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Primeiro porque se o sr. de Mauséjour ti-. ves^e pago ao tal Maubert para couimetter ò erime, este não teria pronunciado sequer o nome do barão, quando era apenas testemu- nha. —Bem e depois ? —Depois, porque o sr. de Mauséjour, amado pela menina de Ia Fresnaie, que tinha decla- rado a lord Helmuth que nunca casaria com elle, não precisava desfazer-se do nosso primo. [Continua), John quiz seguil-a. Mas a embriaguez, que alé enlão poderá do- minar, subjugou-o por.esta vez. Quiz levantar-se e cahio sem forças sobre o banco, murmurando : —Diabo do vinho ! O inglez era philosopho e sabia resignar-se. Tratou de deitar-se sobre o banco e de dizer com os seus botões : Quando dormir dez minutos, ficarei bom. Emquanto sir John fazia este raciocínio, Joanna dirigira-se para casa e entrara. De repente, porém, quando sir John abria os olhos, a> porta abrio-se. —Arrependeu-se do que disse, pensou o ba- ronnet. Mas, por mais esforços que fizesse, não foi capaz de se suster. Comtudo uma mulher acabava de sahir da casa de Caraval olhando rapidamente para to- dos os lados. VII Aquella mulher era a Cabrita. Onde ia ella ? Quando sir Jonn a tío cem passos da casa, reconheceu a creada de Joanna e experimen- tou uma grande decopção. No entretanto, como os namorados nunca desesperam, imaginou que a Cabrita trazia uma missão qualquer e procurou levantar-se. A embriaguez porém, não o deixou. A Cabrita, por um acaso inexplicável, pas- sou junto delle sem o ver. O midshipman quiz gritar mas a lingua es- tava collada ao céo da bocea e não produzio o menor som. Sir John desejava chamar a creada, metter- lhe dez luizes na mão e encarregal-a de algum recado absurdo. Comtudo John Happer ainda conservava a razão e a vista. Ajudado pelo luar, vio a Cabrita andar de um lado para o outro, examinando as arvores e fazendo círculos mysteriosos como uma bo- hemia que a buena dieha. Emfim os olhos do baronnet fecharam-se, e sir John adormeceu sem perceber- o que a Ca- brita estava fazendo.. As pessoas que têm o costume de se embna- garem, e sir John Happer, como bom inglez que era, fazia parte desta cathegoria, chegam a regular a embriaguez. Bastam-lhe alguns" minutos de somno, seja como fôr, para acordarem perfeitamente bons. Estava-se no fim do inverno e as noites eram grandes. Quando coseu o vinho, sir John acordou. Ainda não era dia e apenas o crepúsculo da manhã começava a despontar no horisonte. A lua desappa.ecera. Sir John estava enregelado. Levantou-se, reunio todas as suas recorda- eões, lembrou-se da sua aventura e começou a amdar de uma banda para a outra batendo com os braços para se aquecer. A casa onde dormia a rainha do seu cora- ção estava mergulhada no silencio e na escu- ridão. Sir John depois de se aquecer, começou a vagueiar em volta da casa, dizendo comsigo : —Talvez que Joanna seja madrugadora, que ao levantar-se, abra a janella, e que vendo-me ainda aqui se compadeça de tanta constância. Emquanto pensava nesta nova tolice, lem- brou-se da creada cujos modos exquisitos tanto o impressionavam. Onde iria ella ? Era um mysterio que excitava vivamente a .curiosidade db midshipman. De repente, porém, pareceu-lhe que uma fôrma negra se agitava atravez das arvores, pulando como um animal feroz. ¦ John H.pper ficou immovel. A fôrma negra avançava sempre aos pulos, aos saltos e não como uma creatura humana. Comtudo era-o. Cada vez mais intrigado, sir John escondeu- se atraz de uma arvore. Aquella creatura extranha chegou em frente da casa e sir John reconheceu-a. Era a creada. A Cabrita espalhqu em tornoLde si um olhar investigador e sir John escondeu-se tão bem oue, apezar de toda a sua finura, a rapariga selvagem nem o vio, nem o'sèntio.- - Approximou-se da porta da casa, abrio-a e desappareceu. —O que quer isto dizer ? de onde vem aquel- Ia rapariga que anda como uma cabra ? pen- Sou sir John. Ainda bem nào tinha voltado a si da surpre- za que a Cabrita, quando ouvio um ruido de passos juntou do logar em que estava. Sir John voltou-se e vio o seu caro primo, sir Williams Desbury, que avançava grave- mente. As primeiras claridades do dia filtravam-se por entre a ramagem e sir John notou que sir Williams estava vestido como na véspera com a única diíTerença de ter o fato amarrotado, o que indicava claramente que o nobre inglez não passara a noite no seu quarto, e que, an- tes pelo contrario, dormira debaixo da mesa da casa de jantar. Com efTeito, sir Williams, que tambem cos- tumava embriagar-se e que, no fim de algumas horas de somno ficava tal como dantes, açor- dou ás quatro horas da madrugada debaixo da mesa.¦ _ O lume ardia ainda no fogão e sobre a mesa estava um candieiro acceso. Sir Williams, que tinha a garganta secca, bebeu um copo de Champagne ; mas em vez de se dirigir para o seu quarto e deitar-se, Oentou-se junto do fogão e começou a pensar no seu thema favorito, isto é no modo de en- contrar o verdadeiro culpado da morte de lord Helmuth, seguindo sempre as theorias de Edgar Poe. Meditava havia cousa de uma hora, quando as primeiras claridades do dia vieram bater nos vidros das janellas.p A casa de jantar era no rez-do-chão e tinha uma porta-janella que sir John deixara aberta quando sahirá. Isto explicava a razão porque os creados do castello se tinham deitado sem incommodar os dois primos, e deixando-os a beber como uns inglezes que eram. Sir Williams levantou-se e sahio pela porta- janella.. . Havia alguns minutos que o seu espirito ex- citado, tinha de certo encontrado grandes cou- sas, porque o gentleman começou a andar muito depressa, fallando em voz alta, gesticu- lando, até que encontrou o primo a quem agar- rou por o braço, dizendo-lhe : —Ora até que o encontro ! —Procurava-me ? perguntou sir John. "—Sim e não. aa-Ora essa! -Mas visto que o encontrei, vou explicar- lhe o meu systema.; —Qual o systema ? perguntou o midshipman satisfeitíssimo por ver que seu primo não se admirava de o encontrar áquellas horas no meio do bosque.. —Um systema magnífico que nos leva direi- tinho á verdade.. _ __ —Qual verdade? perguntou sir John com fleugma.. —A descoberta dos culpados. —Quaes culpados _ —Os que assassinaram lord Helmuth. —Mas, meu caro primo, disse sir John, ha um culpado que foi preso e condemnado. —Engana-se; são dois. —Oh 1 —Não leu o processo ? —NSo. Fez mal. Mas iaso nao fez nada ao caso, e vae comprehender que os culpados eram dois. —Bem, disse John Happer resignando-se a Ouvir a dissertação criminal de sir Williams, Este deu-lhe <3 braço e levou-o para o lado opposto ao da casa de Caraval, dizendo-lhe : —Ouça-me com attenção. VIII Sir John Happer, o amoroso midshipman, não quizera affastar-se da casa onde dormia a sua dulcinea ; mas sir Williams, todo entre- gue ás suas theorias, foi continuando a andar, obrigando-o a seguií-o. —Quando se commette uma morte, disse o gentleman, se a justiça é esperta, antes de procurar o assassino deve indagar as causas do crime. Ordinariamente mata-se por tres motivos : roubo, vinganr;aou um interesse te- jiebroso qualquer,. —E' exceto, respondeu John Happer distrai- do e olhando á socapa para o ninho dos seus UHTIS HJHHEIRES 17 de^flezembro de 1900. Quando esta fôr publicada ahi, Mar- tins Júnior estará occupando o logar dc secretario da justiça do actual governa- dor do Rio de Janeiro e, quem sabe, fu- turo presidente da republica, se as Si- byllas não mentem Conversando uma vez commigo, n'um dos rarissimos encontros que tivemos aqui, profligava JoaquimNabuco o êxodo de Pernambuco d'essa geração intelli- gente que se espalha pelo sul ou pelo Pará e Amazonas para arranjar a vida e dando da terra natal o triste documen- to de que alli não medra a mocidade ou o talento. E' a minha maior tristeza de pernam- bucano, dizia o nosso illustre represen- tante agora em Londres, ver que a cada passo eu encontro um pernambucano exilado a buscar fora da terra o que ella lhe parece negar obstinadamente. Per-" nambuco perde uma grande parte do seu capital de intelligencia não sabendo ou não querendo manter os moços. E terminava n'uma exclamação que dizia e explicava tudo: Como é triste essa politica assim ! Porque é essa politica pequenina, ta- canha, de ódio, de perseguição, que re- pelle os mais capazes. Ha um medo hor- roroso de se deixar supplantar ; ha uma inveja medonha dos melhores; e em roda dos que governam o que é um bando de agachadeiras, no meio das quaes os que dirigem parecem gigantes. A verdade brutal e esmagadora é esta: esses poucos que ainda ahi existem, di- gnos e nobres pela intelligencia e pela altivez, e que não se submetteram ainda ás exigências da fome e nem se atrela- ram ás carruagens do poder, tem talvez uma magna profunda : a de não possui- rem meios de fugir para bem longe, de não se poderem exilar da pátria, buscar longe outro pasto á intelligencia, fora dessa vegetação de paul. E se ficam, é que não têm meios de fugir. Eu não sei que mais doloroso estygma, nem que mais ignominioso padrão po- deria assignalar uma epocha e uma po- litica. O que vale, porém, é que nem todos vêem com os mesmos olhos, e os exila- dos encontram fora da pátria quem lhes avalie o merecimento na justa propor- ção e amenise as terríveis desillusões da sua terra com uma justa e honrosis- sima compensação. Martins é o mais fri- sante exemplo dessa cegueira do predo- minio político e exclusivista de Per- nambuco. Escurraçado, como tantos ou- tros," elle encontra no governo de um es- tado maior e mais florescente que o nosso quem o aprecie melhor que nós ; e é de extranhar que esse intelligente moço, se íi. asse na sua terra teria de ve- getar estupidarnente, atrophiando todas as suas energias 11'um meio politico^que tudo corrompe e anniquilla, em quanto fora do estado, outros, com superior ca- pacidade aos que ahi governam, offere- cem-lhe altos postos de direcção. Eu uma cousa peço a Deus e é que o illumi- ne e que elle possa tirar d'ahi alguma cousa em proveito dessa terra que é tão bella, tão bôa, tão amada, porém que cahio em poder dos bárbaros. Gonçalves Maia. Pedimos aos nossos assignantes em atraso que mandem saldar suas oontas. Aqueiles que não o fizerem até 31 de janeiro corrente forçar-nos-ão a lhes suspender a remessa d'A PRO- VINCIA. As assignaturas de um anno pa- gas ADIANTADAMENTE EM NOSSO ES- criptorio gosarão, até 15 deste mez, do abatimento de 1§000, assim : Para a capital, 23&000. para fora da capital, 26$000. ESTUDOS E A crise agricola III N'esta situação em que todos experi- mentam os effeitos de um mal inespera- do, aos poderes estaduaes cumpre assu- mir o papel c a posição que lhes cabe. Mais do que nunca tem o estado neces- sidade de uma administração benéfica e que venha auxiliar e orientar os esfor- ços communs. Com esse accordo e com os recursos de que um governo intelligente e bem in- tencionado dispõe, e que são capazes de generalisar a acção de medidas efficazes, muito se pode fazer e esperar; sem elles, difficilmente luetarão os corações gene- rosos e patriotas. Se por um lado condemnamos a parte da classe agricola que quer crusaros bra- ços e esperar os acontecimentos, por outro, lastimamos que os poderes esta- duaes, não medindo a extensão do mal, e as suas conseqüências fataes, se con- servem inertes, e por sua vez esperem tudo da iniciativa particular, cuja acção é sempre restricta e lenta. Não approvamos nem queremos pia- nos jactanciosos, nem operações finan- ceiras arriscadas, que podem conduzir o estado a uma situação mais desespera- dora. Temos, porém, o direito de pedir, e os poderes estaduaes a restricta obrigação de dar, os auxílios que estão na legitima orbita de sua acção, e isto 110 próprio in- teresse da administração. Continuandp esta situação, como pa- rece, pois permanecem as causas da bai- xa dos preços do assucar, álcool e aguar- dente, os poderes estaduaes, serão força- dos a supprimir ou pelos menos a redu- zir multo os impostos sobre taes produ- ctos, que constituem as principaes fon- tes de riqueza do estado E d'onde tirarão elles os recursos de que carecem para as suas despezas ? De outras producções agricolas ? Não, porque á excepção do algodão, cuja lavoura é limitada, o assucar é qua- si a única e exclusiva producção, e o seu prodúcto, como é sabido, não actual- mente para a sua cultura e fabrico. Do imposto directo sobre as proprie- dades agricolas ? Tambem não; porqup ellfjs em sua qua- si totalidade cultivam u panna e esf-â la- voura está morta. Da industria ? Muito menos, porque esta é quasi nul- Ia no estado. Do commereio ? Seria uma iniqüidade, porque elle, que é o intermediário entre o consumidor e o produetor, vive da agricultura que se acha agonisante, e está sobrecarregado de impostos pelos últimos orçamentos. E' claro, pois, o interesse que têm os poderes estaduaes de intervir n'esta ma- gna questão, p c*P concorrer com os meios ao seu alcance para gajygr a agri- cultura, que parece desabar oa mais formidável catastrophe. Trilhando esse caminho, pagariam ei- les um tributo e uma grande divida de que é credor o estado, pela direc- ção que, cm geral, tem tido os seus in- teresses e negócios. Se ha muito tempo se tivesse enverc- dado por caminho diflcrenle do seguido até agora, outra seria a situação do es- tado, e livre estaria o seu próprio go- verno dos embaraços com que tambem lueta para satisfazer os seus compromis- sos, e para os quaes parece não achar sahida. Absorvida completamente na politica, que deixou de ser entre nós—a arte de bem governai-, não tem em geral a ad- ministraçaò publica procurado por meio de medidas e leis efficazes promover o menor desenvolvimento da lavoura. Pelo que diz respeito aos nossos legis- ladores, principalmente nos últimos tem- pos, tém elles se conservado tambem na máxima inércia em assumptos agricolas que possam interessar o estado. Não erramos em affirmar que até re- trogradamos n'esse sentido. Factos bem característicos demons- tram cabalmente a verdade d'essa asser- ção. No louvável intuito dc dotar o estado com um estabelecimento que proporcio- nasse á mocidade que se destina A agri- cultura as noções scienlificas e praticas necessárias á melhor exploração das propriedades ruraes e a estudar as quês- lões relativas á lavoura, foi organisada, em 1894, uma escola industrial, na Co- lonia Isabel, com a qual despendeu-se avultada somma, com professores con- traclados na Europa, e um material completo dechimicaephysica, e diversos machinismos de elevado preço, collo- cando-se á sua frente um hábil director. «Para a realisação d'esse importante instituto,—disse a administração publi- ca em 1895—não se pouparam sacrifícios; a competência e idoneidade do doutor Barbalho por um lado; e por outro o no- bre desejo de ver «Pernambuco dotado de um estabelecimento que tantos resulta- dos promettia, forão, sem duvida algu- ma, as causas determinantes das avul- tadissimas somnias n'elle despendidas, e que acredito não exaggerar, calculando- as em muito mais de mil contos.» Pois bem, o que resultou de tão nobre e elevada tentativa? » A administração que assim se expri- mia, ao mesmo tempo, por um rude gol- pe, supprimia aquelle instituto, a pre- texto de uma mal entendida economia e ainda sob o fundamento de que, «tendo decorrido perto de dois annos, depois de sua installação, o estado não havia auferido vantagens,»—como se estabe- Iecimentos de tal natureza podessem pro- duzir os desejados effeitos, logo no pe- riodo de sua organisação, e fossem crea- dos como prompta fonte de receita para o thezouro. E assim inutilisou-se não tão nobre idéa, como todo aquelle trabalho e im- portante material, com o qual o thesou- ro despendeu muito maisae mil contos! Se a organisação dada aquelle institu- to não produzio logo, corno se queria, o desejado effeito, nem por isso autori- sava, como se fez, o abandono crimino- so e a condemnação completa d'esse ramo de ensino, de que muito carece o estado." E isto foi feito por uma administração publica, sem lembrar-se, talvez por falta ile orientação, que impulsionar a agri- cultura pelo ensino e pratica de syste- mas aperfeiçoados, é preparar com pre- videncia as forças para as luetas econo- micas do futuro. Um outro facto demonstrativo do pou- co interesse que se liga a questões de tal importância está ainda na falta de cumprimento das limitadas resoluções legislativas, entre as quaes nos recor- damos das leis de 9 de Junho de 1879 e 25 de Junho de 1895, que concedião pre- mios aos agricultores que cultivassem o café, fumo, cacáo e outros produçtos era certa escala, isto no louvável intuito de estabelecer a potycultura no estado. Quando todos os paizes da Europa, mesmo os mais atrazados n'estas quês- toes, e até alguns estados do sul, como Minas, S. Paulo e Rio de Janeiro, lanção mão de taes recursos, como um meio de animar e auxiliar aquelle que com fun- dadas esperanças de lucros razoáveis, entregar-se á exploração de novas cultu- res, cujos ensaios mal seguros 4 preciso garantir,—a administração publica do es- tado com esse procedimento mata esse estimulo e procura estancar novas fon- tes da riqueza estadual. Do que temos'dito, fundado em pro- vas. e na experiência, e que deve estar na conciencia da grande maioria de estado, pode-se concluir o seguinte: se a inicia- liva particular pouco caminha, a acção administrativa retrograda. s_"Crianças com convulsões Rápida- mente curam-se com a «Chymaphylla Alba » do dr. Assis. 200 Médicos recei- tam este preparado em sua clinica, dia- riamente.—Vende-se em todas as phar- macias e drogarias.—Agente Companhia deiDrogas e Produçtos Chimicos.—Pre- ço 3^000 Dever de amigo (traducçao d*«a província») Trondlair, andando com agitação fe- bril.—Então! Você vio Edgard beijar minha mulher? Lagaffe.—Sim! (Indulgentc.) Oh! não fazer maus juizos... Foi na face ! Trondlair, com fúria.—Na face ou noutra qualquer parte é uma infâmia 1 Ah! gue serviço você prestou, me avi- sando da traição I Que serviço 1 nunca hei de esquecel-o ! Lagaffe, modesto.—Meu Deus! Cumpri o meu dever, vejo um de seus amigos... Trondlair, fazendo uma careta, como se acabasse de engolir por descuido um douco de oleo de ricino.—Um amigo ! Não prostitua esta palavra, applicando-a a semelhante sujeito ! Vocc sim: é um amigo e acaba de provar-m'o! {Aperta- lha a mão como se fosse uma prensa a vapor!. Lagaffe, commovido.—Obrigado! Vejo o sr. Edgard d'Aineparty entregar-se ain- limidades com sua mulher, conversa bem innocente, estou certo ; mas emfim que pode ser mal interpretada... E' natu- ral que eu lhe previna afim de que você possa verificar tudo prudentemente... TroNdlair, continuando medir oquar- lo a largos passos :—Para começar vou sacudir a minha mão na cara chata de Edgard e não ha de ficar-lhe uma ruga !— LAQAiaFE, sobresallado.— Hein ! Você está doudo? E' possível que não se- ja nada Um namorico... uma cre- ancice... Vamos, calma ! Em primeiro logar você me jurou que seria calmo ! Se não fosse isso não lhe teria dito nada ! Trondlair, aboloandp a sobrecasaca e pondo o chapéo raivosamente.—Calma? Ninguém esbofeteará um homem com a minha calma ! De mais, você ha de ir commigo.,. Lacaffe, superlativainente beslifleado. —Como, ? Você quer ? Bem,! Bom ! Passeio encantador ! Você traça um excellente itinerário ! Trondlair, carregando o sobr'olho.— Yocê CQmprehende qne se elle negar tel-a beijado, e preciso que você possa afíir- mabo... Lagaffe, muito perplexo.—Sim, isto com certeza..., estou prompto... (Dc- cidindo-se com a presteza de um cão que se chamou para esfregar o focinho na sua... inconveniência. Emfim, vamos ! Pertenço a sua comi- tiva parle) Começo a crer que não iive lim lampejo de gênio,., II Chegam á casa do joven Edgard dc Aine- party, que ao ouvir aniuinciav o nome de Trondlair, se precipita cm trajes maliüi- iiosjò ronto UUin]inqdo por nm sorriso ca- paz de prestar-se a labolela de um vende- dor depôs denlifricios.— Ah! o meu caro, o meu excellente amigo! Trondlair, suspendendo o arrojo ama- vel. —Perdão ! Um momento (Solemne). ü sr. é o amante de minha mulher! Edgaiíd, representando a indignação çom a sinceridade de um velho artista.— Eu ?! E' a mais infame das calumnias! Quem lhe disse isto ? Trondlair, designando Lagaffe.—Está aqui a ouvil-o. Lagaffe, eslomagado.—Eu não disse isto... Eu disse que... Trondlair, sem esculal-o e se dirigiu- do a Edgard.—Recebi-o cm minha casa como amigo, como irmão eo sr. abusou "de minha confiança, procedendo como um patife, um libertino !... Edgard, erguendo a uo:.—Sr ! Eu não supporto dc ninguém... Trondlair, apontando Lagaffe. Per- gunle-lhe se elle é de sua opinião... Lagaffe, atordoado. Não creia, sr., não creia... Vejamos, Trondlair... Trondlair, olympico. —-Espero a sua resposta ! Edgard, secco. A minha resposta ? Não ha uma palavra de verdadeiro nas suas aceusações! Trondlair, assombrado.—Nem umapa- lavra de verdadeiro ! (A Lagaffe) E você ouve isto e não se altera ! O que faz dc suas mãos? (A Edgard, mostrando Lagaf- fe) O sr. se atreve a negar diante delle ? Lagaffe, timidamente. Meu amigo, você collocou a questão em mau terre- no... Trondlair, sem escutal-o, -dirigindo-se a Edgard. Laçalfe não acceita o des- me 111 do e ha de bater-se '.em duello. Cedo-lhe o meu logãr porque é um amigo distineto e o sr. arrepender-se-á da inju- ria..."j Edgard, com firmeza.—Istq é que nós veremos ! Lagaffe exasperado, a Trondlair.— Você não me deixa fallar ! (A Edgard! E* ou não verdade que no dia 13 beijou madame Trondlair no rosto ? Edgard, depois de rápida hesitação.— Sim, é verdade ! E o que miais ? Lagaffe, satisfeito.—O que mais ? O resto não é commigo... Edgard. Aquelle beijo foi a cousa mais innocente deste mundo, Não beijei por mim madame Trondlair. (Com emo- ção! Beijei-a por minha mãe ! Trondlair, aturdido.— Por sua mãe? Edgard, lyrico.—Sim, por minha mãe, que pediu-me para transraittir-lhe esse testemunho de sympathia. Trondlair.—E a senhora sua mãe co- nhece a minha mulher ? Edgard. Pessoalmente, não I (Com força) Mas isso não a impede de consa- grar-lhe a mais viva aííeição. (Lyrico) Fallo sempre com tanto enthusiasmo das 3ualidades moraes de madame Tron- lair, da sua virtude, de sua inatacável reputação de senhora honesta, que mi- nha mãe... Trondlair, commovido.— E' verdade ? Edgard, dirigmdo um olhar vingativo a Lagaffe. Se é verdade ? Eu não perco a occasião de fazer merecidos elogios á mulher de um amigo e de prestar a seu caracter as homenagens do meu respei- to, e nesse ponto me differeri"ço de cer- tos individuos que procuram derruir com suspeitas uissolventes, o da pureza do seu nome. Lagaffe, alterado. O que o dizendo ? Trondlair, atalhando a resposta de Edgard. Não ! Não ! Deixe-o... ( Um pouco dengoso j Edgard tem rasao, meu caro: ha sempre muita presss em se ti- rar de um facto-bem simpl^iT-onelusões exageradas. Você contou-mé logo uma porção de historias... Que diabo ! Você devia rellectir um pouco antes de fallar-rae com vehemencia e animosi- dade! Lagaffe. Pensei que... Trondlair, a Edgard. Estou certo de que houve apenas uma brincadeira... Alguém lembrou-se de me apresental-a debaixo de certo modo... Lagaffe. Você diz então... Você tem o ar de me dizer que... Trondlair, friamente. Eu digo o que é. Você viu minha mulher ser beijada no rosto, no rosto simplesmente, e de quem foi o beijo? De uma senhora respeitável e idosa. Lagaffe. ...! Trondlair. Sem o menor critério você perverte o caso, você me atordoa e insiste mesmo para me seguir até aqui com o fim de envenenar a discussão... Lagaffe.— ...! Trondlair. Você me anima e esti- mula a cortar a garganta do meu maior amigo ! (Aperta com energia as mãos de Edgard) Sinceramente, eu não sei a que interesse você obedeceu. Responda ! Lagaffe, amesquinliado. Acreditei cumprir um dever... Edgard, per/ido. Parece ter obede- cido antes a um arremedo de ciúme... Lagaffe.— Ciúme ? Que ciúme ? Edgard.— Meu Deus ! Accusamos mui- tas vezes os outros de maus pensamen- tos que são nossos... Lagaffe, aturdido—O senhor quer le- vantar a suspeita de que cu pensasse .. edifício está si A' 9 horas da manhã depois de bento o cru- zeiro, em cujo pedestal liam-se gravado em mármore : Homenagem da familia Santos Dias a Christo Redemptor—1900—1901', pelolprestimoso vi- gario da Escada e do qual foram paranymplios os illms. srs. Manoel Antonio dos Santos Dias, drs. Pedro da Cunha Beltrão e Geroncio Dias da Cunha Falcão, começou a desfilar o pres- tito. Um estandarte de Christo Redemptor lindamente preparado pela familia Santos Dias era na frente conduzido por gentis creanças,en- tre as quaes os netinhos do coronel Santos Dias ; logo depois seguia um outro com a se- guinte inscripção : Homenagem da usina San- ta Philónilla a Christo Redemptor —1000— 1901. Um andor com a imagem do glorioso martyr S. Sebastião ia alepois do ultimo estandarte e logo apais um outro de S. Josai, padroeiro da capella da usina. O primeiro era conduzido por senhoritas trajadas de branco e o ultimo por moços tambem trajados de branco. Fechava o prestito .1 correctissima banda de musica Juventude Escadenseque durante lodo o percurso deixou ouvir o seu variadissimo e bem escolhido repertório. Ao recolher, o ze- loso vigário Pedrosa que acompanhou toda a romaria, assomando aos degraos do a!lar le- vanlado ao do crur.eiro, prendeu por vinte e cinco minutos a attenção de todos os romeiros com uma bem desenvolvida peça oratória que provou ainda uma vez a sua alta erudição. Èm seguida entrou a missa campal que fof ouvida com o maior respeito. O illustre gerente da usina, sr. Santos Dias Filho, que com tanto ar- dor trabalhou para abrilhantar aquella festa re- ligiosa, não desejando que jamais se apagasse de sua memória tão doce recordação.fez seguir daqui do Recife o hábil photographo Luiz Pie- reck, que apanhou diversas vistas não da igreja, altar etc, como tambem d'aquelle pu- nhado de fieis que com tanto fervor acompa- nhavam o prestito, em honra ao Christo que vive, reina e impera. O coronel Santos Dias e seus filhos drs. José Cândido, Pedro dos Santos Dias e Santos Dias Filho não deixaram com suas famílias de lo- mar parte em toda a romariaque mais uma>ez vem patentear o espirito catholico dos habitan- tes daquelle logar. palmares «Verdadeiramente sumptuosas,attestado bel- lissimo da que anima a população inteira do municipio foram as festas que nesta cidade se realisaram nos últimos dias do século pas- sado. A primeira conferência teve logar a 16 de de- zembro, sendo orador o dr. João Pacifico dos Santos, promotor publico do municipio, que tomou por thema de sua conferência : o casa- mento atravez dos tempos ; posição da mulher no casamento ; o casamento catholico mono- gamo e indissolúvel, único que rehabilita e ele- va a mulher. O vasto salão em que realisou- se a conferência encheu-se do selecto audito- rio e o orador ao descer da tribuna foi nova- mente felicitado e abraçado por todos os cir- cumstantes. A segunda foi feita pelo dr. Affonso de Bar- ros em substituição ao orador inscripto que não poude co.nparecer. No dia 30 houve na matriz a grande commu- nhão a mais de 300 pessoas. Nesse mesmo dia, cerca de 1 hora da tarde, foram bentos so- lemnemente asagrada imagem deJesusChristo Redemptor, a cruz commemorativa e 03 es- tandartes das diversas corporações. Raiou finalmente o dia 31, destinado á gran- de romaria e outras demonstrações da fé. A's 5 horas da manhã, em elegante altar eri» gido na grande praça Maurity, celebrou missa o rev. vigário, assistida por grande numero de fieis. Cerca de 3 horas da tarde, ás immediações da matriz começou a affluir incalculável nu- mero de pessoas que iam acompanhar a pie- dosa romaria ; e vencidas as difficuldades de collocação que %oem apparecer nos grandes ajuntamentos começou, o piedoso e brilhante prestito a desfilar. A irmandade de Nossa Se- nhora da Conceição ia na frente, de cruz alça- da, e a ella seguiram-se o bellissimo andor do Christo Redemptor, o apostolado da oração com riquíssimo estandarte e grande numero de associados com os respectivos distinetivos, alumnos das escolas com os respectivos pro- fessores, escola indust'-ial Frei Caneca com a respectiva banda de musica e conduzindo os alumnos sete lindíssimos estandartes, guiados todos pelo incansável reitor dr. Vicente Gur- jão. andor da cruz commemorativa, romeiros de Catende com a respectiva banda de inuSica, sociedade Monte Pio dos Empa-egados da Es- trada de Ferro Sul de Pernambuco, agriculto- res, commerciantes, artistas, magistrados es- tadoaes e municipaes, Club Litterario, força publica com o respectivo commandante, e fe- chando o prestito uma multidão compacta|de fieis df ambos os sexos. Os melhores cálculos dão 10 a 12 mil as pes- soas que tomaram parte no brilhante prestito que percorreu toda a cidade de um extremo a outro sempre acolhida com respeito pelos mi- lhares de pessoas qne por qualquer motivo não poderam aeompanhal-a, mas que vieram para a cidade assistir. As ruas por onde passou a bem dizer aquel- Ia onda humana estavam todas brilhantemente ornamentadas gra<;as á dedicação das commis- soes encarregadas. Notava-se, porém, que as ruas Nova, Bella, Maurity e Conceição excediam as outras na belleza que ostentavam 1 Arcos, folhagens, inscripções, saduações ao século novo. protestos de fé, galhardetes, ban- deiras, milhares de lanternas de todas as cô- res, faziam das citadas ruas os pontos prefe- ridos para a maior concurrencia á noite. Cerca de 7 boras da noite, dissolveu-se a grande romaria, com a brilhante predica que de um púlpito adrede preparado fez o revdm. padre Jonas de Andrade que nesse dia e no anterior foi um dedicado e esforçado auxiliar do nosso querido parocho, nas lide9 afanosas de confessionário. A meia noite, por entre o estrugir de fogue- tes, repicar de sinos e acclamações populares, ao soar o ultimo instante do século IX entrou a missa que foi celebrada á porta da igreja em bello altar portátil. Em synthese foi uma festa brilhante, ura at- testado solemne da foque não morre, da que volta ao coração do povo, essa alo dia 31. Depois da grande romaria do dia 4 de no- vembro no Recife, nenhuma outra houve igual 'seu nome na lista dos habilitados ao I Teve 8 dias de dispensa do serviço o ca- cargo de juiz de direito, expedindo-se- / do 1.° batalhão João Evangélico Bispo para lhe o competente diploma.— Inscripto o ,r ao municipio de Caruaru, supplicante na lista dos habilitados, ex-' ~ A ríl":slCa j ::» : peça-se o competente diploma. Bacharel Olvmpio Freire dc Carvalho, juiz municipal de Garanhuns, pedindo justificação de faltas.—Como requer. Izidio Francisco Alves, sentenciado, pedindo certidão.—Ao sr.-dr. juiz de oi- reito do municipio de Nazareth, para mandar certificar. João Ferreira de Oliveira, sentenciado, requerendo certidão.—Ao sr. dr. juiz de direito do municipio de Nazareth, para mandar passar a certidão pedida. Antonio José dos Santos, sentenciado, solicitando certidão.—Ao sr. dr. juiz de direito do mucicipio de Gamellèira, pa- ra mandar passara certidão pedida. Isidoro Arcahy da Silva, sentenciado, pedindo certidão.—Ao sr. dr. juiz de di- reitodo municipiodeQuipapá, para man- dar ceriificar. Coronel João Rodrigues de Moura, pe- dindo exoneração do cargo de vice-pre- sidente da Junía Commerciai deste esta- do.—Concedo. Manoel Felicio de Araújo Cavalcanti, negociante na cidade de Limoeiro, pe- dindo a execução da lei n. 115 de 25 de junho de 1895.—Informe com urgência o sr. prefeito do municipio de Limoeiro. O Tanglefoot é Jor melhor destruidor das moscas. Tende ABRANTES. Acha-se retido no escriptorio do tele- grapho da estrada de ferro São Francis- co, á rua do Commereio n. 20, um tele- gramma procedente de Glycerio para Joaquim Coelho por não trazer destino algum. Era sessão dc hontem do Club de Mo- bilias n. 4. á rua Marquez de Olinda n. 52, foi distinguido o sócio sr. Anto- nio S. Mello, sob n. 41, sorteio 31. Hoje ás 6 horas da tarde, fará o segun- do ensaio de cantorias o club carnava- les Cigarreiras do Recife, no becco do Lobato n. 13; pede o comparecimenlo de todos os sócios. Tambera o club Destroçadores da Epocha ensaiará manobras, na rua de Santa Rita n. 79, pedindo a presença dos associados. Foram sorteados nos clubs de merca- dorias da loja Violeta, à rua Duque de Caxias n. 65, os seguintes senhores : se- rie A, n. 2G—Claudino de Almeida; B, 11. 76—Antônio Gonçalves da Costa; C, n. 12—José Moreira de Carvalho. batalhão deverá amanhã, as 4Vj horas da tarde, seguir para a egreja do Pilar, afim de alli tocar. / E' conveniente usar o Tanglefoot para acabar com tudo quanto é mosca. Procurem o armazém do ABRANTES. Prefeitura municipal do Recife. Des- pachos de hontem : A. P. Braga Guimarães, desembarga- dor Francisco Luiz Correia—Deferido. Idalina Amélia de Albuquerque Costa, Joaquim Lopes Machado, Jose Antonio Cardoso e José Felippe Nidam—Como requerem. Antônio Joaquim de Oliveira, Francis- co de Assis F. Vianna—Deferidos á vista das informações da directoria de obras. J. A. Costa c Justino José da Silva— Indeferido á vista das informações da directoria de obras. Hugolino Rodrigues M. da Cunha— Nada ha que deferir em vista da infor- mação da directoria de contabilidade. José Luiz da Silva Morcurte—Deferido nos termos do parecer da directoria dc contabilidade. Rod-ignes & C,—Sim, pagos os devi- dos impostos. Napoleão César Duarte.—Dê-se. O por- teiro, Manoel Josè de SanfAnna. For convenience the Holder Take in. ABRANTES. use Tanglefoot in Trondlair", enfarrúscado. Sim, que & que Palmares foz. pensasse em fazer a corte a minha mu- f .Era este o juízo que muitas pessoas do Re- lher!... E porque não ? Lagaffe, erguendo os hombros.—Va- mos, você admitte que eu, amigo como sou .. Trondlair, gelado da cabeça aos pes.— Espere, senhor! Antes de allegar esse titulo sagrado, é preciso que se lave das legitimas desconfianças nascidas de sua extranha condueta. Lagaffe, exasperado.—Isto é demais! E eu não posso demorar-me aqui... Edgard, seccamente. O senhor não ha de sahir sem indicar-me a casa de dois amigos seus, para eu dar-lhe a res- posta de suas injurias. Lagaffe -^E eu o injuriei? Eu?! Trondlair, peremptório. Perfeita- mente! O senhor disse que elle procede*- ra como um patife c um libertino. Lem- brò-me de ludo perfeitamente ! Lagaffe, exasperado.—Você está men- tindo. Não disse cousa alguma ! Digo, fiorém, agora que você, com uns gestos argos e umas phrases empoladas, saltou sobre a primeira explicação idiota que o sr. Edgard lhe deu, a historia de uma mãe que talvez não tenha existido. Edgard.—Miserável ! Não insulte mi- nha mãe! (Esbofeteia-o). L.vçaffe, eivaiveçhlo.—E' inútil insis- tir, nós rios bateremos ! _A 'Trondlair) E' você quem me paga... Estou tran- quillo porque você ha dc ser... Edgard atira-se contra elle, empurra-o para fora e o resto das palavras se perde no rindo da lucla. Trondlair, furioso.—O que disse elle? Eu serei o que ? Edgard, fechando aporia.—Será vin- gado ! Trondlair, fazendo cerimonias.—Com licença... Eu uão deixarei pssp pneargo a pessoa alguma e desejo.., Edgard.— Não se incommodo. Esse negocio corre por minha conta. Trondlair, contcmplando-o emociona- do.—Ah ! Edgard ! .. Quando penso que estive quasi a desconhecel-o, a você que comprehende tão bem os deveres de vim amigo ! Leon Xanrof. Na fraqueza muscular ou nervosa, causada pelas fadigas, pelos trabalhos intellectuaes, etc, o medicamento mais efficaz é o Vinho Caramurú, do dr. Assis. —Vende-se em todas as drogarias e pharmacias.—Agente Companhia de Dro- gas e Produçtos Chimicos.—Preço 5.5000 UOMEPGEP A alKSIJS-MlUSTÜ REDEMPJOB Communioarn-noB : Promovida pela familia Santos Dias realisou- se segunda-feira ultima, na usina Santa Philo- nilla, cm homenagem a Christo Redemptor, uma bem organisada romaria, á qual compa- receram cerca da) mil pessoas. cife que aqui estiveram e que confessaram ter assistido as romarias de outros logares, exter- naram a cada passo. Facto digno de nota e de satisfação : no meio de uma multidão calculada em muito mais de 12 mil pessoas, não houve a menor desordem, 4 cadeia não foi uma pesspa: E* que todog, grandes e nequenos, oopartici- pavam sinceramente das homenagens presta- das ao homem Deus, 60 n'elle pensavam, alheios todos ás pequenas mizérias, ás peque- nas torpezas humanas. Honra a Palmares. Parabéns ao seu zeloso parocho e á com- missão directora das homenagens a Christo Redemptor, d TAMANDARÉ Escrevem-nos: Realisou-se no dia I do corrente, á meia noi- te, na capella de S. José, uma ladainha em commemoração a Jesus Christo Redemptor, pela terminação do século passado e principio do presente, havendo á tarde uma romaa-ia que partiu da capella de S. José inilo em fren- te o estandarte com a inscrip<;ão yossa home- nagem ao Redemptor, acompanhando ires an dores—o de Jesus Crucificado, S. José e Nossa .'¦nhora da Qoncejçãoj percorrendo opo>oado, ao chegar nas capollas de S. Ignacio e Nossa Senhora da Conceição, foi rezado um ba.-mdi- eto. recolhendo-se o prestito âs 7 horas da noite, correndo tudo na melhor ordem e ani- inação, nào havendo factos desagradáveis em vista da multklão cjue foi avaliada em mil pes- soas. A' noile houve "Iluminação a gaz e a gionw. arcos de palmeira, folhagem, bandeiras, pas- loril etc. Foi levantado em frente á casa do negociaq- te José da Gama Paes, aim mngniíàco cruzeiro provisório apie muito agradou a todos que vi- ram-n'o. Devia a festa alegrar-nos mais com a presen- ça de um sacerdote, porém esta infeliz terra não é lembrada, pelo exnio. bispo diocesano ; o digno vigário d'esta freguezia revd. padre Christovão do Rego Barros, a reger ditas fre- guezias, não ppudp ácqdir a nosso chamado, apezar da bôa vontade, porque além do in- commodo de saiule, existem passagens de rios, que com a invernaala privam-o de sahir. Qukreis estar socegado por causa das moscas ? Usai o Tanglefoot que se en- contra no armazém do AURANTÈS. Os srs. D. .1. Seve & C, conhecidos nego- ciantes de nossa praça, queixam-se que só- mente ante-hontem ás _ hoi-fts da laraie rece- beram uniu carta de New-York, trazendo fac- turajs .ie mercadorias compradas n'açjuella praça, carta que se achava no correio aaqui desde o dia 20 do mez passado. Ha 13 dias ! O correio nada perdeu com a demora, aquel- les negociantes, porém, ficaram com as refe- ridas mercadorias sujeitas ao augmento do imposto em onro. Secretaria da justiça. Despachos de ahte-hontem do sr. dr. governador do estado: Bacharel João .TpséLopes de Atbuquer- que pedindo que se mande inscrever o Recebedoria do eslado. Despachos de hontem : Idalina Gonçalves Ribeiro, Joanna Da- masceno de Jesus, Cândido Affonso Mo- reira, Francisca Leopjldina Ribeiro Le- raos, Francisco Nogueira de Mello, Mar- garida dos Santos Silva, Eulalia Bento Frós e Silva, Antonio Francisco Carnci- ro de Mello e José Carlos Mayrink Mon- teiro de Andrade—Informe ai.' secção. F. A. Gomes de Mattos—Informe a 3.=> secção. Guimarães a& Valente—A' 1.» secção para fazer as devidas notas. Carolina Pinto de Magalhães, José Car- los Marinho—Deferido cora relação ao exercicio de 1900 a 1901 em vista da in- formação. D. Annunciada Augusta de Britto Ta- borda—Indeferido em vista do disposto 110 art. 16 do regulamento de 6 de Julho de 1899. O porteiro, Sebastião Cavalcante. As for Tanglefoot itis the Bestifly Des- troyer take in. ABRANTES. Serviço militar para hoje : Superior do dia á guarnição o sr. major do 2.° José Joaquim Ayres do Nascimento. O 40.» de infantaria dará a guarnição da ei- dade. ²Foram inspeccionados de saúde e julga- dos aptos para o serviço os seguintes volunta- rios, que se mandou verificar praça: no 3.» batalhão Antonio Felix Fernandes. José Aman- cio Ferreira e José Marques da Silva e no 3.* Liberato Francisco dos Santos. ²Foram concedidos 30 dias de licença pa- ra tratamento de saúde, á vista do resultado da inspecção de saúde a que foisubmetüdo o alferes do 3.° batalhão Manoel Paulino de Ar- ruda Gouveia. a a—a Livros escolares sortimento com- pleto na LIVRARIA ECONÔMICA, rua Nova, 19. PARTE POLICIAL Repartição central da policia, 5 de ja- neiro de 1901. 2.» secção. N. -i. Ao cidadão con- selheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, mui digno governador do estado. Participo-vos que foram iionte.n recolhidos à casa de detenção os seguintes indivíduos. A* minha ordem, José Bento de SanfAnna, como criminoso de morte. A' ordem do subdelegado d* Recife, João Paulino dos Santos, por crime de roubo. A' ordem do subdelegado do I.° districto da Roa-Vista, Manoel Marcos, como gatuno e José Joaquim de SanfAnna, como vagabundo. Communicou-me o delegado de policia de Rezerros que, em data de 28 de dezembro pro- ximo findo, no logar Camaralaiba do referido município, estando Manoel Laurentino Ferrei- ra a preparar uma espingarda para caçar, suo cedeu disparar-se esta, indo o projeclil attin- gir a sua própria mulher Luiza Maria da Con- ceição, que veio a faJIecer dias depois. Contra o criminoso que foi preso em fia- grante delicto, procede a mesma autoridade, ás diligencias legaes. Pelo delegado de "policia do municipio de Rom-Conselho me foi participado que, no cor- rer do mez de dezembro proximamenUa findo deram-se naqueila localidade os seguintes cri- mes : No dia 13, a mulher Josepha Maria do Espirito-Santo recebeu um tiro dado pelo in- dividuo de nome Roqu* Florentino de Etarros ; em data de 23, o indivíduo Lúcio Barbosa, as- âossinou a Lourenco de tal; no dia 25, o indi- viduo Anionio Francisco Duarte, conhecido por Antonio Caboclo, armaéo de faca de ponta pistola, assassinou barbaramente a ~3oão Pi- nheiro de Mello Pedro Faustino de tal e no dia 30, Felippe Pereira da Silva,'vulgo Felippe- do Vapor, ferio a Sebastião Pereira de Aa- drade. A mesma autoridade procede ás diligentíáa da lei, contra os criminosos que lograram erac dir-se.&^"^ Nesta data foram rèmetüdas ao dr. 3.» pro- motor publico da capital, por intermédio do dr. juiz municipal do o.» districto criminal, as diligencias policiaes procedidas contra A:.a.«- nio Pereira da Silva, ollensor da menor Joanna Maria da Conceição e as procedidas contra Antonio Rohm, conhecido por Dominó, autor do assassinato de Adelino Celestino do Nasci- mento. Saúde e fraternidade. O chefa de policia.— José A ntonio Gonçalves Mello. Papel para forro, pintado e doura- do, o melhor sortimento por preços ba- ratissimos, na rua Nova, 19, LIVRARIA ECONÔMICA. Lista da 2.» loteria extraordinária do estado de Pernambnco, plano D extrahi- da hontem * 13543 .2.0005000 15191 l.OOOõOOO PRÊMIOS DE 2OO5OOO 85S1 I 8953 | 10516 l 10966 | 13911 PRÊMIOS DE IOO5OOO 62 | 379 I 1368 | 10889 | 8089 11021 1 11843 I 14198 i 14470 | 15897 APPROXIMAÇOES 13542al3544 õOOjOOO Todos os números terminados em 3 estão premiados com 2^000. A extracção da 3.» loteria extraordi- naria terá logar no dia 12 de janeiro, ás 2 horas da tarde. _.-- - •¦S**; -i pm **r V*".e- . , . Maria, Pernambuco, 4 an Dia ao quartel general o amanuense Antonio ,Adelina Pernambuco ii Esneridião do Rego Barros. : Uniforme n. 8. Para amanhã: Superior do dia á guarnição o sr. major do 14.° José Theodoro Pereira de Mello. O 14.» de infantaria dará a guarnição da ei- dade, Dia ao quartel general o amanuense Ubaldo Teixeira de Farias. Uniforme n. 6. Detalhe de hontem : Por aviso de 31 do mez finda foi classificado no 31.° de infantaria o tenente Virgílio Ayres de Albuquerque Tovar, escripturario da secção do pessoal do commando do 2.» districto Mili- tar. ²Por aviso de 27 de novembro ultimo foi transferido do 5.° para o 40.» de infantaria o alferes Júlio Sampaio. ²Foi transferido, a seu pedido, do 14.» pa- ra o 2.° de infantaria o anspeçada Antonio Geraldo dos Santos. ²Teve licença para aguardar no Ceara a solução do requerimento, que dirigio ao sr. marechal chefe do estado maior do exercito, o alferes alo ü,» de infantaria Pedro Gomes da Frota e Silva. ²Foi mandado dar baixa do serviço, por incapac;dide physica, o i> sargento do 14.' de infantaria José Fernandes de Oliveira. ——æmm___mw-_r*»wma, ,, ¦ Tanglefoot. AUrae as moscas de tal forma, que em pouco tempo deixara de existir. O ABRANTES vende. Serviço da brigada policial para hoje : Superior do dia ã guarnição o sr. capitão do esquadrão de .avaliaria Abilio Gomes de Novaes. O 1.° batalhão dará a guarnição da cidade, dous subalternos, um para ronda de visita, outro para a guarda de palácio e o cornetehjp de piquete ao qi-artel do commando da bri- gada e o 2,a> dani a musica da parada. Dia ao quartel do commando da brigada o amanuense Francisco Tabajara. Uniforme n. 1. Para amanhã: Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fis- cal do 1.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca- trai. O 1.'batalhão dará a guarnição da cidade, dous subalternos, um para ronda de visita, outro para a guarda de palácio e o corneteiro de piquete ao quartel do commando da bri- gada e o 3.* dará o musica da pairada. Dia ao quartel do commando da brigada o amanuense Custodio Meira Torres. Uniforme n. 2. Diversas ordens : Mandou-se excluir do estado efTectiro do 3.° batalhão, por haver fallecido dia 4 do cor- rente no municipio de Icuarassii, aonde se achava destacado, o soldado Alfredo Lopes Di- niz, conforme communicou por officio da mes- ma data o sargento commandante do destaca- mento. ²Mandou-se reincluir no estado effeetiro do l.» baiálhão o soldado desertor Manoel José Üelmiro, que hoje apresentou-se ficando em liberdade por gosar do indulto de 15 de no- vembro findo. A extracção da 56.» loteria do estad* pelo systema Agave Americano, hontem foi a seguinte: Centena 371 500$ Dezena simples 71 705 Dezena composta 69 a 72 20^ A 57.» extracção terá logar amanhã, ás 5 horas da tarde. Almaxack HACHETTE~para 1901 na LI- VRARIA ECONÔMICA, rua Nova, 19. Falleceu hontem às 6 horas da manhã a exma. sra. d. Anna Luiza Coelho Lay- me, contando 64 annos de idade e victi- mada por antigos padecinientos. A veneranda senhora era viuva e dei- xa quatro filhos, um dos quaes o sr. Edu- ardo Layrne, estabelecido com tvpogra- phia e encadernação á rua de S. Francis- co, desta cidade. O enterramento terá logar hoje, sahin- do o feretro ás 9 horas da manhã da En- cruzilhada de Belém. Sentimcntamos á familia da virtuosa- extineta. Foram sepultadas no cemitério publico Santo Amaro no dia29 de dezembro as seguiu- tes pessoas : Josè Lopes M. Pereira, Pernambuco, 60 aí- nos, casado. Graça. Antônio Ferreira da Cruz, Pernambuco, 19 annos, Graça. Christiano Cândido Nilo, Pernambuco, 2 me- zes. Boa-Vista. Maria, Pernambuco, 4 annos, S. José. annos, S. José. Izidoro Passos do Nascimento, Pernambuco., 8 annos, Boa-Vista. José Jaeintho, Pernambuco, 19 annos. Santa Agueda. Manoel Gonçalves dos Santos, Pernambuco, 23 annos, solteiro, Santa Agueda. Antonia Soares, Pernambuco, 12 aanos, San* ta Agueda. Maria Alves dos Santos, Pernambuco, 6 an» nos. Santa Agueda. Manoel, Pernambuco, 9 mezes, Necrotério. DU 1 Manoel Joaquim de Araújo, Pernambuco, 36 annos, casado. Santo Antonio. Amarina Lemos Duarte, Pernambuco, 8 me- zes. Graça. Maria Catharina da Conceição, 30 annos, hospital Pedro II. José Coutinho, Pernambuco, 45 annos, casa- do, hospital Pedro II. Júlio Antonio Pinto, Pernambuco, 23 annos, solteiro, fcospital Pedro II. Umbelina Antonia da Silva, Parahyba, 20 an- nos, solteira, hospital Pedro II. Antonio Tavares de Mello, Pernambuco, 23 annos, casado. Santa Agueda. Antonia Maria da Conceição Pernambuco, GO annos, viuva. Santa Agueda. Nasario, Pernambuco, 9 annos, SantaAgueda DIA 2 Francisca das Chagas SanfAnna, Pernam- buco, 2S annos, casada, Santo Anionio. Alfredo Florencio de Lima, Pernambuc», 21 annos. solteiro. Graça. João Evangelista Santiago, Pernambuco, 13 annos. Recife. Francisca Maria da Canceiçao, Pernambuco, 30 annos. casada. S. Josè. Euclydes José de Souza, Pernambuco, 4 an- nos, Boa-Tista. Luiza Maria do Carmo, Pernambuco, 1 anuo Santo Antonio. Maria Izabel Leite, Pernambuco, 2 annos, S. José. José Sebastião Pereira. Pernambuco, 36 an- nos, casado, hospital Pedro II. Antônio Alves Pereira, Pernambuco, 88 an- nos, viuvo. Mendicidade. Eaperidião Nunes Maia, Pernambuco, 2S an- nos, solteiro, Detenção. Luiz Gona^alves de Soiua, Pernambuco, 20 annos, solteiro. Detenção. Francisca Maria, Pernambuco, 1 mez, Ex- postos. Um feto, Pernambuco, Necrotério. Í^.ir-*^^^_l_é-. - _; PUBLICAÇÕES SOLICITADAS Sem responsabilidade on solidariedade redacção da A's repartições publicas, ao commer- cio e ao publico Caetano Prats. testamenteiro e inven- tariante de G. Paille, faz publico que, a datar de 1 do corrente, fechou ás duas usinas de restillação de álcool, sitas no largo do Viveiro do Muniz ns. 1 e 3, fre- guezia de S. José, pertencentes ao es- poliQ, Pernambuco, 2 de janeiro de 1901. Caetano Prats. \ jíS-B, 3" ¦' - ;.V. .«-.JS* - . jsaíte

PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

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PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de 1901 ¦*- ANNO XXIV N. 5A88IQNATURA

CAPITAL

Tres aezes... Seia mezes ,.... 12$000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero do dia 100 réis

A8SIGI. ATURA

FORA DA CAPITALSeis mezes 14£000Um anno 27$000

PAGAMENTO ADIANTADO

Numero atrazado 200 réis

0 SEGREDO DQ DB. ROUSSELLECONTINUAÇÃO DA CABRITA

terceira _?.a_:r.t:e (149)-VI

amores. . , ,—O nosso primo foi roubado ou por Tingan-

ca ou por interesse, proseguio sir Williams._Que podia ter elle feito ao tal mendigo ?—O meádigo, atalhou sir Williams, era ape-

na» o braço ea prova é que lhe pagaram e queo dinheiro foi encontrado n'um sacco de cou-ro marcado com o nome delle. .

.a-Então, disse sir John, adopta o systema deaefeza daquelle homem, que disser ter sidoum tal barão de Mauséjour...

—Isso não é admissível.—Porque? .

Primeiro porque se o sr. de Mauséjour ti-.ves^e pago ao tal Maubert para couimetter òerime, este não teria pronunciado sequer onome do barão, quando era apenas testemu-nha.

—Bem e depois ?—Depois, porque o sr. de Mauséjour, amado

pela menina de Ia Fresnaie, que tinha decla-rado a lord Helmuth que nunca casaria comelle, não precisava desfazer-se do nosso primo.

[Continua),

John quiz seguil-a.Mas a embriaguez, que alé enlão poderá do-

minar, subjugou-o por.esta vez.Quiz levantar-se e cahio sem forças sobre o

banco, murmurando :—Diabo do vinho !O inglez era philosopho e sabia resignar-se.

Tratou de deitar-se sobre o banco e de dizercom os seus botões :

— Quando dormir dez minutos, ficarei bom.Emquanto sir John fazia este raciocínio,

Joanna dirigira-se para casa e entrara.De repente, porém, quando sir John abria

os olhos, a> porta abrio-se.—Arrependeu-se do que disse, pensou o ba-

ronnet.Mas, por mais esforços que fizesse, não foi

capaz de se suster.Comtudo uma mulher acabava de sahir da

casa de Caraval olhando rapidamente para to-dos os lados.

VIIAquella mulher era a Cabrita.Onde ia ella ?Quando sir Jonn a tío cem passos da casa,

reconheceu a creada de Joanna e experimen-tou uma grande decopção.

No entretanto, como os namorados nuncadesesperam, imaginou que a Cabrita traziauma missão qualquer e procurou levantar-se.

A embriaguez porém, não o deixou.A Cabrita, por um acaso inexplicável, pas-

sou junto delle sem o ver.O midshipman quiz gritar mas a lingua es-

tava collada ao céo da bocea e não produzio omenor som.

Sir John desejava chamar a creada, metter-lhe dez luizes na mão e encarregal-a de algumrecado absurdo.

Comtudo John Happer ainda conservava arazão e a vista.

Ajudado pelo luar, vio a Cabrita andar deum lado para o outro, examinando as arvorese fazendo círculos mysteriosos como uma bo-hemia que lê a buena dieha.

Emfim os olhos do baronnet fecharam-se, esir John adormeceu sem perceber- o que a Ca-brita estava fazendo. .

As pessoas que têm o costume de se embna-garem, e sir John Happer, como bom inglezque era, fazia parte desta cathegoria, chegama regular a embriaguez.

Bastam-lhe alguns" minutos de somno, sejacomo fôr, para acordarem perfeitamente bons.

Estava-se no fim do inverno e as noites eramgrandes.

Quando coseu o vinho, sir John acordou.Ainda não era dia e apenas o crepúsculo da

manhã começava a despontar no horisonte.A lua desappa.ecera.Sir John estava enregelado.Levantou-se, reunio todas as suas recorda-

eões, lembrou-se da sua aventura e começou aamdar de uma banda para a outra batendo comos braços para se aquecer.

A casa onde dormia a rainha do seu cora-ção estava mergulhada no silencio e na escu-ridão.

Sir John depois de se aquecer, começou avagueiar em volta da casa, dizendo comsigo :

—Talvez que Joanna seja madrugadora, queao levantar-se, abra a janella, e que vendo-meainda aqui se compadeça de tanta constância.

Emquanto pensava nesta nova tolice, lem-brou-se da creada cujos modos exquisitostanto o impressionavam.

Onde iria ella ?Era um mysterio que excitava vivamente a

.curiosidade db midshipman.De repente, porém, pareceu-lhe que uma

fôrma negra se agitava atravez das arvores,pulando como um animal feroz. ¦

John H.pper ficou immovel.A fôrma negra avançava sempre aos pulos,

aos saltos e não como uma creatura humana.Comtudo era-o.Cada vez mais intrigado, sir John escondeu-

se atraz de uma arvore.Aquella creatura extranha chegou em frente

da casa e sir John reconheceu-a.Era a creada.A Cabrita espalhqu em tornoLde si um olhar

investigador e sir John escondeu-se tão bemoue, apezar de toda a sua finura, a raparigaselvagem nem o vio, nem o'sèntio.- -

Approximou-se da porta da casa, abrio-a edesappareceu.

—O que quer isto dizer ? de onde vem aquel-Ia rapariga que anda como uma cabra ? pen-Sou sir John.

Ainda bem nào tinha voltado a si da surpre-za que a Cabrita, quando ouvio um ruido depassos juntou do logar em que estava.

Sir John voltou-se e vio o seu caro primo,sir Williams Desbury, que avançava grave-mente.

As primeiras claridades do dia filtravam-sepor entre a ramagem e sir John notou que sirWilliams estava vestido como na véspera coma única diíTerença de ter o fato amarrotado, oque indicava claramente que o nobre ingleznão passara a noite no seu quarto, e que, an-tes pelo contrario, dormira debaixo da mesada casa de jantar.

Com efTeito, sir Williams, que tambem cos-tumava embriagar-se e que, no fim de algumashoras de somno ficava tal como dantes, açor-dou ás quatro horas da madrugada debaixo damesa. ¦ _

O lume ardia ainda no fogão e sobre a mesaestava um candieiro acceso.

Sir Williams, que tinha a garganta secca,bebeu um copo de Champagne ; mas em vezde se dirigir para o seu quarto e deitar-se,Oentou-se junto do fogão e começou a pensarno seu thema favorito, isto é no modo de en-contrar o verdadeiro culpado da morte de lordHelmuth, seguindo sempre as theorias deEdgar Poe.

Meditava havia cousa de uma hora, quandoas primeiras claridades do dia vieram baternos vidros das janellas. p

A casa de jantar era no rez-do-chão e tinhauma porta-janella que sir John deixara abertaquando sahirá.

Isto explicava a razão porque os creados docastello se tinham deitado sem incommodaros dois primos, e deixando-os a beber comouns inglezes que eram.

Sir Williams levantou-se e sahio pela porta-janella. . .

Havia alguns minutos que o seu espirito ex-citado, tinha de certo encontrado grandes cou-sas, porque o gentleman começou a andarmuito depressa, fallando em voz alta, gesticu-lando, até que encontrou o primo a quem agar-rou por o braço, dizendo-lhe :

—Ora até que o encontro !—Procurava-me ? perguntou sir John."—Sim

e não.aa-Ora essa!-Mas visto que o encontrei, vou explicar-

lhe o meu systema. ;—Qual o systema ? perguntou o midshipman

satisfeitíssimo por ver que seu primo não seadmirava de o encontrar áquellas horas nomeio do bosque. .

—Um systema magnífico que nos leva direi-tinho á verdade. . _ __—Qual verdade? perguntou sir John comfleugma. .

—A descoberta dos culpados. •—Quaes culpados _—Os que assassinaram lord Helmuth.—Mas, meu caro primo, disse sir John, ha

só um culpado que foi preso e condemnado.—Engana-se; são dois.—Oh 1—Não leu o processo ?—NSo.

Fez mal. Mas iaso nao fez nada ao caso, evae comprehender que os culpados eram dois.

—Bem, disse John Happer resignando-se aOuvir a dissertação criminal de sir Williams,

Este deu-lhe <3 braço e levou-o para o ladoopposto ao da casa de Caraval, dizendo-lhe :

—Ouça-me com attenção.VIII

Sir John Happer, o amoroso midshipman,não quizera affastar-se da casa onde dormiaa sua dulcinea ; mas sir Williams, todo entre-gue ás suas theorias, foi continuando a andar,obrigando-o a seguií-o.

—Quando se commette uma morte, disse ogentleman, se a justiça é esperta, antes deprocurar o assassino deve indagar as causasdo crime. Ordinariamente mata-se por tresmotivos : roubo, vinganr;aou um interesse te-jiebroso qualquer, .—E' exceto, respondeu John Happer distrai-do e olhando á socapa para o ninho dos seus

UHTIS HJHHEIRES17 de^flezembro de 1900.

Quando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dcsecretario da justiça do actual governa-dor do Rio de Janeiro e, quem sabe, fu-turo presidente da republica, se as Si-byllas não mentem

Conversando uma vez commigo, n'umdos rarissimos encontros que tivemosaqui, profligava JoaquimNabuco o êxodode Pernambuco d'essa geração intelli-gente que se espalha pelo sul ou peloPará e Amazonas para arranjar a vidae dando da terra natal o triste documen-to de que alli não medra a mocidade ouo talento.

E' a minha maior tristeza de pernam-bucano, dizia o nosso illustre represen-tante agora em Londres, ver que a cadapasso eu encontro um pernambucanoexilado a buscar fora da terra o que ellalhe parece negar obstinadamente. Per-"nambuco perde uma grande parte doseu capital de intelligencia não sabendoou não querendo manter os moços.

E terminava n'uma exclamação quedizia e explicava tudo: Como é tristeessa politica assim !

Porque é essa politica pequenina, ta-canha, de ódio, de perseguição, que re-pelle os mais capazes. Ha um medo hor-roroso de se deixar supplantar ; ha umainveja medonha dos melhores; e emroda dos que governam o que há é umbando de agachadeiras, no meio das quaesos que dirigem parecem gigantes.

A verdade brutal e esmagadora é esta:esses poucos que ainda ahi existem, di-gnos e nobres pela intelligencia e pelaaltivez, e que não se submetteram aindaás exigências da fome e nem se atrela-ram ás carruagens do poder, tem talvezuma magna profunda : a de não possui-rem meios de fugir para bem longe, denão se poderem exilar da pátria, buscarlonge outro pasto á intelligencia, foradessa vegetação de paul. E se ficam, é

que não têm meios de fugir.Eu não sei que mais doloroso estygma,

nem que mais ignominioso padrão po-deria assignalar uma epocha e uma po-litica.

O que vale, porém, é que nem todosvêem com os mesmos olhos, e os exila-dos encontram fora da pátria quem lhesavalie o merecimento na justa propor-ção e amenise as terríveis desillusõesda sua terra com uma justa e honrosis-sima compensação. Martins é o mais fri-sante exemplo dessa cegueira do predo-minio político e exclusivista de Per-nambuco. Escurraçado, como tantos ou-tros," elle encontra no governo de um es-tado maior e mais florescente que onosso quem o aprecie melhor que nós ;e é de extranhar que esse intelligentemoço, se íi. asse na sua terra teria de ve-

getar estupidarnente, atrophiando todasas suas energias 11'um meio politico^quetudo corrompe e anniquilla, em quantofora do estado, outros, com superior ca-

pacidade aos que ahi governam, offere-cem-lhe altos postos de direcção. Eu sóuma cousa peço a Deus e é que o illumi-ne e que elle possa tirar d'ahi algumacousa em proveito dessa terra que é tãobella, tão bôa, tão amada, porém quecahio em poder dos bárbaros.

Gonçalves Maia.

Pedimos aos nossos assignantesem atraso que mandem saldar suasoontas.

Aqueiles que não o fizerem até 31de janeiro corrente forçar-nos-ão alhes suspender a remessa d'A PRO-VINCIA.

As assignaturas de um anno pa-gas ADIANTADAMENTE EM NOSSO ES-criptorio gosarão, até 15 deste mez,do abatimento de 1§000, assim :

Para a capital, 23&000.

para fora da capital, 26$000.

ESTUDOS EA crise agricola

IIIN'esta situação em que todos experi-

mentam os effeitos de um mal inespera-do, aos poderes estaduaes cumpre assu-mir o papel c a posição que lhes cabe.

Mais do que nunca tem o estado neces-sidade de uma administração benéfica eque venha auxiliar e orientar os esfor-ços communs.

Com esse accordo e com os recursosde que um governo intelligente e bem in-tencionado dispõe, e que são capazes degeneralisar a acção de medidas efficazes,muito se pode fazer e esperar; sem elles,difficilmente luetarão os corações gene-rosos e patriotas.

Se por um lado condemnamos a parteda classe agricola que quer crusaros bra-ços e esperar os acontecimentos, poroutro, lastimamos que os poderes esta-duaes, não medindo a extensão do mal,e as suas conseqüências fataes, se con-servem inertes, e por sua vez esperemtudo da iniciativa particular, cuja acçãoé sempre restricta e lenta.

Não approvamos nem queremos pia-nos jactanciosos, nem operações finan-ceiras arriscadas, que podem conduzir oestado a uma situação mais desespera-dora.

Temos, porém, o direito de pedir, e ospoderes estaduaes a restricta obrigaçãode dar, os auxílios que estão na legitimaorbita de sua acção, e isto 110 próprio in-teresse da administração.

Continuandp esta situação, como pa-rece, pois permanecem as causas da bai-xa dos preços do assucar, álcool e aguar-dente, os poderes estaduaes, serão força-dos a supprimir ou pelos menos a redu-zir multo os impostos sobre taes produ-ctos, que constituem as principaes fon-tes de riqueza do estado

E d'onde tirarão elles os recursos deque carecem para as suas despezas ?

De outras producções agricolas ?Não, porque á excepção do algodão,

cuja lavoura é limitada, o assucar é qua-si a única e exclusiva producção, e o seuprodúcto, como é sabido, não dá actual-mente para a sua cultura e fabrico.

Do imposto directo sobre as proprie-dades agricolas ?

Tambem não; porqup ellfjs em sua qua-si totalidade cultivam u panna e esf-â la-voura está morta.

Da industria ?Muito menos, porque esta é quasi nul-

Ia no estado.Do commereio ?Seria uma iniqüidade, porque elle, que

é o intermediário entre o consumidor eo produetor, vive da agricultura que seacha agonisante, e está sobrecarregadode impostos pelos últimos orçamentos.

E' claro, pois, o interesse que têm ospoderes estaduaes de intervir n'esta ma-gna questão, p c*P concorrer com osmeios ao seu alcance para gajygr a agri-cultura, que parece desabar oa maisformidável catastrophe.

Trilhando esse caminho, pagariam ei-les um tributo e uma grande divida deque é credor o estado, pela má direc-ção que, cm geral, tem tido os seus in-teresses e negócios.

Se ha muito tempo se tivesse enverc-dado por caminho diflcrenle do seguidoaté agora, outra seria a situação do es-tado, e livre estaria o seu próprio go-verno dos embaraços com que tambemlueta para satisfazer os seus compromis-sos, e para os quaes parece não acharsahida.

Absorvida completamente na politica,que deixou de ser entre nós—a arte debem governai-, não tem em geral a ad-ministraçaò publica procurado por meiode medidas e leis efficazes promover omenor desenvolvimento da lavoura.

Pelo que diz respeito aos nossos legis-ladores, principalmente nos últimos tem-pos, tém elles se conservado tambem namáxima inércia em assumptos agricolasque possam interessar o estado.

Não erramos em affirmar que até re-trogradamos n'esse sentido.

Factos bem característicos demons-tram cabalmente a verdade d'essa asser-ção.

No louvável intuito dc dotar o estadocom um estabelecimento que proporcio-nasse á mocidade que se destina A agri-cultura as noções scienlificas e praticasnecessárias á melhor exploração daspropriedades ruraes e a estudar as quês-lões relativas á lavoura, foi organisada,em 1894, uma escola industrial, na Co-lonia Isabel, com a qual despendeu-seavultada somma, com professores con-traclados na Europa, e um materialcompleto dechimicaephysica, e diversosmachinismos de elevado preço, collo-cando-se á sua frente um hábil director.

«Para a realisação d'esse importanteinstituto,—disse a administração publi-ca em 1895—não se pouparam sacrifícios;a competência e idoneidade do doutorBarbalho por um lado; e por outro o no-bre desejo de ver «Pernambuco dotadode um estabelecimento que tantos resulta-dos promettia, forão, sem duvida algu-ma, as causas determinantes das avul-tadissimas somnias n'elle despendidas, eque acredito não exaggerar, calculando-as em muito mais de mil contos.»

Pois bem, o que resultou de tão nobree elevada tentativa? »

A administração que assim se expri-mia, ao mesmo tempo, por um rude gol-pe, supprimia aquelle instituto, a pre-texto de uma mal entendida economia eainda sob o fundamento de que, «tendodecorrido perto de dois annos, depoisde sua installação, o estado não haviaauferido vantagens,»—como se estabe-Iecimentos de tal natureza podessem pro-duzir os desejados effeitos, logo no pe-riodo de sua organisação, e fossem crea-dos como prompta fonte de receita parao thezouro.

E assim inutilisou-se não só tão nobreidéa, como todo aquelle trabalho e im-portante material, com o qual o thesou-ro despendeu muito maisae mil contos!

Se a organisação dada aquelle institu-to não produzio logo, corno se queria, odesejado effeito, nem por isso autori-sava, como se fez, o abandono crimino-so e a condemnação completa d'esseramo de ensino, de que muito carece oestado."

E isto foi feito por uma administraçãopublica, sem lembrar-se, talvez por faltaile orientação, que impulsionar a agri-cultura pelo ensino e pratica de syste-mas aperfeiçoados, é preparar com pre-videncia as forças para as luetas econo-micas do futuro.

Um outro facto demonstrativo do pou-co interesse que se liga a questões detal importância está ainda na falta decumprimento das limitadas resoluçõeslegislativas, entre as quaes nos recor-damos das leis de 9 de Junho de 1879 e25 de Junho de 1895, que concedião pre-mios aos agricultores que cultivassem ocafé, fumo, cacáo e outros produçtosera certa escala, isto no louvável intuitode estabelecer a potycultura no estado.

Quando todos os paizes da Europa,mesmo os mais atrazados n'estas quês-toes, e até alguns estados do sul, comoMinas, S. Paulo e Rio de Janeiro, lançãomão de taes recursos, como um meio deanimar e auxiliar aquelle que com fun-dadas esperanças de lucros razoáveis,entregar-se á exploração de novas cultu-res, cujos ensaios mal seguros 4 precisogarantir,—a administração publica do es-tado com esse procedimento mata esseestimulo e procura estancar novas fon-tes da riqueza estadual.

Do que temos'dito, fundado em pro-vas. e na experiência, e que deve estar naconciencia da grande maioria de estado,pode-se concluir o seguinte: se a inicia-liva particular pouco caminha, a acçãoadministrativa retrograda.s_"Crianças com convulsões — Rápida-mente curam-se com a «ChymaphyllaAlba » do dr. Assis. 200 Médicos recei-tam este preparado em sua clinica, dia-riamente.—Vende-se em todas as phar-macias e drogarias.—Agente CompanhiadeiDrogas e Produçtos Chimicos.—Pre-ço 3^000

Dever de amigo(traducçao d*«a província»)

Trondlair, andando com agitação fe-bril.—Então! Você vio Edgard beijarminha mulher?

Lagaffe.—Sim! (Indulgentc.) Oh! nãová fazer maus juizos... Foi só na face !

Trondlair, com fúria.—Na face ounoutra qualquer parte é uma infâmia 1

Ah! gue serviço você prestou, me avi-sando da traição I

Que serviço 1 nunca hei de esquecel-o !Lagaffe, modesto.—Meu Deus! Cumpri

o meu dever, vejo um de seus amigos...Trondlair, fazendo uma careta, como

se acabasse de engolir por descuido umdouco de oleo de ricino.—Um amigo ! Nãoprostitua esta palavra, applicando-a asemelhante sujeito ! Vocc sim: é umamigo e acaba de provar-m'o! {Aperta-lha a mão como se fosse uma prensa avapor!.

Lagaffe, commovido.—Obrigado! Vejoo sr. Edgard d'Aineparty entregar-se ain-limidades com sua mulher, conversa beminnocente, estou certo ; mas emfim quepode ser mal interpretada... E' natu-ral que eu lhe previna afim de que vocêpossa verificar tudo prudentemente...

TroNdlair, continuando medir oquar-lo a largos passos :—Para começar vousacudir a minha mão na cara chata deEdgard e não ha de ficar-lhe uma ruga !—

LAQAiaFE, sobresallado.— Hein ! Vocêestá doudo? E' possível que não se-ja nada Um namorico... uma cre-ancice... Vamos, calma ! Em primeirologar você me jurou que seria calmo !Se não fosse isso não lhe teria dito nada !

Trondlair, aboloandp a sobrecasaca epondo o chapéo raivosamente.—Calma?Ninguém esbofeteará um homem com aminha calma !

De mais, você ha de ir commigo.,.Lacaffe, superlativainente beslifleado.

—Como, ? Você quer ? Bem,! Bom !Passeio encantador ! Você traça um

excellente itinerário !Trondlair, carregando o sobr'olho.—

Yocê CQmprehende qne se elle negar tel-abeijado, e preciso que você possa afíir-mabo...

Lagaffe, muito perplexo.—Sim, istocom certeza..., já estou prompto... (Dc-cidindo-se com a presteza de um cão quese chamou para esfregar o focinho nasua... inconveniência.

Emfim, vamos ! Pertenço a sua comi-tiva (á parle) Começo a crer que nãoiive lim lampejo de gênio,.,

IIChegam á casa do joven Edgard dc Aine-

party, que ao ouvir aniuinciav o nome deTrondlair, se precipita cm trajes maliüi-iiosjò ronto UUin]inqdo por nm sorriso ca-

paz de prestar-se a labolela de um vende-dor depôs denlifricios.— Ah! o meucaro, o meu excellente amigo!

Trondlair, suspendendo o arrojo ama-vel. —Perdão ! Um momento (Solemne).ü sr. é o amante de minha mulher!

Edgaiíd, representando a indignaçãoçom a sinceridade de um velho artista.—Eu ?!

E' a mais infame das calumnias! Quemlhe disse isto ?

Trondlair, designando Lagaffe.—Estáaqui a ouvil-o.

Lagaffe, eslomagado.—Eu não disseisto... Eu disse que...

Trondlair, sem esculal-o e se dirigiu-do a Edgard.—Recebi-o cm minha casacomo amigo, como irmão eo sr. abusou"de

minha confiança, procedendo comoum patife, um libertino !...

Edgard, erguendo a uo:.—Sr ! Eu nãosupporto dc ninguém...

Trondlair, apontando Lagaffe. — Per-gunle-lhe se elle é de sua opinião...

Lagaffe, atordoado. — Não creia, sr.,não creia... Vejamos, Trondlair...

Trondlair, olympico. —-Espero a suaresposta !

Edgard, secco. — A minha resposta ?Não ha uma palavra de verdadeiro nassuas aceusações!

Trondlair, assombrado.—Nem umapa-lavra de verdadeiro ! (A Lagaffe) E vocêouve isto e não se altera ! O que faz dcsuas mãos? (A Edgard, mostrando Lagaf-fe) O sr. se atreve a negar diante delle ?

Lagaffe, timidamente. — Meu amigo,você collocou a questão em mau terre-no...

Trondlair, sem escutal-o, -dirigindo-sea Edgard. — Laçalfe não acceita o des-me 111 do e ha de bater-se '.em duello.Cedo-lhe o meu logãr porque é um amigodistineto e o sr. arrepender-se-á da inju-ria... "j

Edgard, com firmeza.—Istq é que nósveremos !

Lagaffe exasperado, a Trondlair.—Você não me deixa fallar ! (A Edgard!E* ou não verdade que no dia 13 beijoumadame Trondlair no rosto ?

Edgard, depois de rápida hesitação.—Sim, é verdade ! E o que miais ?

Lagaffe, satisfeito.—O que mais ? Oresto não é commigo...

Edgard. — Aquelle beijo foi a cousamais innocente deste mundo, Não beijeipor mim madame Trondlair. (Com emo-ção! Beijei-a por minha mãe !

Trondlair, aturdido.— Por sua mãe?Edgard, lyrico.—Sim, por minha mãe,

que pediu-me para transraittir-lhe essetestemunho de sympathia.

Trondlair.—E a senhora sua mãe co-nhece a minha mulher ?

Edgard. — Pessoalmente, não I (Comforça) Mas isso não a impede de consa-grar-lhe a mais viva aííeição. (Lyrico)Fallo sempre com tanto enthusiasmo das

3ualidades moraes de madame Tron-

lair, da sua virtude, de sua inatacávelreputação de senhora honesta, que mi-nha mãe...

Trondlair, commovido.— E' verdade ?Edgard, dirigmdo um olhar vingativo a

Lagaffe. — Se é verdade ? Eu não perco aoccasião de fazer merecidos elogios ámulher de um amigo e de prestar a seucaracter as homenagens do meu respei-to, e nesse ponto me differeri"ço de cer-tos individuos que procuram derruircom suspeitas uissolventes, oda pureza do seu nome.

Lagaffe, alterado. — O que odizendo ?

Trondlair, atalhando a resposta deEdgard. — Não ! Não ! Deixe-o... ( Umpouco dengoso j Edgard tem rasao, meucaro: ha sempre muita presss em se ti-rar de um facto-bem simpl^iT-onelusõesexageradas. Você contou-mé logo umaporção de historias... Que diabo !

Você devia rellectir um pouco antes defallar-rae com vehemencia e animosi-dade!

Lagaffe. — Pensei que...Trondlair, a Edgard. — Estou certo deque houve apenas uma brincadeira...Alguém lembrou-se de me apresental-adebaixo de certo modo...

Lagaffe. — Você diz então...Você tem o ar de me dizer que...Trondlair, friamente.

— Eu digo o queé. Você viu minha mulher ser beijada norosto, no rosto simplesmente, e de quemfoi o beijo? De uma senhora respeitávele idosa.

Lagaffe. — ...!Trondlair. — Sem o menor critério

você perverte o caso, você me atordoa einsiste mesmo para me seguir até aquicom o fim de envenenar a discussão...

Lagaffe.— ...!Trondlair. — Você me anima e esti-

mula a cortar a garganta do meu maioramigo ! (Aperta com energia as mãos deEdgard) Sinceramente, eu não sei a queinteresse você obedeceu. Responda !

Lagaffe, amesquinliado. — Acrediteicumprir um dever...

Edgard, per/ido. — Parece ter obede-cido antes a um arremedo de ciúme...

Lagaffe.— Ciúme ? Que ciúme ?Edgard.— Meu Deus ! Accusamos mui-

tas vezes os outros de maus pensamen-tos que são nossos...

Lagaffe, aturdido—O senhor quer le-vantar a suspeita de que cu pensasse ..

edifício

estási

A' 9 horas da manhã depois de bento o cru-zeiro, em cujo pedestal liam-se gravado emmármore :

Homenagem da familia Santos Dias a ChristoRedemptor—1900—1901', pelolprestimoso vi-gario da Escada e do qual foram paranympliosos illms. srs. Manoel Antonio dos Santos Dias,drs. Pedro da Cunha Beltrão e Geroncio Diasda Cunha Falcão, começou a desfilar o pres-tito. Um estandarte de Christo Redemptorlindamente preparado pela familia Santos Diasera na frente conduzido por gentis creanças,en-tre as quaes os netinhos do coronel SantosDias ; logo depois seguia um outro com a se-guinte inscripção : Homenagem da usina San-ta Philónilla a Christo Redemptor —1000—1901.

Um andor com a imagem do glorioso martyrS. Sebastião ia alepois do ultimo estandarte elogo apais um outro de S. Josai, padroeiro dacapella da usina. O primeiro era conduzidopor senhoritas trajadas de branco e o ultimopor moços tambem trajados de branco.

Fechava o prestito .1 correctissima banda demusica Juventude Escadenseque durante lodoo percurso deixou ouvir o seu variadissimoe bem escolhido repertório. Ao recolher, o ze-loso vigário Pedrosa que acompanhou toda aromaria, assomando aos degraos do a!lar le-vanlado ao pé do crur.eiro, prendeu por vinte ecinco minutos a attenção de todos os romeiroscom uma bem desenvolvida peça oratória queprovou ainda uma vez a sua alta erudição. Èmseguida entrou a missa campal que fof ouvidacom o maior respeito. O illustre gerente dausina, sr. Santos Dias Filho, que com tanto ar-dor trabalhou para abrilhantar aquella festa re-ligiosa, não desejando que jamais se apagassede sua memória tão doce recordação.fez seguirdaqui do Recife o hábil photographo Luiz Pie-reck, que apanhou diversas vistas não só daigreja, altar etc, como tambem d'aquelle pu-nhado de fieis que com tanto fervor acompa-nhavam o prestito, em honra ao Christo quevive, reina e impera.

O coronel Santos Dias e seus filhos drs. JoséCândido, Pedro dos Santos Dias e Santos DiasFilho não deixaram com suas famílias de lo-mar parte em toda a romariaque mais uma>ezvem patentear o espirito catholico dos habitan-tes daquelle logar.

palmares«Verdadeiramente sumptuosas,attestado bel-

lissimo da fé que anima a população inteirado municipio foram as festas que nesta cidadese realisaram nos últimos dias do século pas-sado.

A primeira conferência teve logar a 16 de de-zembro, sendo orador o dr. João Pacifico dosSantos, promotor publico do municipio, quetomou por thema de sua conferência : o casa-mento atravez dos tempos ; posição da mulherno casamento ; o casamento catholico mono-gamo e indissolúvel, único que rehabilita e ele-va a mulher. O vasto salão em que realisou-se a conferência encheu-se do selecto audito-rio e o orador ao descer da tribuna foi nova-mente felicitado e abraçado por todos os cir-cumstantes.

A segunda foi feita pelo dr. Affonso de Bar-ros em substituição ao orador inscripto quenão poude co.nparecer.

No dia 30 houve na matriz a grande commu-nhão a mais de 300 pessoas. Nesse mesmodia, cerca de 1 hora da tarde, foram bentos so-lemnemente asagrada imagem deJesusChristoRedemptor, a cruz commemorativa e 03 es-tandartes das diversas corporações.

Raiou finalmente o dia 31, destinado á gran-de romaria e outras demonstrações da fé.

A's 5 horas da manhã, em elegante altar eri»gido na grande praça Maurity, celebrou missao rev. vigário, assistida por grande numero defieis.

Cerca de 3 horas da tarde, ás immediaçõesda matriz começou a affluir incalculável nu-mero de pessoas que iam acompanhar a pie-dosa romaria ; e vencidas as difficuldades decollocação que %oem apparecer nos grandesajuntamentos começou, o piedoso e brilhanteprestito a desfilar. A irmandade de Nossa Se-nhora da Conceição ia na frente, de cruz alça-da, e a ella seguiram-se o bellissimo andor doChristo Redemptor, o apostolado da oraçãocom riquíssimo estandarte e grande numerode associados com os respectivos distinetivos,alumnos das escolas com os respectivos pro-fessores, escola indust'-ial Frei Caneca com arespectiva banda de musica e conduzindo osalumnos sete lindíssimos estandartes, guiadostodos pelo incansável reitor dr. Vicente Gur-jão. andor da cruz commemorativa, romeirosde Catende com a respectiva banda de inuSica,sociedade Monte Pio dos Empa-egados da Es-trada de Ferro Sul de Pernambuco, agriculto-res, commerciantes, artistas, magistrados es-tadoaes e municipaes, Club Litterario, forçapublica com o respectivo commandante, e fe-chando o prestito uma multidão compacta|defieis df ambos os sexos.

Os melhores cálculos dão 10 a 12 mil as pes-soas que tomaram parte no brilhante prestitoque percorreu toda a cidade de um extremo aoutro sempre acolhida com respeito pelos mi-lhares de pessoas qne por qualquer motivonão poderam aeompanhal-a, mas que vierampara a cidade assistir.

As ruas por onde passou a bem dizer aquel-Ia onda humana estavam todas brilhantementeornamentadas gra<;as á dedicação das commis-soes encarregadas.

Notava-se, porém, que as ruas Nova, Bella,Maurity e Conceição excediam as outras nabelleza que ostentavam 1

Arcos, folhagens, inscripções, saduações aoséculo novo. protestos de fé, galhardetes, ban-deiras, milhares de lanternas de todas as cô-res, faziam das citadas ruas os pontos prefe-ridos para a maior concurrencia á noite.

Cerca de 7 boras da noite, dissolveu-se agrande romaria, com a brilhante predica quede um púlpito adrede preparado fez o revdm.padre Jonas de Andrade que nesse dia e noanterior foi um dedicado e esforçado auxiliardo nosso querido parocho, nas lide9 afanosasde confessionário.

A meia noite, por entre o estrugir de fogue-tes, repicar de sinos e acclamações populares,ao soar o ultimo instante do século IX entroua missa que foi celebrada á porta da igreja embello altar portátil.

Em synthese foi uma festa brilhante, ura at-testado solemne da foque não morre, da fé quevolta ao coração do povo, essa alo dia 31.

Depois da grande romaria do dia 4 de no-vembro no Recife, nenhuma outra houve igual

'seu nome na lista dos habilitados ao I — Teve 8 dias de dispensa do serviço o ca-cargo de juiz de direito, expedindo-se- / 9° do 1.° batalhão João Evangélico Bispo paralhe o competente diploma.— Inscripto o ,r ao municipio de Caruaru,supplicante na lista dos habilitados, ex-'

~ A ríl":slCa j ::» :peça-se o competente diploma.

Bacharel Olvmpio Freire dc Carvalho,juiz municipal de Garanhuns, pedindojustificação de faltas.—Como requer.

Izidio Francisco Alves, sentenciado,pedindo certidão.—Ao sr.-dr. juiz de oi-reito do municipio de Nazareth, paramandar certificar.

João Ferreira de Oliveira, sentenciado,requerendo certidão.—Ao sr. dr. juiz dedireito do municipio de Nazareth, paramandar passar a certidão pedida.

Antonio José dos Santos, sentenciado,solicitando certidão.—Ao sr. dr. juiz dedireito do mucicipio de Gamellèira, pa-ra mandar passara certidão pedida.

Isidoro Arcahy da Silva, sentenciado,pedindo certidão.—Ao sr. dr. juiz de di-reitodo municipiodeQuipapá, para man-dar ceriificar.

Coronel João Rodrigues de Moura, pe-dindo exoneração do cargo de vice-pre-sidente da Junía Commerciai deste esta-do.—Concedo.

Manoel Felicio de Araújo Cavalcanti,negociante na cidade de Limoeiro, pe-dindo a execução da lei n. 115 de 25 dejunho de 1895.—Informe com urgência osr. prefeito do municipio de Limoeiro.

O Tanglefoot é Jor melhor destruidordas moscas.

Tende ABRANTES.

Acha-se retido no escriptorio do tele-grapho da estrada de ferro São Francis-co, á rua do Commereio n. 20, um tele-gramma procedente de Glycerio paraJoaquim Coelho por não trazer destinoalgum.

Era sessão dc hontem do Club de Mo-bilias n. 4. á rua Marquez de Olindan. 52, foi distinguido o sócio sr. Anto-nio S. Mello, sob n. 41, sorteio 31.

Hoje ás 6 horas da tarde, fará o segun-do ensaio de cantorias o club carnava-les Cigarreiras do Recife, no becco doLobato n. 13; pede o comparecimenlode todos os sócios.

— Tambera o club Destroçadores daEpocha ensaiará manobras, na rua deSanta Rita n. 79, pedindo a presença dosassociados.

Foram sorteados nos clubs de merca-dorias da loja Violeta, à rua Duque deCaxias n. 65, os seguintes senhores : se-rie A, n. 2G—Claudino de Almeida; B,11. 76—Antônio Gonçalves da Costa; C,n. 12—José Moreira de Carvalho.

batalhão deverá amanhã,as 4Vj horas da tarde, seguir para a egreja doPilar, afim de alli tocar.

/

E' conveniente usar o Tanglefoot paraacabar com tudo quanto é mosca.

Procurem o armazém do ABRANTES.

Prefeitura municipal do Recife. Des-pachos de hontem :

A. P. Braga Guimarães, desembarga-dor Francisco Luiz Correia—Deferido.

Idalina Amélia de Albuquerque Costa,Joaquim Lopes Machado, Jose AntonioCardoso e José Felippe Nidam—Comorequerem.

Antônio Joaquim de Oliveira, Francis-co de Assis F. Vianna—Deferidos á vistadas informações da directoria de obras.

J. A. Costa c Justino José da Silva—Indeferido á vista das informações dadirectoria de obras.

Hugolino Rodrigues M. da Cunha—Nada ha que deferir em vista da infor-mação da directoria de contabilidade.

José Luiz da Silva Morcurte—Deferidonos termos do parecer da directoria dccontabilidade.

Rod-ignes & C,—Sim, pagos os devi-dos impostos.

Napoleão César Duarte.—Dê-se. O por-teiro, Manoel Josè de SanfAnna.

For conveniencethe Holder Take in.

ABRANTES.

use Tanglefoot in

Trondlair", enfarrúscado. — Sim, que & que Palmares foz.pensasse em fazer a corte a minha mu- f .Era este o juízo que muitas pessoas do Re-lher!... E porque não ?

Lagaffe, erguendo os hombros.—Va-mos, você admitte que eu, amigo comosou ..

Trondlair, gelado da cabeça aos pes.—Espere, senhor! Antes de allegar essetitulo sagrado, é preciso que se lave daslegitimas desconfianças nascidas de suaextranha condueta.

Lagaffe, exasperado.—Isto é demais!E eu não posso demorar-me aqui...

Edgard, seccamente. — O senhor nãoha de sahir sem indicar-me a casa dedois amigos seus, para eu dar-lhe a res-

posta de suas injurias.Lagaffe -^E eu o injuriei? Eu?!Trondlair, peremptório. — Perfeita-

mente! O senhor disse que elle procede*-ra como um patife c um libertino. Lem-brò-me de ludo perfeitamente !

Lagaffe, exasperado.—Você está men-tindo. Não disse cousa alguma ! Digo,

fiorém, agora que você, com uns gestos

argos e umas phrases empoladas, saltousobre a primeira explicação idiota que osr. Edgard lhe deu, a historia de umamãe que talvez não tenha existido.

Edgard.—Miserável ! Não insulte mi-nha mãe! (Esbofeteia-o).

L.vçaffe, eivaiveçhlo.—E' inútil insis-tir, nós rios bateremos ! _A

'Trondlair)

E' você quem me paga... Estou tran-quillo porque você ha dc ser...

Edgard atira-se contra elle, empurra-opara fora e o resto das palavras se perdeno rindo da lucla.

Trondlair, furioso.—O que disse elle?Eu serei o que ?

Edgard, fechando aporia.—Será vin-gado !

Trondlair, fazendo cerimonias.—Comlicença... Eu uão deixarei pssp pneargoa pessoa alguma e desejo..,

Edgard.— Não se incommodo. Essenegocio corre por minha conta.

Trondlair, contcmplando-o emociona-do.—Ah ! Edgard ! .. Quando penso queestive quasi a desconhecel-o, a você quecomprehende tão bem os deveres de vimamigo !

Leon Xanrof.

Na fraqueza muscular ou nervosa,causada pelas fadigas, pelos trabalhosintellectuaes, etc, o medicamento maisefficaz é o Vinho Caramurú, do dr. Assis.—Vende-se em todas as drogarias epharmacias.—Agente Companhia de Dro-gas e Produçtos Chimicos.—Preço 5.5000

UOMEPGEP A alKSIJS-MlUSTÜ REDEMPJOBCommunioarn-noB :Promovida pela familia Santos Dias realisou-

se segunda-feira ultima, na usina Santa Philo-nilla, cm homenagem a Christo Redemptor,uma bem organisada romaria, á qual compa-receram cerca da) mil pessoas.

cife que aqui estiveram e que confessaram terassistido as romarias de outros logares, exter-naram a cada passo.

Facto digno de nota e de satisfação : no meiode uma multidão calculada em muito mais de12 mil pessoas, não houve a menor desordem,4 cadeia não foi uma só pesspa:

E* que todog, grandes e nequenos, oopartici-pavam sinceramente das homenagens presta-das ao homem Deus, 60 n'elle pensavam,alheios todos ás pequenas mizérias, ás peque-nas torpezas humanas.

Honra a Palmares.Parabéns ao seu zeloso parocho e á com-

missão directora das homenagens a ChristoRedemptor, d

TAMANDARÉEscrevem-nos:Realisou-se no dia I do corrente, á meia noi-

te, na capella de S. José, uma ladainha emcommemoração a Jesus Christo Redemptor,pela terminação do século passado e principiodo presente, havendo á tarde uma romaa-iaque partiu da capella de S. José inilo em fren-te o estandarte com a inscrip<;ão yossa home-nagem ao Redemptor, acompanhando ires andores—o de Jesus Crucificado, S. José e Nossa.'¦nhora da Qoncejçãoj percorrendo opo>oado,ao chegar nas capollas de S. Ignacio e NossaSenhora da Conceição, foi rezado um ba.-mdi-eto. recolhendo-se o prestito âs 7 horas danoite, correndo tudo na melhor ordem e ani-inação, nào havendo factos desagradáveis emvista da multklão cjue foi avaliada em mil pes-soas.

A' noile houve "Iluminação a gaz e a gionw.arcos de palmeira, folhagem, bandeiras, pas-loril etc.

Foi levantado em frente á casa do negociaq-te José da Gama Paes, aim mngniíàco cruzeiroprovisório apie muito agradou a todos que vi-ram-n'o.

Devia a festa alegrar-nos mais com a presen-ça de um sacerdote, porém esta infeliz terranão é lembrada, pelo exnio. bispo diocesano ;o digno vigário d'esta freguezia revd. padreChristovão do Rego Barros, a reger ditas fre-guezias, não ppudp ácqdir a nosso chamado,apezar da bôa vontade, porque além do in-commodo de saiule, existem passagens derios, que com a invernaala privam-o de sahir.

Qukreis estar socegado por causa dasmoscas ? Usai o Tanglefoot que só se en-contra no armazém do AURANTÈS.

Os srs. D. .1. Seve & C, conhecidos nego-ciantes de nossa praça, queixam-se que só-mente ante-hontem ás _ hoi-fts da laraie rece-beram uniu carta de New-York, trazendo fac-turajs .ie mercadorias compradas n'açjuellapraça, carta que se achava no correio aaquidesde o dia 20 do mez passado.

Ha 13 dias !O correio nada perdeu com a demora, aquel-

les negociantes, porém, ficaram com as refe-ridas mercadorias sujeitas ao augmento doimposto em onro.

Secretaria da justiça. Despachos deahte-hontem do sr. dr. governador doestado:

Bacharel João .TpséLopes de Atbuquer-que pedindo que se mande inscrever o

Recebedoria do eslado. Despachos dehontem :

Idalina Gonçalves Ribeiro, Joanna Da-masceno de Jesus, Cândido Affonso Mo-reira, Francisca Leopjldina Ribeiro Le-raos, Francisco Nogueira de Mello, Mar-garida dos Santos Silva, Eulalia BentoFrós e Silva, Antonio Francisco Carnci-ro de Mello e José Carlos Mayrink Mon-teiro de Andrade—Informe ai.' secção.

F. A. Gomes de Mattos—Informe a 3.=>secção.

Guimarães a& Valente—A' 1.» secçãopara fazer as devidas notas.

Carolina Pinto de Magalhães, José Car-los Marinho—Deferido cora relação aoexercicio de 1900 a 1901 em vista da in-formação.

D. Annunciada Augusta de Britto Ta-borda—Indeferido em vista do disposto110 art. 16 do regulamento de 6 de Julhode 1899. O porteiro, Sebastião Cavalcante.

As for Tanglefoot itis the Bestifly Des-troyer take in.

ABRANTES.Serviço militar para hoje :Superior do dia á guarnição o sr. major do

2.° José Joaquim Ayres do Nascimento.O 40.» de infantaria dará a guarnição da ei-

dade.

Foram inspeccionados de saúde e julga-dos aptos para o serviço os seguintes volunta-rios, que se mandou verificar praça: no 3.»batalhão Antonio Felix Fernandes. José Aman-cio Ferreira e José Marques da Silva e no 3.*Liberato Francisco dos Santos.

Foram concedidos 30 dias de licença pa-ra tratamento de saúde, á vista do resultadoda inspecção de saúde a que foisubmetüdo oalferes do 3.° batalhão Manoel Paulino de Ar-ruda Gouveia.

a a—a

Livros escolares sortimento com-pleto na LIVRARIA ECONÔMICA, ruaNova, 19.

PARTE POLICIALRepartição central da policia, 5 de ja-neiro de 1901. 2.» secção. N. -i. Ao cidadão con-

selheiro dr. Antonio Gonçalves Ferreira, muidigno governador do estado.

Participo-vos que foram iionte.n recolhidosà casa de detenção os seguintes indivíduos.

A* minha ordem, José Bento de SanfAnna,como criminoso de morte.

A' ordem do subdelegado d* Recife, JoãoPaulino dos Santos, por crime de roubo.

A' ordem do subdelegado do I.° districto daRoa-Vista, Manoel Marcos, como gatuno e JoséJoaquim de SanfAnna, como vagabundo.

Communicou-me o delegado de policia deRezerros que, em data de 28 de dezembro pro-ximo findo, no logar Camaralaiba do referidomunicípio, estando Manoel Laurentino Ferrei-ra a preparar uma espingarda para caçar, suocedeu disparar-se esta, indo o projeclil attin-gir a sua própria mulher Luiza Maria da Con-ceição, que veio a faJIecer dias depois.

Contra o criminoso que foi preso em fia-grante delicto, procede a mesma autoridade,ás diligencias legaes.

Pelo delegado de "policia do municipio deRom-Conselho me foi participado que, no cor-rer do mez de dezembro proximamenUa findoderam-se naqueila localidade os seguintes cri-mes : No dia 13, a mulher Josepha Maria doEspirito-Santo recebeu um tiro dado pelo in-dividuo de nome Roqu* Florentino de Etarros ;em data de 23, o indivíduo Lúcio Barbosa, as-âossinou a Lourenco de tal; no dia 25, o indi-viduo Anionio Francisco Duarte, conhecido porAntonio Caboclo, armaéo de faca de ponta •pistola, assassinou barbaramente a ~3oão Pi-nheiro de Mello • Pedro Faustino de tal e nodia 30, Felippe Pereira da Silva,'vulgo Felippe-do Vapor, ferio a Sebastião Pereira de Aa-drade.

A mesma autoridade procede ás diligentíáada lei, contra os criminosos que lograram eracdir-se. &^"^

Nesta data foram rèmetüdas ao dr. 3.» pro-motor publico da capital, por intermédio dodr. juiz municipal do o.» districto criminal, asdiligencias policiaes procedidas contra A:.a.«-nio Pereira da Silva, ollensor da menor JoannaMaria da Conceição e as procedidas contraAntonio Rohm, conhecido por Dominó, autordo assassinato de Adelino Celestino do Nasci-mento.

Saúde e fraternidade. O chefa de policia.—José A ntonio Gonçalves Mello.Papel para forro, pintado e doura-

do, o melhor sortimento por preços ba-ratissimos, na rua Nova, 19, LIVRARIAECONÔMICA.

Lista da 2.» loteria extraordinária doestado de Pernambnco, plano D extrahi-da hontem *13543 .2.000500015191 l.OOOõOOO

PRÊMIOS DE 2OO5OOO85S1 I 8953 | 10516 l 10966 | 13911

PRÊMIOS DE IOO5OOO62 | 379 I 1368 | 10889 | 8089

11021 1 11843 I 14198 i 14470 | 15897APPROXIMAÇOES

13542al3544 õOOjOOOTodos os números terminados em 3

estão premiados com 2^000.A extracção da 3.» loteria extraordi-

naria terá logar no dia 12 de janeiro, ás 2horas da tarde.

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V*".e- . , . Maria, Pernambuco, 4 anDia ao quartel general o amanuense Antonio Adelina Pernambuco iiEsneridião do Rego Barros. :Uniforme n. 8.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. major do

14.° José Theodoro Pereira de Mello.O 14.» de infantaria dará a guarnição da ei-

dade,Dia ao quartel general o amanuense Ubaldo

Teixeira de Farias.Uniforme n. 6.

Detalhe de hontem :Por aviso de 31 do mez finda foi classificado

no 31.° de infantaria o tenente Virgílio Ayresde Albuquerque Tovar, escripturario da secçãodo pessoal do commando do 2.» districto Mili-tar.

Por aviso de 27 de novembro ultimo foitransferido do 5.° para o 40.» de infantaria oalferes Júlio Sampaio.

Foi transferido, a seu pedido, do 14.» pa-ra o 2.° de infantaria o anspeçada AntonioGeraldo dos Santos.

Teve licença para aguardar no Ceara asolução do requerimento, que dirigio ao sr.marechal chefe do estado maior do exercito, oalferes alo ü,» de infantaria Pedro Gomes daFrota e Silva.

Foi mandado dar baixa do serviço, porincapac;dide physica, o i> sargento do 14.' deinfantaria José Fernandes de Oliveira.

—— mm___mw-_r*»wma , ,, -¦ ¦

Tanglefoot.AUrae as moscas de tal forma, que em

pouco tempo deixara de existir.O ABRANTES vende.

Serviço da brigada policial para hoje :Superior do dia ã guarnição o sr. capitão do

esquadrão de .avaliaria Abilio Gomes de SàNovaes.

O 1.° batalhão dará a guarnição da cidade,dous subalternos, um para ronda de visita,outro para a guarda de palácio e o cornetehjpde piquete ao qi-artel do commando da bri-gada e o 2,a> dani a musica da parada.Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Francisco Tabajara.

Uniforme n. 1.

Para amanhã:Superior do dia á guarnição o sr. capitão-fis-

cal do 1.° batalhão Jeronymo Odon Ferreira Ca-trai.

O 1.'batalhão dará a guarnição da cidade,dous subalternos, um para ronda de visita,outro para a guarda de palácio e o corneteirode piquete ao quartel do commando da bri-gada e o 3.* dará o musica da pairada.

Dia ao quartel do commando da brigada oamanuense Custodio Meira Torres.

Uniforme n. 2.

Diversas ordens :Mandou-se excluir do estado efTectiro do 3.°

batalhão, por haver fallecido n» dia 4 do cor-rente no municipio de Icuarassii, aonde seachava destacado, o soldado Alfredo Lopes Di-niz, conforme communicou por officio da mes-ma data o sargento commandante do destaca-mento.

Mandou-se reincluir no estado effeetirodo l.» baiálhão o soldado desertor Manoel JoséÜelmiro, que hoje apresentou-se ficando emliberdade por gosar do indulto de 15 de no-vembro findo.

A extracção da 56.» loteria do estad*pelo systema Agave Americano, hontemfoi a seguinte:Centena 371 500$Dezena simples 71 705Dezena composta 69 a 72 20^

A 57.» extracção terá logar amanhã, ás5 horas da tarde.

Almaxack HACHETTE~para 1901 na LI-VRARIA ECONÔMICA, rua Nova, 19.

Falleceu hontem às 6 horas da manhãa exma. sra. d. Anna Luiza Coelho Lay-me, contando 64 annos de idade e victi-mada por antigos padecinientos.

A veneranda senhora era viuva e dei-xa quatro filhos, um dos quaes o sr. Edu-ardo Layrne, estabelecido com tvpogra-phia e encadernação á rua de S. Francis-co, desta cidade.

O enterramento terá logar hoje, sahin-do o feretro ás 9 horas da manhã da En-cruzilhada de Belém.

Sentimcntamos á familia da virtuosa-extineta.

Foram sepultadas no cemitério publico dèSanto Amaro no dia29 de dezembro as seguiu-tes pessoas :

Josè Lopes M. Pereira, Pernambuco, 60 aí-nos, casado. Graça.

Antônio Ferreira da Cruz, Pernambuco, 19annos, Graça.

Christiano Cândido Nilo, Pernambuco, 2 me-zes. Boa-Vista.

Maria, Pernambuco, 4 annos, S. José.annos, S. José.

Izidoro Passos do Nascimento, Pernambuco.,8 annos, Boa-Vista.

José Jaeintho, Pernambuco, 19 annos. SantaAgueda.

Manoel Gonçalves dos Santos, Pernambuco,23 annos, solteiro, Santa Agueda.

Antonia Soares, Pernambuco, 12 aanos, San*ta Agueda.

Maria Alves dos Santos, Pernambuco, 6 an»nos. Santa Agueda.

Manoel, Pernambuco, 9 mezes, Necrotério.DU 1

Manoel Joaquim de Araújo, Pernambuco, 36annos, casado. Santo Antonio.

Amarina Lemos Duarte, Pernambuco, 8 me-zes. Graça.

Maria Catharina da Conceição, 30 annos,hospital Pedro II.

José Coutinho, Pernambuco, 45 annos, casa-do, hospital Pedro II.

Júlio Antonio Pinto, Pernambuco, 23 annos,solteiro, fcospital Pedro II.

Umbelina Antonia da Silva, Parahyba, 20 an-nos, solteira, hospital Pedro II.

Antonio Tavares de Mello, Pernambuco, 23annos, casado. Santa Agueda.

Antonia Maria da Conceição Pernambuco,GO annos, viuva. Santa Agueda.

Nasario, Pernambuco, 9 annos, SantaAguedaDIA 2

Francisca das Chagas SanfAnna, Pernam-buco, 2S annos, casada, Santo Anionio.

Alfredo Florencio de Lima, Pernambuc», 21annos. solteiro. Graça.

João Evangelista Santiago, Pernambuco, 13annos. Recife.

Francisca Maria da Canceiçao, Pernambuco,30 annos. casada. S. Josè.

Euclydes José de Souza, Pernambuco, 4 an-nos, Boa-Tista.

Luiza Maria do Carmo, Pernambuco, 1 anuoSanto Antonio.

Maria Izabel Leite, Pernambuco, 2 annos,S. José.

José Sebastião Pereira. Pernambuco, 36 an-nos, casado, hospital Pedro II.

Antônio Alves Pereira, Pernambuco, 88 an-nos, viuvo. Mendicidade.

Eaperidião Nunes Maia, Pernambuco, 2S an-nos, solteiro, Detenção.

Luiz Gona^alves de Soiua, Pernambuco, 20annos, solteiro. Detenção.

Francisca Maria, Pernambuco, 1 mez, Ex-postos.

Um feto, Pernambuco, Necrotério.

Í^.ir-*^^^_l_é-. - _;

PUBLICAÇÕES SOLICITADASSem responsabilidade on solidariedade

redacçãoda

A's repartições publicas, ao commer-cio e ao publico

Caetano Prats. testamenteiro e inven-tariante de G. Paille, faz publico que, adatar de 1 do corrente, fechou ás duasusinas de restillação de álcool, sitas nolargo do Viveiro do Muniz ns. 1 e 3, fre-guezia de S. José, pertencentes ao es-poliQ,

Pernambuco, 2 de janeiro de 1901.Caetano Prats.

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;.V. .«-.JS*- . jsaíte

Page 2: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

'.XX' ¦ .-.-.-. .-. ; '' •: . ¦•-¦

âgH ?E 53C5ESTWtSsí -»3tfiBS&Câ£"'"' :.&' •.. -

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A Provincia—Domingo, 6 de Janeiro N. 5

Xi. -n?

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/"«

DeclaraçãoDeclara ao respeitável publico e no-

fçteadamente ao honrado corpo cómtner-çlal desta praça, que a contar de 31 dedezembro de 1900, o sr. Antônio Lopes(ÍOnzalez desligou-se amigavelmente dasociedade que tinha no meu estabeleci-«íento photographico, á rua do Barão daVictoria n. 52, cessando totalmente aResponsabilidade que cabia ao mesmopff. Gonzalez nos meus negócios.

Outrosim, declaro que o activo e pas-sivo ficam ao cargo da minha única res-^ponsabilidade.

Recife, 3 de janeiro de 1901.Leopoldo de Oliveira Lopes.

Sátimo pagamento de cavallofurtado _ -

A GARANTIA EQÜESTRE

Recebi da sociedade À GARANTIAEQÜESTRE um cavallo castanho de mi-'nha

propriedade, segurado sob a apoli-ee n. 415, cujo cavallo foi segurado por100^000 e furtado no dia 10 de novembro,no logar Serraria do estado da Parahy-ba, NOTANDO QUE RECEBO O REFE-RIDO CAVALLO POR PREFERIL-O A

QUANTIA POR QUANTO FOI SEGU-RADO.

Pelo que dou a precisa quitação a re-

ferida sociedade.Nasareth, 20 de dezembro de 1900,A rogo de José Roque Pereira de

Araújo.Paulo Cavalcanti de Amorim Salgado.

Testemunhas:Daciano Lins de Albuquerque.Jorge Gomes.

— Reconheço as firmas supras.Nasareth, 21 de dezembro de 1900.

O tabellião publico,João B. Vieira de Mello.Ao commercio

Os abaixo assignados declaram ao cor-rpo commercial e ao publico que com-praram o estabelecimento de merceariasito á rua de Marcilio Dias n. 74, ao sr.

¦Salvador Ferraro, livre e desembaraçaido de qualquer ônus, se alguém julgarçom direito a reclamação poderá fazer no;prazo de tres dias.

Recife, 4 de janeiro de 1901.Soulo & Irmão.

NoticeThe annual general meeting of Subscri-

bers the British Consular ChurclifandCemetery of this port will beheld at theBritish Consulate, rua Bom Jesus n. lá,Òn Tuesday the- 15'h. instant at 2.30 p. m.

Pernambuco, 4'fc.january 1901, ;Adolph Frederick Howard.

Her majesty's Cônsul.Ao publico t

O PROPRIETÁRIO DA BARRACA A FE jConvida ao publico para uma visita

onde encontrará artigos especiaes §porrsorteio e como é a única que oíterecevantagem espera suas visitas que não searrependerá e ficará satisfeito.i imr~- .

AttençãoTodos os grupos a 23£000.Dezenas a 80J000.Centenas a 600^000. ;xJacaré, dezena a 70$000.Centenas a 500£000.

:Pagamentos no mesmo dia.Rua do Cabugá n. 1.

Britto. -

COMPANHIA mm DE SEGUROS mM MOAutorisada por Ordenança Real de 5 de outubro de*1828, estabelecida em

PARIS, em pr«dio próprio, á rua de Ia Banque, 15.

Carteira da Companhia em 1900 : Frs. 81 milhões 647.340,00.Capitães garantidos : Frs. 17 bilhões 991 milhões 014.173,00.Receitas brutas em 1899 : Frs. 18 milhões 426.838,29.Impostos pagos ao governo de França, de sellos e proporcionaes sobre a

quantia acima: Frs. 1 milhão 834.669,24 e pagos de 1850 a 1899,: Frs. 37 mi-ftiões 422.800,24. . . .

Sinistros pagos pela Companhia desde a sua fundação : Duzentos e trintae sete milhões de francos, tíos quaes em 1899 pagou frs. 8 milhões 326.893, ti.

Conselho de administração e directoriaMM. MM

C. MALLET (>&), de Ia Maison Mallet frè-

SócioPara dar maior desenvolvimento a uma

casa commercial de primeira ordem, si-tuada no ponto mais central desta praça,admitte-se um sócio que disponha de20:000^000, preferindo-se pessoa que te-nha habilitações para auxiliar sua geren-cia.

Carta a esta redacção com as iniciaesA. R.

res, banquiers, président hoaoraire de IaCompagnie des Chemins de fer de Paris àLyon et á Ia Méditerran.ée, Président de IaBanque ottómane, Président.

. VER.NES (*), de Ia Maison Vernes et C,banquiers, régent de Ia Banque de France,admmistrateur du Chemin de ler du Nord.Vice-Président.

FAURE,Vie.

ancien directeur de rUnion-

EUG. GUÉT, de Ia Maison Guet & C, ban-quiers.

C. JAMESON, ancien associe de Ia MaisonHottinguer et C, banquiers.

M. MARCUARD, de Ia Maison Marcuard,Krauss et C, banquiers.

mt u mt* ¦—

DenlâslDr.

A. MIRABAU1). de Ia Maison Mirabaud,Puerari et C, banquiers.

A. THUUNEYSSEN, ádministrãteur de IaCompagnie des Chemins tíe fer des Lau-

5. DERVILLE' (O. *), ancien président duTribunal de Commerce de Ia Seine, adminis-trateur du Ia Compagnie des Chemins defer de Paris à Lyon et á là Mediterranée,Censeur dela Banque dà France, directeurgeneral adjoint de 1'Exploitation (sectionfrançais) à d'Exposition universelle de 1900. des.

B.°n GERISE ($$), ancien inspecteur des Finances, Directeur.AL.BY, chevalier de Ia couronne d'Italie, Directeur-Adjoint.

Todos os negócios devem ser tratados e concluídos UNICAMENTEcom o director particular para os estados de Pernambuco, Alagoas e Para-hyba do Norte.

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A inscripçao encerrar-se-á a 30 do corrente mez,procedendo-se ao pri-meiro sorteio impreteri-velmente á 31 do referi-do mez.

Pede-se a todos osso-cios que assignarem enão entrarem com a pri-meira quota á fazel-o.

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diao sr. José Joaquim de SanfAnna Loboa minha quitanda e bem assim a arma-cão, livre e desembaraçada de qualquerônus, sita á rua de D. Maria César n. 241

Recife, 26 de dezembro de 1900Lopes de Oliveira.

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BACHAREL A. DE ALBUQUERQUE fiAMARUA DO HOSPÍCIO N. 10

Este estabelecimento de educa-ção reabre suas aulas todos os an-lios, no dia 10 de janeiro e mantémos seguintes cursos:

CURSO PRIMÁRIOde accordo com os rnethodos maismodernos, sendo o ensino de leitu-

-ra rigorosamente feito pelo metho-do João de Deus.

CURSO SECUNDÁRIOconforme os programmas do gover-no para as matricülas em qualquerdos cursos superiores da republica.

CURSO ESPECIALde musica vocal e instrumental,desenho, pintura e gymnastica es-colar.

As aulas praticas de francez, in-glez, allemão e bem assim a de es-cripturação mercantil, funeciona-rão no Instituto — annexo a esteestabelecimento, nã rua do Ria-chuelo n. 5, esquina da rua Sete deSetembro.Acceitam-se alumnos internos, se-

mi-internos e externos

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A's senhoras modistasUma moça com pratica de costura of-

ferece seus serviços,Quem d'elles precisar dirija recados

ou cartas com as iniciaes R. M. para arua do Caldeireiro n. 33.

VISOBorstehnann & C, consignaUuios do

vapor allemão Pelotas, a visam aos recebe-dores da carga vinda no mesmo, perien-cente ao carregamento do vapor all«-mão Paraguassii, que encalhara em Cher-burg, que terão de depositar nesta «gen-cia 30 "/o do valor das facturas, antes dedispacharem as respectivas mercad»-rias.

Recife, 2 de janeira <le 190i.Arminda de Araújo Braga, profassora

titulada, reabrirá a sua aula particular,mixta, no dia 9 do corrente, e lecciona asseguintes matérias : primeiras lelíias,portuguez, francez, trabalhos de agulha,musica e piano, á rua da Penha n. 21,2.» andar.

ninim, .iPedimos ás pessoas que manda-

ram concertar relógios na relojoa-ria de Barros & Schuler, sita á pra-ça da Independência n. 18, queiramter a bondade de vir reüral-os, emvista de ter-se esgotado o praso ciag rantia dos mesmos concertos,,sob pena de serem vendidos os ai-ludidos relógios, sem recurso ai-giím em face da lei.

Recife, 2 de janeiro de 1901.Barros '& Schuler

a í üüo - a nie r 2 ca noJ. Heitor D-Emargbi, forma-

do em varias faculdades extrangei-ras e reconhecido pelas autorida-des brazileiras.

Extracção de dentes completa-mente sem dôr.

Obturação e restauração de den-tes em todos os systemas mais mo-dernos até hoje conhecidos.

Collocação de dentes em váriossystemas imitando o natural.

PREÇOS MÓDICOSNota—Todos os trabalhos que

não ficarem a gosto do freguez nãose pagará.

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AONDE SE PAGAMA10R PREÇO ?pôr libras sterlinas as-sim como qualquer moe-das extrangeiras e ourovelho na rua do Com-mercio n. 10.

Collegio'9 de janeiroRUA DO HOSPÍCIO N. 71

Este estabelecimento de instrucção e•ducação, dirigido pelo dr. Feliciano doRego Barros Araújo, reabre as suas aulasno dia 9 de janeiro corrente e continuaa receber alumnos internos, semi-inter-nos e externos.

Mantém, além de um curso primário deaccordo com os melhores rnethodos deensino, outro secundário a cargo de len-tes escolhidos e vantajosamente conhe-cidos, não só para os estudantes que fre-quentarem o anno lectivo, como tambémpara os que desejarem fazer exames emmarço.

Recife, 1 de janeiro de 1901.Todos os gruposâ Ü3$000.Dezenas a 85£000.Centenas a 650#000.Dezenas de jacaré a 70^000.Centenas de jacaré a 600^000.Rua do Bom Jesus n. 45, 1.» andaF.

ArpraçaO sr. Antônio Leite desde o dia 4 do

corrente deixon de ser nosso empregado.Recife, 31 de dezembro de 1900.

Lopes Alheiro âc C.... ¦ - .."».. IMJII.I II

Armação inglezaQuem tiver e queira vender dirija-se á

rua do Rangel n. 19, fabrica Lafayatte.Bebedouro

AO SR. MANOEL, LARANGEIRA DA SIL.TATem carta na rua Vidal de Negreiros

n. 86.Mercearia.

ESTABELECiMENTO DE DUCHASVende-se todos os apparelhos em es-

tado de perfeita conservação ou arren-da-se a installação completa com garan-tia que mereça confiança ; a tratar narua Marquez de Olinda n. 55, de 2 ás 4horas da tarde (consultório do dr. SilvaFerreira).

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DR. FREDERICO CÜRI0Cirurgião suMituti do Hospital Pedro II

Residência — Mondego 80 A.Consultório — Rua Duque de Caxias

n. 45.Consultas das 12 ás 3 horas da tarde.

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Probabilidades em 8 números. Para odia 17 do corrente inadiável. Vendas sóaté a véspera.. Informações na Favorita

Rua do Cabugá n. 20 dr. Freitas Guimarães

Commuiiica a seus amigos eelientes que mudou a sua residen-cia para a rua Direita n. 120 e con-tinúa a dar consultas das 11 á 1 horada tarde no seu consultório á ruaLarga do Rosário n. 21

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Collegio Porto Carreiro iRua do Hospício n. 53

As aulas deste estabelecimentode educação para o sexo masculinoabrir-se-ão no dia 15 de janeiro.

As matrículas estarão abertas nodia 7 de janeiro.

A directora roga aos srs. pães, tu-i tores ou interessados que compare-

çam pessoalmente, para effectuar aCurso Primário e Secundário

PATBO DO CARMO N°. 26As aulas deste estabelecimento come- * - x .- , , ,

çarão a funceionar no dia 7 do corrente, ] matricula dos alumnos.admittindo-se alumnos iaternos, semi-internos e externos.

O director,José de Souza Cordeiro Simões.

Aula ParticularPATEO DO CARMO N«. 26, Io. ANDAR

A professora particular Anna Theodo-ra Simões participa aos srs. pães de fa-jttilia, que reabre as suas aulas no dia 7

"do corrente, acceitando alumnas inter-has, externas e semi-internas.

A professora,Anna Theodora Simões.

AvisoJosé de Athayde Borba declara aos que

lhe fizeram o favor de comprar bilhetesda rifa (acção entre amigos) do seu sitioMirim que não terá direito ao mesmogitio quem não, tiver pago anteriormen-te á extração que terá logar a 12 de Ja-neiro.

Timbaúba, 31 de dezembro de 1900.José de Athayde Borba.

Escola particular, A escola particular á rua CoronelSuassuna n. 17, regida pelo professor..Trànquilino da Cruz Ribeiro, reabre osseus trabalhos no dia 7 de janeiro cor-

O mesmo professor encarrega-se d«leccionar portuguez e arithmetica no do-micilio dos estudantes.'

INSTITUTO DEZENOVE DEU

Recife, 27 de dezembro de 1900.A DIRECTORA,

Josepha A. Porto Carreiro.O exgottamento prematuro

A albuminuria e a retenção da urinacuram-se com o Vinho Caramurú, do dr.Assis.—Vende-se em todas as drogariase pharmacias.—Agente Companhia deDrogas eProduetos Chimicos—Preço...5^500.

O dr. Bastos de Oliveira tem lymphaanimal pura e acceita chamados paravaccinação.

Consultório — Rua do Vigário n. 11.» andar.

Telephone n. 245.Residência — Rua do Conde da Bôa-

Vista antiga Formosa n. 16 — Telepho-ne n. 365.

Dr. Octavio de FreitasMEDICO

Participa aos seus amigos e clientes

2ue mudou sua residência para a rua

as Creoulas n. 4 A e o seu consultóriopara a rua do Queimado n. 70, onde dá•onsultas de 1 ás 3 da tarde.

Especialidades.:—moléstias do pulmãoe do coração. Analyses chimicas e mi-croscopicas de urina e de outros liqui-áos orgânicos.

Collegio Luso BrazüeiroNazareth (Pernambuco)

Depois de 2 annos de fundação, obede-cendo sempre aos melhores rnethodosde ensino, continuará a funecionar a 9 dejaneiro de 1900 este estabelecimento nacidade de Nazareth.

Os grandes e bem já reconhecidos em-prehendimentos do Luso neste curto es-paço de tempo, provam bem de perto oaproveitamento de seus alumnos em dis-ciplinas diversas.

O bom resultado dos exames prepara-torios no Gymnasio Pernambucano, a or-ganisação de uma banda musical, e fi-nalmente, a ordem disciplinar que res-trictamente se observa no estabeleci-mento, já são attestados de seu creditomoral e intellectual.

O regulamento do collegio poderá serprocurado em casa do sr. major Domin-gos José da Costa Braga ou na directoriaem Nazareth e na capital do estado emcasa do sr. Ramiro M. Costa—LivrariaContemporânea—rua 1.° de março n. 2.

O director,José Peixe Sobrinho.

Levanta a depressãodo systema nervoso, estimulando sua

.ictividade o Vinho Caramurú, do dr. As-sis.—Vende-se em todas as drogarias enliarmacias.—Agente Companhia de Dro-gas e Produetos Chimicos.—Preço 5#500.

Uiua CariaHa poucos dias, na ponte da Bôa-

Vista,-um transeunte achou uma car-ta, cujo enveloppc estava descolla-do, a qual dizia assim :

«Amiga Sinhá—Como deves saber,acho-me aqui no Recife, muito sa-tisíeita, verificando ser exacto tudoo que me dizias a respeito d'esta ei-dade.

Quanto ás recommendações queme fizeste, cumpro-as todas e aílir-mo-te que não me tenho arrependi-do. Cofei relação á Rosa de Ouro, oimportante estabelecimeutode fazen-das e modas á rua Nova n. 34, ondeha uma liquidação esplendida, con-fesso que nada fica a- dever aos seuscongêneres ahi do Rio, para oude leva-rei grande quantidade ae fazendas quecomprei sem necessidade, só atteu-dendo aos preços resumidos da Rosadc Ouro.

Além da porta larga, por onde en-tro folgadamente, apesar da minhagordura, tem alli um sortimento com-pleto, Sinhá ; o proprietário do mes-mo, sr. B. Ribeiro, trata os freguezescom a maior delicadeza, etc.»

(Outras particularidades que nãovêem ao caso publicar.)

A carta foi entregue ao sr. B. Ri-beiro, que por sua vez d'ella farápresente a quem a escreveu

Na Rua Nova n, 3EOSA IDE OTJBO

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ramarú, do dr. Assis, que é o melhor to-nico conhecido e o mais activo es-timulante do systema nervoso depri-mido — Vende-se em todas as droga-rias e pharmacias—Agente Companhiade Drogas e Produetos Chimicos — Pre-ço 55500. _2

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de sua viagem a Europa, reabrio o seueseriptorio á

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AttençãoA Rosa de Ouro á rua Nova n. 3-1,

porta larga, nunca annuncia iiqui-dações fantásticas, por ser este umsystema de reclames muito batido e,portanto, sem resultado.

Mas, estando a terminar o anno eo século, c querendo o proprietáriodeste estabelecimento entrar para oséculo XX com mercadorias com-pletamente novas, resolveu venderas que tem por preço muito redu-zido, convidandoassim os seus fre-guezes a visitarem-n'o.

E não se arrependerão os quevierem sorlir-se de fazendas e ou-tros muitos artigos existentes naRosa de Ouro, rua Nova u. 34, portalarga.

Imperador n. 55, das10 horas da manhãás 4 da tarde, ondetambém se receberáqualquer conta quequeiram pagar.

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bucanas n. 62.CONSULTÓRIO : Rua Marquez

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Thomaz Henrique Gar-neiro de Almeida.

Todos os recibosdesta empreza de-vem ser passados emtalões carimbadospelo chef de bureauEdward C. Leigh ouna sua ausência peloengenheiro RobertoJones, sem o que nãoterão valor aiaum.

Per. pro.Fielden Brothers.John Cockes

EDITAESEdital

DIRECTORIA DE CONTABILIDADE E RENDASMUNICIPAES DO RECIFE, EU 3 ÜE JANEI-RO DE 1901.Por esta direcloria se faz publico aos

srs. contribuintes que durante o corren-te mez serão recebidos, livres de multa,os impostos de porta-aberta e aferiçãode pesos e medidas dos estabelecimen-tos commerciaes da freguezia de S. FreiPedro Gonçalves do Recife.gsFindo esíe praso, serão ditos impostoscobrados com a multa constante do ar-tigo 1. , letra C, da lei n. 209 (Disposi-ções geraes ).

O director interino,José Vicente Ferreira da Silva Junior,~'"~ Edital

O doutor Antônio de Olinda Almeida Ca-valcanti, juiz seccional do estado dePernambuco.Faço saber que tendo desiguado dia 10

de ianeiro de 1901 ás 10 horas da manhãpara abrir a sessão do jury federal, quetrabalhará em dias consecutivos e ha-vendo procedido ao sorteio dos 48 jura-dos que têm de servir na mesma sessão,nos termos do art. 15 da lei n. 221 de 20de novembro de 1894, sabiram sorteadosos cidadãos seguintes :

RecifeDaniel Marques Rodrigues da Silva.

Santo AntônioAntônio José de Carvalho.Antônio José Fernandes.Francisco Fernandes Mariz.Santiuo Alves da Silva.Luiz Junuario da Gama.Hemeterio de, Moura e Silva.Antônio de Hollanda CavalcantiLandelino Rocha.[•alio Augusto Torres.João Baptista Rodrigues de Almeida.Joaquim Pereira Ramos.Cyrillo Augusto da Silva Santiago.JoséEmygdio Cysneiro de Albuquerque.Estevão Lellis de Souza Pontes.Damião Marques da Silva Costa.Albino Antônio da Rosa.João Felix de Oliveira.

S. JoséAlfredo Wautier de Souza.Horacio Clementino Martins.Macario Alves de Araújo.

Bôa-VistaAntônio Emygdio de Barros Campello.Christovão Pereira de Britto.Antônio Cavalcanti de Albuquerque Pi-

nientel,Francisco dc Assis Pereira da Silva.Luiz José Rodrigues Pinheiro.João Euticliniuo de Britto Macedo.Américo Alves Guimarães.Antônio Joaquim Ribeiro.

AfogadosJoão Thelesphoro da Silva Fragoso.Bellarmino Gonçalves de Oliveira.

GraçaBento Lconcio da Silva Botelho.João Pereira Bastos.Udefonso Nabuco de Albuquerque Mello.Eliseu Aquino Barbosa.

ParreaAntônio do Carmo Almeida.Trajado Lins Campello.Pedro Cavalcanti de Albuquerque Lins.Ignacio Alves Monteiro Junior;Manoel Correia dc Araújo.

ceber o coupon relativo ao semestrevencivel n'este mez, á rua do Commer-cio n. 6, l.o andar.

Recife, 2 janeiro de 1901.

Companhia Fabrica de EstopaDIVIDENDO

A datar de 2 de janeiro próximo vin-douro, paga-se no eseriptorio desta com-panhia, á rua do Commercio n. 15,1.° an-dar, 6 ° 0 ou 12^000 por acção por contado sétimo dividendo a distribuir doanno social a terminar em 30 de junhode 1901.

Recife, 31 de dezembro de 1900.William M. Websler,

Director thesoureire.

Inslilufo Archeologico e Geogra-phicíT Pernambucano

Tendo este instituto se dirigido porcartas a todas as commissões nomeadaspara obter os precisos meios alim deerigir-se na praça da Republica, no Re-cife, a estatua do eminente pernambu-cano o exm. sr. conde da Bôa-Vista, eachando-se aberta a respectiva subscrip-ção popular, a commissão central es-pera que as dignas commissões envida-rão todos os seus esforços de modo quetão nobre desideratnm seja em muitobreve praso uma realidade. .

Os donativos obtidos devem ser en-viados com segurança a commissão cen-trai na sede do Instituto.

Recife, 26 de novembro dc 1900.A commissão ceniral.

Companhia Industrial Pernam-bucana

A directoria d'esta companhia faz pu-blico, de accordo com a lei que regulaas sociedades anonymas, que a copiados balanços e lista nominal dos srs. ac-cionistas, se acham a disposição destes,no eseriptorio á rua do Commercio n. 62.° andar.

Recife, 29 de dezembro de 1S00.

Sociedade dos Artistas Mechanicose Liberaes

De ordem do sr. director convido atodos os nossos associados e bem assimaos funecionarios eleitos para a admi-nistração do corrente anno social a com-

fiarecerem no dia 6 do corrente, ás 11

íoras do dia, afim de ter logar a posseda nova directoria.

Recife, 3 de janeiro de 1901.O l.o secretario,

Ignacio da Silva Lopes.

Banco da Republica do BrasilRESGATE DE NOTAS DO EXTINCTO EANCODO

BRAZII.Convidam-se os possuidores das noias

do extineto Banco do Brazil, abaixo desig-nadas, a apresentai-as a troco na thesou-raria do Banco da Republica do-Brazil,ou no eseriptorio de Pereira Carneiro«t C, á rua do Commercio n. 6, 1 • an-dar, até 30 de junho próximo futuro,data em que, nos termos dos arts. l.o e3.c do accordo que acompanha o decreton. 5506 de 26 de dezembro de 1873, deveficar extineta a sua circulação e conse-guintemente o seu valor:

50050C0 2.» série200Ó000 3.» e 4.» sérieslOOõOGO \

30,3000 (Séries A, B e C25^000 )

As das caixas filiaes têm a designaçãoda antiga provincia a .que pertencia acaixa emissora.

Recife. 24 de dezembro de 1900.

(Kl g

IIIIIPede-se aos se-

nhores consumidoresque queiram iazerqualquer communi-cação ou reclamação,sejaesta feita por es-cripL e dirigida ao

t$SiZ&i& eseriptorio na raa do

raujp.Francisco José da Silva Braga.Estevão Manoel da Silva Costa Guima-

rães.osé Alfredo Martins Ribeiro.

Dr. Pergentino Saraiva de Araújo Gal-vão.

Antônio Amaro Jacome.Manoel Sabino da Costa Maia.Tlieodoro Vieira Couto.

PoçoAntônio Joaquim da Costa.

E que nesta sessão serão julgados oréo Salustiuo Luiz de França, aliançado,pronunciado nos arts. 231 c 303 do cod.penal e em cujo processo são testemu-nhas doutor Basflio Raposo de Mello,Manoel Venancio Alves da Fonseca, Sil-vino Claudiano de Albuquerque Sobrei-ra, José Deomcdes de Brito Inglez e JoséJoão de Amorim assim, como será jul-gado a revelia, caso não compareça orco ausente Eduardo Wright, pronuncia-do como incurso no artigo 134 paragra-pho único do mesmo código, sendo tes-temunhas João Marques Ferreira Leal,Manoel do Nascimento Paiva, FranciscoVeríssimo de Jesus, Cesario Bruno deOliveira Saldanlia, Hermita de BarrosPimentel e Francisco Augusto do RegoFalcão, todos os quaes jurados, réos etestemunhas, ficam por isto notificadospara comparecerem as sessões diáriasdo sobredito tribunal até os julgainen-tos dos respectivos processos sob aspenas da lei

Recife, 13 de dezembro de 1900.Eu João Baptista da Silva Manguinho,

escrivão do primeiro cartório do juizoseccional, o escrevi.

Antônio de Olinda A. Cavalcanti.

LEILÃODe bons moveis, imporlanlespiano,

bandolim, espelhos ovaes bisau-té, 1 grande e linda boneca, crys-taes, porcelanas etc. s

A SABER:SALA DE VISITAS

Uma mobilia de junco com 12 cadei-ras de guarnição, 2 dc braços, 2 de ba-ianço, 1 sofá e 2 consolos com pedra, 1importante piano do fabricante Stult-gart, 1 cadeira e estrado para o mes-mo, 2 lindos espelhos ovaes vidro bisau-té, 4 ricos quadros, 1 candieíro belga, 2escarradeiras de porcelana, 11 lindosjarros, 2 castiçaes com lanternas, 2 figu-ras de biscuit, 1 figura terra cota.

PRIMEIRO QUARTOUma cama para casal, 1 colchão dc lã,

1 cupola para cama, 1 cortinado idem. 1toilett com pedra, 1 lavatorio idem, 1guarnição de porcelana para lavatorio, 1garrafa e copo de porcelana idem, 1 cs-pelho oval, 2 quadros, 1 escarradeira, 1castiçal com manga, 2 vasos azues, en-feites de toilclt, 1 caixa de charão 1 ca-bidê torneado, diversas caixas de jóiasvasias.

SEGUNDO QUARTODois marquezões para casal, 1 marque-

zão para solteiro, 1 cabide de parede, 1estante de parede.

TERCEIRO QUARTOUm guarda-vestidos de amarello, 1

santuário, 1 cabide de columna, 2 casli-çaes de metal, 2 dispertadores, 1 lampa-rina, 3 jarrinhos, vários quadros sacros,1 mesa com estaute, livros e diversasobras, 1 cadeira para piano.

SALA DE JANTARUm guarda-louca suspenso, 1 mesa

com estante envidraçada, 1 aparadortorneado, 1 mesa elástica oval, 1 sofá deamarello torneado, 6 cadeiras de juncocom bracinho, 2 espriguiçadeiras de jun-co, 1 filtro, 1 banca com gaveta, 1 relo-gio de parede, 2 quadros, 1 candieírobelga, 2 pratos de parede, bilhas paraágua, 1 guarnirão de porcelana para la-vistorio, 1 lindo apparelho de porcelanadourada para jantar, 23 cazaes dc chica-ras de côr para chá e café, 1 pega-mos-cas, 4 vasos finos dourados, IU casaesde chicaras de porcelana branca, 3 co-bertas de metal, 1 salva de crystal, 1 ma-china para gazosa, copos c cálices decrystal para vinho e cognac, 1 porta-queijo de crystal, 2 mantegueiras idem,talheres, colheres, 2 frueteiras de crys-tal, 6 compoteiras, 2 porta-conservas,garrafas de crystal para vinho e licor,descanço de crystal para facas, azeito-neiras, galheteíro, bandeija, jarros demetal com figuras.

SALETAUma carteira de amarello e banco para

a mesma, 1 machina de costura Singercom mesinha, 1 lavatorio e bacia, 1 sor-veteira americana, 1 espelho, bandeijas,1 espreguiçadeira-cadeira, 1 taboleirocom tampa.

COSINHA, BANHEIRO E QUINTALUm trem de cosinha, jarros para água»

mesas, latas para depósitos, fogão deferro, moinho, fogareiros, balança, pe-sos, café, garrafões, laias para bolos,deposito para gaz, taboa para engom-mado, bacias grandes e pequenas, espe-lho, cama de lona, bidet e pés de bahús,lampeão, ferramenta para jardim, telhasde zinco e outros muitos objeclos.

Quarta-feira, 9 do correnteAS 11 HORAS

Na rua da Glorian. 158, Bôa-VistaO agente Gusmão, autorisado por uma

familia que retira-se para fóra do esta-do, lará leilão dos moveis acima des-criptos.

Companhia Industrial Pernam-bucana

Os possuidores de debentures da se-gunda serie são convidados a virem re-

.•

3.° LEILÃOAgente Britto

O agente acima,a mandado ilo illustrecidadão dr. juiz seccional do estado dePernambuco, fará leilão dos objectosabaixo:

Uma armação de amareUo e riga, 12pipas de madeira, 1 machina para lavargarrafas, 4 cubas grandes de amarello epáu carga, cujos objectos foram peáho-rados a J. S. do Amaral &C. para_paga-mento do que os mesmos devem a fazen-da nacional e custas, os quaes se achamem poder dos executados em seu esta-belecimento á

Rua João do Rego n. 20A'S11 HORAS

Segunda-feira, 7 do corrente

• -

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Page 3: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

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N. 5 Provincia—Domingo, 6 de Janeiro

AGENTE BRITTODe 1 piano, 20 caixas com cerveja,

bons e modernos moveis, espe-lhos e quadros etc. etc.

O agente acima, autorisadopela exma.sra. d. Maria da Gloria, que retira-se pa-ra o interior do estado, fará leilão dosobjectos abaixo:

Uma mobília envernisada de preto, 1cama franceza, 1 cupola, 1 bidet, 1 toilett,1 lavatorio, 1 marquezão, 1 cama e 1 ber-ço para criança, 1 sofá preto, 1 marque-za/o cadeiras americanas, 2 cadeiras dejunco com braços, 1 sofá de junco, 2 ca-delrüs pretascom braços, 2 ditas combalanço, 1 banca, 1 espreguiçadeira, 1mesa de amarello para jantar, 2 apara-dores torneados, 1 guarda-comidas, ca-

\ bidês e quartinheiras de columna e pa-rede, 1 realejo com 2 cyl ndros, louças,vidros, quadros, jarros, 1 navio, can-dieiros de kerosene, rede, malas paraviagem, etageres. 1 mesa*e trem de cosi-nha e muitos outros objectos, que serãovendidos

Áo correr do martelloA'S 11 HORAS

1 Terça-feira, 8 do correnteRua Marquez do Herval n. 87

Pelles de carneiko—Primeira sorte a110#000, refugo a 503000 e cordeirinhosa 10,5000 o cento.

Sola—8^000 e lláOOO conforme a quali-dade.

RECEBEDORIA DE PERNAM-

LeilãoDa casa térrea da rua de Santa Rita

n. 99 comeornija, quintal e agua.Ter-ça-Ieira, 8 do corrente

A'S 11 HORAS 4Agente Pinto

No armazém á rua do Bom Jesusn. 45

Em cpntinuaçãoDifferentes essas pequenas de 40$, «30^,

150,5, 200a e 300,5 cada uma, pertencentesao espolio de Joaquim José da Costa ejá annunciadas

%} leilãoAgente Britto

O agente acima, a mandado do illustrecidadão dr. juiz seccional do estado dePernambuco, fará leilão dos objectosabaixo: _

Uma machina para arrolhar garralas,1 dita para capsular garrafas, 1 dita paraespremer, fructas, 3 grandes toneis demadeira com capacidade de 30 pipas ca-da um, uma cuba de madeira, trintae seis pipas e 2 mezas de trabalho,penhorados a Tavares Lapa & C, parapagamento ão que os mesmos devem afazenda nacional e custas, os quaes seacham em poder dos executados em seuestabelecimento no prédio á

Rua do Amorim n. 15AO MEIO DIA

Segunda-feira, 7 do corrente

LeilãoDa armação envernisada e envidraça-

da e resto de mercadorias da tavernasita no becco do Marisco n. 20, garan-tindo-se a chave ao comprador da ar-mação.Sequnda-íeirá, 7 do corrente

A'S 11 HORASO agente Gusmão, auterisado, fará lei-

lão da referida armação e mercadorias.

LeilãoPRÉDIOS

ConstandoDê 1 excellente casa n. 6 B, na fregue-

zia da Graça, estrada de João de Barros,estação doEspinheiro,ao saltar do trem,com portão de ferro, toda murada, bas-tantes commodos, assobradada, com ja-nellas e um grande terraço, coberta com

- telhas de zinco, calçada em volta da casa,tendo quartos fora, cosinha, banheiroetc. ¦

1 casa n. 6 L, na mesma estrada, comporta ê janella, sotão e murada.

Uma casa n. 6 K, na referida estrada,Üa mesnT conformidade, tendo 1 portalarga que -ervé para negocio, podendoestes tres àfedios render mais dè 200,5mensaes. _

Uma casa n. 31 no becco do Pavão dacidade de Goyanna.

Um terreno n. 37 no logar do CortnmeÇi cidade de Goyanna.

Terça-feira, 8 do. correnteA'S12 HORAS

No armazém d rua Marquez de Olin-dan. 13

O agente Gusmão, autorisado por man-dado do exm. sr. dr. juiz substituto par-ciai do commercio, a requerimento dossyndicos definitivos da massa fallida deSatyro Rodrigues Peixoto e com audien-cia da massa fallida, fará leilão dos pre-dios acima mencionados, cujo leilão te-rá logar no mencionado armazém.

LeilãoAGENTE BRITTO

Da mercearia junto á estação deSant'Anna n.vjí, freguezia do Pô-ço da Panella.

O agente acima, autorisado, fará leilãoda armação, pesos, medidas, balança,pipas, carteiras, generos nacionaes e ex-trangeiros em perfeito estado, candiei-ros e outros objectos existentes na mes-ma mercearia, os quaes serão vendidosao correr do martello, em um só loteou retalhadanaente.«Quarta-feira, 9 do corrente

DIA 5MERCADO DB CAMBIO

O mercado abrio a 9 3/4, em todos, osbancos, oscillando depois de meio diaentre esta taxa e 9 u/i(.. A tarde, porém,tornou-se mais estável, fechando a 9 ,3/)6.

Em papel particular e bancário repas-gado fizeram-se negócios a 9 7/s-

No Rio abrio a 9 3U, fechando firme.

BOLSA DE PERNAMBUCOCOTAÇÕES DA JUNTA DOS CORRETORES

Dia 5Cambio sobre Londres á vistaa95/8d.

por 1$000 do banco.Presidente—Pedro Soares.Secretario—Antônio Leonardo RodriguesFilho.

MERCADO DE GENEROSAssucar—Para o agricultor por 15 kilos:Usinas 4p00 a 45800Crystalisados 4,5000 a 4^200Demeráras '.. 30000 a 3^100Brancos 3^400 a 40200

--

Somenos 30000 a 30200Mascavado 20600 a 20700Brutos seccos 20500 a 20600Brutos metiados 20400 a 20500Retames. UMO a 4800

Algodão—Compradores a 150800.Aguardente—Cota-se de 85^000 a 900000,

exportação, para o agricultor de 0400 aA500 canada conforme o grau.

Álcool—De 1300 a 1400000, para o agri-cultor de 38 graus a 0600 e de40 a 0700,para importação.

«Caroços de algodão—O preço para oagricultor foi a 0800 os 15 Trilos.

Borracha —--Ue mangabeira de 350000a550OOO poi. r5 kilos, conforme a quali-dade. 5?

Bagas de mamona — 30100 por 15 kilos,vendas. „„„„„

Cera de carnaúba—110000 a 160000 no-minai por 15 kilos. ¦

Couros salgados—Ultima venaa a 10280 o

Counos verdes—Nominal 0620 o kilo.Farinha de mandioca—A 70000 o sacco.Mel—Nominal a 900000, para o agricultoi

400000 a pipa.Milho—Na estação 130 reis.Pelles de. -cabra—Primeira sorte a 24U£,i refugo" a .800000 e cabrito a 200000 o

cento.

§515§-200§070§135§985§520

2850023000

2-2Ç00020§ooq

130S00Qssoooesooo|950S

2|000§300§300

§220§140§245§150§3S0§

1§500. 1SO0O

ílooo11*200§§350§200§500§200

-1§200

§§

3§0003§0007§000

33Í33328500.§300

3§0007§000§9001§000§900

2SO0O§0321-§lgOOO2gl00§045Çsoo11

5§2002§20018000•ísooo•1§0002§oao1§000lgOOÔ

§(j>00018000

§5008§000mm3800U3§000

28§000(i§000

14§0003^000âpO4§000•181001§0007§ü0ü•1§000

1§0008SO00

15.§000.§800f"1§_300

DO ESTADOBUCO

PAUTA DOS PREÇOS DOS GÊNEROS DE EXPOR-TACÃO'

Semana de'7 a 12 de Janeiro 1001.Agua de Seltz, litroAguardente de canna, idemAguardente cachaça, idemÁlcool, idenaAlgodão em rama, kiloAlgodão em caroço, idèmAlgodilosinho crú ou liso, idem...Dito trançado ou alonado, kilo....Amarello em costadinho até

0,00m54, umDito em pranchões, umDito em taboas até 40 milímetros

de grossura, dusiaDito em toros até 20 centímetros, 1Angico (toros) umAniagem de jula, kiloAnimaes vivos, umAniz, litroAparas de couro, kiloAraruta (farinha), idemArreios de qualquer qualidade, 1.Arroz em caroço, kiloArroz de casca, idemAssucar branco, idemAssucar mascavado, idemAssucar refinado, idemAzeite umaAzeite de amendoin, litroAzeite de coco idem.Azeite de dendê, idemAves, de peixe, idemBagaço de caroço de algodão, kiloBagaço de sementes de mamona, k.Bagas de mamona, kiloBahús de couro, umBahús de folha, umBaunilhaBanha de porco, kiloBarricas ou barris vasios, umBolsas, umaBorracha de mangabeira, kiloBorracha de maniçoba, kiloBorseguins, parBotas compridas para montar, parBotas nao especificadas, pai-Botinas, parBotinas até 22 cent. de comp. par.Ditas de mais de 22 cent. idemCacau, kilo..-Caie bom, kiloCale de restolho, kiloCale torrado ou moido, kilo.......Cal, kiloCamas ou armações, unaaCanos de barro, umCapilé, litroCarne do sertão, kiioCaroço de algodão, kiloCarros de madeira, umCarrinhos, umCartas de jogar (baralho), umCarvão animal, kiloCascos de' tartaruga, kiloCedro em costad. até 0,m0054, umDito em pranc. até0,m081 de gr., 1Dito em tab. até 0,0m040 de gr., 1.Cera carnaúba, kilo, .•..Dita em bruto ou preparada, kilo.Cera amarellaCerveja, litroCestas de qualquer qualidade, umaChancaras, parChapéos de palha de l.a qualid. 1.Dilos de 2.a qualidade, idemDitos de castor, idemDilo de seda, idem ;.. -Dito de lã simples, idemDito sol, (de algodão), idemDito de sol bordado, idemDito de sol de lã, idemDilo de sol de seda, idemCharutos, centoChifres centoChinellas de couro, parChocolate, kiloCidra, litroCigarros, milheiroCimento, kiloCobre em obras velhas, perfeitas

ou inutilisadasCocos com casca, cenloDilo sem.casca, idemCognac, litroCola de qualquer qualidade, kilo.Conservas, kiloCordas de qualquer qualid., idemCouros curtidos ou preparados, ki..Couros espichados, idemCouros seccos salgados, idem .Couros verdes, idemCrina animal, idemDita vegetal, idemDoces seccos ou em calda, idem..Enchamés, um vEspanadores de palha, dúzia 7Ditos de pennas (grandes) dúzia..Ditos, idem, idem, (pequeno), idemEsparlilhs, idemEsteios, umEsteiras de carnaúba, centoDitas de pepery, idenaDitas próprias para forro de estiva

de navio idemEstopa em bruto e em ramas idemDita de embira, idemDita de milho, idemDito nacional, kiloEstopim idemFarello de car. de algodão, idem..Dito de milho, idemFarinha de mandioca, idemFava de qualquer qualidade, idemFeijão, idem .".FerramentaFolhas de FlandresFilltrosFio de algodão crú, kiloDito de dito alvejado, idem.......Ditos de cores ou entrançado, idémDito entrançado para redes, idemDito para pavio, idemFogos de artificio, idemFolhas medicinaes, idemFructas, centoFumo em folha, hom, kiloDito de dilo, ordinário, idem. -....Dito em rolo, bom, idemDito em lata, bom, idemDito de dito ordinário, idemDito picado ou desfiado, idenaGaiola de madeira, umaDitas de arame, idemGarras de couro, kiloGenebra, litroGomma de qualquer qualid., kilo.Gravatas de lã, kiloDitas de linho, dúziaDitas de panno de algodão, idem..Ditas de seda, kiloHervas medicinaes e outras, idemIpecacuanha ou poaia (raiz)'kilo..Jacarandá em pranchões, umDitos ern toros ou páos, umDito em taboas até 0,040 de gros-

sura, dúziaDitos em cosladinhos, umJunco, kiloLã de barriguda (pai na), idemDita de carneiro, idemLaranginha, litroLicores, idemLivros em branco, copiadores de

cartas, kilo.Dito de dito. para escripluração

mercantil, idemLouro em costadin. até 0,0054, um•Dito em pranc. até 0,081, umDito em taboas aló 0,040, idena....Dito em toros até 20 cent. unaLouças em obras, dúziaDita de barro em obras, idemMalas, umaMantas, idemMassas alimentícias, kiloDita de tomate, idemMeias, dúzia '.Mel, litroDilo de abelhas, idemMilho, kiloMobiliasMorins, kiloMosaicos, idemÓleo de bagas de mamona, litro...Óleo de caroços de algodão, idemÓleo de mocotó, idemOssos, kiloOuro em obras perfeitas ou inutili-

sadas, grammaOvos, centoOxford, tecido de algodão e seme-

lhanles, kilo.Palha de carnaúba, idemDita de coqueiro, idemPáos para jangada, umPássarosPasta de caroço de algodão, kilo.Dilas de sementes ae mamona.idem

PáoBrazil, kiloPáo carga em pranchões, umPáo d'oleo em pranchões, umPedra de amolar, umaIdem de rebolo, idemIdem de filtrar, idemPelles de cabra e de carneiro sec-

cas e espichadas, kiloPelles de veado e outras, cento...Pennas de ema ou pavão, kiloPerfumarias, kiloPhosphato de cal, toneladaPhosphoros, kiloPiassava, kiloPilão, umPlantasPólvora, kiloPrata em obras velhas, perfeitas ou

inutilisadas, grammaPregos, kilo.Queijos do sertão, kiloRape, kilogrRaspas de couro, kiloRedes grandes, umaDitas pequenas, idemDilas para pescarRaspas de sola, kilo

§600S§0Ü02|500

§400§200

10§000

§210§603

«30500032§00040SO0O-1§200

25§00042Í000

§400•18000280003§0002§50028,00028000

?300285001|12018150§025

1S000§400•18500

4800048500

37800018800010§00013§00016810013§000•148000

§100§100

§200•1§000^070400175230230

§188002§2002§5002S00Ü2§5003§OOo

§500§

1§000§500

1§5008800§600

1§500280003§000

§400§300§300

1686708§0003§750

80§000§600

4§50020800040^000

150g00025S0ÜÜ

§800§300§300§800

1§0Ü0

5§200

8800022§0006§500181003S000

1§1

1820068000§200

1S100§120

2§700§500§500§250§620§030

-180S0lOgOOO

§040§060

5§_000

§100

§200§0405S0005§0C01§0004§5006§000

§300

9§0006§670

12|00038200

§20028000

§1§200

§040«2003§00028500

820020§000

Resíduos de algodão, idem §500Resina de cajueiro, idem §200Ripas de qualquer qualidade,dúzia §200Riscados de algodão, liso ou tran-

çado, kilo 38333Rodas de madeira para carro §Rou pas feitas §Sabão g-200Sabonetes perfumados, idem C§670Dilos sem perfume, idem §800Saccos de eslopa, idem 1§000Ditos de panno de algodão, idem.. 1.8200Sal de cosinha, lilro §360Salsaparrilha, kilogr 2§000Sandálias, par 3§ÜÜ0Sapalos ou chiquilos de couro

branco ou linlo, idem 3§000Ditos até 22cenlimetros de cumpri-

mento, par -J§500Dilos de mais de 22 cent., idem 3§000Sebo ou graxa, em rama ou coado,k;io 1§1Ü0

Sucupira (cavernas), uma 5§«0OCDtlaem pranchões, idem 5§00üDil.i em coslad. até 0,'"0054, mu... 20§000Dila em obras (eixos para carros),um 28000

Dita em toros até 20 cent, tdem 3.8000Sellins e sellas, umaSêmenlesde carnaúba, kiloSola, meioTabaco em pó, kiloTaboas para pescar, umaDilas para aquilhadas, idemTaboado de amarello, umTamancos, parTabocas, centoTapioca, kilo ._.Tatajuba, idemTelhas, milheiroTijolos para conslrucção, itDitos para ladrilho, idemIdem para pintar, kiloToalhas de algodão crú ou alveja-

do, dúzia 9§000Trapos, kilo §200Traves em linhas até 5 met., uma. 9§000Dilas em linhas mais 5 metros até

11, umaDitas em linhas mais 11 met., umaUnhas, centoVaras para canoa, umaVassouras de carnaúba, centoDitas de piassava, idemDitas de Timbó, idemVelas de cera, kiloDitas de parafina, ider.iDitas de esparmacete, idem I§200Ditas de sebo, idem 8§000Dilas slearinas, idem 1§200Vidros em obras §Vinagre commum, litro §200Dilo aromatico, idem §600Vinho de fructas, idem §320Vermouth, idem §S00Vaquela, uma 7.8GO0

Os demais generos de exportação não sotlre-ram alteração alguma.

Reeebedoria do eslado de Pernambuco, 5 dedezembro de 1900.—(Assignados), J.J. Alves deAlbuquerque, chefe—Marianno A. deMcdeiros.

CONSUMOMERCADORIAS DESPACHADAS EM 28 DE .

DEZEMBRO DE 1900Silva Marques tt C. 25 volumes com 525 ki-

los do genebra, 1 dito; com 194 kilos de louça.M. J. Pereira 4 volumes com 1057 kilus de

louça.T. Freire 1 volume com 100 kilos de arma-

ções para chapéos de sol.A. da Silva 5 volumes com 101S kilos de oieo

de linhaça;A. de Carvalho ít C. 20 volumes com obras

dc ferro, 20 dilos com 620 kilos ds ngua raz.R. Santos 2 volumes com 529 kilos de teci-

dos.M. e Silva & C. 1 volume com 124 kilos de

cachimbos.Lyra Gondim & C. 1 volume com 142 kilos

de bolões e colchetes.A. Menezes & C. 7 volumes com 79 kilos de

legumes.li. Dolé 50 volumes com SOSs kilos de ácidos

1 dito com 220 kilos rlc obras de ferro.S. Paulino & C. 4 volumes com 164 kilos de

correias e obras de ferro.Reverendo conego Guiterre 4 volumes com

240 kilos de vinho."M. F. v Pedroza 7 volumes com 763 kilos de

obras de madeira.J. Vieira 1 volume com 30 kilos de azeite' do-

ce, 1 dilo com 40 kilos de manteiga, 35 ditoscom 1420 kilos de vinho.

A. de Freitas Irmãos 14 volumes com 9G6 ki-los de manleiga.

Companhia do Beberibe 3 volumes com 1018kilos de hydrometros.

A. dos Santos & C. 2 volumes com 129 kilosde prezuntos, 2 ditos com 169 kilos de bolaclii-nhas, 10 ditos com 220 kilos de genebra.

B. Lima & C. 1 volume com 85 kilos de gra-pliophoncs e pertences.

P. Ferreira ik. C. 1 volume com 135 kilos depeças de borracha, 4 ditos com 1041 kilos depelles.

Companhia de fiação e tecidos 100 volumescom 10250 kilos de sal de Epson.

A. C da Silva 50 volumes com 900 kilos debanha. -.

A. M. Gomes 15 volumes com 1500 kilos devinho.

C. Barza 2 volumes com 95 kilos de espole-tas. 1 volume com 21 kilos de ferros de en-gommar.

J. D. Moreira & C. 2 volumes com 431 kilosde louça,

E. Gcetchel & C. 2 volumes com 49 kilos deobras de ourives.

Muller & C. 15 volumes com 4103 kilos de te-cidos.

Wilson Sons & C. 8 volumes com 2184 kilosde chapas de ferro, 2 ditos com 7 kilos deobras impressas.

J. W. de Medeiros & C. 1 volume com 23 ki-los de livros em branco, 1 volume com 217 ki-los de papel. v

M. L. S. Carvalho 3 volumes com 303 kilosde biscoitos, 4 volumes com lll kilos de fru-ctas.

Pornanibuco Powder Factory 1 volnme com23 kilos de tecidos.

Cosia .<• Rocha 1 volume com 21 kilos de vi-nho, 32 ditos com 9601 kilos de louça.

P. A. L. Caldas 1 volume cum 66 kiios de ca-chimbos.

C. T. Dias 2 volumes com 237 kilos de livrosbrochados.

J. F. Lima & C. 1 volume com 39 kilos de li-cores, 2 ditos com 406 kilos de biscoitos.

Pereira Carneiro & C 1 volume com 20 kilosde queijos.

A. O. Bastos 13 volumes com 800 kilos detecidos, 2 ditos com 458 kilos de pentes, pre-gos e fitas.

T. M. Hood 51 volumes com 4145 kilos de li-nha.

Ferreira & C. 1 volume com 416 kilos de te-cidos.

Seixas Irmãos 21 volumes com 1228 kilos debacalhao.

L. Alheiro & C. 37 volumes com 1099 kilosde queijos, 20 ditos com 560 kilos de leite con-densado, 20 ditos com S97 kilos de canella epimenta.

D. Loureiro & C. G volumes com 1938 kilosde tecidos.

Empreza dó Jortialdo Recife 20 volumes com5324 kilos de papel.

II. Forster & Ç. 50 volumes conx4400 kilosde farinha de trigo.

F. N. Comber 7 volumes com 1196 kilos depertences de motores.

L. de Magalhães 2 volumes com G07 kilos detecidos.

Lyra Gondim & C. 2 volumes com 337 kilosde bolsas, cachimbos e brinquedos.

Moreira Lima & C. 6 volumes com 1465 kilosde tecidos.

T. A. Comber 6 volumes com 200 kilos dearame de cobre.

V. Castro òfc C. 3 volumes com 296 kilos decartuchos carregados.

M. Lima & C. 2 volumes com 431 kilos de le-cidos.

V. Castro & C. 2 volumes com 76 kilos (]<•carluchos com bala, 35 dilos com 2222 kilo.-de salilre, 10 ditos com 168 kiios de espoletas,10 dilos com 520 kilos de seccànte, 2 diios com487 kilos de taxas de cobre.

M. Lima & C. 11 volumes com 37S2 kilos detecidos.

Andrade Lopes & C. 4 volumes com 792 ki-los de tecidos:

Companhia I. Pernambucana 2 volumes com625 kilos de tecidos.

Andrade Lopes & C. 1 volume com 305 küosde tecidos.

N. Fonseca .t C. 4 volumes com 133 kilos deespolclas, 1 diio com 203 kilos de obras de vi-dro, 1 dilo com 100 kilos de meias de algodão.

M. Còlaçó X.- C. 4 volumes com 160 kilos depennas, 5 ditos com 120 kilos de espoletas.

J. F. de Almeida 1 volume com 22 kilos demanleiga de vacca, 60 ditos com 3132 kilos demanleiga, 6 ditos com 3000 kilos da vinho.

A. Menezes & C. 1 volume com 80 kilos decartazes.

J. F. de Almeida & C. 30 volumes com 3120kilos de alpisla, 10 ditos com 556 kilos de fru-cias e carne, 30 ditos com 2030 kilos de louci-nho, 100 ditos com 2460 kilos de banha, 15 di-tos com 285 kilos de alhos, 2 ditos com 120 ki-los de carne e peixes, 45 ditos com 367 kilosde papel, 12 ditos com 356 kilos de fructas, 4ditos com 508 kilos chá.

J. F. de Almeida 207 volumes com 16105 ki-los de papel, 6 ditos com 675 kilos de leite.

A. de Britto & C. 2 volumes com 284 kilos detecidos.

Lemos & C. 169 volumes com 5040 kilos dcbatatas, 450 dilos com 3000 kilos de vinho, 112ditos com SiOO kilos de papel, 200 dilos com6000 kilos de batatas, 25 dilos com 475 kilosde cognac, 38 los com 4301 kilos de louça.

A. de Britlo &¦ C. 3 volumes com 007 kilos detecidos.

J. F. Almeida 100 volumes com 1050 kilos defarinha de milho.

L. Barbosa & C. 2 volumes com 234 kilos dechocolate, 10 dilos com 250 kilos de farinha.

J. Gonçalves & C. 3 volumes com 472 kilosde tecidos.

L. Barbosa S: C. 20 volumes com 570 kilos deleite.

E. Guedes & Duai le 13 volumes com 603 ki-Cq los de manleiga.

L. Barbosa & C. 1000 volumes com 88000 ki-los de farinha de trigo.

Couceiro Irmãos 2 volumes com 52 kilos deobras de ourives.

Loureiro Barbosa & C. 750 volumes com73500 kilos de farinha de trigo.

H. Flelcher 1 volume com 3 kilos de roupaieila.

L. Barbosa & C. 113 volumes de 5780 kilosde arroz.

E. do Gaz 65 volumes I2G10 kilos de petróleoL. Barbosa & C. 100 volumes com 1200 kilos

de velas, 12 dilos com 381 kilos de queijos.Ferreira & C. 1 dito corn 317 kilos de tecidosGonçalves Cunha & C. 1 voiume com 158 ki-

los de tecidos.P. Alves & C. 200 volumes com 4Si)0 kilos dc

banha.Lopes Araujo Sc C. 200 volumes com 9900 ki-

los dè cal.Villela & C. 1 voiume com 195 kiios do fitas

e obras de tecidos.M. B. Cavalcante 1 volume com 7S kilos de

calçados.Guimarães & Valente 6 dilos com 536 kilos

de manteiga. /Soares Irmãos 50 volumes com 1700 kilos de

batatas, 5 ditos com 640 kilos de prezuntos.Rodrigues Lima òfc C. 1 volume com 53 kilos

de obras de tecidos.Soares Irmãos 10 volumes com 7-20 kilos de

cerveja, 7 ditos com 192 kilos de doces e pei-xes.

J. Gonçalves da Cosia 4 volumes com 400 ki-los de vinho.

Rodrigues Lima íc C. I volume com 197 ki-tos.

Amorim Irmãos & C. I volume com plantas.Rodrigues Lima &. C. 6 volumes com 1491 ki-

los de tecidos.I. N. da Fonseca 1 volume com 123 kilos de

gelatina.I. Villa Nova 1 volume com 175 kitos de cal-

çados.A. D. de Lima & C. 1 volume com 194 kilos

de perfumarias.F. lirack 8 volumes com 966 kilos de chapéos

e roupas.M. L. Girard 1 volume com 173 kilos de obras

de tecidos, 1 dito com 105 kilos de boneta.P. Filhos 5 volumes com 300 kilos de vina-

gre.A. Campos & Irmãos 5 volumes com 500 ki-

los de milho..1. Doederlein & C. 1 volume com 198 kilos

de filas.A. Costa Campos 26 volumes com 667 kilos

de bicyclelas.J. F". Lima & C. 2 volumes com 70 kilos de

palitos.A. Campos Irmãos 50 volumes com £30 kilos

de vinho.

EM á DE 1900

os Estados-

DU JANIUROExlerior

No vapor inglez Tropie, parUnidos carregaram :

Biackbúrn & C. 2000 saccos 150000 kilos deassucar mascavado e 241 saccos cem 1C3S8kilos do assucar mascavado.

.1. J. Mello & C, 190 saccos com 14250 kilosde assucar mascavado.

No vapor inglez Magdalena para Montevidéocarregaram :

A. irmãos & C, 130 barricas com 137S0 kilosde assucar branco e 100 saccos com 7500 kilosde assucar branco.

Nu lugar italiano JVtJrtí Gênova, para Gênovacarregaram :

Francisc»-jMeira, 1 sar-cn e 3/.; barricas com240 kilos de assucar branco.

liúcviorNo vapor nacional Estrella, para a Bahia,

carregou :!•:. SÍ. B. íi C, (i pipas com 2000 litros de vi-

nho de frutas, l dita com 5'.:0 litros de vinho defructas, 10 bassis com 500 litros de vinho defructas, 130 barris com 5200 litros de vinho defructas e 5 barris com 500 litros de vinho defructas.

José Pinto Lana, 15 caixas com 450 kilos dedoce 2 pipas com 1114 litros de álcool.

F. A. Cardoso & C, 25 caixas com Í0G0 litrosde vinho de fructas e 10 caixas com £0 litrosde cognac.

F. A. Cardoso X-, C 15 caixas com 180 litrosde •vvermouíh, 10 caixas com 120 litros de cog-nac e 25 caixas com 200 litros de genebra.

Para Arácajv :F. A. Cardoso & C. 25 caixas com 1C00 litros

do vinho de fructas e iO dilas com 80 litrosde cognac.

No vapor nacional Planòla, para Pará, car.regaram :

J. P. da Cunha, 500 saccos corn 30000 kilosde assucar mascavado.

Para Manaus :F. A. Cardoso •£ C, 50 caixas com 600 litros

de genebra, 30 caixas cem 360 litros de cognace 20 dilas com 240 litros de wermoüth.

Amorim & Cardoso, 86/j, S9;4 e 25/s de barri-cas com 13327 kilus c!e assucar branco.

No vapor nacional S.calv, carregaram :

M\ Franco Irmão, 1000 saccos cemlos de farinha.

No vapor nacional Salinas para Santos, car-regaram :

P. Alves & C, 7C0 saccos com 4200-3 kiios deassucar branco e 400 saccos com 240íiO kilosassucar mascavado.

A. irmãos & C, 2000 saccos com 12CO0O ki-los de assucar branco.

Borstelmann & C, 500 saccos com 30000kilos de assucar branco.

J. II. B. & C, 500 saccos com 30000 kilos deassucar mascavado, e 250 saccos com 15000 ki-los de assucar branco.

Loyo & C, 300 saccos com 18000 kiios deassucar branco.

A. Fernandes Sc C, 1000 saccos com 00000kitos* dé assucar mascavado.

Neesen Sc C, 39 saccos com 2446 kilos de al-godão.

Neesen & C, 306 fardos com 46342 kilos dealgodão.

Para o Rio :J. II. B. & C, 500 saccos com 30000 kilos de

assucar mascavado.No vapor nacional Itàcolqmby, para Rio de

Janeiro, carregaram :A. Irmão & C. 10l:0 saccos com G03G0 kilos

dc assucar mascavado.Neesen & C, 211 fardos com -13926 kilos dc

algodão.A. Fernandes ü C, 300 fardos com 32200 ki-

los de algodão.No vapor nacional Saraiva, para Penedo.

carregavam :.1. Pinheiro & C, 1 caixa com calçados.No paÚaabote Vaé-vem, para Camocin earre-

garám :M. P. Leon, 292 saccas com 12274 kilns de

farinha e 208 saccos com 8100 kilos de farinha.

L. Barbosa v. C, 50 caixas com lluO caixascom sabão.

No cutter Jaguarary, para Macau carrega-ram :

M. P. Lemos, 8 saccos com 336 kilos dc fa-rinha.

Na barcaça Linda Rosa, para Maceió, earre-garam:

C. 1 caixa litros de ga

Francisco, para o Ara-

42000 ki-

5 barricas eom GCO kilos

, 5 barris com 420 litros

18 barris com 840 litros

[•'. A. Cardoso i«izo/.as.

A. Fernandes & C.de-cárvão animal.

F. A. Card-so .t C,.de vinho de fructas.

A. .1. Madeira"&C,de vinho de fructas.

ParaS: Miguel:A. J Madeira Sc C, 21 barris com S16 litros

de vinho dc findas, 12 ditos com K-S litros devinagre o 10 caixas com 80 litros de gazoza e 2caixas com 48 lilros de cerveja.

No liyáte Néptuhó, para Natal, carregaram :Banckès & C., 29 volumes com 2075 kiios tle

lumo.No hyate Ilajalty, para Parnahyba, carreg-

ram :F. A. Cardoso Sc C, 8 barris e lü ancorar,

com 1092 litros de vinagre.No hiate A. dos Anjos, para Amarração car-

reparam :L. Barbosa òt C, 1 caixas com 50 kilos de

biscouts e 40 caixas coin 520 kilos do sabão.No hiate Flora, para Mossoró carregou :F. A. C. de Mattos; I fardo com 300 kilus de

saccos de estopa.

ARRECADAÇÕESFEDERAES, ESTADOAES E MUNICIPAES

ALFÂNDEGA2 a Dia

DiaTotal.

317.-180âl99113.290,9136130.779*335

RECEBEDOlíIA DO ESTADORenda geral

Dia 2la-

Direitos de importação.Direitos de exportação.

XOlcli«*« • • a • • • •

79.895^018

8.7S1.$28110.481^32499.10Òá653

Magdalena, do sul, a 27.VAPORES A SAHIR

MEZ DE JANEIROManáos eesc, Planeta, a G, ás4 boras.Rio e Santos, Guaranij, a (5, ás-1 boras.P.io e esc, Manaus, a fr, ás 4 horas..Manaus e esc, .S'. Salvador, a 8, ás 4 hor.Santos, Ville dcS. Nicolas,a 8, ás 4 hor.B. Ayres e esc Conltllere, a 10, ás -1 h.Ceara e esc, S. Francisco, a 11, ás -1 lio.La Pálicc e esc.Lusitânia, a 12; ásl2ho.Southampton eesc, Danube, a 13, ásl2h.B.-Ayres e esc, Nile, a «7, ás 12 horas.Bordeaux e esc, La Platà, a 20, ás 12 h.Southamplon, Magdalena, a 27, ás 12 ho.

ANCORADÒÜRO INTERNOVapor nacicnal Camocim, varios gener.Vapor nacional Salina::, varios gêneros.Vapor niicionul 5. Francisco, vaíios ge.Vapor nacional Planeta, varios gêneros.Vapor nacional Guarani], varies generos.Vapor nacional Jaboalão, varieVapor inglez Tropie, varios g<Vapor ingiez ilttndel, vnrios gêneros.Vapor inglez Litoral,.varios generos.Bãrcá noiuegucnse Linnca, carvão.Barca r.orucgucnse Lydcrtpn, vaíios ge.Barca norueguense Cap, carvão.Barca norueguense Trusco da Gama, car.Barca norueguense Képla, varios gener.Barca i-orueguensc Mtator, carvão.Barca norueguense Hebe, carvão.Barca russa Slamat, carvão.Lugar nacional União, xurque.Lugar itnliano Ronut. xarque.Lugar americano Baltizer, carvão.Lugar riniírricano Gencvá, carvão.Lugar russo Aiidreas Wcide, carvão.Lugar inglez Bhtnchc, bacalhau.Patácho nacional Frederico, xarque.Patácho americano Hauefah, vnrios gen.Palacho inglez Sleila, briceiluu:.Patácho ingiez Gladiola, bacalhau.Escuna ingleza Gpldenílind, bacalhau.

PORTO DO RBGIFEMOVIMENTO DO DIA 5 DE JANEIUo DE 1901

EntradasBucnos-Ayrcs—13 dias, vapo; entino

in dan-»a va-

mias,eqnipagem

a Pereira

Litoral, de 518 toneladas, cou,le P. Ferro, equipagem. 21. c:rios gêneros ; a Amorim irmãos & C

Liverpool e escala—21 dias, vapor ingíez Scholar, dc 1031 toneladas, commandante .1. G:uu'ie, eqtii{>agem 27carga variosgenei os; a Blackburn & C

Rio dc Janeiro e escala—10 dias, vanõrnacional Planeta, de 8S7 to;icommandante J. Cascaes03, carga varios gênerosCarneiro <x C.

SabidasMossoró e Ceará—Vapor nacional Rossi,

commandante L. Piamos, carga variosgeneros.

Rio de Janeiro—Vrr.or nacional Ilacolo-mi, cpnímandánle F. Karher, cargavarios generos.

Bahia c escala—Vapor nacional Estrella,coniniandantc M. Mesquita, carga, va-rio

> i >->\-- *l-~ lí P- Ir r-*- ' i** *' A 'f t-^íi-il fi^àfí ***?>* sí - lí VjJ -1 -> t% VI íiV.r-'-*

rc___7_^_r__\da Fon-

| senti§ Fon;

mies), dr. Landuipho Borg<:ca (ausente), Manfredo

Coroarei cir. Bento Borv-aaseca

pr.iMrano ANXivEnsAmo. D. Valenlina do Amaral Borges'Linda Fonseca, dr. Bento Borges da'•¦ Fonseca, sua esposa e filhos, (au-

s daBor-

es da Fonseca (ausente) Maria Borges(ía Fcns-eca, Adelaide Burges da Fonseca,Valenlina do Amaral Borges da FonsecaFilha, Pedro Borges da Fonseca, Mariada Conceição Borges da Fonseca, dr. JoséJúlio cio Freitas Coutinho (ausente) suaesposa e filhos, Esílier Aiice Borges daFonseca c seus irmãos convidam aosseus parentes e amigos para assistiremás missas que serão celebradas no con-venlo de S. Francisco, ás 7 c meia horasda manhã do dia 8 do corrente, por almado seu idolatrado e exlremoso esposo,pae, filho, avô e sogro coronel dr. Beia.-to Borges da Fonsec-i, primeiro anni-versado do seu fallecimenlo, desde jáantecipam a todos seu eterno reconheci-mento.

$___&__&§s&s_ms íerrMaria Amélia de Barros arerreira

TRIGESIMO DIA

t

Franc isca Xavier da Silva convi-«Ja aos parentes e amigas pana as-sislirem á nma missa que por almade sua nunca esquecida afilhadaMaria Amélia de Bai-ros Ferrei-

ra, manda celebrar ás 7 horas do dia 7do corrente, na matriz de Santo Antônio,trigesimo dia do seu passamento, con-tessando-se desde já agradecida a todosque comparecerem a este acto de religiãoe caridade.

.Tii1tí-> 1~*a—*r**z,i-Y*'^ Wf o r> li —. ri r»auaraarida Machado

J

í

Recife Dragnagc

do

Portos do nortePARAHYBA, NATAL, MACAU, MOSSO-

RO', ARACATY E CEARA'o -p-A-Ci-crsT^:

S. FranciscoComrnandanle A. Guimarães

Segue no .dia 11 do corrente ás 4 horasda taa-de.

Recebe carga, encommendas, passa-gens e dinheiro á freie,até ás 12 horas damanhã do dia da partida.

N.-.B.—Xão serão attendidas as recla-mnçíães de faltas eme não forem commu-nicaciu.'* nor esrvip'o rt esta a.rronría ?téG (seis) dias depois das descargas das a!-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados." Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da.agencia é necessa-ria para a verificação de faltas, si ashouver.

Escriplorio—Caes da CompanhiaPernambucana n. 12

PilotosPrecisa-se de dous pilotos para os pa-

lhabotes nacionaes Tres amigas c Deliciaa tratar a bordo com os capitães ou comos agentes Amorim|Fernandes & C.

Amorim, 50.

Siünrü! de RãTOQâoão Grâm-Paráno SEDE

NÁVEG1ÇÂ0 BAMBA(Secção do Lloyd Brazileiro)

O VAPOR

1 I & itá âg, JLd ti.Esperado deste porto segue depois da

indispensável demora para MACEIÓ',PENEDO, VILLA-NOVA, ARACAJU* ES-TANCIA E BAHIA.

Este vapor tem optimas accommoda-ções para passageiros de 1.» e 3.* classe,e e illuminado a luz electrica.

Para carga, encommendas, valores epassagens a tratar com os agentes

José Baltar & C.N. O- Rua do Commcrsio—X. 9

nniMEino andar

GOMPAHHÍA IJ-fT

Dia 2 a 4.

Total.

213^000ÜS^OO

311£300

DiaDia

PREFEITURA MUNICIPAL9.837r>798

4.338;*j581Tolai TÍTÍ7GÃ382

Julia FerreiraTKKiESIMO DIA

«. Francisco de Paula Tiburcio Fer-zaJLx. reira e sua mulher, Manoel Antônio

|I dos Santos Ferreira, sua mulher e§ filhas, Vilo Sepulvcda Diniz, sua

mulher e filhos, João Maltoso, suamulher e filha, Alfredo T. Ferreira, suamulher e filha, Almiro T. Ferreira, suamulher e filha, Olindina Ferreira Soix-.ise:stus filhos, Manuel T. Ferreira, AlbertoT. Ferreira, Àllirio T. Ferreira, AlcidesT. Ferreira, ArlindaC. Ferreira, AntônioF. Ferreira, irmãos, cunhadas e sobrtfíhodc d. Margarida Julia Fera-eira Ma-chado, ainda sola a impressão do infaus-to passamento da mesma, convidam seusparentes e amigos paia assistirem ámissa que mandam celebrar na capeilado engenho Ribeirão, no dia 10 do cor-rente, peias 9 horas da manhã pelo elei-no repouso dc su'ãima, desde já hvpo-thecam sua gratidão por essa prova dcamisade c consideração.^-^^_rf'tíK~-!¦+.- -J- ____

Joaquim Feeiro íiarratto elo RegoSÉTIMO DIA

Maria da Conceição Barretto doRego, Victoria F. do Rego Vieira cAntônio Lins Vieira, esposa, filhaCgenro de Joaquim Pedro Barret-to do Rego, ainha sob a impressão

dolorosa de sna morte, convidam os pa-rentes e amigos para assislirem ás mis-sas que pelo repouso eterno de su'almamandam celebrar no convento de SãoFrancisco c na matriz de S. José, no dia8 do correnle, ás S horas da manhã.aBHrÉMaaBàgaHSBgBSBgagBgBEBBMBB

Liuiz Procopro de GarvallioTRIGESIMO DIA

A directoria da socieíiade heneli-cciile dos Empregados da Companhia Trilhos Urbanos do Recife aOlinda c Beberibe convida aos seusassociados c aós parentes do fina-

consocio Luiz Prccopio de Carva-Iho, para assislirem á missa do tri^.esi-'mo dia que pelo descanço eterno de suaalma maneia rezar na igreja de S. Sebas-tiáo, em Olinda, ãs 7 horas da manhã dodia 7 do correnle, pelo que antecipa seusagradecimentos a todas as pessoas quese dignar«m assistir á este acto de reli-gião e caridade.

Recife, 5 de janeiro dc 1901.Manoel A Ibuquerque,

l.o secretario.___ma^^XBB^-iA\*Xa^B^^saBSBa-~m

Joaquim Martins CorreiaPRIMEIRO ÃKNÍVERSABIO

tScnhorinha

Igr.ez da Silva convi-da aos seus parentes e amigos paraassislirem á uma missa epie por al-ma de seu filho Joaquina MartinsCorreia, manda celebrar ás S ho-

ras do dia 7 do corrente, na Santa Cruz,primeiro anniversario do seu passamen-to, confessando se desde já agradecido atodos que comparecerem a este acto dereligião c caridade.

,1.11.1IIUU aO VAPOR

MANÁOSCommandante F. A. Almeida

E' esperado dos portos do norte nodia 6 do correnle.

Seguirá para os portos do sul no mes-mo dia.

O VAPOR

Commandante J. M. PessoaE' esperado dos portos do sul no dia

S do corrente,Seguirá para cs portos tio norte no

ei gsmo dia.As passagens paga0, a bordo curtam

mais 15 ",/0.As encommendas serão recebidas aié

1 hora da lardo do dia da sahida, no Ira-piche Barbosa, no Caes da CompanhiaPernambucana.

Aos srs. carregadores pedimos a suaattenção para a cláusula 10.-» dos conheci-mentos que ó a seguinte:

No caso de haver alguma reciam.açãocontra a Companhia por -avaria ou per-da, deve ser feita por escripto ao agenteuo respectivo porto da descarga, clcní: ode 3 dias depois de rcalisada. Não pre-cedendo esta formalidade a Companhiafica isenta de toda a respcnsaòilidade.

Para cargas, passagens e valores, ira-ia-se eom os agonies

Pereira Carneiro & C.6—Rua do Commercio—6

PRIMEIRO ANDAR

VAPOR NACIONAL

if1^ TT 'Ai^rU^r^Presentemente neste porto, seguirá

nestes poucos dias com destino ao"RIODE JANEIRO, SANTOS, PARANAGUÁ'E ANTONIXA.

Para carga, encommendas, passagense valores trata-se com os consignatarios

Amorim Silva & C.N. 18—Rua do Bom Jesus—N. 18

COMPAGNIEDES

ISSUOEF IBlIliStimoPaquebots—Poste Fraiiçai^

Linhas do AtlânticoE' esparado da Europa no dia 10 de

janeiro o paquete francez«•* rg f\ 11 i if-j r% y*HDll i p* ir? I*i- v /;,-* íi Va-- fc"-j jLcjgí r C Aua.-Capitão Richard

e seguirá depois da demora necessáriapara Buenos-Ayres eom escalas por Ba-laia, Rio de Janeiro e Montevidéo.

E'.esperado do sul no dia 20 cie janeiroo paquete francez

/-* t—P j A T ãCapitão Lierid

e seguirá depois da demora necessáriapara Bordeaux com escalas por Dakar eLisboa.

N. B.—Nâo serão attendidas as recla-inações de faltas que não forem comr.au-bicadas por escripto a esta agencia aié6 (seis) dias depois das descargas das al-varengas para a alfândega ou outros pon-tos por ella designados. Quando foremdescarregados volumes com termo deavaria, a presença da agencia é necessa-ria para a verificação dc faltas, si as hou-ver.

Para carga, passagens, encommendas cvalores trala-se com o agente

Dom. de Sampaio FerrazN. ifi—iJ;iíjucía—N. 16

primeiro axd.vr (frente)•rBXJEj*?i-a:o'iNrE "rsr. ai

NOTAS MARITMIASVAPORES ESPERADOS

MEZ DE JANEIUOEstrella, do sul, a 6.Itaperiuia,

KHHHO VAPOR

SALINASCommandap.te Lesíro

Presentemente neste porto seguirásem demora para Santos e Rio? de Ja-neiro.

O VAPOR

MARAJÓCommandante Mattos

Presentemente neste porto seguirásem demora para Ceará e Pará, ondeatracará livre de qualquer encargo dequarentena.

Para carga, passagens c encommendastrata-se cora os agentesAmorim Fernandes & C.

Rua do Amorim n. 5Sl.o ANDAR

BIVEIlSOiS:xtí

Vi E?

ERNÂTODE

¦OSSI SF8HQRI DI Riii3yut>i4 ilLilfllrlin EJjí ! _cihRua tio Tm\é% fie Bepuia l 431

(estação do maxgoxiio)Este estabelecimento de educação con-

tinúa sob a direcção de d. Augusta Car-neiro, e reabrirá suas aulas á 9 do^cor-rente.

de cores, branco e pretos paia luto á

em casa de Mir.c. GERARDRua Barão da Victoria 63

FABRICA DS LUVASS á\—-x_- fiZ í. CLOTERIAS

DO

r\iâ1lil llr rtóftítaü lip.Um3.a Loteria extraordinária

EJI BENEFICIO DA CAIXA DO MONTE PIO DOSFCNCCIOXARIOS DO ESTADO

P3-ANO D

mm maior lz:000|iNiuA ei-lracção da 3.a loteria lera logar

no dia

i^BE JAXElilOa^ â IIOEAS DA T.IRBEBilhetes á venda na thesouraria das

loterias á rua Primeiro tíe Março n. S enas agencias.

OS CONCESSIONÁRIOS,

Armando, Corsina k Paplia,» bè: ~ frãciftS SÍ?-*-/"5" «II» |f_fi% § flüulLloíüüKlülêoüüIU

Fundado em 1880DIRIGIDO PELO BACHAREL

üntenia Jaapia Sb A&ipenp MelloEste antigo estabelecimento dc ede-

cação e instrucçâo primaria c secunda-ria, sito á rua da Gloria n. 39, reabrirásuas aulas no dia 10 de janeiro próximovindouro.

Alem das disciplinas necessárias ama-tricula nas academias, mantém o colle-gio curso pratico de línguas estrangeirase de escripturação mercantil; ensino demusica vocal é instrumental, desenhoetc.

Admitte alumnos internos, semi-inter-nos e externos.-

Ao direclor merece especial cuidado aeducação physica das creanças que lhesão confiadas.

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Especialidade da

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fcPIOtlüt. éí&POTEA!^í

SÍ9 C9a%T0—>IÜ CCS O AHOL.

do sul, aManaus, do norte, aS. Saiuàdòi', cio sul,

6.(i.a 8:

Ville) tieS. Nicolas, da Europa, a 8.Gòrdillerc, da Europa, a lü.Lusitânia, do sui, a 12.Daiiube, do sul, a 13.Nile, cia Europa, a 17.

ILíí Platií, do sui, a 2U.

eOMPAMÜÀ PEMAMBüCxÜNADE

NAVEGAÇÃOPortos do norte

CAMOCIM, MARANHÃO E PARA'O Jp-A-CSiTjrãH-TjHI

JAIiílMlCICommandante A. Monteiro

Se^uc ueates cilas.

CHARGEURS REDHIS "

COIEàOIÂ frahcbza(Navegação a vapor)

Linha regu-ar enlre Havre, Lisboa,Pernambuco, Bahia, Rio de Ja-neiro e Sanios.

O VAPOR

i« Ia IA * 1 ? M lll !Ul JIJBi íjilliH lllV UBCapitão Toulouse

E' esperado da EUROPA; até o dia sdo corrente seguindo depois da demoraindispensável naraBAHIA, RIO DE JANEIRO E SANTOS

Previne-se aos srs. recebedores dasmercadorias, que não serão attendidasreclamações por faltas epie não foremcommnnicadas por escripto á agencia,no prazo dc seis dias contados da datada entrada das mercadorias na alfândegae no acto da descarga nos pontos porcila designados, c para assistência naabertura de volumes descarregados comtermo de avarias para a verificação defaltas se as houver.

Chama-se também a alteução dos mes-mos srs. recebedores piu-a as cláusulasl.«, 3.=*, ().-> e 15.» dos conhecimentos.RECEBE CARGA. A TRATAR COM OS

AGENTES

josó Bailar k €9—Rua do ComMercio—9

PRIMEIRO ANDAR

íiA AFIOlUTà è o niãis jc.de-

reso euunenagojro co:;ht-cido, eo mais apreciado peSos rnedieos.Ella provoca e rt-gnlarísa o ílaxomensal, faz des^j.parçccr a in-lerrupç.iO e a sup-aress-io d"e!le,bem como as dores de c;ibeça, airritação cervosa, as crispações,as dorêá o colicas qne aeemp3n-ham záepüCG£j:t'r.$tru*e*,comi ro-

¦»tl

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SÂllÜL Ur\ò OLtlHUHAò]X3K3.

Em PaíRIS, S, rua V • * Unas• «X icêx* «5 PI* *-*rnfc. I^t^Sã

O PATÁCHO NACIONAL

Presentemente u'cste porto seguirçn*esies dias directo ao Porto para onderecebe carga a-tratar coúi os agentesAmprlm, Fernandes & (..

KüA l)Ü Âauói\i.iu, bo

ESSÊNCIADE

SALSA CAROBA E CABACINH0DA

Pharmacia dos PobresDO rHAUMACEVTICO

J. ARTHUR Í)E CARVALHOEste importante depurativo, puramen-

te vegetal, tem produzido maravilhosascuras em todas as moléstias provenien-tes da impureza do sangue, corao sejamo rheumatismo, erysipela, elephantiasis,herpes, postulas, ulceras mesmo cance-rosas, empingens c todas as moléstias dePPARâ EVITAR AS FALSD7IC-' ÇÕES

Em vista da grande procura que temtido este importante depurativo, em to-dos os estados do norte da republica,

I têm apparecido imitações deste prepa-} rado, paru o que cisanio a attenção aosdoentes alim de nâo confundir-se com a

I verdadeira Essência de Salsa Carobae Gabaciaha, da Pbarmacia dos Po-bres, cio rshanuaceutico J. A. Maia eSilva.

Preço áe um Irasco 2S50Ô

iiiscrevüiii-íI nr> (.-•:":> dt» :;n:-eii c-.^n biâl^nTttés, iiO• RKtiULADOH I>A MARINHA. 25, rua do1 iiuião üa Victoria.

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Page 4: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

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4 TA1 Provincia—Domingo^ 6 de Janeiro ,:-:- _*•- NT- 5'_»

a LÜGA-SE bons quartos a rapazes sol-j%-teiros em casa de commodos no-caesdo Ramos n. 32, segundo andar, iunto aprensa de algodão, perto do banho sal-gado. i

LUGA-SE o sobrado^do pateo daSantaCruz

n. 24; com accommoda-ções para grande familiae está limpo ; a tratar napraça Maciel Pinheiro n.7, loja, ou na rua da Im-peratriz n. 11, 2.° andar.

Ê LUGAM-SE os 3 andares da casa da|% esquina da rua Larga do Rosário nu-mero 37, juntos oa separados, tendo oprimeiro proporções para dous ou tresescriptorios ou cartórios ; a tratar nopavimento térreo, sala de barbeiro.

..*_ MA — Precisa-se de uma para cosi-ri nhar, á rua da Praia n. 13.

CRIADO —Precisa-se de um para ser-

viço de botica á rua do Bom Jesusn. 22.

CAIXEIRO— Precisa-se de um á rua

Vidal de Negreiros n. 153.

CAIXEIRO—Precisa-se de um de 12 a

14 annos de idade com pratica de pa-daria, que queira ir para a Várzea; atratar á rua de Gervasio Pires n. 45 ourua de S. João n. 2 (Várzea).

COMMODO — Aluga-se um commodo

para pequena familia em um sobra-do com água encanada ; a tratar na ruada Penha n. 2, gengibirra.

ARROS E BOIS—Vende-se na traves-sa do Muniz n. 3

_____¦ -_-______¦_-___-_-__ ___a ___-_-_----gT___—K**í__i_â-l -L'-*"*-_ pg___i_fl^.yKB_____MM^--_f_---------___K__P_-l __B-____3_9_I ___5_! ¦"-? SB _ ^*^'__-_**_ill-__^'**^'T'T"rT*.''-=^

K^fB^?r____ W+JtT-F-P^t pSr?SHH-n __jS__B___l _k*3el* *ft^s_^i__^__-__£___B^3MSf^ ¦' -__-_f--^-i-r_--ac üpb ^v__U ____B i_i__________-!_S___ ^5 *^_S lUjndA _B-__i^_l^___-__£______HmE&$^&*& H*r____-_kv!í?9y 1Bi''t^J^w!«___JB ____E__ü_____ _e_______B **^ __-_E--3_-13_-ff-6-_5-R--_i WW--^^ ^H ¦¦ ^^^T_Sa(*_!W ^^K___^_f___i ___¦______¦ tf -~>j____ ~ _-_-W-__B_r__W_____________!__Kí^^•**«___. _"- t** _-_/5*_c3_-5f5l E_-____H Ssf_rl_-H EK-í-Ss ____ yfi* 7p jS^cí-jf ¦^ri';^^_SfTryTs i^^ :_tnay—<iBi_H_^^___?__-i_¥l_j g _-31h_-ffi_r^-_?^^ Kfí -*-3dfri ir_fl«_U ___. ^M Wmm ________ _*-*__E-__ ^%kj_^*_^i _______JV_3 ___^a>_R___3 _____*__-____!-K.f^.i' ÍoV_P_h _!___-_ aSSal »&_*_ ,.,.,_-_-__-.-s3ffi.-g r-T^fí ftí K ar-1. v _-7_»v5 _Sí^>_-sfla!^»czsf_^_wíííl! ___. *gfci;l__--> ^ÊíEI fra_J IritfíjH _________K__.lil üi _á| H H __%siímiIK*fef*rai!^i^ll!___. H¥^!_ ™i ¦HE^_-M--. _ —HÜ .__.._w _^^L—JS*_^t.._-_J ^^^f^,*^-^ ^ -^^.-^s-^-^-^-*^rj? ¦^-¦Trl^j^yi-yiriiii __^^____i ^^ **^_ã Jiffl ¦ ________!

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__?__.CO CremaVenda ern grosso : LONDON. 48, Cannon Street, E. C.

nos PrazeresCaxias n. 88

Precisa-se de uma para__imilia passar 3 mezes

a tratar na rua Duque deCOSINHEIRAir com uma familia passar 3 mezes

âMA — Precisa-se de uma para cosi-

nhar que durma em casa dos pa-trões ; a tratar na rua Velha n. 82.

g*; MA — Precisa-se de uma ama de co-í-%sinha, na rua de S João n. 55.

.. LUGA-SE para escriptorio ou con-jp| sultorio a saleta da frente, do 1.» an-dar n. 3, da rua do Marquez de Olinda,a tratar na loja do mesmo.

â LUGAM-SE a casa chalet n. 6, da rua14 de S. João, da Várzea, próximo dorio e a casa n. 94, da estrada real da Tor-re, a tratar na rua Vidal de Negreirosn.129, depois das 5 horas da tarde ourua das Trincheiras n. 42.

C_ ASA—Vende-se uma casa no alto da

,_ Torre, rua do Bom Gosto n. 17 ; atratar na venda n. 8, á rua da Ponte.

I^ÕSINHEIRO E CRIADO—Precisa-sel^na rua do Paysandú/n. 19, Magda-lena.

ili MA — Precisa-se de^r%uma para cosinhar árua do Hospicio n. 10.

LUGA-SE o sobrado da rua da»=_ ««Mangueira n. 6 com água en-canada, muito arejado e tem com-modos para grande familia ; a tra-tar na praça Maciel Pinheiro ri... 7,

loja ou á rua da Imperatriz n. 11,2.° andar."2

FABRICA de surragem de José Gon--?% çalves Dias, á rua da Palma n. 97, e

a que vende mais barato as superioressolas laminadas em branco, amarello epreto para arreios, correias e selhns, va-quetas superiores para o estado e paraexportação a preços sem competência.Grande sortimento de solas para todas asartes, desde a mais barata á mais supe-rior. , „

Prepara-se todo o trabalho em couros,por conta alheia, com perfeição.

Acc-eitam-se encoinmendas para o in-terior e para os estados.

Sinceridade e preços módicos.Endereço telegraphico Gondias.

à MAS — Precisa-se de uma para cosi-Mnhar e outra para engommar, na

Magdalena, a tratar á rua do Rangel n. 19.

LUGA-SE a casa no becco do Jacin-,-*tl_o n. 6 A (Capunga); a tratar naCompanhia Pernambucana com VicentePinto.ik MA para cosinhar. Precisa-se de uma#% na rua Nova n. 21 2." andar.

^LUGAM-SE commodos, para rapaz14solteiro, ou mesmo extrangeiro emcasa de familia, á rua de Lonias Valenti-nas n. 64, l.o andar; a tratar no mesmo

prédio. ;¦¦_."&

LUGA-SÈ a loja da rua Oitenta e No-&. ve n. 227 e vende-se a armação todaenvidraçada e forrada, balcão de volta,balança, lenteiros, cofre prova de fogo,carteira, água c gaz encanados, dandocommodos para moradia, recommenda amesma por ser de optima colloçaçao ; atratar na rua Pedro Aílbnso n. (56, arma-zem, das 10 ás"_ horas da tarde.

a MA—Precisa-se de uma ama para me-J%nino, na rua da Praia n. 12.^

_*-_OSINHEIRA—Precisa-se de um_ que•la^seja perita ; a tratar na rua do Barãodo Triumpho n. 18.

iASAS — Vende por preço reduzido,_Jcasas, chalets, sitios, etc, o corretor

lJedro Soares. _

sffeASA — Vende-se a casa do largo do%_,pParaiso n. 22 ; a tratar na rua do Ba-rão da Victoria n. 33. *-

TheThree casíles

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MA — Precisa-se de uma-. Aurora n. 17, 2.o andar.

na rua da

ffi TTENÇAO — Com asseio, presteza eMpòr barato preço, lava-se e engom-ma-se roupas de homens e senhoras, narua Duque de Caxias n. 3. '

S EUGÂ-SÈ o terreno, casa e telheiroÁn. 30, junto á estação do Principe ; atratar na rua do Bom Jesus n. 33.

V O COM__ERGÍO—Pessoa combastan-ífòte nrattcà de èscripturàção mercau-til, dispo-do.de boa redacçõo, offereceseus serviços ao commereio d esta pra-ca podendo dar referencia de sua con-âueta. — Cartas u'esta redacção paraA. A. M.

HYPOTHECAS — Empréstimos sobre

caução de titulos e hypothecas, diri-am-se ao corretor Pedro Soares.

ORNAES VELHOS —_ Vende-se grande por-ção na Bibliotheca Publi-ca, de 10 horas da ma-nhã ás 3 da tarde.

LÃ DE BARRIGUDA — Veode-se em

fardos ou em porções menores, porpreços sem competência, na rua da Res-taufação (antiga da Guia) n 33, 1.° an-dar.

ÕNTÉ 'DÕSÕCCOR-

bbiiiRO. — Compra-secauFelas d'este estabeleci-mento por maior preçodo que em outra qual-quer parte, Luiz Vernet,rua Quinze de Novembron. 12:

ILITAR — Aprom-___-_._. pta-se com perfeiçãodolman,'túnicas e calçaspara o exercito, guarda-nacional e policia, na of-fieina de alfaiate de Al-fredo Motta, á rua dasTrincheiras n. 1, junto aoBazar Militar.-?aj|OTOR — Vende-se um motor em|f| perfeito estado fuucciona com gazcarbônico, muito econômico c limpo,força de dois cavallos ; a tratar na praçada republica n. 3, Café S. João.

NDE é que se pôdevestir bem e com

pouco dinheiro ?Na offlcina de alfaiate

de Alfredo Motta, á ruadas Trincheiras n. 1, jun-to ao Bazar Militar.

PRECISA-SE de uma uma para arru-

mar casa e engommar roupa de se-nhora" em Olinda; a tratar na rua' daImperatriz n. 5, 1.° andar.

,-'--ROFESSORA — Precisa-se para umf engenhoperto da eslação de Aripibú ;trata-se na rua Nova n. 44, loja do Lobo.

PRECISA-SE de uma boa criada para

arrumação, na rua Nova n. 44, loja.

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(Formula do dr. RAUL AZEDO)AV 1__?Ü U S h L *_

fâ I UGA-S1_-_iü exceiiehte sobrado, an-14dar térreo e sotão. com' 18 quartos e

6 salas, sito á rua da Aurora n. Io/ ; tema-Jua e gaz encanados, grande quintal,«.cheira c cõmiií-dos para cnadps ; atratar na rua do Commereio n. b, andartérreo,,~&

LUGA-SE uma excellènte casa comJ%commodos para grande família, comagnâ e gaz encanados, no aprazível arra-b^lde Magdalena, rua do Bemtica n. 30,sendo a casa coilocada no centro do ter-reno ; a tratar na rua do Commereio nu-mero G, andar térreo. ^^

U .! _—Precisa-se de uma para casa de1% pequena familia ; a tratar na rui daLapa n. 6.

ALUGA-SE por barato preço a casa n.

48, á rua do Coronel Lamenha, comtodos os commodos para grande familia ;a tratar na rua Nova a. 69.

ALUGA-SE o biiiiíéii-o andar do pre-

dio n. 58 á rua do Bom Jesus, pro-prio para escriptorio^

d LUGA-SE a casa n. 36 á rua Joaquimj_|Nabuco. Trata-se á rua do Brum, numero 76, armazém.

& MA DE LEITE—Precisa-se de uma ; aJU tratar na rua do Hospicio u. 5.

.% MA—Para lavar e engommar. A' Casap% Amarella n. 64.

âLUGA-SE uma casa junto á estação

da Jaqueira ; a tratar na rua Vidal deNegreiros n. 147.

Sk LÜGA-SE o primeiro e segundo an-Js%dares da rua dos Guararapes n. 52,com água encartada c por preço commo-do ; a tratar á rua Duque de Caxias n.52, armazém.

g% ABATO ! —Vende-se no aprazível!22arrab-..de da Torre um chalcl comaccommodações para uma famiJia regu-lar, ha pouco tempo construido cm ter-reno próprio e de pedra c cal, muitoelegante. Cartas n'csta redacção a L. C.& C.

g^OUQUETS para casamento e velasImpara baptisado o que ha dc maischie, encontra-se completo sortimentona rua do Livramento n. 36, assim comoàcCéita-sé qualquer trabalho por encom-mí-iídá cm cera ou flores, garantindo-setoda perfeição e mòdicidade nos preços.

CS.GPEIRA — Na casa n. 199 da rua do

^j-V'seonde dc Goyanna, precisa-se deuma boacopeira. Prefere-se extrangeira.'ihi

ARROCA NOVA — Vende-se barato ;l^tnibaliía com,bois ou cavallos.

Estrada Reai dá Torre 41.

. OSINHEIRA—Precisa-se de uma que^J. compre e durma em casa, para casade pequena familia, á rua da União n. 8.

]f%0FRE — Vende-se um pequeno emImperfeito estado, preço rasoavel; lar-go do"Corpo S.an.tó n. 15, l." andar.

f*_0SÍ_.-íEir.A — Precisa-se de uma áua do Hospício n. 25; paga-se bem.

f§RECISA-SE de uma cosinheira quei""*'"''saiba cosinhar com perfeição á ruada Praia h. 12.

PROFESSORA —Uma moça habilita-fila oilci ece-se para leccionar primei-í-ís lettras, portuguez, francez, arithme-tica, geographia, trabalhos d': agulha,musica e piano, dentro da cidade e nosseus arrabaldes.

Quem precisar dirija-se árúà da Con-còrdja n. 135 que achará com quem tra-lar.

JIECISA-SE d- uma ama para lavare engommar á rua da Penha 21, 2.»

andar.

PIANO—Vende-se um importante pia-

no com muito boas vozes, de 3 cor-das e por preço commodo ; a tratar narua Direita n. 40, 1.° andar.

SOLA BOA E BARATA—a 6£500, 7#000,

7^500, 8^000, 8,5500 c 9#000, só se ven-de na surragem do Dias na rua da Palman. 97, onde também se vende vaquetasbrancas e pretas de superior qualidade,a preços sem competência.

8/ENDE-SE o prédio de um andar n.W 51, da rua de Luiz do Rego, com mui-

tos commodos, agiia, grande quintal,bem arejado ; a tratar na rua do Impera-dor n. 39, com Pinho Borges.

ENDE-SE a armação da loja da tra-„ vessa das Cruzes n. 12, relpjoaria,

serve para qualquer negocio ; a tratar namesma.

Ourives e gravadorEncarrega-se de todo e

qualquer trabalho de zin-cographia, photozinco-graphia e photogravuratrabalho especial parajornaes e obras illus tra-das ; encarrega-se tam-bem de fazer clichês paracasas commerciaes, pro-prios para façturàs e eti-quetas para fazendas co-mo sejam retratos, mo-numentos e paizagens,etc, cartões de visita como retrato da pessoa; gra-vam-se monogrammas einscripções em objectosde ouro, prata e cobre.Rua Qüioze de Novembro K. 30

Ànliga do Imperador

. Indicado na tuberculose, lympTiatismo, convalescenças, ele.ELIXIR EÜPÈPTICO

(Formula do dr. Carneiro da Cunha).Indicado na alonia gasiro intestinal, dyspcjjsias, etc, etc.

ELIXSR OE JÜRUBEBA COí__PQSTO(Formula do dr. Amaro Wandeiicy).Indicado conlra o catarrho gastró-auodenale o das vias biliares, "C.

XAROPE SEDATIVO(Formula do dr. Constando Pontual),indicado contra as convulsões das creanças

PÍLULAS A_"_T2»IV!ALARíCAS(Formula do dr. Raul Azedo).Indicadas contra as manifestações palustres e engorgitamcnlo do

figado.ELIXIR NEU1.0-STHEN8CO

(Formula do dr. Adrião).Indicado na neuvasthenia e em todos os casos em que houver que-

da do tonus nervoso.Todos estes preparados estão approvados pela inspeciona de hy-

giene d'este estado.São innumeros os attestados afíirmando a sua efficacia.Vendem-se em todas as pharmacias e drogarias e no

DEPOSITO E LABORATÓRIO

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Proprietário da PHARMACIA PARAIZOfl —Avisa ao corpo medico e ao publico, que recebeu directamente do Rio d«

Janeiro os preparados seguintes :Phos}_ho-glj-eo-cal-n_alte e kola—1-constituinte geral do systema nervoso.

Pariquyna—cura as moléstias do ligado.Gottas virtuosas—cura radical das hemorrhoidas.

Cascarina glycerinada—contra a prisão do ventre.Lycetol granulado.

Água Ingleza de Freire de Aguiar.IMagnesia iluida Perini.

Cápsulas dc Sandulo Salolado.Xarope de Hippurato de Cal de Granado.

Lugolina.Cápsulas de Sandalo Composto.!

Sabonetes medicinaes (diversas quali-dades).

DO

HARrA ..eis.r___

FOBIGH _|fMI!__L#iVâ-.^-8 j^^^a

Privilegiado pelos gover-nos brasileiro, argen-tino, chileno, hespa-nhol, francez, italiano,mexicano, norte-ame-ricano, portuguez, pa-raguayo e uriiguaijo.

Ni© É EXPLÔSITOGarante-se que extin-

gue todos os formigueirose ovas com pequenas des-pezas.

Chegaram apparelhoscompletos.

Grande reducção nopreço.

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PPilPIÍ? f 111 Mll_!*-i!S2_tí£4tí5_ .S.U __- __IL-___

Largo cio Corpo Santo, 6

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ELIXIR DE SUCUPIRA COMPOSTODO PHA.-_V.ACEUT-CO

LUIZ M. PÍÍVTO DE QUEIROZApprovado pelas directorias de h}rgiene de São Paulo, Rio de Janeiro e

licenciado pela directoria de hygiene do estado do Rio

Este preparado, cjue tem por base assementes de sucupira e de colchico e oiodurelo de lithio, é destinado á cura daAIITHKITE _„__011KHAGICA C dos UlIHUMA-TISMOS AftTICULAll C GOTTOSO.

A sucupira—Bo*WDici_iA Major—Mar-lius, é uma planta da familia das legu-minosas, que cresce nos estados de SãoPauio, de Minas c em outros.

Sua casca é empregada, internamente,como sudorifica e anti-syphilitica e, ex-ternaniente, em banhos contra as moles-tias da pelle.

O frueto é um legume niembranoso cn-cerrando diversas sementes que contémum óleo aròmatico lixo.

Os sertanejos e os curandeiros do in-terior, homens a quem se deve o conhe-cimento de muitas preciosidades dama-teria medica brazileira, applicam, hamuitos annos e com optimos resultados,o macerato alcoólico destas sementescontra as diversas fôrmas do rheuma-tismo, as gonorrhéas chronicas e as alfec-ções syphiiiticas.

Conhecedores da acção curativa d'estemedicamento, não só por informaçõesfidedignas, como também por experien-cia própria, resolvemos preparal-o soba forma dc um elixir, ao qual associa-mos o colchico e o iodureto de lithio,

fornecendo-o a diversos médicos paro experimentarem em suas clinicas.

Os resultados obtidos foram além danossa espectativa; a acção deste medi-camento contra o rheumatismo e princi-palmcnte contra a gotta foi tal que bemmereceu o nome dc—especifico.

Animados por estas experiências econvencidos do grande serviço que pres-tariamos ã humanidade soflVeuora, re-solvemos sujeitar este preparado á ap-provação da directoria cie hygiene e ex-ploral-o.

A idéa da associação do ioduheto delithio e das sementes de colchico ã su-CUP3RA para a confecção do nosso elixirfoi-nos suggcrida pela acção especiald'estes dous agentes therapeuticos contraa adiathese uiiicA. As diversas moda-lidades do rheumatismo e, particular-mente, a gotta, são devidas ao excessode ácido uiuco no organismo. Ora, ocolchico, segundo Garrod e Glubar, gozada propriedade de diminuir a formaçãod'esle ácido na economia e exerce, alemd.sso uma acção relativa geral; o iodu-reto de lithio, por sua vez e segundo osmesmos autores, facilita a eliminaçãod aquelle elemento pernicioso pelas uri-nas, tornando-o solúvel. Foi, portanto,racional a associação que fizemos e osresultados vieram coníirmal-o.

AGENTES GERAES EM S._^A»1__- :_E__L_ PAULO

DEPOSITO EM PERNAMBUCO

G ARS A BRAGARua Marques de Olinda n. 60

_____'*^e:r_.cLa, e_____ todas as p_b_*__r____-_-.cIa,s"

*.| ENDE-SE uma mercearia á rua doÜ Vigário Tenorio n. 23, livre de direi-

tos; garante-se a chave.

ENDE-SE uma taverna, á estrada dosCT Remédios n. 44 A, próxima a Afoga-

dos, livre de direitos. Depende de poucocapital e a casa tem commodos para fa-miiia.

V-5ENDE-SE uma taverna na rua Direi-%j? ta n. 11, o motivo da venda se dirá

ao comprador ;' a tratar na mesma.

¥ ENDE-SE o cavallo de corridas denome PERIGO ; a tratar no pateo do

Terço n. 29, refinação.

¥ ENDE-SE um carro americanocom quatro assentos, novo, com

arreios para um cavallo, na rua dasCruzes, cocheira.

St. ENDE-SE grande quantidade de bar$? ricas vasias de Triestre e americam

a 2/.400. Carta n'esta redacção cominiciaes R. V.

naas

\^ENDE-SE um sitio com uma casa de% tijollo, com terreno próprio, no Fei-tosa ; a tratar com João Fernandes, per-to da capella de Belém, venda e loja.

*|ENDE-SE estrume curtido na rua doif Progresso n. 1.

¥ ENDE-SE uma boa quitanda e carvoaria na rua de d. Maria César n

14; trata-se na mesma-j. ENDE-SE uma taverna em ponto pc-

- queno para qualquer principiante natravessa da Matinha de fora, rua Manoeldc Carvalho ; garante se a chave.

íl

RnaB:í-rãoâaViGto,Bl,l0an_-rTem a honra de avisar

as exmas. famílias queacaba de receber esparti-lhos denominados ALICEe CECILE, ultima creaçãoda exposição de Paris,bem assim um lindíssimosortimento de chapéos edemais artigos de alta no-v idade.

Pôde também procu-rar-se d'estes espartilhosna fabrica de luvas deMme. Gerard, n. 63, ruaBarão da Victoria.

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dec, ene õ.OOOIdem, idem de Alan Kafdec, br. _;>0-üEvangelho dos espíritos de Alan

Kardec, br *if$000

Céo e interno de Alan Kardec,ene 5>000

A Gênese de Alan Kardec, ene.. 5^000O ciuc é o espiritismo dc Alau

Kardec, br. 2#.00Preces dò evangelho spirita, de

Alan Kardec, br 1->000Obras posthumas de Alan Kar-

dec, br ^oü0Depois dá morte, Leon Denis,br. 4^>0Ü0O porque da vida, Leon Denis. br. 1;>500Factos espiritas, W. Croockes.br. 3r>000Plíilbsòphia spirita de Max, br.. 25000Os Astros, E. Quadros, br 25000Mirêta, por Elias Samauve, ene. 3;*..00Miscellanca Tlieosophtca, br... 3#)00Os Gênios de C Ramos (Poe-sias)br PO

O professor Lombroso, br lf>000Roma e o Evangelho, ene 4£000Narrações do Infinito de Fiam-

mariòri, ene 5>000Deus na Natureza de Flamma-

rion, ene 6-.000Os Mundos imaginários de Fiam-

marion, ene 5#000As manifestações do sentimento

religioso, br. • • v : •: • • • 2§000Espiritismo c positivismo, br.. 2Ã';jJ(j{Os mortos vivem f?-00

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Page 5: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

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•_ 77;

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TELEGRAMMASRio, 5.

Sabbado próximo serão incineradas 5"mil das inscripções emittidas emauxi-lio ao Banco da Republica do Brazil.

Tendo se posto em desaccordo com oalmirante Wandenkolk, chefe do estado-maior da armada, o almirante Arthur deJaceguay pedio exoneração do cargo dedirector da escola naval.

O ministro da marinha não attendeuacTpedido.

Falleceu o visconde da Cruz Alta.

O conde Pedro Antonelli, ministro pie-nipotenciario da Itália nesta capital, se-rá removido para a legação em Madrid.

Porto-Alegre, 5.Durante o mez de dezembro ultimo

foi-am presos aqui 360 jogadores de bi--cho : em Pelotas, 210 ; em S. Pedro doRio Grande, 80 ; em Bagé, 61; em Jagua-rão'9- g

Londres, 5.Jornaes d'aqui annunciam a venda das

estradas de ferro inglezas do Recife edaBahia ao S. Francisco, por 335 milhõesde libras sterlinas, assina como que hanegociações para a alienação de diversasestradas brasileiras.

Fallio a firma Davis Freire, que tinhagrandes transacções com o Brazil e aRepublica Argentina.

Paris, 5.Alfredo Dreyfus comprou uma pro*.

Sriedade em Mulhausen, Allemanha, on-

e ficará residindo, não pretendendovoltar á França.

Em San Nicolas deram-se dois e emVladinostok dezeseis casos de pcsle bu-bonica.

Parece que fracassarão as negociaçõespara a paz com a China visto o desac-cordo sobre a partilha da indemnisaçaode guerra.

Corre o boato de ter sido morto o des-temido caudilho tagalo Aguinaldo

'A noticia da recente derrota infligidaao general Clements pelo general Bothaproduzioem Londres dolorosa sensação.

Alli ainda se espera que seja dcsmen-tida a mesma noticia. *

Os boers se apoderaram tíe ricasminas do Rand.

O general Kithchener enviou 5 mil ho-merisTpara retomal-as.

Era. Dublin foram presos diversosIndmi|.uos que festejavam as' ultimasderrotas dos inglezes.

—O general Kithchener vaeemprehen-der, pessoalmente, novas operações con-tra De Wet, contando que este agoranão lhe escapará.

Roma, 5.Era conferência com o plenipoiençia-

rio argentino n^stá-^dade, o rei VictorEmmanuel referiu-se"b&m elogios á ami-sade entre o Brãsüe ?f. Republica Aigcn-tina, assegurada peia Visita dos respec-iivos presidentes.

Valparaizo, 5.O ministro das relações exteriores, in-

terpelí.rdo no congresso sobre a questãocom a Bolívia-, respondeu que somentedará explicações e7i sessão secreta.

(Dox cw-respondenies.')

*MãmediSMO —Acha-se á venda o pe-queno r>estò da grande edição d'cde bu-liçoso /-T.-iryo sem chumbo para piano ccahtdhcJiòraão, lellra de Ceciliano Antu-nes e musica de Horacio Mamede;

Custn pouco chumbo.

BE PASIS23 DE DEZEJ.IBROJ

-'Á camnr-i votou o projecto de amnislia, noíiin de qiti-.tro sessões violentas «rn qi:i' se re-cordarãm :is mais tristes peripécias tía .quês-tão-ürçy:V,s.

O si'7V".:/.eiüe apresentou uma emendo, ex-cluindo o delicio tíe espionagem. afáhíiiicaçãdde documentos, arprevai-icação o outros.

E\p.eciso, disse o deputado de .Montar-- gir, que •- republica não se deixe ligar por utn

yolo definitivo.O sr. Waídeck-Rousseau ;tez (Vafeineudá^-

Yazeillo questão de eoiifiaueãdogoverno-epío-hunciouúm discurso de'importância em quese notam jS períodos seguintes :

aSe a emenda dõsr. Vazeifie obtivesse Iodosos Votos dá direita, todas, õs'yòtus naéíonalis-tas e tpílos os da pppo.siçãò syslêmãticaiiilvan-sigente, imaginam; os srs. que isso teria p.drlimiierini-iir a Dreyíus f. denfóns(racaò (ici suainnoccüci-., ou ^o coronel Picqüai;t o cense-gúimerito da sua jibsoíviçfio,? Para u;;s.—e éfácil v.;.-í:ies o joç;ü nad:i encoberto—trata-sede fazer reviver um estado de crise,-que é oúnico rac<o de cuiun-a etn que o nacionalismopode medi-ai-; para outros, n questão é provo-car aper.is urn aconteeiãienlo capfiz de retar-dar o cuti...))'imeato.de um programma, que ossenhores 7pprovai-am, « eiltre os seus pviuci-

. pães aríigoá, a disc-.isíãd <U? uma lei que, seconservai nos o' poder, ha de inaugurar a pro-2dma s-.-*: io.»

A ir.iprensa julga;que a-leLdà-amnislianão cbnséginrá a pacificação dos espiritos,nem ae,;. n-á com a questão Dreyfus.

O Gaúlois e O fnlrauiigeant annunciam a

publicação de novas revelações do major Cuig-net, que-por ordem do ministro da guerra, foirecolhido preso por 90 dias> noi Mont-Vale-rien.

0 jornal Aurore publicou a 21 uma cartade Emilio Zola ao presidente da republica, pro-testando contra a amnistia relativa ao pr»ces-so Dreyfus, o qual não acabará emquanto a in-justiça não seja reparada e a tragédia não te-nha o ultimo acto. «O imperador Guilhermeconhece a verdade, e nós devemos temer quenol-a deite em rosto.». E conclue {declarandoque renova todas as! suas aceusações contraos generaes e conselhos de guerra.

A guerra no Transvaal augmenta de intensi-dade e os boers marchamj de triumpho emtriumpho.

São altos feitos de estratégia os suecessosdos generaes Delarey, Christiano Dewet e ou-tros.

O Matih publica uma interview que umdos seus redactores teve com um diplomata ai-lemão. Este affirma que, quando se tratou desondar lord Salisbury sobre a intervenção, oprimeiro ministro britânico senegou terminan-temente a acceilal-a.

Accrescentou que se algumalpotencia tentas-se intervir a favor do Transvaal, insistindo eratom enérgico, a Inglaterrajiimmediátamentemobilisaria a sua esquadra. O imperador Gui-lherme sabia-o e, comludo, a França cumpriuo seu dever ao expressarjas sympathias da Eu-ropa pelo Transvaal, assim como a Allemanhacumpriu o seu ao desempenhar a dura missãode dizer a verdade ao presidente Kruger.

A segunda camaía da dieta do gran-duca-do de llesse rejeitou, por 22 votos contra 22,uma proposta de lei tendente a provocar a ar-biíragern entre a Inglaterra e o Transvaal. Ovoto do presidente contra *a

proposta desem-palou£a votação. Os representantes do gover-no.tinham-se retirado da sala das sessões an-tes da discussão daiproposta.

Referem de Malaga que no fortíssimo tempo-ral de 1(5, o cruzador allemão Gneiscnau, navio-escola de guardas-marinha, esbarrou contraos recifes do pharol, submergindó-sejlogo.

A maior parle da guarnição, que ao tempoestava em revista no tombadilho, atirou-se áágua. Era de oüü homens a tripulação ; e 55guardas-marinha, pertencentes a famílias daaristocracia allemã.

A fragata', cuio armamento constavajde 17peras, li metralhadoras e um lança torpedos,perdeu-se por completo.

Segundo notícias ofliciaes, faltam 60 homens.Outras informações reduzem o numero a 38,porque muitos dos náufragos têm sido encon-trados em casas particulares para onde; foramtransportados.

O çumrhíuYdahle pereceu no seu posto d"hon-ra, i-."cus;uM'o.lodo o succorro ; quando o ma-rihhéiro hcspàhhol Fons conseguiu chegar[lerlo «io Gneisenau ean-emessár-lhe um cabo,o cornniaiidanle deitou iora a {sua espada edeixou-se ir para o fundo; o engenheiro do na-viomoiT'"! ao pé do commandaafe ; o 2.° com-mandante luetou durante uma hora, agarradoa um pedaço de madeira, mas, exhausto deforças, súceumbiu afinal; morreu lambem otenente Bei-ndt, filho dum official superior demarinha ; urn sobrinho do cbanceller da^Alle-manha, conde de líulow, aliradò sobre os ru-ciiedos, iieou ferido na cabeça;e nos braços,recusando,-se a-sér traiado pelos médicos.

Os números mais premiados da grande lote-ria du Xai.-tl, foram os seguintes : 26:285^ comõ.üüuüíJU pesélas.;I.l:3áb,.com 3;Op0:fJ0O; 32:926,com 2.0Üu:0uU'; í:'4tíõ, comõüÒ:QdÒ" 11 :SU>, com2õü:0üü ; 17:753.6 82:701, com I00:0;>i):: 7:oüUe1:6515, com ÜU:uüO ; IB^SfiS e 24:278, com 80:OUU;8:!)."í:'> e H-.íDS, eom 7.0:i •iú : -15:594, 4:50^, S:í3õ e3ó:ii92, cói.h 69:000 : '15:703; 2l:íJJi; 3:7v)i5, «:Õ07,-l0:5'i.í:í, 21:5i55, iõSiii...' e "rAll. conij;õü:0C0';ol:20(5, VrA^í), :í3-M'm.1-.aSIò, 2:»:::í9, !2:l"tó, 4:fit;8,3í:i57, -iü:luii e2i:í>-_''j, com :J0:ÜL'0.;

iJizeni <!e Roma qüe Vièibr Emmanuel lílànmiíiçiou aò preSidenl ! do cdiiselbO de mi-uislros que a i-áuilm scVl;r mãe dètiíro de seismezes.

As ultimas estatislicas enumeram a seguiu-ta população das capitães e;>r.>peas :

Londres; sem os arrabaldes. 4.oi9. Í68 habi-tarités-; i.ii:.-, -i.-.iUÜ.ÜUO ; Lierün, i.579.iíi-;Viomui. -i..';!i-V..">'icf: S. 1'oiersbtirgo, i.{iLo.till.;Co.istanUiiopla^STJ.õOÕ: Mádrid{470J2S3; iíonia,45t.ut'0 ; v-ip.-iitiague, 375.719 ; Lisboa^307.7(51 ; Si-.jckliolnio, 2tM-.58õ':; líukaresi,iíiü.;í7-2; Ui-iixellas, 187.929; liava, -189.454.;

Çhrisliuiíia, l.'»i.2;i:.); Athéiias, lü7.8iü.

Com lifilhaiilissimas notas obteve o grau debacharel em sciencLiS piiy.íicis e mulheihati-Cíts o pní.cipe.d. Anionio de Dragança, íilí.omais novo üi: prhiceza Isabel e do Conde u"i.u.

Falleceu subitamente, assim como sua mu-Uier, ignotando-se-aiuda ;i causa da morte deambos, o.coidiecido jornalista Eiiinoud Tarl êdes Saiiüiioiis, nascido éiii 1833.

FütVdón com ílenry de i'éne étn 1808 o Gau-íòís;<i<i que foi o director alé 1J79, renuucian-do ã poliiiea e â imprensa.

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No muníLo elegante :— Estou aqui fatigadissimo : estive bon-

tem no bailo d*' marfamé X...( Ali! Eéü-não fui convidado!... Anpare-cen rauita ye.nte V

Não...'iladameX... reuniu em sua festaI um pessoal escolhido...

E. B.

AL. de Oliveira.Como o selvagem contemplando os astros,Eu soffro a nostalgia do IntangívelE sihtò qué'minha alma vai. de rastros,Eternamente, em busca do impossível.

Maldigo esse destino miserandoQue nos separa e que me obriga a amar-teMartyrisado pela ausência, quandoTua imagem me surge em toda parte.Cinge-te o mysticismo de uma santaDe quem eu fosse um fervoroso crenteE essa affeição, que me persegue e encanta-Resume a forca de uma erença ardente.

A's vezes, como um vate apaixonadoVersos componho ao teu cabello preto,Pobres endechas de um enamoradoPleclro, a rimar um langnido poemeto.Mas não escutes nunca a tresloucadaVoz de uma alma platônica e doridaVoz que parece a nota destacadaNo hymnario aurorai de tua vida.

E em meio desse unisono concertoDas expansões do teu viver risonho.Deixa que eu sinta o coração desertoDe crenças, de idéaes — o eterno sonho...

Quando, assim venturosa e sorridente,Tu me vires passar triste e sombrioAh ! nem fe importe um mísero descrenteDas multidões por entre o murmúrio.

E então, pedindo inspirações aos astros,Soffrendo a nostalgia do IntangívelDeixarei que minha alma vá, de rastros,Eternamente, em busca do impossível...

Domicio Rangel.

FORAGIDOSA Ernesto de Paula Santos.

Paremos um instante no caminho :Sangram teus pés, meus pés estão feridos.— Pobre casal de pássaros perdidosNa indefinida plaga do Carinho.Deixa a tua cabeça em desalinhoPousar sobre o meu peito e assim, unidos,Sonhemos o ideal dos foragidos,Voltando á pátria do encantado ninho.Descança que é bem longa ainda a estrada,P'rã cheirarmos ao termo da jornadaVencendo cardos, supprimindo abrolhos...Alli, a passarada se levantaE um poema de amor nos ares canta,Inspirado no fogo dos teus olhos.

Leqnidas de Oliveira.Cachemiras, ricamente bordadas a se-

da, em alto relevo, ultima concepção,alta moda em Paris, recebeu o armazémda CRUZ VERMELHA á rua Nova n. 48.

Continua a prender o espirito publicoo sensacional assassinato do negocianteAdolpho Ferreira Ramos, que por todaparle tem despertado o mais profundopezar e justificável indignação.

Trazemos hoje ao, leitor as ultioias in-formações colhidas^ acerca do lamenta-vel acontecimento.

Hontem desde pela manhã começaramas diligencias policiaes e as feitas poriniciativa de amigos e parentes tía vi-ctima.

A's 11 e meia horas da manhã o tenentehonorário do excrcitoJoséRociiâ deúvoztíe prisão, na rua Quinze tíe Novembro,esqui ua da Intendencia, ao indivíduoEmílio Araujo ou Emilio Pacocci; conliecidi; por Cabeção, de 40 annos cal-eulados, -ordo, bnixo, usando apenasbigode, vestindo terno tíe cazemHraazul.

Conduzido a delegacia do J,° districto,foid'alIi.níandatío,para a Detenção, ten-do antes dirigido ao tenente Rocha pa-lavras insuituosas.

A's 4 horas da tarde o dr. HenriqueLima, delegado do 2 u districto,effectuoun'üm casebre ao becco do Lourenço, emS. José, as prisões de mais tres indivi-duos: uni homem e uma mulher, brasi-leiros, c um extrangeiro, dando em se-guida busca ás maias dos presos, tendoetíçuntrlulò entre outras cousas suspei-tas g;;m«io quantidade dos conhecidosreclames déJatâliy, imitando cediilàs dèlOO.yJüü e de'5ÚO^OÕO,c muitos çartõgs devisita com diversos nomes.

Aflirniaram ao delegado aquelles indi-yidúus que tinham em seu poder o-^ di-tos cartões porque os donos lhes derampara que fizessem distribuição com osamigos !

Emilio Cabeção foi interrogado pelodr. delegado do 1.° districto; us ;5 horasda tarde, no casa de Detenção, onde es-leve incoinmiinicavel 'desde qüe che-gou. O interrogatório foi procedido re-servadameiitè e apenas podemos adian-lar que Eihiriò declarou ser, como sesuppúnhit, b: tedov de carteiras c explorrador do coníodo vigário.

A's 8 e meia horas da noule, um cm-pregado da Puèrla dei sol eí.V.eluou napraça da Independência, a prisão do lies-panhòl Francisco Ruiz, amigo de Ca-íjceão, que disse ser toureiro c morarno largo do Paraizo n. 17 em companhiade Maria de tal.

Este indivíduo vestia na òccàsiao cmque foi' preso costume de casemira decôr escura e trazia chãpép de massamoile e guarda chuva de seda.

Representa ter lü annos, é maf-ro, destatura regular c tem ligeiras marcastíe bexiga.

Em seu poder encon Ira iam uma na-

valha, um livro de notas e um cacho decabello.

Foi conduzido á delegacia do 1.» distri-cto, onde iicou detido.

Procurando negar as suas relaçõescom Emilio, confessou-as afinal, de-clarando ter com elle tratado sociedadepara fundação de uma praça de touros.

Sabemos que em poder de Cabeção foiencontrado um código de cifras.

A mulher em companhia da qual dis-se morar Francisco Ruiz chama-se Ma-ria Annunciada e reside com effeito nolargo do Paraíso, assistindo na mesmacasa Amélia de Alencar Silva e o hespa-nhol Manoel Alvarez.

A's 9 horas da noite foram os 3 cha-mados á presença do dr. delegado do 1.°districto.

Annunciada disse que a noite passadaFrancisco Ruiz não dormira em sua casamas no n. 20 do mesmo largo, onde moraAntonia de tal e outras; que pela manhãde hontem apparecera-lhe reclamando-lhe as malas, dizendo ir para o hotel daEuropa, em vista de ter ella de retirar-separa a Bahia com Manoel Alvarez.

Antonia de tal queixa-se de que Fran-cisco Ruize outro dormiram na sua casaa noite de ante-hontem, furtando-lhe umcordão de prata, uma navalha e um ca-cho de cabello.

O subdelegado de Santo Anionio foiencarregado hontem á noite de variasdiligencias.

O extrangeiro preso no becco do Lou-renço chama-se José Antonio e é de na-cionalidade hespanhola.

Na casa onde foi preso foi encontradauma ecroula nodoada de sangue.. A mulher com quem elle vive disseter vindo da Bahia ha 15 dias, emquantoelle affirma quea trouxera de Garanhunsha um mez.

A's 9 e meia horas da noite foi cha-mada á policia Rosa Tenehon, moradorano becco do Caju n.24,casana qual deu-se em seguida rigorosa busca.

Não havendo indícios sérios contraella, o dr. delegado deixou-a voltar paraa casa, ficando, porém, á disposição dapolicia esob a guarda de uma sentinella.

A' hora em que escrevemos, 10 da noi-te, continuavam as diligencias.

Grande e variado sórtimento de case-miras francezas, dos acreditados fabri-cantes Beguin & C, Paris; em preto,azul marinho e de o-res; padrões de in-teira novidade. Grande escolha, só se en-contra no armazém da CRUZ VERME-LHA á rua Nova n. 48. Preços sem temerá menor competência.

Registramos, penhorados, a gentilezacom que o Jornal Pequeno, estampandohontem um retrato tíe Balthazar Pert ira,excellentemente photogravatío pelo sr.Conceição, se referio aquelle nos-;o que-rido companheiro.

EmTimbaúba, quinta-feira uilima, umcabo de turma da estrada de ferro de Li-moeiro, conhecido por Ferraz, tendosido dispensado do logar que exercia,dirigiu insultos ao pessoal da compa-nhia por oceasiâo de receber um valena estoçãoiíosae Silva.

O empregado tfessa estação, sr. Sa-mucl Fritz Swenson, observou-lhe queelle não devia proceder assim, ao queFerraz, saccando tíe um punhal que trazia, eravou-lrfo no ventre.

Vindo em soecorro do companheiro, oalmoxarife da mesma estação recebeutambém um profundo ferimento no pei-to, lallecendo instantaneamente.

O assassino foi preso e acha-se reco-lhido á cadeia daquella localidade.

O corpo tía segunda victima foi sepul-tado no cemitério do mesmo iogar e odo7f. Swenson, que falleceu hontem ã1 '/. !ior;; da madrugada em casa tíe seupae ò engenheiro H. Swenson, naquellacidade, \viv ètii trem especial pára o Re-cite, onde chegou ás 9 horas da noite, eacha-se no necrotério publico, devendoser sepuitatíò hoje pela manhã.

Lastimando sinceramente esse lutuo-so facto, assoeiamo-nos ao sentimentode pezar que hcabrunha a famiiia dodesvenüirado moço.

Folhfhhas Laemmert. para :.v7, varie-dade, á rua Marquez de Olinda i . ¦¦., Re-eiie.

ça, Maria Joaquina doa Prazeres, Fran-cisca Heliodora de Oliveira, Antonia No-vaes de Carvalho, Carlota Miquelina Cor-reia Ribeiro, Maria do Carmo Bezerra dcMenezes, Francisca Marcionilla Marques,Maria Correia Wanderley, Floria na Bran-delina de Azevedo e Maria do Carmo Ma-chado Rios.

Antes recebêramos, acompanhada de4£000, a carta seguinte :

« Recife, 31 de dezemhro de 1900.—Illm. sr.redactor.—Amigo e sr.—Tomamos a liberdadede annexar 48000 a presente, resto de umasubscripção particular, rogando o obséquio dedistribuil-os com quatro senhoras- necessita-das, em regosijo pela entrada do novo séculoe anno novo.

Antecipando os nossos agradecimentos, so-mos, etc.—...

Os 4^000 tocaram as sras. dd. Alexan-drina Maria do Nascimento, Alexandri-na Francisca Gonçalves, Francisca The- .za de Souza Magalhães e Maria FelicianaLins.

Almanack Hachette e outros. Roman-ces novos—só na casa LAEMMERT, ruaMarquez de Olinda, 4.

LIGA COXTRA A TUBERCULOSEEm sessão de directoria, reunio-se hontem a

Liga contra a tuberculose afim de se tratar daprestação de contas e de outros assumptos.

O sr. dr. Thesoureiro apresentou o seu ba-lancete de que em seguida publicamos o resu-mo, sendo approvado unanimemente.

O sr. dr. presidente, por sua vez dando- con-ta dos trabalhos realisados durante o anno fln-do, pela associação, propõe as medidas se-guirries para serem adoptadas, as quaes foramunanimemente approvadas.

Em seguida levantou-se a sessão.Eis as medidas propostas e adoptadas pela

directoria da Liga:l.o Cada sócio da Liga contra a Tuberculose

contribuirá com a mensalidade de 1$000 ; nãosendo considerado tal aquelle que não satisfi-zer esta condição ; podendo o pagamento serfeito mensal, trimensal ou semestralmente.•2." Todo o sócio que contribuir de uma sóvez a quantia de lOOãOOO para cima será eon-siderado remido. Estão comprehendidas nestacategoria as pessoas que já fizeram donati-vos de taes quantias, sendo permittido aossubscriptoreõ de quantias inferiores—comple-lal-as para gozarem desta regalia.

3.° Além destas categorias haverão sócioshonorários (os que prestarem serviços a Liga;bem feitores (os que contribuírem de uma sovez com a quantia qe 500$000); e beneméritos(os que derem 1:000$000).

4.° Crear diversas caixas de collecta paraserem collocadas em vários pontos da cidade.e onde o publico poderá collocar esporlulas dequalquer %-alor, como auxilio para a construc-ção dos sanatórios.

5.° Solicitar da companhia carris-urbanosuma porcentagem sobre as passagem, nosbonds.

6.° Solicitar das fabricas de tijollos e outrasmateriaes para a construcção dos sanatórios.

7.» Entender-se com os gerentes das fal.«ri-cas onde existam grande numero de operários,afim destes contribuírem com uma pequenamensalidade em favor da liga, podendo os ope-rarios doentes recorrerem, quando necessárioaos sanatórios.

8.° Promover bazares, concertos, especta-culos. bandos precatórios, etc

£>.« Solicitar do governo uma subvenção an-tiual.

10.° Propor á Santa Casa. demonslrando-lhea vantagem que disto advirá, a retirada dustuberculosos do hospital Pedro 11 para uiuhospital especial.

II.' Promover conferências publicas sobreprophylaxia, therapeulica e hygiene da luber-culose e dos tuberculosos.

I-2.° Solicitar das autoridades competentes aadopção de medidas tendentes a acaulelar <•publico contra o terrível lla^ello, cpuiprehen-dendo a hygiene das barhearias. boleis, res-taurants, casas de pensão, collegios, hospi-,piiaes, fabricas, matadouros, estabulos de vuc-cas etc.

balancete n.v i.ig.v coxtii.v a tcberguloiíe,EM 31 DE DEZEMBRO L>E liiOO

Dezembro 31. Importância até es-.adata recebida

Dezembro 'M. Despezas até estadata feitas

Dezembro 31. Saldo a favor da Liga.Sendo :

Dinheiro recolhido.Danço Popular de Pernambuco:

Agosto 25. Uma lellra venciwí etii•25 de fevereiro de l!!ül, juru 5 ° ,„praso (> mezes

Setembro li. Idem, vencivei em tí demarço de 1901; juros li "/o, pras< > :imezes

recebemos

s:saír5CõO'.3í~H:0

:Iiü50C0

Caixti Econômica:Outubro 2-2. Importância nesta datarecolhida v

Outubro 30. Idem. idemNovembro íG. idein* idem'.

Importância existente era ip'.'" po-der para ser recolhido ít CaixaEconômica

75:--WA.O

;;. .-..w>

y.tfb

Recife. 31 de dezembro de 19J0-. .Dr. Bernardiuó .H.na. Ihesouréírõ.

S:;£!> liv.o

¦rya-j"Façlaràs consulares par.* uso nos srs.

em inglez, francez, :-7.v--e uespanhól—nã livras-japoi

10,umores,italiano

b?Iví:ola.sCom a quantia tíe 2Uj>Ut)iJ

esta carta:« A' redacção d\d Província—\ commissão

que pelo revdm. vigário dtt freguezia de SantoAntônio foi nomeada para encarregar-se riosfestejos que na rua do Cabugá e pateo de Sal-danha Marinho deveriam ler logar entre o de-clinio do século lindo e o inicio do actual, ten-do se desempenhado dessa incumbência, eachando-se de posse da quantia de âü§00u, sal-do resultante das diversas liespezas, çemelte 'tal importância a essa redacção, ã qual solicita reso obséquio de distribuil-a entre ymie viuvas j ral no vapor tyanela, o ulusue sr.necessitadas.—Recife, 3tíê janeiro" tíélSOL» j báo Alves Maia, que teve a gentileza «!e

pn,- nm descuido, que descobrimos j visilar-uos, o que agradecemos dese-não iinha remedio, em logar jando-lhe oplima viagem.

miiuvi ua Aiarquez ue <j-in<ia, -1,

De passagem para o Amazonas, ondeside, chegou nonteni dà Capitai Fede-

'or um

-àa;M

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^distribuir os 20Ã00Ô pior 20, reparti-1 O mesmo eslbaav t cavalheira pre-mol-os, em parcelias de í>A00Q, cova as iO senteott-nos com ura exemplar de suuviüvis se«ufhies: [Miscellanea Escolar, extrahida <íe nota-

Dd. üuUherinina Moreira de Mcndon- j veis eseriplores nacionaes e extrangeiro»

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Page 6: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

oiMMwaT*wm^'*»*''¦¦'''¦"' /' ¦'^¦"*'*—'"|-"—'"*****•_ ^jfcí-i^^***

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a VtimMÍrÍM^M^mmÊif'9:M-'.^^ - ™" aB_a _L__,: .

e áãopíadá em diversos côüegios e esco-igo _lo Pará

Impressa "na

typographia;. Salesiana,era Nictheroy, a obra de que nos occupa-mos apresenta um trabalho typographi-co perfeito e que muito recommenda areferida o'f_cina. '¦¦_ - .:;-'.

Quanto ab valor litterario da selecta,

Sue traz impressos diversos pareceres

e pessoas competentes, provam-n'o so-bejamente âs palavras do dr, Paulino deBritto, professor da escola normal doPsirá' * i' *

« E' um livro utilissimo não só aosmeninos'como tambem ao povo em ge-ral. E' dè rima leitura interessante, agra-davele útil a toda classe de pessoas. »

Ao seu auctor ainda nos confessamosgratos, pela offerta.

Os agentes da acreditada companhiade seguros A Amazônia, nesta capital,offertaram-nos hontem nm artístico cin-zeiro deUouça, feitio de" _m cartão defelicitações, lembrança da mesma-Gratos. —A's noivas. —Õ^*armazem da CRUZ

VERMELHA, á rua Nova n. 48, acaba dereceber pelo vapor Allaniique, um gran-de e variado sortimento, de sedas bran-cas, lavradas e lizas, com riquíssimosdesenhos, e resolveu liquidar com gran-de diííerença em' preço.

i ii ¦ i il a i" —

Caixa EconômicaMovimento de hontem :

| Entradas de depósitos 36:984.5000Sahidas 8:190_.000

por faltadoümalnstitüição desse gênero,deixava de receber em gráo elevadocomo agora lhe é permittido fazer, aeducação indispensável á carreira a quese destinou. _

Por esse motivo, pelas condições desua organisação e pela reconhecida com-petencia dos que dirigem-n*o, dispensa-monos de fazer recommendaçoes quepouco adiantariam.

Limitamo-nos, assim, a agradecer oamável convite que nos enviaram paraassistirmos á inauguração desse esfcibe-lecimento.

cantonei-Jarros para santuários e¦--" enfeites para toilettebonito'e barato na

indispen-

Saldo a recolher á delegacia 28:794^000li' director da semana o commenda-

dor Eduardo Martins de Barros.

O conselho fiscal da Caixa Econômicadeste estado resolveu augmentar os ven-cimentos dos actuaes funecionarios des-sa repartição, telegraphando ante-hón-tem neste sentido' o digno presidenteem exercicio, sr. major Manoel do Nasci-

.mento César Burlamaqui, ao sr. ministroda fazenda, que certamente approvaráesse acto de justiça.

A accumulução de serviços ultimamen-te na Caixa Econômica e a responsnbi-lidade de que se acham sobrecarregadosos seus^empregados, impunham essa me-uida como necessária e urgente.

Pelo mesmo conselho foi suspensoo pagamento aos implicados no desfal-que alli havido.

Sobe a 40:0005 o desfalque verifica-d d no Monte de Soccorro.

Deve ser assignado po»- estes dias,pelo sr. ministro da fazenda, o novo re-gulamento para o serviço da Caixa Eco-nomica. .^^^__

Espartilhos hygie.-Cos, últimos mo-delos, commodos e elegantes, em brancoe de cor, vende o armazém da CRUZVERMELHA á rua Nova n. 48, desde5ií000 até 25{}0UO.

Realisaram-se no dia 9 do mez proxi-mo passado os exames de alumnos daescola publica municipal do sexo mas-culino da Villa de Nossa Senhora do O'de Goyanna regida pelo professor Mano-ei Tnrgino Leopoldi.no dos Santos.

O acto foi presidido pelo inspector es-colar capitão Joaquim Soares F. de Mel-lo servindo de examinador o professorAifredo Etüâliò de Souza Cruz e o proles-sor da cadeira, em presença de grandenumero de cavalheiros e senhoras.

O resultado foi o seguinte :Primeiro gráo—José Izidro Pereira Ra-

bello, Leonidas Pereira Rabello e JoséChrispiniano S. Machado, approvadoscom distinecão; José Alves Vieira e§.IoséBarboza F. Carvalho, plenamente ; Seve-i\no Celestino do E. Santo, simplesmente.

Segundo gráo—José Eleutherio P. Ra-beüo, Anisío Pereira Rabello e João Joséda Silva—approvados com distinecão ;Samuel Pereira Malta, plenamente.

Depois de proclamado o resultado dosexames usaram da palavra os alumnosJasé Eleutherio, Anisio Rabello, José Izi-dro, João José. o professor da cadeira ee examinador nomeado.

Em seguida os alumnos cantaram oshymnos escolar e de ferias acompanha-dos a orchestra.

ras, guarnições esó :se encontra bom,rua Nován. 70."

"

Uma'visita á Primavera- ésavel.

Preços baratissimos.

Realisa-se hoje no theatrinho do Re-creio Philocomico Pernambucano emAfogados, um attrahente espectaculo emdespedida dos seus sócios o mtelligenteamador Joaquim Baptista e a actriz Ca-rolinaPinto. ^ .

'". .<..Subirão á scena as comédias em 1 acto

Choro on rio e Tgpo de nm brazileiro, oentre-acto cômico Amor na Chuva, ha-vendo um bem arranjado intermédioconstando das cançonetas. A's escondi-das, Acu-bábá e Acuba-gele. o monólogoO viuvo e o duetto Psit ! Psit!

Em virtude do fallecimento do com-mendador Frederico Pinto, pai dos srs.J. A. Pinto e A. Pinto, vice-presidente evice-thesoureiro do Brazilian Club asua directoria deliberou tomar luto portres dias, suspendendo assim o seu expe-diente.

Sócios distinguidos em sessão de hon-tem no club de relógios :

Números: 21 Mandu Rodrigues, o9;22 Walfrido Antumes, 63; 23 M. J. Cam:pos, 6; 24 Luiz da Cruz Mesquita, 6; 2oLuiz Gomes, 14 ; 26 Custodio Pessoa. 14;27 Bento José d'Almeida, 65; 28 dr •»-

lio Ramos, 95.Ju-

Consta que o general da divisão gra-duado é reformado do exercito ErnestoAugusto dã Cunha Mattos Tai requererao congresso Nacional a sua reversão aoserviço activo. <

O dr. Jacenas Fagundes de Lima Sal-les foi nomeado medico adjunto do ex-ercito, para a guarnição do Pará. •

O major de engenheiros Augusto Xi-menes Villeroy, foi a S. Paulo estudar adefeza do. porto de Santos.

Teve ordem para continuar addido ao28.o batalhão de infantèria o tenente do2.° do mesma arma João Carlos Formei.

Communicam-nos que pela feliz e co-nhecida Casa do Ouro, do sr. B. Oliveira,á rua Barão da Victoria n. 53, foram pa-oos os bilhetes ns. 3163 premiado com asorte de 15:000^000 e 3340 com õOOpOOO ;ambos da loteria da Capital Federal ex-trahida ante-hontem.

Os empregados da limpeza publica,na rua Velha c outras da freguezia daBôa-Vista, costumam fazer o seu servi-ço regularmente, deixando-as bem var-ridas. .

Acontece, porém, que as carroças to-mam quantidade de lixo superior á quepodem comportar e vão espalhando-opor onde passam, sujando assim as ruasque estavam limpas.

O sr Marinho, fiscal das ditas carro-ças, teve hontem occasião de observaresse serviço, mas não protestou, natu-ralmente porque achou-o muito bom.

Ante-hontem, ás 8 horas da noite,quando transpunha o portão da antigaPensão Suissa, no becco da Fabrica, naMaadalena, Miss Kely foi assaltada porum gatuno, que, de faca em-punho, ten-tava apoderar-se da bolsa, que ella con-dúzia. „

Aos gritos de soccorro, appareceramdiversas pessoas e o larapio poz-se emfuga.

se dá dirécforia" "üIRmánlente élelfá da

Sociedade dos Artistas Mechanicose Lirberaes. /. ' .' .'_."'

¦—-. - *,.-•*- *>. '-_'•'-?'

Leilões-amanhã. * v V, -Pelo agente Britto^da armação e uten-

silios da fabrica de cerveja á-rua João doRego n. 20, ás 11 horas ,- de diversas ma-chinas e utensílios de fábrica de bebidasá rua do Amorim n. 15, ao meio dia.

Pelo agente Gusmão—da taverna sitano becco do Marisco n. 20, ás 11 horas.

Por alma de d. Maria Amélia de BarrosFerreira será resada amanhã ás 7 horas,uma missa na matriz de Santo Antônio.

METEOROLOGIABoletim da capitania do porto do Recife—Es-

lado do tempo de 4:5 de janeiro ao meio dia:Estado do céo—quasi limpo.Estado oJltmospherico—bom.Vento—N E regular.Estado do mar—chão.Estado athmosioherico ?._• 54 noras anteno-

res—bom. . _ ".

F. Carlton, capitão do porto.

Capitania de Alagoas—Estado do tempo namesma data:

Estado do céo—quasi limpo.Estado athmospherico—bom.Vento—7X E fraco.Estado do mar—chão. *'Estado athmospherico nas 24 horas anteno-

res—bom. .1. ,Lemos Lassa, capitão do porto.

IVlOSQUITEÍHOS AMERICANOS, braUCOSe de cores, para solteiro .e casado ; aTIA, 18:?, 18^ e 2Ü.1-'Q00; no armazém dí(.'RUZ VERMELHA á rua Nova n. 48.

Realisa-se hoje no pateo do Carmo emOlinda urna attrahente tourada.

O circo está preparado de modo a olle-recer garantia aos espectadores e segun-

. docon.ta-nos a companma TrilhosUrba-hnnos expedirá trens extrnordinnrios.

Lindo sortiineuio uc caiçaras cuui di-zeres a 2,5500 e 3^000 recebeu a Brisa,Caxias, 79.

Os honrados proprietários do CafcRmj,conhecida pastelaria sita á rua do Barãoda Victoria n. 56 offertaram-nos hontemum Calendario-Modelo, folhinha de portaque estão elles distribuindo com seusireguezes.

Obrigados.Reuniu-se hontem em assembléa geral

como fôra anunciado; a sociedade Benefi-cente d.s Professores para eleger suanova directoria que ficou assim constitui-•fís." -

Director—Francisco de Paula Lins deCarvalho; vice director—Cyrillo Augustoda Süva S. Thiago secretario—AntônioEuthvniio Vianna; orador—Mamede J.dos Reis, (releito); thesoureiro—Domin-•ms Nunes Ferreira: conselheiros—Lio-doaldo Aristheuda RochaPereira,IdalinoIsidio da Costa Vieira e Joaquim RufoBeda ; supplentes —Joaquim Cláudio Pe-reira Junior, Francisco Abreu Macedo eInnocencio M. Lopes de Mendonça.

Hontem mesmo teve lugar a posse.Do balanço apresentado pelo ex-thesou-

reiro verifica-se existir em deposito naCaixa Econômica a quantia de 7:573^000.

Sob a direcção do dr. Octavio de Frei-tas haverá amanhã na sede do InstitutoVaccinos/enico Estadual, árua FernandesVieira xE21, das 10 ás 11 horas do dia,sessão de vaccinação animal, sendo dovitcllo para as pessoas a vaccinarem-se.

NOTAS MILITARES ,O tenente-coronel do estado-maior do

exercito Joaquim Pantaleão Telles deQueiroz requereu para que sejam feitasno àlmanak do ministério da guerra asnecessárias alterações no sentido de sero seu nome collocado acima do tenen.-te-coronel Feliciano Mendes de Moraes,contando-se-lbe a antigüidade do postodc23 de julho de 1894.

Iogar hoje a festa deda localidade, e

realisou com muita

No Árrayal funeciona hoje a barracaen beneficio das obras da capéllá de Snn-

io muitos divertimentosde

u ven;aes como presépio, páoiíien«o e outros.

t! Isabel, jip üpularess -bo, mám

DurantemordomoAntônio Rodrigues Gomes da

a semana que hoje começa é

Em Gravata temSanfAnna, padroeiracujo novenario se re;animação c grande concurrencia, sendoa parte cantante dirigida pela exma. srad. Francisca de Mello. •

A's 11 horas será cantada a missa so-lemne, fazendo uma exceilente orches-tra composta dos alumnos do CohegioSalesiano, que hontem seguiram do Re-cife em trem especial graciosamente ce-dido pelo arrendatário da estrada aeferro Central, dr. Pires Ferreira.

Ao evangelho pregará o exm. monse-nhor Casimiro Tavares Dias, havenao átarde uma procissão, ao recolher da qualcelebrar-se-á uma solemne ladainha, ter-minando pela benção do Santíssimo Sa-cramento. .¦¦¦ a..;

A' noite queimar-se-a um esplendidofoi;o de artificio, achando-se o temploartisticamente ornamentado e íllumi-nado.

Foram sorteados hontem nos clubs derevólvers, grnphophones, bicvclettas eLumihus, dos srs. Manoel a.. L-, a ruaBarão da Victoria n.21, os seguintes nu-meros •_-«>_-•_.:«

Séries: 1>,26.« sortcio-n.2á; 2.-«, U.psorteio-n. 5; 3a», 14.° sorteio—n. .74 ;4.", 4.° sorteio—n. 43 ; 5.*, Io." sorteio—

6.", 8.» sorteio—n. 47.

Hontem funecionaram bem todas as li-nhas do telegrapho nacional.

A' noute achavam-se retidos na estaçãod'esta cidade os seguintes despachos :

De Macáo, para Francisco Jose Maria :do Rio, para Castro; de Jaraguá, para ai-feres Trindade, 34.* de infantèria; de bLuiz para'dr. Sebastião Lobo; deltaqtn,para Moreira Irmão & C; de S. Paulo,para Noca Berenos; de Aracaty, parati-gueiro.

Aviso:Para Álvaro, Caminho Novo.

O escrivão de casamentos da fregue-zia da Bòa-Vista, Graça, Poço e Várzea,affixou na renartição do registro á rua15 de Novembro n. 54, l.<> andar editaesde proclamas dos seguintes contrahentes:

Segunda publicação-Jose Venancio daSilva, residente na freguezia do Poço daPanella e d. Theodora Virgínia dos San-tos Fragoso, residente na freguezia daVárzea solteiros. .

Francisco Ribeiro de Oliveira Lima ed. Benedicta Soares Esteves de Barros,solteiros, residentes n»; Ireguezia oaGraça. ,

Quintino Adriano de Souza, viuvo e d.Antonia Luiza deJesus, solteira, residen-tes na freguezia da Bòa-Vista.

Primeira publicação—Antônio Lino deSouza, residente na freguezia da Graça cd. Franccllina Joaquina da Conceição,residente na freguezia da Boa-\ ista, sol-teiros. .. , T

\ntonio Pereira da Silva e d. JoannaMaria da Conceição, solteiros, residen-tes na freguezia da Graça.

Serviço da companhia de bombeiros doRécife/püra-hojè.:

Oíiie-al do eslado maior o sr. tenenteto Lugam.sargento chefe de

¦ Tiézcrids2_7fit a 22770 900g

4621 a 4630 100$15951 _ 159(_....................... 100$

Approximações22768 • 22770 500$4622'a 4624 200$

15958a 15960 '. 200$Todos os números terminados em 9 estão

premiados com S$000.

Passageiros chegados do sul no vapornacional Planeta, no dia 5 do corrente :

DO RIO DE JANEIRO— Eduardo Gon-çalves e sua senhora, Cicero Barros Cor-rêa, Bt-anlio' Cunha,, Maria Graciana deJesus, Jenny Neves, 1 filha e 1 creada,Elesbão Alves Maia, Epiphanio de Assis,Manoel Arantes, Antônio Barboza Mes-quita, Gustavo de Deus Trindade e snasenhora, Movsés* Ivo da Costa, FranciscoJ. Oliveira, C. H. Kauri, José A. Cavai-cante, 3 marinheiros nacionaes, 1 ex-ma-rinheiro e 1 ex-praça.

DA BAHIA—Hermano Brandão, Eusta-quio Carvalh», Otto Wastser, J. Rodri-gues Pinheiro, Thomé P. Filho, José O.Jorge, Guilhermino C. Albuquerque, T.Gale, Arlinda M. de Jesus, RodolphoCaetano dos Santos, Henrique Moreira,José de Oliveira, B. Pereira, Antonia J.Lvra, Purcina M. de Jesus, S. Alonso."DE

MACEIÓ'—Ildefonso P. da Cunha,Eduardo de Oliveira, Carlos de Oliveira,Antônio Cardozo, Rodolpho M. da Silva,Arthur Williams, Pedro M. Messias, JoãoS. Chaves, Capitulino Xavier e AlbertoM. Costa.

Em sua residência a rua Augusta a,261, faileceu hontem, ás 10 e meia horasila manhã, o major Manoel BernardinoVieira Cavalcanti, victimado por antigospadeci inehtos.

Natural deste estado, foi por longotempo agricultor no município de Bar-reiros, onde nascera, e ultimamenteexer-cia nesta capital o cargo de 2.° escrivãodo jury.

Era casado com a exma. sra. d. Fran-cisca de Barros Vieira Cavalcanti, dei-xando seis filhos, dos auaes citamos odr. Manoel Bernardino Vieira Cavaican-ti, juiz de direito em Curytiba, Paraná;dr. Antônio de Barros Vieira Cavalcanti,

de Engenharia deste es-dentista Manoel Ho-

n. /oOJ__lCl___S

Hospital Portuguez o siSilva.

C.d:rtetera

Raposo,•tura do.ánnéxo

nifòrme commünicaram-nos os seus;nos directores, os üiustres drs. AyresAlbuquerque Gama e Luiz' Togar amanha á noite á abe

Institulo e-.Vmmérçiãl Americano,ao Instituto Ayres Gama.

Gomo já tive-mos occasião de noticiar,esse estabelecimento, que fu.nccioua emmagrii-co.predió á rua do Riachuelo n."5, esquina da rua Sete de Setembro, des-tiaa-seap/nnsino theorico e principal-mante pratico de todas as matérias qaedizem respeito á vida cbmmerbiál, sen-do assim'de grande utilidade parti csmoços empregados no commercio.

A. auías serão diárias e nocturnas há-vendo um çufs ; especial para senhorasde 8. 15 ásü. 15, para o qual já seacii.inmatriculadas cinco aluninas. bem como

jiara os cmprèg.i-;ham ás 9 horas.

Instituto CommercialAmericano satisfaz uma necessidade ur-gente da classe caixeiraí em_ nosso esta-do, a qual por suas bccupaçoés diárias e

Foi mandado recolherão corpo a quepertence o alferes <lo _..<• addido ao 22.'.Francisco Hvpolilo de Oliveira, que toidispensado do eimprégo que occupaviina direcção geiàl de eugenharia.

O medico de 3.» classe do exercito dr.Raymundo Thèophilo de Moura Ferrei-ra Toi mandado servir na escola prepa-ratoria.o detácticá do Realengo.

ACTOSPor portarias de hontem :Foi removido o promotor publico ba-

charel Samuel Bemvindo Correia de OIi-veira do município de Tacaratú para ode Taquaretinga, sendo-lhe marcado o

praso de 20 dias para assumir o respeeti-vo exercicio; . , ., , c .

nomeado o bacharel Arthur de SantaCruz Oliveira para exercer o cargo dejuiz municipal de Taquaretinga, marcan-do-se-íhe o prazo de 20 dias para assu-mir o exercicio respectivo;

nomeado o bacharel Paulo Martins deAlmeida para exercer o cargo de promo-tor publico do municipio deISerinhaemtendo o praso de 15 dias para assumir oexercicio do referido cargo.

— O governador do estado, de accor-do com a proposta do dr. chefe de po-licia, nomeou por acto de 4 do corrente,o -»r. José Esteves dci»l(

o

Olivei.a, 1.9 sup-de subdélegado do districto de

ta~do municipio de Tacaratú ; 2." sup-ite dc subdélegado do disiriclo do

spirito^Sánto tio mesmo municipio osr

' Manoel Guidó dos Santos; subdelega-

do, 1"^ 2." supplentes do districto (ieColônia do municipio de Flores os srs.A«óstinhó Alves Menino, Porfino da í:va Braz e Lourenço Alves Barbosa

Mandou-se incluirdos da Patiia o tnàjercito João Fr;

no azylo de invr honorário do

ncisco da Cunha.

Si-

Serão transferidos para a arma defanteria os alferes do 9.» regimentocavallaria Oscar de Jesus Macedo e

lia-dc

Be-nigrió Magno Lopes Fogaça.

Acham-sevencimentosíiciaès e praçfanteria.

No entanto

ainda no deserabolçõ dosde dezembro ultimo os oi-as do 14.1* batalhão dc in-

íirU.outro de 9.15 ás ÍO. 15dus dc casas que só íé'.

a fundação do

jxistè na delegacia fiscalverba suíficiente, para tdl .pagamento,carecendo aperías ordem do sr. niini.-tro da fazenda.pára Ó credito respectivo.

Foram trahferidds, na arma de infante-ria os seguintes alferes do exercito: do23 ° oara o 9." OciáviO Fontes Pitanga ;dó 31> para ó 30.°; Pedro Góes PiniQ edo 33.* para o lü.» Manoel do Nascimen-to Lins.

substituição dos acta;nerádos.

emque íoram exo-

cqadjuváritcJpSò Taypto LugarInferior do dia o 2r

turrn» éffectivò n. 2.Commandante da guarda o cabo ai-

VOCorne_'ró de piquete o cabo cornei»

mor n. 13.Uniforme n. 3.

Serviço da companhia de bombeiros doRecife, para amanha: -"

Official do estado maior _ o 1.» sar-cento almoxarifp interino ri. 7. ¦ ¦¦'

Inferior dò dia o 2." sargento chefe deturma siraduádo n. 8.

Cbmmâridante da guarda o cabo ar-vorado n. 19. ..

Corneteiro de piquete a praça n. b.Uniforme n. 3.

lente da Escolatado e o cirurgiãonorato de Barros Vieira Cavalcanti.

Estimadissimo pelas qualidades quesalientavam o seu caracter impolluto, detrato delicado e affavel, o major Bernar-dino, que contava innumeros amigos,deixa profundamente consternados to-dos aquelles com quem se relacionava.

O seu corpo será sepultado hoje, ás10 c meia horas da manhã, subindo oferetro da casa indicada.

A' distineta farnilia do pranteado mor-to, enviamos as nossas condolências.

Falleceu ante-hontem ás 8 e meia danoite victimado por uma astlitc na casade sua residência em Caxangá, o sr. com-mcndndor Frederico Pinto da Carvalhei-ra, conceituado negociante de nossa pra-ca- •

Homem geralmente estimado e de ca-racter sisudo, o sr. commendador Frede-rico Pinto da Carvalheira muito se im-punha pelas altenções que a todos dis-pensava.

O illustre morto pentenceu a vanasassociações ocoupamlo entre ellas lugarsaliente no Gabinete Portuguez de Lei-tura. . .

Contava 55 annoi; era casado e deixa0 filhos, alguns em tenra idade.

O seu enterramento realisou-se bon-tem a tarde, sendo bastante concorrido.

Pezames a sua exma. família especial-mente aos srs. José Aidliur da Carvalhei-ra e Manoel Pinto da Carvalhei»- dignosfilhos do extincto.

P_iJLICAf.ÕES SOLICITADASResposta ao typo Manoel Dantas

JuniorMuita vez, pela conversação de um

tvpo. pelas suas maneiras, p«!o modoMovimento dos presos da Casaae ve- - f

^ conhece-se perfeit.-.menteotenção do Recife, cm 4 ae janeiro de 1901. ío eUe Yal„_

Vendas a prestações rua Nova n. 45:Séries : 15, n. tiO—Vv;dfrido Monteiro;

16, n M-S-ui/a Ramos ;, 17, n. Go-Al-píieu César Ferreira; 19, n. 'S-r-d.^IariaMagdalena ; 20, n.92—sr. Jose de Oira •' 21, n. 41—sr. Erasmo Gemesra 22. n. õi c'. Maria de

OIivèira

n.

tvei-23,

23—ri. 99,—sr. Antônio de Souza ; 2otenente Moraes: 27, u. 91—Sebastião .-.stanislau. 2R. £ô e

hináEm inscripçao as series lo,calçados, roupas feitas c niaçger.

IDistribuição dp s- . ; i <ia

pãfaa semana <• - <.';,'.«eça :Amiip.acão—"Odiia.-; Padii.liü e Jo.s

30 áe; Sia-

Arquelon de Mello.

Ifandcga

So-

Maranhão c useAvarias—FranciscoCândido Moraes.

Vinhos—dr.-Heraclito Campello.Bagagem —Augusto Ba 1 tar.

Realisa-se hoje ás 11 horas do dia, nosalão do Lyceu dc Artes e Officios, a pos-

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Premios dc lOOiOOO•1SG9 i ".-.'.75 | 9S22 | 13i>24 | 212694;_4- i tfnS | 102Í- 1171176 | 22Í5471-15,1 5Í_

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Vem ao caso, um escripto publicadono jornal A Província ác 12 do corrente,em que está exhuberantementedcscnpto,como degenerado, indigno e calumnia-dor, o tvpo Mauoel Dantas Junior, vulgoCombó

"roda mão de grelha.

No alludido escripto vem este typocalumniando, com o fim de ver se con-sè°ue marear a honra e o caracter dedois magistrados distirictos, os drs.Francisco de Farias Castro e AutonioCarneiro Meira de Vasconceiios; masfelizmente clies são muito ct«.:hecidosdo governo desie eslado » de toda po-pulação deste municipio, onde aozamda estima c consideração e tem sabidoproceder com critério e dignidade.

Dous caracteres ülibados camo saoestes magistrados, jamais poderão serdi_ariií.dos por typo tão indigi. ¦ quantoimmundo. .

Diz ainda no seu escripto «que o ur.Farias organisou, armou, fard..-a 13 cri-riiinOSos e atirou-os contra sua família,emboscando os mais proeminentes mem-bro_> proeminentes, vá elle, proc-minen-tes réus de policia, isto sim I

O pi efeito organisou uma gu -rua mu-nicipal composta dc cidadãos -.-.rdeiros,com o fim de livrar este múni.ipio dasluas rrarras e das tios Ires memb rosprqe-minentes da tua família, os qpronunciados aqui.

O documento oflicial do brktineto delegado dé policia ésdós factos oceorridos nesta vilS de setembro proximo findo ; e tu otens com os factos passados aqui*?

.:ues sao

ío c dis-verdade

i. no diaque

lia poucos (\proeminentes 6cangaceiro Dc-imiro

as, um dosiua família,

Dantas,

membrosu celebre

mandou ácapital da Parahvba dez dos seus companheiros para assentarem praça no corp<

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MUTILADO<¦¦#

%

Page 7: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

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_'-V. _..---- -'--.-'-'• - -'C:": ' S»7Í 4- 6Mi3mém ..ifoflW*

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nst

de pòTicia,"pÒreni"cóíno os"tenipos' éstãõrmudados, . volf-iKçm pelles como vÇqram,.somente com ós bacamartes e cártucheí--ras ; se o desembargador Peregrino fôrcortando as pretenções criminosasiyda:tua família, muito breve tereLo prífeerdo ver a tua raça anniquillada. ....

Exm. governador do estado da Parahy-ba, demitta e entregue a justiça de SãoJosé do Egypto, a bèm da moralidade

Enblica e soc.ego dos sertões daqnelle e

este estado "este. typo, ,nião de grelhaque tão indignamente occupa ó cargo, dedelegado da villa do Teixeira. Mas quemé este typo Manoel Dantas Júnior ? Réode policia pronuuciado aqui como in-curso nos arts. 294 § l.o, 356 e 357, com-binados com os arts. 18 § 2."° e 13 todos,do código penal, e iniciado no processode tentativa de morte na pessoa do nos-so amigo João de Deus Teixeira, juiz .do2.o districto.

Neste municipio só tens, juntamentecom os três membros proeminentes datua família, um direito e este é o direitodos réos de policia—a cadeia !

Amola-te e vae-te para as areias gor-daSj typo combó ; rocia mao de grelha !

São "José

do Egypto, 22 de dezembrode 1900.

Antônio Joaquim de Souza.Convento do Carmo

As quarenta horas solemnes, designa-das na pastoral do finado e virtuoso biVpo d. Manoel em homenagem ao Redem-ptor da humanidade para commemorar-se a entrada do vigésimo século, ibramrestrictamente observadas pelos religio-sos carmelitas no seu magestoso templocom espirito religioso e fervorosa devo-ção.

Todos que lá foram desde o dia 30 de-zembro até a missa solemne do dia i.«dc janeiro são testemunhas authenticasdo que se passou, a veneravel ordemterceira e confrarias, foram pressurosasna guarda do Santíssimo Sacramento,disputando cada uma a precedência nashoras, qué lhe eram designadas.

O santo sacrifício incruento nos dias 30e 31 do mez lindo, as orações, ladainhas,hymnos e trisagios harmoniosamentecantados pelos religiosos, coristas e de-votas ao som da seraphina imprimiamnos corações tíos assistentes certo temormysterioso, que não se pode explicarpor palavras.

A concurrencia sempre crescente des-de o primeiro dia até o fim era uma pro-va inconcussa da obediência e respeitodevidos aos santos preceitos da igreja ca-tholica, sempre triumphante ate a con-summação dos séculos segundo a pro-messa infallivel do seu divino fundador.

Mas de todos esses actos solemnes oque mais impressão deixou no espiritodos devotos, áchando-se a igreja rica-'mente

ornada, illuminada e repleta depovo, fora o santo sacrifício da missa,cantada a meia noite para o primeiro diado novo século pelo prestimoso frei Cj'-rillõ Pont, auxiliado pelo inteiligente pa-dre superior frei André, e o extraordi-

. nario numero de pessoas confessadas,que receberam a sagrada communhão—para obterem as indulgências concedidaspela Santa Sé.

Finda a missa, seguiu-se o imponenteencerramento tía exposição do Santissi-mo com toda sniemnidatíe e depois odescobrimento da cruz commeinoratiyaque ficou exposta á adoração tíos fieis.

Cónscios de terem sido incansáveis osreligiosos carmelitas nos actos solemnesde sua igreja, devem tambem estar maissatisfeitos por haverem sido realisadoscom toda reverencia sem notar-se des-acato algum, como era dé esperar do es-piríío de devoção dos habitantes desta

'capital.2 de janeiro de 1901.

-- f Um devoto.

Ao publicoConvidado por carta pelo sr. Napoleão

, Duarte para assumir a gerencia db Der-by parti do Rio de Janeiro a 22 de no-verabro próximo passado e aqui efiecti-vãmente tomei conta dos trabalhos queme competiam.

Em 23 de dezembro ultimo entendiretirar-me mas o sr. coronel Napoleãonega-se a pagar o meu ordenado e atéameaçou prender-me.

p_{5s ganhadores encarregados para re-tirar as minhas malas foram presos erecolhidos no quartel da Capanga !

Para obter minha bagagem foi neces-sario a intervenção do cônsul hespãnhol.

Achava-me collpcadô no botei dos ex-trangeiros e vim para aqui á convite doreferido coronel fazendo déspezas dc

- wa zr~} :«<JC"* '_gy_t-_ygl *r:9ÍS__,l5v__.-->iç- &s~i ¦&&?''*

——. ii ¦¦¦« i« ' Le. y- __¦_¦£»__________£_!____!-__--____!-

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passagemainda ;p:rg

Dou

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publico

utras aue nao me toram

este foeto pura que se

<"¦-!-.

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'%^m. Í1SHTÜT0 AYRES GAMA

•je&ttà i>oii,i^voh:xjdesi___o CS&.(esquina- da rua sete de setembro)

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ajuize o proccüuncnto uo sr. INapqieaoDuarte que faltando a todos os compro-missós até o pagamento de meu iniba-lho, sem uma causa que o justifique,ameaça a minha liberdade e quiçá a mi-una yidá.

Recife, 5 de janeiro de 1901.José Alva vez.

Salve 6 de janeiroAmanhã completa 33 annos o estima-

vei amigo coronel Joaquim Lourenço<ios Reis Ferreira.

Lhe cumprimentam por tão faustuosoacontecimento, bem assim a sua exma.família :.

Recife. 5—1—S01.A.A.A.J.J.';

GIub;n. 1 B "GProcedeu hontem este club o seu 32.°

sorteio sendo sorteado o sr. FranciscoPereira da Cunha, possuidor do n. 53.

Recife, 5 de janeiro de 1901.Rua Marquez de Olinda n. 13.

ParabénsCompletando hoje mais uma-primave-

ra no jardim tíe sua preciosa existênciao nosso extremoso e querido tio GasparFrancisco Vié, chvianios-lhe um saudosoe apertado abraço e rogamos a Deus quelhe conceda muitas datas iguaes a esta.

Recife, 6 de janeiro dc 1901.Jovcniano de Avezedo.Maria das Neves.Leopoldina de Azevedo.Eudoxio de Azevedo.

--¦-¦¦ __¦__! ta ij_---—¦—

Club GuaraayUGrupos a 22^000, sendo os grupos 17 e23 a 20.5000.

Centenas a 600;5000.Dezenas a S0;>üil0, transacções ás ruas

Cabugá n. 2 C e Imperador n. 65 1? an-dar.

M. S.Salve 7 de janeiro de 1901

Amanhã ao romper da aurora, as nu-vens annunciam a data festival do anni-versario natalicio de rainha querida mãeUmbelina Lopes da Silveira, e eu comveneração peço a Deus qne lhe concedaas maiores venturas, para gosto de quemlhe presa e saúda.

Recife, 6 de janeiro de 19Q1. .Seu filho,

Elpidio Lopes.Major àlanoel Beroardiuo Vieira Ga-

valcantiD. Francisca dc Barros Vieira Cavai-

canti, seus filhos c genros convidam aosseus parente. e amigos para acompanha-rem os restos morlaes do seu esposo, paee genro Major Manoel Bernardino VieiraCavalcanti, que terá lugar hoje as 10 V*horas da manhã, sahindoo icretro da ruaAugusta n.' 264.

Confessam-se summaménte gratos aosque con;pareceram.

ParabénsAo sr. Mauoel Macfíádó Brandão passa

hoje a chita gla/iosa do seu anniversárionatalicio, consinla-me caro amigo quete envie os meus cumprimentos, dese-jándó-tc muitas tíactas iguaes a de hojecercada dc risos e-flores.

Recife— 9—1—1901.Salve—6—1—901

AO CAPITÃO ALFREDO BRITTO CARVALHOFehcilo-o cordialmente, desejando um

amplexo de felicidade':- por iongos e de-latados a_;;:o:..

S. - . U.Araujo.

Ci-ahs de _&évólvers «initlx & "Wesson1" 25 Sorteio n.- 3'J sr. P. de S. Burla-

rauqui.2" fi Soríc o u.< 51 sr. Henrique T.

Souza. »

ilíuminarem as fachadas de suas casaspara maior brilhantismo.

^^-Sf^

ParabénsA Laura dos Santos Alão

Por ser hoje dia tíe teu anniversárionatalicio, eu te envio os meus cumpri-mentos, desejanclo-teque dias como estese reproduzam por longos annos.

Recife, 6—1—901. *

F. Cavalcante.Carnaval ! I

Tubos para bisnagas, grande depositonã rua cio Cabugá n. 6, e vende-se porpreços módicos.

Ave/„ 6 — 1 -_ 901Hoje que a passarada folgazã entoameigos e maviosissimos cantos, saudan-do a exma. sra. d. Emiliana da Fonseca deOliveira pelo lãustoso acontecimento deseu anniversário natalicio, nós fervorososadmiradores das virtudes que prendam ocaracter dessa senhora, o transumpto

mais fiel da dedicação e do carinho e dafidelidade conjugai, vimos associarmo-nos ás manifestações de que hoje, muitomerecidamente, é alvo.

Ao seu esporo exemplar o commen-dador Jose Ramos de Oliveira, enviamosos mais sinceros parabéns pela alegriamdizívcl que lhe invade lodo o seu ser.Euão podia deixar de ser assim aquémcomo elie, tem adita de possuir uma com-panheira cujo procedimento é correc-tissimo e de uma piedade filial para comaquelles quetèin a ventura de conhecel-a,já praticando a caridade sem ostentação,ja levando o conforto aos desprotegidoscia sorte, já finalmente, praticando sem 'cessar actos de verdadeira esposa mo-cicio, deve orgulhar-se e rogar ao Omni-potente que lhe conceda uma serie in-termina vel de annos repleelos de felici-dades.

Nós a comprimentanios sincera e res-peitosamente por mais esse triumpboque acaba de conquistar na árdua sqndaUa vida.

Duque dc S. Benedicto.Marquez do Caiüienga.Conde da Aguasinha.Visconde do Matumbo.Barão do Foi110 da Cal.Conselheiro Bequccio Uá.Commendador Lulú.

Parabéns6 DE JANEIRO DE 1901;

Ao romper a aurora no dia de hoje co-lhe mais uma pétala na sua existência omeu primo, o interessante Gaspar deMattos, filho l< o meu protector ManoelGomes de Mattos e Silva; pelo que façovotos aos céus para que innumeras se-jam as datas iguaes a de hoje para asatisfação de seu primo.Jose Fiaueira da Costa.

Splv.p 6 dé janeiro de 1901Hoje áo rpmp.èjr da aurora, colhe mais'

um boucjuet de.üores a minha querida ir-mã Rosa de Salles Menezes. Por tãogrande data fclic_tam-n'a seus irmãos.

Sonhei esta nouteComtigo pequena,Tão meiga e formosaComo uma assucena.Ao pé do meu leitoVelavas sentada,Qual um anjo aguardaIrmã adorada.Parece pequenaQue te ouvi cantarE o canto era ternoDe um immenso sonhar.

Neste dia de festaEu te saúclo pequena.

Manoel dc Saltes.Pedro de Salles.Hortencia de Saltes.

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Balancetes da Caixa Econômica eMonte de Soecorro de Pernambu-co, em 31 de dezembro de 1900.

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Delegacia fi.scal do thesourofederal em Pernambuco. 0.200:7945450Caixa 31:117-^000

Depósitos emrente

cíc

A NOSSA QUERIDA IKMA PEQUENAE'hoje que a aurora reryeste-sp; das

mais lindas cores, os campos ficam ma-lizadós de perfumadas flores e os passa-rinhos cantam com mais alegria saudan-cio o tíia feüz do leu anniversário enós temos o coração cheio de júbilos efazemos votos para que datas iguaes se-jam sempre cheias de glorias para ale-gria de teus irmãos e tou pae

Doca.Meca.

Quita.Ao illustre e revra. vigário da frégue-

zia de Aiogados Francisco de Bar-ros Cavalcante L-ins.Cumprimenta e felicita peio seu gio-

rioso anniversário natalicio, cuja datacòmmemóra-sç hoje, 6 de janeiro.

O primo e amigo,Francisco Anísio.

Salva 6 de janeiroA primeira, viva e somlilíanlc cstrella,

ao despontar da aurora risohha, colhe aminha interessante Etíithe Cosia o pri-meira botão de rosa entre o .seio cie seuspais Pedro Costa e Ánna Cosia.

Parabéns a elies nor tão grande dia,

;_ni resppsrovincla dt-

rl

Attençãota á local publicada em Ahontem, sobre uma repitbli-;, na Torre, temos de res-

ero

i ae rapi-iponder que:

1.'— O ili!P"e:quaes vêem nara o Recife ás (5 horas damanhã e regressam ás 11 da noite, entre-

de esta hora alé meia noite

de rapazes que com-_õeiü ess;; ml republica, inventada por-splritps tdc:inhÓs;e baixos, é dc irez, os

tendo-se da fociir bai

2."— O m'-je Indo mai.publico devesiste èra aíg-.irados ha ui_>no. que tèadií s

ourn, gu: irra e violão.comportamento, a gritaria

ne cm beneficíÒ do silencioi policia local reprimir, con-ns r-r.-.s de revólver dispa--.<•::.-, contra um gatu-:1o no sitio, anda-

vaapalpamiii üs po: las/e janeiias da casae que ja antes h.ad-.i roubado vários ob-ectosa nós perle icmtési

A educação e probidade dos rapazestía tal republica são reconhecidas poraquelles qui- os conhecem c os nossospróprios visinhos, mais que um anony-mo indecente e pulha; venhan, sem mo-tivos verdadeiros a àllegar, pedi: provi-dencia sem nexo pelos jornais...

Leva-nos a crer que seja elle o própriogatuno, ou que então seja o padrinhodesses larápios, a quem elie, tentandoproteger, deseja impedir o nosso meiode o escorraçar.

Terminando, pedqi.qs ao tal senhorinformante a publicação dc seu nome.

beija e abençoa sua avóF. J.

0.237:911,5450PASSIVO

conta cor-6.237:9113450

MONTE DE SOCCORROACTITO

Empréstimos sobre penho-

MoveisApólices da divida publica

do esladoCaixa Econômica c.'cle de-posilos 21:2795710

Saldo dc cadernetas a pagar 1:2.'iü.s0-l(>Caixa 82:093^434

}06:302-57167:490,5777

1:000,5000

PASSIVOCapitalFundo de reserva da CaixaEconômica

Saido de penhores vendi-dos em leilão

419:397^283

350:000^000

08:230,5531

1:1005752419::ii)7ó2S3

S. E. & O.Recife, 5 de janeiro de 1901.

Sumuel Martins, gerente interino.

filfTTI!.! nSTfivll. ilaLI BAuIl ülíll.lJçJIÜ4ÂPÉ0SI!

ParabénsSendo amanhã o anniversário natali-

cio cio meu particular amigo cprònelXu-ciano Eugênio dé Ideilo, felicitó-o poresta tacándó-se uni iindo MAMULÈNGO.gloriosa dãtà. A commissão pede cncarecidainenta

J. S. aos moradores do adro da egreja para

Ba_:ar de prendas ebarraquinbasTerão começo hojeas barraqiíinhàs e

bazar de prendas em beneficio das obrasda egreja do Pilar.

A banda de musica do l.<> corpo de po-licia gentilmente cedida peio distinetoconselheiro governador do estado, loca-rá das -í horas da tarde ás 9 horas danoite, havendo diversas tíistraceõcs,des-

CfA OASA iftGLEZA

recebeu um compieio sortimentod'éstes artigos a preços co.nvidati-vos.

BORDADOS TFJiRSPARENTSSVariado sortimento só na

CASA KGLE2A

A CASA HSrGI_EZAdespachou grande soriimento demuitas qualidades, distingnihdorseos seguintes:Galões de seda

Galões de lãGalõss de algodão

Galões de vidriiho

que kó a vista poderão ser admira-cios na casa das

p o p a p k H* r4L__.^ Ds r^Uí\ ii w-10 BOA BAHlQ Dâ VICTOHlâ 10

DECLARAÇÕES

'_ - 7:\^.^anes^^^^^^^^ÍrÍ^.S

AiO _

\ '

Alfândega de PernambpcoEDITAL K. 3

Por ordem da iuspectoria da alfande-ga seJaz publico para conhecimento dosinteressados que foram descarregadospara a mesma com signaes de avaria efalta os volumes abaixo declarados, de-vendo seus donos ou consignatariosapresentar-se no prazo de oito dias paraprovidenciarem a respeito.

Vapor francez Corrienles, entrado doHavre em 22 de dezembro ultimo.Manifesto n. 425

Marca P. A. L. C. uma caixa, n. 100,avariada.Marca B. S. uma dita n. 3 Bis, comfalta Marca Carneiro, uma dita n. 120.idem. *Marca J. S. uma dita n. 102, idem.Marca Lavoura, uma dita n. S66, idenuMarca M. S. & C, uma dita n. 9, idem.' .Mai -ca T. L. & C, uma dita n. 2, idem. .Marca C. I. P., uma dita n. 405, idem.Alfândega de Pernambuco em 5 de ia-neiro de 1901.

O chefe de secção, Luiz F. Codeceira.

Companhia Ferro Carril Boa-Via-gem

Sao convidados os srs. accionistaspara _; reunião de assembléa geral ordi-naria que deverá, ter logar na sede dacompanhia no povoado da Bôa-Viagemdomingo 13 do corrente, ao meio dia.

*A reunião tem por fim a leitura do pa-recer fiscal, o exame, discussão e deli- -

beração sobre o inventario, balanço econtas da administração, bem assim pro-ceder ã eleição da commissão fiscal.Eõa-Viagem, 5 de janeiro de 1901.

Corbiniano de Aquino Fonseca.Luiz Dupral,Manoel João de Amorim.

Grupo Perucollares do Novo Se-culo

De ordem do presidente interino con-vido todos os membros d'esta aggremia-ção a reunirem-se hoje, ás 4 horas datartíe, no logar do costume; assumptode interesse social, peço o compareci-mento cie todos.

6—1—901.Barbante 2.°,

Secretario interino.

Club Carnavalesco MamedüeSão convidados os srs. sócios parauma reunião hoje ás 12 horas na sede

social, para tratar-se do próximo car-naval.O secretario,

Chumbo.

:riNí ViíEiiL'--

PASTORIL FAIÍLÍáSZE^eltosa,

HOJE!! HOJE!!Hoje beneficio das figuras : Fé, Espe-

rança, Caridade e Anjo, dedicado a exma.sra. d. Cândida Ferreira Gomes, dignaespos;i tío sr. Ncco Ferreira.

Ao pastoril! Ao pastoril!Preço e horas tío costume.

HOJE!!! HOJE!!!Domingo, 6 de janeiro de 1901

Suecesso garantidoHoje, primeira noute do enorme recla-

mista theatral epie causará grande admi-ração ao publico pernambucano que fre-quenta a grande barraca do palhaço,chegando ultimamente do estado de Ala-goas a propósito para eleger o publicocio nosso estado pela primeira vez quetrabalhou com o actor Lyra sempre fezcom que o publico agracie-se de seus ser-viços admiráveis.Hoje!! Hoje!!

A ultima corrida será oficrecida aointeiligente e sympathico nosso palhaçovelho; náo perca, rapazeada; olhe anoute."

Hoje!!! Hoje lü Alerta! rapazeada. Ve-nham ver o palhaço cio forrobodó ivrico.

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assoberba em pleno iim de século XIXA CAfV.EL._A resolveu lazer grandesredocçõês em preços cios arügos rece-bidos ultimamente como sejam :

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Page 8: PERNAMBUCO Recife—Domingo, 6 de Janeiro de …memoria.bn.br/pdf/128066/per128066_1901_00005.pdfQuando esta fôr publicada ahi, já Mar-tins Júnior estará occupando o logar dc secretario

' ^^ ' ' '- ' * vmn**úéM2gkam\aiáui. 6 <k Janeiro de *90i au 5

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.: GRANDE ORIENTERua do Cabugá --1 B e 1 G

Alho do matto e urucúDr. Constando Pontual, medico do

Hospício de alienados, etc—Attesto terempregado freqüentemente em minha ch-nica o xarope de alho do matto eurücú de Grãciliano Martins & C. O sa-bor agradável e acçao calmante do xaro-pe tornam-n'o digno de ser.aconselhadonas bronchites catharraes, nas broncho-pneumonias e ainda nas bronchites per-tinazes dos tuberculosos. Nos casos detracheo-bronchite, com prurido laryn-geo, commumente observados em Per-nambuco na mudança das estações, opreparado do sr. Martins produz umbrande allivio, diminuindo a tosse e ia-zendo desapparecer o prurido que tantoincommoda os doentes.

Além do effeito calmante, nenhuma ac-ção especifica' encontrei no xarope dealho do matto e urucú.—Recife, 17 deoutubro de 1896.—Dr. Constancw Pon-tual — Subscrevo o parecer supra—ür.Francisco Leopoldino Gonçalves Lima.

Alho do matto e urucúDr João Baptista de Carvalno, medico

pela faculdade do Rio de Janeiro, etc—Attesto que tenho empregado em minhaclinica, sempre com excellente resultado,no tratamento da asthma e bronchitescatharraes, quer agudas quer chronicas,Ò XAROPE DE ALHO DO MATTO E URUCU,

preparado pelos srs. Grãciliano Mar-J- Sr f~*

O sabor agradável e seu effeito prom-pto e seguro tornam a sua administraçãofácil e sua indicação necessária, kfidemedici.—Recife. 22 de outubro de 1896 ——Dr. Baptista de Carvalho.

Alho do matto e urucúDr. Carneiro Leão, formado em medi-

cina pela faculdade da Bahia, etc--Artes-to que tenho empregado em minha cli-nica o xarope de alho do matto e urucunreparado pelos srs. Grãciliano Martins& C com excellente resultado nos casosde bronchites catharraes, broncho pneu-monias, coqueluche; e, em geral, emtodas as affecções dos orgaos respirato-rios não excluindo mesmo a tuberculo-lose pulmonar em que o xarope de alhodo m vtto e urucú produz uma acçao se-dativa notável, diminuindo sensivelmen-te a tosse que tanto incommoda aosdoentes.—Recife, 20 de outubro de 1896.—Dr. Carneiro Leão.

Illmos. srs. Grãciliano Martins & C. —Tenho empregado freqüentemente emminha clinica o xarope de alho do mat-to e urucú preparado por v. v. s. s. nasaffecções catharraes e spasmodicas noapparelho respiratório, e o excellente re-sultado que tenho obtido d'csta pratica,leva-me a dizer-lhes que o referido pre-parado é um poderoso calmante e modi-ücador da secreção broncho-pulmonar,cujo effeito póde-se esperar com toda se-gurança. •

Podem v. v. s. s. fazer deste o uso quelhes convier.—De v. v. s. s. att. çr.—Re-cife—8—3—97.—ür. Arthur Cavalcanti.

Attesto que tenho feito applicaçõesdiárias'em minha clinica do xakopk dealho do matto e urucú, preparado pelossrs. Grãciliano Martins & C, com apro-

veitamento nos casos de bronchites sim-sples, principalmente nas creanças, cujafôrma é catharral-nervosa.

Do amigo criado obrigado.—27—10—97.—Dr. Silva Ferreira.

Attesto que o xaropi de alho do mat-to e urucú, formula dos srs. G. Mar-tins & C, tem sido por mim empregadoem longa escala nos casos de bronchitecatharral aguda ou chronica, e como ve-hiculo e auxiliar na bronchite asthma-tica, sempre com resultado feliz, o quejustifica suas apregoadas propriedadescalmantes e balsamicas.

Recife, 5 de novembro de 189/.— Dr.Simões Barbosa.

Affonso Arthur Cysneiro de Albuquer-que dr. em medicina. — Attesto e façocerto a quem convier que na cidadecomo no campo tenho aconselhado, emuitas vezes empregado o xarope dealho do matto E urucú da formula epreparação dos srs. Grãciliano Martins& C., e que os seus effeitos calmantessão manifestos nas irritações e íluxõesda larynge e tracheo-bronchicas, espe-cialmente nas creanças.

Recife, 25 de outubro de 1897.—Dr. Af-fonso Arthur Cysneiro dAlbuquerque.

O dr. Manoel Clementino de BarrosCarneiro, formado pela faculdade do Riode Janeiro, medico substituto do colle-gio dos Orphãos e Casa dos Expostos.—Attesto que os resultados benéficos obti-dos diariamente com o emprego ao xa-ROPE DE ALHO DO MATTO, formula dOSsrs. pharmaceuticos Grãciliano Martins& C—autorisam-me a aconselhar estepreparado, como um dos melhores bal-saniicos e expectorantes em todas asmoléstias do apparelho broncho-pulmo-nar ; do que dou fé publica com o favo-ravel exito que em mim próprio conse-gui, bem assim em pessoas de minha fa-milia e clientes.

Recife, 22 de novembro de 1897.—ür.Barros Carneiro.

Alho do matto e urucúSrs.G.Martins & C—Comarca deBom-

Jardim. — Engenho Desengano, 29 de ou-tubro de 1891.— Agradeço-lhe o xaropede alho do matto k urccú de sua for-mula que appliquei em uma menina deoito annos, a meu pedido, para combateruma horrível asthma que ella soffna haü,a.i *> c4~*iro annos, tendo já emprega-do muitos outros remédios sem dellestirar proveito, e que graças a seu mara-vilhoso medicamento ate hoje nao maisvoltou o tal soffrimento.

Desejo que vnies. vao fazendo a mes-ma applicação a tantos outros que sof-frem do mesmo mal e espero que te-nham a mesma felicidade que obtive.

Podem vmes. fazer uso dessa minhadeclaração. ,

Com estima e consideração.— isou üevmcès., amigo attento, criado e obrigado—Anionio Coelho Ferreira Rabello.

Alho do matto e urucúIllms. srs. Grãciliano Martins & C. —

Muito agradeço a v. v. s. s. pelo seusanto remédio denominado xarope devi.no do matto e urucú.

Teiho meu filhinb* de 10 annos de

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10S000 e 5$000 sema-naes, para receber :400gG00 e 2G0$GG0 em;jóias, relógios, bicyclétes,;ou outro qualquer arti-jgo de luxo e adorno. ;;

Especialidades em ar-íisos para presentes.

Adianta-se a rnercadS2aria a quem der íiador. iMG!]MI)0a»AHA»HíHA|

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idade, que estava soffrendo ha mais deum anno com a terrível moléstia chama-da asthma,' ou puchado, como vulgarmen-te chamam, e nao colhendo durante esselongo espaço de tempo melhoras com osmuitos remédios tidos como efBcazesque appliquei, resolvi abandonal-os, eexperimentar opoderoso alho do mattoe urucú, invenção de v. v. s. s. ; logo aoprimeiro frasco obteve um allivio sur-prehendente e quando acabou o tercei-ro, estava completamente restabelecido,apresentando hoje uma robustez comotalvez nunca possuísse. Com prazer af-firmo que o xarope de alho do mattoe urucú está acima de todos os remédiosconhecidos para a asthma.

Testemunhando-lhes o meu reconhe-cimento por tão importante cura, auto-riso-os a fazer desta niinha declaraçãoo uso que lhes approuver.

Subscrevo-me, com alta estima e con-sideração.—De vv. ss. amigo ven. cr.—Recife, 14 de março de 1894.—AntônioRibeiro da Silva.

Srs. Craciliano Martins & C—O xaro-pe de alho do matto e urucú prepara-do por w. ss. tem sido usado por espaçode tres annos por diversas pessoas deminha familia, em casos de affecções doórgãos respiratórios, produzindo semexcepção de uma só vez, bom resultado.

Para as creanças, o seu xarope é deuma vantagem superior, por ser de umsabor muito agradável e cilas o tomamcom a maior facilidade.

A todas as pessoas a quem o tenho ap-plicado começam a experimentar melho-ras com a terceira doze, até que ficam li-vres do mal, seja elles um resfriamento,asthma ou coqueluche.

Estimo ter oceasião de offerecer-lheeste documento para a propaganda doreferido xarope, do qual tenho sido, com

Erazer, devotado propagador.—Pernam-

uco, 27 de outubro de 1896.—De w. ss.attento e obrigado.—Joaquim Gonçalvesde Albuquerque Silva.

Attesto que tenho usado o xarope dbalho do matto e urücú, preparado pe-los srs. Grãciliano Martins & C, tantoem mim próprio como em pessoas deminha familia, para combater tosses be-nignas e rebeldes, sempre com o melhorexito, pela acção essencialmente calman-te do referido xarope. Posso, portanto,por experiência própria, recomniendal-oaos que soffrerem incommodos como osque apontei, que, certamente, tiraramoptimo resultado com o seu uso.

Recife, 10 de outubro de 1896.—A. J.Barboza Vianna.

Attesto, por ser rigorosamente exacto,que tenho usado no seio de minha fami-Ha e aconselhado a amigos, sempre como mais lisongeiro proveito, o xarope pa\lho do matto e urucú preparado peiashábeis pharmaceuticos Grãciliano iíar-tins & C., observando seguro effeito cal-mante nas diversas formas catharraes eaté mesmo nos accessos asthmaticos, pe-lo que reputo-o um medicamento efficaz,além de seu sabor agradável.

Recife, 9 de dezembro de 189/.—JoseJoaquim Pereira do Rego.

Todas as firmas acham-se legalmemtbreconhecidas.

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Este xarope é encontrado .nas, ^s^Jassmm^ ^drogarias d'esíe estado

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