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PESSOA JURÍDICAPESSOA JURÍDICA

ACADÊMICO:

Raphael Kretzer Coelho

PROFESSORA ORIENTADORA:

Ramayana Lira de Sousa

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respeite os direitos autorais e sua integridade estrutural

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Pessoa Jurídica 2

ASPECTOS GERAIS

• Cada país adota uma denominação

– Na França: “Pessoa Moral”

– Em Portugal: “Pessoa Coletiva”

– No Brasil, na Alemanha, na Espanha e na Itália: “Pessoa Jurídica”

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Pessoa Jurídica 3

CONCEITO

• Entidade que a lei empresta personalidade, capacitando-a ser sujeito de direitos e obrigações

• Principal Característica– Atua na vida jurídica com personalidade

diversa da dos indivíduos que a compõem(CC, art. 20)

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Pessoa Jurídica 4

• Várias teorias procuram explicar esse fenômeno

• Um grupo de pessoas passa a constituir unidade orgânica, ou seja, com:– Individualidade própria reconhecida pelo

Estado e distinção das pessoas que o compõem

• Há 2 grupos teóricos: – Da ficção– Da realidade

NATUREZA JURÍDICA

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Pessoa Jurídica 5

NATUREZA JURÍDICA

• Teoria da Ficção legal– Savigny– Pessoa jurídica como obra artificial da lei

• Teoria da Ficção doutrinária– Pessoa jurídica como criação dos juristas, da

doutrina

TEORIAS DA FICÇÃO

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Pessoa Jurídica 6

• Não são aceitas

• A crítica que se lhes faz é que o Estado é uma pessoa jurídica

• Dizer-se que o Estado é uma ficção é o mesmo que dizer que o Direito, que dele emana, também o é

NATUREZA JURÍDICATEORIAS DA FICÇÃO

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Pessoa Jurídica 7

• Opõem-se às teorias da ficção

• Se subdividem em:

– Teoria da realidade objetiva

– Teoria da realidade técnica

– Teoria da realidade jurídica

NATUREZA JURÍDICATEORIAS DA REALIDADE

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Pessoa Jurídica 8

• Pessoa jurídica é uma realidade sociológica, de seres com vida própria, que nascem por imposição das forças sociais

• Crítica: os grupos sociais não têm vida própria, personalidade, que é uma característica do ser humano

NATUREZA JURÍDICA

Teoria da realidade objetivaTEORIAS DA REALIDADE

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Pessoa Jurídica 9

• Entendem seus adeptos, especialmente Ihering, que a personificação dos grupos sociais é um expediente de ordem técnica

• É a forma pela qual o Direito encontra para reconhecer a existência de grupos de pessoas que se unem em prol de um mesmo fim

Teoria da realidade técnica

NATUREZA JURÍDICATEORIAS DA REALIDADE

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Pessoa Jurídica 10

• Assemelha-se à da realidade objetiva• Considera as pessoas jurídicas como

organizações sociais destinadas a um serviço ou ofício, e por isso personificadas

• Nada esclarece sobre as sociedades que se organizam sem a finalidade de prestar um serviço ou de preencher um ofício

Teoria da realidade jurídica

NATUREZA JURÍDICATEORIAS DA REALIDADE

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Pessoa Jurídica 11

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

• Vontade humana criadora (intenção de criar uma entidade distinta de seus membros)

• Observância das condições legais (instrumento particular ou público, registro e autorização do Governo)

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Pessoa Jurídica 12

• Liceidade dos seus objetivos • objetivos ilícitos ou nocivos

constituem causa de extinção da pessoa jurídica

• Cf. CC, art. 21, III

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

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Pessoa Jurídica 13

• A vontade humana materializa-se no ato de constituição, que se denomina:– Estatuto, em se tratando de associações (sem

fins lucrativos)– Contrato social, em se tratando de sociedades,

civis ou mercantis– Escritura pública ou testamento, em se

tratando de fundações (CC, art. 24)

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

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Pessoa Jurídica 14

• O ato constitutivo deve ser levado a registro, para que comece, então, a existência legal da pessoa jurídica de direito privado (CC, art. 18)

• Antes do registro, a pessoa jurídica não passa de uma mera “sociedade de fato”

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

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Pessoa Jurídica 15

• O nascituro possui personalidade garantida ao nascer com vida

• Ao contrário, a pessoa jurídica só adquire personalidade caso tenha seu ato constitutivo registrado

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

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Pessoa Jurídica 16

• O registro do contrato social de uma sociedade comercial faz-se na Junta Comercial

• Estatutos e atos constitutivos das demais pessoas jurídicas são registrados no Cartório de Registro Civil das Pessoas jurídicas

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

(LRP, arts. 114 e s.)

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Pessoa Jurídica 17

• Já as sociedades civis de advogados só podem ser registradas na OAB (EAOAB, arts. 15, § 1o, e 16, § 3o )

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

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Pessoa Jurídica 18

• Algumas pessoas jurídicas precisam, ainda, de autorização do governo (CC, art. 20, § 1o) – Seguradoras

– Montepios

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

– Caixas econômicas– Administradoras de consórcios

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Pessoa Jurídica 19

• Prescreve o art. 20, § 2 o, do Código Civil que as sociedades de fato:– “não poderão acionar a seus membros, nem a

terceiros; mas estes poderão responsabilizá-las por todos os seus atos”

• Não tinham, portanto, legitimação ativa, só passiva.

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

SOCIEDADES DE FATO

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Pessoa Jurídica 20

• Mas essa situação foi modificada pelo art. 12, VII, do Código de Processo Civil– Este prevê a representação em juízo, ativa e

passivamente das sociedades sem personalidade jurídica

– Destinado à pessoa a quem couber a administração dos seus bens

REQUISITOS PARA A SUA CONSTITUIÇÃO

SOCIEDADES DE FATO

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Pessoa Jurídica 21

• Quanto à nacionalidade, divide-se em nacional e estrangeira

• Quanto à estrutura interna, pode ser:– Corporação (universitas personarum: conjunto

ou reunião de pessoas)– Fundação (universitas bonorum: reunião de

bens)

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 22

• Dividem-se em:– Associações: sem fins lucrativos, mas religiosos,

morais, desportivos ou recreativos (clubes)– Sociedades

• Civis: com fim econômico, visam o lucro. Não possui por atividade principal o comércio.

• Comerciais (mercantis): Também visam o lucro, porém pela prática habitual de atos comerciais

CorporaçõesESTRUTURA INTERNA

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 23

• Constituem um acervo de bens, que recebe personalidade para a realização de fins determinados

• Compõem-se de dois elementos: – Patrimônio– Fim (estabelecido pelo instituidor e não

lucrativo)

FundaçõesESTRUTURA INTERNA

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 24

• São sempre civis

• A sua formação passa por quatro fases:– Ato de dotação ou de instituição– Elaboração dos estatutos– Aprovação dos estatutos– Registro

FundaçõesESTRUTURA INTERNA

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 25

• Quanto à função (ou à órbita de sua atuação), as pessoas jurídicas dividem-se em:

– De Direito Público

– De Direito Privado

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 26

• Externo: as diversas Nações, inclusive a Santa Sé, e organismos internacionais, como a ONU, a OEA, a UNESCO, a FAO

• Interno: – Administração direta: União, Estados, Distrito

Federal, Municípios (CC, art. 14)– Administração indireta: autarquias, fundações

públicas

De Direito PúblicoFUNÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 27

• São elas: – Corporações: associações, sociedades civis e

comerciais, partidos políticos, sindicatos– Fundações particulares (CC, art 16; CLT, art

511; CF, art. 8o )– Empresas públicas e sociedades de economia mista

sujeitam-se ao regime próprio das empresas privadas (CF, art. 173, § 1 o)

De Direito PrivadoFUNÇÃO

CLASSIFICAÇÃO

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Pessoa Jurídica 28

DESPERSONALIZAÇÃO• Prescreve o art. 20 do Código Civil que as

pessoas jurídicas têm a existência distinta da dos seus membros

• Essa regra, entretanto, tem sido mal utilizada por pessoas desonestas para prejudicar terceiros

• Utilizam-se da pessoa jurídica como uma espécie de “capa” a fim de ocultar negócios escusos

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Pessoa Jurídica 29

DESPERSONALIZAÇÃO• A reação a esses abusos ocorreu no mundo

todo, dando origem à teoria da despersonalização da pessoa jurídica

• Permite tal teoria, que o juiz:– Em casos de fraude e má-fé, desconsidere a regra

do art. 20 e os efeitos da autonomia da pessoa jurídica em relação à dos sócios

– Assim, atingindo e vinculando os bens particulares destes à satisfação das dívidas da sociedade

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Pessoa Jurídica 30

DESPERSONALIZAÇÃO• Como no Brasil não existia lei que

expressamente autorizasse tal teoria, aplicava-se analogamente o art. 135 do C. Tributário:– Responsabiliza pessoalmente diretores, gerentes ou

representantes de pessoas jurídicas de direito privado

– Aplicando obrigações tributárias resultantes de atos praticados com “excesso de poderes ou infração de lei, contrato social ou estatutos”

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Pessoa Jurídica 31

DESPERSONALIZAÇÃO• Atualmente, o Código de defesa do

Consumidor, no art. 28 e seus parágrafos, desconsidera a personalidade da sociedade

• Casos:– Abuso de direito, excesso de poder, infração da lei– Ato ilícito, violação dos estatutos ou contrato social– Falência, insolvência, má administração– Obstáculo ao ressarcimento de prejuízos ao

consumidor

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Pessoa Jurídica 32

RESPONSABILIDADE CIVIL

• O art. 1.522 do Código Civil diz que as pessoas jurídicas de direito privado respondem pelos atos de seus prepostos

• Mas se refere às que exercerem exploração industrial

• Inicialmente, só eram enquadradas as pessoas jurídicas com fins lucrativos

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Pessoa Jurídica 33

RESPONSABILIDADE CIVIL

• Hoje, entretanto, em virtude da grande preocupação com as vítimas irressarcidas, não se admite mais tal entendimento

• Tenham ou não fins lucrativos, as pessoas jurídicas de direito privado respondem civilmente pelos atos de seus prepostos

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Pessoa Jurídica 34

RESPONSABILIDADE CIVIL

• A responsabilidade civil das pessoas jurídicas de direito público passou por diversas fases:

– A da irresponsabilidade do Estado

– A fase civilista

– A fase publicista

FASES

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Pessoa Jurídica 35

RESPONSABILIDADE CIVIL

• A fase da irresponsabilidade do Estado

– Pode ser representada pela frase universalmente

conhecida: “The King do not wrong”

FASES

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Pessoa Jurídica 36

RESPONSABILIDADE CIVIL

• A fase civilista– Pode ser representada pelo art. 15 do Código

Civil– Responsabiliza civilmente representantes que

causem danos a terceiros– Nesta fase, a vítima tinha o ônus de provar

culpa ou dolo do funcionário– Assegurou-se ao Estado ação regressiva contra

este último

FASES

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Pessoa Jurídica 37

RESPONSABILIDADE CIVIL

• A fase publicista I– Inicia-se a partir da Constituição Federal de 1946– Responsabilidade objetiva, mas no risco

administrativo e não no integral, onde o Estado responde em qualquer instância

– A vítima não tem mais o ônus de provar o dolo ou culpa do funcionário

– Admite-se a inversão do ônus da prova

FASES

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Pessoa Jurídica 38

RESPONSABILIDADE CIVIL

• A fase publicista II– Em caso de culpa concorrente da vítima, a

indenização será reduzida pela metade– Alguns autores, por engano, afirmam que as

nossas Constituições adotaram a teoria do risco integral (v.g. W.B. Monteiro, M.H. Diniz)

– Mas apenas um engano, já que admitem que o Estado pode provar culpa exclusiva da vítima, caso fortuito ou força maior para não indenizar

FASES

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Pessoa Jurídica 39

EXTINÇÃO

• Termina a existência da pessoa jurídica pelas seguintes causas (CC, art. 21):– Convencional: por deliberação de seus

membros, conforme quorum previsto nos estatutos ou na lei

– Legal: em razão de motivo determinante na lei - art. 1.399, CC

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Pessoa Jurídica 40

EXTINÇÃO

– Administrativa: quando as pessoas jurídicas dependem de aprovação ou autorização do Poder Público e praticam atos nocivos ou contrários

– Natural: resulta da morte de seus membros, se não ficou estabelecido que prosseguirá com os herdeiros

– Judicial: há casos de dissolução previstos em lei ou no estatuto e a sociedade continua a existir, obrigando um dos sócios a ingressar em juízo

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Pessoa Jurídica 41

Universidade Federal de Santa Catarina

Centro de Ciências Jurídicas

Laboratório de Informática Jurídica

Disciplina: Informática Jurídica

Professores:

Aires José Rover

Ramayana Lira de Sousa (Orientador)

Florianópolis, Junho de 2000