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LegitimaçãoLegitimação

Lawrence Wengerkiewicz Bordignon

Orientador: Affonso Paulo Gimarães

Copyright ©1997 LINJUR Proibidas alterações sem prévio

consentimento do autor bem como o uso comercial

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Legitimação 2/41

• A base da família romana era o matrimônio (Justae nupitiae)

• O Corpus juris Civilis previa tal instituição

• Segundo o código, tudo o que provém do casamento é perfeitamente legal

Um Pouco de HistóriaUm Pouco de História

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Legitimação 3/41

• Assim, os filhos nascidos de um casa-mento eram perfeitamente legítimos (justus filius)

• Todavia, nasciam crianças filhas de casamentos ilegítimos

• Para se resolver esse problema, surgiram as leis da legitimação

Um Pouco de HistóriaUm Pouco de História

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Legitimação 4/41

• Assim como os justus filius os filhos adotados também eram considerados filhos legítimos, ou iusti. Faziam parte da família

• Eram ilegítimos, ou spuri, os filhos que não participavam da família, inclusive os filhos de concubinas

LegitimaçãoLegitimação

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Legitimação 5/41

• Para permitir as relações jurídicas entre os pais e os filhos ilegítimos criou-se o instituto do legitimatio

• A legitimação realizava-se através de três processos diferentes

LegitimaçãoLegitimação

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• Per subsequens matrimonium

• Per oblationem curiae

• Per rescriptum principis

Os processos:

LegitimaçãoLegitimação

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• Legitimação por casamento subseqüente

• Essa lei foi promulgada pelo imperador Constantino

• Destinava-se à legitimação dos filhos ilegítimos nascidos de relações de concubinato

Subsequens MatrimoniumSubsequens Matrimonium

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Legitimação 8/41

• Isso se dava pelo casamento do pai com a concubina

• Todavia, tal lei teria valor apenas durante o ano de sua anunciação

• Aplicava-se, dessa forma, somente aos concubinatos já existentes

Subsequens MatrimoniumSubsequens Matrimonium

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• No ano de 476, o imperador Zeno repete a permissão de Constantino, com o mesmo caráter

• Somente Anastácio, em 517, transformou o casamento subseqüente num instituto jurídico

Subsequens MatrimoniumSubsequens Matrimonium

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• A partir daí, esse tornou-se um processo normal de legitimação, podendo ser aplicado a qualquer tempo

• Era necessário, entretanto, o preenchimento de alguns requisitos, como a autorização do filho, se púbere, por exemplo

Subsequens MatrimoniumSubsequens Matrimonium

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Legitimação 11/41

• Essa determinação ficou conhecida como “Legislação Anastasiana”

• Ela dava ao filho natural o direito de cair sobre a patria potestas do pai, recebendo, dessa forma, todos os direitos sucessórios

Subsequens MatrimoniumSubsequens Matrimonium

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Oblationem CuriaeOblationem Curiae

• Deve-se ter em vista que o império

romano tinha necessidade, cada vez

maior, de angariar decuriões -

funcionários públicos encarregados

da cobrança de impostos

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Oblationem CuriaeOblationem Curiae

• Observe-se também que, pela

responsabilidade atribuída a esse

funcionário, era preciso oferecer-lhe

algumas regalias para estimular a

sua contratação

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Oblationem CuriaeOblationem Curiae

• Tendo tudo isso em vista, o imperador Teodósio II implantou a legitimação por oblação - oferecimento - à cúria

• Entretanto, só poderia haver decuroiões do sexo masculino

• Sendo assim, existiam dois métodos de legitimação

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• O pai inscreve o filho spuri cúria da

cidade natal desse

• Também o pai deve oferecer a esse filho

vinte e cinco jeiras de terra para garantir

o bom cumprimento de suas funções

Masculino

Oblationem CuriaeOblationem Curiae

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• O pai oferece a filha em casamento a um decurião

• O pai também deve dar à filha um dote correspondente ao presente do filho varão, se fosse o caso

Feminino

Oblationem CuriaeOblationem Curiae

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Legitimação 17/41

Oblationem CuriaeOblationem Curiae

• A ressalva a esse método reside no

fato de que a legitimação por ele

oferecida não é absoluta

• O filho cai sobre a patria potestas do

pai, mas não se torna parente dos

parentes do pai

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Rescriptum PrincipisRescriptum Principis

• A medida data da novela 74 de

Justiniano

• Esse processo consistia em um aval

do imperador à legitimação de um

filho spuri após a manifestação

expressa da vontade do pai

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Legitimação 19/41

• Todavia, devia-se preencher três condições:

­ impossibilidade do casamento subseqüente

­ inexistência de filhos legítimos

­ aval do legitimando

Rescriptum PrincipisRescriptum Principis

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A Legitimação noA Legitimação no

Direito Civil BrasileiroDireito Civil Brasileiro

• É necessário, antes de

mais nada, que se faça

uma definição vocabular

dos termos usados no

Direito brasileiro

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A Legitimação noA Legitimação no

Direito Civil BrasileiroDireito Civil Brasileiro• Faremos , primeiramente, a

distinção entre filhos legítimos e ilegítimos para depois, fazermos a classificação dos filhos ilegítimos

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A Legitimação noA Legitimação no

Direito Civil BrasileiroDireito Civil Brasileiro• Filhos legítimos : filhos nascidos de

justas núpcias, o que chamávamos

iusti até agora

• Filhos ilegítimos : Concebidos fora

do casamento, os ditos spuri.

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A Legitimação noA Legitimação no

Direito Civil BrasileiroDireito Civil Brasileiro

• Os filhos ilegítimos :

– Naturais : de pais que, na época da

relação, não apresentavam impedimento

matrimonial (CC,art. 183)

– Espúrios : relações onde os parceiros

enquadram-se em um dos impedimentos

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A Legitimação noA Legitimação no

Direito Civil BrasileiroDireito Civil Brasileiro• Embora o Código faça a

distinção entre as

classificações de filhos

ilegítimos ,ela só era

relevante até a Constituição

de 1988, como veremos

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A Legitimação noA Legitimação no

Direito Civil BrasileiroDireito Civil Brasileiro• São dois processos

para reconhecimento previstos pelo Código Civil :

–Espontâneo

– Judicial

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Reconhecimento EspontâneoReconhecimento Espontâneo

• É um ato jurídico

unilateral; a mera

manifestação da

vontade de quem

reconhece

• Os efeitos desse ato

são de tal

importância, que a

lei não permite

subordinação a

condições ou termos

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Reconhecimento EspontâneoReconhecimento Espontâneo

• A lei n. 8,560, de 29 de dezembro de 1992, aponta quatro maneiras para a realização do ato :– no registro de nascimento– por escritura pública– por testamento – por manifestação perante o juiz

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Reconhecimento EspontâneoReconhecimento Espontâneo• Dentre os efeitos do ato,

encontramos:

– o dever alimentício entre progenitor e gerado

– o direito sucessório recíproco, entre outros

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial• No caso anteriormente

citado era o pai que tinha a

iniciativa do reconhecimento

• Aqui, a legitimação dá-se por

meio de uma sentença

impetrada pelo juiz

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial• Para essa decisão, o juiz

baseia-se em uma forma

consistente de prova de

paternidade (antigamente

exames de sangue, hoje,

testes de DNA)

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial• É fácil perceber,

portanto, que esse tipo

de reconhecimento

tem íntima relação

com a investigação de

paternidade

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial

• Até a Constituição de 88, só os

filhos naturais poderiam ser

reconhecidos e, por isso, somente

eles tinham o direito de requerer

a investigação de paternidade

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial

• O §6.° do art.227 da

Constituição de 88

declara a igualdade

entre os filhos havidos

fora do casamento

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial• Isso dá, também aos

espúrios, o direito de

requerer a

investigação de sua

paternidade sobre

qualquer circunstância

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial

•A investigação da

paternidade pode ser

movida de duas

maneiras :

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial

• Através de uma certidão

remetida pelo oficial de justiça

ao juiz sempre que notar a

ausência do nome do pai em

certidão de filho menor

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial

• Por uma ação movida pelo filho

(investigante) sobre o pai

(investigado) ou sobre os

herdeiros desse

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Reconhecimento JudicialReconhecimento Judicial

• Ressalte-se que essa última é a

mais comum; vindo acompanhada

de uma petição de herança e

dirigindo-se aos herdeiros do

falecido

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

• BONFANTE, Pedro. Instituiciones de derecho romano. Madrid : Instituto Editorial Reus, 1959.

• CHAMOUN, Ebert. Instituições de direito romano. 6 ed. Rio de Janeiro : Rio, 1977.

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Referências BibliográficasReferências Bibliográficas

• CRETELLA JÚNIOR, J.. Curso de direito romano : o direito romano e o direito civil brasileiro. 19 ed. Rio de janeiro : Forense, 1995.

• RODRIGUES, Silvio. Direito Civil : direito de família. 21 ed. São Paulo : Saraiva, 1995. V. 6.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATRINACENTRO DE CIÊNCIAS JURÍDICASINFORMÁTICA JURÍDICAPROFESSORES : Luiz Adolfo Olsen da Veiga Aires José RoverACADÊMICO : Lawrence Wengerkiewicz BordignonTÍTULO :

Legitimação

Florianópolis, 21 de novembro de 1997