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Suínos & Cia 43 Informe Publicitário Ano VII - nº 43/2012 sinérgica e aumenta a velocidade da cura, além de reduzir a ocorrência de resistên- cias bacterianas. Quais produtos estão sendo lançados? Nosso mais recente lançamento é a vacina de Rinite Atrófica (RA). As pes- quisas para desenvolvimento de soluções mais modernas e eficientes para antigos problemas sanitários continuam. A HIPRA vem investindo muito no desenvolvimen- to de novas vacinas, extremamente efica- zes e, ao mesmo tempo, muito seguras. A Rinite Atrófica Não Progressiva, mas principalmente a Rinite Atrófica Progres- siva, são doenças respiratórias muito im- portantes pelos prejuízos que causam, e os produtos disponíveis para a prevenção foram desenvolvidos com base em con- ceitos já antigos, definidos há mais de 20 anos. E, sem dúvida, a RA está presente e causando prejuízos em muitas granjas por todo o mundo. E no Brasil isto não é di- ferente. Enxergamos aqui uma excelente oportunidade de inovação, em eficácia e segurança. Qual o diferencial dessa vacina? Na verdade são dois. O primeiro diferencial é o nosso adjuvante HIPRAMUNE G d. O adjuvante em uma vacina é o responsável por viabilizar a sua aplicação e por tornar a sua resposta, diga-se proteção contra as doenças que queremos prevenir, mais forte e duradoura. O HIPRAMUNE G d é constituído basicamente por três diferentes substâncias que atuam em conjunto para elevar a resposta, sem causar reações. O HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO GEL é um adjuvante muito conhecido pela sua segurança, facilidade de aplicação, conveniência na montagem de programas vacinais e “efeito depot”, ou seja, a capacidade de liberar o antígeno para o sistema imune de forma mais lenta, aumentando a resposta. A ele foram adicionados os GINGENÓSIDOS, que são saponinas de ginseng. Os gingenósidos presentes no adjuvante da RHINISENG atraem para o local da aplicação as células dendríticas responsáveis por capturar o antígeno e apresentá-lo aos linfócitos, células do sistema imune responsáveis por produzir os anticorpos que irão proteger o vacinado contra as doenças contidas na vacina. E, finalmente, o DEA dex, substância que também eleva a potência da resposta e aumenta a produção de anticorpos. O segundo diferencial está em nosso antígeno, componente que colocamos na vacina para que ela “ensine” ao sistema imune do animal como se defender contra alguma doença que o desafiará mais adiante em sua vida. Na RHINISENG temos dois antígenos. Visam a proteger contra a Bordetella bronchiseptica e a toxina produzida pela Pasterurella multocida, predominantemente tipo D, mas também tipo A. Inativamos nossas culturas de B. bronchiseptica em sua fase 1 de multiplicação, quando, então, expressamos todos os fatores de patogenicidade essenciais para uma completa proteção contra esta bactéria. E a RHINISENG é a primeira vacina disponível no Brasil a utilizar toxóide recombinante da P. multocida. Ele é muito mais seguro que os tradicionais toxóides das antigas vacinas, pois já é produzido sem sua fração que causa os efeitos indesejáveis na fêmea, como aumento de temperatura, abortos e prostração, além de não ser necessário para a proteção dos leitões contra a toxina. Em nossa vacina está presente apenas a fração importante para a proteção. A Hipra trouxe para o Brasil a vacina mais avançada do mundo contra a RAP e a RANP. É um produto que inova por aliar potência e segurança para a fêmea vacinada, que fornecerá a seus leitões um colostro de altíssima qualidade que auxilia no controle das doenças por todo o ciclo. Qual o programa da vacina em situação de controle e em situação de desafio? O protocolo básico de vacina- ção segue o tradicional da maioria dos programas vacinais de reprodutoras. Em nulíparas ou primovacinação, duas doses com três semanas de intervalo, sendo a segunda dose entre quatro e três sema- nas pré-parto. Nas demais reprodutoras, uma dose entre quatro e três semanas pré- parto. Existem programas alternativos de vacinação que devem ser avaliados pelo médico-veterinário. Aqui não falamos de vacinação para RAP apenas, mas para qualquer doença em que a imunidade das reprodutoras seja importante para o de- sempenho dos leitões. Um deles é a dupla vacinação massal do plantel reprodutivo. O segundo é a dupla vacinação de marrãs na fase de preparação e apenas uma dose pré-parto em todas as gestações. Sendo importante evidenciar que qualquer deci- são desse tipo deve ser tomada em con- junto com os veterinários responsáveis técnicos pela sanidade. Qual a viabilidade econômica dessa vacina? Um trabalho realizado pela EMBRAPA em 1991 por Dirceu J. D. Talamini, Itamar A. Piffer e Maria Aparecida V. P. Brito, traz a avaliação, àquela época, do prejuízo causado pela Rinite Atrófica Progressiva em granjas brasileiras, baseado no grau de lesão dos cornetos (IRA). Eles observaram as diferentes taxas de GMD (ganho médio diário) e CA (conversão alimentar) em granjas com IRA, variando entre zero e três. Concluiu-se que, se comparados a animais livres de RAP, grau zero, animais com grau 1 têm sua eficiência de crescimento afetada em 2,48%. Animais com grau 2 são afetados em 7,15%. E, finalmente, animais com IRA 3 são afetados em 14,5%. Isto considerando-se apenas perdas decorrentes de alimentação, sem contar depreciação, mão de obra e outros fatores. Neste trabalho, foi avaliada também a rentabilidade positiva causada pelo efeito da vacinação. A RHINISENG foi aprovada na Europa após testes obrigatórios com desafios controlados. Filhos de fêmeas vacinadas com RHINISENG e filhos de fêmeas não vacinadas foram desafiados com B. bronchiseptica e P. multocida altamente patogênicas. Após 42 dias foram abatidos, e o escore, avaliado de acordo com a Farmacopeia Europeia. De um escore máximo de 18, os leitões do grupo RHINISENG apresentaram escore de lesão abaixo de 4, enquanto os leitões do grupo controle apresentaram lesões acima de 14. Esta diferença foi estatisticamente significativa e comprova que nossa vacina tem alto poder de proteção, mesmo em granjas com alto desafio. E ela se mostrou muito suave para as fêmeas que foram vacinadas, se comparadas às fêmeas vacinadas com outros produtos do segmento.s com outros produtos do segmento.

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sinérgica e aumenta a velocidade da cura, além de reduzir a ocorrência de resistên- cias bacterianas. sempenho dos leitões. Um deles é a dupla vacinação massal do plantel reprodutivo. O segundo é a dupla vacinação de marrãs na fase de preparação e apenas uma dose pré-parto em todas as gestações. Sendo importante evidenciar que qualquer deci- são desse tipo deve ser tomada em con- junto com os veterinários responsáveis técnicos pela sanidade. 43 Ano VII - nº 43/2012

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Suínos & Cia

43

Informe Publicitário

Ano VII - nº 43/2012

sinérgica e aumenta a velocidade da cura, além de reduzir a ocorrência de resistên-cias bacterianas.

Quais produtos estão sendo lançados?

Nosso mais recente lançamento é a vacina de Rinite Atrófica (RA). As pes-quisas para desenvolvimento de soluções mais modernas e eficientes para antigos problemas sanitários continuam. A HIPRA vem investindo muito no desenvolvimen-to de novas vacinas, extremamente efica-zes e, ao mesmo tempo, muito seguras. A Rinite Atrófica Não Progressiva, mas principalmente a Rinite Atrófica Progres-siva, são doenças respiratórias muito im-portantes pelos prejuízos que causam, e os produtos disponíveis para a prevenção foram desenvolvidos com base em con-ceitos já antigos, definidos há mais de 20 anos. E, sem dúvida, a RA está presente e causando prejuízos em muitas granjas por todo o mundo. E no Brasil isto não é di-ferente. Enxergamos aqui uma excelente oportunidade de inovação, em eficácia e segurança.

Qual o diferencial dessa vacina?

Na verdade são dois. O primeiro diferencial é o nosso adjuvante HIPRAMUNE Gd. O adjuvante em uma vacina é o responsável por viabilizar a sua aplicação e por tornar a sua resposta, diga-se proteção contra as doenças que queremos prevenir, mais forte e duradoura. O HIPRAMUNE Gd é constituído basicamente por três diferentes substâncias que atuam em conjunto para elevar a resposta, sem causar reações. O HIDRÓXIDO DE ALUMÍNIO GEL é um adjuvante muito conhecido pela sua segurança, facilidade de aplicação, conveniência na montagem de programas vacinais e “efeito depot”, ou seja, a capacidade de liberar o antígeno para o sistema imune de forma mais lenta, aumentando a resposta. A ele foram adicionados os GINGENÓSIDOS, que são saponinas de ginseng. Os gingenósidos presentes no adjuvante da RHINISENG atraem para o local da aplicação as células dendríticas responsáveis por capturar o antígeno e apresentá-lo aos linfócitos, células do sistema imune responsáveis por produzir os anticorpos que irão proteger o vacinado

contra as doenças contidas na vacina. E, finalmente, o DEA dex, substância que também eleva a potência da resposta e aumenta a produção de anticorpos. O segundo diferencial está em nosso antígeno, componente que colocamos na vacina para que ela “ensine” ao sistema imune do animal como se defender contra alguma doença que o desafiará mais adiante em sua vida. Na RHINISENG temos dois antígenos. Visam a proteger contra a Bordetella bronchiseptica e a toxina produzida pela Pasterurella multocida, predominantemente tipo D, mas também tipo A. Inativamos nossas culturas de B. bronchiseptica em sua fase 1 de multiplicação, quando, então, expressamos todos os fatores de patogenicidade essenciais para uma completa proteção contra esta bactéria. E a RHINISENG é a primeira vacina disponível no Brasil a utilizar toxóide recombinante da P. multocida. Ele é muito mais seguro que os tradicionais toxóides das antigas vacinas, pois já é produzido sem sua fração que causa os efeitos indesejáveis na fêmea, como aumento de temperatura, abortos e prostração, além de não ser necessário para a proteção dos leitões contra a toxina. Em nossa vacina está presente apenas a fração importante para a proteção. A Hipra trouxe para o Brasil a vacina mais avançada do mundo contra a RAP e a RANP. É um produto que inova por aliar potência e segurança para a fêmea vacinada, que fornecerá a seus leitões um colostro de altíssima qualidade que auxilia no controle das doenças por todo o ciclo.

Qual o programa da vacina em situação de controle e em situação de desafio?

O protocolo básico de vacina-ção segue o tradicional da maioria dos programas vacinais de reprodutoras. Em nulíparas ou primovacinação, duas doses com três semanas de intervalo, sendo a segunda dose entre quatro e três sema-nas pré-parto. Nas demais reprodutoras, uma dose entre quatro e três semanas pré-parto. Existem programas alternativos de vacinação que devem ser avaliados pelo médico-veterinário. Aqui não falamos de vacinação para RAP apenas, mas para qualquer doença em que a imunidade das reprodutoras seja importante para o de-

sempenho dos leitões. Um deles é a dupla vacinação massal do plantel reprodutivo. O segundo é a dupla vacinação de marrãs na fase de preparação e apenas uma dose pré-parto em todas as gestações. Sendo importante evidenciar que qualquer deci-são desse tipo deve ser tomada em con-junto com os veterinários responsáveis técnicos pela sanidade.

Qual a viabilidade econômica dessa vacina?

Um trabalho realizado pela EMBRAPA em 1991 por Dirceu J. D. Talamini, Itamar A. Piffer e Maria Aparecida V. P. Brito, traz a avaliação, àquela época, do prejuízo causado pela Rinite Atrófica Progressiva em granjas brasileiras, baseado no grau de lesão dos cornetos (IRA). Eles observaram as diferentes taxas de GMD (ganho médio diário) e CA (conversão alimentar) em granjas com IRA, variando entre zero e três. Concluiu-se que, se comparados a animais livres de RAP, grau zero, animais com grau 1 têm sua eficiência de crescimento afetada em 2,48%. Animais com grau 2 são afetados em 7,15%. E, finalmente, animais com IRA 3 são afetados em 14,5%. Isto considerando-se apenas perdas decorrentes de alimentação, sem contar depreciação, mão de obra e outros fatores. Neste trabalho, foi avaliada também a rentabilidade positiva causada pelo efeito da vacinação. A RHINISENG foi aprovada na Europa após testes obrigatórios com desafios controlados. Filhos de fêmeas vacinadas com RHINISENG e filhos de fêmeas não vacinadas foram desafiados com B. bronchiseptica e P. multocida altamente patogênicas. Após 42 dias foram abatidos, e o escore, avaliado de acordo com a Farmacopeia Europeia. De um escore máximo de 18, os leitões do grupo RHINISENG apresentaram escore de lesão abaixo de 4, enquanto os leitões do grupo controle apresentaram lesões acima de 14. Esta diferença foi estatisticamente significativa e comprova que nossa vacina tem alto poder de proteção, mesmo em granjas com alto desafio. E ela se mostrou muito suave para as fêmeas que foram vacinadas, se comparadas às fêmeas vacinadas com outros produtos do segmento.s com outros produtos do segmento.