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Março 2017
O Estudo de Caso é um método de análise qualitativa usado como meio deorganizar dados, preservando o caráter unitário do objeto estudado. Pode serdescrito como a convergência de informações, de vivências e de trocas deexperiências.
É o compilamento de informações originadas de diversas fontes (sejam elascoletadas dentro da unidade ou no meio externo).
CADERNOS IASP CURITIVA 2007 Pensando e Praticando a socioeducação
ESTUDO DE CASO
Quem realiza o estudo de caso?
É realizado por profissionais de todos os setores da unidade, uma vez que emcada espaço e com cada funcionário a criança e o adolescente pode revelar umaspecto diferente de si mesmo. Cada profissional tem um foco de estudo econtribui com informações relacionadas à sua função.
VALE LEMBRAR QUE O FOCO É A CRIANÇA E O ADOLESCENTE, CAPTADO EMSEUS MAIS VARIADOS ÂNGULOS POR CADA OLHAR QUE SOBRE ELE SEDEBRUÇOU.
Necessário encontrar espaço na rotina diária da unidade para reunir-se. Depreferência com dia e horário certo.
CADERNOS IASP CURITIVA 2007 Pensando e Praticando a socioeducação
ESTUDO DE CASO
Alguns instrumentos são utilizados durante o estudo de caso.
Conforme Lazzarini e Ruaro (2009):
Os instrumentos podem ser de
➢ APREENSÃO DA REALIDADE – Exemplos: Visita domiciliar, entrevista, etc
➢ INTERVENÇÃO NA REALIDADE – Exemplos: Encaminhamentos, reuniões,assembleias, etc.
LAZZARINI, Juliana Maria e RUARO, Gisele de Cássia Galvão. Cadernos de Estudos: estratégias ,técnicas e instrumentos da ação profissional I: caderno deestudos. Indaial: Editora Grupo UNIASSELVI, 2009
ESTUDO DE CASO
ADAPTADO DO CADERNOS IASP CURITIVA 2007 Pensando e Praticando a socioeducação
COMPOSIÇÃO DO ESTUDO DE CASO
Histórico socioeconômi
co e processual
Estudo Familiar
(GENOGRAMA)
Atendimentos individuais e
grupais
Informações sobre
habilidades, interesses e
competências
Dados acompanhamento diário na
unidadeHistórico e
desempenho escolar
Condições de saúde física e
mental
Vínculo estabelecidos
(ecomapa)
Relações comunitárias
(ecomapa)
Visitas domiciliares
Visitas institucionais
ESTUDO DE CASO
Como visto, o estudo de caso tem como foco a própria criança ou adolescente,considerando sua história, seus vínculos afetivos e suas características pessoais. Paratanto, ele precisa sistematizar as informações a respeito de:
Circunstâncias da ameaça ou violação de direitos que provocou aaplicação da medida;
Situação pessoal e familiar da criança e do adolescente acolhidos; Potencialidades que o sujeito tem para lidar com a situação de
institucionalização e para suplantar as dificuldades vividas; Dificuldades e necessidades a serem trabalhadas; Identificação e indicação dos meios para lidar com as dificuldades e
capacidades da criança ou do adolescente; Subjetividade, sonhos, ideais e os possíveis caminhos que podem ser
oferecidos e construídos com a criança ou o adolescente no seu percursorumo à autonomia e ao protagonismo.
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História:NECA – Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
Para elaboração do PIA e do Relatório Circunstanciado é PRECISO TER FEITO OESTUDO DE CASO:
O estudo de caso é composto por um conjunto de informações sobre aspessoas e os acontecimentos em que estão envolvidos e que compõem asituação a ser decidida no âmbito da Justiça da Infância e Juventude. Deve serplanejado procurando responder às seguintes questões:
O QUÊ? ( Quais informações almejo obter)COMO? (De que modo vou obtê-las)PARA QUÊ? (com que objetivo pretendo obter tais informações)
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História:NECA – Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
A realização de estudos de caso pressupõe a escolha e o uso adequado deinstrumentais de OBSERVAÇÃO, AVALIAÇÃO E ANÁLISE próprios das disciplinasque buscam compreender a situação ou problema sob a ótica de seu arsenal deconhecimento. Assim, o mesmo caso pode ser estudado sob diferentes prismasteóricos, consolidando várias possibilidades de entendimento da situações queo envolvem e que são multifacetadas.
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História:NECA – Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
ELEMENTOS QUE SUSTENTAM UM BOM ESTUDO, segundo Mioto (2001):
COMPETÊNCIA TÉCNICA;
COMPETÊNCIA TEÓRICO METODOLÓGICA;
AUTONOMIA;
COMPROMISSO ÉTICO.
Não há espaço para o senso comum !!!!
MIOTO, Regina Célia Tamaso. Perícia Social: proposta de um percurso operativo. In: Revista Serviço Social e Sociedade. São Paulo: Cortes, nº 67, 2001.
ESTUDO DE CASO
Para o GT NACIONAL PRÓ-CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA umestudo criterioso da problemática inclui:
A avaliação dos recursos internos da família para prover os cuidados à criançae ao adolescente;
A avaliação do grau de violação segundo critérios fundamentados;
A situação da criança, do adolescente e da família;
O acesso aos recursos das famílias (qualidade de vínculos, disponibilidadepara mudanças, discretas atitudes de proteção e cuidado que podem serestimuladas).
ESTUDO DE CASO
Para o PLANO NACIONAL DE PROMOÇÃO, PROTEÇÃO E DEFESA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES À CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA,
o estudo de caso deve conter informações sobre toda a rede relacional dacriança ou do adolescente, incluindo dados sobre os aspectos de sua vidapessoal familiar e comunitária.
ESTUDO DE CASO
Conforme Silva, os aspectos arrolados devem contribuir para uma ampla caracterização da família em estudo, sob um enfoque que:
• Privilegia a rede de relações;• Concebe a família para além da função biológica da reprodução e das relações afetivas,
destacando sua natureza de instituição social com funções econômicas, culturais e ideológicas;
• Procura situar a família, em sua singularidade, no contexto mais amplo das relações sociais dominantes;
• Reconhece e valoriza o modo de vida das camadas sociais subalternizadas, destacando as estratégias de luta pela sobrevivência;
• Adota postura crítica em face dos padrões e modelos dominantes de organização familiar, procurando respeitar familiares em estudo;
• Entende o ESTUDO SOCIAL, não como um fim em si mesmo, senão como um instrumento para compreender a situação social da família.
ESTUDO DE CASO
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
Conhecer a criança ou o adolescente é debruçar sobre suas relações, ações,falas e silêncios.
Não se trata, portanto, de uma inquirição em busca de provas para culpar ospais ou responsáveis, e sim de um instrumento para decidir e desenvolver asalternativas que, do ponto de vista legal, psicológico e social, respondam deforma mais efetiva para a imediata interrupção da situação de ameaça eviolação.
(BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História:NECA – Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
O estudo de caso, portanto, é mais que o diagnóstico fotográfico de umasituação congelada no tempo.
Ele é a imagem em movimento, que traz luz à compreensão da pessoas sobreseus relacionamentos e as relações sociais complexas das quais participam.
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA – Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
Para que o estudo de caso auxilie efetivamente a autoridade competente e aspessoas envolvidas na situação, ele precisa estar legalmente fundamentado erespaldado em referências teóricas reconhecidas.
BERNARDI, Dayse Cesar Franco. Cada caso é um caso. A voz das crianças e adolescentes em situação de abrigamento. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA – Associação dos pesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
Assim, a elaboração de relatórios sociais sobre crianças e adolescentesacolhidos institucionalmente se coloca como uma habilidade a serdesenvolvida e aperfeiçoada. Entretanto, a valorização da técnica em si mesmaé de pouca valia se o relatório deixar de expressar em seu conteúdo o exercícioprofissional competente em favor da garantia do direito à convivência familiare comunitária (OLIVEIRA, 2010)
ESTUDO DE CASO
OLIVEIRA, Rita C. S. Cada caso é um caso: Relatório de caso na abordagem social. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA – Associação dos pesquisadoresde núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
Uma boa redação em si mesma não dá conta de um relatório eficiente, poiseste dependerá de um estudo social competente que, de acordo com Fávero(2010), exige o desvelamento da realidade social em suas conexões edeterminações mais amplas e em suas expressões particularizadas no dia a diade crianças, adolescentes, adultos, mães, pais, famílias, interpretadas a partir deconhecimentos científicos pertinentes à área.
OLIVEIRA, Rita C. S. Cada caso é um caso: Relatório de caso na abordagem social. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA – Associação dospesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
ESTUDO DE CASO
EMBASAMENTO LEGAL
Lei 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
Art. 101 - § 4º “Imediatamente após o acolhimento da criança ou do adolescente, a entidade responsável pelo programa de acolhimento institucional ou
familiar, elaborará um plano individual de atendimento, visando à reintegração familiar, ressalvada a existência de ordem escrita e fundamentada em contrário de
autoridade judiciária competente, caso em que também deverá contemplar sua colocação em família substituta, observadas as regras e princípios desta Lei.”
http://www.webquestfacil.com.br/webquest.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Lei 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
§ 5º – “O plano individual será elaborado sob a responsabilidade da equipe técnica do respectivo programa de atendimento e levará em
consideração a opinião da criança ou do adolescente e a oitiva dos pais ou do responsável.”
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Lei 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
§ 6º – Constarão do plano individual, dentre outros:
I- os resultados da avaliação interdisciplinar;
II- os compromissos assumidos pelos pais ou responsável; e
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Lei 8.069/90 ESTATUTO DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE
III- a previsão de atividades a serem desenvolvidas com a criança ou com o adolescente acolhido e seus pais ou responsável, com vista a reintegração familiar ou, caso seja vedada por expressa e fundamentada determinação judicial, as providências a serem tomadas para sua colocação em família
substituta, sob direta supervisão da autoridade judiciária.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
“ Assim que a criança ou o adolescente chegar ao serviço de acolhimento, a equipe técnica do serviço, que, onde houver, poderá contar com a
contribuição da equipe responsável pela supervisão dos serviços de acolhimento (ligado ao órgão gestor da Assistência Social) para elaborar o
PLANO DE ATENDIMENTO INDIVIDUAL E FAMILIAR.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
“ A elaboração deste Plano de Atendimento deve ser realizada em parceria com o CONSELHO TUTELAR e, sempre que possível, com a equipe
interprofissional da Justiça da Infância e da Juventude.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
“ ... Partir das situações identificadas no estudo diagnóstico inicial que embasou o afastamento do convívio familiar.”
“.. Constem objetivos, estratégias e ações a serem desenvolvidos tendo vista a superação dos motivos que levaram ao afastamento do convívio e o
atendimento das necessidades específicas de cada situação.”
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
Pode-se, portanto, considerar que o PIA é um instrumentode planejamento direcionado para o individuo, e não parao coletivo, com vistas a prestar uma assistência focada nasnecessidades daquele ser. Sendo um instrumento deplanejamento ele deve conter objetivos, estratégias eações, conforme aponta as próprias orientações doCONANDA. (BRASIL, 2009, p. 32).
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
OBJETIVO: descrição de algo a ser alcançado. Deve buscar responder o que se pretende alcançar e onde se quer chegar .
ESTRATÉGIAS: o caminho a ser seguido. Formas de alcançar os objetivos. Devem ser concretas e consistentes.
AÇÕES:
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
.. TEM COMO OBJETIVO ORIENTAR O TRABALHO DE INTERVENÇÃO DURANTE O PERÍODO DE ACOLHIMENTO, VISANDO À SUPERAÇÃO DAS
SITUAÇÕES QUE ENSEJARAM A APLICAÇÃO DA MEDIDA.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
... O PIA deverá ser encaminhado para conhecimento do Sistema de Justiça e do Conselho Tutelar, em prazo previamente acordado.
BH – Pactuado o prazo de 15 dias de acordo com a Instrução n˚ 003/2011 do Juízo de Direito da Vara Cível da Infância e da Juventude, divulgado em evento do
dia 11/08/2011, podendo ser prorrogado por mais 15 DIAS.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
Resolução Conjunta nº 01/2009 CONANDA/CNAS
O desenvolvimento das ações do PIA deve ser realizado de modo articulado com os demais órgãos e serviços que estejam acompanhando a família, a criança ou o adolescente (Escola, Unidade Básica de Saúdem CAPS, CREAS,
CRAS, Programas de geração de trabalho e renda, etc...) a fim de que o trabalho conduza, no menor tempo necessário, a uma resposta definitiva para a criança e o adolescente, que não seja re-vitimizadora ou precipitada. Para tanto, deverão
ser realizadas reuniões periódicas para estudo de caso pelos profissionais envolvidos, pra acompanhamento da evolução do atendimento, verificação do alcance dos objetivos acordados, avaliação da necessidade de revisão do PIA e elaboração de estratégias de ação que possam responder às novas situações
surgidas durante o atendimento.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
A participação desses serviços se justifica na medida em que será sempre necessário encaminhamento das crianças/adolescentes e
respectivas famílias para superar a situação de fragilidade porventura encontrada, sem olvidar que, provavelmente, muito desses serviços já devem ter atendido e já conheçam ou estejam
acompanhando a situação da família há meses ou até mesmo anos, permitindo a efetividade de trabalho multi e transdisciplinar.”
O Direito Fundamental à Convivência Familiar e comunitária à luz da LEI FEDERAL 12.010/09 – Brasília 2014 CNMP
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
CONCEITUÇÃO
Plano: do latim planus, “achatado, nivelado”, resultou a palavra “plano” e no ato de “planejar”. Para Padilha (2001, p.36) o plano é a apresentação sistematizada e justificada das decisões tomadas relativas à ação a realizar. Portanto é o produto
de uma ação planejada.
Individual: deriva do latim individuus, inteiro que não foi divido. É portanto aquilo que pertence ao individuo, inerente a ele.
Atendimento: do verbo latino attendere significa prestar assistência, oferecer ajuda.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
O PIA incorpora a dimensão da necessidade de mobilização de recursos internos e externos com vistas a alcançar os objetivos
necessários. (LIMA, 2013)
LIMA, Liziane V. T. “O DESAFIO DO ATENDIMENTO NO ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL E A GESTÃO SOCIAL DAS ENTIDADES COM VISTAS À GARANTIA DO DIREITO ÀCONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIA”. Dissertação deMESTRADO EMGESTÃOSOCIAL, EDUCAÇÃOE DESENVOLVIMENTO LOCAL. UNA. 2013
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
SILVA, A.S; SILVA,M.N (2007) consideram que a resposta a algumasperguntas é o cerne do PIA. São elas:
▪A criança ou o adolescente foi vítima de qual violência doméstica?
▪Que suporte recebeu?
▪Encontra-se com algum problema de saúde?
▪É portadora de alguma necessidade especial?
▪Que sonhos possui?
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
▪Quais são os limites e possibilidades no que tange à suareintegração familiar e social?
▪Como está a sua família?
▪Que vínculos a família tem com sua rede parental?
▪Que apoios são necessários para o sucesso da reintegraçãofamiliar?
▪ SILVA, Anália dos Santos; SILVA, Márcia Nogueira da. O plano personalizado de atendimento e a medida de abrigo.Ministério Público do Rio de Janeiro,
2007.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
PLANO DE AÇÃO NO CONTEXTO DO PIA
Define as ações a serem tomadas após coleta e análise de dados;
Descreve como colocar em prática as ações estratégicas;
Temporalidade (6 meses ???);
Responsáveis.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
PLANO DE AÇÃO NO CONTEXTO DO PIA
O monitoramento do plano permite tanto a correção de problemas quanto a prevenção. Registros históricos, atas de reuniões, relatórios entre outros, constituem uma gama de fontes de
informações relevantes, que podem ser utilizadas na elaboração de um plano consistente.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
▪EM SE TRATANDO DE VIDAS HUMANAS O PIA DEVE SER ABSOLUTAMENTEDINÂMICO E PASSÍVEL DE MODIFICAÇÃO. A ÚNICA COISA DEFINITIVA NO PIADEVE SER A BUSCA CONSTANTE POR MAIOR AMPLITUDADE E ESTABILIDADEDAS AÇÕES.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
▪ É POSSÍVEL CONTER TUDO NO PIA PROTOCOLADO EM 15 DIAS?
Considerando o atual cenário de inexistência do Estudo Diagnóstico queantecipa a medida, podemos aferir que, o que podemos chamar de primeiraversão do PIA, deve conter as ações primárias que a entidade adotará com acriança/ adolescente e seu grupo familiar.
IMPORTANTE CONSIDERAR A ESTREITA RELAÇÃO DO PIA COM O PPP.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
Valores Apresentação
Justificativa Organização
Atividades psicossociais Organograma
e quadro de pessoal
Fluxo de Atendimento e articulação
SGD
Autonomia
Regras de Convivência
Monitoramento e avaliação
PPP
DEMANDAS IDENTIFICADAS:
▪Escolares
▪Saúde
▪Atividades Esportivas, Culturais e de Lazer
▪Cursos Livres, Profissionalizantes, Oficinas ePreparatórios para o Mercado de Trabalho
▪Documentação para o Exercício da Cidadania
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
Monitoramento das atividades do PIA, reavaliação e, se necessário, adequação do Plano.
Acompanhamento do PIA
Elaboração e atualização permanente do prontuário;
Oficialização do PIA na VIJ e com os setores complementares de atendimento.
Organização das etapas e metas por área de desenvolvimento, relacionamento, fixação de prazos e de contratos com a equipe, criança, adolescente e família.
Definição de metas, estratégias e compromissos para efetivação do cuidado, educação e autonomia.
Desenvolvimento de atividades que favoreçam o desenvolvimento integral, o autoconhecimento e a formulação de propósitos de vida.
Desenvolvimento de relações de confiança e acordo mútuo. Construindo o PIA como uma ferramenta para e com a criança ou o adolescente.
Fonte: Cadernos 5 Abrigos em Movimentos. Adaptado Caderno IASP Curitiba 2007
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
ASPECTOS PIA ADOLESCENTE
Fonte: Caderno IASP Curitiba 2007
QUESTÕES A SEREM CONSIDERADAS: áreas que demonstra interesse,
experiências vividas consideradas positivas; hábitos negativos que deseja
abolir; metas e perspectivas que projeta para o futuro; atitudes, habilidades e
potencialidades que deseja desenvolver; desejos e sonhos; conhecimentos que pretende adquirir e circunstâncias que
deseja modificar.
ASPECTOS DA VIDA DO ADOLESCENTE: saúde física, saúde mental, auto imagem, relacionamento interpessoal, educação
profissional, trabalho, esporte, lazer, cultura, relação familiar, relações afetivas
e de amizade e relações comunitárias.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
ASPECTOS PIA CRIANÇA
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
PIA de orientação para instrumento da LEI. As parcerias são concretizadas no PIA, caminho construído e consensuado entre diferentes instituições visando
garantir um percurso unificado da criança e do adolescente.
É um instrumento que existe justamente para nortear as ações a partir dacomposição entre os dados da história e o que pode ser discutido por meiodas observações da equipe.
Educadores afinados nas intervenções, não pode haver divergência na tomadade decisões. Unificar discurso.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
A avaliação da operacionalidade do planoocorrerá a partir de sua efetiva execução e dosrelatórios de desenvolvimento.
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
CONTEXTO MDS DO PIA PARA ACOLHIMENTO?
10/2014 – Brasília - Oficina para discussão do modelo de orientações para elaboração do PIA – Plano Individual de Atendimento de crianças e adolescentes em serviços de acolhimento
Provável parametrização não se sabe se por ato normativo ou não.
VANTAGENS E DESVANTAGENS DE UM MODELO ????
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
MODELO DO PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO UTILIZADO PELO LAR DE LUZ MEIMEI
PLANO INDIVIDUAL DE ATENDIMENTO – PIA
EMBASAMENTO LEGAL
● Lei 8.069/90 com alterações trazidas pela Lei 12.010/09
Art. 19 § 1º Toda criança ou adolescente que estiver inserido em programa deacolhimento familiar ou institucional terá sua situação reavaliada, no máximo, acada 6 (seis) meses, devendo a autoridade judiciária competente, com base emrelatório elaborado por equipe interprofissional ou multidisciplinar, decidir deforma fundamentada a possibilidade de reintegração familiar ou colocação emfamília substituta, em quaisquer das modalidades previstas no Art. 28 desta Lei.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
EMBASAMENTO LEGAL
● Lei 8.069/90 com alterações trazidas pela Lei
12.010/09
Art. 92 § 2º Os dirigentes de entidades quedesenvolvem programas de acolhimento familiar ouinstitucional remeterão à autoridade judiciária, nomáximo a cada 6(seis) meses, relatóriocircunstanciado acerca da situação de cada criança ouadolescente acolhido e sua família, para fins dareavaliação prevista no § 1º do Art. 19 desta Lei.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
CONCEITUAÇÃO
Significado de Relatório:Um relatório é uma exposição escrita, minuciosa e
circunstanciada relativa a um assunto ou fato ocorrido. O objetivo de um relatório é comunicar
uma atividade desenvolvida ou ainda em desenvolvimento durante uma missão.
Significado de Circunstanciado:Exposto minuciosamente; em que há excesso de
pormenores; pormenorizado, detalhado.Que expõe todas as circunstâncias de algo.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Se um relatório não é um produto de reflexão séria, sefoi escrito às pressas, foi mal conferido e consiste numamistura desengonçada de gíria profissional, palavrórioempolado e confuso, num perfeito “tecnocratês”, semestilo ou clareza, se a linguagem foi muito malcuidada eele é muito longo, seu efeito será então o mais purodesastre.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
FORSYTH, P. 30 Minutos para redigir um relatório. São Paulo: Clio Editora, 1997
Um relatório é uma descrição objetiva de fatos, acontecimentos ouatividades, seguida de uma análise rigorosa, com o objetivo de tirarconclusões ou tomar decisões.
Requer uma análise lúcida dos fatos ou dados relatados, seguida deindicação de conclusões ou decisões. O relator, deve ser, normalmente,um especialista nos assuntos que relata.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
LEGIBILIDADE: Texto flui, um assunto leva ao outro, segue umaestrutura lógica na transmissão da mensagem
OBJETIVIDADE: Faz uso de palavras curtas, mas alterna as frasescurtas com as longas, evitando que o ato de ler se torne muitoautomático
NATURALIDADE: Embora os relatórios precisem de certo grau deformalidade é preciso cuidado para não utilizar uma linguagem muitoburocrática, técnica ou jurídica, a ponto de dificultar seuentendimento.
OLIVEIRA, Rita C. S. Cada caso é um caso: Relatório de caso na abordagem social. São Paulo: Associação Fazendo História: NECA – Associação dospesquisadores de núcleos de estudos e pesquisas sobre a criança e o adolescente, 2010.)
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Um relatório deve ser distinguido por algumas questões:
Primeira pergunta: O que se passou? O relatório toma como base um fato (ou conjunto de fatos) ou dados. Deve defini-los, situá-los e descrevê-los.
Segunda pergunta: Que pensar sobre o assunto?Refere-se à característica principal do relatório, que o distingue de um simples relato. O relatório exige todas as capacidades científicas e técnicas do relator.
Terceira pergunta: Que fazer? Dado os fatos e conclusões, o relator deve apresentar propostas práticas e exequíveis, sugestões concretas de ação.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Todo relatório caminha para esse objetivo: que fazer nofuturo em face do que se verificou no passado?
O relator, comporta-se como um técnico especializado quealerta, esclarece, orienta.
QUEM FEZ? O QUE FEZ? POR QUE FEZ? COMO FEZ? QUANDO FEZ? ONDE FEZ?
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
FÁVERO (2010) faz alguns apontamentos sobre o relatório e segue umaestrutura constituída por:
INTRODUÇÃO: Indica a demanda judicial e os objetivos do trabalho
IDENTIFICAÇÃO das pessoas envolvidas com a ação e que direta eindiretamente estão incluídas no estudo
METODOLOGIA utilizada para a efetivação do trabalho: entrevistas,visitas, contatos, estudos documental e bibliográficos
ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS E CULTURAIS que podem ser permeadospela análise ou finalizados com uma análise interpretativa e conclusiva.
FÁVERO, Eunice T. Perda do Pátrio Poder: aproximações a um estudo socioeconômico. São Paulo: Veras, 2000
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Por fim, para a autora, o PARECER sintetizaa situação, apresenta uma breve análise e
aponta conclusões ou indicativos de alternativas que irão expressar o
posicionamento profissional frente ao objeto de estudo.
FÁVERO, Eunice T. Perda do Pátrio Poder: aproximações a um estudo socioeconômico. São Paulo: Veras, 2000
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
Especificamente no caso de um parecer referente à medida protetiva os caminhos possíveis são:
Reintegração à família de origem; Integração em família extensa; Colocação em família substituta (legalizada
mediante guarda, tutela, adoção nacional ou internacional);
transferência para outra unidade devido a faixa etária;
Desligados por terem completado a maioridade; Evasão; Falecimento.
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
MAGALHÃES (2013) sugere algumas perguntas para avaliar o texto produzido:
O texto que escrevi está claro, coerente, completo?
As informações e os relatos são precisos e necessários, ou, ao contrário, dizemrespeito à minha tendência a prolixidade?
Tudo o que escrevi está claro, coerente , completo?
As informações e os relatos são precisos e necessários ou, ao contrário, dizemrespeito à compreensão do texto ou alguns dados interessariam apenas a mim,como subsídios para uma avaliação?
MAGALHÃES, Selma M. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras, 2003
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
A linguagem que utilizei está adequada?
A forma de expressão condiz com a linguagem escrita?
Os pronomes e as expressões de tratamento foram usadas adequadamente?
Ao me referir à análise que fiz, utilizei a mesma pessoa em todo o texto, isto é,usei sempre o impessoal (percebeu-se) ou a primeira pessoa do plural(percebemos)?
MAGALHÃES, Selma M. Avaliação e linguagem: relatórios, laudos e pareceres. São Paulo: Veras, 2003
RELATÓRIO CIRCUNSTANCIADO
HISTÓRICO DA FAMÍLIA E “ MODELO FAMILIAR”:
Breve histórico familiar: fases e ritos de passagem, separações e reconciliações, rearranjos familiares;Estrutura e composição familiar;Família de origem;Família extensa;Formas de união: matrimonial ou livre/ consensual e estável / não estável;Principais protagonistas do cenário familiar;Família de idosos ou família com idosos;Presença de ambos os genitores ou ausência de um deles: biparental ou monoparental;Centralidade das figuras maternas ou paternas;Composição da prole: presença de filhos adotivos, enteados, agregados;Relações entre os membros;Expectativas quanto ao desempenho de papeis;Manifestações de afetividade e referências afetivas;Parâmetros e referencias quanto à criação e educação dos filhos;Relação entre autoridade e obediência, consenso e conflito, integração e ruptura,Direitos e deveres, honra e desonra, norma e transgressão, liberdade e responsabilidade;Conflitos intra-familiares
FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES !
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
OCUPAÇÃO E RENDA:
Emprego, desemprego, subemprego;Trabalho informal regular ou esporádico;Limitações para o trabalho;Licença-médica;Aposentadoria;Estratégias de sobrevivência;Fontes de renda: salário, seguro desemprego, benefícios da seguridade, programas detransferência de renda;Renda familiar per capita;Transferência intra-familiar de renda.
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES !
HABITAÇÃO:
Condições da propriedade ou posse: própria, alugada, cedida, invadida;Coletiva;Caracterização geral: tipo de construção, material, compartimentos e instalações;Disponibilidade de infraestrutura: rede de água, esgoto, gás, luz, coleta de lixo;Equipamentos, mobiliário, aparelhos e utensílios domésticos;Telefone e acesso a internet;Condições de conforto e segurança;Condições de descanso, repouso e reposição de energias;Usuário de abrigo provisório ou de instituição de longa permanência.
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES !
EDUCAÇÃO:
Escolaridade e situação escolar dos membros;Frequência a creche, escola, etc;Participação em programas de alfabetização de adultos;Participação em programas de qualificação profissional e geração de renda;Participação em programas de inclusão digital;Observância das exigências de contrapartida dos programas de transferência de renda –CONDICIONALIDADES.
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
FIQUE ATENTO A TODOS OS DETALHES !
CULTURA E LAZER:
Valores, crenças, costumes e práticas culturais;Opções religiosas e respectivas condutas;Oportunidade de acesso a bens culturais;Diferentes formas de comunicação e expressão;Oportunidade de lazer adequadas à faixa etária.
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
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NUTRIÇÃO E SAÚDE:
Condições, padrões e costumes alimentares;Referencias culturais quanto à alimentação e nutrição;Concepções quanto à saúde e à doença;Estado geral de saúde;Condições para a prática segura e saudável da sexualidade;Presença de doenças;Limitações para as AFVD ( Atividades familiares de vida diária) e AIVD ( Atividadesindividuais de vida diária);Pessoas com necessidades especiais;Observância das exigências de contrapartida dos programas de transferência de renda –CONDICIONALIDADES
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
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SITUAÇÕES DE RISCO E VULNERABILIDADE PESSOAL, FAMILIAR E SOCIAL :
Situação socioeconômica determinando diferentes graus de satisfação ou privação e deinclusão ou exclusão social;Rejeição social e abandono;Maus tratos de diversas naturezas;Discriminação e rejeição intrafamiliar;Discriminação social, étnico-racial, sexual, intergeracional;Violência doméstica;Outros fatores de ameaça à integridade pessoal e familiar;Inserção em serviços de proteção social básica;Inserção em serviços de proteção social especial.
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
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PARTICIPAÇÃO SOCIAL:
Relações sócio-territoriais e formas de acesso e participação no cotidiano do bairro, daregião e da cidade;Participação em associações, sindicatos, partidos políticos, movimentos sociais, igrejas eoutras organizações
POTENCIALIDADES:
Aspirações quanto aos vários âmbitos da vida social;Aptidões e talentos;Redes de apoio e solidariedade;concepção quanto ao futuro e projetos.
Professor Ademir Alves da Silva, Professor de Política Social e Serviço Social da ´PUC SP
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Acolher implica escutar, diagnosticar a situação, ampliar o campo da queixa, buscando a implicação do sujeito, e em tomar responsavelmente
a si o encargo da condução do caso. Esse modelo rompe com uma prática desimplicada[...] (GUERRA, p.142, 2005).