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Contas nacionais número 43 2012 Dos m unicípios P roduto i nterno b ruto

pibmunic2012

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PIB Brasil 2012 (dados)

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  • Contas nacionaisnmero 43

    2 0 1 2

    Dos municpiosProduto interno bruto

  • Presidenta da Repblica

    Ministra do Planejamento, Oramento e Gesto

    Presidenta

    Diretor-Executivo

    RGOS ESPECFICOS SINGULARES

    Diretoria de Pesquisas

    Diretoria de Geocincias

    Diretoria de Informtica

    Centro de Documentao e Disseminao de Informaes

    Escola Nacional de Cincias Estatsticas

    UNIDADE RESPONSVEL

    Diretoria de Pesquisas

    Dilma Rousseff

    Miriam Belchior

    Wasmlia Bivar

    Roberto Lus Olinto Ramos

    Wadih Joo Scandar Neto

    Paulo Csar Moraes Simes

    David Wu Tai

    INSTITUTO BRASILEIRODE GEOGRAFIA EESTATSTICA - IBGE

    Coordenao de Contas Nacionais

    Fernando J. Abrantes

    Maysa Sacramento de Magalhes

    Carlos Cesar Bittencourt Sobral (em exerccio)

  • Ministrio do Planejamento, Oramento e GestoInstituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE

    Diretoria de PesquisasCoordenao de Contas Nacionais

    Contas Nacionaisnmero 43

    Produto Interno Bruto dos

    Municpios

    2012

    Rio de Janeiro 2014

  • Elaborao do arquivo PDFRoberto Cavararo

    Produo de multimdiaHelena Maria Mattos PontesLGonzagaMrcia do Rosrio BraunsMarisa Sigolo MendonaMnica Pimentel Cinelli RibeiroRoberto Cavararo

    CapaMarcos Balster Fiore e Renato Aguiar - Coordenao de Marketing/Centro de Documentao e Disseminao de Informaes - CDDI

    Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGEAv. Franklin Roosevelt, 166 - Centro - 20021-120 - Rio de Janeiro, RJ - Brasil

    ISSN 1415-9813 Contas Nacionais

    Divulga os resultados do Sistema de Contas Nacionais relativos s tabelas de recursos e usos, contas econmicas integradas, contas regionais do Brasil, produto interno bruto dos municpios e matriz de insumo-produto.

    ISBN 978-85-240-4333-8

    IBGE. 2014

  • Sumrio

    Apresentao

    Introduo

    Anlise dos resultados

    Sntese dos resultados nacional e regional

    Produto Interno Bruto dos Municpios

    Anlise da concentrao do PIB

    Curva de Lorenz e ndice de Gini

    Distribuio de frequncia acumulada da renda

    Relao entre os municpios que geram as maiores rendas e os que geram as menores

    Participao dos cinco maiores PIBs municipais por Unidade da Federao

    Concentrao econmica das capitais em relao ao Pas e Unidade da Federao

    Movimentos mais expressivos entre os municpios

    PIB per capita

    Valor adicionado bruto dos principais setores de atividade econmica

    Valor adicionado bruto da Agropecuria

    Valor adicionado bruto da Indstria

    Valor adicionado bruto dos Servios

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Valor adicionado bruto da Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social

    Tabelas de resultados

    1 - Posio ocupada pelos 100 maiores municpios, em relao ao Produto Interno Bruto a preos correntes e participaes percentuais relativa e acumulada, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    2 - Posio ocupada pelos 100 maiores municpios, em relao ao Produto Interno Bruto per capita e populao, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    3 - Posio ocupada pelos 100 maiores municpios, em relao ao valor adicionado bruto da Agropecuria e participaes percentuais relativa e acumulada, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    4 - Posio ocupada pelos 100 maiores municpios, em relao ao valor adicionado bruto da Indstria e participaes percentuais relativa e acumulada, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    5 - Posio ocupada pelos 100 maiores municpios, em relao ao valor adicionado bruto dos Servios e participaes percentuais relativa e acumulada, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    6 - Posio ocupada pelos 100 maiores municpios, em relao ao valor adicionado bruto da Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social e participaes percentuais relativa e acumulada, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    7 - Posio ocupada pelos 30 maiores municpios, em relao ao Produto Interno Bruto a preos correntes e participaes percentuais relativa e acumulada dos municpios nas Grandes Regies, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    8 - Posio ocupada pelos 30 menores municpios, em relao ao Produto Interno Bruto a preos correntes e participaes percentuais relativa e acumulada nas Grandes Regies, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2012

    Referncias

    Apndices

    1 - Indicadores e fontes utilizados na distribuio do valor adicionado bruto estadual pelos municpios

    2 - ndice de Gini, por atividade econmica, segundo as Grandes Regies e Unidades da Federao - 2012

  • Sumrio

    3 - Atividades de extrao de petrleo e refino de petrleo: breves consideraes metodolgicas

    Glossrio

    Convenes- Dado numrico igual a zero no resultante

    de arredondamento;

    .. No se aplica dado numrico;

    ... Dado numrico no disponvel;

    x Dado numrico omitido a fim de evitar a individualizao da informao;

    0; 0,0; 0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente positivo; e

    -0; -0,0; -0,00 Dado numrico igual a zero resultante de arredondamento de um dado numrico originalmente negativo.

  • Listas

    Siglas das Unidades da FederaoRO - Rondnia

    AC - Acre

    AM - Amazonas

    RR - Roraima

    PA - Par

    AP - Amap

    TO - Tocantins

    MA - Maranho

    PI - Piau

    CE - Cear

    RN - Rio Grande do Norte

    PB - Paraba

    PE - Pernambuco

    AL - Alagoas

    SE - Sergipe

    BA - Bahia

    MG - Minas Gerais

    ES - Esprito Santo

    RJ - Rio de Janeiro

    SP - So Paulo

    PR - Paran

    SC - Santa Catarina

    RS - Rio Grande do Sul

    MS - Mato Grosso do Sul

    MT - Mato Grosso

    GO - Gois

    DF - Distrito Federal

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Municpios das CapitaisPorto Velho/Rondnia

    Rio Branco/Acre

    Manaus/Amazonas

    Boa Vista/Roraima

    Belm/Par

    Macap/Amap

    Palmas/Tocantins

    So Lus/Maranho

    Teresina/Piau

    Fortaleza/Cear

    Natal/Rio Grande do Norte

    Joo Pessoa/Paraba

    Recife/Pernambuco

    Macei/Alagoas

    Aracaju/Sergipe

    Salvador/Bahia

    Belo Horizonte/Minas Gerais

    Vitria/Esprito Santo

    Rio de Janeiro/Rio de Janeiro

    So Paulo/SoPaulo

    Curitiba/Paran

    Florianpolis/ Santa Catarina

    Porto Alegre/Rio Grande do Sul

    Campo Grande/Mato Grosso do Sul

    Cuiab/Mato Grosso

    Goinia/Gois

    Braslia/Distrito Federal

  • Apresentao

    O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica - IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e a Superintendncia da Zona Franca de Manaus - Suframa, apresenta, nesta publicao, os resultados do Produto Interno Bruto - PIB dos Municpios para o ano de 2012.

    Os resultados municipais completamente integrados com as sries do Sistema de Contas Nacionais1 e das Contas Regionais do Brasil esto disponveis no portal do IBGE na Internet e no CD-ROM que acompanha esta publicao. So apresentados, a preos correntes, os valores adicionados brutos dos trs grandes setores de atividade econmica Agropecuria, Indstria e Servios , os impostos, lqui-dos de subsdios, sobre produtos, o Produto Interno Bruto e o Produto Interno Bruto per capita. Apesar de estar inserido no setor de Servi-os, divulga-se, tambm, o valor adicionado bruto da Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social em separado, devido relevncia desse segmento na economia municipal. A anlise dos resultados, ilustrada por meio de tabelas, quadros, grficos e carto-gramas, destaca aspectos econmicos de abrangncia tanto nacional, como regional e municipal.

    A publicao inclui Apndices contendo informaes de natureza metodolgica e o ndice de Gini, por atividade econmica, bem como um Glossrio com os termos e conceitos relevantes para a compre-enso dos resultados.

    1Em 2010, 2011 e 2012, os resultados nacionais foram os obtidos com a soma dos resultados divulgados pelo Sistema de Contas Nacionais Trimestrais. Cabe esclarecer que o Sistema de Contas Nacionais Trimestrais encontra-se igualmente integrado ao Sistema de Contas Nacionais, porm com nvel de detalhamento mais restrito.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    A metodologia de clculo do PIB dos Municpios encontra-se descrita, de forma detalhada, na Srie Relatrios Metodolgicos2.

    Roberto Lus Olinto RamosDiretor de Pesquisas

    2 Para informaes complementares, consultar a publicao: PRODUTO interno bruto dos municpios. 2. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2008. 55 p. (Srie relatrios metodolgicos, v. 29). Acompanha 1 CD-ROM. Disponvel em: . Acesso em: nov. 2014.

  • Introduo

    O Produto Interno Bruto - PIB dos Municpios desenvolvido desde o ano 2000, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Se-cretarias Estaduais de Governo e a Superintendncia da Zona Franca de Manaus - Suframa. Nesse projeto, coube ao IBGE a tarefa de coordenar as discusses metodolgicas, treinar as equipes tcnicas e acompanhar os trabalhos, seguindo os princpios fundamentais das estatsticas oficiais, e, aos organismos estaduais, o clculo do PIB dos Municpios. Como ocorreu no ano anterior, os resultados para o Estado de So Paulo foram elaborados com a colaborao tcnica e institucional da Fundao Sis-tema Estadual de Anlise de Dados - Seade, que enviou ao IBGE a base de dados solicitada.

    O PIB dos Municpios, calculado sob metodologia uniforme para todas as Unidades da Federao, integrado, conceitualmente, aos procedimentos adotados nos Sistemas de Contas Nacionais e Regionais do Brasil. Dessa maneira, seus resultados so coerentes e comparveis entre si e com os resultados nacional e regional.

    O clculo do PIB dos Municpios baseia-se na distribuio, pelos mu-nicpios, do valor adicionado bruto a preos bsicos em valores correntes das atividades econmicas, obtido pelas Contas Regionais do Brasil. No se estima o valor adicionado bruto a preos constantes por municpio.

    O trabalho fundamenta-se na identificao de variveis que permitam distribuir o valor adicionado bruto das 20 atividades econ-micas3 de cada Unidade da Federao, pelos respectivos municpios.

    3 Consideram-se as seguintes atividades econmicas: Agricultura; Pecuria; Silvicultura e explorao florestal; Pesca; Indstria extrativa; Indstria de transformao; Produo e distribuio de eletricidade e gs, gua, esgoto e limpeza urbana; Construo civil; Comrcio e servios de manuteno e reparao; Servios de alojamento e alimentao; Transporte, armazenagem e correio; Servios de informao; Intermediao financeira, seguros e previdncia complementar e servios relacionados; Atividades imobilirias e aluguis; Servios prestados s empresas; Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social; Educao mercantil; Sade mercantil; Servios prestados s famlias e associativos; e Servios domsticos.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    O nvel de desagregao necessrio ao clculo do PIB dos Municpios requer maior abertura das mencionadas atividades, chegando-se, especialmente na Agropecuria, no nvel de produto.

    Consideraes metodolgicas sobre as atividades de extrao e refino de petr-leo, tambm elaboradas pela Coordenao de Contas Nacionais do IBGE, encontram-se no Apndice 3, ao final da publicao.

    A divulgao da srie do PIB dos Municpios adota uma poltica de reviso dos resultados do ano anterior como requisito fundamental para o aprimoramento da qualidade da informao. Os dados divulgados nesta publicao, porm, por ser a ltima cujo ano-base refere-se a 2002, no sero objeto de reviso. Em 2015, quando da divulgao da nova srie com referncia 2010, os resultados do PIB dos Munic-pios para o perodo de 2002 a 2012 sero reapresentados, integrados nova srie do Sistema de Contas Nacionais.

    Esta publicao apresenta um conjunto de variveis: o valor adicionado bruto da Agropecuria, da Indstria e dos Servios, o PIB e o PIB per capita, que, alm de estabelecer relaes macroeconmicas, possibilita traar, para cada municpio, seus perfis econmico e setorial. Alm das informaes anteriormente mencionadas, destaca-se, tambm, o valor adicionado bruto corrente da Administrao, sade e edu-cao pblicas e seguridade social, devido importncia desta atividade na economia brasileira. Os dados de Braslia que constam nesta publicao so os publicados nas Contas Regionais do Brasil para o Distrito Federal.

    A publicao est estruturada em duas partes. Na primeira, analisado o PIB, o PIB per capita e o valor adicionado bruto dos principais setores de atividade econ-mica, destacando-se a concentrao da renda gerada nos municpios e os principais movimentos ocorridos em relao ao ano anterior. Na segunda, apresentado um conjunto de oito tabelas com as principais informaes sobre a economia municipal brasileira.

    Em 2015, como mencionado anteriormente, o IBGE concluir os trabalhos, ini-ciados em 2011, de concepo e compilao da Srie de Contas Nacionais - Referncia 2010. Em linhas gerais, sero includas as recomendaes internacionais expressas no manual System of national accounts 2008 (SYSTEM..., 2009), introduzida a Classifi-cao Nacional de Atividades Econmicas - CNAE 2.0 e incorporadas novas fontes de dados para a economia brasileira, como os resultados do Censo Agropecurio 2006, da Pesquisa de Oramentos Familiares - POF 2008-2009 e do Censo Demogrfico 2010, tambm realizados pelo IBGE. Assim, a prxima publicao do PIB dos Municpios estar integrada nova srie do Sistema de Contas Nacionais e tambm incorporar reviso metodolgica.

  • Anlise dos resultados

    Sntese dos resultados nacional e regional4

    Em 2012, o Produto Interno Bruto - PIB a preos de mercado cresceu, em relao ao ano anterior, nominalmente, 6,0%; e, em ter-mos reais, 1,0%. Em valores correntes, o resultado alcanado foi de R$ 4 392,1 bilhes (INDICADORES IBGE, 2014, p. 31, tab. 8). A expanso real do PIB foi resultado do crescimento de 0,9% do valor adicionado bruto5 a preos bsicos e do aumento de 1,6% nos impostos, lquidos de subsdios, sobre produtos.

    A Tabela 1, a seguir, ilustra o desempenho da economia brasileira no ano de 2012, por grandes grupos de atividade econmica6.

    O crescimento nominal do valor adicionado bruto da Agrope-curia, no ano de 2012, 2,8%, refletiu principalmente a elevao dos preos. Segundo a pesquisa Produo Agrcola Municipal - PAM 20127, realizada pelo IBGE, o valor bruto da produo agrcola alcanou

    4 Resumo da anlise realizada com os resultados do Sistema de Contas Nacionais Trimestrais e das Contas Regionais do Brasil, para o ano de 2012.5 O valor adicionado bruto sempre calculado a preos bsicos (exclui qualquer imposto e qualquer custo de transporte faturado separadamente e inclui qualquer subsdio sobre o produto).6 Consideram-se os seguintes grandes grupos de atividade econmica: Agropecuria (Agricultura, silvicultura e explorao florestal; e Pecuria e pesca); Indstria (Indstria extrativa; Indstria de transformao; Construo civil; e Produo e distribuio de eletricidade e gs, gua, esgoto e limpeza urbana); Servios (Comrcio e servios de manuteno e reparao; Servios de alojamento e alimentao; Transporte, armazenagem e correio; Servios de informao; Intermediao financeira, seguros e previdncia complementar e servios relacionados; Servios prestados s famlias e associativos; Servios prestados s empresas; Atividades imobilirias e aluguis; Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social; Sade e educao mercantis; e Servios domsticos).7 Para informaes complementares, consultar a publicao: PRODUO AGRCOLA MUNICIPAL. Culturas temporrias e permanentes 2012. Rio de Janeiro, v. 39, 2013. Acompanha 1 CD-ROM. Disponvel em: . Acesso em: nov. 2014.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    R$ 204,0 bilhes em 2012, um crescimento de 4,3% em relao ao ano anterior. Entre os produtos que mais tiveram incremento no valor da produo, destacaram-se mi-lho e feijo (ambos cresceram 20,7%), algodo herbceo (11,8%) e mandioca (10,5%). O aumento do valor da produo do milho foi devido ao recorde da produo (71,1 milhes de toneladas), enquanto o preo foi o responsvel pelo aumento do valor da produo dos demais produtos. Entre os produtos da lavoura que registraram variao no valor da produo abaixo da mdia, destacaram-se: cana-de-acar (3,1%), caf (3,0%) e soja (0,2%). O incremento no valor da produo da cana-de-acar foi devido ao preo do acar no mercado externo, uma vez que a produo sofreu queda de 1,8%. No caso do caf, embora tenha ocorrido crescimento de 12,5% na produo, houve forte retrao nos preos. Apesar do aumento da rea plantada de soja em mais de 1 milho de hectares e dos bons preos no mercado internacional, sua produo sofreu com a seca, causando retrao de 12,0%.

    Volu-me

    Preo Valor 2011 2012

    Total 3 530 871 0,9 4,5 5,5 3 725 069 100,0 100,0

    Agropecuria 192 653 (-) 2,1 5,1 2,8 198 137 5,5 5,3

    Indstria 972 156 (-) 0,8 0,5 (-) 0,3 969 234 27,5 26,0

    Extrativa Mineral 143 924 (-) 1,1 11,7 10,5 159 002 4,1 4,3

    Transformao 515 441 (-) 2,4 (-) 4,1 (-) 6,4 482 494 14,6 13,0

    Construo 204 067 1,4 3,0 4,4 213 100 5,8 5,7

    Eletricidade e gs, gua, esgoto e limpeza urbana 108 724 3,5 1,9 5,4 114 637 3,1 3,1

    Servios 2 366 062 1,9 6,1 8,1 2 557 699 67,0 68,7

    Comrcio 446 606 0,9 5,3 6,3 474 743 12,6 12,7

    Transporte, armazenagem e correio 180 997 1,9 9,1 11,2 201 226 5,1 5,4

    Servios de informao 107 589 4,2 (-) 4,1 (-) 0,1 107 519 3,0 2,9

    Intermediao financeira e seguros 262 482 0,7 0,9 1,6 266 793 7,4 7,2

    Outros Servios 513 445 2,2 11,2 13,6 583 228 14,5 15,7

    Servios imobilirios e aluguel 278 402 2,2 7,4 9,8 305 726 7,9 8,2

    APU, educao pblica e sade pblica 576 541 2,3 4,9 7,3 618 464 16,3 16,6

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais.

    Valor adicio-nado bruto a

    preos correntesde 2012

    (1 000 000 R$)

    Participao(%)

    Tabela 1 - Valor adicionado bruto a preos correntes e variao em volume, preo e valor, segundo a atividade econmica - Brasil - 2011-2012

    Atividade econmica

    Valor adicio-nado bruto a

    preos correntesde 2011

    (1 000 000 R$)

    Variao(%)

    A Indstria apresentou, tanto em volume quanto em preos, variao abaixo

    da mdia do valor adicionado bruto total das atividades, registrando perda de parti-

    cipao no valor adicionado bruto do Pas, ao passar de 27,5% para 26,0%. Esse fato

    foi reflexo do fraco desempenho da Indstria de transformao, tanto em volume

    (-2,4%) como em preos (-4,1%). Em 2011, a Indstria extrativa gerava 4,1% do valor

    adicionado bruto total e, em 2012, passou a gerar 4,3%. A variao positiva no valor

    adicionado bruto ocorreu em virtude da variao dos preos, 11,7%, pois, em termos

    reais, ocorreu queda de 1,1%. As atividades Eletricidade e gs, gua, esgoto e limpe-

    za urbana e Construo cresceram acima da mdia da economia em volume, porm

    abaixo da mdia em preos, participando com 3,1% e 5,7%, respectivamente, do valor

    adicionado bruto nacional.

  • Anlise dos resultados

    O setor de Servios cresceu, em termos nominais, 8,1% e apresentou cresci-mento real de 1,9%. Este segmento passou a representar 68,7% do valor adicionado bruto total em 2012 e foi beneficiado pelo aumento da massa salarial, pela expanso do crdito ao consumo e pelo desemprego baixo, que estimularam o crescimento das vendas no comrcio varejista em ritmo superior ao da produo industrial. Ape-nas dois subsetores apresentaram suave queda na participao: Servios de infor-mao devido ao efeito preo e Intermediao financeira, seguros e previdncia complementar e servios relacionados em virtude das variaes de preo e volume situarem-se abaixo da mdia do Pas8.

    Os resultados nacionais refletiram o desempenho da economia regional (CON-TAS..., 2014, p. 21-22, tab. 2-3). Um resumo desses resultados encontra-se na Tabela 2.

    As maiores variaes positivas na distribuio estadual do valor adicionado bruto da Agropecuria ocorreram em Mato Grosso (2,4 pontos percentuais), Gois e Paran (0,9 ponto percentual, cada). Segundo a PAM 2012, o crescimento da produo e a valorizao do milho, da soja e do algodo herbceo, levaram o Estado de Mato Grosso a obter ga-nhos significativos. Os cultivos mais importantes no ganho de participao de Gois e do Paran foram soja e milho. Entretanto, as variaes absolutas negativas foram observadas nos Estados de Santa Catarina (1,2 ponto percentual), So Paulo (1,1 ponto percentual) e Minas Gerais (0,9 ponto percentual). A queda na participao de Santa Catarina no valor adicionado bruto da Agropecuria nacional foi ocasionada pela reduo das produes de soja e milho. No Estado de So Paulo, essa queda decorreu, principalmente, da redu-o do valor da produo da laranja. Esse estado foi responsvel por 74,2% da produo nacional, contudo seu valor sofreu forte reduo (- R$ 1,9 bilho) em consequncia dos baixos preos. As condies climticas no favoreceram o desenvolvimento da cultura do algodo herbceo no Estado de Minas Gerais.

    Em relao ao ano anterior, o estado com maior variao positiva na atividade Indstria foi o Rio de Janeiro (1,9 ponto percentual), cujo segmento responsvel foi o da Extrativa mineral. Os segmentos da Indstria de transformao e da Construo civil foram os responsveis pela perda de participao na gerao do valor adicionado bruto industrial do Estado de So Paulo (-1,5 ponto percentual), enquanto o Estado de Minas Gerais perdeu participao nos segmentos da Indstria extrativa mineral e de transformao e da Produo e distribuio de eletricidade e gs, gua, esgoto e limpeza urbana (-0,8 ponto percentual).

    De modo geral, os estados brasileiros mantiveram o peso no setor de Servios. Suaves movimentos negativos foram verificados em todos os segmentos desse setor no Estado do Rio de Janeiro (-0,2 ponto percentual), com exceo de Administrao, sade e educao pblicas e seguridade social e Educao e sade mercantis. Em contrapartida, ocorreram ganhos de participao em todos os segmentos do setor em Minas Gerais (0,2 ponto percentual), exceto em Servios de informao e Demais servios. No Distrito Fede-ral, que apresentou movimentao negativa (-0,2 ponto percentual), apenas os segmentos de Comrcio e servios de manuteno e reparao e Intermediao financeira, seguros e previdncia complementar e servios relacionados obtiveram ganho de participao9..

    8 Para informaes complementares, consultar: CONTAS nacionais trimestrais. Tabelas completas. Rio de Janeiro: IBGE, 2014. Disponvel em: . Acesso em: nov. 2014.9 Para informaes complementares, consultar: CONTAS regionais do Brasil 2011. Rio de Janeiro: IBGE, 2013. 54 p. (Contas nacionais, n. 40). Acompanha 1 CD-ROM. Disponvel em: . Acesso em: nov. 2014.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    2011 2012

    Dife-renaabso-luta

    2011 2012

    Dife-renaabso-luta

    2011 2012

    Dife-renaabso-luta

    2011 2012

    Dife-renaabso-luta

    Brasil 100,0 100,0 .. 100,0 100,0 .. 100,0 100,0 .. 100,0 100,0 ..

    Rondnia 2,6 2,7 0,1 0,5 0,5 0,0 0,6 0,6 (-) 0,0 0,7 0,7 (-) 0,0

    Acre 0,7 0,8 0,1 0,1 0,1 (-) 0,0 0,2 0,2 0,0 0,2 0,2 0,0

    Amazonas 1,9 2,0 0,0 2,3 2,0 (-) 0,3 1,2 1,1 (-) 0,0 1,5 1,4 (-) 0,1

    Roraima 0,2 0,2 0,0 0,1 0,1 0,0 0,2 0,2 (-) 0,0 0,2 0,2 (-) 0,0

    Par 2,5 3,0 0,4 3,5 3,2 (-) 0,4 1,8 1,8 0,0 2,3 2,2 (-) 0,1

    Amap 0,1 0,2 0,0 0,1 0,1 0,0 0,3 0,3 0,0 0,2 0,3 0,0

    Tocantins 1,5 1,5 (-) 0,0 0,4 0,4 (-) 0,0 0,4 0,4 0,0 0,5 0,5 0,0

    Maranho 4,2 3,9 (-) 0,3 0,8 0,9 0,1 1,3 1,4 0,1 1,3 1,4 0,1

    Piau 0,8 0,5 (-) 0,4 0,4 0,4 0,0 0,7 0,7 (-) 0,0 0,6 0,6 (-) 0,0

    Cear 1,9 1,3 (-) 0,6 1,8 1,8 0,1 2,4 2,3 (-) 0,1 2,2 2,1 (-) 0,1

    Rio Grande do Norte 0,6 0,6 (-) 0,0 0,8 0,9 0,1 1,0 1,0 0,0 0,9 0,9 0,0

    Paraba 0,7 0,6 (-) 0,1 0,7 0,8 0,1 1,0 1,0 (-) 0,0 0,9 0,9 0,0

    Pernambuco 1,6 1,4 (-) 0,2 2,2 2,6 0,4 2,7 2,8 0,1 2,5 2,7 0,2

    Alagoas 0,8 0,7 (-) 0,1 0,7 0,6 (-) 0,1 0,7 0,7 (-) 0,0 0,7 0,7 (-) 0,0

    Sergipe 0,4 0,5 0,1 0,7 0,7 0,0 0,7 0,6 (-) 0,0 0,7 0,7 (-) 0,0

    Bahia 5,4 5,4 (-) 0,0 3,8 3,8 0,0 3,9 3,8 (-) 0,1 4,0 3,9 (-) 0,1

    Minas Gerais 16,1 15,2 (-) 0,9 11,5 10,7 (-) 0,8 8,3 8,5 0,2 9,6 9,4 (-) 0,2

    Esprito Santo 2,5 2,6 0,1 3,1 3,5 0,4 1,8 1,9 0,0 2,2 2,4 0,1

    Rio de Janeiro 0,9 0,9 0,0 12,3 14,3 1,9 11,6 11,3 (-) 0,2 11,2 11,5 0,3

    So Paulo 12,1 11,0 (-) 1,1 31,3 29,8 (-) 1,5 33,0 33,0 0,0 31,4 31,0 (-) 0,4

    Paran 9,2 10,1 0,9 5,7 5,5 (-) 0,2 5,5 5,6 0,1 5,8 5,8 0,0

    Santa Catarina 4,5 3,2 (-) 1,2 5,2 5,2 0,0 3,6 3,6 0,1 4,1 4,0 (-) 0,0

    Rio Grande do Sul 10,9 10,1 (-) 0,7 6,3 6,2 (-) 0,1 6,2 6,2 0,0 6,4 6,4 (-) 0,1

    Mato Grosso do Sul 3,1 3,7 0,6 1,0 1,1 0,1 1,1 1,2 0,0 1,2 1,3 0,1

    Mato Grosso 8,0 10,4 2,4 1,2 1,2 (-) 0,0 1,6 1,6 0,0 1,8 1,9 0,1

    Gois 6,3 7,2 0,9 2,7 2,9 0,3 2,5 2,6 0,1 2,7 2,9 0,2

    Distrito Federal 0,3 0,3 (-) 0,0 0,9 0,9 (-) 0,1 5,7 5,5 (-) 0,2 4,1 4,0 (-) 0,1

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendn-

    cia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    Valor adicionado bruto

    Tabela 2 - Participao dos setores de atividades e do valor adicionado bruto em relao ao Brasil, segundo as Unidades da Federao - 2011-2012

    Participao dos setores de atividades e do valor adicionado brutoem relao ao Brasil (%)

    Indstria Unidades da

    Federao

    Agropecuria Servios

  • Anlise dos resultados

    Produto Interno Bruto dos MunicpiosA malha municipal brasileira, em 2012, dividia a extenso territorial administrati-

    vamente em 5 565 municpios, que apresentavam uma grande diversidade de recursos naturais, variaes climticas e situaes econmica, social e poltica contrastantes. Os Grficos 1 e 2 apresentam a distribuio dos municpios no Pas, por Unidades da Fede-rao e por Grandes Regies, respectivamente.

    1

    15

    16

    22

    52

    62

    75

    78

    78

    92

    102

    139

    141

    143

    167

    184

    185

    217

    223

    224

    246

    293

    399

    417

    496

    645

    853

    Distrito Federal

    Roraima

    Amap

    Acre

    Rondnia

    Amazonas

    Sergipe

    Mato Grosso do Sul

    Esprito Santo

    Rio de Janeiro

    Alagoas

    Tocantins

    Mato Grosso

    Par

    Rio Grande do Norte

    Cear

    Pernambuco

    Maranho

    Paraba

    Piau

    Gois

    Santa Catarina

    Paran

    Bahia

    Rio Grande do Sul

    So Paulo

    Minas Gerais

    Grco 1 - Distribuio do nmero de municpios, segundo asUnidades da Federao, em ordem decrescente - 2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    .

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Os resultados apresentados a seguir seguem duas linhas de anlise em relao ao PIB do Pas: a primeira avalia essencialmente a concentrao, e a segunda, os movi-mentos dos municpios.

    Anlise da concentrao do PIBAs informaes do PIB dos Municpios permitem avaliar, entre outros aspectos,

    a concentrao econmica no Pas. Em sequncia, sero apresentados alguns resul-tados cujo propsito mensurar a desigualdade ou concentrao da renda gerada nos municpios brasileiros, quais sejam: a curva de Lorenz, o ndice de Gini, a distri-buio de frequncia acumulada da renda, a relao entre os municpios que geram as maiores rendas e os que geram as menores, a participao dos cinco maiores PIBs municipais por Unidade da Federao, e a concentrao econmica das capitais em relao ao Pas e Unidade da Federao.

    Curva de Lorenz e ndice de Gini10

    As curvas de Lorenz para o PIB e para o valor adicionado bruto da Agropecuria, da Indstria e dos Servios evidenciam a desigualdade da economia nacional e esto representadas no Grfico 3.

    10 O ndice de Gini o dobro da rea entre a curva de Lorenz do valor adicionado bruto e a reta que marca 45 graus. Para maiores detalhes, ver Glossrio, ao final da publicao.

    Grco 2 - Distribuio do nmero de municpios,segundo as Grandes Regies - 2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais deGoverno e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    449

    1 794

    1 668

    1 188

    466

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

  • Anlise dos resultados

    Valor adicionado bruto daAgropecuria

    Produto Interno Bruto

    Valor adicionado bruto dos Servios (1)

    Valor adicionadobruto da Indstria

    Grco 3 - Curva de Lorenz do Produto Interno Bruto, do valor adicionado bruto da Agropecuria, da Indstria e dos Servios

    Brasil - 2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA. .

    (1) Inclui o valor adicionado bruto da Administrao, sade e educao pblicas e segurida-de social.

    0,0

    20,0

    40,0

    60,0

    80,0

    100,0

    100,0

    %

    %

    80.060,040,020,00,0

    O ndice de Gini para o PIB, no ano de 2012, foi de 0,86, enquanto para o valor adicionado bruto da Agropecuria, Indstria e Servios foi de 0,61, 0,90 e 0,86, respecti-vamente. Estes coeficientes mantiveram-se praticamente inalterados desde 2004. No que diz respeito concentrao, a Agropecuria foi a atividade econmica que apresentou o menor grau, na medida em que sua curva de Lorenz situou-se acima das demais. O inverso ocorreu com as atividades de Servios e Indstria, cujas curvas situaram-se abaixo daquela da Agropecuria, evidenciando grande concentrao. Como os Servios pesa-vam aproximadamente 69,0% do valor adicionado bruto total (em 2012, a Agropecuria registrou R$198137 milhes; a Indstria, R$969234 milhes; e os Servios, R$2557699 milhes), a curva de Lorenz do PIB estava bem prxima da curva desta atividade. A ati-vidade industrial, representada pela curva mais direita, denota grande concentrao. Consta no Apndice 2 o ndice de Gini por atividade econmica, segundo as Grandes Regies e as Unidades da Federao, para o ano de 2012.

    Em 2012, apenas os Estados do Amazonas e de So Paulo apresentaram ndice de Gini superior ao nacional, 0,87, cada. Os menores indicadores, entre 0,60 e 0,70, foram observados nos Estados de Rondnia, Acre, Mato Grosso, Tocantins e Mato Grosso do Sul.

    O Cartograma 1 apresenta a distribuio do PIB dos Municpios por classes. Ressalta-se que o tamanho da rea geogrfica no deve influenciar a interpretao dos resultados. Os municpios com as maiores reas esto localizados na Regio Norte, enquanto os municpios das Regies Sudeste e Sul so menores, o que torna a rea bastante fragmentada. O Grfico 1, com o nmero de municpios por Unidades da Federao, auxilia a anlise espacial.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    ..

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    #Y

    #Y

    #Y

    #Y

    #Y #Y #Y

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPR

    ICRNIO TRPICO DE CAPRICRNIO

    -40-50-60-70

    ECUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0 ECUADOR

    PALMAS

    VITRIA

    BELM

    MANAUS

    FORTALEZA

    TERESINA

    MACEI

    SALVADOR

    GOINIA

    BELOHORIZONTE

    CURITIBA

    CUIAB

    RECIFE

    SO PAULO

    MACAP

    RIO BRANCO

    SO LUS

    JOO PESSOA

    ARACAJU

    FLORIANPOLIS

    RIO DE JANEIRO

    PORTO ALEGRE

    PORTOVELHO

    BOA VISTA

    CAMPOGRANDE

    NATAL

    BUENOS AIRES

    LA PAZ

    SANTIAGOMONTEVIDEO

    CAYENNE

    BRASLIA

    ASUNCIN

    D.F.

    PARAN

    B A H I A

    TOCANTINS

    SERGIPE

    ALAGOAS

    PERNAMBUCO

    PARABA

    RIO GRANDE DO NORTE

    CEAR

    PIAU

    MARANHO

    RORAIMA

    A M A Z O N A S

    ACRE

    RONDNIA

    P A R

    MATO GROSSO

    G O I S

    MINAS GERAIS

    MATO GROSSO DO SUL ESPRITO SANTO

    RIO DE JANEIRO

    SO PAULO

    SANTA CATARINA

    RIO GRANDE DO SUL

    AMAPC H

    I L E

    C O L O M B I A

    A R G E N T I N A

    V E N E Z U E L A

    P E R

    P A R A G U A Y

    U R U G U A Y

    SURINAME GUYANE

    GUYANA

    B O L I V I A

    BANANAL

    ILHA DEMARAJ

    I. DO

    Cabo Raso do Norte

    Cabo Orange

    I. Caviana

    I. de Itaparica

    I. de So

    La. Mangueira

    La. Mirim

    La. dos Patos

    I. de Santa Catarina

    I. de So Francisco

    Sebastio

    Arquip. de Abrolhos

    Arquip. de Fernando de Noronha

    Atol das Rocas

    O C E A N OP A C F I C

    O

    PROJEO POLICNICA

    ESCALA : 1 : 27 000 000125 0 250 500 km

    Brasil = 4 392 093 997

    PIB Municipal(R$ 1.000,00)

    220 924 561

    10 000 000 a 59 151 3085 000 000 a 10 000 0001 000 000 a 5 000 000500 000 a 1 000 000250 000 a 500 00050 000 a 250 000

    At 50 000

    499 375 401 (So Paulo)(Rio de Janeiro)

    171 235 534 (Braslia)21

    Nmero demunicpios porclasse de PIB

    6267373393636

    2 7141 317

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    #Y

    So Paulo

    Rio de Janeiro

    Belo Horizonte

    Campos dosGoytacazes

    Santos

    Vitria

    Rio das Ostras

    Angra dosReis

    Goinia

    Campo Grande

    Uberlndia

    LondrinaMaring

    Juiz deFora

    Ribeiro Preto

    Jundia

    Sorocaba

    Campinas Cabo Frio

    Uberaba

    Piracicaba

    Anpolis

    Montes Claros

    Minas Gerais

    So Paulo

    Rio de Janeiro

    Esprito Santo

    Mato Grossodo Sul

    Gois

    Paran

    Mato Grosso

    Bahia

    CuiabBraslia

    Ocea n

    oA

    t l n t

    i co

    - 5000" - 4500"

    -2000"

    -1500"

    - 5500"

    Km0 15075

    - 4000"Limite municipal

    Cartograma 1 - Produto Interno Bruto e nmero de municpios, por classes de ta-manho da populao dos municpios - 2012

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais e Diretoria de Geocincias, Coordenao de Geografia.

  • Anlise dos resultados

    Distribuio de frequncia acumulada da rendaA distribuio do nmero de municpios e da populao, segundo as faixas de

    participao relativa11 no PIB do Pas, est apresentada na Tabela 3.

    Dosmunicpios

    Dapopulao

    (1)

    Dosmunicpios

    Dapopulao

    (1)

    At 25% 6 0,1 13,5 6 0,1 13,5

    De 25% a 50% 45 0,8 17,0 51 0,9 30,5

    De 50% a 75% 251 4,5 23,2 302 5,4 53,7

    De 75% a 95% 1 958 35,2 31,5 2 260 40,6 85,2

    De 95% a 99% 1 991 35,8 11,4 4 251 76,4 96,6

    De 99% a 100% 1 313 23,6 3,4 5 564 100,0 100,0

    At 25% 5 0,1 12,6 5 0,1 12,6

    De 25% a 50% 47 0,8 18,3 52 0,9 30,9

    De 50% a 75% 258 4,6 23,3 310 5,6 54,2

    De 75% a 95% 1 970 35,4 31,3 2 280 41,0 85,6

    De 95% a 99% 1 985 35,7 11,1 4 265 76,6 96,7

    De 99% a 100% 1 300 23,4 3,3 5 565 100,0 100,0

    At 25% 6 0,1 13,7 6 0,1 13,7

    De 25% a 50% 48 0,9 17,2 54 1,0 30,9

    De 50% a 75% 255 4,6 23,1 309 5,6 54,0

    De 75% a 95% 1 945 35,0 31,5 2 254 40,5 85,5

    De 95% a 99% 1 986 35,7 11,2 4 240 76,2 96,7

    De 99% a 100% 1 325 23,8 3,3 5 565 100,0 100,0

    At 25% 6 0,1 13,7 6 0,1 13,7

    De 25% a 50% 49 0,9 17,2 55 1,0 30,9

    De 50% a 75% 261 4,7 23,3 316 5,7 54,2

    De 75% a 95% 1 953 35,1 31,4 2 269 40,8 85,6

    De 95% a 99% 1 970 35,4 11,1 4 239 76,2 96,7

    De 99% a 100% 1 326 23,8 3,3 5 565 100,0 100,0

    At 25% 6 0,1 13,6 6 0,1 13,6

    De 25% a 50% 51 0,9 17,7 57 1,0 31,4

    De 50% a 75% 267 4,8 23,3 324 5,8 54,6

    De 75% a 95% 1 941 34,9 31,0 2 265 40,7 85,6

    De 95% a 99% 1 966 35,3 11,1 4 231 76,0 96,7

    De 99% a 100% 1 334 24,0 3,3 5 565 100,0 100,0

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendn-

    cia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    (1) Populao residente estimada para 1 de julho, srie revisada.

    2011

    2008

    2009

    2012

    2010

    Tabela 3 - Nmero de municpios e participaes relativa e acumulada dos municpios e da populao, segundo as faixas de participao relativa

    no Produto Interno Bruto total do Brasil - 2008-2012

    Participao relativaacumulada (%)Faixas de participao

    relativa no Produto InternoBruto total do Brasil

    Nmerode

    municpios

    Participao relativa (%) Nmero

    demunicpiosacumulado

    11 Sendo a participao relativa no PIB do Pas ordenada de forma decrescente.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Verifica-se que, em 2012, a renda gerada por seis municpios correspondeu a aproximadamente 25,0% de toda a gerao de renda do Pas e que esses municpios representavam 13,6% da populao. Agregando a renda de 57 municpios, alcanou-se, aproximadamente, a metade do PIB nacional e 31,4% da populao. No mesmo ano, nota-se que os 1334 municpios que pertenciam ltima faixa de participao relativa responderam por aproximadamente 1,0% do PIB e concentraram 3,3% da populao. Nesta faixa, estavam 75,9% dos municpios do Piau, 61,4% dos municpios da Paraba, 53,2% dos municpios do Tocantins e 50,9% dos municpios do Rio Grande do Norte. Estes nmeros mostram no s a concentrao da gerao interna da renda como tambm a difuso espacial na produo desta renda.

    A Tabela 4 demonstra a posio dos seis maiores municpios em relao ao PIB, bem como a participao relativa do PIB e da populao.

    2008 2009 2010 2011 2012Produto Interno Bruto

    Populao (1)

    So Paulo/SP 1 1 1 1 1 11,4 5,9Rio de Janeiro/RJ 2 2 2 2 2 5,0 3,3Braslia/DF 3 3 3 3 3 3,9 1,4Curitiba/PR 4 4 4 4 4 1,3 0,9Belo Horizonte/MG 5 5 5 5 5 1,3 1,2Manaus/AM 6 6 6 6 6 1,1 1,0

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendn-

    cia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.(1) Populao residente estimada para 1 de julho, srie revisada.

    Tabela 4 - Posio dos seis maiores municpios em relao ao Produto Interno Bruto

    segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao, em ordem de posio de 2012 - 2008-2012

    Municpiose respectivas

    Unidades da Federao,em ordem de posio

    de 2012

    Posio dos seis maiores municpios emrelao ao Produto Interno Bruto

    Participaorelativa em 2012

    (%)

    e participao relativa do Produto Interno Bruto e da populao,

    O Grfico 4 destaca os seis maiores municpios, responsveis por aproximada-

    mente 25,0% do PIB em 2012, e apresenta a evoluo da participao percentual em

    relao ao Pas, de 2008 a 2012. Todos os seis municpios eram capitais e tradicionalmente

    identificados como concentradores da atividade de Servios Intermediao financeira,

    Comrcio e Administrao pblica, exceto o Municpio de Manaus (AM) cuja economia

    tinha equilbrio entre as atividades de Indstria (Indstria de transformao) e de Servios.

    Excluindo-se os Municpios das Capitais, 11 municpios destacaram-se por gerarem

    individualmente mais de 0,5% do PIB, agregando 8,7% da renda do Pas. Esses municpios,

    com grande integrao entre a Indstria e os Servios, eram: Campos dos Goytacazes (RJ),

    1,0%; Guarulhos (SP), 1,0%; Campinas (SP), 1,0%; Osasco (SP), 0,9%; Santos (SP), 0,9%;

    So Bernardo do Campo (SP), 0,8%; Barueri (SP), 0,8%; Betim (MG), 0,6%; So Jos dos

    Campos (SP), 0,6%; Duque de Caxias (RJ), 0,6%; e Jundia (SP), 0,5%. Os Municpios de

    Campos dos Goytacazes (RJ), So Jos dos Campos (SP) e Jundia (SP) so localizados

    fora das Regies Metropolitanas. Estes dados tambm podem ser observados na Tabela

    de Resultados 1.

  • Anlise dos resultados

    Grco 4 - Participao percentual do Produto Interno Bruto dos seis maiores municpios no Brasil, por municpios e respectivas

    Unidades da Federao - 2008-2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    11,8

    12,

    0

    11,8

    11,6

    11,4

    5,2

    5,3

    5,0

    5,1 5,0

    3,9 4,1

    4,0

    4,0

    3,9

    1,4

    1,4

    1,4

    1,4

    1,3

    1,4

    1,4

    1,4

    1,3 1,3

    1,3 1,2

    1,3

    1,2

    1,1

    2008 2009 2010 2011 2012

    So Paulo/SP Rio de Janeiro/RJ Braslia/DF

    Curitiba/PR Belo Horizonte/MG Manaus/AM

    O Grfico 5 mostra a participao relativa do nmero de municpios e da populao, segundo as faixas de participao relativa12 no PIB das Grandes Regies do Pas.

    Grco 5 - Participaes relativas dos municpios e da populao, segundo as faixas de participao relativa no Produto Interno Bruto e

    as Grandes Regies - 2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.(1) Populao residente estimada para 1O de julho, srie revisada.

    %

    1,6

    8,5

    44,8

    28,1

    17,1

    1,3

    8,3

    45,4

    28,8

    16,2

    0,9

    4,7

    26,1

    35,9

    32,4

    2,3

    9,1

    41,8

    30,8

    16,0

    0,4

    5,8

    37,8

    31,5

    24,5

    30

    ,3

    24,8

    34,5

    8,5

    1,9

    30,1

    22,3

    36,4

    9,0

    2,3

    34,0

    25,2

    28,7

    8,9

    3,2

    35,4

    28,6

    27,8

    6,4

    1,8

    27,6

    30,7

    31,1

    8,0

    2,7

    At

    50%

    De

    50%

    a 7

    5%

    De

    75%

    a 9

    5%

    De

    95%

    a 9

    9%

    De

    99%

    a 1

    00%

    At

    50%

    De

    50%

    a 7

    5%

    De

    75%

    a 9

    5%

    De

    95%

    a 9

    9%

    De

    99%

    a 1

    00%

    At

    50%

    De

    50%

    a 7

    5%

    De

    75%

    a 9

    5%

    De

    95%

    a 9

    9%

    De

    99%

    a 1

    00%

    At

    50%

    De

    50%

    a 7

    5%

    De

    75%

    a 9

    5%

    De

    95%

    a 9

    9%

    De

    99%

    a 1

    00%

    At

    50%

    De

    50%

    a 7

    5%

    De

    75%

    a 9

    5%

    De

    95%

    a 9

    9%

    De

    99%

    a 1

    00%

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Municpios Populao (1)

    12 Sendo a participao relativa no PIB de cada Grande Regio ordenada de forma decrescente.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    O Grfico 5 mostra uma grande concentrao e uma distribuio assimtrica positi-va na gerao de renda, em todas as Grandes Regies, bem como no Pas. Isso evidencia o fato de que poucos municpios geraram os maiores PIBs e, em contrapartida, muitos municpios eram responsveis pelos menores PIBs, em cada Grande Regio. O clculo, porm, dos coeficientes de variao de cada uma delas Sudeste (9,5), Centro-Oeste (8,8), Nordeste (5,9), Norte (5,4) e Sul (4,5) refletiu a diferena de variabilidade entre elas. Nesse sentido, as regies mais heterogneas foram a Sudeste e a Centro-Oeste. Na Regio Sudeste, aproximadamente, cada 1/3 dos municpios, quando ordenados de forma decrescente em relao ao PIB, gerava 95,0%, 4,0% e 1,0% da renda, e possua 89,0%, 8,0% e 3,0%, respectivamente, da populao. Com menor heterogeneidade est a Regio Sul. Nela, aproximadamente, a metade dos municpios, quando ordenados de forma decrescente em relao ao PIB, gerava 95,0% da renda e possua 92,0% da popu-lao. Esses dados tambm podem ser observados na Tabela de Resultados 7.

    O Cartograma 2 mostra a distribuio acumulada do PIB dos Municpios e permite identificar, espacialmente, a distribuio dos municpios apontados na Tabela 3.

  • Anlise dos resultados

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -30

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPRI

    CRNIO

    -40-50-60-70

    EQUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0

    99%

    370 km0

    1 : 70 000 000

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -30

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPRI

    CRNIO

    -40-50-60-70

    EQUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0

    95%

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -30

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPRI

    CRNIO

    -40-50-60-70

    EQUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0

    50%

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -30

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPRI

    CRNIO

    -40-50-60-70

    EQUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0

    25%

    Manaus

    Braslia

    Belo Horizonte

    Rio de Janeiro

    Curitiba

    So Paulo

    AC

    RO

    AM

    RRAP

    PA

    MT

    MS

    RS

    SC

    PR

    SP RJ

    ES

    MGGO

    TO

    MA

    PI

    CERN

    PB

    PE

    ALSE

    BA

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -30

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPRI

    CRNIO

    -40-50-60-70

    EQUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0

    85%

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -30

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPRI

    CRNIO

    -40-50-60-70

    EQUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0

    75%

    Nmero de municpios

    6

    Nmero de municpios

    57

    Nmero de municpios

    324

    Nmero de municpios

    756

    Nmero de municpios

    2 265

    Nmero de municpios

    4 231

    Cartograma 2 - Participao dos municpios no Produto Interno Bruto nacional - 2012

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais e Diretoria de Geocincias, Coordenao de Geografia.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Relao entre os municpios que geram as maiores rendas e os que geram as menores

    O Grfico 6 apresenta o indicador de concentrao calculado pela relao entre a mdia do PIB dos 10,0% dos municpios que mais contriburam e a mdia dos 60,0%, 50,0%, 30,0% e 10,0% dos municpios com menor contribuio para o PIB nacional13.

    Brasil

    Norte

    Nordeste

    Sudeste

    Sudeste (1)

    Sul

    Centro-Oeste

    Centro-Oeste (2)

    10x60

    96,5

    53,8

    50,8

    151,8

    97,5

    51,9

    84,5

    40,5

    10x50

    116,6

    63,2

    59,9

    192,0

    123,3

    61,4

    104,6

    50,3

    10x30

    170,3

    90,6

    84,7

    298,7

    191,9

    85,2

    163,2

    78,2

    10x10

    274,5

    155,4

    134,5

    462,2

    296,5

    124,0

    263,9

    126,4

    10x60

    94,9

    50,6

    50,7

    148,3

    93,4

    53,0

    82,1

    39,0

    10x50

    114,8

    59,5

    59,7

    187,6

    118,2

    63,0

    103,4

    49,3

    10x30

    167,6

    85,1

    84,3

    291,9

    183,9

    88,0

    164,8

    78,3

    10x10

    268,0

    145,4

    133,1

    454,0

    285,7

    127,6

    271,5

    129,0

    10x60

    96,7

    55,7

    52,1

    147,1

    94,1

    54,6

    83,5

    39,4

    10x50

    117,3

    66,1

    61,4

    186,7

    119,4

    64,9

    104,7

    49,6

    10x30

    172,0

    95,1

    88,0

    293,7

    187,8

    90,6

    164,4

    77,6

    10x10

    279,3

    162,5

    141,0

    464,0

    296,3

    129,8

    267,2

    126,1

    10x60

    95,5

    56,5

    50,9

    143,2

    91,8

    53,3

    85,2

    41,5

    10x50

    115,9

    67,4

    60,1

    182,4

    117,0

    63,1

    107,5

    52,7

    10x30

    171,2

    100,2

    86,2

    291,4

    186,9

    87,7

    174,1

    84,8

    10x10

    279,0

    176,8

    136,9

    468,2

    299,8

    124,9

    286,3

    139,6

    0,0

    100,0

    200,0

    300,0

    400,0

    500,0

    Grco 6 - Relao entre a mdia do PIB dos 10% dos municpios com os maiores PIBs e a mdia do PIB dos 60%, 50%, 30% e 10% dos municpios com os menores PIBs, segundo as Grandes Regies - 2008-2012

    10x60 10x50 10x30 10x10

    95,5 116,6 172,2 283,8

    52,4 63,1 93,8 167,1

    52,6 62,4 89,6 144,8

    143,2 181,1 286,4 454,6

    92,5 117,0 185,0 293,2

    54,6 64,9 90,3 136,1

    80,7 103,4 171,7 286,2

    40,5 52,2 86,2 143,6

    2012 2008 2009 2010 2011

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.(1) Exclusive os Municpios de So Paulo e do Rio de Janeiro. (2) Exclusive Braslia.

    13 Os municpios foram ordenados decrescentemente em relao ao PIB. Em seguida, agregou-se o PIB dos 10,0% dos municpios que mais contriburam para o total e calculou-se a mdia. Este o numerador do ndice. Cada denominador composto pela mdia da agregao do PIB dos 60,0%, 50,0%, 30,0% e 10,0% dos municpios com menor contribuio no PIB.

  • Anlise dos resultados

    O referido indicador para o Brasil revelou que, em 2012, a mdia dos 10,0% dos municpios com maior PIB gerou 95,5 vezes mais renda que a mdia dos 60,0% dos municpios com menor PIB. De forma anloga, possvel realizar a interpretao dos mesmos indicadores com bases de comparao da mdia dos 50,0%, 30,0% e 10,0% dos municpios com menor PIB.

    A Regio Sudeste apresentou os maiores indicadores ao longo da srie. Em desta-que, observou-se que, excluindo-se os Municpios de So Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ), o clculo do indicador da regio continuou alto, o maior entre todas as Grandes Regies, evidenciando concentrao do PIB na Regio Sudeste. Em outro extremo, as Regies Nordeste, Norte e Sul apresentaram os menores coeficientes de disperso. Na Regio Centro-Oeste, ficou evidente a concentrao devido a Braslia (DF). Quando excluiu-se esse municpio, os indicadores ficaram reduzidos em 50,0%.

    Participao dos cinco maiores PIBs municipais por Unidade da Federao

    A Tabela 5 apresenta os cinco maiores PIBs por Unidade da Federao, em 2012, e retrata o quanto cada um desses municpios representava em relao ao respectivo PIB estadual. Pode-se observar que, na maioria dos estados das Regies Norte e Nordeste, os cinco maiores PIBs municipais concentravam mais do que 50,0% do PIB estadual. As excees foram os Estados do Tocantins e da Bahia, com 46,6% e 41,9%, respectivamente. A Regio Sudeste no apresentou padro especfico, sendo que os cinco maiores PIBs municipais do Esprito Santo e do Rio de Janeiro concentravam 58,8% e 64,0%, respecti-vamente, do PIB dos seus estados. Nas Regies Sul e Centro-Oeste do Pas, essa concen-trao no alcanava 50,0%, exceto no Estado de Mato Grosso do Sul, que apresentou concentrao de 55,8%.

    Os Estados do Amap, Amazonas e Roraima, onde os cinco maiores PIBs municipais geravam 87,1%, 85,7% e 85,0% de seus PIB estaduais, respectivamente, apresentaram as maiores concentraes espaciais de renda do Pas. Em outro extremo, com as menores concentraes de renda, encontravam-se os Estados de Minas Gerais, 34,4%; Rio Grande do Sul, 34,4%; Mato Grosso, 37,0%; e Santa Catarina, 38,5%.

    Com relao participao das capitais na economia brasileira, em 2012, o Municpio de So Paulo (SP) ocupava a primeira posio em termos de contribuio ao PIB do Pas, enquanto Palmas (TO) ocupava o ltimo lugar. A Tabela 6 mostra o PIB das capitais e a posio da capital em relao ao estado e ao Brasil. Pode-se observar que Florianpolis (SC) era a nica capital que no ocupava a primeira posio em seu estado. Em Santa Catarina, o maior municpio foi Itaja, seguido de Joinville.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    (continua)

    RelativaRelativa

    acumulada

    Rondnia (52 municpios) 51,1

    Porto Velho 9 775 427 33,3 33,3

    Ji-Paran 2 043 809 7,0 40,3

    Vilhena 1 879 427 6,4 46,7

    Ariquemes 1 537 870 5,2 51,9

    Cacoal 1 324 657 4,5 56,4

    Acre (22 municpios) 69,2

    Rio Branco 4 946 632 51,4 51,4

    Cruzeiro do Sul 859 430 8,9 60,3

    Sena Madureira 427 464 4,4 64,7

    Tarauac 333 365 3,5 68,2

    Senador Guiomard 303 679 3,2 71,4

    Amazonas (62 municpios) 61,8

    Manaus 49 824 579 77,7 77,7

    Coari 2 592 501 4,0 81,7

    Itacoatiara 1 040 442 1,6 83,4

    Manacapuru 834 748 1,3 84,7

    Parintins 675 333 1,1 85,7

    Roraima (15 municpios) 79,4

    Boa Vista 5 322 964 72,8 72,8

    Rorainpolis 307 566 4,2 77,0

    Caracara 218 807 3,0 80,0

    Mucaja 182 805 2,5 82,5

    Alto Alegre 181 499 2,5 85,0

    Par (143 municpios) 30,9

    Belm 20 557 946 22,6 22,6

    Parauapebas 16 733 726 18,4 41,0

    Marab 4 423 290 4,9 45,8

    Ananindeua 4 155 795 4,6 50,4

    Barcarena 3 467 361 3,8 54,2

    Amap (16 municpios) 85,2

    Macap 6 453 597 61,9 61,9

    Santana 1 594 983 15,3 77,2

    Laranjal do Jari 466 827 4,5 81,7

    Oiapoque 290 832 2,8 84,5

    Pedra Branca do Amapari 269 988 2,6 87,1

    Tocantins (139 municpios) 40,4

    Palmas 4 130 976 21,2 21,2

    Araguana 2 201 523 11,3 32,4

    Gurupi 1 323 450 6,8 39,2

    Porto Nacional 759 608 3,9 43,1

    Paraso do Tocantins 686 936 3,5 46,6

    Participaes (%)

    Tabela 5 - Participao relativa da populao, Produto Interno Bruto total e participaes relativa e acumulada, segundo as Unidades da Federao e os

    cinco principais municpios - 2012

    Unidades da Federaoe seus cinco principais municpios

    Participao relativada populao dos cinco principais

    municpios no total da populao da

    Unidade da Federao(%)

    Produto Interno Bruto

    Total(1 000 R$)

  • Anlise dos resultados

    (continuao)

    RelativaRelativa

    acumulada

    Maranho (217 municpios) 24,5

    So Lus 24 601 718 41,8 41,8

    Imperatriz 2 853 989 4,9 46,7

    Aailndia 1 833 847 3,1 49,8

    Balsas 1 711 043 2,9 52,7

    Timon 992 826 1,7 54,4

    Piau (224 municpios) 35,8

    Teresina 12 306 772 47,8 47,8

    Parnaba 1 131 355 4,4 52,2

    Picos 831 280 3,2 55,5

    Floriano 656 458 2,6 58,0

    Uruu 650 724 2,5 60,6

    Cear (184 municpios) 40,7

    Fortaleza 43 402 190 48,2 48,2

    Maracana 4 789 878 5,3 53,5

    Caucaia 3 657 134 4,1 57,5

    Sobral 2 462 619 2,7 60,3

    Juazeiro do Norte 2 354 692 2,6 62,9

    Rio Grande do Norte (167 municpios) 43,4

    Natal 13 291 177 33,6 33,6

    Mossor 4 493 958 11,4 45,0

    Parnamirim 2 963 518 7,5 52,5

    Guamar 1 365 226 3,5 55,9

    So Gonalo do Amarante 1 291 107 3,3 59,2

    Paraba (223 municpios) 37,1

    Joo Pessoa 11 225 777 29,0 29,0

    Campina Grande 5 487 353 14,2 43,2

    Cabedelo 3 381 452 8,7 51,9

    Santa Rita 1 624 386 4,2 56,1

    Bayeux 886 137 2,3 58,4

    Pernambuco (185 municpios) 31,4

    Recife 36 821 898 31,4 31,4

    Ipojuca 11 595 851 9,9 41,3

    Jaboato dos Guararapes 9 480 125 8,1 49,3

    Cabo de Santo Agostinho 6 006 252 5,1 54,5

    Caruaru 3 872 947 3,3 57,8

    Alagoas (102 municpios) 42,0

    Macei 13 694 808 46,4 46,4

    Arapiraca 2 416 888 8,2 54,5

    Marechal Deodoro 1 122 913 3,8 58,3

    So Miguel dos Campos 884 362 3,0 61,3

    Coruripe 729 741 2,5 63,8

    Tabela 5 - Participao relativa da populao, Produto Interno Bruto total e participaes relativa e acumulada, segundo as Unidades da Federao e os

    cinco principais municpios - 2012

    Unidades da Federaoe seus cinco principais municpios

    Participao relativada populao dos cinco principais

    municpios no total da populao da

    Unidade da Federao(%)

    Produto Interno Bruto

    Total(1 000 R$)

    Participaes (%)

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    (continuao)

    RelativaRelativa

    acumulada

    Sergipe (75 municpios) 41,3

    Aracaju 9 813 852 35,3 35,3

    Nossa Senhora do Socorro 2 049 719 7,4 42,6

    Canind de So Francisco 1 399 831 5,0 47,7

    Estncia 1 303 713 4,7 52,4

    Laranjeiras 1 010 389 3,6 56,0

    Bahia (417 municpios) 26,4

    Salvador 39 866 168 23,8 23,8

    Camaari 12 669 924 7,6 31,3

    Feira de Santana 8 635 051 5,1 36,5

    Candeias 5 096 383 3,0 39,5

    Simes Filho 4 023 462 2,4 41,9

    Minas Gerais (853 municpios) 22,9

    Belo Horizonte 58 374 103 14,5 14,5

    Betim 28 100 845 7,0 21,4

    Uberlndia 21 420 638 5,3 26,7

    Contagem 20 647 181 5,1 31,9

    Juiz de Fora 10 078 403 2,5 34,4

    Esprito Santo (78 municpios) 43,1

    Vitria 28 655 025 26,7 26,7

    Serra 14 850 851 13,8 40,5

    Vila Velha 7 535 326 7,0 47,6

    Cariacica 6 771 111 6,3 53,9

    Presidente Kennedy 5 339 306 5,0 58,8

    Rio de Janeiro (92 municpios) 52,0

    Rio de Janeiro 220 924 561 43,8 43,8

    Campos dos Goytacazes 45 129 215 9,0 52,8

    Duque de Caxias 27 121 886 5,4 58,1

    Niteri 15 112 496 3,0 61,1

    Maca 14 459 881 2,9 64,0

    So Paulo (645 municpios) 35,3

    So Paulo 499 375 401 35,4 35,4

    Guarulhos 44 670 723 3,2 38,6

    Campinas 42 766 024 3,0 41,7

    Osasco 39 198 919 2,8 44,4

    Santos 37 722 531 2,7 47,1

    Paran (399 municpios) 28,9

    Curitiba 59 151 308 23,1 23,1

    So Jos dos Pinhais 15 419 051 6,0 29,1

    Araucria 13 282 426 5,2 34,3

    Londrina 12 826 470 5,0 39,3

    Maring 10 246 122 4,0 43,3

    Tabela 5 - Participao relativa da populao, Produto Interno Bruto total e participaes relativa e acumulada, segundo as Unidades da Federao e os

    cinco principais municpios - 2012

    Unidades da Federaoe seus cinco principais municpios

    Participao relativada populao dos cinco principais

    municpios no total da populao da

    Unidade da Federao(%)

    Produto Interno Bruto

    Total(1 000 R$)

    Participaes (%)

  • Anlise dos resultados

    (concluso)

    RelativaRelativa

    acumulada

    Santa Catarina (293 municpios) 25,3

    Itaja 19 754 199 11,1 11,1

    Joinville 18 299 283 10,3 21,5

    Florianpolis 12 614 711 7,1 28,6

    Blumenau 10 927 079 6,2 34,7

    Jaragu do Sul 6 686 194 3,8 38,5

    Rio Grande do Sul (496 municpios) 24,6

    Porto Alegre 48 002 209 17,3 17,3

    Caxias do Sul 16 651 357 6,0 23,3

    Canoas 14 856 173 5,4 28,6

    Rio Grande 8 965 447 3,2 31,9

    Gravata 6 936 437 2,5 34,4

    Mato Grosso do Sul (78 municpios) 51,8

    Campo Grande 16 970 656 31,2 31,2

    Dourados 4 940 434 9,1 40,2

    Corumb 3 741 556 6,9 47,1

    Trs Lagoas 3 385 077 6,2 53,3

    Ponta Por 1 365 906 2,5 55,8

    Mato Grosso (141 municpios) 36,8

    Cuiab 13 298 345 16,5 16,5

    Rondonpolis 5 888 661 7,3 23,7

    Vrzea Grande 4 069 000 5,0 28,8

    Sorriso 3 814 714 4,7 33,5

    Primavera do Leste 2 867 798 3,5 37,0

    Gois (246 municpios) 39,4

    Goinia 30 131 330 24,3 24,3

    Anpolis 11 690 888 9,4 33,7

    Aparecida de Goinia 7 437 833 6,0 39,7

    Rio Verde 6 264 991 5,1 44,8

    Catalo 5 482 621 4,4 49,2

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendn-

    cia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    Tabela 5 - Participao relativa da populao, Produto Interno Bruto total e participaes relativa e acumulada, segundo as Unidades da Federao e os

    cinco principais municpios - 2012

    Unidades da Federaoe seus cinco principais municpios

    Participao relativada populao dos cinco principais

    municpios no total da populao da

    Unidade da Federao(%)

    Produto Interno Bruto

    Total(1 000 R$)

    Participaes (%)

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    s Capitais Unidade da Federao

    Ao Brasil

    So Paulo/SP 499 375 401 1 1 1Rio de Janeiro/RJ 220 924 561 2 1 2Braslia/DF 171 235 534 3 1 3Curitiba/PR 59 151 308 4 1 4Belo Horizonte/MG 58 374 103 5 1 5Manaus/AM 49 824 579 6 1 6Porto Alegre/RS 48 002 209 7 1 7Fortaleza/CE 43 402 190 8 1 10Salvador/BA 39 866 168 9 1 12Recife/PE 36 821 898 10 1 15Goinia/GO 30 131 330 11 1 18Vitria/ES 28 655 025 12 1 19So Lus/MA 24 601 718 13 1 23Belm/PA 20 557 946 14 1 27Campo Grande/MS 16 970 656 15 1 33Macei/AL 13 694 808 16 1 41Cuiab/MT 13 298 345 17 1 42Natal/RN 13 291 177 18 1 43Florianpolis/SC 12 614 711 19 3 48Teresina/PI 12 306 772 20 1 50Joo Pessoa/PB 11 225 777 21 1 57Aracaju/SE 9 813 852 22 1 66Porto Velho/RO 9 775 427 23 1 67Macap/AP 6 453 597 24 1 95Boa Vista/RR 5 322 964 25 1 126Rio Branco/AC 4 946 632 26 1 134Palmas/TO 4 130 976 27 1 155

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendn-cia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    Tabela 6 - Produto Interno Bruto dos Municpios das Capitais, por posio em relao s Capitais, Unidade da Federao e ao Brasil, segundo os Municpios das Capitais

    e as respectivas Unidades da Federao, em ordem de posio - 2012

    Municpios das Capitaise respectivas

    Unidades da Federao,em ordem de posio

    Produto Interno Bruto

    Valor(1 000 R$)

    Posio em relao

  • Anlise dos resultados

    Concentrao econmica das capitais em relao ao Pas e Unidade da Federao

    Calculou-se a participao do PIB de cada capital em relao ao PIB do Pas e em relao ao PIB da respectiva Unidade da Federao. Estes resultados esto apresentados nos Quadros 1 e 2, respectivamente. Mantiveram-se as mesmas cores para as Unidades da Federao que pertencem a uma mesma Grande Regio.

    So Paulo/SP 11,8 So Paulo/SP 12,0 So Paulo/SP 11,8 So Paulo/SP 11,6 So Paulo/SP 11,4

    Rio de Janeiro/RJ 5,2 Rio de Janeiro/RJ 5,3 Rio de Janeiro/RJ 5,0 Rio de Janeiro/RJ 5,1 Rio de Janeiro/RJ 5,0

    Braslia/DF 3,9 Braslia/DF 4,1 Braslia/DF 4,0 Braslia/DF 4,0 Braslia/DF 3,9

    Curitiba/PR 1,4 Curitiba/PR 1,4 Curitiba/PR 1,4 Curitiba/PR 1,4 Curitiba/PR 1,3

    Belo Horizonte/MG 1,4 Belo Horizonte/MG 1,4 Belo Horizonte/MG 1,4 Belo Horizonte/MG 1,3 Belo Horizonte/MG 1,3

    Manaus/AM 1,3 Manaus/AM 1,2 Manaus/AM 1,3 Manaus/AM 1,2 Manaus/AM 1,1

    Porto Alegre/RS 1,2 Porto Alegre/RS 1,1 Porto Alegre/RS 1,1 Porto Alegre/RS 1,1 Porto Alegre/RS 1,1

    Salvador/BA 1,0 Salvador/BA 1,0 Fortaleza/CE 1,0 Fortaleza/CE 1,0 Fortaleza/CE 1,0

    Fortaleza/CE 0,9 Fortaleza/CE 1,0 Salvador/BA 1,0 Salvador/BA 0,9 Salvador/BA 0,9

    Vitria/ES 0,8 Recife/PE 0,8 Recife/PE 0,8 Recife/PE 0,8 Recife/PE 0,8

    Recife/PE 0,7 Goinia/GO 0,7 Vitria/ES 0,7 Vitria/ES 0,7 Goinia/GO 0,7

    Goinia/GO 0,6 Vitria/ES 0,6 Goinia/GO 0,6 Goinia/GO 0,7 Vitria/ES 0,7

    Belm/PA 0,5 Belm/PA 0,5 Belm/PA 0,5 So Lus/MA 0,5 So Lus/MA 0,6

    So Lus/MA 0,5 So Lus/MA 0,5 So Lus/MA 0,5 Belm/PA 0,5 Belm/PA 0,5

    Campo Grande/MS 0,3 Campo Grande/MS 0,4 Campo Grande/MS 0,4 Campo Grande/MS 0,4 Campo Grande/MS 0,4

    Macei/AL 0,3 Natal/RN 0,3 Macei/AL 0,3 Macei/AL 0,3 Macei/AL 0,3

    Cuiab/MT 0,3 Macei/AL 0,3 Natal/RN 0,3 Cuiab/MT 0,3 Cuiab/MT 0,3

    Natal/RN 0,3 Cuiab/MT 0,3 Cuiab/MT 0,3 Natal/RN 0,3 Natal/RN 0,3

    Florianpolis/SC 0,3 Teresina/PI 0,3 Teresina/PI 0,3 Florianpolis/SC 0,3 Florianpolis/SC 0,3

    Joo Pessoa/PB 0,3 Joo Pessoa/PB 0,3 Florianpolis/SC 0,3 Teresina/PI 0,3 Teresina/PI 0,3

    Teresina/PI 0,2 Florianpolis/SC 0,3 Joo Pessoa/PB 0,3 Joo Pessoa/PB 0,2 Joo Pessoa/PB 0,3

    Aracaju/SE 0,2 Aracaju/SE 0,2 Aracaju/SE 0,2 Porto Velho/RO 0,2 Aracaju/SE 0,2

    Porto Velho/RO 0,2 Porto Velho/RO 0,2 Porto Velho/RO 0,2 Aracaju/SE 0,2 Porto Velho/RO 0,2

    Macap/AP 0,1 Macap/AP 0,1 Macap/AP 0,1 Macap/AP 0,1 Macap/AP 0,1

    Boa Vista/RR 0,1 Boa Vista/RR 0,1 Boa Vista/RR 0,1 Boa Vista/RR 0,1 Boa Vista/RR 0,1

    Rio Branco/AC 0,1 Rio Branco/AC 0,1 Rio Branco/AC 0,1 Rio Branco/AC 0,1 Rio Branco/AC 0,1

    Palmas/TO 0,1 Palmas/TO 0,1 Palmas/TO 0,1 Palmas/TO 0,1 Palmas/TO 0,1

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Quadro 1 - Participao relativa do Produto Interno Bruto em relao ao Produto Interno Bruto do Brasil, segundo a posio ocupada pelas Capitais - 2008-2012

    20122008 2009 2010 2011

    Os movimentos entre as capitais foram sempre suaves, sendo que, em relao a 2011, houve ganho de posio de Goinia (GO) e Aracaju (SE) em relao a Vitria (ES) e Porto Velho (RO), respectivamente.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Em 2012, a participao relativa das capitais na composio do PIB nacional foi a menor desde o incio da srie, em 1999. O Grfico 7 mostra os resultados para cada ano, segundo as Grandes Regies. O conjunto das capitais brasileiras representava 33,4% da renda nacional, sendo que as capitais da Regio Norte foram responsveis por 2,3% desse total; as da Regio Nordeste, 4,7%; as da Regio Sudeste, 18,4%; as da Regio Sul, 2,7%; e as da Regio Centro-Oeste, 5,3%.

    2,1

    4,7

    22,9

    3,2

    5,9

    38,7

    1999

    2,3

    4,5

    22,0

    3,0

    5,2

    37,1

    2000

    2,3

    4,5

    21,9

    3,0

    5,2

    36,8

    2001

    2,3

    4,7

    20,8

    3,0

    5,1

    35,9

    2002

    2,3

    4,4

    19,8

    3,0

    5,0

    34,5

    2003

    2,4

    4,4

    19,4

    2,9

    4,9

    34,1

    2004

    2,4

    4,5

    19,7

    3,0

    5,0

    34,7

    2005

    2,5

    4,6

    19,4

    2,9

    5,1

    34,4

    2006

    2,4

    4,5

    19,6

    3,0

    5,1

    34,5

    2007

    2,4

    4,5

    19,2

    2,9

    5,2

    34,1

    2008

    2,4

    4,6

    19,3

    2,8

    5,4

    34,5

    2009

    2,4

    4,6

    18,8

    2,8

    5,3

    34,0

    2010

    2,4

    4,6

    18,6

    2,8

    5,3

    33,7

    2011

    2,3

    4,7

    18,4

    2,7

    5,3

    33,4

    2012

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-OesteBrasil

    Grco 7 - Participao relativa do PIB dos Municpios das Capitais,no Pas, por Grandes Regies - 1999-2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    O Quadro 2 mostra a dependncia dos estados das Regies Norte e Nordeste de suas respectivas capitais. O Estado de Santa Catarina era o mais autnomo, tendo sua capital, Florianpolis, contribudo, em 2012, com 7,1%. O Estado do Amazonas era o mais dependente, uma vez que sua capital, Manaus, contribuiu com 77,7% para o PIB do estado, sendo este o menor valor observado em toda a srie.

  • Anlise dos resultados

    Movimentos mais expressivos entre os municpiosAs anlises seguintes tm como foco os movimentos mais expressivos da eco-

    nomia, considerando o binio 2011-2012. So apresentados os ganhos e as perdas na

    participao relativa entre os municpios com maior participao no PIB e os movimentos

    mais significativos de posio no Pas.

    A anlise de ganhos e perdas na participao percentual do PIB de 2012 em relao

    a 2011 foi realizada considerando os municpios que geravam pelo menos 0,5% do PIB

    nacional. A Tabela 7 apresenta os 24 municpios que se enquadravam nessa categoria.

    Braslia/DF 100,0 Braslia/DF 100,0 Braslia/DF 100,0 Braslia/DF 100,0 Braslia/DF 100,0

    Manaus/AM 81,2 Manaus/AM 81,6 Manaus/AM 81,0 Manaus/AM 79,1 Manaus/AM 77,7

    Boa Vista/RR 73,2 Boa Vista/RR 73,1 Boa Vista/RR 73,5 Boa Vista/RR 73,4 Boa Vista/RR 72,8

    Macap/AP 63,3 Macap/AP 63,1 Macap/AP 62,8 Macap/AP 62,7 Macap/AP 61,9

    Rio Branco/AC 52,7 Rio Branco/AC 51,9 Rio Branco/AC 50,8 Rio Branco/AC 51,1 Rio Branco/AC 51,4

    Fortaleza/CE 47,9 Macei/AL 48,3 Macei/AL 49,2 Macei/AL 48,1 Fortaleza/CE 48,2

    Macei/AL 46,9 Rio de Janeiro/RJ 48,2 Teresina/PI 47,7 Fortaleza/CE 47,7 Teresina/PI 47,8

    Rio de Janeiro/RJ 46,3 Fortaleza/CE 47,7 Fortaleza/CE 47,7 Teresina/PI 46,3 Macei/AL 46,4

    Teresina/PI 44,8 Teresina/PI 45,7 Rio de Janeiro/RJ 46,7 Rio de Janeiro/RJ 45,3 Rio de Janeiro/RJ 43,8

    So Lus/MA 38,2 So Lus/MA 38,4 So Lus/MA 39,6 So Lus/MA 39,9 So Lus/MA 41,8

    So Paulo/SP 35,6 Natal/RN 37,1 Aracaju/SE 36,6 So Paulo/SP 35,7 So Paulo/SP 35,4

    Natal/RN 34,8 Aracaju/SE 35,9 Natal/RN 35,7 Aracaju/SE 35,2 Aracaju/SE 35,3

    Aracaju/SE 34,6 So Paulo/SP 35,9 So Paulo/SP 35,5 Porto Velho/RO 34,2 Natal/RN 33,6

    Vitria/ES 33,1 Porto Velho/RO 32,6 Porto Velho/RO 31,9 Natal/RN 34,0 Porto Velho/RO 33,3

    Recife/PE 31,9 Campo Grande/MS 32,0 Campo Grande/MS 31,9 Campo Grande/MS 31,9 Recife/PE 31,4

    Campo Grande/MS 31,6 Recife/PE 31,5 Recife/PE 31,7 Recife/PE 31,7 Campo Grande/MS 31,2

    Joo Pessoa/PB 29,8 Joo Pessoa/PB 30,0 Joo Pessoa/PB 30,6 Vitria/ES 29,0 Joo Pessoa/PB 29,0

    Porto Velho/RO 28,3 Vitria/ES 29,6 Vitria/ES 30,4 Joo Pessoa/PB 28,5 Vitria/ES 26,7

    Belm/PA 26,1 Belm/PA 28,4 Goinia/GO 25,1 Goinia/GO 24,9 Goinia/GO 24,3

    Goinia/GO 25,8 Goinia/GO 25,0 Curitiba/PR 24,6 Salvador/BA 24,3 Salvador/BA 23,8

    Salvador/BA 24,2 Salvador/BA 24,2 Salvador/BA 23,6 Curitiba/PR 24,1 Curitiba/PR 23,1

    Curitiba/PR 24,2 Curitiba/PR 24,1 Belm/PA 23,1 Belm/PA 22,3 Belm/PA 22,6

    Palmas/TO 20,0 Palmas/TO 20,3 Palmas/TO 22,8 Palmas/TO 20,7 Palmas/TO 21,2

    Porto Alegre/RS 18,0 Cuiab/MT 17,1 Cuiab/MT 18,5 Cuiab/MT 17,4 Porto Alegre/RS 17,3

    Cuiab/MT 16,8 Porto Alegre/RS 17,1 Porto Alegre/RS 17,0 Porto Alegre/RS 17,3 Cuiab/MT 16,5

    Belo Horizonte/MG 15,0 Belo Horizonte/MG 15,6 Belo Horizonte/MG 14,6 Belo Horizonte/MG 14,2 Belo Horizonte/MG 14,5

    Florianpolis/SC 6,6 Florianpolis/SC 6,4 Florianpolis/SC 6,8 Florianpolis/SC 6,8 Florianpolis/SC 7,1

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus -SUFRAMA.

    Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

    Quadro 2 - Participao relativa do Produto Interno Bruto em relao ao Produto Interno Bruto da Unidade da Federao, segundo a posio ocupada pelas Capitais - 2008-2012

    20122008 2009 2010 2011

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Em Campos dos Goytacazes (RJ), a variao positiva na participao deveu-se principalmente ao efeito do cmbio no preo do petrleo14, que impactou diretamente o segmento Extrativa mineral. O cmbio vinha sendo valorizado de 2008 at 2011 (quando chegou cotao mnima de R$1,50/US$), e isso tinha efeito amortecedor sobre o au-mento do preo em dlares. A partir de 2011, o cmbio passou a inverter a tendncia, se desvalorizando e, consequentemente, reforando o seu efeito sobre o preo.

    14 Segundo a Energy Information Administration - EIA, a mdia aritmtica dos preos, em dlares por barril, no mercado spot do petrleo do tipo Brent, em 2011, foi de US$ 111,26 por barril e, para 2012, US$ 111,659 por barril, resultando em uma variao positiva de 0,3% no perodo. Para informaes complementares, consultar: EUROPE brent spot price FOB: dollars per barrel. Washington, DC: U.S. Energy Information Administration - EIA, 2014. Disponvel em: . Acesso em: nov. 2014. Segundo o Banco Central do Brasil, a taxa mdia anual de cmbio (mdia entre compra e venda), em 2011, foi de R$ 1,67 e, em 2012, R$ 1,95 por dlar. Utilizando essa converso, a variao, em reais, do preo no mercado spot do barril de petrleo tipo Brent foi de 16,7%. Para informaes complementares, consultar: SRIES temporais. Setor externo. Taxas de cmbio. In: BANCO CENTRAL DO BRASIL. SGS: Sistema Gerenciador de Sries Temporais. Braslia, DF, 2014. Disponvel em: . Acesso em: nov. 2014.

    2008 2009 2010 2011 2012

    Campos dos Goytacazes/RJ 1,0 0,6 0,7 0,9 1,0 0,1

    Santos/SP 0,8 0,7 0,7 0,8 0,9 0,1

    So Lus/MA 0,5 0,5 0,5 0,5 0,6 0,1

    Recife/PE 0,7 0,8 0,8 0,8 0,8 0,0

    So Jos dos Campos/SP 0,7 0,7 0,6 0,6 0,6 0,0

    Goinia/GO 0,6 0,7 0,6 0,7 0,7 0,0

    Jundia/SP 0,5 0,5 0,5 0,5 0,5 0,0

    Belo Horizonte/MG 1,4 1,4 1,4 1,3 1,3 0,0

    Porto Alegre/RS 1,2 1,1 1,1 1,1 1,1 (-) 0,0

    Campinas/SP 1,0 1,0 1,0 1,0 1,0 (-) 0,0

    Barueri/SP 0,9 0,8 0,7 0,8 0,8 (-) 0,0

    Rio de Janeiro/RJ 5,2 5,3 5,0 5,1 5,0 (-) 0,0

    Fortaleza/CE 0,9 1,0 1,0 1,0 1,0 (-) 0,0

    Duque de Caxias/RJ 0,6 0,8 0,7 0,6 0,6 (-) 0,0

    Guarulhos/SP 1,1 1,0 1,0 1,0 1,0 (-) 0,0

    Salvador/BA 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 (-) 0,0

    Vitria/ES 0,8 0,6 0,7 0,7 0,7 (-) 0,0

    Betim/MG 0,8 0,8 0,8 0,7 0,6 (-) 0,0

    Curitiba/PR 1,4 1,4 1,4 1,4 1,3 (-) 0,0

    Osasco/SP 1,0 1,0 1,0 0,9 0,9 (-) 0,1

    Braslia/DF 3,9 4,1 4,0 4,0 3,9 (-) 0,1

    Manaus/AM 1,3 1,2 1,3 1,2 1,1 (-) 0,1

    So Bernardo do Campo/SP 1,0 0,9 0,9 0,9 0,8 (-) 0,1

    So Paulo/SP 11,8 12,0 11,8 11,6 11,4 (-) 0,3

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendn-

    cia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    Tabela 7 - Participao relativa e diferena absoluta do Produto Interno Bruto, segundo os municpios com pelo menos 0,5% do Produto Interno Bruto e as respectivas Unidades da Federao, em ordem decrescente - 2008-2012

    Municpios com pelo menos 0,5%do Produto Interno Bruto e

    respectivas Unidades da Federao,em ordem decrescente

    Produto Interno Bruto

    Participao relativa (%) Diferena absoluta 2011/2012

    (%)

  • Anlise dos resultados

    O ganho na participao do Municpio de Santos (SP) ocorreu em virtude dos segmentos Indstria de transformao, Intermediao financeira, seguros e previ-dncia complementar e servios relacionados e Servios prestados s empresas. No Municpio de So Lus (MA), o comrcio de combustveis, lubrificantes e derivados foi o principal responsvel pelo ganho de participao.

    Em 2012, a perda na gerao do valor adicionado bruto relativa de So Paulo (SP) foi devida aos segmentos Indstria de transformao, servios de Intermediao financeira e Comrcio. Em So Bernardo do Campo (SP), destacava-se a indstria automotiva e demais ramos industriais ligados a esta cadeia produtiva, alm da in-dstria de artigos de perfumaria e cosmtico. Estes segmentos foram os principais responsveis pela perda de participao do municpio. Manaus (AM), municpio in-dustrial, apresentou queda em decorrncia da Indstria de transformao. Em Braslia (DF), os setores que mais impactaram na queda de participao foram Construo civil, Servios de informao, Indstria de transformao e Servios prestados s empresas. Os segmentos da Indstria de transformao, Comrcio e os servios de Intermediao financeira foram os principais responsveis pela perda de participao do Municpio de Osasco (SP).

    A anlise dos maiores ganhos e perdas de posio dos municpios no Pas, no binio 2011-2012, foi realizada considerando-se todos os municpios brasileiros e est ilustrada no Grfico 8.

    Os municpios mineiros de Padre Carvalho, Guaraciama, Josenpolis e Olhos--d'gua esto localizados no norte do estado e apresentaram significativos acrscimos na produo silvcola de carvo vegetal e de madeira em tora em 2012. O crescimento de Abadia de Gois (GO) ocorreu devido instalao de grande frigorfico e de ata-cadista de mveis e eletrodomsticos; alm disso, a economia local foi estimulada pelas obras de terraplanagem e construo de edifcios.

    Posio em 2011 Posio em 2012

    Grco 8 - Maiores ganhos e perdas de posio em relao ao Produto Interno Bruto, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao - 2011-2012

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.

    sadrePsohnaG

    4 95

    9

    3 85

    9

    4 91

    4

    5 11

    7

    4 03

    5

    2 33

    5

    1 65

    4

    930

    2 08

    5

    1 32

    9

    2 98

    5

    1 97

    9

    3 38

    9

    3 65

    3

    2 61

    6

    3 84

    1

    3 09

    8

    2 33

    8

    3 42

    5

    2 61

    0

    Pad

    re C

    arva

    lho

    /MG

    Ab

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    de

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    A

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  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    O Municpio de So Pedro da gua Branca (MA) apresentou reduo na produo de carvo vegetal. A queda na atividade Servios de informao foi verificada no Municpio de Rio das Flores (RJ). A perda de posio dos Municpios de Antnio Carlos (SC) e Var-gem Bonita (SC) foi decorrente, principalmente, da Indstria de transformao, enquanto a queda de posio do Municpio de Piedade do Rio Grande (MG) foi ocasionada pelo segmento de fabricao de ps alimentcios e pelo comrcio atacadista de cosmticos.

    PIB per capitaO PIB per capita de cada municpio foi estimado pelo quociente entre o valor

    do PIB do municpio e a sua populao residente. Para a populao, foi utilizada a estimativa encaminhada pelo IBGE ao Tribunal de Contas da Unio - TCU, em outubro de 2012, tendo 1o de julho de 2012 como data de referncia.

    relevante salientar que nem toda a renda gerada no municpio apropriada por sua populao residente, uma vez que a gerao da renda e o consumo no so necessariamente realizados em um mesmo municpio. O Cartograma 3 foi construdo de maneira a permitir a comparao entre o PIB per capita dos municpios e o PIB per capita brasileiro, que, em 2012, foi de R$ 22 645,86. Desse modo, os tons de amarelo foram atribudos aos municpios com PIB per capita inferior ao nacional e os tons de verde designados para representar os municpios com PIB per capita superior ao nacional; quanto mais distante do valor nacional o municpio se encontrava, mais forte era a tonalidade.

    Mais de 30,0% dos municpios dos Estados do Rio de Janeiro, So Paulo, Mato Grosso e Rio Grande do Sul apresentaram PIBs per capita superiores ao nacional, en-quanto nenhum municpio dos Estados do Acre e Roraima apresentou essa caracterstica.

    O Grfico 9 apresenta os municpios com os 10 maiores PIBs per capita, segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao, em ordem decrescente em 2012.

    Grco 9 - Municpios com os dez maiores PIBs per capita,segundo os municpios e as respectivas Unidades da Federao,

    em ordem decrescente - 2012

    167 736,94

    173 235,94

    174 372,58

    207 431,28

    227 885,15

    230 344,73

    230 483,69

    270 512,88

    285 619,15

    511 967,24

    Campos de Jlio/MT

    Arapor/MG

    Porto Real/RJ

    Anchieta/ES

    So Gonalo doRio Abaixo/MG

    Quissam/RJ

    Triunfo/RS

    Conns/MG

    Louveira/SP

    Presidente Kennedy/ES

    Fonte: IBGE, em parceria com os rgos Estaduais de Estatstica, Secretarias Estaduais de Governo e Superintendncia da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA.Nota: Populao residente estimada para 1o de julho, srie revisada.

    R$

  • Anlise dos resultados

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    ..

    .

    .

    .

    .

    .

    .

    #Y

    #Y

    #Y

    #Y

    #Y #Y #Y

    OC

    EA

    NO

    AT

    L

    NT

    IC

    O

    -10

    O C

    E A

    N O

    -30

    TRPICO DE CAPR

    ICRNIO TRPICO DE CAPRICRNIO

    -40-50-60-70

    ECUADOR

    -20

    -30

    -70 -60 -50 -40

    -30

    -20

    -10

    0

    P A

    C

    F I

    C O

    0ECUADOR

    PALMAS

    VITRIA

    BELM

    MANAUS

    FORTALEZA

    TERESINA

    MACEI

    SALVADOR

    GOINIA

    BELOHORIZONTE

    CURITIBA

    CUIAB

    RECIFE

    SO PAULO

    MACAP

    RIO BRANCO

    SO LUS

    JOO PESSOA

    ARACAJU

    FLORIANPOLIS

    RIO DE JANEIRO

    PORTO ALEGRE

    PORTOVELHO

    BOA VISTA

    CAMPOGRANDE

    NATAL

    BUENOS AIRES

    LA PAZ

    SANTIAGOMONTEVIDEO

    CAYENNE

    BRASLIA

    ASUNCIN

    D.F.

    PARAN

    B A H I A

    TOCANTINS

    SERGIPE

    ALAGOAS

    PERNAMBUCO

    PARABA

    RIO GRANDE DO NORTE

    CEAR

    PIAU

    MARANHO

    RORAIMA

    A M A Z O N A S

    ACRE

    RONDNIA

    P A R

    MATO GROSSO

    G O I S

    MINAS GERAIS

    MATO GROSSO DO SUL ESPRITO SANTO

    RIO DE JANEIRO

    SO PAULO

    SANTA CATARINA

    RIO GRANDE DO SUL

    AMAPC H

    I L E

    C O L O M B I A

    A R G E N T I N A

    V E N E Z U E L A

    P E R

    P A R A G U A Y

    U R U G U A Y

    SURINAME GUYANE

    GUYANA

    B O L I V I A

    BANANAL

    ILHA DEMARAJ

    I. DO

    Cabo Raso do Norte

    Cabo Orange

    I. Caviana

    I. de Itaparica

    I. de So

    La. Mangueira

    La. Mirim

    La. dos Patos

    I. de Santa Catarina

    I. de So Francisco

    Sebastio

    Arquip. de Abrolhos

    Arquip. de Fernando de Noronha

    Atol das Rocas

    O C E A N OP A C F I C

    O

    PROJEO POLICNICA

    ESCALA : 1 : 27 000 000125 0 250 500 km

    PIB municipal (R$)

    per capita

    2 720 a 5 000

    5 000 a 10 000

    10 000 a 22 645,86

    22 645,86 a 30 000

    30 000 a 40 000

    40 000 a 50 000

    50 000 a 511 967

    .

    .

    .

    .

    PresidenteKennedy

    Louveira

    Betim

    Quissam

    So Gonalodo Rio Abaixo

    Anchieta

    Porto Real

    Jambeiro

    So Joo da Barra

    Barueri

    Paulnia Rio das Ostras

    Campos dos Goytacazes

    Santos

    Cordeirpolis

    Armao de BziosCajamar

    Extrema

    Nova Lima

    MarianaOuroPreto

    Fortaleza de Minas

    Fronteira

    QueirozMato

    Holambra

    Angra dos Reis

    CachoeiraDourada

    Ariranha

    So Paulo

    Rio de Janeiro

    Estrela dOeste

    Vitria

    Parati

    Minas Gerais

    Esprito Santo

    Rio de Janeiro

    So Paulo

    Bahia

    Gois

    Paran

    Mato Grossodo Sul

    So Simo

    Porteiro Catalo

    Luiz Antonio

    O c e a n oA t l n t i c o

    -5000" -4500" -4000"

    -2000"

    Km0 11055

    Limite municipal

    Cartograma 3 - Produto Interno Bruto per capita - 2012

    Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenao de Contas Nacionais e Diretoria de Geocincias, Coordenao de Geografia.

  • Produto Interno Bruto dos Municpios 2012

    Em comum, observa-se que esses municpios possuam baixa densidade de-mogrfica. Presidente Kennedy (ES) era municpio produtor de petrleo. Louveira (SP) concentrava centros de distribuio de grandes empresas. Confins (MG) ganhou posio com a transferncia da maior parte dos voos do aeroporto, em Belo Horizonte, para o aeroporto internacional situado no municpio. O Municpio de Triunfo (RS), per-tencente Regio Metropolitana de Porto Alegre, era sede de um polo petroqumico importante. Quissam (RJ) era municpio produtor de petrleo. So Gonalo do Rio Abaixo (MG) est localizado na regio central do estado e sua principal atividade a extrao de minrio de ferro. Anchieta (ES) caracterizava-se pela pelotizao e sinte-rizao de minrio de ferro. No Municpio de Porto Real (RJ), situava-se uma indstria automobilstica. O Municpio de Arapor (MG), localizado na regio do Tringulo Mi-neiro, possua a maior hidreltrica do seu estado, com capacidade instalada de 2 082 megawatts. Campos de Jlio (MT) elevou consideravelmente a produo das usinas, alcanando aumento significativo na produo de energia eltrica. Esses dados tam-bm podem ser observados na Tabela de Resultados 2.

    O menor PIB per capita, em 2012, foi R$ 2 720,32, verificado no municpio para-ense de Curralinho. Este municpio, localizado no Arquiplago do Maraj, sustentava--se pela transferncia de recursos federais: a administrao pblica participou com 59,4% do valor adicionado bruto total. Outras atividades importantes no municpio eram construo civil, pesca e agricultura extrativista. O municpio era habitado por extrativistas tradicionais, onde a agricultura de subsistncia, a criao de animais de pequeno porte e o extrativismo eram enraizados no modo de vida e na cultura. Segundo a pesquisa Produo da Extrao Vegetal e da Silvicultura - PEVS 201215, realizada pelo IBGE, os principais produtos alimentcios explorados eram o aa e a erva-mate cancheada.

    O Grfico 10 mostra a distribuio do nmero de municpios, o PIB e a populao residente segundo faixas de populao. As duas ltimas faixas de populao, isto , os 288 municpios com mais de 100 000 habitantes, geraram aproximadamente 70,0% de toda a renda do Pas. Os 3 897 municpios com at