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® PROFIT & LOSS IN THE CURRENCY & DERIVATIVE MARKETS MAIO 2012 VOL. 13 / NÚMERO 131 www.profit-loss.com ® PRINCIPAL PATROCINADOR DAS EDIÇÕES DA PROFIT & LOSS AMÉRICA LATINA: Brasil assina contrato de derivativos com o Chile Projeto em andamento para compensação de opções de câmbio Grupo GFI estende o contrato com a Quick Corp

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PROFIT & LOSS IN THE CURRENCY & DERIVATIVE MARKETSMAIO 2012VOL. 13 / NÚMERO 131www.profit-loss.com

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PRINCIPAL PATROCINADOR DAS EDIÇÕES DAPROFIT & LOSS AMÉRICA LATINA:

Brasil assina contrato de derivativos com o ChileProjeto em andamento para

compensação de opções de câmbio

Grupo GFI estende o contrato com a Quick Corp

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Projeto em andamento para compensação de opções de câmbio O projeto de opções de câmbio tem como finalidade garantir a magnitude do risco a queuma contraparte central de compensação poderia se expor e garantir que as soluções decompensação abordem as características do mercado. Reportagem de Kirsten Hyde.

Adivisão global de câmbio(GFXD) da GlobalFinancial Markets

Association (GFMA) assumiu umprojeto que tem como finalidadegarantir que qualquer solução decompensação desenvolvida paraopções de câmbio abordeapropriadamente as característicasdo mercado, em especial aliquidação de negociações em basefisicamente liquidada.

O projeto de compensação eliquidação de opções de câmbio,que começou seriamente emfevereiro como uma iniciativaliderada pelo setor que colaboracom reguladores e outas partesinteressadas no mercado, como asCCPs (contrapartes centrais) e oCLS Bank, tem como objetivogarantir a magnitude do risco a queuma contraparte central decompensação poderia ter sidoexposta em um determinado dia.Para poder entender se as opçõesde câmbio podem sercompensadas, a primeira etapa éentender a magnitude do risco,dizem os especialistas.

A GFXD está no processo decoletar cinco anos de dadoshistóricos a respeito do mercado deopções de câmbio de cada uma desuas respectivas 22 firmasassociadas, que, coletivamente,representam mais de 90% domercado global de câmbio, paraquantificar o crédito potencial e os

riscos da liquidez.A iniciativa tem como

objetivo ser satisfatória paraos requerimentos decompensação aplicados àsopções de câmbio de balcãoque surgem doscompromissos assumidospelo Grupo dos 20 dereformar os mercados dederivativos de balcão. Asopções de câmbio estão sob oescopo de compensação nosEUA, uma tendência queprovavelmente ocorrerá naEuropa.

O desafio que surgiu paraos centros de compensaçãoem relação à liquidaçãogarantida de negociações.Falando amplamente, os‘princípios para asinfraestruturas do mercadofinanceiro’, emitidos parafins de consulta pública peloComitê de Sistemas de Pagamentose de Liquidação e pelaOrganização Internacional dasComissões de Valores Mobiliários(CPSS-Iosco, Committee onPayment and Settlement Systemsand the International Organizationof Securities Commissions) emmarço de 2011, requerem que asCCPs garantam liquidação total efinal de maneira oportuna.

O mercado interpretou que, paraser uma CCP, não apenas serianecessário coletar margem para

compensar a exposição da marcaao mercado, como também deveriagarantir que há um processo deliquidação transparente e sem riscovinculado com a compensação,uma obrigação que potencialmentepoderia tolerar as CCPs com riscoadicional em uma situação padrão.

O princípio sobre a finalidade daliquidação ainda aparece nodocumento mais recente da CPSS-Iosco, que foi publicado pelaCPSS-Iosco em 16 de abril. Emuma nota explicativa, a CPSS-Iosco

“Uma solução de compensação que não

aborde apropriadamente a liquidação poderia

resultar em uma gama de riscos adicionais.”

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relata: “Este princípio exige que asFMIs definam claramente quando aliquidação de um pagamento, ainstrução de uma transferência ououtra obrigação é final, e paraconcluir o processo de liquidaçãoaté o final da data de valor e, depreferência, antes da data devalor”.

Falando sobre o projeto para aProfit & Loss, James Kemp, diretorgeral da GFXD, disse que “váriascâmaras de compensação criaramsoluções para compensar as opçõesde câmbio que focam no risco damarca para o mercado. Osreguladores não se sentemconfortáveis com a ideia de queuma CCP somente lide com amarca para o mercado e não lidecom o aspecto físico da entrega. Hápreocupações de que se houveruma ruptura na liquidação, como épossível reverter uma negociaçãopreviamente compensada?

“Como o câmbio é um mercadode financiamento, a liquidezprecisa ser fornecida no dia. Amoeda geralmente respalda umconjunto completo de negociaçõessecundárias, portanto, se nãoentregar a moeda no dia, ocorreuma lacuna no sistema. Uma

solução de compensação quenão aborde apropriadamentea liquidação poderia resultarem uma gama de riscosadicionais – risco daliquidez, risco operacional,risco de Herstatt, etc. – aosistema financeiro duranteépocas de turbulências.”

Kemp continua: “Um dosgrandes problemas é a falta dedados. Onde podemos atuar comouma agência do setor é paraexecutar um projeto e observar asopções do mercado nos últimoscinco anos para saber qual é o riscono mercado em um determinadodia. Se o primeiro ou segundoparticipante perde, quais são osrequerimentos da liquidez emqualquer moeda? Qual é amagnitude do risco? E issoresponderá à pergunta do teste queos reguladores farão: como o setorirá lidar com essa falha na liquidezem um determinado dia?

“Isso, então, permite que asCCPs trabalhem com a pergunta doteste com a finalidade dedemonstrar aos reguladores queelas possuem um modelo seguro esensato capaz de lidar com o riscodo crédito e com a questão daliquidez. Não é até que se faça apergunta e a análise, no entanto,que é possível começar a ofereceruma solução.”

A GFXD pretende publicar nametade deste ano um resumo doseu teste e análise da situação e,daí em diante, começar a discutircom as CCPs interessadas e, no

curso devido, com CLS, a respeitodas potenciais soluções de opçõesde câmbio para as CCPs. Isso seráseguido por uma análise doimpacto de cada uma e,potencialmente, um projeto parafins de implementação.

“Estamos mantendo diálogoscom os participantes do mercadode câmbio em diversas jurisdiçõespara garantir que esse trabalho sejatransparente e coordenado com asprincipais partes interessadas.Estamos nos envolvendo combancos centrais interessados,reguladores com a autonomia sobreas CCPs, as próprias CCPs, fórunsregionais do setor de câmbio eparticipantes secundários.Desejamos que todos os principaisparticipantes do mercado tenhamuma participação no projeto”, disseKemp.

“Este é um bom exemplo daliderança do setor. Não se diz issosem provas, porque coletar osdados não é uma tarefa fácil, masajudará os reguladores a formularregras e os bancos centrais estãodispostos a entender isso”,acrescentou.

A GFMA representa três dasmaiores associações de comérciodo mundo para instituiçõesfinanceiras na Europa, América doNorte e Ásia: a Association forFinancial Markets in Europe(Afme), a Asia Securities Industryand Financial Markets Association(Asifma), e, na América do Norte,a Securities Industry and FinancialMarkets Association (Sifma).

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Abolsa de valores do Brasil,BM&FBovespa, e a bolsa devalores de Santiago

assinaram recentemente um contratopara desenvolver o mercado dederivativos do Chile, que irá levar apráticas mais eficientes, reduzindo,assim, os custos e os riscos. Anegociação de tecnologia e know-how faz parte de uma iniciativa delonga perspectiva que visa maiscolaboração entre as bolsas devalores da América Latina edemonstra como agora o Brasil é umcentro reconhecido de melhorespráticas, principalmente na mitigaçãode riscos.

O Brasil já passou por diversascrises e o modelo de negociação detítulos mobiliários do país superoutodos esses testes e se desenvolveu,tornando-se um local lógico parabuscar exemplos, observa AndreHubner, líder de mercadosemergentes na América Latina, doHSBC em Nova York. O contrato é:“um passo bom e útil em níveltécnico, mas não leva a uma evoluçãomais ágil do mercado”, comentaHubner.

Os participantes brasileiros têmcapacidade para liberar asnegociações por meio de umacontraparte central, um modelo queagora está sendo apreciado pordiversos outros mercados, observaele. Ao aumentar a confiança, umacontraparte central para os derivativosnegociados no balcão pode levar amercados mais profundos, acrescentaHubner. Se o contrato levar a umacombinação do sistema de gestão de

colaterais entre os mercados debalcão e o de futuros, o resultadopoderia levar a custos menores decolaterais para os participantes domercado.

O Chile possui um modelo denegociações de balcão para as suasnegociações mais comuns: forwardsde câmbio e swaps de juros, dizRodrigo Couto, diretor denegociações de renda fixa para a

América Latina do BNP Paribas emNova York. Tratam-se de títulosnegociados dealer-a-dealer ou dealer-a-investidor e o mercado desenvolveualguns produtos padronizados,criando problemas que incluem umafalta de transparência e riscos decontraparte. O modelo brasileiromudaria esse conceito, acreditaCouto. Algumas vezes os investidoreschilenos esgotam o crédito com os

Brasil assina contrato de derivativos com o ChileBrasil transfere know-how para o mercado crescente de derivativos do Chile.

“Os atuantes no mercado gostariam de ver melhorias nas regras de liquidez

para os derivativos no Chile.”

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seus corretores e enfrentam umasituação em que não conseguemnegociar. “É muito mais fácil garantiro colateral por meio de uma câmarade compensação central. Aumenta-sea transparência do preço e remove-seo risco do crédito”, observa Couto.

Só não fica claro com que rapidezos mercados de derivativos do Chilepoderão se desenvolver. Hubner vê ocontrato entre as duas bolsas devalores como um desenvolvimentoregulatório e técnico. “Não vejomuitas mudanças no mix de produtos.Trata-se mais de mudançasinfraestruturais”, acrescenta. Umagrande vantagem de o Chile adotareste modelo será no cálculo dasmargens iniciais: “Os participantes nomercado gostariam de ver melhoriasnas regras de liquidez para os

derivativos no Chile”, acrescentaCouto.

Couto acha que o contrato poderiarealmente ajudar a desenvolver omercado de derivativos do Chile. Atroca criou um novo comitê deprodutos e estará desenvolvendofuturos de câmbio, a grande maioriano momento em negociações empeso chileno para dólar americano,que deverá ser lançado no segundosemestre do ano. “No momento nãohá volume, portanto, esperamos queeste produto seja muito bemrecebido”, diz Couto.

Os volumes de negociações nomercado local de peso chileno/dólaramericano flutuam entre US$ 1-2bilhões por dia, observa ele.

O Chile se diferencia em algunsaspectos do Brasil: o Chile é muito

mais um mercado de ações do que derenda fixa. Na verdade, o mercado deações do Chile vem crescendorapidamente e agora está quaseequiparado ao mercado do México.No Brasil, não apenas as ações comotambém os derivativos de renda fixadeslancharam e os futuros em dólaramericano negociam em volume ecomprovaram ser populares entre osinvestidores estrangeiros como são osfuturos de swap de juros. Esseprocesso levará mais tempo no Chile,onde há a probabilidade de os futurosde títulos se comprovarem populares,embora não sejam lançados até 2013.

Independentemente dos distintosperfis de mercados, o relacionamentoentre as duas bolsas latinas está sesolidificando. Uma aliança entre asduas bolsas teve início em 2010 eoutros projetos estratégicos estão nocronograma, como conectividade eencaminhamento de ordens edistribuição de dados sobre omercado. A BM&FBovespa anunciouno mês passado que está emnegociações para participar domercado latino-americano integrado,o MILA, que a aproximaria mais dasbolsas do Chile, Colômbia, Peru eMéxico.

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ANDRE HUBNER, HSBCRODRIGO COUTO, BNP PARIBAS

CINGAPURA BOGOTÁ CIDADE DO MÉXICO LONDRES NOVA YORK CHICAGO SANTIAGO SÃO PAULO TORONTO

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AGFI Market Data, umasubsidiária do Grupo GFI,estendeu o atual

relacionamento que mantém coma Quick Corp. O contrato decolaboração reforçado, em que aGFI fornece dados sobre omercado de opções de câmbiopara a empresa sediada no Japão,está vigente desde 2005.

A Quick oferece uma gama desuperfícies de volatilidade de opçãode moeda cruzada para o ienejaponês, relevante para os seusclientes japoneses. A cobertura dopar de moedas da GFI Market Dataaumentou desde que os dados foramoriginalmente adicionados em 2005e agora abrange 20 moedas cruzadaspara o iene.

O contrato também foi estendidoem 2009, com novos termosintroduzidos, bem como um pacotede vendas e distribuição para fins deuso com o aplicativo entre as duasempresas (o Squawkbox da P&L, 7de setembro de 2009).

Gakuji Takahashi, gerente geralexecutivo da Quick, disse que“este contrato com a GFIpermitirá que a nossa empresacontinue a fornecer aos nossosclientes dados autoritativos sobreo mercado no Japão e no mundotodo”.

Philip Winstone, líder global dedados sobre o mercado da GFI,declarou que “desde 2005,fornecemos os nossos dados sobre omercado de opções de câmbio para

a Quick e seus respectivos clientes eé com muita satisfação queestendemos esse contrato. Nuncahouve tanta necessidade por opçõesde câmbio ao preço real do mercadoe de alta qualidade como nomomento e, ao estender esterelacionamento de longo prazo, osclientes da Quick continuarão a teracesso a mais de 100 pares demoedas para opções de câmbiofornecidos a partir dos nossosdados”.

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