Plano anual de desenvolvimento · Material Digital do Professor – Interdisciplinar Ciências, Geografia e História – 1º ano Plano anual de desenvolvimento Plano anual de desenvolvimento

Material Digital do Professor – Interdisciplinar Ciências, Geografia e História – 1º ano

Plano anual de desenvolvimento

Plano anual de desenvolvimento O plano anual de desenvolvimento apresenta informações complementares ao Manual do

Professor impresso, com o objetivo de explicitar os objetos de conhecimento e habilidades constantes no Livro do Aluno impresso do 1º ano do Ensino Fundamental e também de sugerir práticas de sala de aula que contribuam com a aplicação da metodologia adotada.

Este plano encontra-se organizado em:

• Objetos de conhecimento e habilidades

• Atividades recorrentes na sala de aula

• Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades

• Gestão da sala de aula

• Projeto integrador

• Acompanhamento do aprendizado dos alunos

• Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para apresentar aos alunos



Objetos de conhecimento e habilidades Um dos pontos muito ressaltados na Base Nacional Comum Curricular (BNCC), em especial

no que tange às Ciências da Natureza e às Ciências Humanas, é a preocupação em formar um cidadão preparado para os desafios destes novos tempos – a chamada “era digital” –, questionador dos modelos estabelecidos e propositor de novas resoluções para as questões que dizem respeito à sociedade.

Nesse sentido, no quadro anual de objetos de conhecimento e habilidades, em conformidade com o disposto na BNCC para o 1º ano do Ensino Fundamental, os objetos de conhecimento foram organizados em uma proposta de estudo interdisciplinar que integra os componentes curriculares de Ciências, Geografia e História, para buscar o entendimento de um mundo que não é compartimentado. O ensino de tais disciplinas busca incentivar o aluno a ampliar sua percepção do mundo, contribuindo para que ele tenha autonomia e seja capaz de atuar de forma responsável.

No processo de ensino-aprendizagem, de acordo com a BNCC, durante o Ensino Fundamental é significativo o professor valorizar e problematizar as vivências e experiências individuais e familiares trazidas pelos alunos, por meio do lúdico e de trocas (escuta e falas sensíveis), nos diversos ambientes educativos formais e não formais (bibliotecas, pátio, praças, parques, museus, arquivos, entre outros). Essa abordagem privilegia o trabalho de campo, as entrevistas, a observação, o desenvolvimento de análises e de argumentações, de modo a potencializar descobertas e estimular o pensamento criativo e crítico.

No 1º bimestre, é com base no corpo que se iniciam as interações sociais, a princípio com a família e depois com a comunidade — sobretudo a escolar —, que podem se materializar por meio de jogos e brincadeiras. O lúdico, cumpre ressaltar, faz parte do universo de todas as crianças: das que vivem aqui hoje, daquelas que viveram aqui em outros tempos e também daquelas que vivem e viveram em outros lugares. Nesse sentido, explorar o brincar de outros tempos e lugares enriquece o repertório e o entendimento de modos de vida diversos dos nossos. Ainda tendo o corpo como ponto de referência, também é possível observar a importância de saber se locomover em múltiplos espaços.

No 2º bimestre, busca-se tratar do “Eu” em relação aos vínculos pessoais. A proposta é conhecer as organizações familiares dos alunos, para explorar tanto eventuais diferenças e semelhanças entre elas, quanto mudanças e permanências. As questões de sociabilidade trabalhadas, como a noção de pertencimento e o conhecimento do aluno em relação ao seu papel diante da família, estendem-se para o espaço escolar, tornando possível observar as diferentes situações de convívio que existem em ambos os espaços — familiar e escolar. Além disso, privilegia-se a observação do local de moradia dos alunos, bem como o conhecimento a respeito de outros tipos de habitação existentes, de modo a explorar semelhanças e diferenças.



No 3º bimestre, além da moradia e da escola, os alunos são convidados a observar outros lugares de vivência e a identificar seus elementos e usos, os efeitos da passagem do tempo e a necessidade de adequar o seu comportamento a cada um deles. Trabalha-se, assim, a convivência. Nesse ponto, voltamos à temática do corpo como referência para transitar e se localizar nesses lugares, abrindo perspectivas para ampliar a noção do “Eu” e seu olhar para o entorno.

A organização do 4º bimestre propõe familiarizar o aluno com as escalas de tempo, explorando o conhecimento de como os seres humanos passaram a observar a passagem do tempo, depois a medi-lo por meio de diferentes instrumentos, para então separá-lo em períodos (manhã e tarde, dias, semanas, meses e anos, etc.). A ideia é observar como esses aspectos estão presentes na vida dos seres humanos e também compreender de que forma orientam atividades cotidianas. Dessa perspectiva, a passagem do tempo ainda é abordada por meio da observação dos ritmos da natureza (estações do ano) e das transformações dos objetos que nos circundam.

É sempre importante lembrar que a entrada no Ensino Fundamental representa um momento de transição que acarreta uma série de novidades para os alunos do 1º ano: nova unidade escolar, novo cotidiano escolar, novos professores, novos colegas, etc. Por essas e outras razões, o professor é imprescindível para tornar essa passagem da Educação Infantil para o Ensino Fundamental o mais agradável possível.



Atividades recorrentes na sala de aula Ao longo dos bimestres que compõem o ano letivo é sempre importante trazer atividades

interessantes e instigantes para os alunos. Pensando especificamente no 1º ano do Ensino Fundamental, dentro da abordagem interdisciplinar que reúne Ciências, Geografia e História, e tendo os objetos de conhecimento e as habilidades propostos pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC) como norte, é válido refletir como tais componentes curriculares buscam a observação, a descrição e o levantamento de hipóteses, e como essas estratégias auxiliam na proposição de atividades.

Além disso, os alunos que estão iniciando o Ensino Fundamental, recém-egressos do Ensino Infantil, encontram-se especialmente curiosos em relação a todas as novidades que lhes são e serão apresentadas ao longo do ano letivo. Aproveitar essa curiosidade atrelada ao fazer científico dos componentes curriculares em foco é uma oportunidade que pode e deve ser explorada no processo de ensino-aprendizagem.

Vale dizer que criar oportunidades e dar espaço para que os alunos exponham ideias, formulem questões, compartilhem reflexões, levantem hipóteses, estabeleçam relações, proponham soluções, elaborem comparações, descrevam, concluam, associem ou analisem são excelentes estratégias de ensino-aprendizagem que amplificam as atividades em sala de aula.

No 1º bimestre, por exemplo, quando se trabalha com o tema do corpo humano, ouvir as falas dos alunos sobre o que sabem e pensam sobre cuidados com a saúde (levantamento de conhecimentos prévios) para então conversar com eles a respeito da importância de hábitos de higiene pode ser uma estratégia interessante. Assim como estimular os alunos a observar, descrever e compartilhar suas rotinas (horário para tomar banho, escovar os dentes, e assim por diante) para, então, recorrer ao processo de comparação e levá-los a analisar semelhanças e diferenças entre as rotinas deles. Esta, em particular, é uma forma de ampliar a constituição do “Eu” para o conhecimento de um “Outro”, às vezes semelhante, muitas vezes diferente – e também de estimular bons hábitos para o cuidado com a saúde.

Outra temática do 1º ano é a passagem do tempo. Uma boa estratégia para estimular os alunos a perceber a passagem do tempo é convidá-los a observar, descrever e desenhar os ritmos da natureza (dia e noite, variação de temperatura e umidade, entre outros). Trata-se de uma excelente oportunidade para transformar o mundo que nos circunda em um grande laboratório, onde fenômenos instigantes ocorrem o tempo todo.

A observação também está presente na confecção de mapas mentais. É esperado que, ao serem convidados a delimitar o caminho que fazem com pais ou responsáveis até a escola, os alunos observem pontos de referência e a condição dos locais em que eles vivem e convivem para, então, refletir sobre os motivos desse estado de boa ou má conservação, bem como acerca de possibilidades de melhoria. Essas são algumas das questões lançadas aos alunos para aguçar o exercício da cidadania já no início do Ensino Fundamental.



Além disso, é interessante apropriar-se dos métodos e dos processos próprios das disciplinas em foco, a saber, Ciências, Geografia e História.



Relação entre a prática didático-pedagógica e o desenvolvimento de habilidades

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) apresenta para cada um dos componentes curriculares que compõem esta obra interdisciplinar grupos de aprendizagens essenciais que se subdividem em algumas habilidades correlatas. Para o desenvolvimento das habilidades relacionadas, é possível selecionar um tema por bimestre, para então trabalhá-lo por meio de atividades em sala de aula. Eis algumas sugestões:

Bimestre: 1º Tema: O corpo humano Habilidade BNCC: (EF01CI02) Localizar e nomear partes do corpo humano, representá-las por meio de desenhos e explicar oralmente suas funções. Atividade: Use imagens de partes do corpo humano (recortadas de jornais e/ou revistas, ou impressas a partir de sites da internet) e folhas de papel (sulfite ou cartonado) tamanho A4 para produzir fichas. Ao apresentar as fichas aos alunos, convide-os a ajudar na explicação da função da parte do corpo humano a que a ficha corresponde. Estimule a participação de toda a turma. A seguir, divida os alunos em grupos. Coloque as fichas em uma caixa e peça a cada um dos grupos que escolha uma ficha. Juntos, os grupos devem construir um corpo humano, utilizando as fichas sorteadas e desenhando, quando e se necessário, as partes faltantes. Para tanto, é preciso providenciar duas ou três folhas de papel sulfite tamanho A3 ou cartolinas.

Bimestre: 2º Tema: De que e como são feitos os objetos Habilidade BNCC: (EF01GE06) Descrever e comparar diferentes tipos de moradia ou objetos de uso cotidiano (brinquedos, roupas, mobiliários), considerando técnicas e materiais utilizados em sua produção. Atividade: Leve para a sala de aula objetos feitos com diferentes tipos de material: madeira, plástico, metal, etc. Divida os alunos em grupos e entregue um objeto a cada um dos grupos. Peça que tentem descobrir como e de qual material é feito o objeto, estimulando o levantamento de hipóteses. Reúna-os em uma roda de conversa para que os grupos socializem suas hipóteses. Procure dar dicas sobre o quanto cada grupo está próximo de descobrir como e de que material os objetos são feitos (como na brincadeira conhecida de “quente ou frio”). A ideia é que todos os alunos construam conjuntamente as respostas.

Bimestre: 3º Tema: O modo de viver de diferentes crianças Habilidade BNCC: (EF01GE01) Descrever características observadas de seus lugares de vivência (moradia, escola, etc.) e identificar semelhanças e diferenças entre esses lugares. Atividade: Procure em sites da internet imagens de crianças de diferentes lugares, selecionando, se possível, uma de cada continente. (Um site com muitas imagens de crianças é o da Unicef, disponível em: <www.unicef.org/brazil/pt>. Acesso em: 10 dez. 2017.) Apresente-as as imagens (impressas e/ou projetadas na lousa, na tela de um computador ou em um televisor digital) aos alunos e peça que descrevam cada uma delas. Mostre no mapa-múndi ou em um globo terrestre o país de cada criança apresentada. Então, estimule os alunos a descrever semelhanças e diferenças entre os modos de viver das crianças observadas e os deles, aqui no Brasil. Por fim, solicite aos alunos que façam um desenho da criança com a qual mais se identificaram e, depois, que se autorretratem ao lado dela.



Bimestre: 4º Tema: Observando o céu Habilidade BNCC: (EF01GE05) Observar e descrever ritmos naturais (dia e noite, variação de temperatura e umidade etc.) em diferentes escalas espaciais e temporais, comparando a sua realidade com outras. Atividade: Para instigar os alunos a observar ritmos naturais, como o dia e a noite, proponha a confecção de um diário de desenhos. Para tanto, providencie folhas de papel sulfite em tamanho A4. A ideia é criar um diário em que os alunos possam desenhar o dia (de um lado, página par) e a noite (de outro, página ímpar) durante um período de sete dias; ou seja, uma semana. Peça que na primeira folha do diário (página 1) escrevam seus nomes – ou se autorretratem, dependendo do nível de alfabetização dos alunos. Então, explique que, durante uma semana, eles devem observar e descrever, por meio de desenhos, a posição dos astros no céu (o Sol durante o dia e a Lua durante o dia e a noite). Destaque que eles devem procurar observar a posição dos astros sempre no mesmo horário – tanto de dia como de noite. Ao final dos sete dias, divida os alunos em duplas para que compartilhem seus diários, observem eventuais diferenças e semelhanças entre seus desenhos e elaborem hipóteses para explicar o que foi observado e registrado. A ideia é levar os alunos a observar mudanças na forma aparente da Lua para então reconhecer as fases da Lua. É esperado que eles, então, compreendam que a noção de semana, que é um período formado por sete dias, resultou da observação das mudanças na forma aparente da Lua. Converse com eles, se julgar interessante, sobre as características de cada uma das fases da Lua.

Também é possível desenvolver as habilidades relacionadas na BNCC com base na proposição de uma situação-problema aos alunos, para a qual eles devem propor soluções utilizando os conhecimentos e os saberes de que dispõem – e por meio de várias tentativas, se necessário.



Gestão da sala de aula Partindo do pressuposto de que a gestão da sala de aula equivale ao conjunto de medidas

que garantem uma aprendizagem significativa é possível afirmar que essa gestão depende da interação e da ação de todos os envolvidos na dinâmica da aula, mas também que ela ultrapassa o espaço física da sala, envolvendo todos aqueles que participam da comunidade escolar.

Por essa razão, logo nos primeiros dias de aula do ano letivo que se inicia, discuta e estabeleça regras e acordos de convívio com os alunos, visando uma boa convivência dos alunos com todos os envolvidos na comunidade escolar (professores, funcionários, familiares, etc.) – e uma boa interação, além disso, com os espaços da escola.

Vale dizer que o desenvolvimento desta habilidade relacionada na BNCC – que é a de discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (EF01GE04) – contribuirá, certamente, para dissipar o medo e a ansiedade dos alunos recém-ingressos no Ensino Fundamental, e também para o desenvolvimento da autonomia deles.

Nesse sentido, ainda nos primeiros dias, crie oportunidades e dê espaço para que os alunos expressem suas expectativas em relação a essa nova etapa da escolarização que se inicia, os anos iniciais do Ensino Fundamental.

O estabelecimento de regras de convívio também tem o objetivo de estimular o respeito ao outro – já que nessa etapa da escolaridade os alunos estão ampliando a noção do “Eu” para o conhecimento do “Outro” – e também às diferenças.



Projeto integrador No mundo contemporâneo, a ciência e as demais áreas do conhecimento estão em

constante transformação. Atualmente a comunicação se dá de maneira cada vez mais veloz, com um consumo de informação sem precedentes, mas não necessariamente com aquisição de conhecimento. Assim, as crianças que nasceram e sempre conviveram com essa realidade necessitam de práticas pedagógicas adequadas aos novos tempos.

Para que isso ocorra, a escola, em sua função de tornar realidade a transformação de informação em conhecimento, deve indicar caminhos e promover acesso e orientação para que os alunos tenham autonomia no processo de ensino-aprendizagem. Trata-se do espaço onde se promove essa mudança no fazer educação, daí a necessidade de cada vez mais propiciar um ensino integrador que atenda às exigências da sociedade da informação e do conhecimento.

Nesse sentido, a interdisciplinaridade tem papel fundamental na construção de um pensamento não fragmentado, em que a aquisição de conhecimento permita aos alunos que compreendam e interpretem sua realidade gradualmente de modo mais complexo e aprofundado.

Assim como as informações chegam às crianças por diversos meios fora do espaço escolar, no espaço escolar também é preciso aplicar práticas pedagógicas que relacionem o conhecimento apreendido nas diversas disciplinas. É fundamental a compreensão de que os conteúdos estudados em uma disciplina têm relação direta com conhecimentos de outras áreas, complementando-os.

Esta coleção propõe para cada ano do Ensino Fundamental 1 um projeto que permeia o tema geral Cuidado e reúne habilidades específicas das disciplinas, explorando determinado tema com base na realidade, no interesse e na curiosidade das novas gerações.

Os projetos também têm o objetivo de favorecer o desenvolvimento das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) – 3ª versão:

1. Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o mundo físico, social e cultural para entender e explicar a realidade (fatos, informações, fenômenos e processos linguísticos, culturais, sociais, econômicos, científicos, tecnológicos e naturais), colaborando para a construção de uma sociedade solidária.

2. Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar hipóteses, formular e resolver problemas e inventar soluções com base nos conhecimentos das diferentes áreas.



3. Desenvolver o senso estético para reconhecer, valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das locais às mundiais, e também para participar de práticas diversificadas da produção artístico-cultural.

4. Utilizar conhecimentos das linguagens verbal (oral e escrita) e/ou verbo-visual (como Libras), corporal, multimodal, artística, matemática, científica, tecnológica e digital para expressar-se e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em diferentes contextos e, com eles, produzir sentidos que levem ao entendimento mútuo.

5. Utilizar tecnologias digitais de comunicação e informação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas práticas do cotidiano (incluindo as escolares) ao se comunicar, acessar e disseminar informações, produzir conhecimentos e resolver problemas.

6. Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao seu projeto de vida pessoal, profissional e social, com liberdade, autonomia, consciência crítica e responsabilidade.

7. Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns que respeitem e promovam os direitos humanos e a consciência socioambiental em âmbito local, regional e global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo, dos outros e do planeta.

8. Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional, reconhecendo suas emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com elas e com a pressão do grupo.

9. Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação, fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades, sem preconceitos de origem, etnia, gênero, idade, habilidade/necessidade, convicção religiosa ou de qualquer outra natureza, reconhecendo-se como parte de uma coletividade com a qual deve se comprometer.

10. Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões, com base nos conhecimentos construídos na escola, segundo princípios éticos democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular – 3ª versão. p. 18-19. Disponível em:

<http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/linha-do-tempo-2017-dezembro/BNCCpublicacao.pdf>. Acesso em: 19 dez. 2017.

Veja a seguir o projeto integrador deste ano escolar.



Título: Cuidando de nós mesmos e dos outros

Tema Hábitos de higiene com o corpo e bem-estar coletivo

Produto final Organizar um painel informativo cujo o título é “Cuidados com si mesmo e com os outros” na forma de curiosidades do tipo “Você sabia que…?”.

Justificativa

Desde muito cedo, as crianças percebem umas às outras. Quando uma demonstra descontentamento, por exemplo, as que estão ao seu redor reagem rapidamente respondendo a essa manifestação. Em geral, tentam ajudar a minimizar o estado de frustração que aquela criança sente, motivadas por imitação dos adultos e porque há uma preocupação genuína com o bem-estar alheio. Reconhecer o outro é o primeiro passo para efetivamente cuidar do outro. Reconhecer e cuidar são atitudes que contribuem para que a criança também aprenda a cuidar de si.

Ao perceber umas às outras, as crianças experimentam vários papéis, imitando os colegas e os adultos – pais e professores. Não se trata de um processo rápido, considerando que essas percepções se tornam mais elaboradas à medida que as crianças vivenciam situações-problema nas quais conseguem ouvir, discutir, pensar, ler e escrever sobre suas relações. Nesse processo natural de evolução, elas buscam formas de convivência e construção de autonomia no ambiente escolar. Ressalte-se aqui, portanto, que o cuidar não se limita a cuidados com o corpo, condição necessária para a manutenção da saúde, mas também com o outro e com o entorno.

Trata-se então de um tema que deve fazer parte constante do processo de ensino-aprendizagem, pois envolve níveis de complexidade crescentes que precisam ser estudados gradativamente. Imitando as ações dos adultos, as crianças desenvolvem a empatia necessária para cuidar dos colegas e de si mesmas. Espera-se que, durante o projeto, os alunos ampliem hábitos de higiene do corpo e promovam atitudes que visam ao cuidado e ao bem-estar coletivo. Ao final do projeto, é esperado o desenvolvimento de habilidades de linguagem como forma de interação com o seu meio, seja na escola, seja fora dela, atuando como usuários das práticas de leitura e escrita, contribuindo tanto para a formação da sua identidade como para a constituição de seu papel de estudantes.

Objetivos gerais

• Participar de situações de intercâmbio oral, como entrevistas e dinâmicas de grupo.

• Ler e escrever, com o auxílio do professor, listas, textos informativos e convite.



• Desenvolver mecanismos, como elaboração de cartazes, para facilitar a organização de informações e favorecer a compreensão do funcionamento do sistema alfabético de escrita.

• Planejar sua fala para comunicar experiências cotidianas de pesquisa de campo.

Habilidades em foco Disciplina Objetos de conhecimento Habilidades

Língua Portuguesa

Constituição da identidade psicossocial, em sala de aula, por meio da oralidade

(EF01LP01) Expressar-se, em situações de intercâmbio oral, com autoconfiança (sem medo de falar em público), para explorar e apresentar informações, esclarecer dúvidas, trocar ideias, propor, criar ou engajar-se em jogo ou brincadeira.

Relato oral (EF01LP06) Relatar experiências pessoais de seu cotidiano, em sequência cronológica e nível de normatividade adequado.

Decodificação (EF01LP07) Ler palavras e pequenos textos, apoiando-se em pistas gráficas e semânticas.

Reconstrução das condições de produção e recepção de textos

(EF01LP13) Identificar a função sociocomunicativa de textos que circulam em esferas da vida social das quais participa, reconhecendo para que tais textos foram produzidos, onde circulam, quem produziu, a quem se destinam.

Planejamento do texto (EF01LP19) Planejar, com a ajuda do professor, o texto que será produzido, considerando a situação comunicativa, os interlocutores (quem escreve/para quem escreve); a finalidade ou o propósito (escrever para quê); a circulação (onde o texto vai circular); o suporte (qual é o portador do texto); a linguagem, organização, estrutura; o tema e assunto do texto.

Edição do texto (EF01LP23) Editar a versão final do texto, em colaboração com os colegas e com a ajuda do professor, ilustrando, quando for o caso, em portador adequado impresso ou eletrônico.

Matemática Medidas de tempo: unidades de medida de tempo, suas relações e o uso do calendário

(EF01MA16) Relatar em linguagem verbal ou não verbal sequência de acontecimentos relativos a um dia, utilizando, quando possível, os horários dos eventos. (EF01MA17) Reconhecer e relacionar períodos do dia, dias da semana e meses do ano, utilizando calendário, quando necessário. (EF01MA18) Produzir a escrita de uma data, apresentando o dia, o mês e o ano, e indicar o dia da semana de uma data, consultando calendários.

Coleta e organização de informações Registros pessoais para comunicação de informações coletadas

(EF01MA22) Realizar pesquisa, envolvendo até duas variáveis categóricas de seu interesse e universo de até 30 elementos, e organizar dados por meio de representações pessoais.

História Os vínculos pessoais: as diferentes formas de organização familiar e as relações de amizade A escola e a diversidade do grupo social envolvido

(EF01HI03) Descrever e distinguir os seus papéis e responsabilidades relacionados à família e à escola. (EF01HI04) Identificar as diferenças entre o ambiente doméstico e o ambiente escolar, reconhecendo as especificidades dos hábitos e das regras que os regem.

Geografia Situações de convívio em diferentes lugares

(EF01GE04) Discutir e elaborar, coletivamente, regras de convívio em diferentes espaços (sala de aula, escola etc.).

Ciências Corpo humano (EF01CI03) Discutir as razões pelas quais os hábitos de higiene



do corpo (lavar as mãos antes de comer, lavar os dentes, limpar olhos, nariz e orelhas etc.) são necessários para a manutenção da saúde.

Arte Música – Contextos e práticas (EF15AR13) Identificar e apreciar diversas formas e gêneros de expressão musical, tanto tradicionais quanto contemporâneos, reconhecendo e analisando os usos e as funções da música em diversos contextos de circulação, em especial, aqueles da vida cotidiana.

Objetivos específicos

• Constituir a identidade de estudante na interação com o grupo.

• Participar das práticas sociais de leitura e escrita.

• Produzir textos coletivamente e em duplas.

• Cuidar da própria saúde e do bem-estar em casa e na escola.

• Analisar a rotina, em casa e na escola, referente a hábitos de higiene do corpo.

• Reconhecer papéis sociais em cuidados individuais com o corpo e em cuidados coletivos com o espaço comum: organização, limpeza, movimentação nos espaços escolares, estabelecendo atitudes e regras de convivência.

Duração

Dois a três meses, com duas aulas semanais.

Organização do espaço

As carteiras da sala podem ser organizadas em uma grande roda para a apresentação do projeto. Após a conversa inicial, reorganize com os alunos as cadeiras em pequenas rodas para o trabalho em grupos e voltem a fazer uma grande roda ou meia roda para as atividades coletivas.



Materiais necessários

Folhas de sulfite, canetões, lápis preto, lápis de cor, cartolina, papel Kraft. Revistas, livros e folhetos sobre cuidados com o corpo também são recomendados, além de, se possível, computador conectado à internet e projetor.

Desenvolvimento

Etapa 1 – Apresentação do problema, do projeto e do produto final (3 atividades)

Atividade 1: Roda de conversa para levantamento de conhecimentos prévios.

Os alunos devem ser acomodados em roda para que todos possam se olhar e ouvir uns aos outros, tendo você como orientador dos turnos das falas. Antes de iniciar o levantamento de conhecimentos prévios da turma, faça combinados com o grupo sobre a forma de participação na conversa. Todos devem contribuir na fala para se expressar e na escuta para conhecer a opinião dos colegas.

Apresente então o problema gerador deste projeto: “Como cuidar da nossa saúde e do bem-estar em casa e na escola?”. Na roda de conversa, questione os alunos sobre os cuidados que todos precisam ter em casa e na escola para se manter saudáveis, sobre os hábitos de alimentação e de higiene e sobre as atividades recomendáveis podem ser praticados todos os dias para cuidar de nosso bem-estar. Depois, pergunte se os hábitos de higiene são os mesmos em casa e na escola. A ideia é levantar o conhecimento prévio dos alunos sobre o problema gerador e direcionar a conversa para os hábitos de higiene do corpo e para o bem-estar coletivo, tema do projeto.

Para registrar as informações levantadas pelos alunos sobre os hábitos de higiene, escreva em um cartaz, em duas colunas, a lista ditada por eles, separando os hábitos em casa e na escola. Exponha esse cartaz em um lugar visível para que os alunos possam consultá-lo sempre que necessário.

Atividade 2: Apresentação do projeto e do produto final.

Retome com os alunos a lista com os hábitos de higiene organizada na atividade 1. Explique que o projeto consiste na organização de um painel informativo para toda a escola com o título “Cuidados com si mesmo e com os outros”. Explore o título do projeto, explicando aos alunos que, além de cuidar de si mesmos, é preciso estar atentos aos outros, como os colegas da turma e os familiares, pois todos compartilham os mesmos lugares. Sentir-se pertencente ao ambiente doméstico e escolar permite aos alunos direcionar o olhar para o individual e o coletivo e cuidar de si e dos outros.

Informe que os trabalhos serão apresentados por eles (organizados em duplas ou trios) à comunidade escolar, em dia e horário a combinar. Se julgar interessante, outro produto final pode



ser criado, como a organização de um pequeno livro de curiosidades para deixar na biblioteca ou entregar aos responsáveis.

Atividade 3: Elaboração de um cronograma de ações para a construção do produto final.

Faça um cronograma simplificado do projeto indicando o que deve ser feito a cada etapa e apresente a organização do trabalho para a turma. É importante que os alunos saibam as tarefas que terão de realizar desde o início até a produção final para que se coloquem como protagonistas da própria aprendizagem e construam novos conhecimentos. As anotações podem ser feitas em papel kraft ou no computador, com uso de projetor, e guardadas para retomada posterior.

Etapa 2 – Análise da rotina dos alunos e estabelecimento de regras de convivência: como cuidar da saúde e do bem-estar na escola? (2 atividades)

Atividade 1: Mapeamento da rotina escolar.

Faça um levantamento da rotina escolar e registre na lousa as informações mencionadas pelos alunos. Para isso, peça que relatem as sequências de atividades realizadas no dia anterior (acrescente, se possível, os horários dos eventos). Consulte, com o auxílio da turma, um calendário para registrar a data (dia, mês e ano) e o dia da semana. Veja uma possibilidade:

ROTINA ESCOLAR – DATA: 15 DE AGOSTO DE 2019 – QUINTA-FEIRA HORÁRIO ATIVIDADE

7:00 INÍCIO DA AULA COM A LEITURA COLETIVA DE UMA HISTÓRIA (LIVRO PARADIDÁTICO) 8:00 RODA DE CONVERSA SOBRE A HISTÓRIA 9:00 INTERVALO PARA COMER UM LANCHE, IR AO BANHEIRO E BRINCAR NO PÁTIO 9:30 LEITURA E REALIZAÇÃO DE ATIVIDADES DO LIVRO DIDÁTICO

11:30 FIM DA AULA

Atividade 2: Análise da rotina escolar e estabelecimento de regras de convivência.

O objetivo é analisar as informações da atividade 1 para reconhecer o papel de cada um em relação aos cuidados individuais com o corpo e aos cuidados coletivos entre as pessoas e com o espaço comum: organização, limpeza, etc. Com base nas informações levantadas, estabelecer regras de convivência que contribuam para o bem-estar de todos.

Para isso, peça aos alunos que analisem cada atividade descrita na “Rotina escolar” e indiquem os cuidados com higiene que eles tiveram (ou precisariam ter tido) e os cuidados para o bem-estar de todos. Retome e amplie, se necessário, a lista de hábitos de higiene na escola e estabeleça regras de convívio na sala de aula e na escola com base na fala dos alunos. Registre as informações em cartolina ou papel Kraft de modo similar aos modelos a seguir.



COMO CUIDAR DA SAÚDE NA ESCOLA? LAVAR AS MÃOS ANTES DE COMER

ESCOVAR OS DENTES DEPOIS DE COMER

LAVAR AS MÃOS APÓS O USO DO BANHEIRO

MANTER O MATERIAL ESCOLAR E OS BRINQUEDOS LIMPOS NA SALA DE AULA

JOGAR O LIXO NO LIXO

COMO CUIDAR DO BEM-ESTAR NA ESCOLA? REGRAS DE CONVÍVIO NA SALA DE AULA E NA ESCOLA

CUIDAR DO PRÓPRIO MATERIAL ESCOLAR E DO MATERIAL COLETIVO

MANTER O MATERIAL ESCOLAR E OS BRINQUEDOS ORGANIZADOS NA SALA DE AULA

RESPEITAR OS COLEGAS, O PROFESSOR E OS FUNCIONÁRIOS DA ESCOLA

OUVIR A OPINIÃO DOS COLEGAS

LEVANTAR A MÃO PARA FALAR

ESCUTAR COM ATENÇÃO O PROFESSOR

CUIDAR DOS ESPAÇOS DA ESCOLA

SER GENTIL E EDUCADO

Etapa 3 – Análise da rotina dos alunos em casa (2 atividades)

Atividade 1: Preenchimento de ficha com o auxílio de um familiar.

Agrupe os alunos em duplas ou trios, considerando seus saberes sobre a linguagem escrita. Explique a eles que preencherão, com o auxílio de um familiar, uma ficha para registrar a rotina em relação aos hábitos de higiene do corpo e aos papéis e responsabilidades deles com os objetos pessoais e o ambiente doméstico. Faça cópias das fichas a seguir e entregue aos alunos. Leia cada informação da ficha, explicando como ela deverá ser preenchida em casa.

Elabore, em conjunto com a turma, um bilhete para explicar aos responsáveis o projeto que está sendo desenvolvido e no que consiste a atividade de preenchimento da ficha. Faça uma revisão compartilhada com os alunos até consolidar uma versão definitiva: eles ditam e você escreve, lendo trecho a trecho do que foi ditado para ver se o texto está adequado a quem vai recebê-lo.



NOME DO ALUNO: ________________________________________________________________

BILHETE PARA O FAMILIAR

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________

A ROTINA DO ALUNO EM CASA: HÁBITOS DE HIGIENE

• COMO É A ROTINA DIÁRIA DO ALUNO EM RELAÇÃO AOS HÁBITOS DE HIGIENE DO CORPO? (QUANDO TOMA BANHO, ESCOVA OS DENTES, LAVA O ROSTO, LAVA AS MÃOS, PENTEIA OS CABELOS, ETC.).

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

A ROTINA DO ALUNO EM CASA: PAPÉIS E RESPONSABILIDADES

• COMO É A ROTINA DO ALUNO EM RELAÇÃO AO CUIDADO COM SEUS OBJETOS (BRINQUEDOS E ROUPAS, POR EXEMPLO)?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

• COMO É A ROTINA DO ALUNO EM RELAÇÃO AO CUIDADO COM O AMBIENTE FAMILIAR (ARRUMAR A CAMA E MANTER A LIMPEZA DO QUARTO, POR EXEMPLO)?

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________

____________________________________________________________________________



Observação: Se julgar mais adequado, combine dia e horário em que poderão entrevistar os familiares na escola.

Atividade 2: Elaboração de tabela com base nos dados sobre as rotinas dos alunos.

O objetivo desta atividade é organizar os dados coletados nas fichas da atividade 1 sobre os hábitos de higiene diários da turma e elaborar coletivamente uma tabela com essas informações. O levantamento será feito em duas etapas.

Inicialmente, leia as informações das fichas e solicite aos alunos que identifiquem, conforme você faz a leitura, os hábitos de higiene relatados; essas ações devem ser listadas e cada um deve marcar quando realiza cada ação. Sugerimos, para esse primeiro momento, o seguinte modelo de registro:

HÁBITOS DE HIGIENE DO ALUNO __________________ AÇÃO MANHÃ TARDE NOITE

ESCOVAR OS DENTES X X X TOMAR BANHO X PENTEAR OS CABELOS X LAVAR AS MÃOS X X X LAVAR O ROSTO X

Depois, os alunos devem contar as respostas e, com sua ajuda, as informações devem ser consolidadas em uma grande tabela feita em cartolina ou papel Kraft. Por exemplo:

HÁBITOS DE HIGIENE EM CASA DA TURMA DO 1º ANO AÇÃO MANHÃ TARDE NOITE

ESCOVAR OS DENTES 18 16 20 TOMAR BANHO 10 2 15 PENTEAR OS CABELOS 15 0 5 LAVAR AS MÃOS 18 16 19 LAVAR O ROSTO 18 7 10

DADOS COLETADOS PELA TURMA.

Após o preenchimento da tabela, converse com os alunos sobre a regularidade de alguns hábitos saudáveis de higiene pessoal. Para isso, lance alguns questionamentos:

• Ao longo do dia, quando devemos escovar os dentes?

• Em quais situações devemos lavar as mãos?

Esses são dois hábitos que devem ser adotados diariamente, tanto na escola quanto em casa. Por isso, converse com os alunos sobre estabelecerem uma rotina em casa e na escola para lavar as mãos antes das refeições e escovar os dentes ao terminá-las.



Etapa 4 – Por que a higiene corporal é importante para a manutenção da saúde? (2 atividades)

Atividade 1: Músicas sobre higiene corporal.

Como abordagem inicial, podem ser apresentadas e exploradas com a turma uma ou mais músicas sobre higiene corporal, de acordo com as possibilidades da escola em ter acesso a esse recurso.

Algumas músicas sugeridas:

• ANTUNES, Arnaldo. Lavar as mãos. Intérprete: Arnaldo Antunes. In: Castelo Rá-tim-bum. São Paulo: Velas, 2005. 1 CD. Faixa 13.

• ZISKIND, Hélio. Ratinho escovando os dentes. Intérprete: Hélio Ziskind. In: Castelo Rá-tim-bum. São Paulo: Velas, 2005. 1 CD. Faixa 15.

• _______. Ratinho tomando banho. Intérprete: Hélio Ziskind. In: Castelo Rá-tim-bum. São Paulo: Velas, 2005. 1 CD. Faixa 6.

Cante a música para a turma e veja se alguns alunos já a conhecem. Se possível, convide o professor de música da escola para participar desta atividade. Depois, solicite que todos cantem juntos. Pergunte então sobre o conteúdo da música e verifique se os alunos percebem que a letra reflete sobre a importância de determinado hábito de higiene (nos exemplos acima, lavar as mãos, escovar os dentes e tomar banho, respectivamente).

Se julgar interessante, converse com a turma sobre o compositor da música (nos exemplos acima, Arnaldo Antunes e Hélio Ziskind). Informações sobre a biografia do Arnaldo Antunes estão disponíveis em: <www.arnaldoantunes.com.br/new/sec_biografia.php>. Acesso em: 19 dez. 2017. Informações sobre a biografia do Hélio Ziskind estão disponíveis em: <www.helioziskind.com.br/index.php?mpg=17.00.00&ver=por>. Acesso em: 19 dez. 2017.

Observação: Pode-se escolher uma música para a inauguração do painel informativo (produto final deste projeto). Nesse caso, dedique algumas aulas para que os alunos possam ensaiar a apresentação. Para a composição do cenário e para o ensaio dos alunos, podem ser utilizadas as aulas de Arte. Caso a escola disponha de um professor dessa disciplina, trabalhe em parceria com ele para a produção dessa encenação. É importante frisar que, para essa encenação, é necessário levar em conta os diferentes ritmos e sonoridades que a música apresenta.

Atividade 2: Leitura coletiva de livros ou textos sobre a importância dos hábitos de higiene do corpo.

Para essa atividade, selecione livros infantis ou trechos de textos de divulgação científica com informações da atualidade e do interesse dos alunos, com linguagem acessível a eles. Seguem algumas sugestões de livros:

• LLEWELLYN, Claire; GORDON, Mike. Por que devo me lavar?. São Paulo: Scipione, 2002.



• MAGNO, Simone. O menino que não queria tomar banho. Rio de Janeiro: Oficina Raquel, 2014.

• DENTES limpos, dentes saudáveis. Santa Catarina: Todo livro, [s.d.]. (Cuide de você! De bem com seu corpo).

• LIMPE olhos e ouvidos. Santa Catarina: Todo livro, [s.d.]. (Cuide de você! De bem com seu corpo).

Para realizar a leitura de cada texto, sugerimos os seguintes passos:

1. Organize os alunos em trios ou quartetos e disponibilize uma cópia do texto para cada grupo.

2. Leia o texto em voz alta e peça aos alunos que acompanhem sua leitura.

3. Explore as ilustrações e peça a eles que comparem com o que está escrito. Explore também o título, a fonte e o local de circulação.

4. Abra espaço para que todos socializem as primeiras impressões sobre o texto.

5. Retome a leitura em voz alta, sem deixar de fazer pausas para introduzir questões para que eles possam: localizar informações explícitas no texto, inferindo possíveis sentidos ao que está escrito; expressar suas opiniões.

6. Peça a eles que mostrem a parte do texto que mais os sensibilizou, ou que relacionem com algo que já viveram ou viram alguém passar. Ler é dar sentido ao que está escrito. Para que os alunos deem sentido à leitura, é importante que consigam relacionar o conteúdo lido ao próprio repertório. Portanto, valorizar as experiências dos alunos é confirmar que elas são importantes estratégias de leitura e devem ser acionadas quando os alunos estão conhecendo os textos para a construção dos sentidos.

7. Ao finalizar a leitura, pergunte aos alunos o que aprenderam com as informações apresentadas no texto.

Repita essa atividade algumas vezes utilizando textos de fontes diversas. Para fazer o registro das informações aprendidas, escreva em uma cartolina ou papel kraft algumas perguntas e respostas relacionadas às informações estudadas. Exponha o material na sala de aula para consulta. Veja algumas perguntas que podem ser exploradas:

• Por que precisamos tomar banho?

• O que acontece se não escovarmos os dentes?

• Por que devemos lavar as mãos antes de comer?



Etapa 5 – Planejamento e construção do produto final: como comunicar o que aprendemos? (6 atividades)

Atividade 1: Conhecendo um texto “Você sabia que...?”.

Traga para a sala de aula uma cópia do seguinte texto para cada aluno:

8. Você sabia que a higiene bucal é fundamental para a saúde do corpo?

9. Você escova os dentes apenas para evitar o bafo? Sim ou não? Ter um hálito agradável ajuda nas relações sociais, mas cuidar da higiene bucal é mais importante do que você imagina. Escovar os dentes corretamente e usar fio dental previnem não apenas doenças bucais, mas também doenças cardíacas. Fique atento e cuide de você!

Texto elaborado pelos autores.

Agrupe os alunos em duplas ou trios e faça uma leitura compartilhada. Explore a compreensão do texto e proponha uma análise da forma como ele foi escrito: “Quais foram as intenções do autor ao escrever o texto?”; “Que pistas o texto fornece que sustentam a intenção do autor?”; “O que mais chama a atenção no texto?”; “Como o texto começa?”; “E depois, o que vem?”; “Como termina?”. Analise o quanto os alunos conseguem observar sobre a característica do gênero do discurso e avalie se é preciso realizar mais leituras do texto com outros procedimentos, como uma leitura mais pausada, investigando o significado de algumas palavras.

É importante que os alunos percebam que a pergunta “Você sabia que...?” no início do texto desperta no leitor a curiosidade de ler o restante, que, em geral, é bem curto. Além disso, o texto deve responder de maneira bem-humorada à pergunta, em tom de conversa com o leitor.

Observação: Se julgar conveniente, selecione em livros ou na internet outros textos como “Você sabia que…?”. Há diversos livros e sites com textos assim.

Atividade 2: Seleção de informações importantes para a produção do produto final.

Retome as pesquisas, as leituras e as análises de rotinas feitas nas etapas anteriores com o objetivo de selecionar e listar as informações que devem compor os textos produzidos pelos alunos para o painel informativo. As informações escritas nos cartazes no decorrer das etapas são boas referências do que pode ser selecionado. Lembre os alunos de que o título do painel é “Cuidados com si mesmo e com os outros”, e que podem ser escritos textos sobre hábitos de higiene do corpo e o bem-estar coletivo.

Reúna os alunos em grupos e distribua entre eles o material produzido nas etapas anteriores. Ajude-os a ler e a retomar as informações ali presentes. O combinado é que em grupo os alunos possam ler, discutir, comentar, argumentar e chegar a um consenso para a escrita de curiosidades



que não podem faltar. Ao final da atividade, cada aluno deve ter escolhido algum assunto para produzir um “Você sabia que...?”. Oriente os que já tenham maior fluência leitora e escritora a ajudar os demais na escolha do tema para suas produções. Ao final, valide a escolha de cada aluno.

Atividade 3: Planejamento da produção do “Você sabia que...?”.

Organize os alunos em duplas ou trios e forneça uma orientação coletiva, recuperando o contexto de produção. A ideia neste momento é combinar as etapas da produção textual até a publicação no painel informativo.

• Sobre o que vamos escrever?

Cada aluno deve recuperar o assunto que escolheu e verificar se há dúvida acerca do conteúdo. Se possível, peça que reportem curiosidades ou informações pouco conhecidas ou divulgadas.

• Para quem estamos escrevendo o “Você sabia que...?”?

Os alunos precisam considerar que qualquer pessoa que passe no local onde o painel informativo será exposto possa ler e entender o que eles fizeram, de modo que se apropriem de seu conteúdo.

• Como vamos escrever?

Os alunos devem produzir um pequeno texto (contando com sua orientação, se necessário) em uma folha sulfite ou cartolina. Peça que avaliem o tamanho da letra e as cores usadas para destacar as partes mais importantes. Por fim, revise o texto com eles e peça que façam um desenho ou uma colagem para ilustrar.

• Onde os textos serão publicados?

Todas as produções individuais devem ser organizadas em um grande painel informativo. Além disso, deve ser escolhido um local para a exposição (mural do corredor, mural do pátio da escola, na entrada da escola, etc.). No caso de os alunos organizarem uma inauguração do painel, analisar o melhor local considerando a quantidade de pessoas presentes no evento.

Por fim, verifique se os alunos têm dúvidas sobre como se dará o processo.

Atividade 4: Produção coletiva de um “Você sabia que...?” sobre o hábito de lavar as mãos.

Nesta atividade, os alunos podem ser organizados em uma meia roda voltada para a lousa para interagir e contribuir com a produção do texto. Informe que o texto que será produzido coletivamente deve seguir o mesmo modelo (gênero do discurso) lido anteriormente, ou seja, apresentará uma pergunta bastante chamativa para o leitor e um pequeno texto explicando essa pergunta.

Inicie a produção questionando os alunos: “Como podemos escrever a pergunta do texto para chamar a atenção do leitor?”. Explique que, depois de terminado e revisado, esse texto será o primeiro “Você sabia que...?” pronto para ser exposto no painel informativo.



Anote na lousa, da seguinte maneira, as ideias dos alunos em relação à pergunta do texto:

PERGUNTAS QUE PODEMOS FAZER PARA COMPOR NOSSO “VOCÊ SABIA QUE...”? ALUNO SUGESTÃO DE PERGUNTA

MARCOS VOCÊ SABIA QUE NOSSAS MÃOS PODEM TRAZER DOENÇAS? JULIANA VOCÊ SABIA QUE AS MÃOS PODEM TRANSMITIR DOENÇAS?

Escolha com as crianças a pergunta de que mais gostaram para fazer parte do texto da turma. Em seguida, dê início à produção do texto, pedindo aos alunos que ditem para você o conteúdo a ser escrito. Ofereça pistas de como textualizar, por exemplo: “Vamos ler o que já fizemos?”; “O que vocês acharam?”; “O texto está claro?”; “O que falta?”; “O que vocês mudariam?”. Muitas vezes, os alunos estão preocupados em fornecer as informações e acabam desconsiderando a forma, as repetições ou até mesmo a ausência de partes que não acham importantes porque todos já conhecem o assunto. Por isso, sua orientação e validação é importante, bem como as diversas revisões do texto.

Atividade 5: Produção dos textos em duplas ou trios.

Relembre com a turma os procedimentos das atividades 3 e 4 e peça a eles que se reúnam em pequenos grupos (duplas ou trios) para produzir seus textos “Você sabia que...?”. Para o desenvolvimento dessa atividade, se possível, procure incluir em cada grupo pelo menos um aluno com escrita mais avançada, próxima da convencional. Assim, todos podem contribuir com ideias para a elaboração dos conteúdos temáticos, e um deles auxilia os demais nos registros de escrita. Caso observe algum grupo com dificuldade de realizar a escrita do texto, ajude-o pedindo aos integrantes que ditem o conteúdo para você.

Durante o acompanhamento das produções dos alunos, auxilie-os a expor suas ideias nos textos. Após a finalização, recolha as produções e combine que haverá uma correção sua para a publicação, assim como em revistas e livros, em que há um revisor responsável por essa parte. Faça as correções necessárias e devolva os textos aos alunos na atividade seguinte.

Atividade 6: Finalização do texto, produção de ilustrações e finalização gráfica para publicação.

Os alunos devem passar a limpo o texto corrigido, agora pronto para a publicação, e ilustrá-lo. Nesse momento, podem rever tipo de letra, tamanho e cores, utilizando para isso o computador, caso disponham desse recurso. Relembre aos alunos onde ficarão expostos os textos e quem vai ler o painel. Ofereça revistas para que possam observar os recursos gráficos utilizados e fazer escolhas sobre a finalização dos seus trabalhos.



Etapa 6 – Divulgação do produto final para responsáveis e comunidade escolar (3 atividades)

Atividade 1: Elaboração de convite para a inauguração do painel informativo.

Embora os alunos possam ter familiaridade com o gênero convite, é importante retomar a forma de escrita e suas possibilidades segundo o contexto em que ele é usado. O objetivo é convidar professores, funcionários e responsáveis pelos alunos para o evento de inauguração do painel informativo. O convite deve conter uma breve descrição do evento, a data, o local da inauguração e o horário da apresentação (especialmente no caso de os alunos terem ensaiado uma música para a abertura). Esse trabalho pode ser realizado coletivamente e as ideias podem ser registradas por você na lousa. Por fim, avise que os convites serão digitados, impressos e trazidos posteriormente para que os alunos os distribuam aos seus familiares.

Observação: Caso não seja possível digitar e imprimir o convite, os alunos podem copiá-lo na agenda escolar.

Atividade 2: Organização da fala de apresentação dos trabalhos.

Organize os alunos nas mesmas duplas ou trios já formados nas produções anteriores e combine um tempo para que organizem sua fala durante o evento de abertura do painel. A tarefa dos alunos pode ser, por exemplo:

1. Apresentar o “Você sabia que...?”, explicando o texto produzido para os convidados.

2. Contar de forma breve as etapas do projeto e como foi trabalhar com os colegas.

3. Comentar o que não sabiam e descobriram.

Combine um período para que os alunos possam ensaiar sua fala. Para isso, vale usar espaços externos da escola, como o pátio ou a quadra. Depois, os alunos podem se apresentar para a classe e fazer ajustes no discurso, se necessário.

Atividade 3: Inauguração do painel informativo – apresentação ao público.

No dia da inauguração, faça a abertura do evento, retomando brevemente as etapas do projeto e reforçando para o público que a turma se dedicou bastante para a produção do painel (e para a apresentação da música, se aplicável). Explique que o painel trata de informações “Você sabia que...?” sobre hábitos de higiene do corpo e o bem-estar coletivo. Por fim, indique que os alunos apresentarão os trabalhos elaborados por eles e estarão disponíveis para explicar o que fizeram.



Etapa 7 – Encerramento e avaliação final

No dia seguinte à apresentação da turma, em uma roda de conversa, retome todo o processo e discuta com os alunos o que eles acharam da apresentação que fizeram, quais foram os pontos que julgaram interessantes e quais precisam ser melhorados por todos.

Leve em conta todos os comentários e observações, e por fim converse com eles sobre as aprendizagens que tiveram durante o desenvolvimento do projeto. Para isso, você pode anotar em um papel kraft as observações dos alunos:

O QUE SABÍAMOS ANTES DO PROJETO O QUE APRENDEMOS COM O DESENVOLVIMENTO DO PROJETO



Referências complementares para pesquisa ou consulta

• BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Módulo 12: higiene, segurança e educação. Ivan Dutra Faria, João Antônio Cabral Monlevade. Brasília: Universidade de Brasília, 2008. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/profunc/higiene.pdf>. Acesso em: 20 dez. 2017.

• DELORS, Jacques et al. Educação: um tesouro a descobrir. Relatório para a UNESCO da Comissão Internacional sobre Educação para o século XXI. São Paulo: Cortez/UNESCO/MEC Ministério da Educação e do Desporto, 1998. Disponível em: <http://dhnet.org.br/dados/relatorios/a_pdf/r_unesco_educ_tesouro_descobrir.pdf> Acesso em: 20 dez. 2017.

• KAUFMAN, Ana Maria; RODRÍGUEZ, Maria Helena. Escola, leitura e produção de textos. Porto Alegre: Artmed, 1995.

• SÃO PAULO (Estado). Secretaria da Educação. Ler e escrever: coletânea de atividades – 1º ano. Secretaria da Educação, Fundação para o Desenvolvimento da Educação; concepção e elaboração Claudia Rosenberg Aratangy, Milou Sequeira e Marisa Garcia. São Paulo: FDE, 2011.



Acompanhamento do aprendizado dos alunos A avaliação pode e deve ser um processo contínuo, já que ela é também um instrumento por

meio do qual é possível mensurar as estratégias que estão ou não funcionando, os aspectos que precisam ou não ser repensados, além de aferir o desenvolvimento individual de cada um dos alunos da turma. Se a avaliação pode redefinir o rumo das práticas didático-pedagógicas adotadas, é de suma importância avaliar os resultados de cada uma das etapas que compõem o processo de ensino-aprendizagem.

Em relação ao desenvolvimento individual dos alunos, é por meio da avaliação que se descobre em que aspectos cada um deles precisa de mais atenção ou orientação e que estratégias são as mais indicadas para tanto.

Os trabalhos em dupla assim como as atividades em grupo são estratégias interessantes para estimular a interação e avaliar se as regras e os acordos de convívio estabelecidos nas primeiras aulas do ano letivo estão sendo respeitados.

No ato de elaboração das avaliações, é preciso atentar para a importância do uso de uma linguagem clara, que permita que os alunos compreendam o que está sendo pedido – sobretudo neste 1º ano do Ensino Fundamental, em que eles se encontram no início do processo de alfabetização. Por esse motivo, observar como se expressam oralmente pode e deve ser uma estratégia de avaliação para este ano de escolaridade.

A BNCC apresenta, para cada um dos três componentes curriculares desta obra interdisciplinar, as habilidades que o aluno deve desenvolver até o final do 1º ano do Ensino Fundamental. Nesse sentido, é esperado que os alunos aprendam a:

• Discutir

• Comparar

• Identificar

• Descrever

• Elaborar



Fontes de pesquisa para uso em sala de aula ou para apresentar aos alunos

Apresentamos a seguir algumas indicações de textos e sites que podem ser utilizados como fonte de pesquisa ou compartilhados com os alunos como material complementar aos temas trabalhados.

1º bimestre

• MORAIS, Artur Gomes. Jogos na alfabetização: brincar para escrever. Carta Educação, 3 dez. 2015. Disponível em: <www.cartaeducacao.com.br/aulas/jogos-na-alfabetizacao-brincar-para-escrever>. Acesso em: 14 dez. 2017.

Jogos e brincadeiras são estimulantes e essenciais para a aprendizagem dos alunos no contato com a escrita, para promover a sua reflexão.

• CALLAI, Helena Copetti. Aprendendo a ler o mundo: a Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Cad. CEDES, Campinas, v. 25, n. 66, p. 277-247, mai.-ago. 2005. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/%0D/ccedes/v25n66/a06v2566.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2017.

O artigo discute a importância de ensinar Geografia nos anos iniciais do Ensino Fundamental, tomando como ponto de partida a leitura de mundo, a vida e o espaço vivido.

• SILVA, Letícia Cristina da; ROCHA, Isabella Di Velasco Andrade Lima da; CICILLINI, Graça Aparecida. A importância do estudo do corpo humano na Educação Infantil e Séries Iniciais. Disponível em: <https://ssl4799.websiteseguro.com/swge5/seg/cd2008/PDF/SA08-20438.PDF>. Acesso em: 14 dez. 2017.

O artigo traz informações sobre a relevância de estudar o corpo humano nos anos iniciais do Ensino Fundamental.

2º bimestre

• Ensinar as ciências na escola – da educação infantil à quarta série. Centro de divulgação Científica e Cultural (CDCC) – USP, 2005. Disponível em: <www.famesc.edu.br/biblioteca/biblioteca/ebooks/Ensinar%20as%20ci%C3%AAncias%2



0na%20escola%20%E2%80%93%20da%20educa%C3%A7%C3%A3o%20infantil%20%C3%A0%20quarta%20s%C3%A9rie.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2017.

O livro apresenta discussões e sugestões de práticas para estimular a curiosidade dos alunos e o prazer em aprender Ciências com o trabalho investigativo e reflexivo. Ele aborda os temas: ar, germinação da semente, o alimento que comemos, escalas de tempo, o funcionamento de uma alavanca, o vento e a água.

3º bimestre

• Site Mapa do brincar. Disponível em: <http://mapadobrincar.folha.com.br/brincadeiras/regioes.shtml>. Acesso em: 14 dez. 2017.

Uma opção divertida para os alunos, pois contém brincadeiras de todo o Brasil, separadas por região — é importante ressaltar que a mesma brincadeira pode estar presente em mais de uma região. O objetivo é resgatar as brincadeiras brasileiras e mostrar suas semelhanças e diferenças.

• DIAS, Lucimar Rosa. Cada um com seu jeito, cada jeito é de um! Campo Grande: Alvorada, 2011.

O livro trata da família e das coisas preferidas de uma garotinha chamada Luanda. Seu pai escolheu esse nome porque ele acreditava que a filha era tão linda quanto a cidade que ele conheceu em Angola. A obra traz discussão e reflexão sobre diversidade étnica, semelhanças e diferenças de cada criança, além da importância do respeito à diversidade e à pluralidade.

4º bimestre

• ZAMBONI, Ernesta; FONSECA, Selva Guimarães. Contribuições da literatura infantil para a aprendizagem de noções do tempo histórico: leituras e indagações. Cad. CEDES, v. 30, n. 82, Campinas, set.-dez. 2010. Disponível em: <www.scielo.br/pdf/ccedes/v30n82/05.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2017.

O artigo discute o desenvolvimento das noções de tempo histórico a partir de contribuições da literatura infantil.

• MORAN, José Manuel. Tablets e notebooks na educação. Disponível em: <www.eca.usp.br/prof/moran/site/textos/tecnologias_eduacacao/tablets.pdf>. Acesso em: 14 dez. 2017.



O uso da tecnologia móvel na educação brasileira ainda está em fase de experimentação dentro das escolas. O artigo traz a discussão sobre esse uso, no intuito de possibilitar ao aluno uma noção do espaço escolar, a integração com outros alunos e professores em vários países e o contato com línguas e culturas diferentes. Também tem potencial para facilitar um processo de ensino-aprendizagem mais dinâmico, flexível, ativo e condizente com o ritmo de cada aluno.

Documents

Plano anual de desenvolvimento · Material Digital do Professor – Interdisciplinar Ciências, Geografia e História – 1º ano Plano anual de desenvolvimento Plano anual de desenvolvimento