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Plano de Atividades e Orçamento 2017

Plano de Atividades e Orçamento 2017 - Caixa de Mafra · 2017-03-22 · A economia mundial em 2016 segundo previsões do FMI registará um crescimento de 3,1%, relativamente similar

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Plano de Atividades

e Orçamento

2017

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Índice

Órgãos Sociais 03

Plano de Atividades 04

Orçamento 22

Parecer do Conselho Fiscal 27

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Na qualidade de Presidente da Mesa da ASSEMBLEIA GERAL da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA

MÚTUO DE MAFRA, C.R.L., e no cumprimento do que determinam os seus Estatutos, convoco a

Assembleia Geral Ordinária da mesma CCAM para o dia 16 de Dezembro de 2016 (Sexta-Feira), às

17H00, na sede da Instituição, em Mafra, com a seguinte

Ordem de Trabalhos:

1. Apreciação e Votação do PLANO DE ACTIVIDADES e ORÇAMENTO para o Exercício de

2017;

2. Outros Assuntos de Interesse Colectivo.

Notas:

Nos termos do art.º 25.º dos Estatutos, a Assembleia Geral reunirá, à hora marcada, se

estiver presente mais de metade dos associados com direito de voto.

Se não estiver presente número suficiente de associados, a Assembleia reunirá, com

qualquer número, uma hora depois.

Mafra e Caixa de Crédito Agrícola Mútuo, aos 15 de Novembro de 2016

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Dr. Jorge Humberto Moreira Simões

CONVOCATÓRIA

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Assembleia Geral

Presidente | Dr. Jorge Humberto Moreira Simões

Vice-Presidente | José Manuel Silva Gomes

Secretário | Rogério Bernardes Miranda

Conselho de Administração

Presidente | Eng.ª Maria Manuela Nina Jorge Vale

Vice-Presidente | Adélia Maria M. Gomes R. Antunes

Vice-Presidente | Eng.º David Alexandre Neves Silva Jorge

Conselho de Administração Substituto

Hernâni José Gomes Rodrigues

Conselho Fiscal

Presidente | Dr. Mário Jorge Silvestre Neto

Secretário | Dr. Sérgio Nuno Dias Bento

Vogal | Dr. João Miguel Peralta Patrocinío Bento

Conselho Fiscal Substituto

Dr. César Miguel Carvalho dos Santos

Revisor Oficial de Contas (Efetivo)

Oliveira, Reis & Associados, SROC, n.º 23

Dr. Joaquim Oliveira de Jesus, ROC nº 1056

Revisor Oficial de Contas (Suplente )

Dr. Fernando Marques Oliveira, ROC nº 207

ÓRGÃOS SOCIAIS

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PLANO DE ACTIVIDADES

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Enquadramento Internacional

A economia mundial em 2016 segundo previsões do FMI registará um crescimento de

3,1%, relativamente similar ao havido em 2015.

No caso das economias desenvolvidas, embora tenha havido o efeito positivo da

quebra dos preços energéticos e a melhoria do mercado laboral, o crescimento foi

menor do que o esperado dado o baixo nível de investimento e a depreciação das

exportações, estando só agora a ser iniciado o ciclo de recuperação.

No que se refere às economias emergentes a redução do crescimento deveu-se ao

baixo valor do preço das “commodities” e à redução do dinamismo do comércio

internacional tendo fragilizado as economias domésticas.

O Fundo Monetário Internacional aponta para a manutenção da redução do

crescimento da economia mundial.

Foi notória uma desaceleração da economia chinesa e a subida da taxa de juro de

referência da FED em 0,25% fez recear uma nova recessão na economia americana.

Na zona Euro o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) real cingiu-se a 1,6%,

permanecendo a taxa de inflação em níveis mínimos, 0,2%, muito influenciada pela

queda dos preços dos produtos energéticos, o que levou já o Banco Central Europeu

a aprovar um pacote de estímulo monetário que incluiu, entre outras medidas, a

redução de taxa de refinanciamento para 0,0%.

A decisão da saída do Reino Unido da UE como consequência do referendo ao famoso

Brexit causou alguma instabilidade, embora ainda não se consigam apurar as reais

consequências de tal evento, dado que o peso o RU é apenas de 4% em termos da

economia mundial.

INTRODUÇÃO

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Fonte BdP

A economia portuguesa, segundo projeções do Banco de Portugal, deve apresentar

uma recuperação moderada no período 2016-2018. O crescimento médio anual do PIB

em 2016 deverá ser de 1,3%, (valor abaixo da média da UE) acelerando para 1,6% em

2017.

Fonte BdP

O saldo da balança comercial portuguesa voltou a melhorar devido ao crescimento das

exportações ter ultrapassado o crescimento das importações.

Decorrente do impacto negativo da atividade comercial de países como

nomeadamente Angola e Brasil e Reino Unido as exportações registaram uma

desaceleração em 2016 para taxas de crescimento de 1,7%, prevendo-se uma retoma

em 2017 e 2018 dos níveis de crescimento registados nos últimos anos.

-5,00%

-4,00%

-3,00%

-2,00%

-1,00%

0,00%

1,00%

2,00%

3,00%

4,00%

Figura 1: PIB da economia Portuguesa Vs PIB Zona Euro

Portugal Zona Euro

7,8% 7,8%6,1%

6,5%7,6%

3,8% 2,5%

0,0%

2,8%

7,4% 7,9%

9,9%

4,5%

3,1% 3,8%

6,0%7,7%

7,6%

5,6%

3,7% 3,3%

1,7%

-1,0%

-5,5%-4,0%

-12,4%

-6,0%-9,6%

-6,5%

-3,0%-…

6,9%7,9%

7,7%

10,6%

5,1%6,8%

8,7%7,6%

13,0%

6,4% 6,0%4,7%

1,2%

-15,0%

-10,0%

-5,0%

0,0%

5,0%

10,0%

15,0%

Figura 2: Evolução Exportações Vs Importações (var homóloga)

Exportações Importações

(p) - projetado

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Fonte BdP

Perspetiva-se para o ano 2017 os seguintes impactos na economia nacional:

Recuperação da procura interna dados os menores níveis de alavancagem do

setor privado.

Crescimento no consumo interno, embora atenuado pela redução dos salários

reais.

Efeito negativo devido ao impacto na economia mundial do nível de incerteza

política e económica.

Aumento das yields das obrigações do tesouro (OT) devido ao clima de

incerteza que paira sobre a economia portuguesa, nomeadamente no que

respeita aos impactos decorrentes do Orçamento de Estado para 2017 pode

levar a um aumento das yields das obrigações do tesouro (OT), dificultando o

financiamento nos mercados a taxas competitivas, o que poderá ter efeitos

adversos na economia em geral e no setor financeiro em particular.

Desafios internos que decorrem do processo de ajustamento estrutural e da

correção de desequilíbrios macroeconómicos acumulados em várias décadas,

que terão de ser supridos de forma a permitir a recuperação da economia

portuguesa. Destes, destacam-se a continuação do reforço da eficiência e

estabilidade do setor bancário e a promoção da redução da dívida pública.

Melhoria na taxa de desemprego em Portugal, perspetivando-se para 2017 uma

continuação dessa tendência.

-8,0%

-6,0%

-4,0%

-2,0%

0,0%

2,0%

4,0%

-5,0%

-4,0%

-3,0%

-2,0%

-1,0%

0,0%

1,0%

2,0%

3,0%

Figura 3: Evolução do PIB e Consumo Privado (var. homóloga)

PIB Consumo Privado

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Sector bancário

Face à conjuntura apresentada, são ainda expectáveis fortes impactos no sector

bancário, como de resto já se tem vindo a verificar, concretamente em:

- dificuldades na concessão de crédito face ao elevado nível de endividamento quer,

das famílias, quer das empresas e Estado, pese embora a permanência das reduzidas

taxas de juro;

- níveis de pricing e spreads muito competitivos pela intensificação do interesse da

banca na concessão de crédito aos sectores industrial, agrícola e turismo;

- crescimento generalizado da concorrência entre os Bancos tradicionais e os novos

concorrentes não bancários; este efeito não tem sido sentido nesta CCAM, no que

respeita às captações, cujo aumento tem sido substancial no decurso de 2016;

- impactos negativos na margem financeira, originados pela manutenção das reduzidas

taxas Euribor e pelas limitações dos supervisores impostas no comissionamento;

embora não verificado nesta CCAM em 2016;

- redução dos níveis de rentabilidade nos títulos de dívida pública, sentida na CCAM

de Mafra pela necessidade de redução, da exposição a títulos de maturidade mais

longa;

- volatilidade dos mercados monetário e financeiro.

Ao nível dos desafios que se deparam à Banca, não é possível ignorar as alterações

que se vivem a nível social, nomeadamente no acréscimo dos níveis de desvinculação

dos clientes, com um aumento exponencial da concorrência e da necessidade de

inovação tecnológica constante, fruto da procura de novos canais de comercialização

e de comunicação.

Os factos acima descritos têm levado a uma inevitável reformulação no contacto com

os clientes, originando a redução de agências na Banca em geral. Contudo, esta

realidade não se adequa a esta CCAM, por força da localização das agências em

pontos estratégicos do Concelho, ajustadas às necessidades e procura dos nossos

associados e clientes.

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Setor Agrícola

As previsões agrícolas do INE - Instituto Nacional de Estatística (até ao dia 31 de

outubro) indicam que as adversidades climatéricas, concretamente a primavera muito

chuvosa, foram negativas para a vinha, propiciando o desenvolvimento de doenças

como o míldio e implicando uma redução de 20% da produção.

No entanto, embora em menor quantidade, o vinho produzido deverá apresentar boa

qualidade.

Para as produções de maçã e pera, afetadas pela falta de frio no Inverno e deficientes

condições de polinização e vingamento dos frutos, prevêem-se quebras de 30% e 20%,

respetivamente.

A qualidade da maçã é heterogénea, com os frutos da região Oeste a apresentarem

um calibre menor do que o habitual, embora com elevada quantidade de açúcar e

consistência, enquanto que em Trás-os-Montes existe uma quantidade significativa de

fruta sem as características mínimas exigidas para o consumo em fresco.

Das principais produções do concelho, a pera Rocha viu a sua exportação representar

54% da produção na campanha de 2015/2016, quando na de 2014/2015 atingiu cerca

50%. Com efeito, entre Agosto de 2015 e o mesmo mês de 2016, foram exportadas 71

mil toneladas de pera rocha das 133 mil produzidas, quando em 2014/2015, de um total

de produção de 201 mil toneladas, 102 mil foram vendidas no mercado externo. Brasil

(29,135), Reino Unido (11,156), França (9,126), Marrocos (8,135) e Alemanha (4,565)

são actualmente os cinco principais mercados de destino desta fruta.

A produção mundial de vinho deverá cair este ano 5%, face a 2015, para 259 milhões

de hectolitros, mas em Portugal deverá cair 20%. Esta produção é uma das mais

pequenas dos últimos 20 anos e revela as consequências das alterações climatéricas.

Na União Europeia, a produção de vinho estimada para este ano é de 158,5 milhões

de hectolitros, traduzindo uma queda de 7,7 milhões de hectolitros, mantendo-se Itália

como o principal produtor, à frente de França e de Espanha, segundo a mesma

estimativa.

Apesar de permanecer como o principal produtor de vinho da Europa, Itália deverá este

ano registar uma quebra de 2% na produção, para 48,8 milhões de hectolitros.

Em França, a produção deverá cair este ano 12%, para 42,2 milhões de hectolitros,

mas em Espanha deverá ter um significativo aumento, de 15%, para os 37,8 milhões

de hectolitros.

Alemanha e Portugal acompanham a tendência de queda, com a OIV a estimar

produções de 8,4 e 5,6 milhões de hectolitros, traduzindo descidas de produção de 4 e

20%, respectivamente.

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Este conjunto de dados permite antever um ano de 2017 difícil e exigente para ambos

os sectores.

Para estes dois produtos por excelência do nosso concelho, o caminho da exportação

deverá continuar a ser trilhado, diversificando destinos. A contínua deterioração das

economias brasileira e angolana, a que se juntará em breve o Brexit, será um desafio

a ultrapassar. A Caixa Agrícola de Mafra continuará a apoiar os operadores do

concelho e os nossos associados neste difícil caminho.

Ao nível do investimento, apesar de estar a ser lentamente regularizada a análise dos

projectos apresentados no âmbito do PDR2020, a sua contratação tem sido reduzida,

o que nos leva a esperar que haja algum aumento do investimento em 2017,

nomeadamente nas Operações PDR Jovens Agricultores, Investimento na Exploração

Agrícola e Pequenos Investimentos nas Explorações Agrícolas.

Nesta última Operação, decorreram no segundo semestre deste ano períodos de

candidatura junto da “A2S – Associação Para o Desenvolvimento Sustentável da

Região Saloia”, pelo que também é expectável um aumento do investimento na área

de implantação da Caixa Agrícola.

Atividade Económica no Concelho de Mafra

O concelho de Mafra mantém uma diversidade de atividades, do que resulta um

equilíbrio económico sustentado pelo aumento populacional, essencialmente nas

zonas urbanas, com um crescimento na ordem de 7% face aos Censos de 2011,

ultrapassando a barreira dos 81.000 residentes. Relevamos a taxa de desemprego do

Concelho, inferior a 6%.

Nos vários sectores económicos, salientamos o Terciário ”Comércio por grosso e

retalho” e “serviços administrativos e de apoio”, concretamente o “Turismo”, cuja

potencialidade abrange todo o concelho, com especial relevo para o Convento/Palácio

Nacional de Mafra, incluindo na sua envolvente a Tapada Nacional de Mafra. A par,

destaca-se o “surf” em toda a costa oceânica do Concelho (única reserva mundial da

Europa), e bem assim a gastronomia.

Não podemos deixar de referenciar a importância do sector Primário, destacando-se a

produção da “pêra rocha”, “morangos”, “limão”, “vinha”, “hortícolas” e de “leite”,

seguindo-se-lhe o sector Secundário destacando-se a panificação, já com marca

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registada; o vinho, com a recuperação de uma casta única, a indústria transformadora

de carnes e a cerâmica.

A CCAM de Mafra continuará a apoiar os vários sectores, mantendo diversas parcerias

e protocolos, nomeadamente com o Grupo de Acção Local (GAL) “A2S – Associação

Para o Desenvolvimento Sustentável da Região Saloia” e com o Município de Mafra,

neste último caso nos projetos “Mafra Business Factory”, “Ericeira Business Factory” e

“Mafra reQualifica”.

No âmbito dos Protocolos, destaca-se ainda a manutenção das Linhas de Crédito

existentes com as Cooperativas do Concelho, em vigor há mais de uma década, e das

quais se tem observado um aumento da utilização, tendência que é esperada também

em 2017. Realça-se o montante de crédito concedido ao setor vitivinícola, no âmbito

destes Protocolos, que corresponde a mais de 50% do crédito concedido à agricultura,

no exercício de 2016.

Com estas parcerias, reforçamos a nossa intervenção e posição como parceiro

privilegiado no fornecimento de instrumentos financeiros necessários à concretização

de projetos globais, nas zonas rurais e centros urbanos.

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O plano apresentado foi baseado na continuidade face às perspetivas da atividade

económica. Realçamos em 2016 a inversão conseguida ao nível da margem financeira

face ao plano previsto, quer pelo aumento das captações, quer pelo aumento do crédito

vivo. Assim perspetivamos para o final de 2016 um crescimento da margem financeira

de 11,8%. Para 2017 será mantida esta tendência de forma mais moderada.

Continuaremos atentos aos projetos de investimento, nomeadamente os potenciados

pela estratégia “Portugal 2020” e outros, através de crédito e de fundo de maneio aos

setores do Concelho com elevado potencial.

Mantendo o espírito cooperativo, não descuramos os benefícios aos nossos

associados. Propomo-nos a continuar a angariar e fidelizar jovens e, em particular,

jovens empresários, estando atentos aos produtos específicos para este segmento de

mercado.

Neste âmbito, concluímos já o processo de desenvolvimento do site institucional e

planeamos para breve a conclusão da renovação do homebanking. Também desta

forma, manteremos a dinamização do cross selling, garantindo a proximidade que nos

é peculiar. A inovação tecnológica mantém-se como uma preocupação constante da

Caixa, procurando acompanhar as novas tendências comportamentais das populações

mais jovens, que exigem uma atualização constante do modelo de negócio, não

descurando, no entanto, o atendimento personalizado em qualquer das nossas

agências.

Perspetivamos a continuação do desenvolvimento de ferramentas de análise de risco,

comportamental e sectorial, que nos permitirão potenciar e complementar o

conhecimento de proximidade dos nossos clientes.

Manteremos a aposta na formação do pessoal, garantindo assim a atualização da

capacidade de resposta, quer na área comercial, quer no cumprimento dos reportes às

autoridades de supervisão.

O presente Plano previsto foi desenhado por forma a continuar a assegurar a solidez

patrimonial da Instituição. De referir, sobre esta matéria, que se prevê a continuação

de um nível do Rácio Core Tier 1 muito acima do mínimo recomendado pelo Banco de

Portugal (mínimo de 10%), sendo que, com reporte a setembro de 2016, este rácio era

de 24,57%.

PLANO DE ACÇÃO

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O Conselho de Administração da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra, CRL, vem

proceder à apresentação do Plano de Atividades e Orçamento para o próximo

exercício, no cumprimento dos seus Estatutos.

No atual exercício de 2016 continuou a assistir-se a uma ténue recuperação da

economia. Contudo não se mostrou ainda suficiente para a superação das dificuldades

das empresas e das Famílias.

O presente Plano de Atividades e Orçamento para 2017 pretende continuar a assegurar

o equilíbrio financeiro sustentado da Instituição.

O Conselho de Administração da CCAM de Mafra mantém uma gestão rigorosa e

prudente, garantindo o equilíbrio entre a performance das suas aplicações e a

segurança dos valores que lhe são confiados pelos seus associados e clientes.

Apresentamos o presente na continuidade da perspetiva de 2017.

LINHAS GERAIS, OBJETIVOS E PRESSUPOSTOS DO PLANO E ORÇAMENTO PARA 2017

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*Previsão

*Previsão

Recursos

No corrente exercício de 2016, têm-se vindo a verificar um aumento substancial no

fluxo de recursos. Pensamos que esta tendência não se irá manter no próximo

exercício de 2017.

Perspetiva-se um aumento contido, de 0,25% em Recursos (D/O), e de 0,05% em D/P,

com aumento total das captações na ordem de 0,11%.

Figura 4: Evolução dos Depósitos à ordem

Relativamente aos Depósitos à ordem, prevemos atingir o valor de € 39.952.960.

Figura 5: Evolução dos Depósitos a Prazo

Na rubrica Depósitos a Prazo, prevê-se atingir o montante de € 99.803.352 até ao final

de 2017.

0

10 000 000

20 000 000

30 000 000

40 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

23 931 410

27 293 098

31 352 836

39 853 327 39 952 960

0

20 000 000

40 000 000

60 000 000

80 000 000

100 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

82 179 43385 360 142 86 657 110

99 753 722 99 803 352

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*Previsão

*Previsão

Prevê-se assim um valor total de captações para o exercício de 2017 de € 139.756.312.

Figura 6: Evolução das Captações

Crédito

O Conselho de Administração mantém o rigor na análise dos processos de crédito.

Relativamente ao crédito total prevê-se um crescimento de 2,5% para 2017, dado a

perspetiva de manutenção do ritmo na concessão de crédito.

Figura 7: Crédito Total de Clientes

0

20 000 000

40 000 000

60 000 000

80 000 000

100 000 000

120 000 000

140 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

23 931 41027 293 098

31 352 836

39 853 327 39 952 960

82 179 43385 360 142 86 657 110

99 753 722 99 803 352

106 110 843112 653 240

118 009 946

139 607 048 139 756 312

Depósitos à Ordem Depósitos a Prazo Evolução do Recursos Captados

0

10 000 000

20 000 000

30 000 000

40 000 000

50 000 000

60 000 000

70 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

64 913 164 63 044 655 61 241 906 60 789 028 62 315 328

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*Previsão

Figura 8: Crédito Vivo de Clientes

No Crédito Vivo prevemos um crescimento líquido de € 500.000,00, face ao plano de

amortizações correntes.

No que concerne ao crédito em contencioso em 2016, prevê-se que o decréscimo atinja

na ordem de 23,14%, fruto de algumas resoluções dos tribunais relativamente a

reclamação de créditos. Contudo para 2017 prevemos um aumento desta rubrica em

12,13%.

Na sequência do Aviso 1/2015, do Banco de Portugal, a CCAM de Mafra aderiu ao

regime transitório previsto no art. 3º, mantendo as normas contabilísticas que lhe eram

aplicáveis em 31 de Dezembro de 2015.

Em 1 de Janeiro de 2017 a aplicação das NIC vai alterar esse normativo em vigor, pelo

que entre outras questões a CCAM de Mafra aplicará à sua carteira de crédito os

montantes que resultam do cálculo da imparidade.

Completar

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

56 290 28154 799 274

50 509 180 52 539 92853 065 328

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

20122013

20142015

2016 *2017 *

18,95%13,28%

13,08%

17,53%13,57% 14,84%

Figura 9: Crédito Vivo e Crédito Vencido VS Provisões e Imparidades

Crédito Vivo Crédito e Juros Vencidos Provisoes Imparidades

* Previsão

% - Crédito Vencido / Crédito Total

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*Previsão

Aplicações

Mantemos as nossas aplicações no perfil de baixo risco, D/P em OIC e Títulos de Dívida

Pública.

A Carteira de Títulos tem vindo a desvalorizar-se, com efeito negativo na situação

líquida da caixa, pese embora este efeito seja meramente contabilístico.

Não obstante a desvalorização acima referida e face às reduzidas alternativas em

aplicações de liquidez com baixo risco, iremos aplicar o excesso de liquidez marginal

em Títulos de Dívida Pública. Contudo iremos optar por títulos de curta e média duração

com o objetivo de minimizar o risco de taxa de juro.

Esta situação deve-se a uma estratégia da Administração visando uma melhoria da

rentabilidade, mantendo a segurança das aplicações tendo em conta as orientações da

Supervisão.

O valor de Balanço desta rubrica inclui € 1.288.417 de instrumentos de capital, não

considerados nesta análise.

Perspetiva-se um decréscimo nas Aplicações em Instituições de Crédito de 24,53%, no

montante de € 8.377.036, alicerçado na política anteriormente descrita, totalizando o

valor final de € 25.776.350.

0

10 000 000

20 000 000

30 000 000

40 000 000

50 000 000

60 000 000

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80 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

30 391 478

50 482 025 50 811 396

65 993 323

72 993 323Figura 10: Activos Financeiros Disponíveis para Venda

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*Previsão

*Previsão

Em consequência do acima exposto, a margem financeira irá apresentar valores que

continuam a assegurar a solidez patrimonial da Instituição.

O resultado do Cross Selling, ou seja, da atividade Banca/Seguros tem-nos

proporcionado comissões, dando-nos a possibilidade de repercutir esses ganhos nos

nossos sócios e clientes, com aplicação de custos de comissão bastante mais

reduzidos que a restante banca.

0

10 000 000

20 000 000

30 000 000

40 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

25 118 39922 642 908

30 882 80834 153 386

25 776 350

Figura 11: Aplicações em Instituições de Crédito.

0

1 000 000

2 000 000

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4 000 000

5 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

3 959 5793 811 945

3 929 788

4 394 5274 582 357Figura 12: Margem Financeira

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*Previsão

Como consequência do descrito anteriormente, o Produto Bancário ascenderá a cerca

de € 4.615.802, não se perspetivando neste valor uma incorporação significativa dos

resultados provenientes da transação de Títulos de Dívida Pública ao longo ano de

2017.

Na rúbrica “Outros Encargos” reflete-se a ação social desta CCAM - “Mecenato”, cuja

análise às solicitações é baseada em seleção rigorosa e seletiva. Neste âmbito

realçamos o apoio aos jovens, através dos estabelecimentos de ensino e da 3ª idade

com o apoio às IPSS que os acolhem e bem assim à área cultural.

No corrente exercício de 2016, dada à conjuntura de menores rendibilidades, e face ao

aumento da confiança dos investidores, verificou-se uma maior procura de imóveis para

investimento de capitais, tendo permitido à Caixa a alineação de alguns dos imóveis

recebidos por recuperação de créditos em contencioso.

Pensamos que esta tendência se vai manter no próximo exercício de 2017, dando

origem à possibilidade de alienação dos Ativos não Correntes detidos para Venda

permitindo a libertação de liquidez. Esta circunstância permite também dar

cumprimento ao normativo do Banco de Portugal, relativamente a este tipo de ativos.

No que se refere à rúbrica “Gastos com Pessoal”, o aumento para 2017 apresentado

refere-se às promoções de carreira decorrentes do acordo coletivo de trabalho e por

mérito de colaboradores, e da revisão prevista no acordo com o ACTV.

Tendo em conta o descrito prevemos um resultado do exercício de 2017 na ordem de

€ 563.050.

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1 000 000

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2013 2014 2015 2016 * 2017 *

4 856 217 5 019 755

6 216 312

4 439 436 4 615 802

Figura 13: Produto Bancário

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*Previsão

Resumo dos Pressupostos e Principais Rácios Previsionais

Apresentamos de seguida um resumo dos principais pressupostos em que o Conselho

de Administração se baseou para a preparação do presente Orçamento:

Recursos de Clientes – acréscimo de 0,11% face à previsão para 2016,

traduzindo-se o aumento de 0,25% em D/O e em 0,05% em D/P;

Crédito a Clientes - aumenta em cerca de 1 % do volume do crédito vivo em

resultado do ritmo da concessão de crédito de qualidade, que mais que

compensa a redução natural decorrente da amortização normal do crédito

actual,

O crédito em contencioso no exercício de 2016 apresenta um decréscimo na

ordem de 23,14%, contudo para 2017 perspetiva-se um aumento de 12,13%;

Aplicações em OIC e Ativos disponíveis para venda – o acréscimo de liquidez

previsto na rubrica de Recursos de clientes será aplicado em Títulos de Dívida

Pública em função das necessidades de tesouraria vs rendibilidades

disponíveis, segurança e risco de taxa de juro.

Margem Financeira – O acréscimo desta rubrica deve-se, essencialmente, ao

aumento de captações que foi direcionado para títulos de Divida Publica e

crédito concedido.

Comissões Liquidas – A diminuição prevista no orçamento decorre do custo de

comissionamento expectável a pagar pela gestão da carteira de Títulos de

Dívida Pública e à atividade de Intermediação Imobiliária, no decurso da venda

de diversos ativos não correntes disponíveis para venda (imóveis).

Gastos com Pessoal – Aumento de cerca de 0,73% contemplando as alterações

previstas no Acordo Coletivo de Trabalho.

Gastos Gerais Administrativos – Prevê-se um acréscimo de cerca de 2 % face

ao aumento previsto da inflação para 2017.

0

1 000 000

2 000 000

3 000 000

4 000 000

5 000 000

2013 2014 2015 2016 * 2017 *

340 453478 673 369 668

2 242 395

563 050

926 217 1 117 524736 611

4 570 574

804 358

Figura 14: Resultado do Exercício

Resultado Líquido do Exercício Resultado Antes de Impostos

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Solicitamos, pois, à Digmª. Assembleia Geral, reunida em sessão ordinária no dia 16

de dezembro de 2016, que aprove o presente Plano de Atividades e Orçamento para

o Exercício de 2017.

Mafra e CCAM, aos 17 de novembro de 2016

O Conselho de Administração

Eng.ª Maria Manuela Nina Jorge Vale

Adélia Maria Mendes Gomes Rodrigues Antunes

Eng.º David Alexandre Neves da Silva Jorge

De Balanço 2016 2017 Variação %

Aplicações em Instituições de Crédito 34 306 572 25 872 695 -8 433 878 -24,58%

Créditos a Clientes Líquido de Provisões / Imparidades 54 342 713 60 006 008 5 663 295 10,42%

Obrigações e Outros Títulos Rendimento Fixo 67 281 740 74 281 740 7 000 000 10,40%

Participações Financeiras 1 288 417 1 288 417 0 0,00%

Recurso de Clientes 139 760 234 140 129 347 369 113 0,26%

Capitais Próprios 28 939 124 31 493 887 2 554 764 8,83%

Ativo Líquido 172 674 978 175 649 605 2 974 626 1,72%

De Exploração 2016 2017 Variação %

Margem Financeira 4 394 527 4 582 357 187 830 4,27%

Produto Bancário 4 439 436 4 615 802 176 366 3,97%

Resultado Antes Imposto 4 570 574 804 358 -3 766 216 -82,40%

Imposto S/ Lucros 1 279 761 241 307 -1 038 453 -81,14%

Resultado Líquido do Exercício 2 242 395 563 050 -1 679 344 -74,89%

Rácios 2016 2017

Crédito Vencido / Crédito Total 13,57% 14,84%

Crédito Vencido Liquido de Provisões/Imparidades / Crédito Vivo 3,87% 8,85%

Nº Colaboradores 35 35

Nº Agências 6 6

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ORÇAMENTO

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Nota: No quadro acima alguns dos conceitos utilizados foram calculados com base numa perspetiva diferente da apresentada nas contas não

previsionais, de onde poderão resultar ligeiras diferenças em algumas rubricas, não alterando no entanto o resultado líquido previsional, nem a

consistência com o detalhe apresentado para cada rubrica.

DESCRIÇÃO 2014 %

2015%

2016 * %

2017 * %

Recursos de Clientes #REF! #REF! 0

- Depósitos à Ordem 27 293 098 14,0% 31 352 836 14,9% 39 853 327 27,1% 39 952 960 0,3%

- Depósitos a Prazo 85 360 142 3,9% 86 657 110 1,5% 99 753 722 15,1% 99 803 352 0,0%#REF! #REF! #REF! #REF!

Evolução do Recursos de Clientes 112 653 240 6,2% 118 009 946 4,8% 139 607 048 18,3% 139 756 312 0,1%#REF! #REF! #REF! #REF!

Crédito a Clientes

- Crédito Concedido Total 63 044 655 -2,9% 61 241 906 -2,9% 60 789 028 -0,7% 62 315 328 2,5%

- Crédito Vivo 54 799 274 -2,6% 50 509 180 -7,8% 52 539 928 4,0% 53 065 328 1,0%

- Crédito e Juros Vencidos 8 245 382 -4,4% 10 732 727 30,2% 8 249 100 -23,1% 9 250 000 12,1%

Aplicações em Instituições de Crédito

- Depósitos a Prazo 22 642 908 -9,9% 30 882 808 36,4% 34 153 386 10,6% 25 776 350 -24,5%

Ativos Financeiros Disponíveis para Venda

- Títulos de Dívida Pública Portuguesa 50 482 025 66,1% 50 811 396 0,7% 65 993 323 29,9% 72 993 323 10,6%

Evolução das Principais Aplicações 136 169 588 13,1% 142 936 110 5,0% 160 935 737 12,6% 161 085 001 0,1%

Margem Financeira 3 811 945 -3,7% 3 929 788 3,1% 4 394 527 11,8% 4 582 357 4,3%

Comissões Líquidas 670 441 -1,7% 599 851 -10,5% 462 871 -22,8% 457 871 -1,1%

Produto Bancário Comercial 4 482 385 -3,4% 4 529 640 1,1% 4 857 398 7,2% 5 040 229 3,8%

Resultados de Operações Financeiras 713 937 215,7% 1 833 796 156,9% -116 231 -106,3% -75 231 -35,3%

Outros Resultados -176 567,40 14,65 -147 123,81 -0,17 -301 730,81 1,05 -349 195,33 0,16

Produto Bancário 5 019 755 3,4% 6 216 312 23,8% 4 439 436 -28,6% 4 615 802 4,0%

- Gastos Com Pessoal -1 869 134 4,6% -1 868 567 0,0% -1 954 739 4,6% -1 968 952 0,7%

- Gastos Gerais Administrativos -1 160 182 -14,9% -1 248 345 7,6% -1 393 900 11,7% -1 421 778 2,0%

- Amortizações do Exercício -375 543 -3,8% -374 537 -0,3% -370 719 -1,0% -420 714 13,5%

Resultado Bruto 1 614 896 22,8% 2 724 864 68,7% 720 078 -73,6% 804 358 11,7%

Provisões Líquidas / Imparidades -497 372 28,0% -1 988 253 299,8% 3 850 496 -293,7% 0 -100,0%

RESULTADO ANTES DE IMPOSTOS 1 117 524 20,7% 736 611 -34,1% 4 570 574 520,5% 804 358 -82,4%

- Imposto Corrente sobre Lucros -583 402 74,4% -842 829 44,5% -1 279 761 51,8% -241 307 -81,1%

- Impostos Diferidos Líquidos -55 449 -77,9% 475 886 -958,2% -1 048 418 -320,3% 0 -100,0%

RESULTADO DO EXERCÍCIO 478 673 40,6% 369 668 -22,8% 2 242 395 506,6% 563 050 -74,9%

* Previsão * Previsão

EVOLUÇÃO DAS CONTAS BASE DO ORÇAMENTO - PARA 2017

Adélia Maria M. Gomes R. Antunes

Engº David Alexandre Neves Silva Jorge

O Conselho de Administração

Engª Maria Manuela N. Jorge Vale

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CONTA DESIGNAÇÃO

70 Gastos com Pessoal 1 954 739 1 968 952

700 Remunerações Órgãos de Gestão e Fiscalização 309 266 311 585

701 Remunerações de Empregados 1 200 256 1 210 039

702 Encargos Sociais Obrigatórios 443 611 445 722

708 Outros Custos com Pessoal 1 607 1 607

71 Gastos Gerais Administrativos 1 393 900 1 421 778

7100 Água, Energia e Combustíveis 109 712 111 906

7101 Material de Consumo Corrente 68 377 69 745

7102 Publicações 694 708

7103 Material de Higiene e Limpeza 3 801 3 877

7108 Outros Fornecimentos de Terceiros 12 450 12 699

7110 Rendas e Alugueres 30 243 30 847

7111 Comunicações 127 527 130 077

7112 Deslocações, Estadas e Representação 25 102 25 604

7113 Publicidade e Edição de Publicações 73 764 75 240

7114 Conservação e Reparação 60 444 61 653

7115 Transportes 17 475 17 824

7116 Formação de Pessoal 14 510 14 801

7117 Seguros 46 572 47 503

7118 Serviços Especializados 723 053 737 514

7119 Outros Serviços de Terceiros 80 177 81 781

72 Outros Encargos e Gastos Operacionais 529 647 525 647

721 Quotizações e Donativos ( FENACAM ) 102 426 101 653

722 Contribuições FGD 3 370 3 344

726 Perdas em activos não financeiros 62 453 61 981

728 Outros 361 399 358 670

74 Encargos Por Impostos Diferidos 1 795 179 0

740 Por Diferenças Temporais 1 795 179 0

75 Outros Impostos 12 049 12 049

750 Outros Impostos 12 049 12 049

76 Perdas de Imparidade (NIC) / Provisões Imparidade (NCA) 582 456 0

761 Crédito a Clientes 0 0

769 Ativos não Financeiros 582 456 0

77 Amortizações do Exercício 370 719 420 714

7700 De Imóveis 173 625 197 040

7701 De Equipamento 183 501 208 248

771 De Ativos Intangíveis 13 593 15 426

78 Provisões do Exercício 3 017 699 0

7800 Para Crédito de Cobrança Duvidosa 1 831 618

7801 Para Crédito Vencido 1 140 849

781 Para Riscos Gerais de Crédito 45 232

788 Outras Provisões 0

9 656 389 9 656 389 4 349 140 4 349 140

O Conselho de Administração * Previsão * Previsão

Eng.ª Maria Manuela Nina Jorge Vale

Adélia Maria Mendes Gomes R. Antunes

Dav id Alex andre Nev es Silv a Jorge

TOTAIS

DESAGREGAÇÃO DE GASTOS PARA O ANO 2017

2016 * 2017 *

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Juros e rendimentos similares 4 996 355 4 913 698

Juros e encargos similares 413 998 519 171

M argem F inanceira 4 582 357 4 394 527

Rendimentos de instrumentos de capital 23 945 23 945

Rendimentos de serviços e comissões 1 071 732 1 071 732

Encargos com serviços e comissões -613 861 -608 861

C o missõ es Lí quidas 481 816 486 816

Resultados de ativos financeiros disponíveis para venda (líquido) -99 392 -140 408

Resultados de reavaliação cambial (líquido) 216 232

R esultado s em Operaçõ es F inanceiras -99 176 -140 176

Outros resultados de exploração -349 195 -301 731

R endimento s e Encargo s Operacio nais -349 195 -301 731

P ro duto B ancário 4 615 802 4 439 436

Custos com pessoal -1 968 952 -1 954 739

Gastos gerais administrativos -1 421 778 -1 393 900

Depreciações e amortizações -420 714 -370 719

C usto s de Estrutura -3 811 444 -3 719 358

Provisões líquidas de reposições e anulações 7 209 6 710

Correções de valor associado ao crédito a clientes e valores a receber de outros devedores

(líquidas de reposições e anulações)-7 209 2 538 245

Imparidade e Outros ativos líquida de reversão e recuperações 1 305 541

R esultado A ntes de Impo sto s 804 358 4 570 574

Impostos

Correntes -241 307 -1 279 761

Diferidos - -1 048 418

R esultado A pó s Impo sto s 563 050 2 242 395

Do qual: Resultado após Impostos de operações descontinuadas

R esultado Lí quido do Exercí cio 563 050 2 242 395

O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração

Drª Ana Sofia Reis Duarte Eng.ª Maria Manuela Nina Jorge Vale

Adélia Maria Mendes Gomes R. Antunes

Eng.º David Alexandre Neves Silva Jorge

Demonstração de Resultados Individuais Para o Exercicío de 2017 e 2016 - Previsional

Notas 31/12/2017 31/12/2016

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CONSELHO FISCAL

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Introdução

1. No âmbito das nossas funções estatutárias, conforme previsto no art. 32º dos

estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Mafra, C.R.L. (adiante também

designada por CCAM de Mafra ou Instituição), procedemos à revisão do “Plano de

Atividades e Orçamento 2017” datado de 17 de novembro de 2016, com especial

ênfase na informação financeira prospetiva da CCAM de Mafra nele contida, a qual

compreende o Balanço Previsional em 31 de dezembro de 2017 (que evidencia um

ativo líquido de 175 649 605 euros e um total de capital de 31 493 887 euros,

incluindo um resultado do exercício de 563 050 euros) e a Demonstração dos

Resultados Previsional referente ao exercício de 2017, incluindo os pressupostos

em que se basearam e que se encontram evidenciados no próprio “Plano de

Atividades e Orçamento 2017”.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade do Conselho de Administração da CCAM de Mafra a

preparação da proposta de “Plano de Atividades e Orçamento 2017”, nos termos

previstos no art. 29º dos seus estatutos e de a submeter ao Conselho Fiscal para

emissão de parecer e à Assembleia Geral de Associados para a correspondente

apreciação.

3. A nossa responsabilidade consiste, nos termos do disposto no art. 32º dos estatutos

da CCAM Mafra, em emitir parecer sobre a proposta do Plano de Atividades e

Orçamento para 2017 apresentada pelo Conselho de Administração da CCAM de

Mafra.

Âmbito

4. No âmbito da revisão efetuada analisámos e discutimos com o Conselho de

Administração e com os Serviços o conteúdo do Plano de Atividades e Orçamento

PARECER DO CONSELHO FISCAL

SOBRE PLANO DE ATIVIDADES E ORÇAMENTO DA

CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE MAFRA PARA 2017

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para 2017 e os respetivos documentos de suporte que incluem o relatório do

Conselho de Administração sobre o Plano de Ação, Linhas Gerais, Objetivos e

Pressupostos do Plano e Orçamento para 2017, os documentos previsionais de

gestão acima identificados, o mapa da evolução das contas base do orçamento dos

exercícios de 2014 a 2017 e a desagregação de gastos para o ano 2017.

Parecer

5. Com base na nossa revisão dos suportes dos pressupostos, nada chegou ao nosso

conhecimento que dê lugar a crer que esses pressupostos não proporcionam uma

base razoável para as projeções. Em nossa opinião, a informação financeira

prospetiva constante do “Plano de Atividades e Orçamento 2017”, está devidamente

preparada com base nos pressupostos e apresentada numa base consistente com

as políticas contabilísticas normalmente adotadas pela Instituição.

6. Dado que frequentemente os acontecimentos futuros não ocorrem da forma

esperada, os resultados reais poderão vir a ser diferentes dos previstos e as

variações poderão ser materialmente relevantes.

7. Em face do acima exposto, consideramos que a proposta do “Plano de Atividades e

Orçamento 2017” apresentada é adequada e reúne as condições necessárias para

que este Conselho Fiscal recomende a sua aprovação à Assembleia Geral da CCAM

Mafra.

Mafra, 30 de novembro de 2016

O Conselho Fiscal

Dr. Mário Jorge Silvestre Neto - Presidente

Dr. Sérgio Nuno Dias Bento - Secretário

Dr. João Miguel Peralta Patrocínio Bento -Vogal

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Sede / Mafra: Telef. 261 811 195 • Fax 261 814 832 e-mail: [email protected] Web: www.ccammafra.pt Azueira – Telef. 261 961 104 • Fax 261 961 394 e-mail: [email protected] Encarnação – Telef. 261 855 120 • Fax 261 856 252 e-mail: [email protected] Póvoa da Galega – Telef. 219 750 042 • Fax 219 750 279 e-mail: [email protected] Malveira – Telef. 219 661 597 • Fax 219 661 603 e-mail: [email protected] Ericeira - Telef. 261 866 903 • Fax 261 866 905 e-mail: [email protected]