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IGAMAOT - Relatório de Atividades 2013 Página
2014
RELATÓRIO DE ATIVIDADES
AC – Auditoria e Controlo de Apoios Nacionais e Comunitários
AF – Auditoria Financeira, de Gestão e Controlo Técnico dos Serviços e Organismos
AOT – Avaliação e Acompanhamento do Ordenamento do Território
AS – Auditoria aos Sistemas de Regulação e aos Sistemas de Controlo Oficial no âmbito da Segurança
Alimentar
ASAE – Autoridade de Segurança Alimentar e Económica
AT – Autoridade Tributária e Aduaneira
BREF STM - “Reference Document on Best Available Techniques for the Surface Treatment of Metals
and Plastics” (documento de referência sobre as melhores tecnologias disponíveis para o tratamento
de superfície de metais e plásticos)
BriPa – Brigada de Proteção Ambiental da Polícia de Segurança Pública
CAF – Common Assessment Framework
CE – Comissão Europeia
CELE – Comércio Europeu de Licenças de Emissão
CIA – Controlo e Inspeção das Atividades com Incidência Ambiental
CIBE – Cadastro e Inventário dos Bens do Estado
CN – Conservação da Natureza
COMPETE – Programa Operacional Fatores de Competitividade
COV – compostos orgânicos voláteis
CPC – Conselho de Prevenção da Corrupção
DGAV - Direção-Geral de Alimentação e Veterinária
DSAR – Direção de Serviços de Administração de Recursos
DUC – Dia Útil de Coordenação
DUT – Dia Útil de Trabalho
ECHA – European Chemicals Agency (Agência Europeia de Químicos)
EM – Equipa Multidisciplinar
EMAS - Sistema Comunitário de Ecogestão e Auditoria
ETAR – Estação de Tratamento de Águas Residuais
FEADER – Fundo Europeu Agrícola de Desenvolvimento Rural
FEAGA – Fundo Europeu Agrícola de Garantia
FEP – Fundo Europeu das Pescas
GNR – Guarda Nacional Republicana
IFAP – Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, IP
IFDR – Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional
IGAC – Inspeção-Geral das Atividades Culturais
IGAMAOT – Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
IGAS – Inspeção-Geral das Atividades em Saúde
IGDC – Inspeção-Geral Diplomática e Consular
IGDN – Inspeção-Geral de Defesa Nacional
IGEC – Inspeção-Geral da Educação e Ciência
IGF – Inspeção-Geral de Finanças
IGSJ – Inspeção-Geral dos Serviços de Justiça
IMPEL – European Union Network for the Implementation and Enforcement of Environmental Law
(Rede Europeia para a Implementação e Execução da Legislação Ambiental)
IRA – Inspeção Regional do Ambiente dos Açores
IRAM – Integrated Risk Assessment Method – Método Integrado de Análise de Risco
IRF – Inspeção Regional de Finanças da Região Autónoma da Madeira
MAM – Ministério da Agricultura e do Mar
MAMAOT – Ministério da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território
MAOTE – Ministério do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia
OE – Objetivo Estratégico
OGR – Operador de Gestão de Resíduos
OOP – Objetivo Operacional
PEM – Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do
Ordenamento do Território
PCIP – Prevenção e Controlo Integrados da Poluição
PGR – Procuradoria-Geral da República
PNCPI – Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado
PRODER – Programa de Desenvolvimento Rural do Continente
PRODERAM – Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma da Madeira
PROMAR – Programa Operacional Pesca
PRORURAL – Programa de Desenvolvimento Rural da Região Autónoma dos Açores
PRRN – Programa para a Rede Rural Nacional
PSP – Polícia de Segurança Pública
QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização
RAN – Reserva Agrícola Nacional
REACH – Registration, Evaluation, Authorisation and Restriction of Chemicals (Registo, Avaliação,
Autorização e Restrição de Químicos)
REEE – Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos
SCA – Sistema Contraordenacional Ambiental
SCI – Sistema de Controlo Interno da Administração Financeira do Estado
SEPNA – Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente da GNR
SEVESO – Diretiva relativa ao controlo dos perigos associados a acidentes graves que envolvam
substâncias perigosas
SIG – Sistema de Informação Geográfica
SNA – Sistema Nacional de Auditoria no âmbito do PNCPI
UE – União Europeia
UMC – Unidade Ministerial de Compras
ZIL – Zona Industrial e Logística
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 4
ÍNDICE
1. Nota Introdutória ........................................................................................................ 6 1.1. Apresentação ................................................................................................................ 6 1.2. Missão e Atribuições..................................................................................................... 7 1.3. Organização Interna ..................................................................................................... 9
2. Autoavaliação ........................................................................................................... 11 2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização ................................................................. 11 2.1.1. Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais .................................................... 11 2.1.2. Matriz de Alinhamento Estratégico ......................................................................... 15 2.1.3. Apreciação dos Resultados Alcançados ................................................................... 21 2.1.3. Meios Disponíveis (recursos humanos e financeiros) ............................................. 27 2.2. Apreciação dos Serviços por parte dos Utilizadores .................................................. 28 2.2.1. Interação com o Cidadão e demais Entidades ........................................................ 28 2.2.2. Inquérito de Satisfação às Entidades Externas ........................................................ 30 2.3. Avaliação do Sistema de Controlo Interno ................................................................. 35 2.4. Desenvolvimento de Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho............... 40 2.5. Comparação com o Desempenho de Serviços Idênticos ........................................... 43 2.6. Audição de Dirigentes Intermédios e Trabalhadores ................................................. 47 2.6.1. Inquérito de Satisfação aos Colaboradores ............................................................. 49 2.6.2. Inquérito de Satisfação aos Dirigentes Intermédios e Equiparados ....................... 56 2.6.3. Análise Comparativa com o Ano Anterior ............................................................... 62 2.7. Publicidade Institucional............................................................................................. 65
3. Síntese de Realização ................................................................................................ 66 3.1. Áreas de Intervenção e Projetos ................................................................................ 66 3.1.1. AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS ........ 71 3.1.2. AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO
DA SEGURANÇA ALIMENTAR ............................................................................................ 76 3.1.3. AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS ......................................... 80 3.1.4. CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL.................................... 85 3.1.5. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO .................................. 89 3.1.6. SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL .................................................................... 92 3.1.7. PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E DO
ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO (PEM) ............................................................................ 94 3.1.8. ÁREA DE SUPORTE À GESTÃO .......................................................................................... 98
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 5
4. Balanço Social ......................................................................................................... 101 4.1. Análise Sintética ........................................................................................................ 101 4.1.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação ........................................... 101 4.1.2. Trabalhadores segundo cargo/ carreira ................................................................ 102 4.1.3. Trabalhadores segundo o género .......................................................................... 102 4.1.4. Trabalhadores por escalão etário .......................................................................... 103 4.1.5. Trabalhadores por antiguidade ............................................................................. 103 4.1.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade ................................................... 104 4.1.7. Modalidade de horário de trabalho ...................................................................... 105 4.1.8. Ausências ............................................................................................................... 105 4.1.9. Estrutura Remuneratória ....................................................................................... 105 4.1.10. Ações de formação .............................................................................................. 106
5. Conclusões .............................................................................................................. 107 5.1. Avaliação Final .......................................................................................................... 107
ANEXO I – QUESTIONÁRIO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO ...................................... 108
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 6
1. Nota Introdutória 1.1. Apresentação
O presente relatório visa prestar contas da atividade desenvolvida em 2014 pela Inspeção-Geral da
Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), o que corresponde a
uma obrigação de quem utiliza recursos públicos.
A IGAMAOT vem, assim, numa abordagem de gestão responsável e transparente da administração,
no cumprimento dos seus objetivos e em conformidade com o estipulado no art.º 5.º da Lei n.º
66-B/2007, de 28 de dezembro, e nos Decreto-Lei n.º 183/96, de 27 de setembro, e n.º 135/99, de 22
de abril, informar a tutela, os contribuintes, a própria organização e restante administração pública,
sobre os recursos humanos e financeiros aplicados, bem como sobre a forma como estes foram
geridos, numa lógica de eficiência, eficácia e qualidade, no desenvolvimento da missão desta
Inspeção-Geral.
À data da elaboração do presente Relatório de Atividades, ainda não ocorreram as necessárias
alterações à orgânica da IGAMAOT em resultado da reorganização do XIX Governo Constitucional
consagrada no Decreto-Lei n.º 119/2013, de 21 de agosto, que alterou o Decreto-Lei n.º 86-A/2011,
de 12 de julho, considerando a nomeação, designadamente, do Ministro do Ambiente, Ordenamento
do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar.
Nos termos do aludido Decreto-Lei n.º 119/2013, a IGAMAOT é transferida para o Ministério do
Ambiente, Ordenamento do Território e Energia (MAOTE), sendo a sua superintendência e tutela1
exercida em conjunto pelo Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e pela
Ministra da Agricultura e do Mar.
O Relatório de Atividades em apreço tem como objetivo avaliar o cumprimento das ações previstas
em articulação com os objetivos estratégicos e operacionais definidos e aprovados, tendo em conta a
missão e atribuições cometidas à IGAMAOT.
A concretização dessas ações envolveu a totalidade dos recursos humanos que integram esta
Inspeção-Geral, requerendo a sua mobilização orientada para o cumprimento dos objetivos e
projetos planeados, bem como o incremento de sinergias entre as diversas áreas de intervenção.
1 Na expressão do referido Decreto-Lei.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 7
1. Nota Introdutória 1.2. Missão e Atribuições
A IGAMAOT é um serviço central da administração direta do Estado, dotado de autonomia
administrativa, integrado no MAOTE, sob sutela e superintendência conjunta do Ministro do
Ambiente, Ordenamento do Território e Energia e da Ministra da Agricultura e do Mar.
Nos termos do n.º 1 do art.º 2 do Decreto-Lei n.º 23/2012, de 1 de fevereiro, a IGAMAOT tem por
missão avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do ex-MAMAOT, ou sujeitos à
tutela do respetivo ministro, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de
apoios financeiros nacionais e comunitários e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do
território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade.
A concretização da sua missão assentou, nomeadamente, nas seguintes atribuições:
Realizar, com caráter sistemático, auditorias, inspeções e outras ações de controlo à atividade
prosseguida pelos organismos, serviços e entidades dependentes ou tutelados pelo ex-MAMAOT;
Realizar inquéritos, averiguações e outras ações que lhe fossem superiormente determinadas;
Exercer o controlo financeiro setorial ao nível do Ministério, no quadro dos objetivos e metas
anuais e plurianuais traçadas no âmbito do Sistema de Controlo Interno (SCI) da Administração
Financeira do Estado;
Coordenar a intervenção do ex-MAMAOT no Sistema Nacional de Auditoria do Plano Nacional de
Controlo Plurianual Integrado (PNCPI), realizar as auditorias externas e avaliar as auditorias
internas aos sistemas de controlo oficial implementados pelos serviços e organismos no domínio
da segurança alimentar;
Assegurar a coordenação nacional e a execução dos controlos ex post a beneficiários dos apoios
financiados pelo Fundo Europeu Agrícola de Garantia (FEAGA), bem como pelo Fundo Europeu
Agrícola de Desenvolvimento Rural (FEADER);
Assegurar a realização de ações de inspeção a entidades públicas e privadas em matérias de
incidência ambiental, impondo as medidas que previnam ou eliminem situações de perigo grave
para a saúde, segurança das pessoas, dos bens e do ambiente;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 8
Proceder a ações de inspeção no âmbito do ex-MAMAOT e de entidades integradas na
administração central e local, de modo a acompanhar e avaliar o cumprimento da legalidade no
âmbito do ordenamento do território;
Exercer funções próprias de órgão de polícia criminal relativamente aos crimes que se
relacionassem com o cumprimento da sua missão em matérias de incidência ambiental, sem
prejuízo das atribuições de outras entidades;
Instaurar, instruir e decidir processos de contraordenação ambiental, nos termos da lei-quadro
das contraordenações ambientais, bem como nos demais casos previstos na lei, e levantar auto
de notícia relativo às infrações legalmente definidas;
Emitir pareceres e elaborar estudos sobre matérias das suas atribuições, assim como participar
na elaboração de diplomas legais;
Proceder à instrução de processos disciplinares em serviços e organismos sujeitos à tutela do(a)
Ministro(a), quando determinado;
Assegurar a representação nacional e a articulação com as demais autoridades nacionais, com a
Comissão Europeia e com os Estados-membros, acompanhar as missões comunitárias, bem como
estabelecer relações de cooperação externa nos seus domínios de atuação.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 9
1. Nota Introdutória 1.3. Organização Interna
Nos termos da atual lei orgânica da IGAMAOT integram a direção superior um inspetor-geral e três
subinspetores-gerais.
O modelo de organização interna é do tipo misto, em que as áreas de missão estão assentes num
modelo de estrutura matricial, sendo a respetiva atividade desenvolvida por projetos e ações,
levadas a cabo por equipas multidisciplinares cuja constituição é fixada numa base de mobilidade
funcional assente nas seguintes áreas de intervenção:
A1. Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos;
A2. Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito da segurança
alimentar;
A3. Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários;
A4. Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental;
A5. Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território;
A6. Sistema contraordenacional ambiental.
Foi ainda criada uma equipa multidisciplinar designada “Planeamento, Estudos e Monitorização da
Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território ” que desenvolve projetos e ações
de apoio à atividade inspetiva nos domínios do ambiente e do ordenamento do território,
desenvolvimento de sistemas de informação geográfica e partilha de informação relevante para as
áreas de missão.
As áreas de suporte e apoio às áreas de missão estão integradas numa direção de serviços e
obedecem ao modelo de estrutura hierarquizada.
A estrutura orgânica da IGAMAOT está evidenciada no seguinte organograma:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 10
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2013 Página
11
2. Autoavaliação 2.1. Quadro de Avaliação e Responsabilização
2.1.1. Objetivos Estratégicos e Objetivos Operacionais
O art.º 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, alterada pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de
dezembro, estabelece a obrigatoriedade da autoavaliação integrar o relatório de atividades,
evidenciando os resultados alcançados e os desvios verificados de acordo com o QUAR face aos
objetivos anualmente fixados.
O QUAR de 2014 da IGAMAOT foi estruturado com base em quatro objetivos estratégicos (OE):
OE 1: AUMENTAR A EFICÁCIA E A QUALIDADE DA GESTÃO E DO DESEMPENHO DOS ORGANISMOS DO MAM E DO
MAOTE OU SUJEITOS À SUA TUTELA:
O presente objetivo estratégico centra-se na avaliação do desempenho e gestão dos serviços e orga-
nismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros, visando acrescentar valor
à gestão pública através da aceitação/implementação de recomendações adequadas e eficazes for-
muladas pela IGAMAOT.
OE 2: PROTEGER OS INTERESSES FINANCEIROS (NACIONAIS E DA UE) NA ATRIBUIÇÃO DOS FUNDOS NACIONAIS E DA
UE:
Este objetivo visa contribuir para a defesa dos interesses financeiros nacionais e da União Europeia,
no quadro das atribuições cometidas à IGAMAOT de coordenação nacional e de execução dos
controlos ex post de beneficiários do FEAGA e do FEADER.
OE 3: GARANTIR E REFORÇAR O CUMPRIMENTO DA LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E DO ORDENAMENTO DO ORDENAMENTO
DO TERRITÓRIO:
O presente objetivo estratégico permite garantir e reforçar o acompanhamento e avaliação do
cumprimento da legislação ambiental, de investigação dos crimes que se relacionem com o
cumprimento da missão em matérias de incidência ambiental e ainda de acompanhamento e
avaliação do cumprimento da legalidade no domínio do ordenamento do território, designadamente
em relação aos instrumentos de desenvolvimento territorial, de política setorial e de natureza
especial, bem como às restrições de utilidade pública.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 12
OE 4: OTIMIZAR OS RECURSOS DISPONÍVEIS COM INOVAÇÃO E QUALIDADE:
Este objetivo estratégico reafirma o investimento na qualificação dos recursos humanos, na
harmonização de procedimentos e no desenvolvimento de boas práticas, visando a eficácia e
eficiência das ações de controlo desta Inspeção-Geral e o incremento da qualidade dos produtos
gerados pelas mesmas.
Os objetivos estratégicos concretizaram-se através de 8 objetivos operacionais de Eficácia, Eficiência
e de Qualidade, conforme se apresenta de seguida
•[OOP1]: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos•[OOP2]: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post de forma a evitar a aplicação de correções financeiras•[OOP3]: Promover a aceitação/ implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
EFICÁCIA
•[OOP4]: Assegurar o desenvolvimento e a execução/ implementação de sistemas de análise de risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza•[OOP5]: Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/ inspeções para a fase de contraditório•[OOP6]: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
EFICIÊNCIA
•[OOP7]: Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções na área ambiental•[OOP8]: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos
QUALIDADE
Os objetivos operacionais, bem como os indicadores e metas a atingir no ano de 2014, aprovados
pela tutela, foram os constantes no quadro seguinte:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 13
EFICÁCIA Realizado
2013 Meta 2014 Tolerância
Valor
crítico
Peso
Indicador
Peso
Objetivo OOP1 [OE1] [OE2] [OE3]: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos 45% Ind1 - Taxa de denúncias, queixas e reclamações tratadas
n.a. 90,0% 2,0% 100,0% 100%
OOP2 [OE2]: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras 35%
Ind2 - Taxa de execução dos controlos FEAGA 97,4% 92,0% 2,0% 100,0% 70%
Ind3 - Taxa de despesa controlada FEADER 1,900% 1,125% 0,125% 2,00% 30% OOP3 [OE1][OE2]: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post 20%
Ind4 - Taxa de aceitação/implementação das recomendações
93,2% 80,0% 5,0% 94,0% 100%
EFICIÊNCIA Realizado
2013 Meta 2014 Tolerância
Valor
crítico
Peso
Indicador
Peso
Objetivo OOP4 [OE3]: Assegurar o desenvolvimento e a execução/ implementação de sistemas de análise de risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza 45%
Ind5 – Prazo para o desenvolvimento do sistema de análise de risco dos MTR
n.a. Até 31-12-2014 10 dias Até
17-11-2014 25%
Ind6 – Prazo para a revisão do sistema de análise de risco existente para o planeamento das inspeções abrangidas pela Diretiva das Emissões Industriais
n.a. Até 31-12-2014 10 dias Até
17-11-2014 25%
Ind7 – N.º de projetos de análise de risco executados/ implementados
n.a. 2 1 4 50%
OOP5 [OE1][OE3]: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/inspeções para a fase de contraditório 30% Ind8 – Taxa de auditorias/inspeções iniciadas em 2014 com o projeto de relatório para contraditório concluído
82,8% 83,0% 2,0% 88,0% 100%
OOP6 [OE3]: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação 25% Ind9 – N.º de decisões finais em processos de contraordenação
887 800 40 1150 50%
Ind10 - N.º de processos pendentes de decisão 2.206 3000 125 2859 50%
QUALIDADE Realizado
2013 Meta 2014 Tolerância
Valor
crítico
Peso
Indicador
Peso
Objetivo OOP7 [OE4]: Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções na área ambiental 55% Ind11 – N.º de ferramentas de trabalho e de apoio desenvolvidas
1 2 1 5 100%
OOP8 [OE4]: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos 45% Ind12 - Nº médio de horas de formação frequentadas pelos grupos de inspetores, técnicos superiores e pessoal de informática
19,0 18,0 2,0 25,0 50%
Ind13 - Nº médio de horas de formação frequentadas pelos grupos de pessoal: coordenadores técnicos e pessoal assistente
23,1 10,0 2,0 15,0 50%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 14
Os objetivos previstos no QUAR colocaram metas qualitativas e quantitativas exigentes aos seguintes
níveis:
Gerir o calendário das atividades ajustado aos compromissos externos assumidos (nacionais e
comunitários);
Reforçar o procedimento implementado no âmbito da gestão dos processos de reclamações,
queixas ou participações;
Garantir uma maior celeridade processual nos processos de contraordenação;
Desenvolver e implementar sistemas de análise de risco que permitam dirigir a atuação da
atividade inspetiva para as áreas prioritárias; Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à atividade inspetiva com recurso às
melhores técnicas disponíveis;
Disponibilizar formação geral e específica orientada para as competências necessárias ao
desempenho das funções inspetivas e de suporte à atividade inspetiva.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 15
2.1.2. Matriz de Alinhamento Estratégico
Na matriz de alinhamento estratégico são estabelecidas as ligações entre as medidas de política
pública (nível 1), os objetivos estratégicos (nível 2) e os objetivos operacionais (nível 3).
No tocante às Grandes Opções do Plano (2012-2015) merecem especial destaque as submedidas
“ambiente e ordenamento do território”, “agricultura e florestas” e “economia e emprego”,
enquadradas na medida Desafio do futuro: medidas setoriais prioritárias e as submedidas “estratégia
de consolidação orçamental” e “implementação da lei de enquadramento orçamental”, englobadas
na medida Finanças públicas e crescimento: a estratégia orçamental, que se encontram assinaladas
na matriz de alinhamento estratégico estabelecida para a IGAMAOT.
Na referida matriz, foram identificadas 7 relações diretas (D), num total de 8 relações entre os
objetivos operacionais e os objetivos estratégicos, correspondendo a uma percentagem de 87,5 % de
relações diretas.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 16
Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D OOP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
EM AF EM CIA
EM PEM EM CN
EM AOT
D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
D
OOP2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras
EM AC D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OOP4: Assegurar o desenvolvimento e a execução/implementação de sistemas de análise de risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza
EM CIA EM PEM D
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 17
Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
2. Finanças Públicas e
Crescimento: a estratégia
orçamental
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE
D
OOP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos OOP 3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
EM AF EM AC EM AS
D
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 18
Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
2. Finanças Públicas e
Crescimento: a estratégia
orçamental
5. O Desafio do
Futuro: Medidas setoriais
prioritárias
2.3 Estratégia de Consolidação Orçamental 2.5 Implementação da Lei de Enquadramento Orçamental 5.1 Economia e Emprego 5.3 Agricultura e Florestas 5.5 Ambiente e Ordenamento do Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua tutela OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OOP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias / inspeções para a fase de contraditório
EM AF EM AS EM CN
EM AOT
D
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 19
Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OOP 6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
EM SCA D
5. O Desafio do Futuro: Medidas
setoriais prioritárias
5.5 Ambiente e Ordenamento do
Território
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE3: Garantir e reforçar o cumprimento da legislação ambiental e do ordenamento do território
D
OOP7: Desenvolver ferramentas de apoio à realização das inspeções unidades PCIP do setor das metalomecânicas (abrangidas pelo regime de emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição); à realização das inspeções a suiniculturas PCIP e à avaliação das medidas de gestão do risco previstas nos cenários de exposição das fichas de dados de segurança alargadas)
EM CIA D
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Nível 1 - Política Pública Nível 2 - Estratégico Nível 3 - Operacional
Enquadramento GOP Missão: Avaliar o desempenho e a gestão dos serviços e organismos do MAM e do MAOTE, ou sujeitos à tutela do respetivos ministros, através de ações de auditoria e controlo, aferir a correta atribuição de apoios financeiros nacionais e da UE e, nas áreas do ambiente e do ordenamento do território, assegurar o permanente acompanhamento e avaliação do cumprimento da legalidade
Relação com Nível 1 (Direta/ Indireta)
Objetivos Operacionais (Plano de Atividades e
QUAR)
Unidade Orgânica
Relação com
Nível 2 (Direta/ Indireta)
Medida Submedida Documento de referência
5. O Desafio do Futuro: Medidas
sectoriais prioritárias
5.1 Economia e Emprego
Grandes Opções do Plano para 2012-2015
OE4: Otimizar os recursos disponíveis com inovação e qualidade I
OOP 8: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos
DSAR I
Legenda: OE- Objetivo Estratégico
OOP- Objetivo Operacional
D- Relação Direta I- Relação Indireta
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 21
2.1.3. Apreciação dos Resultados Alcançados
O resultado apurado em sede de autoavaliação do QUAR de 2014 da IGAMAOT é de Bom, conforme
decorre dos quadros seguintes, na medida em que, de acordo com o disposto na alínea a) do n.º 1 do
art.º 18.º do Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, todos os objetivos constantes do QUAR
de 2014 foram ou atingidos ou superados.
Foi também efetuada uma breve apreciação por objetivo/ indicador no que se refere ao seu
cumprimento ou superação e que se apresenta de seguida.
EFICÁCIA Realizado
2013 Meta 2014 Tolerância Valor
crítico Concretização
Resultado Taxa de Realização Classificação
OOP1 [OE1] [OE2] [OE3]: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
Ind1 - Taxa de denúncias, queixas e reclamações tratadas
n.a. 90,0% 2,0% 100,0% 99,79% 124,48% Superou
OOP2 [OE2]: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras Ind2 - Taxa de execução dos controlos FEAGA
97,4% 92,0% 2,0% 100,0% 94,12% 106,63% Superou
Ind3 - Taxa de despesa controlada FEADER
1,900% 1,125% 0,125% 2,00% 1,47% 109,86% Superou
OOP3 [OE1][OE2]: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
Ind4 - Taxa de aceitação/ implementação das recomendações
93,2% 80,0% 5,0% 94,0% 96,10% 128,75% Superou
OBJETIVO OPERACIONAL 1
Com este objetivo pretende-se melhorar e reforçar o procedimento implementado na gestão dos
processos de reclamações, queixas ou participações, tendo em vista o incremento do grau de
cumprimento da legislação aplicável às matérias enquadradas no âmbito de atuação da
IGAMAOT, medido através do indicador “taxa de queixas, reclamações e denúncias tratadas”.
Considerando que foram instaurados no ano 2014, na sequência de denúncias recebidas na
IGAMAOT, 487 processos de queixas/ reclamações/ denúncias, dos quais 486 foram objeto de
análise e diligências no mesmo ano, o objetivo foi superado. No que toca ao âmbito das queixas
apresentadas, verifica-se que 97,5% dizem respeito à área ambiental, do ordenamento do
território e conservação da natureza, e que as restantes respeitam às seguintes áreas: “Auditoria
financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos” e “Auditoria e controlo dos
apoios nacionais e comunitários”.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 22
OBJETIVO OPERACIONAL 2
Este objetivo foi superado, concorrendo para a sua concretização as EM de “Auditoria e controlo
de apoios nacionais e comunitários” que visam prosseguir o esforço de concluir anualmente os
programas de controlos estabelecidos de acordo com a metodologia preconizada pela Comissão
Europeia, sob pena de o Estado Português poder sofrer correções financeiras, caso o mesmo não
se concretize. É avaliado com base nos resultados obtidos com a taxa de execução dos controlos
FEAGA e com a taxa de despesa controlada FEADER.
Salienta-se ainda que a taxa de 1,47% de controlo da despesa FEADER supera o limiar mínimo
obrigatório de 1% estipulado na legislação comunitária.
OBJETIVO OPERACIONAL 3
No sentido de aumentar a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas áreas da
“Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos”, da “Auditoria
aos sistemas de regulação e aos sistemas de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar” e
dos controlos ex post – “Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários” –, a IGAMAOT
propôs-se atingir um nível de execução do respetivo indicador de 80% com uma tolerância de 5
p.p.. Este objetivo obrigou a um especial cuidado e esforço das equipas inspetivas e respetiva
coordenação na elaboração dos relatórios, sendo elementos essenciais a objetividade e precisão
das recomendações apresentadas.
A sua superação deveu-se à boa recetividade por parte das entidades auditadas das
recomendações formuladas em sede de auditoria e de ações de seguimento.
EFICIÊNCIA Realizado 2013 Meta 2014 Tolerância Valor crítico
Concretização
Resultado Taxa de Realização Classificação
OOP4 [OE3]: Assegurar o desenvolvimento e a execução/implementação de sistemas de análise de risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza Ind5 - Prazo para o desenvolvimento do sistema de análise de risco dos MTR
n.a. Até 31-12-2014 10 dias Até
17-11-2014 11-12-2014 108,70% Superou
Ind6 – Prazo para a revisão do sistema de análise de risco existente para o planeamento das inspeções abrangidas pela Diretiva das Emissões Industriais
n.a. Até 31-12-2014 10 dias Até
17-11-2014 15-12-2014 107,14% Superou
Ind7 – N.º de projetos de análise de risco executados/ implementados
n.a. 2 1 4 4 125,00% Superou
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 23
OOP5 [OE1][OE3]: Assegurar a conclusão dos processos de auditorias/inspeções para a fase de contraditório
Ind8 - % de auditorias/ inspeções iniciadas em 2014 com o projeto de relatório para contraditório concluído
82,8% 83,0% 2,0% 88,0% 87,0% 120,00% Superou
OOP6 [OE3]: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
Ind9 – N.º de decisões finais em processos de contraordenação
887 800 40 1.150 819 100,00% Atingiu
Ind10 - N.º de processos pendentes de decisão
2.206 3.000 125 2.859 3.061 100,00% Atingiu
OBJETIVO OPERACIONAL 4
A superação de todos os indicadores deste objetivo contribuiu para a consolidação do
planeamento da atividade inspetiva na área ambiental, com base no desenvolvimento/
implementação de 4 sistemas de análise de risco (SEVESO, REE, ETAR urbanas e sistema de análise
de risco global), que permitem uma seleção criteriosa das entidades que deverão ser objeto da
verificação do cumprimento das obrigações legais que lhe estão subjacentes.
OBJETIVO OPERACIONAL 5
A superação deste objetivo permitiu, através de um investimento na eficiência dos processos,
assegurar a conclusão das ações de auditoria/ inspeção para a fase de contraditório em tempo
oportuno, considerando que os projetos de relatório para contraditório se encontram concluídos
quando aprovados pela direção superior para efeitos de promoção de audiência prévia.
Concorreram para este propósito as EM das seguintes áreas: “Auditoria financeira, de gestão e de
controlo técnico dos serviços e organismos”, “Auditoria aos sistemas de regulação e aos sistemas
de controlo oficial no âmbito da segurança alimentar” e “Avaliação e acompanhamento do
ordenamento do território”.
OBJETIVO OPERACIONAL 6
O cumprimento deste objetivo, especificamente relacionado com a área de intervenção relativa
ao “Sistema contraordenacional ambiental”, visou assegurar a necessária celeridade processual
através da emissão do número de decisões finais em processos de contraordenação e contribuir
para a diminuição do número de processos pendentes.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 24
QUALIDADE Realizado
2013 Meta 2014 Tolerância Valor
crítico Concretização
Resultado Taxa de Realização Classificação
OOP7 [OE4]: Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções na área ambiental
Ind11 - Nº de ferramentas de trabalho e de apoio desenvolvidas
1 2 1 5 4 116,67% Superou
OOP8 [OE4]: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos
Ind12 - Nº médio de horas de formação frequentadas pelos grupos de inspetores, técnicos superiores e pessoal de informática
19 18,0 2,0 25 16,96 100,00% Atingiu
Ind13 - Nº médio de horas de formação frequentadas pelos grupos de pessoal: coordenadores técnicos e pessoal assistente
23,1 10,0 2,0 15 13,25 116,25% Superou
OBJETIVO OPERACIONAL 7
Este objetivo foi superado uma vez que foram elaboradas 4 ferramentas de trabalho e de apoio à
realização das inspeções a unidades PCIP do setor das metalomecânicas, a unidades do setor das
suiniculturas, a grandes instalações de combustão e à avaliação das medidas de gestão de risco
previstas nos cenários de exposição das fichas de dados de segurança alargadas, integrando e
internalizando, as melhores técnicas disponíveis previstas na BREF STM e nos critérios de
abrangência da SEVESO, o guia IMPEL “Inspection guidance book for intensive piggeries” e a
bibliografia de apoio desenvolvida pelo fórum REACH sobre fichas de dados de segurança.
OBJETIVO OPERACIONAL 9
Este objetivo visou a valorização profissional dos recursos humanos através do investimento em
formação profissional orientado para as competências requeridas para o desempenho das
funções inerentes à atividade de inspeção.
O indicador de desempenho referente ao n.º de horas de formação para o grupo de inspetores,
técnicos superiores e pessoal de informática obteve o valor de 16,96 horas – atingido e para o
indicador de desempenho referente ao n.º de horas de formação para o grupo de coordenadores
técnicos e pessoal assistente o valor foi de 13,25 horas – objetivo superado.
As taxas de realização por indicadores de desempenho encontram-se representadas no gráfico
seguinte:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 25
A taxa de realização por objetivos operacionais é a que se apresenta de seguida:
124,48%107,59%
128,75%
0,00%
75,00%
150,00%
Eficácia
OOP1 OOP2 OOP3
Eficiência
116,46% 120,00%100,00%
0,00%
75,00%
150,00%
OOP4 OOP5 OOP6
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 26
Qualidade
116,67% 108,13%
0,00%
75,00%
150,00%
OOP7 OOP8
O quadro seguinte apresenta a contribuição de cada objetivo na avaliação final ponderado pelo peso
dos parâmetros de avaliação e pelo peso dos objetivos no respetivo parâmetro.
Os quatro objetivos mais relevantes encontram-se assinalados no quadro seguinte e representam
61% do peso total dos objetivos na avaliação final. Salienta-se ainda que todos os objetivos
operacionais relevantes foram 4 superados (OOP1, OOP2, OOP4 e OOP7).
Peso dos parâmetros na avaliação final
Peso dos objetivos no respetivo parâmetro
Peso de cada objetivo na
avaliação final Eficácia 45% OOP1 40% 18,00% OOP2 35% 15,75% OOP3 25% 11,25% Eficiência 30% OOP4 45% 13,50% OOP5 30% 9,00% OOP6 25% 7,50% Qualidade 25% OOP7 55% 13,75% OOP8 45% 11,25%
No quadro seguinte é apresentada a avaliação quantitativa final ponderada por parâmetro.
EFICÁCIA – 45% 119,6%
116,1%% EFICIÊNCIA – 30% 113,4%
QUALIDADE – 25% 112,8%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 27
2.1.3. Meios Disponíveis (recursos humanos e financeiros)
A gestão criteriosa dos recursos financeiros traduziu-se numa utilização muito próxima do orçamento
corrigido para 2014, com uma taxa de execução de 97,93%.
Orçamento de Funcionamento
Orçamento Corrigido Orçamento Realizado Taxa de Execução
€ 5.195.571,00 € 5.087.950,24 97,93%
Relativamente aos recursos humanos a IGAMAOT dispunha de 124 trabalhadores em efetividade de
funções em 31 de dezembro de 2014, com a seguinte pontuação:
Recursos Humanos Pontuação Pontos Planeados
Pontos Executados Desvio
Direção Superior 20 80 80 0
Direção intermédia e chefes de equipa 16 304 256 -48
Inspetor 12 756 732 -24
Inspetor-Adjunto 8 24 16 -8
Técnico Superior e Esp. Informática 12 192 204 12
Coordenador Técnico 9 36 27 -9
Assistente Técnico e Téc. Informática 8 168 144 -24
Assistente operacional 5 15 15 0
Total 1.575 1.474 -101
O apuramento dos pontos é obtido através do produto do número de efetivos2 pela pontuação
atribuída no cargo/ carreira. Verifica-se um desvio negativo entre os pontos planeados e os pontos
executados, que refletem a redução de efetivos entre 2013 e 2014, principalmente pelos seguintes
motivos: mobilidade, aposentação e nomeação para exercício de cargos dirigentes noutros
organismos.
2 Pontos Planeados – número de efetivos em 1 de janeiro de 2014. Pontos executados – número de efetivos em 31 de
dezembro de 2014
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 28
2. Autoavaliação 2.2. Apreciação dos Serviços por parte dos Utilizadores
2.2.1. Interação com o Cidadão e demais Entidades
A IGAMAOT enquanto inspeção setorial e organismo de atuação interna do MAM e do MAOTE
intervém em três áreas principais: 1) controlo e auditoria aos serviços e organismos do MAM e do
MAOTE ou sujeitos à tutela dos respetivos ministros; 2) controlo e auditoria no âmbito da atribuição
de apoios financeiros nacionais e comunitários; 3) avaliação do cumprimento da legalidade nas áreas
do ambiente e do ordenamento do território.
Estas três áreas principais pressupõem uma intervenção e interação com o cidadão e com as
seguintes entidades:
Organismos da Administração Pública
Autoridades nacionais
Conselho Coordenador do SCI da Administração Financeira do Estado
Organismos do MAM e do MAOTE
Inspeções-gerais de outros Ministérios
Organismos da administração local e regional
Organismo de prospetiva e planeamento
Organismo pagador dos apoios nacionais e comunitários
Procuradoria-Geral da República
Tribunal de Contas
Tribunais judiciais e administrativos
Outras entidades
Associações de defesa do ambiente
Associações industriais e outras
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 29
Organizações não governamentais
Na esfera da União Europeia: Comissão Europeia, European Union Network for the
Implementation and Enforcement of Environmental Law (IMPEL), European Chemicals Agency
(ECHA), Tribunal de Contas Europeu
Outros:
Entidades parceiras – protocolos.
No que respeita às entidades auditadas no âmbito das ações de controlo e auditoria, a avaliação do
impacto e satisfação da sua intervenção é aferida no parâmetro de Eficácia do QUAR, pela superação
da meta estabelecida para o indicador 4 – Taxa de aceitação/ implementação das recomendações
formuladas, que atingiu no ano de 2014 a taxa de 96,10%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 30
2.2.2. Inquérito de Satisfação às Entidades Externas
Nos termos da alínea a) do n.º 2 do art.º 15.º da Lei n.º 66-B/ 2007, foi efetuada a audição das
entidades externas com vista a aferir o seu nível de satisfação relativamente à quantidade e
qualidade dos serviços prestados pela IGAMAOT, tendo sido elaborado para o efeito um questionário
de satisfação de entidades externas com recurso à ferramenta “Formulários” da “Google Docs”.
O questionário foi enviado por e-mail a todas as entidades do MAM e MAOTE e esteve também
disponível para preenchimento no site da IGAMAOT entre os dias 2 e 8 de abril.
O preenchimento do questionário foi anónimo e toda a informação confidencia,l tendo sido apenas
utilizada para fins estatísticos.
Foram obtidas no total 17 respostas com a distribuição percentual que se apresenta de seguida,
salientando-se que em todos os itens e subitens analisados o nível de satisfeito foi aquele que
obteve maiores percentagens de respostas.
Para uma melhor avaliação das respostas, procedeu-se à agregação das percentagens obtidas nos
níveis satisfeito e muito satisfeito para apuramento do nível de satisfação, bem como à agregação
das percentagens obtidas nos níveis muito insatisfeito e insatisfeito para apuramento do nível de
insatisfação.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 31
A – Imagem Global da Organização
No que se refere ao nível de satisfação, o subitem Identidade/ Imagem institucional da
organização é aquele que atinge um maior valor percentual com 76,5%.
Os subitens Flexibilidade e Autonomia dos Colaboradores para Resolver Situações Invulgares e
Desempenho da Organização atingem um maior nível de insatisfação, embora pouco significativo
cada um com 17,6%.
5,9% 5,9%
11,8% 17,6%17,6%
11,8% 11,8%
58,8% 47,1% 47,1%
17,6% 23,5% 23,5%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Identidade/Imagem Institucional da Organização
Desempenho da Organização Flexibilidade e Autonomia dos Colaboradores para Resolver Situações
InvulgaresMuito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 32
B – Envolvimento e Participação
Relativamente ao nível de satisfação verifica-se que os dois subitens atingem valor percentual
bastante positivo com 70,6%.
De referir que o subitem Existência de interlocutores responsáveis pelas relações com os serviços/
clientes, no âmbito da classificação de “muito insatisfeito” é o que apresenta uma maior
percentagem, embora residual com 11,8%.
5,9% 11,8%
17,6% 11,8%
5,9% 5,9%
47,1% 47,1%
23,5% 23,5%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Possibilidade de Utilização de Vários Canais de Comunicação
Existência de Interlocutores Responsáveis pelas Relações com os Serviços/Clientes
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 33
C – Acessibilidade
No que toca ao nível de satisfação destaca-se pela positiva o subitem Meios Expeditos na
Prestação do Serviço que atinge o maior valor percentual com 76,5%.
O nível mais alto de insatisfação está no subitem Informação Acessível/Disponível com 23,5%.
11,8% 5,9% 5,9% 5,9%
11,8%11,8% 11,8% 5,9%
17,6% 23,5%
5,9% 17,6%
35,3% 35,3%
52,9%52,9%
23,5% 23,5% 23,5% 17,6%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Informação Acessível/Disponível Meios de Divulgação de Informação
Meios Expeditos na Prestação do Serviço
Atendimento por e-mail
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 34
D – Produtos e Serviços
No que se refere ao nível de satisfação, o subitem Tempo de Resposta às Solicitações é aquele que
atinge um maior valor percentual com 76,5%.
Quanto ao nível de insatisfação, os restantes 3 subitens estão equiparados e atingem cada um
deles o valor percentual com 23,5%.
11,8% 11,8% 5,9% 11,8%
11,8% 11,8%11,8%
11,8%
5,9% 5,9%5,9%
11,8%
58,8% 52,9% 58,8%47,1%
11,8% 17,6% 17,6% 17,6%
0%
25%
50%
75%
100%
125%
Serviços/ Produtos Prestados Qualidade da Informação Disponibilizada
Tempo de Resposta às Solicitações
Adequação dos Conteúdos do Site Externo da Organização
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
Pode-se concluir que a IGAMAOT obteve resultados bastante positivos relativamente à satisfação das
entidades externas quanto aos serviços prestados, atingindo em grande parte dos subitens em
avaliação, níveis de satisfação superiores a 70%, com exceção de três subitens que obtiveram os
seguintes resultados:
Adequação dos Conteúdos do Site Externo da Organização – nível de satisfação 64,7%;
Informação Acessível/ Disponível – nível de satisfação 58,8%;
Meios de Divulgação de Informação – nível de satisfação 58,8%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 35
2. Autoavaliação 2.3. Avaliação do Sistema de Controlo Interno
A IGAMAOT enquanto serviço central integrado na administração direta do Estado, dotado de
autonomia administrativa, submete-se, anualmente, em articulação com o ciclo de gestão, à
avaliação do sistema de controlo interno.
Este sistema tem por objetivo a verificação da legalidade e da regularidade financeira das receitas e
das despesas públicas bem como a apreciação da boa gestão pública dos dinheiros (e outros ativos),
públicos e comunitários.
Na área da gestão das operações e procedimentos são utilizados sistemas de informação de modo a
obter ganhos de eficiência e eficácia, além da qualidade do controlo interno, nomeadamente pela
adoção de uma organização de trabalho que garanta pontos de controlo nas atividades críticas bem
como o autocontrolo dos procedimentos.
A análise efetuada da IGAMAOT, no ano de 2014, no âmbito do Sistema de Controlo Interno e que
resultou da aplicação do questionário desenvolvido pelo Conselho Coordenador de Avaliação de
Serviços, consta do Anexo I do presente relatório, apresentando-se, de seguida, a respetiva
fundamentação da apreciação efetuada.
AMBIENTE DE CONTROLO
As especificações técnicas do sistema de controlo encontram-se claramente definidas na legislação
aplicável nacional e comunitária e nas orientações específicas, definidas internamente.
Por outro lado, o sistema de controlo interno beneficia de um ambiente de controlo favorável
consubstanciado na elaboração de planos e relatórios anuais de atividade que sustentam a atividade
desenvolvida e da aplicação de um sistema de avaliação interno, efetuado em momentos distintos,
no que respeita ao serviço, aos objetivos definidos em QUAR e em SIADAP 1, e no que que respeita
aos seus recursos humanos, plasmado nas avaliações atribuídas em SIADAP 2 e 3.
Os inspetores integrados nas equipas de auditoria e controlo possuem as habilitações e qualificações
adequadas à sua área de intervenção, recorrendo-se, sempre que se justifique, à constituição de
equipas multidisciplinares, permitindo uma abrangência de análise mais eficiente. As habilitações de
base dos inspetores abrangem principalmente as seguintes áreas: Ambiente, Gestão, Economia e
Finanças e Direito.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 36
Existe ainda uma política de formação contínua instituída, visando a adaptação cirúrgica à tipologia e
complexidade das tarefas desenvolvidas
Os valores éticos e de integridade que regem os serviços públicos, e em particular a IGAMAOT,
encontram-se suportados no Código do Procedimento Administrativo, na Carta Ética da
Administração Pública onde se encontram estabelecidos 10 princípios deontológicos, de legalidade,
lealdade, igualdade, justiça e imparcialidade, honestidade, colaboração e de boa fé, integridade e
também o dever da qualidade, da competência e da responsabilidade. Estes princípios são
apresentados como pressupostos deontológicos dos funcionários públicos, constituindo um conjunto
de regulamentações indispensáveis para a respeitabilidade da profissão.
De forma mais abrangente e específica a IGAMAOT cumpre um conjunto de regras comuns,
decorrentes das exigências próprias da sua atividade, designadamente em matérias relacionadas
com os deveres de cooperação e colaboração com outras entidades, os procedimentos de inspeção,
as garantias da atividade de inspeção, o regime de incompatibilidades e impedimentos, patente no
DL nº 276/2007, de 31 de julho.
Foi ainda privilegiado, durante o ano de 2014, o estabelecimento de contactos regulares entre a
Direção e os Dirigentes Intermédios e equiparados, bem como a realização de Reuniões do Conselho
de Inspeção.
No ano de 2014 o serviço não foi objeto de ações de auditoria e/ou controlo externo.
ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A organização interna da IGAMAOT é consentânea com os princípios e normas estabelecidas na Lei
nº 4/2004, de 15 de janeiro, concretizando-se através de uma estrutura matricial complementada
por uma estrutura hierarquizada, de suporte, que se adequam às atribuições estabelecidas.
A aplicação do SIADAP abrange, desde o seu início de implementação (2004), a totalidade dos
recursos, tendo sido avaliados, no ano de 2015, relativamente ao biénio 2013/2014, em SIADAP 2 e
SIADAP 3, respetivamente 2 e 116 colaboradores.
A política de formação de pessoal teve por base um prévio levantamento de necessidades a que não
poderão ser alheios os recursos financeiros disponíveis para o efeito. Foram, no entanto, realizadas
66 ações de formação, em áreas distintas (internas e externas), que representam cerca de 2.863:30
horas de formação assistida, tendo sido abrangidos 95 trabalhadores desta Inspeção-Geral.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 37
ATIVIDADES E PROCEDIMENTOS DE CONTROLO ADMINISTRATIVO IMPLEMENTADOS
Em resultado das especificidades da IGAMAOT e das funções desempenhadas, salienta-se a
existência, atualização e aplicação, no decurso do ano de 2014, dos princípios, das regras e normas
dos seguintes documentos:
Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção da IGAMAOT;
Regulamento do procedimento de inspeção publicado em anexo ao Despacho n.º 15
171/2012, de 19 de novembro;
Normas para a Qualidade das Auditorias da IGAMAOT (NQA), elaboradas em novembro de
2013, tendo ocorrido no ano de 2014 a implementação desta ferramenta como base de
apoio à realização de auditorias, de qualquer tipo e natureza, no âmbito dos domínios desta
Inspeção-Geral;
Instituição do Procedimento para Situações de Intervenção Rápida/Emergência, nas
atividades de incidência ambiental;
Aprovação e implementação do Regulamento de Horário de Trabalho da IGAMAOT,
publicado pelo Despacho n.º 13742/2014, de 12 de novembro;
Alteração ao Regulamento de Uso de Veículos da IGAMAOT, decorrente da constante
monitorização efetuada, desde a sua aprovação, em dezembro de 2012.
Os documentos de prestação de contas – Plano de Atividades, Relatório de Atividades, Quadro de
Avaliação e Responsabilização e Balanço Social, bem como o Plano de Prevenção de Riscos de
Corrupção e as Normas para a Qualidade das Auditorias, encontram-se publicados e disponíveis para
consulta no site externo da IGAMAOT e no caso das Normas para a Qualidade, do Regulamento do
Horário de Trabalho e da Alteração ao Regulamento de Use de Veículos, na intranet desta Inspeção-
Geral.
Durante o ano de 2014 foi celebrado um protocolo de colaboração com a Procuradoria-Geral da
República (PGR).
Em articulação com a ESPAP – Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública, I.P. e com
a Unidade Ministerial de Compras a IGAMAOT procede anualmente à elaboração de um Plano Anual
de Compras.
No que respeita ao controlo financeiro este é assegurado pela formalização dos circuitos de
informação e comunicação entre os serviços, pela definição clara da competência para autorização
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da despesa e pela definição das responsabilidades funcionais na realização das diferentes tarefas,
conferências e controlos orçamentais.
Embora as funções de tesouraria e de registo contabilístico não estejam segregadas, face à
inexistência de efetivos necessários para que tal aconteça (apenas um elemento afeto à área da
tesouraria), o cumprimento das disposições relativas ao Regime da Tesouraria do Estado instituído
pelo Decreto-Lei n.º 191/99, de 5 de junho, mitiga os riscos daí decorrentes.
Existe uma definição clara dos responsáveis pela movimentação das contas e as cobranças em caixa
obedecem a regras quanto à conferência de valores e respetivo depósito. Existem regras claras para
a reposição e movimentação dos fundos de maneio, sendo os respetivos registos efetuados pelo
responsável do fundo.
A competência para autorização da despesa está claramente formalizada, pelo que as aquisições de
bens de capital são fundamentadas e submetidas a autorização do dirigente competente e no estrito
cumprimento das regras instituídas no Código dos Contratos Públicos.
A organização, regras e procedimentos de inventariação dos bens ocorrem nos termos do Cadastro e
Inventário dos Bens do Estado (CIBE). Todas as alterações nos registos de imobilizado são submetidas
a autorização superior.
As receitas da IGAMAOT são provenientes das transferências do Orçamento do Estado e das receitas
próprias provenientes de taxas, multas e coimas.
O sistema de apoio contabilístico no qual assenta a execução patrimonial, orçamental e analítica é o
GeRFIP.
O processamento de vencimentos é efetuado mensalmente na aplicação de recursos humanos (SRH),
sendo posteriormente efetuado o lançamento contabilístico dos vencimentos e descontos no
sistema GeRFiP.
No que respeita à área dos recursos humanos afetos, foi elaborado, no ano de 2014, o Balanço Social
da IGAMAOT, cuja análise sintética integra o presente relatório.
FIABILIDADE DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO
Neste âmbito é de referir que existem aplicações informáticas de suporte à atividade da IGAMAOT,
designadamente na área da contabilidade, da tesouraria, da gestão documental e registo e
monitorização da atividade inspetiva.
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Através dos outputs produzidos pelos sistemas de informação existentes é possível efetuar o
cruzamento de informação, facilitando a gestão corrente, designadamente quanto ao apuramento
de dados relativos ao SIADAP 1 (no que se relaciona com a elaboração e atualização do QUAR, com a
Auto Avaliação do Desempenho e com o Relatório de Atividades), bem como na apreciação efetuada,
em sede de SIADAP 2 e 3 (desempenho dos dirigentes e colaboradores).
Encontram-se instituídos os requisitos de segurança para o acesso à informação ou ativos do serviço,
bem como a salvaguarda da informação de aplicações internas, dados e de servidores. Existem
procedimentos para cópias de segurança (backups) adaptados ao tipo de informação alvo de backup,
com a frequência considerada adequada e de acordo com os meios disponíveis, podendo variar entre
backup diário para aplicações internas e partilha de ficheiros e backup mensal em servidores.
No caso dos computadores pessoais, os backups são da responsabilidade dos respetivos utilizadores,
que têm acesso de “utilizadores padrão”.
Por outro lado, encontra-se garantida a segurança na troca de informação, uma vez que os
computadores pessoais se encontram protegidos por programas de antivírus e, quando se
encontram na rede interna, por uma firewall, visando a sua proteção contra ataques externos.
Atualmente a IGAMAOT dispõe, entre outras, das seguintes aplicações informáticas:
GestIGAMAOT (sistema de gestão interna global);
Aplicações internas associadas ao registo e controlo dos processos e dos tempos inspetivos;
ArcGis (sistema de informação geográfica).
Em 2014, foi aberto um concurso público com vista à aquisição dos serviços de desenvolvimento
necessários à implementação de um novo Sistema de Informação para a Gestão Interna da
IGAMAOT, com apoio do Programa Comunitário COMPETE, que visa reformular a plataforma
tecnológica existente com melhoria de sinergias e extensão de funcionalidades.
CONCLUSÃO
Assim, e resultante da especificidade das funções da IGAMAOT, de auditoria e controlo e da
autoavaliação efetuada ao seu sistema de controlo interno, vigente em 2014, conclui-se assim, por
uma avaliação bastante positiva no âmbito das questões em análise.
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2. Autoavaliação 2.4. Desenvolvimento de Medidas para um Reforço Positivo do Desempenho
O ambiente organizacional atual encontra-se num processo acelerado de mutações, impondo-se,
cada vez mais, a necessidade de procurar e encontrar soluções de gestão mais exigentes para se
atingir um elevado nível de desempenho.
Nos últimos anos tem-se vindo a assistir a uma acentuada redução dos recursos humanos
disponíveis, tendo em conta as fortes restrições financeiras que afetaram a IGAMAOT.
Num contexto onde cada vez mais se exige que os serviços públicos funcionem com maior eficácia, o
investimento em tecnologia aliado à inovação e à reengenharia de processos são fatores críticos na
resposta positiva que cada instituição deve dar a este permanente desafio.
Nesta medida, a IGAMAOT submeteu, em junho de 2013, uma candidatura ao Programa Operacional
Fatores de Competitividade – COMPETE, na medida Sistema de Apoios à Modernização
Administrativa, conforme Aviso n.º 01/SAMA/2012.
A operação apresentada e identificada com o acrónimo “S2I – Sistema de Informação Integrado”,
obteve uma decisão favorável de financiamento, por despacho de 4 de novembro de 2013 da
Comissão Diretiva do COMPETE, com um incentivo de €201.033,19, apresentando como objetivos
principais o aproveitamento, a capitalização de investimentos realizados previamente e a
desmaterialização, reformulação e simplificação de processos.
Este projeto com uma duração prevista de 2 anos, já iniciado em dezembro de 2013, visa:
1. Efetuar uma intervenção profunda nos 3 principais sistemas de informação de suporte ao
desenvolvimento da atividade inspetiva – portal internet, sistema de informação de gestão
interna e sistema de informação geográfica. Para além de reformular, modernizar e criar
novas funcionalidades, pretende-se que estas três plataformas passem a estar plenamente
integradas constituindo-se como elementos cooperantes de um Sistema de Informação
Integrado da IGAMAOT.
2. Reformular e modernizar a infraestrutura tecnológica – servidores, desktops, portáteis e
sistema de backups.
Acresce referir que este projeto se encontra já numa fase avançada de execução, prevendo-se a sua
conclusão até 30 de setembro de 2015. Estão apenas por iniciar os 2 procedimentos relativos à
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aquisição de servidores e à aquisição dos serviços de desenvolvimento do Portal e Sistema de
Informação Geográfica.
No que se refere ao reforço da articulação com outros organismos no âmbito das respetivas missões
e atribuições destaca-se a existência de vários protocolos celebrados em anos anteriores.
A par com a modernização administrativa e tecnológica em curso neste organismo, esta
Inspeção-Geral diligenciará ainda na prossecução dos seguintes objetivos:
Continuar a apostar na excelência dos seus recursos humanos através do investimento e
promoção da sua qualificação;
Promover o desenvolvimento e implementação das metodologias de análise de risco e de
abordagem de auditoria em linha com as referências nacionais e comunitárias;
Privilegiar a intervenção nas áreas de maior risco visando otimizar a eficácia do emprego dos
seus recursos;
Promover a monitorização do Plano de Atividades e do QUAR.
No ano de 2014 foi elaborado o novo Regulamento de Horário de Trabalho aplicável aos
trabalhadores em regime de nomeação ou em regime de contrato de trabalho que veio introduzir
profundas alterações aos regulamentos anteriores e introduziu o regime de prestação subordinada
de teletrabalho, até então só previsto para os trabalhadores em regime de contrato de trabalho.
Importa ainda destacar os pontos fortes da IGAMAOT que, com reduzidos recursos, atinge resultados
de superação, para além da plena concretização dos objetivos que se propõe de Eficácia, Eficiência e
Qualidade.
Sistematiza-se no gráfico seguinte, uma análise SWOT, com os principais fatores determinantes no
desempenho do serviço:
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S W
TO
Pontos fortes Pontos fracos
AmeaçasOportunidades
-Escassez de RH e financeiros-Elevada rotatividade dos RH-Baixa frequência ações de formação especializada-SI internos desajustados e ferramentas informáticas desatualizadas- Arquivo histórico de entidades deficitário
-Conjuntura económica desfavorável-Restrições orçamentais-Cortes salariais e ajudas de custos que não cobrem as despesas diárias-Requalificação -Congelamento das progressões-Impossibilidade de acesso às BD’sdos organismos
-Parceiro Económico da UE-Maior rigor nos gastos da AP e reforço do SCI-Cooperação e articulação com organismos nacionais e internacionais-Incremento da legalidade nas áreas do ambiente e do ordenamento do território- Contribuir para a melhoria dos processos internos das entidades auditadas
-Sentido de responsabilidade e espírito de equipa -RH especializados-Equipas multidisciplinares com diversas valências-Elevada experiência de auditoria, inspeção e controlo-Amplitude dos domínios de análise/ intervenção-Cumprimento/ superação das metas estabelecidas- Realização de ações extra-plano-Regime Teletrabalho-Avanço significativo na execução do projeto COMPETE
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2. Autoavaliação 2.5. Comparação com o Desempenho de Serviços Idênticos
Em cumprimento do disposto na alínea e) do n.º 2 do art.º 15.º da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de
dezembro, a autoavaliação do QUAR deve integrar a comparação com o desempenho de serviços
idênticos, que possam constituir padrão de comparação.
No plano nacional, foi efetuada a comparação entre a atividade desenvolvida pela IGAMAOT e as
demais inspeções setoriais, apenas possível quando para ações da mesma tipologia, conduzidas
através de um referencial comum de análise e utilizando metodologias e abordagens uniformes.
Atentos os objetivos operacionais definidos no QUAR de 2014 da IGAMAOT e apesar das
significativas diferenças de âmbito de atuação de cada inspeção, procedeu-se à análise comparativa
com outras cinco3 inspeções setoriais, tendo-se apurado o seguinte:
A IGAMAOT teve como principais preocupações instituir a legalidade e regularidade dos atos
administrativos, visando igualmente assegurar a execução dos seus programas de controlos ex post,
na área do FEAGA e FEADER, e promover a aceitação/implementação das recomendações
formuladas nas auditorias e controlos. Pretende-se, por um lado, evitar a aplicação de correções
financeiras e, por outro, que as recomendações efetuadas, no sentido de melhor e mais transparente
gestão, sejam aceites e adotadas pelas entidades auditadas.
Nesta vertente, cinco IG delinearam os seus objetivos, com o propósito de dar continuidade e/ou
aumentar o esforço de controlo visando a visibilidade da sua atividade e a melhoria dos respetivos
sistemas de gestão e serviços prestados pelos organismos tutelados, melhorando a interface com
clientes e sociedade (IGAC, IGAS, IGEC, IGF e IGSJ).
Tal como a IGAMAOT a IGSJ introduz um objetivo associado à concretização das recomendações
homologadas pela tutela. Os restantes objetivos operacionais das IG analisadas incidem, basicamente, em:
3 Não foi possível efetuar qualquer comparação com a IGDC e com a IGDN, uma vez que o QUAR relativo a 2014 e/ou o
Plano de Atividades relativo ao mesmo ano não se encontram disponíveis nas respetivas páginas institucionais.
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Privilegiar o reforço da defesa de direitos e de prerrogativas inerentes às suas atribuições
(IGAC);
Combater a Fraude e ao desperdício, garantindo a segurança e equidade dos clientes no
acesso aos serviços prestados (IGAS);
Fiscalizar unidades de prestação de cuidados de saúde, dos setores privado e social, em áreas
de risco e Fiscalizar os Recursos Humanos do SNS, visando detetar situações irregulares
(IGAS);
Garantir a execução do plano de avaliação externa das escolas, regular e acompanhar o
sistema educativo (IGEC).
Assiste-se assim a uma preocupação com os clientes e com a sociedade no sentido de prestar mais e
melhor serviço público.
Neste objetivo operacional, a IGAMAOT propõe-se assegurar a implementação de sistemas de
análise de risco, a conclusão das auditorias (para contraditório) e a otimização dos processos de
contraordenação. Constituem objetivos de outras inspeções neste parâmetro:
Incrementar boas práticas de gestão, utilizando os sistemas de informação e as tecnologias
de informação e comunicação para desenvolver o repositório digital do conhecimento
organizacional (IGAC e IGAS);
Aumentar a capacidade de resposta/eficiência para melhoria dos serviços e recursos (IGEC e
IGSJ);
Otimizar os recursos humanos afetos à área disciplinar (IGAS);
Incrementar a produtividade média nos produtos de controlo (IGF). Eficácia
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Neste parâmetro, a preocupação essencial da IGAMAOT incide, por um lado, sobre a promoção e
qualificação dos seus recursos humanos e, por outro, sobre nos procedimentos, metodologias e
instrumentos de suporte à atividade, visando a qualidade da sua intervenção.
Ainda no que respeita à valorização dos recursos humanos, são duas as inspeções que revelam a sua
preocupação nesta matéria (IGAC e IGAS), denotando-se também a atenção relativa à satisfação dos
trabalhadores e dos clientes (respetivamente IGEC e IGAC), valorizando-se também a padronização e
normalização de metodologias aplicáveis à atividade (IGAS), a melhoria administrativa e a atualização
da informação (IGSJ), a nível interno e externo.
Apresenta-se no quadro da página seguinte a sistematização dos objetivos operacionais definidos no
QUAR de 2014, pelas seis IG setoriais analisadas, incluindo a IGAMAOT.
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IG Eficácia Eficiência Qualidade
1 –
IGAM
AOT
Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
Assegurar a execução dos programas anuais de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação de correções financeiras
Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e controlos ex post
Assegurar o desenvolvimento/ implementação de sistemas de análise de risco, nas áreas ambientais, ordenamento do território e conservação da natureza
Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/inspeções para a fase de contraditório
Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções na área ambiental
Assegurar a valorização profissional dos Recursos Humanos
2 –
IGAC
Reforçar a defesa e a proteção do direito de autor e dos direitos conexos
Aumentar a visibilidade da atividade da IGAC
Melhorar o interface com clientes e sociedade
Formalizar boas práticas de gestão do conhecimento
Implementar o plano estratégico para os sistemas de informação e tecnologias da informação e comunicação da IGAC
Otimizar o potencial humano
Promover a qualidade e a satisfação dos clientes
3 –
IGAS
Incrementar o esforço de controlo de auditoria
Contribuir para o combate à fraude e ao desperdício no SNS, através da realização de inspeções temáticas aos ACES e/ou hospitais
Promover a qualidade e garantir a segurança do doente no domínio do sangue humano, componentes sanguíneas, órgãos, tecidos e células de origem humana
Fiscalizar unidades de prestação de cuidados de saúde do sector privado e social, na área das dependências e comportamentos aditivos
Contribuir para a melhoria do acesso aos cuidados de saúde e à redução das desigualdades, visando a equidade
Assegurar a eficácia do controlo na área dos Recursos Humanos do SNS, garantindo a adequada fiscalização das situações de impedimentos, incompatibilidade, acumulações indevidas e o cumprimento dos horários
Otimizar os recursos humanos afetos à área disciplinar, através da realização de novas ações ou do follow up das ações de prevenção da fraude
Informatização dos resultados de ações realizadas em anos anteriores, de forma a desenvolver o repositório digital do conhecimento organizacional
Padronização e normalização de metodologias na realização das ações inspetivas em geral
Capacitar os serviços para o exercício da ação disciplinar através de ações pedagógicas de esclarecimento ou no âmbito das auditorias disciplinares
Promover a qualificação dos Recursos Humanos
6
– IG
EC
Garantir a execução do Plano de Avaliação Externa das Escolas
Contribuir através da realização de auditorias administrativas, financeiras e operacionais para a melhoria da gestão do sistema educativo e da ciência
Intervir na regulação do sistema educativo
Acompanhar a ação educativa na educação pré-escolar e nos ensinos básico e secundário
Promover a capacidade de resposta no âmbito das solicitações dos agentes educativos
Otimizar a aplicação dos recursos financeiros da IGEC
Assegurar a satisfação dos trabalhadores
Garantir o acesso à formação dos trabalhadores da IGEC
7 –
IGF Aumentar o esforço de controlo
Criar valor para o cliente
Incrementar a produtividade média nos produtos de controlo
Alcançar uma qualidade de referência
8 –
IGSJ
Assegurar a melhoria dos serviços prestados pelos organismos do Ministério da Justiça
Manter uma presença forte junto dos serviços do Ministério da Justiça e assegurar a concretização das recomendações homologadas pela Tutela
Aumentar a capacidade da eficiência nas solicitações dos cidadãos
Contribuir para a melhoria dos serviços e recursos do Ministério da Justiça
Contribuir para as boas práticas do sistema de controlo interno
Contribuir para a melhoria administrativa e assegurar a atualização da informação interna e externa
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2. Autoavaliação 2.6. Audição de Dirigentes Intermédios e Trabalhadores
Nos termos da alínea f) do n.º 2 do art.º 15.º da Lei n.º 66-B/ 2007, foi efetuada a audição dos
colaboradores com vista a aferir o seu nível de satisfação, tendo sido elaborados para o efeito dois
questionários: “Questionário de satisfação de colaboradores” e “Questionário de satisfação de
dirigentes intermédios e equiparados”.
Estes questionários tiveram por base o modelo recomendado pelo Conselho Coordenador de
Avaliação dos Serviços assente na estrutura comum de avaliação – CAF (Common Assessment
Framework).
Os questionários estiveram disponíveis para preenchimento entre os dias 30 de março e 8 de abril
em formato on-line tendo sido utilizada na sua elaboração a ferramenta “Formulários” da “Google
Docs”.
O primeiro tipo de questionário, aplicado aos colaboradores que não exerçam cargos de dirigentes
ou equiparados, possuía 7 grupos de perguntas (itens), sendo cada um deles composto por um
número variável de questões (subitens), num total de 54.
Por sua vez, o questionário aplicado aos dirigentes intermédios e equiparados possuía 6 grupos de
perguntas (itens), compreendendo cada um deles um número variável de questões (subitens), num
total de 41.
A escala de avaliação utilizada foi de 1 a 5, correspondendo: 1 – Muito Insatisfeito, 2 – Insatisfeito,
3 – Pouco Satisfeito, 4 – Satisfeito, 5 – Muito Satisfeito.
O preenchimento dos questionários foi anónimo e toda a informação confidencial, tendo sido apenas
utilizada para fins estatísticos.
Os questionários foram aplicados ao universo de efetivos existente entre os dias 30 de março e 8 de
abril – 119 trabalhadores, excetuando a direção superior (1 inspetor-geral e 3 subinspetores-gerais).
Responderam aos questionários um total de 38 trabalhadores, dos quais 12 são dirigentes
intermédios ou equiparados, correspondente a uma taxa global de respostas de 31,9%.
Relativamente à taxa de respostas, verifica-se que é consideravelmente superior nos questionários
aplicados a dirigentes intermédios e equiparados, com 66,7%, sendo somente de 23,4% nos
questionários destinados a colaboradores.
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No âmbito da análise efetuada aos resultados obtidos nos subitens e para uma melhor avaliação das
respostas, procedeu-se à agregação das percentagens obtidas nos níveis satisfeito e muito satisfeito
para apuramento do nível de satisfação e procedeu-se à agregação das percentagens obtidas nos
níveis muito insatisfeito e insatisfeito para apuramento do nível de insatisfação.
A tendência das respostas nos vários itens e subitens situa-se no nível satisfeito, destacando-se os
seguintes subitens que atingiram taxas máximas de satisfação – 100% nos questionários aplicados a
dirigentes intermédios ou equiparados:
Lidera através do exemplo (gestão de topo);
Demonstra empenho no processo de mudança (gestão de topo);
Aceita críticas construtivas (gestão de topo);
Aceita sugestões de melhoria (gestão de topo);
Encoraja a confiança mútua e o respeito (gestão de topo);
Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua (gestão de topo).
O subitem com nível mais elevado de insatisfação verificou-se nos questionários aplicados a
colaboradores:
Política de gestão de recursos humanos – 30,8%.
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2.6.1. Inquérito de Satisfação aos Colaboradores
A - Satisfação Global dos colaboradores com a organização
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação Global com a organização situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Relacionamento da organização com os cidadãos e a sociedade com um
nível de satisfação de 73,1%.
O subitem Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestão foi o que apresentou
um nível de insatisfação mais alto com 23,1%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
1.1 Imagem da organização 7,7% 3,8% 23,1% 57,7% 7,7%
1.2 Desempenho global da organização 7,7% 7,7% 19,2% 57,7% 7,7%
1.3 Relacionamento da organização com os cidadãos e a sociedade 7,7% 3,8% 15,4% 65,4% 7,7%
1.4 Forma como a organização gere os conflitos de interesse 11,5% 3,8% 34,6% 46,2% 3,8%
1.5 Nível de envolvimento dos colaboradores na organização e na respetiva missão 7,7% 7,7% 38,5% 42,3% 3,8%
1.6 Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão 11,5% 7,7% 26,9% 53,8% 0,0%
1.7 Envolvimento dos colaboradores em atividade de melhoria 7,7% 3,8% 38,5% 46,2% 3,8%
1.8 Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestão 15,4% 7,7% 30,8% 38,5% 7,7%
1.9 Responsabilidade social da organização 3,8% 3,8% 30,8% 57,7% 3,8%
7,7% 7,7% 7,7% 11,5% 7,7% 11,5% 7,7%15,4%
3,8%3,8% 7,7% 3,8%
3,8% 7,7%7,7%
3,8%
7,7%
3,8%
23,1% 19,2%15,4%
34,6% 38,5% 26,9% 38,5%30,8%
30,8%
57,7% 57,7%65,4%
46,2% 42,3% 53,8% 46,2% 38,5%57,7%
7,7% 7,7% 7,7% 3,8% 3,8% 3,8% 7,7% 3,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
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B - Satisfação com a gestão e sistemas de gestão
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a gestão situa-se no nível satisfeito.
No âmbito do nível mais alto de satisfação, destacam-se os subitens: Gestão Topo: Aptidão da
liderança para conduzir a organização, Gestão Intermédia: Aptidão da gestão para comunicar e
Gestão Topo: Aptidão da gestão para comunicar, todos com 73,1%.
Os subitens Gestão Intermédia: Aptidão da gestão para comunicar, Forma como o sistema de
avaliação de desempenho em vigor foi implementado, Forma como os objetivos individuais e
partilhados são fixados e Forma como a organização reconhece os esforços individuais são os que
apresentam níveis de insatisfação mais altos, embora pouco significativos, com 19,2%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
2.1 Gestão Intermédia: Aptidão da liderança para conduzir a organização 3,8% 11,5% 15,4% 57,7% 11,5%
2.2 Gestão Topo: Aptidão da liderança para conduzir a organização 3,8% 7,7% 15,4% 57,7% 15,4%
2.3 Gestão Intermédia: Aptidão da gestão para comunicar 7,7% 11,5% 7,7% 61,5% 11,5%
2.4 Gestão Topo: Aptidão da gestão para comunicar 3,8% 7,7% 15,4% 65,4% 7,7%
2.5 Forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi implementado 7,7% 11,5% 38,5% 42,3% 0,0%
2.6 Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados 11,5% 7,7% 19,2% 53,8% 7,7%
2.7 Forma como a organização reconhece os esforços individuais 3,8% 15,4% 38,5% 38,5% 3,8%
2.8 Forma como a organização reconhece os esforços das equipas 3,8% 11,5% 34,6% 46,2% 3,8%
2.9 Postura da organização face à mudança e inovação 3,8% 11,5% 15,4% 50,0% 19,2%
3,8% 3,8% 7,7% 3,8% 7,7% 11,5%3,8% 3,8% 3,8%
11,5% 7,7%11,5%
7,7%11,5% 7,7%
15,4% 11,5% 11,5%
15,4%15,4%
7,7%15,4%
38,5%
19,2%
38,5%34,6%
15,4%
57,7%57,7% 61,5% 65,4%
42,3%
53,8%
38,5%46,2%
50,0%
11,5% 15,4% 11,5% 7,7% 7,7% 3,8% 3,8%
19,2%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7 2.8 2.9
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
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C - Satisfação com as condições de trabalho
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com as condições de trabalho situa-se no nível
satisfeito.
Destacam-se os subitens Flexibilidade do horário de trabalho e Possibilidade de conciliar a vida
profissional com a vida familiar e assuntos pessoais com níveis elevados de satisfação, com
80,8%. No subitem Flexibilidade do horário de trabalho o nível de insatisfação é inexistente (0%).
O subitem Condições de higiene e segurança é o que apresenta um nível de insatisfação mais
alto, com 23,1%.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
3.1 Clima de trabalho (como lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais) 3,8% 3,8% 15,4% 61,5% 15,4%
3.2 Flexibilidade do horário de trabalho 0,0% 0,0% 19,2% 42,3% 38,5%
3.3 Possibilidade de conciliar a vida profissional com a vida familiar e assuntos pessoais 3,8% 3,8% 11,5% 50,0% 30,8%
3.4 Igualdade de oportunidades 0,0% 3,8% 30,8% 57,7% 7,7%
3.5 Igualdade de tratamento na organização 3,8% 7,7% 23,1% 57,7% 7,7%
3.6 Condições de higiene e segurança 7,7% 15,4% 23,1% 46,2% 7,7%
3,8% 3,8% 3,8% 7,7%3,8% 3,8% 7,7%
15,4%15,4%19,2%
11,5%30,8%
23,1%
23,1%
61,5%
42,3%50,0%
57,7% 57,7%46,2%
15,4%
38,5%30,8%
7,7% 7,7% 7,7%
3,8%0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 52
D - Satisfação com o desenvolvimento da carreira
Grau de satisfação
A tendência de respostas neste item oscila entre os níveis de satisfeito para o subitem Política de
gestão de recursos humanos existentes na organização e de pouco satisfeito para os subitens
Oportunidades de desenvolver novas competências e Acesso a formação relevante para
desenvolver os objetivos individuais.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
4.1 Política de gestão de recursos humanos existentes na organização 7,7% 23,1% 26,9% 34,6% 7,7%
4.2 Oportunidades de desenvolver novas competências 7,7% 7,7% 38,5% 34,6% 11,5%
4.3 Acesso a formação relevante para desenvolver os objetivos individuais 7,7% 3,8% 46,2% 38,5% 3,8%
7,7% 7,7% 7,7%
23,1%
7,7% 3,8%
26,9%
38,5% 46,2%
34,6%34,6%
38,5%
7,7% 11,5%3,8%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
4.1 4.2 4.3
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 53
E - Níveis de motivação
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Níveis de motivação situa-se no nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Desenvolver trabalho em equipa com o nível mais alto de satisfação, com
73,1%.
Os subitens Participar em ações de formação e Participar em projetos de mudança na
organização são os que apresentam níveis de insatisfação mais altos, embora pouco
significativos, com 19,2%.
Motivação para ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
5.1 Aprender novos métodos de trabalho 3,8% 11,5% 30,8% 38,5% 15,4%
5.2 Desenvolver trabalho em equipa 3,8% 7,7% 15,4% 53,8% 19,2%
5.3 Participar em ações de formação 7,7% 11,5% 26,9% 46,2% 7,7%
5.4 Participar em projetos de mudança na organização 15,4% 3,8% 46,2% 26,9% 7,7%
5.5 Sugerir melhorias 3,8% 11,5% 30,8% 42,3% 11,5%
3,8% 3,8% 7,7%15,4%
3,8%
11,5% 7,7%11,5%
3,8%
11,5%
30,8%
15,4%
26,9%
46,2%
30,8%
38,5%
53,8%
46,2%
26,9%
42,3%
15,4% 19,2%7,7% 7,7% 11,5%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 54
F - Satisfação com a liderança – gestor de topo
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a liderança – gestor de topo situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e
competências com o nível mais alto de satisfação com 80,8%.
O subitem Promove ações de formação é o que apresenta um nível de insatisfação mais alto,
embora residual, com 15,4%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
6.1 Lidera através do exemplo 3,8% 7,7% 15,4% 50,0% 23,1%
6.2 Informa e consulta os colab. com regularidade sobre os assuntos importantes da organização
3,8% 3,8% 26,9% 53,8% 11,5%
6.3 Demonstra empenho no processo de mudança 0,0% 0,0% 23,1% 57,7% 19,2%
6.4 Aceita críticas construtivas 3,8% 7,7% 15,4% 57,7% 15,4%
6.5 Aceita sugestões de melhoria 3,8% 3,8% 23,1% 53,8% 15,4%
6.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 3,8% 3,8% 15,4% 57,7% 19,2%
6.7 Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua 3,8% 7,7% 19,2% 57,7% 11,5%
6.8 Promove ações de formação 7,7% 7,7% 23,1% 50,0% 11,5%
6.9 Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências 0,0% 3,8% 15,4% 65,4% 15,4%
6.10 Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas 3,8% 7,7% 19,2% 61,5% 7,7%
6.11 Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 0,0% 7,7% 23,1% 57,7% 11,5%
3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 3,8% 7,7% 3,8%7,7% 3,8% 7,7% 3,8% 3,8% 7,7%
7,7%7,7%
7,7%
15,4% 26,9%
23,1%
15,4% 23,1%15,4%
19,2%23,1%
15,4%
19,2% 23,1%
50,0%
53,8%
57,7%57,7% 53,8%
57,7%
57,7%50,0%
65,4%
61,5% 57,7%
23,1%11,5%
19,2% 15,4% 15,4% 19,2%11,5% 11,5% 15,4%
7,7% 11,5%
3,8%0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 6.11
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 55
G - Satisfação com a liderança – gestor intermédio
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a liderança – gestor intermédio situa-se no
nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Encoraja a confiança mútua e o respeito com o nível mais alto de
satisfação, com 80,8%.
Os subitens Lidera através do exemplo e Informa e consulta os colaboradores com regularidade
sobre os assuntos importantes da organização apresentam os níveis de insatisfação mais altos,
embora pouco significativos, cada um com 19,2%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
7.1 Lidera através do exemplo 0,0% 19,2% 7,7% 53,8% 19,2%
7.2 Informa e consulta os colab. com regularidade sobre os assuntos importantes da organização 3,8% 15,4% 7,7% 57,7% 15,4%
7.3 Demonstra empenho no processo de mudança 3,8% 3,8% 19,2% 61,5% 11,5%
7.4 Aceita críticas construtivas 0,0% 3,8% 19,2% 65,4% 11,5%
7.5 Aceita sugestões de melhoria 0,0% 3,8% 19,2% 65,4% 11,5%
7.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 0,0% 3,8% 15,4% 65,4% 15,4%
7.7 Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua 0,0% 7,7% 15,4% 57,7% 19,2%
7.8 Promove ações de formação 0,0% 11,5% 19,2% 53,8% 15,4%
7.9 Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências 0,0% 11,5% 11,5% 57,7% 19,2%
7.10 Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas 3,8% 11,5% 19,2% 46,2% 19,2%
7.11 Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 0,0% 3,8% 19,2% 65,4% 11,5%
3,8% 3,8% 3,8%
19,2% 15,4%3,8% 7,7% 11,5% 11,5%
11,5%
7,7% 7,7%19,2%
19,2% 19,2% 15,4%15,4%
19,2%11,5%
19,2%
19,2%
53,8% 57,7% 61,5% 65,4% 65,4%65,4% 57,7%
53,8%57,7%
46,2% 65,4%
19,2% 15,4% 11,5% 11,5% 11,5% 15,4% 19,2% 15,4% 19,2% 19,2%11,5%
3,8%3,8%3,8%3,8%0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
7.1 7.2 7.3 7.4 7.5 7.6 7.7 7.8 7.9 7.10 7.11
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 56
2.6.2. Inquérito de Satisfação aos Dirigentes Intermédios e Equiparados
A - Satisfação Global dos dirigentes intermédios e equiparados com a organização
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação Global com a organização situa-se no nível
satisfeito.
Os subitens Imagem da organização e Relacionamento da organização com os cidadãos e a
sociedade apresentam os níveis mais elevados de satisfação que atingem uma taxa de 91,7%.
Os subitens Forma como a organização gere os conflitos de interesse e Nível de envolvimento dos
colaboradores na organização e na respetiva missão são os que apresentam maiores níveis de
insatisfação, embora pouco significativos, com 16,7%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
1.1 Imagem da organização 8,3% 0,0% 0,0% 83,3% 8,3%
1.2 Desempenho global da organização 8,3% 8,3% 0,0% 75,0% 8,3%
1.3 Relacionamento da organização com os cidadãos e a sociedade 8,3% 0,0% 0,0% 75,0% 16,7%
1.4 Forma como a organização gere os conflitos de interesse 8,3% 8,3% 33,3% 41,7% 8,3%
1.5 Nível de envolvimento dos colaboradores na organização e na respetiva missão 8,3% 8,3% 16,7% 50,0% 16,7%
1.6 Envolvimento dos colaboradores nos processos de tomada de decisão 8,3% 0,0% 25,0% 50,0% 16,7%
1.7 Envolvimento dos colaboradores em atividade de melhoria 8,3% 0,0% 25,0% 50,0% 16,7%
1.8 Mecanismos de consulta e diálogo entre colaboradores e gestão 8,3% 0,0% 25,0% 50,0% 16,7%
1.9 Responsabilidade social da organização 8,3% 0,0% 8,3% 66,7% 16,7%
8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3% 8,3%
33,3%
16,7%25,0% 25,0% 25,0%
8,3%
83,3%75,0%
75,0%
41,7%
50,0% 50,0% 50,0% 50,0%
66,7%
16,7%8,3%
16,7% 16,7% 16,7% 16,7%
8,3%8,3%8,3%
8,3%8,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
1.1 1.2 1.3 1.4 1.5 1.6 1.7 1.8 1.9
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 57
B - Satisfação com a gestão e sistemas de gestão
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com a gestão situa-se no nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados com o nível
mais alto de satisfação com 83,3%.
O subitem Forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi implementado é o
que apresenta um nível mais alto de insatisfação com 25%.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
2.1 Gestão Topo: Aptidão da liderança para conduzir a organização 0,0% 16,7% 8,3% 58,3% 16,7%
2.2 Gestão Topo: Aptidão da gestão para comunicar 0,0% 16,7% 16,7% 41,7% 25,0%
2.3 Forma como o sistema de avaliação de desempenho em vigor foi implementado 8,3% 16,7% 8,3% 58,3% 8,3%
2.4 Forma como os objetivos individuais e partilhados são fixados 0,0% 8,3% 8,3% 75,0% 8,3%
2.5 Forma como a organização reconhece os esforços individuais 0,0% 16,7% 33,3% 41,7% 8,3%
2.6 Forma como a organização reconhece os esforços das equipas 0,0% 16,7% 33,3% 41,7% 8,3%
2.7 Postura da organização face à mudança e inovação 0,0% 8,3% 16,7% 33,3% 41,7%
16,7% 16,7%8,3%
16,7% 16,7%8,3%
8,3%
8,3%
8,3%
33,3% 33,3%
16,7%
58,3% 41,7%
58,3%
75,0%
41,7% 41,7%
33,3%
16,7%25,0%
8,3% 8,3% 8,3% 8,3%
41,7%
8,3%
16,7%
16,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
2.1 2.2 2.3 2.4 2.5 2.6 2.7
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 58
C - Satisfação com as condições de trabalho
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com as condições de trabalho situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Flexibilidade do horário de trabalho com o nível mais alto de satisfação,
com 91,7%.
O subitem Condições de higiene e segurança é o único que apresenta um nível de insatisfação
embora residual, com 16,7%, todos os restantes não têm registos de insatisfação.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
3.1 Clima de trabalho (como lida com os conflitos, queixas ou problemas pessoais) 0,0% 0,0% 25,0% 58,3% 16,7%
3.2 Flexibilidade do horário de trabalho 0,0% 0,0% 8,3% 58,3% 33,3%
3.3 Possibilidade de conciliar a vida profissional com a vida familiar e assuntos pessoais 0,0% 0,0% 25,0% 41,7% 33,3%
3.4 Igualdade de oportunidades 0,0% 0,0% 16,7% 66,7% 16,7%
3.5 Igualdade de tratamento na organização 0,0% 0,0% 25,0% 58,3% 16,7%
3.6 Condições de higiene e segurança 0,0% 16,7% 16,7% 58,3% 8,3%
25,0%
8,3%
25,0%16,7%
25,0%
16,7%
58,3%
58,3%
41,7%66,7%
58,3%
58,3%
16,7%
33,3% 33,3%
16,7% 16,7%8,3%
16,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
3.1 3.2 3.3 3.4 3.5 3.6
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 59
D - Satisfação com o desenvolvimento da carreira
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Satisfação com o desenvolvimento da carreira situa-se no nível
satisfeito.
Destaca-se o subitem Oportunidades de desenvolver novas competências com o nível mais alto
de satisfação, com 75%.
O subitem Acesso a formação relevante para desenvolver os objetivos individuais é o que
apresenta um nível de insatisfação mais alto, embora pouco significativo, com 16,7%.
Satisfação com ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
4.1 Política de gestão de recursos humanos existentes na organização 0,0% 0,0% 41,7% 50,0% 8,3%
4.2 Oportunidades de desenvolver novas competências 0,0% 0,0% 25,0% 66,7% 8,3%
4.3 Acesso a formação relevante para desenvolver os objetivos individuais 0,0% 16,7% 25,0% 50,0% 8,3%
16,7%
41,7%
25,0%
25,0%
50,0%
66,7%
50,0%
8,3%8,3% 8,3%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
4.1 4.2 4.3
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 60
E - Níveis de motivação
Grau de satisfação
A tendência de respostas no item Níveis de motivação situa-se no nível satisfeito.
Destaca-se o subitem Desenvolver trabalho em equipa com o nível mais alto de satisfação 91,7%.
O subitem Participar em ações de formação é o único que apresenta um nível de insatisfação,
embora residual, com 8,3%.
Motivação para ... Muito
Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito
Satisfeito
5.1 Aprender novos métodos de trabalho 0,0% 0,0% 25,0% 66,7% 8,3%
5.2 Desenvolver trabalho em equipa 0,0% 0,0% 8,3% 66,7% 25,0%
5.3 Participar em ações de formação 0,0% 8,3% 33,3% 41,7% 16,7%
5.4 Participar em projetos de mudança na organização 0,0% 0,0% 25,0% 58,3% 16,7%
5.5 Sugerir melhorias 0,0% 0,0% 25,0% 58,3% 16,7%
25,0%
8,3%
33,3%
25,0% 25,0%
66,7%
66,7%
41,7%
58,3% 58,3%
8,3%
25,0%16,7% 16,7% 16,7%
8,3%0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
5.1 5.2 5.3 5.4 5.5
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 61
F - Satisfação com a liderança – gestor de topo
Grau de satisfação
As respostas no item Satisfação com a liderança – gestor de topo situam-se todas no nível
satisfeito.
Os subitens Lidera através do exemplo, Demonstra empenho no processo de mudança, Aceita
críticas construtivas, Aceita sugestões de melhoria, Encoraja a confiança mútua e o respeito e
Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua apresentam os níveis máximos de
satisfação de 100%.
Satisfação com ... Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco
Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
6.1 Lidera através do exemplo 0,0% 0,0% 0,0% 75,0% 25,0%
6.2 Informa e consulta os colab. com regularidade sobre os assuntos importantes da organização 0,0% 0,0% 8,3% 66,7% 25,0%
6.3 Demonstra empenho no processo de mudança 0,0% 0,0% 0,0% 41,7% 58,3%
6.4 Aceita críticas construtivas 0,0% 0,0% 0,0% 66,7% 33,3%
6.5 Aceita sugestões de melhoria 0,0% 0,0% 0,0% 58,3% 41,7%
6.6 Encoraja a confiança mútua e o respeito 0,0% 0,0% 0,0% 50,0% 50,0%
6.7 Promove uma cultura de aprendizagem e melhoria contínua 0,0% 0,0% 0,0% 58,3% 41,7%
6.8 Promove ações de formação 0,0% 0,0% 33,3% 58,3% 8,3%
6.9 Cria condições para a delegação de poderes, responsabilidades e competências 0,0% 0,0% 8,3% 58,3% 33,3%
6.10 Reconhece e premeia os esforços individuais e das equipas 0,0% 0,0% 16,7% 58,3% 25,0%
6.11 Adequa o tratamento dado às pessoas, às necessidades e às situações em causa 0,0% 0,0% 16,7% 66,7% 16,7%
8,3%
33,3%
8,3%16,7% 16,7%
75,0%66,7%
41,7%
66,7%58,3%
50,0%58,3%
58,3%
58,3%
58,3%66,7%
25,0% 25,0%
58,3%
33,3%41,7%
50,0%41,7%
8,3%
33,3%25,0%
16,7%
0%
20%
40%
60%
80%
100%
120%
6.1 6.2 6.3 6.4 6.5 6.6 6.7 6.8 6.9 6.10 6.11
Muito Insatisfeito Insatisfeito Pouco Satisfeito Satisfeito Muito Satisfeito
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 62
2.6.3. Análise Comparativa com o Ano Anterior
Através da comparação dos valores médios percentuais obtidos em cada item em avaliação, nos
questionários aplicados aos colaboradores nos anos de 2013 e 2014, verifica-se uma melhoria
assinalável dos níveis de satisfação. Apenas o item E – Níveis de Motivação, é que obteve em 2014,
um nível médio de satisfação equiparado ao ano de 2013, com 53,8% e 54% respetivamente.
Salienta-se ainda que o item onde se verifica um aumento mais significativo no ano de 2014 é o F –
Satisfação com a liderança – gestor de topo, com um aumento médio percentual de 30,4%.
Análise comparativa anos de 2013 e 2014 – nível de satisfação dos colaboradores
40,7%
56,8%
44,8%
61,5%
42,8%
70,5%
28,9%
43,6%
54,0% 53,8%
40,9%
71,3%
63,6%
74,5%
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
A - Satisfação global dos colaboradores com a organização
B - Satisfação com a gestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com as condições de
trabalho
D - Satisfação com o desenvolvimento da
carreira
E - Níveis de motivação
F - Satisfação com a liderança - gestor de
topo
G - Satisfação com a liderança - gestor
intermédio
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 63
Análise comparativa anos de 2013 e 2014 – nível de insatisfação dos colaboradores
32,2%
14,5%
39,3%
16,2%
41,1%
9,0%
51,1%
19,2%
30,0%
16,2%
42,7%
8,7%
23,6%
9,8%
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
A - Satisfação globaldos colaboradorescom a organização
B - Satisfação com agestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com ascondições de
trabalho
D - Satisfação com odesenvolvimento da
carreira
E - Níveis demotivação
F - Satisfação com aliderança - gestor de
topo
G - Satisfação com aliderança - gestor
intermédio
Relativamente aos valores médios percentuais obtidos em cada item em avaliação, nos
questionários aplicados aos dirigentes intermédios e equiparados nos anos de 2013 e 2014,
verificam-se ligeiras oscilações nos níveis médios de satisfação e de insatisfação.
A este propósito é de referir que, em 2014, o número de subitens que atingiram percentagens
máximas do nível médio de satisfação – 100% (6 itens), duplicou em relação a 2013 (3 itens).
Por outro lado, o item onde se verifica uma redução significativa, no ano de 2014, é o D - Satisfação
com o desenvolvimento da carreira, com um decréscimo do nível médio de insatisfação de 17,8%.
Por último, o item B - Satisfação com a gestão e sistemas de gestão é aquele que, no ano de 2014,
aumenta mais o nível médio de insatisfação de 14%.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 64
Análise comparativa anos de 2014 e 2013 – nível de satisfação dos dirigentes intermédios e
equiparados
80,0%
74,1%77,1%
66,7%70,0%
77,8%
53,3%
63,9%
80,0%75,0%
84,5%
92,4%
0,0%
25,0%
50,0%
75,0%
100,0%
2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
A - Satisfação global dos dirigentes intermédios e
equiparados com a organização
B - Satisfação com a gestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com as condições de trabalho
D - Satisfação com o desenvolvimento da
carreira
E - Níveis de motivação F - Satisfação com a liderança - gestor de
topo
Análise comparativa anos de 2014 e 2013 – nível de satisfação dos dirigentes intermédios e
equiparados
1,1%
11,1%
1,4%
15,5%
8,3%
2,8%
23,3%
5,6%
2,0% 1,7% 1,8%
0,0%
0,0%
10,0%
20,0%
30,0%
2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014
A - Satisfação global dos dirigentes intermédios e
equiparados com a organização
B - Satisfação com a gestão e sistemas de
gestão
C - Satisfação com as condições de trabalho
D - Satisfação com o desenvolvimento da
carreira
E - Níveis de motivação F - Satisfação com a liderança - gestor de
topo
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 65
2. Autoavaliação 2.7. Publicidade Institucional
Em cumprimento do estabelecido no n.º 10 da Resolução do Conselho dos Ministros n.º 47/2010, de
25 de maio, a IGAMAOT não desenvolveu no ano de 2014 iniciativas de publicidade institucional.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 66
3. Síntese de Realização 3.1. Áreas de Intervenção e Projetos
A atuação da IGAMAOT, concretizada no Plano de Atividades de 2014, foi estruturada em seis áreas
de intervenção, uma área de apoio à atividade inspetiva e uma área de suporte à gestão.
Globalmente foram executadas 2.623 ações face às 2.310 previstas (+ 13,5%). O número de ações
realizadas supera o valor previsto em resultado da existência de ações extra-plano realizadas
sobretudo pelos seguintes motivos:
Cooperação com outros organismos;
Respostas a solicitações da tutela;
Imprevisibilidade associada à natureza das ações: processos de denúncia/ reclamações,
acompanhamento de missões e atividade desenvolvida na EM SCA;
Aplicação de metodologias de análise de risco.
Os quadros e gráficos seguintes apresentam a síntese da ação inspetiva prevista e realizada por
equipa multidisciplinar:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 67
N.º de ações previstas e realizadas
Legenda: P – Previsto; R – Realizado; Desvio = (Realizado-Previsto)/ Previsto
N.º de ações previstas e realizadas
27 27
119
743
48
809
537
34 28
110
809
47
860
735
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
1000
AF AS AC CIA AOT SCA PEM
Previsto
Realizado
DESIGNAÇÃO P R D%
Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos 27 34 + 25,9%
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sist. cont. oficial no âmbito da segurança alimentar 27 28 + 3,7%
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 119 110 - 7,6%
Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental 743 809 + 8,9%
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território 48 47 - 2,1%
Sistema contraordenacional ambiental 809 860 + 6,3%
Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território 537 735 + 36,9%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 68
A capacidade operativa analisada em função do número de dias úteis de trabalho foi ligeiramente
inferior ao previsto no caso dos DUC (-12,3%) e no caso dos DUT (-7,1%), justificada essencialmente
pela saída de colaboradores para outros organismos e pelas ausências ao serviço.
N.º de Dias Úteis de Coordenação (DUC) previstos e realizados
Legenda: P – Previsto; R – Realizado; P% - Previsto (% do total); R% - Realizado (% do total); D% - Desvio = (Realizado-Previsto)/ Previsto
N.º de Dias Úteis de Coordenação (DUC) previstos e realizados
840 840
420
210 210
630
210
420
840
217
420
630
210210
0
100
200
300
400
500
600
700
800
900
AF AS AC CIA AOT SCA PEM
Previs to
Real i zado
DESIGNAÇÃO P P% R R% D%
Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos 630 18,8% 420 14,3% -33,3%
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sist. cont. oficial no âmbito da segurança alimentar 210 6,3% 217 7,4% +3,3%
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 840 25,0% 630 21,4% -25,0%
Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental 840 25,0% 840 28,5% 0,0%
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território 420 12,5% 420 14,3% 0,0%
Sistema contraordenacional ambiental 210 6,3% 210 7,1% 0,0%
Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território
210 6,3% 210 7,1% 0,0%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 69
N.º de Dias Úteis de Trabalho (DUT) previstos e realizados
Legenda: P – Previsto; R – Realizado; P% - Previsto (% do total); R% - Realizado (% do total); D% - Desvio = (Realizado-Previsto)/ Previsto
N.º de Dias Úteis de Trabalho (DUT) previstos e realizados
2110
3667
1680
3150
1890
4574
1260
4151
1890
1071
1750
2662
1794
3703
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
3500
4000
4500
5000
AF AS AC CIA AOT SCA PEM
Previs to
Real i zado
DESIGNAÇÃO P P% R R% D%
Auditoria financeira, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos 2.110 11,5% 1.750 10,3% - 17,1%
Auditoria aos sistemas de regulação e aos sist. cont. oficial no âmbito da segurança alimentar 1.260 6,9% 1.071 6,3% -15,0%
Auditoria e controlo de apoios nacionais e comunitários 3.667 20,0% 3.703 21,8% +1,0%
Controlo e inspeção das atividades com incidência ambiental 4.574 25,0% 4.151 24,4% -9,2%
Avaliação e acompanhamento do ordenamento do território 1.890 10,3% 1.890 11,1% 0,0%
Sistema contraordenacional ambiental 3.150 17,2% 2.662 15,6% -15,5%
Planeamento, Estudos e Monitorização da Atividade Inspetiva do Ambiente e do Ordenamento do Território
1.680 9,2% 1.794 10,5% +6,8%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 70
Peso do trabalho (DUT) em relação ao total da atividade realizada
Peso do trabalho (DUC) em cada área de intervenção
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 71
3.1.1. AUDITORIA FINANCEIRA, DE GESTÃO E CONTROLO TÉCNICO DOS SERVIÇOS E ORGANISMOS
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização do objetivo estratégico OE 1: Aumentar a eficiência e
a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do MAOTE ou sujeitos à sua
tutela, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos seguintes objetivos
operacionais:
OOP 1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OOP 3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e
controlos ex post
OOP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/inspeção para a fase de contraditório
Estes objetivos visavam avaliar os sistemas de controlo interno, bem como o rigor, a eficiência, a
economia e a eficácia dos organismos e serviços sob tutela do MAOTE e do MAM, na administração
dos recursos que lhes são confiados bem como assegurar a articulação no seio do Sistema de
Controlo Interno da Administração Financeira do Estado, criado pelo DL nº 166/98, de 25 de junho.
Assim, encontravam-se previstas ações de auditoria e/ou inspetivas para avaliar e acompanhar4:
• no âmbito do art.º 62º da Lei de Enquadramento Orçamental5, a adequação dos sistemas de
controlo interno, a legalidade e regularidade da arrecadação das suas receitas e a
pertinência, legalidade e regularidade da despesa;
• os procedimentos efetuados no âmbito da fusão de organismos;
• a execução técnica e financeira de projetos executados por entidades públicas ou privadas no
âmbito de programas financiados pelo MAOTE e pelo MAM;
• a gestão de fundos autónomos sob a esfera do MAOTE, no tocante ao ambiente de controlo,
tesouraria, receitas e apoios financeiros concedidos;
• a situação económico-financeira de empresas públicas tuteladas.
Também estava prevista a conclusão de auditorias iniciadas em 2013 com os objetivos já referidos.
4 Acompanhamento da implementação de recomendações de auditorias anteriores. 5 Nº 2 do artigo 62º (Controlo da despesa pública) – O sistema e os procedimentos de controlo interno das operações de
execução do Orçamento a que se refere o nº 5 do artigo 58º devem ser sujeitos a auditoria no quadro do funcionamento do Sistema de Controlo Interno, à luz dos respetivos princípios de coordenação e tendo presentes os princípios de auditoria internacionalmente consagrados.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 72
O Plano previa ainda a análise de denúncias, queixas, exposições, participações e outras solicitações
apresentadas à Inspeção-Geral que contivessem matéria suscetível de ser examinada no âmbito das
auditorias financeiras, de gestão e de controlo técnico dos serviços e organismos.
A participação nos trabalhos do Conselho Coordenador do Sistema de Controlo Interno da
Administração Financeira do Estado, bem como das Secções Especializadas de Informação e
Planeamento, de Normas e Metodologias, de Qualificação e Formação e de Avaliação de Serviços
visando a articulação do planeamento estratégico e operacional, da programação e avaliação das
ações de auditoria e da definição de metodologias de trabalho, também estava prevista no Plano de
2014.
Neste âmbito foi realizada a cartografia do risco setorial nos dois Ministérios onde participaram 31
entidades no total do MAOTE e do MAM.
Esta área de intervenção integrou 10 projetos:
Planeamento e coordenação
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Centrais
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços Periféricos
Auditoria financeira, técnica e à gestão em Serviços da Administração Indireta
Auditoria financeira a Empresas Públicas tuteladas e Fundações
Auditoria a fundos autónomos e Programas financiados no âmbito do MAOTE e MAM
Auditoria à implementação de recomendações de trabalhos anteriores
Apoio técnico especializado no âmbito da auditoria e controlo
Apreciação de denúncias
Representação institucional
Destacam-se como pontos fortes:
• Maior número de entidades objeto de análise abrangendo os dois Ministérios – MAOTE e
MAM;
• Abrangência de múltiplas matérias que são objeto de estudo e de avaliação;
• A verificação de debilidades na economia, eficiência e eficácia das organizações/entidades
como oportunidades de melhorias contínuas;
• Elaboração de relatórios com informação sintetizada para tomada de decisão por parte da(s)
tutela(s);
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 73
• Articulação com a Inspeção-Geral de Finanças ao nível da programação e avaliação das ações
de auditoria através da participação em trabalhos do Conselho Coordenador do Sistema de
Controlo Interno da Administração Financeira do Estado;
• Realização de todas as ações previstas no Plano Atividades de 2014;
• Apreciação de um elevado número de denúncias (11);
• Realização de 10 ações extra plano (4 relativas à apreciação de denúncias e 6 relativas a
outras solicitações das tutelas);
• Articulação com outras áreas de intervenção da IGAMAOT, o que permitiu desenvolver
sinergias e melhorar a qualidade dos trabalhos realizados, nomeadamente:
o na execução de processos de auditoria/inspeção;
o na monitorização do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
da IGAMAOT;
• Capacidade técnica e tempestiva de resposta às solicitações nas diversas áreas derivada da
qualificação e know-how especializado dos recursos humanos afetos à EM;
• Combinação de várias áreas de formação dos recursos humanos (Economia, Direito, Gestão e
Administração Pública);
• A possibilidade de adoção do regime de teletrabalho, o que permitiu aumentar a motivação
na equipa inspetiva.
Destacam-se como pontos fracos:
• Instabilidade e diminuição dos recursos humanos afetos a esta área de intervenção (saída
dos 7 inspetores, 2 dos quais CEM e entrada de 2 inspetores);
• Transição de ações de auditoria para o ano de 2015 iniciadas em 2014;
• Instabilidade orgânica dos serviços do MAOTE e do MAM, em resultado dos processos de
extinção, fusão e reestruturação, com impacto na realização de auditorias;
• A inoportunidade das conclusões e das recomendações por se terem verificado alterações
legislativas, orgânicas ou outras;
• A falta de preparação/compilação autónoma de toda a informação necessária às auditorias a
realizar e integridade arquivística que permita deter um histórico uno;
• Informação disponível aos inspetores ex-ante e on going é insuficiente, nomeadamente, por
parte das entidades auditadas;
• Dispersão de recursos humanos na análise de matérias/denúncias/participações que não se
coadunam com os objetivos a prosseguir pela EM;
• Baixa participação em ações de formação específicas derivado dos constrangimentos
orçamentais;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 74
• Dificuldade de motivação dos colaboradores: congelamento de progressões na carreira e
cortes de vencimentos.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 34 ações6 (24 ações do Plano e 10
ações Extra Plano).
Das ações previstas no plano de atividades de 2014 (27), ficou sem efeito a realização de 3 ações, em
virtude de alteração da legislação e da existência de auditorias nessas entidades a serem realizadas
por outro organismo de controlo, sendo que para duas delas foi prevista a sua concretização em
2015 (uma do MAOTE e outra do MAM).
Face ao Plano de Atividades, existe um desvio positivo, uma vez que o número de ações realizadas foi
superior ao número de ações previstas.
O desvio verificado no número de dias despendidos em DUT justifica-se pelas saídas (sete)7 e
entradas (duas) dos inspetores afetos a esta área de intervenção.
Como balanço final, pode referir-se que a atividade da EM AF pautou-se pela execução da totalidade
das ações previstas no Plano de atividades de 2014, com exceção de 3 ações que ficaram sem efeito,
em virtude de alteração legislativa para evitar a não sobreposição de auditorias com outra entidade
de controlo, tendo ainda sido realizadas ações extraordinárias.
As auditorias realizadas contribuíram para acrescentar valor à gestão pública8, tornando-a mais
eficiente e racional na utilização dos recursos públicos, com a perspetiva do rigor nos sistemas de
controlo interno implementados e na legalidade e regularidade financeira dos serviços, organismos e
empresas na esfera de atuação do MAOTE e do MAM.
O impacto da atuação da EM AF tem tido reflexo na alteração de procedimentos por parte dos
serviços, organismos e empresas auditados, muitas vezes ainda na fase de execução dos trabalhos e
através do reporte da implementação das recomendações emitidas.
Apesar das dificuldades sentidas no planeamento e execução das ações inspetivas, em virtude das
recorrentes entradas e saídas de recursos humanos, com influência na afetação da capacidade
inspetiva aos trabalhos a realizar e na conclusão dos trabalhos em curso, a realização deste número
de ações (34) deveu-se ao esforço, empenho, profissionalismo e eficiência dos recursos humanos
afetos a esta área de intervenção.
6 Para apuramento do número de ações considerou-se que a apreciação de denúncias constituía uma ação. 7 2 por aposentação, 3 para outros organismos da Administração Pública (1 mobilidade interna e 2 em comissão de serviço),
1 para gabinete ministerial e 1 para outra área de intervenção da IGAMAOT. 8 No âmbito do Setor Público Administrativo e do Setor Empresarial do Estado.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 75
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 27 34 +7 ---
Nº de DUC 630 420 -210 14,3%
Nº de DUT 2110 1750 -360 10,3%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 76
3.1.2. AUDITORIA AOS SISTEMAS DE REGULAÇÃO E AOS SISTEMAS DE CONTROLO OFICIAL NO ÂMBITO DA SEGURANÇA ALIMENTAR
Apreciação global
Esta área de intervenção visa contribuir para a concretização do objetivo estratégico da IGAMAOT
OE 1: Aumentar a eficiência e a eficácia da gestão e do desempenho dos organismos do MAM e do
MAOTE ou sujeitos à sua tutela, inserindo a sua atividade nos seguintes objetivos operacionais:
OOP 1:Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OOP 3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e
controlos ex post
OOP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/inspeção para a fase de contraditório
Os objetivos anteriormente identificados visavam concretizar as atribuições da Inspeção-Geral, no
tocante à avaliação da atuação dos organismos e serviços do Ministérios, ou sob sua tutela, na
prossecução das respetivas missões de regulação setorial e de controlo oficial no âmbito da
segurança alimentar, bem como de assegurar, neste último âmbito, a coordenação do Sistema
Nacional de Auditoria, em articulação com a Comissão Europeia (CE), além de contribuir para o
desenvolvimento do Plano Nacional de Controlo Plurianual Integrado (PNCPI) nacional.
Encontrava-se assim previsto, em 2014, a realização de auditorias, visando aferir a conformidade
legal, eficiência, eficácia e adequação de sistemas de certificação, registo, controlo ou licenciamento,
nos domínios da atividade da produção e criação pecuária e, no âmbito florestal, da produção de
materiais florestais de reprodução, sendo duas transitadas de 2013 em fase de execução ou de
relato. O Plano incluía a conclusão da análise de denúncia no âmbito da comercialização do pescado,
iniciada no último trimestre e transitada em execução.
No domínio da segurança alimentar, cabia à AS coordenar a intervenção do MAM no Sistema
Nacional de Auditoria (SNA), assegurar a realização das auditorias externas às autoridades
competentes (AC) dos Ministérios e a avaliação da auditoria interna destas AC, quanto aos sistemas
de controlo no âmbito do PNCPI determinado pelo Regulamento (CE) n.º 882/2004 do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 29 de abril, relativo aos controlos oficiais realizados para assegurar a
verificação do cumprimento da legislação relativa aos alimentos para animais e aos géneros
alimentícios e das normas relativas à saúde e ao bem-estar dos animais.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 77
Encontrava-se assim prevista a conclusão de uma ação transitada de 2013 em fase de contraditório e
a realização de novas ações, de auditoria e de acompanhamento de recomendações nos domínios do
controlo oficial da produção animal e dos produtos de pescado, da fitossanidade florestal, do cultivo
de organismos geneticamente modificados (OGM), proteção fitossanitária, da produção e
comercialização dos suplementos alimentares.
Em linha com os trabalhos de cariz metodológico desenvolvidos em 2012, deveria ser realizada a
análise de risco dos Planos de Controlo Oficial (PC) do PNCPI auditados, e apoiada a ação da DGAV
nesse domínio, no âmbito do SNA, visando a Programação Plurianual Integrada das Auditorias, no
ciclo 2014/2018.
O Plano de Atividades previa o contributo para o desenvolvimento integrado do PNCPI coordenado
pela DGAV e a cooperação externa com a CE, no âmbito da Rede dos Sistemas Nacionais de
Auditoria, como em sede de missões de auditoria e avaliação.
Esta área de intervenção integrou 6 projetos:
Planeamento e coordenação
Auditoria aos sistemas de regulação
Auditoria aos sistemas de controlo oficial da segurança alimentar
Apreciação de denúncias
Coordenação e cooperação institucional
Missões de controlo comunitário
Destacam-se como pontos fortes:
• Amplitude dos domínios de análise, abarcando diversificadas áreas de atuação do MAM.
• Experiência da equipa de auditores.
• Emissão de recomendações tendentes ao melhoramento dos sistemas, com expressiva
aceitação por parte dos serviços e organismos auditados.
• Empenhado contributo para o desenvolvimento do PNCPI e para a cooperação entre as
Autoridades nacionais.
• Desempenho da coordenação do SNA – Segurança Alimentar, de âmbito nacional.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 78
• Contributo para o reforço da credibilidade dos sistemas de controlo oficial nacionais da
segurança alimentar junto da CE evitando possíveis consequências nos agentes económicos e
nos consumidores.
• Oportunidade de formação profissional especializada enquadrada em projeto da CE (Better
Training for Safer Food).
Destacam-se como pontos fracos:
• Constrangimentos em recursos humanos, limitando o número de auditorias.
• Deslocações frequentes em território continental com ajudas de custo que não cobriam as
despesas diárias; situação sanada em 2015.
• Dificuldade de resposta de algumas entidades auditadas, em virtude da limitação dos
recursos humanos próprios.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 28 ações, sendo que o desvio
positivo se deve ao facto de terem sido realizadas quatro ações extraordinárias, além-Plano, a saber,
um processo de contraditório pessoal, na sequência dos resultados da Auditoria da IGAMAOT, e no
quadro de cooperação legalmente instituída com o Tribunal de Contas; o acompanhamento de mais
uma Missão de avaliação da CE/FVO que o previsto; o desenvolvimento metodológico da análise de
risco para o planeamento das auditorias aos sistemas de regulação do MAM e do MAOTE, tendo por
base a metodologia desenvolvida pela IGAMAOT em coordenação com a DGAV, e no seio do SNA, no
âmbito da segurança alimentar; a Auditoria ao sistema de controlo oficial no âmbito dos moluscos
bivalves vivos, a solicitação da AC. Esta última realização obrigou ao adiamento de duas ações de
avaliação dos sistemas de auditoria interna das AC para 2015.
O desvio verificado no número de dias despendidos, de menos 189 DUT (-15%) justifica-se por
aposentação de um inspetor e pelas ausências por motivos de doença.
Como balanço final, pode referir-se que o empenhamento e competência da equipa de trabalho
permitiu colmatar as dificuldades em recursos, que foram significativamente inferiores ao previsto,
conseguindo-se a concretização de todas as ações determinadas superiormente, e ainda o
desenvolvimento de ações relevantes, de desenvolvimento metodológico e análise, e de colaboração
institucional no âmbito do PNCPI.
Neste ensejo, foram concretizados todos os objetivos cometidos à Área de Intervenção, visando
contribuir para a conformidade, eficácia e adequação dos sistemas de regulação e dos sistemas de
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 79
controlo da segurança alimentar implementados pelo MAM, bem como para o desenvolvimento do
PNCPI e a cooperação nacional e comunitária neste âmbito, a que acresceu a análise de questões
específicas da atuação da Administração e dos agentes económicos.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 27 28 +1 ---
Nº de DUC 210 217 +17 7,4%
Nº de DUT 1260 1071 -189 6,3%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 80
3.1.3. AUDITORIA E CONTROLO DE APOIOS NACIONAIS E COMUNITÁRIOS
Apreciação global
Com vista à concretização do objetivo estratégico OE2: Proteger os interesses financeiros (nacionais
e da UE) na atribuição dos fundos nacionais e da UE esta área de intervenção tinha como objetivos
operacionais:
OOP 1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OOP 2: Assegurar a execução do programa anual de controlos ex post de forma a evitar a
aplicação de correções financeiras
OOP 3: Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas nas auditorias e
controlos ex post
• O cumprimento das atribuições de planeamento e coordenação nacional e de execução dos
controlos ex post das operações de investimento cofinanciadas pelo FEADER no período
2007-2013, ao abrigo do artigo 29.º do Regulamento (UE) n.º 65/2011 da Comissão, de 27 de
janeiro, relativo às medidas de apoio ao Desenvolvimento Rural, bem como dos beneficiários
do FEAGA, no âmbito do Título V, Capítulo III do Regulamento (CE) n.º 1306/2013 do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 17 de dezembro, relativamente às medidas de
mercado e de intervenção, neste caso em articulação direta com a Comissão Europeia (CE).
o No quadro regulamentar dos controlos ex post FEADER, o planeamento e
coordenação abrangeram a revisão da análise de risco, o estabelecimento do
programa de controlos, a elaboração de relatório estatístico a remeter ao IFAP, bem
como o acompanhamento da execução dos controlos do PRODERAM, cometida à
Inspeção Regional de Finanças (IRF) da Região Autónoma da Madeira, em
conformidade com o protocolo celebrado com esta entidade, e o follow-up das
recomendações apresentadas nos relatórios de controlo do programa anterior.
o A execução (de 23 ações) respeitou à avaliação da manutenção dos investimentos
nas condições aprovadas pela autoridade de gestão, através de verificações físicas e
documentais junto dos beneficiários incluídos no programa de controlos, cuja
conclusão estava prevista ocorrer até ao final do ano.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 81
o No quadro regulamentar dos controlos ex post FEAGA, o planeamento e
coordenação, realizados pelo serviço específico na aceção do Regulamento, incluíram
a revisão da análise de risco, o estabelecimento do programa de controlos, o
acompanhamento da execução dos controlos e o relato estatístico dos resultados
alcançados. Incluíram ainda a gestão da assistência mútua entre Estados-Membros e
reporte à CE, a avaliação da qualidade dos controlos efetuados pela Autoridade
Tributária e Aduaneira nos termos do Decreto-Lei n.º 60/2008, de 27 de março, e o
follow-up das sugestões de melhoria apresentadas nos relatórios de controlo do
programa do ano anterior.
o A execução (de 35 ações) compreendeu a validação da realidade e regularidade dos
apoios concedidos, através de verificações documentais e contabilísticas junto dos
beneficiários e de controlos cruzados junto de entidades terceiras. No segundo
semestre de 2014, e de acordo com o ciclo anual regulamentar, iniciou-se a execução
de novo programa de controlos, a qual será concluída no ano seguinte.
• A realização de duas auditorias de sistema no âmbito dos apoios ao desenvolvimento rural e
respetivo acompanhamento da implementação das recomendações emitidas às entidades
auditadas.
• A cooperação e representação institucional internas, junto da CIFG – Comissão Interministerial
de Coordenação e Controlo do Sistema de Financiamento do FEAGA e FEADER (comunicação
de irregularidades), bem como dos Comités de Acompanhamento do PDR2020, PRORURAL+,
PRODERAM2020 e MAR2020, no âmbito do novo Quadro de Apoio ao Desenvolvimento Rural
2014-2020, e das missões de auditoria da Comissão Europeia e Tribunal de Contas Europeu
realizadas por estas entidades junto das autoridades nacionais.
• No plano comunitário, a representação institucional ao nível dos Grupos de Peritos da UE no
controlo ex post dos Fundos citados e, com carácter pontual, do Comité de Desenvolvimento
Rural.
• A apreciação de denúncias remetidas pelo MAM ou por outras entidades ou particulares,
relacionadas com a atribuição dos fundos comunitários.
Esta área de intervenção integrou 9 projetos:
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 82
Planeamento e coordenação do controlo ex post FEADER
Controlo ex post FEADER
Auditoria aos Apoios Nacionais e Comunitários
Planeamento e coordenação do controlo ex post FEAGA – Serviço específico
Controlo ex post FEAGA 2013/2014
Controlo ex post FEAGA 2014/2015
Cooperação e representação institucional
Missões de controlo comunitário
Apreciação de denúncias
Destacam-se como pontos fortes:
• Não aplicação de correções financeiras a Portugal, dada a elevada taxa de execução dos
controlos ex post;
• Prevenção e deteção de irregularidades conducentes à recuperação de subsídios pagos
indevidamente;
• Melhoria dos procedimentos das entidades públicas intervenientes na gestão e pagamento
dos Fundos nacionais e comunitários, bem como do sistema de controlo interno dos
operadores económicos que recebem ajudas comunitárias.
• Elevada experiência de controlo e auditoria e brio profissional dos inspetores.
Destacam-se como pontos fracos:
• Não cumprimento do período regulamentar de execução dos controlos devido à escassez de
recursos humanos e aumento do número mínimo de controlos (FEAGA);
• Não realização das reuniões de Grupos de Peritos do Reg. (UE) nº 1306/2013 (FEAGA), não
havendo, assim, fórum para troca de experiências entre Estados-membros e a Comissão
Europeia;
• Aumento significativo das operações que concorrem para a despesa a controlar, sem
aumento do número de recursos humanos (FEADER);
• Deslocações frequentes e prolongadas em território continental e nas Regiões Autónomas,
com ajudas de custo que não cobriam as despesas diárias;
• Impossibilidade de gozar do direito de opção do tipo de ajuda de custo a auferir (Decreto-Lei
n.º 106/98, artigo 9.º);
• Inexistência de formação profissional contínua e especializada;
• Insuficiência de meios materiais;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 83
• Impossibilidade de acesso a BD de organismos públicos.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 110 das 119 ações previstas, sendo
que o desvio se deveu a:
• Não inclusão no plano de atividades de 4 ações constantes do programa de controlos FEADER,
cuja execução cabe à Inspeção Regional de Finanças (IRF) da Região Autónoma da Madeira, no
âmbito do protocolo celebrado entre esta entidade e a IGAMAOT. Não obstante a execução ter
sido delegada à IRF, a responsabilidade pela respetiva execução e resultados mantém-se na
IGAMAOT, sendo que os montantes controlados concorrem para o cumprimento da taxa
mínima de controlo;
• Não conclusão de uma auditoria, que transitou para 2015 por se ter iniciado no último
trimestre de 2014 devido à inexistência de recursos humanos disponíveis em face da sua
afetação à execução dos controlos ex post;
• Não conclusão de três ações de controlo do Programa de Controlos (PC) 2013/2014 do FEAGA,
uma por aguardar resposta das Autoridades Francesas a um pedido de assistência mútua e
duas respeitantes a uma medida nova que, devido a problemas na implementação, originou
grandes dificuldades de interpretação da legislação, bem como da sua aplicação no tempo,
para além de se tratar de controlos morosos, com elevado volume de dados para análise;
• Cerca de 40% das medidas controladas no PC 2013/2014 (FEAGA) serem novas e ter sido
realizado um número elevado de controlos na medida “Apoio à Promoção de Vinhos em
Mercados de Países Terceiros” (ajuda de risco elevado e de difícil controlo), o que atrasou o
início da execução do PC 2014/2015, tendo apenas sido iniciadas 12 das 13 ações previstas;
• Não ter ocorrido em 2014 nenhuma reunião no âmbito dos Grupos de Peritos da UE no
controlo ex post FEAGA;
• Participação, ao nível da representação institucional no âmbito do FEADER, em 3 das 8 ações
previstas, pelo facto de apenas nestas a ordem de trabalhos ter pontos relevantes para a
atuação da IGAMAOT;
• Acompanhamento de mais 2 missões FEADER do que o previsto e menos 5 missões FEAGA, em
função do número de auditorias comunitárias que efetivamente se vieram a realizar;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 84
• Apreciação de mais uma denúncia do que o previsto, por se tratar de ações extraordinárias e
portanto não previstas no PA.
O desvio pouco significativo verificado no número de dias despendidos justifica-se pelo regresso de
um inspetor que não estava previsto (FEAGA), cujos DUT foram praticamente anulados em
consequência das ausências de baixa por doença, assistência a familiares e, ainda, pela colaboração
pontual com outras áreas de intervenção.
Como balanço final, pode referir-se que foram atingidos os objetivos propostos para esta área de
intervenção com taxas de execução dos controlos ex post acima das estabelecidas no QUAR e que
permitiram assegurar a não aplicação de correções financeiras a Portugal.
Estes controlos permitiram também a deteção de 24 potenciais irregularidades (7 do FEADER e 17 do
FEAGA) conducentes à recuperação de € 108.552,15 (FEADER) e de € 334.788,37 (FEAGA). Acresce
que as pertinentes sugestões de melhoria de procedimentos formuladas às entidades envolvidas na
gestão e pagamento das ajudas contribuirão para melhorar os respetivos procedimentos, diminuindo
ainda o número de irregularidades a detetar pós pagamento.
Para tal contribuiu o empenho, qualidade e experiência dos recursos humanos envolvidos.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 119 110 -9 ---
Nº de DUC 840 630 -210 21,4%
Nº de DUT 3667 3703 +36 21,8%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 85
3.1.4. CONTROLO E INSPEÇÃO DAS ATIVIDADES COM INCIDÊNCIA AMBIENTAL
Apreciação global
Com vista à concretização dos objetivos estratégicos OE 3: Garantir e reforçar o cumprimento da
legislação ambiental e do ordenamento do território e OE4: Otimizar os recursos disponíveis com
inovação e qualidade, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar insere-se nos
seguintes objetivos operacionais:
OOP 1:Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OOP 4: Assegurar o desenvolvimento e a execução/ implementação de sistemas de análise de
risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza
OOP 7: Desenvolver ferramentas de trabalho e de apoio à realização das inspeções na área
ambiental
No âmbito da atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar destaca-se ainda:
- A previsão de executar 500 ações de inspeção, algumas das quais encontram-se integradas nas
seguintes atividades:
i) 3 Campanhas de enforcement:
1) Campanha de enforcement, do Regulamento nº 1013/2006 relativo aos movimentos
transfronteiriços de resíduos;
2) Campanha de enforcement REACH-EN-FORCE 3 (Fase II);
3) Oficinas e concessionários automóveis (2014 e 2015)
ii) 4 Objetivos específicos, para os quais foram estabelecidas metas de inspeção que visam
alcançar uma melhoria no cumprimento da legislação ambiental e, subsequentemente,
uma melhoria no desempenho ambiental, por parte de determinados setores (metodologia
“Doing the Right Things”):
a) Avaliar e melhorar o cumprimento da legislação das empresas do setor do
tratamento de superfície de metais ou matérias plásticas que utilizem um processo
eletrolítico ou químico e que sejam abrangidas pelo regime de emissões industriais
aplicável à prevenção e ao controlo integrados da poluição (PCIP) e/ou pelo regime
da prevenção dos acidentes industriais graves (SEVESO) – objetivo multianual (2014 a
2016 – 3 anos);
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 86
b) Melhorar a integração de empresas e população ao nível ambiental na ZIL de Sines e
na zona industrial de Estarreja - objetivo multianual a desenvolver em 4 anos (2013 a
2016);
c) Avaliar e melhorar o cumprimento da legislação e o desempenho ambiental das
unidades de valorização ou de eliminação de subprodutos animais - objetivo
multianual (2014 a 2016 – 3 anos);
d) Melhorar a implementação das medidas de gestão do risco previstas nos cenários de
exposição das fichas de dados de segurança alargadas – objetivo multianual (2014 a
2016 – 3 anos).
Esta área de intervenção integrou 11 projetos:
Planeamento, Coordenação e Acompanhamento
Realização de ações de inspeção (ordinárias e extraordinárias)
Campanhas de enforcement
Avaliação e Melhoria do desempenho ambiental
Metodologia de desenvolvimento de sistemas de análise de riscos
Desenvolvimento de ferramentas de apoio à atividade inspetiva
Formação
Audiências de tribunal
Apreciação de denúncias
Avaliação da Qualidade das Emissões – água, resíduos, entre outros
Representação internacional
Destacam-se como pontos fortes:
• Superação das metas estabelecidas, quer ao nível dos objetivos do QUAR para os quais a EM
CIA contribuiu, quer ao nível das metas de inspeção estabelecidas no plano de atividades
(mais especificamente, no documento complementar ao plano de atividades, que reflete a
atividade da EM CIA);
• Realização de atividades extraordinárias, face ao previsto no plano de atividades de 2014,
nomeadamente na temática relacionada com o surto da legionella no concelho de Vila
Franca de Xira;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 87
• Realizações de averiguações ambientais, que não se encontravam inicialmente previstas, no
âmbito de procedimentos irregulares em matéria de gestão de resíduos hospitalares
detetados de ações desenvolvidas nas campanhas de movimentos transfronteiriços de
resíduos;
• Elevado nível de participação em projetos internacionais, com a subsequente mais valia na
internalização de novas ferramentas (IRAM – “Integrated Risk Assessment Method”), de
novas abordagens de intervenção (por exemplo, o desenvolvimento de um modelo de
supervisão com base nos sistemas de gestão de conformidade implementados nas empresas)
e de boas práticas;
• Reforço da cooperação com a AT, SEPNA/GNR, BRIPA/ PSP e ASAE.
• Reforço da colaboração com a EM PEM, em especial no que respeita aos sistemas de análise
de risco.
• Harmonização dos procedimentos e nivelamento da qualidade nas 3 equipas que constituem
a EM CIA.
Destacam-se como pontos fracos:
• Recursos humanos escassos face às competências e tarefas atribuídas e impossibilidade de
efetuar recrutamento;
• Ausência de formação e qualificação que permita a especialização de inspetores, o que
dificulta o desenvolvimento do trabalho em áreas de complexidade técnica;
• Ausência de apoio administrativo à atividade da EM CIA;
• Ausência de ferramentas informáticas de apoio ao controlo da atividade inspetiva e ao
planeamento desta mesma atividade;
• Ausência de atualização dos modelos dos relatórios de inspeção.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 809 ações sendo que o desvio se
deve ao facto de se terem realizado mais ações do que as inicialmente previstas. Realça-se a
realização de um número de inspeções superior ao inicialmente previsto, como forma de dar
resposta a solicitações da tutela, o desenvolvimento de mais do que 3 ferramentas de trabalho e de
apoio à realização das inspeções, o nº de projetos de análise de risco executados/ implementados e o
nº de inspeções associadas às campanhas de enforcement do Regulamento nº 1013/2006 relativo
aos movimentos transfronteiriços de resíduos e do REACH-EN-FORCE 3 (Fase II).
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 88
O desvio verificado no número de dias despendidos justifica-se por se terem realizado atividades
extraordinárias face ao inicialmente previsto.
Como balanço final, pode referir-se que apesar da falta de meios e de recursos, a EM CIA excedeu os
objetivos e metas que lhe tinham sido traçados, o que só foi possível graças ao empenho, dedicação
e profissionalismo de todos os trabalhadores afetos a esta equipa multidisciplinar.
A EM CIA deu o seu contributo para a criação e implementação de procedimentos e desenvolvimento
de projetos, tendo presente a otimização dos recursos existentes e os objetivos estratégicos da
Inspeção-Geral.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 743 809 +66 ---
Nº de DUC 840 840 0 28,5%
Nº de DUT 4574 4151 -423 24,4%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 89
3.1.5. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para o objetivo estratégico OE 3: Garantir e reforçar o cumprimento da
legislação ambiental e do ordenamento do território, a atividade desenvolvida por esta equipa
multidisciplinar insere-se nos seguintes objetivos operacionais:
OP 1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OP 5: Assegurar a conclusão dos processos de auditoria/inspeção para a fase de
contraditório
Esta área de intervenção integrou 8 projetos:
Planeamento e Coordenação
Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito do ordenamento do território
Exercício de controlo técnico no âmbito do ordenamento do território
Acompanhamento de recomendações
Apreciação de denúncias
Avaliação do cumprimento da legalidade no âmbito da conservação da natureza
Exercício de controlo técnico no âmbito da conservação da natureza
Coordenação e cooperação institucional
Destacam-se como pontos fortes:
• Autonomização da equipa multidisciplinar de conservação da natureza
• A realização de uma ação de inspeção extra plano;
• Elevado nível de participação em projetos internacionais no domínio da conservação da
natureza, com a subsequente mais valia de conhecimentos que permitiram consolidar os
resultados das recentes ações de inspeção e conferir maior eficácia à avaliação do que
advém do edifício normativo existente;
• Permanente acompanhamento dos resultados das ações de inspeção, permitindo avaliar,
quer os resultados, quer os impactos da atuação junto das entidades objeto de
recomendações;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 90
• Responsabilização das entidades cuja missão compreende a prossecução do interesse
público na área do ordenamento do território e da conservação da natureza e pela
identificação das suas próprias vulnerabilidades;
• Constituição de equipas multidisciplinares nas ações de inspeção, que permite o confronto
de diferentes perspetivas do mesmo tema;
• Elevados conhecimentos em áreas de grande complexidade, abrangendo uma multiplicidade
de situações fáctico-jurídicas;
• A cooperação e colaboração institucional de entidades no âmbito das ações de inspeção
sobre os procedimentos de implementação dos normativos, promovendo a melhoria
contínua destes processos.
Destacam-se como pontos fracos:
• Escassez de recursos humanos e não concretização do recrutamento de mais trabalhadores
mediante recurso à mobilidade ou concurso;
• Alocação de meios humanos genericamente insuficiente para a dimensão do âmbito de
atuação e das responsabilidades crescentes na aplicação das medidas de tutela da legalidade
urbanística;
• Insuficiente atualização de conhecimentos necessários ao desenvolvimento do trabalho em
áreas de complexidade técnica, de modo a garantir a continuidade da sua boa execução;
• Ausência de informação de base, e sua atualização, sobre a atuação das entidades com
competência em matéria de ordenamento do território e conservação da natureza no âmbito
das autorizações emitidas, sua monitorização, fiscalização, aplicação de medidas
sancionatórias e reposição da situação anterior à infração;
• Fraca visibilidade do trabalho desenvolvido.
No que se refere ao número de ações realizadas, foram concluídas 7 ações de inspeção, uma delas
extraordinária, e não as 8 inicialmente previstas, sendo que o desvio se deve ao facto de 2 dos
relatórios terem sido apresentados para despacho superior em data posterior a 31.12.2014. Foi
ainda desenvolvida e concluída uma ação de inspeção extraordinária. Quanto às restantes ações
previstas, não foram assinalados quaisquer desvios.
Como balanço final, pode referir-se que a atividade desta área de intervenção pautou-se pelo
persistente empenho na execução dos projetos e ações a ela consignados, do qual resultou um
contributo assinalável para o cumprimento da legislação do ordenamento do território e da
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 91
conservação da natureza, no que se prende com a salvaguarda de bens e valores naturais e a
prevenção de riscos, bem como das restrições e servidões de utilidade pública de cariz nacional,
instituídas com o objetivo primordial de dar o indispensável suporte biofísico ao país.
Tal facto assume especial expressão a nível das entidades do MAOTE e do MAM, porquanto,
vincula-as através da emissão de recomendações dirigidas ao cumprimento e reintegração da
legalidade.
No tocante a outras entidades e particulares entende-se que esta área de intervenção contribui, de
forma manifesta, para o aumento dos níveis de cumprimento da legalidade, quer como resultado de
ações de inspeção, quer da análise e informação de queixas e reclamações.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 48 47 -1 ---
Nº de DUC 420 420 0 14,3%
Nº de DUT 1890 1890 0 11,1%
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 92
3.1.6. SISTEMA CONTRAORDENACIONAL AMBIENTAL
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para o objetivo estratégico OE 3: Garantir e reforçar o cumprimento da
legislação ambiental e do ordenamento do território, a atividade desenvolvida por esta equipa
multidisciplinar insere-se no seguinte objetivo operacional:
OP 6: Assegurar a otimização da tramitação dos processos de contraordenação
Neste âmbito, a atividade desenvolvida por esta equipa multidisciplinar visava ainda:
• Proceder à elaboração de 800 decisões finais em processos de contraordenação;
• Prestar apoio jurídico especializado, designadamente, na área de intervenção ambiental;
• Reforçar o apoio jurídico aos inspetores afetos à área EM CIA;
• Prestar apoio jurídico às entidades com competências de fiscalização na matéria de cariz
ambiental, relativamente a dúvidas relacionadas com a interpretação e aplicação dos
diversos regimes jurídicos ou na elaboração de autos de notícia;
• Incrementar a eficiência e eficácia de toda a atividade inspetiva e de fiscalização no âmbito
do cumprimento da legislação ambiental, através do respetivo jurídico.
Esta área de intervenção integrou 5 projetos:
Gestão processual
Apoio às inspeções ambientais
Apoio técnico-jurídico
Desenvolvimento da qualidade
Formação
Destacam-se como pontos fortes:
• A experiência profissional dos Recursos Humanos afetos à EM SCA/SP;
• O empenho demonstrado pelos colaboradores no cumprimento dos objetivos.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 93
Destacam-se como pontos fracos:
• A carência de Recursos Humanos;
• A imprevisibilidade da realização/acompanhamento de ações inspetivas/outras não
permitindo o seu planeamento atempado com a consequente afetação dos Recursos
Humanos;
• A Exportação de dados da informação constante da base de dados GestIGAMAOT não
responde às necessidades de informação da EM SCA/SP;
• O elevado passivo de processos de contraordenação instaurados.
Como balanço final, pode referir-se que relativamente ao número de ações realizadas, foram
efetuadas 860 ações, não obstante o reduzido número de recursos humanos disponível. De destacar
que esta Equipa Multidisciplinar é chamada a realizar ações cuja imprevisibilidade não permite a
afetação inicial no plano. Contudo, tal facto não foi impeditivo para garantir o cumprimento dos
objetivos estratégicos e operacionais traçados, contribuindo necessariamente, através do regime
sancionatório, para o assacamento de responsabilidades decorrentes do incumprimento da
legislação ambiental por parte dos operadores.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 809 860 +51 ---
Nº de DUC 210 210 210 7,1%
Nº de DUT 3150 2662 -488 15,6%
Do quadro supra verifica-se existir uma diferença entre o número de DUT previstos e os
efetivamente realizados, ficando tal facto a dever-se, por um lado, à saída por mobilidade/outra de
recursos humanos afetos à EM SCA/SP e, por outro, ao facto de um colaborador se encontrar
ausente por doença prolongada.
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 94
3.1.7. PLANEAMENTO, ESTUDOS E MONITORIZAÇÃO DA ATIVIDADE INSPETIVA DO AMBIENTE E DO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO (PEM)
Apreciação global
Com vista à concretização do objetivo estratégico OE 3: Garantir e reforçar o cumprimento da
legislação ambiental e do ordenamento do território, esta área de intervenção tinha como objetivos
operacionais:
OOP1: Potenciar a legalidade e regularidade dos atos administrativos
OOP4: Assegurar o desenvolvimento e a execução/implementação de sistemas de análise de
risco nas áreas ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza
Esta área de intervenção integrou 7 projetos:
Planeamento e controlo da atividade inspetiva
Gestão de reclamações/denúncias e demais solicitações
Gestão do sistema de informação geográfica
Procedimentos internos
Gestão de informação
Cooperação institucional
Audiências em tribunal
Destacam-se como pontos fortes:
• A realização das ações previstas no Plano de Atividades de 2014;
• A continuação por parte dos colaboradores afetos à EM, da realização de um esforço
adicional de trabalho, com reorganização e reafetação de novas tarefas, como forma de fazer
face à saída de uma colaboradora e à baixa prolongada de outra até ao final do mês de
setembro, bem como a excelente resposta à adaptação a uma nova chefia;
• O elevado espírito de equipa que permitiu potenciar as sinergias multidisciplinares existentes
e ultrapassar os constrangimentos referidos no ponto anterior;
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 95
• A articulação, com partilha de experiências entre as duas Equipas multidisciplinares da PEM e
CIA, com evidentes ganhos de qualidade nas respetivas atividades, nomeadamente ao nível
do planeamento, análises de risco, gestão de denúncias e SIG.
Destacam-se como pontos fracos:
• A insuficiência de recursos humanos e a não concretização do recrutamento de novos
colaboradores;
• A insuficiência em matéria de recursos informáticos, nomeadamente no que respeita à
antiguidade e disparidade de versões de software MS Office, com consequentes
incompatibilidades associadas à partilha e edição de documentos.
Como balanço final, pode referir-se que a Equipa Multidisciplinar de Planeamento, Estudos e
Monitorização da Atividade Inspetiva e do Ordenamento do Território (PEM), assumiu um papel
fundamental no planeamento mensal/trimestral e apoio da atividade inspetiva nas áreas ambiental
(onde se inclui a preparação da campanha de óleos alimentares usados), ordenamento do território e
conservação da natureza, promovendo a criação e implementação de procedimentos e
desenvolvimento de projetos, tendo sempre presente a otimização dos recursos existentes e os
objetivos estratégicos da IGAMAOT.
No que respeita à gestão das reclamações/denúncias remetidas à IGAMAOT, por particulares,
entidades parceiras, organizações não governamentais, operadores económicos ou por solicitação da
tutela, foi instituído e afinado, por esta equipa multidisciplinar, um sistema de classificação que se
considera ser uma ferramenta importante para a priorização das reclamações/denúncias e
tratamento adequado das mesmas. Concomitantemente, esta EM promoveu a realização de ações
de inspeção, assegurou a emissão de pareceres técnico-jurídicos relativos às matérias com incidência
ambiental e integrou ações de inspeção com a EM CIA (associadas a processos de denúncia,
verificação de cumprimento de Declaração de Impacte Ambiental (DIA) e controlo de movimentos
transfronteiriços de resíduos).
Foi dada continuidade à monitorização, análise e acompanhamento da informação relacionada com
o planeamento da atividade inspetiva ambiental, não só através da gestão direta e desenvolvimento
de sistemas de análise de risco (Geral, PCIP, ETAR, SEVESO e REEE), mas também da gestão do
sistema de registo de ocorrências classificadas como acidentes/incidentes e gestão de informação
interna (de caráter nacional e internacional).
Esta gestão de informação interna implicou a divulgação da legislação relacionada com as
competências de fiscalização e inspeção e identificação das respetivas infrações, a divulgação de
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Página 96
informação relativa a licenciamentos dos operadores (PCIP, CELE, OGR, EMAS e outros) e de
processos SEVESO, pareceres técnicos, coordenação dos fluxos documentais relacionados com as
recolhas de amostras (águas, lixiviados e resíduos) e acesso a todo um conjunto de informação, que
sendo da responsabilidade de outras entidades oficiais ou privadas, constitui uma mais-valia para a
boa prossecução da atividade inspetiva.
No âmbito do desenvolvimento do novo Sistema de Informação da IGAMAOT, suportado pelo
Programa COMPETE, a EM PEM interveio ativamente no Levantamento de Requisitos, tendo para o
efeito, fornecido informação organizada e suportada em fluxogramas de procedimentos.
Foi assegurado o tratamento estatístico trimestral e, sempre que solicitado, da informação relativa à
atividade inspetiva na área ambiental, ordenamento do território e conservação da natureza, e o
desenvolvimento de relatórios de reporte de informação oficial bem como trabalhos relacionados
com o Programa de Controlo de COV e gestão das reclamações/denúncias.
No que diz respeito ao sistema de informação geográfica e georreferenciação de ações de inspeção,
a EM PEM assegurou a gestão da informação disponível com consequente partilha por todos os
intervenientes no processo, com a criação de coberturas georreferenciadas preparatórias às ações de
inspeção e mapas temáticos.
No âmbito das atividades da EM PEM, em 2014 foi dinamizada a colaboração entre a Inspeção-Geral
da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT) e a Inspeção
Regional do Ambiente (IRA) dos Açores, indo ao encontro dos objetivos do novo Protocolo de
Cooperação assinado por ambas as entidades e criando as bases para as atividades de cooperação
que decorrerão no ano 2015 e seguintes.
Indicadores de realização
O quadro seguinte sintetiza os principais indicadores de realização desta área de intervenção,
apresentando a comparação entre o previsto e o realizado, quer em número de ações desenvolvidas,
quer em número de dias despendidos e respetivo peso na atividade global da IGAMAOT.
Previsto Realizado Desvio % na IGAMAOT
Nº de ações 537 735 +198 ---
Nº de DUC 210 210 0 7,1%
Nº de DUT 1680 1794 +114 10,5%
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No que se refere ao número de ações realizadas, foram efetuadas 735 ações, com as seguintes
justificações:
• Projeto 2 (análise de 475 reclamações recebidas em vez das 500 estimadas para 2014 com
99,79% das reclamações atempadamente tratadas; conclusão/arquivo de 380 reclamações,
das quais 206 relativas a Processos anteriores a 2014) --> Balanço: - 25 + 206= + 181
• Projeto 7 (9 audiências em tribunal em vez das 4 previstas) --> Balanço: + 5
• Extra: Realização de 12 ações inspetivas (uma ação inspetiva resultante de um processo de
denúncia, duas ações inspetivas de verificação de medidas constantes em Declaração de
Impacte Ambiental de uma Barragem; 9 inspeções a controlos transfronteiriços de resíduos).
TOTAL: + 181 + 5 + 12 = 198
Não se pode deixar de referir o enorme volume de trabalho suportado pela EM PEM, onde, durante
o ano 2014, foram recebidos mais de 4120 documentos para análise e seguimento, tendo sido
produzidos 2188 ofícios (no âmbito de diligências em Processos de reclamação, respostas à tutela e
preparação de respostas a Perguntas de Grupos parlamentares, a jornalistas, a pedidos institucionais
e a questionários relativos ao cumprimento de Diretivas, entre outros). Foram ainda analisados 132
Processos Diversos (Denúncias e Pedidos de Informação).
O desvio verificado no número de dias despendidos (+114) justifica-se pelos seguintes factos:
• Entrada de um colaborador em fevereiro de 2014 e regresso (de baixa médica) de uma
colaboradora no final de setembro de 2014;
• Saída de uma colaboradora em 1 de julho de 2014;
• 23 dias de ausência dos colaboradores.
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3.1.8. ÁREA DE SUPORTE À GESTÃO
Apreciação global
Tendo em vista contribuir para a concretização do objetivo estratégico OE 4: Otimizar os recursos
disponíveis com inovação e qualidade, a atividade desenvolvida por área insere-se no seguinte
objetivo operacional:
OOP8: Assegurar a valorização profissional dos recursos humanos.
Esta área integrou as seguintes atividades:
Destacam-se como pontos fortes:
• Cumprimento dos prazos de resposta às solicitações internas e externas;
• Recursos Humanos com elevada experiência e especialização;
• Espírito de equipa dos recursos humanos afetos;
• Articulação interna com as EM da IGAMAOT.
Destacam-se como pontos fracos:
• Escassez de Recursos Humanos e Financeiros;
Planeamento, monitorização e avaliação da atividade
Planeamento e gestão de recursos humanos
Formação profissional
Gestão orçamental, financeira e patrimonial
Gestão de bens e serviços
Desenvolvimento da qualidade
Gestão de recursos informáticos
Gestão do portal IGAMAOT
Apoio geral e de expediente
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• Necessidade de resposta sistemática às solicitações externas com envio de informação, muitas
vezes, redundante;
• Frequência insuficiente de ações de formação especializada;
• Sistemas de informação desatualizados.
Relativamente ao planeamento e avaliação da atividade foi assegurada, no ano de 2014, a
elaboração dos instrumentos de gestão: Plano de Atividades, Relatórios de Atividades, QUAR e
Balanço Social.
No que se refere à gestão dos recursos humanos foram assegurados todos os procedimentos de
gestão e de administração de pessoal e todas as operações relativas ao processamento mensal de
vencimentos e outros abonos. Prosseguiu-se a organização dos processos individuais do pessoal,
bem como, o acesso aos documentos, e foram realizadas as operações relativas aos benefícios sociais
do pessoal.
No âmbito dos recursos financeiros e materiais foram asseguradas as aquisições de bens e a
prestação de serviços essenciais ao desenvolvimento da atividade inspetiva e de suporte,
participando ainda nas agregações aquisitivas levadas a cabo pela Unidade Ministerial de Compras
(UMC) do ministério.
Foram ainda registados todos os bens passíveis de inventariação adquiridos ao longo de 2014 e
promovido o abate de outros que entretanto deixaram de ter utilidade para o serviço, por
obsolescência ou avaria.
Prosseguiu-se o modelo contabilístico e orçamental levado a cabo por esta Inspeção-Geral, através
da implementação do sistema GerFIP.
Assegurou-se também a elaboração de mapas para acompanhamento e controlo das atividades no
âmbito dos recursos humanos e financeiros.
Quanto à gestão do expediente, assegurou-se a receção, registo, classificação e expedição de
correspondência, a digitalização de documentos e a distribuição interna da correspondência.
Na área de gestão de sistemas e tecnologias de informação, prosseguiram-se os objetivos de
atualização do equipamento informático e dos sistemas de informação da IGAMAOT, em que parte
desta despesa tem vindo a ser assegurada pelo projeto da IGAMAOT aprovado no âmbito do
COMPETE.
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Cumpre ainda destacar o avanço significativo na execução deste projeto e que incluiu:
A gestão e acompanhamento da execução do projeto, ao nível interno, em articulação com as
EM da IGAMAOT, ao nível externo, em estreita articulação com a Agência para a Modernização
Administrativa;
O lançamento dos vários procedimentos de aquisição no estrito cumprimento das regras da
contratação púbica.
No âmbito da gestão de conteúdos do portal e da intranet foram preparadas e introduzidas as notas
de divulgação na página eletrónica da IGAMAOT e inserida toda a informação considerada relevante.
Por último salienta-se a emissão de pareceres técnico-jurídicos na área administrativa e financeira,
relativos às matérias solicitadas superiormente, ou decorrentes do desenvolvimento normal da
atividade associada a esta área de suporte.
Como balanço final, pode referir-se que, apesar da escassez de meios e recursos, foram cumpridos
todos os objetivos e obrigações inseridos no âmbito da gestão e administração interna da IGAMAOT.
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4. Balanço Social 4.1. Análise Sintética
Em cumprimento do disposto no n.º 1 do art.º 4.º do Decreto-Lei n.º 190/96, de 9 de outubro, que
estabelece que “o balanço social deve ser enviado pelo membro do Governo competente, até 15 de
abril de cada ano, ao membro do Governo que tiver a seu cargo a Administração Pública, que
promoverá o seu adequado tratamento estatístico”, a IGAMAOT elaborou o Balanço Social de 2014,
tendo procedido ao respetivo envio à tutela no passado dia 15 de abril de 2014.
Considerando ainda que a alínea e) do n.º 1 da Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, determina que
o balanço social deve integrar o relatório de atividades, foi também elaborada uma análise sintética
suficientemente representativa dos principais indicadores de gestão nas áreas dos recursos humanos
e financeiros desta Inspeção-Geral.
4.1.1. Trabalhadores segundo a modalidade de vinculação
Em 31 de dezembro de 2014, a IGAMAOT contava com um total de 124 trabalhadores: 4 dirigentes
superiores em comissão de serviço, 2 dirigentes intermédios em comissão de serviço, 76
trabalhadores em nomeação definitiva e 42 em contrato de trabalho em funções públicas por tempo
indeterminado.
Em comparação com o ano de 2013, que apresentava um efetivo de 133 trabalhadores, verificou-se
um decréscimo de 9 trabalhadores o que representa uma diminuição de 6,8%. No gráfico seguinte é
apresentada a variação do número de trabalhadores nos anos de 2013 e 2014, segundo a
modalidade de vinculação e à data de 31 de dezembro.
NomeaçãoDefinitiva
CTFP Comissão deServiço
82
44
7
76
42
6
2013
2014
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4.1.2. Trabalhadores segundo cargo/ carreira
A 31 de dezembro de 2014 encontravam-se providos 6 cargos dirigentes em comissão de serviço,
sendo 4 de direção superior (1 de 1.º grau e 3 de 2.º grau) e 2 de direção intermédia de 2.º grau.
Existiam ainda 14 chefes de equipa multidisciplinar (CEM), pertencentes à carreira de inspeção, 7
com estatuto remuneratório equiparado a diretor de serviços e 7 com estatuto remuneratório
equiparado a chefe de divisão.
A carreira de inspetor (excluindo os CEM que desempenham funções de coordenação) é a que
apresenta um maior número de efetivos num total de 63, representando cerca de 50,8% do efetivo
total, seguindo-se as carreiras de assistente técnico com 19 efetivos, a que corresponde 15,3%, e de
técnico superior com 16 efetivos, correspondente a 12,9% do universo dos trabalhadores.
4.1.3. Trabalhadores segundo o género
Do total de trabalhadores da IGAMAOT em 2014, verifica-se que a maior percentagem é do sexo
feminino, com 65%, o que representa 80 efetivos, enquanto que os trabalhadores do sexo masculino
atingem a percentagem de 35%, o que corresponde a 44 efetivos.
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M35%
F65%
4.1.4. Trabalhadores por escalão etário A idade média dos trabalhadores da IGAMAOT, em 31 de dezembro de 2014, era de 47,4 anos. Em
2014 os escalões etários mais representativos na IGAMAOT situam-se entre os 40-44 anos e os 45-49
anos, concentrando 23,4% do efetivo, em cada um dos escalões.
4.1.5. Trabalhadores por antiguidade
A média de antiguidade dos trabalhadores em serviço na IGAMAOT no final de 2014 é de 20 anos. Os
níveis de antiguidade mais representativos foram os compreendidos entre os 15 e 19 anos e entre os
10 e os 14 anos, com 34 e 25 trabalhadores respetivamente, totalizando 47,6% do efetivo.
A carreira de inspeção segue a tendência do efetivo global da IGAMAOT com uma média de
antiguidade 20 anos.
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4.1.6. Trabalhadores segundo o nível de escolaridade
Relativamente ao nível de escolaridade, em dezembro de 2014, a licenciatura é o grau académico mais representado com 69,4% dos efetivos, à semelhança da percentagem verificada no ano de 2013 (69,2%). O nível de escolaridade mais representado a seguir à licenciatura é o 12.º ano (16,1%), seguindo-se o mestrado com 7,3%.
0
10
20
30
40
50
60
6 anos 9º 11º 12º Bach Lic Mest Dout
1 1 02 1
34
5
0
41
18
0
52
41
M
F
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4.1.7. Modalidade de horário de trabalho
O regime, em regra, de horário de trabalho praticado na IGAMAOT foi o horário flexível (40 horas semanais), com plataformas fixas das 10h às 12:00h e das 14:00h às 16:00h. No ano de 2014 praticaram este tipo de horário 49 trabalhadores. Foram ainda praticadas as seguintes modalidades de horário de trabalho: • Isenção de horário, pelos 20 dirigentes e equiparados (CEM); • Jornada contínua (35 horas semanais), por 16 trabalhadores.
No âmbito do novo Regulamento do Horário de Trabalho, 39 inspetores requereram a prestação de trabalho com subordinação jurídica em regime de teletrabalho, tendo-lhes sido deferido o pedido pelo Inspetor-Geral.
Teletrabalho31,5%
Flexível39,5%
Isenção de horário16,1%
Jornada contínua12,9%
4.1.8. Ausências O número total de ausências ao trabalho, contabilizado no ano de 2014, foi de 3.162,5 dias. O maior volume de dias diz respeito a ausências por “doença”, num total de 1.991,5. 4.1.9. Estrutura Remuneratória Verifica-se que a estrutura remuneratória da IGAMAOT se situa nos escalões de € 501 – € 1000 a € 4001 – € 4250. Os escalões remuneratórios € 2251 – € 2500 e € 1501 – € 1750 são os que abrangem maior número de trabalhadores: 20 em cada um dos escalões. No escalão € 1501 - € 1750 verifica-se uma repartição por género equitativa.
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4.1.10. Ações de formação Durante o ano de 2014 os trabalhadores da IGAMAOT frequentaram 66 ações de formação - 8 internas e 58 externas. No total foram despendidas 2.863:30h em formação, com a seguinte distribuição: 726h em formação interna e 2.137:30h em formação externa. Relativamente à duração das ações de formação, verifica-se que as 8 ações de formação internas tiveram uma duração inferior a 30 horas. As ações de formação externas seguiram a mesma tendência, ou seja, foram maioritariamente de duração inferior a 30 horas (50 ações), e as restantes 8 ações situaram-se no intervalo de 30 a 50 horas. Nas 66 ações de formação, o número de participações9 ascendeu a 337 a que corresponde um total de participantes10 de 95 trabalhadores.
9 Entende-se por n.º de participações a soma do n.º de trabalhadores no total das ações realizadas, por exemplo, se o
mesmo trabalhador participou em 2 ações de formação diferentes, conta como 2 participações. 10 Entende-se por n.º de participantes o total de trabalhadores que participou em pelo menos 1 ação de formação, por
exemplo, se o mesmo trabalhador participou em 2 ou mais ações de formação, conta como 1 participante.
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5. Conclusões 5.1. Avaliação Final
A apreciação dos resultados obtidos em sede de autoavaliação permite atribuir a menção qualitativa
de Bom à IGAMAOT e a menção quantitativa de 116,1%, na medida em que, de acordo com o
disposto na alínea a) do n.º 1 do art.º 18.º do Decreto-Lei n.º 66-B/2007, de 28 de dezembro, todos
os objetivos constantes do QUAR de 2014 foram atingidos ou superados.
A necessidade de reestruturar a IGAMAOT em resultado da reorganização do XIX Governo
Constitucional e a conjuntura externa verificada no decurso do ano de 2014 foram – apesar da
autoavaliação suprarreferida – fatores com impacto no desempenho da IGAMAOT.
Acresce ao anteriormente referido a escassez de recursos financeiros disponíveis em 2014 e –
também consequentemente – a continuidade da redução dos recursos humanos em exercício de
funções na IGAMAOT no final de 2014 e que atinge o valor acumulado de 11,1% por comparação
com o ano de 2012.
A superação das metas estabelecidas e os bons resultados alcançados apenas foram possíveis graças
ao empenho, experiência, sentido de responsabilidade e dedicação de todos os trabalhadores que
constituem esta Inspeção-Geral.
Considerando os objetivos a prever no QUAR de 2015, a IGAMAOT prosseguirá o esforço de
intervenção nas seguintes áreas prioritárias:
Impulsionar o tratamento de denúncias, queixas e reclamações recebidas na IGAMAOT;
Assegurar a execução dos programas anuais de controlos ex post, de forma a evitar a aplicação
de correções financeiras;
Assegurar a conclusão de processos de auditoria/inspeções para a fase de contraditório;
Otimizar a tramitação dos processos de contraordenação;
Promover a aceitação/implementação das recomendações formuladas;
Impulsionar a utilização de sistemas de análise de risco e de ferramentas de apoio à realização de
inspeções;
Renovar e qualificar os recursos humanos.
Lisboa, 15 de abril de 2015
O Inspetor-Geral
(Nuno Miguel S. Banza)
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Anexo I
ANEXO I – QUESTIONÁRIO SISTEMA DE CONTROLO INTERNO
Questões Resposta Fundamentação
Justificação (*) 1 – Ambiente de controlo S N N.A.
1.1 Estão claramente definidas as especificações técnicas do sistema de controlo? X Vide parágrafos
1 e 2 1.2 É efetuada internamente uma verificação efetiva sobre a legalidade, regularidade e boa gestão? X
1.3 Os elementos da equipa de controlo e auditoria possuem a habilitação necessária para o exercício da função? X Vide parágrafo 3
1.4 Estão claramente definidos valores éticos e de integridade que regem o serviço? X Vide parágrafo 5
1.5 Existe uma política de formação do pessoal que garanta a adequação do mesmo às funções e complexidade da tarefa? X Vide parágrafo 4
1.6 Estão claramente definidos e estabelecidos contactos regulares entre a direção e os dirigentes das Unidades Orgânicas? X Vide parágrafo 7
1.7 O serviço foi objeto de ações de auditoria e controlo externo? X Vide parágrafo 8
2 – Estrutura Organizacional
2.1 A estrutura organizacional estabelecida obedece às regras definidas legalmente? X
Vide parágrafo 1
2.2 Qual a percentagem de colaboradores do serviço avaliados de acordo com o SIADAP 2 e 3?
Vide parágrafo 2
2.3 Qual a percentagem de colaboradores do serviço que frequentaram pelo menos uma ação de formação?
Vide parágrafo 3
3 – Atividades e procedimentos de controlo administrativo implementados nos serviços
3.1 Existem manuais de procedimentos internos? X Vide parágrafo 1
3.2 A competência para autorização da despesa está claramente definida e formalizada? X Vide parágrafo 5
3.3 É elaborado anualmente um plano de compras? X Vide parágrafo 4
3.4 Está implementado um sistema de rotação de funções entre trabalhadores? X Vide parágrafo 6
3.5 As responsabilidades funcionais pelas diferentes tarefas, conferências e controlos estão claramente definidas e formalizadas? X Vide parágrafo 7
3.6 Há descrição dos fluxos dos processos, dos centros de responsabilidade por cada etapa e dos padrões de qualidade mínimos? X Vide parágrafos
5 a 12
3.7 Os circuitos dos documentos estão claramente definidos de forma a evitar redundâncias? X Vide parágrafos 5 a 12
3.8 Existe um plano de risco de corrupção e infrações conexas? X Vide parágrafo 1
3.9 O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas é executado e monitorizado? X Vide parágrafo 1
IGAMAOT - Relatório de Atividades 2014 Anexo I
Questões Resposta Fundamentação Justificação (*) 4 – Fiabilidade dos Sistemas de Informação S N N.A.
4.1 Existem aplicações informáticas de suporte ao processamento de dados, nomeadamente, nas áreas da contabilidade, gestão documental e tesouraria? X Vide parágrafo 1
4.2 As diferentes aplicações estão integradas permitindo o cruzamento de informação? X Vide parágrafo 2
4.3 Encontra-se instituído um mecanismo que garanta a fiabilidade, oportunidade e utilidade dos outputs dos sistemas? X Vide parágrafo 3
4.4 A informação extraída dos sistemas de informação é utilizada nos processos de decisão? X Vide parágrafo 2
4.5 Estão instituídos requisitos de segurança para o acesso de terceiros a informação ou ativos do serviço? X Vide parágrafo 5
4.6 A informação dos computadores de rede está devidamente salvaguardada (existência de backups)?
X Vide parágrafos
3 e 4
4.7 A segurança na troca de informação e software está garantida? X Vide parágrafos 4 e 5
Legenda: S – Sim; N – Não; ND – Não existe informação disponível que permita responder à questão de forma inequívoca.
(*) – Remissão para o parágrafo do ponto 2.3. do Relatório de Atividades na secção em que se insere.