Avaliao Das Fases de Escrita

5/11/2018 Avaliao Das Fases de Escrita - slidepdf.com

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AVALIAÇÃO



AVALIAÇÃO

O termo avaliação tem sido adjetivado

de múltiplas formas, evidenciando umaampla gama de significados a eles

atribuídos: avaliação somativa,formativa, diagnóstica, prognóstica,

processual, de produto etc.



Essa multiplicidade de significados, por

um lado, tem o aspecto, positivo namedida em que revela, por exemplo, que aavaliação não se refere apenas aodesempenho do aluno num dado

momento, mas envolve também o trabalho

do professor, da escola e do sistema deensino, não deve ter caráter punitivo etc.;por outro lado, essa diversidade de

significados pode levar à idéia de que ³atodo momento, tudo se avalia´,

generalidade essa que podedescaracterizar e esvaziar o processo deavaliação.



Segundo a LDB/96, a avaliação deve ser contínua e cumulativa, com a prevalência dosaspectos qualitativos sobre os quantitativos e

a adoção de metodologias de ensino e deavaliação que estimulem a iniciativa dosestudantes. Neste sentido, a avaliação

necessariamente deve ser diferente da suaconcepção tradicional. Nosso objetivo é

propor uma discussão sobre o que é avaliar,

porque avaliar e como avaliar, numaperspectiva de ensino voltado para o saber construído a partir do interesse do próprio

aluno.



ETAPAS DA AVALIAÇÃO

Diagnóstica: identificar o conhecimento que oaluno possui como ponto de partida para oprocesso de ensino e aprendizagem;

Percurso: como o aluno aprende e queintervenções são necessárias para que o alunoavance em suas hipóteses;

Final: onde os alunos chegaram(encaminhamentos).



OBJETIVO: ALFABETIZAÇÃO

NÍVEIS DE ESCRITA

Aprofundando a questão de como se aprende, sãoapresentadas produções escritas de alunos jovens eadultos para análise, levando em consideração osníveis de escrita. A classificação desses níveis está

baseada no estudo realizado por Emília Ferreiro eAna Teberosky:

Pré-silábico

Silábico

Silábico-alfabético

Alfabético



FASE PRÉ-SILÁBICA

FASE I: o aluno apresenta a escrita em forma delinhas curvas com tamanhos irregulares. Isso ocorreporque na observação da escrita cursiva, para quemnão domina o sistema da escrita, não se diferem os

contornos das letras individualmente e sim as curvasde cada palavra como um todo. A escrita é reproduzidapela imitação da forma como se vê.

Essa situação está presente no caso do aluno acima,apesar de não ser a grande maioria dos alunos de EJA.Nesta tentativa de escrita aparecem letras que se

assemelham as convencionais.



FASE PRÉ-SILÁBICA

FASE II: o aluno utiliza letras ao acaso para fazer suatentativa de escrita. Os alunos que tiveram maior contato com a escrita através de cartazes, letreiros, jornais, revistas etc., utilizam estas letras comoreferencia para sua escrita.

A escrita é vista como um todo, não se tem percepçãodas partes e não estabelece nenhuma relação entre some grafia.



FASE SILÁBICA* Nesta fase o aluno, ao fazer sua tentativa de escrita, percebeque não basta escrever letras aleatoriamente, mas que existeuma relação entre som e grafia. Como é o caso da produçãoabaixo.

Na tentativa de escrita o aluno estabeleceu uma letra para cadasílaba. Estas letras podem ter ou não correspondênciasom/grafia.



SILÁBICA-ALFABÉTICANesta etapa, já se começa a perceber que é preciso mais de umaletra em cada sílaba para escrever na forma convencional, porém

não se tem segurança e não se conhece todas as sílabas, surgindoassim muitas dúvidas e sílabas trocadas. Esta fase é consideradatransitória no processo de alfabetização.



FASE ALFABÉTICAA escrita alfabética demonstra que o aluno já conseguiucompreender como funciona o sistema de escrita. Percebeu que

para escrita de uma sílaba são necessárias duas ou mais letras. Neste caso, o aluno muitas vezes não tem o domínio correto daescrita, apresentando muitos erros ortográficos e segmentaçãoque deverão ser superados no processo de letramento.



















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