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PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE
RESRESÍÍDUOS SDUOS SÓÓLIDOS URBANOS DE URUGUAIANA LIDOS URBANOS DE URUGUAIANA
PGIRSUPGIRSU
Prefeitura Municipal
de Uruguaiana Consórcio:
Marco histórico da gestão ambiental no Brasil, a le i que estabelece a Política Nacional de
Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010) lança uma visã o moderna na luta contra um dos
maiores problemas ambientais: os resíduos sólidos.
Princípio:
A responsabilidade compartilhada entre governo, emp resas, população e a nova
legislação impulsionam o retorno dos produtos às in dústrias após o consumo e obriga o
Poder Público a realizar planos para o gerenciament o dos resíduos.
A POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS – LEI Nº 12.3 05/2010
O PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLI DOS DE URUGUAIANA:
Objetivo:
Estabelecer ações integradas e diretrizes quanto ao s aspectos ambientais, sociais,
econômicos, legais, administrativos e técnicos, par a todas as fases da geração e dos
geradores de resíduos sólidos.
O QUE É UM PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RSU?
“é um documento que apresenta a situação atual do si stema de limpeza
urbana, estabelece ações integradas e diretrizes so b os aspectos ambientais,
econômicos, financeiros, administrativos, técnicos, sociais e legais para todas
as fases de gestão dos resíduos sólidos, desde a su a geração até a destinação
final” (Ministério do Meio Ambiente, 2001).
QUAL QUAL ÉÉ A SITUAA SITUA ÇÇÃO ATUAL DOS RSU DE ÃO ATUAL DOS RSU DE
URUGUAIANA?URUGUAIANA?
CARACTERÍSTICAS ATUAIS DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS SÓLID OS URBANOS DE URUGUAIANA:
Quem faz a coleta de RSU e qual é o atual destino?
Urban Serviços e Transportes Ltda
Lixão Municipal
Qual a quantidade diária de RSU geradas pela popula ção de Uruguaiana?
80 toneladas/dia (PM de Uruguaiana, 2006)
HISTÓRICO DA DISPOSIÇÃO DOS RSU DE URUGUAIANA:
L3 - Lixão – área atual – início da década de 1990
L1 – Região do Cacareu – anos de
1950 a 1970
L2 – Bairro União das Vilas – anos de 1970
a 1990
EXISTE COLETA SELETIVA EM URUGUAIANA?
Em vigor desde 2009
Realizada pela URBAN Serviços e
Transportes LTDA
Destinos:
CEANE
ACMRU
CADEIA DOS RSU RECICLÁVEIS EM URUGUAIANA:
No ano de 2010, surgiu no município a ACMRU que uma vez por semana recebe os resíduos da coleta seletiva do município
E OS OUTROS RESÍDUOS PRODUZIDOS EM URUGUAIANA?
Resíduos da Poda:
Ecoponto de Poda
Resíduos da Construção civil:
São coletados por empresas privadas, não
há vínculo/projeto com a Prefeitura
Resíduos dos Serviços de Saúde:
Realizado pela Urban Serviços e Transportes
Ltda, 2x/semana, e encaminhados à
Ambientuus Tecnologia Ambiental Ltda –
Cachoeirinha/RS
Resíduos Especiais: ECOPONTOS
Empresa de coleta e incineração
Óleos e graxas Pneus Informática
Varrição das ruas:
Elias Grassi
ORGANIZAÇÕES SOCIAIS DE CATADORES:
• Centro de Educação Ambiental Nova Esperança (CEANE)
• Associação de Catadores de Lixo Amigos da Natureza (ACLAN)
• Associação de Catadores de Material Reciclável de U ruguaiana (ACMRU)
Intermediário:
Cachito Sucatas
O QUE PODE MELHORAR ?O QUE PODE MELHORAR ?
Implantação de Aterro Sanitário
Resíduos Domésticos
1. Implantar Usina de Triagem e Compostagem, unific ando as Associações de Catadores.
2. Realizar campanha para divulgação para informar a população sobre as datas e horários da coleta de resíduos domésticos;
3. Buscar parcerias para obtenção de fomento e recu rsos a fim de dar um respaldo às campanhas e iniciativas da Prefeitura.
4. Disposição dos RSU no aterro sanitário: O aterro sanitário é a forma ambientalmente adequada de destinação dos RSU.
5. Composição de Consórcio Intermunicipal: A consti tuição de Consórcio é uma alternativa de destinação final, para quando ocorrer o esgotamento do aterro sanitário que será instalado em Uruguaiana.
6. Código Ambiental e/ou de Posturas: Inserir no Có digo Ambiental (se elaborado) e/ou Posturas que em todas as moradias localizadas nos setores ce ntrais do município, cujo volume de geração do resíduo é maior, apresentem lixeiras na frente de suas casas a fim de que os sacos de lixo fiquem fora do alcance de animais, preservando a sa úde pública. Nos setores mais afastados a população poderá utilizar as lixeiras comunitárias.
7. Buscar e implantar um sistema de Indicadores Ope racionais, de Qualidade e de Produtividade objetivando o aprimoramento de Pesquisas, bem como da Avaliação e Monitoramento dos Serviços de Limpeza Pública.
8. Melhoria da fiscalização ambiental na questão do manejo, armazenamento, coleta e destinação final dos resíduos.
9. Apresentação do Plano de Gerenciamento de Resídu os Sólidos (PGIRS) para novos empreendimentos.
Proposta de Setorização da Coleta Resíduos Doméstic os
Materiais Recicláveis – Coleta Seletiva
1. Campanhas oficiais de separação de recicláveis;
2. Coleta dos recicláveis com caminhão específico;
3. Encaminhar os resíduos recicláveis coletados à Or ganizações Sociais de Catadores;
4. Inclusão social de catadores, carrinheiros;
5. Ampliar a frequência da coleta seletiva;
6. Implantar Pontos de Entrega Voluntária (PEV’s) n a área rural e urbana;
7. Promover campanhas de sensibilização ambiental à população;
8. Implantar e padronizar as lixeiras públicas em t odas as áreas da cidade;
9. Cadastro e Capacitação de Catadores/Carrinheiros ;
10. Melhoria da fiscalização ambiental na questão d o manejo, armazenamento, coleta e destinação final dos resíduos;
11. Campanhas contínuas de Educação e Informação Am biental;
12. Orientação através de cursos, palestras e acomp anhamento técnico com relação aos materiais que podem ser reciclados e reaproveitados e como ag regar valor a esses materiais.;
Inclusão Social dos Catadores:
1. Implantar a Coleta Seletiva Solidária no municíp io de Uruguaiana, por meio de um Programa de Coleta Seletiva Solidária ;
2. Apoiar as associações e cooperativas de catadore s existentes no Município, na estruturação de uma Unidade de Triagem, apoio técnico e operacional , dentre outras formas de apoio;
Programa de Coleta Seletiva Solidária:
Quais são os objetivos principais deste Programa?
1. Instituir por meio de um ato normativo a Coleta Seletiva Solidária (CSS);
2. Promover a sustentabilidade ambiental;
3. Promover a inclusão social e econômica dos catad ores de materiais recicláveis e reutilizáveis;
4. Promover e estimular a Educação Ambiental voltad a ao gerenciamento dos resíduos sólidos urbanos;
Etapas para implantação do Programa de Coleta Selet iva Solidária
1. Capacitação da Gestão Pública;
2. Formação de uma Comissão formada por: representa ntes da Prefeitura, da rede de ensino, organizações civis e catadores;
Processo Participativo Processo Participativo éé a CHAVE do Programa!a CHAVE do Programa!
4. Capacitar os catadores para a realização da Cole ta Seletiva Solidária nos temas: economia solidária, classificação dos materiais, comportamen to no trânsito, segurança no trabalho e educação socioambiental;
5. Definir com os catadores quais os resíduos que s erão coletados no âmbito da Coleta Seletiva Solidária;
6. Estabelecer rotas para a coleta (áreas de atuaçã o dos catadores);
9. Capacitar monitores voluntários para a realizaçã o da divulgação da Coleta Seletiva Solidária e sensibilização dos moradores dos bairros contemplad os com a CSS.
8. Construir com a comunidade o detalhamento da CSS nos bairros inseridos no Programa
Continuando as Etapas do Programa:
10. Desenvolver e distribuir material educativo e i nformativo;
11. Implantar Pontos de Entrega Voluntária de Mater iais Recicláveis (PEVs);
12. Acompanhar a CSS nas escolas e órgãos públicos;
13. Realizar, pelo menos, um seminário anual;
14. Estabelecer Termos de Cooperação e de Parceria Técnica, etc., entre a Prefeitura Municipal e as associações, para o desenvolvimento da Coleta Selet iva Solidária.
Quais os principais recursos?
Lixeiras Carrinhos
Pontos de Entrega Voluntários
Quem poderá ser parceiro do Programa?:
1. Fundação Nacional de Saúde (Funasa) - Superintend ência Estadual;
2. Comitê Interministerial de Inclusão Social dos C atadores de Materiais Recicláveis;
3. Ministério do Meio Ambiente;
4. Ministério das Cidades;
5. Movimento Nacional dos Catadores de Material Rec iclável ;
6. Secretarias Municipais de Uruguaiana;
7. Iniciativa Privada;
8. Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES);
9. Ministério Público - Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente.
E como poderá ocorrer o apoio aos Catadores?
1. Cadastrar todos os catadores de materiais recicl áveis (autônomos ou vinculados às associações e cooperativas);
2. Apoiar a regularização jurídica das associações para que se tornem autônomas e habilitadas para participar de projetos;
3. Implantar e equipar a Unidade de Triagem;
4. Realizar a triagem e reciclagem do material cole tado em parceria com as associações e/ou cooperativas catadores;
5. Formação de parcerias para disponibilização da U nidade de Triagem equipada para armazenar e agregar valor aos materiais coletados por catadores ;
6. Inclusão de catadores em programas de alfabetiza ção;
7. Capacitar os catadores por eixos:
- Qualificação profissional;
- Economia solidária;
- Domínio da cadeia produtiva da reciclagem;
- Rotinas operacionais na Unidade de Triagem.
E quanto ao sistema de Varrição, Capina e Poda?
1. Aquisição de equipamentos;
E os Resíduos dos Serviços de Saúde?
2. Implantar serviço de 0800;
3. Implantar/efetivar a fiscalização.
1. Implementação do PGRSS das Unidades de Saúde Púb licas;
2. Estimular a logística reversa;
3. Implantar coleta seletiva nas Unidades Públicas de Saúde;
4. Promover campanhas de divulgação;
5. Realizar treinamento dos servidores da saúde púb lica;
6. Cadastrar Unidades de Saúde Pública;
7. Exigir apresentação do PGRSS para Empreendimento s particulares prestadores de Serviço de Saúde e Hospitalar;
8. Melhoria da fiscalização ambiental na questão do manejo, armazenamento, coleta e destinação final dos resíduos.
Resíduos Especiais e da Construção Civil:
1. Cadastramento de estabelecimentos que comerciali zam ou geram de Resíduos Especiais e dos geradores de resíduos da construção civil;
2. Elaborar campanhas de esclarecimentos à população e comerciantes;
3. Estabelecer pontos de recepção (PEVs) dos resídu os especiais e da construção civil;
4. Criar parcerias com comerciantes e fabricantes d os resíduos especiais;
5. Criar uma Central de Atendimento e Informações;
6. Criar o disk-denúncia e uma Central de Informaçõ es;
7. Melhoria da fiscalização ambiental na questão do manejo, armazenamento, coleta e destinação final dos resíduos.
METAS/AMETAS/A ÇÇÕES SUGERIDAS PARA O ÕES SUGERIDAS PARA O
GERENCIAMENTO DOS RSU DE URUGUAIANAGERENCIAMENTO DOS RSU DE URUGUAIANA
1. Implantar órgão gestor de limpeza urbana;
2. Reverter déficit das operações de limpeza urbana ;
3. Qualificar o processo de gestão econômica e fina nceira dos RSU;
4. Implantar programa de qualificação técnica de ca tadores e servidores municipais;
5. Otimizar e expandir serviços de varrição, capina e poda;
6. Melhorar os serviços de coleta domiciliar em con formidade com o crescimento populacional;
7. Ampliar Pontos de Entrega Voluntários;
8. Melhorar os serviços de coleta seletiva;
9. Operacionalizar adequadamente o aterro sanitário municipal;
10. Implantar Planos de Gerenciamento de Resíduos d e Saúde e da Construção Civil;
11. Inserir Catadores e Associações correspondentes no processo de gerenciamento, para gerar emprego e renda.
MECANISMOS DE AVALIAMECANISMOS DE AVALIA ÇÇÃO DO PLANOÃO DO PLANO
Indicadores do Sistema Nacional de Informações sobr e Saneamento – SNIS.
REVISÕES DO PLANOREVISÕES DO PLANO
Horizonte: 20 anos
Revisões: a cada 4 anos, ou quando necessário
AGRADECEMOS A SUA PRESENAGRADECEMOS A SUA PRESEN ÇÇA A
E ATENE ATENÇÇÃO!!ÃO!!
Prefeitura Municipal de Uruguaiana