Plano de Luta CUT

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Plano de Lutas deliberado na 13ª Plenária CUT SC

Pela ampliação dos investimentos públicos em saúde pública e gratuita;

Pela regulamentação da EC 29 (percentuais mínimos a saúde);

Pela aplicação imediata e correta dos recursos do FUNDEB exclusivamente na educação;

Pela aplicação da lei do Piso Nacional do Magistério e carreira, e apoio às demais lutas dos

trabalhadores em educação;

Pela ampliação da luta contra a política de municipalização do ensino fundamental;

Pelo acesso e permanência a educação pública gratuita de qualidade em todos os níveis e

ampliação das universidades públicas;

Pela realização de concurso público para as merendeiras e serventes para as unidades

escolares da rede estadual e municipal;

Pela revogação da terceirização da merenda escolar;

Pelo piso nacional de salário da enfermagem e redução da carga horária para 30 horas

semanais;

Pelo piso nacional de salário dos motoristas;

Pelo apoio e acompanhamento ao reconhecimento do agente de risco - energia elétrica para

efeito de aposentadorias especial;

Pela aprovação da PL 054/1999 que efetiva os trabalhadores celetistas que estavam no regime

jurídico único;

Por uma mesa de negociação com o governo federal onde será pautada toda plataforma de

reivindicações cutista;

Pela agenda cutista do emprego e trabalho decente;

Pelo fim da política de isenção fiscal com recursos alocados ao Fundo Social;

Pela ampliação dos investimentos em políticas e infra-estrutura do sistema prisional catarinense;

Pela implantação da Defensoria Pública catarinense;

Pela ampliação dos investimentos em infra-estrutura, sinalização, fiscalização, melhorias nas

estradas e em educação de transito;

Pelo apoio a construção de ferrovias;

Pela ampliação dos investimentos na reforma agrária e urbana, além da ampliação dos

investimentos em infra-estrutura de fomento ao desenvolvimento de novas oportunidades de

trabalho e emprego decente;



Pela verdadeira reforma agrária, que combata o latifúndio e dê terra a quem nela trabalha;

Por uma política de valorização do jovem rural;

Pelo fim do favorecimento ao agro-negócio em detrimento da agricultura familiar, e pela

atualização do índice de produtividade da terra;

Pela ampliação do orçamento do estado para a agricultura familiar criando políticas de geração

de renda, produção de alimentos e pagamento por serviços ambientais;

Pela criação de uma legislação tributária, fiscal e sanitária diferenciada para as pequenas

agroindústrias familiares;

Pela redução dos juros e do endividamento público;

Pela ampliação da luta em defesa da Previdência Pública, Universal e Solidária;

Pelo fim do fator previdenciário e a revogação das reformas da Previdência;

Por uma reforma política ampla que, entre as várias propostas defendidas pela sociedade

brasileira, garanta as condições de democratização do acesso aos cargos públicos por ambos os

sexos a todos os cidadãos brasileiros, assim como o controle popular sobre os mandatos

eletivos, o financiamento público de campanha e o limite de mandatos também no legislativo.

Pela federalização dos crimes contra sindicalistas e militantes no campo e na cidade.

Contra a criminalização dos movimentos sociais

Pelo fim do interdito proibitório;

Pela aprovação do Projeto de Lei que institui os Comitês Sindicais por Empresa em tramitação

no Congresso Nacional;

Pelo fortalecimento da CUT, cada vez mais representativa, unitária na diversidade, autônoma,

democrática, solidária e protagonista das grandes lutas por direitos da classe trabalhadora;

Pela participação dos trabalhadores nos conselhos administrativos das empresas que tenham

participação acionária do BNDES;

Pela proibição da industrialização e comercialização de produtos que tenham o amianto como

matéria prima;

Pela regulamentação do Sistema Financeiro Nacional - SFN, do artigo 192 da CF, através de PL

de iniciativa popular;

Pela ratificação e regulamentação das convenções OIT;

Pela aplicação da lei 8213/91 (contratação de pessoas com deficiência);

Contra a desoneração da contribuição previdenciária dos patrões;

Contra os privilégios financeiros nos legislativos, executivo e judiciário das três esferas de

governo;



Contra o atual sistema tributário regressivo e contra as propostas da necessária Reforma

Tributária que ameaçam a sustentabilidade da Seguridade Social, da Previdência Pública e os

direitos trabalhistas;

Contra o trabalho infantil, degradante e escravo;

Contra a privatização da gestão da saúde pública catarinense mediante a concessão para as

Organizações Sociais – OSs;

Contra a privatização da CASAN e da CELESC;

Contra a privatização das rodovias e pelo rompimento imediato das concessões com o fim dos

pedágios pagos a essas empresas;

Contra as privatizações nos aeroportos, portos e do PRESAL;

Contra a Medida Provisória 532/2011 e contra a privatização dos correios;

Contra o trabalho aos domingos e feriados;

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