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Resumem não técnico do Estudo Ambiental Estratégico Pág. 1 de 56
LADO ESPANHOL DA REGIÃO HIDROGRÁFICA DO MINHO-SIL
PLANO HIDROLÓGICO DA REGIÃO
(CICLO 2015-2021) E PLANO DE GESTÃO
DOS RISCOS DE INUNDAÇÃO
RESUMEM NÃO TÉCNICO DO
ESTUDO AMBIENTAL ESTRATÉGICO
PLANO HIDROLÓGICO DA REGIÃO (CICLO 2015-2021) E PLANO DE GESTÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÃO
Resumem não técnico do Estudo Ambiental Estratégico Pág. 2 de 56
ÍNDICE
1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 8
2. ANTECEDENTES.............................................................................................................. 9
3. BOSQUEJO DO PLANO HIDROLÓGICO E DO PLANO DE GESTÃO DOS RISCOS DE
INUNDAÇÃO DA REGIÃO. ................................................................................................. 10
3.1. Descrição geral da Região Hidrográfica ................................................................ 10
3.1.1. Delimitação das massas de água superficial e subterrânea ............................. 11
3.1.2. Descrição geral dos usos e demandas ............................................................ 13
3.1.3. Incidências antrópicas significativas sobre as massas de água ....................... 14
3.1.4. Identificação das Zonas Protegidas ................................................................. 15
3.1.5. Identificação das Áreas de Riscos Potenciais Significativos de Inundação
(ARPSI) ............................................................................................................ 16
3.2. Objectivos principais do PH e do PGRI da Região ............................................... 17
3.3. Relação com outros planos e programas conexos .............................................. 17
4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIAO HIDROGRÁFICA ........................................ 19
4.1. Aspectos importantes da situação actual do ambiente, especialmente do estado
das águas e a sua provável evolução em ausência do PH e do PGRI da Região.19
4.1.1. Estado das massas de água da região. Redes de seguimento ........................ 19
4.1.2. Provável evolução do estado das massas de água em ausência do PH e do
PGRI ................................................................................................................ 21
4.2. Características ambientais das zonas que possam ver-se afectadas de maneira
significativa, em especial, a Rede Natura 2000...................................................... 21
4.2.1. Espaços da Rede Natura 2000 dependentes do meio hídrico ......................... 22
4.2.2. Outras zonas protegidas .................................................................................. 25
4.2.3. Lugares com problemas de desertificação. ...................................................... 28
4.3. Efeito do câmbio climático e outros problemas ambientais existentes que sejam
relevantes para as actuações contempladas no PH e PGRI da Região. .............. 28
4.3.1. Câmbio climático. ............................................................................................ 28
4.3.2. Outros problemas ambientais. ......................................................................... 29
5. PRINCIPIOS DE SUSTENTABILIDADE E OBJECTIVOS DE PROTECÇÃO
AMBIENTAL........................................................................................................................ 30
6. SELECÇÃO DE ALTERNATIVAS DO PH E DO PGRI DA REGIÃO. ............................. 39
6.1. Definição de alternativas. ....................................................................................... 39
6.2. Analise das alternativas, efeitos ambientais associados e descrição das
dificuldades encontradas. ....................................................................................... 39
6.3. Justificação da alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região. ............... 40
6.4. Medidas propostas pela alternativa seleccionada. ............................................... 41
7. ANALISE DOS POSSÍVEIS EFEITOS AMBIENTAIS DAS MEDIDAS INCLUÍDAS NA
ALTERNATIVA SELECCIONADA DO PH E DO PGRI DA REGIÃO. ................................. 41
7.1. Classificação das medidas em função do seu possível efeito ambiental. .......... 41
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Resumem não técnico do Estudo Ambiental Estratégico Pág. 3 de 56
7.2. Analise dos possíveis efeitos ambientais das medidas incluídas na alternativa
seleccionada do PH e do PGRI da Região. ............................................................ 42
8. MEDIDAS PARA EVITAR, REDUZIR E COMPENSAR OS EFEITOS AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS DA ALTERNATIVA SELECCIONADA DO PH E DO PGRI DA REGIÃO.
............................................................................................................................................ 42
8.1. Medidas preventivas, correctoras ou compensatórias dos efeitos ambientais
desfavoráveis da alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região. ............ 42
8.2. Critérios para a avaliação de impacto ambiental dos projectos. ......................... 44
9. SEGUIMENTO AMBIENTAL DO PH E DO PGRI DA REGIÃO. ...................................... 47
9.1. Objecto do programa de seguimento. ................................................................... 47
9.2. Indicadores de seguimento. ................................................................................... 47
10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS. ............................................................................. 56
ÍNDICE DE TABELAS
Tabela 1. Correlação entre o conteúdo do EsAE proposto no Documento de Alcance e no índice de
conteúdo realizado no EsAE. ............................................................................................. 8 Tabela 2. Enquadre administrativo e territorial do lado espanhol da DH do Minho-Sil. ....................... 10 Tabela 3. Número de massas de água consideradas para a revisão do Plano, conforme a natureza e
a categoría ........................................................................................................................ 11 Tabela 4. Demandas consolidadas nas situações de referencia (2009), situação (2012) e actualizada
(2014). ............................................................................................................................... 13 Tabela 5. Resumem das zonas protegidas incluídas no Registo de Zonas Protegidas (RZP) ............ 16 Tabela 6. Número de massas de água superficial conforme categoria e estado (2009-2014). .......... 19 Tabela 7. ZEC e LIC dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-
Sil. ..................................................................................................................................... 23 Tabela 8. ZEPA dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.24 Tabela 9. Correlação dos princípios de sustentabilidade, os objectivos ambientais e os seus
indicadores para avaliação das alternativas e seguimentos dos planos. ......................... 38 Tabela 10. Vantagens e inconvenientes das alternativas definidas ..................................................... 40 Tabela 11. Relação de tipos gerais de medidas ................................................................................... 41 Tabela 12. Medidas preventivas, correctoras ou compensatórias dos efeitos ambientais desfavoráveis
da alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região. ............................................... 43 Tabela 13. Critérios para avaliação de impacto ambiental dos projectos. ........................................... 46 Tabela 14. Seguimento ambiental do PH e do PGRI do lado espanhol da DH do Minho-Sil. ............. 55
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ÍNDICE DE ILUSTRAÇÃOS
Ilustração 1. Âmbito territorial do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil. ......................... 11 Ilustração 2. Distribuição das massas de água superficial do lado espanhol da região hidrográfica do
Minho-Sil. .......................................................................................................................... 12 Ilustração 3. Massas de água subterrânea do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil. .... 13 Ilustração 4. ARPSI do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil ......................................... 17 Ilustração 5. Estado total em massas de água superficiais (situação actualizada 2014). .................... 20 Ilustração 6. Estado global das massas de água subterrânea (situação actualizada 2014). ............... 20 Ilustração 7. ZEC e LIC dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do
Minho-Sil. .......................................................................................................................... 22 Ilustração 8. ZEPA dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-
Sil. ..................................................................................................................................... 25 Ilustração 9. Representação dos trechos de interesse ambiental e natural ......................................... 26 Ilustração 10. Reservas da Biosfera ..................................................................................................... 27 Ilustração 11. Localização de cascatas ................................................................................................ 28
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ABREVIATURAS E SÍMBOLOS USADOS
ALBERCA Programa do Ministério do Meio Ambiente e Meio Rural e Marinho para
agilizar e normalizar os trâmites de direitos de uso privativo da água nas Confederações
Hidrográficas.
ARPSI Área de Riscos Potenciais Significativos de Inundação.
AR5 Quinto Informe de Avaliação do Grupo Intergovernamental de Especialistas no
Câmbio Climático (Fifth Assessment Report)
BOE Boletim Oficial do Estado.
CADC Convénio para a Aplicação e Desenvolvimento do Convénio de Albufeira
CCRR Comunidade de Responsáveis do Rego.
CE Comunidade Europeia
CEDEX Centro de Estudos e Experimentação de Obras Públicas
CEE Comunidade Económica Europeia
CES Conselho Económico e Social de Castela e leão.
CHMS Confederação Hidrográfica do Minho-Sil
CIRCA Administrador do Centro de Recursos de Comunicação e Informação
COV Compostos Orgânicos Voláteis
DA Demanda agrária
DG Direcção Geral
DGA Direcção Geral da água do MAGRAMA
DGSCM Direcção Geral de Sustentabilidade da Costa e do Mar
DH Região Hidrográfica
DI Directiva 2007/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro de
2007, relacionada com a avaliação e gestão dos riscos de inundação
DMA Directiva 2000/60/CE, pela que é estabelecido um enquadre comunitário de actuação
no âmbito da política de águas. Directiva Enquadre da Água.
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DPH Domínio Público Hidráulico
EAE Estudo Ambiental Estratégico
EC Comissão Europeia
EDAR Estação de Tratamento de Águas Residuais
EIA Avaliação do Impacto Ambiental
ENP Espaço Natural Protegido
EPRI Avaliação Preliminar dos Riscos de Inundação
EsAE Estudo Ambiental Estratégico
ETI Esquema de temas importantes em matéria de gestão das águas na região
GEI Gases de Efeito Estufa
hab Habitantes
h-e Habitantes equivalentes
IBMWP Iberian Biological Monitoring Working Party, indicador de qualidade dos rios
desde a fauna bentónica macroinvertebrada
IGME Instituto Geológico e Mineiro de Espanha
INZH Inventário Nacional de Zonas Húmidas
IPH Instrução de planificação hidrológica, aprovada pela ordem ARM/2656/2008, de 10
de Setembro.
ISBN International Standard Book Number
LESPE Relação de Espécies Silvestres em Regime de Protecção Especial e no
Catálogo Espanhol de Espécies Ameaçadas .
LIC Lugar de Importância Comunitária
MAGRAMA Ministério de Agricultura, Alimentação e Meio Ambiente
MASb Massa de Água Subterrânea
PAC Política Agrária Comum
PER Plano de Energias Renováveis
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PGRI Plano de Gestão dos Riscos de Inundação
PH Plano Hidrológico
PHD Plano Hidrológico da Região
PAND Programa de Acção Nacional contra a Desertificação
PM2,5 Partículas em suspensão menores a 2,5 mícrons
RCE Ratio de Qualidade Ecológica
RD Real Decreto
REE Rede Eléctrica Espanhola
ROEA Rede Oficial de Estações de medições
RPH Regulamento da Planificação Hidrológica (RD 907/2007, de 6 de Julho)
RZP Registo de Zonas Protegidas
SAICA Sistema Automático de Informação de Qualidade da Água
SAIH Sistema Automático de Informação Hidrológica
SGPUSA Subdirecção Geral de Planificação e Uso Sustentável da Água, da DGA do
MAGRAMA
SIG Sistema de Informação Geográfica
TRLA Texto Refundido da Lei das Águas. Real Decreto Legislativo 1/2001, de 20 de Julho,
com as modificações da Lei 62/2003, de 30 de Dezembro, de medidas fiscais,
administrativas e de ordem social.
UDA Unidade de Demanda Agrária
UDU Unidade de Demanda Urbana
UE União Europeia
ZEC Zona de Especial Conservação
ZEPA Zona de Especial Protecção das Aves
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1. INTRODUÇÃO
Conforme a Lei 21/2013, de 9 de Dezembro, de avaliação ambiental, a Confederação
Hidrográfica do Minho-Sil, como órgão promotor, deve realizar um Estudo Ambiental
Estratégico (EsAE) em acordo com os critérios contidos no Documento de alcance realizado
pelo órgão ambiental e aprovado com data 23 de Julho de 2014.
Tendo em conta que o plano hidrológico de segundo ciclo de planificação e o plano de
gestão dos riscos de inundação de primeiro ciclo, referemse ao mesmo período de tempo
(entre os anos 2015 e 2021), tem o mesmo âmbito geográfico de aplicação (a região
hidrográfica) e grande quantidade de objectivos e medidas convergentes, foi decidido a sua
avaliação ambiental conjunta.
O EsAE é, na sua essência, o resultado dos trabalhos de identificação, descrição e
avaliação dos possíveis efeitos significativos no ambiente da aplicação dos planos e deve
ter em conta alternativas razoáveis aos mesmos que sejam técnica e ambientalmente
viáveis.
O conteúdo mínimo do EsAE está referido no Anexo IV da Lei 21/2013 e deve incluir, alem
dos aspectos desenvolvidos no Documento de Alcance, outros que o órgão promotor
considere importantes pelas suas particularidades da Região Hidrográfica. Assim mesmo
considerouse importante desenvolver um índice de conteúdo ampliado em relação ao
estabelecido no Documento de Alcance, o qual tem correlação que se amostra na seguinte
tabela.
Conteúdo mínimo proposto no Documento de Alcance
Índice de conteúdo realizado no EsAE
- 1. Introdução
- 2. Antecedentes
1. Um bosquejo dos dois Planos (Hidrológico e de gestão dos riscos de inundação)
3. Bosquejo dos dois Planos (Hidrológico e de gestão dos riscos de inundação da Região)
2. Um diagnóstico ambiental do âmbito territorial de aplicação
4. Diagnóstico Ambiental da Região Hidrográfica
3. Objectivos de protecção ambiental e selecção de alternativas
5. Princípios de sustentabilidade e Objectivos de protecção ambiental
6. Selecção de alternativas do PH e do PGRI da Região
4. Uma proposta de acções que previnam e reduzam os efeitos significativos adversos das
medidas incluídas nos dois planos
7. Analise dos possíveis efeitos ambientais das medidas incluídas na alternativa seleccionada do
PH e do PGRI da Região
8. Medidas para evitar, reduzir e compensar os efeitos ambientais desfavoráveis da alternativa
seleccionada do PH e do PGRI da Região
5. O design de um programa de vigilância ambiental para o seguimento do cumprimento e
eficácia das medidas realizadas
9. Seguimento ambiental do PH e do PGRI da Região
6. Um “Resumem não técnico do EsAE”, ou seja, da informação dada nos epígrafes anteriores
10. Resumem não técnico
Tabela 1. Correlação entre o conteúdo do EsAE proposto no Documento de Alcance e no índice de conteúdo
realizado no EsAE.
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2. ANTECEDENTES
O procedimento regulado de avaliação ambiental para o ciclo de planificação 2015-2021
iniciouse no 9 de Abril de 2014 por parte da Confederação Hidrográfica do Minho-Sil com o
requerimento de inicio de esse procedimento perante o órgão ambiental. Esse requerimento
tinha sido acompanhado do “Documento inicial estratégico” do Plano Hidrológico e do Plano
de Gestão dos Riscos de Inundação da Região, e dos projectos de ambos os planos.
O Documento inicial estratégico1 descreveu, entre outras as questões, os objectivos da
planificação, entre as principais medidas que contem, está o seu desenvolvimento
previsível, os seus efeitos potenciais no ambiente e as incidências que possa produzir em
outros planes de sectores e de territórios concorrentes.
Com data de 10 de Abril de 2014, o órgão ambiental enviou um requerimento de consultas
às administrações públicas afectadas e ao público interessado2. Aos consultados foi lhes
requerido que, conforme com as suas competências e interesses, e no prazo de 45 dias
úteis, manifestassem a sua opinião ou realizassem sugestões sobre os possíveis efeitos
significativos adversos que os Planos Hidrológicos e de Gestão dos riscos de inundação
poderiam ter sobre o ambiente, e a melhor maneira de eliminaos ou reduzios.
A partir das observações recebidas, o órgão ambiental realizou um “Documento de
Alcance”3 que descreve os critérios ambientais que devem ser utilizados nas seguintes fases
da avaliação, quer do Plano Hidrológico ou quer do Plano de Gestão dos Riscos de
Inundação da Região. O Documento de Alcance, aprovado4 na data de 23 de Julho de 2014,
inclui também a amplitude, o nível de detalhe e o grão de especificação que no órgão
promotor deve ser utilizado nos estudos e analises posteriores e que materializamse no
presente EsAE.
1 http://www.chminosil.es/images/planificacion/Evaluacion-Ambiental/DOCUMENTO INICIAL ESTRATEGICO ABRIL 2014.pdf
2 http://www.chminosil.es/images/planificacion/Evaluacion-Ambiental/Listado consultados.pdf
3 http://www.chminosil.es/images/planificacion/Evaluacion-Ambiental/Documento Alcance Mino-Sil.pdf
4 http://www.chminosil.es/images/planificacion/Evaluacion-Ambiental/RESOLUCION-G-CALIDAD-Y-EVALUACION-
AMBIENTAL.pdf
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3. BOSQUEJO DO PLANO HIDROLÓGICO E DO PLANO DE
GESTÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÃO DA REGIÃO.
Em essa secção realiza-se uma descrição sintética do lado espanhol da Região Hidrográfica
do Minho-Sil, que inclui: o enquadre administrativo e territorial, a delimitação das massas de
água, os usos e demandas, as pressões significativas sobre as massas de água, as zonas
protegidas e as Áreas de Risco Potencial Significativo de Inundação.
Assim mesmo, incluem-se os objectivos do plano hidrológico e do plano de gestão do risco
de inundação, e também a sua relação com outros planos e programas conexos.
3.1. Descrição geral da Região Hidrográfica
As características em destaque de este enquadre administrativo e territorial resumem-se na
seguinte tabela:
ENQUADRE ADMINISTRATIVO REGIÃO MINHO-SIL
Bacias: Minho e Limia
Sub-bacias: Minho, Sil, Cabe e Limia
Área da região (km2:) 17.583,38
Povoação (hab): 825.851
Densidade (hab/km2) 49
Principais Cidades: Ourense, Lugo e Pontevedra
Comunidades Autónomas Comunidade Autónoma de Galiza (76,98%), Castela e Leão
(22,95%) Astúrias (0,07%)
Nº Municípios (Juntas de Freguesia) > 200 (124 integramente dentro da região)
Países: Espanha e Portugal
Tabela 2. Enquadre administrativo e territorial do lado espanhol da DH do Minho-Sil.
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Ilustração 1. Âmbito territorial do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
3.1.1. Delimitação das massas de água superficial e subterrânea
Na seguinte tabela apresenta-se o número de massas de água, quer superficiais, quer sub-
terrâneas, consideradas na revisão do plano hidrológico 2009-2015.
Massas de água
Natureza
Categoria
TOTAL
Nº TOTAL
DE MASSAS Rio Lago Transição Costeira
Superficiais
Naturais 204 1 2 2 209
Artificiais 2 2
Muito Modificadas
Barragens
Outros 68
30 38
Total superficiais 272 3 2 2 279
Subterrâneas 6
TOTAL 285
Tabela 3. Número de massas de água consideradas para a revisão do Plano, conforme a natureza e a categoría.
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A distribuição espacial das massas de água superficial amostrase na seguinte figura.
Ilustração 2. Distribuição das massas de água superficial do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
Respeito às águas subterrâneas, foram identificadas um total de 6 massas situadas sob os
limites definidos pelas divisões das bacias hidrográficas da região. A localização das
massas de água subterrânea amostrase na seguinte figura.
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Ilustração 3. Massas de água subterrânea do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
3.1.2. Descrição geral dos usos e demandas
A seguir recolhe-se um breve resumem com os dados em destaque das demandas
recolhidas no Plano em vigor, sua situação no 2012 e a sua actualização de 2014.
Tipo de Uso
Situação de referência (2009)
Situação (2012) Situação (2014)
Nº Unidades de
demanda
hm3/ano %
Nº Unidades de
demanda
hm3/ano % hm
3/ano %
Abastecimento 223 114,10 26,1% 388 115,94 24,23% 93,25 17,8%
Agrário 180 306,40 70,2% 484 324,51 67,83% 375,57 71,5%
Industria 74 14,94 3,5% 71 25,44 5,32% 42,55 8,1%
Aquicultura 26 178 - 13 21,73 - 72,14 -
Energia 108 24.840 - 90 37.525,90 - 85.864,14 -
Outros usos (recreativos,
municipais, usos mistos,
incêndios)
10 (recreati
vos) 1,00 0,2% 2.211 12,55 2,62% 13,96 2,7%
TOTAL CONSUMPTIVO
487 436,44 100,0% 3.154 478,44 100,0% 525,33 100,0%
TOTAL 621 25.094,44 - 3.257,00 38.026,07 - 86.461,61 -
Tabela 4. Demandas consolidadas nas situações de referencia (2009), situação (2012) e actualizada (2014).
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3.1.3. Incidências antrópicas significativas sobre as massas de água
Amostra-se a seguir um resumem com as pressões significativas identificadas no lado es-
panhol da região hidrográfica do Minho-sil. Com um maior detalhe pode consultar a secção
3.1.4. do Estudo Ambiental Estratégico ou o capítulo 3 do projecto do plano hidrológico.
Fontes pontuais de poluição em águas superficiais :
Foram identificados 529 descargas em águas superficiais com uma carga poluente
de 5.729.709,05 kg/ano de DBO5, 14.692.277,48 kg/ano de DQO, 954.951,51 kg/ano
de nitrogénio e 381.980,60 kg/ano de fósforo.
Fontes de poluição difusa em águas superficiais :
- 340.769,72 ha de cultivos de sequeiro
- 21.129,21 ha de cultivo de regadio
- 1.168.043 cabeças de gado conjuntamente bovino, suíno, ovino/caprino e equi-no.
- 13.493.000 cabeças para aves.
Extracção de água nas massas de águas superficiais :
Foram identificados 1.014 números de extracções, das quais 708 são para uso
consumptivo. O volume total extraído é de 86.372,39 hm3/ano, dos quais 425,78
hm3/ano destina-se aos usos consumptivos.
Alterações morfológicas e regulação de fluxo em massas de água rio:
- 86 barragens
- 965 açudes
- 3 transferências de água externos à DH para abastecimento
- 42 transferências de conexão de barragens de uso hidroeléctrico
- 29 transferências internas da DH
- 18 Canalizações
- 11 Protecções de margens
- 254 dragagens
- 159 explorações florestais
Alterações morfológicas e regulações de fluxo em massas de transição e costeiras:
- 1 cais portuário
- 2 diques de abrigo
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- 3 espigões
Outras pressões em águas superficiais:
- 251 pressões devidas a Espécies Exóticas Invasoras
- 63 pressões devidas à mineração
- 11 solos potencialmente poluídos em zona de polícia
Fontes de poluição difusa em águas subterrâneas:
São as mesmas que em águas superficiais, já não há uma ideia clara de que parte
das concentrações difusas infiltra-se, que parte passa à escoamento superficial o
qual armazena-se.
Fontes de poluição pontual em águas subterrâneas:
foram identificados 231 descargas em águas subterrâneas com uma carga poluente
de 71.553,99 kg/ano de DBO5, 192.123,57 kg/ano de DQO, 11.925,67 kg/ano de
nitrogénio e 4.770,27 kg/ano de fósforo.
Extracção de águas em águas subterrâneas:
foram identificadas um total de 1.742 extracções, das quais 1.736 são para o uso
consumptivo. O volume total extraído é de 66,47 hm3/ano, dos quais 64,00 hm3/ano
são para o uso consumptivo.
3.1.4. Identificação das Zonas Protegidas
A seguinte tabela amostra um resumem da actuação do Registo de Zonas Protegidas,
desde a publicação do Plano em vigor até ao momento da realização do Estudo Ambiental
Estratégico.
Zonas Protegidas Número em PH
em vigor
Número actualizado 2014
Captação de águas superficiais para abastecimento 223 267
Captação de águas subterrâneas para abastecimento 531 1.546
Futuras captações de água de abastecimento 9 0
Zonas de protecção de espécies aquáticas significativas desde o ponto de
vista socioeconómico
Secções piscícolas 125 km 1.898 km
Zonas de produção de moluscos
1 1
Zonas de Banho 29 39
Zonas de vulnerabilidade à poluição por nitratos 0 0
Zonas sensíveis 6 6
LIC ligados a meios aquáticos 20 11
ZEC ligados a meios aquáticos 0 18
ZEPA ligados a meios aquáticos 13 14
Perímetros protecção de águas minerais e termais 24 21
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Zonas Protegidas Número em PH
em vigor
Número actualizado 2014
Reservas Naturais Fluviais 7 7
Zonas de protecção especial 156 131
Zonas Húmidas RAMSAR 0 0
Zonas Húmidas do INZH 0 2
Tabela 5. Resumem das zonas protegidas incluídas no Registo de Zonas Protegidas (RZP).
Em esta secção deve-se assinalar o esforço realizado pela revisão e actualização da
informação relativa à Rede Natura 2000 contemplada no plano hidrológico 2009-2015. Em
este sentido aumentou-se o número de Espaços considerados na Rede Natura 2000
dependentes do meio hídrico, dos habitats e espécies presentes nos mesmos e o seu grão
de avaliação global, os planos de gestão aprovados ou em processo de serem aprovados,
os objectivos de conservação dos espaços, habitats e espécies, assim como as medidas
relacionadas com o meio hídrico considerados em ditos planos. Toda esta informação pode-
se consultar na secção 4.2. do Estudo Ambiental Estratégico.
3.1.5. Identificação das Áreas de Riscos Potenciais Significativos de Inundação
(ARPSI)
Foram identificados em total 220 ARPSI, partilhados em 24 Agrupamentos, com uma
longitude total de 490,30 km. Os Agrupamentos reúnem o conjunto de ARPSIs que estão
vinculados quer geograficamente quer hidrologicamente. No seguinte link pode-se consultar
a relação completa das ARPSI da Região:
http://www.chminosil.es/es/component/content/article/80-chms/857-riesgo-de-inundacion-en-
la-cuenta
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Ilustração 4. ARPSI do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
3.2. Objectivos principais do PH e do PGRI da Região
Conforme estabelece o Documento de Alcance na sua secção 5.1.2. Objectivos principais
dos Planos, o EsAE tem que identificar como os objectivos do PH e do PGRI da Região
Hidrográfica se correlacionam e como o fazem respeito aos objectivos gerais da planificação
hidrológica, particularmente no que respeita à consecução dos objectivos ambientais.
Conforme se demonstra na secção 3.2. do Estudo Ambiental Estratégico, todos os
objectivos específicos do Plano Hidrológico e do PGRI, se correlacionam com um ou vários
objectivos de tipo geral, ou ambientais, da planificação hidrológica. Pelo que pode-se
concluir que ambos os planos estão em concordância com os objectivos gerais e ambientais
da planificação hidrológica, e que os objectivos do PGRI não comprometem os objectivos do
PH.
3.3. Relação com outros planos e programas conexos
Conforme o Documento de Alcance, o EsAE deve fazer um analise da coerência entre os
objectivos dos planos hidrológicos e de gestão dos riscos de inundação da região e os
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objectivos de outros planos ou programas existentes, quer nacionais quer autonómicos que
estejam relacionados.
Conforme se demonstra na secção 3.3 do Estudo Ambiental Estratégico, forem detectados
no total 338 sinergias positivas, 328 sinergias indiferentes (ou que dependem das medidas
que foram adoptadas) e 6 sinergias negativas entre os objectivos gerais da planificação
hidrológica e dos planos e programas conexos.
Entre as sinergias positivas destacam as obtidas entre os objectivos da planificação
hidrológica e os objectivos da Estratégia Nacional de Restauração de Rios, dado que ambos
os instrumentos de planificação coincidem em cumprir a Directiva Enquadre da Água como
um dos seus objectivos principais, contribuindo na gestão sustentável dos rios e, por essa
causa, dos recursos hídricos, e reduz os efeitos negativos das inundações.
Respeito às sinergias negativas, destacam as observadas nas Orientações de
regulamentação territorial da Galiza, no total de três, ao entender que facilitar quaisquer das
novas implantações de actividades produtivas, residencial ou outro o tipo, e estabelecer
serviços às aldeias e pequenas cidades podem comprometer a satisfação das demandas de
água, sejam de tipo urbano ou agrário.
Assim mesmo, observaram-se 2 sinergias negativas no Plano de Energias Renováveis
2011-2020, posto que considera-se que o facto de fomentar a energia renovável, o mesmo
que a produção hidroeléctrica, pode comprometer o bom estado das massas de água
superficial em quanto que modifica o regime de caudais dos rios.
A última sinergia negativa detectada, encontra-se no Programa de Acção Nacional contra a
desertificação, já que as medidas práticas necessárias para a luta contra ela mesma pode
representar restrições nas dotações agrárias.
Igualmente, em relação com a correlação dos objectivos gerais do plano de gestão dos
riscos de inundação com os mesmos planos e programas conexos analisados
anteriormente, obteve-se no total 104 sinergias positivas, 343 sinergias indiferentes (ou que
dependem das medidas que forem adoptadas) e 1 sinergia negativa.
Respeito às sinergias positivas, destacam as obtidas entre os objectivos do plano de gestão
dos riscos de inundação e os objectos da Estratégia Nacional de Restauração de Rios, dado
que ambos os dois coincidem totalmente nos objectivos de cumprir a Orientação Enquadre
da Água, de conservação e recuperação do bom estado dos rios, de minimizar os riscos de
inundação, de fomentar o seu património cultural e do uso racional do espaço fluvial, e
também o relançamento do desenvolvimento sustentável do meio rural.
Ao respeito da única sinergia negativa detectada no Plano de Energias Renováveis 2011-
2020, considera-se que fomentar a energia renovável, como a produção hidroeléctrica pode
aumentar o número de infra-estruturas transversais no rios e comprometer, por essa causa,
o bom estado das massas de água.
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Resumem não técnico do Estudo Ambiental Estratégico Pág. 19 de 56
4. DIAGNÓSTICO AMBIENTAL DA REGIAO HIDROGRÁFICA
Conforme o Documento de Alcance e a Lei 21/2013, de avaliação ambiental, o EsAE deve
conter um diagnóstico ambiental do âmbito territorial dos planos que incidirá em três pontos
principais:
Pontos importantes da situação actual do ambiente, especialmente do estado das
águas e a sua provável evolução.
Características ambientais das zonas que podem ser afectadas de maneira
significativa.
Problemas ambientais existentes que sejam importantes para as actuações
contempladas nos planos.
4.1. Aspectos importantes da situação actual do ambiente,
especialmente do estado das águas e a sua provável evolução em
ausência do PH e do PGRI da Região.
4.1.1. Estado das massas de água da região. Redes de seguimento
Na seguinte tabela pode-se comparar a situação de referência de massas de água
superficiais em 2009 e a sua situação revisada em 2014 com os dados mais actualizados
disponíveis:
Categoria das massas
Situação de referência (2009) Situação actual (2014)
Nº de massas
Bom ou melhor % Nº de
massas Bom %
Pior que bom
Rio 270 194 72% 272 207 76% 65
Lago 3 1 33% 3 2 67% 1
Transição 4 1(3 sem definir)
25% 2 0 0% 2
Costeira 1 (sem definir) - 2 2 100% 0
Subterrânea 6 5 83% 6 4 67% 2
Total 284 201 (4 sem
definir) 71% 285 215 755 70
Tabela 6. Número de massas de água superficial conforme categoria e estado (2009-2014).
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Ilustração 5. Estado total em massas de água superficiais (situação actualizada 2014).
Ilustração 6. Estado global das massas de água subterrânea (situação actualizada 2014).
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4.1.2. Provável evolução do estado das massas de água em ausência do PH e
do PGRI
É obvio que a ausência do PH e do PGRI representaria um prejuízo sobre o estado das
massas de água pela falta de adopção de medidas encaminhadas a:
A depuração de descargas pontuais;
A aplicação de boas práticas agrárias que reduzam a poluição difusa;
A eliminação de travas transversais e longitudinais para reduzir os danos por
inundações;
A aplicação de medidas de restauração das massas de água e o seus ecossistemas
associados; e, por exemplo,
A eliminação de espécies exóticas invasoras.
Também deve-se mencionar, pela sua transcendência em esta região, que a ausência do
PH impediria continuar com o processo de concertação dos caudais ecológicos, o que
representaria uma menor harmonização entre os caudais de exploração para o uso
hidroeléctrico e os caudais em regime natural.
Igualmente, a ausência de medidas de melhora, renovação e modernização das infra-
estruturas hidráulicas não permitiria continuar a aumentar a eficiência no uso dos recursos
hídricos e, por causa de isto, a reduzir as pressões pelas extracções de água.
A ausência do PH também impediria completar o conhecimento da dependência dos
ecossistemas das águas subterrâneas/superficiais e a conexão hidráulica rio-aquífero –
ecossistemas na nossa região hidrográfica, assim mesmo a realização de modelos de
simulação para ver como afecta a gestão dos recursos hídricos no estado de conservação
favorável de ditos ecossistemas.
Por outro lado, a coordenação internacional com Portugal, que até a data tem vindo a ser
realizada de maneira muito satisfatória, veria a ser reduzida com a ausência do PH, e os
esforços partilhados por ambos os países em conseguir um plano de região único veria a
ser interrompido.
4.2. Características ambientais das zonas que possam ver-se
afectadas de maneira significativa, em especial, a Rede Natura 2000
No capítulo 5. Zonas Protegidas do PH do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil
recolhem-se os espaços catalogados com alguma figura de protecção, como a Rede Natura
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2000 (LIC, ZEC e ZEPA), relação de Zonas Húmidas de Importância Internacional (relação
RAMSAR ) e o resto de figuras recolhidas na Lei 42/2007, de 13 de Dezembro, de
Património Natural e da Biodiversidade. A seguir destaca-se, pela sua importância, a
informação relacionada com os Espaços Protegidos da Rede Natura 2000 do Minho-Sil
dependentes do meio hídrico.
4.2.1. Espaços da Rede Natura 2000 dependentes do meio hídrico
Na seguinte figura e tabela apresentam-se as 18 ZEC e os 11 LIC ligados ao meio hídrico
por apresentar habitats5, e especies6, ou outras especies7, dependentes do mesmo.
Ilustração 7. ZEC e LIC dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
5 Anexo I da Directiva Habitats
6 Anexo II da Directiva Habitats ou Anexo I da Directiva Aves
7 Espécies que não estão no Anexo II da Directiva Habitats nem no Anexo I da Directiva Aves, mas sim estão no
Anexo IV ou V da Directiva Habitats e/ou na relação de Espécies Silvestres em Regime de Protecção Especial e no Catálogo Espanhol de Espécies Ameaçadas (LESPE).
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Código do
Espaço
Protegido
Tipo de
Espaço
Protegido
Nome do Espaço Protegido Apresenta
habitats8
Apresenta
espécies9
Apresenta
outras
espécies10
ES0000054 LIC Somiedo x x x
ES1200056 LIC Fuentes del Narcea, Degaña e
Ibias x x
ES0000210 LIC* Alto Sil x x x
ES4190105 LIC* Lago de Sanabria y alrededores x x x
ES4130117 LIC* Montes Aquilanos y Sierra de
Teleno x x x
ES4130149 LIC* Omaña x x x
ES4130076 LIC* Riberas del río Sil y afluentes x x x
ES4190110 LIC* Sierra de la Cabrera x x x
ES4130038 LIC* Sierra de la Encina de la Lastra x x
ES4130010 LIC* Sierra de los Ancares x x x
ES4130035 LIC* Valle de San Emiliano x x
ES1120001 ZEC Ancares - Courel x x x
ES1130001 ZEC Baixa Limia x x x
ES1140007 ZEC Baixo Miño x x x
ES1130003 ZEC Bidueiral de Montederramo x x x
ES1120014 ZEC Canón do Sil x x x
ES1140011 ZEC Gándaras de Budiño x x x
ES1130002 ZEC Macizo Central x x x
ES1140005 ZEC Monte Aloia
x x
ES1120008 ZEC Monte Faro x x x
ES1120003 ZEC Parga - Ladra - Támoga x x x
ES1130007 ZEC Pena Trevinca x x x
ES1130004 ZEC Pena Veidosa x x
ES1120016 ZEC Río Cabe x x x
ES1140006 ZEC Río Tea x x x
ES1140013 ZEC Serra do Candán x x x
ES1120015 ZEC Serra do Xistral x x x
ES1130006 ZEC Veiga de Ponteliñares x x x
ES1130009 ZEC Serra da Enciña da Lastra x x x
Tabela 7. ZEC e LIC dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
8 Anexo I da Directiva Habitats
9 Anexo II da Directiva Habitats ou Anexo I da Directiva Aves.
10 Espécies que não estão no Anexo II da Directiva Habitats nem no Anexo I da Directiva Aves, mas sim estão no
Anexo IV ou V da Directiva Habitats e/ou na relação de Espécies Silvestres em Regime de Protecção Especial e no Catálogo Espanhol Ameaçadas (LESPE).
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Por sua vez, as 14 ZEPA ligadas ao meio hídrico por apresentar habitat11, espécies12 ou
outras espécies13 dependentes do mesmo, apresentam-se na seguinte tabela e figura.
Código do Espaço Prote-
gido
Tipo de Espa-ço
Nome do Espaço Protegido Apresenta habitats
8 Apresenta espécies
8
Apresenta outras espé-
cies10
ES0000054 ZEPA Somiedo x x x
ES0000055 ZEPA Fuentes del Narcea y del Ibias x x
ES0000210 ZEPA Alto Sil x x x
ES4190009 ZEPA Lago de Sanabria y alrededo-
res x x x
ES4130022 ZEPA Montes Aquilanos x x x
ES0000364 ZEPA Omaña x x x
ES4130024 ZEPA Sierra de la Cabrera x x x
ES4130010 ZEPA Sierra de los Ancares x x x
ES4130035 ZEPA Valle de San Emiliano x x
ES0000436 ZEPA A Limia x x x
ES0000375 ZEPA Esteiro do Miño x x x
ES0000437 ZEPA Pena Trevinca x x x
ES0000376 ZEPA Baixa Limia - Serra do Xurés x x x
ES1130009 ZEPA Serra da Enciña da Lastra x x x
Tabela 8. ZEPA dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
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Ilustração 8. ZEPA dependentes do meio hídrico do lado espanhol da região hidrográfica do Minho-Sil.
Nas secções 4.2.4 e 4.2.5 do Estudo Ambiental Estratégico detalham-se os habitats e
espécies dependentes do meio hídrico presentes nos Espaços Protegidos da Rede Natura
2000 do Minho-Sil.
Igualmente, na secção 4.2.2 do Estudo Ambiental Estratégico pode-se consultar todas as
massas de água, quer superficiais quer subterrâneas, relacionadas com estes espaços.
Por sua vez, os planos de gestão de estes espaços (aprovados ou em processo de serem
aprovados) podem-se consultar na secção 4.2.3 do Estudo Ambiental Estratégico.
Obtidos de esses planos de gestão, apresentam-se nas secções 4.2.6, 4.2.7 e 4.2.8 do
Estudo Ambiental Estratégico, os objectivos de conservação dos espaços, habitats, e
espécies presentes nos mesmos, também as medidas relacionadas com o meio hídrico
contempladas em esses planos.
4.2.2. Outras zonas protegidas
Além das zonas protegidas, também destaca-se no Estudo Ambiental Estratégico as zonas
de protecção especial como os Trechos de interesse ambiental e natural, as Reservas da
Biosfera e as Cascatas.
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Os trechos de interesse natural são definidos como trechos de rio que mantém umas
condições inalteradas ou virgens. A diferença de esses, os trechos de interesse
ambiental, são definidos como aqueles que apresentam umas características pouco
alteradas.
Na seguinte figura representam-se esse tipo de zonas.
Ilustração 9. Representação dos trechos de interesse ambiental e natural.
No que diz respeito às Reservas da Biosfera, foram identificadas no total 11 nas DHMS, as
quais representam-se na seguinte figura.
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Ilustração 10. Reservas da Biosfera
Além disso, foram identificadas 28 cascatas como zonas protegidas de protecção especial
por serem lugares de importante valor ambiental, paisagístico e cultural, e por isso, de
demonstrado interesse recreativo e turístico.
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Ilustração 11. Localização de cascatas.
4.2.3. Lugares com problemas de desertificação.
Ao teor dos resultados obtidos no Estudo Ambiental Estratégico, pode-se concluir que o lado
espanhol da Região Hidrográfica do Minho-Sil não tem riscos de desertificação.
4.3. Efeito do câmbio climático e outros problemas ambientais
existentes que sejam relevantes para as actuações contempladas
no PH e PGRI da Região.
4.3.1. Câmbio climático.
Conforme com o Documento de Alcance, deve ter-se em conta o possível efeito induzido
pelo câmbio climático, quer no referido à diminuição das contribuições naturais quer a
outros efeitos, tais como a maior frequência de fenómenos climáticos extremos, o aumento
do nível do mar e a desertificação do território.
O efeito mais vistoso induzido pelo câmbio climático é a redução de contribuições
naturais, que para a região hidrográfica do Minho-Sil foi avaliada em um 5% (CEDEX, 2012)
PLANO HIDROLÓGICO DA REGIÃO (CICLO 2015-2021) E PLANO DE GESTÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÃO
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comparado com o período de controle (1961-1990) com o futuro previsto a curto prazo
(2011-2040).
Respeito ao aumento do nível do mar na costa espanhola, conforme o Rascunho da
Estratégia para a Adaptação da Costa aos efeitos do Câmbio Climático (Julho 2014), em
Espanha levaram-se a efeito vários estudos com o resultado de que a zona Atlântico-
Cantábrico segue a tendência media global observada de aumento do nível do mar entre 1,5
e 1,9 mm/ano entre 1900 e 2010 e de 2,8 mm/ano e 3,6 mm/ano entre 1993 e 2010.
Em relação com os possíveis efeitos do câmbio climático na geração de inundações é
previsível que, de acordo com a experiência actual (Yagüe e tal. 2012) as conclusões iniciais
sejam as seguintes:
Hidrologicamente, os efeitos do câmbio climático poderiam derivar em um aumento
da frequência das inundações, (se aumenta a torrencialidade) , mas por sua vez a
diminuição das precipitações totais poderia levar a que os solos estivessem mais
secos, pelo que é difícil estabelecer relações directas entre o aumento da
precipitação máxima e um aumento dos caudais esperados, sobre tudo nas bacias
reguladas.
Geomorfológica e hidraulicamente, cabe pensar, que de maneira geral, todas as
zonas inundáveis actuais seguirão sendo inundáveis no futuro, (e possivelmente com
maior frequência) mas a extensão das zonas inundáveis não será significativamente
maior.
Outros efeitos do câmbio climático, tais como a variação das necessidades hídricos de
cultivos, a deriva nas tipologias resultado da caracterização das massas de água ou quando
acontecem fenómenos hidrológicos extremos como as secas, ainda não contam com uma
quantificação previsível no curto período que interessa a esses planos.
4.3.2. Outros problemas ambientais.
Além dos problemas ambientais anteriores, a Confederação Hidrográfica do Minho-Sil
identificou outra serie de problemas ambientais relevantes como a presença de espécies
exóticas, a pesca e a criação de marisco em águas da costa e os sedimentos poluídos.
Na secção 4.3.2. do Estudo Ambiental Estratégico existe informação mais detalhada em
este respeito.
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5. PRINCIPIOS DE SUSTENTABILIDADE E OBJECTIVOS DE
PROTECÇÃO AMBIENTAL.
A avaliação ambiental estratégica dos planos hidrológicos é singular porque o fim principal
de esses planos é precisamente a melhora do ambiente. Com efeito, a incorporação ao
nosso ordenamento jurídico da Directiva Enquadre da Água (DMA) significou um novo ponto
de vista da planificação hidrológica que faz que o tradicional objectivo de satisfação das
demandas de água seja subordinado á obrigação de cumprir uma serie de objectivos que
possam resumir-se nas consequências do bom estado das águas e que, em qualquer caso,
não tenha uma deterioração de este estado.
No referido aos planos de gestão dos riscos de inundações, deve destacar-se que a
Directiva 2007/60/CE do Parlamento Europeu e do Conselho, de 23 de Outubro de 2007,
relativa à avaliação e gestão dos riscos de inundação, precisamente subordina as medidas
planejadas à obrigação de cumprir os objectivos ambientais definidos pelos planos
hidrológicos. Em este sentido, impulsiona fundamentalmente a prevenção de riscos e a
aplicação de medidas de protecção do domínio público hidráulico. O seja, promove
actuações que implicam uma diminuição dos danos causados nas inundações, alem disso,
ao mesmo tempo, não comprometem o facto de conseguir um bom estado das águas nem
contribuem à sua deterioração.
Além, ambos os planos devem respeitar outros critérios de sustentabilidade adicionais
contemplados em diferentes estratégias ambientais europeias.
Todos esses objectivos e critérios de sustentabilidade se empregarão no analise das
alternativas de ambos os planos e também para a avaliação das medidas contempladas nos
mesmos. Esse analise e avaliação se materializará por meio dos indicadores que se
amostram a seguir e cuja metodologia para o calcular detalha-se no Anexo Nº 3 do Estudo
Ambiental Estratégico.
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
AR-CLIMA
Estratégia
Europeia 2020
(COM(2010)2020)
Priorização das
medidas que
suponham um menor
consumo ou
poupança de energia
e o impulso das
energias renováveis
Redução de emissões de gases de efeito estufa um 20% (ou 30% se dão-se as condições) menores aos níveis de 1990.
Uso, pelo menos, de 20% de energias renováveis.
Aumento, pelo menos, do 20% da eficiência energética.
1. Emissões totais de efeito estufa (índice em função do ano base (1990 excepto 1995 para fluorados)=100)
2. Emissões GEI em sectores difusos (índice em função de ano base (1990)=100)
3. % de energia hidroeléctrica produzida respeito da energia hidroeléctrica total peninsular produzida nos últimos 10 anos.
4. Recursos hídricos naturais médios correspondentes à serie de contribuição total natural da serie curta (hm3/ano)
5. Número de situações de emergência por secas nos últimos cinco anos.
Estratégia
temática respeito
à poluição
atmosférica (COM
(2005)446)
Redução da poluição
atmosférica
As emissões de SO2 deverão reduzir-se em um
82%, as de NOX em um 60%, as de COV em um
51%, as de amoníaco em um 27% e as de PM2,5
primarias em um 59% em relação com as
emissões de 2000.
VEGETAÇÃO
FAUNA
ECOSSISTEMAS
BIODIVERSIDADE
Estratégia da UE
sobre a
biodiversidade
até 2020: nosso
seguro de vida e
capital natural
(COM(2011)244)
Detenção das perda
de biodiversidade
Visão para 2050: Em 2050, a biodiversidade da União Europeia e os serviços ecossistémicos que presta (o capital natural da UE) proteger-se-ia, avaliar-se-ia e restaurar-se-ia devidamente, pelo facto do valor intrínseco da biodiversidade e a sua contribuição essencial no bem-estar humano e à prosperidade económica.
Objectivo principal para 2020: Deter em 2020 a perda de biodiversidade e a degradação dos serviços ecossistémicos da União Europeia, e restaura-os na medida possível, aumentando ao mesmo tempo a contribuição da UE à luta contra a perda de biodiversidade mundial.
6. Número de espaços da Rede Natura incluídos no RZP da região.
7. Número de reservas naturais fluviais incluídas no RZP
8. Número de zonas de protecção especial incluídas no RZP
9. Número de zonas húmidas incluídas no RZP 10. Número de pontos de controlo do regime de
caudais ecológicos 11. % de massas de água de rio classificadas como
HMWB 12. % de massas de água de lago classificadas
como HMWB
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
Infra-estrutura
verde: melhora do
capital natural de
Europa
(COM(2013) 249)
Conservação e
restauração da
diversidade biológica
Fomentar a infra-estrutura verde no principais âmbitos políticos.
Melhorar a informação, reforçar a base de conhecimentos e fomentar a inovação.
Melhorar o acesso ao financiamento
Projectos de infra-estrutura verde a nível da UE
13. Número de barreiras transversais eliminadas 14. Número de barreiras transversais identificadas
no inventário de pressões 15. Número de barreiras transversais adaptadas
para a migração piscícola 16. Km de rio conectados pela adaptação/eliminação
de barreiras transversais 17. Longitude de massas de água, tipologia de rios,
onde foi realizada restauração fluvial (km) 18. Superfície anegada total por reservatórios 19. % de massas de água afectada por espécies
exóticas invasoras
Objectivo
intermédio nº 7 de
iniciativa
emblemática da
Estratégia Europa
2020 (COM(2011)
571)
Uso sustentável dos
recursos naturais
Em 2020, a perda de biodiversidade na UE e a degradação dos serviços ecossistémicos se terão detido e, na medida do possível, ter-se-á restabelecido a biodiversidade.
Directiva
Habitats
Manutenção da
biodiversidade
Contribuir a manutenção de um estado de conservação favorável dos ecossistemas naturais, e particularmente, dos habitats e espécies que são objecto de conservação nos
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
(92/43/CEE)
Directiva Aves
(2009/147/CE)
espaços naturais protegidos e na Rede Natura 2000
11.
PATRIMÓNIO
GEOLÓGICO
SOLO E
PAISAGEM
Estratégia
temática para a
Protecção do
Solo
(COM(2006)232)
Redução da erosão
por causas antrópicas
Identificação das zonas nas que existe riscos de erosão, perda de matéria orgânica, compactação, salinização e deslizamentos de terras, e também aquelas nas que já produziu-se um processo de degradação e adopção de medidas apropriadas para reduzir os riscos e lutar contra as suas consequências.
Prevenção da poluição do solo por substâncias perigosas.
20. Superfície de solo com risco muito alto de desertificação (ha)
21. Evolução da superfície do solo urbano (índice em função de ano base (2006)=100)
22. Km de eliminação de defesas longitudinais 23. Número de defesas longitudinais identificadas no
inventário de pressões 24. Km de recuo de defesas longitudinais 25. Km recuperados de traçado de bacias antigas 26. Km de fundo de bacia recuperados
11 Principio de sustentabilidade aditado pelo órgão ambiental no Documento de Alcance e que, para seguir um tratamento homogéneo com o resto de Estratégias ambientais
europeias, foi considerado como um objectivo ambiental que encaixa adequadamente com a Directiva Habitats e Directiva Aves.
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
Convénio
Europeu de
Paisagem
(ratificado em
Espanha no 26
de Novembro de
2007; BOE de
5/02/2008)
Protecção, gestão e
ordenação da
paisagem e fomento
das actuações que
implicam a protecção
e revalorização do
património cultural
O Convénio Europeu da Paisagem entrou em vigor
no 1 de Março de 2004, Espanha ratificou o
mencionado Convénio no 26 de Novembro de
2007 (BOE de 5/02/2008). Está em vigor no nosso
pais desde o 1 de Março de 2008. Os seus
objectivos principais são:
Reconhecer juridicamente as paisagens como elemento fundamental do entorno humano, expressão da diversidade do seu património comum cultural e natural e como fundamento da sua identidade
Definir e aplicar em matéria de paisagens políticas destinadas à protecção, gestão e ordenação da paisagem por meio da adopção de uma serie de medidas específicas
Estabelecer procedimentos para a participação pública, e também das autoridades locais e regionais e outras partes interessadas na formulação e aplicação das politicas em matéria de paisagem
Integrar a paisagem nas políticas de ordenação territorial e urbanística e nas políticas em matéria cultural, ambiental, agrícola, social e económica, também em quaisquer outras políticas que possam ter um impacto directo ou indirecto sobre a paisagem
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
Objectivo
Intermédio nº 10
de iniciativa
emblemática da
Estratégia
Europa 2020
(COM (2011) 571)
Uso sustentável dos
recursos naturais
Em 2020, as políticas da UE deveram ter em consideração o impacto directo e indirecto no uso da terra na União e no mundo, e o índice de ocupação zero do solo em 2050; a erosão do solo ter-se-á reduzido e terá aumentado o seu conteúdo de matéria orgânica, e os trabalhos de reabilitação dos lugares poluídos estarão no bom caminho
ÁGUA
POVOAÇÃO
SAÚDE
HUMANA
Directiva
Enquadre da
Água (Directiva
2000/60/CEE)
Protecção das águas
superficiais
continentais, as águas
de transição, as águas
costeiras e as águas
subterrâneas
Em 2026, as massas de água europeias devem alcançar o “bom estado”.
Impulsionar as actuações de seguimento, controle e vigilância na protecção do Domínio Público Hidráulico e do Marítimo Terrestre
12
27. Número de massas de água afectadas por pressões significativas
28. %de massas de água afectadas por pressões significativas
29. Número de massas de água subterrânea em mal estado quantitativo
30. % de massas de água subterrânea em mal estado quantitativo
31. % de massas de agua subterrâneas afectadas por poluição difusa
32. Número de massas de água superficial em bom
12 Principio de sustentabilidade aditado pelo órgão ambiental no Documento de Alcance e que, para seguir um tratamento homogéneo com o resto de Estratégias ambientais
europeias, foi considerado como um objectivo ambiental que encaixa adequadamente com a Directiva Enquadre da Água.
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
Directiva
Enquadre de
Estratégia
Marinha
(Directiva
2008/56/EC)
Contribuição ao bom
estado das águas
marinhas
Conseguir ou manter um bom estado ambiental do meio marino no máximo no ano 2020.
estado ou melhor 33. % de massas de água superficial em bom estado
ou melhor 34. Número de massas de agua subterrânea em
bom estado ou melhor 35. % de massas de agua subterrânea em bom
estado ou melhor 36. Número de massas de água as quais aplica-se
prorrogação 37. % de massas de água as quais aplica-se
prorrogação 38. Número de massas de água as quais aplica-se
objectivos menos rigorosos 39. % de massas de água as quais aplica-se
objectivos menos rigorosos 40. Número de massas de água nas que está
previsto a deterioração temporal 41. % de massas de água nas que está previsto a
deterioração temporal 42. % de massas de água superficial com controle
directo do seu estado químico ou ecológico 43. % de massas de água subterrânea com controle
directo do seu estado químico 44. Demanda total para uso de abastecimento
(hm3/ano) 45. Volume fornecido para uso de abastecimento
(hm3/ano)
Objectivo
Intermédio nº 8
de iniciativa
Uso sustentável dos
recursos naturais
Em 2020, ter-se-á aplicado já a um tempo todos os planos hidrológicos da bacia da DMA, Em 2015, as bacias fluviais de toda UE se encontrarão em bom estado em termos de qualidade, quantidade e uso (Nota: excepções
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AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
emblemática da
Estratégia
Europa 2020
(COM (2011) 571)
e derrogações justificadas prorrogam o prazo até 2026). Os efeitos das secas e inundações serão mínimos, graças a uns cultivos adaptados, a uma maior retenção de água nos solos e a uns sistemas de irrigação eficientes. Só se recorrerá a opções alternativas de abastecimento de água quando se tenham esgotado todas as possibilidades de poupar mais baratas. A extracção de água deverá estar por debaixo do 20% dos recursos hídricos renováveis que estejam disponíveis.
Plano para
salvaguardar os
recursos
hídricos de
Europa COM
(2012) 673 final
Salvaguardar os
recursos hídricos de
Europa
Priorizar as medidas que impliquem poupar o consumo de água, incluída a redução de perdas, a melhora da eficiência, o câmbio de actividade ou a reutilização
13
46. % de unidades de demanda de abastecimento que não cumpre os critérios de garantia
47. Demanda total para usos agrários (hm3/ano) 48. Volume fornecido para usos agrários (hm3/ano) 49. % de unidades de demanda de regadio que não
cumprem os critérios de garantia 50. Retorno em usos agrários (hm3/ano) 51. Capacidade total de reservatórios (hm3) 52. Capacidade máxima de dessalinização
13 Principio de sustentabilidade aditado pelo órgão ambiental no Documento de Alcance e que, para seguir um tratamento homogéneo com o resto de Estratégias ambientais
europeias, foi considerado como um objectivo ambiental que encaixa adequadamente com o Plano para salvaguardar os recursos hídricos de Europa.
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COMPONENTE
AMBIENTAL
ESTRATÉGIA
AMBIENTAL
EUROPEIA
PRINCIPIOS OU
CRITÉRIOS DE
SUSTENTABILIDADE
OBJECTIVOS AMBIENTAIS INDICADORES AMBIENTAIS
Directiva de
Inundações
(2007/60/CE)
Reduzir as
consequências
negativas para a
saúde humana, o
meio ambiente, o
património cultural e a
actividade económica,
associadas às
inundações
Priorizar as actuações que promovam a recuperação da continuidade longitudinal e transversal dos rios
14.
(hm3/ano) 53. Volume fornecido por dessalinização (hm3/ano) 54. Volume reutilizado (hm3/ano) 55. Superfície total em regadio (ha) 56. Carga poluente de nitrogénio e fósforo emitida
nas massas de água procedente de actividades agrícolas e pecuárias
57. Danos anuais em bens assegurados produzidos por episódios de inundação nos últimos 5 anos (euros)
58. Número de habitantes equivalentes que não recebem um tratamento conforme à Directiva 91/271/CEE
Tabela 9. Correlação dos princípios de sustentabilidade, os objectivos ambientais e os seus indicadores para avaliação das alternativas e seguimentos dos planos.
14 Principio de sustentabilidade aditado pelo órgão ambiental no Documento de Alcance e que, para seguir um tratamento homogéneo com o resto de Estratégias ambientais
europeias, foi considerado como um objectivo ambiental que encaixa adequadamente com a Directiva de Inundações.
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6. SELECÇÃO DE ALTERNATIVAS DO PH E DO PGRI DA
REGIÃO.
6.1. Definição de alternativas.
De um modo geral sempre considera-se uma alternativa 0, ou tendencial, que faz
correspondência com a evolução tendencial dos problemas se não se revisa-se o plano
hidrológico da região nem se adopta-se o plano de gestão de riscos de inundação.
Adicionalmente considera-se uma alternativa 1, para cumprir o máximo possível dos
objectivos ambientais no horizonte 2021 e de máxima redução possível dos riscos de
inundação por meio, fundamentalmente, de medidas para diminuição da perigosidade; e
complementarmente, uma alternativa 2, onde para a resolução de cada um dos problemas
integra-se a consideração dos problemas socioeconómicos relevantes que também são
objectivo da planificação, também considera-se para a gestão dos riscos de inundação de
todas as dimensões do risco, por meio da aplicação de maneira coordenada de medidas
destinadas a melhorar a gestão de exposição, a resiliência e a vulnerabilidade nas zonas
inundáveis.
6.2. Analise das alternativas, efeitos ambientais associados e
descrição das dificuldades encontradas.
À vista dos resultados oferecidos na secção 6.2 do Estudo Ambiental Estratégico em relação
quer com o facto de cumprir os objectivos ambientais e socioeconómicos da planificação
hidrológica quer respeito à previsível resposta dos indicadores ambientais estratégicos, cada
uma das alternativas proposta oferece as seguintes vantagens e inconvenientes.
Alternativas Vantagens Inconvenientes
Alt.0
Necessidades menores nos orçamentos e melhor ajuste ao cenário económico.
O grão de cumprimento dos objectivos ambientais, quer em massas de água superficial quer nas subterrâneas, é menor que nas Alt. 1 e2.
Perde-se a oportunidade de trabalhar de maneira conjunta frente ao risco de inundação e se incumpriria a normativa europeia.
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Alternativas Vantagens Inconvenientes
Alt.1
O grão de cumprimento dos objectivos ambientais em massas de água superficial aumenta até 93%.
O grão de cumprimento dos objectivos ambientais em massas de água subterrânea aumenta até 100%.
Há uma diminuição considerável das futuras dotações de abastecimento.
A percentagem de unidades de demanda agrária que não cumpre os critérios de garantia é menor que na Alt. 2
Intenta-se reduzir ao máximo o risco de inundação, com a consequente minimização de danos futuros.
Elevadas necessidades de investimento e pior ajuste ao cenário económico.
Possíveis problemas de coordenação com os objectivos da Directiva Enquadre da Água.
Rejeição social e perdas de valores ambientais dos ecossistemas associados.
Alt. 2
O grão de cumprimento dos objectivos ambientais em massas de água superficial aumenta 88%.
O grão de cumprimento dos objectivos ambientais em massas de água subterrânea aumenta 100%.
Há uma diminuição considerável das futuras dotações de abastecimento.
Necessidades menores nos orçamentos e melhor ajuste ao cenário económico..
Redução geral dos riscos de inundação de maneira sustentável e custo eficiente.
O número de infra-estruturas transversais eliminadas o melhoradas para favorecer a continuidade fluvial é maior que nas Alt. 0 e 1.
O número de km de eliminação de defesas longitudinais, de recuo de defesas, de recuperação do traçado de bacias antigos e de fundos recuperados, é maior que nas Alt. 0 e 1.
Há menos actuações de depuração de águas residuais.
A percentagem de unidades de demanda agrária que não cumpre os critérios de garantia é maior que na Alt. 1.
Tabela 10. Vantagens e inconvenientes das alternativas definidas.
6.3. Justificação da alternativa seleccionada do PH e do PGRI da
Região.
À vista dos resultados obtidos na secção anterior, a alternativa 1 amostra um melhor
comportamento frente ao cumprimento dos objectivos ambientais que nas alternativas 0 e 2,
no entanto, as necessidades de investimento da mesma não permitem levá-las adiante no
cenário económico actual.
Em todo o caso, a alternativa 2 propõe medidas adicionais que melhoram a situação actual
das massas de água e de atenção as demandas, quer de abastecimento quer de regadio,
mas sem estrangular a actividade económica ligada ao uso da água. Esta alternativa, alem,
é a que melhor resposta oferece aos objectivos ambientais da gestão dos riscos de
inundação, por que a sua medidas não são estruturais e resultam compatíveis com a DMA,
Horizonte 2020 da Comissão Europeia e outras estratégias ambientais europeias.
Por isto tudo, a alternativa 2 resulta ser a alternativa seleccionada e a que se desenvolverá,
quer na revisão do plano hidrológico quer no novo plano de gestão dos riscos de inundação.
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6.4. Medidas propostas pela alternativa seleccionada.
As medidas propostas pela alternativa seleccionada podem-se consultar no capítulo 12 do
plano hidrológico 2015-2021. No entanto, todas elas podem-se classificar em algum dos
seguintes tipos de medidas.
CLAVE NACIONAL
DESCRIÇÃO DO TIPO DE MEDIDAS
01 Redução da Poluição Pontual
02 Redução da Poluição Difusa
03 Redução da pressão por extracção de água
04 Melhora das condições morfológicas
05 Melhora das condições hidrológicas
06 Medidas de conservação e melhora da estrutura e funcionamento dos ecossistemas aquáticos
07 Outras medidas: medidas ligadas a impactos
08 Outras medidas: medidas ligadas a drivers
09 Outras medidas (não ligadas directamente a pressões nem impactos): medidas específicas de
protecção de água potável
10 Outras medidas (não ligadas directamente a pressões nem impactos): medidas específicas para
substâncias prioritárias
11 Outras medidas (não ligadas directamente a pressões nem impactos): Governação
12 Aumento de recursos disponíveis
13 Medidas de prevenção de inundações
14 Medidas de protecção frente a inundações
15 Medidas de preparação perante inundações
16 Medidas de recuperação e revisão após inundações
17 Outras medidas de gestão dos riscos de inundação
18 Sem actuações para diminuir os riscos de inundação em um ARPSI
19 Medidas para satisfazer outros usos associados à água
Tabela 11. Relação de tipos gerais de medidas.
7. ANALISE DOS POSSÍVEIS EFEITOS AMBIENTAIS DAS
MEDIDAS INCLUÍDAS NA ALTERNATIVA SELECCIONADA
DO PH E DO PGRI DA REGIÃO.
7.1. Classificação das medidas em função do seu possível efeito
ambiental.
Conforme os efeitos ambientais que de elas se podem derivar, os tipos de medidas
assinaladas anteriormente podem-se classificar em quatro grupos: com efeitos ambientais
significativos desfavoráveis, sem efeitos ambientais significativos (indiferentes), com efeitos
ambientais favoráveis, e as medidas nas que o carácter dos efeitos ambientais (favoráveis
ou desfavoráveis) depende dos critérios de detalhe finalmente empregados, cujos efeitos
catalogam-se desconhecidos.
Para isto, avalia-se qualitativamente o carácter dos efeitos de essas medidas por meio do
seguinte código:
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Valor (-1): medida com efeitos ambientais desfavoráveis
Valor (0): medida com efeitos ambientais indiferentes ou desconhecidos
Valor (1): medida com efeitos ambientais favoráveis
7.2. Analise dos possíveis efeitos ambientais das medidas incluídas
na alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região.
Tal como pode observar-se na secção 7.1 do Estudo Ambiental Estratégico, os tipos de
medidas que podem gerar efeitos ambientais desfavoráveis são os seguintes:
01. Redução da poluição pontual
12. Aumento de recursos disponíveis
19. Medidas para satisfazer outros usos associados à água
De todas elas, as que maior número de efeitos ambientais desfavoráveis podem gerar é a
19, seguida da 12 e, por último a 01. Por sua vez, poderia ter efeitos ambientais negativos
em algumas medidas de tipo estrutural do grupo 14.Medidas de protecção frente a
inundações. Em consequência, tem de ser objecto de uma avaliação mais detalhada para
identificar as medidas protectoras, correctoras ou compensatórias que seja possível
considerar.
8. MEDIDAS PARA EVITAR, REDUZIR E COMPENSAR OS
EFEITOS AMBIENTAIS DESFAVORÁVEIS DA
ALTERNATIVA SELECCIONADA DO PH E DO PGRI DA
REGIÃO.
8.1. Medidas preventivas, correctoras ou compensatórias dos
efeitos ambientais desfavoráveis da alternativa seleccionada do PH
e do PGRI da Região.
Na seguinte tabela detalham-se, a partir dos tipos de medidas identificados na secção
anterior, os possíveis efeitos ambientais desfavoráveis esperados pelas medidas concretas
contempladas na alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região. A partir de esses
efeitos foram identificadas as medidas preventivas, correctoras ou compensatórias que
poderiam efectuar-se, fazendo especial ênfase em aquelas actuações que possam afectar
de maneira apreciável na Rede Natura 2000.
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TIPO DE
MEDIDAS
EFEITOS AMBIENTAIS
DESFAVORÁVEIS
MEDIDAS PREVENTIVAS, CORRECTORAS OU
COMPENSATÓRIAS
01. Redução da
Poluição
Pontual
Afecções à paisagem, ao solo e a biodiversidade pela construção de novas infra-estruturas (EDAR, colectores, bacias de tempestade, etc.)
Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.
Procurar, na medida do possível, adaptar instalações existentes antes de construir novas.
Seleccionar lugares que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000.
Incluir tratamentos de regeneração das águas depuradas para reduzir as pressões sobre as massas de água
12. Aumento de
recursos
disponíveis
Aumento das emissões de GEI e do consumo energético pela construção de novas infra-estruturas (canais, colectores, estações de bombeio, etc.).
Afecções à paisagem, ao solo e a biodiversidade pela construção de novas infra-estruturas.
Possível aumento do consumo de água derivado de um aumento das disponibilidade dos recursos hídricos.
Dificuldade para estabelecer e manter os caudais ecológicos
Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.
Implantar medidas de gestão da demanda como redução das perdas, aumento da eficiência e poupança no consumo
Aumentar a disponibilidade de recursos hídricos não convencionais, se é permitido pelas condições técnicas, económicas e ambientais.
Seleccionar lugares que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000.
Implantar as Melhoras Técnicas Disponíveis
Adaptar as barreiras transversais para a migração piscícola.
14. Medidas de
protecção
frente a
inundações (de
tipo estrutural
como 14.02.02.
e 14.03.02)
Aumento das emissões de GEI e do consumo energético pela construção de novas infra-estruturas (encaminhamento do rio Cabe e rio Limia).
Afecções à paisagem, ao solo e a biodiversidade pela construção de novas infra-estruturas (EDAR, colectores, bacias de tempestade, etc.)
Introdução de barreiras longitudinais nos rios como encaminhamentos o protecção de margens
Afecções à biodiversidade pela perda de continuidade transversal dos rios.
Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.
Implantar medidas não estruturais de protecção perante as inundações, tais como recuperação de planícies de inundação, eliminação ou recuo de fechos de acéquias.
Seleccionar lugares que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000.
Adaptar barreiras transversais para a migração piscícola.
19. Medidas
para satisfazer
outros usos
associados à
água
Afecções à paisagem, ao solo e a biodiversidade pela construção de novas infra-estruturas.
Submeter os projectos ao procedimento de avaliação de impacto ambiental.
Implantar medidas de gestão da demanda como redução das perdas, aumento da eficiência e poupança no consumo
Seleccionar lugares que não afecte a Zonas Protegidas, em especial, da Rede Natura 2000.
Tabela 12. Medidas preventivas, correctoras ou compensatórias dos efeitos ambientais desfavoráveis da
alternativa seleccionada do PH e do PGRI da Região.
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Resumem não técnico do Estudo Ambiental Estratégico Pág. 44 de 56
8.2. Critérios para a avaliação de impacto ambiental dos projectos.
Tendo em conta que a EAE dos planos não dispensa da EIA dos projectos que se derivem
de eles, é necessário estabelecer uma ferramenta que permita integrar a EIA na EAE
efectuada previamente de maneira que esta sirva de enquadre de referência para essa
avaliação dos projectos futuros.
Em essa linha propõe-se que seja incluída como relação de verificação para a avaliação de
projectos os critérios ambientais estabelecidos na secção 5, apresentado uma tabela, para
cada componente ambiental, similar à seguinte:
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COMPONENTE AMBIENTAL
ESTRATÉGIA AMBIENTAL EUROPEIA
PRINCIPIOS OU CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE
O PROJECTO A AVALIAR...?
AR-CLIMA
Estratégia Europeia 2020 (COM(2010)2020)
Priorização das medidas que suponham um menor consumo ou poupança de energia e o impulso das energias renováveis
...reduz as emissões de GEI?
...fomenta as energias renováveis?
...é eficiente energeticamente?
Estratégia temática respeito à poluição atmosférica (COM (2005)446)
Redução da poluição atmosférica
...reduz as emissões de SO2, NOX, COV, amoníaco e PM2,5?
VEGETAÇÃO FAUNA
ECOSSISTEMAS BIODIVERSIDAD
Estratégia da UE sobre a biodiversidade até 2020: O nosso seguro de vida e capital natural (COM(2011)244)
Detenção da perda de biodiversidade
...contribui à conservação da biodiversidade e a degradação dos serviços ecossistémicos?
Infra-estrutura verde: melhora do capital natural de Europa (COM(2013)249)
Conservação e restauração da diversidade biológica
...fomenta as infra-estruturas verdes?
...fomenta a inovação
...melhora a informação e reforça a base de conhecimento?
Objectivo intermédio nº 7 de iniciativa emblemática da Estratégia Europa 2020 (COM(2011)571)
Uso sustentável dos recursos naturais ...fomenta o restabelecimento da biodiversidade?
Directiva Habitats (92/43/CEE) Directiva Aves (2009/147/CE)
Manutenção da biodiversidade
...contribui à manutenção de um estado de conservação favorável dos ecossistemas naturais, e particularmente, dos habitats e espécies que são objecto de conservação nos espaços naturais protegidos e na Rede Natura 2000.
PATRIMÓNIO GEOLÓGICO
SOLO E PAISAGEM
Estratégia temática para a Protecção do Solo (COM(2006) 232)
Redução da erosão por causas antrópicas
...identifica as zonas nas que existe risco de erosão, perda de matéria orgânica, compactação, salinização, e dessalinização de terras, também aquelas nas que já se tem produzido um processo de degradação?
...adopta medidas apropriadas para reduzir os riscos e lutar contra a suas consequências?
...prevenção da poluição do solo por substâncias perigosas?
Convénio Europeu da paisagem (ratificado em
Espanha no 26 de Novembro de 2007: BOE de 5/02/2008)
Protecção, gestão e ordenação da paisagem e fomento das actuações que impliquem a protecção e revalorização do património cultural
...protege, gere ou ordena a paisagem?
Objectivo Intermédio nº 10 Uso sustentável dos recursos naturais ...reduz a erosão do solo?
PLANO HIDROLÓGICO DA REGIÃO (CICLO 2015-2021) E PLANO DE GESTÃO DOS RISCOS DE INUNDAÇÃO
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COMPONENTE AMBIENTAL
ESTRATÉGIA AMBIENTAL EUROPEIA
PRINCIPIOS OU CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE
O PROJECTO A AVALIAR...?
de iniciativa emblemática da Estratégia Europa 2020 (COM(2011)571)
...aumenta o conteúdo de matéria orgânica do solo?
...aumenta a ocupação do solo?
ÁGUA POVOAÇÃO
SAÚDE HUMANA
Directiva Enquadre da Água (Directiva 2000/60/CEE)
Protecção das águas superficiais continentais, as águas de transição, as águas costeiras e as águas subterrâneas
...contribui a conseguir o “bom estado” das massas de água?
...impulsiona actuações de seguimento, controle e vigilância na protecção do Domínio Público Hidráulico e do Marítimo Terrestre?
Directiva Enquadre da Estratégia Marinha (Directiva 2008/56/EC)
Contribuição ao bom estado das águas marinhas
...contribui ao bom estado das águas marinhas?
Objectivo intermédio nº 8 de iniciativa emblemática da Estratégia Europa 2020 (COM(2011)571):
Uso sustentável dos recursos naturais
...reduz os efeitos negativos das secas?
...reduz os efeitos negativos das inundações?
...contribui em situar as extracções de água por debaixo do 20% dos recursos hídricos renováveis disponíveis?
Plano para salvaguardar os recursos hídricos de Europa COM (2012)673 final
Salvaguardar os recursos hídricos de Europa
...supõe uma poupança no consumo de água?
...melhora a eficácia no transporte, a distribuição e a aplicação da água?
...fomenta a reutilização de águas regeneradas?
Directiva de inundações (2007/60/CE)
Reduzir as consequências negativas para a saúde humana, o ambiente, o património cultural e a actividade económica, associadas às inundações.
...promove a recuperação da continuidade longitudinal e transversal dos rios?
Tabela 13. Critérios para avaliação de impacto ambiental dos projectos.
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9. SEGUIMENTO AMBIENTAL DO PH E DO PGRI DA REGI-
ÃO.
9.1. Objecto do programa de seguimento.
O objectivo do programa de seguimento ambiental do PH e do PGRI da Região é obter
informação sobre o grão de cumprimento dos objectivos ambientais propostos e, por sua
vez, da eficácia dos programas e actuações previstas em ditos planos.
O programa de seguimento ambiental estabelece-se, também, conforme com os princípios
de sustentabilidade e os objectivos ambientais da secção 5.
9.2. Indicadores de seguimento.
O seguimento dos efeitos ambientais do PH e do PGRI da Região, e também o cumprimento
dos objectivos ambientais propostos, realizar-se-á por meio dos indicadores assinalados na
seguinte tabela. Esses indicadores foram estabelecidos conforme com os princípios de
sustentabilidade e os objectivos ambientais assinalados na secção 5 de este documento, e
supõe uma actualização do seguimento ambiental estabelecido no primeiro ciclo de
planificação.
Em essa tabela, além, são assinalados: a fonte de informação; o ponto de partida (dado
actual dos indicadores) e por objectivo (valor esperado) recomendável para o cumprimento
do objectivo. Esse último valor, respeito do valor medido no horizonte correspondente,
permitirá calcular o grão de cumprimento do objectivo ambiental. Também permitirá, respeito
do valor actual, calcular a evolução tendencial do indicador ou objectivo correspondente.
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
AR-CLIMA
1. Emissões totais de gases de efeito estufa (índice em função de ano base (1990 excepto 1995 para fluorados)=100)
100,38 (2012)
A B A/B*100 >
2. Emissões GEI em sectores difusos (índice em função de ano base (1990)=100)
100,10 (2012)
20127 >
3. % de energia hidroeléctrica produzida respeito da energia hidroeléctrica total peninsular produzida nos últimos 10 anos
18% (2004-2013)
>
4. Recursos hídricos naturais médios correspondentes á serie da contribuição total natural da serie curta (hm3/ano)
11.810 (1980/81-2005/06)
<
5. Número de situações de emergência por secas nos últimos cinco anos
50 (2009-
2014) >
VEGETAÇÃO FAUNA
ECOSSISTEMAS BIODIVERSIDADE
6. Número de espaços Rede Natura incluídos na RZP da região.
18 ZEC (2014) 11 LIC (2014)
14 ZEPA (2014)
>
7. Número de reservas naturais fluviais incluídas no RZP
7 (2014) =
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
8. Número de zonas de protecção especial incluídas no RZP
131
(2014) <
9. Número de zonas de húmidas incluídas no RZP
0 RAM-SAR
(2014) 2 INZH (2014)
>
10. Número de pontos de controlo do regime de caudais ecológicos
58 (2014) >
11. % de massas de água rio classificadas como HMWB
25%
(2014)
12. % de massas de água lago classificadas como HMWB
0%
(2014)
13. Número de barreiras transversais eliminadas
6 (2014) 10
14. Número de barreiras transversais identificados no inventário de pressões
86 presas (2014)
965 azudes (2014)
<
15. Número de barreiras transversais adaptadas para a imigração piscícola
3 (2014) 7
16. Km de rio conectados pela adaptação/eliminação de barreiras transversais
133 (2014)
153
17. Longitude de massas de água,
7,5 (2014)
15
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
tipologia rios, onde foi realizada restauração fluvial (km)
18. Superfície anegada total por reservatórios (km2)
122,04 (2014)
=
19. % de massas de água afectadas por espécies exóticas invasoras
29%
(2014) <<
PATRIMÓNIO GEOLÓGICO
SOLO E PAISAGEM
20. Superfície de solo com risco muito elevado de desertificação (ha)
0 (2008) =
21. Evolução da superfície de solo urbano (índice em função de ano base (2000)=100)
106 (2012)
>
22. Km de eliminação de defesas longitudinais
1,70
(2014) 2,70
23. Número de defesas longitudinais identificadas no inventário de pressões
18 canalizaç
ões 11
protecções de
margens (2014)
<<
24. km de recuo de defesas longitudinais
1,62 (2014)
2,60
25. km recuperados do traçado de bacias antigas
1,33
(2014) 2,60
26. km de fundo de bacia recuperadas
1,80 (2014)
3,10
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
ÁGUA POVOAÇÃO
SAÚDE HUMANA
27. Número de massas de água afectadas por pressões significativas
279 superficiai
s 6
subterrâneas
(2014)
<<
28. % de massas de água afectadas por pressões significativas
100% (2014)
<<
29. Número de massas de água subterrânea em mal estado quantitativo
0 (2014) =
30. % de massas de água subterrânea em mal estado quantitativo
0%
(2014) =
31. % de massas de água subterrânea afectadas por poluição difusa
33%
(2014) <<
32. Número de massas de água superficial em bom estado ou melhor
211
(2014) 245
33. % de massas de água superficial em bom estado ou melhor
76%
(2014) 88%
34. Número de massas de água subterrânea em bom estado ou melhor
4 (2014) 6
35. % de massas de água subterrânea em bom estado ou melhor
67%
(2014) 100%
36. Número de 68 MASp =
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
massas de água às que aplica-se prorrogação
(2014) 2 MASb (2014)
37. % de massas de água às que aplica-se prorrogação
24% MASp (2014) 33%
MASb (2014)
=
38. Número de massas de água às que aplicam-se objectivos menos rigorosos
0 (2014) 0
39. % de massas de água à que aplicam-se objectivos menos rigorosos
0%
(2014) 0
40. Número de massas de água nas que prevê-se deterioração temporal
0 (2014) 0
41. % de massas de água nas que prevê-se deterioração temporal
0%
(2014) 0
42. % de massas de agua superficial com controle directo do seu estado químico ou ecológico
79% (2014)
>>
43. % de massas de água subterrânea com controle directo do seu estado químico
100% (2014)
100%
44. Demanda total 93,25 <
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
para uso de abastecimento (hm3/ano)
(2014)
45. Volume fornecido para uso de abastecimento (hm3/ano)
93,25 (2014)
<
46. % de unidades de demanda de abastecimento que não cumprem os critérios de garantia
0% (2014)
0%
47. Demanda total para usos agrários (hm3/ano)
375,57 (2014)
<
48. Volume fornecido para usos agrários
372,16 (2014)
<
49. % de unidades de demanda de regadio que não cumprem os critérios de garantia
39%
(2015) 15%
50. Retorno em usos agrários
18,61 (2014)
<
51. Capacidade total de reservatório
3.030 (2014)
=
52. Capacidade máxima de dessalinização (hm3/ano)
0 (2014) =
53. Volume máximo de dessalinização (hm3/ano)
0 (2014) =
54. Volume fornecido por dessalinização (hm3/ano)
0 (2014) >
55. Superfície total em 21.129,21 =
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COMPONENTE AMBIENTAL
INDICADORES FONTE VALOR
ACTUAL (ano)
2015 2021 2027
VALOR
MEDIO
VALOR ESPER
ADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIMEN
TO
VALOR MEDIO
VALOR ESPERADO
GRAO DE CUMPRIME
NTO
regadio (ha) ha (2014)
56. Carga poluente de nitrogénio e fósforo emitida nas massas de água procedente de actividades agrícolas e pecuárias (kg)
6.025.066,40 kg de
N e 2.699.462,91 kg de
P procedent
es da agricultur
a. 37.217.32
6,11 kg de N e
8.619.344,30 kg de
P procedent
es de actividade
s pecuárias
. (2014)
<<
57. Danos anuais em bens assegurados produzidos por episódios de inundação nos últimos 5 anos (euros)
1 553 081 (média anual
período 2009-2013)
<<
58. Número de habitantes equivalentes que não recebem um tratamento conforme à Directiva 91/271/CEE
21.968 (2014)
<<
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Tabela 14. Seguimento ambiental do PH e do PGRI do lado espanhol da DH do Minho-Sil.
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.
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as Massas de Água. Informe final. Dezembro de 2012. Centro de Estudos
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http://www.magrama.gob.es/es/agua/temas/planificacion-hidrologica/planificacion-
hidrologica/EGest_CC_RH.aspx
Cubasch, U.; Wuebbles, D.; Chen, D.; Facchini, M.C.; Frame, D.; Mahowald, N., e
Winther, J.G. (2013): Introduction. Em: Climate Change 2013: The Physical Science
Basis. Contributions of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the
Intergovernmental Panel on Climate Change. [Stocker, T.F.; Kin, D.; Plattner, G.K.;
Tignor, M.; Allen, S.K.; Boschung, J.; Nauels, A.; Xia, Y; Bex, V, e Midgley, P.M.
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Doblas-Reyes, A.M. Fiore, M. Kimoto, G.A. Meehl, M. Prather, A. Sarr, C. Schär, R.
Sutton, G.J. van Oldenborgh, G. Vecchi and H.J. Wang, 2013: Near-term Climate
Change: Projections and Predictability. In: Climate Change 2013: The Physical
Science Basis. Contribution of Working Group I to the Fifth Assessment Report of the
Intergovernmental Panel on Climate Change [Stocker, T.F., D. Qin, G.-K. Plattner, M.
Tignor, S.K. Allen, J. Boschung, A. Nauels, Y. Xia, V. Bex and P.M. Midgley (eds.)].
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IGME. ISBN 978-84-7840-931-0.
DGSCM (2014). Estratégia para a Adaptação da Costa aos efeitos do Câmbio
Climático (Rascunho)
Yagüe, J.; Sánchez, F.J.; Aparicio, M. (2012). “O Sistema Nacional de Cartografia de
Zonas Inundáveis, a Directiva 2007/60 de inundações o câmbio climático”. VI
Congresso de Engenheira Civil, Valência.