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PLANO DE CANDIDATURA LISTA A

Plano Lista A AEFAUP

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ADIEU TRISTESSE

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PLANO DE CANDIDATURA

LISTA A

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Acreditamos numa Escola do Porto que começou com a vontade e a necessidade que os

estudantes sentiram em sair do estirador para a cidade e repensá-la, resolvê-la,

melhorá-la da maneira que melhor sabiam. Construindo-a.

A esta consciência altamente interventiva aliou-se o programa SAAL criando uma

oportunidade única que, neste contexto particular do Porto, foi partilhada por vários

arquitectos que se identificavam com um modo de projectar que aliava um modern-

ismo tardio, já mais ponderado, já sem medo da aproximação humana e compreensiva

da escala do homem, a uma forma muito portuguesa, muito tradicional de construir: o

vernacular aplicado a uma linguagem e a uma lógica contemporâneas.

Esta partilha de um mesmo pano de fundo projectual terá levado à difusão da ideia

de que no Porto haveria uma forma própria de fazer arquitectura, muito diferente do

período pós-modernista que a disciplina vivia, quase reaccionária a esse período. Como

qualquer movimento de oposição, a Escola do Porto ganhou credibilidade.

Bonjour Tristesse, de Álvaro Siza, foi uma confirmação dessa credibilidade e a

acreditação desse pensamento portuense a nível internacional. Foi o primeiro projecto

do arquitecto Siza fora da esfera nacional, que soube levar esta consciência crítica con-

sigo, aplicando os princípios do programa SAAL numa Berlim muito próxima da

reunificação das Alemanhas, sob a forma de um bloco de habitação para uma popu-

lação turca.

O resto é história, e do passado vivem os museus.

Adieu Tristesse, como lema, é uma forma de dizermos que queremos recuperar essa von-

tade activa, essa necessidade de intervir no meio, na cidade, na vida. Fazê-lo, repensando

a Escola do Porto, sem nunca esquecer o que ela já foi. Voltar à raiz, recuperando o que

pode ser aplicado aos nossos dias e reinventado o que já não se adequa à nossa realidade.

Tornar a Escola actual, tornando a actuar.

Dizemos Adeus a este marasmo, impávido e laxista, em que caiu a faculdade, que se tor-

nou academista em vez de académica; que se tornou no que nunca quis ser: um sistema

de arquitectos estrela.

É preciso voltar a fazer perceber que a Escola do Porto não é uma formatação projectual

mas um movimento crítico que permite a pluralidade de quantas vozes nela se inscrevam.

É um modo de agir, sim, mas não de fazer.

É um modo de pensar.

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ÍNDICEManifesto

Orgânica da lista

Departamento de Políticas Educativas

Departamento de Relações Externas e Internacionais

Departamento Editorial

Departamento Livraria

Departamento Recreativo

Departamento Cultural

Departamento Desportivo

Departamento Viagens

Departamento Instalações

Departamento Comunicação e Imagem

À Nossa Escola

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Manifesto

Orgânica da lista

Departamento de Políticas Educativas

Departamento de Relações Externas e Internacionais

Departamento Editorial

Departamento Livraria

Departamento Recreativo

Departamento Cultural

Departamento Desportivo

Departamento Viagens

Departamento Instalações

Departamento Comunicação e Imagem

À Nossa Escola

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cremos

queremos

cremos

queremos

CREMOSNa existência de um fenómeno-Escola do Porto, não

como um modo de fazer arquitectura, mas como

uma visão crítica dos seus actos, próprios ou im-

próprios.

Insuflar os estudantes com a mesma motivação cria-

dora e crítica que esta instituição já (lhes) conheceu.

Na capacidade de intervenção e acção dos estudantes

desta instituição.

A cada dia renovar a voz desta escola, evitando que

se torne apenas um eco.

Que esta Escola não é apenas uma linha num manual

de história.

Page 7: Plano Lista A AEFAUP

PROPOMOSsem nunca negar ou rejeitar o legado

que transportamos:

Potenciar um novo florescimento na Escola

do Porto, baseado nas novas práticas

disciplinares.

Dizer adeus à tristeza do panorama pro-

fissional actual, procurando alternativas

viáveis à prática projectual e fomentando o

gosto por essas alternativas junto dos

estudantes.

“Falemos de casas, do sagaz exercício de um podertão firme e silencioso como só houveno tempo mais antigo.Estes são os arquitectos, aqueles que vão morrer,sorrindo com ironia e doçura no fundode um alto segredo que os restitui à lama.De doces mãos irreprimíveis.— Sobre os meses, sonhando nas últimas chuvas,as casas encontram seu inocente jeito de durar con-traa boca subtil rodeada em cima pela treva das pala-vras.

Digamos que descobrimos amoras, a corrente ocultado gosto, o entusiasmo do mundo. (...)”

HELDER, Herberto, A Colher na Boca, Lisboa, Ática, 1961, pág. 13

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Orgânica da Lista

A Lista A integra 47 membros. Houve um cuidado na composição da lista de modo a garantir que a eventual saída de um ou mais dos seus elementos não afecte o seu bom funcionamento. Os elementos estão distribuídos, de forma equilibrada, por dez departamentos, cuja lógica de funcionamento assenta tanto na indepedência como na cooperação. Esta departamentalização não exclui, no entanto, o sentido uno e comunitário que atribuímos às nossas actividades e que pretendemos aplicar a toda a nossa acção. Somos, antes de mais, uma equipa coesa para melhor representarmos todos os membros da AEFAUP. Quere-mos, aliás, integrar todos os estudantes nas actividades que promovermos, fazendo desta uma verdadeira Associação Estudantes e não um Grupo de Amigos Que São Estudantes.

De modo a gerir esta grande equipa, propomos um núcleo de Direcção composto por: - Rita Sofia Torres Araújo, Presidente - Nuno Manuel Reis Pereira, Vice-Presidente da Coordenação - Ricardo Jorge Pardal Silva Aleixo, Vice-Presidente das Actividades - Ana Isabel Pinheiro, Tesoureiro - Ana Alexandra Carvalho Pinheiro, Secretário

A Direcção tem como principal objectivo gerir e coordenar os dois grandes núcleos em que se divide a estrutura desta lista, que passamos a explicar individualmente.

O núcleo da Coordenação é composto pelos Departamentos das Relações Externas e In-ternacionais, Políticas Educativas e Livraria, cujos programas são parte integrante deste dos-sier. São objectivos deste núcleo apostar numa forte e coesa representação externa da AEFAUP nos órgãos do movimento associativo nacional, promover o debate sobre a rede nacional de ensino de arquitectura e sobre a prática disciplinar e a profissão do arquitecto, defender os direitos dos estudantes (nomeadamente no que toca ao financiamento) e construir uma Escola de produção de conhecimento e experimentação abrangente e multidisciplinar.

O núcleo das Actividades conta com os Departamentos Editorial, Cultural, Recreativo, Viagens, Comunicação, Instalações e Desportivo, cujos programas podem ser consultados neste dossier. Este núcleo pretende fomentar as boas relações entre os estudantes e destes com todos os demais participantes do quotidiano da FAUP, reintroduzir o espírito crítico, criativo, questionador e interventivo no corpo estudantil, criando oportunidades de convívio e discussão e motivar a manifestação da pluralidade e individualidade, permitindo várias abordagens aos mesmos temas relacionados directa ou indirectamente com a prática, própria e imprópria, da arquitectura.

No fundo, esta lista pauta-se pelo apoio e interajuda, contando não só com os seus membros mas também com todos os membros da AEFAUP.

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PRESIDENTERita Araújo

VICE-PRESIDENTE COORDENAÇÃONuno Reis Pereira

VICE-PRESIDENTE ACTIVIDADESRicardo Aleixo

SECRETÁRIAAna Alexandra Pinheiro

TESOUREIRAAna Isabel Pinheiro

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2Organização de colóquios, palestras ou conferências que promovam o debate não só dos problemas mencionados no ponto anterior como tam-bém das dificuldades que os estudantes, enquanto futuros arquitectos, possam enfrentar, incidindo em dois temas chave;

a) Profissão do Arquitecto - prática disciplinar e crise (convidando, para o efeito, o presidente da Delegação Norte da Ordem dos Arquitectos, o Di-rector da Faculdade, um Director de uma Instituição de Ensino Superior Privada, um arquitecto com vasta actividade profissional em gabinete e o avaliador de Escolas de Arquitectura na A3ES - Agência de Avaliação e Acreditação do Ensino Superior);

b) O Lugar do Ensino da Arquitectura no Porto e na Universidade (tra-zendo ao debate o Reitor da Universidade do Porto, o Director da Facul-dade, um vereador da Câmara Municipal do Porto e Alumni da escola);

3Organização de um Plenário Nacional de Estudantes de Arquitectura, cujos principais objectivos serão a troca de ideias, o debate do ensino nas diversas instituições representadas - num contexto na-cional e internacional - e a fomentação do convívio entre os estudantes de todo o país (com vista à criação uma rede de contactos eficaz para a divulgação de documentos e medidas com consequências reais na vida dos Estudantes de Arquitectura).Será um evento com uma lógica de motivação, profícuo, inclusivo euniversal;

1Promover acompanhamento e orientação dos estudantes no sentido da resolução de qualquer problema que estes possam enfrentar na vida académica - incluindo queixas, dúvidas, burocracia de aquisição de bol-sas de estudo, Erasmus ou ainda questões sobre o plano de estudos do Mestrado Integrado em Arquitectura;

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É com enorme frustração e desgosto que a Lista A contempla a perda desproporcionada de representação dos estudantes nos orgãos de de-cisão e consulta das Universidades no RJIES - Regime Jurídico das Instituições do Ensino Superior. Consideramos este facto um enorme retrocesso face a todo trabalho conduzido no passado na Universidade no que concerne ao respeito pela opinião, voz e força dos estudantes.Uma futura alteração ao RJIES só contará com a nossa subscrição se, entre outras reformas, voltar a ponderar e reequacionar a relevância dos estudantes na gestão da Universidade Pública Portuguesa;

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Propomos uma reconvocatória de eleições para a Comissão de Acom-panhamento do Mestrado Integrado em Arquitectura da FAUP urgente dada a necessidade duma instância correcta de consulta e debate sobre o Plano de Estudos, Pedagogia no MiArq, que se dedique de forma real e coerente aos métodos de ensino e desempenho pedagógico e, por fim, que corrija as falhas burocráticas e de sistema recorrentes no MiArq;

É convicção profunda da Lista que o plano de estudos do Mestrado Inte-grado em Arquitectura é um tema não encerrado e em discussão. Será nossa missão informar e proporcionar aos estudantes as ferramentas para o debate coerente e informado, que traga algo para além da críti-ca;

A Lista A reivindicará a publicação dos resultados aos Inquéritos Pedagógicos - somos a favor da divulgação dos resultados como forma de incentivo ao seu preenchimento, como forma de reforço ao trabalho desenvolvido e de progresso. Acreditamos que estes inquéritos devem ser considerados na avaliação docente e na avaliação das unidades curriculares;

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É muito duvidosa, na visão da Lista A, a alteração ao processo de designação dos directores das Unidades Orgânicas pelo reitor– que passam a ser nomeados.Segundo a directriz do Regulamento Orgânico (que entrará em vigor após a tomada de posse do novo Reitor da Universidade):

“O director é designado pelo reitor, em articulação com uma comissão de selecção com a seguinte composição:a) Todos os elementos do conselho de faculdade;b) Quatro elementos indicados pelo reitor.O processo de escolha das personalidades a propor ao reitor para designação como director, baseado em candidaturas para o efeito, constará de regulamento específico, elabo-rado pelo conselho geral da Universidade do Porto. A designação do diretor resultará de um acordo entre a comissão de seleção e o reitor.Na eventualidade de reitor e comissão de seleção não chegarem a acordo, o reitor designa o diretor, ouvido o Conselho Geral.” Não nos parece de todo correcto que um único órgão consultivo como o Conselho da Faculdade (bem como os quatro elementos designados pelo reitor - cujo critério de selecção ou natureza estão ainda por conhecer) sirva como base para a decisão de algo tão fulcral como a designação de um director de uma faculdade. É com sérias dúvidas que encaramos o desprezo pelo poder de decisão de todo e qualquer órgão da Faculdade que esta nova regra representa. É inaceitável conceber a escolha da figura de um Director num processo em que nenhum órgão - é que serão os órgãos da Unidade Orgânica, feitas as contas, que irão beneficiar dos serviços do director - tem poder deliberativo.

Esta lista considera este ponto um passo em falso naquilo que é a democracia dentro da Universidade - condição sem a qual estamos convictos que não existirá progresso nem produção de conhecimento. Em segundo lugar, a extinção do Conselho de Representantes decorrente do Regulamento Orgânico da U.Porto deixa um vazio bastante expressivo naquilo que é a representativi-dade dos estudantes na Universidade. Em resposta a esta grave lacuna, é proposta desta lista a criação de um órgão de diálogo e consulta directa ao reitor pelas Associações de Estudantes (enquanto seus legítimos representantes), desvinculando a matéria referente à Universidade do Porto de quaisquer outras estruturas federativas externas à Universi-dade.

Finalmente, a Lista A lamenta que se tenha deixado passar, nesta proposta para um Modelo Orgânico da Universidade, a abordagem à urgente necessidade de uma reorgani-zação curricular profunda na Universidade do Porto.

REGULAMENTO ORGÂNICO DA UNIVERSIDADE DO PORTO

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O Departamento de Políticas Educativas propõe-se à criação devida de umnovo departamento (e, por esta via, a uma revisão dos estatutos da AEFAUP)dedicado à Acção Social. Tal departamento centrar-se-ia, naquilo que é a suaíndole, em dois âmbitos-chave:

a) estudo e propostas de resolução às crescentes dificuldades que osestudantes da FAUP enfrentam no que respeita ao seu financiamento e àscondições mínimas associadas à produção de conhecimento;

b) a (re)introdução de práticas de voluntariado e solidariedade social - quedeverão, para além do tradicional sentido daquilo que são campanhassolidárias, incidir naquilo que a arquitectura pode fazer pelos maisdesprotegidos da nossa sociedade na actual conjuntura. É a visão destaLista confrontar os problemas reais da nossa sociedade e mostrar que temosferramentas para a colmatar de algum modo.

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1Fomentar a aproximação da AEFAUP com a Ordem dos Ar-quitectos, criando situações de diálogo entre as duas organi-zações que sejam proveitosas para os estudantes;

2Propômo-nos a estudar e desenvolver parcerias que facilitem o acesso dos estudantes a estágios de Verão, recuperando o antigo modelo dos estágios da Associação de Arquitectos Por-tugueses e repondo à nova geração de arquitectos a experiência profissional de outrora;

3Dadas as exigências de polivalência no âmbito dos idiomas a dominar por um futuro arquitecto requeridas pelo mercado de trabalho actual (e, é nossa profunda convicção, serão requeridas cada vez mais nas décadas que virão), constituire-mos uma forte aposta em cursos de línguas, explorando os ac-tuais protocolos da AEFAUP e procurando novas alternativas que respondam às dificuldades económicas dos nossos colegas: pas-sando, por exemplo, pela contratação directa de professores de línguas e não através de um instituto ou organização.

5Manter os protocolos existentes e criar novas parcerias com instituições de interesse para os estudantes e tendo em vista o benefício dos sócios da AEFAUP;

4Promoção da criação de actividades de carácter social (como programas de voluntariado), atendendo ao cariz social e interventivo da prática, própria ou imprópria, de que a arqui-tectura se pode revestir;

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No que respeita ao Protocolo da AEFAUP com a Faculdade, a Lista A observa esta relação como fulcral para o funcionamen-to da Associação, reconhecidos os estudantes como o grupo es-magador de utilizadores dos espaços protocolados. Desta forma, todo o trabalho de renegociação do Protocolo em Abril do próximo ano estará assente no postulado anterior. Em cooperação com a empresa de Máquinas de Vending que serve a Associação de Estudantes, irá ser proposto ao Director uma extensão às actuais máquinas que passe a incluir uma máqui-na de microondas;

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Na óptica da Lista A, também o Conselho Coordenador do Modelo Educativo da Universidade do Porto (instituído pelo despacho reitoral de 15 de Julho de 2011) é bastante penaliza-dor naquilo que se refere à representação estudantil. É inacei-tável que, numa Universidade com catorze Unidades Orgânicas, esteja previsto que integrem o Conselho Coordenador do Modelo Educativo seis estudantes. Propomos a redacção de uma carta aberta ao Reitor da Universidade do Porto para a revisão deste facto

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3 Ciclos de sessões que englobam conversas, debates, performances, leituras, concertos, entre outros. De carácter voluntarioso e em poucas palavras se define um pro-jecto que pretende envolver toda a comunidade da FAUP, alunos e docentes, estendendo-se a outras faculdades da UP, atraindo pessoas e conhecimentos normalmente fora do contacto do estudante de arquitectura. Referências: Escritaria, Quintas de LeituraTemas: Gerar conversa através da presença de convidados que fa-çam surgir o debate de temas diversos sobre cultura. “Exemplo: um convidado da área de pintura, escultura, literatu-ra, medicina, engenharia, jornalismo para reflectirem sobre a sua noção de Espaço.”As publicações surgirão em formato pré e pós ciclo, onde a última surge como resumo e reflexão sobre os temas e os debates;DE

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1 A Newsletter vai (res)surgir com uma dinâmica de apresentação nova e mais adequada aos tempos que correm. Utilizando a plata-forma Facebook - que permite uma maior divulgação e acessibilidade de conteúdos - esta secção quer ser um meio de forte aproximação entre o aluno e o espaço cultural e social que o rodeia, de maneira a que este se mantenha atento e consciente;

2 Gestão e coordenação das publicações associadas à AEFAUP no intuito de criar método e ritmo de publicação para gerar crítica e conversa na FAUP. Criação de outras publicações com carácter ino-vador e críticas associadas às conversas fomentando este espírito que é a nossa missão;

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A 2Promoção do espaço da Livraria AEFAUP como um local de comunicação e discussão, em articulação com os Departamen-tos Editorial e Cultural, reunindo professores e alunos em colóquios e sessões de leitura apresentada;

3Criação de pacotes de livros selecionados das bibliografias obrigatórias dos vários anos, com o auxílio dos professores das respectivas cadeiras, de modo a criar pequenas sínteses de leitura essenciais, a um preço mais acessível;

4Captação de lançamentos de livros para o espaço da FAUP;

5Valorização da posição de destaque da Livraria AEFAUP no panorama nacional das publicações da especialidade e abertura deste espaço à população da cidade através da realização de feiras do livro na FAUP bem como da partici-pação em eventos similares na cidade do Porto.

1 Dinamização do espaço da Livraria AEFAUP como um ele-mento participativo e de acção directa na formação dos es-tudantes da FAUP;

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Os Clubbings realizar-se-ão em 2 locais, a decorrer em simultâ-neo: parte superior do bar e no alpendre. As bandas são selecionadas para actuar através de um concurso aberto a todos os interessados, sejam estudantes da FAUP ou não. Porém, dar-se-á prioridade as bandas de alunos da faculdade;

“Shall We Dance?” é um evento no qual procuramos incentivar o convívio entre os alunos, bem como a descoberta de novas culturas e tradições através da dança. Para além disto, iremos convidar profissionais que orientarão estas sessões de dança. Todos são convidados a participar e a mostrarem/ partilharem os seus conhecimentos de dança.

O “Mercado Livre” é uma oportunidade para qualquer aluno da FAUP interessados em vender os seus produtos. As in-scrições são abertas, mas com um número limite de vende-dores, um formato aproximado ao Flea Market.;

A “Semana Aberta da FAUP” decorrerá durante a última semana do mês de Maio. Haverá várias actividades durante a semana, tais como concertos/jam sessions no pátio, na relva e nos jardins do Carlos Ramos, aulas de Yoga no jardim do Carlos Ramos, sessões de cinema, aliadas a conferências, mesas redondas e sessões de debate.

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Realização periódica dos habituais churrascos, com uma esporádica mudança do local e uma nova dinâmica.Antes de cada churrasco, o Departamento Recreativo propõe-se a organizar um jantar, que, dependendo do número de inscrições realizar-se-á no bar da AEFAUP ou num restau-rante. Quando o número de inscritos no jantar for elevado, serão realizados rallys das tascas com percurso desde o res-taurante até à FAUP.

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2Criação de uma instalação permanente, no Átrio do Bar, com o título “Mensagem ao Estudante” de evolução semanal. Pediremos a vários gabinetes de arquitectura que, através de qualquer meio, excepto o sonoro, elaborem uma mensagem para os estudantes de arquitectura. A exibição destas mensagens será feita através de duas televisões: uma apresentará a “Mensagem” da semana e uma pequena nota biográfica do arquitecto/atelier/colectivo, e a outra as mensagens anteriores, em loop;

3 Reestruturação das sessões de cinema apresentado, que passará pela criação de ciclos mensais temáticos. Com uma sessão por se-mana, cada ciclo contará com um convidado (pertencente, ou não, à comunidade da FAUP) que o introduzirá na primeira sessão. Pro-pomos, ainda, um ciclo trimestral dedicado ao cinema português, que apresente três gerações de realizadores;

4 Organização de ciclos trimestrais de conferências (Janeiro/Fevereiro/Março;Abril/Maio/Junho;Setembro/Outubro/Novem-bro) que abordem tanto a prática tradicional da arquitectura como novas práticas e intersecções com outras disciplinas.A estes ciclos estarão associados workshops com o objectivo de desenvolver ideias-projectos-experiências a partir do exposto nas conferências;

Organização periódica de mesas redondas, por natureza mais especí-ficas que os ciclos de conferências. Pretendemos criar um ambiente informal, fora dos tradicionais auditórios, que desbloqueie a par-ticipação e motive a discussão e o debate, permitindo a clarificação de posições e ideias, promovendo a evolução de toda a comunidade participante. Em articulação com estas mesas serão lançados motes para brainstormings, isto é: oportunidades para fazer e sugerir sem constrangimentos;

Em parceria com o Departamento LivrariaPromoção da FAUP como o local ideal para fazer lançamentos de livros, revistas, edições ligadas à arquitectura em todas as suas vertentes.

1 Em parceria com o Departamento RecreativoManutenção e reestruturação do formato “Música às Quintas”, que passará pela revisão do processo de recolha e escolha das bandas;

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Realização de um workshop de defesa pessoal na FAUP;

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Demonstração de desportos radicais no espaço da FAUP (patins, skate, bicicleta, entre outros), aliada a uma viagem ao Gerês, em parceria com o Departamento das Viagens, para prática destes desportos;

Em parceria com o Departamento de ViagensOrganização de uma viagem a Santiago de Compostela a pé ou de bicicleta;

1 Promoção de torneios internos das modalidades de futebol, andebol, voleibol e basquetebol cuja realização dependerá da adesão dos estudantes;

2Promoção da participação dos alunos da FAUP nos torneios da UP nas diversas modalidades disponíveis;

3Criação de grupos de corrida a pé e de bicicleta, com sessões uma a duas vezes por semana;

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Em parceria com o Departamento de Comuniação e Imagem

Percursos de desenho, orientados por professores da disciplina, num formato aproximado a uma maratona, que se pretende afirmar como uma mega aula que foge da rotina dos horários académicos;

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Dinamização de uma plataforma de incentivo à viagem por mote próprio, onde serão disponibilizados roteiros e onde se pretende facilitar a logística que a viagem envolve através de parcerias estabelecidas;

Pretendemos manter o formato da Viagem de Longo Curso como momento de exploração de novas realidades culturais e arquitectónicas, há semelhança e memória do Grand Tour oitocentista. Salientamos que este modelo permite a reali-zação de viagens que de outro modo seriam bem mais dis-pendiosas. Ainda que a participação nesta viagem seja, por natureza, limitada, acreditamos que eliminá-la por com-pleto seria uma perda maior;

1Pretendemos descentralizar o formato dos percursos até ago-ra realizados e alargar este formato ao centro e sul do país. É ainda nossa intenção dinamizar percursos na área metropoli-tana do Porto, direccionados ao programa de cada ano, assim como percursos dedicados à obra de professores da FAUP e guiados pelos mesmos;

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Em parceria com o Departamento Desportivo

A viagem a Santiago de Compostela surge em simultâneo à Viagem de Longo Curso, de forma a oferecer uma alternativamais acessível.

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1Pretendemos negociar com a direcção da FAUP, o usufruto de outros espaços para a dinamização de mais exposições tem-porárias, de forma renovar e a sistematizar o acontecimento das mesmas;

2Garantindo todo o suporte físico de base para a estrutura da AEFAUP e para todas as actividades, pretendemos assegurar a manutenção e ordem nos vários espaços geridos pela AEFAUP, contabilizando o material disponível para assim man-ter um inventário sempre actual e de consulta rápida facili-tando a organização dos vários eventos, e garantindo o seu correcto funcionamento e utilização.

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4 Organização de workshops de softwares de interesse para os estudantes, nomeadamente Photoshop e 3D Studio Max, entre outros;

5Manutenção e Reestruturação das plataformas digitais da AEFAUP (site e página do Facebook);

1Divulgação das iniciativas da AEFAUP, em cooperação com os restantes departamentos, procurando estratégias de comu-nicação eficazes, tanto através dos meios tradicionais como dos meios electrónicos;

2Incentivar as capacidades comunicativas e expressivas dos estudantes através da realização de sessões de expressão corporal e de uma oficina de teatro;

3Estímulo da criatividade e do desenho (tradicional ou in-formático) através do concurso para o cartaz e t-shirt da Queima das Fitas 2013 e da promoção de um encontro de sketchers;

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Reedições de antigos cartazes para venda e divulgação do nome (e marca) da AEFAUP, bem como de T-shirts e outros artigos com a marca AEFAUP;6

7Criação uma plataforma online para a venda dos elementos referidos na alinea anterior, para uma melhor divulgação do espólio gráfico e intensificação do passado desta Asso-ciação.

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“La arquitectura y el urbanismo tienen en común con la vida la per-sistente convivencia de lo que permanece y lo que se transforma... La evolución tranquila de la vida presidida por la sorpresa se torna per-pleja en tiempos convulsos, ante la sensación de la necesidad de un cambio drástico, y ante la sensación de conocer lo que debemos aban-donar, pero con la inquietud personal del desconocimiento de aquello hacia lo que debemos dirigirnos.” Emilio Tuñon e Luís Mansilla, in “Como la vida misma”, (revista Circo, 2009. “155 La casa del aire”)

1 Figueira, Jorge, “Escola do Porto: um mapa critico” 2 Mendes, Manuel “texto introdutório, cadernos do ciclo Práticas de Arquitectura” 3 Koolhas, Rem. “três textos sobre a cidade” 4 Mendes, Manuel “texto introdutório, cadernos do ciclo Práticas de Arquitectura” 5 Wright, Frank Lloyd. “Integrity” 6 Pallasmaa, Juhani. “The eyes of the skin”

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Depois de acreditarmos que teriamos o privilégio de aprender no ambiente que outrora formara aqueles que mais admiramos, rapidamente nos apercebemos que esse ambiente, livre de academismos, está agora disfarçadamente transformado num academismo assustadoramente fechado. Tememos até que a nossa escola se tenha encarcerado numa visão que se esquece propositadamente da crítica e formata, consequente e conscientemente, uma mediocridade estandardizada e sem futuro credível. “Dir-se-ia que, na recusa reiterada de integrar o outro, de compreender as suas intrigas e pressupostos, a Escola do Porto teve que se confrontar com a experiência contemporânea da pior maneira:sem preparação e sem amparo.”1 Apercebemo-nos, então que a nossa Escola está genericamente ultrapassada, descontextualizada da contemporaneidade e do espírito crítico. Que (sobre)vive de velhos principios, que de tanto terem sido repetidos se encontram agora vazios de conteúdo e, por isso, aquela que foi a outrora uma experiência capaz de resgatar “Portugal do seu isolamento e, ao mesmo tempo, não renunciar à sua identidade histórica “2, prende-nos agora à incerteza e a uma ligeira sensação de ignorância. A escola desactualizou-se e está agora presa a uma visão na qual continuamos a depositar todas as nossas esperanças, acreditando que o futuro pode ser feito apenas do passado e de uma identidade criada pelos que tiveram a capacidade de se aventurar e trilhar brilhantemente o seu próprio caminho. Uma identidade tão resiliente e tão própria que é crasso e sobretudo ingénuo o erro recorrente de a tentar reproduzir de modo irreflectido e automático, “pois quanto mais poderosa for a identidade, mais nos aprisiona, mais resiste à expansão, à interpretação, à renovação, à contradição.”3 e só através da interpretação consciente e de uma renovação crítica podemos dar continuidade ao legado daqueles que nos abriram esse caminho.

No entanto, não nos assusta o funcionar específico de uma Escola ou das suas gestões politizadas, mas as consequências que dela podem advir no futuro próximo da nossa arquitectura. Uma arquitectura que em tempos de crise deam-bula, agora, desencaminhada . Resta-nos então lutar para que a nossa Escola vá ainda a tempo de se redimir e reencontrar um caminho promissor, aceitando “que na agitação dessa condição ou na inteligibilidade desse processo, temos como seguro que os passos de hoje ou próximos interseccionam, atravessam, tocam diferentes confabulações e derivações, cruzamentos e desvios. (…) Hoje, talvez seja exigên-cia: libertar o projecto na evolução da arquitectura enquanto encontro contro-verso entre a prática disciplinar e experiência artística.- criação, pensamento, conhecimento; averiguar, problematizar na investigação sobre a capacidade pro-positiva da arquitectura para a definição de lugares, a produção de significados, a sinalização de uma linguagem; tematizar profundar na história o sentido de fundação, de perturbação, de (in)fidelidade do que o que aqui se foi proporcion-ando e partilhando como arquitectura, com escola, como lugar.”4

Resta-nos reflectir e proceder à sincera crítica da nossa integridade. Dos interesses que agora nos propomos a defender na construção de um futuro, e perceber se as promessas continuam válidas. “O que mais se necessita agora em arquitectura é exactamente o que mais se necessita na vida: integridade. (...) Mantenha-se a integridade no edifício e manter-se-á a integridade na vida dos que o construíram.” 5

Aproveitando as palavras de Juhani Pallasmaa, dizemos que esta declaração empática sobre a missão da arquitectura, das palavras de Lloyd Wright, é ainda mais urgente hoje do que quando foi escrita à 50 anos atrás .6

Não pode mais esperar e somos nós, na condição de Escola e de futuro, que o devemos fazer.

À NOSSA ESCOLA

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