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ESTADO DE SANTA CATARINA PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAMIRIM SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HABITAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Quadriênio 2014-2017 Guaramirim 2013

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - … · da Assistência Social – LOAS, a Política Nacional de Assistência Social – PNAS, a Norma Operacional Básica do SUAS – NOB/SUAS

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ESTADO DE SANTA CATARINA

PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAMIRIM

SECRETARIA MUNICIPAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E HABITAÇÃO

PLANO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Quadriênio 2014-2017

Guaramirim

2013

LISTA DE SIGLAS

APAE Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais

BPC Benefício de Prestação Continuada

CMAS Conselho Municipal de Assistência Social

CMDCA Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente

CNAS Conselho Nacional de Assistência Social

CRAS Centro de Referência de Assistência Social

CREAS Centro de Referência Especializado de Assistência Social

FIA Fundo da Infância e Adolescência

FMAS Fundo Municipal de Assistência Social

FNAS Fundo Nacional de Assistência Social

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

ICS Instância de Controle Social

IDH-M Índice de Desenvolvimento Humano Municipal

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

NOB/SUAS Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social

NOB-RH/SUAS Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social

PBF Programa Bolsa Família

PNAS Política Nacional de Assistência Social

SUAS Sistema Único de Assistência Social

1 APRESENTAÇÃO DO PLANO

1.1 Processo de elaboração do Plano Municipal de Assistência Social de Guaramirim – PMAS

O presente Plano Municipal de Assistência Social 2014-2017 constitui-se, conforme a PNAS (2004), num instrumento de

gestão cujo objetivo é sistematizar o planejamento técnico e financeiro da política de assistência social no município de

Guaramirim frente ao Sistema Único de Assistência Social - SUAS.

O referido Plano Municipal de Assistência Social foi elaborado por uma comissão composta pelo Órgão Gestor, técnicos da

Política Municipal de Assistência Social, Saúde e Educação e membros do Conselho Municipal de Assistência Social, conforme

relacionado abaixo. Houve participação de alguns membros da comissão em capacitação referente à Elaboração dos Planos

Municipais de Assistência Social promovida pela Federação Catarinense de Municípios – FECAM e Associação dos Municípios do

Vale do Itapocu – AMVALI realizada nos dias 13, 14 e 15 de março de 2013.

A comissão para elaboração do PMAS utilizou-se de leituras e pesquisas. Dentre os aspectos que trouxeram dificuldade na

elaboração do Plano estão a impossibilidade de acessar indicadores sociais com dados atualizados. No que diz respeito aos

aspectos facilitadores do processo de construção do PMAS podemos ressaltar as Legislações Municipais e Federais, Planos e

Normativas que orientam no direcionamento e reordenamento da Política de Assistência Social.

Os objetivos, diretrizes, assim como o conjunto das ações expressas nesse Plano Municipal tem como base a Lei Orgânica

da Assistência Social – LOAS, a Política Nacional de Assistência Social – PNAS, a Norma Operacional Básica do SUAS –

NOB/SUAS 2012 e a Resolução nº. 109, de 11 de novembro de 2009, na qual o Conselho Nacional de Assistência Social - CNAS

aprova a Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais.

Sendo assim, acredita-se que o presente Plano Municipal vai contribuir para uma maior visibilidade das ações

desenvolvidas no campo da assistência social, e que, uma vez executado vai consolidar no município de Guaramirim a Assistência

Social enquanto política pública, vista como dever do Estado e direito das famílias e indivíduos que dela necessitam.

Nome Representação

Alessandra Vick Órgão Gestor

Andressa Veiga Cecconello Secretaria Municipal de Saúde

Caroline Lutz Órgão Gestor

Daniela Pereira da Silva Coordenação CREAS – CMAS

1.2 Aprovação do Plano pelo Conselho Municipal de Assistência Social de Guaramirim – CMAS

O Plano Municipal de Assistência Social Quadriênio 2014-2017 foi devidamente aprovado em reunião extraordinária do

Conselho Municipal de Assistência Social de Guaramirim (CMAS) realizada no dia 23 de Julho de 2013 conforme dispõe a

Resolução nº. ___/____, de ___/___/_____. (será elaborado depois da aprovação)

Francieli Campagnaro Rigon CREAS - CMAS

Francinne Maira Espezim Serviço de Acolhimento Institucional - CMAS

Jaime Teodoro de Ávila Órgão Gestor

Leardi Terezinha Bez Conselho Municipal de Assistência Social (CMAS)

Luciana Mohr Tonet Secretaria Municipal de Educação

Priscila Denise Bastian Lara CREAS

Michelle Bettoni Hambus Secretaria Municipal de Saúde - CMAS

Orçamento Josiane de Carvalho

2 IDENTIFICAÇÃO

2.1 Prefeitura Municipal de Guaramirim

Gestor Municipal: Lauro Fröhlich

Nível de Gestão: Plena

Porte do Município: Pequeno Porte II

Endereço: Rua 28 de Agosto, 2042 – Centro – CEP: 89.270-000

Telefone: (47) 3373-0247 – E-mail: [email protected]

Site: www.guaramirim.sc.gov.br

2.2 Órgão gestor da assistência social

Nome do órgão Gestor: Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação

Município: Guaramirim – Santa Catarina

Endereço: Rua Irineu Vilela Veiga, 222 – Centro – CEP: 89.270-000

Fone/Fax: (47) 3373-0166

Nome do Gestor: Jaime Teodoro de Ávila

E-mail: [email protected]

2.3 Fundo Municipal de Assistência Social

Nome do Gestor: Jaime Teodoro de Ávila

Lei de Criação do FMAS: Lei nº. 3848 de 01 de julho de 2011

CNPJ: 13.884.310/0001-68

Fontes de Recursos: Municipal, Estadual e Federal.

2.4 Conselho Municipal de Assistência Social

Nome da Presidente: Francinne Maira Espezim

REPRESENTANTES GOVERNAMENTAIS

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação

Titular: Francieli Campagnaro Rigon

Suplente: Márcio José Jung

Titular: Ana Paula Althaus

Suplente: Caroline Lutz

Secretaria Municipal de Administração e Finanças

Titular: Janice Cisz Tironi

Suplente: Maria Rosângela dos Santos Kuszkowski

Secretaria Municipal de Educação

Titular: Patrícia F. T. Uzinski

Suplente: Eliane T. F. Mees

Secretaria Municipal de Saúde

Titular: Michelle Bettoni Hambus

Suplente: Adriana Rampon Stanguerlin de Andrade

Secretaria Municipal de Agricultura

Titular: Julio César Oliveira Gomes

Suplente: Denilton Malinski

Controladoria Geral

Titular: Jonas Verbinen

Suplente: Elisangela Fenrich

Fundação Cultural

Titular: Francisco Belmiro Laffin Júnior

Suplente: Patrícia Dias Silveira

REPRESENTANTES DA SOCIEDADE CIVIL

Representantes de Usuários da Assistência Social

Titular: Sandra Alves

Suplente: Maria Senadora dos Santos

Titular: Leardi Terezinha Bez

Suplente: Leandro de Sales Venâncio

APAE

Titular: Gutemberg Lopes Guedes

Suplente: Lucila Micheluzzi

Ação Social

Titular: Maria Salete Kuster

Suplente: Edvar Mello

Associação Lar da Criança Marcos Valdir Moroso

Titular: Francinne Maira Espezim

Suplente: Magdaliane Ramos

Conselho Regional de Serviço Social – CRESS

Titular: Elaine Pires

Suplente: Rafaela da Silva Ferreira

Conselho Regional de Psicologia – CRP

Titular: Daniela Pereira da Silva

Suplente: Bruna Chiodini

Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional – CREFITO

Titular: Jussana Beatriz Lunelli

Suplente: Wladmir Manzan

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação possui em sua estrutura a Gerência dos Conselhos, a qual constitui a

secretaria executiva do CMAS.

Gerente dos Conselhos: Allan Felipe Melchioretto

Escolaridade: Ensino Superior Incompleto

Telefone: (47) 3373-0166

E-mail: [email protected]

2.5 Ações desenvolvidas pelo CMAS, conforme suas atribuições

Formação e mobilização com articulação da sociedade civil;

Acompanhamento da implantação do Sistema Único de Assistência Social;

Acompanhamento junto aos serviços, programas e projetos de Assistência Social;

Fiscalização do cumprimento das Resoluções;

Análise, avaliação e deferimento das solicitações de inscrição de entidade junto ao CMAS;

Resgate de indicativos das Conferências Municipais de Assistência Social, elaboração e análise do Plano

Municipal e análise e acompanhamento das contas do Fundo Municipal de Assistência Social;

Monitoramento e Avaliação das ações da Política de Assistência Social, etc.

Além das ações supracitadas o Conselho Municipal da Assistência Social conta com uma comissão formada pelos

Conselheiros Júlio César Oliveira Gomes, Eliane Teresinha Fogolari Mees, Maria Salete Kuster e Francinne Maira Espezim que

compõe a Instância de Controle Social do Programa Bolsa Família.

5 DIAGNÓSTICO SOCIOTERRITORIAL

O Município de Guaramirim foi colonizado, primeiramente, por imigrantes alemães que chegaram em 1855, no mesmo

período que foram colonizadas as cidades de Jaraguá do Sul, Joinville e Blumenau. Após, vieram os colonos portugueses e os

imigrantes italianos. Naquela época o município chamava-se Bananal (1919) que era parte integrante da Colônia Dona Francisca.

Em 1944 o nome Bananal foi substituído por Guaramirim, por força de decreto presencial e em 28 de Agosto de 1949, o distrito foi

emancipado de Joinville constituindo-se no Município de Guaramirim1.

O Município está localizado ao norte de Santa Catarina e conforme o censo demográfico de 2010 conta com uma população

de 35.1722 habitantes. Em 2010 a população urbana passou a representar 79,74%3 do total.

A estrutura demográfica também apresentou mudanças no município. Entre 2000 e 2010 foi verificada ampliação da

população idosa que cresceu 4,6% em média ao ano. Em 2010 este grupo representava 7,0% do total da população municipal4.

O segmento etário de 0 a 14 anos registrou crescimento positivo entre 2000 e 2010, com média de 1,8% ao ano. Em 2010,

a participação deste grupo reduziu para 23,8% da população, totalizando 8.360 habitantes5.

1 Disponível em: http://www.guaramirim.sc.gov.br/A-Cidade/História-1. Acesso em 11 de Abril 2013

2 Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 11 de Abril 2013

3 Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 11 de Abril 2013

4 Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 11 de Abril 2013

A população residente no município na faixa etária de 15 a 59 anos exibiu crescimento populacional entre (em média 4,80%

ao ano). Em 2010 este número representava 69,2% da população do município6.

Segundo o IBGE, entre 2005 e 2010, o Produto Interno Bruto (PIB) do município cresceu 106,3%, passando de R$643,1

milhões para R$1.326,7 milhões.

A taxa de analfabetismo, em 2010, das pessoas de 10 anos ou mais era de 2,7%. Na área urbana a taxa era de 2,5% e na

zona rural era de 3,4%. Entre adolescentes de 10 a 14 anos a taxa de analfabetismo era de 1,0%.

Dados do Censo Demográfico de 2010 revelaram que o fornecimento de energia elétrica estava presente em praticamente

todos os domicílios. A coleta de lixo atendia 98,7% dos domicílios. Quanto à cobertura da rede de abastecimento de água o acesso

estava em 72,4% dos domicílios particulares permanentes e 78,3% das residências dispunham de esgotamento sanitário

adequado.

Quanto aos níveis de pobreza em termos proporcionais, 1,4% da população está na extrema pobreza, com intensidade

maior na área rural (2,4 da população na extrema pobreza na área rural contra 1,2 na área urbana).

5 Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 11 de Abril 2013

6 Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 11 de Abril 2013

O Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) de Guaramirim é de 0,822. Este índice é calculado com base em três

indicadores: renda (0,722), longevidade (0,838) e educação (0,906)7.

O mercado de trabalho formal em 2010 totalizava 11.343 postos, 68,4% a mais em relação a 2004. O desempenho do

município ficou acima da média verificada para o Estado, que cresceu 40,1% no mesmo período. A renda per capita anual gira em

torno de R$ 41.575,118.

O município de Guaramirim conta com 18 Escolas Municipais, 7 Centros de Educação Infantil Municipais, 5 Escolas

Estaduais e 3 Centros de Educação Infantil Particulares. Com relação à saúde conta com 6 Equipes de Estratégia de Saúde da

Família e 2 unidades Básicas de Saúde. Conta ainda com o Hospital Padre Mathias Maria Stein.

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação é responsável pela Política Municipal de Assistência Social, da qual é

gestão plena, oferecendo serviços de Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade.

O serviço de Proteção Social Básica é ofertado junto ao CRAS do bairro Corticeira e do Centro (localizado na Secretaria de

Desenvolvimento Social e Habitação), através do Serviço de Proteção e Atendimento Integral a Família – PAIF, que consiste no

trabalho social com famílias, de caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a

7 Fonte: Guaramirim. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guaramirim). WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE. Página visitada em 11 de abril de 2013.

8 Fonte: Guaramirim. (http://pt.wikipedia.org/wiki/Guaramirim). WIKIPÉDIA, A ENCICLOPÉDIA LIVRE. Página visitada em 11 de abril de 2013.

ruptura de seus vínculos, promover seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o

desenvolvimento de potencialidades e aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de

ações de caráter preventivo, protetivo e proativo9.

O Serviço de Proteção Social Especial de Média Complexidade é ofertado através do Centro de Referência Especializado

de Assistência Social – CREAS, o qual está localizado na Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação. O CREAS conta

com os seguintes serviços:

▪ Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos – PAEFI;

▪ Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida (LA) e de

Prestação de Serviços à Comunidade (PSC);

▪ Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias;

▪ Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

O município conta também com o Serviço da Proteção Social Especial de Alta Complexidade, ofertado através da Instituição

de Acolhimento Lar da Criança Marcos Valdir Moroso, onde é realizado o acolhimento provisório e excepcional para crianças até

9 Conforme Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada através da Resolução nº 109, do Conselho Nacional de Assistência Social, em 11

de novembro de 2009. Acesso em: 15 de abril de 2013.

12 anos, inclusive crianças com deficiência, sob medida de proteção e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou

responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e proteção10.

A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação disponibiliza também os Serviços do Programa Bolsa

Família e os Serviços de Benefícios Eventuais.

Conforme dados do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS referente ao mês de março/2013 o

total de famílias inscritas no Cadastro Único era de 1.993 dentre as quais 279 com renda per capta familiar de até R$ 70,00; 1.027

famílias com renda per capta até R$140,00 e 1.318 famílias com renda per capta até meio salário mínimo11.

Segundo o M.D.S., o Programa Bolsa Família beneficiou no mês de maio de 2013, 459 famílias, totalizando o valor de

R$61.232,00 pagos às famílias.

Em junho de 2013 os dados apontam que 101 pessoas com deficiência e 76 pessoas idosas recebem o BPC (Benefício de

Prestação Continuada)12.

10 Conforme Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais, aprovada através da Resolução nº 109, do Conselho Nacional de Assistência Social, em 11

de novembro de 2009. Acesso em: 15 de abril de 2013. 11

Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 15 de Abril 2013. 12

Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/RIv3/geral/index.php. Acesso em 16 de julho 2013.

No Município, em 2010, 21,8% das crianças de 07 a 14 anos não estavam cursando o ensino fundamental. A taxa de

conclusão entre jovens de 15 a 17 anos era de 56,4%. O percentual de alfabetização de jovens e adolescentes entre 15 e 24 anos

em 2010, era de 99,3%13.

6 OBJETIVOS

6.1 Objetivo geral

Consolidar e fortalecer a Política Municipal de Assistência Social de acordo com a Tipificação dos Serviços

Socioassistenciais (Resolução nº. 109/2009) e da Norma Operacional Básica do Sistema Único de Assistência Social (NOB/SUAS

2012).

6.2 Objetivos específicos

13 Disponível em: http://aplicacoes.mds.gov.br/ead/ri/carrega_pdf.php?rel=subsidios_paa_municipal. Acesso em 15 de Abril 2013.

Reordenar e sistematizar os serviços de assistência social do município de Guaramirim contemplando os

atendimentos de Proteção Social Básica, Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade e Órgão Gestor;

Ampliação do atendimento da Rede de Proteção Social Básica, através da implantação de novas unidades de

CRAS no Município;

Ampliar a oferta dos serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade, através de

programas e serviços específicos;

Elaborar e implementar o plano permanente de capacitação para os trabalhadores da área social;

Implementar as ações deliberadas nas últimas Conferências Municipais da Assistência Social.

7 DIRETRIZES E PRIORIDADES DELIBERADAS

Atendimento integral às famílias referenciadas;

Atendimento integral às pessoas em situação de rua;

Reordenamento da rede sócio-assistencial municipal em relação ao SUAS;

Reordenamento das ações do Conselho Municipal de Assistência Social;

Investimento e incentivo de ações preventivas para crianças, jovens, adultos e idosos;

Consolidação de projetos de inclusão produtiva e geração de renda;

Atuar em parceria com a sociedade civil organizada;

Reativar e fortalecer os Conselhos Municipais em conformidade com as legislações vigentes.

7.1 Ações e estratégias correspondentes para sua implementação

7.1.1 Gestão

Ações Estratégias

Sistema informatizado para Assistência Social. Contratação de um sistema específico para registro dos

serviços da Política de Assistência Social.

Resolução dos Benefícios Eventuais Emergenciais/Legislação

Municipal.

Alterar Resolução 10/2011 do CMAS;

Encaminhar Projeto de Lei para aprovação na Câmara de

vereadores.

Plano permanente de capacitação. Elaboração e aplicação do plano

Equipe para monitoramento e avaliação.

Designar equipe para realizar monitoramento e avaliação

das ações e serviços da política de assistência social, bem

como, legislações municipais.

Fundo Municipal do Idoso

Alteração da Lei que cria o CMI incluindo o FMI;

Encaminhar Projeto de Lei para aprovação na Câmara de

vereadores.

Projetos de inclusão produtiva e geração de renda. Criação e execução de projetos.

Unidade de beneficiamento de alimentos da agricultura familiar Elaboração do projeto

7.1.2 Proteção social básica

Ações Estratégias

Equipe volante (Assistente Social, Psicólogo, Psicopedagogo e

Terapeuta Ocupacional) para realização do serviço do PAIF em

outros espaços da comunidade não referenciados ao CRAS.

Contratação de equipe técnica e aquisição de

materiais/recursos para efetivação do serviço.

Ampliação de espaço físico e equipe técnica do CRAS

Corticeira.

Contratação de equipe técnica e recursos para

ampliação do espaço físico.

Implantação de 02 novas unidades de CRAS nos bairros que

apresentam situações de vulnerabilidade social.

Mapeamento dos locais a serem implantados;

Disponibilizar e captar recursos para execução dos

serviços;

A Proteção Social Básica tem como objetivos prevenir situações de risco por meio do desenvolvimento de potencialidades e

aquisições, e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários. Destina-se à população que vive em situação de

vulnerabilidade social decorrente da pobreza, privação (ausência de renda, precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dentre

outros) e, ou, fragilização de vínculos afetivos – relacionais e de pertencimento social (discriminações etárias, étnicas, de gênero

ou por deficiências, dentre outras).

Os Serviços de Proteção Social Básica, conforme previsto na PNAS, serão executados de forma direta nos Centros de

Referência de Assistência Social – CRAS e em outras unidades básicas e públicas de Assistência Social, bem como de forma

indireta nas entidades e organizações de assistência social da área de abrangência do CRAS.

O período de funcionamento dos CRAS é de cinco dias por semana, 8 horas diárias. Sua equipe técnica é formada por, no

mínimo, 02 técnicos de nível superior, sendo 01 assistente social e 01 psicólogo, 01 recepcionista com nível médio, 01 auxiliar de

serviços gerais. A perspectiva é a adequação ao que prevê a NOB-RH/SUAS conforme a capacidade do Município.

O ambiente físico deve contar com espaços destinados para recepção, sala(s) de atendimento individualizado, sala(s) de

atividades coletivas e comunitárias, sala para atividades administrativas, copa e instalações sanitárias, com adequada iluminação,

ventilação, conservação, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos seus ambientes, de acordo com as normas

da ABNT.

Todos os CRAS do Município ofertarão os seguintes serviços socioassistenciais:

a) Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

Descrição: O Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF consiste no trabalho social com famílias, de

caráter continuado, com a finalidade de fortalecer a função protetiva das famílias, prevenir a ruptura dos seus vínculos, promover

seu acesso e usufruto de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prevê o desenvolvimento de potencialidades e

aquisições das famílias e o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, por meio de ações de caráter preventivo, protetivo

e proativo. O trabalho social do PAIF deve utilizar-se também de ações nas áreas culturais para o cumprimento de seus objetivos,

de modo a ampliar universo informacional e proporcionar novas vivências às famílias usuárias do serviço. Importante ressaltar que

as ações do PAIF não devem possuir caráter terapêutico.

Usuários: Famílias em situação de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, dos precários ou nulos acessos aos

serviços públicos, da fragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ou qualquer outra situação de vulnerabilidade e

risco social residentes nos territórios de abrangência do CRAS, em especial:

Famílias beneficiárias de programas de transferência de renda e benefícios assistenciais;

Famílias que atendem os critérios de elegibilidade a tais programas ou benefícios, mas que ainda não foram

contempladas;

Famílias em situação de vulnerabilidade em decorrência de dificuldades vivenciadas por algum de seus membros;

Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situações de vulnerabilidade e risco social.

Condições de Acesso: Famílias territorialmente referenciadas aos CRAS, em especial: famílias em processo de

reconstrução de autonomia; famílias em processo de reconstrução de vínculos; famílias com crianças, adolescentes, jovens e

idosos inseridos em serviços socioassistenciais, territorialmente referenciadas ao CRAS; famílias com beneficiários do Benefício

de Prestação Continuada; famílias inseridas em programas de transferência de renda.

Formas de Acesso:

Por procura espontânea;

Por busca ativa;

Por encaminhamento da rede socioassistencial;

Por encaminhamento das demais políticas públicas.

b) Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos

Descrição: Serviço realizado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisições progressivas aos

seus usuários, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho sociais com as famílias e prevenir a

ocorrência de situações de risco social.

Serviços Específicos:

Crianças até 6 anos: Tem por foco o desenvolvimento de atividades com crianças, familiares e comunidade, para

fortalecer vínculos e prevenir ocorrência de situações de exclusão social e de risco social, em especial a violência doméstica e o

trabalho infantil.

Crianças e Adolescentes e 6 a 15 anos: Tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a

participação e cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a partir dos interesses,

demandas e potencialidades dessa faixa etária.

Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos: Tem por foco o fortalecimento da convivência familiar e comunitária e

contribui para o retorno ou permanência dos adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que

estimulem a convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho.

Idosos: Tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no

desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na

prevenção de situações de risco social.

Formas de Acesso:

Por procura espontânea;

Por busca ativa;

Por encaminhamento da rede socioassistencial;

Por encaminhamento das demais políticas públicas.

c) Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas

Descrição: O serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que possam provocar o rompimento de vínculos familiares

e sociais dos usuários. Visa a garantia de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de

oportunidades e a participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência e pessoas idosas, a partir de suas

necessidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento.

Usuários: Pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situação de vulnerabilidade social pela fragilização

de vínculos familiares e sociais e/ou pela ausência de acesso a possibilidades de inserção, habilitação social e comunitária, em

especial beneficiários do BPC e membros de famílias beneficiárias de programas de transferência de renda.

Formas de acesso: Encaminhamentos realizados pelos CRAS ou pela equipe técnica de referência de Proteção Social

Básica do Município.

7.1.3 Proteção social especial de média complexidade

Ações Estratégias

Espaço físico do CREAS. Adequação do espaço físico do CREAS independente da

sede da Secretaria de Assistência Social;

Disponibilizar e captar recursos para execução dos

serviços;

Ampliação da equipe técnica Contratação de técnicos de referência.

Centro dia para pessoas idosas

Elaborar e implantar o projeto de ações para execução do

centro dia;

Disponibilizar e captar recursos para execução do serviço;

Centro de convivência para pessoas idosas Ampliar os serviços existentes

Projetos interventivos

Elaboração, implantação e execução de projetos

interventivos em parcerias com as demais políticas

setoriais.

Proteção Social Especial é a modalidade de atendimento assistencial destinada a famílias e indivíduos que se encontram

em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus tratos físicos e/ou psíquicos, abuso sexual, uso de

substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócio-educativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, dentre outras.

São considerados Serviços de Média Complexidade aqueles que oferecem atendimentos às famílias e indivíduos com seus

direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos.

Envolvem também o Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS, que está referenciado junto ao

prédio onde está instalada a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação. O período de funcionamento é de 8 horas diárias,

cinco dias por semana.

7.1.4 Centro de Referência Especializado de Assistência Social – CREAS

Os serviços de CREAS são hoje realizados junto a Secretaria de Desenvolvimento Social e Habitação. Pretende-se

regularizar a efetiva implantação do CREAS no Município, ofertando todos os serviços em espaço específico.

a) Serviço de Proteção e Atendimento Especializado a Famílias e Indivíduos (PAEFI)

Descrição: Serviço de apoio, orientação e acompanhamento à famílias com um ou mais de seus membros em situação de

ameaça ou violação de direitos.

Usuários: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos por ocorrência de:

Violência Física, psicológica e negligência;

Violência sexual: abuso e/ou exploração sexual;

Afastamento do convívio familiar devido à aplicação de medida socioeducativa ou medida de proteção;

Tráfico de pessoas;

Situação de rua ou mendicância;

Abandono;

Vivência de trabalho infantil;

Discriminação em decorrência da orientação sexual e/ou raça/etnia;

Outras formas de violação de direitos decorrentes de discriminações/submissões a situações que provocam danos e

agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar;

Descumprimento de condicionalidades do PBF em decorrência de violação de direitos.

Condições de Acesso: Famílias e indivíduos que vivenciam violações de direitos.

Formas de Acesso:

Por identificação e encaminhamento dos serviços de proteção e vigilância social;

Por encaminhamento de outros serviços Socioassistenciais, das demais políticas públicas setoriais, dos demais

órgãos do Sistema de Garantia de Direitos e do Sistema de Segurança Pública;

Demanda espontânea.

b) Serviço de Proteção Social a Adolescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida

(LA) e de Prestação de Serviço à Comunidade (PSC).

Descrição: O serviço tem por finalidade prover atenção socioassistencial e acompanhamento a adolescentes e jovens em

cumprimento de Medidas Socioeducativa em meio aberto, determinadas judicialmente.

Usuários: Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de medida

socioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviço à Comunidade, aplicada pela Justiça da Infância e da Juventude.

Condições de Acesso: Adolescentes e jovens que estão em cumprimento de Medidas Socioeducativa de Liberdade

Assistida e de Prestação de Serviço à Comunidade.

Formas de Acesso: Encaminhamento da Vara da Infância e da Juventude ou, na ausência desta, pela Vara Civil

correspondente.

c) Serviço de Proteção Social Especial para Pessoas com Deficiência, Idosas e suas Famílias.

Descrição: Serviço para a oferta de atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e idosos com algum

grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de direitos, tais como: exploração da imagem,

isolamento, confinamento, atitudes discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte do

cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a

dependência e comprometam o desenvolvimento da autonomia.

Usuários: Pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e familiares.

Condições de Acesso: Pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e familiares com vivência de

violação de direitos que comprometam sua autonomia.

Formas de Acesso:

Demanda espontânea de membros da família e/ou da comunidade;

Busca ativa;

Por encaminhamento dos demais serviços socioassistenciais e das demais políticas públicas setoriais;

Por encaminhamento dos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos.

Unidade: Domicílio do usuário, centro-dia, CREAS ou Unidade de Referenciada.

d) Serviço Especializado para Pessoas em Situação de Rua.

Descrição: Serviço ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência. Tem a

finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o desenvolvimento de sociabilidades, na perspectiva de

fortalecimento de vínculos interpessoais e/ou familiares que oportunizem a construção de novos projetos de vida.

Usuários: Jovens, adultos, idosos e famílias que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência.

Condições de Acesso: Famílias e indivíduos que utilizam as ruas como espaço de moradia e/ou sobrevivência.

Formas de Acesso:

Encaminhamentos do Serviço Especializado em Abordagem Social, de outros serviços

socioassistenciais, das demais políticas setoriais e dos demais órgãos do Sistema de Garantia de Direitos;

Demanda espontânea;

Unidade: CREAS ou Unidade Referenciada.

7.1.5 Proteção social de alta complexidade

Ações Estratégias

Sede própria para Serviço de Acolhimento Institucional. Construção/Aquisição de sede própria.

Ampliação do atendimento para adolescentes de 12 anos a

17 anos e 11 meses de idade.

Implantação/Convênio para o Serviço de Acolhimento de

Adolescentes.

Divisão por gênero.

Ampliação da equipe de trabalho. Adequação conforme Orientações Técnicas para Serviços

de Acolhimento de Crianças e Adolescentes do CNAS e

CONANDA (2009).

Serviço de Acolhimento e Casa de Passagem para pessoas

que utilizam as ruas como espaço de moradia/sobrevivência

Implantação e/ou Convênio com entidade não

governamental para o Serviço de Acolhimento;

Capacitação para os dirigentes e funcionários das ONG`s.

Serviço de Acolhimento para Mulheres Vítimas de Violência Convenio para a realização do Serviço de Acolhimento.

O Serviço de Acolhimento Institucional é destinado a famílias e/ou indivíduos com vínculos familiares rompidos ou

fragilizados, a fim de garantir proteção integral. A organização do serviço deverá garantir privacidade, o respeito aos costumes, às

tradições e à diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual.

O atendimento prestado deve ser personalizado e em pequenos grupos e favorecer o convívio familiar e comunitário, bem

como a utilização dos equipamentos e serviços disponíveis na comunidade local.

O Serviço de Acolhimento Institucional é provisório e excepcional para crianças e adolescentes de ambos os sexos,

inclusive crianças e adolescentes com deficiência, sob medida de proteção (Art. 98 do ECA) e em situação de risco pessoal e

social, cujas famílias ou responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de cuidado e

proteção. As unidades não devem distanciar-se excessivamente, do ponto de vista geográfico e socioeconômico, da comunidade

de origem das crianças e adolescentes atendidos. O acolhimento será feito até que seja possível o retorno à família de origem

(nuclear ou extensa) ou colocação em família substituta.

O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, diretrizes e orientações do Estatuto da Criança e do

Adolescente e das “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes”.

7.1.6 Benefícios eventuais

O município conta com a Resolução 10/2011 que institui os benefícios eventuais/emergenciais, a qual passará por

processo de aprovação na Câmara de Vereadores.

Descrição (Decreto nº. 6.307, de 14/12/2007) 2

014

2

015

2

016

2

017

Auxílio Funeral 6

5

6

8

7

1

7

5

Auxílio Natalidade 1

35

1

41

1

48

1

55

Calamidade Publica 1

50

1

57

1

64

1

73

Leite 6

66

6

99

7

34

7

70

Cestas Básicas 1

930

2

026

2

127

2

233

Fotos para documentação 1

40

1

47

1

54

1

62

Vulnerabilidade temporária 8

450

8

872

9

315

9

781

Aluguel social 1

00

1

05

1

10

1

15

Benefício Passagem 9

6

1

00

1

05

1

11

Benefício Passe/Projetos 6

00

6

30

6

61

6

94

8 RESULTADOS E IMPACTOS ESPERADOS

8.1 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação

8.1.1 Recursos humanos disponíveis

Categoria Profissional Efetivos Processo Seletivo Comissionados

Assistente Social 02 01 -

Psicólogo - - -

Orientadores Sociais (Educadores, Monitores

e Cuidadores) - 02 -

Auxiliar Administrativo 02 - 01

Operadores de Cadastro Único 02 02 01

Secretário - - 01

Diretores - - 02

Gerentes - - 04

Coordenadores - - -

Estagiários - - 03

Recepcionistas 01 01 -

Telefonistas - - -

Motoristas 01 01 -

Agente de Serviços Gerais 02 - -

Total 10 07 12

8.1.2 Recursos materiais

Materiais Quantidade

Computadores 33

Mobílias Diversos

Televisores 03

Impressoras 06

Máquina Fotográfica 01

Datashow 01

Telefones 36

Frigobar 01

Veículos 06

Guilhotina de papel 01

Triturador de papel 01

Aparelho de DVD 03

Condicionadores de Ar 23

Fax 01

Microondas 01

Forno Elétrico 01

Geladeira 01

Fogão de Mesa 01

Bebedouros 03

8.1.3 Recursos financeiros

Índice de Gestão do Sistema descentralizado do SUAS R$ 500,00

Índice de Gestão descentralizado do Bolsa Família R$ 1.991,63

Contrapartida Municipal (mensal) R$ 80.657,09

Total R$ 83.148,72

8.2 Proteção Social Básica – CRAS

8.2.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo

Seletivo Comissionados

Assistente Social 01 01 -

Terapeuta Ocupacional 01 - -

Psicólogo 02 - -

Orientadores Sociais

(Educadores, Monitores e

Cuidadores)

- - -

Auxiliar Administrativo - - -

Coordenadores - - -

Estagiários - - -

Recepcionistas 01 - -

Telefonistas - - -

Motoristas - - -

Agente de Serviços Gerais 01 - -

Total 06 01 -

8.2.2 Recursos materiais

Materiais Quantidades

Computadores 03

Telefones 03

Impressora 01

Televisão 01

Aparelho de DVD 01

Aparelho de Som 01

Veículo de uso compartilhado 01

Acervo Bibliográfico/ Brinquedos/ Materiais Pedagógicos Diversos

Mobiliário Diversos

Condicionadores de Ar 03

Bancos para sentar 04

8.2.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

Piso Básico Fixo PAIF R$ 6.300,00

Contrapartida Municipal R$ 39.217,74

Piso Básico Variável R$ 1.000,00

Apoio Privado (base FIA 2012) R$ 111.003,12

Total R$ 157.520,86

8.3 Proteção social especial de média complexidade

8.3.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo Seletivo Comissionados

Assistente Social 04 - -

Psicólogo 03 - -

Advogado - 01 -

Orientadores Sociais

(Educadores, Monitores e

Cuidadores)

- - -

Auxiliar Administrativo - - -

Coordenadores 01 - -

Estagiários - - 01

Recepcionistas - - -

Motoristas 01 - -

Terapeuta Ocupacional - 01 -

Total 09 02 01

8.3.2 Recursos materiais

Materiais Quantidade

Telefone 08

Computadores 08

Fax 01

Copiadora 01

Datashow 01

Máquina Fotográfica 01

Veículo de uso exclusivo 01

Veículo de uso compartilhado 01

Mobiliário Diversos

Materiais Lúdico-Pedagógicos Diversos

8.3.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

Piso Fixo de Media Complexidade R$ 9.400,00

Piso de Transição de Media Complexidade R$ 2.200,00

Contrapartida Municipal (mensal) R$ 52.186,43

Total R$ 63.786,43

8.4 Proteção social especial de alta complexidade

8.4.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo

Seletivo Comissionados

Assistente Social 01 - -

Nutricionista 01 - -

Pedagoga - 01 -

Psicólogo - 01 -

Orientadores Sociais (Educadores,

Monitores e Cuidadores)

04 05 -

Auxiliar Administrativo - - -

Diretores - - 01

Coordenadores - - -

Estagiários - - -

Recepcionistas - - -

Motoristas 01 - -

Cozinheira 02 - -

Agente de Serviços Gerais 01 - -

Total 12 06 01

8.4.2 Recursos materiais

Materiais Quantidades

Telefone 02

Computadores/mobílias 04

Fax 01

Copiadora 02

Ar condicionado 07

Maquina fotografia 01

Veículo de uso compartilhado 01

Brinquedoteca equipada 01

Móveis para quarto de 10 meninas 01

Móveis para quarto de 10 meninos 01

Móveis para quarto de 05 bebês 01

Fogão embutido 01

Geladeira 03

Microondas 01

Forno Elétrico 01

Freezer 01

Ventiladores de parede 04

Televisão 02

DVD 01

Utensílios de cozinha Diversos

Acervo biblioteca 2.200 títulos

8.4.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

Co-financiamento FEAS (Anual) R$ 14.500,00

Contrapartida Municipal (mensal) R$ 35.000,00

Convênios Intermunicipais (mensal) R$ 30.000,00

Total R$ 79.500,00

9 RECURSOS NECESSÁRIOS

9.1 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação

9.1.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo

Seletivo Comissionados

Assistente Social 04 01 -

Psicólogo 01 01

Orientadores Sociais (Educadores, - - -

Monitores e Cuidadores)

Auxiliar Administrativo 03 - 02

Operadores de Cadastro Único 04 01 01

Secretário - - 01

Diretores - - 03

Gerentes - - 04

Coordenadores - - 02

Estagiários - - 04

Recepcionistas 02 - 01

Telefonistas 01 - -

Motoristas 05 - -

Auxiliar de Serviços Gerais 03 - -

Total 23 03 18

9.1.2 Recursos materiais

Materiais Quantidades

Computadores / Mobílias 10

Veículos 03

Veículos de Carga 01

Veículos de Passageiros 01

9.1.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

BADESC e ou BNDS R$ 800.000,00

9.2 Proteção Social Básica – CRAS

9.2.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo Seletivo Comissionados

Assistente Social 03 01 01

Terapeuta Ocupacional 03 - -

Psicólogo 04 - 01

Psicopedagogo 02 - -

Orientadores Sociais (Educadores,

Monitores e Cuidadores) 03 - -

Auxiliar Administrativo - - -

Operadores de Cadastro Único 03 - -

Coordenadores 03 - -

Estagiários - - 03

Recepcionistas 03 - -

Motoristas 01 - -

Outros - - -

Total 25 01 05

9.2.2 Recursos materiais

Materiais Quantidades

Computadores / Mobílias 10

Veículos 02

9.2.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

Aluguel de três imóveis (CRAS) R$ 72.000,00

Locação de espaço para o Centro Dia para Pessoas Idosas R$ 30.000,00

TOTAL R$ 102.000,00

9.3 Proteção social especial de média complexidade

9.3.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo Seletivo Comissionados

Assistente Social 06 - -

Psicólogo 06 01 -

Orientadores Sociais (Educadores, Monitores e Cuidadores) 05 05 -

Terapeuta Ocupacional 03 -

Auxiliar Administrativo - - 01

Coordenadores 01 - -

Estagiários - - 02

Recepcionistas 01 - -

Motoristas 02 - -

Total 25 06 03

9.3.2 Recursos materiais

Materiais Quantidades

Computadores / Mobílias 10

Veículos 02

9.3.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

Locação de imóvel para o CREAS R$24.000,00

9.4 Proteção social especial de alta complexidade

9.4.1 Recursos humanos

Categoria Profissional Efetivos Processo Seletivo Comissionados

Assistente Social 03 - -

Psicólogo 03 - -

Orientadores Sociais (Educadores, Monitores e Cuidadores) 08 08 -

Nutricionista 02 - -

Pedagoga - 01

Auxiliar Administrativo - - 01

Diretores - - 01

Gerentes - - 02

Estagiários - - 01

Recepcionistas 03 - -

Motoristas 01 - -

Cozinheira 04 - -

Auxiliar de Serviços Gerais 06 - -

Total 30 09 05

9.4.2 Recursos materiais

Materiais Quantidades

Computadores / Mobílias Diversos

Veículos 01

9.4.3 Recursos financeiros

Financiamento Valor

Aquisição de sede própria para acolhimento de crianças e

adolescentes R$ 400.000,00

10 MECANISMOS E FONTES DE FINANCIAMENTO

10.1 Planejamento orçamentário da Assistência Social (com Base no PPA)

Ano Planejamento Orçamentário do

Município

Orçamento da Assistência

Social

Percentual da Assistência

Social em Relação ao

Orçamento do município

2014 R$ 93.547.650,00 R$ 5.940.275,77 6,35%

2015 R$ 98.225.032,50 R$ 6.238.966,37 6,35%

2016 R$ 103.135.284,12 R$ 6.549.090,54 6,35%

2017 R$ 108.293.098,33 R$ 6.876.611,74 6,35%

10.2 Planejamento Orçamentário da Assistência Social

Planejamento Orçamentário

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação

Despesas Correntes

Fonte 2014 2015 2016 2017

Esfera Municipal R$ 4.870.589,40 R$ 5.114.118,80 R$ 5.523.248,30 R$ 6.075.573,10

Esfera Estadual R$ 15.462,51 R$ 16.235,63 R$ 17.047,41 R$ 17.899,79

Esfera Federal R$ 293.718,60 R$ 308.403,72 R$ 323.824,80 R$ 340.015,92

Total Geral R$ 5.179.770,50 R$ 5.438.758,10 R$ 5.864.120,50 R$ 6.433.488,70

Despesas de Capital

Fonte 2014 2015 2016 2017

Esfera Municipal R$ 243.529,47 R$ 255.705,94 R$ 276.163,41 R$ 310.778,65

Esfera Estadual X X X X

Esfera Federal R$ 73.429,65 R$ 77.100,93 R$ 80.956,20 R$ 85.003,98

Total Geral R$ 316.959,12 R$ 332.806,87 R$ 357.119,61 R$ 395.782,63

Total Geral

Fonte 2014 2015 2016 2017

Total Geral R$5.496.729,62 R$5.771.564,97 R$6.221.240,11 R$6.839.271,33

10.3 Orçamento Mensal do Governo Federal destinado ao Município

Incentivo Ação Orçamentária Teto Financeiro

IGD – Índice de Gestão Descentralizada

do Bolsa Família

Índice de Gestão Descentralizada do

Programa Bolsa Família R$ 6.800,00

Proteção Social Básica

Benefícios Eventuais R$ 6.800,00

Proteção Social Especial

Programas de Média Complexidade (Investimento para atendimento

com pessoas idosas, criança e adolescentes, pessoas com

deficiência e famílias).

R$ 15.462,51

10.4 Orçamento Anual de Repasse de Recursos do Governo do Estado de Santa Catarina

Proteção Social Básica

Não há

Proteção Especial de Média Complexidade

Não há

Proteção Social Especial de Alta Complexidade

Co-financiamento da Proteção Social

Especial de Alta Complexidade entre

FEAS e FMAS

R$ 14.520,00

Benefícios Eventuais

Não há

11 COBERTURA DA REDE PRESTADORA DE SERVIÇOS

11.1 Equipamentos Públicos

Equipamento – Proteção Básica Nº. de Famílias Atendidas e/ou Acompanhadas

CRAS - Corticeira 500 famílias (ano de referência: 2012)

Órgão Gestor – Benefícios Eventuais 1.200 famílias (ano de referência: 2012)

Equipamento – Proteção Social Especial

de Média Complexidade Nº. de Famílias Atendidas e/ou Acompanhadas

CREAS 300 famílias (ano de referência: 2012)

Equipamento – Proteção Social Especial

de Alta Complexidade Nº. de Famílias Atendidas e/ou Acompanhadas

Serviço de Acolhimento para Criança 25 famílias (ano de referência: 2012)

11.2 Rede socioassistencial

Nome da entidade Formação de inscrição no CMAS Nível de

Proteção Descrição das principais ações

Associação Lar da

Criança Marcos Valdir

Moroso

(X) Entidade

(X) Serviço

( ) Programa

( ) Projeto

( ) Benefício

( ) Básica

( ) Média

Complexidade

(X) Alta

Complexidade

Serviço de Acolhimento Institucional na

modalidade de Abrigo Institucional para Crianças

0 a 12 anos de idade.

Ação Social de

Guaramirim (X) Entidade

(X) Serviço

(X) Programa

(X) Projeto

(X) Beneficio

(X) Básica

Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos Familiares e Comunitários;

Projeto Risco Corte e Costura;

Projeto Inclusão Digital e Social;

Clube de Mães;

Doação de Benefícios.

Associação de Pais e

Amigos dos

Excepcionais de

Guaramirim

(X) Entidade

(X) Serviço

(X) Programa

(X) Projeto

(X) Beneficio

(X) Básica

Iniciação e inserção no mercado de trabalho;

Auto Defensoria;

Projeto Família Feliz;

Benfeitoria da Pensão Continuada;

Clube de Mães;

Prevenir é melhor do que remediar;

Autonomia nas atividades da vida diária – AVD;

Projeto “Meu Espelho Minha Imagem”

11.3 Equipamentos das demais políticas públicas

Saúde – Unidades de Saúde

02 Unidades Básicas de Saúde

06 Equipes de Estratégia de Saúde da Família

Educação – Escolas Municipais

18 Escolas Municipais

07 Centros de Educação Infantil Municipais

12 INDICADORES DE MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO

Níveis de Proteção Instrumentos Periodicidade

Gestão

Reunião de Gestores (1); Reunião da Equipe Técnica da

Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social e Habitação (2);

Planejamento (1); Agendamento/busca espontânea das famílias

(1); Reunião com entidades (1); Reunião com equipe

governamental (1)

Semanal (1)

Mensal (2)

Trimestral (3)

Proteção Social Básica

Reunião de Equipe Técnica do Serviço (1)

Reunião de Equipe Técnica da Secretaria de Desenvolvimento

Social e Habitação (1);

Reunião com a rede socioassistencial (1); Avaliação do Plano de

Atendimento Familiar com as Famílias (2).

Semanal (1)

Mensal (2)

Trimestral (3)

Proteção Social Especial de

Média Complexidade

Reunião de Equipe Técnica do CREAS (1);

Reunião de Equipe Técnica da Secretaria de Desenvolvimento

Social e Habitação (2);

Reunião com a rede socioassistencial (2); Avaliação do Plano de

Atendimento Familiar com as Famílias (3).

Semanal (1)

Mensal (2)

Trimestral (3)

Proteção Social Especial de

Alta Complexidade

Avaliação do Plano Político Pedagógico do Serviço através dos

seguintes instrumentais técnicos operativos: Reunião de equipe

(do serviço e da rede para possíveis reordenamentos (3);

Elaboração de relatório para o Ministério Público e Poder

Judiciário (2);

Audiências concentradas com o Poder Judiciário(1).

Mensal (1)

Trimestral (2)

Semestral (3)

13 ESPAÇO TEMPORAL DE EXECUÇÃO

Ações 20

14

20

15

20

16

20

17

Sistema informatizado para Assistência Social X

Resolução dos Benefícios Eventuais Emergenciais/Legislação Municipal X

Plano permanente de capacitação X

Equipe para monitoramento e avaliação X

Fundo Municipal do Idoso X

Projetos de inclusão produtiva e geração de renda X

Unidade de beneficiamento de alimentos da agricultura familiar X

Equipe Volante (Assistente Social, Psicólogo, Psicopedagogo e Terapeuta

Ocupacional) para realização do serviço do PAIF em outros espaços da

comunidade não referenciados ao CRAS

X

Ampliação de espaço físico e equipe técnica do CRAS Corticeira X

Implantação de 02 novas unidades de CRAS nos bairros que apresentam

situações de vulnerabilidade social (Mapeamento dos locais a serem implantados)

X

Implantação de 02 novas unidades de CRAS nos bairros que apresentam

situações de vulnerabilidade social (Disponibilizar e captar recursos para execução

dos serviços)

X

Espaço físico do CREAS (Adequação do espaço físico do CREAS independente da

sede da Secretaria de Assistência Social).

X

Espaço físico do CREAS (Disponibilizar e captar recursos para execução dos

serviços)

X

Ampliação da equipe técnica X

Centro dia para pessoas idosas (Elaborar e implantar o projeto de ações para

execução do centro dia)

X

Centro dia para pessoas idosas (Disponibilizar e captar recursos para execução do

serviço)

X

Centro de convivência para pessoas idosas X

Projetos interventivos

Sede própria para Serviço de Acolhimento Institucional X

Ampliação do atendimento para adolescentes de 12 anos a 17 anos e 11 meses de

idade

X

Ampliação da equipe de trabalho X

Serviço de Acolhimento e Casa de Passagem para pessoas que utilizam as ruas

como espaço de moradia/sobrevivência

X

Serviço de Acolhimento para mulheres vitima de violência X

14 APROVAÇÃO DO CMAS

Parecer do Conselho Municipal de Assistência Social

Data da assembleia de deliberação:

Número da Resolução:

Nome do Presidente:

Assinatura: