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Arquivo: 126-DOC-MOBILIZACAO-DIAG-R13-160506
RELATÓRIO DIAGNÓSTICO
PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO
INTEGRADA DE RESÍDUOS
SÓLIDOS DE BELO HORIZONTE
(PMGIRS-BH) C O N T R AT O S L U / D R . J U R n º 0 0 5 / 2 0 1 5 M O B I L I Z AÇ Ã O S O C I AL , E D U C AÇ Ã O A M B I E N T AL E C O N T R O L E S O C I AL E m i s s ã o 0 6 / 0 5 / 2 0 1 6
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PREFEITURA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE
Prefeito
Márcio Araújo de Lacerda
Vice Prefeito
Delio de Jesus Malheiros
Superintendência de Limpeza Urbana - SLU
Superintendente
Custódio Antônio de Mattos
Diretor de Planejamento e Gestão e Diretor Operacional
Pedro Gasparini Barbosa Heller
Diretor Administrativo-financeiro
Rodrigo Fortes de Magalhães Drumond
Diretora Jurídica
Mariana Drumond Andrade
EQUIPE SLU
Pedro Gasparini Barbosa Heller - Gestor do Contrato
Sandra Machado Fiuza - Fiscal do Contrato
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GRUPO TÉCNICO DE TRABALHO PARA SUPERVISÃO DO CONTRATO PMGIRS
(PORTARIA SLU Nº. 634 DE 20/08/2015 E PORTARIA SLU Nº 684 DE 09/03/2016).
Patrícia Dayrell
Adriane Eustáquia Aguiar Carvalho
Almiro Amaro Melgaço da Silva
Aurora Pederzoli
Bernadete Nunes Cerqueira
Diogo César Pereira
Fernanda Persilva Araújo
Lilian Silvia Teixeira de Avelar Rueda
Mariana Drumond de Andrade
Natália de Abreu Gonçalves
Pedro Assis Neto
Vanúzia Gonçalves Amaral
Viviane da Silva Caldeira Marques
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1 - INFORMAÇÕES GERAIS
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR
EMPRESA SUPERINTENDÊNCIA DE LIMPEZA URBANA – SLU
CNPJ 16.673.998/0001-25
SUPERINTENDENTE CUSTÓDIO ANTÔNIO DE MATOS
TELEFAX 31-3277-9385
ENDEREÇO RUA TENENTE GARRO, 118 – SANTA EFIGÊNIA
E-MAIL [email protected]
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA
EMPRESA MYR PROJETOS SUSTENTÁVEIS
CNPJ 05.945.444/0001-13
R.T.: SERGIO MYSSIOR
TELEFAX 31 3245.6141 / 31 2555.0880
ENDEREÇO RUA CENTAURO, Nº. 231 / 6º ANDAR – B. SANTA LÚCIA BELO HORIZONTE – MG.
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1.1 EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA
NOME COMPONENTE FORMAÇÃO
Sérgio Myssior Coordenador Arquiteto e Urbanista,
especialista
Marina Guimarães Paes de
Barros Coordenadora Temática
Socióloga, Mestre em
Demografia.
Ana Maria Mansoldo Mobilização, comunicação e
educação ambiental Psicóloga, especialista
Ana Paula de São José Caracterização geral e
aspectos de infraestrutura
Estagiária Engenharia
Ambiental
Daniel Martins Sampaio Geoprocessamento Geógrafo, Mestre
Diana Pinho de Oliveira Aspectos de infraestrutura Gestão Ambiental
Felipe Oliveira
Aspectos técnicos
operacionais e de
infraestrutura
Estagiário Engenharia
Ambiental
Fernando Vaz Inventário de catadores Sociólogo
Henrique Ferreira Aspectos técnicos
operacionais
Engenheiro Ambiental,
especialista.
João Paulo Porto Melasipo Caracterização geral,
geoprocessamento Geógrafo, especialista
Juliana Gonçalves Inventário de Catadores Cientista Sócio-ambiental
Michel Jeber Hamdan Geoprocessamento Geógrafo, especialista
Raquel de Oliveira Silva Geoprocessamento Geógrafa
Ricardo Martins Aspectos financeiros Economista, Doutor
Roberto Romoaldo Aspectos ambientais Biólogo
Tayná Lima Conde Aspectos de infraestrutura Gestão Ambiental
Thiago Igor Ferreira
Metzker Aspectos ambientais Biologo, Doutor
Vivian Martins Aspectos legais Advogada, Mestre
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Sumário
1 - INFORMAÇÕES GERAIS ..................................................................................... 4
1.1 IDENTIFICAÇÃO DO EMPREENDEDOR .......................................................... 4
1.2 IDENTIFICAÇÃO DA EMPRESA CONSULTORA .............................................. 4
1.1 EQUIPE TÉCNICA ENVOLVIDA ........................................................................ 5
LISTA DE SIGLAS ...................................................................................................... 7
2 - APRESENTAÇÃO .............................................................................................. 10
2.1 MOBILIZAÇÃO SOCIAL ................................................................................... 11
2.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................ 12
2.3 CONTROLE SOCIAL ....................................................................................... 13
3 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 16
3.1 HISTÓRICO DAS AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL NA SLU .................... 16
4 - PROGRAMAS E AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDOS OU EM DESENVOLVIMENTO ...................... 23
4.1 CONCEPÇÃO DE TRABALHO ........................................................................ 23
4.2 LINHAS DE ATUAÇÃO .................................................................................... 24
4.3 ATIVIDADES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO EM RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE ..................................................................................... 55
4.4 ALGUNS PROGRAMAS NÃO MUNICIPAIS QUE ABORDAM EM BH A QUESTÃO DOS RS ......................................................................................... 59
4.5 CONCLUSÃO ................................................................................................... 61
5.1 CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS ....................................................... 67
5.2 PROGRAMA CIDADÃO AUDITOR .................................................................. 75
6 - REFERÊNCIAS ................................................................................................... 87
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LISTA DE SIGLAS
ABRELPE – Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos
Especiais
ACS – Assessocia de Comunicação Social
ACLU – Programa Agente Comunitário de Limpeza Urbana
ANVISA – Agência Nacional de Vigilância Sanitária
ARMBH – Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte
ART – Anotação de Responsabilidade Técnica
ASMARE – Associação dos Catadores de Papel, Papelão e Material Reaproveitável
ASSOCIRECICLE – Associação dos Recicladores de Belo Horizonte
BELOTUR - Empresa Municipal de Turismo
BH – Município de Belo Horizonte
CMRR – Centro Mineiro de Referência em Resíduos
COMAM – Conselho Municipal de Meio Ambiente do Município de Belo Horizonte
COMARP – Comunidade Associada para Reciclagem de Materiais Recicláveis da
Região da Pampulha
CONAMA – Conselho Nacional do Meio Ambiente
COOPEMAR OESTE – Cooperativa de Catadores de Materiais Recicláveis da Região
Oeste de Belo Horizonte
COOPESOL LESTE – Cooperativa Solidária de Trabalhadores e Grupos Produtivos da
Região Leste
COOPERSOLI BARREIRO – Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos
Produtivos do Barreiro e Região
COPAM – Conselho Estadual de Política Ambiental
COPASA – Companhia de Saneamento de Minas Gerais
CTR – Central de Tratamento de Resíduos
CTRS – Central de Tratamento de Resíduos Sólidos
DN – Deliberação Normativa
DPPSM – Departamento de Política Social e Mobilização da SLU
DPSEL - Departamento de Serviços de Limpeza da SLU
DRADF – Diretoria Administrativo-Financeira da SLU
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DRGEP – Diretoria de Gestão e Planejamento da SLU
DRJUR – Diretoria Jurídica da SLU
DROPE – Diretoria Operacional da SLU
DRPGE – Diretoria de Planejamento e Gestão da SLU
DVCOC - Divisão de Controle de Contratos e Convênios da SLU
DVLIC – Divisão de Licenciamento da SLU
DVPCO - Divisão de Projetos de Coleta da SLU
ERE – Estação de Reciclagem de Entulho
FEA – Fórum de Educação Ambiental
FEAM – Fundação Estadual de Meio Ambiente
GEAPU-BH – Gerência de Atendimento ao Público da Prefeitura de Belo Horizonte
GERFI – Gerência Financeira
GERLU – Gerência Regional de Limpeza Urbana
GERMA – Gerência Regional de Manutenção
GPSC – Gerência de Atendimento e Prestação de Serviços ao Cidadão
GT – Grupos Técnicos de Trabalho nas Regionais
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
LEVs – Local de Entrega Voluntária
MG – Minas Gerais
MMA – Ministério do Meio Ambiente
MPAs – Micro Ponto de Apoio a Varrição
NBR – Norma Brasileira
ONG – Organização Não Governamental
PBH – Prefeitura Municipal de Belo Horizonte
PERS – Plano Estadual de Resíduos Sólidos
PGRCC – Plano de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil
PGRSE – Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos Especiais
PGRSS – Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde
PMGIRS – Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos
PMPV – Papel, Metal, Plástico e Vidro
PNRS – Política Nacional de Resíduos Sólidos
PNEA – Política Nacional de Educação Ambiental
PNSB – Política Nacional Saneamento Básico
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RCC – Resíduos da Construção Civil
RDO – Resíduos Sólidos Domiciliares
RMBH – Região Metropolitana de Belo Horizonte
RPU – Resíduos Sólidos Públicos
RSS – Resíduos Sólidos de Serviço de Saúde
RSU – Resíduos Sólidos Urbanos
SLU – Superintendência de Limpeza Urbana
SMADE – Secretaria Municipal Adjunta de Desenvolvimento Econômico
SMAFIS – Secretaria Municipal Adjunta de Fiscalização
SMAM – Secretaria Municipal Adjunta de Modernização
SMARU – Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana
SMMA – Secretaria Municipal de Meio Ambiente
SMSA – Secretaria Municipal de Saúde
SMSU – Secretaria Municipal de Serviços Urbanos
SNIS – Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento
SNSA – Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental
SNVS – Sistema Nacional de Vigilância Sanitária
TAG - Sistema TAG - Tomás Antônio Gonzaga de Ouvidoria e Gestão Pública
UEA – Unidade de Educação Ambiental
UFMG – Universidade Federal de Minas Gerais
URBEL - Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte
URPV – Unidade de Recebimento de Pequeno Volume
ZEIS – Zona de Especial Interesse Social
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2 - APRESENTAÇÃO
A crescente geração e o descarte de resíduos de todos os tipos, que abarrotam os
aterros sanitários ou lixões urbanos, são alguns dos maiores problemas atuais
enfrentados pelos gestores públicos e, certamente, um enorme problema ambiental. A
visível degradação da natureza (seja pela extorsão excessiva dos recursos naturais,
seja pela poluição do ar, do solo e das águas), mais a escassez de espaços ou de
recursos públicos suficientes para o enfrentamento destes problemas, demandam
urgência de novas soluções para a gestão dos resíduos sólidos, num compromisso
com a sustentabilidade da vida urbana.
Apenas em 2010, após vinte e um anos de discussões no Congresso Nacional, foi
aprovada a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) - lei 12.305/2010, marcando
o início de uma articulação institucional entre a União, os Estados e os Municípios, o
setor produtivo e toda a sociedade, na busca dessas soluções. Adotar a gestão
compartilhada na construção do plano de gestão integrada de resíduos sólidos se faz
obrigatório, reforçando a oportunidade de diálogo com a sociedade e da participação
social no processo de construção de uma política pública. Um dos instrumentos
definidos na PNRS é a educação ambiental, orientadora de programas e ações que
promovam a não geração, a redução, a reutilização e a reciclagem de resíduos sólidos.
Ela também enfatiza a importância da participação da sociedade para melhor eficiência
na limpeza urbana, por meio do controle social e da responsabilidade compartilhada.
Ainda dentro da PNRS, vê-se claramente à ampliação do papel do cidadão na gestão
dos resíduos sólidos, que além de participar das discussões sobre o Plano, deve
buscar a não geração, a reutilização, a segregação e a destinação adequada dos
resíduos que ele produz. Para tanto o acesso à informação para a mobilização social
passa a ser fundamental, além disso, precisam compartilhar visões, emoções e
conhecimentos sobre a realidade das coisas à sua volta, gerando a reflexão e o debate
para a mudança. (BRAGA e MAFRA, 2000, p.4, apud HENRIQUES et al., 2007, p. 22).
A mobilização social é uma condição intrínseca e essencial para a participação social e
a corresponsibilidade existe quando o público age por se sentir responsável pelo
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sucesso do projeto, entendendo sua participação como essencial ao todo.
(HENRIQUES, 2007).
A proposta da Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA) - lei 9.795/1999 - é um
instrumento fundamental para essa participação, determinando que o tema deve ser
trabalhado em transversalidade em todos os níveis de educação (fundamental, médio,
ensino superior, técnico, educação de jovens e adultos).
Uma das inovações na nova legislação (PNRS) é a proposta de envolvimento de toda a
sociedade, incluindo indústriarios, comerciantes, importadores, distribuidores, até
consumidores finais e serviços públicos de limpeza urbana numa responsabilidade
compartilhada pelo lixo gerado. Ou seja, ela propõe uma individualização das
responsabilidades pelo resíduo gerado por cada um dos brasileiros (ANDRADE, 2015).
Nesse contexto, três instrumentos são fundamentais ao protagonismo da sociedade
para condução de uma gestão eficiente, a saber, a mobilização social, a educação
ambiental e o controle social. Embora, teoricamente sejam conceitos específicos, na
prática eles se integram no processo de promover no cidadão um olhar crítico para os
aspectos que influenciam sua vida cotidiana, e, refletindo sobre os fatores ambientais,
sociais, políticos e econômicos que originam o atual panorama dos resíduos sólidos,
ele busca atuar no seu enfrentamento.
2.1 MOBILIZAÇÃO SOCIAL
Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma
interpretação e um sentido também compartilhado, define o educador Bernardo Toro e
a educadora Nísia Maria Duarte Werneck explica: Toda mobilização é mobilização para
alguma coisa, para alcançar um objetivo pré-definido, um propósito comum, por isso é
um ato de razão. Pressupõe uma convicção coletiva da relevância, um sentido de
público, daquilo que convém a todos.
A mobilização não se confunde com propaganda ou divulgação, mas exige ações de
comunicação no seu sentido amplo, como processo de compartilhamento de discursos,
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visões e informações. O que dá estabilidade a um processo de mobilização social é
saber que o que eu faço e decido, em meu campo de atuação cotidiana, está sendo
feito e decidido por outros, em seus próprios campos de atuação, com os mesmos
propósitos e sentidos.
2.2 EDUCAÇÃO AMBIENTAL
São processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores
sociais, conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a
conservação do meio ambiente, bem de uso comum do povo, essencial à sadia
qualidade de vida e sua sustentabilidade, segundo Política Nacional de Educação
Ambiental, Lei Federal 9.795, sancionada em 27 de abril de 1.999 e regulamentada em
25 de junho de 2002. Nela se estabelece que todos têm direito à educação ambiental
como um componente essencial e permanente da educação nacional, devendo estar
presente em todos os níveis e modalidades do processo educativo, em caráter formal e
não formal.
Fazem parte dos seus princípios básicos:
� o enfoque holístico, democrático e participativo;
� a concepção do meio ambiente em sua totalidade, considerando a
interdependência entre o meio natural, sócio-econômico e o cultural, sob o
enfoque da sustentabilidade;
� o pluralismo de ideias e concepções pedagógicas;
� a permanente avaliação crítica do processo educativo;
� a abordagem articulada das questões ambientais locais, regionais, nacionais
e globais;
� a vinculação entre a ética, educação, trabalho e as práticas sociais;
� o reconhecimento e o respeito à pluralidade e à diversidade individual e
cultural.
São seus objetivos
� democratização das informações;
� fortalecimento da consciência crítica sobre a problemática social e
ambiental;
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� incentivo à participação individual e coletiva, de forma permanente e
responsável na preservação do meio ambiente;
� o fortalecimento da cidadania, autodeterminação dos povos e solidariedade;
� o desenvolvimento de uma compreensão integrada do meio ambiente em
suas múltiplas e complexas relações.
Ela também enfatiza a responsabilidade dos municípios quanto a sua execução,
conforme capítulo III:
� Art. 16. Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, na esfera de sua
competência e nas áreas de sua jurisdição, definirão diretrizes, normas e
critérios para a educação ambiental, respeitados os princípios e objetivos da
Política Nacional de Educação Ambiental.
� Art. 19. Os programas de assistência técnica e financeira relativos a meio
ambiente e educação, em níveis federal, estadual e municipal, devem alocar
recursos às ações de educação ambiental.
2.3 CONTROLE SOCIAL
O controle social caracteriza-se por uma forma de gestão participativa que permite ao
cidadão intervir na tomada de decisões administrativas, orientando medidas que
atendam de fato ao interesse público, fiscalizando de forma permanente a aplicação
dos recursos públicos, para que se traduzam em ações de qualidade e eficiência. Está
definido na Lei 12.305/2010 como um conjunto de mecanismos e procedimentos que
garantam à sociedade informações e participação nos processos de formulação,
implementação e avaliação das políticas públicas relacionadas aos resíduos
sólidos, ressaltando a importância da participação da sociedade para melhor eficiência
na limpeza urbana.
Este mecanismo de gestão está enfatizado na atual legislação brasileira, a saber:
� Lei federal 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação), que estabelece um
marco na relação entre Estado e Sociedade de forma a reforçar o importante
papel da cidadania no fortalecimento do estado democrático;
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� Lei Federal 11.445/2007 (Política Nacional de Saneamento Básico - PNSB),
que define o controle social como princípio fundamental dos serviços
públicos de saneamento básico, por meio da atuação de órgãos colegiados;
� Lei 12.305/2010 (PNRS) que determina o controle social como um dos
conteúdos obrigatórios do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos
Sólidos.
O desenvolvimento de ações de mobilização social e educação ambiental como um
processo contínuo de formação sobre as temáticas do ambiente urbano, e não em
ações pontuais, típicas dos empreendimentos públicos, fortalece a base do controle
social, como enfatiza a Lei 12.305/2010: (...) programas e ações de educação
ambiental que promovam a não geração, a redução, a reutilização, a coleta seletiva e a
reciclagem de resíduos sólidos; metas de redução, reutilização, coleta seletiva e
reciclagem com vistas a reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para
disposição final; responsabilidade compartilhada, visando a necessidade de
participação de todos os elos da cadeia, consumidores, fabricantes, distribuidores e
poder público, capacitando os munícipes ao compartilhamento de responsabilidades e
à contribuição efetiva na formulação, implementação e avaliação de políticas públicas
para o setor.
O presente documento, parte integrante do PMGIRS-BH, contém o diagnóstico da
situação atual da SLU, autarquia responsável pelo gerenciamento de resíduos em BH,
referentes às ações de mobilização social e à educação ambiental desenvolvidas por
meio do seu Departamento de Políticas Sociais e de Mobilização (DPPSM-SLU). Assim
como, descreve os mecanismos de controle social e atividades da Assessoria de
Comunicação (ACS-SLU).
São objetivos desse relatório:
� Entender a Educação Ambiental e a Mobilização Social como instrumentos de
transformação e de empoderamento da sociedade, principalmente em Belo
Horizonte.
� Orientar o desenvolvimento de ações de mobilização social e educação
ambiental, a partir da Lei 12.305/2010, que promovam a não geração, a
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redução, a reutilização, a coleta seletiva e a reciclagem de resíduos sólidos,
visando reduzir a quantidade de rejeitos encaminhados para disposição final; e a
responsabilidade compartilhada, visando à necessidade de participação de
todos os elos da cadeia, consumidores, fabricantes, distribuidores e poder
público.
� Mapear os mecanismos de controle social que possibilitem a participação da
sociedade na melhor eficiência da limpeza urbana.
� Descrever a organização do DPPSM-SLU, vinculado diretamente ao Gabinete,
com suas principais linhas de atuação, os programas e ações de Mobilização
Social e Educação Ambiental desenvolvidos atinentes aos resíduos sólidos;
� Identificar os recursos humanos e materiais disponíveis na SLU afetos à
Mobilização Social e Educação Ambiental.
Entre os objetivos específicos, destacam-se ainda:
� Mapear programas e ações de Mobilização Social e Educação Ambiental;
� Mapear algumas atividades de educação ambiental na cidade de Belo Horizonte;
� Apresentar os mecanismos de controle social e avaliação existentes em Belo
Horizonte.
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3 - INTRODUÇÃO
3.1 HISTÓRICO DAS AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL NA SLU
A Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte (SLU), Autarquia Municipal,
foi criada pela Lei 2.220, de 27 de agosto de 1973, como a responsável pela gestão
dos resíduos sólidos em BH. Em 1993, reconhecendo a importância da participação
social para o sucesso da limpeza urbana e seguindo a tendência e as determinações
das políticas sociais e ambientalistas da época que incentivavam um modelo de
crescimento econômico menos consumista e mais adequado ao equilíbrio ecológico foi
instituída a Assessoria de Mobilização Social, uma estrutura do staff de Assessoria,
legalmente prevista e com equipe própria. Seu objetivo era (...) mudar conceitos e
hábitos culturais extremamente arraigados, visando alterações na forma de perceber e
lidar com o lixo. (...) que a sociedade deixe de ignorar a estrita relação entre a geração
cotidiana de lixo e os problemas ambientais de qualidade de vida que podem advir em
decorrência da gestão inadequada dos resíduos sólidos. (...)alterar a percepção
errônea que se tem do lixo considerando ser essencial que a população passe a
questionar os padrões insustentáveis de produção e consumo (SLU, agosto/2015). As
ações de mobilização então desenvolvidas pela equipe eram de caráter educativo, não
atreladas às demandas do planejamento e operação.
Em 1994, para estruturação da mobilização social, foi realizado o primeiro concurso
público para os cargos de Analista de Mobilização Social e técnico em Educação para
a Limpeza Urbana, o que possibilitou a integração à equipe da SLU de profissionais
com formação em Ciências Sociais, Psicologia, Filosofia, Geografia, Comunicação,
História, Pedagogia e outros da área de Ciências Hmanas. Com diversas intervenções
e projetos, o trabalho desenvolvia-se conforme o modelo de gestão de resíduos sólidos
da SLU, tendo as seguintes linhas de trabalho:
a) BH mais Limpa os alvos de mobilização social eram praças, parques, feiras, além
de ações para o público de transporte coletivo, veículos leves, abordagens a
comerciantes, frequentadores de bares e participantes de eventos culturais.
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b) Vilas e Favelas ações de moblização com vistas à implantação de serviços de
limpeza urbana . Foram realizadas ações educativas, reuniões com a comunidade etc.
c) Mobilização para o manejo diferenciado dos resíduos, ações voltadas para
fomentar a participação social com atuação no Programa de coleta seletiva de
recicláveis, no Programa de resíduos da construção civil e no Programa de
compostagem.
d) Mobilização para projetos especiais, ações incluindo o público de escolas e outros
relacionados a projetos e serviços da autarquia.
Assim até o ano 2000, o Departamento funcionava no formato de Assessoria. É
importante salientar que a agilidade da Assessoria de Mobilização Social, à época, era
resultado da definição estabelecida de uma política de resíduos sólidos que consignava
uma atuação tríplice e integrada, orientada para a participação popular, a consistência
tecnológica e a valorização do servidor.
A fragilidade do formato de assessoria revelava-se da seguinte forma: a inserção no
organograma como assessoria dificultava o seu reconhecimento por outros órgãos da
estrutura autárquica como atividade permanente. O caráter de assessoria criava uma
sensação de temporalidade da mobilização social vinculando-a, equivocadamente, a
determinada concepção de política partidária. Nesse sentido, pensava-se que mudando
a gestão política se suprimiria a mobilização.
Contudo, a atuação da Mobilização Social foi efetivamente se consolidando com uma
técnica própria, de caráter socioambiental, que se integrava às outras áreas técnicas
da autarquia para execução de suas atribuições legais.
Nesse sentido, tornou-se fundamental a transformação da estrutura da Mobilização
Social em um departamento, passando a compor o rol do organograma da SLU,
conferindo-lhe a inserção na rotina administrativa da Limpeza Urbana. Tal medida
nivelou a mobilização aos demais órgãos autárquicos, facilitando os trâmites próprios
da burocracia, além de reconhecer a sua importância para consecução da melhoria da
limpeza pública em BH.
São exemplos das atuações nessa época:
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� Caminhada da Limpeza.
� Carnaval dos Catadores (1997). Ação: IV Carnaval dos Catadores com
desfile e fantasia feitas com reciclados em parceria com Belotur e ASMARE.
Coordenação: núcleo do catadores ACS.
� De bar em bar.
� Até Tu SLU – Grupo de teatro em atuação em 1995. Ação: Parceria com
Centro Cultural da UFMG para ensaios e elaboração coletiva de textos do
Grupo de Teatro ATÉ TU SLU.
� Caçamba swing – Grupo musical composto por funcionários da SLU com
atuação em 1995. Ação: Elaboração de letras e apresentações musicais
sobre o tema dos resíduos sólidos nos eventos promovidos pela PBH e nas
escolas.
� Ecomóvel.
� Expresso Ambiental em parceria com SMMA.
� Carroceata.
� Lista limpa lista Suja (1993 a 1996). Ação: Expedir quadrimestralmente nos
boletins da PBH, nas sociedades civis do Conselho Municipal de Limpeza
Urbana e nos informativos da SLU uma lista de quem limpa e quem suja a
cidade; conversar com os não colaboradores e propor um compromisso de
nova postura.
� SLU nas férias (1999). Ação: Eventos de três dias em vários pontos da
cidade com atividades artísticas, oficinas, teatros, barracas, distribuição de
brindes, mensagens e material educativo.
� SLU Pipoca.
� Programa para a Correção das Deposições e Reciclagem dos Resíduos da
Construção Civil (1995). Ação: Primeiro encontro de carroceiros em parceria
com a escola de veterinária e UFMG, visando buscar a recuperação
ambiental urbana dos cursos d’água e dos sistemas de drenagem pluvial,
tendo os carroceiros como agente de ações comunitárias.
� Dê um presente para BH (1995). Ação: Caminhada da limpeza em
comemoração ao aniversário de BH. Desfiles dos servidores da SLU em
vários pontos da cidade, com alegorias e faixas de mensagens sobre os 3
Rs: redução, reaproveitamento e reciclagem.
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� Trilhas urbanas e Visitas orientadas em BH (1995) em parceria com a
Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA. Ações: 25 visitas orientadas
ao Aterro Sanitário e Usinas de Entulho da Construção Civil, recebendo 1000
visitantes.
� Ponto Limpo/Verde, para recuperação de áreas degradadas pela deposição
irregular de resíduos buscando a parceria de entidades públicas e privadas,
associações e população em geral.
Em 2000, a partir de intensa mobilização dos técnicos integrantes, foi promulgada a Lei
Municipal n º. 8.052, de 29 de junho, que criava o Departamento de Mobilização Social
com as seguintes atribuições e estrutura:
“Art. 1º - Fica criado o Departamento de Mobilização
Social da Superintendência de Limpeza Urbana-SLU,
responsável por promover o envolvimento, a
sensibilização e a conscientização da sociedade em
relação ao manejo ambientalmente saudável de
resíduo sólido.
Art. 2º - O Departamento de Mobilização Social
apresenta a seguinte estrutura: I - Serviço de Coleta
Seletiva; II - Serviço BH Mais Limpa; III - Serviço de
Vilas e Favelas; IV - Serviço de Projetos Especiais.”
A criação do Departamento de Mobilização baseava-se no tripé da politica de limpeza
urbana: busca de alternativas tecnológicas de tratamento e destinação dos resíduos
sólidos; valorização do profissional de limpeza e participação da sociedade, o que
possibilitou mais autonomia e consolidação da equipe e dos trabalhos, e mais
independência aos revesses políticos (SLU, agosto/2015).
Ainda em 2000, ocorre uma reforma administrativa na Prefeitura (Lei 8.146/2000)
criando a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana - SMLU e alterando a estrutura
organizacional da atual SLU. A ações de Mobilização Social passam a ser
desenvolvidas por esta Secretaria por meio de suas Gerências de Mobilização Social,
de 1º nível e de Educação para Limpeza Urbana, de 2º nível (Decreto 10.549 de 09 de
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março de 2.001). Esta reforma gerou impactos com a perda de controle das ações pela
criação das administrações regionais, e mudou o foco da mobilização para estratégias
da política de atividades de limpeza urbana e programas especiais.
A partir daí a mobilização social passou a atuar cada vez mais de forma remediativa,
atendendo demandas da área operacional e de planejamento, além de atender outras
demandas da autarquia e da PBH, tais como ações de mobilização social para os
projetos de implantação de coleta seletiva porta a porta em diversos bairros da cidade,
participação em fóruns internos como Grupos de Trabalho (GT) nas Regionais (fórum
de diversos setores da SLU e da PBH visando definir as demandas prioritárias para
planejar e realizar ações integradas de limpeza urbana), campanhas de informação
sobre os serviços de coleta de resíduos domiciliar (anteriormente atribuídas à
Fiscalização), campanhas e mutirões contra a Dengue junto com a Secretaria Municipal
de Saúde (SMSA), ações de pós-morar e outras em parceria com a Companhia
Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte (URBEL), dentre outras.
Em 2005, com a promulgação da Lei Municipal 9.011, ocorre nova reestruturação
administrativa da SLU, e por meio do decreto 11.926 o Departamento de Políticas
Sociais e Mobilização foi diretamente vinculado ao Gabinete da Superintendência,
sendo a seguir listadas suas atribuições e competências:
I - planejar e coordenar programas e projetos de mobilização e campanhas educativas
da limpeza urbana;
II - promover a participação popular no manejo ambientalmente saudável dos resíduos
sólidos urbanos e difundir os princípios da redução, reutilização e reciclagem;
III - implementar metodologias participativas definindo as estratégias de ação nos
programas de educação para limpeza urbana;
IV - elaborar material educativo e executar campanhas junto à população e distribuir
folhetos informativos de implantação dos serviços de limpeza urbana;
V - desenvolver atividades de apoio a cooperativas de trabalho, associações e
parcerias para implantação, ampliação e/ou manutenção de atividades relacionadas
com o transporte, a redução, reutilização e reciclagem de materiais provenientes dos
resíduos sólidos urbanos;
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VI - subsidiar os órgãos de comunicação interna e externa da Administração com
informações relativas às atividades de mobilização social.
Parágrafo único - O Departamento de Políticas Sociais e Mobilização vincula-se à
Superintendência da SLU.
À Divisão de Educação para a Limpeza Urbana compete:
I - planejar executar e monitorar atividades de educação para a limpeza urbana de
forma integrada com os demais órgãos da Administração Direta e Indireta do Município;
II - gerenciar a Unidade de Educação Ambiental da Central de Tratamento de Resíduos
Sólidos (CTRS) da BR-040;
III - elaborar cronograma de visitas orientadas às unidades de tratamento de resíduos e
outras afetas à limpeza urbana;
IV - programar a utilização de veículos e recursos necessários ao desenvolvimento de
atividades de mobilização e educação para a limpeza urbana;
V - programar e implementar ações educativas relacionadas à implantação de novos
serviços, instalações e equipamentos da limpeza urbana;
VI - capacitar, aperfeiçoar a formação de agentes educadores para a limpeza urbana,
promovendo cursos, treinamentos e oficinas para grupos infantis, adultos, da terceira
idade e portadores de necessidades especiais;
VII - divulgar a existência o Centro de Memória e Pesquisa da SLU, de forma a
incentivar e subsidiar as atividades de pesquisa sobre a limpeza urbana;
VIII - coordenar as atividades teatro, coral e grupos artísticos da limpeza urbana em
eventos, logradouros, espaços públicos e edificações de uso coletivo. (SLU,
agosto/2015).
No ano de 2007, a Lei 9.329/2007 instituiu o plano de carreira da SLU que alterou a
nomenclatura do cargo de Analista de Mobilização Social para Técnico de Nível
Superior, cujas atribuições inerentes ao cargo estão estabelecidas no decreto 12.632
de 2007, art. 24, igualando aos demais cargos dentro da instituição.
Em 2012, reconhecendo a necessidade de se promover a educação ambiental como
elemento de construção de uma política municipal de resíduos sólidos, a Lei Municipal
10.534, de 10 de setembro de 2012 dedicou um capítulo ao tema:
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CAPÍTULO IX
DA EDUCAÇÃO AMBIENTAL
Art. 54 - A educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos tem como
objetivo o aprimoramento do conhecimento, dos valores, dos comportamentos e do
estilo de vida relacionados com a gestão e o gerenciamento ambientalmente
adequado dos resíduos sólidos e da limpeza urbana.
§ 1º - A educação ambiental na gestão dos resíduos sólidos obedecerá às
diretrizes gerais fixadas em legislação especifica.
§ 2º - O Município adotará as seguintes medidas, dentre outras, visando ao
cumprimento do objetivo previsto no caput deste artigo:
I - incentivo de atividades de caráter educativo e pedagógico, em
colaboração com entidades do setor empresarial e da sociedade civil organizada;
II - ações educativas voltadas para os agentes envolvidos direta e
indiretamente com os sistemas de coleta seletiva e logística reversa;
III - ações educativas voltadas à conscientização dos consumidores com
relação ao consumo sustentável e às suas responsabilidades no âmbito da
responsabilidade compartilhada de que trata a Lei nº 12.305/10;
IV - capacitação dos gestores públicos para que atuem como multiplicadores
nos diversos aspectos da gestão integrada dos resíduos sólidos;
V - divulgação dos conceitos relacionados com a coleta seletiva, com a
logística reversa, com o consumo consciente e com a minimização da geração de
resíduos sólidos.
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4 - PROGRAMAS E AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO AMBIENTAL DESENVOLVIDOS OU EM DESENVOLVIMENTO
4.1 CONCEPÇÃO DE TRABALHO
“A concepção de trabalho da Mobilização Social consiste em formar cidadãos
ambientalmente educados para a limpeza urbana, capazes de realizar escolhas
orientadas na construção de um meio ambiente melhor. Para isso, é necessário que
compreendam o papel do poder público, do setor empresarial e da coletividade que
necessita evoluir para ações de participação mais avançadas” (SLU. agosto/2015).
A atuação do Departamento de Políticas Sociais e Mobilização (DPPSM) se respalda
na Constituição Federal de 1.988, na Política Nacional de Educação Ambiental (Lei
9.795/1999), na Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e na Lei
Municipal de Resíduos Sólidos (Lei 10.534/2012), que apontam o direito de todos os
cidadãos ao meio ambiente ecologicamente equilibrado e o papel crescente do poder
público na educação ambiental não formal. Com base nessas premissas o DPPSM-
SLU atua em quatro linhas de ação específicas:
1. Atuação regionalizada
2. Educação ambiental para limpeza urbana
3. Eventos educativos
4. Planejamento em mobilização social
Os técnicos do setor também participam sistematicamente de fóruns e reuniões
colegiadas municipais, a saber, Grupo Técnico de Trabalho (GT) das Regionais,
Subcomitês de Bacias Hidrográficas do Ribeirão Onça e Arrudas, Fórum de
Educação Ambiental, Fórum de Mobilização Social, Fórum Municipal Lixo e
Cidadania.
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4.2 LINHAS DE ATUAÇÃO
4.2.1 Atuação Regionalizada
Objetivo: Desenvolver programas e projetos de mobilização social, nas nove regionais
da SLU, em conjunto com as áreas operacional e de planejamento, com o seguinte
objetivo:
• adequar as práticas dos cidadãos à estrutura dos serviços de limpeza urbana
ofertados pelo município, enfocando a base social do sistema de gestão de
resíduos sólidos e a interação da população com as tecnologias utilizadas.
As ações têm estratégias diferenciadas e são desenvolvidas a partir das possibilidades
dos Grupos Técnicos de trabalho – GTs (grupos de discussão intersetorial das
administrações regionais) sendo que uns são mais efetivos que outros. As demandas
individualizadas discutidas pelo GT prejudicam a consolidação da mobilização como
um programa de atuação mais consistente e com possibilidade de monitoramento.
Todas as ações de mobilização são registradas pelos técnicos com as informações
pertinentes: local, total de participantes etc. O material educativo distribuído à
população é elaborado em seu conteúdo pelos técnicos do DPPSM e com apoio gráfico
da Assessoria de Comunicação. A seguir serão apresentados os principais tipos de
ações regionalizadas realizadas pelo DPPSM.
4.2.1.1 - Ações de Mobilização Relativas ao Programa de Coleta Seletiva modalidade Ponto a Ponto
a) Revitalização do Local de Entrega Voluntária (LEV)
São campanhas informativas e eventos com os moradores e as instituições do entorno
desses equipamentos e usuários. São realizadas a partir de demandas com origem de
todos os canais de comunicação e após a realização de vistorias com técnicos das
áreas de planejamento, operacional e de mobilização da SLU e regionais (DPPSM,
DPPRE e GERLU) para avaliação do problema relacionado ao programa em seus
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diversos aspectos atinentes a cada área técnica (como exemplo: avaliação de entorno,
utilização pela população, condição dos equipamentos quanto a depredação, etc).
Objetivos específicos
• Evitar a utilização inadequada do LEV e esclarecer quais os resíduos corretos a
serem destinados
• Aumentar a qualidade do material destinado aos LEV e a eficiência do Programa
de Coleta Seletiva
• Incentivar a aceitação da população do entorno em relação ao LEV, destacando
a importância do serviço para a cidade.
• Tentar reverter a situação de depredação do equipamento
• Evitar o remanejamento ou a retirada do LEV do local (SLU, agosto/2015).
Resultados esperados
• Reversão de processos de depredação de LEVs da cidade
• Aumento da qualidade do material destinado à coleta seletiva
• Disseminação de informações relacionadas à coleta seletiva e outros serviços
da SLU como a coleta domiciliar de resíduos e as Unidade de Recebimento de
Pequenos Volumes – URPV de resíduos de construção civil e volumosos (SLU,
agosto/2015)
b) Remanejamento do LEV
São ações informativas com variadas metodologias e ferramentas com os moradores
do entorno, as instituições próximas e os usuários do serviço no antigo local para
comunicar a nova localização do equipamento e os motivos de sua remoção.
Originárias de demandas de todos os canais de comunicação com o setor ou por
solicitação de moradores ou autoridades e iniciadas com a vistoria pelos DPPSM,
DPPRE e GERLU para identificação do contexto da depredação e da má utilização do
LEV e posterior atendimento. A mesma mobilização é feita no novo endereço do
equipamento.
Objetivos específicos
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• Diminuir a percepção negativa do Programa de Coleta Seletiva pela população
do entorno
• Evitar situações mais problemáticas como o surgimento de ponto de deposição
irregular
• Destinar o equipamento para local onde há demanda pelo serviço e com
possibilidade de utilização adequada do equipamento (SLU, agosto/2015)
Resultados esperados
• Reaproveitamento de LEV em outro local com demanda pelo serviço
• Prevenção de destruição do equipamento e de surgimento de situações críticas
para limpeza urbana
• Esclarecimento da importância da participação da população para a efetividade
dos serviços oferecidos (SLU, agosto/2015)
c) Desativação do LEV
São abordagens à população para avisá-la da retirada do equipamento e/ou convencê-
la de utilizar outro equipamento próximo, utilizando faixas no local e campanhas com os
moradores do entorno, as instituições próximas e os usuários do serviço. Originárias de
demandas de todos os canais de comunicação com o setor, as ações são iniciadas
com a vistoria pelos DPPSM, DPPRE e GERLU para identificação e compreensão de
situações de degradação extrema para posterior atendimento.
Objetivos específicos
• Evitar o desgaste da população com o Programa de Coleta Seletiva
• Evitar situações mais problemáticas como o surgimento de ponto de deposição
irregular (SLU, agosto/2015)
Resultados esperados
• Prevenção de aparecimento de problemas piores de limpeza urbana
• Esclarecimento da importância da participação da população nos serviços
oferecidos (SLU, agosto/2015)
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d) Implantação do LEV
Ações realizadas com a mesma metodologia de mobilização a partir de planejamento
macro (PBH). Recentemente não houve implantação de novos LEVs.
4.2.1.2 Ações de Mobilização Relativas à Coleta de Resíduos Domiciliares
a) Implantação de Coleta de Resíduos Domiciliares em áreas de urbanização
formal.
São campanhas educativas porta a porta, prévias à implantação de novo distrito de
coleta, sendo este definido como a área atendida pelo veículo coletor durante a jornada
de trabalho. Esta ação tem por objetivo informar aos moradores e às instituições locais
em que consiste o serviço, os dias e horários da coleta, como deve ser o
acondicionamento dos resíduos e a importância da cooperação no uso adequado do
serviço. Originárias da demanda operacional de remanejamento dentro de um mesmo
distrito em função do aumento da massa ou do tempo de coleta.
Durante e após a implantação do serviço de coleta, o DPPSM realiza monitoramento
para diagnosticar a adequação do serviço e apontar medidas necessárias para solução
de eventuais problemas, junto com as áreas de planejamento e operacional.
Objetivos específicos
• Desenvolver a base social subjacente ao funcionamento do serviço de coleta de
resíduos domiciliares, propiciando a utilização adequada.
• Informar à população sobre o funcionamento do serviço de coleta de resíduos
domiciliares e esclarecer eventuais dúvidas sobre outros serviços da SLU, como
o das URPVs.
• Incentivar a participação da população nos serviços disponibilizados pela SLU
(SLU, agosto/2015).
Resultados esperados
• Utilização adequada do serviço de coleta de resíduos domiciliares.
• Percepção da necessidade de realização de ações de mobilização
complementares para a participação e utilização adequada do serviço de coleta
de resíduos domiciliares. (SLU, agosto/2015)
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b) Alteração do Serviço de Coleta de Resíduos Domiciliares
São campanhas informativas porta a porta, utilizando folder educativo e cartazes, com
os moradores e as instituições do serviço de coleta, antes da alteração de dias e
horários desse serviço, segundo necessidade detectada pelas áreas de planejamento e
operacional.
Objetivos específicos
• Manter o cidadão informado sobre as mudanças no serviço para utilizá-lo
corretamente.
Resultados esperados
• Utilização adequada do serviço de coleta de resíduos domiciliares pela
população.
• Percepção da necessidade de realização de ações de mobilização
complementares. (SLU, agosto/2015)
c) Revitalização do Serviço de Coleta de Resíduos Domiciliares
São abordagens à população com metodologias e ferramentas diversas visando à
melhoria das práticas de utilização do serviço de coleta de resíduos domiciliares
disponibilizado, realizadas com moradores do entorno, parceiros de outros órgãos da
prefeitura e algumas instituições locais, quando detectado uso inadequado do serviço
tais como disposição inadequada de resíduos para a coleta, disposição de resíduos
não abrangidos pelo serviço, acondicionamento inadequado, dentre outros. Originárias
de demandas de todos os canais de comunicação com o setor, essas ações são
decididas nos grupos de trabalho entre os setores relacionados à questão.
Objetivo específico
• Informar ao cidadão sobre o uso adequado do serviço de coleta de resíduos
domiciliares para se evitar os impactos da exposição dos resíduos à ação de
animais, sol, chuva, dentre outros.
Resultados esperados
• Utilização adequada do serviço de coleta de resíduos domiciliares pela
população, apesar das dificuldades encontradas.
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• Percepção da necessidade de realização de ações de mobilização
complementares (SLU, agosto/2015).
FIGURA 1 - MATERIAL DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADO PARA COLETA DE RESÍDUOS DOMICILIARES. FONTE: SLU, 2015.
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FIGURA 2 - MATERIAL UTILIZADO NA MOBILIZAÇÃO PARA ALTERAÇÃO DA COLETA DOMICILIAR. FONTE: SLU, 2015.
4.2.1.3 - Ações de Mobilização Relativas ao Programa de Coleta Seletiva Modalidade Porta a Porta
a) Implantação do Serviço de Coleta Seletiva Porta a Porta
São campanhas educativas porta a porta, desenvolvidas com as áreas de
planejamento e operacional, a partir do planejamento de ampliação do Programa de
Coleta Seletiva pela SLU. Feitas antes da implantação do serviço de coleta seletiva na
modalidade porta a porta, explicando aos moradores e às instituições locais o que é o
serviço, o horário de coleta, quais, e como deve ser feita a segregação dos materiais
recicláveis, informações sobre a destinação às cooperativas de catadores e a
importância de participarem do programa.
Durante e após a implantação dos serviços, o DPPSM realiza monitoramento para
diagnosticar a adequação do serviço e apontar medidas necessárias para solução de
eventuais problemas.
A cobertura atual é de 34 bairros.
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Objetivos específicos
• Desenvolver a base social subjacente ao funcionamento do serviço de limpeza
urbana, propiciando a utilização adequada dos serviços.
• Informar à população sobre o funcionamento do Programa de Coleta Seletiva, e
esclarecer eventuais dúvidas sobre outros serviços da SLU.
• Incentivar a participação da população nos serviços disponibilizados pela SLU
(SLU, agosto/2015)
Resultados esperados
• Utilização adequada do serviço de coleta seletiva porta a porta
• Percepção da necessidade de realização de ações de mobilização
complementares para a participação adequada no Programa de Coleta Seletiva
• Desenvolvimento dessa ação desde o início do programa em Belo Horizonte,
com a implantação do serviço de coleta seletiva na modalidade porta a porta nos
bairros Serra, Sion e Anchieta (SLU, agosto/2015)
b) Alteração de Serviço de Coleta Seletiva Porta a Porta
São campanhas informativas porta a porta com moradores, instituições e outros atores
relevantes locais, para informar com antecedência sobre alterações nos dias e horários
da coleta seletiva porta a porta, além de informações centrais do programa. As ações
são realizadas a partir de planejamento com as áreas de planejamento e operacional.
Objetivos específicos
• Informar ao cidadão sobre o uso adequado do serviço de coleta seletiva para
eficácia do programa.
Resultados esperados
• Manutenção dos níveis de participação da população no Programa de Coleta
Seletiva
• Diminuição dos impactos gerados pelas mudanças do serviço nos quantitativos
e na qualidade dos materiais coletados pelo Programa de Coleta Seletiva (SLU.
agosto/2015)
c) Revitalização do Seviço de Coleta Seletiva Porta a Porta
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São campanhas educativas, informativas, eventos, dentre outras metodologias
análogas utilizadas na implantação do serviço para incentivar os moradores, as
instituições e outros atores a participarem de modo adequado da coleta seletiva porta a
porta. Essas ações são realizadas, a partir de planejamento com outros setores
técnicos da SLU, sempre que detectado uso inadequado dos serviços no local.
Objetivos específicos
• Melhorar ou potencializar a participação da população local no Programa de
Coleta Seletiva.
Resultados esperados
• Aumento da participação dos moradores no Programa de Coleta Seletiva
• Incremento quantitativo e qualitativo nos materiais recicláveis coletados
• Detecção de problemas que limitam a eficácia do programa (SLU, agosto/2015)
FIGURA 3 - MATERIAL DE APOIO NA MOBILIZAÇÃO UTILIZADO PARA COLETA SELETIVA PORTA A PORTA. FONTE: SLU, 2015.
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4.2.1.4 - Ações de Mobilização Relativas ao Ponto Limpo/Ponto Verde
a) Implantação de Ponto Limpo/Ponto Verde
São campanhas educativas, diagnóstico participativo, atividades para ocupação do
espaço, articulação com lideranças e parceiros e a população do entorno, do bairro e
da região, quando da recuperação de um ponto crítico, ou seja, limpeza de locais de
deposição clandestina de ressíduos. No local cria-se um ponto limpo ou ponto verde, e,
opcionalmente, instala-se uma placa: PONTO LIMPO ou PONTO VERDE. Essas
ações têm origem a partir de demandas de todos os canais ou do diagnóstico de
diversas áreas da SLU sobre as características do ponto crítico e geralmente são
planejadas e definidas nos GTs Regionais.
No Ponto Verde, ao invés da placa, ocupa-se o espaço com um jardim.
Objetivos específicos
• Erradicar problemas relacionados à limpeza urbana
• Informar sobre o local adequado para se depor os variados tipos de resíduos
• Afirmar o uso das técnicas sociais como soluções mais adequadas que as de
operação ou de fiscalização
• Desenvolver parcerias com outras áreas da PBH e com a população local,
tornando os resultados mais efetivos.
Resultados esperados
• Soluções duradouras para alguns problemas da limpeza urbana
• Desenvolvimento de mecanismos de participação da população no sistema de
gestão integrada dos resíduos sólidos
• Disseminação do papel do cidadão na manutenção da limpeza da cidade, a sua
corresponsabilização segundo a PNRS (SLU, agosto/2015).
b) Mobilização para a Revitalização de Ponto Limpo/Ponto Verde (PV)
São ações para manutenção de PVs já implantados, atendendo demandas diversas. A
diferença em relação à implantação é a proposta de tornar o antigo Ponto Limpo/Verde
livre de deposições irregulares.
Resultados esperados
• Retomada do processo participativo que possibilitou, anteriormente, o êxito do
Ponto Limpo/Verde.
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• Destaque do papel do cidadão na manutenção da limpeza da cidade, sua
corresponsabilização segundo a PNRS (SLU, agosto/2015)
FIGURA 4 - MATERIAL UTILIZADO NA MOBILIZAÇÃO DE IMPLANTAÇÃO DO PONTO LIMPO. FONTE: SLU, 2015.
4.2.1.5 Ações de Mobilização para Implantação, Ampliação ou Substituição dos Serviços de Limpeza Urbana em Áreas de ZEIS (Vilas e Favelas)
São ações informativas e educativas realizadas por meio da distribuição de folders e
cartazes aos moradores, instituições locais e parceiros de outros órgãos da prefeitura,
antes da implantação, ampliação ou substituição dos serviços de limpeza urbana em
áreas de ZEIS – Zonas de Especial Interesse Social (vilas e favelas).
Objetivos específicos
• Informar e detalhar de acordo com as peculiaridades locais os dias, horários e
forma de execução dos serviços da SLU.
• Adequar a prática da população ao padrão exigido pela estrutura dos serviços
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FIGURA 5 - MATERIAL DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADO EM ZEIS. FONTE: SLU, 2015.
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FIGURA 6 - MATERIAL DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADO EM ZEIS. FONTE: SLU, 2015.
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4.2.1.6 - Ações de Mobilização para Limpeza de Córregos
São campanhas educativas e eventos com moradores do entorno de diversos cursos
d’água urbanos, atendendo a demandas de setores da SLU e Regionais, quando
detectados lançamentos de resíduos dentro dos cursos d’água ou por rotinas
programadas do serviço de limpeza de córregos.
Objetivos específicos
• Preservar os cursos d’água urbanos
• Demonstrar a importância da destinação correta dos resíduos aos vários
serviços disponibilizados pela SLU
• Valorizar a participação da população para a efetividade do serviço.
FIGURA 7 - MATERIAL DE MOBILIZAÇÃO UTILIZADO EM AÇÕES DE LIMPEZA DE CÓRREGO. FONTE: SLU, 2015.
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4.2.1.7 Ações de Mobilização Social para o Projeto Carroceiros
Diante da grande disposição de resíduos em lotes vagos e logradouros públicos,
degradando a qualidade do ambiente urbano, a Prefeitura de Belo Horizonte criou em
1993 o Programa de Correção Ambiental das Deposições Clandestinas e Reciclagem
de Entulho da Construção Civil de Belo Horizonte. O objetivo geral do programa era
promover, pelo manejo diferenciado e pela reciclagem, a correção dos problemas
ambientais decorrentes da deposição indiscriminada de resíduos de construção na
malha urbana de Belo Horizonte, além de reduzir a quantidade de resíduos destinados
para o aterramento. O programa também visava à geração de emprego e renda e à
inclusão social dos atores envolvidos nas práticas de gestão de resíduos da construção
civil.
Em 1997 foi lançado o Projeto de Correção Ambiental e Reciclagem com Carroceiros
de Belo Horizonte, ou simplesmente, Programa Carroceiros. Uma parceria da
Superintendência de Limpeza Urbana – SLU – com a Universidade Federal de Minas
Gerais – UFMG. O projeto Carroceiros constitui-se em um suprograma do Programa de
Correção das Deposições Clandestinas e Reciclagem de Entulho, dando visibilidade
aos carroceiros, trabalhadores do setor informal que se dedicam à coleta e ao
transporte de resíduos de construção civil.
A utilização do trabalho dos carroceiros foi uma opção bem sucedida, uma vez que os
mesmos já trabalhavam com a transposição desses materiais, mas para locais
inadequados. E assim, os carroceiros que antes eram vistos como degradadores
ambientais por levarem os entulhos e outros materiais para os lotes vagos e vias
públicas, foram orientados para levarem os materiais para as URPV’s e passaram a ser
vistos pela Prefeitura como agentes ambientais “parceiros da administração pública”.
O Programa Carroceitos, em parceria com a UFMG, propunha duas frentes de atuação.
A primeira, ligada à Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, buscou a reinserção
social do carroceiro. Para isso foi desenvolvido um estudo sobre seu perfil
socioeconômico e tentou-se promover sua conscientização enquanto agente ambiental,
oferecendo auxílio técnico para a formação das associações de classe, o que acabou
não se concretizando. “A dificuldade de mobilização dos carroceiros” era (e continua
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sendo) grande e o contato efetivo só aconteceu no momento em que o Programa
voltou-se também para a assistência aos animais. Assim, criou-se a parceria com a
Escola de Veterinária, que promove há 14 anos o suporte à saúde dos animais, além
do acompanhamento e desenvolvimento de programas regulares de formação gratuitos
para os carroceiros.
Os cavalos recebem vacinação e assistência veterinária gratuita. Cada animal
cadastrado é marcado com nitrogênio líquido e seu dono recebe uma carteira contendo
os seus dados e os do cavalo. Também são promovidas palestras com temáticas
relacionadas ao cuidado animal, problemas com o descarte de resíduos em locais
inadequados e importância da qualificação do trabalho do carroceiro. (Fonte: Relatório
Perfil Socioeconômico dos Carroceiros das Unidades de Recebimentos de Pequenos
Volumes da Regional Norte, DPPSM – 2015).
a) Atendimento clínico/Vacinação de Cavalos
São encontros para promoção da vacinação de cavalos, que geralmente ocorrem uma
vez por ano com carroceiros e operadores das 32 URPVs, conforme calendário
previamente acordado entre a UFMG e SLU. A equipe de mobilização social é
responsável por divulgar junto aos carroceiros os dias e horários desses eventos,
assim como a documentação que será exigida para a realização da vacinação. A
Escola de Veterinária da UFMG é responsável pela avaliação da saúde e marcação
dos cavalos.
Objetivo específico
• Garantir a participação dos carroceiros no serviço disponibilizado pela UFMG em
parceria com a prefeitura de Belo Horizonte.
b) Licenciamento de Carroças
São encontros realizados uma vez por ano com carroceiros e agentes das URPVs de
cada Regional, conforme calendário prévio acordado entre a BHTRANS, GERLUs
(regionais) e DPPRE, para informar sobre o dia, o horário, a documentação exigida
para o licenciamento das carroças integrantes do Projeto Carroceiros.
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Objetivo específico
• Garantir a participação dos carroceiros no serviço disponibilizado pela Regional
e BHTRANS em parceria com a SLU e Secretarias Regionais.
FIGURA 8 - MATERIAL UTILIZADO NA MOBILIZAÇÃO SOCIAL DE APOIO AO PROJETO CARROCEIROS. FONTE: SLU, 2015.
4.2.1.8 - Ações de Mobilização Social Pré-morar/ Pós-morar
São ações educativas voltadas aos futuros moradores de empreendimentos
imobiliários de reassentamento, realizadas em parceria e sob demanda da URBEL. O
atendimento às demandas deste Projeto é discutido e planejado no GT em parceria
com demais órgãos.
Objetivos específicos:
• Informar sobre a estrutura dos serviços da SLU disponíveis na região
• Esclarecer dúvidas para diminuir impactos na rotina dos serviços locais
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• Evitar o surgimento de problemas como pontos críticos na região
• Incentivar a organização dos moradores para manterem a limpeza do local
• Incentivar suas responsabilidades na gestão dos resíduos da cidade.
4.2.2 - Educação Ambiental para a Limpeza Urbana
Objetivo: Desenvolver ações educativas, independente da estrutura de serviços da
SLU, num processo contínuo de mudança cultural, visando formar hábitos, práticas e
comportamentos ambientalmente adequados e incentivar a corresponsabilidade entre
os cidadãos, o poder público e o setor empresarial para a gestão dos resíduos sólidos
urbanos.
Ações
a) Visitas à Unidade de Educação Ambiental - UEA
É o acompanhamento pelo técnico específico do DPPSM às visitas à UEA, com
exposições e palestras sobre a história do espaço, sobre a gestão municipal dos
resíduos sólidos, incluindo circuito a unidades de tratamento e disposição final da
CTRS-040. As visitas guiadas são demandadas basicamente por alunos, professores,
profissionais da educação, e também catadores, servidores da limpeza urbana,
empresas, moradores, associações, lideranças comunitárias, dentre outras.
Objetivos específicos
• Possibilitar uma vivência prática dos impactos gerados pelos resíduos sólidos
na cidade.
• Apresentar uma reflexão sobre a dimensão de resíduos gerados na cidade e
a sua destinação final.
• Desenvolver atividades de educação ambiental não formal.
• Contribuir na formação cultural do público escolar.
A Unidade de Educação Ambiental - UEA encontra-se fechada desde final de 2013 por
problemas estruturais no prédio.
b) Palestras
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São eventos com apresentações em Power Point, distribuição de cartilhas educativas e
dinâmicas sobre temas relacionados à limpeza urbana e outros aspectos sobre
resíduos sólidos, para atender solicitações de órgãos públicos municipais, estaduais e
federais, setores da SLU, empresas públicas e privadas, escolas públicas municipais,
estaduais e particulares de todos os níveis de ensino, instituições de ensino superior
públicas e privadas, condomínios de moradores. Essas ações são realizadas na maior
parte sob demanda de alguma instituição.
Objetivos específicos
• Orientar interessados em desenvolver ações pertinentes aos temas ou à
implantação de coleta seletiva.
• Estimular a ação de multiplicadores nas instituições solicitantes
• Promover a reflexão e incentivar o desenvolvimento de ações para a melhoria da
participação cidadã nas questões da limpeza urbana.
• Informar sobre os serviços de limpeza urbana disponibilizados no município
• Estimular a participação e cooperação dos munícipes nos serviços e programas
de limpeza urbana realizados em seu bairro ou local de trabalho ou estudo.
(SLU. agosto/2015)
Resultados esperados
• Formação de multiplicadores em diversos setores do município
• Implantação de projetos de gestão de resíduos em instituições e comunidades
• Desenvolvimento da corresponsabilidade na gestão dos resíduos urbanos. (SLU,
agosto/2015)
c) Capacitações
Consiste em uma atividade educativa desenvolvida para tratar de temas relacionados
aos resíduos sólidos e à limpeza urbana, com foco no desenvolvimento de alguma
prática relacionada à Mobilização Social e Educação Ambiental para a limpeza urbana.
De modo geral, as capacitações consistem em apresentações sobre temas
relacionados aos resíduos sólidos em geral, assuntos subjacentes ao objeto da
capacitação, metodologias de mobilização social e educação ambiental e, por fim,
informações sobre o planejamento do trabalho se for o caso. As atividades são
realizadas quando alguma instituição, pública ou privada, solicita capacitação sobre
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algum tema relacionado à Mobilização Social e Educação ambiental para a limpeza
urbana.
Objetivos específicos
• Possibilitar a formação de lideranças comunitárias, multiplicadores, parceiros e
contratados para o desenvolvimento de ações de educação ambiental
relacionadas aos resíduos sólidos.
• Orientar interessados em desenvolver ações pertinentes aos temas ou na
implantação de coleta seletiva.
• Estimular a ação de multiplicadores nas instituições solicitantes.
• Promover a reflexão e incentivar o desenvolvimento de ações para a melhoria da
participação cidadã nas questões da limpeza urbana. (SLU, agosto/2015)
Resultados esperados
• Qualificação técnica de agente públicos para desenvolvimento, execução e
avaliação de programas de gestão de resíduos, com ênfase em mobilização social
e educação ambiental.
• Disseminação das técnicas de mobilização social e educação ambiental em
conformidade com a PNRS
• Formação de lideranças na implantação de programas de gestão de resíduos.
(SLU, agosto/2015)
d) Curso de Gestão de Resíduos
O curso sobre gerenciamento de resíduos sólidos objetiva divulgar conhecimentos
técnicos tendo em vista subsidiar projetos de órgãos públicos municipais, estaduais e
federais, instituições de educação básica e superior. É também oferecido como um
módulo dentro de programações específicas de alguma instituição, por exemplo,
PROPAM, SMMA (Projeto BH Itinerante).
A programação é realizada em duas etapas de, aproximadamente, 4 horas cada. Uma
teórica, introduzindo o tema da problemática dos resíduos sólidos e gerando suporte
para ações futuras no âmbito da instituição demandante. Na segunda etapa,
apresentam-se as fases de planejamento para um programa ambiental com foco na
infraestrutura, na interação com o público do projeto, nos processos de informação e a
mobilização dos colaboradores. Os participantes recebem ainda um material de apoio
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em meio digital para ser utilizado no desenvolvimento do projeto em suas respectivas
instituições.
Objetivos específicos
• Atender à crescente demanda por conhecimentos mais aprofundados sobre
diversos temas relacionados aos resíduos, como a coleta seletiva e a PNRS.
• Divulgar as abordagens e diretrizes metodologias de mobilização social e
educação ambiental em resíduos sólidos
• Divulgar a importância da mobilização social para gestores de órgãos públicos e
instituições privadas.
Resultados esperados
• Formação técnica aprofundada de gestores de instituições públicas e privadas
sobre temas concernentes aos resíduos sólidos.
• Atendimento das expectativas iniciais dos participantes, atestadas em relatos ao
final das atividades.
• Disseminação da importância dos conhecimentos da área técnica de mobilização
social e educação ambiental na gestão de programas de resíduos. (SLU.
agosto/2015).
e) Roteiro da limpeza
Visitas guiadas pré-agendadas aos principais equipamentos da limpeza urbana de BH,
tais como URPV, LEV, UEA, CTRS-040, Estação de Reciclagem de Entulhos, Pontos
Críticos, Pontos Limpos, Cooperativas de catadores de materiais recicláveis, e outros.
Objetivos específicos
• Oportunizar a vivência da complexidade na gestão de resíduos na cidade ;
• Disseminar informações sobre os serviços disponibilizados pela SLU;
• Refletir sobre as formas de utilização dos equipamentos de limpeza urbana
• Incentivar a corresponsabilidade conforme diretrizes da PNRS;
• Apontar a importância da participação dos cidadãos na gestão dos resíduos.
(SLU, agosto/2015)
Resultados esperados
• Percepção da complexidade da gestão de resíduos na cidade
• Conhecimento sobre os serviços disponibilizados pela SLU
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• Reflexão sobre as formas de utilização dos equipamentos de limpeza urbana
• Incentivo à participação e à corresponsabilidade na gestão de resíduos sólidos
4.2.3 - Eventos Educativos
É o planejamento e desenvolvimento de ações educativas, desde o recebimento e
avaliação das demandas até a realização e o pós-evento, contextualizadas em
agendas festivas urbanas (Virada Cultural de Belo Horizonte, Carnaval, Copa do
Mundo, Deixa o Onça Beber Água Limpa, dentre outros), visando atrair os meios de
comunicação e os munícipes para a questão dos resíduos sólidos.
Utilizam-se diversas ferramentas de mobilização de acordo com o contexto, tais como
exposição História das embalagens, Stand conversando com a SLU, boneco Garizão,
oficinas, exposição da história da limpeza urbana em BH, teatro Gerlúdico, distribuição
de lixocar e cartilhas, exposição e desfile Gari Fashion.
Destacam-se:
• Grupo Gerlúdico: formou-se dentro do projeto de valorização e requalificação
dos garis, para que utilizassem suas aptidões artísticas em apresentações de
eventos educativos, de confraternização ou ações de mobilização social da SLU.
Há um técnico específico no DPPSM responsável pelas atividades: ensaios,
apresentações etc. Nos últimos 3 anos foram realizadas aproximadamente 35
apresentações do Grupo Gerlúdico, produzidos 4 esquetes e escritos 6 textos
dramatúrgicos.
• Lixômetro: contêiner transparente, com capacidade para 14 toneladas de
resíduos, instalado em eventos e outras ações de mobilização, onde é
armazenado todo lixo ali produzido, visando provocar uma reflexão sobre a
quantidade de resíduos gerados, os impactos dos resíduos descartados
inadequadamente na cidade e o papel do cidadão para manutenção da limpeza
urbana.
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O ápice do programa foi em 2013 com a realização de 3 (três) eventos com
grande visibilidade.
FIGURA 9 – LIXÔMETRO. FONTE: SLU, 2015.
4.2.4 - Planejamento das ações de Mobilização Social
É a participação de técnicos de mobilização social (DPPSM) em reuniões de trabalho
estruturantes da SLU, não diretamente relacionadas à mobilização social e a educação
ambiental, tais como:
a) Plano de Trabalho Técnico Social (PTTS)
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O PTTS é uma exigência da Caixa Econômica Federal para a essencial participação
dos beneficiários de intervenções físicas que tragam benefícios para toda a
comunidade.
Atuações realizadas:
• Em 2007, com a Cooperativa Solidária dos Recicladores e Grupos Produtivos
do Barreiro de Região - COOPERSOLI Barreiro.
• Em 2009/10, com todas as cooperativas de Belo Horizonte capacitando os
cooperados para melhoria dos processos internos e organizativos das
cooperativas. Recebeu da CAIXA o prêmio de melhores práticas.
• Em 2014, com a Associação dos Recicladores de Belo Horizonte -
ASSOCIRECICLE, na construção do galpão de triagem de materiais
recicláveis no entorno do CTRS-040, adequando a cooperativa ao novo local
de trabalho, além de um trabalho de mobilização social e educação
ambiental com a população do entorno.
b) Elaboração de Termos de Referência - TR
Participação na elaboração de Termos de Referência para contratação de serviços pela
SLU por meio do fornecimento de parâmetros, estimativa de custos e definição de
formas de medição nos tópicos relacionados às ações de mobilização social e de
educação ambiental.
Atuações recentes:
• Participação na elaboração dos TRs do PMGIRS, do Mutirão da Dengue, da
implantação dos serviços de limpeza urbana em Vilas e Favelas e dos serviços
de coleta domiciliar.
c) Acompanhamento do PMGIRS
Participação de técnicos no Grupo Técnico de Trabalho PMGIRS responsável pela
supervisão deste contrato e na Secretaria Executiva responsável pela
operacionalização do processo participativo de execução do PMGIRS.
d) Pesquisa de Avaliação da Implantação de Serviços em Zonas Social (ZEIS)
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Foi uma pesquisa realizada de março a maio de 2015 com moradores de vilas e
favelas para avaliar o nível de satisfação dos moradores após a implantação dos vários
serviços da SLU. Utilizou-se questionário semiestruturado a partir do cidadão auditor.
e) Pesquisa do Perfil Socioeconômico dos Carroceiros da Regional Norte
Consistiu em uma pesquisa realizada no segundo semestre de 2014 para aprofundar o
conhecimento sobre o público de carroceiros, visando à possibilidade de implantação
de um projeto piloto para a substituição das carroças.
A pesquisa foi realizada por amostragem com os carroceiros que utilizaram as quatro
URPVs da regional Norte. Foram levantadas informações sobre o perfil
socioeconômico, as possibilidades de inserção em outras ocupações e a percepção
que têm de sua atividade.
f) Elaboração de Banco de Dados Vizir
O banco de dados contém informações quantitativas e qualitativas sobre as ações de
mobilização desenvolvidas no DPPSM. A primeira versão do Banco foi implantada em
setembro de 2014, a segunda versão revisada em 2015.
4.2.5 Participações em fóruns e outras instâncias
• Participação em Fóruns e Reuniões Colegiadas
É o acompanhamento por técnicos do DPPSM nas seguintes atividades municipais:
a) Grupo Técnico de Trabalho das Regionais (GT).
É a participação técnica em reuniões mensais, em cada Regional, entre diversos
setores da SLU e da PBH (DPPSM, DPPRE, DVCOC, DVPCO, GERLU, GERFI,
DPSEL, GERMA e ZOONOSES), visando definir as demandas prioritárias para planejar
e realizar ações integradas de limpeza urbana.
Registros:
• 2010 – 78 Reuniões
• 2012 – 51 reuniões
• 2013 – 34 reuniões
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b) Subcomitês de Bacias Hidrográficas do Ribeirão Onça e do Arrudas
É a participação de um técnico, designado pelo DPPSM, como membro efetivo dos
subcomitês consultivos e propositivos das bacias hidrográficas do Ribeirão Arrudas e
do Ribeirão do Onça, visando contribuir com a experiência em mobilização social e
educação ambiental em resíduos sólidos e aprofundar a construção de ações com
diversos setores da sociedade civil organizada e os usuários, conectando os problemas
e desafios de gestão dos recursos hídricos com os dos resíduos sólidos.
c) Fórum de Educação Ambiental
O Fórum de Educação Ambiental - FEA/PBH - surgiu a partir do seminário de
Educação Ambiental realizado no ano da Biodiversidade em 2010, sugerido pelos
participantes para prosseguimento dos encontros e maior integração do trabalho de
educação ambiental no Município.
O primeiro encontro foi realizado em 02/08/2010 na UEA/BR-040, com 37
representantes de diversos órgãos da PBH, abordando seus próprios projetos na área
ambiental. Foi o marco inicial para a criação do FEA/PBH na construção de um
caminho de atuação integrada das instituições municipais. Em 2011 o Fórum foi
suspenso pela inviabilidade de participação de representantes de alguns órgãos, e
retomado em 2012.
Atualmente há reuniões mensais, itinerantes, agendadas e divulgadas pelo Grupo
Gestor do Fórum, composto por representantes dos principais órgãos participantes:
Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Fundação de Parques Municipais,
Superintendência de Limpeza Urbana, Fundação Zoo-Botânica de BH, Companhia
Urbanizadora e de Habitação de BH e Secretaria Municipal de Meio Ambiente. Está em
fase de redefinição de parâmetros, buscando unificar os conceitos de educação
ambiental para orientação das atuações e a própria formação de gestores públicos.
d) Fórum de Mobilização Social
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Consiste numa instância composta pelos setores de mobilização social dos diversos
órgãos da Prefeitura de Belo Horizonte encabeçada hoje pela Secretaria Municipal
Adjunta de Gestão Compartilhada da Prefeitura. Seu objetivo é aumentar a integração
das ações de mobilização, diagnosticando interfaces entre determinadas abordagens,
compartilhar práticas eficazes de mobilização social, socializar experiências e
especificidades de cada estrutura e encaminhar propostas para a melhoria da atuação.
e) Fórum Municipal Lixo e Cidadania
É uma instância que agrega interessados, atuantes e responsáveis pela gestão dos
resíduos sólidos no município. Tem caráter permanente de discussão, proposição,
articulação, apoio técnico, capacitação e sensibilização para a adequada gestão e
manejo dos resíduos sólidos nos municípios, atuando de acordo com as diretrizes dos
Fóruns Nacional e Estadual Lixo & Cidadania.
Além da participação em fóruns e grupos técnicos de trabalho o Departamento de
Políticas Sociais e de Mobilização tem a função de valorização dos profissionais,
principalmente garis. Tal fato resulta da falta de profissionais de recursos humanos na
estrutura da SLU e da mobilização abrigar profissionais ligados à área de humanas.
4.2.6 RESULTADOS
A atuação do DPPSM de 2010 a 2013 é possível ser contabilizada a partir do
levantamento de registros diversos quanto ao número de atividades desenvolvidas e o
registro de pessoas mobilizadas em cada ação. Conforme tabela abaixo:
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TABELA 1- AÇÕES DO DPPSM NOS ANOS DE 2010 – 2013
Das ações realizadas em 2010 destacam-se as ações educativas (Mobilização
Educativa - MOBE) com mais de 350 atividades, com redução nos demais anos,
possívelmente pela revisão da categorização das ações regionalizadas apresentadas
anteriormente. Já em 2012 e 2013 crescem as ações ligadas à coleta de resíduos
sólidos. As ações na Unidade de Educação Ambiental – UEA apresentam registro
decrescente pela incapacidade da estrutura física em receber mais visitas.
Pode-se detacar também alguns resultados das ações do DPPSM para implantação,
ampliação ou substituição dos serviços de limpeza urbana em áreas de ZEIS em
com a participação dos Agentes Comunitário de Limpeza Urbana (ACLU). Segundo a
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concepção do Programa ACLU, o serviço de coleta domiciliar porta a porta era
realizado por agentes comunitários de limpeza urbana, com carrinho de mão de fibra
de vidro, dotados de freio, juntamente com os serviços de varrição, capina e roçada, e
limpeza de dispositivos de drenagem como, canaletas. Os agentes contratados para
realizar a coleta eram os próprios moradores das vilas, que recebiam capacitação, um
salário mínimo e 40% de insalubridade.
Como benefício, os agentes ainda possuíam horário de trabalho de 4 horas e a
obrigatoriedade de dedicar o restante do tempo com participação em cursos de
capacitação profissional oferecidos gratuitamente pela prefeitura como culinária,
panificação, computação, consertos de equipamentos eletroeletrônicos, cabeleireiro,
costureira e manicure.
O DPPSM-SLU realizou:
• Em 2010 - 165 ações com os Agentes Comunitários de Limpeza Urbana; 13.196 pessoas mobilizadas
• Em 2012 - 78 ações com Agentes Comunitários de Limpeza Urbana; 10.703
pessoas mobilizadas:
• Em 2013 – 13 ações com Agentes Comunitários de Limpeza Urbana; 7.019
pessoas mobilizadas
• Em 2014 - 6 ações com os Agentes Comunitários de Limpeza Urbana.
• Em 2015 - 13 ações (programa substituído pela terceirização dos serviços).
Em fevereiro de 2015 o Programa ACLU foi encerrado e o serviço foi incluído nos
atuais contratos de prestação de serviços de limpeza de vias e logradouros públicos.
Após a implantação do banco de dados Vizir em 2014 é possível obter as seguintes
informações a respeito da atuação da mobilização:
� Origem da demanda
� Participação do GT ou do demandante
� Participação de parceiro
� Número de abordagens x participantes
� Tipo de instrumento utilizado
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TABELA 2 - REGISTRO DAS AÇÕES DE MOBILIZAÇÃO EM 2014 (JAN-DEZ) / 2015 (JAN-JUN)
Atuação 2014 2015
Para revitalização de LEV 5 3
Para remanejamento de LEV 6 3
Para implantação de serviço de coleta domiciliar 8 7
Para alteração de serviço de coleta domiciliar 5 -
Para revitalização de serviço de coleta domiciliar 84 70
Para implantação de coleta seletiva 1 2
Para alteração no serviço de coleta seletiva 1 -
Para revitalização do serviço de coleta seletiva 1 4
Para implantação de ponto limpo/ponto verde 20 6
Para revitalização de ponto limpo/ponto verde 6 3
Para limpeza de córrego 1 1
Para licenciamento projeto carroceiro 5 -
Para vacinação projeto carroceiros 6 5
Para pós-morar - 1
Para campanha ACLU 6 13
Eventos 14 -
Palestras 8 5
Capacitações 1 3
Visitas UEA 20 1
Teatro 1 5
Curso de Gestão de Resíduos - 1
Para revitalização coleta de resíduos de saúde 1 0
Total 200 133
Pelos registros de 2014 e 2015, percebe-se que a atuação do DPPSM vem sendo
basicamente de suporte às coletas de resíduos domiciliares (onvencional ou de coleta
seletiva), com 111 atividades (55%) em 2014 e 89 (67%) em 2015, de revitalização,
remanejamento, alteração, implantação de LEV e distritos. A interdição da UEA,
diminuição dos eventos e palestras são evidentes em 2015. A sistematização das
informações quanto ao tipo, quantidade, público/participantes, instrumentos utilizados e
origem da demanda possível a partir de 2014 deve contribuir para melhor organização
do departamento quanto à programação das suas atividades, podendo atuar de forma
mais equilibrada entre ações preventiva, colaborativas/formativas e também
remediativa com melhor alocação de recursos.
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Dentre as ações de Educação Ambiental para Limpeza Urbana pode-se destacar a
realização de 6 cursos com o público total de 142 participantes, além de 3 Roteiros da
Limpeza como etapas do curso de gestão ambiental.
4.2.7 RECURSOS
a) HUMANOS (equipe disponível)
• 1 (um) chefe do Departamento Chefe Divisão (cargo em aberto)
• 16 (dezesseis) técnicos de nível superior distribuídos da seguinte maneira:
� 9 técnicos, sendo 1 (um) em cada REGIONAL (Barreiro e Oeste = 1(um) e
Centro-Sul = 2(dois)
� 1 (um) DVELU (UEA BR-040)
� 2 (dois)responsáveis pelos eventos
� 1 (um) responsável pelo Grupo de Teatro Gerlúdico, ensaios, mobilização.
� 1 (um) para palestras e capacitações
� 1 (um) para acompanhamento do PMGIRS
� 1 (um) técnica nível médio em meio ambiente para demandas com prazos
oficiais
� 1 (um) técnica nível médio em meio ambiente para demandas sem prazo
oficial
� 1 (um) administrativo.
b) MATERIAIS
� Carros: são agendados para trabalho no Pool da Empresa. O DPPSM tem
prioridade apenas para o agendamento de 2 kombis;
� Computadores: 13 (1 para cada 2 pessoas), 12 funcionando. Melhoria nos
últimos dois anos, antes eram 4 computadores (2 para administrativo e 2
para técnicos).
� Telefone Celular: 2 (dois) corporativos, sendo 1 à disposição da chefia.
Identifica-se uma definição clara de funções, mas com dificuldade de atendimento
de todas as demandas, uma vez que grande parte das ações realizadas não são
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feitas por planejamento anual, mas programadas como suporte para demais
departamentos e prioridades definidas pela SLU.
4.3 ATIVIDADES DE MOBILIZAÇÃO SOCIAL E EDUCAÇÃO EM RESÍDUOS SÓLIDOS NA CIDADE
Belo Horizonte conta com inúmeras ONGs, escolas, cooperativas, empresas públicas e
privadas, além dos órgãos públicos municipal, estadual e federal que desenvolvem
atividades de educação ambiental afetas à sustentabilidade urbana. E não há como se
pretender uma cidade sustentável sem uma abordagem ambiental sistêmica, ou seja,
há que se intervir diretamente na questão dos resíduos sólidos, como também na
mudança de valores culturais que dizem respeito à vida na sociedade e na natureza.
Portanto, todas as ações de educação ambiental que ocorrem em Belo Horizonte são
bem-vindas para efeito do PMGIRS. Quanto mais instituições envolvidas nessa gestão,
maior a garantia de um plano eficiente e efetivo para o município, mais resistente a
mudanças e controvérsias politicas e administrativas. Citamos algumas instituições
com suas respectivas abordagens.
.
1. Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA)
Oferece semestralmente atividades pedagógicas para funcionários da administração da
PBH, professores das redes municipal e estadual e de escolas particulares, estudantes
de todos os níveis de graduação, associações comunitárias, ONGs, entidades de
classe, profissionais liberais, agentes ambientais e cidadãos interessados na questão,
com o objetivo de formar agentes ambientais capacitados a realizarem atividades em
educação ambiental.
Ações:
I. BH Itinerante: Curso teórico e prático com 110 horas/aula, que tem a cidade
como seu espaço de aprendizagem. São travessias urbanas e visitas
orientadas com o ônibus Expresso Ambiental, grupos de debate, relatos de
experiências e oficinas.
II. Oficinas de Educação Ambiental abordando os temas: BH História
Ambiental, Caminhos do Lixo, Consumo Responsável, Ecologia Humana,
Morada do Ser (ecologia integral), outros.
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2. Fundação de Parques Municipais (FPM)
Promove ações de Educação Ambiental aos visitantes dos parques, à comunidade do
entorno, turistas, estudantes, pesquisadores, população de BH, funcionários da FPM,
visando sensibilizá-los para a importância destes espaços na preservação da
biodiversidade e para a qualidade de vida na cidade, além de estimular atitudes e
comportamentos de preservação ambiental no local e em seus espaços diários.
Atividades de Eventos
I. Calendário anual: Férias nos Parques, Fantástico Mundo da Criança, Dia do
Meio Ambiente, Dia da Água, etc.
II. Eventos de Terceiros: empresas, ONGs, entidades, instituições de ensino,
pesquisadores, etc. que solicitam os espaços para eventos e atividades de
Educação Ambiental.
III. Atendimento à demanda da comunidade: visitas guiadas para grupos, reuniões
de Comissões Consultivas, espaço para projetos comunitários como Escola
Integrada, Academia da Cidade, etc.
IV. Monitores para atendimento ao público: nos parques do projeto DRENURBS,
desde 2008, e no Parque da Serra do Curral, a partir da sua inauguração em
2012.
3. Fundação Zoo-Botânica de Belo Horizonte – FZB-BH
Realiza ações educativas com visitantes de diferentes grupos sociais e faixas etárias
(escolares, familiares, comunidade do entorno), instituições públicas e privadas,
associações civis, grupos religiosos, funcionários e permissionários das áreas
administradas pela Fundação, com o objetivo de contribuir para a conservação da
natureza e respeito à vida”.
Ações e espaços educativos
I. Casa de Educação Ambiental – CEA e a Casa de Répteis
II. Borboletário
III. Trilha do Lobo
IV. Área de visitação do Jardim Botânico e Zooboteca
V. Zoo-Botânica vai até você – exposições itinerantes
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VI. DEAPE, o Pq. Ecológico da Pampulha e Estufa de Caatinga
VII. Estufa de Campo Rupestre
VIII. Estufa de Evolução e Jardim Japonês
IX. Aquário
X. Espaço educativo do recinto de gorilas
4. Secretaria Municipal de Educação – SMED
A Secretaria participa com os setores públicos, privados e sociedade civil nas
discussões sobre a cidade e meio ambiente, garantindo sua inserção nesses temas e
promovendo articulação com as escolas, UMEIS e creches conveniadas à Rede
Municipal de Ensino de BH, num processo de aprender sobre a cidade e capacitar
alunos e educadores, a partir da contextualização dos conteúdos curriculares.
Ações
I. Jardinagem e Paisagismo na Cidade Jardim: ações coletivas de
sensibilização para as responsabilidades com o meio ambiente, visando
mudanças de valores e atitudes da comunidade escolar
II. Lar doce Lar - sustentabilidade na escola e seu entorno: projeto ambiental
visando criar um relatório ambiental focado nos problemas da escola e seu
entorno e possíveis soluções.
5. Programa de Recuperação da Bacia da Pampulha (PROPAM)
O PROPAM em parceria com o Consórcio de Recuperação da Bacia da Pampulha
desenvolve ações no âmbito da Bacia Hidrográfica da Pampulha formando
multiplicadores em Educação Ambiental, por meio do Programa Educação para as
Águas, tendo como eixos a mobilização e a participação social, a proteção e
recuperação de nascentes e áreas degradadas e a consciência ambiental.
Ações:
I. Circuito Intermunicipal de Percepção Ambiental
Um circuito ao longo da bacia da Pampulha com educadores, estudantes, lideranças
comunitárias, técnicos e outros segmentos, com palestras, apresentação áudio visual e
visitas a áreas verdes, córregos e nascentes, a lagoa da Pampulha, aos equipamentos
públicos de limpeza urbana, vilas e populações ribeirinhas, trazendo elementos
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concretos para análise ambiental da região. Ocorre três vezes por semana nos dois
períodos, com duração de três horas.
II. Prêmio Águas da Pampulha
Evento anual de criação de desenhos e redações, de um tema previamente divulgado,
por estudantes do ensino fundamental e médio de escolas públicas e particulares da
bacia da Pampulha em Belo Horizonte e Contagem, visando avaliar os resultados do
processo educativo ambiental no âmbito da bacia.
III. Oficinas Pedagógicas de Artesanato
Oficinas com comunidade em geral, professores e monitores das escolas integradas e
abertas, ocorrem 1 (uma) vez por semana, abordando a preservação ambiental e
reciclagem, formando multiplicadores de ideias e atitudes para o reaproveitamento do
resíduos sólidos, por meio de artes plásticas.
6. Companhia Urbanizadora e de Habitação de Belo Horizonte - URBEL
Desenvolve ações de educação ambiental com moradores de Zonas de Especial
Interesse Social (ZEIS), vilas e favelas, e de Áreas de Especial Interesse Social (AEIS),
conjuntos habitacionais e beneficiários de Programas Habitacionais do governo federal,
incentivando comportamentos e atitudes para preservação dos espaços construídos, a
organização socioambiental das comunidades, reduzindo os problemas habitacionais
de degradação ambiental.
Ações frequentes: reuniões comunitárias, cursos, visita domiciliar, campanhas
educativas e de mobilização social, visitas orientadas.
7. Programa de Recuperação Ambiental de Belo Horizonte (DRENURBS)
A proposta do Programa DRENURBS é reverter a degradação dos córregos não
canalizados da cidade, combatendo as causas da poluição das águas nas respectivas
bacias de drenagem, com o propósito de solucionar problemas sanitários e ambientais.
Visando dar consistência e sustentabilidade às intervenções físicas, foi implementado
nas áreas de abrangência das sub-bacias contempladas com obras, um Plano Local de
Educação Ambiental com atividades que propiciam o envolvimento, mobilização e
organização socioambiental da comunidade para o desenvolvimento da cidadania
corresponsável pelo meio ambiente e a efetiva apropriação do empreendimento.
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8. Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento
Implantou um projeto da coleta seletiva com os servidores do prédio da SMPL com o
objetivo de divulgar atitudes ambientalmente corretas e propiciar uma conscientização
ambiental, divulgando o fluxo estabelecido para a coleta do papel (reutilização e
reciclagem), para a coleta de copos plásticos (reciclagem) e para a redução de energia
elétrica (modernização de equipamentos, substituição das lâmpadas por outras mais
econômicas).
4.4 ALGUNS PROGRAMAS NÃO MUNICIPAIS QUE ABORDAM EM BH A QUESTÃO DOS RS
4.4.1 Fundação Estadual do Meio Ambiente FEAM
• PROGRAMA AMBIENTAÇÃO
Um programa de comunicação e educação socioambiental coordenado pela FEAM, em
parceria com a Fundação Israel Pinheiro, é desenvolvido nas instituições públicas de
Minas Gerais, com objetivo de sensibilizar funcionários de Secretarias de Estado,
autarquias, fundações, empresas públicas, prefeituras e empresas privadas para a
mudança de comportamentos e atitudes ecologicamente corretas em seu cotidiano.
Suas linhas de ação “Consumo Consciente” e “Gestão de Resíduos”, além de reduzir o
desperdício e o volume de resíduos, incentiva a não-geração, o reaproveitamento e a
coleta seletiva trazendo benefícios não só no âmbito do trabalho como na vida pessoal
dos funcionários.
• PROGRAMA MINAS SEM LIXÕES.
Um programa da FEAM que visa apoiar os municípios mineiros no atendimento às
normas de gestão adequada de resíduos sólidos urbanos, investindo em saneamento e
saúde da população. A disposição adequada do lixo, que causa poluição do solo, das
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águas e do ar e proliferação de vetores de doenças, deve passar pelo esforço
integrado das prefeituras, órgãos estaduais e a sociedade.
O programa definiu como metas até 2011 o fim de 80% dos lixões e a disposição final
adequada de 60% dos resíduos sólidos urbanos gerados em Minas em sistemas
tecnicamente adequados, licenciados pelo Copam. Para alcançar as metas, são
promovidos seminários, cursos, publicação de cartilhas e vistorias técnicas, para
orientação dos agentes municipais.
• CENTRO MINEIRO DE REFERÊNCIA EM RESÍDUOS (CMRR)
Um programa do Governo do Estado de MG, desenvolvido pela Semad, Feam, e
Servas, em parceria com o Sebrae-MG. Atua como núcleo irradiador de informações,
projetos e parcerias para estimular a reflexão, a ação da cidadania para os desafios da
gestão integrada de resíduos e a articulação entre os setores público, privado e terceiro
setor na promoção do consumo consciente, na reutilização e na reciclagem de
resíduos. Dentre suas ações destacam-se:
� O fomento e o apoio às políticas municipais de coleta seletiva, com inclusão
socioprodutiva de catadores, orientando os municípios sobre a gestão eficiente
dos resíduos no âmbito de suas competências.
� A Escola de Gestão em Resíduos, Centro-Escola que tem como objetivo
qualificar e capacitar os participantes para elaborar e implantar o Plano de
Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em conformidade com as normas e
resoluções ambientais.
� O Setor de Tecnologia e Informação em Resíduos, que coordena projetos
alinhados à política nacional e estadual de resíduos sólidos, com vistas a auxiliar
empresas, instituições, movimentos organizados dos catadores, municípios,
comunidades e meio acadêmico, na busca pela gestão correta de resíduos e
ações de sustentabilidade considerando a redução da geração de resíduos, bem
como a segregação correta, a reutilização, a reciclagem, o tratamento e a
disposição final correta considerando sempre a valorização dos resíduos e a
inclusão socioprodutiva de associações e cooperativas de catadores de
materiais recicláveis.
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• OUTRAS INSTITUIÇÕES LOCAIS COM AÇÕES EDUCATIVAS
� Associações de catadores: artesanatos com reutilização de materiais diversos
� Bancos, supermercados: recolhimento de pilhas e baterias
� Supermercados: oferta de sacolas recicláveis, recolhimento de embalagens.
� ONGs: Reciclagem de óleo de cozinha usado; recolhimento e reciclagem de lixo
eletrônico; oficinas de compostagem e reaproveitamento de alimentos.
� UFMG: Centro de referência do lixo, Laboratório de resíduos sólidos.
4.5 CONCLUSÃO
É possível citar como marco da expansão da consciência ambiental no Brasil a ECO
92, uma conferência internacional cujo foco foi a sustentabilidade equilibrada nos
pilares da natureza, economia e sociedade. E hoje, mais do que nunca, se sabe que o
padrão atual de consumo e o descarte de resíduos, resultado da atual economia
consumista é um fator poluente, danoso ao meio ambiente e sem dúvida um fator de
insustentabilidade da estrutura sócio-ambiental das cidades. Portanto, a gestão dos
resíduos sólidos urbanos passa pela inovação tecnológica de reutilização ou
reciclagem, mas, sobretudo pela cidadania, exigindo mudanças culturais de
paradigmas, valores e atitudes, o que, tão somente se viabiliza, com a organização, a
mobilização, a motivação e o empoderamento de toda a sociedade.
Todos esses pontos vêm ao encontro das transformações sociais preconizadas pela
educação ambiental, segundo a lei 9.795/1999, Política Nacional de Educação
Ambiental (PNEA), orientada nos princípios da visão holística, da participação social e
da sustentabilidade do ambiente integral, ampliando a percepção ambiental para além
da natureza e indo até às questões pessoais e sociais. Embora as discussões e as
intervenções educativas sobre os resíduos antecedam de muito à PNEA, ainda há
carências de políticas específicas ao tema. Mesmo na literatura especializada o que se
encontram são ações pontuais como projetos de coleta seletiva ou reutilização de
materiais diversos em escolas ou instituições, mas sem critérios bem definidos, sem
visão sistêmica, com poucos ou nenhum parâmetros e indicadores mensuráveis de
avaliação. Uma proposta sistematizada de ações de mobilização social e educação
ambiental em resíduos sólidos encontra-se no Caderno Metodológico para Ações de
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Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento do Ministério das Cidades,
pautada no PNSB (2006), abordando os resíduos sólidos dentro do saneamento básico
e enfatizando o protagonismo da sociedade em prol de um ambiente urbano saudável e
sustentável.
Nessa perspectiva pode-se considerar a SLU como pioneira, pois desde 1993,
adequando-se à demanda das políticas e movimentos ambientalistas da época, cria a
Assessoria de Mobilização, para realizar intervenções com a sociedade belorizontina.
Desenvolvendo ações que integravam recursos lúdicos e artísticos tais como teatro,
música, eventos público, e procedimentos formais como cursos, palestras, seminários,
reuniões comunitárias etc., se propunha a mudar conceitos e hábitos culturais
extremamente arraigados:
� que a sociedade deixe de ignorar a estrita relação entre a geração cotidiana de
lixo e os problemas ambientais de qualidade de vida que podem advir em
decorrência da gestão inadequada dos resíduos sólidos.
� alterar a percepção errônea que se tem do lixo.
� que a população passe a questionar os padrões insustentáveis de produção e
consumo. (SLU, agosto 2015)
Ou seja, um elenco de ações educativas não restrita ao comando e controle, mas com
a proposta da consciência individual para o bem estar e a sustentabilidade da
coletividade, promovendo a cidadania, a participação social, num despertar da
responsabilidade compartilhada para com a produção da carga poluente de resíduos
urbanos.
Essas intervenções, então denominadas mobilização social, eram desenvolvidas com
comunidades fora do âmbito escolar, o que posteriormente foi descrita pela PNEA
como a educação ambiental não-formal: (...) as ações e práticas educativas voltadas à
sensibilização da coletividade sobre as questões ambientais e à sua organização e
participação na defesa da qualidade do meio ambiente. Incluindo a participação de
empresas públicas e privadas no desenvolvimento de programas de educação
ambiental em parceria com a escola, a universidade e as organizações não-
governamentais.
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Sabe-se que uma das dificuldades do trabalho social e educativo é a definição de
parâmetros e indicadores mensuráveis de avaliação. Por esse motivo, apesar de toda a
trajetória de vanguarda da mobilização social da SLU, acrescida às suas novas
atribuições, que foram evoluindo até a atualidade, há uma dificuldade de avaliação dos
seus resultados, que não seja subjetiva. Mesmo assim é possível tecer, com as
informações existentes, considerações sobre o alcance dos trabalhos do DP/PSM,
abrindo caminho para as futuras proposições do PMGIRS. Destacamos:
Pontos Positivos
• As atividades de mobilização social e educação ambiental são desenvolvidas
por uma equipe de trabalho multidisciplinar capacitada com conhecimento
técnico, empregando metodologias específicas e abordagem intersetorial.
• Todos os programas, atividades e linhas de trabalho do DPPSM utilizam
variadas formas e metodologias participativas e educativas, inserindo todos os
segmentos sociais nas questões da limpeza urbana, inclusive com a inserção
social do catador no Programa de Coleta Seletiva do município de BH, apoio às
organizações e a consolidação das cooperativas de trabalho.
• O modelo de gestão de resíduos adotado pelo município, bem como as ações
de educação ambiental e participação social, realizado pela SLU estão de
acordo com os princípios da Agenda 21.
• Criação do Banco de Dados Vizir para registro das ações de mobilização
desenvolvidas a partir de 2014, possibilitando a construção de parâmetros e
indicadores do trabalho desenvolvido pelo DPPSM.
• Em meados da década de 90, a SLU iniciou o programa de coleta seletiva ponto
a ponto com quase total desconhecimento da população sobre o assunto,
mudando totalmente a forma de participação do cidadão na limpeza urbana, pois
além de separar os resíduos, ele deveria levá-los aos Locais de Entrega
Voluntária instalados. Para isso houve um trabalho intenso de mobilização
social, com diversos segmentos sociais, incluindo uma atuação direcionada ao
catador, afirmando seu papel fundamental no crescente reconhecimento pela
população sobre a coleta seletiva.
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A esse respeito, vale citar o trabalho de Sônia Maria Dias:
Composta por uma equipe multidisciplinar, a AMS passou a ser um novo
agente entre o poder público (apesar de nele inserido) e a sociedade civil,
não só no que diz respeito à gestão dos resíduos sólidos, mas também na
transformação do imaginário social sobre o catador. Este passa sempre a
ser apresentado perante a sociedade, em todos os espaços de atuação da
equipe de mobilização social, como um trabalhador, como parceiro do poder
público, e como pioneiro de uma tarefa ambiental importante, a coleta
seletiva.
O papel da parceria é ressaltado pelo catador Luiz Henrique: Hoje a gente
vê a ASMARE falada no mundo inteiro e a gente não consegue ver a
ASMARE, como ela seria sem a parceria. (...) A SLU foi de vital importância
no crescimento da ASMARE, não só pela estrutura que nós temos que veio
da SLU, mas a humana também... Os materiais que vieram e a implantação
da coleta seletiva que foi toda por conta da SLU.
• A mobilização social desenvolveu massivamente ações com motoristas de
veículos particulares, taxistas e usuários de ônibus para promover a
conscientização sobre o lixo jogado para fora dos veículos, registrando
sensível melhora na conduta da população.
Pontos Negativos
• Faltam indicadores, parâmetros e metas para avaliação dos resultados obtidos,
por exemplo, quantas demandas recebidas e quantas atendidas.
• Falta padrão no registro de informações das atividades até 2013: a
nomenclatura é diferente e faltam especificação sobre em qual programa ou
foram feitas as oficinas de recicláveis, apresentações de teatro, ações nas
URPVs, compostagem, e outras.
• Falta de investimentos, autonomia e proatividade do Setor como ocorreu em
outros períodos, tais como ofertas de palestras dentro da SLU, onde os
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interessados participavam independente de terem demandado; apresentações
da banda Caçamba Swing e do coral, hoje desativados.
• O fechamento da UEA e de alguns pontos do roteiro da limpeza que “não
podem” ser visitados, são entraves para ações do setor.
• Vários projetos do DPSPM não foram colocados em prática por razões diversas.
Por exemplo, a incompatibilidade entre suas metodologias de intervenção com
as demandas pontuais da operação, dificultam o planejamento e o
estabelecimento de metas.
• A eficiência das estratégias de entrega de material informativo à população, por
postagem ou pessoalmente, não são avaliadas.
• As atividades operacionais pontuais não têm parâmetros de avalição da
efetividade das ações de mobilização, por exemplo, quanto tempo um Ponto
Limpo permaneceu limpo; os pontos críticos estão aumentando ou diminuindo;
quais são as queixas frequentes da comunidade. Isso demonstra como a
incompatibilidade da operação com o trabalho do DPPSM impede um
planejamento de mobilização social e educação ambiental.
• A falta de padronização dos GTs nas regionais, incompatível com seu objetivo
inicial: Sua composição, periodicidade e funcionamento diferem entre si,
conforme cada Regional; faltam processos de trabalho que proporcionem uma
abordagem uniformizada à cidade; há preponderância da lógica operacional.
Com isso tornou-se uma instância de delegação de tarefas das GERLUs aos
outros integrantes, comprometendo a autonomia de planejamento do DPPSM.
Desafios e perspectivas do DPPSM citados pelos técnicos:
• Fortalecer a concepção de mobilização social e educação ambiental e ter maior
participação no planejamento e desenvolvimento de programas e ações da
autarquia.
• Solucionar conflitos internos entre os processos e métodos próprios da
mobilização e o ritmo operacional, além de outras questões organizacionais
• Compatibilizar as pressões externas para ampliação da coleta seletiva e as
limitações dos recursos públicos (físico, financeiro etc.).
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• Compatibilizar mobilização e educação ambiental com questões operacionais,
tais como, o uso inadequado das URPV por falta de fiscalização e proteção dos
equipamentos, a crescente deposição clandestina dos resíduos da construção
civil, pelos produtores ou particulares.
• Assegurar recursos para eventos, montagens e deslocamentos.
• Realizar o planejamento e a elaboração de metodologias para desenvolvimento
de programas próprios.
• Ampliar o Fórum Municipal de Educação Ambiental, composto de instituições
públicas municipais, com a inclusão dos diversos movimentos, fóruns, ONGs
etc., não só para integração ao trabalho da SLU, mas também para se
adequarem aos parâmetros da Política Nacional de Educação Ambiental (Lei
9.795/1999), da Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12.305/2010) e da
Lei Municipal de Resíduos Sólidos (Lei 10.534/2012).
• Ampliar a interface da SLU com diversas ações de mobilização e educação
ambiental existentes em Belo Horizonte, para somar os esforços e monitorar os
resultados.
• Definir e monitorar indicadores como ferramenta de planejamento e avaliação de
políticas públicas, tais como a qualidade ambiental urbana, gastos com
mobilização versus economia gerada no operacional, índices de consciência
ambiental como a redução do consumo.
• Retomar e intensificar as ações educativas preventivas, sem o caráter apenas
informativo e punitivo da SLU, como diferencial de um plano bem sucedido para
a cidade.
• Ter uma Unidade de Educação Ambiental com estrutura adequada para o
funcionamento e o desenvolvimento das atividades de Educação Ambiental, tais
como cursos, dinâmicas, oficinas e palestras.
• Aumentar o número de oficinas com materiais recicláveis.
• Reformular fisicamente a Sala Verde Veredas.
• Abrir novos espaços físicos para atividades de educação ambiental e educação
para a Limpeza Urbana (plantio de ervas aromáticas e montagem de uma casa
sustentável dentro dos princípios da permacultura).
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5 - MECANISMOS E PROCEDIMENTOS DE CONTROLE SOCIAL
5.1 CONSELHOS DE POLÍTICAS PÚBLICAS
Atendendo à premissa da política participativa a Prefeitura de Belo Horizonte criou, em
2011, a Secretaria Municipal Adjunta de Gestão Compartilhada (SMAGC) com a
missão de desenvolver, aperfeiçoar e integrar os espaços de diálogo, visando o
estreitamento da relação entre o poder público municipal e o cidadão, o fortalecimento
da democracia participava e contribuir para a garantia de maior abrangência e
eficiência nas políticas sociais e urbanas.
A SMAGC em sua Gerência de Colegiados acompanha o funcionamento das instâncias
participativas de Belo Horizonte, criando estratégias para potencializar, ampliar e
incentivar a atuação integrada dos atores do poder público e da sociedade civil. Atua
também na capacitação dos conselheiros e na alimentação de um sistema que
organiza as informações internas dos Colegiados e dos Conselhos de Políticas
Públicas.
Os Conselhos de Políticas Públicas e outros tipos de colegiados, como os fóruns e os
comitês, atuam como ferramentas para prestação de contas por parte do poder
executivo municipal, considerando que a composição de cada um dos colegiados
envolve representantes do governo e da sociedade civil, o que garante mais
transparência na ação pública.
Belo Horizontes conta, atualmente, com 24 Conselhos de Políticas Públicas, e, para
efeito do PMGIRS, destacamos aqueles afetos diretamente ou que atuam, dentro de
suas competências, em parceira com gestão de resíduos sólidos.
Conselho Municipal de Saneamento – COMUSA
Responsável por regular, fiscalizar, controlar e avaliar a execução da Política Municipal
de Saneamento, além de fiscalizar, deliberar e estabelecer diretrizes para a aplicação
dos recursos do Fundo Municipal de Saneamento, incluindo a aprovação da prestação
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de contas, sem prejuízo das atribuições e responsabilidades das instâncias do
executivo e do legislativo municipais. As reuniões podem ser acompanhadas por
qualquer cidadão, não só os conselheiros, com possibilidade de fala e sem direito a
voto.
� Legislação: Criado pela Lei 8.260, de 3 de dezembro de 2001, com regimento
interno aprovado pelo Decreto 11.289 de março de 2003.
� Composição: Poder Público: 14 (7 titulares / 7 suplentes)
� Sociedade Civil: 18 (9 titulares / 9 suplentes)
Conselho Municipal de Saúde – CMS
Atua na formulação de estratégias e controle da execução da política de saúde,
incluindo seus aspectos financeiros, e o estabelecimento de canais permanentes de
comunicação com a sociedade. É responsável por aprovar critérios e valores para a
remuneração de cobertura assistencial, acompanhar processos de desenvolvimento e
incorporação científica e tecnológica na área de saúde, entre outras atribuições. É
dividido em nove Conselhos Distritais, sendo um por Distrito Sanitário. Possui 147
Comissões Locais, sendo uma em cada Unidade Básica de Saúde; oito Conselhos de
UPAs, sendo um em cada Unidade de Pronto Atendimento, e 11Conselhos
Hospitalares, sendo um em cada hospital público, filantrópico e privado, com projeto de
ampliação para 28 hospitais conveniados ao SUS.
� Legislação: Criado pela Lei 5.903, de 3 de junho de 1991, alterada pela Lei
7.536, de 19 de junho de 1998.
� Composição: Poder Público: 14 (7 titulares / 7 suplentes)
� Sociedade Civil: 66 (33 titulares / 33 suplentes)
Comissão Permanente de Apoio ao Gerenciamento de Resíduos de Serviços de
Saúde
Com caráter consultivo, educativo e de capacitação, tem como principais atribuições
acompanhar e apoiar tecnicamente a implantação, a implementação, a avaliação e a
atualização do desenvolvimento da Política de Gerenciamento de Resíduos de
Serviços de Saúde em Belo Horizonte.
� Legislação: Criada pela Portaria 3.602, de 13 de agosto de 1998
� Composição: Poder Público: 8 (4 titulares e 4 suplentes)
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� Sociedade Civil: 40 (20 titulares e 20 suplentes)
www.pbh.gov.br www.pbh.gov.br
Conselho Municipal do Meio Ambiente – COMAM
É responsável pela formulação das diretrizes da Política Municipal de Meio Ambiente
de Belo Horizonte. Tem como objetivos promover medidas destinadas à melhoria da
qualidade de vida no município, decidir licenças para implantação e operação de
atividades potencialmente poluidoras, entre outras atribuições.
� Legislação: Criado pelo Decreto 4.796, de 30 de agosto de 1984, e ratificado
pela Lei 4.253, de 4 de dezembro de 1985
� Composição: Poder Público: 16 (8 titulares / 8 suplentes)
� Sociedade Civil: 14 (7 titulares / 7 suplentes)
Comitê Municipal sobre Mudanças Climáticas e Ecoeficiência
Tem como objetivo promover e estimular ações que visem à redução das emissões de
gases causadores do efeito estufa, contemplando o uso de fontes renováveis de
energia, o aproveitamento do biogás emitido pelos aterros sanitários, a melhoria da
eficiência energética e uso racional de energia, a promoção da redução, reutilização e
reciclagem de resíduos, a ampliação e adequada manutenção das áreas verdes e
arborização de vias públicas e demais ações pertinentes.
� Legislação: Criado pelo Decreto 12.362, de 3 de maio de 2006
� Composição: Poder Público: 30 (15 titulares e 15 suplentes)
� Sociedade Civil: 8 (4 titulares e 4 suplentes)
Conselho Municipal de Assistência Social – CMAS
Instância de controle social que tem como objetivos fixar, aprovar e assegurar a
execução do Plano Municipal de Assistência Social na capital por meio do
encaminhamento das diretrizes apontadas nas Conferências de Assistência Social
convocadas pelo Conselho.
Destacam-se ainda as ações como apreciação e aprovação dos planos e propostas
orçamentárias relacionadas à área de assistência social, inscrição das entidades e
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organizações de assistência social, além de serviços, programas, projetos
socioassistenciais e o acompanhamento às unidades da rede privada.
� Legislação: Criado pela Lei 7.099, de 27 de maio de 1996
� Composição: Poder Público: 40 (20 titulares / 20 suplentes)
� Sociedade Civil: 40 (20 titulares / 20 suplentes)
5.2 PORTAL DE INFORMAÇÕES E SERVIÇOS
Criado em 2009, o Portal disponibiliza acesso a todos os serviços prestados pela PBH
em um canal único, com informações padronizadas buscando dar fácil entendimento ao
cidadão. Inclui também um espaço para que o cidadão possa fazer críticas ou
observações do serviço específico demandado.
São 587 serviços oferecidos como, por exemplo, solicitar serviços e informações sobre
documentos, eventuais taxas de pagamentos, formas de efetuar solicitações (telefone,
internet, presencial), forma de acompanhamento da demanda, legislação do serviço,
material informativo, dentre outros. Em 2014 foram registrados uma média de 6.000
atendimentos e 990 serviços prestados.
5.1.1 TAG – SISTEMA DE OUVIDORIA E GESTÃO PÚBLICA
O sistema TAG - Tomás Antônio Gonzaga, conferido pelo Decreto 16.109, de 09 de
outubro de 2015, é um canal para acolher reclamações, denúncias, informações,
sugestões e elogios sobre o serviço público municipal ou servidor municipal, além de
solicitações de lei de acesso à informação. Conta com os seguintes serviços:
• Internet: TAG – Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública
• Telefônico: Central de relacionamento telefônico 156
• Presencial: BH Resolve
• Ouvidoria Geral do Município
Tem a vantagem de ser de fácil acesso do cidadão e permitir o acompanhamento do
serviço por protocolo. No 1º semestre de 2015 foram registradas 15.957
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manifestações, com uma média mensal de 2.659 manifestações. Um percentual de
95% das demandas foram encerradas, sendo 62% no prazo de 15 dias.
A captação das demandas no Sistema TAG é realizada por meio das seguintes formas:
• Presencial: pelos atendentes, na Central de Atendimento Presencial BH
Resolve;
• Telefônica: pelos atendentes da Central de Atendimento Telefônico, por meio
do telefone 156;
• Via web: pelo próprio cidadão que acessa o Sistema de Ouvidoria e Gestão
Pública - TAG, no site institucional da Prefeitura Municipal de Belo Horizonte;
• Os Órgãos que receberem manifestação de ouvidoria, através do e-mail
institucional, telefone ou outras formas, deverão orientar o cidadão a registrá-la
por meio do Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública - TAG.
De acordo com a Instrução Normativa 002/2012 (PBH), as demandas captadas através
da Central de Atendimento Telefônico, na Central de Atendimento Presencial e via
WEB serão registradas no Sistema de Ouvidoria e Gestão Pública - TAG, no momento
de sua captação, sendo as demais registradas imediatamente após o recebimento das
mesmas na OUVIM. As respostas devem ser encaminhadas pelos interlocutores
responsáveis pelos órgãos e entidades à OUVIM, através do Sistema de Ouvidoria e
Gestão Pública - TAG, dentro do prazo de até 05 (cinco) dias úteis.
Na Tabela 3 seguem registros de reclamações, apresentados por regionais, principais
assuntos e grupos de serviços, referentes ao período de 01/01/2015 à 30/06/2015,
avaliados sobre o total de 732 manifestações.
TABELA 3 - REGISTROS DE OCORRÊNCIAS POR REGIONAIS E ASSUNTOS.
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FONTE: SLU, 2015.
Segue levantamento do percentual das manifestações feitas pela população:
TABELA 4 – PERCENTUAL DE ATENDIMENTO PELO TAG.
FONTE: SLU, 2015.
Como pode ser verificado nas tabelas acima, ainda há um índice de reclamações
considerável quanto ao serviço de limpeza urbana, principalmente na regional
nordeste, além do percentual mediano de atendimento às reclamações, demostrando a
necessidade de avaliar as demandas geradas e identificar se houve falhas no
planejamento e no processo operacional dos serviços prestados.
REGIONAIS PORCENTAGEM (%)
NORDESTE 23,28
LESTE 13,15
PAMPULHA 11,21
NOROESTE 10,99
NORTE 10,34
VENDA NOVA 8,19
CENTRO SUL 8,62
OESTE 7,54
BARREIRO 6,68
REGISTROS DE RECLAMAÇÕES SOBRE SERVIÇOS DE LIMPEZA URBANA
PRINCIPAIS ASSUNTOS PORCENTAGEM (%)
Reclamações sobre os serviços de
limpeza urbana63,11
Reclamações sobre fiscalização e
licenciamento18,72
Solicitações dos serviços de
limpeza urbana 10,38
Informações - Serviços de limpeza
urbana1,64
Outros assuntos 6,15
GRUPO DE SERVIÇOS PORCENTAGEM (%)
Demanda atendida (Reclamação) 63,84
Gerou esclarecimento (Reclamação) 10,52
Solicitação atendida (Solicitação) 6,1
Outros resultados 15,04
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Esse sistema permite centralizar os serviços em único local, com um sistema de
acesso padronizado, dando maior transparência nas ações do município com
acompanhamento do serviço por meio de um número de protocolo. No entanto, as
informações disponíveis no site são desatualizadas, comprometendo o acesso prático
às informações.
A atualização das informações da autarquia no site da PBH cabe a própria SLU com o
auxilio da Secretaria Municipal Adjunta de Modernização – SMAM, que tem como uma
de suas principais atribuições realizar a gestão das informações, propondo e
implementando ações relacionadas à gestão da informação para subsidiar os gestores
públicos com dados que venham auxiliar o atendimento ao usuário.
Foi verificada uma morosidade na atualização das informações do site da PBH e nos
serviços prestados, caracterizando uma lacuna no atendimento ao cidadão, tirando a
transparência do processo e consequentemente a qualidade na prestação dos
serviços.
5.1.2 TAG – GESTÃO DE DEMANDAS
Criado em maio de 2015, é um canal de recebimento de demandas de parlamentares,
ministério público, instâncias judiciais, entidades de classes, associações de bairro,
lideranças comunitárias, conselhos, colegiados, órgãos públicos dos governos estadual
e federal e entidades não governamentais.
O acesso a este canal é realizado por meio de e-mails e ofícios, possibilitando a
concentração de todas as demandas em uma única ferramenta, a tramitação das
demandas entre os órgãos e a visualização da resposta de todos os órgãos envolvidos.
Até o segundo semestre de 2015 foram registradas 112 demandas recebidas, sendo 92
respondidas dentro do prazo mínimo.
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5.1.3 BH RESOLVE - CENTRAL DE ATENDIMENTO TELEFÔNICO 156
Criado em novembro de 2008, disponibiliza o telefone 156 aos cidadãos para
demandas de informações e serviços ofertados pela PBH. Funciona em horário amplo
das 7h às 19h com facilidade de acesso. Este serviço é realizado por empresa
terceirizada de Call Center, onde os funcionários recebem treinamentos periódicos e
são avaliados e monitorados através do registro das ligações.
Desde sua inauguração foram registrados 9.873.570 atendimentos, sendo só em 2014,
um total de 1.208.497 ligações recebidas, com media de 3.311 ligações/dia. O grau de
satisfação é avaliado como ótimo ou bom por 90,4% dos usuários
5.1.3.1 BH RESOLVE – CENTRAL DE RELACIONAMENTO PRESENCIAL
Criada em 2010, pelo decreto Decreto nº 14.136, de 1º de outubro de 2010, a central
de relacionamento presencial informa os serviços ofertados pela PBH. Compete à
Secretaria Municipal Adjunta de Modernização estabelecer diretrizes, normas e
procedimentos relativos ao funcionamento e operacionalização das atividades na
Central de Relacionamento Presencial BH RESOLVE.
Sua localização em área central da cidade facilita o acesso do cidadão e o atendimento
individual possibilita esclarecimento de dúvidas e o encaminhamento de várias
demandas de serviços. Em 2014, foram disponibilizados quatorze novos serviços,
foram realizados 875.442 atendimentos, com média de 3.874 atendimentos/dia, e o
grau de satisfação foi avaliado como ótimo ou bom por 96,98% dos usuários.
5.1.3.2 BH RESOLVE – CENTRAL DE RELACIONAMENTO ELETRÔNICO – WEB CHAT
Criado em 2011, o relacionamento por meio do site disponibiliza atendimento e
informações sobre serviços ofertados pela PBH, em dias úteis, das 8h às 18h,
possibilitando saber como e onde apresentar as demandas; links de aplicativos e sites
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para fontes de consultas, entre outros, contribuindo para orientação e maior interação
do cidadão com o poder público municipal.
Em 2014 foram registrados um total de 20.123 atendimentos.
5.1.4 SISTEMA SACWEB
É um canal de atendimento presencial e telefônico para reclamações e solicitação de
programação e implantação de vários serviços, tais como, capina de passeios,
implantação de lixeiras em logradouros públicos, limpeza de sarjetas, boca-de-lobo e
ruas, varrição, coleta de animais mortos, coleta seletiva, campanha ou material
educativo, apresentações do grupo de teatro, visitas às estações de reciclagem ou
tratamento de resíduos, dentre outros.
Possibilita o acompanhamento das solicitações por meio de número de protocolo ou
CPF ou CNPJ do solicitante. Atualmente a SLU possui 22 serviços disponibilizados no
site da PBH nos quais alguns dos serviços não são mais prestados ou não são de
responsabilidade da mesma, como “apresentação do grupo de teatro até tu SLU” que
não é mais realizado e “fiscalização - passeio público (construção ou recuperação) -
vistoria” que é de responsabilidade de outra Secretária.
5.2 PROGRAMA CIDADÃO AUDITOR
O Programa Cidadão Auditor foi lançado no dia 22 de dezembro de 2011, em
solenidade realizada na sede da Prefeitura de Belo Horizonte, inicialmente com o
objetivo de reforçar a gestão participativa, buscando atender de forma mais rápida e
qualificada as demandas de limpeza urbana e de diversos outros setores, tornando-os
mais eficientes e ampliando a transparência dos serviços prestados.
O programa foi contratado pela SLU e iniciou-se com um cadastramento porta a porta
dos cidadãos auditores em todas as regiões cidade, sendo esta participação voluntária.
Encerrou-se em 2015 devido ao término de contrato. A finalidade do programa era
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obter respostas semanalmente, por telefone, com informações sobre a percepção
social da população quanto a execução de 07 (sete) serviços específicos de limpeza
urbana no quarteirão (esquina a esquina) onde os cidadãos auditores residiam, sendo
eles:
• coleta domiciliar;
• coleta seletiva;
• capina;
• varrição;
• limpeza e manutenção de cestos coletores;
• limpeza e manutenção de boca de lobo;
• remoção de deposições clandestinas.
De acordo com STERNBERG, “a percepção é um conjunto de processos pelos quais
reconhecemos, organizamos e entendemos as sensações recebidas dos estímulos
ambientais. A percepção abrange muitos fenômenos psicológicos” (2000, p.110).
Os Cidadãos Auditores totalizaram cerca de 60 mil voluntários cadastrados no ano de
2015, com aproximadamente 21 mil ativos (respondentes regulares). Estes recebiam,
nos horários e dias escolhidos de acordo com a sua rotina, ligações telefônicas via um
sistema automático digital, com menu eletrônico, denominado Unidade de Resposta
Audível (URA), para responderem aos questionários da auditoria. A resposta às
perguntas era dada usando os números do teclado telefônico, de acordo como exemplo
abaixo:
A coleta de lixo domiciliar vem sendo realizada nos dias previstos?
Tecle 1 para: sim.
Tecle 2 para: não.
A coleta geralmente leva todo o lixo que deveria ser coletado?
Tecle 1 para: sim.
Tecle 2 para: não.
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A varrição vem sendo realizada nos dias previstos?
Tecle 1 para: sim.
Tecle 2 para: não.
A varrição geralmente varre todo o lixo que deveria ser varrido?
Tecle 1 para: sim.
Tecle 2 para: não.
Os dados coletados são consolidados semanalmente através de tratamento conceitual
adequado pela empresa terceirizada contratada e apresentados em forma de planilhas
e gráficos conforme as FIGURA 10 a FIGURA 13.
FIGURA 10 – RELÓGIOS COM INDICADORES DE ÍNDICES PARA OS SETE SERVIÇOS PESQUISADOS PARA A REGIONAL CENTRO SUL. FONTE: SLU, 2015.
Os dados apurados específicos para avaliação dos serviços de coleta domiciliar e de
varrição foram consolidados tendo em vista apontar medidas gerenciais (operacionais)
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a serem adotadas pela SLU e Gerências Regionais de Limpeza Urbana - GERLU. As
FIGURA 11 a FIGURA 13 apresentam os indicadores gráficos da avaliação dos
serviços pelo Cidadão Auditor consolidado pela SLU, os quais são repassados a cada
Regional bem como para os representantes das empresas prestadoras desses
serviços.
FIGURA 11 – EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DO CIDADÃO AUDITOR COM OS SERVIÇOS DE COLETA DOMICILIAR. FONTE: SLU, 2015.
FIGURA 12 – EVOLUÇÃO DO ÍNDICE DE SATISFAÇÃO DO CIDADÃO AUDITOR COM OS SERVIÇOS DE VARRIÇÃO. FONTE: SLU, 2015.
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FIGURA 13 – ÍNDICES DE SATISFAÇÃO COMPARADOS POR REGIONAL. FONTE: SLU, 2015.
O mapa a seguir, FIGURA 14, ilustra os resultados da avaliação da percepção do
cidadão auditor em relação à prestação do serviço de coleta domiciliar, o que
possibilitou a identificação dos distritos com avaliações abaixo, na média e acima da
média, em uma determinada Regional.
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FIGURA 14 – COMPARATIVO DA QUALIDADE DO SERVIÇO DE COLETA DOMICILIAR POR DISTRITO NA REGIONAL VENDA NOVA. FONTE: SLU, 2015.
FIGURA 15 – QUADRO SÏNTESE DE AVALIAÇÃO DO MELHOR X PIOR DISTRITO
DE SERVIÇO AVALIADO PELO CIDADÃO AUDITOR.
Conforme ilustra a figura acima, foram identificados os melhores e piores distritos de
coleta domiciliar de cada regional, por um período determinado. Este resultado foi
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obtido por meio da apuração de ligações telefônicas realizadas dentro dos limites
geográficos de cada distrito de coleta.
A seguir, descreve-se os principais motivos da avaliação negativa do serviço de coleta
domiciliar de acordo com a visão ou percepção do cidadão auditor participante do
programa, referente ao pior distrito de coleta avaliado. Estes motivos foram
identificados por meio de um levantamento realizado com questionário aberto, com uso
de telemarketing ativo.
QUADRO 1 - PRINCIPAIS MOTIVOS DE INSATISFAÇÃO COM O SERVIÇO DECOLETA DOMICILIAR .
FONTE: SLU, 2015
Motivo de Avaliação Negativa no Serviço de Coleta Domiciliar Nº %
Varre Superficial 10 13,7
Lixo não é recolhido integralmente 9 12,3
Período longo entre capinas 9 12,3
Caminhão de lixo passa rápido e fica lixo para trás 8 11,0
Lixo acumulado 6 8,2
Não recolhe entulho e volumoso 6 8,2
Excesso de entulho 5 6,8
Lixo da varrição não é recolhido 3 4,1
Lixo espalhado após a coleta 3 4,1
Lixos fora do dia de coleta e cachorros rasgam os sacos de lixos 3 4,1
Caminhão de lixo passa fora do horário 2 2,7
Coleta não tem dia certo 2 2,7
Coleta não tem horário certo 2 2,7
Deposição clandestina 2 2,7
Faltam lixeiras 2 2,7
Lixo não é recolhido integralmente (sacolas rasgam) 2 2,7
Lixos fora do horário de coleta 2 2,7
Não realização do serviço de coleta 2 2,7
Bueiros entupidos 1 1,4
Capina superficial 1 1,4
Lixo não é recolhido integralmente e as vezes não o recolhem 1 1,4
Lotes vagos sujos 1 1,4
Má conduta dos garis (brincam em serviço) 1 1,4
Moradores de rua 1 1,4
O gari reclama que o lixo está pesado 1 1,4
Passeios quebrados 1 1,4
Período longo entre varrições 1 1,4
Problema com córrego do Capão 1 1,4
Problema resolvido (Rua suja) 1 1,4
Problema resolvido (Varrição) 1 1,4
Recolhimento de lixo tarde 1 1,4
Rua suja 1 1,4
Total de respondente 73 126,00%
Total de respostas 92 *
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De acordo com avaliação dos gerentes regionais de limpeza urbana e dos dados
recebidos pelo Programa do Cidadão Auditor, o Centro de Operação e Controle (COC)
destaca as seguintes razões responsáveis pela avaliação negativa da prestação dos
serviços de limpeza urbana.
� Desconhecimento da população das divisões e responsabilidade
operacionais de coleta; (como de resíduos domiciliares e entulho).
� Armazenamento inadequado dos resíduos pela população;
� Disposição clandestina de resíduos, mesmo em pontos limpos;
� Disposição do lixo fora do horário de coleta.
O Programa do Cidadão Auditor tem como base parâmetros de percepção social para
a geração de indicadores. Os seus dados não podem ser considerados como
indicadores exatos das lacunas na prestação do serviço de limpeza urbana, pois não
possui uma base amostral validada para tal.
5.3 AÇÕES E PROJETOS DE COMUNICAÇÃO
A SLU por meio da Assessoria de Comunicação - ACS também realiza ações
relevantes de comunicação social que denotam transparência dos serviços públicos,
além de serem um instrumento fundamental para a mobilização social e educação
ambiental em resíduos sólidos. A saber:
Elaboração de Matérias para o Diário Oficial do Município (DOM)
Os assuntos divulgados no DOM quase sempre repercutem na grande imprensa.
• Atendimento à imprensa e à comunidade
Apuração e fornecimento de informações, agendamento de entrevistas e
acompanhamento de matérias demandadas pelos veículos de comunicação.
Atendimento presencial e por telefone à população e aos servidores.
• Acompanhamento em entrevistas
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Acompanhar o Superintendente, diretores, gerentes e servidores durante
entrevistas para a imprensa.
• Clipping
Elaboração de clipping eletrônico diário com as principais matérias de interesse da
SLU.
• Coberturas fotográficas
Em eventos e reuniões. Há um banco de fotos com milhares de imagens sobre
limpeza urbana.
• Produção de briefings
Produção de textos que servem de subsídios para entrevistas, depoimentos para a
mídia e para criação de peças gráficas e virtuais de divulgação.
• Produção de releases
Elaboração de textos sobre ações e projetos da autarquia com o intuito de
disseminá-los na mídia.
• Adesivos
Criação de novos leiautes dos adesivos para os cestos de lixo leve e caminhões
utilizados pela SLU.
• Materiais gráficos
Criação de folderes, panfletos, cartazes, banners e faixas, além da reformulação de
outras peças, conforme solicitação dos diversos setores da SLU, entre eles, sobre
educação ambiental e mobilização.
• Informativo diário
Pílulas de informações úteis para o dia a dia do servidor (dicas de informática, datas
de pagamento, cursos, palestras, doações de sangue, aniversa aniversariantes,
entre outras), além da divulgação diária dos aniversariantes.
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• Quadro de avisos
Presentes em todos os andares da SLU, com divulgação de informações relevantes
para o público interno da autarquia, tais como informativos, lista de aniversário
mensal, circulares, avisos de utilidade pública, entre outros.
• Atendimento e respostas de e-mails
Respostas a e-mails direcionados pelo “Fale com a Prefeitura” do Portal da PBH e
para o e-mail institucional da SLU.
• Agendamento de visitas
Agendamento de visitas de estudantes, instituições e população em geral ao Centro
de Memória e Pesquisa (Cemp), ao aterro sanitário da BR-040 e às usinas de
reciclagem de entulho.
• Realização e apoio a eventos
Organização, planejamento, realização e apoio a eventos promovidos ou que
tenham a participação da SLU, entre eles a Virada Cultural, o Aniversário de Belo
Horizonte, Carnaval, encontros municipais, eventos internos de datas
comemorativas e eventos relacionados ao Plano Municipal de Gestão Integrada de
Resíduos Sólidos.
• Facebook e Twitter
Produção de postagens para as redes sociais oficiais da PBH. Exemplo: fotos
antigas e curiosas da SLU, mensagens educativas, notícias, chamadas para
mobilização social, entre outros.
• Manutenção do site da SLU no Portal PBH
Atualização e inserção de conteúdo.
• Criação e manutenção do site do PMGIRS-BH
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Redação e edição de textos e imagens para o site do Plano Municipal de Gestão
Integrada de Resíduos Sólidos de Belo Horizonte (PMGIRS-BH), hospedado no
Portal da PBH. Este site permite o acompanhamento pelo cidadão e a divulgação
das atividades relativas ao processo de elaboração do PMGIRS.
5.4 CONCLUSÕES
Os órgãos colegiados da PBH, estabelecidos e em plena atividade, junto com o Portal
da Transparência e a Central 156, além dos outros canais mencionados nesse
documento, dotam o munícipe belorizontino de ferramentas de controle social
necessárias à gestão dos resíduos sólidos.
O COMUSA como responsável por regular, fiscalizar, controlar e avaliar a execução da
Política Municipal de Saneamento, deve acompanhar a evolução do PMGIRS junto à
SLU.
Os serviços de atendimento ao cidadão, apesar de serem avaliados de boa qualidade
pelos usuários, é reconhecido pela SLU com deficiências em alguns canais, tais como:
• SISTEMA SACWEB: constam serviços não mais oferecidos pela SLU (ex: grupo
de teatro, campanhas educativas); não disponibiliza os serviços pela internet; há
serviços disponíveis que estão fora da responsabilidade da SLU (ex: fiscalização,
passeio público) e outros que não podem ser solicitados via SACWEB. (ex: Plano
de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de Saúde).
• TAG - Gestão De Demandas: está em fase de implantação e requer ajustes.
• BH Resolve - telefone 156: alta rotatividade dos atendentes, informações
desatualizadas sobre os serviços prestados e curto espaço de tempo de
atendimento em cada ligação.
• BH Resolve-Presencial: impossibilidade de resolução das
solicitações/reclamações imediatamente, pois elas têm que ser encaminhadas
aos respectivos órgãos para solução posterior.
• Portal de informações PBH: informações desatualizadas.
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Muitas dessas deficiências já identificadas pela SLU foram encaminhadas à
administração da SMAM como demanda de melhoria do sistema, tais como: a
atualização das informações contidas no Portal de informações, atualização dos
serviços disponibilizados pela SLU (retirada de alguns e inserção de outros),
elaboração de cartilha e treinamento/capacitação dos atendentes da Central de
Atendimento Telefônico 156, permissão para realizar solicitações de serviços via
internet.
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6 - REFERÊNCIAS
ANDRADE, Cristiana. Gestão Social como possibilidade de articulação entre
Política Nacional de Resíduos Sólidos e Sociedade. Artigo do mestrado em Gestão
Social, Educação e Desenvolvimento Local da UNA, 2015.
BELO HORIZONTE. Apresentação do Departamento de Políticas Sociais e
Mobilização Social. Superintendência de Limpeza Urbana - SLU, Agosto 2015.
BELO HORIZONTE. Cartilha Guia de Colegiados, Prefeitura Municipal de Belo
Horizonte - PBH - 1ª edição, maio de 2015.
BELO HORIZONTE. Decreto 12.632. Regulamenta a opção prevista no § 2º do art. 2º
da lei nº 9.329, de 29 de janeiro de 2007, que institui o plano de carreira da
Superintendência de Limpeza Urbana de Belo Horizonte - SLU e dá outras
providências. Belo Horizonte, 2007. Disponível em:
<https://leismunicipais.com.br/a/mg/b/belo-horizonte/decreto/2007/1263/12632/decreto-
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BELO HORIZONTE. Decreto 16.109. Dispõe sobre a informatização da gestão de
demandas encaminhadas ao gabinete do prefeito, Secretaria Municipal de Assuntos
Institucionais, Secretaria Municipal do Governo, Secretaria Municipal Adjunta de
Gestão Compartilhada e Procuradoria-geral do município. Belo Horizonte, 2015.
Disponível em: <https://leismunicipais.com.br/a/mg/b/belo-
horizonte/decreto/2015/1610/16109/decreto-n-16109-2015-dispoe-sobre-a-
informatizacao-da-gestao-de-demandas-encaminhadas-ao-gabinete-do-prefeito-
secretaria-municipal-de-assuntos-institucionais-secretaria-municipal-do-governo-
secretaria-municipal-adjunta-de-gestao-compartilhada-e-procuradoria-geral-do-
municipio>. Acesso em: nov 2015.
BELO HORIZONTE. Decreto nº 10.549. Dispõe sobre alocação, denominação e
atribuições de órgãos de terceiro grau hierárquico e respectivos subníveis da estrutura
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Arquivo: 126-DOC-MOBILIZACAO-DIAG-R13-160506
organizacional da Administração Direta do Executivo, na Secretaria Municipal da
Coordenação de Política Urbana e Ambiental, e dá outras providências. Belo Horizonte,
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BELO HORIZONTE. Decreto nº 11.730. Aprova o regimento interno do Conselho
Municipal de Saneamento – COMUSA. Belo Horizonte, 2004. Disponível em:
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Acesso em: ago 2015.
BELO HORIZONTE. Decreto nº 11.926. Dispõe sobre a alocação, denominação e
atribuições dos órgãos de terceiro grau hierárquico da estrutura organizacional da
Superintendência de Limpeza Urbana - SLU. Belo Horizonte, 2005. Disponível em:
<http://cmbhsilinternet.cmbh.mg.gov.br:8080/silinternet/consultaNormas/detalheNorma.
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sanitária da secretaria municipal de serviços urbanos e dá outras providências. Belo
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BELO HORIZONTE. Lei nº 9.011. Dispõe sobre a estrutura organizacional da
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Arquivo: 126-DOC-MOBILIZACAO-DIAG-R13-160506
<http://cmbhsilinternet.cmbh.mg.gov.br:8080/silinternet/consultaNormas/detalheNorma.
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BELO HORIZONTE. Lei nº 9.329. Institui o plano de carreira da Superintendência de
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http://portalpbh.pbh.gov.br/pbh/ecp/comunidade.do?app=acessoinformacao>. Acesso
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Ambiental. Programa de Educação Ambiental e Mobilização Social em Saneamento –
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BRASIL. Lei nº 11.445. Estabelece diretrizes nacionais para o saneamento básico;
altera as Leis nos 6.766, de 19 de dezembro de 1979, 8.036, de 11 de maio de 1990,
8.666, de 21 de junho de 1993, 8.987, de 13 de fevereiro de 1995; revoga a Lei no
6.528, de 11 de maio de 1978; e dá outras providências. Ministério do Meio Ambiente.
Brasília, 2007. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-
2010/2007/lei/l11445.htm>. Acesso em: ago 2015.
BRASIL. Lei nº 12.305. Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no
9.605, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. Ministério do Meio
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out 2015.
BRASIL. Lei nº 12.527. Regula o acesso a informações previsto no inciso XXXIII do art.
5o, no inciso II do § 3o do art. 37 e no § 2o do art. 216 da Constituição Federal; altera a
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Arquivo: 126-DOC-MOBILIZACAO-DIAG-R13-160506
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