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7/23/2019 Plano Pesquisa Bauru
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Globalização, Mídia e Teoria Social:
investigações sobre a dinâmica dos meios de comunicação de
massa e a emergência de novos processos de constituição dossujeitos na época contemporânea.
Plano de Pesquisa apresentado ao Departamento de Ciências Humanas (DCHU) da
FAAC - Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação – UNESP – Bauru.
Linha de Pesquisa: “Processos Midiáticos e Práticas Socioculturais.”
Docente: Prof. Dr. Rodolfo Arruda Leite de Barros / UNESP – Marília
Bauru - 2012
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Introdução
Num belo livro das Ciências Sociais brasileira, intitulado Teorias da
Globalização, o mestre Octavio Ianni realiza um belo panorama dos estudos e temáticas
da época contemporânea. Para tanto, o sociólogo faz um balanço das principaistransformações históricas, políticas, econômicas e sociais que estão inseridas na
discussão mais ampla do que se convencionou chamar de Globalização.
Ianni (2001) mostra como há diversas interpretações e diagnósticos sobre a
época atual, apresentado uma imagem de mundo em transformação, no qual o fluxo e a
velocidade das trocas comerciais, financeiras e informacionais tem se desenvolvido de
forma cada vez mais intensa e global. Inúmeras transformações no funcionamento da
economia mundial, nas relações de trabalho internacionalizadas, na expansão dosmercados financeiros, nos arranjos dos Estados-nação e das tecnologias da informação
compõem o cenário múltiplo e refratário à definições simples ou cronologias históricas
estanques.
Ao analisar os impactos da globalização no plano da cultura, Ianni (2001)
chama a atenção para o importante processo de ocidentalização do mundo (iniciado
praticamente desde o início da época moderna) e as conseqüências contidas neste
fenômeno. Uma das implicações cruciais deste processo de expansão das instituições
políticas e econômicas que ganham abrangência global está justamente na exportação
simultânea de noções culturais e valores ocidentais que passam a atingir as mais
diferentes regiões do globo. Uma das características que Ianni (2001) identifica neste
processo de globalização da cultura ocidental é a sua vinculação com a revolução
tecnológica e a expansão dos meios de comunicação em um nível global.
São várias as metáforas utilizadas para se discutir esse processo de
modernização do mundo, de sua abrangência cultural cada vez maior e dos meios de
comunicação em franca expansão, como ilustram os termos pós-modernidade,
sociedade da informação, aldeia global, entre outros. Respeitadas suas diferenças e
divergências conceituais, há uma concordância de que a velocidade vertiginosa destes
processos e a convergência nunca antes atingida são as maiores características de nosso
tempo. Muitas vezes, essas transformações têm sido anunciadas como conquistas
positivas que permitiram uma maior integração, comunicação e entendimento entre as
sociedades; mas, em sentido contrário, também circulam em número expressivo
interpretações apontando como estes processos tinham motivações políticas e
econômicas, assim como aumentaram os mecanismos de exploração do trabalho e
desestruturaram formas tradicionais de vida e papéis sociais.
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No interior deste debate, é importante destacar que a investigação dos meios de
comunicação, a busca da compreensão das dinâmicas culturais das sociedades
capitalistas se transformaram em objetos centrais de estudo e pesquisa para os cientistas
sociais.
As ciências sociais desde cedo incorporaram essas temáticas no conjunto defenômenos de seus interesses e investigações. Um dos marcos nesta abordagem foi o
corpo de pesquisas realizadas pelos intelectuais da assim chamada Escola de Frankfurt,
Theodor Adorno e Max Horkheimer. Eles desenvolveram estudos pioneiros apontando
para as características especificas do funcionamento da esfera cultural numa sociedade
capitalista complexa. Neste sentido, é importante ressaltar que a época moderna
transformou o sentido da obra de arte, sua relação com o público e o papel do artista.
Desta maneira, numa sociedade capitalista complexa, a produção cultural não é marcadapela individualidade do artista, mas sim pela capacidade destes produtos culturais serem
consumidos de forma fácil e rápida, para o maior número possível de espectadores e
com abrangência cada vez maior. Tais considerações operam uma série de
transformações no modo inicial como o Iluminismo concebeu o papel do artista e a
emancipação atribuída à obra de arte. Ao contrário, a arte se aproxima do
entretenimento e do consumo, e a mercadoria cultural deve então ser produzida por
profissionais especializados para elaborar bens culturais adequados a este sistema. Tais
estruturas interferem não só numa tendência de massificação das sensibilidades
culturais, como também expropria (torna estranho) o artista comum, que não mais
detém os meios de produção das mercadorias culturais. Isto opera uma estratificação da
esfera cultural que lança atenção especial ao surgimento dos meios de comunicação de
massa e o caráter ideológico das produções culturais neste tipo de sociedade.
A breve retomada destes marcos teóricos que constituem as bases de uma
sociologia da comunicação tem importância em nossa discussão, não apenas pela
necessidade de se contextualizar a compreensão das dinâmicas dos meios de
comunicação atuais, mas sobretudo, por apontar como esse tipo de temática se relaciona
diretamente à questões centrais da Teoria Social contemporânea.
Não faltam situações e evidências no período atual que apontam para um
crescimento dos canais de comunicação (seja por meio de novas ferramentas
tecnológicas, ou de novas interfaces que vão surgindo) possuem impactos diretos nos
processos de subjetivação e individuação dos sujeitos contemporâneos. Seja por meio
de comportamentos culturalmente arraigados (ações tradicionais), ações sociais voltadas
a valores, projetos de vida e a reflexividade dos agentes sociais, em quaisquer destas
situações temos assistido a uma participação cada vez maior das mídias no cotidiano e
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na experiência social dos indivíduos e o modo com isto pode impactar a esfera da
cultura e os processos constitutivos dos sujeitos permanece bastante novo no campo das
Ciências Sociais.
Existem exemplos suficientes, segundo nosso entendimento, que possibilitam
essa aproximação dos estudos das mídias e dos debates da Teoria Social. Giddens foium dos primeiros autores a desenvolver categorias, como a reflexividade da ação social,
chamando a atenção para as novas dinâmicas dos indivíduos em sociedades pós-
tradicionais. Embora o autor britânico não enfoque como objetos principais os meios de
comunicação contemporâneos, não há como negar a importância que estes adquirem
como fontes de transformações dos comportamentos atuais. Bauman, em sentido
semelhante, partindo das referências das revoluções tecnológicas e informacionais,
utiliza as redes sociais como metáforas do mundo contemporâneo, mas não a partir dasideologias positivas que celebram as conquistas do progresso cientifico. Para o autor
polonês as redes podem sinalizar para uma fragmentação e esgotamento dos vínculos
sociais. O fato de alguém possuir 500 amigos virtuais não significa que este indivíduo
tenha conhecido em profundidade o sentimento de amizade, sendo que o mais marcante
de nossa experiência atual seja a nossa capacidade de nos desvincularmos ou
dissolvermos os vínculos sociais em uma velocidade nunca experimentada (talvez na
velocidade de um click!).
Castells, discutindo a posição dos sujeitos no novo contexto informacional,
oferece pistas interessantes que podem nos ajudar a sustentar essa aproximação entre
teoria social e a análise dos meios de comunicação. Sua abordagem capta as
macroestruturas da política, economia e cultura, mas uma de suas preocupações centrais
é também compreender de que maneira essas tendências interferem nos processos
constitutivos dos indivíduos no contexto contemporâneo e de que forma esses
mecanismos podem ser avaliados e entendidos.
Tomando o exemplo das consequências sociais trazidas pela revolução
tecnológica simbolizada pela internet, Castells apresenta alguns exemplos de
problemáticas que podem ser colocadas por este campo de pesquisa emergente. Sugere
Castells:
Assim, apesar de todos os esforços para regular, privatizar ecomercializar a Internet e seus sistemas tributários, as redes de CMC,dentro e fora da Internet, têm como características: penetrabilidade,
descentralização multifacetada e flexibilidade. Alastram-se comocolonias de microorganismos. Cada vez mais refletirão interessescomerciais à medida que estenderem a lógica controladora dasmaiores organizações públicas e privadas para toda a esfera da
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comunicação. Mas, diferentemente da mídia de massa da Galáxia deMcLuhan, elas não têm propriedades de interatividade eindividualização tecnológica e culturalmente embutidas. Contudo, seráque essas potencialidades se transformaram em novos padrões decomunicação? Quais são os atributos culturais emergentes do processode interação eletrônica? Vamos analisar o escasso material empírico
existente sobre o assunto. (Castells, 2008, pág. 442)As novas tecnologias da informação estão integrando o mundo emredes globais de instrumentalidade. A comunicação mediada porcomputadores gera uma gama enorme de comunidades virtuais. Mas atendência social e política em torno das identidades primárias - ouatribuídas, enraizadas na história e geografia, ou recém-construídas,em uma busca ansiosa por significado e espiritualidade. Os primeirospassos históricos das sociedades informacionais parecem caracterizá-las pela preeminência da identidade como seu princípioorganizacional. Por identidade, entendo o processo pelo qual um atorsocial se reconhece e constrói significado principalmente com base em
determinado atributo cultural ou conjunto de atributos, a ponto deexcluir uma referência mais ampla a outras estruturas sociais.(Castells, 2008, pág. 58)
É a partir destes indícios que consideramos possível um campo múltiplo e rico
de problematizações capazes de orientar este plano de pesquisa.
Objetivos –
Este plano de pesquisa pretende se inscrever na tradição de trabalhos que investigam a
natureza dos meios de comunicação contemporânea, avaliando suas dinâmicas,
abrangências e impactos nas formas de organização social, na estruturação da esfera
cultural e nos impactos que estes processos causam nas formas de constituição dos
sujeitos
Desta forma, tal intento compreende investigar esses processos midiáticos como
situações privilegiadas que produzem novas formas de comunicação, interação eentendimento, que podem se cristalizar em padrões de relações sociais novos e
processos constitutivos de identidades de novos sujeitos. Trata-se de uma tentativa de
aprofundar um campo novo de investigação, a saber, as novas práticas sociais
emergentes no contexto, mas, realizar este objetivo oferecendo uma retomada teórica e
fundamentada da análise das dinâmicas dos meios de comunicação e dos novos
processos de constituição dos sujeitos, conforma aponta a Teoria Social.
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Justificativa e Referencial teórico
A constatação deste fluxo crescente e veloz de informações e sistemas de
comunicação que se multiplicam na época contemporânea, juntamente com a entradadestes mecanismos nas experiências de vida cotidiana nas populações dos mais diversos
países, nos indicam para a importância de um maior conhecimento e compreensão
destes processos e destas transformações em curso. Consideramos importante avançar
nestas abordagens, fazem uma aproximação das discussões sobre as novas mídias e os
estudos da Teoria Social.
Por se tratar de um plano de pesquisa que aproxima Teoria Social e o estudo dos
meios de comunicação contemporâneos, um autor chave nesta abordagem é JohnThompson. Em seu trabalho A Mídia e a modernidade: uma teoria social da mídia, o
autor tenta realizar um levantamento da contribuição de importantes sociólogos como
Adorno, Habermas e Baudrillard, mas busca superar algumas visões negativas que essas
teorias sobre o papel e o funcionamento das mídias nos legaram, para, em seguida, nos
conduzir a um campo no qual se possa investigar a potencialidade e novos arranjos
criados por essas transformações informacionais.
Cronograma e metodologia
1ª etapa – 01/02/2013 – 01/02/2014.
Fundamentação teórico metodológica – permitirá a realização de um conjunto de
leituras preliminares que irão fundamentar a abordagem investigativa e facilitarão a
construção do objeto de pesquisa. A seleção dos textos deverá seguir os 10 tópicos
apresentados abaixo e são extraídos da bibliografia descrita no final deste plano de
pesquisa. Propõe-se a realização deste material em atividades complementares às aulas
da graduação por meio dos grupos de estudos e encontros quinzenais nas dependências
da universidade.
1.
Introdução aos estudos das sociedades contemporâneas.
2. A Teoria Social: suas características, métodos de abordagem e temáticas
privilegiadas.
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3. Aproximações entre Teoria Social e os estudos das Mídias.
4. Globalização, revolução tecnológica e novas formas de organização social.
5. O desenvolvimento histórico dos mass media: imprensa, rádio, televisão e
internet.
6.
Industria cultural e cultura de massa: ideologia e cultura / consumo eentretenimento.
7. Democracia, sociedade da informação, esfera pública e opinião pública.
8. Teorias da mídia: Mcluhan, Adorno/Benjamin/Habermas, Thompson/Bourdieu e
Baurdillard/Levy/Castells.
9. Globalização e Imperialismo: poder político, censura e regulamentação dos
meios de comunicação.
10.
As novas mídias e a sociedade individualizada: convergências e odesenvolvimento de novos sujeitos.
2ª etapa – 01/02/2014 – 01/02/2016
Levantamento de pesquisas na área (estado da arte no campo da sociologia da
comunicação, estudos culturais e novas mídias) com vistas à colocação de temáticas
interessantes para sugestão de pesquisa (desenvolvidas pelo docente e possíveis
integrantes do grupo de estudos) visando um aprofundamento dos objetos de estudo
identificados na primeira etapa do cronograma.
Algumas problemáticas iniciais deverão ser aprofundadas, tendo em vista o horizonte
traçado pelo levantamento bibliográfico:
1. Como a expansão das novas mídias tem impactado a vida cotidiana das
populações em diferentes contextos históricos e políticos? Ex: formas de
trabalho à distância / interação em redes sociais / formas de criação coletivas,
etc.
2. De que forma essas transformações não abrem espaço para a reformulação dos
processos de constituição de identidades contemporâneas, as quais reformulam
papéis tradicionalmente atribuídos pela cultura moderna? Ex: novos atores
sociais, reformulação do espaço público, esgotamento dos mecanismos
tradicionais e novas formas de participação política, etc.
3. Admitindo a reformulação dos processos constitutivos dos sujeitos na época
contemporânea, fortemente influenciados pelas transformações tecnológicas e
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das mutações da esfera cultural, como podemos avaliar os avanços e retrocessos
implicados nestes movimentos? Ex: padrões de consumo e constituição de
identidade / processos de individualização e tiranias da vida privada / metáforas
da vida líquida: flexibilização dos modos de vida e aceleração dos processos de
trocas culturais.
Desenvolvimento de pesquisas, sistematização de fontes e materiais coletados, e
refinamento metodológico do plano de pesquisa. Nesta etapa, o objetivo principal
enfatizará a observação de práticas sociais, interação social e modelos de comunicação
(sobretudo aqueles desenvolvidos no ambiente digital), como objetos privilegiados de
análise empírica desta discussão mais ampla realizada ao longo do projeto.
Será discutido de que forma o ambiente virtual pode ser utilizado como campo
de investigação social e de que maneira as técnicas e métodos de pesquisa nas Ciências
Sociais podem se beneficiar do uso de fontes recentes, popularizadas pelo avanço
tecnológico, como as mídias digitais e as ações sociais executadas no ciberespaço.
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Hobsbawn. Eric. A era dos extremos: o breve século XX – 1914 – 1991. São Paulo:
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Sennett, Richard. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. São Paulo:
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