PLANOS NACIONAIS DE VIAÇÃO

FAU USP AUP 270 PROF. ANDREINA NIGRIELLO

SUMÁRIO

I. BRASIL COLÔNIA

II. BRASIL IMPÉRIO

III. BRASIL REPÚBLICA 1889 – 1964

IV. BRASIL REPÚBLICA 1964 –

1985

V. BRASIL REPÚBLICA 1985 –

2009

VI. REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: DIAGNÓSTICO DOS PROBLEMAS ATUAIS E TENDÊNCIAS

VII. O TRANSPORTE E O ORDENAMENTO TERRITORIAL

VIII. EXERCER O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE NO BRASIL: FINALMENTE UMA OPORTUNIDADE ?

IX. BIBLIOGRAFIA

ESQUEMA DE CIRCULAÇÃO CONSTITUIDO DE CAMINHOS ASSOCIADOS A ALGUNS RIOS

OBJETIVOS:

• EXPANSÃO E DIREITO DE POSSE DO TERRITÓRIO BRASILEIRO COMO COLÔNIA DE PORTUGAL, ATRAVÉS DE SUA OCUPAÇÃO E POVOAMENTO. HAVIA OBRIGATORIEDADE DE CONSTRUIR ESTRADAS INTERNAMENTE A CADA SESMARIA

• COMBATE DAS INVASÕES DO TERRITÓRIO BRASILEIRO POR OUTROS COLONIZADORES

• EXTRAÇÃO DE RECURSOS NATURAIS DO TERRITÓRIO BRASILEIRO E SEU ENVIO A PORTUGAL

I-Brasil COLÔNIa (1500-1822)

A NAVEGAÇÃO AO LONGO DA COSTA INTERLIGAVA OS POVOADOS LITORÂNEOS

PORTUGAL DESEJAVA A CONSTRUÇÃO DE UMA ESTRADA LIGANDO O SUL COM O NORTE, COMO VIA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA NO CASO DO BLOQUEIO DOS PORTOS

CIRCULAÇÃO POR ESTADAS CARROÇÁVEIS, POR NAVEGAÇÃO COSTEIRA E POR ALGUNS RIOS, EM BARCOS A VAPOR

IMPLANTAÇÃO DAS PRIMEIRAS VIAS FÉRREAS

PROPOSTA DOS PRIMEIROS PLANOS DE VIAÇÃO.ASSOCIAM RIOS A FERROVIAS, PARA:

• PRESERVAÇÃO DA UNIDADE NACIONAL, FRENTE AOS MOVIMENTOS SEPARATISTAS DE INSPIRAÇÃO REGIONALISTA OU REPUBLICANA

• DEFESA DA INTEGRIDADE DO TERRITORIO

• AMPLIAÇÃO A BASE ECONÔMICA COM A DESCOBERTA DE NOVOS RECURSOS NATURAIS

• REDUZIÇÃO DOS CUSTOS DE TRANSPORTE DAS MERCADORIAS A SEREM EXPORTADAS

• POVOAMENTO DAS ÁREAS COM BAIXA DENSIDADE DEMOGRÁFICA

II-BRASIL IMPÉRIO (1822-1889)

1838: PLANO REBELO

3 ESTRADAS REAIS PARTINDO DA CAPITAL DO IMPÉRIO

1869: PLANO MORAES

REDE GERAL DE VIAS NAVEGÁVEIS INTEGRANDO, ATRAVÉS DE CANAIS, AS BACIAS DO AMAZONAS AO PRATA E DO SÃO FRANCISCO AO PARAIBA

3 FERROVIAS INTERLIGANDO O RIO DE JANEIRO, SALVADOR E RECIFE À REDE DE NAVEGAÇÃO

ARTICULAÇÃO DOS SISTEMAS DE VIAÇÃO FLUVIAL E FERROVIÁRIO, INTERLIGANDO O LITORAL COM O INTERIOR E AS CAPITAIS

1874 e 1882: PLANO QUEIROZ

1874: PLANO REBOUÇAS

INTERCOMUNICAÇÃO FERROVIÁRIA ENTRE O ATLÂNTICO E O PACÍFICO

•10 TRANSVERSAIS •6 VIAS TRONCO CONVERGENTES

1881: PLANO BICALHO

NAVEGAÇÃO FLUVIAL A VAPOR E 4 LINHAS TRONCO FERROVIARIAS:

oGRANDE LESTE-OESTEoGRANDE CENTRAL-NORTEoGRANDE CENTRAL-SULoGRANDE NOROESTE

1882: PLANO BULHÕES

GRANDES TRONCOS FERROVIÁRIO E DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL:

oLESTE-OESTEoNORTE-SULoNORDESTEoCENTRO-SUL

FIXA A BITOLA DE 1M PARA TODAS AS ESTRADAS DE FERRO

III-BRASIL REPÚBLICA1ª FASE: 1889 ATÉ 1964

REDUZIDA EXPANSÃO DA REDE FERROVIARIA

OPÇÃO PELO TRANSPORTE RODOVIÁRIO

CONSTRUÇÃO E APARELHAMENTO DE PORTOS EAEROPORTOS

PLANOS DE VIAÇÃO, COM SUSTENTAÇÃO LEGAL,PARA:

• INTEGRAR O TERRITÓRIO NACIONAL• CRIAR E ARTICULAR POLOS ECONÔMICOS• GARANTIR A SEGURANÇA NACIONAL

1890: PLANO DA COMISSÃO

EM 1890 O DECRETO 159 ESTABELECE A NECESSIDADE DE UM PLANO GERAL DE VIAÇÃO FEDERAL, A SER REALIZADO POR UMA COMISSÃO NOMEADA PELO ENTÃO GOVERNO PROVISÓRIO

ESTA PROPOSTA DEFINE A CONFIGURAÇÃO ATUAL DA REDE FERROVIARIA BRASILEIRA E SUA INTEGRAÇÃO À NAVEGAÇÃO FLUVIAL

VARIAÇÕES SOBRE O PLANO DA COMISSÃO, PROPONDO NOVOS PROLONGAMENTOS E LINHA FERROVIÁRIA INTERLIGANDO O BRASIL COM A BOLÍVIA

“ SE NÃO PUDERMOS CONSTRUIR IMEDIATAMENTE ESTAS VIAS FÉRREAS, CONSTRUAMOS ESTRADAS DE RODAGEM, ESTABELECENDO COMUNICAÇÕES REGULARES, POR MEIO DE AUTOMÓVEIS. É UMA SOLUÇÃO ECONÔMICA EMBORA NÃO DEFINITIVA”

1927: PLANO PAULO DE FRONTIN 1926/1927: PLANO CATRAMBY

29 RODOVIAS, EM GERAL SUPERPOSTAS AOS TRAÇADOS FERROVIÁRIOS

1927: PLANO LUIZ SCHNOOR

REDESENHA A REDE RODOVIÁRIA CONSIDERANDO A CAPITAL FEDERAL LOCALIZADA NO PLANALTO CENTRAL

1927: PLANO DA COMISSÃO DE ESTRADAS DE RODAGEM FEDERAIS

SEMELHANTE AO PLANO SCHNOOR, PORÉM MAIS REALISTA

1934: PLANO GERAL DE VIAÇÃO NACIONALPRIMEIRO PLANO OFICIAL DE VIAÇÃO NACIONAL, APROVADO PELO DECRETO 24.497/1934 (PRESIDENTE GETULIO VARGAS)

REALIZADO POR COMISSÃO NOMEADA PELO MINISTRO DA VIAÇÃO, PROPÕE 18 TRONCOS E 18 LIGAÇÕES:

o31 TERRESTRESo4 TERRESTRES - FLUVIAISo3 FLUVIAIS

CONSIDERA QUE SÓ A ESTRADA DE FERRO É UMA SOLUÇÃO DEFINITIVA PARA ESTES TRONCOS

1937: PLANO RODOVIÁRIO DO DNER

JÁ PREPONDERAVA A POLÍTICA RODOVIÁRIA SOBRE A FERROVIÁRIA

AS VERBAS ORÇAMENTÁRIAS PARA AS RODOVIAS ERAM MAIORES QUE AS DESTINADAS AOS DEMAIS MODOS DE TRANSPORTE

PLANO ELABORADO POR PRESSÃO DO DNER, INSPIRADO NO PLANO DA COMISSÃO DE ESTRADAS DE RODAGEM DE 1927, COMLANÇAMENTO DA IDÉIA DE 2 RODOVIAS LONGITUDINAIS:

•PELO INTERIOR •PELO LITORAL

1944: PLANO RODOVIÁRIO NACIONALAPROVADO PELO DECRETO LEI 15.093/1944 (PRESIDENTE GETULIO VARGAS)

ESTABELECE CRITÉRIOS PARA O TRAÇADO DE RODOVIAS FEDERAIS:

EVITAR SUPERPOSIÇÃO AOS TRONCOS FERROVIÁRIOS

APROVEITAR TRECHOS DE RODOVIAS EXISTENTES OUEM PROJETO, DOS PLANOS RODOVIÁRIOS ESTADUAIS

CONSIDERAR APENAS TRECHOS RODOVIÁRIOS DE CARÁTER NACIONAL:

• ATRAVESSAM TERRITÓRIOS DE 2 OU MAIS ESTADOS

• DIRIGEM-SE PARA AS FRONTEIRAS DO PAÍS OU SE DESENVOLVEM DENTRO DE UMA FAIXA DE 150 KM

• DÃO ACESSO A PORTOS DE CONCESSÃO FEDERAL

• APRESENTAM INTERESSE GERAL: ADMINISTRATIVO, MILITAR, TURÍSTICO...

• DESTINAM-SE A LIGAÇÕES PAN – AMERICANAS

• TRANSVERSAIS OU LIGAÇÕES ENTRE TRONCOS

1948: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO: RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO E FLUVIAL

1951: SUBSTITUTIVO AO PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO, DE EDISONPASSOS, RELATOR SOBRE O PLANO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS....

PROPÕE UMA REDE RODOVIÁRIAFEDERAL DE 61.000 KM

• 5 RADIAIS• 9 LONGITUDINAIS• 23 VTRAQNSVERSAIS• 42 LIGAÇÕES

QUE O PODER LEGISLATIVO NÃO APROVA....

REVISÃO DO PLANO GERAL DE VIAÇÃO NACIONAL, POR COMISSÃO DO MINISTÉRIO DA VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS, PARA QUE FOSSE DEFINIDO UM ÚNICO PLANO DE VIAÇÃO NACIONAL, ABRANGENDO TODOS OS MODOS DE TRANSPORTE. ENCAMINHADO PELO PRESIDENTE EURICO GASPAR DUTRA AO CONGRESSO NACIONAL EM 1948

ACRÉSCIMO DE 27 CANAIS, INTERLIGANDO TRECHOS NAVEGÁVEIS DE RIOS DE DIFERENTES BACIAS HIDROGRÁFICAS, FORMANDO UMA REDE FLUVIAL COM CERCA DE 34.300 KM

1951: SUBSTITUTIVO AO PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO – SISTEMAS FERROVIÁRIO E HIDROVIÁRIO

1956: PLANO FERROVIÁRIO NACIONAL, PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL(PRESIDENTE JUCELINO KUBISTCHEK)

ARTIGO 20 DA LEI 2.975/1956, SOBRE O IMPOSTO ÚNICO SOBRE COMBIUSTÍVEIS E LUBRIFICANTES LIQUIDOS E GASOSOS, APROVOU, A TÍTULO PROVISÓRIO, UM PLANO FERROVIÁRIO NACIONAL E UM PLANO RODOVIÁRIO NACIONAL, PARA SEREM INCLUIDOS NO PROGRAMA DE METAS, “ENQUANTO O PODER LEGISLATIVO NÃO APROVAR O PLANO DE VIAÇÃO NACIONAL”

IV-BRASIL REPÚBLICA: 2ª FASE: 1964 ATÉ 1985

PLANOS DO PERÍODO MILITAR

1964: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO(PRESIDENTE GEN. CASTELLO BRANCO)

APROVADO PELA LEI 4.592/1964, EM SUBSTITUIÇÃO AO PLANO GERAL DE VIAÇÃO DE 1934. A TRAMITAÇÃO NO CONGRESSO PARA A ATUALIZAÇÃO DO PNV DUROU 30 ANOS!

O PNV FOI ELABORADO PELO CONSELHO NACIONAL DE TRANSPORTES, COM BASE EM DIRETRIZES GERAIS PARA A REVISÃO DA PROPOSTA DA COMISSÃO DE TRANSPORTES DA CÂMARA DOS DEPUTADOS:

•TER HORIZONTE DE 25 ANOS•TER CARÁTER EMINENTEMENTE NACIONAL•DAR CONTINUIDADE E VITALIZAÇÃO AOS TRONCOS LONGITUDINAIS RODOVIÁRIOS E MARÍTIMOS, AOS TERMINAIS PORTUÁRIOS E AEROVIÁRIOS NA FAIXA DE 500 KM DO LITORAL•PROVER A LIGAÇÃO DE BRASÍLIA COM AS CAPITAIS DOS ESTADOS•FACILITAR O ESCOAMENTO DOS PRODUTOS INDUSTRIAIS, MINERAIS, AGRÍCOLAS E PASTORÍS, RELEVANTES PARA A ECONOMIA NACIONAL, POR SISTEMAS DE TRANSPORTE FINANCEIRAMENTE EQUILIBRADOS, DE ACESSO A CENTRO PRODUTORES, A GRANDES CENTROS DE CONSUMO E A TERMINAIS MARITIMOS E FLUVIAIS•ATENDER ÀS NECESSIDADES ESTRATÉGICAS MILITARES, INCLUSIVE JUNTO ÀS FRONTEIRAS•GARANTIR A ARTICULAÇÃO DO SISTEMA DE VIAÇÃO NACIONAL COM OS SISTEMAS PAN-AMERICANO E INTERNACIONAL, AEROVIÁRIO E MARÍTIMO

81.919 KM DE RODOVIAS FEDERAIS 34.634 KM DE FERROVIAS FEDERAIS

1964: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO – SISTEMAS FERROVIÁRIO E RODOVIÁRIO

UNIFICAÇÃO DAS BITOLAS EM I,60 M DE TODAS AS VIAS FÉRREAS SITUADAS AO SUL DO PARARLELO DE BRASÍLIA

REDE DE NAVEGAÇÃO INTERIOR COM 31.527 KM

21 LIGAÇÕES INTERNACIONAIS

1964: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO – SISTEMA DE LIGAÇÕES INTERNACIONAISE SISTEMA HIDROVIÁRIO

O CONGRESSO NACIONAL, AO APROVAR EM 1964 O NOVO PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO, INTRODUZIU SOBRE O PROJETO DO EXECUTIVO UMA EXENSÃO COMPLEMENTAR DE 18.000 KM DE RODOVIAS (LEI 4592/64)

EM 1965 O CONGRESSO NACIONAL, POR INICIATIVA PRÓPRIA, ACRESCENTOU MAIS 2.000 KM À REDE RODOVIÁRIA FEDERAL(LEI 4906/65)

NOS DOIS CASOS HOUVE VETOS DO PRESIDENTE, COM BASE EM ALEGAÇÕES DO MINISTÉRIO DA VIAÇÃO E OBRAS PÚBLICAS, SOBRE O FATO DAS RODOVIAS ACRESCENTADAS AO PLANO PELO CONGRESSO NACIONAL NÃO APRESENTAREM CARACTERÍSTICAS DE RODOVIAS FEDERAIS OU DESTINAREM-SE A REGIÕES JÁ ATENDIDAS POR OUTRAS RODOVIAS FEDERAIS

1964: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO – APROVAÇÃO – “PRIMEIRO EMBATE”(GEN. CASTELLO BRANCO)

EM 1967 O PODER EXECUTIVO BAIXOU O DECRETO – LEI 142,REFERERENTE APENAS AO SUBSETOR RODOVIÁRIO, QUE RECONSTITUIA QUASE INTEGRALMENTE O PROJETO ORIGINAL DE 1964, REVOGANDO AS ALTERAÇÕES RODOVIÁRIAS APROVADAS NAS LEIS 4.592/1964 E 4.906/1965, REDUZINDO:

•DE 132 PARA 109 O NÚMERO DE RODOVIAS FEDERAIS

•DE 103.000 KM PARA 89.000 KM A EXTENSÃO DA REDE RODOVIÁRIA FEDERAL

__________________________________________________________________

PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO – APROVAÇÃO – “SEGUNDO EMBATE”(GEN. CASTELLO BRANCO)

PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO – APROVAÇÃO – “TERCEIRO EMBATE” (GEN.COSTA E SILVA)

NO MESMO ANO, 1967, POR INICIATIVA DO CONGRESSO NACIONAL, O DECRETO – LEI 142 FOI REVOGADO PELA LEI 5.356, RESTABELECENDO, EM TODOS OS TERMOS, AS DISPOSIÇÕES DAS LEIS 4.592/1964 E 4.906/1965

O DECRETO – LEI 142, DE 1967, INTRODUZIU MAIOR RACIONALIDADE NA NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS, UTILIZANDO 3 ALGARISMOS:

BR-0--: RADIAIS DA CAPITAL FEDERAL PARA AS CAPITAIS DE ESTADOS OU PONTOS PERIFÉRICOS DO PAÍSBR-1--: LONGITUDINAIS (DIREÇÃO N-S)BR-2--: TRANSVERSAIS (DIREÇÃO L- O)BR-3--: DIAGONAIS (DIREÇÃO NORDESTE - SUDOESTE ou NOROESTE - SUDESTE)BR- 4--: LIGAÇÕES E ACESSOS DE PONTOS IMPORTANTES DE 2 OU MAIS RODOVIAS FEDERAIS

OS OUTROS DOIS ALGARISMOS INDICAM A POSIÇÃO DA RODOVIA EM RELAÇÃO A BRASÍLIA E AOS LIMITES EXTREMOS DO PAÍS (N, S, L, O, NO, SO, NE, SE)

1967: NOMENCLATURA DAS RODOVIAS FEDERAIS

1973: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO (EM VIGOR ATÉ HOJE)(PRESIDENTE GEN. EMÍLO G. MÉDICI)

APROVADO PELA LEI 5.917 / 1973. REVISÃO DO PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO DE 1964, PELO CONSELHO NACIONAL DE TRANSPORTE

PROPOSTO COMO UM INSTRUMENTO DE PLANEJAMENTO PARA:

DEFINIR O SISTEMA NACIONAL DE TRANSPORTE, FORMADO PELO CONJUNTO DE SISTEMAS NACIONAIS RODOVIÁRIO, FERROVIÁRIO, PORTUÁRIO, HIDROVIÁRIO E AEREOVIÁRIO, INCORPORANDO

•PRINCÍPIOS E NORMAS BÁSICAS DE TRANSPORTE, PERIODICAMENTE AFERIDOS E ADAPTADOS POR VERIFICAÇÕES EMPÍRICAS;

•“ VIAS DE INSTALAÇÕES NÃO NECESSÁRIAMENTE FEDERAIS, MAS DETERMINADAS PRIORITÁRIAMENTE, SEGUNDO ESTUDOS GLOBAIS DE CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL”

FIXAR AS METAS FÍSICAS VIÁRIAS FEDERAIS

SISTEMA RODOVIÁRIO DE100.700 KM, POSTERIORMENTE AUMENTADO PARA 112.000 KM, QUANDO APROVADO O PLANO PELO CONGRESSO NACIONAL

7 RADIAIS12 LONGITUDINAIS19 TRANSVERSAIS27 DIAGONAIS60 LIGAÇÕES

SÃO IMPORTANTES PROPOSTAS:

•TRANSAMAZÔNICA, ATÉ A FRONTEIRA COM O PERÚ

•PERIMETRAL NORTE , NA FRONTEIRA COM A COLÔMBIA E COM A VENEZUELA

1973: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO - SISTEMA RODOVIÁRIO

FORAM DECLARADAS INDISPENSÁVEIS À SEGURANÇA E DESENVOLVIMENTO NACIONAL AS TERRAS DEVOLUTAS SITUADAS NUMA FAIXA DE 100KM DE LARGURA, DE CADA LADO DO EIXO DAS RODOVIAS JÁ CONSTRUIDAS , EM CONSTRUÇÃO OU PROJETADAS NA REGIÃO DA AMAZÔNAS LEGAL

SISTEMA FERROVIÁRIO DE 31.100 KM, POSTERIORMENTE AUMENTADO PARA 33.800 KM, QUANDO APROVADO O PLANO PELO CONGRESSO NACIONAL

4 RADIAIS5 LONGITUDINAIS8 TRANSVERSAIS3 DIAGONAIS39 LIGAÇÕES

ADOTADA NOMENCLATURA SEMELHANTE ÀS RODOVIAS

(EF:---)

1973: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO - SISTEMA FERROVIÁRIO

SISTEMA HIDROVIÁRIO COM 39.904 KM DE VIAS NAVEGÁVEIS, EM 8 BACIAS (ALÉM DE 9 INTERLIGAÇÕES ENTRE RIOS):

AMAZÔNICA: 21.618 KMNORDESTE: 3.046 KMSÃO FRANCISCO: 4.176 KMLESTE: 1.080 KMSUDESTE: 1.359 KMPARAGUAI: 2.793 KMPARANÁ: 4.632 KMURUGUAI: 1.200 KM

SISTEMA PORTUÁRIO COM91 PORTOS,POSTERIORMENTE AUMENTADO PARA 101 PORTOS, QUANDO APROVADO O PLANO PELO CONGRESSO NACIONAL

1973: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO - SISTEMA HIDROVIÁRIO E PORTUÁRIO

SISTEMA AEROVIÁRIO DE 399 AEROPORTOS, POSTERIORMENTE AUMENTADO PARA 412, QUANDO APROVADO O PLANO PELO CONGRESSO NACIONAL

1973: PLANO NACIONAL DE VIAÇÃO - SISTEMA AEROVIÁRIO

V-BRASIL REPÚBLICA: 3ª FASE: 1985 ATÉ 2009

AO INVÉS DE PLANOS,PROGRAMAS DE TRANSPORTE

1985-1995: PERÍODO QUE SE SEGUIU AO FIM DO REGIME MILITAR, MARCADO POR UM ENFRAQUECIMENTO DO PLANEJAMENTO TERRITORIAL, SUBSTITUIDO POR AÇÕES PONTUAIS E SETORIAIS, SEM COORDENAÇÃO PELO GOVERNO FEDERAL E PELOS ESTADOS - ENQUANTO OS PODERES LOCAIS DEFRONTAVAM-SE COM SÉRIAS LIMITAÇÕES FINANCEIRAS

1998: A NOVA CONSTITUIÇÃO IMPÔS A REALIZAÇÃO DE PLANOS PLUIRIANUAIS (PPA) QUE CONSISTIAM PRINCIPALMENTE NUMA PROGRAMAÇÃO DO ORÇAMENTO NACIONAL POR UM PERÍODO DE 4 ANOS. ESTA OBRIGAÇÃO RESULTOU NO PROGRAMA “BRASIL EM AÇÃO”

1998: PROGRAMA BRASIL EM AÇÃO

OBRAS PRIORITÁRIAS COM FINANCIAMENTO GARANTIDO, COMO:

•RODOVIAS AMAZÔNICAS (EM DIREÇÃO À VENEZUELA, AO SUDESTE E SUL)

•HIDROVIAS (NOS EIXOS DO MADEIRA, ARAGUAIA- TOCANTINS, TIETÊ- PARANÁ, SÃO FRANCISCO)

PPA 2000 – 2003: PROGRAMA AVANÇA BRASIL

CONTINUIDADE DAS OBRAS DO PROGRAMA “BRASIL EM AÇÃO”

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PACBR 242 –MTBR 158 – MT BR 364 – MTBR 163-364 – MTBR 070 – GOBR 060 – GOBR 153 – GOBR 158 – MS – SP

FERROVIA RONDONÓPOLIS – MT

FERROVIA NORTE –SUL – GO

DRAGAGEM DA HIDROVIA PARANÁ PARAGUAI

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PACBR 135 – MABR 222 – CEBR 230 – PBBR 101 – NORDESTEBR 116 – BABR 116 – 324 – BABR 135 – PI – BA – MG

FERROVIA NOVA TRANSNORDESTINA

ACESSO FERROVIÁRIO AO PORTO DE JUAZEIRO- BA

VARIANTE FERROVIÁRIACAMAÇARÍ – ARATÚ – BA

CONTORNO FERROVIÁRIODE SÃO FELIX

DRAGAGEM DA HIDROVIA DO SÃO FRANCISCO

DRAGAGEM E BERÇOS DO PORTO DE ITAQUI

MELHORIA AO TERMINALSALINEIRO DE AREIA BRANCA - RN

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC

BR 156 - APBR 230 - PABR 163 MT - PABR 319 AMBR 344 AC

FERROVIA NORTE SUL – TO

PORTO DE VILA DO CONDE – PA

ECLUSAS DE TUCURUÍ – PA

TERMINAIS HIDROVIÁRIOS NA AMAZÔNIA – AM – PA

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC

BR 153 – 365 – MGBR 050 – MGBR 265 – MGBR 040 – MGBR 331 – MGBR 262 – MGBR 101 – ES RODOANEL TRECHO SUL – SP ARCO RODOVIÁRIO R J

FERROANEL DE SÃO PAULO – TRAMO NORTE

ACESSO FERROVIÁRIO AO PORTO DE

ADEQUAÇÃO LINHA FÉRREA BARRA MANSA – RJ

CONTORNO FERROVIÁRIO DE ARARAQUARA

DRAGAGEM PORTO DE ITAGUAÍ – RJ

DRAGAGEM E PERIMETRIS PORTO DE SANTOS – SP

CONTENÇÃO DO CAIS EM VITÓRIA - ES

PROGRAMA DE ACELERAÇÃO DO CRESCIMENTO - PAC

BR 153 – PRBR 116 – PRBR 470 – SCBR 101 – SULBR 116 – RSBR 384 – RSBR 280 – SCBR 282 – SCBR 158 – RSBR 392 – RSSEGUNDA PONTE INTERNACIONAL FOZ DE IGUAÇÚ - PR

CORREDOR FERROVIARIO DO OESTE DO PARANÁ - PR

CONTORNO FERROVIÁRIO DE JOINVILLE -SC

CONTORNO FERROVIÁRIO DE SÃO FRANCISCO DO SUL - SC

MOLHES E DRAGAGEM DO PORTO DE RIO GRANDE - RS

BERÇOS DO PORTO DE PARANAGUÁ - PR E SÃO FRANCISCO DO SUL – SC

VIA EXPRESSA DO PORTO DE ITAJAÍ - SC

VI-REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA:

DIAGNÓsTICO DOS PROBLEMAS ATUAIS E TENDÊNCIAS

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA

• PREDOMINÂNCIA DE ESTRADAS DE RODAGEM

o 67% DO TRÁFEGO POR RODOVIAS (75.000 KM)o 21% DO TRÁFEGO POR FERROVIAS (29.000 KM)o 12% DO TRÁFEGO POR HIDROVIAS

• DESIGUALDADES REGIONAIS NA DISTRIBUIÇÃO TERRITORIAL DAS REDES DE TRANSPORTE

o SUL / SUDESTE: REDE DENSA SOBRETUDO EM SÃO PAULOo NORTE / NORDESTE: REDE DENSA JUNTO AO LITORAL E ESPARSA NO SERTÃO (ENTRE O EIXO

LITORÂNEO E O EIXO BELÉM-BRASÍLIA) o CENTRO-OESTE: REDE DENSA APENAS JUNTO ÀS CAPITAIS BRASÍLIA, GOIÂNIA, CAMPO GRANDE E

CUIABÁo AMAZÔNIA: APENAS ALGUMAS ESTRADAS

• DESIGUALDADES NAS CONDIÇÕES DE INTEGRAÇÃO REGIONAL

o O EIXO LITORÂNEO E AS VIAS RADIAIS COM CENTRO EM BRASÍLIA SÃO O PRINCIPAL SISTEMA DE ARTICULAÇÃO ENTRE AS CAPITAIS

o MAIOR INTEGRAÇÃO REGIONAL ENTRE AS REGIÕES SUL, SUDESTE E CENTRO-OESTEo BAIXA INTEGRAÇÃO REGIONAL ENTRE AS REGIÕES SUL, SUDESTE, CENTRO-OESTE E AS REGIÕES NORTE,

NORDESTE E A AMAZÔNIA

• BAIXA INTEGRAÇÃO ENTRE AS DIVERSAS REDES E DIFERENTES MODOS DE TRANSPORTE

• BAIXO APROVEITAMENTO DO POTENCIAL DE NAVEGAÇÃO FLUVIAL

• APENAS A REDE AÉREA INTERLIGA TODAS AS CAPITAIS ESTADUAIS ENTRE SÍ E COM O EXTERIOR

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA : RODOVIAS

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: FERROVIAS

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA:PORTOS E HIDROVIAS

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: AEROPORTOS

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: TRANSPORTE DE CARGAS POR RODOVIAS E FERROVIASOBSOLETISMO DA FROTA DE CAMINHÕES

o REDUZIDA REMUNERAÇÃO DOS SERVIÇOS DE TRANSPORTE RODOVIÁRIOS(EXCESSO DE OFERTA DE SERVIÇO EM RELAÇÃO À DEMANDA)

o MÁ CONSERVAÇÃO DAS ESTRADAS

REDUZIDA PARTICIPAÇÃO DA FERROVIA NO ATENDIMENTO DO SERVIÇO DE TRANSPORTE DE CARGA

o BAIXA RENTABILIDADE DO SETOR

oFALTA DE REGULARIDADE DA DEMANDA DE TRANSPORTE POR GRANDES VOLUMES DE

CARGA

o REDUZIDA MALHA FERROVIÁRIA, MUITO SEGMENTADA, COM PROBLEMAS DE GEOMETRIA DO TRAÇADO, PASSANDO POR ÁREAS URBANAS

o BAIXA VELOCIDADE MÉDIA DE OPERAÇÃO, LIGANDO POUCAS ÁREAS PRODUTORAS AOS PORTOS

o INSUFICIÊNTES ÁREAS DE ARMAZENAGEM E REDUZIDAS ÁREAS RETROPORTUÁRIAS

TRANSPORTE HIDROVIÁRIO DE CARGA

RIOS PARAGUAI, TIETÊ-PARANÁ, JACUÍ-TAQUARÍ-LAGOAS DOS PATOS (S-SE), SÃO FRANCISCO E PARNAIBA (NE), GUAMÁ-CAPIM (N), MADEIRA E AMAZONAS- SOLIMÕES (REGIÃO AMAZÔNICA)

TRANSPOTE AÉREO DE CARGA

AEROPORTOS DE GUARULHOS, CAMPINAS, MANAUS, RIO DE JANEIRO, SALVADOR E BRASÍLIA

CRESCIMENTO DA DEMANDA EM FUNÇÃO:

oGRANDES DISTÂNCIAS A SEREM PERCORRIDAS ENTRE OS LOCAIS DEPRODUÇÃO E OS MERCADOS (DE MANAUS, BELÉM E CIDADES DO NORDESTE PARA SÃO PAULO, RIO DE JANEIRO E BRASÍLIA)

oESCASSES DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTE TERRESTRE

oNECESSIDADE DE MODERNIZAÇÃO DOS PORTOS

o MÁ QUALIDADE DA FROTA DE CABOTAGEM

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: TRANSPORTE DE CARGAS POR HIDROVIAS E POR VIA AÉREA

• PREDOMINAM DEMANDAS DE TRANSPORTE GERADAS PELO PROCESSO DE GLOBALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MERCADORIAS

• ALTA COMPETITIVIDADE ENTRE GRANDES CORPORAÇÕES, SOBRETUDO AS PRIVADAS, QUE REALIZAM DESDE O PLANEJAMENTO ATÉ A IMPLANTAÇÃO E A OPERAÇÃO DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE CARGA

• A IMPLANTAÇÃO DA ESTRUTURA DE TRANSPORTE PARA A EXPORTAÇÃO DE MERCADORIAS ESTÁ CADA VEZ MAIS SOB O COMANDO DESTAS CORPORAÇÕES:

– TERMINAIS MULTIMODAIS E DE CONTEINERS IMPULSIONANDO O CRESCIMENTO DE CIDADES

– MULTIPLICAÇÃO DE PORTOS SECOS, INCLUSIVE NAS FRONTEIRAS TERRESTRES E JUNTO A ÁREAS PRODUTORAS OU CONSUMIDORAS, PARA MOVIMENTAÇÃO, ARMAZENAGEM E DESPACHO ADUANEIRO DE MERCADORIAS

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: EFEITOS DA GLOBALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO DE MERCADORIAS SOBRE O TRANSPORTE DE CARGAS

OS SISTEMAS LOGÍSTICOS IMPLANTADOS SÃO DIFERENCIADOS EM FUNÇÃO DO TIPO DE PRODUTO A SER EXPORTADO, DA NACIONALIDADE DA CORPORAÇÃO E SE ELA É ESTATAL OU PRIVADA

o PETROBRÁS: CADEIA LOGÍSTICA COMPLETA, ESPACIALMENTE ABRANGENTE, DESDE A EXPLORAÇÃO ATÉ O MERCADO CONSUMIDOR, COM DESENVOLVIMENTO DE TECNOLOGIA AVANÇADA PRÓPRIA

o AGROINDUSTRIAS: ATUAM EM GRANDE EXTENSÃO DO TERRITÓRIO NACIONAL, CRIANDO REDES DE ARMAZENAGEM, UNIDADES DE ESMAGAMENTO, TERMINAIS DE TRANSBORDO E PORTUÁRIOS. NÃO INVESTEM EM TERRA, NEM EM REDES DE CIRCULAÇÃO. COMPRAM A PRODUÇÃO DE TERCEIROS (A QUEM FINANCIAM OS FERTILIZANTES E AS SEMENTES) ALÉM DE VAGÕES FERROVIÁRIO, PARA TRANSPORTAR OS PRODUDOS POR CONCESSIONÁRIAS COMO A CVRD, A FERRONORTE E A AMÉRICA LATINA LOGISTICA – ALL

CARACTERÍSTICAS DA REDE DE TRANSPORTE BRASILEIRA: SISTEMAS LOGÍSTICOS PARA O TRANSPORTE DE CARGAS

PETROBRÁS:CADEIA LOGÍSTICA COMPLETA

PRINCIPAIS CONEXÕES FERROVIÁRIAS E RODOVIÁRIAS COM OUTROS PAÍSES SUL - AMERICANOS

OS PRINCIPAIS FLUXOS SITUAM-SE NA PARTE CENTRAL DA AMÉRICA DO SUL

PRINCIPAIS CONEXÕES AEROVIÁRIAS COM OUTROS PAÍSES SUL – AMERICANOS

CORREDORES BIOCEÂNICOS EM FORMAÇÃO

Vii - o transporte E o ORDENAMENTO TERRITORIAL

2006: PLANO NACIONAL DE ORDENAMENTO TERRITORIAL- PNOTPROPOSTAS PARA OS TRANSPORTES

1.MAIOR CONTROLE DO ESTADO CENTRAL SOBRE AS DIVERSAS AGÊNCIAS REGULADORAS DOS SERVIÇOS PÚBLICO, DENTRE OS QUAIS OS SERVIÇOS DE TRANSPORTE, PARA GARANTIR AÇÕES VOLTADAS À REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES SOCIAIS E REGIONAIS

2.MAIOR EQUILÍBRIO ENTRE OS VÁRIOS MODOS DE TRANSPORTE E CONSTITUIÇÃO DE REDES QUE CUBRAM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL

3.DESENVOLVIMENTO DA FERROVIA, DA MULTIMODALIDADE DE TRANSPORTE (ARMAZENAGEM E TERMINAIS) E DOS PORTOS, COM VISTAS NÃO APENAS À EXPORTAÇÃO DOS PRODUTOS DAS CORPORAÇÕES, MAS ATENDENDO AO PEQUENO PRODUTOR E AO MERCADO INTERNO, ARTICULANDO FERROVIAS COM RIOS E RODOVIAS

4.RECOMPOSIÇÃO DA REDE RODOVIÁRIA, QUE POR SUA CAPILARIDADE É MAIS IMPORTANTE EM TERMOS SOCAIS

5.MELHORIA DA ACESSIBILIDADE DAS ÁREAS MAIS PERIFÉRICAS, PROMOVENDO SUA INCLUSÃO NO PROCESSO DE DESENVOLVIMENTO E A INTEGRIDADE DO TERRITÓRIO NACINAL, COM DESTAQUE PARA A AMAZÔNIA

6.INTENSIFICAÇÃO DA NAVEGAÇÃO FLUVIAL (BACIAS DO TIETÊ - PARANÁ E DO AMAZONAS)

VIII - EXERCER O PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE NO BRASIL:

FINALMENTEUMA OPORTUNIDADE ?

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTESRETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO DE TRANSPORTE A LONGO PRAZO NO BRASIL, PARA SUBSIDIAR OS PPAs DE 2008 A 2023. 1- Propõe ser um plano:

• de caráter indicativo, de médio e longo prazos, associado ao processo de desenvolvimento sócio-econômico do País, e não simplesmente um mero elenco de projetos e ações

• nacional e federativo, não apenas federal. Plano de Estado, não apenas de Governo

• multimodal, envolvendo toda a cadeia logística associada aos transportes, com todos os seus custos e não apenas os custos diretos do setor

2 – Requer:

• processo de planejamento permanente, participativo, integrado e interinstitucional, fundamentado nos conceitos de territorialidade, de segurança e ocupação do território nacional, e de desenvolvimento sustentável do País, com eqüidade e justiça social

• compromisso com a preservação do meio ambiente (Zoneamento Ecológico-Econômico), com a evolução tecnológica e com a racionalização energética

•processo de institucionalização, organização e gestão eficiente e eficaz, capaz de envolver todas as esferas de governo, bem como os vários órgãos e instituições públicos e privados afins e correlatos com o setor dos transportes

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES: OBJETIVOS

1. RETOMADA DO PROCESSO DE PLANEJAMENTO NO SETOR DOS TRANSPORTES, DOTANDO-O DE UMA ESTRUTURA PERMANENTE DE GESTÃO E PERENIZAÇÃO, COM BASE NUM SISTEMA DE INFORMAÇÕES GEORREFERENCIADO DA OFERTA E DA DEMANDA RELATIVA AO SETOR, E NA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO ACESSO ÀS BASES DE DADOS SÓCIO-ECONÔMICOS DISPONÍVEIS NOS DIVERSOS ÓRGÃOS E INSTITUIÇÕES DO SETOR

2. CONSIDERAÇÃO DOS CUSTOS DE TODA A CADEIA LOGÍSTICA ENTRE AS ORIGENS E OS DESTINOS DOS FLUXOS DE TRANSPORTE, PARA A OTIMIZAÇÃO E RACIONALIZAÇÃO DESTES CUSTOS

3. MELHOR EQUILÍBRIO NA MATRIZ DE TRANSPORTES DE CARGAS COM O USO MAIS INTENSIVO E ADEQUADO DAS MODALIDADES FERROVIÁRIA E AQÜAVIÁRIA

4. PRESERVAÇÃO AMBIENTAL, RESPEITANDO AS ÁREAS COM RESTRIÇÃO E CONTROLE DE USO DO SOLO, SEJA NA QUESTÃO DA PRODUÇÃO DE BENS, SEJA NA IMPLANTAÇÃO DA INFRA- ESTRUTURA

5. CONSIDERAR OS PROJETOS ESTRUTURANTES DO DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO:

• AUMENTO DA EFICIÊNCIA PRODUTIVA EM ÁREAS CONSOLIDADAS• INDUÇÃO AO DESENVOLVIMENTO DE ÁREAS DE EXPANSÃO DE FRONTEIRA AGRÍCOLA E

MINERAL• REDUÇÃO DE DESIGUALDADES REGIONAIS EM ÁREAS DEPRIMIDAS• INTEGRAÇÃO REGIONAL SUL-AMERICANA

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES: MATRIZ DE TRANSPORTE ATUAL E FUTURA

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES: REDE FERROVIÁRIA

11.800 KM DE FERROVIAS DE CARGA•EF 354: AÇÚ/RJ-BOQUEIRÃO DA BOA ESPERÂNÇA/AC ( 4.400KM)•EF 364: SANTOS/SP – CUIABÁ/MT (1.724 KM)•EF 151: BELÉM/PA – PANORAMA/SP (2.760 KM)•EF 267: PANORAMA/SP – PORTO MURTINHO/MS (750 KM)•EF 484: MARACAJÚ/MS – CASCAVEL/PA 9500 KM)•EF 280: ITAJAÍ/SC-CHAPECÓ/SC (330KM)•EF 232 :TRANSNORDESTINA (1.770KM)•EF 334:ILHEUS/BA-LUCAS DO RIO VERDE/MT (2.675KM)•EF 451: IMBITUBA/SC- ARAQUARÍ/SC (270KM)

TRENS DE ALTA VELOCIDADE• EF222: RIO DE JANEIRO, SÃO PAULO E CAMPINAS (511 KM)

• EF 333: BELO HORIZONTE /MG- CURITIBA /PR (1.150 KM)

• PROLONGAMENTO DA FERRONORTE ATÉ PORTO VELHO OU A CONSTRUÇÃO DE TRECHO DESSA FERROVIA A PARTIR DE PORTO VELHO EM DIREÇÃO A VILHENA

• PROLONGAMENTO DA FERROVIA NOVA TRANSORDESTINA EM DIREÇÃO AO EIXO DA FERROVIA NORTE-SUL

• INTERLIGAÇÃO DA FERROVIA NORTE-SUL COM A MALHA FERROVIÁRIA DO SUDESTE

• PROLONGAMENTO DA FERROVIA NOVA TRANSORDESTINA EM DIREÇÃO AO OESTE BAIANO

• RAMAL DE BALSAS DA FERROVIA NORTE-SUL

• RAMAL DA FERROVIA NORTE-SUL EM DIREÇÃO A RIBEIRÃO CASCALHEIRAS E LUCAS DO RIO VERDE

• IMPLANTAÇÃO DO PORTO DE ESPADARTE, ARTICULADO COM O PROLONGAMENTO DA FERROVIA NORTE-SUL

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES:OBRAS FERROVIÁRIAS EM DESTAQUE

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES : RODOVIAS

OBRAS PARA MANUTENÇÃO DAS RODOVIAS E MELHORIA DE SEU NÍVEL DE SERVIÇO

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES:INTEGRAÇÃO CONTINENTAL

PONTES:•BRASIL – PERÚ•BRASIL – GUIANA FRANCESA•SOBRE O RIO TACUTU•SOBRE O RIO PARANÁ•SOBRE O RIO JAGUARÃO•SOBRE O RIO URUGUAI

LIGAÇÃO RODOVIÁRIA ASSIS BRASIL, SAN JUAN, MATARANÍ, ILO

RODOVIA PAILON-PUERTO SUARES

FERROVIA BIOCEÂNICA

HIDROVIA DO PARAGUAI

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES – CARREGAMENTO EM 2007

2009: PLANO NACIONAL DE LOGISTICA E TRANSPORTES – CARREGAMENTO EM 2023