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Grupo de Estudo em Produtos Naturais de Interesse Farmacêutico-GEPNIF
Alessandro Guedes [email protected]
Plantas Medicinais: Uma "Nova" e
Antiga Fonte de Saúde (Saúde).
USO DAS PLANTAS MEDICINAIS
60 mil anos
– Camomila e (Matricaria recutita L., Asteraceae),
– Centaury (Centaurium erythraea Rafn.,
Gentianaceae),
– Espécies de malva (Malvaceae),
– ephedra species (Ephedraceae),
Uso das plantas
medicinais
Observação:
Tentativa e erro
Dioscorides
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
• Plantas produzem
>200.000
compostos
• Muitos destes
quimicos com
função de defesa
Classes de fitoquímicos com
propriedades medicinais
O O
CH3O
HO
O
OOH
HO
OH
OH
XANTONAS = C6-C1-C6
CUMARINAS = C6-C3
FENILPROPANOS = C6-C3
LIGNANAS
C6-C3-C3-C6
ESTERÓIDES
TRITERPENOS = C30
DITERPENOS
C20
SESQUIITERPENOS = C15
MONOTERPENOS
C10
FLAVONÓIDES = C6-C3-C6
OH
O
HO
OH
O
O
OH
OH
CH3O
HO
O
O
HO
O
O OH
O
CO2H
HO
CO2H
HO
OH
HO
C6 -C1
O
O OH
OCH3HO
OH
• Corais Palythoa sp
• encerrando 64 centros estereogênicos, 129 átomos de C, 227 de H, 3 de N e 54 átomos de O, 8 ligações duplas C=C.
• Uma das substâncias naturais mais ativas e tóxicas conhecidas
Viegas Jr, Cláudio, Bolzani, Vanderlan da Silva, & Barreiro, Eliezer J.. (2006). Os produtos naturais e a química medicinal moderna. Química
Nova, 29(2), 326-337. https://dx.doi.org/10.1590/S0100-40422006000200025
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
Morfina, um poderoso alcalóide
analgésico narcótico da papoula
Photo courtesy of Toni Kutchan, Donald Danforth Plant Science Center
morphine
codeine
thebaine
noscapine
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
Reprinted from Horwitz, S.B. (2003). Personal Recollections on the Early Development of Taxol. Journal of Natural Products. 67: 136-138, copyright American Chemical Society.
See also Jennewein, S.J. and Croteau, R.C. (2001). Taxol: biosynthesis, molecular genetics, and biotechnological applications. Applied Microbiology and Biotechnology. 57: 13-19 .
Taxus breviola,
Pacific yew
Taxol foi descoberto
através de um projeto
de screening aleatorio
Taxol é uma droga
anticancer efetiva por
estabilizar os microtubulos e
bloquear a divisão celular
Taxol - "É o tipo de estrutura que apenas uma
árvore faria ''
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
Reconhecendo o valor de e
protegendo a biodiversidade
Lew Diehl, Bugwood.org; http://www.cites.org
Goldenseal ( Hydrastis canadensis ) está sendo
seriamente sobre explorados e está na CITES
(Convenção sobre o Comércio Internacional de
Espécies Ameaçadas ) lista de plantas ameaçadas
Em todo o mundo, entre 50.000 e
80.000 plantas são usados
medicinalmente.
Destas, pelo menos 15.000 podem
enfrentar extinção devido perda
de habitat exploração .
Reprinted by permission from Macmillan Publishers Ltd from Last, R.L., Jones, A.D. and Shachar-Hill, Y. (2007). Towards the plant metabolome and beyond. Nat. Rev. Mol. Cell Biol. 8: 167-174.
Image provided by S. O’Connor, reprinted from Glenn, W.S., Runguphan, W. and O’Connor, S.E. (2013) Recent progress in the metabolic engineering of alkaloids in plant systems. Curr. Opin. Plant Biol. (in press).
O conhecimento tradicional pode
agora ser otimizado com abordagens
modernas
Metabolômica para
identificar compostos
medicinalmente ativo
Engenharia metabólica
para aumentar a sua
produção e diversidade
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
Vinca alkaloids, a fortuitous find
Vinblastine
Vincristine
Noble, R.L. (1990). The discovery of the vinca alkaloids—chemotherapeutic agents against cancer. Biochem. Cell Biol. 68: 1344-1351. Roepke, J., Salim, V., Wu, M., Thamm, A.M.K., Murata, J., Ploss, K., Boland, W.
and De Luca, V. (2010). Vinca drug components accumulate exclusively in leaf exudates of Madagascar periwinkle. Proc. Natl. Acad. Sci. USA. 107: 15287-15292. Photo credit titanium22; figure © gtang
Vinca alkaloids bind
free tubulin dimers and
interfere with
microtubule assembly,
therefore blocking cell
division
Periwinkle initially was used to treat diabetes. Animal
studies revealed that the plant extract is toxic to white
blood cells, and is an effective treatment for cancer of
white blood cells such as lymphoma
Madagascar
periwinkle,
Catharanthus
roseus
Novas drogas aprovadas entre 1981−2014; n = 1562.
B Biological macromolecule, 1997N Unaltered natural product, 1997NB Botanical drug (defined mixture), 2012ND Natural product derivative, 1997
S Synthetic drug, 1997S* Synthetic drug (NP pharmacophore), 1997V Vaccine, 2003
S /NM Mimic of natural product, 2003
Natural Products as Sources of New Drugs from 1981 to 2014 David J. Newman*,† and Gordon M. Cragg‡, J. Nat. Prod. 2016, 79, 629−661
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
Que é "melhor", um extrato vegetal
ou o composto purificado ?
Mais seguro
tradicionalidade
Seguro pela
pureza
cientifico
Sem “ intermediário" ,
muitas vezes mais barato
efeitos
multifactoriais
pode ser
benéfico
composto definido Único, há incógnitas
Escassez de
abastecimento e
excesso de coleta
formas sintéticas pode preservar plantas
selvagens , fornecer fornecimento consistente
variação de lote para lote pode ser um problema
Proibitivamente caro para muitosConsistentes,
dosagens precisas
Abordagem terapêutica que emprega plantas
medicinais e/ou fitoterápicos como recursos na
prevenção e tratamento de doenças ou para
modificar sistemas fisiológicos.
Quando aplicada com base em evidências científicas,
segue os mesmos preceitos básicos da alopatia,
contemplando o paradigma fundamental da
farmacologia: interação molecular fármaco-sítio
biológico e efeito dose dependente.
Quando aplicada com base na utilização tradicional
ou empirismo, pode ser classificada como
medicina alternativa ou complementar.
FITOTERAPIA
Conceitos REMÉDIO
“qualquer medida que sirva às mesmas finalidades do
medicamento.”
remédios
medicamentos
Sistema de fitoterapia brasileiro:
O Brasil é um país com influencia de diversas culturas e possui uma grande variedade de climas e solos.Por isso, a fitoterapia popular brasileira tem características regionais diversas, de acordo com sua fauna, flora e a influencia da colonização local. A essas características vamos chamar subsistemas, cujos principais são:
1. Subsistema Europeu: Trazido com a colonização portuguesa e com a de outros povos europeus, é mais presente no sul do país. Este subsistema tem muita influencia das plantas de “uso mundial“ e de plantas européias, no qual as plantas já estavam adaptadas. É o caso da erva-cidreira e da erva-doce, dentre outras.
2. Subsistema Africano: Foi trazido com o tráfico de escravos, ao longo dos séculos XVI e XVII.Este subsistema associa ritual religioso ao uso de plantas medicinais, como é visto em diversas culturas primitivas é mais encontrado na Bahia. Por intermédio dos negros africanos incorporamos o uso da arruda do jambolão e da mangueira, dentre outras.
Sistema de fitoterapia brasileiro:
3. Subsistema Indígena: a caapeba, o abajeru e o urucum.
4. Subsistema Oriental: gengibre, a lechia e a raiz forte.
Sistema de fitoterapia brasileiro:
4. Subsistema Amazônico: guaraná, a copaíba e a fava de tonca.
5. Subsistema Nordestino: aroeira, a catinga-de-mulata.
Antes das implantações
das políticas
Preparação do fitoterápico (normativas sanitárias para
Farmácias) •
RDC 67/2007 e RDC 87/2008 –Farmácias de manipulação
Portaria GM/MS nº 886/2010 –Farmácias Vivas no âmbito do SUS •
RDC 18/2013 – Boas Práticas em Farmácias Vivas
A segurança e a
efetividade dos Produtos tradicionais fitoterápicos devem ser
comprovadas por uma das
opções seguintes:
I - comprovação de uso
seguro e efetivo para um
período mínimo de 30
anos; ou
II - registro simplificado,
que deverá ser
comprovado por:
A segurança e a
efetividade dos Produtos tradicionais fitoterápicos devem ser
comprovadas por uma das
opções seguintes:
II - registro simplificado, que deverá ser
comprovado por:
a) presença na Lista de produtos
tradicionais fitoterápicos de registro
simplificado, conforme IN n° 2, de 13 de
maio de 2014, ou suas atualizações; ou
b) presença nas monografias de
fitoterápicos de uso tradicional da
Comunidade Europeia (Community herbal
monographs with traditional use)
elaboradas pelo HMPC do EMA. (RDC
26/2013)
leit
Leitura básica
Preparação do fitoterápico (normativas
sanitárias para Farmácias) •
Suporte à dispensação (indicações e restrições) e à manipulação (forma de preparo; estoque mínimo)
Controle de qualidade: Farmacopeia
Relação de fitoterápicos ofertados no
SUS
Qual a diferença
entre Horto didático ou
horta comunitária
ou Farmácia-
viva ou APL?
•Os HORTOS DIDÁTICOS são áreas destinadas ao cultivo orgânico de plantas in natura, com reconhecimento sistematizado das espécies, preservação de espécies em extinção e estudos, ensino sobre plantas organizada nas instituições de ensino ou saúde.
•As HORTAS COMUNITÁRIAS são áreas destinadas ao cultivo orgânico de plantas in nat, secagem artesanal, troca ou doação de mudas de espécies vegetais, em grande maioria, com base no conhecimento e cultura popular e tradicional organizadas na comunidade, nos domicílios ou escolas.
Oficina – 29/08Ervas - cuidados e utilização - abordando as
13 Ervas selecionadas para o projeto:
ALECRIM –
ARNICA –( Arnica montana
BARDANA – FEL DA TERRA –
CAPIM LIMÃO – CAMOMILA – CARQUEJA –
ERVA CIDREIRA –( Melissa
officinalis e lippia alba)
ERVA DOCE –Pimpinella
anisum
ESPINHEIRA SANTA –
GUACO -HORTELÃ –(
Mentha piperita)
MALVA. ( Malva silvestres)
© 2013 American Society of Plant Biologists© 2013 American Society of Plant Biologists
Ginseng (Panax spp.) –
é uma panacéia ?Ginseng (Panax spp.) é o mais
amplamente usado e valorizado
fitoterapico, á ele é creditado muitos
beneficios. Existes váris especies que
possuem diferentes propriedades e
valores.
100 year old
wild ginseng
root sold for
$250,000
300 year old
ginseng root
sold for
$400,000
Qual Ginseng
Ginseng coreano ou chinês (Panax ginseng),
Ginseng americano, (Panax quinquefolium),
Giseng chinês (Panax pseudo-ginseng),
Ginseng japonês (Panax japonicum),
Ginseng russo ou siberiano (Eleutherococus senticosus, etc.
Nome popular: Fáfia, ginseng
brasileiro, paratudo, suma, corango-
açu.
Pfaffia paniculata (Martius) Kuntze.
Composição : Na Phaffia há vários princípios ativos como:
alantoína, fitosteróis, daucasterol, estimasterol, pfafosídos (A; B;
C; D; E e F) , noetriterpenóides.
Beta ecdisona – em outras especies – uso Massa muscular
atletas.
© 2013 American Society of Plant Biologists
Curcuma domestica
Curcumin – 14. 898
artigos encontrados
© 2013 American Society of Plant Biologists
DEZ MANDAMENTOS PARA O BOM USO DAS
PLANTAS MEDICINAIS
1° -SABER ONDE COLETAR.
2° - SABER COMO COLETAR.
3° - SABER QUANDO COLETAR.
4° - SABER COMO SECAR E CONSERVAR.
5° - SABER A PARTE DA PLANTA
DEZ MANDAMENTOS PARA O BOM USO DAS
PLANTAS MEDICINAIS
6° - SABER COMO PREPARAR.
7° - SABER COMO USAR.
8° - SABER QUANTO USAR.
9° - SABER DA TOXICIDADE
10° - SABER IDENTIFICAR A
PLANTA.
Confrei
Plantas que contém alcalóides
pirrolizidínicos como o confrei
(Symphytum officinale L.)têm
sido associadas com
toxicidade substancial após
ingestão, resultando em
sintomas
como: anorexia, letargia, dor
abdominal com posterior
destruição de hepatócitos,
carcinogênese e
trombose (COUET et al.,
1996; MOLL, 2000; STICKEL;
SEITZ, 2000).
INFUSÃO
Cozimento
Maceração
DEZ MANDAMENTOS PARA O BOM USO DAS
PLANTAS MEDICINAIS
6° - SABER COMO PREPARAR.
7° - SABER COMO USAR.
8° - SABER QUANTO USAR.
9° - SABER DA TOXICIDADE
10° - SABER IDENTIFICAR A
PLANTA.
Formas farmacêuticas: remédios caseiros
Formas farmacêuticas: remédios caseiros
Formas farmacêuticas: remédios caseiros
medicam. fitoterápico X matéria-prima (droga)
Farmacognosia no contexto farmacêutico.
Medidas
Medida Peso (g)
colher de sopa contém
( 15ml)
10 gramas de raízes
moídas
5 gramas de folhas
frescas picadas
2 gramas de folhas secas
2 g de flores
9g de sementes
um punhado 15 gramas de folhas
secas
Horta medicinal
fortaleza -
Pequeno pedaço de possibilidades
Opções
MELISSA (erva-cidreira) - folhas e sumidades floridas de
Melissa officinalis L., LAMIACEAE / LABIATAE
LíPIA - folhas de Lippia alba (Mill.) N.E.Br., VERBENACEAE
CAPIM-LIMÃO - folhas de Cymbopogon citratus (D.C.)
Stapf, POACEAE / GRAMINEAE
Nome científico:
Aloysia triphylla (L’Hérit.) Britton
Nome comum:
Lúcia-lima; bela-luísa; doce-lima ou limonete.
Família:
Verbenaceae
Exótica
Flavonóides
Drogas vegetais clássicas:
3) MARACUJÁ – folhas de Passiflora spp –PASSIFLORACEAE
P. edulis e P. alata (Brasil) – P. incarnata (Europa)
Propriedades sedativas, antiespasmódicas e ansiolíticas
constituites responsáveis ?
Flavonóides: C-glicosídeos: vitexina
P. alata P. incarnataP. edulis
Nomenclatura botânica: Peumus boldus Molina
Nome popular Boldo, Boldo-do-Chile
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Alcaloides totais expressos em boldina Derivado
vegetal Extratos
Alegação de uso Colagogo, colerético, dispepsias funcionais e distúrbios
gastrointestinais espásticos
Dose Diária 2 a 5 mg alcaloides totais expressos em boldina Via de
Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
✓ PATA DE VACA(Buhinia forficata LinK)
USO:Indicada para Problemas Renais, diabetes é
diurética
- QUEBRA-PEDRA
Nome científico: Phyllanthus niruri L.
Família: Euphorbiaceae.
Indicações: ácido úrico, afecções urinárias, da
pele, da boca e da garganta, afecções da próstata,
afecções do fígado, albuminúria, amenorréia,
analgésica, areias e cálculos renais, catarros
vesicais, cistite, cólica renal, contusões, diabetes
melitus com polineruropatia, disenteria, edemas,
eliminação de urólitos, emético, febre palustre,
feridas, gangrenas, gota, hemorragias, hepatite B,
hipertensão arterial, icterícia, inapetência,
infecções pulmonares, inseticida de pulgas e
piolhos, litíases renais, problemas na próstata,
relaxante muscular, úlceras, verrugas.
Cidreiras
Cymbopogum citratus ( DC) stapf. –
Elionorus latiflorus Nees
Aloysia citriodora Palau
Hedyosmum brasiliense
Melissa Officinalis L.
Lippia alba N.E.Be. Ex Brito n & P.
Wilson
MELISSA (erva-cidreira) - folhas e sumidades floridas de
Melissa officinalis L., LAMIACEAE / LABIATAE
LíPPIA - folhas de Lippia alba (Mill.) N.E.Br., VERBENACEAE
Indicação de uso: Anticonvulsivante, ação
sedativa (calmante), ação analgésica, inibe a
ulcerogênese, melhora a dores de barriga e má
digestão, é utilizado para bronquites,
resfriados e infecções respiratórios.
FORMAS DE USO E DOSAGEM
Tratamento interno: infusão de 10 a 15g de
folhas frescas para meio litro de água fervente,
deixando-se extrair durante 5-10 min. Toma-se
em três porções durante o dia ou em maior
número de vezes, caso seja necessário.
CAPIM-LIMÃO - folhas de Cymbopogon citratus (D.C.) Stapf,
POACEAE / GRAMINEAE
Capim Limão
Cana De Cheiro
Cynbopogon
citratus (D.C.)
Stapf
Folhas Insônia;
nervosismo
Dores de
cabeça;
Flatulências;
Cólicas uterinas
e intestinais;
Estimulante
lácteo.
Uso interno:
Infusão: 20 g de folhas
fresca em 1 litro de
água, 4 a 5 xícaras ao
dia.
Não há
referências na
literatura
consultada
Nome científico:
Aloysia triphylla (L’Hérit.) Britton
Nome comum:
Lúcia-lima; bela-luísa; doce-lima ou limonete.
Família:
Verbenaceae
Exótica
Wannmacher, 2012
Domingues, 2015
Automedicação
Necessidade de aliviar sintomas
Dificuldade de acesso sistema
de saúde
Resultados e Discussão
SF36
Ross et al, 2016
Akhtar et al, 2013
Balaji, Varne e Ali, 2012
A prática
regular de
hatha-yoga
reduz a dor
• Aumento do tônus
muscular
• Melhora da
capacidade funcional
• Benefícios saúde
das articulações
Resultados e Discussão SF 36
Saad et al, 2009
Gomes et al, 2011
Fitoterapia = melhora emocional e dor?
Alecrim
Capim
cidreira
Melissa
Antioxidante, antidepressivo,
analgésico, anti-inflamatório
Dor de cabeça, dores
musculares, analgésico,
ansiolítico
Calmante, ansiedade,
insônia
Frequência
43%
Muita Frequência
75%
Raramente
Dor (cabeça/muscular)
81,3%
31,3%
Hábito
68,8%
31,3%
A intervenção em yoga e educação e fitoterapia
pode ter contribuído para a redução da
automedicação.
Guaco
Cultivo – Propagação de
estacas
– A planta necessita de suporte para crescer
– Sonbreamento parcial é recomendado
– Espaçamento 1, 00 a 2, 00 metros
SINONÍMIA
M. scansoria DC, (Mikania glomerata).
NOMENCLATURA POPULAR
Guaco.
FÓRMULA
Componentes Quantidade
tintura de guaco 20% 10 mL
xarope simples q.s.p. 100 mL
extrato fluido de guaco 5 mL
xarope simples q.s.p. 100 mL
Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, 1ª edição 5.7 XAROPE
XAROPE DE Mikania glomerata Sprengel E
XAROPE DE M. laevigata Schultz Bip.
ORIENTAÇÕES PARA O
PREPARO
Preparar a tintura ou o extrato fluido
conforme descrito em Informações Gerais
em Generalidades (4). Transferir a tintura
20% ou o extrato fluido para recipiente
adequado. Solubilizar com o auxílio da
formulação básica de xarope. Completar
o volume e homogeneizar.
Nota: utilizar a formulação básica de
xarope, fria, no preparo dessa formulação.
ADVERTÊNCIAS
Não usar em pessoas com Diabetes
mellitus, gestantes, lactantes e crianças
menores de dois anos. Não usar em caso
de
tratamento com anticoagulantes.
EMBALAGEM E ARMAZENAMENTO
Acondicionar em frasco de vidro âmbar.
Armazenar em local fresco, seco e ao
MODO
DE
USAR
Uso interno.
Crianças de três a sete anos: tomar 2,5 mL do xarope, duas vezes ao dia. Crianças de acima de sete a 12 anos: tomar 2,5
mL do xarope, três vezes ao dia. Acima de 12 anos: tomar 5 mLdo xarope, três vezes ao dia. Agitar antes de usar.
Nota: nos casos de afecções respiratórias agudas, recomenda-se o uso por sete dias consecutivos. Em casos crônicos,
usar por duas semanas.
Lambedor • Preparar uma calda de açúcar cristal – proporção
de 2 partes para cada 1 parte de água;
• Levar ao fogo por poucos minutos, fazendo a
dissolução;
• Adicionar as plantas (frescas e picadas);
• Levar ao fogo baixo por 3 a 5 min.;
• Coar o xarope e armazenar em um frasco de vidro.
Se substituir o mel por açúcar, não aquecer. Neste
caso, adiciona-se apenas o suco da planta, a
decocção ou infusão frios.
Pode ser guardado por até 15 dias na geladeira, se
forem observados sinais de fermentação,
descartar.
• Ferver em 250 ml 4g ( colher de sopa folhas
secas) de Guaco por 3 min.;
• Adicionar a Lippia alba, fervendo por mais 3
min. abafando.
• Filtrar e adicionar açúcar.
A quantidade de açúcar ideal corresponde a 85% do
volume final do xarope, sendo aproximadamente 2
partes de açúcar para 1 parte de água.
Advertências: uso do Guaco
Não utilizar em caso de tratamento com anti-inflamatórios não esteroides. A utilização pode
interferir na coagulação sanguínea. Doses acima do recomendado pode provocar vômitos e
diarreia.
Advertências: uso da Lippia
Pessoas com hipotensão devem ter cuidado. Doses acima do recomendado pode causar
irritação gástrica, bradicardia e hipotensão.
1- Hortelã-pimenta (Mentha piperita);2 - Hortelã Colonia (Mentha citrata);3 - Hortelã japonesa (Mentha arvensis ou japonica);4 - Hortelã prata (Mentha longifolia);5 - Hortelã marroquina (Mentha spicata);6 - Hortelã abacaxi (Mentha suaveolens);7 - Hortelã da Caríntia (Mentha carinthiaca = Menthaarvensis x Mentha suaveolens).
Nomenclatura botânica Mentha x piperita L.
Nome popular Hortelã-pimenta
Parte usada Folhas
Padronização / marcador Mentol 35-55% e mentona 14-32%
Derivado de droga vegetal Óleo essencial
Indicações / ações
terapêuticas
Expectorante, carminativo e antiespasmódico. Tratamento da síndrome
do cólon irritável.
Dose diária 60 a 440mg mentol e 28 a 256mg de mentona
Via de administração Oral
Restrição de uso
Venda sem prescrição médica: Expectorante, carminativo e
antiespasmódico.
Venda sob prescrição: Tratamento da síndrome do cólon irritável.
86
HORTELÃ
Hortelã Mentha piperita L. Folhas
Flores
- Fadiga geral,
atonia digestiva,
cólicas,
flatulências,
vômitos durante a
gravidez,
- Afecções
hepáticas,
enxaqueca,
tremores, asma,
bronquite, dores
dentárias,
- Intoxicações de
origem
gastrintestinal,
- Nevralgias
provocada pelo
frio.
Uso interno
Infusão: uma colher de
sobremesa de folhas
por xícara, tomar 3
xícaras ao dia após ou
entre as refeições.
Óleo: 0,05 a 0,02 ml 3
vezes ao dia.
Tintura mãe: 40 gotas 3
vezes ao dia.
Uso externo:
Sauna facial: para
nevralgias provocadas
pelo frio, 25g de folhas
em ½ litro de água
fervente, expor o rosto
aos vapores.
Contra-
indicação:
Lactentes
Cálculos biliares.
Toxicidade:
Em doses
elevadas pode
ocorrer irritação
da mucosa
ocular e pode
provocar insônia
em pessoas
sensíveis.
Alecrim
• folhas secas 2 g
• água q.s.p. 150 mL
Componentes Quantidade
• Preparar por infusão considerando a proporção indicada na fórmula.ORIENTAÇÕES
PARA O PREPARO
• Não usar em pessoas com gastroenterites e histórico de convulsões. Não utilizar em gestantes. Doses acima das
• recomendadas podem causar nefrite e distúrbios gastrintestinais. Não usar em pessoas alérgicas ou com hipersensibilidade ao alecrim.
ADVERTÊNCIAS
• Antidispéptico e anti-inflamatório.INDICAÇÕES
• Uso interno.
• Acima de 12 anos: tomar 150 mL do infuso, 15 minutos após o preparo, três a quatro vezes entre as refeições.
MODO DE USAR
Espinheira-
santa
Maytenus
ilicifolia
Folhas - Problemas
digestivos
- Gastrite
- Úlcera
pancreática
- Antioxidante
Uso interno:
Infusão: 3
colheres de sopa
das folhas em 500
ml de água já
fervida, abafar de
5 a 10 min e coar,
3x ao dia.
Contra
indicação:
- Gestantes
-
Amamentaçã
o
Em altas
doses pode
causar dor de
cabeça e nas
articulações.
Carqu
eja
Baccharis
genistelloide
s Person,
syn.
Baccharis
trimera
(Lees.)
Folhas
Toda a
planta
- Gripe;
- Gastrite, má
digestão,
cálculos biliares
e prisão de
ventre;
- Anemia;
- Diarréias.
Uso interno
Infusão: 1 xícara de
folhas com ½ litro de
água de 2 a 4 vezes ao
dia.
Decocção: 10g em ½
litros 4 vezes ao dia
Tinturas: 1 colher de 8/8
horas (5 a 25ml ao dia)
Extrato fluído: 1 a 5 ml
ao dia
Contra
indicação:
Gestação e
amamentaç
ão.
Arnica
Arnica europeia –Arnica montana
Arnica do mato-Sphagneticola trilobata
Arnica brasileria-Solidago chilensis
Arnica do campo –Porophyllum ruderale
Arnica mineira –Lychnophora pynaster
Arnica da terra –Chaptalia nutans
Sphagneticola trilobata
Posologia e modo de uso: A população
costuma usar alcoolatura com a parte aérea,
com as flores ou com as flores sem as lígulas
para uso externo. O chá abafado, usado
popularmente contra a diabetes, é feito com
as folhas colocando uma colher de
sobremesa em uma xícara de água quente e
tomar 3 xícaras ao dia.
Arnica montana
Malva Malva sylvestris L. Folhas
Flores
Raiz
Frutos
- Inflamações
da pele, boca
e garganta.
- Problemas
respiratórios
(tosse,
catarro e
bronquite
crônica).
- Gastrites e
úlceras.
- Constipação
- Dermatoses,
abcessos,
aftas e
picadas de
insetos.
Uso interno:
1 colher de sopa
de flores finamente
divididas ou 2
colheres de folhas
finamente
divididas ferver
rapidamente e
deixar em infsão
por 10 minutos
coar e servir –
gargarejo varias
vezes ao dia.
Tintura: 24 ml 3
vezes ao dia.
Manual de fitoterapia , Weiss Fintelmann e Weiis, 2010
MALVA-
CHEIROSA
Nome Científico: Pelargonium
graveolens L'Hér.
Família botânica: Geraniaceae
Sinonímias: Pelargonium
intermedium Kunth
Flavonóides
Drogas vegetais clássicas:
3) MARACUJÁ – folhas de Passiflora spp –PASSIFLORACEAE
P. edulis e P. alata (Brasil) – P. incarnata (Europa)
Propriedades sedativas, antiespasmódicas e ansiolíticas
constituites responsáveis ?
Flavonóides: C-glicosídeos: vitexina
P. alata P. incarnataP. edulis
Nomenclatura botânica: Peumus boldus Molina
Nome popular Boldo, Boldo-do-Chile
Parte usada Folhas
Padronização/Marcador Alcaloides totais expressos em boldina Derivado
vegetal Extratos
Alegação de uso Colagogo, colerético, dispepsias funcionais e distúrbios
gastrointestinais espásticos
Dose Diária 2 a 5 mg alcaloides totais expressos em boldina Via de
Administração Oral
Restrição de uso Venda sem prescrição médica
Gráfico 7 - indicação para o uso de plantas medicinais
14,28%
14,28%
17,85%
28,57%3,57%
7,15%
7,15%
7,15%
Sistema Nervoso Central
Sitema Cardiovascular
Sistema Respiratório
Sistema Digestivo
Trato Urinário
Indicação Ginecológica
Pele, Trauma, Reumatismo e Dor
Agentes Que Aumentam a Resistência a Doenças
Fonte:Autor, baseado em SCHULZ, 2001; SHAW,1998.
Prescrição por médicos PSF
Uso de plantas medicinais por
Usuários - PSF
4. IMPLANTAÇÃO DA HORTA
Fonte: Google Maps – Captura da imagem: Set 2011
1ª Etapa – Limpeza do terreno
2ª Etapa – Construção dos
canteiros
3ª Etapa – Mudas já inseridas
4 – etapa - Aumento dos
canteiros e manutenção e
reintrodução de mudas.
Horta medicinal fortaleza -
Fotos projeto Hortas
medicinais
2017
Atividade
na Escola
Passeio ao projeto de
fitoterapia
em Balneário Camboriú
OFICINAS
Oficina de xarope caseiro : Guaco e
Lippia alba
Horta medicinal
Campus III
PROFISC
Projeto de Fitoterapia na Sociedade
Contemporânea
CMPICS-
Parceria com a coordenação municipal de
praticas integrativas e complementares ( 2017)
NEPICS
Núcleo de Estudos de Práticas Integrativas e Complementares em
Saúde.
Toque terapêutico
Bem Estar.
Ampliação e Municipalização dos Projetos
Curso de introdução as PICs –
Modulo de Fitoterapia 16 horas
Participantes do curso
IntrodutórioSEXO
MAS/FE
M
ESCOLARIDADE FUNÇAO NA
UNIDADE
TEM FORMAÇAO EM
PICS/NÃO TEM
JÁ EXECUTA
ATIVIDADES/NÃO
EXECUTA
04
MASC
26 FEM
17 FORMAÇAO SUPERIOR
04 FORMAÇAO SUPERIOR
INCOMPLETA
09 FORMAÇÃO NIVEL
MÉDIO/TECNICO
11 ENFERMEIROS
04 AUX DE
ENFERMAGEM
07 ACS
02 TEC
ENFERMAGEM
03 CIR DENTISTA
01 TEC BUCAL
01 MEDICO
01 AG ADM.
09 TEM ALGUMA
FORMAÇÃO
21 NÃO TEM
(Práticas:
auriculoterapia, reiki,
shantala, massagem,
massagem, plantas
medicinais,
massoterapia,
acupuntura)
07 EXECUTAM
23 NÃO EXECUTAM
Objetivos específicos Conteúdos Procedimentos metodológicos
Recursos didáticos
Cronologia Instrumentos e critérios de avaliação
Aula 1 −Compreender os principais aspectos e definições relacionadas à Fitoterapia;
i. Apresentação
ii. Introdução: Definição e Conceitos sobre plantas medicinais e fitoterápicos.
iii. Evolução do uso das plantas medicinais
iv. Etnobotânica e etnofarmacologia: saber popular- saber tradicional – saber cientifico
Atividade em grupo Brain storm – levantamento dos conceitos e definições de conhecimento dos participantes. Discussão sobre os conceitos levantados Histórico sobre o uso das plantas medicinais e fitoterápicos.
Atividade extraclasse: Questionário para aplicação aos disseminadores locais. Levantamentos das plantas utilizadas na região
Quadro negro Papel e caneta; computador e projetor multimídia, acesso à internet
i. 8:30 as 9:00 apresemtação ii. 9: 00 as 10 00 brain storm- III. 10: 30 as 11: 30 discussão e avaliação dos conceitos iv.11:30 as 12:30 histórico sobre o uso de plantas medicinais - roda
-Produção em sala -Relato das atividades extraclasse -Auto avaliação -Portfolio
Aula 2 −Buscar e compreender a Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares e demais políticas públicas
i. Linha do tempo das políticas e legislação sobre plantas medicinais e fitoterápicos ii. pensar e discutir uma proposta de farmácia vivas. Com base na resolução
Aula expositiva dialogada Trabalho em grupo- Verificar a adequação de produtos a legislação, e suas
Quadro negro Papel e caneta; computador e projetor multimídia,
i. 8:30 as 10:00 aula expositiva ii. 10:30 as 12:30 trabalho e discussão sobre legislação.
-Produção em sala -Relato das atividades extraclasse -Auto avaliação -Portfolio