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UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE UFCG CENTRO DE CIÊNCIA DE TECNOLOGIA AGORALIMENTAR CCTA UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS UAGRA CAMPUS POMBAL - PB CURSO: AGRONOMIA DISCIPLINA: AGROECOLOGIA Plantas Medicinais Pombal PB 2013 Anderson Bruno Anacleto de Andrade Rafael Guimarães Veriato Wellinghton Alves Guedes

Plantas Medicinais

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Principais publicações sobre plantas medicinais.

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Page 1: Plantas Medicinais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE – UFCG

CENTRO DE CIÊNCIA DE TECNOLOGIA AGORALIMENTAR – CCTA

UNIDADE ACADÊMICA DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS – UAGRA

CAMPUS POMBAL - PB

CURSO: AGRONOMIA

DISCIPLINA: AGROECOLOGIA

Plantas Medicinais

Pombal – PB

2013

Anderson Bruno Anacleto de Andrade

Rafael Guimarães Veriato

Wellinghton Alves Guedes

Page 2: Plantas Medicinais

Anderson Bruno Anacleto de Andrade

Rafael Guimarães Veriato

Wellinghton Alves Guedes

Plantas Medicinais

Pombal – PB

2012

Trabalho apresentado a o

professor Alan Cauê de Holanda

para a obtenção de nota da

disciplina Agroecologia.

Page 3: Plantas Medicinais

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.................................................................................................................4

2 HISTÓRIA DAS PLANTAS MEDICINAIS....................................................................5

3 PRINCÍPIO ATIVO..........................................................................................................6

3.1 Tipos de princípio ativos..............................................................................................6

4 CULTIVOS E COLHEITA DE PLANTAS MEDICINAIS..............................................9

5 CUIDADOS NO USO DE PLANTAS MEDICINAIS...................................................11

6 FORMAS DE PREPARO E USO...................................................................................12

7 PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS........................................................................13

8 CONCLUSÃO.................................................................................................................19

9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA.................................................................................20

Page 4: Plantas Medicinais

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1 INTRODUÇÃO

A utilização de plantas com fins medicinais, para tratamento, cura e prevenção de

doenças, é uma das mais antigas formas de prática medicinal da humanidade, com o passa dos

tempos o uso está se tornando cada vez mais significativo. De acordo com dados da

Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que seca de 80% da população mundial fez

uso de algum tipo de erva na busca de alívio de alguma sintomatologia dolorosa ou

desagradável. Desse total, pelo menos 30% deu-se por indicação médica.

Ernane Martins et. al (2000) afirmam que das 200.000 espécie vegetais que possam

existir no Brasil, na opinião de alguns autores, pelo menos a metade pode ter alguma

propriedade terapêutica útil à população, mas nem 1% dessas espécies com potencial foi

motivo de estudos adequados. Podemos observar que as pesquisas realizadas com plantas

medicinais originaram medicamentos em menor tempo, com custos inferiores, tornado-se

acessível à população, quando comparados com os medicamentos sintéticos ou

semissintéticos onde apresentam custos elevados.

Atualmente grande parte da comercialização de plantas medicinais é feita em

farmácias e lojas de produtos naturais, onde preparações vegetais são comercializadas com

rotulação industrializada. Em geral, essas preparações não possuem certificado de qualidade e

são produzidas a partir de plantas cultivadas, o que descaracteriza a medicina tradicional que

utiliza, quase sempre, plantas da flora nativa. No Brasil são consumidas com pouca ou

nenhuma comprovação de suas propriedades farmacológicas, propagadas por usuários ou

comerciantes. (VALDIR VEIGA et al., 2005)

As plantas medicinais estão cientificamente aprovadas a serem utilizadas pela

população nas suas necessidades de saúde, em função da facilidade de acesso, do baixo custo

e da compatibilidade cultural com as tradições populares. São classificadas como produtos

naturais podendo assim ser comercializadas livremente, ou cultivadas pelos próprios

consumidores.

Neste trabalho propõe-se apresenta informações sobre a história das plantas

medicinais, seu princípio ativo, como realizar o cultivo, o cuidado no uso, as principais

formas para usá-las como recurso terapêutico, e citar as principais plantas medicinais

encontradas.

Page 5: Plantas Medicinais

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2 HISTÓRIA DAS PLANTAS MEDICINAIS

É provável que a utilização das plantas como medicamento seja tão antiga como o

próprio homem. Numerosas etapas marcaram a evolução da arte de curar, tornando difícil

delimitá-las com exatidão, já que a medicina esteve há muito tempo associada às práticas

mágicas, místicas e ritualísticas. Consideradas ou não seres espirituais, as plantas, por suas

propriedades terapêuticas ou tóxicas, adquiriram fundamental importância na medicina

popular.

Desde o ano 3000 a.C. têm-se informações que a China dedicava-se ao cultivo de

plantas medicinais, e atualmente, mantém laboratórios de pesquisa e cientistas trabalhando

exclusivamente para desenvolver produtos farmacêuticos com ervar medicinais de uso

popular.

Sabe-se também que desde 2300 a.C. os egípcios, assírios e hebreus cultivavam

varias ervas, chegando a criar purgantes, vermífugos, diuréticos, cosméticos e especiarias para

a cozinha, além de líquidos e gomas utilizados no embalsamento de múmias.

Na antiga Grécia, foi criada uma obra que recebeu o nome de ‘’ Corpus

Hipocratium’’ pelo Hipócrates (460- 377 a.C.) considerado o Pai da Medicina. Essa obra

reuniu uma síntese dos conhecimentos médicos do seu tempo, indicando para cada

enfermidade o remédio vegetal e o tratamento adequado. Com o passar do tempo, surgiram

outras obras cada vez mais detalhadas e precisas sobre plantas medicinais devido ao aumento

nas pesquisas sobre o tema.

No Brasil, a utilização de plantas medicinais no tratamento de doenças apresenta,

fundamentalmente, influências da cultura indígena, africana e, naturalmente, europeia. Os

índios utilizavam a fitoterapia dentro de uma visão mística, em que se usavam plantas

entorpecentes para sonhar com espíritos em busca de obter informações deles sobre ervas

adequada e tratamento para diversos enfermos. Os índios também descobriam plantas

medicinais a parti de observações feitas com animais, os quais procuravam algumas plantas

quando o mesmo passava por algum desconforto.

A influência africana é pouco conhecida, mas acredita-se que, quando alguém

adoecia era porque estava possuído pelo espírito mau, então era feito uso de drogas para

expulsá-lo por meio de exorcismo. A influência, por sua vez, teve inicio por volta de 1579,

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com a chegada dos padres jesuítas com o objetivo de catequizar os índios. Com eles vieram

receitas caseira a base de plantas medicinais, as quais foram adaptadas e se reproduziram no

nosso país.

3 PRICÍPIO ATIVO

As plantas sintetizam compostos químicos a partir dos nutrientes, da água e da luz

que recebem. Muitos desses compostos ou grupos deles podem provocar reações nos

organismos, são os princípios ativos. A planta medicinal é aquela que contém um ou mais

princípios ativos, conferindo-lhe atividade terapêutica. Há vários grupos de princípios ativos,

mas muitos deles ainda não são conhecidos.

3.1 Tipos de Princípios Ativos

Alcalóides

Os alcalóides são compostos azotados (nitrogênio amínico) complexos, de natureza

básica ( alcalina ), capazes de produzir geralmente poderosos efeitos fisiológicos. São, na

maior parte dos casos, venenos vegetais muito ativos, dotados de uma ação específica.

Segundo MARTINS (1995), podem ter coloração amarela, roxa ou incolor. Nas células

vegetais estão nos vacúolos. Quando na forma de sais, encontram-se nas paredes celulares.

Localizam-se nas folhas, sementes, raízes e nos caules. A medicina emprega-os normalmente

em estado puro e o seu verdadeiro valor apenas se releva quando usados adequadamente pelo

médico. Segundo a sua composição química e, sobretudo, a sua estrutura molecular, os

alcalóides podem ser divididos em vários grupos. É encontrado em vários órgãos da planta,

porém sua concentração pode variar durante o ano. No corpo humano atua no sistema nervoso

central.

Glucosídeos

ROCHA (1998) cita que, os glucosídeos são produtos do metabolismo secundário

das plantas. Compõem-se de duas partes. Uma contém açúcar, por exemplo, a glucose, e é

geralmente inativa, embora favoreça a solubilidade do glucosídeo, a sua absorção e mesmo o

seu transporte para determinado órgão. O efeito terapêutico é determinado pela segunda parte,

a mais ativa, designada aglícono.

Saponinas

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ROCHA (1998) cita que, as saponinas ou hetereosídeos, são muito comuns nas

plantas medicinais. Do ponto de vista químico, caracterizam-se igualmente por um radical

glucídico (glucose, galactose) ligado a um radical aglícono. A sua propriedade física principal

é reduzir fortemente a tensão superficial da água. Todas as saponinas são fortemente

espumosas e constituem excelentes emulsionantes. Têm outra propriedade característica:

proporcionam a hemólise dos glóbulos vermelhos (eritrócitos), isto é, libertam a sua

hemoglobina, o que explica o efeito tóxico de algumas delas, tornando-as impróprias para

consumo.

As saponinas irritam as mucosas, provocam um relaxamento intestinal, aumentam as

secreções mucosas dos brônquios (são expectorantes): flor de verbasco, raiz de alcaçuz e de

saponária. São também usadas como diuréticos e desinfetantes das vias urinárias (caule

folhoso da herniária, folha de bétula, raiz de resta-boi). A célebre raiz de ginseng (Panax

ginseng), originária da China, da Coréia e das regiões extremo-orientais da União Soviética, é

igualmente rica em saponinas. Segundo MARTINS (1995), as saponinas são importantes

substâncias utilizadas na fabricação de cortisona (antiinflamatório) e de hormônios sexuais.

Princípios amargos

ROCHA (1998) cita que estas substâncias apresentam um gosto amargo, excitam as

células gustativas, estimulam o apetite e aumentam a secreção dos sucos gástricos. A

farmacologia agrupa, sob o nome de princípios amargos, as substâncias vegetais terpênicas

susceptível de libertar azuleno, assim como glucosídeos de diversas estruturas bioquímicas. O

primeiro grupo engloba, por exemplo, os sucos amargos do absinto e do cardo-santo. O

segundo grupo é o mais comum: reúne os sucos das gencianáceas (genciana, trifólio) e

centáurea.

Taninos

ROCHA (1998) cita que estas substâncias de composição química variável

apresentam uma característica comum: a capacidade de coagular as albuminas, os metais

pesados e os alcalóides. São hidrossolúveis. O seu interesse medicinal reside essencialmente

na sua natureza adstringente: possuem a propriedade de coagular as albuminas das mucosas e

dos tecidos, criando assim uma camada de coagulação isoladora e protetora, cujo efeito é

reduzir a irritabilidade e a dor, deter os pequenos derrames de sangue.

As substâncias aromáticas

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Segundo ROCHA (1998), faz parte deste grupo certo número de substâncias,

frequentes nas drogas vegetais, de composição e ação por vezes muito variáveis. Podem estar

associadas na planta a outras substâncias ativas. É neste grupo que encontramos,

nomeadamente, os glucosídeos fenólicos, ou os derivados do fenilpropano, como as

cumarinas de perfume característico. Os caules folhosos do meliloto, da aspérula odorífera,

são ricos em cumarina. As hidroxicumarinas apresentam igualmente interesse farmacêutico.

Os óleos essenciais

Segundo ROCHA (1998), os óleos essenciais são líquidos voláteis, refringentes, de

odor característico. Formam-se num grande número de plantas como subprodutos do

metabolismo secundário. Os vegetais são mais ricos em essências quando o tempo é estável,

quente: será então a melhor altura para colhê-los. Do ponto de vista químico, trata-se de

misturas extremamente complexas. A medicina recorre frequentemente a substâncias

extraídas dos óleos essenciais (mentol, cânfora).

O uso farmacêutico dos óleos essenciais fundamenta-se nas suas propriedades

fisiológicas: o perfume e o gosto o efeito irritante sobre a pele e as mucosas as propriedades

desinfetantes e a ação bactericida.

As mucilagens vegetais

Segundo ROCHA (1998), são misturas amorfas de polissacarídeos que formam na

presença de água sistemas coloidais fortemente viscosos. Com água fria, as mucilagens

engrossam e formam gels, com água quente dissolvem-se e formam soluções coloidais que se

gelificam de novo ao arrefecer. Nas plantas, estas substâncias servem de reservatórios,

sobretudo pela sua capacidade de reter a água. Nas infusões e decocções, as mucilagens das

plantas medicinais têm como efeito reduzir a irritação quer física quer química.

Exerce assim uma ação favorável contra as inflamações das mucosas, especialmente

as das vias respiratórias e digestivas, atenuam as dores das contusões, amaciam a pele quando

são aplicados cataplasmas. Reduzem o peristaltismo intestinal, e o seu efeito de absorção age

favoravelmente em casos de diarreia. São usadas abundantemente como emulsionantes. As

plantas mucilaginosas são usadas quer isoladamente quer em misturas de infusões. Citemos,

por exemplo, a folha e a raiz da alteia, a flor da malva e a folha da mesma planta, a flor da

malva-rosa, a folha e a flor da tussilagem, a semente do fenogrego .

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4 CULTIVO E COLHEITA DE PLANTAS MEDICINAIS

As plantas medicinais são cultivadas com técnicas utilizadas em outras espécies

vegetais, uma dessas práticas é a propagação, que permite perpetuar e multiplicar,

aumentando o número de indivíduos de uma dada espécie. É dividida em dois grupos,

apresentando as modalidades mais simples e de fácil execução dessa técnica, a propagação

sexuada e assexuada.

Propagação sexuada

Nesse tipo de propagação são utilizadas sementes, com ou sem frutos. Algumas

sementes são plantadas sem os frutos, por exemplo, as leguminosas, cujos frutos são as

vargens. Em outras plantas o fruto e a semente se confundem, como nos aquênios, nas

famílias Compositae e Umbelliferae. Esta modalidade de propagação pode ser útil para

produzir plantas mais ricas em óleos essenciais, entretanto, de maneira geral, as plantas levem

muito tempo para produzir, além de poder ocorrer cruzamentos e segregações indesejáveis,

reduzindo a qualidade genética dos plantios.

Propagação assexuada ou vegetativa

Nesse tipo de multiplicação, as plantas originadas são geneticamente iguais à planta-

mãe, a que se retiram as partes para multiplicar, o que constitui uma grande vantagem, pois

elimina problemas com cruzamentos indesejáveis, aumentando a precocidade das plantas. No

caso de plantas dioicas, em que o princípio ativo de interesse está presente em apenas um

verticilo reprodutor, a propagação vegetativa é muito útil.

Controle de plantas adventícias

O controle de plantas invasoras nativas da área é muito importante para que seja

mantido o equilíbrio com relação principalmente ao controle de pragas. Deve-se evitar que

plantas invasoras entrem em competição com a cultura. Recomenda-se, procurar deixar as

plantas invasoras nas entrelinhas, pois dessa forma elas cumprirão seu papel de proporcionar

maior equilíbrio no cultivo.

Muitas plantas consideradas invasoras são também medicinais, o que justifica mais

ainda que sejam mantidas no sistema, pois poderão, inclusive, serem também colhidas, como

é o caso do picão, das sete-sangrias, da serralinha, do dente de leão, dentre outras.

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Pragas e doenças

As espécies medicinais normalmente apresentam alta resistência ao ataque de doenças

e pragas, mas, pro algum desequilíbrio, este pode ocorrer em níveis prejudiciais. O uso de

produtos químicos (agrotóxicos) é condenado para o cultivo de espécies medicinais, pelas

alterações que esses produtos podem ocasionar nos princípios ativos. Tais alterações vão

desde a permanência de resíduos tóxicos sobre as plantas até a veiculação de metais pesados

como cádmio e o chumbo.

Dentre as práticas culturais contra pragas, recomenda-se o uso de plantas repelentes,

como a catinga-de-mulato (Tanacetum vulgare), que repele formigas e outros insetos;

capuchinha (Tropaealum majus) e o cravo-de-defunto (Tagetes sp), que tem ação contra

nematoides.

Problemas com doenças também podem ocorrer. Nesse caso, o controle é mais difícil,

sendo recomendadas as mesmas práticas culturais utilizadas para as pragas e cuidados para

evitar a entrada de patógenos na área, como verificação das condições sanitárias das mudas,

sementes e de outros propágulos introduzidos no local.

Colheita

O primeiro aspecto a ser observado na produção de plantas medicinais com qualidade,

além da condução das plantas, é, sem dúvidas, a colheita no momento certo. O ponto de

colheita varia de acordo com o órgão da planta, estágio de desenvolvimento, a época do ano e

hora do dia.

O estágio de desenvolvimento da planta é muito importante para se determinar o ponto

de colheita principalmente em plantas perenes e anuais de ciclos longos. Outra observação

importante é conhecer a parte da planta que deve ser colhida para que possa estabelecer o

ponto ideal.

Deve-se se lembrar que a colheita da planta em determinado ponto tem como objetivo

a obtenção do máximo teor de principio ativo. No entanto, na maioria das vezes, nada impede

que as plantas sejam colhidas antes ou depois do ponto, para uso imediato. No Quadro 01 é

mostrado o melhor momento para realização da colheita, de forma a garantir a melhor

qualidade e o maior poder curativo.

Quadro 01 – Recomendações gerais de colheita

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Parte Colhida Ponto de Colheita

Casca e entrecasca Quando a planta estiver florida

Flores No início da floração

Frutos e sementes Quando maduros

Raízes Quando a planta estiver adulta

Talos e folhas Antes do florescimento

Fonte: EMATER-DF (1988) e MARTINS et al. (1992)

Procedimentos Pós-Colheita

Com o aumento da utilização de plantas medicinais, faz-se necessário a colocação no

mercado de produtos de boa qualidade. O produto será adequado ou não dependendo da forma

como foi colhido, todo cuidado tomado vai resultar em um produto com melhor apresentação

e com teores de princípios ativos dentro dos padrões definidos por cada espécie.

Após a colheita das plantas, normalmente o material pode seguir três caminhos: uso

direto do material fresco, extração de substâncias ativas ou aromáticas do material fresco e

secagem para comercialização “in natura”.

5 CUIDADOS NO USO DAS PLANTAS MEDICINAIS

O uso milenar de plantas medicinais mostrou, ao longo dos anos, que determinadas

plantas apresentam substâncias potencialmente perigosas. Do ponto de vista científico,

pesquisas mostraram que muitas delas possuem substâncias potencialmente agressivas e, por

esta razão, devem ser utilizadas com cuidado, respeitando seus riscos toxicológicos.

Os prováveis efeitos tóxicos de muitas das plantas ainda são ignorados. Na medida

do possível, devem-se utilizar aquelas cujos efeitos sejam bem conhecidos, com dosagens

moderadas e bem determinadas evitando-se o excesso.

As intoxicações ocorrem quase sempre em razão do uso de quantidades excessivas

de determinadas plantas, do preparo e uso inadequado e, principalmente, em virtude do uso de

plantas com efeitos tóxicos. Algumas substâncias encontradas em plantas destinadas ao uso

medicinal tem efeito tóxico agudo, outras são cumulativas no organismo, isto é, têm ação

tóxica retardada, como é o caso das plantas portadoras de alcaloides pirrolizidínicos, por

exemplo, o confrei (Symphitum spp.) e outras boragináceas. Componentes tóxicos ou

antinutricionais, como o ácido oxálico, nitrato e ácido erúcico estão presentes em muitas

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plantas de consumo comercial. Diversas substâncias isoladas de vegetais considerados

medicinais possuem atividade citotóxica ou genotóxica e mostram relação com a incidência

de tumores

Um dos efeitos tóxicos relatados recentemente foi ocasionado pelo uso de cápsulas

de têucrio (Teucrium chamaedrys L. – Labiateae), que causou uma epidemia de hepatite na

França. A origem do efeito tóxico foi atribuída a diterpenos do tipo neo-clerodano,

transformados pelo citocromo P450 em metabólitos hepatotóxicos, que apresentavam uma

subunidade epóxido (Veiga Jr. et al., 2005).

É necessário se ter cuidado na coleta, dessecação, armazenamento e preparação de

plantas ou parte de plantas para uma utilização correta enquanto fitoterápicos; não se deve

colher planta próximo a estradas, pois podem está contaminadas, também se deve evitar a

colheita próximo de lavouras onde utilizam agrotóxicos e à beira de cursos d’água

contaminados com produtos químicos.

As plantas frescas com mau aspecto não devem ser utilizadas e, quando secas, não

devem apresentar sinais de deterioração, como aflatoxina, estaquiobotriotoxina e

fusariotoxina, comuns em mofos e que pode causar perturbações diversas no organismo. O

uso contínuo de uma mesma planta deve ser evitado, recomendando-se períodos de no

máximo entre vinte e um e trinta dias, intercalados por um período de descanso entre quatro e

sete dias, permitindo que o organismo repouse e, também, para que o possa atuar com toda

eficácia (Martins et al., 2003).

Os cuidados tomados em relação as plantas medicinais devem ser sempre conduzidos

com total eficiência, porém, não se deseja com isso tornar o uso dessas plantas algo difícil, e

sim apenas uma maneira mais segura e eficaz. Deve sempre de lembrar que as plantas não

fazem milagres, o momento de procurar alternativas ou outros recursos é sempre viável, pois

a orientação médica é fundamental e a fitoterapia é apenas uma das vertentes da medicina.

6 FORMAS DE PREPARO E USO

O aproveitamento adequado dos princípios ativos de uma planta exige um preparo

correto, ou seja, para cada parte da planta a ser usado, grupo de princípio ativo a ser extraído e

doenças ou sintoma a ser tratado há uma forma de preparo e uso mais adequados.

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Existem diversas maneiras de preparação e uso das plantas medicinais; há aquelas

que são ingeridas, como chá, infuso, maceração, aluá e tintura; e há também as de uso

externo, a exemplo da cataplasma e as plantas usadas em banhos e compressas. A preparação,

conhecida como forma farmacêutica, requer observação na utilização correta de cada caso,

tendo cuidados de forma geral principalmente com a higiene.

Os materiais utilizados nas preparações caseiras são instrumentos facilmente

encontrados na cozinha como colheres, copos, papeiros, xicaras e coadores, sempre mantidos

em boas condições de higiene, livres de contaminação.

Alguns métodos caseiros de utilização de plantas medicinais (Martins et al., 2003):

Cataplasma

É um método que pode ser obtido de varias maneiras como: a) amassando ervas

frescas e bem limpas e aplicando diretamente sobre a parte afetada em pano fino; b) reduz a

planta em pó, mistura em água, chá ou outras preparações e aplica envolta de panos finos

sobre as partes afetadas; c) pode também utilizar farinha de mandioca ou fubá de milho e

água, geralmente quente, com a planta fresca ou triturada.

Infusão

Preparação utilizada para todas as partes das plantas medicinais ricas em

componentes voláteis, aromas delicados e princípios ativos que se degradam pela ação

combinada da água e do calor prolongado. Normalmente, trata-se de partes tenras das plantas,

tais como flores, botões e folhas. As infusões são obtidas fervendo a água necessária que é

derramada sobre a erva já separada ou picada, colocada noutro recipiente. Após a mistura, o

recipiente permanece tampado por um tempo de cinco e dez minutos. O infuso é coado logo

após o término do repouso, sendo utilizado no mesmo dia da preparação.

Decocção

Preparação normalmente utilizada para ervas não-aromáticas e para drogas vegetais

que possuem partes com resistência à ação da água quente. Numa decocção coloca-se a parte

da planta na quantidade prescrita de água fervente, cobre e deixar ferver em fogo baixo por

dez a vinte minutos. A seguir deve-se coar e espremer a erva em um pedaço de pano ou

coador, sendo utilizando no mesmo dia de seu preparo.

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Maceração

Uma preparação realizada a frio, que consiste em colocar a parte da planta medicinal

dentro de um recipiente contendo álcool, óleo, água ou outro liquido extrator. Folhas, flores e

outras partes tenras são picadas e ficam macerando por dez a doze horas, enquanto partes

duras ficam macerando por dezoito a vinte e quatro horas. O recipiente deve permanecer em

local fresco e protegido da luz, sendo agitado periodicamente. Ele deve se filtrado ao fim do

período de repouso. Plantas com possibilidade de fermentação não devem ser submetidas a

esse procedimento.

Compressa

É uma preparação para uso local que atua pela penetração dos princípios ativos

através da pele, com a utilização de panos unidos, chumaços de algodão ou gazes embebidos

em um infuso, decocto, sumo ou tintura da planta dissolvida em água. A temperatura da

compressa pode ser quente ou fria.

Banho

É realizado por uma infusão ou decocção mais concentrada que deve ser coada e

misturada na água do banho. Outra maneira indicada é colocar as ervas em um saco de pano

fino e deixar boiando na água do banho. Os banhos são parciais ou de corpo inteiros e

geralmente recomendados uma vez ao dia.

Inalação

Nesta preparação utiliza a combinação do vapor de água quente com as substâncias

voláteis das plantas aromáticas. Sendo preparada da seguinte forma: coloca-se a erva a ser

usada numa vasilha com água fervente, na proporção de uma colher de sopa da erva fresca ou

seca em meio litro d’água, aspirar lentamente (contar até três durante a inspiração, até três na

retenção do ar e até três, novamente, quando expelir o ar), prosseguir assim, por quinze

minutos. Para a inalação usa-se um funil de cartolina ou papel-jornal ou ainda uma tolha sobre

os ombros, a cabeça e a vasilha para facilitar a inalação do vapor.

Óleos

São utilizados para plantas aromáticas ou as que apresentam substancias lipofílicas.

As ervas secas ou frescas finamente moídas ou picadas, respectivamente são colocadas em um

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frasco transparente com óleo de oliva, girassol ou milho, mantendo-se o frasco fechado

diretamente sob o sol por duas a três semanas, agitando-o diariamente. Filtrar ao final e

separar uma possível camada de água que ser formar.

Suco ou Sumo

Tem-se o suco espremendo-se o fruto, enquanto o sumo é obtido ao triturar uma

planta medicinal fresca num pilão ou em liquidificadores e centrifugas domesticas. Se a planta

contiver pequena quantidade de líquido, deve-se acrescentar um pouco de água e triturar

novamente, após uma hora de repouso, recolhe-se então o liquido liberado.

Tintura

É a maneira mais simples de conservar os princípios ativos de muitas plantas

medicinais. Trata-se da maceração especial, na qual as partes da planta trituradas ficam

macerando em álcool e ao abrigo da luz e à temperatura do ambiente, por um período de oito

a quinze dias, ao final o resíduo deve ser filtrado e presado em pano limpo e gradado também

ao abrigo da luz. Deve-se dar preferência ao uso de álcool de cereais.

Xarope ou Lambedor

Usado normalmente em casos de tosse, dores de gargantas e bronquite. Sua

preparação inicialmente faz uma calda com açúcar cristal ou rapadura, na proporção uma

parte e meia a duas para cada parte de água, em volume. A mistura é levada ao fogo e em

poucos minutos, há completa dissolução e a calda estará pronta. Adiciona-se as plantas

preferencialmente frescas e picadas, em fogo baixo, e mexe em três a cinco minutos, findos os

quais o xarope é coado e guardado em frasco de vidro. O xarope pode ser guardado por até

quinze dias na geladeira.

7 PRINCIPAIS PLANTAS MEDICINAIS

ROMÃ

Nome científico Punica granatum. Pertencente à família Punicaceae tem origem na

Ásia Ocidental. É um arbusto de pequeno porte, ereto, com altura entre 2 e 5 metros, muito

ramificado; tronco espinhento com casca cinzenta e ramos opostos; folhas de forma elíptica,

brilhantes e alternadas, opostas , caducas, e glabas; flores solitárias e terminais sésseis, de cor

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vermelho – alaranjada; fruto arredondado com casca coriácea, quando bem maduro arrebenta-

se, mostrando as sementes recobertas por mucilagem avermelhada.

Seus principais constituintes químicos são alcaloides (peletierina, isopeletierina e

metilpeletierina) e taninos. Suas principais indicações de uso são: vermífuga (tênia) e

antibacteriana útil nas estomatites, amigdalites, faringites e laringites (inflamações da boca e

garganta). São utilizadas as seguintes partes da planta: cascas dos frutos, do tronco, da raiz e

as sementes frescas.

HORTELÃ

Nome científico Mentha x villosa L.25. Pertencente à família Labiatae tem origem na

Europa. É uma planta vivaz; caules violáceos, ramificados; folhas opostas, oval-lanceoladas,

serreadas, cor verde escura; os espécimes ativos são peciolados; flores lilases ou azuladas,

dispostas em espigas terminais; fruto tipo aquênio.

Seus principais constituintes químicos são óleo essencial contendo mentol, mentona,

mentofurona, pineno, limoneno, cânfora. Apresenta ainda tanino, ácidos orgânicos,

flavonoides, heterosídios da luteolina e apigenina. Suas principais indicações de uso: planta

digestiva, estimulante, e tônica, em geral. É carminativa, antiespasmódica, estomática,

expectorante, antisséptica, colerética, colagoga e vermífuga (giárdia, ameba e lombrigas). São

utilizadas as seguintes partes: folhas frescas ou secas.

GENGIBRE

Nome científico Zingiber officinale Roscoe. Pertencente à família Zingiberaceae tem

origem na Ásia Tropical. É uma planta herbácea, rizomatosa, perene; raízes adventícias,

folhas dísticas, sendo as basilares, reduzidas; brácteas florais, obovadas, cada uma envolvendo

uma só flor curto pedicelada; rizoma de sabor picante.

Seus principais constituintes químicos são gingerol, zingibereno (bactericida), B-

bisoboleno, zingerona, B-felandreno, citral, canfeno, e cineol. Suas principais indicações de

uso são: estimulante gastrintestinal, aperiente, combate os gases intestinais (carminativo),

vômitos, e rouquidão. É tônico e expectorante. Externamente é revulsivo, utilizado em

traumatismos, e reumatismos. É utilizada a seguinte parte da planta: rizoma (raiz).

CAPIM-SANTO

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Nome científico Cymbopogon citratus Stapf. Pertencente à família Gramíneae tem

origem na Índia. É uma erva perene, cespitosa, formando touceira, compactas e robustas, de

até 1,2 metros, de altura, com risoma semi-subterrâneo. As flores são raras e estéreis.

Seus principais constituintes químicos são óleo essencial contendo geraniol, citral

(antiespasmótico, antimicrobiano, inseticida e repelente), mirceno (analgésico),

cimbopogonol, limoneno, dipenteno, e outros. Suas principais indicações de uso são:

bactericida, antiespasmódico, calmante, analgésico, suave, carminativo, estomáquico,

diurético, sudorífico, hipotensor, anti-reumático. São mais utilizados em diarréias, dores

estomacais e problemas renais. É utilizada a seguinte parte da planta: folhas.

CAMOMILA

Nome científico Matricaria recutita L. Pertencente à família Compositae tem origem

na Europa. É uma erva anual, com até 40 centímetros de altura; folhas muito dividida;

inflorescências em capítulos terminais, com centro amarelo, constituídos por flores tubuladas,

e periferia, formada por flores liguladas brancas, que ficam pendentes quando a inflorescência

amadurece; frutos, aquênios; caule glabro verde, ereto, ramificado, e delicado.

Seus principais constituintes químicos são óleo essencial contendo camazuleno,

matricina, bisabolol (antiiflamatório), flavonóides e colina. Suas principais indicações de uso

são: suave ação calmante, antiiflamatório, analgésica, antiespasmódica, carminativa,

cicatrizantes e emenagoga. É utilizada a seguinte parte da planta: capítulos florais.

ALHO

Nome científico Allium sativum L. Pertencente à família Liliaceae tem origem na

Ásia Central. É uma planta herbácea anual, com 50 a 70 centímetros de altura; bulbo

composto; folhas verdes, longas, delgadas e pontiagudas; inflorescências em umbela (flores

brancas ou avermelhadas).

Seus principais constituintes químicos são aliicina (formada a partir da aliína, pela

ação da enzima, aliinase), ajoeno, ácido fosfórico e sulfúrico, vitaminas A, B e C, proteínas

sais minerais, óleos essenciais, glicosídios, galicina, resinas, enzimas e sulfuretos. Suas

principais indicações de uso são: contra hipertesão e picadas de inseto. É diurético,

expectorante, antigripal, febrífugo, desinfetante, antiinflamatório, antibiótico, antisséptico,

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vermífugo (lombriga, solitária e ameba). Usado ainda para arteriosclerose e ajuda a controlar

o ácido úrico no organismo. Diminui o colesterol e os triglicerídios séricos. É utilizada a

seguinte parte da planta: dentes (bulbilhos).

BOLDO

Nome científico Vernonia condensada Beker. Pertencente à família Compositae tem

origem na África. É um arbusto perene que cresce até 2 ou 3 metros de altura, formando

touceiras; folhas alternas. Sabor amargo.

Seus principais constituintes químicos são óleos essenciais, saponinas, taninos,

flavonóides e lactonas sesquiterpênicas. Suas principais indicações de uso são: analgésico,

aperiente, colagoga, colerético, desintoxicante do fígado, diurético e antidiarréico. Usado

popularmente para a ressaca alcoólica. É utilizada a seguinte parte da planta: folhas.

ERVA-CIDREIRA

Nome científico Melissa officinalis L. Pertencente à família Labiatae tem origem no

Sul da Europa. É uma erva perene; caule de secção quadrangular; folhas opostas ovais, verde-

claras e brilhantes, denteadas; flores esbranquiçadas, reunidas em glomérulos, axilares. Odor

semelhante ao do limão.

Seus principais constituintes químicos são tanino e óleo essencial contendo citral,

citronelal, citronelol, pineno, limoneno, linalol e geraniol; taninos, ácido caféico e

clorogênico. Suas principais indicações de uso são: calmante, digestiva, carminativa,

antiespasmódica, antinevrálgica. Usada ainda contra insônia, para problemas nervosos e no

tratamento de feridas. Atua como hipotensor. É utilizada a seguinte parte da planta: folhas.

BABOSA

Nome científico Aloe vera L. Pertencente à família Liliaceae tem origem no Sul da

África. É uma planta que possui folhas carnosas, grossas, e suculentas, quase triangulares,

orlanda de espinhos, são ricas em suco mucilaginoso translúcido no centro e amarelado

próximo à epiderme; caule muito curto; flores tubulosas e de cor vermelha, em cacho.

Seus principais constituintes químicos são barbalodina, aloína (purgativo),

aloquilodina, aloetina, aloeferon (cicatrizante), ácidopícrico, resinas, mucilagens e vitaminas

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E e C. Suas principais indicações de uso são: o suco das folhas é emoliente e resolutivo,

quando usado topicamente sobre inflamações, queimaduras, eczemas, erisipelas, queda de

cabelo. A polpa é antioftálmica, vulnerária e vermífuga. A folha, despida de cutícula, é um

supositório calmante nas retites hemorroidais. É ainda utilizada externamente nos casos de

entorses, contusões e dores reumáticas. São utilizadas as seguintes partes das plantas: folhas,

polpa e seiva.

MACELA

Nome científico Achyrocline satureioides D.C. Pertencente à família Compositae

tem origem no Brasil. É uma planta herbácea, ereta, ramificada; caule cilindro e piloso, com

até 15 centímetros de altura; folhas sésseis, lineares ou lanceoladas; flores em capítulos

amarelos.

Seus principais constituintes químicos são quercitina, luteolina, galangina, ésteres de

colerianina, isognafalina e monoterpenos. Suas principais indicações de uso são:

antiespasmódica, antiinflamatória, antisséptica, calmante e para problemas digestivos. É

utilizada a seguinte parte da planta: inflorescências secas.

8 CONCLUSÃO

A importância de conhecer a maneira correta de manipular as plantas medicinais tem

fundamental influência na sua aplicação e no seu uso consciente. Por meio do presente

trabalho constatamos o quão bom pode ser a aplicação de plantas medicinais no que se diz

respeito a amenizar enfermos ou até mesmo curá-los desde que sua manipulação e dosagem

sejam feitas de maneira correta.

Portanto para o cultivo das plantas medicinais é preciso ter conhecimento específico

na área, pois seu cultivo é bastante complexo, e tem-se que tomar decisões corretas em

ralação ao local onde deve ser plantado, qual o preparo do solo adequado, adubação, controle

de pragas e doenças, colheita, qual método mais indicado para secagem, armazenamento e,

principalmente, seus possíveis efeitos no nosso organismo. No Brasil vêm se tornando cada

vez mais conhecidas e reconhecidas por muitos pesquisadores de extrema importância para

curar e prevenir doenças nos seres humanos. Com o passar dos anos, as pesquisas sobre

plantas medicinais estão sendo mais valorizadas, visto que sua importância é cada vez mais

notável na cura de doenças e na base de muitos remédios produzidos no país.

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9 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA

VEIGA, F. Valdir. Plantas medicinais: Cura Segura. Instituto de Química, Universidade

Federal do Rio de Janeiro, CT, Bloco A, Cidade Rio de Janeiro – RJ.

MARTINS, R. E et al. Plantas Medicinais. Viçosa: UFV, 2000.

MACIEL, A. Maria. et al. Plantas Medicinais: A Necessidade de Estudos

Multidisciplinares. Quim. Nova, Vol. 25, Rio de Janeiro, 2002.

RIBEIRO S. Suelma. et. al. Plantas Medicinais Do Brasil: Aspectos Gerais Sobre

Legislação E Comércio. IBAMA.