20
Escola Secundária Alves Martins Disciplina de Português A POESIA Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Poesia

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Poesia

Escola Secundária Alves Martins

Disciplina de Português

A POESIA

Ana Luísa Morgado SantosNº2 10ºF

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 2: Poesia

Fevereiro de 2010

Introdução

Este trabalho foi proposto pela professora Clara Goucha de

Português.

O objectivo deste trabalho era pesquisar, na biblioteca, três

poetas portugueses do século XX que despertassem a atenção e

fossem do meu agrado.

Visto que havia poucos escritores na biblioteca, optei por

escolher, Eugénio de Andrade, António Gedeão e Alexandre O’Neill. A

minha análise vai incidir sobre o poema de Eugénio de Andrade.

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 3: Poesia

Eugénio de Andrade

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 4: Poesia

Biografia

Poeta português, nasceu em 19 de Janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia,

Fundão, no seio de uma família de camponeses. A sua infância foi passada com

a mãe, na sua aldeia natal. Mais tarde, prosseguindo os estudos, foi para

Castelo Branco, Lisboa e Coimbra, onde residiu entre 1939 e 1945. Em 1947

entrou para a Inspecção Administrativa dos Serviços Médico-Sociais, em Lisboa.

Em 1950 foi transferido para o Porto, onde fixou residência.

Abandonou a ideia de um curso de Filosofia para se dedicar à poesia e à escrita,

actividades pelas quais demonstrou desde cedo profundo interesse, a partir da

descoberta de trabalhos de Guerra Junqueiro e António Botto. Camilo Pessanha

constituiu outra forte influência do jovem poeta Eugénio de Andrade.

Embora não se integre em nenhum dos movimentos literários que lhe são

contemporâneos, não os ignorou, mostrando-se solidário com as suas propostas

teóricas e colaborando nas revistas a eles ligadas, como Cadernos de Poesia;

Vértice; Seara Nova; Sísifo; Gazeta Musical e de Todas as Artes; Colóquio,

Revista de Artes e Letras; O Tempo e o Modo e Cadernos de Literatura, entre

outras.

A sua poesia caracteriza-se pela importância dada à palavra, quer no seu valor

imagético, quer rítmico, sendo a musicalidade um dos aspectos mais marcantes

da poética de Eugénio de Andrade, aproximando-a do lirismo primitivo da

poesia galego-portuguesa ou, mais recentemente, do simbolismo de Camilo

Pessanha.

O tema central da sua poesia é a figuração do Homem, não apenas do eu

individual, integrado num colectivo, com o qual se harmoniza (terra, campo,

natureza - lugar de encontro) ou luta (cidade - lugar de opressão, de conflito, de

morte, contra os quais se levanta a escrita combativa).

A figuração do tempo é, assim, igualmente essencial na poesia de Eugénio de

Andrade, em que os dois ciclos, o do tempo e o do Homem, são inseparáveis,

como o comprova, por exemplo, o paralelismo entre as idades do homem e as

estações do ano. A evocação da infância, em que é notória a presença da figura

materna e a ligação com os elementos naturais, surge ligada a uma visão

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 5: Poesia

eufórica do tempo, sentido sempre, no entanto, retrospectivamente. A essa

euforia contrapõe-se o sentimento doloroso provocado pelo envelhecimento,

pela consciência da aproximação da morte (assumido sobretudo a partir de

Limiar dos Pássaros), contra o qual só o refúgio na reconstituição do passado

feliz ou a assunção do envelhecimento, ou seja, a escrita, surge como

superação possível. Ligada à adolescência e à idade madura, a sua poesia

caracteriza-se pela presença dos temas do erotismo e da natureza, assumindo-

se o autor como o «poeta do corpo». Os seus poemas, geralmente curtos, mas

de grande densidade, e aparentemente simples, privilegiam a evocação da

energia física, material, a plenitude da vida e dos sentidos.

Foi galardoado com o Prémio de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores,

atribuído a O Outro Nome da Terra (1988), e com o Prémio de Poesia Jean

Malrieu, por Branco no Branco (1984). Recebeu ainda, em 1996, o Prémio

Europeu de Poesia. Foi criada, no Porto, uma fundação com o seu nome.

Autor de uma importante obra poética, podem referir-se os seguintes títulos:

Adolescente (1942); As Mãos e os Frutos (1948); Os Amantes sem Dinheiro

(1950); As Palavras Interditas (1951); Até Amanhã (1956); Conhecimento da

Poesia (1958); O Coração do Dia (1958); Os Afluentes do Silêncio (1968);

Obscuro Domínio (1971); Limiar dos Pássaros (1972); Véspera da Água (1973);

Memória de Outro Rio (1978); Matéria Solar (1980); O Peso da Sombra (1982);

Poesia e Prosa, 1940-1989 (1990), O Sal da Língua (1995), Alentejo (1998), Os

Lugares do Lume (1998) e Antologia Pessoal de Poesia Portuguesa (1999).

Organizou ainda, várias antologias, como a que dedicou ao Porto (Daqui Houve

Nome Portugal, 1968) e a Antologia Breve (1972). Em 2000, publica Poesia.

Escreveu também livros para crianças. É um dos poetas portugueses mais

traduzidos para outras línguas.

Em 1982, o Governo português atribuiu-lhe o grau de Grande Oficial da Ordem

de Sant'Iago da Espada e a Grã-Cruz da Ordem de Mérito em 1988. Em 1986,

recebeu o Prémio da Associação Internacional dos Críticos Literários. Em 1996,

recebeu o Prémio Europeu de Poesia da Comunidade de Varchatz (Jugoslávia).

Em 1999 organizou a obra Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa.

Em Maio de 2000, recebeu o Prémio Vida Literária da Associação Portuguesa de

Escritores, entregue pelo Presidente da República. O prémio distingue todo o

percurso e toda a obra do escritor. Também recebeu, no mesmo ano, o Prémio

Extremadura de criação literária e o Prémio Celso Emilio Ferreiro, para autores

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 6: Poesia

ibéricos.

Em Fevereiro de 2001, Eugénio de Andrade recebeu o Prémio Celso Emilio

Ferreiro, na Galiza. Em Maio, Eugénio de Andrade foi homenageado no

Carrefour des Littératures, em França.Em Julho, foi atribuído ao poeta o Prémio

Camões, que se mostrou satisfeito, quer pelo prestígio do galardão, quer por

ver o seu nome associado ao de Luís de Camões.

No mesmo ano publicou Os Sulcos da Sede

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 7: Poesia

O Poema que escolhi de Eugénio de Andrade, com o tema do amor,

foi retirado do seguinte livro de poesia: Poesia, da Editora FEA, 2000.

Urgentemente

É urgente o amor. É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras, ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos, muitas espadas.

É urgente inventar alegria, multiplicar os beijos, as searas, é urgente descobrir rosas e rios e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz impura, até doer. É urgente o amor, é urgente permanecer.

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 8: Poesia

“Urgentemente” – Eugénio de Andrade

Escolhi este poema porque fala-nos de como é importante que as pessoas se deixem guiar pelas coisas boas da vida, que vão à procura da felicidade e que ponham um fim à guerra e a toda a tristeza que nos rodeia.Diz-nos como é importante destruir o ódio, a solidão e a crueldade, destruir as espadas, que são símbolo de guerra e violência. O poeta sente, tal como eu, a necessidade de viver num mundo melhor, num mundo repleto de felicidade e amor eliminando as coisas negativas que este tem. Porque sem amor e felicidade não há futuro nem harmonia no mundo.Agora deveria dizer os versos que mais gostei em todo o poema, mas isso para mim é impossível, porque gostei do poema ao todo, talvez pelo facto de sempre ter tido uma paixão enorme pelos seus poemas.

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 9: Poesia

António Gedeão

Biografia

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 10: Poesia

Poeta, professor e historiador da ciência portuguesa. António Gedeão, pseudónimo de Rómulo de Carvalho, concluiu, no Porto, o curso de Ciências Físico-Químicas, exercendo depois a actividade de docente. Teve um papel importante na divulgação de temas científicos, colaborando em revistas da especialidade e organizando obras no campo da história das ciências e das instituições, como A Actividade Pedagógica da Academia das Ciências de Lisboa nos Séculos XVIII e XIX. Publicou ainda outros estudos, como História da Fundação do Colégio Real dos Nobres de Lisboa (1959), O Sentido Científico em Bocage (1965) e Relações entre Portugal e a Rússia no Século XVIII (1979). Revelou-se como poeta apenas em 1956, com a obra Movimento Perpétuo. A esta viriam juntar-se outras obras, como Teatro do Mundo (1958), Máquina de Fogo (1961), Poema para Galileu (1964), Linhas de Força (1967) e ainda Poemas Póstumos (1983) e Novos Poemas Póstumos (1990). Na sua poesia, reunida também em Poesias Completas (1964), as fontes de inspiração são heterogéneas e equilibradas de modo original pelo homem que, com um rigor científico, nos comunica o sofrimento alheio, ou a constatação da solidão humana, muitas vezes com surpreendente ironia. Alguns dos seus textos poéticos foram aproveitados para músicas de intervenção. Em 1963 publicou a peça de teatro RTX 78/24 (1963) e dez anos depois a sua primeira obra de ficção, A Poltrona e Outras Novelas (1973). Na data do seu nonagésimo aniversário, António Gedeão foi alvo de uma homenagem nacional, tendo sido condecorado com a Grã-Cruz da Ordem de Sant'iago de Espada.

O Poema que escolhi de António Gedeão, com o tema do amor, foi retirado

do seguinte livro de poesia: Poesias Completas, da Editora Assírio & Alvim,

2005.

Pedra Filosofal

Eles não sabem que o sonhoé uma constante da vida

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 11: Poesia

tão concreta e definidacomo outra coisa qualquer,como esta pedra cinzenta

em que me sento e descanso,como este ribeiro manso,em serenos sobressaltos

como estes pinheiros altos

que em verde e ouro se agitamcomo estas aves que gritam

em bebedeiras de azul.

Eles não sabem que o sonhoé vinho, é espuma. é fermento,

bichinho alacre e sedento.de focinho pontiagudo,

que fossa através de tudonum perpétuo movimento.

Eles não sabem que o sonhoé tela, é cor, é pincel,base, fuste, capitel.

arco em ogiva, vitral,pináculo de catedral,contraponto, sinfonia,máscara grega, magia,

que é retorta de alquimista,mapa do mundo distante,rosa dos ventos, Infante,caravela quinhentista,

que é Cabo da Boa Esperança,ouro, canela, marfim,

florete de espadachim,bastidor, passo de dança.,

Colombina e Arlequim,passarola voadora,

para-raios, locomotiva,barco de proa festiva,alto-forno, geradora,

cisão do átomo, radar,ultra som televisão

desembarque em foguetãona superfície lunar.

Eles não sabem, nem sonham,que o sonho comanda a vida.

Que sempre que um homem sonhao mundo pula e avança

como bola coloridaentre a mãos de uma criança.

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 12: Poesia

Alexandre O’Neill

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 13: Poesia

Biografia

Poeta português, descendente de irlandeses e nascido em Lisboa. Autodidacta, fez os estudos liceais, frequentou a Escola Náutica (Curso de Pilotagem), trabalhou na Previdência, no ramo dos seguros, nas bibliotecas itinerantes da Fundação Gulbenkian, e foi técnico de publicidade. Durante algum tempo, publicou uma crónica semanal no Diário de Lisboa. Datam do ano de 1947 duas cartas de O'Neill que demonstram o seu interesse pelo surrealismo, dizendo numa delas (de Outubro) possuir já os Manifestos de Breton e a Histoire du Surrealisme de M. Nadeau. Nesse mesmo ano, O'Neill, Cesariny e Mário Domingues começam a fazer experiências a nível da linguagem, na linha do surrealismo, sobretudo com os seus Cadáveres Esquisitos e Diálogos Automáticos, que conduziam ao desmembramento do

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 14: Poesia

sentido lógico dos textos e à pluralidade de sentidos. Por volta de 1948, fundou com o poeta Cesariny, com José-Augusto França, António Pedro e Vespeira o Grupo Surrealista de Lisboa. Com a saída de Cesariny, em Agosto de 1948, o grupo cindiu-se em dois, dando origem ao Grupo Surrealista Dissidente (que integrou, além do próprio Cesariny, personalidades como António Maria Lisboa e Pedro Oom). Em 1949, tiveram lugar as principais manifestações do movimento surrealista em Portugal, como a Exposição do Grupo Surrealista de Lisboa (em Janeiro), onde expuseram Alexandre O'Neill, António DaCosta, António Pedro, Fernando de Azevedo, João Moniz Pereira, José-Augusto França e Vespeira. Nessa ocasião, Alexandre O'Neill publicou A Ampola Miraculosa, constituída por 15 imagens sem qualquer ligação e respectivas legendas, sem que entre imagem e legenda se estabelecesse um nexo lógico, o que torna altamente irónico o subtítulo da obra, «romance». Esta obra poderá ser considerada paradigmática do surrealismo português. Foram lançados, ainda nesse ano, os primeiros números dos Cadernos Surrealistas. Em Maio do mesmo ano, foi a vez de o Grupo Surrealista Dissidente organizar uma série de conferências com o título geral «O Surrealismo e o Seu Público», em que António Maria Lisboa leu o que se pode considerar o primeiro manifesto surrealista português. Houve ainda mais duas exposições levadas a cabo por este grupo (em Junho de 1949 e no ano seguinte, no mesmo mês), sem grande repercussão junto do público. Depois de uma fase de ataques pessoais entre os dois grupos (1950-52), que atingiram sobretudo José-Augusto França, e após a morte de António Maria Lisboa, extinguiram-se os grupos surrealistas, continuando todavia o surrealismo a manifestar-se na produção individual de alguns autores, incluindo o próprio Alexandre O'Neill, que se demarcara, já em 1951, no Pequeno Aviso do Autor ao Leitor, inserido em Tempo de Fantasmas. Nessa mesma obra, sobretudo na primeira parte, Exercícios de Estilo (1947-49), a influência do surrealismo manifesta-se em poemas como Diálogos Falhados, Inventário ou A Central das Frases e na insistência em motivos comuns a muitos poetas surrealistas, como a bicicleta e a máquina de costura. Na segunda parte da obra, Poemas (1950-51), essa influência, embora ainda presente, é atenuada, como acontecerá em No Reino da Dinamarca (1958) e Abandono Vigiado (1960). A poesia de Alexandre O'Neill concilia uma atitude de vanguarda (surrealismo e experiências próximas do concretismo) — que se manifesta no carácter lúdico do seu jogo com as palavras, no seu bestiário, que evidencia o lado surreal do real, ou nos típicos «inventários» surrealistas — com a influência da tradição literária (de autores como Nicolau Tolentino e o abade de Jazente, por exemplo). Os seus textos caracterizam-se por uma intensa sátira a Portugal e aos portugueses, destruindo a imagem de um proletariado heróico criada pelo neo-realismo, a que contrapõe a vida mesquinha, a dor do quotidiano, vista no entanto sem dramatismos, ironicamente, numa alternância entre a constatação do absurdo da vida e o humor como única forma de se lhe opor. Temas como a solidão, o amor, o sonho, a passagem do tempo ou a morte, conduzem ao medo (veja-se «O Poema Pouco Original do Medo», com a sua figuração simbólica do rato) e/ou à revolta, de que o homem só poderá libertar-se através do humor, contrabalançado por vezes por um tom discretamente sentimental, revelador de um certo desespero perante o marasmo do país — «meu remorso, meu remorso de todos nós». Este humor é, muitas vezes, manifestado numa linguagem que parodia discursos estereotipados, como os discursos oficiais ou publicitários, ou que reflecte a própria organização social, pela integração nela operada do calão, da gíria, de lugares-comuns pequeno-burgueses, de onomatopeias ou de neologismos inventados pelo autor. Alexandre O'Neill escreveu Tempo de Fantasmas (1951), No Reino da Dinamarca (1958), Abandono Vigiado (1960), Poemas com Endereço (1962),

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 15: Poesia

Feira Cabisbaixa (1965), De Ombro na Ombreira (1969), Entre a Cortina e a Vidraça (1972), A Saca de Orelhas (1979), As Horas Já de Números Vestidas (1981), Dezanove Poemas (1983) e O Princípio da Utopia (1986). A sua obra poética foi ainda recolhida em Poesias Completas, 1951-1983 (1984). Foi ainda editada uma antologia, postumamente, com o título Tomai Lá do O'Neill (1986). Publicou dois livros em prosa narrativa, As Andorinhas não Têm Restaurante (1970) e Uma Coisa em Forma de Assim (1980, volume de crónicas), e as Antologias Poéticas de Gomes Leal e de Teixeira de Pascoaes (em colaboração com F. Cunha Leão), de Carl Sandburg e João Cabral de Melo Neto. Gravou o disco «Alexandre O'Neill Diz Poemas de Sua Autoria». Em 1966, foi traduzido e publicado na Itália, pela editora Einaudi, um volume da sua poesia, Portogallo Mio Rimorso. Recebeu, em 1982, o Prémio da Associação de Críticos Literários.

O Poema que escolhi de Alexandre O’Neill, com o tema do amor, foi retirado

do seguinte livro de poesia: Poesias Completas, da Editora Assírio & Alvim,

2005.

Mal nos conhecemos Mal nos conhecemos Inauguramos a palavra amigo! Amigo é um sorriso De boca em boca, Um olhar bem limpo Uma casa, mesmo modesta, que se oferece. Um coração pronto a pulsar Na nossa mão! Amigo (recordam-se, vocês aí, Escrupulosos detritos?) Amigo é o contrário de inimigo! Amigo é o erro corrigido, Não o erro perseguido, explorado. É a verdade partilhada, praticada.

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 16: Poesia

Amigo é a solidão derrotada! Amigo é uma grande tarefa, Um trabalho sem fim, Um espaço útil, um tempo fértil, Amigo vai ser, é já uma grande festa!

Conclusão

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF

Page 17: Poesia

Gostei bastante de fazer este trabalho até porque eu adoro poesia, a partir do momento que comecei a ler os poemas de Eugénio de Andrade. Posso dizer que, Eugénio de Andrade, é o meu poeta preferido. Gosto da maneira como ele transmite o que sente.

Ana Luísa Morgado Santos, nº2, 10ºF