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Polí%cas Públicas na Saúde: 20112015 Avaliação do Impacto Pedro Pita Barros (coordenador) 1

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Polí%cas  Públicas  na  Saúde:  2011-­‐2015    

Avaliação  do  Impacto  

Pedro  Pita  Barros  (coordenador)  

1  

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Alexandre    Lourenço  

Ana  Moura  

Filipe  Correia  

Maria  Ana  Ma%as  

José  Sousa  

Filipe  Silvério  

Rodrigo    Cipriano  

João  Pedro  Gomes  

A  equipa  

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Termos  de  referência  

•  Análise  de  polí%cas  selecionadas  •  Fontes  de  informação:  ACSS,  Infarmed,  SPMS,  DGS  

•  Inquérito  próprio:  trabalho  de  campo  pela  GfK  •  Total  liberdade  na  definição  das  abordagens  de  análise  e  discussão  de  resultados  

•  Contraditório  da  versão  inicial  

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•  Legislatura  2011  –  2015:  período  caracterizado  pelo  resgate  financeiro,  que  implicou  condições  par%culares  

•  Criou  simultaneamente:  – Polí%cas  condicionadas  pela  restrição  financeira  do  Estado  

– Credibilidade  das  polí%cas  /  aceitação  das  polí%cas  reforçada  pela  necessidade  de  cumprir  programa  externo  

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•  Leque  grande  de  polí%cas  adoptadas,  seleção  recaiu  sobre:  – Acesso  a  cuidados  de  saúde  /  barreiras  –  Prevenção  em  cuidados  de  saúde  primários  –  Sensibilização  para  os  custos  dos  cuidados  de  saúde  no  SNS  

–  Promoção  da  cirurgia  de  ambulatório  – Dinâmica  do  mercado  de  medicamento  em  ambulatório  

– Objec%vo  de  crescer  mercado  dos  genéricos  –  Tempos  de  decisão  na  aprovação  de  medicamentos  –  Resposta  no  campo  da  saúde  mental  –  Eficiência  na  gestão  do  Serviço  Nacional  de  Saúde  –  hospitais  

–  Eficiência  macro  do  sistema  de  saúde  português  

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•  Primeiro  problema  metodológico  (normalmente  ignorado):    – a  comparação  deve  ser  entre  o  que  ocorreu  com  polí%cas  adoptadas  e  o  que  teria  ocorrido  sem  essas  polí%cas  

– Quando  as  polí%cas  afectam  grupos  diferentes,  essa  informação  pode  ser  usada  

– Comparar  apenas  “antes”  e  “depois”  pode  ser  enganador  

•  Segundo  problema  metodológico  – Olhar  para  resultados  e  não  apenas  para  se  a  polí%ca  foi  implementada  (ou  não)  

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•  Terceiro  problema  metodológico  – O  que  observamos  é  resultado  de  procura  (maior  procura  de  sistemas  de  saúde  devido  à  crise?)  e  de  oferta  (como  está  organizado  o  sistema  de  saúde?  que  resposta  o  Serviço  Nacional  de  Saúde  foi  capaz  de  dar?)  

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Acesso  a  cuidados  de  saúde  “garan&r  a  cobertura  dos  cuidados  de  saúde  primários,  assegurando  o  acesso  a  um  médico  de  família  à  generalidade  dos  cidadãos,  minimizando  as  atuais  assimetrias  de  acesso  e  cobertura  de  natureza  regional  ou  social”,  Programa  do  XIX  Governo  Cons&tucional,  p.98.  •  Cobertura  por  médicos  de  família  –  não  se  a%ngiu  o  objec%vo  

•  Como  as  USF  quando  são  criadas  têm,  por  definição,  sempre  médico  de  família  atribuído,  as  UCSP  absorvem  os  utentes  sem  médico  de  família  

•  Assimetrias  sociais  –  aspecto  normalmente  ignorado  –  melhorou  bastante  durante  os  úl%mos  quatro  anos  

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Aproximação  à  linha  central  é  maior  igualdade.    Unidades  de  CSP  ordenadas  segundo  condição  económica  da  respec%va  área.  Ponto  de  par%da:  zonas  de  maior  rendimento  (urbanas)  têm  maior  %  de  pessoas  sem  médico  de  família.  Este  aspecto  torna-­‐se  mais  igualitário.  

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Cuidados  de  saúde  primários  e  prevenção  

•  USF  B  têm  melhores  indicadores  de  processo  de  prevenção,  seguidas  das  USF  A  e  depois  das  UCSP  

•  Todas  melhoraram  os  seus  indicadores  de  processo  

•  Aumento  das  USF  ao  longo  deste  período  é  também  fonte  de  melhoria  neste  aspecto  

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•  Indicadores  de  eficiência:  Custo  de  medicamentos  faturados,  por  u%lizador  (Preço  de  Venda  ao  Público),  Custo  MCDT  faturados,  por  u%lizador  SNS  (preço  convencionado)  

   •  Qualidade  -­‐  Percentagem  de  utentes  [50;  75[  anos  com  

colonoscopia  ou  Pesquisa  de  Sangue  Oculto  nas  Fezes;  Percentagem  de  utentes  com  diabetes  (vigiados),  com  2  ou  mais  HbA1c  registadas  nos  úl%mos  12  meses,  desde  que  abranjam  2  semestres  ;  Percentagem  de  crianças  com  PNV  atualizado  –  14  anos    

 •  Acesso:  Taxa  de  u%lização  global  de  consultas,  Taxa  de  

visitação  domiciliária  enfermagem  por  1.000  inscritos    

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•  trajetória  de  melhoria:  qualidade  >  eficiência;  ambiguidade  no  acesso  

•  Eficiência:  preços  dos  medicamentos,  não  se  dis%ngue  efeito  prescrição  de  efeito  

•  qualidade  (indicadores  de  prevenção):  evolução  regular  e  sistemá%ca  ao  longo  dos  quatros  anos  2011-­‐2014.    

•  USF  a  crescer,  por  transformação  de  UCSP  

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Barreiras  de  acesso  (1)  

•  Inquérito  de  sa%sfação  DGS  /  Eurosondagem  •  Indicador:  alguma  vez  faltou  a  consultas  por  falta  de  transporte  ou  deixou  de  ir  a  consultas,  de  fazer  exames  médicos,  tratamentos,  consultas  de  seguimento  ou  de  adquirir  medicação  prescrita  por  dificuldades  financeiras  

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Barreiras  de  acesso  (1)  •  Desempregados  enfrentam  maiores  barreiras  sobretudo  medicamentos,  consultas,  exames  

•  Reformados  enfrentam  maiores  barreiras  nos  medicamentos  e  consultas  

•  Custos  de  transporte  não  surgem  como  barreira  significa%vamente  diferente  entre  grupos  de  cidadãos  (barreira  apenas  referida  por  1,4%  dos  inquiridos)  

•  Magnitude  dos  efeitos  é  baixa,  mas  sempre  maior  para  desempregados  do  que  para  reformados  

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Barreiras  de  acesso  (1)  Faltar  por  causa  de  custos  de  transporte  

Dificuldades  financeiras  e  consultas    

Exames  médicos  

Medicação  

Desempregado   2,66  p.p.   11  p.p.     10,7  p.p.   9,64  p.p.  

Reformado   2,3  p.p.   3,2  p.p.     1,18  p.p.   6,36  p.p.  

%  total  que  referiu  

1,4%   8,3%   13%   12%  

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Barreiras  de  acesso  (2)  

•  U%lizando  inquérito  próprio,  sobre  o  que  sucedeu  da  úl%ma  vez  que  esteve  doente  

•  Avaliar  u%lização  necessária  não  realizada  

•  47,8%  sen%ram-­‐se  doentes  pelo  menos  uma  vez  (junho/2014  –  maio/2015);  destes,  14,8%  não  procuraram  auxílio  no  sistema  de  saúde  

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Da  úl>ma  vez  que  se  sen>u  doente  e  recorreu  ao  sistema  de  saúde,  nos  úl>mos  doze  meses,  que  forma  de  auxílio  no  sistema  de  saúde  procurou?    

2013 2015

Foi a uma consulta sem marcação num centro de saúde (ou USF) 46,15% 38,51%

Foi a uma consulta de urgência de um hospital público 40,29% 36,79%

Marcou uma consulta com o seu médico de família 15,48% 29,24%

Telefonou para o serviço Saúde24 0,17% 0,18%

Foi a um consultório privado 5,52% 3,76%

Foi a uma consulta de urgência de um hospital privado 2,09% 5,02%

Consultou um farmacêutico 0,39% 4,89%

Consultou um enfermeiro 0,00% 0,00%

Outra 0,61% 0,70%

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Redução  das  situações  não  programadas  Irrelevância  do  serviço  Saúde24  Recomposição  do  sector  privado,  sem  afectar  uso  do  sector  público  

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E  essa  sua  ida  a  um  serviço  de  saúde  resultou…?     2015  

… De um problema com uma doença crónica 36,11%

… De um problema inesperado 54,75%

… De agravamento de um problema anterior em que não procurou ajuda 4,60%

… De tratamento incompleto resultante de um problema anterior 2,63%

Outra 1,57%

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2015  /  Status  socioeconomico    

A B C D E

Não adquiriu todos os medicamentos que devia por falta de dinheiro

0,00% 6,10% 11,44% 23,99% 25,83%

Não foi a uma urgência ou a uma consulta por falta de dinheiro

3,89% 4,65% 6,42% 9,39% 13,25%

Na farmácia pediu para trocar medicamento de marca por genérico por este ser mais barato

49,14% 25,09% 28,56% 43,13% 41,20%

Deixou de ir à urgência ou a uma consulta pelo preço do transporte

4,11% 5,78% 4,10% 6,29% 9,69%

Não foi a uma urgência por não poder perder o dia de salário

7,84% 6,97% 4,49% 6,15% 10,54%

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Valor médio (dado

que é > 0)

Valor médio sobre os custos

totais Taxas moderadoras 8,05 4,06

Despesas de transporte 5,28 1,97

Medicamentos prescritos 24,03 17,17

Outras despesas 33,49 2,86

Custo total 24,23

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Disse-­‐me  que  não  procurou  auxílio  no  sistema  de  saúde.  O  que  fez  quando  se  sen>u  ou  esteve  doente?    

2013 2015

Automedicou-se 71,80% 69,38% Não fez nada, esperou que

passasse 23,78% 26,04%

Outra 4,42% 4,59%

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E  porque  razão  tomou  esta  opção    

2013   2015  

Não era grave 82,64% 91,45%

Não quis esperar para ser atendido 7,27% 2,07%

Não valia a pena pagar a taxa moderadora 5,52% 3,00%

Não tinha capacidade para pagar a taxa moderadora 1,10% 2,04%

Não tinha capacidade para pagar o transporte 0,00% 0,00%

Outros motivos 7,67% 6,38%

(nota:  em  2015,  14,8%  não  procuraram  o  sistema  de  saúde  quando  se  sen%ram  doentes)  

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Sensibilização  para  os  custos  “sensibilizar  os  cidadãos  para  os  custos  associados  à  prestação  de  cuidados  de  saúde  através  da  disponibilização  da  informação  sobre  o  custo  suportado  pelo  Estado  em  cada  ato  prestado”  Programa  do  XIX  Governo  Cons&tucional,  p.  81  (Despacho  n.º  5007/2013,  informação  sobre  valores  médios  )  

•  Comportamento  da  procura  de  serviços  de  urgência  e  ter  recebido  nota  informa%va  

•  Dados  cedidos  pela  SPMS:  Centro  Hospitalar  de  São  João  (CHSJ),  Unidade  Local  de  Saúde  de  Castelo  Branco  (ULSCB)  e  Centro  Hospitalar  Barreiro-­‐Mon%jo  (CHBM),  outubro  de  2012  a  maio  de  2015    

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Utentes  que  receberam  nota  informa%va  

Se  receberam  nota  informa%va  num  trimestre,  o  que  sucede  à  procura  de  urgências  no    futuro?  

 =>  resulta  em  maior  u%lização    (foi  necessário  ter  em  conta  que  quem  está  mais  doente,  vai  mais  vezes  e  tem  por  isso  maior  probabilidade  de  receber  nota  informa%va,  criando  uma  associação  posi%va  –  mas    o  efeito  permanece  mesmo  depois  de  considerar  pessoas  com  o  mesmo  nível  de  u%lização    prévio)  

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Promover  cirurgia  de  ambulatório  •  “intensificar  e  promover  a  cirurgia  ambulatório  através  de  incen&vos  adequados  que  es&mulem  a  

sua  execução”  Programa  do  XIX  Governo  Cons&tucional,  p.  84  

•  Dois  aspectos  diferentes:  – A%ngir  níveis  elevados  de  cirurgia  de  ambulatório  (face  ao  ambulatorizável)  

– Que  “incen%vos”  %veram  resultados  (renovação  de  serviços  e  financiamento)  

•  Principais  conclusões  – Alcançou-­‐se  o  objec%vo  quan%ta%vo  de  aumento  –  Resultou  de  diferentes  mo%vos  em  diferentes  unidades    

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.5.5

5.6

.65

.7.7

5

taxa

de

ciru

rgia

de

ambu

lató

rio

0 10 20 30trimestre

taxa_ambulatorio Valores ajustadosTraço interrompido verde: Inicio da XIX legislaturaTraço interrompido vermelho: Medidas promotoras de cirurgia de ambulatório

Não  é  claro  que  a  adopção  de  medidas  tenha  alterado  a  tendência.    (embora  haja  grande  variância  de  trimestre  para  trimestre)    

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•  Ao  nível  de  cada  hospital  – Renovação  de  infraestruturas  –  permi%u  aumento  da  cirurgia  de  ambulatório  em  alguns  hospitais,  mas  noutro  caso  observou-­‐se  o  contrário  (aproveitar  a  renovação  para  fazer  mais  de  outros  casos?)  

– Renovação  interrompe  tendência  de  crescimento  (efeito  temporário?)  

– Aproximação  do  limite  “natural”  de  taxa  de  cirurgia  de  ambulatório?  

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Medicamentos  •  Efeitos  sobre  despesa  são  conhecidos  •  Dinâmica  do  mercado?  

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1195 1086 1054

923 807 757

272 279 297

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2011-2012 2012-2013 2013-2014

total genéricos marca

Entradas  no  mercado  do  medicamento    em  ambulatório,  2011-­‐2014  (unidades)    

727 768

874

346 398

525

381 370 349

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

1000

2011-2012 2012-2013 2013-2014

total genéricos marca

Saídas  no  mercado  do  medicamento    em  ambulatório,  2011-­‐2014  (unidades)    

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Sempre  no  mercado  

Sairam  do  mercado  

Entraram  no  mercado  

Despesa  =  preços  x  quan%dades  consumidas  

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2011-2012 2012-2013 2013-2014

Entradas 13.5 18.4 24.8

Saídas -0.1 -0.1 -0.5

Saldo 13.4 18.3 24.3

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Variação  da  despesa  do  SNS  que  resultou  da  entrada  e  da  saída  de  medicamentos,    2011-­‐2014  (M€)    

Sairam  medicamentos  sem  importância.  Novas  entradas  criaram  mais  despesa  mas  não  muito  mais  

M€   2011-2012 2012-2013 2013-2014

Efeito  preço  (1)     -­‐204.9     -­‐107.5     -­‐60.3    

Efeito  quan%dade  (2)     38.5     76.3     46.1    

Efeito  composição  (3)     13.4     18.3     24.3    

Total  (1)  +  (2)  +  (3)     -­‐152.9     -­‐12.9     10.1    

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•  Crescimento  dos  genéricos  – Clarificação  conceptual  –  se  preço  do  medicamento  original  for  igual  (ou  próximo)  dos  medicamentos  genéricos  a  quota  de  mercado  dos  genéricos  é  irrelevante  

– O  efeito  da  pressão  concorrencial  dos  genéricos  surge  quer  numa  quota  de  mercado  de  genéricos  elevada  quer  na  convergência  de  preços  

– noção  de  pseudo-­‐genéricos  –  medicamentos  originais  que  têm  preço  similar  aos  genéricos  

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31  

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Quot

a de

Mer

cado

2010 2011 2012 2013 2014Ano

Observada Potencial

Observado vs. PotencialQuota de Mercado de Genéricos (Valor)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

Quot

a de

Mer

cado

2010 2011 2012 2013 2014Ano

Observada Potencial

Observado vs. PotencialQuota de Mercado de Genéricos (Volume)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Quo

ta d

e M

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do

2010 2011 2012 2013 2014Ano

PVP (Valor) Embalagens (Volume)

Quota de Mercado de Pseudo-genéricos

500

550

600

650

700

750

Núm

ero

de G

H's

2010 2011 2012 2013 2014Ano

Número de GH pseudo-genéricos

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•  Polí%ca  de  promoção  de  genéricos  aparenta  estar  perto  dos  seus  limites  naturais  

•  Noção  de  pseudo-­‐genéricos,  em  lugar  de  apenas  quota  de  mercado  dos  genéricos,  sugere  que  efeitos  alcançados  foram  substanciais  (no  seguimento  de  uma  tendência  de  vários  anos)  

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•  Tempos  de  decisão  do  Infarmed:  

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.005

.015

.010

0.00

Dens

idad

e

0 200 400 600 800 1000Dias

2008 2011 2014

Pedidos de AIMDistribuição do Tempo Total de Decisão

Valor  médio  de  tempo  de  decisão  esconde  variação  na  distribuição  –    melhoria  foi  evidente  de  2011  para  2014  (mais  do  que  2008  para  2011).  Poucos  casos  de  tempo  elevado  captam  mais  a  atenção  do  que  a  melhoria  nos  muitos  casos  que  demoram  pouco  tempo    

050

010

0015

0020

00

Núm

ero

de P

edido

s

2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014Ano

Oportunidades de MercadoNúmero de Pedidos de AIM

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0

.01

.02

.03

Den

sida

de

0 200 400 600 800Dias

2008 2011 2014

Pedidos de ComparticipaçãoDistribuição do Tempo Total de Decisão

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DL 48-A/2010 SubdelegaçãoINFARMED

Lei 62/2011DL 103/2013

DL 19/2014

0

50

100

150

200

250

Dia

s

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Ano

Pedidos de ComparticipaçãoTempo de Conclusão Líquido

Papel  das  medidas:  subdelegação  infarmed  e  lei  62/2011  (li%gios  e  compar%cipações)    

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Saúde  mental  Não  houve  “explosão”  de  casos  que  tenham  implicado  internamento;  Ligeira  tendência  de  aumento  de  readmissões,  mas  comportamento  diferente  de  acordo  com  o  %po  de  caso  (aproximado  pelo  GDH)  

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Evolução  determinada  por  condições  económicas?    •  A  taxa  de  desemprego,  a  nível  de  concelho,  não  está  associada  com  o  aumento  de    episódios  associados  com  álcool/drogas.    •  A  mesma  ausência  de  associação  manifesta-­‐se  com  as  restantes  variáveis  socioeconómicas.  •  Nos  hospitais  cuja  área  de  influência  abrange  concelhos  com  uma  taxa  de  desemprego    elevada,  há  um  aumento  do  número  de  readmissões  urgentes        Resposta  dos  hospitais  do  SNS,  ainda  que  com  um  custo  em  termos  de  readmissões  

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Suicídios  

•  Crise  mo%va  mais  suicídios  –  ponto  de  par%da  geralmente  aceite  

•  Questão:  saber  se  o  sistema  de  saúde  (e  o  SNS  dentro  dele)  conseguem  reagir  de  forma  a  que  o  aumento  seja  menor    

•  Ter  um  aumento  menor  do  que  seria  esperado  corresponde  a  um  resultado  posi%vo  (apesar  de  ser  um  aumento)  

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Previsão  com  base  em  tendência  temporal  e  relação  com  ciclo  económico  (se  fossem  usados  os  valores  médios  internacionais,  o  efeito  seria  ainda  mais  pronunciado,  sobretudo  na  relação  entre  desemprego  e  suicídio).    Globalmente,  não  houve  colapso  na  resposta  a  estas  situações  –  o  que  se  observa  é  resultado  do  efeito  da  crise  e  da  resposta  do  sistema  de  saúde  e  da  sociedade  

46

810

12Ta

xa de

suicí

dio

1980 1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2007 2010 2013 2016ano

Taxa de suicídio (INE) Previsão

Nota:  out-­‐of-­‐sample  predic%on  

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Dividas  hospitalares  •  Problema  em  resolução?  Ou  ainda  não?  Necessidade  de  atenção  permanente  

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-­‐9  M€/mês      467  M€  =>  cerca  50  meses  (?)  

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Eficiência  macro  do  sistema  de  saúde  •  Relação  entre  resultados  e  recursos  usados  •  Impacto  global  das  polí%cas  seguidas?  •  Não  houve  grande  alteração  nos  resultados  (esperança  de  vida  con%nuou  a  aumentar)  

•  Recursos  zsicos  não  se  alteraram  de  forma  substancial  

•  Efeitos  preços  e  salários  significa  menor  despesa  para  melhoria  de  resultados  –  eficiência  deverá  ser  maior  –  mas  há  que  comparar  com  o  percurso  que  os  outros  países  fizeram  

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Dados  em  bruto  

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Esperança  de  vida  à  nascença  como  resultado  

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Esperança  de  vida  aos  65  anos  como  resultado  

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PRINCIPAIS  CONCLUSÕES  

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Acesso  –  Con%nuou  a  melhorar,  mas  ainda  não  a%ngiu  os  100%  de  cobertura  da  população  por  médicos  de  família    

– Menos  desigualdades  geográficas  no  acesso  a  cuidados  de  saúde  primários  

–  Barreiras  de  acesso  sistemá%cas  concentradas  nos  grupos  esperados  –  desempregados  e  reformados,  gradiente  de  rendimento  –  mas  não  nos  aspectos  que  têm  sido  mais  mediá%cos    

–  Em  vez  de  taxas  moderadoras  e  custos  de  transporte,  olhar  com  mais  cuidado  para  as  compar%cipações  de  medicamentos  

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Sensibilização  para  os  custos  

•  Aplicação  “aos  soluços”  do  fornecimento  de  nota  informa%va  com  custos  médios  dos  serviços  de  saúde  

•  Efeito  no  comportamento  de  procura  de  serviços  de  urgência  –  u%lização  maior  de  quem  recebeu  nota  informa%va  

•  Resultado  intrigante…  e  como  a  realidade  tem  surpresas  (e  mo%vos)  que  a  elaboração  de  polí%cas  necessita  de  conhecer  melhor  

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Cirurgia  de  ambulatório  

•  Valores  realizados  em  proporção  do  que  é  admissível  poder  ser  realizado  con%nuaram  a  crescer  

•  Agregado  do  SNS  surge  mais  como  con%nuação  de  tendência  do  que  como  resposta  a  medidas  

•  Para  medidas  similares  –  renovação  de  serviços  –  houve  respostas  diferentes  em  hospitais  dis%ntos  –  nem  todos  aumentaram  a  cirurgia  de  ambulatório  no  seguimento  da  renovação  

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Medicamentos  •  No  mercado  de  ambulatório,  houve  predominância  de  efeitos  preço,  efeito  pequeno  de  novos  produtos  em  termos  de  despesa  e    dinâmica  de  entrada  associada  a  genéricos  (decrescente  ao  longo  do  tempo)  

•  Genéricos  existentes  esgotaram  em  grande  medida  os  seus  efeitos  (usando  a  noção  mais  adequada  de  pseudo-­‐genéricos  em  lugar  da  quota  de  mercado  de  genéricos)  

•  Tempos  de  decisão  do  Infarmed  melhoraram  substancialmente,  mesmo  que  subsistam  alguns  casos  que  tempos  muito  longos  

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Saúde  mental  •  Aumento  de  procura  de  cuidados,  com  resposta  dos  serviços  (internamento)  

•  Qualidade  da  resposta  (medida  por  readmissões)  ajustou  a  essa  pressão,  mas  sem  evidência  de  corte  de  oferta  

•  Problemas  de  álcool  e  droga  aumentaram  mais  em  concelhos  com  mais  desemprego,  mas  resposta  do  SNS  foi  dada  em  termos  de  internamento,  com  ajustamento  na  qualidade  (medida  por  readmissões)  

•  Suicídios  aumentaram  menos  do  que  seria  previsto  pelas  respostas  passadas  a  tempos  de  crise  (experiência  nacional),  mostrando  resposta  do  sistema  de  saúde  e  factores  protectores  na  sociedade  

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Aspectos  macro  

•  Dívidas  hospitalares  são  um  problema  de  gestão  dizcil  de  resolver,  mostrando  persistência  e  resistência  a  regularizações  extraordinárias  (problema  de  fluxos  e  não  de  stocks  de  dívida)  

•  Eficiência  macro  comparada  no  contexto  da  OCDE  mostrou  melhoria  de  score  de  eficiência,  considerando  a  evolução  nos  outros  países  da  OCDE  

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