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POLÍTICA DE FUNDOS Desafios para a construção de um Sistema Nacional de Educação Luiz Araújo

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POLÍTICA DE FUNDOS

Desafios para a construçãode um

Sistema Nacional de Educação

Luiz Araújo

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VIRTUDES DA POLÍTICA DE FUNDOS

• Promoveu maior equidade dentro de cada estado;

• Formou uma cultura de que cada aluno tem um dado custo;

• Recursos com maior facilidade de fiscalização.

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PECADOS DA POLÍTICA DE FUNDOS

• O valor por aluno depende do perfil econômico de cada estado, mantendo a desigualdade regional existente. Em Roraima o valor é de R$ 2.666,53 e no Maranhão é de R$ 1.415,97;

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835,6

8

980

,87

1.031

,97

1.06

5,03

1.10

8,95

1.283

,12

1.41

5,97

2.666

,53

2.318

,75

2.166

,84

2.128

,68

2.124

,55

2.063

,88

2.005

,22

1.972

,76

1.919

,73

1.812

,56

1.787

,36

1.718

,80

1.705

,56

1.696

,30

1.627

,34

1.622

,82

1.571

,08

1.469

,15

1.23

5,48

1.22

6,83

782,1

6

189,1

4

633,8

1

580,2

9

384,0

0

435,1

0

350,9

4

307,0

2

132,8

5

180,4

9

0

500

1.000

1.500

2.000

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RR SP DF AP ES MS RS AC TO SC MT RJ RO GO MG SE PR RN

Vl. M

ín. N

ac.

PB AM PE AL PI CE BA PA MA

R$

1,00

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PECADOS DA POLÍTICA DE FUNDOS

• Participação da União foi oscilante e aquém do seu potencial, mesmo que no último período (Fundeb) tenha melhorado e de 2010 em diante represente 10% do montante depositado por estados e municípios.

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GASTOS DIRETOS MUITO LONGE DO DESEJÁVEL

• No atual PNE estava previsto que em 2011 o gasto deveria chegar a 7% do PIB, mas foi vetado;

• A Sociedade Civil, reunida na CONED, queria uma meta de 10% em 2011.

• Estudo feito por Comissão Governamental (2003) calculou o ritmo que deveríamos crescer para cumprir as metas do PNE. Em 2011 estaríamos aplicando 7,95% do PIB.

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GASTOS DIRETOS MUITO LONGE DO DESEJÁVEL

• Recentemente o MEC divulgou que o gasto direto de 2008 foi de 4,7% do PIB e que em 2010 chegaremos a 5%.

• Este crescimento pífio provocou:– O não cumprimento das metas do PNE– A manutenção da necessidade de

investimentos maiores para garantir acesso e padrão mínimo de qualidade.

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G as to públic o direto em educ aç ão

3,9 3,9 3,94,3

4,54,7

4,29

4,74

5,21

5,756,06

6,52

6,97

7,44

7,95

3,9 3,9 3,94,3

4,54,7 4,8

55,2

5

6

7

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

E xecutado e projetado pelo ME C P ara cumprir metas do P NE P roposta doc base

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DESAFIOS

• Para alcançarmos um padrão mínimo de qualidade é necessário:– Garantir acesso, especialmente na educação

infantil e ensino superior;– Garantir o ingresso dos jovens na idade correta

no ensino médio;– Garantir que as escolas possuam os insumos

básicos para viabilizar a qualidade;

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DESAFIOS

• Para alcançarmos um padrão mínimo de qualidade é necessário:– A existência de um piso salarial nacional para

o magistério que represente uma valorização efetiva da profissão;

– A existência de planos de carreira que tornem a profissão atrativa.

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O QUE ESTÁ SENDO DISCUTIDO NA CONAE?

• O documento base, após reconhecer somente as virtudes do Fundeb, apresenta as seguintes propostas:– Garantir recursos financeiros adequados por

estudante e incorporar, de forma adequada, impostos, taxas e contribuições.

– Considerar as condições reais de cada etapa e modalidade de ensino, nos fatores de ponderação.

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O QUE ESTÁ SENDO DISCUTIDO NA CONAE?

• O Bloco II apresenta várias emendas:– Manter o valor do custo-aluno mesmo quando

cair a arrecadação;– Retirar o sistema de balizas que limitam os

fatores de ponderação do fundo;– Complementação da união ao Fundeb deve

avançar imediatamente para uma transferência equivalente a 1% do PIB/ ano.

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O QUE ESTÁ SENDO DISCUTIDO NA CONAE?

• O Bloco III apresenta várias emendas:

• Transformar o FUNDEB em fundo nacional, com igual per capita para todos os Estados, com a ampliação dos recursos vinculados à educação e incorporando outras formas de arrecadação e não só os impostos, tomando como referência o maior per capita existente no país.

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ALGUMAS REFLEXÕES

• A contribuição da União aumentou, mas sua participação ainda é pequena, tendo em vista o potencial de arrecadação. Em 2009 representou 0,16% do PIB.

• Um sistema nacional precisa rever as responsabilidades dos entes federados no financiamento da educação básica.

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Divis ão do bolo tributário no B ras il 2007

União58%

E stados25%

Municípios17%

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ALGUMAS REFLEXÕES

• Apenas aumentar o percentual vinculado dos estados e municípios não é suficiente para superar os desafios descritos no início desta exposição, por que:– Continuamos com uma demanda reprimida de

acesso que exige gastos extraordinários; e– Estamos longe de um padrão mínimo de

qualidade que torne a oferta escolar mais justa socialmente.

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PROPOSTAS

• Estabelecer um ritmo mais audacioso de crescimento do gasto direto em relação ao PIB nos primeiros anos de vigência do novo PNE;

• Rever o papel complementar da União, tornando este ente federado parte integrante do financiamento.

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PROPOSTAS

• Estabelecer que o valor mínimo por aluno crescerá progressivamente até alcançar o valor do custo aluno-qualidade;

• Isso significa uma maior complementação da União, dos estados e municípios para a educação.

• Estabelecimento de fatores de ponderação reais, garantindo incentivo a ampliação das matrículas na educação infantil, por exemplo.

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PROPOSTAS

• Para implantar o CAQ, ou seja, para levar ao patamar mínimo os estados e municípios que estão abaixo são necessários gastos equivalentes a 1% do PIB (31,4 bilhões referenciados em 2009). Este recursos precisa vir majoritariamente da União.

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ALGUMAS PERGUNTAS

• Qual o ente federado que arrecada mais recursos no Brasil?

• Qual o ente federado que menos investe na educação básica?

• Qual ente federado pode diminuir as desigualdades regionais?

• Então... Quem tem condições de pagar a CONTA?

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Obrigado.

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