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Política de sucessão e perenidade de gestão de risco Rodrigo Braz BCB – Desuc

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Política de sucessão e perenidade de gestão de risco

Rodrigo Braz

BCB – Desuc

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INTRODUÇÃO

“O Brasil é uma nação a fazer. Ou refazer, já que

destruíram os alicerces da primeira tentativa séria.

[...], a política de hoje vive de uma indústria nova:

aluguel da consciência. Cada empresa estrangeira

aluga uma série. De uma, a mais poderosa de todas,

é sabido que chegou à perfeição de fichar

comercialmente o preço de homens públicos.”

Monteiro Lobato – 1918

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SUCESSÃO

Mudanças na composição dos órgãos

de administração

Falha de planejamento

Efeitos desastrosos

ARTIGO – HARVARD BUSINESS REVIEW

2.500 maiores empresas de capital aberto do mundo:

10% a 15% nomeiam um novo presidente a cada ano;

Falha no planejamento de sucessão => estende a atividade de CEOs

ineficientes;

Quanto mais tempo para nomear um novo CEO pior é o desempenho

subsequente da empresa em relação aos seus pares;

Empresas que planejam a sucessão do CEOs agregam US$ 1,8 bilhão

(média) para os acionistas em comparação às que não planejam.

CEOs inadequados => mais de 40% de não atingimento

dos objetivos;

ESTUDO – STANFORD UNIVERSITY E HEIDRICK & STRUGGLES

Pesquisa com mais de 140 Conselhos de Administração e CEOs

Mais de 50% não podem nomear um CEO imediatamente caso o atual seja

impedido;

39% não possuem candidatos internos viáveis;

Apenas 50% tem um documento escrito detalhando as competências

requeridas para o novo CEO;

65% não questiona os possíveis candidatos se aceitariam o cargo de CEO;

Apenas 50% disponibiliza suporte ou plano de transição

para o novo CEO.

Em média, os Conselhos debatem por apenas

2 horas ao ano o planejamento de sucessão.

RECOMENDAÇÃO DO COMITÊ DE BASILEIA

As Instituições Financeiras devem dispor de mecanismos

de governança que lhes permitam lidar com futuras

substituições em seu corpo gestor por meio de uma

adequada política de sucessão de administradores.

Planos de sucessão levam anos, não meses!

ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS

ÓRGÃO ESTATUTÁRIOCOOPERATIVAS DE

CRÉDITOBANCOS

Administração – Diretoria 2.745 1323

Média – Diretores 2,6 9,8

Conselho de Administração 7.151 394

Conselho Fiscal 6.074 150

Média – Conselheiros 12,5 4,0

Total Geral 15.970 1.867

Fonte: BCB

9 milhões de associados!

Entre 20 e 49 anos

Entre 50 e 59 anos

Acima de 59 anos

PERFIL ETÁRIO DOS MEMBROS ESTATUTÁRIOS

Fonte: BCB

42% dos cooperados são mulheres, mas...

17% dos membros estatutários são do sexo feminino.

30%

48%39%

50%

40%

37%

20%12%

24%

Conselho de Administração Conselho Fiscal Diretoria Executiva

RESOLUÇÃO 4.538/16

As IFs devem implementar e manter política de sucessão de administradores,

aplicável aos cargos da alta administração da instituição.

Natureza da IF

Porte

Complexidade

Perfil de risco

Modelo de Negócio

A política de sucessão de administradores

deve ser compatível com:

Estrutura

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RESOLUÇÃO 4.538/16

POLÍTICA DE SUCESSÃO DE

ADMINISTRADORES RECRUTAMENTOPROMOÇÃO

ELEIÇÃO

RETENÇÃO DE ADMINITRADORES

RESOLUÇÃO 4.538/16

A identificação, avaliação, treinamento e seleção dos candidatos aos altos cargos

da alta administração deve considerar:

Capacidade Técnica;

Capacidade Gerencial;

Habilidades Interpessoais;

Conhecimento da Legislação

e da Regulamentação;

Experiência.

RESOLUÇÃO 4.538/16

POLÍTICA DE SUCESSÃO DE ADMINISTRADORES

Aprovação, supervisão e controle =>

Conselho de Administração;

Quando inexistente => Diretoria

Deve ser aprovada pela Assembleia

Geral;

Revista, no mínimo, a cada 5 anos.

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VANTAGENS DO PLANEJAMENTO DE SUCESSORES

Menor gasto de tempo e de recursos financeiros para encontrar

talentos.

Evitar desorganização/descontinuidade decorrente da substituição de

líderes, independente se as mudanças ocorrem de forma esperada ou

inesperada.

Garantir a estabilidade e perenidade das instituições.

Obrigado!

Fonte cartuns: www.corporategovernance.com.br