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Coordenadoria de Planejamento AmbientalDepartamento de Informações AmbientaisCentro de Integração e Gerenciamento de Informações
Flávio de Miranda RibeiroCETESB – Companhia Ambiental de São Paulo
Contexto:
A Implantação da Logística Reversa
em São Paulo
Coordenadoria de Planejamento AmbientalDepartamento de Informações AmbientaisCentro de Integração e Gerenciamento de Informações
Motivadores
Para o Governo de São Paulo, uma Política de Resíduos Sólidos é:
Uma política de proteção à saúde pública e aos ecossistemas
• Gestão incorreta: potencial de dano à saúde pública e meio ambiente;
Uma política de desenvolvimento• É possível converter muitos dos problemas em oportunidades!
(inclusão social de catadores / novos negócios da economia verde)
Uma política de sustentabilidade• Resíduos são consequência dos padrões de produção e consumo;
(gestão adequada traz melhoria na eficiência do uso de recursos naturais)
Uma política de redistribuição de direitos e deveres
• Gestão de resíduos é responsabilidade de TODOS NÓS !!!
Coordenadoria de Planejamento AmbientalDepartamento de Informações AmbientaisCentro de Integração e Gerenciamento de Informações
Contexto
• Últimos anos: novas Políticas de Resíduos
• Mais de 30 anos em discusão no legislativo;
• Promovem profundas mudanças nas relações econômicas;
• Política Estadual de Resíduos Sólidos: Lei Estadual n°12.300/ 2006;
• Política Nacional de Resíduos Sólidos: Lei Federal n°12.305/ 2010;
• Trazem uma série de inovações - desafio para a sociedade:
• Estabelece Princípios (visão sistêmica, gestão integrada e compartilhada, padrões
sustentáveis de produção e consumo, prevenção, participação, etc);
• Determina uma hierarquia (“3Rs”);
• Propõe a promoção da inclusão social dos catadores;
• Cria novos instrumentos (planos; acordos voluntários; instr. econ., etc);
Uma das principais novidades: Logística Reversa
Coordenadoria de Planejamento AmbientalDepartamento de Informações AmbientaisCentro de Integração e Gerenciamento de Informações
▪ Até PNRS não havia previsão de logística reversa, apenas casos isolados:
▪Pilhas e Baterias portáteis usadas (Resol. CONAMA nº 401/2008)
▪Pneus inservíveis (Resol. CONAMA nº 416/2009)
▪Óleos Lubrif. Usados e Contaminados (OLUC) (Resol. CONAMA nº 362/2005)
▪Embalagens de Agrotóxicos (Lei 9974/00; Decreto 4074/02)
Experiência Brasileira
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• Com promulgação da PNRS:
• Conceito de responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida;
• Várias ações para implementação:
• Governo Federal:
• Criou 5 Grupos de Trabalho;
• Lançou “Editais de chamamento para Acordo Setorial”;
• Foram realizados Estudos de Viabilidade Técnico-Econômicos;
• Até agora foram assinados Acordos para: embalagens de óleo lubrif.,lâmpadas fluorescentes e embalagens em geral;
• Governo do Estado de São Paulo:
• Lei anterior à federal (2006) – pressão da sociedade (MP e municípios);
• Estratégia: colocar em prática programas piloto !
Experiência Brasileira
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• Estratégia:
• Fase 1 (2011-2014): acompanhamento de programas piloto
• Fase 2 (2015 – atual): ampliar regulação, gradualmente, via licenciamento
• Metodologia:
• Termos de Compromisso por tipologia, com metas progressivas
• Fase 1: fabricantes e importadores; Fase 2: comércio e municípios
Logística Reversa em SP
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• Resolução SMA n°38/2011
• Solicita propostas para fabricantes e importadores;
• Estabelece setores objeto da logística reversa no Estado:
Logística Reversa em SP – Fase 1
• Resultados dos Termos de Compromisso (2014)
• 13 mil PEVs no Estado / mais de 350 mil t/ano
186 propostas de sistemas
13 Termos de Compromisso assinados
• Nov./2014: Avaliação Fase 1
• Dez./2014: Proposta Fase 2
2011-2014
http://www.cetesb.sp.gov.br/residuos-solidos/responsabilidade-pos-consumo/18-introducao
Resolução SMA n°45/2015
• Preparação para Fase 2:
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• Termo de Compromisso de Emb. Plásticas de Óleos Lubrificantes
• Assinado em: 28/02/2012
• Signatários:• Sindicato Nac. Empresas Distrib. de Combustíveis e de Lubrificantes – SINDICOM• Sindicato Interest. Ind. Misturadoras e Envasilhadoras de Prod. Derivados de
Petróleo – SIMEPETRO• Sindicato Interestadual do Comércio de Lubrificantes – SINDILUB• Sindicato do Com. Varejista de Deriv. Petróleo do Estado São Paulo – SINCOPETRO• Sindicato do Com. Varejista de Deriv. Petróleo de Campinas e Região – RECAP• Sindicato do Com. Varejista de Deriv. Petróleo, Lava-Rápidos e Estacionamentos de
Santos e Região – RESAN• Sindicato do Com. Varejista de Deriv. Petróleo do A.B.C.D.M.R.R-SP – REGRAN• Sindicato Nac. Com. Transportador, Revendedor, Retalhista de Comb.– SINDITRR
• Responsável: Programa Jogue Limpo
• Modelo: coleta itinerante junto ao comércio específico
• Metas:
• 2012 - 25% dos municípios do Estado;
• 2013 - 50% dos municípios do Estado;
• 2014 - 75% dos municípios do Estado; e
• 2015 - 100% dos municípios do Estado.
Logística Reversa em SP – Fase 1
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• Termo de Compromisso de Emb. Plásticas de Óleos Lubrificantes
• Resultados:
Logística Reversa em SP – Fase 1
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Logística Reversa: previsão no Plano Estadual
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• Resolução SMA n. 45/ 2015
• Inclui comércio e distribuidores nos sistemas de logística reversa
• Afirma que LR deverá ser, preferencialmente, estabelecida de forma coletiva
• Necessidade de renovar os Termos de Compromisso (padrão/ metas)
• Regulamenta que a LR será condicionante para o licenciamento
• Para signatários de Termo de Compromisso, acompanhamento pelo mesmo
• Para os demais, CETESB irá divulgar regras
• Define penalidades pelo não cumprimento
• Determina coordenação de diversas discussões à Comissão Estadual de
Resíduos Sólidos
Logística Reversa em SP – Fase 2
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• Situação atual (maio/ 2017)
• Glossário elaborado e disponibilizado
• Disponível em: htitp://cetesb.sp.gov.br/logisticareversa/glossario/
• Definição de regras para dispensa de licença, CADRI e classificação de REEE
• Decisão de Diretoria CETESB n. 120/C/2016
• Renovação dos Termo de Compromisso em andamento
• Seis renovados (Emb. Agrotóxicos; Óleos Comestíveis; Filtro de Óleo Lubrificante; Pilhas e Baterias; Baterias Automotivas; Emb. Óleo Lubrificante);
• Um novo assinado (Emb. Saneantes e Desinfestantes);
• Os demais em diferentes estágios de negociação;
• Discussão de regra para inclusão da LR no Licenciamento Ambiental
• Em discussão interna (linhas corte, metas, penalidades, etc);
• Desenvolvimento de um sistema de informação (SIGOR)
• Módulo Catadores: em testes piloto;
• Módulo Empresas: em discussão;
Logística Reversa em SP – Fase 2
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• Termo de Compromisso de Emb. Plásticas de Óleos Lubrificantes
• Renovado em: 21/12/2016
• Signatários:• Sindicato Nac. Empresas Distrib. de Combustíveis e de Lubrificantes – SINDICOM• Sindicato Interest. Ind. Misturadoras e Envasilhadoras de Prod. Derivados de
Petróleo – SIMEPETRO• Instituto Jogue Limpo
(sindicatos de postos ainda avaliando adesão)
• Responsável: Programa Jogue Limpo
• Modelo: coleta itinerante junto ao comércio específico
• Metas:
• Destinar adequadamente 100% das embalagens plásticas de lubrificantes recebidas pelo Sistema, atendendo a 100 % dos municípios no Estado de São Paulo.
Logística Reversa em SP – Fase 2
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Conclusões
• Novas políticas de resíduos representam grande avanço regulatório;
• Há porém diversos desafios ainda a superar;
• Logística reversa tem potencial de transformar a gestão de resíduos,
• Alterando fluxos financeiros;
• Gerando novos negócios;
• Colaborando para aumentar índices de reciclagem; e
• Estimulando o “ecodesign”;
• Necessário que sociedade amadureça as discussões e regulamentações;
• Cada um (empresas, governos e cidadãos) precisa cumprir sua parte !
Coordenadoria de Planejamento AmbientalDepartamento de Informações AmbientaisCentro de Integração e Gerenciamento de Informações
Obrigado!
Flávio RibeiroCETESB