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1POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
Assessoria de Extensão eIntegração Comunitária
E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUBPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO
www.uniceub.br
2
POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃOE INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
Brasília2014
Assessoria de Extensão e Integração Comunitária
ReitorGetúlio Américo Moreira Lopes
Vice-ReitorEdevaldo Alves da Silva
Pró-Reitora AcadêmicaElizabeth Manzur
Pró-Reitor Administrativo e FinanceiroEdson Alves da Silva
Secretário-GeralMaurício de Sousa Neves Filho
Diretor AcadêmicoCarlos Alberto da Cruz
Diretor Administrativo e FinanceiroGeraldo Jorge Batista Rabelo
Assessora de Extensão e Integração ComunitáriaRenata Innecco Bittencourt de Carvalho
Conteúdo e OrganizaçãoRenata Innecco Bittencourt de Carvalho
RevisãoJuliana Andrade
Projeto VisualAndré Ramos
SEPN 707/907 - Campus do UniCEUB - Asa Norte - Brasília - DF - CEP 70790-075Telefone: (61) 3966-1200 • e-mail: [email protected]
www.uniceub.br
Sumário
1. APrESENTAÇÃo .........................................................................................................7
2. CoNTEXTuALiZAÇÃo ..................................................................................................8
3. EXTENSÃo No uniCEuB ............................................................................................10
3.1 HISTÓRICO ..................................................................................................................... 10
4. PoLÍTiCA iNSTiTuCioNAL DE EXTENSÃo E iNTEGrAÇÃo ComuNiTáriA....................15
4.1 DIRETRIZES ................................................................................................................... 15
4.2 OBJETIVO GERAL ........................................................................................................... 16
4.3 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS .................................................................................... 16
4.4 REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA ....................................................................... 17
4.4.1 OBJETIVOS DA EXTENSÃO E DA INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA .......................... 20
4.4.2 AGENTES DA EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA .................................. 21
4.4.3 ASSESSORIA DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA ............................. 21
4.5 MODELO DE GESTÃO ..................................................................................................... 23
4.6 GESTÃO DA INFORMAÇÃO ............................................................................................ 24
4.6.1 SISTEMA DE REGISTRO ....................................................................................... 24
4.6.2 DIVULGAÇÃO ........................................................................................................ 24
4.7 INVESTIMENTOS E INCENTIVOS .................................................................................. 25
4.8 PARCERIAS .................................................................................................................... 25
4.9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO........................ 26
4.10 PUBLICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO .......................................................... 27
5. oriENTAÇÕES GErAiS PArA AÇÕES DE EXTENSÃo ...................................................29
5.1 ESTRUTURA DAS AÇÕES DE EXTENSÃO ...................................................................... 29
5.2 ÁREAS TEMÁTICAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO .............................................................. 32
5.3 LINHAS PROGRAMÁTICAS ............................................................................................ 34
5.4 TIPOLOGIA DAS AÇÕES DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA...................... 38
5.5 RELACIONAMENTO ENTRE AS AÇÕES DE EXTENSÃO ................................................. 40
6. oPErACioNALiZAÇÃo DAS AÇÕES DE EXTENSÃo .....................................................41
6.1 MODALIDADE PROGRAMA............................................................................................ 41
6.2 MODALIDADE PROJETO ................................................................................................ 42
6.3 MODALIDADE CURSO .................................................................................................... 42
6.4 MODALIDADE EVENTO, PRODUTOS ACADÊMICOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS ...... 43
7. PLANEJAmENTo DA árEA DE EXTENSÃo E iNTEGrAÇÃo ComuNiTáriA:
DE 2015 A 2020 ............................................................................................................44
7.1 METAS ............................................................................................................................ 44
7.1.1 METAS RESULTANTES DE AVALIAÇÕES EXTERNAS ........................................... 44
7.1.2 METAS RESULTANTES DE AVALIAÇÕES INTERNAS............................................ 45
7.1.3 METAS RELACIONADAS AOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO ... 46
7.1.3.1 PROGRAMA DE APOIO À COMUNIDADE INTERNA ................................ 46
7.1.3.2 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA ........................................... 46
7.1.3.3 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ......... 47
7.1.3.4 PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA ............................................ 47
7.1.3.5 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL .................................................... 47
7.1.3.6 PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÕES......................... 48
7.1.3.7 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL .................................................... 48
GLoSSário ..................................................................................................................49
rEFErÊNCiAS ...............................................................................................................51
7POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
1. APrESENTAÇÃo
A proposta desta publicação é apresentar a política institucional de extensão
do UniCEUB revisada e atualizada em 2014, para definir e conceituar as práticas
extensionistas desenvolvidas na instituição e estabelecer diretrizes e normas para
apresentação de novas propostas.
A extensão tem ampla atuação e engloba tipos de ações variadas, envolvendo
professores e alunos de diferentes áreas do conhecimento, funcionários e pessoas
da comunidade.
Os dados relativos às ações extensionistas do UniCEUB são armazenados de for-
ma a facilitar a gestão dos programas, dos projetos e dos cursos. A apresentação
das informações deve ser padronizada, a fim de viabilizar a disseminação e a divul-
gação das atividades junto ao público interno e externo e, consequentemente, ter
seu papel político, social e acadêmico reconhecido.
82. CoNTEXTuALiZAÇÃo
A responsabilidade social de uma instituição de ensino superior está diretamen-
te relacionada a desenvolver a possibilidade de ampla formação dos egressos,
principalmente, inserir-se nas ações de promoção e garantia dos valores democrá-
ticos, de igualdade e desenvolvimento social, contribuindo para a formação e para
o resgate da cidadania como valor norteador da práxis universitária, priorizando a
educação cidadã.
Para que a organização do trabalho pedagógico na educação superior alcance o
objetivo de formar profissionais com uma percepção ampla do seu papel como ci-
dadão e da sua responsabilidade como agente social, é preciso avaliar e atualizar,
constantemente, os métodos e os conteúdos utilizados para formar os alunos nas
diversas áreas do conhecimento.
Da indissociabilidade da extensão com o ensino e com a pesquisa à afirmação de
uma área desnecessária, portanto, descartável das instituições de ensino, o conceito
de extensão universitária transitou por diversos significados e foi discriminado entre
as atividades desenvolvidas nas instituições de ensino superior brasileiras.
A literatura nacional vigente considera que a extensão universitária no Brasil
tem como marco inicial as atividades desenvolvidas na Universidade Livre de São
Paulo, no período entre 1911 e 1915. Daquela época aos dias atuais, a prática ex-
tensionista nas universidades sofreu modificações e críticas às funções exercidas
pela comunidade acadêmica. Nessa tortuosa trajetória, no decorrer dos anos, nas
reflexões e nos debates realizados na comunidade acadêmica, foram-se consoli-
dando a concepção e o lugar da extensão universitária. Para Demo (2001, p.142),
a extensão não pode ser percebida como algo acessório, pois “o desafio da cida-
dania – geralmente despachado para a Extensão – permanece algo extrínseco,
voluntário e intermitente, quando deveria ser a alma do currículo”.
Concomitantemente à sua consolidação no Brasil, há diversos fatos no âmbito
da educação mundial que contribuíram para esclarecer o verdadeiro sentido da
extensão na educação superior. A Assembleia Geral das Nações Unidas, na sua
quinquagésima sétima reunião, realizada em dezembro de 2002 (UNESCO, 2005,
p. 26), proclamou a implantação da Década de Educação para o Desenvolvimento
9POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
Sustentável para o período de 2005 a 2014, “enfatizando que educação é um ele-
mento indispensável para que se atinja o desenvolvimento sustentável” (Resolu-
ção da Assembleia Geral das Nações Unidas A/RES/57/24, de fevereiro de 2003). A
Assembleia também designou a UNESCO para liderar a promoção e a implantação
da Década.
Assim, a educação deve compartilhar as características da aprendizagem de qua-
lidade. O desenvolvimento sustentável deve ser integrado a outras disciplinas, não
pode, em função do seu alcance, ser ensinado como uma disciplina independente
e deve englobar a educação ambiental, mas acrescentar os fatores socioculturais e
as questões sociopolíticas de igualdade, pobreza, democracia e qualidade de vida.
Não há ainda uma Política Nacional de Extensão no Brasil que crie a identida-
de das IES, para definir o sentido da indissociabilidade da tríade ensino-pesquisa-
-extensão.
n Ensino – enfatiza a socialização do conhecimento;
n Pesquisa – visa à produção do conhecimento;
n Extensão – ressalta a relevância e a ética do conhecimento.
A extensão universitária pode ser definida como o processo interdisciplinar edu-
cativo, cultural, científico e político sob o princípio constitucional da indissociabili-
dade entre ensino e pesquisa, que promove a interação transformadora entre a IES
e outros setores da sociedade. Desta forma, a extensão como prática acadêmica
visa a interligar as atividades de ensino e pesquisa com as demandas da socie-
dade, buscando a concretização de sua função social. A extensão assume caráter
interdisciplinar uma vez que favorece a promoção de atividades acadêmicas, inte-
grando grupos de áreas distintas do conhecimento, contribuindo para a modifi-
cação progressiva da forma de fazer ciência e da transmissão desse tipo de saber,
revertendo a tendência historicamente dominante de compartimentalização do
conhecimento da realidade. Assume, assim, a função de socializar os indivíduos e
o saber que produz.
103. EXTENSÃo No uniCEuB
3.1 HISTÓRICO
A extensão e a integração comunitária no UniCEUB foram delineadas antes da
institucionalização do Centro Universitário, em decorrência de necessidades e de-
mandas identificadas no âmbito dos cursos. Seguindo a dinâmica das licenciatu-
ras e dos bacharelados, ações de caráter extensionista foram desenvolvidas, tais
como, cursos de curta duração, semanas temáticas com inscrições abertas a alu-
nos de outras instituições de ensino superior, campanhas, seminários e eventos
realizados em parceria com organizações governamentais e não governamentais.
Essas atividades ampliaram seu escopo com a criação de unidades de prestação
de serviços voltadas para os estágios (o Núcleo de Assistência Jurídica, o Centro de
Formação de Psicólogos, por exemplo), colocando ao alcance da comunidade os
conhecimentos gerados no UniCEUB.
Em termos estruturais, as ações extensionistas ganharam espaço com o cre-
denciamento de Centro Universitário e a criação da Assessoria de Extensão e In-
tegração Comunitária, no âmbito da Diretoria Acadêmica, em outubro de 2001.
Mediante ação integrada com as Assessorias de Ensino de Graduação e de Pós-
-Graduação e Pesquisa, empreendeu-se um esforço de identificação de professo-
res envolvidos em ações e projetos de ensino, extensão e pesquisa, visando à troca
de experiências e de informações e à criação de mecanismos e procedimentos
necessários ao apoio institucional às iniciativas de articulação de projetos institu-
cionais integrados.
Foram criadas as instalações físicas das Assessorias de Extensão e Integração
Comunitária, de Ensino de Graduação e de Pós-graduação e Pesquisa em um am-
biente interligado, promovendo a interação das atividades de ensino, pesquisa e
extensão no UniCEUB.
Em 2001, redigiu-se a primeira Política Institucional de Extensão e Integração
Comunitária do UniCEUB, que estabelecia como objetivo inicial identificar as ati-
vidades de extensão em desenvolvimento, estruturá-las e consolidar as ações que
se alinhassem à proposta pedagógica institucional. A situação pôde ser dimensio-
nada por meio dos quadros demonstrativos que indicavam o sentido das ações
11POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
em direção às diretrizes estabelecidas à época. Assim, a interdisciplinaridade, as
modalidades de articulação do ensino com a pesquisa e da teoria com a prática
ganharam visibilidade. Foram criados eixos temáticos que agruparam as ações de-
senvolvidas e permitiram identificar uma prática acadêmica antes da instituciona-
lização de mecanismos propostos.
Em suma, no período entre 2001 e 2006, criou-se uma base por meio da qual
se construiu um processo capaz de consolidar a extensão universitária no Uni-
CEUB, expandindo a capacidade institucional de responder, naquilo que diz res-
peito a sua missão como Centro Universitário, aos interesses e às necessidades
da sociedade.
Em 2006, foi realizado o Encontro da Alta Administração em Mestre D’Armas,
com a participação dos gestores institucionais da Administração Superior, cujo
objetivo foi expor a situação dos setores institucionais e, em conjunto, apresen-
tar propostas para atualização e aperfeiçoamento dos processos e das relações
humanas praticadas no âmbito das atividades desenvolvidas no UniCEUB. Como
resultado final, geraram-se, não só como reflexão, mas também como conheci-
mento aplicado, mudanças sutis, mas significativas na missão, na filosofia e nos
princípios da proposta pedagógica do UniCEUB:
I. FILOSOFIA INSTITUCIONALPreparar o homem integral por meio da busca do conhecimento e da verdade,
assegurando-lhe a compreensão adequada de si mesmo e de sua responsabilida-
de social e profissional.
II. MISSÃO INSTITUCIONALGerar, sistematizar e disseminar o conhecimento, visando à formação de cida-
dãos reflexivos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento so-
cioeconômico sustentável.
III. PRINCÍPIOS INSTITUCIONAISn Princípio da liberdade e da tolerância – liberdade de opinião, crenças e valo-
res pelo reconhecimento do direito à existência e à expressão dos diferentes
grupos sociais e multiculturais.
12n Princípio da solidariedade – formação do educando para o fortalecimento da
cidadania e da construção da sociedade mais justa.
n Princípio da responsabilidade social – valorização do espírito de cooperação,
da capacidade criativa e do senso empreendedor, voltados ao desenvolvi-
mento socioeconômico, à proteção ao meio ambiente e à qualidade de vida.
n Princípio da articulação entre teoria e prática – integração de teoria e prática,
permeando atividades de ensino, pesquisa e extensão, possibilitando a for-
mação técnico-científica aplicável à atuação profissional.
n Princípio da formação continuada – capacitação do educando para a formulação de
respostas criativas e contextualizadas na solução de problemas da sociedade, cons-
cientizando-o da necessidade de aperfeiçoamento e atualização permanente.
No que tange à especificidade das atividades de extensão, decidiu-se, inclusive,
pelo desenvolvimento de nova política institucional de extensão e integração co-
munitária, estruturada na proposta pedagógica institucional e capaz de fortalecer
os projetos pedagógicos dos cursos.
A partir de 2007, buscou-se a consolidação da gestão em todos os setores e,
no caso da área de extensão, o fortalecimento dos programas institucionais de
extensão, visando à formação de profissionais reflexivos, empreendedores e com-
prometidos com o desenvolvimento socioeconômico sustentável da sociedade.
Neste sentido, a política institucional de extensão e integração comunitária do
UniCEUB foi renovada com base no entendimento de que qualquer política deve
ter como objetivo geral organizar e regular o convívio dos diferentes. Mediante
mudanças internas e sociais, percebeu-se que seria necessário renovar a redação
da política institucional de extensão visto que a vigente já se encontrava distancia-
da da atual realidade do UniCEUB.
Conforme as mudanças no modelo de gestão institucional, houve alterações
nos currículos do UniCEUB, principalmente, aqueles vinculados a projetos e cur-
sos de extensão voltados para a disseminação da cultura e da conscientização da
comunidade acadêmica quanto à importância do desenvolvimento sustentável e
da responsabilidade social institucional e individual.
Na forma vertical, incentivou-se a consciência da responsabilidade social, da
cidadania e do desenvolvimento sustentável nas disciplinas ofertadas. Especial-
mente, a disciplina Sociologia, no 1º semestre de todos os cursos, e as disciplinas
13POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
Ética, Cidadania e Realidade Brasileira 1 e 2 tornaram-se obrigatórias a todos os
alunos do UniCEUB. Na forma horizontal, incentivou-se a participação de alunos
como bolsistas ou voluntários em projetos de extensão, principalmente, relacio-
nados ao atendimento à comunidade carente, à integração de estudantes com ne-
cessidades educacionais especiais no campus do UniCEUB e à gestão ambiental.
Com diretrizes estruturantes, foi possível conciliar as diferenças e as peculiarida-
des das diversas áreas do conhecimento constituintes do UniCEUB com metas capa-
zes de resultar em um convívio que garantisse a especificidade das Faculdades e dos
cursos, implicando atividades extensionistas que assegurassem a liberdade na for-
mação dos alunos e a integração da comunidade interna e desta com a sociedade.
Os valores fundamentais na construção do profissional comprometido com o
desenvolvimento sustentável da sociedade têm sido vivenciados, principalmente,
nas ações de integração das atividades de ensino e de extensão, que, estruturadas
em áreas temáticas e em linhas programáticas, permitem, na concepção dos pro-
jetos, a filosofia institucional estar explícita.
A compreensão da responsabilidade social dos que detêm o conhecimento em
sala de aula ganha novos contornos com as experiências de extensão. Aprende-se
tanto no âmbito institucional como no contexto individual das pessoas envolvidas
nessas atividades. Cada projeto implantado e avaliado leva os gestores a refletir
sobre o fazer acadêmico, desde as orientações aos alunos sobre a sua participação
na Instituição até as matrizes curriculares.
Mediante as diretrizes, os eixos temáticos e as linhas prioritárias da política insti-
tucional de extensão e integração comunitária renovada em 2007, foram planeja-
das e alcançadas as seguintes metas:
n incrementar as propostas promissoras em operacionalização;
n informatizar as solicitações, os registros e os relatórios das atividades de extensão;
n integrar extensão e ensino pela ampliação dos campos de estágio para os alu-
nos de forma articulada ao desenvolvimento da prestação de serviços à comu-
nidade; pela consolidação dos cursos e das demais atividades de extensão que
tenham apresentado potencialidade para a promoção da excelência do ensi-
no; pelo fomento ao desenvolvimento de projetos experimentais, para testar a
viabilidade de ações inovadoras voltadas para a excelência do ensino;
n integrar extensão e pesquisa;
14n ampliar e consolidar parcerias;
n incrementar a interdisciplinaridade das atividades de extensão;
n promover a integração com a comunidade externa.
A situação atual foi dimensionada por meio dos dados coletados pela Assessoria de
Extensão e Integração Comunitária, pelas avaliações desenvolvidas pela Comissão Pró-
pria de Avaliação – CPA do UniCEUB e pelas avaliações realizadas pelo INEP do Ministério
da Educação, que indicam o sentido das ações em direção às diretrizes propostas.
A experiência levada a efeito criou uma base pela qual se intenta construir um pro-
cesso capaz de aperfeiçoar o UniCEUB a responder, naquilo que diz respeito a sua mis-
são, aos interesses e às necessidades do desenvolvimento sustentável da sociedade.
15POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
4. PoLÍTiCA iNSTiTuCioNAL DE EXTENSÃo E iNTEGrAÇÃo ComuNiTáriA
4.1 DIRETRIZES
O Centro Universitário de Brasília - UniCEUB tem como missão institucional “ge-
rar, sistematizar e disseminar o conhecimento, visando à formação de cidadãos
reflexivos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento socioeco-
nômico sustentável.” Neste sentido, no cerne das políticas institucionais e na cons-
trução dos projetos pedagógicos dos cursos oferecidos no UniCEUB, encontra-se
a filosofia institucional voltada a preparar os alunos para uma compreensão ade-
quada de si mesmo e de sua responsabilidade social e profissional.
A importância da preocupação do UniCEUB reflete-se na contribuição da insti-
tuição em inserir, no mundo do trabalho, profissionais com consciência e atitude
cidadã, que se responsabilizem e ajam em prol do desenvolvimento sustentável
da sociedade, principalmente, voltados à sustentabilidade dos recursos ambien-
tais existentes.
A extensão no UniCEUB rejeita as concepções assistencialista e mercantilista do
termo “extensão” e assume a concepção acadêmica estruturada na dialogicidade
entre professor e aluno e no tripé interdisciplinaridade-sustentabilidade-ética
e insere-se no Plano de Desenvolvimento Institucional do UniCEUB (PDI) como
área de atuação articulada ao ensino e à pesquisa. Seguindo essa diretriz maior,
as ações empreendidas formam um conjunto que visa à excelência da educação.
A interdisciplinaridade, a articulação de esforços e iniciativas advindas de cada
curso, a interação entre teoria e prática – na dimensão de troca de saberes prove-
nientes dos âmbitos universitários e dos demais que integram a sociedade mais
abrangente – constituem as diretrizes instituidoras da política de extensão e de
integração comunitária do UniCEUB.
Nesse sentido, busca-se incentivar e consolidar práticas que estabeleçam a li-
gação do Centro Universitário com a comunidade interna e externa, viabilizando
a difusão de conhecimentos e potencializando os efeitos da ação empreendida.
Trata-se de garantir fluxos recíprocos de informação, experiência, conhecimentos
e práticas, de forma que o conhecimento acadêmico possa realimentar e ser ali-
mentado pelas questões que se apresentam na sociedade, nos âmbitos regional
16e nacional.
As modalidades de ação envolvidas nesse processo podem enfatizar ora os as-
pectos de formação acadêmica (visando à excelência do ensino ministrado no
Centro Universitário), ora os de integração comunitária (no sentido de aproxima-
ção entre grupos e segmentos das comunidades interna e externa, tendo em vista
desenvolver o potencial de ação pela conjugação de esforços).
4.2 OBJETIVO GERAL
Tendo como parâmetros a ética, a interdisciplinaridade e a sustentabilidade, o
objetivo geral desta Política é promover a emancipação acadêmica discente pelos
valores democráticos de igualdade e desenvolvimento social, contribuindo para a
formação e para o resgate da cidadania como valor norteador da práxis universitá-
ria, priorizando a educação cidadã.
4.3 CARACTERÍSTICAS ESSENCIAIS
São características essenciais desta Política:
n aspecto formativo crítico-reflexivo: levar o aluno a aprender a refletir e a par-
ticipar, criticamente, da sociedade pelo desenvolvimento da capacidade de
compreensão do mundo em que vive;
n aspecto interdisciplinar: minimizar os prejuízos sociais da fragmentação do
conhecimento, buscando a interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
n aspecto de sustentabilidade: compreender o desenvolvimento econômico
como um compromisso ético da geração presente com a busca pelo cresci-
mento econômico promotor de impactos sociais e ambientais positivos para
as gerações futuras;
n aspecto ético: promover a conscientização da necessidade de promoção da
convivência harmoniosa entre seres humanos e deles com os demais seres
da natureza;
n socialização do saber produzido no centro universitário pela integração com
a comunidade, especialmente, pelo incentivo ao voluntariado e à prestação
de serviços para a inclusão social como integrante da prática pedagógica.
17POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
Busca-se, portanto, atender aos diversos segmentos da comunidade pela via do
incremento da graduação, criando condições para a real conexão entre teoria e
prática, mediante, principalmente, o desenvolvimento das atividades de extensão
no modo de estágio (em sentido lato). O investimento prioritário na formação dos
alunos dos cursos de graduação tem o sentido de inseri-los numa dimensão cida-
dã de atenção e apoio às demandas da sociedade.
Prioritariamente, devem ser beneficiadas com as atividades extensionistas: a co-
munidade interna composta pelos corpos docente, discente e técnico-administra-
tivo do UniCEUB e a comunidade externa atendida no Centro de Atendimento à
Comunidade do UniCEUB.
4.4 REVISÃO E ATUALIZAÇÃO DA POLÍTICA
A Política Institucional de Extensão e Integração Comunitária apresentada é uma
mediação entre a proposta pedagógica do UniCEUB, os projetos pedagógicos dos
cursos e as políticas de ensino e de pesquisa. Não é um fim em si mesma, mas o
delineamento referente às avaliações externas e internas.
Em decorrência das avaliações externas (avaliação institucional e de cursos pelo
INEP, pelo ENADE, pelo CPC) e das determinações legais, são implantadas as mu-
danças necessárias tanto no âmbito institucional como no dos cursos de gradua-
ção ofertados pelo UniCEUB. Em destaque, são eixos norteadores de acordo com
as avaliações externas:
n a coerência excelente entre o PDI e as práticas de extensão, inclusive, as ações
de inclusão social;
n o apoio à realização de programas, projetos, atividades e ações, consideran-
do a análise sistêmica e global;
n a autonomia da gestão da área de extensão, concomitante à representativi-
dade dos colegiados;
n o atendimento excelente ao custeio e aos investimentos em extensão, em
conformidade com o PDI, pelas fontes de recurso;
n a implantação excelente tanto no âmbito institucional como nas especifi-
cidades dos projetos pedagógicos dos cursos de graduação ofertados pela
instituição.
18Internamente, a política apresentada é resultante da autoavaliação permanen-
te das atividades extensionistas ao longo dos anos, associando os resultados da
avaliação desenvolvida semestralmente pela Assessoria de Extensão e Integração
Comunitária, e do atendimento às solicitações da Comissão Própria de Avaliação
do UniCEUB. Nesse sentido, foram orientadores da atualização:
n a análise das contribuições da extensão para alunos, para os cursos de gradu-
ação, para a instituição e para a comunidade externa;
n a relação dos projetos de extensão com os estágios supervisionados, a pes-
quisa e os Trabalhos de Conclusão de Curso;
n a realização de eventos de atualização semestral para gestores institucionais,
contemplando a apresentação da Política e da Assessoria de Extensão de In-
tegração Comunitária;
n a capacitação continuada do corpo docente e do corpo técnico-administrati-
vo envolvido com a operacionalização das atividades extensionistas;
n a priorização de atividades extensionistas que incentivem ampla participa-
ção discente, em especial, a promoção da institucionalização das ligas aca-
dêmicas;
n o aperfeiçoamento permanente do sistema informatizado de gestão das ati-
vidades extensionistas e da comunicação;
n a atualização permanente das informações disponibilizadas pelas Tecnolo-
gias de Informação e de Comunicação utilizadas para divulgação das ativida-
des extensionistas;
n a atualização contínua dos instrumentos de avaliação da extensão em parce-
ria com a Comissão Própria de Avaliação e com os colegiados dos cursos de
graduação;
n a análise anual de propostas de projetos de extensão pelo comitê formado
pela Assessoria de Extensão e Integração Comunitária, pelos representantes
dos colegiados dos cursos de graduação, do LABOCIEN, da Comissão Própria
de Avaliação e da Comissão de Gestão Ambiental e do Comitê de Ética em
Pesquisa;
n o aperfeiçoamento do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão do Uni-
CEUB realizado anualmente;
n a ampliação de convênios interinstitucionais nacionais e internacionais;
19POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
n o incentivo à participação voluntária em atividades de extensão;
n o incentivo à participação de professores e alunos em eventos internos e ex-
ternos;
n a realização de visitas técnicas proporcionadas pelos cursos e previstas em
disciplinas;
n a promoção de projetos de integração da academia com a sociedade (hotel
de empresas, empresas incubadas, agência de empregos, agência Projetos).
Assim, pode-se afirmar que as atividades da Assessoria de Extensão e Integração
Comunitária estão articuladas com a Proposta Pedagógica e a Política Institucional
de Ensino do UniCEUB. No entanto, é importante ressaltar que, em relação à Políti-
ca Institucional de Pós-Graduação e de Pesquisa, existe uma articulação basal que
precisa ser intensificada, para resultar em propostas mais articuladas com as áreas
de extensão.
A concepção da política é baseada na Década de Educação para o Desenvol-
vimento Sustentável, proclamada na Assembleia Geral das Nações Unidas 2005-
2014, aliada à concepção de extensão do Fórum Nacional de Pró-Reitores de Ex-
tensão como o “processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a
pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a uni-
versidade e a sociedade”.
A Política Institucional de Extensão e Integração Comunitária do UniCEUB deve
adequar as inovações da proposta pedagógica e do modelo de gestão institucio-
nal e tem como objetivo desencadear todos os processos internos e de relação
com a comunidade externa com base na missão, na filosofia e nos princípios ins-
titucionais.
O impacto qualitativo das mudanças ocorridas atinge várias instâncias. Entre
elas, a:
n tendência à concentração da gestão na Administração Intermediária (coor-
denadores de curso);
n ampliação das oportunidades de diversificação do trabalho pedagógico;
n adequação das atividades extensionistas aos projetos pedagógicos dos cursos;
n melhoria da qualidade de vida, do relacionamento social e do meio ambien-
te nos campi;
n melhoria da qualidade de vida, do meio ambiente, da integração da co-
20munidade acadêmica com a comunidade do Distrito Federal e do entorno
de maneira bidirecional, em prol do desenvolvimento sustentável da so-
ciedade.
4.4.1 OBJETIVOS DA EXTENSÃO E DA INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA
n Aprofundar a integração do UniCEUB com a comunidade local e com os seg-
mentos da sociedade que requeiram conhecimentos e serviços de cunho
promocional, educacional e cultural;
n contribuir para reformulações nas concepções e nas práticas curriculares;
n desenvolver a formação do profissional cidadão capaz de interagir
com a sociedade na busca de soluções para os problemas que lhes são
afetos;
n desenvolver atividades e projetos de educação ambiental, saneamento bási-
co e desenvolvimento sustentável;
n estimular a realização de atividades transdisciplinares e interdisciplinares no
UniCEUB e na sua relação com a sociedade;
n oferecer aos alunos oportunidade de atuar em atividades que lhes propi-
ciem o aperfeiçoamento e a aplicação dos conhecimentos adquiridos nos
cursos;
n possibilitar novos meios e processos de produção, inovação e transferência
de conhecimento;
n priorizar as práticas voltadas ao fortalecimento dos projetos pedagógicos
dos cursos de graduação;
n promover a excelência do ensino e a difusão da ciência e da cultura;
n promover programas e projetos que visam a melhorar a qualidade de ensino
e pesquisa no Centro Universitário;
n propiciar a troca de conhecimentos e saberes no âmbito da comunidade aca-
dêmica e entre esta e a comunidade externa;
n proporcionar aos discentes e aos docentes da Instituição oportunidade de
participar em ações de promoção de grupos e indivíduos da comunidade
interna e externa;
n valorizar e participar de programas de extensão interinstitucionais.
21POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
4.4.2 AGENTES DA EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA
São agentes da extensão e da integração comunitária no UniCEUB, observadas
suas atribuições estatutárias e regimentais:
n a Administração Superior do UniCEUB;
n a Assessoria de Extensão e Integração Comunitária;
n as Coordenações de curso e os respectivos colegiados, núcleos ou centros es-
pecíficos voltados às ações extensionistas de estágio, prestação de serviços e
treinamentos;
n o professor para ações relacionadas às disciplinas;
n outra unidade acadêmica por delegação da Pró-Reitoria Acadêmica e da Di-
retoria Acadêmica, em caráter provisório, para atendimento de necessidades
e situações de emergência que extrapolem as atribuições dos órgãos acima
relacionados.
4.4.3 ASSESSORIA DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA
A Assessoria de Extensão e Integração Comunitária encarrega-se, no nível da
Diretoria Acadêmica, da articulação, da avaliação e do incremento de progra-
mas e ações que compõem o processo de formação do corpo discente e que
fortaleçam a atuação profissional, fazendo cumprir a responsabilidade social e
o relacionamento ético na sociedade. Pelas disposições estatutárias e regimen-
tais, a extensão e a integração comunitária são instituídas como um conjunto
diversificado de ações que, de forma associada ao ensino e à pesquisa, conver-
gem para a consecução das finalidades propostas para o Centro Universitário de
Brasília. Tais ações desenvolvem-se mediante programas, projetos e atividades
que visam à melhoria constante do ensino em direção ao padrão de excelência
proposto pela Instituição em seu Programa de Avaliação Institucional, com o fim
de contribuir para o desenvolvimento da comunidade acadêmica e da comuni-
dade mais abrangente (o Distrito Federal, a região do entorno e outras regiões).
A diretriz desta Assessoria é criar políticas extensionistas sustentadas em pro-
gramas consistentes e ações financeiramente viáveis, enraizados nas atividades de
ensino e de pesquisa, mantendo uma estrutura gerencial ágil e proativa, susten-
22tados em sólidas parcerias e na valorização dos recursos humanos existentes no
UniCEUB, com o objetivo final de “preparar o homem integral por meio da busca
do conhecimento e da verdade, assegurando-lhe a compreensão adequada de
si mesmo e de sua responsabilidade social e profissional.” (filosofia institucional
atualizada em 2006).
São atribuições da Assessoria de Extensão e Integração Comunitária:
n Assessorar a Pró-Reitoria Acadêmica e a Diretoria Acadêmica nos assuntos
relativos à extensão e a integração comunitária;
n Interagir com a Assessoria de Ensino de Graduação e a Assessoria de Pós-
-Graduação e Pesquisa no sentido de garantir a articulação do ensino, da pes-
quisa e da extensão;
n Participar das atividades do Conselho Universitário e do Conselho de Ensino,
Pesquisa e Extensão;
n Subsidiar os coordenadores de cursos no planejamento das ações de exten-
são e integração comunitária;
n Promover a articulação das propostas extensionistas e de integração
comunitária provenientes das unidades acadêmicas (Coordenações de
curso);
n Elaborar planos de trabalho anuais ou com a periodicidade requerida
pelos órgãos de avaliação do ensino superior, fornecendo elementos
norteadores para as propostas das faculdades e das coordenações de
curso;
n Coordenar, fomentar, supervisionar e fornecer elementos para a avaliação
do desenvolvimento das atividades de extensão e de integração comuni-
tária;
n Criar e alimentar uma base de dados e informações sobre extensão e integra-
ção comunitária no UniCEUB;
n Incentivar a publicação das ações de extensão desenvolvidas;
n Interagir com órgãos externos, visando ao incremento das atividades de ex-
tensão e de integração comunitária;
n Interagir com a comissão de avaliação institucional, visando desenvolver in-
dicadores e instrumentos de avaliação das ações de extensão e de integração
comunitária.
23POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
4.5 MODELO DE GESTÃO
As políticas institucionais integradas de ensino, de pesquisa e de extensão foram
implantadas em 2001 quando a gestão institucional foi incorporada à visão do
estudante como futuro profissional cidadão, ciente da sua responsabilidade social
e do desenvolvimento sustentável.
A partir de 2006, além do desenvolvimento de projeto específico para a nova
política institucional de extensão, ampliou-se a percepção da administração in-
termediária, formada por gestores institucionais. Os aspectos para implantação
das mudanças do modelo de gestão foram baseados nas seguintes dimensões
das práticas gerenciais:
n aprendizagem organizacional: processo contínuo de detectar e corrigir erros
com base na soma dos conhecimentos de toda a comunidade acadêmica, de
maneira integrada;
n gestão de competências: processo de adequação das competências indivi-
duais à competência essencial da organização, gerando resultados adequa-
dos aos objetivos institucionais;
n inteligência empresarial: metodologias criadas para identificar, armazenar e
disseminar o conhecimento na instituição.
O marco fundamental desta mudança deu-se no Encontro da Alta Administra-
ção realizado no Hotel Fazenda Mestre D’Armas, no período de 2 a 4 de junho de
2006. Nesse evento, foi elaborado um documento cujas diretrizes foram implanta-
das pelos gestores institucionais.
O segundo momento importante foi a realização do curso de extensão
de Gestão Institucional em 2007, com a apresentação de temas ligados à
gestão, ao empreendedorismo, às novas competências de gestores educa-
cionais, ao uso dos dados da avaliação como instrumentos de gestão e ao
uso da tecnologia da informação para a gestão do conhecimento. Desde
então, a formação continuada de gestores, do corpo docente e do corpo
técnico-administrativo tem sido foco de intensos incentivos e investimen-
tos institucionais.
244.6 GESTÃO DA INFORMAÇÃO
4.6.1 SISTEMA DE REGISTRO
O sistema de registro das atividades extensionistas é aperfeiçoado constante-
mente, para atender às necessidades institucionais e de toda a comunidade in-
terna, considerando os aspectos: organização, informatização, agilidade no aten-
dimento e diversificação de documentos disponibilizados. Foi desenvolvido por
parceria da Assessoria de Extensão e Integração Comunitária com o Departamen-
to de Informática e implantado, em 2012, no Sistema de Gestão Institucional – SGI,
disponível em www.sgi.uniceub.br.
Os formulários para encaminhamento de propostas, relatórios e documentos da
área de extensão estão disponíveis, no SGI, ao corpo docente e técnico-adminis-
trativo.
4.6.2 DIVULGAÇÃO
As informações da área de extensão estão disponíveis nos modos impresso e
virtual, visando ao acesso pelas comunidades interna e externa.
No primeiro semestre de 2014, a divulgação da extensão no Portal do Uni-
CEUB foi totalmente modificada e ampliada, incluindo informações relativas a:
n projetos de extensão em desenvolvimento;
n cursos de extensão ofertados;
n publicações das atividades de extensão;
n resumos de atividades apresentadas anualmente, no Congresso de Ensino,
Pesquisa e Extensão do UniCEUB;
n eventos de responsabilidade social realizados pelo UniCEUB junto à comuni-
dade externa;
n prêmios externos recebidos por atividades de extensão do UniCEUB;
n vídeos relativos às atividades de extensão institucionais;
n núcleos institucionais e ao Centro de Atendimento à Comunidade – CAC do
UniCEUB.
25POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
4.7 INVESTIMENTOS E INCENTIVOS
Os investimentos e os incentivos institucionais abrangem, além da estrutura física
e dos equipamentos existentes, a aquisição de materiais específicos para atividades
extensionistas. Em 2003, a implantação, o aperfeiçoamento contínuo e a ampliação de
serviços do Centro de Atendimento à Comunidade – CAC, no Setor Comercial Sul de
Brasília, representam a dedicação institucional voltada à instrumentalização do corpo
docente e discente para atendimentos à comunidade, principalmente, a carente.
A infraestrutura física é permanentemente aprimorada para atender às necessi-
dades institucionais de extensão, considerando, em uma análise sistêmica e glo-
bal, os aspectos principais: quantidade, dimensão, limpeza, iluminação, acústica,
ventilação, segurança, acessibilidade, conservação e normas de segurança.
São espaços frequentemente avaliados em relação à necessidade de adequação a:
n instalações administrativas;
n salas de aula;
n auditórios;
n atendimento aos alunos;
n instalações sanitárias;
n recursos de tecnologias de informação e comunicação;
n laboratórios, ambientes e cenários para práticas didáticas.
Os incentivos são voltados aos alunos com o objetivo de consolidar as ações de
extensão no UniCEUB e o ingresso de alunos em Projetos Institucionais de Extensão,
sob orientação de professores. Há duas modalidades de ingresso no programa: alu-
nos com desconto na mensalidade e alunos voluntários. Ao final do semestre, o aluno
deve entregar um relatório das atividades assinado por ele e pelo professor responsá-
vel. O aluno que cumprir as exigências e participar de todas as atividades propostas
recebe certificado com a carga horária que pode ser registrada como atividades com-
plementares dos cursos de graduação de acordo com as normas institucionais.
4.8 PARCERIAS
Os envolvimentos dos parceiros surgem em diferentes momentos e trajetórias.
Para explicação didática, pode-se dividi-los em:
26n demanda interna dos projetos pedagógicos dos cursos;
n demanda interna dos representantes dos alunos e dos órgãos de representa-
ção estudantil;
n demanda interna de outros setores;
n demanda interna da administração superior com base na gestão voltada
para sustentabilidade social, econômica, social e ambiental como instituição
de ensino superior;
n demanda externa do governo, das instituições privadas e de representantes
de comunidades que atuam com seriedade e credibilidade, junto à socieda-
de e procuram o UniCEUB em todas as suas instâncias.
Todas as aprovações de parcerias baseiam-se na proposta pedagógica do Uni-
CEUB com o objetivo de desenvolver ações voltadas para a concepção de institui-
ção de ensino socialmente responsável, o desenvolvimento sustentável, a ética e
a interdisciplinaridade.
4.9 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
Os dados quantitativos, junto com os qualitativos, são apurados pela Diretoria
Acadêmica e pela Assessoria de Extensão e Integração Comunitária com os obti-
dos pela Comissão Própria de Avaliação-CPA e pelo Sistema de Gestão Institucio-
nal- SGI com visitas e por relatórios semestrais encaminhados pelos professores
responsáveis por projetos e eventos de extensão em prazos preestabelecidos e
em formulário próprio, disponibilizado pela Assessoria de Extensão e Integração
Comunitária.
A avaliação das atividades de extensão é baseada:
n nos relatórios semestrais de projetos de extensão ou nos relatórios de curso;
n nas reuniões com coordenadores de curso e ou professores responsáveis por
projetos ou cursos de extensão aprovados;
n nas visitas in loco da Assessoria de Extensão e Integração Comunitária, acom-
panhadas de relatório.
Os dados quantitativos solicitados nos relatórios são:
n número de docentes, alunos de graduação bolsistas e voluntários, alunos de
pós-graduação e técnicos do UniCEUB;
27POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
n número de docentes e alunos externos;
n número de pessoas da comunidade atingidas ou envolvidas pelas atividades;
n projetos, cursos, eventos e prestações de serviço de extensão;
n comunidades, organizações e parceiros.
Os trabalhos de extensão criam um manancial de dados que precisam ser orga-
nizados segundo técnicas para ordenação, estudo e interpretação das informa-
ções. Esses dados são apresentados em formulário disponibilizado no SGI para
que facilitem a avaliação do alcance dos objetivos propostos.
4.10 PUBLICAÇÃO DAS ATIVIDADES DE EXTENSÃO
As atividades de extensão são, anualmente, publicadas na sua totalidade em
duas modalidades: no Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão do UniCEUB e
em um produto institucional (cartilha, vídeo, livro).
n Desde 2003, com a realização do I Congresso de Ensino, Pesquisa e Ex-
tensão e do I Encontro de Iniciação Científica do UniCEUB, passou-se
a ter a oportunidade de mostrar à comunidade acadêmica o conjunto
de ações extensionistas desenvolvidas e em desenvolvimento na ins-
tituição. Publica-se um caderno de resumos do Congresso de todos os
projetos de extensão dos dois últimos semestres. Durante o evento, são
apresentados painéis, e são realizadas atividades relacionadas às ações
de extensão.
n Desde 2004, a Administração Superior publica um documento com informa-
ções atualizadas da área de extensão:
n 2004 – Orientações gerais para atividades de extensão
n 2005 – Extensão e responsabilidade social no ensino superior
n 2006 – Projetos de extensão e voluntariado
n 2007 – Política institucional de extensão
n 2008 – A extensão no UniCEUB: 40 anos de responsabilidade social
n 2010 – Inclusão da educação superior: uma questão de responsabilidade
social - com CD de áudio
n 2011 – Consumo, coleta seletiva e destinação final de resíduos de pa-
pel (arquivo anexo)
28n 2011 - Gerenciamento de resíduos sólidos (arquivo anexo)
n 2012 - Ser sustentável (arquivo anexo)
n 2013 - Demonstrativo social do UniCEUB (bilíngue)
n 2014 – Série UniCEUB apresenta em CD:
n A prática pedagógica do bacharel professor
n Alfabetização e letramento na EJA
n Manual de Direitos Humanos para médicos
n Minutos de gastronomia
Além disso, o UniCEUB incentiva publicações científicas, didático-pedagógi-
cas, tecnológicas, artísticas e culturais, inclusive, apresentações, campanhas e
publicações institucionais que não são permanentes, mas que auxiliam a dis-
seminação da política institucional de extensão e de integração comunitária
do UniCEUB.
29POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
5. oriENTAÇÕES GErAiS PArA AÇÕES DE EXTENSÃo
5.1 ESTRUTURA DAS AÇÕES DE EXTENSÃO
As diretrizes que instituem a política de extensão e de integração comunitária
no UniCEUB apontam para programas que traduzem uma identidade institucional
construída e sustentada por uma política de apoio às iniciativas que emergem da
dinâmica dos cursos em suas interações recíprocas.
A fim de atender as diretrizes para ações de extensão definidas e determinadas
pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão e pelo Censo da Educação Superior, fo-
ram criados e institucionalizados, no UniCEUB, sete programas com seus objetivos
principais. São eles:
n PROGRAMA DE APOIO À COMUNIDADE INTERNA
n Desenvolver programas de apoio extraclasse aos estudantes (apoio psicope-
dagógico, programas de acolhimento ao ingressante, programas de acessibi-
lidade, nivelamento e exames de proficiência).
n Aperfeiçoar o Atendimento Educacional Especializado-AEE (serviço da
educação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagó-
gicos e de acessibilidade que eliminem impedimentos e proporcionem
a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades espe-
cíficas).
n Permitir a acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
n Zelar pela proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro
autista.
n Ofertar a disciplina de LIBRAS a todos os cursos de graduação.
n Promover a atualização das Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC)
implantadas no processo de ensino-aprendizagem, de modo a permitir a ex-
celente execução do projeto pedagógico do curso.
n Promover ações institucionais referentes à atividade artística e cultural.
n Promover o voluntariado.
30n PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
n Ofertar cursos de extensão para graduandos (comunidade interna e externa).
n Promover, em parceria com setores específicos, cursos necessários ao de-
senvolvimento das políticas de formação e capacitação docente e do corpo
técnico-administrativo.
n Promover a participação e ou a realização de eventos (congressos, semi-
nários, palestras, viagens de estudo e visitas técnicas) e produção discente
(científica, tecnológica, cultural, técnica e artística).
n PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
n Desenvolver, em parceria com a Assessoria de Ensino de Graduação, os pro-
jetos de ensino: monitoria, estagiários, representante de turma e primeiro
emprego para egressos.
n Realizar, com aperfeiçoamento constante, o Prêmio UniCEUB de Mérito Acadêmico.
n Desenvolver projetos de integração de extensão e de pesquisa.
n PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA
n Estruturar a política de atendimento a alunos estrangeiros, considerando a
quantidade de alunos e professores estrangeiros na IES e as disciplinas ou os
cursos ofertados em língua estrangeira.
n Consolidar as atividades voltadas a cooperação, intercâmbio e programas
com finalidades de internacionalização, incluindo o programa institucional
de mobilidade acadêmica, intercâmbio, adesão a editais de mobilidade aca-
dêmica, alunos estrangeiros na IES, oferta de língua estrangeira, oferta de
disciplina em língua estrangeira, entre outros.
n PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL
n Fortalecer e ampliar projetos e ações para a promoção da sustentabilidade so-
cioambiental na gestão da IES e nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
31POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
n Consolidar a política de educação ambiental conforme disposto na legislação.
n Cumprir a exigência legal de Desenvolvimento Nacional Sustentável confor-
me o disposto na legislação.
n Integrar a educação ambiental às disciplinas dos cursos de modo transversal,
contínuo e permanente.
n PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÕES
n Incentivar ações institucionais para desenvolvimento econômico regional,
melhoria da infraestrutura urbana local, melhoria da qualidade de vida da
população e ações de inovação social.
n Assessorar a política de acompanhamento dos egressos, em especial, incen-
tivar ações para verificação do egresso em relação à sua atuação profissional,
considerando os aspectos: responsabilidade social e cidadania, empregabili-
dade, preparação para o mundo do trabalho, relação com entidades de clas-
se e empresas do setor.
n Promover ações institucionais de inovação tecnológica, propriedade intelec-
tual, patentes e produtos em coerência com o PDI, em parceria com setores
específicos (incluindo as incubadoras).
n PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL
n Promover a interdisciplinaridade, a ética e a sustentabilidade nas atividades
acadêmicas.
n Incentivar publicações resultantes de ações extensionistas.
n Identificar curso de graduação ou setor institucional para vínculo de projetos
de extensão desenvolvidos em temáticas específicas.
n Promover ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e
igualdade étnico-racial.
n Cumprir as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
n Institucionalizar e regulamentar as atividades complementares consideran-
do, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade
de atividades e formas de aproveitamento.
32n Institucionalizar as ligas acadêmicas como atividades de extensão.
Os programas abrigam projetos e atividades de extensão desenvolvidos no âm-
bito institucional, nos setores e nos cursos de graduação do UniCEUB. Todas as
atividades de extensão devem estar inseridas em um dos programas institucionais
e ser classificadas segundo a área temática e a linha programática.
Como grande número de atividades e projetos podem ser relacionados a mais
de uma área, propomos que sejam classificados em área temática principal e com-
plementar. A finalidade da classificação é a sistematização das atividades, de ma-
neira a favorecer os estudos e a elaboração de relatórios pela Instituição sobre
a produção da extensão do UniCEUB, segundo agrupamentos. A articulação de
indivíduos ou de grupos que atuam na mesma linha, as atividades e os projetos de
extensão deverão, também, ser classificados segundo linhas programáticas, defi-
nidas pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão.
No sentido de facilitar a classificação das atividades e dos projetos segundo li-
nhas programáticas, as definições constantes na tabela abaixo deverão ser con-
sideradas. Dessa forma, cada proposta de ações de extensão no UniCEUB deve
pertencer a um programa já institucionalizado; estar inserida em uma área temáti-
ca principal, sendo facultativo inserir-se numa área temática complementar; atuar
em uma das linhas programáticas de ação.
5.2 ÁREAS TEMÁTICAS DE AÇÕES DE EXTENSÃO
Nº Denominação Definições
I Comunicação
Comunicação social; mídia comunitária; comunicação escrita e eletrônica; produção e difusão de material educativo; televisão universitária; rádio universitária; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de comunicação social; cooperação interinstitucional e cooperação internacional na área.
II Cultura
Desenvolvimento de cultura; cultura, memória e patrimônio; cultura e memória social; cultura e sociedade; folclore, artesanato e tradições culturais; produção cultural e artística em artes plásticas e artes gráficas; produção cultural e artística em fotografia, cinema e vídeo; produção cultural e artística em música e dança; produção teatral e circense; rádio universitária; capacitação de gestores de políticas públicas; cooperação interinstitucional e cooperação internacional; cultura e memória social.
33POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
IIIDireitos
Humanos
Assistência jurídica; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de direitos humanos; cooperação interinstitucional e cooperação internacional; direitos de grupos sociais; organizações populares; questão agrária.
IV Educação
Educação básica; educação e cidadania; educação a distância; educação continuada; educação de jovens e adultos; educação especial; educação infantil; ensino fundamental; ensino médio; incentivo à leitura; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de educação; cooperação interinstitucional e internacional.
V Meio Ambiente
Preservação e sustentabilidade do meio ambiente; meio ambiente e desenvolvimento sustentável; desenvolvimento regional sustentável; aspectos de meio ambiente e sustentabilidade do desenvolvimento urbano e do desenvolvimento rural; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de meio ambiente; cooperação interinstitucional e cooperação internacional; educação ambiental, gestão de recursos naturais, sistemas integrados para bacias regionais.
VI Saúde
Promoção à saúde e qualidade de vida; atenção a grupos de pessoas com necessidades especiais; atenção integral à mulher; atenção integral à criança; atenção integral à saúde de adultos; atenção integral à terceira idade; atenção integral ao adolescente e ao jovem; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de saúde; cooperação interinstitucional e cooperação internacional na área; desenvolvimento do sistema de saúde; saúde e segurança no trabalho; esporte, lazer e saúde; hospitais e clínicas universitárias; novas endemias e epidemias; saúde da família; uso e dependência de drogas.
VII Tecnologia
Transferência de tecnologias apropriadas; empreendedorismo; empresas juniores; inovação tecnológica; polos tecnológicos; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas de ciências e tecnologia; cooperação interinstitucional e cooperação internacional; direitos de propriedade e patentes.
VIII Trabalho
Reforma agrária e trabalho rural; trabalho e inclusão social; capacitação e qualificação de recursos humanos e de gestores de políticas públicas do trabalho; cooperação interinstitucional e cooperação internacional; educação profissional; organizações populares para o trabalho; cooperativas populares; questão agrária; saúde e segurança no trabalho; trabalho infantil; turismo e oportunidades de trabalho.
345.3 LINHAS PROGRAMÁTICAS
Denominação Definições
1 Assistência Jurídica Assistência jurídica a pessoas, instituições e organizações.
2Atenção a Grupos com Necessidades Especiais
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção coletiva, processos de educação para a saúde, vigilância epidemiológica e ambiental, tendo como alvo pessoas ou grupos caracterizados por neces-sidades especiais ou com fatores de risco comum: diabéticos, hipertensos, deficientes visuais, deficientes auditivos, deficientes motores, deficientes respiratórios, entre outros.
3 Atenção Integral à Mulher
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção coletiva, processos de educação para a saúde e vigilância epidemiológica e ambiental, tendo como alvo pessoas do sexo feminino em atenção a ques-tões específicas de gênero.
4 Atenção Integral à Criança
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção coletiva, processos de educação para a saúde e vigilância epidemiológica e ambiental, tendo como alvo crianças de 0 a 12 anos, incluindo o trabalho em creches e escolas: integração do sistema de saúde com o sistema de educação.
5Atenção Integral à Saúde de
Adultos
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção coletiva, processos de educação para a saúde e vigilância epidemiológica e ambiental, tendo como alvo pessoas adultas de 25 a 59 anos e suas famílias.
6Atenção Integral à Terceira
Idade
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção coletiva, processos de educação para a saúde e vigilância epidemiológica e ambiental, tendo como alvo pessoas na terceira idade, com 60 anos ou mais, e suas famílias: atenção geriátrica e gerontológica.
7Atenção Integral ao
Adolescente e ao Jovem
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção coletiva, processos de educação para a saúde e vigilância epidemiológica e ambiental, tendo como alvo adolescentes e jovens de 13 a 24 anos.
8Capacitação de Gestores de
Políticas Públicas
Processos de formação, capacitação, qualificação e treinamento profissional de profissionais responsáveis pela gerência e pela direção de sistema públi-co, atuais ou potenciais.
9Comunicação Escrita e
EletrônicaAções educativas a distância, de disseminação da informação, de pesquisa, utilizando veículos de comunicação escrita e eletrônica.
35POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
10 Cooperação InterinstitucionalArticulação e promoção de ações que possibilitem a inter-relação entre a universidade e a comunidade local, regional ou nacional.
11 Cooperação InternacionalArticulação e promoção de ações que possibilitem a inter-relação entre a universidade e a comunidade mundial.
12 Cultura e Memória Social
Preservação, recuperação e difusão de patrimônio artístico, cultural e his-tórico mediante formação, organização, manutenção, ampliação e equipa-mento de museus, bibliotecas, centros culturais, arquivos e outras organiza-ções culturais, coleções e acervos; restauração de bens móveis e imóveis de reconhecido valor cultural; proteção do folclore, do artesanato e das tradi-ções culturais nacionais.
13Desenvolvimento do Sistema
de Saúde
Estudos e pesquisas, assessoria, consultorias e desenvolvimento de pro-gramas e projetos, visando à implantação de sistemas regionais e locais de saúde; desenvolvimento de programas especiais para o sistema de saúde.
14 Desenvolvimento RuralTrabalho e negócio rural; capacitação tecnológica, gestão e administração rural, informática agrícola, agronegócios, agroindústria, práticas e produ-ções caseiras.
15 Desenvolvimento Urbano
Estudos, pesquisas, capacitação, treinamento e desenvolvimento de pro-cessos e metodologias mediante compreensão global do conceito de meio ambiente, visando proporcionar soluções e tratamento de problemas das comunidades urbanas.
16 Direitos de Grupos Sociais Questões de gênero, etnia e inclusão social de grupos sociais.
17Direitos de Propriedade e
PatentesProcessos de identificação, regulamentação e registro de direitos autorais e outros sobre propriedade intelectual e patentes.
18 Educação à Distância Processos de formação, capacitação e qualificação profissional de pessoas, incluindo educação continuada, com utilização de tecnologias educacionais a distância.
19 Educação AmbientalTurismo ecológico, educação ambiental no meio urbano e/ou no meio rural, cidadania e meio ambiente, redução da poluição do ar, águas e solo, seleção, coleta seletiva e reciclagem de lixo, meio ambiente e qualidade de vida.
20 Educação ContinuadaProcessos de qualificação profissional (educação continuada – educação permanente), de caráter sequencial e planejada a médio e longo prazo, articulada ao processo de trabalho do profissional; educação permanente.
21Educação de Jovens e
AdultosEducação de jovens e adultos – nível fundamental: mínimo de 15 anos; nível médio: mínimo de 18 anos. Suplência.
36
22 Educação Especial
Desenvolvimento de metodologias de atuação individual e coletiva e e pro-cessos de educação a grupos ou pessoas com necessidades especiais – defi-ciência visual, auditiva, física, mental, portadores de deficiências múltiplas, portadores de condutas típicas, portadores de altas habilidades.
23 Educação InfantilEducação da criança de 0 a 6 anos, ministrada por estabelecimento de ensino regular ou instituição especializada (creches, centros de desenvolvimento).
24 Educação ProfissionalAprendizagem profissional, qualificação profissional, ensino técnico, ensino profissional.
25 Empreendedorismo Empresas juniores.
26 Ensino FundamentalEducação da criança de 7 a 14 anos ministrada por estabelecimento de ensi-no regular ou instituição especializada.
27 Ensino MédioEducação da criança de 14 a 18 anos ministrada por estabelecimento de ensino regular ou instituição especializada em ensino médio.
28 Esporte, Lazer e SaúdeDesenvolvimento de projetos de integração esportiva e atividade física com atenção à saúde.
29 Gestão de Recursos Naturais Desenvolvimento integrado mediante práticas sustentáveis.
30Hospitais e Clínicas
Universitárias
Prestação de serviços institucionais em ambulatórios, laboratórios, clínicas e hospitais universitários; assistência à saúde de pessoas em serviços espe-cializados de diagnóstico e tratamento (ambulatórios e unidades de inter-nação), hospitais veterinários, clínicas odontológicas, clínicas de psicologia, entre outras.
31 Incentivo à Leitura Formação do leitor.
32 Inovação TecnológicaGestão de qualidade; administração de projetos tecnológicos; viabilidade técnica, financeira e econômica.
33 Mídia ComunitáriaInteração com organizações da comunidade para produção e difusão de boletins, programas de rádio; assessoria para implantação de veículos co-munitários de comunicação.
34 Novas Endemias e EpidemiasDesenvolvimento de ações de extensão, tendo como tema o novo perfil epi-demiológico de endemias e epidemias.
35 Organizações PopularesApoio à formação e ao desenvolvimento de comitês, associações, organiza-ções sociais, cooperativas populares e sindicatos, entre outros.
37POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
36 Polos Tecnológicos Novos negócios de base científica e técnica; incubadora de empresa de base tecnológica; desenvolvimento e difusão de tecnologias; cooperação universidade-empresa.
37 Produção Cultural e Artística em Artes Plásticas e Artes Gráficas
Produção e difusão cultural e artística de obras relativas às ciências huma-nas, às letras e às artes plásticas.
38Produção Cultural e Artística
em Fotografia, Cinema e VídeoProdução e difusão cultural e artística em fotografia, cinema e vídeo.
39Produção Cultural e Artística
em Música e DançaProdução e difusão cultural e artística em música e dança.
40Produção e Difusão de
Material EducativoProdução de livros, cadernos, cartilhas, boletins, folders, vídeos, filmes, fitas cassete, CD, artigos em periódicos, em apoio às atividades de extensão.
41 Produção Teatral e Circense Produção e difusão cultural e artística como atividade teatral ou circense.
42 Questão Agrária
Reforma agrária, capacitação de recursos humanos, assistência técnica, planejamento do desenvolvimento local sustentável, organização rural, comercialização, agroindústria, gestão de propriedades e/ou organizações, educação rural.
43 Rádio UniversitáriaAções educativas a distância, de disseminação da informação, de pesquisa, utilizando o rádio. Produção artística e cultural para radiodifusão.
44 Saúde da FamíliaDesenvolvimento de programa de saúde da família; polos de formação, ca-pacitação e educação permanente de pessoal para saúde da família.
45Saúde e Segurança no
Trabalho
Desenvolvimento de processos assistenciais, metodologias de intervenção, educação para a saúde, vigilância epidemiológica e ambiental , tendo como alvo ambientes de trabalho e trabalhadores urbanos e rurais.
46Sistemas Integrados para
Bacias RegionaisAções interdisciplinares de intervenção sistematizada e regionalizada em bacias regionais.
47 Televisão UniversitáriaAções educativas a distância, de disseminação da informação, de pesquisa, utilizando a televisão. Produção artística e cultural para televisão.
48 Trabalho Infantil Ações especiais de prevenção e controle do trabalho infantil.
49 Turismo Turismo rural, turismo ecológico, turismo cultural e de lazer.
50Uso e Dependência de
DrogasDependência de drogas, alcoolismo, tabagismo; processos educativos; recu-peração e reintegração social.
385.4 TIPOLOGIA DAS AÇÕES DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA
O artigo 36 do Estatuto do UniCEUB estabelece que o Centro Universitário de
Brasília “promove extensão de cursos, programas e serviços comunitários por
meio de:
I. cursos de extensão universitária, aprimoramento cultural, profissional e ou-
tros congêneres;
II. serviços especiais contratados com outras entidades ou grupos sociais;
III. prestação de serviços a órgãos públicos ou particulares;
IV. ação comunitária de promoção ou assistência social;
V. estágios;
VI. estruturação de grupos de estudos e reflexão de caráter paradidático, sobre
temas atuais que preocupem a comunidade.”
Para facilitar a operacionalização das atividades de extensão, informamos, abai-
xo, a terminologia e a caracterização adotadas para apresentação de propostas no
UniCEUB:
39POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
MODALIDADE CARACTERÍSTICAS
PROGRAMAConjunto de ações de extensão de caráter orgânico-institucional, com clareza de diretrizes e voltados a um objetivo comum.
PROJETO Conjunto de ações processuais contínuas, de caráter educativo, social, cultural, científico e tecnológico.
CURSO
Conjunto articulado de ações pedagógicas, de caráter teórico e/ ou prático, presencial ou à distância, planejadas e organizadas de maneira sistemática, com carga horária definida e processo de avaliação formal. Inclui oficina, workshop, laboratório e treinamentos. São dados essenciais no registro de cursos: a carga horária de, no mínimo, 8h/a e uma avaliação formal da aprendizagem do aluno.
EVENTO
Proposta com caráter educativo, esportivo, cultural, social, científico, artístico ou tecnológico, sem necessariamente possuir o caráter de continuidade. Tipos principais de eventos: a) Congresso: reunião de especialistas, semipública, que examina interesses ou estudos comuns com vista ao debate de ideias ou à apresentação de novas descobertas sobre um ou vários temas prefixados;b) Conferências: exposição científica, oral, realizada por especialista, permitindo o debate e o confronto de ideias e a tomada de decisões;c) Palestra: atividade centrada em exposição oral que objetiva suscitar, motivar, esclarecer e divulgar, em linhas gerais e iniciais, a experiência e o trabalho desenvolvido pelo palestrante acerca de dado tema. Caracteriza-se pela exposição de assunto cultural ou científico relevante;d) Seminário: atividade em que educador e educando, de modo teórico e/ou prático, interagem suas percepções e experiências, buscando suscitar, mediante análise, raciocínio e reflexão, novas considerações dos participantes. Caracteriza-se como ação em que o docente se utiliza de métodos e técnicas que favoreçam a interação dos participantes;e) Oficina: atividade pedagógica centrada na valorização da experiência por parte dos participantes, mediante estudos teóricos e práticos;f) Simpósio: reunião ou colóquio de cunho científico para discussão de um assunto, com a intenção de realizar um intercâmbio de conhecimentos;g) Fórum: local ou reunião pública para a discussão de assuntos relevantes para a sociedade;h) Painel: reunião de especialistas que expõem ideias sobre determinado assunto, de maneira dialogada ainda que sejam posições divergentes. Tem por objetivo proporcionar o conhecimento aprofundado de um tema mediante discussão informal, o que implica participação ativa e espontânea do ouvinte por meio de perguntas e respostas. Há um coordenador, que deve elaborar um roteiro de acordo com os componentes, cujo número varia de três a seis;i) Mesa-Redonda: conferência coletiva em que os intervenientes, sentados ao redor da mesma mesa, participam da discussão de mesmo tema. Há um moderador que a orienta e disciplina, admitindo-se a participação da assistência por meio de perguntas aos integrantes da mesa;j) Lançamento: primeira apresentação de um livro, de um filme, de um produto;k) Outros: assembleia, campanha de difusão cultural, campeonato, debate, encontro, ciclo de estudos, circuito, colóquio, concerto, conclave, espetáculo, exibição, feira, jornada, mostra, olimpíada, recital, reunião, semana de estudos, show, torneio.
40
PRODUTOS ACADÊMICOS
Conjunto de bens ou serviços produzidos no âmbito da universidade que visam aplicar e disseminar o conhecimento. Nesta modalidade, pode-se contemplar a produção de materiais didáticos, tais como: documentários em vídeo e CD, registros na forma de revistas, cartilhas e catálogos, resultantes ou instrumentalizadores das ações de ensino, pesquisa e extensão.
PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS
Realização de trabalho oferecido ou contratado por terceiros (comunidade ou empresa), incluindo assessorias, consultorias e cooperação interinstitucional. Caracteriza-se pela intangibilidade (o produto não pode ser visto, tocado ou provado a priori), inseparabilidade (produzido e utilizado ao mesmo tempo) e não resulta na posse de um bem. Deve ser registrada a “prestação de serviços institucionais” realizada por clínicas, laboratórios, centros de psicologia, museus e núcleos de acervos universitários, entre outros, de caráter permanente ou eventual. Quando a prestação de serviço for oferecida como curso ou projeto de extensão, deve ser registrada como tal.
5.5 RELACIONAMENTO ENTRE AS AÇÕES DE EXTENSÃO
Todas as ações de extensão – projeto, evento, curso, prestação de serviços, pro-
dução e publicação - deverão estar relacionadas a determinado programa, a 1
(uma) ou 2 (duas) áreas temáticas e a única linha programática. Apenas no caso de
eventos esporádicos, circunstanciais, sem caráter de continuidade, sem repetição
periódica, podem ocorrer atividades “sem vínculo a programa”.
41POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
6. oPErACioNALiZAÇÃo DAS AÇÕES DE EXTENSÃo
A apresentação de solicitações de continuidade e novas propostas de extensão
devem atender critérios, como:
n relação com a proposta pedagógica do UniCEUB;
n relação com as políticas institucionais (ensino, pesquisa e extensão);
n relação com os projetos pedagógicos dos cursos;
n passagem por todas as instâncias para elaboração de pareceres (inclusive, o
Comitê de Ética e, quando necessário, o LABOCIEN);
n atualização dos dados dos professores envolvidos na proposta junto ao SGI;
n utilização do sistema informatizado de registro no SGI e de formulários pró-
prios para cada tipo de solicitação;
n atendimento aos prazos preestabelecidos;
n análise da contribuição para a formação do aluno envolvido (relevância);
n levantamento de recursos, humanos, materiais e financeiros necessários.
Para complementação das orientações acima e para o bom andamento das ativi-
dades de extensão desenvolvidas pelo UniCEUB, ressaltamos os seguintes pontos:
1. Propostas de atividades que utilizem as dependências dos Laboratórios (in-
formática, comunicação, LABOCIEN) devem apresentar estudo de viabilidade
assinado pelo professor responsável;
2. Todas as propostas de cursos e projetos de extensão devem ser apresentadas
pelo coordenador do curso de graduação ou pelo responsável pelo setor pro-
ponente ou pelo proponente com ciência do responsável.
6.1 MODALIDADE PROGRAMAOs programas institucionais devem conter ações de extensão voltadas a, pelo
menos, um objetivo comum e só podem ser modificados de acordo com a política
institucional de extensão e integração comunitária. Atualmente, são eles:
n Programa de apoio à comunidade interna;
n Programa de formação continuada;
n Programa de integração ensino, pesquisa e extensão;
n Programa de mobilidade acadêmica;
n Programa de gestão ambiental;
42Programa de empreendedorismo e inovações;
Programa de integração social.
6.2 MODALIDADE PROJETOA aprovação de projeto ou curso de extensão depende de parecer favorável da
Assessoria de Extensão e Integração Comunitária e do Comitê de Ética institucio-
nal e, quando for o caso, da autorização da Diretoria Acadêmica. As propostas de
extensão devem ser encaminhadas pela Coordenação de curso ou pelo setor pro-
ponente à Assessoria de Extensão e Integração Comunitária no semestre anterior
ao do início pretendido das atividades. Os professores proponentes de extensão
devem:
1º) preencher proposta de extensão no sistema de projetos de extensão do SGI,
que se encontra no item “Acadêmico/Pedagógico – Projeto Extensão”;
2º) encaminhar o projeto de extensão totalmente preenchido pelo coordena-
dor do curso ou pelo responsável pelo setor.
Em relação ao envio de relatórios semestrais dos projetos de extensão, o
professor ou técnico responsável deve:
1º) fazer download do formulário atualizado de relatório semestral de projeto
de extensão que se encontra disponível no item “Informativos – Extensão e
Integração Comunitária”, do SGI;
2º) preencher o relatório, inclusive o item de solicitação de certificados, com os
nomes e os e-mails dos alunos concluintes;
3º) encaminhar o relatório como arquivo anexo para o(a) coordenador(a) do
curso ou para o responsável pelo setor para emissão de parecer, por proces-
so, pelo SGI;
4º) enviar o referido processo, pelo SGI, à Assessoria de Extensão e Integração
Comunitária.
6.3 MODALIDADE CURSOAs propostas de cursos de extensão devem ser encaminhadas à Assessoria de
Extensão e Integração Comunitária mediante a Coordenação do curso ou o setor
parceiro.
São requisitos essenciais para a análise da proposta de curso o preenchimento
43POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
correto do formulário eletrônico e a atualização do currículo do proponente no
Sistema de Gestão Institucional – SGI.
O proponente deve atentar para o intervalo entre o encaminhamento da pro-
posta, seu julgamento e a posterior liberação para divulgação e realização.
O período de encaminhamento das propostas de curso de Extensão será definido
pela Assessoria de Extensão e Integração Comunitária junto à Diretoria Acadêmica.
6.4 MODALIDADE EVENTO, PRODUTOS ACADÊMICOS E PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSOs eventos realizados, os produtos acadêmicos desenvolvidos e as prestações de
serviço devem ser informados semestralmente à Assessoria de Extensão e Integra-
ção Comunitária mediante relatório emitido pelos setores para registro institucional.
447. PLANEJAmENTo DA árEA DE EXTENSÃo E iNTEGrAÇÃo ComuNiTáriA: DE 2015 A 2020
As ações em desenvolvimento apresentam potencialidade de incremento
mediante estabelecimento de articulação interna e externa. Assim, intenta-se
promover encontros periódicos com toda a comunidade interna no sentido de
planejar as articulações concernentes à ampliação dos efeitos positivos obti-
dos ou operar as retificações nos casos que se fizerem necessários. Para tanto,
foram estabelecidas metas gerais, indicativas do sentido das ações que se quer
priorizar.
7.1 METAS
Seguindo as diretrizes, os eixos temáticos e as linhas prioritárias da política insti-
tucional de extensão e integração comunitária, propõem-se metas para o período
de 2015 a 2010, a saber:
7.1.1 METAS RESULTANTES DE AVALIAÇÕES EXTERNAS
n garantir a coerência excelente entre o PDI e as práticas de extensão, inclusive,
as ações de inclusão social;
n apoiar a realização de programas, projetos, atividades e ações, considerando
a análise sistêmica e global;
n promover a autonomia da gestão da área de extensão, concomitante à repre-
sentatividade dos colegiados;
n indicar o atendimento excelente ao custeio e aos investimentos em exten-
são, em conformidade com o PDI, pelas fontes de recurso;
n garantir a implantação excelente das ações de extensão tanto no âmbito ins-
titucional como nas especificidades dos projetos pedagógicos dos cursos de
graduação ofertados pela instituição.
45POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
7.1.2 METAS RESULTANTES DE AVALIAÇÕES INTERNAS
n analisar as contribuições da extensão para os alunos, para os cursos de gra-
duação, para a instituição e para a comunidade externa;
n relacionar os projetos de extensão com os estágios supervisionados, a pes-
quisa e os Trabalhos de Conclusão de Curso;
n realizar eventos de atualização semestral para gestores institucionais, con-
templando a apresentação da Política e da Assessoria de Extensão de Inte-
gração Comunitária;
n promover a capacitação continuada do corpo docente e do corpo técnico-ad-
ministrativo envolvido com a operacionalização das atividades extensionistas;
n priorizar as atividades extensionistas que incentivem ampla participação dis-
cente, em especial, a promoção da institucionalização das Ligas Acadêmicas;
n aperfeiçoar, permanentemente, o sistema informatizado de gestão das ativi-
dades extensionistas e da comunicação;
n atualizar, permanentemente, as informações disponibilizadas pelas Tecnolo-
gias de Informação e de Comunicação utilizadas para divulgação das ativida-
des extensionistas;
n atualizar, continuamente, os instrumentos de avaliação da extensão em par-
ceria com a Comissão Própria de Avaliação e com os colegiados dos cursos de
graduação;
n promover a análise anual de propostas de projetos de extensão pelo comitê
formado pela Assessoria de Extensão e Integração Comunitária, pelos repre-
sentantes dos colegiados dos cursos de graduação, do LABOCIEN, da Comis-
são Própria de Avaliação, da Comissão de Gestão Ambiental e do Comitê de
Ética em Pesquisa;
n buscar o aperfeiçoamento do Congresso de Ensino, Pesquisa e Extensão do
UniCEUB realizado anualmente;
n promover a ampliação de convênios interinstitucionais nacionais e interna-
cionais;
n incentivar a participação voluntária em atividades de extensão;
n incentivar a participação de professores e alunos em eventos internos e ex-
ternos;
46n realizar visitas técnicas proporcionadas pelos cursos previstas em disciplinas;
n incentivar a promoção de projetos de integração da academia com a sociedade
(hotel de empresas, empresas incubadas, agência de empregos, agência Projetos).
7.1.3 METAS RELACIONADAS AOS PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE EXTENSÃO
7.1.3.1 PROGRAMA DE APOIO À COMUNIDADE INTERNA
n Desenvolver programas de apoio extraclasse aos estudantes (apoio psicope-
dagógico, programas de acolhimento ao ingressante, programas de acessibi-
lidade, nivelamento e exames de proficiência).
n Aperfeiçoar o Atendimento Educacional Especializado-AEE (serviço da edu-
cação especial que identifica, elabora e organiza recursos pedagógicos e de
acessibilidade que eliminem as barreiras para a plena participação dos alu-
nos, considerando suas necessidades específicas).
n Permitir a acessibilidade para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida.
n Zelar pela proteção dos direitos da pessoa com transtorno do espectro autista.
n Ofertar a disciplina de LIBRAS para todos os cursos de graduação.
n Promover ações institucionais referentes à atividade artística e cultural.
n Promover o voluntariado.
7.1.3.2 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA
n Ofertar cursos de extensão para graduandos (comunidade interna e externa).
n Promover, em parceria com setores específicos, cursos necessários ao de-
senvolvimento das políticas de formação e capacitação docente e do corpo
técnico-administrativo.
n Promover a participação e ou a realização de eventos (congressos, semi-
nários, palestras, viagens de estudo e visitas técnicas) e produção discente
(científica, tecnológica, cultural, técnica e artística).
n Promover a atualização das tecnologias de informação e comunicação (TIC)
implantadas no processo de ensino-aprendizagem de modo a permitir a ex-
celente execução do projeto pedagógico do curso.
47POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
7.1.3.3 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
n Desenvolver, em parceria com a Assessoria de Ensino de Graduação, os pro-
jetos de ensino: monitoria, estagiários, representante de turma e primeiro
emprego para egressos.
n Realizar, com aperfeiçoamento constante, o Prêmio UniCEUB de Mérito Aca-
dêmico.
n Desenvolver projetos de integração de extensão e pesquisa.
7.1.3.4 PROGRAMA DE MOBILIDADE ACADÊMICA
n Estruturar a política de atendimento para alunos estrangeiros, considerando
a quantidade de alunos e professores estrangeiros na IES e as disciplinas ou
os cursos ofertados em língua estrangeira.
n Consolidar as atividades voltadas para cooperação, intercâmbio e programas
com finalidades de internacionalização, incluindo o programa institucional
de mobilidade acadêmica, intercâmbio, adesão a editais de mobilidade aca-
dêmica, alunos estrangeiros na IES, oferta de língua estrangeira, oferta de
disciplina em língua estrangeira, entre outros.
7.1.3.5 PROGRAMA DE GESTÃO AMBIENTAL
n Fortalecer e ampliar projetos e ações para a promoção da sustentabilidade so-
cioambiental na gestão da IES e nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
n Consolidar a política de educação ambiental conforme disposto na legislação.
n Cumprir a exigência legal de Desenvolvimento Nacional Sustentável confor-
me o disposto na legislação.
n Integrar a educação ambiental às disciplinas dos cursos de modo transversal,
contínuo e permanente.
7.1.3.6 PROGRAMA DE EMPREENDEDORISMO E INOVAÇÕES
n Incentivar ações institucionais para desenvolvimento econômico regional,
48melhoria da infraestrutura urbana local, melhoria da qualidade de vida da
população e projetos de inovação social.
n Assessorar a política de acompanhamento dos egressos, em especial, incen-
tivar ações para verificação do egresso em relação à sua atuação profissional,
considerando os aspectos: responsabilidade social e cidadania, empregabili-
dade, preparação para o mundo do trabalho, relação com entidades de clas-
se e empresas do setor.
n Promover ações institucionais de inovação tecnológica, propriedade intelec-
tual, patentes e produtos em coerência com o PDI e em parceria com setores
específicos (incluindo as incubadoras).
7.1.3.7 PROGRAMA DE INTEGRAÇÃO SOCIAL
n Promover a interdisciplinaridade, a ética e a sustentabilidade nas atividades
acadêmicas.
n Incentivar publicações resultantes de ações extensionistas.
n Identificar curso de graduação ou setor institucional para vínculo de projetos
de extensão desenvolvidos em temáticas específicas.
n Promover ações afirmativas de defesa e promoção dos direitos humanos e da
igualdade étnico-racial.
n Cumprir as Diretrizes Nacionais para a Educação em Direitos Humanos.
n Institucionalizar e regulamentar as atividades complementares, consideran-
do, em uma análise sistêmica e global, os aspectos: carga horária, diversidade
de atividades e formas de aproveitamento.
n Institucionalizar as ligas acadêmicas como atividades de extensão.
49POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
GLoSSário
1. AcessibilidadeÉ a condição para utilização, com segurança e autonomia, total ou assistida, dos
espaços, do mobiliário, dos equipamentos urbanos, das edificações, dos serviços
de transporte, dos dispositivos, dos sistemas e dos meios de comunicação e infor-
mação por pessoa com deficiência ou mobilidade reduzida. No âmbito educacio-
nal, a acessibilidade pressupõe não só a eliminação de barreiras arquitetônicas,
mas também a promoção plena de condições para acesso e permanência na edu-
cação superior para necessidades educacionais especiais.
2.Plano de Desenvolvimento Institucional - PDIÉ o instrumento de planejamento e gestão. Considera a identidade da IES no âm-
bito da sua filosofia de trabalho, da missão a que se propõe, das estratégias para
atingir suas metas e objetivos, da sua estrutura organizacional, do Projeto Peda-
gógico Institucional com as diretrizes pedagógicas que orientam suas ações e as
atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou visa desenvolver.
3. Produção científica, cultural, artística e tecnológicaConsidera livros, capítulos de livros, artigos em periódicos especializados, textos com-
pletos em anais de eventos científicos, resumos publicados em anais de eventos interna-
cionais, propriedade intelectual depositada ou registrada, produções culturais, artísticas,
técnicas e inovações tecnológicas relevantes. Publicações nacionais sem Qualis e regio-
nais também devem ser consideradas como produção mediante a abrangência.
4. Programa de acessibilidadeDesenvolve ações e projetos institucionais que tenham o objetivo de assegurar o
acesso e a permanência, com sucesso, de todos os estudantes, sobretudo, os que
apresentam deficiência ou necessidades educacionais especiais, nas instituições
de educação superior.
5. Responsabilidade social do UniCEUBRefere-se às ações da instituição (com ou sem parceria) que contribuem para uma
50sociedade mais justa e sustentável e que são desenvolvidas com a comunidade e
para ela, objetivando a inclusão social, o desenvolvimento econômico, a melhoria
da qualidade de vida e da infraestrutura urbana local e a inovação social.
6. Sustentabilidade SocioambientalDestina-se à conservação, à recuperação e à melhoria das condições ambientais,
sociais e existenciais, promovendo a participação de toda a comunidade da IES no
delineamento, no planejamento, na implantação e na avaliação das atividades e
dos seus indicadores, que constam no PDI.
51POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
rEFErÊNCiAS
BRASLAVSKY, C. Dez fatores para uma educação de qualidade para todos no sécu-lo XXI. São Paulo: UBESCO – MODERNA, 2005.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Estatuto do Centro Universitário de Brasília. Brasília: UniCEUB, 2000.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Orientações gerais de ações de extensão. Bra-sília: UniCEUB, 2004.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Política Institucional de Extensão e Integra-ção Comunitária do UniCEUB 2001 a 2006. Brasília: UniCEUB, 2001.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Política Institucional de Extensão e Integra-ção Comunitária do UniCEUB. Brasília: UniCEUB, 2007.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Proposta pedagógica – UniCEUB: referencial norteador da formação de profissionais. Brasília: UniCEUB, 2002.
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE BRASÍLIA. Regimento geral do Centro Universitário de Brasília. Brasília: UniCEUB, 2003.
CORRÊA, E. J; CUNHA, E. S. M; CARVALHO, A. M. (orgs.) (Re)conhecer diferenças, cons-truir resultados. Brasília: UNESCO, 2004.
DEMO, P. Lugar da extensão. In: FARIA, D. S. De (org.). Construção conceitual da ex-tensão universitária na América Latina. Brasília: Universidade de Brasília, 2001.
FÓRUM DE EXTENSÃO DAS IES BRASILEIRAS, 2004. Brasília. Institucionalização da ex-tensão: passo a passo. Brasília: Fórum, 2004.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEIRAS, 2001, Rio de Janeiro. Sistema de dados e informações: base operacional de acordo com o Plano Nacional de Extensão. Rio de Janeiro: NAPE, UERJ, 2001.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEI-RAS, 2001, Rio de Janeiro. Avaliação Nacional da Extensão Universitária. MEC/SESu, 2001.
FÓRUM DE PRÓ-REITORES DE EXTENSÃO DAS UNIVERSIDADES PÚBLICAS BRASILEI-RAS, 1999, Belo Horizonte. Relatório do grupo técnico sistema de dados e informa-ções e RENEX – Rede Nacional de Extensão. Belo Horizonte, UFMG, 1999, 18p.
52
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. INEP. Instrumento de avaliação de cursos de gradua-ção presencial e a distância. Brasília: INEP, 2012.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. INEP. Instrumento de avaliação institucional externa. Brasília: INEP, 2014.
NOGUEIRA, M. D. P. Extensão Universitária: Diretrizes conceituais e políticas. Do-cumentos Básicos do Fórum de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras/1987-2000. Belo Horizonte, 2000.
UNESCO. Década das Nações Unidas da Educação para o Desenvolvimento Sus-tentável, 2005-2014: documento final do plano internacional de implementação – Brasília: UNESCO, OREALC, 2005.
CONTATO
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E-mail: [email protected]
55POLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUB
56
Assessoria de Extensão eIntegração Comunitária
E INTEGRAÇÃO COMUNITÁRIA DO UniCEUBPOLÍTICA INSTITUCIONAL DE EXTENSÃO
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