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POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO: SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO: NOVOS PARADIGAMAS NOVOS PARADIGAMAS VELHOS PROBLEMAS! VELHOS PROBLEMAS! Ituiutaba, 05 de março de 2013

POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

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POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:. NOVOS PARADIGAMAS VELHOS PROBLEMAS!. Ituiutaba, 05 de março de 2013. RESÍDUOS SÓLIDOS: UM PROBLEMA DE CARÁTER SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO. PROBLEMAS A SUPERAR. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS

SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O

MUNICÍPIO:MUNICÍPIO:

NOVOS PARADIGAMAS NOVOS PARADIGAMAS

VELHOS PROBLEMAS! VELHOS PROBLEMAS! Ituiutaba, 05 de março de 2013

Page 2: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

RESÍDUOS SÓLIDOS: UM PROBLEMA DE RESÍDUOS SÓLIDOS: UM PROBLEMA DE CARÁTER SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICOCARÁTER SOCIAL, AMBIENTAL E ECONÔMICO

Page 3: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

CAUSAS PROVÁVEIS DO INSUCESSO DOS CAUSAS PROVÁVEIS DO INSUCESSO DOS INVESTIMENTOS FEDERAISINVESTIMENTOS FEDERAIS

PROBLEMAS A SUPERAR

Page 4: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS SITUAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS Brasil, 2008. Brasil, 2008.

Municípios com lixões: 50,8%Municípios com lixões: 50,8%

Municípios com aterros sanitários: 27,7%Municípios com aterros sanitários: 27,7%

Municípios com programas de coleta seletiva: 994Municípios com programas de coleta seletiva: 994

Fonte: Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (PNSB) 2008, do IBGE

Page 5: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:
Page 6: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Usina de triagem e compostagem não regularizada 15 1,8%

Usina de triagem e compostagem regularizada 121 14,2%Aterro sanitário regularizado 73 8,6%Aterro sanitário e usina de triagem e compostagem regularizado

7 0,8%

Aterro sanitário não regularizado 0 0,0%Autorização Ambiental de Funcionamento (AAF) em verificação

49 5,7%

Aterro controlado 307 36,0%Fora do Estado 3 0,4%Lixão 278 32,6%TOTAL DE MUNICÍPIOS 853 100,0%

Situação do tratamento ou destinação final dos resíduos sólidos urbanos em Minas Gerais em 2011

Fonte: FEAM, 2013.

Page 7: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

ATERRO SANITÁRIO – 43 → 73 (70%)

LIXÃO – 462 → 278 (-40% )

ATERRO CONTROLADO - 241 → 307 (27%)

Inconvenientes dos lixões:ambiental, social, sanitário,econômico, cultural, político,pedagógico e estético

Evolução 2008 a 2011Evolução 2008 a 2011

Page 8: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010:

Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos; altera a Lei no

9.605¹, de 12 de fevereiro de 1998; e dá outras providências. 

_____________________________________________________________¹Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente

Decreto 7.404, de 23 de dezembro de 2010Decreto 7.404, de 23 de dezembro de 2010:

Regulamenta a Lei no 12.305, cria o Comitê Interministerial da

Política Nacional de Resíduos Sólidos e o Comitê Orientador

para a Implantação dos Sistemas de Logística Reversa, e dá

outras providências.

Page 9: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - POLÍTICA NACIONAL DE RESÍDUOS SÓLIDOS - PNRSPNRS

LEI Nº 12.305,DE 02/08/2010

DECRETO Nº 7.404, DE23/12/2010

DECRETONº 7.405 DE23/12/2010

Institui o Programa Pró-Catador e dispõe sobre aorganização e o funcionamento do ComitêInterministerial para Inclusão Social e Econômicados Catadores de Materiais Reutilizáveis eRecicláveis e dá outras providências.

Page 10: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS POLÍTICA ESTADUAL DE RESÍDUOS SÓLIDOSSÓLIDOS

LEI Nº 18.031,DE 12/01/2009

DECRETONº 45.181,

DE 25/09/2009

Dispõe sobre a Política Estadual de Resíduos Sólidos

Regulamenta a Lei nº 18.031 e dá outras

providências.

Page 11: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010:

princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as

diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de

resíduos sólidos, incluídos os perigosos, às responsabilidades

dos geradores e do poder público e aos instrumentos

econômicos aplicáveis. 

Page 12: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010Lei 12.305, de 2 de agosto de 2010:

Estão sujeitas à observância desta Lei as pessoas físicas ou

jurídicas, de direito público ou privado, responsáveis, direta ou

indiretamente, pela geração de resíduos sólidos e as que

desenvolvam ações relacionadas à gestão integrada ou ao

gerenciamento de resíduos sólidos.

Esta Lei não se aplica aos rejeitos radioativos, que são

regulados por legislação específica. 

Page 13: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto na Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto na

Lei 12.305 Lei 12.305 :

Lei 11.445, de 5 de janeiro de 2007;

Lei 9.974¹, de 6 de junho de 2000;

Lei 9.966², de 28 de abril de 2000;_____________________________________________________________¹Dispõe sobre a pesquisa, a experimentação, a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comercial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências;²Dispõe sobre a prevenção, o controle e a fiscalização da poluição causada por lançamento de óleo e outras substâncias nocivas ou perigosas em águas sob jurisdição nacional e dá outras providências

Page 14: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto na Lei Aplicam-se aos resíduos sólidos, além do disposto na Lei

Lei 12.305 as normas doLei 12.305 as normas do:

Sistema Nacional do Meio Ambiente (Sisnama);

Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS);

Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária

(Suasa); e

Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade

Industrial (Sinmetro). 

Page 15: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

RESPONSABILIDADECOMPARTILHADA

LOGÍSTICA REVERSA

ACORDOSETORIAL

CICLO DE VIDADO PRODUTO

NOVOS PARADIGAMAS NOVOS PARADIGAMAS

Page 16: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

I - acordo setorial: ato de natureza contratual firmado entre o

poder público e fabricantes, importadores, distribuidores ou

comerciantes, tendo em vista a implantação da

responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida do produto; 

II - área contaminada;

III - área órfã contaminada;

IV - ciclo de vida do produto: série de etapas que envolvem o

desenvolvimento do produto, a obtenção de matérias-primas e

insumos, o processo produtivo, o consumo e a disposição final; 

Page 17: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

V - coleta seletiva;

VI - controle social: conjunto de mecanismos e procedimentos

que garantam à sociedade informações e participação nos

processos de formulação, implementação e avaliação das

políticas públicas relacionadas aos resíduos sólidos; 

VII - destinação final ambientalmente adequada;

VIII - disposição final ambientalmente adequada;

IX - geradores de resíduos sólidos;

Page 18: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

X - gerenciamento de resíduos sólidos: conjunto de ações

exercidas, direta ou indiretamente, nas etapas de coleta,

transporte, transbordo, tratamento e destinação final

ambientalmente adequada dos resíduos sólidos e disposição

final ambientalmente adequada dos rejeitos, de acordo com

plano municipal de gestão integrada de resíduos sólidos ou

com plano de gerenciamento de resíduos sólidos, exigidos na

forma desta Lei; 

Page 19: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XI - gestão integrada de resíduos sólidos: conjunto de ações

voltadas para a busca de soluções para os resíduos sólidos, de

forma a considerar as dimensões política, econômica,

ambiental, cultural e social, com controle social e sob a

premissa do desenvolvimento sustentável; 

Page 20: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XII - logística reversa: instrumento de desenvolvimento

econômico e social caracterizado por um conjunto de ações,

procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a

restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para

reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos,

ou outra destinação final ambientalmente adequada; 

Page 21: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

LOGÍSTICA REVERSA

São obrigados a estruturar e implementar sistemas de

logística reversa:

I - agrotóxicos, seus resíduos e embalagens;

II - pilhas e baterias; 

III - pneus;

IV - óleos lubrificantes, seus resíduos e embalagens;

V - lâmpadas fluorescentes, de vapor de sódio e

mercúrio e de luz mista; 

VI - produtos eletroeletrônicos e seus componentes

Page 22: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

LOGÍSTICA REVERSA

A logística reversa pode ser estendida a produtos

comercializados em embalagens plásticas, metálicas

ou de vidro, e aos demais produtos e embalagens,

considerando prioritariamente o grau e a extensão

do impacto à saúde pública e ao meio ambiente dos

resíduos gerados (Art.17).

Page 23: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

LOGÍSTICA REVERSA

Os sistemas de logística reversa serão implementados

e operacionalizados por meio dos seguintes

instrumentos:

I - acordos setoriais;

II - regulamentos expedidos pelo Pod’er Público; ou

III - termos de compromisso. (Art.15).

Os acordos setoriais e termos de compromisso

Firmados em âmbito nacional têm prevalência sobre

os firmados em âmbito regional ou estadual, e estes

sobre os firmados em âmbito municipal (§ 1º) . 

Page 24: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XIII - padrões sustentáveis de produção e consumo: produção e

consumo de bens e serviços de forma a atender as

necessidades das atuais gerações e permitir melhores

condições de vida, sem comprometer a qualidade ambiental e o

atendimento das necessidades das gerações futuras; 

Page 25: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XIV - reciclagem: processo de transformação dos resíduos

sólidos que envolve a alteração de suas propriedades físicas,

físico-químicas ou biológicas, com vistas à transformação em

insumos ou novos produtos, observadas as condições e os

padrões estabelecidos pelos órgãos competentes do Sisnama

e, se couber, do SNVS e do Suasa; 

Page 26: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XV - rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas

as possibilidades de tratamento e recuperação por processos

tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não

apresentem outra possibilidade que não a disposição final

ambientalmente adequada; 

Page 27: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XVI - resíduos sólidos: material, substância, objeto ou bem

descartado resultante de atividades humanas em sociedade, a

cuja destinação final se procede, se propõe proceder ou se está

obrigado a proceder, nos estados sólido ou semissólido, bem

como gases contidos em recipientes e líquidos cujas

particularidades tornem inviável o seu lançamento na rede

pública de esgotos ou em corpos d’água, ou exijam para isso

soluções técnica ou economicamente inviáveis em face da

melhor tecnologia disponível;

Page 28: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XVII - responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos

produtos: conjunto de atribuições individualizadas e

encadeadas dos fabricantes, importadores, distribuidores e

comerciantes, dos consumidores e dos titulares dos serviços

públicos de limpeza urbana e de manejo dos resíduos sólidos,

para minimizar o volume de resíduos sólidos e rejeitos gerados,

bem como para reduzir os impactos causados à saúde humana

e à qualidade ambiental decorrentes do ciclo de vida dos

produtos, nos termos desta Lei; 

Page 29: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XVIII - reutilização: processo de aproveitamento dos resíduos

sólidos sem sua transformação biológica, física ou físico-

química, observadas as condições e os padrões estabelecidos

pelos órgãos competentes do Sisnama e, se couber, do SNVS

e do Suasa; 

Page 30: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de

resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da

Lei nº 11.445/2007: 

I - de coleta, transbordo e transporte dos resíduos relacionados

na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta Lei;

Page 31: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Lei nº 11.445/2007, alínea c do inciso I do caput do art. 3º:

c) limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos: conjunto de

atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta,

transporte, transbordo, tratamento e destino final do lixo

doméstico e do lixo originário da varrição e limpeza de

logradouros e vias públicas;

Page 32: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de

resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da

Lei nº 11.445/2007: 

II - de triagem para fins de reúso ou reciclagem, de tratamento,

inclusive por compostagem, e de disposição final dos resíduos

relacionados na alínea c do inciso I do caput do art. 3o desta

Lei;

Page 33: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Para os efeitos da Lei12.305, entende-se porPara os efeitos da Lei12.305, entende-se por:

XIX - serviço público de limpeza urbana e de manejo de

resíduos sólidos: conjunto de atividades previstas no art. 7º da

Lei nº 11.445/2007: 

III - de varrição, capina e poda de árvores em vias e

logradouros públicos e outros eventuais serviços pertinentes à

limpeza pública urbana.

Page 34: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

O resíduos quanto à origem: 

a) resíduos domiciliares;  

b) resíduos de limpeza urbana; 

c) resíduos sólidos urbanos: os englobados nas alíneas “a” e “b”; 

d) resíduos de estabelecimentos comerciais e prestadores de

serviços: os gerados nessas atividades, excetuados os referidos

nas alíneas “b”, “e”, “g”, “h” e “j”; 

e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico: os

gerados nessas atividades, excetuados os referidos na alínea

“c”; 

Page 35: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

O resíduos quanto à origem: 

f) resíduos industriais; 

g) resíduos de serviços de saúde; 

h) resíduos da construção civil; 

i) resíduos agrossilvopastoris; 

j) resíduos de serviços de transportes; e

k) resíduos de mineração; 

Page 36: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

LEI Nº 12.305/2010 (PNRS) E DECRETO Nº LEI Nº 12.305/2010 (PNRS) E DECRETO Nº 7.404/20107.404/2010

ELABORAÇÃODE PLANOS

1. Planos de gerenciamento de resíduos sólidos

elaborados pelo Poder Público.

2. Planos de gerenciamento de resíduos sólidos

elaborados pelo gerador

Page 37: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

ELABORAÇÃODE PLANOS

Elaborados pelo gerador:

I - os geradores de resíduos sólidos previstos nas

alíneas do inciso I do art. 13:

e) resíduos dos serviços públicos de saneamento básico:

os gerados nessas atividades, excetuados os referidos

na alínea “c”;

f) resíduos industriais: os gerados nos processos

produtivos e instalações industriais;

g) resíduos de serviços de saúde: os gerados nos serviços

de saúde, conforme definido em regulamento ou em

normas estabelecidas pelos órgãos do Sisnama e do

SNVS;

k) resíduos de mineração: os gerados na atividade de

pesquisa, extração ou beneficiamento de minérios;

Page 38: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

ELABORAÇÃODE PLANOS

Elaborados pelo gerador:

II - os estabelecimentos comerciais e de prestação de

serviços que:

a) gerem resíduos perigosos;

b) gerem resíduos que, mesmo caracterizados como não

perigosos, por sua natureza, composição ou volume,

não sejam equiparados aos resíduos domiciliares pelo

poder público municipal; 

III - as empresas de construção civil, nos termos do

regulamento ou de normas estabelecidas pelos

órgãos do Sisnama; 

Page 39: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

ELABORAÇÃODE PLANOS

Elaborados pelo gerador:

IV - os responsáveis pelos terminais e outras instalações

referidas na alínea “j” do inciso I do art. 13 e, nos

termos do regulamento ou de normas estabelecidas

pelos órgãos do Sisnama e, se couber, do SNVS, as

empresas de transporte; 

V - os responsáveis por atividades agrossilvopastoris,

se exigido pelo órgão competente do Sisnama, do

SNVS ou do Suasa. 

Page 40: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

GESTÃO E GERENCIAMENTO

DE RESÍDUOS

ATERRO DE REJEITOS

COLETASELETIVA

Disposição final ambientalmente adequada: distribuição

ordenada de rejeitos em aterros, observando normas operacionais

específicas de modo a evitar danos ou riscos à saúde pública e à

segurança e a minimizar os impactos ambientais adversos

(Art. 3º, VIII).

Rejeitos: resíduos sólidos que, depois de esgotadas todas as

Possibilidades de tratamento e recuperação por processos

tecnológicos disponíveis e economicamente viáveis, não

apresentem outra possibilidade que não a disposição final

ambientalmente adequada (Art. 3º, XV). 

Page 41: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

HIERHIERARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO DE ARQUIA DAS AÇÕES NO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS (ART. 9º)RESÍDUOS SÓLIDOS (ART. 9º)

Destinação final

Page 42: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

PRAZOSPRAZOS

PLANOS

O prazo para a elaboração de plano estadual de

resíduos sólidos e do plano municipal de gestão

integrada de resíduos sólidos é de dois anos,

a partir da data de publicação da Lei nº 12.305/2010.

Revisão do Plano Estadual de Resíduos Sólidos de

Quatro em quatro anos e metas para 20 anos.

Page 43: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

LEI Nº12.305/2010

A Lei nº 12.305/2010 prevê :

o incentivo à criação e ao desenvolvimento de

cooperativas ou de outras formas de associação de

catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis

(Art. 8º, IV);

integração dos catadores de materiais reutilizáveis e

recicláveis nas ações que envolvam a responsabilidade

compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos

(Art.7º, XII).

Page 44: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

  ATIVIDADES PROIBIDAS NAS ÁREAS DE DISPOSIÇÃO ATIVIDADES PROIBIDAS NAS ÁREAS DE DISPOSIÇÃO FINAL (ART. 48)FINAL (ART. 48)

utilização dos rejeitos dispostos como alimentação

catação

criação de animais

domésticos

fixação de habitações

temporárias ou permanentes 

outras atividades

vedadas pelo poder público

Page 45: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

DECRETO Nº7.405/2010

O Programa Pró-Catador poderá ser realizado em

cooperação com órgãos ou entidades da

administração pública federal e órgãos e entidades

dos Estados, Distrito Federal e Municípios que a ele

aderirem (Art. 3º).

Valor social, geração de trabalho e

renda

e promoção de cidadania

Page 46: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

PROGRAMAPRÓ-CATADOR

Objetivo do Programa Pró-catador, entre outros:abertura e manutenção de linhas de crédito especiaispara apoiar projetos voltados à institucionalização efortalecimento de cooperativas e associações decatadores de materiais reutilizáveis e recicláveis(Art. 2º, IX). Parágrafo único.  As ações do Programa Pró-Catadordeverão contemplar recursos para viabilizar aparticipação dos catadores de materiais reutilizáveise recicláveis nas atividades desenvolvidas, inclusivepara custeio de despesas com deslocamento, estadia ealimentação dos participantes, nas hipóteses autorizadas pela legislação vigente (Art.2º).

Page 47: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

CONSÓRCIOS

Diante dos entraves ocasionados pela falta, na

maioria dos municípios, de recursos e de corpo

técnico qualificado, os municípios que se juntarem

em consórcios se fortalecem e têm ganho de

escala, podendo elaborar plano intermunicipal

conjunto e buscar a viabilidade econômica pela

prioridade no acesso a recursos.

Page 48: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

A Lei nº 12.305/10, que institui a Política Nacional de

Resíduos Sólidos (PNRS) é bastante atual e contém

instrumentos importantes para permitir o avanço necessário

ao País no enfrentamento dos principais problemas

ambientais, sociais e econômicos decorrentes do manejo

inadequado dos resíduos sólidos.

Além disso, os instrumentos da PNRS ajudarão o Brasil a

atingir uma das metas do Plano Nacional sobre Mudança do

Clima, que é de alcançar o índice de reciclagem de resíduos

de 20% em 2015.

Page 49: POLÍTICA NACIONAL DE RESIDUOS SÓLIDOS E SEUS REFLEXOS PARA O MUNICÍPIO:

Carlos Henrique de Melo

carloshenriquedemelo@gmail.

com

(31) 3296-5244