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Políticas de Saúde e a Rede de Atenção a Saúde da Pessoa com Deficiência
I Seminário Nacional sobre Deficiência e Funcionalidade
Transitando do Modelo Médico para o Biopsicossocial
21/11/2014
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS
A Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (NY, 2007), promulgada em 2009 pelo Estado Brasileiro, com status constitucional, resultou numa mudança paradigmática das condutas oferecidas às Pessoas com Deficiência, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, visando eliminar as diversas barreiras que podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas".
Desde então, o Estado brasileiro busca, por meio da formulação de políticas públicas, garantir a autonomia; a ampliação do acesso à saúde; à educação; ao trabalho, entre outros, com objetivo de melhorar as condições de vida das pessoas com deficiência.
Em dezembro de 2011 é lançado o Viver sem Limite: Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência (Decreto 7.612 de 17/11/11), envolvendo 17 Ministérios
Em abril de 2012, o Ministério da Saúde institui a Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência no âmbito do SUS (Portaria 793, de 24/04/12), estabelecendo diretrizes para o cuidado às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva; regressiva ou estável; intermitente ou contínua.
Viver Sem Limite
Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência (NY, 2007) Decreto Presidencial 6.949 de 25 de agosto de 2009
Viver Sem Limite: Plano Nacional de Direitos da Pessoa com Deficiência Decreto 7612 de 17 de novembro 2011
EIXO 1: ACESSO À EDUCAÇÃO EIXO 2: ATENÇÃO À SAÚDE EIXO 3: INCLUSÃO SOCIAL EIXO 4: ACESSIBILIDADE
Induzir políticas articuladas e intersetoriais que visem garantir a inclusão social, a acessibilidade, o acesso à educação e a atenção à saúde das pessoas com deficiência. O eixo de Atenção à Saúde, visa ampliar o acesso e a qualificação da atenção à saúde das pessoas com deficiência (temporária ou permanente; progressiva, regressiva ou estável; intermitente ou contínua) no âmbito do SUS, com foco na organização de Redes de Atenção à Saúde, na integralidade do cuidado.
• 15 Ministérios envolvidos • Orçamento (2012 – 2014): R$ 7,6; sendo 1,4 para o eixo Atenção à Saúde
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS
Estamos acostumados a falar por eles, sobre eles... Mas é preciso também dar voz às pessoas com deficiência, torná-los de fato protagonistas de suas próprias vidas. Isso evita que nossas práticas gerem uma espécie de inclusão excludente; aquela que, formalmente, respeita direitos, mas mantém discriminação e exterioridade, sobretudo porque impede ou limita a relação entre as diferenças no campo social.
(SOUZA. O outro do outro: biopotência da diferença na saúde das pessoas com deficiência.
In: BRASIL,MS/SAS/DAPES. Diálogo (bio)político sobre alguns desafios da construção da Rede de Cuidados à Saúde da Pessoa com Deficiência, MS, Brasília, 2014, no prelo ISBN: 978-85-334-2098-4)
“NADA SOBRE NÓS, SEM NÓS”
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS
Fazer política pública desse modo, lado a lado com a sociedade civil, é ainda um grande desafio para os gestores públicos. Requer
doses de prudência e de simplicidade (o simples não o simplório), para se estar em condição de responder pelos efeitos concretos dos mundos que ajudamos a engendrar, bem como para continuar fazendo política na alteridade (...) Quando é assim, talvez também seja possível lembrar que somos (...) o outro do outro e aquilo que fazemos estando juntos.
(SOUZA e MENDES. O conceito de humanização na Política Nacional de Humanização (PNH). Interface - comunicação, saúde,
educação, v. 13, supl.I, 2009, pp. 681-88. Botucatu/SP, Fundação UNI/UNESP
FAZER JUNTOS
O Brasil é o único país com mais de 100 milhões de habitantes que assumiu o desafio de ter um sistema universal, público e gratuito de Saúde
Ministério da Saúde
DIREITOS HUMANOS, PARTICIPAÇÃO SOCIAL e POLÍTICAS PÚBLICAS
Como implementar uma política pública de saúde, Rede de Cuidados às Pessoas com Deficiência, a partir do encontro com o outro, do coletivo de forças e de fatores heterogêneos que concernem ao “estar junto”?
O caráter universal do SUS, nos coloca o desafio de promover o acesso qualificado à saúde para todos;
A equidade como estratégia para acolher diferenças e enfrentar desigualdades;
A integralidade, não apenas na condição de boas práticas de saúde, mas também como transversalidade entre os pontos de atenção da Rede SUS e outros equipamentos sociais (educação, proteção social, esporte, cultura, trabalho, etc).
A vida como produção social na alteridade e, sobretudo de escuta ao outro (aos usuários), reconhecendo que a construção do cuidado se faz nas relações, nas conversações entre sujeitos (usuários, profissionais, gestores).
Histórico da Implementação da Rede PCD
• Antes de 2011: agenda da Reabilitação até então negligenciada pelo SUS. Ações do MS eram tímidas e centradas na habilitação de serviços existentes por modalidade de reabilitação e concessão de OPM.
2000
2001
2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
2012
2013
2014
Linha do Tempo
• Concentração de serviços e recursos no Sul/Sudeste X Vazios assistenciais no Norte, Nordeste e Centro Oeste
• Mudança de Modelo de Atenção: caráter assistencialista X modelo centrado no direito social, inclusão e autonomia
• Mudança na lógica de financiamento - Produção X Custeio (+ OPM)
• Fragmentação do Cuidado X Lógica de Redes de Atenção à Saúde:
• Descentralização do cuidado em reabilitação e ampliação do acesso – organização das Redes de Atenção e Fortalecimento das Regiões de Saúde
• Criação de Centros Integrados e Linhas de Cuidado – fortalecimento do campo conceitual e técnico, articulando os diferentes componentes e pontos de atenção (básica, especializada e hospitalar)
• Empoderamento do Gestor Local e fortalecimento dos mecanismos de gestão (regulação do acesso, monitoramento e avaliação; produção de indicadores, estabelecimentos de protocolos clínicos e processos de educação permanente)
Diretrizes e Desafios da Implementação da Rede PCD
DADOS SOBRE PESSOA COM DEFICIÊNCIA – IBGE 2010
76%
24%
POPULAÇÃO COM DEFICIÊNCIA NO BRASIL
População semdeficiência
Pessoas comDeficiência
4.196.539
10.963.109
45.617.878 45.606.048
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
40.000.000
45.000.000
50.000.000
Pessoas comDeficiência não
consegue de modoalgum
Pessoas comDeficiência grande
dificuldade
Pessoas comDeficiência
alguma dificuldade
Pessoas comDeficiência Total*
Pessoas com Deficiência no Brasil por Grau de Dificuldade
Os 24% referem-se à pessoas que declaram perdas funcionais que interferem nas atividades da vida diária e na participação social. Inclui pessoas com deficiência auditiva, física, visual, intelectual, transtornos do espectro do autismo, ostomizadas, e mobilidade reduzida - permanentes ou temporárias; progressivas, regressivas ou estáveis; intermitentes ou contínuas.
* O Número total de pessoas com deficiência considera apenas uma das deficiências declaradas.
DADOS SOBRE PESSOA COM DEFICIÊNCIA – IBGE 2010
Visual Auditiva Física IntelectualNão Consegue de Modo Algum 506.377 344.205 734.420 2.611.537Grande Dificuldade 5.465.219 1.798.964 3.698.926Alguma Dificuldades 29.211.482 7.574.149 8.832.247
0
5.000.000
10.000.000
15.000.000
20.000.000
25.000.000
30.000.000
35.000.000
Freq
uênc
ia
Deficiência por modalidade e graus de dificuldade - BRASIL
OBS: Para efeitos de planejamento da necessidade de serviços especializados em reabilitação, vale destacar: 1. no caso da deficiência visual, apenas as categorias não consegue de modo algum e grande dificuldade devem ser consideradas, para organização dos serviços especializados em reabilitação, cujo foco são as pessoas com cegueira e visão subnormal. Já a categoria alguma dificuldade, indica a necessidade de organização de serviços e programas de saúde ocular (consulta especializada, concessão de óculos para acuidade visual e cirurgias eletivas).
SAÚDE DO IDOSO
O Brasil envelhece de forma rápida e intensa. Conforme dados do IBGE (2012) a população idosa no Brasil é de aproximadamente 23,5 milhões. Essa transição demográfica repercute na saúde da população idosa.
Segundo dados do Censo de 2010, 67,73% das pessoas com 65 anos ou mais têm algum tipo de deficiência. Conforme este documento entre os anos de 2000 e 2010 todos os tipos de deficiência teve incidência maior nas pessoas de 65 anos ou mais. Pessoas com pelo menos uma deficiência de acordo com a faixa etária: 60 – 64 anos 54,19% possuem algum tipo de deficiência 65 – 69 anos 59,65% possuem algum tipo de deficiência 70 – 74 anos 65,47% possuem algum tipo de deficiência 75 – 79 anos 71,56% possuem algum tipo de deficiência 80 anos ou mais 80,61% possuem algum tipo de deficiência
SAÚDE DO IDOSO
Considerando este panorama, a articulação entre os profissionais de saúde da pessoa idosa e da rede de cuidados às pessoas com deficiência é muito importante para a garantia de ações que incluam as especificidades da população idosa nessa rede. A formulação de políticas públicas para a saúde da pessoa idosa deve levar em consideração a autonomia e a condições funcionais do idoso.
O envelhecimento populacional cursa com o aumento de doenças e condições que podem levar à perdas funcionais, porém estas não são consequências inevitáveis do envelhecer. A prevalência das perdas funcionais aumenta com a idade, mas a idade sozinha não prediz tal condição.
SAÚDE DO IDOSO
A Saúde da pessoa idosa consiste na interação entre a saúde física, a saúde mental, a independência financeira, a capacidade funcional e o suporte social. Nesse sentido, a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa tem como finalidade primordial a recuperação, a manutenção e a promoção da autonomia e da independência dos indivíduos idosos, direcionando medidas coletivas e individuais de saúde para esse fim, em consonância com os princípios do SUS.
São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas, que integradas por meio de sistemas de apoio técnico, logístico e de gestão, buscam garantir a integralidade do cuidado
(Ministério da Saúde, 2010 – Portaria 4.279, de 30/12/2010).
REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE
Rede
Ceg
onha
Rede
de
Aten
ção
Psic
osso
cial
Rede
de
Aten
ção
ás
Urg
ênci
as e
Em
ergê
ncia
s
Informação
Qualificação/Educação
Regulação
Promoção e Vigilância à Saúde Rede
de
Ate
nção
às
doen
ças e
con
diçõ
es
crôn
icas
Rede
de
Cuid
ado
a Pe
ssoa
com
Def
iciê
ncia
ATENÇÃO BÁSICA
• Ampliar o acesso e qualificar o atendimento às pessoas com deficiência temporária ou permanente; progressiva, regressiva, ou estável; intermitente ou contínua no SUS;
• Garantir a articulação e a integração dos pontos de atenção das redes de saúde no território, qualificando o cuidado por meio do acolhimento e classificação de risco;
• Desenvolver ações de prevenção e de identificação precoce de deficiências na fase pré, peri e pós-natal, infância, adolescência e vida adulta;
• Ampliar a oferta de Órtese, Prótese e Meios Auxiliares de Locomoção (OPM);
• Promover a reabilitação e a reinserção das pessoas com deficiência, por meio do acesso ao trabalho, à renda e à moradia solidária, em articulação com os órgãos de assistência social;
• Promover mecanismos de educação permanente para profissionais de saúde;
Objetivos da Rede PCD
Organização da Rede PCD
Atenção Básica Atenção Especializada Atenção Hospitalar
Unidade Básica de Saúde
UPA, SAMU, PRONTO SOCORRO
HOSPITAL GERAL LEITOS DE LONGA
PERMANÊNCIA – UCP
Núcleo de Apoio de Saúde da Família
Melhor em Casa
Academia da Saúde
HOSPITAIS ESPECIALIZADOS EM REABILITAÇÃO - HCP
Centro Especializado em Odontologia
Centro Especializado em Reabilitação
Oficina Ortopédica Fixa, Terrestre e
Fluvial
Serviços de Reabilitação de
Modalidade Única
CENTROS CIRÚRGICOS ODONTOLÓGICOS
Ambulatório de Especialidades
REDE CEGONHA
REDE CRÔNICAS
REDE PSICOSSOCIAL
REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE
Deficiência é um termo em evolução e compreendida, atualmente, pelo resultado da interação entre as pessoas com deficiência e as barreiras atitudinais e ambientais que impedem a sua plena participação na sociedade em igualdade de condições com outras pessoas.
Os instrumentos de funcionalidades são resultado do debate conceitual entre as duas visões distintas da deficiência, o modelo biomédico e o modelo social.
Embora ambos os modelos possuam visões aparentemente contrárias, eles devem ser encarados como complementares.
O desafio central é promover um instrumento que integre efetivamente os dois modelos, uma vez que, as informações sobre o diagnóstico e sobre a funcionalidade, oferecem uma imagem mais ampla e significativa da saúde das pessoas ou da população.
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE
A CIF focaliza o seu interesse na forma como as pessoas vivem os seus problemas de saúde e como estas podem melhorar as suas condições de vida para que consigam ter uma existência produtiva e enriquecedora. Isto tem implicações sobre as práticas de saúde, sobre a legislação e políticas sociais destinadas a melhorar o acesso aos cuidados de saúde, bem como à proteção dos direitos individuais e coletivos. A CIF toma em consideração os aspectos sociais da deficiência e propõe um mecanismo para estabelecer o impacto do ambiente social e físico sobre a funcionalidade da pessoa.
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE
A CIF tem por objetivo: • Apresentar uma base científica para a compreensão e o estudo da saúde e dos estados com ela relacionados, bem como os resultados e suas determinantes;
• Estabelecer uma linguagem comum para descrever a saúde e os estados com ela relacionados, para melhorar a comunicação entre os diferentes usuários, tais como profissionais de saúde, investigadores, legisladores de políticas de saúde e a população em geral, incluindo as pessoas com deficiência;
• Permitir a comparação dos dados entre países, entre as disciplinas de saúde, entre os serviços, e em diferentes momentos ao longo do tempo;
• Proporcionar um esquema de codificação sistematizado de forma a ser aplicado nos sistemas de informação da saúde.
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE
Aplicações da CIF:
• Como ferramenta estatística - na recolha e registro de dados (ex. em pesquisas e estudos da população ou em sistemas de tratamento de informação);
• Como ferramenta de investigação - para medir resultados, qualidade de vida ou fatores ambientais;
• Como ferramenta clínica - na valoração de necessidades, para homogeneizar tratamentos com condições específicas de saúde, na valoração vocacional, na reabilitação e na avaliação de resultados;
• Como instrumento de política social - no planejamento de sistemas de segurança social, sistemas de compensação, e para conceber e implementar políticas;
• Como instrumento educativo - para estruturar o "currículo" e de forma a aumentar a conscientização da sociedade e desenvolver atividades sociais.
DIRETRIZES DE ATENÇÃO
• Diretrizes de Atenção à Pessoa com Síndrome de Down
• Diretrizes de Atenção para Triagem Auditiva Neonatal
• Diretrizes de Atenção à Pessoa Amputada
• Diretrizes de Atenção à Pessoa com Lesão Medular
• Diretrizes de Atenção à Pessoa com Paralisia Cerebral
• Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Transtorno do Espectro do Autismo
• Diretrizes de Atenção à Reabilitação da Pessoa com Traumatismo Crânio-Encefálico
• Diretrizes de Reabilitação da Pessoa com Acidente Vascular Cerebral (AVC)
• Diretrizes de Atenção à Saúde Ocular na Infância
• Cuidados de Saúde às Pessoas com Síndrome de Down
DEFICIÊNCIA E FUNCIONALIDADE
O Ministério da Saúde irá instituir, no início de 2015 um GT sobre a CIF com a participação de várias secretarias e áreas técnicas, com intuito de debater a CIF e o IF-Br, entre elas:
• SAS Atenção Básica Saúde da Pessoa com Deficiência Saúde do Idoso Doenças Crônicas Saúde Mental Saúde da Mulher Saúde da Criança
• SVS • SEGETS • SCITIE • SGEP • SESAI
Implementação da Rede PCD
117 habilitados 76 em construção 61 em qualificação 108 veículos adaptados
23 habilitadas 35 em construção 13 em qualificação
CER
Oficina Ortopédica
Norte: 24 – 45,28%
Nordeste: 95 – 76%
Centro Oeste: 29 – 76,32%
Sudeste: 75 – 49,02%
Sul: 32 – 47,06%
Implementação da Rede PCD no Brasil – Custeio/Habilitação
Custeio/Habilitações: • 255 regiões de saúde
(58,35%) com 609 ações
• Antes da Rede PCD • R$49.044.439,00
• Depois Implementação da Rede PCD
• R$365.856.490,00
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica
AÇÕES de Custeio/habilitação Brasil TOTAL
CER 117 OFICINA ORTOPÉDICA 23
CEO 469 TOTAL 609
Norte: 11 – 20,75% Nordeste: 13
– 10,40%
Centro Oeste: 13 – 34,21%
Sudeste: 24 – 15,69%
Sul: 4 – 5,88%
Implementação da Rede PCD no Brasil – CER e Oficina Ortopédica Custeio/Habilitação
Custeio/Habilitações:
65 regiões de Saúde (14,87%) com 140 ações
R$ 261.660.000,00
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica
AÇÕES de Custeio/Habilitação BRASIL
Centro Especializado em Reabilitação 117
Oficina Ortopédica Fixa 23 TOTAL 140
Implementação da Rede PCD no Brasil - Investimento
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica
Investimentos
166 regiões de saúde (37,99%) com 355 ações
R$ 442.858.026,58
Norte: 32 – 60,53%
Nordeste: 50 – 40%
Sudeste: 46 – 30,07%
Sul: 21 –30,88%
Centro Oeste: 17 – 39,22%
AÇÕES de Investimento BRASIL Construção/Reforma/
Ampliação CER e Oficina 145 Equipamentos CER e Oficina 52
Equipamentos TAN 80 Equipamentos Centro Cirúrgico 78
TOTAL 355
Implementação da Rede PCD no Brasil de CER e Oficina Ortopédica Fixa Investimento
A porcentagem refere-se às regiões e saúde com ação por região geográfica
Investimentos
88 Regiões de Saúde (20,14%) com 197 ações
R$ 386.778.737,80
Norte: 18 – 33,96%
Nordeste: 22 – 17,60%
Sudeste: 26 – 16,99%
Sul: 10 – 14,71%
Centro Oeste: 12 – 31,58% AÇÕES de Investimento BRASIL
Construção/Reforma/ Ampliação CER e Oficina 145
Equipamentos CER e Oficina 52 TOTAL 197
Ampliação da Rede
0
20
40
60
80
100
120
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
4 14
8 14
3
43
12
25 23
50
7
117
Expansão da Rede PCD - número de estabelecimentos habilitados por região
Total serviços antes da Rede Total de Serviços depois da Rede
Observamos uma expansão de 70 novos serviços habilitados
Ampliação da Rede
Do total de 117 CER habilitados temos:
CER II: 76 CER III: 27 CER IV: 14
Observamos uma expansão de 225
modalidades novas habilitadas
0
50
100
150
200
250
300
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
5 17 11 17
4
54
27
65 50
122
15
279
Expansão da Rede PCD - número de modalidades habilitadas por região
Número de modaldiades antes da Rede PCD
Número de modaldiades depois da Rede PCD
Ampliação da Rede
0
5
10
15
20
25
30
35
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
4
10
7
11
3
35
1
6 4 4
0
15
0 1 0 2 1
4
Número de Habilitações por modalidades e Região ANTES da Rede PCD
Serviço de Reabilitação Física Serviço de Saúde Auditiva Unidade de Reabilitação Visual
Ampliação da Rede
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
Norte Nordeste Centro Oeste Sudeste Sul Brasil
10
21 20
35
6
92
8 12
7
25
1
53
1 4 1
15
3
24
7
18 19
37
3
84
Número de Habilitações de CER por modalidade e Região DEPOIS da REDE PCD
CER com Modalidade Física CER com Modalidade Auditiva CER com Modalidade Visual CER com Modalidade Intelectual
Ampliação da Rede
2011 2012 2013 2014Quantidade 3.299.632 3.487.989 3.671.591 3.949.695
2.800.000
3.000.000
3.200.000
3.400.000
3.600.000
3.800.000
4.000.000
Qua
ntid
ade
Concessão de OPM não Cirúrgica
Veículos Adaptados
Veículos por Região UF Veículos por UF
Centro Oeste 22
DF 3 GO 11 MS 2 MT 6
Nordeste 28
AL 9 BA 6 CE 2 PB 1 PE 2 RN 1 RO 6 SE 1
Norte 5
AC 1 AM 1 PA 2 TO 1
Sudeste 42
ES 1 MG 10 RJ 4 SP 27
Sul 6
PR 1 RS 2 SC 3
TOTAL 103
108 Veículos Adquiridos 103 Veículos entregues
Junho/2014 27 estados
Triagem Neonatal Biológica – Teste do Pezinho
Cenário 2011
Fase I Fase II Fase III Fase IV
Fases de Implementação
Triagem Neonatal Auditiva – Teste da Orelhinha
INDICE DE COBERTURA NACIONAL DA TAN ANO 2013 ANO 2014 (Jan a Abril)
24% 33%
Capacitação
Capacitação e Formação de Ortesistas e Protesistas – nível técnico:
• 144 profissinais matriculados
Cursos de atualização para profissionais de nível superior visando aprimoramento dos processos de prescrição, indicação, adaptação de OPM:
• 3.486 profissionais matriculados
Capacitação para equipes de saúde bucal para atendimento à pessoa com deficiência:
• 5.674 profissionais matriculados
Capacitação
Curso de Especialização em Reabilitação Auditiva:
• H.Samaritano/RS • 94 alunos • 9% de evasão
Vera Lucia Ferreira Mendes
Coordenação Geral de Saúde da Pessoa com Deficiência Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas em Saúde -
DAPES Secretaria de Atenção à Saúde - SAS
Ministério da Saúde do Brasil
Telefones: +55 (61) 33156236 +55 (61) 99165767
E-mail: [email protected] www.saude.gov.br/pessoacomdeficiencia
Endereço: SAF SUL, Trecho 2, lotes 5/6 Ed. Premium, Torre II Térreo, sala 11
70070-600 Brasília/DF