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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E TRANSPARENTE

POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS … · A Odebrecht S.A. é a empresa Holding do Grupo Odebrecht, que consolida o conjunto dos seus Negócios. A atuação do seu Conselho

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS

CONTROLADAS SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

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PD.ODB AGRO 01/17

PROPOSTA DE DELIBERAÇÃO

CONSIDERANDO QUE:

ASSUNTO ORGANIZAÇÃO: ATVOS

AGROINDUSTRIAL S.A.

– Política da ATVOS e

suas Controladas sobre

Conformidade com

Atuação Ética, Íntegra e

Transparente.

A) é compromisso contínuo da ATVOS atuar com ética, integridade e transparência, em conformidade com as melhores práticas mundiais de governança e com as leis aplicáveis;

B) existe a permanente necessidade de atualizar as políticas da ATVOS, inclusive

aquelas sobre Governança e Conformidade, devendo sua implementação se basear, conforme dispõe a Tecnologia Empresarial Odebrecht, em enfoque educacional, de conscientização e preventivo;

C) a efetividade no trato dos temas sobre Governança e sobre Conformidade

fortalece e protege a ATVOS e todo o Grupo Odebrecht;

D) há uma evolução da legislação em geral, em âmbito mundial, inclusive de leis

anticorrupção, e a sua aplicação por órgãos regulatórios e judiciais, que tem demonstrado a importância da implementação de sistemas efetivos de conformidade na ATVOS;

E) a ATVOS busca estar entre as referências em Governança e Conformidade e assim seja reconhecida pelos seus Integrantes, pelos Clientes, Parceiros, Instituições Financeiras, Organismos de Fomento, Órgãos Reguladores e junto à sociedade e à opinião pública em geral;

F) a criação e a implementação do Comitê de Conformidade da ATVOS (“CC-

ATVOS”), em apoio ao Conselho de Administração, reforçam a necessidade para que o Sistema de Conformidade seja posto em prática pela ATVOS;

G) a presença de membros independentes nos Conselhos de Administração promove

a diversidade e reforça a transparência e a capacidade de julgamento independente, inclusive no que tange aos temas de Conformidade; e

H) é extremamente importante que o Sistema de Conformidade seja implementado

de maneira consistente e que guarde unidade conceitual na ATVOS e em suas Controladas.

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DELIBERAÇÃO:

Aprovada, pelo Conselho de Administração da ATVOS, a proposta do LN-ATVOS Luiz de

Mendonça de:

(a) implementar a Política sobre Conformidade com Atuação Ética, Íntegra e

Transparente e seus anexos, quais sejam (i) Sistema de Conformidade; e (ii)

Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transparente (em substituição ao

Código de Conduta aprovado por meio da PD.ODB AGRO 08/14), conforme

constantes do Anexo I;

(b) ratificar a criação do Comitê de Conformidade da ATVOS (“CC-ATVOS”) aprovada

em 9 de agosto de 2016, por meio da PD.ODB AGRO 11/16, reiterando seus

objetivos, atribuições e funcionamento; e

(c) indicação e eleição dos novos membros do CC-ATVOS: André Amaro

(Coordenador) em substituição a Mauricio Ferro; Ticiana Marianetti em

substituição a Marcela Drehmer; e ratificação de Daniel Villar;

A presente Deliberação revoga e substitui a PD. ODB AGRO 08/14 que aprovou o Código de Conduta e orientações para o Sistema de Conformidade.

DESTINAÇÃO:

Ao LN-ATVOS Luiz de Mendonça para implementar a Deliberação.

10/02/2017

LDM / APA / MMS / CF / JB

Deliberação Tomada

em 10/02/2017

P-CA ATVOS

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. SOBRE

CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E TRANSPARENTE

1. FUNDAMENTOS ............................................................................................................................. 4

2. CONCEITOS BÁSICOS ..................................................................................................................... 5

3. SISTEMA DE CONFORMIDADE ....................................................................................................... 7

4. GOVERNANÇA ............................................................................................................................... 8

5. IMPLEMENTAÇÃO E PRÁTICA ........................................................................................................ 8

5.1 COMUNICAÇÃO E CAPACITAÇÃO ......................................................................................................... 8

5.2 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS ................................................................................................................ 9

5.3 RESPONSABILIDADES ........................................................................................................................ 9

ANEXO 1 - SISTEMA DE CONFORMIDADE ............................................................................................. 13

ANEXO 2 - COMPROMISSO COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E TRANSPARENTE ................................... 34

GLOSSÁRIO .......................................................................................................................................... 62

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Política da Atvos Agroindustrial S.A. sobre Conformidade com

Atuação Ética, Íntegra e Transparente

1. FUNDAMENTOS

A definição e a comunicação de Políticas decorrem de uma das responsabilidades primordiais

do Conselho de Administração da Atvos Agroindustrial S.A. (“CA-ATVOS”): a manutenção da

unidade filosófica e conceitual expressa na Tecnologia Empresarial Odebrecht (“TEO”) e a

definição de Políticas para orientar a sua prática em assuntos específicos, bem como o zelo pela

sua aplicação efetiva.

A manutenção do rumo da Sobrevivência, Crescimento e Perpetuidade e a atuação da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas em diferentes setores da economia, regiões geográficas e

ambientes culturais exigem constante aprimoramento dos conceitos e das demais orientações

que devem conduzir as ações empresariais dos Integrantes e embasar os relacionamentos

destes entre si e entre estes e os acionistas, Clientes, fornecedores, concorrentes, governos,

comunidades, demais partes interessadas e a sociedade em geral.

Neste contexto, em 03 de agosto de 2016 o CA-ATVOS deliberou que a atuação com ética,

integridade e transparência, requer, em caráter continuado, a formalização e a atualização das

Políticas da Atvos Agroindustrial S.A. e suas controladas, inclusive aquelas sobre Governança e

Conformidade, bem com sua efetiva implantação com enfoque educacional, preventivo e de

conscientização, conforme dispõe a TEO, e estabeleceu as seguintes orientações:

O Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transparente e com a implantação do

Sistema de Conformidade começa no Conselho de Administração da Atvos Agroindustrial

S.A. e deve se estender por todos os seus Integrantes.

A criação e a atuação do Comitê de Conformidade na Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas, em apoio ao respectivo Conselho de Administração, bem como a vinculação

direta do Responsável por Conformidade a este Comitê, reforça a condição para que o

Sistema de Conformidade seja posto em prática de forma efetiva.

A presença de membros independentes no Conselho de Administração promove a

diversidade e reforça a transparência e a capacidade de julgamento independente,

inclusive no que tange aos temas de Conformidade.

As orientações e o compromisso assumidos nesta Política, estão alinhados com a Tecnologia

Empresarial Odebrecht e devem ser praticados de forma convicta, responsável e irrestrita na

Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, sem exceções nem flexibilizações.

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Este compromisso está sintetizado nos dez itens abaixo:

Combater e não tolerar a Corrupção em quaisquer de suas formas, inclusive

Extorsão e Suborno.

Dizer não, com firmeza e determinação, a oportunidades de negócio que

conflitem com este Compromisso.

Adotar princípios éticos, íntegros e transparentes no relacionamento com

agentes públicos e privados.

Jamais invocar condições culturais ou usuais de mercado como justificativa para

ações indevidas.

Assegurar transparência nas informações sobre a Odebrecht, que devem ser

precisas, abrangentes e acessíveis e divulgadas de forma regular.

Ter consciência de que desvios de conduta, sejam por ação, omissão ou

complacência, agridem a sociedade, ferem as leis e destroem a imagem de toda

a Odebrecht.

Garantir na Odebrecht, e na cadeia de valor dos Negócios, a prática do Sistema

de Conformidade, sempre atualizado com as melhores referências.

Contribuir individual e coletivamente para mudanças necessárias nos mercados

e nos ambientes onde possa haver indução a desvios de conduta.

Incorporar nos Programas de Ação dos Integrantes avaliação de desempenho no

cumprimento do Sistema de Conformidade.

Ter convicção de que este Compromisso nos manterá no rumo da Sobrevivência,

Crescimento e Perpetuidade.

As orientações que se seguem complementam os fundamentos acima e foram elaboradas

considerando interlocuções externas, trazendo experiências, aprendizados e referências de

pessoas, empresas e instituições de outros países e com âmbito internacional.

2. CONCEITOS BÁSICOS

Ética – Ciência que tem por objeto o juízo de apreciação,

enquanto este se aplica à distinção entre o bem e o mal.1

Integridade – Caráter, qualidade de uma pessoa

íntegra, honesta, incorruptível, cujos atos e atitudes são

irrepreensíveis; honestidade, retidão.2

Transparência – Condução de negócios sem agendas

ocultas, e divulgação e disponibilização regular de

informações precisas e abrangentes para as partes

interessadas.3

1 Lalande, André – Vocabulário Técnico e Crítico de Filosofia 2 Baseado em Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda – Novo Aurélio 3 Baseado na “Transparência Internacional”

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A atuação ética com integridade e transparência é essencial para a Sobrevivência, o Crescimento

e a Perpetuidade da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Os Princípios e os Conceitos da TEO se constituem nos fundamentos éticos e morais comuns e

permitem que os Integrantes do Grupo Odebrecht (“Grupo”) atuem com unidade de

pensamento e coerência na ação.

As definições contidas nesta Política são desdobramentos dos Princípios e dos Conceitos da TEO.

Foram concebidas com o propósito de orientar o comportamento e as relações internas e

externas dos Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, independentemente

das suas atribuições e responsabilidades, em conjunto e de forma integrada com as demais

Políticas do Grupo.

Na prática desta Política, destacam-se os Princípios da Confiança no Ser Humano, no seu

potencial e na sua vontade de se desenvolver, da Descentralização, da Delegação Planejada, da

Parceria e do papel do Líder como educador dos seus Liderados.

Destaca-se também, que a Comunicação na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas se dá

essencialmente na relação entre Líder e Liderado, ao longo do Ciclo de Planejamento e Pacto do

Programa de Ação, e seu Acompanhamento, Avaliação e Julgamento, que permeia por todos os

Negócios.

Os Líderes na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem, por suas atitudes e

comportamentos, e pela prática desta Política, demonstrar, interna e externamente, que estão

convictos e comprometidos com atuação ética, íntegra e transparente, inclusive como forma de

inspirar e influenciar a conduta dos seus Liderados e dos demais Integrantes da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Cada Líder deve incorporar no seu Programa de Ação, e garantir que esteja nos Programas de

Ação dos seus Liderados, o compromisso de atuar de forma ética, íntegra e transparente, de

acordo com as disposições desta Política, bem como, quando aplicável ao programa, incluir

inciativas relacionadas ao aprimoramento do Sistema de Conformidade.

Todos os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem ter o compromisso

de atuar com ética, integridade e transparência, em conformidade com as boas práticas de

governança e com as leis aplicáveis.

Adicionalmente, os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem transmitir

as orientações desta Política, para que sejam conhecidas pelos Clientes, fornecedores e parceiros

de negócios de sua cadeia de valor, demais partes interessadas e nas comunidades onde atuam.

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3. SISTEMA DE CONFORMIDADE

O Sistema de Conformidade é um apoio aos Integrantes visando à efetiva conformidade entre o

compromisso e a atuação ética, íntegra e transparente.

Consiste de um conjunto de medidas para prevenir, detectar e remediar riscos não condizentes

com atuação ética, integra e transparente. O Sistema de Conformidade deve ser implantado

pelo Líder na Linha de Empresariamento, no seu âmbito de atuação, em alinhamento com o

respectivo Comitê de Conformidade e com o Responsável por Conformidade, e deve ser

acompanhado de forma sistêmica pelo Conselho de Administração.

A prática do Sistema de Conformidade é responsabilidade de todos, especialmente dos Líderes

e deve ocorrer na dinâmica do Ciclo de Planejamento e Pacto do Programa de Ação, e seu

Acompanhamento, Avaliação e Julgamento, que permeia pela Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas.

Prevenir é sempre melhor e menos oneroso do que remediar. Assim, as medidas de prevenção

são as mais importantes de serem implantadas e seguidas, e para as quais devem ser

prioritariamente canalizadas as atenções dos Líderes, os investimentos e os demais recursos da

Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

No entanto, por melhores que sejam as medidas de prevenção, elas podem ser insuficientes

para garantir que a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas não estejam expostas a riscos

de não conformidade com uma atuação ética, íntegra e transparente, e que estes riscos se

materializem.

Portanto, para a garantia da efetividade do Sistema de Conformidade, é fundamental que sejam

também implantadas medidas de detecção e de remediação. Uma vez detectada uma exposição

a risco, esta deve ser tratada de acordo com sua natureza e conforme a tolerância ao tipo de

risco, definida pelo responsável pelo assunto.

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No caso da ocorrência de uma não conformidade, medidas para remediar os riscos e fortalecer

medidas preventivas e de detecção devem ser adotadas, e, a depender da sua natureza, devem

ser também adotadas as medidas disciplinares cabíveis.

4. GOVERNANÇA

A Odebrecht S.A. é a empresa Holding do Grupo Odebrecht, que consolida o conjunto dos seus

Negócios.

A atuação do seu Conselho de Administração no que se refere a esta Política, tem como foco a

manutenção da unidade filosófica e conceitual e o zelo pela sua efetiva aplicação.

Em cada um dos Negócios do Grupo existe um Conselho de Administração próprio e um Líder

de Negócio responsável por seu pleno empresariamento. Cada Negócio, portanto, tem sua

governança independente da Odebrecht S.A. e dos demais Negócios, e opera de forma

descentralizada, em alinhamento com os Princípios e Conceitos da TEO.

Esta Política deve ser aplicada na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas. Deve também

orientar os representantes do Grupo Odebrecht no Conselho de Administração da Atvos

Agroindustrial S.A., para que, em alinhamento com os demais Conselheiros, a aprovem e a

implementem, promovendo os complementos e outras orientações necessárias para adequação

às características do Negócio.

Compete ao Líder de Negócios da ATVOS:

promover a implementação desta Política na Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas; e

relatar ao CA-ATVOS a implantação desta Política na Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas, bem como os fatos relevantes decorrentes da sua prática.

5. IMPLEMENTAÇÃO E PRÁTICA

5.1 COMUNICAÇÃO E CAPACITAÇÃO

A presente Política, em seu inteiro teor, deve estar acessível a todos os Integrantes da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas, acionistas, partes interessadas e sociedade em geral.

Adicionalmente, devem ser disponibilizadas versões mais sintéticas que favoreçam a plena

comunicação da Política, bem como módulos e programas educacionais em apoio:

aos Líderes para plena compreensão da Política e também para sua capacitação como

educadores dos Integrantes de suas equipes, com o mesmo propósito;

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aos Integrantes com atribuições específicas que demandam aprendizagem especializada

sobre determinados temas da Política; e

a todos os Integrantes para assegurar o conhecimento, e para promover o

comprometimento com o Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transparente.

5.2 ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS

Nas Orientações Específicas para a Implementação e Prática desta Política, na Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas são abordados:

no Anexo 1, cada um dos elementos que compõe um Sistema de Conformidade e

apresentada a governança necessária para sua implantação e efetividade na Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas. Está também detalhada a Governança de

Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, para conhecimento dos

Integrantes.

Nestas orientações, são também definidos a criação, o propósito e o funcionamento do

Comitê Integrado de Conformidade composto pelo Responsável por Conformidade da

Odebrecht S.A. e de cada um dos Negócios.

no Anexo 2, os temas e as circunstâncias encontradas pelos Integrantes no

desenvolvimento dos seus Programas de Ação e as orientações que devem ser adotadas

para prevenir, detectar e remediar riscos de atuações que não estejam em conformidade

com suas disposições em cada um destes temas e circunstâncias.

5.3 RESPONSABILIDADES

Os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, em seu dia a dia e no

desenvolvimento dos seus respectivos Programas de Ação, são responsáveis por atuar de acordo

com as orientações definidas nesta Política. Portanto, devem ser simultaneamente responsáveis

pela implantação, observância, difusão e garantia do cumprimento das mesmas.

As questões relativas à ética, integridade e transparência podem não ser criadas pelas pessoas

que as enfrentam. Elas podem surgir em função da diversidade de situações que se apresentam

nas suas ações pessoais e profissionais habituais.

Ocasionalmente, os Integrantes podem se deparar com situações em que não fique claro se uma

ação é aceitável ou não. As leis, a cultura, e as práticas são diferentes em cada país, e até mesmo

em diferentes regiões do mesmo país. As orientações contidas nesta Política permitem avaliar e

identificar grande parte destas situações, evitando comportamentos considerados não éticos,

íntegros e transparentes, mas não detalham, necessariamente, todas estas situações.

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Os Integrantes devem ter a consciência de que desvios de conduta, sejam por ação, omissão ou

complacência, agridem a sociedade, ferem as leis e destroem a imagem e a reputação da Atvos

Agroindustrial S.A., suas Controladas e do Grupo Odebrecht.

Assim, caso o Integrante tenha dúvidas sobre qual conduta adotar diante de uma possível ação

questionável, própria ou de Terceiros, deve levar o assunto ao conhecimento de seu Líder direto,

de forma aberta e sincera, até que a dúvida seja sanada. Ignorar, omitindo-se ou alegando

desconhecimento, não é conduta aceitável.

Em apoio ao Líder, o Integrante também pode solicitar esclarecimentos junto ao Responsável

por Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A. ou junto a Integrantes da equipe de

Conformidade.

Na hipótese de existir algum desconforto no posicionamento explícito junto ao seu Líder, ou

caso o Integrante tenha razões para manter o anonimato no relato de possível violação a essa

Política, deve utilizar o canal Linha de Ética.

O canal Linha de Ética é disponibilizado na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, para

que seus Integrantes, Terceiros, Clientes e públicos externos possam, de forma segura e

responsável, contribuir com informações para a manutenção de ambientes corporativos

seguros, éticos, íntegros, transparentes e produtivos.

Não é permitida nem tolerada retaliação contra um Integrante que relate de boa-fé uma

preocupação sobre uma conduta ou suspeita de não conformidade com as orientações

estabelecidas no compromisso definido nesta Política.

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS

SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

ORIENTAÇÕES ESPECÍFICAS PARA IMPLEMENTAÇÃO E PRÁTICA

ANEXO 1 - SISTEMA DE CONFORMIDADE

ANEXO 2 - COMPROMISSO COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E TRANSPARENTE

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SISTEMA DE CONFORMIDADE

ANEXO 01

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS

SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

ANEXO 1 - SISTEMA DE CONFORMIDADE

1. GOVERNANÇA DE CONFORMIDADE NA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A E SUAS CONTROLADAS ... 13

1.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A ......................................................... 13

1.2 COMITÊ DE CONFORMIDADE DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A .............................................................. 14

1.3 RESPONSÁVEL POR CONFORMIDADE ................................................................................................ 17

1.4 COMITÊ INTEGRADO DE CONFORMIDADE ........................................................................................... 18

1.5 LÍDERES ....................................................................................................................................... 19

1.6 INTEGRANTES ................................................................................................................................ 20

2. POLÍTICAS E DEMAIS ORIENTAÇÕES ............................................................................................ 20

3. AVALIAÇÃO DE RISCOS E CONTROLES .......................................................................................... 21

4. COMUNICAÇÃO E CAPACITAÇÃO ................................................................................................. 22

4.1 COMUNICAÇÃO ............................................................................................................................. 22

4.2 CAPACITAÇÃO ............................................................................................................................... 22

5. CONFORMIDADE DE TERCEIROS .................................................................................................. 23

6. ENGAJAMENTO EM AÇÕES COLETIVAS ........................................................................................ 25

7. GESTÃO DO CANAL LINHA DE ÉTICA ............................................................................................ 25

7.1 CANAL LINHA DE ÉTICA ................................................................................................................... 25

7.2 RECEBIMENTO E APURAÇÃO DE DENÚNCIAS ....................................................................................... 26

7.3 COMITÊ DE ÉTICA .......................................................................................................................... 27

8. MONITORAMENTO DE RISCOS E CONTROLES .............................................................................. 29

8.1 AUDITORIA INTERNA ...................................................................................................................... 29

8.2 AUDITORIA EXTERNA ..................................................................................................................... 30

8.3 INDICADORES DE RISCO .................................................................................................................. 31

9. REMEDIAR RISCOS E FORTALECER CONTROLES ............................................................................ 31

10. MEDIDAS DISCIPLINARES ............................................................................................................. 32

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POLÍTICA DA ATVOS AGRONDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS

SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

ANEXO 1 - SISTEMA DE CONFORMIDADE

O Sistema de Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas é composto por 10

medidas integradas de prevenção, detecção e remediação de riscos de não conformidade. O

comprometimento dos Integrantes, especialmente dos Líderes, na implantação e prática destas

medidas é fundamental para a eficácia e a eficiência do sistema.

1. GOVERNANÇA DE CONFORMIDADE NA ATVOS

AGROINDUSTRIAL S.A.

O Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transparente começa no Conselho de

Administração da Atvos Agroindustrial S.A. (“CA-ATVOS”), e deve se estender a todos os

Integrantes.

1.1 CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A

Dentre as responsabilidades primordiais do CA-ATVOS estão a manutenção dos Princípios e

Conceitos da TEO, como Cultura Organizacional, a definição de Políticas como desdobramentos

para orientar a sua prática em assuntos específicos e o zelo pela aplicação efetiva do Sistema de

Conformidade, como uma destas práticas.

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Nas suas reuniões, o CA-ATVOS deve acompanhar periódica e formalmente o desenvolvimento

do Sistema de Conformidade. Os membros do CA-ATVOS devem ser informados pelo

Coordenador do Comitê de Conformidade do CA-ATVOS sobre os aspectos relevantes da

implantação e do acompanhamento do Sistema de Conformidade, bem como sobre fatos

relevantes decorrentes. As pautas, as atas e as deliberações do CA-ATVOS sobre o assunto

conformidade devem ser formalizadas para que se constituam em evidências do papel dos

conselheiros sobre o assunto.

1.1.1 Conselheiro Independente

Pelo menos 20% dos membros do CA-ATVOS (mas não menos do que dois membros) devem ser

considerados “independentes”, de acordo a definição abaixo.

A presença de membros independentes no Conselho de Administração da Atvos Agroindustrial

S.A., promove a diversidade e reforça a transparência e a capacidade de julgamento

independente, inclusive no que tange aos temas de Conformidade.

O Conselheiro será considerado independente se:

Não possuir qualquer vínculo com a Empresa, exceto participação de capital.

Não for acionista Controlador, cônjuge ou parente até segundo grau deste, e não for, ou

ter sido, nos últimos três anos, vinculado à Empresa ou entidade relacionada ao acionista

Controlador (pessoas vinculadas a instituições públicas de ensino e/ou pesquisa estão

excluídas desta restrição).

Não tiver sido, nos últimos três anos, Integrante ou Administrador da Empresa, do

Acionista Controlador ou de Sociedade Controlada pela Empresa.

Não for fornecedor ou comprador, direto ou indireto, de serviços e/ou produtos da

Empresa, em magnitude econômica que implique em perda de independência.

Não for funcionário ou Administrador de sociedade ou entidade que esteja oferecendo

ou demandando serviços e/ou produtos à Empresa, em magnitude econômica que

implique perda de independência.

Não for cônjuge ou parente até segundo grau de algum Administrador da Empresa.

Não receber remuneração da Empresa além daquela relativa ao papel de conselheiro

(proventos em dinheiro oriundos de participação no capital estão excluídos desta

restrição).

1.2 COMITÊ DE CONFORMIDADE DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A.

A criação de comitê permanente de conformidade, em apoio ao Conselho de Administração, é

uma prática reconhecida mundialmente que reforça a transparência na condução dos negócios.

O Comitê de Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A. (“CC-ATVOS”) tem caráter de apoio ao

CA-ATVOS quanto ao compromisso contínuo no Grupo de atuar com ética, integridade e

transparência, em alinhamento com as melhores práticas mundiais e com as leis, normas e

regulamentos aplicáveis.

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Compete ao CC-ATVOS:

Submeter ao CA-ATVOS anualmente o programa do CC-ATVOS que deve contemplar entre

outros:

• o alinhamento das prioridades que devem ser objeto de apreciação e deliberação pelo

CA-ATVOS, independentemente de outras que eventualmente o CC-ATVOS julgue

oportuno submeter ao CA-ATVOS; e

• o orçamento para funcionamento do CC-ATVOS compatível com o escopo de suas

atividades e demandas, contemplando, inclusive, o plano de aperfeiçoamento

profissional e formação contínua de seus membros e do R-Conformidade e equipe.

Recomendar ao CA-ATVOS a escolha do auditor externo da Atvos Agroindustrial S.A. após

avaliar a opinião do Responsável por Finanças da Atvos Agroindustrial S.A.

Acompanhar a atuação do auditor externo na análise e auditoria das demonstrações

financeiras da Atvos Agroindustrial S.A., em alinhamento com o Responsável por Finanças.

Fazer acompanhamento da exposição a riscos, dos sistemas de controles internos e do

cumprimento de leis, normas e regulamentos.

Conduzir e/ou autorizar investigações em matéria dentro de seu escopo de atribuições.

Propor a atualização periódica da Política da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas

sobre Conformidade com Atuação Ética, Íntegra e Transparente.

Disponibilizar a experiência de atuação do CC-ATVOS aos representantes da acionista

Atvos Agroindustrial S.A., quanto ao aprimoramento da Conformidade em sua operação.

Promover a interação com entidades, nacionais e internacionais, voltadas às melhores

práticas de Conformidade.

Propor ao CA-ATVOS diretrizes complementares necessárias à atuação do CC-ATVOS.

Para exercer suas competências, o CC-ATVOS deve:

Promover a solução de eventuais diferenças de entendimento entre os administradores e

o auditor externo no tocante às demonstrações financeiras da Atvos Agroindustrial S.A.

Aprovar a contratação, acompanhar e avaliar os serviços de auditoria e de consultoria,

relacionados aos temas de competência exclusiva do CC-ATVOS.

Contratar assessoria jurídica, consultores ou outros profissionais que se façam

necessários para assistir na sua atuação, inclusive para condução de investigações.

Buscar informação que seja necessária junto a Integrantes, os quais serão orientados a

cooperar com as solicitações do CC-ATVOS ou de assessores contratados.

Reunir-se com os Integrantes, auditores externos, assessores jurídicos e outros

consultores externos, quando necessário.

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16

1.2.1 Composição

O CC-ATVOS deve ser constituído por, no mínimo, três e, no máximo, cinco membros, indicados

pelo PCA-ATVOS dentre os membros do Conselho de Administração, titulares ou suplentes

(conforme o caso), sendo um deles o Coordenador do CC-ATVOS. Ao menos um dos membros

do CC-ATVOS deve ser um Conselheiro Independente. Ao menos um dos membros do CC-ATVOS

deve possuir reconhecida experiência e conhecimento nas áreas de contabilidade societária e

auditoria contábil e financeira.

O mandato dos membros do CC-ATVOS deve ser coincidente com o mandato dos membros do

CA- ATVOS. Caso um membro do CC-ATVOS deixe de ocupar permanentemente o seu cargo de

Conselheiro, antes do término do respectivo mandato, o PCA-ATVOS deve indicar seu substituto

tempestivamente. A função de membro do CC-ATVOS é indelegável.

1.2.2 Reuniões

O CC-ATVOS desenvolve suas atividades principalmente por meio de reuniões de trabalho e,

para tanto, reúne-se, ordinariamente a cada bimestre e, extraordinariamente, sempre que

qualquer um dos membros julgar necessário em alinhamento com o Coordenador do CC-ATVOS,

ou quando requerido pelas circunstâncias.

Preferencialmente, todos os membros do CC-ATVOS devem estar presentes a todas as reuniões,

seja pessoalmente ou através de vídeo ou teleconferência. O quórum mínimo de instalação das

reuniões deve ser de mais da metade dos membros. O CC-ATVOS pode convidar membros da

administração, auditores ou outros a comparecer às reuniões, visando prestarem informações

pertinentes. As pautas das reuniões devem ser distribuídas aos membros com pelo menos 5 dias

de antecedência, acompanhadas do material de apoio, se for o caso, e possibilitar a

incorporação das matérias que os membros do CC-ATVOS julguem necessárias.

As reuniões do CC-ATVOS devem ser realizadas na sede da Atvos Agroindustrial S.A. ou em outra

localidade que seja conveniente a todos os membros. O Coordenador deve conduzir as reuniões.

As decisões do CC-ATVOS devem ser registradas em ata preparada pelo Coordenador do CC-

ATVOS ou por quem este designar, validadas pelos membros do CC-ATVOS e então enviadas ao

CA-ATVOS, acompanhadas, quando for o caso, de apresentações, estudos e pareceres.

Qualquer reunião do CC-ATVOS pode ter caráter sigiloso, no todo ou em parte, se houver

assunto cuja natureza assim requeira. Nestes casos, o Coordenador relatará o assunto

diretamente ao CA-ATVOS de maneira reservada.

1.2.3 Coordenação

O Coordenador do CC-ATVOS zela pelo cumprimento das disposições sobre objetivos, atribuições

e funcionamento do CC-ATVOS, devendo:

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Submeter anualmente à aprovação do CA-ATVOS o programa do CC-ATVOS, previamente

alinhado no CC-ATVOS, e promover a sua implementação.

Convocar e coordenar as reuniões.

Definir um secretário para as reuniões, responsável pelo registro das discussões e

deliberações.

Definir a necessidade de reuniões extraordinárias, respeitando o direito dos demais

membros de solicitarem ao CC-ATVOS a convocação destas reuniões.

Avaliar e definir os assuntos a serem discutidos nas reuniões, inclusive considerando as

recomendações dos demais membros do CC-ATVOS.

Encaminhar ao CA-ATVOS as análises, pareceres e relatórios elaborados no âmbito do CC-

ATVOS.

Interagir com o R-Conformidade desde a formulação e pacto de seu Programa de Ação,

bem como no acompanhamento e avaliação de sua implementação e no julgamento do

seu desempenho.

Convidar para participar das reuniões do CC-ATVOS, quando necessário ou conveniente,

outros membros do CA-ATVOS, o R-Conformidade, membros da administração da

Odebrecht S.A, outros Integrantes, assessores, bem como quaisquer outras pessoas que

detenham informações relevantes para o objetivo da reunião.

Promover e acolher solicitações de interação do CC-ATVOS e do R-Conformidade com

entidades externas afins, bem como a disponibilização da experiência de atuação do CC-

ATVOS e do R-Conformidade para os representantes da Atvos Agroindustrial S.A. nas suas

Controladas.

O Coordenador do CC-ATVOS proporá, no mínimo trimestralmente, a inclusão nas pautas

das reuniões do CA-ATVOS de relatos das reuniões do CC-ATVOS e de outras matérias

específicas que julgar necessárias.

1.3 RESPONSÁVEL POR CONFORMIDADE

O Responsável por Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A (“R-Conformidade”) deve possuir

as competências necessárias para suas atribuições e é liderado diretamente pelo Coordenador

do CC-ATVOS, atuando com independência de julgamento. É responsável por propor ao CC-

ATVOS o Sistema de Conformidade, por apoiar o Líder de Negócio da Atvos e Integrantes da sua

equipe na implementação do Sistema de Conformidade na Atvos Agroindustrial S.A. e em suas

Controladas, e continuamente acompanhar a efetividade do mesmo.

O R-Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A deve ter as seguintes atribuições no âmbito da

Atvos e suas Controladas:

Conduzir a realização do plano anual de Auditoria Interna.

Promover o monitoramento do processo de identificação, avaliação e tratamento de

potenciais riscos, assim como dos sistemas de controles internos e do cumprimento de

leis, normas e regulamentos.

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Promover a disseminação do Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transparente,

criando e mantendo mecanismos que visem assegurar o seu cumprimento.

Coordenar e supervisionar o funcionamento do canal Linha de Ética e do Comitê de Ética,

adiante identificados, assegurando que todas as denúncias recebidas sejam devidamente

registradas, analisadas e solucionadas.

Elaborar e apresentar relatórios e pareceres para as pessoas e comitês apropriados,

incluindo relatórios de investigações, auditorias internas e demais matérias relativas à

Conformidade.

Assegurar a existência e cumprimento de treinamentos sobre temas de ética, integridade,

transparência, gestão de riscos e auditoria, bem como recomendar a criação ou revisão

de diretrizes, sistemas e procedimentos que orientem a atuação ética de Integrantes.

Propor e submeter anualmente à aprovação do CC-ATVOS seu Programa de Ação, com as

respectivas concentrações, orçamento, contemplando inclusive assessorias externas,

sistemas de tecnologia da informação e equipe.

Propor a implementação de mecanismos que visem assegurar preventivamente o

cumprimento das disposições previstas no Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e

Transparente da Atvos Agroindustrial S.A.

O R-Conformidade tem autonomia e independência para coordenar a implementação das ações

necessárias para garantir a efetividade do Sistema de Conformidade na Atvos Agroindustrial S.A.

e suas Controladas. Desta forma, deve ter acesso aos recursos adequados e suficientes para o

desenvolvimento do seu trabalho, incluindo:

equipe de Integrantes dedicada para desenvolver as atividades de Conformidade de

forma proporcional ao porte da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas e aos riscos

a ela associados;

suficiência de orçamento destinado para a formulação, implementação e manutenção do

Sistema de Conformidade, inclusive para a contratação de assessorias independentes de

reconhecida qualificação; e

acesso a todos os Integrantes, informações, registros, dados, sistemas e às instalações

que se façam necessárias.

1.4 COMITÊ INTEGRADO DE CONFORMIDADE

O R-Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A. deve participar de um Comitê Integrado de

Conformidade, do qual também participam os R-Conformidade da Odebrecht S.A. e dos demais

Negócios do Grupo Odebrecht.

O Comitê Integrado de Conformidade não tem caráter deliberativo. O R Conformidade da Atvos

Agroindustrial S.A. deve relatar ao CC-ATVOS os assuntos tratados nas reuniões do Comitê

Integrado.

Mediante o intercâmbio de experiências sobre a prática e a troca permanente de conhecimentos

dos seus membros, o Comitê Integrado de Conformidade tem como objetivos básicos:

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O alinhamento para a prática do Sistema de Conformidade de maneira consistente em

todo o Grupo Odebrecht.

A prática do Sistema de Conformidade em todo do Grupo guardando a unidade conceitual

expressa nesta Política.

A promoção de sinergia e a coerência de posicionamento interno e externo sobre os

assuntos relacionados à conformidade.

A proposição de aprimoramentos necessários nas orientações e nas práticas de

conformidade em todo o Grupo.

O R-Conformidade da Odebrecht S.A., como coordenador, deve promover reuniões do comitê

bimestralmente ou sempre que necessário. O R-Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A. pode

propor ao coordenador a realização de reuniões extraordinárias, sempre que julgar necessário.

Independentemente da atuação do Comitê Integrado, os R-Conformidade da Atvos

Agroindustrial S.A., Odebrecht S.A. e dos demais Negócios do Grupo devem interagir entre eles,

levando os assuntos tratados para as reuniões quando apropriado.

1.5 LÍDERES

Os Líderes na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, no desempenho das

responsabilidades inerentes aos seus Programas de Ação, devem, por convicção, agir de forma

ética, íntegra e transparente, e orientar seus Liderados, inclusive pelo exemplo, para que ajam

da mesma forma. Portanto, os Líderes devem ser atuantes e proativos adotando as seguintes

condutas, sem a elas se limitar:

Influenciar seus Liderados pelo exemplo.

Incorporar nos seus Programas de Ação e garantir que estejam nos Programas de Ação de

seus Liderados o compromisso de atuar de acordo com as disposições desta Política.

Implementar e garantir a prática do Sistema de Conformidade no seu âmbito de atuação.

Desenvolver as ações sob sua responsabilidade, inclusive os processos derivados,

garantindo que sejam seguidas as orientações sobre conformidade aqui definidas e a

legislação aplicável.

Incentivar o debate sobre o compromisso na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas

com atuação ética, íntegra e transparente e esclarecer as questões e preocupações

levantadas pelos Liderados sobre o assunto.

Apoiar seus Liderados quando estes relatarem eventos que acreditem que violem as leis

ou o compromisso na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Garantir que seus Liderados atendam aos eventos de capacitação sobre conformidade

promovidos pela Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Promover de forma direta e indireta (por meio de entidades de classe, por exemplo) ações

com o objetivo de fomentar práticas empresariais éticas, íntegras e transparentes,

contribuindo para a formação e consolidação de um ambiente de negócio saudável e

competitivo.

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1.6 INTEGRANTES

Cabe aos Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas:

Conhecer e atuar conforme o Compromisso da Atvos Agroindustrial S.A.com uma

atuação ética, íntegra e transparente descrito nesta Política.

Atuar, no desempenho das responsabilidades do seu Programa de Ação, em

conformidade com as disposições desta Política.

Participar das atividades de capacitação sobre conformidade promovidas na Atvos

Agroindustrial S.A., que estejam relacionadas com suas responsabilidades.

Consultar o Líder direto, de forma aberta e sincera, sobre qualquer dúvida a respeito de

que conduta adotar diante de uma possível ação questionável, própria ou de Terceiros.

Na hipótese de existir algum desconforto no posicionamento explícito junto ao seu Líder,

ou caso o Integrante tenha razões para manter o anonimato no relato de possível violação

a essa Política, o Integrante deve utilizar o Canal Linha de Ética. Ignorar, omitindo-se ou

alegando desconhecimento, não é conduta aceitável.

2. POLÍTICAS E DEMAIS ORIENTAÇÕES

As Políticas da Atvos Agroindustrial S.A. são desdobramentos dos Princípios e dos Conceitos da

TEO, que visam orientar as ações dos seus Integrantes em assuntos específicos, não tratados

diretamente na TEO.

Para sua plena prática, as Políticas podem necessitar de orientações mais detalhadas, de acordo

com as necessidades da Atvos Agroindustrial S.A.

Assim, pode haver a necessidade de a presente Política ser detalhada na Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas, por meio de outros instrumentos que definam diretrizes ou orientações

para sua prática efetiva, com base na identificação e avaliação dos riscos envolvidos,

considerando suas especificidades e as do setor onde estão inseridos, tais como Clientes,

fornecedores, tamanho da operação, produtos e serviços, interações com agentes externos

privados ou públicos, legislação e cultura local.

Estes documentos com diretrizes ou orientações adicionais devem ser de fácil acesso,

compreensão e aplicação nas ações dos Integrantes a quem os documentos se destinam,

independentemente das suas responsabilidades.

Na reprodução e implantação da presente Política em outros negócios controlados pela Atvos

Agroindustrial S.A., pode também haver a necessidade de serem nela incluídas maiores

restrições para alguns assuntos aqui definidos e novas orientações para sua prática, em função

das especificidades de cada um. Ou seja: a Política de cada Negócio pode ser mais restritiva e

conter novas orientações para sua prática. Estas restrições e as orientações adicionais não

podem ser mais complacentes nem contrariar as disposições conceituais da presente Política.

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A prática disciplinada e sistemática desta Política pode despertar nos Líderes, ou no R-

Conformidade, a necessidade de criar novas políticas. Neste caso, esta percepção deve ser

levada como sugestão ao respectivo Líder de Negócio ou ao CC-ATVOS.

3. AVALIAÇÃO DE RISCOS E CONTROLES

A Atvos Agroindustrial S.A e suas Controladas estão sujeitas a riscos das mais diversas origens,

tais como operacionais, financeiros, regulatórios, estratégicos, tecnológicos, sociais e

ambientais. Esses riscos devem ser devidamente avaliados e tratados pelos Líderes na Linha de

Empresariamento. A efetividade desse processo é fundamental para o aprimoramento do

desempenho empresarial e eficácia do Sistema de Conformidade da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas.

Em maior ou menor grau, existem riscos nas ações dos Integrantes da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas. Assim, eles devem ter responsabilidades no gerenciamento dos riscos

envolvidos nas suas ações. Cabe aos Líderes avaliar o grau de risco envolvido nas suas

responsabilidades, e garantir que seus Liderados também o façam, adotando sempre atitudes

preventivas, prospectivas e proativas na antecipação e mitigação de riscos.

O processo de avaliação de risco conduzido pelos Líderes deve ser estruturado, sistêmico, eficaz,

suportado por metodologia e melhores práticas de gerenciamento de riscos corporativos.

Os Líderes na Atvos Agroindustrial S.A e suas Controladas devem, de forma consistente e

metodologicamente suportada, avaliar o ambiente de riscos a que estão expostos e a adoção de

controles, considerando por exemplo os seguintes aspectos:

Porte da operação.

Setores e locais de atuação.

Ambiente regulatório que a operação está inserida.

Participações societárias que envolvam a pessoa jurídica na condição de Controladora,

Controlada, coligada ou consorciada.

Estrutura organizacional.

Número de Integrantes e de Terceiros atuando na operação.

Interação com a administração pública.

Estrutura econômica e financeira.

Além da identificação e priorização dos riscos, os Líderes, contando com o apoio de suas equipes,

devem garantir o efetivo tratamento dos riscos, ou seja:

Aferir a probabilidade e o impacto da ocorrência do risco, incluindo os aspectos

intangíveis.

Definir o grau de tolerância para os riscos identificados.

Garantir o gerenciamento destes riscos.

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Definir o tipo de tratamento a ser adotado para cada risco (exemplos: evitar, mitigar,

compartilhar ou aceitar) considerando seus efeitos e uma análise de custo-benefício em

tratá-los.

Garantir que os planos para tratamento dos riscos sejam definidos, incorporados no

Programa de Ação dos respectivos responsáveis e implementados.

Comunicar ao R-Conformidade novos riscos que ainda não façam parte da relação de

riscos mapeados.

Cabe ao R-Conformidade no processo de avaliação de risco e controles:

Apoiar os Líderes nas suas responsabilidades de identificação e avaliação de risco com

conhecimentos especializados técnicos e metodológicos de gestão de riscos.

Apoiar os Líderes na definição dos planos de ação necessários para tratamento dos riscos

identificados.

Reportar ao Comitê de Conformidade os resultados das avaliações dos riscos e a

implantação dos respectivos controles.

4. COMUNICAÇÃO E CAPACITAÇÃO

4.1 COMUNICAÇÃO

O compromisso na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas com uma atuação ética, íntegra

e transparente expresso nesta Política, e seus desdobramentos devem ser divulgados, tornando-

os acessíveis e compreensíveis pelos Integrantes e pelos públicos externos.

As orientações do Grupo Odebrecht devem ser transmitidas de forma clara e precisa, sem

mensagens dúbias e disponibilizados no idioma local de atuação.

O Responsável por Conformidade da Atvos Agroindustrial S.A, com o apoio dos respectivos

responsáveis por Pessoas e por Comunicação, devem desenvolver e implantar plano de

comunicação que continuamente garanta que o Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e

Transparente, e quaisquer dos seus desdobramentos, sejam comunicados e estejam disponíveis

em locais de fácil acesso a todos os públicos.

4.2 CAPACITAÇÃO

A formação e o desenvolvimento das Pessoas pressupõem a constante ampliação e

aprofundamento de suas competências técnicas e comportamentais.

A capacitação para atuação ética, íntegra e transparente dos Integrantes da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas deve ocorrer principalmente por meio da Educação pelo Trabalho, na

prática disciplinada do Ciclo de PA (Planejamento e Pacto, Acompanhamento, Avaliação e

Julgamento). O diálogo de avaliação entre Líder e Liderado, sobre a atuação ética, íntegra e

transparente, deve resultar em um compromisso de ambos neste sentido, visando ao melhor

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desempenho na condução do Programas de Ação do Liderado e à continuidade de seu

autodesenvolvimento.

O compromisso pactuado entre Líder e Liderado deve ser reforçado por Programas de Educação

para o Trabalho com o objetivo de capacitá-los adicionalmente para a prática das disposições

desta Política, e de seus desdobramentos. Estes programas devem ser periódicos e devem

contemplar os novos Integrantes, bem como a atualização dos Integrantes já capacitados

anteriormente. Os Líderes devem garantir que seus Liderados estejam disponíveis para atender

aos eventos da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas com esta finalidade.

Os registros dos Programas de Capacitação devem ser mantidos na Atvos Agroindustrial S.A. e em suas Controladas, incluindo identificação dos que foram capacitados, quando e em que temas. Os programas de capacitação devem prever situações práticas, estudos de caso e orientações sobre como resolver eventuais dilemas.

O Responsável por Conformidade deve implementar mecanismos de acompanhamento e

avaliação que garantam que os Integrantes foram capacitados, e que assinaram termo de

entendimento e de compromisso com atuação ética, íntegra e transparente.

Em adição à capacitação para os Integrantes, os Líderes e o Responsável por Conformidade

devem identificar grupos de Integrantes alvo, considerando o Programa de Ação que

desenvolvem, para capacitações de orientações específicas.

5. CONFORMIDADE DE TERCEIROS

As ações de Terceiros em nome da Empresa são de responsabilidade da Empresa, assim como

são as ações de seus Integrantes. Desta forma os Líderes responsáveis pela contratação e pelo

cadastro destes Terceiros na Atvos Agroindustrial S.A e em suas Controladas devem implantar e

formalizar processo de avaliação e diligência de Terceiros, com o apoio do R- Conformidade,

seguindo os seguintes princípios:

A avaliação e diligência devem ser baseadas no risco apresentado pelo Terceiro. Os

Terceiros devem ser classificados conforme critério de risco pré-definido.

A avaliação e diligência devem ser aplicadas consistentemente. Uma vez definidas as

regras da avaliação e diligência aplicáveis a uma determinada categoria de risco de

terceiro, estas regras devem ser aplicadas aos Terceiros com a mesma classificação de

risco. Exceções às regras gerais podem ser necessárias, mas devem ser fundamentadas e

previamente aprovadas.

A avaliação e diligência devem ser formalizadas. Devem ser mantidos registros das etapas

realizadas e das informações obtidas durante o processo de avaliação e diligência. Os

registros devem ser mantidos não apenas dos Terceiros com quem se decidiu fazer

parceria, mas também daqueles que a decisão foi por não fazer.

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Fatores de riscos que, entre outros, podem ser considerados na avaliação dos Terceiros:

Histórico de desempenho nas relações com a Atvos Agroindustrial S.A. e demais

empresas do Grupo Odebrecht.

Quadro societário.

Atividade.

Desempenho empresarial.

Origem e natureza dos seus recursos.

Valor do contrato e a forma de pagamento ou recebimento.

Representantes e beneficiários finais.

Pesquisas relacionadas aos aspectos econômico-financeiros.

Regularidade fiscal.

Localidade onde as atividades são desenvolvidas.

Exposição a Pessoa Politicamente Exposta.

Estar sujeito a sanções econômicas e comerciais.

Exposição e posicionamento na mídia.

Pesquisas relacionadas às questões de reputação. Consulta a sites especializados, como

por exemplo, mas não se limitando aos seguintes:

• Portal da Transparência para consulta ao Cadastro Nacional de Empresas Inidôneas e

Suspensas (CEIS), Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP) e o Cadastro de

Entidades Privadas Sem Fins Lucrativos Impedidas (CEPIM).

• Portal do U.S. Department of Treasury para consulta da lista de Sanções da OFAC – Office

of Foreign Assets Control.

• Portal da HM Treasury and Office of Financial Sanctions Implementation para consulta

da lista consolidada dos alvos de sanções financeiras do Reino Unido.

• Portal da União Europeia ou de autoridades competentes de cada Estado membro da

União Europeia para consulta da lista consolidada das pessoas, grupos, e entidades

sujeitas a sanções financeiras da EU.

• Portal da United Nations Security Council.

• Portal do Banco Mundial, para consultas de empresas e indivíduos inelegíveis.

É importante considerar que a avaliação e diligência de Terceiros é apenas a primeira etapa no

processo. Medidas preventivas adicionais devem ser previstas nos contratos por escrito e

durante o acompanhamento das atividades do Terceiro com a Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas.

Os relacionamentos com Terceiros devem ser formalizados por meio de contrato, com cláusulas

específicas sobre o compromisso com o atendimento das leis locais, inclusive com as leis

anticorrupção.

Com base na classificação de riscos do Terceiro, pode ser necessário a definição de um plano de

comunicação e conscientização, sobre o compromisso com atuação ética, íntegra e

transparente, garantindo que o conteúdo tenha sido devidamente compreendido.

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6. ENGAJAMENTO EM AÇÕES COLETIVAS

A participação em ações coletivas por meio de associações com outras empresas e/ou entidades

do setor é uma maneira de expressar o comprometimento dos Líderes da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas com uma atuação ética, íntegra e transparente, de compartilhar

experiências, resultados e ações da empresa, de demonstrar o amadurecimento das práticas de

se fazer negócio e do Sistema de Conformidade do Grupo Odebrecht, bem como de aprender e

de influenciar positivamente líderes de outras empresas.

Neste sentido, deve ser buscado, na Atvos Agroindustrial S.A. e em suas Controladas, o

engajamento em associações atuantes no assunto e com outras empresas, na adoção de valores

fundamentais e internacionalmente aceitos sobre direitos humanos, relações de trabalho e meio

ambiente, combate à corrupção e concorrência desleal.

A atuação dos Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, em ações coletivas

ou individuais, deve visar, prioritariamente, a melhoria das condições estruturantes nos

mercados e nos ambientes onde atuam.

Estas iniciativas, portanto, devem, entre outros objetivos, estar voltadas para apoiar instituições,

associações e universidades em estudos e propostas para o aprimoramento do sistema

institucional, para a definição de políticas públicas e para o aperfeiçoamento das relações

público privadas, potencializando a experiência de ações coletivas.

Para que exista um ambiente negocial justo e competitivo, é necessário que o setor privado

produtivo e os órgãos governamentais, políticos e administrativos, atuem, simultânea e

sinergicamente, embasados pelos mesmos valores e com os mesmos objetivos.

7. GESTÃO DO CANAL LINHA DE ÉTICA

7.1 CANAL LINHA DE ÉTICA

Na Atvos Agroindustrial S.A. e em suas Controladas deve ser disponibilizado para os Integrantes,

Clientes, Terceiros e público externo, de forma ininterruptamente operante, um canal de

comunicação (“Linha de Ética”) que possibilite a realização de denúncias de conduta não

conforme com uma atuação ética, íntegra e transparente por parte de Integrantes, Terceiros e

Clientes.

O canal Linha de Ética deve ser amplamente divulgado para todos os públicos, principalmente

para os Integrantes, Terceiros e Clientes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

O canal Linha de Ética deve estar disponível no portal interno e no portal externo da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas e por telefone de discagem gratuita.

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A proteção ao denunciante é garantida por meio da possibilidade do recebimento de denúncias

anônimas e da proibição de retaliação aos denunciantes.

O uso do canal Linha de Ética deve ser assegurado por regras de confidencialidade para proteger

aqueles que, de maneira voluntária, queiram se identificar. O bom cumprimento das regras de

anonimato, confidencialidade e proibição de retaliação é um fator essencial para garantir a

confiança no canal Linha de Ética.

7.2 RECEBIMENTO E APURAÇÃO DE DENÚNCIAS

Na Atvos Agroindustrial S.A e em suas Controladas a gestão do canal Linha de Ética deve ser de

responsabilidade do R-Conformidade, que deve recepcionar as denúncias, juntamente com uma

segunda pessoa que ele designe.

O R -Conformidade deve assegurar que todas as denúncias recebidas através do canal Linha de

Ética, ou através de qualquer outro meio, sejam registradas e investigadas com independência,

imparcialidade, metodologia e amparo legal, garantindo confidencialidade, anonimato e

proibição de retaliação ao denunciante. O R -Conformidade deve conduzir as investigações, seja

internamente, com equipe de Integrantes própria, ou de maneira externa com o auxílio de

empresas especializadas.

Todas as denúncias recebidas e os desdobramentos das investigações devem ser comunicados

periodicamente ao Comitê de Ética (adiante definido no item 7.3), com exceção das seguintes

situações:

Quando a denúncia envolver algum dos membros do Conselho de Administração, o R-

Conformidade deve comunicar o resultado da investigação diretamente ao Comitê de

Conformidade do Conselho.

Quando a denúncia envolver o Líder de Negócio, ou um dos seus Liderados diretos, o R-

Conformidade deve comunicar o resultado da investigação diretamente ao Comitê de

Conformidade do Conselho.

Quando a denúncia envolver o R-Conformidade, ou alguém de sua equipe, o R-

Conformidade, ou a segunda pessoa que também recebe a denúncia deve encaminhá-la

imediatamente ao Comitê de Conformidade para que decida sobre as ações cabíveis.

Quando o R-Conformidade receber uma denúncia relacionada totalmente a um outro Negócio

do Grupo, deve acessar o canal Linha de Ética do Negócio em questão e encaminhar a denúncia

recebida na íntegra. Na mensagem de encaminhamento, o R-Conformidade deve solicitar

retorno sobre a conclusão do processo investigativo da denúncia encaminhada e manter o

Comitê de Ética e Comitê de Conformidade informados sobre o desdobramento do

encaminhamento.

Durante o processo investigativo, tão logo o R-Conformidade identifique fortes suspeitas ou

comprovação de atuação indevida, deve compartilhar o relatório da investigação com o Líder do

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Integrante investigado. Este Líder deve ter autonomia e competência para tratar do assunto e

tomar as providências recomendadas. Sempre que necessário, o Líder e o R-Conformidade

devem consultar o Responsável por Pessoas e Organização e o Responsável Jurídico sobre as

providências a serem adotadas.

Existindo convergência entre a decisão do Líder e o R-Conformidade, o processo investigativo

pode ser encerrado e apresentado ao Comitê de Ética. Caso exista divergência entre a decisão

do Líder e a opinião do R-Conformidade, os fatos devem ser apresentados ao Comitê de Ética.

Caso exista divergência entre a decisão do Líder e a opinião dos membros do Comitê de Ética,

os fatos devem ser apresentados ao Líder de Negócio, a quem caberá a decisão final.

Como etapa final do procedimento de investigação interna, o R-Conformidade deve avaliar a

obrigatoriedade ou a conveniência de comunicar internamente e/ou informar a quaisquer

autoridades ou Terceiros a respeito das irregularidades identificadas. Antes, porém, deve levar

sua recomendação para ser confirmada pelo Comitê de Conformidade do Conselho de

Administração da ATVOS.

Durante a investigação, ou após sua conclusão, quando o R-Conformidade identificar

oportunidades de melhoria no processo que permitiu a atuação indevida, deve sugeri-las ao

responsável pelo assunto, que deve ter autonomia e competência para avaliar e, se for o caso,

implantar as sugestões dadas, com o apoio do R-Conformidade.

7.3 COMITÊ DE ÉTICA

Na Atvos Agroindustrial S.A., deve existir um Comitê de Ética, que tem por objetivo apoiar os

respectivos Comitês de Conformidade nas questões que envolverem violações ao Compromisso

com Atuação Ética, Íntegra e Transparente.

Compete ao Comitê de Ética:

Avaliar e discutir os resultados das investigações de denúncias.

Agir com isenção e responsabilidade em suas recomendações.

Tratar todas as informações e documentos analisados com absoluto sigilo e

confidencialidade, independentemente do assunto.

Submeter ao Comitê de Conformidade do Conselho de Administração sugestões de

aprimoramento.

Apoiar na resolução de dilemas éticos não previstos, dirimir dúvidas sobre situações

controversas e garantir a manutenção de uniformidade de critérios utilizados em casos

semelhantes.

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28

7.3.1 Composição

O Comitê de Ética da Atvos Agroindustrial S.A. deve ser composto por pelo menos três membros

titulares, além do R-Conformidade, sendo preferencialmente o Responsável Jurídico, o

Responsável por Pessoas e Organização e o Responsável Financeiro.

O Líder de Negócio da Atvos Agroindustrial S.A. pode participar de reuniões do Comitê de Ética

sempre que desejar ou por solicitação de um dos seus membros quando julgar necessária tal

participação, em virtude da matéria a ser tratada.

7.3.2 Reuniões

O Comitê de Ética deve se reunir ordinariamente, uma vez a cada trimestre, de acordo com o

calendário emitido pelo seu Coordenador, e extraordinariamente por solicitação do

Coordenador ou de qualquer dos seus membros, de preferência na sede da Atvos Agroindustrial

S.A.

7.3.3 Coordenação

O R-Conformidade é o coordenador das reuniões do Comitê de Ética. A ele compete:

Elaborar o calendário anual de reuniões ordinárias e dar conhecimento prévio aos seus

membros.

Conduzir as reuniões do comitê apresentando aos seus membros o status detalhado das

investigações das denúncias recebidas, bem como o status dos respectivos alinhamentos

com as lideranças pertinentes.

Elaborar relatórios analíticos e com pareceres com base nas investigações das denúncias

recebidas.

Definir a necessidade de reuniões extraordinárias, respeitado o direito de cada um dos

seus membros de também solicitar a convocação destas reuniões.

Avaliar e definir os assuntos a serem discutidos nas reuniões, inclusive considerando as

recomendações dos demais membros do Comitê de Ética e do Comitê de Conformidade;

Convocar os membros do comitê para as reuniões, bem como informar a pauta, em

princípio, com antecedência mínima de cinco dias.

Convidar para participar das reuniões do comitê, quando necessário ou conveniente,

outros Integrantes do Grupo, bem como quaisquer outras pessoas que detenham

informações relevantes para o objetivo da reunião.

Elaborar ata da reunião, contendo, no mínimo:

• lista dos membros presentes, devidamente assinada;

• apresentação dos casos investigados apresentados como anexo;

• citação dos demais assuntos tratados; e

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• recomendações dos membros do Comitê de Ética.

Transmitir ao Comitê de Conformidade do Conselho do Negócio a súmula da reunião,

incluindo o resultado das analises, as ações realizadas, as oportunidades de melhorias

identificadas e as recomendações dos membros do comitê, caso existam.

8. MONITORAMENTO DE RISCOS E CONTROLES

O monitoramento de riscos e controles é a avaliação contínua dos controles internos com o

objetivo de verificar se estes são adequados e efetivos para mitigar os riscos.

O monitoramento de riscos e controles pode ser feito por meio de auditorias internas, externas

ou por meio da avaliação contínua de indicadores de riscos chave para o Negócio.

O monitoramento de riscos deve fazer parte das ações cotidianas dos Integrantes da Atvos

Agroindustrial S.A., os quais devem estar capacitados para identificar eventos que possam gerar

riscos de não conformidade com uma atuação ética, íntegra e transparente.

8.1 AUDITORIA INTERNA

A auditoria interna é uma atividade independente e objetiva, concebida para acompanhar,

avaliar e realizar recomendações visando aperfeiçoar os controles internos, políticas e demais

orientações da Empresa. A realização de auditorias internas visa apoiar os Líderes da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas a atingirem seus objetivos, por meio de uma abordagem

sistêmica e disciplinada, para avaliar e melhorar a efetividade dos processos de gerenciamento

de riscos e controles.

O R -Conformidade deve planejar e submeter para contribuições e aprovação do Comitê de

Conformidade, proposta de plano anual de auditoria interna, incluindo requisitos para o

planejamento, métodos para a definição do escopo, realização das auditorias e comunicação

dos resultados.

O plano anual de auditoria deve ser compatível com a estratégia da Atvos Agroindustrial

S.A. e alinhado com seu Líder de Negócio. O plano deve ser baseado na matriz de risco da Atvos

Agroindustrial S.A., levando em consideração: os riscos prioritários, a materialidade financeira e

contábil dos processos, os relatos ao canal Linha de Ética, bem como os resultados de auditorias

anteriores. O plano deve ter o objetivo de prevenir e identificar desvios e ameaças potenciais e

identificar oportunidade de melhorias.

Os relatórios da auditoria interna devem ser emitidos em linguagem clara e objetiva, com o

detalhamento adequado para compreensão dos assuntos tratados. Entre outros assuntos,

devem incluir a avaliação dos controles, a maturidade dos processos, os principais riscos e

vulnerabilidades identificados, bem como as recomendações de aprimoramento por nível de

criticidade.

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Todas as auditorias devem ser conduzidas com objetividade e total imparcialidade. Os resultados

das auditorias internas devem ser apresentados aos Líderes, para que junto com o R-

Conformidade, avaliem a implantação das recomendações decorrentes, e ao Comitê de

Conformidade, para conhecimento, inclusive das decisões dos Líderes.

O R -Conformidade deve acompanhar a implementação das recomendações acordadas,

relatando o assunto periodicamente ao Comitê de Conformidade.

Para executar as auditorias internas, o R -Conformidade pode:

Solicitar aos demais Integrantes que preparem ou disponibilizem as informações, dados dos

sistemas, documentações e esclarecimentos necessários.

Ter acesso a todos os Integrantes, informações, registros, dados, sistemas e às instalações

que se façam necessárias.

Solicitar informações e confirmações junto a Terceiros, por meio dos responsáveis pelos

contatos com estes Terceiros.

Caso o R-Conformidade decida pela terceirização parcial dos trabalhos de auditoria interna,

estes não devem ser exercidos pela mesma empresa que presta serviço de auditoria externa

independente.

8.2 AUDITORIA EXTERNA

Observadas as disposições aplicáveis, a atribuição principal do auditor externo independente é

analisar, auditar e emitir opinião sobre se as demonstrações financeiras preparadas pelos

Administradores da Empresa representam adequadamente, em todos os seus aspectos

relevantes, a posição patrimonial e financeira da Empresa.

A independência dos auditores externo é fundamental para que eles possam avaliar as

demonstrações financeiras com isenção.

O Conselho de Administração, com base nas recomendações do Comitê de Conformidade, deve

aprovar a contratação do auditor externo independente para realizar a análise e a auditoria das

demonstrações financeiras, e de qualquer outro serviço, e emitir seu parecer. Deve também

garantir que nenhum dos serviços adicionais contratados do auditor externo possa colocar em

risco a objetividade e a independência requerida do mesmo. Auditores externos independentes

não devem auditar o produto de seu próprio trabalho, não devem promover ou defender os

interesses da Empresa auditada e não devem desempenhar funções gerenciais para a Empresa

auditada.

Cabe aos auditores externos independentes da Atvos Agroindustrial S.A:

Reportar-se ao respectivo Conselho de Administração.

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Expressar sua conclusão sobre as demonstrações financeiras por meio de relatório emitido

de acordo com as normas de auditoria aplicáveis.

Avaliar se os controles internos utilizados são adequados e suficientes para permitir a

elaboração de demonstrações financeiras que não apresentem distorções,

independentemente se causadas por erro ou fraude.

Emitir relatório com recomendações decorrentes de sua avaliação dos controles internos

realizada durante o processo de auditoria.

Reportar ao Comitê de Conformidade eventuais discordâncias surgidas nos diálogos com

os Administradores, ou se houve dificuldades na obtenção das informações necessárias.

8.3 INDICADORES DE RISCO

O R-Conformidade deve implementar monitoramento de indicadores de riscos objetivando:

Detecção e controle oportuno de potenciais situações de fraude, desvio ou perdas

financeiras.

Acompanhamento de falhas recorrentes e estabelecimento de ações corretivas.

Demonstração da evolução dos riscos de maneira contínua para os Líderes da Atvos

Agroindustrial S.A. e para o Comitê de Conformidade.

Estabelecimento de índices de desempenho comuns utilizados como referência entre

localidades e diferentes Negócios, quando aplicável.

Identificação de tendências relacionadas a erros ou irregularidades, considerando tempo,

Negócio, localidade, processo e sub processo.

9. REMEDIAR RISCOS E FORTALECER CONTROLES

Após a identificação, avaliação e mensuração dos riscos deve ser definido qual deverá ser a

resposta dada às situações de exposição a riscos remanescentes.

A resposta aos riscos envolve a identificação de uma ou mais opções para mitigá-los. As opções

de respostas aos riscos não são necessariamente mutuamente excludentes ou adequadas em

todas as circunstâncias e podem incluir evitá-lo, reduzi-lo, compartilhá-lo ou aceitá-lo a

depender da tolerância e do apetite a risco da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Selecionar a opção mais adequada de resposta aos riscos envolve equilibrar, de um lado, os

custos e os esforços de implementação e, de outro, os benefícios decorrentes, relativos aos

requisitos legais, regulatórios ou quaisquer outros, tais como o da responsabilidade social e o da

proteção ao meio ambiente. Convém que as decisões também levem em consideração os riscos

que demandam um tratamento economicamente não justificável, como, por exemplo, riscos

severos (com grande consequência negativa), porém raros (com probabilidade muito baixa).

Várias opções de tratamento podem ser consideradas e aplicadas individualmente ou

combinadas.

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A Empresa, normalmente, se beneficia com a adoção de uma combinação de opções de

respostas aos riscos. Ao selecionar as opções de tratamento de riscos, convém que sejam

considerados os valores e as percepções das partes interessadas, e as formas mais adequadas

para se comunicar com elas. Quando as opções de resposta aos riscos puderem afetar risco em

outros ambientes da Empresa, ou com as partes interessadas, convém que os envolvidos

participem da decisão.

No plano de resposta aos riscos devem estar claramente identificados a prioridade de

implementação da resposta ao risco, seus prazos e a definição dos responsáveis.

Os riscos devem ser tratados por meio do fortalecimento do ambiente de controles. Neste

sentido, é importante que sejam desenvolvidas e implementadas as estratégias para

amadurecer e fortalecer seu ambiente de controles de maneira contínua e em alinhamento com

os seus objetivos, especialmente quando novas atividades ou conquistas incrementem o nível

de exposição ao risco.

O R-Conformidade deve acompanhar a implementação de resposta aos riscos e melhorias de

processos apontadas como necessárias pela equipe de Conformidade e que foram alinhadas e

pactuadas com os Líderes dos processos analisados.

10. MEDIDAS DISCIPLINARES

Medidas disciplinares devem ser adotadas em decorrência da violação das orientações

expressas no Compromisso com Atuação Ética, Íntegra e Transparente de maneira a garantir a

seriedade do Sistema de Conformidade.

O Líder de Negócio da Atvos Agroindustrial S.A. deve assegurar que, na implantação do Sistema

de Conformidade, no seu âmbito de responsabilidade, existam medidas disciplinares para o caso

de ocorrência de desvios de atuação ética, íntegra e transparente. Estas medidas disciplinares

devem ser proporcionais ao tipo de violação e o grau de responsabilidade dos envolvidos. A

pronta interrupção de irregularidades e a tempestiva remediação de situações de risco, podem

incluir, mas não se limitam às seguintes ações: o desligamento de Integrante, inclusive por justa

causa, advertências verbais e formais, cancelamentos de contratos, suspensão de pagamentos,

entre outros.

Nestas medidas disciplinares, deve estar também prevista a possibilidade de adoção de medidas

cautelares, como o afastamento preventivo de Integrantes que possam atrapalhar ou influenciar

o adequado transcurso da apuração da denúncia, suspensão de contrato de Terceiros, entre

outros.

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COMPROMISSO COM ATUAÇÃO ÉTICA,

ÍNTEGRA E TRANSPARENTE

ANEXO 02

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS

SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

ANEXO 2 - COMPROMISSO COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E TRANSPARENTE

1. RESPONSABILIDADES ................................................................................................................... 34

1.1 RESPEITO ÀS LEIS ........................................................................................................................... 35

2. AMBIENTE DE TRABALHO ............................................................................................................ 36

2.1 OPORTUNIDADES .......................................................................................................................... 37

2.2 CONDIÇÕES DE TRABALHO .............................................................................................................. 37

2.3 ASSÉDIO ...................................................................................................................................... 37

2.4 SAÚDE, SEGURANÇA NO TRABALHO E MEIO AMBIENTE........................................................................ 38

2.5 UTILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE ATIVOS ................................................................................................. 38

3. RELACIONAMENTO COM CLIENTES .............................................................................................. 41

4. RELACIONAMENTO COM ACIONISTAS E COM INVESTIDORES ...................................................... 41

5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS ................................................................................ 42

6. RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES ................................................................................... 44

7. LIVRE CONCORRÊNCIA ................................................................................................................. 45

7.1 RELACIONAMENTO COM CONCORRENTES .......................................................................................... 45

7.2 RELAÇÕES COMERCIAIS COM CLIENTES E DISTRIBUIDORES .................................................................... 47

7.3 RELAÇÕES COMERCIAIS COM FORNECEDORES ..................................................................................... 48

7.4 PROIBIÇÃO DE PRÁTICAS COMERCIAIS DESLEAIS ................................................................................. 48

7.5 LICENÇAS E PATENTES..................................................................................................................... 49

8. COMBATE À CORRUPÇÃO ............................................................................................................ 49

8.1 CONTRIBUIÇÕES POLÍTICAS ............................................................................................................. 50

8.2 RELACIONAMENTO COM AGENTES PÚBLICOS ...................................................................................... 50

8.3 LICITAÇÕES E CONTRATOS COM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ................................................................... 51

8.4 RELACIONAMENTO COM TERCEIROS .................................................................................................. 52

8.5 FUSÕES E AQUISIÇÕES .................................................................................................................... 53

9. PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO ....................................................................................... 54

10. BRINDES, PRESENTES, ENTRETENIMENTO E HOSPITALIDADE ...................................................... 55

11. CONTRIBUIÇÕES BENEFICENTES .................................................................................................. 57

12. PATROCÍNIO ................................................................................................................................ 58

13. REGISTROS CONTÁBEIS ................................................................................................................ 58

14. CONFLITO DE INTERESSES ............................................................................................................ 59

15. RESPONSABILIDADE SOCIAL ........................................................................................................ 60

16. EXERCÍCIO DO DIREITO POLÍTICO ................................................................................................ 60

17. AÇÕES DISCIPLINARES ................................................................................................................. 61

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS

SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

ANEXO 2 - COMPROMISSO COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

1. RESPONSABILIDADES

Os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, em seu dia a dia e no

desenvolvimento dos seus respectivos Programas de Ação, são responsáveis por atuar de forma

ética, íntegra e transparente de acordo com as orientações definidas nesta Política. Portanto,

devem ser simultaneamente responsáveis pela implantação, observância, difusão e fiscalização

do cumprimento do mesmo.

Ocasionalmente, Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas podem se deparar

com situações em que não fique claro se uma ação é aceitável ou não. As leis, a cultura e as

práticas são diferentes em cada país, e até mesmo em diferentes regiões do mesmo país. As

orientações contidas nesta Política permitem avaliar e identificar grande parte destas situações,

evitando comportamentos considerados não éticos, mas não detalham, necessariamente, todas

estas situações.

Os Integrantes devem ter a consciência de que desvios de conduta, seja por ação, omissão ou

complacência, agridem a sociedade, ferem as leis e destroem a imagem e a reputação da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Assim, caso o Integrante tenha dúvidas sobre qual conduta adotar diante de uma possível ação

questionável, própria ou de Terceiros, deve levar o assunto ao conhecimento de seu Líder direto,

de forma aberta e sincera, até que a dúvida seja sanada. Ignorar, omitindo-se ou alegando

desconhecimento, não é conduta aceitável.

Na hipótese de existir algum desconforto no posicionamento explícito junto ao seu Líder, ou

caso o Integrante tenha razões para manter o anonimato no relato de possível violação a essa

Política, deve utilizar o canal Linha de Ética, por meio das ferramentas disponibilizadas na

internet e linha de telefone gratuita, como descrito a seguir:

Linha telefônica: disponível 24 (vinte e quatro) horas por dia, 7 (sete) dias por semana. O

sistema provê informações sobre como o possível desvio de conduta deve ser relatado.

Para relatos relacionadas à Atvos Agroindustrial S.A e suas Controladas o telefone de

contato no Brasil é o 0800721 8434.

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Os relatos via internet devem ser feitos por meio do portal

http://www.atvos.com/a-empresa/transparencia/#linha-de-etica

O canal Linha de Ética é disponibilizado na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, para

que seus Integrantes, Clientes, Terceiros e público externo possam, de forma segura e

responsável, contribuir com informações para a manutenção de ambientes corporativos

seguros, éticos, íntegros, transparentes e produtivos.

Não é permitida nem tolerada retaliação contra um Integrante que relate de boa-fé uma

preocupação sobre uma conduta ou suspeita de não conformidade com as orientações

estabelecidas no compromisso definido nesta Política.

1.1 RESPEITO ÀS LEIS

Uma atuação conforme com as leis e os regulamentos aplicáveis valoriza o patrimônio moral e

material dos Acionistas e contribui para o desenvolvimento socioeconômico e empresarial nos

setores e países onde a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas atuam.

Portanto, no desenvolvimento de seus Programas de Ação, os Integrantes da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem respeitar e obedecer às leis, regulamentos,

práticas e bons costumes de cada país ou região em que atuam.

O contexto de negócios diversificados e dinâmicos nos quais a Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas atuam impõe comportamento dos Integrantes que vai além do texto da lei.

É preciso que os Integrantes preservem o espírito das leis e regulamentos, observando os mais

elevados padrões de ética, integridade e transparência, prevenindo até mesmo a aparência de

atos impróprios.

Esta responsabilidade envolve também a adoção das providências cabíveis, quando tiverem

conhecimento de irregularidades praticadas, que possam comprometer a reputação ou os

interesses da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Ainda que possam existir argumentos sobre condições culturais ou práticas usuais do mercado,

os Integrantes devem agir sempre com base nos Princípios e nos Conceitos da TEO e nas

orientações específicas definidas nesta Política. Portanto, os Integrantes devem atuar de forma

a contribuir individual e coletivamente para mudanças necessárias nos mercados e nos

ambientes onde possa haver indução a desvios nesta conduta.

Dúvidas quanto à legalidade de uma conduta devem ser esclarecidas junto ao responsável

jurídico da Atvos Agroindustrial S.A.

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2. AMBIENTE DE TRABALHO

As relações entre os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem ser

pautadas pela cordialidade, disciplina, respeito e confiança, influenciando e sendo influenciados,

na busca do que é o certo, independentemente do programa que desempenhem.

Os Líderes na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem garantir aos seus Liderados

um ambiente de trabalho livre de insinuações ou discriminação de qualquer natureza, evitando

possíveis constrangimentos pessoais.

A equidade no tratamento entre os Integrantes é essencial para que estes se sintam agentes de

seu próprio destino e contribuam com o Grupo e com a construção de sociedades mais justas,

prósperas e inclusivas.

A diversidade nos ambientes de trabalho contribui para a valorização e o respeito às diferentes

identidades de gêneros e orientações sexuais, religiões, raças, culturas, nacionalidades, classes

sociais, idades, características físicas, bem como para a inovação e a criatividade nos Negócios

com o aproveitamento do potencial advindo dos aspectos positivos das diferenças entre as

pessoas.

Todos os Integrantes devem ser tratados de forma justa e equânime com respeito a suas

diferenças, e ter assegurada a não discriminação e a inexistência de restrições de quaisquer

espécies.

Nas situações de trabalho, onde quer que elas ocorram, os Integrantes, além de cumprir com os

requisitos legais de cada local, devem respeitar os direitos humanos reconhecidos

internacionalmente, incluindo, mas não se limitando:

Ao respeito pela dignidade.

Ao valor de cada pessoa.

Ao direito à vida e à liberdade.

À liberdade de opinião e de expressão.

À livre associação.

Ao direito ao trabalho e à educação.

Os Direitos Humanos devem ser observados por sua universalidade, por se aplicarem de forma

igual e sem discriminação a todas as pessoas, pela inalienabilidade, pois ninguém pode ser

privado destes direitos, e por sua indivisibilidade, na medida em que são inter-relacionados e

interdependentes.

Não se admite o uso da posição de Líder para solicitar favores ou serviços pessoais aos Liderados.

Tampouco é admissível o abuso de poder ou de autoridade de um Líder que possa resultar em

ações de seus Liderados conflitantes com as leis e regulamentos vigentes. Não se admite

intrusão na vida privada das pessoas, nem no ambiente de trabalho nem fora dele.

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É proibido o uso de bebidas alcoólicas e drogas no ambiente de trabalho, bem como a entrada

nas instalações da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas de pessoas em estado de

embriaguez ou sob influência de substâncias que causem interferência em seu comportamento

que possa afetar a segurança e as atividades de outras pessoas.

São proibidas a comercialização e a permuta de mercadorias ou serviços de interesse particular

nas dependências da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

É expressamente vedado o porte, a guarda ou a manipulação de armas ou munição de qualquer

espécie nas dependências da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, com exceção da

equipe de Segurança Patrimonial, responsável pela segurança das unidades.

2.1 OPORTUNIDADES

Todos, na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, devem ter igualdade nas oportunidades

de trabalho.

Assim, nos procedimentos de identificação, contratação, atribuição de desafios e

responsabilidades, oportunidades de desenvolvimento e capacitação, avaliação de

desempenho, definição de remuneração e benefícios, e demais práticas, devem prevalecer os

requisitos necessários e o mérito das pessoas, expresso nos resultados do seu trabalho, nas suas

qualificações pessoais e profissionais e no seu potencial.

2.2 CONDIÇÕES DE TRABALHO

O trabalho é uma atividade digna. Pelo trabalho são valorizadas as potencialidades do ser

humano, como o espírito de servir, a capacidade e o desejo de evoluir e a vontade de superar

resultados.

Portanto, não é permitido ou tolerado trabalho forçado ou em condições análogas, trabalho

infantil, exploração sexual e tráfico de seres humanos nas atividades da Atvos Agroindustrial S.A.

e suas Controladas, nem nas atividades de agentes ou parceiros de negócio na sua cadeia de

valor.

2.3 ASSÉDIO

O assédio, em todas as suas formas, viola a confiança e o respeito entre os Integrantes.

Portanto, não são toleradas ameaças, assédio moral ou assédio sexual de qualquer tipo,

incluindo, mas não se limitando, em relação às mulheres. Também não são toleradas situações

que configurem desrespeito, intimidade, intimidação ou ameaça no relacionamento entre

Integrantes, independentemente das suas responsabilidades.

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Assédio moral é a prática de condutas abusivas cometidas por uma ou mais pessoas contra um

indivíduo, geralmente de forma repetitiva e prolongada, de maneira a coagi-lo, humilhá-lo,

desrespeitá-lo, depreciá-lo ou constrangê-lo durante a jornada de trabalho.

Assédio sexual é quando alguém em posição privilegiada usa dessa condição para coagir ou

ofertar benefícios a um indivíduo para obter vantagem ou favor sexual.

2.4 SAÚDE, SEGURANÇA NO TRABALHO E MEIO AMBIENTE

Os Líderes têm o dever de promover sua própria saúde e de apoiar seus Liderados neste sentido,

bem como, promover a segurança das operações e a conservação ambiental nas Comunidades

em que atuam.

Os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem conhecer e cumprir com

os requisitos relacionados à proteção ambiental, à segurança no trabalho, à sua própria saúde e

dos demais Integrantes, de subcontratados e demais pessoas envolvidas diretamente nas suas

atividades.

Os Integrantes devem atender aos requisitos legais e aqueles estabelecidos pela Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas para o controle dos riscos à saúde, à segurança e ao meio

ambiente que possam ocorrer nos ambientes externos e em comunidades em decorrência das

atividades da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Em caso de acidentes e fiscalizações decorrentes envolvendo à Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas, seus fornecedores ou Clientes, os Integrantes que primeiro tiverem contato com o

incidente ou com as autoridades públicas devem ter o dever de efetuar comunicação

prontamente, e depois também por escrito, aos responsáveis internos pela segurança no

trabalho e/ou ambiental, conforme o caso, bem como aos seus Líderes imediatos.

Os Integrantes não devem impedir a entrada ou dificultar o trabalho de fiscais, polícia ambiental

ou auditores fiscais do trabalho nas instalações da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

O acompanhamento de tais autoridades, entretanto, deve ser efetuado por Integrantes

qualificados e treinados para este fim.

2.5 UTILIZAÇÃO E PROTEÇÃO DE ATIVOS

Os integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem atuar para agregar valor

ao patrimônio a eles confiado e utilizá-lo para as ações relacionadas aos interesses da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Cabe aos Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas zelar pela conservação e

proteção dos seus ativos tangíveis e intangíveis, que compreendem dados, informações,

instalações, máquinas, equipamentos, móveis, veículos e valores, dentre outros.

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Os recursos de Tecnologia da Informação, tais como telefone, e-mails, acesso à internet,

software, hardware e outros equipamentos, disponibilizados para os Integrantes, devem ser

utilizados para o atendimento às suas necessidades de trabalho.

O uso de recursos de Tecnologia da Informação disponibilizados pela Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas, como telefone, e-mail e acesso à internet, para assuntos particulares

deve ser feito de forma consciente e comedida.

Os dados, registros e informações produzidos pelos Integrantes e mantidos fisicamente ou nos

sistemas de informação da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas são de propriedade

exclusiva. O Integrante deve estar ciente de que a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas

têm acesso aos registros de uso da internet, e-mails e demais informações armazenadas nos

seus computadores, bem como aos registros de uso dos recursos de telefonia móvel e fixa,

portanto, não deve ter expectativa de privacidade.

2.5.1 Identificação, Manutenção e Salvaguarda de Registros

A existência de registros e sistemas de informação íntegros e confiáveis é fundamental para uma

atuação transparente que fortalece a relação entre Integrante e entre estes e os Clientes, os

Acionistas e os Terceiros.

Os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, no desenvolvimento dos seus

Programas de Ação, produzem, recebem e transmitem, de diferentes formas, vários tipos de

dados, registros e informações eletrônicas ou impressas, que devem ser identificados, mantidos

e protegidos adequadamente. É dever dos Integrantes fazer a identificação, a manutenção e a

salvaguarda dos registros, no mínimo, pelo período específico exigido por lei, regulamento ou

processo legal aplicável ou pelo tempo necessário para o desenvolvimento das atividades

empresariais da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

A destruição de registros relativos a uma citação judicial, notificação extrajudicial, ou que sejam

relevantes a uma investigação ou litígio pode, mesmo que inadvertidamente, causar prejuízo

para a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas. Se o Integrante tiver dúvidas se um registro

específico está relacionado a uma investigação ou litígio, ou a uma citação, ou sobre como

preservar tipos específicos de registros, deve preservar os registros em questão e consultar o

Responsável Jurídico no seu local de atuação, para determinar o curso de ação a ser tomado.

Os registros devem ser mantidos nas instalações da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas

ou externamente, em locais apropriados para este fim. Nenhum registro relacionado com a

Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas deve ser mantido nas residências de Integrantes ou

em qualquer outro local inadequado de forma permanente ou por um período prolongado de

tempo.

Sob nenhuma circunstância registros da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas podem ser

destruídos de forma seletiva, a fim de prejudicar a sua disponibilidade para uso em um processo

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legal ou investigativo. Sendo assim, a partir da ciência de uma intimação, investigação ou

processo judicial os Integrantes devem imediatamente preservar os registros que porventura

sejam relacionados ao assunto.

Os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem respeitar a privacidade

dos Clientes e fornecedores mantendo em sigilo seus cadastros, informações, operações,

serviços contratados, etc.

2.5.2 Proteção de Informações Pessoais

Os Integrantes ou Terceiros que, em nome da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas,

necessitarem usar, acessar, coletar, armazenar, alterar, divulgar, transmitir ou destruir

informações pessoais de Integrantes ou de outras pessoas em poder da Atvos Agroindustrial S.A.

e suas Controladas, devem atuar em estrito cumprimento da legislação e dos regulamentos

vigentes sobre proteção da integridade e confidencialidade das informações privadas de uma

pessoa.

Entende-se como informações pessoais aquelas que possam ser utilizadas para direta ou

indiretamente identificar uma pessoa, incluindo, mas não se limitando ao nome, endereço,

números de registros, telefone, atributos físicos, e-mail, bem como quaisquer informações que

possam ser associadas à pessoa, tais como dados de saúde, dependentes, propriedades,

situação financeira, avaliações de desempenho e comportamentais, dentre outras.

Informações pessoais de Integrantes e de outras pessoas em poder da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas devem ser protegidas contra perda, roubo, acesso, uso, divulgação,

reprodução, alteração ou destruição indevida e sem autorização. As informações pessoais

devem ser utilizadas de forma restrita, garantindo:

Que apenas informações necessárias serão coletadas.

Que sejam usadas para os fins para os quais elas foram coletadas, exceto quando a própria

pessoa consinta um uso diferente.

A segurança, veracidade, exatidão da informação.

O direito à intimidade das pessoas.

Que apenas pessoas autorizadas a manuseá-los em virtude de suas atividades

profissionais terão acesso às informações pessoais, conforme necessidade.

2.5.3 Informações Confidenciais e Privilegiadas

Os Integrantes devem preservar e garantir a confidencialidade das informações da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas que:

se divulgadas inadequadamente, podem ser úteis para concorrentes ou prejudiciais para

a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, seus Clientes, ou Terceiros; e

possam ser importantes para decisão de um investidor de comprar, vender ou manter

títulos de qualquer uma das Empresas do Grupo ou de seus parceiros de negócios.

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Os Integrantes, Acionistas ou Terceiros que durante o desenvolvimento do seu trabalho tenham

conhecimento ou acesso a informações confidenciais e privilegiadas do Grupo não devem:

Negociar ações das Empresas do Grupo ou de Terceiros com base nestas informações.

Divulgá-las para Terceiros, que possam, com base nestas informações, negociar ações das

Empresas do Grupo ou de seus Terceiros.

Divulgar informações confidenciais na interação com familiares e amigos.

3. RELACIONAMENTO COM CLIENTES

O Cliente satisfeito é o fundamento da existência da Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas. Portanto, o princípio básico da ação empresarial dos Integrantes da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas deve ser servir ao Cliente, antecipando suas demandas e

atendendo as suas expectativas com ênfase na qualidade, na produtividade e na inovação, com

responsabilidade social, comunitária e ambiental, e com pleno respeito às leis.

Os Integrantes são proibidos de prometer, oferecer ou dar, direta ou indiretamente, vantagens,

favores, presentes, entretenimento ou qualquer coisa de valor para funcionários ou pessoas que

representem Clientes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas com o propósito de

influenciar, assegurar ou recompensá-los por uma decisão do interesse da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas e/ou obtenção de vantagem indevida.

4. RELACIONAMENTO COM ACIONISTAS E COM INVESTIDORES

Os Acionistas da Atvos Agroindustrial S.A. esperam que o seu Líder de Negócios e os demais

Líderes na linha de empresariamento:

Pratiquem os Princípios e os Conceitos da TEO nas suas ações empresariais, servindo e

conquistando a Confiança dos seus Clientes, com foco no desenvolvimento sustentável.

Contribuam para a consolidação da boa imagem da Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas.

Gerem riquezas morais e materiais refletidas na contínua valorização econômica do seu

patrimônio, tangível e intangível e no retorno crescente e consistente de seu

investimento.

Os Acionistas Atvos Agroindustrial S.A. igualmente esperam que a administração do seu

patrimônio proporcione resultados sempre crescentes e consistentes, com retorno adequado

de seu investimento. Esperam também que seja criada e consolidada uma boa imagem da

empresa que participam.

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Os demais Investidores são satisfeitos com o retorno adequado aos seus investimentos e com a

valorização segura do seu patrimônio investido na Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

O relacionamento com todos os Acionistas e com os demais Investidores deve ter como base a

comunicação precisa, transparente, regular e oportuna de informações que lhes permitam

acompanhar o desempenho e as tendências da empresa, especialmente aquelas que impactam

os resultados tangíveis e intangíveis.

Para tanto cada Integrante deve se assegurar que as informações decorrentes das suas

atividades estão sendo produzidas e organizadas de forma que possam ser disponibilizadas aos

Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. responsáveis pela comunicação com os Acionistas e com

os demais Investidores.

5. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS

A transparência e a comunicação aberta são fundamentais em todas as relações de confiança,

inclusive nas relações com partes relacionadas.

São consideradas partes relacionadas quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que se enquadrem

em uma das situações abaixo:

Detenha ações da Empresa ou possa exercer Influência Significativa sobre ela.

Seja direta ou indiretamente, controlada por, controladora de ou esteja sob controle

comum de acionista que exerça controle ou influência significativa sobre a Empresa.

Seja uma pessoa chave, ou seu parente próximo, da Empresa, de suas Controladas, de sua

Controladora ou de qualquer pessoa jurídica que exerça influência significativa sobre a

Empresa.

Seja Sociedade Controlada, em conjunto ou isoladamente, por ou que estejam sob

Influência Significativa de qualquer pessoa mencionada no item acima.

Seja Sociedade Controlada, que tenha participação acionária de Terceiro(s).

Por qualquer razão ou circunstância, esteja numa condição ou situação em que haja

fundado receio de que não possa contratar em condições de mercado, onde os seguintes

princípios sejam respeitados:

• competitividade (preços e condições dos serviços compatíveis com os praticados

no mercado);

• conformidade (aderência dos serviços prestados aos termos e responsabilidades

contratuais praticados pela Empresa, bem como aos controles adequados de

segurança das informações);

• transparência (reporte adequado das condições acordadas, bem como reflexos

destas nas demonstrações financeiras da Empresa); e

• equidade (estabelecimento de mecanismos que impeçam discriminação ou

privilégios e de práticas que assegurem a não utilização de informações

privilegiadas ou oportunidades de negócio em benefício individual ou de Terceiros).

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As transações entre partes relacionadas incluem e não se limitam a transferência de recursos,

prestações de serviços ou obrigações entre a Empresa e uma parte relacionada,

independentemente de ser cobrado um preço em contrapartida.

As transações entre a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas e partes relacionadas devem

adotar as seguintes diligências, sem prejuízo de outras que podem ser definidas por meio de

procedimentos específicos da Empresa:

A transação entre partes relacionadas deve ser negociada de forma independente, com a

finalidade de priorizar os interesses da Empresa e otimizar os resultados sociais,

adotando-se tratamento equitativo a todos os acionistas.

As decisões devem ser tomadas de forma refletida e fundamentada, adotando-se os

instrumentos que assegurem sua transparência.

A transação entre partes relacionadas deve ser celebrada por escrito, especificando-se no

respectivo instrumento as suas principais condições e características, tais como a forma

de contratação, preços, prazos, garantias e principais direitos e obrigações.

A transação entre partes relacionadas deve ser aprovada pelo Conselho de Administração,

se aplicável qualquer das hipóteses previstas em seu estatuto social e/ou acordo de

acionistas, devendo, nestes casos, ser previamente submetida à análise do Comitê de

Conformidade.

• A manifestação do Comitê de Conformidade acerca da viabilidade, benefícios e

conveniência da transação entre partes relacionadas terá caráter técnico e

orientador do Conselho de Administração e não gerará efeito vinculante.

• Caso solicitado pelo Comitê de Conformidade, qualquer pessoa vinculada pela

presente Política e que seja considerada como uma parte relacionada poderá ser

convidada a participar da respectiva reunião do referido Comitê de modo a

esclarecer o seu envolvimento e a fornecer informações sobre a transação entre

partes relacionadas.

Caso um acionista ou uma pessoa chave da Empresa, de sua Controladora ou de suas

Controladas, esteja em conflito de interesses numa determinada transação entre partes

relacionadas, deverá informar tal situação e abster-se de participar dos processos negocial

e decisório relativos à transação entre partes relacionadas. Caso deixe de manifestar seu

conflito de interesses, qualquer pessoa que tenha conhecimento da situação deverá fazê-

lo.

Tanto o Comitê de Conformidade quanto o Conselho de Administração, quando for o caso,

devem receber informações completas e por escrito sobre as principais características e

condições da transação entre partes relacionadas, tais como forma de contratação, preço,

prazos, garantias, condições de subcontratação, direitos e obrigações, cláusulas específicas

como exclusividade, não competição e quaisquer outras relevantes para o processo

decisório, bem como as alternativas consideradas pela administração.

A aprovação da remuneração dos administradores da Empresa e das suas Controladas não

se caracteriza transação entre partes relacionadas para os efeitos da presente Política.

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É vedada a transação entre partes relacionadas que:

Não observe as regras estabelecidas na presente Política.

Trate da concessão de empréstimos em favor dos Controladores da Empresa e partes a

eles relacionadas.

Seja aprovada sem observância à legislação aplicável, estatuto social e acordo de

acionistas da Empresa.

Pessoa Chave é qualquer indivíduo que, direta ou indiretamente, tenha autoridade e

responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Empresa, tais como

administradores com poder de gestão, diretores, estatutários ou não, e membros do conselho

de administração.

6. RELACIONAMENTO COM FORNECEDORES

As relações com fornecedores e prestadores de serviços devem ser baseadas na disciplina,

respeito e confiança, atendendo aos melhores interesses de ambas as partes garantindo retorno

aos seus Acionistas e valorização do seu patrimônio.

Os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem atuar com diligência na

identificação, na contratação e na manutenção de fornecedores de produtos ou prestadores de

serviços, buscando o melhor interesse da Empresa, com base em critérios justos, transparentes,

incluindo critérios técnicos e profissionais, tais como competência, qualidade, cumprimento de

prazo, preço, estabilidade financeira, reputação, entre outras.

A princípio, os Integrantes não devem contratar diretamente fornecedores (pessoa física ou

jurídica), que sejam de sua própria propriedade ou interesse, ou que tenha Parentes Próximos

que os controlem ou que neles tenham influência significativa.

Caso o Integrante necessite contratar fornecedores que apresentem uma das situações acima

previstas, deve discutir o assunto com o seu Líder e obter sua autorização prévia por escrito.

Os contratos com os fornecedores devem ser objetivos, sem margens para ambiguidades ou

omissões, e devem conter cláusulas específicas sobre o compromisso com o atendimento das

leis locais, inclusive com as leis anticorrupção.

Os Integrantes responsáveis pelas relações contratuais com fornecedores devem diligenciar

para que os mesmos, se comprometam a observar as disposições desta Política, especialmente

se, por disposições contratuais, o Terceiro, de alguma forma, represente a Atvos Agroindustrial

S.A. ou suas Controladas. Não é permitido contratar, manter ou renovar, relacionamento

contratual ou não, com pessoas ou Terceiros que desrespeitem o compromisso definidos nesta

Política.

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7. LIVRE CONCORRÊNCIA

A livre concorrência estimula a criatividade, a melhoria continua e promove a produtividade.

As leis de defesa da concorrência visam proteger e promover a concorrência livre e aberta e

devem pautar as ações dos Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, bem

como de Terceiros que legítima e diretamente as representem.

São proibidas por lei as ações que tenham por objeto ou que possam produzir os seguintes

efeitos:

Limitar, falsear ou de alguma forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa.

Dominar mercado relevante de bens ou de serviços de forma ilícita.

Aumentar arbitrariamente os lucros.

Exercer de forma abusiva posição dominante.

Assim, os Integrantes devem atuar em estrita observância à lei e às normas que visam a

preservar a livre concorrência, sendo vedadas práticas ou atos que tenham por objetivo frustrar

ou fraudar o processo competitivo.

7.1 RELACIONAMENTO COM CONCORRENTES

No curso normal das suas ações na Empresa, os Integrantes se relacionam e interagem de forma

legítima com concorrentes em reuniões ou ainda no âmbito das associações de classe e

sindicatos. Nestas ocasiões é proibida a troca de informações que possam prejudicar a livre

concorrência de modo a favorecer a própria Empresa ou um concorrente ou prejudicá-lo.

Concorrentes da Empresa também podem ser seus Clientes, parceiros ou fornecedores. Nessa

hipótese, as comunicações com os Concorrentes devem se restringir estritamente àquelas que

suportam o relacionamento em questão.

De forma a assegurar que a interação com concorrente esteja em conformidade com a lei e com

as normas de defesa da concorrência, o Integrante deve pautar suas relações com os

concorrentes conforme as orientações a seguir:

É vedado acordo, tácito ou expresso, entendimento ou arranjo com concorrentes, que

tenha por objetivo:

• restringir a concorrência;

• dividir ou alocar Clientes e/ou territórios;

• deixar de adquirir produtos de um fornecedor ou tipo de fornecedor;

• deixar de vender certo produto ou prestar determinado serviço: de forma geral, em

determinada área geográfica, e/ou para determinada categoria de Cliente;

• limitar a quantidade ou a qualidade de sua produção ou a quantidade de produtos

que venderá ou o tipo de serviço que prestará para qualquer Cliente;

• abster-se de lançar novos produtos ou de descontinuar produtos obsoletos; e/ou

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• acelerar ou adiar o lançamento ou a descontinuação de um produto ou serviço.

• fixar, aumentar, reduzir ou manter preços;

• estabelecer preços mínimos e máximos;

• conceder ou eliminar descontos no preço; e

• usar termos, condições ou tipos especiais de sistemas de precificação. A proibição

de acordos de fixação de preços aplica-se tanto aos preços dos produtos vendidos

e ou serviços prestados pela Empresa e seus concorrentes a seus respectivos

Clientes, quanto aos preços que a Empresa e seus concorrentes pagam a seus

fornecedores.

A mera tentativa (ainda que malsucedida) de acordo, pode configurar um ato ilegal entre

concorrentes.

É vedado trocar informações e/ou discussão de questões comercialmente sensíveis, tais

como: preços, políticas de preço, termos ou condições de venda (incluindo promoções,

programação de promoções, descontos e subsídios), condições de crédito e práticas de

cobrança, termos e condições oferecidos por fornecedores, lucro ou margem de lucro,

custos, planos de negócio e de investimento, nível de capacidade e planos de expansão,

licitações, inclusive a intenção de apresentar ou não uma proposta para um determinado

contrato ou projeto, novos produtos ou inovações em produtos, termos de garantia, entre

outros.

Não participar de reuniões em que concorrentes discutam preços ou outras práticas de

mercado. Caso a reunião comece e em seguida surja a discussão sobre preços ou sobre

qualquer um dos outros temas mencionados acima, o Integrante deve sair do local.

Nenhum Integrante tem permissão para autorizar a venda de produtos ou serviços a

preços excessivamente baixos (ou seja, abaixo do custo total, incluindo margens normais

de custos operacionais) com o intuito de prejudicar a concorrência ou eliminar um

concorrente. Em nenhuma hipótese, o Integrante pode fixar os preços abaixo do custo do

produto ou serviço a fim de "disciplinar" ou "retaliar" um concorrente com o intuito de

eliminá-lo, prejudicá-lo ou forçá-lo a adotar uma determinada política de preços ou

política competitiva.

Os Integrantes não devem buscar, ou mesmo aparentarem buscar:

• controlar os preços, a entrada ou as condições de concorrência de um mercado;

• eliminar ou disciplinar um concorrente; ou

• ganhar todas as vendas ou uma parcela predominante de mercado de forma ilícita.

Os Planos de Negócio da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas são baseados

em rentabilidade, crescimento e outros critérios de sucesso econômico. Em

nenhuma hipótese estes planos podem ser baseados em controle de mercado,

domínio de mercado de forma ilícita ou eliminação de concorrentes.

No caso de licitações para contratos com o governo ou com instituições privadas, ou de

outra natureza, os seguintes tipos de acordos, entendimentos, ou arranjos entre a

Empresa e um ou mais concorrentes são estritamente proibidos:

• Discussão prévia ou troca de informações específicas sobre a licitação.

• Revelação ou discussão sobre a participação numa licitação.

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• Apresentação de propostas fictícias ou de cobertura, “pró-forma”, muito altas ou

que contenham termos especiais, a fim de torná-las inaceitáveis, mas apresentadas

como genuínas.

• Rotação de propostas, em que concorrentes concordam em fazer um rodízio entre

quem apresenta a proposta com o valor mais baixo.

• Supressão ou limitação da proposta, quando concorrentes combinam de se

absterem de apresentar uma proposta ou retirar suas respectivas propostas para

que a proposta de outro concorrente seja aceita.

• Acordos de subcontratação por meio dos quais concorrentes combinam que, caso

os demais não participem da licitação ou apresentem proposta de cobertura, serão

compensados por meio de subcontratação.

Em algumas circunstâncias, pode ser desejável e/ou necessário que a Empresa apresente uma

proposta conjunta com um concorrente para determinado projeto. Atividades conjuntas,

podem dar ensejo a questões concorrenciais complexas. Por isso, precisam estar bem

documentadas para que fiquem claras a sua legitimidade e a sua racionalidade econômica.

Os Líderes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem procurar ganhar negócios e

terem participação de mercado por mérito do melhor preço, qualidade, prazo e atendimento.

Nenhum Integrante deve realizar negócios ou propor ações que descumpram as disposições

desta Política.

7.2 RELAÇÕES COMERCIAIS COM CLIENTES E DISTRIBUIDORES

Algumas práticas e arranjos comerciais com Clientes e distribuidores podem prejudicar a

concorrência e violar as leis de defesa da concorrência. De forma a assegurar que as relações

comerciais com Clientes e com distribuidores estejam em conformidade com as leis de defesa

da concorrência, o Integrante deve observar as seguintes orientações:

Em hipótese alguma, os Integrantes da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas

devem tentar coagir Clientes ou distribuidores a deixar de adquirir produtos ou serviços

de concorrentes da Empresa ou fazer restrições territoriais que gerem efeitos nocivos ao

mercado. O bloqueio de fontes de insumos ou de canais de distribuição é proibido.

Não deve haver recusa injustificada de contratos. Para garantir que o término de relações

comerciais com Clientes e distribuidores seja lícito, a decisão de encerrar relação

comercial com Clientes e distribuidores deve se pautar em justificativas negociais ou

comerciais sólidas. Em nenhuma hipótese, o Integrante pode se envolver em acordos com

outros Clientes e distribuidores para encerrar a relação comercial com outros Clientes e

distribuidores.

Condicionar a aquisição de um produto ou serviço à aquisição de outro produto ou

serviço, pode violar a lei e as normas de defesa da concorrência. Nenhum Integrante pode

impor como condição para a aquisição de um produto ou serviço a compra de outro.

A prática de dumping ou preços predatórios (abaixo do custo variável médio, visando

eliminar concorrentes) é proibida.

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Caso se decida pela imposição de cláusula de preferência, exclusividade ou não

concorrência em um determinado contrato, é recomendada a consulta ao Responsável

Jurídico da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas para que seja verificada a

legalidade das condições desejadas, ou a eventual necessidade de notificação prévia aos

órgãos de defesa da concorrência.

O abuso do poder de mercado ou do poder econômico e o fechamento de mercado são

práticas inaceitáveis.

7.3 RELAÇÕES COMERCIAIS COM FORNECEDORES

Algumas práticas e arranjos comerciais com fornecedores podem prejudicar a concorrência e

violar a lei e as normas de defesa da concorrência. De forma a assegurar que as relações

comerciais com fornecedores estejam em conformidade com a lei e normas de defesa da

concorrência, o Integrante deve seguir estritamente as orientações a seguir:

Os Integrantes não devem condicionar a compra de produtos e de serviços a compras

recíprocas de produtos ou serviços da Empresa pelo fornecedor. O termo "negociação

recíproca" ou "reciprocidade" se refere ao uso do poder de compra do fabricante, ou do

prestador de serviços, para coagir um fornecedor a conceder-lhe vantagem na venda do

produto ou na prestação do serviço.

Em hipótese alguma, os Integrantes devem tentar coagir fornecedores a deixar de vender,

negociar ou apresentar cotação para seus concorrentes. Os Integrantes não devem

interferir de forma alguma no relacionamento entre seus fornecedores e os seus demais

Clientes.

Os Integrantes podem e devem negociar para obter as melhores vantagens de forma lícita,

buscando os melhores preços, abatimentos e condições mais favoráveis de compra. No

entanto, enquanto compradores, os Integrantes não devem intencionalmente induzir

preços, abatimentos promocionais ou serviços que configurem tratamento

sistematicamente desigual e não justificado por razões comerciais ou mercadológicas. Da

mesma forma, os Integrantes não devem enganar um fornecedor com informações

inverídicas, como volumes hipotéticos de compra, por exemplo, a fim de obter propostas

comerciais em condições mais competitivas.

Acordos para compras coletivas apenas podem ser firmados caso as seguintes condições

sejam devidamente atendidas:

• exista uma justificativa econômica para firmar tal acordo, como por exemplo, maior

eficiência e menor custo; e

• o acordo não deve gerar efeitos anticompetitivos.

7.4 PROIBIÇÃO DE PRÁTICAS COMERCIAIS DESLEAIS

Diversas formas de atividades antiéticas, opressivas ou inescrupulosas que podem prejudicar

concorrentes, Clientes ou fornecedores são consideradas ilegais, e não são toleradas, incluindo,

mas não se limitando à realização de propaganda enganosa e práticas como depreciação do

produto de outra empresa, assédio a Clientes, Suborno e propinas comerciais, uso de práticas

enganosas de vendas e publicidade, e roubo de segredos comerciais ou lista de Clientes.

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7.5 LICENÇAS E PATENTES

As leis que regem os contratos de licenciamento entre concorrentes, principalmente aqueles

referentes a licenças de tecnologia, costumam ser complexas, e podem ser interpretadas como

práticas que inibem a livre concorrência, além de envolverem obrigações contratuais que podem

afetar a própria empresa ou Terceiros. Portanto o responsável Jurídico da Atvos Agroindustrial

S.A. deve ser consultado antes de se firmar contratos de licenciamento com concorrentes para

recomendar as ações necessárias.

8. COMBATE À CORRUPÇÃO

Uma atuação em conformidade com as leis anticorrupção valoriza o patrimônio moral e material

do Acionista.

É portanto, fundamental o compromisso dos Integrantes em cumprir com as leis de combate à

Corrupção aplicáveis nos locais de atuação, ou com eficácia internacional.

Os Integrantes devem assumir a responsabilidade e o compromisso de combater e não tolerar

a corrupção, em quaisquer das suas formas e contexto, inclusive a corrupção privada, extorsão

e suborno, e de dizer não, com firmeza e determinação, a oportunidades de negócio que

conflitem com este compromisso.

Considerando as diversas legislações anticorrupção, às quais devemos ter a convicção de

atender, os Integrantes e Terceiros que atuem direta ou indiretamente no interesse ou benefício

da Empresa, estão proibidos de:

Oferecer, prometer, induzir, dar ou autorizar, direta ou indiretamente, vantagem indevida

ou coisa de valor para qualquer pessoa, especialmente a agentes públicos ou terceira

pessoa a eles relacionada, com o objetivo de influenciar decisões em favor da Empresa,

ou que envolvam uma forma de ganho pessoal que possa afetar os interesses da Empresa.

Oferecer, prometer, efetuar ou aceitar pagamentos de facilitação, que são pagamentos

considerados insignificantes realizados a qualquer agente público, ou terceira pessoa a

eles relacionada, com o objetivo de tentar garantir uma vantagem, normalmente para

agilizar ações rotineiras ou não discricionárias, tais como permissões, licenças,

documentos aduaneiros e outros documentos oficiais, ou proteção policial e outras ações

de natureza similar.

Solicitar ou aceitar suborno.

Oferecer, prometer, induzir, dar ou autorizar, direta ou indiretamente, vantagem indevida

ou coisa de valor como consequência de ameaças, chantagem, extorsão e aliciamento,

exceto nas hipóteses em que a vida ou a segurança do Integrante esteja em risco.

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Financiar, custear ou patrocinar a prática de atos ilícitos.

Manipular ou fraudar licitações ou contratos administrativos.

Utilizar interposta pessoa para dissimular ou ocultar sua identidade e reais interesses

visando a prática de atos ilícitos.

Dificultar atividade de investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou agentes

públicos, ou intervir em sua atuação.

Os Integrantes devem sempre se posicionar contra atos de corrupção, ainda que a proposta seja

uma solicitação de agente público ou de Cliente.

Caso um pagamento proibido precise ser feito para proteger a integridade física ou a segurança

de um Integrante, como em casos de sequestro, por exemplo, tal pagamento deve ser

prontamente reportado ao seu Líder direto e ao Responsável por Conformidade da Atvos

Agroindustrial S.A., quem deverá providenciar as medidas cabíveis.

8.1 CONTRIBUIÇÕES POLÍTICAS

Os Integrantes são proibidos de prometer, oferecer, autorizar ou dar, direta ou indiretamente,

contribuição política, para partidos políticos ou para candidatos a cargos públicos com os

recursos em nome da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Contribuições políticas incluem, mas não se limitam, a contribuições monetárias, a

disponibilização de meios de transporte para candidatos e suas equipes, o oferecimento de

espaços para reuniões relacionadas à campanha eleitoral, ou o pagamento de gráficas para

impressão de material de divulgação de partidos e seus candidatos.

Os Integrantes, em nome próprio, e no exercício de sua cidadania, estão livres para fazerem

contribuições políticas, nos termos da legislação local. Entretanto, caso o faça, os Integrantes da

Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas não podem:

declarar que suas próprias contribuições ou opiniões políticas estão relacionadas de

qualquer maneira à Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas; e

realizar ou permitir que se realize qualquer divulgação que vincule, de qualquer forma, o

ato de contribuição à Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

8.2 RELACIONAMENTO COM AGENTES PÚBLICOS

A interação dos Integrantes com agentes públicos ou pessoas expostas politicamente deve

ocorrer de forma ética, íntegra e transparente e de acordo com as leis, regulamentos e melhores

práticas aplicáveis.

A realização de audiências ou reuniões com agentes públicos, para discussão de contratos

públicos, deve ser precedida de solicitação formal por escrito. As solicitações devem incluir,

basicamente, as seguintes informações:

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Sugestão de data, horário e local.

Identificação dos Integrantes que comparecerão à audiência ou à reunião.

O assunto que será tratado.

Se cabível, o documento que será discutido.

Estas audiências e reuniões devem ser realizadas prioritariamente em órgãos, repartições ou

edifícios públicos, em horário comercial ou durante plantões devidamente previstos nas normas

de funcionamento do órgão.

8.3 LICITAÇÕES E CONTRATOS COM ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA

Em virtude da natureza das suas atuações, alguns Negócios do Grupo participam de processos

de licitação e firmam contratos com a administração pública, direta ou indireta.

No desempenho de suas responsabilidades, os Integrantes da Atvos00000000000000000000

Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem observar as disposições desta Política e a legislação

aplicável, atuando de forma ética, íntegra e transparente. Devem, portanto, ter consciência que

não podem praticar atos que tenham como propósito:

Frustrar ou fraudar, mediante ajuste, combinação ou algum outro expediente, o caráter

competitivo de procedimento licitatório público;

Impedir, perturbar ou fraudar a realização de atos de procedimento licitatório público;

Afastar ou procurar afastar licitante, por meio de fraude ou oferecimento de vantagem

de qualquer tipo;

Fraudar licitação pública ou contrato dela decorrente;

Criar, de modo fraudulento ou irregular, pessoa jurídica para participar de licitação

pública ou celebrar contrato administrativo;

Obter Vantagem Indevida ou benefício, de modo fraudulento, de modificações ou

prorrogações de contratos celebrados com a administração pública, sem autorização em

lei, no ato convocatório da licitação pública ou nos respectivos instrumentos contratuais;

e

Manipular ou fraudar o equilíbrio econômico-financeiro dos contratos celebrados com a

administração pública.

Nesse sentido, os Integrantes não podem realizar atos que possam ferir os princípios da

isonomia e da livre concorrência, bem como atos que possam dificultar atividades de

investigação ou fiscalização de órgãos, entidades ou Agentes Públicos.

Além dos registros contábeis e financeiros apropriados, os responsáveis por liderar ou participar

de processos licitatórios, contratos administrativos ou consórcios constituídos com estas

finalidades devem manter registros escritos auditáveis dos atos realizados em tal contexto.

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As proibições relacionadas neste item estendem-se às esferas de atuação da administração

pública de âmbito nacional e internacional, incluindo as empresas controladas direta ou

indiretamente pelo poder público e outras entidades ou organizações internacionais de

natureza pública, a exemplo do Banco Mundial, do BID-Banco Interamericano de

Desenvolvimento, e de outras instituições financeiras assemelhadas.

8.4 RELACIONAMENTO COM TERCEIROS

É terminantemente proibido a utilização de um prestador de serviços, agente, consultor,

corretor, intermediário, representante comercial, revendedor, distribuidor ou outros Terceiros

para a realização de atos ilícitos, incluindo pagar ou oferecer propina.

As ações de Terceiros apresentam riscos específicos, pois em certas situações a Empresa e seus

Integrantes podem ser responsabilizados por atos inadequados feitos por um Terceiro, mesmo

que não tenham conhecimento.

Os Integrantes nunca devem ignorar informações que sugerem uma possível corrupção por

parte de Terceiros em nome da Empresa. Os Integrantes envolvidos na identificação, avaliação

e contratação de Terceiros devem ser diligentes e estar atentos por exemplo, mas não se

limitando, aos pontos de atenção abaixo, relacionados à reputação, à qualificação, ao processo

de contratação e pagamento do terceiro.

8.4.1 Quanto à reputação

O interesse econômico do terceiro parece ser contrário ou ser incompatível com a sua

contribuição à Empresa.

O Terceiro está envolvido em atividades ilícitas.

O Terceiro é associado ou conhecido pelo uso de empresas de fachada.

O Terceiro fornece declarações ou informações falsas, inconsistentes, incompletas ou

imprecisas ou se recusa a atender a procedimentos de avaliação e diligência.

Requer confidencialidade no que se refere à sua identidade, beneficiários finais ou

representantes, sem justificativa razoável.

8.4.2 Quanto à qualificação

O Terceiro é um agente público, pessoa exposta politicamente ou parente próximo

destes.

O Terceiro é recomendado ou exigido por um agente público ou por quem tenha, direta

ou indiretamente, qualquer relação de interesse com agente público ou pessoa exposta

politicamente.

O Terceiro não apresente as instalações ou qualificações para a execução do trabalho para

o qual seria contratado.

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8.4.3 Quanto à contratação

O Terceiro se recusa a firmar contrato por escrito.

O Terceiro se recusa a fornecer declarações no que se refere à conformidade.

O Terceiro se recusa a concordar com controles internos.

O Terceiro requer remuneração em um nível substancialmente superior ao de mercado.

O Terceiro solicita que o contrato não descreva com veracidade os serviços que serão

fornecidos.

8.4.4 Quanto ao pagamento

O Terceiro solicita pagamentos incomuns, como pagamentos adiantados, comissões fora

da prática de mercado, ou fora do país ou para outro Terceiro.

O Terceiro solicita pagamento para serviços vagos ou indefinidos.

O Terceiro solicita pagamento sem a documentação correta ou para um trabalho que não

pode ser comprovado.

O Terceiro apresenta valores arredondados e/ou gastos excessivos para reembolso.

Os Integrantes responsáveis pela gestão de pagamentos e registros contábeis, na Atvos

Agroindustrial S.A e suas Controladas, devem assegurar que os pagamentos e as transações

sejam documentados, incluindo informações sobre o destinatário e a natureza do pagamento.

Além disso, os Integrantes responsáveis pelo processamento dos pagamentos para agentes e

Terceiros devem requerer informações detalhadas relacionadas aos pagamentos antes da

realização da transferência.

Em caso de reembolsos a fornecedores, os Integrantes devem requerer informações detalhadas

sobre a natureza do pagamento antes da emissão do reembolso.

Em todos os contratos da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas com Terceiros, deve ser

incluída uma cláusula de combate à corrupção, por meio da qual as partes devem se

comprometer a cumprir integralmente as normas e leis de combate à corrupção aplicáveis,

incluindo aquelas de jurisdições em que estão registradas e da jurisdição em que o contrato em

questão será cumprido (caso seja diferente).

Os Integrantes responsáveis pelas relações com o fornecedor, devem garantir, na sua

contratação, que fique assegurado o direito à realização de verificação da sua conformidade

com os requisitos contratuais.

8.5 FUSÕES E AQUISIÇÕES

As leis de combate à corrupção preveem situações em que a Empresa, como adquirente, pode

ser considerada responsável pelos atos de corrupção que tenham sido praticados pelas

empresas e/ou negócios adquirido.

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Ao considerar e realizar aquisições, investimentos, joint ventures e outras transações, os

responsáveis pelo assunto devem garantir a realização de procedimentos adequados de

avaliação e diligência sobre combate a corrupção, contábil, jurídica e de integridade do possível

parceiro, de acordo com uma classificação de risco adequada, aprovada pelo Comitê de

Conformidade do Conselho de Administração. O processo de diligência deve ajudar no

estabelecimento do valor justo da empresa a ser adquirida.

O escopo da diligência sobre combate à corrupção deve ser adequado ao perfil de risco da

empresa a ser adquirida, e, entre outros aspectos, pode incluir:

Identificação das áreas consideradas de alto risco.

O entendimento do modelo de negócio da empresa.

A realização de entrevistas com Administradores da empresa.

Pesquisas em fontes públicas para verificar a idoneidade da empresa e de seus

Administradores.

9. PREVENÇÃO À LAVAGEM DE DINHEIRO

A lavagem de dinheiro é um processo que visa mascarar a natureza e a fonte do dinheiro

associado com atividade ilegal, introduzindo estes valores na economia local, por meio da

integração de dinheiro ilícito ao fluxo comercial, de forma que aparente ser legítimo ou para que

sua verdadeira origem ou proprietário não possa ser identificado.

Os envolvidos em atividades criminais, como Suborno, fraude, terrorismo, contrabando de

armas e narcóticos, tentam ocultar as receitas originadas de seus crimes ou fazer com que elas

pareçam legítimas através de sua “lavagem” em negócios lícitos. Da mesma forma, o terrorismo

pode ser financiado por recursos legítimos, às vezes chamados de lavagem de dinheiro

“reversa”, já que um negócio legítimo foi utilizado para financiar uma atividade criminal.

Os Integrantes devem cumprir as leis e regulamentos que tratem de lavagem de dinheiro e

financiamento do terrorismo em todos os países em que atuam. A lavagem de dinheiro e o

financiamento do terrorismo e sua facilitação são rigorosamente proibidos em qualquer forma

ou contexto. A violação dessas leis pode trazer severas penalidades civis e criminais para a

Empresa e para seus Integrantes, individualmente.

A Empresa só deve realizar negócios com Terceiros de boa reputação, incluindo agentes,

consultores e parceiros de negócio que estejam envolvidos em atividades lícitas e, cujos recursos

sejam de origem legítima.

O R-Conformidade deve diligenciar para assegurar que existam procedimentos apropriados de

avaliação prévia de Terceiros e Clientes baseado em riscos, bem como assegurar que medidas

razoáveis sejam adotadas, para evitar e detectar formas de pagamentos suspeitos, impróprios,

ilícitos ou ilegais.

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A seguir alguns exemplos de sinais de alerta que auxiliam na identificação de possíveis

indicativos de atividade suspeita relacionada à lavagem de dinheiro ou ao financiamento do

terrorismo:

Um agente ou um parceiro de negócios que relute em fornecer informações completas,

que forneça informações suspeitas, falsas ou insuficientes, ou que queira esquivar-se dos

requisitos de escrituração ou de emissão de relatórios.

Pagamentos feitos com instrumentos monetários que parecem não ter um vínculo

identificável com um Terceiro, ou que não atendam às práticas de mercado.

Pagamentos feitos em dinheiro por um terceiro ou um parceiro de negócios.

Amortização antecipada de um empréstimo feito em dinheiro ou equivalentes de caixa.

Ordens, compras, ou pagamentos que não sejam comuns ou que sejam inconsistentes

com o comércio ou o negócio do Terceiro.

Estruturas de negociação excepcionalmente complexas e padrões de pagamento que não

indiquem claramente a finalidade do negócio, ou possuam termos demasiadamente

favoráveis.

Transferências incomuns de fundos para ou de países não relacionadas com a transação

ou que não sejam lógicas para o Terceiro.

Transações envolvendo locais identificados como paraísos fiscais ou áreas de conhecidas

atividades terroristas, de tráfico de drogas ou lavagem de dinheiro.

Transações envolvendo bancos de fachada ou bancos em paraísos fiscais, remetentes de

dinheiro ou operadores de câmbio não licenciados, ou intermediários financeiros não

bancários.

Incapacidade ou dificuldade de verificar o histórico corporativo de uma entidade ou o

histórico e a especialidade de um indivíduo.

Publicações negativas na mídia ou na comunidade de negócios local relativas à

integridade ou legitimidade da entidade ou do indivíduo.

Estruturação de transações de forma a evitar o atendimento aos requisitos de

escrituração ou emissão de relatórios, tais como múltiplas transações abaixo dos valores

mínimos declaráveis.

Solicitações para transferência de dinheiro ou para estornar depósitos para um terceiro

ou conta desconhecida ou não reconhecida.

10. BRINDES, PRESENTES, ENTRETENIMENTO E HOSPITALIDADE

Todo Integrante deve agir no melhor interesse da Empresa, devendo evitar atividades que

possam criar um conflito de interesses real ou percebido como ato impróprio às relações de

negócios.

O recebimento e/ou o fornecimento de brindes, presentes, entretenimentos e hospitalidade por

Integrantes e de Integrantes para quaisquer pessoas é desencorajado. Todavia, quando

necessários ou aconselháveis, estes podem ser oferecidos ou recebidos, desde que permitidos

pela legislação aplicável e por esta Política, e desde que não sejam usados com o objetivo de

influenciar indevidamente decisões.

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Brinde é qualquer item de valor modesto ou sem valor comercial que pode ser distribuído para

atender às funções estratégicas de lembrança da marca e/ou agradecimento, como por

exemplo, livros, canetas, cadernos, calendários e agendas, que possuam o logo da Empresa.

Entretenimento é qualquer ação, evento ou atividade com o fim de entreter e suscitar o

interesse de uma audiência. Ingressos de show, teatro, exposições, consertos, eventos

esportivos, sociais ou outros tipos similares de eventos abertos ao público em geral são

considerados entretenimento.

Hospitalidade constitui a estrutura e a rede de serviços que podem ser necessários para

viabilizar, por exemplo, convites para entretenimento, apresentação de produtos, serviços ou

dependências e participação em eventos promovidos, apoiados ou patrocinados por uma

Entidade ou pela Empresa. São consideradas hospitalidades despesas com recepção, viagem,

passagem, hospedagem, transporte, alimentação, entre outras.

Presente é qualquer gratificação, favor, benefício, desconto, ou qualquer item tangível ou

intangível que tenha valor monetário. Um presente também inclui cortesias, refeições, bebidas,

serviços, treinamento, transporte, descontos, itens promocionais, hospedagem ou cartões de

presente.

Os Integrantes devem observar as regras a seguir a respeito de brindes, presentes,

entretenimentos e hospitalidades sem prejuízo de outras que poderão ser definidas por meio

de procedimentos específicos:

Nunca os oferecer, prometer, fornecer ou receber, com o intuito de influenciar

indevidamente decisões que afetem os negócios da Empresa ou para o ganho pessoal de

um indivíduo.

Nunca os oferecer, prometer, fornecer ou receber, com o intuito de criar ou parecer criar

algum tipo de obrigação ou expectativa manifesta ou latente, em qualquer pessoa.

Observar a política da empresa do destinatário quanto à permissão do recebimento.

Ser razoável quanto ao valor e à frequência.

Estar de acordo com as leis e os costumes locais do destinatário.

Nunca oferecer, prometer, fornecer ou receber Presentes em dinheiro ou equivalentes de

qualquer valor, incluindo mas não se limitando a vale-presentes, títulos e valores

mobiliários, descontos ou compensações financeiras em transações de caráter pessoal

etc.

Nunca oferecer, fornecer ou aceitar presentes ou entretenimento com conotação sexual,

drogas ou qualquer tipo de itens ou atividades ilegais.

Nunca solicitar ou exigir.

A despesa correspondente ao oferecimento deve ser devidamente aprovada e refletida

nos livros e registros da Empresa.

Toda oferta ou recebimento deve ser registrada na forma definida pelo Responsável por

Conformidade.

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É permitido o oferecimento de brindes que exibam o nome ou logotipo da Empresa com o

propósito de divulgar o nome e marca. Os brindes destinam-se a Clientes, fornecedores e demais

pessoas de relacionamento profissional dos Integrantes. Os brindes não devem constituir em

forma de presentear, retribuir ou prestar satisfação de relacionamento estritamente pessoal.

Caso o recebimento ou a rejeição de presentes gere um conflito com as tradições e a cultura

local, é aconselhável que o referido presente seja aceito e que a questão seja comunicada ao

Responsável por Conformidade, a fim de dar o devido tratamento.

Havendo dúvida quanto ao tipo de brinde, presente, entretenimento ou hospitalidade que possa

ser recebido ou oferecido no âmbito das relações empresariais, em situações específicas não

mencionadas, o Integrante deve consultar o seu Líder direto, ou o Responsável por

Conformidade, se necessário.

11. CONTRIBUIÇÕES BENEFICENTES

Contribuições beneficentes que visem ao desenvolvimento cultural, social ou ambiental e outros

da mesma natureza, oferecida a entidades filantrópicas ou a outras entidades da comunidade,

são permitidas, desde que sejam observados os critérios abaixo definidos, e quaisquer leis e

regulamentações aplicáveis em vigor, e não sejam usadas como forma de influenciar decisões

empresariais de maneira imprópria.

Os Integrantes podem realizar contribuições beneficentes em nome da Atvos Agroindustrial S.A.

e suas Controladas apenas quando:

Sejam permitidas pelas leis locais.

Sejam feitas depois da condução de uma pesquisa razoável que indique que o beneficiário

proposto não é associado direta ou indiretamente a um agente público.

Sejam feitas para entidades beneficentes registradas e de boa reputação.

Não sejam feitas com o objetivo de obter ou reter alguma vantagem ou favorecimento de

negócio inadequado.

Não gerem dependência para a continuidade da entidade beneficiada.

Os objetivos da entidade beneficiada sejam claramente descritos e alinhados com os

valores da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

A entidade beneficiada formalmente declare como os recursos doados serão utilizados.

Sejam previamente e formalmente aprovadas pelo Líder de Negócio ou por quem ele

delegar.

A entidade beneficiada comprometa-se formalmente a prestar contas da utilização dos

recursos.

A transferência de fundos seja feita para conta bancária em nome da instituição

beneficiada.

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12. PATROCÍNIO

São permitidas as seguintes formas de patrocínio:

Patrocínios realizados pela Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas para a realização

de eventos ou para a elaboração de produtos que incentivem e que promovam ações e

expansão de conhecimentos culturais, sociais, ambientais ou esportivos. Nestes casos, os

patrocínios devem ser aprovados pelo respectivo Líder de Negócio.

Contribuições dadas sob a forma de transferências de recursos financeiros, produtos ou

serviços da Empresa para pessoas jurídicas para a realização de projetos ou eventos com

finalidade comercial, técnica e/ou promocional e que incluem como contrapartida a

ativação e divulgação da marca da Empresa, de seus produtos, serviços, projetos ou ações.

Os Integrantes responsáveis por este segundo tipo de patrocínio devem assegurar que tais

atividades sejam realizadas de forma transparente, por meio de um contrato, com fins

comerciais legítimos, e estejam de acordo com a contrapartida firmada com o proponente do

evento. Uma avaliação do valor justo de mercado para o patrocínio deve ser realizada e

documentada pelo responsável.

Os responsáveis por estes patrocínios devem ainda assegurar que:

Sejam feitos depois da condução de uma pesquisa razoável que indique que a entidade

realizadora do evento não é associada direta ou indiretamente a um agente público.

Sejam feitas para entidades do ramo e de boa reputação.

Não sejam feitas com o objetivo de obter ou reter alguma vantagem ou favorecimento de

negócio inadequado.

A transferências dos recursos seja feita para conta bancária em nome da entidade

realizadora do evento.

13. REGISTROS CONTÁBEIS

Os registros contábeis são uma representação tangível dos resultados da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas. A integridade desses registros é, portanto, um alicerce fundamental da

confiabilidade e transparência da contabilidade da Atvos Agroindustrial S.A.

A Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem garantir a existência de controles internos

que assegurem a pronta elaboração e confiabilidade de seus relatórios e demonstrações

financeiras.

A legislação, as normas e os princípios contábeis comumente aceitos devem ser rigorosamente

observados, em cada local de atuação, de forma a gerar registros e relatórios íntegros, precisos,

completos e consistentes que possibilitem a divulgação e a avaliação das operações e resultados

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de cada Empresa por acionistas, investidores, credores, agências governamentais e outras

partes interessadas e suportem a tomada de decisão pelos Líderes.

Registros contábeis falsos, enganosos ou incompletos são estritamente proibidos. As

informações sobre a Empresa devem ser transparentes, e serem divulgadas e acessíveis

regularmente de forma precisa e abrangente.

14. CONFLITO DE INTERESSES

Na condução das responsabilidades profissionais e nas ações pessoais, os Integrantes da Atvos

Agroindustrial S.A. e suas Controladas devem zelar para que não haja conflito ou percepção de

conflito de interesses.

Os conflitos de interesses podem surgir de diferentes formas e são, em geral, facilmente

percebidos, devendo ser evitados.

Os conflitos de interesses ocorrem quando o interesse particular de um indivíduo, ou o interesse

de um parente próximo deste indivíduo, interfere, ou aparenta interferir, na sua capacidade de

julgamento isento esperada na sua responsabilidade ou nos interesses da Empresa. Os conflitos

de interesses também surgem quando um Integrante ou seu Parente Próximo recebe benefícios

pessoais inadequados por conta de sua posição na Empresa.

Caso um Integrante ou parente próximo esteja exposto a quaisquer das situações abaixo, deve

dialogar com o seu Líder imediato para que ambos avaliem a existência ou não de conflito real

ou potencial, e como lidar com ele.

Possuir quaisquer interesses pessoais que possam conflitar ou serem interpretados como

conflitantes com as suas obrigações profissionais.

Deter ou adquirir, direta ou indiretamente, participação em uma empresa concorrente ou

em um parceiro de negócios da Empresa, com participação que permita exercer influência

sobre a administração desta empresa.

Não é possível identificar todas as situações ou relacionamentos que poderiam gerar um conflito

ou a aparência de um conflito de interesses. Portanto, a peculiaridade de cada situação deve ser

discutida entre o Integrante e seu Líder direto, até que a dúvida seja sanada.

Apesar deste documento não mencionar todas as situações de conflito possíveis, as seguintes

situações configuram outros exemplos comuns de potenciais conflitos:

Dispor de informações confidenciais que, se utilizadas para tomar decisões, podem gerar

vantagens pessoais.

Adquirir, ou pretender adquirir, ações de Clientes ou fornecedores da Empresa com base

em informações privilegiadas, ou fornecer tais informações a Terceiros.

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Aceitar um cargo, tarefa ou responsabilidade externa de natureza pessoal que possa

afetar seu desempenho e produtividade na Empresa ou que auxilie atividades de

concorrentes.

Aceitar um cargo, tarefa ou responsabilidade ou receber algum tipo de remuneração de

um Cliente, fornecedor ou parceiro da Empresa, caso isso possa afetar a relação de

negócios da Empresa com eles.

Aceitar um cargo, tarefa ou responsabilidade ou receber algum tipo de remuneração de

um concorrente da Empresa.

Contratar direta ou indiretamente parentes próximos, ou influenciar que um outro

Integrante os contrate, fora dos princípios estabelecidos de competência e potencial.

Utilizar os recursos da Empresa para atender a interesses particulares.

15. RESPONSABILIDADE SOCIAL

Os Integrantes devem cumprir com sua responsabilidade social fundamental por meio do

trabalho realizado com produtividade, com a prestação de bons serviços e do fornecimento de

produtos de qualidade, atendendo à legislação, evitando desperdícios, respeitando o meio

ambiente, os valores culturais, os direitos humanos e a organização social nas comunidades.

Assim, satisfazem seus Clientes, criam oportunidades de trabalho, contribuem para o

desenvolvimento sustentável dos países e das regiões em que atuam e geram riquezas para a

sociedade.

A participação voluntária dos Integrantes em ações comunitárias deve ser valorizada. Nestas

ações, o Integrante que desejar utilizar tempo e recursos da Empresa deve fazer com aprovação

prévia de seu Líder direto.

16. EXERCÍCIO DO DIREITO POLÍTICO

De acordo com seus princípios e conceitos, a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas não

adotam posição político-partidária, e, portanto, devem ser preservadas das ações políticas de

seus Integrantes.

Portanto, os Integrantes são proibidos de vincular a Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas

a atividades político-partidárias. Consequentemente, não é permitido realizar atividades

partidárias ou angariar votos, direta ou indiretamente, nos estabelecimentos ou através dos

meios de comunicação de propriedade da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

Não obstante, os Integrantes devem respeitar as escolhas e o exercício pessoal de cidadania dos

demais Integrantes, incluindo a livre manifestação do pensamento e a opção individual de

participação política, filiação partidária e candidatura a cargos públicos ou políticos.

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Os Integrantes que optarem por candidatar-se a cargos políticos ou públicos, ou queiram

manifestar-se política e publicamente fora da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas, não

devem prevalecer-se da posição que ocupam, nem utilizar quaisquer recursos ou meios da

empresa, devendo, sim, afastar-se das suas atividades, desvinculando-se da Atvos Agroindustrial

S.A. e suas Controladas.

17. AÇÕES DISCIPLINARES

O Integrante que violar as disposições desta Política, descumprir a lei ou qualquer Política ou

procedimento da Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas ou permitir que um Integrante de

sua equipe o faça, ou ainda que saiba de alguma violação e deixe de reporta-la, está sujeito à

ação disciplinar adequada, até mesmo à demissão.

É proibida retaliação ou qualquer tentativa de prevenir, obstruir, ou dissuadir os Integrantes em

seus esforços para informar o que acreditem ser uma violação do compromisso aqui definido, o

que se constitui também em razão para uma ação disciplinar, inclusive demissão.

A depender da natureza da violação, também deve ser avaliada a obrigatoriedade ou a

conveniência de informar a violação a autoridades ou a Terceiros, o que poderá resultar em

outras sanções.

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POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS CONTROLADAS

SOBRE CONFORMIDADE COM ATUAÇÃO ÉTICA, ÍNTEGRA E

TRANSPARENTE

GLOSSÁRIO

“Administrador”, “Administradores”: Quando no singular, significa os diretores estatutários e

membros do Conselho de Administração da Empresa referidos individualmente. Quando no

plural, os diretores estatutários e membros do conselho de administração da empresa

referidos conjuntamente.

“Agente Público”: Qualquer indivíduo que seja:

agente, autoridade, funcionário, servidor, funcionário ou representante de entidade

governamental, órgão, departamento, agência ou ofício públicos, incluindo quaisquer

entidades dos poderes executivo, legislativo e judiciário, entidades da administração pública

direta ou indireta, empresas públicas, sociedades de economia mista e fundações públicas,

nacionais ou estrangeiras;

pessoa exercendo, ainda que temporariamente e sem remuneração, cargo, função ou

emprego em entidade de um Estado soberano e suas instrumentalidades, incluindo

entidades que prestem serviços ou sirvam a uma função pública;

diretor, conselheiro, Integrante ou representante de uma organização internacional pública;

diretor, conselheiro ou funcionário de partido político, bem como candidatos concorrendo

a cargos públicos eletivos ou políticos.;

membro de uma família real, incluindo pessoas que não possuam autoridade formal mas

possam influenciar em interesses empresariais; e

cônjuge ou outro Parente Próximo de um Agente Público.

“Coisa(s) de Valor”: Quaisquer tipos de ofertas não-financeiras e financeiras como, por exemplo,

dinheiro, presentes, refeições, entretenimento, transporte, favores, serviços, empréstimos,

garantias, o uso da propriedade ou equipamento, ofertas de emprego ou estágio, doações ou

oportunidades favoráveis, contribuições políticas ou de caridade, alterações em condições

comerciais, descontos, reembolso ou pagamento de despesas ou dívidas, entre outras,

fornecidas, direta ou indiretamente, a indivíduos que possam se beneficiar de negócios com a

Empresa ou mesmo a um Parente Próximo ou associado a tal pessoa.

“Controlada(s)” ou “Sociedades Controladas”: Sociedades nas quais a Empresa, diretamente ou

através de outras controladas, seja titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo

permanente, preponderância nas deliberações societárias e o poder de eleger a maioria dos

Administradores.

“Controle” ou “Controladora”: Caracteriza-se pelo poder efetivamente utilizado de dirigir as

atividades societárias e orientar o funcionamento dos órgãos da respectiva sociedade, de forma

direta ou indireta, de fato ou de direito. Há presunção relativa de titularidade do controle em

relação à pessoa ou grupo de pessoas vinculadas por acordo de acionistas ou sob controle

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comum que seja titular de ações que lhe tenham assegurado a maioria absoluta dos votos dos

acionistas presentes nas três últimas assembleias gerais da sociedade, ainda que não seja titular

das ações que lhe assegurem a maioria absoluta do capital votante.

“Controles”: Mecanismos que minimizam a possibilidade de ocorrência dos riscos ou atenuem

seu impacto no negócio.

“Corrupção”: Abuso de poder ou procedimento para benefício pessoal ou desonesto. A

Corrupção pode apresentar-se de várias formas, tais como Suborno (propina, pagamento de

facilitação, doações políticas e beneficentes, patrocínio, brindes, presentes e Entretenimentos)

conflito de interesses, conluio (manipulação de propostas, cartéis e fixação de preços),

patronato, agenciamento de informação ilegal, uso de informações privilegiadas, evasão fiscal,

entre outras.

“Empresa”: A Atvos Agroindustrial S.A. e suas Controladas.

“Empresa do Grupo”: Qualquer Empresa do Grupo Odebrecht, controlada direta ou indiretamente

pela Odebrecht S.A.

“Empresa Líder do Negócio”: A empresa que consolida as demais empresas que compõem o

Negócio.

“Extorsão”: Prática de ameaça séria e iminente à integridade física de um indivíduo ou de um

ativo, utilizada para obter dinheiro ou outras Coisas de Valor.

“Influência Significativa”: O poder de participar nas decisões financeiras e operacionais de uma

entidade, mas que não necessariamente caracterize o controle sobre essas políticas. Influência

Significativa pode ser obtida por meio de participação societária, disposições estatuárias ou

acordo de acionistas.

“Integrantes”: Todas as pessoas que trabalham e que integram a Atvos e demais Empresas do

Grupo, sejam Conselheiros, Diretores, profissionais de qualquer natureza, estagiários e

aprendizes.

“Líder”: Todo Integrante que lidera uma equipe.

“Líder de Negócio”: É o Diretor Presidente e Responsável pelo empresariamento da Atvos

Agroindustrial S.A.

“Linha de Empresariamento”: Na macroestrutura, a Linha de Empresariamento une os Clientes

aos Acionistas e é composta pelos Líderes responsáveis diretos por obter a satisfação simultânea

de ambos.

“Monitorar” (“Monitoramento”): Garantir que os assuntos em questão sejam realizados pelos

respectivos responsáveis, em conformidade com as disposições pertinentes.

Page 67: POLÍTICA DA ATVOS AGROINDUSTRIAL S.A. E SUAS … · A Odebrecht S.A. é a empresa Holding do Grupo Odebrecht, que consolida o conjunto dos seus Negócios. A atuação do seu Conselho

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“Negócio”: Cada um dos segmentos de atuação das Empresas do Grupo Odebrecht.

“Grupo”, “Grupo Odebrecht”: O conjunto das Empresas e dos Negócios que compõem o Grupo

controlado pela Odebrecht S.A.

“Parente Próximo": Qualquer filho e filha, enteado e enteada, pai e mãe, padrasto e madrasta,

cônjuge, irmão e irmã, sogro e sogra, genro e nora, cunhado e cunhada, e qualquer pessoa que

vive na mesma casa, exceto inquilinos e empregados.

“Pessoa Politicamente Exposta”: Pessoas que exercem ou exerceram, algum cargo ou função

pública relevante e seus Parentes Próximos, em período definido na legislação aplicável

“Programa de Ação”, “PA”: Acordo pactuado entre Líder e Liderado que define as

responsabilidades do Liderado e o compromisso do Líder com o acompanhamento, avaliação e

julgamento do Liderado com base no seu desempenho.

“Riscos”: O efeito da incerteza na realização dos objetivos da Atvos Agroindustrial S.A. e suas

Controladas, caracterizado por um desvio em relação ao esperado, positivo e/ou negativo. O

risco é muitas vezes expresso em termos de uma combinação de consequências de um evento e

a probabilidade de ocorrência associada.

“Suborno”: Ato de oferecer, dar, solicitar, autorizar ou receber dinheiro, presente, Coisa de

Valor, Vantagem Indevida, ou qualquer tipo de oferta realizada como forma de induzir à prática

de qualquer ato, omissão, influência ou Vantagem Indevida, ato desonesto ou ilegal, ou uma

quebra de confiança no desempenho das funções de um indivíduo.

“Tecnologia Empresarial Odebrecht”, “TEO”: Conjunto integrado de Princípios e Conceitos que

orientam as ações dos Integrantes e que se constituem na Cultura do Grupo Odebrecht.

“Terceiros”: Significa qualquer pessoa, física ou jurídica, que atue em nome, no interesse ou

para o benefício da Empresa, preste serviços ou forneça outros bens, assim como parceiros

comerciais que prestem serviços à Empresa, diretamente relacionados à obtenção, retenção ou

facilitação de negócios, ou para a condução de assuntos da Empresa, incluindo, sem limitação,

quaisquer distribuidores, agentes, corretores, despachantes, intermediários, parceiros de

cadeia de suprimento, consultores, revendedores, contratados e outros prestadores de serviços

profissionais.

“Vantagem Indevida”: Toda vantagem, pagamento ou benefício particular, direto ou indireto,

tangível ou intangível, a que uma pessoa não tem direito.