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DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA DA CIDADE DO SUMBE APLICADA À AGRICULTURA FAMILIAR E AO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO POR: Lic. ISRAEL FREITAS NONGANDO DOMINGOS

POR: Lic. ISRAEL FREITAS NONGANDO DOMINGOS. SUMÁRIO: 1. Quadro Regional; 2. Análise Morfodinâmica; 3. Processos Geomorfológicos actuais; 4. Grau de Estabilidade

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DINÂMICA GEOMORFOLÓGICA DA CIDADE DO SUMBE APLICADA À AGRICULTURA FAMILIAR E AO ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO

POR:Lic. ISRAEL FREITAS NONGANDO DOMINGOS

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SUMÁRIO:

1. Quadro Regional;2. Análise Morfodinâmica;3. Processos Geomorfológicos

actuais;4. Grau de Estabilidade

Morfodinâmica;

Geomorfologia Ambiental por Israel Freitas Nongando Domingos

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INTRODUÇÃOActualmente o homem depara-se com graves problemas de ocupação e uso do solo, o espírito que possui fá-lo interactuar constantemente com o meio geográfico, modificando-o de forma a satisfazer os seus anseios. Para que esta interacção se desenvolva de maneira harmoniosa, é necessário que o homem conheça as leis mais gerais que regem a natureza e o desenvolvimento da sociedade.É preciso que as sociedades estejam educadas sobre a melhor forma de ocupação e uso do solo que garanta segurança não só para o homem que usa e ocupa o solo, como também que garanta um equilíbrio natural.

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RESULTADOS

C HIN G O

Fda Boa Ventura

Pedra II

Pedra I

Aviar Chingo A lto

SU M BE

Pesc. Sum be

0m

20m

40m

60m

80m

100m

120m

140m

160m

180m

200m

220m

240m

260m

280m

Rio Cam bongo

0m 2,000m 4,000m 6,000m 8,000m

Escala

Legenda

Zona habitada

Estrada asfaltadaP icadas

Para a geração do modelo digital de terreno da cidade do Sumbe foram utilizadas as cartas topográficas do IGCA como fonte de informação altimétrica á escala 1/100000 de 1998. As cartas foram scaneadas e digitalizadas, e as informações de elevações extraídas para confecção da malha e dos perfis. As cartas foram georreferenciadas e utilizadas as cotas que uma vez digitalizadas foram transformadas em uma tabela com atributos X, Y, Z.

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FORMAS DE RELEVO:1. Modelado de Aplainamento: é um

relevo suave, com pouco ou nenhum entalhamento fluvial. (Topos Planos, Convexos, Rebordos Erosivos e Rampas)

2. Modelado de Dissecação: é um relevo movimentado. (Escarpa Erosiva e Incisões Erosivas)

3. Modelado de Acumulação: é representado por Planícies Fluviais, caracterizadas pela presença dos Depósitos Aluvionais.

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A região apresenta uma sequência típica, topos planos, segmento de vertentes rectilíneas, por fim, uma ruptura de declive em forma de patamar. O não entendimento da dinâmica dessas formas de relevo é que causa forte degradação dos solos.

0m

20m

40m

60m

80m

100m

120m

140m

160m

180m

200m

220m

240m

260m

280m

0m 2,000m 4,000m 6,000m 8,000m

Escala

Legenda

Zona habitada

Estrada asfa ltada

P icadas

Topo plano

Topo concavo

Ram

pa

R ebordo erosivo

P lanície fluv ia l

Esc

arp

a E

rosi

va

Topo plano

0m

20m

40m

60m

80m

100m

120m

140m

160m

180m

200m

220m

240m

260m

280m

0m 2,000m 4,000m 6,000m 8,000m

Escala

Legenda

Zona habitada

Estrada asfaltada

P icadas

Topo plano

Topo convexo

Rebordo erosivo

Escarpa erosiva

Rampa

Rebordo erosivoIncisões erosivas

Planicie fluvial

Planic ie fluvia l

Escarpa erosiva

Ram pa

Rebordo erosivo

Topo plano

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O relevo, de modo geral, encontra-se bastante dissecado pela drenagem, grosso modo, a tendência nesse caso é o predomínio do escorrimento superficial, as expensas de uma menor infiltração

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Dessa forma, ocorre mudança hidrológica na vertente com tendência ao escoamento superficial.

A ocorrência de chuvas torrenciais ocasiona graves problemas, principalmente a degradação dos solos.

Acrescenta-se ainda, o manejo dos solos e o uso de técnicas inadequadas como agravante para a sustentabilidade ambiental.

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Assim evidenciam-se os contrastes entre os bairros urbanos e bairros suburbanos, a ocupação de áreas estáveis ou permissíveis para uso e, ao mesmo tempo, ocupação de áreas de risco (fundos de vale ou vertentes com declives acentuados)

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CONSIDERAÇÕES FINAISAs transformações no relevo, devido ao grande processo de apropriação, de modo geral, acabam muitas vezes atingindo aqueles que habitam as áreas de risco com enchentes (agravadas pela impermeabilização do solo) e até mesmo com retirada de massa causada pelo fluxo por terra.Para fins de um planeamento mais adequado há necessidade de se implantar carta de risco, para se fazer uma zonificação urbana, definindo medidas preventivas para as áreas não utilizadas e correctivas para os locais de densidade populacional.

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SUGESTÕESConsiderando as alterações físicas do solo que diminuem a porosidade e, por conseguinte, a infiltração, reduzindo a capacidade de armazenamento de água do solo, é urgente que:1. As águas pluviais sejam controladas nos

topos.2. Seja preservada a vegetação das vertentes

rectilíneas.Para se evitar a degradação dos patamares por erosão laminar, em surco e por soterramento.

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OBRIGADO!