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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL AA ANO LIX - Nº168 - QUINTA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2004-BRASÍLIA-DF

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DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

AA

ANO LIX - Nº168 - QUINTA-FEIRA, 7 DE OUTUBRO DE 2004-BRASÍLIA-DF

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MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS(Biê nio 2003/2004)

PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP

1º VICE-PRESIDENTE INOCÊNCIO OLIVEIRA – PFL – PE

2º VICE-PRESIDENTE LUIZ PIAUHYLINO – PSDB – PE

1º SECRETÁRIO GEDDEL VIEIRA LIMA – PMDB – BA

2º SECRETÁRIO SEVERINO CAVALCANTI – PPB – PE

3º SECRETÁRIO NILTON CAPIXABA – PTB – RO

4º SECRETÁRIO CIRO NOGUEIRA – PFL – PI

1° SUPLENTE DE SECRETÁRIO GONZAGA PATRIOTA – PSB – PE

2º SUPLENTE DE SECRETÁRIO WILSON SANTOS – PSDB – MT

3º SUPLENTE DE SECRETÁRIO CONFÚCIO MOURA – PMDB – RO

4º SUPLENTE DE SECRETÁRIO JOÃO CALDAS – PL – AL

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CÂMARA DOS DEPUTADOS

SEÇÃO I

SUMÁRIO

1 – ATA DA 205ª SESSÃO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, MATUTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 06 DE OUTUBRO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

MENSAGEM

620/2004 – Do Poder Executivo – Submete, à consideração do Congresso Nacional, o texto do Acordo de Cooperação no Setor de Turismo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Helênica, celebrado em 19 de dezembro de 2002, em Brasília. ....................... 42870

OFÍCIOS

S/Nº – Do Senhor Luiz Arnaldo Alves de Lima, Presidente da 95ª Subseção Ordem dos Advogados do Brasil, com sede em Itapira/SP, solicitando es-pecial atenção na tramitação do PL nº 6.032/02. .. 42872

Nº 826/04 – Do Senhor Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL, indicando o Senhor Deputado Wanderval Santos para integrar a suplência da Comissão de Educação e Cultura. 42872

Nº 827/04 – Do Senhor Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL, indicando o Se-nhor Deputado Pedro Irujo para integrar a suplência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável. ........................................................... 42873

Nº 833/04 – Do Senhor Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL, indicando o Senhor Deputado Sandro Mabel para integrar a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. .................................................................. 42873

Nº 834/04 – Do Senhor Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL, indicando o Se-nhor Deputado Medeiros para integrar a Comissão de Defesa do Consumidor. .................................... 42873

Nº 837/04 – Do Senhor Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL, indicando o Senhor Deputado Medeiros para integrar a suplên-cia da Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público. .................................................... 42873

Nº 89/04 – Do Senhor Deputado Gustavo Fruet, comunicando sua desfiliação do PMDB. .... 42873

Nº 95/04 – Do Senhor Deputado Roberto Magalhães, comunicando sua desfiliação do PTB e que permanecerá, temporariamente, sem filiação partidária. .............................................................. 42875

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO

Nº 317/2004 – Do Sr. Sandro Mabel – Acres-centa artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para instituir a Carreira de Administrador Municipal ............................................................... 42876

PROJETOS DE LEI

Nº 4.093/2004 – da Srª. Kátia Abreu – Dispõe sobre a eficiência e eficácia dos assentamentos; titulação, consolidação emancipação de assenta-mentos; e dá outras providências. ......................... 42879

Nº 4.137/2004 – Do Sr. Julio Lopes – Esta-belece normas gerais para utilização e disposição de biossólidos gerados por estações de tratamento de esgotos e de lixo, e dá outras providências. ..... 42881

Nº 4.146/2004 – Do Sr. Dr. Heleno – Dispõe sobre o acréscimo dos incisos XIII e XIV à Lei nº 9.472, de 1997, visando suspender, temporariamen-te, o pagamento de uma fatura telefônica sempre que houver dúvidas do usuário sobre o seu con-sumo e cria dispositivo automático para que uma ligação seja desconectada, automaticamente, todas as vezes que o usuário deixar de falar no sistema por dez segundos, e dá outras providências. ........ 42883

Nº 4.166/2004 – Do Sr. Rafael Guerra – Dis-põe sobre o tratamento de saúde no exterior cus-teado pelo Sistema Único de Saúde – SUS. ......... 42884

INDICAÇÕES

Nº 3.851/2004 – Do Sr. Elimar Máximo Da-masceno – Sugere ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão a concessão de um dia de abono aos servidores públicos federais por ocasião do transcurso de seu aniversário. .......................... 42885

Nº 3.852/2004 – Do Sr. Elimar Máximo Da-masceno – Sugere ao Ministro de Estado do Pla-nejamento, Orçamento e Gestão a elaboração e a edição de decreto voltado a disciplinar a alienação de livros, documentos e acervos públicos a empre-sas ou cooperativas dedicadas ao aproveitamento de papel. ................................................................ 42885

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42858 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

3853/2004 – Do Sr. Elimar Máximo Damasce-no – Sugere ao Poder Executivo, por intermédio do Ministério da Justiça, a criação, em sua estrutura, do Conselho Nacional de Telespectadores. ........... 42886

REQUERIMENTOS

Nº 2.136/04 – Do Senhor Deputado Carlos Abicalil, Presidente da Comissão de Educação e Cultura, requerendo a revisão do despacho inicial aposto ao PL nº 1.016/03. ..................................... 42886

Nº 2.174/04 – Do Senhor Deputado Givaldo Carimbão, Vice-Presidente da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável, reque-rendo a revisão do despacho inicial aposto ao PL nº 740/03. .............................................................. 42886

Nº 2.158/04 – Do Senhor Deputado Eduardo Paes, solicitando a apensação do PL nº 1.182/03 ao PL nº 3.294/97. ................................................. 42887

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 06/10/2004

IV – BREVES COMUNICAÇÕESREINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ) – Ele-

vado índice de reajuste do aluguel de residências ocupadas pelos operários da extinta Fábrica Nacio-nal de Motores, no Distrito de Xerém, Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Defe-sa de venda dos imóveis aos moradores, a preços populares, pela Secretaria do Patrimônio da União – SPU. ................................................................... 42887

LUCIANO ZICA (PT – SP) – Contestação à notícia veiculada pela Agência Estado sobre a su-posta falta de apoio político do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva à candidatura do orador à Prefeitura Municipal de Campinas, Estado de São Paulo. Ir-regularidades da atual gestão do PSDB no Municí-pio. Razões do desagrado do Parlamentar com os candidatos em disputa no segundo turno. Urgência na reforma do sistema político-eleitoral brasileiro, em especial na implementação do financiamento público de campanhas eleitorais. ......................... 42888

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Visita ao País do Secretário de Estado dos Estados Unidos da América, Colin Powell. Apoio norte-americano à participação do Brasil no Conselho de Segurança da ONU. Êxito da política externa do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. Equívocos da política externa norte-americana para o Oriente Médio. ................ 42889

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Trans-curso do 16º aniversário de promulgação da Cons-tituição Federal. ..................................................... 42889

EDUARDO VALVERDE (PT – RO) – Preo-cupação com a possibilidade de extinção da CPMI destinada à investigação de denúncias de evasão de divisas do Brasil via BANESTADO. Defesa de va-lorização dos servidores públicos dos ex-Territórios de Rondônia, Amapá e Roraima. .......................... 42890

NAZARENO FONTELES (PT – PI) – Desem-penho do Partido dos Trabalhadores nas eleições

municipais do Estado do Piauí. Regozijo com o re-sultado da eleição para Prefeito de Fortaleza, Es-tado do Ceará, com a indicação da candidata pe-tista Luizianne Lins para o segundo turno. Urgente inserção da reforma política na pauta. .................. 42891

CLAUDIO CAJADO (PFL – BA) – Fortaleci-mento do Partido da Frente Liberal do Estado da Bahia nas eleições municipais de 2004. Refutação das denúncias de fraude apresentadas por candida-tos derrotados. Congratulação aos novos Prefeitos e Vereadores brasileiros. ....................................... 42892

MAURO PASSOS (PT – SC) – Elevado custo de campanhas eleitorais. Manipulação de pesqui-sas de intenção de voto. Reexame da atuação de institutos de pesquisa e de agências de publicida-de. Maior fiscalização do uso de recursos públicos pelos Prefeitos Municipais. .................................... 42893

FERNANDO CORUJA (PPS – SC) – Transcur-so do 16º aniversário de promulgação da Constitui-ção Federal. Abusos cometidos no processo legis-lativo de apreciação de emendas à Carta Magna. 42894

PEDRO FERNANDES (PTB – MA) – Solida-riedade aos bancários em greve. Elogio à Justiça Eleitoral do Estado do Maranhão pelo sucesso das eleições municipais. Conveniência da extinção do instituto da reeleição, particularmente nos pequenos Municípios. Pedido de desculpas ao Senador He-ráclito Fortes pelo incidente ocorrido no Município de Barreirinha. ....................................................... 42894

LOBBE NETO (PSDB – SP) – Desempenho do PSDB nas eleições municipais do Estado de São Paulo. Necessidade de regulamentação dos serviços prestados pelos institutos de pesquisas durante as eleições. Solicitação à Presidência de retirada de expressão ofensiva ao candidato à Pre-feitura de Campinas Carlos Sampaio, constante no pronunciamento do Deputado Luciano Zica. ........ 42895

ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS) – Anún-cio de instalação, por empresários sul-coreanos, de fábrica de processamento de soja no Estado de Mato Grosso do Sul. Reeleição do Prefeito Municipal de São Gabriel do Oeste. ........................................... 42896

ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ) – De-sempenho do Partido dos Trabalhadores nas elei-ções municipais de 2004. Análise dos resultados eleitorais no Estado do Rio de Janeiro. ................ 42896

REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ – Pela or-dem) – Apoio à construção, pela PETROBRAS, de refinaria de petróleo no Estado do Rio de Janeiro. 42897

ADELOR VIEIRA (PMDB – SC) – Desempe-nho do PMDB nas eleições municipais do Estado de Santa Catarina. ................................................. 42897

DR. HELENO (PP – RJ) – Editorial sobre as vantagens da adoção do gás natural veicular como combustível de veículos automotores, publicado pela revista Gás Brasil. .......................................... 42898

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42859

CARLOS NADER (Bloco/PL – RJ) – Divul-gação pela Folha Online de declarações do Diretor de Informática da Associação Brasileira da Indús-tria Elétrica e Eletrônica, Antônio Hugo Valério Jú-nior, e do Diretor Vice-Presidente da Itautec-Philco, Cláudio Vita, sobre a importação de componentes eletrônicos para a área de informática. Concessão de incentivos à indústria nacional. ......................... 42899

DR. EVILÁSIO (PSB – SP) – Agradecimento ao eleitorado do Município de Taboão da Serra, Es-tado de São Paulo, pela vitória do orador na disputa pela Prefeitura Municipal. ...................................... 42899

LUIZ COUTO (PT – PB) – Situação dos pre-sídios do Estado da Paraíba. Urgente transferência do presídio localizado no Bairro do Roger, em João Pessoa. Transcurso do Dia do Município. .............. 42900

PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP) – Apre-sentação de projeto de lei sobre instalação de de-tectores de metais em cinemas e teatros. ............. 42900

SIMÃO SESSIM (PP – RJ) – Início das opera-ções do Pólo Gás-Químico da empresa Rio Políme-ros S/A, no Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Necessidade de investimento na qualificação profissional de trabalhadores da Bai-xada Fluminense. .................................................. 42900

HAMILTON CASARA (PSB – RO) – Realiza-ção, pela Casa, da exposição fotográfica Rondônia da Gente. Transcurso do 32º aniversário de criação da Universidade Luterana do Brasil. Congratulação a Prefeitos eleitos no Estado de Rondônia. Apoio à candidatura de Mauro Nazif para a Prefeitura de Porto Velho. ............................................................ 42901

IVAN VALENTE (PT – SP) – Apoio à greve dos bancários. ....................................................... 42902

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Re-sultados das eleições municipais no Estado de São Paulo. Efeitos da morosidade da Justiça Eleitoral no Município paulista de Cubatão. ............................. 42903

MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO) – Rei-vindicação ao Presidente Luiz Inácio Lula da Sil-va e ao Ministro do Trabalho e Emprego, Ricardo Berzoini, de intermediação nas negociações com o movimento grevista dos bancários, com fim de mitigação das dificuldades enfrentadas por aposen-tados e pensionistas no recebimento de benefícios previdenciários. ...................................................... 42904

LUIZ BASSUMA (PT – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Desempenho do Par-tido dos Trabalhadores nas eleições municipais do Estado da Bahia. ................................................... 42904

ORLANDO DESCONSI (PT – RS) – Protesto contra o posicionamento da Federação Nacional dos Bancos diante da greve dos bancários. ......... 42904

PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB) – Ma-nifestação de pesar pelo falecimento do Pastor An-tônio Ferreira, líder religioso no Município de Patos, Estado da Paraíba. Eleição do Deputado Estadual

Ricardo Coutinho para a Prefeitura Municipal de João Pessoa. Amadurecimento político do povo brasileiro. Agradecimento às lideranças políticas e ao Governo Estadual pelo apoio prestado às elei-ções municipais paraibanas. ................................. 42905

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Desempe-nho do Tribunal Superior Eleitoral na condução das eleições municipais no País. Irregularidades prati-cadas durante as campanhas eleitorais. Reivindi-cação ao Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão de devolução à Ordem dos Carmelitas da administração de convento localizado no Município de Olinda, no Estado de Pernambuco. ................. 42905

LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG) – Efei-tos do crescimento do Produto Interno Bruto sobre a área industrial mineira. Elogio ao Governador Aécio Neves pelo empenho no retorno de investimentos ao Estado de Minas Gerais. .................................. 42906

EDUARDO VALVERDE (PT – RO – Pela or-dem) – Preocupação com a influência do poder eco-nômico no segundo turno das eleições municipais. Oportunidade da instituição do fundo público de campanha durante a apreciação da reforma política. Apoio à pauta de reivindicação dos bancários em greve. Omissão do Governo Federal na apresenta-ção de proposta de reajuste dos vencimentos dos professores. ........................................................... 42906

WALTER PINHEIRO (PT – BA) – Sucesso do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais de 2004, especialmente no Estado da Bahia. De-núncia de utilização das pesquisas eleitorais para manipulação dos votos. Apoio à candidatura de João Henrique para a Prefeitura Municipal de Salvador, Estado da Bahia. ................................................... 42907

JORGE ALBERTO (PMDB – SE) – Balanço da campanha eleitoral do orador para a Prefeitura Municipal de Aracaju, Estado de Sergipe. Agrade-cimento ao povo aracajuano pelos votos recebidos. Congratulação ao Prefeito reeleito de Aracaju, Mar-celo Déda. Denúncia de utilização das pesquisas eleitorais para indução do eleitorado. Urgente ne-cessidade de apreciação da proposta de reforma política. .................................................................. 42908

HAMILTON CASARA (PSB – RO – Pela or-dem) – Agradecimento ao eleitorado do Estado de Rondônia pela expressiva votação recebida por candidatos do PSB. Necessidade de criação, pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, de política de valorização de carreiras do serviço público nos ex-Territórios Federais. Urgência na reforma do sistema político-eleitoral brasileiro, em especial na implementação do financiamento pú-blico de campanhas eleitorais. Solidariedade aos movimentos grevistas de professores rondonienses, dos servidores do IBAMA e dos bancários. .......... 42909

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP – Ques-tão de Ordem) – Solicitação à Presidência de in-formações sobre a Ordem do Dia da sessão extra-

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42860 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ordinária e sobre a realização da sessão ordinária vespertina. ............................................................. 42910

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta ao Deputado Arnaldo Faria de Sá. ........................ 42910

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Apoio à greve dos bancários. Protesto contra agressões verbais e físicas praticadas pela Polícia Militar do Estado da Bahia contra manifestantes. ............................. 42911

ANGELA GUADAGNIN (PT – SP) – Refle-xos da política econômica do Governo Federal na melhoria dos indicadores socioeconômicos e da infra-estrutura do País. Êxito da política externa do Governo Luiz Inácio Lula da Silva. ........................ 42911

GORETE PEREIRA (Bloco/PL – CE) – Re-percussão de pesquisas eleitorais inidôneas no resultado das eleições municipais no Estado do Ceará. Perspectiva de vitória do Deputado Moroni Torgan no segundo turno das eleições à Prefeitura Municipal de Fortaleza. Solicitação ao Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão, Guido Mantega, de cumprimento de decisão do Supremo Tribunal Federal favorável à concessão de reajuste aos be-nefícios previdenciários da categoria dos ferroviá-rios. Urgência na intervenção do Governo Federal nas negociações com o movimento grevista dos bancários. ............................................................. 42911

ZONTA (PP – SC) – Desempenho do Parti-do Progressista nas eleições municipais no Estado de Santa Catarina. Denúncia de manipulação dos eleitores pelas pesquisas de opinião pública. Con-veniência de unificação dos calendários eleitorais no Brasil. Eficiência do Tribunal Regional Eleitoral do Estado de Santa Catarina. .............................. 42912

PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM) – Ques-tão de ordem sobre o encerramento da sessão em face da inexistência de quorum para deliberação. . 42913

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Cance-lamento da Ordem do Dia. Anúncio de convocação de sessão extraordinária para as 14h05min. ......... 42916

ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP – Pela ordem) – Indagação à Presidência sobre o horário de início da sessão extraordinária. ........................ 42916

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Resposta ao Deputado Alberto Goldman. ............................. 42916

LUIZ SÉRGIO (PT – RJ) – Apoio à instituição do financiamento público de campanha no bojo da reforma política. ..................................................... 42916

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR) – De-sempenho do PSDB nas eleições municipais do País, em particular no Estado do Paraná. ............. 42916

REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ – Pela or-dem) – Balanço das eleições municipais. Aspectos merecedores de consideração em eventual refor-ma legislação eleitoral. Elogio ao Tribunal Regional Eleitoral do Estado do Rio pela transparência das eleições e rapidez na apuração do pleito. ............ 42917

ZULAIÊ COBRA (PSDB – SP) – Artigo Me engana, que eu voto, de José Nêumanne, publicado pelo jornal O Estado de S. Paulo. Caráter execrável das tentativas de intervenção do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva no segundo turno das eleições na cidade de São Paulo. ....................................... 42917

NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PL – ES) – Repú-dio à decisão do Conselho Administrativo de Defesa Econômica sobre a fusão das empresas Nestlé e Chocolates Garoto. Solicitação à Presidência de ins-talação de CPMI destinada ao exame de decisões do CADE. Transcurso do Dia Mundial do Turismo. Importância econômica e social do turismo. Poten-cialidades turísticas do Estado do Espírito Santo. . 42919

JOÃO MENDES DE JESUS (Bloco/PSL – RJ) – Crescimento da participação política do PSL após as eleições municipais no Estado do Rio de Janeiro. Saudação aos Vereadores eleitos pelo partido. ... 42921

TAKAYAMA (PMDB – PR) – Crescimento preocupante da obesidade na população mundial. Importância da educação alimentar e dos exercícios físicos na prevenção da doença. Transcurso do Dia Nacional de Combate à Obesidade. ..................... 42921

GUSTAVO FRUET (PMDB – PR) – Defesa do Projeto de Lei nº 3.874, de 2004, sobre a pos-sibilidade da perda pelo partido político do direito aos recursos do Fundo Partidário na hipótese da não-apresentação de candidato a cargo eletivo executivo. ............................................................... 42922

V – ENCERRAMENTO2 – ATA DA 206ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, VESPERTINA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 06 DE OUTUBRO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 6-10-2004

IV – BREVES COMUNICAÇÕESANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ) –

Análise dos resultados das eleições municipais. De-fesa de ações do Governo Federal para garantia da segurança pública no Estado do Rio de Janeiro. .. 42934

JACKSON BARRETO (PTB – SE) – Avaliação dos resultados das eleições municipais no Estado de Sergipe. Desempenho do Partido Trabalhista Brasileiro no pleito eleitoral de 2004. ..................... 42935

SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA) – Ame-aças de morte recebidas pelo Prefeito eleito Primo, do Município de Buriticupu, Estado do Maranhão. 42936

MAX ROSENMANN (PMDB – PR) – Homena-gem à memória do artista plástico e pintor parana-ense, Theodoro De Bona, ao ensejo do centenário de seu nascimento. ................................................ 42936

LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ) – Con-solidação do PMDB como maior partido político

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42861

durante as eleições municipais no Estado do Rio de Janeiro. ............................................................ 42936

ALMIR MOURA (Bloco/PL – RJ) – Desis-tência, pelo Deputado Moreira Franco, do certame eleitoral para a Prefeitura de Niterói, Estado do Rio de Janeiro. Desempenho do Partido Liberal nas elei-ções municipais do Estado. Elogio à campanha do Senador Marcelo Crivella para a Prefeitura do Rio de Janeiro. ............................................................. 42937

NAZARENO FONTELES (PT – PI) – Conve-niência da revisão a menor da meta de superávit primário do Governo Federal para incremento de investimentos públicos, com eventual reavaliação da pretendida implementação de parcerias públi-co-privadas. .......................................................... 42937

LAURA CARNEIRO (PFL – RJ) – Saudação a candidatos do Partido da Frente Liberal eleitos para Prefeituras Municipais no Estado do Rio de Janeiro. ................................................................. 42938

GUILHERME MENEZES (PT – BA) – Solida-riedade ao candidato a Prefeito Municipal de Tei-xeira de Freitas, no Estado da Bahia, João Bosco, vítima de seqüestro e espancamento. Triplicação do número de Prefeitos Municipais petistas no Estado. Regozijo com a reeleição do Prefeito José Raimun-do Fontes, do Município de Vitória da Conquista. . 42938

JAMIL MURAD (PCdoB – SP) – Solicitação à Federação Nacional dos Bancos de reabertura de negociações com representantes dos bancários em greve. Pedido ao Presidente João Paulo Cunha e aos Líderes Partidários para realização de gestões junto aos banqueiros, com vistas ao fim do movi-mento grevista. ...................................................... 42939

FERNANDO CORUJA (PPS – SC) – Legiti-midade do movimento grevista dos bancários por melhoria salarial. Alta margem de lucro das insti-tuições bancárias no País. .................................... 42939

JORGE ALBERTO (PMDB – SE) – Prefeitu-ras Municipais conquistadas pelo PMDB no Estado de Sergipe. Dificuldades enfrentadas pela Justiça Eleitoral, pela Polícia Federal e pelo Ministério Pú-blico na coibição de práticas irregulares durante as eleições municipais, principalmente a compra de votos na boca-de-urna. Urgência na aprovação da reforma do sistema político-eleitoral brasileiro. .... 42940

MAURO BENEVIDES (PMDB – CE) – Home-nagem póstuma ao ex-Deputado Estadual Raimundo Ferreira Ximenes Neto. .......................................... 42940

MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO) – Peso da carga tributária nacional. Prejuízos decorrentes da grande área informal da economia brasileira. Elogio à iniciativa do Governo Lula de estudo sobre criação de imposto único para pequenas e micro-empresas, com vistas à sua regularização. ........... 42941

CÉSAR BANDEIRA (PFL – MA) – Abuso de poder econômico por Prefeitos Municipais candida-tos à reeleição. Urgência na apreciação e votação, pela Casa, da reforma política. Reexame do insti-

tuto da reeleição. Agradecimento ao Secretário de Segurança Pública do Estado do Maranhão, Rai-mundo Cotrim, pela elucidação de crimes ocorridos na região do Médio Mearim. .................................. 42941

MARIÂNGELA DUARTE (PT – SP) – Postura exemplar da presença dos Deputados Vicentinho e Maria do Carmo Lara em plenário, apesar de te-rem saído derrotados em sua disputa por prefeitura municipal. Disposição da oradora para votar as ma-térias constantes da pauta, embora em campanha para a disputa, em segundo turno, das eleições municipais. Conclamação aos Deputados da Casa à apreciação de matérias importantes constantes na pauta. Urgência na votação do projeto de refor-ma política. ............................................................ 42942

MARIA DO CARMO LARA (PT – MG) – Ur-gência na apreciação da proposta de reforma polí-tica pela Casa, diante de inúmeros casos de abuso econômico nas recentes eleições municipais. Agra-decimento aos eleitores pelos votos recebidos no recente pleito eleitoral. Desempenho positivo dos candidatos do Partido dos Trabalhadores e da base aliada nas eleições municipais do Estado de Minas Gerais. .................................................................. 42943

OLIVEIRA FILHO (Bloco/PL – PR) – Satis-fação com o desempenho do Partido Liberal nas recentes eleições municipais realizadas no Estado do Paraná. ............................................................. 42943

DR. HELENO (PP – RJ) – Inauguração da Biblioteca Leonel de Moura Brizola no Município de Duque de Caxias, Estado do Rio de Janeiro. Decla-rações do Prefeito Zito na solenidade. Apresenta-ção de projetos de lei sobre tratamento gratuito de esclerose múltipla e regulamentação de cobrança de taxas de inscrição para prestação de concursos públicos no âmbito da Administração Direta e Indi-reta. ........................................................................ 42944

SELMA SCHONS (PT – PR) – Congratulação ao povo brasileiro pela participação nas eleições municipais. Urgente necessidade de reforma polí-tica. Aplausos à implantação, pelo Governo petista, do Sistema Único de Assistência Social. ............... 42944

VICENTINHO (PT – SP) – Agradecimento ao eleitorado de São Bernardo do Campo pelo apoio à candidatura do orador para Prefeito do Município. Balanço positivo do desempenho do PT nas eleições municipais. Participação de autoridades do Governo Federal na solução da greve dos bancários. ........ 42946

JORGE GOMES (PSB – PE) – Crise do setor de saúde pública do Estado de Pernambuco. ...... 42946

MAURO PASSOS (PT – SC) – Conveniência da revisão a menor da meta de superávit primário pelo Ministro da Fazenda, Antonio Palocci. .......... 42947

ENIO BACCI (PDT – RS) – Regozijo com a aprovação do projeto de lei de autoria do orador sobre alteração das dimensões de caracteres de textos contratuais em benefício dos consumidores brasileiros. ............................................................ 42949

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42862 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Abu-siva edição de medidas provisórias pelo Presidente da República. Necessidade de alteração da Medi-da Provisória nº 201, de 2004, sobre a revisão de benefícios previdenciários. .................................... 42949

ADELOR VIEIRA (PMDB – SC) – Votação, pelo Senado Federal, do projeto de lei sobre bios-segurança. Apoio à utilização científica de células-tronco. Contrariedade à realização de pesquisas com células embrionárias. ..................................... 42950

PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB) – Elogio ao Desembargador Antônio de Pádua, Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Estado da Paraíba, pelo êxito na condução do processo eleitoral. ....... 42950

MURILO ZAUITH (PFL – MS) – Urgente li-beração de recursos, pelo Governo Federal, para custeio da safra 2004/2005. .................................. 42951

CLÁUDIO MAGRÃO (PPS – SP) – Conve-niência de intervenção do Governo Federal nas negociações pelo fim da greve dos bancários. De-núncia de manipulação dos eleitores pelos institutos de pesquisa. Congratulação a Prefeitos Municipais eleitos no Estado de São Paulo. ............................ 42952

LUIZ COUTO (PT – PB) – Urgente neces-sidade de participação do Governo Federal nas negociações para o fim do movimento grevista dos bancários. Crescimento do roubo de cargas nas rodovias brasileiras. Empenho do Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, na expansão do Programa Bol-sa-Família. ......................................................... 42952

IVAN VALENTE (PT – SP) – Natureza viciosa da elevação da taxa básica de juros e da meta de superávit primário do Governo Federal. Compro-metimento da melhoria dos níveis de renda e dos investimentos sociais e infra-estruturais no País. .. 42953

ZÉ GERALDO (PT – PA) – Balanço do desem-penho do PT nas eleições municipais do Estado do Pará. Irregularidades registradas no certame elei-toral dos Municípios de Trairão e Porto de Moz. .... 42954

ZÉ LIMA (PP – PA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Ocorrência de irregularida-des em eleições municipais do Estado do Pará. Ne-cessidade de reforma do sistema político. Urgente recuperação, pelo Ministério dos Transportes, da BR-230 e da BR-422, entre os Municípios de Tu-curuí e Novo Repartimento. ................................... 42955

LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG) – Ur-gente necessidade de aperfeiçoamento do siste-ma educacional brasileiro. Escalada dos acidentes ocorridos com motociclistas nas cidades brasileiras. Combate à obesidade infanto-juvenil no País. Lide-rança do Brasil nas exportações de carne bovina. Desestímulo à atividade agropecuária no norte de Minas Gerais provocado pela invasão indiscrimi-nada de propriedades rurais. Reeleição ao Prefeito Joaquim Magela, do Município de Mar de Espanha, Estado de Minas Gerais. ....................................... 42955

WALTER PINHEIRO (PT – BA) – Vitória ex-pressiva do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais no Estado da Bahia, com destaque à eleição dos candidatos petistas às Prefeituras Mu-nicipais de Camaçari, Vitória da Conquista, Lauro de Freitas e de cidades no Recôncavo Baiano. ..... 42957

NILSON MOURÃO (PT – AC) – Regozijo com a expressiva vitória do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais acreanas de 2004. Congra-tulações aos Prefeitos eleitos no Estado do Acre. . 42958

LUCIANA GENRO (Sem Partido – RS) – Pre-valecimento do poder econômico e da manipulação publicitária nas campanhas eleitorais municipais dos grandes partidos políticos. Empenho da oradora e de correligionários no reconhecimento legal da existência do Partido Socialismo e Liberdade. So-lidariedade ao movimento grevista dos bancários. Defesa de correção do valor de bolsas de estudos mantidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES. ............... 42958

SARNEY FILHO (PV – MA) – Regozijo com o desempenho do Partido Verde nas eleições munici-pais de 2004. Adesão do povo brasileiro ao discurso do PV. .................................................................... 42960

JAIME MARTINS (Bloco/PL – MG) – Enca-minhamento de indicação ao Poder Executivo para criação de cursos superiores na Unidade de Ensino Descentralizada no Centro Federal de Educação Tecnológica do Município de Divinópolis, Estado de Minas Gerais. Precariedade da infra-estrutura de transporte no Brasil. Defesa de reestruturação do setor ferroviário. Proposta de adoção de novo modelo organizacional para o Ministério dos Trans-portes. .................................................................... 42960

LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR) – Manipu-lação eleitoreira de notícia inverídica sobre extinção de direitos trabalhistas pelo Congresso Nacional. Utilização abusiva por parte do Governo Federal e Governos Estaduais de publicidade institucional durante as campanhas eleitorais municipais. Inido-neidade das pesquisas de intenção de voto no País. Urgência na reforma do sistema político-eleitoral brasileiro. .............................................................. 42962

REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ) – Votos de sucesso ao Deputado Carlos Rodrigues à frente da Presidência do Partido Liberal no Estado do Rio de Janeiro. Regozijo com a decisão do Juiz João Ba-tista Damasceno, da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu, pela concessão de liminar proibitiva da cobrança de assinatura básica mensal dos clientes da Baixada Fluminense pela Telemar. ...................................... 42962

ANGELA GUADAGNIN (PT – SP) – Indicação da oradora para Relatora do Projeto de Lei nº 3.884, de 2004, sobre consórcios públicos intermunicipais. Convite aos Deputados para reunião destinada à discussão acerca do tema. .................................... 42964

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42863

ÉRICO RIBEIRO (PP – RS) – Urgência na edição de medida provisória sobre a regularização do plantio de soja transgênica. .............................. 42964

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Convo-cação dos Deputados ao plenário para início da Ordem do Dia. ....................................................... 42965

BARBOSA NETO (PSB – GO) – Apoio à can-didatura de Pedro Sahium para a Prefeitura Muni-cipal de Anápolis, Estado de Goiás. ...................... 42965

COLBERT MARTINS (PPS – BA) – Balanço da candidatura do orador à Prefeitura Municipal de Feira de Santana, no Estado da Bahia. Agradeci-mento aos eleitores pelos votos recebidos. Aplausos à Justiça Eleitoral de Feira de Santana. ............... 42965

JOSÉ ROCHA (PFL – BA) – Ilegalidade da detenção, pela Polícia Federal, do Prefeito Geraldo Pereira Costa, do Município de Carinhanha, Estado da Bahia. ............................................................... 42965

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Convo-cação dos Deputados ao plenário para início da Ordem do Dia. ....................................................... 42966

ZÉ GERALDO (PT – PA – Pela ordem) – Cres-cimento da participação política do PT nos Muni-cípios do Estado do Pará. Flagrantes de abuso do poder econômico nas eleições realizadas nos Muni-cípios de Trairão e de Porto de Moz. Apresentação de proposições com vistas à coibição de fraudes eleitorais. .............................................................. 42966

JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF) – Apoio à implementação, pelo Governo do Distrito Federal, do Centro Integrado de Tecnologia da In-formação. Resultados das eleições municipais na região do Entorno de Brasília. ............................... 42967

ALBERTO FRAGA (PTB – DF) – Encaminha-mento de projeto de lei sobre revogação de dispo-sitivo do Estatuto do Desarmamento, referente ao referendo popular. Apresentação de requerimento de informações ao Ministério do Meio Ambiente sobre a ampliação do parque Nacional de Brasília. Anúncio de ajuizamento de representação criminal contra o Ministro da Justiça por omissão na resposta ao requerimento de informações do orador a res-peito de dados relativos a ocorrências policiais no Brasil. .................................................................... 42967

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Acerto da estratégia utilizada pela aliança PT/PSB de Paulo Afonso, Estado da Bahia, para derrota do candidato do PFL à Prefeitura do Município. ......................... 42968

ALMIR SÁ (Bloco/PL – RR) – Estatísticas sobre a precariedade da malha rodoviária brasi-leira. Apelo ao Governo Federal para liberação de recursos destinados à recuperação de rodovias. .. 42968

AUGUSTO NARDES (PP – RS) – Importân-cia do fortalecimento de pequenas e microempre-sas para reversão da escalada do desemprego no País. Empenho da Frente Parlamentar em De-fesa da Micro e Pequena Empresa na aprovação

de legislação fiscal favorável ao setor. Defesa da destinação de verbas da Contribuição de In-tervenção no Domínio Econômico – CIDE para financiamento de programas de infra-estrutura de transportes. ....................................................... 42968

JOÃO GRANDÃO (PT – MS) – Reeleição do Prefeito José Cecilio Laerte Tetila, do Município de Dourados, Estado de Mato Grosso do Sul. ........... 42970

HELENO SILVA (Bloco/PL – SE) – Reivindi-cação ao Ministério do Desenvolvimento Agrário de maior celeridade no assentamento de trabalhadores rurais na Região Nordeste. ................................... 42971

INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL – PE) – Louvor à iniciativa do Governador do Estado de Pernam-buco, Jarbas Vasconcelos, de assinatura do Proto-colo de Construção do Estaleiro Naval no Porto de Suape. ................................................................... 42971

ZELINDA NOVAES (PFL – BA) – Papel da imprensa e do Poder Legislativo. ........................... 42972

NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP) – Cres-cimento das exportações no setor agropecuário, com reflexos no aumento significativo do saldo po-sitivo da balança comercial brasileira. Resultados favoráveis obtidos pelo Governo Lula em fóruns internacionais de comércio. ................................... 42973

GUSTAVO FRUET (PMDB – PR) – Trans-curso do centenário de criação da primeira Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba, Capital do Estado do Paraná. ................................................. 42973

Apresentação de proposições: CARLOS NADER, PAULO KABAYASHI, CARLOS NA-DER, TAKAYAMA, MARCOS DE JESUS, LUIZ PIAUHYLINO, ZELINDA NOVAES, GERALDO RESENDE, DR. HELENO, ÁTILA LIRA, GORE-TE PEREIRA, LUCIANA GENRO, AUGUSTO NARDES, COMISSÃO PARLAMENTAR DE IN-QUÉRITO PARA INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES NO TRÁFICO DE ÓRGÃOS HUMANOS, PERPÉTUA ALMEIDA, ALMIR MOURA, LINCOLN PORTELA, LAURA CARNEIRO, JAIME MARTINS, PROFES-SOR IRAPUAN TEIXEIRA, SANDRO MABEL, ALBERTO FRAGA, ZEQUINHA MARINHO, JOÃO MATOS, JORGE ALBERTO, CELCITA PINHEI-RO, ANTONIO CARLOS BIFFI, CARLOS RO-DRIGUES, MARIA HELENA, DANIEL ALMEIDA, MILTON CARDIAS, GORETE PEREIRA, JOÃO GRANDÃO, LINCOLN PORTELA, EDSON DU-ARTE, WLADIMIR COSTA, MARIÂNGELA DU-ARTE, RENATO CASAGRANDE, POMPEO DE MATTOS. ........................................................... 42974

V – ORDEM DO DIAPRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Dis-

cussão, em turno único, das Emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004, (Medida Provisória nº 191, de 2004), que dá nova redação aos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.010, de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2º

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42864 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

da Lei nº 8.032, de 1990, que dispõem sobre impor-tações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica e isenção ou redução de impostos de importação. ............................................................ 42983

Votação de requerimento de retirada da me-dida provisória da pauta. ....................................... 42984

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), MURILO ZAUITH (PFL – MS). .................... 42984

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA). ............................................................ 42984

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Rejeição do requerimento. .................................................... 42984

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA – Pela ordem) – Pedido de verificação da votação. .......... 42984

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Deferi-mento do pedido de verificação. ............................ 42984

Usaram da palavra para orientação das respectivas bancadas os Srs. Deputados EDSON DUARTE (PV – BA), CABO JÚLIO (PSC – MG), DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA), ISAÍAS SIL-VESTRE (PSB – MG), HELENO SILVA (Bloco/PL – SE), JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP), RI-CARDO IZAR (PTB – SP), FRANCISCO TURRA (PP – RS), PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM), ADELOR VIEIRA (PMDB – SC), LUIZ SÉRGIO (PT – RJ). .......................................................... 42984

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado LUIZ BASSUMA (PT – BA). ................................... 42985

Usou da palavra para orientação da respec-tiva bancada o Sr. Deputado B. SÁ (PPS – PI). ..... 42985

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado CHICO ALENCAR (PT – RJ). ................................ 42985

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados DR. HÉLIO (PDT – SP), ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRO-NA – SP). ............................................................... 42986

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados JORGE ALBERTO (PMDB – SE), NELSON PELLEGRINO (PT – BA). ...................................... 42986

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Convo-cação dos Parlamentares ao plenário. .................. 42986

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados WLADIMIR COSTA (PMDB – PA), COSTA FERREIRA (PSC – MA). ....................................... 42986

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Encer-ramento da votação. .............................................. 42988

Prejudicialidade do requerimento de reti-rada da matéria em face da inexistência de qu-orum regimental. Adiamento da apreciação da matéria. .......................................................... 42988

ENCERRAMENTO DA ORDEM DO DIA.

Encerramento da sessão tendo em vista o esgotamento do tempo regimental. Convocação de sessão extraordinária para hoje às 18h08min. ...... 42988

VI – ENCERRAMENTO3 – ATA DA 207ª SESSÃO DA CÂMARA DOS

DEPUTADOS, EXTRAORDINÁRIA, NOTURNA, DA 2ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA, DA 52ª LEGISLATURA, EM 06 DE OUTUBRO DE 2004

I – Abertura da sessãoII – Leitura e assinatura da ata da sessão

anteriorIII – Leitura do expediente

SESSÃO EXTRAORDINÁRIA DE 6-10-2004

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-vocação dos Deputados ao plenário para início da Ordem do Dia. Aviso aos Parlamentares sobre os efeitos administrativos decorrentes da ausência nas sessões da presente data. .................................... 43002

IV – Breves ComunicaçõesDR. BENEDITO DIAS (PP – AP) – Elogio à

Justiça Eleitoral pela atuação nas eleições munici-pais do Estado do Amapá. Vitória do Partido Pro-gressista nas eleições para as Prefeituras Municipais de Laranjal do Jari e Porto Grande. Congratulações aos Prefeitos e Vereadores eleitos no Estado. For-talecimento do PP no pleito eleitoral. .................... 43002

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Convo-cação dos Deputados ao plenário. ........................ 43002

ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR – Pela ordem) – Relevância do Programa de Fomento ao Cooperativismo da Agricultura Familiar e Economia Solidária – COOPERSOL, lançado pelo Ministro do Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto. .......... 43002

ALMIR MOURA (Bloco/PL – RJ – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43003

VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .................................................................. 43003

MILTON CARDIAS (PTB – RS – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43003

VICENTINHO (PT – SP – Pela ordem) – Re-gistro de voto proferido em sessão anterior. .......... 43003

JORGE GOMES (PSB – PE – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43003

MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43003

JOÃO MAGNO (PT – MG – Pela ordem) – Re-gistro de voto proferido em sessão anterior. .......... 43003

RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG – Pela ordem) – Registro de voto proferido em ses-são anterior. ........................................................... 43003

SERGIO CAIADO (PP – GO – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43003

LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43003

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42865

GORETE PEREIRA (Bloco/PL – CE – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43003

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Convo-cação dos Deputados ao plenário para votação das matérias constantes na pauta. .............................. 43003

FERNANDO FERRO (PT – PE) – Regozijo com o anúncio do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva de expansão do campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco para o Município de Garanhuns. ............................................................ 43003

CARLOS MOTA (Bloco/PL – MG – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43004

ANGELA GUADAGNIN (PT – SP – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43004

GIACOBO (Bloco/PL – PR – Pela ordem) – Justificativa da ausência do orador. ................... 43004

RONALDO DIMAS (PSDB – TO – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43004

JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (Bloco/PL – MG – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. ............................................... 43004

DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .................................................................. 43004

LEÔNIDAS CRISTINO (PPS – CE – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43004

JAIME MARTINS (Bloco/PL – MG – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43004

LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .................................................................. 43004

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-vocação dos Deputados a plenário para início da Ordem do Dia. ....................................................... 43004

ZÉ GERARDO (PMDB – CE – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43004

DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Discurso retirado pelo orador para revisão.) – Avaliação das eleições municipais no Estado da Bahia. .............. 43004

MAURO PASSOS (PT – SC – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43004

LEONARDO VILELA (PP – GO – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43004

ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA) – Desempenho inexpressivo do PT nas eleições municipais no Estado da Bahia. Inconsis-tência da aliança política formada em torno do can-didato do PDT à Prefeitura Municipal de Salvador, João Henrique. ...................................................... 43004

PAULO GOUVÊA (Bloco/PL – RS – Pela or-dem) – Registro de voto proferido na sessão ante-rior. ......................................................................... 43005

CABO JÚLIO (PSC – MG) – Congratulação ao Deputado Ronaldo Vasconcellos, eleito Vice-Prefeito de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Derrota dos candidatos ao cargo de Prefeito apoiados pelo Governador Aécio Neves. ..................................... 43005

GUSTAVO FRUET (PMDB – PR – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43005

GERALDO RESENDE (PPS – MS – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .................................................................. 43005

CLAUDIO CAJADO (PFL – BA) – Inconsis-tência da denúncia do Deputado Luiz Bassuma de ocorrência de fraude na eleição de Andréia Xavier para Prefeita do Município de Dias d’Ávila, Estado da Bahia. ................................................................ 43006

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA – Pela ordem) – Solicitação à Presidência de fornecimento ao orador de cópia da fita da transmissão da Rádio Câmara na ocasião do pronunciamento do Depu-tado Antônio Carlos Magalhães Neto. ................... 43006

ANDRÉ ZACHAROW (PP – PR) – Transcur-so do centenário de fundação da Primeira Igreja Presbiteriana Independente de Curitiba, Estado do Paraná. .................................................................. 43006

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Convo-cação dos Parlamentares ao plenário para início da Ordem do Dia. ...................................................... 43006

JOÃO TOTA (Bloco/PL – AC – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43006

JOSÉ CHAVES (PTB – PE – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43007

FERNANDO GABEIRA (Sem Partido – RJ – Pela ordem) – Registro de voto proferido em ses-são anterior. ........................................................... 43007

PAULO PIMENTA (PT – RS – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43007

HAMILTON CASARA (PSB – RO – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43007

TARCISIO ZIMMERMANN (PT – RS ) – Balan-ço da campanha do orador para a Prefeitura Muni-cipal de Novo Hamburgo, Estado do Rio Grande do Sul. Agradecimento aos eleitores hamburguenses pelos votos recebidos. ........................................... 43007

VIEIRA REIS (PMDB – RJ – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43007

JOSÉ LINHARES (PP – CE – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43007

ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP) – Pre-juízo à candidatura do Deputado Estadual Emídio de Souza para Prefeito de Osasco, Estado de São Paulo, decorrente de decisão do Tribunal Regional Eleitoral sobre comício realizado em área do Exér-cito. ........................................................................ 43007

JACKSON BARRETO (PTB – SE – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43008

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42866 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

SANDRO MABEL (Bloco/PL – GO – Como Líder) – Crescimento da participação do PL nas eleições municipais realizadas em todo o País. .... 43008

GILMAR MACHADO (PT – MG – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43008

SANDRA ROSADO (PMDB – RN – Pela or-dem) – Registro de voto proferido em sessão an-terior. ...................................................................... 43008

WALTER PINHEIRO (PT – BA – Pela ordem) – Registro de voto proferido em sessão anterior. .. 43008

GERALDO RESENDE (PPS – MS) – Contra-riedade à cobrança de tarifa de assinatura básica de telefonia fixa. ..................................................... 43008

SANDRO MABEL (Bloco/PL – GO) – Neces-sidade de ações governamentais para estímulo de investimentos no setor produtivo. Influência da cultu-ra espanhola no Brasil. Transcurso do Dia Nacional da Espanha. ........................................................... 43009

ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS) – Vota-ção maciça recebida pelos candidatos do PT nas eleições municipais no Estado de Mato Grosso do Sul. Inauguração, pelo Governador Zeca do PT, na sede da EMBRAPA Gado de Corte, do Centro Tec-nológico do Couro, em Campo Grande. ................ 43010

LUIZ SÉRGIO (PT – RJ) – Avaliação positiva do transcurso das eleições municipais no País. Per-sistência de casos de abuso do poder econômico nas campanhas eleitorais. Urgência na reforma do sistema político-eleitoral brasileiro, sobretudo para implementação do financiamento público de cam-panhas. ................................................................. 43011

FRANCISCO TURRA (PP – RS) – Transcurso do 80º aniversário de fundação do Hospital Tacchini de Bento Gonçalves, Estado do Rio Grande do Sul. Excelência dos serviços de saúde prestados pelo nosocômio gaúcho. ................................................ 43012

NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PL – ES) – Con-trariedade à utilização indevida de medidas provi-sórias. Elogio ao Governo Federal pela criação do Programa Universidade para Todos. ...................... 43012

TAKAYAMA (PMDB – PR) – Manifestação fa-vorável à Resolução nº 05, de 1993, do Conselho Nacional do Meio Ambiente, sobre a destinação de resíduos sólidos de serviços de saúde. ................. 43013

LEANDRO VILELA (PMDB – GO) – Votação expressiva recebida pelos candidatos do PMDB nas eleições municipais em todo o País, em especial no Estado de Goiás. Compromisso da sigla com os anseios da população brasileira. ...................... 43014

PAULO ROCHA (PT – PA) – Balanço positivo do desempenho do Partido dos Trabalhadores nas eleições municipais do Estado do Pará. ................ 43014

POMPEO DE MATTOS (PDT – RS) – Repú-dio à biopirataria. .................................................. 43015

V – Ordem do DiaJOÃO PAULO CUNHA (PT – SP) – Discus-

são, em turno único, das Emendas do Senado

Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004 (Medida Provisória nº 191-A, de 2004), que dá nova redação aos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2º da Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, que dispõem sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica e isenção ou redução de impostos de importação. .. 43020

Votação de requerimento para retirada de pauta da medida provisória. .................................. 43020

Usaram da palavra para encaminhamento da votação os Srs. Deputados LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA). ....... 43020

Usou da palavra, para registro de voto, o Sr. Deputado GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL). ...... 43020

Usou da palavra para orientação da respectiva bancada o Sr. Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA). ............................................................ 43020

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Rejeição do requerimento. .................................................... 43020

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA – Pela ordem) – Pedido de verificação de votação. .......... 43020

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Deferi-mento da verificação de votação. .......................... 43020

Usaram da palavra para orientação das res-pectivas bancadas os Srs. Deputados EDSON DU-ARTE (PV – BA), PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC), MÁRIO HERINGER (PDT-MG), ISAÍAS SIL-VESTRE (PSB – MG), B. SÁ (PPS – PI), LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG), JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP), DARCI COELHO (PP – TO), JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA), OSMAR SERRA-GLIO (PMDB – PR), EDUARDO SEABRA (PTB – AP), ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA – SP), FERNANDO FERRO (PT – PE), PROFES-SOR LUIZINHO (PT – SP), ZEQUINHA MARINHO (PSC-PA). .............................................................. 43021

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA), FERNANDO FERRO (PT – PE). ................ 43022

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados JOVAIR ARANTES (PTB – GO), ALMEIDA DE JESUS (Bloco/PL – CE), ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA), LOBBE NETO (PSDB – SP). ......................................................... 43023

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Respos-ta a solicitação do Deputado José Carlos Aleluia de cópia da transmissão da Rádio Câmara durante discurso do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto na presente sessão. ..................................... 43023

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ALMEIDA DE JESUS (Bloco/PL – CE), ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA), FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA), BARBOSA NETO (PSB – GO), HÉLIO ESTEVES (PT – AP), JOSÉ MENTOR (PT – SP), ZARATTINI (PT – SP), LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ), CARLOS

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42867

SOUZA (PP-AM), DR. HELENO (PP – RJ), ORLAN-DO DESCONSI (PT – RS). .................................... 43023

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Comu-nicação ao Plenário sobre realização de sessões deliberativas nos dias 7, 13 e 14 do corrente mês. 43024

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG). ................. 43024

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, a Sra. Deputada MANINHA (PT – DF). ......... 43024

Usou da palavra pela ordem a Sra. Deputada ALICE PORTUGAL (PCdoB – BA). ....................... 43024

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados CLÓVIS FECURY (PFL – MA), ALEX CANZIANI (PTB – PR). .................... 43024

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados WLADIMIR COSTA (PMDB – PA), CARLITO MERSS (PT – SC). ................................................ 43025

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Convo-cação dos Deputados ao plenário. ........................ 43025

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados PAULO PIMENTA (PT – RS), MARIA HELENA (PPS – RR), MILTON CARDIAS (PTB – RS). ........ 43026

Usou da palavra o Sr. Deputado EDSON DU-ARTE (PV – BA), pela Liderança do PV. ............... 43027

PAULO LIMA (PMDB – SP – Pela ordem) – Reclamação contra o não-registro de presença e voto no painel eletrônico. .................................... 43028

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Res-posta ao Deputado Paulo Lima. ............................ 43028

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado CARLOS RODRIGUES (Bloco/PL – RJ). ..................................................... 43028

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados LUIZ CARREIRA (PFL – BA), ZÉ GERALDO (PT – PA), OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS). ..... 43028

PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Encer-ramento da votação. .............................................. 43030

Rejeição do requerimento.Usou da palavra para proferir parecer às

emendas do Senado Federal o Sr. Deputado RE-NATO CASAGRANDE (PSB – ES). ....................... 43034

Usou da palavra o Sr. Deputado JOSÉ CAR-LOS ALELUIA (PFL – BA), pela Liderança do PFL. ....................................................................... 43036

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados MARCOS DE JESUS (Bloco/PL – PE), JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA), LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR), INALDO LEI-TÃO (Bloco/PL – PB), JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA). ..................................................................... 43037

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Votação de requerimento de adiamento da discussão da matéria por duas sessões. ..................................... 43037

Votação de requerimento de quebra de inters-tício para votação do requerimento de adiamento da discussão. ......................................................... 43037

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA). ............................................................ 43037

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Apre-sentação de proposta de retirada de todos os re-querimentos e apreciação exclusiva da matéria em votação. ................................................................. 43038

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA), LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP), JULIO SE-MEGHINI (PSDB – SP). ........................................ 43038

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA). .................................................................... 43039

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado LUIZ SÉRGIO (PT – RJ). ....................................... 43039

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Retirada dos requerimentos. ................................................ 43039

ENCERRAMENTO DA DISCUSSÃO.

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Vota-ção e aprovação do parecer do Relator quanto ao atendimento dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e da adequação financeira e orçamentária da matéria. ...................................... 43039

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Votação das emendas do Senado Federal, com parecer fa-vorável. ................................................................. 43039

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP), LUIZ SÉRGIO (PT – RJ), ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP). ..................................................................... 43040

Usou da palavra para encaminhamento da votação o Sr. Deputado JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP). ..................................................................... 43040

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Convo-cação dos Parlamentares ao plenário. .................. 43041

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado AUGUSTO NARDES (PP – RS). ........................... 43041

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Convo-cação dos Parlamentares ao plenário. .................. 43041

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado POMPEO DE MATTOS (PDT – RS). ..................................................................... 43042

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado FERNANDO CORUJA (PPS – SC). ...................... 43042

Usaram da palavra pela ordem, para regis-tro de voto, os Srs. Deputados RAFAEL GUERRA (PSDB – MG). ........................................................ 43042

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado RICARDO BARROS (PP – PR). ............................ 43042

Usou da palavra pela ordem, para registro de voto, o Sr. Deputado JOÃO GRANDÃO (PT – MS). .................................................................... 43042

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42868 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados CELSO RUSSOMANNO (PP – SP), MURILO ZAUITH (PFL – MS). .............................................. 43043

LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB – SP – Pela ordem) – Homenagem póstuma ao Deputado José Carlos Martinez. .................................................... 43043

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Associa-ção ao pronunciamento do Deputado Luiz Antonio Fleury. .................................................................... 43043

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado JOÃO GRANDÃO (PT – MS). ............................... 43043

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados EDUARDO VALVERDE (PT – RO), POMPEO DE MATTOS (PDT – RS), MANATO (PDT – ES). .. 43043

Usaram da palavra pela ordem, para registro de voto, os Srs. Deputados ANÍBAL GOMES (PMDB – CE), ZÉ GERARDO (PMDB – CE). .................... 43045

Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-tados CARLOS SOUZA (PP – AM), LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR). ............................................ 43045

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP. Discurso retirado pelo orador para revisão). .......... 43046

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ORLANDO DESCONSI (PT – RS). ....................... 43047

JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA – Pela ordem) – Pedido de cancelamento da votação nomi-nal e realização de votação simbólica da matéria. 43047

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Aca-tamento do pedido do Deputado José Carlos Ale-luia. ....................................................................... 43048

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP). ......................... 43048

PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Aprova-ção das emendas do Senado Federal. .................. 43048

Votação e aprovação da redação final. ........ 43048Encaminhamento da matéria à sanção pre-

sidencial. ................................................................ 43048Usaram da palavra pela ordem os Srs. Depu-

tados EDUARDO SCIARRA (PFL – PR), ALMERIN-DA DE CARVALHO (PMDB – RJ). ........................ 43049

Usou da palavra pela ordem o Sr. Deputado POMPEO DE MATTOS (PDT – RS). ..................... 43050

VI – ENCERRAMENTO

SEÇÃO II

4 – ATOS DO PRESIDENTEa) Apostila: Marco Antônio de Moraes. ........ 43073b) Nomear: Marcelo Albuquerque Braga. .... 43074c) Dispensar: Paulo Marques Pereira da Pai-

xão. ........................................................................ 43074d) Designar por acesso: Alexandre Augusto

Castro Varella, Marcus Antônio Amorim dos San-tos. ......................................................................... 43074

e) Designar: Francisco Canindé Fonseca, Marli Alves de Queiroz, Vicente Alves Pereira. ...... 43074

5 – MESA6 – LÍDERES E VICE-LÍDERES7 – DEPUTADOS EM EXERCÍCIO8 – COMISSÕES

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 076 42869

ÀS 9 HORAS E 32 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

Severino Cavalcanti

AMAPÁ

CORONEL ALVES PL PL/PSLTotal de Amapá: 1

PARÁ

JOSÉ PRIANTE PMDBZEQUINHA MARINHO PSCTotal de Pará: 2

RONDÔNIA

ANSELMO PTMIGUEL DE SOUZA PL PL/PSLTotal de Rondônia: 2

ACRE

JOÃO TOTA PL PL/PSLNILSON MOURÃO PTTotal de Acre: 2

TOCANTINS

EDUARDO GOMES PSDBMAURÍCIO RABELO PL PL/PSLOSVALDO REIS PMDBTotal de Tocantins: 3

MARANHÃO

CÉSAR BANDEIRA PFLGASTÃO VIEIRA PMDBPEDRO FERNANDES PTBPEDRO NOVAIS PMDBTotal de Maranhão: 4

CEARÁ

JOSÉ PIMENTEL PTTotal de Ceará: 1

PIAUÍ

ÁTILA LIRA PSDBB. SÁ PPSMARCELO CASTRO PMDBTotal de Piauí: 3

PARAÍBA

CARLOS DUNGA PTBLUIZ COUTO PTTotal de Paraíba: 2

PERNAMBUCO

FERNANDO FERRO PTJOSÉ MÚCIO MONTEIRO PTBTotal de Pernambuco: 2

SERGIPE

JORGE ALBERTO PMDBTotal de Sergipe: 1

BAHIA

DANIEL ALMEIDA PCdoBGUILHERME MENEZES PTTotal de Bahia: 2

MINAS GERAIS

DR. FRANCISCO GONÇALVES PTBGERALDO THADEU PPSISAÍAS SILVESTRE PSBJOSÉ MILITÃO PTBROMEU QUEIROZ PTBTotal de Minas Gerais: 5

RIO DE JANEIRO

ANTONIO CARLOS BISCAIA PTCARLOS RODRIGUES PL PL/PSLREINALDO BETÃO PL PL/PSLTotal de Rio de Janeiro: 3

SÃO PAULO

AMAURI GASQUES PL PL/PSLANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDBARLINDO CHINAGLIA PTDR. EVILÁSIO PSBDURVAL ORLATO PTJAMIL MURAD PCdoBLOBBE NETO PSDBLUIZA ERUNDINA PSBMEDEIROS PL PL/PSLWANDERVAL SANTOS PL PL/PSLTotal de São Paulo: 10

Ata da 205ª Sessão, Extraordinária, Matutina, em 06 de outubro de 2004

Presidência dos Srs.: Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente; Nilson Mourão, Cláudio Cajado, Murilo Zauith, § 2º do artigo 18 do Regimento Interno.

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42870 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

MATO GROSSO

CARLOS ABICALIL PTCELCITA PINHEIRO PFLTotal de Mato Grosso: 2

DISTRITO FEDERAL

ALBERTO FRAGA PTBTotal de Distrito Federal: 1

GOIÁS

PEDRO CHAVES PMDBTotal de Goiás: 1

MATO GROSSO DO SUL

GERALDO RESENDE PPSTotal de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

CHICO DA PRINCESA PL PL/PSLDILCEU SPERAFICO PPDR. ROSINHA PTLUIZ CARLOS HAULY PSDBOLIVEIRA FILHO PL PL/PSLOSMAR SERRAGLIO PMDBTotal de Paraná: 6

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBFERNANDO CORUJA PPSTotal de Santa Catarina: 2

RIO GRANDE DO SUL

ELISEU PADILHA PMDBFRANCISCO TURRA PPORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBPAULO PIMENTA PTTotal de Rio Grande do Sul: 5

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – A lista de presença registra na Casa o comparecimento de 62 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATA

O SR. REINALDO BETÃO, servindo como 2º Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Passa-se à leitura do expediente.

O SR. MAURO BENEVIDES, servindo como 1º Secretário, procede à leitura do seguinte

III – EXPEDIENTE

MENSAGEM Nº 620, DE 2004 (Do Poder Executivo)

Aviso 1167/2004 C.Civil

Submete, à consideração do Congres-so Nacional, o texto do Acordo de Coopera-ção no Setor de Turismo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Helênica, celebrado em 19 de dezembro de 2002, em Brasília.

Despacho: Às Comissões de: Rela-ções Exteriores e de Defesa Nacional; Turis-mo e Desporto e Constituição e Justiça e de Cidadania(Art. 54 RICD)

Apreciação: Proposição sujeita à Apre-ciação do Plenário

Senhores Membros do Congresso Nacional,Nos termos do disposto no art. 49, inciso I, com-

binado com o art. 84, inciso VIII, da Constituição, sub-meto à elevada consideração de Vossas Excelências, acompanhado de Exposição de Motivos do Senhor Ministro de Estado das Relações Exteriores, o texto do Acordo de Cooperação no Setor de Turismo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Helênica, celebrado em 19 de dezembro de 2002, em Brasília.

Brasília, 22 de setembro de 2004. – Luiz Inácio Lula da Silva.EM Nº 82/DAI/DOC/DE-I-MRE-XFEI-BRAS – GREC

Brasília,30 de março de 2004

Excelentíssimo Senhor Presidente da República,Submeto à consideração de Vossa Excelência

o anexo Acordo de Cooperação no Setor de Turismo entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo da República Helênica. celebrado em 19 de dezembro de 2002, em Brasília.

2. O Acordo de Cooperação concluído com a Re-pública Helênica fundamenta-se em estratégias res-pectivas de ambos os países para o desenvolvimento da atividade turística, objetivando incrementar o fluxo de turistas e de investimentos.

3. Dentre os principais pontos cobertos pelo Acor-do encontram-se:

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42871

a) o impulso à cooperação entre agências de viagem, organizadores de cruzeiros maríti-mos, aéreos, terrestres e quaisquer outras or-ganizações que atuem no setor de turismo;

b) o estímulo à promoção turística, por meio da troca de informações, materiais pro-mocionais e publicitários, de acordo com as normas e regulamentos em vigor nos respec-tivos países;

c) a promoção e a facilitação, de acordo com a legislação vigente nos respectivos pa-íses, de investimentos e “joinT – aventures” realizados por empresários brasileiros e gre-gos do setor de turismo;

d) o apoio à cooperação técnica bilate-ral, com ênfase particular no intercâmbio de know-how’ e experiência prática entre os or-ganismos e instituições que atuam nos setores turísticos brasileiro e grego;

e) a troca de informações e de documen-tação na área de treinamento profissional de pessoal;

f) a cooperação bilateral entre agências de viagens e outros organismos especializa-dos, com o objetivo de atrair e promover via-gens a partir de terceiros países; e

g) a criação de uma Comissão Mista Bila-teral, composta por representantes autorizados de cada país, inclusive do setor privado, com o objetivo de implementar o Acordo, por meio de consultas bilaterais e posterior considera-ção das autoridades competentes.

4. O Ministério do Turismo participou das nego-ciações e aprovou o texto final do Acordo.

5. Dependendo a ratificação do presente Acordo da prévia autorização do Congresso Nacional, nos ter-mos do artigo 84, inciso VIII, da Constituição Federal, permito-me submeter-lhe o anexo projeto de mensa-gem presidencial para que Vossa Excelência, caso esteja de acordo, encaminhe o referido instrumento à apreciação do Poder Legislativo.

Respeitosamente,

ACORDO DE COOPERAÇÃO NO SETOR DE TURISMO ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA

FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA HELÊNICA

O Governo da República Federativa do Brasil eO Governo da República Helênica (doravante

denominados “Partes Contratantes”)Animados pelo desejo de reforçar os laços de

amizade existentes entre os dois países;

Convencidos da importância do turismo na pro-moção do desenvolvimento econômico, na compreen-são recíproca, na boa vontade e no estreitamento das relações entre os povos;

Com o objetivo de estabelecer ampla e efetiva cooperação no setor de turismo;

Com base nos princípios da igualdade e da re-ciprocidade,

Acordam o seguinte:

ARTIGO 1

As Partes Contratantes cooperarão aperfeiçoar suas relações no setor do turismo, em e regulamentos cm vigor nos respectivos países. no sentido de desen-volver e consonância com as leis, normas

ARTIGO 2

As Partes Contratantes comprometem-se a de-senvolver o fluxo turístico entre seus países e a impul-sionar a cooperação entre agências de viagem, orga-nizadores de cruzeiros marítimos, aéreos, terrestres e quaisquer outras organizações que atuem no setor de turismo.

ARTIGO 3

Com o objetivo de tomar mais conhecido ao públi-co da outra Parte Contratante suas atrações turísticas e incrementar o movimento turístico bilateral, as Partes Contratantes encorajarão a promoção do turismo, por meio de troca de informações, de materiais promo-cionais e de publicidade, de acordo com as normas e regulamentos em vigor nos respectivos países.

ARTIGO 4

As Partes Contratantes promoverão e facilitarão, de acordo com a legislação em vigor em seus países, investimentos, bem como “joint-ventures” feitos por empreendedores brasileiros e gregos em seus setores turísticos respectivos.

ARTIGO 5

As Partes Contratantes apoiarão todas as formas possíveis de cooperação técnica bilateral, com ênfase particular no intercâmbio de “know-how” e experiência prática entre organismos e instituições que atuem no setor de turismo em seus respectivos países.

ARTIGO 6

As Partes Contratantes trocarão informações e documentação na área de treinamento profissional de pessoal empregado no setor de turismo.

ARTIGO 7

As Partes Contratantes apoiarão a cooperação bilateral entre suas agências de viagem e outros or-ganismos especializados com o objetivo de atrair e promover viagens a partir de terceiros países.

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42872 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ARTIGO 8

Com o objetivo de implementar este Acordo por meio de consultas bilaterais, submetendo recomen-dações às respectivas autoridades competentes, será instituída uma Comissão Mista bilateral, composta de representantes autorizados de cada uma das Partes Contratantes, cujas reuniões serão realizadas perio-dicamente e nas quais também poderão participar integrantes do setor privado que atuam na área de turismo.

As reuniões da Comissão Mista serão realizadas em cada um dos países alternadamente e em data com a qual as Panes Contratantes estejam de acordo.

ARTIGO 9

O presente Acordo entrará em vigor no momen-to em que cada uma das Partes Contratantes houver notificado a outra, por meio de canais diplomáticos, de que todas as formalidades requeridas pelas respectivas legislações para a sua vigência foram cumpridas.

ARTIGO 10

O presente Acordo permanecerá em vigor duran-te 5 (cinco) anos e será, a partir de então, automati-camente renovado cada vez por um período adicional de 5 (cinco) anos, a não ser que seja denunciado por meio de Nota Diplomática, por uma das Partes Con-tratantes, no mínimo antes de 6 (seis) meses da expi-ração de cada período.

O término do presente Acordo, contudo, não afetará os projetos, programas e quaisquer outras ini-ciativas em andamento, que serão completadas até sua finalização, a não ser que as Partes Contratantes decidam da outra maneira.

Feito em Brasília, aos 19 dias do mês de dezem-bro de 2002, em dois exemplares, nas línguas portu-guesa, grega e inglesa, sendo todos os textos igual-mente autênticos, exceto em caso de dúvida, ocasião em que prevalecerá o texto em inglês.

ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL95ª SUBSECÇÃO – ITAPIRA – SP

Edifício do Forum – Praça Cel. Souza Ferreira, s/nº – Telefone/Fax (19)3863-0154 Vara do Trabalho – Rua Orestes Pucci, nº 44 – Telefo-ne (19)3843-2782

Casa do Advogado I – Rua Duque de Caxias, nº 133 – Telefone/Fax (19) 3863-5775Casa do Advogado II – Rua Francisco de Paula Moreira Barbosa, nº 400 – CEP 13970-000

Itapira, 2 de setembro de 2004

Exmo. Sr. Dr. João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos Deputados

Excelentíssimo Senhor.Em nome da 95ª Subsecção da Ordem dos Advo-

gados do Estado de São Paulo, com sede na cidade de Itapira, em virtude da incompreensível paralisação dos serviços forenses (greve no Judiciário Paulista), respon-sável pela obstaculização e obstrução no andamento dos processos dos jurisdicionados, causando-lhes inegável prejuízo, sugiro à V.Exª que seja dada atenção especial ao Projeto de Lei nº 6032, de dezembro de 2002, que disciplina o direito de greve do servidor público.

É importante asseverar e frisar, que no mundo con-temporâneo muito embora seja acalentado o inalienável direito à greve, este direito não pode ser utilizado aleatoria-mente, mas com inteira responsabilidade e como derradeiro recurso para eventual negociação. É evidente que o bom senso, o patriotismo e o desarmamento dos espíritos de-vem prevalecer principalmente em se tratando de serviços essenciais e que repercutem na esfera social.

Assim sendo, o exame ao projeto é importante, até mesmo para evitar-se interpretações dúbias e di-vergentes.

Sem mais, enviando os protestos de elevada es-tima e distinta consideração.

Subscrevo. – Luiz Arnaldo Alves de Lima, Pre-sidente.

À Comissão de Trabalho, de Adminis-tração e Serviço Público. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha, Presidente.

Of. Nº 826/04-LBPBrasília, 6 de outubro de 2004Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDO. Presidente da Câmara dos Deputados Nesta

Senhor Presidente:Comunico a V. Exª que o Bloco PL/PSL indica o

Deputado Wanderval Santos (PL/SP), em substituição ao Deputado Pedro Irujo (PL/BA), na suplência da Co-missão de Educação e Cultura.

Aproveito o ensejo para reiterar a V. Exª os meus protestos de elevado apreço e distinta consideração. – Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42873

Defiro. Publique-se.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

Of. Nº 827/04-LBP

Brasília, 6 de outubro de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a V.Exª que o Bloco PL/PSL indica o

Deputado Pedro Irujo (PL/BA), em substituição ao Depu-tado Wanderval Santos (PL/SP, na suplência da Comissão de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável.

Aproveito o ensejo para reiterar a V.Exª os meus pro-testos de elevado apreço e distinta consideração. – Depu-tado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL.

Defiro. Publique-se.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

Of. Nº 833/04-LBP

Brasília, 6 de outubro de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a V.Exª que o Bloco PL/PSL indica o

Deputado Sandro Mabel (PL/GO), em substituição ao Deputado Medeiros (PL/SP), na titularidade da Comis-são de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Aproveito o ensejo para reiterar a V.Exª os meus protestos de elevado apreço e distinta consideração. – Deputado Miguel de Souza, Líder do Bloco PL/PSL.

Defiro. Publique-se.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

Of. Nº 834/04-LBP

Brasília, 6 de outubro de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª que o Bloco PL/PSL indica

o Deputado Medeiros (PL/SP), em substituição ao

Deputado Sandro Mabel (PL/GO), na titularidade da Comissão de Defesa do Consumidor.

Aproveito o ensejo para reiterar a V. Exª os meus protestos de elevado apreço e distinta consideração. – Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL

Defiro. Publique.-seEm 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

Of. Nº 837/04-LBP

Brasília, 6 de outubro de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a V. Exª que o Bloco PL/PSL indica o

Deputado Medeiros (PL/SP), em substituição ao Depu-tado Sandro Mabel (PL/GO), na suplência da Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público.

Aproveito o ensejo para reiterar a V. Exª os meus protestos de elevado apreço e distinta consideração. – Deputado Miguel de Souza, Vice-Líder do Bloco PL/PSL

Defiro. Publique-se.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

Of. nº 89/04

Brasília, 5 de outubro de 2004

Exmº Sr.Deputado João Paulo CunhaDD. Presidente da Câmara dos DeputadosNesta

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência a minha desfilia-

ção do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, conforme cópias, em anexo, dos ofícios en-caminhados ao Presidente do Diretório Regional do PMDB/PR, Presidente Nacional do PMDB e ao Juiz da 177ª Zona Eleitoral de Curitiba, a qual sou regis-trado.

Atenciosamente, – Gustavo Fruet, Deputado Federal.

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42874 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

AO EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ DA 177ª ZONA ELEITORAL DE CURITIBA – PR

Gustavo Bonato Fruet, brasileiro, advogado re-gularmente inscrito na OAB/Pr. Sob o nº 14.035, título eleitoral nº 4261920655, seção 0093, Deputado FederaL – Pr, vem respeitosamente diante de Vossa Excelência comunicar sua desfiliação do Partido do Movimento Democrático Brasileiro – PMDB, conforme ofício, cum-prindo assim com os dispositivos legais.

Curitiba, 9 de setembro de 2004. – Gustavo Fruet.

Curitiba, 9 de setembro de 2004

Exmº Sr. DeputadoMichel TemerPresidente Nacional PMDB

Prezado Presidente,Apresento a Vossa Excelência o pedido de des-

filiação do PMDB.Reafirmo neste momento, o respeito e admiração

à história deste Partido, mas também a visão crítica da necessidade de uma necessária reforma política, em especial, na vida partidária, oxigenando e rompendo com métodos reacionários e contrários à participação e permanente renovação.

A presente atitude é fruto de reflexão e adotada no momento que se aproxima a eleição municipal, por entender ser fundamental como cidadão de Curitiba posicionar-me neste processo, bem como por entender que na vida e na política há vitórias e derrotas, mas já se sai derrotado quando um partido não tem projeto, não disputa eleição ou quando não se toma posição.

Agradeço imensamente a sua postura e solidarie-dade, reiterando os compromissos com o País e com Paraná no Congresso Nacional.

Sigo agora na construção de um novo caminho, com a mesma determinação e a consciência do de-ver cumprido.

Como Fernando Pessoa: “Cumpri contra o destino o meu dever inutilmente? Não, porque o cumpri”.

Sem nenhum ressentimento, acredito ter esgo-tado todas as possibilidades de construção de projeto através do PMDB/Pr, ao qual e a seus filiados dediquei o melhor das minhas energias. Entendo que todo pro-cesso constrói-se com avanços e recuos, porém após cinco convenções e vários confrontos internos, verifi-co ser pouco provável alterar um quadro de enorme reação à inúmeras iniciativas por um grupo pequeno, porém que controla o Partido como cartório, em espe-cial na capital. O que esperar quando rompem-se os canais de convivência a ponto de ser necessário re-

forço policial nas convenções e tropa de choque para transportar urnas!

Sem ingenuidade, não se pode concordar com o vale tudo na política, sob pena de legitimar todas manhas e artifícios.

E são muitas as testemunhas do que ocorreu nas convenções municipal e regional, em Curitiba e no Paraná, inclusive com observador designado por Vossa Excelência e com descumprimento de disposi-ções estatuárias que resultaram em medidas judiciais e consulta à Executiva Nacional do PMDB.(1)

Vamos em frente.Nada de parar!Com o respeito aos fundadores e verdadeiros

peemedebistas e em respeito à consciência,Cordialmente, – Gustavo Fruet.

Curitiba, 9 de setembro de 2004

Exmo. Sr. DeputadoDobrandino Gustavo da SilvaPresidente PMDB/PR

Prezado Presidente:Apresento a Vossa Excelência o pedido de des-

filiação do PMDB.Reafirmo o respeito e admiração à história

deste Partido, mas também a visão crítica de uma necessária reforma política, em especial, na vida partidária, oxigenando e rompendo com métodos reacionários e contrários à participação e perma-nente renovação.

A presente atitude é fruto de reflexão e adotada no momento que se aproxima a eleição municipal, por entender ser fundamental como cidadão de Curitiba posicionar-me, bem como por entender que na vida e na política há vitórias e derrotas, mas já se sai derro-tado quando um partido não tem projeto, não disputa eleição ou quando não se toma posição.

O que é o PMDB?Agradeço imensamente a sua postura e solidarie-

dade, reiterando os compromissos com o País e com Paraná no Congresso Nacional.

Sigo agora na construção de um novo caminho, com a mesma determinação e a consciência do de-ver cumprido.

Como Fernando Pessoa: “Cumpri contra o destino o meu dever inutilmente? Não, porque o cumpri.”

(1) Na última convenção estadual, alterou-se a composição da chapa única registrada, no final da convenção, após mais da metade dos

convencionais já ter votado.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42875

Sem nenhum ressentimento, acredito ter esgota-do as possibilidades de construção de projeto através do PMDB/Pr, ao qual e a seus filiados dediquei o me-lhor das minhas energias. Entendo que todo processo constrói-se com avanços e recuos, porém após cinco convenções e vários confrontos internos, verifico ser pouco provável alterar um quadro de enorme reação à inúmeras iniciativas por um grupo pequeno, porém que controla o Partido como cartório, em especial na capital. O que esperar quando rompem-se os canais de convivência a ponto de ser necessário reforço po-licial nas convenções e tropa de choque para trans-portar urnas!

Sem ingenuidade, não se pode concordar com o vale tudo na política, sob pena de legitimar todas manhas e artifícios.

E Vossa Excelência foi testemunha do que ocor-reu na convenção regional em Dezembro de 2003. E são muitas as testemunhas do que ocorreu nas con-venções municipal e regional, em Curitiba e no Paraná, inclusive como observador designado pelo Presidente Nacional, com descumprimento de disposições estatu-árias que resultaram em medidas judiciais e consulta à Executiva Nacional do PMDB.

Vamos em frente.Nada de parar!Com o respeito aos fundadores e verdadeiros

peemedebistas e em respeito à consciência,Cordialmente, Gustavo Fruet.

Defiro. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

Ofício nº 95/2004/GAB/RM

Brasília, 6 de outubro de 2004

A Sua Excelência o SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosCâmara dos DeputadosCEP 70160-900 – Brasília(DF)Assunto: Desfiliação partidária

Anexo: a) Comunicação ao Presidente da Sec-cional do PTB/PE, de 4-10-2004 (cópia)

b) Comunicação ao Juiz da 8ª Zona Eleitoral do Recife, PE, de 4-10-2004 (cópia)

Senhor Presidente,Comunico a Vossa Excelência que solicitei, no

último dia 4, a minha desfiliação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) e que permanecerei, temporariamen-te, sem filiação partidária.

Renovando os meus protestos de estima e con-sideração, subscrevo-me.

Atenciosamente, – Deputado Roberto Maga-lhães.

Recife, 4 de outubro de 2004

AoExmº Sr.Deputado Armando Monteiro NetoPresidente da Comissão Executiva Regional do PTB em Pernambuco

Ilustre amigo,Pelas razões que V. Exª, já conhece, e que, a meu

juízo, não ensejam condições de permanência nesse Partido, venho solicitar a minha desfiliação partidária, nos termos da lei eleitoral.

Nesta oportunidade, considero indispensável registrar que minhas divergências com a presidência nacional do PTB (motivo principal da desfiliação) não devem interferir na relação cordial com os companhei-ros da bancada pernambucana.

Os sólidos laços de amizade e respeito mútuo entre os fundadores do 1, de minha parte serão pre-servados, quaisquer que sejam os rumos políticos que o futuro possa me reservar.

Confio em que, sem filiação a legendas e livre das injunções, que os partidos por vezes impõem, sobretudo os de base governista, me sejam dadas condições de melhor refletir sobre o desempenho do mandato parlamentar que honrosamente me foi outor-gado pelo povo pernambucano, e a melhor forma de continuar servindo ao Estado e ao País, em harmonia com as aspirações do meu eleitorado.

Atenciosamente, – Deputado Roberto Maga-lhães.

Recife, 4 de outubro de 2004

AoExcelentíssimo SenhorJuiz da 8ª Zona Eleitoral

Senhor Juiz,Venho informar a esse MM Juízo minha desfilia-

ção do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB, nesta data, conforme carta anexa, dirigida à respectiva Presidência da Comissão Executiva de Pernambuco.

Certo do atendimento imediato subscrevo-meAtenciosamente, – Deputado Roberto Maga-

lhães,Inscrição: 5783330809Zona: 008 –– Seção: 158 (Recife)

Defiro. Publique-se.Ao Sr. Diretor-Geral.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente.

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42876 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 317, DE 2004

(Do Sr. Sandro Mabel e outros)

Acrescenta artigo ao Ato das Dispo-sições Constitucionais Transitórias para instituir a Carreira de Administrador Mu-nicipal.

Despacho: À Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

As Mesas da Câmara dos Deputados e do Se-nado Federal, nos termos do art. 60 da Constituição Federal, promulgam a seguinte emenda ao texto cons-titucional:

Art. 1º Acrescente-se ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias o seguinte artigo:

“Art. 95. Será criada, no âmbito dos Poderes Executivos Municipais, a Carreira de Administrador Municipal.

Parágrafo único. Os cargos efetivos da carreira de administrador municipal serão providos por meio de concurso público de provas e títulos, dentre os profissio-nais administradores habilitados nos termos da lei.”

Art. 2º Lei federal estabelecerá, no prazo de 180 dias, contados a partir da data de promulgação desta Emenda, o número de cargos de Administrador Muni-cipal, fixado de acordo com a população do Município, e as normas gerais acerca do provimento e da orga-nização da carreira.

Art. 3º Esta emenda constitucional entra em vigor na data de sua promulgação.

Justificação

O Brasil possui mais de cinco mil Municípios. É inelutável que a maioria destes entes federativos não dispõe de uma estrutura de pessoal sólida voltada para o desempenho das atribuições a eles cometidas. Em face dessa deficiência organizacional as prefeituras, não raramente, recorrem às consultorias privadas para a elaboração e implementação de seus projetos, elevando assim o custo da máquina governamental e não contribuindo para a consolidação de uma política de formação de recursos humanos no setor.

Adicionalmente, essa debilidade técnica permite que grupos de pressão exerçam seu lobby sem qual-quer limite, prejudicando a avaliação isenta e a toma-da de decisão imparcial dos dirigentes municipais em determinadas situações.

Este cenário nos motivou a apresentar a presente Emenda Constitucional, visando ao aprimoramento da gestão administrativa municipal. Desta forma, então,

resolvemos propor a criação da carreira técnica de Administrador Municipal, cujos integrantes deverão ser selecionados dentre os profissionais administradores devidamente habilitados nos termos da Lei nº 4.769, de 9 de outubro de 1965, regulamentada pelo Decreto nº 61.934, de 22 de dezembro de 1967.

Os referidos profissionais, qualificados em nível acadêmico-científico e legalmente aptos para desem-penhar a vital missão de formulação e implementação das políticas públicas, contribuirão para o desenvolvi-mentos de nossas cidades e para o aperfeiçoamento do processo decisório no âmbito municipal.

Por fim, atribui-se à União a competência para fixar o número de cargos de Administrador Municipal, de acordo com a população do Município, bem como estabelecer normas gerais acerca do provimento e da organização da carreira, impedindo-se, dessa forma, a desfiguração, em nível local, do modelo gerencial perseguido pela presente Emenda.

Isto posto, solicitamos o apoio dos nobres pares na Câmara dos Deputados para aprovação da presente emenda ao texto constitucional.

Sala das Sessões, 15 de setembro de 2004 – Deputado Sandro Mabel.

Proposição: PEC-317/2004

Autor: SANDRO MABEL E OUTROS

Data de Apresentação: 15/09/2004 18:12:00

Ementa: Acrescenta artigo ao Ato das Disposições Constitucionais Transitórias para instituir a Carreira de Administrador Municipal

Possui Assinaturas Suficientes: SIM

Total de Assinaturas:

Confirmadas: 171Não Conferem: 8Fora do Exercício: 0Repetidas: 58Ilegíveis: 0Retiradas: 0

Assinaturas Confirmadas

1-ALCESTE ALMEIDA (PMDB – RR)2-ALEXANDRE CARDOSO (PSB – RJ)3-ALMEIDA DE JESUS (PL – CE)4-ALMIR MOURA (PL – RJ)5-ALMIR SÁ (PL – RR)6-AMADOR TUT (PL – MT)7-AMAURI GASQUES (PL – SP)8-ANDRÉ DE PAULA (PFL – PE)9-ANDRÉ LUIZ (PMDB – RJ)10-ANÍBAL GOMES (PMDB – CE)11-ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS)

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42877

12-ANTONIO CARLOS PANNUNZIO (PSDB – SP)13-ANTONIO JOAQUIM (PP – MA)14-ANTONIO NOGUEIRA (PT – AP)15-ARACELY DE PAULA (PL – MG)16-ARIOSTO HOLANDA (PSDB – CE)17-ARNON BEZERRA (PTB – CE)18-ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR)19-ÁTILA LIRA (PSDB – PI)20-B. SÁ (PPS – PI)21-BABÁ (S.PART.-PA)22-BARBOSA NETO (PSB – GO)23-BENEDITO DE LIRA (PP – AL)24-BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ)25-BISMARCK MAIA (PSDB – CE)26-BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)27-BOSCO COSTA (PSDB – SE)28-CARLOS ALBERTO ROSADO (PFL – RN)29-CARLOS DUNGA (PTB – PB)30-CARLOS MOTA (PL – MG)31-CARLOS NADER (PL – RJ)32-CARLOS RODRIGUES (PL – RJ)33-CARLOS SANTANA (PT – RJ)34-CARLOS WILLIAN (PSC-MG)35-CIRO NOGUEIRA (PP – PI)36-CLÓVIS FECURY (PFL – MA)37-CORONEL ALVES (PL – AP)38-COSTA FERREIRA (PSC-MA)39-DAMIAO FELICIANO (PP – PB)40-DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)41-DARCI COELHO (PP – TO)42-DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS)43-DELEY (PV-RJ)44-DR. BENEDITO DIAS (PP – AP)45-DR. RODOLFO PEREIRA (PDT – RR)46-EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)47-EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)48-EDUARDO GOMES (PSDB – TO)49-EDUARDO SCIARRA (PFL – PR)50-ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA-SP)51-FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)52-FERNANDO FERRO (PT – PE)53-FRANCISCO GARCIA (PP – AM)54-FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)55-FRANCISCO TURRA (PP – RS)56-GERALDO RESENDE (PPS – MS)57-GIACOBO (PL – PR)58-GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)59-GORETE PEREIRA (PL – CE)60-HUMBERTO MICHILES (PL – AM)61-ILDEU ARAUJO (PP – SP)62-INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE)63-INALDO LEITÃO (PL – PB)64-IRIS SIMÕES (PTB – PR)

65-ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG)66-ITAMAR SERPA (PSDB – RJ)67-IVO JOSÉ (PT – MG)68-JAIME MARTINS (PL – MG)69-JAIR BOLSONARO (PTB – RJ)70-JAMIL MURAD (PCdoB – SP)71-JEFFERSON CAMPOS (PMDB – SP)72-JOÃO BATISTA (PFL – SP)73-JOÃO LEÃO (PL – BA)74-JOÃO MAGALHÃES (PMDB – MG)75-JOÃO MATOS (PMDB – SC)76-JOÃO MENDES DE JESUS (PSL – RJ)77-JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL – MG)78-JOÃO TOTA (PL – AC)79-JONIVAL LUCAS JUNIOR (PTB – BA)80-JORGE BOEIRA (PT – SC)81-JORGE PINHEIRO (PL – DF)82-JOSÉ CARLOS ELIAS (PTB – ES)83-JOSÉ MILITÃO (PTB – MG)84-JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF)85-JOSÉ ROCHA (PFL – BA)86-JOSÉ SANTANA DE VASCONCELLOS (PL – MG)87-JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)88-JOVINO CÂNDIDO (PV-SP)89-JÚLIO CESAR (PFL – PI)90-JURANDIR BOIA (PSB – AL)91-LAURA CARNEIRO (PFL – RJ)92-LEODEGAR TISCOSKI (PP – SC)93-LEONARDO MATTOS (PV-MG)94-LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ)95-LEONARDO VILELA (PP – GO)96-LINCOLN PORTELA (PL – MG)97-LINO ROSSI (PSB – MT)98-LOBBE NETO (PSDB – SP)99-LUCIANO CASTRO (PL – RR)100-LUCIANO LEITOA (PSB – MA)101-LUCIANO ZICA (PT – SP)102-LUIZ BASSUMA (PT – BA)103-LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)104-LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR)105-MANATO (PDT – ES)106-MARCELO CASTRO (PMDB – PI)107-MARCELO ORTIZ (PV-SP)108-MARCELO TEIXEIRA (PMDB – CE)109-MARCONDES GADELHA (PTB – PB)110-MARCOS ABRAMO (PFL – SP)111-MARCOS DE JESUS (PL – PE)112-MÁRIO ASSAD JÚNIOR (PL – MG)113-MÁRIO HERINGER (PDT – MG)114-MAURÍCIO RABELO (PL – TO)115-MAURO LOPES (PMDB – MG)116-MILTON CARDIAS (PTB – RS)

Page 24: Portal da Câmara dos Deputadosimagem.camara.gov.br/Imagem/d/pdf/DCD07OUT2004.pdf · MESA DA CÂMARA DOS DEPUTADOS (Biê nio 2003/2004) PRESIDENTE JOÃO PAULO CUNHA – PT – SP

42878 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

117-MILTON MONTI (PL – SP)118-MOACIR MICHELETTO (PMDB – PR)119-NÉLIO DIAS (PP – RN)120-NELSON MEURER (PP – PR)121-NELSON PELLEGRINO (PT – BA)122-NELSON TRAD (PMDB – MS)123-NEUCIMAR FRAGA (PL – ES)124-NILSON MOURÃO (PT – AC)125-ODAIR (PT – MG)126-ODÍLIO BALBINOTTI (PMDB – PR)127-OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG)128-OSMAR SERRAGLIO (PMDB – PR)129-OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)130-PAES LANDIM (PTB – PI)131-PASTOR AMARILDO (PSC-TO)132-PASTOR REINALDO (PTB – RS)133-PAULO BAUER (PFL – SC)134-PEDRO CHAVES (PMDB – GO)135-PEDRO FERNANDES (PTB – MA)136-PEDRO IRUJO (PL – BA)137-PEDRO NOVAIS (PMDB – MA)138-PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)139-POMPEO DE MATTOS (PDT – RS)140-PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA (PP – SP)141-PROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA (PSDB – GO)142-RAFAEL GUERRA (PSDB – MG)143-REGINALDO LOPES (PT – MG)144-REINALDO BETÃO (PL – RJ)145-REMI TRINTA (PL – MA)146-RENATO CASAGRANDE (PSB – ES)147-RICARDO BARROS (PP – PR)148-RICARDO RIQUE (PL – PB)149-ROBERTO JEFFERSON (PTB – RJ)150-ROMEL ANIZIO (PP – MG)151-ROMEU QUEIROZ (PTB – MG)152-RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG)153-RUBINELLI (PT – SP)154-SANDRO MABEL (PL – GO)155-SERGIO CAIADO (PP – GO)156-SEVERIANO ALVES (PDT – BA)157-SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)158-SIMÃO SESSIM (PP – RJ)159-SIMPLÍCIO MÁRIO (PT – PI)160-TATICO (PTB – DF)161-VALDEMAR COSTA NETO (PL – SP)162-VANDERLEI ASSIS (PP – SP)163-VICENTINHO (PT – SP)164-VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG)165-WAGNER LAGO (PP – MA)166-WANDERVAL SANTOS (PL – SP)167-WASNY DE ROURE (PT – DF)

168-WILSON SANTIAGO (PMDB – PB)169-ZÉ GERARDO (PMDB – CE)170-ZÉ LIMA (PP – PA)171-ZONTA (PP – SC)

Assinaturas que Não Conferem

1-ADÃO PRETTO (PT – RS)2-ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ)3-CÉSAR BANDEIRA (PFL – MA)4-COLBERT MARTINS (PPS – BA)5-EDUARDO VALVERDE (PT – RO)6-JOSIAS QUINTAL (PMDB – RJ)7-PASTOR REINALDO (PTB – RS)8-ZÉ GERALDO (PT – PA)

Assinaturas Repetidas

1-ALMIR MOURA (PL – RJ)2-AMAURI GASQUES (PL – SP)3-ANDRÉ LUIZ (PMDB – RJ)4-ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR)5-B. SÁ (PPS – PI)6-BONIFÁCIO DE ANDRADA (PSDB – MG)7-CARLOS DUNGA (PTB – PB)8-CARLOS MOTA (PL – MG)9-COSTA FERREIRA (PSC-MA)10-DAMIAO FELICIANO (PP – PB)11-DARCI COELHO (PP – TO)12-DELEY (PV-RJ)13-EDUARDO BARBOSA (PSDB – MG)14-ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRONA-SP)15-FERNANDO DE FABINHO (PFL – BA)16-FRANCISCO GARCIA (PP – AM)17-FRANCISCO RODRIGUES (PFL – RR)18-HUMBERTO MICHILES (PL – AM)19-INALDO LEITÃO (PL – PB)20-JAIME MARTINS (PL – MG)21-JOÃO BATISTA (PFL – SP)22-JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (PL – MG)23-JOSÉ CARLOS ELIAS (PTB – ES)24-JOSÉ MILITÃO (PTB – MG)25-JOSUÉ BENGTSON (PTB – PA)26-JURANDIR BOIA (PSB – AL)27-LUCIANO CASTRO (PL – RR)28-LUIZ BASSUMA (PT – BA)29-LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO)30-MANATO (PDT – ES)31-MAURÍCIO RABELO (PL – TO)32-MAURO LOPES (PMDB – MG)33-MILTON CARDIAS (PTB – RS)34-MILTON MONTI (PL – SP)35-OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS)36-PASTOR AMARILDO (PSC-TO)

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42879

37-PEDRO FERNANDES (PTB – MA)38-PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB)39-RICARDO RIQUE (PL – PB)40-ROMEU QUEIROZ (PTB – MG)41-RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG)42-SEVERIANO ALVES (PDT – BA)43-SILAS BRASILEIRO (PMDB – MG)44-WAGNER LAGO (PP – MA)45-WILSON SANTIAGO (PMDB – PB)

PROJETO DE LEI Nº 4.093, DE 2004 (Da Sra. Kátia Abreu)

Dispõe sobre a eficiência e eficácia dos assentamentos; titulação, consolida-ção emancipação de assentamentos; e dá outras providências.

Despacho: arquive-se a proposição, ten-do em vista o deferimento do requerimento de retirada nº 2177/04.

O Congresso Nacional Decreta:Art. 1º Fica estabelecido que a criação do projeto

de assentamento integrado ao Programa Nacional de Reforma Agrária somente ocorrerá com a conclusão do Plano de Desenvolvimento do Assentamento – PDA devidamente aprovado pela área técnica do órgão com-petente do Incra e com a concordância dos beneficiá-rios, contemplando a vertente técnica e social.

Art. 2º Todos os assentamentos da reforma agrá-ria serão monitorados e fiscalizados, anualmente, quanto ao seu desempenho, verificando-se a situa-ção da produção agropecuária e o uso da terra pelos assentados.

Parágrafo único. A constatação da ausência do beneficiário do lote e a falta de exploração do mesmo serão considerados como abandono.

Art. 3º O abandono, a venda, a cessão de direi-tos, a invasão de terras e a invasão de prédios públicos acarretará para o beneficiário do assentamento:

I – exclusão do Programa Nacional da Reforma Agrária;

II – perda de direito da área do assentamento;III – restituição ao erário dos créditos e investi-

mentos recebidos, bem como dos prejuízos advindos de atos ilícitos.

Art. 4º Uma vez constatada a situação descrita no art. 3º desta lei, o órgão competente da reforma agrária deverá providenciar a retomada do lote e as-sentar, imediatamente, uma outra família cadastrada, bem como efetivar diligências para restituição ao erário dos créditos e investimentos.

Art. 5º No segundo ano após a entrega dos lotes do assentamento, os mesmos serão avaliados quanto à produtividade, na forma do artigo seguinte.

§ 1º O lote que não atingir a produtividade, será sumariamente retomado e nele será assentada outra família cadastrada no SINPRA.

§ 2º Os assentados de lotes que forem reconhe-cidos produtivos, terão a outorga do instrumento defi-nitivo de titulação.

Art. 6º Considera-se lote produtivo de assenta-mento rural, para os efeitos desta lei, aquele que, ex-plorado econômica e racionalmente, atinge, simulta-neamente, graus de utilização da terra e de eficiência na exploração, previstos nos artigos 6º, 9º e 10 da Lei 8.629/93.

Art. 7º Os projetos de assentamento integrantes do Programa Nacional da Reforma Agrária deverão ser consolidados, preferencialmente em um (01) ano e no prazo máximo de até dois (02) anos, com a concessão de todos os créditos de instalação e a conclusão dos investimentos.

Parágrafo Único. Os beneficiários do Programa Nacional de Reforma Agrária terão a outorga do instru-mento definitivo de titulação no concomitantemente as ações de consolidação, conforme caput deste artigo.

Art. 8º Os assentamentos deverão ser emanci-pados no máximo de quatro (04) anos após sua cria-ção.

Parágrafo Único. O prazo que se refere o caput deste artigo poderá ser prorrogado por mais um (01) de acordo com solicitação do órgão competente do governo federal e da anuência do Congresso Nacio-nal, considerando análise de laudo técnico, devida-mente fundamentado que justifique a necessidade de prorrogação.

Art. 9º O órgão responsável pela reforma agrá-ria deverá publicar no Diário Oficial relatório com de-sempenho de cada assentado e assentamento da reforma agrária contendo pelo menos os seguintes dados: constituição de perfil de entrada (ex ante) dos assentamentos e dos beneficiários no momento da implantação do assentamento; relação de beneficiá-rios; indicadores anuais de desempenho sócio-econô-mico dos beneficiários e dos assentamentos, volumes anuais de produção de cada lote e assentamento da reforma agrária; produtividades anuais dos lotes e dos assentamentos (índices GUT e GEE), conforme defini-do na Lei 8.629/93; indicadores anuais de evasão dos assentamentos; indicadores anuais de consolidação e emancipação dos assentados e assentamentos; volume de recursos disponibilizado anualmente por assentamento e beneficiário.

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42880 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Art. 10º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revoga-se as disposições em contrário.

Justificação

A presente proposta tem como objetivo dar maior sustentabilidade e qualidade aos Assentamentos inte-grantes do Programa Nacional de Reforma Agrária.

Ao serem assentados muitos dos produtores pro-venientes da reforma agrária (antigos sem-terra) não conseguem a chamada inclusão econômica e social, sua sustentabilidade. Vários assentamentos estão enfrentando problemas de diversas ordens, entre os quais: o alcoolismo; a desagregação; a desorganiza-ção; o abandono ou venda dos lotes; processos de favelização rural (falta de infra-estrutura, isolamento, falta de assistência técnica; falta de mercados e co-mercialização); etc.

A premissa acima é comprovada pelos seguintes dados, entre outros, que questionam a viabilidade dos assentamentos da reforma agrária:

- venda dos lotes da reforma agrária em todo o Brasil, tais como denúncia no Estado do Paraná. Levan-tamento preliminar feito pela própria Superintendência do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrá-ria (INCRA) do Paraná apontou que 32% dos cerca de 14,4 mil lotes de reforma agrária no Estado foram ven-didos ou transferidos para terceiros pelos beneficiários (O Estado de São Paulo, 25/09/2003);

- abandono de lotes da reforma agrária e falta de planejamento, conforme constatado no trabalho “A qua-lidade dos assentamentos da reforma agrária brasilei-ra – USP/MDA/FAO 2003” página 179... “A totalização dos lotes desocupados, aglutinados e das áreas não parceladas, nos projetos criados entre 1985 e 2001, é de aproximadamente 70 mil lotes.... Há certamente um passivo fundiário dentro dos projetos em que um grande número de famílias pode se assentada sem que a arrecadação de novas áreas tenha que ser feita”;

- favelização dos assentamentos rurais: falta de infra-estrutura, isolamento, falta de assistência técni-ca; falta de mercados e comercialização etc. Segundo o MDA, 87% dos assentamentos não tem sequer luz elétricas (Gazeta Mercantil, 06/10/2003). E das cercas de 585 mil famílias assentados nos últimos 8 anos, aproximadamente 68% não tem luz, crédito ou estra-das (Gazeta Mercantil, 13/10/2003);

- o custo elevado da reforma agrária, principal-mente em regiões ou estados em que as propriedades classificadas como não produtivas são raras. O custo médio no Brasil de implantação de uma família era de cerca de R$ 31.000,00 (fonte: II Plano Nacional de Reforma Agrária), e o custo médio de implantação no Estado do Paraná era de R$ 40.000,00. (O Estado de

São Paulo, 22/10/2003). Atualmente, com a edição da Norma de Execução Incra Nº 36 de 30 de março de 2004, o custo médio Brasil de implantação de assen-tamentos passou para cerca de R$ 40.000,00;

- dificilmente o Brasil ou qualquer outro país pode sustentar uma população rural acima de 5% (cinco por cento) da população economicamente ativa. A socieda-de brasileira hoje é predominantemente urbana, com apenas 21% da população vivendo no meio rural, com tendência de maior redução; e

- a renda do trabalhador empregado é maior do que aquela do assentado.

A reforma agrária deveriam estar tornando os sem-terras em produtores/consumidores independen-tes, capazes de alcançar possibilidades de produção, consumo e reconhecimento social. A reforma agrária, na forma como vem sendo implementada, parece não está resolvendo o problema à que se propõe resolver, caracterizando-se apenas como política compensatória para dirimir a pressão social.

A Falta de eficácia da reforma agrária é decorrente da insustentabilidade e pobreza nos assentamentos. A prevalência de “incentivos” que levam os assentados a tornarem-se eternos dependentes do governo que tudo (pelo menos no papel) lhes provê é um entrave à sustentabilidade das famílias. Este problema leva os beneficiários a não procurar a sua independência com a emancipação dos assentamentos. A emanci-pação, para eles, significa uma punição, na medida em que deixarem de receber a ajuda de custo familiar anual assim como a assistência permanente do Incra na administração do assentamento e na provisão de serviços sociais.

A venda e abandono de lotes da reforma agrária somente será reduzida com a criação de empreendi-mentos rurais viáveis. A preocupação com a sustentabi-lidade da reforma agrária está também concentrada na exigência da permanência de seus resultados. O projeto de assentamento deve continuar gerando resultados e sustentando aquelas famílias ou seus descendentes ao longo do tempo. Duas dimensões da sustentabilidade são mais importantes neste contexto:

Primeiro, a sustentabilidade econômica: como assegurar que a família esteja produzindo e esfor-çando-se para a retirar a renda de que necessita para viver e prosperar;

Segundo, a sustentabilidade ambiental: como uti-lizar os recursos de solo, água e vegetação de forma que a produtividade da terra permaneça ao longo do tempo, evitando a erosão, a degradação, a desertifica-ção, a exaustão das fontes de água, o desmatamento desnecessário.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42881

Desta forma, torna-se fundamental avaliar a sus-tentabilidade dos lotes dos assentamentos; aplicar indicadores de produtividade (GUT, GEE e outros), prevendo retomada de lotes daqueles que não atingi-rem simultaneamente GUT > 80% e GEE > 100% no segundo ano após a implantação do assentamento.

Objetivando reduzir os índices de venda e/ou abandono de lotes dos assentamentos, a sociedade deve conhecer os resultados dos beneficiários da re-forma agrária e dos projetos de assentamentos. Con-siderando que a expectativa da sociedade brasileira é de que os sem terras assentados com recursos públi-cos se tornem agricultores familiares independentes e sustentáveis, faz-se necessário que a priorização da consolidação e emancipação dos assentados e dos assentamentos. A reforma agrária deve ter começo, meio e fim, ou seja, os agricultores provenientes da reforma agrária devem passar da política da reforma agrária para a agricultura familiar. A emancipação dos assentados e dos projetos de assentamentos significa o término de intervenção fundiária com inserção dos mesmos na agricultura familiar. Os produtores prove-nientes da reforma agrária, portanto, passariam a ser assistidos pelo política pública da agricultura familiar.

Para atingir os objetivos de sustentabilidade eco-nômica, social e ambiental, o órgão responsável pela reforma agrária deverá realizar as seguintes atividades: constituição de perfil de entrada (ex ante) dos proje-tos de assentamentos e dos beneficiários da reforma agrária no primeiro ano; gerar indicadores de desem-penho sócio econômico dos beneficiários e dos assen-tamentos, os quais deverão ser atualizados em base anual; avaliar todos lotes dos assentamentos quanto à produtividade (GUT e GEE), conforme definido na Lei 8.629/93 no segundo ano de existência do assen-tamento; gerar indicadores de evasão dos projetos de assentamentos; e gerar indicadores de consolidação e emancipação dos beneficiários e projetos de assen-tamentos.

A proposta via, ainda, melhorar os processos de planejamento, criação e intervenção nos assentamen-tos, dando agilidade à execução de uma reforma agrária eficiência e eficácia. Atualmente não se têm informações sobre o quanto os produtores provenientes da reforma agrária contribuem com a produção nacional.

A melhoria dos processos de criação e interven-ção nos projetos de assentamentos, o monitoramento e avaliação do desempenho dos beneficiários e dos projetos de assentamento, e a consolidação e emanci-pação dos beneficiários e projetos de assentamentos permitiram maior eficiência e eficácia do Programa Nacional de Reforma Agrária.

Em face do exposto e como resultado das discus-sões das matérias, apresentamos a presente proposta para a apreciação do legislativo.

Sala das Sessões, 25 de agosto de 2004 – Depu-tada Kátia Abreu, PFL/ TO.

PROJETO DE LEI Nº 4.137, DE 2004 (Do Sr. Julio Lopes)

Estabelece normas gerais para utiliza-ção e disposição de biossólidos gerados por estações de tratamento de esgotos e de lixo, e dá outras providências.

Despacho: Apense-se este ao PL – 203/1991.

Apreciação: Proposição sujeita à apre-ciação do Plenário

O Congresso Nacional decreta:Art. 1o Esta Lei estabelece normas gerais para

utilização e disposição final de biossólidos gerados por estações de tratamento de esgotos sanitários e de lixo urbano.

Art. 2º Para os efeitos desta Lei, entende-se como biossólido a matéria orgânica estabilizada resultante do tratamento de esgotos sanitários e da compostagem de lixo, cujo teor de umidade lhe proporcione condições de manejo como sólido.

Art. 3º A destinação final dos biossólidos gera-dos por estações de tratamento de esgotos sanitários e de lixo urbano atenderá aos seguintes requisitos mínimos:

I – compatibilidade com as políticas urbana, am-biental e agrícola da região onde são gerados;

II – eliminação de riscos à saúde pública;III – eliminação de riscos de poluição e contami-

nação do solo e dos aqüíferos subterrâneos;IV – prioridade à utilização como insumo industrial,

agrícola, florestal e em urbanização e jardinagem;V – disposição em aterros sanitários, quando

não forem viáveis nenhum dos usos relacionados no inciso IV.

Art. 4º A utilização de biossólidos na agricultura, no reflorestamento e em urbanização e jardinagem será feita de acordo com limites seguros para a saúde pública e o meio ambiente dos seguinte indicadores:

I – possibilidade da presença de microrganis-mos patogênicos por unidade de peso de matéria sólida seca;

II – quantidade de ovos viáveis de parasitas intes-tinais por unidade de peso de matéria sólida seca;

III – teor de metais pesados por unidade de peso de matéria sólida seca.

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42882 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Parágrafo único. Na classificação a que se refere o caput, devem ainda ser considerados:

I – as espécies cultivadas e as condições de con-sumo dos produtos colhidos;

II – o tempo decorrido entre a aplicação do bios-sólido e a colheita;

III – as possibilidades de contato das pessoas com o biossólido e com o solo em que for aplicado.

Art. 5º Não é permitida a aplicação ou disposição de biossólido:

I – a menos de cinqüenta metros de nascentes e cursos de água;

II – em áreas cujo lençol freático esteja, em mé-dia, a menos de um metro de profundidade;

III – em áreas com declividade superior a dez por cento, exceto se protegidas por terraços ou cur-vas de nível;

IV – em períodos de chuva, com escoamento superficial intenso;

V – a menos de cento e quarenta metros de edi-ficações residenciais;

VI – a menos de quinze metros de edificações e vias de uso público.

Art. 6º Os Estados e o Distrito Federal comple-mentarão o disposto na presente Lei, nos termos dos §§ 1º, 2º, 3º e 4º do art. 24 da Constituição Federal.

Parágrafo único. Na ausência de legislação es-pecífica estadual ou do Distrito Federal, é permitida a utilização de biossólido de acordo com os limites e recomendações da norma técnica norte-americana USEPA ParT – C 503.

Art. 7º A utilização ou disposição final de bios-sólidos será autorizada e controlada pelo órgão res-ponsável pelo licenciamento ambiental da estação de tratamento de esgotos ou usina de compostagem de lixo que o produzir.

Art. 8º O Poder Executivo regulamentará o dis-posto no art. 4º desta Lei.

Art. 9º Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.

Justificação

Em alguns tipos de estação de tratamento de es-gotos, a matéria orgânica e os sólidos dissolvidos são separados da água, gerando uma matéria pastosa, rica em fósforo e nitrogênio, denominada lodo. Este lodo, após ser estabilizado por meio de digestão aeróbica ou anaeróbica constitui o biossólido, cujas características se assemelham às dos estercos bovino e de aviários, amplamente empregados na agricultura. Biossólido de características semelhantes também é produzido na compostagem da parte orgânica do lixo urbano.

Com o aumento da quantidade de estações de tratamento de esgotos e de compostagem de lixo, tem crescido a produção de biossólido, gerando a demanda de formas de utilizá-lo ou dispô-lo de forma segura à saúde pública e ao meio ambiente.

O biossólido tem ampla aplicação na agricultura, na silvicultura e na execução de gramados e jardins urbanos e ao longo de rodovias e ferrovias. Isto por-que, além de ser rico em fósforo e nitrogênio, principais nutrientes dos vegetais, melhoram a textura dos solos, aumentando a capacidade de retenção de umidade e as condições de enraizamento das plantas. Seu em-prego nesse setores reduz a demanda de fertilizantes químicos e contribui para a conservação dos solos com ganhos econômicos diretos e efeitos positivos ao meio ambiente natural. Em regiões com solos pobres, como a dos cerrados do Planalto Central e do Semi-Árido nordestino, é enorme o potencial de emprego do biossólido na agricultura, na silvicultura e até na recuperação florestal de áreas degradadas.

Na indústria, o biossólido é empregado na produ-ção de blocos para a construção civil e como agregado ou matéria inerte para fertilizantes químicos.

Apesar de ser um material utilizável de forma eco-nômica, podendo, inclusive, contribuir para a viabiliza-ção financeira das unidades de tratamento de esgoto e lixo, o biossólido requer uma série de cuidados em seu manejo. Isto porque microrganismos patogênicos e substâncias perigosas podem passar pelo sistema de tratamento em quantidade ou teores capazes de colocar em risco a saúde das pessoas e a integridade do meio ambiente.

Bactérias, vírus e ovos de vermes causadores de doenças, como a hepatite, várias disenterias infeccio-sas, helmintose e giardíase podem ser encontrados no biossólido seco. Resíduos de metais pesados, como mercúrio e cromo, tóxicos aos seres humanos e preju-diciais ao meio ambiente, são, também, limitadores do uso do biossólido, principalmente na agricultura.

A falta de marcos legais tem, por estas razões, causado dúvidas e dificuldades para o uso do biossóli-do. Exemplo recente ocorreu no Distrito Federal, onde esse material, aplicado em uma propriedade agrícola, foi transportado pelo escoamento de água de chuva para outra propriedade e para um curso de água pró-ximo, o que gerou o impedimento, por meio judicial, da continuidade desse uso.

No entanto, se o biossólido for utilizado com os cuidados necessários, como vimos, tal utilização é vantajosa tanto do ponto de vista econômico, como ambiental.

O Projeto que ora apresentamos, atendendo ao disposto no art. 24 da Constituição Federal, limita-se

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42883

ao estabelecimento de normas gerais para a utilização do biossólido. O detalhamento técnico deve ser feito pelos órgãos competentes do Poder Executivo, como os Ministérios da Saúde, do Meio Ambiente e da Agri-cultura e pelos Estados e Distrito Federal, aos quais compete emitir o licenciamento ambiental das estações de tratamento de esgotos e das usinas de composta-gem de lixo, produtoras do biossólido.

Cabe destacar ainda que as especificações téc-nicas sobre a produção e caracterização do biossóli-do são objeto de normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, revisadas e atualizadas periodicamente. A ABNT, apesar de ser uma organi-zação civil não-governamental, é a entidade normativa oficial brasileira.

Nossa abordagem, além de adequada do ponto de vista constitucional, permite flexibilidade suficiente para adaptar a regulamentação do uso do biossólido às características locais e regionais e à evolução tec-nológica e científica, as quais seriam inviáveis com a fixação de parâmetros técnicos em lei.

Isto posto, contamos com o apoio do ilustres co-legas Parlamentares para o aperfeiçoamento e apro-vação de nossa iniciativa.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2004 – Deputado Julio Lopes.

PROJETO DE LEI Nº 4.146, DE 2004 (Do Sr. Dr. Heleno)

Dispõe sobre o acréscimo dos incisos XIII e XIV à Lei nº 9.472, de 1997, visando suspender, temporariamente, o pagamento de uma fatura telefônica sempre que houver dúvidas do usuário sobre o seu consumo e cria dispositivo automático para que uma ligação seja desconectada, automaticamen-te, todas as vezes que o usuário deixar de falar no sistema por dez segundos, e dá outras providências.

Despacho: Apense-se ao PL – 5848/2001. Por oportuno, revejo o despacho aposto ao PL – 5848/2001, passando a ser regido pelo re-gime de tramitação “Prioridade”, consoante o art. 151, II, “b”, 1, do RICD.

Apreciação: Publicação sujeita à aprecia-ção conclusiva pelas Comissões – art. 24, II

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Art. 3º da Lei nº 9.472, de 16 de julho

de 1997, passa a vigorar acrescido dos seguintes in-cisos: XIII e XIV:

Art. 3º O usuário de serviços de telecomunica-ções tem direito:

I –..........................................................................................................................

XIII – a suspender, automaticamente o pagamento de sua fatura telefônica todas as vezes que o usuário reclamar sobre os valores de seu consumo, até que a empresa se pronuncie, por escrito, a respeito de sua reclamação, sem sofrer quaisquer tipos de retaliação por parte da empresa (cobrança de juros ou colocação do usuário no SERASA);

XIV – que a empresa prestadora de serviço dispo-nibilize um sistema que desconecte, automaticamente, uma chamada telefônica, todas as vezes que o usuário interromper a sua fala por dez segundos.

Art. 2º Esta lei entra em vigor 60 (sessenta dias) após a data de sua publicação.

Justificação

A Lei n.º 9.472, de 16 de julho de 1997, dispõe sobre a organização dos serviços de telecomunicações, a criação e funcionamento de um órgão regulador e outros aspectos institucionais, nos termos da Emenda Constitucional n.º 8, de 1995.

No seu artigo 3º, a lei especificada enumera os direitos do usuário de serviços de telecomunicações sem fazer qualquer abordagem com relação aos usu-ários que não concordando com o montante de seu débito, procuram a empresa para justificar esse exces-so de gastos, sendo porém obrigados ao pagamento da fatura na data de seu vencimento.

Isso tem feito com que esse mesmo usuário fique, após reclamação com a empresa, na dependência do aguardo dessa justificativa, e quando for o caso, rece-ber o ressarcimento de importância paga a maior. Em caso de não efetivação desse pagamento, algumas retaliações têm sido feitas por parte da empresa, quais sejam: suspensão do serviço e até colocação do nome do usuário no SERASA.

A nossa proposta é que durante o tempo em que estiver sendo providenciada por parte da empresa uma justificativa plausível para o excesso de gasto do usuá-rio, o pagamento da fatura seja suspensa, temporaria-mente, sem quaisquer outros acréscimo à fatura, nem colocação do nome do usuário no SERASA.

Não obstante a empresa já proporcione O deta-lhamento da conta telefônica ao seu usuário, entretanto isso não tem sido suficiente pois muitas chamadas têm sido bastante questionadas e a empresa precisa de um prazo de rastreamento dessas chamadas, o que, sempre ultrapassa o prazo de vencimento da fatura.

Com relação ao dispositivo automático de desli-gamento de chamada isso será de capital importância ao usuário, uma vez que muitos deles após o termino da conversação se esquecem, em muitos aparelhos de

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42884 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

finalizar a chamada, o que vem trazendo um gasto em excesso, uma vez que a ligação continua conectada, com consumo de impulsos.

Penso que a matéria em questão se reveste da mais importância, razão pela qual conclamo os nobres pares a apoiarem a presente proposta legislativa.

Sala das Sessões, 14 de setembro de 2004 – Dr. Heleno, PP/RJ.

PROJETO DE LEI Nº 4.166, DE 2004 (Do Sr. Rafael Guerra e outros)

Dispõe sobre o tratamento de saúde no exterior custeado pelo Sistema Único de Saúde – SUS.

Despacho: Apense-se este ao PL – 7190/2002.

Apreciação: Proposição Sujeita À Aprecia-ção Conclusiva Pelas Comissões – Art. 24 Ii

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O Sistema Único de Saúde está obrigado

a custear tratamento de saúde no exterior para bra-sileiro ou estrangeiro que resida permanentemente no País, desde que o tratamento tenha eficácia com-provada cientificamente e que tal tratamento não seja oferecido no País.

§ 1º A eficácia do tratamento indicado no caput deste artigo e a constatação de inexistência do tra-tamento no País serão definidas por grupo de espe-cialistas na área, conforme regulamentação do Poder Executivo.

§ 2º Pelo menos um dos especialistas mencio-nados no § 1º deste artigo deverá ser indicado por entidade de suporte a pacientes.

§ 3º O grupo de especialistas deve deliberar so-bre a eficácia do tratamento num período inferior a trinta dias.

Art. 2º As despesas decorrentes da implemen-tação desta lei serão financiadas com recursos do Orçamento da Seguridade Social da União, dos Es-tados, do Distrito Federal e dos Municípios, conforme se dispuser em regulamento.

Art. 3º Esta lei entra em vigor cento e oitenta dias após a data de sua publicação.

Justificação

A Comissão Externa destinada a averiguar de-núncias referentes a interferências na lista de espera de pacientes necessitados de transplante de medu-la óssea no Instituto Nacional do Câncer (2004), na qual atuaram os autores desse projeto, recomendou a avaliação da legislação a respeito da proibição de o Sistema Único de Saúde (SUS) custear tratamento no exterior, e, se necessário, “atuar para que, de um lado,

os direitos constitucionais do cidadão à saúde sejam preservados, e, de outro, para que o poder público não seja obrigado a custear tratamentos disponíveis no País, como também aqueles para os quais não existam evi-dências consolidadas de indicação terapêutica”.

A legislação mencionada pelo Ministério da Saú-de (MS), durante audiências na referida Comissão, não tem sido suficiente para evitar que o SUS seja obrigado pela Justiça a financiar tratamentos de saú-de no exterior.

A Portaria do MS no 763, de 7 de abril de 1994, não faz referência a uma lei que indique a proibição de o SUS custear tratamento de saúde no exterior, e tão somente revoga a Portaria no 1.236, de 14 de ou-tubro de 1993, que regulamentava o tratamento mé-dico no exterior.

A Constituição Federal não menciona tal proi-bição.

Além de considerar a saúde como um “direito social” (art. 6o), e de indicar que “a saúde é direito de todos e dever do Estado” (art. 196), o art. 198, que es-tabelece os princípios do SUS, prevê a integralidade da assistência à saúde e não impõe limites geográficos aos esforços necessários à recuperação da saúde de seus usuários.

Certamente esses esforços precisam ser regu-lamentados, pois o art. 197 estabelece que “são de relevância pública as ações e serviços de saúde, ca-bendo ao poder público dispor, nos termos da lei, so-bre sua regulamentação, fiscalização e controle, de-vendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado”.

A atuação do SUS no território nacional foi regu-lamentada pela Lei 8.080, de 1990, que, conforme se encontra em seu art. 1º, “regula, em todo o território nacional, as ações e serviços de saúde, executados isolada ou conjuntamente, em caráter permanente ou eventual, por pessoas naturais ou jurídicas de direito Público ou privado”.

Entretanto, não havendo restrição constitucional, nada impede que nova lei regule a questão do trata-mento no exterior por meio do SUS, para que um dos direitos do cidadão brasileiro não lhe seja negado.

Desse modo, o direito à saúde poderá ser exer-cido plenamente, sem restrições criadas por portarias, que não criam direitos e que podem ser revogadas a qualquer momento, na dependência da orientação po-lítica da administração federal.

A menção que o projeto faz à definição sobre a eficácia do tratamento e a constatação de inexistência do tratamento no País, por grupo de especialistas, a serem regulamentados pelo Poder Executivo, oferece

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42885

garantia de que a obrigação será utilizada em casos eventuais em que existir tratamento eficaz não disponí-vel no País, o que também representará benefício para o SUS, que, por vezes, tem sido obrigado a custear tratamentos experimentais, sem uma devida aprecia-ção técnica do caso.

Finalmente, cabe esclarecer que a inclusão dos estrangeiros residentes no País no art. 1o deste proje-to, deu-se em função do art. 5o da CF, que estabelece igualdade perante a lei, entre brasileiros e os estran-geiros residentes no País.

Diante do exposto, solicitamos o empenho dos nobres Deputados para que a proposição seja apro-vada nesta Casa.

Sala das Sessões, 15 de setembro de 2004 – Deputado Rafael Guerra, Deputado Dr. Francisco Gonçalves, Deputado Geraldo Resende

INDICAÇÃO Nº 3.851, DE 2004 (Do Sr. Elimar Máximo Damasceno)

Sugere ao Ministério do Planejamen-to, Orçamento e Gestão a concessão de um dia de abono aos servidores públicos federais por ocasião do transcurso de seu aniversário.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Exmo. Sr. Ministro do Planejamento, Orçamento e Gestão,

Como é do conhecimento de V. Exa., os servi-dores públicos têm tido várias das vantagens a que tinham direito, adquiridas ao longo do tempo, reduzi-das ou mesmo totalmente suprimidas de seu regime jurídico.

Não obstante, continuam contribuindo de ma-neira decisiva para a melhoria da prestação de ser-viços públicos que se verifica nos últimos anos, bem como para uma maior eficiência e eficácia das ações de governo.

Diante de tal situação e conscientes de que al-gumas medidas deviam, de fato, ser tomadas para reduzir as despesas públicas, julgamos necessário encontrar novas formas de compensação para os servidores públicos que, se não resolvem o proble-ma das exíguas remunerações, pelo menos aliviam o sentimento de desconforto e menoS – valia causado pelas sucessivas perdas.

Desta forma, tendo em vista as razões apre-sentadas, sugerimos a V. Exa. a concessão, aos ser-vidores públicos federais, do abono-aniversário, já regulamentado em alguns Estados e Municípios e uti-lizado, informalmente, em alguns órgãos e entidades da administração pública federal, bem como consta,

reiteradamente, dos acordos coletivos de instituições bancárias públicas e privadas. Este abono consisti-ria na concessão de um dia de ausência do trabalho, sem qualquer prejuízo, e seria adquirido e registrado anualmente, na data de aniversário do servidor, que poderia gozá-lo quando desejasse.

Assim, como se trata de alteração do regime ju-rídico dos servidores públicos da União, cuja iniciati-va, de acordo com o art. 61 da Constituição Federal, é privativa do Presidente da República, optamos por encaminhar a presente Indicação sugerindo a apre-sentação de projeto de lei dispondo sobre o abono em questão.

Sala das Sessões, 22 de setembro de 2004 – Deputado Elimar Máximo Damasceno, PRONA-SP.

INDICAÇÃO Nº 3.852, DE 2004 (Do Sr. Elimar Máximo Damasceno)

Sugere ao Ministro de Estado do Plane-jamento, Orçamento e Gestão a elaboração e a edição de decreto voltado a disciplinar a alienação de livros, documentos e acervos públicos a empresas ou cooperativas dedi-cadas ao aproveitamento de papel.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Excelentíssimo Senhor Ministro,A administração pública, em todas as suas face-

tas, é uma voraz devoradora de material reciclável. Cir-culam documentos de toda sorte, publicam-se volumes e mais volumes voltados a necessidades momentâne-as, Abundam os arquivos que não recebem consultas há vários anos, tudo indo parar em depósitos de lixo, como se estivéssemos em uma nação rica e pujante. Estranhamente, ainda não se pensou em pôr freios a essas perdas, racionalizando-se o aproveitamento do que hoje serve apenas de desperdício e aumento de custos no funcionamento da máquina pública.

Para atender a essa última finalidade, estamos sugerindo a V. Exa. que proceda aos estudos e às análi-ses necessárias para a edição de norma administrativa voltada a disciplinar o aproveitamento do verdadeiro “tesouro” que hoje escorre pelos sorvedouros dos de-pósitos públicos. Registre-se que a nova norma, apesar de ter alcance apenas no âmbito da União, repercutirá entre os demais membros da federação, os quais, se prevalecer a tradição, logo editarão regras com mes-mo intuito e teor.

Assinale-se que hoje já existe, assinado pelo Che-fe do Poder Executivo, decreto que disciplina a aliena-ção de material sem uso, mas não se trata da mesma situação. Aqui, o objetivo é distinto, não apenas pela

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especificidade do objeto alcançado, mas pelo elevado caráter pedagógico de que se revestirá a medida.

Sala das Sessões, 22 de setembro de 2004 – Deputado Elimar Máximo Damasceno, PRONA-SP.

INDICAÇÃO Nº 3.853, DE 2004 (Do Sr. Elimar Máximo Damasceno)

Sugere ao Poder Executivo, por inter-médio do Ministério da Justiça, a criação, em sua estrutura, do Conselho Nacional de Telespectadores.

Despacho: Publique-se. Encaminhe-se.

Exmo. Sr. Ministro da Justiça,A insatisfação de grande parte dos cidadãos bra-

sileiros com a programação oferecida pelos nossos canais televisivos não é novidade, porém pouco se avançou, nos últimos anos, em termos de ações que visassem promover a melhoria de sua qualidade.

De fato, algumas pesquisas apontam no sentido de que o descontentamento vem crescendo na propor-ção direta da percepção de decréscimo da qualidade da programação. Esses mesmos cidadãos entendem que a melhor maneira de se resolver, ou pelo menos minorar o problema, seria a instituição de um canal através do qual a população, diretamente afetada, ti-vesse acesso mais efetivo ao governo e pudesse opi-nar sobre a programação.

É de se ressaltar, por oportuno, o desmedido po-der que a televisão é capaz de exercer sobre nosso povo, tendo em vista seu alcance e os recursos de que dispõe para influenciar e até mesmo dirigir a opinião pública. É necessário, portanto, discutir amplamente com toda a sociedade, por intermédio de seus repre-sentantes mais próximos, não só a qualidade, mas também a essência da programação televisiva.

Isto posto, entendemos que a forma mais eficaz de se resolver a questão, com a participação da so-ciedade, seria criar, na estrutura deste Ministério, o Conselho Nacional de Telespectadores como um órgão colegiado a ser integrado por representantes da socie-dade civil tais como representantes de organizações não-governamentais relacionadas à área, de pais e educadores, da Ordem dos Advogados do Brasil, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil e outros cuja participação seja reputada como essencial para a avaliação e classificação indicativa de programas de televisão, bem como para a proposição de ações visando à intensificação do controle de qualidade das grades de programação.

Assim, tendo em vista que a criação de órgãos públicos na estrutura do Poder Executivo é da compe-tência exclusiva do Presidente da República, sugerimos

a apresentação, ao Congresso Nacional, de projeto de lei dispondo sobre a criação do referido conselho.

Sala das Sessões, 22 de setembro de 2004 – Deputado Elimar Máximo Damasceno, PRONA-SP.

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

REQUERIMENTO Nº 2.136, DE 2004 (Da Comissão de Educação e Cultura)

Requer que a Comissão de Educação e Cultura seja ouvida na análise do mérito do Projeto de Lei nº 1.016/2003.

Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do art.

41, inciso XX e art. 32, inciso VII, alínea “a” do Regi-mento Interno, novo despacho para o Projeto de Lei nº 1.016, de 2003, de autoria do Deputado Renato Casagrande, que “acresce o art. 19-A à Lei nº 9.795, de 1999, que ‘dispõe sobre a educação ambiental, ins-titui a Política Nacional de Educação Ambiental e dá outras providências’, para determinar a destinação à educação ambiental de um percentual dos gastos com propaganda comercial de produtos com embalagens descartáveis, de modo a incluir a Comissão de Educa-ção e Cultura entre os Órgãos Técnicos competentes para analisar o mérito da proposição.

Sala das Sessões, 24 de agosto de 2004. – Depu-tado Carlos Abicalil, Presidente.

Defiro, nos termos do artigo 141 do RICD, a solicitação de redistribuição de pro-posição, e revejo o despacho inicial aposto ao PL 1.016/2003, que passará a ser o seguinte: às Comissões de Educação e Cultura; Desen-volvimento Econômico, Indústria e Comércio; Meio Ambiente e Desenvolvimento SUsten-tável (mérito maior) e Constituição e Justiça e de Cidadania (RICD, art. 54) – Art. 24, II – Regime de tramitação: ordinário. Oficie-se e, após, publique-se.

Brasília, 6 de outubro de 2004. – João Paulo Cunha, Presidente.

OF. TP Nº 117/2004 Req. nº 2.174/04

Brasília, 14 de setembro de 2004

Excelentíssimo SenhorDeputado João Paulo CunhaPresidente da Câmara dos DeputadosRef.: Novo Despacho ao Projeto de Lei Nº 7.401/2003

Senhor Presidente,Tramita nesta Casa o Projeto de Lei nº 740/2003 – do

Sr. Dr. Rosinha – que “Altera a Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989, que dispõe sobre a pesquisa, a experimentação,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42887

a produção, a embalagem e rotulagem, o transporte, o armazenamento, a comercialização, a propaganda comer-cial, a utilização, a importação, a exportação, o destino final dos resíduos e embalagens, o registro, a classificação, o controle, a inspeção e a fiscalização de agrotóxicos, seus componentes e afins, e dá outras providências.

O referido Projeto de Lei foi distribuído inicialmente às antigas Comissões de Agricultura e Política Rural, de Defesa do Consumidor, Meio Ambiente e Minorias e de Constituição e Justiça e de Redação. Com o des-membramento da CDMAM, a proposição permaneceu com carga apenas para a atual Comissão de Defesa do Consumidor.

Tendo em vista tratar-se de matéria atinente às áreas do consumidor e do meio ambiente, solicito a V. Exa. autorizar novo despacho incluindo esta Comissão para manifestar-se sobre o mérito da proposição.

Atenciosamente, – Deputado Givlado Carimbão, Vice- Presidente

Defiro. Revejo o despacho inicial aposto ao PL nº 740/2003, para excluir a CDC e incluir a CMADS, que deverá manifestar-se antes da CCJC (RICD, art. 141).

Oficie-se e, após, publique-se.Em 6-10-2004. – João Paulo Cunha,

Presidente

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIA

REQUERIMENTO Nº 2.158, DE 2004

(Do Sr. Eduardo Paes)

Solicita tramitação conjunta do Pro-jeto de Lei nº 1.182/03 ao Projeto de Lei nº

3.294/97.

Excelentíssimo Senhor Presidente,Requeiro a Vossa Excelência, nos termos do arti-

go 142 do Regimento Interno, a tramitação conjunta dos Projetos de Lei nºs 1.182/03, de autoria do Deputado Luiz Carlos Hauly, que “Altera o caput do art. 41 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991” ao Projeto de Lei nº 3.294/97, de autoria do Deputado Euler Ribeiro, que “Dispõe sobre a atualização dos benefícios mantidos pela Previdência Social.”, por tratarem-se de matérias correlatas.

Justificação

Comunico a Vossa Excelência que os dois projetos estão tramitando nesta Comissão e que tal apensação foi solicitada pelo Deputado Walter Feldman, designado relator para o Projeto de Lei nº 1.182/03, após consta-tar que ambos tratam de matéria correlata.

Sala das Comissões, 31 de agosto de 2004. – Deputado Eduardo Paes, PSDB/RJ.

Defiro. Apense-se o PL nº 1.182/2003 ao PL 3.294/1997, nos termos do artigo 142, parágrafo único cio artigo 143, inciso II, alí-nea “b”, ambos do RICD. Oficie-se e, após, publique-se.

Em 06-10-2004. – João Paulo Cunha, Presidente

O SR. PRESIDENTE (Nilson Mourão) – Finda a leitura do expediente, passa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕES

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Reinaldo Betão.

O SR. REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ocupo a tribuna no dia de hoje para trazer uma reivindicação.

A Secretaria do Patrimônio da União, há alguns anos, adquiriu em Xerém, 4º Distrito do Município de Duque de Caxias, no Estado do Rio de Janeiro, algu-mas casas que, à época da aquisição, há mais de 30 anos já vinham sendo habitadas por funcionários da Fábrica Nacional de Motores, conhecida como FNM. A SPU, porém, estipulou para os imóveis um aluguel que os moradores não têm condições de pagar; hoje o aumento já ultrapassa 300%, o que é um absurdo.

Ora, essas casas estão sendo ocupadas há mais de 50 anos por ex-funcionários daquela extinta fábrica. Não seria, portanto, favor algum se a União as repas-sasse àqueles que tanto lutaram, tanto trabalharam naquela companhia. Esses imóveis, de vila operária, sofreram diversas transformações, todas elas custea-das pelos moradores, que agora reivindicam a venda a preços populares dessas casas pelas quais pagam aluguel há mais de 50 anos. Quando a Secretaria do Pa-trimônio da União as adquiriu, alguns deles já estavam ali há mais de 30 anos, como eu já disse, e desde que a fábrica foi fechada vêm pagando um valor de aluguel com o qual já poderiam ter comprado os imóveis.

As casas que não foram reformadas pelos mora-dores encontram-se deterioradas. Não há como apro-veitá-las. As que estão em bom estado foram todas reformadas por seus ocupantes. A Secretaria do Patri-mônio da União solicitou uma avaliação, e obviamente há casas melhores, aquelas nas quais o morador in-vestiu; agora querem vender essas casas para aqueles que as reformaram pelo maior valor, atualizado. Isso é um absurdo. É inadmissível!

Pedimos que os ex-funcionários da antiga Fábri-ca Nacional de Motores sejam ouvidos. Muitos deles são viúvos, ou viúvas, com renda de 1 ou 2 salários mínimos. E cobram-se deles aluguéis de aproximada-mente 1 salário mínimo!

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A melhor maneira de atender àquela comunidade é vender as casas aos próprios ocupantes a preços populares, levando em consideração o tempo de ocu-pação. Os que fizeram melhorias e benfeitorias não devem pagar novamente por elas. Há de se considerar a venda pelo valor venal de uma casa de vila operária. Mas, embora as obras e reformas realizadas tenham sido todas custeadas pelos moradores, a União quer cobrar deles o valor atualizado do imóvel, ou seja, quer cobrar-lhes as benfeitorias que eles mesmos patrocinaram!

Dessa forma, o morador, além de ter pago aluguel todo esse tempo e de ter investido no imóvel, fazendo reformas ou melhorias, deve agora, para adquiri-lo, pagar por ele o valor de mercado. Como se vê, a de-cisão do SPU é absurda.

Esperamos que seja revisto esse caso da vila operária de Xerém, no 4º Distrito de Duque de Ca-xias, onde moram trabalhadores que dedicaram sua juventude à extinta Fábrica Nacional de Motores, tan-to orgulho já deu ao Brasil. Registre-se nos Anais da Casa, Sr. Presidente, que reivindicamos seja garantido a esses moradores esse direito de cidadania, sendo-lhes vendidas as casas a preços populares, sem que lhes sejam cobradas as benfeitorias por eles mesmos promovidas.

Obrigado.O SR. LUCIANO ZICA (PT – SP.) – Sr. Presidente,

Sras. e Srs. Deputados, venho hoje a esta tribuna em função de uma notícia, veiculada pela Agência Estado, de ontem à tarde, que atribuiu a mim uma manifesta-ção, à qual quero proceder alguns reparos.

Ontem, a caminho de uma reunião no Palácio do Planalto, tive a honra de encontrar um amigo vito-rioso nessas eleições, o Prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, a quem cumprimentei pela vitória que me deixou muito feliz, afinal de contas, além de um cidadão brasileiro, preocupado com a boa gestão, sou também mineiro e me orgulho da atual gestão de Fernando Pimentel em Belo Horizonte.

Conversando com S.Exa., manifestei minha tris-teza com o resultado em Campinas, onde, em função da manipulação das pesquisas de opinião, tivemos um resultado diferente daquele que foi indicado pela vontade popular.

O jornal disse que me manifestei abandonado pelo Palácio do Planalto nas eleições. Quero dizer que tive o apoio político do Presidente Lula, que, nas 2 vezes em que esteve em Campinas, manifestou grande sim-patia pela nossa candidatura. Recebi visitas de vários Ministros e lideranças nacionais do partido, apoiando a nossa candidatura em Campinas.

Evidentemente, faltou-nos estrutura material. Não é uma tarefa do Palácio do Planalto garantir es-trutura material para campanhas eleitorais. Há hoje na Lei Eleitoral um mecanismo de financiamento de campanha que considero ruim, que é o financiamento privado. Acredito que devamos debater urgentemente o financiamento público das campanhas. Sai mais ba-rato para o País, para o cidadão; é mais democrático e garante igualdade na disputa política.

No entanto, o jornal disse que eu teria feito a afirmação de que na disputa em Campinas, no se-gundo turno, não apoiaria ninguém e que não queria sujar as minhas mãos. Digo que me posso ter exce-dido verbalmente quando tomado pela emoção da tensão de um processo difícil, como uma disputa elei-toral. Com as pressões para um tomada de posição num momento como esse, posso ter cometido algum exagero na conversa, não com o jornalista, mas com o amigo Fernando Pimentel, e dito efetivamente que o meu desejo era não apoiar nenhuma das candida-turas, até porque estamos numa situação delicada na cidade de Campinas.

De um lado, a candidatura do PSDB, que repre-senta uma aliança política que derrubou o Índice de Desenvolvimento Humano na cidade de Campinas da 11ª posição no Estado de São Paulo, para a 24ª, em 8 anos de gestão; que deixou uma herança maldita de uma dívida cruel de 1,5 bilhão de reais – o dobro do que era o orçamento do Município naquela época – e que, além de tudo, usa a imagem de um Prefeito falecido, ex-Prefeito e Deputado Federal Magalhães Teixeira, que foi vítima do grupo que está em torno dessa candidatura. A família dele está condenada por uma ação por mim impetrada em 1993 a devolver aos cofres públicos 30 milhões de reais, dinheiro do qual a família não se beneficiou, porque o Prefeito, apesar da divergência política que tínhamos, era uma pessoa séria. Mas quem se beneficiou das irregularidades é o grupo que está em torno da candidatura do PSDB na cidade de Campinas, que traiu o ex-Prefeito Ma-galhães Teixeira, deixando a família em uma situação sem solução.

Por outro lado, temos a candidatura do PDT, coli-gado ao PFL, que é uma candidatura sem consistência política, sem programa de governo, sem uma proposta para avançar na recuperação da cidade de Campinas. De fato é a escolha entre o ruim e o péssimo; é a es-colha que não desejo para ninguém ter que fazer.

Quero deixar registrado que tive o apoio político do Presidente Lula. Faltou-nos apoio estrutural, mas de acordo com a lei vigente conseguimos fazer finanças. Por isso defendo o financiamento público de campanha, que garanta a democracia. Tive apoio político da Dire-

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ção Nacional do meu partido, do Presidente Lula, do seu Ministério, das lideranças nacionais do partido.

E a decisão quanto à posição que vamos tomar no segundo turno não cabe ao Luciano Zica, cabe ao partido, que discutirá na próxima quinta-feira a decisão política sobre o segundo turno.

A decisão política no segundo turno será para decidir entre o ruim e o péssimo, pois apoiarmos a candidatura do PSDB, com certeza, é inimaginável. Essa candidatura é nefasta, traiu a memória de um ex-Prefeito, cuja família está ameaçada de ficar na miséria por conta da irresponsabilidade desse grupo. A família está condenada a devolver um dinheiro que não tem, até porque não se beneficiou dele. O Prefeito era um cidadão sério, foi enganado por um time que hoje está em torno da candidatura do PSDB.

O meu partido tomará a decisão soberanamente e eu me submeterei à decisão que for adotada.

Muito obrigado.

Durante o discurso do Sr. Luciano Zica, o Sr. Nilson Mourão, § 2º do art. 18 do Regi-mento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Claudio Cajado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Claudio Cajado) – Com a palavra o nobre Deputado Nilson Mourão.

O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Secretário de Estado dos Estados Unidos Colin Po-well, em visita ao nosso País, reuniu-se na Câmara Americana de Comércio, em São Paulo, e em Brasília com o Presidente Lula.

O Sr. Colin Powell, de forma diplomática, como convém, deixou claro ao povo brasileiro que os Esta-dos Unidos tendem a apoiar a candidatura do Brasil para compor o Conselho de Segurança das Nações Unidas.

Isso indica a vitória, o acerto, a determinação, a legitimidade com que o Presidente Lula está conquistan-do o mundo com sua política externa correta, moderna, assentada nos princípios fundamentais da paz.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas, absorvendo o Brasil como um dos membros impor-tantes, poderá contribuir muito para consolidação da paz no mundo.

Ao mesmo tempo em que devemos agradecer ao Secretário de Estado dos Estados Unidos por esse ainda velado apoio que pretende dar ao nosso Presi-dente, em reconhecimento ao seu acerto na política externa, para que o Brasil componha o Conselho de Segurança das Nações Unidas, é importante também ressaltar neste plenário os equívocos da política externa

do governo americano, particularmente com relação ao Oriente Médio, aos países árabes.

O erro histórico da guerra movida contra o povo do Iraque, a derrota inevitável e tudo que ocorreu no Afeganistão são conseqüências da política desenca-deada pelo Presidente Bush de transformar todos os países do mundo em seus adversários, uma equivocada concepção de quem se sente dono do mundo.

A política externa tem que respeitar a soberania, a liberdade e a autonomia de todos os países. Natu-ralmente, alguns países cometem erros, mas cabe a eles próprios e a seus povos corrigi-los. A interferên-cia, seja por ocupação militar, seja pela guerra, não constrói absolutamente nada além do ódio.

Cabe aos povos do Afeganistão, do Iraque, da Palestina e de Israel decidirem sobre seus caminhos. Ninguém deu aos Estados Unidos prerrogativas para se impor diante do mundo, para se sentir dono dele.

Acredito, portanto, que essa conquista da políti-ca externa brasileira alcançada pelo Presidente Lula, que teve, com certeza, a contribuição decidida, inte-ligente e clara do Ministro Celso Amorim e do corpo diplomático brasileiro, representa uma grande vitória para o nosso País, na busca de reduzir as desigualda-des sociais, tornar mais justas as relações comerciais entre os mais diferentes países do mundo, consolidar a paz e reduzir a fome no planeta.

Nesse sentido, o Presidente Lula tem tido papel de destaque, como ocorreu recentemente, quando S.Exa. foi à Organização das Nações Unidas para lan-çar um programa de combate à fome no mundo inteiro. Essas idéias, que pretendem reduzir as desigualdades sociais, as desigualdades entre as nações, entre os continentes, combater a fome e construir um planeta cada vez mais solidário e fraterno, vão aos poucos conquistando o mundo.

Parabéns, Presidente Lula! Seja bem-vindo a nosso País, Secretário de Estado norte-americano Colin Powell.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, transcorreu, ontem, o 16º aniversário de promulgação da Carta Cidadã sem que houvesse sido realçado o magno evento com a pompa merecida em razão da efervescente campanha municipal, com os seus resultados apontando aqueles que foram pri-vilegiados com a manifestação soberana das urnas.

Para quem participou do grande debate travado em 1987 e 1988 não pode deixar de ser posta em evi-dência a figura notável do extraordinário homem público Ulysses Guimarães, sem cujo decidido empenho talvez não tivéssemos legado ao País uma Constituição que

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espelhasse os legítimos anseios de nossa comunida-de, dando lugar a que se operacionalizasse o nosso reencontro com o Estado Democrático de Direito.

Ainda recordo aquele inesquecível 2 de fevereiro de 1987, quando o Ministro Moreira Alves, Presidente do Supremo Tribunal Federal, proferiu magnífica ora-ção, declarando, ao final, a instalação da Assembléia Nacional Constituinte, sob as vistas atentas da opinião pública nacional, sequiosa para identificar aquelas ino-vações que assinalariam o reconhecimento de direitos e prerrogativas da nossa sociedade após tantos anos de autoritarismo, quando predominou o cerceamento das liberdades individuais e coletivas.

As chamadas minorias vulneráveis – como a criança, o adolescente, o idoso, o deficiente, a mulher, o negro e o índio – – tiveram amparadas as suas justas aspirações, muitas delas, a seguir, regulamentadas por meio de legislação ordinária ou complementar, como os Estatutos da Criança e do Idoso que se acham vigorando entre nós, produzindo os seus devidos e legais efeitos.

É certo que muitos dispositivos se mantêm ina-plicados, à falta de uma disciplinação que lhes garan-ta a indispensável eficácia, o que se espera venha a ocorrer em função de exigência conjuntural, que não pode ser postergada.

No processo revisional de 1993, do qual foi Re-lator o hoje Ministro Nelson Azevedo Jobim, apenas 6 emendas foram acolhidas em razão do tumulto que se registrou na ocasião, desfavorecendo o esforço despendido por todos os Parlamentares, com vistas a fazer valer as normas conseqüentes da primitiva con-cepção dos Constituintes.

Foi, sem dúvida, o 5 de outubro de 1988 um ins-tante áureo de nossa vida institucional, que merece ser relembrado por sua significação para os nossos rumos de nação livre, com o sepultamento de tudo quanto pudesse representar o cerceamento e restrições aos direitos da cidadania.

Mencione-se, contudo, que sem a clarividência de um Ulysses Guimarães e a obstinada disposição do Relator, Bernardo Cabral, talvez não tivesse sido con-cluída aquela hercúlea tarefa em tempo hábil, sob os aplausos indiscrepantes de milhões de brasileiros.

Diante de incomputável massa de telespecta-dores, o Senhor Diretas, empalmando um exemplar da nova Lei Maior, exteriorizava o seu natural orgu-lho, enfatizando textualmente: “Este é o documento da liberdade, da dignidade, da democracia, da justiça social do Brasil.”

Para quem vivenciou, como nós, aquele histó-rico momento, é sempre reconfortante recordá-lo a fim de que mais se arraigue em nosso espírito o im-

perativo dever de defender todos os dispositivos que se acham inseridos no bojo da Carta Cidadã, de 5 de outubro de 1988.

Dentre as Constituições brasileiras – desde a Imperial, de 1824; a Republicana, de 1891; a de 1934, com o hiato da Carta Estadonovista de 1937; a de 1946, sob o influxo da vitória aliada; e a de 1967 – , é indiscutível que a de 1988 foi a que fluiu com mais es-pontaneidade, como fruto do poder originário, extraído de manifestação popular, transplantada para as urnas de 15 de novembro de 1986.

Que o 16º aniversário da Carta Cidadã robusteça os nossos sentimentos democráticos, homenageando os que a elaboraram em inapagável fase de nossa história política.

Muito obrigado.O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, ilustres pares, estou preocupado com a possibilidade de os Presi-dentes do Senado e da Câmara, de as Lideranças do Congresso Nacional virem a antecipar o final dos trabalhos da CPMI do BANESTADO, que foi criada a partir de requerimento do qual fui um dos autores e que ao longo de um ano e meio vem desvendando a evasão de divisas e a lavagem de dinheiro.

Quase todas as CPIs anteriores pararam no mo-mento em que investigavam como os recursos eram subtraídos do Brasil e de forma ilícita levados para o exterior. O crime de evasão de divisas antecede o crime de lavagem, e na verdade não se buscou desvendar como se subtraíam recursos do País.

Sabemos da total desarticulação que existia no passado entre os órgãos fiscalizadores, como o Ban-co Central, a Receita Federal e depois o COAF, nesse trabalho de comunicarem-se entre si para conseguirem encontrar mecanismos diferenciados e inovadores que permitissem tampar os rombos e fazer o devido combate ao crime de evasão. Esse é um crime que estimula o crime antecedente, como, por exemplo, a sonegação fiscal, a corrupção, o contrabando, o tráfico de órgãos. Portanto, se não fizermos um trabalho para evitar a evasão de recursos do Brasil, estimularemos o rol de crimes de colarinho branco, que não são praticados por ladrões de galinha, mas por pessoas influentes, que assaltam os cofres do Estado.

A investigação da CPMI começa a avançar, a levantar recursos internados no Brasil na compra de empresas estatais. Parte dos recursos nacionais saíram do País e foram internados como se fossem recursos de fundo de investimento estrangeiro. Muitos investi-dores brasileiros valeram-se de recursos de brasileiros para investir, em nome de estrangeiros, em empresas

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estatais no Brasil. Isso aconteceu no setor elétrico e de telefonia.

É necessário quebrar esse modus operandi ainda em vigor, apesar dos avanços obtidos pelo Governo Lula, que criou um setor para repatriação de ativos e o cadastro único de correntistas, e fortaleceu o Con-selho de Controle de Atividades Financeiras – COAF. Entretanto, isso representa muito pouco, se conside-rarmos que nenhum país conseguiu desenvolver-se enquanto houve fragilidade no sistema monetário e cambial e evasão de recursos.

No caso do Brasil, há falta de controle da adminis-tração do câmbio. Não se propõe um controle cambial, mas um controle administrativo para evitar transações financeiras sem controle do Estado, porque muitas de-las têm origem em capital ilícito, oriundo da corrupção e do narcotráfico.

É necessário que a CPMI continue, para que possa concluir seu riquíssimo trabalho de checar da-dos e cruzar informações. É preciso saber a origem dos recursos internados no Brasil entre 1996 a 2002. Boa parte dessa internação provém de dinheiro de brasileiros que se valeram da fragilidade de nosso sistema cambial.

Sr. Presidente, concluo apresentando nossa pre-ocupação com relação ao reajuste dos vencimentos dos servidores públicos, professores, policiais civis e militares dos ex-territórios de Rondônia, Amapá e Roraima. Dentre os setores públicos federais, essas 3 categorias até o presente momento não receberam o devido reajuste.

Foi constituída uma comissão para solicitar uma audiência com o Ministro Guido Mantega. Estamos aguardando que ela seja marcada com os Deputados Federais que compõem a bancada dos ex-territórios, a fim de que se encontre uma solução para esse im-passe que envolve os professores da rede pública nos Estados de Rondônia, Amapá e Roraima, profissionais que prestam relevantes serviços ao povo e à educa-ção brasileira.

É necessário criar uma política para valorizar os servidores dos ex-territórios. Esperamos por isso há mais de 24 anos, desde a constituição do Estado de Rondônia. Embora haja cargos em extinção, existem servidores que querem a ascensão funcional, a pro-gressão na carreira, ser valorizados. Precisamos de uma política funcional que permita a valorização des-ses servidores, que prestam aos ex-territórios um re-levante serviço. Temos uma grande preocupação, em face da inexistência de uma proposta que contemple os professores dos ex-territórios e os policiais civis e militares que cuidam da segurança pública.

Convido os Deputados Federais do Amapá, de Roraima e Rondônia para cerrarem fileiras nessa cam-panha, nessa luta, a fim de que haja essa audiência com o Ministro Guido Mantega e obtenhamos uma proposta para contemplar essas categorias.

Agradeço a consideração.O SR. NAZARENO FONTELES (PT – PI. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ocupo esta tribuna para falar a respeito dos resultados das eleições, principalmente no meu Es-tado. Sabemos que, em âmbito nacional, o Partido dos Trabalhadores teve a maior votação, em relação aos outros partidos, e conquistou mais do dobro das Prefeituras, em relação às eleições passadas. É claro que queríamos mais.

No Piauí, conquistamos 7 Prefeituras e uma cen-tena de Vereadores foram eleitos. Parabéns a todos! Nas eleições passadas, elegemos apenas 1 Prefeito e 24 Vereadores. Desta vez elegemos 7 Prefeitos e 103 Vereadores. Não há dúvida de que houve derrota muito grande na Capital, onde já tivemos votações muito mais expressivas. Em cidades em que esperávamos melhor resultado – como em Picos – nas eleições passadas, os resultados foram melhores. Tudo isso serve para refletirmos, com muito cuidado, sobre o lado positivo das conquistas nas pequenas cidades e no interior e o lado negativo da perda nas grandes cidades. O fato tem a ver com as dificuldades do Governo Estadual com a folha de pagamento dos funcionários.

Teresina tem uma força muito grande de fun-cionários públicos, ao que se somam os problemas do Governo Federal nessa área, o que se reflete na campanha eleitoral. Há também outros fatores para os quais já chamei a atenção desta tribuna, em outras oportunidades. Não vem ao caso lembrá-los, mas eles interferiram nesse resultado.

Externo ainda minha alegria pelo resultado elei-toral de Fortaleza. Eu e outros companheiros, como Ivan Valente, João Alfredo, Maninha, Chico Alencar, tivemos oportunidade de ajudar a companheira Lui-zianne Lins no momento em que ela estava sendo pressionada a abandonar sua candidatura. É impor-tante respeitarmos as bases partidárias, a democracia interna do nosso partido.

O resultado eleitoral de Fortaleza é uma grande lição para o nosso partido, especialmente para a Di-reção Nacional do PT, que cometeu alguns equívocos. Espero que os corrija no segundo turno, dando o apoio necessário à companheira Luizianne Lins, sem passar por cima das lideranças que ficaram em “caldo de pin-to”, desdobrando-se para fazer a campanha. O povo reconhece que ela a melhor proposta para Fortaleza.

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42892 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Sou cearense de origem, embora radicado no Piauí. Não foi fácil convencer que Luizianne seria eleita. Sinto-me parcialmente responsável por esse resultado. Como tem importância nacional, espero que ajude na nossa educação e na condução dos próximos pleitos. Precisamos aprender com as vitórias e as derrotas.

Sem dúvida, o Partido dos Trabalhadores teve uma grande vitória, mas me preocupo desde já com a qualidade do exercício dos mandatos. Não basta quan-tidade, é preciso qualidade. É preciso implementar o orçamento participativo em cada Prefeitura, pois é uma marca nossa. É preciso valorizar as políticas sociais de educação, saúde, assistência social e avançar na geração de emprego e renda. Isso tem de ser feito mais e melhor, em âmbito nacional e estadual. Com base na vitória, nos números, podemos relaxar no momento da execução dos programas.

Satisfeito com a vitória, parabenizo todos os elei-tos, mas desde já externo minha preocupação com o exercício dos mandatos, com o cumprimento dos compromissos de campanha. Homens e mulheres que ocupam cargos públicos têm de ser cada vez mais co-erentes com o que pregam e fazer a articulação entre palavra e ação. Essa luxação – desculpem o termo médico; uso-o por ser ortopedista – entre a palavra e a ação é que desmoraliza os políticos, fazendo com que percam a credibilidade.

Finalmente, peço à Casa que retome a pauta da reforma política. É uma dívida que o Congresso Na-cional tem com a Nação. É preciso que haja o finan-ciamento público de campanha, a fidelidade partidária etc. Deve haver maior moralização nas campanhas eleitorais. O povo não é bobo, sabe distinguir perfeita-mente o que é hipocrisia e o que é verdade.

Que saibamos honrar o compromisso de pro-mover a reforma política e transformar realmente a realidade deste País.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Claudio Cajado) – Con-

vido o nobre Deputado Murilo Zauith para assumir a Presidência.

O Sr. Claudio Cajado, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presi-dência, que é ocupada pelo Sr. Murilo Zauith, § 2º do art. 18 do Regimento Interno.

O SR. PRESIDENTE (Murilo Zauith) – Com a palavra o nobre Deputado Claudio Cajado, represen-tante da Bahia e do PFL, liderança nossa no Estado da Bahia.

O SR. CLAUDIO CAJADO (PFL – BA. Sem revi-são do orador.) – Muito obrigado, Sr. Presidente. Saúdo V.Exa. e os demais colegas presentes.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nós, que recentemente saímos de um processo eleitoral de-mocrático, vemos que, na Bahia, indubitavelmente, o Partido da Frente Liberal tornou-se mais forte. Obtive-mos sucesso eleitoral em mais de 80% dos Municípios baianos, o que demonstra que a força e o prestígio do Senador Antonio Carlos Magalhães e do Governador Paulo Souto continuam inabaláveis.

É lógico que, em algumas cidades, muitas promes-sas foram feitas. Achamos que tais promessas, diante do quadro de restrição financeira em que vivemos, não serão efetivadas. Contudo, esse processo de conven-cimento do eleitor em algumas cidades, traduzido em promessas muitas vezes mirabolantes, fez com que partidos de oposição ao nosso grupo político também obtivessem sucesso eleitoral, especialmente em Mu-nicípios como Lauro de Freitas e Camaçari.

Nós, da região metropolitana, tivemos grande alegria ao ver que, no Município de Dias d’Ávila, mi-nha esposa Andreia Xavier Cajado Sampaio obteve vitória esmagadora sobre a candidata Jussara Marcia do Nascimento, do PL, o candidato Marcelino Teodoro Vidal de Almeida, do PT, e o candidato Antônio César Souza Peláez, do PDT. Cito o exemplo de Dias d’Ávila porque há 4 anos o atual Prefeito Américo Maia, do PFL, foi reeleito; e os adversários derrotados, em es-pecial a candidata Jeane, do PT, alegaram que houve fraude naquelas eleições.

Diversos Deputados disseram que as eleições foram fraudadas. Houve, porém, um processo de revi-são eleitoral no Município de Dias d’Ávila. No ano de 2002, submeti-me à avaliação das urnas e fui reeleito para o terceiro mandato. Jeane Cruz, do PT, candidata derrotada, tornou-se candidata a Deputada Estadual, obteve oito mil e poucos votos, e nada se falou em re-lação a fraudes. Neste ano, a candidata Jeane, agora expulsa do PT, apoiou a candidata Jussara, pelo PL. Perderam as eleições e, para minha surpresa, estão nas ruas dizendo que a eleição foi fraudada e querem a sua anulação.

Sr. Presidente, isso beira à irresponsabilidade. Es-sas pessoas não têm o mínimo de compromisso com a verdade, com a ética, com a democracia e com o for-talecimento da classe política. Pelo contrário, fulminam de morte a imagem que estamos tentando construir no sentido de que este País pode, sim, melhorar e mudar por meio de políticas conseqüentes, elaboradas princi-palmente por parte de seus representantes. Queremos, mediante o processo democrático, a disputa eleitoral, mas temos de respeitá-la.

Em Camaçari, por exemplo, o PT ganhou as elei-ções. Não estamos chorando a derrota, não estamos alegando que houve fraude nem queremos anular as

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42893

eleições. No passado, quando o então Prefeito Tude, atual Deputado Estadual, ganhou as eleições naquela cidade, alegaram a ocorrência de fraude. Considero esse procedimento vergonhoso. Inclusive, teve eco neste Parlamento: Deputados Federais – ontem, desta tribuna, pude citá-los – , como Luiz Bassuma e Nelson Pellegrino, embarcaram nesse tipo de procedimento incorreto e inverídico.

Sr. Presidente, faço este breve relatório das elei-ções no Estado da Bahia, citando especificamente o Município de Dias d’Ávila, pois devemos ter responsa-bilidade em relação aos nossos mandatos e dignidade no exercício da função parlamentar. Sabemos que o reflexo da vontade popular se dá nas urnas, principal-mente em se tratando de urna eletrônica, instrumento que evita a ocorrência de fraudes.

Portanto, espero que todos nós, membros deste Parlamento, possamos, a partir desses exemplos que citei, ter compostura parlamentar e comportamento éti-co, para que nossas lideranças municipais não permi-tam que incorramos em erro. Nós temos de ouvir todos os lados para saber, acima de tudo, com quem está a verdade e, a partir daí, posicionar-nos politicamente nesta Casa ou fora dela.

Sr. Presidente, parabenizo o povo brasileiro pelo exercício livre e espontâneo da sua cidadania. O Brasil sai fortalecido desse processo eleitoral. Espero que os futuros gestores municipais, os futuros Vereadores pos-sam desempenhar suas funções com zelo, idoneidade e denodo. Essa é a expectativa do povo, do eleitor e da eleitora brasileiros.

Estaremos aqui para fazer com que os recursos do Governo Federal possam ser carreados para os Municípios, com a descentralização necessária, a fim de combatermos as desigualdades sociais e fazermos com que este País volte a ser a oitava economia do planeta. Isso só depende de nós.

Quero parabenizar todos aqueles que obtiveram sucesso nas urnas, independentemente de coloração partidária. Boa sorte aos futuros Prefeitos, às futuras Prefeitas.

Muito obrigado.O SR. MAURO PASSOS (PT – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente quero cum-primentar V.Exa. pelas palavras elogiosas dirigidas à minha pessoa.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, também gostaríamos de tecer comentários sobre o resultado eleitoral. O assunto, com certeza, vai permear os de-bates da Casa durante esta semana e a próxima, até se encerrarem as disputas do segundo turno. Afinal, esta é uma Casa política e tais questões nos envolvem com mais intensidade.

Na sessão de ontem fizemos um breve balanço do resultado eleitoral em nossa cidade, em Florianópolis e em nosso Estado, Santa Catarina. Fizemos ainda uma retrospectiva do resultado eleitoral do nosso partido no País. Mas o que me motiva a fazer este pronunciamen-to, até em razão de várias intervenções sobre a prática política que tomou conta da eleição, é justamente a necessidade de recuperar alguns procedimentos que estão sendo esquecidos no afã de se sair vitorioso, de se chegar ao resultado esperado.

Penso que o processo político, nessa eleição de 2004, sai de certa maneira contaminado pelo que se viu nas ruas, pelo que foi gasto, pelas pesquisas que mudavam de um dia para o outro, pelos institutos e órgãos de publicidade e organismos publicitários, que estão fazendo da política quase que um show. Na minha opinião tais ações não condizem com a nossa cultura, com a nossa tradição. Estamos sendo levados, talvez até sem perceber, a fazer campanhas cada vez mais caras. E temos dificuldade, depois, de explicar aos eleitores o que gastamos.

Percebe-se que alguns custos de campanha estão totalmente descolados da nossa realidade econômica e social e até mesmo da nossa tradição eleitoral. Não tínhamos, por tradição eleitoral, esse montante de re-cursos hoje presentes em praticamente todos os Mu-nicípios e em todos os partidos.

As pesquisas são constantes, quase diárias, ven-didas provavelmente a preço de ouro. Compram-se a capa e as páginas dos principais jornais a um custo altíssimo para confundir o eleitor e talvez modificar a sua intenção de voto. Fica, portanto, essa mácula, essa mancha na eleição de 2004.

Ao longo da reforma política, vamos precisar discutir melhor esses aspectos para que tais fatos não se repitam em 2006 e em 2008 e deixemos de ser objeto dos institutos de pesquisa e das agências de publicidade, que nos transformam – nós, políticos – em algo vendável ou palatável ao eleitor, que pode ser convencido por méritos que muitas vezes nem sequer temos.

Registro também, Sr. Presidente, a preocupação quanto aos Prefeitos eleitos, que agora cumprimento e que serão objeto do nosso olhar, a partir de 1º de janeiro.

Importante revista semanal publicou esta semana uma reportagem que nos causou extrema preocupa-ção. A Corregedoria-Geral da União, ao analisar cerca de 400 Prefeituras escolhidas por sorteio, identificou problemas em 98% delas, em relação a prestações de contas do uso de dinheiro público.

Portanto, cabe-nos, já que estamos discutindo o Orçamento da União e a autonomia do Ministério

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42894 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Público, reafirmar a importância dos órgãos de fis-calização, principalmente no tocante à aplicação do dinheiro público, muitas vezes malversado pelos Pre-feitos. Os Prefeitos recém-eleitos também terão de estar sintonizados com esta realidade. Afinal, não é possível que um prefeito, com mandatos de 4 anos e 8 anos, enriqueça apenas com o salário que recebe da Prefeitura, como sabemos. Daqui para a frente, de-vemos dispensar maior atenção ao assunto e redobrar a fiscalização quanto ao uso do dinheiro público nas nossas Prefeituras.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, poste-riormente teremos oportunidade de comentar mais detalhadamente essa questão.

Muito obrigado.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem

revisão do orador) – Sr. Presidente, ontem, dia 5 de ou-tubro, o Brasil comemorou os 16 anos da Constituição Cidadã, vigente desde 5 de outubro de 1988.

Todos os Estados modernos são regidos por uma Constituição. Temos a primeira Constituição mo-derna americana, em 1787, passando pela francesa, em 1791. O abade Sieyés, na Revolução Francesa, propôs a idéia de uma Constituição.

A Constituição brasileira, promulgada em 1988, opôS – se, naquele instante, à ditadura e introduziu muitos dispositivos modernos em nosso ordenamento jurídico, a exemplo das normas relativas ao meio am-biente, à saúde e à educação, constitucionalizando procedimentos que dizem respeito à materialidade de tais questões. Entretanto, percebemos que, apesar de a nossa Constituição ser formalmente rígida e exigir três quintos dos votos da Câmara e do Senado para ser alterada, com interstício de 2 turnos, o seu texto já sofreu uma série de emendas. O próprio processo de votação de emendas constitucionais, nesta Casa, perdeu muito da liturgia que se exige, quando se fala em Constituição.

Quando se passa pelos corredores da Casa, percebe-se a quantidade de coletas de assinaturas necessárias às emendas constitucionais. Aqui mesmo altera-se o processo constituinte “em cima da cadeira”, para não usar outra expressão. Será que não precisa-mos ter mais cuidado com a Constituição de 1988? Há que se refletir sobre o assunto.

Evidentemente, uma Constituição não pode ser congelada, é preciso atualizá-la. Hoje, devido ao di-namismo das relações, muitas modificações são ne-cessárias. Mas, sem dúvida alguma, no Brasil há um abuso no processo de modificação da Constituição. Repito: há um abuso muito grande.

Esta Casa e o Senado precisam refletir um pouco sobre suas competências. Se começarmos a perder o

respeito pelo nosso processo legislativo, se as emen-das constitucionais continuarem a ser votadas sem o menor apego à formalidade ou à liturgia, contrariando mesmo o que diz a Constituição, também não haverá o necessário respeito ao texto que for votado.

Lembro-me do texto sobre o trabalho escravo, votado aqui no primeiro turno e que está no Senado. Ora, é evidente que o desejo da maioria desta Casa é coibir o trabalho escravo no País, inclusive alterando o texto da Constituição para permitir a expropriação de terras onde ele for utilizado.

Quiseram votar no afogadilho texto completamen-te equivocado, enviado a esta Casa. Houve reação de alguns Parlamentares, entre os quais me incluo. Em virtude da materialidade das coisas, não podemos prescindir de algo que mais protege a democracia e as pessoas, principalmente as mais pobres: a forma-lidade.

Comemoramos e parabenizamos os 16 anos da Constituição cidadã, na grande figura do Deputado Ulysses Guimarães, embora manifestemos nossa pre-ocupação com o abuso das modificações nela em-preendidas, principalmente com a forma como estão sendo efetuadas. Perdemos completamente a liturgia da modificação do processo constitucional.

O SR. PEDRO FERNANDES (PTB – MA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, gostaria de me solidarizar com a classe dos bancários, cuja greve dura tempo razoável, e a sociedade precisa compre-endê-la.

Na realidade, os bancários não reivindicam ape-nas um salário maior, mas a ampliação do horário, para melhor atendimento. Os bancários lutam por um melhor atendimento à sociedade. Deixo aqui registra-da minha solidariedade em relação a esse movimento, solicitando ao Governo que intervenha na negociação, porque o jogo é muito desigual. O capital joga pesado contra o trabalho.

Os bancos passaram tudo para o processamento de dados, deixando a mão-de-obra em segundo plano. E é essa mão-de-obra que precisa ser cada vez mais qualificada no sistema bancário. Fica, portanto, o meu apelo ao Governo, no sentido de que intervenha nas negociações.

Sr. Presidente, gostaria também de falar das eleições. No meu Estado, é claro que não tivemos as melhores eleições do mundo, mas foram razoáveis e podemos aprová-las.

Primeiramente, parabenizo o Tribunal de Justiça pelos novos juízes e por todo o esquema montado no Maranhão, que foi bom e deu resultados satisfatórios. Os promotores também estão de parabéns.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42895

As eleições são uma festa democrática. Preci-samos dar mais chance ao povo para que realmente manifeste os seus desejos nas ruas.

Ficou bem claro para mim, nessas eleições, que precisamos urgentemente acabar com o instituto da reeleição, principalmente nos pequenos Municípios. A máquina é usada e o custo das campanhas sobe mui-to. Poderíamos, talvez, elevar o mandato para 5 anos, mas devemos acabar definitivamente com o institu-to da reeleição. Nas grandes cidades a campanha é mais democrática. Nas pequenas, o uso da máquina é pesado, há uma briga desleal entre um candidato e uma Prefeitura, principalmente no interior, onde a fiscalização e a consciência democrática ainda não estão muito presentes.

Precisamos também acabar ou pelo menos discu-tir muito a pesquisa, que influi, é manipulada, é jogada para a população. Precisamos acabar com isso.

Sr. Presidente, ficam os meus parabéns a to-dos os que fizeram a eleição no Maranhão, ao povo, à Justiça e aos políticos. É claro que houve exageros no palanque; todavia, terminada a eleição, temos de partir para a construção e o desenvolvimento.

Registro um incidente no Município de Barreirinha envolvendo o Senador da República Heráclito Fortes, meu amigo, gente muito boa, do vizinho Estado do Piauí. Tenho certeza de que foi excesso de zelo do senhor juiz mandar revistarem o avião e os carros do Senador Heráclito Fortes. Não se imagina que o Se-nador fosse levar dinheiro para um ou outro candidato. Pelo fato de S.Exa. não ser conhecido no Maranhão, houve esse exagero.

Deixo aqui o pedido de desculpas dos maranhen-ses e o convite ao Senador Heráclito Fortes para vol-tar a Barreirinha, aos Lençóis Maranhenses. Peço ao Senador que se possível me avise, para que eu seja seu cicerone e S.Exa. possa desfrutar daquelas bele-zas. Em nome de todos os maranhenses e da Justi-ça do Maranhão, peço desculpas ao Senador. Houve excesso de zelo. Nada pessoal, apenas uma preocu-pação, para que o pleito transcorresse com a maior igualdade possível.

É claro que alguns juízes novos exageraram. Eu estava no Município quando um juiz impediu um frentis-ta de abastecer alguns carros e motos. Isso é excesso. Em outro Município houve proibição de foguetes. Talvez estivessem prejudicando o sono do senhor juiz.

Enfim, esses exageros não pesaram no resulta-do da eleição do Maranhão. Deixo, portanto, os meus parabéns a todos maranhenses.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LOBBE NETO (PSDB – SP. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados,

caros telespectadores da TV Câmara, estamos na ressaca eleitoral que se segue imediatamente às elei-ções. Nesta oportunidade, gostaria de cumprimentar todos os que participaram desse processo democrático em todo o País, principalmente em nosso Estado de São Paulo e em nossa cidade de São Carlos, onde, embora não tenhamos alcançado o êxito desejado, obtivemos uma expressiva votação: nosso candidato recebeu mais de 30 mil votos, ficando com a medalha de prata – já que, infelizmente, não há segundo turno naquela cidade, que tem cerca de 140 mil eleitores. Com certeza, se houvesse segundo turno, vencería-mos as eleições.

O fato é que os 400 cargos de confiança da má-quina administrativa e os shows de Zezé de Camargo e Luciano, entre outros fatores, foram determinantes para a vitória do atual Governo. Seja como for, nossos cumprimentos ao vencedor, Newton Lima Neto. Que cumpra suas promessas de campanha, e esteja certo de que nós o ajudaremos e também fiscalizaremos.

Nossos cumprimentos também aos vários Prefei-tos do PSDB eleitos, Eduardo Cury, em São José dos Campos, Junji Abe, em Mogi das Cruzes, Ary Fossem, em Jundiaí, e a tantos outros que disputarão o segun-do turno, até mesmo sem adversários do Partido dos Trabalhadores, a exemplo de Ribeirão Preto, cidade do Ministro Antonio Palocci, onde o PT, há tantos anos na administração, não chegou ao segundo turno.

O Presidente Lula esteve com o Deputado Vi-centinho em sua cidade para votar. No entanto, o PT perdeu logo no primeiro turno. Ganhou o PSB, com a expressiva votação de 70% do eleitorado.

Em Piracicaba, cidade administrada pelo Partido dos Trabalhadores há muito tempo, haverá disputa no segundo turno entre o PPS e o PSDB, com o nosso ex-Ministro e Secretário Barjas Negri. Em Franca, a grande vitória do PSDB tirou o Partido dos Trabalhado-res da administração, com a eleição de Sidney Rocha. Em Campinas estaremos no segundo turno com Carlos Sampaio, contra o PDT. O PT, que estava nessa cidade por alguns anos, não foi para o segundo turno.

Hoje ouvi um comentário do terceiro colocado sobre o IBOPE, com o qual concordo. Deveria ser proi-bida a divulgação de pesquisas durante certo período antes das eleições, durante 1 semana, ou 10 dias. Em nossa cidade, o IBOPE divulgou uma margem total-mente diferente do que ocorreu na eleição. O mesmo aconteceu em São Paulo, com José Serra, que teve 8% a mais de votos do que a segunda colocada. De acordo com o IBOPE, os 2 primeiros colocados esta-vam empatados com 40% dos votos. Outras cidades foram induzidas pelas pesquisas. É bom que esta Casa, aproveitando as palavras do Deputado Luciano Zica,

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42896 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

tome os cuidados necessários, a fim de que os institu-tos de pesquisa, utilizando a matemática e a margem de erro, não induzam candidaturas para a eleição e para o segundo turno.

Em Sorocaba apoiaremos o PSDB contra o PFL; em Bauru, o PSDB contra o PPS. Em todo o Estado de São Paulo o PSDB foi o grande vitorioso. Agora esperamos a vitória na Capital do nosso companhei-ro José Serra.

No segundo turno, vamos dizer não à política eco-nômica do Governo Federal, ao vergonhoso reajuste concedido aos aposentados, ao ridículo aumento do salário mínimo. Além disso, o Governo ainda aguarda o fim das eleições para subir o preço dos combustíveis, das tarifas do transporte coletivo etc. Vamos alertar a população, porque muitos reajustes estão sendo re-presados para depois das eleições.

Peço à Mesa que retire uma expressão do pro-nunciamento do Deputado Luciano Zica. Referiu-se S.Exa. à “questão nefasta” do candidato do PSDB em Campinas. O Deputado Carlos Sampaio é promotor público, homem de bem, e vai disputar o segundo tur-no. O PT usa muito esse termo, Sr. Presidente, como o fez a D. Marta em São Paulo contra o pessoal de Maluf, contra o malufismo – e agora vai ter de correr atrás do prejuízo, pedindo, pelo amor de Deus, que se façam alguns acordos de bastidores, para que Maluf apoie o PT no segundo turno.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, a retirada do ter-mo “nefasto” do pronunciamento do Deputado Luciano Zica em referência à candidatura de Carlos Sampaio. Com certeza, com a vitória do Deputado Federal Car-los Sampaio, Campinas terá um Governo honesto no próximo ano.

O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, inicialmente quero parabenizar V.Exa. por presidir a sessão. Pelo segundo dia consecutivo um Deputado suL – mato-grossense ocupa esta posição.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, amanhã vamos receber em Mato Grosso do Sul uma delegação suL – coreana, que vem trazer investimentos da ordem de 30 milhões de dólares para a nossa região. Esses recursos serão aplicados numa fábrica de processa-mento de soja localizada na cidade de São Gabriel do Oeste. Serão mais de 300 empregos diretos.

Aproveito a oportunidade para parabenizar o PDT e o PT. Ambos foram reconduzidos à administração do Município por mais 4 anos. O Prefeito Adão Rolim e o Vice-Prefeito, Prof. José Luís, receberam 55% dos votos dos eleitores pela brilhante administração que vêm realizando no Município.

Amanhã o Governador Zeca do PT, juntamente com a bancada federal do Partido dos Trabalhadores, e o Senador Delcídio Amaral vão receber a delegação suL – coreana, que já se comprometeu com o início dos trabalhos na fábrica de processamento de soja, em São Gabriel do Oeste. Dentro de 1 ano – é o que esperamos – a fábrica estará em franca atividade.

Quero deixar registrado o fato de Mato Grosso do Sul ter sido escolhido. Nosso Estado é um dos que mais se desenvolvem em todo o País, além de ser o campeão na geração de empregos.

Era o que tinha a dizer.O SR. ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ.

Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, inquestionavelmente o PT foi o partido mais votado nas últimas eleições municipais. O primei-ro critério para se chegar a essa conclusão é o total de votos recebidos. O partido obteve crescimento de 37% no número de votos, em relação às eleições de 2000. Com a totalização do Tribunal Superior Eleitoral, a legenda alcançou mais de 16 milhões de votos e 400 Prefeitos foram eleitos em todo o País.

Nas Capitais, quero destacar, entre outras, as importantes vitórias conquistadas por Marcelo Déda, em Aracaju, Fernando Pimentel, em Belo Horizonte, e João Paulo, em Recife. O destaque especial, entretan-to, foi a vitória conquistada, e a sua conseqüente ida ao segundo turno, pela companheira Luizianne Lins e por todos os que a apoiaram. Inquestionavelmente, a campanha vencedora de Luizianne prosseguirá no segundo turno. Sua vitória simboliza a consideração, pelo povo de Fortaleza, dos princípios e valores ver-dadeiros do Partido dos Trabalhadores. Com certeza, vamos participar de sua campanha no segundo turno. Já vem sendo montado um esquema nesse sentido. A força da militância será essencial para que vitórias também sejam alcançadas no segundo turno em For-taleza, São Paulo, Porto Alegre, Curitiba e Belém.

A vitória conquistada, ao mesmo tempo em que representa a aprovação do Governo do Presidente Lula, significa a aceitação do modo petista de governar e o fortalecimento dos princípios sempre defendidos pelo nosso partido.

Lamentavelmente, no Estado do Rio de Janeiro, mais uma vez, fomos fragorosamente derrotados, com exceção dos excelentes desempenhos registrados por Godofredo Pinto, em Niterói, e Lindberg Farias, em Nova Iguaçu. Nos demais Municípios, o resultado foi decepcionante. Na Capital, as qualidades pessoais e morais e a trajetória política do Deputado Federal Jor-ge Bittar, que merece todas as nossas homenagens, não foram suficientes para alavancar sua candidatura, terminando em quinto lugar. Nas eleições proporcio-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42897

nais, forçaram uma aliança com o PTB e o resultado foi decepcionante. O PT elegeu apenas 2 Vereadores na Capital política do País.

A situação política do Partido dos Trabalhadores no Rio de Janeiro exige reflexão crítica e profunda mu-dança de rumos, visando ao futuro. Entretanto, o que se extrai de positivo das eleições no Estado é a derrota do casal Garotinho, que elegeu apenas 40 Prefeitos em Municípios de menor expressão. Alardeavam que elegeriam mais de 80, mas foram derrotados, apesar do uso da máquina e da intolerável ameaça de reta-liações – elas não ocorreram em nenhuma outra uni-dade federativa – de que não teriam nenhuma relação política ou administrativa com os vencedores que não fossem do seu agrado. Apesar disso, o casal foi der-rotado em primeiro turno no Rio de Janeiro, em São Gonçalo, em Volta Redonda; e o será, em segundo turno, em Niterói – a despeito das manobras já en-saiadas – , Nova Iguaçu e Campos. A derrota ocorreu em Municípios que representam mais de 70% do elei-torado do Estado.

É evidente que, diante do descontrole da área de segurança no Estado e das demagógicas práticas clientelistas – ainda assim o povo do Rio de Janeiro não se deixou enganar – , devemos iniciar de imedia-to um movimento de todos os segmentos sociais e de todas as forças políticas para resgatar social e econo-micamente o Estado do Rio de Janeiro.

Defendo um movimento suprapartidário em defesa dos princípios e valores éticos e na busca de alianças para salvação do meu Estado.

Muito obrigado.O SR. REINALDO BETÃO – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Murilo Zauith) – Tem V.Exa.

a palavra.O SR. REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ. Pela

ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, volto a esta tribuna para falar de assunto muito importante para nós, do Estado do Rio de Janeiro, sobretudo para os milhões de habitan-tes da Baixada Fluminense.

Há muito esperamos a construção de uma refi-naria em nossa região, o que certamente resultará em muitos empregos para o nosso povo, que tanto sofre com essa questão.

Fiquei esperançoso ao ler, ontem, matéria do jornal O Globo sobre a possibilidade de construção de uma refinaria no Norte Fluminense, por um grupo de investidores estrangeiros e brasileiros, em parceria com a PETROBRAS. A reportagem dizia ainda que estavam previstos investimentos da ordem de 13,5 bilhões de dólares.

Neste mote, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o local onde poderá ser construída a nova re-finaria não é motivo de preocupação. O problema maior refere-se à sustentabilidade do emprego das futuras gerações do norte do Estado, quando o pe-tróleo acabar.

Outro ponto positivo é o anúncio feito por Pau-lo Roberto Costa, Diretor de Abastecimento da PE-TROBRAS, de que até o fim do ano a companhia vai definir projeto prevendo a construção de uma refina-ria mista. Essa refinaria terá como objetivo refinar o petróleo pesado da Bacia de Campos para produzir principalmente matériaS – primas, a fim de abastecer a indústria petroquímica. O projeto tem por objetivo atender ao aumento da demanda de matériaS – pri-mas petroquímicas.

O Diretor da PETROBRAS informou ainda que o mencionado projeto exigirá investimentos da ordem de 3,5 bilhões de dólares, fato que me deixou bastante alegre, pois aguardamos a instalação de uma refinaria em nossa região desde 1980. Espero que agora esse sonho torne-se realidade.

Portanto, fica meu registro de reconhecimento a uma das maiores indústrias de petróleo do mundo, a PETROBRAS, que tanto contribui para a Pátria com seus mais de 300 projetos sociais em diversas áreas: ambiental (fauna e flora), educacional, esportiva, cul-tural, musical e muitas outras.

Essa é a nossa PETROBRAS, companhia que respeita e valoriza integralmente o ser humano.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Murilo Zauith) – Concedo

a palavra ao ilustre Deputado Adelor Vieira.O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, nesta oportunidade, em nome do meu partido, faço registro sobre o proces-so eleitoral em meu Estado, Santa Catarina.

Na disputa pelas 293 Prefeituras do Estado, o PMDB manteve o mesmo número que tinha até então. Elegeu 115 Prefeitos. Nas regiões norte e nordeste do Estado, com as quais tenho maior responsabilidade, obtivemos consagradas vitórias. Cito a retomada das Prefeituras de Canoinhas, São Bento do Sul e Itapoá, administradas por outros partidos, e a reeleição dos Prefeitos dos Municípios de São Francisco do Sul, Rio Negrinho, Campo Alegre, Major Vieira, Papanduva, Luís Alves e Penha, dentre outros. Na maior cidade do Estado, Joinville, minha base eleitoral, numa coligação com o PSDB, reelegemos o Prefeito Marcos Tebaldi em primeiro turno, uma vitória magnífica. Também logramos êxito nos Municípios de Schroeder, coligados com o PP, e de Itajaí, coligados com o PT. Esses resultados foram muito importantes para Santa Catarina.

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42898 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Em algumas cidades o PMDB não participou da disputa como cabeça de chapa. Em outras, para sermos justos, não logramos êxito. Por exemplo: nos Municípios de Corupá, Balneário Barra do Sul e Itaiópolis.

No geral, creio que as eleições podem nos trazer grandes lições. Com esse processo ganha o cidadão que pode exercer seu legítimo direito de votar e sua cidadania.

Cabe ressaltar ainda que nesse processo eleitoral não faltou com seu empenho e sua lealdade o Gover-nador Luiz Henrique da Silveira, figura importantíssima em Santa Catarina, grande liderança do Estado. S.Exa. não agrediu seus adversários. Fez campanha limpa e honesta, traduzindo o que sempre foi: um verdadeiro democrata, um homem que já foi presidente do meu partido, o PMDB, Ministro de Estado, Prefeito da minha cidade em 3 mandatos e hoje é o nosso Governador.

Tributo ao nosso Governador Luiz Henrique a grande vitória do PMDB no Estado de Santa Catari-na. Ganha o Estado, ganha o Brasil e ganha a demo-cracia.

Esperamos que a vontade do eleitor, traduzida nas urnas, conjugada com as propostas dos candida-tos eleitos, seja a grande baliza para os próximos 4 anos. Esperamos também refletir sobre o que foi dito, sobre o que foi creditado e acreditado, para que nossos Municípios se tornem mais sólidos e tenham melhor qualidade de vida.

O somatório de tudo isso tornará o Brasil um país melhor e mais próspero.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. DR. HELENO (PP – RJ. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, está de parabéns a revista Gás Brasil pelo excelente artigo publicado em seu último editorial, no qual faz a análise da atual si-tuação do País no tocante ao emprego de gás natural como combustível, ressalta o progresso de nossas indústrias no desenvolvimento de sistema eletrônico simples capaz de tornar qualquer carro tricombustível e os benefícios de seu emprego para o meio ambiente.

Sras. e Srs. Deputados, merece ser aplaudida a direção e toda a equipe da revista Gás Brasil pela importância de seu papel na defesa do gás natural no Brasil, principalmente o veicular, uma das melhores alternativas energéticas para o desenvolvimento do nosso País.

Numa de suas edições, a revista Gás Brasil publi-ca editorial que passamos a transcrever na íntegra:

“A economia brasileira dá, mais uma vez, provas de que segue por caminhos próprios. Enquanto muitos se retraem no mercado do Gás Natural Veicular e assistem, passivamen-te, à movimentação lenta da curva de cresci-

mento do setor, outros acreditam, investem e produzem realizações.

Um exemplo disso têm sido os fabricantes brasileiros de kits, que estão desenvolvendo um sistema eletrônico simples capaz de tornar qualquer veículo tri-combustível, ampliando mais ainda a versatilidade de um carro movido a GNV e colocando no mercado um produto esperado por muitos. Isso é só uma amostra da capacidade brasileira no processo.

No momento o mercado do Gás Natural Veicular está passando por uma acomodação, onde somente os persistentes, criativos e ca-pazes permanecerão. Claro que outros fato-res também entram nessa equação. Políticas governamentais também são necessárias e, mais uma vez, a Gás Brasil se lança como por-ta-voz desse setor que quer crescer gerando divisas e empregos. Cabe a essa sociedade se organizar para cobrar de quem é de direi-to suas reivindicações. Estamos fazendo a nossa parte”.

O editorial acima transcrito, publicado pela revista Gás Brasil, retrata fielmente a situação do gás natural veicular. Não há dúvidas quanto aos benefícios dessa energia alternativa que proporciona custo muito menor para os usuários e não polui a atmosfera.

Se existem vantagens, por que muitos Estados ainda teimam em não implantar o produto?

Existem fatores técnicos que dificultam a sua im-plantação, mas também certa acomodação por parte de alguns governantes estaduais, que precisam mudar sua postura em relação à instalação do GNV. Neste caso, parabenizamos o nosso Estado do Rio de Janeiro, que lidera na quantidade de postos instalados.

É válido também registrar o exemplo da Paraíba que, após uma série de negociações junto à Direção da PETROBRAS, no Estado do Rio de Janeiro, comunicou a interiorização do gás natural, massificando o acesso ao produto numa ampla visão de inclusão social.

E o Estado do Piauí já deu o pontapé inicial para a implantação do GNV na Capital, Teresina, onde já foi inaugurado o primeiro posto de abastecimento do gás. Neste caso houve importante incentivo do Governo Estadual, que reduziu o ICMS de 17% para 12% para a venda do produto. Esse lançamento no Piauí mostra que, havendo boa vontade, interesse das partes e boa influência do governo, é possível a expansão do GNV em todas as partes do País.

Desde o início de sua comercialização, sempre fomos favoráveis à implantação do gás natural veicular, pelo muito que representa para a economia e para a redução da poluição atmosférica.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42899

Temos certeza de que a consciência nacional vai descobrir e abraçar o GNV como uma das melhores soluções para o setor de combustíveis, principalmente porque contribui para a pureza do ar que respiramos.

Era o que tinha a dizer.Obrigado.

Durante o discurso do Sr. Dr. Heleno, o Sr. Murilo Zauith, § 2º do art. 18 do Regimento Interno, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Carlos Nader.

O SR. CARLOS NADER (Bloco/PL – RJ. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, leio na edição eletrônica do jornal Folha de S.Paulo declaração do Diretor de Informática da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (ABINEE), Antônio Hugo Valério Júnior, de que os fabricantes de componentes eletrônicos para a indústria de informá-tica teriam investido muito mais em substituição de importação não fosse a forte concorrência do produto importado de forma ilegal.

Sr. Presidente, dos 3 milhões de computadores pessoais vendidos anualmente no País 2,1 milhões fa-zem parte do mercado informal, segundo levantamento recente do IDC (International Date Corporation). Os pro-dutos feitos no País que não competem com o contra-bando têm conteúdo nacional mais elevado, como é o caso das impressoras, cujo índice de nacionalização é da ordem de 65%. Nos computadores pessoais, alerta Valério Júnior, tal índice não passa de 35%.

Na mesma matéria, Cláudio Vita, Diretor Vice-Presidente da Itautec-Philco, diz que mais de 70% dos componentes usados na produção de computadores continuam sendo importados pela empresa, que no Brasil adquire apenas as caixas de plástico.

Segundo Vita, a importação de um componente da Ásia leva cerca de 5 meses, desde a encomenda até a chegada ao País, o que dificulta o planejamento da produção. E destaca: “Se houvesse um suprimen-to local de componentes, seria muito melhor, já que a chance de errar seria menor”.

Como bem ressalta a reportagem, a economia brasileira está entre as mais fechadas do mundo. De um grupo de 10 países, o Brasil só está na frente do Japão quanto à presença de produtos estrangeiros no mercado interno.

No Brasil, a participação das importações no consumo doméstico foi de 13,9% em 2003, conside-rando-se o câmbio corrente. No Canadá, por exemplo,

vai a 52,5%, segundo o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

Apesar disso, tanto importações quanto exporta-ções estão crescendo. “Muitos economistas achavam que a substituição de importação levaria o país a perder competitividade no mercado externo. Isso não aconte-ceu. O país trocou produto estrangeiro por nacional e está exportando cada vez mais”, afirmou Julio Gomes de Almeida, Diretor-Executivo do IEDI (Instituto de Es-tudos para o Desenvolvimento Industrial).

Essa declaração e tais dados, Sr. Presidente, comprovam a eficiência da indústria nacional, que pre-cisa ser incentivada. A qualidade da nossa indústria vem crescendo, e é preciso que se estabeleçam con-dições cada vez mais favoráveis para a sua expansão. A substituição de produtos estrangeiros por nacionais não compromete a qualidade, que deve ser cada vez mais aprimorada. Mas, sem dúvida, é preciso incenti-var a indústria nacional para que obtenha resultados ainda melhores.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação deste meu pronunciamento pelos órgãos de comunicação da Casa.

O SR. DR. EVILÁSIO (PSB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desejo aqui registrar o resultado final das eleições na minha cidade. Tive o privilégio de ser eleito Prefeito de Taboão da Serra, mediante o esforço de ampla frente de esquerda, o exercício da cidadania e a justiça social daquela localidade.

Agradeço à população de Taboão da Serra e a todos os segmentos organizados que cerraram fileiras em prol desta candidatura e me elevaram à condição de próximo Prefeito, embora submetido a campanha difícil, sórdida, de baixo nível e violenta. Mas prevale-ceram a cidadania e o bom senso da população.

Registro meus agradecimentos ao eleitorado de Taboão da Serra pela compreensão a mim dispensa-da. Meu compromisso será realmente transformar em prática todas as demandas da cidade, principalmente da população mais excluída, que não é pequena.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

gratulo o Deputado Dr. Evilásio pela brilhante vitória obtida em sua terra natal. Falo em nome da Mesa e de todos os membros da Casa, acostumados que estamos com o espírito público, a inteligência, a competência e a seriedade de V.Exa. no trato da coisa pública.

Taboão da Serra está de parabéns pela eleição de um homem público tão correto como V.Exa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Couto.

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42900 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, es-tou preocupado com a situação dos presídios do meu Estado, a Paraíba. Todas as semanas há rebeliões ou tentativas de fuga, e a população fica angustiada.

Os presos estão se organizando. Funcionam nos presídios verdadeiras organizações criminosas. Túneis surgem a cada semana. Verificamos até conivência de agentes penitenciários com a fuga dos presos, muitos dos quais recebem armas, celulares e drogas. Hoje, efetivamente, chefes de quadrilha estão em melhores condições nos presídios do que fora deles. Lá eles têm todas as regalias. Há um verdadeiro comércio.

Ontem recebemos a informação de que está sen-do tramada uma rebelião no Presídio do Roger. Alguns setores da Polícia, no afã de impedir a proximidade dos moradores das redondezas, muitas vezes partem para a agressão. Não aceitamos esse tipo de conduta. Os policiais devem garantir a segurança da população e impedir que os presos fujam, mas sem agredir o cida-dão que mora perto do presídio.

O Presídio do Roger é verdadeiro barril de pólvora. Não sei por que ainda não ocorreram outras rebeliões. A meu ver, o presídio deve ser retirado daquele local. Além das várias tentativas de fuga, já houve chacina de diversos apenados. Quase sempre vemos a Polícia adentrar o presídio e passar o pente fino nas instala-ções, concluindo que é necessária ação urgente no sentido de resolver o problema. O Governo do Estado recebeu recursos federais para a conclusão de outros presídios. Esperamos que sejam concluídos, a fim de que o presídio seja transferido do Bairro do Roger.

A situação da Penitenciária de Mangabeira é a mesma, o que amedronta ainda mais a população de João Pessoa.

Espero que providências sejam tomadas, a fim de que a tranqüilidade e a paz voltem a reinar, e as famílias que moram ao redor dos presídios não sejam molestadas.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para registrar o transcurso do Dia do Município, estabele-cido pela Lei nº 5.516, de 23 de outubro de 1968, e comemorado no primeiro domingo de outubro. Este ano a data coincidiu com a das eleições municipais e passou despercebida.

Sabedor de que os Municípios são muito impor-tantes para a Federação, parabenizo todos aqueles que tentam viabilizá-los por meio de administração justa e solidária, a fim de que as políticas públicas sejam im-plementadas a serviço da coletividade. Espero que os candidatos eleitos trabalhem no sentido de oferecer à população serviços públicos de qualidade.

Era o que tinha a dizer.

O SR. PAULO KOBAYASHI (PSDB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, encaminho à Mesa, para a devida tramitação, projeto de lei de mi-nha autoria que trata da obrigatoriedade de instalação de detectores de metais nas portas de acesso a salas de projeção de filmes e de espetáculos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No-bre Deputado, V.Exa. será atendido, na forma do Re-gimento.

O SR. SIMÃO SESSIM (PP – RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o maior investimento da indústria petro-química brasileira, que começou a tomar forma em 1999, finalmente deverá começar a operar em abril do próximo ano.

Instalado em Duque de Caxias, na Baixada Flu-minense, o Pólo GáS – Químico da empresa Rio Po-límeros é empreendimento que honra tanto os acio-nistas majoritários – UNIPAR (33%) e Suzano (33%) – quanto os minoritários – PETROBRAS (16,7%) e BNDES (16,7%).

“Iniciaremos um dos maiores investimen-tos já feitos na indústria petroquímica brasi-leira”, diz David Feffer, controlador do Grupo Suzano, um dos acionistas de maior partici-pação. E acrescenta: “É a concretização de uma antiga idéia”.

Diríamos que, muito mais do que uma antiga idéia, é um antigo ideal; e, muito mais do que um antigo ide-al, uma verdadeiramente benfazeja aposta da vultosa quantia de 1 bilhão de dólares em terra brasileira.

Novas companhias virão para a região. Hoje, cerca de 20 empresas estão interessadas em fincar pé na Baixada Fluminense. Boa parte delas produzirá embalagens plásticas e sacolas para supermercados. Produtos como pára-choques de automóveis e gabi-netes para microcomputadores, entre outros, também estão na alça de mira da produção. É a Zona do Plás-tico da Baixada. E já existem projetos também para Japeri, Paracambi, Magé.

Tudo a partir das 540 mil toneladas de resina plástica que a Rio Polímeros ou RIOPOL produzirá a partir do gás gerado na Refinaria Duque de Caxias, a REDUC. Mais 240 mil toneladas do que o inicialmente projetado! Uma produção que gerará de 30 mil a 50 mil empregos diretos e indiretos em poucos anos.

A propósito, como 60% da mão-de-obra empre-gada na REDUC, no Pólo GáS – Químico e na Ter-melétrica TermoRio são de fora da Baixada e quase 10 mil desempregados da região aguardam convoca-ção, após cadastro no banco de dados do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil e Montagem

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42901

Industrial de Duque de Caxias, renovamos o apelo fei-to em pronunciamento anterior sobre o tema, ante a iminência da alvissareira inauguração, para que a PE-TROBRAS e a REDUC invistam mais em qualificação profissional, possibilitando aos próprios moradores da redondeza ocupar as vagas de emprego cuja abertura se avizinha.

A matéria-prima gás natural custa 200 dólares a tonelada; o polietileno a ser produzido, 2 mil dólares; os produtos plásticos finais, 4 mil dólares. Esse fantástico aumento em valor agregado reverterá em não menos fantástico aumento da arrecadação tributária para os cofres públicos, ou seja, para a população.

Estima-se o crescimento do PIB do Município de 1 bilhão de dólares para 1 bilhão e 300 milhões de dólares. Por ano, só de ICMS serão arrecadados mais 88 milhões de dólares; de Imposto de Renda, mais 78 milhões de dólares; de IPI, mais 93 milhões de dólares. Ou seja, 259 milhões de dólares. E a estimativa total é maior ainda: insuspeitos 282 milhões de dólares em toda a sorte de contribuições, para o Município, o Es-tado do Rio de Janeiro e a União.

O que dizer de um empreendimento que congrega investimentos de tantas empresas, que gera milhares de novos empregos e que aumenta substancialmente a arrecadação do território? Tão-somente que é tudo o que se quer.

Senhoras e senhores, é a hora do pólo! Parabéns, Rio! Adiante, Brasil!

Muito obrigado.O SR. HAMILTON CASARA (PSB – RO. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, compareço à tribuna da Câmara dos Deputados para falar sobre a brilhante exposição fotográfica intitu-lada Rondônia da Gente, ocorrida no período de 30 de agosto a 3 de setembro do ano em curso, no espaço do corredor de acesso ao Plenário Ulisses Guimarães, da Câmara dos Deputados.

O objetivo da exposição fotográfica é mostrar ao Brasil e ao mundo, por meio das instituições públicas, privadas e organizações não-governamentais, o po-tencial turístico do Estado de Rondônia, que uma vez bem explorado poderá gerar emprego e renda, bem como a melhoria da qualidade de vida das comunida-des locais.

Quem promove a amostra é a Organização Não-Governamental Rondônia da Gente, cuja coordenação cabe ao biólogo Alexandre de Azevedo, com o apoio da Organização Não-Governamental Moradia e Cida-dania, coordenada por Zilma Salú.

A realização do evento só foi possível graças à parceria de instituições Públicas e Privadas, como a Caixa Econômica Federal, Vivo, Delegacia Regional do

Trabalho, FUNASA, IBAMA, SEDAM, FURNAS, TAM EXPRESS, entre outros parceiros.

Os Municípios do Estado de Rondônia, literal-mente retratados no evento foram: Alta Floresta, Al-vorada D’Oeste, Alto Alegre do Parecis, Buritis, Costa Marques, Cacoal, Castanheiras, Cabixi, Campo Novo de Rondônia, Cacaulândia, Corumbiara, Chupinguaia, Cujubim, Cerejeiras, Espigão do Oeste, Guajará-Mirim, Governador Jorge Teixeira, Itapuã D’Oeste, Jaru, Ji-Paraná, Mirante da Serra, Ministro Andreazza, Monte Negro, Nova Brasilândia D’Oeste, Novo Horizonte do Oeste, Nova União, Ouro Preto do Oeste, Porto Ve-lho, Presidente Médici, Parecis, Pimenteira do Oeste, Primavera de Rondônia, Pimenta Bueno, Rio Crespo, Rolim de Moura, Santa Luzia D’Oeste, São Miguel do Guaporé, Seringueiras, São Felipe D’Oeste, São Francisco do Guaporé, Theobroma, Teixeirópolis, Uru-pá, Vilhena e Vale do Paraíso. Os demais Municípios: Ariquemes, Alto Paraíso, Candeias do Jamari, Colo-rado do Oeste, Machadinho D’Oeste, Nova Mamoré e Vale do Anari serão incorporados gradativamente ao acervo da exposição.

Os trabalhos de tamanha envergadura tornarão o Estado de Rondônia mais conhecido e proporcionarão a ida de turistas, estudantes, empresários e admira-dores da natureza a conhecer, investir e desfrutar das potencialidades dessa Unidade da Federação, que se coloca ao alcance de todos.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, passo agora a tratar de outro assunto.

A missão da Universidade Luterana do Brasil – ULBRA é a busca permanente da excelência no atendimento das necessidades dos clientes nas áreas da educação, saúde e tecnologia.

A ULBRA é uma instituição voltada ao desenvol-vimento humano, com foco na educação como fator de transformação das pessoas e da sociedade. Mas nenhuma transformação é possível ou permanente, sem a base ou valores que dão ao homem caráter úni-co: amor, justiça, integridade, solidariedade. Somente por meio da união dessa visão de ensino, com esses valores fundamentais é que se conseguirá almejar a excelência no trabalho.

A justa homenagem que presto da tribuna da Câmara dos Deputados não se circunscreve apenas aos 32 anos da ULBRA, mas reflete diretamente mais de um século de história da Comunidade Evangélica Luterana São Paulo, quando em 1900, o missionário norte-americano, pastor Henry Stiembe, oriundo do Estado do Missouri, aporta na região onde é hoje a cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul.

Em 1966, Ruben Eugen Becker, jovem pastor oriundo da cidade paranaense de Peabiru, muda-se

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42902 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

para Canoas com a esposa e 2 filhos. Chamado pela Comunidade Evangélica Luterana São Paulo – CELSP, para ensinar na escola, o pastor dá inicio a uma nova era na comunidade, com a criação do Colégio Cristo Redentor, que incorpora a Escola São Paulo e as es-colas São Marcos, São João e Paz.

Após a criação da Faculdade de Administração, o Conselho Federal de Educação autoriza a operação das Faculdades Canoenses (FACA). Já no ano de 1988 é autorizada a criação da Universidade Luterana do Bra-sil, por decreto do então Presidente da República.

A evolução da ULBRA segue em seu ritmo normal até que em 1989 é implantado o campus da ULBRA em Ji-Paraná, Estado de Rondônia – motivo de orgu-lho para os rondonienses, especialmente para este Parlamentar que representa aquele Estado.

A ampliação da ULBRA nas demais Unidades da Federação, reservou mais um avanço em 2001, quan-do foi criada a ULBRA de Porto Velho, Rondônia, sem esquecer de mencionar as ações sociais que foram implementados em 2003 naquele Estado, atingindo mais de 1.396 pessoas.

Quero, finalmente ratificar as minhas sinceras homenagens à Comunidade Evangélica Luterana São Paulo e à Universidade Luterana do Brasil, nas pessoas de seu presidente e reitor, Delmar Stahnke e Ruben Eugen Becker, respectivamente.

Quero também estender as minhas congratu-lações ao Diretor-Geral do Centro Universitário Lu-terano Ji-Paraná, Dr. José Luiz Andrade Durzith e ao Diretor-Geral do Instituto de Ensino Superior de Porto Velho no Estado de Rondônia, Dr. Pedro Rates.

Sr. Presidente, ao encerrar, farei breve comentário sobre as eleições no Estado de Rondônia, especial-mente nos Municípios de Porto Velho, Guajará-Mirim, Pimenta Bueno e outros.

Cumprimento o companheiro Joaquim, do Par-tido dos Trabalhadores, nosso aliado e candidato a Prefeito, que disputou as eleições em Pimenta Bueno – tanto ele quanto todo o grupo do PSB que tão bem representou, juntamente com a Cidinha, Presidenta daquele partido.

Não foi possível alcançar êxito, mas reconhe-cemos a vitória do nosso opositor, Augusto Plaça, do PMDB, a quem desejamos uma boa gestão em prol do povo de Pimenta Bueno. Na qualidade de Parlamen-tar, trabalhamos para que os projetos, encaminhados pelo anseio da população daquela cidade, tenham prosseguimento.

Cumprimento o Lúcio e os demais companheiros que disputaram as eleições no Município de Guajará-Mirim. Desejo também êxito ao Prefeito Cláudio Pilon, que venceu as eleições, de acordo com a vontade po-

pular. Colocamo-nos à disposição daquela população para dar prosseguimento aos projetos que já estão em andamento.

Sr. Presidente, vamos fazer uma análise importan-te dos trabalhos a serem realizados na cidade de Porto Velho, Capital do Estado de Rondônia. Entendemos que o PSB, na figura do nosso candidato a Prefeito, Mauro Nazif, possui os requisitos necessários e um histórico que, com certeza, serão de extrema importância para a avaliação da população de Porto Velho.

Mauro Nazif, na qualidade de médico, prestou trabalho extraordinário, por longos 20 anos, em prol da população mais carente de Porto Velho. Destacou-se principalmente no combate à malária e outras ende-mias, mas foi na função de Vereador, por 2 mandatos, que realizou extraordinário trabalho em prol do povo de Porto Velho. Na condição de Deputado Estadual por 3 mandatos, também desempenhou papel importan-tíssimo em relação aos aposentados, pensionistas e em defesa dos servidores públicos.

É por tudo isso que no segundo turno trabalha-remos para vencer as eleições com o PSB e com o Dr. Mauro à frente da Prefeitura. Por esse motivo estamos com esse entusiasmo, Sr. Presidente, mas, acima de tudo, entendemos que as propostas encaminhadas pelo PSB para a administração da cidade de Porto Velho são consistentes e visam ao resgate da gestão pública no campo da saúde – que é uma grande especialidade do nosso candidato – e, evidentemente, em outras áreas, como na cooperativa de empregos. Aliás, precisamos bastante da geração de empregos em razão da nossa jovem população na cidade de Porto Velho.

Sr. Presidente, são estas as nossas considera-ções.

Agradecemos a V.Exa. a oportunidade. Muito obrigado.O SR. IVAN VALENTE (PT – SP. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, asso-mamos à tribuna hoje para saudar os bancários pela greve que realizam em todo o Brasil. Há muito tempo não se via movimento tão forte no setor bancário, du-ramente atingido pela recessão, pelo desemprego e pela informatização dos bancos.

O capital financeiro tem o comando da economia brasileira. É, disparado, o setor mais lucrativo do País. Trata-se de uma das maiores taxas de lucro do mundo. Só para que V.Exas. tenham idéia do lucro dos bancos, informo que no primeiro semestre BRADESCO e Itaú lucraram mais de 3 bilhões de reais.

Os bancários, muito justamente, reivindicam repo-sição salarial de 25% e abono. Os bancos oferecem 8%. Ou seja, é praticamente o índice da inflação ou menos. E o mais incrível é que a greve já dura 22 dias.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42903

Decisão do Tribunal Superior do Trabalho deter-mina que 60% dos bancários devem retomar o servi-ço de atendimento. Então, não existe greve. Para que existe a Lei de Greve?

O Governo Lula e os Presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que são estatais, devem fazer esforço imediato para atender à reivindi-cação dos bancários, que em assembléia decidiram reduzir para 19% o reajuste proposto. Foi um gesto favorável à negociação.

Sr. Presidente, entendemos como absurda a pos-tura intransigente dos bancos, porque sabem que têm poder e que pressionam o Planalto.

Temos de apoiar a greve e prestar solidariedade aos bancários, que buscam justiça social e distribuição de renda no Brasil. Quem mais ganha na economia brasileira é o capital financeiro. Os bancos dizem que não podem dar aumento de mais 10%, mas sabemos que o spread bancário brasileiro – ou seja, a diferença entre a taxa de oferta ao consumidor e a de captação – é um dos mais altos do mundo. Sabemos também que são cobradas exorbitantes tarifas dos correntistas e que só com elas seria possível pagar toda a mão-de-obra bancária. Entretanto, os bancos dizem que o reajuste os quebraria. O que é isso? É uma vergonha!

A impressão que dá, quando a greve é noticia-da nos meios de comunicação, é a de que a culpa é dos bancários, que prejudicam o funcionamento da economia e a vida da população. Quem prejudica é a especulação financeira, é o abusivo, exorbitante, ver-gonhoso e obsceno lucro dos bancos, obstáculo ao crescimento econômico brasileiro.

Salientamos desta tribuna nossa total solidarie-dade aos bancários, no sentido da resistência da gre-ve. Este é o momento da resistência, das exigências e das reivindicações absolutamente justas. Governo, bancos oficiais e Justiça devem assumir a sua parte e buscar o fim da greve que dura aproximadamente 23 dias, para que o País volte à normalidade, com ganho para os bancários, além de justiça social e distribui-ção de renda.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, aproveito a oportunidade, ao ocupar esta tribuna, para registrar meus cumprimentos pela reelei-ção aos Prefeitos de Atibaia, Beto Tricoli; de Caieiras, Névio Dartora; de Francisco Morato, Dra. Andréa; de Embu Guaçu, Walter do Posto; de Ribeirão Pires, o ex-Deputado Clóvis Volpi; de Poá, Roberto Marques, após difícil e grande campanha; de Tietê, José Carlos Melaré; de Cerquilho, Aldo Sanson; de Joanópolis, José Costa – eleição muito difícil; de Guarujá, Farid Madi;

de Peruíbe, Zé Preto; de Mogi das Cruzes, Junji Abe; e de São Caetano do Sul, José Auricchio Júnior.

Lamentavelmente, também registro que a Justi-ça Eleitoral de Cubatão complicou o processo eleitoral local. A decisão unânime do TSE, pela manutenção da candidatura do Prefeito Nei Serra, foi dada apenas na sexta-feira anterior à eleição, impossibilitando a suficiente velocidade para que fosse desenvolvida a campanha. E o pior: mesmo com a decisão unânime do TSE, a juíza local não computou os votos atribuídos ao Prefeito, demonstrando claro desrespeito àquele órgão que, reafirmo, por unanimidade deu plenas con-dições de elegibilidade ao candidato Nei Serra. Mas fica o registro.

Na verdade, devemos chamar a atenção para a necessidade de os Tribunais Regionais Eleitorais orientarem os juízes a criarem norma e procedimento comuns às várias Comarcas. Pelo fato de não tratarem de matéria eleitoral permanente e constante, muitas vezes, durante o processo os juízes eleitorais sofrem uma série de influências que deixam margem à dúvida, e os eleitores ficam de certa maneira preocupados.

As eleições que acabei de citar mostram que efetivamente foi feito um bom trabalho. Certamente, vamos colaborar com os que se elegeram Prefeitos pela primeira vez, para que tenham oportunidade de desempenhar um bom trabalho na sua cidade.

Tivemos a oportunidade de visitar as seguintes cidades: Atibaia, Caieira, Francisco Morato, Embu Gua-çu, Ribeirão Pires, Poá, Tietê, Cerquilho, Joanópolis, Guarujá, Peruíbe, Mogi das Cruzes e São Caetano. Naquelas em que os Prefeitos foram reeleitos foi feito efetivamente um bom trabalho. Esperamos que nas cidades em que haverá nova administração sejam atendidos os anseios da população. Principalmen-te em relação às estâncias, estaremos à disposição dos Prefeitos e das autoridades federais no sentido de criarmos formas de compensação e de acesso às verbas públicas federais, já que, em virtude da sua condição peculiar e do próprio meio ambiente, aca-bam sendo prejudicado o progresso industrial. Temos de lutar para que a qualidade de vida seja preservada, e essas cidades não sofram mais prejuízos do que os naturalmente verificados em razão da própria condi-ção de estância.

Deixo registrados, em nome da Câmara dos Depu-tados, meus cumprimentos a todos os que tiveram oportunidade de exercer a democracia em sua cidade. Parabéns a Beto Tricoli, Névio Dartora, Dra. Andréa, Walter do Posto, Clóvis Volpi, Roberto Marques, José Carlos Melaré, Aldo Sanson, José Costa, Farid Madi, Zé Preto, Junji Abe e José Auricchio Júnior. Sucesso a todos durante sua administração.

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42904 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Estaremos à disposição de todos para pleitear em Brasília a atenção que todos merecem, porque, na verdade, o cidadão brasileiro não mora no País nem no Estado, mas no Município. E lá na sua comu-na espera que nós, políticos, demos nossa parcela de colaboração em respeito ao eleitor local, que nes-te momento reverenciamos por intermédio dos Srs. Prefeitos eleitos.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Inocêncio Oliveira, um dos melhores Parlamentares desta Casa, mui digno representante do Estado de Pernambuco, volto a esta tribuna para fazer um apelo ao Sr. Presidente da República e ao Sr. Ministro do Tra-balho, em nome dos aposentados do Brasil, da gente mais sofrida deste País que sequer possui talão de cheques ou cartão bancário para sacar o benefício e, por isso, é prejudicada pela greve dos bancários.

Longe de ser contrário ao direito de greve, este Parlamentar é contrário ao movimento dos bancários, mas está mesmo ao lado dos aposentados que há mais de 20 dias não conseguem sacar a sua peque-na aposentadoria, o salário mínimo. Muitos são semi-analfabetos; os que dispõem de cartão bancário não têm como se dirigir a um caixa eletrônico; e a grande maioria sequer tem cartão e passa por dificuldades.

Portanto, Sr. Presidente, em nome dos milhares de aposentados do Brasil, reitero meu apelo para o Sr. Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, tão experiente, habilidoso e competente na negociação de greves por este Brasil afora, a fim de que intervenha junto ao Mi-nistro do Trabalho, dialogue com a categoria, atenda suas solicitações e dê solução definitiva ao impasse. Que faça o que sempre teve muita habilidade para fa-zer. Como está a situação não pode continuar. Os hu-mildes e sofridos aposentados do Brasil são os mais prejudicados com a paralisação dos bancos. Muitos precisam pagar o gás e manter o seu armazém, mas estão impossibilitados de dispor daquele dinheiro certo de todos os meses.

Era o que tinha a dizer.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Bassuma.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Par-lamentares, cidadãs e cidadãos brasileiros, ocupo a tribuna mais uma vez para manifestar meu protesto

contra a Federação Nacional dos Bancos, que repre-senta aqueles que mais têm tido ganhos em nosso País nos últimos anos e que está insensível à greve dos bancários, hoje completando 22 dias.

A Federação Nacional dos Bancos, que pela primeira vez faz a negociação conjuntamente com os bancos públicos – e pela sua forma de pressão, nos bancos privados a greve é menor – usa a greve dos bancos públicos para tirar proveito, para tirar clientes desses bancos. E o Governo, que, está negociando através de uma mesa única de negociação, está so-frendo desgaste.

Portanto, registro o meu protesto contra a Fe-deração Nacional dos Bancos, que está insensível, que não quer negociar, que não compreende que os bancários contribuíram muito ao longo dos anos para que os bancos tivessem o lucro que têm hoje. Esse fabuloso lucro é fruto do trabalho dos bancários nas agências, que neste momento estão em greve há 22 dias. A FENABAN continua intransigente, sem querer continuar as negociações para pôr fim a esse movi-mento que prejudica parcela importante da sociedade brasileira, especialmente aqueles que precisam utilizar os bancos para receber o seu pagamento.

Nós nos dedicamos ao assunto ontem e hoje, e desde a semana passada vimos mantendo inúmeros contatos, na tentativa de fazer com que o nosso Go-verno perceba que está sendo prejudicado em função dessa greve. Os bancários praticamente não recebe-ram aumento durante os 8 anos do Governo Fernando Henrique Cardoso. Num ano, ele deu 1,7% e 1% aos bancos públicos. Praticamente não houve reposição da inflação nem negociação, e sequer a categoria le-vantava a cabeça para fazer movimento. É importante observar isso. Muitos esquecem que no passado era bem pior. O que tivemos atualmente foi uma reposta à inflação, e houve um pequeno ganho real, mas é im-portante que o Governo Lula perceba que a negocia-ção é necessária, para pôr um fim a esse movimento e para que não haja vencidos nem derrotados nesse processo.

Não interessa à base do Governo derrotar a gre-ve, que é um instrumento legítimo de luta dos traba-lhadores – neste caso, dos bancários – para a busca de melhorias econômicas e de condições de trabalho, mas percebemos que há um impasse muito forte nes-te momento, e todos estamos empenhados na busca de uma solução. Por mais que a negociação se dê na FENABAN, o Governo está tendo prejuízo político, porque muitos entendem que ele tem que negociar. A negociação é na FENABAN, mas o Governo tem de pressioná-la para isso, porque me parece que ela está sendo a grande beneficiada e não tem interesse

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no fim da greve, o que acarreta prejuízos ao Governo, aos bancos públicos e a uma parcela importante da sociedade.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, assomo a esta tribuna para registrar com pesar o falecimento de Antônio Ferreira, um dos maiores pastores de almas do Nordeste do Brasil, nosso líder maior da cidade de Patos, Estado da Paraíba.

O Pastor Antônio Ferreira fez extraordinário tra-balho no Estado desde 1968. Na condição de pastor, desempenhou o seu ministério em várias cidades da Paraíba, conduzindo as pessoas pelo caminho de paz, tranqüilidade, amor e prosperidade, levando às almas cansadas e oprimidas pelo pecado a mensagem da salvação.

Ele faleceu na sexta-feira próxima passada. Pas-sou para a eternidade, mas deixou registrado no Estado da Paraíba trabalho que deve ser reconhecido como dos melhores na área do ministério pastoral.

O Pastor Antônio Ferreira foi Presidente da CO-MADEP – Convenção de Ministros das Assembléias de Deus no Estado da Paraíba e exercia o seu pas-torado na cidade de Patos, a terceira em importância no Estado.

O Pastor Antônio Ferreira muito fez na área so-cial. Na COMADEP e, junto com os seus companhei-ros, prestou relevantes serviços durante o período em que foi pastor na Paraíba.

Manifestamos à família do Pastor Antônio Fer-reira as nossas condolências, tributando-lhe respeito e consideração.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para registrar a grande vitória do Deputado Estadual Ri-cardo Coutinho, do PSB, em João Pessoa, eleito no primeiro turno com votação expressiva: mais de 110 mil votos.

Queridos companheiros Deputados, essas elei-ções municipais marcaram a história deste País. Tra-ta-se de uma página democrática das mais belas. Os partidos disputaram os cargos de Prefeito e Vereador sem divergência sérias ou confronto pessoal entre os candidatos. A campanha transcorreu tranqüilamente.

Parabenizo o povo brasileiro pelo amadurecimen-to político e pelo espírito democrático.

Agradeço às lideranças políticas do Estado da Paraíba a cobertura ao processo eleitoral, e ao Go-vernador do Estado a disponibilidade do seu efetivo ao Tribunal Regional Eleitoral, para manter a ordem pública. E a eleição transcorreu num clima de paz e tranqüilidade graças à presença da Polícia Militar nos locais de votação.

Parabenizo o Governador da Paraíba por sua participação na campanha e nas eleições!

Muito obrigado.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, parabenizo o Tribunal Superior Eleitoral pela forma como conduziu as eleições municipais ocorri-das no domingo passado. Temos a impressão de que estamos verdadeiramente constituindo uma Nação quando vemos a ação de certas instituições, contri-buindo para o engrandecimento, a valorização e a se-riedade dos pleitos, como acontece no processo de apuração. Utilizando informática em escala nacional, o País teve a oportunidade de conhecer rapidamente e com segurança o resultado do processo de votação no próprio domingo.

Parabéns a todos os que participaram do pleito e que se envolveram na infra-estrutura dessas elei-ções, que permitiram ao Brasil mostrar ao mundo que temos uma das mais avançadas formas de condução e apuração de eleições, com tecnologia própria, o que demonstra nossa experiência democrática.

Deixo o nosso reconhecimento e de todo o povo brasileiro pelo trabalho desenvolvido pelo Tribunal Su-perior Eleitoral.

Reconheço que, ao mesmo tempo em que avan-çamos na apuração das eleições, no processo eleitoral temos muito a fazer. Infelizmente, ainda existe a práti-ca da compra de voto, a manipulação de pesquisas, o envolvimento de populações famintas, vítimas fáceis de políticos inescrupulosos que compram votos no cair da noite, nos últimos dias da eleição, e terminam supri-mindo do processo democrático o que há de mais im-portante: a manifestação espontânea das pessoas.

Sabemos – e foi comprovado pela campanha que esta Casa desenvolveu – que o voto não tem preço, mas conseqüência. Portanto, trabalhemos para avançar na construção da cidadania, buscando a melhora da qualidade de vida da população pobre, fragilizada nas suas condições de vida, vítima frágil de manipulações de políticos desonestos. Devemos utilizar instrumentos legais para combater, denunciar e coibir os que frau-dam, mentem, roubam, dominam consciências.

Estamos tristes por ainda não termos de fato uma democracia constituída. Mas estamos avançando gra-dativamente, melhorando a representação, crescendo na formação da democracia brasileira.

Sr. Presidente, registro a ação movida junto ao Ministério do Planejamento pela Ordem dos Carmelitas, do Estado de Pernambuco, que solicita a devolução do convento da cidade de Olinda, hoje incorporado ao patrimônio público, para que seja usado para atividades religiosas, pedagógicas e sociais. Estamos buscando

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uma solução para que aquela ordem religiosa retome a administração daquele espaço e fique responsável pela manutenção daquele patrimônio nacional. Com a divulgação da cultura e as atividades religiosas, poderá também participar de atividades sociais e contribuir, como estabelecimento religioso, não só para a pre-paração dos seres humanos no plano espiritual, mas também para o desenvolvimento de atividades peda-gógicas para a população mais carente, que precisa não só de tratamento espiritual, mas também e fun-damentalmente de dignidade, cidadania, educação e consciência para melhorar o País.

Portanto, estamos analisando a possibilidade, junto ao Ministério do Planejamento, de a Ordem dos Carmelitas ficar encarregada da gestão da respectiva instituição religiosa, administrando e mantendo as edi-ficações carmelitas dos Séculos XVI e XVII, que fazem parte do patrimônio histórico e da paisagem de Olinda, dando-lhes usos cada vez mais dignos.

Sr. Presidente, essas construções representam um importante acervo para o País, e esperamos po-der em breve comunicar a possibilidade de um acerto com o Ministério do Planejamento para a gestão desse patrimônio histórico.

Muito obrigado.O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, nobre Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Parlamentares, o PIB brasileiro está crescendo, e o de Minas Gerais, que emplacou 4,1% no primeiro semestre de 2004, também cresce. Mas o crescimento trouxe preocupação: a indús-tria está chegando ao limite da capacidade produtiva, o que levou a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais – FIEMG a rever a sua expectativa sobre o crescimento da produção industrial.

A questão é como manter a ascensão sem que-brar as máquinas, pois elas precisam de manutenção e de correção. O que não deveria ser problema ganhou outra visão: os juros ainda altos e outros fatores aca-bam emperrando a tomada de decisão das empresas e a retomada da economia.

Apesar disso, em Minas Gerais o clima não é de pessimismo. A situação, em média, é melhor do que a do resto do País. Afinal, Minas tem em carteira mais de 15 bilhões de dólares em investimentos programa-dos, e a maior parte é para a sua área industrial. Esse montante contempla novos investimentos e expan-sões, tanto para o setor público quanto para o privado. Segundo dados da FIEMG, esses dólares vão suprir quase todos os setores industriais, trazendo calma e maior tranqüilidade a todos.

Alguns setores estão em plena capacidade de utilização, outros ainda requerem um pouco mais de

dedicação, a exemplo da indústria de mineração e de metalurgia que não obteve bons desempenhos. Já a indústria mecânica está no time das que não preocu-pam. O índice de utilização é ótimo: 82,5%. E o parque instalado ainda tem muito a contribuir.

Na área do material de transporte, as empresas prometem investimentos de 4,2 bilhões de reais nos próximos anos.

No setor de papel, indústria química, vestiário e produtos alimentares, a situação não é preocupante e não há o que temer. São ramos que dão respostas rápidas aos investimentos.

Os que ainda preocupam são os setores têxtil e de minerais não metálicos. Nessa área, a carga tribu-tária, os juros e outras condicionantes precisam ser equacionados para que os empresários tomem deci-sões mais fortemente.

Sr. Presidente, a economia de Minas tem respon-dido aos investimentos e crescido muito. Infelizmente, no Brasil só há um grande financiador: o BNDES, que tem de atender estes e mais 30 setores da economia, e acaba não dando para todos.

Com o crescimento do PIB, cresce também a demanda por tudo. Porém, não podemos esquecer que, para bons projetos e sérios empresários, sem-pre haverá dinheiro. E Minas Gerais tem cumprido o seu papel.

Sr. Presidente, saúdo o Governador Aécio Neves, que tem trabalhado com afinco, dedicação e firmeza naquele Estado. S.Exa. tem enxugado a máquina ad-ministrativa e realizado grande trabalho para que os investimentos voltem a Minas Gerais, investimentos estes que escoaram pelo ralo. Empresas que deixaram de investir e de se instalar no Estado, com a eleição de Aécio Neves e o seu trabalho, voltaram a atuar. Pelo menos 300 mil empregos estão sendo gerados por meio desses novos investimentos.

Parabenizo o Governador Aécio Neves e sua equipe, que, com afinco e dedicação, têm levado Minas Gerais a nova posição no ranking dos mais prósperos Estados brasileiros.

Era o que tinha a dizer.Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. EDUARDO VALVERDE – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, algumas das principais cidades e Capitais do Brasil com mais de 200 mil eleitores vão ter segundo turno eleitoral. Ontem me referi a nossa preocupação com o abuso do poder econômico, que

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acaba interferindo no processo de decisão soberana da população. Precisamos aprofundar as regras atuais para que, nas eleições de 2006, não tenhamos o pre-juízo político que estamos tendo neste momento. Em diversas cidades brasileiras a disputa não foi decidida no voto, mas em quem tinha mais recursos para gastar, o maior número de máquinas, de cabos eleitorais nas ruas, de pessoas contratadas, a falsa figura de cabo eleitoral contratado. Na verdade, é uma compra de voto indireta, utilizando-se a própria Lei Eleitoral para dissimular um aliciamento eleitoral, por intermédio da chamada “contratação de cabos eleitorais”.

Vamos agora para o segundo turno. A preocupa-ção dobra, porque estão em jogo as principais cidades brasileiras com mais de 200 mil habitantes, quando a to-talidade dos eleitores conscientes voltarão às urnas.

Sr. Presidente, minha preocupação é termos uma legislação eleitoral que não combata o abuso do poder econômico. Já que o financiamento é privado, qualquer candidato pode fazê-lo, desde que o declare na sua prestação de contas. Inclusive, a Lei nº 8.640, de iniciativa popular, com participação da Igreja Cató-lica, modificou o Código Eleitoral, mas obteve pouca efetividade em função de não ter mecanismo de men-suração do abuso do poder econômico.

Queremos votar essa matéria este ano na refor-ma política, a fim de que se institua um fundo público de campanha. Só assim será possível punir quem re-almente abusar, porque todos terão iguais condições de disputa e de acesso a um suporte financeiro para fazer sua campanha. Quem der sinais visíveis de que está extrapolando a despesa de campanha será in-vestigado.

Sr. Presidente, deixo esse alerta para que os ci-dadãos brasileiros que irão às urnas no dia 31 deste mês votem de maneira consciente e denunciem qual-quer abuso do poder econômico, a fim de fortalecermos nossa democracia e a legitimidade do voto.

Que os atuais governos sejam representantes fiéis da sua população e não representantes virtuais, eleitos como conseqüência dessa distorção da von-tade popular.

Aproveito esta oportunidade para comentar tam-bém a nossa preocupação com a greve dos bancários, que não deveria ocorrer, em função da alta lucrativi-dade do sistema financeiro brasileiro. Anteriormente, com as altas taxas de inflação, e agora, com as ele-vadas taxas de juros, o sistema financeiro, que pratica agiotagem com o Estado brasileiro, treina a poupança interna para financiar a dívida pública.

Durante estes últimos 20 anos, os bancos aufe-riam elevado lucro, reduziram o quadro de empregados, automatizaram o processo produtivo, aumentaram a

produtividade. No entanto, o lucro não foi repassado aos salários.

O sistema bancário brasileiro é competitivo, tanto que vários bancos internacionais foram comprados por bancos nacionais. Não se sustenta essa intransigência dos banqueiros brasileiros em não conceder reajuste ao parco salário que os bancários hoje auferem. Não passa de 800 reais o salário inicial de um bancário na rede privada. O trabalho é cansativo, rotineiro, e vários funcionários estão sujeitos à DORT, doença degenerativa causada pelo movimento repetitivo. No entanto, os banqueiros não têm dó de demitir o ban-cário acometido dessa doença e de contratar um novo, aproveitando-se ainda da fila de desempregados que existe no Brasil.

Vamos envidar esforços junto aos movimentos sindicais. Estive na reunião de ontem com o Presidente da Casa com o objetivo de solicitar a S.Exa. que fosse o interlocutor gabaritado e firme junto aos banqueiros para que se reabram as negociações e se possa dar cabo a essa greve, que não interessa à Nação brasi-leira nem à clientela do sistema financeiro.

Precisamos ter um sistema financeiro mais de-mocratizado, com a pulverização de agências e insti-tuições financeiras, com cooperativas de crédito, para não ficarmos sujeitos a essa concentração bancária extremamente forte no Brasil e não permitirmos que setores da sociedade brasileira se valham desse poder econômico, poder de influência, para fazerem chanta-gem junto à sociedade.

Para concluir, gostaria de reafirmar nossa preo-cupação com a falta de proposta para o reajuste dos servidores professores que, até o presente momen-to, não tiveram seus vencimentos reajustados. Quero enfatizar a necessidade de se reabrir as negociações com esses servidores federais para se conceder o reajuste à única categoria de serviço público federal que até o presente não foi guindada com o reajuste de seus vencimentos.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado Walter Pinheiro. S.Exa. dispõe de cinco minutos na tribuna.

O SR. WALTER PINHEIRO (PT – BA. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, gostaria de me referir de forma muito positiva ao resultado do processo eleitoral, particularmente em nosso Estado, a Bahia. Há também reflexos de todo esse processo nas eleições de Aracaju, onde venceu nosso companheiro e ex-Deputado Marcelo Déda, e em Belo Horizonte, onde Pimentel alcançou a que con-sidero uma das maiores vitórias do País.

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A vitória em Aracaju foi muito bonita porque con-solidou uma grande liderança. Marcelo Déda já teve a oportunidade de disputar eleições, e portanto sua vi-tória não foi nenhuma surpresa. Nosso companheiro Fernando Pimentel era Vice-Prefeito e portanto não foi testado nas urnas, mas deu um banho em Belo Hori-zonte, numa demonstração clara de que sua adminis-tração correspondeu ao desejo do povo mineiro.

Tivemos também outras vitórias significativas em diversas cidades do País.

Quero chamar a atenção para essa velha cantile-na das pesquisas feitas por esses órgãos que não sei se chamo de “embroma” ou de IBOPE, de “quanto-é” ou de ISTOÉ, de “databrinca” ou de Datafolha, porque viraram uma piada. Cito 2 exemplos. Para a Prefeitura da cidade de Salvador, pleito onde tivemos um bom desempenho, principalmente na reta final de campa-nha, com nosso companheiro Nelson Pellegrino, as pesquisas apontavam que estávamos foram do segun-do turno. Diziam os institutos de pesquisa que Nelson Pellegrino tinha 14%; na última semana elevaram as previsões para 16%. Fizeram esse jogo colocando o outro candidato com 26%, 27%, 24% e 22%, mas o resultado das urnas demonstrou cabalmente o eixo da malandragem que foi praticada. A diferença foi de 0,26%, pouco mais de 3 mil votos. Portanto, o resulta-do final apontou que o nosso candidato e o candidato do PFL ficaram com, respectivamente, 21 e 22 pontos percentuais – sendo que esse último irá para o segundo turno e enfrentará o candidato do PDT, nosso compa-nheiro João Henrique. Isso mostra a malandragem na utilização desses dados de pesquisa.

A mesma coisa aconteceu em Campinas com nosso companheiro Luciano Zica. No dia de eleição saiu uma pesquisa que o apontava com 14% das inten-ções de voto. Ainda segundo aquela pesquisa, o outro candidato tinha 20% e iria para o segundo turno.

Os institutos dizem que a margem de erro é 3,5%, mas essa margem aqui significa malandragem mais 0,5. Portanto, precisamos tomar uma atitude em rela-ção a essa manipulação, porque isso induz o eleitor a uma compreensão completamente equivocada do processo eleitoral.

Todavia, mesmo diante dessa situação, quero di-zer dos grandes frutos que colhemos na Bahia. O PT sobe de 7 para 21 administrações em nosso Estado. Entendo, portanto, que há pontos positivos que serão levantados nesta Casa.

Sr. Presidente, não poderia deixar de relatar aqui algumas experiências importantíssimas na Bahia, vi-tórias expressivas que obtivemos naquele Estado, nas cidades de Itagi, com a Profa. Wanda, e em Vitória da Conquista. Houve também a reação do povo para der-

rubar velhos coronéis da Bahia, como o Sr. Manoelito Argolo, de Entre Rios. Nessas eleições, o povo recha-çou a corrupção e mandou correr Prefeito corrupto e ladrão, dando-lhe uma surra efetiva nas urnas. Portan-to, há grandes experiências conduzidas pelo próprio processo eleitoral, mostrando que mesmo aqueles que agiam com força obtiveram a resposta efetiva.

É bem verdade que as pesquisas também nos atrapalharam, como no caso de Santa Bárbara, peque-na cidade entre Feira de Santana e Serrinha. Perdemos a eleição por 56 votos, mas um dia antes as pesquisas divulgavam que o tal candidato oponente tinha cerca de 70% das intenções de voto. A compra de votos é velha conhecida nesses rincões. Já entramos com uma ação na Justiça para coibir esse tipo de prática. Esperamos que a Justiça responda firmemente. Que-remos entregar ao povo de Santa Bárbara o Prefeito verdadeiramente escolhido.

Em Uibai, Morporá e Ibiassucê, onde houve uma brilhante campanha, o povo foi às urnas apresentar de uma vez por todas seu desejo, sua vontade de virar o processo. No entanto, ainda enfrentamos ações pontu-ais de compra de voto, de ameaça, de coisa podre no processo eleitoral, o que acabou tirando-nos a oportu-nidade de dar uma resposta contundente. Há ações em curso para mostrar o abuso do poder econômico.

Esperamos que o povo da Bahia possa neste mo-mento regozijar-se pela vitória expressiva. No segun-do turno em Salvador, todos nós marcharemos lado a lado com nosso companheiro João Henrique, do PDT, buscando consolidar o desejo do povo baiano de der-rotar as forças do atraso naquela cidade. Estaremos juntos na campanha. Já havia dito isso anteriormente, e agora estou respaldado pela decisão do meu partido. Votaremos no companheiro João Henrique, que espe-ramos seja o próximo Prefeito de Salvador. Todos nós estaremos lá, dando nossa contribuição para cumprir o desejo do povo de Salvador, que no primeiro turno, com 78% dos votos, disse “não” às forças do atraso, ao continuísmo.

O povo quer experimentar uma condução séria, que programe a cidade para enfrentar as realidades hoje apresentadas, dando passo significativo para o futuro, superando de uma vez por todas a desigualdade e a exclusão vivenciada por Salvador, principalmente nos últimos 8 anos. Por isso, parabenizamos nosso companheiro do PT e o esforço do nosso partido.

Continuamos firmes na luta. Valeu muito o pro-cesso eleitoral da Bahia.

O SR. JORGE ALBERTO (PMDB – SE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, dirijo-me ao povo sergipano, especialmente ao povo aracajuano, por intermédio dos órgãos de comu-

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nicação desta Casa, principalmente da TV Câmara, para agradecer a oportunidade de enfrentar campanha eleitoral em nossa cidade. A campanha foi boa, alegre e ética, houve respeito aos concorrentes.

Durante a campanha, vi o crescimento do meu nome, do meu patrimônio eleitoral, em Aracaju. En-frentei um pleito duro, com o propósito de reinserir o PMDB no processo político de Aracaju e delimitar um patrimônio eleitoral em nossa cidade.

Sou um político com bases mais fortes no inte-rior, apesar de ter nascido e me criado na Capital. Fiz questão de participar dessa difícil campanha em Ara-caju, enfrentando 2 grandes poderes constituídos, duas fortes máquinas, tanto da Prefeitura Municipal quanto do Governo do Estado, enfrentando 3 candidatos am-parados pelo poder econômico. Consegui alcançar meu objetivo. Aumentei o eleitorado do partido praticamente em 100% em relação aos pleitos anteriores.

Portanto, deixo os meus agradecimentos ao povo aracajuano por ter-me dado a oportunidade de sair desse pleito eleitoral com a cabeça erguida e um pa-trimônio eleitoral constituído de praticamente 10 mil eleitores.

Saúdo o Prefeito Marcelo Déda, reeleito com bri-lhante votação, o que mostrou o desejo do povo ara-cajuano de ver a continuidade de sua administração. É bem verdade que, ao longo do pleito, pude fazer ob-servações críticas a respeito da atual administração. Entretanto, ela recebeu o voto da maioria esmagadora do povo aracajuano, em torno de 71% do eleitorado, o que equivale a cerca de 180 mil eleitores.

Faço também uma observação crítica a respei-to das pesquisas eleitorais. Elas não são pesquisas de opinião; elas são pesquisas para formar opinião e induzir o eleitorado. Pude observar isso também em Aracaju.

Para V.Exas. terem idéia, no início da campanha eleitoral, o IBOPE atribuía a mim 0,8% da intenção de votos, e encerrei a campanha com 4% dos votos do eleitorado. Durante toda a campanha, fui massacrado pelas pesquisas, que mostravam falsa tendência para o eleitor menos avisado, menos esclarecido ou que se define em parte pelos números que as pesquisas eleitorais demonstram.

Chamo a atenção desta Casa e do Congresso Nacional no sentido de que temos, de uma forma ou de outra, de regulamentar as pesquisas eleitorais, estabelecendo critérios para que elas não induzam o eleitorado.

Ao fazer uma análise da força do poder econômi-co, percebemos mudança no perfil sociopolítico brasi-leiro. No passado, estava no poder a chamada elite de direita; hoje, está a elite de esquerda. Essa mudança

é uma realidade. Influência do poder econômico nos pleitos eleitorais continuam a existir mesmo com a mu-dança de perfil ocorrida no Brasil. Temos de coibi-la.

A reforma política precisa voltar à pauta das dis-cussões no Congresso Nacional. Faz-se necessária a discussão do financiamento público de campanha, para darmos àqueles que pleiteiam espaços políticos, por meio de mandatos eletivos, as mesmas condições. Não podemos continuar com essa atividade política, na qual a influência do poder econômico é definitiva para as decisões dos pleitos eleitorais.

Encerro minhas palavras agradecendo, mais uma vez, ao povo aracajuano a oportunidade que me deram, por meio dos votos, e a reinserção do PMDB em Ser-gipe, sobretudo em Aracaju, no processo eleitoral.

Saúdo todos os companheiros eleitos ou reeleitos nos diversos Municípios do Estado, deixando minha solidariedade àqueles que não conseguiram obter êxito nessas eleições, disputando sua primeira eleição ou a reeleição. Lembro que isso faz parte do jogo político e democrático do País. Quem entra no processo po-lítico tem o objetivo de ganhar, mas sabe que a regra do jogo é esta: ganha-se e perde-se.

Cumprimento todos os que tiveram a coragem cívica de colocar seu nome à disposição do povo. Mais uma vez, agradeço ao povo aracajuano os 10 mil votos que obtive nesse pleito eleitoral. Novamente, reconhe-ço a brilhante vitória obtida pelo Prefeito de Aracaju, Marcelo Déda.

A reforma política é urgente e importante. O Con-gresso Nacional precisa dar demonstração de que deseja criar novo perfil partidário nacional, nova le-gislação eleitoral no Brasil, para que a influência do poder econômico e das pesquisas não seja cada vez mais utilizada para influir, decisivamente, no resulta-do das urnas.

Muito obrigado.O SR. HAMILTON CASARA – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. HAMILTON CASARA (PSB – RO. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, mais uma vez, agradeço ao povo de Rondônia, com todo o carinho e presteza, a votação expressiva que teve o meu partido, PSB, nas eleições do dia 3 de outubro.

Sr. Presidente, trago assunto de muita importân-cia para Rondônia, acima de tudo para os professores, servidores públicos, policiais civis e militares do nos-so Estado. Trata-se da criação de política que valorize essas categorias.

Quero fazer um apelo ao Ministro Guido Mantega no sentido de que S.Exa. adote providências céleres,

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pois as que até hoje foram adotadas por aquele Mi-nistério não apresentaram celeridade, mas certo des-leixo em relação à necessidade de regularização das categorias dos ex-Territórios.

Esses profissionais da área da educação e da segurança pública – servidores públicos, de um modo geral – , que foram convocados à época dos ex-Terri-tórios, trabalharam sob condições as mais adversas possíveis, enfrentaram enfermidades de toda natureza, como malária, febre amarela, até hoje aguardam pro-vidências do Ministério do Planejamento, que precisa colocar sua área técnica a buscar uma solução para esse problema.

Nós também esperamos uma equiparação no re-ajuste desses servidores, a fim de que não sejam mais discriminados em relação a outros servidores.

É o apelo que faço em nome das bancadas dos Estados de Rondônia, Amapá e Roraima. Há alguns meses vimos trabalhando nessa matéria, mas sem resultados profícuos. Espero que o Ministro Guido Mantega adote providências céleres para solucionar de uma vez por todas esse problema.

Sr. Presidente, quero também somar-me aos Parlamentares que aqui vieram para solicitar da Pre-sidência desta Casa ação mais efetiva em relação à reforma partidária e à criação de um fundo público de campanha, a fim de que haja mais transparência nos processos eleitorais não apenas no Estado de Ron-dônia, mas em todo o País.

Sr. Presidente, associamo-nos aos conclames das categorias, principalmente professores, bancá-rios e demais servidores públicos que se encontram em greve. Peço principalmente à Federação Brasileira dos Bancos – FEBRABAN que chegue a um consenso sobre a proposta dos bancários. O País não agüen-ta muitos dias de greve, ainda mais se levarmos em conta a importância da categoria para todo o sistema financeiro.

Associamo-nos também à luta dos professores que se encontram em greve no Estado de Rondônia. Solicitamos ao Governo do Estado uma posição mais clara, a fim de encontrar um meio termo entre a plani-lha apresentada pelo Sindicato dos Professores e pelo Governo do Estado. Cobramos medidas concretas do Governo Federal, no sentido de encontrar condições favoráveis para atender aos servidores do meio am-biente, particularmente os do IBAMA que se encontram em greve e sem perspectivas de solução.

Enquanto as queimadas campeiam em toda a Amazônia, vê-se a falta de vontade política para solu-cionar a greve dos servidores do IBAMA.

Sr. Presidente, quero agradecer a toda a popula-ção de Porto Velho os votos dados ao nosso partido,

o PSB. Ao mesmo tempo, quero agradecer aos repre-sentantes dos partidos, como o PDT, o PP, o PTdoB e outros, a importante participação ao se aliarem à frente que iremos montar com vistas ao segundo tur-no na Capital.

Para finalizar, Sr. Presidente, conclamo toda a po-pulação de Porto Velho para que analise com clareza e muita serenidade as propostas do nosso partido. São propostas maduras no sentido de uma gestão plena e estável que visa à melhoria da qualidade de vida, à melhoria do desenvolvimento daquela região, à geração de emprego, de renda e de trabalho, mas, acima de tudo e dentro das políticas matriciais, melhores condi-ções de segurança, educação, saúde e meio ambien-te. Temos de realizar um trabalho estrutural que vá ao encontro dos anseios da população de Porto Velho, de Rondônia, da Amazônia e do nosso País.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra para uma questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, recebi um telegrama informando que ontem haveria Ordem do Dia. Ficou claro que houve “forçação de barra”, es-clarecido que foi pela Secretaria da Mesa que a Ordem do Dia seria apenas nos dias de hoje e de amanhã. Já são praticamente 12h30min, última hora da convoca-ção extraordinária.

Sr. Presidente, pergunto a V.Exa. se teremos ou não Ordem do Dia nesta sessão extraordinária e qual será o procedimento da Mesa em relação à sessão ordinária da tarde?

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Esta Presidência informa ao ilustre Deputado Arnaldo Fa-ria de Sá que, em primeiro lugar, não foi a Mesa que enviou o telegrama a V.Exa., mas sim a Liderança do Governo; em segundo lugar, a sessão começou às 9h30min e teremos 4 horas de reunião, de acordo com o Regimento. Portanto, iremos até às 13h30min. Até o presente momento, não há quorum na Casa. Apenas 255 Parlamentares registraram presença.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presiden-te, obrigado pela informação clara e objetiva. Sou tes-temunha de que V.Exa. sempre agiu dessa maneira. Lamentavelmente, outra Presidência daria a informa-ção de que há quorum na Casa, mas não no plenário. Assume V.Exa. taxativamente que não há quorum na Casa.

Parabéns, Presidente Inocêncio Oliveira.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Muito

obrigado, Deputado Arnaldo Faria de Sá.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42911

Quero dizer, também, que o Presidente João Paulo Cunha tem sido muito correto.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Daniel Almeida.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DA-NIEL ALMEIDA QUE, ENTREGUE À REVI-SÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMEN-TE PUBLICADO.

A SRA. ANGELA GUADAGNIN (PT – SP. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, inscrevi-me para mencionar dados apresentados pela imprensa nacional a respeito da situação do País nos últimos meses, em especial em setembro, sobre-tudo relativos a algumas políticas que estão sendo adotadas pelo Governo Lula, e que demonstram quão diferente são a postura e a política do atual Governo.

Houve um aumento muito grande no número de carteiras de trabalho assinadas – hoje são mais de 1 milhão e 300 mil, num balanço feito entre admissões e demissões – , fruto da política que vem sendo de-senvolvida no setor econômico.

Diminuiu o número de inadimplências, em razão da recuperação financeira do trabalhador e da popu-lação em geral. Aumenta o número de pessoas que gradativamente vêm quitando suas dívidas e retirando seu nome dos SERASA e do SPC. Ninguém gosta de ser inadimplente. Com a recuperação do valor do sa-lário, aumenta a capacidade da população de pagar suas contas. E o dinheiro vale mais por conta da queda da inflação e do custo da cesta básica.

Outros dados importantes foram divulgados pela imprensa.

O BNDES está investindo 270 milhões em infra-estrutura portuária, a fim de oferecer aos nossos portos condições de fazer frente ao aumento das exportações. Está investindo também nas cadeias produtivas, na organização local de micros, pequenas e médias em-presas. Organizadas em cooperativas e associações, elas têm possibilidade de aumentar sua produção e realizar investimentos que sozinhas não conseguiriam. Esse arranjo das cadeias produtivas e das organizações locais também é inovação do Governo Lula.

Na área social, 18 Estados da Federação têm seus Municípios atendidos pelo Bolsa-Família. Mais de 5 milhões de famílias estão sendo atendidas. Houve um avanço da política social de atendimento às famílias em situação de pobreza. Com isso, há uma mudança real na qualidade de vida e na situação econômica dessas famílias. Nos Municípios em que foram feitos investimentos na agricultura familiar, no Bolsa-Família e no Programa Fome Zero, como a própria imprensa

nos mostra, aumentou a renda local, o que também possibilitou o aumento da arrecadação.

Todos esses pontos mostram o acerto tanto da política econômica quanto das políticas sociais que o Governo Lula está desenvolvendo.

Outro dado importante a respeito da política do Governo Lula refere-se à liderança que ele exerce na área da política externa. O Presidente Lula está sen-do reconhecido como uma grande liderança, como um estadista. A imprensa internacional tem apresentado como positiva tanto a política econômica quanto a po-lítica social do Brasil e suas relações com os países do MERCOSUL, com o G-20, no campo das expor-tações. Conseguimos vitória na Organização Mundial do Comércio.

Enfim, todas essas informações mostram que em 1 ano e 9 meses o Governo Lula já mudou a pos-tura do Brasil em relação a outros países, à economia brasileira e à políticas sociais.

Parabéns ao Governo, que vem realmente mar-cando sua diferença!

A SRA. GORETE PEREIRA (Bloco/PL – CE. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Ceará não ficou fora da problemática da pesquisa eleitoral. Houve, realmente, falência total do desempenho das pesquisas. Portanto, nós, nesta Casa, devemos encontrar um mecanismo que diminua a tendência que elas demonstram.

Graças a Deus, no Ceará ganhou o projeto de segurança, aquele implementado por Moroni Torgan em Fortaleza e que é compreendido pelo povo do Rio de Janeiro, que elegeu em primeiro turno o Prefeito César Maia. Trata-se de um projeto de segurança que prevê maior parcialidade, um projeto firme na defesa do povo realmente sofrido de Fortaleza.

Sr. Presidente, solicito ao Ministro Guido Mante-ga que olhe para os ferroviários. Há uma causa ganha por essa categoria, transitada e julgada no Supremo Tribunal. O Ministério do Planejamento, no entanto, sempre dá entrada a novas ações protelatórias, para que não seja pago o reajuste de 14% a eles.

Os ferroviários de todo o Brasil depositaram con-fiança no Presidente Lula. Acreditaram que com sua eleição teriam aceitas suas reivindicações. O Supremo Tribunal Federal está sendo desrespeitado com ações protelatórias.

Ontem foi solicitado ao Ministro dos Transportes que conversasse com o Ministro do Planejamento, para que fosse feito o pagamento de apenas 14% a uma categoria tão sofrida como a dos ferroviários.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para dizer que os aposentados do Ceará já não agüentam mais a demora e o sacrifício para receber os bene-

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42912 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

fícios em razão da greve dos bancários. Solicitamos que o Governo negocie para que a crise seja solucio-nada. O Banco do Brasil está sendo um dos mais difí-ceis para negociar. Se o Governo interferir, a situação pode melhorar.

Todos somos sabedores dos altos lucros dos bancos. No entanto, não querem dividir com seus fun-cionários quantia tão pequena. Para tudo o que se vai fazer no banco, desde a retirada de um talão de che-ques até um pedido de extrato bancário, paga-se uma exorbitância. Não podemos aceitar isso.

Aliás, o Governo não pode ficar parado neste momento, esperando e deixando que os brasileiros se digladiem com os banqueiros, sem entrar nessa questão.

Acredito que, se o Banco do Brasil fizesse uma reflexão e aceitasse um aumento nesse nível para a categoria, todos os outros bancos entrariam em acor-do, e isso diminuiria o caos no País.

É de lamentar que um Governo de cunho social, como é o do Presidente Lula – sabemos dos ganhos, do trabalho realizado e do esforço que S.Exa. tem feito realmente para colocar este País num patamar mais social – , deixe passar desapercebido o problema des-sa greve, que já acontece há muito tempo, e causas trabalhistas do povo brasileiro, que lhe depositou toda essa confiança. Elas dependem muito de S.Exa.

Sr. Presidente, meu apelo final é dirigido aos fortalezenses, para que se mantenham firmes no se-gundo turno da eleição em Fortaleza, a fim de que vença o projeto da segurança, da competência, da saúde, da educação e contra a corrupção, no qual o Deputado Moroni Bing Torgan está trabalhando há bastante tempo.

Parabenizo todos os cearenses, as Prefeituras que lutaram sem contar com o poder econômico, sem achar que o dinheiro é tudo em eleição. No Ceará, muitas pessoas que teoricamente não tinham a menor condição chegaram lá, sem o aparato governamental e fazendo com que a democracia fosse realmente o maior vínculo.

Espero, também, que o Governo Federal sem-pre deixe que o povo escolha, sem interferir tanto na sua vontade, para que, assim, soberanamente, saiba escolher o que é melhor para ela.

O SR. ZONTA (PP – SC. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores funcionários da Casa, é sempre uma alegria, depois de um pleito eleitoral, retornar às atividades nesta Casa e poder fazer uma breve avaliação do que foram as eleições em Santa Catarina, das quais parti-cipamos com o nosso Partido Progressista.

Para o Partido Progressista, o resultado não po-deria ter sido melhor: elegemos 70 Prefeitos, 73 Vice-Prefeitos e 568 Vereadores.

Ainda temos a disputa em Florianópolis, Capital do Estado, com o candidato Chico Assis participando da disputa no segundo turno e com reais chances de vencer as eleições. Trata-se de um pleito importante, o mais significativo de Santa Catarina.

Poderíamos citar avanços nas eleições, como o ocorrido no Município de Blumenau, onde o candidato do PFL, João Paulo Kleinübing, filho do ex-Governador e ex-Senador Vilson Kleinübing, em parceria com o Vice-Prefeito do Partido Progressista, venceu as eleições contra o PT, o PMDB e os demais partidos. Blumenau é realmente um dos celeiros do Estado, um grande cen-tro, tem um dos maiores contingentes eleitorais. Rio do Sul foi outra conquista do Partido Progressista. O que aconteceu em Lages foi excepcional, com o PFL e o PP. Em Caçador, o PSDB e o PP; Videira foi mantido pelo PP; e em Chapecó ganhamos a eleição do PT, que detinha o poder, com o PFL e o PP. Estamos na-turalmente participando ativamente em Florianópolis. Por isso, o resultado não poderia ter sido melhor.

O Partido Progressista mais uma vez demonstra sua potencialidade. Trata-se do segundo partido com maior número de Prefeitos eleitos em Santa Catarina. Manteve isso, e é o partido que tem a segunda maior relação de Vereadores eleitos, além de ter elevado muito o número de Vice-Prefeitos. Está consolidado, portanto. No âmbito nacional, o partido mantém a quar-ta posição, com 550 Prefeitos eleitos até aqui, além de mais de 5.400 Vereadores, o que fortalece muito o partido. Somos, portanto, a quarta força, e devemos enaltecer isso.

Por outro lado, trazemos preocupações, assim como os colegas e as colegas Parlamentares que se manifestaram. Uma delas refere-se às pesquisas elei-torais. Houve um festival de pesquisas fraudulentas, com resultados intencionais, que mediante pagamento lamentavelmente publicaram números. Devemos buscar nesta Casa uma fórmula para evitar que a pesquisa se transforme no grande fator decisivo para o voto do eleitor. A publicação de pesquisas 30 dias antes das eleições, por exemplo, ao invés de ajudar, atrapalha. Elas obedecem a critérios não exclusivamente técni-cos, mas sobretudo de interesse econômico. Repito: temos de rever essa questão das pesquisas.

Sr. Presidente, ouvimos muitos eleitores duran-te o período pré-eleitoral, e uma das manifestações mais citadas refere-se às eleições a cada 2 anos. O que ouvimos de eleitores dos diversos partidos é que gostariam que fosse examinada a hipótese de eleições

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42913

gerais de 4 em 4 anos. Trata-se de um tema que pre-cisamos discutir com maturidade nesta Casa.

O dispêndio feito, tudo o que pára neste País e naturalmente as disputas que ocorrem, as divisões, acabam comprometendo mandatos, especialmente do Executivo, que leva um ano para se adaptar, e no ano seguinte há eleição. Tanto o Presidente quanto os Governadores e Prefeitos trabalham 2 anos para as eleições. Portanto, a coincidência de eleições no Brasil é um tema que precisamos discutir com a população, ouvindo-a. Aliás, segundo o que ouvimos, pelo menos no Estado de Santa Catarina, tem grande aceitação o tema coincidência de eleições, a ser discutido na re-forma político-partidária, que deve prosperar já para as próximas eleições.

Cumprimento todos os colegas, independente-mente de partido, que participaram da disputa eleitoral. Cumprimento também o Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina, que mais uma vez, vanguardeiro da informatização, do zelo pelas eleições, deu demonstra-ção de equilíbrio, eficiência e qualidade dos serviços de acompanhamento, escrutínio e apuração nas eleições. Foi realmente exemplar para o Brasil e serve de exem-plo para muitos países altamente desenvolvidos.

Era o que tinha a dizer.O SR. PAUDERNEY AVELINO – Sr. Presidente,

peço a palavra para uma questão de ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM. Ques-

tão de ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, cumprimento V.Exa. pelo retorno à Casa como um dos grandes vitoriosos do Estado de Pernambuco.

Sr. Presidente, esta sessão extraordinária foi aberta às 9h30min. São quase 13h, e estão presentes no plenário apenas 233 Parlamentares. Conforme fui informado, esta sessão extraordinária se estenderia até as 13h30min, e a ordinária teria início às 14h.

Não há previsão sobre a obtenção do quorum qualificado para as votações. E, caso elas sejam ini-ciadas, vamos pedir verificação.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que encerre esta sessão e confirme a sessão ordinária para as 14h.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – No-bre Deputado Pauderney Avelino, informo a V. Exa. e à Casa, que neste momento há o registro de 236 pre-senças no painel eletrônico.

PRESENTES OS SEGUINTES SENHO-RES DEPUTADOS:

RORAIMA

Alceste Almeida PMDB Almir Sá PL PL/PSLMaria Helena PPS Total de Roraima: 3

AMAPÁ

Coronel Alves PL PL/PSLDr. Benedito Dias PP Eduardo Seabra PTB Janete Capiberibe PSB Total de Amapá: 4

PARÁ

Ann Pontes PMDB Asdrubal Bentes PMDB José Priante PMDB Paulo Rocha PT Raimundo Santos PL PL/PSLWladimir Costa PMDB Zé Lima PP Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 8

AMAZONAS

Humberto Michiles PL PL/PSLLupércio Ramos PPS Pauderney Avelino PFL Silas Câmara PTB Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas: 5

RONDÔNIA

Anselmo PT Eduardo Valverde PT Hamilton Casara PSB Marinha Raupp PMDB Miguel de Souza PL PL/PSLTotal de Rondônia: 5

ACRE

João Tota PL PL/PSLNilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB Total de Acre: 3

TOCANTINS

Darci Coelho PP Eduardo Gomes PSDB Maurício Rabelo PL PL/PSLOsvaldo Reis PMDB Ronaldo Dimas PSDB Total de Tocantins: 5

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MARANHÃO

César Bandeira PFL Gastão Vieira PMDB Nice Lobão PFL Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB Sarney Filho PV Total de Maranhão: 6

CEARÁ

Almeida de Jesus PL PL/PSLAriosto Holanda PSDB Bismarck Maia PSDB Gorete Pereira PL PL/PSLJoão Alfredo PT José Linhares PP José Pimentel PT Léo Alcântara PSDB Leônidas Cristino PPS Mauro Benevides PMDB Zé Gerardo PMDB Total de Ceará: 11

PIAUÍ

Átila Lira PSDB B. Sá PPS Júlio Cesar PFL Marcelo Castro PMDB Moraes Souza PMDB Nazareno Fonteles PT Simplício Mário PT Total de Piauí: 7

RIO GRANDE DO NORTE

Lavoisier Maia PSB Nélio Dias PP Sandra Rosado PMDB Total de Rio Grande do Norte: 3

PARAÍBA

Carlos Dunga PTB Inaldo Leitão PL PL/PSLLuiz Couto PT Philemon Rodrigues PTB Ricardo Rique PL PL/PSLTotal de Paraíba: 5

PERNAMBUCO

Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PFL Jorge Gomes PSB Miguel Arraes PSB Pedro Corrêa PP Roberto Magalhães PTB

Severino Cavalcanti PP Total de Pernambuco: 7

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Givaldo Carimbão PSB Jurandir Boia PSB Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas: 4

SERGIPE

Jorge Alberto PMDB José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 2

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Claudio Cajado PFL Colbert Martins PPS Daniel Almeida PCdoB Edson Duarte PV Guilherme Menezes PT João Almeida PSDB José Carlos Araújo PFL José Rocha PFL Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PT Luiz Carreira PFL Milton Barbosa PFL Paulo Magalhães PFL Walter Pinheiro PT Zelinda Novaes PFL Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 17

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PL PL/PSLCarlos Mota PL PL/PSLCésar Medeiros PT Custódio Mattos PSDB Dr. Francisco Gonçalves PTB Eduardo Barbosa PSDB Geraldo Thadeu PPS Gilmar Machado PT Jaime Martins PL PL/PSLJoão Magno PT João Paulo Gomes da Silva PL PL/PSLJosé Militão PTB Leonardo Monteiro PT Lincoln Portela PL PL/PSLMárcio Reinaldo Moreira PP Maria do Carmo Lara PT Mário Assad Júnior PL PL/PSLRafael Guerra PSDB

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42915

Romeu Queiroz PTB Ronaldo Vasconcellos PTB Sérgio Miranda PCdoB Silas Brasileiro PMDB Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 23

ESPÍRITO SANTO

Marcelino Fraga PMDB Renato Casagrande PSB Total de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDB Antonio Carlos Biscaia PT Bernardo Ariston PMDB Carlos Nader PL PL/PSLCarlos Rodrigues PL PL/PSLChico Alencar PT Dr. Heleno PP Elaine Costa PTB Fernando Gabeira S.Part. José Divino PMDB Lindberg Farias PT Luiz Sérgio PT Reinaldo Betão PL PL/PSLSimão Sessim PP Total de Rio de Janeiro: 14

SÃO PAULO

Aloysio Nunes Ferreira PSDB Amauri Gasques PL PL/PSLAngela Guadagnin PT Arlindo Chinaglia PT Arnaldo Faria de Sá PTB Celso Russomanno PP Cláudio Magrão PPS Delfim Netto PP Devanir Ribeiro PT Dr. Evilásio PSB Elimar Máximo Damasceno PRONA Enéas PRONA Gilberto Kassab PFL Iara Bernardi PT Ildeu Araujo PP Ivan Valente PT Jamil Murad PCdoB João Paulo Cunha PT José Eduardo Cardozo PT José Mentor PT Julio Semeghini PSDB Lobbe Neto PSDB Luciano Zica PT Luiz Antonio Fleury PTB

Luiz Eduardo Greenhalgh PT Marcelo Ortiz PV Mariângela Duarte PT Medeiros PL PL/PSLMichel Temer PMDB Nelson Marquezelli PTB Paulo Kobayashi PSDB Paulo Lima PMDB Professor Irapuan Teixeira PP Professor Luizinho PT Ricardo Izar PTB Roberto Gouveia PT Salvador Zimbaldi PTB Valdemar Costa Neto PL PL/PSLVanderlei Assis PP Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Wanderval Santos PL PL/PSLZarattini PT Zulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo: 44

MATO GROSSO

Carlos Abicalil PT Celcita Pinheiro PFL Lino Rossi PSB Teté Bezerra PMDB Total de Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PTB Jorge Pinheiro PL PL/PSLManinha PT Sigmaringa Seixas PT Tatico PTB Wasny de Roure PT Total de Distrito Federal: 6

GOIÁS

Leandro Vilela PMDB Leonardo Vilela PP Luiz Bittencourt PMDB Pedro Chaves PMDB Vilmar Rocha PFL Total de Goiás: 5

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Geraldo Resende PPS João Grandão PT Murilo Zauith PFL Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 5

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42916 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Assis Miguel do Couto PT Chico da Princesa PL PL/PSLColombo PT Dilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Dra. Clair PT Eduardo Sciarra PFL Gustavo Fruet PMDB Luiz Carlos Hauly PSDB Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Oliveira Filho PL PL/PSLPaulo Bernardo PT Selma Schons PT Total de Paraná: 15

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Carlito Merss PT Fernando Coruja PPS João Matos PMDB João Pizzolatti PP Leodegar Tiscoski PP Mauro Passos PT Paulo Afonso PMDB Paulo Bauer PFL Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB Enio Bacci PDT Francisco Turra PP Henrique Fontana PT José Ivo Sartori PMDB Júlio Redecker PSDB Luis Carlos Heinze PP Milton Cardias PTB Orlando Desconsi PT Paulo Pimenta PT Tarcisio Zimmermann PT Total de Rio Grande do Sul: 12

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Por-tanto, nobre Deputado, comunico a V.Exa. e ao Plenário que está cancelada a Ordem do Dia.

Vou conceder a palavra aos Deputados que de-sejarem falar e, em seguida, encerrar os trabalhos, convocando sessão extraordinária para as 14h05min.

Portanto, não vai haver sessão ordinária e sim uma sessão extraordinária, com a mesma pauta.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ALBERTO GOLDMAN (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a que horas se dará a sessão extraordinária?

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A ses-são extraordinária está marcada para as 14h05min.

O SR. ALBERTO GOLDMAN – Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao Deputado Luiz Sérgio.O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, re-tornamos a esta Casa após período eleitoral que ainda não se completou, porque haverá segundo turno em muitas e importantes cidades brasileiras.

Entretanto, as eleições de 3 de outubro serviram para evidenciar a necessidade de se fazer a reforma política no País. A forma de disputa e a sistemática do financiamento de campanha evidenciam, de modo muito claro, que o modelo em curso neste País caiu de podre e não serve mais aos seus objetivos.

O quadro a que se assiste nas disputas eleitorais em muitos Municípios é de uma desigualdade inqualifi-cável: os que estão na direção das máquinas públicas conseguem facilmente financiamentos e doações de campanha; os que não estão, nada conseguem.

Portanto, esse modelo não serve mais, desfigura o processo eleitoral, está longe de legitimar o proces-so democrático, porque, mais do que nunca, revela o peso do poder econômico.

Hoje, em pequenos Municípios, se um líder co-munitário, se um presidente de sindicato ou se um líder de determinado setor empresarial, por menor que seja, for lançado candidato a Vereador, pensará duas, três, mil vezes antes de aceitar o desafio. E a primeira pergunta que terá de fazer é como será feita a sua campanha.

A não-existência de financiamento público cons-titui hoje enorme obstáculo para que novas lideranças possam disputar, em condições de igualdade, os plei-tos municipais.

Mais do que nunca é chegado o momento de esta Casa ter coragem e debater o assunto de maneira clara, democrática e participativa, mas, acima de tudo, realizar reforma política que contenha o financiamento público das campanhas eleitorais.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42917

tados, retornando do pleito municipal, o mais impor-tante deste País, eis que elege Prefeitos e Vereado-res e consolida democracia brasileira, quero registrar que o PSDB sai das urnas com 861 Prefeitos, 6.525 Vereadores e 15.720.659 de votos, não computados o número de Vice-Prefeitos eleitos e o total de votos obtidos para Vereador em termos nacionais.

Elegemos Vice-Prefeitos em importantes cidades. Em Campo Grande, a companheira Marisa Serrano foi eleita Vice-Prefeita na chapa PSDB/PMDB; no Rio de Janeiro, o Vice-Prefeito de César Maia; e, em Salva-dor, onde disputamos a Prefeitura no segundo turno, o PSDB oferece o Vice-Prefeito. Enfim, o PSDB cresceu no Brasil inteiro.

No Estado do Paraná, no primeiro turno, elegemos 49 Prefeitos e temos a expectativa de eleger mais 2.

Em Curitiba, Beto Richa saiu na frente no primei-ro turno e vai disputar o segundo com o PT. De família tradicional da política brasileira – é filho do ex-Gover-nador José Richa – , Beto Richa tem grandes chances ser o Prefeito da cidade. Sem dúvida alguma, modéstia à parte, a melhor escolha para o Município e para o povo de Curitiba é a candidatura de Beto Richa.

Em Ponta Grossa, o companheiro Pedro Wos-grau, também do PSDB, disputa com o PT o segundo turno.

Disputei a Prefeitura de Londrina pela terceira vez, mas, infelizmente, não fui bem-sucedido. Fiquei em terceiro lugar; por 3,2% não obtive a segunda co-locação para ir ao segundo turno.

O processo político envolve a participação e a dedicação de cada brasileiro, e eu não me omiti. O PSDB de Londrina, mais uma vez, se apresentou com propostas à altura das necessidades da população municipal. Infelizmente, não obtivemos a vitória, mas continuamos nossa luta no Congresso Nacional, dedi-cando-nos ainda com mais afinco e amor ao trabalho na vida pública, que representa verdadeiro ministério, à causa municipalista, ao Estado do Paraná e ao País.

Sr. Presidente, fica registrado a realização de mais um processo eleitoral em nosso País, com enor-me vitória do PSDB, que se consolida como o grande partido de oposição no País.

O SR. REINALDO BETÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, entendo ser oportuno fazer um balanço das eleições ocorridas no último domingo.

Como muitos sabem, fui candidato ao cargo de Prefeito do Município de Magé, no Estado do Rio de

Janeiro. Percorri todos os bairros; conversei com mi-lhares de pessoas apresentando nossas propostas; participei de inúmeras reuniões, caminhadas, carrea-tas. A vencedora foi a Deputada Estadual Núbia Co-zzolino, a quem parabenizo e desejo sucesso nessa nova jornada.

Lá na nossa região, por exemplo, não foi difícil perceber que as eleições deste ano transcorreram normalmente, de forma tranqüila, mas nem sempre apresentando um resultado satisfatório, haja vista o descumprimento das leis eleitorais por alguns candi-datos. Inúmeros grupos com mais de 50 pessoas cada, vestidas com camisetas alusivas aos seus respectivos candidatos e portando bandeiras deles, aglomeravam-se próximos aos locais de votação, numa explícita prá-tica de boca-de-urna.

Outro observação que faço, e que certamente será objeto de projeto de lei a ser elaborado por mim, tem a ver diretamente com o título de eleitor, que deveria vir impresso com foto, haja vista que a apresentação do documento de identidade no momento da votação é questionável. Será que todos os mesários ou pre-sidentes de seções observam atentamente a foto da cédula de identidade com o título eleitoral? Creio que não, Sr. Presidente. A euforia e a ansiedade dos elei-tores naquele momento depõem contra a concentra-ção dos mesários, o que prejudica averiguação mais rigorosa.

Além disso, caros colegas, faço uma crítica quan-to à divulgação das pesquisas eleitorais feitas 7 dias antes do pleito, pois, como as informações sem dúvida nenhuma interferem na opinião dos eleitores, a divulga-ção do resultado dessas pesquisas apenas atrapalha, ao invés de ajudar.

Contudo, quero aproveitar a oportunidade para parabenizar o Tribunal Regional Eleitoral pela transpa-rência e rapidez da apuração e dizer que toda eleição traz muito aprendizado, conforme disse o ilustre Depu-tado Nazareno Fonteles hoje nesta tribuna.

Congratulo também os Prefeitos e Vereadores eleitos no querido Estado do Rio de Janeiro.

O mais relevante disso tudo é que mais uma vez a democracia e a cidadania foram exercidas.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. ZULAIÊ COBRA (PSDB – SP. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, hoje, o jornal O Estado de S. Paulo traz artigo de José Nêumanne, intitulado Me engana, que eu voto. Aliás, artigo muito apropriado neste momento em que o Presidente da República, indevidamente, quer tomar conta do eleitorado e dos Municípios, principalmente da minha cidade, São Paulo. S.Exa. vai até a cidade, inaugura uma obra inacabada que, em seguida, com

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42918 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

uma chuva violenta, é estragada. E, agora, convoca todos os Prefeitos do PT, eleitos no primeiro turno para as Capitais dos Estados brasileiros, para irem a São Paulo fazer campanha para Marta Suplicy.

Sr. Presidente, no artigo que citei há uma frase importantíssima sobre o PT: “Enquanto esteve na opo-sição, sua retórica foi fiel a esse lema – o dos bons cos-tumes que moralizam nosso País. Mas, após assumir o poder, tudo mudou e o partido passou a patrocinar um recuo descarado e oportunista dos costumes po-líticos nacionais aos hábitos malsãos do coronelismo, que fingia execrar”.

Faço, portanto, um voto de protesto ao nosso Go-verno Federal, ao Presidente Lula, que está tomando atitudes não compatíveis com o poder que demos a eles. Eles venceram a eleição para a Presidência da República, mas não podem usar esse mesmo poder em nome de um partido.

Aliás, Dom Geraldo Majella, Presidente da CNBB, já condenou essa atitude do Presidente Lula.

S.Exa. não pode tomar o poder máximo deste País, o de Presidente da República, e tomar atitudes do passado, de um coronelismo que não queremos que exista mais no Brasil. S.Exa. não pode tomar conta de uma eleição que depende do povo de São Paulo.

São os eleitores do Município de São Paulo que vão votar. Portanto, é o povo paulistano que vai deci-dir, no segundo turno, quem vai ganhar estas eleições. Não adianta o Presidente espernear nem chamar a tropa de choque – é o que está fazendo – , formada por todos os Prefeitos eleitos do PT, para ajudar Marta. Esse comportamento é execrável.

Nós, do Parlamento brasileiro, não vamos admitir que um presidente eleito pelo voto popular, pelo povo brasileiro, assuma posição em defesa do partido dele. Repito: isso é execrável!

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação do referido artigo nos Anais da Casa.

Muito obrigada.

ARTIGO A QUE SE REFERE A ORA-DORA

Espaço Aberto‘Me engana, que eu voto’José Nêumanne

Quando Fernando Lyra chamava o governo Sar-ney de “vanguarda do atraso”, o PT propunha-se a moralizar nossos costumes políticos.

Enquanto esteve na oposição, sua retórica foi fiel a esse lema.

Mas, após assumir o poder, tudo mudou e o par-tido passou a patrocinar um recuo descarado e opor-

tunista dos costumes políticos nacionais aos hábitos malsãos do coronelismo, que fingia execrar.

Basta ver o que ocorreu nas primeiras eleições municipais disputadas sob sua égide.

Diante do sinal amarelo de que a mais valiosa jóia de sua coroa pode escapar- lhe, o governo federal articulou uma operação de socorro à candidatura sob risco de Marta Suplicy, em São Paulo, e até à reeleição certa de João Paulo, no Recife.

A outros municípios importantes acorreram mi-nistros de Estado.

Nessas capitais se apelou para o próprio presi-dente da República.

Em São Paulo, Luiz Inácio Lula da Silva inaugu-rou obra inacabada na Avenida Radial Leste e ali fez emocionada defesa das pretensões de sua candidata, ausente para não burlar o princípio legal ferido pelo presidente, ao citá-la em solenidade oficial, à qual che-gara gastando recursos públicos.

No Recife, ele foi além e assentou tijolos em obra do prefeito, que compareceu.

No caso, foi tão flagrante a violação da lei que a Justiça Eleitoral pediu explicações formais ao chefe da Nação, uma situação, no mínimo, constrangedora.

E este ainda se viu forçado a pedir desculpas públicas.

Só que isso não significa que a campanha pe-tista em São Paulo tenha retirado do ar – e não venha a repetir no segundo turno – a imagem da maior au-toridade republicana pedindo um “voto de confiança” (sic) para dona prefeita.

Não há registro histórico, até em tempos mais bicudos, de um presidente fazer tão pouco assim da lei somente para reverter a preferência do eleitorado numa disputa municipal.

A participação presidencial nesses pleitos paro-quiais é tão inadequada que um antigo e fiel aliado do PT, o alto comando da Igreja Católica, passou um pito público na maior autoridade do País.

“Ninguém pode se prevalecer de uma posição para, com todo peso, colocar-se a favor desse ou da-quele candidato”, disse o presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Dom Geraldo Majella Agnelo, referindo-se ao uso por Lula da “força” inerente ao cargo para “carrear votos” para candida-tos petistas.

Definida como “pecado venial” por um benevolen-te subordinado, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, a participação do presidente na campanha chama a atenção pelo absurdo de o magistrado su-premo da Nação dar o mau exemplo de desobedecer à ordem jurídica vigente por interesses eleiçoeiros circunstanciais.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42919

Mas não é singular.Em várias disputas municipais, em particular a

de São Paulo, o PT tem recorrido a expedientes que, se antes já eram condenáveis, não tem mais justifica-tiva possível.

A mais populosa cidade brasileira serve de ce-nário ao maior massacre publicitário de sua história, com o rosto e o nome da prefeita afixados em postes em praticamente todas as ruas, num contraste visível a olho nu com o número inferior de cartazes dos ad-versários.

Há bairros em que o principal oponente da prefei-ta, José Serra (PSDB), foi recebido a pauladas, como os candidatos que não obtém licença dos traficantes são impedidos de fazer campanha nos territórios proi-bidos dos morros cariocas.

Diante da evidência de um desempenho medío-cre da gestão petista na saúde e do imenso sucesso popular dos CEUs na educação propriamente dita, o marqueteiro Duda Mendonça construiu uma maque-te, bolou uma logomarca (CEU Saúde) e convocou o soldado Gonzalo Vecina, ex-diretor geral da Agência Nacional da Vigilância Sanitária (ANVISA) na gestão de José Serra no Ministério da Saúde de Fernando Henrique e atual secretário municipal da Saúde, para fazer o papel de camelô de ilusões.

O líder do governo no Senado, Aloizio Mercadante (PT – SP), gravou depoimentos para rádio e televisão insinuando que o governo federal só será generoso com São Paulo se o povo eleger a “parceira” do presi-dente e que esta teve a administração sabotada pelo ex-presidente Fernando Henrique.

A Justiça chegou a vedar-lhe a veiculação, mas ela foi repetida no último dia – o velho truque de im-pedir que o adversário use o direito à resposta a in-sultos eventuais.

Aliás, estes ficaram, no primeiro turno, a cargo do portador da mais recente “língua de aluguel”, Paulo Maluf (PP), convocado a dizer do candidato tucano o que os petistas só não disseram para não transgre-direm a lei.

Seja qual for o resultado final dessa série de baixarias no turno decisivo, esse “me engana, que eu voto”, verdadeiro “vale-tudo-pela-vitória- companhei-ro”, de que falou a colunista Dora Kramer, já engatou uma marcha-à-ré institucional de efeito catastrófico para nossa democracia, que até agora avançava de maneira lenta, mas consistente.

Parodiando o título do romance de Deonísio da Silva, basta desse “avante, camaradas, para trás”!

José Nêumanne, jornalista e escritor.O SR. NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PL – ES. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, registro, nesta ma-

nhã, nosso repúdio à decisão tomada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. Mais uma vez, negou recurso à proposta da Nestlé, mantendo o veto na compra da Chocolates Garoto.

Na condição de Deputado Federal pelo Estado do Espírito Santo, morador de Vila Velha, Município que, com certeza, será um dos mais prejudicados com esse veto dos conselheiros do CADE à fusão da Garoto com a Nestlé, reitero meu repúdio à irresponsável decisão sobre um negócio feito há mais de 3 anos.

Sabemos que, hoje, com a globalização da econo-mia, as empresas, os empresários e o setor produtivo não podem ficar à mercê de demora nas decisões de casos como esse. Pode até ser que os argumentos usa-dos pelos conselheiros tenham fundamento, mas não é possível esperar 3 anos e meio, depois de a empresa já estar funcionando e os empresários estarem acos-tumados com a nova direção, por novos investimentos anunciados para o Estado do Espírito Santo.

A Nestlé tem sido parceira do Estado, possui novos investimentos anunciados para outras regiões do Espírito Santo, e fomos surpreendidos com essa decisão. Ademais, foi aceito o voto, contra a fusão, de um relator cujo mandato terminou em julho. Foi nomeado um novo relator do processo, mas foi con-siderado o voto do relator anterior, que não faz mais parte do CADE.

Estranhamos essa decisão. O povo daquele Estado e eu, representante do

Espírito Santo, estamos indignados com a decisão tomada.

Outro fato que questionamos: segundo juristas brasileiros, a decisão do CADE deveria ser julgada até o dia 16 de setembro. Portanto, expirou o prazo de 60 dias, estabelecido por legislação, para que o Sistema Brasileiro de Defesa da Concorrência, que inclui o CADE, julgasse o recurso apresentado pela Nestlé.

Espero que esta Casa e o Senado Federal insta-lem a CPI do CADE, proposta por mim e pelo Senador Magno Malta, para a qual alguns partidos já indicaram membros, a fim de que possamos investigar não somen-te a decisão do CADE sobre a Nestlé, como também sobre a AMBEV, inclusive tomada pelo mesmo órgão, a respeito da qual existem alguns questionamentos.

Que a Câmara instale o mais rápido possível a CPI Mista, já aprovada, a fim de apurarmos outras decisões tomadas pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica.

Passo a abordar outro assunto, Sr. Presidente. O mundo comemora no dia 27 de setembro o dia do tu-rismo, pela primeira vez o Dia Mundial do Turismo será comemorado no Brasil. O tema deste ano, escolhido pela Organização Mundial de Turismo, é Desporto e

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42920 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Turismo: duas forças vitais para a compreensão mútua, a cultura e o desenvolvimento dos países.

A inclusão no calendário significa reconhecimento da importância do turismo, atividade que movimenta bilhões de dólares por ano no mundo inteiro. A ativida-de de turismo engloba 52 setores no Brasil.

O Banco Central divulgou que, de janeiro a julho de 2004, a receita líquida no setor foi de U$ 345 mi-lhões. Essa receita é 7 vezes maior do que a registrada no mesmo período no ano passado.

Nestes 7 primeiros meses, turistas estrangeiros deixaram US$ 1,84 bilhão no Brasil, cifra 40,46% maior do que em 2003. O gasto de brasileiros no exterior também aumentou em 18,91% para o período, quan-do foram desembolsados US$ 1,5 bilhão em viagens internacionais.

Além disso, o turismo pode ser considerado tam-bém uma atividade de lazer.

A decisão do Brasil de incluir em seu calendário oficial o Dia Mundial do Turismo é mais um passo no reconhecimento definitivo pelo Governo da importân-cia econômica e social dessa indústria geradora de riqueza e um dos setores que mais empregam em todo o mundo.

O turismo é dividido em várias áreas: ecológico, religioso, cultural, de aventura, etc. O turista conhece um local, suas pessoas, seus costumes, sua comida e cultiva seu lado social. Além disso, podemos clas-sificar algumas atitudes padrões de turistas, como as máquinas fotográficas dos japoneses, as camisas flo-ridas dos americanos, ou pela diferença da tonalidade da pele quando os alemães ou ingleses chegam ao litoral brasileiro.

Não é somente o turista que deve ser parabe-nizado no Dia Mundial do Turismo, mas também os guias, os hoteleiros, as agências de viagens, as redes de hotéis e todos aqueles que participam de alguma forma da indústria do turismo.

O Brasil é um dos poucos países que oferece tan-tas opções ao turismo. A diferença de paisagens e de clima do norte ao sul do País revelam lugares mágicos e surpreendentes, combinando lazer, cultura, entrete-nimento, esporte e aventura. É por isso que no Brasil essa atividade a cada ano se torna tão importante. Além de gerar emprego e trazer dinheiro estrangeiro, o turismo ainda modifica a imagem que os visitantes têm de cada lugar.

Sr. Presidente, nobres colegas, não poderia fa-lar de turismo sem registrar os belos pontos turísticos existentes em meu Estado. Cito, por exemplo, a Praia das Neves, no Município de Presidente Kennedy, os balneários de Marataízes, Piúma e Anchieta.

A nossa Capital, Vitória, é centro de um conjunto de pequenas ilhas que convida aos passeios de lan-cha, principalmente em noites de lua cheia, quando as serenatas traduzem todo o encanto que a transforma num paraíso. A Cidade Sol possui casarões coloniais, escadarias – pontes entre as cidades baixa e alta – mo-numentos arquitetônicos e históricos, que contam um pouco dos seus 447 anos. O porto dinâmico, o comér-cio ativo e a indústria em franca afirmação configuram o perfil econômico de Vitória.

Além disso, seus parques, praças e a piscosi-dade de seu mar – considerado o maior pesqueiro de marlins do mundo – também encantam moradores e turistas.

A cidade de Serra integra a chamada região da Grande Vitória. Nos últimos 30 anos, conheceu trans-formação radical: de Município tipicamente rural do Estado para um pólo industrial com 2 portos maríti-mos internacionais. O potencial da Serra é intenso, com praias da melhor qualidade, localizadas a uma distância média de 20 quilômetros da sede. Nos últi-mos 30 anos é um dos mais importantes pólos indus-triais do Espírito Santo e tem em seu território um dos principais portos do Brasil, o Porto de Tubarão. Com o turismo em expansão, são 23 quilômetros de litoral, com belas praias, além de lagoas, atrações históricas e boa infra-estrutura.

O Município de Vila Velha é o mais antigo do Es-pírito Santo. Foi ali que começou a história do Estado, quando, em 1534, o português Fernandes Coutinho desembarcou perto do Monte Moreno. A escolha do nome Vila Nova do Espírito Santo foi motivada pelo dia do desembarque, dedicado pela Igreja Católica à Terceira Pessoa da Santíssima Trindade (o Espírito Santo). O local transformou-se e teve o nome mudado para Vila Velha.

Entre as principais atrações turísticas da cidade está a Praia da Costa, uma das mais freqüentadas do Estado e apreciada por causa dos calçadões, das ci-clovias e dos quiosques. Também em Vila Velha está localizado o morro de Penedo, uma pedra de 136 metros de altura que era o suporte de pesadas correntes que fechavam o canal, barrando a entrada de navios corsá-rios. É perto dali que fica o Convento Nossa Senhora da Penha, importante ponto turístico do Estado.

O capixaba orgulha-se de suas águas terem sido palco da fisgada do maior marlim-azul do mundo (com 636 quilos) e se considera o maior e melhor conhece-dor de peixes e frutos do mar. Daí para a culinária ser uma das grandes atrações turísticas do Estado é um pulo. Como especialidades, estão listadas a moqueca e a torta capixabas, a muma de siri (tipo de cozido) e a caranguejada. A maioria dos pratos leva a tintura

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do urucum, que, com um pouco de azeite, refoga o tomate picado, a cebola e o coentro. A mistura realça o sabor do peixe e deixa o prato mais leve, dizem os apreciadores da culinária nativa.

O prato-orgulho do capixaba e o mais provado pelos turistas é a moqueca. Não leva dendê nem leite de coco nem pimentão. Bairrismo à parte, “é a melhor moqueca brasileira”, “moqueca é capixaba, o resto é peixada”.

Deixo o convite a V.Exa., aos nobres colegas e aos turistas para visitarem o Estado do Espírito Santo, a fim de confirmar sua beleza natural e deliciar-se da melhor moqueca do Brasil.

Agradecemos a Deus por nos ter presenteado com tantas belezas naturais e parabenizamos o setor de turismo, que tanto tem-se empenhado para que o povo do mundo inteiro desfrute dessas dádivas que Deus concedeu ao Brasil.

Que Deus abençoe esta Casa!O SR. JOÃO MENDES DE JESUS (Bloco/PSL

– RJ. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Partido Social Liberal (PSL), que represento na Câmara dos Deputados, tem apenas um Deputado Federal e um Deputado Estadual, no Rio de Janeiro. Na Câmara, o PSL forma um bloco com o Partido Liberal. Juntamente com meus companheiros liberais, ajudamos a compor a base política do Gover-no Lula, com o apoio de outros partidos.

Na condição de único representante do PSL na Câmara dos Deputados, reporto-me aos Srs. Parla-mentares como Presidente Regional do PSL no Rio de Janeiro para lhes informar que o meu partido cresceu em todo o Estado fluminense. Elegemos 12 Vereadores e possuímos atualmente patrimônio eleitoral de cerca de 90 mil votos, conforme apontam os resultados das eleições de 3 de outubro.

O PSL é ainda um partido pequeno, mas ressalto que estamos presentes em 81 dos 92 Municípios do Estado do Rio de Janeiro, por meio de diretórios mu-nicipais. Além disso, o número de filiados ao partido cresceu muito este ano. Temos cerca de 40 mil filiados em todo Estado, o que, sem sombra dúvida, aumenta a visibilidade da nossa sigla, que aos poucos se torna mais conhecida.

Sr. Presidente, Srs. Deputados, tenho certeza de que o PSL vai crescer muito nas próximas eleições. Vamos eleger maior número de Deputados Federais e Estaduais e, dessa forma, viabilizar definitivamente o PSL como partido alternativo aos tradicionais para a sociedade do Rio de Janeiro, bem como para a po-pulação brasileira.

Também é necessário frisar que o Partido Social Liberal, por intermédio de coligações, ajudou a eleger

29 Prefeitos no Estado do Rio de Janeiro e espera, de forma justa e democrática, participar dessas futuras administrações, visando sempre ao bem comum, ao desenvolvimento social e econômico dos Municípios e, conseqüentemente, dos cidadãos fluminenses.

Para concluir, saúdo os 12 Vereadores fluminen-ses eleitos pelo PSL, nas pessoas de Vilma dos Santos, em Angra dos Reis; Geraldo Rodrigues, em Cambuci; Alciones do Rio Preto, em Campos; Carlos Edy, em Cantagalo; Ricardinho, em Duque de Caxias; Jiló Me-cânico, em Mendes; Beto Conrado, em Miguel Pereira; Birro, em Nova Iguaçu; Luiz Três Poços, em Pinheiral; Luiz Enfermeiro, em Pinheiral; Fernando Pintor, em Porciúncula; e Beatriz Santos, em São Gonçalo.

Solicito que este pronunciamento seja divulgado pelos órgãos de comunicação desta Casa, bem como pelo programa A Voz do Brasil.

Que Deus nos abençoe. Muito obrigado. O SR. TAKAYAMA (PMDB – PR. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a Organização Mundial da Saúde – OMS lan-ça uma advertência: a obesidade é uma epidemia universal.

É uma doença crônica que pode ser evitada, mas vem ganhando espaço e se multiplica a cada ano. Segundo a Organização Pan-Americana da Saúde – OPAS, no Brasil, seu crescimento atingiu 240% nas duas últimas décadas. A razão está no aumento do uso de alimentos gordurosos, fritos e industrializados, na redução dos exercícios físicos, além do fator gené-tico – 9% das pessoas são obesas mesmo sem pais e mães obesos, e, 98% dos filhos com pais obesos podem ter excesso de peso na fase adulta.

Creio que o controle do peso deve iniciar-se des-de o nascimento. Nos primeiros anos de vida é que se define o número de milhões de células gordurosas de um indivíduo.

Na fase adulta, com maior número dessas célu-las, essa pessoa terá maior dificuldade em manter-se com um peso adequado à sua altura e proporcional à sua massa corpórea.

É extremamente importante o acompanhamen-to da família para evitar a obesidade ou para eliminar peso. Na hora de fazer compras de alimentos, por exemplo, os pais ou responsáveis devem deixar de lado refrigerantes, chips, alimentos gordurosos, mes-mo que não haja ninguém obeso no domicílio. Se a mãe compra e estoca biscoitos recheados com cremes e adocicados para o resto da família, a criança com tendência à obesidade ou mesmo a obesa vão acabar comendo às escondidas. É natural que ela não resis-ta a tamanho desafio. Assim, é interessante e valioso

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que toda a família modifique hábitos e condutas para que todos tenham uma alimentação saudável, equili-brada e nutritiva.

Com certeza, as grandes vilãs dessa doença mórbida são a má alimentação e a vida sedentária, pois a parte hereditária pode ser evitada com apoio de profissionais habilitados – médicos, psicólogos, nutricionistas, professores de educação física, fisiote-rapeutas e outros.

Uma interessante observação: alimentação com-pulsiva pode significar a tentativa de suprir carências e chamar atenção dos pais ou responsáveis, segundo alguns especialistas.

A obesidade aparece quando não há bom fun-cionamento na sensação de saciedade, no armazena-mento e na queima de energia, bem como na quanti-dade e qualidade dos alimentos ingeridos. Estar acima do peso demonstra distúrbio no balanço energético e limites excedidos. Isso significa que os alimentos ca-lóricos ingeridos estão sendo maiores que a necessi-dade do organismo ou o gasto energético da pessoa está aquém do apropriado.

Para milhares de brasileiros, emagrecer é mais difícil do que poupar dinheiro, parar de usar bebidas alcoólicas ou deixar de vez o tabagismo. De cada 10 indivíduos, 6 não conseguem manter o peso ou manter o novo peso após regimes e dietas. É preciso muita força de vontade para manter o peso depois do ema-grecimento.

No planeta, 750 milhões de pessoas estão mais pesadas do que deveriam e 300 milhões são obesas. Na França, na Itália, na Inglaterra e no Japão, o obesidade não era preocupante. Nos últimos anos, a obesidade nesses países começou a aumentar em ritmo elevado e atualmente é considerada um problema de saúde pública. Cerca de 40% dos brasileiros estão acima do peso ideal. Só de obesos são mais de 17 milhões, de acordo com informações do Ministério da Saúde.

A Organização Mundial da Saúde adota como critério de obesidade o número do Índice de Massa Corpórea (IMC), calculado entre o peso e multiplicado pela altura ao quadrado. Uma pessoa é considerada obesa quando seu IMC está acima de 30. Se esse ín-dice estiver acima de 40, já é considerada obesidade mórbida.

Os obesos mórbidos têm um risco de 10 a 12 vezes maior de sofrer infarto do miocárdio do que a maioria da população; eles têm 3 vezes mais chance de desenvolver algum tipo de câncer e, sem cirurgia, o risco dessas pessoas terem morte súbita é de 2,5%.

Em busca de uma vida mais saudável e tranqüila, todos os anos, milhares de indivíduos procuram uma alimentação equilibrada e a prática de exercícios físi-

cos e, em muitos casos, buscam a cirurgia de redução do estômago (cirurgia bariátrica) como solução para os problemas com o peso, mas essa deve ser a última opção para os pacientes com obesidade, após tentarem durante 4 ou 5 anos o emagrecimento natural.

No próximo dia 11, haverá dedicação ao Dia Nacional de Combate à Obesidade, quando autori-dades públicas, especialistas, professores, pais, res-ponsáveis e demais interessados terão oportunidade de refletir sobre essa grave doença crônica que já se tornou epidemia.

Espero que os estudos sejam transformados em práticas cotidianas em favor da saúde de todos, para que possam viver e admirar as belezas naturais e as criadas por pessoas talentosas, mas todos abençoados por Jesus Cristo, o nosso salvador universal.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação do meu pronunciamento nos órgãos de comunicação desta Casa legislativa.

Muito obrigado.O SR. GUSTAVO FRUET (PMDB – PR. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na política vale tudo? O feio na política é perder eleição? Para os cínicos, sim. Mas a resposta “não” a essas indagações tem que ser uma das mar-cas da ação política positiva neste século.

Não há dúvida que a política é o espaço dos extremos, e talvez a atividade mais brutal depois da guerra, principalmente para quem defende que os fins justificam os meios.

Norberto Bobbio distingue a ética da convicção da ética da responsabilidade, pelo critério diverso de que partem para avaliar uma ação como boa ou má. A primeira serve-se de algo que está antes da ação, um princípio cuja função é influir sobre a realização de uma dada ação. A segunda serve-se de algo que vem depois, o resultado, julgando a ação com base no alcance ou não do resultado proposto. Essas duas éti-cas, portanto, podem ser chamadas, respectivamente, de ética dos princípios e ética dos resultados.

Essa distinção torna-se relevante no momento em que ganha corpo a noção de que a ética do político é exclusivamente a ética da responsabilidade, ou dos resultados, e de que avaliar a ação do político a par-tir do critério da fidelidade aos princípios é dar prova de moralismo abstrato e portanto de pouca conside-ração para com os negócios deste mundo. Quem age segundo princípios não se preocupa com o resultado das próprias ações: faz aquilo que deve fazer e espera que a partir daí aconteça o que for possível. Quem se preocupa exclusivamente com o resultado não procede com muita sutileza no que diz respeito à conformidade

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42923

com os princípios: faz aquilo que é necessário para que aconteça aquilo que deseja.

Na ação do grande político, segundo Weber, a ética da convicção e a ética da responsabilidade não podem caminhar separadas. A primeira, nas últimas conseqüências, é própria do fanático. A segunda, to-talmente afastada da consideração dos princípios dos quais nascem as grandes ações e voltada apenas para o sucesso – vitória eleitoral, vitória em convenção a qualquer custo (recorde-se Maquiavel: “Cuide o prín-cipe de vencer”) —, caracteriza a figura não menos reprovável do cínico.

Sem ingenuidade, a verdade é a regra. Se preva-lecerem a mentira e a dissimulação, adeus democracia. Suas regras vão desde a livre eleição até o reconheci-mento do pluralismo partidário, oposição, alternância, participação política – o voto, o direito de associação, sem quaisquer discriminações, dependendo da par-ticipação do povo na vida pública, o verdadeiro juiz da democracia. Para tanto, surgem os partidos como núcleo fundamental da democracia, como aglutina-dores para garantir influência efetiva na gestão dos negócios públicos.

No voto, ainda prevalece a escolha pessoal. Mas a democracia moderna funda-se sobre os partidos, não se admitindo a existência de candidaturas isoladas. Somente a ilusão, a opressão ou a hipocrisia podem fazer crer que a democracia representativa seja pos-sível sem partidos. E uma de suas funções é colocar idéias em movimento, formular, apresentar lideranças, construir identidade, disputar eleições.

Se o partido não disputa eleições, o povo não terá condições de julgá-lo nas urnas. Quando não incentiva seus quadros a participar da vida política, o partido fica reduzido a um mero cartório, com função burocrática, de cartolas, distanciando-se dos interesses da socie-dade e transformando-se em instrumento para buscar aliados e identificar inimigos. Isso é grave no Brasil, após tanta luta para garantir o pluripartidarismo (na década de 80), garantir eleições em 2 turnos no plano nacional, estadual e municipal, nas cidades com mais de 200 mil eleitores, e garantir aos Partidos o Fundo Partidário (recursos públicos) e o tempo gratuito de rádio e TV (duas horas por ano fora das eleições).

Nessas eleições assiste-se uma verdadeira sala-da partidária. Em nome do interesse eleitoral imedia-to, vê-se todo tipo de coligação. Por isso apresentei o Projeto de Lei nº 3.874/04, que altera a Lei Orgânica dos Partidos Políticos, Lei nº 9.096/95. O partido que deixar de apresentar candidato ao Poder Executivo, Prefeito, Governador ou Presidente da República, perderá o direito ao Fundo Partidário no âmbito em que ocorrer o pleito. O partido perde também o direito

às transmissões gratuitas em rádio e televisão no ano seguinte à eleição.

A idéia não é restringir a formação ou o funcio-namento partidário, mas colocar um limite à incompe-tência dos “dirigentes” partidários para buscar idéias e pessoas capazes de liderá-las, ou acabar com inte-resses pessoais ou de grupos, por vezes inconfessos e mesquinhos, implodindo os cartórios, fonte de “dita-dura partidária” ou de “caciques”.

Este é um momento de reflexão, pois que escas-seia a possibilidade de divergência ou convergência por razões programáticas, ideológicas. Constata-se um pacto de silêncio diante da gritante e crescente exclusão e da transformação de muitas legendas em partidos de aluguel. É a vitória do pragmatismo, cris-talizando a idéia da dependência da atividade políti-co-partidária a uma estrutura de poder econômico – o mercado político.

É necessário inverter esse processo. Só a capa-cidade de indignação poderá modificar as distorções, devendo-se definir em que sentido caminha uma refor-ma: mais democracia ou mais oligarquia, incluir ou ex-cluir. Reformas sempre serão necessárias, devendo-se evitar tratá-las como a solução de todos os vícios. São os excessos pendulares, normalmente messiânicos.

Há sempre a ilusão de que com a engenharia constitucional que sai da cabeça de alguns seja pos-sível enfrentar os interesses da maioria da classe po-lítica, os hábitos dos eleitores e os padrões culturais dominantes.

Não há sistema perfeito. Se não se pode mu-dar diretamente a forma de comportamento, ao me-nos resista-se com a força da opinião. Quem tolera conforma-se, acomoda-se com a idéia de domínio e vinculação ao poder, e, por julgar inevitável, abdica da cidadania. E da vida.

Muito obrigado.

V – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) -

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

MARANHÃO

Sebastião Madeira PSDB Total de Maranhão: 1

PERNAMBUCO

Luiz Piauhylino PTB Total de Pernambuco: 1

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42924 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

SERGIPE

Ivan Paixão PPS Total de Sergipe: 1

ESPÍRITO SANTO

Neucimar Fraga PL PL/PSLTotal de Espírito Santo: 1

RIO DE JANEIRO

João Mendes de Jesus PSL PL/PSLTotal de Rio de Janeiro: 1

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Total de São Paulo: 1

PARANÁ

Osmar Serraglio PMDB Takayama PMDB Total de Paraná: 2

RIO GRANDE DO SUL

Augusto Nardes PP Érico Ribeiro PP Total de Rio Grande do Sul: 2

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Dr. Rodolfo Pereira PDT Francisco Rodrigues PFL Luciano Castro PL PL/PSLPastor Frankembergen PTB Suely Campos PP Total de Roraima: 5

AMAPÁ

Antonio Nogueira PT Davi Alcolumbre PDT Gervásio Oliveira PDT Hélio Esteves PT Total de Amapá: 4

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Babá S.Part. Jader Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB Nicias Ribeiro PSDB Nilson Pinto PSDB Vic Pires Franco PFL Zé Geraldo PT Zenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 9

AMAZONAS

Átila Lins PPS Carlos Souza PP Francisco Garcia PP Total de Amazonas: 3

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PPS Confúcio Moura PMDB Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia: 3

ACRE

Henrique Afonso PT João Correia PMDB Júnior Betão PPS Ronivon Santiago PP Zico Bronzeado PT Total de Acre: 5

TOCANTINS

Homero Barreto PTB Kátia Abreu PFL Pastor Amarildo PSC Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Antonio Joaquim PP Clóvis Fecury PFL Costa Ferreira PSC Dr. Ribamar Alves PSB Eliseu Moura PP João Castelo PSDB Luciano Leitoa PSB Paulo Marinho PL PL/PSLRemi Trinta PL PL/PSLTerezinha Fernandes PT Wagner Lago PP Total de Maranhão: 11

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Antonio Cambraia PSDB Arnon Bezerra PTB Gonzaga Mota PSDB Inácio Arruda PCdoB Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PMDB Moroni Torgan PFL Pastor Pedro Ribeiro PMDB Rommel Feijó PTB Vicente Arruda PSDB Total de Ceará: 11

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42925

PIAUÍ

Ciro Nogueira PP Mussa Demes PFL Paes Landim PTB Total de Piauí: 3

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Carlos Alberto Rosado PFL Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB Ney Lopes PFL Total de Rio Grande do Norte: 5

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PP Domiciano Cabral PSDB Lúcia Braga PT Marcondes Gadelha PTB Wellington Roberto PL PL/PSLWilson Santiago PMDB Total de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Armando Monteiro PTB Carlos Eduardo Cadoca PMDB Gonzaga Patriota PSB Joaquim Francisco PTB José Chaves PTB José Mendonça Bezerra PFL José Múcio Monteiro PTB Marcos de Jesus PL PL/PSLMaurício Rands PT Osvaldo Coelho PFL Pastor Francisco Olímpio PSB Paulo Rubem Santiago PT Raul Jungmann PPS Renildo Calheiros PCdoB Ricardo Fiuza PP Roberto Freire PPS Total de Pernambuco: 17

ALAGOAS

Helenildo Ribeiro PSDB João Caldas PL PL/PSLJoão Lyra PTB José Thomaz Nonô PFL Olavo Calheiros PMDB Total de Alagoas: 5

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Cleonâncio Fonseca PP

Heleno Silva PL PL/PSLJackson Barreto PTB João Fontes S.Part. Total de Sergipe: 5

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Aroldo Cedraz PFL Coriolano Sales PFL Fábio Souto PFL Félix Mendonça PFL Fernando de Fabinho PFL Geddel Vieira Lima PMDB Gerson Gabrielli PFL Jairo Carneiro PFL João Carlos Bacelar PFL João Leão PL PL/PSLJonival Lucas Junior PTB José Carlos Aleluia PFL Josias Gomes PT Luiz Alberto PT Marcelo Guimarães Filho PFL Mário Negromonte PP Nelson Pellegrino PT Pedro Irujo PL PL/PSLReginaldo Germano PP Robério Nunes PFL Severiano Alves PDT Total de Bahia: 22

MINAS GERAIS

Anderson Adauto PL PL/PSLAthos Avelino PPS Bonifácio de Andrada PSDB Cabo Júlio PSC Carlos Melles PFL Carlos Willian PSC Cleuber Carneiro PFL Edmar Moreira PL PL/PSLEliseu Resende PFL Fernando Diniz PMDB Isaías Silvestre PSB Ivo José PT João Magalhães PMDB José Santana de Vasconcellos PL PL/PSLJúlio Delgado PPS Lael Varella PFL Leonardo Mattos PV Marcello Siqueira PMDB Mário Heringer PDT Mauro Lopes PMDB Narcio Rodrigues PSDB Odair PT

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42926 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Odelmo Leão PP Osmânio Pereira PTB Paulo Delgado PT Reginaldo Lopes PT Roberto Brant PFL Romel Anizio PP Saraiva Felipe PMDB Vittorio Medioli PSDB Total de Minas Gerais: 30

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PP Iriny Lopes PT José Carlos Elias PTB Manato PDT Marcus Vicente PTB Nilton Baiano PP Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo 7

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Alexandre Santos PP Almir Moura PL PL/PSLAndré Luiz PMDB Carlos Santana PT Deley PV Edson Ezequiel PMDB Eduardo Cunha PMDB Eduardo Paes PSDB Fernando Lopes PMDB Francisco Dornelles PP Itamar Serpa PSDB Jair Bolsonaro PTB Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT Josias Quintal PMDB Juíza Denise Frossard S.Part. Julio Lopes PP Laura Carneiro PFL Leonardo Picciani PMDB Maria Lucia PMDB Miro Teixeira PPS Moreira Franco PMDB Nelson Bornier PMDB Paulo Baltazar PSB Paulo Feijó PSDB Renato Cozzolino PSC Roberto Jefferson PTB Rodrigo Maia PFL Sandro Matos PTB Vieira Reis PMDB Total de Rio de Janeiro :31

SÃO PAULO

Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Antonio Carlos Pannunzio PSDB Carlos Sampaio PSDB Corauci Sobrinho PFL Dimas Ramalho PPS Dr. Hélio PDT Dr. Pinotti PFL Durval Orlato PT Edna Macedo PTB Gilberto Nascimento PMDB Jefferson Campos PMDB João Batista PFL João Herrmann Neto PPS Jovino Cândido PV Luiz Carlos Santos PFL Luiza Erundina PSB Marcos Abramo PFL Milton Monti PL PL/PSLNeuton Lima PTB Orlando Fantazzini PT Robson Tuma PFL Rubinelli PT Telma de Souza PT Vadão Gomes PP Vicente Cascione PTB Total de São Paulo: 25

MATO GROSSO

Amador Tut PL PL/PSLPedro Henry PP Ricarte de Freitas PTB Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

José Roberto Arruda PFL Osório Adriano PFL Total de Distrito Federal: 2

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Carlos Alberto Leréia PSDB Enio Tatico PTB João Campos PSDB Jovair Arantes PTB Neyde Aparecida PT Professora Raquel Teixeira PSDB Ronaldo Caiado PFL Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Sandro Mabel PL PL/PSLSergio Caiado PP Total de Goiás: 12

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42927

MATO GROSSO DO SUL

Antonio Cruz PTB Nelson Trad PMDB Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Sul: 3

PARANÁ

Affonso Camargo PSDB Airton Roveda PMDB Alex Canziani PTB André Zacharow PP Cezar Silvestri PPS Giacobo PL PL/PSLHermes Parcianello PMDB Iris Simões PTB José Borba PMDB José Janene PP Max Rosenmann PMDB Odílio Balbinotti PMDB Ricardo Barros PP Total de Paraná: 13

SANTA CATARINA

Edison Andrino PMDB Gervásio Silva PFL Ivan Ranzolin PP Jorge Boeira PT Luci Choinacki PT Total de Santa Catarina: 5

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Alceu Collares PDT Ary Vanazzi PT Beto Albuquerque PSB Cezar Schirmer PMDB Francisco Appio PP Kelly Moraes PTB Luciana Genro S.Part. Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Nelson Proença PPS Onyx Lorenzoni PFL Osvaldo Biolchi PMDB Pastor Reinaldo PTB Paulo Gouvêa PL PL/PSLPompeo de Mattos PDT Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande do Sul: 17

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – En-cerro a sessão, convocando outra, Extraordinária, para hoje, quarta-feira, dia 6, às 14h05min, com a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 191-B, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004 (Medida Provisória nº 191-A, de 2004), que dá nova redação aos arts. 1o e 2o da Lei no 8.010, de 29 de março de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2o da Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, que dispõem sobre importações de bens destinados a pesquisa científica e tec-nológica e isenção ou redução de impostos de importação. Pendente de parecer.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 27/6/04 PRAZO NA CÂMARA: 11/7/04 SOBRESTA A PAUTA EM: 16/8/04 (46º

DIA)

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 192, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 192, de 2004, que dá nova re-dação ao § 4º do art. 5º da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a forma de pagamento das indenizações de-correntes de acordos judiciais, acrescenta os §§ 7º, 8º e 9º ao mesmo artigo, dispondo sobre a forma de pagamento dos imóveis rurais pela modalidade de aquisição por compra e venda, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 1/7/04PRAZO NA CÂMARA: 2/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 20/8/04 (46º

DIA)

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 193, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 193, de 2004, que autoriza a União a prestar auxílio financeiro aos Es-tados, ao Distrito Federal e aos Municípios,

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42928 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

com o objetivo de fomentar as exportações do País. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8/7/04PRAZO NA CÂMARA: 9/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 27/8/04 (46º

DIA)

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 194, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 194, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor de R$ 900.000.000,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comis-são Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 12/7/04PRAZO NA CÂMARA: 13/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 31/8/04 (46º

DIA)

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 195, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 195, de 2004, que dispõe sobre a obrigatoriedade de os novos apa-relhos de televisão conterem dispositivo para bloqueio temporário da recepção de programação inadequada, e dá outras pro-vidências. Pendente de parecer da Comis-são Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 13/7/04PRAZO NA CÂMARA: 14/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 1/9/04 (46º

DIA)

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 196, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 196, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente, no valor de R$ 86.080.000,00 para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2/8/04PRAZO NA CÂMARA: 16/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 3/9/04 (46º

DIA)

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 197, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Me-dida Provisória nº 197, de 2004, que cria o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional – Modermaq, e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8/8/04PRAZO NA CÂMARA: 22/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 9/9/04 (46º

DIA)

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 198, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 198, de 2004, que altera dis-positivos das Leis nos 10.404, de 9 de janei-ro de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, 10.483, de 3 de julho de 2002, que dispõe sobre a es-truturação da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho no âmbito da Administração Pública Federal, 10.882, de 9 de junho de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e da Gratifi-cação Temporária de Vigilância Sanitária, institui a Gratificação Específica da Segu-ridade Social e do Trabalho – GESST, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 199, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 199, de 2004, que institui a Gratificação Específica do Seguro Social – GESS, altera disposições das Leis nos 10.855, de 1º de abril de 2004, que dispõe sobre a reestruturação da Carreira Previ-denciária, de que trata a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, instituindo a Carreira do Seguro Social, e 10.876, de 2 de junho de 2004, que cria a Carreira de Perícia Mé-dica da Previdência Social e dispõe sobre a remuneração da Carreira de Supervisor Médico-Pericial do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42929

e dá outras providências. Pendente de pa-recer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

10 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 200, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 200, de 2004, que dispõe sobre o Programa de Subsídio à Habitação de In-teresse Social – PSH. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

11 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 202, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 202, de 2004, que altera a legislação tributária federal. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

12 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 203, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 203, de 2004, que altera dispo-sitivos da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, que dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providências. Penden-te de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

13 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 201, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 201, de 2004, que autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos, com data de início posterior a fevereiro de 1994, e o pagamento dos valo-res atrasados nas condições que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16/8/04

PRAZO NA CÂMARA: 30/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 17/9/04 (46º

DIA)Observação: Republicada no DOU de

3/8/04

14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 204, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 204, de 2004, que autoriza o Poder Executivo a fornecer ajuda humani-tária à República do Paraguai com a finali-dade de dar suporte às vítimas do incêndio ocorrido na cidade de Assunção, em 1º de agosto de 2004. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16/8/04PRAZO NA CÂMARA: 30/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 17/9/04 (46º

DIA)

15 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 205, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 205, de 2004, que dispõe sobre a concessão de subvenção para equaliza-ção de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Região Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 6º-A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de no-vembro de 1995. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22/8/04PRAZO NA CÂMARA: 5/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 23/9/04 (46º

DIA)

16 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 206, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 206, de 2004, que altera a tributação do mercado financeiro e de capitais, institui o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO, e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22/8/04PRAZO NA CÂMARA: 5/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 23/9/04 (46º

DIA)

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42930 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

17 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 207, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 207, de 2004, que altera dispo-sições das Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, e 9.650, de 27 de maio de 1998. Pen-dente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 29/8/04

PRAZO NA CÂMARA: 12/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 30/9/04 (46º

DIA)

18 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 208, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 208, de 2004, que altera dis-positivos da Lei nº 9.678, de 3 de julho de 1998, que institui a Gratificação de Estímu-lo à Docência no Magistério Superior, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2/9/04PRAZO NA CÂMARA: 16/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 4/10/04 (46º

DIA)

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 3º da Constituição Federal, c/c art. 204, II, do Regimento Interno)

Discussão

19 PROJETO DE LEI Nº 3.015-C, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3.015-B, de 2004, que altera a Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, dispondo sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências. Pendente de pareceres das Comissões: de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática; de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PRAZO NA CÂMARA (10º DIA): 1º/10/04

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 2º da Constituição Federal, c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

20 PROJETO DE LEI Nº 3.884-A, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 3.884-A, de 2004, que institui nor-mas gerais de contratos para a constitui-ção de consórcios públicos, bem como de contratos de programa para a prestação de serviços públicos por meio de gestão asso-ciada e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Especial.

PRAZO NA CÂMARA (45º DIA): 3/9/04

(Encerra-se a sessão às 13 horas e 9 minutos.)

Ata da 206ª Sessão, Extraordinária, Vespertina, em 06 de outubro de 2004

Presidência dos Srs.: João Paulo Cunha, Presidente; Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente

ÀS 14 HORAS E 6 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

João Paulo CunhaInocêncio OliveiraLuiz PiauhylinoSeverino CavalcantiNilton CapixabaCiro Nogueira

RORAIMA

ALCESTE ALMEIDA PMDBALMIR SÁ PL PL/PSLMARIA HELENA PPSTotal de Roraima: 3

AMAPÁ

CORONEL ALVES PL PL/PSLDR. BENEDITO DIAS PP

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42931

EDUARDO SEABRA PTBJANETE CAPIBERIBE PSBTotal de Amapá: 4

PARÁ

ANN PONTES PMDBASDRUBAL BENTES PMDBJOSÉ PRIANTE PMDBNILSON PINTO PSDBPAULO ROCHA PTRAIMUNDO SANTOS PL PL/PSLWLADIMIR COSTA PMDBZÉ LIMA PPZEQUINHA MARINHO PSCTotal de Pará: 9

AMAZONAS

ÁTILA LINS PPSHUMBERTO MICHILES PL PL/PSLLUPÉRCIO RAMOS PPSPAUDERNEY AVELINO PFLSILAS CÂMARA PTBVANESSA GRAZZIOTIN PCdoBTotal de Amazonas: 6

RONDÔNIA

ANSELMO PTEDUARDO VALVERDE PTHAMILTON CASARA PSBMARINHA RAUPP PMDBMIGUEL DE SOUZA PL PL/PSLTotal de Rondônia: 5

ACRE

JOÃO TOTA PL PL/PSLNILSON MOURÃO PTPERPÉTUA ALMEIDA PCdoBTotal de Acre: 3

TOCANTINS

DARCI COELHO PPEDUARDO GOMES PSDBKÁTIA ABREU PFLMAURÍCIO RABELO PL PL/PSLOSVALDO REIS PMDBRONALDO DIMAS PSDBTotal de Tocantins: 6

MARANHÃO

CÉSAR BANDEIRA PFLGASTÃO VIEIRA PMDBPEDRO FERNANDES PTBPEDRO NOVAIS PMDBSARNEY FILHO PV

SEBASTIÃO MADEIRA PSDBTotal de Maranhão: 6

CEARÁ

ALMEIDA DE JESUS PL PL/PSLANÍBAL GOMES PMDBARIOSTO HOLANDA PSDBARNON BEZERRA PTBBISMARCK MAIA PSDBGONZAGA MOTA PSDBGORETE PEREIRA PL PL/PSLJOÃO ALFREDO PTJOSÉ LINHARES PPJOSÉ PIMENTEL PTLÉO ALCÂNTARA PSDBLEÔNIDAS CRISTINO PPSMAURO BENEVIDES PMDBVICENTE ARRUDA PSDBZÉ GERARDO PMDBTotal de Ceará: 15

PIAUÍ

ÁTILA LIRA PSDBB. SÁ PPSJÚLIO CESAR PFLMARCELO CASTRO PMDBMORAES SOUZA PMDBNAZARENO FONTELES PTPAES LANDIM PTBSIMPLÍCIO MÁRIO PTTotal de Piauí: 8

RIO GRANDE DO NORTE

CARLOS ALBERTO ROSADO PFLLAVOISIER MAIA PSBNÉLIO DIAS PPSANDRA ROSADO PMDBTotal de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

CARLOS DUNGA PTBINALDO LEITÃO PL PL/PSLLUIZ COUTO PTPHILEMON RODRIGUES PTBRICARDO RIQUE PL PL/PSLTotal de Paraíba: 5

PERNAMBUCO

CARLOS EDUARDO CADOCA PMDBFERNANDO FERRO PTJORGE GOMES PSBJOSÉ CHAVES PTBJOSÉ MÚCIO MONTEIRO PTBMARCOS DE JESUS PL PL/PSL

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42932 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

MAURÍCIO RANDS PTMIGUEL ARRAES PSBPASTOR FRANCISCO OLÍMPIO PSBPAULO RUBEM SANTIAGO PTPEDRO CORRÊA PPRENILDO CALHEIROS PCdoBROBERTO FREIRE PPSROBERTO MAGALHÃES PTBTotal de Pernambuco: 14

ALAGOAS

BENEDITO DE LIRA PPGIVALDO CARIMBÃO PSBJURANDIR BOIA PSBROGÉRIO TEÓFILO PPSTotal de Alagoas: 4

SERGIPE

HELENO SILVA PL PL/PSLIVAN PAIXÃO PPSJORGE ALBERTO PMDBJOSÉ CARLOS MACHADO PFLTotal de Sergipe: 4

BAHIA

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO PFLAROLDO CEDRAZ PFLCLAUDIO CAJADO PFLCOLBERT MARTINS PPSDANIEL ALMEIDA PCdoBEDSON DUARTE PVGUILHERME MENEZES PTJOÃO ALMEIDA PSDBJOSÉ CARLOS ALELUIA PFLJOSÉ ROCHA PFLJUTAHY JUNIOR PSDBLUIZ BASSUMA PTLUIZ CARREIRA PFLMILTON BARBOSA PFLPAULO MAGALHÃES PFLWALTER PINHEIRO PTZELINDA NOVAES PFLZEZÉU RIBEIRO PTTotal de Bahia: 18

MINAS GERAIS

ARACELY DE PAULA PL PL/PSLCABO JÚLIO PSCCARLOS MOTA PL PL/PSLCÉSAR MEDEIROS PTCUSTÓDIO MATTOS PSDBDR. FRANCISCO GONÇALVES PTBEDUARDO BARBOSA PSDBGERALDO THADEU PPS

GILMAR MACHADO PTISAÍAS SILVESTRE PSBJAIME MARTINS PL PL/PSLJOÃO MAGNO PTJOÃO PAULO GOMES DA SILVA PL PL/PSLJOSÉ MILITÃO PTBJÚLIO DELGADO PPSLEONARDO MONTEIRO PTLINCOLN PORTELA PL PL/PSLMÁRCIO REINALDO MOREIRA PPMARIA DO CARMO LARA PTMÁRIO ASSAD JÚNIOR PL PL/PSLODAIR PTRAFAEL GUERRA PSDBROMEU QUEIROZ PTBRONALDO VASCONCELLOS PTBSÉRGIO MIRANDA PCdoBSILAS BRASILEIRO PMDBVIRGÍLIO GUIMARÃES PTTotal de Minas Gerais: 27

ESPÍRITO SANTO

MARCELINO FRAGA PMDBNEUCIMAR FRAGA PL PL/PSLRENATO CASAGRANDE PSBTotal de Espírito Santo: 3

RIO DE JANEIRO

ALMERINDA DE CARVALHO PMDBANDRÉ LUIZ PMDBANTONIO CARLOS BISCAIA PTBERNARDO ARISTON PMDBCARLOS NADER PL PL/PSLCARLOS RODRIGUES PL PL/PSLCHICO ALENCAR PTDR. HELENO PPELAINE COSTA PTBFERNANDO GABEIRA S.PART.JOÃO MENDES DE JESUS PSL PL/PSLJOSÉ DIVINO PMDBLEONARDO PICCIANI PMDBLINDBERG FARIAS PTLUIZ SÉRGIO PTREINALDO BETÃO PL PL/PSLSIMÃO SESSIM PPVIEIRA REIS PMDBTotal de Rio de Janeiro: 18

SÃO PAULO

ALBERTO GOLDMAN PSDBALOYSIO NUNES FERREIRA PSDBAMAURI GASQUES PL PL/PSLANGELA GUADAGNIN PTANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDB

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42933

ANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDBARLINDO CHINAGLIA PTARNALDO FARIA DE SÁ PTBCELSO RUSSOMANNO PPCLÁUDIO MAGRÃO PPSDELFIM NETTO PPDEVANIR RIBEIRO PTDIMAS RAMALHO PPSDR. EVILÁSIO PSBDURVAL ORLATO PTELIMAR MÁXIMO DAMASCENO PRONAENÉAS PRONAGILBERTO KASSAB PFLGILBERTO NASCIMENTO PMDBIARA BERNARDI PTILDEU ARAUJO PPIVAN VALENTE PTJAMIL MURAD PCdoBJOSÉ EDUARDO CARDOZO PTJOSÉ MENTOR PTJULIO SEMEGHINI PSDBLOBBE NETO PSDBLUCIANO ZICA PTLUIZ ANTONIO FLEURY PTBLUIZ EDUARDO GREENHALGH PTLUIZA ERUNDINA PSBMARCELO ORTIZ PVMARIÂNGELA DUARTE PTMEDEIROS PL PL/PSLMICHEL TEMER PMDBNELSON MARQUEZELLI PTBPAULO KOBAYASHI PSDBPAULO LIMA PMDBPROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA PPPROFESSOR LUIZINHO PTRICARDO IZAR PTBROBERTO GOUVEIA PTSALVADOR ZIMBALDI PTBVALDEMAR COSTA NETO PL PL/PSLVANDERLEI ASSIS PPVICENTE CASCIONE PTBVICENTINHO PTWALTER FELDMAN PSDBWANDERVAL SANTOS PL PL/PSLZARATTINI PTZULAIÊ COBRA PSDBTotal de São Paulo: 51

MATO GROSSO

CARLOS ABICALIL PTCELCITA PINHEIRO PFLLINO ROSSI PSBPEDRO HENRY PP

RICARTE DE FREITAS PTBTotal de Mato Grosso: 5

DISTRITO FEDERAL

ALBERTO FRAGA PTBJORGE PINHEIRO PL PL/PSLMANINHA PTOSÓRIO ADRIANO PFLSIGMARINGA SEIXAS PTTATICO PTBWASNY DE ROURE PTTotal de Distrito Federal: 7

GOIÁS

LEANDRO VILELA PMDBLEONARDO VILELA PPLUIZ BITTENCOURT PMDBPEDRO CHAVES PMDBSANDRO MABEL PL PL/PSLSERGIO CAIADO PPVILMAR ROCHA PFLTotal de Goiás: 7

MATO GROSSO DO SUL

ANTÔNIO CARLOS BIFFI PTGERALDO RESENDE PPSJOÃO GRANDÃO PTMURILO ZAUITH PFLWALDEMIR MOKA PMDBTotal de Mato Grosso do Sul: 5

PARANÁ

ABELARDO LUPION PFLAFFONSO CAMARGO PSDBALEX CANZIANI PTBASSIS MIGUEL DO COUTO PTCHICO DA PRINCESA PL PL/PSLCOLOMBO PTDILCEU SPERAFICO PPDR. ROSINHA PTDRA. CLAIR PTEDUARDO SCIARRA PFLGUSTAVO FRUET PMDBJOSÉ BORBA PMDBLUIZ CARLOS HAULY PSDBMAX ROSENMANN PMDBMOACIR MICHELETTO PMDBNELSON MEURER PPOLIVEIRA FILHO PL PL/PSLOSMAR SERRAGLIO PMDBPAULO BERNARDO PTSELMA SCHONS PTTAKAYAMA PMDBTotal de Paraná: 21

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42934 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBCARLITO MERSS PTFERNANDO CORUJA PPSJOÃO MATOS PMDBJOÃO PIZZOLATTI PPLEODEGAR TISCOSKI PPMAURO PASSOS PTPAULO AFONSO PMDBPAULO BAUER PFLVIGNATTI PTZONTA PPTotal de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

AUGUSTO NARDES PPDARCÍSIO PERONDI PMDBELISEU PADILHA PMDBENIO BACCI PDTFRANCISCO TURRA PPHENRIQUE FONTANA PTJOSÉ IVO SARTORI PMDBLUCIANA GENRO S.PART.LUIS CARLOS HEINZE PPMILTON CARDIAS PTBORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBPAULO GOUVÊA PL PL/PSLPAULO PIMENTA PTTARCISIO ZIMMERMANN PTYEDA CRUSIUS PSDBTotal de Rio Grande do Sul: 16

I – ABERTURA DA SESSÃOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A lista

de presença registra na Casa o comparecimento de 291 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.O Sr. Secretário procederá à leitura da ata da

sessão anterior.

II – LEITURA DA ATAO SR. JACKSON BARRETO, servindo como 2°

Secretário, procede à leitura da ata da sessão antece-dente, a qual é, sem observações, aprovada.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE(Não há expediente a ser lido.)O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕESConcedo a palavra ao Sr. Deputado Antonio Car-

los Biscaia. O SR. ANTONIO CARLOS BISCAIA (PT – RJ.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o resultado das eleições municipais re-presenta a aprovação do Governo do Presidente Lula. Entretanto, no Estado do Rio de Janeiro, onde o Presi-dente Lula sempre obteve as maiores votações, nosso partido foi mais uma vez derrotado.

É necessário que se inicie um processo de ava-liação crítica que vise à mudança de rumos do partido. Ao mesmo tempo, defendo o movimento suprapartidário para a salvação do Estado do Rio de Janeiro.

A violência e a criminalidade atingiram um nível de absoluto descontrole. São 20 anos de ausência de uma política de segurança pública responsável no Estado.

Os meios de comunicação revelam que a cada dia o quadro se torna mais grave. Arrastões na Praia do Leblon, homicídios na Avenida Brasil, atentados contra áreas militares e contra policiais, invasões de favelas e comunidades carentes. Repito: a situação é de absoluto descontrole.

Hoje, o jornal O Globo, em seu editorial, seguin-do esta mesma linha de raciocínio, traz uma matéria sob o título Insegurança geral, que diz:

“A cidade vive um momento particularmente di-fícil na segurança pública. O carioca enfrenta uma situação em que o risco não discrimina bairros ou re-giões: está perigoso viver tanto no Leblon quanto em Vigário Geral. (...)

O marco inicial desse novo ciclo de violência foi a Semana Santa, em abril, quando uma quadrilha do Vidigal tentou tomar de assalto a Rocinha, num con-flito com mortes na Avenida Niemeyer e na própria favela de São Conrado – já há algum tempo também da Gávea. Iniciava-se uma guerra no tráfico de dro-gas carioca, com desdobramentos em Copacabana e Ipanema. (...)

Reagir acusando de elitista quem se espanta com a violência na Zona Sul pode agradar a algumas pla-téias, mas não resolve o problema. Que também não será equacionado se a paz voltar ao Leblon e a popu-lação continuar aterrorizada em Vigário Geral.”

As crianças hoje não puderam ir à aula por falta de garantias.

Diante desse quadro, como Deputado Federal pelo Estado do Rio de Janeiro, com amor a essa cida-de, lamento discordar do meu particular amigo Ministro Márcio Thomaz Bastos, cuja ação à frente do Ministé-rio da Justiça é digna de reconhecimento e aplausos. Não concordo com S.Exa. quando disse que o Gover-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42935

no do casal Garotinho está fazendo o que é possível e que não se pode resolver a questão segurança pública com um passe de mágica. Evidentemente que não é com um passe de mágica que queremos resolver, mas implantando uma política efetiva e séria. O tema não pode ser tratado politicamente, no mau sentido, nem com propostas eleitoreiras. A primeira condição para o enfrentamento desse quadro é o reconhecimento da sua gravidade. Não devem ser utilizados dados esta-tísticos manipulados na tentativa de iludir o povo do Estado do Rio de Janeiro.

O Governo Federal e em especial o Ministério da Justiça, por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública, devem considerar que já estão esgotados, no âmbito estadual, os instrumentos des-tinados à preservação da ordem pública e da inco-lumidade das pessoas e do patrimônio. O Governo Estadual se recusa a reconhecer que os seus instru-mentos são insuficientes para o desempenho regular de sua missão constitucional relacionada ao art. 144 da Constituição Federal.

Diante desse quadro de insegurança e descon-trole, o Governo Federal deve assumir o seu papel. Não falo em intervenção federal, mas no emprego das Forças Armadas. O Governo Federal deve assumir esse ônus porque a legislação assim prevê. Já está preparado um projeto nesse sentido, e bastaria que o Governo Federal o solicitasse.

A sociedade do Estado do Rio de Janeiro clama e exige que sejam garantidos minimamente os direi-tos constitucionais de ir e vir e a salvaguarda de suas vidas e incolumidades físicas.

Muito obrigado. O SR. JACKSON BARRETO (PTB – SE. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, findado o processo eleitoral no País, tenho a grande satisfação de vir a esta Casa fazer um pequeno balanço do retrato que as urnas desenharam no Estado de Sergipe e na minha Capital, Aracaju.

A primeira grande constatação e motivo de orgu-lho para todos nós é a estrondosa vitória do Prefeito Marcelo Déda Chagas, do Partido dos Trabalhadores, que se reelegeu com 186 mil votos, 71,38% dos vo-tos válidos do Município e se consagrou no Prefeito mais votado das Capitais brasileiras. Para o PTB é uma honra ter integrado a coligação que reelegeu Marcelo Déda e mais, ter ajudado a coroar essa sua magnífica vitória.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero dizer também, com muita alegria, que os ventos de mudança que sopraram em todo o País, sopraram também no pequeno Estado de Sergipe e, além de consolidarem a hegemonia oposicionista em Aracaju, configuraram

também um quadro político de significativa vitória das oposições em todo o Estado de Sergipe.

Os partidos aliados que formam o bloco de opo-sição ao Governador do Estado em Sergipe e que re-produzem ali o arco de aliança que dão sustentação ao Governo do Presidente Lula, passarão a dirigir, a partir de janeiro de 2006, 26 Municípios sergipanos, num crescimento nunca visto até hoje. Isso significa, meus colegas Deputados, que somente a partir de suas próprias siglas, a Oposição em Sergipe coman-dará os destinos de 740.511 eleitores, num universo de 1 milhão e duzentos mil eleitores. O que quer dizer que os partidos de oposição no Estado comandarão, a partir de janeiro de 2005, 61,70% dos eleitores de todo o Estado de Sergipe. Isso por si só já é um gran-de motivo para comemorar! Sem falar na participação desses mesmos partidos, em alianças com outras legendas que também saíram vitoriosas no Estado e que se orientam pela oposição ao Governador João Alves Filho.

Mas, meus companheiros, Sr. Presidente, tenho que registrar também a grande vitória individual que alcançou o meu partido, o Partido Trabalhista Brasilei-ro, PTB, nessas eleições e que significou um enorme crescimento do partido em todo o Estado. Essa legen-da foi reorganizada em nosso Estado há apenas 1 ano e 4 meses, sob o comando do nosso grupo político e marchou para as urnas com decisão e compromisso político com a renovação em Sergipe.

Com um trabalho intenso, um esforço diário e in-cansável, conseguimos forjar 16 candidaturas a Prefeito e dezenas de candidaturas aos Legislativos Municipais. Contabilizados os votos, o PTB sagrou-se vencedor em 8 Municípios, alcançando uma vitória de 50%, repito, em apenas 1 ano e 4 meses de reorganização. E não vencemos somente em cidades pequenas.

O PTB consolidou sua força em colégios eleito-rais como a cidade de São Cristóvão com 40 mil elei-tores, Lagarto com mais de 50 mil eleitores e Tobias Barreto com cerca de 30 mil eleitores, onde a vitória dos companheiros Zezinho da Everest, Zezé Rocha e José Airton foram retumbantes, todos ultrapassando a marca dos 50% dos votos válidos.

Isso para nós tem um significado muito especial, porque nosso partido soube não somente participar de blocos vencedores e reforçar a vitória de legendas aliadas, mas sobretudo combinar um esforço coletivo com os interesses próprios do partido de se consolidar e começar a ser força política cada vez mais decisiva no cenário sergipano.

Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, fazemos um balanço extremamente positivo das elei-ções municipais de 2004. O PTB sergipano sai dessas

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42936 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

eleições com o sentimento do dever cumprido. E eu quero aqui agradecer a todos os companheiros do PTB de Sergipe e a toda a direção nacional do partido que nos apoiou e nos incentivou em todos os momentos. Quero agradecer também a solidariedade e fraternidade aos partidos aliados que compreenderam o significado do momento político que vivemos e apostaram num convívio harmônico e coletivo.

Com o novo desenho político que o resultado dessas eleições expõe, temos certeza de que as opo-sições, se mantiverem a maturidade de permanecer unidas como estivemos até então, terão motivos muito maiores para comemorar as eleições vindouras.

Muito obrigado.O SR. SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, amanhã vou me inscrever para fazer uma análise das eleições no Maranhão, porque hoje quero fazer uma denúncia: o Prefeito eleito de Buriticupu, que disputou as eleições em 2000 e foi derrotado, foi agora eleito pela coligação PDT/PSDB. O Prefeito foi ameaçado de morte nos 2 últimos dias e está refugiado em local incerto.

Aquela região do norte do Brasil é violenta, espe-cialmente no Maranhão, e o Prefeito Primo, eleito com uma margem bastante folgada de votos, tem recebido nos 2 últimos dias constantes ameaças por meio de telefonemas. Por via das dúvidas, ele se encontra re-fugiado. Como depois das eleições já foi assassinado 1 Prefeito no Pará, ao comemorar sua vitória, estamos fazendo essa denúncia, no plenário desta Casa, e pe-dindo ao Governador do Estado do Maranhão, José Reinaldo, à Polícia do Maranhão e à Polícia Federal que procedam à investigação e dêem proteção ao Pri-mo, Prefeito eleito de Buriticupu.

O SR. MAX ROSENMANN (PMDB – PR. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Exmo. Sr. Presidente, nobres membros da Mesa Diretora, Líderes das bancadas, ilustres colegas, senhoras e senhores, no último dia 11 de junho, completaram-se 100 anos do nascimento do artista plástico e pintor paranaense Theodoro De Bona, que com talento e criatividade construiu uma obra capaz de colocar-se entre as mais importantes da iconografia nacional.

Nascido em 11 de junho de 1904, em Morretes, cidade histórica do Litoral do Paraná, Theodoro De Bona iniciou-se na pintura em Curitiba, com as pro-fessoras Gina Bianchi e Hercília Cecchi.

Em 1922, ingressou no ateliê de Alfredo Ander-sen. Incentivado por João Turin e Lange de Morretes, resolveu aperfeiçoar os seus estudos na Europa e foi admitido na Academia de Belas Artes de Veneza.

Na Itália, participou de vários eventos e foi o segundo brasileiro a participar da Bienal de Veneza.

Teve trabalhos adquiridos pelo Governo italiano e pela Galeria de Arte Moderna de Veneza.

Quando voltou ao Brasil, casou-se com Argentina Turin e mudou-se para o Rio de Janeiro. Só retornou a Curitiba em 1959 para trabalhar como professor da Es-cola de Música e Belas Artes do Paraná – EMBAP.

De Bona teve suas obras premiadas em salões de Porto Alegre, Brasília e Veneza.

Morreu em Curitiba, em 1990, deixando um le-gado de excelência artística e muita saudade entre os que tiveram o privilégio de partilhar sua amizade e conhecer seu talento.

Em homenagem ao centenário do pai, Gioconda De Bona Moraes e Iracema De Bona Foltran, filhas do pintor, organizaram uma série de eventos e exposições que vão acontecer ao longo do ano.

No dia do aniversário do pintor, foi programada uma palestra sobre o artista, na Universidade Federal do Paraná, organizada por um de seus ex-alunos, o pesquisador Fernando Bini.

Para o último dia 15 de junho, foi promovida uma exposição no Clube Curitibano e, no final de novembro, estão previstas, sem data definida, mais duas exposi-ções do pintor, uma no Museu de Arte Contemporâ-nea, programada para o final de novembro, e outra no Museu Oscar Niemeyer, com obras do tempo em que De Bona morou em Veneza.

Os projetos incluem ainda a reedição do livro Curitiba: pequena Montparnasse e a criação de uma página na Internet com informações mais detalhadas sobre a vida do pintor.

E os alunos do colégio municipal que leva o nome de De Bona, no Bairro Santa Cândida, vão participar de um concurso de textos.

A Prefeitura Municipal de Morretes, por meio da Secretaria Municipal de Cultura e Esportes, está pre-parando também a sua homenagem a esse filho ilustre de nossa querida cidade.

Queremos registrar nossos votos de congratula-ções à família, aos amigos e admiradores desse gran-de artista, que muito honra a nós paranaenses e aos quais prestamos as sinceras e merecidas homenagens nesse momento de saudade e de comemoração pelo seu centenário.

Sr. Presidente, amanhã comentarei os resultados e os detalhes políticos destas últimas eleições.

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que autorize a di-vulgação do meu pronunciamento no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, na condição de Deputado do PMDB, gostaria de ocupar este espaço

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42937

para agradecer ao povo fluminense a consagração, mais uma vez, do nosso partido como a maior força política do Estado. Já no primeiro turno, os eleitores nos concederam o governo de 59 dos 92 Municípios e colocaram o PMDB nas 5 disputas de segundo turno que prosseguirão.

Ao fazer essa análise, não podemos deixar de reconhecer que tudo isso é fruto do governo de resgate social que o PMDB desenvolve no Rio de Janeiro, por meio da Governadora Rosinha Garotinho.

Sr. Presidente, não posso deixar de lembrar que para o Estado do Rio de Janeiro recuperar sua pujan-ça econômica e resolver os problemas de segurança pública é preciso promover um grande resgate social, o que esperamos ocorra em breve. As Prefeituras do PMDB e o Governo do Estado já estão trabalhando para isso. Esperamos que os Governos dos outros partidos, em especial o Governo reeleito da cidade do Rio de Janeiro, cumpram seus deveres sociais.

Muito obrigado.O SR. ALMIR MOURA (Bloco/PL – RJ. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, não poderia deixar de manifestar minha satisfação em ser presidido no começo desta sessão por V.Exa., que tem sido um ícone neste Congresso Nacional.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, recebi inúmeras correspondências e telefonemas do povo de Niterói lamentando a saída do Deputado Moreira Franco da disputa pela Prefeitura daquela cidade. Vinte e dois por cento do eleitorado de Niterói ficaram sem saber em quem votar. Vão ter que escolher novo candidato a Prefeito para votar.

É lamentável que o Deputado do PMDB tenha fugido da disputa pela Prefeitura de Niterói, quando o povo depositava nele as esperanças de ganhar as eleições. No entanto, a população de Niterói merece os parabéns.

Aproveito a oportunidade para lembrar que o can-didato do PDT é que vai para o segundo turno contra o Prefeito Godofredo Pinto.

Por último, parabenizo todos os militantes do Partido Liberal, em especial sua Direção, pela eleição de 4 Prefeitos no Estado do Rio de Janeiro e solidari-zo-me com o Senador Marcelo Crivella, que fez uma bela campanha.

Muito obrigado.O SR. NAZARENO FONTELES (PT – PI. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, o tema que vamos abordar nestes minutos de nossa fala envolve o projeto das PPPs e o superávit primário.

Fazendo uma reflexão sobre os acordos feitos nos últimos anos entre o FMI e o Governo brasileiro,

na questão do superávit primário, vemos que, em 1999, começamos um acordo com 3,1% do PIB como superá-vit primário e realizamos 3,19%. Em 2000, fomos para 3,46%; em 2001, para 3,64%; em 2002, para 3,89%; e, em 2003, para 4,32%, embora a meta fosse 4,25%. Neste ano é de 4,25%, e o Governo está pensando em aumentar para 4,5%.

Fiz algumas contas, Sr. Presidente. Se no lugar de 4,5% negociássemos, como foi em 1999, 3,1% – portanto, economizando 1,4% – , daria pouco mais de 18 bilhões de reais por ano de economia.

Vamos ver a relação disso com o projeto das PPPs. Qual é a grande justificativa do projeto das PPPs? Falta de dinheiro para investir na infra-estrutura do País. O que é previsto no Plano Plurianual? Aqui diz que, se todos os projetos forem postos em prática, iremos investir 36 bilhões de reais. Como o limite apre-sentado pelo Ministro Guido Mantega é de 3 bilhões de reais por ano, significa que a iniciativa privada, em média, iria entrar com 6 bilhões de reais por ano de investimento.

Ora, se negociarmos para o superávit primário de 1999, que foi de 3.1%, teremos em caixa 3 vezes mais dinheiro do que a iniciativa privada terá de in-vestir, com todas aquelas suspeições problemáticas que ocorrem. Se até nas licitações normais é difícil, imaginem nessa modalidade nova, que ainda temos muito a aprender.

Portanto, esse é um raciocínio extremamente límpido, sem nada de exageros. O que estamos cha-mando à reflexão é que o projeto das PPPs, que tem causado polêmica no Senado, é desnecessário. Não tem por que apresentar esse projeto, se temos a so-lução de negociar o superávit primário pelo menos no patamar de 1999.

Vejam bem, não estou falando nada de extra-ordinário, não estou pedindo para zerar o superávit primário. Só estou mostrando que, se diminuirmos o superávit para o patamar de 1999, que foi o que o FMI exigiu naquela época, de 3.1%, teremos dinheiro pú-blico para investir na infra-estrutura 3 vezes mais do que o que a iniciativa privada pode investir associada ao projeto das PPPs. Ela vai investir na expansão de seus negócios sem precisar dessa parceria com o setor público e o Governo estaria injetando na infra-estrutura do nosso País mais de 18 bilhões de reais, gerando emprego e renda.

Vejam que os investimentos previstos para o Or-çamento deste ano com as emendas parlamentares devem chegar a 15 bilhões de reais.

Portanto, acho que nós, que ganhamos mais for-ça política agora, nessas últimas eleições municipais, principalmente o Partido dos Trabalhadores e os ou-

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tros partidos aliados do Governo, estamos preparados para conversar a respeito dessa prioridade máxima em nosso País, que é melhorar a infra-estrutura, com ge-ração de emprego e renda. Isso alavanca a economia, o mercado interno, que é o que está contido na nossa proposta, já muito bem defendida por Celso Furtado no início do ano passado, ou seja, a importância do investimento público na infra-estrutura para gerar em-prego e propiciar à iniciativa privada alavancar ainda mais seus negócios.

É claro que temos de priorizar as micro e peque-nas empresas, as cooperativas dos pequenos empre-endedores, porque isso irá multiplicar ainda mais os empregos.

Espero, portanto, que esse debate possa levar a uma reflexão e que o Governo negocie o superávit primário para um índice menor.

Muito obrigado.A SRA. LAURA CARNEIRO (PFL – RJ. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna saudar, inicialmente, 7 Prefeitos que o PFL elegeu no Rio de Janeiro, em especial César Maia, na Capital do Estado, com incrí-vel votação, o que mostra o trabalho desenvolvido por S.Exa. e sua equipe na administração da coisa pública e do bem público.

Saúdo ainda os Prefeitos Augusto Tinoco, que se reelegeu em Silva Jardim; Aparecida Panisset, que começou a campanha em São Gonçalo como a “pa-tinha feia” e ganhou a eleição com o povo nas ruas; Charlinhos, de Itaguaí; José Luís Mandiocão, que se elegeu em Rio Bonito; Jorge Serfiotis, que se elegeu em Porto Real; Rogério Riente, um jovem que se ele-geu em Mendes. Além desses Municípios, em vários outros onde o PFL se coligou, como Valença, Cabo Frio, Itatiaia, Paulo de Frontin, Rio Claro, Rio das Flo-res, obtivemos vitória nas urnas.

Isso mostra, Sr. Presidente, que, graças a Deus, o povo do meu Estado está se conscientizando para importante mudança de rumos. O Governo do Estado tem mantido política diferenciada da nossa, uma polí-tica que trata o eleitor como moeda de troca, através de programas assistencialistas, e não com progra-mas que efetivamente modifiquem a vida do cidadão brasileiro.

Parabenizo todos os partidos que estão nessa empreitada de terminar com o peleguismo, com a vi-são autoritária, antipática e atrasada do atual Gover-no do Estado.

Gostaria também, Sr. Presidente, de parabenizar todos aqueles que estão agora na campanha do Depu-tado Lindberg Farias, em Nova Iguaçu; do Deputado Sandro Matos, em São João do Meriti; do Vereador

Laury, em Duque de Caxias, e do Prefeito Godofredo, em Niterói. Será uma nova empreitada no segundo tur-no, mas tenho certeza de que seremos vencedores.

Muito obrigada.O SR. GUILHERME MENEZES (PT – BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ainda estão em pauta as eleições municipais. Muitas cidades estão vivendo a expectativa do se-gundo turno, mas a maioria dos Municípios já tomou conhecimento da decisão para a sua Casa Legislativa e a Prefeitura.

Gostaria, neste momento, de solidarizar-me com o companheiro João Bosco, do Município de Teixeira de Freitas, candidato a Prefeito daquela importante cidade pelo Partido dos Trabalhadores. No sábado, um dia antes das eleições, ele foi seqüestrado, junta-mente com uma assessora, levado para uma região conhecida como “dos eucaliptos”, na BR-101, e dura-mente espancado. Portanto, solidarizo-me com esse companheiro e parabenizo tantos outros que, seme-lhantemente ao companheiro João Bosco, despontam como lideranças em seus Municípios.

Sabemos que quando a semente é boa, apesar de nem sempre acertarmos no tempo da colheita, a colheita boa sempre virá.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na Bahia o PT passou de 7 para 21 Prefeituras, triplicando o nú-mero. Em Vitória da Conquista houve festa antecipada da vitória de nossos adversários, como se o candidato do PFL já estivesse na frente com 40 pontos percentu-ais. Naquele Município criou-se o clima do “já ganhou”. De nossa parte, tínhamos, além de equipe eficiente, excelente candidato e programa de governo que vinha sendo posto em pauta desde 1º de janeiro de 1997. Tínhamos, portanto, a memória do próprio eleitor para trabalhar com a programação e a perspectiva no chão da realidade; nada de promessas.

Desde a nossa eleição que aquele Município não conheceu, por parte de seus Prefeitos, primeiro da nossa pessoa, depois do Professor José Raimun-do Fontes, nenhuma promessa. Sempre procuramos debater com a comunidade que candidato não ganha nem perde eleição. Quem ganha ou perde eleição é a população. E, quando ela perde, paga, muitas vezes, em vidas humanas, como, por exemplo, no aumento da mortalidade materno-infantil, no aumento do analfabe-tismo, no distanciamento das possibilidades no campo do trabalho, e tantas outras dificuldades impostas.

Nessa avaliação de quem ganha e quem perde, a comunidade foi vendo quem estava ganhando o jogo desde 1987, quando o Partido dos Trabalhadores e aliados venceram as eleições em 1996.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42939

Gostaria de citar alguns dados do IBGE e da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia. O Estado, em 2000, apresentava mortalida-de infantil de 45,6 para cada 1 mil crianças nascidas vivas. Para 2020, a expectativa é de 36,6 para 1 mil. Vitória da Conquista já chegou, em 2003, segundo o relatório de gestão da Secretaria Municipal de Saúde, a 18 por 1 mil. Saímos de uma taxa de mortalidade infantil, antes do primeiro ano de vida, de cerca de 50 por 1 mil para 18 por 1 mil em apenas 6 anos de ges-tão, mostrando que quem realmente ganha ou perde eleição é a população.

Portanto, os habitantes daquele Município mais uma vez atentaram para o fato de que político não tem de fazer promessa. Se viciado em promessas, pode até fazer uma. Mas ser honesto com o dinheiro público é, antes de tudo, uma obrigação e não uma virtude.

Segundo, deve-se trabalhar com o povo dentro da realidade; portanto, nada de promessas. A popula-ção de Vitória da Conquista analisou conosco, com o candidato à reeleição e atual Prefeito José Raimundo Fontes, cada passo, cada conquista do próprio povo através de instrumentos como orçamento participativo, conselhos, todos funcionando a contento. Veio a vitória tão bonita e esmagadora para o Partido dos Trabalha-dores e aliados, que agora entram na terceira gestão naquela Capital regional do centro-sul e do sudoeste da Bahia, Vitória da Conquista, que polariza mais de 80 Municípios.

Nossas congratulações à população daquele Mu-nicípio e ao Prefeito José Raimundo Fontes por mais essa vitória! Com certeza, serão conquistadas outras vitórias a partir do dia 1º de janeiro, quando o Prefeito será reconduzido ao cargo.

O SR. JAMIL MURAD (PCdoB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Srs. Deputados, solicito à Federação Nacional dos Bancos, em nome da bancada do PCdoB, que sejam reabertas as negociações com os bancários. Bancos e banqueiros têm ganho muito dinheiro, mas só eles querem ganhar. Os bancários, categoria indispensável, perderam postos de trabalho com a automatização, têm permanecido com reajustes insuficientes e não participam dos lucros dos bancos, que têm sido os maiores da Nação.

Solicito ao Presidente João Paulo Cunha, aos Srs. Líderes e demais Srs. Deputados que pressionem os banqueiros, para que, numa demonstração de civilida-de, negociem com os bancários, a fim de que ocorra um desfecho para essa luta que já dura 22 dias.

É inadmissível que eles ganhem tanto dinheiro e ainda queiram esmagar um movimento não só legítimo como necessário. Se depender da vontade dos ban-

queiros, é possível que eles ainda queiram tirar mais dinheiro dos bancários.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FERNANDO CORUJA (PPS – SC. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, também gostaria de me reportar à greve dos bancários.

Nosso velho PCB, hoje PPS, traz a marca das lutas do comunismo, da antiga teoria marxista, da luta de classes contra a superestrutura do poder. Mas per-cebemos que, mesmo nos países governados pelos socialistas, existe hoje um absoluto poder do sistema financeiro sobre o povo. A greve dos bancários mostra muito bem essa situação.

Quando digo poder econômico não me refiro aos ricos ou às elites tradicionais, mas ao sistema finan-ceiro como um todo. Não é à toa que existe em todos os países um predomínio do modelo liberal. Até o Bra-sil, que possui hoje um Governo de esquerda, o qual apoiamos, não conseguiu fugir desse modelo.

O companheiro Nazareno Fonteles, ex-Secretário de Saúde do Piauí, falou há pouco sobre o superávit primário. A greve dos bancários demonstra bem isso. Os bancos no País lucram como nunca! O modelo de relacionamento capital/trabalho, aquela dicotomia clás-sica, avança claramente, favorecendo o capital. No caso dos bancos, as máquinas estão substituindo o emprego das pessoas. E o que ocorre? Os bancos têm lucros estratosféricos, mas resistem repassar uma pequena parcela de seus ganhos para o trabalho.

Trata-se, pois, de uma greve legítima. Esses tra-balhadores estão parados há 22 dias. E o poder eco-nômico, o Sistema Financeiro Nacional, calcado no poder que detém, de certa forma obtido por meio do Congresso Nacional, subjuga o poder político, que se encontra fragilizado.

Ouvimos vários discursos hoje sobre essa gre-ve. Há 15 anos, estaríamos dizendo que se trata de uma greve nacional, que já dura 22 dias. Mas hoje o assunto é dito en passant.

É preciso que o Congresso Nacional comece a falar abertamente sobre este assunto, para que se inicie uma negociação entre o sindicato patronal e o dos trabalhadores. E o Sistema Financeiro Nacional, que detém o superávit primário, precisa abrir mão dos seus lucros. Para onde vai a carga tributária brasilei-ra, que se aproxima dos 38% do PIB? Não vai para o investimento, mas para as mãos dos banqueiros, que têm lucros estratosféricos e ainda querem esmagar sua classe trabalhadora!

É importante que esta Casa proteste, que se ma-nifeste, que esteja do lado do trabalhador e pressione

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42940 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

os banqueiros para que reabram as negociações com os seus trabalhadores.

Registro minha solidariedade com os bancários em greve. Entendo que ela deve continuar e ser radica-lizada, porque é uma maneira de se contrapor a esse modelo diante do qual todos estamos descontentes.

Era o que tinha a dizer.O SR. JORGE ALBERTO (PMDB – SE. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, mais uma vez ocupo a tribuna para falar sobre as eleições municipais de 2004.

O PMDB saiu fortalecido em Sergipe: além de di-versos Vereadores, elegeu Prefeitos nos Municípios de Salgado – Janete Alves Lima Barbosa; Cumbe – Nilton Santana Dantas; Itabi – o ex-Vereador Eraldo Gomes Conceição; Riachuelo – Antonio Carlos Franco Sobri-nho, com brilhante votação; Rosário do Catete – José Laercio Passos Júnior, que foi reeleito. Também elegeu Vice-Prefeitos nos Municípios de Japaratuba – Hélio Sobral Leite; Laranjeiras – José Franco Filho; Itaporanga d’Ajuda – Celinha; e Rosário do Catete – Antonio Cesar Correia Diniz de Resende, reeleito pelo PSDB.

Mas desejo me referir sobretudo a um assunto que me preocupa bastante: a reforma política. Esta-mos observando que se instituiu uma nova fórmula de corrupção eleitoral: a boca-de-urna. Trata-se de uma coisa vergonhosa que tem acontecido em todas as regiões do País.

Tive oportunidade de ler os principais jornais e percebi que não é mais uma peculiaridade da região nordestina, como se dizia no passado. Nas demais regiões, os órgãos de fiscalização são ineficientes e impotentes para coibir essa prática danosa para a atividade política, que é a compra de votos por meio de boca-de-urna. Foi uma nódoa nas eleições muni-cipais deste ano.

Os Tribunais Regionais Eleitorais, a Polícia Fe-deral, o Ministério Público, as igrejas, as entidades de classe e as organizações não-governamentais não conseguem coibir esse tipo de prática vergonhosa e danosa. Precisamos, portanto, encarar definitivamente uma reforma política que nos dê condições de extirpá-la do mapa eleitoral brasileiro. Não podemos mais ver campanhas caríssimas, que demonstram a influência cada vez mais forte do poder econômico na decisão do eleitor. No passado, dizia-se que o candidato que mais gastava nem sempre era o que ganhava as elei-ções. Mas hoje não é mais assim. O candidato que tem mais recursos, que investe na compra de voto, é o que verdadeiramente ganha as eleições.

Mais uma vez, trago este tema para debate na Casa, para chamar a atenção dos Srs. Parlamentares e dizer que, nestes 3 últimos meses da atual Legisla-

tura, ainda temos tempo de rever essa questão. É um absurdo que continue essa prática danosa no País!

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação deste pronunciamento por meio de todos os órgãos de comunicação da Casa, para que as so-ciedades sergipana e brasileira, mais uma vez, saiba que o Deputado Jorge Alberto se posiciona a favor de uma reforma política que venha a coibir abusos do po-der econômico, como a compra de votos.

Os grandes showmícios e as pesquisas de opinião estão induzindo a posição dos eleitores, principalmente dos menos esclarecidos.

Portanto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, manifesto mais uma vez minha indignação quanto a essa prática danosa que acontece em nosso País: a influência do poder econômico nas decisões munici-pais, estaduais e até mesmo nas decisões da Presi-dência da República.

Agradeço a atenção dos que estão nos ouvindo. Tenho certeza de que concordam com o entendimento deste Deputado; ou seja, temos que dar um basta à compra de votos, combatendo duramente essa nova farra que se chama boca-de-urna em nosso País.

O SR. MAURO BENEVIDES (PMDB – CE. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, desejo registrar o falecimento ocorrido recentemente em Fortaleza do ex-Deputado Estadual Raimundo Ferreira Ximenes Neto, que lá desempe-nhou, com proficiência e dedicação incomparáveis, o mandato de representante popular tanto na Câmara Municipal de Fortaleza quanto no Poder Legislativo cearense.

Posso dizer a V.Exa. e à Casa que tive o privi-légio de ser companheiro de Ximenes Neto tanto no Legislativo Municipal quanto na Assembléia do Esta-do e acompanhei, pari passu, o desempenho daque-le ilustre homem público, sempre atento à defesa dos interesses da comunidade.

Foi uma grande perda para a vida pública cea-rense. Embora sem se encontrar no desempenho de mandato eletivo, era sempre uma figura acatada, que opinava nas decisões do seu partido e sempre se empenhava para que as aspirações do povo de For-taleza e sobretudo do seu distrito fossem cumpridas integralmente.

Esta é a homenagem que presto àquele saudoso companheiro, que, no início da sua vida pública – re-pito – , tive o privilégio de ter ao meu lado, quer como Vereador, quer como Deputado Estadual.

Minha homenagem, portanto, ao Deputado Esta-dual cearense Raimundo Ferreira Ximenes Neto.

Muito obrigado, Sr. Presidente.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42941

O SR. MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, companhei-ros de trabalho desta Casa, acredito já ser consenso entre os brasileiros a impossibilidade de continuarmos arcando com uma carga tributária nos moldes da que hoje somos obrigados a suportar. O assalariado, o pequeno empresário, o industrial, o cidadão comum, todos sentimos o peso desse enorme fardo, cujas di-mensões transpuseram o limite do sustentável e pre-judicam o crescimento do País.

Felizmente, o Governo Federal dá sinais de que pretende aliviar carga tão brutal. Para começar, o Mi-nistério da Fazenda estuda a criação de um imposto único para as pequenas e microempresas cujo fatu-ramento não ultrapasse 36 mil reais por ano. O novo imposto deve englobar vários tributos nas áreas fiscal, trabalhista e previdenciária, reduzindo as contribuições para o INSS e FGTS, no plano federal, bem como para o ICMS, no estadual, e para o ISS, no municipal.

Trata-se de iniciativa bastante oportuna, que, em minha opinião, acarretará grandes benefícios à nos-sa economia. Entre eles, destaco a possibilidade de legalização de milhares de pequenos negócios, hoje obrigados a trabalhar na clandestinidade para sobre-viverem, tamanho o custo dos impostos.

Atualmente, segundo estimativas do Governo, 6 em cada 10 postos de trabalho criados são informais. Imaginem o que isso representa para o Brasil em termos de sonegação, de concorrência desleal, de precariza-ção da mão-de-obra! E também o que isso representa para o pequeno empreendedor. Ele fica amarrado pela dificuldade de acesso ao crédito bancário, fica impedido de fornecer produtos e serviços para estabelecimentos maiores, e, por não emitir nota fiscal, fica limitado ao patamar em que não seja visível para a fiscalização. É um ônus muito grande, Sr. Presidente. Por isso, se forem dadas as condições, o pequeno empresário bra-sileiro escolherá por trabalhar legalmente.

Ao assegurar essas condições, a implantação do imposto único permite estimativas bastante animado-ras. Hoje, dos cerca de 20 milhões de micro e peque-nas empresas operando na informalidade no Brasil, calcula-se que 8 milhões regularizem a situação. No vizinho Estado de Goiás, para citar um exemplo, esti-ma-se que, num universo de 250 mil estabelecimentos informais, 100 mil tenham condições de legalizar as atividades em 2 ou 3 anos. Além disso, projeta-se a duplicação do número de empregos formais criados anualmente no Brasil.

Talvez isso ainda não esteja suficientemente claro aos que se opõem à medida. Não faz sentido cogitar queda de arrecadação, devido à unificação de

tributos e redução de alíquotas, já que o universo de contribuintes tende a se ampliar consideravelmente. Governadores e Prefeitos têm papel fundamental a desempenhar para o sucesso dessa idéia.

Tenho certeza de que, em Tocantins, o Gover-nador Marcelo Miranda estará de braços abertos para debater o assunto e, assim, servir melhor o pequeno e microempresário tocantinense. Acredito que o mesmo acontecerá pelo Brasil afora.

Mesmo que as esferas estaduais e municipais, em um primeiro momento, sofram alguma perda na ar-recadação do ICMS e do ISS, a médio e longo prazos receberão os benefícios do ingresso de novas empre-sas no mercado formal de trabalho e da expansão da atividade econômica.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em boa hora o Governo Federal, por intermédio do Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, desperta para a importância estratégica das micro e pequenas empresas e reco-nhece o seu enorme potencial de geração de emprego e renda. A proposta do imposto único será um passo muito importante para liberar esse segmento das amar-ras que impedem o seu desenvolvimento.

Gostaria que este assunto fosse exaustivamente debatido pelos nobres pares, uma vez que aqui muitos companheiros estão preparados para analisar a fundo essa matéria, que ajudará a melhorar as condições de vida das pequenas e médias empresas do Brasil.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que este pro-nunciamento seja divulgado nos meios de comunica-ção da Casa.

Muito obrigado. O SR. CÉSAR BANDEIRA (PFL – MA. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, terminadas as eleições municipais em primeiro turno, devemos fazer uma reflexão.

Vamos retroagir ao instituto da reeleição implan-tado pelo Governo Fernando Henrique Cardoso. Na-quela ocasião, sempre posicionei-me contra as ree-leições porque entendia, como entendo até hoje, que não temos estrutura partidária nem cultura política para exercer essa prática.

Sr. Presidente, o que testemunhamos nas recen-tes eleições municipais foi o abuso do poder econômico. Por exemplo, os que detêm o poder econômico con-correm novamente ou apóiam aliados. Já deveríamos ter feito um reparo na emenda constitucional que trata da reeleição, qual seja, determinando o afastamento temporário do cargo dos candidatos à reeleição. A permanência do candidato no cargo significa um abu-so sem limite!

Vimos agora Prefeitos de grandes cidades – e não vou particularizar o meu Estado do Maranhão

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– usando o poder econômico da Prefeitura. Pasmem V.Exas! Além de elegerem seus candidatos, chega-ram também a financiar candidaturas de Municípios circunvizinhos.

Também sobre isso vamos ter de refletir, a fim de que haja o aprimoramento das leis eleitorais. Vamos torná-las mais sérias, mais rápidas e mais objetivas na sua aplicação, acabando, conseqüentemente, com a protelação existente nos Tribunais Regionais Eleito-rais, o que sobrecarrega o Tribunal Superior Eleitoral e facilita a vida daqueles que usam e abusam do po-der econômico.

Temos de apressar a reforma política. Hoje já ouvi vários companheiros pedindo a mesma coisa. Além da reforma política, temos de aprimorar o insti-tuto da reeleição com alguma emenda constitucional. Na eleição de 2006, já não vão ser mais os Prefeitos, mas os Governadores que vão abusar ainda mais do poder econômico, porque o deles é maior.

Quero, também, agradecer ao Secretário de Se-gurança do Estado do Maranhão, Raimundo Cotrim, pelo trabalho feito na minha região, desvendando cri-mes que até então ninguém acreditava que seriam descobertos. Há um ano estive cobrando do Secretário essa ação. Felizmente, alguns crimes já foram desven-dados, os criminosos estão na cadeia e os mandantes estão a caminho.

Esperamos que a região mais próspera do Estado do Maranhão, o Mearim, se veja livre, por completo, daqueles que praticam o crime organizado e o abuso do poder econômico eleitoral. Que sejam banidos para o bem de toda a sociedade da região mais próspera do meu Estado!

Acredito que vamos fazer as reformulações a que me referi anteriormente, senão pagaremos muito caro quando chegar a nossa vez.

Era o que tinha a dizer. Muito obrigado. A SRA. MARIÂNGELA DUARTE (PT – SP. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, em primeiro lugar, cumprimento todos aqueles que disputaram as eleições e que, mesmo perdendo em grandes cidades, demonstraram humildade ao com-parecer hoje ao Congresso Nacional para cumprirem suas obrigações.

Parabenizo o companheiro, exemplar ser humano, Deputado Vicentinho, que se candidatou à Prefeitura de São Bernardo do Campo, e também a Deputada Maria do Carmo Lara, que disputou uma Prefeitura no Estado de Minas Gerais. Atitude louvável de V.Exas., e também responsável, pois, ao oferecerem seus nomes à política, dedicam-se à coisa pública. Mesmo com os

insucessos que a política costuma nos impor, devemos continuar na trajetória política.

Após a difícil tarefa da disputa eleitoral, esses dois Parlamentares são exemplos para todos os co-legas que se encontram no Congresso Nacional, no sentido de que continuem sua luta política.

O Congresso precisa votar. Disputarei o segun-do turno das eleições em minha região, mas dedicarei todo o tempo vago aos trabalhos desta Casa. Precisa-mos dar uma resposta ao País e votar leis de máxima importância.

As eleições sempre deixam uma excelente lição. Dentre elas, a extrema necessidade de a Casa confe-rir urgência à reforma política. Não é concebível que permaneçam os vícios verificados nessas eleições. Na Baixada Santista, o Partido dos Trabalhadores está no segundo turno com Telma de Souza, nossa colega, com a tarefa de ganhar as eleições no segundo turno. Elegemos 16 Vereadores do PT. No Vale do Ribeira, a mais esquecida região do Estado de São Paulo, ele-gemos 15 Vereadores. Avançamos, portanto, na re-presentação parlamentar. No entanto, deixo claro que milhares de pessoas, numa região desenvolvida como a do litoral de São Paulo, foram impedidas de votar por erro, por displicência da Justiça Eleitoral. Inventaram um recadastramento canhestro, malfeito, de afogadi-lho. Várias pessoas, apesar de terem comprovado que tinham sido recadastradas, foram impedidas de votar. Isso é uma vergonha! Foi-lhes cerceado o sagrado di-reito da cidadania de votar, talvez o mais importante deles, a não ser o da vida.

Pasmem os senhores! A Justiça Eleitoral anunciou que aqueles que não puderam votar, mesmo recadas-trados, também não poderão fazê-lo no segundo turno. Nunca vi isso na minha vida! Atabalhoadamente, a Jus-tiça Eleitoral atropelou o Congresso Nacional, baixou uma norma prejudicando muitos eleitores e bagunçan-do todo o jogo em cima da hora da eleição, ao realizar esse recadastramento, a exemplo do que ocorreu em Santos, onde perdemos 56 mil eleitores.

E mais. Calcula-se em 7 mil o número de pesso-as que, mesmo recadastradas, por erro da Justiça não puderam votar; e já foram avisadas de que não pode-rão fazê-lo no segundo turno. Que lei é essa?! Como é que um erro da Justiça Eleitoral pode ocasionar a cassação do direito de voto e da cidadania?!

Gostaria de dizer a todos que ainda disputarão o segundo turno que as eleições precisam ser um processo democrático, transparente e correto de ci-dadania. Aliás, foi um absurdo o que aconteceu com o candidato do PT no Guarujá, que levou 4 tiros em seu carro e nada ainda foi apurado. O Juiz Eleitoral nada fez; sequer permitiu a ida da Polícia Federal até

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42943

lá. Não estou falando dos grotões do Brasil, mas do litoral de São Paulo.

Conclamo, pois, o Congresso Nacional a que realize, com urgência, a apreciação e a votação da reforma política!

A SRA. MARIA DO CARMO LARA (PT – MG. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, quero deixar registrado que concordo com o que disse a Deputada Mariângela Duarte, ou seja, da importância de este Congresso votar logo a reforma política, independen-temente das posições dos partidos. Ela já foi votada na Comissão. Estamos retornando do primeiro turno das eleições; vamos ter o segundo turno daqui a alguns dias. A experiência e a vivência nos mostra que nós, Deputados, precisamos ter a ousadia de votar a reforma política por vários itens, um deles muito importante: a questão do financiamento das campanhas.

Sabemos que o abuso do poder econômico ocorre em pequenas e grandes cidades. Isso podemos regis-trar – a companheira Mariângela, no Estado de São Paulo, e eu, em Minas Gerais. Recentemente, um ex-Deputado nosso, o Sr. João Domingos Fassarella, atual Prefeito de Governador Valadares, perdeu as eleições naquele Município. A Polícia Federal flagrou pessoas que estavam vendendo votos e pessoas que estavam recebendo votos. Já entramos com um processo na Justiça. Não foi o Prefeito que abusou do poder eco-nômico; ele que sofreu com o abuso do poder econô-mico. Tenho certeza de que todos os partidos têm uma história dessas para contar.

Já fui Prefeita em minha cidade. Candidatei-me agora novamente, mas perdi. Lá também temos várias provas de compra de votos, e vamos entrar na Justiça. Sabemos que essa é questão demorada, que não se resolve do dia para a noite. Mas é preciso garantir o direito democrático de o eleitor escolher “A”, “B” ou “C” sem receber o dinheiro e a camiseta na véspera, em sua casa. Na minha cidade, eleitores receberam 20, 30 ou 50 reais e uma camisa. Lógico, que parte deles não vota; mas outra parte é coagida a votar.

Quero agradecer aos 70 mil eleitores que vota-ram em mim. E isto não representa pouco; é quase a metade da população da cidade. E sem que eu tivesse comprado voto! Acredito que a luta de quem se can-didata é assim mesmo: um perde, outro ganha, o que faz parte do jogo democrático.

Portanto, nós precisamos, acima de tudo, fazer com que esta Casa vote logo a reforma política.

Aproveito a oportunidade para fazer um balanço das eleições no Estado de Minas Gerais. Sou Presidenta do PT no Estado, que hoje tem 34 Prefeituras. Nestas últimas eleições, conquistamos 86 prefeituras, entre elas a da Capital, na qual ganhamos em primeiro turno com

o candidato Fernando Pimentel. Estamos no segundo turno na importante disputa pela cidade de Contagem, com a Deputada Estadual Marília Campos.

Houve crescimento do PT, que se espalhou em várias cidades importantes, médias e pequenas. O partido elegeu Prefeitos em todas as regiões de Mi-nas Gerais, que são muitas. Cresceu o número de Vereadores: são mais de 640 Vereadores, embora não tenhamos conseguido contabilizar todos ainda, e levando-se em conta que foi reduzido o número total de Vereadores no País. Também não temos ainda o número total de Vice-Prefeitos eleitos, que não são cabeça de chapa. Além disso, cresceu a base aliada do Governo Lula.

Vários outros partidos, além do PT, aliados ou não, ganharam importantes prefeituras em todo o Estado. Houve crescimento de todos os partidos da base aliada, que fizeram Prefeitos e Vereadores em Minas Gerais.

O PT agradece a todos os eleitores mineiros pela confiança em sua representação nas cidades. E agra-dece a todos que se candidataram a uma prefeitura, mas que não se reelegeram – porque a disputa de cada um foi importante para difundir o nosso partido em todas as cidades.

Minas Gerais tem 853 Municípios. Contém o se-gundo maior número de Municípios do País. Hoje, exibe o crescimento do Partido dos Trabalhadores pela sua organização enraizada em todo o Estado. Conquista-mos prefeituras em todas as regiões – anteriormente, nossas Prefeituras se restringiam somente a algumas poucas regiões.

Quero, portanto, agradecer aos eleitores mineiros e dizer da importância do resultado nas urnas para o nosso partido. Muito obrigada!

O SR. OLIVEIRA FILHO (Bloco/PL – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero usar apenas um minuto, para fazer um pequeno balanço do desem-penho do Partido Liberal, do qual sou Presidente no Estado do Paraná.

Fiquei satisfeito com nossa atuação nas eleições municipais. Em 2000, não tínhamos sequer um Vere-ador. Agora, elegemos 3 Vereadores na Capital, 313 em todo o Estado; 10 Prefeitos e 27 Vice-Prefeitos. E saímos com candidatura própria na Capital.

Estou feliz, repito, com o desempenho do Parti-do Liberal no Estado do Paraná. O crescimento veio com ajuda dos Deputados Federais Chico da Prince-sa, aqui ao meu lado, e Giacobo, e com o sacrifício do Deputado Estadual Mauro Morais, cuja candidatura foi pobre, sem recursos, com chapa pura, sem nenhuma estrutura. O Partido Liberal em Curitiba somou quase 80 mil votos, o que é muito significativo.

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Quero também parabenizar todos os liberais do Estado do Paraná, principalmente a chapa de Verea-dores de Curitiba.

Sr. Presidente, muito obrigado pela paciência e pelo minuto que se estendeu.

O SR. DR. HELENO (PP – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no último dia 27 de setembro, a nossa cidade de Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, viveu momentos de grande emoção com a inauguração da monumental Biblioteca Municipal Governador Leonel de Moura Brizola, locali-zada na Praça do Pacificador, no centro da cidade. O prédio, de 2 andares, faz parte do Complexo Cultural Oscar Niemeyer construído em parceria com a PE-TROBRAS e ainda contando com recursos carreados por este Parlamentar. A edificação terá ainda um tea-tro com 440 lugares, que, não tenho dúvida, será um dos melhores do País!

A Biblioteca recém-inaugurada conta, inicialmente, com um acervo de 12 mil livros, vários computadores ligados à Internet, Brinquedoteca e Videoteca, além de uma grande área para atividades culturais, num ambiente totalmente refrigerado.

Essa obra que enaltece a leitura e a pesquisa foi muito bem recebida pela população. Mais de 3 mil pessoas participaram da inauguração, que teve ainda a presença de diversas autoridades da cidade e do Estado. A Biblioteca já está em pleno funcionamento nos dias úteis, com previsão para, no futuro, funcionar também aos sábados, domingos e feriados.

Só quem conhece a história do Município de Du-que de Caxias é capaz de dar a real dimensão dessa grande obra, criada pelo famoso arquiteto Oscar Nie-meyer. Ela vai, certamente, contribuir com as gerações dos nossos dias, não só pela beleza e imponência de sua construção, mas também pela sua importância cul-tural, a começar pelo nome que leva: o do seu criador, o grande Oscar Niemeyer!

A Praça do Pacificador, principal logradouro do Município, foi sempre usada como um pólo de conver-gência dos grandes eventos na cidade. No entanto, nos dias que não existiam essas festividades a praça servia para concentração de pessoas, com todos os problemas que um grande centro urbano enfrenta.

Durante algum tempo a praça acomodou uma centena de vendedores ambulantes, deixando para os cidadãos que chegavam ao Município a impressão de uma feira, que, mesmo atendendo ao aspecto social, não recomendava a imagem do Município. Foi com esse pensamento que o nosso Prefeito Zito partiu para duas decisões importantes: a primeira diz respeito à fixação dos vendedores ambulantes em outros pontos da cidade; e, a segunda, a transformação da praça

num complexo cultural que recebesse uma série de atividades no campo da cultura.

Convidado o internacional arquiteto Oscar Nie-meyer, este logo aceitou a incumbência, e hoje já po-demos nos regozijar com essa obra que já é um mar-co na vida do Município e da gestão do Prefeito Zito. Segundo as palavras do próprio Zito, há 8 anos ele sonhava com essa realidade, agora eternizada com o nome de Leonel de Moura Brizola. Até dezembro, com a inauguração do teatro, um outro nome de um grande brasileiro também será eternizado: o do Prof. Darcy Ribeiro.

Segundo Zito, temos educação de alta qualidade, os professores mais bem remunerados, já que Duque de Caxias paga para o magistério o maior salário do Estado, com piso de 5 salários mínimos. Na soleni-dade, o Prefeito Zito acrescentou: “Eram 88 escolas públicas; agora são mais de 130. Eram 35 mil alunos, e hoje são 100 mil. Foram mais de 3.500 ruas sanea-das e pavimentadas e mais de 120 praças construídas e resgatadas. E, agora, o maior complexo cultural da Baixada Fluminense. Por tudo isso e pelo respeito à comunidade, Duque de Caxias não merece voltar ao passado!”

Com essa declaração do Prefeito Zito, temos certeza de que o povo caxiense vai pensar com mais carinho quando for chamado para decidir no segundo turno das eleições municipais.

Estamos solidários com o Prefeito! Para finalizar, Sr. Presidente, comunico à Casa

que estou encaminhando à Mesa 2 projetos de lei. O primeiro institui programa de criação de centros de referência para tratamento gratuito de portadores de esclerose múltipla e dá outras providências. O outro projeto de lei, Sr. Presidente, disciplina o valor a ser cobrado nas taxas de inscrição para prestação de concurso público em órgãos da Administração Pública Direta e Indireta, empresa pública, sociedade de econo-mia mista vinculada à União, e dá outras providências: “É vedada à Administração Pública Direta ou Indireta, ou a quem a represente na realização de concurso público, cobrar taxa de inscrição aos candidatos com valor que exceda a 2% do salário mínimo oferecido no edital do concurso”. Isso é para que o pobre possa de fato prestar 2, 3, 4 concursos públicos, porque tais cobranças representam uma mina de ouro no Brasil, mas ninguém desperta para isso. Esta Casa tem que tomar providências a respeito.

Era o que tinha a dizer.A SRA. SELMA SCHONS (PT – PR. Sem revisão

da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cumprimento os Deputados que estão nesta plenária e as pessoas que estão assistindo ao nosso trabalho.

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Parabenizo a população brasileira, que tão de-mocraticamente participou do processo das eleições. Recados novos foram dados ao Brasil, especialmente a esta Casa. É urgente uma reforma política. Compa-nheiros e companheiras que me antecederam já se pronunciaram sobre isso.

Congratulo-me com a população brasileira sobre-tudo pelo avanço democrático, porque tivemos muitas experiências nesse sentido com o povo. Certamente, os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas que andaram em seus Estados tiveram a experiência concreta do quanto o povo está mais participativo, cobrando mais. Está também cada vez mais horrorizado – esse é o termo certo – ao ver o que se faz em nome da política quando se pretende extrair ou roubar o voto do nosso cidadão um pouco menos esclarecido.

A assistência social é uma das áreas mais usa-das como moeda politiqueira. Oferecem-se, às vezes, coisas muito pequenas, assim como aos nossos ín-dios à época do descobrimento, para extrair o voto das pessoas, tirando-lhes a liberdade de expressão cidadã no momento cívico mais importante do País, em eleições municipais, estaduais e federais ou em qualquer setor.

Parabenizo o Ministro Patrus Ananias e a Secre-tária Nacional de Assistência Social, Márcia Lopes, assistente competente nessa área, pela implantação no Brasil inteiro do SUAS – Sistema Único de Assis-tência Social, que representa a compreensão da as-sistência social como política pública e direito social e não como obra de politicagem, que se usa neste Brasil afora, tradição que já devíamos ter superado, uma vez que nossa LOAS, que muitos desta Casa ajudaram a implantar, já completa 10 anos. Ainda temos muita di-ficuldade, e é nesse sentido que no ano de 2004 está se fazendo um esforço especial para a implantação da SUAS em todo o território brasileiro. Os recursos vão de fundo a fundo, ou seja, vão diretamente da Fede-ração aos Municípios.

Os Conselhos de Assistência Social são cada vez mais importantes no País. A eles cabe promover fiscalizações para que os recursos sejam efetivamente destinados às pessoas que deles precisam e não usa-dos na política da troca de votos. O Brasil não agüenta mais esse tipo de prática.

Sr. Presidente, faço parte da categoria dos as-sistentes sociais, que corajosamente prepara um con-gresso nacional ainda para este mês, em Fortaleza, onde vou falar sobre a relação entre o Parlamento e a assistência social considerada como política.

Dez anos de Lei Orgânica de Assistência Social – LOAS não foram suficientes para o que entendemos por direitos sociais no Brasil: atender, de forma plena,

todas as pessoas. É preciso perguntar por que ainda há pai de família sem emprego e crianças andando pelas ruas, por que não há moradia.

É preciso que seja destinado a essas pessoas mais do que o básico, o Fome Zero, ação que, em-bora ainda receba críticas, o Governo Lula instituiu com tanta coragem e que está sendo promovida em outros países.

Esse programa tem amplitude maior. Ele não ape-nas estabelece a distribuição da cesta básica, como alguns entendem, também prevê que o cidadão seja atendido plenamente com base no conceito de família. Para isso, vamos trabalhar na implantação do SUAS, nosso referencial familiar, nos Municípios, da mesma forma que fizemos com os postos de saúde e as esco-las. Além disso, é preciso desenvolver casas de aten-dimento de assistência social como política pública e direito social efetivos.

Repetindo, parabenizo o Ministro Patrus Ananias e a Secretária Nacional de Assistência Social, Márcia Lopes, pela criação do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, inaugurando uma nova política de as-sistência social para o País. Aprovado no último dia 22 de setembro pelo Conselho Nacional de Assistência Social, presidido por Márcia Pinheiro, profunda co-nhecedora do setor e construtora da assistência como política pública, o SUAS determina que as ações não sejam mais segmentadas para idosos, crianças e de-ficientes, por exemplo. A partir de agora, a atenção será centralizada na família e de 2 formas: a assistên-cia básica, que vai funcionar como uma assistência preventiva para todo cidadão que vive em situação de risco, e a assistência especial para os que tiveram os direitos violados, como as crianças vítimas de abuso ou que estão no trabalho infantil e a população de rua, entre outros. A assistência será descentralizada, e os Municípios terão os Centros de Referência da Assis-tência Social – CRAS, assim como hoje têm o posto de saúde e a escola municipal.

Como professora de serviço social e pesquisa-dora na área, não tenho dúvidas de que, a partir do SUAS, a área de assistência no Brasil terá uma nova expressão. A assistência social passará a ser planejada e executada como ação pública de estado, permitindo a padronização de programas, projetos, ações, benefí-cios e serviços de assistência social das 3 esferas de governo e de instituições privadas, um desejo antigo de todos nós que atuamos no setor.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, nas cam-panhas deste ano, infelizmente pudemos observar uma prática antiga e ultrapassada, mas ainda em voga, que é o uso dos benefícios da assistência como moeda eleitoral, descaracterizando a assistência como políti-

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ca social. Com a implantação do SUAS, prevista para acontecer até o final do ano, esperamos que essas prá-ticas, que depõem contra a construção da cidadania, diminuam ou mesmo acabem: o Governo Federal não mais financiará esse ou aquele programa. Os recursos serão repassados do Fundo Nacional de Assistência Social ao Fundo Municipal de Assistência Social, que tem controle popular, e as Prefeituras vão direcioná-los de acordo com as demandas locais, o que representa um grande avanço, pois acabam-se os convênios, as papeladas, a burocracia e diminuem as oportunidades de se praticar a corrupção. Além disso, será adotado o princípio da co-responsabilidade e do co-financiamento. Hoje, praticamente o Governo Federal e os Municípios financiam toda a assistência social. Os Estados tam-bém terão que entrar na partilha.

Dez anos após a promulgação da Lei Orgâni-ca de Assistência Social, o Governo Federal dá um grande passo no fortalecimento das ações no setor. A construção do Sistema Único da Assistência Social interrompe o modelo de programas impostos de cima para baixo, que desconsideram necessidades reais e especificidades locais.

Como foi concebido, o SUAS permite identificar os problemas sociais na ponta do processo, focando as necessidades de cada Município, ampliando a efi-ciência dos recursos financeiros e da cobertura social. O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome ganha espaço para definir políticas e fiscalizar sua execução. Trata-se de um modelo democrático, descentralizado, que tem a missão de ampliar a rede de assistência social brasileira. Uma grande conquista da sociedade brasileira.

Muito obrigada.O SR. VICENTINHO (PT – SP. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, apro-veito esta oportunidade para manifestar meu agradeci-mento à população de São Bernardo do Campo pelos votos a mim conferidos e sobretudo à nossa militância, aguerrida e corajosa, o enfrentamento de pleito muito difícil. Sabíamos que teríamos dificuldades em uma cidade cuja administração anterior o povo aprovava. Embora tenhamos divergências profundas sobre a concepção de governo, reconhecemos que há ali um poder econômico muito grande.

Enfim, cumprimos nosso papel. Como o Apósto-lo Paulo, fizemos o bom combate. Aqui estamos com toda a dignidade. Vamos levar nossa luta avante. Eu, meu partido e todos os que comigo estiveram, PMDB, PTB, PCdoB, vamos nos reencontrar e continuar a ba-talha. Quero mesmo é agradecer ao povo pelos votos que recebi.

Agora, vamos ajudar nossos companheiros Filippi, em Diadema; João Avamileno, em Santo André; Már-cio Chaves, em Mauá; Marta Suplicy, em São Paulo, e, se possível, Emídio, em Osasco, que continuam em campanha para disputar o segundo turno.

Apesar da não-eleição em São Bernardo do Cam-po, estou muito feliz com o resultado eleitoral do meu partido, que cresceu extraordinariamente, mais de 200%, comprovando sua atuação política e história.

Também aproveito para agradecer ao Vice-Presi-dente da República, José Alencar, aos Ministros José Dirceu, Humberto Costa, Ricardo Berzoini, Matilde Ribeiro, Olívio Dutra e Tarso Genro e aos Senadores Aloizio Mercadante e Eduardo Suplicy a participação na minha campanha.

São Bernardo é muito querida, vamos continuar amando essa cidade, mas agora vamos retomar o pro-cesso, porque a luta é ideológica e nacional. A gran-de guerra estamos ganhando. Temos dificuldades em algumas pequenas batalhas, embora São Bernardo não seja uma pequena batalha, pois é cidade muito importante e querida. Devo, agora, agradecer àqueles que depositaram em mim sua confiança.

Sr. Presidente, aproveito ainda este momento para pedir ao Presidente João Paulo Cunha, ao Ministro da Casa Civil, José Dirceu, e aos dirigentes banqueiros, sobretudo do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal, que se sentem à mesa e cheguem a um acor-do. Dialogar numa greve é o melhor que existe. Nela não se devem fechar os canais de negociação.

Coloco-me à disposição dos companheiros ban-cários para ajudar a resolver esse problema que aflige a Nação.

Os bancos realmente ganharam muito dinheiro. É preciso encontrar uma solução negociada para esse setor, que, com o avanço da tecnologia, vem perden-do postos de trabalho, tão vitais para a economia do País.

Obrigado, meu caro Presidente.O SR. JORGE GOMES (PSB – PE. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, novamente, ocupo esta tribuna para falar sobre assunto que tenho abordado muitas vezes: a saúde pública em Pernambuco. Em outras ocasiões apresentei a esta Casa a análise da crise que se ins-talou em Pernambuco, especialmente no que se refere à situação dos hospitais públicos administrados pelo Governo Jarbas Vasconcelos. Hoje volto para lhes in-formar e assegurar que aquela crise inicial cresceu em proporções alarmantes, degenerou-se e se trans-formou em caos que atinge médicos, pacientes e a população em geral.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42947

Por incrível que pareça, os movimentos que estão acontecendo, quer sejam por parte dos profissionais de saúde, médicos e outros profissionais, quer sejam através de entidades como CREMEPE, Sociedade de Medicina e Sindicato dos Médicos, não são, como se poderia imaginar, por melhores salários, mas por me-lhores condições de trabalho.

O Conselho Regional de Medicina de Pernam-buco – CREMEPE, com o agravamento da crise nas emergências dos hospitais públicos, tentou estabele-cer diálogo com o secretário de Saúde do Estado para apresentar reivindicações e somar esforços na busca das soluções. Como não foi levado em consideração, partiu então, na última segunda-feira, para pedir a in-termediação do Secretário de Planejamento e da Se-cretária do Gabinete da Casa Civil. O depoimento do Presidente do CREMEPE, Ricardo Paiva, foi bastante esclarecedor quando disse que buscou essa interme-diação porque houve o fechamento do canal de nego-ciação entre as entidades médicas e o Secretário de Saúde, Guilherme Robalinho.

A relação com Robalinho, segundo a avaliação do CREMEPE, vinha se desgastando há mais de 20 dias, em virtude do movimento de demissões volun-tárias, da falta de condições de trabalho dos médi-cos nas emergências dos Hospitais da Restauração, Getúlio Vargas e Otávio de Freitas, e também pelas denúncias, entre muitas outras, de superlotação nas unidades de saúde, pela falta de medicamentos e até de ambulâncias, que são retidas por insuficiência de macas, o que obriga pacientes a usarem as que vêm nos veículos de socorro.

A decisão do CREMEPE de negociar com secre-tários de outras Pastas – o Governador Jarbas Vascon-celos se mostra distante, como se nada tivesse a ver com o assunto – foi tomada quando o Conselho rece-beu carta-denúncia assinada por 21 neurocirurgiões dos Hospitais da Restauração e Getúlio Vargas. Isto tudo fez com que as autoridades reconsiderassem, ao manifestar a intenção de se reunir com os médicos: “Ainda esta semana vamos sentar com o CREMEPE, e o Secretário Robalinho continua à frente das nego-ciações.”

Enquanto se espera, é possível perceber a ame-aça que paira sobre Pernambuco com a anunciada possibilidade de demissão em massa. Dia após dia, a imprensa pernambucana vem informando sobre mais e mais afastamentos. Hoje está nos jornais que 25 médicos do setor de cirurgia vascular periférica das emergências começarão a entregar os cargos a partir da próxima segunda-feira e que os cirurgiõeS – dentis-tas bucomaxilofaciais, que atendem nas emergências do Estado, podem deflagrar greve.

A carta-denúncia dos médicos contém uma aná-lise acurada da dramática situação, ao apontar para a deficiência do quantitativo de plantonistas, para a ina-dequação do espaço físico do Hospital da Restauração, para a demanda nos setores de Radiologia, Centro Ci-rúrgico, Unidade de Tratamento Intensivo e Enfermaria, além da falta de vagas na UTI. Há profissionais, como os instrumentadores, que trabalham com atraso de re-muneração há 4 meses. Faltam materiais como filme de tomografia e medicamentos em geral. No Hospital Getúlio Vargas não há instrumentos de trabalho. O atendimento ambulatorial sobrecarrega as unidades de emergência devido à procura do especialista de plantão. Tudo isto leva a resultados clínico-cirúrgicos comprometidos, devido à sobrecarga do sistema.

O que foi aqui relatado configura o estado de cala-midade na saúde pública dos pernambucanos. Em nota oficial, o CREMEPE esclarece dizendo que os últimos acontecimentos são a prova incontestável de que está faltando competência para solucionar os problemas que tornam a saúde pública de Pernambuco um des-taque diário na mídia impressa e eletrônica. Que falta também uma política que possa oferecer condições mínimas de atendimento à população e proporcionar melhorias das condições de trabalho dos profissionais de saúde do Estado.

Era o que tinha a dizer.O SR. MAURO PASSOS (PT – SC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, embora o assunto da semana, com certeza, seja o resultado das eleições municipais do último domingo, parte dos debates que esta Casa vem promovendo refere-se à greve dos bancários, que já se estende por mais de 3 semanas.

Em outro momento, já tivemos oportunidade de comentar esses temas. Mas há um assunto que merece atenção e não está sendo devidamente discutido, em função das 2 questões citados: recente manifestação do representante do Fundo Monetário Internacional para o Brasil, Sr. Charles Collyns, que, entre outras coisas, comentou a necessidade de o Governo brasileiro rever o superávit fiscal crescente e direcionar parte desses recursos às nossas prioridades, tanto sob o ponto de vista do nosso desenvolvimento quanto das questões de ordem social.

Preocupou-me o questionamento do representan-te do FMI, pois se trata de tese adversa da que vem sendo pregada pelo Ministro Antônio Palocci, que en-tende ser possível ampliar a meta do superávit fiscal.

Ora, se já estamos tendo bastante dificuldade nesta Casa para aprovar o projeto das PPPs, pois não há um claro entendimento sobre suas conseqüências; se há consenso sobre as dificuldades que o País en-

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frenta para exportar, em face das nossas deficiências portuárias e rodoviárias, fato amplamente divulgado na imprensa; se temos sobra de recursos a ponto de podermos aumentar o superávit primário, que histo-ricamente vem sendo direcionado para o pagamento dos juros da dívida, destinação contrária aos princí-pios de quem defende a necessidade de aplicação de mais recursos em infra-estrutura e desenvolvimento; se uma instituição como o FMI, que tem sob sua res-ponsabilidade contas de países de todo o mundo, si-nalizou que precisávamos direcionar recursos para a atividade produtiva em vez de ampliar o superávit primário, estamos defendendo neste momento – faço questão de deixar registrado nos Anais desta Casa – a necessidade de rever essa questão. Estamos aqui, Sr. Presidente, apelando ao Ministro Palocci para que amplie na sociedade um campo de reflexão sobre a necessidade ou não de elevar ainda mais a meta do superávit primário, considerada demasiado elevada por muitos economistas renomados.

Portanto, essa discussão, que está passando à margem desta Casa nesta semana, sobre a possibi-lidade de ampliar o superávit primário parece-me da maior relevância, já que ele é inclusive determinante sob o ponto de vista de qual será o sinal que devere-mos dar para o crescimento da nossa economia no ano de 2005.

Sr. Presidente, apelo à área econômica do Go-verno para que reflita, promova um debate mais amplo, a fim de que questões dessa natureza, que envolvem decisões com reflexos em todo o País, não sejam simplesmente da atribuição do Ministro da Fazenda, do COPOM, de um gabinete fechado, sem que haja a devida reflexão, o devido debate que esta Casa sem-pre permite.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em mar-ço de 2005 finaliza o prazo do acordo assinado pelo Brasil com o Fundo Monetário Internacional. O Go-verno debate internamente a necessidade ou não da renovação. O Ministro Antônio Palocci já manifestou sua posição de seguir a orientação do Fundo sem a oficialização de novo contrato.

O acordo em vigor é um desdobramento do pri-meiro acordo assinado pelo Governo do ex-Presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1998, num dramático momento em que o Brasil sofria um ataque especu-lativo, no rol da crise asiática. Em setembro daquele ano, o Brasil perdeu US$ 21,5 bilhões de suas reservas internacionais, o que foi provocado pela manutenção da supervalorização do câmbio pelo Banco Central. Desde então, o Governo brasileiro administra a crise decorrente da necessidade de financiamento externo,

que gerou instabilidade, vulnerabilidade, turbulência e insegurança na economia brasileira.

Para facilitar a reflexão sobre o que está em dis-cussão no âmbito do Governo e na sociedade, convém relembrar as condições do Brasil após o ataque espe-culativo e as decisões do Governo Fernando Henrique Cardoso relativas àquela situação. Depois da crise cambial de 1998, atendendo ao pedido do Governo, o FMI articulou um empréstimo emergencial de US$ 45,5 bilhões com o BIS, o Banco Mundial e o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Porém, para ter acesso aos recursos, a equipe econômica liderada pelo Ministro Pedro Malan aceitou, de forma passiva, exigências da diretoria do FMI desfavoráveis ao País. Concordou em ampliar as privatizações, baixar um pacote fiscal com meta de 46,5% para a relação dívi-da/PIB, estabelecer um plano de metas para conten-ção da inflação com a manutenção de taxas de juros exorbitantes e aprovar no Congresso Nacional a Lei de Responsabilidade Fiscal. Essa lei impôs uma drástica restrição fiscal a Estados e Municípios.

De janeiro a julho de 2001, a necessidade de dólares para pagar os compromissos atingiu a cifra de 30,286 bilhões, em parte devido à crise da Argentina. Novamente, o Governo recorreu ao Fundo para obten-ção de um empréstimo, dessa vez de R$ 15 bilhões (400% da cota a que o Brasil tinha direito). Renovou o acordo com redefinição de cláusulas e metas. Na-quele momento, o Brasil teria que dispor, para o ano seguinte, de US$ 50 bilhões para cobrir o déficit nas transações correntes.

O Governo comprometeu-se a cortar de imediato R$ 10,3 bilhões do Orçamento. O País ficou impedido de investir. Mesmo assim, o Governo Fernando Hen-rique Cardoso chegou ao final do seu mandato, em 2002, com outra crise cambial. Recorreu outra vez ao FMI, precisava garantir pelo menos US$ 42 bilhões. O endividamento das empresas, em dólar, indicava falên-cia generalizada e consequentemente o agravamento da crise social, com a possibilidade de desemprego em massa. O FMI disponibilizou US$ 30 bilhões. Mas isso só foi possível porque os Estados Unidos agiram diretamente no fechamento do acordo para proteger bancos e empresas norte-americanas que investiram bilhões de dólares no Brasil.

O Governo Lula também superou as exigências do FMI, o País voltou a crescer – ainda que com níveis de investimentos modestos – , as exportações batem recordes a cada mês, a vulnerabilidade da economia arrefeceu, estão sendo retomados os investimentos externos, enfim, o Brasil atualmente ocupa a melhor posição no ranking das economias em desenvolvimen-to na América Latina.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42949

O relatório do FMI apresentado na reunião que ocorreu esta semana, com participação de membros da equipe econômica do Governo Lula, liderada pelo Ministro Antônio Palocci, faz uma avaliação positiva da condição econômica e financeira do Brasil. Diz que a proporção dívida/PIB deve cair dos atuais 54,1% para 45% em 5 anos, isso no caso de o País crescer 3,5% ao ano até 2009. Como a taxa prevista para este ano é de 5%, com viés de alta para os próximos anos, a proporção dívida/PIB deve diminuir mais ainda.

O Ministro Antônio Palocci tem insistido na ele-vação da meta de superávit primário e suscitado um debate que requer atenção desta Casa. Em contrapo-sição, o diretor-adjunto do FMI, Sr. Charles Collyns, en-carregado dos assuntos relativos ao Brasil, ponderou na reunião que o Governo brasileiro precisa levar em conta suas prioridades em gastos. Referia-se o diretor do Fundo aos investimentos na infra-estrutura de de-senvolvimento e na área social. Questionou a equipe econômica brasileira sobre a necessidade de aumento da meta de superávit primário.

Portanto, essa discrepância entre o que deseja o Ministro Antônio Palocci e o que defende o represen-tante do FMI merece uma reflexão mais aprofundada, tendo em vista tratar-se de uma inversão de papéis dos atores protagonistas de um contrato que diz respeito ao cerne da política econômica brasileira.

O debate que ocorre na equipe do FMI tem pro-vocado mudanças, ainda que tópicas, na sua política interna, mas suficientes para que os erros causados pelos defensores das teses predominantes nos anos 90, que levaram países sob sua orientação à ruína, se-jam reconhecidos. O mesmo deveria estar ocorrendo com a equipe econômica do Governo Lula.

Tendo em vista o resultado da política econômica do Governo Fernando Henrique Cardoso, que seguiu com rigor as determinações do FMI, e levou o Brasil a um longo período de estagnação econômica, em con-seqüência da adoção de metas elevadas de superávit primário, gostaria de fazer um apelo ao Ministro Antô-nio Palocci: amplie na sociedade o campo de reflexão sobre a necessidade ou não de elevar ainda mais a meta de superávit primário. A meta atual, que já é con-siderada demasiada alta por especialistas, não deveria elevada. No entendimento de renomados economistas, de importantes setores da sociedade e de personali-dades do Partido dos Trabalhadores, os recursos que excedem a atual meta fiscal deveriam ser investidos no desenvolvimento econômico e social do País.

Sr. Presidente, este é o meu apelo e peço a V.Exa. que dê conhecimento aos órgãos de comuni-cação desta Casa.

O SR. ENIO BACCI (PDT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, re-gistro, com muita alegria, a aprovação conclusiva nas Comissões de projeto de minha autoria.

O referido projeto estabelece maior segurança no Código de Defesa do Consumidor, porque exige que os contratos tenham linguagem acessível e tamanho mínimo de letras com corpo 14/16. Prevê ainda que as cláusulas contratuais em que haja limitação de di-reitos dos consumidores estejam em destaque, com letra sempre em tamanho superior à do restante do texto. Tudo isto para evitar que o consumidor, muitas vezes, não conseguindo ler o contrato devido às letras minúsculas, acabe comprando gato por lebre.

Felizmente, o projeto foi aprovado e deverá ir à sanção.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, lamentavelmente não vamos conseguir quorum para apreciar as várias medidas provisórias com as quais o Executivo tem substituído a atuação desta Casa, que covardemente não tem tido poder de reação para mostrar que várias delas não têm urgên-cia nem relevância.

O Executivo usa e abusa das medidas provisórias. Ainda nesta semana, há várias tratando de assuntos que deveriam ser claramente disciplinados por projetos de lei. Por que o Executivo usa e abusa de tais medidas em vez de apresentar projetos de lei? Porque, estando a pauta trancada, só outra medida poderá destrancá-la. Forma-se um círculo vicioso: não se desobstrui a pauta pela votação das medidas provisórias e conti-nua-se editando outras desnecessárias. Na verdade, é a total desmoralização do Legislativo.

Queremos discutir a Medida Provisória nº 201, que trata da defasagem nos benefícios de aposenta-dos e pensionistas de 1994 a 1998, para emendá-la, alterá-la e fazer cumprir o acordo que interessa a esse segmento social. Da forma como está, o texto não in-teressa. Por isso, a adesão ao tal acordo é de pouco mais de 5%.

A maioria dos aposentados e pensionistas foi le-vada a cometer um equívoco. Membros da área econô-mica do Governo atropelaram o acordo firmado entre as entidades que representam a classe e o Ministro da Previdência Social, outro que também foi traído pela equipe econômica.

Os aposentados querem mudar termos da me-dida provisória. Já temos emendas que fazem as de-vidas correções e estabelecem melhores condições para aqueles que estão fora do período de abran-gência da norma, 1994 a 1998. Muitos não entendem

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por que revisar apenas esses benefícios se a defasa-gem ocorreu também em 1988, 1990, 1991 e 1992. Precisamos estabelecer parâmetro claro para essas situações e não apenas aguardar que a Justiça futu-ramente as defina.

Aliás, quando dizíamos que havia várias defasa-gens relativas à URV, alguns achavam que estávamos fazendo papel de loucos, pois não havia diferença. Ago-ra, depois de várias decisões judiciais demonstrarem o contrário, chega esta medida provisória enganosa, que estabelece o mesmo patamar de 60 salários mínimos até para aqueles que não entraram na Justiça. Quem entrou na Justiça sujeita-se a esse patamar, mas não quem não entrou. Esse é o teor de uma das emendas que apresentamos à Medida Provisória nº 201.

Os aposentados e pensionistas estão indignados e insatisfeitos, e querem uma solução o mais rapida-mente possível. Aliás, muitos se perguntam por que a medida provisória não respeita o Estatuto do Idoso, que estabelece, a partir de janeiro deste ano, condi-ções preferenciais para o idoso. O mesmo Estatuto não obtém do Executivo resposta satisfatória para o caso das passagens interestaduais. É bem verdade que quem concedeu liminar e impediu a aplicação da norma foi o Judiciário, mas o Executivo tem poder de pressão, até porque faz concessões para várias em-presas. Elas têm de aprender a respeitar os idosos, conforme estabelece o Estatuto.

A Lei nº 10.741, de 2003, é para valer e tem de ter o respaldo desta Casa. Precisamos brigar, com ou sem eleição, pelo direito de todos os idosos. Eles devem merecer de todos, inclusive do Executivo e do Judiciário, tratamento digno e decente. Votando ou não a matéria na pauta, esta Casa tem de cumprir o que estabelece o Estatuto.

O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, volto a tratar do projeto de biossegurança, que hoje deve ter sido o assunto mais discutido no Sena-do Federal.

Quando da aprovação do projeto nesta Casa, foi muito clara a posição da Frente Parlamentar Evangé-lica, que tenho a honra de presidir, da bancada cristã e da bancada católica, no sentido de liberar a pesqui-sa com célulaS – tronco. Porém manifestamos outra posição, e a mantemos, no que diz respeito a células embrionárias.

Louvo a iniciativa do Governo e também a maté-ria do jornal A Notícia, do meu Estado, edição do dia 25 de setembro último, sobre a decisão do Ministério da Saúde de criar a BRASILCORD, uma rede públi-ca de bancos para recolher e armazenar amostras de sangue de cordão umbilical. O Ministro Humberto

Costa está dando um grande passo ao deflagrar esse processo, da maior importância para a saúde, no País e no mundo.

Ao implantar essa rede, o Governo dá um passo à frente. O interesse é nacional, por isso a rede tem de ser pública e não privada. É excelente a idéia de guardar toda a diversidade étnica dos brasileiros. O BRASILCORD vai coletar amostras de sangue em 10 das principais cidades do País.

Mas há necessidade de esclarecer melhor a po-pulação. Muitas pessoas não entenderam a posição da maioria nesta Casa quando foi aprovado o projeto, que vai voltar para a Câmara depois da alteração que está sendo processada no Senado.

Alguém pergunta o que são as célulaS – tronco. CélulaS – tronco servem de curingas. V.Exa. é médi-co, Sr. Presidente, e entende muito bem dessa área. CélulaS – tronco são células neutras que ainda não possuem característica que as diferenciem como célula da pele, do músculo etc. Queremos que as pesquisas continuem avançando no que diz respeito às célulaS – tronco, mas as células embrionárias são outro caso, bem diferente.

É verdade que cada vez mais pesquisas mos-tram a importância das células embrionárias na cura ou recuperação de algumas doenças, como o câncer, o mal de Parkinson ou o mal de Alzheimer, doenças degenerativas. Mas é preciso ter cuidado. As célulaS – tronco embrionárias se mostram cada vez eficazes na formação de tecidos do corpo, e é por essa razão que os cientistas desejam tanto pesquisá-las. O pro-blema é que na extração da célula-tronco o embrião é destruído, o que significa a destruição de uma vida. É contra isso que estamos trabalhando. Quem nos deu a vida foi Deus, e só Ele tem o direito de nos tirá-la.

Cumprimento o Ministro Humberto Costa e o Go-verno pela decisão de criar um banco para armazena-gem dessas células. O Governo evita a especulação e traz para si a responsabilidade, o ônus da distribuição desses benefícios à população.

Em meu nome e creio que também em nome da Frente Parlamentar Evangélica devo esclarecer que não somos contra o avanço da ciência e da tecnolo-gia, nem contra a clonagem terapêutica com célulaS – tronco. Mas não contem com o nosso apoio quando se tratar de extração de células embrionárias.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PHILEMON RODRIGUES (PTB – PB. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, venho a esta tribuna para manifestar minha satisfação pela maneira como o Desembarga-dor Antônio de Pádua, Presidente do TRE da Paraíba, conduziu o processo eleitoral no meu Estado.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42951

Foi uma das eleições mais tranqüilas do Estado da Paraíba, haja vista também a participação do Go-verno do Estado, que colocou à disposição do TRE todo o seu contingente de segurança para dar cober-tura e proteger a sociedade durante aquele período de votação.

O TRE da Paraíba, na pessoa do Desembar-gador Antônio de Pádua, merece os nossos elogios, bem como a população, que demonstrou maturidade democrática exemplar. Durante o processo de vota-ção na Paraíba, não se viram choques pessoais nem exageros nas manifestações. Tudo transcorreu normal-mente, com respeito mútuo, como manda a lei eleito-ral. A democracia é isto: respeito mútuo. Uns devem respeitar o pensamento, os ideais e a maneira de ver a política dos outros.

Desejamos que o Brasil inteiro pratique essa política sem violência, sem agressão, porque isso só enaltece, até mesmo diante de outros países, a de-mocracia que vem sendo implantada no País há tão pouco tempo. Depois da ditadura militar, a democracia vem sendo costurada a cada dia, com uma sociedade justa e clara no aspecto político, por isso é importante observar os acontecimentos na política.

Segundo o Presidente do TSE, esta eleição foi uma das mais tranqüilas. Para nós que fazemos política, essa notícia traz satisfação e até orgulho. Vemos que a democracia no Brasil eleva e engrandece os partidos, sejam de Direita, sejam de Esquerda ou de Centro. O importante é que os partidos estão fazendo política, respeitando uns aos outros e exaltando a democracia que estamos implantando e costurando no País.

Reitero os elogios ao Desembargador Antônio de Pádua, Presidente do TRE da Paraíba, a todos os juízes eleitorais que atuaram nos Municípios e tam-bém ao Governador, que deixou à disposição do TRE o contingente de segurança do Estado para manter a ordem e a paz na Paraíba.

Trago esse relato a esta Casa para exaltar o modo como se desenrolou a campanha no Estado da Paraíba.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. MURILO ZAUITH (PFL – MS. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente Inocêncio Oliveira, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna trazer uma pre-ocupação que é minha e, tenho certeza, de muitos outros Parlamentares: o custeio da próxima safra de verão, que começará a ser plantada agora.

Tenho ocupado reiteradas vezes esta tribuna para cobrar do Governo a liberação dos recursos prometidos para custeio da safra 2004/2005, sobretudo para a safra de verão que se iniciou no final de setembro.

Esses meus pronunciamentos chegaram ao Ban-co do Brasil, principal gestor dos recursos a serem apli-cados no agronegócio, o que levou o banco a enviar ao meu gabinete uma resposta às minhas preocupações, que são tão-somente um reflexo da ansiedade transmi-tida pelos agricultores brasileiros e – posso afirmar com toda certeza – dos agricultores da região da Grande Dourados no meu Estado do Mato Grosso do Sul.

Infelizmente o documento enviado pelo Banco do Brasil somente veio confirmar que os recursos prometidos para o Plano Safra 2004/2005, da ordem de 46,5 bilhões de reais, ainda estão encalhados na burocracia oficial.

O banco nos informou que realmente tem uma previsão de custeio de 54,8 bilhões de reais e que irá arcar com esse valor, ou seja, 25,5 bilhões de reais. Mas até o momento só contratou 2,56 bilhões e preten-de contratar mais 7,56 bilhões de reais. Vai ficar muito aquém daqueles valores que o Governo prometeu para o custeio da safra, principalmente para os pequenos agricultores, que têm dificuldade enorme de conseguir recursos nos bancos e que precisam desse dinheiro a juros de 8,75%. Não estão tendo acesso a esse di-nheiro com esse juro prometido, de 8,75.

Logicamente o sistema financeiro está emprestan-do dinheiro, mas a 18 a 20% ao ano. É impossível ao produtor sacar um volume necessário para sua safra e com juros nesse patamar. Colher um saco de soja vai custar 29 reais e 40 centavos. Hoje um saco de soja está girando em torno de 33 a 34 reais.

Os produtores que tinham armazenado soja da safra passada e pago o adubo no dia 30 de setembro não puderam contar com os recursos integralmente. No dia 30 de abril, na colheita, o saco deste grão cor-respondia a 50 reais e atualmente gira em torno de 33 reais, 34 reais. Com isso eles não puderam cumprir os compromissos de compra.

Portanto, eles querem a prorrogação do paga-mento desse adubo para 30 de setembro, mas logica-mente isso significará encargos financeiros que serão cobrados pelos bancos. E as empresas multinacionais que vendem adubo cobrarão caro os juros como o fa-zem em todo o setor.

Sr. Presidente, este assunto nos preocupa; o pro-dutor rural não está conseguindo financiamento e os juros de 8,75% não chegaram aos bancos. O Banco do Brasil é a empresa que mais empresta neste setor e não conseguirá atender à demanda.

Entendemos que o Banco do Brasil não é o culpa-do por essa lentidão. Os responsáveis por essa falta de atenção ao setor, que tem se firmado a cada ano como um dos mais importantes pilares da economia brasileira e exemplo de criatividade e produtividade para todo o

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mundo, são os membros da equipe econômica do Go-verno e o próprio Presidente Lula. Essas pessoas tem demonstrado que podem até entender muito bem de economia, mas de agricultura, não. Eles parecem não saber que a agricultura é uma atividade sazonal, que suas atividades têm época para se iniciar e que essa data é definida pela natureza e não por técnicos.

O que vai acabar acontecendo, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é que o tempo vai passar, os recursos vão chegar tarde demais, nossa produção irá diminuir e o Governo vai propagar que existe di-nheiro para custear a safra, porém não foi procurado pelo agricultores.

Portanto, volto a cobrar, sim, do Governo Federal, e peço aos meus nobres pares que me apóiem nessa empreitada, principalmente a bancada da agricultura, para que o Governo seja mais ágil na liberação dos recursos prometidos para o custeio da safra a juros de 8,75% ao ano, conforme prometido, e não obrigan-do aqueles que estão com suas terras prontas para receber as sementes, a recorrerem a financiamentos com juros de mercado que podem chegar a 22% ano, inviabilizando completamente a atividade, ou transfe-rindo esses custos para a população brasileira, o que implicará diretamente na diminuição da renda dos nossos trabalhadores.

Sr. Presidente, peço que o meu pronunciamento seja registrado nos Anais desta Casa e divulgado no programa A Voz do Brasil.

Muito obrigado.O SR. CLÁUDIO MAGRÃO (PPS – SP. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero salientar 2 pontos de suma importância. O primeiro se refere à greve dos bancários, que se prolonga há 23 dias e está prejudicando a sociedade e o desenvolvimento do País.

Atribuo a responsabilidade por essa greve aos banqueiros, que sempre faturaram alto e, agora, não querem dividir os lucros com seus funcionários.

O Governo Federal deveria intervir nas nego-ciações. Os bancos têm condições de conceder au-mento a seus funcionários, pois cobram dos clientes toda operação realizada dentro das agências, além da concessão do talão de cheque e da emissão do extrato bancário.

Outra questão que levanto, Sr. Presidente, é re-lativa às eleições municipais. O recente pleito ocorrido no País evidenciou a democracia em que vivemos. No entanto, o Congresso tem de refletir sobre alguns as-pectos, principalmente no que se refere aos institutos responsáveis pelas pesquisas de intenção de voto e que induzem o eleitor a votar naquele candidato que paga mais a tais órgãos. Isso ocorreu na cidade de Osasco

e na região oeste da Grande São Paulo. Institutos fa-mosos realizaram pesquisas em vários Municípios e apontaram os prováveis vencedores. No entanto, esses candidatos perderam as eleições.

Aproveito a oportunidade, Sr. Presidente, para parabenizar os Prefeitos eleitos em minha região oeste: Fuad Gabriel Chucre, de Carapicuíba; Paulinho Bururu, de Jandira; Dra. Ruth, de Itapevi; Denys Veneri, de Mai-rinque; Roque de Moraes, de Vargem Grande; Quinzi-nho Pedroso, de Cotia; Rubens Furlan, de Barueri; e o companheiro Raul, de Pirapora do Bom Jesus.

Na cidade de Osasco, fizemos grande coligação. Pela primeira vez na história, um partido de oposição chega ao segundo turno, embora enfrentando grandes dificuldades econômicas e crueldades por parte do ad-versário, Dr. Celso Giglio, que colocou pessoas para tirar das ruas toda a propaganda do nosso candidato.

Graças a Deus, o povo de Osasco quis a mu-dança e o companheiro Emídio de Souza irá para o segundo turno das eleições. Tenho certeza absoluta de que teremos então 12 mil votos de diferença em relação ao atual Prefeito.

Sr. Presidente, algumas ações antidemocráticas ocorreram no dia da apuração dos votos em Osasco. Um juiz tentou evacuar a quadra onde estavam sendo realizadas as apurações e nossa militância foi vítima do uso de gás lacrimogêneo, do gás de pimenta e do cassetete da polícia. Mesmo assim, a população de-monstrou que quer vida nova para o Município, levan-do o companheiro Emídio de Souza para o segundo turno.

Conclamo aqui todos os eleitores osasquenses, como também os de Piracicaba e de São José do Rio Preto, a votarem nos candidatos da nossa coligação no segundo turno.

Em Osasco, o povo sabe que a renovação virá com a eleição de Emídio de Souza para Prefeito da cidade.

Muito obrigado. O SR. LUIZ COUTO (PT – PB. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em primeiro lugar, gostaria de dizer que há necessidade de abertura do diálogo na greve dos bancários. Nosso Presidente João Paulo Cunha recebeu ontem grupo de bancários que pediu sua intervenção no sentido da reabertura de negociações. Ninguém quer fazer greve por fazer greve. Este é o último instrumento que se tem para conseguir aquilo que a categoria está buscando, o reajuste salarial.

É claro que os bancos podem apresentar propos-ta melhor para a categoria. Deve haver negociação. O Presidente João Paulo Cunha deverá fazer essa ne-gociação, para que a greve chegue ao seu final, sem

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prejuízo para a categoria, que deve ter seus direitos respeitados, e a sociedade, que necessita dos servi-ços bancários.

Sr. Presidente, também me preocupa o que está ocorrendo no Brasil em relação ao roubo de cargas. A partir de hoje, haverá em Pernambuco evento para discutir o crime organizado ligado ao roubo de cargas. As empresas transportadoras de cargas tiveram só em 1 ano prejuízo de 700 milhões de reais devido a as-saltos a caminhões em rodovias brasileiras. O Estado da Paraíba também está nas estatísticas. É preciso combater esse tipo de crime. É por meio do roubo de cargas que acontece o tráfico de armas e de drogas. A ação dos grupos de extermínio também está ligada ao roubo de cargas.

Sr. Presidente, quero dizer ainda que o Bolsa-Fa-mília já chega a todos os Municípios de 18 Estados. Ela está presente em 5.521 cidades do País. O Ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Patrus Ananias, que tem feito excelente trabalho, mostra que essa ação governamental é para valer.

Em todo o Brasil, o MDS continua a atender aos beneficiários do Bolsa-Escola (3,4 milhões de fa-mílias), do Bolsa-Alimentação (251 mil famílias), do Cartão-Alimentação (322 mil famílias), do Auxílio-Gás (6,3 milhões de famílias), até que tudo passe para o Bolsa-Família. O repasse mensal de tudo isso totaliza 194,7 milhões de reais.

Sr. Presidente, o Ministro Patrus Ananias sempre diz nas conversas que esses programas vão desapa-recer a partir do momento em que criarmos mais em-pregos. É isso que traz renda e dignidade.

Quero parabenizar o Ministro pela ação que re-aliza em benefício da população brasileira, principal-mente dos mais excluídos.

O SR. IVAN VALENTE (PT – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, todos nós estivemos envolvidos no processo eleito-ral, por isso os assuntos de política econômica foram abafados. Mas no último mês 2 importantes fatos de-monstraram a armadilha em que estamos montados nessa política econômica.

Primeiro, a subida da SELIC pelo Banco Central, por meio de resolução do COPOM, ou seja, depois de uma marcha de recuo da taxa de juros, tivemos uma subida, apontando inclusive para seu aumento nos próximos meses e novamente para um processo recessivo.

Segundo, o anúncio do aumento do superávit primário. Em vez de redução, estamos anunciando o aumento do superávit primário de 4,25% para 4,5% do PIB, levando-se em conta que 0,25% do PIB significa mais 4 bilhões de arrocho fiscal que vão ser acantona-

dos para pagar juros da dívida pública. As duas medidas foram anunciadas como objetivando segurar a inflação. Primeiro, a subida da taxa de juros com viés possível de alta futura. Segundo, o aumento do superávit primário para indicar aos credores internacionais e ao capital financeiro confiabilidade e credibilidade. Não se diz que 4 bilhões de reais a mais fazem falta para investimen-to público produtivo, saúde, educação e saneamento básico. Afinal, não era tudo projeto de saneamento do ano passado, mais 4 bilhões de reais?

E mais, Sr. Presidente, quando sobe a taxa de juros, sobe a dívida pública. Subindo a dívida pública, temos de fazer mais ajuste fiscal e aumentar o supe-rávit primário. Caímos nessa roda-viva, nesse círculo vicioso que impede qualquer projeto para o País.

É impressionante a unanimidade da mídia televi-siva. Não há um comentarista econômico que combata essa política. Os grandes economistas nacionais, que têm projeto, que entendem de economia política e não de política monetarista, não são sequer consultados. Isso significa que um País cujo PIB é de 1,6 trilhões de reais, está deixando para investir 12 bilhões de re-ais. É uma mixaria! É ridículo! O País quer alavancar para o futuro com uma taxa de investimento de 18%, 19%, quando precisaria de, no mínimo, 35%. E aí se diz que essa é a única via possível, não há outra. Te-mos de fazer mais ajuste fiscal e acumular mais ain-da para pagar juros. Para quê? Para ganhar o aval do Fundo Monetário Internacional. Está aí o Presidente do FMI dizendo que o Brasil está no rumo certo, que é ganhando credibilidade junto aos banqueiros que se vai para a frente. Ou seja, tudo que Fernando Henrique Cardoso fez durante 8 anos com o Sr. Pedro Malan, e não adiantou nada, porque a vulnerabilidade externa da economia brasileira é enorme.

Só vamos crescer se criarmos um mercado de consumo interno, se distribuirmos renda, se tivermos um projeto de desenvolvimento sustentável. Isso sig-nifica distribuir renda e aumentar salários. Está aí a greve dos bancários, dos petroleiros e outras. As pes-soas precisam de salário para aumentar e não reduzir o consumo.

Finalmente, vejam V.Exas., a inflação do mês caiu. E por quê? Porque a renda se concentrou em mais 7%. Mesmo com a notícia de que aumentou o nível de emprego nos últimos meses, a renda diminuiu. Isso significa mais arrocho salarial. Esse modelo é in-sustentável, esse ajoelhamento ao capital financeiro é inviável.

Estamos num processo eleitoral e ninguém toca nesse assunto. Ou seja, o sofrimento causado pelo gasto de 70 a 80 bilhões de superávit primário, que não vão para investimento produtivo, geração de emprego,

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distribuição de renda, educação pública, saúde pública, saneamento básico, não serve para nada.

Sr. Presidente, crianças morrem sem os primeiros cuidados de saúde, milhões de analfabetos estão fora das escolas. Além disso, dinheiro não existe para se criar o Fundo da Educação Básica, FUNDEB; dinheiro não existe para expandir o ensino superior público no nosso País; dinheiro não existe para dar infra-estrutura aos nossos portos e estradas. Alguns pensam que é por meio do capitalismo sem risco, das PPPs que se vai encontrar uma saída mágica para o investimento em infra-estrutura, quando isso representa grande ba-lela, grande mentira. Na verdade, trata-se de mais um esqueleto para o Estado pagar depois.

Desta tribuna, reiteramos que condenamos radi-calmente essa política econômica de aumento de juros e de superávit primário e enfatizamos, mais uma vez, que, antes do vôo da galinha, que é crescer 3% ou 4% ao ano como grande solução, mostre-se um caminho real não só para baixar a taxa de juros, reduzir dras-ticamente o superávit, como também para controlar o fluxo de capital, com a retomada do papel do Estado nos investimentos produtivos, visando à geração de emprego, distribuição de renda e, mais do que nunca, dizer ao capital financeiro que ele não pode ser sem-pre o ganhador. É preciso peitar, dizer “não” ao Fundo Monetário Internacional

Apesar do processo eleitoral, esta política econô-mica não leva a um projeto nacional. Ela é suicida.

Muito obrigado.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, as avaliações da eleição do último dia 3 de ou-tubro indicam que o Partido dos Trabalhadores passou por um teste em âmbito nacional e foi aprovado. Essa eleição trouxe desafios inovadores para o PT pelo fato de ter sido a primeira depois de termos assumido o comando do Governo Federal. O resultado favorável, já no primeiro turno, em capitais como Recife, Belo Horizonte e Aracaju e a ida de muitos de nossos can-didatos a Prefeito para a disputa no segundo turno são uma demonstração do potencial eleitoral do PT e, em alguns casos, do reconhecimento ao trabalho que já vinha sendo realizado por algumas dessas administra-ções e ao desempenho do Governo Federal em seus 2 primeiros anos de gestão.

No Pará, meu Estado, o PT foi um dos partidos mais votados dentre outras legendas historicamente dominantes em termos de obtenção de votos. Tivemos votação expressiva na capital e conseguimos, no inte-rior, triplicar o número de nossas Prefeituras.

No cômputo geral, o PT recebeu no Estado mais de meio milhão de votos. De 6 Prefeituras passamos

para 18. Dos 143 Municípios conseguimos eleger Ve-readores em 81, totalizando 137. Esse número tende a aumentar quando forem concluídas as apurações nos Municípios de Trairão, Tailândia, Novo Progresso e Santa Maria das Barreiras.

Importante ressaltar, Sras. e Srs. Deputados, que a maioria das cidades onde o PT saiu vitorioso no Pará é estratégica. A cidade de Santarém, por exem-plo, é a terceira maior do Estado; Abaetetuba é o sé-timo maior colégio eleitoral; e Parauapebas ostenta o segundo maior PIB.

Mas, além de destacar o avanço que significou a eleição para o Partido dos Trabalhadores e para a consolidação da democracia no País, lamentavelmente venho também a esta tribuna para denunciar as ve-lhas práticas da compra de votos, da intimidação e do exercício descarado da ilegalidade como mecanismos de persuasão do eleitor.

Os fatos registrados nos Municípios de Trairão, na região sudoeste do Pará, e Porto de Moz, no Bai-xo Amazonas, ilustram muito bem o que acabo de afirmar.

No Município de Trairão, as irregularidades prati-cadas foram tantas e tão absurdas, que chegaram ao cúmulo de a presidente da mesa de votação, Salete Levappi, votar no lugar de um eleitor que não compare-ceu à única seção existente, onde funcionaram aproxi-madamente 20 urnas. O ato ilícito foi denunciado pelo fiscal da coligação de oposição ao Prefeito Ademar Baú e lavrado em ata assinada pela própria presidente da mesa, gerando no Município sentimento de indignação muito grande. Essa e outras irregularidades que pas-saremos a relatar são atribuídas ao poder de manipu-lação do Prefeito do Município e de seus aliados, os quais lançaram mão desse poder para dominar todo o processo eleitoral no Município, culminando nos mais absurdos atos de ilegalidade.

A polícia local, com apoio do Prefeito, reeleito com apenas 3 votos de diferença, promoveu uma onda de intimidação, prendendo arbitrariamente agricultores ligados ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais sob a alegação de que estavam fazendo boca de urna em favor do candidato Danilo Vidal de Miranda, da coli-gação apoiada pelo PT, oposição ao atual Prefeito. O detalhe, Sras. e Srs. Deputados, é que quando esses agricultores foram presos outras pessoas ligadas ao Prefeito Baú faziam panfletagem, inclusive o delega-do da Polícia Civil, conhecido por Jesus, e nenhuma delas teve o mesmo tratamento.

Os fiscais da coligação de oposição ao Prefeito foram expulsos das salas de votação. A maioria desses fiscais era constituída de mulheres, agredidas de forma mais aviltante em seu direito de participar, com isso

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gerando-se uma situação favorável aos fiscais ligados a Baú, que acabaram tendo todo o controle sobre a eleição, muitos deles, comprovadamente, com laços de parentesco com o Prefeito. Só para se ter idéia da gravidade da situação, até a filha do Prefeito, de ape-nas 14 anos, votou. Muitas pessoas, ao entrarem na seção, não puderam votar porque foram surpreendi-dos com a informação de que já haviam votado. Ou seja, outras pessoas votaram no lugar dos legítimos donos dos títulos.

Outro escândalo que manchou a eleição em Trai-rão foi a compra descarada de votos. O Vice-Prefeito da coligação que apóia Baú foi flagrado dando dinheiro a um eleitor. O crime foi gravado em vídeo e a fita foi anexada à documentação que vai embasar as ações judiciais que serão movidas junto à Justiça Eleitoral do Município de Itaituba. As ações pedem anulação da urna em que foi depositado o voto da presidente da mesa e mesmo a anulação total da eleição, dada a gravidade das irregularidades praticadas. Muitas delas corroboradas pelos depoimentos de pessoas idôneas que pediram sigilo de sua identidade pelo receio de sofrerem retaliações por parte dos adversários.

A situação é tão grave no Município que em nova eleição somente será garantida a lisura se houver re-forço da Polícia Federal, já que a polícia local, apoia-da pelo Prefeito, encarrega-se de fazer exatamente o contrário, usando a arma da intimidação.

No Município de Porto de Moz a situação é igual-mente grave. Lá, foi detectado um esquema fraudulento que envolve todas essas práticas ilegais de cooptação de votos, tendo como principal agente articulador o cartório local. Bastou o eleitor Antonio Guerra da Pai-xão abrir a boca para vir à tona o escândalo: ele votou no lugar de uma pessoa já falecida com a promessa de receber em troca 100,00 reais. O acesso ao título foi feito por meio de Valdomiro Barbosa, conhecido na cidade por “Marinho” e que teve acesso ao documento por meio do cartório local. No cartório foram encontra-dos mais de 30 títulos de pessoas já falecidas regu-larizados e aptos para o exercício do voto. Houve até caso de eleitor que apareceu portando mais de um título. A descoberta do esquema causou indignação popular, e hoje, pela manhã, o povo se aglomerou em frente ao cartório, exigindo justiça. A Polícia Federal está na cidade para evitar que a situação se agrave mais ainda.

Todo esse esquema fraudulento acabou bene-ficiando o candidato Edilson Cardoso, do PSDB, que venceu as eleições com 23 votos de diferença. Mas o que se espera é que tamanhas irregularidades não fiquem impunes, e nesse sentido depositamos toda a confiança na Justiça Eleitoral e no Ministério Público

Federal, a quem cabe tomar as providências devidas para o esclarecimento das denúncias e, se for o caso, a anulação dos pleitos nos 2 Municípios e a convoca-ção de novas eleições.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Zé Lima.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO ZÉ LIMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PU-BLICADO.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira; Sras. e Srs. Deputados, o Brasil ainda apresenta um atraso de cerca de 1 década em relação a países com padrão de desenvolvimento si-milar. Os brasileiros têm em média 7 anos de estudo e mesmo assim ainda saem das escolas sem conhecer seus conteúdos mínimos.

Esforços estão sendo realizados e novas me-tas estão sendo traçadas pelo MEC neste Governo. Quando se fala em investimentos, o que traz maior impacto para o País é o feito no ensino fundamental, pois possui caráter obrigatório e é oferecido gratuita e prioritariamente pela rede pública. Mas creio, Sr. Pre-sidente, que o ensino médio necessita urgentemente de mais atenção.

Também é notório que alunos vindos das esco-las públicas, na maioria, não conseguem aprovação nos vestibulares, principalmente das universidades públicas.

Precisamos rever, discutir, viabilizar soluções para mudar tal situação. Hoje, o que mais vemos são alunos tentando créditos e implorando favores para quitar seus débitos junto às mais variadas instituições de ensino superior, para seguirem adiante.

Sras. e Srs. Deputados, existem vários desa-fios a serem superados e ações complementares a serem implantadas, como, por exemplo, melhoria na capacitação e treinamento de nossos mestres, inves-timentos em novas metodologias, apoio a programas, reforma na estrutura física, campanhas de valorização do estudo e engajamento familiar, de fundamental im-portância e que deveria receber mais atenção. Com essas e outras ações, o sistema de ensino teria me-lhores condições.

A principal lacuna do ensino fundamental não está na falta de escolas ou de equipamentos, mas na falta de qualidade do ensino e na discrepância entre a idade adequada e a real para cursar determinado nível. No ensino médio, as lacunas são ainda maio-res: além da idade inadequada, que já é um grave

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problema, existe falta de interesse, de estímulo e de perspectivas futuras.

Educação não se faz somente com projetos ma-cros. Pequenos gestos podem transformar um cenário. Mais do que vontade, precisamos de ações políticas urgentes, concretas e definidas.

Passo a outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Normalmente, eles surgem em alta velocidade, costurando entre filas, fazendo conver-sões sobre canteiros e até mesmo trafegando sobre as passarelas de pedestres. Muitas vezes correndo contra o relógio na tentativa de cumprir suas tarefas, os motoqueiros estão se transformando em sinônimo de manobras arriscadas e líderes de infrações, apesar das dificuldades para notificá-los.

Em Belo Horizonte, as estatísticas já apontam os motoqueiros como os maiores causadores e vítimas de acidentes. Pesquisa realizada pela BHTRANS e pela Secretaria Municipal de Saúde mostra que 31% das vítimas atendidas nas emergências hospitalares são condutores de motocicletas, chegando, inclusive, a ultrapassar os pedestres, que normalmente são mais suscetíveis a sofrerem acidentes envolvendo veículos motorizados.

Infelizmente, o quadro não se restringe somente ao perímetro urbano. O número de acidentes com motos nas estradas brasileiras cresceu 15,18% somente no ano passado. Passou de 9.580 casos para 11.039.

Nas grandes capitais e regiões metropolitanas, as motos foram responsáveis por 88.566 acidentes, 25,95% do total de 346.082 casos.

Esses números são resultado de uma pesquisa realizada pelo grupo SOS Estradas, com sede no Rio de Janeiro. Segundo seu coordenador, o aumento das motos pelas estradas é uma tendência mundial, tendo em vista o baixo custo do veículo aliado à economia de combustível.

No entanto, toda a atenção é pouca, é preciso redobrar a fiscalização e punir duramente os infratores, afinal as motos não estão sendo mais usadas apenas para o trabalho honesto, mas por matadores, assal-tantes, traficantes e seqüestradores que recorrem a esse meio de transporte rápido e eficaz para comete-rem seus crimes.

Vou abordar outro tema, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. Pesquisadores e especialistas no as-sunto obesidade estão preocupados com o ritmo do seu crescimento. Pesquisas realizadas no Brasil e no exterior indicam que os jovens estão engordando mais rapidamente que seus pais.

No Brasil, estima-se que existam 6,7 milhões de obesos entre 6 e 18 anos. Vários estudos revelam que o número de adolescentes acima do peso aumentou

de 3% para 15% de 1975 a 1997. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde, a incidência de obesidade infanto-juvenil cresceu 240% no Brasil nos últimos 20 anos.

Pesquisa realizada pelo Prof. José Augusto Tad-dei, da Universidade Federal de São Paulo, constata que o consumo de refrigerantes por crianças, por ano, passou de 7 para 22,4 litros.

Sr. Presidente, já foi dito nesta tribuna o quanto a União gasta com os males causados pela obesidade, e se algo não for feito rapidamente, a começar pelas escolas, o Brasil seguirá os mesmos passos dos EUA: lá, segundo estimativas, o país inteiro vai estar gordo em 30 anos.

A ofensiva contra a obesidade já teve seu início no Brasil por mudanças na merenda escolar, pois dos 37,8 milhões de beneficiados pela merenda a grande maioria ainda recebe alimentação inadequada. O Go-verno tem incentivado Estados e Municípios a contrata-rem nutricionistas, e em muitas cidades, principalmente nas escolas particulares, as cantinas estão proibidas de vender determinados tipos de guloseimas e fritu-ras, bem como obrigadas a melhorar a qualidade de seus produtos.

Sras. e Srs. Deputados, a obesidade infanto-ju-venil é preocupante. Medidas mais drásticas precisam ser tomadas, e a escola é um bom começo.

Trato ainda de outro assunto, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados. O Brasil transformou-se no maior exportador mundial de carne bovina, conforme têm destacado nossos meios de comunicação.

Nossos bois, apreciados não somente no Brasil, mas em toda a Europa, estão sendo abatidos bem mais novos e com tecnologias bem mais avançadas.

O fato é que a balança comercial do agronegócio bateu novos recordes de exportação e o complexo de carnes foi o maior destaque. Alcançou resultados 71% superiores ao mesmo período de 2003.

Realmente, este é o Brasil que dá certo. Porém, na prática, o setor reclama que não consegue traba-lhar em paz, culpando o próprio Governo e outros segmentos da sociedade de levar a intranqüilidade ao campo através do incentivo às invasões de terras, muitas vezes produtivas.

No norte de Minas, por exemplo, muitos pecua-ristas responsáveis em parte por todo esse sucesso brasileiro estão totalmente desanimados em continuar seus investimentos porque temem o acirramento dos conflitos pela terra.

A situação de terror que tomou conta do meio rural naquela região decididamente deixa qualquer um sem a menor vontade de continuar na atividade agro-pecuária. Recrutados em bairros sob a promessa de

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cestas básicas e salários, um punhado de elementos armados invadem as terras sem o menor pudor. Sem sequer ter noção sobre se são produtivas ou não. É lamentável. Nossas autoridades precisam tomar posi-ções mais incisivas e claras quanto a esse tema, afinal o Brasil que dá certo merece viver em paz.

Aproveito esta oportunidade, Sr. Presidente, para parabenizar o Prefeito Joaquim Magela, da cidade mineira de Mar de Espanha, que conquistou sua ree-leição graças ao trabalho honesto e competente, de-monstrando firmeza de caráter.

Mais uma vez, o poder financeiro tentou varrer daquela cidade a capacidade, a competência e a ho-nestidade, mas o bem prevaleceu ao mal e Joaquim Magela venceu, mesmo lutando contra um forte po-derio, deflagrado principalmente nos 2 dias antes das eleições e na boca de urna, atitude que precisa ser regulamentada ou extirpada de uma vez. Chega de hipocrisia quanto a essa questão.

Muito obrigado. O SR. WALTER PINHEIRO (PT – BA. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, como diria o Presidente João Paulo, depois do proces-so eleitoral, estamos vivendo a ressaca cívica de uma vitória expressiva dos nossos companheiros.

Como fiz na sessão da manhã, quero ressaltar a importante vitória que obtivemos na Bahia, particular-mente em 2 Municípios da região metropolitana, dentre eles Camaçari, uma das cidades mais ricas da Bahia, com um povo tão sofrido, tão massacrado.

Sr. Presidente, Camaçari é uma cidade que ar-recada mais de 24 milhões de reais por mês, mas que não tem infra-estrutura, não oferece nenhum tipo de serviço para a maioria da população. Espero que agora, sob o comando do nosso companheiro Luiz Caetano, S.Exa. aproveite o potencial da cidade e realize uma grande administração.

Portanto, parabéns ao povo de Camaçari, ao nosso companheiro Luiz Caetano pela brilhante vitó-ria e pela retomada histórica na Região Metropolitana de Salvador.

Sr. Presidente, igualmente, quero registrar a vitó-ria da Deputada Estadual Moema Gramacho na cidade de Lauro de Freitas. Apesar de pequena, S.Exa., para nós, é um gigante.

Nobre Deputado Guilherme Menezes, V.Exa., que já foi Prefeito de Vitória da Conquista, teve também a oportunidade de saborear a brilhante vitória do nosso companheiro José Raimundo naquele Município. Quan-do muitos achavam que iriam nos derrotar na conversa fiada, o povo daquela cidade, de forma firme e vigoro-sa, decidiu pela renovação do mandato de José Rai-mundo. V.Exa. realizou ótima gestão naquela cidade,

e o povo de Vitória da Conquista aprovou a candida-tura de José Raimundo exatamente por conta dessa sua atuação à frente da Prefeitura. O nosso brilhante companheiro é hoje um dos homens mais experientes na área da saúde daquela cidade, da Bahia, do Brasil e do mundo. Por isso, o povo de Vitória da Conquista soube, nas urnas, dar resposta àqueles que achavam que seria possível enganá-lo.

Nobre Deputado Guilherme Menezes, eu falava da brilhante vitória da Deputada Estadual Moema Gra-macho na cidade de Lauro de Freitas. Posso dizer, no-bre Deputado Vicentinho, que S.Exa. é uma Deputada corajosa, firme e de uma fibra fenomenal.

Muitos achavam que a eleição já estava ganha. Mas Moema, com pouco mais de 1,60 m, ganhou as eleições com muita garra e disposição. Lauro de Frei-tas mostrou que não tem dono e permitiu uma grande vitória da companheira Moema.

Aproveito para parabenizar o povo de Lauro de Freitas por escolher uma pessoa com o perfil da nossa companheira Moema. O povo não vai se decepcionar. Teremos uma grande gestão naquela cidade e a opor-tunidade, espero eu, inclusive com a vitória de João Henrique, de inaugurar uma prática na Região Metro-politana de Salvador: realizar mandatos integrados en-tre as cidades da região, porque lá é cada um por si, está tudo mundo abandonado – esse é o termo mais correto. A Região Metropolitana de Salvador amarga índices alarmantes de desemprego, e é a região do pólo industrial.

Quero também mencionar outras importantes vitórias: a renovação dos mandatos do companheiro Carlinhos, na cidade de Mutuípe, no Vale do Jequiriçá, e do companheiro Valcyr, pela terceira vez, na cidade de Pintadas. A vitória do companheiro Valcyr confirma a consolidação da administração petista na nossa pe-quenina Pintadas.

O companheiro Gilvan também obteve belíssima vitória na cidade de Baixa Grande. Gilvan foi Verea-dor por 2 mandatos, portanto, é uma presença firme naquela cidade, e o povo de Baixa Grande confirmou isso por meio do voto.

Também fomos vitoriosos na cidade Amargosa, com o companheiro Valmir, e em Jaguaquara, com o nosso companheiro Osvaldo, que já foi Prefeito dessa cidade. Completando o ciclo na região do Recôncavo, tivemos a brilhante vitória de Silvio Ataliba, na cidade de Maragogipe.

O povo de Amargosa se decepcionou muito com a podridão da gestão anterior, quando mais de 1.200 cheques sem fundos foram passados, na adminis-tração do Sr. Rosalvinho, que de alvo não tem muita

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coisa. O povo concedeu esmagadora vitória ao nosso companheiro Valmir.

Parabéns ao povo de Amargosa pela coragem e firmeza. Parabéns também ao povo de Jaguaquara, pelo retorno do companheiro Osvaldo.

Deixo, portanto, registrada a expressiva vitória do Partido dos Trabalhadores nos Municípios citados do Estado da Bahia.

Espero que o povo dessas cidades sinta, nessas novas administrações, a experiência e a firmeza do PT e que isso melhore a qualidade de vida de todos.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. NILSON MOURÃO (PT – AC. Sem revisão

do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna desta Casa para registrar, com muita alegria e muita felicidade, a expressiva vitória que o Partido dos Trabalhadores obteve no Estado do Acre.

Foi absolutamente inesperada – e, de certo modo, até surpreendente – a acolhida que o povo acreano deu à nossa mensagem, manifestando integral apoio ao Governo do companheiro Jorge Viana e à política desenvolvida pelo Presidente Lula.

Srs. Parlamentares, o Estado do Acre tem 22 Municípios, incluindo a Capital. Desse total, o Partido dos Trabalhadores ganhou a eleição em dez encabe-çando a chapa e elegeu um Vice-Prefeito, perfazendo um total de 11 Municípios. Se contarmos os aliados do Governo Federal – PMDB, PL, PSB, PTB e PPS – , alcançamos vitória em mais 9 cidades, num total de 20, graças a um projeto político de ampla unidade coordenado pelo Presidente Lula.

A Oposição, representada pelo PSDB, obteve vitória em apenas 2 Municípios do Estado. Creio que os acreanos compreendem bem o que estamos re-alizando no Brasil, por meio de nossos mandatos parlamentares e do projeto de governo que estamos levando a cabo.

Quero, desta tribuna, parabenizar nossos Pre-feitos eleitos.

Em Rio Branco, o companheiro Raimundo An-gelim, atualmente Deputado Estadual, fez belíssima e vitoriosa campanha, derrotando o candidato do PPS, que fez campanha ruim e mentirosa. Desmontamos a mentira e mostramos que Angelim era, de fato, um nome capaz de elevar a qualidade de vida do povo da-quela Capital e, com isso, conseguimos elegê-lo para Prefeito de Rio Branco.

Em Plácido de Castro, elegemos Paulinho Al-meida; em Assis Brasil, o companheiro Manoel; em Brasiléia, a companheira Leila Galvão, atual Vice-Pre-feita; reelegemos, em Santa Rosa do Purus, o compa-nheiro Tamir; em Feijó, Francimar; em Thaumaturgo, o companheiro Itamar; em Porto Walter, foi vitorioso

o companheiro Neuzari; em Bujari, o companheiro Michel; no Jordão, o Seu Melo; e, em Epitaciolândia, elegeu-se Prefeito José Ronaldo, do PSB, e Vice-Prefeito o companheiro Luiz Mendes, do Partido dos Trabalhadores.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero di-zer ao Plenário da nossa alegria em ver reconhecido pela população do Acre o trabalho realizado pela nossa bancada federal, da satisfação daquele povo em ter o seu Município entrosado com as políticas desenvolvi-das pelo Governador Jorge Viana, pela Ministra Marina Silva, pelos nossos Senadores e Deputados Federais, e do desejo popular de continuar trabalhando articula-damente com o Presidente Lula.

Essa unidade de ação permitirá ao povo do Acre avançar conscientemente, melhorar sua qualidade de vida e trabalhar em união com os Governos Estadual e Federal. As urnas foram claras: a população acreana deu apoio integral à política encabeçada pelo Partido dos Trabalhadores.

Obrigado ao povo do Acre e a todos aqueles que acompanharam a nossa mensagem e a nossa posição.

Resta-nos agora, Sr. Presidente, dar o apoio que devemos aos companheiros que disputarão o segun-do turno. O Acre sempre recebeu a solidariedade dos petistas dos outros Estados, e vamos retribuí-lo na segunda fase destas eleições.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.A SRA. LUCIANA GENRO (Sem Partido-RS.

Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, senhoras e senhores que assistem a esta sessão, não temos tempo para fazer uma análi-se mais aprofundada do processo eleitoral, que sem dúvida merece um debate. Mas é preciso registrar que as eleições municipais foram um grande espetáculo de marketing.

Se é verdade que os grandes partidos, como o PT e o PSDB, saíram eleitoralmente fortalecidos, é preciso também dizer que o entusiasmo e a espe-rança estão cada vez mais distantes desse resultado expresso pelas urnas, um espelho muito distorcido da vontade popular.

Na minha cidade, Porto Alegre, por exemplo, pre-senciamos a absoluta ausência da militância petista nas ruas, da onda vermelha que tomava conta da ci-dade, daquela alegria, daquela mobilização genuína de quem fazia política porque realmente acreditava nos ideais que estava defendendo.

Vamos ao segundo turno em Porto Alegre, com o PT contra o PPS, numa eleição ameaçada pela pos-sibilidade de a direita, representada por José Fogaça,

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o representante do ex-Governador Antônio Britto, as-sumir a Prefeitura.

Nós, do P – SOL, que não pudemos participar do processo eleitoral deste ano por conta da injusta legis-lação, que não permitiu que o nosso partido se apre-sentasse, vamos tomar, sim, uma posição no segun-do turno. Mais adiante nós a comunicaremos à Casa.

O fundamental neste momento é dizer que as mentiras e as falsas promessas já não entusiasmam mais. O fato de o PT estar-se comportando hoje da mesma forma que os partidos tradicionais, fazendo campanhas com cabos eleitorais pagos, com grandes marqueteiros, como em São Paulo, e não casualmente lá, fez a Prefeita Marta Suplicy perder no primeiro tur-no para o candidato do PSDB. E a atual Prefeita ainda sofre ameaça de perder no segundo turno.

Por isso, nós, do P – SOL, queremos registrar que nossa participação no processo eleitoral teria sido importante para a democracia brasileira. Estivemos en-volvidos na coleta de assinaturas para legalização do nosso partido. Somente no dia da eleição, coletamos mais de 50 mil assinaturas. No meu Estado, recolhemos 15 mil assinaturas de pessoas que deram seu aval para a legalização do Partido Socialismo e Liberdade.

Sr. Presidente, também quero tocar neste momen-to em um assunto de extrema urgência e relevância. Refiro-me à greve dos bancários, que hoje completa 22 dias e foi feita à revelia da vontade de vários diri-gentes sindicais hegemônicos nas direções sindicais, particularmente de São Paulo e do Rio de Janeiro, e que são nada mais nada menos do que um braço do Governo dentro do movimento sindical. E, por isso, no Fórum Nacional do Trabalho, estão avalizando a reforma sindical, que pretende destruir a autonomia do movi-mento sindical, que já é pouca em relação ao Estado, que pretende flexibilizar a legislação trabalhista.

Pois a greve dos bancários aconteceu mesmo assim, por conta da indignação, dos baixos salários, da vontade e disposição de luta dessa categoria, que há mais de 15 anos não realizava uma greve tão for-te e tão prolongada. E o Governo Lula, que de início disse que ficaria neutro nesse processo, acabou ava-lizando o corte do ponto dos bancários do Banco do Brasil e da CEF, fazendo, assim, coro com a Federa-ção Nacional dos Bancos. O Governo Lula e a FENA-BAN estão juntos nessa tentativa de derrotar a greve dos bancários.

Logo mais participaremos de uma audiência com representantes do Tribunal Superior do Trabalho, a fim de pedir essa intermediação, para que a FENABAN e a direção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal reabram as negociações. Os bancários já mos-traram a sua flexibilidade, a sua vontade de negociar,

fazendo uma contraproposta, que passou dos 25% de reajuste para 19%. E os banqueiros continuam irredu-tíveis. Apesar dos juros altos, das altas tarifas bancá-rias, com lucros exorbitantes, ainda assim se recusam a negociar um reajuste salarial para uma categoria que, durante a década de 90, foi massacrada pelas demissões, pelos baixos salários, e que hoje levanta a cabeça e diz que não vai mais permitir que os altos lucros auferidos pelos banqueiros, à custa da popu-lação, continuem sendo exclusivamente dos bancos e não sejam minimamente distribuídos com aqueles que derramam seu suor cotidianamente nos bancos, em tarefas extenuantes, e que por isso merecem re-muneração muito mais justa e decente.

Por tudo isso, Sr. Presidente, fazemos desta tri-buna um apelo ao Governo Lula, que tem uma história no movimento sindical de defesa dos interesses dos trabalhadores, no sentido de que S.Exa. deixe de es-tar ao lado dos banqueiros e se coloque ao lado dos bancários, ao lado dos trabalhadores. É difícil crer que isso ainda possa acontecer. E este Governo tem sis-tematicamente se colocado ao lado dos banqueiros, não só nesta greve, mas na condução da política eco-nômica, com a sua submissão ao FMI e a promoção de juros altos.

Não nos custa fazer este apelo e dizer aos bancá-rios: parabéns pela luta, parabéns pela greve! Nós, do Partido Socialismo e Liberdade, estamos com vocês, bancários, e vamos até o final, exigindo a reabertura das negociações e apoiando essa luta, essa greve, que é um sinal de que o movimento sindical está mais vivo do que nunca.

Passo agora a tratar de outro assunto. Sr. Presi-dente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de registrar a preocupação dos bolsistas da CAPES com a falta de reajuste e a conseqüente defasagem dos valores.

No dia 14 de janeiro de 2004, o Governo anun-ciou que as bolsas de pós-graduação do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológi-co – CNPq seriam reajustadas em 18% a partir de 1º de fevereiro.

Porém, os bolsistas da CAPES não têm previsão de reajuste do valor das bolsas para este ano, segundo a Coordenação Geral de Programas no País.

Até esse reajuste das bolsas da CNPq, os valo-res destinados a bolsistas de mestrado e doutorado eram idênticos aos da CAPES: de R$ 724,52 ao mês para o primeiro caso e de R$ 1.072,89 para o segundo. Agora, há uma defasagem entre ambas.

O valor do bolsas do CNPq, assim como as da CAPES, há pouco mais de 9 anos não era reajusta-do, desde dezembro de 1994. Levando-se em conta a variação do Índice de Preços ao Consumidor Amplo

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– IPCA no período, as perdas acumuladas desde então ficam próximas a 140%. Entidades representativas de pós-graduandos reivindicavam ao final do ano passado reajuste de pelo menos 46,95% no valor das bolsas.

O valor das bolsas não eram corrigidos desde 1994, ou seja, 9 anos, com perdas acumuladas em 140%. A concessão dos 18% para as bolsas do CNPq representam uma correção irrisória. E pior, pelo andar da carruagem, poderá ficar nisso por outros tantos anos, com prejuízos sérios para a pesquisa no País, já que “cérebros” fogem para outros países, onde o apoio à pesquisa é grande.

Por isso, manifestamos nossa indignação, em nome dos bolsistas e da comunidade acadêmica, que deseja ver a pesquisa ser valorizada em nosso País. É urgente a necessidade de revisão dessa política e a reposição das perdas.

Era o que tinha a dizer.O SR. SARNEY FILHO (PV-MA. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é com alegria que venho à tribuna nesta tarde fazer um pequeno balanço sobre as eleições no Brasil.

O Partido Verde, que iniciou sua vida parlamen-tar nesta Legislatura, teve expressivo crescimento no País. No Maranhão, por exemplo, não tínhamos eleito nenhum Prefeito antes deste pleito, em que elegemos 20. Em São Paulo, tínhamos 5 Prefeitos; agora temos 15, e vamos disputar o segundo turno no Município de Mauá. No Rio de Janeiro, tínhamos 2 Prefeitos. Agora são 4, ou seja, dobramos o número de Prefei-turas. Além disso, ganhamos em Volta Redonda no primeiro turno.

Em todo o Brasil, o PV mostrou a sua cara, apre-sentou o seu programa e provou que seu desejo para o País está em consonância com o do povo. Não tenho dúvida de que o fato de ter conseguido, pela primeira vez, exibir programas no horário institucional; de ter uma bancada com liderança; e de funcionar com re-presentação parlamentar teve enorme influência no crescimento do partido.

Fazemos parte de um país com megabiodiversi-dade. A preocupação ambiental está presente na nos-sa formação, inclusive no Hino Nacional, cuja primeira estrofe cita um rio que infelizmente não existe mais – o Ipiranga, que virou braço de esgoto. Tudo isso fez com que nosso programa e nossa mensagem encontrassem eco no ouvido da população brasileira.

Tenho certeza de que este é apenas o início de longa caminhada e que, muito em breve, o Partido Verde vai crescer ainda mais. A eleição de 55 Pre-feitos em todo o Estado, de mais de uma centena de Vice-Prefeitos e de quase mil Vereadores é sintoma de que o PV encontra receptividade na população, e

isto denota que o povo brasileiro deseja uma opção não-tradicional.

Não estamos mais discutindo somente quem é de esquerda ou de direita. Esse discurso, na percepção do povo brasileiro, está ultrapassado. Discute-se hoje qual o modelo de desenvolvimento que vamos adotar. E não tenho dúvida de que é o do desenvolvimento sustentável, com atenção especial às nossas agendas: a Agenda Verde, das florestas e parques; a Agenda Azul, das nossas águas, com fortalecimento das ba-cias hidrográficas e dos comitês de bacias; e a Agenda Marrom, das nossas cidades, com destinação correta para o lixo e tratamento adequado para o esgoto.

Então, a mensagem nacional do Partido Verde encontrou eco nas urnas. Hoje, com absoluta certeza, o PV foi percentualmente o partido que mais cresceu e se encontra entre os 7 maiores do Brasil.

Em nome do partido, agradeço a todos que acre-ditaram em nosso programa.

No plenário, nosso discurso manterá a coerên-cia. Continuaremos propugnando o desenvolvimento sustentável e firmando nossa posição quanto a as-pectos que não devam ser transigidos. Por exemplo, no que se refere à votação da Lei de Biossegurança, é importante ressaltar nosso posicionamento contra a liberação da soja Monsanto por medida provisória sem que sejam realizados estudos de impacto ambiental. Somos favoráveis à pesquisa com célulaS – tronco e ao entendimento da Câmara dos Deputados de que a CTNBio pode e deve dar a palavra final para a rea-lização dessas experiências. Mas, no que diz respeito à liberação de produtos geneticamente modificados, é necessário que passem pelos trâmites adequados, que sejam aprovados pela CTNBio e licenciados pelo órgãos relacionados ao meio ambiente e à saúde.

Portanto, Sr. Presidente, é necessário coerên-cia, participação clara, transparência. Pela primeira vez, tivemos a possibilidade de expor nosso discurso à avaliação do povo brasileiro, e isso fez com que o crescimento do Partido Verde fosse o maior entre to-dos os partidos.

Muito obrigado. O SR. JAIME MARTINS (Bloco/PL – MG. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, comunico ao Ple-nário e ao Brasil que apresentei indicação ao Poder Executivo, ao Ministério da Educação, no sentido de que sejam criados cursos superiores de engenharia e tecnologia na Unidade de Ensino Descentralizada no Centro Federal de Educação Tecnológica do Município de Divinópolis, Estado de Minas Gerais.

Passo agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a tratar de outro assunto. A atual situação de precariedade da infra-estrutura de transportes brasilei-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42961

ra tem constituído uma barreira de difícil transposição para que o País possa voltar a crescer com o ritmo e a sustentabilidade que se espera e deseja.

Após um longo período em que a economia na-cional apresentou-se estagnada ou com taxas de cres-cimento insignificantes, apenas um semestre de rea-quecimento econômico foi suficiente para demonstrar a fragilidade do sistema de transportes brasileiro, que já apresenta sinais de não comportar, com eficiência e custo aceitável, o aumento da demanda por movi-mentação de cargas com destino aos mercados in-terno e externo.

Essa situação decorre, principalmente, de uma matriz de transportes desequilibrada, com excessiva predominância do modal rodoviário sobre os demais. Enquanto países com dimensões e características similares às do Brasil possuem malhas ferroviárias abrangentes e eficazes, a falta de integração e de in-vestimento na malha nacional desse modal faz com que as cargas sejam transportadas pelas rodovias, mesmo em situações em que a ferrovia apresenta indiscutíveis vantagens, como no transporte de produtos de baixo e médio valor agregado em distâncias superiores a 400 quilômetros.

Tal fato sobrecarrega e deteriora a já castigada malha rodoviária, contribuindo, também dessa forma, para a elevação do custo do frete nacional, o que onera a classe produtiva e provoca o tão indesejado aumento no chamado “Custo Brasil”. Essa elevação prejudica a competitividade dos produtos brasileiros no merca-do internacional e, até mesmo, impede a realização de um maior volume de negócios externos, especial-mente nas áreas da agropecuária, da mineração e de produtos siderúrgicos.

Para que não ocorra o iminente colapso que se vislumbra na infra-estrutura de transportes brasileira, é preciso que se implante, com a devida urgência, um plano de reestruturação do setor ferroviário, para que se possa atingir algumas das principais premis-sas estratégicas do setor de transportes, quais sejam: a alteração da matriz atual, a otimização da logística intra e intermodal, bem como a garantia da prestação adequada de serviços de transporte, da modicidade de tarifas e fretes, além de assegurar a fiscalização dos contratos e convênios em vigor.

A reorganização em tela deverá ter por objetivo a obtenção de uma estrutura técnica e gerencial espe-cializada, tanto para o sistema ferroviário quanto para os demais modais de transporte.

Dessa forma, no que se refere ao planejamento e à execução de ações e investimentos, cada modal do sistema de transportes gozaria de igual atenção e prioridade por parte das autoridades públicas, o que

certamente propiciaria uma melhor solução, tanto para problemas mais imediatos, como a solução de garga-los operacionais, quanto para iniciativas de médio e longo prazo, que conduziriam a um melhor equilíbrio da nossa matriz de transportes.

No processo de reestruturação pretendido deve-se, no entanto, cuidar para que o controle de algumas atividades relativas a planos estratégicos, projetos, integração dos diversos modais, fiscalização dos ar-rendamentos e outros, permaneça sob a responsabili-dade da União, mantendo-se os novos órgãos a serem criados vinculados a uma única secretaria do Ministé-rio dos Transportes ou ao Gabinete Ministerial. Desse modo, ficaria resguardado, entre outras iniciativas, o planejamento de ações que visassem à integração entre os modais.

Especificamente no setor ferroviário, a unifica-ção das atividades de planejamento e gestão em um órgão técnico especializado ainda teria como vanta-gens a preservação do patrimônio público, visto que a Rede Ferroviária Federal S/A é detentora de conjunto patrimonial vultoso, além de garantir a preservação de valioso acervo histórico e documental, e de pos-sibilitar o aproveitamento da mão-de-obra disponível, altamente qualificada.

Assim sendo, como decorrência do Plano de Re-estruturação do Setor Ferroviário, aqui defendido, sur-ge a necessidade de reorganizar a funcionalidade da atual estrutura do Ministério dos Transportes, de modo a proporcionar uma nova modelagem organizacional coerente com os propósitos do citado Plano.

É indiscutível que a reforma do setor de políti-cas públicas de transportes, implementada pela Lei nº 10.233, de 6 de junho de 2001, foi significativa, do ponto de vista gerencial, com a criação de um novo modelo de gestão administrativa, com ênfase no processo de regulação, pautado pelo princípio da especialidade e pela autonomia das entidades reguladoras. Contudo, em que pesem essas importantes alterações, acredi-tamos que é possível conferir maior eficiência e efeti-vidade ao atual modelo organizacional.

Sem abandonar a sistemática adotada pela Lei nº 10.233, de 2001, que idealizou um arranjo institu-cional composto por 2 segmentos, sendo um de im-plementação da política de infra-estrutura e o outro de regulação, a proposta que defendemos aprimora o atual sistema gerencial e permite que o segmento do transporte ferroviário venha a ter tratamento técnico mais destacado e coerente com a importância que possui no contexto econômico nacional.

Aqui é preciso registrar que as alterações suge-ridas projetam-se nos demais setores especializados de transporte, abrangendo o rodoviário e o aquaviário,

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42962 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

sendo singularizadas, em atendimento ao princípio da especialidade, as respectivas estruturas administrativas de planejamento e de gestão setorial.

Dessa forma, sugere-se a criação, no âmbito de uma secretaria do Ministério dos Transportes, em subs-tituição ao atual modelo, de 3 autarquias especializadas, que passariam a gerir, respectivamente, os programas de transporte ferroviário, rodoviário e aquaviário. Assim, seriam instituídas as seguintes autarquias:

• Departamento Nacional de Transporte Ferro-viário;

• Departamento Nacional de Transporte Rodo-viário;

• Departamento Nacional de Transportes Aqua-viários.

Dessa maneira, com a singularização por espe-cialidade, o produto final, resultante da política nacional de transportes, seria mais eficaz em suas intervenções programadas.

Especificamente com relação ao Departamento Nacional de Transporte Ferroviário, tendo em conta a incontestável capacidade técnica dos servidores ain-da em atividade da Rede Ferroviária Federal S/A, hoje em processo de liquidação, e da VALEC – Engenharia, Construções e Ferrovias S/A, na atualidade em proces-so de desestatização, poder-se-ia examinar a possibi-lidade de utilização dos recursos humanos da RFFSA e da VALEC, com observância da Constituição e da legislação em vigor – esses servidores, por exemplo, poderiam ser cedidos, sem alteração das suas atuais situações funcionais, para prestar serviços na nova autarquia de gestão ferroviária.

Nesse novo modelo organizacional, o atual De-partamento Nacional de Infra-Estrutura de Transpor-tes – DNIT seria modificado, tendo em conta que suas atribuições seriam especializadas no transporte rodo-viário, e as outras atividades, observadas as respec-tivas áreas de atuação, seriam transferidas para as novas autarquias responsáveis pelo planejamento e pela gestão dos sistemas de transporte ferroviário e aquaviários, respectivamente.

Por outro lado, nosso projeto de aperfeiçoamento organizacional preconiza a fusão da Agência Nacional de Transportes Terrestres – ANTT e da Agência Nacio-nal de Transportes Aquaviários – ANTAQ em uma úni-ca agência reguladora, denominada Agência Nacional de Transportes – ANT, o que permitiria uma atuação mais integrada e eficaz no campo da regulação e da fiscalização do setor de transportes.

Com a adoção desse novo modelo organizacio-nal para o setor de transportes, espera-se uma imple-mentação mais efetiva das políticas formuladas para o setor, bem como uma significativa melhora na pres-

tação dos serviços de transporte em âmbito nacional, com reflexos positivos na economia do País.

No que trata especificamente do setor ferroviário, a reestruturação proposta visa alcançar um tratamento das questões férreas mais condizente com a importân-cia desse modal como ferramenta de desenvolvimento nacional, por meio da especialização técnica e gerencial das autoridades e profissionais por ele responsáveis. Dessa forma, poderiam ser solucionados com maior rapidez os gargalos ferroviários existentes, bem como ser dada a devida prioridade a investimentos estraté-gicos, que certamente conduziriam ao tão almejado equilíbrio da matriz de transportes brasileira.

Essa é a proposta que venho, na condição de Pre-sidente da Frente Parlamentar em Defesa do Transporte Ferroviário, submeter à apreciação deste Plenário.

Era o que tinha a dizer.O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocên-cio Oliveira, dirijo minhas primeiras palavras após as eleições municipais a V.Exa., Presidente desta sessão e Vice-Presidente da Casa.

Trata-se da segunda eleição em que denuncio a indevida utilização da mentira com o objetivo de obter votos, qual seja a de que a Câmara dos Deputados teria votado lei para eliminar o 13º e outras vantagens trabalhistas. Esse estelionato persistiu nesta eleição.

A recomendação que faço à Mesa é que a Câ-mara dos Deputados ocupe rede nacional e publique, nos principais jornais, esclarecimentos de que se tra-ta de mentira que trouxe prejuízo a muita gente. Nos lugares onde há disputa eleitoral entre um candidato do PT e um Deputado da base do Governo passado, é usada essa mentira, essa afronta, e é produzido o estelionato eleitoral.

A segunda questão que abordo é quanto ao uso da propaganda na televisão e no rádio em período elei-toral. O Governo Federal e os Estados usam e abusam desse tipo de propaganda, que precisa ser banida da legislação eleitoral, pois influencia decisivamente na obtenção dos votos por parte dos candidatos ligados ao Governo Federal e aos Governos Estaduais.

O terceiro ponto é a eliminação pura e simples, pelo menos nos 30 dias anteriores ao pleito, da divul-gação de pesquisas eleitorais. Não há como conduzir um processo eleitoral democrático, transparente e limpo com a utilização de pesquisas eleitorais manipuladas. Infelizmente, no Brasil, essas pesquisas não têm tido caráter informativo, mas deformativo e indutivo. São ferramentas de campanha política para aquele que tem maior poder aquisitivo e de manobra, o que termina por iludir o eleitor brasileiro.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42963

Outro aspecto é a extensão do tempo de cam-panha política, que dura 90 dias. No meu modesto entendimento, é demais. Podemos estudar a possibili-dade da redução desse tempo pela metade. Com isso, ganharia todo o País e a democracia.

Na verdade, Sr. Presidente, temos de aprimorar o processo eleitoral com o financiamento público de campanha.

Já fiz aqui minha autocrítica por ter apoiado a re-eleição. Esse instituto, num País como o Brasil, produz distorções seriíssimas, porque não há como conter o uso da máquina política na campanha. Sentimos isso na carne, desta feita na disputa eleitoral. Devemos, então, aperfeiçoar a legislação a ponto de eliminar toda possibilidade de utilização de recursos financei-ros privados, por exemplo, na utilização de bandas em comícios. Eles continuarão sendo feitos, mas sem que se utilize algum tipo de show. Deve-se acabar com qualquer gasto supérfluo para diminuir o custo da campanha política e, com isso, torná-la mais nivelada, o que democratiza o processo eleitoral.

Quero concluir, Sr. Presidente, acentuando a questão do estelionato eleitoral, para o qual se espe-ra providência da Mesa quanto à utilização de projeto referente ao 13º nunca votado nesta Casa mas no-vamente citado, numa mentira que, à moda de Hitler e de Goebbels, de tanto repetida acaba se tornando verdade.

A utilização da mídia por parte dos Governos Federal e Estadual em período de campanha, com propaganda institucional que faz apologia de projetos e programas oficiais, influencia diretamente o eleitor em sua decisão de voto e o ilude, porque, na hora em que desliga a televisão, o cidadão cai na realidade nua e crua, no mundo em preto e branco.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. REINALDO BETÃO (Bloco/PL – RJ. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero nesta tarde parabenizar nosso colega Deputado Carlos Rodrigues por ter assumido no dia 4 deste mês a Presidência Regional do Partido Liberal – PL no Estado do Rio de Janeiro.

Tenho certeza de que o Deputado Carlos Ro-drigues desempenhará suas novas funções de forma exemplar, como sempre fez no Parlamento, pois é homem competente e dinâmico. Enfrentará, portanto, esse novo desafio com bastante tranqüilidade, haja vista que sua filosofia de trabalho coincide com a do Partido Liberal, que enfatiza a proteção do indivíduo e dos valores humanistas acima de quaisquer teses econômicas ou mercadológicas.

Conheço o Deputado Carlos Rodrigues e sei que sua gestão como atual Presidente Regional do

PL no Estado do Rio de Janeiro será exitosa. Não te-nho dúvida de que assegurará aos cidadãos cariocas e fluminenses a universalização da educação de boa qualidade, da justiça com eqüidade, da saúde pública eficaz e da segurança aparelhada e eficaz.

Assim sendo, ganha a liderança nacional do par-tido, por saber que uma pessoa dessa envergadura estará à frente dos trabalhos no nosso Estado, e o povo, que pode contar com um homem sincero, de muita garra e determinado a fazer o bem.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, registro agora, nos Anais da Casa, pronunciamento em que externo minha alegria pela decisão do Juiz João Batis-ta Damasceno, da 7ª Vara Cível de Nova Iguaçu, que, brilhantemente, concedeu liminar proibindo à Telemar cobrar assinatura básica mensal dos clientes da Bai-xada Fluminense. Com essa decisão, os consumido-res ficarão desobrigados de pagar taxa no valor de 37 reais e 24 centavos, tendo de desembolsar apenas os pulsos gastos com ligações.

A assinatura básica foi criada para financiar a expansão da telefonia no Brasil, na época da extinta TELEBRÁS. Em troca, os consumidores tinham direi-to a ações da empresa. Mas a nova lei prevê que as próprias operadoras façam o investimento. Portanto, a cobrança não mais se justifica.

Parabenizo a decisão do Exmo. Sr. Juiz João Batista Damasceno, que soou como alento para a po-pulação da Baixada Fluminense, além de demonstrar sensibilidade e extrema competência daquele magis-trado. Uma atitude como essa deve ser enaltecida, pois o povo está cansado de pagar pelo que não usufrui ou consome.

Tudo isso só foi possível graças à excelente ini-ciativa da Associação Fluminense do Consumidor e Trabalhador – AFCONT, que moveu ação civil contra a Telemar. Como a entidade tem sua abrangência de ação restrita à Baixada Fluminense, a liminar só vale para os consumidores da região.

Espero que o Projeto de Lei nº 5.476, de 2001, que tramita nesta Casa, tenha total apoio dos Parla-mentares, para que os demais Municípios brasileiros sejam também beneficiados com tal medida.

Felicito novamente o juiz pela decisão. A Baixa-da Fluminense é muito discriminada. Seus moradores querem ter acesso à Internet, mas não o conseguem. Muitos Municípios não pagam entre si a tarifa DDD, ex-tinta há pouco. A não-cobrança da assinatura básica de telefonia fixa vai contribuir para que nossos consumido-res gastem menos e tenham o mesmo serviço. Espero que essa cobrança seja extinta em todo o País.

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42964 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Sr. Presidente, peço a V.Exa. que meu pronun-ciamento seja divulgado pelos órgãos de comunica-ção da Casa.

Muito obrigado. A SRA. ANGELA GUADAGNIN (PT – SP. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, tive a honra e o prazer de ter sido indicada Re-latora do Projeto de Lei nº 3.884, de 2004, de autoria do Poder Executivo, enviado a esta Casa no início de julho com pedido de urgência constitucional e que trata dos consórcios públicos intermunicipais.

Fui Prefeita de cidade importante, São José dos Campos, e vivenciei diversas dificuldades ao realizar parceria com outros Municípios. Por exemplo, em Pa-raibuna, cidade vizinha, ocorreu grande calamidade. Para lá enviamos funcionários e maquinarias. A opo-sição ao meu Governo entrou com ação na Justiça, alegando que eu não poderia legalmente prestar so-corro àquela cidade, que se encontrava em situação de emergência.

O projeto de lei que trata do consórcio público intermunicipal foi muito discutido em diversas esferas de Governo e da sociedade civil. Prefeitos debateram vários temas, como saneamento e saúde. O País já vive experiência de consórcios em Prefeituras na área da saúde.

Os Municípios podem se consorciar numa enti-dade privada. Esse projeto de lei vai possibilitar que se unam em entidade pública. O que vão poder fazer os consorciados? Dois Municípios vão poder se unir, por exemplo, e comprar, em conjunto, uma máquina de grande porte – um Município pequeno, por não ter condições, só consegue comprar um pequeno trator que não resolve os seus problemas. Dois, três ou qua-tro Municípios vão poder se consorciar, por exemplo, para fazer a coleta e o tratamento do lixo e a manuten-ção do aterro sanitário, para comprar medicamentos, para realizar concurso público, para discutir um plano diretor em conjunto.

As possibilidades de consórcios entre Municípios são inúmeras. Sabemos que a discussão sobre esse projeto de lei nesta Casa, que possivelmente será aprovado, vai ser muito importante para todo o Brasil. Tenho recebido inúmeras manifestações de Prefeitos pedindo sua discussão e aprovação.

Infelizmente, não conseguimos instalar ainda a Comissão que vai analisar a proposta, por falta de quorum. Entretanto, aproveitando a presença no Bra-sil, neste final de semana, do Dr. Cavallo Perin, Pro-fessor da Universidade de Direito de Turim, especia-lista em consórcios públicos, nós o convidamos para apresentar a experiência inicialmente introduzida na

Itália e depois esparramada para todos os países da União Européia.

Convido todos os Deputados que estiverem na Casa amanhã para, no Plenário nº 14, às 10 horas, participar dessa análise sobre a experiência de con-sórcio público, que muito vai enriquecer nossa discus-são, com tradução simultânea. Esse convite se estende não só aos Parlamentares ligados ao setor de saúde que já têm experiência em consórcio em saneamento e desenvolvimento urbano, mas a todos os outros que têm interesse nessas áreas.

É muito importante que todos os Deputados inte-ressados neste assunto estejam presentes à reunião, oportunidade em que conversaremos com o Prof. Perin para tirar possíveis dúvidas. É o momento para aprovar-mos nesta Casa um projeto de lei que facilitará a criação de uma legislação que vai possibilitar aos Municípios se reunirem em consórcios e trabalharem em conjunto, com custo mais baixo, a fim de promoverem avanços para todas as comunidades neles residentes.

Reiteramos o convite para que todos os Srs. Depu-tados participem, às 10h de amanhã, no Plenário 14, da palestra com o Reitor da Universidade de Turim.

O SR. ÉRICO RIBEIRO (PP – RS. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, volto a este plenário visando, mais uma vez, chamar a atenção da Casa para o descaso do Governo Federal no que diz respeito a solucionar, com a edição de uma medida provisória, o enorme problema criado com a não-liberação do plantio de soja transgênica em nosso País, com vistas à safra 2004-2005.

O que me causa estranheza é que o Presidente da República, tão pródigo em editar medidas provisórias, demore tanto a definir o que pode ser feito quando se trata do plantio de produtos geneticamente modifica-dos, que se dá principalmente no meu Estado, o Rio Grande do Sul e, também, no Paraná.

A situação se repete, pois, na safra passada, o Presidente Lula se ausentou do País em missão oficial, e a autorização para o plantio com as sementes trans-gênicas foi assinada pelo Vice-Presidente José Alen-car, sempre preocupado em dialogar com as classes produtoras, participando da busca de soluções para os problemas que afligem o setor produtivo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não vou me ater a detalhes técnicos e repetir informações e relatos sobre a situação dos produtores rurais no meu Estado, tendo em vista que o assunto foi exaustivamen-te discutido nesta Casa e ainda é objeto de estudos na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural desta Casa, sem falar nos amplos debates sobre o assunto promovidos pelos meios de comunicação.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42965

Quero apenas, mais uma vez, enfatizar que os produtores de soja do Rio Grande do Sul tentam correr contra o tempo é iniciaram o plantio, pois já estamos no mês de outubro.

Nada custa lembrar que o projeto que trata do assunto, que é de fundamental importância para a nos-sa economia, está pronto para ser votado no Senado Federal. A Câmara dos Deputados já fez a sua parte.

Como é do conhecimento de todos desta Casa, foi solicitada a tramitação em regime de urgência da matéria no Senado. Os principais jornais brasileiros, em seus noticiários de hoje, não deixam dúvida sobre o cenário atual e registram que o Governo Federal es-pera pela aprovação do projeto no Senado, para, com isso, poder argumentar que a edição de uma medida provisória nada mais será do que a formalização de uma decisão do Poder Legislativo.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, antes de concluir, quero lembrar que o assunto é de suma im-portância e não pode ser levado em banho-maria. A hora é de plantar, e o plantio da soja já começou.

Para que o Palácio do Planalto anote em sua agenda de prioridades, lembro aqui um fato de suma importância quando se trata do plantio e da comercia-lização de soja: o Brasil é líder mundial em exportação desse produto e, em 2003, exportou o equivalente a 8 bilhões de dólares, ou seja, 22 bilhões e 600 mil reais.

É o registro que faço sobre o tema.Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

Presidência convoca os Srs. Deputados presentes nas demais dependências da Casa a se dirigirem ao ple-nário. Até o momento, 233 Srs. Parlamentares regis-traram presença no painel eletrônico, faltando apenas 24 para iniciarmos a Ordem do Dia.

Determino à Assessoria da Mesa que faça soar as campainhas, para alertar os Srs. Deputados sobre o início da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Barbosa Neto.

O SR. BARBOSA NETO (PSB – GO. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, cumprimento a cidade de Anápolis, segunda maior ci-dade do Estado de Goiás, que escolheu para concor-rer, no segundo turno, o companheiro e atual Prefeito Pedro Sahium. Pedro Sahium começou como Vice e, movido pelo sentimento da população, promoveu uma virada no Estado de Goiás.

Que a população de Anápolis receba deste Depu-tado os cumprimentos e que, no segundo turno, au-mente a diferença de votos existente entre os 2 candi-

datos, consolidando a eleição daquele que deu conta do recado.

Pedro Sahium, em 10 meses, fez o que poucos fizeram em 4 anos e vem se mostrando competente, dedicado, capaz. Não tenho dúvida de que a cidade estará muito bem servida nos próximos anos se re-conduzir Pedro Sahium à Prefeitura.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. COLBERT MARTINS (PPS – BA. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, fui candidato à Prefeitura de Feira de Santana, pelo PPS, e consegui alcançar 20% dos votos válidos. Não foi possível vencer a eleição, mas entendemos ter cumprido o dever democrático de participar da luta política.

Neste momento, encerrado o primeiro turno das eleições municipais, devemos guardar nossos títulos eleitorais. A vida volta ao normal. Como cidadão, conti-nuarei trabalhando pela nossa cidade. Como Deputado, sempre defenderei o objetivo para o qual fui eleito: pro-mover o desenvolvimento de Feira de Santana.

Sr. Presidente, em cada eleição, os cidadãos falam por meio das urnas. Precisamos fazer ampla análise dos resultados da votação e ter a humildade de entender que importantes mudanças ocorreram em todo o Estado, para que possamos projetar nos-sas ações futuras. Temos certeza de que, com toda a tranqüilidade, nós, do PPS e de vários partidos que compõem a Oposição na Bahia, teremos a grandeza de analisar o resultado desse pleito, respeitando a opinião do eleitorado.

Para concluir, reitero o papel exemplar da Jus-tiça Eleitoral em nosso Município. Não houve nenhu-ma suspeita de fraude. Mudou radicalmente a postura anterior da Justiça Eleitoral em Feira de Santana e, espero, em boa parte do Estado. Essas mudanças no Judiciário baiano são extremamente importantes para todos nós.

Agradeço e parabenizo a todos aqueles que vo-taram conosco em Feira de Santana. Afinal de contas, foi um espetáculo importante de democracia.

Muito obrigado. O SR. JOSÉ ROCHA (PFL – BA. Sem revisão do

orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, re-gistro meu protesto contra membros da Polícia Federal que estiveram no Município de Carinhanha, na Bahia, e, na eleição, dia 3 de outubro, detiveram de maneira autoritária e deliberada o Prefeito do Município. Sem nenhum mandado judicial ou razão que justificasse a arbitrariedade, detiveram o Prefeito às 10h da manhã na delegacia policial do Município.

Lá estive presente e me dirigi ao Delegado Fe-deral, Dr. Pablo, para visitar o Prefeito. Esse direito, po-

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42966 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

rém, foi-me negado. Depois começou uma verdadeira tortura, Sr. Presidente, perpetrada pelos prepostos da Polícia Federal. Retiraram o Prefeito do Município às 3h e o levaram para o Município de Bom Jesus da Lapa, a 150 quilômetros de distância, onde permaneceu 6 horas. De lá, deslocaram-se mais 150 quilômetros, até o Município de Guanambi, onde permaneceram com o Prefeito detido até às 17h, quando começou a sua ouvida, das 17h às 20h, impedindo-o de votar.

Portanto, repudio essa ação da Polícia Federal, que teve o intuito deliberado de favorecer a candidata do PT no Município. Isso é um absurdo!

Peço ao Ministro da Justiça que tome as medidas cabíveis e necessárias em relação ao Delegado Pablo e ao agente policial Damasceno, contra o qual haverei de entrar com processo por haver me desrespeitado na delegacia, sem que eu sequer lhe tenha dirigido a palavra. O agente Damasceno, devido à sua prepo-tência e a truculência com que tentou me intimidar na delegacia policial do Município baiano, não merece estar nos quadros da Polícia Federal.

O Ministro da Justiça dever tomar providências imediatas nesse sentido, porque a Polícia Federal foi usada eleitoralmente, em Carinhanha, para favo-recer a candidata do PT, quando deteve o Prefeito, sem nenhuma ordem judicial e sem que ele estivesse praticando algum ato que pudesse comprometer as eleições. Além disso, o mantiveram detido das 10h às 20h, impedindo-o de exercer o seu direito de votar e promovendo verdadeira tortura, pois o deslocaram por vários quilômetros, de carro, por diversos Municípios, com agentes policiais armados de metralhadora em-punhadas contra ele.

É um absurdo o que aconteceu no Município de Carinhanha contra o Prefeito Geraldo Pereira Costa, conhecido como Piau. Houve uma interferência absurda, arbitrária e deliberada da Polícia Federal nas eleições municipais do dia 3 de outubro. O pior é que conse-guiram o que desejavam: interferiram no resultado das eleições. Mas vamos recorrer à Justiça Eleitoral, Sr. Presidente, contra a ação desses prepostos que não mereciam estar nos quadros da Polícia Federal. O Sr. Delegado Pablo e o agente Damasceno, além de ou-tros, desmerecem a instituição a que pertencem.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

Presidência reitera o apelo feito aos Srs. Parlamenta-res para que venham ao plenário registrar presença. Até o momento, 241 Srs. Parlamentares já o fizeram. Faltam apenas 16 registros no painel para atingirmos o quorum regimental e podermos dar início à Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado Zé Ge-raldo.

O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero ressaltar o grande avanço do Partido dos Trabalhadores no Estado do Pará, onde crescemos de 5 para 18 Prefeituras, elegemos alguns Vice-Prefeitos e, em aproximadamente 80 dos 143 Municípios do Es-tado, inúmeros Vereadores.

Avançamos muito no processo eleitoral com a utilização das urnas eletrônicas, mas ainda acontecem fraudes absurdas. Não posso deixar de citar o abuso de poder econômico registrado em pelo menos 2 Mu-nicípios do meu Estado, cuja votação tive a oportuni-dade de acompanhar.

Em Trairão, à margem da Cuiabá—Santarém, onde formamos coligação com o PMDB – o candidato do PT disputava a Vice-Prefeitura – , perdemos por 3 votos, e aconteceu o absurdo de uma presidenta de mesa votar no lugar de um eleitor que não compare-ceu à seção.

Mas o mais grave, Sr. Presidente, foi verificado em Porto de Moz, Município administrado por alguém que há vários anos rouba recursos do FUNDEF, da saúde, do FPM e até do Bolsa-Escola. Desta vez fraudaram as eleições. Porto de Moz tem aproximadamente 12 mil eleitores, dos quais 5 disputaram a Prefeitura. Lá até pessoas falecidas votaram. A denúncia foi feita pelo Sr. Antônio Guerra da Paixão, que afirmou ter recebido uma proposta de 100 reais para praticar o ilícito – e o cabo eleitoral acabou não pagando a ele o dinheiro prometido. O indivíduo está preso e já denunciou a pes-soa que lhe teria oferecido os 100 reais e que buscou no cartório o título de alguém já falecido.

No cartório eleitoral de Porto de Moz foram encon-trados 30 títulos de pessoas já falecidas e, no entanto, aptas a votar. Há uma verdadeira revolta popular por lá: 3 mil pessoas estão agora no fórum. Precisamos saber quem votou por pessoas falecidas e quem subornou. Se os votos dessa seção não forem cancelados e se não houver nova eleição, é possível que haja grande confusão no Município, e, se isso acontecer, os preju-ízos serão enormes.

Sr. Presidente, a propósito desse tipo de fraude, apresentei 2 projetos de lei a esta Casa. O primeiro, para que se exija que o título de eleitor tenha a fotogra-fia de seu proprietário; o segundo, para que se acabe com transferências de domicílio eleitoral em ano de eleição. Proponho o mínimo de 2 anos de residência no Município no caso de votação para Prefeito. Hoje, muitos candidatos transferem uma carrada de eleito-res de um Município para o Município vizinho no ano

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da eleição, e, às vezes, esse número define o resulta-do do pleito. Na maioria dos Municípios brasileiros, a eleição é ganha com diferença de 100 votos, 50 votos, 10 votos e até de 3, como em Porto de Moz. A trans-ferência de títulos em ano eleitoral é um atentado à democracia.

Sr. Presidente, vou perseguir a idéia da impres-são digital no momento da votação ou da fotografia no título de eleitor e o domicílio eleitoral mínimo de 2 anos para eleição de Prefeito.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-

cedo a palavra ao nobre Deputado José Roberto Ar-ruda.

O SR. JOSÉ ROBERTO ARRUDA (PFL – DF. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, uma coisa de que gosto é dar boas notí-cias. Visitei ontem uma escola de inclusão digital em Ceilândia e fiquei tão impressionado com o que vi, que resolvi trazer as informações que obtive à Câmara dos Deputados.

O Centro Integrado de Tecnologia da Informação já formou 33 mil alunos no Distrito Federal. O progra-ma de escolas de informática para jovens carentes começou em 2002, fornecendo informações básicas de informática e programas de computador. O curso tem duração de 40 horas. São ministrados conheci-mentos de introdução em processamento de dados, Windows, Internet, correio eletrônico, Word, Excel, en-fim, programas básicos de manejo da informática. No encerramento do curso, o aluno recebe o certificado de conclusão, que pode significar um emprego melhor, uma vida melhor.

Já existem hoje 8 unidades em funcionamento, em Ceilândia, Planaltina, Santa Maria, Paranoá, Bra-zlândia, São Sebastião, Samambaia e Candangolân-dia. E, ainda este ano, devem começar a funcionar mais 3 unidades, em Recanto das Emas, Vila Planalto e INCRA-8.

Recente parceria firmada entre a CODEPLAN, órgão que dirige o programa, e a Promotoria de Jus-tiça de Defesa da Infância e da Juventude beneficiará jovens das unidades de semiliberdade nas cidades de Taguatinga, Ceilândia e Gama.

Para participar do curso é preciso ter mais de 14 anos e ter cursado o ensino fundamental. A esco-la de inclusão digital é um exemplo a ser seguido por todo o Brasil.

Sr. Presidente, quero também noticiar à Câma-ra dos Deputados que o candidato a Prefeito de Val-paraíso, Zé Valdécio, vítima de atentado criminoso poucos dias antes da eleição, mesmo hospitalizado,

venceu o pleito, prova de que a vontade popular não tem barreiras.

Aproveito para registrar o resultado das eleições no Entorno do Distrito Federal.

Das 22 cidades que compõem a Região Integra-da de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno, vencemos em 21. O PT ganhou apenas na pequena cidade de Vila Boa.

Meus cumprimentos à Prefeita eleita Sônia, do Novo Gama; ao Prefeito eleito Zé Valdécio, de Valpa-raíso; ao Prefeito eleito Plínio, da Cidade Ocidental; ao Prefeito eleito Célio, de Luziânia; ao Prefeito eleito Tião Caroço, de Formosa; ao Prefeito eleito J. Pereira, de Águas Lindas; ao Prefeito eleito Moacir, de Santo Antônio do Descoberto. Meus parabéns, enfim, a todos os Prefeitos eleitos nas cidades limítrofes do Distrito Federal que integram a Região Integrada de Desen-volvimento do Distrito Federal e Entorno.

Para encerrar, Sr. Presidente, agradeço aos elei-tores do Entorno de Brasília a confiança depositada em nossos candidatos.

Obrigado.O SR. ALBERTO FRAGA (PTB – DF. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, estou dando entrada a projeto de lei que trata da revogação de dispositivo do Estatuto do Desarmamento que prevê o referendo popular.

Foi feito um levantamento pelo TSE e chegou-se à conclusão de que o custo desse referendo será em torno de 600 milhões de reais, mais ou menos o mes-mo custo das eleições municipais.

Veja V.Exa. que atualmente o Fundo Nacional de Segurança Pública, criado com o propósito de ajudar os Estados no que se refere à segurança pública, con-ta com apenas 350 milhões, que não são liberados. Recursos só são liberados para os Estados que têm os apadrinhados do Presidente Lula.

Por isso, encaminho esse projeto e espero que de uma vez por todas o Brasil entre nos eixos e ad-ministre a questão da segurança pública com maior desenvoltura.

Sr. Presidente, apresento ainda requerimento de informações à Ministra do Meio Ambiente, autora de projeto enviado ao Congresso Nacional pelo Governo, por meio do qual se amplia o Parque Nacional de Bra-sília, para que esclareça se alguma área residencial será afetada.

Também entrarei na Justiça com uma ação contra o Ministro da Justiça. Exatamente há 11 meses soli-citei dados relativos às ocorrências policiais no Brasil. Pediram-me prorrogação de prazo, o qual aceitei. No entanto, esse prazo já ultrapassou os limites. Se não responderam a um Parlamentar, deve haver algo a es-

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42968 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

conder. Se o Ministério da Justiça é incapaz de enviar a um Parlamentar esses dados é porque a Secretaria Nacional de Segurança Pública não está estruturada para responder a esse tipo de indagação.

Cansei de esperar e vou ingressar com uma re-presentação criminal contra o Ministro da Justiça exa-tamente por não enviar as informações que solicitei, por duas vezes, àquele Ministério.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero parabenizar a oposição na cidade de Paulo Afonso, Estado da Bahia, pela vitoria que obtivemos. Nessa cidade, aconteceu um fato inusitado: quando faltava uma semana para as eleições, o Partido dos Trabalhadores retirou sua candidatura para apoiar o candidato do PSB. Com isso, conseguimos derrotar a oligarquia do PFL, que governava há mais de 15 anos. Foi uma bela vitória numa importante cidade do interior da Bahia, o que, sem sombra de dúvidas, vai propiciar um novo rumo para Paulo Afonso.

Quero parabenizar os dirigentes do Partido dos Trabalhadores pelo gesto corajoso. Numa reunião que tivemos com o Deputado Josias Gomes e outros Depu-tados Estaduais da Bahia, fechamos esse acordo, que deu certo e demonstrou que muitas vezes a renúncia é a forma mais conseqüente de derrotar as forças conservadoras. Isso aconteceu em Paulo Afonso e foi extremamente positivo para o crescimento das forças de oposição naquela região.

Parabéns aos companheiros do PT e do PSB pela grande vitória no Município de Paulo Afonso. Essa vitória significa o fim do reinado de 15 anos do PFL naquela cidade.

Muito obrigado, Sr. Presidente. O SR. ALMIR SÁ (Bloco/PL – RR. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, ocupo esta tribuna para narrar uma triste situ-ação: nos 74.681 quilômetros de rodovias asfaltadas do País, 74,7% das estradas são ruins ou apresentam algum grau de deficiência.

De acordo com recente levantamento efetuado pela CNT, que cobriu toda a extensão da malha rodo-viária pavimentada do País, o que inclui 109 ligações, mais da metade (56,1%) das estradas têm problemas de pavimentação, quase dois terços (65,4%) têm sina-lização deficiente e mais de 80% apresentam algum tipo de defeito na sua geometria.

A situação é mais grave nas estradas sob gestão estatal: 83% apresentam algum tipo de problema. No caso das terceirizadas, 21,6% estão em estado ruim.

Considerando apenas as condições do asfalto, 1,5% das estradas estão totalmente destruídas (1.100

quilômetros), 11,1% possuem afundamentos, ondula-ções ou buracos e mais 12,4% estão com o pavimento desgastado. Há ainda 21,5% de trechos trincados ou remendados.

Além disso, 40% das estradas não têm acosta-mento, 40% não têm placa de velocidade e cerca de dois terços não possui sinalização visível.

Atualmente, Sr. Presidente, há 20 mil quilômetros de estradas que precisariam ser totalmente recons-truídos. Outros 20 mil quilômetros ainda podem ser reparados. Para isso, seriam necessários mais de R$ 8 bilhões, mas o Orçamento do Ministério dos Trans-portes é de apenas R$ 2 bilhões.

Creio que uma boa fonte de recursos destinados à infra-estrutura de transportes seja a CIDE, tributo co-brado sobre o consumo de combustíveis, cujo produto da arrecadação, por lei, o Governo teria de investir nos transportes. Espero que realmente seja dada tal desti-nação a essa importante fonte de recursos.

No máximo 4.000 quilômetros poderiam ser in-cluídos no cálculo das estradas com possibilidade de fazer parte das PPPs – e desde que aprovada sua re-gulamentação – , pois o restante não tem viabilidade econômica, ou seja, tem baixo fluxo de veículos para cobrança de pedágio e, portanto, não interessa à ini-ciativa privada.

Por isso, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, concluo pedindo urgência na tramitação de matérias que tratem de verbas e recursos, quer orçamentários, quer extra-orçamentários, deste ano e do próximo, para que possamos recuperar as rodovias brasileiras, possibilitando não só o escoamento da safra, mas, principalmente, a redução no número de acidentes e, conseqüentemente, de mortes em nossas estradas. Ao fazermos isso, estaremos girando toda a economia nacional, especialmente no que diz respeito a impor-tante e necessário setor de nossa economia.

Por fim, Sr. Presidente, solicito a V.Exa. autorize a divulgação deste pronunciamento nos órgãos de comunicação da Casa.

Muito obrigado.O SR. AUGUSTO NARDES (PP – RS. Sem re-

visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, sem sombra de dúvida, o maior desafio deste País é gerar empregos. Aliás, esse desafio não é só do Brasil, mas do planeta, uma vez que, dos 6 bilhões de habitantes, 1 bilhão estão desempregados, confor-me dados da Organização Mundial do Trabalho. Por isso, tenho direcionado meu trabalho no Congresso Nacional para tentar viabilizar uma política de empre-go no País.

Como executar uma política de emprego, propor-cionar condições de geração de postos de trabalho?

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42969

Por meio de medidas que possam fortalecer pequenas e microempresas é um caminho, até porque esses em-presários são os que têm condições de gerar emprego com menor custo para a sociedade.

Diante disso, fizemos uma reivindicação ao Go-verno Federal no sentido de que edite uma medida provisória para que aqueles que estão na informa-lidade possam legalizar, registrar e cadastrar suas empresas.

Nesta tarde, gostaria de deixar muito claro que essa lei complementar que o Governo está apresen-tando é decorrente da pressão que fizemos. Agora, finalmente, parece que se começa a desenhar uma política para que os pequenos e microempresários se formalizem. As pequenas empresas poderão legalizar-se, sem necessidade de pagar impostos – somente a parte da Previdência, que é de 1,5%. Além disso, Sr. Presidente, segundo a proposta, 0,5% será depositado no Fundo de Garantia dos trabalhadores, desde que haja expressa vontade do empregado nesse sentido. E o Estado cobrará ICMS de apenas 1,5%. Portanto, trata-se de um avanço. Também terá que haver a par-ticipação do Município. Conforme a proposta apresen-tada, serão cobrados 2% sobre impostos de serviços de cada Município.

Estamos avançando na direção de uma política que nos permita melhor distribuição de renda no Brasil e a formalização do emprego de boa parte dos traba-lhadores brasileiros.

Sr. Presidente, a Frente Parlamentar da Peque-na Empresa espera que agora o Governo envie a esta Casa projeto que cria a nova lei geral para a pequena e microempresa no Brasil, com o aumento do teto do SIMPLES e a extensão da Lei do SIMPLES para seg-mentos que não estejam contemplados por essa forma de arrecadação de impostos. A expectativa é de que isso possa acontecer.

Quero ainda dizer que avançamos e temos de avançar mais para gerar empregos. O maior desafio do País é gerar empregos. Pior que o desemprego é a guerra. Vivemos numa guerra social, temos convulsões sociais em vários pontos do País. O movimento dos sem-terra originou-se no desemprego; o narcotráfico aumenta em decorrência da falta de emprego para os adolescentes. Então, gerar empregos é importante.

Objetivamos que o Governo envie para esta Casa o projeto da lei que trata da pequena e da média em-presa, a fim de que o Brasil possa viver um novo mo-mento de política de emprego.

Passo agora, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, a tratar de outro assunto. A Emenda Constitu-cional nº 33, de 2001, ao disciplinar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico, relativa às ativi-

dades de importação ou comercialização de petróleo e seus derivados, gás natural e seus derivados e álco-ol combustível, conhecida como CIDE-Combustíveis, determinou que os recursos arrecadados teriam as seguintes destinações:

a) pagamento de subsídios a preços ou transporte de álcool combustível, gás natural e seus derivados e derivados de petróleo;

b) financiamento de projetos ambientais relacio-nados com a indústria do petróleo e do gás; e

c) financiamento de programas de infra-estrutura de transporte.

A Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, ins-tituiu o tributo a que nos referimos, determinando que o produto de sua arrecadação seria destinado aos fins estabelecidos pela Emenda Constitucional nº 33, de 2001, na forma da lei orçamentária, e acrescentando, no § 2º de seu art. 1º, que:

“Durante o ano de 2002 será avaliada a efetiva utilização dos recursos obtidos da CIDE, e, a partir de 2003, os critérios e diretrizes serão previstos em lei específica”.

A aprovação, pelo Congresso Nacional, da Lei nº 10.336, poucos dias após entrar em vigor a Emenda Constitucional nº 33, resultou do consenso generali-zado, presente entre os membros das Casas Legis-lativas, de ser imprescindível e urgente a adoção de providências legais que viabilizassem o surgimento de recursos destinados a recuperar, modernizar e ampliar a malha viária federal.

A instituição da CIDE-Combustíveis propiciou a arrecadação anual superior a 7 milhões de reais, nos anos de 2002 e 2003, recursos que deveriam socorrer, conforme acabamos de assinalar, as finalidades pre-vistas na Emenda Constitucional nº 33, de 2001.

Não obstante a expressa determinação da Lei Maior e as expectativas dos diversos segmentos da sociedade brasileira, constatou-se que o Poder Exe-cutivo não vinha utilizando corretamente os recursos arrecadados por intermédio da CIDE-Combustíveis.

Com efeito, a verba que deveria ser destinada ao financiamento de programas de infra-estrutura de trans-portes não estava sendo aplicada com esse objetivo.

Na verdade, o Governo reteve esses recursos, como forma de exteriorizar o tão decantado superávit primário, curvando-se, assim, às pressões de organis-mos internacionais.

Essa atitude governamental, que fere os dispo-sitivos constitucionais citados, tem causado imensos prejuízos ao desenvolvimento econômico brasileiro, que não poderá ocorrer de forma consistente e duradoura sem que sejam ativados programas relacionados com a infra-estrutura de transportes.

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42970 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Em face desses acontecimentos, não permanece-ram inertes importantes segmentos da sociedade civil, que utilizaram, democraticamente, os instrumentos de pressão disponíveis, de forma a que fossem observados os comandos constitucionais citados. A recente apro-vação da Emenda Constitucional nº 42, de 19 de de-zembro de 2003, veio atender, em parte, às aspirações da sociedade brasileira, e deverá amenizar o descaso com que o Governo Federal tem tratado o problema dos transportes. Com efeito, a mencionada emenda, entre outras importantes providências, acrescentou o inciso III e o § 4º ao art. 159 da Constituição Federal, determinando que sejam distribuídos aos Estados e ao Distrito Federal 25% da arrecadação da CIDE-Com-bustíveis, e destinados ao financiamento de programas de infra-estrutura de transportes, devendo os Estados repassarem a seus Municípios 25% do montante de recursos que vierem a receber.

Com esse desiderato, a recentíssima Lei nº 10.866, de 4 de maio de 2004, acrescentou os arts. 1º A e 1º B à Lei nº 10.336, de 19 de dezembro de 2001, disciplinando o repasse de tais recursos aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para serem obrigatoriamente aplicados “no financiamento de programas de infra-estrutura de transportes”.

Não temos dúvidas de que a sociedade brasileira e seus representantes no Parlamento permanecerão atentos e não admitirão que as novas regras venham a ser desobedecidas, pois todos estão conscientes da fundamental importância da infra-estrutura de trans-porte no desenvolvimento econômico e social.

Muito obrigado.O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Pronuncia o

seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, com pouco mais de 120 mil eleitores, a cidade de Dourados, a segunda mais populosa de Mato Gros-so do Sul, deu um verdadeiro exemplo de democracia e amadurecimento político ao votar maciçamente na continuidade do projeto da Administração Popular do Prefeito Laerte Tetila, do Partido dos Trabalhadores, que fez uma revolução no modo de governar com par-ticipação popular e inclusão social.

Creditamos esta magnífica vitória à união da mi-litância petista e à participação dos partidos aliados que caminharam conosco com o propósito de deixar Dourados no rumo certo. Parabenizamos todas as pessoas que participaram direta ou indiretamente da campanha, em especial a equipe da Televox, empresa com especialização em marketing político e pesquisas de opinião pública, da empresária Maria Antonia Ribei-ro, que foi a ponta de lança desta caminhada vitorio-sa. Esta profissional séria e respeitada por sua ética e competência merece o nosso apreço e admiração por

ter enfrentado em todo o período eleitoral a leviandade dos nossos adversários que tentaram lançar sobre ela e sua empresa declarações maldosas e inconsistentes. O trabalho da Televox e de Maria Antonia comprovou a decisão do eleitorado e confirmou os resultados dos demais institutos de pesquisas. Grande parte dos ata-ques sofridos pela Televox deve-se ao que consta do art. 11 da Resolução n° 21.576, de 2003, do Tribunal Superior Eleitoral, que legitima candidatos ou partidos a questionar ou até mesmo impugnar uma pesquisa elei-toral. Passado este episódio, cabe um reestudo dessa resolução do TSE, para que nas próximas eleições os institutos de pesquisa não sejam mais prejudicados, assim como foi o Televox.

As pesquisas confirmaram que a vitória de Tetila representa a força do Partido dos Trabalhadores, que além das propostas consistentes apresentadas durante a campanha, ao longo de três anos e nove meses de administração, transformou Dourados numa referência de desenvolvimento para todo o País.

A ética, a campanha limpa e o respeito ao ad-versário foram mantidos durante a campanha pelos candidatos da coligação Dourados no Rumo Certo, resultando num debate de elevado nível, fazendo com que a população soubesse votar na melhor proposta.

Os mais de 53% de votos que Tetila recebeu são uma resposta aos adversários que durante toda a cam-panha eleitoral tentaram de todas as formas macular a imagem do Prefeito, que tem um caráter irrepreensível, honestidade e transparência a toda a prova e compe-tência para administrar os problemas que uma cidade do porte de Dourados tem.

A população douradense compreendeu que o melhor para Dourados é continuar com o projeto da Administração Popular e com o alinhamento com os Governos Estadual e Federal, que possibilitaram a realização de diversas obras, como a reforma do Es-tádio da Leda; a transformação do presídio Flórida em escola; central de abastecimento, usina de processa-mento de leite e os 10 milhões de reais de emenda federal para a pavimentação asfáltica de grande parte dos bairros da cidade.

Sem sombra de dúvidas, Tetila fará muito mais para Dourados nos próximos quatro anos, principal-mente na agroindustrialização do Município, sem se esquecer da inclusão social, da consolidação da Cidade Universitária, com a criação da Universidade Federal da Grande Dourados e a implantação do Shopping Center Avenida, o primeiro do interior do Estado.

Aproveitamos para agradecer os eleitores dou-radenses por eleger uma bancada de vereadores que garantirá ao Prefeito Tetila a maioria na Câmara Mu-nicipal.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42971

O povo de Dourados pode continuar confiando em Tetila e no PT, pois compromissos assumidos serão cumpridos. Para aqueles eleitores que não votaram em Tetila, também fazemos nosso agradecimento espe-cial, pois o voto é livre e isso faz parte do jogo demo-crático. Tetila governará para todos, ouvindo todos os segmentos, consultando a população, o eleitor mais experiente e os seus companheiros, como sempre fez em sua vida pública.

Muito obrigado. O SR. HELENO SILVA (Bloco/PL – SE. Sem revi-

são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de fazer um apelo ao Ministério do Desenvol-vimento Agrário para que priorize os assentamentos na Região Nordeste. V.Exas. imaginem que na Região Nordeste existem acampamentos há cerca de 5 anos que abrigam toda uma família embaixo de uma lona.

No entanto, não se vê qualquer esforço do Mi-nistério para assentar essas famílias.

Fico muito à vontade porque não sou do PT, nem do MST.

Quero fazer um apelo ao Ministério do Desenvol-vimento Agrário para que trabalhe e cumpra sua meta de assentar 120 mil famílias neste ano, o que será pra-ticamente impossível. Mas o Governo não pode perder tempo. Ele precisa trabalhar para minimizar ao máximo o sofrimento desse povo.

Há 5 anos, Sr. Presidente, famílias vivem embaixo de lonas no Nordeste. Isso é estimular a pobreza. Vá-rios grupos organizados estão acampados, aprovamos nesta Casa crédito suplementar para o Ministério e, no entanto, os assentamentos na Região Nordeste são feitos a ritmo de tartaruga. Essa é a verdade.

Apresentarei requerimento a esta Casa para saber que critério o Ministério do Desenvolvimento Agrário está usando para assentar as famílias e principalmente para aplicação dos recursos. Sinto que nós, do Nor-deste, estamos ficando para trás.

Não é admissível uma família passar 5, 6 anos embaixo de uma lona com o sol causticante do Nor-deste brasileiro. Daí peço ao Ministério que trabalhe de forma urgente para assentar aquelas famílias.

Era o que tinha a dizer.

Durante o discurso do Sr. Heleno Silva, o Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupada pelo Sr. João Paulo Cunha, Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Inocêncio Oliveira.

O SR. INOCÊNCIO OLIVEIRA (PFL – PE. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero saudar aqui, desta tribuna, o

Governador do meu Estado natal, o Dr. Jarbas Vas-concelos, pela extraordinária iniciativa que teve ao liderar os entendimentos que conduziram à assina-tura do Protocolo de Construção do Estaleiro Naval no Porto de Suape com a empresa Camargo Corrêa, consolidando desse modo – e de forma definitiva – o complexo industriaL – portuário de Suape, no sul do Recife, cuja construção, financiada em grande parte com recursos do próprio Estado, vem desde os idos de 60, do Governo Eraldo Gueiros. É preciso que se faça essa justiça, na História e pela História, incluindo os Governadores Moura Cavalcanti, Marco Maciel, Ro-berto Magalhães, Miguel Arraes, Joaquim Francisco e agora Jarbas Vasconcelos.

Com a criação de uma infra-estrutura rodoviária da melhor qualificação técnica – com destaque para a BR-232, bancada também por recursos próprios do Go-verno estadual, advindos da venda de ativos do Estado, em particular da CELPE – , pôde o Governador Jarbas Vasconcelos oferecer aos investidores as condições ideais de justificação técnica e viabilidade econômica do empreendimento, além de comprometer-se com a ampliação da infra-estrutura do Porto de Suape, já em construção: mais 300 metros de cais, duplicação da avenida portuária e construção do edifício da Central de Operações Portuárias, instalações que ampliarão a capacidade operacional de Suape.

O estaleiro destinar-se-á à construção de na-vios petroleiros e de transporte de containers e de plataformas de petróleo. A escolha de Suape não foi acidental para esse tipo de empreendimento, pois o porto se situa na rota estratégica dos petroleiros e dos navios mercantes que demandam a Europa e o Oriente Médio. É também o local ideal para reparo de navios que naveguem nas rotas do Atlântico Sul ao Atlântico Norte e vice-versa.

A previsão da empresa Camargo Corrêa é iniciar a construção em 2005, mas estudos técnicos mais con-servadores apontam para o início em 2007.

Não me cabe, aqui, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, dimensionar em detalhes o impacto eco-nômico e social desse projeto, mas não será exagero estimar a criação de 5 mil empregos diretos, e indire-tamente mais 25 mil serão criados com a instalação de indústriaS – satélites, que incluem as indústrias metalometalúrgicas, oficinas de pintura e tratamento de superfícies, usinagem, caldeiraria, tubulações, es-tações de tratamento d’água e produção de motores auxiliares, além do setor terciário, que se verá refor-çado no eixo Cabo-Recife e no entorno do Suape por shopping centers, novas moradias, áreas de lazer e centros de gastronomia e turismo.

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42972 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O Governo do Estado preocupa-se desde agora com a formação e a capacitação de mão-de-obra, e para isso espera contar com o apoio do SENAI e da Universidade Federal de Pernambuco, além da própria Universidade Estadual de Pernambuco, na preparação de quadros de nível superior e médio.

Tem muita razão o Governador Jarbas Vascon-celos quando aponta os níveis de excelência em que se situa hoje o Estado de Pernambuco, como citado em artigo do Diário de Pernambuco, de 8 de agosto próximo passado: “Temos uma posição geoestratégica privilegiada, somos um pólo acadêmico e tecnológico de excelência, desenvolvemos atividades de ponta na área de ciência e tecnologia da informação e dispomos de múltiplas potencialidades econômicas e de uma rica diversidade cultural.”

Desde 1955 a Comissão de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco – hoje CONDEPE – pre-ocupava-se com o planejamento de ações estrutura-doras da economia estadual, e nessa linha contratou os serviços de uma equipe do Grupo Economia e Hu-manismo, da França, liderada pelo padre Louis Joseph Lebret, que apontou 2 projetos da maior importância para a alavancagem econômica de Pernambuco: a instalação de uma refinaria de petróleo, projeto hoje retomado por um grupo privado, a RENOR, com a possível parceria da PDVSA, da Venezuela, e a cons-trução de um estaleiro naval, mostrando ainda que a estrutura do País, com as suas Capitais quase todas na costa, é “a de um país de cabotagem”. Ressaltou Lebret: “As Capitais estão quase todas situadas na costa; as comunicações e as trocas de produtos, pela costa, tornam-se mais rápidas, superando a rodovia e a ferrovia, que são mais onerosas. A frota de navios de cabotagem está envelhecida e em vias de desa-parecer; a cabotagem no Brasil está atualmente em regressão, mas pensamos que é um recuo provisório, que se prende à organização.”

Embora se possa discordar da visão de Lebret quanto ao custo do transporte ferroviário, não se pode deixar de dar-lhe razão quando aponta os altos cus-tos do transporte rodoviário, sobre o qual se assenta a economia nacional e que tantos estrangulamentos e problemas têm trazido ao escoamento da nossa pro-dução agropecuária e industrial.

Fica assim o registro de que no Governo de Per-nambuco existe, desde há muito tempo, uma cultura de aceitação diante do fato de que os 2 projetos estru-turadores da economia local, a Refinaria de Petróleo e o Estaleiro Naval, inserem-se no planejamento de qualquer administração, seja qual for a sua cor parti-dária, e juntos vamos procurar viabilizá-los, para que

mais oportunidades de emprego e renda sejam ofere-cidas ao nosso povo.

Muito obrigado. A SRA. ZELINDA NOVAES (PFL – BA. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a imprensa e o Poder Legislativo trabalham para se firmar como instituições que formam a opinião pública através da expressão de sentimentos e neces-sidades. O trabalho exposto deve ser a síntese de que a verdade acima de tudo obedece aos critérios éticos existentes aos quais estão sujeitos e a outros que se buscam dentro de uma vivência democrática.

As lições praticadas hoje foram aprendidas ao longo de décadas de perseguições políticas, que, ao privarem a imprensa e o Legislativo de exercerem seus papéis, na verdade privaram a sociedade brasileira do conhecimento e, em decorrência, também restringiram a possibilidade de os brasileiros desenvolverem senso político crítico próprio, que à época ditatorial pareciam somente se polarizar entre as idéias da esquerda e da direita, ambas com suas mazelas ora tácitas ora expressas.

Mesmo com a atual liberdade responsável, am-bos sofrem ainda restrições que, quando refletidas, são absorvidas, superando assim a árdua jornada dos seus desempenhos. A imprensa livre deve rela-tar o trabalho parlamentar, analisando-o e expondo-o à opinião pública. O Parlamentar deve representar a massa popular, buscando transformar em realidade os anseios e necessidades da coletividade.

Como Deputada vimos perseguindo, por intermé-dio do Parlamento e da imprensa, alguns objetivos que consideramos prioritários. Queremos que a imprensa continue no seu relevante trabalho de expor e debater temas de interesse da população, a fim de que solu-ções sejam dadas aos cruciantes problemas sociais que vivemos no dia-a-dia. O senso crítico jornalístico é salutar, pois oferece-nos subsídios para nossa mis-são legislativa. A imprensa, além de encarregar-se de relatar ao leitor aquilo que o político faz ou deixa de realizar, oferece novidades descobertas por suas in-cessantes pesquisas, orientadas e dirigidas pelos seus conhecimentos profissionais.

A nossa maior trincheira, comum a Parlamentares e jornalistas, é lutar incansavelmente pela construção de uma ordem social, econômica e política que permita consolidar a implantação de melhores condições de vida e participação para todas as camadas da sociedade brasileira. Bom frisar que é possível até se construir a partir do caos, porém poucas obras se consolidam no caos. Por isso a construção e afirmação do Poder Legislativo e da imprensa, por muitos considerados o

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quarto poder, hão de ser empreendidos debaixo da ética, da isenção e da responsabilidade.

Estaremos, assim, firmes e coerentemente com-prometidos com a obrigação maior de buscar caminhos que levem a sociedade, principalmente a mais carente, a ter condições de vida dignas, com educação, saúde, cultura, segurança e trabalho.

A meta do poder político deve ser a promoção de ações de interesse público que resultem em muitas ou-tras notícias na imprensa, capazes de motivar a popu-lação e o Poder Público, solidariamente, a descobrirem a felicidade de coexistirem; do contrário, ao promover, por culpa ou dolo, fatos negativos, não resta à imprensa outro caminho a não ser revelar à sociedade os fatos. Se, no entanto, os responsáveis pela apuração e jul-gamento dos fatos não o realizam com sobriedade e profissionalismo, não é a imprensa a culpada.

Que ensinemos nossa sociedade a fazer suas análises e que permitamos aos poderes legalmente constituídos estarem plenamente capacitados a reali-zarem o justo julgamento.

Muito obrigada.O SR. NELSON MARQUEZELLI (PTB – SP. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, no atual contexto econômico, em que se impõe a necessidade de se gerar megassuperávits comerciais, tem sido estimulante acompanhar a divul-gação dos resultados positivos de nossa balança co-mercial, em particular no setor de agronegócio.

Desse modo, venho hoje a esta tribuna para enaltecer o desempenho dos agropecuaristas deste País, bem como a luta do Governo brasileiro nos foros internacionais, onde tem conseguido importantes vitó-rias na defesa de melhores condições para o comércio internacional de produtos agrícolas.

Hoje, Sr. Presidente, somos líderes nas exporta-ções mundiais de café, suco de laranja, açúcar, soja, carne bovina e de carne de frango. E do pleno exer-cício de nossa chamada vocação agrícola decorrem números que não cansam de registrar recordes. Entre janeiro e agosto deste ano, as vendas externas des-te setor superaram a cifra de US$26 bilhões, o maior desde 1989, registrando um aumento de 35% com relação ao mesmo período do ano anterior. Estima-se para o ano todo um total de US$38 bilhões. Como as previsões para o total de nossas exportações apon-tam para algo em torno de US$90 bilhões, estamos a falar de uma participação superior a 40%. E isso em um setor altamente superavitário! Só para se ter uma idéia, Sr. Presidente, o superávit do setor até agosto já somou US$22,8 bilhões de dólares. E isso é signifi-cativo, quando se observa que expectativas otimistas prevêem que o resultado da balança comercial brasi-

leira represente um ingresso líquido de US$30 bilhões neste ano!

Esses são dados que atestam a competitivida-de do Brasil no setor agropecuário. E ela se verifica mesmo em um cenário internacional, em que alguns países tentam contestá-la com acusações improceden-tes de prática de dumping ou mesmo retirá-la por meio de mecanismos ilícitos, como concessão de danosos subsídios, criação de infundadas barreiras fitossani-tárias e aprovação de questionáveis legislações an-tidumping. Mecanismos esses que estão sendo cada vez mais contestados nos foros internacionais, graças aos esforços de países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, que lutam por regras mais justas para o mercado agrícola.

Nesse sentido, advieram importantes decisões para o nosso País, adotadas pelo Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, com destaque para a con-denação da legislação antidumping norte-americana, bem como dos subsídios dados ao açúcar pela União Européia e dos subsídios dados ao algodão pelo Gover-no dos Estados Unidos. Essas vitórias podem viabilizar um maior acesso de nossos produtos agrícolas aos mercados principais e, conseqüentemente, um sensível incremento nas receitas de exportações do setor.

Nesse embate, há de se enaltecer a postura de liderança assumida pelo Governo brasileiro desde a criação do Grupo de Cairns, passando pela constitui-ção do chamado G-20 até a recente composição do NG-5, que, a propósito, obteve a vitória mais relevan-te dos últimos tempos: conseguir o compromisso dos países centrais de pôr fim à concessão de subsídios agrícolas, destravando as negociações no âmbito da Rodada de Doha. Como disse o Presidente Lula, os países menos desenvolvidos conseguiram sensibilizar mentes e corações norte-americanos e europeus.

É de se registrar que essa luta está apenas no seu início e que demanda esforços contínuos nos foros internacionais, sendo que uma maior articulação entre os representantes do setor e os nossos negociadores seria bem-vinda.

Por fim, gostaria de reiterar meus cumprimentos aos negociadores brasileiros pelos recentes avanços obtidos no comércio internacional de produtos agríco-las, bem como aos empregados e empresários do setor agropecuário pelos brilhantes resultados alcançados no setor externo. Vez por outra, Sr. Presidente, o Brasil se esquece do campo, mas, como temos constatado ao longo dos vários anos de nossa vida pública, o campo nunca se esquece do Brasil!

Muito obrigado. O SR. GUSTAVO FRUET (PMDB – PR. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs.

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Deputados, a Primeira Igreja Presbiteriana Indepen-dente de Curitiba (IPI) completou 100 anos. A data foi celebrada com 2 cultos especiais, na Rua do Rosário, 218. O primeiro foi ministrado pelo Presidente da As-sembléia-Geral da Congregação no Brasil, reverendo Assir Pereira. Também foram programadas apresenta-ções artísticas, com os corais Berith e Basiléia.

De acordo com o líder da IPI na capital, pastor Carlos Meier, há cerca de 8 mil presbiterianos na cida-de. “Desses, pelo menos 3,5 mil são da nossa igreja”, diz. Ao todo, são 6 comunidades ligadas ao presbitério sul do Paraná.

Os primeiros presbiterianos chegaram ao Brasil em 1859, trazendo a filosofia implantada pela congre-gação nos Estados Unidos. “A idéia que veio de lá era a do evangelismo indireto, que pregava a atuação en-tre a elite e principalmente na política”, explica Meier. Em 1903, um grupo de pastores e outros líderes rom-peram com esse pensamento e formaram a IPI, em São Paulo.

Um ano depois disso, surge a igreja de Curitiba. “Nossa idéia, desde o princípio, sempre foi a do evan-gelismo direto. Queremos buscar fiéis entre todas as classes, mas também damos prioridade aos menos favorecidos.”

Entre os feitos históricos da IPI na cidade está a fundação, em 1915, da Sociedade Auxiliadora de Senhoras (SAS), que auxiliou a organização oficial do trabalho feminino. A líder desse movimento foi a adolescente Verônica Baggio.

O pastor destaca, no entanto, que a igreja está sempre em evolução. “Nossa missão é fazer discípulos de Jesus Cristo em uma igreja brasileira, missionária, viva na celebração, no ensino, na comunhão e no ser-viço. Temos nos esforçado para valorizar essas idéias todos os dias”, ressalta.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Apre-sentação de proposições.

Os Senhores Deputados que tenham proposições a apresentar queiram fazê-lo.

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42980 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 200442980 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Alceste Almeida PMDB Maria Helena PPS Total de Roraima: 2

AMAPÁ

Coronel Alves PL PL/PSLDr. Benedito Dias PP Eduardo Seabra PTB Total de Amapá: 3

PARÁ

Ann Pontes PMDB Asdrubal Bentes PMDB Babá S.Part. Paulo Rocha PT Wladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zé Lima PP Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 8

AMAZONAS

Átila Lins PPS Humberto Michiles PL PL/PSLLupércio Ramos PPS Pauderney Avelino PFL Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas: 5

RONDÔNIA

Anselmo PT Confúcio Moura PMDB Eduardo Valverde PT Marinha Raupp PMDB Miguel de Souza PL PL/PSLTotal de Rondônia: 5

ACRE

Henrique Afonso PT João Tota PL PL/PSLNilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB Ronivon Santiago PP Total de Acre: 5

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TOCANTINS

Darci Coelho PP Eduardo Gomes PSDB Kátia Abreu PFL Maurício Rabelo PL PL/PSLOsvaldo Reis PMDB Total de Tocantins: 5

MARANHÃO

César Bandeira PFL Clóvis Fecury PFL Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB Sarney Filho PV Total de Maranhão: 5

CEARÁ

Almeida de Jesus PL PL/PSLAníbal Gomes PMDB Ariosto Holanda PSDB Bismarck Maia PSDB Gonzaga Mota PSDB Gorete Pereira PL PL/PSLInácio Arruda PCdoB José Linhares PP José Pimentel PT Léo Alcântara PSDB Leônidas Cristino PPS Mauro Benevides PMDB Vicente Arruda PSDB Zé Gerardo PMDB Total de Ceará: 14

PIAUÍ

Átila Lira PSDB B. Sá PPS Ciro Nogueira PP Júlio Cesar PFL Moraes Souza PMDB Mussa Demes PFL Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB Simplício Mário PT Total de Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

Lavoisier Maia PSB Sandra Rosado PMDB Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Carlos Dunga PTB Inaldo Leitão PL PL/PSL

Luiz Couto PT Ricardo Rique PL PL/PSLTotal de Paraíba:4

PERNAMBUCO

Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PFL Jorge Gomes PSB José Chaves PTB José Múcio Monteiro PTB Luiz Piauhylino PTB Paulo Rubem Santiago PT Renildo Calheiros PCdoB Roberto Magalhães S.Part. Total de Pernambuco: 9

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Givaldo Carimbão PSB Jurandir Boia PSB Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas: 4

SERGIPE

Heleno Silva PL PL/PSLIvan Paixão PPS Jackson Barreto PTB Jorge Alberto PMDB José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 5

BAHIA

Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Aroldo Cedraz PFL Claudio Cajado PFL Colbert Martins PPS Daniel Almeida PCdoB Edson Duarte PV Fábio Souto PFL Félix Mendonça PFL Guilherme Menezes PT João Almeida PSDB João Carlos Bacelar PFL José Carlos Araújo PFL José Rocha PFL Jutahy Junior PSDB Luiz Bassuma PT Luiz Carreira PFL Nelson Pellegrino PT Zelinda Novaes PFL Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 19

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MINAS GERAIS

Aracely de Paula PL PL/PSLCabo Júlio PSC César Medeiros PT Custódio Mattos PSDB Eduardo Barbosa PSDB Geraldo Thadeu PPS Gilmar Machado PT Isaías Silvestre PSB Jaime Martins PL PL/PSLJoão Magno PT João Paulo Gomes da Silva PL PL/PSLJosé Militão PTB Leonardo Monteiro PT Lincoln Portela PL PL/PSLMarcello Siqueira PMDB Márcio Reinaldo Moreira PP Maria do Carmo Lara PT Mário Assad Júnior PL PL/PSLMário Heringer PDT Mauro Lopes PMDB Odair PT Paulo Delgado PT Rafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Ronaldo Vasconcellos PTB Sérgio Miranda PCdoB Silas Brasileiro PMDB Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 28

ESPÍRITO SANTO

Manato PDT Marcelino Fraga PMDB Neucimar Fraga PL PL/PSLRenato Casagrande PSB Total de Espírito Santo: 4

RIO DE JANEIRO

Almir Moura PL PL/PSLAntonio Carlos Biscaia PT Carlos Nader PL PL/PSLChico Alencar PT Deley PV Dr. Heleno PP Eduardo Cunha PMDB Eduardo Paes PSDB Fernando Gabeira S.Part. Fernando Lopes PMDB José Divino PMDB Laura Carneiro PFL Leonardo Picciani PMDB

Luiz Sérgio PT Miro Teixeira PPS Reinaldo Betão PL PL/PSLRodrigo Maia PFL Simão Sessim PP Vieira Reis PMDB Total de Rio de Janeiro: 19

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Aloysio Nunes Ferreira PSDB Angela Guadagnin PT Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Arnaldo Faria de Sá PTB Cláudio Magrão PPS Delfim Netto PP Devanir Ribeiro PT Dr. Evilásio PSB Dr. Hélio PDT Elimar Máximo Damasceno PRONA Enéas PRONA Gilberto Kassab PFL Gilberto Nascimento PMDB Ildeu Araujo PP Ivan Valente PT Jamil Murad PCdoB João Paulo Cunha PT José Eduardo Cardozo PT José Mentor PT Lobbe Neto PSDB Luciano Zica PT Luiz Antonio Fleury PTB Luiz Carlos Santos PFL Luiz Eduardo Greenhalgh PT Marcelo Ortiz PV Mariângela Duarte PT Medeiros PL PL/PSLMichel Temer PMDB Nelson Marquezelli PTB Paulo Kobayashi PSDB Professor Irapuan Teixeira PP Professor Luizinho PT Ricardo Izar PTB Roberto Gouveia PT Robson Tuma PFL Salvador Zimbaldi PTB Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Zarattini PT Zulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo: 41

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MATO GROSSO

Amador Tut PL PL/PSLCarlos Abicalil PT Lino Rossi PSB Ricarte de Freitas PTB Total de Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PTB Jorge Pinheiro PL PL/PSLJosé Roberto Arruda PFL Osório Adriano PFL Sigmaringa Seixas PT Wasny de Roure PT Total de Distrito Federal 6

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Carlos Alberto Leréia PSDB Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB Leonardo Vilela PP Luiz Bittencourt PMDB Pedro Chaves PMDB Professora Raquel Teixeira PSDB Sandes Júnior PP Sergio Caiado PP Total de Goiás: 10

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PTB Geraldo Resende PPS Murilo Zauith PFL Vander Loubet PT Total de Mato Grosso do Su: 5

PARANÁ

Affonso Camargo PSDB Alex Canziani PTB André Zacharow PP Assis Miguel do Couto PT Chico da Princesa PL PL/PSLDilceu Sperafico PP Dr. Rosinha PT Dra. Clair PT Eduardo Sciarra PFL Giacobo PL PL/PSLGustavo Fruet S.Part. Hermes Parcianello PMDB Luiz Carlos Hauly PSDB Max Rosenmann PMDB Moacir Micheletto PMDB

Nelson Meurer PP Oliveira Filho PL PL/PSLOsmar Serraglio PMDB Paulo Bernardo PT Selma Schons PT Total de Paraná: 20

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Carlito Merss PT Fernando Coruja PPS João Matos PMDB João Pizzolatti PP Leodegar Tiscoski PP Mauro Passos PT Paulo Afonso PMDB Paulo Bauer PFL Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

Augusto Nardes PP Enio Bacci PDT Érico Ribeiro PP Francisco Turra PP Henrique Fontana PT José Ivo Sartori PMDB Luciana Genro S.Part. Luis Carlos Heinze PP Milton Cardias PTB Orlando Desconsi PT Osvaldo Biolchi PMDB Paulo Pimenta PT Tarcisio Zimmermann PT Total de Rio Grande do Sul: 13

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A lista de presença registra o comparecimento de 265 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-sa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Item 1.

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 191-B, DE 2004 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004 (Medida Provisória nº 191-A, de 2004), que dá nova redação aos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2º da Lei nº 8.032, de 12 de abril de

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42984 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

1990, que dispõem sobre importações de bens destinados a pesquisa científica e tec-nológica e isenção ou redução de impostos de importação. Pendente de parecer.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 27/6/04PRAZO NA CÂMARA: 11/7/04SOBRESTA A PAUTA EM: 16/8/04 (46º

DIA)

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Sobre a mesa requerimento do nobre Líder do PFL, Deputado Pauderney Avelino, no seguinte teor:

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, a retirada de pauta da Medida Provisória nº 191/04, constante do item 01 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, em 06 de outubro de 2004.Pauderney Avelino, Vice-Líder do PFL. O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Para

encaminhar contra, concedo a palavra ao Sr. Deputado Luiz Sérgio.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a retirada de pauta dessa MP significa a derrubada da sessão. Penso que nada justifica derrubar uma sessão depois do longo período em que estivemos envolvidos com a disputa eleitoral. No meu entender, deveríamos manter a pauta para a leitura e o debate do relatório apresentado.

Assim, encaminho contra o requerimento porque significa o encerramento da sessão.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Para encaminhar a favor, concedo a palavra ao Sr. Depu-tado Murilo Zauith.

O SR. MURILO ZAUITH (PFL – MS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nossa posição é política. O Governo não respeita esta Casa. Estamos votando a MP n°191, que retorna do Senado, e o Governo já editou a Medida Provisória nº 222. Ele está governando em cima de medidas provisórias, sem a participação desta Casa, que não discute os projetos que precisam ser discutidos.

Portanto, encaminho pela aprovação do reque-rimento.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra, pela ordem, ao Sr. Deputado José Carlos Aleluia.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, o PFL evidentemente vota pela aprovação do requerimento. Estamos com um acúmulo de problemas de relacio-namento do Governo com a sociedade, os partidos e o Congresso Nacional.

O que o Presidente Lula fez ontem foi mais um grande equívoco: levar ao Palácio do Planalto, um

símbolo da República, partidários para pedir apoio a outros partidários. Não se pode utilizar um símbolo da República para tentar se intrometer nas eleições municipais.

Esse não é o motivo da obstrução, mas é mais um contencioso entre a Oposição e o Governo do Presidente Lula.

Não estamos dispostos a fazer acordo com o Governo enquanto ele continuar tratando o Congresso Nacional e a sociedade dessa maneira. Permanece em tramitação o projeto que amordaça a imprensa, medidas provisórias são editadas todos os dias para assuntos que não são relevantes e urgentes e para completar S.Exa. utiliza de forma mais descabida, inconstitucio-nal e absurda os símbolos da República para influir no processo eleitoral.

Portanto, estaremos pedindo a retirada de pauta da medida provisória votando pelo requerimento.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Em votação o requerimento.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-

te, peço verificação de votação.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Ve-

rificação concedida.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como

votam os Srs. Líderes? O SR. EDSON DUARTE (PV-BA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PV vota “não”.O SR. CABO JÚLIO (PSC – MG. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC vota “não”.

O SR. DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PCdoB quer a votação e, por isso, vota “não”.

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, somos pela discussão da matéria. Por isso, votamos “não”.

O SR. HELENO SILVA (Bloco/PL – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, la-mentamos. Viemos aqui para votar, mas, infelizmente, a sessão deve cair.

O SR. JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como esse relatório foi publicado há 24 horas e dada a im-portância da matéria, votamos “não”.

O SR. RICARDO IZAR (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB vota “não”.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42985

O SR. FRANCISCO TURRA (PP – RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PP vota “não”.

O SR. PAUDERNEY AVELINO (PFL – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL está em obstrução.

O SR. ADELOR VIEIRA (PMDB – SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB vota “não”.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PT vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência solicita as Sras. e aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sistema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. LUIZ BASSUMA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO LUIZ BASSUMA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. B. SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. B. SÁ (PPS – PI. Pela ordem. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, o PPS recomenda o voto “não”.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PDT? (Pausa.)

Deputado Neucimar Fraga, V.Exa. deseja fazer uso da palavra?

O SR. NEUCIMAR FRAGA – Não, Sr. Presi-dente.

O SR. CHICO ALENCAR – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Com a palavra o Deputado Chico Alencar, que se encontra a minha esquerda.

O SR. CHICO ALENCAR (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, é de se supor que não haja tribunas cativas na Casa. Como o PFL está em obstrução – único partido em obstrução – , até o espaço físico fica liberado, como sempre regi-mentalmente para qualquer Parlamentar. Estava perto quando chamado e não tive problema algum em ocu-par a direita da Mesa.

Em primeiro lugar, Sr. Presidente, convoco o Deputado Moreira Franco a apresentar uma PEC que acabe com o instituto dos 2 turnos ou crie novo con-ceito de maioria absoluta, isto é, 47% e não 50% mais 1. S.Exa., ao desistir ontem da eleição com 22,5% dos votos na progressista cidade de Niterói, na disputa pelo segundo turno com o companheiro Godofredo Pinto, declarou que o fazia porque sentiu claramente o de-sejo da população de Niterói por novo mandato para Godofredo Pinto e que por uma filigrana jurídico-polí-tica ele não devia permanecer na disputa.

Ora, para afastar qualquer suspeita de camba-lacho ou de apoio – que, aliás o casal Garotinho se apressou em dar ao terceiro colocado, o digno Depu-tado João Sampaio, do PDT – , o Deputado Moreira Franco deveria afirmar sua convicção, com autoridade de Parlamentar, para mudar a Constituição. Segundo S.Exa., quem tem 47%, 48%, 49% dos votos já ganhou a eleição e não haveria necessidade de segundo tur-no, pois já tem o aval da população. E, para que não existam suspeitas de ter havido ou não acordo por baixo dos panos – e, como todos sabem, João Sam-paio, ex-Prefeito de Niterói, tem menos rejeição do que o igualmente ex-Prefeito Moreira Franco – , seria bom que ele tomasse essa atitude, que é do seu mú-nus Parlamentar.

Outro episódio dessa eleição, que não diria pito-resco, mas inusitado, foi a propalada utilização eleito-reira do Programa Fome Zero, sempre destacado aqui pela Oposição. É claro que fisiologismo e clientelismo sempre são possíveis no Brasil, mas o fato de o PT haver perdido em Acauã e Guaribas, cidades onde o programa foi implantado como projeto-piloto, com mui-ta eficácia, revela que essa utilização, pelo menos de nossa parte, não existirá.

Por fim, Sr. Presidente, uma tradição da Esquer-da, que o saudoso João Saldanha tinha como pauta única nas suas reuniões, balanço e perspectivas, é a autocrítica. É importante que dirigentes do nosso partido façam autocrítica quanto ao erro de avaliação que os levou a desrespeitar a decisão das bases do PT em Fortaleza e que, agora, se vêem consagradas com a vitória de Luizianne Lins como nossa candidata na disputa do segundo turno.

O Presidente Genoíno chegou, poucos dias an-tes da eleição, a pedir a renúncia de Luizianne. Nada contra o digno e combativo Deputado Inácio Arruda, do tradicional aliado PCdoB, mas o que se fez com Luizianne por parte do campo majoritário da direção do PT é inaceitável. E nem mesmo o apoio que haverá agora fará com que uma revisão dessa postura vertical, insensível e autoritária, deixe de ser necessária.

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42986 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Portanto, vê-se a vitória do PT militante, e um pouquinho mais de cautela com o PT da máquina, que nem sempre vence e quase nunca convence.

Obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A

Presidência convoca as Sras. e os Srs. Deputados para virem a plenário. Estamos em processo de votação.

O SR. DR. HÉLIO – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. DR. HÉLIO (PDT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PDT encami-nha “não”.

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRO-NA-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, o PRONA está em obstrução.

O SR. JORGE ALBERTO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JORGE ALBERTO (PMDB – SE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, apenas para registrar que estou dando entrada em Projeto de Lei nº 4.222, que altera dispositivos da Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993.

O SR. NELSON PELLEGRINO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. NELSON PELLEGRINO (PT – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ainda estamos vivendo o clima das eleições, mas já se começa a fazer o balanço do pri-meiro turno.

O Partido dos Trabalhadores, inequivocamente, foi vitorioso nesse processo também na Bahia. Dos 7 Prefeitos do PT conseguimos reeleger 5. Por pouco perdemos em Itabuna, com a divisão da Esquerda; em Juazeiro houve reação e conseguimos encostar; ganhamos em Vitória da Conquista, em Bonfim, em Pintadas, em Camaçari, onde fica o pólo petroquími-co, em Lauro de Freitas, importante Prefeitura da re-gião metropolitana, em Cruz das Almas e Amargosa, além de outras Prefeituras em parceria com partidos de oposição. Diria que a Oposição ganhou a eleição na Bahia porque venceu nos Municípios mais estraté-gicos e importantes.

Em Salvador, não fui para ao segundo turno por 0,23% dos votos – um número ínfimo para aquela Capital. Havia a certeza de que eu disputaria o se-gundo turno, com possibilidade, inclusive, de ganhar as eleições; inclusive 78% dos eleitores votaram em candidatos da Oposição, contra o atual grupo político dominante no Estado.

Ontem declarei apoio, como não poderia ser dife-rente, ao candidato do PDT, Deputado João Henrique, àquele em que 78% dos eleitores de Salvador, volto a dizer, declararam sua vontade de votar, que se traduz em vontade de mudança e de renovação na política.

Todos sabem em que circunstâncias ocorreram essas eleições. Portanto, considero-me vitorioso. Saio de cabeça erguida, com o compromisso renovado com o povo de Salvador, principalmente o mais carente. Essa é uma aliança que se renova e se aprofunda. Vou continuar a trabalhar pela cidade em que nasci e pelo povo que amo, principalmente o mais humilde, aque-le que votou em mim, que apoiou minha campanha e que tanto me cativou.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência convoca as Sras. e os Srs. Deputados para virem ao plenário. Estamos em processo de votação.

O SR. WLADIMIR COSTA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WLADIMIR COSTA (PMDB – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, con-gratulo-me com as Sras. e os Srs. Deputados que nos honram em mais um dia de trabalho nesta Casa legislativa.

Convido os colegas Parlamentares e o povo de todas as regiões do País para a maior festa religiosa do Brasil, que se realizará no próximo domingo na Capital do Pará, quando mais de 3 milhões de pessoas vão adentrar as ruas de Belém, reverenciando o Círio de Nossa Senhora de Nazaré. Agradeço, antecipadamente, aos romeiros de todos os Estados da Federação.

São numerosos os registros de graças alcança-das por pessoas que, por meio de sua fé na Virgem Nossa Senhora de Nazaré, tiveram graves enfermida-des curadas, como câncer e AIDS, e sua vida salva, apesar de desenganados pelos médicos.

O Círio de Nossa Senhora de Nazaré é uma linda festa, que começa na Catedral da Sé rumo à Basílica de Nazaré. O Governador, Simão Robson de Oliveira Jatene, abrirá as portas do Estado para turistas brasi-leiros e estrangeiros.

Quem não conhece não deve perder a oportuni-dade de vivenciar um momento de fé, de religiosidade e de graça na principal festa religiosa do Brasil, onde

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42987

também conhecerão as comidas típicas, como a mani-çoba, o tacacá, o pato no tucupi e o perfume do povo amazônico e do caboclo marajoara.

O SR. COSTA FERREIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. COSTA FERREIRA (PSC – MA. Pela or-dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, a luta pelo software livre é uma necessidade, considerando a urgência pela inclusão digital e por alternativas aos altos custos dos programas da indústria multinacional. Essa luta vem ganhando projeção internacional e defensores quali-ficados e dá sinais de que ruma para democratizar os recursos da informática.

O debate sobre software livre tem recebido ade-sões importantes em todo o mundo. No Brasil, técni-cos, cientistas, instituições e o Governo Federal vêm promovendo ampla transformação na informática pú-blica, com a adoção do software livre.

Diante dos elevados custos dos programas de computador comercializados pelas grandes multina-cionais do setor de informática, decidiu-se implantar sistemas desenvolvidos de forma cooperativa por es-pecialistas de todo o mundo e oferecidos, em muitos casos, gratuitamente.

Os inúmeros problemas existentes na comer-cialização dos programas ditos proprietários, como o pagamento de elevadas taxas por cada instalação do programa, inexistem no software livre. A estrutura de cobrança e o contrato de direito de uso são mais sim-ples e melhor compreendidos pelos usuários.

O serviço público irá beneficiar-se dessa postura menos comercial e mais comunitária dos criadores de software livre. Em vez de pagar pelo que existe, irá usá-lo para criar e distribuir novas aplicações, benefician-do a todos. Essa decisão, portanto, tem outros efeitos importantes, que vão além da economia de divisas. Ao integrar-se a essa comunidade do software livre, o Governo constrói uma nova mentalidade nos engenhei-ros e nos usuários de informática. Novas aplicações, porventura desenvolvidas pelo Poder Público, serão rapidamente colocadas à disposição da população, gratuitamente ou a preços reduzidos, facilitando sua disseminação. Não haverá, nesse caso, o pagamento de royalties ou de direitos de uso.

Com a iniciativa, o Governo sinaliza às empresas de informática brasileiras, hoje fortemente voltadas à plataforma Windows, a necessidade de qualificar-se para a oferta de serviços baseados em software livre. Isso movimentará o mercado de consultoria e treina-mento em Unix, sistema sobre o qual o software livre

vem sendo construído. Tais investimentos estimularão a competição de empresas brasileiras com as multi-nacionais aqui instaladas, elevando a qualidade dos programas e reduzindo seu preço.

Como resultado dessa iniciativa, espera-se que o próprio usuário de produtos Windows venha a be-neficiar-se, em vista da previsível redução dos preços praticados para esse produto.

Na implantação da política de software livre o Go-verno Lula tem enfrentado, porém, várias dificuldades. A principal delas é, a meu ver, combater as práticas de contratação de software que se cristalizaram na Administração Federal. Apoiadas pelas empresas do setor, as repartições públicas adotaram, nos últimos anos, os contratos denominados Select, que incorpo-ram, além da aquisição do programa, inúmeros outros itens, como o treinamento de pessoal, a instalação e manutenção dos programas, os serviços de suporte ao usuário e assim por diante.

Desse modo, Sras. e Srs. Deputados, o admi-nistrador público exime-se de sua responsabilidade em prover esses serviços, repassando-os à empresa de software.

Com a adoção do software livre, o administrador se vê obrigado a retomar a coordenação dessas ativi-dades e a contratá-las caso a caso, junto a empresas menores, o que termina por onerar a operação de in-formática como um todo.

Se considerado em sua totalidade, portanto, o custo do software livre aproxima-se, num primeiro momento, do custo do software proprietário, pois este último beneficia-se, a curto prazo, da sua ampla dis-seminação junto aos usuários, existindo menor ne-cessidade de treinamento e suporte para seu uso, e da abrangente estrutura de serviços oferecida pela empresa de grande porte.

A quebra desse paradigma demanda, portanto, uma revisão das modalidades de contrato e um esfor-ço para redirecionar as atividades dos administradores de informática. A médio prazo, os ganhos serão com-pensadores: com a maturidade no uso do software li-vre, o serviço público obterá significativa redução dos custos de informática. Além disso, esses montantes serão direcionados a empresas locais, reduzindo a remessa de divisas hoje associada ao uso de progra-mas de computador.

A reeducação do usuário irá assegurar, também, uma maior utilização de soluções abertas, como o Li-nux, promovendo uma diversificação do mercado, hoje dominado por uma única empresa. E as formas sim-plificadas de cessão de direitos de uso do programa ajudarão a regularizar inúmeras situações em que hoje o usuário incorre em crime de uso ilegal do software,

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42988 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

muitas vezes por mero desconhecimento dos detalhes legais envolvidos.

Há, portanto, Sr. Presidente, ganhos relevantes na adoção do software livre. Compete-nos, pois, apoiar o Governo na adoção responsável dessa modalidade de programa de computador, viabilizando sua contra-tação sempre que possível.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Esta

Presidência vai encerrar a votação. (Pausa.)Está encerrada a votação. Anuncio o resultado:

VOTARAM:SIM: 02NÃO: 167ABSTENÇÕES: 03TOTAL: 172NÃO ALCANÇANDO O QUORUM REGIMENTAL, FICA PREJUDICADO O REQUERIMENTO, E ADIADA A APRECIAÇÃO DA MATÉRIA.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição : MPV Nº 191/2004 – REQUERIMENTO DE RETIRA-DA DE PAUTA Início Votação : 06/10/2004 17:48 Fim Votação : 06/10/2004 18:06 Presidiram a Votação: João Paulo Cunha Resultado da Votação Sim 2 Não 167 Abstenção 3 Total da Votação 172 Art. 17 1 Total Quorum 173 Obstrução 19 Orientação PT – Não PMDB – Não PFL – Obstrução PP – Não PTB – Não PSDB – Não PL/PSL – Não PPS – Não PSB – Não PDT – Não PCdoB – Não PSC – Não PV – Não PRONA – Obstrução Partido Bloco Voto

RORAIMA

Alceste Almeida PMDB Não Almir Sá PL PL/PSL Não Total Roraima: 2

AMAPÁ

Coronel Alves PL PL/PSL Não Dr. Benedito Dias PP Não Eduardo Seabra PTB Não Total Amapá: 3

PARÁ

José Priante PMDB Não Nilson Pinto PSDB Não Paulo Rocha PT Não Wladimir Costa PMDB Não Zé Geraldo PT Não Zé Lima PP Não Total Pará: 6

AMAZONAS

Humberto Michiles PL PL/PSL Não Lupércio Ramos PPS Não Silas Câmara PTB Não Vanessa Grazziotin PCdoB Não Total Amazonas: 4

RONDÔNIA

Anselmo PT Não Confúcio Moura PMDB Não Eduardo Valverde PT Não Miguel de Souza PL PL/PSL Não Total Rondonia: 4

ACRE

Henrique Afonso PT Não Nilson Mourão PT Não Perpétua Almeida PCdoB Não Ronivon Santiago PP Não Total Acre: 4

TOCANTINS

Darci Coelho PP Não Kátia Abreu PFL Obstrução Osvaldo Reis PMDB Não Total Tocantins : 3

MARANHÃO

César Bandeira PFL Obstrução Costa Ferreira PSC Não Pedro Novais PMDB Não Sarney Filho PV Não Wagner Lago PP Não Total Maranhão: 5

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42989

CEARÁ

Ariosto Holanda PSDB Não Inácio Arruda PCdoB Não José Pimentel PT Não Léo Alcântara PSDB Não Mauro Benevides PMDB Não Vicente Arruda PSDB Não Total Ceará: 6

PIAUÍ

Átila Lira PSDB Não B. Sá PPS Não Marcelo Castro PMDB Não Moraes Souza PMDB Não Mussa Demes PFL Obstrução Nazareno Fonteles PT Não Simplício Mário PT Não Total Piauí: 7

RIO GRANDE DO NORTE

Carlos Alberto Rosado PFL Não Lavoisier Maia PSB Não Total Rio Grande do Norte : 2

PARAÍBA

Carlos Dunga PTB Não Luiz Couto PT Não Philemon Rodrigues PTB Não Total Paraíba: 3

PERNAMBUCO

Fernando Ferro PT Não Inocêncio Oliveira PFL Obstrução Paulo Rubem Santiago PT Não Pedro Corrêa PP Não Renildo Calheiros PCdoB Não Ricardo Fiuza PP Não Roberto Magalhães S.Part. Sim Total Pernambuco : 7

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Não Jurandir Boia PSB Não Rogério Teófilo PPS Não Total Alagoas: 3

SERGIPE

Heleno Silva PL PL/PSL Não Ivan Paixão PPS Não Jorge Alberto PMDB Não Total Sergipe: 3

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Não

Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Obstrução Claudio Cajado PFL Obstrução Colbert Martins PPS Não Daniel Almeida PCdoB Não Edson Duarte PV Não Guilherme Menezes PT Não João Carlos Bacelar PFL Não José Carlos Aleluia PFL Sim José Carlos Araújo PFL Obstrução Luiz Alberto PT Não Luiz Bassuma PT Não Milton Barbosa PFL Obstrução Nelson Pellegrino PT Não Zelinda Novaes PFL Obstrução Zezéu Ribeiro PT Não Total Bahia: 16

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PL PL/PSL Não Cabo Júlio PSC Não Dr. Francisco Gonçalves PTB Abstenção Eduardo Barbosa PSDB Não Geraldo Thadeu PPS Não Isaías Silvestre PSB Não João Magalhães PMDB Obstrução José Militão PTB Obstrução Leonardo Monteiro PT Não Marcello Siqueira PMDB Não Márcio Reinaldo Moreira PP Não Maria do Carmo Lara PT Não Mário Assad Júnior PL PL/PSL Não Mário Heringer PDT Não Mauro Lopes PMDB Obstrução Odair PT Não Paulo Delgado PT Não Rafael Guerra PSDB Não Reginaldo Lopes PT Não Romeu Queiroz PTB Não Sérgio Miranda PCdoB Não Silas Brasileiro PMDB Não Total Minas Gerais: 22

ESPÍRITO SANTO

Manato PDT Não Marcelino Fraga PMDB Não Neucimar Fraga PL PL/PSL Não Renato Casagrande PSB Não Total Espírito Santo: 4

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDB Não André Luiz PMDB Não Antonio Carlos Biscaia PT Não Bernardo Ariston PMDB Não

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42990 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Carlos Nader PL PL/PSL Não Chico Alencar PT Não Deley PV Não Fernando Lopes PMDB Não João Mendes de Jesus PSL PL/PSL Não José Divino PMDB Não Luiz Sérgio PT Não Miro Teixeira PPS Não Reinaldo Betão PL PL/PSL Não Renato Cozzolino PSC Não Simão Sessim PP Não Total Rio de Janeiro : 15

SÃO PAULO

Amauri Gasques PL PL/PSL Não Arlindo Chinaglia PT Não Cláudio Magrão PPS Não Devanir Ribeiro PT Não Dimas Ramalho PPS Não Dr. Evilásio PSB Não Elimar Máximo Damasceno PRONA Obstrução Enéas PRONA Obstrução Gilberto Nascimento PMDB Abstenção Ildeu Araujo PP Não Ivan Valente PT Não Jamil Murad PCdoB Não João Paulo Cunha PT Art. 17 José Eduardo Cardozo PT Não Julio Semeghini PSDB Não Luiz Antonio Fleury PTB Não Luiz Carlos Santos PFL Obstrução Luiz Eduardo Greenhalgh PT Não Marcelo Ortiz PV Não Mariângela Duarte PT Não Milton Monti PL PL/PSL Não Orlando Fantazzini PT Não Paulo Kobayashi PSDB Não Professor Irapuan Teixeira PP Não Professor Luizinho PT Não Ricardo Izar PTB Não Roberto Gouveia PT Não Vanderlei Assis PP Não Walter Feldman PSDB Não Total São Paulo : 29

MATO GROSSO

Amador Tut PL PL/PSL Não Lino Rossi PSB Não Teté Bezerra PMDB Não Total Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PTB Não Jorge Pinheiro PL PL/PSL Não

Sigmaringa Seixas PT Não Wasny de Roure PT Não Total Distrito Federal: 4

GOIÁS

Ronaldo Caiado PFL Obstrução Total Goiás : 1

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Não João Grandão PT Não Murilo Zauith PFL Obstrução Waldemir Moka PMDB Obstrução Total Mato Grosso do Sul : 4

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Obstrução Affonso Camargo PSDB Não André Zacharow PP Não Assis Miguel do Couto PT Não Chico da Princesa PL PL/PSL Não Colombo PT Não Dilceu Sperafico PP Não Dra. Clair PT Não Giacobo PL PL/PSL Não Moacir Micheletto PMDB Não Nelson Meurer PP Não Osmar Serraglio PMDB Não Paulo Bernardo PT Não Selma Schons PT Não Total Paraná: 14

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Não Carlito Merss PT Não Fernando Coruja PPS Não João Matos PMDB Não João Pizzolatti PP Não Leodegar Tiscoski PP Não Paulo Afonso PMDB Não Vignatti PT Não Zonta PP Não Total Santa Catarina : 9

RIO GRANDE DO SUL

Augusto Nardes PP Não Enio Bacci PDT Não Francisco Appio PP Não Francisco Turra PP Não Henrique Fontana PT Não Luis Carlos Heinze PP Abstenção Orlando Desconsi PT Não Osvaldo Biolchi PMDB Não Tarcisio Zimmermann PT Não Total Rio Grande do Sul : 9

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42991

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – De-claro encerrada a Ordem do Dia.Esgotado o tempo regimental, vou encerrar a ses-são.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Nada mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Almir Sá PL PL/PSLTotal de Roraima: 1

PARÁ

José Priante PMDB Nilson Pinto PSDB Total de Pará: 2

AMAZONAS

Silas Câmara PTB Total de Amazonas: 1

MARANHÃO

Costa Ferreira PSC Sebastião Madeira PSDB Wagner Lago PP Total de Maranhão: 3

PIAUÍ

Marcelo Castro PMDB Total de Piauí: 1

RIO GRANDE DO NORTE

Carlos Alberto Rosado PFL Total de Rio Grande do Norte: 1

PARAÍBA

Philemon Rodrigues PTB Total de Paraíba: 1

PERNAMBUCO

Pedro Corrêa PP Ricardo Fiuza PP Total de Pernambuco: 2

BAHIA

Alice Portugal PCdoB José Carlos Aleluia PFL Luiz Alberto PT Milton Barbosa PFL Walter Pinheiro PT Total de Bahia: 5

MINAS GERAIS

Dr. Francisco Gonçalves PTB João Magalhães PMDB Romeu Queiroz PTB Total de Minas Gerais: 3

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDB André Luiz PMDB Bernardo Ariston PMDB João Mendes de Jesus PSL PL/PSLRenato Cozzolino PSC Total de Rio de Janeiro: 5

SÃO PAULO

Amauri Gasques PL PL/PSLArlindo Chinaglia PT Dimas Ramalho PPS Julio Semeghini PSDB Milton Monti PL PL/PSLOrlando Fantazzini PT Vanderlei Assis PP Total de São Paulo: 7

MATO GROSSO

Teté Bezerra PMDB Total de Mato Grosso 1

GOIÁS

Ronaldo Caiado PFL Total de Goiás: 1

MATO GROSSO DO SUL

João Grandão PT Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 2

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Colombo PT Total de Paraná: 2

RIO GRANDE DO SUL

Francisco Appio PP Total de Rio Grande do Sul: 1

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Dr. Rodolfo Pereira PDT Francisco Rodrigues PFL

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42992 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Luciano Castro PL PL/PSLPastor Frankembergen PTB Suely Campos PP Total de Roraima: 5

AMAPÁ

Antonio Nogueira PT Davi Alcolumbre PDT Gervásio Oliveira PDT Hélio Esteves PT Janete Capiberibe PSB Total de Amapá: 5

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Jader Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB Nicias Ribeiro PSDB Raimundo Santos PL PL/PSLVic Pires Franco PFL Zenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 7

AMAZONAS

Carlos Souza PP Francisco Garcia PP Total de Amazonas: 2

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PPS Hamilton Casara PSB Nilton Capixaba PTB Total de Rondônia: 3

ACRE

João Correia PMDB Júnior Betão PPS Zico Bronzeado PT Total de Acre: 3

TOCANTINS

Homero Barreto PTB Pastor Amarildo PSC Ronaldo Dimas PSDB Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Antonio Joaquim PP Dr. Ribamar Alves PSB Eliseu Moura PP Gastão Vieira PMDB João Castelo PSDB Luciano Leitoa PSB

Nice Lobão PFL Paulo Marinho PL PL/PSLRemi Trinta PL PL/PSLTerezinha Fernandes PT Total de Maranhão: 10

CEARÁ

Antonio Cambraia PSDB Arnon Bezerra PTB João Alfredo PT Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PMDB Moroni Torgan PFL Pastor Pedro Ribeiro PMDB Rommel Feijó PTB Total de Ceará: 8

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB Nélio Dias PP Ney Lopes PFL Total de Rio Grande do Norte: 5

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PP Domiciano Cabral PSDB Lúcia Braga PT Marcondes Gadelha PTB Wellington Roberto PL PL/PSLWilson Santiago PMDB Total de Paraíba: 7

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Armando Monteiro PTB Carlos Eduardo Cadoca PMDB Gonzaga Patriota PSB Joaquim Francisco PTB José Mendonça Bezerra PFL Marcos de Jesus PL PL/PSLMaurício Rands PT Miguel Arraes PSB Osvaldo Coelho PFL Pastor Francisco Olímpio PSB Raul Jungmann PPS Roberto Freire PPS Severino Cavalcanti PP Total de Pernambuco: 14

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42993

ALAGOAS

Helenildo Ribeiro PSDB João Caldas PL PL/PSLJoão Lyra PTB José Thomaz Nonô PFL Olavo Calheiros PMDB Total de Alagoas: 5

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Cleonâncio Fonseca PP João Fontes S.Part. Total de Sergipe: 3

BAHIA

Coriolano Sales PFL Fernando de Fabinho PFL Geddel Vieira Lima PMDB Gerson Gabrielli PFL Jairo Carneiro PFL João Leão PL PL/PSLJonival Lucas Junior PTB Josias Gomes PT Marcelo Guimarães Filho PFL Mário Negromonte PP Paulo Magalhães PFL Pedro Irujo PL PL/PSLReginaldo Germano PP Robério Nunes PFL Severiano Alves PDT Total de Bahia: 15

MINAS GERAIS

Anderson Adauto PL PL/PSLAthos Avelino PPS Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles PFL Carlos Mota PL PL/PSLCarlos Willian PSC Cleuber Carneiro PFL Edmar Moreira PL PL/PSLEliseu Resende PFL Fernando Diniz PMDB Ivo José PT José Santana de Vasconcellos PL PL/PSLJúlio Delgado PPS Lael Varella PFL Leonardo Mattos PV Narcio Rodrigues PSDB Odelmo Leão PP Osmânio Pereira PTB Roberto Brant PFL Romel Anizio PP Saraiva Felipe PMDB Vittorio Medioli PSDB Total de Minas Gerais: 22

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PP Iriny Lopes PT José Carlos Elias PTB Marcus Vicente PTB Nilton Baiano PP Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo: 6

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Alexandre Santos PP Carlos Rodrigues PL PL/PSLCarlos Santana PT Edson Ezequiel PMDB Elaine Costa PTB Francisco Dornelles PP Itamar Serpa PSDB Jair Bolsonaro PTB Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT Josias Quintal PMDB Juíza Denise Frossard S.Part. Julio Lopes PP Lindberg Farias PT Maria Lucia PMDB Moreira Franco PMDB Nelson Bornier PMDB Paulo Baltazar PSB Paulo Feijó PSDB Roberto Jefferson PTB Sandro Matos PTB Total de Rio de Janeiro: 22

SÃO PAULO

Antonio Carlos Pannunzio PSDB Carlos Sampaio PSDB Celso Russomanno PP Corauci Sobrinho PFL Dr. Pinotti PFL Durval Orlato PT Edna Macedo PTB Iara Bernardi PT Jefferson Campos PMDB João Batista PFL João Herrmann Neto PPS Jovino Cândido PV Luiza Erundina PSB Marcos Abramo PFL Neuton Lima PTB Paulo Lima PMDB Rubinelli PT Telma de Souza PT Vadão Gomes PP Valdemar Costa Neto PL PL/PSLVicente Cascione PTB

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42994 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Wanderval Santos PL PL/PSLTotal de São Paulo: 22

MATO GROSSO

Celcita Pinheiro PFL Pedro Henry PP Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 3

DISTRITO FEDERAL

Maninha PT Tatico PTB Total de Distrito Federal: 2

GOIÁS

Enio Tatico PTB João Campos PSDB Neyde Aparecida PT Rubens Otoni PT Sandro Mabel PL PL/PSLVilmar Rocha PFL Total de Goiás: 6

MATO GROSSO DO SUL

Nelson Trad PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Airton Roveda PMDB Cezar Silvestri PPS Iris Simões PTB José Borba PMDB José Janene PP Odílio Balbinotti PMDB Ricardo Barros PP Takayama PMDB Total de Paraná: 8

SANTA CATARINA

Edison Andrino PMDB Gervásio Silva PFL Ivan Ranzolin PP Jorge Boeira PT Luci Choinacki PT Total de Santa Catarina 5

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Alceu Collares PDT Ary Vanazzi PT Beto Albuquerque PSB Cezar Schirmer PMDB Darcísio Perondi PMDB Eliseu Padilha PMDB

Júlio Redecker PSDB Kelly Moraes PTB Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Nelson Proença PPS Onyx Lorenzoni PFL Pastor Reinaldo PTB Paulo Gouvêa PL PL/PSLPompeo de Mattos PDT Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande do Sul: 17

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – En-cerro a sessão, convocando outra, Extraordinária, para hoje, quarta-feira, dia 6, às 18h08min, com a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 191-B, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004 (Medida Pro-visória nº 191-A, de 2004), que dá nova re-dação aos arts. 1o e 2o da Lei no 8.010, de 29 de março de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2o da Lei no 8.032, de 12 de abril de 1990, que dispõem sobre importações de bens destinados a pes-quisa científica e tecnológica e isenção ou redução de impostos de importação. Pendente de parecer.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 27/6/04 PRAZO NA CÂMARA: 11/7/04 SOBRESTA A PAUTA EM: 16/8/04 (46º

DIA)

2 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 192, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 192, de 2004, que dá nova re-dação ao § 4º do art. 5º da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a forma de pagamento das indenizações decorrentes de acordos judiciais, acres-centa os §§ 7º, 8º e 9º ao mesmo artigo,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42995

dispondo sobre a forma de pagamento dos imóveis rurais pela modalidade de aquisição por compra e venda, e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 1/7/04PRAZO NA CÂMARA: 2/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 20/8/04 (46º

DIA)

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 193, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 193, de 2004, que autoriza a União a prestar auxílio financeiro aos Es-tados, ao Distrito Federal e aos Municípios, com o objetivo de fomentar as exportações do País. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8/7/04PRAZO NA CÂMARA: 9/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 27/8/04 (46º

DIA)

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 194, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 194, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor de R$ 900.000.000,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comis-são Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 12/7/04PRAZO NA CÂMARA: 13/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 31/8/04 (46º

DIA)

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 195, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 195, de 2004, que dispõe sobre a obrigatoriedade de os novos aparelhos de televisão conterem dispositivo para bloqueio temporário da recepção de programação ina-dequada, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 13/7/04PRAZO NA CÂMARA: 14/8/04

SOBRESTA A PAUTA EM: 1/9/04 (46º DIA)

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 196, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 196, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente, no valor de R$ 86.080.000,00 para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2/8/04PRAZO NA CÂMARA: 16/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 3/9/04 (46º

DIA)

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 197, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 197, de 2004, que cria o Progra-ma de Modernização do Parque Industrial Na-cional – Modermaq, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8/8/04PRAZO NA CÂMARA: 22/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 9/9/04 (46º

DIA)

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 198, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 198, de 2004, que altera dis-positivos das Leis nos 10.404, de 9 de janei-ro de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, 10.483, de 3 de julho de 2002, que dispõe sobre a es-truturação da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho no âmbito da Administração Pública Federal, 10.882, de 9 de junho de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA e da Gratifi-cação Temporária de Vigilância Sanitária, institui a Gratificação Específica da Segu-ridade Social e do Trabalho – GESST, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

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42996 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 199, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 199, de 2004, que institui a Grati-ficação Específica do Seguro Social – GESS, altera disposições das Leis nos 10.855, de 1º de abril de 2004, que dispõe sobre a reestru-turação da Carreira Previdenciária, de que trata a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, instituindo a Carreira do Seguro Social, e 10.876, de 2 de junho de 2004, que cria a Car-reira de Perícia Médica da Previdência Social e dispõe sobre a remuneração da Carreira de Supervisor Médico-Pericial do Quadro de Pes-soal do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

10 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 200, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 200, de 2004, que dispõe sobre o Programa de Subsídio à Habitação de In-teresse Social – PSH. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

11 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 202, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 202, de 2004, que altera a legislação tributária federal. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

12 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 203, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 203, de 2004, que altera dispo-sitivos da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, que dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providências. Penden-te de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

13 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 201, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 201, de 2004, que autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos, com data de início posterior a fevereiro de 1994, e o pagamento dos valo-res atrasados nas condições que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16/8/04PRAZO NA CÂMARA: 30/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 17/9/04 (46º

DIA)Observação: Republicada no DOU de

3/8/04

14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 204, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 204, de 2004, que autoriza o Po-der Executivo a fornecer ajuda humanitária à República do Paraguai com a finalidade de dar suporte às vítimas do incêndio ocorrido na cidade de Assunção, em 1º de agosto de 2004. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16/8/04PRAZO NA CÂMARA: 30/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 17/9/04 (46º

DIA)

15 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 205, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 205, de 2004, que dispõe sobre a concessão de subvenção para equaliza-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42997

ção de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Região Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 6º-A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de no-vembro de 1995. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22/8/04PRAZO NA CÂMARA: 5/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 23/9/04 (46º

DIA)

16 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 206, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 206, de 2004, que altera a tributação do mercado financeiro e de capitais, institui o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO, e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22/8/04PRAZO NA CÂMARA: 5/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 23/9/04 (46º

DIA)

17 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 207, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 207, de 2004, que altera dispo-sições das Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, e 9.650, de 27 de maio de 1998. Pen-dente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 29/8/04PRAZO NA CÂMARA: 12/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 30/9/04 (46º

DIA)

18 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 208, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 208, de 2004, que altera dispo-sitivos da Lei nº 9.678, de 3 de julho de 1998, que institui a Gratificação de Estímulo à Do-cência no Magistério Superior, e dá outras providências. Pendente de parecer da Co-missão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2/9/04PRAZO NA CÂMARA: 16/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 4/10/04 (46º

DIA)

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 3º da Constituição Federal, c/c art. 204, II, do Regimento Interno)

Discussão

19 PROJETO DE LEI Nº 3.015-C, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3.015-B, de 2004, que altera a Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, dispondo sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras provi-dências. Pendente de pareceres das Comis-sões: de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática; de Desenvolvimento Econô-mico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PRAZO NA CÂMARA (10º DIA): 1º/10/04

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 2º da Constituição Federal, c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

20 PROJETO DE LEI Nº 3.884-A, DE 2004

(Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, do Projeto de Lei nº 3.884-A, de 2004, que institui nor-mas gerais de contratos para a constitui-ção de consórcios públicos, bem como de contratos de programa para a prestação de serviços públicos por meio de gestão asso-ciada e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Especial.

PRAZO NA CÂMARA (45º DIA): 3/9/04

(Encerra-se a sessão às 18 horas e 7 minutos.)

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42998 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ÀS 18 HORAS E 9 MINUTOS COMPA-RECEM À CASA OS SRS.:

João Paulo CunhaInocêncio OliveiraLuiz PiauhylinoSeverino CavalcantiNilton CapixabaCiro NogueiraConfúcio Moura

RORAIMA

ALCESTE ALMEIDA PMDBALMIR SÁ PL PL/PSLMARIA HELENA PPSTotal de Roraima: 3

AMAPÁ

CORONEL ALVES PL PL/PSLDR. BENEDITO DIAS PPEDUARDO SEABRA PTBJANETE CAPIBERIBE PSBTotal de Amapá: 4

PARÁ

ANN PONTES PMDBASDRUBAL BENTES PMDBBABÁ S.PART.JOSÉ PRIANTE PMDBNILSON PINTO PSDBPAULO ROCHA PTRAIMUNDO SANTOS PL PL/PSLWLADIMIR COSTA PMDBZÉ GERALDO PTZÉ LIMA PPZEQUINHA MARINHO PSCTotal de Pará: 11

AMAZONAS

ÁTILA LINS PPSHUMBERTO MICHILES PL PL/PSLLUPÉRCIO RAMOS PPSPAUDERNEY AVELINO PFLSILAS CÂMARA PTBVANESSA GRAZZIOTIN PCdoBTotal de Amazonas: 6

RONDÔNIA

ANSELMO PTEDUARDO VALVERDE PTHAMILTON CASARA PSBMARINHA RAUPP PMDBMIGUEL DE SOUZA PL PL/PSLTotal de Rondônia: 5

ACRE

HENRIQUE AFONSO PTJOÃO TOTA PL PL/PSLNILSON MOURÃO PTPERPÉTUA ALMEIDA PCdoBRONIVON SANTIAGO PPTotal de Acre: 5

TOCANTINS

DARCI COELHO PPEDUARDO GOMES PSDBKÁTIA ABREU PFLMAURÍCIO RABELO PL PL/PSLOSVALDO REIS PMDBRONALDO DIMAS PSDBTotal de Tocantins: 6

MARANHÃO

CÉSAR BANDEIRA PFLCLÓVIS FECURY PFLCOSTA FERREIRA PSCGASTÃO VIEIRA PMDBPEDRO FERNANDES PTBPEDRO NOVAIS PMDBSARNEY FILHO PVSEBASTIÃO MADEIRA PSDBWAGNER LAGO PPTotal de Maranhão: 9

CEARÁ

ALMEIDA DE JESUS PL PL/PSLANÍBAL GOMES PMDBARIOSTO HOLANDA PSDBARNON BEZERRA PTBBISMARCK MAIA PSDBGONZAGA MOTA PSDBGORETE PEREIRA PL PL/PSLINÁCIO ARRUDA PCdoB

Ata da 207ª Sessão, Extraordinária, Noturna, em 06 de outubro de 2004

Presidência dos Srs.: João Paulo Cunha, Presidente; Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presidente

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 42999

JOÃO ALFREDO PTJOSÉ LINHARES PPJOSÉ PIMENTEL PTLÉO ALCÂNTARA PSDBLEÔNIDAS CRISTINO PPSMAURO BENEVIDES PMDBVICENTE ARRUDA PSDBZÉ GERARDO PMDBTotal de Ceará: 16

PIAUÍ

ÁTILA LIRA PSDBB. SÁ PPSJÚLIO CESAR PFLMARCELO CASTRO PMDBMORAES SOUZA PMDBMUSSA DEMES PFLNAZARENO FONTELES PTPAES LANDIM PTBSIMPLÍCIO MÁRIO PTTotal de Piauí: 9

RIO GRANDE DO NORTE

CARLOS ALBERTO ROSADO PFLLAVOISIER MAIA PSBNÉLIO DIAS PPSANDRA ROSADO PMDBTotal de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

CARLOS DUNGA PTBINALDO LEITÃO PL PL/PSLLUIZ COUTO PTPHILEMON RODRIGUES PTBRICARDO RIQUE PL PL/PSLTotal de Paraíba: 5

PERNAMBUCO

CARLOS EDUARDO CADOCA PMDBFERNANDO FERRO PTJORGE GOMES PSBJOSÉ CHAVES PTBJOSÉ MÚCIO MONTEIRO PTBMARCOS DE JESUS PL PL/PSLMAURÍCIO RANDS PTMIGUEL ARRAES PSBPASTOR FRANCISCO OLÍMPIO PSBPAULO RUBEM SANTIAGO PTPEDRO CORRÊA PPRENILDO CALHEIROS PCdoBRICARDO FIUZA PPROBERTO FREIRE PPSROBERTO MAGALHÃES S.PART.Total de Pernambuco: 15

ALAGOAS

BENEDITO DE LIRA PPGIVALDO CARIMBÃO PSBJURANDIR BOIA PSBROGÉRIO TEÓFILO PPSTotal de Alagoas: 4

SERGIPE

HELENO SILVA PL PL/PSLIVAN PAIXÃO PPSJACKSON BARRETO PTBJORGE ALBERTO PMDBJOSÉ CARLOS MACHADO PFLTotal de Sergipe: 5

BAHIA

ANTONIO CARLOS MAGALHÃES NETO PFLAROLDO CEDRAZ PFLCLAUDIO CAJADO PFLCOLBERT MARTINS PPSDANIEL ALMEIDA PCdoBEDSON DUARTE PVFÁBIO SOUTO PFLFÉLIX MENDONÇA PFLGUILHERME MENEZES PTJOÃO ALMEIDA PSDBJOSÉ CARLOS ALELUIA PFLJOSÉ ROCHA PFLJUTAHY JUNIOR PSDBLUIZ ALBERTO PTLUIZ BASSUMA PTLUIZ CARREIRA PFLMILTON BARBOSA PFLPAULO MAGALHÃES PFLWALTER PINHEIRO PTZELINDA NOVAES PFLZEZÉU RIBEIRO PTTotal de Bahia: 21

MINAS GERAIS

ARACELY DE PAULA PL PL/PSLCABO JÚLIO PSCCARLOS MOTA PL PL/PSLCÉSAR MEDEIROS PTCUSTÓDIO MATTOS PSDBDR. FRANCISCO GONÇALVES PTBEDUARDO BARBOSA PSDBGERALDO THADEU PPSGILMAR MACHADO PTISAÍAS SILVESTRE PSBJAIME MARTINS PL PL/PSLJOÃO MAGNO PTJOÃO PAULO GOMES DA SILVA PL PL/PSL

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43000 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

JOSÉ MILITÃO PTBJÚLIO DELGADO PPSLEONARDO MONTEIRO PTLINCOLN PORTELA PL PL/PSLMARCELLO SIQUEIRA PMDBMÁRCIO REINALDO MOREIRA PPMARIA DO CARMO LARA PTMÁRIO ASSAD JÚNIOR PL PL/PSLMÁRIO HERINGER PDTMAURO LOPES PMDBODAIR PTPAULO DELGADO PTRAFAEL GUERRA PSDBREGINALDO LOPES PTROMEU QUEIROZ PTBRONALDO VASCONCELLOS PTBSÉRGIO MIRANDA PCdoBSILAS BRASILEIRO PMDBVIRGÍLIO GUIMARÃES PTTotal de Minas Gerais: 32

ESPÍRITO SANTO

MANATO PDTMARCELINO FRAGA PMDBNEUCIMAR FRAGA PL PL/PSLRENATO CASAGRANDE PSBTotal de Espírito Santo: 4

RIO DE JANEIRO

ALMERINDA DE CARVALHO PMDBALMIR MOURA PL PL/PSLANDRÉ LUIZ PMDBANTONIO CARLOS BISCAIA PTBERNARDO ARISTON PMDBCARLOS NADER PL PL/PSLCARLOS RODRIGUES PL PL/PSLCHICO ALENCAR PTDELEY PVDR. HELENO PPEDUARDO CUNHA PMDBEDUARDO PAES PSDBELAINE COSTA PTBFERNANDO GABEIRA S.PART.FERNANDO LOPES PMDBJOÃO MENDES DE JESUS PSL PL/PSLJOSÉ DIVINO PMDBLAURA CARNEIRO PFLLEONARDO PICCIANI PMDBLINDBERG FARIAS PTLUIZ SÉRGIO PTMIRO TEIXEIRA PPSREINALDO BETÃO PL PL/PSLRODRIGO MAIA PFL

SIMÃO SESSIM PPVIEIRA REIS PMDBTotal de Rio de Janeiro: 26

SÃO PAULO

ALBERTO GOLDMAN PSDBALOYSIO NUNES FERREIRA PSDBAMAURI GASQUES PL PL/PSLANGELA GUADAGNIN PTANTONIO CARLOS MENDES THAME PSDBANTONIO CARLOS PANNUNZIO PSDBARLINDO CHINAGLIA PTARNALDO FARIA DE SÁ PTBCELSO RUSSOMANNO PPCLÁUDIO MAGRÃO PPSDELFIM NETTO PPDEVANIR RIBEIRO PTDIMAS RAMALHO PPSDR. EVILÁSIO PSBDR. HÉLIO PDTDURVAL ORLATO PTELIMAR MÁXIMO DAMASCENO PRONAENÉAS PRONAGILBERTO KASSAB PFLGILBERTO NASCIMENTO PMDBIARA BERNARDI PTILDEU ARAUJO PPIVAN VALENTE PTJAMIL MURAD PCdoBJOSÉ EDUARDO CARDOZO PTJOSÉ MENTOR PTJULIO SEMEGHINI PSDBLOBBE NETO PSDBLUCIANO ZICA PTLUIZ ANTONIO FLEURY PTBLUIZ EDUARDO GREENHALGH PTLUIZA ERUNDINA PSBMARCELO ORTIZ PVMARIÂNGELA DUARTE PTMEDEIROS PL PL/PSLMICHEL TEMER PMDBNELSON MARQUEZELLI PTBPAULO KOBAYASHI PSDBPAULO LIMA PMDBPROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA PPPROFESSOR LUIZINHO PTRICARDO IZAR PTBROBERTO GOUVEIA PTROBSON TUMA PFLSALVADOR ZIMBALDI PTBVALDEMAR COSTA NETO PL PL/PSLVANDERLEI ASSIS PPVICENTE CASCIONE PTB

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43001

VICENTINHO PTWALTER FELDMAN PSDBWANDERVAL SANTOS PL PL/PSLZARATTINI PTZULAIÊ COBRA PSDBTotal de São Paulo: 53

MATO GROSSO

AMADOR TUT PL PL/PSLCARLOS ABICALIL PTCELCITA PINHEIRO PFLLINO ROSSI PSBPEDRO HENRY PPRICARTE DE FREITAS PTBTotal de Mato Grosso: 6

DISTRITO FEDERAL

ALBERTO FRAGA PTBJORGE PINHEIRO PL PL/PSLJOSÉ ROBERTO ARRUDA PFLMANINHA PTOSÓRIO ADRIANO PFLSIGMARINGA SEIXAS PTTATICO PTBWASNY DE ROURE PTTotal de Distrito Federal: 8

GOIÁS

BARBOSA NETO PSBCARLOS ALBERTO LERÉIA PSDBJOVAIR ARANTES PTBLEANDRO VILELA PMDBLEONARDO VILELA PPLUIZ BITTENCOURT PMDBPEDRO CHAVES PMDBPROFESSORA RAQUEL TEIXEIRA PSDBRONALDO CAIADO PFLSANDES JÚNIOR PPSANDRO MABEL PL PL/PSLSERGIO CAIADO PPVILMAR ROCHA PFLTotal de Goiás: 13

MATO GROSSO DO SUL

ANTÔNIO CARLOS BIFFI PTGERALDO RESENDE PPSJOÃO GRANDÃO PTMURILO ZAUITH PFLVANDER LOUBET PTWALDEMIR MOKA PMDBTotal de Mato Grosso do Sul: 6

PARANÁ

ABELARDO LUPION PFLAFFONSO CAMARGO PSDBALEX CANZIANI PTBANDRÉ ZACHAROW PPASSIS MIGUEL DO COUTO PTCHICO DA PRINCESA PL PL/PSLCOLOMBO PTDILCEU SPERAFICO PPDR. ROSINHA PTDRA. CLAIR PTEDUARDO SCIARRA PFLGIACOBO PL PL/PSLGUSTAVO FRUET S.PART.HERMES PARCIANELLO PMDBJOSÉ BORBA PMDBLUIZ CARLOS HAULY PSDBMAX ROSENMANN PMDBMOACIR MICHELETTO PMDBNELSON MEURER PPOLIVEIRA FILHO PL PL/PSLOSMAR SERRAGLIO PMDBPAULO BERNARDO PTSELMA SCHONS PTTAKAYAMA PMDBTotal de Paraná: 24

SANTA CATARINA

ADELOR VIEIRA PMDBCARLITO MERSS PTFERNANDO CORUJA PPSJOÃO MATOS PMDBJOÃO PIZZOLATTI PPLEODEGAR TISCOSKI PPMAURO PASSOS PTPAULO AFONSO PMDBPAULO BAUER PFLVIGNATTI PTZONTA PPTotal de Santa Catarina: 11

RIO GRANDE DO SUL

ALCEU COLLARES PDTAUGUSTO NARDES PPDARCÍSIO PERONDI PMDBELISEU PADILHA PMDBENIO BACCI PDTÉRICO RIBEIRO PPFRANCISCO APPIO PPFRANCISCO TURRA PPHENRIQUE FONTANA PTJOSÉ IVO SARTORI PMDBJÚLIO REDECKER PSDB

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43002 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

LUCIANA GENRO S.PART.LUIS CARLOS HEINZE PPMILTON CARDIAS PTBORLANDO DESCONSI PTOSVALDO BIOLCHI PMDBPAULO GOUVÊA PL PL/PSLPAULO PIMENTA PTTARCISIO ZIMMERMANN PTYEDA CRUSIUS PSDBTotal de Rio Grande do Sul: 20

I – ABERTURA DA SESSÃO

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A lis-ta de presença registra na Casa o comparecimento de 338 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

Está aberta a sessão.Sob a proteção de Deus e em nome do povo

brasileiro iniciamos nossos trabalhos.

II – LEITURA DA ATA

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Fica dispensada a leitura da ata da sessão antecedente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-sa-se à leitura do expediente.

III – EXPEDIENTE

(Não há expediente a ser lido.)O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Esta

Presidência solicita aos Srs. Deputados e às Sras. Deputadas que registrem suas presenças para iniciar-mos a Ordem do Dia.

A Presidência informa aos Srs. Deputados que ha-verá efeito administrativo nas três sessões de hoje.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-sa-se às

IV – BREVES COMUNICAÇÕES

Concedo a palavra ao Sr. Deputado Dr. Bene-dito Dias.

O SR. DR. BENEDITO DIAS (PP – AP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, assomo à tribuna para elogiar as eleições em meu Estado, o Amapá. A Justiça Eleitoral realizou seu trabalho com brilhantismo, bem como os candidatos que concorreram à Prefeitura do Município de Macapá e dos demais Municípios.

O Partido Progressista participou das eleições em 4 Municípios, alcançando vitória em 2: Laranjal do Jari e Porto Grande.

Em Laranjal do Jari, elegemos nossa Vereadora Euricélia Cardoso, que representa esperança, trabalho e desenvolvimento para o Município.

Tenho certeza de que realizaremos grandes tra-balhos tanto em Laranjal do Jari quanto em Porto Grande, onde nosso Prefeito foi eleito com a maioria dos votos.

Também parabenizo os Prefeitos e Vereadores eleitos em outros Municípios.

O Partido Progressista conseguiu eleger 12 Ve-readores.

O Partido Progressista saiu das eleições fortale-cido, com um trabalho de base. Hoje, o nosso partido, no Estado do Amapá, tem Vice-Governador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Prefeito e Vereadores. Vamos trabalhar, com certeza, com uma base muito maior do que nos anos anteriores. O partido está hoje se firmando no Estado do Amapá.

Deixo, mais uma vez, consignado meu agrade-cimento à população do Amapá, que se comportou de maneira leal a seus candidatos, e à maneira como foram conduzidas as eleições no meu Estado. Se toda política fosse realizada como no Estado do Amapá, o Brasil, com certeza, estaria muito melhor.

Parabéns ao povo amapaense. Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A

Presidência convoca os Srs. Deputados e as Sras. Deputadas para virem a plenário. Estamos em pro-cesso de votação.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Assis Miguel do Couto.

O SR. ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero registrar e comentar importante de-cisão do Ministro Miguel Rossetto, do Secretário de Agricultura Familiar, Valter Bianchini, e do Secretário do Desenvolvimento Territorial, o companheiro Hum-berto Oliveira.

Refiro-me, Sr. Presidente, à criação de um progra-ma de fomento ao cooperativismo, à agricultura familiar e à agricultura solidária, o COOPERSOL.

Esse programa promove o fomento com 6 impor-tantes projetos: de qualificação de dirigentes, funcio-nários e sócios de cooperativas; de apoio a instâncias organizadoras das cooperativas; de redes estaduais de assessoria e consultoria; de infra-estrutura operacional; de fortalecimento do capital social das cooperativas, através do PRONAF Cooperativa; e de acesso ao cré-dito rural pelas cooperativas de crédito.

A criação desse programa partiu de uma grandio-sa decisão do Ministro Miguel Rossetto e do Presidente Lula, que quer transformar o Brasil num país coopera-tivo. Um país com a nossa dimensão socioeconômica necessita investir decisivamente no cooperativismo.

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A agricultura familiar, com certeza, tem potencial muito grande para o crescimento do cooperativismo no sentido da inclusão social, da geração de oportunida-des de trabalho e renda.

Parabenizo, portanto, o Ministro do Desenvolvi-mento Agrário, Sr. Miguel Rossetto; o Secretário de Agricultura Familiar, que é do meu Estado, Sr. Valter Bianchini; o Secretario de Desenvolvimento Editorial, Sr. Humberto Oliveira, nordestino competente; e o nosso grande Presidente Lula, pela iniciativa tomada.

Muito obrigado. O SR. ALMIR MOURA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ALMIR MOURA (Bloco/PL – RJ. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na sessão passada, na primeira, eu estava a serviço do partido no Estado, mas voto com o meu partido.

O SR. VIRGÍLIO GUIMARÃES (PT – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PT.

O SR. MILTON CARDIAS (PTB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o meu partido.

O SR. VICENTINHO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Nobre Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. JORGE GOMES (PSB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme orientação do PSB, meu par-tido.

O SR. MAURÍCIO RABELO (Bloco/PL – TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei conforme orientação do partido na votação anterior.

O SR. JOÃO MAGNO (PT – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme orientação do PT.

O SR. RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, bem liderado pelo zeloso PTB, votei com o partido.

O SR. SERGIO CAIADO (PP – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PP.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o meu partido na votação anterior.

A SRA. GORETE PEREIRA (Bloco/PL – CE. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Na votação anterior votei com o meu partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência convoca as Sras. e os Srs. Deputados

para virem ao plenário a fim de que possamos atingir o quorum e apreciar as matéria em pauta.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Fernando Ferro.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, registro com enorme satisfação o anúncio feito pelo Presidente Lula, na última viagem que fez ao Recife, sobre a expansão do campus da Universidade Federal Rural de Pernambuco para a cidade de Ga-ranhuns. A intenção é atender àquela região do semi-árido que tanto precisa de uma instituição de ensino com a concepção de uma reforma universitária que dê acesso ao conjunto do País, principalmente as suas regiões do interior que quase sempre são esquecidas nessas iniciativas.

O Presidente Lula anunciou a implantação do campus da Universidade Federal Rural de Pernam-buco, bem como o início da sua construção no Muni-cípio de Garanhuns, com a instalação dos cursos de Agronomia, Veterinária e Zootecnia. Há também a pos-sibilidade de criação dos cursos de Engenharia Civil, Informática e outros a serem definidos a partir de um estudo que verificará as aptidões daquela importante área do semi-árido nordestino.

A cidade de Garanhuns, pela sua importância turística e histórica para a região do semi-árido, é, por-tanto, agraciada com essa iniciativa do Presidente da República, que demonstra claramente sua preocupação com a interiorização do ensino universitário no Brasil, a exemplo do que fez recentemente com a Universidade Federal do Vale do São Francisco – UNIVASF.

Dessa forma, temos atendido uma antiga reivin-dicação do povo daquela região.

Sinto-me orgulhoso por ter participado de gestões, com lideranças locais e com o então Ministro Cristo-vam Buarque, que compreendeu a importância dessa iniciativa. Na seqüência, o Ministro Tarso Genro abra-çou essa idéia, levantou dados importantes. A decisão política, de competência do Presidente da República, foi tomada. Isso nos permite levar àquela região ensino universitário, dando oportunidade à juventude de fazer cursos importantes, de qualidade, diferentemente do que aconteceu com pessoas da minha geração. Eu, por exemplo, tive de me deslocar da cidade de Gara-nhuns para Recife, morar em república de estudantes para concluir o curso de Engenharia. Sei o quanto isso exige de todos nós.

É gratificante participar dessa decisão, contribui-ção para o crescimento daquela região. No próximo dia 14, vamos nos encontrar com o Ministro Tarso Genro, ocasião em que S.Exa. assinará o protocolo da expan-

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são do campus universitário da Universidade Federal de Pernambuco, em Garanhuns.

Parabenizo a região pelo empreendimento. Re-pito, estou muito feliz, como nativo da região, por par-ticipar, no Governo do Presidente Lula, dessa grande decisão.

O SR. CARLOS MOTA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS MOTA (Bloco/PL – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme orientação do meu partido.

A SRA. ANGELA GUADAGNIN (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, vo-tei conforme orientação do meu partido.

O SR. GIACOBO – Sr. Presidente, peço a pala-vra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GIACOBO (Bloco/PL – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, justifico mi-nha ausência na sessão plenária da manhã por causa de compromissos nos Ministérios.

O SR. RONALDO DIMAS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RONALDO DIMAS (PSDB – TO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com a orientação do PSDB.

O SR. JOÃO PAULO GOMES DA SILVA (Bloco/PL – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acordo com o partido.

O SR. DARCÍSIO PERONDI (PMDB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. LEÔNIDAS CRISTINO (PPS-CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PPS.

O SR. JAIME MARTINS (Bloco/PL – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com a orientação do Partido Liberal.

O SR. LUIZ BITTENCOURT (PMDB – GO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência convoca os Srs. Deputados a virem ao plenário registrar suas presenças para que possamos iniciar a Ordem do Dia.

O SR. ZÉ GERARDO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ZÉ GERARDO (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei de acor-do com o meu partido, o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Com a palavra o Sr. Deputado Daniel Almeida.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO DANIEL AL-MEIDA QUE, ENTREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. MAURO PASSOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MAURO PASSOS (PT – SC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com o partido.

O SR. LEONARDO VILELA (PP – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, votei de acordo com o partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Com a palavra o Sr. Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto.

O SR. ANTÔNIO CARLOS MAGALHÃES NETO (PFL – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, é estranho ouvir o pronun-ciamento de certos Deputados do PT da Bahia, e até mesmo do PCdoB, que comemoram o resultado das eleições no Estado. Ora, dos 417 Municípios, nosso grupo político elegeu 335 Prefeitos, ou seja, 80% das prefeituras do Estado. O PT realmente cresceu, pas-sou de 7 para pouco mais de 20. Contudo, cresceu em colégios eleitorais pequenos. Perdeu em duas das maiores cidades do Estado, Itabuna e Juazeiro. Essa conta o PT não faz.

Causa maior perplexidade ver o Deputado Nelson Pellegrino comemorar o resultado das eleições, como se tivesse ido para o segundo turno em Salvador. O que ainda comemora? Não entendo.

Quero chamar a atenção do Brasil para um as-pecto. Ontem e hoje aconteceram fatos políticos na nossa Capital que merecem ser registrados na histó-ria. Foi feita uma aliança entre o PT, o PDT, o PSDB, o PMDB e o PSB para apoiar o candidato João Hen-rique, do PDT. Essa mesma aliança foi feita em 1992, para apoiar a então candidata a Prefeita de Salvador, Lídice da Mata. O resultado da aliança de 1992 foi a vitória de Lídice, porém, foi a derrota do povo de Sal-vador; eles venceram, mas destruíram a cidade, que teve de ser recuperada pelo Prefeito Antonio Imbas-

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sahy, que a governou com competência e eficiência a partir do ano de 1996.

Agora, eles reeditam a mesma aliança. Ocorre que será diferente, porque o povo de Salvador tem na sua memória as conseqüências de toda essa união feita pelas oposições. O povo de Salvador não quer voltar àquela velha história de 1992, quando a cidade foi destruída. O povo de Salvador quer continuar a ser bem governado. Por isso reagirá com força e firmeza e não aceitará que lá PSDB e PT estejam juntos.

Ora, seria até interessante que as executivas de ambos os partidos se pronunciassem sobre essa aliança. Aqui presenciamos o PT a agredir o PSDB e vice-versa; em Salvador, unem-se para ganhar as eleições. Muito bem! Não conseguirão vencer porque o PFL estará firme para combater esses que querem o mal para a nossa Capital.

Por fim, quero dizer que os Deputados do PT e do PCdoB devem fazer uma reflexão, porque, se o cami-nho continuar sendo esse, simplesmente terão resul-tados negativos nas eleições de 2006. Muitos dos que cantam vitória agora não retornarão para cá, porque a população não entende esse tipo de acordo eleitoreiro, que não beneficia a cidade, tampouco o cidadão.

O SR. PAULO GOUVÊA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PAULO GOUVÊA (Bloco/PL – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação da sessão anterior, votei conforme orientação da Liderança do PL.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência convoca os Srs. Deputados para virem a plenário.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Cabo Júlio.

O SR. CABO JÚLIO (PSC-MG. Sem revisão do orador) – Sr. Presidente, inicialmente, parabenizo o Deputado Ronaldo Vasconcellos, nosso companhei-ro, eleito na chapa Vice-Prefeito de Belo Horizonte, e faço rápida análise sobre o resultado das eleições em alguns Municípios.

A meu ver, o maior crédito da mudança ocorrida em Belo Horizonte, sem sombra de dúvida, está com o Governador Aécio Neves, que foi o maior cabo elei-toral da Oposição em Minas Gerais. O candidato de S.Exa., no início da campanha, detinha 70% dos vo-tos, segundo o IBOPE, e terminou com apenas 20% das preferências. A maioria de 70% foi dirigida ao PT e PTB. Ou seja, o jogo foi invertido.

Em Uberaba, o candidato do Governador, tal como dizemos no quartel, tomou uma sacolada.

No Município de Montes Claros, o candidato do Governador começou a campanha com 63%, asso-ciou sua imagem à de Aécio Neves – o candidato da Oposição disse inteligentemente que ele era o candi-dato do Governador das taxas – e terminou em ter-ceiro lugar.

Em Ribeirão das Neves, também o candidato do Governador ficou em quinto.

Em Teófilo Otoni, aconteceu algo interessante: não havia um poste na cidade sem foto do candidato a Prefeito com o Governador, conforme verifiquei uma semana antes das eleições, mas novamente o Gover-nador tomou uma sacolada.

A coisa não vai muito bem: onde não perdeu, pas-sou raspando, e o príncipe Aécio Neves realmente foi o maior cabo eleitoral da Oposição em Minas Gerais.

Isso é só uma demonstração do que acontecerá em 2006. O Governador, que achava que podia tudo na política de Minas Gerais, começou a ver que não é bem assim.

Parabéns ao Partido dos Trabalhadores e ao Deputado Ronaldo Vasconcellos pela vitória – infeliz-mente, vamos perder um colega nesta Casa, mas Belo Horizonte vai ganhar um Vice-Prefeito de prestígio e competência – e, mais ainda, pela sacolada de votos em cima do candidato do Governador na Capital.

Tenho dito que nós, policiais militares e civis, bom-beiros e professores, seremos grandes cabos eleitorais nos confins de Minas Gerais, porque estamos nos 853 Municípios do Estado para demonstrar que um Gover-no bom de propaganda, como o de Minas, deve ter o que mostrar; senão, repetir-se-á o que aconteceu na eleição municipal, uma sacolada de votos bem dada no Governador.

Muito obrigado.O SR. GUSTAVO FRUET – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. GUSTAVO FRUET (PMDB – PR. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero registrar meu voto “não” na votação anterior.

O SR. GERALDO RESENDE (PPS-MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei conforme orientação do meu partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Claudio Cajado.

O SR. CLAUDIO CAJADO (PFL – BA. Sem revi-são do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, há alguns anos, o País e este Parlamento tomaram conhecimento de que teria havido fraude eleitoral no Município Dias d’Ávila. Alguns Parlamentares, princi-

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palmente do PT, vieram a esta Casa e fizeram acu-sações, que, 4 anos depois, não foram comprovadas. Pelo contrário, conseguiram apenas tirar da comarca um juiz idôneo, competente e sério, o Dr. Bosco. Obti-veram também, no Tribunal Superior Eleitoral, a revi-são eleitoral naquela cidade e, há 2 anos, submetemos mais uma vez nosso nome às urnas. A Profa. Jeane, que foi derrotada, depois, em 2002, se candidatou a Deputada Estadual e teve inclusive votação superior à minha para Deputado Federal. Nas eleições deste ano, tudo transcorreu de forma normal, um pleito lícito.

Mas a candidata derrotada, Jussara, do PL, que esteve ao lado da Profa. Jeane durante toda a campa-nha, perdeu as eleições com uma diferença de qua-se 2 mil e 800 votos para a minha esposa, a Prefeita eleita, Andréia Xavier. Agora, para minha surpresa, novamente estão nas ruas do Município Dias d’Ávila alegando fraude eleitoral – e o fazem de forma irres-ponsável, Sr. Presidente. Ouvi hoje aqui um Deputado Federal, o Sr. Luiz Bassuma, dizer que houve fraude naquela cidade.

É chegada a hora de se acabar com esse tipo de irresponsabilidade. O Deputado tem de ter dignidade no exercício do mandato, não pode vir a esta tribuna fazer acusações levianas e julgar que o que diz aqui se traduz em verdade. Repilo veementemente essa falta de compostura parlamentar.

Tivemos um pleito no Município de Camaçari, no qual o PT obteve vitória eleitoral, mas em momen-to algum dissemos que estava havendo fraude lá. No passado, porém, os derrotados do PT em Camaçari fizeram a mesma acusação ao então Prefeito eleito. Em Dias d’Ávila, apesar de termos tido uma frente ex-tremamente extravagante, estamos surpresos com o comportamento da Oposição, algo lamentável e que não podemos aceitar. Há de se respeitar a democra-cia, o resultado das urnas e, principalmente, a vonta-de do eleitor.

Por isso, no pronunciamento que fiz ontem na Câmara dos Deputados, citei os discursos e as acusa-ções que não prosperaram. Lamento muito ter ouvido hoje aqui mais uma acusação leviana. Não podemos permitir que este Parlamento se curve à politicagem do interior. De forma veemente, quero registrar meu repúdio e lavrar meu protesto contra esse tipo de com-portamento. Saímos do processo eleitoral, fortalecemos a democracia brasileira e não podemos deixar que os representantes do povo venham aqui enlamear o re-sultado das urnas.

Há de se comprovar de forma cabal qualquer tipo de acusação de fraude eleitoral, e não simplesmente se valer de discurso vazio para fazer proselitismo político. Quero deixar claro que não vou aceitar isso, e não por-

que minha esposa foi eleita Prefeita do Município, mas para defender os princípios éticos que devem nortear a conduta, o comportamento de cada Parlamentar nesta Casa, na defesa dos eleitores brasileiros.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-

te, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero requerer a V.Exa. cópia da fita da Rádio Câmara. Fui informado de que, no momento em que o Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto começou a falar, a Rá-dio Câmara retirou sua fala e apresentou a entrevista do Deputado Professor Luizinho – a quem muito prezo – que, até há pouco, ainda era divulgada, exatamente para que não fosse transmitida a resposta do Depu-tado Antônio Carlos Magalhães Neto.

Sr. Presidente, esse é um uso indevido da má-quina. Por isso, requeiro cópia da fita do que foi trans-mitido pela Rádio Câmara, para que V.Exa. tome as devidas providências, porque sei que isso não se deu por sua orientação.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado André Zacharow.

O SR. ANDRÉ ZACHAROW (PP – PR. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, quero registrar neste instante que, no próximo dia 8, a Primeira Igreja Presbiteriana de Curitiba come-morará seu primeiro centenário. Trata-se de uma igreja histórica, tradicional, fiel aos ensinamentos de Jesus Cristo, dentro da doutrina calvinista. Ela presta gran-de serviço à comunidade paranaense, com obras de cunho social, na educação e na saúde. É uma escola de civismo; apóia a família e a juventude no combate às drogas. Portanto, presta relevantes serviços à nos-sa comunidade.

Sr. Presidente, gostaria de registrar essa efemé-ride tão importante e marcante. Além de ter importante templo no centro histórico de Curitiba, esta igreja em-beleza nossa querida Cidade Sorriso.

Peço que este pronunciamento seja transmitido nos órgãos de comunicação desta Casa.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência convoca os Srs. Deputados a virem ao plenário registrar suas presenças, para que possamos iniciar na Ordem do Dia.

O SR. JOÃO TOTA – Sr. Presidente, peço a pa-lavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43007

O SR. JOÃO TOTA (Bloco/PL – AC. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Na votação anterior, votei de acordo com o partido.

O SR. JOSÉ CHAVES (PTB – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. FERNANDO GABEIRA (Sem Partido – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei “sim”.

O SR. PAULO PIMENTA (PT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei junto com o partido.

O SR. HAMILTON CASARA (PSB – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei junto com o partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Tarcisio Zimmer-mann.

O SR. TARCISIO ZIMMERMANN (PT – RS. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, estamos retomando os trabalhos parlamentares, depois de termos participado da campanha eleitoral na cidade de Novo Hamburgo, Rio Grande do Sul, na condição de candidato a Prefeito, representando o Partido dos Trabalhadores, que disputou as eleições enfrentando 2 grandes alianças – uma liderada pelo PDT, que hoje administra a cidade, e outra pelo PMDB, que governa o Estado – e as candidaturas do PSDB, do PHS e do PCdoB.

Chegamos em segundo lugar nas eleições, obti-vemos 30% dos votos. Apresentamos uma plataforma clara ao povo de Novo Hamburgo e conseguimos um resultado que, para os padrões do Partido dos Traba-lhadores na cidade, representa, inegavelmente, uma vitória política.

Fizemos uma campanha fundamentada em pro-postas muito claras, que empolgaram parte significativa da população: propusemos o orçamento participativo como o grande antídoto para o uso da máquina públi-ca, para a corrupção, para o desvio e o desperdício de recursos públicos; apresentamos um projeto ousado para a área de saúde, buscando implantar o programa Saúde da Família e construir um novo hospital.

Firmamos um grande compromisso com a popula-ção das periferias. Apesar de sermos a capital brasileira do calçado, os 50 mil dos nossos 250 mil habitantes vivem cotidianamente no meio do esgoto e da lama, quando há chuva, ou do esgoto e da poeira, quando há seca. Portanto, nossa cidade, apesar de rica, tem uma enorme periferia que sofre muito com a falta de atenção dos sucessivos Governos.

Aqui expresso ao candidato eleito, Deputado Estadual Jair Foscarini, do PMDB, meus votos de que

sua gestão resolva os problemas da população mais necessitada. O PT será uma oposição responsável e firme, mas o futuro Prefeito, durante meu mandato na Câmara dos Deputados, terá um representante dos interesses de Novo Hamburgo, que junto ao Governo Lula procurará carrear os recursos necessários para que nossa cidade ofereça melhores condições de vida ao seu povo.

Sr. Presidente, registramos nosso agradecimento à militância do PT e à população de Novo Hamburgo, que nos honrou com o voto, e àqueles que elegeram uma importante bancada para a Câmara Municipal. Concluímos a eleição com 3 Vereadores, em 14 va-gas, o que configura crescimento importante. Desejo que a nova administração tenha transparência e com-promisso com as necessidades da maioria do nosso povo. De nossa parte, estaremos atentos, na Oposi-ção, para contribuir para o desenvolvimento de Novo Hamburgo.

Muito obrigado.O SR. VIEIRA REIS – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. VIEIRA REIS (PMDB – RJ. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação passada, votei com o partido.

O SR. JOSÉ LINHARES (PP – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Arnaldo Faria de Sá.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, venho à tribuna fazer um registro da maior importância.

Logicamente, a democracia pressupõe respeito ao Judiciário, mas o fato ocorrido em Osasco nos deixa muito preocupados. No dia anterior à eleição, houve uma decisão que colocou em risco a candidatura do Deputado Estadual Emídio de Souza, que tinha o apoio do nosso partido. A possibilidade de reversão dessa decisão junto ao Tribunal Superior Eleitoral ocorreu no dia anterior às eleições e prejudicou o desempenho eleitoral do referido candidato. É verdade que a deci-são veio a tempo de impedir um mal maior. Mas sem dúvida nenhuma seu desempenho teria sido melhor e, certamente, a eleição poderia ter sido definida no primeiro turno.

Lamento que o Tribunal Regional Eleitoral tenha tomado decisão que quase coloca em risco a candi-datura do PT, que contava com o apoio do PTB, na cidade de Osasco.

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43008 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Dito isso, pleiteio que oportunamente decisões dessa importância não conturbem pleitos eleitorais. O motivo que ensejou essa decisão, aliás, foi totalmen-te desnecessário: o fato de ter sido realizado comício em área do Exército, tradicionalmente utilizada para quaisquer outros eventos.

Registro meu desagrado a esse episódio. Ressal-to que certamente isso acabará favorecendo o Depu-tado Emídio de Souza no segundo turno das eleições em Osasco.

O SR. JACKSON BARRETO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JACKSON BARRETO (PTB – SE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, segui a orientação do meu partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Sandro Mabel, para uma Comunicação de Liderança, pelo Bloco Parla-mentar PL/PSL.

O SR. SANDRO MABEL (Bloco/PL. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, na condição de Líder, ressalto a satisfa-ção do Partido Liberal com o crescimento espetacular obtido nestas eleições.

Aumentamos nossa votação de 2,5 milhões de votos, em 2000, para 5 milhões e 100 mil, desconsi-derando ainda o segundo turno. Elegemos quase 400 Prefeitos, o que demonstra um crescimento de apro-ximadamente 100%.

O PL também cresceu em alguns Estados de forma espetacular: em Minas Gerais, teve quase 1 mi-lhão de votos e elegeu 89 Prefeitos; no Rio de Janeiro, quase 1 milhão de votos, elegendo diversos Prefeitos; em São Paulo, foram mais de 600 mil votos, e a eleição de 33 Prefeitos; no meu Estado, Goiás, elegeu 30 Pre-feitos e obteve mais de 250 mil votos; no Ceará, teve mais de 185 mil votos e elegeu o companheiro Roberto Pessoa Prefeito de Maracanaú – foram 5 Prefeitos no Ceará; o mesmo aconteceu no Paraná, Mato Grosso.

Sr. Presidente, a teoria liberal e o crescimento da nossa bancada na Câmara Federal se refletem também no aumento do número de Prefeitos que elegemos. Afi-nal, ter mais de 100% de crescimento em votos mostra a intensidade com que esses Deputados Federais têm trabalhado. Andando por todos os Estados, puderam levar a filosofia do Partido Liberal, já que nossa marca tem sido o trabalho. Mais do que isso, o Partido Liberal tem procurado, na Câmara dos Deputados, ser uma bancada disciplinada, que tem votado com os interes-ses da Nação, levando à frente projetos importantes. Por isso está aqui, hoje, também para respaldar os

Prefeitos, um sem-número de Vice-Prefeitos e mais de 3.500 Vereadores eleitos.

Isso faz com que o Partido Liberal tenha em sua proa uma bandeira progressista de desenvolvimento. Temos procurado escolher bem os Prefeitos, treiná-los por meio de cursos. Uma série de ações foram realizadas com mais de 400 Prefeitos para que eles administrassem bem os seus Municípios.

Registro, portanto, nossa satisfação e alegria de liderar uma bancada, em que com muita luta, muito trabalho conseguiu mais de 100% de votos em termos de eleições municipais no Brasil.

Muito obrigado.O SR. GILMAR MACHADO – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. GILMAR MACHADO (PT – MG. Pela or-

dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, votei com a bancada.

A SRA. SANDRA ROSADO (PMDB – RN. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PMDB.

O SR. WALTER PINHEIRO (PT–BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, prazer em revê–lo. Na votação anterior, acompanhei a orientação do Partido dos Trabalhadores.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao Deputado Geraldo Resende.

O SR. GERALDO RESENDE (PPS-MS. Pronun-cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, desde o início deste ano, temos manifesta-do nesta Casa nossa discordância e indignação quanto à espúria cobrança da tarifa de assinatura básica de telefonia fixa pelas operadoras em atividade no País.

Temos apelado a que possamos com a maior bre-vidade possível apreciar os projetos de lei que tratam dessa matéria, que estão em trâmite por esta Casa e suas respectivas regulamentações.

Nesse sentido, aliás, a Câmara Legislativa, aqui em Brasília, acaba de aprovar proposições que extin-gue qualquer tarifa básica, seja na conta de telefone, de luz, seja na de água. A idéia, portanto, prospera e ganha mais e mais força.

Eis que o Poder Judiciário vem corroborar nosso entendimento sobre a ilegitimidade dessa tarifa, fato que deve servir de impulso para esta Casa e princi-palmente para o Poder Executivo agir no sentido de garantir a todos os brasileiros uma proteção que até agora o Judiciário tem prestado somente aos que lhe acorrem, por limitações que lhe são intrínsecas.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43009

Argumentos que já usávamos desta tribuna ali-cerçam decisões judiciais Brasil afora, como em São Paulo, Porto Alegre, Chapecó, etc.

Por meio de matéria veiculada no site de notícias jurídicas Espaço Vital, tomamos conhecimento de que a Juíza da 1ª Vara Federal de Chapecó, Elisângela Caureo, provocada por ação civil pública proposta pela Coordenadoria Municipal de Defesa do Consumidor – PROCON, de Chapecó, contra a Brasil Telecom e a ANATEL, determinou a suspensão da cobrança da tarifa de assinatura básica mensal de telefone fixo por aquela operadora de telefonia fixa.

Em seus argumentos, a juíza aduziu que “o con-sumidor só pode ser obrigado a pagar por aquilo que efetivamente consumiu”, e ainda que o valor da as-sinatura “impede a utilização por parcela substancial da população, que é assalariada, cujo orçamento não comporta a referida tarifa”. E continua: ao consumidor “fica inviabilizada qualquer possibilidade de ‘economi-zar’ o serviço”.

Nesta Casa nos manifestamos no seguinte senti-do: existem cidadãos sendo excluídos do rol de usuá-rios dos serviços básicos de telefonia, por não conse-guirem arcar com tarifas que, afinal, são descabidas. O acesso a esses serviços pela oferta a preços legíti-mos e adequados à realidade social do País é condi-ção intrínseca ao pleno exercício da cidadania. Isso é inclusão, meio de garantia de igualdade de oportuni-dades. O consumidor que suporta a assinatura e não gera pulsos excedentes é penalizado mês a mês. Não lhe resta sequer a possibilidade de economizar ou de racionar o uso.

Na mesma oportunidade, dissemos que ao se escoimarem em cláusulas draconianas, as operado-ras agem ao arrepio do espírito das leis e da própria Constituição Federal, que, aliás, incumbe o Poder Le-gislativo da definição da política tarifária na conces-são de serviços públicos. Ou seja, a responsabilidade é nossa.

Com os repetidos posicionamentos do Judiciá-rio e do Legislativo, temos que resta inapelavelmente ao Poder Executivo, ao Governo Federal, posicionar-se quanto a esse clamor da sociedade que já fez eco nos demais Poderes. Este é o fulcro de requerimento que nesta oportunidade apresentamos à Mesa desta Casa.

Cada dia de protelação na solução dessa situação que já não enseja qualquer lide, dada a clareza de sua natureza jurídica, implica em inaceitáveis prejuízos à nossa sociedade. Esperamos agilidade e contundência por parte de todos os agentes públicos a quem direta ou indiretamente seja pertinente a extinção da tarifa de assinatura básica de telefonia fixa.

Gratos pela atenção.O SR. SANDRO MABEL (Bloco/PL – GO. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, passado o momento político-eleitoral, o País necessita urgentemente voltar suas atenções para o desenvolvimento sustentável. A quase parali-sação da instituição legislativa é só um dos fatores responsáveis pela demora na implantação de novos modelos da parceria entre o Poder Público e a inicia-tiva privada.

Enquanto isso, Srs. Deputados, estamos de novo às vésperas do período chuvoso, e nossas estradas não mudaram em nada. Avizinham-se novas colhei-tas, e os portos ainda carecem de investimentos. As estradas já são pequenas para o fluxo produtivo, e as ferrovias continuam no sonho.

Srs. Deputados, segundo estudo da Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN, o Sistema Finan-ceiro tem R$ 446 bilhões sobrando para emprestar ao setor produtivo, mas esse dinheiro está aplicado em títulos do Governo. Isso significa, Sras e Srs. Depu-tados, que a carteira de crédito está com capacidade ociosa de 50%, a maior da história. Só os 5 maiores bancos do País – Banco do Brasil, BRADESCO, Itaú, Caixa Econômica Federal e UNIBANCO – têm folga de R$ 215 bilhões. O estudo constata ainda que os bancos alegam faltar bons projetos industriais nos quais apostar.

É um contra-senso. Pior do que não ter o que in-vestir é ter recursos e não investi-los por falta de boas opções. Particularmente, Sras e Srs. Deputados, não acredito na propagada falta de empreendedorismo do povo brasileiro. Prefiro acreditar que, com a regula-mentação e o estabelecimento dos parâmetros para as relações público-privadas, teremos condições de fazer chegar ao setor produtivo todas as possibilidades de estímulo a novos empreendimentos.

Com certeza temos muitas alternativas para a participação financeira dos bancos. Em Goiás, por exemplo, que tem forte pólo de confecção, há muito espaço para investimentos. O mercado externo está muito receptivo aos produtos brasileiros. Em relação ao setor de moda, a Rússia é a última fronteira que se abre, com grandes perspectivas.

Nos primeiros 9 meses deste ano, Sras e Srs. Deputados, apenas um carregamento de produtos têx-teis brasileiros desembarcou na Rússia, movimentando menos de US$ 1 milhão. Uma gota no oceano do setor que movimenta US$ 20 bilhões anuais.

O Governo deve criar condições para que estes recursos represados nas instituições financeiras sejam utilizados na alavancagem do definitivo desenvolvimen-to econômico por que clamam todos os brasileiros.

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43010 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Sr. Presidente, passarei agora a tratar de outro tema.

Nas escolas brasileiras fala-se da colonização portuguesa e das invasões francesas e holandesas. Também são citados os povos que deram origem à cultura e ao povo brasileiros: indígenas, africanos, alemães, japoneses e italianos. No entanto, pouco se fala dos espanhóis.

Ora, os espanhóis, além de muito representativos entre os imigrantes, já estavam presentes nas origens de Portugal. Falamos aqui de história comum de mi-lhares de anos. Dos celtas ibéricos, os celtiberos; dos fenícios que fundaram Barcelona e Lisboa; dos ger-mânicos ibéricos, os vândalos; dos mouros, expulsos do território, mas nunca da cultura; dos cristãos no-vos, judeus e muçulmanos batizados, que chegaram ao Brasil vindos de Portugal e Espanha nos séculos XV e XVI.

Além disso, Madri foi metrópole colonial do Brasil por 60 anos, de 1580 a 1640. Era a chamada União Ibérica, império que tinha raízes fincadas por todo o planeta e que globalizou plantas como a cana-de-açú-car e a manga. Se os brasileiros têm hoje o hábito de comer arroz, devem-no às colônias espanhola e por-tuguesa na Ásia.

Talvez pelo fato de a Espanha estar tão presente em nossa história suas influências passem mais des-percebidas. Da mesma forma que os peixes não vêem a água, a cultura espanhola, apesar de muito influente em Portugal e no Brasil, não é tão notada quanto cul-turas mais exóticas como a japonesa ou a alemã.

O fato é que a história do Brasil e da Espanha segue tendo paralelismo até o século XX, quando as ditaduras brasileiras tinham suas contrapartidas euro-péias no franquismo espanhol e no salazarismo por-tuguês. A redemocratização de Portugal, Espanha e Brasil deu-se também quase na mesma época.

Em nossa língua, religião, culinária e arquitetura, a influência dos espanhóis é onipresente e contínua, mesmo nos dias de hoje. Especialmente porque, as-sim como Portugal é cercado pela Espanha, na Eu-ropa, nas Américas o Brasil é cercado por países de fala espanhola. E, da mesma forma como Espanha e Portugal estreitaram seus vínculos com o ingresso na União Européia, o Brasil e seus vizinhos caminham para a integração econômica, política e cultural.

Sras. e Srs. Deputados, o MERCOSUL ensaia uma aproximação com a Comunidade Européia. Antes de tal aproximação ser formalizada, porém, os inves-timentos espanhóis no Brasil continuam com enorme importância, da mesma forma que a presença da cul-tura brasileira na Espanha, através das novelas, por exemplo, não pode ser desprezada.

O Dia Nacional da Espanha, comemorado em 12 de outubro, deve servir como oportunidade para lem-brar os laços históricos que nos unem àquele país e que devem ser reafirmados e reforçados, em benefício do povo dos 2 continentes.

O SR. ANTÔNIO CARLOS BIFFI (PT – MS. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o PT em conjunto com os partidos aliados que dão sustentação ao Governo Zeca conquis-taram quase 70% das prefeituras de Mato Grosso do Sul nas eleições municipais deste ano. No total foram conquistadas 55 prefeituras em todo o Estado.

Dentro do bloco de sustentação, o maior cresci-mento aconteceu com o nosso partido, o PT, saindo de 11 prefeituras para 18, acompanhado pelo PDT, que, de 13 prefeituras, na última eleição saltou para 17. O PTB manteve o mesmo número de prefeituras (9). Já o PL caiu de 13 para 11. A Oposição ressentiu-se do encurtamento de espaço político no meu Estado, com o PMDB caindo de 17 para 13 e o PSDB, que não con-seguiu aumentar o número de prefeituras, caindo de 8 para 6. Ficaram sem eleger prefeitos o PSL e o PPS.

Pelo resultado, sentimos a derrota eleitoral dos partidos que insistem em fazer oposição ao Governa-dor Zeca do PT e ao nosso Presidente Lula. Para os partidos declaradamente de oposição restaram ape-nas 30%, perfazendo 19 administrações. Os verdes não têm representação na Assembléia Legislativa e deverão assumir uma posição amistosa com o Go-verno. A nova composição fortalece a governabilidade proposta por Zeca e uma resposta do eleitorado suL – mato-grossense de apoio às políticas implantadas pelo Governo Lula.

O PDT, partido que também compõe a base de apoio do Governador Zeca do PT, saiu fortalecido. Apre-sentou crescimento significativo, elegendo 17 prefeitos em Mato Grosso do Sul.

No comando da administração estadual há 6 anos, por intermédio do Governador Zeca, o PT saiu mais forte depois da apuração dos resultados das eleições municipais realizadas no último dia 3, em Mato Grosso do Sul. Dos Prefeitos, Osvane Ramos (PT), de Dois Irmãos do Buriti, e Beth Almeida estão sub judice. As candidaturas foram cassadas pela postura de persegui-ção contra o PT por parte de alguns juízes de primeira instância. Todavia, acreditamos na celeridade e bom senso da Corte do TRE (Tribunal Regional Eleitoral). No cômputo geral, nosso partido já tem assegurada a administração de 16 cidades a partir de janeiro.

Dentre as principais cidades do interior, ganhamos em Dourados, o segundo maior colégio eleitoral, que continuará sendo administrada pelo PT com a reelei-ção do Prefeito Laerte Tetila. Outra importante vitória

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43011

foi a conquistada por Ruiter de Oliveira, em Corumbá, terceiro maior colégio eleitoral, localizada na região pantaneira e cenário do futuro pólo gás-químico, que deverá promover o desenvolvimento não só do Muni-cípio e de cidades vizinhas como de todo o Estado.

Em Mato Grosso do Sul, apesar de perdermos na Capital, saímos fortalecidos e com a convicção de construir ampla aliança para 2006 e elegermos o Senador Delcídio Amaral o sucessor do Governador Zeca do PT.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito a oportunidade para trazer ao conhecimento de V.Exas. que o Governador Zeca do PT inaugura, no próximo dia 14, em Campo Grande, na sede da EMBRAPA Gado de Corte, o Centro Tecnológico do Couro. A iniciativa coloca Mato Grosso do Sul na liderança da Região Centro-Oeste em pesquisas científicas, para perseguir a melhoria constante da qualidade do pro-duto abundante em meu Estado, onde se encontra o maior rebanho bovino do País.

Para montar o Centro, os Governos Federal e Es-tadual investiram R$1,8 milhão no projeto até o momen-to. Para atingir os objetivos propostos, o Centro conta com parceiros importantes: Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso do Sul (FAMASUL); EM-BRAPA Gado de Corte; serviços do SENAI, SEBRAE, SENAR; Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul (FIEMS); sindicatos das indústrias do couro, da carne e dos calçados; Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS) e Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Panta-nal (UNIDERP).

O CTC foi construído em uma área cedida pela EMBRAPA, na saída para Aquidauana. As obras tive-ram início em janeiro do ano passado e custaram aos cofres do Estado em torno de R$530 mil. Consistem em 1 depósito de materiais; 1 galpão de 500 metros quadrados que abriga os equipamentos para curtir o couro; 1 poço artesiano; e 3 sistemas de tratamento de afluentes que garantem o reaproveitamento total da água utilizada e risco zero de contaminação ambien-tal, como assegura o coordenador do projeto, Edson Espíndola Cardoso.

Reafirmo que a iniciativa é inovadora, a primeira da Região Centro-Oeste, um exemplo de que é possível operar um curtume em larga escala fazendo o reciclo e o reaproveitamento integral dos produtos químicos e da água utilizados no processamento. Em 3 Estados da Região Centro-Oeste (Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás) estão concentrados 36% do rebanho bovino do País.

O Centro se destina à pesquisa científica para melhoria da qualidade do couro bovino, assessoria e

prestação de serviços técnicos, formação e capaci-tação de mão-de-obra à indústria de curtimento de peles. A idéia é oferecer cursos de pós-graduação em parceria com as universidades para profissionais da área que pretendam se especializar na tecnologia de curtimento.

O Centro de Tecnologia do Couro será implan-tado em 2 fases: na primeira, o produto é beneficiado até o estágio wet blue (curtimento) e, na segunda, é amaciado e recebe o tratamento final para ser utiliza-do pela indústria.

Edson Cardoso explica que, por enquanto, o CTC vai operar apenas nessa primeira fase. Será necessá-rio construir outro pavilhão de 670 metros quadrados e investir em mais equipamentos para se chegar ao beneficiamento total do couro, o que está previsto no projeto, mas sua implementação depende de recursos do Governo Federal.

O Centro terá capacidade para processar até 3 mil peles por dia, porém não deve atingir esse volume de imediato, pois o objetivo principal é estudar minucio-samente as alterações que sofrem o produto em cada etapa e buscar a melhoria constante da qualidade.

Convidamos o Sr. Presidente, a Mesa Diretora, Ministros e demais autoridades para a inauguração do CTC, marcada para as 9h do dia 14, como parte das comemorações pelo 27º aniversário de Mato Grosso do Sul.

Muito obrigado.O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, acabamos de presenciar no País uma verdadeira festa da democracia. As eleições municipais de 2004, de uma forma geral, foram um sucesso que só contribui para a consolidação da prática democrática.

Nunca é demais lembrar que o Brasil, ao longo de sua história republicana, passou por muitos períodos de ditadura que se estenderam por anos. Sempre foi muito difícil para nós brasileiros atingir a continuidade do processo democrático. Pois isso, pelo que se vê, já é coisa do passado.

Este ano completamos 15 anos ininterruptos de prática democrática. É preciso comemorar a passagem desses anos em que o povo, de maneira direta, vem elegendo seus governantes.

Costuma-se dizer que o povo não sabe votar. Ora, só podemos fazer bem aquilo que praticamos com fre-qüência, e o nosso povo foi privado durante muitos anos de exercer seu direito ao voto. Mas isso está mudando. A prática democrática já faz parte da vida de nossa Nação e nunca mais a deixaremos escapar.

Sr. Presidente, tudo que é bom, no entanto, pode ser melhorado. Percebi pelas cidades onde andei no

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43012 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

meu Estado, o Rio de Janeiro, durante este processo eleitoral, o abuso freqüente do poder econômico nas eleições. A quantidade de dinheiro gasto em algumas campanhas, até mesmo de candidatos ao cargo de Ve-reador, saltava aos olhos nas ruas. Em minha cidade natal, Angra dos Reis, o que se viu foi uma verdadeira enxurrada de panfletos e cabos eleitorais contratados que deixavam claro o caráter milionário de algumas campanhas. É por isso que volto a falar na necessi-dade de apreciarmos com muito cuidado a proposta de reforma política.

Não existe democracia sem o mínimo de igualda-de de condições entre os candidatos. O financiamento público de campanhas, que é uma das propostas da reforma política, pode disciplinar essa questão e faci-litar a fiscalização e a punição de abusos.

Para terminar, quero parabenizar todos os com-panheiros do meu partido, o Partido dos Trabalhadores, que foram eleitos para exercer os cargos de Prefeito e Vereador no Estado do Rio e também aqueles que disputarão o segundo turno.

São essas as minhas palavras Sr. Presidente. Muito obrigado.O SR. FRANCISCO TURRA (PP – RS. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, aproveito esta oportunidade para, da tri-buna deste Parlamento, registrar o 80º aniversário de uma grande Instituição voltada para a área de saúde no Estado do Rio Grande do Sul: o Hospital Tacchini, de Bento Gonçalves.

O Hospital Tacchini, filantrópico e comunitário, é o único existente em Bento Gonçalves, com abrangência e referência regional pelo seu grau de resolutividade, prestando atendimento através de todos os convênios, em especial o SUS.

Sua direção é exercida por um Conselho de Ad-ministração integrado por 23 voluntários representantes dos vários segmentos da nossa comunidade.

Com capacidade de 305 leitos, 2 UTIs e 10 salas de cirurgia, atende 1.400 internações mensais, 1.200 procedimentos cirúrgicos e faz 50 mil exames. Todos os serviços são próprios. Conta com a colaboração de 1.020 funcionários, incluída a equipe do plano de saúde próprio denominado TACCHIMED e um Corpo Clínico de 162 médicos, em dezenas de especialidades.

A busca de aprimoramento profissional é cons-tante. Anualmente, os médicos participam de cursos, seminários, congressos e outros eventos de reconhe-cimento internacional.

Em 2004, o Hospital Tacchini implantou uma nova especialidade médica, a Oncologia Pediátrica (câncer infantil e juvenil). Sob a responsabilidade de oncologis-tas pediátricos, o Hospital de Bento Gonçalves atende

pacientes vindos de todos os Municípios gaúchos, visto que essa especialidade é oferecida somente em alguns grandes centros do Estado. O câncer é segunda causa de mortalidade no Rio Grande do Sul.

Sr. Presidente, destaco também que o Departa-mento de Anestesiologia do Hospital é composto por 8 médicos, todos com pós-graduação, atuando com anestesias para tratamento de dor aguda e crônica.

Com a participação de equipes de todos os seto-res e atividades, o Hospital Tacchini revisou e atualizou as estratégias de crescimento e modernização para o período 2004/2008, tendo com foco principal o “aten-dimento sustentável e a satisfação dos clientes”. Os fatores de maior relevância levados em consideração durante as fases do planejamento foram: crescimento e evolução de medicina; necessidades da população re-gional; capacidade da estrutura hospitalar de equipar-se e ampliar o acesso a todos os serviços disponíveis.

Sr. Presidente, Sras. Parlamentares, fico feliz em poder, desta Casa Legislativa, comemorar os 80 anos do Hospital Tacchini, que não só engrandece a medicina gaúcha, como também é um exemplo para a medicina brasileira.

Meus cumprimentos a seus dirigentes, conse-lheiros, médicos, especialistas, funcionários e cola-boradores!

O SR. NEUCIMAR FRAGA (Bloco/PL – ES. Pro-nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Governo desistiu de esperar pelo Congresso Nacional e resolveu criar o Programa Uni-versidade para Todos – PROUNI por medida provisó-ria. O texto foi publicado no Diário Oficial da União. O Ministério da Educação e os Líderes do Governo na Câmara justificaram que a edição da MP garante bol-sas de estudo já no próximo vestibular.

A justificativa não amenizou a surpresa da maioria dos Deputados da Comissão Especial criada na Câma-ra para discutir a questão. Os Parlamentares ligados à área de educação consideraram a atitude do Governo autoritária. O nobre colega Deputado Severiano Alves discursou em plenário contra a medida e disse: ‘‘Foi uma falta de respeito ao trabalho do Legislativo. Sin-to-me menosprezado”. “O Governo é autoritário e faz como os anteriores, decide tudo de cima para baixo’’, reiterou a Coordenadora da Frente Parlamentar pela Universidade Pública e Gratuita, Deputada Luciana Genro, filha do Ministro da Educação, Tarso Genro.

A decisão do Governo de criar o PROUNI por MP também foi criticada pelo Presidente Nacional da Ordem dos Advogados do Brasil, Roberto Busato. “O Governo está prostituindo o instituto da medida pro-visória’’, disse.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43013

Sr. Presidente, indiferentes às discussões em torno da MP, até o momento, 37 instituições de ensino superior se comprometeram a participar do PROUNI. Serão cerca de 20 mil vagas inicialmente. Elas assi-naram um termo de compromisso com o Ministério da Educação, assegurando a troca de vagas por isenção fiscal, independentemente da aprovação do projeto no Congresso Nacional. No próximo ano, o MEC pretende alcançar a meta de 70 mil bolsas por ano.

Precisamos registrar que o texto da MP não é o mesmo que saiu do MEC há quase 4 meses para ser votado no Congresso. Para os alunos, a princi-pal mudança está na criação de bolsas parciais para estudantes cuja renda familiar per capita chegue a 3 salários mínimos.

As bolsas parciais têm que ser, obrigatoriamente, de 50% do valor da mensalidade, sendo que apenas a metade das vagas criadas pelo PROUNI terá esse molde. As outras bolsas são integrais e direcionadas para alunos com renda de um salário mínimo e meio.

Para concorrer às vagas, os alunos, além de provar a renda, precisam fazer o Exame Nacional do Ensino Médio – ENEM. Quem não participou da pro-va deste ano, que ocorreu em 29 de agosto, só pode entrar no PROUNI em 2005.

A previsão é de que pelo menos 20 mil vagas es-tejam disponíveis nas matrículas do primeiro semestre de 2005. A tendência é de que o número seja maior nos próximos anos, porque as universidades filantró-picas que não aderirem ao PROUNI terão de mudar o regime jurídico. Na prática, isso quer dizer que elas escolherão entre dar 20% de suas vagas para alunos carentes e deixar de ter isenção fiscal total, como é determinado hoje pela Constituição.

As instituições sem fins lucrativos e as com fins lucrativos poderão optar pela participação do PROUNI. Quem escolher entrar no programa cederá 10% de va-gas. Em troca, receberá isenção fiscal do pagamento do Imposto de Renda – IR, da Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido – CSLL, do Programa de Integração Social – PIS e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social – COFINS. A única diferença entre as instituições com e sem fins lucrativos é que a segunda já não paga o IR e a CSLL.

Sr. Presidente, nobres colegas, reprovo o uso indevido de medidas provisórias, mas não posso dei-xar de parabenizar o Governo Federal e o Ministro da Educação pela instalação do PROUNI, que irá abrir as portas de uma educação justa e digna para as pessoas menos favorecidas pela vida.

Que Deus abençoe esta Casa!O SR. TAKAYAMA (PMDB – PR. Pronuncia o se-

guinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

tados, defendo que os bens da natureza, herdados da elevada bondade do Senhor Deus, devem ser res-peitados e preservados para que haja liberdade, se-gurança e desenvolvimento sustentado para toda a humanidade.

Os impactos negativos do desmatamento incon-trolado, da poluição desenfreada, da contaminação das águas, da desertificação dos solos que avança e do aumento do volume dos lixos tóxicos propiciam a degradação do meio ambiente.

Muitos estudiosos alertam sobre o fato de que o homem tem agredido com freqüência seu hábitat e que ele terá grandes dificuldades, doravante, de alcançar a sustentabilidade real por meio de medidas consis-tentes e graduais para salvar o planeta de tendências egoístas do capitalismo selvagem.

O tempo passa ligeiro e com ele fica-se para trás, ora relembrando a beleza das águas cristalinas – do-ces e salgadas – , ora lembrando o perfume do orva-lho que desprende do amanhecer nas matas virgens deste imenso País – um verdadeiro celeiro da maior biodiversidade do planeta.

É praticamente impossível controlar a produção das indústrias química, farmacêutica, agroindustrial, veterinária e de variados produtos com substâncias químicas. Ela cresce e se multiplica em todas as na-ções dos 5 continentes – Ásia, África, Europa, América e Oceania. A cada dia, novos produtos são lançados no mercado globalizado com diferentes característi-cas físico-químicas, com reatividade e toxidade com diversas escalas.

São produtos com ácidos minerais fortes – ciane-tos e hipocloritos de sódio, ácido nítrico e água oxige-nada que gera oxidação e decomposição, saneantes e desinfetantes, substâncias para revelação de filmes usados em raios X, reagentes para laboratório, entre outros, todos com substâncias químicas perigosas, que afetam a qualidade dos solos e das águas ao se-rem lançados ao meio ambiente de forma inadequada e perigosa.

Com certeza o excesso desses resíduos são prejudiciais à saúde dos seres humanos e ao meio ambiente.

Após ouvir uma série de especialistas e ambienta-listas, venho à tribuna do Plenário Ulysses Guimarães para posicionar-me a favor da Resolução do CONAMA nº 05, de 1993, que disciplina a destinação de resíduos sólidos de serviço de saúde nos portos, aeroportos e terminais ferroviários e rodoviários deste País.

Acredito que o revigoramento desse importante instrumento legal seja de grande interesse para toda a população brasileira e para a humanidade, consideran-do a necessidade da harmonização de regulamentos

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43014 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

existentes e do disciplinamento de atividades sobre o gerenciamento de resíduos sólidos que afetam os setores da saúde e do meio ambiente.

Confesso minha posição contrária à manutenção da Resolução nº 283, de 2001, também do CONAMA, que inclusive vem sofrendo uma série de críticas bem fundamentadas do Ministério Público ao dispor de ma-neira insatisfatória sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos de serviços de saúde.

Só a formação de um grupo de trabalho, cons-tituído por membros deste Parlamento, do Ministério Público, do Poder Executivo, da ANVISA e de algumas ONGs sérias, poderá oferecer um diagnóstico preci-so e uma avaliação consistente para que este Poder Legislativo possa melhor apreciar e definir sobre essa importante matéria, evitando provocar riscos irrespon-sáveis e fenômenos indesejáveis.

Sr. Presidente, solicito a V.Exa. que autorize a divulgação do meu pronunciamento nos órgãos de comunicação desta Casa legislativa.

Muito obrigado.O SR. LEANDRO VILELA (PMDB – GO. Pronun-

cia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, gostaria de dividir com V.Exa. a alegria pelo desempenho do meu partido – o PMDB – nas urnas. Não há como não comemorar tantas conquistas de um partido em franco processo de renovação! Em Goiás, meu Estado, o PMDB conseguiu eleger 47 prefeitos, a despeito de estar na oposição ao Governo do Estado. O partido conquistou o comando de prefeituras impor-tantes, mantendo a administração em cidades que se destacam política e economicamente.

Mesmo vivendo as dificuldades de um partido oposicionista, o PMDB, conquistou, em todo o Esta-do, 170 mil votos a mais que o PSDB, partido do atual Governador. Na capital, o PMDB foi para o segundo turno de uma forma mais do que confortável, tendo conquistado mais de 47% dos votos válidos.

Tudo isso é motivo de muito orgulho, de muita comemoração. Muitos foram os que previram que a sigla iria definhar no Estado, após ter deixado de ser governo. Mas isso não aconteceu. O PMDB de Goi-ás se consolidou nessas eleições como a única força política de oposição no Estado – mas oposição inte-ligente, moderna e visando somente ao benefício da população.

Nacionalmente, o cenário também nos é favorável. O PMDB é o partido que mais conquistou prefeituras no País e que fez o maior número de cadeiras no Le-gislativo. São 1.405 Prefeitos eleitos e 8.277 Verea-dores. Em Campo Grande, Nelsinho Trad foi eleito no primeiro turno. A legenda disputa ainda 13 prefeituras no segundo turno, duas delas em capitais, incluindo

Goiânia. Somente no primeiro turno, somamos 12,2 milhões de votos em todo o País, o que faz do PMDB a terceira maior força política nacional.

Daí a nossa alegria, o nosso entusiasmo, a nos-sa certeza de dias melhores. O PMDB nasceu da luta contra a opressão dos ditadores, e se forjou na defesa dos mais humildes. Hoje, luta por um país mais justo e humano, com menos desigualdades sociais. Esta a principal bandeira do PMDB, que se orgulha muito dessa opção.

Quando os brasileiros nos dão mais este voto de confiança nas urnas, não estão apenas referendando o nosso projeto de um país mais feliz, desenvolvido e justo, como estão também demonstrando sua confian-ça no futuro. Sim, senhoras e senhores, a grande festa cívica de 3 de outubro nos mostra claramente que, ape-sar dos problemas crônicos e das crises recorrentes, o brasileiro não abre mão da esperança em dias mais amenos, e sabe muito bem que o voto é a principal ferramenta para a construção de um país melhor.

Por esses motivos, senhoras e senhores, agrade-ço a todos os presentes pela atenção, e cumprimento a todos os que escolheram o PMDB como trincheira política. Que esse resultado não nos permita esquecer do grande compromisso que temos com os brasileiros que confiaram em nós, e também com aqueles que es-colheram votar em outras legendas. Temos de retribuir os votos com trabalho e dedicação, tendo a confiança dos nossos concidadãos que se dispõem a construir conosco um outro país, um novo Brasil!

O SR. PAULO ROCHA (PT – PA. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-tados, mesmo lutando contra o abuso do poder econô-mico, o uso da máquina do Estado, a influência política de setores do Poder Judiciário, a corrupção, a compra descarada do voto e apesar de o processo eleitoral ainda não ter-se encerrado em Belém, podemos fazer uma avaliação positiva das eleições no Pará este ano. Essa vitória é resultado da boa organização do PT no Estado e também do desejo de mudança expresso no voto dos paraenses.

O Partido dos Trabalhadores consolida-se como um dos maiores partidos políticos do Estado do Pará. Saímos dessas eleições com mais de meio milhão de votos, o que corresponde a cerca de 12% dos votos válidos dessas eleições, podendo chegar a 35%, com a eleição de Ana Júlia em Belém.

Elegemos até agora 18 Prefeitos e 8 Vice-Prefei-tos. Temos certeza de que esse número subirá para 19, com a nossa vitória em Belém, no próximo dia 31 de outubro, ainda que tenhamos de enfrentar novamente o abuso do poder econômico da campanha milionária dos nossos adversários.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43015

Digo adversários porque lutamos contra um time – para não usar outra palavra – que tem como princi-pal apoiador o atual Governador e o ex-Governador do Estado, que tentam perpetuar-se no poder, não im-porta quais métodos sejam usados. Não importa nem mesmo se o candidato apoiado por eles seja de outro partido e, ainda por cima, tenha o nome sujo na Jus-tiça, seja julgado e condenado por crime de falsidade ideológica e exercício ilegal de profissão. O próprio Governador está sendo julgado por uso da máquina do Estado para se eleger.

Ainda assim, Sras. e Srs. Deputados, temos con-fiança na vitória, no segundo turno, em Belém. Ela se configura como o mais difícil embate político. Com certeza, vamos enfrentar mais abusos ainda na dis-puta pelos votos da Capital mais importante do norte do País, a exemplo do que se viu no último dia 3 de outubro, quando o crime eleitoral foi praticado aber-tamente, com a compra de votos dentro das próprias seções eleitorais.

Como dizia, mesmo assim estamos confiantes em que vamos derrotar nossos adversários em Belém para que a nossa vitória seja ainda mais completa no Estado.

Enquanto o partido dos nossos adversários viu diminuído o número de Prefeituras que controlavam no Estado do Pará, nós estamos comemorando cres-cimento de mais de 200%. Temos sob nosso controle algumas das mais importantes cidades do interior do Estado, onde derrotamos as oligarquias que se vinham perpetuando no poder há décadas. Entre elas podemos citar Santarém, que tem cerca de 300 mil habitantes e é o Município pólo de desenvolvimento da região do Baixo Amazonas; Conceição do Araguaia e Xinguara, na região Sul do Pará, e Abaetetuba, no Baixo Tocantins, com cerca de 100 mil habitantes cada e que também se constituem em pólos regionais de desenvolvimento. Vamos governar ainda Parauapebas e Canaã dos Ca-rajás, também na região sul do Pará. Apesar de serem Municípios médios, Canaã e Parauapebas abrigam o maior pólo minerador do País, que é a Serra dos Ca-rajás, onde a Companhia Vale do Rio Doce explora ferro e outros minerais, constituindo-se no maior pólo de desenvolvimento econômico do Estado.

O desempenho do Partido dos Trabalhadores no Pará é, como se vê, um dos melhores do País. Com-parando os resultados que obtivemos em 1996, em 2000 e neste ano, observamos que tivemos significa-tivo crescimento. Em 1996 fizemos 4,82% do total de Vereadores do Estado; em 2000 subimos para 5,81%; e este ano já estamos com 9,62%, com um número recorde de 131 Vereadores.

O mesmo de deu em relação ao número de Pre-feitos. Começamos com uma participação somente de 0,7% em 1996; subimos para 4,19% em 2000; e ago-ra temos 26,08% das Prefeituras do Estado, podendo chegar a mais, com a conquista de Belém. Significa que já temos 12,68% do eleitorado paraense, que é de 3.880.718 eleitores, e podemos chegar a 35,41%, com a conquista de Belém. Estamos mais presentes no Estado. Mesmo nos lugares onde não vencemos fizemos boas disputas e aos poucos estamos conse-guindo quebrar o preconceito contra nosso modo de governar.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o momento ainda não é de comemorações. Temos de estar atentos aos golpes que estão armando contra nós e só vamos comemorar mesmo a nossa vitória no dia 31 de outu-bro. Até lá nossa militância, que sempre foi decisiva nessas horas, deve permanecer atenta e ativa para que a Capital mais importante da Amazônia não volte para as mãos do time contra o qual estamos lutando e que já explorou e fez sofrer tanto o nosso povo.

Sem dúvida nenhuma, o crescimento de nosso partido no Estado vai permitir mudanças significativas no modo de administrar nossas regiões. Cada compa-nheiro eleito garantirá a criação de melhores condições de desenvolvimento, respeitando as peculiaridades de cada cidade, além de maior participação popular na administração.

Sabemos que enfrentaremos dificuldades, pois em todas as cidades há grande demanda de problemas que há décadas esperam por soluções, em decorrência da visão e do jeito elitista de governar das velhas oli-garquias. Mas temos certeza de que o melhor caminho para resolver esses problemas é a participação popular e a implantação do modo petista de governar

Parabenizo, pela bela vitória, os companheiros Álvaro, Luiz Lopes, Ribita, Prof. Ivanito, Nogueira, Hen-rique Costa, Lenir, Zezão, Darci, Jairo, Juca, Louro, Maria do Carmo, Laércio, Didi, Davi, Pastana e San-to. Enalteço também a vitória dos nossos Vereadores, que com todas as dificuldades estruturais conseguiram conduzir o processo eleitoral com ética, dignidade e garra, característica de nosso partido. Agora podem levar o projeto democrático popular para os diversos recantos do Pará.

Era o que tinha a dizer.O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Pro-

nuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ocupo a tribuna para expressar minha indignação, e também do povo brasileiro, com a des-truição da fauna e da flora por pessoas que entram em nosso País e usurpam de um bem que é de todos.

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43016 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

A biopirataria não é apenas o contrabando de diversas formas de vida da flora e da fauna, mas prin-cipalmente a apropriação e monopolização dos conhe-cimentos das populações tradicionais, no que se refere ao uso dos recursos naturais. Ainda existe o fato de que as populações estão perdendo o controle sobre esses recursos. No entanto, a situação não é nova no Brasil. Esse conhecimento, portanto, é coletivo e não simplesmente uma mercadoria que se pode comercia-lizar como qualquer objeto no mercado.

Porém, nos últimos anos, através do avanço da biotecnologia, da facilidade de se registrarem marcas e patentes em âmbito internacional, dos acordos in-ternacionais sobre propriedade intelectual, tais como o Tratado Sobre Direitos de Propriedade Intelectual Relacionado ao Comércio Internacional – TRIPS, as possibilidades de tal exploração se modificaram.

O termo “biopirataria” foi lançado em 1993 pela ONG RAFI (hoje ETC-Group) para alertar sobre o fato de que os recursos biológicos e o conhecimento indígena estavam sendo apanhados e patenteados por empresas multinacionais e instituições cientificas e as comunidades, que durante séculos usam esses recursos e geraram esses conhecimentos, não estão participando dos lucros.

De modo geral, biopirataria significa apropriação de conhecimento e de recursos genéticos de comu-nidades de agricultores e indígenas por indivíduos ou instituições que procuram o controle exclusivo do mo-nopólio sobre esses recursos e conhecimentos.

Atualmente, os biopiratas têm passaporte e se camuflam sob muitos disfarces: inocentes turistas, bem-intencionados cientistas – com o aval governa-mental, mas com propósitos indeclináveis. Em verda-de, quando assim agem, não passam de verdadeiros mercenários do meio ambiente. Fazendo-se valer da carência social e econômica de nossa gente, mateiros, índios e matutos – gente que conhece como a palma da mão os mistérios e riquezas da natureza – buscam e orientam a exploração e o tráfico de mudas, semen-tes, insetos e toda sorte de interesses em nossa farta biodiversidade.

Se realizarmos um balanço ambiental no Brasil, nos últimos 5 séculos ou nas décadas mais recentes, constataremos que, se alguma medida realmente lúci-da e responsável não for tomada, a situação ambien-tal brasileira agonizará na companhia do egoísmo, da omissão e da ambição.

Essa atividade movimenta por ano 60 milhões, em todo o mundo, ocupando a terceira posição en-tre as ilegais mais lucrativas. O Brasil possui a maior biodiversidade deste terceiro planeta da estrela Sol, perde cerca de 1 bilhão por ano com o roubo de mate-

riais genéticos, sobretudo na Amazônia (o País abriga duas em cada cinco espécies de forma de vida deste planeta), conforme estimativa do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis. O IBAMA calcula que sofremos um prejuízo financei-ro da ordem de 16 milhões de dólares por dia com a biopirataria, só no ano de 2003.

Essa prática é cruel. Trata-se de crime duplo: rou-bam as riquezas e ainda as revendem para o legítimo proprietário, impedindo o desenvolvimento.

Já foi realizada CPI no ano de 2003, que encer-rou seus trabalhos solicitando a criação de uma nova Comissão Parlamentar de Inquérito para dar continui-dade às investigações. Portanto, peço aos colegas que atendam as medidas sugeridas pela CPI anterior. Entre elas está a aplicação de penas mais rigorosas para os responsáveis por esse crime .

Afinal, a rica biodiversidade do Brasil é um bem de todos e deve ser preservada para que, nos dias de ama-nhã, ainda possamos ter orgulho do que é nosso.

V – ORDEM DO DIA

PRESENTES OS SEGUINTES SRS. DEPUTADOS:

RORAIMA

Almir Sá PL PL/PSLMaria Helena PPS Total de Roraima: 2

AMAPÁ

Coronel Alves PL PL/PSLDr. Benedito Dias PP Eduardo Seabra PTB Hélio Esteves PT Total de Amapá: 4

PARÁ

Ann Pontes PMDB Asdrubal Bentes PMDB José Priante PMDB Nilson Pinto PSDB Paulo Rocha PT Raimundo Santos PL PL/PSLWladimir Costa PMDB Zé Geraldo PT Zé Lima PP Zequinha Marinho PSC Total de Pará: 10

AMAZONAS

Átila Lins PPS Carlos Souza PP

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43017

Francisco Garcia PP Humberto Michiles PL PL/PSLLupércio Ramos PPS Pauderney Avelino PFL Vanessa Grazziotin PCdoB Total de Amazonas: 7

RONDÔNIA

Anselmo PT Confúcio Moura PMDB Hamilton Casara PSB Marinha Raupp PMDB Miguel de Souza PL PL/PSLNilton Capixaba PTB Total de Rondônia: 6

ACRE

Henrique Afonso PT João Tota PL PL/PSLNilson Mourão PT Perpétua Almeida PCdoB Ronivon Santiago PP Total de Acre: 5

TOCANTINS

Darci Coelho PP Maurício Rabelo PL PL/PSLRonaldo Dimas PSDB Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

César Bandeira PFL Costa Ferreira PSC Gastão Vieira PMDB Nice Lobão PFL Pedro Fernandes PTB Pedro Novais PMDB Sarney Filho PV Wagner Lago PP Total de Maranhão: 8

CEARÁ

Aníbal Gomes PMDB Ariosto Holanda PSDB Gorete Pereira PL PL/PSLInácio Arruda PCdoB José Linhares PP José Pimentel PT Léo Alcântara PSDB Leônidas Cristino PPS Mauro Benevides PMDB Vicente Arruda PSDB Zé Gerardo PMDB Total de Ceará: 11

PIAUÍ

Átila Lira PSDB B. Sá PPS Ciro Nogueira PP Marcelo Castro PMDB Moraes Souza PMDB Nazareno Fonteles PT Paes Landim PTB Simplício Mário PT Total de Piauí: 8

RIO GRANDE DO NORTE

Lavoisier Maia PSB Sandra Rosado PMDB Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Carlos Dunga PTB Luiz Couto PT Philemon Rodrigues PTB Wilson Santiago PMDB Total de Paraíba: 4

PERNAMBUCO

Fernando Ferro PT Inocêncio Oliveira PFL Jorge Gomes PSB José Chaves PTB José Múcio Monteiro PTB Marcos de Jesus PL PL/PSLMiguel Arraes PSB Paulo Rubem Santiago PT Pedro Corrêa PP Ricardo Fiuza PP Total de Pernambuco: 10

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Jurandir Boia PSB Rogério Teófilo PPS Total de Alagoas: 3

SERGIPE

Heleno Silva PL PL/PSLIvan Paixão PPS Jackson Barreto PTB Jorge Alberto PMDB José Carlos Machado PFL Total de Sergipe: 5

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Claudio Cajado PFL

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43018 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Colbert Martins PPS Daniel Almeida PCdoB Edson Duarte PV Félix Mendonça PFL Guilherme Menezes PT Jairo Carneiro PFL João Carlos Bacelar PFL José Carlos Araújo PFL José Rocha PFL Luiz Alberto PT Luiz Bassuma PT Luiz Carreira PFL Milton Barbosa PFL Nelson Pellegrino PT Walter Pinheiro PT Zelinda Novaes PFL Zezéu Ribeiro PT Total de Bahia: 20

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PL PL/PSLCabo Júlio PSC Carlos Mota PL PL/PSLCésar Medeiros PT Eduardo Barbosa PSDB Fernando Diniz PMDB Geraldo Thadeu PPS Gilmar Machado PT Isaías Silvestre PSB Jaime Martins PL PL/PSLJoão Magno PT João Paulo Gomes da Silva PL PL/PSLJosé Militão PTB Júlio Delgado PPS Leonardo Monteiro PT Lincoln Portela PL PL/PSLMarcello Siqueira PMDB Márcio Reinaldo Moreira PP Maria do Carmo Lara PT Mário Assad Júnior PL PL/PSLMário Heringer PDT Mauro Lopes PMDB Odair PT Rafael Guerra PSDB Reginaldo Lopes PT Romeu Queiroz PTB Ronaldo Vasconcellos PTB Sérgio Miranda PCdoB Silas Brasileiro PMDB Virgílio Guimarães PT Total de Minas Gerais: 30

ESPÍRITO SANTO

Manato PDT Neucimar Fraga PL PL/PSLTotal de Espírito Santo: 2

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDB Almir Moura PL PL/PSLAntonio Carlos Biscaia PT Bernardo Ariston PMDB Carlos Nader PL PL/PSLCarlos Rodrigues PL PL/PSLChico Alencar PT Elaine Costa PTB Fernando Gabeira S.Part. João Mendes de Jesus PSL PL/PSLJosé Divino PMDB Laura Carneiro PFL Leonardo Picciani PMDB Luiz Sérgio PT Miro Teixeira PPS Reinaldo Betão PL PL/PSLRenato Cozzolino PSC Simão Sessim PP Vieira Reis PMDB Total de Rio de Janeiro: 19

SÃO PAULO

Aloysio Nunes Ferreira PSDB Angela Guadagnin PT Arnaldo Faria de Sá PTB Celso Russomanno PP Cláudio Magrão PPS Devanir Ribeiro PT Dimas Ramalho PPS Dr. Evilásio PSB Elimar Máximo Damasceno PRONA Enéas PRONA Gilberto Kassab PFL Gilberto Nascimento PMDB Iara Bernardi PT Ildeu Araujo PP Ivan Valente PT Jamil Murad PCdoB João Paulo Cunha PT José Eduardo Cardozo PT José Mentor PT Julio Semeghini PSDB Luiz Antonio Fleury PTB Luiz Carlos Santos PFL Luiz Eduardo Greenhalgh PT Marcelo Ortiz PV Mariângela Duarte PT

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43019

Milton Monti PL PL/PSLNelson Marquezelli PTB Orlando Fantazzini PT Paulo Kobayashi PSDB Paulo Lima PMDB Professor Irapuan Teixeira PP Professor Luizinho PT Roberto Gouveia PT Salvador Zimbaldi PTB Vadão Gomes PP Valdemar Costa Neto PL PL/PSLVanderlei Assis PP Vicentinho PT Walter Feldman PSDB Zarattini PT Total de São Paulo: 40

MATO GROSSO

Amador Tut PL PL/PSLCarlos Abicalil PT Celcita Pinheiro PFL Lino Rossi PSB Total de Mato Grosso: 4

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PTB Jorge Pinheiro PL PL/PSLManinha PT Sigmaringa Seixas PT Wasny de Roure PT Total de Distrito Federal: 5

GOIÁS

Leonardo Vilela PP Luiz Bittencourt PMDB Ronaldo Caiado PFL Sandro Mabel PL PL/PSLSergio Caiado PP Vilmar Rocha PFL Total de Goiás: 6

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Antonio Cruz PTB Geraldo Resende PPS Murilo Zauith PFL Vander Loubet PT Waldemir Moka PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 6

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Alex Canziani PTB

André Zacharow PP Assis Miguel do Couto PT Chico da Princesa PL PL/PSLColombo PT Dilceu Sperafico PP Eduardo Sciarra PFL Giacobo PL PL/PSLGustavo Fruet S.Part. Hermes Parcianello PMDB Moacir Micheletto PMDB Nelson Meurer PP Osmar Serraglio PMDB Paulo Bernardo PT Selma Schons PT Takayama PMDB Total de Paraná: 17

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Carlito Merss PT Fernando Coruja PPS João Matos PMDB Leodegar Tiscoski PP Mauro Passos PT Paulo Afonso PMDB Paulo Bauer PFL Vignatti PT Zonta PP Total de Santa Catarina: 10

RIO GRANDE DO SUL

Augusto Nardes PP Darcísio Perondi PMDB Enio Bacci PDT Francisco Turra PP Henrique Fontana PT Luis Carlos Heinze PP Milton Cardias PTB Orlando Desconsi PT Osvaldo Biolchi PMDB Paulo Gouvêa PL PL/PSLPaulo Pimenta PT Tarcisio Zimmermann PT Total de Rio Grande do Sul: 12

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A lista de presença registra o comparecimento de 259 Senhoras Deputadas e Senhores Deputados.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Pas-sa-se à apreciação da matéria que está sobre a mesa e da constante da Ordem do Dia.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Item 1.

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43020 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 191-B, DE 2004 (Do Poder Executivo)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004 (Medida Provisória nº 191-A, de 2004), que dá nova redação aos arts. 1º e 2º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2º da Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, que dispõem sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tec-nológica e isenção ou redução de impostos de importação. Pendente de parecer.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 27/6/04

PRAZO NA CÂMARA: 11/7/04SOBRESTA A PAUTA EM: 16/8/04 (46º

DIA)O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Sobre

a mesa requerimento, subscrito pelo nobre Vice-Líder do PFL, Deputado Murilo Zauith, no seguinte teor:

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 117, VI, do Regimento Interno, a retirada de pauta da Medida Provisória nº 191/04, constante do item 01 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 06 de outubro de 2004 – Mu-rilo Zauith, Vice-Líder do PFL.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Para encaminhar a votação do requerimento, concedo a palavra ao nobre Deputado Luiz Sérgio, que falará contra a matéria.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esse requerimento de retirada de pauta da medida provisória, na prática, pode levar à derrubada da sessão, o que não justifica.

A medida provisória é matéria importante. Pode-ríamos iniciar a apreciação da mesma, ler o relatório e discuti-la.

Por isso, encaminhamos contra o pedido de re-tirada de pauta.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado José Carlos Aleluia, que falará a favor da matéria.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, já dissemos nesta sessão que estamos vivendo no País o maior aparelha-mento da máquina pública de que se tem notícia.

O incidente ocorrido com o Senador Heráclito For-tes é sintomático. Falou-se nessa eleição do PT rico, mas o incidente ocorrido no Maranhão com o Senador é o incidente do PT truculento. O Senador Heráclito Fortes estava de passagem pelo Maranhão em um

avião particular. Ao descer em uma cidade onde não ia fazer política, foi interpelado por paramilitares que afirmaram estar o Senador apoiando financeiramente a campanha de um candidato que ele não sabia se-quer que era candidato. Disseram que iriam inspecio-nar o avião do Senador. Como ele nada tinha a temer, autorizou a inspeção violenta, ilegal e arbitrária do PT no seu avião. Nada foi encontrado. A Polícia Federal foi usada como instrumento político.

No Município de Glória, invadiram a casa do Pre-feito que venceu a eleição à busca de cestas básicas que não existiam.

O PT truculento preocupa a todos e é apoiado pelo PT do Presidente Lula, que usa o Palácio do Pla-nalto para discutir apoios a uma candidata derrotada em São Paulo. Não há partido no mundo que reverta a rejeição de Marta Suplicy. Se o Presidente Lula con-tinuar insistindo nessa obsessão de vencer a eleição perdida de uma candidata que não tem a simpatia e a confiança da população inviabilizaremos a relação Governo/Oposição.

Sr. Presidente, sei do seu esforço e empenho, mas nós, da Oposição, não podemos nos calar diante da escalada de arbitrariedade e de uso ilegal do dinheiro público. No Município de Vitória da Conquista, de forma ilegal – inclusive entramos com recurso junto ao Tribu-nal de Contas e entraremos com outro junto à Justiça Eleitoral – , contrariando a Lei Eleitoral, foram liberados recursos federais às vésperas das eleições na tentativa, bem-sucedida, de mudar o processo eleitoral.

O mesmo foi feito em Juazeiro. Para eles, infe-lizmente, e para nós, felizmente, a CODEVASF não foi capaz de retirar a rejeição monumental do Prefeito Joseph.

Portanto, se voltássemos aqui a fazer entendimen-to com esse Governo seria quase como dar um aval a essa ação truculenta, ilegal, antiética e desmedida do Governo Lula contra a democracia.

Portanto, o PFL é favorável ao requerimento, e nós pedimos o encaminhamento do voto “sim”.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. GIVALDO CARIMBÃO (PSB – AL. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43021

é para orientar a bancada. Eu estava concluindo, mas V.Exa. foi rigoroso no tempo. Entendo a sua preocupa-ção. Evidentemente votaremos “sim”, porque entendo que não há clima democrático para que se vote nada, diante de um Governo que usa a máquina pública de forma absurda. Usou-a e continua usando-a no pro-cesso eleitoral.

Acabei de pedir a V.Exa. que me forneça uma cópia da fita contendo o que foi transmitido pela Rádio Câmara, quando um Deputado do meu partido, o Depu-tado ACM Neto, ao iniciar sua fala foi censurado por aquela emissora. Eu não acredito, de modo nenhum, que essa seja a orientação de V.Exa., mas esse é o espírito do partido do qual V.Exa. participa.

O nosso voto é “sim”.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Em

votação o requerimento. O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Aque-

les que forem favoráveis, permaneçam como se en-contram. (Pausa.)

REJEITADO.O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-

te, peço verificação de votação.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Ve-

rificação concedida.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como

vota o PRONA? (Pausa.)Como vota o PV?O SR. EDSON DUARTE (PV-BA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – O PV vota “não”, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como

vota o PSC? (Pausa.)Como vota o PCdoB?A SRA. PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC.

Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – O PCdoB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PDT?

O SR. MÁRIO HERINGER (PDT – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PDT vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PSB?

O SR. ISAÍAS SILVESTRE (PSB – MG. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PSB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PPS?

O SR. B. SÁ (PPS-PI. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PL?

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O PL vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PSDB?

O SR. JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – O PSDB vota “não”, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PTB? (Pausa.)

Como vota o PP?O SR. DARCI COELHO (PP – TO. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – O PP vota “não’, Sr. Pre-sidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Depu-tado José Carlos Aleluia, o PFL está em obstrução?

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PFL está em obstrução, acompanhando o que o Governo está fazendo. O Governo está obstruindo o Congresso com excessiva edição de medidas provisórias e com o impedimento do funcionamento das Comissões Mistas Especiais que as analisam. Não vamos votar medida provisória que venha diretamente ao plenário sem ser discutida, para não fazê-lo equivocadamente, como, aliás, já temos feito.

Estamos em obstrução.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como

vota o PMDB?O SR. OSMAR SERRAGLIO (PMDB – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PMDB vota pela não retirada, “não”.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PTB?

O SR. EDUARDO SEABRA (PTB – AP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PTB vota “não”.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PRONA?

O SR. ELIMAR MÁXIMO DAMASCENO (PRO-NA-SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Pre-sidente, o PRONA está em obstrução.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como vota o PSC? (Pausa.)

Como vota o PT?O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, encaminha-mos o voto “não” e rechaçamos, veementemente, as considerações do Deputado José Carlos Aleluia, que fala em truculência no processo eleitoral. Quem entende de truculência em processo eleitoral é o PFL, pois tem larga experiência no assunto. O Deputado tem como recorrer, apresentar as denúncias e procurar onde isso

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43022 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

aconteceu. Os companheiros da Bahia têm larga his-tória de truculência provocada por esse partido.

Estamos participando de uma eleição democráti-ca. Aconteceram deslizes e desvios, mas foram conduzi-dos com muita propriedade. O Tribunal Superior Eleitoral está de parabéns por ter apurado o fato com extrema eficiência. Entendemos até que é um justo esperneio, pelo desespero de algumas derrotas significativas que aconteceram. Mas isso faz parte do jogo democrático, esperamos que as pessoas compreendam.

O Governo Lula tem tido a maior integridade e seriedade para tratar com as instituições. E vamos continuar assim. Mas o direito de espernear pertence a todos, principalmente àqueles que foram derrotados nas eleições.

O PT vota “não”.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Como

vota a Liderança do Governo, Deputado Professor Luizinho?

O SR. PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, an-tes de orientar a bancada, eu queria dizer que o Pre-sidente Lula agiu dentro da legalidade e da constitu-cionalidade quando recebeu no Palácio do Planalto os Prefeitos eleitos do seu partido nas capitais. Qual é o problema? Onde está a ilegalidade? Governadores podem participar da campanha eleitoral, podem usar a máquina pública pesadamente, podem mobilizar as instituições do Estado em favor de seus candidatos, mas o Presidente tem de ficar quieto? Ora, os agen-tes políticos todos têm papel a desempenhar no pro-cesso eleitoral.

O TSE conduziu as eleições de forma maravilho-sa, exemplar para o mundo, tanto que uma comissão internacional veio acompanhar o pleito, o que talvez resulte na transmissão da nossa experiência para ou-tros países.

A Câmara dos Deputados não pode ficar subju-gada, submetida ao jogo eleitoral local, a contentamen-tos e descontentamentos, vitórias e derrotas. Temos de cumprir nossas obrigações e votar as proposições encaminhadas a esta Casa pelo Executivo ou apresen-tadas pelos Srs. Parlamentares. Temos responsabili-dade para com o Brasil, que cresce vigorosamente, a olhos vistos, e recupera melhores condições de vida para seu povo. A população brasileira conta conosco para ver aprovadas as matérias que consolidarão este crescimento e nos permitirão desfazer os nós que nos deixaram: um país sem estradas, sem ferrovias, sem portos. Precisamos completar os quadros do funcio-nalismo público, contratar novos servidores, desfazer os gargalos ainda existentes na fazenda, na educação, em tantas áreas.

Sr. Presidente, não entendemos o motivo da obs-trução. Ela não ajuda o País. Peço encarecidamente a todos os Deputados e Deputadas da base que venham ao plenário e votem “não”.

O SR. PRESIDENTE ( João Paulo Cunha) – Como vota o PSC?

O SR. ZEQUINHA MARINHO (PSC-PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSC vota “não”.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, peço a palavra porque fui citado.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Depu-tado José Carlos Aleluia, V.Exa. está ciente de que seu discurso foi respondido pelo Deputado Fernando Ferro.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Fui mencio-nado nominalmente duas vezes no pronunciamento do Deputado, e não mencionei o nome de ninguém. O Regimento me dá o direito de resposta.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – V.Exa. mencionou o partido do Deputado Fernando Ferro.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Mas não men-cionei o nome do Deputado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – V.Exa. vai usar o direito de resposta, mas depois o Deputado Fernando Ferro também terá a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Não há problema, Sr. Presidente, esta é a Casa do debate.

Vou aproveitar para me dirigir também ao Depu-tado Professor Luizinho, que foi muito mais gentil, mas não deixou de dar seu recado com eficiência. Votar me-dida provisória como a última editada pelo Presidente Lula, a de nº 220, é votar contra o País. Essa medi-da provisória cria uma despesa anual com petistas a serem nomeados, sem concurso, pela Ministra Dilma Rousseff de 2 milhões e 100 mil reais.

Matérias desse tipo é que não queremos votar, Sr. Presidente.

Quanto à eleição, de cada 5 candidatos do PT, 4 perderam; de cada 2 candidatos do PFL, 1 perdeu. Ambos os partidos tiveram dinheiro para investir na campanha. Estamos muito satisfeitos com o número de Prefeitos que elegemos. A maior vitória individual nesta eleição foi nossa. Ganhamos em primeiro turno no Rio de Janeiro. Sei que o PT ganhou em Belo Ho-rizonte – cidade um pouquinho menor, mas importante e que eu respeito muito – , mas tivemos duas vitórias expressivas, e logo mais virá a terceira, em São Paulo, onde disputamos ao lado de José Serra.

O SR. FERNANDO FERRO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43023

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO FERRO (PT – PE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, a medi-da provisória a que se refere o Deputado José Carlos Aleluia busca sanar um problema criado por gestões anteriores do Ministério de Minas e Energia, com par-ticipação do PFL. Quando a Ministra Dilma Rousseff tomou posse, encontrou apenas 6 engenheiros. Havia por lá um processo de terceirização implantado, o pró-prio desmonte do órgão.

A medida provisória cabe, tem conteúdo e con-sistência. Não estamos privatizando este País, e sim organizando o Estado, para que ele possa responder às necessidades de geração de energia fundamentais para o desenvolvimento do País.

É, portanto, descabida a observação feita em re-lação aos cargos do Ministério de Minas e Energia.

O SR. JOVAIR ARANTES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOVAIR ARANTES (PTB – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na úl-tima votação, votei com o partido.

O SR. ALMEIDA DE JESUS (Bloco/PL – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na última votação.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis-tema eletrônico.

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. ASDRUBAL BENTES – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na última votação, votei com o partido.

O SR. LOBBE NETO (PSDB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com meu partido.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Depu-tado José Carlos Aleluia, no episódio que envolveu o Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto e o Depu-tado Professor Luizinho não houve censura ou obs-trução das palavras de nenhum dos dois. O Deputado Professor Luizinho estava dando uma entrevista na Rádio Câmara, ao vivo, sobre sua expectativa para as votações desta semana e das próximas, quando

foi chamado à tribuna o Deputado Antônio Carlos Ma-galhães Neto. Ressalto: quando ascendeu à tribuna o Deputado ACM Neto, o Deputado Professor Luizinho já estava dando a entrevista.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – A fita dirá isso, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – De qualquer forma, para que a população brasileira sai-ba o valor que têm as palavras do Deputado Antônio Carlos Magalhães Neto, a Rádio Câmara já entrou em contato com S.Exa. e acertou uma entrevista exatamen-te do mesmo tamanho da entrevista concedida pelo Deputado Professor Luizinho. O Deputado ACM Neto poderá então expor seu ponto de vista sobre as razões políticas da última eleição, e o povo saberá julgar com propriedade as palavras dos 2 Deputados.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Muito obri-gado, Sr. Presidente.

O SR. ALMEIDA DE JESUS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ALMEIDA DE JESUS (Bloco/PL – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com meu partido.

O SR. ASDRUBAL BENTES (PMDB – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o PMDB na votação anterior.

O SR. FÉLIX MENDONÇA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com meu partido.

O SR. BARBOSA NETO (PSB – GO. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, votei de acordo com a orientação do meu partido.

O SR. HÉLIO ESTEVES (PT – AP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. JOSÉ MENTOR (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. ZARATTINI (PT – SP. Pela ordem. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com a orientação do PT.

O SR. LEONARDO PICCIANI (PMDB – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na vo-tação anterior, acompanhei a orientação do PMDB.

O SR. CARLOS SOUZA (PP – AM. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na última votação, votei em conformidade com o partido.

O SR. DR. HELENO (PP – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação ante-rior, votei de acordo com o partido.

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43024 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O SR. ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o PT.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Pre-sidência convoca os Srs. Deputados a vir ao plenário, pois estamos em processo de votação, e informa aos Srs. Líderes e aos Srs. Deputados que amanhã haverá sessão deliberativa com painel aberto a partir das 14 horas e, na semana que vem, sessões deliberativas na quarta e na quinta-feira.

O SR. LINCOLN PORTELA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LINCOLN PORTELA (Bloco/PL – MG. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, não pretendo ser redundante, mas não posso deixar de salientar o clima de guerra que se arrasta há anos neste País, onde 20 mil pessoas, em média, são assassinadas por ano.

A violência campeia em todo o Brasil, e não ape-nas a cometida pelo crime organizado. O crime desor-ganizado também atua. Só para citar um exemplo, em Belo Horizonte, onde não há focos específicos de crime como no Rio de Janeiro, não se pode parar num semá-foro, tamanha é a violência. O Brasil está todo violento, é violência no trânsito, na televisão, nas escolas.

Não podemos nos omitir diante desse quadro. Por essa razão, apresentei hoje projeto de lei que chamo de Estatuto da Paz. Solicito aos nobres pares que analisem nosso trabalho e compreendam que, se agirmos com afinco e dedicação, poderemos implan-tar a cultura da paz no Brasil e vencer quem por certo está nos vencendo hoje.

Muito obrigado. A SRA. MANINHA – Sr. Presidente, peço a pa-

lavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. MANINHA (PT – DF. Pela ordem. Sem

revisão da oradora.) – Sr. Presidente, na votação an-terior, votei com meu partido.

A SRA. ALICE PORTUGAL – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. ALICE PORTUGAL (PCdoB – BA. Pela ordem. Sem revisão da oradora.) – Sr. Presidente, quero parabenizar o Brasil pela festa democrática a que acabamos de assistir. Quem viveu o período da ditadura sabe da importância das eleições, especial-mente quando se realizam sob o clima da democracia que o Governo Lula faz pulular no País.

Na Bahia, há quem se diga vitorioso sem con-siderar o crescimento das oposições, que derrotaram o que há de mais atrasado e repressivo na política nacional.

Em Salvador foi assim. O Senador César Borges foi para o segundo turno com 3 mil votos a mais que o Deputado Nelson Pellegrino, que contou com o apoio do PCdoB nessa importante campanha. Mas o Senador César Borges será derrotado no segundo turno pelas oposições, com a união do que há de melhor na polí-tica baiana, com a união daqueles que governaram a cidade em 1992, porém sofreram boicote da mídia e dos órgãos responsáveis pelo repasse recursos, am-bos controlados pelo sistema carlista.

Esse sistema, poll de oligarquias, começa a ter suas pernas quebradas. Quebrou em Entre Rios, com a derrota do Coronel Manoelito Argolo dos Santos. Quebrou em Livramento de Nossa Senhora, com a derrota do Periquitão, Emerson José Osório Pimentel Leal. Quebrou em Barreiras com a eleição do ex-Depu-tado Saulo Pedrosa e da Vice-Prefeita do PT – saúdo essa magnífica cidade. Quebrou também em Vitória da Conquista, embora o Deputado Coriolano Sales dissesse que ali não haveria disputa. Foi linda a vitó-ria das oposições em Conquista. Ganhamos em mais de 20 cidades. E esse número aumenta para mais de 50, se contarmos aquelas em que fizemos aliança contra o carlismo.

A Bahia começa a derrotar seu algozes. Estado que tem sofrido sob o tacão das oligarquias, que amar-ga os piores índices sociais do Brasil, hoje a Bahia co-meça a modificar essa situação, com a apresentação de resultados diferenciados.

Salvador – que sofreu com a vergonha dos gram-pos telefônicos e da fraude no painel eletrônico do Se-nado Federal – neste momento se redime e vai com João Henrique para o segundo turno. Nós, do PCdoB, partido que elegeu 3 Vereadores em Salvador, sendo 2 deles mulheres, vamos ajudar a derrotar o que há de pior na política nacional, o grupo que lamentavel-mente infelicita a Bahia.

Obrigada. O SR. CLÓVIS FECURY – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. CLÓVIS FECURY (PFL – MA. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, votei com o partido na votação anterior.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Presidência convoca as Sras. e os Srs. Deputados a virem ao plenário. Estamos em processo de votação.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43025

O SR. ALEX CANZIANI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ALEX CANZIANI (PTB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido, o PTB.

O SR. WLADIMIR COSTA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. WLADIMIR COSTA (PMDB – PA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, dou entrada em requerimento de criação de comissão externa com a finalidade de investigar denúncias de manipulação do resultado de pesquisas eleitorais. As denúncias abrangem todo o território nacional, e di-zem respeito ao Datafolha, ao IBOPE, ao Databrain e a alguns institutos nanicos que aparecem no apagar das luzes da campanha eleitoral somente para con-templar candidatos.

Estou requerendo, portanto, a esta Casa a criação de comissão externa com a finalidade de investigar as denúncias de manipulação do resultados de pesquisas eleitorais. O objetivo é dar um basta, definitivamente, a essas ações delituosas, comandadas por pseudo-ins-titutos de pesquisa que muito colaboram para a vitória de determinados candidatos.

Muito obrigado. O SR. CARLITO MERSS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. CARLITO MERSS (PT – SC. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a exemplo de diversos Deputados em seus respectivos Municípios, fui candidato a Prefeito de Joinville, numa composição com o PDT, o PCdoB e parte do PSB.

Enfrentei a segunda maior coligação do Brasil, formada por 18 partidos – a primeira maior coligação foi composta em Foz do Iguaçu por 19 partidos – , com a participação do PSDB, do PMDB, do PFL e de mais 15 partidos, além da máquina da Prefeitura de Joinville e do Governo do Estado, por intermédio do Governador Luiz Henrique da Silveira, que ajudei a eleger em 2002. À época, talvez de forma equivoca-da, entendi que a sua eleição seria a única forma de derrotarmos as oligarquias representadas pelos Srs. Jorge Bornhausen e Esperidião Amim.

Presenciei agora uma das campanhas mais sórdi-das contra o Governo Lula que eu jamais vira. Solicitei ao Governador, de forma humilde, que não permitis-

se a proliferação da campanha anti-Lula em Joinville. Em 18 meses, essa cidade recebeu a maior soma de recursos da sua história, incluindo verbas constitucio-nais: mais de 250 milhões de reais para a construção de casas e execução de obras de saneamento e de infra-estrutura. Há mais de 10 anos recursos na faixa de 33 milhões de reais eram pedidos ao BNDES para esses fins, porém jamais eram concedidos.

Nunca havíamos misturado questões partidárias com as legítimas reivindicações da cidade. No entanto, principalmente nos últimos 3 dias antes do pleito, pare-ce que o Governador Luiz Henrique se considerava o candidato a Prefeito. Fez boca-de-urna durante todo o dia de votação. Permitiu campanha anti-Lula, inclusive com trabalho de telemarketing ocorrido no sábado. Dis-se ao povo para não votar no candidato Carlito Merss porque o Presidente Lula havia extinguido o pagamento do 13º salário e das férias dos trabalhadores.

Apesar de tudo, considero-me vitorioso. Não en-tendo por que o Governador Luiz Henrique me consi-derou seu principal inimigo e despendeu tamanho es-forço para me derrotar no primeiro turno das eleições. Mas se ele me considera seu principal inimigo, aceito a posição. Não há problema. A vida continua. O ano de 2006 chegará rapidamente.

Senti-me extremamente agredido pela forma como a campanha se desenvolveu.

Quero agradecer aos 81 mil eleitores que vota-ram em mim, que venceram o medo, que não aceita-ram a pressão de diretores de escola e de servidores públicos obrigados a fazer boca-de-urna numa situa-ção talvez pior do que a dos tempos do coronelismo no Nordeste.

Daqui para frente a fiscalização será muito dura. Há 21 processos contra o atual Prefeito. No Tribunal Regional Eleitoral, já há um pedido de cassação da sua candidatura, por uso da máquina pública. Há também um novo pedido de cassação, feito pelo PT, também por utilização da máquina pública.

A luta vai continuar, porque a trabalhadora gen-te joinvilense merece um Governo que aceite a par-ticipação popular e o direito de voz nos destinos da cidade.

Portanto, agradeço mais uma vez a todos os eleitores que não se intimidaram, assim como a al-guns partidos que, levados à coligação dos 18, não aceitaram que o processo eleitoral tenha transcorrido daquela forma. Continuarei na trincheira, na luta. O ano de 2006 está muito próximo.

Muito obrigado, Sr. Presidente. (Palmas.)O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A

Presidência convoca os Srs. Deputados e as Sras.

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43026 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Deputadas para virem ao plenário. Estamos em pro-cesso de votação.

O PAULO PIMENTA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. PAULO PIMENTA (PT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, venho a esta tribuna comunicar à Casa e ao País a nossa alegria pela grande vitória eleitoral obtida pelo companheiro Valdeci Oliveira, ex-Depu-tado Federal. Candidato à reeleição em Santa Maria, ele foi vitorioso no último domingo, tendo como can-didato a Vice-Prefeito o Dr. Werner Rempel – na elei-ção passada, Sr. Presidente, fui candidato a Vice com Valdeci Oliveira.

A chapa do Partido dos Trabalhadores enfrentou uma coligação de 8 partidos, e vencemos por uma di-ferença de 869 votos. A campanha dos nossos com-panheiros ressaltou as dificuldades que encontramos na Prefeitura e tudo o que de positivo desenvolvemos na administração do Município em parceria com o Go-verno do Presidente Lula nesses 3 anos e meio.

Sr. Presidente, dedicamos essa vitória à militân-cia da Frente Popular, aos que acreditaram no nosso projeto e contribuíram para a vitória final.

O Prefeito Valdeci Oliveira tem exercido impor-tante liderança em Santa Maria, buscando escrever uma página nova na história da nossa cidade. Com certeza, junto com o Dr. Werner Rempel, Vice-Prefeito eleito, poderá fazer muito mais nos próximos 4 anos. Já arrumamos a casa, e o Município agora está em condições de continuar crescendo e, assim, diminuir as desigualdades sociais ainda existentes. Foi funda-mental para a consolidação do nosso projeto essa vi-tória em Santa Maria.

Sr. Presidente, vencemos também em Bajé, com a reeleição de Luís Fernando Mainardi; em Viamão, onde vamos para o terceiro mandato, com o ex-Go-vernador Alex Boscaini; em Gravataí, com o Deputado Estadual Sérgio Stazinsky, e estamos no segundo tur-no nas 3 principais cidades do Estado – Porto Alegre, Pelotas e Caxias – , todas administradas pelo Partido dos Trabalhadores.

Com certeza, no segundo turno, teremos uma série de vitórias que levarão nosso partido a governar praticamente as principais cidades do Estado do Rio Grande do Sul.

É por isso que, mais uma vez, cumprimento o companheiro Valdeci, o grande condutor dessa vitó-ria da Frente Popular; o Presidente do nosso partido, Raul Vila Verde, e Ivo Cassol, o coordenador da cam-panha. Agradeço, em nome da militância da Frente

Popular, o belíssimo trabalho desenvolvido, que nos levou a essa grande vitória, o que faz com que Santa Maria, conhecida como o coração do Rio Grande do Sul, esteja mais feliz.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – A Pre-

sidência convoca as Sras. Deputados e os Srs. Depu-tados ao plenário. Estamos em processo de votação.

A SRA. MARIA HELENA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

A SRA. MARIA HELENA (PPS-RR. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a reeleição da Prefeita Teresa Jucá em Boa Vista, com 56,71% dos votos, é o reconheci-mento do extraordinário trabalho que a Prefeita vem desenvolvendo à frente da Capital roraimense.

Falar sobre o trabalho de Teresa é algo que me motiva e me dá imensa satisfação, pois os que acom-panhamos sua trajetória, passo a passo, sabemos o quanto seu trabalho transformou, em todos os as-pectos, Boa Vista e, conseqüentemente, o Estado de Roraima.

É de conhecimento de todos o fato de que Ro-raima é um Estado extremamente rico em minérios, pontos turísticos e solo propício para a agricultura. No entanto, apesar das potencialidades locais, os rorai-menses vem sofrendo ano após ano com o processo de empobrecimento do Estado, fator que teve impacto decisivo no agravamento dos problemas sociais que enfrentamos em nossa região. Faz-se necessário des-tacar que, por concentrar mais de 60% da população do estado, Boa Vista é o Município que mais sofre com o desemprego, a violência urbana e outros problemas causados pela instabilidade socioeconômica local.

Ainda assim, mesmo dispondo de um orçamento 10 vezes menor do que o do Governo do Estado, Teresa conseguiu transformar a realidade dos boa-vistenses, seja implementando projetos sociais, seja realizando obras para promover o embelezamento e melhorar a infra-estrutura da cidade. Com isso, a Prefeita criou sua marca, mostrando à população que tem compe-tência e disposição para administrar o Município por mais 4 anos.

O Complexo Ayrton Senna, o Parque Germano Augusto e a Vila Olímpica são apenas alguns exem-plos da capacidade de Teresa em associar ações de cunho social, promovendo a geração de empregos e renda, a projetos de embelezamento urbano.

No entanto, a característica da gestão de Teresa Jucá que mais merece destaque é seu aspecto huma-no. Existe uma genuína preocupação com o bem-estar

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43027

e a qualidade de vida das pessoas da cidade. Ao en-frentar problemas como a violência entre os jovens, o abandono de crianças nas ruas e outros desafios, a Prefeita percebeu que não basta simplesmente rea-lizar melhorias urbanas na cidade se não forem cria-das condições para que a população possa usufruir desses benefícios.

Diante dessa constatação, Teresa se colocou como partícipe no processo de prevenção às desigual-dades sociais, combatendo as causas dos problemas que vinham afligindo os habitantes de Boa Vista.

Foram esses os fatores que a distinguiram de seus opositores e a levaram a ser eleita para dar continui-dade a seu projeto de gestão participativa, contando com a colaboração dos munícipes na construção de uma cidade onde todos tenham voz.

Devo destacar também que a reeleição de Teresa ajudou o PPS a se consolidar em Roraima como um partido ético e justo, cujos candidatos não precisam recorrer a estratégias eleitoreiras para garantir votos. A prova disso é que, em um Estado com 15 Municípios, o PPS elegeu duas Prefeitas, Teresa Jucá em Boa Vista e Maria Lúcia em São João da Baliza, 2 Vice-Prefeitos, Raimundo Nonato de Melo em Alto Alegre e José Alves Lima em Mucajaí, e mais 15 Vereadores no Estado.

Faz-se necessário ressaltar, também, o cresci-mento da representatividade feminina nestas eleições, haja vista que, em 15 Municípios, 5 mulheres foram eleitas para ocupar o Executivo Municipal. Além de Teresa Jucá e Maria Lúcia, foram vitoriosas Florany Mota em Uiramutã e Vaninha (Prefeita) e Ivone (Vice-Prefeita) em Caracaraí.

Com esse aumento da representatividade femi-nina, estou certa de que o espaço da mulher na políti-ca roraimense está se consolidando, o que, indubita-velmente, reverterá em benefícios para a sociedade como um todo e para a redução das desigualdades de gênero.

Muito obrigada.O SR. MILTON CARDIAS – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. MILTON CARDIAS (PTB – RS. Pela or-

dem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, quero, nesta oportunidade, informar aos nobres pares que estou apresentando projeto de lei que altera o art. 245 da Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990.

A violência contra crianças e adolescentes tem sido alvo de conferências, simpósios e de constantes campanhas de conscientização nos órgãos noticiosos

e também objeto de medidas das autoridades constituí-das, inclusive de Comissão Parlamentar de Inquérito.

O atentado contra essas vidas em formação va-riam desde maus-tratos no ambiente doméstico, onde deveriam elas ter garantidas segurança e estabilidade, a sites da Internet que propiciam prazeres a persona-lidades doentias que cultivam a pedofilia e ensejam participação de criminosos estrangeiros, através de contrabando de jovens ou organizações dos já fami-gerados turismos sexuais, objetos de constantes co-mentários dos noticiários.

Embora o art. 17 do ECA (Lei nº 8.069/90) dispo-nha sobre a preservação da imagem e identidade da criança e adolescente, entendemos que tal disposição tem caráter genérico; o sigilo que visamos introduzir re-fere-se às circunstâncias imediatas à ocorrência do cri-me, em particular à comunicação por escrito do fato.

É necessário ainda, Sr. Presidente, nominar as autoridades e tratar a matéria sob sigilo, com o intuito de proteger a vítima de escândalo de situação cons-trangedora e tornar mais factível as providências de apuração da violência. A publicidade pode ensejar que o infrator desapareça ou torne mais difícil a colheita de provas.

Tendo em vista a urgência da comunicação às autoridades, cujo atraso pode representar a diferença que ocasione o sucesso ou não nas investigações, e para melhor proteção da vítima, sugerimos o aumento das penas, estabelecendo gravames em caso de atra-so ou de reincidência.

Dia 12 próximo comemora-se o Dia da Criança. Por isso, acreditamos na oportunidade, além da ne-cessidade do projeto.

Meu muito obrigado a todos, e que Deus, em Cristo Jesus nosso Senhor, abençoe as crianças do nosso querido Brasil.

Solicito a V.Exa., Sr. Presidente, que autorize a publicação deste pronunciamento nos órgãos de co-municação da Casa e no programa A Voz do Brasil.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Edson Duarte, para uma Comunicação de Liderança, pelo PV. S.Exa. dis-põe de 3 minutos.

O SR. EDSON DUARTE (PV-BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Senado Federal deu hoje um passo para trás. A aprovação da Lei de Biossegurança revogando as conquistas, embora tímidas, aprovadas por esta Casa é um retrocesso para o País. Em nome dos in-teresses de um segmento econômico, negligenciou-se o interesse da saúde do povo brasileiro e o interesse ambiental, do patrimônio genético do País. O Senado Federal não observou esses interesses, maiores do

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43028 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

que os interesses imediatos dos produtores de soja transgênica.

Sr. Presidente, há uma contradição entre os in-teresses de quem produz soja transgênica e a criação de instrumento eficiente de biossegurança que garanta à população brasileira o consumo produtos que não causam mal à saúde, ao meio ambiente, à diversidade biológica existente no País.

Infelizmente, isso não foi observado a partir do momento em que, abrindo-se mão de dispositivo le-gal, se passou para a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança – CTNBio poderes para conceder o licenciamento ambiental, licenciamento a que todos os empreendimentos e atividades econômicas deste País estão sujeitos.

Pois bem. A transgenia, que se diz detentora do conhecimento, dona do avanço tecnológico, nega-se a apresentar os estudos, a passar pelos critérios de licenciamento, reage com muita força e lobby político e econômico para impedir que o licenciamento e os estudos sejam apresentados, a fim de que a popula-ção brasileira esteja segura.

Lamentavelmente, os poderes são repassados para um órgão que não tem tido comportamento exem-plar no que diz respeito à garantia da segurança da sociedade. A CTNBio, infelizmente, tem atuado muito mais como lobbista em defesa dos interesses em-presariais do ramo da transgenia do que os do povo brasileiro.

Espero que esta Casa corrija o erro patrocinado pelo Senado Federal, restabelecendo os termos do projeto aprovado anteriormente, resultado de acordo costurado pelos Líderes partidários e pelos Ministros do Governo Lula, que atuaram de forma eficaz nesse particular. Não é o projeto ideal, mas o possível. En-cerra o mínimo de segurança que poderíamos oferecer à população brasileira.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PAULO LIMA – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. PAULO LIMA (PMDB – SP. Pela ordem.

Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, hoje, às 11h, registrei minha presença, que não foi acusado no pai-nel. Agora à tarde votei na primeira votação e o meu voto também não foi acusado no painel.

Não sei o que está ocorrendo. O fato foi obser-vado pela minha assessoria, no gabinete. Eu o estou tornando público para pedir providências à Mesa.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – V.Exa. registrou presença hoje às 11h e depois votou na pri-meira votação?

O SR. PAULO LIMA – Votei na primeira votação, meu voto foi “não”. Registrei meu voto em ambas as votações e não apareceram os registros. Minha asses-soria constatou o fato.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Vamos mandar verificar se houve algum problema técnico.

O SR. CARLOS RODRIGUES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS RODRIGUES (Bloco/PL – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, nas últimas votações, acompanhei orientação do meu partido.

O SR. LUIZ CARREIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ CARREIRA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, ainda não entendi, apesar de ter ouvido vários discursos esta tarde, por que essa euforia tão grande das oposições na Bahia. Perderam as eleições de forma arrasadora: em 80% dos Municípios baianos foram eleitos Prefeitos do nosso grupo político.

Ganharam em alguns colégios e perderam na grande maioria dos outros. Perderam, por exemplo, em Juazeiro, porque o Prefeito do PT foi incompeten-te, mesmo com todo o apoio que recebeu, inclusive com o derramamento de recursos nos últimos dias da eleição. Em Vitória da Conquista ganharam, sim. E o Deputado Coriolano Sales vai explicar aqui como foi essa vitória: o Governo fechou os olhos inclusive à fiscalização dos recursos aplicados naquela cidade, onde praticamente não existia uma só esquina de rua em que não houvesse uma placa de convênio do Go-verno Federal com o Governo do PT local, derrotado, sim, pelo Deputado Coriolano Sales.

O resultado previsto da eleição foi invertido por-que lá se comprou votos, derramou-se dinheiro, mudan-do-se completamente o cenário do processo eleitoral. Aliás, de maneira geral, essa foi a tônica no Brasil. Em Salvador, também fizeram grande esforço. A aliança PT, PCdoB e PV, que disputou a eleição, sequer che-gou ao segundo turno, mas logo foram abraçar os candidatos do PDT e do PSDB, inimigos políticos em âmbito nacional.

Por uma questão local, aquela coisa raivosa, to-dos novamente vão se juntar contra, mas vamos dis-putar embasadamente a eleição. Nosso grupo político vai mostrar a diferença entre os candidatos, inclusive relembrar que, no passado, essa mesma aliança levou a Capital ao caos administrativo, chegando a cidade a

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43029

ficar coberta de lixo. Secretário do Governo Estadual à época, às vésperas do Natal fui chamado para pro-videnciar a limpeza da cidade, a fim de que os turistas pudessem por ela transitar.

O povo se lembra muito bem desses fatos e, portanto, vai saber comparar um administrador com-petente, como o ex-Governador e atual Senador César Borges, que tem condições de bem governar a cidade, com aqueles que estão fazendo uma grande aliança simplesmente para o enfrentamento político, mas não pelo progresso de Salvador.

O Prefeito Antônio Imbassahy deu um exemplo de administração eficiente, tendo reconduzido nossa Capital, hoje elogiada por todos, ao cenário nacional. Em 8 anos de mandato, seu índice de rejeição variou entre 11,2% e 11,7%, melhor prova de sua competên-cia e capacidade de gestão. Esse pessoal, se voltar a administrar a cidade – o que não vai acontecer, porque o povo de Salvador não vai deixar – , terá a mesma irresponsabilidade de antes.

Falar em oligarquia é antigo e surrado discur-so da esquerda. O povo brasileiro não o aceita mais, não convive mais com ele. A democracia amadureceu bastante no País, embora muitas pessoas continuem a fazer o mesmo discurso raivoso de antigamente. Esse discurso, repito, não calha mais. O povo saberá distinguir quem trabalha e quem não trabalha, e fará sua escolha. Essa decisão é soberana. Portanto, va-mos respeitá-la, de acordo com os princípios demo-cráticos, e não partir para agressões. Agressões são usadas somente para criar fatos políticos e aparecer nesta Casa e para as pessoas que nos estão assis-tindo e ouvindo.

Na Bahia, nosso partido tem tradição da boa administração e vai mantê-la, com competência e responsabilidade.

Era o que tinha a dizer, Sr. Presidente.O SR. ZÉ GERALDO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ZÉ GERALDO (PT – PA. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, é natural que no dia de hoje façamos a avaliação dos resultados eleitorais. Cada partido está contabilizando os Prefeitos, Vice-Prefeitos e Vereado-res eleitos por sua legenda.

E o nosso, o Partido dos Trabalhadores, também está comemorando o grande resultado obtido, princi-palmente no Pará. O Estado é grande e tem 143 Mu-nicípios igualmente grandes. Para V.Exas. terem idéia, basta dizer que há Municípios em que da sede a um distrito são gastas duas horas e meia de monomotor,

ou são percorridos 1.300 quilômetros por rodovia. É o caso, por exemplo, de Altamira, na região oeste, e do distrito de Castelo dos Sonhos, que fica perto de Mato Grosso.

Tomei parte do processo eleitoral em aproxima-damente 60 Municípios e jamais vi eleição tão parti-cipativa. Os eleitores participaram dos comícios, ou-viram as propostas dos candidatos e votaram nos de sua preferência, numa demonstração de que estamos consolidando a democracia no Brasil.

As urnas eletrônicas evitam bastante as fraudes, mas precisamos aperfeiçoar o sistema. Ainda ocorrem casos de abuso de poder econômico e utilização de títulos de pessoas falecidas. No Município de Porto de Moz, por exemplo, a Polícia Federal está apurando de-núncias sobre utilização de títulos de pessoas falecidas tipo e já a constatou a ocorrência em determinadas seções. Os votos dessas seções serão cancelados e o resultado, modificado.

Enfrentaremos séria batalha em Belém, entre os Senadores Ana Júlia e Duciomar Costa, que foram para o segundo turno. Tenho certeza, entretanto, de que a população de Belém avaliará o bom governo feito por nosso partido, que transformou a cidade na mais boni-ta da Amazônia e do Brasil. A Senadora Ana Júlia tem maior capacidade e melhores condições de administrar aquela cidade, uma vez que nosso adversário respon-de a denúncias de desvio de dinheiro público, feitas recentemente pela revista IstoÉ, e agora apuradas por auditoria federal aqui em Brasília. Não podemos deixar que Belém seja administrada por pessoas que adotam a prática de desviar dinheiro público.

Em resumo, faço uma análise positiva das dis-putas eleitorais do meu partido no Estado do Pará. Ganhamos em cidades estratégicas, como Santarém, Parauapebas, a cidade mais rica do Pará devido à produção minério, e em Canaã dos Carajás – visitada recentemente pelo Presidente Lula – , e em peque-nos Municípios e reelegemos os Prefeitos de Gurupá e Nova Ipixuna.

Não há dúvida de que o Partido dos Trabalhado-res é um grande vitorioso nessas eleições.

O SR. OSVALDO BIOLCHI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado Osvaldo Biolchi.

O SR. OSVALDO BIOLCHI (PMDB – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Presidente Lula, na campanha eleitoral, comprometeu-se com a sociedade brasileira de triplicar o crédito educativo no País e a criar 200 mil bolsas.

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43030 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Penso que as bolsas estejam sendo criadas com o PROUNI, mas como está o crédito educativo? Sa-bem V.Exas., Sr. Presidente e Srs. Deputados, quantos créditos educativos foram abertos por este Governo? De 275 mil alunos universitários, somente 50 mil foram classificados e selecionados.

O PMDB, por meio de sua Vice-Liderança, vem manifestar sua revolta pela insuficiência de créditos educativos. Temos condições de abrir mais 50 mil va-gas, porque existem recursos para tanto no Ministério da Educação. A insensibilidade do Sr. Ministro precisa ser vencida. Se não houver a abertura de mais de 50 mil créditos educativos, o PMDB, nos próximos dias, vai obstruir as votações neste plenário.

Por esta razão, apelo a V.Exa. para que interceda perante o Sr. Ministro da Educação no sentido de que sejam abertas novas vagas e ponha em votação, nos próximos dias, o projeto de lei de reforma do FIES, para o qual os Líderes partidários já apresentaram requerimento de urgência urgentíssima.

Muito obrigado., Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Vou

encerrar a votação.Está encerrada a votação. Anuncio o resultado:

VOTARAM:

SIM: 06

NÃO: 247

ABSTENÇÕES: 03

TOTAL: 256É rejeitado o requerimento que solicita a retirada

de Pauta da Medida Provisória Nº 191-b, de 2004.

LISTAGEM DE VOTAÇÃO

Proposição : MPV Nº 191/2004 – REQUERIMENTO DE RETIRADA DE PAUTA

Início Votação : 06/10/2004 19:06

Fim Votação : 06/10/2004 19:44

Presidiram a Votação: João Paulo Cunha

Resultado da Votação Sim 6 Não 247 Abstenção 3 Total da Votação 256

Orientação PT – Não PMDB – Não PFL – Obstrução

PP – Não PTB – Não PSDB – Não PL/PSL – Não PPS – Não PSB – Não PDT – Não PCdoB – Não PSC – Não PV – Não PRONA – Obstrução GOV. – Não Partido Bloco Voto

Art. 17 1 Total Quorum 257 Obstrução 29

RORAIMA

Alceste Almeida PMDB Não Almir Sá PL PL/PSL Não Maria Helena PPS Não Total Roraima : 3

AMAPÁ

Coronel Alves PL PL/PSL Não Dr. Benedito Dias PP Não Eduardo Seabra PTB Não Hélio Esteves PT Não Total Amapá : 4

PARÁ

Ann Pontes PMDB Não Asdrubal Bentes PMDB Não José Priante PMDB Não Nilson Pinto PSDB Não Paulo Rocha PT Não Raimundo Santos PL PL/PSL Obstrução Wladimir Costa PMDB Não Zé Geraldo PT Não Zé Lima PP Não Zequinha Marinho PSC Não Total Pará : 10

AMAZONAS

Átila Lins PPS Não Carlos Souza PP Não Francisco Garcia PP Não Humberto Michiles PL PL/PSL Não Lupércio Ramos PPS Não Pauderney Avelino PFL Obstrução Silas Câmara PTB Não Vanessa Grazziotin PCdoB Não Total Amazonas : 8

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43031

RONDÔNIA

Anselmo PT Não Confúcio Moura PMDB Não Hamilton Casara PSB Não Marinha Raupp PMDB Não Miguel de Souza PL PL/PSL Não Total Rondônia : 5

ACRE

Henrique Afonso PT Não João Tota PL PL/PSL Não Nilson Mourão PT Não Perpétua Almeida PCdoB Não Total Acre : 4

TOCANTINS

Darci Coelho PP Não Eduardo Gomes PSDB Não Kátia Abreu PFL Obstrução Maurício Rabelo PL PL/PSL Não Osvaldo Reis PMDB Não Ronaldo Dimas PSDB Não Total Tocantins : 6

MARANHÃO

César Bandeira PFL Obstrução Clóvis Fecury PFL Não Costa Ferreira PSC Não Gastão Vieira PMDB Não Nice Lobão PFL Obstrução Pedro Fernandes PTB Não Pedro Novais PMDB Não Sarney Filho PV Não Sebastião Madeira PSDB Não Wagner Lago PP Não Total Maranhão : 10

CEARÁ

Almeida de Jesus PL PL/PSL Não Ariosto Holanda PSDB Não Inácio Arruda PCdoB Não José Linhares PP Não José Pimentel PT Não Léo Alcântara PSDB Não Leônidas Cristino PPS Não Mauro Benevides PMDB Não Vicente Arruda PSDB Não Zé Gerardo PMDB Não Total Ceará : 10

PIAUÍ

Átila Lira PSDB Não B. Sá PPS Não Ciro Nogueira PP Não

Júlio Cesar PFL Obstrução Moraes Souza PMDB Não Nazareno Fonteles PT Não Paes Landim PTB Não Simplício Mário PT Não Total Piauí : 8

RIO GRANDE DO NORTE

Carlos Alberto Rosado PFL Sim Lavoisier Maia PSB Não Nélio Dias PP Não Sandra Rosado PMDB Não Total Rio Grande do Norte : 4

PARAÍBA

Carlos Dunga PTB Não Inaldo Leitão PL PL/PSL Não Luiz Couto PT Não Philemon Rodrigues PTB Não Ricardo Rique PL PL/PSL Não Wilson Santiago PMDB Não Total Paraíba : 6

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTB Não Fernando Ferro PT Não Inocêncio Oliveira PFL Obstrução Jorge Gomes PSB Não José Chaves PTB Não José Múcio Monteiro PTB Não Luiz Piauhylino PTB Não Marcos de Jesus PL PL/PSL Não Paulo Rubem Santiago PT Não Pedro Corrêa PP Não Ricardo Fiuza PP Não Roberto Magalhães S.Part. Abstenção Severino Cavalcanti PP Não Total Pernambuco : 13

ALAGOAS

Benedito de Lira PP Não Givaldo Carimbão PSB Não Jurandir Boia PSB Não Rogério Teófilo PPS Não Total Alagoas : 4

SERGIPE

Ivan Paixão PPS Não Jackson Barreto PTB Não Jorge Alberto PMDB Não Total Sergipe : 3

BAHIA

Alice Portugal PCdoB Não Antonio Carlos Magalhães Neto PFL Obstrução

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43032 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Claudio Cajado PFL Obstrução Colbert Martins PPS Não Daniel Almeida PCdoB Não Edson Duarte PV Não Guilherme Menezes PT Não Jairo Carneiro PFL Obstrução João Almeida PSDB Não João Carlos Bacelar PFL Obstrução José Carlos Aleluia PFL Sim José Carlos Araújo PFL Obstrução Jutahy Junior PSDB Não Luiz Alberto PT Não Luiz Bassuma PT Não Luiz Carreira PFL Obstrução Milton Barbosa PFL Obstrução Nelson Pellegrino PT Não Walter Pinheiro PT Não Zelinda Novaes PFL Obstrução Zezéu Ribeiro PT Não Total Bahia : 21

MINAS GERAIS

Aracely de Paula PL PL/PSL Não Carlos Mota PL PL/PSL Não César Medeiros PT Não Custódio Mattos PSDB Não Dr. Francisco Gonçalves PTB Não Eduardo Barbosa PSDB Não Fernando Diniz PMDB Não Geraldo Thadeu PPS Não Gilmar Machado PT Não Isaías Silvestre PSB Não Jaime Martins PL PL/PSL Não João Magalhães PMDB Obstrução João Magno PT Não João Paulo Gomes da Silva PL PL/PSL Não José Militão PTB Não Leonardo Monteiro PT Não Lincoln Portela PL PL/PSL Não Marcello Siqueira PMDB Não Márcio Reinaldo Moreira PP Não Maria do Carmo Lara PT Não Mário Assad Júnior PL PL/PSL Não Mário Heringer PDT Não Mauro Lopes PMDB Obstrução Odair PT Não Paulo Delgado PT Não Reginaldo Lopes PT Não Romeu Queiroz PTB Não Ronaldo Vasconcellos PTB Não Sérgio Miranda PCdoB Não Silas Brasileiro PMDB Não Virgílio Guimarães PT Não Total Minas Gerais : 31

ESPÍRITO SANTO

Manato PDT Não Neucimar Fraga PL PL/PSL Não Renato Casagrande PSB Não Total Espírito Santo : 3

RIO DE JANEIRO

Almerinda de Carvalho PMDB Não Almir Moura PL PL/PSL Não André Luiz PMDB Não Antonio Carlos Biscaia PT Não Bernardo Ariston PMDB Não Carlos Nader PL PL/PSL Não Carlos Rodrigues PL PL/PSL Não Chico Alencar PT Não Deley PV Não Dr. Heleno PP Não Eduardo Paes PSDB Não João Mendes de Jesus PSL PL/PSL Não José Divino PMDB Não Laura Carneiro PFL Obstrução Leonardo Picciani PMDB Não Luiz Sérgio PT Não Miro Teixeira PPS Não Reinaldo Betão PL PL/PSL Não Renato Cozzolino PSC Não Simão Sessim PP Não Vieira Reis PMDB Não Total Rio de Janeiro : 21

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Não Amauri Gasques PL PL/PSL Não Angela Guadagnin PT Não Antonio Carlos Mendes Thame PSDB Sim Arlindo Chinaglia PT Não Arnaldo Faria de Sá PTB Não Celso Russomanno PP Não Cláudio Magrão PPS Não Devanir Ribeiro PT Não Dimas Ramalho PPS Não Elimar Máximo Damasceno PRONA Obstrução Enéas PRONA Obstrução Gilberto Kassab PFL Obstrução Gilberto Nascimento PMDB Abstenção Iara Bernardi PT Não Ildeu Araujo PP Não Ivan Valente PT Não Jamil Murad PCdoB Não João Paulo Cunha PT Art. 17 José Eduardo Cardozo PT Não José Mentor PT Não Julio Semeghini PSDB Não

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43033

Lobbe Neto PSDB Não Luiz Antonio Fleury PTB Não Luiz Eduardo Greenhalgh PT Não Marcelo Ortiz PV Não Mariângela Duarte PT Não Medeiros PL PL/PSL Não Michel Temer PMDB Não Milton Monti PL PL/PSL Não Nelson Marquezelli PTB Não Orlando Fantazzini PT Não Paulo Kobayashi PSDB Não Paulo Lima PMDB Não Professor Irapuan Teixeira PP Não Professor Luizinho PT Não Ricardo Izar PTB Não Roberto Gouveia PT Não Valdemar Costa Neto PL PL/PSL Não Vanderlei Assis PP Não Vicente Cascione PTB Não Vicentinho PT Não Walter Feldman PSDB Não Zarattini PT Não Total São Paulo : 44

MATO GROSSO

Amador Tut PL PL/PSL Não Carlos Abicalil PT Não Lino Rossi PSB Não Teté Bezerra PMDB Não Total Mato Grosso : 4

DISTRITO FEDERAL

Alberto Fraga PTB Sim Jorge Pinheiro PL PL/PSL Não José Roberto Arruda PFL Obstrução Maninha PT Não Osório Adriano PFL Obstrução Sigmaringa Seixas PT Não Tatico PTB Não Wasny de Roure PT Não Total Distrito Federal : 8

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Não Enio Tatico PTB Não Jovair Arantes PTB Não Leonardo Vilela PP Não Luiz Bittencourt PMDB Não Professora Raquel Teixeira PSDB Não Ronaldo Caiado PFL Obstrução Sandro Mabel PL PL/PSL Não Sergio Caiado PP Não Vilmar Rocha PFL Abstenção Total Goiás : 10

MATO GROSSO DO SUL

Antônio Carlos Biffi PT Não Antonio Cruz PTB Não Geraldo Resende PPS Não Murilo Zauith PFL Obstrução Vander Loubet PT Não Waldemir Moka PMDB Obstrução Total Mato Grosso do Sul : 6

PARANÁ

Abelardo Lupion PFL Obstrução Alex Canziani PTB Não André Zacharow PP Não Assis Miguel do Couto PT Não Chico da Princesa PL PL/PSL Não Colombo PT Não Dr. Rosinha PT Não Dra. Clair PT Não Eduardo Sciarra PFL Obstrução Giacobo PL PL/PSL Não Gustavo Fruet S.Part. Não Luiz Carlos Hauly PSDB Não Moacir Micheletto PMDB Não Nelson Meurer PP Não Osmar Serraglio PMDB Não Ricardo Barros PP Obstrução Selma Schons PT Não Total Paraná : 17

SANTA CATARINA

Adelor Vieira PMDB Não Carlito Merss PT Não Fernando Coruja PPS Não João Matos PMDB Não João Pizzolatti PP Não Leodegar Tiscoski PP Não Mauro Passos PT Não Paulo Afonso PMDB Não Paulo Bauer PFL Sim Vignatti PT Não Zonta PP Não Total Santa Catarina : 11

RIO GRANDE DO SUL

Augusto Nardes PP Não Darcísio Perondi PMDB Não Enio Bacci PDT Não Francisco Turra PP Não Henrique Fontana PT Não Luis Carlos Heinze PP Sim Milton Cardias PTB Não Orlando Desconsi PT Não Osvaldo Biolchi PMDB Não

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43034 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Paulo Gouvêa PL PL/PSL Não Paulo Pimenta PT Não Tarcisio Zimmermann PT Não Total Rio Grande do Sul : 12

O SR. PRESIDENTE (João Paulo Cunha) – Con-cedo a palavra, para oferecer parecer à Medida Pro-visória nº 191, de 2004, ao Deputado Renato Casa-grande.

O SR. RENATO CASAGRANDE (PSB – ES. Para emitir parecer. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Sras. e Srs. Deputados, a Medida Provisória nº 191, de 2004, estabelece benefícios fiscais para cientistas e instituições de pesquisa, para importação de equi-pamentos e produtos, a fim de facilitar o trabalho na área de inovação tecnológica.

Votamos o PLV nesta Casa. Ele foi enviado ao Senado Federal, que elaborou 3 emendas. Nosso voto é favorável à Emenda nº 3, do Relator, Senador Cris-tovam Buarque, que suprime o art. 4º do Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004.

Concordamos com a supressão proposta pela Emenda nº 3, porque a isenção pretendida das con-tribuições COFINS e PIS/PASEP para produtos de fa-bricação nacional, proposta no art. 4º do PLV nº 43, de 2004, não é pertinente e está em conflito com o caput do art. 1º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004.

Incluímos as expressões “similar nacional” e “uma legislação inadequada” em nosso PLV. O Senado Fe-deral fez a correção, e nós a acatamos.

A Emenda nº 2 refere-se à inclusão dos serviços de manutenção e reparação de automóveis, cami-nhões, ônibus e outros veículos pesados; motocicle-tas, motonetas, bicicletas e aparelhos eletrodomésti-cos; serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos automotores, máquinas de escritório e de informática. A emenda inclui esses setores no SIMPLES.

Houve interpretação da Receita Federal. O seg-mento já estava no sistema simplificado em âmbito federal. Por interpretação da Receita Federal, o setor, importante no Brasil – oficinas mecânicas, pequenas oficinas, reparadoras de veículos e motocicletas – foi excluído. O segmento fez um pleito a todos os Parla-mentares e ao Presidente da Casa, João Paulo Cunha. Acatamos a emenda feita no Senado Federal, que aproveitou a medida provisória para que pudéssemos reincluir e tirar dúvidas sobre a matéria e a permanên-cia do segmento no SIMPLES. Portanto, acatamos a Emenda nº 2.

A Emenda nº 1 altera a ementa do projeto. Devido à inclusão do segmento de pequenas e microempresas, tivemos de fazer uma correção na ementa.

Sr. Presidente, acatamos as 3 emendas e pro-pomos à Casa que aprove a matéria da forma como veio do Senado Federal.

Muito obrigado.

PARECER ESCRITO ENCAMINHADO À MESA

PARECER Nº , DE 2004

De Plenário, sobre as Emendas do Se-nado ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004, proveniente da Medida Provisória nº 191, de 11 de junho de 2004, o qual dá nova redação aos arts.1º e 2º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, que dispõem sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica e isenção da redu-ção de impostos de importação.

RELATOR: Deputado Renato Casagrande

I – Relatório

Com fundamento no art. 62 da Lei Maior, o Exce-lentíssimo Senhor Presidente da República submeteu à apreciação do Congresso Nacional o texto da Medi-da Provisória nº 191, de 11 de junho de 2004, que dá nova redação aos arts.1º e 2º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, e acrescenta a alínea “f” ao inciso I do art. 2º da Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, que dispõem sobre importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica e suas respectivas isenções ou reduções de impostos.

Não tendo a Comissão Mista sido instalada, o Presidente desta Casa me designou como relator da referida Medida Provisória para apresentar o parecer em plenário.

Examinando a matéria, apresentei um Projeto de lei de Conversão, que recebeu o nº 43, de 2004, o qual foi analisado, discutido e aprovado por esta Casa.

Encaminhado ao Senado Federal, o PLV em tela, foi aprovado em revisão pelos Senhores Senadores com 3 emendas oferecidas pelo relator-revisor designado, Senador Cristovam Buarque, as quais retornam a esta Casa para serem apreciadas. São elas:

Emenda nº 1 (Corresponde à Emenda nº 3 – Relator-revisor)

Dê-se à ementa do Projeto a seguinte redação:“Dá nova redação a dispositivos das Leis nº 8.010,

de 29 de março de 1990, nº 8.032, de 12 de abril de 1990, para estender a cientistas e pesquisadores a isenção tributária relativa a bens destinados à pes-quisa científica e tecnológica; e faculta a inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43035

Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, das pessoas jurídicas que especifica.”

Emenda nº 2 (Corresponde à Emenda nº 2 – Relator-revisor)

Acrescente-se ao Projeto o seguinte artigo:

“Art. 5º A partir de 1º de janeiro de 2004, ficam excetuadas da restrição de que trata o inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, observado o disposto no art. 2º da Lei nº 10.034, de 24 de outubro de 2000, as pessoas jurídicas que se dediquem às seguintes atividades:

I – serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos pesados;

II – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos au-tomotores;

III – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas;

IV – serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática;

V – serviços de manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos.

§1º Fica assegurada a permanência no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, das pessoas jurídicas de que trata o caput que tenham feito a opção pelo sistema em data anterior à publicação desta Lei, desde que não se enquadrem nas demais hipóteses de vedação previstas na legis-lação.

§2º As pessoas jurídicas de que trata o caput que tenham sido excluídas do SIMPLES exclusivamente em decorrência do disposto no inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996, poderão solicitar o retorno ao sistema, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, nos termos, prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal (SRF), desde que não se enquadrem nas demais hipóteses de vedação previstas na legislação.

§3º Na hipótese de a exclusão de que trata o § 2º ter ocorrido durante o ano-calendário de 2004, e antes da publicação desta Lei, a SRF promoverá a reinclusão

de ofício dessas pessoas jurídicas retroativamente a 1º de janeiro de 2004.”

Emenda nº 3 (Corresponde à Emenda nº 1 – Relator-revisor)

Suprima-se o art. 4º do Projeto.

II – Voto do Relator

Nosso voto é favorável à emenda nº 3, corres-pondente à Emenda nº 1 do Relator-revisor, Senador Cristovam Buarque – que suprime o art. 4º do Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004. Concordamos com a supressão proposta pela emenda nº 3, porque a isenção pretendida das contribuições Cofins e do PIS-Pasep para produtos de fabricação nacional pro-posto no art. 4º do PLV nº 43, de 2004, não é pertinente e conflita com o caput do artigo 1º da Lei nº 10.865, de 30 de abril de 2004, que o art. 9º faz remissão em seu caput, ou seja: ambas as contribuições são inci-dentes sobre a importação de produtos estrangeiros e recebem denominações próprias: Contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços – PIS/PASEP – Importação e Contribuição Social para o Financia-mento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior – Co-fins-Importação.

As contribuições sociais citadas incidem somen-te sobre produtos e serviços importados e a inclusão de bens de fabricação nacional, embora similares aos importados, não são pertinentes. Somos pela manuten-ção da alínea “h” do inciso II do art. 9º da Lei nº 10.865, de 2004, mantendo o seu inteiro teor e, portanto, pela supressão proposta pela Casa revisora.

Com relação à emenda nº 2, referente à emen-da nº 2 do Relator-revisor, o nosso voto é favorável. Acrescenta um novo dispositivo ao PLV nº 43, de 2004, assegurando a permanência e a reinclusão de micro-empresas e empresas de pequeno porte no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Por-te – SIMPLES, que foram excluídas do sistema por uma interpretação restritiva ao disposto no inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996, modificado pela Lei nº 10.034, de 2000, por parte da Receita Federal, vedando acesso ao SIMPLES, às pessoas jurídicas que prestem serviços profissionais, assemelhados, ou qualquer outra profissão cujo exercício dependa de habilitação profissional legalmente exigida, conforme explicitado na alínea “h” do inciso II do art. 9º da Lei nº 10.865, de 2004,”

São milhares de empresas que prestam:

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43036 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

a) serviços de manutenção e reparação de: au-tomóveis, caminhões, ônibus, veículos pesados, mo-tocicletas, motonetas, bicicletas e aparelhos eletro-domésticos;

b) serviços de instalação, manutenção e repara-ção de: acessórios para veículos automotores, máqui-nas de escritório e de informática.

Já a emenda nº 1, correspondente à Emenda nº 3, do Relator-revisor, que dá nova redação à ementa do Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004, se faz necessária em decorrência do dispositivo inserido pela emenda de nº 2.

Face ao exposto, atendidos os pressupostos constitucionais de relevância e urgência, nosso voto é pela constitucionalidade, juridicidade, boa técnica legislativa e pela adequação financeira e orçamentá-ria das emendas apresentadas pelo Senado Federal e, quanto ao mérito, pela aprovação das emendas de nºs 1, 2 e 3.

Sala das Sessões, de de 2004 – Dep. Renato Casagrande, PSB/ES .

O Sr. João Paulo Cunha, Presidente, deixa a cadeira da presidência, que é ocupa-da pelo Sr. Inocêncio Oliveira, 1º Vice-Presi-dente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Con-cedo a palavra ao nobre Deputado José Carlos Ale-luia, para uma Comunicação de Liderança, pelo PFL.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Como Líder. Sem revisão do orador.) – Sr. Presiden-te, Deputado Inocêncio Oliveira, Sras. Deputadas, Srs. Deputados, retorno a esta tribuna para fazer breve análise do atual quadro político brasileiro.

Assistimos nos últimos 30 dias a ação deliberada do Governo Federal com o objetivo de usar o poder econômico dos recursos do Orçamento da União, das empresas estatais e de todos os instrumentos sob seu controle para influir no processo eleitoral. Até na versão que se pretendeu passar do resultado das eleições, o Governo consegue, a custos elevados com propagan-da, induzir a idéia de que o Partido dos Trabalhadores foi o vencedor.

Todos os que estudamos Estatística sabemos que o Partido dos Trabalhadores tinha objetivos muito mais ambiciosos. Tanto que lançou o maior número de Pre-feitos de que se tem notícia, e foi vencido apenas pelo PMDB. Quando se procura ver a eficiência eleitoral do PT, verifica-se que apenas 20% ou 25% dos candidatos do partido obtiveram sucesso nas eleições, enquanto o PSDB e o PFL tiveram sucesso em quase 50% das tentativas, ou seja, para cada 2 candidatos do PFL ou 2 do PSDB, aproximadamente 1 perdeu e 1 ganhou,

enquanto o PT, de cada 5 ou 4 candidatos, pelo me-nos 4 perderam ou 3,5 perderam. Portanto, estamos diante de processo eleitoral em que há baixa eficiência de partido que foi competente para dispor de recursos jamais imaginados no processo eleitoral.

Em todo o Brasil vimos absurdos, mas o mais grave deles foi o envolvimento direto da figura do Pre-sidente Lula, que utilizou instrumentos que lhe foram dados constitucionalmente, na qualidade de Presidente da República, Chefe de Governo e Chefe de Estado. E estou me referindo a quê? À emissão de medidas provisórias, de que o Presidente se utilizou com o ob-jetivo de promover resultados favoráveis para seus candidatos.

Por exemplo, nós aqui, Sr. Presidente, Srs. Depu-tados e Sras. Deputadas, já tínhamos praticamente selado acordo relativo ao Programa Universidade para Todos, acordo que envolvia todos os partidos, inclusi-ve os de oposição. Mas, na ânsia de transformar essa possível conquista num instrumento eleitoral, o Presi-dente Lula editou medida provisória.

É preciso que a sociedade brasileira compreen-da que os trabalhos no Congresso Nacional não estão evoluindo porque o Presidente está usando, de forma inconstitucional e equivocada, instrumento que deveria ser usado apenas em casos excepcionais.

O Presidente está editando medidas provisórias com desenvoltura. Analisem, por favor, as que estão na iminência de ser votadas. Há uma com o objetivo de enviar remédios para vítimas de incêndio num su-permercado no Paraguai. Foi um momento em que todos nós, amigos do Paraguai, ficamos comovidos. Mas, convenhamos, editar medida provisória para tra-tar de uma ajuda desse tamanho e parar o Congresso Nacional é um absurdo.

Além de tudo isso, o Presidente da República está acostumado a fazer caridade com o dinheiro do brasileiro. A cada mês, a arrecadação federal bate re-corde. Atualmente arrecadamos, em relação ao PIB, mais do que a Alemanha. O Brasil tem receita tributá-ria, em relação ao Produto Interno Bruto, do nível dos países mais desenvolvidos, embora preste serviços precários.

É evidente que o Presidente não poderia usar dinheiro público para fazer sua imagem nacional e in-ternacionalmente.

Apresentamos emenda à medida provisória que talvez não seja do agrado dos Deputados e Senado-res, mas votarão os que quiserem. Minha emenda versa sobre as despesas com o envio de remédios às vítimas do incêndio de supermercado no Paraguai. Elas deveriam ser cobertas com desconto mensal de 5% do salário do Presidente Luiz Inácio Lula da Sil-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43037

va, dos Ministros, dos funcionários que recebem DAS mais elevados, dos Deputados e Senadores. O povo brasileiro não agüenta mais essa farra de caridade que o Presidente da República faz no exterior com dinheiro público.

Na semana passada, foi editada outra medida provisória muito interessante. S.Exa. leu no jornal que estava havendo um ataque de gafanhotos na África e, não conhecendo bem Geografia, achou que um avião acabaria com a praga de gafanhotos. Editou medida provisória que, mais uma vez, vai parar o Congresso Nacional, para permitir que se envie um avião para matar gafanhotos na África.

Convenhamos que essa não é a maneira ade-quada de usar o instrumento da medida provisória. Ou restabelecemos uma relação de confiança, de enten-dimento entre o Poder Executivo e o Poder Legislativo ou vamos viver essa crise. Classifico crise o que está acontecendo entre o Congresso Nacional e S.Exa., o Presidente da República, e seu governo, que não está dando o tratamento respeitoso ao Congresso Nacional ao assinar medidas provisórias para tudo.

Se é necessário reestruturar Ministério, como é o caso do Ministério de Minas e Energia, não tem por que criar cerca de 200 cargos de confiança que não vão ser preenchidos por concurso.

Provavelmente, a equipe da Prefeita Marta Su-plicy, em São Paulo, está precisando de emprego, e o Sr. Presidente da República, preventivamente, já editou medida provisória sobre criação de 200 vagas para o Ministério de Minas e Energia.

Petistas, um aviso: existem 200 vagas no Minis-tério de Minas e Energia para serem preenchidas por aqueles que têm estrelinhas. Quem tiver estrelinha vai ter emprego bem remunerado, sem concurso. Esta é a marca do Governo Lula: concurso para quê, se po-demos nomear nossos amigos?

Sr. Presidente, nós, do PFL, estaremos comple-tando o trabalho do Presidente, que obstrui a pauta, mandando medidas provisórias e impedindo a forma-ção das Comissões, e nós obstruímos o Plenário para não votar matérias que não foram discutidas.

Muito obrigado, Sr. Presidente, Deputado Ino-cêncio Oliveira.

O SR. MARCOS DE JESUS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MARCOS DE JESUS (Bloco/PL – PE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei de acordo com a orientação do partido.

O SR. JUTAHY JUNIOR (PSDB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas votações anteriores, votei conforme a orientação do PSDB.

O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas votações anteriores, votei conforme a orientação do PSDB.

O SR. INALDO LEITÃO (Bloco/PL – PB. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior a esta, votei de acordo com a orien-tação do Partido Liberal.

O SR. JOÃO ALMEIDA (PSDB – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, como sempre, fui fiel à orientação partidária em todas as votações.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Muito bem. Parabéns pela fidelidade partidária, o que deve ser uma norma nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Sobre a mesa requerimento no seguinte teor:

Sr. Presidente, requeremos a v. Exa., nos termos regimentais, o adiamento da discussão, por 02 sessões, da Medida Provisória nº 191/04, constante do item 01 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004 - Pau-derney Avelino, Vice-Líder do PFL

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Antes de passar a palavra ao Deputado José Carlos Aleluia, para falar a favor da matéria, informo que há reque-rimento do nobre Líder José Carlos Aleluia para que seja concedida verificação de votação do requerimento de adiamento da discussão, por 2 sessões, da Medida Provisória nº 191/04 – quebra de interstício:

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 185, § 4º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja concedida a verificação de vota-ção do requerimento de adiamento da discussão por 02 sessões da Medida Provisória nº 191/04 (quebra de interstício).

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Mu-rilo Zauith, Vice-Líder do PFL

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado José Carlos Aleluia, que falará a favor da matéria.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, desejamos que esta matéria seja votada nominalmente. Aliás, ela tem o apoio de todos os partidos, e é exatamente por isso que o PSDB não entrou em obstrução, porque entende que a matéria é importante.

Estamos em obstrução por questões políticas, para protestar contra a ação desmedida do Gover-no na tentativa de impor sua vontade ao Congresso

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43038 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nacional. Por isso, estamos propondo a quebra de interstício. É um argumento regimental perfeitamen-te cabível, e entendemos que merece ser votado, até porque o texto, no nosso entendimento, foi melhorado no Senado Federal.

Seria muito interessante quebrar o interstício e votar nominalmente. Se aprovarmos isso, Sr. Presi-dente, podemos até retirar os outros requerimentos, ficando apenas com a votação nominal desta matéria. Se desse quorum, evidentemente o Governo aprovaria. Caso contrário, continuaríamos com os outros reque-rimentos, o que reduziria, digamos assim, a eficiência dos trabalhos legislativos.

Quando o Deputado Inocêncio Oliveira consegue substituir tão bem e com eficiência o Presidente João Paulo Cunha, acho que seria de todo proveitoso para o Parlamento aprovar a quebra de interstício e permitir a verificação nominal de matéria importante. Podemos até antecipar que nesta matéria votaremos a favor se for quebrado o interstício. Peço a todos apoio para quebrarmos o interstício e votarmos nominalmente a proposição, evitando que venha a ser votada, de forma simbólica, matéria que tem consenso e, portanto, terá o apoio de todos os partidos.

Conversando com o Líder do PSDB, S.Exa. an-tecipou que é favorável. O PFL é favorável, e a base do Governo também. Entendo que é importante a vo-tação nominal.

O Deputado Luiz Sérgio vai falar em nome do Go-verno e poderia muito bem orientar favoravelmente à aprovação do requerimento, o que levaria à verificação. Portanto, chegaríamos a uma solução e fecharíamos a noite com essa votação, na medida em que não acre-dito que venha ser votada outra matéria.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Antes de passar a palavra ao orador que vai falar contra, faço uma proposta aos diferentes partidos com assento na Casa. O Líder José Carlos Aleluia fez uma proposta dizendo que o partido da Frente Liberal não faria obs-trução alguma e votaria a favor.

Então, para antecipar a votação, retiraríamos todos os requerimentos e votaríamos apenas esta matéria, inclusive com o Partido da Frente Liberal vo-tando a favor – e o Presidente João Paulo Cunha só quer votar essa matéria hoje à noite – e encerraría-mos a sessão.

É a proposta que submeto ao Líder.O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, peço a

palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pela ordem. Sem

revisão do orador.) – Sr. Presidente, se é para votar-

mos nominalmente, com o PFL votando a favor e re-tirando todos os requerimentos, somos favoráveis a que se vote.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, saúdo o Deputado Luiz Sérgio pela lucidez de sempre.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência fecha, portanto, o acordo.

Estão retirados, em face do acordo, todos os re-querimentos apresentados à matéria:

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos regimentais, o adiamento da discussão, por 02 sessões, da Medida Provisória nº 191/04, constante do item 01 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004 - Pau-derney Avelino, Vice-Líder do PFL

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 185, § 4º do Regimento Interno da Câmara dos Deputados, que seja concedida a verificação de vota-ção do requerimento de adiamento da discussão por 02 sessões da Medida Provisória nº 191/04 (quebra de interstício).

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004 - Murilo Zauith, Vice-Líder do PFL

Sr. Presidente, requeremos, nos termos regimen-tais, o encerramento da discussão e do encaminhamen-to da votação da Medida Provisória nº 191/04.

Sala das Sessões, em Luiz Sérgio, Vice-Líder do PT; Osmar Serraglio, Vice-Líder do PMDB; Pro-fessor Irapuan Teixeira, Vice-Líder do PP; Inaldo Leitão, Vice-Líder do Bloco Parlamentar PL/PSL; Cláu-dio Magrão, Vice-Líder do PP; Nelson Marquezelli, Vice-Líder do PTB.

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos regimentais, o adiamento da votação por 02 sessões da Medida Provisória nº 191/04, constante do item 01 da presente Ordem do Dia.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004 - Pau-derney Avelino, Vice-Líder do PFL.

Sr. Presidente, requeremos a V. Exa., nos termos do art. 161 e § 2º do Regimento Interno, destaque para votação em separado da expressão: “observado o disposto no art. 2º da Lei nº 10.034, de 24 de outu-bro de 2000”, constante da Emenda nº 02 do Senado Federal, apresentada à Medida Provisória nº 191/04, com vistas à sua supressão.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Mu-rilo Zauith, Vice-Líder do PFL.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43039

O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, vamos à votação, contanto que se abra mão dos encaminhamentos.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, va-mos à votação.

O SR. JULIO SEMEGHINI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, o PSDB apóia o acordo, desde que esta seja a única matéria a ser votada hoje, mas mantendo-se a discussão con-tra e a favor, para que se possa, dessa forma, votar o mérito, mesmo a favor do PFL.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência concederá, posteriormente, a palavra a V.Exa., que deseja pronunciar-se.

O SR. SEBASTIÃO MADEIRA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. SEBASTIÃO MADEIRA (PSDB – MA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas votações anteriores, votei de acordo com a orien-tação do partido.

O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, podería-mos abrir o painel de votação, para votar a medi-da provisória. Nesse ínterim, ouviríamos o Relator da matéria. Com isso, adiantaríamos o processo de votação.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência está de acordo e fará o seguinte: abrirá o painel eletrônico para a votação nominal. Os Srs. Deputados que desejarem encaminhar contra e a fa-vor poderão falar neste interstício.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – NÃO HAVENDO ORADORES INSCRITOS, DECLARO EN-CERRADA A DISCUSSÃO.

PASSA-SE À VOTAÇÃO DA MATÉRIA. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) –

Em votação o parecer do Relator, na parte em que manifesta opinião favorável quanto ao atendimen-to dos pressupostos constitucionais de relevância e urgência e de sua adequação financeira e orça-mentária, nos termos do art. 8º da Resolução nº 1, de 2002-CN.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Os Srs. Deputados que o aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADO.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Pas-

sa-se à votação do mérito da matéria.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Em

votação as emendas do Senado Federal ao Projeto de Lei de Conversão nº 43, de 2004, com parecer fa-vorável. Não há mais destaques. Entendi que ficam retirados todos os destaques.

Emenda nº 1

(Corresponde à Emenda nº 3 – Relator-revisor)Dê-se à ementa do Projeto a seguinte redação:“Dá nova redação a dispositivos das Leis nº 8.010,

de 29 de março de 1990, nº 8.032, de 12 de abril de 1990, para estender a cientistas e pesquisadores a isenção tributária relativa a bens destinados à pes-quisa científica e tecnológica; e faculta a inscrição no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, das pessoas jurídicas que especifica.”

Emenda nº 2 (Corresponde à Emenda nº 2 – Relator-revisor)

Acrescente-se ao Projeto o seguinte artigo:“Art. 5º A partir de 1º de janeiro de 2004, ficam

excetuadas da restrição de que trata o inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, observado o disposto no art. 2º da Lei nº 10.034, de 24 de outubro de 2000, as pessoas jurídicas que se dediquem às seguintes atividades:

I – serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos pesados;

II – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos au-tomotores;

III – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas;

IV – serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática;

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43040 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

V – serviços de manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos.

§ 1º Fica assegurada a permanência no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, das pessoas jurídicas de que trata o caput que tenham feito a opção pelo sistema em data anterior à publicação desta Lei, desde que não se enquadrem nas demais hipóteses de vedação previstas na legis-lação.

§ 2º As pessoas jurídicas de que trata o caput que tenham sido excluídas do SIMPLES exclusivamen-te em decorrência do disposto no inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 1996, poderão solicitar o retorno ao sistema, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, nos termos, prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal (SRF), desde que não se enquadrem nas demais hipóteses de vedação previstas na legislação.

§ 3º Na hipótese de a exclusão de que trata o § 2º ter ocorrido durante o ano-calendário de 2004, e antes da publicação desta Lei, a SRF promoverá a reinclusão de ofício dessas pessoas jurídicas retroativamente a 1º de janeiro de 2004.”

Emenda nº 3 (Corresponde à Emenda nº 1 – Relator-revisor)

Suprima-se o art. 4º do Projeto.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, fica retirado tudo.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Será concedida a votação nominal pelo sistema eletrôni-co.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis-tema eletrônico.

O SR. LUIZ SÉRGIO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ SÉRGIO (PT – RJ. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – O painel pode indicar o voto “sim” para todos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência determina que as orientações dos parti-dos sejam marcadas com “sim”.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência solicita aos Srs. Deputados que tomem os seus lugares, a fim de ter início a votação pelo sis-tema eletrônico

Está iniciada a votação.Queiram seguir a orientação do visor de cada

posto.O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB – SP. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta será a única votação?

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Será a última votação.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – Depois será encerrada a sessão?

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Será encerrada.

O SR. ARNALDO FARIA DE SÁ – E a próxima será só na semana que vem? (Pausa.)

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Para encaminhar, concedo a palavra ao nobre Deputado Julio Semeghini, que falará a favor da matéria.

O SR. JULIO SEMEGHINI (PSDB – SP. Sem re-visão do orador.) – Sr. Presidente, é muito importante esclarecermos neste momento algumas coisas que estão acontecendo nesta Casa e no País. Por isso, o PSDB faz questão de dizer que não obstruiu a votação em momento algum, que apóia o mérito desta votação, como o fez na primeira vez em que essa medida pro-visória passou pela Câmara dos Deputados.

Gostaria de lembrar que a medida provisória que está sendo votada permite aos cientistas e institutos de pesquisa, na verdade, ampliar aqueles que terão o benefício de importar equipamentos, matérias-primas e insumos sem impostos. Estamos incentivando, do jeito que estamos votando, a importação de matérias-primas. Não conseguimos, nessa medida provisória, equiparar os produtos, os equipamentos e os insumos àqueles fabricados no Brasil.

Há um acordo – está no projeto de lei sobre ino-vação – no tocante a que o Governo mande para esta Casa, em 180 dias, projeto de lei que incentive a pes-quisa no Brasil. O PSDB faz questão de que, neste momento, no projeto de lei, seja equiparado, a fim de que não incentivemos a pesquisa com matéria-prima importada. Não podemos, Sras. e Srs. Deputados, de-senvolver pesquisa com matéria-prima importada, que depois, no processo de fabricação, será feita também com as matérias-primas importadas. Para que incenti-

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43041

vemos o Brasil, é importante que realmente corrijamos esse erro, o que a medida provisória não pôde fazer.

Em outras palavras, há 2 artigos que estão sen-do postos de forma simples, e temos de corrigir. Na verdade, foram introduzidas no Senado 3 emendas, 2 a fim de que continuem recebendo benefício do SIM-PLES empresas de serviço de manutenção, de reparo de automóvel, veículos automotores, bicicletas, moto-cicletas e empresas de informática. É bom lembrarmos o que se passou no Brasil. Enquanto tentamos incen-tivar as pequenas e microempresas, criamos um pro-blema no País. Desde o começo deste ano, empresas foram, equivocadamente, de forma interpretada pela Receita Federal, comunicadas de que não poderiam beneficiar-se do SIMPLES.

Hoje, em outubro, no final do ano, estamos apro-vando emenda a medida provisória que não trataria nem desse assunto, mas vai permitir que essas empresas possam continuar optando pelo SIMPLES.

O mérito está perfeito. O PSDB apóia na íntegra, mas quer deixar registrado o seu repúdio por se demo-rar quase um ano para corrigir um erro, porque desde que aprovamos nesta Casa, em 1996, e entrou em vigor em 1997, demos o direito a essas empresas de participar do SIMPLES. Por interpretação da Receita Federal agora, estamos corrigindo isso, mas não po-deríamos ter demorado um ano. Não poderíamos ter causado transtornos a essas empresas e só lhes dar, no final do ano, o direito de passar a optar pelo SIM-PLES. Elas passaram o ano todo na dúvida se pode-riam ou não estarem incluídas no SIMPLES.

Portanto, Sr. Presidente, fizemos questão de dei-xar claro nesta Casa a falta de sintonia com a política industrial, com o discurso do Governo Lula e a prática do que vem acontecendo.

Por isso, apoiamos o mérito desde o começo, mas pedimos ao Governo que esteja mais atento e não crie mais tumultos, como os que foram criados para esses setores.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência pede aos Srs. Parlamentares que venham ao plenário. Houve acordo geral entre todos os par-tidos políticos para se votar “sim”. Até agora, temos 133 presenças. Precisamos conseguir o quorum regi-mental de 257 Srs. Deputados. Ninguém é obrigado a fazer acordo, mas é obrigado a cumpri-lo depois de firmado. Então, peço aos Srs. Parlamentares que ve-nham ao plenário, para que possamos atingir o quo-rum regimental e cumprir o acordo feito com todos os partidos políticos.

A Presidência informa que amanhã o painel ele-trônico será aberto às 8h.

O SR. AUGUSTO NARDES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. AUGUSTO NARDES (PP – RS. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, só para complementar o que disse o Deputado Julio Se-meghini, estamos votando esta importante matéria, mas faltou um aspecto que teremos de negociar a posteriori: o fato de empresas inscritas no SIMPLES, como as oficinas mecânicas, retroagirem, pois estão sendo reincluídas até 2004. O grande problema é que elas terão de pagar os impostos atrasados a partir de 2001, pois foram retiradas do SIMPLES, e agora nós as estamos reincluindo com esse texto e as emendas que fizemos à MP nº 191.

Portanto, o problema são esses 3 anos. Como ficará? Será parcelado? O ideal é negociarmos com o Governo a criação de nova medida provisória que isente os pequenos empresários do pagamento des-ses atrasados, porque muitos deles não têm condi-ções de pagar o retroativo dos 3 anos da sua retirada do SIMPLES.

Então, gostaria de fazer uma sugestão ao Líder do Governo, Professor Luizinho: que, a posteriori, numa medida provisória, façamos essa negociação, para que os 3 anos também sejam incluídos, não sendo necessário que as pequenas empresas paguem os atrasados.

Sr. Presidente, Deputado Inocêncio Oliveira, há esse gargalo, em relação ao qual peço à Liderança do Governo que aceite a sugestão de uma nova me-dida provisória, para que as oficinas mecânicas não tenham de pagar os atrasados de 3 anos, o que pode-ria inviabilizar e fechar muitas pequenas empresas de prestação de serviço no Brasil. Portanto, a sugestão que deixo é de que possamos incluir emenda nesse sentido em nova medida provisória.

Muito obrigado, Sr. Presidente.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Pre-

sidência pede aos Srs. Deputados presentes nas dife-rentes dependências da Casa que venham ao plenário, a fim de concluirmos a votação desta matéria.

Houve acordo entre todos os partidos políticos no sentido de votarmos “sim” à proposição e encerrar-mos a sessão. No painel, foram registrados até agora 152 votos.

Solicito aos prezados colegas que venham ao plenário para votar, a fim de concluirmos votação de importante matéria. Iniciaremos, então, a apreciação das MPs que trancam a pauta de votação da Câmara dos Deputados.

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43042 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O SR. POMPEO DE MATTOS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas últimas votações, votei com a bancada do PDT.

O SR. FERNANDO CORUJA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. FERNANDO CORUJA (PPS-SC. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, esta importante medida provisória, votada na Câmara e en-viada ao Senado, onde recebeu 3 emendas, incentiva a pesquisa científica nacional.

O Senado Federal procurou corrigir a injusta re-tirada do SIMPLES, por interpretação da Receita, dos serviços de manutenção e reparação de automóveis, oficinas e outras instalações. A correção é parcial, porque, ao se interpretar a lei, não se entende que as empresas estivessem excluídas, mas houve essa interpretação da Receita. Agora, corrige-se o erro a partir do início de 2004.

Quanto ao incentivo ser apenas para importa-ção, é preciso adotar política de estímulo à empresa nacional. Mas o texto votado pela Câmara e corrigido pelo Senado ia permitir muitas fraudes. Assiste razão ao Senado quando retira a parte das empresas na-cionais.

Deve o Governo, então, como já propôs, dentro do prazo de 90 dias, fazer outra medida provisória ou encaminhar a esta Casa projeto de lei para corrigir essa questão.

É evidente, por esta medida provisória e por tantas outras coisas, que há grande preocupação do Governo Lula com a pesquisa no País, algo que não houve no passado. O Brasil passou alguns anos sem dar nenhu-ma atenção à pesquisa científica. E o Governo Lula vem dando a ela atenção especial, principalmente por intermédio do Ministério da Ciência e Tecnologia, com o nosso companheiro Deputado Eduardo Campos. Está de parabéns o Governo Lula por essa política. É evidente que pequenas distorções serão corrigidas a seu tempo e a sua hora.

Muito obrigado.O SR. RAFAEL GUERRA – Sr. Presidente, peço

a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. RAFAEL GUERRA (PSDB – MG. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com o partido.

O SR. RICARDO BARROS – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. RICARDO BARROS (PP – PR. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, em primeiro lugar, registro que, na votação anterior, votei com o partido.

Sr. Presidente, ontem, o Deputado Dr. Rosinha veio à tribuna dizer que, em Maringá, uma quadrilha estaria disputando o segundo turno com o PT. Lamento, mas vou representar contra o Deputado Dr. Rosinha na Corregedoria e peço a V.Exa., Sr. Presidente, urgência na apreciação dessa representação.

Infelizmente, o PT já perdeu a bandeira da ética; perdeu e não vai achar mais. Lá em Maringá, foram pegos em uma gravação oferecendo a conivência do PROCON a troco de combustível para a campanha. Isso foi gravado, periciado e está em processo na Justiça.

Não vamos admitir mais a brincadeira do PT de que a ética é com eles. Desde Waldomiro que isso já acabou para o povo. Já sabíamos, há muito tempo, so-bre as outras Prefeituras do PT, do lixo, daqueles casos que todos conhecemos, inclusive o de Santo André.

Sr. Presidente, o Deputado Dr. Rosinha não pode vir à tribuna dizer que há uma quadrilha disputando o segundo turno em Maringá, porque não é verdade. O que existe em Maringá é um processo na Justiça de cassação do registro da candidatura do atual Prefei-to João Ivo, porque seu Chefe de Gabinete fez uma reunião com o setor de combustíveis, no gabinete do Prefeito, e ofereceu a conivência do PROCON para que eles dessem contribuição de combustível para a campanha do Prefeito. Houve ameaça aos postos que não dessem o combustível com a visita da Receita Fe-deral, da Receita Estadual e da Vigilância Sanitária. Isso está gravado. E o Chefe de Gabinete do Prefeito já confessou que participou da gravação.

Sr. Presidente, peço à Justiça que agilize o jul-gamento desse processo, porque não agüentamos mais ladrão.

O SR. JOÃO GRANDÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, na votação anterior, votei com meu partido.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência reitera pedido aos nobres Líderes parti-dários a fim de que convoquem suas bancadas para votarmos.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43043

O acordo feito nesta Casa é para ser cumprido. Fizemos um acordo e, então, acho importantíssimo que ele seja cumprido. Trata-se de uma medida provi-sória importante e que vai resolver vários problemas relacionados à área. As 3 emendas do Senado Federal melhoraram sobremodo o texto.

Portanto, repito, faço um apelo aos nobres Sr. Lí-deres para que convoquem suas bancadas para que possamos votar.

O SR. CELSO RUSSOMANNO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CELSO RUSSOMANNO (PP – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) - Sr. Presidente, convoco os membros do Partido Progressista para que venham ao plenário votar, porque estamos em processo de vo-tação e há acordo entre todos os partidos.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Nobre Deputado Celso Russomanno, muito obrigado.

O SR. MURILO ZAUITH – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MURILO ZAUITH (PFL – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, fizemos um acordo nesta Casa para votar a Medida Provisória nº 191-B, de 2004, sobre isenção ou redução de impos-tos nas importações de bens destinados à pesquisa científica e tecnológica, porque julgamos importante para o País.

Por isso, convoco todos os Deputados do PFL para que venham votar, marcar a presença e aprovar a matéria em votação nesta Casa.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Mui-to obrigado, nobre Deputado Murilo Zauith, Vice-Líder do PFL.

O SR. LUIZ ANTONIO FLEURY – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. LUIZ ANTONIO FLEURY (PTB – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, que-ro neste momento relembrar à Casa que, no dia 5 de outubro do ano passado, faleceu nosso companheiro e Presidente Nacional do Partido Trabalhista Brasilei-ro, Deputado José Carlos Martinez. Exatamente nesse dia, houve o acidente que o vitimou.

Sr. Presidente, não vou pedir a V.Exa. que, para homenagear a memória do Deputado José Carlos Martinez, peça um minuto de silêncio, mas sim uma grande salva de palmas. (Palmas.)

Obrigado, Sr. Presidente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Depu-tado Luiz Antonio Fleury, quero congratular-me com V.Exa. pela feliz iniciativa de homenagear um dos gran-des homens públicos deste País, tragicamente desa-parecido, deixando nesta Casa o exemplo de homem correto e sério, que fazia acordos e os cumpria. Foi um grande Presidente do PTB e engrandeceu o partido. Portanto, merece de todos nós o reconhecimento pelo grande homem público que foi neste País.

O SR. JOÃO GRANDÃO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOÃO GRANDÃO (PT – MS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, comunico à Casa que o Ministro Vantuil Abdala, Presidente do Tribunal Superior do Trabalho, teve a sensibilidade de receber alguns Parlamenta-res, dentre os quais este que vos fala e os Deputados Babá, Orlando Desconsi, Luciana Genro e outros, para discutir a greve dos bancários.

De forma muito sensível e competente, tivemos a oportunidade de, no período da tarde, fazer mais duas reuniões. Amanhã, às 15h, o Ministro fará todos os esforços para reunir as partes envolvidas, a fim de efetivamente encontrar uma saída para a greve dos bancários.

Apelo para o Governo Federal, que tenho o maior prazer de apoiar na condição de Deputado Federal, a fim de que também se sensibilize e participe do processo de negociação, para encontrar uma solução para essa greve, que já se arrasta há mais de 20 dias.

Comunico ao Plenário, então, que está havendo empenho do Ministro Vantuil Abdala e dos Parlamen-tares para o fim desse impasse.

Muito obrigado.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A

Presidência reitera o apelo aos Srs. Parlamentares para que venham ao plenário a fim de concluir a vota-ção desta importante matéria, sobre a qual há acordo. Ainda faltam 42 Srs. Deputados.

O SR. EDUARDO VALVERDE – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. EDUARDO VALVERDE (PT – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, ape-lo aos Deputados do Partido dos Trabalhadores para que venham ao plenário votar esta matéria.

A Câmara dos Deputados aprovou texto que foi encaminhado ao Senado Federal. Apesar de muitos discursos contrários à medida provisória, sob o argu-mento de que representa arbitrariedade do Presiden-

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43044 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

te da República, ninguém perde a oportunidade de apresentar emendas, especialmente quando se trata de assunto contraditório.

Entendo que esse dispositivo é importante, mas é necessário manter coerência com a matéria disciplinada pela medida provisória, e cujo objetivo é dar incentivo aos cientistas para que importem equipamentos para pesquisa. No entanto, diversas emendas no Senado Federal acabaram distorcendo o texto.

Portanto, aqueles que criticam o instituto da me-dida provisória devem analisá-lo melhor. É através dele que se podem corrigir distorções no sistema tributário e legislativo, aperfeiçoando a norma legal. Trata-se de instrumento de caráter excepcional para atender a relevante urgência, mas serve também, repito, para corrigir distorções no sistema normativo e para apri-morar a legislação.

É hipocrisia combater a medida provisória e, no entanto, dela se aproveitar para emendar e aperfeiçoar o texto legislativo.

Sr. Presidente, aproveito a oportunidade para exaltar a coragem da Comandante-Geral da Polícia Militar do Estado de Rondônia, que, no domingo de votação, enfrentou o Secretário de Segurança Pública do Estado, esposo de candidata a Vereadora. Quando investigava a compra de votos, um agente secreto da Polícia Militar foi interceptado por policiais civis, levado para o comitê dessa candidata e ameaçado. Honran-do a farda que veste, a Comandante-Geral da Polícia Militar foi ao comitê, libertou o colega, denunciou o fato ao Ministério Público e pediu que se instaurasse inquérito para apurar a responsabilidade do Secretário de Segurança Pública e dos Delegados da Polícia Civil pela arbitrariedade cometida contra um policial militar que apenas cumpria, a mando da Justiça Eleitoral, o papel de combater a compra de votos.

É interessante que os Deputados que falam em ética saibam qual é o partido dessa moçada. Para falar em ética, é preciso demonstrar conduta política correta e ilibada. Não basta falar sem reconhecer os erros e a forma muitas vezes inadequada com que alguns partidos se conduzem no processo eleitoral. É muito importante que os representantes do povo no Congresso Nacional conheçam a conduta do seu partido e não ataquem de maneira injusta o Partido dos Trabalhadores.

Muito obrigado.O SR. POMPEO DE MATTOS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras.

e Srs. Deputados, como é do conhecimento de todos os Parlamentares da Casa, o Brasil acompanha, apre-ensivo, a greve dos bancários do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal e de bancos estaduais es-tatais e privados.

Sou funcionário de carreira do Banco do Brasil. Estou muito preocupado com essa questão, especial-mente porque o atual Governo tem origem no embate de greve e no viés sindical, razão pela qual deveria bem compreender a luta dos trabalhadores, sobretudo do setor que enfrentou ao longo dos anos o grande poder econômico dos bancos.

No entanto, após 20 dias de greve, não vemos o Governo mover um dedo para resolver o problema. Ele não se mobiliza, não toma nenhuma iniciativa a não ser a de impedir a discussão e o entendimento.

Por isso, Sr. Presidente, tomamos 2 providências. Primeiro, apresentamos à Casa requerimento para instituir Comissão Externa a fim de acompanhar as negociações entre bancários e banqueiros.

Requeremos também à Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público sejam ouvidos os Presidentes do Banco do Brasil, Cássio Casseb, da Caixa Econômica Federal, Jorge Mattoso, e a direção da FEBRABAN.

Não é possível que a sociedade pague pela intran-sigência de um Governo que tem tradição em negociar, mas que agora tranca a porta a 7 chaves. A sociedade, especialmente os aposentados, está perdendo. Quem não tem cartão para movimentar a conta bancária está sofrendo muito, assim como o comércio, a indústria e o setor de serviços, porque sabemos que é vital o funcionamento dos bancos para o País.

Na condição de Parlamentar desta Casa e de funcionário do Banco do Brasil, apelo à direção da en-tidade para que retome a discussão com os colegas do sindicato. Peço também ao Governo Federal, ao Presidente Lula, ao Ministro do Trabalho e à direção da Caixa Econômica Federal que tomem a iniciativa de nos reencontrar numa grande mesa de negociações.

O País precisa superar esse impasse, que está sacrificando o trabalhador bancário, os servidores pú-blicos, a iniciativa privada e especialmente os aposen-tados, que não podem ter acesso aos parcos recursos que só o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal podem lhes repassar, porque são responsáveis por todos os pagamentos da Previdência.

Portanto, apresentamos esses requerimentos e esperamos que a Comissão Externa seja instalada. Se não houver solução rápida, que venham a esta Casa os Presidentes do Banco do Brasil e da Caixa Econômica para que possamos aproximar as partes,

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43045

fazer negociação e encontrar saída para a greve dos bancários.

Do jeito que está, o País não suporta. O Governo não pode sustentar essa situação. O brasileiro tem de reclamar. Somos a voz de quem não tem voz, para dar vez a quem não tem vez. E quem precisa dela, nesta hora, é a sociedade. A palavra de ordem é entendi-mento, e é o que reivindicamos.

O SR. MANATO – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. MANATO (PDT – ES. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, primeiro, presto também minha solidariedade aos bancários de todo o País, principalmente os do Espírito Santo, onde pre-paramos manifesto que fui o primeiro Deputado Fe-deral a assinar.

Os bancos tiveram 16 milhões de lucro neste ano. Deveriam sentar-se para discutir a participação e o aumento salarial dos empregados.

Segundo, parabenizo o Dr. Wilson Furlan, Asses-sor Especial da Secretaria de Finanças da Prefeitura de São Paulo, por hoje ter recebido os representantes das igrejas evangélicas de todo o País. Havia maL – enten-dido com relação à cobrança de ISS das igrejas naquele Município, mas o Dr. Furlan entendeu que a medida é inconstitucional e apóia nosso legítimo pleito.

Sr. Presidente, quero saudar os Prefeitos eleitos no meu Estado. Com a ajuda do Presidente do meu partido, Sérgio Vidigal, atual Prefeito do Município da Serra, elegemos nosso candidato, Audifax Barcelos, que começou com 3% da intenção de voto nas pesquisas e terminou com 68% dos votos. Parabenizo também o colega Deputado Federal José Carlos Elias, que ga-nhou as eleições em Linhares; Luciano Machado, em Guaçuí; Dr. Djalma, em Alegre; Esmael Loureiro, em Sooretama; Hércules Favarato, em Montanha; Maria Dulce, em Fundão; Dr. Peruchi, em João Neiva; entre outros que apoiamos.

O Tribunal Regional Eleitoral e o Tribunal Superior Eleitoral estão de parabéns, pois prevaleceu a demo-cracia. Obtivemos grande vitória. O PDT cresceu muito com a eleição de Audifax Barcelos, em Serra; de Max Filho, em Vila Velha; do Dr. Ademar Devens, em Ara-cruz; de Paulo Lemos, em Ibitirama. O PDT passou de 2 para 4 Prefeituras, o que mostra a aprovação popular das nossas propostas.

Sr. Presidente, no segundo turno, o PDT conti-nuará apoiando seus aliados principais, entre eles o PT. Lutaremos pelo sucesso nas urnas de Helder Sa-lomão, em Cariacica, e João Coser, em Vitória. Quere-mos um segundo turno sem agressões individuais. Os

candidatos têm de apresentar propostas. A população quer conhecer projetos de governo. Chega de baixaria! Chega de pedras!

Muito obrigado, Sr. Presidente, por esta oportu-nidade.

O SR. ANÍBAL GOMES – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ANÍBAL GOMES (PMDB – CE. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, nas 2 votações anteriores, votei de acordo com a orientação do meu partido.

O SR. ZÉ GERARDO (PMDB – CE. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, quero justificar os 2 votos anteriores: votei de acordo com o PMDB.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – A Presidência reitera que todo acordo feito nesta Casa deve ser cumprido. Ninguém é obrigado a fazê-lo, mas tem de cumpri-lo.

Faltam ainda 22 Srs. Parlamentares. Faço apelo aos Deputados presentes nas diferentes dependências da Casa para que venham ao plenário a fim de que possamos cumprir o acordo. Assim, garantiremos que todo acordo será cumprido.

O SR. CARLOS SOUZA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. CARLOS SOUZA (PP – AM. Pela ordem.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, em 14 de mar-ço de 2003, assumi a tribuna desta Casa, e hoje o faço novamente, para tratar dos lamentáveis e constantes acidentes que ocorrem nos rios do Estado do Amazo-nas, envolvendo barcos de passageiros, e para deixar aqui a minha solidariedade às famílias enlutadas.

Infelizmente, Sr. Presidente, o nosso povo mais humilde está sendo transportado como se gado fos-se, sem o menor cuidado e dignidade. Pessoas estão perdendo suas vidas por causa da situação calamitosa de um sistema de transporte fluvial altamente precário. As pessoas que se deslocam da cidade de Manaus, tanto para os Municípios mais próximos quanto para os mais distantes do Estado do Amazonas, são trans-portadas juntamente com cargas de tijolo e cimento, o que tem facilitado a ocorrência desses desastres. Foi o que aconteceu recentemente com o motor Princesa Laura, que viajava do Município de Barcelos – distante 396 quilômetros da Capital – para Manaus e afundou na região da comunidade rural de Santa Maria, num episódio em que 13 pessoas perderam a vida, dentre elas garotas menores de idade que retornavam de via-

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43046 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

gem onde, infelizmente, foram exploradas sexualmente por empresários e políticos conhecidos.

Há uma semana, mais 2 barcos pequenos nau-fragaram, sendo que num deles 3 pessoas morreram e, no outro, mais uma vida foi perdida. Precisamente em um mês, 16 pessoas perderam a vida nessas cir-cunstâncias.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, de longa data me preocupo com esta situação. Quando Verea-dor, na Câmara Municipal de Manaus, apresentei pro-jeto de lei proibindo que as embarcações trafegassem com passageiros e cargas, mas a morosidade com que as proposições geralmente tramitam pelas Casas legislativas deste País faz com que tragédias dessas proporções continuem a acontecer.

No dia 9 de abril do ano passado, encaminhei o Ofício nº 026/2003, denunciando o verdadeiro caos por que passa o sistema de transporte aquaviário do meu Estado. Solicitei ao Ministro dos Transportes, à época o Sr. Anderson Adauto, que determinasse, através da Agência Nacional de Transportes Aquaviários – ANTAQ, estudos mais aprofundados para a concretização das seguintes propostas:

1. urgente criação de legislação que discipline a atividade desse importante setor da economia;

2. criação de empresa pública para regulamen-tação e fiscalização do funcionamento das linhas de transporte aquaviário

3. criação/utilização de linhas de crédito para fi-nanciamento da renovação da frota.

Lamentavelmente, ainda não obtive resposta da-quele pleito, mas continuo acreditando que as propostas acima elencadas, somadas a uma efetiva fiscalização dos órgãos responsáveis, contribuirão em muito para a diminuição das constantes tragédias que acontecem nos muitos rios do Estado do Amazonas.

Aguardo o pronunciamento do Ministério dos Transportes e daqui faço um apelo ao Sr. Ministro dos Transportes, Alfredo Nascimento, haja vista que S.Exa. foi Prefeito da cidade de Manaus e tem um carinho muito especial pela minha cidade e pelo meu Esta-do, a fim de que aloque recursos para que aqueles pequenos empresários que fazem o transporte fluvial no Estado do Amazonas possam ter acesso a finan-ciamento, para renovar a frota, os motores de linha e conseqüentemente melhorar a qualidade dos serviços prestados à população.

Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, deixo aqui o meu mais veemente protesto contra o descaso reinante naquele setor de transporte do meu Estado e solicito a todos os órgãos competentes, sejam fe-derais, sejam estaduais, as providências necessárias para que se evitem novos acidentes. Por fim, peço que

se ultimem as investigações e que se esclareçam as causas dos acidentes, para que a Justiça possa agir, punindo os responsáveis e determinando a indeniza-ção dos familiares das vítimas.

Muito obrigado.O SR. LUIZ CARLOS HAULY – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem. O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra. O SR. LUIZ CARLOS HAULY (PSDB – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, vou falar sobre a medida provisória e a conquista do SIMPLES.

Já faz 8 anos que conquistamos o regime sim-plificado de pagamento de impostos federais. Dois milhões de empresas estão hoje no SIMPLES federal e, com isso, ganharam mais de 50% de redução de impostos. Foi uma verdadeira reforma tributária que fizemos para essas empresas no Brasil.

Há alguns anos, aprovamos o SIMPLES 2, esten-dendo esse benefício para escolas, creches e pré-es-colas, projeto, aliás, de minha autoria. Recentemente, o ampliamos para outras categorias, como lotéricas, agências de viagens, franquias de correio e condutores de veículo. Ficou de fora toda a área de serviços.

Para nossa surpresa, a Receita Federal, por meio de instrução, descredenciou 80 mil empresas ligadas à área de oficinas e manutenção, que envolvem ser-viços de manutenção e reparo de automóveis, ônibus, caminhões e outros veículos pesados; instalação, ma-nutenção e reparação de acessórios para veículos au-tomotores; manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas; instalação, manutenção e re-paração de máquinas de escritório e informática; ma-nutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos. Pelo que vimos, essa conquista já estava consignada. O Governo tira com uma mão e dá com outra. Espero que isso fique bem claro.

Um dos oradores que me antecederam disse que a Prefeitura de São Paulo estava cobrando ISS de igrejas evangélicas. Essa cobrança é indevida, ilegal, inconstitucional. É mais um factóide que criaram com objetivo eleitoreiro.

Quero reiterar que o SIMPLES é uma conquista da Nação e do Congresso brasileiros, já que aqui ele nasceu. Por isso, registro a minha satisfação em ver resolvido um problema criado pelo Governo, por meio da Secretaria da Receita Federal, que tinha alijado 80 mil empresas desse benefício. O Governo volta atrás e, por isso, ficamos satisfeitos.

Era o que tinha a dizer.O SR. ANTONIO CARLOS MENDES THAME

– Sr. Presidente peço a palavra pela ordem.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43047

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

DISCURSO DO SR. DEPUTADO ANTO-NIO CARLOS MENDES THAME QUE, EN-TREGUE À REVISÃO DO ORADOR, SERÁ POSTERIORMENTE PUBLICADO.

O SR. ORLANDO DESCONSI – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ORLANDO DESCONSI (PT – RS. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Parlamentares, apelo mais uma vez para os Srs. Deputados, especialmente os do meu partido, no sentido de que venham ao plenário votar. Embora haja acordo, a votação é nominal; portanto, precisa-mos atingir o quorum.

Quero também referir-me à greve dos bancários, Sr. Presidente – e fui um dos primeiros Parlamenta-res a emprestar solidariedade à categoria no que diz respeito à sua reivindicação. É preciso construir uma saída para o movimento em curso.

Desde a semana passada, temos feito contato com várias lideranças do Governo, com representantes do movimento e com o Presidente do TST, com quem estivemos reunidos hoje pela manhã. Fruto desse en-contro é a conversa que está em andamento neste ins-tante em Brasília entre a Confederação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Crédito (CONTEC), a Confederação Nacional dos Bancários (CNB) e o Presidente do Tribunal. Todos buscam alternativas que resultem no fim do conflito, que é prejudicial a toda a sociedade brasileira. Percebemos que há certo descaso por parte da Federação Brasileira de Bancos (FEBRA-BAN). Na maioria dos bancos privados, a greve não existe ou é pequena, por isso a FEBRABAN não está interessada em resolver o problema. O movimento está mais forte na Caixa Econômica Federal e no Banco do Brasil, e a FEBRABAN ganha com isso.

Temos procurado fazer com que o Governo per-ceba o que está em curso e interceda no sentido de que a FEBRABAN negocie o fim do movimento, que se arrasta há 22 dias. Espero que o Governo do Presidente Lula compreenda as dificuldades e procure convencer a FEBRABAN a voltar à mesa de negociações com os funcionários em greve. Insisto neste assunto porque a sociedade espera o fim breve desse impasse.

Para concluir, Sr. Presidente, quero fazer referên-cia ao segundo turno das eleições no meu Estado.

O Partido dos Trabalhadores disputa as Prefei-turas de Porto Alegre, Município que governa há 16 anos; Caxias do Sul, que governa há 8 anos, e Pelo-

tas, que governa há 4 anos. A administração dessas 3 cidades tem grande aprovação popular, e tenho certe-za de que o povo saberá reconhecer a importância de manter bons governos.

A população do Rio Grande experimentou mudar o Governo do Estado e hoje está amargamente arre-pendida. O atual Governo se vale da mídia e não de realizações de fato. Em quase 2 anos, só concluiu 4 obras no Estado, e ainda corta recursos de programas sociais. É um Governo inerte, parasita.

O debate do segundo turno fará com que os eleitores dessas 3 cidades gaúchas percebam a im-portância da manutenção de governos que estimulam a participação popular no orçamento do Município. A propósito, essa é a prática recomendada por organis-mos internacionais como a melhor forma de gestão pública, porque evita a corrupção na contratação de obras, uma vez que os investimentos são decididos pela população e aplicados de acordo com as reais demandas sociais.

Por isso, Sr. Presidente, estamos seguros de que no próximo dia 31 será confirmada a continuidade dos projetos que estão dando certo em Porto Alegre, Ca-xias do Sul e Pelotas.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Sr. Presiden-te, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA (PFL – BA. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, propus que a votação fosse nominal por causa da im-portância da matéria, mas estou vendo que a imensa maioria dos Deputados, quase a totalidade, votará a favor. E a dificuldade de se alcançar o quorum não é decorrente de obstrução da Oposição.

Assim, para que não paire alguma suspeita de que agi com esperteza, proponho a V.Exa. que encer-re a sessão neste momento, deixando para amanhã a votação simbólica da matéria. Há acordo, e o PFL também votará favoravelmente.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Vou fazer uma proposta: podemos cancelar o pedido de veri-ficação e votar simbolicamente a matéria ainda hoje.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Se houver amparo regimental, V.Exa. tem meu integral apoio.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Há amparo regimental, porque se trata de decisão da Presi-dência baseada na concordância das Lideranças. Con-sultarei os Líderes, e o extraordinário Líder do Partido da Frente Liberal retirará o pedido de verificação.

O SR. JOSÉ CARLOS ALELUIA – Se há amparo regimental, está retirado o pedido de verificação.

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43048 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Defiro o pedido, determino que se apague o painel eletrônico e, para que não pairem dúvidas sobre o quorum, que se cancele a votação e o painel eletrônico volte a re-gistrar a freqüência na sessão.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, saú-do a iniciativa do Líder José Carlos Aleluia de propor, pelas razões enunciadas, que se faça amanhã a vo-tação simbólica da medida provisória, com o voto fa-vorável do PFL.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – O nobre Líder aceitou que a votação fosse feita ainda hoje.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Então, está bem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Apro-veito a intervenção de V.Exa. para fazer um agradeci-mento público ao Líder do PFL, que tem feito oposição firme e decidida ao Governo.

O Deputado José Carlos Aleluia é um grande Lí-der e sempre coloca os interesses maiores do Brasil acima de quaisquer outros. Tenho orgulho de perten-cer ao PFL. O Líder do PFL demostra sensibilidade para com a instituição, assim como o faz também o Líder do PT, Arlindo Chinaglia. Buscamos um caminho para o País.

Governo sem oposição não funciona bem. É bom que haja oposição firme e decidida, mas ao Governo, não ao País.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA – Sr. Presidente, peço a palavra pela ordem.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem V.Exa. a palavra.

O SR. ARLINDO CHINAGLIA (PT – SP. Pela or-dem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, pedi a palavra para parabenizar V.Exa. pela visão republica-na. Também vemos no Líder José Carlos Aleluia esse empenho, embora nem sempre concordemos com suas avaliações sobre o nosso Governo. Reconhe-cemos seu talento e dedicação no papel de oposição e o cumprimentamos pela iniciativa de propor que a votação se desse ainda hoje.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – O painel eletrônico registra a presença de 320 Srs. Depu-tados.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Estão APROVADAS as emendas do Senado.

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Há sobre a mesa e vou submeter a votos a seguinte

REDAÇÃO FINAL DA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 191-C, DE 2004 PROJETO DE LEI DE

CONVERSÃO Nº 43, DE 2004

Dá nova redação a dispositivos das Leis de nºs 8.010, de 29 de março de 1990, e 8.032, de 12 de abril de 1990, para esten-der a cientistas e pesquisadores a isen-ção tributária relativa a bens destinados à pesquisa científica e tecnológica; e faculta a inscrição no Sistema Integrado de Paga-mento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Peque-no Porte – SIMPLES, das pessoas jurídicas que especifica.

O Congresso Nacional decreta:Art. 1º O § 2º do art. 1º da Lei nº 8.010, de 29

de março de 1990, passa a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 1º .............................................................................................................................

§ 2º O disposto neste artigo aplica-se somente às importações realizadas pelo Con-selho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – CNPq, por cientistas, pesqui-sadores e entidades sem fins lucrativos ativas no fomento, na coordenação ou na execução de programas de pesquisa científica e tecnoló-gica ou de ensino, devidamente credenciados pelo CNPq.”(NR)

Art. 2º As alíneas a e b do § 2º do art. 2º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, pas-sam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 2º.............................................................................................................................

§ 2º ........................................................a) à Secretaria da Receita Federal (SRF)

relação das entidades e pessoas físicas im-portadoras, bem como das mercadorias auto-rizadas, valores e quantidades;

b) à Secretaria de Comércio Exterior – SeCEx, para fins estatísticos, relação dos importadores e o valor global, por pessoa física ou jurídica, das importações autorizadas.

”......................................................(NR)Art. 3º O inciso I do art. 2º da Lei nº 8.032,

de 12 de abril de 1990, passa a vigorar acres-cido da seguinte alínea f:

“Art. 2º .............................................................................................................................

I – ..........................................................

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43049

f) por cientistas e pesquisadores, nos termos do § 2º do art. 1º da Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990;

”......................................................(NR)Art. 4º A partir de 1º de janeiro de 2004,

ficam excetuadas da restrição de que trata o inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, observado o disposto no art. 2º da Lei nº 10.034, de 24 de outubro de 2000, as pessoas jurídicas que se dediquem às seguintes atividades:

I – serviços de manutenção e reparação de automóveis, caminhões, ônibus e outros veículos pesados;

II – serviços de instalação, manutenção e reparação de acessórios para veículos au-tomotores;

III – serviços de manutenção e reparação de motocicletas, motonetas e bicicletas;

IV – serviços de instalação, manutenção e reparação de máquinas de escritório e de informática;

V – serviços de manutenção e reparação de aparelhos eletrodomésticos.

§ 1º Fica assegurada a permanência no Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte – SIMPLES, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, das pessoas jurídicas de que trata o caput des-te artigo que tenham feito a opção pelo sistema em data anterior à publicação desta Lei, desde que não se enquadrem nas demais hipóteses de vedação pre-vistas na legislação.

§ 2º As pessoas jurídicas de que trata o caput deste artigo que tenham sido excluídas do SIMPLES exclusivamente em decorrência do disposto no inciso XIII do art. 9º da Lei nº 9.317, de 5 de dezembro de 1996, poderão solicitar o retorno ao sistema, com efeitos a partir de 1º de janeiro de 2004, nos termos, prazos e condições estabelecidos pela Secretaria da Receita Federal – SRF, desde que não se enquadrem nas de-mais hipóteses de vedação previstas na legislação.

§ 3º Na hipótese de a exclusão de que trata o § 2º deste artigo ter ocorrido durante o ano-calendário de 2004 e antes da publicação desta Lei, a Secretaria da Receita Federal – SRF promoverá a reinclusão de ofício dessas pessoas jurídicas retroativamente a 1º de janeiro de 2004.

Art. 5º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.

Sala das Sessões, 6 de outubro de 2004. – Re-nato Casagrande – Relator

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Os Srs. Deputados que a aprovam permaneçam como se encontram. (Pausa.)

APROVADA.A matéria vai à sanção. O SR. EDUARDO SCIARRA – Sr. Presidente,

pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. EDUARDO SCIARRA (PFL – PR. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, de-pois das eleições municipais em primeiro turno, te-mos uma reflexão a fazer com relação à reforma po-lítica. Esse tema é objeto de uma Comissão Especial da Casa, criada para discutir a Proposta de Emenda Constitucional nº 3, de autoria do ex-Deputado Federal e hoje Senador Paulo Octávio, que trata da duração dos mandatos. Essa proposta, da qual sou Relator na Comissão Especial, produziu substitutivo que trata da coincidência de mandatos.

A realização das eleições municipais custou para a Justiça Eleitoral algo em torno de 600 milhões de re-ais. Além disso, a paralisia que se deu no Congresso Nacional por quase um semestre nos faz refletir sobre a importância de votarmos ainda este ano a proposta da coincidência de mandatos.

Sem dúvida, as eleições são pontos altos da de-mocracia, uma celebração da liberdade e da participa-ção do povo nos destinos do País – e esta eleição al-terou o perfil dos dirigentes municipais e, por extensão, em certa medida, também a política nacional.

Esse é o lado bom da festa. E este é o momen-to de refletir sobre mudanças que visem aperfeiçoar os mecanismos da participação popular e de retomar as propostas de reforma política em andamento nes-ta Casa.

Refiro-me à Proposta de Emenda Constitucional n° 03, de 1999, que trata da duração e da coincidência de mandatos. Essa PEC, cujo parecer e substitutivo já foram aprovados na Comissão Especial, encontra-se pronta para ser votada pelo Plenário desta Casa. O substitutivo aprovado na Comissão Especial preconiza a realização de eleições gerais de 4 em 4 anos, para todos os cargos eletivos. Desta forma, não haveria eleições a cada dois anos.

Para a coincidência das eleições, os mandatos dos Prefeitos, dos Vice-Prefeitos e dos Vereadores elei-tos nas primeiras eleições municipais gerais realizadas após a promulgação da emenda constitucional terão, excepcionalmente, a duração de 6 anos.

A Comissão Especial, analisando em profundi-dade os prós e os contras dessa decisão, julgou que o Brasil muito tem a ganhar com tal alteração, a saber:

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43050 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

1. Menor custo com as eleições. Embora, não seja o fator mais importante, os custos da realização e organização de eleições a cada 2 anos ainda são muito altos;

2. Não-paralisação do Congresso Nacional e da própria Administração Pública Federal. Desde o reces-so parlamentar de julho, a Câmara e o Senado prati-camente interromperam as suas atividades, embora matérias importantes para o País estejam à espera de decisão. Não é bom para a democracia, e, por ex-tensão, para o País que, a cada 2 anos, o Congresso fique sem atividade por praticamente um semestre. To-dos presenciamos a dificuldade de se votar qualquer matéria no chamado período de esforço concentrado, o que termina por desgastar a imagem do Parlamento perante a população brasileira. A própria polarização político-partidária, típica da época de eleições, acaba dificultando e inviabilização os acordos, necessários para o andamento das votações na Casa.

Eleições a cada 2 anos também trazem paralisia à Administração Pública, prejudicando a continuidade administrativa. Isso porque, no período eleitoral, não são permitidos repasses de recursos para os municípios. O próprio fato de não serem coincidentes os mandatos dos Prefeitos e Governadores traz dificuldades para a Administração Municipal, pois impossibilita o desenvol-vimento de programas de médio e longo prazos, que dependem de entrosamento entre o Governo Municipal e o Governo Estadual.

3. Efetivo exercício do mandato até o final pelo eleito. As Administrações Municipais deixarão de ser trampolins para outros cargos. Tanto os Prefeitos quanto os Deputados exercerão o mandato até o final.

Por último, Sr. Presidente, ressaltamos que a proposta de emenda constitucional a ser votada pelo Plenário não preconiza a prorrogação de mandatos, nem se valerá do expediente da utilização de manda-to tampão.

Fazemos, pois, um apelo à Presidência e às Li-deranças no sentido de que seja colocada em pauta a PEC nº 03, de 1999, de tal forma que a primeira coin-cidência de mandatos se dê no ano de 2014.

Muito obrigado, Sr. Presidente.A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO – Sr. Pre-

sidente, peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.A SRA. ALMERINDA DE CARVALHO (PMDB

– RJ. Pela ordem. Pronuncia o seguinte discurso.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, estamos re-tornando dos nossos Estados, onde participamos do processo das eleições municipais e tivemos a oportu-nidade de presenciar, no delinear das campanhas, os

mais variados tipos de agressões e ofensas políticas e de ordem pessoal.

Em que pese o nível das campanhas em diver-sos Municípios do meu Estado, o Rio de Janeiro, não posso aqui deixar de destacar a calma e a serenidade no decorrer da votação em todos os Municípios, onde se registrou baixíssimo numero de ocorrências.

Não posso também deixar de elogiar a eficiência e o desenvolvimento tecnológico empreendido pelo Tri-bunal Superior Eleitoral, que em tempo recorde apre-sentou os resultados das eleições em todo o Brasil, sem dar margem a qualquer discussão quanto sua seriedade e precisão. Destaco sobretudo a atuação do Presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro, Marcus Faver.

Da mesma forma, ressalto a atuação da Gover-nadora Rosinha e do ex-Governador Anthony Garoti-nho, que elevaram sobremaneira o PMDB no Estado, elegendo já em primeiro turno 40 Prefeitos e levando mais 5 ao segundo turno com ampla possibilidade de êxito, exceto no Município de Niterói, onde o nosso colega Moreira Franco desistiu de concorrer ao se-gundo turno.

Quero ainda cumprimentar os Prefeitos eleitos no Estado do Rio de Janeiro, e o faço na pessoa dos colegas Maria Lúcia, de Belford Roxo; Farid Abraão, de Nilópolis, Jorge Serfiotis, de Porto Real, Tinoco da Silva Jardim, de Italva, e também José Luiz, de Barra do Piraí. Cumprimento igualmente os Vereadores do Rio de Janeiro, na pessoa do Vereador Luiz da Roupa, de São João de Meriti, e dos Vereadores João Nogueira, Wilson Nogueira e Eli Marinho, de Italva; Rafa, Preto, Rita e Creusa, de Porto Real; Albertina, de Belford Roxo; Cristina, de Mesquita; Renan, de Vassouras, e Beto de Conrado, de Miguel Pereira.

Desejo êxito a todos em seu mandato, na ex-pectativa de que possam levar a efeito seus projetos, metas e promessas de campanha.

Muito obrigada, Sr. Presidente.O SR. POMPEO DE MATTOS – Sr. Presidente,

peço a palavra pela ordem.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Tem

V.Exa. a palavra.O SR. POMPEO DE MATTOS (PDT – RS. Pela

ordem. Sem revisão do orador.) – Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, o Brasil inteiro acompanhou as úl-timas eleições, realizadas em 3 de outubro. No meu Estado, em especial, as eleições se deram dentro da normalidade. Um pleito bonito, uma disputa acirrada em todas as Prefeituras e uma vitória afirmativa da democracia.

O meu partido, o PDT, saiu das urnas vitorioso. No pleito passado, havíamos eleito 78 Prefeitos no Rio

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43051

Grande do Sul, agora elegemos 97, um crescimento de quase 30%. Nenhum partido cresceu tanto quanto o PDT no Estado do Rio Grande do Sul.

Não faltou quem dissesse: “Morreu Brizola, ter-mina o PDT”, ao que respondíamos: “Vai o líder, suas vicissitudes e seus defeitos” – somos humanos e, como tais, os temos – , “mas ficam as obras, as idéias e as virtudes”. Pois bem. Em cima das obras, das idéias e das virtudes do Dr. Brizola, o trabalhismo se reergue, ressurge e se engrandece.

Para aqueles que anunciavam a nossa morte, proclamamos a nossa ressurreição. Mostramos a nos-sa força, a nossa capacidade de soerguimento de uma causa que é do povo gaúcho. Afinal de contas, trata-se do trabalhismo de Getúlio, de Jango, de Pasqualini e de Brizola.

Brizola, como gosto de dizer, era desses tauras que jamais dobraram a espinha. Diria Jayme Caetano Braun que Brizola era como um galo de rinha, era bom de pua e bom de bico, calçou pé até com os milicos e nem no exílio afrouxou o garrão; com argumentos, com a razão e as armas das suas idéias, Brizola ia ganhando a platéia de microfone na mão.

Agora temos argumento para continuar o seu caminho, porque o trabalhismo elegeu 97 Prefeitos, dentre os quais o da minha cidade, Santo Augusto, de onde fui o último Prefeito trabalhista. Agora elegemos Carlos Leodony Andrighetto, o Dodi, e 4 Vereadores da nossa coligação. Elegemos o Prefeito de São Borja, a meca do trabalhismo, o jovem Mariovane Weis, cujo pai tinha sido o último Prefeito trabalhista do Município, e agora o filho retoma esse espaço.

O PDT ergue-se na terra dos Presidentes, na terra de Jango e de Getúlio Vargas. Elegemos o Prefeito de Itaqui, Bruno Contursi; de Santo Ângelo, Eduardo Lou-reiro, filho do Deputado Adroaldo Loureiro, um jovem e promissor Prefeito, não tenho dúvida; de São Luiz Gonzaga, o Agnaldo; de Ijui, Valdir Heck, meu colega Deputado Estadual reeleito Prefeito; de Passo Fundo, o Deputado Airton Dipp, nosso colega Deputado Federal; de Lagoa Vermelha, o Prefeito Moacir Volpato.

O PDT esteve presente em 97 Municípios e ele-geu quase mil Vereadores, o que mostra que o traba-lhismo está vivo e aceso. Mais do que isso: vamos nos preparar para o futuro.

A verdade é que é preciso dar tempo ao tempo para que, com tempo, tenhamos tempo; desde que não percamos tempo, vai chegar o nosso tempo. O PDT vai voltar, na esquina do tempo, para governar o Rio Grande do Sul. Vamos nos preparar, interna e politi-camente, e nos credenciar perante a opinião pública. Nacionalmente, o partido também cresce, floresce e

dará respostas à sociedade brasileira. Tenham certe-za disso.

Sr. Presidente, o trabalhismo está vivo, muito vivo e muito aceso na mente do nosso povo. Foi-se Brizola, mas nós continuamos o seu caminho. Ele abriu pica-da; nós, da nova geração, vamos alargar as estradas e buscar horizontes para uma causa que, como disse, é do povo brasileiro.

Viva o trabalhismo!Muito obrigado, Sr. Presidente, Sras. e Srs. Depu-

tados.

VI – ENCERRAMENTOO SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – Nada

mais havendo a tratar, vou encerrar a sessão; antes, lembro que amanhã, haverá sessão solene, às 10h, em homenagem aos 35 anos do Jornal Nacional, da Rede Globo.O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira)

COMPARECEM MAIS À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Alceste Almeida PMDB Total de Roraima: 1

AMAZONAS

Silas Câmara PTB Total de Amazonas: 1

RONDÔNIA

Eduardo Valverde PT Total de Rondônia: 1

TOCANTINS

Eduardo Gomes PSDB Kátia Abreu PFL Osvaldo Reis PMDB Total de Tocantins: 3

MARANHÃO

Clóvis Fecury PFL Sebastião Madeira PSDB Total de Maranhão: 2

CEARÁ

Almeida de Jesus PL PL/PSLArnon Bezerra PTB Total de Ceará: 2

PIAUÍ

Júlio Cesar PFL Mussa Demes PFL Total de Piauí: 2

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43052 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

RIO GRANDE DO NORTE

Carlos Alberto Rosado PFL Nélio Dias PP Total de Rio Grande do Norte: 2

PARAÍBA

Inaldo Leitão PL PL/PSLRicardo Rique PL PL/PSLTotal de Paraíba: 2

PERNAMBUCO

Armando Monteiro PTB Luiz Piauhylino PTB Roberto Magalhães S.Part. Severino Cavalcanti PP Total de Pernambuco: 4

ALAGOAS

Givaldo Carimbão PSB Total de Alagoas: 1

BAHIA

Fábio Souto PFL João Almeida PSDB José Carlos Aleluia PFL Jutahy Junior PSDB Total de Bahia: 4

MINAS GERAIS

Custódio Mattos PSDB Dr. Francisco Gonçalves PTB João Magalhães PMDB Paulo Delgado PT Total de Minas Gerais: 4

ESPÍRITO SANTO

Renato Casagrande PSB Total de Espírito Santo 1

RIO DE JANEIRO

André Luiz PMDB Deley PV Dr. Heleno PP Eduardo Paes PSDB Total de Rio de Janeiro 4

SÃO PAULO

Alberto Goldman PSDB Amauri Gasques PL PL/PSLAntonio Carlos Mendes Thame PSDB Arlindo Chinaglia PT Lobbe Neto PSDB Medeiros PL PL/PSLMichel Temer PMDB Ricardo Izar PTB Vicente Cascione PTB Total de São Paulo: 9

MATO GROSSO

Teté Bezerra PMDB Total de Mato Grosso: 1

DISTRITO FEDERAL

José Roberto Arruda PFL Osório Adriano PFL Tatico PTB Total de Distrito Federal: 3

GOIÁS

Barbosa Neto PSB Enio Tatico PTB Jovair Arantes PTB Leandro Vilela PMDB Professora Raquel Teixeira PSDB Total de Goiás: 5

MATO GROSSO DO SUL

João Grandão PT Total de Mato Grosso do Sul: 1

PARANÁ

Dr. Rosinha PT Dra. Clair PT José Borba PMDB Luiz Carlos Hauly PSDB Ricardo Barros PP Total de Paraná: 5

SANTA CATARINA

João Pizzolatti PP Total de Santa Catarina: 1

RIO GRANDE DO SUL

Francisco Appio PP Luciana Genro S.Part. Pompeo de Mattos PDT Total de Rio Grande do Sul: 3

DEIXAM DE COMPARECER À SESSÃO OS SRS.:

RORAIMA

Dr. Rodolfo Pereira PDT Francisco Rodrigues PFL Luciano Castro PL PL/PSLPastor Frankembergen PTB Suely Campos PP Total de Roraima: 5

AMAPÁ

Antonio Nogueira PT Davi Alcolumbre PDT

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43053

Gervásio Oliveira PDT Janete Capiberibe PSB Total de Amapá: 4

PARÁ

Anivaldo Vale PSDB Babá S.Part. Jader Barbalho PMDB Josué Bengtson PTB Nicias Ribeiro PSDB Vic Pires Franco PFL Zenaldo Coutinho PSDB Total de Pará: 7

RONDÔNIA

Agnaldo Muniz PPS Total de Rondônia: 1

ACRE

João Correia PMDB Júnior Betão PPS Zico Bronzeado PT Total de Acre: 3

TOCANTINS

Homero Barreto PTB Pastor Amarildo PSC Total de Tocantins: 2

MARANHÃO

Antonio Joaquim PP Dr. Ribamar Alves PSB Eliseu Moura PP João Castelo PSDB Luciano Leitoa PSB Paulo Marinho PL PL/PSLRemi Trinta PL PL/PSLTerezinha Fernandes PT Total de Maranhão: 8

CEARÁ

Antonio Cambraia PSDB Bismarck Maia PSDB Gonzaga Mota PSDB João Alfredo PT Manoel Salviano PSDB Marcelo Teixeira PMDB Moroni Torgan PFL Pastor Pedro Ribeiro PMDB Rommel Feijó PTB Total de Ceará: 9

RIO GRANDE DO NORTE

Álvaro Dias PDT Fátima Bezerra PT Henrique Eduardo Alves PMDB Ney Lopes PFL Total de Rio Grande do Norte: 4

PARAÍBA

Benjamin Maranhão PMDB Damião Feliciano PP Domiciano Cabral PSDB Lúcia Braga PT Marcondes Gadelha PTB Wellington Roberto PL PL/PSLTotal de Paraíba: 6

PERNAMBUCO

André de Paula PFL Carlos Eduardo Cadoca PMDB Gonzaga Patriota PSB Joaquim Francisco PTB José Mendonça Bezerra PFL Maurício Rands PT Osvaldo Coelho PFL Pastor Francisco Olímpio PSB Raul Jungmann PPS Renildo Calheiros PCdoB Roberto Freire PPS Total de Pernambuco: 11

ALAGOAS

Helenildo Ribeiro PSDB João Caldas PL PL/PSLJoão Lyra PTB José Thomaz Nonô PFL Olavo Calheiros PMDB Total de Alagoas: 5

SERGIPE

Bosco Costa PSDB Cleonâncio Fonseca PP João Fontes S.Part. Total de Sergipe: 3

BAHIA

Aroldo Cedraz PFL Coriolano Sales PFL Fernando de Fabinho PFL Geddel Vieira Lima PMDB Gerson Gabrielli PFL João Leão PL PL/PSLJonival Lucas Junior PTB Josias Gomes PT Marcelo Guimarães Filho PFL Mário Negromonte PP

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43054 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Paulo Magalhães PFL Pedro Irujo PL PL/PSLReginaldo Germano PP Robério Nunes PFL Severiano Alves PDT Total de Bahia: 15

MINAS GERAIS

Anderson Adauto PL PL/PSLAthos Avelino PPS Bonifácio de Andrada PSDB Carlos Melles PFL Carlos Willian PSC Cleuber Carneiro PFL Edmar Moreira PL PL/PSLEliseu Resende PFL Ivo José PT José Santana de Vasconcellos PL PL/PSLLael Varella PFL Leonardo Mattos PV Narcio Rodrigues PSDB Odelmo Leão PP Osmânio Pereira PTB Roberto Brant PFL Romel Anizio PP Saraiva Felipe PMDB Vittorio Medioli PSDB Total de Minas Gerais: 19

ESPÍRITO SANTO

Feu Rosa PP Iriny Lopes PT José Carlos Elias PTB Marcelino Fraga PMDB Marcus Vicente PTB Nilton Baiano PP Rose de Freitas PMDB Total de Espírito Santo: 7

RIO DE JANEIRO

Alexandre Cardoso PSB Alexandre Santos PP Carlos Santana PT Edson Ezequiel PMDB Eduardo Cunha PMDB Fernando Lopes PMDB Francisco Dornelles PP Itamar Serpa PSDB Jair Bolsonaro PTB Jandira Feghali PCdoB Jorge Bittar PT Josias Quintal PMDB Juíza Denise Frossard S.Part. Julio Lopes PP

Lindberg Farias PT Maria Lucia PMDB Moreira Franco PMDB Nelson Bornier PMDB Paulo Baltazar PSB Paulo Feijó PSDB Roberto Jefferson PTB Rodrigo Maia PFL Sandro Matos PTB Total de Rio de Janeiro: 23

SÃO PAULO

Antonio Carlos Pannunzio PSDB Carlos Sampaio PSDB Corauci Sobrinho PFL Delfim Netto PP Dr. Hélio PDT Dr. Pinotti PFL Durval Orlato PT Edna Macedo PTB Jefferson Campos PMDB João Batista PFL João Herrmann Neto PPS Jovino Cândido PV Luciano Zica PT Luiza Erundina PSB Marcos Abramo PFL Neuton Lima PTB Robson Tuma PFL Rubinelli PT Telma de Souza PT Wanderval Santos PL PL/PSLZulaiê Cobra PSDB Total de São Paulo: 21

MATO GROSSO

Pedro Henry PP Ricarte de Freitas PTB Thelma de Oliveira PSDB Total de Mato Grosso: 3

GOIÁS

Carlos Alberto Leréia PSDB João Campos PSDB Neyde Aparecida PT Pedro Chaves PMDB Rubens Otoni PT Sandes Júnior PP Total de Goiás: 6

MATO GROSSO DO SUL

Nelson Trad PMDB Total de Mato Grosso do Sul: 1

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43055

PARANÁ

Affonso Camargo PSDB Airton Roveda PMDB Cezar Silvestri PPS Iris Simões PTB José Janene PP Max Rosenmann PMDB Odílio Balbinotti PMDB Oliveira Filho PL PL/PSLTotal de Paraná: 8

SANTA CATARINA

Edison Andrino PMDB Gervásio Silva PFL Ivan Ranzolin PP Jorge Boeira PT Luci Choinacki PT Total de Santa Catarina: 5

RIO GRANDE DO SUL

Adão Pretto PT Alceu Collares PDT Ary Vanazzi PT Beto Albuquerque PSB Cezar Schirmer PMDB Eliseu Padilha PMDB Érico Ribeiro PP José Ivo Sartori PMDB Júlio Redecker PSDB Kelly Moraes PTB Maria do Rosário PT Mendes Ribeiro Filho PMDB Nelson Proença PPS Onyx Lorenzoni PFL Pastor Reinaldo PTB Yeda Crusius PSDB Total de Rio Grande Do Sul: 16

O SR. PRESIDENTE (Inocêncio Oliveira) – En-cerro a sessão, designando para amanhã, quinta-feira, dia 7, às 14 h, a seguinte

ORDEM DO DIA

URGÊNCIA

(Art. 62, § 6º da Constituição Federal)

Discussão

1 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 192, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 192, de 2004, que dá nova re-

dação ao § 4º do art. 5º da Lei nº 8.629, de 25 de fevereiro de 1993, que dispõe sobre a forma de pagamento das indenizações de-correntes de acordos judiciais, acrescenta os §§ 7º, 8º e 9º ao mesmo artigo, dispondo sobre a forma de pagamento dos imóveis rurais pela modalidade de aquisição por compra e venda, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 1/7/04PRAZO NA CÂMARA: 2/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 20/8/04 (46º

DIA)

2

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 193, DE 2004 (DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 193, de 2004, que autoriza a União a prestar auxílio financeiro aos Esta-dos, ao Distrito Federal e aos Municípios, com o objetivo de fomentar as exportações do País. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8/7/04PRAZO NA CÂMARA: 9/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 27/8/04 (46º

DIA)

3 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 194, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 194, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor de Transferências a Estados, Distrito Federal e Municípios, no valor de R$ 900.000.000,00, para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comis-são Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 12/7/04PRAZO NA CÂMARA: 13/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 31/8/04 (46º

DIA)

4 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 195, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 195, de 2004, que dispõe sobre a obrigatoriedade de os novos apa-relhos de televisão conterem dispositivo para bloqueio temporário da recepção de

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43056 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

programação inadequada, e dá outras pro-vidências. Pendente de parecer da Comis-são Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 13/7/04PRAZO NA CÂMARA: 14/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 1/9/04 (46º

DIA)

5 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 196, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 196, de 2004, que abre crédito extraordinário, em favor dos Ministérios da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e do Meio Ambiente, no valor de R$ 86.080.000,00 para os fins que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista de Planos, Or-çamentos Públicos e Fiscalização.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2/8/04PRAZO NA CÂMARA: 16/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 3/9/04 (46º

DIA)

6 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 197, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Me-dida Provisória nº 197, de 2004, que cria o Programa de Modernização do Parque Industrial Nacional – Modermaq, e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 8/8/04PRAZO NA CÂMARA: 22/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 9/9/04 (46º

DIA)

7 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 198, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 198, de 2004, que altera dis-positivos das Leis nos 10.404, de 9 de janei-ro de 2002, que dispõe sobre a criação da Gratificação de Desempenho de Atividade Técnico-Administrativa – GDATA, 10.483, de 3 de julho de 2002, que dispõe sobre a es-truturação da Carreira da Seguridade Social e do Trabalho no âmbito da Administração Pública Federal, 10.882, de 9 de junho de 2004, que dispõe sobre a criação do Plano Especial de Cargos da Agência Nacional de

Vigilância Sanitária – ANVISA e da Gratifi-cação Temporária de Vigilância Sanitária, institui a Gratificação Específica da Segu-ridade Social e do Trabalho – GESST, e dá outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

8 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 199, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 199, de 2004, que institui a Gratificação Específica do Seguro Social – GESS, altera disposições das Leis nos 10.855, de 1º de abril de 2004, que dispõe sobre a reestruturação da Carreira Previ-denciária, de que trata a Lei nº 10.355, de 26 de dezembro de 2001, instituindo a Carreira do Seguro Social, e 10.876, de 2 de junho de 2004, que cria a Carreira de Perícia Mé-dica da Previdência Social e dispõe sobre a remuneração da Carreira de Supervisor Médico-Pericial do Quadro de Pessoal do Instituto Nacional do Seguro Social – INSS, e dá outras providências. Pendente de pa-recer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

9 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 200, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 200, de 2004, que dispõe sobre o Programa de Subsídio à Habitação de In-teresse Social – PSH. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

10

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 202, DE 2004(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 202, de 2004, que altera a

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43057

legislação tributária federal. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

11 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 203, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 203, de 2004, que altera dispo-sitivos da Lei nº 3.268, de 30 de setembro de 1957, que dispõe sobre os Conselhos de Medicina, e dá outras providências. Penden-te de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 14/8/04PRAZO NA CÂMARA: 28/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 15/9/04 (46º

DIA)

12 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 201, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 201, de 2004, que autoriza a revisão dos benefícios previdenciários concedidos, com data de início posterior a fevereiro de 1994, e o pagamento dos valo-res atrasados nas condições que especifica. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16/8/04PRAZO NA CÂMARA: 30/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 17/9/04 (46º

DIA)Observação: Republicada no DOU de

3/8/04

13 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 204, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 204, de 2004, que autoriza o Poder Executivo a fornecer ajuda humani-tária à República do Paraguai com a finali-dade de dar suporte às vítimas do incêndio ocorrido na cidade de Assunção, em 1º de agosto de 2004. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 16/8/04PRAZO NA CÂMARA: 30/8/04SOBRESTA A PAUTA EM: 17/9/04 (46º

DIA)

14 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 205, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 205, de 2004, que dispõe sobre a concessão de subvenção para equalização de taxas de juros e outros encargos financeiros em operações de crédito para investimentos na Região Centro-Oeste, a serem contratadas até 30 de junho de 2005, acrescenta o art. 6º-A à Lei nº 10.177, de 12 de janeiro de 2001, e altera a redação do § 2º do art. 7º da Lei nº 9.126, de 10 de novembro de 1995. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22/8/04PRAZO NA CÂMARA: 5/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 23/9/04 (46º

DIA)

15 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 206, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medi-da Provisória nº 206, de 2004, que altera a tributação do mercado financeiro e de capitais, institui o Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária – REPORTO, e dá ou-tras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 22/8/04PRAZO NA CÂMARA: 5/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 23/9/04 (46º

DIA)

16 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 207, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 207, de 2004, que altera dispo-sições das Leis nos 10.683, de 28 de maio de 2003, e 9.650, de 27 de maio de 1998. Pen-dente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 29/8/04PRAZO NA CÂMARA: 12/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 30/9/04 (46º

DIA)

17 MEDIDA PROVISÓRIA Nº 208, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, da Medida Provisória nº 208, de 2004, que altera dis-positivos da Lei nº 9.678, de 3 de julho de 1998, que institui a Gratificação de Estímu-lo à Docência no Magistério Superior, e dá

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43058 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

outras providências. Pendente de parecer da Comissão Mista.

PRAZO NA COMISSÃO MISTA: 2/9/04PRAZO NA CÂMARA: 16/9/04SOBRESTA A PAUTA EM: 4/10/04 (46º

DIA)

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 3º da Constituição Federal, c/c art. 204, II, do Regimento Interno)

18 PROJETO DE LEI Nº 3.015-C, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, das Emen-das do Senado Federal ao Projeto de Lei nº 3.015-B, de 2004, que altera a Lei nº 8.248, de 23 de outubro de 1991, a Lei nº 8.387, de 30 de dezembro de 1991, e a Lei nº 10.176, de 11 de janeiro de 2001, dispondo sobre a capacitação e competitividade do setor de informática e automação, e dá outras providências. Pendente de pareceres das Comissões: de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática; de Desenvolvi-mento Econômico, Indústria e Comércio; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

PRAZO NA CÂMARA (10º DIA): 1º/10/04

URGÊNCIA

(Artigo 64, § 2º da Constituição Federal, c/c art. 204, I, do Regimento Interno)

Discussão

19 PROJETO DE LEI Nº 3.884-A, DE 2004

(DO PODER EXECUTIVO)

Discussão, em turno único, do Pro-jeto de Lei nº 3.884-A, de 2004, que ins-titui normas gerais de contratos para a constituição de consórcios públicos, bem como de contratos de programa para a prestação de serviços públicos por meio de gestão associada e dá outras providên-cias. Pendente de parecer da Comissão Especial.

PRAZO NA CÂMARA (45º DIA): 3/9/04

AVISOS

PROPOSIÇÃO EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS OU RECURSOS

EMENDAS

1. PROJETOS COM URGÊNCIA (Art. 64, § 2º da Constituição Federal)

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE EMENDAS (Ato da Mesa nº 177, de 1989)

PROJETO DE LEI: Nº 4.186/04 (PODER EXECUTIVO)

Altera os limites do Parque Nacional de Brasília.

SOBRESTA A PAUTA EM: 15/11/04 (46º dia)DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-10-04RECURSOS

ATO DO PRESIDENTE

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso de suas atribuições regimentais, considerando a ex-cepcionalidade do presente período que antecede as eleições municipais e tendo em vista a necessidade de viabilizar, em sua normalidade, a apreciação de importantes matérias em tramitação na Câmara dos Deputados, resolve determinar a suspensão dos pra-zos recursais previstos no Regimento Interno, até a edição de Ato determinando o reinício de sua fluência, ficando devolvidos os prazos decorridos a partir de 02 de agosto do corrente.

Brasília, 8 de setembro de 2004. – João Paulo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados.

ATO DO PRESIDENTE

Em aditamento ao ato publicado em 9 de se-tembro de 2004, o Presidente da Câmara dos Depu-tados, considerando a aprovação das redações finais na reunião realizada em 24 de agosto do corrente, na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, resolve excetuar da determinação de suspensão dos prazos recursais as seguintes matérias:

PL 746, de 2003PL 1282, de 2003PL 7398, de 2002PL 727, de 2003PL 1638, de 2003PDC 1261, de 2004PDC 1278, de 2004

Publique-se.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43059

Brasília, 5 de outubro de 2004. – João Paulo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados.

ATO DO PRESIDENTE

O Presidente da Câmara dos Deputados, no uso de suas atribuições regimentais, resolve retomar a con-tagem dos prazos recursais previstos no Regimento Interno, suspensos em 02 de agosto passado, a partir de 6 de outubro do corrente ano.

Publique-se. Brasília, 5 de outubro de 2004. – João

Paulo Cunha, Presidente da Câmara dos Deputados.

1. CONTRA APRECIAÇÃO CONCLUSIVA DE COMIS-SÃO – ART. 24, II, DO RI

INTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RI

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RI

1.1 COM PARECERES FAVORÁVEIS

PROJETOS DE DECRETO LEGISLATIVO:

Nº 617-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Cidade de Maracaju Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Maracaju, Estado do Mato Grosso do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 658-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Cultural Comunitária do Guaé (ABCCG) a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Caucaia, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 722-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Cultura de Foz do Iguaçu Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda curta, na cidade de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 797-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio FM Esperança

Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Nova Esperança, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 801-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Tropical de Dionísio Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Dionísio, Estado de Minas Gerais. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 804-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Rádio e Televisão Educativa de Uberlândia para explorar serviço de ra-diodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Uberlândia, Estado Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 811-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio e Televisão Jara-na Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Paragominas, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 853-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Araripe de Cam-pos Sales Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Campos Sales, Estado do CearáDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 856-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Clube de Cur-velo Ltda para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, na cidade de Curvelo, Estado de Minas GeraisDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 973-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga concessão à Mello e Bruno Comunicação e Participações Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são de sons e imagens, na cidade de Lages, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃO

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ÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 974-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Penedo Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Penedo, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 979-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Cultural, Artística e Social de Integração Comunitária de São Manuel a executar, pelo prazo de três anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de São Manuel, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 997-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Educadora de Guaíba Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Guaíba, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.035-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Clube de Pimenta Bueno Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Pimenta Bueno, Estado de Rondônia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.037-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Floresta Negra Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.040-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Emissora de Educação Rural Santarém Ltda. para explorar, serviço de radiodifusão sonora em onda tropical, na cidade de Santarém, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.041-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-

nova a concessão outorgada à Rádio Brotense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Porecatu, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.050-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Difusora de Itacoatiara Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, na cidade de Itacoatiara, Estado do Amazonas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.054-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Vila Real Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Cuiabá, Estado do Mato Grosso.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.057-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à TV O ESTADO – Flo-rianópolis Ltda., para explorar serviço de radiodifusão de sons e imagens, na cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.071-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Universitária Me-tropolitana Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.094-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Moreno Braga Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Vigia, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.096-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Co-municação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Rádio Jornal do Povo Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Limeira, Estado de São Paulo. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43061

Nº 1.102-A/03 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rede Elo de Comunicações Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Várzea Alegre, Es-tado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.158-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio Clube Ponta-grossense Ltda para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Ponta Grossa, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.167-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga autorização ao Governo do Estado de Alagoas, para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Porto Calvo, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.173-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Fundação Cultural Celinauta para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em onda média, na cidade de Pato Branco, Estado do ParanáDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.180-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Evangélica de Comuni-cação – FUNEC, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusiva-mente educativos, na cidade de João Pessoa, Estado da Paraíba.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.182-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Santa Tereza do Oeste Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqü-ência modulada, na cidade de Santa Tereza do Oeste, Estado do ParanáDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.187-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-

torga permissão à Sistema Montes Belos de Comuni-cação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão so-nora em freqüência modulada, na cidade de Paraúna, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.188-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Montes Belos de Comunica-ção Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Palmeiras de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.205-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Porto Santo Radiodifusão Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Quirinópolis, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.220-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à FM São Bento de Amontada Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em fre-qüência modulada, na cidade de Pindoretama, Estado do Ceará.Aprova o ato que outorga permissão à FM São Bento de Amontada Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pindoretama, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.229-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza o Governo do Estado de Alagoas a executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Arapiraca, Estado de Alagoas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.239-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Universidade do Contes-tado – Campus de Concórdia, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na cidade de Concórdia, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

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43062 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

Nº 1.240-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Rádio Educativa Brumas FM, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educa-tivos, na cidade de Brumado, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.241-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Alagoas Comunicação Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pio IX, Estado do Piauí.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.242-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Rádio Papanduva Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Papanduva, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.243-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Cidade Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência mo-dulada, na cidade de São José do Cedro, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.245-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Fundação Cultural de Joinville, para executar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, com fins exclusivamente educativos, na ci-dade de Joinville, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.246-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Social e Co-municação Popular de Paraipaba a executar, pelo pra-zo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Paraipaba, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.247-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a autorização outorgada à Rádio e Televisão

Educativa do Paraná – TVE para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Curitiba, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.248-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Fronteira Oeste Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Dionísio Cerqueira, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.249-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Sociedade Rádio Guarujá Ltda., para explorar serviço de radiodifusão sonora em ondas curtas, na cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.250-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a concessão outorgada à Rádio e Televisão Ponta Negra Ltda. para explorar serviço de radiodifu-são sonora em onda média, na cidade de Santarém, Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.254-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a permissão outorgada à Rádio Cidade do Rio de Janeiro Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.256-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Portal Sistema FM de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade São Carlos, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.258-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Meio Ambiente e Desenvolvimento Artístico e Cultural de Fonte Boa – ASCOMADAFB a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43063

comunitária na cidade de Fonte Boa, Estado do Ama-zonas.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.260-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Comunitária Amigos de Caraí (ACAC) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Caraí, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.262-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Super Rádio DM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Afonso Cláudio, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.263-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Lagoa do Mato a exe-cutar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusi-vidade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Lagoa do Mato, Estado do Maranhão.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.266-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Ouro Fino FM Ltda. para ex-plorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Ouro Fino, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.267-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outor-ga permissão à Lopes & Passamani Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Mara Rosa, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.277-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Ultra FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modu-lada, na cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.284-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Aquarela Cearense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Itapagé, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.285-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – prova o ato que ou-torga permissão à Rádio Rural de São João Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de São João D’’Aliança, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.286-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Aquarela Cearense Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Canindé, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.287-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Comunitária para o Desenvolvimento Artístico e Cultural a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Leandro Ferreira, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.288-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação de Comunicação Comunitária Amé-rica a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Camanducaia, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.289-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Desenvolvimento Comunitário da Comunidade de Assaré a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de ra-diodifusão comunitária na cidade de Assaré, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.291-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação Benevente de Moradores a executar,

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43064 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de An-chieta, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.292-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Rádio Nativa FM Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modula-da, na cidade de Edéia, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.293-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária a Voz de São João da Barra a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de São João da Barra, Estado do Rio de Janeiro.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.294-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Cultural de Itapipoca a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Ita-pipoca, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.296-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Movimento Comunitário Rádio Comunitária FM-AMCRC/FM a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Taquarussu, Estado de Mato Grosso do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.306-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Clube do Pará PRC-5 Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em onda média, na cidade de Belém , Estado do Pará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.307-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que re-nova a concessão outorgada à Rádio Independência de Catolé do Rocha Ltda. para explorar serviço de ra-

diodifusão sonora em onda média, na cidade de Catolé do Rocha, Estado da Paraíba.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.309-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Cultural Princesa do Sul para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.311-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão ao Sistema Interativa de Comunicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Laguna, Estado de Santa Catarina.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.312-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação de Moradores da Comunida-de Nossa Senhora de Fátima a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Babaçulândia, Estado do Tocantins.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.313-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Associação da Rádio Comunitária de Cotriguaçu (ARCO) a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Cotriguaçu, Estado de Mato Grosso.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.315-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária do Desenvolvimento Cultural e Artístico de Boa Vista da Aparecida – PR a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclu-sividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Boa Vista da Aparecida, Estado do Paraná.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.316-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação de Difusão Comunitária de Itajá a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43065

exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itajá, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.318-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Empresa de Telecomunicações Góis Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sono-ra em freqüência modulada, na cidade de Itamaraju, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.319-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Centralinense de Radiodifusão Comunitária a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão co-munitária na cidade de Centralina, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.320-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que autoriza a Associação Beneficente e Comunitária do Movimento Sócio-Cultural e Educativo de Itatim-ABC-CI a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Itatim, Estado da Bahia.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.321-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que auto-riza a Sociedade Civil para o Desenvolvimento de Bar-balha a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Barbalha, Estado do Ceará.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.334-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que ou-torga permissão à Sistema Montes Belos de Comu-nicação Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.335-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária de Comunicação e Cultura de Antônio Dias a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodi-

fusão comunitária na cidade de Antônio Dias, Estado de Minas Gerais.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.336-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que outorga permissão à Lopes & Passamani Ltda. para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüên-cia modulada, na cidade de Santo Antônio da Barra, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.337-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação dos Moradores da Comunidade de Restinga – SP a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comu-nitária na cidade de Restinga, Estado de São Paulo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.339-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que au-toriza a Associação Comunitária e Cultural dos Mora-dores de Petrolina de Goiás-GO a executar, pelo prazo de dez anos, sem direito de exclusividade, serviço de radiodifusão comunitária na cidade de Petrolina de Goiás, Estado de Goiás.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.342-A/04 (Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática) – Aprova o ato que renova a permissão outorgada à Fundação Roberto Rabello de Comunicação Social para explorar serviço de radiodifusão sonora em freqüência modulada, na cidade de Vila Velha, Estado do Espírito Santo.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

PROJETOS DE LEI:

Nº 1.641/03 (DR. RIBAMAR ALVES) – Altera dispo-sitivos do art. 36 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da edu-cação nacional.DECURSO: 3ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 11-10-04

Nº 2.828-C/00 (ANTONIO CARLOS BISCAIA) – Pro-jeto de lei que acrescenta parágrafo único ao art. 1º da Lei nº 7102, de 1983, dispondo sobre o acesso de pessoas portadoras de deficiência nos estabelecimen-tos financeiros.

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DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 4.997-A/01 (JOSÉ ROBERTO BATOCHIO) – Acres-centa parágrafo ao art. 126 do Código de Processo Civil.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 5.918-B/01 (IVAN VALENTE) – Dá nova redação ao § 3º, do art. 87, da Lei nº 9394, de 20 de dezem-bro de 1996.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

1.2 COM PARECERES, QUANTO AO MÉRITO, CON-TRÁRIOS (Art. 133, DO RI)

PROJETOS DE LEI:

Nº 879/99 (SERAFIM VENZON) – Altera o parágrafo único do art. 2º da Lei nº 4.771, de 15 de setembro de 1965.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 1.065/03 (WLADIMIR COSTA) – Declara São Se-verino padroeiro dos Parlamentares. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 1.095/03 (LINCOLN PORTELA) – Institui a aber-tura de todas as escolas públicas da Federação aos sábados, domingos e feriados.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 1.101/03 (PAES LANDIM) – Dispõe sobre diplomas, certificados e registro para exercício de profissões re-gulamentadas por lei. (E seu apensado: PL 1.346/03, do Dep. Pastor Reinaldo).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 2.506/03 (ADELOR VIEIRA) – Institui na República Federativa do Brasil o dia 28 de junho como sendo o “Dia Nacional da Renovação Espiritual”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 2.624/03 (VIEIRA REIS) – “Proíbe o funcionamento de sinalizadores sonoros de entrada e saída de gara-gem durante o horário compreendido entre 22:00 às 08:00 horas, em todo Território Nacional”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 2.768/03 (MILTON MONTI) – Institui o dia Nacional do Servidor Público Municipal.

DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 3.027/04 (EDSON EZEQUIEL) “Estabelece prazo mínimo para a permanência de recursos financeiros ou monetários ingressados no País, e modifica dispositivo da Lei nº 4.131, de 3 de setembro de 1962”.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 466/99 (MILTON MONTI) – Estabelece prazo de dez anos e as condições para a recomposição das áreas de preservação permanente. (E seu apensado: PL nº 1.364/03, do Dep. Inocêncio Oliveira).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 5.203/01 (LAVOISIER MAIA) – Institui o programa de avaliação seriada nas instituições federais de ensino superior. (E seus apensados: PLs nºs 5.726/01, do Dep. Mário Assad Júnior; 5.793/01, do Dep. Gilberto Kassab e 549/03, do Dep. José Roberto Arruda).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.584/03 (WELINTON FAGUNDES) – Acrescenta o inciso VII ao art. 67 da Lei nº 9.394, de 20 de dezem-bro de 1996, que “ Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional “.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.776/03 (ANDRÉ LUIZ) – Dispõe sobre a proibição do comércio em todo o Território Nacional, fornecer sacolas plásticas, utilizadas para carregar compras, devendo as mesmas serem substituídas por sacolas de papel.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 1.809/03 (ROGÉRIO SILVA) – Dispõe sobre a cria-ção do “Dia Nacional do Taxista”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 2.759/03 (MILTON MONTI) – Institui o Dia Nacional do Caixa de Supermercado.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 4.896/01 (NEUTON LIMA) – Altera a redação do § 6º do Art. 580 da Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada pelo Decreto-lei nº 5.452, de 1º de maio de 1943, isentando as entidades sem fins lucrativos do pagamento da contribuição sindical.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43067

Nº 1.272/03 (MARINHA RAUPP) – Cria o Programa Es-pecial de Pecúlio Estudantil e dá outras providências.

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 2.151/03 (CORONEL ALVES) – Institui o “Dia do Alerta sobre o uso correto da cadeira e do cinto de segurança para crianças”. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

2. CONTRA PARECER TERMINATIVO DE COMIS-SÃO – ART 54, DO RI(SUJEITAS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO EM APRECIAÇÃO PRELIMINAR, NOS TERMOS DO ART. 144, DO RI)PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 58, § 1º, DO RIINTERPOSIÇÃO DE RECURSO: ART 58, § 3º, com-binado com ART. 132, § 2º, DO RI

2.2 PELA INADEQUAÇÃO FINANCEIRA E/OU OR-ÇAMENTÁRIA

PROJETOS DE LEI:

Nº 4.578/98 (DE VELASCO) – Estabelece a gratuida-de da realização de exames de DNA para fins de re-conhecimento de paternidade e maternidade. E seus apensados: PLs 143/99, Iara Bernardi; e 260/99, da Dep. Vanessa Grazziotin).DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 1.999/99 (PEDRO FERNANDES) – Cria o Programa de Desenvolvimento Sustentável da Região Nordeste – PRODEN, através da instalação de Áreas de Livre Co-mércio – ALC na Região, e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 4.945/01 (PODER JUDICIÁRIO) – Institui a gratifi-cação dos corregedores eleitorais.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 1.344/03 (OSMAR SERRAGLIO) – Altera a ementa e acrescenta inciso V ao art. 1º da Lei nº 8.989, de 24 de fevereiro de 1995. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 3.201/04 (NEY LOPES) – Dispõe sobre a isenção do imposto de renda, relativamente a pensões e proventos concedidos em decorrência de reforma ou falecimento de ex-combatente brasileiro na Segunda Guerra Mun-dial, dando nova redação ao inciso XII do art. 6º da Lei nº 7.713, de 22 de dezembro de 1988.

DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 3.343/04 (RONALDO VASCONCELLOS) – Institui opção, para as pessoas jurídicas, entre os regimes de tributação cumulativo e não-cumulativo da con-tribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público – PIS/PASEP e da contribuição para financiamento da seguridade social – COFINS e dá outras provi-dências. DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04Nº 4.290/98 (VIC PIRES FRANCO) – Dispõe sobre a criação da Zona Franca de Santarém, no Pará.

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 7.392/02 (DR. ROSINHA) – Dispõe sobre o cance-lamento de débitos para com a Fazenda Nacional, nos casos que especifica.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 255/03 (SENADO FEDERAL) – Dispõe sobre as dívidas do crédito rural na área da Agência de Desen-volvimento do Nordeste (Adene).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 552/03 (MARIA DO ROSÁRIO) – Acrescenta pa-rágrafo ao art. 4º da Lei nº 7.998, de 11 de janeiro de 1990.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 657/03 (BABÁ) – Autoriza o Poder Executivo a ins-tituir a Universidade Federal do Oeste do Estado do Pará e dá outras providências.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 2.601/03 (MEDEIROS) – Acrescenta alínea h ao in-ciso II do artigo 8º da Lei nº 9.250, de 26 de dezembro de 1995. (E seu apensado: PL nº 2.686/03, do Dep. Durval Orlato).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

3. CONTRA DECLARAÇÃO DE PREJUDICIALIDA-DE – ART. 164, § 1º, DO RI

(SUJEITOS A DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO, APÓS OUVIDA A CCJR, NOS TERMOS DO ART. 164, § 2º E § 3º, DO RI)

PRAZO PARA APRESENTAÇÃO DE RECURSO: ART. 164, § 2º, DO RI

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43068 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

PROJETOS DE LEI:

Nº 6.834/02 (POMPEO DE MATTOS) – Dispõe sobre o acesso gratuito à justiça das pessoas portadoras de deficiência física.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

Nº 1.829/03 (JÚLIO REDECKER) – Altera a Lei n.º 8.989, de 1995, modificada pela Lei n.º 10.690, de 2003, no que se refere à aquisição de veículo com isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados por pessoa portadora de deficiência. (E seu apensa-do: PL nº 1.951/03, do Dep. Eduardo Paes).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 2.870/04 (RUBINELLI) – Revoga-se o art. 188 da Lei nº 5.869, de 11 de janeiro de 1973, que institui o Código de Processo Civil. DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 288/03 (LAURA CARNEIRO) -Dispõe sobre a obriga-toriedade de instalação de sanitários para uso dos clien-tes nas agências bancárias publicas. (E SEUS APEN-SADOS: PLs 1719/03, do Dep. Machado; 1983/03, do Dep. André Luiz; 2480/03, do Dep. Medeiros e 3908/04, do Dep. Dirceu Sperafico).DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

PROJETO DE RESOLUÇÃO:

Nº 149/04 (JORGE ALBERTO) – Institui o Grupo Par-lamentar Brasil – Romênia, e dá outras providências.DECURSO: 4ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 8-10-04

REQUERIMENTO DE INFORMAÇÃO:

Nº 1.921/04 (EDSON DUARTE) – Solicita ao Sr. Mi-nistro das Comunicações, Eunício Oliveira, informa-ções sobre fiscalização de conteúdo nas emissoras de rádio e televisãoDECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

4. SUJEITO A DEVOLUÇÃO AO AUTOR, nos termos do artigo 137, § 1º, do RI.

Prazo para apresentação de recurso artigo 137, § 2º (05 sessões), as seguintes proposições:

PROJETOS DE LEI:

Nº 3.816/04 (MAX ROSENMANN) – Dispõe sobre o adiamento da satisfação das obrigações tributárias devidas pelas empresas fabricantes de veículos au-tomotores.

DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 3.863/04 (CARLOS NADER) – “Dispõe sobre o assédio sexual no âmbito da Administração Pública e dá outras providências.”DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 3.857/04 (PROFESSOR IRAPUAN TEIXEIRA) – Disciplina a pena física nos casos que especifica, ins-tituindo a doação compulsória de órgãos.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 3.910/04 (IRINY LOPES) – Dá nova redação ao parágrafo 7° do artigo 27 da Lei 10.683, de 28 de maio 2003, que “Dispõe sobre a Organização da Pre-sidência da República e dos Ministérios e dá outras providências”.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 3.958/04 (DIMAS RAMALHO) – Cria o Sistema Nacional de Controle de Acidentes de Consumo – SI-NAC.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 3.988/04 (CARLOS NADER) – Dispõe sobre a concessão de benefício securitário aos policiais civis e militares do Corpo de Bombeiros e aos agentes pe-nitenciários.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Nº 4.009/04 (GERALDO RESENDE) – Acrescenta inciso ao art. 27 da Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990.DECURSO: 1ª SESSÃOÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

ORADORES SORTEADOS PARA O GRANDE EXPEDIENTE DO MÊS DE OUTUBRO DE 2004

Dia 7, 5ª-feira

15:00 JAMIL MURAD (PCdoB – SP)15:25 FRANCISCO TURRA (PP – RS)

Dia 8, 6ª-feira

10:00 SANDRA ROSADO (PMDB – RN)10:25 ROSE DE FREITAS (PMDB – ES)10:50 BERNARDO ARISTON (PMDB – RJ)11:15 PASTOR PEDRO RIBEIRO (PMDB – CE)11:40 JOSÉ PIMENTEL (PT – CE)12:05 PAULO ROCHA (PT – PA)

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43069

12:30 JOSÉ MENTOR (PT – SP)12:55 ÉRICO RIBEIRO (PP – RS)13:20 MARIA DO ROSÁRIO (PT – RS)

Dia 11, 2ª-feira

15:00 HENRIQUE AFONSO (PT – AC)15:25 GORETE PEREIRA (PL – CE)15:50 NARCIO RODRIGUES (PSDB – MG)16:15 JOSÉ EDUARDO CARDOZO (PT – SP)16:40 ALCEU COLLARES (PDT – RS)17:05 JORGE ALBERTO (PMDB – SE)17:30 EDUARDO VALVERDE (PT – RO)17:55 MARCELO GUIMARÃES FILHO (PFL – BA)18:20 JOÃO BATISTA (PFL – SP)

Dia 13, 4ª-feira

15:00 OSMÂNIO PEREIRA (PTB – MG)15:25 ASSIS MIGUEL DO COUTO (PT – PR)

Dia 14, 5ª-feira

15:00 MARCUS VICENTE (PTB – ES)15:25 ANN PONTES (PMDB – PA)

Dia 15, 6ª-feira

10:00 VANDERLEI ASSIS (PP – SP)10:25 RONALDO VASCONCELLOS (PTB – MG)10:50 LUIZ EDUARDO GREENHALGH (PT – SP)11:15 PERPÉTUA ALMEIDA (PCdoB – AC)11:40 DARCI COELHO (PP – TO)12:05 OLAVO CALHEIROS (PMDB – AL)12:30 MARIA HELENA (PPS – RR)12:55 ELISEU RESENDE (PFL – MG)13:20 ROBÉRIO NUNES (PFL – BA)

Dia 18, 2ª-feira

15:00 ZELINDA NOVAES (PFL – BA)15:25 VANESSA GRAZZIOTIN (PCdoB – AM)15:50 TAKAYAMA (PMDB – PR)16:15 DANIEL ALMEIDA (PCdoB – BA)16:40 ZEZÉU RIBEIRO (PT – BA)17:05 MARCELLO SIQUEIRA (PMDB – MG)17:30 CEZAR SCHIRMER (PMDB – RS)17:55 EDSON DUARTE (PV – BA)18:20 PROFESSOR LUIZINHO (PT – SP)

Dia 19, 3ª-feira

15:00 CÉSAR MEDEIROS (PT – MG)15:25 RUBENS OTONI (PT – GO)

Dia 20, 4ª-feira

15:00 ANGELA GUADAGNIN (PT – SP)15:25 CABO JÚLIO (PSC – MG)

Dia 21, 5ª-feira

15:00 GERALDO RESENDE (PPS – MS)15:25 LUIZ ALBERTO (PT – BA)

Dia 22, 6ª-feira

10:00 CARLOS ALBERTO LERÉIA (PSDB – GO)10:25 LUIZ CARREIRA (PFL – BA)10:50 AMAURI GASQUES (PL – SP)11:15 GONZAGA MOTA (PSDB – CE)11:40 MARIA DO CARMO LARA (PT – MG)12:05 INÁCIO ARRUDA (PCdoB – CE)12:30 ANTONIO CARLOS MENDES THAME (PSDB – SP)12:55 NILTON CAPIXABA (PTB – RO)13:20 ZÉ GERALDO (PT – PA)

Dia 25, 2ª-feira

15:00 CORONEL ALVES (PL – AP)15:25 LUIZ COUTO (PT – PB)15:50 JOÃO LYRA (PTB – AL)16:15 JAIME MARTINS (PL – MG)16:40 ANTONIO CAMBRAIA (PSDB – CE)17:05 NELSON BORNIER (PMDB – RJ)17:30 JOÃO GRANDÃO (PT – MS)17:55 OSVALDO REIS (PMDB – TO)18:20 SANDRO MABEL (PL – GO)

Dia 26, 3ª-feira

15:00 MÁRIO NEGROMONTE (PP – BA)15:25 LEONARDO MONTEIRO (PT – MG)

Dia 27, 4ª-feira

15:00 LEONARDO MATTOS (PV – MG)15:25 CHICO ALENCAR (PT – RJ)

Dia 28, 5ª-feira

15:00 REMI TRINTA (PL – MA)15:25 FRANCISCO APPIO (PP – RS)

Dia 29, 6ª-feira

10:00 MARCOS DE JESUS (PL – PE)10:25 GILBERTO NASCIMENTO (PMDB – SP)10:50 INALDO LEITÃO (PL – PB)11:15 EDUARDO CUNHA (PMDB – RJ)11:40 OSÓRIO ADRIANO (PFL – DF)12:05 DR. FRANCISCO GONÇALVES (PTB – MG)12:30 ZARATTINI (PT – SP)12:55 ALMIR SÁ (PL – RR)13:20 MÁRCIO REINALDO MOREIRA (PP – MG)

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43070 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

ORDEM DO DIA DAS COMISSÕES

I – COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO, INDÚSTRIA E COMÉRCIO

LOCAL: Plenário Professor Roberto Campos, nº 5 HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

A – Requerimentos: REQUERIMENTO Nº 61/04 Do Sr. Gonzaga Mota – que “propõe audiência pública com os representantes dos funcionários da VARIG, para debater a situação econômico-financeira da instituição, em continuidade à audiência pública ocorrida em 6 de outubro”.

B – Proposições Sujeitas à Apreciação do Plená-rio:

PRIORIDADE

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 954/03 – do Senado Federal – que “aprova a Programação Monetária relativa ao quarto trimestre de 2003”. RELATOR: Deputado LINDBERG FARIAS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVO Nº 1.275/04 – do Senado Federal – que “aprova a Programação Monetária para o segundo trimestre de 2004”. RELATOR: Deputado DURVAL ORLATO. PARECER: pela aprovação. C – Proposições Sujeitas à Apreciação Conclusiva pelas Comissões:

TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA

PROJETO DE LEI Nº 70/03 – do Sr. Luiz Antonio Fleury – que “dispõe sobre a adição de ácido fólico na farinha de trigo e na farinha de milho”. RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS. PARECER: pela aprovação deste, e da Emenda nº 1/2003 da Comissão de Agricultura e Política Rural, com substitutivo, com Complementação de Voto. .

PROJETO DE LEI Nº 369/03 – do Sr. Rogério Silva – que “dispõe sobre a aplicação de parcela dos recursos das disponibilidades financeiras do Fundo de Amparo ao Trabalhador no financiamento do desenvolvimento do turismo nacional”. RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA. PARECER: pela aprovação deste, e da emenda apre-sentada na Comissão, com substitutivo, com Comple-mentação de Voto. .

PROJETO DE LEI Nº 853/03 – do Sr. José Divino – que “dispõe sobre o teor máximo permitido de Alcatrão, Ni-cotina e Monóxido de Carbono (CO) por cigarro produ-zido e consumido em todo Território Nacional”. RELATORA: Deputada YEDA CRUSIUS. PARECER: pela aprovação, com substitutivo, com Complementação de Voto. .

PROJETO DE LEI Nº 2.009/03 – do Sr. Sandro Mabel – que “altera dispositivos da Lei nº 9.933, de 20 de de-zembro de 1999, que “dispõe sobre as competências do CONMETRO e do INMETRO, institui taxa de serviços metrológicos e dá outras providências””. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO. PARECER: pela aprovação, com substitutivo, com Complementação de Voto. . Vista conjunta aos Deputados Fernando de Fabinho e Rubens Otoni, em 03/12/2003.

PROJETO DE LEI Nº 2.421/03 – do Sr. Adelor Vieira – que “dispõe sobre a destinação aos não – fumantes de no mínimo 50% (cinqüenta por cento) do total dos lugares nos restaurantes, lanchonetes e assemelhados localizados em todo Território Nacional”. RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista conjunta aos Deputados Bernardo Ariston, Dr. Francisco Gonçalves e Jorge Boeira, em 16/06/2004.

PROJETO DE LEI Nº 2.529/03 – do Sr. Wilson Santos – que “modifica o Decreto-Lei nº 2.404, de 1987, e a Lei nº 9.432, de 1997”. (Apensado: PL 3915/2004) RELATOR: Deputado BERNARDO ARISTON. PARECER: pela rejeição deste, e do PL 3915/2004, apensado.

PROJETO DE LEI Nº 2.982/04 – do Sr. Manoel Salviano – que “disciplina a responsabilidade subsidiária do ava-lista no título de crédito e dá outras providências”. RELATOR: Deputado SERGIO CAIADO. PARECER: pela aprovação. Vista conjunta aos Deputados Gerson Gabrielli e Yeda Crusius, em 12/05/2004. Os Deputados Yeda Crusius e Gerson Gabrielli apre-sentaram votos em separado.

PROJETO DE LEI Nº 3.044/04 – do Sr. Jefferson Cam-pos – que “permite pequenas empresas prestadoras de serviços e profissionais autônomos a manter como sede de sua empresa sua própria residência”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS. PARECER: pela aprovação, com substitutivo. Vista ao Deputado Bernardo Ariston, em 19/05/2004. O Deputado Osório Adriano apresentou voto em se-parado em 22/06/2004.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43071

PROJETO DE LEI Nº 3.112/04 – do Sr. Dilceu Spe-rafico – que “dispõe sobre a importação realizada por membros de associações ou cooperativas de peque-nos empresários importadores”. RELATOR: Deputado LUPÉRCIO RAMOS. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.186/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Acrescenta dispositivo à Lei nº 4.591, de 16 de dezembro de 1964.”” RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.196/04 – do Sr. André Luiz – que “cria o sistema automatizado de fiscalização tributária”. RELATOR: Deputado RONALDO DIMAS. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.224/04 – do Sr. Max Rosen-mann – que “dispõe sobre a obrigatoriedade de regis-tro exclusivo dos Hospitais, Maternidades, Casas de Saúde e Clínicas Médicas nos Conselhos Regionais de Medicina”. RELATOR: Deputado DR. BENEDITO DIAS. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.250/04 – do Sr. Carlos Na-der – que “”Obriga os estabelecimentos comerciais a terem em seu quadro, funcionários destinados ao atendimento de deficientes auditivos na forma que menciona””. RELATOR: Deputado DR. FRANCISCO GONÇAL-VES. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.342/04 – do Sr. Dr. Heleno – que “dá nova redação ao art. 106 da Lei nº 9.503, de 23 de setembro de 1997, regulamentando a emissão do Certificado de Segurança Veicular expedido por Instituição Técnica credenciada pelo INMETRO, bem como estabelecer um número de instituição técnica por região, em função da quantidade de veículos a serem inspecionados”. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO. PARECER: pela aprovação. Vista ao Deputado Reginaldo Lopes, em 25/08/2004. O Deputado Reginaldo Lopes apresentou voto em se-parado em 15/09/2004.

PROJETO DE LEI Nº 3.457/04 – do Sr. Alex Canziani – que “dispõe sobre o Programa de Modernização de Máquinas (Modermóveis) para o setor Moveleiro”. RELATOR: Deputado JORGE BOEIRA. PARECER: pela rejeição.

PROJETO DE LEI Nº 3.461/04 – do Sr. Renato Ca-sagrande – que “altera a Lei nº 10.406 de 10 de

janeiro de 2002, que “Institui o Código Civil” para adequação aos artigos 170, IX e 179 da Constitui-ção Federal, relativos à micro empresa e empresa de pequeno porte”. RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.564/04 – do Sr. Bernardo Aris-ton – que “determina que as empresas fabricantes de cigarros compensem o Sistema Único de Saúde pelas despesas com o tratamento de doenças associadas ao tabagismo”. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO. PARECER: pela aprovação deste, e da emenda apre-sentada na Comissão.

PROJETO DE LEI Nº 3.603/04 – do Sr. Eduardo Paes – que “institui a cidade do Rio de Janeiro como sede da Investe Brasil, organização criada em 2002 para a promoção de investimentos através de uma parceria entre o governo e o setor privado”. RELATOR: Deputado REINALDO BETÃO. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.694/04 – do Sr. Pastor Reinaldo – que “acrescenta § 2º ao artigo 2º da Lei nº 1.060, de 5 de fevereiro de 1950”. RELATOR: Deputado GERSON GABRIELLI. PARECER: pela aprovação.

PROJETO DE LEI Nº 3.774/04 – do Sr. Carlos Na-der – que “”Torna obrigatório o fornecimento de cadeiras de rodas para deficientes físicos e idosos em estabelecimentos centrais de compras e sho-pping centers.”” RELATOR: Deputado BISMARCK MAIA. PARECER: pela aprovação.

LOCAL: Plenário Professor Roberto Campos, nº 5 HORÁRIO: 11h

REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública: AUDIÊNCIA PÚBLICATema:A EVOLUÇÃO DOS PREÇOS DOS PRODUTOSDERIVADOS DE PETRÓLEO E ROYALTIES(Requerimento de Audiência Pública Nº 18/2004 – Dos Deputados Augusto Nardes e Benedito Dias)EXPOSITOR: PAULO ROBERTO COSTA – Diretor de Abastecimen-to da PETROBRÁS.Convidados:ARNALDO LOCOSELLI – Presidente da AFA Plásti-cos Ltda

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43072 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

AURÉLIO DE PAULA – Presidente da Plásticos MA-JESTIC LtdaCELSO LUIZ GUSSO – Presidente da ARAUPLAST Ltda EDGAR SOLANO MARREIROS – Presidente da ABIARB FERES ABUJAMRA – Presidente da FLASCO Ltda MERHEG CACHUM – Presidente da ABIPLAST

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS (5 SESSÕES)

DECURSO: 1ª SESSÃO ÚLTIMA SESSÃO: 14-10-04

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 1.048/03 – do Sr. Fernando Fer-ro – que “acrescenta dispositivo à Lei nº 4.117, de 27 de agosto de 1962, que “Institui o Código Brasileiro de Telecomunicações””. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 157/03 – do Sr. Inocêncio Olivei-ra – que “autoriza o Poder Executivo a instituir a Fun-dação Universidade Federal do Sertão, no Estado de Pernambuco, e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 1.009/03 – do Sr. Coriolano Sales – que “dispõe sobre a criação de uma Universidade Federal na cidade de Vitória da Conquista, na Região Sudoeste da Bahia”. RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 1.735/03 – do Sr. Carlos Abicalil – que “acrescenta parágrafo 3º ao Artigo 79 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 2.492/03 – do Sr. Carlos Alber-to Rosado – que “institui o título “Capital Brasileira da Cultura” e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 2.925/04 – do Sr. Alberto Fraga – que “dispõe sobre as normas gerais de ensino nas instituições militares estaduais”. RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 3.507/04 – do Sr. Carlos Nader – que “dispõe sobre a inclusão de quadras poliespor-tivas nos projetos de construção de escolas públicas e dá outras providências”.

RELATOR: Deputado ROGÉRIO TEÓFILO.

PROJETO DE LEI Nº 3.674/04 – da Sra. Alice Portugal – que “”Modifica a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, dispondo sobre as eleições diretas para reitor e vice-reitor das instituições federais de ensino superior.”” RELATORA: Deputada FÁTIMA BEZERRA.

PROJETO DE LEI Nº 3.926/04 – do Sr. Eduardo Val-verde – que “institui do Estatuto do Artesão, define a profissão de artesão, a unidade produtiva artesanal, autoriza o poder executivo a criar o Conselho Nacio-nal do Artesanato e o Serviço Brasileiro de Apoio ao Artesanato e dá outras providências”. RELATOR: Deputado PAULO RUBEM SANTIAGO.

PROJETO DE LEI Nº 3.983/04 – do Sr. Fernando Ferro – que “altera a Lei nº 10.753, de 2003, que “Institui a Política Nacional do Livro””. RELATORA: Deputada NEYDE APARECIDA.

PROJETO DE LEI Nº 3.986/04 – do Sr. Nazareno Fon-teles – que “institui o Dia Nacional do Vaqueiro e dá outras providências”. RELATOR: Deputado ROMMEL FEIJÓ.

PROJETO DE LEI Nº 3.997/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a remessa, o depósito legal e a guarda de obras culturais à Biblioteca Nacional.”” RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

PROJETO DE LEI Nº 4.006/04 – da Sra. Vanessa Grazziotin – que “dispõe sobre o abono de faltas de estudantes da educação básica que participarem de competições esportivas” RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.013/04 – do Sr. Ronaldo Vas-concellos – que “altera o inciso VI do art. 24 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional”, com relação ao percentual mínimo de freqüência exigido para aprovação”. RELATORA: Deputada PROFESSORA RAQUEL TEI-XEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.019/04 – do Senado Federal – José Jorge – (PLS 358/2003) – que “altera o § 4º do art. 87 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação), acerca do ní-vel de formação dos professores da educação básica”. (Apensado: PL 1918/2003 (Apensados: PL 1932/2003 e PL 4058/2004)) RELATORA: Deputada IARA BERNARDI.

PROJETO DE LEI Nº 4.027/04 – do Sr. José Militão – que “institui o Dia Nacional da Cultura Racional”. RELATORA: Deputada MARINHA RAUPP.

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Outubro de 2004 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Quinta-feira 07 43073

PROJETO DE LEI Nº 4.028/04 – do Sr. Manato – que “altera a Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que “estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional””. RELATOR: Deputado ANTÔNIO CARLOS BIFFI.

PROJETO DE LEI Nº 4.032/04 – do Sr. Pompeo de Mattos – que “torna obrigatório a numeração das ca-deiras nas salas de cinema”. RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.052/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre o fornecimento de alimentação adaptada para crianças portadoras de diabetes melito nas escolas da rede pública do Estado.”” RELATORA: Deputada NEYDE APARECIDA.

PROJETO DE LEI Nº 4.064/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a Semana da Cultura Negra e dá outras providências.”” RELATOR: Deputado CHICO ALENCAR.

PROJETO DE LEI Nº 4.071/04 – do Sr. Ivan Paixão – que “institui o Dia Nacional de Repúdio ao Terroris-mo”. RELATOR: Deputado EDUARDO BARBOSA.

PROJETO DE LEI Nº 4.103/04 – do Sr. Jovino Cândido – que “institui o Dia Nacional do Teatro para a Infância e a Juventude”. RELATOR: Deputado GASTÃO VIEIRA.

PROJETO DE LEI Nº 4.117/04 – do Sr. Carlos Nader – que “”Dispõe sobre a fixação de propaganda comer-cial nas escolas publicas.”” RELATOR: Deputado SEVERIANO ALVES.

PROJETO DE LEI Nº 1.404/03 – da Sra. Maninha – que “dispõe sobre o exercício das profissões de instalador de sistema de segurança e de chaveiro”. (Apensados: PL 1851/2003 e PL 4161/2004) RELATOR: Deputado BONIFÁCIO DE ANDRADA.

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

LOCAL: Plenário 12 HORÁRIO: 10h

REUNIÃO ORDINÁRIA

AUDIÊNCIA PÚBLICA

A – Audiência Pública: Tema:

DEBATE SOBRE O PROJETO DE LEI Nº 222 DE 2003, DO SR. POMPEO DE MATTOS, QUE “TOR-NA OBRIGATÓRIA A ADIÇÃO DE ALCOOL ETÍLICO CARBURANTE AO ÓLEO DIESEL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS”

(Requerimento nº 52/2004, dos Deputados Pompeo de Mattos e Paes Landim)EXPOSITORES:ALFRED SZWARC, Assessor Técnico da Unica – União da Agroindústria Canavieira de São Paulo;PETER GROSS, Diretor da 02Diesel Químicos Ltda;HENRY JOSEPH, Presidente da Comissão de Energia e Meio Ambiente da ANFAVEA – Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores; eFRANCISCO NIGRO, Professor do IPT – Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo.

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIA

AVISOS

PROPOSIÇÕES EM FASE DE RECEBIMENTO DE EMENDAS A PARTIR

DE AMANHÃ (DIA 08/10/2004)

Projetos de Lei (Art. 119, I e §1º)

PROJETO DE LEI Nº 4.147/04 – do Sr. Jurandir Boia – que “dispõe sobre o florestamento das matas ciliares dos reservatórios de hidrelétricas”. RELATOR: Deputado JOÃO MATOS.

II – COORDENAÇÃO DE COMISSÕES PERMANENTES

ENCAMINHAMENTO DE MATÉRIA ÀS COMISSÕES

EM 06/10/2004: Comissão de Constituição e Justiça e de Cidada-nia: PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 317/2004

Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Na-cional:

MENSAGEM Nº 620/2004

Comissão de Seguridade Social e Família:

PROJETO DE LEI Nº 4.166/2004

(Encerra-se a sessão às 21 horas.)

SEÇÃO II

ATOS DO PRESIDENTE

APOSTILA

O Presidente da Câmara dos Deputados declara que o servidor MARCO ANTÔNIO DE MORAES, pon-to nº 114.573, passou a exercer o cargo em comissão

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43074 Quinta-feira 07 DIÁRIO DA CÂMARA DOS DEPUTADOS Outubro de 2004

de Assessor Técnico Adjunto B, CNE-10, na Diretoria Administrativa, a partir de 1º de outubro de 2004, nos termos do artigo 2º do Ato da Mesa nº 12, de 1º de abril de 2003. (Processo nº 121.171/2004).

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, inciso I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

NOMEAR, na forma do artigo 9º, inciso II, da Lei nº 8.112, de 1990, MARCELO ALBUQUERQUE BRAGA para exercer, na Diretoria-Geral, o cargo em comissão de Assistente Técnico de Gabinete Adjunto D, CNE-15, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, transformado pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 10, de 28 de abril de 1991, combinado com o artigo 3º do Ato da Mesa nº 47, de 7 de outubro de 1992, e com o Ato da Mesa nº 1, de 24 de fevereiro de 1999.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, resolve:

DISPENSAR de acordo com o artigo 35, item I, da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, PAULO MARQUES PEREIRA DA PAIXÃO, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atri-buição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 5.986, da função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, que exercia no Gabinete do Primeiro Vice-Presidente, a partir de 1º de outubro do corrente ano.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR POR ACESSO, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, ALEXANDRE AUGUSTO CASTRO VARELLA, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Le-gislativo – atribuição Assistente Administrativo, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 5.425, para exercer, a partir de 19 de agosto do corrente ano, no Gabinete do Líder do Partido Social Cristão, a função comissio-nada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Quadro de

Pessoal da Câmara dos Deputados, criada pelo Ato da Mesa nº 43, de 29 de abril de 2004.

DESIGNAR POR ACESSO, na forma do artigo 13 da Resolução nº 21, de 4 de novembro de 1992, MAR-CUS ANTONIO AMORIM DOS SANTOS, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 2.813, para exercer, a partir de 1º de outubro do corrente ano, no Gabinete do Primeiro Vice-Presidente, a função comissionada de Assistente de Gabinete, FC-05, do Quadro de Pes-soal da Câmara dos Deputados, criada pelo artigo 1º do Ato da Mesa nº 09, de 1º de abril de 2003.

O PRESIDENTE DA CÂMARA DOS DEPU-TADOS, no uso das atribuições que lhe confere o ar-tigo 1º, item I, alínea “a”, do Ato da Mesa nº 205, de 28 de junho de 1990, e o artigo 6º da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, resolve:

DESIGNAR FRANCISCO CANINDÉ FONSECA, ocupante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Legislativo – atribuição Agente de Polícia Legislativa, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 6.099, 1º substi-tuto do Chefe de Serviço de Atividades Policiais, FC-06, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Coordenação de Polícia Judiciária, do Departamento de Polícia Legislativa, em seus impedimentos, no pe-ríodo de 08 a 26 de setembro do corrente ano.

DESIGNAR MARLI ALVES DE QUEIROZ, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Técnico Le-gislativo – atribuição Agente de Serviços Legislativos, Classe Especial, Padrão 30, ponto nº 4.896, 1ª substi-tuta da Chefe da Seção de Registro e Controle, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câmara dos Deputados, na Coordenação de Secretariado Parlamentar, do Depar-tamento de Pessoal, em seus impedimentos eventuais, a partir de 28 de setembro do corrente ano.

DESIGNAR VICENTE ALVES PEREIRA, ocu-pante de cargo da Categoria Funcional de Analista Legislativo – atribuição Técnica Legislativa, Classe Especial, Padrão 45, ponto nº 932, 2º substituto da Chefe de Seção, FC-05, do Quadro de Pessoal da Câ-mara dos Deputados, do Departamento Técnico, em seus impedimentos eventuais, a partir de 03 de julho do corrente ano.

Câmara Dos Deputados, 6 de outubro de 2004. – João Paulo Cunha, Presidente.

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MESA DIRETORAPresidente:JOÃO PAULO CUNHA - PT - SP1º Vice-Presidente:INOCÊNCIO OLIVEIRA - PFL - PE2º Vice-Presidente:LUIZ PIAUHYLINO - PTB - PE1º Secretário:GEDDEL VIEIRA LIMA - PMDB - BA2º Secretário:SEVERINO CAVALCANTI - PP - PE3º Secretário:NILTON CAPIXABA - PTB - RO4º Secretário:CIRO NOGUEIRA - PP - PI1º Suplente de Secretário:GONZAGA PATRIOTA - PSB - PE2º Suplente de Secretário:WILSON SANTOS - PSDB - MT3º Suplente de Secretário:CONFÚCIO MOURA - PMDB - RO4º Suplente de Secretário:JOÃO CALDAS - PL - AL

LÍDERES E VICE-LÍDERES

PTLíder: ARLINDO CHINAGLIA

Vice-Líderes:Angela Guadagnin, Antônio Carlos Biffi, Vignatti, Durval Orlato,Fernando Ferro, Henrique Fontana, Iara Bernardi, Iriny Lopes,Ivan Valente, João Grandão, José Eduardo Cardozo, JoséPimentel, Luiz Sérgio, Maria do Rosário, Nilson Mourão, NeydeAparecida, Orlando Desconsi, Paulo Pimenta, Paulo Rocha,Roberto Gouveia, Wasny de Roure e Zezéu Ribeiro.

PMDBLíder: JOSÉ BORBA

Vice-Líderes:Mendes Ribeiro Filho, Sandra Rosado, Benjamin Maranhão,Asdrubal Bentes, André Luiz, Adelor Vieira, Osvaldo Biolchi,Carlos Eduardo Cadoca, Leandro Vilela, Osmar Serraglio, MauroBenevides, Henrique Eduardo Alves, Wilson Santiago, JorgeAlberto, Zé Gerardo, José Divino, Rose de Freitas, JaderBarbalho, Silas Brasileiro e Takayama.

PFLLíder: JOSÉ CARLOS ALELUIA

Vice-Líderes:Rodrigo Maia (1º Vice), Roberto Brant, Murilo Zauith, Kátia Abreu,José Roberto Arruda, Luiz Carlos Santos, José Rocha, AntonioCarlos Magalhães Neto, Onyx Lorenzoni, Ronaldo Caiado,Abelardo Lupion, Paulo Bauer, Pauderney Avelino, Nice Lobão,José Carlos Machado, Moroni Torgan, Ney Lopes e CorauciSobrinho.

PPLíder: PEDRO HENRY

Vice-Líderes:Celso Russomanno (1º Vice), José Linhares, Francisco Dornelles,Romel Anizio, Ivan Ranzolin, Francisco Appio, Mário Negromonte,Ricardo Fiuza, Ricardo Barros, Sergio Caiado, Professor IrapuanTeixeira, André Zacharow, Reginaldo Germano e Julio Lopes.

PTBLíder: JOSÉ MÚCIO MONTEIRO

Vice-Líderes:Ricarte de Freitas (1º Vice), Arnaldo Faria de Sá, NelsonMarquezelli, Eduardo Seabra, Josué Bengtson, José Carlos Elias,

Ricardo Izar, Pastor Reinaldo, Marcondes Gadelha, Iris Simões,Paes Landim e Ronaldo Vasconcellos.

PSDBLíder: CUSTÓDIO MATTOS

Vice-Líderes:Alberto Goldman (1º Vice), Jutahy Junior, Zenaldo Coutinho,Yeda Crusius, Antonio Cambraia, Ronaldo Dimas, Lobbe Neto,Carlos Alberto Leréia, Antonio Carlos Mendes Thame, Luiz CarlosHauly, João Almeida, Antonio Carlos Pannunzio e WalterFeldman.

Bloco PL, PSLLíder: SANDRO MABEL

Vice-Líderes:Miguel de Souza, Carlos Rodrigues, Inaldo Leitão, LincolnPortela, João Paulo Gomes da Silva, Carlos Mota, MaurícioRabelo, Aracely de Paula, Luciano Castro, Paulo Marinho, JoãoMendes de Jesus e Almir Moura.

PPSLíder: JÚLIO DELGADO

Vice-Líderes:Lupércio Ramos (1º Vice), B. Sá, Cláudio Magrão, Maria Helena,Geraldo Resende e Cezar Silvestri.

PSBLíder: RENATO CASAGRANDE

Vice-Líderes:Dr. Evilásio (1º Vice), Dr. Ribamar Alves, Isaías Silvestre e PastorFrancisco Olímpio.

PDTLíder: DR. HÉLIO

Vice-Líderes:Pompeo de Mattos (1º Vice), Álvaro Dias e Severiano Alves.

PCdoBLíder: RENILDO CALHEIROS

Vice-Líderes:Jamil Murad, Perpétua Almeida e Inácio Arruda.

PSCLíder: PASTOR AMARILDO

Vice-Líderes:Renato Cozzolino (1º Vice) e Zequinha Marinho.

PVLíder: EDSON DUARTE

Vice-Líderes:Deley e Sarney Filho.

Parágrafo 4º, Artigo 9º do RICD

PRONARepr.: ENÉAS

Liderança do GovernoLíder: PROFESSOR LUIZINHO

Vice-Líderes:Beto Albuquerque, Sigmaringa Seixas, Vicente Cascione eRenildo Calheiros.

Liderança da MinoriaLíder: JOSÉ THOMAZ NONÔ

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DEPUTADOS EM EXERCÍCIO

RoraimaAlceste Almeida - PMDBAlmir Sá - PLDr. Rodolfo Pereira - PDTFrancisco Rodrigues - PFLLuciano Castro - PLMaria Helena - PPSPastor Frankembergen - PTBSuely Campos - PP

AmapáAntonio Nogueira - PTCoronel Alves - PLDavi Alcolumbre - PDTDr. Benedito Dias - PPEduardo Seabra - PTBGervásio Oliveira - PDTHélio Esteves - PTJanete Capiberibe - PSB

ParáAnivaldo Vale - PSDBAnn Pontes - PMDBAsdrubal Bentes - PMDBBabá - S.PART.Jader Barbalho - PMDBJosé Priante - PMDBJosué Bengtson - PTBNicias Ribeiro - PSDBNilson Pinto - PSDBPaulo Rocha - PTRaimundo Santos - PLVic Pires Franco - PFLWladimir Costa - PMDBZé Geraldo - PTZé Lima - PPZenaldo Coutinho - PSDBZequinha Marinho - PSC

AmazonasÁtila Lins - PPSCarlos Souza - PPFrancisco Garcia - PPHumberto Michiles - PLLupércio Ramos - PPSPauderney Avelino - PFLSilas Câmara - PTBVanessa Grazziotin - PCdoB

RondôniaAgnaldo Muniz - PPSAnselmo - PTConfúcio Moura - PMDBEduardo Valverde - PTHamilton Casara - PSBMarinha Raupp - PMDBMiguel de Souza - PLNilton Capixaba - PTB

AcreHenrique Afonso - PTJoão Correia - PMDBJoão Tota - PLJúnior Betão - PPSNilson Mourão - PTPerpétua Almeida - PCdoBRonivon Santiago - PPZico Bronzeado - PT

TocantinsDarci Coelho - PPEduardo Gomes - PSDBHomero Barreto - PTBKátia Abreu - PFL

Maurício Rabelo - PLOsvaldo Reis - PMDBPastor Amarildo - PSCRonaldo Dimas - PSDB

MaranhãoAntonio Joaquim - PPCésar Bandeira - PFLClóvis Fecury - PFLCosta Ferreira - PSCDr. Ribamar Alves - PSBEliseu Moura - PPGastão Vieira - PMDBJoão Castelo - PSDBLuciano Leitoa - PSBNice Lobão - PFLPaulo Marinho - PLPedro Fernandes - PTBPedro Novais - PMDBRemi Trinta - PLSarney Filho - PVSebastião Madeira - PSDBTerezinha Fernandes - PTWagner Lago - PP

CearáAlmeida de Jesus - PLAníbal Gomes - PMDBAntonio Cambraia - PSDBAriosto Holanda - PSDBArnon Bezerra - PTBBismarck Maia - PSDBGonzaga Mota - PSDBGorete Pereira - PLInácio Arruda - PCdoBJoão Alfredo - PTJosé Linhares - PPJosé Pimentel - PTLéo Alcântara - PSDBLeônidas Cristino - PPSManoel Salviano - PSDBMarcelo Teixeira - PMDBMauro Benevides - PMDBMoroni Torgan - PFLPastor Pedro Ribeiro - PMDBRommel Feijó - PTBVicente Arruda - PSDBZé Gerardo - PMDB

PiauíÁtila Lira - PSDBB. Sá - PPSCiro Nogueira - PPJúlio Cesar - PFLMarcelo Castro - PMDBMoraes Souza - PMDBMussa Demes - PFLNazareno Fonteles - PTPaes Landim - PTBSimplício Mário - PT

Rio Grande do NorteÁlvaro Dias - PDTCarlos Alberto Rosado - PFLFátima Bezerra - PTHenrique Eduardo Alves - PMDBLavoisier Maia - PSBNélio Dias - PPNey Lopes - PFLSandra Rosado - PMDB

ParaíbaBenjamin Maranhão - PMDBCarlos Dunga - PTBDamiao Feliciano - PP

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Domiciano Cabral - PSDBInaldo Leitão - PLLúcia Braga - PTLuiz Couto - PTMarcondes Gadelha - PTBPhilemon Rodrigues - PTBRicardo Rique - PLWellington Roberto - PLWilson Santiago - PMDB

PernambucoAndré de Paula - PFLArmando Monteiro - PTBCarlos Eduardo Cadoca - PMDBFernando Ferro - PTGonzaga Patriota - PSBInocêncio Oliveira - PFLJoaquim Francisco - PTBJorge Gomes - PSBJosé Chaves - PTBJosé Mendonça Bezerra - PFLJosé Múcio Monteiro - PTBLuiz Piauhylino - PTBMarcos de Jesus - PLMaurício Rands - PTMiguel Arraes - PSBOsvaldo Coelho - PFLPastor Francisco Olímpio - PSBPaulo Rubem Santiago - PTPedro Corrêa - PPRaul Jungmann - PPSRenildo Calheiros - PCdoBRicardo Fiuza - PPRoberto Freire - PPSRoberto Magalhães - S.PART.Severino Cavalcanti - PP

AlagoasBenedito de Lira - PPGivaldo Carimbão - PSBHelenildo Ribeiro - PSDBJoão Caldas - PLJoão Lyra - PTBJosé Thomaz Nonô - PFLJurandir Boia - PSBOlavo Calheiros - PMDBRogério Teófilo - PPS

SergipeBosco Costa - PSDBCleonâncio Fonseca - PPHeleno Silva - PLIvan Paixão - PPSJackson Barreto - PTBJoão Fontes - S.PART.Jorge Alberto - PMDBJosé Carlos Machado - PFL

BahiaAlice Portugal - PCdoBAntonio Carlos Magalhães Neto - PFLAroldo Cedraz - PFLClaudio Cajado - PFLColbert Martins - PPSCoriolano Sales - PFLDaniel Almeida - PCdoBEdson Duarte - PVFábio Souto - PFLFélix Mendonça - PFLFernando de Fabinho - PFLGeddel Vieira Lima - PMDBGerson Gabrielli - PFLGuilherme Menezes - PTJairo Carneiro - PFL

João Almeida - PSDBJoão Carlos Bacelar - PFLJoão Leão - PLJonival Lucas Junior - PTBJosé Carlos Aleluia - PFLJosé Carlos Araújo - PFLJosé Rocha - PFLJosias Gomes - PTJutahy Junior - PSDBLuiz Alberto - PTLuiz Bassuma - PTLuiz Carreira - PFLMarcelo Guimarães Filho - PFLMário Negromonte - PPMilton Barbosa - PFLNelson Pellegrino - PTPaulo Magalhães - PFLPedro Irujo - PLReginaldo Germano - PPRobério Nunes - PFLSeveriano Alves - PDTWalter Pinheiro - PTZelinda Novaes - PFLZezéu Ribeiro - PT

Minas GeraisAnderson Adauto - PLAracely de Paula - PLAthos Avelino - PPSBonifácio de Andrada - PSDBCabo Júlio - PSCCarlos Melles - PFLCarlos Mota - PLCarlos Willian - PSCCésar Medeiros - PTCleuber Carneiro - PFLCustódio Mattos - PSDBDr. Francisco Gonçalves - PTBEdmar Moreira - PLEduardo Barbosa - PSDBEliseu Resende - PFLFernando Diniz - PMDBGeraldo Thadeu - PPSGilmar Machado - PTIsaías Silvestre - PSBIvo José - PTJaime Martins - PLJoão Magalhães - PMDBJoão Magno - PTJoão Paulo Gomes da Silva - PLJosé Militão - PTBJosé Santana de Vasconcellos - PLJúlio Delgado - PPSLael Varella - PFLLeonardo Mattos - PVLeonardo Monteiro - PTLincoln Portela - PLMarcello Siqueira - PMDBMárcio Reinaldo Moreira - PPMaria do Carmo Lara - PTMário Assad Júnior - PLMário Heringer - PDTMauro Lopes - PMDBNarcio Rodrigues - PSDBOdair - PTOdelmo Leão - PPOsmânio Pereira - PTBPaulo Delgado - PTRafael Guerra - PSDBReginaldo Lopes - PTRoberto Brant - PFL

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Romel Anizio - PPRomeu Queiroz - PTBRonaldo Vasconcellos - PTBSaraiva Felipe - PMDBSérgio Miranda - PCdoBSilas Brasileiro - PMDBVirgílio Guimarães - PTVittorio Medioli - PSDB

Espírito SantoFeu Rosa - PPIriny Lopes - PTJosé Carlos Elias - PTBManato - PDTMarcelino Fraga - PMDBMarcus Vicente - PTBNeucimar Fraga - PLNilton Baiano - PPRenato Casagrande - PSBRose de Freitas - PMDB

Rio de JaneiroAlexandre Cardoso - PSBAlexandre Santos - PPAlmerinda de Carvalho - PMDBAlmir Moura - PLAndré Luiz - PMDBAntonio Carlos Biscaia - PTBernardo Ariston - PMDBCarlos Nader - PLCarlos Rodrigues - PLCarlos Santana - PTChico Alencar - PTDeley - PVDr. Heleno - PPEdson Ezequiel - PMDBEduardo Cunha - PMDBEduardo Paes - PSDBElaine Costa - PTBFernando Gabeira - S.PART.Fernando Lopes - PMDBFrancisco Dornelles - PPItamar Serpa - PSDBJair Bolsonaro - PTBJandira Feghali - PCdoBJoão Mendes de Jesus - PSLJorge Bittar - PTJosé Divino - PMDBJosias Quintal - PMDBJuíza Denise Frossard - S.PART.Julio Lopes - PPLaura Carneiro - PFLLeonardo Picciani - PMDBLindberg Farias - PTLuiz Sérgio - PTMaria Lucia - PMDBMiro Teixeira - PPSMoreira Franco - PMDBNelson Bornier - PMDBPaulo Baltazar - PSBPaulo Feijó - PSDBReinaldo Betão - PLRenato Cozzolino - PSCRoberto Jefferson - PTBRodrigo Maia - PFLSandro Matos - PTBSimão Sessim - PPVieira Reis - PMDB

São PauloAlberto Goldman - PSDBAloysio Nunes Ferreira - PSDBAmauri Gasques - PL

Angela Guadagnin - PTAntonio Carlos Mendes Thame - PSDBAntonio Carlos Pannunzio - PSDBArlindo Chinaglia - PTArnaldo Faria de Sá - PTBCarlos Sampaio - PSDBCelso Russomanno - PPCláudio Magrão - PPSCorauci Sobrinho - PFLDelfim Netto - PPDevanir Ribeiro - PTDimas Ramalho - PPSDr. Evilásio - PSBDr. Hélio - PDTDr. Pinotti - PFLDurval Orlato - PTEdna Macedo - PTBElimar Máximo Damasceno - PRONAEnéas - PRONAGilberto Kassab - PFLGilberto Nascimento - PMDBIara Bernardi - PTIldeu Araujo - PPIvan Valente - PTJamil Murad - PCdoBJefferson Campos - PMDBJoão Batista - PFLJoão Herrmann Neto - PPSJoão Paulo Cunha - PTJosé Eduardo Cardozo - PTJosé Mentor - PTJovino Cândido - PVJulio Semeghini - PSDBLobbe Neto - PSDBLuciano Zica - PTLuiz Antonio Fleury - PTBLuiz Carlos Santos - PFLLuiz Eduardo Greenhalgh - PTLuiza Erundina - PSBMarcelo Ortiz - PVMarcos Abramo - PFLMariângela Duarte - PTMedeiros - PLMichel Temer - PMDBMilton Monti - PLNelson Marquezelli - PTBNeuton Lima - PTBOrlando Fantazzini - PTPaulo Kobayashi - PSDBPaulo Lima - PMDBProfessor Irapuan Teixeira - PPProfessor Luizinho - PTRicardo Izar - PTBRoberto Gouveia - PTRobson Tuma - PFLRubinelli - PTSalvador Zimbaldi - PTBTelma de Souza - PTVadão Gomes - PPValdemar Costa Neto - PLVanderlei Assis - PPVicente Cascione - PTBVicentinho - PTWalter Feldman - PSDBWanderval Santos - PLZarattini - PTZulaiê Cobra - PSDB

Mato GrossoAmador Tut - PLCarlos Abicalil - PT

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Celcita Pinheiro - PFLLino Rossi - PSBPedro Henry - PPRicarte de Freitas - PTBTeté Bezerra - PMDBThelma de Oliveira - PSDB

Distrito FederalAlberto Fraga - PTBJorge Pinheiro - PLJosé Roberto Arruda - PFLManinha - PTOsório Adriano - PFLSigmaringa Seixas - PTTatico - PTBWasny de Roure - PT

GoiásBarbosa Neto - PSBCarlos Alberto Leréia - PSDBEnio Tatico - PTBJoão Campos - PSDBJovair Arantes - PTBLeandro Vilela - PMDBLeonardo Vilela - PPLuiz Bittencourt - PMDBNeyde Aparecida - PTPedro Chaves - PMDBProfessora Raquel Teixeira - PSDBRonaldo Caiado - PFLRubens Otoni - PTSandes Júnior - PPSandro Mabel - PLSergio Caiado - PPVilmar Rocha - PFL

Mato Grosso do SulAntônio Carlos Biffi - PTAntonio Cruz - PTBGeraldo Resende - PPSJoão Grandão - PTMurilo Zauith - PFLNelson Trad - PMDBVander Loubet - PTWaldemir Moka - PMDB

ParanáAbelardo Lupion - PFLAffonso Camargo - PSDBAirton Roveda - PMDBAlex Canziani - PTBAndré Zacharow - PPAssis Miguel do Couto - PTCezar Silvestri - PPSChico da Princesa - PLColombo - PTDilceu Sperafico - PPDr. Rosinha - PTDra. Clair - PTEduardo Sciarra - PFLGiacobo - PLGustavo Fruet - S.PART.Hermes Parcianello - PMDBIris Simões - PTBJosé Borba - PMDBJosé Janene - PPLuiz Carlos Hauly - PSDBMax Rosenmann - PMDBMoacir Micheletto - PMDBNelson Meurer - PPOdílio Balbinotti - PMDBOliveira Filho - PLOsmar Serraglio - PMDBPaulo Bernardo - PT

Ricardo Barros - PPSelma Schons - PTTakayama - PMDB

Santa CatarinaAdelor Vieira - PMDBCarlito Merss - PTEdison Andrino - PMDBFernando Coruja - PPSGervásio Silva - PFLIvan Ranzolin - PPJoão Matos - PMDBJoão Pizzolatti - PPJorge Boeira - PTLeodegar Tiscoski - PPLuci Choinacki - PTMauro Passos - PTPaulo Afonso - PMDBPaulo Bauer - PFLVignatti - PTZonta - PP

Rio Grande do SulAdão Pretto - PTAlceu Collares - PDTAry Vanazzi - PTAugusto Nardes - PPBeto Albuquerque - PSBCezar Schirmer - PMDBDarcísio Perondi - PMDBEliseu Padilha - PMDBEnio Bacci - PDTÉrico Ribeiro - PPFrancisco Appio - PPFrancisco Turra - PPHenrique Fontana - PTJosé Ivo Sartori - PMDBJúlio Redecker - PSDBKelly Moraes - PTBLuciana Genro - S.PART.Luis Carlos Heinze - PPMaria do Rosário - PTMendes Ribeiro Filho - PMDBMilton Cardias - PTBNelson Proença - PPSOnyx Lorenzoni - PFLOrlando Desconsi - PTOsvaldo Biolchi - PMDBPastor Reinaldo - PTBPaulo Gouvêa - PLPaulo Pimenta - PTPompeo de Mattos - PDTTarcisio Zimmermann - PTYeda Crusius - PSDB

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COMISSÕES PERMANENTES

COMISSÃO DE AGRICULTURA, PECUÁRIA,ABASTECIMENTO E DESENVOLVIMENTO RURAL

Presidente: Leonardo Vilela (PP)1º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)2º Vice-Presidente: Assis Miguel do Couto (PT)3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAdão Pretto Guilherme MenezesAnselmo OdairAssis Miguel do Couto Orlando DesconsiJoão Grandão Paulo PimentaJosias Gomes Rubens OtoniZé Geraldo Vignatti

PMDBAirton Roveda vaga do PTB Darcísio PerondiConfúcio Moura José Ivo SartoriMoacir Micheletto vaga do PSC Leandro VilelaOdílio Balbinotti Osvaldo ReisSilas Brasileiro Pedro ChavesWaldemir MokaZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto Abelardo LupionKátia Abreu Cleuber CarneiroRonaldo Caiado João Carlos Bacelar vaga do PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga) Lael Varella(Dep. do PP ocupa a vaga)

PPAugusto Nardes Benedito de LiraDilceu Sperafico vaga do PSDB Cleonâncio FonsecaFrancisco Turra Érico Ribeiro vaga do Bloco PFL, PRONA

Leonardo Vilela Romel AnizioLuis Carlos Heinze 1 vagaNélio Dias vaga do PC do B

Zonta vaga do Bloco PFL, PRONA

PSDBAnivaldo Vale Bosco CostaAntonio Carlos MendesThame

Julio Semeghini

Júlio Redecker 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PTBCarlos Dunga Alberto FragaJosé Carlos Elias Joaquim FranciscoRommel Feijó Josué Bengtson(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLAlmir Sá Amador TutAnderson Adauto Jorge PinheiroHeleno Silva Mário Assad Júnior

PPSCezar Silvestri Júnior Betão

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Pompeo de Mattos

PC do B

(Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Zequinha Marinho

Secretário(a): Moizes Lobo da CunhaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 36Telefones: 216-6403/6404/6406FAX: 216-6415

COMISSÃO DA AMAZÔNIA, INTEGRAÇÃO NACIONAL E DEDESENVOLVIMENTO REGIONAL

Presidente: Júnior Betão (PPS)1º Vice-Presidente: Agnaldo Muniz (PPS)2º Vice-Presidente: Davi Alcolumbre (PDT)3º Vice-Presidente: Asdrubal Bentes (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Josias GomesAntonio Nogueira Paulo RochaHenrique Afonso Terezinha FernandesNilson Mourão Zé Geraldo

PMDBAnn Pontes Mauro Lopes

Asdrubal Bentes(Dep. do PSDB ocupa a

vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAEnéas Elimar Máximo Damasceno2 vagas Nice Lobão

Vic Pires FrancoPP

Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL Eliseu MouraFrancisco Garcia Suely CamposZé Lima

PSDBHelenildo Ribeiro Anivaldo Vale vaga do PMDB

1 vaga João CasteloZenaldo Coutinho

PTB(Dep. do PDT ocupa a vaga) Ricarte de Freitas1 vaga (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMiguel de Souza Luciano Castro(Dep. do PP ocupa a vaga) Raimundo Santos

PPSAgnaldo Muniz vaga do PMDB Lupércio RamosJúnior Betão Maria Helena vaga do PTB

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara

PDTDavi Alcolumbre Dr. Rodolfo PereiraGervásio Oliveira vaga do PTB

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PSCZequinha Marinho vaga do PMDB

Secretário(a): Cristiano Ferri Soares de FariaLocal: Anexo II - Sala T- 59Telefones: 216-6432FAX: 216-6440

COMISSÃO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA, COMUNICAÇÃO EINFORMÁTICA

Presidente: Gilberto Kassab (PFL)1º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Semeghini (PSDB)3º Vice-Presidente: Júlio Cesar (PFL)Titulares Suplentes

PTJorge Bittar Angela GuadagninMariângela Duarte Fernando FerroNazareno Fonteles Mauro PassosProfessor Luizinho Paulo DelgadoWalter Pinheiro Zarattini(Dep. do PSB ocupa a vaga) (Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira vaga do PTB Confúcio Moura vaga do PT

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Aníbal Gomes vaga do PP Edson EzequielEduardo Cunha Luiz BittencourtHenrique Eduardo Alves Pastor Pedro RibeiroJader Barbalho Vieira ReisWilson Santiago Zé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACorauci Sobrinho José Carlos AraújoGilberto Kassab José Carlos Machado

João Batista vaga do PP (Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

José Mendonça Bezerra (Dep. do PDT ocupa a vaga)José RochaJúlio Cesar vaga do PDT

PPRicardo Barros Antonio JoaquimVanderlei Assis Augusto Nardes(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandes Júnior

PSDBAriosto Holanda Alberto GoldmanJulio Semeghini Carlos Alberto LeréiaNarcio Rodrigues Nilson Pinto

PTBIris Simões Antonio Cruz(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Romeu Queiroz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLMário Assad Júnior Almir MouraPaulo Marinho Carlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA

Pedro Irujo vaga do PTB João Mendes de JesusRaimundo Santos Maurício Rabelo

PPSNelson Proença Raul Jungmann

PSBJurandir Boia vaga do PT Renato CasagrandeLuiza Erundina

PDT(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Dr. Hélio vaga do Bloco PFL, PRONA

1 vagaPC do B

Jamil Murad Alice PortugalPSC

Costa Ferreira Pastor AmarildoS.PART.

Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Myriam Gonçalves Teixeira de OliveiraLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 49Telefones: 216-6452 A 6458FAX: 216-6465

COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA E DE CIDADANIAPresidente: Maurício Rands (PT)1º Vice-Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Dra. ClairJosé Eduardo Cardozo Fátima BezerraJosé Mentor Iara BernardiLuiz Eduardo Greenhalgh Ivan ValenteMaurício Rands João AlfredoOdair José PimentelRubens Otoni Lindberg FariasRubinelli Luiz CoutoSigmaringa Seixas Nelson Pellegrino

(Dep. do PSDB ocupa a vaga) 1 vagaPMDB

Eliseu Padilha Ann PontesJefferson Campos Asdrubal BentesJosé Divino Cezar SchirmerMendes Ribeiro Filho João MatosMichel Temer Mauro BenevidesNelson Trad Sandra RosadoOsmar Serraglio 2 vagasTakayama

Bloco PFL, PRONAAntonio Carlos MagalhãesNeto

André de Paula

José Roberto Arruda Coriolano SalesLuiz Carlos Santos EnéasNey Lopes Laura CarneiroPaulo Magalhães Marcos AbramoVic Pires Franco Mendonça Prado (Licenciado)Vilmar Rocha Moroni Torgan vaga do PP

Onyx LorenzoniRobson Tuma vaga do PC do B

Ronaldo Caiado vaga do PSB

PPDarci Coelho Celso RussomannoIldeu Araujo Ivan RanzolinOdelmo Leão (Dep. do PPS ocupa a vaga)

Reginaldo Germano(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Ricardo Fiuza 2 vagasWagner Lago

PSDBAloysio Nunes Ferreira Antonio Carlos PannunzioBosco Costa Átila LiraJoão Almeida Bonifácio de AndradaJutahy Junior Helenildo RibeiroVicente Arruda vaga do PT João Campos vaga do PSC

Zenaldo Coutinho Léo Alcântara(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Wilson Santos (Licenciado)

PTBAntonio Cruz Jair BolsonaroEdna Macedo Jovair ArantesPaes Landim Luiz Antonio FleuryVicente Cascione Neuton Lima(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Roberto Jefferson

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almeida de JesusCarlos Rodrigues Coronel AlvesEdmar Moreira Jaime MartinsInaldo Leitão João LeãoJoão Paulo Gomes da Silva Neucimar Fraga

PPSDimas Ramalho Agnaldo MunizRoberto Freire Colbert Martins

Fernando Coruja vaga do PP

PSBAlexandre Cardoso Isaías Silvestre

Gonzaga Patriota(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PDT

Alceu Collares Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

Pastor Amarildo (Dep. do PSDB ocupa a vaga)PV

Marcelo Ortiz Sarney FilhoS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Roberto Magalhães vaga do PTB

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Secretário(a): Rejane Salete MarquesLocal: Anexo II,Térreo, Ala , sala 21Telefones: 216-6494FAX: 216-6499

COMISSÃO DE DEFESA DO CONSUMIDORPresidente: Paulo Lima (PMDB)1º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)2º Vice-Presidente: Julio Lopes (PP)3º Vice-Presidente: Jonival Lucas Junior (PTB)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha Antonio NogueiraMaria do Carmo Lara Luiz BassumaPaulo Bernardo Rubinelli(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Walter Pinheiro

PMDBLeandro Vilela vaga do PPS André LuizLuiz Bittencourt Max RosenmannOlavo Calheiros Silas BrasileiroPastor Pedro Ribeiro vaga do PV

Paulo LimaWladimir Costa vaga do PT

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Machado Marcelo Guimarães FilhoMarcos Abramo Ney LopesRobério Nunes (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)

PPCelso Russomanno Alexandre SantosJulio Lopes Ricardo Fiuza

PSDBPaulo Kobayashi Manoel SalvianoSebastião Madeira Professora Raquel Teixeira

PTBJonival Lucas Junior Alex Canziani(Dep. do PSC ocupa a vaga) Ricardo Izar

Bloco PL, PSLMaurício Rabelo Amauri GasquesMedeiros Wellington Roberto

PPS(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Dimas Ramalho

PSBJorge Gomes Givaldo Carimbão

PV(Dep. do PMDB ocupa avaga)

Deley

PCdoBDaniel Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCRenato Cozzolino vaga do PTB

Secretário(a): Lilian de Cássia Albuquerque SantosLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 152Telefones: 216-6920 A 6922FAX: 216-6925

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO,INDÚSTRIA E COMÉRCIO

Presidente: Gonzaga Mota (PSDB)1º Vice-Presidente: Dr. Benedito Dias (PP)2º Vice-Presidente: Almeida de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: Reginaldo Lopes (PT)Titulares Suplentes

PTDurval Orlato Luiz Eduardo GreenhalghJorge Boeira Paulo BernardoLindberg Farias VicentinhoReginaldo Lopes Zico Bronzeado

PMDB

Bernardo Ariston Luiz BittencourtCarlos EduardoCadoca

Odílio Balbinotti

Edson Ezequiel Paulo AfonsoBloco PFL, PRONA

Fernando de Fabinho Carlos MellesGerson Gabrielli Jairo CarneiroOsório Adriano (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PPDr. Benedito Dias Delfim NettoSergio Caiado Nélio Dias

PSDBGonzaga Mota Bismarck Maia vaga do PV

Léo Alcântara vaga do PV Júlio RedeckerRonaldo Dimas vaga do PTB Yeda CrusiusVittorio Medioli

PTBNelson Marquezelli Armando Monteiro(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

Dr. Francisco Gonçalves vaga do Bloco PFL, PRONA

Enio TaticoBloco PL, PSL

Almeida de Jesus GiacoboReinaldo Betão Ricardo Rique

PPSLupércio Ramos Nelson Proença

PSB1 vaga 1 vaga

PV(Dep. do PSDB ocupaa vaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Secretário(a): Aparecida de Moura AndradeLocal: Anexo II, Térreo, Ala A, sala 27Telefones: 216-6601 A 6609FAX: 216-6610

COMISSÃO DE DESENVOLVIMENTO URBANOPresidente: Silas Câmara (PTB)1º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)2º Vice-Presidente: Walter Feldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Cezar Schirmer (PMDB)Titulares Suplentes

PTAry Vanazzi Carlito MerssFátima Bezerra Devanir RibeiroTerezinha Fernandes Ivo JoséZezéu Ribeiro Maria do Carmo Lara

PMDBCezar Schirmer Jader BarbalhoJorge Alberto Leonardo PiccianiMauro Benevides Marinha Raupp(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClaudio Cajado Dr. Pinotti(Dep. do PPS ocupa a vaga) Francisco Rodrigues(Dep. do PTB ocupa a vaga) José Roberto Arruda

PPEliseu Moura Zé Lima

Romel Anizio(Dep. do PTB ocupa a

vaga)PSDB

Walter Feldman Paulo KobayashiWilson Santos (Licenciado) Sebastião Madeira

PTBJackson Barreto José Carlos EliasJoaquim Francisco vaga do PDT Pastor FrankembergenJosé Chaves vaga do PMDB Tatico vaga do PP

Pedro Fernandes vaga do Bloco PFL, PRONA

Ricardo Izar vaga do Bloco PL, PSL

Silas Câmara

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Bloco PL, PSLPaulo Gouvêa Anderson Adauto(Dep. do PTB ocupa a vaga) Chico da Princesa

PPSIvan Paixão vaga do Bloco PFL, PRONA B. SáMaria Helena

PSBDr. Evilásio Barbosa Neto

PDT(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PC do BInácio Arruda 1 vagaSecretário(a): James Lewis Gorman JúniorLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala C, Sala 188Telefones: 216-6551/ 6554FAX: 216-6560

COMISSÃO DE DIREITOS HUMANOS E MINORIASPresidente: Mário Heringer (PDT)1º Vice-Presidente: Luiz Couto (PT)2º Vice-Presidente: Jairo Carneiro (PFL)3º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)Titulares Suplentes

PTIriny Lopes Adão PrettoLuci Choinacki Carlos AbicalilLuiz Couto Chico AlencarOrlando Fantazzini Luiz Alberto

Maria do Rosário vaga do PMDB

PMDBFernando Diniz (Dep. do PT ocupa a vaga)(Dep. do PPS ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PFL, PRONAJairo Carneiro (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Zelinda Novaes(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

2 vagas José LinharesNilton Baiano

PSDBThelma de Oliveira João Almeida(Dep. do PV ocupa a vaga) (Dep. do PV ocupa a vaga)

PTB2 vagas Marcus Vicente

Pastor ReinaldoBloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa a vaga) Lincoln Portela vaga do Bloco PFL, PRONA

Paulo GouvêaPPS

Geraldo Thadeu Cláudio MagrãoMiro Teixeira vaga do PMDB

PSBPastor Francisco Olímpio Lavoisier Maia

PDTMário Heringer vaga do Bloco PL, PSL Enio Bacci vaga do Bloco PFL, PRONA

PVLeonardo Mattos vaga do PSDB Edson Duarte vaga do PSDB

Secretário(a): Ruy dos Santos SiqueiraLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 185Telefones: 216-6575FAX: 216-6580

COMISSÃO DE EDUCAÇÃO E CULTURAPresidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: César Bandeira (PFL)2º Vice-Presidente: João Matos (PMDB)3º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)Titulares Suplentes

PT

Carlos Abicalil Antônio Carlos BiffiChico Alencar ColomboIara Bernardi Fátima BezerraIvan Valente Henrique AfonsoMaria do Rosário vaga do PSB Paulo Rubem SantiagoNeyde Aparecida Selma Schons vaga do PMDB

PMDBGastão Vieira vaga do PTB Luiz BittencourtJoão Matos Osmar SerraglioJosé Ivo Sartori Paulo LimaMarinha Raupp (Dep. do PT ocupa a vaga)Osvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONA

Celcita PinheiroAntonio Carlos Magalhães

NetoCésar Bandeira Clóvis FecuryOsvaldo Coelho Murilo Zauith

PPProfessor Irapuan Teixeira Márcio Reinaldo MoreiraSuely Campos Vanderlei Assis(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Domiciano CabralBonifácio de Andrada vaga do PP Eduardo BarbosaLobbe Neto Rafael GuerraNilson Pinto vaga do Bloco PL, PSL

Professora Raquel TeixeiraPTB

Eduardo Seabra Elaine CostaKelly Moraes Rommel Feijó(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PSC ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLMilton Monti Humberto Michiles(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Wanderval Santos

PPSRogério Teófilo Athos Avelino

PSB(Dep. do PT ocupa a vaga) Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Sérgio Miranda

PSCCosta Ferreira vaga do PTB

Secretário(a): Anamélia Lima Rocha FernandesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 170Telefones: 216-6622/6625/6627/6628FAX: 216-6635

COMISSÃO DE FINANÇAS E TRIBUTAÇÃOPresidente: Nelson Bornier (PMDB)1º Vice-Presidente: Alexandre Santos (PP)2º Vice-Presidente: Paulo Rubem Santiago (PT)3º Vice-Presidente: Carlos Willian (PSC)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Henrique FontanaJosé Pimentel Jorge BittarPaulo Rubem Santiago Jorge BoeiraVignatti José MentorVirgílio Guimarães Wasny de Roure

PMDBMarcelino Fraga vaga do PTB André LuizMax Rosenmann Eduardo CunhaNelson Bornier João MagalhãesPaulo Afonso 1 vagaPedro Novais

Bloco PFL, PRONACoriolano Sales Gerson GabrielliEliseu Resende João Batista

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Félix Mendonça José Carlos AraújoLuiz Carreira Júlio CesarMussa Demes vaga do Bloco PL, PSL Paulo Bauer vaga do PSC

Onyx Lorenzoni vaga do PC do B

Pauderney Avelino vaga do PSB

Roberto Brant vaga do PTB

PPAlexandre Santos vaga do PDT Feu RosaBenedito de Lira Francisco TurraDelfim Netto ZontaFrancisco Dornelles

PSDBAntonio Cambraia Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Ronaldo DimasYeda Crusius Vittorio Medioli

PTBArmando Monteiro Jonival Lucas Junior(Dep. do PMDB ocupa a vaga) José Militão(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Sandro Matos

Bloco PL, PSLJoão Leão Almir Sá(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

José Santana de Vasconcellos

PPSFernando Coruja Miro Teixeira

PSB(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Beto Albuquerque

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PC do B(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

1 vaga

PSC

Carlos Willian(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Secretário(a): Maria Linda MagalhãesLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 136Telefones: 216-6654/6655/6652FAX: 216-6660

COMISSÃO DE FISCALIZAÇÃO FINANCEIRA E CONTROLEPresidente: José Priante (PMDB)1º Vice-Presidente: André Luiz (PMDB)2º Vice-Presidente: João Magno (PT)3º Vice-Presidente: Enio Bacci (PDT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Luiz SérgioJoão Magno Professor LuizinhoWasny de Roure Roberto Gouveia(Dep. do PP ocupa a vaga) Virgílio Guimarães

PMDBAndré Luiz Aníbal GomesJoão Correia vaga do Bloco PL, PSL Nelson BornierJoão Magalhães Wladimir CostaJosé Priante

Bloco PFL, PRONAJosé Carlos Araújo José Carlos MachadoPaulo Bauer José Roberto Arruda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupaa vaga)

(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPLeodegar Tiscoski vaga do PT Dr. HelenoMárcio Reinaldo Moreira José Janene vaga do PV

Ronivon Santiago Odelmo LeãoSimão Sessim vaga do PV Pedro Corrêa vaga do PTB

PSDBAlberto Goldman Luiz Carlos Hauly

Manoel Salviano Walter FeldmanPTB

Elaine Costa (Dep. do PSC ocupa a vaga)Sandro Matos (Dep. do PP ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir Moura Carlos RodriguesCarlos Nader vaga do Bloco PFL, PRONA João Caldas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS(Dep. do PDT ocupa a vaga) Rogério Teófilo

PSBBarbosa Neto (Dep. do PDT ocupa a vaga)

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) (Dep. do PP ocupa a vaga)

PDTEnio Bacci vaga do PPS Pompeo de Mattos vaga do PSB

PSCCabo Júlio vaga do PTB

Renato Cozzolino vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Edilson Saraiva AlencarLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 161Telefones: 216-6671 A 6675FAX: 216-6676

COMISSÃO DE LEGISLAÇÃO PARTICIPATIVAPresidente: André de Paula (PFL)1º Vice-Presidente: Mendonça Prado (PFL)2º Vice-Presidente: Colombo (PT)3º Vice-Presidente: Jaime Martins (PL)Titulares Suplentes

PTColombo Orlando FantazziniLúcia Braga Tarcisio Zimmermann1 vaga (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho 3 vagasMoraes Souza1 vaga

Bloco PFL, PRONAAndré de Paula Fernando de FabinhoMendonça Prado(Licenciado)

Laura Carneiro vaga do PTB

1 vagaPP

Nilton Baiano Enivaldo Ribeiro (Licenciado)1 vaga Ronivon Santiago

PSDB2 vagas Eduardo Gomes

Vicente ArrudaPTB

Marcondes Gadelha(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa a

vaga)Roberto Jefferson 1 vaga

Bloco PL, PSLJaime Martins Inaldo Leitão1 vaga Marcos de Jesus

S.PART.João Fontes 2 vagas1 vaga

PSBLuiza Erundina vaga do PT

Secretário(a): Gardene Maria Ferreira de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Ala A, salas 121/122Telefones: 216-6692 / 6693FAX: 216-6700

COMISSÃO DE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTOSUSTENTÁVEL

Presidente: Paulo Baltazar (PSB)1º Vice-Presidente: Givaldo Carimbão (PSB)

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2º Vice-Presidente: César Medeiros (PT)3º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros AnselmoIvo José vaga do PTB Assis Miguel do CoutoJoão Alfredo Iriny LopesLeonardo Monteiro Nazareno FontelesLuciano ZicaLuiz Alberto vaga do PTB

PMDBOsvaldo Reis vaga do PDT José DivinoTeté Bezerra Luiz Bittencourt(Dep. do PV ocupa a vaga) Max Rosenmann1 vaga

Bloco PFL, PRONA(Dep. do PSB ocupa a vaga) Aroldo Cedraz2 vagas Gervásio Silva

Milton Barbosa vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PSC ocupa a vaga)PP

Antonio Joaquim Sergio CaiadoDamiao Feliciano (Dep. do PV ocupa a vaga)

PSDBItamar Serpa Affonso Camargo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Antonio Carlos Mendes Thame

PTB(Dep. do PT ocupa a vaga) Paes Landim(Dep. do PT ocupa a vaga) Ronaldo Vasconcellos

Bloco PL, PSLAmador Tut Pedro Irujo

Oliveira Filho(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PPS

B. Sá Cezar SilvestriPSB

Givaldo Carimbão vaga do PSDB Janete CapiberibePaulo BaltazarRenato Casagrande vaga do Bloco PFL,

PRONA

PDT(Dep. do PMDB ocupa a vaga) Davi Alcolumbre

PVEdson Duarte vaga do PMDB Jovino Cândido vaga do PP

Sarney Filho Marcelo OrtizS.PART.

Fernando Gabeira 1 vagaPSC

Carlos Willian vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Aurenilton Araruna de AlmeidaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala C, sala 150Telefones: 216-6521 A 6526FAX: 216-6535

COMISSÃO DE MINAS E ENERGIAPresidente: João Pizzolatti (PP)1º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)2º Vice-Presidente: Rose de Freitas (PMDB)3º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Eduardo ValverdeLuiz Bassuma Hélio EstevesLuiz Sérgio Luciano ZicaMauro Passos Vander Loubet

PMDBMarcello Siqueira Alceste AlmeidaMoreira Franco João MatosRose de Freitas Josias Quintal(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Celcita Pinheiro vaga do PSC

Carlos Alberto Rosado vaga do PSC César BandeiraEduardo Sciarra Luiz Carlos SantosGervásio Silva Pauderney Avelino vaga do PDT

Robério NunesPP

Dr. Heleno Nelson MeurerJoão Pizzolatti Ricardo BarrosJosé Janene vaga do PMDB Simão Sessim vaga do PTB

Vadão Gomes vaga do PPS

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaNicias Ribeiro Lobbe NetoPaulo Feijó vaga do PSB

PTBMarcus Vicente vaga do PDT Edna MacedoOsmânio Pereira (Dep. do PP ocupa a vaga)Salvador Zimbaldi

Bloco PL, PSLJoão Caldas Aracely de PaulaJosé Santana de Vasconcellos Miguel de Souza

PPS(Dep. do PP ocupa a vaga) Leônidas Cristino

PSB(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Jurandir Boia

PDT

(Dep. do PTB ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)PSC

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

Secretário(a): Damaci Pires de MirandaLocal: Anexo II, Térreo, Ala C, sala 56Telefones: 216-6711 / 6713FAX: 216-6720

COMISSÃO DE RELAÇÕES EXTERIORES E DE DEFESANACIONAL

Presidente: Carlos Melles (PFL)1º Vice-Presidente: Maninha (PT)2º Vice-Presidente: Marcos de Jesus (PL)3º Vice-Presidente: André Zacharow (PP)Titulares Suplentes

PTManinha João MagnoPaulo Delgado Leonardo MonteiroZarattini Nilson MourãoZico Bronzeado Sigmaringa Seixas

PMDBEdison Andrino Marcelino FragaFernando Lopes Moreira FrancoVieira Reis (Dep. do PV ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do PSDB ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONACarlos Melles Claudio CajadoFrancisco Rodrigues vaga do Bloco PL, PSL João Carlos BacelarJosé Thomaz Nonô Robério Nunes vaga do Bloco PL, PSL

Murilo Zauith Roberto Brant vaga do PTB

Vilmar RochaPP

André Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Luis Carlos Heinze vaga do PPS

Professor Irapuan TeixeiraPSDB

Antonio Carlos Pannunzio Aloysio Nunes FerreiraJoão Castelo Antonio Carlos Mendes ThameZulaiê Cobra Luiz Carlos Hauly vaga do PMDB

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Professora Raquel TeixeiraPTB

Arnon Bezerra Jackson BarretoJair Bolsonaro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Pastor Frankembergen(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)Bloco PL, PSL

Lincoln Portela vaga do PMDB João Paulo Gomes da Silva

Marcos de Jesus(Dep. do Bloco PFL, PRONA

ocupa a vaga)(Dep. do Bloco PFL, PRONAocupa a vaga)

PPSÁtila Lins (Dep. do PP ocupa a vaga)João Herrmann Neto vaga do PDT

PSB(Dep. do PCdoB ocupa a vaga) Dr. Evilásio

PDT(Dep. do PPS ocupa a vaga) Manato

PCdoBRenildo Calheiros vaga do PSB

PVLeonardo Mattos vaga do PMDB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PTB

Secretário(a): Fernando Luiz Cunha RochaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 125Telefones: 216-6739 / 6738 / 6737FAX: 216-6745

COMISSÃO DE SEGURANÇA PÚBLICA E COMBATE AOCRIME ORGANIZADO

Presidente: Wanderval Santos (PL)1º Vice-Presidente: Coronel Alves (PL)2º Vice-Presidente: Moroni Torgan (PFL)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTNelson Pellegrino Antonio Carlos BiscaiaPaulo Pimenta Maurício RandsVander Loubet Reginaldo Lopes

PMDBGilberto Nascimento Luiz BittencourtJosias Quintal 2 vagas(Dep. do PSC ocupa avaga)

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro (Dep. do PCdoB ocupa a vaga)Moroni Torgan 1 vaga

PPSandes Júnior Carlos Souza vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PDT ocupa avaga)

Darci Coelho

Francisco AppioPSDB

Carlos Sampaio Zulaiê CobraJoão Campos (Dep. do S.PART. ocupa a vaga)

PTBAlberto Fraga Vicente CascioneRonaldo Vasconcellos 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves Edmar MoreiraWanderval Santos (Dep. do PP ocupa a vaga)

PPSRaul Jungmann Roberto Freire

S.PART.Babá Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Luciana GenroPDT

Pompeo de Mattos vaga do PP

PCdoBPerpétua Almeida vaga do Bloco PFL, PRONA

PSCCabo Júlio vaga do PMDB

Secretário(a): Kátia da Consolação dos Santos VianaLocal: Anexo II, Pavimento Superior - Sala 166-CTelefones: 216-6761 / 6762FAX: 216-6770

COMISSÃO DE SEGURIDADE SOCIAL E FAMÍLIAPresidente: Eduardo Paes (PSDB)1º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)2º Vice-Presidente: Dr. Francisco Gonçalves (PTB)3º Vice-Presidente: Selma Schons (PT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Dr. RosinhaGuilherme Menezes Durval OrlatoHenrique Fontana Luci ChoinackiRoberto Gouveia ManinhaSelma Schons Telma de Souza

PMDBBenjamin Maranhão Almerinda de CarvalhoDarcísio Perondi Jorge AlbertoHermes Parcianello vaga do PSC Silas BrasileiroSandra Rosado Teté BezerraSaraiva Felipe

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti José Mendonça BezerraElimar MáximoDamasceno

Zelinda Novaes

Milton Barbosa (Dep. do PSB ocupa a vaga)

Nice Lobão(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a

vaga)PP

José Linhares André Zacharow(Dep. do PPS ocupa avaga)

Dr. Benedito Dias

(Dep. do PSB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBEduardo Barbosa Thelma de OliveiraEduardo Paes Walter FeldmanRafael Guerra 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Arnon Bezerra vaga do PP

Dr. Francisco Gonçalves Kelly MoraesHomero Barreto Marcondes Gadelha

Milton Cardias vaga do PSC

Osmânio PereiraBloco PL, PSL

Amauri Gasques Carlos MotaNeucimar Fraga Gorete Pereira vaga do Bloco PFL, PRONA

MedeirosPPS

Athos Avelino Geraldo ThadeuGeraldo Resende vaga do PP

PSBDr. Ribamar Alves Alexandre Cardoso vaga do Bloco PFL, PRONA

Lavoisier Maia vaga do PP Jorge GomesPDT

Manato Mário HeringerPC do B

Jandira Feghali Jamil MuradPSC

(Dep. do PMDB ocupa avaga)

(Dep. do PTB ocupa a vaga)

Secretário(a): Flávio AlencastroLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 145Telefones: 216-6787 / 6781 A 6786

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FAX: 216-6790

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO ESERVIÇO PÚBLICO

Presidente: Tarcisio Zimmermann (PT)1º Vice-Presidente: Dra. Clair (PT)2º Vice-Presidente: Isaías Silvestre (PSB)3º Vice-Presidente: Luciano Castro (PL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Carlos SantanaPaulo Rocha José Eduardo CardozoTarcisio Zimmermann Lúcia BragaVicentinho Neyde Aparecida

PMDBLeonardo Picciani Ann Pontes(Dep. do PTB ocupa a vaga) Luiz Bittencourt1 vaga 1 vaga

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury (Dep. do PDT ocupa a vaga)Rodrigo Maia 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PPÉrico Ribeiro Mário NegromontePedro Corrêa Vadão Gomes

PSDBCarlos Alberto Leréia Ariosto Holanda(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Carlos Sampaio

1 vaga Narcio RodriguesPTB

Jovair Arantes Arnaldo Faria de SáLuiz Antonio Fleury Eduardo SeabraMilton Cardias vaga do PMDB Homero Barreto vaga do PPS

Bloco PL, PSLLuciano Castro MedeirosRicardo Rique vaga do PSDB Paulo MarinhoSandro Mabel

PPSCláudio Magrão (Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre Pastor Francisco Olímpio

PC do BDaniel Almeida 1 vagaVanessa Grazziotin vaga do Bloco PFL,

PRONA

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

PDTAlceu Collares vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): Anamélia Ribeiro Correia de AraújoLocal: Anexo II, Sala T 50Telefones: 216-6805 / 6806 / 6807FAX: 216-6815

COMISSÃO DE TURISMO E DESPORTOPresidente: José Militão (PTB)1º Vice-Presidente: Pastor Reinaldo (PTB)2º Vice-Presidente: Colbert Martins (PPS)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Titulares Suplentes

PTGilmar Machado César MedeirosOrlando Desconsi vaga do PP João Grandão(Dep. do PTB ocupa avaga)

Mariângela Duarte

(Dep. do PTB ocupa avaga)

PMDBAlceste Almeida Edison Andrino

(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jefferson Campos

(Dep. do PTB ocupa avaga)

Marcelo Teixeira

Bloco PFL, PRONACleuber Carneiro Eduardo SciarraMarcelo Guimarães Filho José Rocha vaga do Bloco PL, PSL

(Dep. do PCdoB ocupa a vaga)PP

(Dep. do PV ocupa a vaga) Ildeu Araujo(Dep. do PT ocupa a vaga) Julio Lopes

PSDBBismarck Maia Carlos Alberto Leréia(Dep. do PTB ocupa avaga)

Jutahy Junior

PTBAlex Canziani vaga do PT Philemon RodriguesEnio Tatico vaga do PSDB Ronaldo VasconcellosJosé MilitãoJosué Bengtson vaga do PT

Pastor ReinaldoRicarte de Freitas vaga do PMDB

Tatico vaga do PMDB

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Reinaldo Betão

João Tota(Dep. do Bloco PFL, PRONA ocupa

a vaga)PPS

Colbert Martins João Herrmann NetoPSB

Hamilton Casara Dr. Ribamar AlvesPCdoB

Renildo Calheiros vaga do Bloco PFL, PRONA

PVDeley vaga do PP

Secretário(a): Elizabeth Paes dos SantosLocal: Anexo II, Ala A , Sala 5,TérreoTelefones: 216-6831 / 6832 / 6833

COMISSÃO DE VIAÇÃO E TRANSPORTESPresidente: Wellington Roberto (PL)1º Vice-Presidente: Giacobo (PL)2º Vice-Presidente: Pedro Chaves (PMDB)3º Vice-Presidente: Neuton Lima (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Ary VanazziDevanir Ribeiro Zezéu RibeiroHélio Esteves (Dep. do PTB ocupa a vaga)Telma de Souza 1 vaga

PMDBMarcelo Castro Eliseu PadilhaMarcelo Teixeira Marcello SiqueiraMauro Lopes Osvaldo ReisPedro Chaves 1 vaga

Bloco PFL, PRONALael Varella Aroldo Cedraz(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Cleuber Carneiro

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

(Dep. do Bloco PL, PSLocupa a vaga)

PPFrancisco Appio Francisco GarciaMário Negromonte Leodegar Tiscoski

PSDBAffonso Camargo Nicias RibeiroDomiciano Cabral Paulo Feijó

PTBNeuton Lima Carlos DungaPhilemon Rodrigues Iris Simões

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Romeu Queiroz vaga do PSC José Chaves vaga do PSC

Pedro Fernandes vaga do PT

Bloco PL, PSLAracely de Paula vaga do Bloco PFL, PRONA João Tota vaga do Bloco PFL, PRONA

Chico da Princesa vaga do PDT Milton MontiGiacobo Oliveira FilhoHumberto Michiles vaga do Bloco PFL, PRONA

Wellington RobertoPPS

Leônidas Cristino Átila LinsPSB

Beto Albuquerque Gonzaga PatriotaPDT

(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa avaga)

Mário Heringer

PSC(Dep. do PTB ocupa a vaga) (Dep. do PTB ocupa a vaga)Secretário(a): Ruy Omar Prudencio da SilvaLocal: Anexo II, Pav. Superior, Ala A, sala 175Telefones: 216-6853 A 6856FAX: 216-6860

COMISSÕES TEMPORÁRIAS

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A "ACOMPANHAR ASNEGOCIAÇÕES DA ÁREA DE LIVRE COMÉRCIO DAS

AMÉRICAS".Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)1º Vice-Presidente: Edson Ezequiel (PMDB)2º Vice-Presidente: Alberto Goldman (PSDB)3º Vice-Presidente: Francisco Garcia (PP)Relator: Maninha (PT)Titulares Suplentes

PTJosé Pimentel Ary VanazziLindberg Farias Dra. ClairManinha Henrique FontanaPaulo Delgado Ivan ValenteRubens Otoni Luci ChoinackiTarcisio Zimmermann Paulo Pimenta

PFLFábio Souto Robério NunesJosé Thomaz Nonô (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcos Abramo 3 vagasNey LopesRonaldo Caiado

PMDBCezar Schirmer Bernardo AristonEdson Ezequiel Moacir MichelettoMax Rosenmann 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAlberto Goldman Aloysio Nunes FerreiraAntonio Carlos Mendes Thame Luiz Carlos HaulyAntonio Carlos Pannunzio Nilson PintoYeda Crusius 1 vaga

PPFeu Rosa Francisco DornellesFrancisco Garcia Leodegar TiscoskiFrancisco Turra Vadão Gomes

PTBJackson Barreto Arnaldo Faria de SáRoberto Jefferson Arnon Bezerra

Paes Landim vaga do PFL

PLAmador Tut Humberto MichilesJoão Paulo Gomes da Silva Paulo Marinho

PSBAlexandre Cardoso Janete CapiberibeLuiza Erundina Renato Casagrande

PPSNelson Proença 1 vaga

PDTSeveriano Alves Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PRONA1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Mário Dráusio Oliveira de A. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL COM A FINALIDADE DE DEFINIR AATUAÇÃO DESTA CASA NAS AÇÕES DESTINADAS A

IMPLEMENTAR AS PROVIDÊNCIAS REFERIDAS NA LEI Nº10.745, DE 9 DE OUTUBRO DE 2003, QUE DEFINE O ANO DE

2004 COMO O "ANO DA MULHER".Presidente: Jandira Feghali (PCdoB)1º Vice-Presidente: Vanessa Grazziotin (PCdoB)2º Vice-Presidente: Iara Bernardi (PT)3º Vice-Presidente: Laura Carneiro (PFL)Relator: Rose de Freitas (PMDB)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra Iriny LopesIara Bernardi Lúcia BragaLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário vaga do PDT Selma SchonsMariângela Duarte

PFLCelcita Pinheiro 3 vagasKátia AbreuLaura Carneiro

PMDBAlmerinda de Carvalho Marinha RauppRose de Freitas Teté BezerraSandra Rosado 1 vaga

PSDBThelma de Oliveira Professora Raquel TeixeiraYeda Crusius Zulaiê Cobra(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPSuely Campos 2 vagas(Dep. do PC do B ocupa a vaga)

PTBElaine Costa 2 vagas1 vaga

PL

Maurício Rabelo(Dep. do PC do B ocupa a

vaga)PSB

Luiza Erundina Janete CapiberibePPS

Maria Helena 1 vagaPDT

(Dep. do PT ocupa a vaga) Severiano AlvesPC do B

Jandira Feghali Alice Portugal vaga do PL

Vanessa Grazziotin vaga do PP Perpétua AlmeidaS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO, Nº 3-A, DE

1999, QUE "ALTERA OS ARTS. 27, 28, 29, 44 E 82 DA

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CONSTITUIÇÃO FEDERAL, E INTRODUZ DISPOSIÇÕESTRANSITÓRIAS, DE FORMA A FAZER COINCIDIR OS

MANDATOS ELETIVOS QUE MENCIONA E ATRIBUIR-LHESNOVO PERÍODO DE DURAÇÃO" E APENSADAS.

Presidente: Affonso Camargo (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Rubens Otoni (PT)3º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar Luiz CoutoJosé Eduardo Cardozo Maria do Carmo LaraPaulo Delgado 4 vagasPaulo RochaRubens OtoniRubinelli

PFLAndré de Paula Fernando de FabinhoEduardo Sciarra Rodrigo MaiaJairo Carneiro Ronaldo CaiadoMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)Nice Lobão 1 vaga

PMDBCezar Schirmer Marcelo CastroEliseu Padilha 3 vagasHenrique Eduardo AlvesJefferson Campos

PSDBAffonso Camargo Antonio Carlos PannunzioAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaRafael Guerra Bosco CostaVicente Arruda Zenaldo Coutinho

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Leodegar TiscoskiPedro Corrêa Mário NegromonteRomel Anizio 1 vaga

PTBVicente Cascione Arnaldo Faria de Sá(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Luiz Antonio Fleury

PLJoão Paulo Gomes da Silva Carlos Nader vaga do PFL

Lincoln Portela Inaldo LeitãoOliveira Filho

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas1 vaga

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTManato Davi Alcolumbre

PC do BRenildo Calheiros 1 vaga

PVJovino Cândido Marcelo Ortiz

S.PART.Roberto Magalhães vaga do PTB

Secretário(a): Ana Lucia R. MarquesLocal: Anexo II Pavimento Superior s/170-ATelefones: 261-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 54-A, DE

1999, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO DASDISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS"

(DISPONDO QUE O PESSOAL EM EXERCÍCIO QUE NÃOTENHA SIDO ADMITIDO POR CONCURSO PÚBLICO,ESTÁVEL OU NÃO, PASSA A INTEGRAR QUADRO

TEMPORÁRIO EM EXTINÇÃO À MEDIDA QUE VAGAREM OSCARGOS OU EMPREGOS RESPECTIVOS).

Presidente: Laura Carneiro (PFL)1º Vice-Presidente: Antonio Nogueira (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente: Eduardo Barbosa (PSDB)Relator: Átila Lira (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Nogueira 6 vagasCarlos AbicalilFátima BezerraJorge BoeiraOdairTarcisio Zimmermann

PFLJoão Carlos Bacelar Antonio Carlos Magalhães NetoLaura Carneiro José Roberto ArrudaNey Lopes 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBJefferson Campos Adelor VieiraJorge Alberto 3 vagasJosé Ivo SartoriLeonardo Picciani

PSDBÁtila Lira Ariosto HolandaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoHelenildo Ribeiro 2 vagas(Dep. do PSB ocupa a vaga)

PPFeu Rosa Nilton BaianoNélio Dias Zé LimaSandes Júnior 1 vagaVanderlei Assis vaga do PFL

PTBEduardo Seabra Philemon RodriguesJosé Carlos Elias Ronaldo Vasconcellos

PLLuciano Castro MedeirosPaulo Marinho Welinton Fagundes (Licenciado)

PSBGonzaga Patriota 2 vagasHamilton Casara vaga do PSDB

Pastor Francisco OlímpioPPS

Agnaldo Muniz Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares Pompeo de MattosPC do B

Alice Portugal 1 vagaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizSecretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 58-A, DE

2003, QUE "DISPÕE SOBRE A CONVALIDAÇÃO DEALIENAÇÕES DE TERRAS PROCEDIDAS PELOS ESTADOS

NA FAIXA DE FRONTEIRA".Presidente: João Grandão (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente: Eduardo Sciarra (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

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PTAry Vanazzi Antonio NogueiraEduardo Valverde Hélio EstevesJoão Grandão Zico BronzeadoJosé Eduardo Cardozo 3 vagasNilson MourãoVignatti

PMDBAlceste Almeida Darcísio PerondiConfúcio Moura João MatosOsmar Serraglio Moacir MichelettoTeté Bezerra Nelson TradWaldemir Moka 1 vaga

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Ronaldo CaiadoFrancisco Rodrigues 3 vagasMurilo ZauithOnyx Lorenzoni

PPCleonâncio Fonseca vaga do PV Ivan RanzolinLuis Carlos Heinze vaga do PSB José JanenePedro Henry 1 vagaRonivon SantiagoSergio CaiadoZonta vaga do PSC

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Helenildo RibeiroJúlio Redecker Manoel SalvianoThelma de Oliveira Nicias Ribeiro

PTBNelson Marquezelli Iris SimõesRicarte de Freitas Silas Câmara1 vaga 1 vaga

Bloco PL, PSLAmador Tut Anderson AdautoCarlos Mota Edmar MoreiraInaldo Leitão João Paulo Gomes da Silva

PPSMaria Helena Lupércio Ramos

PSB(Dep. do PP ocupa a vaga) Barbosa Neto

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSC(Dep. do PP ocupa a vaga) Zequinha Marinho

PV(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II - Pavimento Superior sala 170-BTelefones: 216.6215FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA À

CONSTITUIÇÃO Nº 92-A, DE 1995, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃOAO ART. 101 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DETERMINANDO QUE OS MEMBROS DO STF SERÃOESCOLHIDOS DENTRE OS MEMBROS DOS TRIBUNAIS

SUPERIORES QUE INTEGREM A CARREIRA DAMAGISTRATURA, MENORES DE SESSENTA E CINCO ANOSDE IDADE, INDICADOS EM LISTA TRÍPLICE PELO PRÓPRIO

TRIBUNAL, COM NOMEAÇÃO PELO PRESIDENTE DAREPÚBLICA E APROVAÇÃO DO SENADO FEDERAL.

Presidente: Antonio Carlos Biscaia (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Divino (PMDB)

Titulares SuplentesPT

Antonio Carlos Biscaia Iriny LopesEduardo Valverde 5 vagasJoão AlfredoJosé Eduardo CardozoMaurício RandsPaulo Delgado

PFL

Coriolano SalesAntonio Carlos Magalhães

NetoJosé Roberto Arruda José Thomaz NonôLuiz Carlos Santos (Dep. do PTB ocupa a vaga)Marcelo Guimarães Filho 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJosé Divino Ann PontesJosé Ivo Sartori Osmar SerraglioMarcelino Fraga 2 vagasNelson Trad

PSDBCarlos Sampaio Bonifácio de AndradaNicias Ribeiro Helenildo RibeiroVicente Arruda Zenaldo Coutinho(Dep. S.PART. ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPCleonâncio Fonseca Ivan RanzolinDarci Coelho vaga do PFL 2 vagasDilceu SperaficoRicardo FiuzaWagner Lago vaga do PDT

PTBLuiz Antonio Fleury Antonio CruzVicente Cascione Paes Landim vaga do PFL

1 vagaPL

Edmar Moreira Inaldo Leitão vaga do PSDB

Mário Assad JúniorJosé Santana de

VasconcellosRaimundo Santos

PSB(Dep. do PSC ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

PPSCezar Silvestri Dimas Ramalho

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Severiano Alves

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo Ortiz

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Walbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 101-A, DE

2003, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO § 4º DO ART. 57 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (AUTORIZANDO A REELEIÇÃO

DOS MEMBROS DAS MESAS DIRETORAS DA CÂMARA DOSDEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL).

Presidente: Arlindo Chinaglia (PT)1º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)2º Vice-Presidente: Jader Barbalho (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Sérgio (PT)

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Relator: Paes Landim (PTB)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Devanir RibeiroJosé Pimentel Fernando FerroLuiz Sérgio Neyde AparecidaProfessor Luizinho Nilson MourãoRubens Otoni Paulo RochaZarattini 1 vaga

PMDBFernando Diniz Almerinda de CarvalhoGastão Vieira Aníbal GomesJader Barbalho Pastor Pedro RibeiroJosé Borba Wilson SantiagoNelson Trad Zé Gerardo

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro Ney LopesMoroni Torgan Rodrigo MaiaRobério Nunes 2 vagasVic Pires Franco

PPBenedito de Lira Feu RosaLeodegar Tiscoski Romel AnizioProfessor Irapuan Teixeira 1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bismarck MaiaJutahy Junior Bosco CostaLuiz Carlos Hauly Carlos Alberto Leréia

PTBJosé Múcio Monteiro Iris SimõesPaes Landim Jovair Arantes(Dep. do PSC ocupa a vaga) 1 vaga

Bloco PL, PSLLuciano Castro Inaldo LeitãoSandro Mabel MedeirosValdemar Costa Neto Paulo Marinho

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBDr. Evilásio Jorge Gomes

PDTÁlvaro Dias Mário Heringer

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PVSarney Filho Jovino Cândido

PSCPastor Amarildo vaga do PTB

Secretário(a): Carla Rodrigues de M. TavaresLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 115-A, DE

1995, DO SR. GERVÁSIO OLIVEIRA, QUE "MODIFICA OPARÁGRAFO 4º DO ART. 225 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL,

INCLUINDO O CERRADO NA RELAÇÃO DOS BIOMASCONSIDERADOS PATRIMÔNIO NACIONAL".

Presidente: Ricarte de Freitas (PTB)1º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)2º Vice-Presidente: Luiz Bittencourt (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Neyde Aparecida (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Zezéu RibeiroJoão Grandão 5 vagasManinhaNeyde Aparecida

Rubens OtoniWasny de Roure

PFLCelcita Pinheiro Eliseu ResendeJosé Roberto Arruda Lael VarellaVilmar Rocha Ronaldo Caiado2 vagas 2 vagas

PMDBAníbal Gomes 4 vagasFernando DinizLuiz BittencourtMoacir Micheletto

PSDBCarlos Alberto Leréia Átila LiraProfessora Raquel Teixeira João CamposRonaldo Dimas (Dep. do PSB ocupa a vaga)Thelma de Oliveira 1 vaga

PPRomel Anizio Carlos SouzaSergio Caiado Eliseu MouraZé Lima 1 vaga

PTBRicarte de Freitas Ronaldo VasconcellosSandro Matos 1 vaga

PLJaime Martins Raimundo SantosMaurício Rabelo Ricardo Rique

PSBJanete Capiberibe Hamilton Casara vaga do PSDB

1 vaga 2 vagasPPS

Raul Jungmann Júnior BetãoPDT

Dr. Rodolfo Pereira Enio BacciPC do B

Daniel Almeida 1 vagaPRONA

1 vaga Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 227-A, DE

2004, QUE "ALTERA OS ARTIGOS 37, 40, 144, 194, 195 E 201DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL, PARA DISPOR SOBRE A

PREVIDÊNCIA SOCIAL, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS" (PEC PARALELA - ALTERANDO A EMENDA

CONSTITUCIONAL Nº 41, DE 2003 - REFORMA DAPREVIDÊNCIA).

Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente: Antonio Joaquim (PP)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo Valverde Devanir RibeiroHenrique Fontana Durval OrlatoJosé Pimentel Guilherme MenezesMaurício Rands Ivan ValenteNelson Pellegrino Mariângela DuarteNilson Mourão Paulo PimentaProfessor Luizinho Roberto Gouveia

PFLGervásio Silva Dr. PinottiJúlio Cesar Laura CarneiroMurilo Zauith Pauderney AvelinoOnyx Lorenzoni Robson Tuma

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Roberto Brant 2 vagasVilmar Rocha

PMDBAníbal Gomes Adelor VieiraFernando Diniz Mauro BenevidesJorge Alberto Silas BrasileiroOlavo Calheiros 2 vagasWilson Santiago

PSDBAlberto Goldman Antonio Carlos PannunzioAnivaldo Vale Bismarck MaiaEduardo Barbosa Zenaldo CoutinhoJoão Campos (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Yeda Crusius 1 vaga

PPAntonio Joaquim Benedito de LiraJosé Linhares Dr. Benedito DiasRonivon Santiago 1 vaga

PTBArnaldo Faria de Sá Ricardo IzarIris Simões Ricarte de FreitasLuiz Antonio Fleury 1 vaga

PLCarlos Rodrigues Almir MouraInaldo Leitão Chico da PrincesaMilton Monti Wellington Roberto

PSBDr. Evilásio Dr. Ribamar AlvesPaulo Baltazar Jurandir Boia

PPSLeônidas Cristino Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Manato

PC do BJamil Murad Inácio Arruda

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 228-A, DE2004, QUE "ALTERA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Pedro Novais (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Devanir RibeiroJorge Bittar José PimentelJosé Mentor Nilson MourãoPaulo Bernardo Paulo DelgadoVirgílio Guimarães Paulo PimentaWalter Pinheiro Paulo Rubem SantiagoZezéu Ribeiro Wasny de Roure

PFLAntonio Carlos Magalhães Neto Abelardo LupionGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes José Carlos MachadoPauderney Avelino Luiz CarreiraVic Pires Franco Paulo Bauer

PMDB

Eduardo Cunha André LuizHenrique Eduardo Alves Ann PontesOsmar Serraglio Benjamin MaranhãoPedro Chaves José PriantePedro Novais Wilson Santiago

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeJulio Semeghini Antonio Carlos Mendes ThameLuiz Carlos Hauly Gonzaga MotaWalter Feldman Ronaldo DimasZenaldo Coutinho Yeda Crusius

PPDelfim Netto Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Francisco Dornelles Feu RosaRomel Anizio Professor Irapuan Teixeira

PTBArmando Monteiro Jackson BarretoJosé Militão Pedro FernandesPhilemon Rodrigues Vicente Cascione

PLMiguel de Souza Carlos RodriguesRaimundo Santos Humberto MichilesSandro Mabel Jaime Martins

PSBBeto Albuquerque Barbosa NetoRenato Casagrande Gonzaga Patriota

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BSérgio Miranda Daniel Almeida

PRONAEnéas Elimar Máximo DamascenoSecretário(a): Angélica FialhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 272-A, DE

2000, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO À ALÍNEA "C" DO INCISO IDO ART. 12 DA CONSTITUIÇÃO E ACRESCENTA ARTIGO AOATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS,

ASSEGURANDO O REGISTRO NOS CONSULADOS DEBRASILEIROS NASCIDOS NO ESTRANGEIRO".

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTLeonardo Monteiro 6 vagasManinhaNilson MourãoOrlando FantazziniPaulo DelgadoZarattiniZé Geraldo vaga do PMDB

PMDBFernando Lopes 5 vagasJoão CorreiaVieira ReisWilson Santiago(Dep. do PT ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAFrancisco Rodrigues 4 vagasJoão Carlos BacelarMurilo ZauithVilmar Rocha

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PPAndré Zacharow Dilceu SperaficoFeu Rosa Francisco DornellesIvan Ranzolin Professor Irapuan Teixeira

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioHelenildo Ribeiro Luiz Carlos HaulyJoão Castelo Manoel Salviano

PTBArnon Bezerra 3 vagasJackson Barreto1 vaga

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus Edmar MoreiraCarlos Mota Inaldo LeitãoJoão Paulo Gomes da Silva Jaime Martins

PPSJoão Herrmann Neto Átila Lins

PSBAlexandre Cardoso 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PSCZequinha Marinho Carlos Willian

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 347-A, DE1996, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO PARÁGRAFO 2º DOARTIGO 57 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL" (INCLUINDO ODISPOSITIVO QUE PROÍBE A INTERRUPÇÃO DA SESSÃO

LEGISLATIVA SEM APROVAÇÃO DO ORÇAMENTO ANUAL).Presidente: Orlando Desconsi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Isaías Silvestre (PSB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Mauro PassosChico Alencar 5 vagasGilmar MachadoOrlando DesconsiSelma SchonsWalter Pinheiro

PFLCorauci Sobrinho Laura CarneiroDr. Pinotti Marcelo Guimarães FilhoMilton Barbosa 3 vagasVilmar Rocha1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho Alceste AlmeidaEdson Ezequiel João CorreiaNelson Bornier 2 vagasPedro Chaves

PSDBAlberto Goldman Átila LiraNicias Ribeiro Helenildo RibeiroRonaldo Dimas Paulo Kobayashi1 vaga Professora Raquel Teixeira

PPAndré Zacharow vaga do PDT 3 vagasCleonâncio FonsecaMárcio Reinaldo MoreiraRoberto Balestra (Licenciado)

PTBJosé Carlos Elias Milton Cardias1 vaga Pastor Reinaldo

PLCarlos Rodrigues Heleno SilvaWellington Roberto João Paulo Gomes da Silva

PSBIsaías Silvestre 2 vagasPastor Francisco Olímpio

PPSLeônidas Cristino Lupércio Ramos

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad Daniel Almeida

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 349-A, DE

2001, DO SR. LUIZ ANTONIO FLEURY, QUE "ALTERA AREDAÇÃO DOS ARTS. 52, 53, 55 E 66 DA CONSTITUIÇÃO

FEDERAL PARA ABOLIR O VOTO SECRETO NAS DECISÕESDA CÂMARA DOS DEPUTADOS E DO SENADO FEDERAL".

Presidente: Juíza Denise Frossard (S.PART.)1º Vice-Presidente: Ney Lopes (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Eduardo Cardozo (PT)Titulares Suplentes

PTChico Alencar 6 vagasJosé Eduardo CardozoNilson MourãoOrlando DesconsiRubens OtoniSigmaringa Seixas

PMDBCezar Schirmer 5 vagasEliseu PadilhaJosé Ivo SartoriPaulo Afonso1 vaga

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Eduardo SciarraLuiz Carlos Santos Onyx LorenzoniNey Lopes 2 vagasRonaldo Caiado

PPFrancisco Turra Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Romel Anizio Márcio Reinaldo Moreira1 vaga 1 vaga

PSDBBosco Costa Antonio Carlos PannunzioZenaldo Coutinho Átila Lira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Bonifácio de Andrada

PTBLuiz Antonio Fleury Jovair Arantes(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLAlmir Sá João LeãoCarlos Rodrigues Mário Assad JúniorJoão Paulo Gomes da Silva Oliveira Filho

PPSIvan Paixão Dimas Ramalho

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PSBAlexandre Cardoso Renato Casagrande

PDT1 vaga Enio Bacci

PC do BRenildo Calheiros Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVMarcelo Ortiz Sarney Filho

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Roberto Magalhães vaga do PTB

Secretário(a): Mário Dráusio de O. CoutinhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6203/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 431-A, DE

2001, QUE "ACRESCENTA PARÁGRAFOS PRIMEIRO ESEGUNDO AO ARTIGO 204 DA CONSTITUIÇÃO FEDERAL",

DESTINANDO 5% DOS RECURSOS DO ORÇAMENTO DAUNIÃO FEDERAL, ESTADOS, DF E MUNICÍPIOS PARA

CUSTEIO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL.Presidente: Jamil Murad (PCdoB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasJorge BoeiraMaria do RosárioSelma SchonsTarcisio ZimmermannTelma de Souza

PFLAndré de Paula 5 vagasFábio SoutoJairo CarneiroLaura CarneiroMendonça Prado (Licenciado)

PMDBCezar Schirmer João CorreiaGilberto Nascimento vaga do PSB Osvaldo ReisMarcelo Castro Sandra RosadoMax Rosenmann 1 vagaPaulo Afonso

PSDBAntonio Cambraia Carlos Alberto LeréiaEduardo Barbosa Rafael GuerraThelma de Oliveira Walter FeldmanYeda Crusius (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PPBenedito de Lira André Zacharow vaga do PDT

José Linhares Antonio JoaquimSuely Campos Zonta

1 vagaPTB

Kelly Moraes Arnaldo Faria de SáMarcondes Gadelha 1 vaga

PLAlmeida de Jesus Marcos de JesusOliveira Filho Wanderval Santos

PSBLuiza Erundina 2 vagas(Dep. do PMDB ocupa a vaga)

PPS

Athos Avelino Geraldo ResendePDT

Mário Heringer (Dep. do PP ocupa a vaga)PC do B

Jamil Murad Alice PortugalPRONA

Elimar Máximo Damasceno 1 vagaS.PART.

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Angélica Maria L. F. AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 438-A, DE

2001, QUE "DÁ NOVA REDAÇÃO AO ART. 243 DACONSTITUIÇÃO FEDERAL" (ESTABELECENDO A PENA DE

PERDIMENTO DA GLEBA ONDE FOR CONSTADA AEXPLORAÇÃO DE TRABALHO ESCRAVO; REVERTENDO A

ÁREA AO ASSENTAMENTO DOS COLONOS QUE JÁTRABALHAVAM NA RESPECTIVA GLEBA).

Presidente: Isaías Silvestre (PSB)1º Vice-Presidente: José Thomaz Nonô (PFL)2º Vice-Presidente: Bernardo Ariston (PMDB)3º Vice-Presidente: Anivaldo Vale (PSDB)Relator: Tarcisio Zimmermann (PT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Chico AlencarDra. Clair Eduardo ValverdeLeonardo Monteiro João Grandão vaga do PSB

Neyde Aparecida Jorge BoeiraPaulo Rocha Orlando FantazziniTarcisio Zimmermann Zé Geraldo

1 vagaPFL

Francisco Rodrigues Abelardo LupionJosé Thomaz Nonô Fernando de FabinhoKátia Abreu José Carlos AraújoMarcos Abramo Milton BarbosaRonaldo Caiado (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PMDBAlmerinda de Carvalho Sandra RosadoAsdrubal Bentes 3 vagasBernardo AristonTeté Bezerra

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bosco CostaAnivaldo Vale João AlmeidaEduardo Barbosa Júlio RedeckerHelenildo Ribeiro Léo Alcântara

PPAndré Zacharow Cleonâncio FonsecaWagner Lago Enivaldo Ribeiro (Licenciado)Zé Lima Ivan Ranzolin

PTBHomero Barreto Alberto FragaJosué Bengtson Pastor Reinaldo

PLMedeiros Luciano CastroRicardo Rique (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luiza Erundina 1 vaga

PPSColbert Martins Geraldo Resende

PDTEnio Bacci Dr. Rodolfo Pereira

PC do B

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Daniel Almeida Jamil MuradPV

Marcelo Ortiz 1 vagaPSC

Pastor Amarildo vaga do PL

Zequinha Marinho vaga do PFL

Secretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PEC 524-A, DE 2002, QUE "ACRESCENTA ARTIGO AO ATO

DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS, AFIM DE INSTITUIR O FUNDO PARA A REVITALIZAÇÃO

HIDROAMBIENTAL E O DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVELDA BACIA DO RIO SÃO FRANCISCO".

Presidente: Fernando de Fabinho (PFL)1º Vice-Presidente: Luiz Carreira (PFL)2º Vice-Presidente: Daniel Almeida (PCdoB)3º Vice-Presidente: Jackson Barreto (PTB)Relator: Fernando Ferro (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Josias GomesJosé Pimentel 5 vagasLuiz BassumaVirgílio GuimarãesWalter PinheiroZezéu Ribeiro

PFLFernando de Fabinho José Carlos AraújoJosé Rocha Júlio CesarLuiz Carreira 3 vagasOsvaldo Coelho1 vaga

PMDBJorge Alberto 4 vagasMauro LopesOlavo CalheirosWilson Santiago

PSDBEduardo Gomes Antonio CambraiaGonzaga Mota Narcio RodriguesHelenildo Ribeiro Vicente ArrudaJoão Almeida Walter Feldman

PPCleonâncio Fonseca 3 vagasMárcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte

PTBJackson Barreto Jonival Lucas JuniorMarcondes Gadelha 1 vaga

PLHeleno Silva João LeãoJaime Martins Roberto Pessoa (Licenciado)

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSRaul Jungmann Colbert Martins

PDTMário Heringer Severiano Alves

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vagaSecretário(a): Angélica Maria L. Fialho AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6218/6232

FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERÀ PROPOSTA DE EMENDA À CONSTITUIÇÃO Nº 534-A, DE

2002, QUE "ALTERA O ART. 144 DA CONSTITUIÇÃOFEDERAL, PARA DISPOR SOBRE AS COMPETÊNCIAS DA

GUARDA MUNICIPAL E CRIAÇÃO DA GUARDA NACIONAL".Presidente: Iara Bernardi (PT)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Arnaldo Faria de Sá (PTB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Durval OrlatoDevanir Ribeiro José MentorEduardo Valverde OdairIara Bernardi Patrus Ananias (Licenciado)Mariângela Duarte 2 vagasPaulo Rubem Santiago

PFLCésar Bandeira Abelardo LupionCoriolano Sales José Carlos AraújoDr. Pinotti 3 vagasFélix MendonçaPaulo Magalhães

PMDBBenjamin Maranhão Edison AndrinoCezar Schirmer Osmar SerraglioGilberto Nascimento Silas BrasileiroMauro Lopes 1 vaga

PSDBJoão Campos Bosco CostaZenaldo Coutinho Helenildo RibeiroZulaiê Cobra Vicente Arruda(Dep. S.PART. ocupa a vaga) 1 vaga

PPDr. Heleno Érico RibeiroFrancisco Garcia Julio LopesNelson Meurer Leodegar Tiscoski

PTBAlberto Fraga Ricardo IzarArnaldo Faria de Sá Romeu Queiroz

PLCoronel Alves Humberto MichilesEdmar Moreira Maurício Rabelo

PSBGivaldo Carimbão 2 vagasGonzaga Patriota

PPSGeraldo Resende Dimas Ramalho

PDTPompeo de Mattos Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVJovino Cândido Leonardo Mattos

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloísa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER À PROPOSTA DE EMENDA ÀCONSTITUIÇÃO Nº 544-A, DE 2002, QUE "CRIA OS

TRIBUNAIS REGIONAIS FEDERAIS DA 6ª, 7ª, 8ª E 9ªREGIÕES".

Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)

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1º Vice-Presidente: Custódio Mattos (PSDB)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Eduardo Sciarra (PFL)Titulares Suplentes

PTDra. Clair Orlando FantazziniEduardo Valverde 5 vagasGilmar MachadoGuilherme MenezesIriny LopesJoão Magno

PFLCoriolano Sales Murilo ZauithEduardo Sciarra (Dep. do PP ocupa a vaga)Fábio Souto 3 vagasFernando de Fabinho1 vaga

PMDBMauro Lopes (Dep. do PPS ocupa a vaga)Rose de Freitas vaga do PSDB 3 vagasWilson SantiagoZé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PSDBCustódio Mattos Affonso CamargoJoão Almeida Narcio RodriguesLuiz Carlos Hauly Sebastião Madeira(Dep. do PMDB ocupa a vaga) (Dep. do PL ocupa a vaga)

PPAndré Zacharow vaga do PDT Darci Coelho vaga do PFL

Dilceu Sperafico Mário NegromonteHerculano Anghinetti (Licenciado) 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PTBIris Simões 2 vagasJosé Militão

PLJoão Tota vaga do PP Carlos MotaMário Assad Júnior Chico da PrincesaOliveira Filho Inaldo Leitão vaga do PSDB

PSBPastor Francisco Olímpio 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSGeraldo Thadeu Cezar Silvestri

Maria Helena vaga do PMDB

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Mário Heringer

PC do BJamil Murad 1 vaga

PVLeonardo Mattos Sarney Filho

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Leila Machado Campos de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1399, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE O ESTATUTO DA MULHER E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Sandra Rosado (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Celcita Pinheiro (PFL)3º Vice-Presidente:

Relator: Edna Macedo (PTB)Titulares Suplentes

PTIara Bernardi Iriny LopesLuci Choinacki ManinhaMaria do Rosário 4 vagasMariângela DuarteSelma SchonsTelma de Souza

PFLCelcita Pinheiro (Dep. do PSC ocupa a vaga)Kátia Abreu 4 vagasLaura CarneiroNice LobãoZelinda Novaes

PMDBAlmerinda de Carvalho Benjamin MaranhãoAnn Pontes Teté BezerraMarinha Raupp 2 vagasSandra Rosado

PSDBProfessora Raquel Teixeira Eduardo BarbosaThelma de Oliveira Ronaldo DimasYeda Crusius Sebastião Madeira(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoCleonâncio Fonseca 2 vagasSuely Campos

PTBEdna Macedo Kelly MoraesElaine Costa 1 vaga

PLMaurício Rabelo Carlos MotaOliveira Filho Marcos de Jesus

PSBJanete Capiberibe 2 vagasLuiza Erundina

PPSMaria Helena Geraldo Thadeu

PDTAlceu Collares Álvaro Dias

PC do BAlice Portugal Jandira Feghali

PV(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Leonardo Mattos

PSCRenato Cozzolino vaga do PFL

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PV

Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR EPROFERIR PARECER AO PROJETO DE LEI Nº 146, DE 2003,

QUE "REGULAMENTA O ART. 37 INCISO XXI DACONSTITUIÇÃO FEDERAL, INSTITUI PRINCÍPIOS E NORMAS

PARA LICITAÇÕES E CONTRATOS DA ADMINISTRAÇÃOPÚBLICA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: José Carlos Elias (PTB)1º Vice-Presidente: Enio Tatico (PTB)2º Vice-Presidente: Eliseu Padilha (PMDB)3º Vice-Presidente: Abelardo Lupion (PFL)Relator: Sérgio Miranda (PCdoB)Titulares Suplentes

PTJoão Grandão 6 vagas

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José PimentelPaulo BernardoPaulo Rubem SantiagoVander Loubet1 vaga

PMDBEliseu Padilha 5 vagasMarcelino FragaMax RosenmannNelson TradZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAAbelardo Lupion Eduardo SciarraCorauci Sobrinho Pauderney AvelinoGilberto Kassab Paulo BauerMussa Demes 1 vaga

PPPedro Corrêa 3 vagasRicardo BarrosZonta

PSDBJoão Almeida Julio SemeghiniLéo Alcântara Luiz Carlos HaulyPaulo Kobayashi Walter Feldman

PTBElaine Costa Dr. Francisco GonçalvesEnio Tatico José ChavesJosé Carlos Elias 1 vaga

Bloco PL, PSLJosé Santana de Vasconcellos Edmar MoreiraMiguel de Souza João LeãoMilton Monti 1 vaga

PPSÁtila Lins Geraldo Thadeu

PSBGonzaga Patriota 1 vaga

PDTMário Heringer 1 vaga

PC do BSérgio Miranda Vanessa Grazziotin

PSCCarlos Willian Zequinha Marinho

PVMarcelo Ortiz Edson DuarteSecretário(a): Carla MedeirosLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6207/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 1756, DE 2003, QUE "DISPÕESOBRE A LEI NACIONAL DA ADOÇÃO E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente: Maria do Rosário (PT)1º Vice-Presidente: Zelinda Novaes (PFL)2º Vice-Presidente: Severiano Alves (PDT)3º Vice-Presidente: Kelly Moraes (PTB)Relator: Teté Bezerra (PMDB)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luiz CoutoFernando Ferro Neyde AparecidaMaria do Rosário Terezinha FernandesRubens Otoni 3 vagasSelma SchonsTelma de Souza

PFLCorauci Sobrinho Celcita PinheiroLaura Carneiro Kátia AbreuPaulo Bauer Nice Lobão

Zelinda Novaes 2 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBJoão Matos Ann PontesMarcelo Castro Marinha RauppPaulo Afonso 2 vagasTeté Bezerra

PSDBEduardo Barbosa Professora Raquel TeixeiraHelenildo Ribeiro Yeda CrusiusJúlio Redecker 2 vagasThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL Antonio JoaquimFrancisco Garcia 2 vagasJosé Linhares1 vaga

PTBKelly Moraes Jonival Lucas JuniorRommel Feijó 1 vaga

PLAmador Tut Almeida de JesusMarcos de Jesus Lincoln Portela

PSBLuiza Erundina 2 vagas1 vaga

PPS1 vaga 1 vaga

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PVMarcelo Ortiz DeleySecretário(a): Fernando Maia LeãoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2377, DE 2003, QUE "DISPÕE

SOBRE LINHAS DE CRÉDITO FEDERAIS DIRECIONADAS ÀSATIVIDADES TURÍSTICAS QUE MENCIONA E DÁ OUTRAS

PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTJoão Grandão César MedeirosManinha 5 vagasMariângela Duarte3 vagas

PMDBAlceste Almeida 5 vagasCarlos Eduardo CadocaJoão MatosPedro Chaves1 vaga

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasMarcelo Guimarães FilhoNey Lopes1 vaga

PPAlexandre Santos Francisco GarciaDr. Benedito Dias 2 vagasJoão Pizzolatti

PSDB

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Bismarck Maia Eduardo PaesCarlos Alberto Leréia Luiz Carlos HaulyDomiciano Cabral Professora Raquel Teixeira

PTBAlex Canziani Arnon BezerraRonaldo Vasconcellos 2 vagas1 vaga

Bloco PL, PSLChico da Princesa João TotaJoão Mendes de Jesus Ricardo RiqueReinaldo Betão Roberto Pessoa (Licenciado)

PPSGeraldo Thadeu Nelson Proença

PSBIsaías Silvestre Barbosa Neto

PDTSeveriano Alves Álvaro Dias

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PV1 vaga 1 vagaSecretário(a): Carla Rodrigues de M. Tavares

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2401, DE 2003, QUE "ESTABELECE

NORMAS DE SEGURANÇA E MECANISMOS DEFISCALIZAÇÃO DE ATIVIDADES QUE ENVOLVAM

ORGANISMOS GENETICAMENTE MODIFICADOS - OGM ESEUS DERIVADOS, CRIA O CONSELHO NACIONAL DE

BIOSSEGURANÇA - CNBS, REESTRUTURA A COMISSÃOTÉCNICA NACIONAL DE BIOSSEGURANÇA - CTNBIO,

DISPÕE SOBRE A POLÍTICA NACIONAL DEBIOSSEGURANÇA E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Silas Brasileiro (PMDB)1º Vice-Presidente: Darcísio Perondi (PMDB)2º Vice-Presidente: Kátia Abreu (PFL)3º Vice-Presidente: Yeda Crusius (PSDB)Relator: Renildo Calheiros (PCdoB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Adão PrettoJoão Grandão AnselmoJosé Pimentel Assis Miguel do CoutoJosias Gomes João AlfredoLuci Choinacki Selma SchonsPaulo Pimenta Zé Geraldo

PFLAbelardo Lupion Aroldo CedrazCelcita Pinheiro Carlos MellesKátia Abreu José Carlos AraújoOnyx Lorenzoni Murilo ZauithRonaldo Caiado (Dep. do PPS ocupa a vaga)

PMDBDarcísio Perondi Jorge AlbertoMarcelo Castro Leandro VilelaMoacir Micheletto 2 vagasSilas Brasileiro

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Ariosto HolandaNilson Pinto Helenildo RibeiroYeda Crusius Júlio Redecker1 vaga Julio Semeghini

PPDilceu Sperafico Augusto NardesLeonardo Vilela Francisco TurraLuis Carlos Heinze 1 vaga

PTBDr. Francisco Gonçalves Alberto Fraga

Iris Simões Arnaldo Faria de SáPL

Chico da Princesa GiacoboPaulo Gouvêa Oliveira Filho

PSBBeto Albuquerque Hamilton Casara(Dep. do PC do B ocupa a vaga) 1 vaga

PPSNelson Proença Cezar Silvestri vaga do PFL

Roberto FreirePDT

Dr. Hélio Dr. Rodolfo PereiraPC do B

Renildo Calheiros Perpétua AlmeidaVanessa Grazziotin vaga do PSB

PVEdson Duarte Sarney FilhoSecretário(a): Wálbia Vânia de Farias LoraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6205 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 2546, DE 2003, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS PARA LICITAÇÃO E CONTRATAÇÃO DEPARCERIA PÚBLICO-PRIVADA, NO ÂMBITO DA

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA".Presidente: Dimas Ramalho (PPS)1º Vice-Presidente: Paulo Afonso (PMDB)2º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)3º Vice-Presidente: João Almeida (PSDB)Relator: Paulo Bernardo (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Iriny LopesLuiz Couto Mauro PassosMaria do Carmo Lara Professor LuizinhoNilson Mourão Walter PinheiroPaulo Bernardo Wasny de RoureRoberto Gouveia Zezéu Ribeiro

PFLEliseu Resende Aroldo CedrazGerson Gabrielli Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Fernando de FabinhoLuiz Carlos Santos Luiz CarreiraVilmar Rocha 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Eduardo CunhaGilberto Nascimento 3 vagasJoão MatosPaulo Afonso

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeAloysio Nunes Ferreira Júlio RedeckerEduardo Gomes Ronaldo DimasJoão Almeida Yeda Crusius

PPFeu Rosa Benedito de LiraMário Negromonte Francisco AppioNelson Meurer Ricardo Barros

PTBEduardo Seabra Armando MonteiroJovair Arantes 1 vaga

PLMiguel de Souza Luciano CastroMilton Monti Welinton Fagundes (Licenciado)

PSBAlexandre Cardoso Barbosa NetoHamilton Casara Gonzaga Patriota

PPS

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Dimas Ramalho Leônidas CristinoPDT

Dr. Hélio Enio BacciPC do B

Alice Portugal Inácio ArrudaPV

Leonardo Mattos Jovino CândidoSecretário(a): Leila Machado C. de FreitasLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.337, DE 2004, QUE "DISPÕESOBRE A GESTÃO, A ORGANIZAÇÃO E O CONTROLESOCIAL DAS AGÊNCIAS REGULADORAS, ACRESCE E

ALTERA DISPOSITIVOS DAS LEIS Nº 9.472, DE 16 DE JULHODE 1997, Nº 9.478, DE 6 DE AGOSTO DE 1997, Nº 9.782, DE 26DE JANEIRO DE 1999, Nº 9.961, DE 28 DE JANEIRO DE 2000,

Nº 9.984, DE 17 DE JULHO DE 2000, Nº 9.986, DE 18 DEJULHO DE 2000, E Nº 10.233, DE 5 DE JUNHO DE 2001, DAMEDIDA PROVISÓRIA Nº 2.228-1, DE 6 DE SETEMBRO DE

2001, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Henrique Fontana (PT)1º Vice-Presidente: Eliseu Resende (PFL)2º Vice-Presidente: Ricardo Barros (PP)3º Vice-Presidente: Eduardo Gomes (PSDB)Relator: Leonardo Picciani (PMDB)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Devanir RibeiroHenrique Fontana Eduardo ValverdeLuciano Zica José PimentelMauro Passos Telma de SouzaPaulo Bernardo Zezéu RibeiroTerezinha Fernandes 1 vaga

PMDBEliseu Padilha Almerinda de CarvalhoLeonardo Picciani Darcísio PerondiMauro Lopes Eduardo CunhaMoreira Franco Gilberto NascimentoOsmar Serraglio José Priante

Bloco PFL, PRONAEduardo Sciarra Aroldo CedrazEliseu Resende José Carlos AraújoJosé Roberto Arruda Rodrigo MaiaVilmar Rocha 1 vaga

PPDr. Benedito Dias André ZacharowFrancisco Appio Leodegar TiscoskiRicardo Barros Vadão Gomes

PSDBAlberto Goldman Julio SemeghiniAntonio Carlos MendesThame

Ronaldo Cezar Coelho(Licenciado)

Eduardo Gomes Ronaldo DimasPTB

Iris Simões Jovair ArantesJackson Barreto Luiz Antonio FleuryJonival Lucas Junior Nelson Marquezelli

Bloco PL, PSLJosé Santana deVasconcellos

Medeiros

Luciano Castro Paulo MarinhoMário Assad Júnior Ricardo Rique

PPSFernando Coruja Roberto Freire

PSBRenato Casagrande Dr. Evilásio

PDT

Dr. Hélio Severiano AlvesPC do B

Sérgio Miranda Inácio ArrudaPSC

Renato Cozzolino Cabo JúlioPV

Sarney Filho DeleySecretário(a): Leila MachadoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6212FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3.476, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE INCENTIVOS À INOVAÇÃO E À PESQUISACIENTÍFICA E TECNOLÓGICA NO AMBIENTE PRODUTIVO, E

DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente: Renato Casagrande (PSB)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Wilson Santiago (PMDB)3º Vice-Presidente:Relator: Zarattini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Bassuma Mauro PassosLuiz Couto 5 vagasMariângela DuarteNazareno FontelesWalter PinheiroZarattini

PMDBBernardo Ariston 5 vagasHenrique Eduardo AlvesWilson SantiagoZé Gerardo(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONAAroldo Cedraz Pauderney AvelinoGerson Gabrielli 3 vagasLuiz CarreiraRodrigo Maia

PPAntonio Joaquim Augusto NardesÉrico Ribeiro Pedro CorrêaReginaldo Germano Ricardo Barros

PSDBAriosto Holanda Carlos Alberto LeréiaJulio Semeghini Narcio RodriguesRonaldo Dimas Nilson Pinto

PTBArmando Monteiro Josué BengtsonJovair Arantes Marcondes GadelhaNelson Marquezelli 1 vaga

Bloco PL, PSLJoão Mendes de Jesus Almir MouraMário Assad Júnior Paulo MarinhoMaurício Rabelo Pedro Irujo

PPSRoberto Freire Nelson Proença

PSBRenato Casagrande Luiza Erundina

PDTDr. Hélio Severiano Alves

PC do BSérgio Miranda 1 vaga

PSCRenato Cozzolino Carlos Willian

PV1 vaga 1 vaga

S.PART.

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Gustavo Fruet vaga do PMDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216.6201FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3582, DE 2004, QUE "DISPÕE

SOBRE A INSTITUIÇÃO DO PROGRAMA UNIVERSIDADEPARA TODOS – PROUNI, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Gastão Vieira (PMDB)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Clóvis Fecury (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Colombo (PT)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi Ary VanazziColombo Chico AlencarHenrique Afonso Gilmar MachadoMaria do Rosário Iara BernardiNeyde Aparecida Lindberg FariasVignatti Paulo Rubem Santiago

PMDBGastão Vieira Gilberto NascimentoJoão Matos 4 vagasMarinha RauppOsmar SerraglioOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONAClóvis Fecury Celcita PinheiroCorauci Sobrinho César BandeiraMurilo Zauith 2 vagasPaulo Magalhães

PPMárcio Reinaldo Moreira Celso RussomannoSimão Sessim Professor Irapuan TeixeiraSuely Campos Vanderlei Assis

PSDBÁtila Lira Nilson PintoBonifácio de Andrada Professora Raquel TeixeiraLobbe Neto Ronaldo Dimas

PTBEduardo Seabra Luiz Antonio FleuryMarcus Vicente Ricardo IzarPaes Landim (Dep. do PDT ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLHumberto Michiles Almir MouraMilton Monti Carlos MotaPaulo Marinho João Caldas

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa Jorge Gomes

PDTSeveriano Alves Mário Heringer vaga do PTB

1 vagaPC do B

Alice Portugal Jamil MuradPSC

Costa Ferreira Carlos WillianPV

Leonardo Mattos Edson DuarteSecretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PL Nº 3638, DE 2000, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS E DÁ OUTRASPROVIDÊNCIAS".

Presidente: Leonardo Mattos (PV)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Celso Russomanno (PP)Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin Luci ChoinackiAntônio Carlos Biffi 5 vagasAssis Miguel do CoutoMaria do RosárioNeyde Aparecida1 vaga

PMDBAlmerinda de Carvalho 5 vagasMarinha RauppOsvaldo BiolchiRose de Freitas1 vaga

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro 4 vagasMilton BarbosaZelinda Novaes1 vaga

PPCelso Russomanno José LinharesIldeu Araujo Suely CamposJulio Lopes 1 vaga

PSDBEduardo Barbosa Rafael GuerraProfessora Raquel Teixeira Walter FeldmanThelma de Oliveira (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PTBArnaldo Faria de Sá Luiz Antonio FleuryPastor Reinaldo Marcus VicenteRommel Feijó Ricardo Izar

Bloco PL, PSLLincoln Portela Coronel AlvesMaurício Rabelo Gorete PereiraPaulo Gouvêa Marcos de Jesus

PPSAthos Avelino 1 vaga

PSBDr. Evilásio Luciano Leitoa

PDTSeveriano Alves Enio Bacci

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Costa Ferreira

PVLeonardo Mattos Deley

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Mário Dráusio CoutinhoLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6203FAX: 216.6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI Nº 3884, DE 2004, QUE "INSTITUI

NORMAS GERAIS DE CONTRATOS PARA A CONSTITUIÇÃODE CONSÓRCIOS PÚBLICOS, BEM COMO DE CONTRATOS

DE PROGRAMA PARA A PRESTAÇÃO DE SERVIÇOSPÚBLICOS POR MEIO DE GESTÃO ASSOCIADA E DÁ

OUTRAS PROVIDÊNCIAS".Presidente:1º Vice-Presidente:

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2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin 6 vagasAntonio Carlos BiscaiaCarlos AbicalilMaria do Carmo LaraNeyde AparecidaZezéu Ribeiro

PMDBEliseu Padilha 5 vagasJoão MagalhãesMax RosenmannPaulo AfonsoZé Gerardo

Bloco PFL, PRONAFábio Souto 4 vagasFernando de FabinhoJosé Carlos AleluiaJosé Rocha

PPAlexandre Santos 3 vagasAndré ZacharowAntonio Joaquim

PSDBAloysio Nunes Ferreira Alberto GoldmanAntonio Carlos Pannunzio Gonzaga MotaBismarck Maia Yeda Crusius

PTBAlberto Fraga 3 vagasAlex CanzianiAntonio Cruz

Bloco PL, PSLAlmeida de Jesus 3 vagasAlmir MouraAlmir Sá

PPSGeraldo Thadeu Ivan Paixão

PSBAlexandre Cardoso Luciano Leitoa

PDTGervásio Oliveira Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Carlos Willian

PVDeley 1 vagaSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OFERECER PARECERÀS EMENDAS DE PLENÁRIO RECEBIDAS PELO PROJETODE LEI Nº 4874, DE 2001, QUE "INSTITUI O ESTATUTO DO

DESPORTO".Presidente: Deley (PV)1º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)2º Vice-Presidente: Bismarck Maia (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Gilmar Machado (PT)Titulares Suplentes

PTCésar Medeiros Antônio Carlos BiffiDr. Rosinha 5 vagasGilmar MachadoJoão GrandãoJorge BittarMariângela Duarte

PMDBAníbal Gomes Nelson Bornier

Darcísio Perondi Tadeu Filippelli (Licenciado)Gastão Vieira 3 vagasPedro ChavesWilson Santiago

Bloco PFL, PRONAJosé Roberto Arruda Claudio CajadoJosé Rocha Corauci SobrinhoMarcelo Guimarães Filho Onyx LorenzoniRonaldo Caiado Rodrigo Maia

PPIvan Ranzolin Alexandre SantosJulio Lopes Pedro CorrêaRonivon Santiago 1 vaga

PSDBBismarck Maia Lobbe NetoLéo Alcântara Nilson Pinto1 vaga Professora Raquel Teixeira

PTBJosé Militão Josué BengtsonJovair Arantes Ronaldo VasconcellosMarcus Vicente Sandro Matos

Bloco PL, PSLCarlos Rodrigues João Mendes de JesusPaulo Marinho João TotaReinaldo Betão Maurício Rabelo

PPSJúnior Betão Cláudio Magrão

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa

PDTPompeo de Mattos Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PSCCarlos Willian Costa Ferreira

PVDeley Leonardo MattosSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II - Pavimento Superior s/ 170-ATelefones: 216.6211

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 184, DE 2004, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO

SUSTENTÁVEL DO CENTRO-OESTE - SUDECO E DÁOUTRAS PROVIDÊNCIAS".

Presidente: Carlos Abicalil (PT)1º Vice-Presidente: Ronaldo Caiado (PFL)2º Vice-Presidente: Professora Raquel Teixeira (PSDB)3º Vice-Presidente:Relator: Sandro Mabel (PL)Titulares Suplentes

PTAntônio Carlos Biffi ManinhaCarlos Abicalil Sigmaringa SeixasJoão Grandão 4 vagasNeyde AparecidaRubens OtoniWasny de Roure

PMDBLuiz Bittencourt Leandro VilelaNelson Trad 4 vagasPedro ChavesTeté BezerraWaldemir Moka

Bloco PFL, PRONACelcita Pinheiro José Roberto ArrudaMurilo Zauith Vilmar RochaOsório Adriano 2 vagas

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Ronaldo CaiadoPP

Darci Coelho Pedro HenryLeonardo Vilela Sandes JúniorSergio Caiado 1 vaga

PSDBCarlos Alberto Leréia Eduardo GomesJoão Campos Ronaldo DimasProfessora Raquel Teixeira Vittorio Medioli

PTBJovair Arantes 3 vagasRicarte de Freitas1 vaga

Bloco PL, PSLAmador Tut Luciano CastroJorge Pinheiro Maurício RabeloLincoln Portela vaga do PV Miguel de SouzaSandro Mabel

PPSGeraldo Resende Júlio Delgado

PSBBarbosa Neto 1 vaga

PDTSeveriano Alves Mário Heringer

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PSCPastor Amarildo Zequinha Marinho

PV(Dep. do Bloco PL, PSL ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6206/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 76, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DO

NORDESTE - SUDENE, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Marcelino Fraga (PMDB)1º Vice-Presidente: José Pimentel (PT)2º Vice-Presidente: Fábio Souto (PFL)3º Vice-Presidente:Relator: Zezéu Ribeiro (PT)Titulares Suplentes

PTFátima Bezerra João AlfredoJosé Pimentel Josias GomesLeonardo Monteiro Luiz AlbertoLuiz Couto Maurício RandsPaulo Rubem Santiago Terezinha FernandesZezéu Ribeiro 1 vaga

PFLAndré de Paula José Carlos AraújoCésar Bandeira 4 vagasFábio SoutoLuiz Carreira1 vaga

PMDBJorge Alberto Carlos Eduardo CadocaMarcelino Fraga Mauro LopesMauro Benevides Moraes SouzaSandra Rosado Zé Gerardo

PSDBAntonio Cambraia Átila LiraBosco Costa Gonzaga MotaHelenildo Ribeiro João Castelo

João Almeida 1 vagaPP

Benedito de LiraEnivaldo Ribeiro

(Licenciado)Cleonâncio Fonseca Márcio Reinaldo MoreiraRicardo Fiuza Wagner Lago vaga do PDT

Zé LimaPTB

Armando Monteiro José Carlos Elias1 vaga 1 vaga

PLJaime Martins Inaldo LeitãoRoberto Pessoa (Licenciado) Sandro Mabel

PSB

Isaías SilvestreEduardo Campos

(Licenciado)Maurício Quintella Lessa(Licenciado)

1 vaga

PPSB. Sá Leônidas Cristino

PDTÁlvaro Dias (Dep. do PP ocupa a vaga)

PC do BRenildo Calheiros Inácio Arruda

PRONAElimar Máximo Damasceno 1 vagaSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A PROFERIR PARECERAO PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 91, DE 2003, QUE

"INSTITUI, NA FORMA DO ART. 43 DA CONSTITUIÇÃO, ASUPERINTENDÊNCIA DO DESENVOLVIMENTO DA

AMAZÔNIA - SUDAM, ESTABELECE A SUA COMPOSIÇÃO,NATUREZA JURÍDICA, OBJETIVOS, ÁREA DECOMPETÊNCIA E INSTRUMENTOS DE AÇÃO".

Presidente: Átila Lins (PPS)1º Vice-Presidente: Marinha Raupp (PMDB)2º Vice-Presidente: Vic Pires Franco (PFL)3º Vice-Presidente: Hamilton Casara (PSB)Relator: Paulo Rocha (PT)Titulares Suplentes

PTAnselmo Antonio NogueiraCarlos Abicalil Eduardo ValverdeHélio Esteves Nilson MourãoHenrique Afonso Zé GeraldoPaulo Rocha Zico BronzeadoTerezinha Fernandes 1 vaga

PFLKátia Abreu Clóvis FecuryPauderney Avelino Francisco RodriguesVic Pires Franco 3 vagas(Dep. do PP ocupa a vaga)1 vaga

PMDBAlceste Almeida Ann PontesAsdrubal Bentes Confúcio MouraMarinha Raupp Wladimir CostaOsvaldo Reis 1 vaga

PSDBNicias Ribeiro Anivaldo ValeNilson Pinto Eduardo GomesWilson Santos (Licenciado) João Castelo(Dep. do PSB ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho

PPDarci Coelho vaga do PFL Zé LimaFrancisco Garcia (Dep. do PL ocupa a vaga)

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Ronivon Santiago 1 vagaSuely Campos

PTBPastor Frankembergen Josué BengtsonSilas Câmara 1 vaga

PLHumberto Michiles Coronel Alves vaga do PSB

Raimundo Santos João Tota vaga do PP

Luciano CastroMaurício Rabelo

PSBDr. Ribamar Alves (Dep. do PL ocupa a vaga)Hamilton Casara vaga do PSDB 1 vagaJanete Capiberibe

PPSÁtila Lins 1 vaga

PDTDr. Rodolfo Pereira Davi Alcolumbre

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho DeleySecretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A ACOMPANHAR EESTUDAR PROPOSTAS DE POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A

JUVENTUDE.Presidente: Reginaldo Lopes (PT)1º Vice-Presidente: Alice Portugal (PCdoB)2º Vice-Presidente: Lobbe Neto (PSDB)3º Vice-Presidente: Marcelo Guimarães Filho (PFL)Relator: Benjamin Maranhão (PMDB)Titulares Suplentes

PTOdair Ary VanazziReginaldo Lopes Carlos AbicalilVignatti César MedeirosZico Bronzeado Ivo José

Lindberg Farias vaga do PSB

PFLCelcita Pinheiro Clóvis FecuryMarcelo Guimarães Filho Laura Carneiro1 vaga 1 vaga

PMDBBenjamin Maranhão Ann PontesLeonardo Picciani Darcísio PerondiMarinha Raupp Rose de Freitas vaga do PSDB

1 vagaPSDB

Eduardo Barbosa Thelma de OliveiraLobbe Neto (Dep. do PMDB ocupa a vaga)Professora Raquel Teixeira 1 vaga

PPJulio Lopes Ivan RanzolinZonta Sandes Júnior

PTBEduardo Seabra Elaine CostaMilton Cardias Homero Barreto

PLMário Assad Júnior Heleno SilvaPedro Irujo Maurício Rabelo

PSBIsaías Silvestre (Dep. do PT ocupa a vaga)Luciano Leitoa vaga do PDT

PPSJúnior Betão 1 vaga

PDT

(Dep. do PSB ocupa a vaga) Davi AlcolumbrePC do B

Alice Portugal Daniel AlmeidaPV

Deley Jovino CândidoSecretário(a): Ana Clara Fonseca SerejoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6235 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA PREVIDENCIÁRIA.Presidente: Roberto Brant (PFL)1º Vice-Presidente: Onyx Lorenzoni (PFL)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Pimentel (PT)Titulares Suplentes

PTArlindo Chinaglia Adão PrettoDr. Rosinha Assis Miguel do CoutoEduardo Valverde Durval OrlatoHenrique Fontana Guilherme MenezesIvan Valente Lindberg FariasJosé Pimentel Maninha vaga do PSB

Nilson Mourão Mariângela Duarte vaga do PSB

Roberto Gouveia(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLFélix Mendonça vaga do PTB Luiz CarreiraGervásio Silva Vic Pires FrancoMurilo Zauith Vilmar RochaOnyx Lorenzoni (Dep. do PTB ocupa a vaga)Roberto Brant (Dep. do PL ocupa a vaga)Robson Tuma (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAdelor Vieira Osvaldo BiolchiDarcísio Perondi 4 vagasJorge AlbertoMendes Ribeiro Filho(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PSDBAlberto Goldman Anivaldo ValeCustódio Mattos Bismarck MaiaEduardo Barbosa João CamposYeda Crusius (Dep. do PP ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vaga

PPAlexandre Santos vaga do PSDB Antonio JoaquimDarci Coelho vaga do PFL Feu Rosa vaga do PSDB

José Linhares Ivan Ranzolin(Dep. do PTB ocupa a vaga) Reginaldo Germano vaga do PFL

1 vaga Ronivon SantiagoPTB

Alberto Fraga vaga do PMDB Jair BolsonaroArnaldo Faria de Sá Marcondes Gadelha vaga do PFL

Dr. Francisco Gonçalves Ricardo IzarMarcus Vicente vaga do PP Vicente Cascione(Dep. do PFL ocupa a vaga)

PLCarlos Mota Humberto MichilesChico da Princesa Maurício RabeloMedeiros Paulo Marinho vaga do PFL

Wellington RobertoPSB

Dr. Evilásio (Dep. do PT ocupa a vaga)Paulo Baltazar (Dep. do PT ocupa a vaga)

PPS

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Leônidas Cristino Geraldo ThadeuPDT

Alceu Collares (Dep. do PSL ocupa a vaga)PC do B

Jandira Feghali Alice PortugalPRONA

Enéas 1 vagaPSL

João Mendes de Jesus vaga do PDT

S.PART.Luciana Genro vaga do PT

Secretário(a): Maria Terezinha DonatiLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6215 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA DO JUDICIÁRIO.Presidente: José Eduardo Cardozo (PT)1º Vice-Presidente: João Alfredo (PT)2º Vice-Presidente: Nelson Trad (PMDB)3º Vice-Presidente: João Campos (PSDB)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia Iriny LopesDra. Clair Mariângela DuarteJoão Alfredo 5 vagasJosé Eduardo CardozoJosé MentorMaurício RandsRubinelli

PFLCoriolano Sales José Mendonça BezerraJairo Carneiro Robério NunesLuiz Carlos Santos Vilmar RochaMendonça Prado (Licenciado) (Dep. do PL ocupa a vaga)(Dep. do PP ocupa a vaga) 2 vagas(Dep. do PTB ocupa a vaga)

PMDBBernardo Ariston Osmar SerraglioMarcelino Fraga Paulo LimaNelson Trad 3 vagasWilson Santiago1 vaga

PSDBAloysio Nunes Ferreira Bonifácio de AndradaJoão Campos Bosco CostaVicente Arruda Nicias Ribeiro(Dep. S.PART. ocupa a vaga) Zenaldo Coutinho1 vaga Zulaiê Cobra

PPBenedito de Lira Celso RussomannoDarci Coelho vaga do PFL Nélio DiasRicardo Fiuza Roberto Balestra (Licenciado)Wagner Lago vaga do PDT

1 vagaPTB

Luiz Antonio Fleury Arnaldo Faria de SáPaes Landim vaga do PFL Jair BolsonaroVicente Cascione 1 vaga1 vaga

PLCarlos Mota João Paulo Gomes da SilvaInaldo Leitão Paulo Marinho vaga do PFL

José Santana de Vasconcellos Raimundo SantosWellington Roberto

PSBRenato Casagrande 2 vagas(Dep. do PSC ocupa a vaga)

PPSDimas Ramalho Fernando Coruja

PDT(Dep. do PP ocupa a vaga) Pompeo de Mattos

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PRONA1 vaga 1 vaga

PSCCarlos Willian vaga do PSB

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): Heloisa Pedrosa DinizLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6201 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA POLÍTICA.Presidente: Alexandre Cardoso (PSB)1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: Ronaldo Caiado (PFL)Titulares Suplentes

PTChico Alencar César MedeirosDevanir Ribeiro ColomboFernando Ferro João AlfredoJosé Eduardo Cardozo Luiz SérgioLuiz Couto Maria do Carmo LaraPaulo Delgado (Dep. S.PART. ocupa a vaga)Rubens Otoni 1 vaga

PFLAndré de Paula Antonio Carlos Magalhães NetoLuiz Carlos Santos Eduardo SciarraMarcos Abramo José RochaRonaldo Caiado Marcelo Guimarães FilhoVic Pires Franco Paulo Bauer(Dep. do PTB ocupa a vaga) Zelinda Novaes

PMDBCezar Schirmer Almerinda de CarvalhoJosé Divino Jorge AlbertoMarcelino Fraga Leandro VilelaOsmar Serraglio Mauro BenevidesOsvaldo Biolchi Vieira Reis

PSDBAffonso Camargo Carlos Alberto LeréiaAloysio Nunes Ferreira Nicias RibeiroBonifácio de Andrada Thelma de OliveiraJoão Almeida Vicente ArrudaProfessora Raquel Teixeira 1 vaga

PPLeodegar Tiscoski Nélio DiasMário Negromonte Ricardo BarrosNilton Baiano 1 vaga

PTBJackson Barreto Edna MacedoPaes Landim vaga do PFL José Múcio MonteiroPhilemon Rodrigues Neuton Lima(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PLCarlos Rodrigues Almeida de JesusJoão Paulo Gomes da Silva Mário Assad JúniorLincoln Portela Oliveira Filho

PSBAlexandre Cardoso 2 vagasLuiza Erundina

PPS

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Agnaldo Muniz Átila LinsPDT

Severiano Alves Mário HeringerPC do B

Renildo Calheiros Inácio ArrudaPV

Jovino Cândido Marcelo OrtizS.PART.

Roberto Magalhães vaga do PTB João Fontes vaga do PT

Secretário(a): Ana Lúcia Ribeiro MarquesLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6214 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA A REFORMA TRABALHISTA.Presidente: Vicentinho (PT)1º Vice-Presidente: Maurício Rands (PT)2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Relator: José Chaves (PTB)Titulares Suplentes

PTCarlos Santana Antônio Carlos BiffiDra. Clair Antonio Carlos BiscaiaLuiz Alberto Henrique AfonsoMaurício Rands Josias GomesOrlando Desconsi Neyde AparecidaPaulo Rocha Tarcisio ZimmermannVicentinho (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLCoriolano Sales Celcita PinheiroJoão Batista Gerson GabrielliPaulo Bauer Onyx LorenzoniRobson Tuma (Dep. do PTB ocupa a vaga)Vilmar Rocha 2 vagas(Dep. do PL ocupa a vaga)

PMDBLeonardo Picciani Jefferson CamposMarcelo Teixeira Leandro VilelaWladimir Costa Pastor Pedro Ribeiro(Dep. do PTB ocupa a vaga) Takayama(Dep. do PPS ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Pannunzio Ariosto HolandaCarlos Alberto Leréia Átila LiraEduardo Paes Carlos SampaioRonaldo Dimas 2 vagasZenaldo Coutinho

PPFrancisco Dornelles Leonardo VilelaNelson Meurer Luis Carlos HeinzeRoberto Balestra (Licenciado) Vadão Gomes

PTBIris Simões Homero BarretoJoaquim Francisco Paes Landim vaga do PFL

José Chaves vaga do PMDB Philemon RodriguesJosé Múcio Monteiro 1 vaga

PLAlmir Moura Heleno SilvaMiguel de Souza Milton MontiPaulo Marinho vaga do PFL Raimundo SantosSandro Mabel

PSBDr. Ribamar Alves Luciano Leitoa vaga do PDT

Isaías Silvestre 2 vagasPPS

Cláudio Magrão Raul JungmannMaria Helena vaga do PMDB

PDTPompeo de Mattos (Dep. do PSB ocupa a vaga)

PC do BDaniel Almeida Jamil Murad

PRONA1 vaga 1 vaga

S.PART.Babá vaga do PT

Secretário(a): Valdivino Tolentino FilhoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6206 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A EFETUAR ESTUDO EMRELAÇÃO ÀS MATÉRIAS EM TRAMITAÇÃO NA CASA, CUJO

TEMA ABRANJA O SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL.Presidente: Mussa Demes (PFL)1º Vice-Presidente: Gerson Gabrielli (PFL)2º Vice-Presidente: Carlos Eduardo Cadoca (PMDB)3º Vice-Presidente: Luiz Carlos Hauly (PSDB)Relator: Virgílio Guimarães (PT)Titulares Suplentes

PTCarlito Merss Ary VanazziJorge Bittar Paulo PimentaJosé Mentor Reginaldo LopesPaulo Bernardo Telma de SouzaPaulo Rubem Santiago VignattiVirgílio Guimarães Wasny de RoureWalter Pinheiro (Dep. S.PART. ocupa a vaga)

PFLGerson Gabrielli Aroldo CedrazJosé Carlos Machado Eduardo SciarraJosé Roberto Arruda Eliseu ResendeMussa Demes Gervásio SilvaPauderney Avelino Júlio Cesar(Dep. do PSDB ocupa a vaga) Vic Pires Franco

PMDBCarlos Eduardo Cadoca Ann PontesLuiz Bittencourt Jorge AlbertoMarcelo Teixeira Paulo AfonsoMax Rosenmann Pedro Chaves(Dep. do PTB ocupa a vaga) 1 vaga

PSDBAntonio Cambraia Anivaldo ValeEduardo Paes vaga do PFL Antonio Carlos Mendes ThameJulio Semeghini Gonzaga MotaLuiz Carlos Hauly Yeda CrusiusNarcio Rodrigues (Dep. do PTB ocupa a vaga)Walter Feldman

PPAndré Zacharow vaga do PDT Augusto NardesDelfim Netto Márcio Reinaldo MoreiraFrancisco Dornelles 1 vagaRomel Anizio

PTBArmando Monteiro vaga do PMDB Arnon Bezerra vaga do PSDB

José Militão Enio TaticoNelson Marquezelli Pedro FernandesRonaldo Vasconcellos (Dep. do PSC ocupa a vaga)

PLEdmar Moreira Jaime MartinsJoão Leão João Paulo Gomes da SilvaSandro Mabel Reinaldo Betão

PSBBeto Albuquerque Pastor Francisco OlímpioRenato Casagrande 1 vaga

PPSLupércio Ramos João Herrmann Neto

PDT

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(Dep. do PP ocupa a vaga) 1 vagaPC do B

Sérgio Miranda Vanessa GrazziotinPV

Edson Duarte Leonardo MattosPSC

Zequinha Marinho vaga do PTB

S.PART.Fernando Gabeira vaga do PT

Secretário(a): Angélica Maria Landim Fialho de AguiarLocal: Anexo II, Pavimento Superior, sala 170-ATelefones: 216-6218 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A OUVIR OS DIVERSOSPOSICIONAMENTOS A RESPEITO DO TEMA E PROPOR

MEDIDAS VISANDO A REFORMA UNIVERSITÁRIA.Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PT6 vagas 6 vagas

PMDBGastão Vieira Osmar SerraglioJoão Matos 4 vagasJosé Ivo SartoriMarinha RauppOsvaldo Biolchi

Bloco PFL, PRONACésar Bandeira 4 vagasClóvis FecuryCorauci SobrinhoMurilo Zauith

PPFeu Rosa Márcio Reinaldo MoreiraProfessor Irapuan Teixeira Ronivon SantiagoSimão Sessim Suely CamposVanderlei Assis Wagner Lago

PSDBÁtila Lira Bonifácio de AndradaNilson Pinto Lobbe NetoProfessora Raquel Teixeira Rafael Guerra

PTBAlberto Fraga Alex CanzianiEduardo Seabra Elaine CostaJonival Lucas Junior Paes Landim

Bloco PL, PSLCarlos Mota Almir MouraMilton Monti João CaldasPaulo Marinho Pedro Irujo

PPSRogério Teófilo Fernando Coruja

PSBLuciano Leitoa 1 vaga

PDTSeveriano Alves 1 vaga

PC do BAlice Portugal Jamil Murad

PSCCosta Ferreira 1 vaga

PVSarney Filho Marcelo OrtizSecretário(a): -

COMISSÃO ESPECIAL DESTINADA A APRECIAR ASSOLICITAÇÕES DE ACESSO A INFORMAÇÕES SIGILOSAS

PRODUZIDAS OU RECEBIDAS PELA CÂMARA DOSDEPUTADOS NO EXERCÍCIO DE SUAS FUNÇÕES

PARLAMENTARES E ADMINISTRATIVAS, ASSIM COMOSOBRE O CANCELAMENTO OU REDUÇÃO DE PRAZOS DE

SIGILO E OUTRAS ATRIBUIÇÕES PREVISTAS NARESOLUÇÃO N º 29, DE 1993

Presidente:1º Vice-Presidente:2º Vice-Presidente:3º Vice-Presidente:Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos Biscaia

PMDBMendes Ribeiro Filho

PFLMoroni TorganSecretário(a): -Local: CEDITelefones: 216-5615 / 5625

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A"INVESTIGAR O TRÁFICO DE ANIMAIS E PLANTAS

SILVESTRES BRASILEIROS, A EXPLORAÇÃO E COMÉRCIOILEGAL DE MADEIRA E A BIOPIRATARIA NO PAÍS".

Presidente: Antonio Carlos Mendes Thame (PSDB)1º Vice-Presidente: Moacir Micheletto (PMDB)2º Vice-Presidente: Josué Bengtson (PTB)3º Vice-Presidente:Relator: Sarney Filho (PV)Titulares Suplentes

PTDr. Rosinha João AlfredoHenrique Afonso 3 vagasLeonardo MonteiroNilson Mourão

PMDBLeandro Vilela 3 vagasLuiz BittencourtMoacir Micheletto

Bloco PFL, PRONAJoão Carlos Bacelar 3 vagasOsório AdrianoRobson Tuma

PPAntonio Joaquim Roberto Balestra (Licenciado)Sergio Caiado 1 vaga

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame Nicias RibeiroNilson Pinto Thelma de Oliveira

PTBAntonio Cruz Pastor ReinaldoJosué Bengtson 1 vaga

Bloco PL, PSLCoronel Alves Amador TutMiguel de Souza João Caldas

PPSLupércio Ramos Maria Helena

PSBHamilton Casara 1 vaga

PDTGervásio Oliveira Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida Vanessa Grazziotin

PVSarney Filho Edson DuarteSecretário(a): Saulo AugustoLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 151-BTelefones: 216-6276/6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO DESTINADA A

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"INVESTIGAR A AÇÃO CRIMINOSA DAS MILÍCIAS PRIVADASE DOS GRUPOS DE EXTERMÍNIO EM TODA A REGIÃO

NORDESTE".Presidente: Bosco Costa (PSDB)1º Vice-Presidente: Vicente Arruda (PSDB)2º Vice-Presidente: Luiz Alberto (PT)3º Vice-Presidente: Geraldo Thadeu (PPS)Relator: Luiz Couto (PT)Titulares Suplentes

PTFernando Ferro Guilherme MenezesJoão Alfredo José PimentelLuiz Alberto Maurício RandsLuiz Couto Nelson Pellegrino

PFLJosé Carlos Araújo Fernando de FabinhoJosé Carlos Machado vaga do PRONA Rodrigo MaiaMarcelo Guimarães Filho 1 vaga1 vaga

PMDBJosias Quintal Pastor Pedro RibeiroMarcelo Castro Sandra RosadoMauro Lopes 1 vaga

PSDBBosco Costa Carlos SampaioHelenildo Ribeiro João CamposVicente Arruda 1 vaga

PPEnivaldo Ribeiro (Licenciado) Márcio Reinaldo MoreiraMário Negromonte Nélio Dias

PTBJonival Lucas Junior Arnaldo Faria de SáRomeu Queiroz Osmânio Pereira

PLJoão Caldas Almeida de JesusMarcos de Jesus Edmar Moreira

PSBDr. Ribamar Alves 1 vaga

PPSGeraldo Thadeu Colbert Martins

PDT1 vaga Davi Alcolumbre

PC do BDaniel Almeida 1 vaga

PRONA

(Dep. do PFL ocupa a vaga)Elimar Máximo

DamascenoSecretário(a): Francisco de Assis DinizLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6213 / 6252FAX: 216-6285

COMISSÃO PARLAMENTAR DE INQUÉRITO COM AFINALIDADE DE INVESTIGAR A ATUAÇÃO DE

ORGANIZAÇÕES CRIMINOSAS ATUANTES NO TRÁFICO DEÓRGÃOS HUMANOS.

Presidente: Neucimar Fraga (PL)1º Vice-Presidente: Pastor Frankembergen (PTB)2º Vice-Presidente: Zico Bronzeado (PT)3º Vice-Presidente: Dr. Pinotti (PFL)Relator: Pastor Pedro Ribeiro (PMDB)Titulares Suplentes

PTIvo José Nelson PellegrinoPaulo Rubem Santiago 3 vagasRubinelliZico Bronzeado

PFLAndré de Paula 3 vagasDr. Pinotti

Laura CarneiroPMDB

Benjamin Maranhão vaga do PV Adelor VieiraJefferson Campos Jorge AlbertoJosé Ivo Sartori 1 vagaPastor Pedro Ribeiro

PSDBJoão Campos Eduardo BarbosaRafael Guerra Thelma de OliveiraWalter Feldman 1 vaga

PPAntonio Joaquim Carlos Souza vaga do PL

Dr. Benedito Dias José LinharesNilton Baiano

PTBMarcus Vicente Dr. Francisco GonçalvesPastor Frankembergen Marcondes Gadelha

PLCarlos Mota João TotaNeucimar Fraga (Dep. do PP ocupa a vaga)

PSBDr. Ribamar Alves Jurandir Boia

PPSGeraldo Resende Geraldo Thadeu

PDTManato Dr. Rodolfo Pereira

PC do BPerpétua Almeida 1 vaga

PV(Dep. do PMDB ocupa a vaga) 1 vagaSecretário(a): Manoel AlvimLocal: Anexo II, Sala 151-BTelefones: 216-6210FAX: 216-6285

REQUER A INSTALAÇÃO DE COMISSÃO EXTERNADESTINADA A ACOMPANHAR E TOMAR MEDIDAS CABÍVEIS

NAS DENÚNCIAS DE DESVIO DE VERBAS FEDERAISRELATIVAS À SAÚDE NO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Titulares SuplentesPT

Chico AlencarPMDB

José DivinoPFL

Laura CarneiroPSB

Alexandre CardosoPC do B

Jandira FeghaliSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A FAZER DIAGNÓSTICOTÉCNICO SOBRE O ACIDENTE COM O VEÍCULO LANÇADOR

DE SATÉLITE VLS-1 E SOBRE O PROGRAMA ESPACIALBRASILEIRO, PODENDO DESLOCAR-SE À BASE DE

ALCÂNTARA - MA, AO CENTRO TÉCNICO AEROESPACIAL -CTA, EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP, OU A QUALQUER

OUTRA LOCALIDADE QUE SE FIZER NECESSÁRIO.Coordenador: Corauci Sobrinho (PFL)Titulares Suplentes

PTTerezinha Fernandes1 vaga

PFLCésar BandeiraCorauci Sobrinho

PMDBPastor Pedro Ribeiro

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Pedro NovaisPSDB

João CasteloPP

Wagner LagoPTB

Pedro FernandesPL

Paulo MarinhoPSB

Dr. Ribamar AlvesPC do B

Vanessa GrazziotinSecretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209 / 6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE SUCESSIVOS ATAQUES,

SEGUIDOS DE MORTE, PRATICADOS CONTRAMORADORES DE RUA NA CIDADE DE SÃO PAULO.

Coordenador: Orlando Fantazzini (PT)Titulares Suplentes

PTLuiz Eduardo GreenhalghOrlando Fantazzini

PMDBGilberto NascimentoJefferson Campos

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti

PPCelso Russomanno

PSDBZulaiê Cobra

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBLuiza ErundinaSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VERIFICAR, "IN LOCO",AS CAUSAS DO INCÊNDIO E BUSCAR CONHECIMENTO

PARA QUE AS POLÍTICAS PÚBLICAS FEDERAIS POSSAMDESENVOLVER O ESTADO DE RORAIMA.

Titulares SuplentesPT

Josias GomesPaulo RochaProfessor LuizinhoZico Bronzeado

PMDBAlceste Almeida

PFLFrancisco Rodrigues

PTBPastor Frankembergen

PPSuely Campos

PDTDr. Rodolfo Pereira

PC do BVanessa GrazziotinSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A REALIZAR VISITAS ÀSINSTALAÇÕES DE ENRIQUECIMENTO DE URÂNIO

LOCALIZADAS EM RESENDE - RJ, EM CAITITÉ - BA EMOUTROS MUNICÍPIOS, E ELABORAR RELATÓRIODESCRITIVO, CONTENDO ANÁLISE E AVALIAÇÃO

CIRCUNSTANCIAL DOS PROCESSOS E PRECEDIMENTOSOBSERVADOS NO PROJETO NUCLEAR BRASILEIRO.

Titulares SuplentesPT

ManinhaZarattini

PMDBMoreira Franco

PFLCarlos MellesMurilo ZauithRobério Nunes

PPFeu RosaIvan Ranzolin

PTBJair Bolsonaro

PSDBAntonio Carlos Pannunzio

PLMarcos de Jesus

PPSJoão Herrmann Neto

PVEdson Duarte

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES DO ASSASSINATO DOS AUDITORES

FISCAIS E DO MOTORISTA DO MINISTÉRIO DO TRABALHO,NA REGIÃO NOROESTE DE MINAS GERAIS, NA CIDADE DE

UNAÍ.Coordenador: Luiz Eduardo Greenhalgh (PT)Titulares Suplentes

PTEduardo ValverdeLuiz Eduardo GreenhalghVirgílio Guimarães

PFLJosé Roberto Arruda

PTBArnaldo Faria de Sá

PSDBEduardo Barbosa

PLCarlos Mota

PPSColbert Martins

PCdoBSérgio MirandaSecretário(a): Maria de Fátima MoreiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6204/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR A BAHIA EAVERIGUAR AS RAZÕES DO CONFLITO ENTRE OS

MÉDICOS BAIANOS E OS PLANOS DE SAÚDE.Titulares Suplentes

PTAngela Guadagnin

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Guilherme MenezesNelson Pellegrino

PMDBGeddel Vieira LimaJorge Alberto

Bloco PFL, PRONAJosé Rocha1 vaga

PPNilton BaianoVanderlei Assis

PSDBJoão Almeida

PTBJonival Lucas Junior

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSColbert Martins

PSBJorge Gomes

PC do BAlice PortugalSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A AVERIGUAR ASITUAÇÃO DE CONFLITO EXISTENTE ENTRE OS

MORADORES E O IBAMA, NO ENTORNO DO PARQUENACIONAL DO IGUAÇU, NO ESTADO DO PARANÁ.

Titulares SuplentesPT

Assis Miguel do CoutoPMDB

Osmar SerraglioPFL

Eduardo SciarraPP

Nelson MeurerPTB

Alex CanzianiPSDB

Luiz Carlos HaulyS.PART.

Fernando GabeiraSecretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE O ENVENENAMENTO DE ANIMAISOCORRIDO NA FUNDAÇÃO ZOOLÓGICO DE SÃO PAULO.

Coordenador: Marcelo Ortiz (PV)Titulares Suplentes

PTDevanir RibeiroRoberto Gouveia

PMDBAnn Pontes(Dep. do PV ocupa a vaga)

Bloco PFL, PRONADr. Pinotti(Dep. do PV ocupa a vaga)

PPIldeu AraujoProfessor Irapuan Teixeira

PSDBAntonio Carlos Mendes Thame

PTBArnaldo Faria de Sá

Bloco PL, PSLAmauri Gasques

PPSGeraldo Thadeu

PSBDr. Evilásio

PVEdson Duarte vaga do PMDB

Marcelo OrtizSarney Filho vaga do Bloco PFL, PRONA

Secretário(a): José Maria Aguiar de CastroLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6209/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A ACOMPANHAR ASINVESTIGAÇÕES SOBRE OS CONFRONTOS ENTRE OS

GARIMPEIROS E ÍNDIOS CINTA-LARGA PELA EXPLORAÇÃOILEGAL DO GARIMPO DE DIAMANTES NA RESERVA

ROOSEVELT, SITUADA NO SUL DE RONDÔNIA.Coordenador: Alberto Fraga (PTB)Relator: Luis Carlos Heinze (PP)Titulares Suplentes

PTCarlos AbicalilEduardo Valverde

PPLuis Carlos Heinze

PTBAlberto FragaNilton Capixaba

PLMiguel de Souza

PPSAgnaldo Muniz

PCdoBPerpétua Almeida

PVEdson DuarteSecretário(a): Eveline de Carvalho AlmintaLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6211/6232FAX: 216-6225

COMISSÃO EXTERNA DESTINADA A VISITAR AS UNIDADESPRISIONAIS DO SISTEMA PENITENCIÁRIO DO ESTADO DO

RIO DE JANEIRO E DESENVOLVER DIÁLOGO COM ASAUTORIDADES DO ESTADO PERTINENTES À ÁREA, COMVISTAS A BUSCAR SOLUÇÃO PARA A GRAVE CRISE DO

SETOR.Coordenador: Mário Heringer (PDT)Titulares Suplentes

PTAntonio Carlos BiscaiaChico Alencar

PMDBGilberto NascimentoJosias Quintal

Bloco PFL, PRONALaura Carneiro

PPReginaldo Germano

PSDB(Dep. S.PART. ocupa a vaga)

Bloco PL, PSLAlmir MouraWanderval Santos

PPSGeraldo Thadeu

PSBAlexandre Cardoso

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PDTMário Heringer

S.PART.Juíza Denise Frossard vaga do PSDB

Secretário(a): -

COMISSÃO EXTERNA COM A FINALIDADE DE AVERIGUARAS CAUSAS E A EXTENSÃO DOS DANOS CAUSADOS AOMEIO AMBIENTE PELO VAZAMENTO DE UMA BARRAGEM

DE REJEITOS DA INDÚSTRIA CATAGUASES DE PAPELLTDA., ATINGINDO MUNICÍPIOS DOS ESTADOS DE MINAS

GERAIS E DO RIO DE JANEIRO.Coordenador: César Medeiros (PT)Relator: Renato Cozzolino (PSC)Titulares Suplentes

PTCésar MedeirosLeonardo Monteiro

PMDBLuiz BittencourtNelson Bornier

PPJulio Lopes

PTBRonaldo VasconcellosSandro Matos

PSCRenato Cozzolino

PVDeleyEdson DuarteJovino CândidoLeonardo MattosMarcelo OrtizSarney Filho

S.PART.Fernando GabeiraSecretário(a): .

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A EFETUAR ESTUDOEM RELAÇÃO AOS PROJETOS EM TRAMITAÇÃOREFERENTES AO ESTATUTO DA CRIANÇA E DO

ADOLESCENTE E À REDUÇÃO DA MAIORIDADE PENAL EOFERECER INDICATIVO À CASA SOBRE A MATÉRIA.

Presidente: Osmar Serraglio (PMDB)Relator: Vicente Cascione (PTB)Titulares Suplentes

PTDurval OrlatoJorge BoeiraMaria do RosárioTerezinha Fernandes

PFLLaura CarneiroZelinda Novaes(Dep. do PP ocupa a vaga)

PMDBAnn PontesOsmar SerraglioRose de Freitas

PSDBAloysio Nunes FerreiraEduardo BarbosaThelma de Oliveira

PPDarci Coelho vaga do PFL

Ivan RanzolinRicardo Fiuza

PTB

Luiz Antonio FleuryVicente Cascione

PLCarlos Mota

PSBLuiza Erundina

PPSRogério Teófilo

PDTSeveriano AlvesSecretário(a): Saulo Augusto PereiraLocal: Anexo II, Pavimento Superior, Sala 170-ATelefones: 216-6276/6232FAX: 216-6225

GRUPO DE TRABALHO DESTINADO A, NO PRAZO DE 20DIAS, EXAMINAR E OFERECER UM INDICATIVO AOPLENÁRIO REFERENTE AO PROJETO DE DECRETO

LEGISLATIVO Nº 383, DE 2003, QUE "SUSTA O DECRETO N°3.860, DE 9 DE JULHO DE 2001, QUE DISPÕE SOBRE A

ORGANIZAÇÃO DO ENSINO SUPERIOR, A AVALIAÇÃO DECURSOS E INSTITUIÇÕES, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS",INCLUINDO O RECADASTRAMENTO DAS UNIVERSIDADES.Titulares Suplentes

PTIara Bernardi

PMDBGastão Vieira

PFLPaulo Magalhães

PSDBAloysio Nunes FerreiraProfessora Raquel TeixeiraSecretário(a): -

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EDIÇÃO DE HOJE: 258 PÁGINAS