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2 Gêneros: recomendações de segurança e instruções de montagem. Esfera de circulação: cotidiano. Reflexão sobre a língua: tempos do modo subjuntivo: conjugação e emprego; modo imperativo (revisão e aprofundamento). Temas transversais: saúde, ética e cidadania. Temas associados: regras de comportamento e convívio social, segurança e cidadania. Provocando o olhar 1. Observe a cena retratada na imagem. Ao escurecer ao máximo o fundo da foto, qual o efeito criado pelo autor? A valorização do colorido da pipa e seu movimento. 2. Onde você acha que ocorre essa cena? Você acha que essa foto foi tirada de improviso ou o garoto posou para o fotógrafo? 3. Você acha que esse é o melhor lugar para o menino fazer o que faz? Por quê? 4. Algum dia você já praticou a brincadeira retratada na imagem? Onde foi? Conte aos colegas e ao professor sua experiência. Resposta pessoal. 5. Soltar pipa é uma brincadeira agradável, mas mesmo para brincadeiras exis- tem regras. Que tipo de regras ou instruções seriam necessárias para soltar pipas? Professor: Verifique as experiências prévias dos alunos e encaminhe a discussão para a questão da segurança: espaços livres, longe da rede elétrica etc. Resposta pessoal. Professor: Ouça os alunos. A foto foi tirada no Aterro do Flamengo, parque urbano, em frente à praia, na cidade do Rio de Janeiro, e, segundo seu autor, foi feita de improviso. Professor: Verifique se os alunos percebem que se trata de um local aberto, adequado para soltar pipa, se não houver fiação elé- trica perto. Verifique se têm a consciência de que soltar pipas na rua pode gerar aci- dentes por causa do fluxo de carros e da fiação elétrica. Você vai aprender nesta unidade • características dos gêneros recomendações de segurança e instruções de montagem • comandos na linguagem não verbal • conjugação e emprego dos tempos dos modos subjuntivo e imperativo • acentuação dos monossílabos tônicos unidade Fazer e acontecer

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2Gêneros: recomendações de segurança e instruções de montagem. Esfera de circulação: cotidiano. Reflexão sobre a língua: tempos do modo subjuntivo: conjugação e emprego; modo imperativo (revisão e aprofundamento). Temas transversais: saúde, ética e cidadania.Temas associados: regras de comportamento e convívio social, segurança e cidadania.

Provocando o olhar 1. Observe a cena retratada na imagem. Ao escurecer ao máximo o fundo da

foto, qual o efeito criado pelo autor? A valorização do colorido da pipa e seu movimento.

2. Onde você acha que ocorre essa cena? Você acha que essa foto foi tirada de improviso ou o garoto posou para o fotógrafo?

3. Você acha que esse é o melhor lugar para o menino fazer o que faz? Por quê?

4. Algum dia você já praticou a brincadeira retratada na imagem? Onde foi? Conte aos colegas e ao professor sua experiência. Resposta pessoal.

5. Soltar pipa é uma brincadeira agradável, mas mesmo para brincadeiras exis-tem regras. Que tipo de regras ou instruções seriam necessárias para soltar pipas? Professor: Verifique as experiências prévias dos alunos e encaminhe a discussão

para a questão da segurança: espaços livres, longe da rede elétrica etc.

Resposta pessoal. Professor: Ouça os alunos. A foto foi tirada no Aterro do

Flamengo, parque urbano, em frente à praia, na cidade do Rio de Janeiro, e, segundo seu autor, foi feita de improviso. Professor: Verifique se os alunos percebem que se trata de um local aberto, adequado para soltar pipa, se não houver fiação elé-trica perto. Verifique se têm a consciência de que soltar pipas na rua pode gerar aci-dentes por causa do fluxo de carros e da fiação elétrica.

Você vai aprender nesta unidade

•característicasdosgênerosrecomendaçõesdesegurançaeinstruçõesdemontagem

•comandosnalinguagemnãoverbal•conjugaçãoeempregodostemposdosmodossubjuntivoe

imperativo•acentuaçãodosmonossílabostônicos

unidade

Fazer e acontecer

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Small unit: image Provocando o olhar: unidade 2
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Associated resource: infographic A arte milenar da confecção de pipas PORTAMAPAM7_02_aartemilenardeconfeccaodepipas.swf
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antes de lerLeitura 1

Resposta pessoal. Professor: Ajude os alunos a recordar comandos, ordens, proibições, instruções de uso e instruções de montagem e a levantar hipóteses sobre uma das principais marcas desse gênero: o uso do imperativo (afirmativo ou negativo) ou do infinitivo.

1. Você já fez alguma leitura para obter instruções ou para sa-ber como proceder em uma situação? Conte para os colegas.

2. Em que momentos do cotidiano deparamos com reco-mendações, regras e instruções a serem seguidas?

Empinar pipa é uma forma de lazer muito popular, mas que oferece alguns riscos. O que fazer para que essa prática se torne segura? Conheça algumas recomendações de segurança.

Resposta pessoal.

Os dez mandamentos do pipeiroElas são bonitas e fazem a alegria da criançada. Mas as pipas exigem espaço para serem empinadas com

segurança e alguns cuidados devem ser tomados, principalmente em relação à rede elétrica. Seguindo os dez mandamentos do bom pipeiro sua alegria estará sempre lá em cima. Afinal, brincadeira de

criança tem que ser com segurança. 1. Solte pipas longe da rede elétrica, de preferência em espaços abertos. Além de evitar o risco de aciden-

tes, você terá mais liberdade para mostrar suas habilidades sem perder a pipa. [...] 2. Aprenda a fazer e soltar pipas sem rabiolas. As pipas agarram nos fios quase sempre por causa de

rabiolas. [...]3. Outra furada: utilizar papel laminado na pipa. Se ela tocar nos fios da Light vai provocar um curto-circuito

que poderá atingi-lo, além de deixar um bairro inteiro sem luz. 4. Linhas metálicas no lugar da linha comum nem pensar, pois elas podem causar choques elétricos. 5. Se a pipa agarrou no fio [...], deixe para lá e é melhor fazer outra. [...] Jamais tente removê-la, muito

menos utilizando canos, vergalhões e bambus. [...]6. Atenção: Como o assunto é eletricidade, aos primeiros sinais de tempestade recolha sua pipa. Ela funcio-

na como para-raios, conduzindo energia. 7. Fique atento para que a li-

nha da pipa não atravesse no caminho de ciclistas e mo-tociclistas. Muitos acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas, e lem-bre-se: nunca use cerol. Ele é proibido por lei.

8. Em vez de correr atrás de pipa voada, faça outra. Correr atrás de pipa é correr risco de ser atropelado.

9. [...] Não solte pipas nas lajes das casas. Qualquer distração pode resultar em choques e quedas.

10. Não se esqueça de chamar a Light imediatamente, caso você veja algum fio solto ou partido. O telefone é 0800 210 196. A ligação é gratuita.

Disponível em: <http://www.light.com.br/web/institucional/seguranca/campanhas/pipas/mandamentos/temandamentos.asp?mid=#>. Acesso em: 6 abr. 2011.

Rede elétrica: conjunto de dispositivos elétricos que permite a transmissão e distribuição de eletricidade a longa distância.

Curto-circuito: contato entre fios de um mesmo circuito, com produção de calor, que pode causar incêndio.

Vergalhão: barra de metal comprida e sólida.

Cerol: mistura de vidro moído e cola que se passa na linha da pipa, para, no ar, cortar a linha de outra pipa.

Professor: Explore previamente o sentido da palavra mandamento. Chame a atenção dos alunos para o objetivo desta leitura: conhecer recomendações de segurança e a estrutura desse gênero textual. Se necessário, explicar aos alunos que a Light é uma companhia de fornecimento de energia elétrica.

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Small unit: image Antes de ler: Leitura 1
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Small unit: image Os dez mandamentos do pipeiro
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Small unit: image Crianças empinando pipa (link to small unit: Os dez mandamentos do pipeiro)
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exPLoração do texto

Nas linhas do texto 1. O texto enumera os principais perigos de soltar pipa perto da rede

elétrica. Quais são eles?

2. O texto alerta ainda para outros perigos de soltar pipas em lugares não apropriados. Quais são esses locais e que riscos oferecem?

3. A maioria dos dez mandamentos diz respeito à segurança do próprio pipeiro.

a) Qual deles faz referência à segurança de outras pessoas?

b) O que é recomendado?

4. Um dos mandamentos é dirigido à população em geral.

a) Que mandamento é esse? Mandamento 10.

b) Que ação se espera das pessoas?

c) O texto dá as informações necessárias para que a população possa seguir essa recomendação?

Nas entrelinhas do texto 1. Leia o verbete a seguir.

mandar 1. exigir como autoridade superior que se cumpra (algo); dar ordens; determinar, ordenar, prescrever 2. fazer ver, mostrar como desejado, aconse-lhável; recomendar, sugerir.

a) Qual é a relação entre o título “Os dez mandamentos do pipeiro”, o conteúdo do texto e a informação acima?

b) O verbete dá dois sentidos para a palavra mandar. No texto lido, o que se entende por mandamentos: exigências feitas por uma autoridade e que devem ser cumpridas ou indicações de compor-tamentos desejados? Justifique.

2. Esse texto foi publicado no site de uma empresa distribuidora de ener-gia elétrica.

a) A quem ele é destinado?

b) Quem foi o responsável pela publicação do texto?

c) Em sua opinião, com a escolha do título e a apresentação dos dez mandamentos, o que a empresa Light espera do leitor do texto?

3. Ao apresentar as dez recomendações de segurança, o texto dá a en-tender que prevenir acidentes envolvendo a rede elétrica é papel da empresa, do pipeiro ou de ambos? Explique.

4. Releia os dois parágrafos iniciais do texto. Eles contêm recomenda-ções? Qual o objetivo deles?

5. O fato de uma empresa distribuidora de energia elétrica divulgar um texto como esse em seu site permite deduzir que acidentes com pipa são frequentes ou raros?

Antes de iniciar o estudo do texto, tente descobrir o sentido das palavras

desconhecidas pelo contexto em que elas aparecem. Se for preciso,

consulte o dicionário.

A rabiola da pipa pode enroscar nos fios da rede; pipas com papel lami-nado podem provocar um curto-circuito e linhas metálicas podem causar choque elétrico. 2. As ruas e as lajes de casas; se a pessoa

corre atrás da pipa na rua, corre o risco de ser atropelada; se o fizer sobre lajes, corre risco de choque e quedas.

Professor: Antes de iniciar as atividades, verifique se a palavra mandamento, no título, foi associada pelos alunos a regras, instruções, recomendações etc.

O 7o mandamento.

Prestar atenção para que a linha não atravesse o caminho de ciclistas e motociclistas e não usar cerol.

Que liguem para a Light se observarem algum fio solto ou partido.

Sim, o texto informa um número de telefone com prefixo 0800.Professor: Comente que o prefixo 0800 permite, sem nenhum custo, entrar em contato com uma empresa para obter informa-ções, fazer reclamações, dar sugestões etc. Usar esse canal para relatar problemas na rede elétrica é uma atitude de cidadania.

1. a) Mandamentos são ordens, regras, regulamentos, algo que se espera ver cumprido, ou que deve ser seguido. No caso do texto da Light, trata-se de reco-mendações de segurança que a empresa faz às pessoas que soltam pipas.Professor: Comente com os alunos que o fato de serem dez mandamentos é, ao que parece, uma referência aos dez man-damentos da tradição judaico-cristã.

Indicações de comportamentos desejados; não há exigên-cias ou ordens nem ameaça de punição para quem não cumprir o que se pede.

a) Professor: É provável que os alunos respondam que o público são as crianças que soltam pipas. Chame a atenção delas para o fato de que a segurança das crianças é assunto que diz

respeito também aos adultos responsáveis por elas. Além disso, o texto foi publicado em um site destinado à população em geral.

2. Habilidade em foco: identificar o provável público-alvo do texto.

A companhia de energia elétrica Light.

2. c) Espera que as pessoas se cons-cientizem da necessidade de tomar alguns cuidados para evitar acidentes com pipas (envolvendo não apenas a rede elétrica, mas também atropela-mento, queda, ferimentos por cerol).Habilidade em foco: identificar a fina-lidade principal de um texto com base em sua compreensão global. Professor: Leia mais sobre o texto injuntivo no Ma-nual do Professor.

3. De ambos; cabe à empresa dar informações às pessoas para que elas conheçam os riscos que o aparato elétrico oferece; cabe à população evitar expor-se e expor os demais aos riscos.

3. Professor: Comente que um convívio social pacífico e equilibrado pressupõe o respeito aos direitos e deveres de todos; o pipeiro tem o direito de soltar pipas, mas tem o dever de garantir a sua segurança e a de outros cidadãos, prevenindo acidentes.

Não contêm recomendações; são uma introdução e, ao mesmo tempo, justificam os mandamentos.

Permite deduzir que são frequentes.

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Small unit: image Verbete: mandar
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Além das linhas do texto 1. Observe a imagem ao lado, utilizada em uma campa-

nha de prevenção de acidentes com pipa.

a) A quais dos mandamentos ela está diretamente associada? Aos mandamentos 1 e 2.

b) Que elemento da imagem deixa claro que se faz uma recomendação de segurança?

c) Em sua opinião, por que algumas pessoas empi-nam pipa em lugares onde há risco de sofrer e pro-vocar acidentes?

d) De que forma isso poderia ser mudado?

2. O mandamento 7 relembra ao leitor que o uso do ce-rol é proibido por lei.

a) Você já viu uma linha de pipa preparada com ce-rol? Se viu, conte aos colegas como é. Resposta pessoal.

b) Em sua opinião, o fato de existir uma lei que proíbe o uso do ce-rol é suficiente para eliminar os problemas acarretados por esse uso? Por quê?

Resposta pessoal. Professor: Converse com os alunos sobre a questão. Comente que acidentes com cerol podem ser fatais, com muitas vítimas, principalmente motociclistas, e é importante existir uma lei proibindo o cerol, mas que o problema só deixará de existir quando houver uma conscientização dos pipeiros a respeito dos riscos que isso representa.

Como o texto se organiza 1. O texto que estamos analisando é estruturado em dois parágrafos

iniciais e dez mandamentos. Em cada mandamento se observa um comando, um trecho que contém a recomendação, ou seja, aquilo que se diz ao leitor que faça. Observe.

Identifique o comando neste mandamento.

2. A maioria dos mandamentos contém, além da recomendação, uma jus-tificativa, isto é, uma razão para o leitor fazer o que se aconselha. Volte ao texto e copie no caderno um trecho que contenha uma justificativa.

Campanha Nacional de Segurança com Energia Elétrica da Associação Brasileira de Distribuidores de Energia Elétrica (Abradee).

A palavra perigo formada nos fios da rede elétrica.

1. c) Possibilidades de resposta: Por ignorar o perigo que correm; por não terem sido devidamente orientadas; porque não têm outras opções de lazer.

Professor: Uma das formas de promo-ver essa mudança de comportamento é informando as pessoas do perigo que algumas práticas representam. Isso pode ser feito por meio de campanhas públi-cas, campanhas nas escolas, nas empre-sas, orientação às famílias etc.

Resposta pessoal.

Professor: A linha da pipa é revestida de uma pasta cortante de vidro moído e cola.

"1. Solte pipas longe da rede elétrica, de preferência em espaços abertos . Além de evitar o risco de acidentes, você terá mais liberdade para mostrar suas habi-lidades sem perder a pipa. [...]"

"2. Aprenda a fazer e soltar pipas sem ra-biolas. As pipas agarram nos fios quase sempre por causa de rabiolas. [...]"

"Muitos acidentes acontecem porque as linhas não podem ser vistas, e lem-bre-se: nunca use cerol. Ele é proibido por lei." / "Correr atrás de pipa é correr risco de ser atropelado." Professor: Nestas atividades, o foco é o trabalho com a sequência injuntiva, que é a predominante, embora sequências expositivas e argumentativas também estejam presentes.

comando

Aprenda a fazer e soltar pipas sem rabiolas.

Em textos de recomendações, de instruções, de normas ou regras, aparecem comandos, trechos que exprimem ações a serem seguidas para atingir determi-nado objetivo.

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Small unit: image Campanha Nacional de Segurança com Energia Elétrica
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Small unit: image O que são comandos
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Associated resource: video Segurança: pipas longe da rede elétrica PORTAMAPAM7_02_segurancapipaslongedaredeeletrica.flv
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3. Releia estes trechos e complete no caderno a frase a seguir.

Textos como esse pretendem levar o leitor a:

a) obedecer a eles, pois são prescritos por lei.

b) levá-los em consideração, sem a necessidade de obedecer a eles.

c) levá-los em consideração e obedecer a eles.

d) obedecer a eles, para sua própria segurança.

4. Em sua opinião, a organização do texto “Os dez mandamentos do pipeiro” em itens curtos e numerados facilita ou dificulta a leitura? Por quê?

5. Os mandamentos estão numerados de 1 a 10.

a) Alterar essa ordem comprometeria o entendimento do texto? Por quê?

b) A receita de um bolo e o manual de instruções de montagem de uma bicicleta, por exemplo, também poderiam ser organizados em itens numerados. No caso desses dois textos, seria possível mudar a ordem dos itens? Explique.

6. O texto “Os dez mandamentos do pipeiro” pertence ao gênero reco-mendações de segurança. Com base no que estudou até aqui, anote no caderno as afirmações que se aplicam a esse gênero.

a) Tem como finalidade principal relatar acidentes que acontecem com os pipeiros e outros cidadãos.

b) Apresenta uma sequência de frases geralmente curtas, indicando procedimentos a serem observados.

c) Apresenta um problema e faz reclamações a respeito dele.

d) Tem como objetivo levar o leitor a agir de determinada forma.

e) Apresenta frases descritivas relacionadas ao espaço e ao tempo

em que os fatos acontecem.

Resposta: c e d. A organização em frases curtas e nu-meradas facilita a leitura: o leitor toma conhecimento dos comandos, ordens ou recomendações a serem seguidos rapidamente.

Soltar pipa com cerol é tão perigoso que existem campanhas nacionais para acabar com esse costume.

NÃO DEIXE DE LER • Mãe da rua, de Ettore Bottini, editora Cosac NaifyNesse livro, o artista gráfico Ettore Bottini, além de apresentar memórias de sua infância, vivida entre os anos 1950 e 1960, ensina a construção, passo a passo, dos “jogos e armas” da época – mesa de botão, pipa, pião, carrinho de rolimã e muitos outros.

Não, pois não há hierarquia entre os mandamentos, não há etapas a serem seguidas, em que uma ação dependa da ação anterior.

Não seria possível, pois a receita apresenta passos a serem segui-dos um após o outro, isto é, há interdependência entre as ações.

A ordem dos comandos não pode ser mudada, sob pena de se obter um resultado insatisfatório.

Resposta: b e d. Professor: A respeito do gênero, veja o Manual do Professor.

"4. Linhas metálicas no lugar da linha comum nem pensar, pois elas podem causar choques elétricos.

5. Se a pipa agarrou no fio [...], deixe para lá e é melhor fazer outra. [...] Jamais tente removê-la, muito menos utilizando canos, vergalhões e bambus. [...]"

Meninos soltando pipa (1943), do pintor brasileiro Candido Portinari.

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Small unit: image "Meninos soltando pipa" (1943), de Candido Portinari
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Small unit: image Campanha nacional "Cerol não"
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Small unit: image Não deixe de ler: "Mãe da rua"
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Recursos linguísticos 1. Observe os verbos destacados nestes mandamentos do pipeiro.

a) Eles estão no modo indicativo, no subjuntivo ou no imperativo?

b) A quem o autor se dirige ao empregar essas formas verbais?

Menino com pipa, de Aldemir Martins.

2. Releia.

“Solte pipas longe da rede elétrica, de preferência em espaços abertos.”

verbo no modo imperativo

Agora observe esta outra forma de fazer a mesma recomendação.

Soltar pipas longe da rede elétrica, de preferência em espaços abertos.

verbo no modo infinitivo

Compare o efeito criado pelo imperativo com o produzido pelo infi-nitivo. Em sua opinião, qual dos modos torna a recomendação mais enfática, ou seja, torna o tom da recomendação mais próximo do

tom de uma ordem? Resposta pessoal.

3. Releia e compare.

"Solte pipas longe da rede elétrica, de preferência em espaços abertos. Fique atento para que a linha da pipa não atravesse no caminho de ciclistas e motociclistas."

No imperativo.

Dirige-se ao leitor.

Professor: Ajude os alunos a perceber que o imperativo atinge mais diretamente o leitor, pois o uso da segun-da pessoa estabelece interação entre locutor e interlocutor (só é possível dar ordens ou fazer recomendações àqueles a quem se dirige a palavra). Com o infinitivo, a recomendação fica destinada às pessoas em geral, ou seja, o interlocutor fica menos identificado, menos nítido.

Com advérbio de negação Sem advérbio de negação

“Se a pipa agarrou no fio da Light, deixe pra lá. […] Jamais tente removê-la [...]” “Aprenda a fazer e soltar pipas sem rabiolas.”

“[...] nunca use cerol.” “[…] aos primeiros sinais de tempestade recolha sua pipa.”

NÃO DEIXE DE LER • Como fazer pipas, papagaios e pandorgas, de Arnaldo Belmiro, editora EdiouroDos modelos mais simples aos mais complexos, o autor mostra através de textos e figuras como montar diversos modelos de pipas.

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Small unit: image Não deixe de ler: "Como fazer pipas, papagaios e pandorgas"
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Small unit: image "Menino com pipa", de Aldemir Martins
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As frases com advérbio de negação referem-se aos dois maiores perigos associados às pipas: choque elétrico e ferimento por cerol.

a) Em sua opinião, por que esses advérbios foram empregados justa-mente nesses comandos?

b) Compare estas duas maneiras de fazer uma recomendação.

De que forma o comando tem mais força, isto é, fica mais enfático:

com ou sem o advérbio de negação? Por quê?

4. Em muitos textos organizados em comandos, são utilizadas expres-sões que indicam conselho ou advertência, como é importante, é obrigatório etc. Encontre no texto “Os dez mandamentos do pipeiro”. uma expressão com essa função.

5. Releia.

a) O que se recomenda nesse mandamento? Recomenda-se não usar papel laminado.

b) A expressão furada, nesse mandamento, foi empregada como gí-ria. O que ela significa? Uma furada é algo que não dá certo, que frustra ou provoca aborrecimento.

6. O quinto mandamento diz o seguinte.

A expressão destacada é própria da linguagem informal. O que ela quer dizer?

7. O uso de gíria e de expressões próprias da linguagem informal é ade-quado ao público que o texto “Os dez mandamentos do pipeiro” pre-tende atingir? Justifique.

Resposta pessoal. Professor: Ouça os alunos. Comente que os advérbios de nega-ção jamais e nunca enfatizam o caráter de proibição desses dois mandamentos.

“Aprenda a fazer e soltar pipas sem rabiolas.”Nunca faça nem solte pipas com rabiola.

Professor: Espera-se que os alunos obser-vem que o advérbio dá força à recomen-

dação. Aproveite a oportunidade para verificar os conhecimentos dos alunos sobre advérbios, assunto abordado no livro do 6o ano.

“Fique atento para que a linha da pipa não atravesse no cami-nho de ciclistas e motociclistas.”

"3. Outra furada: usar papel laminado na pipa."

“Deixar algo para lá” é parar de se importar ou de se preocupar com isso.

Professor: Ajude os alunos a perceber que é adequado, pois o texto se dirige explicitamente às crianças, por isso o emprego de uma linguagem próxima desse público. (As crianças são o interlocutor identificado no texto, ainda que ele se destine, por seu conteúdo e pelo portador, à população em geral.)

Uso de verbos no modo imperativoMais ou menos formal, de acordo com o público-alvo

Intenção principal levar o leitor a agir de forma a evitar acidentes

Leitores pessoas que, em determinada situação, estarão sujeitas a provocar ou a sofrer algum tipo de acidente

Organização em comandos, geralmente numerados e acompanhados de uma justificativa

Linguagem

Para lembrar

Recomendações de segurança

"Se a pipa agarrou no fio da Light, deixe para lá e é melhor fazer outra."

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Small unit: image Para lembrar: recomendações de segurança
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dePois da Leitura

Comandos na linguagem não verbalA linguagem não verbal está muito presente em nosso dia a dia. Reco-

mendações, instruções, ordens, proibições, regras de convivência podem nos chegar por meio dela.

1. Observe as imagens.

a) Traduza em um comando a recomendação ou ordem dada em cada imagem. Use verbos no modo imperativo, com ou sem advérbio de negação. Não use o celular/Não fume/Não buzine/Jogue o lixo no lixo.

b) O que torna possível entender qual é o comando em cada imagem?

c) O que indica o traço diagonal vermelho em algumas delas?

d) Quais das imagens indicam proibição e quais são recomendações?

2. Entre as imagens da atividade 1, escolha uma que expresse recomen-dação e outra que expresse proibição. Em que locais elas poderiam ser afixadas?

3. Em sua opinião, por que em tantas situações se prefere a linguagem não verbal à linguagem verbal? Resposta pessoal.

divirta-se

Mauricio de Sousa. Disponível em: <http://www.monica.com.br/comics/tirinhas/tira185.htm>. Acesso em: 30 ago. 2011.

Habilidade em foco: reconhecer a importância das linguagens e dos sistemas de comunicação nos ambientes sociais e de trabalho.

1. b) Professor: Espera-se que os alu-nos percebam que é fácil entender os comandos porque os desenhos são esquemáticos e representam objetos e situações conhecidos. Além disso, a linguagem das placas de trânsito (con-torno vermelho com ou sem um traço diagonal) é compreendida pela maioria das pessoas.Proibição.

A primeira, a segunda e a terceira imagens exprimem proibição; a quarta, recomendação.Possibilidades de resposta: Proibições: É proibido o uso de celular: postos de gaso-lina, salas de aula, bancos etc.; É proibido

fumar: bibliotecas, escolas, restaurantes, ônibus etc.; É proibido buzinar: entorno de hospitais, garagens etc. Recomendações: Jogue o lixo no lixo: ruas, praças, restaurantes, escolas, shoppings, etc.

Professor: Ouça as hipóteses dos alunos. Comente que a linguagem não verbal é de comunicação mais rápida do que a verbal e pode atingir a maioria das pessoas, inclusive as não alfabetizadas. No caso dessas imagens, os símbolos são universais, o que garante também que uma pessoa que não fale a língua local possa entender seu sentido.

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Small unit: image Comandos por meio de imagens
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Small unit: image Divirta-se: tirinha de Mauricio de Sousa - placa
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do texto para o cotidiano

Regras a serem cumpridas, procedimentos a seguir, instruções a ob-servar, ordens a obedecer... Vivemos às voltas com essas situações em nosso cotidiano, em casa, na escola, na rua, na biblioteca.

Sente-se com um colega. Leia com ele os textos a seguir e conversem sobre as questões. Preparem-se para compartilhar oralmente suas opi-niões com os colegas e o professor.

Os dois trechos falam em regras de convivência.

1. Vocês acham que regras são importantes para que as pessoas possam conviver sem problemas? Expliquem sua resposta.

2. Quais regras de convivência vocês conhecem e costumam seguir? Ci-tem duas. Resposta pessoal.

3. De acordo com a pesquisa Ipsos Brasil, 59% dos entrevistados disse-ram que “fazem o que querem e não se preocupam com os outros”. Quais consequências para a convivência em comunidade isso pode acarretar? Resposta pessoal.

4. Cada país ou comunidade possui suas próprias regras de convi-vência. Você acha que é possível conviver com essas diferenças ou todos deveriam seguir as mesmas regras? Por quê? Comente com seus colegas. Resposta pessoal.

Professor: Divida a classe em duplas ou trios; faça uma avaliação coletiva, ouvindo a posição de um grupo e comparando-a com as dos demais grupos se houver diferença de opinião. Faça uma síntese oral da discussão para concluir a atividade.

Viver em sociedade não é nada fácil, muito menos quando precisamos nos portar de forma diferente daquela a que estamos acostumados. É co-mum que em casa tenhamos atitudes mais descontraídas, despreocupadas com as regras de etiqueta, o que é normal, mas não podemos nos portar da mesma forma em todos os lugares. [...]

[...]Melhor seria se todos aprendessem a conviver com as regras básicas

de etiqueta desde criança, pois, dessa forma, as atitudes se tornariam mais espontâneas, comuns na vida das pessoas, facilitando as formas de se com-portar no meio social.

Disponível em: <http://www.brasilescola.com/sociologia/regras-etiqueta.htm>. Acesso em: 6 jul. 2010.

A dificuldade de perceber e respeitar o outro acaba de ser medida por uma pesquisa da Ipsos Brasil em nove capitais brasileiras com estudantes de escolas privadas. O resultado é estarrecedor. Entre os entrevistados, 59% disseram que “fazem o que querem e não se preocupam com os outros”.

É um enfrentamento das regras de convivência. [...]

Gilberto Dimenstein. Disponível em: <http://www1.folha.uol.com.br/folha/dimenstein/ gilberto/index.htm>. Acesso em: 6 jul. 2010.

Resposta pessoal. Professor: Espera-se que o aluno perceba que as regras be-neficiam a comunidade, embora, em alguns casos, possam limitar a liberdade individual em prol do bem comum.

Professor: Ressaltar aos alunos que viver em sociedade é uma tarefa que exige em-penho de cada indivíduo, para que todos possam ter seus direitos respeitados.

Professor: Ao tomar conhecimento da possibilidade e existência de diferentes formas de organização social, referentes a grupos culturais distintos, espera-se que o aluno compreenda que elas são fruto dos valores e crenças praticados nesses grupos, merecendo respeito desde que não ofendam a dignidade humana e não prejudiquem o próximo.

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Small unit: image Viver em sociedade não é nada fácil
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Small unit: image A dificuldade de perceber e respeitar o outro
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reFLexão sobre a LÍnGua

Modo subjuntivo 1. Leia.

a) Todos aprenderem as regras de convivência é algo que vai aconte-cer com certeza ou algo que se deseja que aconteça?

b) Portanto, a forma verbal aprendessem indica certeza ou possibi-lidade? Possibilidade.

2. Leia esta notícia.

Festival de Pipas acontece domingo no Parque 24 de Maio

Neste domingo, acontece em Botucatu [cidade do Estado de São Paulo] o Festival de Pipas e Papagaios de Botucatu. [...] Durante o festival os competidores serão di-vididos em três categorias: originalidade e beleza (a mais trabalhada, detalhada e bonita); menor tamanho contendo toda a estrutura (papel, cabresto, vareta, linha etc.) e com no máximo 10 cm de comprimento e maior tamanho [...]Será desclassificada a pipa que não voar; o concorrente que “caçar” a pipa de outro; quem usar cerol, linha me-tálica ou outro material cortante; não recolher a pipa no tempo previsto e empinar a pipa fora do horário e local de apresentação de sua categoria.

Disponível em: <http://www.prf-8.com.br/noticia.php?id=217-Festival-de-Pipas-acontece-domingo-no-Parque-24-de-Maio>.Acesso em: 1º- abr. 2011.

a) Quais foram as categorias estabelecidas para a avaliação das pipas no festival? Originalidade, beleza e tamanho.

b) As formas verbais destacadas no trecho indicam fatos que certa-mente acontecerão ou que podem vir a acontecer?

c) No caderno, copie a frase cujo conteúdo equivale ao desta:

As pipas que não voarem bem como os concorrentes que caçarem a pipa de outros serão desclassificados.

I. A pipa que não voou e o concorrente que caçou a pipa de outro foram desclassificados.

II. Se a pipa não voar e se o concorrente caçar a pipa de outro, ha-verá desclassificação. Resposta: II.

1 Uso dos modos subjuntivo e imperativoPara o assunto Modo subjuntivo, acesse e explore este recurso digital.Seria bom se todos aprendessem as regras básicas de convivência.

Algo que se deseja que aconteça.

Que podem vir a acontecer.

Ao usar um verbo no modo subjuntivo, o falante:

• exprime incerteza ou dúvida, ainda que haja a possibilidade de a ação ou o estado expressos pelo verbo virem a acontecer.

• exprime o desejo de que a ação ou o estado expressos pelo verbo se cumpram.

Professor: O modo subjuntivo foi introduzido no livro do 6o ano e aprofundado na unidade 1 deste volume.

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Small unit: image Modo subjuntivo: expressão de incerteza, dúvida, desejo
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Small unit: image Festival de Pipas acontece domingo no Parque 24 de Maio
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Associated resource: infographic Uso dos modos subjuntivo e imperativo PORTAMAPAM7_02_usodosmodossubjuntivoeimperativo.swf
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Tempos do modo subjuntivoPresente 1. Leia este trecho de um poema.

a) O que significa a expressão o pão de cada dia?

b) Nos três primeiros versos, o eu poético exprime um desejo. Na sua interpretação, qual é esse desejo?

c) Para expressar esse desejo do eu poético, o verbo encontrar foi empregado no presente do subjuntivo (“que o pão encontre”). Co-pie no caderno outro verso em que tenha sido empregado esse tempo do subjuntivo.

2. As formas verbais destacadas nestes trechos de notícias também es-tão no presente do subjuntivo. O que elas expressam em cada trecho: possibilidade ou pedido?

a) b)

3. Leia o quadro.

Escreva no carderno outras expressões como essas, que exigem o ver-bo no modo subjuntivo.

4. Observe a diferença entre um fato (algo cuja existência não se discute) e uma hipótese (algo que pode ou não acontecer).

Ele só fala mentiras.

verbo no presente do indicativo

fato > afirmação, declaração, certeza

Desconfio que ele só fale mentiras.

verbo no presente do subjuntivo

hipótese > suposição, dúvida, incerteza

Tempos do modo subjuntivo

O sustento diário, os meios de subsistência obtidos pelo trabalho.

Possibilidade de resposta: O eu poético espera que se consiga ganhar o pão de cada dia, o sustento, por meio de um trabalho que traga satisfação (“abraço da canção construída no trabalho”).

Professor: Aceite outras respostas, desde que embasadas em elementos do texto.

Em vão: inutilmente.Fatigado: cansado.Saber a: ter o sabor de; lembrar.Travo: impressão desagradável, doloro-sa; amargor.

“Que o pão do dia não chegue”

[...] Talvez um dos principais fatores causadores dessa crise seja a falta de motivação da classe de professores, em virtu-de dos baixos salários.

Diário do Nordeste. Disponível em: <http://www.jornaisdehoje.com.br/jornais_

estados.htm>. Acesso em: 9 fev. 2011.

possibilidade

A senadora e ex-ministra do Meio Ambiente Ma-rina Silva pediu nesta quinta-feira (17) que os diri-gentes mundiais não deixem a 15ª- Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15) sem o compromisso necessário para salvar o planeta

Portal Amazônia.com. Disponível em: <http://portalamazonia.globo.com/pscript/noticias/noticias.php?idN=97525>. Acesso em:

9 fev. 2011.

pedido.

Expressões que exigem verbo no subjuntivo Verbo no subjuntivo

“[…] é provável que tenhamos […]”“Talvez um dos principais fatores […] seja […]”“Esperamos que o público abrace […]”“[…] pediu que os dirigentes não deixem”

Possibilidades de resposta: é necessário que, desejo que, pode ser que, é possível que. Habilidade em foco: reconhecer o efei-to de sentido decorrente da exploração de recursos morfossintáticos fato versus hi-pótese e o emprego dos tempos verbais.

O pão de cada dia

Que o pão encontre na bocao abraço da cançãoconstruída no trabalho.Não a fome fatigada

de um suor que corre em vão.Que o pão do dia não cheguesabendo a travo de lutae a troféu de humilhação. [...]

Thiago de Mello. Faz escuro mas eu canto. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2009.

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Small unit: image Esquema: afirmação versus hipótese
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Small unit: image Trecho de "O pão de cada dia", de Thiago de Mello
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Small unit: image Trecho de notícia do "Diário do Nordeste"
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Small unit: image Quadro: Expressões que exigem verbo no subjuntivo
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Small unit: image Trecho de notícia do "Portal Amazônia"
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Transforme as afirmações a seguir em hipóteses, subs-tituindo o presente do indicativo pelo presente do sub-juntivo. Você pode iniciar as frases com uma destas expressões: desconfio que..., acredito que..., suponho que..., duvido que..., talvez...a) A aula de xadrez começa às 18h.

b) Jovens gostam de música pop.

c) Poucas pessoas leem jornal todos os dias.

d) Ela sai da escola às 17h.

e) A escola fecha aos sábados. Desconfio que a escola feche aos sábados.

5. Observe os verbos destacados nas frases, depois responda no cader-no.

I. É importante que você pense em todas as informações de que vai precisar antes de começar a pesquisa.

II. Solicitamos que ninguém coma neste local.

III. Sugiro que comece a estudar já.

IV. Solicitamos que desliguem o computador e apaguem as luzes.

a) O que o presente do subjuntivo indica em cada frase: uma reco-mendação, um pedido ou uma ordem?

b) Em que situação de comunicação essas frases poderiam ser ditas? Quem as diria, onde e para quem?

6. Que palavra precede a forma verbal no presente do subjuntivo nes-tas frases? que

O presente do subjuntivo pode expressar desejo, possibilidade, pedido, sugestão, recomendação ou ordem. A forma verbal nesse tempo pode ser precedida da palavra que. Exemplo:

Esperamos que vocês venham para cá nas férias.

Peço que desliguem o computador.

Solicitamos que apaguem as luzes.

Sugiro que comece a estudar já.

Conjugação do presente do subjuntivo

Verbosregulares

Veja no quadro abaixo a conjugação de três verbos regulares (um de cada conjugação) no presente do subjuntivo.

acabar (1a conjugação)

comer (2a conjugação)

abrir (3a conjugação)

Pres

ente

acabe acabesacabemacabemosacabeisacabem

coma comascomacomamoscomaiscomam

abra abras abraabramosabraisabram

Talvez a aula de xadrez comece às 18h.

Acredito que jovens gostem de música pop.

Suponho que poucas pessoas leiam jornal todos os dias. 4. d) Professor: Os verbos desconfiar e duvidar são transitivos indiretos, mas an-tes de objeto indireto representado por oração a preposição de com frequência é omitida.

Duvido que ela saia da escola às 17h.

Professor: Há outras possibilidades de resposta.

5. Habilidade em foco: reconhecer o efeito de sentido decorrente da ex-ploração de recursos ortográficos e/ou morfossintáticos.

5. I. Recomendação. Possibilidades: pro-fessor para aluno; chefe para funcionário; bibliotecário para estudante etc.

5. II. Pedido ou ordem (conforme a entonação e/ou a situação de comuni-cação). Possibilidades: cartaz na biblio-teca ou na sala de informática dirigido aos usuários ou alunos; inspetor para candidatos durante uma prova ou teste para emprego.

Recomendação. Possibilidades: professor para aluno; pai ou mãe para filho.

5. IV. Pedido ou ordem (conforme a entonação e/ou a situação de comunica-ção). Possibilidade: responsável por sala de informática para usuários. Professor: Aceite outras respostas, desde que coe-rentes.

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Small unit: image Presente do subjuntivo
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Small unit: image Quadro: Conjugação de verbos regulares no presente do subjuntivo
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Verbosirregulares

Leia agora a conjugação de alguns verbos irregulares no presente do subjuntivo.

Presente

dar dê, dês, dê, demos, deis, deem

ter tenha, tenhas, tenha, tenhamos, tenhais, tenham

vir venha, venhas, venha, venhamos, venhais, venham

Pretérito imperfeito 1. Leia a tira para responder às questões.

Bill Watterson. Calvin e Haroldo. Rio de Janeiro: Cedibra, 1987.

a) Qual é o problema de Calvin? Seu tigre de estimação desapareceu.

b) Ele pensa em algo que poderia ajudá-lo a resolver esse problema. O que é? Pedir a sua amiga Susie que fique de olho, caso o tigre apareça.

As formas verbais ficasse e aparecesse estão no pretérito imperfeito do subjuntivo e indicam que Calvin pensou na hipótese de Susie ajudá--lo, caso Haroldo aparecesse por lá.

2. Leia.

Veja como essa frase poderia ser dividida.

Seria bom / se todos aprendessem as regras básicas de convivência.

ser bom ou não é algo incerto que depende de uma condição (todos aprenderem)

a) A forma verbal aprendessem está no pretérito imperfeito do sub-juntivo. Em que tempo e modo está a forma verbal destacada na primeira parte da frase? Futuro do pretérito do indicativo.

b) O pretérito imperfeito do subjuntivo aparece nestas outras construções. Futuro do pretérito do indicativo.

Em que tempo e modo estão as formas verbais tornaria e sairiam?

Seria bom se todos aprendessem as regras básicas de convivência.

O convívio social se tornaria mais pacífico, se agíssemos com polidez.

Caso as regras fossem respeitadas, os times sairiam ganhando.

Professor: Comente que o pretérito imperfeito do subjuntivo geralmente apa-rece junto com o futuro do pretérito quando se quer expressar uma condição.

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Small unit: image Quadro: Conjugação de verbos irregulares no presente do subjuntivo
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Small unit: image Tira de Bill Watterson: "Eu devia pedir à Susie..."
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c) Complete a frase a seguir no caderno, dando sua opinião. Empre-gue um verbo no pretérito imperfeito do subjuntivo.

d) Qual destas palavras poderia substituir o se na frase que você aca-bou de escrever: mas, enquanto, caso, porque ou portanto?

Conjugação do pretérito imperfeito do subjuntivo Verbos regulares

Veja no quadro abaixo a conjugação de três verbos regulares (um de cada conjugação) no pretérito imperfeito do subjuntivo.

acabar (1a conjugação)

comer (2a conjugação)

abrir (3a conjugação)

Pre

téri

to im

perf

eito acabasse

acabassesacabasseacabássemosacabásseisacabassem

comessecomessescomessecomêssemoscomêsseiscomessem

abrisseabrissesabrisseabríssemosabrísseisabrissem

Verbos irregulares

Observe agora a conjugação de alguns verbos irregulares no pretérito imperfeito do subjuntivo.

Pretérito imperfeito

dar desse, desses, desse, déssemos, désseis, dessem

ter tivesse, tivesses, tivesse, tivéssemos, tivésseis, tivessem

vir viesse, viesses, viesse, viéssemos, viésseis, viessem

Futuro 1. Leia este trecho de uma entrevista com um dos criadores da rede

social Facebook.

O que tanto atrai o Facebook ao Brasil?Zuckerberg – O que estamos fazendo é mostrar que todos podem com-

partilhar informações com amigos e família, não importa onde eles estejam. É nossa missão global. [...] Todos querem estar conectados com seus amigos e família. Se conseguirmos construir um produto que torne isso muito fácil, será ele que as pessoas irão adotar.

Revista Galileu. Disponível em: <http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0, ,EMI111284-17770,00-O+QUE+O+FACEBOOK+ESPERA+DO+BRASIL.html>. Acesso em: 10 fev. 2011.

O norte-americano Mark Zuckerberg, nascido em 1984, um

dos criadores do Facebook.

O convívio social seria mais pacífico, se n. Resposta pessoal.

Professor: O conteúdo das respostas é pessoal, mas espera-se que os alunos empreguem o pretérito imperfeito do subjuntivo correlacionado com o futuro do pretérito do indicativo.

A palavra caso.

O pretérito imperfeito do subjuntivo expressa um fato incerto que depende de uma condição ou possibili-dade. Muitas vezes, a forma verbal nesse tempo é precedida das palavras se ou caso. Exemplo:

Se vocês não dissessem nada, o problema se agravaria.

Facebook: rede social virtual por meio da qual pessoas que se conhecem podem se conectar. No Facebook, é possível trocar mensagens em tempo real, publicar textos, fotos e vídeos.

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Small unit: image Pretérito imperfeito do subjuntivo
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Small unit: image Conjugação de verbos irregulares no pretérito imperfeito do subjuntivo
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Small unit: image Glossário: Facebook
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Small unit: image O que tanto atrai o Facebook ao Brasil?
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a) De acordo com o entrevistado, qual é a missão do Facebook?

b) Há no texto duas formas verbais no presente do subjuntivo. Copie-as no caderno. estejam, torne

c) Releia.

Ao empregar a forma verbal conseguirmos, o criador do Facebook

deixa implícito que vê a possibilidade de algo se realizar no pre-sente ou no futuro? No futuro.

d) Além dessa forma verbal, há o uso de uma conjunção que reforça a ideia de possibilidade ou hipótese. Qual é? A conjunção se.

2. Leia esta tira do cartunista Quino.

Quino. Mafalda 9. São Paulo: Martins Fontes, 2002.

a) Releia a pergunta de Miguelito no terceiro balão. Suponha que fos-sem dadas estas respostas.

I. Eu o acendo e queimo o dedo.

II. Se eu o acendesse, queimaria o dedo.

Em qual das duas frases há certeza da consequência de acender o fósforo? Na primeira, com os verbos no presente do indicativo.

b) Veja mais esta frase.

O verbo destacado foi empregado no futuro do subjuntivo. Essa frase indica:

I. que se prevê a possibilidade de Miguelito queimar o dedo se fizer o que está querendo.

II. que Miguelito certamente queimará o dedo se fizer o que está querendo.

III. que se espera certamente que se acenda e que se queime o dedo.

d) Volte à tirinha e releia o quinto quadrinho. O que acontece quando é Miguelito quem acende o fósforo? Como você concluiu isso?

Proporcionar o compartilhamento de informações entre amigos e familiares.

"Se conseguirmos construir um produto que torne isso muito fácil, será ele que as pessoas irão adotar."

Idiossincrasia: comportamento peculiar (próprio) de uma pessoa ou de um grupo de pessoas.

Se eu o acender, queimarei meu dedo.

Resposta: I.

Quando Miguelito acende o fósforo, ele se queima. O curativo no dedo e a justificativa que ele dá a Mafalda revelam isso.

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Small unit: image Tira de Quino: "Um sabotador acende..."
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Small unit: image Glossário: idiossincrasia
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3. O futuro do subjuntivo é geralmente precedido das palavras quan-do ou se.

Explique a diferença de sentido entre as frases.

Conjugação do futuro do subjuntivoVerbosregulares

Veja no quadro a conjugação de três verbos regulares (um de cada conjugação) no futuro do subjuntivo.

acabar (1a conjugação)

comer (2a conjugação)

abrir (3a conjugação)

Futu

ro

acabar

acabares

acabar

acabarmos

acabardes

acabarem

comer

comeres

comer

comermos

comerdes

comerem

abrir

abrires

abrir

abrirmos

abrirdes

abrirem

VerbosirregularesLeia agora a conjugação de alguns verbos irregulares no futuro do

subjuntivo.

Futuro

dar der, deres, der, dermos, derdes, derem

ter tiver, tiveres, tiver, tivermos, tiverdes, tiverem

vir vier, vieres, vier, viermos, vierdes, vierem

Quando Miguelito riscar o fósforo, vai queimar o dedo.

Se Miguelito riscar o fósforo, vai queimar o dedo.

O futuro do subjuntivo expressa a possibilidade de algo vir a realizar-se ou uma condição para algo que se realizará no futuro. Muitas vezes, esse tempo verbal é precedido das palavras quando ou se. Exemplo:

Quando você o vir, dê meu recado.

Na primeira, estabelece-se o momento em que o menino vai queimar o dedo: no instante em que riscar o fósforo; a segunda tem o sentido de uma condição: Migue-lito só vai queimar o dedo se riscar o fósforo.

São três os tempos do modo subjuntivo:• presente: ame, venda, parta;• pretérito imperfeito: amasse, vendesse, partisse;• futuro: amar, vender, partir.

Para lembrar

Tem

pos

do m

odo

subj

unti

vo

Presente (Espero que tudo dê certo.)

Pretérito imperfeito (Seria bom se tudo desse certo.)

Futuro (Quando tudo der certo, ficaremos aliviados.)

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Small unit: image Futuro do subjuntivo: expressa possibilidade ou condição
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Small unit: image Quadro: Conjugação de verbos irregulares no futuro do subjuntivo
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Small unit: image Para lembrar: tempos do modo subjuntivo
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ATIVIDADES

71

1. Leia esta pergunta, publicada em uma revista.

E se... o mundofalasse a mesma língua?Você poderia tomar

um avião no Brasil, des-cer no Japão e se enten-der com todo mundo.

Disponível em: <http://super.abril.com.br/cultura/se-mundo--falasse-mesma-lingua-443082.shtml>. Acesso em: 14 fev. 2011.

a) O que você acha que aconteceria se o mundo inteiro falasse a mesma língua? Resposta pessoal.

b) De acordo com o texto, qual seria o resultado se a ação expressa pela forma verbal falasse acontecesse? Um brasileiro desceria no Japão e seria entendido por todos os japoneses.

c) Em que tempo e modo estão conjugadas as formas verbais falasse e poderia?

2. Os trechos a seguir foram tirados de outros números da mesma revista.

a) Complete-os no caderno com os verbos entre parênteses, conjugando-os nos mesmos tempos de falasse e poderia.

E se... nós não n (sonhar)? sonhássemos

Caso o homem não n (ter) a capacidade de sonhar, você não n (estar) lendo esta re-vista, pois provavelmente [nós] ainda n (estar) na Pré-História – na melhor das hipóteses. tivesse, estaria, estaríamos

Disponível em: <http://super.abril.com.br/ciencia/se-nao-sonhassemos-446672.shtml>. Acesso em: 14 fev. 2011. Adaptado.

E se... a Lua não n (existir)? existisse

Sem a Lua, as mulheres se n (livrar) da tensão pré-menstrual e todos nós n (viver) dentro da água, como na mítica Atlântida. livrariam, viveríamos

Disponível em: <http://super.abril.com.br/tecnologia/se-lua-nao-existisse-441531.shtml>. Acesso em: 14 fev. 2011.

E se... n (reviver) pessoas congeladas? revivêssemos

[...]O que n (acontecer) se fosse descoberta uma resposta para isso? aconteceria

Disponível em: <http://super.abril.com.br/superarquivo/2003/conteudo_270383.shtml>. Acesso em: 14 fev. 2011.

b) Todos esses trechos tratam de assuntos relacionados a uma área do conhecimento humano. Qual é ela? Copie a resposta certa no caderno.

falasse: pretérito imperfeito do subjuntivo; poderia: futuro do pretérito do indicativo.

Arte Ciência Filosofia Medicina Ciência

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Small unit: image E se... o mundo falasse a mesma língua?
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ATIVIDADES

72

3. No uso cotidiano da língua, é comum empregarmos tempos verbais diferentes dos que são re-comendados pela norma-padrão. Leia seis das perguntas de um teste para pré-adolescentes.

Qual é o seu pique?

6. Se vai brincar com um amigo que mora dois andares acima do seu, você:

sobe pelas escadas.

diz para ele descer.

vai de elevador.

4. O que seria mais divertido fazer em um feriado?

Brincar com os amigos ao ar livre e depois ver TV.

Apostar corrida, jogar futebol e inventar coisas novas com seus amigos.

Jogar no computador.

2. Se está hospedado numa casa que fica a quatro quarteirões da praia, você:

pede a seus pais que o levem de carro, porque o sol está forte.

não leva muitos brinquedos para a praia, pois é chato carregar muita coisa por um caminho tão longo.

vai correndo e leva sua bola para brincar.

1. Que tipo de curso você gostaria mais de fazer?

natação ou outro esporte e tam-bém um curso de desenho ou de música.

futebol ou outro esporte, todos os dias.

inglês ou outro idioma.

3. Se morasse perto da escola, na hora de ir à aula, você:

convenceria seus pais a levá-lo de carro, pois chegaria atrasado se tivesse de caminhar.

iria de bicicleta ou a pé nos dias em que estivesse mais animado.

curtiria ir a pé todos os dias.

5. Quando chega da escola, você:

dorme e depois vê um pouco de televisão.

brinca fora de casa um pouco e logo vai jogar video game.

pratica esportes e se diverte com a turma.

ResultadoSe marcou mais

Ops! Parece que a preguiça está tomando conta de você. Isso não é nada legal! Todo mundo pre-cisa de movimento para ter uma vida saudável. E você pode se divertir mais se conseguir deixar a TV de lado e curtir atividades mais agitadas com a turma.

Se marcou mais Em alguns momentos, você está no maior pique e curte brincadeiras agitadas e passeios ao ar livre.

Mas, em outros, prefere ficar mais quieto, curtir jogos, navegar na internet. Todo mundo precisa de descanso, só não vale ficar preguiçoso.

Se marcou mais Uau, que pique! Você é agitado, gosta de esportes e de brincadeiras ao ar livre. Isso é muito legal!

Aproveite esse ânimo e tente convidar outros amigos para participar de brincadeiras com você.Principalmente aqueles que são mais parados. Eles vão descobrir como é gostoso brincar ao ar livre.

Revista Recreio. São Paulo: Abril, 26 fev. 2008.

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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": questão 1
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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": questão 2
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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": questão 3
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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": questão 4
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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": questão 5
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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": questão 6
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Small unit: image Teste "Qual é o seu pique?": resultado
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a) Observe de onde foi tirado esse texto. Quem seriam os leitores dessa publicação?

b) Copie a(s) resposta(s) no caderno. Percebemos o uso de uma linguagem mais informal em:

I. “[…] você não leva muitos brinquedos para a praia, pois é chato carregar muita coisa por um caminho tão longo.”

II. “ Se morasse perto da escola, na hora de ir à aula, você iria de bicicleta ou a pé nos dias em que estivesse mais animado.”

III. “Se morasse perto da escola, na hora de ir à aula, você curtiria ir a pé todos os dias.”

IV. “Quando chega da escola, você pratica esportes e se diverte com a turma.” Resposta: I, III e IV.

c) Em sua opinião, por que, nesse texto, optou-se por uma linguagem mais informal?

d) Observe que na questão 3 do teste há a ocorrência de verbos no futuro do pretérito (chega-ria, iria) e no pretérito imperfeito do subjuntivo (morasse, tivesse). Por que nesse contexto foram usados esses tempos verbais?

e) Responda ao teste, anotando as respostas no caderno. Será que você tem pique?

4. Leia este poema.

Se o poeta falar num gato

Se o poeta falar num gato, numa flor,num vento que anda por descampados e desviose nunca chegou à cidade...se falar numa esquina mal e mal iluminada...numa antiga sacada... num jogo de dominó...se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que morriam de verdade...se falar na mão decepada no meio de uma escada de caracol...Se não falar em nadae disser simplesmente tralalá... Que importa?Todos os poemas são de amor!

Mário Quintana. Quintana de bolso. Porto Alegre: L&PM, 2010.

a) Segundo o eu poético, sobre o que um poeta pode falar? Sobre qualquer coisa; pode até não falar em nada.

b) Para o eu poético, o assunto do poema tem importância? Por quê? Copie o(s) verso(s) que justifique(m) sua resposta.

c) Nos trechos em que se apresentam as várias possibilidades de assunto de um poema, que tempo do subjuntivo foi usado? Copie no caderno os versos em que aparecem formas verbais nesse tempo.

d) Em sua opinião, ao falar dessas possibilidades, o eu poético faz seu poema ou só menciona a possibilidade de fazê-lo? Explique. Resposta pessoal.

e) Que sinal de pontuação foi utilizado para mostrar que há mais possibilidades de assunto, além das mencionadas? Reticências.

Crianças e pré-adolescentes.

Para se aproximar da linguagem do público leitor, para o leitor se identificar com a publicação etc.

Porque a pergunta propõe uma hipótese, uma possibilidade a respeito de um fato que poderia vir a acontecer.

Para o eu poético, não importa o assunto, pois no fundo todos os poemas são de amor. “Se não falar em nada/e disser simplesmente tralalá... Que importa?/Todos os poemas são de amor!”

Futuro do subjuntivo. “Se o poeta falar num gato, numa flor”, “se falar numa esquina mal e mal ilumina-da...”, “se falar naqueles obedientes soldadinhos de chumbo que morriam de verdade.../se falar na mão decepada no meio de uma escada”, “Se não falar em nada/e disser simplesmente tralalá... Que importa?”

Professor: Comente que, ao enumerar as possibilidades de temas e assun-tos, o eu poético compõe o poema, justamente demonstrando que um poema não precisa de um assunto específico; faz-se da própria poesia.

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Small unit: image Poema "Se o poeta falar num gato", de Mário Quintana
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1. Leia o título do texto a seguir. As palavras sustentável e sus-tentabilidade têm aparecido muito na mídia (jornais, revis-tas, sites etc.). O que você entende por vida sustentável?

2. Você sabe o que acontece com as embalagens vazias de re-frigerantes, doces, ovos, sucos, leite etc. depois que elas são jogadas no lixo?

3. Em nosso dia a dia tomamos contato com textos dos mais variados gêneros e com as mais diversas finalidades. Você conhece textos cuja finalidade seja orientar a executar algo ou dar instruções de uso? Cite alguns.

Resposta pessoal. Professor: Incentive os alunos a expressarem-se. Neste momento, espera-se apenas que levantem hipóteses com base em seus conhecimentos prévios e no sentido da palavra sustentar, “manter”. No final da Exploração do texto esse assunto será retomado.

O lixo não destinado à reciclagem pode ter três destinos: lixão (terreno onde o lixo é depositado sem nenhum cuidado ambiental), incine-ração (queima do lixo a altas temperaturas, método de alto custo e que envolve o risco de liberação de gases tóxicos) ou aterro sanitário (área preparada para o confinamento de lixo a fim de evitar danos ao ambiente).

Resposta pessoal. Professor: Ajude os alunos a se lembrarem de recei-tas, manuais de uso, regras de jogo, instruções de montagem etc. em que comandos têm a finalidade de orientar uma ação ordenada para obter um determinado resultado.

Leitura 2

Você leu, nesta unidade, “Os dez mandamentos do pipeiro”, que traz recomendações para que pipeiros pos-sam brincar sem o risco de acidentes. O que o texto a seguir pode ter em comum com um texto de recomenda-ções de segurança? Vamos descobrir?

Vida sustentável

Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PETPostado em 19/1/2011 às 11h50 Com a facilidade das compras em supermercados e feiras livres, deixou-se de cultivar hortaliças e tempe-

ros dentro de casa. Para voltar às origens e descobrir o prazer que esse hobby pode nos proporcionar, o [site] CicloVivo [...] dá a dica de como se construir uma horta caseira suspensa, reutilizando garrafas PET.

A ideia é reaproveitar materiais que iriam para o lixo para cultivar suas próprias hortaliças. Além disso, a horta caseira é decorativa e deixa um aroma agradável no ambiente. O espaço pode ser pequeno, mas precisa ser ensolarado. Você pode aproveitar pequenos espaços em casa, como quintais ou varandas. É importante escolher as espécies certas para o espaço disponível em sua casa.

antes de ler

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Small unit: image Antes de ler: "Vida sustentável"
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Material•  tesoura; •  alicate; •  arame;•  garrafa PET;•  isopor; •  manta de drenagem;•  terra preparada; •  hortaliças.

MétodosCom auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do

fundo da garrafa. Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na par-te intermediária. Para preparar o substrato que fica no fundo, vários materiais podem ser utilizados como, por exemplo, argila expandida e pedra britada, mas, como a sugestão é um vaso suspenso, a escolha do material é importante. Neste caso usaremos isopor para ficar mais leve.

Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em seguida corte em círculo a manta de drenagem e coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente. O círculo deve ter o diâmetro um pouco maior que o diâmetro da garrafa.

Em um recipiente separado, prepare a terra. Para esse tipo de plantio, ela deve ser composta por 50% de terra comum e 50% de terra preta. Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado. Coloque sua hortaliça e ajeite bem, a seguir, adicione mais um pouco. Para que o solo fi-que firme, dê uma leve ba-tidinha sobre a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da “janela”. Esse espaço é importante para que a água não transborde quan-do a hortaliça for regada. Para finalizar, faça um gan-cho com o arame e amarre--o no gargalo da garrafa.

Manta de drenagem: espécie de tapete de poliéster ou outro material que, em vasos e floreiras, serve para melhorar o escoamento da água, evitando a asfixia das raízes.

Hortaliça: qualquer planta comestível cultivada em horta.Saliência: parte em relevo numa superfície lisa, proeminência.Substrato: camada de rocha ou terra sob o solo superficial.Diâmetro: segmento de reta que tem extremidades em dois pon-tos distintos de uma circunferência e passa pelo centro dela.Gargalo: a parte da garrafa que é constituída por um colo alonga-do e uma abertura estreita.

Vaso com tempero cultivado em um horta caseira feita com PET.

Argila expandida: material em forma de pequenas bolinhas de cerâmica, leves e arredondadas.

Pedra britada: pedra quebrada, manual ou mecanicamente, em pequenos fragmentos de tamanhos variados.

Disponível em: <http://ciclovivo.com.br/noticia.php/1860/saiba_como_fazer_uma_horta_ caseira_reutilizando_garrafa_pet/>. Acesso em: 11 maio 2011.

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Small unit: image Glossário: manta de drenagem
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Small unit: image Glossário: argila expandida
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Small unit: image Horta caseira com garrafa PET
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Small unit: image Glossário: pedra britada
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exploração do texto

1. Qual a finalidade do texto e quem podem ser seus leitores?

2. Os dois parágrafos iniciais fazem uma introdução às instruções de montagem da horta caseira. Releia-os.

Qual a importância dessa introdução para o leitor?

3. Após essa introdução, o texto é dividido em duas partes.

a) Quais são elas? Material e Métodos.

b) O que a primeira parte contém? Uma relação do material a ser usado.

c) O que a segunda parte contém?

4. A parte “Métodos” é formada por diversos comandos, ou seja, trechos em que são dadas as instruções.

Alguns dos comandos são acompanhados por uma justificativa ou uma explicação.

a) Identifique neste trecho os comandos e as justificativas.

b) Volte ao texto e identifique nele pelo menos mais dois comandos.

c) Em que modo estão os verbos nos trechos abaixo?

•“[...] faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa[...]”

•“[...] corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária[...]”

•“Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; […] coloque sobre o isopor [...]”

•“[...] prepare a terra [...]”

•“Preencha a garrafa PET.”

d) Identifique no texto outros verbos nesse modo.

e) Qual é a relação entre o predomínio desse modo verbal e o gênero do tex-to (instruções de montagem)?

Antes de iniciar o estudo do texto, tente descobrir o sentido das palavras

desconhecidas pelo contexto em que elas aparecem. Se for preciso,

consulte o dicionário.

1. Ensinar a fazer uma horta caseira com material reciclável. Pode-se supor que os leitores sejam pessoas (internautas) que se preocupam com a natureza e desejam levar uma vida saudável ou que preten-dem fazer uma pequena economia culti-vando alimentos em casa.

2. Ela informa ao leitor o que vai ser feito, apresenta razões para montar a horta caseira, e já adianta algu-

mas orientações (o local precisa ser ensolarado, devem-se esco-

lher as espécies certas para o espaço disponível).

3. c) As instruções para a montagem da horta. Professor: Pergunte aos alunos o que quer dizer a palavra método: proce-dimento, técnica ou meio de fazer alguma coisa; qualquer procedimento técnico.

4. a) Comandos: “dê uma leve bati-dinha sobre a mesa”, “Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’”. Justificati-vas: “este movimento fará a terra se as-sentar”, “Esse espaço é importante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada”.

No modo imperativo (faça, corte, cubra, coloque, prepare, preencha).

Coloque, ajeite, adicione, dê etc.

4. e) O imperativo é o modo empregado para exprimir ordem, pedido, conselho etc., portanto é adequado em um gênero que contém instruções.

“[…] dê uma leve batidinha sobre a mesa; este movimento fará a terra se assentar. Complete com mais um punhado até ficar um dedo abaixo da altura da ‘janela’. Esse espaço é im-portante para que a água não transborde quando a hortaliça for regada.”

4. b) “Com auxílio da tesoura, faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa”, “Em seguida, corte uma janela na lateral do recipiente na parte intermediária”, “Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor; em se-guida corte em círculo a manta de drena-gem e coloque sobre o isopor cobrindo--o totalmente” etc.

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5. No texto, há vários advérbios e locuções adverbiais. Veja alguns deles, destacados nos trechos a seguir.

I. “[...] coloque sobre o isopor cobrindo-o totalmente [...] ”

II. “[...] corte uma janela na lateral do recipiente [...] ”

III. “Em um recipiente separado, prepare a terra.”

IV. “Coloque sua hortaliça e ajeite bem.”

a) Entre os advérbios e locuções adverbiais acima, quais indicam modo e quais indicam lugar?

b) Qual é a função de advérbios e locuções adverbiais de modo e lugar no texto de instruções de montagem da horta?

6. Releia.

•“[...] faça furos grandes em cada uma das saliências do fundo da garrafa.”

•“Cubra o fundo da garrafa com pedaços de isopor.”

•“Em um recipiente separado, prepare a terra.”

•“Preencha a garrafa PET até a metade com o preparado.”

•“Coloque sua hortaliça e ajeite bem.”

•“[...] faça um gancho com o arame e amarre-o no gargalo da garrafa.”

a) Nesses trechos, há uma sequência de instruções. Se essa sequên-cia fosse mudada, o leitor ainda conseguiria fazer a horta? Por quê?

b) Volte ao texto e identifique locuções adverbiais que ajudam a mar-car a sequência de ações necessária para montar a horta.

7. Releia o texto e responda.

a) Você conhecia todas as palavras e expressões usadas no texto?

b) Que palavras ou expressões empregadas estão relacionadas à hor-ticultura (arte ou técnica de cultivar hortas e jardins)?

c) Se o leitor não tiver nenhum conhecimento sobre horticultura, ele entenderá perfeitamente todas as instruções dadas?

d) Pelo assunto e pela linguagem do texto, você diria que ele foi escri-to para crianças, jovens ou adultos?

Garrafas demaisAs chamadas garrafas PET são feitas de um plástico resistente e leve, o politereftalato de etileno.Esse material começou a ser desenvolvido em 1941 e, nos anos 1970, passou a ser utiliza-do em embalagens; a partir de 1993, o PET firmou-se como o material mais usado nas em-balagens de refrigerante. Apesar de práticas, as garrafas PET representam um proble-ma, por não serem biodegra-dáveis. Elas permanecem no ambiente durante até 400 anos, poluindo solo, rios e ma-res. A redução no consumo, a reutilização das garrafas e a re-ciclagem são possíveis solu-ções para o problema.

Flores de garrafas PET.

Modo: totalmente, bem; lugar: na lateral do recipiente; em um recipiente separado.

Eles indicam ao leitor o modo de executar aquilo que deve ser feito e o local correto de fazê-lo.

6. a) Não poderia, porque cada ins-trução pretende levar a uma ação do leitor, e existe uma sequência de ações que é necessário seguir para se chegar ao resultado pretendido (a montagem da horta caseira).Professor: Converse com os alunos sobre essa questão, mostrando que cada ação é pré-requisito para a próxima ação, por isso não se podem alterar as etapas.

Em seguida, a seguir.

Resposta pessoal.

7. b) Hortaliça, espécies, terra prepara-da, manta de drenagem, substrato, ar-gila expandida, pedra britada, plantio, terra comum, terra preta.

7. c) Não entenderá, a menos que pes-quise o sentido dos termos próprios da horticultura.

7. d) Professor: Ouça as hipóteses dos alunos e converse com eles sobre a questão. Ajude-os a observar que o texto se dirige ao público adulto, pois são eles que tomam, em uma casa, as decisões relacionadas à alimentação e às despe-sas. Além disso, o texto não tem gírias nem expressões próprias da linguagem oral informal e não busca criar uma in-timidade com o leitor, recursos comuns nos textos paras crianças e jovens.

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Small unit: image Garrafas demais
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8. Releia o título e o subtítulo do texto: “Vida sustentável – Saiba como fazer uma horta caseira reutilizando garrafa PET”. Por que fazer uma horta caseira é parte de uma vida sustentável?

Linguagem empregada depende do público-alvo e da situação de comunicação

Para lembrar

Habilidades em foco: adotar o papel de ouvinte atento e formular perguntas a respeito do que ouve.

Instruções de montagem

organizadas em comandos frases curtas em sequência ordenada predomínio de verbos no modo imperativopresença de advérbios que detalham as instruções

Organização

Intenção principal instruir o leitor sobre como montar algo (uma horta, um brinquedo, uma bicicleta, um aparelho elétrico etc.)

Leitores pessoas interessadas em montar algo

8. Porque a horta é feita com garrafas PET, que, não reutilizadas, seriam des-tinadas ao lixo (tornando-se poluido-ras); porque é mais econômico cultivar hortaliças em casa do que comprá-las. Professor: Mencione também o fato de a horta caseira dispensar agrotóxicos, o que representa um ganho para a saúde e para o meio ambiente.

Vamos jogar o jogo do sim ou não?

Você conhece bem as regras de algum jogo? Então forme um gru-po com alguns colegas e apresentem, juntos, essas regras às demais equipes, sem dizer o nome do jogo. Os colegas, depois de ouvi-los com atenção, terão de deduzir de que jogo se trata.

Sigam as orientações do professor. E lembrem-se:

• quando desejarem falar, organizem sua fala antes de pedir a palavra;

• levantem a mão para pedir a palavra;

• ouçam o professor e os colegas sem interrompê-los;

• usem linguagem adequada à situação de sala de aula e evitem gírias, pois elas podem não ser compreendidas por todos.

ATIVIDADE DE ESCUTA Professor: Cada grupo escolhe um jogo e apresenta suas regras às demais equipes, que com base nelas terão de descobrir de que jogo se trata. As regras devem ser apresentadas de forma a oferecer alguma dificuldade; por exem-plo, o grupo pode dizer objeto em vez de bola ou dado. Caso seja necessário, as equipes poderão formular pergun-tas ao grupo, sem nomear o jogo (por exemplo: “Esse jogo é para mais de duas pessoas?”, “É com bola?”, “Ele pode ser jogado em uma sala?” etc.). Nesse caso, o grupo só pode responder sim ou não. Vence a equipe que descobrir primeiro a resposta.

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Small unit: image Para lembrar: Instruções de montagem
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Small unit: image Atividade de escuta: Jogo do sim ou não
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Associated resource: animation Instruções de montagem PORTAMAPAM7_02_instrucoesdemontagem.swf
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reflexão sobre a língua

Modo imperativo 1. Chamada é o resumo de uma notícia, na capa ou no sumário de um

caderno de jornal ou revista (impressos ou on-line), indicando a lo-calização da respectiva matéria. Leia estas chamadas do sumário de uma revista on-line.

a) Qual é a função das chamadas? Despertar o interesse do leitor para a leitura das matérias.

b) Nas chamadas acima, há diversas formas verbais no imperativo. Veja.

veja verbo ver descubra verbodescobrir

una verbo unir conheça verboconhecer

faça verbo fazer saiba verbosaber

Essas chamadas são dirigidas a quem? Ao leitor.

c) Qual a forma de tratamento empregada nas chamadas? você

d) Qual foi, provavelmente, a intenção da revista ao usar o impe-rativo nessas chamadas? Levar (convidar) o leitor a ler as matérias indicadas.

e) A forma de tratamento usada nas chamadas é adequada à situa-ção? Explique por quê. A forma de tratamento é usada para buscar proximidade com o leitor.

f) No contexto dessas chamadas, o modo imperativo exprime ordem, pedido, recomendação ou convite? Convite.

1 Uso dos modos subjuntivo e imperativoPara o assunto Modo imperativo, acesse e explore este recurso digital.

NÃO DEIXE DE LER • Arte & manias para garotas criativas – Mais de 50 ativida-des para fazer com as amigas, de Colonel Moutade, editora Vergara & RibaMais de 50 atividades relacionadas a moda, artesanato, culinária e jardinagem, explicadas passo a passo.

5 anos de Twitter

Vejaahistóriadomundocontadaem140caracteres

Jogo da memória

UnaosheróisevilõesdassériesdeTV

O segredo de ser você

Façaotestedepersonalidadeedescubraquemévocê

Teste do amor

Conheçaseuperfilesaibaqualéseuparideal

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Small unit: image Não deixe de ler: "Arte & manias para garotas criativas"
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Small unit: image O modo imperativo em chamadas de notícias
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Associated resource: animation Uso dos modos subjuntivo e imperativo PORTAMAPAM7_02_usodosmodossubjuntivoeimperativo.swf
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2. Releia.

Essa chamada poderia ser redigida de outra forma.

a) Os verbos fazer e descobrir estão conjugados no mesmo modo nas duas frases? Explique. Não; na primeira estão no imperativo; na segunda, no subjuntivo.

b) Se a revista usasse a segunda frase em vez da primeira, o efeito, para o leitor, seria o mesmo? Explique.

3. Leia a tira.

Jim Davis. Garfield – O rei da preguiça. Porto Alegre: L&PM, 2010.

a) Garfield fechou sua “consciência” em uma garrafa para não ouvir mais seus conselhos. Apesar disso, o que a consciência ainda lhe diz?

b) Quando a “consciência” diz a Garfield “vá em frente” e “não ligue para mim”, ela quer realmente que o gato vá embora e não ligue para ela? Explique.

c) Que formas verbais empregadas na tira estão no imperativo?

d) Qual dessas formas no imperativo está no afirmativo mas tem va-lor de imperativo negativo? E qual delas está no negativo mas tem o valor de imperativo afirmativo?

O modo imperativo pode ser afirmativo ou negativo. Exemplos:Se quer ser um bom juiz, ouça o que cada um diz. Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.

Formação do imperativo 1. Releia estas falas da “consciência” de Garfield.

vá imperativo afirmativo não ligue imperativo negativo

Agora observe a conjugação de ir e ligar no presente do subjuntivo.

"Faça o teste de personalidade e descubra quem é você."

Queremos que você faça o teste da personalidade e que descubra quem é você.

2. b) O efeito seria diferente, porque o imperativo se dirige diretamente ao leitor, por isso, nesse caso, tem mais força que o subjuntivo. Professor: Ajude os alunos a perceber que, geralmente, o imperativo atinge com mais força o leitor, compelindo-o, exortando-o ou convidando-o diretamente a executar determinada ação. O subjuntivo atenua a exortação, tornando-a mais suave.

3. a) “Tudo bem, vá em frente e não ligue para mim. Eu vou ficar aqui no es-curo... sozinha”

3. b) Não, ela deseja o contrário: que Garfield fique e lhe dê atenção. Profes-sor: Mostre aos alunos que a consciência faz o que se costuma chamar de chanta-gem emocional: fala algo com segundas intenções, tentando atingir Garfield emo-cionalmente para alcançar o que deseja.

vá, ligue

3. d) vá: imperativo afirmativo com valor de negação; não ligue: imperativo nega-tivo com valor de afirmação.

Presente do subjuntivo

Verbo ir Verbo ligar

(que) eu vá(que) tu vás(que) ele vá(que) nós vamos(que) vós vades(que) eles vão

(que) eu ligue(que) tu ligues(que) ele ligue(que) nós liguemos(que) vós ligueis(que) eles liguem

2. a) Professor: Espera-se que percebam que essas formas verbais são iguais na forma, mas diferentes no uso. Além disso, na segunda frase estão acompa-nhadas da partícula que, característica do presente do subjuntivo.

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Small unit: image Tirinha de Jim Davis: "Agora, com minha consciência presa..."
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Small unit: image Classificação do modo imperativo
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As formas do imperativo vá e ligue coincidem com quais pessoas do presente do subjuntivo? Com a primeira e a terceira pessoas do singular.

Essa coincidência acontece porque o imperativo é formado com base no presente do subjuntivo e no presente do indicativo. Veja.

2. Responda no caderno.

a) Como se formam a segunda pessoa do singular e a segunda pessoa do plural do imperativo afirmativo?

b) Como se formam as outras pessoas do imperativo afirmativo?

c) Como é formado o imperativo negativo?

3. No imperativo, não temos a forma correspondente à primeira pessoa (eu). Por quê? Só se pode dar uma ordem, fazer um pedido etc. a outra pessoa, não a si mesmo.

4. Leia a quadrinha.

a) Agora observe a conjugação, no imperativo afirmativo, de tomar e fazer.

A que pessoa corresponde a forma verbal toma? E faça?

2 Conjugação verbalPara o assunto Formação do imperativo, acesse e explore este recurso digital.

2. a) Fomam-se com base na segunda pessoa do singular e do plural do pre-sente do indicativo, menos a letra s final.

2. b) Formam-se do presente do subjun-tivo, sem nenhuma alteração.

2. c) Ele é todo baseado no presente do subjuntivo.

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Só se pode dar uma ordem, fazer um pedido etc. a outra pessoa, não a si mesmo.Só se pode dar uma ordem, fazer um pedido etc. a outra pessoa, não a si mesmo.

a) Agora observe a conjugação, no imperativo

A que pessoa corresponde a forma verbal toma? E faça?

Menina, toma esta uva Da uva faça seu vinho Seus braços serão gaiolaEu serei seu passarinho

Professor: Leia com os alunos a quadrinha em voz alta, mostrando a eles o ritmo estabelecido pela métrica (todos os versos têm sete sílabas poéticas) e pela rima (vinho/passarinho).

toma (tu)

tome (você)

tomemos (nós)

tomai (vós)

tomem (vocês)

faz (tu)

faça (você)

façamos (nós)

fazei (vós)

façam (vocês)

toma: segunda pessoa do singular; faça: terceira pessoa do singular

Presente do indicativo

Imperativo afirmativo

Presente do subjuntivo

Imperativo negativo

eu ligo

tu ligas

ele liga

nós ligamos

vós ligais

eles ligam

liga (tu)

ligue (você)

liguemos (nós)

ligai (vós)

liguem (vocês)

que eu ligue

que tu ligues

que ele ligue

que nós liguemos

que vós ligueis

que eles liguem

não ligues (tu)

não ligue (você)

não liguemos (nós)

não ligueis (vós)

não liguem (vocês)

Presente do indicativo

Imperativo afirmativo

Presente do subjuntivo

Imperativo negativo

eu vou

tu vais

ele vai

nós vamos

vós ides

eles vão

vai (tu)

vá (você)

vamos (nós)

ide (vós)

vão (vocês)

que eu vá

que tu vás

que ele vá

que nós vamos

que vós vades

que eles vão

não vás (tu)

não vá (você)

não vamos (nós)

não vades (vós)

não vão (vocês)

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Small unit: image Quadro: Formação do modo imperativo
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Small unit: image Menina, toma esta uva (link to small unit: Quadro: conjugação dos verbos tomar e fazer no imperativo afirmativo)
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Small unit: image Quadro: conjugação dos verbos tomar e fazer no imperativo afirmativo
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Associated resource: game Conjugação verbal PORTAMAPAM7_02_conjugacaoverbal.swf
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b) Esses verbos estão conjugados na mesma pessoa? Não.

c) Os pronomes possessivos seu e seus referem-se a qual pessoa: se-gunda ou terceira? À terceira pessoa.

d) Como ficaria a quadrinha se os verbos no imperativo estivessem na mesma pessoa que dos pronomes possessivos?

De acordo com a norma-padrão, ao empregar o imperativo, temos de buscar a uniformidade: se decidimos usar a segunda pessoa para nos dirigirmos a nosso interlocutor, devemos mantê-la em todo o enunciado; se optamos pela terceira pessoa, continuamos com ela. Exemplos:

Jim Davis. Garfield, 2002.

verbos na 3a pessoa

verbos na 2a pessoa

Ei, estou falando contigo: pega os teus livros e sai!

Entretanto, no português do Brasil, principalmente na linguagem in-formal, é comum no mesmo enunciado aparecerem a segunda e a tercei-ra pessoas do imperativo.

5. Se fosse empregada a norma-padrão na quadrinha da atividade 4, o sentido dela seria alterado? Explique.

6. Nessa quadrinha, o imperativo expressa ordem, recomendação ou convite? Convite.

4. d) “Menina, tome esta uva/Da uva faça seu vinho/Seus braços serão gaiola/Eu serei seu passarinho”

5. Não, pois essa questão gramatical não interfere no sentido geral da quadrinha.

•O modo imperativo pode expressar recomendação, ordem, pedido, convite, proibição.

•O imperativo afirmativo é formado com base no presente do indicativo (as formas da segunda pessoa do singular e do plural, sem o -s final) e do presente do subjuntivo (as demais formas).

•O imperativo negativo é formado com base no presente do subjuntivo (todas as formas).

Para lembrar

Professor: Mostre aos alunos que é preciso, na norma-padrão, uniformizar também os pronomes. Neste exemplo, contigo e teus, para a segunda pessoa; você e seus, se fosse a terceira.

O pronome de tratamento você, apesar de referir-se à se-gunda pessoa (aquela com quem se fala), leva o verbo para a terceira pessoa.

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Small unit: image Pronome de tratamento você
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Small unit: image Esquema: Uniformidade no emprego do imperativo
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Small unit: image Para lembrar: modo imperativo
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ATIVIDADES

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1. Leia a tira.

Fernando Gonsales. Disponível em: <http://www2.uol.com.br/niquel/seletas_mundocao.shtml>. Acesso em: 16 fev. 2011.

a) Por que as pessoas estão correndo?

b) Qual o significado de raivoso nesse contexto?

c) O medo das pessoas é justificado? Por quê?

d) Em que modo está o verbo usado no primeiro quadrinho? Imperativo.

e) Como você chegou a essa conclusão? Resposta pessoal.

2. Leia este poema e as informações do quadro ao lado.

Estão com medo de um cão que elas supõem que esteja raivoso.

Atacado de raiva (hidrofobia), doença que acomete cães, gatos, lobos e pode ser transmitida ao ser humano.

1. b) Professor: Para entender o humor da tirinha, os alunos precisam saber que a raiva causa no animal aumento da salivação, que se acumula no exterior da boca.

Não, porque o cão está apenas escovando os dentes; a espuma é da pasta.

1. c) Professor: Comente com os alunos que a graça dessa tirinha se baseia em dois pontos: primeiro, o cão não está doente, e sim apenas es-covando os dentes; segundo, o cão está escovando os pró-prios dentes, como se fosse corriqueiro os cães terem esse cuidado de higiene, manusea-rem uma escova de dentes etc.

Professor: Espera-se que os alunos observem que a forma verbal fujam é uma exortação, uma recomendação, e que o modo que exprime exortações, recomendações, pedidos ou ordens é o imperativo.

A nuvem em forma de cogumelo deixada pela explosão da bomba atômica norte-americana.

A primeira bomba atômicaEm 1945, no final da Segunda Guerra Mundial, a cidade japo-nesa de Hiroshima foi destruí-da por uma bomba atômica lançada pelos Estados Unidos. A bomba causou cerca de 100 mil mortes e deixou 35 mil feri-dos. A radioatividade contami-nou os sobreviventes, provo-cando morte e doenças até a terceira geração.

Vinicius de Moraes. Nova antologia poética. São Paulo: Companhia das Letras, 2005.

Pensem nas crianças Mudas telepáticasPensem nas meninasCegas inexatasPensem nas mulheresRotas alteradasPensem nas feridasComo rosas cálidasMas oh não se esqueçam

Da rosa da rosaDa rosa de HiroshimaA rosa hereditáriaA rosa radioativaEstúpida e inválidaA rosa com cirroseA antirrosa atômicaSem cor sem perfumeSem rosa sem nada.

A rosa de Hiroshima

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Small unit: image Tira de Fernando Gonsales: "Aaa Fujam!"
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Small unit: image "A rosa de Hiroshima", de Vinícius de Moraes (link to small unit: A primeira bomba atômica)
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Small unit: image A primeira bomba atômica
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a) Com que adjetivos e locuções adjetivas é caracterizada a rosa de Hiroshima?

b) Sabendo da tragédia vivida pelos japoneses em 1945, responda: a que o eu poético se refere quando fala da rosa de Hiroshima?

c) Releia.

Em que modo estão os verbos pensar e esquecer? Modo imperativo.

d) Copie no caderno os versos iniciados pela forma verbal pensem. Para você, que efeito a repetição desse verbo cria no leitor?

3. Leia esta piada.

a) Por que o pai diz ao garçom que embrulhe as sobras do jantar para o cachorro se a família não tem um?

b) Na fala do pai, foi empregado o imperativo. Essa frase expressa ordem ou pedido? Pedido.

c) O que produz o humor da piada?

2. a) hereditária, radiotiva, estúpida, invá-lida, com cirrose, sem cor, sem perfume, sem rosa, sem nada2. b) À explosão da bomba atômica lançada pelos norte-americanos sobre a cidade de Hiroshima em 1945.Pensem nas crianças

Mudas telepáticas […]Mas oh não se esqueçamDa rosa da rosaDa rosa de Hiroshima […]

2. d) “Pensem nas crianças”, “Pensem nas meninas”, “Pensem nas mulheres”, “Pensem nas feridas”. Possibilidade de resposta: A repetição reforça o apelo fei-to às pessoas para que não se esqueçam da tragédia ocorrida e das consequências nefastas do lançamento da bomba atô-mica, para que ela não volte a acontecer. Professor: Aceite outras respostas, desde que embasadas no texto.

A família toda reunida janta, e, depois de pagar a conta, o pai fala para o garçom:

– Embrulhe essa carne que sobrou que vamos levar para o cachorro.– Oba! – gritam em coro as crianças. – Papai vai comprar um cachorro

pra gente!

Paulo Tadeu. Proibido para maiores: as melhores piadas para crianças. São Paulo: Matrix, 2007.

Provavelmente porque tem vergonha de dizer que as sobras são para a família mesmo.

A fala das crianças, que, ingenuamente, desmentem o pai. Professor: Pergunte aos alunos como o pai poderia ter feito esse pedido de uma forma mais polida. Por exemplo: “Por favor, embrulhe essa carne...”, ou “Você poderia embrulhar essa carne...”.

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Small unit: image Anedota: "A família toda reunida..."
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REVISORES DO COTIDIANOLeia a letra deste jingle, produzido para a Caixa Econômica Federal. Ele se tornou muito conhe-

cido, mas sofreu algumas críticas por empregar o verbo vir em desacordo com a norma-padrão.

1. Por que o verbo está em desacordo com a norma-padrão?

2. A propaganda em que esse jingle era tocado tinha um público--alvo bem amplo: pessoas adultas de diversas idades, níveis de escolaridade e regiões do Brasil. Qual a relação entre esse pú-blico e o emprego do verbo dessa forma, e não de acordo com a norma-padrão?Resposta pessoal.

3. Se você fosse o autor desse jingle, empregaria o verbo como está (vem) ou mudaria a forma verbal? Por quê? Resposta pessoal.

Jingles são mensagens publicitárias em forma de música, veiculadas em comerciais de rádio ou televisão e em campanhas políticas.

1. Porque o pronome de tratamento você pede o verbo na terceira pessoa do singular, e a ter-ceira pessoa do singular do imperativo afirma-tivo de vir é venha, e não vem. Professor: Caso necessário, oriente os alunos a consultarem o quadro de conjugações no final do livro.

2. Professor: Ajude os alunos a observar que, nas variedades linguísticas mais informais, o uso de você/vocês com a segunda pessoa do imperativo não é considerado um problema.

Professor: Comente que vem rima com bem e também. Caso se optasse por venha, essas palavras certamente seriam substituídas, alterando o ritmo dos versos.

Vem pra Caixa e tudo bemVem pra Caixa você também Vem!

Fique atento... à acentuação dosmonossílabos tônicos Vamos recordar? De acordo com a posição da sílaba tônica, as palavras

são classificadas em oxítonas, paroxítonas ou proparoxítonas, e existem regras que determinam se devem receber acento gráfico. Isso vale para as palavras que têm mais de uma sílaba. As palavras formadas por uma síla-ba são chamadas de monossílabas, e elas podem ser tônicas ou átonas.

1. Releia em voz alta este trecho e observe como você pronuncia os mo-nossílabos destacados.

a) De que maneira você pronunciou, por exemplo, o trecho “faça o teste”? E o trecho “personalidade e descubra”?

b) Levante uma hipótese: por que a leitura acontece dessa forma?

c) E o monossílabo é, como você o pronunciou? A pronúncia dele foi apoiada em uma das palavras vizinhas (quem ou você)?

d) Por que a pronúncia do é acontece dessa forma?

"Faça o teste de personalidade e descubra quem é você"

1. a) Professor: Mostre aos alunos que, ao falar “faça o teste”, emendamos o monossílabo o à ultima vogal da palavra faça: faça+o+teste. Apesar de serem três palavras, na pronúncia só se percebem dois acentos tônicos: fa/ça/o/tes/te. O mesmo vale para “personalidade e des-cubra”: são três palavras e só duas sílabas tônicas; o e é pronunciado como uma sí-laba átona de uma das outras palavras: per/so/na/li/da/de/e/des/cu/bra.

1. b) Professor: Ajude os alunos a per-ceber que os monossílabos pronuncia-dos fracamente apoiam-se nas palavras a seu lado. Eles são pronunciados como se fossem sílabas átonas das palavras vi-zinhas. Por causa disso, são classificados como monossílabos átonos.

1. c) Não, o som não emenda com o das palavras ao lado.

Os monossílabos átonos são pronunciados sem intensidade, ou seja, não têm acento tônico próprio, e se unem, na fala, à palavra que vem antes ou depois deles. Exemplos: o, me, lhe, e, nem, mas etc.

Os monossílabos tônicos são pronunciados com intensidade e não se unem, na fala, às palavras vizinhas. Exemplos: só, pé, pá, tu etc.

1. d) Professor: Ajude os alunos a per-ceber que se trata de um monossílabo com tonicidade própria, que não precisa de apoio das palavras ao lado.

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Small unit: image Revisores do cotidiano: unidade 2
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Small unit: image O que são monossílabos átonos e monossílabos tônicos
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Small unit: image Glossário: jingle
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2. Leia estes ditos populares.

a) Veja que os monossílabos destacados são tônicos. Todos eles são acentuados? Não.

b) Quais deles são acentuados? lá, dê, cá, dá, só, pé

c) Com que vogal terminam os monossílabos tônicos acentuados? a, e, o

d) Você conhece outros monossílabos tônicos acentuados terminados com essas vogais? Escreva-os.

3. Passe para o plural estes monossílabos tônicos acentuados.

a) O acento gráfico permanece quando esses monossílabos recebem a terminação -s do plural? Sim.

b) Existem monossílabos tônicos acentuados que, mesmo não es-tando no plural, terminam em vogal seguida de -s. Descubra dois deles lendo as frases abaixo. Escreva-os no caderno.

I. Vem depois do dois. três

II. Indica cada divisão do ano. mês

c) Escreva no caderno outros monossílabos tônicos acentuados que terminam em -s estando no singular.

4. Copie estes ditos populares no caderno, acentuando os monossílabos tônicos destacados quando necessário. Depois justifique a acentua-ção de cada um deles.

a) Tres e a conta que Deus fez. três, é; monossílabos tônicos terminados em -e(s)

b) O macaco ve o rabo da cutia e não ve o seu.

c) Contra a força, não ha resistência.

d) Antes so do que mal acompanhado.

5. As definições a seguir correspondem a monossílabos tônicos acentua-dos. Descubra quais são eles e escreva-os no caderno.

a) Bebida quente ou fria preparada com a infusão de folhas. chá

b) O mesmo que poeira. pó

c) Combustível utilizado em fogões domésticos. gás

d) O mesmo que pena. dó

e) Parte terminal dos membros inferiores dos seres humanos. pé

Tome lá, me dê cá.Dá a teu filho bom nome e bom ofício.Faça o bem sem olhar a quem. Papagaio só larga do pé estando seguro pelo bico.Casa onde não entra sol entra o médico.

Possibilidades de resposta: pá, dá, já, má, vá, bê, dê, lê, vê, dó, pó, nó.

só pá pé má nó

sós, pás, pés, más, nós

Possibilidades de resposta: gás, ás, vás, pós, rés, rês, vês, cós, zás.

vê; monossílabo tôni-co terminado em -e

há; monossílabo tônico terminado em -a

só; monossílabo tônico terminado em -o

Os monossílabos átonos não recebem acento gráfico.Os monossílabos tônicos são graficamente acentuados quando terminam em -a, -e, -o, seguidos ou não de -s.

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Small unit: image Acentuação do monossílabos
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Produção esCrita

Texto de instruções de pesquisaEm dupla com um colega, você vai produzir um texto de instruções

sobre como fazer algo que sempre se solicita aos estudantes: pesquisas.

Depois, com a orientação do professor, a classe vai selecionar as ins-truções mais importantes e organizá-las em cartazes para serem afixa-dos na sala de aula e lidos toda vez que um professor, de qualquer disci-plina, pedir uma pesquisa a vocês.

Antes de começarSente-se com um colega. Leiam o texto e respondam às questões.

Você sabe pesquisar?[...] Planeje a realização de sua pesquisa de acordo com o tempo que você tem para trabalhar.Verifique e anote o que você já sabe sobre o assunto e em que fontes – ou seja, em que materiais

– irá procurar a informação necessária. Busque fontes confiáveis, ou seja, produtos e publicações que sejam reconhecidos por sua qualidade e por sua credibilidade. Se ficar em dúvida sobre alguma fonte, peça orientação a seus pais e professores. Você pode usar, por exemplo, enciclopédias, livros, revistas e jornais; entrevistas com pessoas que sabem sobre o assunto; páginas na internet; enciclopédias ou revistas virtuais; assim como vídeos ou filmes.

[...] Leia e releia sobre o assunto e procure o que você precisa, com concen-tração. A seguir, escreva tudo com suas palavras. Não caia na tentação de simplesmente copiar o que leu. E, atenção: as informações que constarem no seu trabalho devem ser fruto de um fato verificável, isto é, não vale expressar opiniões pessoais, ou seja, o que você acha, e, sim, informações baseadas no material que você pesquisou.

Trabalho quase pronto, nunca se esqueça de citar suas fontes, isto é, quem criou as ideias, imagens e informações que você usou, pois elas não são suas. Forneça, no seu trabalho, o nome do autor; o título

da publicação (livros, enciclopédias ou endereços eletrônicos consulta-dos por você); a cidade onde a obra foi publicada; a editora; a data de publicação. De olho na data de entrega, com o material organizado e as

informações sob controle, você percebe que está aprendendo muita coisa interessante.

Revista Ciência Hoje das Crianças. Rio de Janeiro, SBPC, dez. 2007.

tração. A seguir, escreva tudo com suas palavras. Não caia na tentação de simplesmente copiar o que leu. E, atenção: as informações que constarem no seu trabalho devem ser fruto de um fato verificável, isto é, não vale expressar

1. Segundo o texto, quais são as fontes não escritas que podem ser con-sultadas quando se faz uma pesquisa? Entrevistas, vídeos e filmes.

2. O que não se pode deixar de fazer quando um trabalho de pesquisa está praticamente pronto?

3. Quando fazem uma pesquisa, vocês seguem as recomendações dadas no texto? Quais delas vocês consideram as mais importantes para conseguir um bom resultado? Resposta pessoal.

Professor: Se houver possibilidade, peça aos alunos que afixem cartazes com as mesmas instruções em outras salas de aula, do 5 º e do 6 º anos, por exemplo. Isso ampliará o público leitor da produ-ção.

2. Citar as fontes consultadas. Professor: Comente com os alunos que, em um trabalho escrito de pesquisa, indicar corretamente de onde tiramos as infor-mações e ideias apresentadas é uma atitude que demonstra honestidade intelectual.

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Small unit: image Você sabe pesquisar?
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Planejando o textoO texto de vocês deverá ter as instruções numeradas e organizadas de

modo a oferecer ao leitor um passo a passo da pesquisa. As frases devem ser curtas, pois cartazes, em geral, destinam-se a uma leitura rápida.

Ainda com seu colega, siga estas etapas.

1. Releiam o texto “Você sabe pesquisar?”.

2. Localizem e selecionem, ao longo dos parágrafos, os comandos mais importantes e copiem-nos no caderno, em forma de lista nu-merada. Não copiem as justificativas e explicações que acompa-nham os comandos.

3. Empreguem os verbos no imperativo ou no infinitivo.

4. Decidam se seria interessante acrescentar à lista mais alguma instru-ção de como fazer pesquisas. Por exemplo, há algo que você e seu co-lega sempre fazem, ao pesquisar, e que torna a busca de informações mais eficiente?

5. Quando a relação de instruções estiver pronta, cuidem da lingua-gem. Para isso, tenham em mente o leitor do cartaz: você e seus colegas de turma.

•Adaptem a linguagem do texto: vocês podem dar uma nova redação às instruções, para que fiquem mais simples de se compreender.

•Vocês podem resumir duas ou mais instruções do texto “Você sabe pesquisar?” em uma única frase. E também podem desdobrar uma frase em duas, se isso tornar a instrução mais clara.

Avaliação e reescrita 1. Finalizado o texto, façam uma avaliação conjunta, verificando os se-

guintes itens.

•As instruções estão claras para o leitor?

•Para dizer aos leitores o que fazer, usou-se o modo imperativo ou infinitivo?

•As ações estão na ordem que os leitores devem seguir para fazer uma boa pesquisa?

•A linguagem está adequada à idade e ao nível de conhecimento dos leitores?

2. Reescrevam o que for necessário e passem a limpo o texto, dando um título a ele.

3. Ajudem o professor a montar, na lousa, um único texto de instruções sobre como fazer uma boa pesquisa e, depois, a escrever essas instru-ções em uma ou duas folhas de cartolina para afixar na classe.

Professor: Se preferir, defina um número de instruções.

2. Professor: Não há necessidade de os alunos extraírem todas as instruções do texto, mas é importante que selecionem o que é imprescindível. Ver sugestão no Manual do Professor.

Professor: Veja sugestão no Manual do Professor.

3. Professor: Divida a classe em gru-pos e distribua as tarefas: aquele que anotará as instruções selecionadas, o aluno que providenciará o material (papel kraft, canetas, fita adesiva etc.), aquele que escreverá e quem finalizará o cartaz, ilustrando-o.

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ativando habiLidades

1. (Saresp) Leia o texto para responder à questão.

Considerando o uso do imperativo afirmativo dos verbos sublinhados, pode-se afirmar que o texto estabelece uma comunicação:

a) direta com o leitor, que pode ser identificado pelo pronome de tra-tamento senhores.

b) indireta com o leitor, que pode ser identificado por qualquer pro-nome de tratamento.

c) indireta com o leitor, que só pode ser identificado pelo pronome de tratamento ele.

d) direta com o leitor, que pode ser identificado pelo pronome de tra-tamento você.

Uso racional da água Gastar mais de 120 litros de água por dia é jogar dinheiro fora e desperdiçar nossos recursos naturais.

Veja algumas dicas de como economizar água – e dinheiro – sem prejudicar a saúde e a limpeza da casa e das pessoas.

Na cozinhaAo lavar a louça, primeiro limpe os restos de comida dos pratos e panelas com esponja e sabão e, só aí,

abra a torneira para molhá-los. Ensaboe tudo que tem que ser lavado e, então, abra a torneira novamente para novo enxágue. Só ligue a máquina de lavar louça quando ela estiver cheia.

Lavar louça num apartamento, com a torneira meio aberta em 15 minutos, são utilizados 243 litros de água. Com economia, o consumo pode chegar a 20 litros. Uma lavadora de louças com capacidade para 44 utensílios e 40 talheres gasta 40 litros. O ideal é utilizá-la somente quando estiver cheia.

Na higienização de frutas e verduras, utilize cloro ou água sanitária de uso geral (uma colher de sopa para um litro de água, por 15 minutos). Depois, coloque duas colheres de sopa de vinagre em um litro de água e deixe por mais 10 minutos, economizando o máximo de água possível.

Fonte: Sabesp. Uso racional da água. Disponível em: <http://www.sabesp.com.br/CalandraWeb/CalandraRedirect/?temp=2&temp2=3&proj=sabesp&pub=T&nome=Uso_Racional_Agua_Generico&db=&docid=DAE20C6250A162698325711B00508A40>. Acesso em: 31 jul. 2008.

Encerrando a unidade

1. Vocêanalisouumtextoderecomendaçõesdesegurançaeumdeinstruçõesdemontagem.Conseguiriaidentificaroutrostextospertencentesaessesgêneros?Écapazdedizerquaisasprincipaiscaracterísticasdessesgêneros?

2. Vocêcompreendeuemquecontextosseempregamosmodossubjuntivoeimperativo?Conseguiriaempregaressestemposverbaisemqualquerpessoaenúmero,deacordocomanorma--padrão?

3. Queavaliaçãovocêfazdesuaproduçãoescrita(textodeins-truções)?

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Small unit: image Uso racional da água
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Objetos que contam históriasCiências Humanas: Preservação da memória e da identidade individual e coletiva

Há muitas formas de conhecer como era a vida das pessoas em outros tempos e lugares, quais eram os costumes e diversões. Podemos, por exemplo, ler relatos biográficos, ler diários de determinada época, ou-vir relatos orais de pessoas idosas, ler documentos, enfim, temos uma valiosa fonte de informação histórica à nossa disposição em documentos orais e escritos.

Mas não são somente as fontes escritas que nos revelam dados sobre o passado. Os objetos, por exemplo, também podem revelar histórias e, por meio deles, podemos recuperar e preservar a memória do passado.

Quando olhamos com atenção para uma coleção de objetos, podemos conhecer um pouco da história de uma pessoa, de uma comunidade, de um lugar, de um determinado período e de um determinado modo de vida. Isso também acontece quando visitamos museus, espaços que preservam o patrimônio cultural de um povo.

Museu do Brinquedo, em Istambul, na Turquia. Museu de Artes e Ofícios, em Paris, França.

1. Você coleciona algum tipo de objeto? Qual? Por que motivo esse objeto foi escolhido por você? Conte para seus colegas como sua coleção começou. Caso não tenha nenhuma coleção, diga quais objetos antigos sua família guarda como lembrança e qual é o valor sentimental desse objeto para seus familiares.

Os museus preservam o patrimônio cultural e o modo de vida dos povos e servem como instrumentos de com-preensão da atualidade e do futuro.

Os objetos e manifestações culturais que produzimos no presente vão servir para que no futuro as pessoas possam entender como era a vida no século XXI.

2. Que tipo de museu você conhece? Quais objetos fazem parte dos acervos desses espaços?

3. Observe os objetos a seguir. Eles fazem parte de diferentes museus.

Telefone de 1890.

I

Moeda feita para a coroação de D. Pedro I, em 1822.

II

Carro antigo da marca Ford.

III

2. Professor: É importante que o aluno perceba que há muitos tipos de museu e não apenas os de arte. Caso considere adequado, convide a classe a pesquisar diferentes tipos de museus na internet (Ciência, tecnologia, cultura popular etc.). Em dia combinado, peça aos alunos que apresentem os resultados da pesquisa.

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Small unit: image Conhecimento interligado: Objetos que contam histórias
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Small unit: image Museu do Brinquedo, em Istambul, Turquia (link to small unit: Conhecimento interligado: Objetos que contam histórias)
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Small unit: image Museu de Artes e Ofícios, em Paris, França (link to small unit: Conhecimento interligado: Objetos que contam histórias)
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Small unit: image Objetos antigos (link to small unit: Conhecimento interligado: Objetos que contam histórias)
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Associated resource: video Objetos que contam histórias PORTAMAPAM7_02_objetosquecontamhistorias.flv
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a) A que tipo de museu poderia pertencer cada um desses objetos? b) Que objetos poderiam fazer parte do acervo desses museus?

4. Qual objeto, que representa o modo de vida dos jovens do século XXI, você escolheria para ser guardado em um museu? Justifique a sua escolha.

Visita ao museu com um cliqueCom os avanços da tecnologia, os museus ampliaram suas fronteiras físicas e se tornaram também virtuais.

Os museus ganharam mais interatividade e mais popularidade, pois, com apenas um clique, e sem sair de casa, as pessoas têm acesso a acervos do mundo inteiro, explicações, visitas guiadas etc.

Tecnologia estimula acesso aos museus

Espaços de ciência apostam na internet e nas novidades tecnológicas para estreitar sua relação com o público

O principal objetivo dos museus é a comunicação com o público. Para isso, esses espaços têm apostado na tecnologia como aliada, seja para uma maior interação do público com acervos, seja para extrapolar fronteiras, permitindo visitas virtuais.

De acordo com o professor do Instituto de Física da Universidade de Campinas (Unicamp) Marcelo Knobel, a tecnologia é uma eficaz ferramenta de auxílio à compreensão de conceitos científicos.

Disponível em: http://www.coletiva.org/site/index.php?option=com_k2&view=item&id=55:tecnologia-estimula-acesso-aos museus&tmpl=component&print=1. Acesso em: 13 mar. 2012.

Nos museus virtuais, as pessoas podem percorrer os acervos fazendo a busca por tema ou por obras. Ao lado, página do site do Museu do Louvre, de Paris, França.

5. Você acredita que em um futuro próximo o acesso aos museus físicos será substituído pelos virtuais? Explique.

6. Organize com seus colegas de classe uma exposição de objetos de coleção ou que se refiram a uma história familiar. Em dia combinado com seu professor, cada aluno apresenta um objeto e justifica a escolha.

I) Museu das comunicações, do telefone; II) Museu da moeda, do dinheiro; III) Museu do carro, dos meios de transporte.

I) celular, telégrafo, outros tipos de telefone; II) moedas de diferentes países e tempos; III) carros antigos.

Resposta pessoal.

Resposta pessoal. Professor: Provavelmente surgirão opiniões divergentes sobre o futuro dos museus físicos.

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Small unit: image Página do site do Museu do Louvre (link to small unit: Museu virtual)
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Associated resource: link Visita virtual ao Louvre http://www.louvre.fr/en/visites-en-ligne