Ana Luisa Coutinho- Portfólio 2016 -

Ana Luisa Brugnara Coutinho

Rio de Janeiro, RJEndereço: Avenida Afonso de Taunay, 603 (301), Barra da Tijuca Telefone: (21)99881-2089Data de nascimento: 05/10/1995Email: analuisabcoutinho@hotmail.com

-Formação acadêmica-

Ensino Médio: Colégio pH - RJ (2013)Graduação: Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (5o período)

-Experiências anteriores-

Monitora das disciplinas de Desenho de Arquitetura I e Desenho de Arquitetura II - PUC-RIO (2015.1/2015.2)

-Cursos complementares-

Certificado da Autodesk de conclusão de curso de AutoCad 2D do AcTech Training Center (2015)Workshop de representação gráfica digital - PUC-RIO (2015)

-Informações adicionais-

Nível intermediário/avançado em: Sketchup Pro; AutoCad2D; Photoshop; Power Point; Ren-der(IN); Shaderlight; InDesign;Inglês avançado

Index

- Projeto Galeria pág. 4-5 (3o período) - Parceria: Ana Clara Bessa

- Projeto Escola de Dança: Academia Integrada de Dança e Dramaturgia pág. 6-9(4o período) - Parceria: Ana Clara Bessa

- Projeto Midiateca: Espaço de consumo e produção de mídias pág. 10-15(4o período) - Parceria: Ana Clara Bessa

- Representação gráfica de projetos pág. 16-21

O projeto parte do interesse de conectar duas ruas movimentadas do centro da cidade do Rio de Janeiro: a Rua Sete de Setembro e a rua da Praça Tiradentes. A circulação no térreo foi diagramada a partir de vetores, sendo estes respon-saveis pela composição volumétrica do projeto. Esta circula-ção se extravasaria para os pavimentos superiores, consoli-dando o efeito de uma galeria-percurso.

Tendo em mente o conceito de uma galeria-percurso, decidimos nos inspirar no que Le Corbusier dizia ser necessário para um bom “passeio arquitetural”. Sendo assim, utilizamos a luz como principal artifício para desenvolvermos a qualidade desejada na experiência do percurso. Usamos claraboias para criar um ritmo de luz no percurso, sendo interrompidas pelas vigas que ali passam. Essas entradas de luz acontecem sempre de forma suave, possibilitando ao espectador uma surpresa no fim do percurso: o espaço se dilata em um pé direito de cinco metros com uma am-pla entrada de luz, iluminando a obra final da exposição de forma poética.

Projeto Galeria de Artes + Ateliês

Academia Integrada de Dança e Dramaturgia

Com o intuito de usufruir de ambos aspectos do entorno estabelecido, instituimos uma diagonal como ponto de parti-da para a ocupação do terreno. A intenção é de unir suas duas extremidades, consolidando um vazio no qual acontece uma praça. A praça se desenvolve de maneira gradativa, onde a mesma é formada pela conexão de dois ambientes diferentes de maneira a respeitar a caracterís-tica usual de ambos.

A praça funciona como o ponto de conexão entre os dois programas propostos ( escola de dança e escola de teatro) e a cidade, de modo a proporcionar um intercâmbio de experiências entre todos que delas usufruem. Para que essa conexão continuasse presente em seu interior, deci-dimos promover um térreo amplo na escola de dança que pudesse ser utilizado pelos usuários da praça de maneira a introduzi-los no cenário da dança. Além disso, optamos por fazer rasgos nas pa-redes de forma a possibilitar a comunicação visual entre ambas e também a entrada de luz natural nas escolas, como por exemplo as salas de dança que funcionam como vitrines, ficando expostas para o público da praça.

A espacialidade do projeto consiste em promover contato entre todas as atividades presentes e a cidade como um todo. Pro-movemos isso através da criação de mezaninos, com níveis diferen-tes que se conectam através de uma rampa a qual chega em uma área de convivência compartilhada entre ambas as escolas. A área de convivência é aberta e tem como objetivo integrar as escolas desenvolvendo um percurso contínuo e ainda alcançar uma visão privilegiada da cidade à uma altura de 4,5 metros.

Projeto Midiateca

A partir de um estudo do terreno e seu entorno percebemos a existência de diver-sos centros culturais, como teatros, cinemas e bibliotecas. Ao analisarmos esses lugares, percebemos também uma tendência carioca ao consumo cultural. Na verdade, as pessoas recor-rem a estes para programas espontâneos, que procuram para absorver rapidamente algum tipo de mídia. Decidimos então que nossa mi-diateca se diferenciaria desses locais por abrigar programas que além de oferecer diversas mídias ao público permitisse a ele também a oportuni-dade de participação. Faríamos isso através da produção de mídia em grupo.

Assim, instituímos dois caráteres de programa: programas espontâneos e programas intencionais. As-sumimos que os programas espontâneos deveriam ficar mais perto do térreo, pelo potencial de atratividade do público. Já os intencionais ficariam mais pro topo do prédio, onde é necessária uma maior reclusão.

CHEIIOS X VAZIOS

PROGRAMAS ESPONTÂNEOS

PROGRAMAS INTENCIONAIS

+ RECLUSO

Instituímos também um hiato entre as zonas de programas espontâneos e intencionais. Esse “respiro” seria uma praça elevada 22 metros em relação ao térreo, bem onde as visadas são melhor aproveitadas, tendo como o objetivo, além da democratização da vista carioca, ser um espaço com qualidade de apropriação, volta-do pra liberdade de expressão individual e ao mesmo tempo coletiva.

“Espaço de consumo e produçao de mídias”

CONTATO COM A CIDADE

+ PÚBLICO

A praça funciona como um intervalo entre dois blocos fechados que abrigam os programas. Visando uma maior qua-lidade especial em espaços tão vedados, há uma claraboia na laje de piso da praça que ilumina toda a circulação do primeiro bloco, demarcando um eixo vertical comum.

Representação gráfica de projetos

EAMES HOUSE (Charles e Ray Eames, 1949)

HUMANIZAÇÃO DE PLANTAS E FACHADAS

PLANTA BAIXA TÉRREO

PLANTA BAIXA 1o PAVIMENTO

FACHADA SUL

FACHADA NORTE

FACHADA LESTE

FACHADA OESTE