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ANÁLISE DAS METODOLOGIAS

- PDI -

ANÁLISE DAS METODOLOGIAS ADOTADAS PARA CONSTRUÇÃO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO

INSTITUCIONAL EM OUTRAS UNIVERSIDADES FEDERAIS

Novembro 2006

EQUIPE TÉCNICA:Cláudia H. OliveiraVera Guedes PintoDivisão de Planejamento InstitucionalPROPLAN

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APRESENTAÇÃO

O presente documento consiste em uma breve análise das metodologias adotadas na construção dos PLANOS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL de nove Universidades Federais. O intuito desse estudo é subsidiar o corpo diretivo da UFRGS na consecução do seu próprio PDI.

Ressalte-se que a maioria dos PDIs estudados não explicita, de forma clara, a metodologia adotada, sendo que a identificação dos passos metodológicos utilizados por estas universidades foi extraída do escopo dos documentos, através de uma análise global.

Foram analisados os PDIs das seguintes Universidades: UFRN, UFBA, UFSC, UFSM, UFPR, UFRR, UFF, UFSCar e UFRJ, disponibilizados pela internet, no “site” das mesmas. O processo de escolha das Universidades foi orientado na busca de uma amostragem intencional e qualitativa, por indicações da própria Pró-Reitora de Planejamento, bem como da CPA desta Universidade.

O que se depreende é que os PDIs analisados foram elaborados anteriormente às DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO DO PDI - SAPIENS/DESUP/SESU/MEC – à partir Lei nº 10.861/ SINAES, de 14/01/2004 (http://www.inep.gov.br/superior/sinaes/). Essas Diretrizes definem um Modelo a ser seguido pelas Universidades, onde o MEC estabelece um roteiro orientador com os eixos temáticos essenciais do PDI, apesar de salientar que “a construção do PDI deverá se fazer de forma livre”.

Recentemente foi publicado um DECRETO que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no Sistema Federal de Ensino ( DECRETO N° 5.773 (DE 9 DE MAIO DE 2006 -http://portal.mec.gov.br/conaes/index ), que no CAP. II, Art.16 define os elementos que deverão estar contidos no PDI das Instituições de Educação Superior, agora mais voltados para uma prospecção, conforme relacionados a seguir:

I- Missão, Objetivos e Metas / Histórico de implantação e desenvolvimentoII- Projeto Pedagógico da InstituiçãoIII- Cronogramas de implantaçãoIV- Organização Didático-PedagógicaV- Perfil do Corpo DocenteVI- Organização AdministrativaVII- Infra-Estrutura Física e Instalações Acadêmicas, especificando bibliotecas,

laboratórios e planos relativos às pessoas portadoras de necessidades de educacionais especiais e/ou com mobilidade reduzida.

VIII- Educação a Distância, abrangência e pólos presenciaisIX- Cursos e Programas de Mestrado e DoutoradoX- Demonstrativo de capacidade e sustentabilidade financeiras.

Tendo em vista que um PDI deve contemplar uma prospecção abrangente e detalhada dos rumos que a Universidade deseja tomar, explicitando sua filosofia de trabalho, a missão a que se propõem, as diretrizes pedagógicas e sua estrutura organizacional e de gestão, pode-se dizer, inicialmente, que os documentos estudados não contemplam na íntegra os itens acima.

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Na maioria dos PDIs em pauta, a prospecção das ações apresentam-se de forma genérica, centrando muitas vezes o planejamento nas Pró-Reitorias acadêmicas.

O processo avaliativo das IES, desenvolvido atualmente através do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), constatou a necessidade de introduzir o planejamento das Universidades neste sistema, através da consolidação de seu planejamento estratégico no documento ora denominado PDI.

Há que se considerar, entretanto, que a cultura do planejamento e especificamente o Planejamento Estratégico bem como sua consolidação em um documento de prospecção qüinqüenal, são elementos relativamente novos no sistema universitário público do país.

Assim, destaca-se como altamente positivo o esforço envidado por essas Universidades no sentido de realizar o exercício de planejamento a médio prazo, o qual busca instaurar e/ou renovar a cultura de planejamento estratégico e avaliação no modelo de gestão das Universidades.

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UFRN – 1999Histórico/ Metodologia de implantação:

O PDI da UFRN não detalha a metodologia utilizada na elaboração do documento, no entanto, fundamenta sua construção em pressupostos e princípios norteadores, conforme apresentado a seguir:

Tendo assumido a administração da UFRN em maio de 1999, a equipe de administração passou a transformar suas propostas em um Projeto Institucional, o qual foi sendo ampliado e completado em um processo coletivo de discussões realizadas com membros da comunidade universitária e com os seus principais gestores, nos primeiros meses de gestão, e que teve como resultado a publicação de um conjunto de textos (1) elaborados com o propósito de servirem de referências, para o ordenamento e planejamento das ações da universidade, contextualizando-as com relação ao ambiente externo e interno, à cultura institucional , às oportunidades e eventuais dificuldades, definindo a direção social que deverá ser dada as suas políticas.

O delineamento do Plano Institucional da UFRN, pensou estrategicamente o seu futuro, considerando os interesses, as necessidades e demandas da maioria da sociedade na qual está inserida e definiu, com clareza, as metas que pretende atingir. Estas, por sua vez, necessitam ser articuladas em torno dos objetivos institucionais e envolvendo todos os que dela fazem parte de forma crítica e comprometida com tais objetivos.

O Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, consolida as definições de missão, diretrizes e proposições políticas para o período 1999-2008, e o Plano de Gestão, evidenciando os princípios, os desafios, os objetivos e metas globais a serem alcançados e os desafios a serem enfrentados no período 1999-2003, definidos com base na análise situacional realizada e na visão dos diversos cenários possíveis, concentrando seu pensamento estratégico nos problemas, e não nos setores, e em políticas claramente direcionadas para a vida acadêmica em toda a sua amplitude.

A proposta da atual gestão é que a UFRN, em todos os seus setores, seja capaz de desenvolver seu projeto institucional através de um processo de planejamento contínuo e participativo, que seja culturalmente incorporado ao seu cotidiano.

Ao deterem-se para elaborar o PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL - PDI, os gestores da UFRN avaliaram a conjuntura política, visualizando CENÁRIOS a partir dos quais fosse possível combinar os diversos aspectos que determinam e poderão influenciar a execução de suas políticas, de modo a optar por aquele que melhor represente os anseios da comunidade universitária e que, ao mesmo tempo, seja exeqüível. O cenário escolhido, como forma de fundamentar as ações propostas, se traduz pela “associação entre o máximo de qualificação acadêmica com o máximo de compromisso social, e sinaliza na direção da superação da fragmentação do conhecimento”.

A partir dos pressupostos acima, a UFRN elabora seu PDI fundamentado em 5 Diretrizes, implementadas através de 8 princípios e ações, propostas em seu documento.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

Apresentação Introdução Universidade e desafios Contemporâneos Análise Situacional da UFRN Cenários Princípios

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Missão Diretrizes Proposições para uma Política Universitária

UFBA – 2004Histórico/ Metodologia de implantação:

A UFBA criou um PDI, partindo de sua missão institucional, com base em Objetivos Específicos para o período de 2004 a 2008, onde foram traçadas Metas para as 3 grandes áreas finalísticas de Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa, e Extensão.

Não discorre a respeito do histórico referente á criação do Plano, nem sobre a metodologia adotada para a implementação do mesmo, nem mesmo o processo de envolvimento das áreas ou das pessoas, importante para o entendimento do processo de construção do PDI, de onde conclui-se que sua construção foi anterior às Diretrizes do MEC (Dez.2004), como também não inclui outros itens dessas Diretrizes.

Por outro lado, é apresentada a quantificação das metas e especificado o Processo de Avaliação e Acompanhamento de Desempenho Institucional, bem como um cronograma de implementação do PDI para as áreas de Graduação, Pós-Graduação e Pesquisa, Extensão, Desenvolvimento de Pessoas e Planejamento e Administração.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

Perfil Institucional o Históricoo Missãoo Objetivoso Metas

Planejamento e Gestão Institucional o Objetivos e Metas Específicoso Organização acadêmica e administrativao Planejamento e organização didático-pedagógicao Oferta de cursos e programaso Infra-estrutura física e acadêmica

Avaliação e Acompanhamento do Desempenho Institucional

Cronograma de implementação do PDI.

UFSC – 20045

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Histórico/ Metodologia de implantação:

A Universidade Federal de Santa Catarina definiu seu Sistema de Planejamento abrangendo desde as metas estratégicas até as ações operacionais da Instituição.

O Plano Institucional da Universidade, integrante do Sistema de Planejamento, está em permanente construção, na medida em que periodicamente é processada a sua revisão. Desta forma, as inevitáveis mudanças externas e internas fazem do Plano Institucional um guia e não como uma camisa de força.

O Método de Planejamento utilizado pela Universidade é o da escola cultural, também denominado de planejamento por processo coletivo. Este modelo enfatiza os valores característicos da instituição: pluralidade de idéias, mérito, liberdade de cátedra e avaliação pelos pares, para citar alguns.

Desta forma, o planejamento da UFSC é decorrente de um processo participativo onde professores, servidores e a representação estudantil nos diversos colegiados têm a oportunidade de propor metas e ações.

A construção do Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI –da UFSC, procurou abranger os aspectos acadêmicos, físicos,ambientais e organizacionais, com o objetivo de definir que tipo de universidade a sociedade almeja e, por conseguinte, contribuir para a discussão das diretrizes acadêmicas para o futuro da UFSC.

O PDI deverá ser um instrumento constante do processo seqüencial de avaliação, onde se possa verificar as reais condições de funcionamento da Universidade.

O Plano Institucional da Universidade Federal de Santa Catarina contempla as áreas do Ensino de Graduação, Ensino de Pós-Graduação, Ensino Básico, Pesquisa, Cultura e Extensão,Gestão, Divulgação, Recursos Humanos e Infra-estrutura através de 24 diretrizes estratégicas:

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

Missão Apresentação Breve Histórico Ensino de Graduação

o Da Administraçãoo Da Carreira Docente o Da Organização Acadêmicao Organização Didático-Pedagógica o Da Seleção dos Conteúdoso Princípios Metodológicoso Processos de Avaliaçãoo Exame Nacional de Cursos – Provãoo Cursos Oferecidos o Estágio – Formação Acadêmico-Profissionalo Programa de Formação Pedagógica o Perfil do Egresso

Ensino de Pós-Graduaçãoo Da Administraçãoo Da Organização Acadêmicao Organização Didático-Pedagógica o Processos de Avaliação

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Ensino Infantil, Fundamental, Técnico e Médio o Da Administraçãoo Da Organização Acadêmicao Organização Didático-Pedagógica

Pesquisao Da Administraçãoo Da Organização

Assistência Estudantilo Da Administraçãoo Da Organização - Programas Desevolvidos

Programas de Extensãoo Da Administraçãoo Da Organização

Recursos Humanoso Da Administraçãoo Da Organização

Sistema de Bibliotecas Hospital Universitário Museu Universitário Núcleo de Estudos Da Terceira Idade Área Física Diretrizes Estratégicas Estrutura Administrativa Lei nº 3.849 De 18 De Dezembro De 1960 Estatuto Regimento Geral Organograma Dados Institucionais Bibliografia Anexos

UFSM– 2002Histórico/ Metodologia de implantação

A UFSM tem participado ativamente das iniciativas tomadas pelo Governo Federal para avaliar e atestar o desempenho das instituições universitárias. Isto se comprova pela sua inserção no Programa de Avaliação Institucional das Universidades Brasileiras – PAIUB, em 1994, e no Programa de Qualidade e Participação na Administração Pública, através do Programa Gaúcho de Qualidade e Produtividade, mediante o termo de adesão n° 3599, em 1999.

Consideradas as características e peculiaridades de cada um destes programas e a própria qualificação dos seus quadros desenvolveu-se um programa específico na Instituição denominado “Programa de Qualidade e Avaliação na Universidade Federal de Santa Maria”. Se propõe uma sistemática que contempla os programas institucionais, na busca do aumento da capacidade em todas suas ações e relações com a sociedade.

A metodologia utilizada para o desenvolvimento do Programa de Qualidade e Avaliação na Universidade Federal de Santa Maria prevê a existência de um COMITÊ ESTRATÉGICO, responsável pela criação de uma estrutura de planejamento

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institucional que coordene o posicionamento estratégico da UFSM diante do ambiente. Sob sua coordenação atuam com dois grupos executivos de apoio, a COMISSÃO EXECUTIVA DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL e o GRUPO TÉCNICO DE APOIO À QUALIDADE.

Sob esta nova ótica, o Programa de Qualidade e Avaliação está implantando uma sistemática de gestão institucional. A partir de diretrizes do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI, se busca diagnosticar, planejar e desenvolver ações que aprimorem a atuação da UFSM em seus compromissos com a sociedade.

Com vistas a este propósito a Pró-Reitoria de Planejamento elaborou um documento constituído como “Referencial Teórico do Planejamento Estratégico”.Com ele se realizou seminários nas oito Unidades Universitárias e três colégios de Ensino Médio e Tecnológico, deflagrando-se o processo de sensibilização e motivação necessários à elaboração do planejamento estratégico de cada unidade.

Com o objetivo de acompanhar o andamento dos trabalhos e assessorar na implantação do processo de Planejamento Estratégico, a PROPLAN realizou vários workshops com as diferentes unidades que solicitaram esse tipo de atendimento. O processo de implantação do Planejamento Estratégico culminou com a realização de um seminário que reuniu representantes das unidades da Administração Central, tendo por objetivo a provocação de debates e a geração de subsídios para a definição de diretrizes estratégicas, objetivos e metas. Juntamente com os resultados obtidos nos diferentes seminários, foi elaborado o presente “Plano de Desenvolvimento Institucional” para o período 2001-2005.

Na UFSM o Plano de Desenvolvimento Institucional está a cargo da Pró-Reitoria de Planejamento com a coresponsabilidade de todos os órgãos integrantes da estrutura organizacional

METODOLOGIA DO PLANO ESTRATÉGICO:o A metodologia adotada prevê a realização da análise do ambiente da organização

(externo e interno), criando a consciência de suas oportunidades e ameaças, assim como de seus pontos fracos e fortes. A partir daí, torna-se possível traçar os prováveis cenários em que a organização irá atuar, aproveitando as oportunidades, potencializando os pontos fortes e minimizando ameaças e riscos.

o Em uma próxima etapa são identificados os valores e definidos a visão de futuro e a missão organizacionais.

o A seguir são elencados os Fatores Críticos de Sucesso, constituídos como as condições fundamentais que precisam ser satisfeitas para que a organização tenha sucesso no ambiente no qual encontra-se inserida. Na etapa seguinte são definidas as Diretrizes Gerais das quais derivam-se os objetivos propostos, as estratégias para alcançá-los e as ações para operacionalizá-los.

o Essa metodologia foi aplicada a todas as unidades universitárias, colégios de ensino médio e tecnológico e Administração Central, tendo como balizadores os Valores, a Missão e a Visão de Futuro da Instituição.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

INTRODUÇÃO I - MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ADOTADO PELA UFSMII - METODOLOGIA DO PLANO ESTRATÉGICO III - EIXOS TEMÁTICOS ESSENCIAIS DO PDI/UFSM

1 PERFIL INSTITUCIONAL1.1 Da missão: Qual é a missão institucional

1.1.1 Breve Histórico da IES

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1.1.2 Finalidades 1.1.3 Áreas de atuação 1.1.4 Inserção regional 1.1.5 Diretrizes Pedagógicas

1.2 Dos Objetivos: Quais são os objetivos gerais da Instituição1.3 Das metas: Quais são as metas previstas para se atingirem os objetivos gerais?

1.3.1 Da Área de Ensino de Graduação 1.3.2 Da Área de Ensino de Pós-Graduação e Pesquisa 1.3.3 Da Área de Ensino Médio e Tecnológico 1.3.4 Da Área de Extensão 1.3.5 Da Área de Assuntos Estudantis 1.3.6 Da Área de Administração e Planejamento 1.3.7 Da Área de Recursos

2. PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL 2.1 Objetivos e Metas específicos para Planejamento e Gestão Institucional 2.2 Organização acadêmica e administrativa 2.2.1 Estrutura organizacional e Instâncias

de decisão 2.2.2 Órgãos Colegiados: atribuições e competências 2.2.3 Organização Administrativa 2.2.4 Relações e parcerias com a comunidade 2.2.5 Cooperação e parcerias com instituições e empresas 2.2.6 Organização e gestão de pessoal

2.2.6.1 Corpo docente 2.2.6.1.1 Estruturação 2.2.6.1.2 Políticas de qualificação 2.2.6.1.3 Plano de carreira 2.2.6.1.4 Regime de trabalho

2.2.6.2 Corpo técnico-administrativo 2.2.6.2.1 Estruturação 2.2.6.2.2 Plano de carreira

2.2.6.3 Corpo discente 2.2.6.3.1 Condições de acesso 2.2.6.3.2 Registro e controle acadêmico 2.2.6.3.3 Facilidades e oportunidades oferecidas

2.3 Planejamento e Organização Didático-Pedagógicos2.3.1 APRESENTAÇÃO 2.3.2 INTRODUÇÃO 2.3.3 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO 2.3.4 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DE CURSOS 2.3.5 RESOLUÇÃO n. 017/2000

2.4 Oferta de Cursos e Programas 2.4.1 Graduação (bacharelado, licenciatura) 2.4.2 Pós-Graduação (stricto sensu, lato sensu) 2.4.3 Programas Especiais de Formação Pedagógica 2.4.4 Programas de Extensão 2.4.5 Programas de Pesquisa

2.5 Infra-estrutura Física e Acadêmica 3 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL

3.1 Objetivos e Metas específicos para Avaliação e Acompanhamento de Desempenho Institucional

3.2 Projeto de Acompanhamento e Avaliação do Desempenho Institucional

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UFPR – 2001Histórico/ Metodologia de implantação:

O PDI da UFPR não detalha a metodologia utilizada na elaboração do PDI, no entanto, fundamenta sua construção na missão, nos objetivos estratégicos e nos princípios orientadores estabelecidos no documento,

O mesmo é estruturado em duas partes: a primeira é consiste em um relatório retrospectivo da UFPR dos últimos cinco anos e a segunda desenvolve o Plano de Desenvolvimento para o período de 2002 – 2006,

Por outro lado, é apresentada a quantificação das metas e previsão de recursos, No que tange à implantação e acompanhamento do PDI, está previsto o desdobramento

do mesmo em Planos Setoriais, com previsão de indicadores de desempenho e metas anuais. A UFPR nomeará uma comissão multidisciplinar que avaliará, periodicamente, o cumprimento das metas estabelecidas, podendo valer-se de assessoria externa para tal. Ao fim de cada ano, a referida comissão elaborará um relatório circunstanciado que será submetido ao Conselho Universitário e ao Tribunal de Contas da União subsidiando também o processo de prestação de contas da gestão. Caso seja detectada a necessidade de re-adequação nos objetivos traçados a Comissão deverá propor revisão do PDI.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

Relatório Retrospectivoo Ensino de graduaçãoo Ensino profissional, técnico e tecnológicoo Pesquisa e pós-graduaçãoo Expansão e qualificação do corpo docente e técnico-administrativoo Extensão, cultura e prestação de serviçoso Evolução orçamentária e de infra-estruturao Avaliação institucionalo Indicadores a serem melhoradoso Conclusões

Plano de Desenvolvimento (2002 – 2006) Diretrizes e linhas estratégicas de ação

o Ensino técnico e tecnológicoo Ensino de graduaçãoo Pesquisa e pós-graduaçãoo Extensão, cultura e prestação de serviçoso Planejamento e gestãoo Capacitação docente e técnico-administrativao Infra-estrutura física e tecnológicao Implantação e acompanhamento do plano

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UFRR– 2005Histórico/ Metodologia de implantação:

A UFRR se portou de forma única no processo de elaboração do Plano de Desenvolvimento Institucional, pois não foram necessárias etapas de conscientização que demonstrassem a sua importância, a própria comunidade se motivou e compareceu às reuniões setoriais, e espera, finalmente, a implementação do plano. Dessa forma, a finalização dos trabalhos foi tida como mais uma conquista dessa gestão

Como se trata de plano dinâmico, ele deve ser avaliado anualmente e projetado para mais um ano seguinte.

Na metodologia apresentada no documento, já se detalha como foi desenvolvido o projeto, mas é importante ressaltar que foi dada a oportunidade a todos de participar do processo, de modo que mais de 900 integrantes da comunidade universitária e roraimense participaram ativamente dos trabalhos.

É importante registrar que se documenta, através do PDI, uma grande preocupação da comunidade universitária para com a sociedade roraimense. Foram pensados seus problemas educacionais, políticos e de sustentabilidade como um todo, significando, dessa forma, que a instituição quer e precisa continuar se voltando para o Estado de Roraima.

O perfil institucional da UFRR, ao longo dos seus 16 anos vem mudando, adequando-se às novas necessidades locais, regionais e nacionais, aos avanços nos campos da pedagogia, às novas metodologias e práticas de ensino, bem como, às inovações científicas e tecnológicas. Nesse sentido, o documento do PDI apresenta as diretrizes e metas que a instituição deseja seguir nas áreas de Ensino e Graduação, Assuntos Estudantis e Comunicação, Pós-graduação e Pesquisa, Extensão e Recursos Humanos, Gestão, Planejamento de Obras e Prefeitura do Campus. Sendo que ainda possui , quatro núcleos de pesquisas: Núcleo de Recursos Naturais, Núcleo Histórico Sócio-ambiental, Núcleo de Estudos Comparados da Amazônia e Caribe e Núcleo de Estudos Semióticos da Amazônia. Há, ainda, o Núcleo Insikiran de Formação Superior Indígena, responsável por um dos projetos mais inovadores do País, a formação intercultural para professores indígenas. A UFRR foi pioneira entre as universidades federais a ministrar um curso de graduação apenas para indígenas, o que demonstra a sua inserção regional, solicitada pelo Decreto do PDI..

A UFRR tem uma “missão” diferenciada das demais universidades, demonstrando uma preocupação bem mais voltada para a inserção regional: “Contribuir para o desenvolvimento do Estado por meio do Ensino, Pesquisa e Extensão, elevando a qualidade de vida na região, sugerindo soluções para os desafios amazônicos e estimulando o conhecimento e o convívio entre as muitas populações deste espaço fronteiriço”.

A gestão vigente tem como compromisso o cumprimento do plano nos aspectos que dependam da comunidade universitária, e os que dependam de outras instâncias (externas à UFRR) serão incansavelmente trabalhados.

METODOLOGIA DE TRABALHO DO PDI

Etapas:1. Formação de uma Comissão de Planejamento;2. Definição da metodologia de trabalho para o PDI e apresentação à comunidade universitária;3. Colocação de Urnas, no período de 04/11/2004 a 26/11/2004;4. Recolhimento das urnas e triagem dos problemas pela CP;

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5. Realização de Reuniões Setoriais de Centros e de Parceiros;6. Formação do GTF, com representantes das reuniões setoriais de centro;7. Formatação final do texto pela CP e GTF;8. Socialização do PDI (2005-2008) com a comunidade universitária e posterior divulgação.

Comissão de Planejamento:Função:Estar sempre presente em todas as reuniões, porém apenas para esclarecer às pessoas quaisquer dúvidas sobre a concepção do PDI e, no máximo, ordenar e agrupar as idéias e sugestões, amplamente discutidas e debatidas pela comunidade acadêmica nos referidos encontros.

Escolha da metodologia de trabalho do PDI:Foi escolhida em reuniões da CP com os consultores Guilherme Ramos e Henrique Tremante, baseando-se em experiências anteriores dos mesmos, bem como, em experiências de outras IFES.Colocação das Urnas:Foram colocadas urnas físicas em pontos estratégicos da UFRR (Centros de Ensino, Biblioteca, Unidade de Saúde, Malocão dos estudantes, GEOP, Reitoria) e urna on-line no site da UFRR, onde foram obtidas aproximadamente 700 contribuições de professores, técnicos administrativos e alunos, sendo observada uma participação ampla da comunidade universitária. Nas urnas, foram depositados formulários com as mais variadas respostas à seguinte pergunta: “Na sua opinião, quais os problemas que interferem no desenvolvimento da UFRR?”.

Recolhimento das Urnas e Triagem dos Problemas:Após o período pré-agendado, as urnas foram recolhidas pela CP, que organizou as respostas (problemas) por áreas institucionais, a saber: Ensino e Graduação, Comunicação, Assuntos Estudantis, Pós-graduação e Pesquisa, Extensão, Recursos Humanos, Gestão e Prefeitura do Campus.

Reuniões Setoriais de Centros e de Parceiros:A Tabela 01 apresenta a metodologia, local e datas das cinco reuniões setoriais de centros que foram abertas às comunidades de cada centro, com avisos prévios, através de memorandos, outdoors e cartazes, bem como, de ampla divulgação no site institucional e na imprensa. Nas reuniões, eram apresentadas as metodologias de trabalho do PDI e da reunião setorial, e, em seguida, os problemas apontados nas urnas, na forma em que foram escritos. Na continuação, formavam-se grupos de trabalho, com o objetivo de tratar de soluções aos problemas apontados nas urnas e propor ações para o cumprimento da missão a longo prazo.Para a reunião com parceiros (Tabela 02), foram enviados formulários antecipadamente com os questionamentos elencados na Tabela 03, os quais foram discutidos durante o encontro.

Grupo de Trabalho Final (GTF):Formado a partir das escolhas dos representantes das reuniões setoriais de centros, com o objetivo de fechar o documento final.

Tabela 01. Metodologia das reuniões setoriais.

Grupos de trabalho / Técnicos Administrativos e Parceiros Apresentação dos problemas apresentados nas urnas Formação de grupos de trabalho Apresentação dos Planos de Ação Debate Geral para consenso.

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Técnicos Administrativos Apresentação dos problemas apresentados nas urnas Formação de grupos de trabalho Apresentação dos Planos de Ação Debate Geral para consenso.

Parceiros Apresentação do PE – UFRR Contribuições dos parceiros

Tabela 02: Lista dos participantes da reunião setorial de parceiros:ÓRGÃOS: Funasa, Embrapa, Ibama, Sesi, Sefaz, Base Aérea, Boa Vista Energia, 1° Bis, 7° Bis, 12° Esqd C. MEC, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Gestão Ambiental e Assuntos Indígenas, Corpo de Bombeiros Militar de Roraima, Senac, Ise, Iel, Câmara Municipal de Boa Vista, Polícia Militar de Roraima – Comando de Policiamento da Capital, Seplan, Basa e Crea.

Tabela 03: Questionamentos enviados aos parceiros.1 – Em que a UFRR pode contribuir com as ações da instituição que Vossa Senhoriarepresenta?2 – De que forma vossa instituição pode contribuir para que a UFRR possa cumprir oseu papel social (ensino, pesquisa e extensão)?3 – Quais situações poderiam contribuir ou dificultar a parceria entre a UFRR evossa Instituição?

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

APRESENTAÇÃO PERFIL INSTITUCIONAL

Histórico Missão Objetivos Eixos de ação: metas / responsáveis

Ações para o ensino e graduação Ações para os assuntos estudantis Ações para a comunicação Ações para a pesquisa e pós-graduação e a extensão Ações para os recursos humanos Ações para a gestão Ações para o planejamento de obras e a prefeitura do campus

METODOLOGIA UTILIZADA GRUPOS DE TRABALHO PRODUTOS REGISTRO FOTOGRÁFICO DO EVENTO LISTA DE SIGLAS

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UFF - 2003Histórico/ Metodologia de implantação:

No decorrer do ano de 2001, por determinação do Magnífico Reitor através da Portaria 29394, foi nomeada uma Comissão, para apresentar uma proposta de Plano de Desenvolvimento Institucional para a UFF.

Como conclusão de seus trabalhos, foi elaborado pela Comissão um documento inicial com os pilares básicos que deveriam nortear a elaboração do PDI.

A seguir, este documento foi submetido a todos os setores da Administração Central – Pró-Reitorias, Núcleos, Órgãos de Assessoria, dentre outros – no intuito de recolher sugestões acerca dos objetivos, estratégias e ações a serem incluídas no documento inicial.

Para incorporar tais contribuições a SECPLAN/SUDEPI criou um grupo de consolidação que formatou um novo documento.

O passo seguinte consistiu no encaminhamento deste documento a um conjunto de consultores “ad hoc” cujas críticas e sugestões foram também consolidadas.

Finalmente em 30/07/03, já com um formato estruturado, a proposta inicial de redação do PDI foi oficialmente anunciada pelo Magnífico Reitor em sessão ordinária do CUV.

Em seqüência, no dia 06/08/03, a proposta foi colocada na página eletrônica da UFF e em 10/09/03 foi formalmente apresentada aos Pró-Reitores, Diretores de Centro, Diretores de Unidade, Chefes de Departamento, Coordenadores de Cursos e demais dirigentes da Universidade. Nesta ocasião foi proposta uma dinâmica para a discussão da redação inicial do plano por parte da Comunidade Universitária.

Como parte da dinâmica aprovada, todos os interessados em discutir a proposta se inscreveram para participar, em 29 e 30 de setembro, dos grupos de trabalho que foram organizados de acordo com cada objetivo do PDI. Tais discussões contaram com mais de 50 participantes e o relatório final de cada grupo foi apresentado em plenária, realizada em 01/10/03, no teatro da UFF. Nesta mesma plenária foram eleitos os representantes que comporiam o grupo que sistematizaria as contribuições oriundas destas discussões.

O grupo de sistematização trabalhou durante todo o mês de outubro e apresentou, em reunião plenária realizada em 11/11/03, a proposta de redação final a ser encaminhada ao Magnífico Reitor para posterior apreciação dos conselhos superiores.

Em Jan.2004 foi aprovada pelos Conselhos Superiores a proposta da redação final do PDI.

Teve início, então, uma nova etapa dos trabalhos, com a formação de uma Comissão para estabelecer e priorizar as metas para o período de 2005-2008.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

1º Documento PDI : Aprovado pelos Conselhos Superiores CUV e CEP – (Dez. 2003)

Breve Histórico do PDI Apresentação Concepção de Plano de Desenvolvimento Institucional Concepção de Universidade Universidade e Sociedade:os desafios atuais

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A UFF no cenário local, regional e nacional PDI: eixos fundamentais Missão Visão de Futuro Prioridades Institucionais

o expansão da Graduação, Pós Graduação e Extensãoo diferenciação marcada pela interação com a sociedadeo organização interdisciplinar do Ensino, da pesquisa e da Extensão

Áreas Estratégicas (quadros)o Graduação e Pós Graduaçãoo Pesquisa e Extensãoo Recursos Humanoso Planejamento e Gestão.

2º Documento PDI : Eixo Central e Prioridades 2005–(2004/2005)

Comissão de Metas/Orçamento p/ 2005o 1º) Delineamento da metas do PDI (independente de prioridade,tempo e

recursos)o 2º) Identificação das ações prioritárias e metas com cronologia

Eixo Central de Ações: Expansão de Vagas e Melhoria Qualitativa dos Cursos Programas Institucionais (quadros detalhados):

o Quadros 1Programa/Objetivos/Vínculo Eixo Central/Público

Alvo/Metas/Coordenação/Parcerias/Custoo Quadros 2

Orçamento Resumido Considerações Finais

3º Documento PDI :Avaliação 2005 / Proposta 2006–(2005)

UFSCar – 2005Histórico/ Metodologia de implantação:

Março 2002 – a administração superior propõem ao Conselho Universitário iniciar o processo de construção do PDI.

O processo foi estruturado a partir de quatro aspectos/eixos: acadêmicos, organizacionais, físicos e ambientais.

A coordenação ficou sob a responsabilidade da equipe da Reitoria. Para cada aspecto/eixo foi constituído um grupo de trabalho que tinha por tarefa:

1) preparar os subsídios necessários à reflexão da comunidade, tais como informações, parâmetros e fundamentos teóricos, conhecimentos e experiências acumulados na Universidade e fora dela;2) propor e conduzir discussões utilizando procedimentos favorecedores da construção coletiva, permitindo a captação e processamento das diferentes contribuições;3) sistematizar as propostas recolhidas nas diferentes estratégias utilizadas.

A coordenação e os grupos de trabalho contaram com o assessoramento de um grupo técnico que acompanhou as atividades com apoio metodológico e de documentação.

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Cada um dos grupos de trabalho se desenvolveu de maneira diferente, tendo como elementos comuns: 1) a elaboração de documentos-base, 2) a coleta de contribuições da comunidade acadêmica e ou da comunidade em geral através de seminários, conferências, reuniões, entrevistas, seminários de planejamento, 3) a sistematização dos resultados.

As sistematizações dos resultados dos 4 eixos foram então encaminhadas à coordenação do projeto que teve como atribuição a elaboração final do PDI e a submissão do mesmo ao Conselho Universitário.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

Introdução Perfil Institucional

o Breve Históricoo Inserção Regionalo Missão e Finalidadeso Estrutura Organizacionalo Objetivos e Metaso Áreas de Atuação Acadêmicao Responsabilidade Socialo Políticas de Ensinoo Políticas de Pesquisa e Extensão

Gestão InstitucionalO ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVAo A) Estrutura organizacional, instâncias de decisão e organograma institucional e

acadêmicoo B) Órgãos colegiados: atribuições , competências e composiçãoo C) Órgãos de apoio às atividades acadêmicaso D) Autonomia da IES em relação à Mantenedorao E) Relações e parcerias coma comunidade, instituições e empresas (mecanismos

institucionais de interação com o mundo do trabalho e a prática social)

o ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DE PESSOALo A) Corpo docente – composição, políticas de qualificação, plano de carreira e

regimento de trabalhoo B) Cronograma e plano de expansão do corpo docente, com titulação e regime de

trabalho, detalhando o perfil existente e pretendido para o período de vigência do PDI

o C) Corpo técnico-administrativo – estruturação, políticas de qualificação, plano de carreira e/ou cargos e salários e cronograma de expansão

o POLÍTICAS DE ATENDIMENTO DISCENTEo A) Formas de acessoo B) Estímulos à permanência (programa de nivelamento, atendimento psico-

pedagógico)o C) Organização estudantil (espaço para participação e convivência estudantil)o D) Acompanhamento dos egressos

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Organização acadêmica

o Organização didático-pedagógicao A) Perfil do egressoo B) Seleção de conteúdoso C) Princípios metodológicoso D) Processo de avaliaçãoo E) Práticas pedagógicas inovadoraso F) Políticas de estágio, prática profissional e atividades complementareso G) Políticas de educação inclusiva (PNE – Portadores de necessidades especiais)

Infra-estruturao A) Infra-estrutura físicao B) Infra-estrutura acadêmicao C) Adequação da infra-estrutura para o atendimento aos portadores de necessidades

especiaiso D) Estratégias e meios para comunicação interna e externao E) Cronograma de expansão da infra-estrutura para o período de vigência do PDI

Aspectos financeiros e orçamentários

Projeto de avaliação e acompanhamento das atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão

o A) Projeto de avaliação a acompanhamento das atividades de ensino, pesquisa e extensão,

planejamento e gestãoo B) Formas de participação da comunidade acadêmicao C) Formas de utilização dos resultados

Anexos

UFRJ – 2006 Histórico/ Metodologia de implantação:

O documento da UFRJ não detalha a metodologia utilizada na sua elaboração. Coloca, entretanto, que o PDI “pode tornar-se uma carta programática de referência, um modelo de planejamento comum, de que a universidade há muito necessita...”p. 07

Mais adiante estabelece como condição essencial a construção coletiva do PDI, ressaltando que “esta publicação destina-se a subsidiar o debate interno de professores, alunos e funcionários – nos colegiados e em comunidade...”p. 08

A exemplo de outros PDIs, o documento traz um histórico da universidade. O referido histórico, entretanto, constitui-se em um texto de alta qualidade, tendo em vista ser baseado em publicações já existentes. É procedida uma análise histórica que estabelece as relações entre os momentos históricos políticos e econômicos do país e os rebatimentos, relações e conseqüências destes no evolver da UFRJ.

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Apesar de não estabelecer uma data visível no início do documento, há referências nos textos de ser um plano qüinqüenal, o que nos leva a depreender que o período seria de 2006 a 2010.

Estabelece Princípios Gerais, Objetivos, Metas e Ações, a partir de um diagnóstico conciso e qualitativo e estabelecendo uma Visão de Futuro bastante desafiadora: “tornar-se a mais importante universidade brasileira no campo da pós-graduação e da pesquisa” p. 51. Cabe ressaltar, entretanto, que não são estabelecidos prazos.

Algumas das ações previstas são, talvez, arrojadas: superar a estrutura departamental, duplicação do número de vagas oferecidas em cinco anos e eliminação do concurso vestibular como forma de ingresso.

O escopo do documento subdivide seu Plano de Desenvolvimento Institucional nas seguintes áreas:

Apresentação A missão da UFRJ Os objetivos permanentes Os princípios A história A UFRJ hoje

o O Campus descontínuoo A atual estrutura da UFRJo A estrutura acadêmicao A infra-estrutura de ensino, pesquisa e extensão

O diagnóstico A visão de futuro O plano qüinqüenal de desenvolvimento (PDI)

o Objetivos para o planejamento de médio e longo prazoso Diretrizes para implantação do PDI

Linhas de desenvolvimento estratégico para implantação do PDIo Estrutura e gestão acadêmicasPrincípios gerais/ Objetivos/ Metas/ Açõeso Estrutura e gestão administrativas e processo decisórioPrincípios gerais/ Objetivos/ Metas/ Açõeso Planejamento, finanças e patrimônioPrincípios gerais/ Objetivos/ Metas/ Açõeso Relações de trabalho e desenvolvimento dos corpos docente e técnico-

administrativoPrincípios gerais/ Objetivos/ Metas/ Açõeso Infra-estrutura e condições de trabalhoPrincípios gerais/ Objetivos/ Metas/ Ações

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