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    10850. (Analista de Controle Interno SEFAZ-RJ 2011 FGV) Em relao expresso Putz!, enunciada pelo menino,analise as afirmativas a seguir:

    I. Constitui exemplo de palavra formada por onomatopeia.II. Classifica-se como interjeio.III. exemplo de estrangeirismo.Assinale(A) se apenas a afirmativa III estiver correta.(B) se apenas a afirmativa I estiver correta.(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.(D) se apenas a afirmativa II estiver correta.(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

    RESPOSTA (I) Falso No se trata da imitao de um som de um animal ou objeto. (II) Verdadeiro Trata-se de uma interjeio,

    indicativa de uma reao de surpresa. (III) Falso No se trata de uma palavra estrangeira. Alternativa D.

    Financiamento de campanhas eleitorais: aspectos ticosAlm dos aspectos legais, as empresas que decidirem participar do processo eleitoral devem buscar

    procedimentos ticos na tomada de decises relacionadas ao financiamento de candidatos e partidos polticos.Tradicionalmente, os controladores das empresas so os responsveis pela deciso de como os recursos devemser distribudos entre candidatos e partidos. Os scios e colaboradores dificilmente so consultados, e muitas

    vezes o apoio reflete mais as posies pessoais dos controladores do que os valores e princpios das empresas.A consulta aos scios e colaboradores sobre candidatos e partidos que a empresa deve apoiar no implica,necessariamente, transformar a deciso desse apoio em algo coletivo. O simples fato de consult-los ajudaa criar um ambiente socialmente responsvel nas empresas. certo que a separao dos valores e princpiospessoais dos controladores dos valores e princpios das empresas e, mais ainda, a transformao dessa

    dissociao em um novo critrio para a tomada de decises sobre aspectos to sensveis como o apoio adeterminado partido ou candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios. Tambm certo, por outro lado, que, ao aumentarem a transparncia do processo de tomada de decises, as empresasadquirem o respeito das pessoas e comunidades que so impactadas por suas atividades e so gratificadascom o reconhecimento e engajamento dos seus colaboradores e a preferncia dos consumidores, em

    consonncia com o conceito de responsabilidade social, o qual, sempre bom lembrar, est se tornandocada vez mais fator de sucesso empresarial e abrindo novas perspectivas para a construo de um mundoeconomicamente mais prspero e socialmente mais justo.Outra iniciativa que pode ter grande impacto junto aos colaboradores, parceiros e scios das empresas apromoo de debates sobre o processo eleitoral e o funcionamento e atribuies das instncias de poder

    em jogo nas eleies (Presidncia da Repblica, Senado, Cmara Federal e Assembleias Legislativas). Asempresas podem convidar candidatos, cientistas polticos, jornalistas e administradores pblicos para adiscusso de ideias, propostas e conceitos. Tambm podem incentivar debates polticos dentro da empresa,bem como trazer matrias sobre o tema em publicaes internas. importante desmistificar a ideia de quepoltica uma sujeira s e sem utilidade. Essa uma forma de contribuir para aumentar a conscincia poltica

    e a qualidade do voto dentro de toda a cadeia produtiva, entre os parceiros e colaboradores. Esseprocedimento ajuda a criar na sociedade ambiente tico e transparente, acentuando a democracia nasrelaes sociais e polticas.Alm de consultar scios, parceiros e colaboradores e de realizar debates, as empresas podem tambmpromover campanhas de esclarecimento junto a seus colaboradores. Um conceito til para ser adotado

    o do voto consciente.Infelizmente, ainda hoje assistimos no Brasil a fenmenos que h muito deveriam ter sido excludos da vidapoltica nacional, como a compra de votos e a atitude de diversos candidatos, durante as campanhas eleitorais,de doar cestas bsicas e toda a sorte de brindes em troca da promessa de voto dos eleitores. O conceito devoto consciente justamente o contraponto dessas prticas, visando estabelecer critrios racionais que faam

    do voto um instrumento de cidadania. Voto consciente aquele em que o cidado pesquisa o passado doscandidatos, avalia suas histrias de vida e analisa se as promessas e programas eleitorais so coerentes comas prticas dos candidatos e de seus partidos.

    (Instituto Ethos. A Responsabilidade Social das Empresas no Processo Eleitoral. Disponvel em: . Com adaptaes).

    10851. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Com base na leitura do texto, analise as afirmativas a seguir:I. Tradicionalmente, a deciso de uma empresa apoiar determinado candidato no processo eleitoral tem mais relao com uma concepo

    individual do que empresarial.II. As consultas a scios e colaboradores e debates com os candidatos ajudam a promover a responsabilidade social das empresas.III. possvel, dentro do conceito tico de responsabilidade social, que a empresa apoie candidato que no represente a convico

    pessoal de seus controladores.Assinale

    (A) se todas as afirmativas estiverem corretas.(B) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(C) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.(D) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.(E) se nenhuma afirmativa estiver correta.

  • RESPOSTA (I) Verdadeira Geralmente so os controladores que tomam esse tipo de deciso, sem que sejam consultados

    scios e colaboradores. (II) Verdadeira o que se afirma no terceiro pargrafo: O simples fato de consult-los ajuda a criar um

    ambiente socialmente responsvel nas empresas. (III) Verdadeira Dentro da lgica de no se confundirem os interesses doscontroladores com os da empresa, torna-se possvel sim um apoio por parte da empresa que divirja dos interesses de seus

    controladores. Alternativa A.

    10852. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) O texto se classifica como(A) narrativo.(B) injuntivo.(C) descritivo.(D) dissertativo.(E) epistolar.

    RESPOSTA O texto analisa o tema das questes ticas que envolvem a participao das empresas no apoio a candidatos e no

    financiamento de campanhas polticas. Prope procedimentos que podem contribuir para que os princpios ticos sejam atendidosplenamente. Essa forma de abordagem caracteriza o texto como dissertativo. Vale ressaltar que texto narrativo se caracteriza porcontar uma histria e texto injuntivo, por instruir. J no texto descritivo, caracteriza-se algo e o texto epistolar corresponde ao padro

    da carta. Alternativa D.

    10853. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Tambm certo, por outro lado, que, ao aumentarem atransparncia do processo de tomada de decises, as empresas adquirem o respeito das pessoas e comunidades que so impactadaspor suas atividades e so gratificadas com o reconhecimento e engajamento dos seus colaboradores e a preferncia dosconsumidores, em consonncia com o conceito de responsabilidade social, o qual, sempre bom lembrar, est se tornando cada vezmais fator de sucesso empresarial e abrindo novas perspectivas para a construo de um mundo economicamente mais prspero esocialmente mais justo (linhas 11 a 17).

    O perodo acima composto por(A) seis oraes.(B) oito oraes.(C) nove oraes.(D) sete oraes.(E) dez oraes.RESPOSTA possvel identificar as seguintes oraes:

    1) Tambm certo, por outro lado

    2) ao aumentarem a transparncia do processo de tomada de decises

    3) que as empresas adquirem o respeito das pessoas e comunidades

    4) que so impactadas por suas atividades

    5) e so gratificadas com o reconhecimento e engajamento dos seus colaboradores e a preferncia dos consumidores, emconsonncia com o conceito de responsabilidade social

    6) sempre bom

    7) lembrar

    8) o qual est se tornando cada vez mais fator de sucesso empresarial

    9) e abrindo novas perspectivas para a construo de um mundo economicamente mais prspero e socialmente mais justo.

    Vale ressaltar que, em est se tornando, temos uma locuo verbal, que conta como uma nica orao. Alternativa C.

    10854. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Voto consciente aquele em que o cidado pesquisa o passadodos candidatos, avalia suas histrias de vida e analisa se as promessas e os programas eleitorais so coerentes com as prticas doscandidatos e de seus partidos (linhas 35 a 37).

    A respeito do perodo acima, analise as afirmativas a seguir:

    I. O adjetivo eleitorais refere-se sintaticamente tanto a promessas quanto a programas, mas semanticamente diz respeito somente aprogramas.

    II. H somente uma conjuno integrante.III. H dois pronomes substantivos e dois pronomes adjetivos.Assinale(A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

    RESPOSTA (I) Falso O adjetivo eleitorais se refere tanto sinttica como semanticamente aos substantivos promessas eprogramas. (II) Verdadeiro Trata-se da conjuno se, que introduz a orao subordinada substantiva objetiva direta se aspromessas e os programas eleitorais so coerentes com as prticas dos candidatos e de seus partidos.. (III) Verdadeiro So

    pronomes substantivos aquele e que, que substituem voto consciente. E os pronomes adjetivos so suas e seus, queacompanham, respectivamente, os substantivos promessas e programas eleitorais. Alternativa E.

  • 10855. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Infelizmente, ainda hoje assistimos no Brasil a fenmenos... (linha31).

    No trecho acima, foi empregada a regncia do verbo em completo acordo com a norma culta. Assinale a alternativa em que isso NOtenha ocorrido.

    (A) O povo aspira a governos menos corruptos.(B) Ele assiste em Belm.(C) O combate corrupo implica em medidas ticas por parte das empresas.(D) As empresas pagaram aos funcionrios na data correta.(E) Muitas vezes o povo esquece o passado dos polticos.

    RESPOSTA (A) Certo O verbo aspirar, no sentido de almejar, transitivo indireto e regido pela preposio a. (B) Certo Overbo assistir, no sentido de morar, residir, intransitivo e regido pela preposio em. (C) Errado O verbo implicar, no

    sentido de acarretar, transitivo direto. Assim, o correto seria implica medidas ticas. (D) Certo O verbo pagar bitransitivo esolicita como objeto direto um nome de coisa e como objeto indireto um nome de pessoa (pagar algo a algum). (E) Certo Overbo esquecer, quando no pronominal, transitivo direto (Esquecer algo). Quando pronominal, transitivo indireto e regido pela

    preposio de (Esquecer-se de algo). Alternativa C.

    10856. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Essa uma forma de contribuir para aumentar a conscinciapoltica e a qualidade do voto dentro de toda a cadeia produtiva, entre os parceiros e colaboradores (linhas 24 e 25).

    A respeito do perodo acima e sua relao com o texto, analise as afirmativas a seguir:

    I. O pronome Essa tem valor anafrico.II. Em toda a cadeia produtiva, a supresso do artigo a no provoca alterao de sentido.III. O perodo todo composto por subordinao.Assinale

    (A) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.

    RESPOSTA (I) Verdadeiro O pronome essa anafrico, ou seja, retoma uma ideia j citada no texto. No caso, a expresso essaforma retoma a ideia de desmistificar a ideia de que a poltica uma sujeira s e sem utilidade. (II) Falso Com a presena doartigo definido, trata-se de uma cadeia especfica; sem a presena do artigo definido, trata-se de uma cadeia qualquer. (III)Verdadeiro Temos a orao principal Essa uma forma e a orao subordinada substantiva completiva nominal de contribuir;

    esta ltima orao se comporta como principal da orao subordinada substantiva objetiva indireta para aumentar a conscinciapoltica e a qualidade do voto dentro de toda a cadeia produtiva, entre os parceiros e colaboradores. Alternativa A.

    10857. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Os scios e colaboradores dificilmente so consultados, e muitasvezes o apoio reflete mais as posies pessoais dos controladores do que os valores e princpios das empresas (linhas 4 e 5).

    A respeito da vrgula no perodo acima, correto afirmar que

    (A) est correta, pois se trata de vrgula antes da conjuno E com valor adversativo.(B) est correta, pois caso de vrgula antes da conjuno E que inicia orao com sujeito diferente do da anterior.(C) est incorreta, uma vez que no necessrio usar vrgula j havendo a conjuno E, mesmo sem valor aditivo.(D) est incorreta, j que introduz orao aditiva, mesmo que os sujeitos sejam diversos.(E) facultativa, pois as oraes apenas se justapem e no se coordenam.

    RESPOSTA No ocorre vrgula antes do e aditivo. No entanto, seu uso facultado caso essa conjuno conecte oraes comsujeitos diferentes. Se, por ventura, as oraes tiverem o mesmo sujeito, torna-se proibitivo o emprego da vrgula. Alternativa B.

    10858. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Assinale a palavra que tenha sido acentuada seguindo a mesmaregra que distribudos (linha 4).

    (A) scio(B) sofr-lo(C) lcidos(D) constitu(E) rfos

    RESPOSTA O termo distribudos acentuado pelo fato de o i formar hiato e estar isolado em uma slaba (dis tri bu dos).(A) Errado A palavra scio acentuada pelo fato de ser paroxtona terminada em ditongo crescente. (B) Errado O termo sofr-

    lo acentuado pelo fato de ser oxtona terminada em e. (C) Errado A palavra lcidos acentuada pelo fato de serproparoxtona. (D) Certo A forma verbal constitu 1a pessoa do singular do pretrito perfeito do indicativo acentuada pelofato de o i formar hiato e estar isolado numa slaba (cons ti tu ). (E) Errado A palavra rfos acentuada devido ao fato deser paroxtona terminada em o(s). Alternativa D.

    10859. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) correto afirmar, em relao ao texto, que o quinto pargrafo(A) retoma o pargrafo anterior, relativizando-o.

  • (B) tem papel aditivo em relao aos dois pargrafos anteriores.(C) explicita o pargrafo anterior.(D) explica os dois pargrafos anteriores.(E) d continuidade ao pargrafo anterior, exemplificando-o.

    RESPOSTA O quinto pargrafo iniciado pelo conector aditivo Alm disso. Ele soma informao aos dois pargrafos anteriores:o 3, que aponta a necessidade de se consultarem scios ou colaboradores da empresa sobre que candidato apoiar; e o 4, que

    aponta a necessidade de se promoverem debates nas empresas, com convites aos candidatos participantes do pleito. AlternativaB.

    10860. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) certo que a separao dos valores e princpios pessoais doscontroladores dos valores e princpios das empresas e, mais ainda, a transformao dessa dissociao em um novo critrio para atomada de decises sobre aspectos to sensveis como o apoio a determinado partido ou candidato ainda uma atitude difcil paragrande parte dos empresrios (linhas 8 a 11).

    Assinale a alternativa que apresente pontuao igualmente correta para o perodo acima.

    (A) certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos controladores dos valores e princpios das empresas e, mais ainda, atransformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de decises sobre aspectos to sensveis como o apoio adeterminado partido ou candidato, ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.

    (B) certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos controladores dos valores e princpios das empresas e mais ainda a transformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de decises sobre aspectos to sensveis como o apoio adeterminado partido ou candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.

    (C) certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos controladores dos valores e princpios das empresas e mais ainda, a transformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de decises sobre aspectos to sensveis como o apoio adeterminado partido ou candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.

    (D) certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos controladores dos valores e princpios das empresas, e, mais ainda, atransformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de decises sobre aspectos to sensveis como o apoio adeterminado partido ou candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.

    (E) certo que a separao dos valores e princpios pessoais dos controladores dos valores e princpios das empresas, e, mais ainda, atransformao dessa dissociao em um novo critrio para a tomada de decises, sobre aspectos to sensveis, como o apoio adeterminado partido ou candidato ainda uma atitude difcil para grande parte dos empresrios.

    RESPOSTA (A) Errado A vrgula antes de ainda equivocada, pois separa o sujeito a separao dos valores e princpios... oapoio a determinado partido ou candidato do respectivo predicado ainda uma atitude difcil para grande parte dosempresrios.. (B) Certo. (C) Errado equivocado o emprego da vrgula aps mais ainda , pois se isola a conjuno e dorestante da orao aditiva. (D) Errado Est equivocado o emprego da vrgula antes da conjuno e, pois esta tem carter aditivo

    e est conectando dois termos coordenados entre si: os ncleos do sujeito. (E) Errado Est equivocado o emprego da vrgulaantes da conjuno e, pois esta tem carter aditivo e est conectando dois termos coordenados entre si: os ncleos do sujeito.Tambm est equivocada a vrgula depois de deciso, pois esta isola nome deciso e complemento nominal sobre osaspectos to sensveis. Alternativa B.

    10861. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) No ltimo pargrafo, as aspas em doar confirmam, para o vocbulo,seu aspecto de

    (A) polifonia.(B) coloquialismo.(C) antonmia.(D) metfora.(E) ironia.

    RESPOSTA O verbo doar foi empregado num sentido irnico. Isso quer dizer que no se pode levar a srio o que dito, pois nose trata propriamente de uma doao. Se analisarmos o contexto, as cestas bsicas e os vrios brindes so apresentados comoinstrumentos de chantagem eleitoral e no uma doao ou ato de caridade -, servindo como moeda de troca para a obteno do

    voto do eleitor. Alternativa E.

    10862. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) Assinale a palavra em que o prefixo tenha o mesmo valor semnticoque o de dissociao (linha 10).

    (A) dissolver(B) dispor(C) discordar(D) disenteria(E) dissimular

    RESPOSTA O prefixo dis- em dissociao tem valor semntico de negao. (A) Errado O valor semntico do prefixo deseparao, espalhamento. (B) Errado O valor semntico do prefixo de organizao, arranjo. (C) Certo O valor semntico doprefixo de negao. (D) Errado O valor semntico do prefixo de mau estado, mau funcionamento. (E) Errado O valorsemntico do prefixo de nfase, reforo da ao no caso, reforo da ao simular. Alternativa C.

    10863. (Analista Judicirio TRE-PA 2011 FGV) importante desmistificar a ideia de que poltica uma sujeira se sem utilidade (linhas 23 e 24).

  • Em relao ao perodo acima, analise as afirmativas a seguir:

    I. possvel deslocar o vocbulo s para antes do verbo sem provocar alterao de sentido.II. H uma orao subjetiva.III. H uma orao completiva nominal.Assinale

    (A) se apenas as afirmativas II e III estiverem corretas.(B) se nenhuma afirmativa estiver correta.(C) se todas as afirmativas estiverem corretas.(D) se apenas as afirmativas I e II estiverem corretas.(E) se apenas as afirmativas I e III estiverem corretas.

    RESPOSTA (I) Falso Se deslocarmos o advrbio s para antes da forma verbal , tal advrbio assume o significado de

    somente a poltica s (= somente) uma sujeira. Na redao original, por sua vez, o advrbio tem valor de intensidade. (II)Verdadeiro Trata-se da orao reduzida desmistificar a ideia de que..., que exerce funo sinttica de sujeito. (III) Verdadeiro Trata-se da orao de que poltica uma sujeira s e sem utilidade. Alternativa A.

    10864. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Na questo, assinale a opo que est de acordo com as ideias dotexto.

    A mobilizao permanente dos movimentos proletrios estimulou o aparecimento de um Estado cada vez mais interventor, que, emmeados do sculo XX (tambm por conta de outros fatores), realizou-se plenamente: o Estado Social. O Direito e a Justia doTrabalho so, em ltima anlise, uma das expresses desse Estado Social (menos liberal e mais interveniente), uma vez que um dospressupostos do direito trabalhista que h, entre empregado e empregador, um desnvel de poder que deve ser sanado, inclusivepor meio da atuao jurdica estatal. Dessa forma, no exagero dizer, a presso dos trabalhadores ao longo dos sculos XIX e XXajudou a democratizar vrias sociedades capitalistas no Ocidente dado que fez surgir, como consequncia de suas lutas, asprimeiras normas do Direito do Trabalho, materializadas nos primeiros acordos entre trabalhadores e patres. A existncia dosmovimentos proletrios , portanto, a causa histrica da formao do Direito e da Justia do Trabalho no mundo.

    (Raquel Veras Franco, Breve histrico da justia e do direito do trabalho no mundo http://www.tst.gov.br/Srcar/Documentos/Historico).

    (A) As primeiras normas do Direito do Trabalho impulsionaram as lutas dos trabalhadores por sua revogao.(B) O Estado Social, como menos liberal e mais interveniente, ainda ignora o Direito e a Justia do Trabalho.(C) Entre empregado e empregador, segundo os pressupostos do direito trabalhista, h uma simetria que deve ser mantida.(D) A presso dos trabalhadores ao longo dos sculos XIX e XX prejudicou a democratizao das sociedades capitalistas do Ocidente.(E) A realizao do Estado Social decorre, em parte, da mobilizao permanente dos movimentos proletrios do sculo XX.

    RESPOSTA (A) Errado Os trabalhadores se sentiram privilegiados com as primeiras normas do Direito do Trabalho, sendoequivocado afirmar que estes lutaram pela revogao (anulao). (B) Errado So o Direito e a Justia do Trabalho uma dasexpresses do Estado Social. (C) Errado H sim uma assimetria, visto que h um desnvel na relao de poder entre patres eempregados. (D) Errado Foi essa presso dos trabalhadores que estimulou a democratizao em muitas sociedades

    capitalistas. (E) Certo. Alternativa E.

    10865. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Na questo, assinale a opo que est de acordo com as ideias dotexto.

    O exame sereno dos fatos mostra que o Movimento dos Sem-Terra MST tem sido, ao longo dos anos, instrumento de contenopoltica da revolta desesperada dos que se encontram sem lugar no mundo. Sem o MST, provavelmente haveria hordas deexcludos saqueando e incendiando os campos, como em outros tempos histricos. Fala-se muito no direito de propriedade comoextenso natural da liberdade dos homens. Mas o direito propriedade no o direito que a herana atribui. O acesso propriedade da terra, que , em princpio, direito de todos os homens, no pode ser impedido pela voracidade ambiciosa de alguns.A terra no deve servir ao enriquecimento, porque o nico meio de sobrevivncia de todos os seres. A terra e a gua soindispensveis vida, e o direito vida, de acordo com os mais antigos princpios de justia, anterior ao direito propriedade esobre ele prevalece.

    (Mauro Santayana, Jornal do Brasil, 19/04/2006).

    (A) A atuao do MST tem sido benfica sociedade, pois contm a possvel onda de saques e incndios no campo.(B) O MST permite a exploso da revolta desesperada dos que se encontram sem lugar no mundo.(C) O direito propriedade deve ser circunscrito ao que a herana atribui aos beneficirios.(D) A terra deve servir ao enriquecimento e ao desenvolvimento de apenas alguns setores da sociedade.(E) O direito propriedade deve prevalecer sobre o direito vida, em qualquer circunstncia.

    RESPOSTA (A) Correto. (B) Errado Segundo o texto, o MST atua no sentido de conter uma revolta explosiva por parte dos sem-terra. (C) Errado O que se afirma no texto justamente o oposto: ...o direito propriedade no o direito que a herana atribui.(D) Errado Segundo o texto, o direito terra de todos os homens e no pode ser instrumento das ambies de algunsindivduos. (E) Errado o oposto: o direito vida anterior ao da propriedade. Alternativa A.

    10866. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Assinale a opo que representa continuidade coesa e coerente parao texto abaixo.

    Em 1850, o Brasil tinha dois milhes de escravos. Na Europa, a revoluo industrial passou a exigir cada vez mais mo de obra, quese tornou escassa. Por outro lado, a mo de obra livre do pas no servia aos propsitos da plantao cafeeira. A soluopreconizada ento foi a imigrao europeia. Comeam a criar, na poca imperial, colnias de imigrantes, trazidos com a convicode uma natural superioridade da raa com uma tica prpria para o trabalho. Em 1824, foi criada a primeira colnia alem em So

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    Leopoldo, no Rio Grande do Sul.(Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/viewPDFInterstitial/1766/1463).

    (A) Por meio de contratos de parceria, os imigrantes europeus vendiam seu trabalho futuro.(B) Contanto que, em 1852, Vergueiro, comece a contratar diretamente imigrantes na Europa, financiado pelo governo.(C) Ficava devendo as passagens, transporte, comisses de contrato, alm de outras despesas.(D) Porquanto, nesse contexto, os escravos libertos passaram a no ter trabalho, ficando sem condies de insero social e de

    sobrevivncia.(E) No entanto, o trabalho foi fornecido ao trabalhador europeu, pois era mais vantajoso ao proprietrio, dadas as condies

    contratuais onerosas impostas aos imigrantes.

    RESPOSTA Na letra B, temos uma frase incompleta, que apresenta somente uma orao subordinada condicional (Contanto

    que, em 1852...) sem sua respectiva orao principal. Na letra C, no est claro qual o sujeito de ficava. Na letra D, temos umafrase incompleta, que apresenta somente orao subordinada causal (Porquanto, nesse contexto,..) sem sua respectiva orao

    principal. Na letra E, no h compatibilidade semntica em iniciar a frase pelo conector adversativo No entanto. Alternativa A.

    10867. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Julgue como verdadeiros (V) ou falsos (F) os itens a respeito dotexto abaixo.

    Uma nica inovao ocorrida no sculo XV teve enorme influncia para o progresso, a incluso social e a reduoda pobreza. Foi a inveno do conceito de capital social pelo frei Luca Paccioli, o criador da contabilidade.Antes de Luca Paccioli, um comerciante ou produtor que no pagasse suas dvidas poderia ter todos os benspessoais, como casa, mveis e poupana, arrestados por um juiz ou credor.

    Muitos cientistas polticos e socilogos usam o termo capital social de forma equivocada, numa tentativadeliberada de confundir o leitor.

    (Adaptado de Stephen Kanitz, O capital social. Veja, 12 de abril, 2006).

    ( ) Depreende-se da expresso Uma nica inovao (linha 1) que as demais inovaes ocorridas no sculo XV no resistem at hoje.( ) Preservam-se a coerncia textual e a correo gramatical ao trocar inveno (linha 2) por criao e criador (linha 2) por inventor,

    respectivamente.( ) Apesar de se classificar como artigo indefinido, o artigo um tem a funo de determinar ou identificar, no texto, comerciante

    (linha 3) e produtor (linha 3).( ) Por integrar uma enumerao, a vrgula depois de poupana (linha 4) facultativa e pode ser suprimida sem que se prejudique a

    correo gramatical do texto.( ) Por constituir um valor oposto s informaes do primeiro pargrafo, o perodo final do texto admite ser iniciado pelo conectivo No

    entanto, seguido de vrgula, fazendo-se os ajustes nas iniciais maisculas.A sequncia correta

    (A) V V F V F.(B) F V F F V.(C) V F F F V.(D) F V V F F.(E) F F V V F.

    RESPOSTA (I) Falso Foi essa nica inovao que, diferentemente das demais, foi significativa para o progresso, a incluso

    social e a reduo da pobreza. (II) Verdadeiro So palavras sinnimas que, no contexto, mantm o mesmo sentido. (III) Falso Oartigo indefinido um tem sentido equivalente a qualquer cidado ou qualquer produtor, no se especificando quem. (IV) Falso

    Se retirarmos a vrgula, transformaremos a orao adjetiva explicativa arrestados por um juiz ou credor em adjetiva restritiva,mudando, assim, o sentido da frase original. (V) Verdadeiro Enquanto o primeiro pargrafo aborda a criao do conceito de

    capital social e suas contribuies, o segundo insere a ressalva de que muitos cientistas e polticos empregam esse conceito de

    forma equivocada. Alternativa B.

    10868. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opo queapresenta erro gramatical.

    (A) No livro Breve Histria do Trabalho no Brasil, Almir Pazzianotto esboa a trajetria da classe trabalhadora, da colonizaoportuguesa ao ltimo governo militar. Mostra como se explorou, sem limites ticos e humanos, a mo de obra indgena e negra ecomo, durante a Primeira Repblica, as oligarquias, com medo das ideias revolucionrias trazidas pelos imigrantes, procurarambloquear as tentativas de organizao dos trabalhadores.

    (B) Mostra tambm como se desenhou o modelo sindical brasileiro, a partir do primeiro governo de Getlio Vargas, e por que essemodelo se manteve inclume at a Constituio de 1988, apesar das profundas transformaes poltico-institucionais pelas quaispassou o Pas nesse perodo.

    (C) Registra, tambm, que a redemocratizao do Brasil significou apenas uma atenuao do modelo anterior, sendo ainda marcante aparticipao do Estado na vida sindical, por meio de normas obrigatrias relativas a modelo de organizao, registro, quotascompulsrias, negociaes salariais e dissdios coletivos.

    (D) O autor dedica ateno especial figura marcante de Getlio Vargas, suas ideias sobre o movimento trabalhista e sobre o papelreservado s classes operrias no desenvolvimento nacional, trazendo o livro, em apndice, a ntegra da Carta Testamento e de trsclebres discursos proferidos no Dia do Trabalho.

    (E) Embora fundamentado em slida bibliografia, o livro no tem a aridez dos textos acadmicos. Almir Pazzianotto Pinto, comoadvogado trabalhista no ABCD paulista, como Ministro do Trabalho ou como Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, conviveucom muitos dos personagens que retratam e foi testemunha de outras tantas histrias que registra, emprestando, assim, um calorespecial narrativa.

  • (http://www.stpinf.com:8080/producao/genadm.nsf/Paginas)

    RESPOSTA H um erro de concordncia verbal em retratam, que deveria estar no singular, por concordar com o sujeito Almir

    Pazzianotto Pinto. O correto, portanto, seria:

    Embora fundamentado em slida bibliografia, o livro no tem a aridez dos textos acadmicos. Almir Pazzianotto Pinto, comoadvogado trabalhista no ABCD paulista, como Ministro do Trabalho ou como Ministro do Tribunal Superior do Trabalho, conviveu

    com muitos dos personagens que retrata e foi testemunha de outras tantas histrias que registra, emprestando, assim, um calorespecial narrativa. Alternativa E.

    10869. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opo queapresenta erro.

    (A) A Primeira Revoluo Industrial pode ser entendida como uma guinada de todos os indicadores econmicos ingleses, sobretudonas duas ltimas dcadas do sculo XVIII.

    (B) Tal avano dos indicadores econmicos tiveram vrias razes: a intensificao do Comrcio Internacional desde o sculo XVI, aRevoluo Agrcola (e a expulso de vastos contingentes de campesinos para as cidades), o surgimento de uma indstria txtilinglesa etc.

    (C) Esses acontecimentos propiciaram o que o historiador Eric Hobsbawm chama de a partida para o crescimento autossustentvel.Por crescimento autossustentvel entende-se: o poder produtivo das sociedades humanas, at ento sujeito a variveis climticasou demogrficas, tornou-se crescente e constante livre de epidemias, fomes, pestes ou intempries, que regularmente ceifavamgrandes contingentes de mo de obra em quase toda a Europa.

    (D) Contraposto Idade Mdia, em que o problema crnico da produo era a falta de homens e mulheres nos campos (e no de terras),o perodo que se segue Revoluo Industrial aquele em que o homem comea a tornar-se um pouco mais suprfluo.

    (E) Como explicita Hobsbawm, trata-se de perodo em que, s grandes massas de desempregados e campesinos desapossados, juntou-se um sistema fabril mecanizado que produzia em quantidades to grandes e a um custo to rapidamente decrescente a ponto deno mais depender da demanda existente, mas de criar o seu prprio mercado.

    (Raquel Veras Franco, Breve histrico da justia e do direito do trabalho no mundo http://www.tst.gov.br/Srcar/Documentos/Historico).

    RESPOSTA Ocorre um erro de concordncia verbal em tiveram, que deveria estar no singular, por concordar com o ncleo do

    sujeito avano. O correto, portanto, seria: Tal avano dos indicadores econmicos teve vrias razes: a intensificao doComrcio Internacional desde o sculo XVI, a Revoluo Agrcola (e a expulso de vastos contingentes de campesinos para as

    cidades), o surgimento de uma indstria txtil inglesa etc.. Alternativa B.

    10870. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos a seguir constituem um texto. Assinale a opo queapresenta erro de concordncia.

    (A) As riquezas geradas eram, de fato, imensas e as condies de vida nas cidades costumavam ser horrveis. Para se ter ideia, algunsrecenseamentos ingleses, da dcada de 1840, relatam que o homem do campo vivia, em mdia, 50 anos e o da cidade, 30 anos.

    (B) Talvez esses nmeros sejam indicadores da dramaticidade das modificaes ocasionadas, na vida de milhes de seres humanos,pela Revoluo Industrial.

    (C) Essa dramaticidade que, muitas vezes, nos escapa, mas que podemos entrever, como nos informa Hobsbawm, se levarmos em contaque era comum, nas primeiras dcadas dos oitocentos, encontrar trabalhadores citadinos vivendo de forma que seria absolutamenteirreconhecvel para seus avs ou mesmo para seus pais.

    (D) A fragmentao das sociedades campesinas tradicionais, que originou as grandes massas nas cidades, fazem com que, nas palavrasde Hobsbawm, nada se tornasse mais inevitvel do que o aparecimento dos movimentos operrios.

    (E) Aqueles trabalhadores, que viviam em condies insuportveis, no tinham quaisquer recursos legais, somente alguns rudimentosde proteo pblica.

    (Raquel Veras Franco, Breve histrico da justia e do direito do trabalho no mundo http://www.tst.gov.br/Srcar/Documentos/Historico).

    RESPOSTA A forma verbal fazem deveria estar no singular, uma vez que h de se manter a concordncia com o ncleo do sujeitofragmentao. O correto, ento, seria: A fragmentao das sociedades campesinas tradicionais, que originou as grandes

    massas nas cidades, faz com que, nas palavras de Hobsbawm, nada se tornasse mais inevitvel do que o aparecimento dosmovimentos operrios. Alternativa D.

    10871. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opogramaticalmente correta.

    (A) O primeiro interesse dos espanhis e portugueses pela Amrica foi o ouro acumulado. A mera explorao do ouro, no entanto, noassegurou Portugal a manuteno da colnia, ameaada de ocupao. Nesse perodo, somente a ocupao representavaverdadeiro domnio. Por outro lado, os gastos de defesa eram bastante elevados.

    (B) Como os portugueses j possuam experincia no cultivo do acar em grande escala nas ilhas do Atlntico, a juno desseconhecimento tcnico dos portugueses com a capacidade de transporte dos holandeses na Europa permitiriam a produo doacar em larga escala no Brasil.

    (C) O principal problema para essa expanso seria a mo de obra, pois no haviam na colnia e o transporte de Portugal eraeconomicamente invivel.

    (D) Na expanso da plantao do acar no Brasil, Portugal utilizou-se, inicialmente, do trabalho de ndios escravizados. Mas o sistemade monoplio da produo do acar entraram em decadncia com o incio da produo nas ilhas das Antilhas, fazendo com que opreo do produto casse.

    (E) A necessidade poltica de colonizao das terras e a ausncia de mo de obra excedente na Pennsula Ibrica, na poca, levaramPortugal a optar pela introduo da mo de obra escrava africana (negra).

    (Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/ article/viewPDFInterstitial/1766/1463).

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    RESPOSTA (A) Errado equivocado o emprego do acento grave antes de Portugal, que no pede artigo definido a (Fui a

    Portugal sem crase, pois Voltei de Portugal sem artigo definido). (B) Errado H um equvoco de concordncia no uso da formapermitiriam, que deveria estar no singular para concordar com o ncleo do sujeito juno. (C) Errado H um equvoco na flexo

    da forma haviam, uma vez que o verbo haver impessoal (sentido de existir) e s admite flexo no singular (havia nacolnia...). (D) Errado H um equvoco na flexo da forma entraram, que deveria estar no singular para concordar com o ncleo

    do sujeito sistema. (E) Certo. Alternativa E.

    10872. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos a seguir foram adaptados de uma reportagem da Folhade S.Paulo, 30 de abril de 2006. Assinale aquele que no apresenta erro de natureza gramatical.

    (A) Um diploma universitrio ou o ingresso no ensino superior no so garantias que os salrios no se deteriorem de modo maisintenso nos perodos de crise, pois as maiores perdas entre 2002 e 2006, ocorreram nos trabalhadores com mais de 11 anos deestudo.

    (B) A maior perda real da remunerao das pessoas, com maior nvel de instruo ocorre em razo da grande oferta de mo de obraqualificada, sem ter a contrapartida da expanso das vagas de classe mdia.

    (C) fora de trabalho abundante traz-se um alto nvel de competio no mercado de trabalho que achatam os salrios,especialmente em perodos de fraco nvel de atividade econmica.

    (D) Com farta oferta de mo de obra no Brasil, as empresas podem selecionar profissionais qualificados pagando-lhes salrios maisbaixos e, muitas vezes, contratar um profissional mais capacitado do que a funo exigiria.

    (E) O fenmeno no uma tendncia mundial: trata-se de uma anomalia do mercado de trabalho brasileiro, que existe uma reduo depostos de trabalho possuindo remuneraes mais elevadas por que o modelo econmico brasileiro destri empregos de classemdia.

    RESPOSTA (A) Errado H um equvoco no emprego da vrgula depois de 2006, uma vez que esta separa sujeito as maiores

    perdas entre 2002 e 2006 e verbo ocorreram . (B) Errado H um equvoco no emprego da vrgula depois de pessoas, uma vezque esta separa nome pessoas e adjunto adnominal com maior nvel de instruo. (C) Errado H um erro de flexo na forma

    achatam, que deveria estar no singular para concordar com o ncleo do sujeito nvel. (D) Certo. (E) Errado H vrios equvocos:primeiro, a ausncia da preposio em antes do pronome relativo que; segundo, a forma por que est mal empregada. H a

    necessidade de emprego da forma porque, uma vez que se trata de uma explicao. Tambm seria necessria uma vrgula antes

    da forma explicativa porque. Assim, o correto seria: O fenmeno no uma tendncia mundial: trata-se de uma anomalia domercado de trabalho brasileiro, em que existe uma reduo de postos de trabalho possuindo remuneraes mais elevadas,

    porque o modelo econmico brasileiro destri empregos de classe mdia. Alternativa D.

    10873. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Assinale a opo que corresponde a erro gramatical.A histria do petrleo no Brasil, dos primeiros passos at este (1) novo degrau, que a conquista da autossuficincia, no temnome ou fisionomia particular. Pertence, na verdade, a todos os (2) brasileiros e administradores que acreditaram na possibilidadede o nosso pas desenvolver o seu setor de petrleo com competncia e talento. Ela foi escrita, captulo a (3) captulo, porvalorosos trabalhadores de vrias categorias, do tcnico de ponta ao mais modesto operrio, e no somente (4) por esses, quelabutam na linha de frente, nos trabalhos de pesquisas e anlises, como tambm, com igual dedicao e entusiasmo, pelos que lhe(5) do suporte, na retaguarda, inclusive no plano administrativo, essencial quando eficiente.

    (Joel Mendes Renn, Jornal do Brasil, 19/04/2006).

    (A) 1.(B) 2.(C) 3.(D) 4.(E) 5.

    RESPOSTA (1) Correto A forma este catafrica, ou seja, antecipa um termo ainda a ser citado no caso, conquista daautossuficincia. (2) Correto A forma os pronome demonstrativo e equivale a aqueles. (3) Correto No se emprega acento

    grave em expresses formadas por palavras repetidas: captulo a captulo. (4) Correto Emprega-se a vrgula antes do e, poiseste tem valor adversativo (= mas). (5) Errado H um equvoco de concordncia: deveria ser empregada a forma lhes, uma vez

    que esta substitui trabalhadores. Alternativa E.

    10874. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Em relao ao texto a seguir, assinale a opo incorreta.O Estado Contemporneo enfrenta desafios maiores do que os do Estado Moderno. Se o segundo deveria,

    precipuamente, garantir o funcionamento da concorrncia mercantil, o Estado Contemporneo deve garantir, ao mesmo tempo,liberdade e igualdade; deve equilibrar os interesses entre capital e trabalho, tornando-se,para isso, cada vez mais intervencionista o que o faz passar, alis, por duas crises: a da legitimao (dessa

    interveno) e a fiscal (diferena crescente entre as sadas necessrias e as entradas insuficientes distribuiode recursos).

    (Raquel Veras Franco, Breve histrico da justia e do direito do trabalho no mundo http://www.tst.gov.br/Srcar/Documentos/Historico).

    (A) Em maiores do que (linha 1), a eliminao de do mantm a correo gramatical do perodo.(B) A expresso segundo (linha 1) retoma o antecedente Estado Moderno (linha 1).(C) O sinal de dois-pontos isola citao de outra voz que no a do autor do texto.(D) Em que o faz passar (linha 4), o pronome o retoma o antecedente Estado Contemporneo (linha 2).(E) Os parnteses podem ser eliminados, sem prejuzo para a correo gramatical do perodo, desde que se coloque um travesso antes

    de diferena (linha 5).

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    1

    5

    RESPOSTA O uso dos dois-pontos antecede uma enumerao, que explicita as duas crises: a primeira, referente crise dalegitimao; e a segunda, referente crise fiscal. Alm disso, o discurso (a voz) aps os dois-pontos permanece o do autor.

    Alternativa C.

    10875. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Assinale a opo que no est de acordo com as estruturas do texto.A relao conflituosa entre fazendeiros e colonos, aliada crescente dificuldade de importao de escravos

    negros da frica a partir da dcada de 60, exige que se use a mo de obra nativa, forando-a ao trabalho na lavoura. Os fazendeirostambm reclamavam uma legislao que permitisse garantias dos investimentos na mo de obra, do cumprimento dos contratos, darepresso s greves e, ainda, que lhes propiciasse adequada

    produtividade. A promulgao da Lei do Ventre Livre, em 1871, sinalizando a abolio da escravido, criouas condies para uma legislao que, ao mesmo tempo em que fazia a regulao minuciosa da contratao do trabalho livre, previaa obrigao de o homem livre contratar, como mecanismo de combate vadiagem.

    (Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/ article/viewPDFInterstitial/1766/1463).

    (A) A forma verbal exige (linha 2) est no singular para concordar com relao conflituosa (linha 1).(B) A expresso reclamavam (linha 3) est sendo empregada com o sentido de lamentavam.(C) A substituio de se use (linha 2) por seja usada mantm a correo gramatical do perodo.(D) Em que lhes propiciasse (linha 4) o pronome lhes refere-se a Os fazendeiros.(E) As vrgulas aps 1871 (linha 5) e aps escravido (linha 5) isolam orao reduzida de gerndio.

    RESPOSTA A expresso reclamavam possui o sentido de pedir com insistncia, exigir. Na letra A, temos um sujeito simples

    com ncleo no singular (relao). Na letra C, a construo passiva pronominal se use equivale passiva analtica seja usada.Na letra D, o pronome lhes pessoal oblquo anafrico e retoma fazendeiros. Na letra E, a orao sinalizando a abolio da

    escravido subordinada adjetiva explicativa reduzida de gerndio. Alternativa B.

    10876. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Assinale a opo que apresenta justificativa correta para o empregoda vrgula correspondente.

    O setor de petrleo brasileiro merece legitimamente a comemorao pelo sucesso presente, (1) e as perspectivas do futurocontemplam xito no trabalho de todas as empresas que atuam nessa rea no Brasil, em especial, a Petrobras. Este futuro ter, comcerteza, a marca do realismo e da humildade, (2) que so duas virtudes que, invariavelmente, andam juntas. Realismo noreconhecimento das possibilidades e limitaes de todas as coisas. Humildade na renncia a qualquer espcie de soberba, (3) decega arrogncia, (4) entendendo que a construo de uma nao e a consolidao de empresas fortes no so faanhas apenas deum punhado de homens, mas, sim, do esforo de uma sociedade inteira, (5) unida pelos laos multiplicadores da solidariedadenacional.

    (Joel Mendes Renn, Jornal do Brasil, 19/04/2006).

    (A) 1 Isola orao subordinada adjetiva explicativa.(B) 2 Isola orao subordinada adjetiva restritiva.(C) 3 Isola complemento circunstancial.(D) 4 Isola orao reduzida de gerndio.(E) 5 Isola orao apositiva.

    RESPOSTA (1) Errado Emprega-se a vrgula para separar oraes coordenadas aditivas com sujeitos diferentes. Vale ressaltarque esse uso facultativo. (2) Errado Emprega-se a vrgula para separar uma orao subordinada adjetiva explicativa da orao

    principal. (3) Errado Emprega-se a vrgula para isolar o aposto explicativo de cega arrogncia. (4) Correto. (5) Errado No setrata de uma orao, uma vez que no h verbo. Trata-se simplesmente de um aposto. Alternativa D.

    10877. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Avalie as afirmaes abaixo, a respeito do emprego das estruturaslingusticas no texto, para assinalar a opo correta.

    Quando se ouve a palavra preo, as primeiras imagens que invadem nossa mente so as de cartazes deliquidao, mquinas registradoras, cheques e cartes de crdito. Mesmo nas sociedades orientais, menos capitalistas que anossa, a ideia de preo sempre ligada noo de objeto de valor.Porm, diferentemente do que a mdia informa, nem tudo pode ser comprado e parcelado em trs vezes no

    carto. As coisas realmente importantes da vida tm seu preo, isso certo, mas a forma de pagamento bem diversa das praticadas nos shopping centers. Na infinita negociao que viver, se sair melhor aquele que possuir umaslida conta corrente de reservas emocionais e de bom senso do que aquele que confia apenas em sua coleo de cartes deplstico. Lucrar mais aquele que souber responder com sabedoria a pergunta: vale a pena pagar o preo?

    (Adaptado da Revista Planeta, maio de 2006).

    I. Para a coerncia textual, o vocbulo as tanto pode ser interpretado como um pronome, substituindo o substantivo imagens (linha1), quanto como um artigo definido que deixa implcita a concordncia com imagens (linha 1).

    II. O acento indicativo de crase em noo (linha 3) decorre da presena da preposio a, exigida por ligada (linha 3) e do artigodeterminante de noo (linha 3).

    III. Por ser expressa a comparao em estrutura oracional, o termo do que (linha 4) pode ser escrito apenas como que, sem prejuzoda correo gramatical do texto.

    IV. A retirada do pronome em isso certo (linha 5) resulta em erro gramatical, porque a orao fica sem sujeito; o que prejudica acoeso textual.

    V. Devido ao emprego da vrgula, mantm-se a coerncia textual e a correo gramatical ao empregar o pronome tono depois do verboem se sair (linha 6): sair-se.

  • VI. As regras gramaticais possibilitam tambm o emprego do acento indicador de crase em a pergunta (linha 8): pergunta.Esto corretos apenas os itens

    (A) I, II e VI.(B) I, II, III e V.(C) I, IV e VI.(D) II, III, V e VI.(E) III, IV e V.

    RESPOSTA (I) Correto O vocbulo as tanto pode exercer sua funo usual de artigo definido como tambm de pronome

    demonstrativo, equivalendo a aquelas. (II) Correto O vocbulo ligada regido pela preposio a (ligada a algo). Comonoo palavra feminina, h tambm a exigncia do artigo a. Sendo assim, emprega-se o acento grave para marcar a fuso

    dos dois elementos (a + a = ). (III) Errado A preposio de exigida pelo termo diferentemente (diferentemente de algo), no

    sendo possvel, assim, a omisso dela na frase. (IV) Errado No seria erro gramatical e nem o sujeito passaria a ser inexistente.Seria possvel depreender o sujeito elptico, no havendo, portanto, equvocos de coerncia. (V) Errado No se usa nclise aps

    verbo conjugado no futuro. (VI) Certo O verbo responder possibilita duas regncias responder algo a algum ou responder aalgo. Alternativa A.

    10878. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Na questo, assinale a opo que preenche corretamente as lacunasdo texto.

    A Revoluo Industrial tambm causou a formao de enormes aglomerados de desempregados nas cidades, ___1___, em geral,cresciam sem nenhum planejamento urbano. Esse fenmeno, ___2___ no passou despercebido a escritores como mile Zola ouAlexis de Toqueville, propiciou o surgimento de fenmenos ___3___desconhecidos, ___4___ o alcoolismo e a demncia emmassa.

    (Raquel Veras Franco, Breve Histrico da Justia e do Direito do Trabalho no Mundo http://www.tst.gov.br/Srcar/Documentos/Historico).

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    (A) as quais cujo j seja

    (B) que que at ento como

    (C) cujas porm entotais

    como

    (D) e todavia antes sejam

    (E) quando entretanto anteriormentequais

    sejam

    RESPOSTA O campo (1) pode ser preenchido com que ou as quais. No possvel usar cujas, pois este pronome no vem

    acompanhado de um substantivo. No se pode usar e, pois, alm de ser incoerente, no se emprega vrgula para separaraditivas de mesmo sujeito. No possvel usar quando, pois criaria incoerncia. O campo (2) pode ser preenchido com que.

    No possvel usar porm, todavia e entretanto, pois haveria a necessidade de uma vrgula antes de no passou. No

    possvel usar cujo, pois este pronome no vem acompanhado de um substantivo. O campo (3) correto e coerentementepreenchido com o termo at ento. O campo (4), para manter a coerncia com o restante do texto, deve ser preenchido com um

    conector de exemplificao (no caso, como). Alternativa B.

    10879. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Na questo, assinale a opo que preenche corretamente as lacunasdo texto.

    A extino do uso da mo de obra escrava no Brasil se deu por um processo lento, com vistas transio para a formao de ummercado de trabalho livre.___1___, a segunda metade do sculo XIX um perodo marcado pela preocupao de constituio eregulamentao legal do uso do trabalho livre no Brasil. A regulao dessas novas modalidades de uso da mo de obra contoucom a mediao do Estado (Imprio), que disciplinava os contornos do trabalho livre. ___2___ haja uma inexplicvel lacuna nabibliografia do direito do trabalho, as leis de locao e servios de 1830, 1837 e 1879 representam o principal marco na experinciade interveno estatal na contratao do trabalho livre no Brasil. O perodo de transio da escravido ___3___ adoo dotrabalho livre longo. A importao de mo de obra europeia tem incio no ano de 1850, ___4___ talvez a primeira experincia naimportao de colonos pela firma Vergueiro & Cia. Os colonos eram cativados para o paraso de terras frteis e abundantes___5___ oferta de trabalho livre e passavam a conviver com a mo de obra escrava nas fazendas.

    (Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/viewPDFInterstitial/1766/1463).

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    (A) Todavia Contudo na era com a

    (B) Por isso Conquanto para a sendo pela

    (C) Porquanto No entanto com a da

    (D) Conquanto Desde que at a seria na

  • (E) No entanto Porquanto pela foi e

    RESPOSTA O campo (1) exige, para se manter a coerncia, um conector conclusivo (no caso, por isso). O campo (2) exige, parase manter a coerncia, um conector concessivo (no caso, conquanto = embora). O campo (3) exige, para se manter a coerncia,o conector prepositivo para. O campo (4) exige, para se manter a coerncia, a forma no gerndio sendo, que introduz uma

    orao adverbial temporal reduzida. O campo (5) exige, para se manter a coerncia, a presena da forma pela, que introduz oagente da passiva pela oferta de trabalho livre. Alternativa B.

    10880. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Na questo, assinale a opo que preenche corretamente as lacunasdo texto.

    Os primeiros imigrantes trazidos por empresas importadoras eram, em geral, obrigados ___1___ assinar contratos de parceria como importador para trabalharem nas lavouras do caf do estado de So Paulo. O contratante adiantava ___2___ despesas detransporte da Europa ___3___ colnias e o necessrio ___4___subsistncia inicial. Nas colnias, o imigrante recebia determinadonmero de ps de caf para cultivar. Tinha direito ___5___ meao no resultado da venda.

    (Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/viewPDFInterstitial/1766/1463).

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    (A) as as a

    (B) s s

    (C) a as as a a

    (D) a s s a

    (E) a as s

    RESPOSTA Em (1), no se emprega crase antes de verbos (no caso, assinar). Em (2), a forma verbal adiantava pede objeto

    direto, no havendo, assim, necessidade da preposio a, o que implica no ocorrer crase. Em (3), h a fuso da preposio a(exigncia de transporte) com o artigo as (exigncia de colnias), o que implica crase (no caso, s). Em (4), h a fuso dapreposio a (exigncia de necessrio) com o artigo a (exigncia de subsistncia), o que implica crase (no caso, ). Em (5),

    h a fuso da preposio a (exigncia de direito) com o artigo a (exigncia de meao), o que implica crase (no caso, ).Alternativa E.

    10881. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos a seguir constituem um texto, mas esto desordenados.Ordene-os nos parnteses e assinale a resposta correta.

    ( ) Essa meta, alcanada 53 anos depois, comeou a ganhar contornos de realidade nos anos 80, quando a empresa atingiu a produode 500 mil barris/dia.

    ( ) Criada pelo decreto assinado pelo presidente Getlio Vargas, em 3 de outubro de 1953, a Petrobras j nasceu com a misso dealcanar a autossuficincia na produo brasileira de petrleo.

    ( ) Entretanto, foi no incio da dcada de 70 que comeou a ser delineada a estratgia que resultaria nas primeiras conquistas daempresa. Na poca, o pas crescia a taxas de 10% ao ano, o que contribuiu para que, naquela dcada, o consumo de derivadosduplicasse.

    ( ) Porm, foi depois do alinhamento de preos dos combustveis s cotaes internacionais que a empresa conseguiu maior acesso aomercado de capitais internacional. Com isso, obteve os recursos para financiar os investimentos necessrios que resultaram naautossuficincia.

    ( ) Assim, ao longo das ltimas cinco dcadas, diante do nacionalismo que cerca o petrleo no Brasil, os interesses da Petrobrasconfundiram-se com os do pas.

    (Jornal do Brasil, 23/04/2006).

    (A) 3, 1, 4, 2, 5.(B) 1, 2, 3, 4, 5.(C) 2, 1, 3, 5, 4.(D) 4, 5, 1, 3, 2.(E) 5, 3, 2, 1, 4.RESPOSTA A sequncia correta 2 1 3 5 4. Note que, no primeiro pargrafo, apresenta-se a Petrobras, referenciadadireta e indiretamente em todos os outros pargrafos. No segundo pargrafo, a expresso Essa meta retoma a expresso aofinal do primeiro pargrafo autossuficincia na produo brasileira de petrleo. No terceiro pargrafo, a conjuno entretanto criauma ressalva semntica entre as dcadas de 80 e 70. O quarto pargrafo retoma os dois anteriores, ratificando o alinhamento da

    Petrobras com o nacionalismo. J no quinto pargrafo, h uma ressalva semntica entre nacionalismo e mercado de capitaisinternacional. Alternativa C.

    10882. (Auditor Fiscal do Trabalho 2006 ESAF) Os trechos abaixo constituem um texto. Assinale a opo queapresenta erro de pontuao.

    (A) As dvidas contradas na imigrao eram pagas com juros de 6% ao ano, no podendo o colono deixar de cumprir o contrato antesde sald-las integralmente, alm de ter de comunicar o contratante com seis meses de antecedncia.

  • (B) O no cumprimento do contrato gerava multa para o colono. Outras clusulas apareciam nos regulamentos das colnias, tais comoas que impunham um controle disciplinar rigoroso, com aplicao de penas severas aos infratores.

    (C) As experincias iniciais do trabalho livre do colono foram marcadas por inmeros conflitos, desentendimentos, greves, denncias decobranas de taxas abusivas pelo importador, rebeldia contra controle moral e disciplinar severo imposto nas colnias.

    (D) Esses fatos redundaram na acusao de Portugal ao Brasil da prtica de escravido disfarada. O descumprimento do contrato pelocolono, por exemplo, poderia representar, alm da resciso, a multa e a pena de priso de oito dias a trs meses.

    (E) Contudo, para os fazendeiros, o clima era, de insegurana generalizada no cumprimento dos contratos, o que reclamaria umaregulamentao jurdica mais eficiente do que a ento vigente.

    (Sidnei Machado http://calvados.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/direito/article/viewPDFInterstitial/1766/1463).

    RESPOSTA equivocado o emprego da vrgula depois da forma verbal era, pois esta isola verbo de ligao e predicativo, termosque deveriam ser ligados diretamente. Alternativa E.

    10883. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Em relao s informaes do texto,assinale a opo correta.

    A produo brasileira de petrleo e gs certamente dar um salto quando estiverem em operao os campos j descobertos nachamada camada do pr-sal. Embora essa expanso s possa ser efetivamente assegurada quando forem delimitadas as reservas, eos testes de longa durao confirmarem a produtividade provvel dos campos, simulaes indicam que o Brasil ter um saldopositivo na balana comercial do petrleo (exportaes menos importaes), da ordem de 1 milho de barris dirios.Com isso, o petrleo dever liderar a lista dos produtos que o Brasil estar exportando mais ao fim da prxima dcada. O petrleo negociado para pagamento vista (menos de 90 dias). Ento, um volume de recursos que pode ter, de fato, forte impacto nasfinanas externas do pas.Como uma riqueza finita, a prudncia e a experincia econmica recomendam que o Brasil tente poupar ao mximo essa rendaadicional proveniente das exportaes de petrleo. O mecanismo mais usual conhecido como fundo soberano, por meio do qualas divisas so mantidas em aplicaes seguras que proporcionem, preferencialmente, bom retorno e ainda contribuampositivamente para o desenvolvimento da economia brasileira. Os resultados dessas aplicaes devem ser direcionados parainvestimentos internos que possibilitem avanos sociais importantes (educao, infraestrutura, meio ambiente, cincia etecnologia).

    (O Globo, Editorial, 13/10/2009).

    (A) indiscutvel que, quando estiverem em operao os campos da camada do pr-sal, o Brasil ter um saldo na balana comercial dopetrleo da ordem de 1 milho de barris dirios.

    (B) recomendvel que os recursos arrecadados com a explorao do petrleo da camada do pr-sal sejam mantidos num fundo seguro,que proporcione retorno garantido e contribua favoravelmente para o desenvolvimento da economia brasileira.

    (C) Somente quando estiverem em operao os campos da camada do pr-sal, o petrleo ser negociado para pagamento vista.(D) Estima-se que, no final da prxima dcada, com os campos do pr-sal j em operao, o Brasil lidere a lista dos pases importadores

    de petrleo, com forte impacto na balana comercial.(E) A renda adicional proveniente da exportao do petrleo da camada do pr-sal dever ser aplicada diretamente em investimentos

    com repercusso na rea social.

    RESPOSTA (A) Errado No se pode afirmar que se trate de algo indiscutvel, pois, segundo o texto, essa estimativa somente serefetivamente assegurada quando forem delimitadas as reservas de pr-sal. Trata-se, portanto, de uma simulao, que precisarser confirmada. (B) Certo. (C) Errado Segundo o texto, o petrleo j assim negociado, independentemente de estarem ou no

    em operao os campos de explorao do pr-sal. (D) Errado Segundo o texto, ao fim da prxima dcada, o petrleo deverliderar a lista de produtos exportados (e no importados) pelo Brasil. (E) Errado Segundo o texto, os recursos provenientes dopr-sal devem ser, antes, aplicados de forma segura, preferencialmente em fundos soberanos. Da que seus rendimentos(resultados dessas aplicaes) seriam direcionados a investimentos em avanos sociais. equivocado dizer, portanto, que os

    recursos do pr-sal seriam diretamente direcionados rea social, sem passar por etapas intermedirias. Alternativa B.

    10884. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Assinale a opo correta a respeito dotexto.

    Aferrado valorizao do aqui e agora, o sbio indiano Svmi garante que s o presente real, o que equivale a considerar opassado e o futuro como puras iluses. Viver no presente implica aceitar o primado da ao (o ato) sobre a esperana, o queequivale a trocar a passividade do estado de espera pela manifestao ativa da vontade de fazer. Em outras palavras, importa aflecha mais do que o alvo, o ato mais do que a expectativa.Como bem acentua Comte-Sponville, a ausncia pura e simples de esperana no corresponde mgoa, traduzida na acepocomum da palavra desespero. O desespero/desesperana , antes, o grau zero da expectativa, portanto um regime de acolhimentodo real sem temor, sem desengano, sem tristeza. Esse regime, ou essa regncia, pode ser chamado de beatitude ou de alegria: umaaceitao e uma experincia da plenitude do presente.

    (Muniz Sodr. As estratgias sensveis: afeto, mdia e poltica. Petrpolis: Vozes, 2006, p. 206).

    (A) O autor do texto defende a ideia de que o ser humano, ao criar expectativas em relao ao futuro, no deve desesperar-se, mas, sim,manter-se passivo no estado de espera.

    (B) A ideia central desenvolvida no texto baseia-se no pressuposto de que se vive, atualmente, uma era em que predomina o desespero.(C) Uma das ideias secundrias desenvolvidas no texto a de que os fins justificam os meios, como se depreende do trecho importa a

    flecha mais do que o alvo.(D) Uma das ideias desenvolvidas no texto a de que o real s , de fato, apreendido quando o indivduo compreende o passado e o

    futuro como iluses.(E) Para sustentar a ideia apresentada no primeiro pargrafo, o autor do texto argumenta que o medo do futuro que motiva os

    indivduos a viverem intensamente o aqui e agora.

  • RESPOSTA (A) Errado O que o texto afirma justamente o oposto: deve-se trocar a passividade do estado de espera pelamanifestao ativa da vontade de fazer. (B) Errado No se pode afirmar que se parte desse pressuposto, pois no h umareferncia a um padro de comportamento predominante na sociedade. H, sim, a explicitao da viso de um terico, o indianoSvmi. (C) Errado A metfora importa mais a flecha do que o alvo faz referncia valorizao do ato (a flecha) em detrimento

    da expectativa (o alvo). (D) Certo No primeiro perodo, h uma pista que torna essa inferncia coerente: considerar s o presentecomo real significa considerar futuro e passado meras iluses. Essa, de fato, a tese do texto. (E) Errado O que motiva aspessoas a viverem plenamente o presente a vontade ativa de fazer, valorizando mais o ato do que a expectativa, e no

    necessariamente o medo do futuro. Alternativa D.

    10885. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Assinale a opo que apresentacorretamente ideia contida no trecho abaixo.

    O perodo a que, hoje, assistimos se caracteriza pela perda de legitimidade dos governos e dos modelos neoliberais, mas, aomesmo tempo, por dificuldades de construo de projetos alternativos. Uma das barreiras para a construo de tais projetos oprprio fato de esses governos estarem engajados em uma estratgia de disputa hegemnica contnua, convivendo com o poderprivado da grande burguesia das grandes empresas privadas, nacionais e estrangeiras, dos bancos, dos grandes exportadoresdo agronegcio, da mdia privada. Se essa elite econmica no dispe de grande apoio interno, conta com grandes aliados noplano internacional, especialmente entre os pases globalizadores.

    (Emir Sader. A nova toupeira: os caminhos da esquerda latino-americana. So Paulo: Boitempo, 2009).

    (A) Quanto maior o engajamento de um pas em disputas por hegemonia, maior a crise de legitimidade das polticas neoliberais por eledesenvolvidas.

    (B) A elite econmica de um pas globalizado prescinde de apoio interno para manter seu poder hegemnico sobre os governoscarentes de legitimidade.

    (C) O poder hegemnico dos pases globalizadores dificulta o avano de projetos que visem superao dos modelos neoliberais.(D) A maior dificuldade dos governos de pases globalizados enfrentar a aliana da mdia privada com os pases globalizadores.(E) Na elite econmica de um pas, a mdia privada que mais poder exerce sobre o governo de um pas.

    RESPOSTA Conforme afirma o texto, a constante disputa dos pases por posies hegemnicas dificulta o surgimento de projetos

    alternativos que substituam o modelo neoliberal. A letra A falsa, pois os dois eventos (a disputa por posies hegemnicas e odesgaste de legitimidade) envolvendo os pases de modelo neoliberal so concomitantes (simultneos). Um no implica o outronecessariamente, como se afirma na assertiva A. A letra B falsa, pois no se pode afirmar que um pas globalizado prescinde de

    apoio interno. O texto afirma que, no havendo este, h apoio de grandes grupos internacionais. uma compensao, nosignificando, no entanto, que o apoio interno seja desnecessrio. A letra D e a letra E so falsas, pois simplesmente no possvelinferir essas interpretaes com base nas informaes disponveis no texto. Alternativa C.

    10886. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Assinale a opo que reproduzcorretamente ideia contida no trecho abaixo.

    A realidade dos juros no se restringe ao mundo das finanas, como supe o senso comum, mas permeia as mais diversas esurpreendentes esferas da vida prtica, social e espiritual.A face mais visvel dos juros monetrios os juros fixados pelos bancos centrais e os praticados nos mercados de crdito representa apenas um aspecto, ou seja, no mais que uma diminuta e peculiar constelao no vasto universo das trocasintertemporais em que valores presentes e futuros medem foras.Pode-se, por exemplo, examinar a moderna teoria biolgica do envelhecimento como uma troca intertemporal cuja sntese viveragora, pagar depois. A senescncia dos organismos a conta de juros decorrente do redobrado vigor e aptido juvenis.

    (Texto adaptado de Eduardo Giannetti. O valor do amanh: ensaio sobre a natureza dos juros. So Paulo: Companhia das Letras, 2005).

    (A) Ao se fazer analogia entre os juros pagos em transaes financeiras e os pagos em relaes sociais, verifica-se que, apesar de,nestas, eles estarem embutidos, no h interesse da sociedade em desvelar esse fato.

    (B) A moderna teoria biolgica prioriza as anlises que abordam as mudanas no corpo do ser humano como trocas intertemporais squais inerente o pagamento de juros.

    (C) Os juros mais altos pagos pelos cidados so aqueles que, sorrateiramente, resultam da prpria natureza finita dos seres humanos,determinada pelo irreversvel envelhecimento do corpo.

    (D) O conceito de juros tem sido aplicado restritamente s situaes do mercado financeiro porque, via de regra, prevalecem, nassociedades, as noes estabelecidas pelo senso comum.

    (E) Prevalecendo a caracterstica dos juros de que eles sempre envolvem uma troca intertemporal, a aplicao do conceito de juros podeser estendida a outras situaes da vida dos indivduos.

    RESPOSTA Segundo o texto, o conceito de juros extrapola as finanas e se aplica s mais diversas situaes que envolvam trocasintertemporais. o caso da moderna teoria biolgica do envelhecimento, que pode ser resumida por viver agora, pagar depois. A

    letra A incorreta, pois no se pode inferir, pelas informaes contidas no texto, que h desinteresse da sociedade em aplicar oconceito de juros s diversas situaes. H possivelmente um desconhecimento, e no uma falta de interesse. A letra B falsa,pois, no texto, no se afirma que a teoria biolgica priorize as anlises das mudanas no corpo como trocas intertemporais. Trata-se apenas de uma possvel abordagem, dentre outras. A letra C falsa, pois no h elementos no texto que afirmem que tais juros

    so os mais altos pagos pelos cidados. A letra D falsa, pois o prprio texto exemplifica situaes, diferentes das do mercadofinanceiro, que empregam o conceito de juros em suas abordagens. Alternativa E.

    10887. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Nas opes, so apresentadas propostasde continuidade do pargrafo abaixo. Assinale aquela em que foram atendidos plenamente os princpios de coeso e coerncia textuais.

  • Duas ameaas simtricas rondam a determinao dos termos de troca entre presente e futuro. A miopia temporal envolve aatribuio de um valor demasiado ao que est prximo de ns no tempo, em detrimento do que se encontra mais afastado. Ahipermetropia a atribuio de um valor excessivo ao amanh, em prejuzo das demandas e interesses correntes.

    (Eduardo Giannetti. O valor do amanh: ensaio sobre a natureza dos juros. So Paulo: Companhia das Letras, 2005).

    (A) Contudo, a miopia temporal nos leva a subestimar o futuro, e a hipermetropia a supervalorizar o futuro, o que desfaz, em parte, areferida simetria.

    (B) Por serem ameaas cujo resultado idntico, tanto a miopia temporal quanto a hipermetropia tornam irrelevante o fenmeno dosjuros nas situaes de troca entre presente e futuro.

    (C) Apesar dessa simetria, no existe uma posio credora pagar agora, viver depois , mesmo porque sempre abrimos mo de algo nopresente sem a expectativa de recebermos algo no futuro.

    (D) Diante dessas ameaas, cabe perguntar se existe um ponto certo um equilbrio estvel e exato entre os extremos da fuga dofuturo (miopia) e da fuga para o futuro (hipermetropia).

    (E) Essa simetria conduz, portanto, concluso de que vale mais a pena subordinar o presente ao futuro, e no, o contrrio, o que nosfar atribuir valor excessivo ao futuro, sem risco de incorrermos em hipermetropia temporal.

    RESPOSTA A letra A quebra a coeso devido ao uso do conector de oposio Contudo. Seria mais apropriado um conectorconclusivo. Alm disso, o trecho final contradiz o incio do pargrafo, ao afirmar que se desfaz a simetria. A letra B incoerente, pois

    essas duas ameaas reforam a aplicabilidade do conceito de juros nas situaes de troca entre presente e futuro. A letra C incoerente, pois de se esperar que a miopia temporal torne mais difcil para o indivduo abrir mo de algo no presente. O trechofinal afirma que isso ocorreria sempre. A letra D coerente e mantm a coeso com o incio do pargrafo. A letra E quebra acoeso, pois a afirmao ao final de que vale mais a pena subordinar o presente ao futuro, e no, o contrrio no pode ser

    depreendida do restante do texto. Alternativa D.

    10888. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Assinale a opo que constituicontinuao coesa, coerente e gramaticalmente correta para o texto de Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econmico de 14 deoutubro de 2009.

    A marca registrada das crises capitaneadas pela finana o colapso dos critrios de avaliao da riqueza que vinham prevalecendo. Asexpectativas dos possuidores de riqueza capitulam diante da incerteza e no mais possvel precificar os ativos. Os mtodos habituaisque permitem avaliar a relao risco/rendimento dos ativos sucumbem diante do medo do futuro. A obscuridade total paralisa asdecises e nega os novos fluxos de gasto.

    (A) Essa deciso pela corrida privada para as formas imaginrias, mas socialmente incontornveis do valor e da riqueza vai afetarnegativamente a valorizao e a reproduo da verdadeira riqueza social, ou seja, a demanda de ativos reprodutivos e detrabalhadores.

    (B) Em contraposio a esse fenmeno, depois do colapso financeiro deflagrado pela quebra do Lehman Brothers, os preos dos ativosprivados foram atropelados pelos mercados em pnico, na busca impossvel da desalavancagem coletiva. Vendedores em fria ecompradores em fuga fizeram evaporar a liquidez dos mercados e prometiam uma deflao de ativos digna da Grande Depresso dosanos trinta.

    (C) Contanto que a reao das autoridades dos pases desenvolvidos foi menos eficaz para restabelecer a oferta de crdito no volumedesejado e impotente para reanimar o dispndio das famlias e dos negcios. Empresas e consumidores trataram de cortar os gastos(e, portanto a demanda de crdito) para ajustar o endividamento contrado no passado renda que imaginam obter num ambiente dedesacelerao da economia e de queda do emprego.

    (D) Essas intervenes dos bancos centrais e dos Tesouros, sobretudo nos Estados Unidos, conseguiram, aos trancos, barrancos etrombadas legais, estancar a rpida deteriorao das expectativas. Contrariando os augrios mais pessimistas, a ao dasautoridades foi capaz de afetar positivamente as taxas do interbancrio e restabelecer as condies mnimas de funcionamentos dosmercados monetrios.

    (E) Em tais circunstncias, a tentativa de reduo do endividamento e dos gastos de empresas e famlias em busca da liquidez e doreequilbrio patrimonial uma deciso racional do ponto de vista microeconmico, mas danosa para o conjunto da economia, poisleva necessariamente deteriorao dos balanos. o paradoxo da desalavancagem.

    RESPOSTA Na letra A, a expresso Essa deciso no referencia nenhum termo no trecho anterior. Na letra B, h um problemade coeso, pois a conexo estabelecida por Em contraposio a estabelece uma equivocada relao de oposio. H, sim, uma

    concordncia entre os trechos, e no uma oposio. Na letra C, a primeira frase est incompleta, uma vez que compostasomente por oraes subordinadas. Alm disso, o emprego do conector condicional Contanto que gera prejuzos coerncia e coeso textuais. Na letra D, a expresso Essas intervenes no referencia nenhum termo no trecho anterior. A letra E a correta.O termo tais circunstncias retoma todo o trecho anterior, contribuindo, dessa forma, com a coeso textual. Alternativa E.

    10889. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Os trechos abaixo constituem um textoadaptado de Muniz Sodr (As estratgias sensveis: afeto, mdia e poltica), mas esto desordenados. Ordene-os, indique a ordemdentro dos parnteses e assinale a opo que corresponde ordem correta.

    ( ) Ao redor do que se tem chamado de imprensa de opinio ou de publicismo, organizaram-se os espaos pblicos das democraciasinaugurais na modernidade ocidental.

    ( ) O espao pblico realiza, modernamente, a mediao dos interesses particulares da sociedade civil, visando principalmente apreservar as garantias dos direitos individuais frente ao poder do Estado. a fundamental o papel da imprensa.

    ( ) preciso deixar claro, contudo, que, a despeito de sua grande importncia, a imprensa no define o espao pblico. Ele no umpuro espao de comunicao, e, sim, uma potncia de converso do individual em comum, o que no deixa de comportar zonas desombras ou de opacidades no necessariamente comunicativas.

    ( ) Assim, a ampliao tcnica da tradicional esfera pblica pelo advento da mdia ou de todas as tecnologias da informao no implicanecessariamente o alargamento da ao poltica.

  • ( ) Por outro lado, vem definhando a representao popular, que era o motor poltico do espao pblico e base da sociedadedemocrtica, fenmeno que remonta ao sculo XIX, quando a experincia da soberania popular se converteu em puro dilogo, senoem mera encenao espetacular.

    (A) 2, 4, 1, 3, 5.(B) 2, 1, 5, 4, 3.(C) 1, 2, 4, 5, 3.(D) 2, 1, 3, 5, 4.(E) 3, 5, 1, 2, 4.RESPOSTA A alternativa que apresenta a sequncia mais lgica e coerente a letra D. Vejamos:Em (1), explicitada a tese do texto, que confere imprensa importante papel na preservao das garantias dos direitos individuais

    frente ao poder do Estado. Em (2), os termos imprensa de opinio e publicismo do continuidade ideia do ltimo perodo de(1). Em (3), a conjuno contudo estabelece uma ressalva entre o que ser dito e o que foi dito com respeito importncia daimprensa nos dois trechos anteriores. Em (4), a expresso por outro lado relativiza a ideia exposta em (3), reafirmando mais uma

    vez o importante papel da imprensa na sociedade. Por ltimo, em (5), a conjuno assim d ao texto tons conclusivos. AlternativaD.

    10890. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Os trechos a seguir constituem um textoadaptado de O Globo, Editorial, 14/10/2009, mas esto desordenados. Ordene-os nos parnteses e indique a sequncia correta.

    ( ) Esse quadro se alterou significativamente: em volume, a produo nacional de petrleo vem se mantendo prxima aos patamares deconsumo domstico. A reduo dessa dependncia no campo da energia foi acompanhada por um salto expressivo nas exportaesbrasileiras (que cresceram uma vez e meia na ltima dcada), com razovel equilbrio entre produtos bsicos e manufaturados napauta de vendas.

    ( ) Apesar de a economia brasileira ter ainda um grau de abertura relativamente pequeno para o exterior se comparado mdiainternacional , o cmbio sempre foi apontado como um dos fatores mais vulnerveis do pas. No passado, o Brasil era muitodependente de petrleo importado e de insumos essenciais para a indstria.

    ( ) Alm desse equilbrio, os programas de ajuste macroeconmico tm garantido uma estabilidade monetria que ampliou o horizonte deinvestimentos e as possibilidades de um desenvolvimento sustentvel de longo prazo.

    ( ) Tal promoo foi reforada pela capacidade de reao da economia brasileira recente crise financeira, a mais grave que o mundoatravessou desde o fim da Segunda Guerra Mundial.

    ( ) Assim, as principais agncias classificadoras de risco promoveram a economia brasileira para a categoria daquelas que no oferecemrisco cambial aos investidores estrangeiros.

    (A) 2, 1, 3, 5, 4.(B) 5, 3, 4, 1, 2.(C) 4, 5, 2, 3, 1.(D) 3, 2, 1, 4, 5.(E) 4, 1, 2, 3, 5.RESPOSTA A alternativa que traz a sequncia mais lgica e coerente a letra A. Vejamos:Em (1), feita uma apresentao da temtica do texto, que gira em torno da influncia do cmbio na economia brasileira com asmudanas no cenrio econmico. Em (2), a expresso Esse quadro retoma o ltimo perodo de (1): No passado, o Brasil... deinsumos essenciais para a indstria. Em (3), a expresso desse equilbrio retoma o ltimo perodo em (2), que afirma ter o pas

    alcanado um equilbrio na pauta de vendas entre produtos bsicos e manufaturados. Em (4), a conjuno Assim confere tonsconclusivos ao texto. Em (5), a expresso Tal promoo retoma a ideia desenvolvida em (4). Alternativa A.

    10891. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Assinale a opo que preenchecorretamente as lacunas do texto adaptado do Jornal do Brasil, Editorial, 7/10/2009.

    Vrios, e de distintos naipes, foram os questionamentos ___1___ construo do IDH como tal. Por que no mortalidade infantil decrianas abaixo de 5 anos de idade em vez de expectativa de vida? Por que no incluir outros indicadores, tais como nvel de pobreza,dficit habitacional, acesso ___2___ gua potvel e saneamento bsico? Por que no acrescentar outras dimenses relacionadas___3___ meio ambiente (que afeta o padro de vida desta e das prximas geraes), aos direitos civis e polticos, ___4___ seguranapessoal e no trabalho, ___5___ facilidade de locomoo? Qual a confiabilidade dos dados fornecidos por quase duas centenas depases? H uma escassez de informao em relao ___6___ maioria das dimenses sugeridas para uma comparao internacional, semcontar ___7___ confiabilidade dos dados.

    1 2 3 4 5 6 7

    (A) a ao a

    (B) da com o com a da com a da

    (C) a na pelo da na da

    (D) na da no na de a uma

    (E) pela de a em com a pela com a

    RESPOSTA Em (1), h a necessidade de emprego da preposio a em virtude da regncia exigida em questionamentos a algo.Como se est diante de uma palavra feminina construo , h tambm a necessidade de emprego do artigo a. Sendo assim,

    temos as condies necessrias para o emprego da crase (a + a = ). Em (2), para manter o paralelismo, empregamos somente a

  • 15

    10

    1

    preposio a. No se emprega o artigo a antes de gua, uma vez que no foi empregado o artigo o antes de saneamento.Em (3), (4) e (5), h a necessidade da preposio a, em virtude da regncia exigida em relacionada a algo. Alm disso, para

    manter o paralelismo, devemos anteceder artigos em todos os substantivos coordenados entre si. Assim, teremos as construes:ao meio ambiente, segurana pessoal e facilidade de locomoo. Em (6), h a presena da preposio a, exigida pelaregncia em relao a algo, e do artigo a, exigido pelo substantivo feminino maioria. Em (7), temos somente a necessidade doartigo a, que define o substantivo confiabilidade. Alternativa A.

    10892. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Em relao ao texto, assinale a opocorreta.

    Sintoma do arrefecimento da ideologia nos mais variados mbitos da vida social, h uma distino,presente no meio acadmico, segundo a qual, enquanto nas dcadas passadas as grandes celeumas intelectuais tinham como panode fundo embates ideolgicos, hoje as disputas girariam basicamente em torno de divergncias metodolgicas. A discusso emtorno do ndice de Desenvolvimento Humano (IDH) cujo

    ranking divulgado este ano mostra um ligeiro avano da pontuao do Brasil, embora o pas continuena 75 colocao no poderia fugir regra.Criado pelos economistas Mahbub ul Haq e Amartya Sen e calculado pelo Programa das Naes Unidas parao Desenvolvimento (Pnud), o ndice de Desenvolvimento Humano, ao longo dos anos, vem recebendo umasrie de crticas da comunidade cientfica internacional. Crticas metodolgicas, por pressuposto. Baseado em

    trs dimenses fundamentais do desenvolvimento humano, o IDH combina indicadores socioeconmicos,relacionados renda (medida pelo Produto Interno Bruto per capita), sade (entendida como a capacidade de se levar uma vidalonga e saudvel, expressa pela expectativa de vida ao nascer) e educao (medida pela alfabetizao da populao acima de 15anos associada s taxas de matrcula do ensino fundamental ao superior).

    (Jornal do Brasil, Editorial, 7/10/2009).

    (A) A expresso arrefecimento (linha 1) est sendo empregada com o sentido de aquecimento, fortalecimento.(B) O clculo do IDH leva em considerao ndices relativos renda, sade e educao no pas.(C) Pelos sentidos do texto, percebe-se que h unanimidade na comunidade cientfica internacional quanto correo da metodologia

    adotada para determinar o ndice de Desenvolvimento Humano.(D) No meio acadmico, os atuais embates ideolgicos passam ao largo das divergncias metodolgicas.(E) A palavra celeumas (linha 2) est sendo empregada com o sentido de consenso.

    RESPOSTA (A) Errado A expresso arrefecimento empregada no sentido de resfriamento, desaquecimento. (B) Certo. (C)Errado No se pode afirmar que h unanimidade. Quando se afirma que o IDH vem recebendo muitas crticas da comunidade

    cientfica internacional, no se deve entender que toda a comunidade est a criticar. (D) Errado O que se afirma no texto que osgrandes embates se reduzem basicamente a divergncias metodolgicas. Sendo assim, h uma proximidade, e no umdistanciamento, como se afirma na assertiva (passa ao largo de). (E) Errado A palavra celeumas est sendo empregada nosentido de divergncias, polmicas, discusses. Alternativa B.

    10893. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Assinale a justificativa correta para oemprego de vrgula.

    A economia real nos Estados Unidos e na Europa segue em compasso de espera. Isso significa que o produto e o emprego seguemem declnio, (1) mas a uma velocidade menor.Seja como for, as injees de liquidez, os programas de compra de ativos podres, (2) as garantias oferecidas pelas autoridades e acapitalizao das instituies financeiras no fizeram pouco. Alm de construir um piso para a deflao de ativos, as intervenesde provimento de liquidez suscitaram, (3) diriam os keynesianos, (3) um movimento global no interior da circulao financeira. Oinchao da circulao financeira teve efeitos mesquinhos sobre a circulao industrial, (4) ou seja, (4) sobre a movimentao docrdito e da moeda destinada a impulsionar a produo e o emprego.Observa-se, (5) no entanto, (5) um rearranjo dentro do estoque de riqueza que responde aos preos esperados dos ativosespeculativos por parte dos investidores que sobreviveram ao colapso da liquidez. Agarrados aos salva-vidas lanados comgenerosidade pelo gestor em ltima instncia do dinheiro esse bem pblico objeto da cobia privada os senhores da finanatratam de restaurar as prticas e operaes de normalizao dos mercados, isto , aquelas que levaram crise.

    (Luiz Gonzaga Beluzzo, adaptado do Valor Econmico de 14 de outubro de 2009).

    (A) (1) A vrgula separa orao coordenada assindtica.(B) (2) A vrgula separa elementos de mesma funo sinttica componentes de uma enumerao.(C) (3) As vrgulas isolam uma expresso apositiva.(D) (4) As vrgulas isolam conjuno coordenativa conclusiva.(E) (5) As vrgulas isolam conjuno subordinativa concessiva intercalada na orao principal.

    RESPOSTA (A) Errado A vrgula em (1) separa uma orao coordenada sindtica adversativa. (B) Certo Os termos as injeesde liquidez, os programas de compra de ativos podres, as garantias oferecidas pelas autoridades e a capitalizao das

    instituies financeiras so integrantes de um sujeito composto. Entre eles, deve haver separao por vrgula, com exceo dosdois ltimos termos, conectados pela conjuno e. (C) Errado As vrgulas empregadas em (3) isolam uma expresso de valorconformativo (conforme) diriam os keynesianos. (D) Errado As vrgulas em (4) so empregadas para isolar uma expressointerpositiva. (E) Errado As vrgulas em (5) isolam uma conjuno coordenativa adversativa intercalada. Alternativa B.

    10894. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Em relao aos elementos do texto, assinalea opo correta.

    Um ano aps o agravamento da crise financeira, o Brasil tem mais de US$ 230 bilhes em reservas. Tanto

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    o Tesouro como grandes empresas voltaram a lanar ttulos no exterior, com sucesso. A valorizao do real se tornou, ento, umfenmeno inevitvel, que reflete o enfraquecimento do dlar no mercado internacional e o fluxo positivo de capitais no pas.

    No entanto, dado o ritmo de crescimento projetado para o ano que vem, o mais provvel que a demandapor importaes aumente e a presso em favor do real diminua.Enquanto isso, alm de uma paulatina liberalizao do cmbio, o que pode ser feito no curto prazo a continuidade da acumulaode reservas cambiais, com o Banco Central comprando no mercado excedentesde divisas. Qualquer invencionice s estimularia operaes especulativas no cmbio, que acabariam

    provocando uma valorizao ainda mais indesejvel da moeda nacional.(O Globo, Editorial, 14/10/2009, adaptado).

    (A) A expresso No entanto (linha 5) estabelece, no texto, uma relao de comparao.(B) O emprego do subjuntivo em aumente (linha 6) e em diminua (linha 6) justifica-se por se tratar de fatos de realizao garantida.(C) A expresso Enquanto isso (linha 7) estabelece no texto uma relao de condio.(D) A palavra invencionice (linha 9) est sendo empregada no sentido de iniciativa rotineira, previsvel.(E) O emprego do futuro do pretrito em estimularia (linha 9) indica um acontecimento futuro em relao a um ato passado que se

    configura no fato relacionado aos termos Qualquer invencionice (linha 9).

    RESPOSTA (A) Errado A expresso No entanto estabelece com o restante do texto uma relao de oposio. (B) Errado Emprega-se o modo subjuntivo para indicar possibilidade, hiptese, e no certeza. (C) Errado A expresso Enquanto issoestabelece uma relao de concomitncia (simultaneidade). (D) Errado A expresso traz um sentido associado a algo repentino,

    imprevisvel. (E) Certo. Alternativa E.

    10895. (Analista Tributrio da Receita Federal do Brasil 2009 ESAF) Em relao funo do se, assinale aopo correta.

    A queda de rentabilidade das exportaes se agrava (1) a cada dia em razo da valorizao do real. Tudo indica que a moedanacional deve continuar a se valorizar (2) e o Banco Central (BC), apesar das suas intervenes cada vez maiores, est impotentediante dessa valorizao, que torna mais difcil a exportao e favorece a importao, ameaando o crescimento da indstrianacional. O governo se mostra (3) incapaz de encontrar um modo de compensar esse efeito.Est-se (4) observando tambm uma queda no quantum das exportaes de manufaturados, de 17,4% nos sete primeiros meses doano, junto com uma queda de preos de 5,5%, enquanto nos produtos bsicos um aumento de 6,5% no quantum correspondeu auma queda de 16,1% nos preos.No se pode (5)