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Associação Portuguesa de Fisioterapeutas Objeto: Projeto de Desenvolvimento de Registo em Fisioterapia Entidade solicitadora do produto: Serviços Partilhados do Ministério da Saúde - SPMS “Registo, logo existo!Registo Clínico de Fisioterapia - APFISIO 2018 Conselho Diretivo Nacional da ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FISIOTERAPEUTAS Lisboa, 08 de setembro de 2018

Portuguesa de - APFISIO · 2018. 10. 26. · Associação Portuguesa de Fisioterapeutas Conselho Directivo Nacional ii EDIÇÃO – APFISIO – S. Domingos de Rana - setembro de 2018

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Associação

Portuguesa de

Fisioterapeutas

Objeto:

Projeto de Desenvolvimento de Registo em Fisioterapia

Entidade solicitadora do produto:

Serviços Partilhados do Ministério da Saúde - SPMS

“Registo, logo existo!”

Registo Clínico de Fisioterapia - APFISIO 2018

Conselho Diretivo Nacional da

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FISIOTERAPEUTAS Lisboa, 08 de setembro de 2018

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

ii

EDIÇÃO – APFISIO – S. Domingos de Rana - setembro de 2018 EQUIPA DE DESENVOLVIMENTO E EDIÇÃO DO DOCUMENTO

Emanuel Vital Mestre em Ciências da Fisioterapia, Presidente do CDN da APFISIO – Fisioterapeuta do Centro de Saúde da Marinha Grande

Tânia Santo Licenciada em Fisioterapia - Fisioterapeuta do Centro de Saúde de Sardoal

Ana Luís Silva Mestre em Fisioterapia – Fisioterapeuta na Unidade Local de Saúde de Matosinhos

Patrícia Almeida Doutorada em Ciências da Saúde, Presidente do Grupo de Interesse de Fisioterapia em Neurologia – Docente da Escola Superior de Saúde do Alcoitão

Daniel Martins Mestre em Reabilitação Neurológica, membro do Grupo de Intresse de Fisioterapia em Cárdio-respiratória – Fisioterapeuta no Centro Hospitalar Cova da Beira

Paula Campos Jorge Mestre em Fisioterapia, membro do Conselho Directivo Nacional da APFISIO – Fisioterapeuta na FISIO ROMA, Clínica de Fisioterapia, Lda.

Ana Catarina Casaca

Licenciada em Fisioterapia. Fisioterapeuta no Centro de Saúde de Ferreira do Zêzere

Pedro Maciel Barbosa

Mestre em Fisioterapia – Fisioterapeuta na Unidade Local de Saúde de Matosinhos

Cláudia Costa Mestre em Ciências da Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse de Fisioterapia em Neurologia - Fisioterapeuta no Hospital Garcia de Orta

Diogo Tomás Licenciado em Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse de Fisioterapia em Neurologia, Fisioterapeuta na Fisio-Lógica

Ana Rita Saramago Mestre em Intervenção sócio-organizacional na saúde, Presidente do Grupo de Interesse de Pediatria – Fisioterapeuta na CERCI Lisboa

André Santos Licenciado em Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse de Pediatria – Fisioterapeuta na Casa dos Marcos, Raríssimas - Associação Nacional Deficiências Mentais e Raras

César Sá Mestre em Exercício e Saúde, vice-presidente do Grupo de Interesse em Fisioterapia Aquática - Hidroterapia; membro do Grupo de Interesse de Fisioterapia em Pediatria – Fisioterapeuta na CERCIMB

Virgínia Marques Licenciada em Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse de Pediatria – Fisioterapeuta na Mirafisio e Hospital de Santa Maria

Maria da Lapa Rosado

Doutorada em Motricidade Humana, membro do Grupo de trabalho da Qualidade – Docente Docente da Escola Superior de Saúde do Alcoitão

Marco Jardim Licenciado em Fisioterapia, presidente do Grupo de Interesse de Fisioterapia no desporto – Docente do Instituto Politécnico de Setúbal

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iii

Diogo Pires Mestre em Fisioterapia – membro do Grupo de Interesse de Fisioterapia em Musculosquelética

Helena Murta Mestre em Exercício e Saúde, Presidente e co-fundadora do Grupo de Interesse em Fisioterapia Aquática - Hidroterapia – Fisioterapeuta no Centro Hospitalar de Setúbal

Maria da Conceição Graça

Mestre em Geriartria, membro do Grupo de Interesse em Fisioterapia Aquática - Hidroterapia – Fisioterapeuta do Hospital Doutor Francisco Zagalo de Ovar

Germano Ferreira Mestre em Neurociências, membro do Grupo de Interesse de Fisioterapia em

Neurologia, Fisioterapeuta do Centro Hospitalar de Lisboa Central

Filipa Deus Licenciada em Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse de Pediatria – Fisioterapeuta na Associação de Paralisia Cerebral Almada Seixal

Susana Sardinha Licenciada em Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse de Pediatria – Fisioterapeuta no Centro de Medicina e de Reabilitação do Alcoitão

Elsa Silva Licenciada em Fisioterapia, membro do Conselho Directivo Nacional da APFISIO – Centro Hospitalar Psiquiátrico de Lisboa

Alexandra Paulo Licenciada em Fisioterapia, membro do Grupo de Interesse em Cuidados Paliativos – Fisioterapeuta no Hospital Residencial do Mar

Alexandre Coelho Mestre em Ciências da Fisioterapia, Presidente do Grupo de Interesse de Fisioterapia em Pessoas com Amputação – Fisioterapeuta no Hospital Prof. Dr. Fernando da Fonseca

Anabela Correia Martins

Licenciada em Fisioterapia. Doutorada em Psicologia da Saúde – Docente do Instituto Politécnico de Coimbra – Escola de Saúde

Carla Sandra Pereira

Licenciada em Fisioterapia. Mestre em Gestão da Saúde; Doutorada em Saúde

Publica – Direção Geral de Saúde

Paulo Pereira Licenciado em Fisioterapia. Coordenador da URAP do ACES Dão-Lafões

PUBLICAÇÕES E REVISÕES

Data da 1ª edição e publicação do documento

08/set/2018 Validado pelo Conselho Diretivo

Nacional da APFISIO em 03/set/2018

Data da 1ª revisão 31/dez/2020

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iv

NOTA INTRODUTÓRIA

O trabalho apresentado neste documento e respetivo produto, corresponde à necessidade sentida

pelo Conselho Diretivo Nacional (CDN) da Associação Portuguesa de Fisioterapeutas (APFISIO) para

dotar a profissão, em Portugal, de instrumentos de registo da atividade do fisioterapeuta. Este

documento responde ainda ao solicitado pelos Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS),

para a apresentação de uma proposta de um formulário único de registo (eletrónico) da Fisioterapia

que abranja as várias áreas de atividade. Este formulário, deve permitir:

• Uma integração no SClínico - sistema de registo eletrónico do Serviço Nacional de Saúde (SNS)

já em funcionamento -, para comunicação com os outros profissionais,

• A sua utilização para efeitos de consulta, registo da atividade profissional e produção de

elementos estatísticos,

• Eficiência de utilização, conjugando a facilidade de preenchimento com o rigor, refletindo a

intervenção da Fisioterapia,

• Uma identidade do registo do grupo profissional para uniformização ao nível institucional e

nacional.

Este trabalho resultou de uma participação alargada e coordenada dos Grupos de Interesse e Especialidade da APFISIO e de peritos da profissão. Para a sua realização foi constituída a seguinte estrutura organizacional:

Coordenação • Coordenação principal: Emanuel Vital e Tânia Santo

• Coordenação geral: Ana Casaca, Daniel Martins, Paula Campos Jorge

Colaboradores

• Grupos de Interesse da APFISIO

• Grupo de Trabalho da Qualidade em Fisioterapia (GTQ)

• Conselho Diretivo Nacional

• Colaboradores externos:

o Anabela Martins - envolvida em vários projetos de registo com a CIF

o Carla Sandra Pereira - elemento da Direção Geral de Saúde e CIF

o Fisioterapeutas atualmente a utilizar o SClínico

Sub-grupos de trabalho

• Secção 1 - Diagnóstico da Fisioterapia

o GIFN - Patrícia Almeida e Cláudia Costa

o GIFiP - Ana Rita Saramago e André Santos

o GTQ - Maria da Lapa Rosado

o GIFCR - Daniel Martins

o GIFA - Helena Murta e Conceição Graça

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v

o Consultor externo – Anabela Correia Martins

o GIFME – Diogo Pires

o GIFD – Marco Jardim

• Secção 2 - Registo da Fisioterapia

o GIFN - Diogo Tomás

o GIFiP - Virgínia Marques e César Sá

o GTQ/ GIFCC/CP - Paula Campos Jorge

o GIFCR - Daniel Martins

o GIFA - César Sá

o Consultor externo - Carla Sandra Pereira

o GIFME - Diogo Pires

o GIFD – Marco Jardim

• Secção 3 - Procedimentos da Fisioterapia

o GIFN - Germano Ferreira

o GIFiP - Susana Sardinha e Filipa Deus

o GTQ - Elsa Silva

o GIFCC/CP - Alexandra Paulo

o GIFCR - Daniel Martins

o GIFPA - Alexandre Coelho

o Consultor externo - Carla Sandra Pereira

• Secção 4 - Nota de Alta

o Todos os intervenientes

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1

INDÍCE

INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO ......................................................................................... 3 O registo clínico e a sua importância ...................................................................................................... 3 Fisioterapia, uma profissão de saúde ..................................................................................................... 5 Modelos de intervenção da Fisioterapia ................................................................................................ 5 Efetividade da Fisioterapia ...................................................................................................................... 6 A linguagem da CIF na Fisioterapia ......................................................................................................... 6 A CIF e a sua tradução para a prática...................................................................................................... 9 Racional e Objetivos do trabalho .......................................................................................................... 15

METODOLOGIA DE TRABALHO .................................................................................................. 16

RESULTADOS ............................................................................................................................. 20 Categorias e Instrumentos/ Métodos de Medida ................................................................................ 20 Categorias a constar ou a serem acedidas no registo da Fisioterapia .................................................. 20 Procedimentos de tratamento em Fisioterapia .................................................................................... 21 Categorias nas quais a fisioterapia apresenta efetividade comprovada .............................................. 21 Categorias e Instrumentos/ Métodos de Medida ................................................................................ 31 Categorias a constar ou a serem acedidas no registo da Fisioterapia .................................................. 63 Procedimentos de Fisioterapia ............................................................................................................. 78

PRODUTO – proposta de registo ............................................................................................... 84

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO ........................................................................................................ 85

BIBLIOGRAFIA ........................................................................................................................... 87

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Indice de Tabelas

Tabela 1 - Lista total das categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade - Core-set da Fisioterapia em Portugal ......................................................... 21

Tabela 2 - Categorias CIF dos Factores contextuais nas quais a Fisioterapia tem efetividade25

Tabela 3 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto neurológico ................... 27

Tabela 4 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto Cardiorrespiratório ........ 31

Tabela 5 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto musculosquelético ........ 34

Tabela 6 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto pediátrico ...................... 40

Tabela 7 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação - total .................................................. 46

Tabela 8a - Categorias CIF (estados de saúde) que devem constar no registo da Fisioterapia nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação – Contexto Pediátrico ...................................................................................... 63

Tabela 8b - Categorias CIF (estados de saúde) que devem constar no registo da Fisioterapia, nas quais a Fisioterapia tem efectividade e respectivos instrumentos/métodos de avaliação - Contexto Adulto ………………………………………………………………………………………. 73

Tabela 9 - Listagem de procedimentos de Fisioterapia - World Confederation for Physical Therapy- 2011 .................................................................................................................. 78

Indice de Figuras Figura 1- Efetividade comprovada da Fisioterapia em categorias específicas integrantes da

Tabela de Funcionalidade do SNS português .................................................................... 7

Figura 2 - Categorias na dimensão “Atividades e Participação” nas quais a Fisioterapia tem impacto ............................................................................................................................ 11

Figura 3 - Categorias na dimensão “Funções do corpo” nas quais a Fisioterapia tem impacto.......................................................................................................................................... 12

Figura 4- Categorias na dimensão “Estruturas do corpo” nas quais a Fisioterapia tem impacto ............................................................................................................................ 13

Figura 5 - “Core sets” existentes para cada área e utilizados como base de início de trabalho.......................................................................................................................................... 19

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3

INTRODUÇÃO E CONTEXTUALIZAÇÃO

Com o objetivo de desenvolver um Registo Eletrónico da Fisioterapia (REF), integrado no registo

global e multidisciplinar dos utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS), foi desenvolvido o trabalho

que se apresenta neste documento.

Por forma a contextualizar as opções metodológicas tomadas para o seu desenvolvimento, é de

seguida apresentado um racional de suporte científico.

O registo clínico e a sua importância O registo clínico, ou seja, o registo dos dados individuais e evolução de cada pessoa que recebe

cuidados de saúde, é um dos instrumentos de transparência e qualidade nos serviços de saúde. Para

além de permitir o conhecimento do estado de saúde, procedimentos e progressão da situação clínica

dos utentes individualmente, constitui também uma plataforma comum de comunicação entre

profissionais da equipa multidisciplinar, onde o utente deve ser o elemento central. Deve, por isso,

ser acessível aos vários intervenientes no processo, incluindo, naturalmente, o utente.

Outra utilidade dos registos adequados e sistematizados, é a possibilidade de se poder extrair dados

com utilidade estatística, de impacto na saúde e económicos. Ou seja, os registos em saúde deverão

permitir analisar retrospetivamente o desempenho de um sistema de saúde do ponto de vista de

estados de saúde, procedimentos, erros, recursos e custos contribuindo desta forma para uma melhor

gestão dos serviços de saúde.

O Ministério da Saúde tem, através do processo de contratualização de cuidados no âmbito do Serviço

Nacional de Saúde (SNS), utilizado os dados registados no que respeita a atividades, objetivos e

resultados a alcançar, para a consolidação de uma cultura de gestão rigorosa, equilibrada, responsável

e transparente.

Neste momento em que o processo de contratualização abrange as unidades funcionais e serviços

onde os fisioterapeutas desempenham um papel ativo e preponderante nos resultados alcançados,

torna-se ainda mais pertinente este documento de apoio ao REF como suporte ao desenvolvimento

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dos Sistemas de Informação, garantindo as bases para o necessário processo de melhoria e

aproximação da plataforma de registo atual às necessidades e políticas atuais.

Os registos são habitualmente compostos por dados específicos dos vários profissionais1, envolvidos

no percurso clínico do utente. Dada esta variedade profissional, o registo deverá ser um formulário

coordenado e coerente entre as diferentes partes, de forma a evitar repetição de informação e

uniformização da linguagem, respeitando-se o princípio de que cada profissão deve registar os dados

relevantes do seu campo de atuação.

Perspetivando os aspetos práticos do registo clínico, que deve ser de fácil leitura e edição, não

repetitivo e estruturado por profissões, consideramos que deve então ser composto por secções

específicas interdisciplinares e com uma nomenclatura universal. Dependendo do perfil de

competências de cada profissão envolvida, a estrutura do registo pode ter várias subsecções.

Acredita-se que foi com estes pressupostos e objetivos em mente, que os SPMS avançaram para um

projeto de reformulação e harmonização dos registos clínicos eletrónicos, requerendo o input das

diversas profissões da equipa de saúde multidisciplinar.

Reconhecendo que a Fisioterapia é uma profissão prestadora de cuidados de saúde e com influência

nos resultados em saúde, propomos-nos a apresentar com este documento um REF, recorrendo a

uma linguagem universal, baseada na Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e

Saúde (CIF) da Organização Mundial de Saúde (OMS). Procurou-se assim respeitar as recomendações

da OMS e o trabalho já desenvolvido pela Direção-Geral da Saúde (DGS), como é o exemplo da Tabela

Nacional da Funcionalidade2.

De acordo com as competências profissionais, o REF deve conter as seguintes subsecções que

espelham o ciclo de gestão do utente, conforme recomendação da Confederação Mundial da

Fisioterapia (WCPT)3: 1) Diagnóstico da Fisioterapia, 2) Registo da Fisioterapia (exames subjetivo e

objetivo, objetivos, plano de intervenção), 3) Procedimentos da Fisioterapia; 4) Reavaliações; 5) Nota

de Alta.

Uma vez que a Fisioterapia tem impacto (específico ou multidisciplinar) em várias categorias e

dimensões ou estados de saúde, a folha de registo deve contemplar essas mesmas categorias nas

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diferentes subsecções, para um registo individual do fisioterapeuta3. Assim, num contexto de registo

multidisciplinar, o fisioterapeuta deve registar os dados específicos da sua profissão, ou seja, as

categorias ou estados de saúde sobre os quais existe uma efetividade clínica, cientificamente

comprovada. Este registo deverá ser específico para os diferentes contextos: SClínico-CSP (apêndice

1, relativo aos Cuidados de Saúde Primários); registo em Cuidados Continuados (apêndice 2); e

SClinico-Hospitalar (em desenvolvimento) mantendo uma base de registo comum.

Fisioterapia, uma profissão de saúde A Fisioterapia é uma profissão de saúde, autónoma, com o código de classificação de ocupação ISCO-

08 de “2264”12, que tem como competências na prestação de cuidados de saúde: a avaliação,

planeamento, interpretação, tomada de decisão, tratamento e avaliação de resultados, que podem

ser desempenhadas apenas por fisioterapeutas3, 13. O seu foco de atuação está dirigido para a

restauração e/ou otimização dos níveis de funcionalidade relacionadas com as funções motoras,

intervindo por isso nos vários fatores que possam influenciar a funcionalidade e o movimento3, 12, 13

numa perspetiva terapêutica e/ou preventiva. Tem, assim, um campo de intervenção desde a

promoção da saúde, proteção da saúde e prevenção da doença, à prestação de cuidados diretos em

condições de doença aguda e crónica, nos vários contextos e fases de vida.

Para além das competências específicas da prestação de cuidados de saúde, e de acordo com a

estrutura da Canadian Medical Education Directives for Specialists – CanMeds, adotada para os vários

profissionais de saúde3, os fisioterapeutas têm ainda competências nas áreas da Comunicação;

Colaboração Multidisciplinar; Organização e Gestão; Conhecimento e produção científica; e Sociedade

e Saúde. São assim, profissionais autónomos em várias áreas, incluindo na organização e

desenvolvimento da investigação científica.

Modelos de intervenção da Fisioterapia A Fisioterapia, enquanto profissão autónoma e corpo de saberes científico próprio e validado pela

comunidade científica, tem modelos e estratégias de intervenção próprias da profissão, em função

dos problemas específicos a resolver. Estes modelos enquadram-se tanto num paradigma de

intervenção específico como interprofissional.

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Nas várias áreas clínicas, a efetividade da atuação da Fisioterapia tem sido cientificamente

comprovada. Estudos de relação custo-efetividade têm verificado que os modelos próprios da

Fisioterapia são mais benéficos que os modelos convencionais e/ou definidos por outros tomadores

de decisão clínica (Anexo 2).

O registo específico da fisioterapia é fundamental para comprovar os resultados demonstrados pelos

estudos internacionais.

Efetividade da Fisioterapia Num contexto interprofissional, o leque de categorias nas quais a Fisioterapia tem efetividade é vasto,

abrangendo categorias não diretamente relacionadas com o movimento e funcionalidade, mas que

são influenciadas pelo mesmo. Uma ilustração bem fundamentada cientificamente deste efeito, é o

comprovado impacto do exercício físico terapêutico nos níveis de motivação, atenção, ansiedade e

depressão. 20,21,22

Numa análise em termos das áreas específicas de atuação, verifica-se que a Fisioterapia tem

efetividade comprovada na intervenção em condições cardiorrespiratórias, neurológicas,

musculosqueléticas, pediátricas, saúde da mulher, oncologia, entre outras. Nestas condições, a

Fisioterapia tem também efetividade comprovada nos diversos tipos de cuidados e serviços de saúde.

Informação detalhada e baseada na evidência científica sobre esta efetividade é apresentada no

documento de 2017 da APFISIO - Quadro de Referência da Intervenção da Fisioterapia, apresentado

no Anexo 2.

A linguagem da CIF na Fisioterapia

A incapacidade é o resultado de uma interação entre a condição de saúde de uma pessoa e os fatores

contextuais em que a pessoa se encontra24. Ao nível da sociedade, a restrição à participação é

determinada pelo efeito combinado da condição de saúde da pessoa e dos seus fatores ambientais24.

A CIF oferece uma linguagem e um quadro de referência para descrever e classificar o estado de saúde

e os seus componentes de saúde, incorporando fatores ambientais e pessoais como elementos-chave

que influenciam a funcionalidade25. Este sistema de classificação define a funcionalidade humana

como resultado da interação entre o corpo/pessoa e o ambiente, medido através da atividade e

participação. Estes fatores interagem com o estado de saúde do indivíduo e determinam o nível e a

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extensão da sua funcionalidade 26. Os programas de intervenção, implementados por um período

definido, que não considerem todas estas dimensões são provavelmente insuficientes para alcançar

ou explicar as mudanças significativas nas disfunções, limitações de atividade e restrições na

participação na maioria das condições crónicas. Por outro lado, aqueles que englobam nas suas

metodologias a influência dos fatores ambientais e pessoais podem ser melhor sucedidos permitindo

mostrar os comportamentos desejados, aprendidos durante as sessões de tratamento mesmo após o

seu término27.

Em termos de impacto específico da Fisioterapia no estado de saúde num contexto clínico global, as

categorias estão relacionadas com o movimento e funcionalidade, onde existe efetividade

comprovada em categorias específicas (ver Figura 1), integrantes da Tabela de Funcionalidade do SNS

português (SNS)23 (anexo 1) e que são transversais às várias áreas de intervenção.

Figura 1- Efetividade comprovada da Fisioterapia em categorias específicas integrantes da Tabela de Funcionalidade do SNS português

ATIVIDADE & PARTICIPAÇÃO

• d415 Manter a posição do corpo

• d455 Utilização da mão e do braço

• d450 Andar

• d920 Recreação e lazer

FUNÇÕES

• b280 Funções da dor

• b455 Funções da tolerância ao esforço

• b710 Funções das mobilidades das articulações

• b715 Funções das estabilidades das articulações

• b730 Funções da força muscular

Numa análise de correspondência com as categorias da CIF, nas áreas cardiorrespiratória, neurológica,

musculosquelética e pediátrica, a Fisioterapia tem efetividade comprovada em categorias específicas,

as quais serão apresentadas na Tabela 1, Tabela 2, Tabela 3, Tabela 4 e Tabela 5 no capítulo

Resultados deste trabalho. Para além do impacto ao nível da estrutura e função, da atividade e

participação, os fatores contextuais são variáveis fundamentais a ter em consideração uma vez que

podem ser influenciáveis pela Fisioterapia e/ou influenciar a efetividade da mesma. Como não se

alteram apenas as funções e estruturas do corpo é importante existir a possibilidade de registar as

alterações realizadas nos fatores ambientais e pessoais.

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De acordo com o modelo de Determinantes Sociais da Saúde utilizado pela Organização Mundial da

Saúde, o ambiente é definido como "o conjunto das estruturas sociais complexas e integradas bem

como os sistemas económicos que são responsáveis pela maioria das desigualdades em saúde”28.

No campo da Fisioterapia, e da reabilitação em geral, o conhecimento da influência dos fatores

ambientais é o primeiro passo para inclusão de abordagens promotoras da participação como:

remover barreiras ambientais, criar um ambiente físico e social facilitador, construir e fortalecer

recursos pessoais e desenvolver o desempenho na interação com o meio ambiente. Assim, medir o

impacto de fatores ambientais no funcionamento humano é importante para otimizar as intervenções

e promover a funcionalidade25.

Os fatores ambientais podem ser considerados como obstáculos ou facilitadores, dependendo do

contexto de vida e sociocultural de cada indivíduo25. Ao codificar um fator ambiental como facilitador,

questões como a acessibilidade ao recurso e se o acesso é confiável ou variável e de boa ou má

qualidade devem ser considerados. No caso de barreiras, pode ser relevante ter em conta a frequência

com que um fator dificulta a pessoa, em que medida constitui uma barreira e se é evitável ou não.

Também se deve ter em mente que um fator ambiental pode ser uma barreira devido à sua presença

(por exemplo, atitudes negativas em relação a pessoas com deficiência) ou à sua ausência (por

exemplo, a indisponibilidade de um serviço necessário)25.

Os profissionais de saúde envolvidos no processo de reabilitação devem estar ativamente envolvidos

nesta consulta da acessibilidade ambiental, não só no nível individual, mas também nos níveis da

comunidade e dos sistemas e políticas de saúde28. Através dos fatores ambientais também podem ser

incorporadas, de forma mais ativa e intencional, estratégias de encaminhamento e capacitação para

que as pessoas com incapacidade se tornem consumidores mais informados e se sintam capazes de

procurar, selecionar e ativar os sistemas, serviços e recursos necessários28. Por todas estas razões, os

registos de Fisioterapia não devem negligenciar os fatores ambientais.

Os fatores pessoais podem ser definidos como o contexto particular da vida de um indivíduo, incluindo

características do indivíduo que não fazem parte de uma condição de saúde ou estados de saúde, que

podem afetar o seu funcionamento de uma forma positiva ou negativa. No entanto, os fatores

pessoais ainda não estão classificados na CIF, sendo a sua avaliação deixada a cargo do utilizador,

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quando e se necessário29.

Na verdade, os fatores pessoais têm impacto independentemente de serem categorizados. Porém, a

compilação de uma lista ajuda os profissionais de saúde a obter uma perspectiva abrangente sobre a

condição de uma pessoa, seja no contexto de reabilitação ou por outros motivos29. Geralmente,

assume-se que o processo de classificação de fatores pessoais é mais útil quando os critérios refletem

o ambiente social e cultural específico do país e seus respetivos termos linguísticos29.

Um modelo sugerido por Martins (2015)30 sugere que atuar na autoeficácia e nas atitudes em relação

à deficiência pode contribuir para melhorar a participação do indivíduo. Considerar estes fatores

torna-se uma medida de resultado emergente para uma ampla gama de profissionais de saúde e

sociais envolvidos na seleção e treino de tecnologias de apoio, particularmente os fisioterapeutas e

terapeutas ocupacionais30.

Na Tabela 2, do capítulo dos resultados, encontram-se os fatores contextuais influenciáveis pela

Fisioterapia.

A CIF e a sua tradução para a prática

Como já referido, a CIF facilita a universalidade da comunicação intra e interdisciplinar4 e é um modelo

recomendado e já adotado pelas organizações de saúde de influência mundial e nacional.

No contexto da Fisioterapia, a CIF é utilizada para registar os problemas do utente (categorias que

influenciam a sua saúde e funcionalidade), guiar o raciocínio do fisioterapeuta, o diagnóstico em

Fisioterapia, os objetivos e os resultados de intervenção. Neste contexto, o uso da CIF pode ainda

facilitar o processo de seleção de categorias nas quais se vai intervir e medir (resultados) e respetivos

instrumentos de medida5, bem como o processo de desenvolvimento dos respetivos instrumentos6.

Para além da relevância clínica, a CIF pode ainda ser utilizada na estruturação de trabalhos de

investigação no que respeita a definir categorias e instrumentos de medida, encontrar informação

científica em bases de dados, descrever estados de saúde ou de doença, comunicação científica e

selecionar produtos de apoio7.

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A existência de Core Sets5, ou seja, conjunto selecionado de categorias específicas para cada condição

de saúde e respetivas fases, reduzem consideravelmente o número de categorias disponíveis,

facilitando a sua seleção. Existem atualmente Core Sets para diversas condições: neurológicas,

respiratórias, musculosqueléticas, cardíacas, entre outras.

Os Core Sets têm sido desenvolvidos para o uso dos vários profissionais de saúde. Para além deste

trabalho desenvolvido pelo grupo internacional de investigação da CIF (ICF Research Branch)8, existe

ainda o trabalho de grupos profissionais específicos, como é o caso da Fisioterapia, que já apresentam

as categorias ou estados de saúde nas quais a respetiva profissão tem mais impacto, suportado pela

evidência científica.

Nas Figura 2, Figura 3 e Figura 4 abaixo podemos ver as categorias nas quais a Confederação Mundial

de Fisioterapia estabelece que a Fisioterapia tem impacto, em função dos estudos científicos de

efetividade.

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Figura 2 - Categorias na dimensão “Atividades e Participação” nas quais a Fisioterapia tem impacto

MA: musculosquelética / agudo; MR: musculosquelética / reabilitação; MC: musculosquelética / comunidade; NA: neurologia / agudo; NR: neurologia / reabilitação; NC: neurologia / comunidade; IA: medicina interna / agudo; IR: medicina interna / reabilitação; IC: medicina interna / comunidade Fonte: Finger et al. (2006). Phys Ther; 86:1203-12209

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Figura 3 - Categorias na dimensão “Funções do corpo” nas quais a Fisioterapia tem impacto

MA: musculosquelética / agudo; MR: musculosquelética / reabilitação; MC: musculosquelética / comunidade; NA: neurologia / agudo; NR: neurologia / reabilitação; NC: neurologia / comunidade; IA: medicina interna / agudo; IR: medicina interna / reabilitação; IC: medicina interna / comunidade

Fonte: Finger et al. (2006). Phys Ther; 86:1203-12209

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Figura 4- Categorias na dimensão “Estruturas do corpo” nas quais a Fisioterapia tem impacto

MA: musculosquelética / agudo; MR: musculosquelética / reabilitação; MC: musculosquelética / comunidade; NA: neurologia / agudo; NR: neurologia / reabilitação; NC: neurologia / comunidade; IA: medicina interna / agudo; IR: medicina interna / reabilitação; IC: medicina interna / comunidade

Fonte: Finger et al. (2006). Phys Ther; 86:1203-12209

Estes dados estão em concordância com os resultados dos trabalhos já existentes que visam fazer uma

correspondência entre as terminologias associadas aos problemas identificados usualmente pela

Fisioterapia e a nomenclatura CIF, em várias condições clínicas.

Por exemplo, Mittrach et al. em 200810 fizeram corresponder os objetivos de intervenção da

fisioterapia à nomenclatura CIF. No contexto das condições musculoesqueléticas, existe já uma

correspondência dos problemas identificados/categorias/estados de saúde com a nomenclatura CIF.

O mesmo se verifica no contexto da neurologia11.

Estando a Fisioterapia centrada no movimento e funcionalidade, o Diagnóstico da Fisioterapia é, por

sua vez, centrado nas categorias/estados de saúde/problemas identificados relacionados com

limitação das atividades, restrições na participação e alterações das funções e estruturas relacionadas

com o movimento3. A CIF pode assim servir como forma de comunicar o diagnóstico da Fisioterapia.

Como o diagnóstico está dependente do processo de avaliação específico da Fisioterapia, os

instrumentos de avaliação, devem por sua vez ser específicos para as categorias e dimensões. Por fim,

os procedimentos de intervenção devem ir ao encontro da resolução dos eventuais problemas

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encontrados no diagnóstico e definidos no prognóstico, atuando nas dimensões e categorias

específicas.

De forma a evitar a perda de informação importante e que não seja possível de apresentar na

estrutura ou nomenclatura CIF, devem ser criados na plataforma de registo campos de texto livre para

apresentação dessa informação que se considere relevante para melhor explicar o processo da

Fisioterapia e dar significado ao modelo centrado no utente.

A CIF pode ser, assim, usada como um modelo de orientação da estruturação da prática clínica

centrada na pessoa e respetivo registo profissional.

O registo com uma linguagem CIF poderá ainda facilitar a compreensão pelos outros profissionais do

trabalho específico da Fisioterapia e melhor conhecer o seu espetro de atuação.

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RACIONAL E OBJETIVOS DO TRABALHO Assente no reconhecimento da importância do registo clínico, da linguagem universal da CIF e da

Fisioterapia como uma profissão de saúde, com efetividade comprovada e modelo próprio de atuação,

o objetivo geral deste trabalho é desenvolver uma proposta de modelo de registo clínico da

Fisioterapia, para o processo integrado de registo clínico dos serviços de saúde do SNS, nos Cuidados

de Saúde Primários, na Rede Nacional de Cuidados Continuados e nos Cuidados Hospitalares.

Considerando a CIF como um modelo de categorização universal, mas também como modelo de

raciocínio clínico, como exposto anteriormente, este será usado como estrutura base na construção

do formulário do registo clínico. A proposta é de que o formulário de registo seja um modelo de menu

de listagem e seleção de categorias CIF específicas para esta profissão, as quais fazem ligação a

instrumentos específicos de medida das mesmas, constituindo em simultâneo a secção de avaliação

e de diagnóstico da Fisioterapia.

Assim, os objetivos específicos deste trabalho são:

1) identificar as categorias específicas nas quais a Fisioterapia tem impacto;

2) identificar os instrumentos e métodos de medida válidos para avaliar essas categorias;

3) identificar os procedimentos específicos de Fisioterapia.

Considerando que a população mais afluente aos serviços de saúde do SNS, são as pessoas com

condições musculoesqueléticas, neurológicas, cardiorrespiratórias e pediátricas, este trabalho centra-

se na aquisição dos resultados para estas quatro áreas.

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METODOLOGIA DE TRABALHO

Para o desenvolvimento deste trabalho, foi criado um grupo de coordenação geral suportado em três

grupos de trabalho para áreas específicas. Neste processo foram envolvidos os Grupos de Interesse

da APFISIO (GI), tendo sido utilizada a metodologia que se passa a expor.

• Constituição de Grupos de trabalho e distribuição das seguintes tarefas:

o criação da estratégia e documentos de referência para trabalho

o revisão de literatura para a análise da evidência científica disponível sobre efetividade

de intervenção

o revisão de literatura para a análise da evidência científica disponível sobre os

instrumentos e métodos de avaliação

o correspondência entre as variáveis encontradas nos estudos e as categorias CIF

o correspondência entre o instrumento/método de medida e a categoria CIF

o fórum de discussão pré e pós método de Painel de Delphi

• Método de Delphi – para a seleção e aquisição de consenso

o Três rondas de análise, constituídas por experts dos GI

▪ Na primeira ronda, o grau de concordância foi definido através do uso da

seguinte escala de likert: “1 – Imprescindível para o registo mínimo”; “2 -

Importante”; “3 - Prescindível para o registo mínimo”.

▪ Em casos em que os peritos considerassem uma categorização diferente da

proposta, deviam apresentar a mesma, para análise na 2ª ronda. Na segunda

ronda, os peritos tiveram que dar uma resposta dicotómica: “Sim” ou “Não”.

▪ A terceira ronda serviu para reconfirmação dos itens consensualizados.

O grupo de coordenação geral é composto por:

• Presidente da APFISIO

• 1 Fisioterapeuta a trabalhar em cuidados primários e com experiência no sistema de registo

eletrónico dos SPMS

• 1 Fisioterapeuta a trabalhar em cuidados primários com experiência de gestão e

conhecimento do contexto organizacional dos Cuidados de Saúde Primários

• 1 Fisioterapeuta a trabalhar em cuidados hospitalares e com experiência no sistema de registo

eletrónico dos SPMS

• 1 Fisioterapeuta com experiência na utilização e investigação da CIF, nos modelos da

Fisioterapia e na evidência científica da Fisioterapia

O grupo coordenador tem como responsabilidades e tarefas:

• Criar a estrutura e metodologia geral de trabalho

• Definir os documentos de referência a utilizar

• Monitorizar e orientar o desenvolvimento da atividade de cada grupo de trabalho

• Analisar os resultados intermédios de trabalho

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• Homogeneizar os trabalhos entre os três grupos

• Promover as reuniões conjuntas com os três grupos de trabalho

• Solicitar a colaboração dos GI de acordo com solicitações dos grupos de trabalho

• Fazer a ligação com os SPMS, identificar as necessidades e pontos de desenvolvimento

• Redigir o documento final de trabalho com os resultados finais de cada grupo de trabalho

• Aferir o modelo de registo eletrónico a ser utilizado.

Cada grupo de trabalho é constituído por elementos dos vários Grupos de Interesse (GI), de forma a

obter três grupos de peritos para três tarefas distintas mas articuladas:

• Grupo de trabalho 1

o GI Neurologia – 2 elementos

o GI Desporto - 1 elemento

o GI Pediatria - 2 elementos

o GI Meio Aquático - 2 elementos

o GI Cardiorrespiratória - 1 elemento

o GI Musculosquelética - 1 elemento

o GT Qualidade – 1 elemento

• Grupo de trabalho 2

o GI Neurologia – 1 elemento

o GI Desporto - 1 elemento

o GI Pediatria - 2 elementos

o GI Meio Aquático - 1 elemento

o GI Cardiorrespiratória - 1 elemento

o GI Musculosquelética - 1 elemento

o GT Qualidade/ GI Cuidados Continuados e Cuidados Paliativos – 1 elemento

• Grupo de trabalho 3

o GI Neurologia – 1 elemento

o GI Pediatria - 2 elementos

o GI Meio Aquático - 1 elemento

o GI Cardiorrespiratória - 1 elemento

o GI Pessoas com Amputação - 1 elemento

o GI Cuidados Continuados e Cuidados Paliativos – 1 elemento

o GT Qualidade – 1 elemento

Os grupos de trabalho tiveram como responsabilidades e tarefas:

• Grupo 1 – Selecionar as Categorias CIF onde existe evidência da efetividade da Fisioterapia,

para providenciar informação para a secção do registo de avaliação e diagnóstico da

Fisioterapia

• Grupo 2 – Selecionar os Instrumentos / métodos de avaliação – para providenciar informação

para a secção do registo de avaliação e diagnóstico da Fisioterapia

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• Grupo 3 – Criar a Listagem de Procedimentos em Fisioterapia – para providenciar informação

para a secção do registo dos procedimentos de tratamento

Os GI envolvidos eram constituídos por todos os seus membros e tiveram como responsabilidades e

tarefas, colaborar nas rondas de Delphi para validação do trabalho de acordo com as especificidades

de cada área.

Seguindo as metodologias de trabalho acima descritas, cada “focus group” definiu ainda a sua

metodologia específica de trabalho interno.

Procedimentos:

Selecionar as Categorias CIF

1. Identificação dos core sets existentes para cada área (ver Figura 5).

2. Seleção das categorias consideradas como maioritariamente dependentes da intervenção da

Fisioterapia.

3. Aferição dessa seleção com as recomendações da WCPT, apresentadas na Figura 2, Figura 3

e Figura 4 do subcapítulo – “A CIF e a sua tradução para a prática” neste documento.

4. Criação da listagem final e envio para a 1ª ronda de Delphi.

a. A análise na primeira ronda foi efetuada em função da informação científica existente

que suporta os resultados da Fisioterapia.

b. Após identificação das variáveis nas quais a Fisioterapia tem efeito comprovado, foi

efetuado um processo de correspondência às categorias CIF, através da consideração

do descritivo de cada categoria.

c. Nesta 1ª ronda, os peritos puderam ainda apresentar propostas de categorias não

existentes na listagem inicial, que foram sujeitas a análise na 2ª ronda.

5. Análise de consenso.

a. Consenso foi obtido tendo por base a opinião de pelo menos 85% dos peritos. A

rejeição de categorização foi efetuada tendo por base níveis de concordância <85%

6. Criação da listagem reformulada e envio para a 2ª ronda de Delphi.

a. Consenso era obtido tendo por base a opinião de pelo menos 85% dos peritos.

7. Análise pelo grupo coordenador da coerência entre as 4 listas finais de cada área.

8. Envio de 3ª ronda para aferição de produto final.

9. Criação da listagem final para cada área.

10. Criação da listagem global dos procedimentos da Fisioterapia.

Selecionar os Instrumentos / métodos de avaliação 1. Análise da literatura 2. Identificação dos instrumentos e métodos de avaliação válidos para cada condição 3. Processo de correspondência às categorias CIF, através da consideração do descritivo de

cada categoria e de cada instrumento ou método 4. Envio da listagem e correspondência com as categorias CIF para validação aos GI 5. Criação da grelha final

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Criação da Listagem de Procedimentos em Fisioterapia

Esta atividade foi realizada pelo Focus Group de análise e consenso dos procedimentos de intervenção

recomendados pela WCPT e adaptados à realidade portuguesa, sendo identificada informação

relevante apresentada na Fig. 5.

Figura 5 - “Core sets” existentes para cada área e utilizados como base de início de trabalho

“Core sets” na área da Neurologia

Comprehensive icf core set for neurological conditions for post-acute care

Comprehensive icf core set for multiple sclerosis

Comprehensive icf core set for traumatic brain injury

Comprehensive icf core set neurological conditions acute care

Comprehensive icf core set for stroke

“Core sets” na área da Cardiorrespiratória

Comprehensive ICF Core set for cardiopulmonary conditions for acute care

Comprehensive ICF Core set for cardiopulmonary conditions for post-acute care

Comprehensive ICF Core Set for Chronic Ischemic Heart Disease

Comprehensive ICF Core Set for Diabetes Mellitus

Comprehensive ICF Core Set for Obesity

Comprehensive ICF Core Set for Obstructive Pulmonary Diseases

“Core sets” na área da Musculosquelética

Comprehensive and brief icf core sets low back pain

Comprehensive ICF Core Sets for chronic widespread pain

Comprehensive icf core set for musculoskeletal conditions in acute care

Comprehensive icf core set for musculoskeletal conditions in post-acute care

Comprehensive icf core set for acute arthritis

Comprehensive icf core set for ankylosingspondylitis

Comprehensive icf core set for osteoporosis

Comprehensive and brief icf core sets rheumatoid arthritis

Comprehensive and brief icf core sets osteoarthritis

“Core sets” na área da Pediatria

Comprehensive ICF Core Set for Cerebral Palsy (in different age intervals)

Comprehensive ICF Core Set for Traumatic Brain Injury.

Comprehensive and Brief ICF Core Sets for Spinal Cord Injury.

Comprehensive ICF Core Set for Cardiopulmonary Conditions in Post-Acute Care.

Comprehensive ICF Core Set for Cardiopulmonary Conditions in Acute Care

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RESULTADOS

Os resultados obtidos e que constituem a primeira base de trabalho para o desenvolvimento do

sistema de registo de Fisioterapia suportam-se na evidência científica atual. É de esperar que novos

dados venham a surgir, fruto da investigação continuada.

Deve-se alertar, contudo, que diversas áreas da intervenção da Fisioterapia podem vir a beneficiar de

propostas de registo estabelecidas por consenso de peritos, um nível inferior de validade científica,

mas igualmente relevante para alimentar informação que regista a real atividade da Fisioterapia que

suportará os testes de validade que vierem a ser realizados. Esta consideração é importante para

salvaguardar a qualidade de gestão e garantir uma visão de futuro.

Categorias nas quais a fisioterapia apresenta efetividade comprovada • Na Tabela 1, podem identificar-se todas as categorias nas quais a Fisioterapia apresenta

efetividade comprovada. Foram identificadas um total de 74 categorias, distribuídas pelas

dimensões da seguinte forma: Funções do Corpo = 32; Estruturas do Corpo = 15 e Atividades

e Participação = 27.

• Na Tabela 2, podem encontrar-se as categorias dos fatores contextuais.

Categorias e Instrumentos/Métodos de Medida • Nas Tabela 3, Tabela 4, Tabela 5, Tabela 6 e Tabela 7 podem identificar-se as categorias e

instrumentos de medida por cada área específica, que se recomenda fazer parte do formulário

de registo.

• Na área de neurologia (Tabela 3), foram identificadas um total de 38 categorias, distribuídas

pelas dimensões da seguinte forma: Funções do Corpo = 19; Estruturas do Corpo = 8 e

Atividades e Participação = 11.

• Na área de cardiorrespiratória (Tabela 4), foram identificadas um total de 41 categorias,

distribuídas pelas dimensões da seguinte forma: Funções do Corpo = 21; Estruturas do Corpo

= 7 e Atividades e Participação = 13.

• Na área de musculosquelética (Tabela 5), foram identificadas um total de 40 categorias,

distribuídas pelas dimensões da seguinte forma: Funções do Corpo = 14; Estruturas do Corpo

= 9 e Atividades e Participação = 17.

• Na área de pediatria (Tabela 6), foram identificadas um total de 54 categorias, distribuídas

pelas dimensões da seguinte forma: Funções do Corpo = 22; Estruturas do Corpo = 11 e

Atividades e Participação = 21.

• Na Tabela 7, podem identificar-se as categorias e instrumentos de medida no global.

Categorias a constar ou a serem acedidas no registo da Fisioterapia Respectivos métodos e/ou instrumentos de avaliação e sua validação para a população portuguesa

• Nas Tabela 8a e 8b, apresentam-se as categorias que devem fazer parte do registo global da

Fisioterapia, num formulário único, utilizável em qualquer das áreas clínicas. Nestas tabelas

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estão indicadas as categorias que são passíveis de serem registadas por outros profissionais

de saúde. Deste modo, reconhece-se que existe um conjunto de categorias que não são

específicas da Fisioterapia, mas que podem ser acedidos pelos mesmos, no caso de não serem

os mesmos a fazer o seu registo. As que não têm esta indicação representam as categorias

que devem constar no registo mínimo da Fisioterapia, ou seja, avaliadas e registadas pelos

fisioterapeutas.

Procedimentos de tratamento em Fisioterapia

• Na Tabela 9, encontra-se a listagem de procedimentos específicos da Fisioterapia.

Para além dos procedimentos apresentados nestas tabelas, existem ainda métodos específicos,

comprovados por estudos científicos e que se encontram apresentados no documento de 2017 da

APFISIO - Quadro de Referência da Intervenção da Fisioterapia, apresentado no Anexo 2.

Categorias nas quais a fisioterapia apresenta efetividade comprovada Tabela 1 - Lista total das categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade - Core-set da Fisioterapia em Portugal

CATEGORIAS CIF INSTRUMENTOS / MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Funções do corpo Neurologia

Cárdio-respiratória

Musculosquelética Pediatria

b110 Funções da consciência X

b114 Funções da orientação X

b134 Funções do sono X

b147 Funções psicomotoras X

b235 Funções vestibulares X X

b260 Função proprioceptiva X X

b265 Função tátil X X X

b280 Sensação de dor X X X X

b410 Funções cardíacas X

b420 Funções da pressão arterial X

b430 Funções do sistema

hematológico

X

b440 Funções da respiração X X X X

b445 Funções dos músculos

respiratórios

X X X X

b450 Funções respiratórias

adicionais

X

b455 Funções de tolerancia ao

exercicio

X X X X

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b460 Sensações associadas com as

funções cardiovascular e

respiratório

X

b530 Funções da manutenção de

peso

X

b545 Funções de equilíbrio

hídrico, mineral e eletrolítico

X

b710 Funções da mobilidade das

articulações

X X X X

b715 Funções da estabilidade das

articulações

X X X

b730 Funções da força muscular X X X X

b735 Funções do tónus muscular X X X X

b740 Funções da resistencia

muscular

X X X X

b750 Funções de reflexos motores X X X

b755 Funções de reacções

motoras involuntárias

X X

b760 Funções de controlo do

movimento voluntário

X X X X

b765 Funções dos movimentos

involuntários

X X

b770 Funções relacionadas com o

padrão de marcha

X X X

b780 Sensações relacionadas com

os musculos e as funções do

movimento

X X X X

b810 Funções protetoras da pele X

b820 Funções reparadoras da pele X

b840 Sensações relacionadas com

a pele

X

Estruturas do corpo

s110 Estruturas do cérebro X

s120 Medula espinhal e estruturas

relacionadas

X X

s310 – Estrutura do nariz X

s330 – Estrutura da faringe X

s340 – Estrutura da laringe X

s410 – Estrutura do aparelho

cardiovascular

X

s430 Estruturas do aparelho

respiratório

X X

s710 Estruturas da região da

cabeça e pescoço

X X

s720 Estruturas da região do

ombro

X X

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s730 Estruturas do membro

superior

X X

s740 Estruturas da região pélvica X

s750 Estruturas do membro

inferior

X X X

s760 Estruturas do tronco X X X

s770 Estruturas

musculoesqueléticas adicionais

relacionadas com o movimento

X

s810 Estruturas de áreas da pele

Actividade e Participação

d155 – Adquirir competências X

d220 Realizar tarefas multiplas X

d230 Realizar a rotina diária X X X

d240 – Lidar com o stresse e

outras exigências psicológicas

X

d410 Mudar a posição básica do

corpo

X X X X

d415 Manter a posição do corpo X X X

d420 Auto-transferências X X X

d430 Levantar e transportar

objectos

X X X X

d435 Mover objectos com os

membros inferiores

X X

d440 Utilização de movimentos

finos da mão

X X X

d445 Utilização da mão e do braço X X X

d446 Utilização de movimentos

finos do pé

X X

d450 Andar X X X X

d455 Deslocar-se X X X X

d460 Deslocar-se por diferentes

locais

X X X X

d465 Deslocar-se utilizando algum

tipo de equipamento

X X

d498 Mobilidade, outra

especificada

X

d510 Lavar-se X X X X

d520 Cuidar de partes do corpo X X

d540 Vestir-se X X X X

d550 Comer X X X

d560 Beber X X X

d570 Cuidar da própria saúde X

d640 Realizar as tarefas

domésticas

X X

d815 Educação pré-escolar X

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d820 Educação escolar X

d920 Recreação e lazer X X

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Tabela 2 - Categorias CIF dos Factores contextuais nas quais a Fisioterapia tem efetividade

Produtos e Tecnologias

e110 Produtos ou substancias para consumo pessoal

e115 Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária

e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar a mobilidade e o transporte pessoal em ambientes

interiores e exteriores

e125 Produtos e tecnologias para a comunicação

e130 Produtos e tecnologias para a educação

e155 Arquitectura, construção, materiais e tecnologias arquitectónicas em predios para uso privado

Apoio e relacionamentos

e310 Familia próxima

e315 Familia alargada

e320 Amigos

e325 Conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade

e330 Pessoas em posição de autoridade

e340 Prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais

e355 Profissionais de saude

e360 Outros profissionais

Atitudes

e410 Atitudes individuais de membros da familia próxima

e415 Atitudes individuais de membros da familia alargada

e420 Atitudes individuais dos amigos

e425 Atitudes individuais de conhecidos, pares, colegas, vizinhos e membros da comunidade

e430 Atitudes individuais de pessoas em posições de autoridade

e440 Atitudes individuais de prestadores de cuidados pessoais e assistentes pessoais

e450 Atitudes individuais de profissionais de saude

e455 Atitudes individuais de outros profissionais

e460 Atitudes sociais

e465 Normas, práticas e ideologias sociais

Serviços e sistemas políticos

e555 Serviços, sistemas e politicas relacionados com associações e organizações

e570 Serviços, sistemas e politicas relacionados com a segurança social

e575 Serviços, sistemas e politicas relacionados com a segurança social

e580 Serviços, sistemas e politicas relacionados com a saude

Caracteristicas gerais da pessoa

i110 Idade

Factores fisicos

i210 Factores relacionados com o fisico da pessoa

i120 Sexo

i220 Outros factores fisicos

Factores psicologicos

i335 Autoconfianca

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Atitudes, capacidades básicas e padrões de comportamento

i416 Atitudes para com a saude e doença

i436 Capacitação / Empoderamento

i450 Hábitos alimentares

i456 Hábitos de actividade fisica

i459 Hábitos de relaxamento

Situações de vida e socioeconomica / factores socioculturais

i520 Situação Profissional

Outros factores de saude

i550 Nivel educacional/Escolaridade

i615 Intervenções anteriores

i610 Antecedentes clinicos (Doenças anteriores, deficiencias de saude, lesões ou traumas)

i619 Factores relacionados com a saude, outros especificos e não especificos

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Categorias e Instrumentos/ Métodos de Medida

Tabela 3 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto neurológico

CATEGORIAS CIF INSTRUMENTOS / MÉTODOS DE

AVALIAÇÃO

Funções do corpo

b235 Funções vestibulares • Motion sensitivity quocient

• Visual vertigo analogue scale

• Teste de acuidade visual dinâmico

b260 Função proprioceptiva • Contraversive pushing scale

• Teste clinico de interação social no

equilíbrio

b265 Função táctil • O-Letter Cancellation Test

b280 Sensação de dor • Escala analógica da dor

• Escala de faces

• Escala numérica da dor

• Neuropathy Pain Scale

b440 Funções da respiração • Score de Wang

b445 Funções dos musculos respiratórios ---

b455 Funções de tolerancia ao exercicio • BORG modificada

• 6-Minute Walk Test

b710 Funções da mobilidade das articulações • Goniometria

b715 Funções da estabilidade das articulações ---

b730 Funções da força muscular • Índice de Motricidade

• Teste Muscular Manual

b735 Funções do tónus muscular • Tardieu

• Ashworth modificada

b740 Funções da resistencia muscular ---

b750 Funções de reflexos motores • Reflexos osteotendinosos

b755 Funções de reacções motoras involuntárias ---

b760 Funções de controlo do movimento voluntário ---

b780 Sensações relacionadas com os musculos e as funções

do movimento

• Fugl‐Meyer

b765 Funções dos movimentos involuntários ---

b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha • Tinnetti – secção Marcha

• Índice da Marcha Dinâmica

b780 Sensações relacionadas com os musculos e as funções

do movimento

---

Estruturas do corpo

s110 Estrutura do cerebro

s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas

---

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s130 Estrutura das meninges ---

s430 Estrutura do aparelho respiratório ---

s710 Estrutura da região da cabeça e do pescoço ---

s720 Estrutura da região do ombro ---

s730 Estrutura do membro superior ---

s750 Estrutura do membro inferior ---

s760 Estrutura do tronco ---

Actividade e Participação

d220 Realizar tarefas multiplas • TUG-Dual Task

d410 Mudar a posição básica do corpo / d415 Manter a

posição do corpo

• Motor Assessment Scale

• Tinnetti – Secção de Equilíbrio

• Escala de Berg

• Trunk Impairment Scale

d420 Auto-transferencias • Medida de Independência

Funcional – Secção transferências

d430 Levantar e transportar objectos ---

d440 Utilização de movimentos finos da mão • Nine Hole Peg Test

d445 Utilização da mão e do braço • Reach Performance Scale

d450 Andar • Timed Up-and-Go Test

• 10-Minute Walk Test

• Índice da Marcha Dinâmica

d460 Deslocar-se por diferentes locais • Funtional Ambulation Categories

d465 Deslocar-se utilizando algum tipo de equipamento • Medida de Independência

Funcional – Secção Locomoção

d510 Lavar-se / d540 Vestir-se /d550 Comer /d560 Beber • Medida de Independência

Funcional – Secção Autocuidado

d640 Realizar as tarefas domesticas • Motor activity log

REFERÊNCIAS UTILIZADAS

1. Comprehensive icf core set for neurological conditions for post-acute care. Disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/8-neurologicalconditions

2. Comprehensive icf core set for multiple sclerosis. Disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/8-neurologicalconditions

3. Comprehensive icf core set for tbi. Disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/8-neurologicalconditions

4. Comprehensive icf core set neurological conditions acute care. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/8-neurologicalconditions

5. Comprehensive icf core set for stroke. Disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/8-neurologicalconditions

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26. Vries, S. & Mulder, T. (2007). Motor imagery and stroke rehabilitation: a critical discussion. Journal of Rehabilitation Medicine. 39:5-13.

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30. Yang Y, Wang R, Lin K, Chu M, Chan R. (2006). Task-oriented progressive resistance strength training improves muscle strength and functional performance in individuals with stroke. Clin Rehabil. 20:860–870.

31. Morris J, Van Wijck F, Joice S, Ogston S, Cole I, et al. (2008). A comparison of bilateral and unilateral upper-limb task training in early poststroke rehabilitation: a randomized controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 89:1237–1245.

32. Hesse S, Werner C, Pohl M, Merholz J, Puzich U, et al. (2008). Mechanical arm trainer for the treatment of the severely affected arm after a stroke: a singleblinded randomized trial in two centers. Am J Phys Med Rehabil. 87:779–788.

33. Mayr A, Kofler M, Saltuari L. (2008). ARMOR: an electromechanical robot for upper limb training following stroke. A prospective randomised controlled pilot study]. Handchir Mikrochir Plast Chir. 40:66–73.

34. Jang S, You S, Hallett M, Cho Y, Park C, et al. (2005). Cortical reorganization and associated functional motor recovery after virtual reality in patients with chronic stroke: an experimenter-blind preliminary study. Arch Phys Med Rehabil. 86:2218–2223.

35. Yang Y, Wang R, Chen Y, Kao M. (2007). Dual-task exercise improves walking ability in chronic stroke: a randomized controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 88:1236–1240.

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37. Britto R, Rezende N, Marinho K, Torres J, Parreira V, et al. (2011). Inspiratory muscular training in chronic stroke survivors: a randomized controlled trial. Arch Phys Med Rehabil. 92:184–190.

38. Veerbeek JM, van Wegen E, van Peppen R, van der Wees PJ, Hendriks E, et al. (2014). What Is the Evidence for Physical Therapy Poststroke? A Systematic Review and Meta-Analysis. PLoS ONE 9(2): e87987. doi:10.1371/journal.pone.0087987.

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Tabela 4 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto Cardiorrespiratório

CATEGORIAS CIF INSTRUMENTOS / MÉTODOS DE

AVALIAÇÃO

Funções do corpo

b110 Funções da consciência • Escala de Glasgow

• Standard 5 questions

• Escala de Sedação de Ramsey

b114 Funções da orientação •

b134 Funções do sono •

b280 Sensação de dor • Escala visual analógica

• Escala numérica da dor

• Escala de faces

b265 Função táctil •

b410 Funções cardíacas

b420 Funções da pressão arterial • Tensão Arterial

b430 Funções do sistema hematológico • Estudo hematológico

b440 Funções da respiração • Auscultação pulmonar

• Gasimetria arterial

• Oximetria

• Inspirómetro de incentivo

• Espirometria

b445 Funções dos músculos respiratórios •

b450 Funções respiratórias adicionais • Peak Cough Flow

• Peak Flow Meter

b455 Funções de tolerância ao exercício • BORG Normal

• BORG modificada

• 6-Minute Walk Test

• Oximetria de esforço

• Provas de esforço cardiopulmonar

• Cicloergometria

b460 Sensações associadas com as funções cardiovascular e

respiratório

• BORG Normal

• BORG Modificada

• Escala de Cotes

• Índice de dispneia de transição de

Mahler

• Escala de Fletcher (modificada)

• MRC dyspnoea scale

• Escala numérica da dor

• Escala de faces

b530 Funções da manutenção de peso • IMC

b545 Funções de equilíbrio hídrico, mineral e eletrolítico • Balanços hídricos

b710 Funções da mobilidade das articulações • Perimetria / Goniometria

b730 Funções da força muscular • Pressão inspiratória máxima (MIP)

• Pressão expiratória máxima (MEP)

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• Dinamómetro

b735 Funções do tónus muscular • Ashworth modificada

b740 Funções da resistência muscular •

b760 Funções de controlo do movimento voluntário •

b780 Sensações relacionadas com os músculos e as funções

do movimento

Estruturas do corpo

s310 Estrutura do nariz ---

s330 Estrutura da faringe ---

s340 Estrutura da laringe ---

s410 Estrutura do aparelho cardiovascular ---

s430 Estrutura do aparelho respiratório ---

s750 Estrutura do membro inferior ---

s760 Estrutura do tronco ---

Atividades e Participação

d155 Adquirir competências •

d230 Realizar a rotina diária • Índice de Barthel – Secções de

toalete, utilização do WC e banho

• Índice de Katz - Secções de banho,

vestir-se e ir à casa de banho

d240 Lidar com o stresse e outras exigências psicológicas • Medida de Independência

Funcional – Secção de consciência

do mundo exterior

d410 Mudar a posição básica do corpo • Medida de Independência

Funcional – Secção de

transferências

• Índice de Barthel – Secção de

transferências

• Escala de Berg

• Índice de Katz – Secção de

transferência

d420 Auto-transferencias • Índice de Barthel – Secção de

transferências

• Índice de Katz – Secção de

transferência

d430 Levantar e transportar objetos •

d450 Andar • Medida de Independência

Funcional – Secção de locomoção

• Índice de Barthel – Secção de

mobilidade

d455 Deslocar-se • Índice de Barthel – Secção de subir

e descer escadas

d460 Deslocar-se por diferentes locais • Índice de Barthel – Secções de

mobilidade e subir e descer

escadas

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d510 Lavar-se • Medida de Independência

Funcional – Secção de

autocuidados

d540 Vestir-se • Medida de Independência

Funcional – Secção de

autocuidados

d570 Cuidar da própria saúde •

d920 Recreação e lazer •

REFERÊNCIAS UTILIZADAS

• Comprehensive and brief icf core set chronic ischemic heart disease. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/12-cardiovascularandrespiratoryconditions

• Comprehensive and brief icf core set diabetes mellitus. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/12-cardiovascularandrespiratoryconditions

• Comprehensive and brief icf core set obesity. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/12-cardiovascularandrespiratoryconditions

• Comprehensive and brief icf core set obstructive pulmonary disease. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/12-cardiovascularandrespiratoryconditions

• Comprehensive and brief icf core set cardiopulmonary conditions acute care. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/12-cardiovascularandrespiratoryconditions

• Comprehensive and brief icf core set cardiopulmonary condition post-acute care. disponível em: https://www.icf-research-branch.org/download/category/12-cardiovascularandrespiratoryconditions

• Core Set do Estudo “Validation of the comprehensive ICF Core Set for OPD from the patient’s perspective (Marques, A. et al, International Journal of Rehabilitation, 2013)

• Core Set do Estudo “Validation of the comprehensive ICF Core Set for OPD from the perspective of physiotherapist” (Raucii, A., et al, Physiotherapy Research International, 2009)

• Finger et al. (2006). Identification of intervention categories for physical therapy, based on the international classification of functioning, disability and health: a Delphi exercise. Phys Ther. 86:1203-1220.

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Tabela 5 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto musculosquelético

CATEGORIAS CIF INSTRUMENTOS / MÉTODOS DE

AVALIAÇÃO

Funções do corpo

b260 Função proprioceptiva Tíbio-társica

• Teste Single-Limb Balance

• Balance Error Scoring System Test

b280 Sensação de dor Coluna Lombar

• Straight Leg Raise

• Slump Test

Coluna Cervical

• Upper Limb Tension Test

• Spurling’s Test

• Distraction Test

• Valsalva Test

Anca

• The Scour Test

Tibio-társica e pé

• Arc Sign; Royal London Test

Joelho

• Knee Joint Line Tenderness

• Thessaly Test

• Pain with Valgus Stress Test at 30°

b440 Funções da respiração • ---

b445 Funções dos musculos respiratórios • ---

b455 Funções de tolerancia ao exercicio • 6-Minute Walk Test

b710 Funções da mobilidade das articulações Anca

• Teste FABER

• Teste de compromisso FADIR

• Mobilização passiva/amplitudes

articulares;

• Teste muscular

Tibio-társica

• Mobilização passiva/amplitudes

articulares

Ombro

• Mobilização passiva/amplitudes

articulares

Joelho

• Mobilização passiva/amplitudes

articulares;

• Mobilização Ativa

• McMurray Test

• Thessaly Test

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• Meniscal Pathology Composite

Score13

Mobilização passiva da cervical e lombar

Mobilização passiva das articulações no

geral

b715 Funções da estabilidade das articulações Tibio-társica

• Teste de Gaveta anterior;

• Talar Tilt

Joelho

• Lachman Test

• Pivot Shift Test

• Posterior Drawer Test

• Posterior Sag Test

• Laxity with Valgus Stress Test at

30°

• Varus Stress Test at 0° and 30°

Testes de estabilidade lombar

b730 Funções da força muscular Tibio-társica

• Teste de força isocinética

b735 Funções do tónus muscular • ---

b740 Funções da resistencia muscular Coluna Cervical

• Cranial Cervical Flexion Test

• Neck Flexor Muscle Endurance

Test

Joelho

• Força isométrica máxima do

quadricípete

• Força isocinética (dinamómetro

b750 Funções de reflexos motores • Reflexos osteotendinosos

b760 Funções de controlo do movimento voluntário Anca

• Sinal de Trendelenburg

Tibio-társica

• Star Excursion Balance Test

Coluna Cervical

• Cranial Cervical Flexion Test

b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha • ---

b780 Sensações relacionadas com os musculos e as funções

do movimento

• ---

Estruturas do corpo

s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas • ---

s430 Estruturas do aparelho respiratório • ---

s710 Estruturas da região da cabeça e pescoço • ---

s720 Estruturas da região do ombro Ombro

• Neer impingement sign,

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• Hawkins-Kennedy impingement

sign,

• painful arc sign,

• supraspinatus muscle strength

test,

• Speed test,

• cross-body adduction test,

• drop-arm sign,

• Lift-off Test, and

• infraspinatus muscle strength test

• Shoulder Special Testing

Examination Algorithm

s730 Estruturas do membro superior • ---

s740 Estruturas da região pélvica • ---

s750 Estruturas do membro inferior Anca

• Teste Log Roll

Tibio-társica

• Perimetria (edema)

Joelho

• Modified Stroke Test; Bulge Sign

s760 Estruturas do tronco Coluna Lombar e Cervical

• Teste muscular

• Mobilização passiva/amplitudes

articulares

s770 Estruturas musculoesqueléticas adicionais relacionadas

com o movimento

Tibio-társica e pé

• Truncated Arch-Height Ratio

(Heel-to-toe length (HTL) e Heel-

to-ball length (HBL)

• Forefoot Alignment

• Teste de compressão dos gémeos

Atividades e Participação

d230 Realizar a rotina diária • ---

d410 Mudar a posição básica do corpo • ---

d415 Manter a posição do corpo • Timed Up-and-Go Test

d430 Levantar e transportar objectos • ---

d435 Mover objectos com os membros inferiores • ---

d440 Utilização de movimentos finos da mão • ---

d445 Utilização da mão e do braço • ---

d450 Andar • Self-Paced Walk Test

d455 Deslocar-se Tibio-társica–

• Lateral Hop for Distance

• Side Hop

• Figure-of-Eight

• 6-m Crossover Hop

• Square Hop

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• Hopping Course

d460 Deslocar-se por diferentes locais • Stair Measure

d510 Lavar-se • ---

d520 Cuidar de partes do corpo • ---

d540 Vestir-se • ---

d550 Comer • ---

d560 Beber • ---

d640 Realizar as tarefas domésticas • ---

d920 Recreação e lazer • ---

REFERÊNCIAS UTILIZADAS

• Adams D, Logerstedt D, Hunter-Giordano A, Axe MJ, Snyder-Mackler L. (2012). Current Concepts for Anterior Cruciate Ligament Reconstruction: A Criterion-Based Rehabilitation Progression. J Orthop Sports Phys Ther. 42(7):601-614. doi:10.2519/jospt.2012.3871.

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• Childs, J., et al. (2008). Neck pain: Clinical practice guidelines linked to the International Classification of Functioning, Disability, and Health from the Orthopedic Section of the American Physical Therapy Association. J Orthop Sports Phys Ther. 38(9):A1-A34.

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• comprehensive icf core set for musculoskeletal conditions in post-acute care. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

• comprehensive ICF Core Sets for chronic widespread pain. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

• comprehensive_and_brief_icf_core_sets_low_back_pain. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

• comprehensive_and_brief_icf_core_sets_osteoarthritis. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

• comprehensive_and_brief_icf_core_sets_rheumatoid_arthritis. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

• comprehensive_icf_core_set_for_ankylosing_spondylitis. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

• comprehensive_icf_core_set_for_osteoporosis. Disponível em https://www.icf-research-branch.org/download/category/7-musculoskeletalconditions

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

39

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40

Tabela 6 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação em contexto pediátrico

CATEGORIAS CIF INSTRUMENTOS / MÉTODOS DE

AVALIAÇÃO

Funções do corpo

b147 Funções psicomotoras • ---

b235 Funções vestibulares • Perfil sensorial

b260 Função proprioceptiva • Avaliação qualitativa

b265 Função tátil • Perfil sensorial

b280 Sensação de dor • Escala Visual Analógica

• Escala de faces

b440 Funções da respiração • Score de Wang

• Auscultação pulmonar

b445 Funções dos músculos respiratórios • Espirometria

b455 Funções de tolerancia ao exercicio • ---

b710 Funções da mobilidade das articulações • Goniometria

b715 Funções da estabilidade das articulações • Teste manual

b730 Funções da força muscular • Teste muscular manual

b735 Funções do tónus muscular • Escala de Ashworth Modificada

b740 Funções da resistencia muscular • Avaliação manual

b750 Funções de reflexos motores • Avaliação de Reações Primitivas e

do Controle Postural

b755 Funções de reacções motoras involuntárias • Avaliação de Reações Primitivas e

do Controle Postural

b760 Funções de controlo do movimento voluntário • Alberta Infant Motor Scale (AIMS)

• Teste de Medida da Função Motora (TMFM)

• Peabody Development Motor Scale (PDMS)

• Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos (SGS II)

b765 Funções dos movimentos involuntários ---

b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha • Índice da Marcha Dinâmica

• TMFM

• TUG

b780 Sensações relacionadas com os musculos e as funções

do movimento

Perfil sensorial

b810 Funções protetoras da pele Avaliação qualitativa

b820 Funções reparadoras da pele ---

b840 Sensações relacionadas com a pele Escala Visual Analógica

Estruturas do corpo

s110 Estruturas do cérebro ---

s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas ---

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41

s430 Estruturas do aparelho respiratório ---

s710 Estruturas da região da cabeça e pescoço ---

s720 Estruturas da região do ombro ---

s730 Estruturas do membro superior ---

s740 Estruturas da região pélvica ---

s750 Estruturas do membro inferior ---

s760 Estruturas do tronco ---

s770 Estruturas musculoesqueléticas adicionais relacionadas

com o movimento

---

s810 Estruturas de áreas da pele ---

Atividades e Participação

d230 Realizar a rotina diária • Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d410 Mudar a posição básica do corpo • Alberta Infant Motor Scale

• Teste de Medida da Função Motora

• Peabody Development Motor Scale

• Escala de Avaliação de Equilíbrio Pediátrica

• Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

d415 Manter a posição do corpo • Alberta Infant Motor Scale

• Teste de Medida da Função

Motora

• Peabody Development Motor

Scale

• Escala de Avaliação de Equilíbrio

Pediátrica

• Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d420 Auto-transferências • Alberta Infant Motor Scale

• Teste de Medida da Função

Motora

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42

• Peabody Development Motor

Scale

• Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d430 Levantar e transportar objectos • Teste de Medida da Função

Motora

d435 Mover objectos com os membros inferiores •

d440 Utilização de movimentos finos da mão • Peabody Development Motor

Scale

• Manual Ability Classification System for Children with Cerebral Palsy (MACS)

• Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB)

• Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos

d445 Utilização da mão e do braço • Peabody Development Motor

Scale

• Manual Ability Classification System for Children with Cerebral Palsy

• Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB)

• Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos

d446 Utilização de movimentos finos do pé • ---

d450 Andar • Alberta Infant Motor Scale

• Teste de Medida da Função

Motora

• Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

• Índice de Marcha Dinâmica

d455 Deslocar-se • Alberta Infant Motor Scale

• Teste de Medida da Função

Motora

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43

• Peabody Development Motor

Scale

• Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

• Índice da Marcha Dinâmica

d460 Deslocar-se por diferentes locais • Teste de Medida da Função

Motora

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d465 Deslocar-se utilizando algum tipo de equipamento • Teste de Medida da Função

Motora

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d498 Mobilidade, outra especificada • Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d510 Lavar-se • Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d520 Cuidar de partes do corpo • Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d540 Vestir-se • Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d550 Comer • Escala de Avaliação das

Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d560 Beber • Escala de Avaliação das

Competências no

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Desenvolvimento Infantil dos 0

aos 5 Anos

• Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d815 Educação pré-escolar • Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

d820 Educação escolar • Pediatric Inventory of Disability

(PEDI)

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Tabela 7 - Categorias CIF (estados de saúde) nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação - total

CATEGORIAS CIF INSTRUMENTOS / MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Funções do corpo Neurologia Cardiorrespiratória Musculosquelética Pediatria

b110 Funções da consciência • NA • Escala de

Glasgow

• Standard 5

questions

• Escala de

Sedação de

Ramsey

• NA • NA

b114 Funções da orientação • NA • • NA • NA

b134 Funções do sono • NA • NA • NA • NA

b147 Funções psicomotoras • NA • NA • NA • ---

b235 Funções vestibulares • Motion sensitivity

quocient

• Visual vertigo

analogue scale

• Teste de acuidade

visual dinâmico

• NA • NA • Perfil sensorial

b260 Função proprioceptiva • Contraversive

pushing scale

• Teste clinico de

interação social no

equilíbrio

• NA Tíbio-társica

• Teste Single-Limb

Balance2

• Balance Error Scoring

System Test2

• Avaliação qualitativa

b265 Função tátil • O-Letter

Cancellation Test

• • NA • Perfil sensorial

b280 Sensação de dor • Escala analógica da

dor

• Escala visual

analógica

Coluna Lombar7

• Straight Leg Raise

• Escala Visual

Analógica

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• Neuropathy Pain

Scale

• Escala

numérica da

dor

• Escala de faces

• Slump Test

Coluna Cervical8

• Upper Limb Tension

Test

• Spurling’s Test

• Distraction Test

• Valsalva Test

Anca9

• The Scour Test

Tibio-társica e pé10

• Arc Sign; Royal London

Test

Joelho11,12

• Knee Joint Line

Tenderness

• Thessaly Test

• Pain with Valgus Stress

Test at 30°

b410 – Funções cardíacas • NA • • NA • NA

b420 – Funções da pressão arterial • NA • Tensão Arterial • NA • NA

b430 – Funções do sistema hematológico • NA • Estudo

hematológico

• NA • NA

b440 Funções da respiração • Score de Wang • Auscultação

pulmonar

• Gasimetria

arterial

• Oximetria

• Inspirómetro

de incentivo

• --- • Score de Wang

• Auscultação

pulmonar

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48

• Espirometria

b445 Funções dos músculos respiratórios • --- • • --- • Espirometria

b450 – Funções respiratórias adicionais • NA • Peak Cough

Flow

• Peak Flow

Meter

• NA • NA

b455 Funções de tolerancia ao exercicio • BORG modificada

• 6-Minute Walk Test

• BORG Normal

• BORG

modificada

• 6-Minute Walk

Test

• Oximetria de

esforço

• Provas de

esforço cardio-

pulmonar

• Cicloergometria

• 6-Minute Walk Test9 • ---

b460 Sensações associadas com as

funções cardiovascular e respiratório

• NA • BORG Normal

• BORG

Modificada

• Escala de Cotes

• Índice de

dispneia de

transição de

Mahler

• Escala de

Fletcher

(modificada)

• NA • NA

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49

• MRC dyspnoea

scale

• Escala

numérica da

dor

• Escala de faces

b530 Funções da manutenção de peso • NA • IMC • NA • NA

b545 Funções de equilíbrio hídrico,

mineral e eletrolítico

• NA • Balanços

hídricos

• NA • NA

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b710 Funções da mobilidade das

articulações

• Goniometria • Goniometria

• Perimetria do

tronco

Anca1

• Teste FABER

• Teste de compromisso

FADIR

• Mobilização

passiva/amplitudes

articulares;

• Teste muscular

Tibio-társica2

• Mobilização

passiva/amplitudes

articulares

Ombro3

• Mobilização

passiva/amplitudes

articulares

Joelho11,12

• Mobilização

passiva/amplitudes

articulares;

• Mobilização Ativa

• McMurray Test

• Thessaly Test

• Meniscal Pathology

Composite Score13

• Goniometria

b715 Funções da estabilidade das

articulações

• --- • NA Tibio-társica2

• Teste de Gaveta

anterior;

• Teste manual

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• Talar Tilt

Joelho12

• Lachman Test

• Pivot Shift Test

• Posterior Drawer Test

• Posterior Sag Test

• Laxity with Valgus

Stress Test at 30°

• Varus Stress Test at 0°

and 30°

b730 Funções da força muscular • Índice de

Motricidade

• Teste Muscular

Manual

• Pressão

inspiratória

máxima (MIP)

• Pressão

expiratória

máxima (MEP)

• Dinamómetro

Tibio-társica2

• Teste de força

isocinética

• Teste muscular

manual

b735 Funções do tónus muscular • Tardieu

• Ashworth

modificada

• Escala de

Ashworth

Modificada

• --- • Escala de Ashworth

Modificada

b740 Funções da resistencia muscular • --- • Coluna Cervical8

• Cranial Cervical Flexion

Test

• Neck Flexor Muscle

Endurance Test

Joelho11,12

• Força isométrica

máxima do

quadricípete

• Avaliação manual

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52

• Força isocinética

(dinamómetro

b750 Funções de reflexos motores • Reflexos

osteotendinosos

• NA • Reflexos

osteotendinosos

• Avaliação de

Reações Primitivas e

do Controle Postural

b755 Funções de reacções motoras

involuntárias

• --- • NA • NA • Avaliação de

Reações Primitivas e

do Controle Postural

b760 Funções de controlo do movimento

voluntário

• --- • Anca1

• Sinal de Trendelenburg

Tibio-társica2

• Star Excursion Balance

Test

Coluna Cervical8

• Cranial Cervical Flexion

Test

• Alberta Infant Motor

Scale (AIMS)

• Teste de Medida da Função Motora (TMFM)

• Peabody Development Motor Scale (PDMS)

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos (SGS II)

b765 Funções dos movimentos

involuntários

• --- • NA • NA ---

b770 Funções relacionadas com o padrão

de marcha

• Tinnetti – secção

Marcha

• Índice da Marcha

Dinâmica

• NA • --- • Índice da Marcha

Dinâmica

• TMFM

• TUG

b780 Sensações relacionadas com os

musculos e as funções do movimento

• Fugl‐Meyer • • --- ---

b810 Funções protetoras da pele • NA • NA • NA ---

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53

b820 Funções reparadoras da pele • NA • NA • NA ---

b840 Sensações relacionadas com a pele • NA • NA • NA ---

Estruturas do corpo

s110 Estruturas do cérebro --- • NA • NA

s120 Medula espinhal e estruturas

relacionadas

--- • NA • ---

s310 – Estrutura do nariz • NA • • NA • NA

s330 – Estrutura da faringe • NA • • NA • NA

s340 – Estrutura da laringe • NA • • NA • NA

s410 – Estrutura do aparelho

cardiovascular

• NA • • NA • NA

s430 Estruturas do aparelho respiratório • --- • • --- •

s710 Estruturas da região da cabeça e

pescoço

• --- • NA • --- •

s720 Estruturas da região do ombro • --- • NA Ombro4,5

• Neer impingement

sign,

• Hawkins-Kennedy

impingement sign,

• painful arc sign,

• supraspinatus muscle

strength test,

• Speed test,

• cross-body adduction

test,

• drop-arm sign,

• Lift-off Test, and

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54

• infraspinatus muscle

strength test

Shoulder Special Testing

Examination Algorithm6

s730 Estruturas do membro superior • --- • NA • ---

s740 Estruturas da região pélvica • NA • NA • ---

s750 Estruturas do membro inferior • --- • Anca1

• Teste Log Roll

Tibio-társica2

• Perimetria (edema)

Joelho11,12

Modified Stroke Test; Bulge

Sign

s760 Estruturas do tronco • --- • Coluna Lombar7 e Cervical8

• Teste muscular

Mobilização passiva/amplitudes

articulares

s770 Estruturas musculoesqueléticas

adicionais relacionadas com o movimento

• NA • NA Tibio-társica e pé10

• Truncated Arch-Height

Ratio (Heel-to-toe

length (HTL) e Heel-to-

ball length (HBL)

Forefoot Alignment

• NA

s810 Estruturas de áreas da pele • NA • NA • NA •

Atividades e Participação

d155 Adquirir competências • NA • • NA • NA

d220 Realizar tarefas multiplas • TUG-Dual Task • NA • NA • NA

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

55

d230 Realizar a rotina diária • NA • Índice de

Barthel –

Secções de

toalete,

utilização do

WC e banho

• Índice de Katz -

Secções de

banho, vestir-

se e ir à casa de

banho

• --- • Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d240 Lidar com o stresse e outras

exigências psicológicas

• NA • Medida de

Independência

Funcional –

Secção de

consciência do

mundo exterior

• NA • NA

d410 Mudar a posição básica do corpo • Motor Assessment

Scale

• Tinnetti – Secção de

Equilíbrio

• Escala de Berg

• Trunk Impairment Scale

• Medida de

Independência

Funcional –

Secção de

transferências

• Índice de

Barthel –

Secção de

transferências

• Escala de Berg

• --- • Alberta Infant Motor

Scale

• Teste de Medida da Função Motora

• Peabody Development Motor Scale

• Escala de Avaliação de Equilíbrio Pediátrica

• Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

56

• Índice de Katz –

Secção de

transferência

Infantil dos 0 aos 5 Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d415 Manter a posição do corpo • Motor Assessment

Scale

• Tinnetti – Secção de

Equilíbrio

• Escala de Berg

• Trunk Impairment

Scale

• NA • Timed Up-and-Go

Test9

• Alberta Infant Motor

Scale

• Teste de Medida da

Função Motora

• Peabody

Development Motor

Scale

• Escala de Avaliação

de Equilíbrio

Pediátrica

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d420 Auto-transferências • Medida de

Independência

Funcional – Secção

transferências

• Índice de

Barthel –

Secção de

transferências

• Índice de Katz –

Secção de

transferência

• NA • Alberta Infant Motor

Scale

• Teste de Medida da

Função Motora

• Peabody

Development Motor

Scale

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

57

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d430 Levantar e transportar objectos • --- • • --- • Teste de Medida da

Função Motora

d435 Mover objectos com os membros

inferiores

• --- • NA • --- •

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

58

d440 Utilização de movimentos finos da

mão

• Nine Hole Peg Test • NA • --- • Peabody

Development Motor

Scale

• Manual Ability Classification System for Children with Cerebral Palsy (MACS)

• Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB)

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

d445 Utilização da mão e do braço • Reach Performance Scale

• NA • --- • Peabody

Development Motor

Scale

• Manual Ability Classification System for Children with Cerebral Palsy

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

59

• Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB)

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

d446 Utilização de movimentos finos do

• NA • NA • NA • ---

d450 Andar • Timed Up-and-Go

Test

• 10-Minute Walk

Test

• Índice da Marcha

Dinâmica

• Medida de

Independência

Funcional –

Secção de

locomoção

• Índice de

Barthel –

Secção de

mobilidade

• Self-Paced Walk Test9 • Alberta Infant Motor

Scale

• Teste de Medida da

Função Motora

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

• Índice de Marcha

Dinâmica

d455 Deslocar-se • NA • Índice de

Barthel –

Secção de subir

e descer

escadas

• Tibio-társica2 –

• Lateral Hop for

Distance

• Side Hop

• Figure-of-Eight

• 6-m Crossover Hop

• Alberta Infant Motor

Scale

• Teste de Medida da

Função Motora

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Associação Portuguesa de

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Conselho Directivo Nacional

60

• Square Hop

• Hopping Course

• Peabody

Development Motor

Scale

• Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

• Índice da Marcha

Dinâmica

d460 Deslocar-se por diferentes locais • Funtional

Ambulation

Categories

• Índice de

Barthel –

Secções de

mobilidade e

subir e descer

escadas

• Stair Measure9 • Teste de Medida da

Função Motora

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d465 Deslocar-se utilizando algum tipo de

equipamento

• Medida de

Independência

Funcional – Secção

Locomoção

• NA • NA • Teste de Medida da

Função Motora

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d498 Mobilidade, outra especificada • NA • NA • NA • Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d510 Lavar-se • Medida de

Independência

Funcional – Secção

Autocuidado

• Medida de

Independência

Funcional –

Secção de

autocuidados

• --- • Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

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Associação Portuguesa de

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Conselho Directivo Nacional

61

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d520 Cuidar de partes do corpo • NA • NA • --- • Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d540 Vestir-se • Medida de

Independência

Funcional – Secção

Autocuidado

• Medida de

Independência

Funcional –

Secção de

autocuidados

• --- • Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d550 Comer • Medida de

Independência

Funcional – Secção

Autocuidado

• NA • --- • Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d560 Beber • Medida de

Independência

Funcional – Secção

Autocuidado

• NA • --- • Escala de Avaliação

das Competências

no Desenvolvimento

Infantil dos 0 aos 5

Anos

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62

• Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d570 Cuidar da própria saúde • NA • • NA • NA

d640 Realizar as tarefas domésticas • Motor activity log • NA • --- • NA

d815 Educação pré-escolar • NA • NA • NA • Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d820 Educação escolar • NA • NA • NA • Pediatric Inventory

of Disability (PEDI)

d920 Recreação e lazer • NA • • --- • NA

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Associação Portuguesa de

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63

Categorias a constar ou a serem acedidas no registo da Fisioterapia

Respectivos métodos e/ou instrumentos de avaliação e sua validação para a população portuguesa Tabela 8a - Categorias CIF (estados de saúde) que devem constar no registo da Fisioterapia nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação – Contexto Pediátrico

Categorias CIF Avaliação específica do Fisioterapeuta e Instrumentos/Métodos de Avaliação

Informação relevante, mas

passível de se obter pela

avaliação de outro professional*

Instrumentos validados

para a população

portuguesa

Funções do corpo

b110 Funções da consciência - X b114 Funções da orientação - X b117 Funções intelectuais - X b126 Funções do temperamento e da personalidade - X b130 Funções da energia e dos impulsos - X b134 Funções do sono - X b144 Funções da memória - X b147 Funções psicomotoras - b235 Funções vestibulares Perfil sensorial NA b260 Função proprioceptiva Avaliação qualitativa NA b265 Função táctil Perfil sensorial NA b280 Sensação de dor Escala visual analógica da dor

Escala de faces Sim1

Sim2, 3 b310 Funções da voz - X b320 Funções da articulação - X b330 Funções da fluência e do ritmo da fala - X b435 Funções do sistema imunológico - X b440 Funções da respiração Score Wang

Auscultação Pulmonar Não

NA b445 Funções dos músculos respiratórios Espirometria NA

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64

b455 Funções de tolerância ao exercício - b530 Funções da manutenção de peso - X b620 Funções miccionais - X b710 Funções da mobilidade das articulações Goniometria / perimetria NA

b715 Funções da estabilidade das articulações Teste manual NA b730 Funções da força muscular Teste Muscular Manual NA b735 Funções do tónus muscular Escala de Ashworth modificada Sim b740 Funções da resistência muscular Avaliação manual NA b750 Funções de reflexos motores Avaliação de Reacções Primitivas e do

Controle Postural NA

b755 Funções de reacções motoras involuntárias Avaliação de Reacções Primitivas e do Controle Postural

NA

b760 Funções de controlo do movimento voluntário Alberta Infant Motor Scale (AIMS) Teste de Medida da Função Motora (TMFM) Peabody Development Motor Scale (PDMS) Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos (SGS II)

Não Sim4

Sim5

Sim6

b765 Funções dos movimentos involuntários -

b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha Índice da Marcha Dinâmica Teste de Medida da Função Motora TUG

Não Sim4

Não b780 Sensações relacionadas com os músculos e as funções do movimento

Perfil sensorial NA

b810 Funções protectoras da pele Avaliação qualitativa X NA b820 Funções reparadoras da pele Perfil sensorial X NA b840 Sensações relacionadas com a pele Escala visual analógica X Sim1

Estruturas do corpo

s110 Estruturas do cérebro - X s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas - X s310 Estrutura do nariz - X s330 Estrutura da faringe - X

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

65

s340 Estrutura da laringe - X s410 Estrutura do aparelho cardiovascular - X s420 Estrutura do sistema imunológico - X s430 Estruturas do aparelho respiratório - X s710 Estruturas da região da cabeça e pescoço - X s720 Estruturas da região do ombro - X s730 Estruturas do membro superior - X s740 Estruturas da região pélvica - X s750 Estruturas do membro inferior - X s760 Estruturas do tronco - X s770 Estruturas musculosqueléticas adicionais relacionadas com o movimento

- X

s810 Estruturas de áreas da pele - X

Actividade e Participação

d230 Realizar a rotina diária Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não d410 Mudar a posição básica do corpo Alberta Infant Motor Scale

Teste de Medida da Função Motora Peabody Development Motor Scale Escala de Avaliação de Equilíbrio Pediátrica Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Não Sim4

Sim5

Não Sim6

Não

d415 Manter a posição do corpo Alberta Infant Motor Scale Teste de Medida da Função Motora Peabody Development Motor Scale Escala de Avaliação de Equilíbrio Pediátrica Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Não Sim4

Sim5

Não Sim6

Não

d420 Auto-transferências Alberta Infant Motor Scale Teste de Medida da Função Motora Peabody Development Motor Scale

Não Sim4

Sim5

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

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66

Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não d430 Levantar e transportar objectos Teste de Medida da Função Motora Sim4

d435 Mover objectos com os membros inferiores - d440 Utilização de movimentos finos da mão Peabody Development Motor Scale

Manual Ability Classification System for Children with Cerebral Palsy (MACS) Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB) Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos

Sim5

Não Sim7

Sim6

d445 Utilização da mão e do braço Peabody Development Motor Scale

Manual Ability Classification System for Children with Cerebral Palsy (MACS) Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB) Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos

Sim5

Não

Sim7

Sim6

d446 Utilização de movimentos finos do pé - d450 Andar Alberta Infant Motor Scale

Teste de Medida da Função Motora Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Índice de Marcha Dinâmica

Não Sim4

Sim6

Não Não

d455 Deslocar-se Alberta Infant Motor Scale Teste de Medida da Função Motora Peabody Development Motor Scale Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Índice da Marcha Dinâmica

Não Sim4

Sim5

Sim6

Não Não

d460 Deslocar-se por diferentes locais Teste de Medida da Função Motora Sim4

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

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67

Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Não d465 Deslocar-se utilizando algum tipo de equipamento Teste de Medida da Função Motora

Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Sim4

Não d498 Mobilidade, outra especificada Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Não d510 Lavar-se Escala de Avaliação das Competências no

Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não

d520 Cuidar de partes do corpo Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não

d540 Vestir-se Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não

d550 Comer Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não

d560 Beber Escala de Avaliação das Competências no Desenvolvimento Infantil dos 0 aos 5 Anos Pediatric Inventory of Disability (PEDI)

Sim6

Não

d815 Educação pré-escolar Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Não d820 Educação escolar Pediatric Inventory of Disability (PEDI) Não

Factores Ambientais e115 Produtos e tecnologias para uso pessoal na vida diária

- X

e120 Produtos e tecnologias destinados a facilitar a mobilidade e o transporte pessoal em ambientes interiores e exteriores

-

e125 Produtos e tecnologias para a comunicação - X

NOTA: As categorias que não apresentam método de avaliação, são obtidas pela observação do utente ou questões diretas ao mesmo. Esta informação deve ser colocada nos campos de preenchimento aberto. * Estas categorias, podem ser avaliadas por outros profissionais. No caso de não constarem na folha de registo da fisioterapia, devem poder ser acedidas pelos mesmos, uma vez que têm impacto directo nos resultados da fisioterapia.

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

68

--------------------------------- 1Manual de Avaliação da dor. Escola Superior de Enfermagem de Coimbra, 2016. 2 Batalha L; Mónica V; Mendes P. (2013). Adaptação cultural e validação da versão portuguesa da Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability – Revised (FLACC-R). Revista de Enfermagem Referência. III(11):7-17. 3Maciel E. e Mimoso T. (2007). Adaptação Cultural e Linguistica, e Contributo para a Validação da Face Scale - Escala de Avaliação Facial Clinimetrica. EssFisiOnline. 3(1):48-62. 4Andrada M. G. (1991). Teste de Medida das Funções Motoras (TMFM) – Guia do utilizador. 5Saraiva, L. & Rodrigues, L. (2005). Peabody Development Motor Scales (PDMS-2): Validação preliminar para a população pre-escolar portuguesa. Actas do 1º Congresso Internacional de Aprendizagem na Educação de Infancia. Escola Superior de Educação de Paula Frassinetti, Porto. 6Varajidás CA, Machado M, Mota MP, Martins R, Lisboa MC, Soares I, Sousa S e Leitão JC. (2017). Psychometric properties of the schedule of growing skills II: Portuguese version. Psychologica. 60(1):7-18. 7Andrada MG. (2012). Sistema de Classificação da Motricidade Fina Bimanual (SCMFB).

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

69

Tabela 8b - Categorias CIF (estados de saúde) que devem constar no registo da Fisioterapia nas quais a Fisioterapia tem efetividade e respetivos instrumentos/métodos de avaliação – Contexto Adulto

Categorias CIF Avaliação específica do Fisioterapeuta e Instrumentos/Métodos de Avaliação

Informação relevante, mas

passível de se obter pela

avaliação de outro professional*

Instrumentos validados

para a população

portuguesa

Funções do corpo

b110 Funções da consciência Escala de Glasgow Standard 5 questions Escala de Sedação de Ramsey

X Sim

NA

NA b114 Funções da orientação - X

b117 Funções intelectuais - X b126 Funções do temperamento e da personalidade - X b130 Funções da energia e dos impulsos - X

b134 Funções do sono X NA NA

b144 Funções da memória - X b147 Funções psicomotoras - X

b152 Funções emocionais - X

b156 Funções da percepção - X b160 Funções do pensamento - X b164 Funções cognitivas de nível superior - X b167 Funções mentais da linguagem - X b172 Funções de cálculo - X b176 Funções mentais para a sequência de movimentos complexos

- X

b180 Funções de experiência pessoal e do tempo - X

b210 Funções da visão - X

b230 Funções auditivas - X

b235 Funções vestibulares

Motion sensitivity quocient Visual vertigo analogue scale Teste de acuidade visual dinâmico Teste Single-Limb Balance

Não Não NA NA

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

70

Balance Error Scoring System Test NA b240 Sensações associadas à audição e à função vestibular - X

b260 Função proprioceptiva Contraversive pushing scale Teste clínico de interação social no equilíbrio

Não NA

b265 Função táctil O-Letter Cancellation Test NA

b270 Funções sensoriais relacionadas com a temperatura e outros estímulos

-

b280 Sensação de dor

Escala visual analógica da dor Escala numérica da dor Escala de faces Neuropathy Pain Scale Straight Leg Raise Slump Test Upper Limb Tension Test Spurling’s Test Distraction Test Valsalva Test The Scour Test Arc Sign; Royal London Test Knee Joint Line Tenderness Thessaly Test Pain with Valgus Stress Test at 30°

Sim Sim

Sim1, 2

Sim3

NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

b310 Funções da voz - X

b320 Funções da articulação - X

b330 Funções da fluência e do ritmo da fala - X

b410 Funções cardíacas - X

b420 Funções da pressão arterial Medição da Tensão Arterial X NA

b430 Funções do sistema hematológico Estudo hematológico X NA

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

71

b435 Funções do sistema imunológico X NA

b440 Funções da respiração

Score de Wang Auscultação pulmonar Gasimetria arterial Oximetria Inspirómetro de incentivo Espirometria

Não NA NA NA NA NA

b445 Funções dos músculos respiratórios -

b450 Funções respiratórias adicionais Peak Cough Flow Peak Flow Meter

NA NA

b455 Funções de tolerância ao exercício

Escala de BORG Escala de BORG modificada 6-Minute Walk Test Oximetria de esforço Provas de esforço cardiopulmonar Cicloergometria

Sim Sim

NA NA NA NA

b460 Sensações associadas com as funções cardiovascular e respiratório

Escala de BORG Escala de BORG Modificada Escala de Cotes Índice de dispneia de transição de Mahler Escala de Fletcher (modificada) MRC dyspnoea scale Escala numérica da dor Escala de faces

Sim Sim

NA Sim4

Não Não Sim

Sim1,2

b530 Funções da manutenção de peso IMC X NA

b545 Funções de equilíbrio hídrico, mineral e electrolítico Balanços hídricos X NA

b620 Funções miccionais - X NA

b640 Funções sexuais - X NA

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72

b660 Funções de procriação - X NA

b710 Funções da mobilidade das articulações

Goniometria / perimetria Teste FABER Teste de compromisso FADIR McMurray Test Thessaly Test Meniscal Pathology Composite Score13

Sim NA NA NA NA NA

b715 Funções da estabilidade das articulações

Teste de Gaveta anterior; Talar Tilt Lachman Test Pivot Shift Test Posterior Drawer Test Posterior Sag Test Laxity with Valgus Stress Test at 30° Varus Stress Test at 0° and 30°

NA NA NA NA NA NA NA NA

b730 Funções da força muscular

Índice de Motricidade Teste Muscular Manual Analítico Teste Muscular Manual Funcional Pressão inspiratória máxima Pressão expiratória máxima Dinamómetro Teste de força isocinética

Não NA NA NA NA NA NA

b735 Funções do tónus muscular Tardieu Escala de Ashworth modificada

Não

Sim

b740 Funções da resistência muscular

Cranial Cervical Flexion Test Neck Flexor Muscle Endurance Test Força isométrica máxima do quadricípete Força isocinética (dinamómetro)

Sim NA NA NA

b750 Funções de reflexos motores Reflexos osteotendinosos NA

b755 Funções de reacções motoras involuntárias -

b760 Funções de controlo do movimento voluntário Sinal de Trendelenburg Star Excursion Balance Test

NA NA

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Associação Portuguesa de

Fisioterapeutas

Conselho Directivo Nacional

73

Cranial Cervical Flexion Test NA

b765 Funções dos movimentos involuntários -

b770 Funções relacionadas com o padrão de marcha Tinnetti – secção Marcha Índice da Marcha Dinâmica

Sim5

Não

b780 Sensações relacionadas com os músculos e as funções do movimento

Fugl‐Meyer Sim6 / RIMAS

b810 Funções protectoras da pele - X

b820 Funções reparadoras da pele - X

b840 Sensações relacionadas com a pele - X

Estruturas do corpo

s110 Estruturas do cérebro - X s120 Medula espinhal e estruturas relacionadas - X s310 Estrutura do nariz - X s330 Estrutura da faringe - X s340 Estrutura da laringe - X s410 Estrutura do aparelho cardiovascular - X s420 Estrutura do sistema imunológico - X s430 Estruturas do aparelho respiratório - X s710 Estruturas da região da cabeça e pescoço - X

s720 Estruturas da região do ombro

Neer impingement sign Hawkins-Kennedy impingement sign Painful arc sign Supraspinatus muscle strength test Speed test Cross-body adduction test Drop-arm sign Lift-off Test Infraspinatus muscle strength test

X

NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA

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74

Shoulder Special Testing Examination Algorithm6

s730 Estruturas do membro superior - X s740 Estruturas da região pélvica - X

s750 Estruturas do membro inferior Teste Log Roll (anca) Modified Stroke Test (joelho)

Bulge Sign (joelho) X

NA NA NA

s760 Estruturas do tronco - X

s770 Estruturas musculosqueléticas adicionais relacionadas com o movimento

Tibio-társica e pé Truncated Arch-Height Ratio Heel-to-toe length (HTL) e Heel-to-ball length (HBL) (Tíbio-társica e pé) Forefoot Alignment (Tíbio-társica e pé)

X

NA NA

NA

s810 Estruturas de áreas da pele - X

Actividade e Participação

d155 Adquirir competências -

d220 Realizar tarefas múltiplas TUG-Dual Task Não

d230 Realizar a rotina diária

Índice de Barthel – Secções de toalete, utilização do WC e banho Índice de Katz - Secções de banho, vestir-se e ir à casa de banho

Sim7

Não

d240 Lidar com o stresse e outras exigências psicológicas Medida de Independência Funcional – Secção de consciência do mundo exterior

Sim

d410 Mudar a posição básica do corpo

Motor Assessment Scale Tinnetti – Secção de Equilíbrio Escala de Berg Trunk Impairment Scale Medida de Independência Funcional – Secção de transferências Índice de Barthel – Secção de transferências Índice de Katz – Secção de transferência

Sim8

Sim5 Sim9 Sim10

Sim Sim7

Não

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d415 Manter a posição do corpo

Motor Assessment Scale Tinnetti – Secção de Equilíbrio Escala de Berg Trunk Impairment Scale Timed Up-and-Go Test9

Sim8

Sim5

Sim9

Sim10

Não

d420 Auto-transferências

Medida de Independência Funcional – Secção transferências Índice de Barthel – Secção de transferências Índice de Katz – Secção de transferência

Sim Sim7

Não

d430 Levantar e transportar objectos -

d435 Mover objectos com os membros inferiores -

d440 Utilização de movimentos finos da mão Nine Hole Peg Test NA d445 Utilização da mão e do braço Reach Performance Scale NA d446 Utilização de movimentos finos do pé -

d450 Andar

Timed Up-and-Go Test 10-Minute Walk Test Índice da Marcha Dinâmica Medida de Independência Funcional – Secção de locomoção Índice de Barthel – Secção de mobilidade Self-Paced Walk Test

Não NA Não

Sim Sim7

NA

d455 Deslocar-se

Índice de Barthel – Secção de subir e descer escadas Lateral Hop for Distance Side Hop Figure-of-Eight 6-meters Crossover Hop Square Hop Hopping Course

Sim7

NA NA NA NA NA NA

d460 Deslocar-se por diferentes locais Funtional Ambulation Categories Sim11,12

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Índice de Barthel – Secções de mobilidade e subir e descer escadas Stair Measure

Sim7

NA

d465 Deslocar-se utilizando algum tipo de equipamento Medida de Independência Funcional – Secção Locomoção

Sim

d510 Lavar-se Medida de Independência Funcional – Secção Autocuidado

Sim

d520 Cuidar de partes do corpo -

d540 Vestir-se Medida de Independência Funcional –

Secção Autocuidado

Sim

d550 Comer Medida de Independência Funcional –

Secção Autocuidado

Sim

d560 Beber Medida de Independência Funcional –

Secção Autocuidado

Sim

d570 Cuidar da própria saúde -

d640 Realizar as tarefas domésticas Motor activity log Sim13

d920 Recreação e lazer -

NOTA: As categorias que não apresentam método de avaliação, são obtidas pela observação do utente ou questões diretas ao mesmo. Esta informação deve ser colocada nos campos de preenchimento aberto. * Estas categorias, podem ser avaliadas por outros profissionais. No caso de não constarem na folha de registo da fisioterapia, devem poder ser acedidas pelos mesmos, uma vez que têm impacto directo nos resultados da fisioterapia. --------------------------------- 1Batalha L; Mónica V; Mendes P. (2013). Adaptação cultural e validação da versão portuguesa da Escala Face, Legs, Activity, Cry, Consolability – Revised (FLACC-R). Revista de Enfermagem Referência. III(11):7-17. 2Maciel E. e Mimoso T. (2007). Adaptação Cultural e Linguistica, e Contributo para a Validação da Face Scale - Escala de Avaliação Facial Clinimetrica. EssFisiOnline. 3(1):48-62. 3Barbosa M; Bennett M; Verissimo R; Carvalho D. (2014 ). Cross-Cultural Psychometric Assessment of theLeeds Assessment of Neuropathic Symptomsand Signs (LANSS) Pain Scale in the Portuguese Population. Pain Practice. 14(7):620–624.

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4Santos CD (2011). Indice de dispneia de Mahler. Tese de Mestrado Saúde e Aparelho Respiratório pela Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. 5Petiz, E. M. (2002). Actividade física, equilíbrio e quedas - Um estudo em idosos institucionalizados. Tese de Mestrado, não publicada, Faculdade de Ciências do Desporto e de Educação Física da Universidade do Porto. 6Costa SV. (2003). Adaptação e Validação Cultural e Linguística do Fugl-Meyer Assessment of Sensorimotor Recovery after Stroke. [Monografia]. Coimbra: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra. 7Araújo F; Ribeiro JL; Oliveira A; Pinto C. (2007). Validação do Indice de Barthel numa amostra de idosos não institucionalizados. Revista Portuguesa de Saude Publica. 25(2):59-66. 8Oliveira AF; Alves C; Batista P; Fernandes MB; Carolino E; Coutinho I. (2008). Contribuição para a adaptação e validação da versão portuguesa da Motor Assessment Scale. Saude & Tecnologia. (1):25-28. 9Mósca E; Pereira JP. (2001). Contributo para a validação à população portuguesa da Escala de Equilíbrio de Berg. Escola Superior de Saúde do Alcoitão (ESSA). Monografia de Licenciatura 10Teixeira S; Silva C; Pinheiro AR; Mesquita C. (2014). Adaptação para a População Portuguesa da Escala de Avaliação Trunk Impairment Scale (TIS). Mestrado de Fisioterapia Opção Neurologia. Escola Superior de Tecnologia de Saude do Porto Instituto Politecnico do Porto. 11Santos C. (2000). Adaptação cultural e linguística dos instrumentos de medida: Funcional Ambulation Categories e Hauser Ambulation Index. [Monografia]. Coimbra: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra. 12Resende JA. (2001). Contributo para o processo de validação intercultural dos instrumentos de medida: Funcional Ambulation Categories e Hauser Ambulation Índex. [Monografia]. Coimbra: Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Coimbra. 13Diz E; Galvão AM; Gomes MJ. (2012). Avaliação da quantidade e qualidade do uso do membro superior paretico em contexto domiciliar em individuos vitimas de avc atraves da Escala Motor Activity Log. Trabalho de projeto apresentado a Escola Superior de Saude de Bragança para obtenção do grau de Mestre em Enfermagem de Reabilitação.

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Procedimentos de Fisioterapia Tabela 9 - Listagem de procedimentos de Fisioterapia - World Confederation for Physical Therapy, 2011

A. Coordenação, comunicação e documentação podem incluir:

A.1) Coordenação de tarefas

A.2) Planeamento da admissão, alta/transferência

A.3) Gestão do caso

A.4) Coordenação e colaboração com outras instituições ou serviços

A.5) Comunicação entre departamentos/ serviços

A.6) Determinação do custo-efetividade da utilização do(s) recurso(s)

A.7) Recolha de dados, análise e comunicação de resultados

A.8) Documentação

A.9) Trabalho em equipa interdisciplinar

A.10) Referenciação a outros profissionais

B. Instrução dada a utente/ cliente pode incluir:

B.1) Instrução, educação e treino de utentes/ clientes e cuidadores

C. Exercícios terapêuticos podem incluir:

C.1) Condicionamento ou recondicionamento da capacidade aeróbia/ endurance:

C.1.1) Programas em meio aquático

C.1.2) Treino de marcha e de locomoção

C.1.3) Aumento gradual da carga de trabalho

C.1.4) Treino da eficiência do movimento e da conservação de energia

C.1.5) Programas de marcha e propulsão em cadeira de rodas

C.2) Treino de equilíbrio, coordenação e agilidade:

C.2.1) Treino de atividades de neurodesenvolvimento

C.2.2) Treinos de função motora (controlo motor e aprendizagem motora) ou de funções específicas.

C.2.3) Educação/reeducação neuromuscular

C.2.4) Treino de funções da percepção

C.2.5) Treino de consciencialização postural

C.2.6) Treino de funções sensoriais

C.2.7) Abordagens terapêuticas programadas e padronizadas

C.2.8) Treino de desempenho em tarefas específicas

C.2.9) Treino de funções vestibulares

C.3) Treino da mecânica corporal e estabilidade postural:

C.3.1) Treino da mecânica corporal

C.3.2) Treino de controlo postural

C.3.3) Atividades de estabilização postural

C.3.4) Treino de consciencialização postural

C.4) Exercícios de flexibilidade:

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C.4.1) Alongamento muscular

C.4.2) Amplitude de movimento articular

C.4.3) Outros alongamentos

C.5) Treino de marcha e de locomoção:

C.5.1) Treino de atividades de neurodesenvolvimento

C.5.2) Adoção e treino com dispositivo

C.5.3) Treino de funções da percepção

C.5.4) Abordagens terapêuticas programadas e padronizadas

C.5.5) Treino com cadeira de rodas

C.6) Treino de desenvolvimento neuromotor:

C.6.1) Treino de atividades de desenvolvimento

C.6.2) Treino motor

C.6.3.) Treino de padrões de movimento

C.6.4) Treino de educação ou re-educação neuromuscular

C.7) Relaxamento:

C.7.1) Estratégias respiratórias

C.7.2) Estratégias de movimento

C.7.3) Técnicas de relaxamento

C.7.4) Abordagens terapêuticas programadas e padronizadas

C.8) Treinos de força, potência e endurance para a cabeça, o pescoço, os membros, o pavimento pélvico, o tronco e os músculos respiratórios ventilatórios:

C.8.1) Exercícios activos, activos-assistidos, resistidos (incluindo concêntricos, dinâmicos/isotónicos, excêntricos, isocinéticos, isométricos e pliométricos)

C.8.2) Programas em meio-aquático

C.8.3) Abordagens terapêuticas programadas e padronizadas

C.8.4) Treino de desempenho em tarefas específicas

D. Treinos funcionais de auto-cuidado e gestão do domicílio,

podem incluir

D.1) Treino de Atividades da Vida Diária (AVD’s):

D.1.1) Banho

D.1.2) Mobilidade no leito e transferências

D.1.3) Atividades de desenvolvimento

D.1.4) Vestir

D.1.5) Alimentação

D.1.6) Higiene pessoal

D.1.7) Utilização da sanita

D.2) Adaptações ou modificações de barreiras

D.3) Utilização de dispositivos e equipamentos e o seu treino:

D.3.1) Produtos de apoio e dispositivos adaptativos ou treino com equipamentos durante as Atividades da Vida Diária (AVD) ou Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD)

D.3.2) Ortoteses, dispositivos de protecção ou de suporte ou treino de equipamentos durante o auto-cuidado e gestão do domicílio

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D.3.3) Dispositivos protésicos ou treino com equipamentos durante as AVD ou as AIVD

D.4) Programas de treino funcional:

D.4.1) Back schools (escola da saúde das costas)

D.4.2) Simulação de ambientes e tarefas

D.4.3) Adaptação da tarefa

D.4.4) Treino

D.5) Treino de Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD):

D.5.1) Tratar de pessoas dependentes

D.5.2) Manutenção da casa

D.5.3) Atividades domésticas

D.5.4) Compras

D.5.5) Brincar de forma estruturada com bebés e crianças

D.5.6) Jardinagem

D.6) Prevenção ou redução de lesões

D.6.1) Educação para a prevenção de lesões durante atividades de auto-cuidado e gestão da casa

D.6.2) Prevenção ou redução de lesões com utilização de dispositivos e equipamentos

D.6.3) Treino para a segurança durante os auto-cuidados e gestão da casa

E. Treino funcional no trabalho (emprego, escola, atividades

lúdicas), integração ou reintegração em atividades

comunitárias e de lazer, podem incluir:

E.1) Modificações e adaptações de barreiras

E.2) Treino de utilização de equipamentos e dispositivos:

E.2.1) Produtos de apoio e dispositivos adaptativos ou equipamentos de treino, durante as AIVD’s

E.2.2) Dispositivos ortóticos, de protecção ou de suporte ou equipamentos de treino, durante as AIVD’s

E.2.3) Dispositivos protésicos ou equipamentos de treino durante as AIVD’s

E.3) Programas de treino funcional:

E.3.1) Back schools (escola da saúde das costas)

E.3.2) Coaching laboral

E.3.3) Simulação de ambientes e tarefas

E.3.4) Adaptação de tarefas

E.3.5) Treino de tarefas

E.3.6) Treino de deslocação

E.3.7) Condicionamento laboral

E.3.8) Aperfeiçoamento laboral

E.4) Treino de Actividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD’s):

E.4.1) Treino de serviço comunitário envolvendo instrumentos

E.4.2) Treino de atividades escolares e lúdicas envolvendo ferramentas e instrumentos

E.4.3) Treino de atividades laborais com ferramentas

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E.5) Prevenção ou redução de lesões:

E.5.1) Educação para a prevenção de lesões durante o trabalho (emprego, escola, atividades lúdicas), integração ou reintegração em atividades comunitárias ou de lazer

E.5.2) Educação para a prevenção de lesões com utilização de dispositivos e equipamentos

E.5.3) Treino para a segurança durante o trabalho (emprego, escola, atividades lúdicas), integração ou reintegração em atividades comunitárias e de lazer

E.6) Treino de atividades lúdicas e de lazer

F. Técnicas de Terapia Manual, podem incluir:

F.1) Pontos de pressão (acupressure)

F.2) Drenagem linfática manual

F.3) Tração manual

F.4) Massagem:

F.4.1) Massagem do tecido conjuntivo

F.4.2) Massagem terapêutica

F.5) Mobilização/Manipulação:

F.5.1) Tecidos moles (“thrust” e “non-thrust”)

F.5.2) Coluna vertebral e articulações perifericas (“thrust” e “non-trust”)

F.6) Amplitude de movimento articular passiva

G. Prescrição, aplicação e, quando apropriado, fabrico de dispositivos e equipamentos,

podem incluir:

G.1) Dispositivos adaptativos:

G.1.1) Controlo ambiental

G.1.2) Camas articuladas

G.1.3) Alteadores de sanita

G.1.4) Sistemas para assento

G.2) Dispositivos de assistência:

G.2.1) Bengalas

G.2.2) Canadianas

G.2.3) Pinças de longo alcance

G.2.4) Percursores e vibradores

G.2.5) Dispositivos elétricos

G.2.6) Talas dinâmicas e estáticas

G.2.7) Andarilhos

G.2.8) Cadeiras de Rodas

G.3) Dispositivos Ortóticos:

G.3.1) Ortoteses

G.3.2) Talas (casts)

G.3.3) Acessórios para calçado

G.3.4) Splints

G.4) Dispositivos protésicos (membro superior e membro inferior)

G.5) Dispositivos de protecção

G.5.1) Ortoteses

G.5.2) Almofadas

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G.5.3) Capacetes

G.5.4) Tapes de proteção

G.6) Dispositivos de suporte

G.6.1) Vestuário compressivo

G.6.2) Corsets

G.6.3) Ligaduras elásticas

G.6.4) Ventiladores mecânicos

G.6.5) Colares cervicais

G.6.6) Gessos seriados (serial casts)

G.6.7) Slings

G.6.8) Oxigénio suplementar

G.6.9) Tapes de suporte

H. Técnicas para limpeza das vias aéreas:

H.1) Estratégias ventilatórias:

H.1.1) ACBT ou técnicas expiratórias forçadas

H.1.2) Tosse assistida/Técnicas de huff

H.1.3) Drenagem autogénica

H.1.4) Ventilação dirigida

H.1.5) Ventilação com lábios semi-cerrados

H.1.6) Técnicas para maximização da ventilação (ex: inspiração máxima mantida, respiração fraccionada, hiperinsuflação manual)

H.2) Técnicas manuais/mecânicas:

H.2.1) Dispositivos de assistência

H.2.2) Percursão torácica, vibração e shaking

H.2.3) Mobilização da grelha costal

H.2.4) Aspiração

H.2.5) Assistência ventilatória

H.3) Posicionamento:

H.3.1) Posicionamento para alterar o trabalho ventilatório

H.3.2) Posicionamento para maximizar a ventilação e a perfusão

H.3.3) Drenagem postural pulmonar

I. Modalidades de electroterapia podem incluir:

I.1) Biofeedback

I.2) Administração de medicamentos por electroterapia:

I.2.1) Iontoforese

I.3) Estimulação elétrica:

I.3.1) Estimulação elétrica muscular (EMS)

I.3.2) Estimulação electrica para reparação tecidular (ESTR)

I.3.3) Estimulação elétrica funcional (FES)

I.3.4) Corrente pulsada de alta voltagem (HVPC)

I.3.5) Estimulação elétrica neuromuscular (NMES)

I.3.6) Estimulação electrica nervosa transcutânea (TENS)

J. Agentes físicos e modalidades mecânicas:

J.1) Agentes físicos:

J.1.1) Agentes atérmicos

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J.1.1.1) Campos electromagnéticos pulsados

J.1.2) Crioterapia:

J.1.2.1) Packs para crioterapia

J.1.2.2) Massagem com gelo, estimulação com gelo

J.1.2.3) Spray para crioterapia

J.1.3) Terapia Aquática:

J.1.3.1) Banho de contraste

J.1.3.2) Piscinas

J.1.3.3) Lavagem pulsatil

J.1.3.4) Tanques de hidromassagem

J.1.4) Fototerapia:

J.1.4.1) Infravermelhos

J.1.4.2) Laser

J.1.4.3) Luz ultravioleta

J.1.5) Ultrassons:

J.1.5.1) Fonoforese

J.1.5.2) Ultrassom

J.1.6) Termoterapia:

J.1.6.1) Calor seco (parafango, etc)

J.1.6.2) Calor húmido

J.1.6.3) Banhos de parafina

J.2) Modalidades mecânicas:

J.2.1) Punção seca

J.2.2) Terapias de compressão:

J.2.2.1) Ligaduras de compressão

J.2.2.2) Vestuário compressivos

J.2.2.3) Tapes

J.2.2.4) Gessos

J.2.2.5) Dispositivos de compressão vasopneumáticos

J.2.3) Dispositivos assistência gravitacional:

J.2.3.1) Stading frame

J.2.3.2) Plano inclinado

J.2.4) Dispositivos mecânicos de movimento:

J.2.4.1) Artromotores (CPM)

J.2.5) Dispositivos de tracção:

J.2.5.1) Intermitentes

J.2.5.2) Posicionais

J.2.5.3) Mantidos

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PRODUTO – proposta de registo O Registo Clínico em Fisioterapia constitui um procedimento documental estruturado e sistematizado

que retrata um contato profissional segundo um modelo de gestão de caso. Os dados registados

podem conter, mas não se limitam, à informação a seguir discriminada. Propõe-se a seguinte estrutura

para as aplicações destinadas ao Registo Clínico em Fisioterapia.

Estrutura do registo

• Secção 1 - Diagnóstico da Fisioterapia

o Resumo global do estado funcional do utente, na perspetiva do Fisioterapeuta (página

inicial para consulta fácil pelos outros profissionais)

▪ Em função dos algoritmos da CIF

▪ Utilizar como exemplo o modelo de formulário de registo do Research Branch

of ICF http://www.icf-core-sets.org/en/page4.php

▪ Se não for possível este método, deve então existir uma caixa em branco para

edição. O diagnóstico deve ser feito em função das categorias assinaladas no

exame objetivo.

• Secção 2 - Registo da Fisioterapia (exame subjetivo e objetivo)

o Registo mínimo do que se considera fundamental (não o registo extenso do raciocínio

do fisioterapeuta),

▪ Exame subjetivo – caixa aberta, com possibilidade de introdução de texto

automático

▪ Exame objetivo

• Seleção de categorias CIF numa lista em formato de menu de seleção

múltipla

• Cada categoria é classificada com um valor relativo à limitação –

estrutura semelhante à do formulário do Research Branch of ICF

http://www.icf-core-sets.org/en/page4.php

• Para cada categoria existe um menu de instrumentos ou métodos de

avaliação, nos quais se regista o que foi avaliado no utente

o Quantidade mínima de registos completos por utente: 2 (inicial e final) -

preenchimento com o máximo de 10 minutos,

o Registos intermédios - modelo SOAP - preenchimento com o máximo de 3 minutos

diários,

• Secção 3 – Objetivos e Prognóstico

o Indicação das dimensões nas quais se perspetiva obter resultados (com referência aos

domínios da CIF, funções, estruturas, atividade/participação, ambiente)

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85

• Secção 4 - Procedimentos da Fisioterapia

o Listagem de fácil seleção, sem detalhe específico, mas incluindo caraterização geral

da abordagem terapêutica utilizada

▪ Listagem que reflita as diferentes intervenções específicas da Fisioterapia,

mas que permita a análise estatística e financeira pelas equipas de gestão e

administração.

• Secção 5 - Nota de Alta

o Caixa de texto, onde são indicados os resultados atingidos em função do diagnóstico

e prognóstico.

Nas secções 1, 2 e 3 deve sempre constar um campo de texto livre para redação de informação

específica que complemente e especifique a informação.

No Apêndice 1, pode encontrar-se uma proposta que conjuga esta estrutura com o existente no

SClinico.

DISCUSSÃO E CONCLUSÃO Uma reflexão crítica do trabalho realizado permite, neste capítulo, apresentar uma análise relacionada com o produto final bem como com o processo de desenvolvimento profissional e posicionamento nos serviços de saúde. O trabalho de elaboração de uma proposta de registo é impossível de se fazer, sem antes haver uma informação específica e baseada na melhor informação científica disponível, sobre os estados de saúde nos quais a profissão tem efetividade. Assim, a listagem de categorias a constar no registo da fisioterapia, propostas neste trabalho, são o resultado de uma análise crítica da evidência dos estudos de intervenção, efectuada pelos diferentes focus group e painéis de Delphi. Neste trabalho, as categorias consideradas como influenciáveis pela Fisioterapia, correspondem aos estados de saúde dos utentes, os quais devem ser monitorizados pelos profissionais, ou seja, que devem constar no registo. No entanto, verifica-se uma longa lista, que poderá condicionar um registo rápido e consistente. Assim, consideramos que o mesmo para ser viável, requer uma prática colaborativa interprofissional, onde as categorias que não são maioritariamente dependentes da Fisioterapia, podem estar no registo de outro profissional com intervenção mais efetiva, mas acessíveis para consulta. Nas aplicações de registo mínimo, devem ser selecionadas apenas as

categorias da Tabela 7, nas quais a fisioterapia apresenta efetividade comprovada. Uma vez que as categorias representam estados de saúde em diferentes dimensões, devem ser consideradas como variáveis integrantes do exame objetivo do utente, mas também como constituintes do diagnóstico funcional do utente, ou seja, o Diagnóstico da Fisioterapia. Seguindo as recomendações da WCPT, sobre a coerência entre as diferentes fases do processo da Fisioterapia, as

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definições do prognóstico, dos objetivos de tratamento, do plano de tratamento e do estado funcional da alta, devem ser consistentes com as categorias CIF identificadas. Relativamente à forma de avaliação e monitorização dos estados de saúde, os instrumentos e métodos propostos, devem corresponder também à melhor informação científica disponível e à análise crítica da relação com a dimensão específica. No entanto, nesta parte do trabalho, verificam-se algumas inconsistências que levantam questões para futura reflexão:

• Algumas categorias não têm forma mensurável de avaliação objetiva – como verificar a sua melhoria e o impacto da Fisioterapia? Na resposta a esta questão deve ser entendido que a dimensão qualitativa da intervenção do fisioterapeuta é uma realidade que existirá sempre na prática profissional, em especial nas condições de saúde complexas.

• Alguns métodos de avaliação necessitam de ser revistos em função da categoria específica que avaliam.

• Algumas categorias apresentam mais do que dois instrumentos de avaliação, havendo necessidade de se verificar o que recomenda a evidência científica e proceder-se a uma seleção.

Sobre os procedimentos de intervenção, apesar de ter sido feito um levantamento dos procedimentos atualizados pela WCPT e haver, em paralelo, documentação da APFISIO que apresenta as tabelas de evidências de vários métodos em diversas áreas, considera-se ainda incompleta a sua apresentação. É necessário, na revisão deste documento, fazer uma compilação destes dois trabalhos e uma posterior validação pelos GI em função das áreas específicas de intervenção. Este trabalho será relevante para definir publicamente os modelos de atuação da Fisioterapia em diferenciação aos modelos gerais de reabilitação. Durante o desenvolvimento deste trabalho e durante as diversas dinâmicas dos grupos de trabalho, foi possível reconhecer que para uma uniformizada e adequada utilização da CIF será necessário promover-se formação. De futuro, no caso dos registos clínicos corresponderem à estrutura CIF, a APFISIO, deverá promover formação neste contexto. A prática da Fisioterapia é abrangente e em evolução. Os avanços científicos e tecnológicos alargam, a cada dia, as possibilidades de intervenção do fisioterapeuta. Deste modo, o trabalho de elencar toda e qualquer atividade de Fisioterapia será sempre incompleto. No entanto, com este trabalho, acreditamos, ter sido dado um contributo decisivo para retratar de uma forma mais fiel e próxima da realidade o âmbito de intervenção da Fisioterapia nas principais áreas de prestação de cuidados. Reconhece-se, porém, que terão de ser dados passos no sentido de permitir uma melhor caraterização e registo da intervenção dos fisioterapeutas nas populações saudáveis e nas intervenções dirigidas à promoção e proteção da saúde. No final do primeiro passo para o estabelecimento de um recurso que consolide o Registo de Fisioterapia, o Grupo Coordenador só pode estar satisfeito pelo resultado obtido, e manifestar o seu profundo agradecimentos a todos quantos contribuíram para vencer este desafio. Bem hajam! A Fisioterapia em Portugal vem, assim, consolidar novamente, a sua imagem e a visibilidade da sua prática profissional.

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