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PORTUGUÊS P/ TRF - 5ª R (TEORIA E QUESTÕES COMENTADAS) PROFESSOR TERROR Prof. Décio Terror www.pontodosconcursos.com.br 1 Aula 02 Acentuação gráfica. Ortografia. Olá, pessoal! Ao analisarmos as provas da FCC, percebemos que os assuntos ortografia e acentuação gráfica não são cobrados com tanta frequência. Quando ocorrem, estão associados a outros temas, como concordância, regência etc. É imprescindível trabalhar as questões por exclusão das alternativas erradas. Com isso, você vai notar que estes assuntos são simples, não necessitando de tanta decoreba. Muitas palavras se repetem. Por isso é importante realizarmos as questões a seguir. Abaixo, temos uma regra simples de acentuação gráfica e em seguida a de ortografia. Só depois trabalharemos as questões. O motivo desta didática é que muitas questões associam os dois assuntos, ok! ACENTUAÇÃO GRÁFICA Há dois tipos de acentuação das palavras: a tônica e a gráfica. Acentuação tônica As palavras podem ser átonas ou tônicas. Algumas preposições (“em”, “de”, “por”), os artigos, os pronomes oblíquos átonos (“o”, “me”, “nos”, se”) etc são palavras átonas. Já as palavras-chave de uma frase, como os substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, são tônicas, isto é, possuem sílaba mais forte em relação às outras. Assim, quando a sílaba tônica de uma palavra é a última, é chamada de oxítona (ruim, ca, ji, alguém, anzol, condor). Quando a tonicidade recai na penúltima sílaba, é chamada de paroxítona (lar, planeta, rus, capa, jato, âmbar, fen). Quando a sílaba tônica é a antepenúltima, é chamada de proparoxítona (rrego, pula, trânsito, cara, dico). Com base na acentuação tônica, há a acentuação gráfica. Imagine por que ocorrem as regras de acentuação gráfica, vendo esta frase: Dona Delia, arquejava para o lado, empunhava a citara¹ e fazia um belo som ao fundo, enquanto o poeta, de renome entre a corte, citara² um pequeno recorte de seus preciosos versos. “Depois dele, quem mais citara³ coisa tão linda!”, exclamou Ambrozina, filha de Galdeco. 1. tara: instrumento musical; 2. citara: verbo “citar” no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo; 3. cita: verbo “citar” no futuro do presente do indicativo. Sem a acentuação gráfica nas ocorrências de “citara”, temos dificuldade de entender o texto acima, não é? Português para Tribunal Regional Federal - 5ª Região (teoria e questões comentadas)

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Aula 02

Acentuação gráfica. Ortografia.

Olá, pessoal!

Ao analisarmos as provas da FCC, percebemos que os assuntos ortografia e acentuação gráfica não são cobrados com tanta frequência. Quando ocorrem, estão associados a outros temas, como concordância, regência etc.

É imprescindível trabalhar as questões por exclusão das alternativas erradas. Com isso, você vai notar que estes assuntos são simples, não necessitando de tanta decoreba. Muitas palavras se repetem. Por isso é importante realizarmos as questões a seguir.

Abaixo, temos uma regra simples de acentuação gráfica e em seguida a de ortografia. Só depois trabalharemos as questões. O motivo desta didática é que muitas questões associam os dois assuntos, ok!

ACENTUAÇÃO GRÁFICA

Há dois tipos de acentuação das palavras: a tônica e a gráfica.

Acentuação tônica

As palavras podem ser átonas ou tônicas. Algumas preposições (“em”, “de”, “por”), os artigos, os pronomes oblíquos átonos (“o”, “me”, “nos”, se”) etc são palavras átonas. Já as palavras-chave de uma frase, como os substantivos, verbos, adjetivos, advérbios, são tônicas, isto é, possuem sílaba mais forte em relação às outras. Assim, quando a sílaba tônica de uma palavra é a última, é chamada de oxítona (ruim, café, jiló, alguém, anzol, condor). Quando a tonicidade recai na penúltima sílaba, é chamada de paroxítona (dólar, planeta, vírus, capa, jato, âmbar, hífen). Quando a sílaba tônica é a antepenúltima, é chamada de proparoxítona (córrego, cúpula, trânsito, xícara, médico). Com base na acentuação tônica, há a acentuação gráfica. Imagine por que ocorrem as regras de acentuação gráfica, vendo esta frase:

Dona Delia, arquejava para o lado, empunhava a citara¹ e fazia um belo som ao fundo, enquanto o poeta, de renome entre a corte, citara² um pequeno recorte de seus preciosos versos. “Depois dele, quem mais citara³ coisa tão linda!”, exclamou Ambrozina, filha de Galdeco.

1. cítara: instrumento musical; 2. citara: verbo “citar” no pretérito-mais-que-perfeito do indicativo; 3. citará: verbo “citar” no futuro do presente do indicativo.

Sem a acentuação gráfica nas ocorrências de “citara”, temos dificuldade de entender o texto acima, não é?

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A Língua Portuguesa já passou por tempos em que não havia a acentuação gráfica e isso fazia com que houvesse alguns problemas de interpretação dos textos da corte, das leis, das ordens.

Houve, portanto, necessidade de padronizar a linguagem de forma a ter mais clareza, disso resultaram as regras de acentuação gráfica.

A acentuação gráfica é a aplicação de sinais sobre algumas vogais de forma a representar a tonicidade da palavra. Esses sinais são basicamente os acentos agudo (´) e circunflexo (^).

Além desses, há ainda o acento grave (`), que é o indicador da crase; o trema (¨), o qual foi suprimido das palavras portuguesas ou aportuguesadas pela Reforma Ortográfica, exceto nos casos de derivados de nomes próprios: “mülleriano” (derivado de “Müller”); o til (~), o qual indica nasalização das vogais a e o.

As regras básicas nasceram da necesidade de padronização: Vamos estudá-las como foram geradas: do mais simples (tonicidade que

possui poucas regras) para o mais trabalhoso (tonicidade que possui mais regras).

Foi percebido no vocabulário da época que a menor quantidade de vocábulos tônicos se concentrava nas proparoxítonas. Por isso, todas são acentuadas: lâmpada, relâmpago, Atlântico, trôpego, Júpiter, lúcido, ótimo, víssemos, flácido.

Assim, ficou mais fácil e prático.

Depois, foi percebido que os monossílabos tônicos também tinham, dentre o vocabulário da época, pouca quantidade de palavras e maior incidência das vogais “a”, “e”, “o”, podendo ficar no plural. Então acharam por bem acentuar:

a, as: já, gás, pá.

e, es: pé, mês, três.

o, os: pó, só, nós.

Os monossílabos tônicos terminados em “ói”, “éi”, “éu” eram acentuados. Mas, antes da reforma ortográfica assinada em 2009, esses ditongos abertos e tônicos tinham acento em qualquer sílaba tônica. A partir de janeiro de 2009, ela passou a ser fixa do monossílabo tônico. Por isso, acrescentamos:

ói, éu, éi: dói, mói, céu, véu, méis.

Foi visto, à época − e hoje não é diferente −, que a quantidade de vocábulos paroxítonos é muito maior do que os oxítonos. Percebeu-se, também, que havia muita paroxítona terminada em “a”, “e”, “o”, “em”, ens”. Então se criou a regra justamente das oxítonas, em oposição às paroxitonas, para evitar que tivéssemos que acentuar tanta palavra. Assim:

a, as: crachá, cajá, estás.

Por isso, não acentuamos as paroxítonas “capa, ata, tapa”.

e, es: você, café, jacarés.

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Por isso, não acentuamos as paroxítonas “pele, crepe, tempo”. o, os: paletó, jiló, retrós. Por isso, não acentuamos as paroxítonas “rolo, bolo, copo”. em, ens: ninguém, também, parabéns. Por isso, não acentuamos as paroxítonas “garagem, item, hifens”.

Como ocorreu nos monossílabos tônicos, as oxítonas terminadas em “ói”, “éi”, “éu” já eram acentuadas. Mas, antes da reforma ortográfica assinada em 2009, esses ditongos abertos e tônicos tinham acento em qualquer sílaba tônica. A partir de janeiro de 2009, ela passou a ser fixa também das oxítonas. Por isso, acrescentamos:

ói, éu, éi: herói, corrói, troféu, chapéu, ilhéu, anéis, fiéis, papéis.

Por esse motivo, deixamos de acentuar as paroxítonas que possuem a tonicidade nestes ditongos abertos tônicos, como “assembleia, ideia, heroico, joia”.

Restaram, então, as demais terminações para as paroxítonas. Perceba que a acentuação desta regra ocorreu também em oposição à oxítona.

i, is: táxi, beribéri, lápis, grátis, júri.

us, um, uns: vírus, bônus, álbum, parabélum, álbuns, parabéluns.

l, n, r, x, ps: incrível, útil, ágil, fácil, amável, próton, elétron, herôon1, éden, hífen, pólen, dólmen, lúmen, líquen, éter, mártir, blêizer,contêiner, destróier, gêiser2, Méier, caráter, revólver, tórax, ônix, fênix, bíceps, fórceps.

ã, ãs, ão, ãos: ímã, órfã, ímãs, órfãs, bênção, órgão, órfãos, sótãos.

on, ons: elétron, elétrons, próton, prótons.

ditongo oral, crescente ou decrescente, seguido ou não de s:

água, árduo, pônei, vôlei, cáries, mágoas, pôneis, jóqueis.

Por isso, não acentuamos as oxítonas “caqui, jabutis”; “urubu, bambus”; “anel, cateter, durex”; “irmã, irmão” (Perceba que o “til” é apenas um marcador de nasalização); e “voltei, carregarei”.

Como no Direito, a regra geral não abarca tudo. Deve haver algumas

peculiaridades para determinadas situações. No caso da linguagem, há particularidades para algumas palavras. Daí se seguem as regras especiais.

Isso ocorreu primeiro por causa de vocábulos como: pais, país cai, caí, saia, saía

O vocábulo “pais” é um monossílabo tônico e não tem acento porque sua terminação não permite (apenas os monossílabos terminados em “a, e, o”, seguidos ou não de “s”, são acentuados). Esse vocábulo é formado pela vogal “a” (som mais forte) e a semivogal “i” (som mais brando). Assim, percebemos um declínio no som. Chamamos isso de ditongo, pois é construído por uma vogal e uma semivogal. Mas também pode haver o ditongo formado por

1 Herôon: espécie de santuário que era construído em homenagem aos antigos heróis gregos e romanos.

2 Gêiser: nascente termal que entra em erupção periodicamente, lançando uma coluna de água quente e vapor

para o ar.

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semivogal e em seguida uma vogal. Veja as paroxítonas terminadas em ditongo oral para ficar mais claro:

á-gua, ár-duo, cá-ries, má-goas, pô-nei, vô-lei, jó-queis. As quatro primeiras palavras possuem a sequência semivogal (u, u, i,

o), seguida de vogal (a, o, e, a). Já as três últimas possuem a vogal (e) seguida de semivogal (i).

Veja agora o vocábulo “país”. Ele possui duas sílabas (pa-ís). Há, na realidade, duas vogais. Assim, obrigatoriamente, devem ficar em sílabas diferentes. Chamamos isso de HIATO.

Houve necessidade de criar a regra do hiato, para evitar confundir a pronúncia das palavras. Veja como ficou:

As regras especiais

a) hiato – as vogais “i” ou “u” recebem acento, quando nas seguintes condições:

- sejam a segunda vogal do hiato; - sejam tônicas; - estejam sozinhas ou com s na mesma sílaba;

- não sofram nasalização.

ex.: saída: sa-í-da; faísca: fa-ís-ca; balaústre: ba-la-ús-tre; (nós)arguímos: ar-gu-í-mos; (vós)arguís: ar-gu-ís; possuímos: pos-su-í-mos; possuía: pos-su-í-a.

Observação: as vogais “i” ou “u”, após ditongo nas palavras oxítonas,

recebem acento: Piauí, tuiuiú, teiú. Com a reforma ortográfica, não há mais acento nas paroxítonas de mesma regra: feiura, baiuca. (Cuidado com estas duas palavras! Por serem a exceção, podem cair em prova.)

b) acento diferencial − é utilizado para diferenciar palavras de grafia semelhante.

I) Usamos o acento diferencial para distinguir o verbo “pôde” (pretérito perfeito do indicativo) do verbo “pode” (presente do indicativo).

II) Também usamos para distinguir o verbo “pôr” da preposição “por”.

III) Ele distingue ainda os verbos “vir” e “ter” para marcar plural:

ele tem − eles têm ele vem − eles vêm

IV) Admite-se o acento circunflexo na acepção de “vasilha” (fôrma de bolo) para diferenciar-se da homógrafa de timbre aberto equivalente a “formato” (forma física) ou relativa à conjugação do verbo FORMAR (ele forma). Para ajudar na acentuação gráfica, é importante saber a sílaba tônica de algumas palavras que possam causar dúvidas. Assim, cuidado com a pronúncia:

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Oxítonas: cateter, condor, mister, Nobel, novel, ruim

Paroxítonas: acórdão, avaro, caracteres, cânon, edito (lei, decreto), efebo, filantropo, fluido (substantivo), fluído (verbo), fortuito, gratuito, ibero, impio (cruel), látex, libido, misantropo, necropsia, pudico, recorde, rubrica

Proparoxítonas: arquétipo, crisântemo, édito(ordem judicial), ímpio(sem fé), ímprobo, ínterim

Observação: O dicionário Aurélio e outros de renome admitem tanto a pronúncia oxítona (ureter), quanto a paroxítona (uréter). Assim, podemos grafar tal palavra com ou sem acento. O mesmo ocorre com:

“xerox" (oxítona) “xérox” (paroxítona) “reptil” (oxítona) “réptil” (paroxítona) “projetil" (oxítona) “projétil” (paroxítona) Não se esqueça de que acentuamos os verbos oxítonos terminados em “a”, “e”, “o”, seguidos dos pronomes pessoais oblíquos átonos “-lo”, “-la”, “-los”, “-las". Veja: Vou cantar a música. Vou cantá-la. Vou beber a água. Vou bebê-la. Vou compor a música. Vou compô-la.

Então não acentuamos as oxítonas terminadas em “i”: Vou partir o bolo. Vou parti-lo. Vou dividir as tarefas. Vou dividi-las.

Mas não se descuide da oxítona formada por hiato com o “i” tônico, pois há acento nesse caso: Vou instruir a equipe. Vou instruí-la. (ins-tru-í) Vou construir uma ponte. Vou construí-la. (cons-tru-í)

RESUMO DO ACORDO ORTOGRÁFICO (ACENTUAÇÃO GRÁFICA)

Como era Nova regra Como é Alfabeto: O alfabeto era formado por 23 letras, mais as letras chamadas de ‘especiais’ k, w, y.

O alfabeto é formado por 26 letras.

As letras k, w, y fazem parte do alfabeto. São usadas em siglas, símbolos, nomes próprios estrangeiros e seus derivados. Exemplos: km, watt, Byron, byroniano.

Trema: agüentar, conseqüência, cinqüenta, qüinqüênio, freqüência, freqüente, eloqüência, eloqüente,

argüição, delinqüir, pingüim, tranqüilo,

lingüiça

O trema é eliminado em palavras portuguesas e aportuguesadas.

aguentar, consequência, cinquenta, quinquênio, frequência, frequente, eloquência, eloquente,

arguição, delinquir, pinguim, tranquilo,

linguiça

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O trema permanece em nomes próprios estrangeiros e seus derivados: Müller, mülleriano, hübneriano.

Acentuação assembléia, platéia,

idéia, colméia, boléia, panacéia,

Coréia, hebréia, bóia, paranóia, jibóia, apóio

(forma verbal), heróico, paranóico

Não se acentuam os ditongos abertos -ei e –oi nas palavras paroxítonas.

assembleia, plateia, ideia, colmeia,

boleia, panaceia, Coreia, hebreia, boia, paranoia, jiboia, apoio

(forma verbal), heroico, paranoico

• O acento nos ditongos -éi e -ói permanece nas palavras oxítonas e monossílabos tônicos de som aberto: herói, constrói, dói, anéis, papéis, anzóis. • O acento no ditongo aberto –éu permanece: chapéu, véu, céu, ilhéu.

enjôo (subst. e forma verbal),

vôo (subst. e forma verbal),

corôo, perdôo, côo, môo, abençôo, povôo

Não se acentua o hiato -oo.

enjoo (subst. e forma verbal),

voo (subst. e forma verbal),

coroo, perdoo, coo, moo, abençoo, povoo

crêem, dêem, lêem, vêem

descrêem, relêem, revêem

Não se acentua o hiato -ee dos verbos crer, dar, ler, ver e seus derivados ( 3a p. pl.).

creem, deem, leem, veem,

descreem, releem, reveem

pára (verbo), péla (subst. e verbo),

pêlo (subst.), pêra (subst.), péra

(subst.), pólo (subst.)

Não se acentuam as palavras paroxítonas que são homógrafas.

para (verbo), pela (subst. e verbo),

pelo (subst.), pera (subst.), pera

(subst.), polo (subst.)

• O acento diferencial permanece nos homógrafos: pode (3ª pessoa do sing. do presente do indicativo do verbo poder) e pôde (3ª pessoa do pretérito perfeito do indicativo). • O acento diferencial permanece em pôr (verbo) em oposição a por (preposição).

argúi, apazigúe, averigúe,

enxagúe, obliqúe

Não se acentua o -u tônico nas formas verbais rizotônicas

(acento na raiz), quando precedido de -g ou -q e

seguido de –e ou -i (grupos que/qui e

gue/gui).

argui, apazigue, averigue,

enxague, oblique

baiúca, boiúna cheiínho, saiínha,

feiúra, feiúme

Não se acentuam o -i e -u tônicos das palavras paroxítonas quando precedidas de ditongo.

baiuca, boiuna, cheiinho, saiinha,

feiura, feiume

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Vamos, agora, ao segundo assunto:

Ortografia

Costumo dizer que neste tema trabalha-se a memória fotográfica. O ideal, portanto, é ler essa regra e as palavras que a compõem em voz alta, para que se fixem na memória. Ao lermos em voz alta, forçamos o cérebro a captar o som e consequentemente a “imagem” da palavra. Então, grife somente as palavras que possam ter escrita diferente ou pouco comum ao seu conhecimento; depois volte lendo apenas as que deram trabalho. Isso ajuda muito! Volto a afirmar, não perca tempo com decoreba!

Alguns fonemas e algumas letras Usa-se a letra “X”

a) após um ditongo: ameixa, caixa, peixe, eixo, frouxo, trouxa, baixo, encaixar, paixão, rebaixar.

Cuidado com a exceção recauchutar e seus derivados.

b) após o grupo inicial “en”: enxada, enxaqueca, enxerido, enxame, enxovalho, enxugar, enxurrada.

Cuidado com encher e seus derivados (lembre-se de cheio) e palavras iniciadas por ch que recebem o prefixo en-: encharcar (de charco), enchapelar (de chapéu), enchumaçar (de chumaço), enchiqueirar (de chiqueiro).

c) após o grupo inicial “me”: mexer, mexerica, mexerico, mexilhão, mexicano. A única exceção é mecha.

d) nas palavras de origem indígena ou africana e nas palavras inglesas aportuguesadas: xavante, xingar, xique-xique, xará, xerife, xampu.

Atente para a grafia das seguintes palavras: capixaba, bruxa, caxumba, faxina, graxa, laxante, muxoxo, praxe, puxar, relaxar, rixa, roxo, xale, xaxim, xenofobia, xícara.

Atente para o uso de “ch” nas seguintes palavras: arrocho, apetrecho, bochecha, brecha, broche, chalé, chicória, cachimbo, comichão, chope, chuchu, chute, debochar, fachada, fantoche, fechar, flecha, linchar, mochila, pechincha, piche, pichar, salsicha, tchau.

Uma boa dica para fixar a grafia de lixo é associá-la a faxina: depois da faxina, refugos no lixo.

Há vários casos de palavras cuja grafia se distingue pelo contraste entre o “x” e o “ch":

brocha (pequeno prego) e broxa (pincel para caiação de paredes); chá (planta para preparo de bebida) e xá (título do antigo soberano do Irã); chácara (propriedade rural) e xácara (narrativa popular em versos); cheque ,(ordem de pagamento) e xeque (jogada do xadrez, risco, contratempo); cocho (vasilha para alimentar animais) e coxo (capenga, imperfeito);

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tacha (mancha, defeito; pequeno prego) e taxa (imposto, tributo); daí, tachar (colocar defeito ou nódoa em alguém) e taxar (cobrar impostos).

O FONEMA /g/ (letras “g” e “j”)

A letra g somente representa o fonema /g/ diante das letras e e i. Diante das letras “a”, “o” e “u”, esse fonema é necessariamente representado pela letra j.

Usa-se a letra g:

a) nos substantivos terminados em -agem, -igem, -ugem: agiotagem, aragem, barragem, contagem, coragem, garagem, malandragem, miragem, viagem; fuligem, impigem (ou impingem), origem, vertigem; ferrugem, lanugem, rabugem, salsugem.

Cuidado com as exceções pajem e lambujem.

b) nas palavras terminadas em -ágio, -égio, -igio, -ógio, -úgio: adágio, contágio, estágio, pedágio; colégio, egrégio; litígio, prestígio; necrológio, relógio; refúgio, subterfúgio.

Preste atenção ainda às seguintes palavras grafadas com g: aborígine, agilidade, algema, apogeu, argila, auge, bege, bugiganga, cogitar, drágea, faringe, fugir, geada, gengiva, gengibre, gesto, gibi, herege, higiene, impingir, monge, rabugice, tangerina, tigela, vagem.

Usa-se a letra j:

a) nas formas dos verbos terminados em -jar: arranjar (arranjo, arranje, arranjem, por exemplo); despejar (despejo, despeje, despejem); enferrujar (enferruje, enferrujem), viajar (viajo, viaje, viajem).

b) nas palavras de origem tupi, africana, árabe ou exótica: jê, jiboia, pajé, jirau, caçanje, alfanje, alforje, canjica, jerico, manjericão, Moji.

c) nas palavras derivadas de outras que já apresentam j: gorjear, gorjeio, gorjeta (derivadas de gorja); cerejeira (derivada de cereja); laranjeira (de laranja); lisonjear, lisonjeiro (de lisonja); lojinha, lojista (de loja); sarjeta (de sarja); rijeza, enrijecer (de rijo); varejista (de varejo).

Preste atenção ainda às seguintes palavras que se escrevem com j: berinjela, cafajeste, granja, hoje, intrujice, jeito, jejum, jerimum, jérsei, jiló, laje, majestade, objeção, objeto, ojeriza, projétil (ou projetil), rejeição, traje, trejeito.

O FONEMA /z/ (LETRA “s” e “z”)

A letra s representa o fonema /z/ quando é intervocálica: asa, mesa, riso.

Usa-se a letra s:

a) nas palavras que derivam de outra em que já existe s:

casa - casinha, casebre, casinhola, casarão, casario; liso - lisinho, alisar, alisador (não confunda com a grafia de “deslize”); análise - analisar, analisador, analisante.

b) nos sufixos:

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-ês, -esa (para indicação de nacionalidade, título, origem): chinês, chinesa; marquês, marquesa; burguês, burguesa; calabrês, calabresa; duquesa; baronesa;

-ense, -oso, -osa (formadores de adjetivos): paraense, caldense, catarinense, portense; amoroso, amorosa; deleitoso, deleitosa; gasoso, gasosa; espalhafatoso, espalhafatosa;

-isa (indicador de ocupação feminina): poetisa, profetisa, papisa, sacerdotisa, pitonisa.

c) após ditongos: lousa, coisa, causa, Neusa, ausência, Eusébio, náusea.

d) nas formas dos verbos pôr (e derivados) e querer: pus, pusera, pusesse, puséssemos; repus, repusera, repusesse, repuséssemos; quis, quisera, quisesse, quiséssemos.

Atente para o uso da letra s nas seguintes palavras: abuso, aliás, anis, asilo, atrás, através, aviso, bis, brasa, colisão, decisão, Elisabete, evasão, extravasar, fusível, hesitar, Isabel, lilás, maisena, obsessão (mas obcecado), ourivesaria, revisão, usura, vaso.

Usa-se a letra z:

a) nas palavras derivadas de outras em que já existe z:

deslize – deslizar (não confunda com a grafia do adjetivo “liso”), baliza - abalizado; razão - razoável, arrazoar, arrazoado; raiz - enraizar

Como batizado deriva do verbo batizar, também se grafa com z.

b) nos sufixos:

-ez, -eza (formadores de substantivos abstratos a partir de adjetivos): rijo, rijeza; rígido, rigidez; nobre, nobreza; surdo, surdez; inválido, invalidez; intrépido, intrepidez; sisudo, sisudez; avaro, avareza; macio, maciez; singelo, singeleza.

-izar (formador de verbos) e ção (formador de substantivos): civilizar, civilização; humanizar, humanização; colonizar, colonização; realizar, realização; hospitalizar, hospitalização.

Não confunda com os casos em que se acrescenta o sufixo -ar a palavras que já apresentam s: analisar(análise), pesquisar(pesquisa), avisar(aviso).

Observe o uso da letra z nas seguintes palavras: assaz, batizar (mas batismo), bissetriz, buzina, catequizar (mas catequese), cizânia, coalizão, cuscuz, giz, gozo, prazeroso, regozijo, talvez, vazar, vazio, verniz.

Há palavras em que se estabelece distinção escrita por meio do contraste s/z: cozer (cozinhar) e coser (costurar); prezar (ter em consideração) e presar (prender, apreender); traz (forma do verbo trazer) e trás (parte posterior).

Em muitas palavras, o fonema /z/ é representado pela letra x: exagero, exalar, exaltar, exame, exato, exasperar, exausto, executar, exemplo,

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exequível, exercer, exibir, exílio, exímio, existir, êxito, exonerar, exorbitar, exorcismo, exótico, exuberante, inexistente, inexorável. O FONEMA /s/ (LETRAS “s”, “c”, “ç” e “x” ou DÍGRAFOS “sc”, “sc”, “ss”, “xc” e “xs”) Observe os seguintes procedimentos em relação à representação gráfica desse fonema:

a) a correlação gráfica entre nd e ns na formação de substantivos a partir de verbos:

ascender→ascensão; distender→distensão; expandir→expansão; suspender→suspensão; pretender→pretensão; tender→tensão; estender→extensão.

b) a correlação gráfica entre ced e cess em nomes formados a partir de verbos:

ceder→cessão; conceder→concessão; interceder→intercessão; exceder→excesso, excessivo; aceder→acesso.

c) a correlação gráfica entre ter e tenção em nomes formados a partir de verbos:

abster→abstenção; ater→atenção; conter→contenção; deter→detenção; reter→retenção.

Observe as seguintes palavras em que se usa o dígrafo sc: acrescentar, acréscimo, adolescência, adolescente, ascender (subir), ascensão, ascensor, ascensorista, ascese, ascetismo, ascético, consciência, crescer, descender, discente, disciplina, fascículo, fascínio, fascinante, piscina, piscicultura, imprescindível, intumescer, irascível, miscigenação, miscível, nascer, obsceno, oscilar, plebiscito, recrudescer, reminiscência, rescisão, ressuscitar, seiscentos, suscitar, transcender.

Na conjugação dos verbos acima apresentados, surge sç: nasço, nasça; cresço, cresça.

Cuidado com sucinto, em que não se usa sc. Em algumas palavras, o som /s/ é representado pela letra x: auxílio, auxiliar, contexto, expectativa, expectorar, experiência, experto (conhecedor, especialista), expiar (pagar), expirar (morrer), expor, expoente, extravagante, extroversão, extrovertido, sexta, sintaxe, têxtil, texto, textual, trouxe.

Cuidado com esplendor e esplêndido.

Há casos em que se criam oposições de significado devido ao contraste gráfico. Observe: acender (iluminar, pôr fogo) e ascender (subir); acento (inflexão de voz ou sinal gráfico) e assento (lugar para se sentar); caçar (perseguir a caça) e cassar (anular); cegar (tornar cego) e segar (ceifar, cortar para colher); censo (recenseamento, contagem) e senso (juízo);

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cessão (ato de ceder), seção ou secção (repartição ou departamento; divisão) e sessão (encontro, reunião); concerto (acordo, arranjo, harmonia musical) e conserto (remendo, reparo); espectador (o que presencia) e expectador (o que está na expectativa); esperto (ágil, rápido, vivaz) e experto (conhecedor, especialista); espiar (olhar, ver, espreitar) e expiar (pagar uma culpa, sofrer castigo); espirar (respirar) e expirar (morrer); incipiente (iniciante, principiante) e insipiente (ignorante); intenção ou tenção (propósito, finalidade) e intensão ou tensão (intensidade, esforço); paço (palácio) e passo (passada).

Pode ocorrer ainda xc, e, mais raramente, xs: exceção, excedente, exceder, excelente, excesso, excêntrico, excepcional, excerto, exceto, excitar; exsicar, exsolver, exsuar, exsudar. AINDA A LETRA “x” Esta letra pode representar dois fonemas, soando como "ks": afluxo, amplexo, anexar, anexo, asfixia, asfixiar, axila, boxe, clímax, complexo, convexo, fixo, flexão, fluxo, intoxicar, látex, nexo, ortodoxo, óxido, paradoxo, prolixo, reflexão, reflexo, saxofone, sexagésimo, sexo, tóxico, toxina. AS LETRAS “e” E “i” a) Cuidado com a grafia dos ditongos: os ditongos nasais /ãj/ e /ãj/ escrevem-se ãe e õe: mãe, mães, cães, pães, cirurgiães, capitães; põe, põem, depõe, depõem;

- só se grafa com i o ditongo /ãj/, interno: cãibra (ou câimbra).

b) Cuidado com a grafia das formas verbais:

- as formas dos verbos com infinitivos terminados em -oar, e -uar são grafadas com “e”: abençoe, perdoe, magoe; atue, continue, efetue;

- as formas dos verbos infinitivos terminados em -air, -oer, e -uir, são grafadas com “i”: cai, sai; dói, rói, mói, corrói; influi, possui, retribui, atribui.

c) Cuidado com as palavras se, senão, sequer, quase e irrequieto.

A oposição e/i é responsável pela diferenciação de várias palavras: área (superfície) e ária (melodia); deferir (conceder) e diferir (adiar ou divergir); delação (denúncia) e dilação (adiamento, expansão); descrição (ato de descrever) e discrição (qualidade de quem é discreto); descriminação (absolvição) e discriminação (separação); emergir (vir à tona) e imergir (mergulhar); emigrar (sair do país onde se nasceu) e imigrar (entrar em país estrangeiro); eminente (de condição elevada) e iminente (inevitável, prestes a ocorrer); vadear (passar a vau) e vadiar (andar à toa).

AS LETRAS “o” E “u” A oposição o/u é responsável pela diferença de significado entre várias palavras:

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comprimento (extensão) e cumprimento (saudação; realização); soar (emitir som) e suar (transpirar); sortir (abastecer) e surtir (resultar). A LETRA “h” É uma letra que não representa fonema. Seu uso se limita aos dígrafos ch, lh e nh, a algumas interjeições (ah, hã, hem, hip, hui, hum, oh) e a palavras em que surge por razões etimológicas. Observe algumas palavras em que surge o h inicial: hagiografia, haicai, hálito, halo, hangar, harmonia, harpa, haste, hediondo, hélice, Hélio, Heloísa, hemisfério, hemorragia, Henrique, herbívoro (mas erva), hérnia, herói, hesitar, hífen, hilaridade, hipismo, hipocondria, hipocrisia, hipótese, histeria, homenagem, hóquei, horror, Hortênsia, horta, horto (jardim), hostil, humor, húmus. Em Bahia, o h sobrevive por tradição histórica. Observe que nos derivados ele não é usado: baiano, baianismo.

RESUMO DO USO DO HÍFEN NA NOVA ORTOGRAFIA:

Como era Nova regra Como é ante-sala, ante-sacristia, auto-retrato, anti-social,

anti-rugas, arqui-romântico, arqui-rivalidade,

auto-regulamentação, auto-sugestão,

contra-senso,contra-regra, contra-senha,

extra-regimento, extra-sístole, extra-seco,

infra-som, infra-renal, ultra-romântico, ultra-sonografia,

semi-real, semi-sintético, supra-renal, supra-sensível

Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por r ou s, devendo essas consoantes se duplicarem.

antessala, antessacristia, autorretrato, antissocial,

antirrugas, arquirromântico, arquirrivalidade,

autorregulamentação, autossugestão,

contrassenso, contrarregra, contrassenha,

extrarregimento, extrassístole, extrasseco,

infrassom, infrarrenal, ultrarromântico, ultrassonografia,

semirreal, semissintético, suprarrenal, suprassensível

• O uso do hífen permanece nos compostos em que os prefixos super, hiper, inter, terminados em -r, aparecem combinados com elementos também iniciados por -r: hiper-rancoroso, hiper-realista, hiper-requintado, hiper-requisitado, inter-racial, inter-regional, inter-relação, super-racional, super-realista, super-resistente, super-revista etc.

auto-afirmação,auto-ajuda, auto-aprendizagem,

auto-escola, auto-estrada, auto-instrução, contra-exemplo, contra-indicação, contra-ordem, extra-escolar, extra-oficial,

Não se emprega o hífen nos compostos em que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo elemento começa por vogal diferente.

autoafirmação, autoajuda, autoaprendizagem,

autoescola, autoestrada, autoinstrução, contraexemplo, contraindicação, contraordem,

extraescolar, extraoficial, infraestrutura,

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infra-estrutura, intra-ocular, intra-uterino,

neo-expressionista, neo-imperialista,

semi-aberto, semi-árido, semi-automático, semi-embriagado, semi-obscuridade,

supra-ocular,ultra-elevado

intraocular, intrauterino, neoexpressionista, neoimperialista,

semiaberto, semiautomático,

semiárido, semiembriagado, semiobscuridade,

supraocular, ultraelevado

• Esta nova regra normatiza os casos do uso do hífen entre vogais diferentes, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: antiaéreo, antiamericanismo, agroindustrial, socioeconômico etc. • O uso do hífen permanece nos compostos com prefixo em que o segundo elemento começa por -h: ante-hipófise, anti-herói, anti-higiênico, anti-hemorrágico, extra-humano, neo-helênico, semi-herbáceo, super-homem, supra-hepático etc.

antiibérico, antiinflamatório, antiinflacionário, antiimperalista, arquiinimigo,

arquiirmandade, microondas, microônibus, microorgânico

Emprega-se o hífen nos compostos em

que o prefixo ou falso prefixo termina em vogal e o segundo

elemento começa por vogal igual.

anti-ibérico, anti-inflamatório, anti-inflacionário, anti-imperalista, arqui-inimigo,

arqui-irmandade, micro-ondas, micro-ônibus, micro-orgânico

• Estes compostos, anteriormente grafados em uma única palavra, escrevem-se agora com hífen por força da regra anterior. • Esta regra normatiza todos os casos do uso do hífen entre vogais iguais, como já acontecia anteriormente na língua em compostos como: auto-observação, contra-argumento, contra-almirante, eletro-ótica, extra-atmosférico, infra-assinado, infra-axilar, semi-interno, semi-integral, supra-auricular, supra-axilar, ultra-apressado etc. (Nestes casos, o hífen permanece.) • Nos prefixos átonos3 co-, pre-, re- e pro-, não se usa o hífen: coordenar, reescrever, propor, preestabelecer.

manda-chuva, pára-quedas, pára-quedista

Não se emprega o hífen em certos compostos em que se perdeu, em certa medida, a noção de composição.

mandachuva, paraquedas, paraquedista

• O uso do hífen permanece nas palavras compostas que não contêm um elemento de ligação e constituem uma unidade sintagmática e semântica, mantendo acento próprio, bem como naquelas que designam espécies botânicas e zoológicas: ano-luz, azul-escuro, médico-cirurgião, conta-gotas,

3 É muito importante você perceber que os prefixos “pre” e “pro” são átonos (portanto, sem acento).

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guarda-chuva, segunda-feira, tenente-coronel, beija-flor, couve-flor, erva- doce, mal-me-quer, bem-te-vi, formiga-branca etc.

1. O uso do hífen permanece: a) nos compostos com os prefixos ex-, vice-, soto-: ex-marido, vice-

presidente, soto-mestre; b) nos compostos com os prefixos circum- e pan- quando o segundo

elemento começa por vogal, m ou n: pan-americano, circum-navegação; c) nos compostos com os prefixos tônicos 4acentuados pré-, pró- e pós-

quando o segundo elemento tem vida própria na língua: pré-natal, pró-desarmamento, pós-graduação.

d) nos compostos terminados por sufixos de origem tupi-guarani que representam formas adjetivas, como -açu, -guaçu e -mirim, quando o primeiro elemento acaba em vogal acentuada graficamente ou quando a pronúncia exige a distinção gráfica entre ambos: amoré-guaçu, manacá-açu, jacaré-açu, Ceará-Mirim, paraná-mirim.

e) nos topônimos iniciados pelos adjetivos grão e grã ou por forma verbal ou por elementos que incluam um artigo: Grã-Bretanha, Santa Rita do Passa-Quatro, Baía de Todos-os-Santos etc.

f) nos compostos com os advérbios mal e bem quando estes formam uma unidade sintagmática e semântica e o segundo elemento começa por vogal ou -h: bem-aventurado, bem-estar, bem-humorado, mal-estar, mal-humorado. Entretanto, nem sempre os compostos com o advérbio bem escrevem-se sem hífen quando este prefixo é seguido por um elemento iniciado por consoante: bem-nascido, bem-criado, bem-visto (ao contrário de malnascido, malcriado e malvisto).

g) nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem: além-mar, além-fronteiras, aquém-oceano, recém-casados, sem-número, sem-teto.

2. Não se emprega o hífen nas locuções de qualquer tipo (substantivas, adjetivas, pronominais, verbais, adverbiais, prepositivas ou conjuncionais): cão de guarda, fim de semana, café com leite, pão de mel , sala de jantar, cor de vinho, ele próprio, à vontade, abaixo de , acerca de, a fim de que etc.

• São exceções algumas locuções já consagradas pelo uso: água-de-colônia, arco-da-velha, cor-de-rosa, mais-que-perfeito, pé-de-meia, ao-deus-dará, à queima-roupa.

Agora, vamos às questões da prova. Tente sempre realizá-las por eliminação. VOCÊ NÃO TEM QUE SABER TODAS AS PALAVRAS DA REGRA. Basta que elimine aquelas que você tenha certeza do erro.

Você vai notar que a FCC não tem inserido questões de uso do hífen. Mas, como faz parte do edital o assunto ortografia, isso está incluído, mesmo com poucas chances de cair.

Questão 1: TCE PB 2006 - Técnico de Controle Externo I - Direito As palavras que recebem acento gráfico pela mesma norma gramatical estão reunidas em

4 É muito importante você perceber que os prefixos “pré” e “pró” são tônicos (portanto, acentuados).

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(A) transferência, série, contrário. (B) fácil, veículos, tecnológica. (C) tecnológicos, médio, possível. (D) eletrônico, automóvel, rápido. (E) aderência, fábricas, irreversível. Comentário: As palavras “transferência”, “série”, “contrário”, “médio” e “aderência” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo oral. As palavras “fácil”, “possível”, “automóvel” e “irreversível” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em “l”. As palavras “veículos”, “tecnológica”, “tecnológicos”, “eletrônico”, “rápido” e “fábricas” são acentuadas por serem proparoxítonas. Assim, a alternativa correta é a (A). Gabarito: A

Questão 2: Prefeitura São Paulo 2008 - Gestão Administrativa A única afirmativa INCORRETA, considerando-se situações de emprego do acento gráfico nas palavras em negrito, é:

(A) Países e asiáticos recebem acento porque se igualam quanto à posição da sílaba tônica.

(B) A mesma razão gramatical justifica o acento nas palavras água, série e áreas.

(C) Na palavra pólos há a permanência de um acento diferencial, do mesmo modo que se vê nos substantivos pêra e pêlo.

(D) Também e poderá comportam-se do mesmo modo em relação à acentuação gráfica, justificada pela posição da sílaba tônica.

(E) Fenômeno, catástrofes e satélite são palavras obrigatoriamente acentuadas em português.

Comentário: A alternativa (A) é a incorreta, pois “países” tem acento por possuir hiato (“a-i”), sendo que o “i” é tônico e seguido de “s”; e “asiáticos” é acentuada por ser palavra proparoxítona. Na alternativa (B), “água”, “série” e “áreas” são acentuadas por serem paroxítonas terminadas em ditongo oral, seguidos ou não de “s” (“ua”, “ie”, “ea”). Na alternativa (C), as palavras “pólos”, “pêra” e “pêlo” tinham acento à época da prova por fazerem a diferença com o substantivo “pôlo” (filhote de falcão ou gavião), com a preposição arcaica “pera" e com a preposição “por” seguida de vogal “o” (“pelo”). Mas, com a reforma ortográfica, todas essas palavras perderam o acento gráfico e são diferenciadas apenas pelo contexto em que se apresentam. Como esta prova foi realizada antes de 2009, esta alternativa pode ser considerada correta. Na alternativa (D), as palavras “poderá” e “também” são acentuadas por serem oxítonas terminadas em “a” e “em”, respectivamente. Na alternativa (E), as palavras “fenômeno”, “catástrofes” e “satélite” são acentuadas por serem proparoxítonas. Gabarito: A Questão 3: TRT 24ªR 2006 Técnico Palavras que recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica na

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palavra jacarés estão reproduzidas em:

(A) negócios e únicos. (B) município e amazônica. (C) mantém e tamanduás. (D) tucunarés e santuários. (E) ecológicos e tuiuiús. Comentário: “negócios” é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral seguido de “s”; “únicos” é acentuada por ser proparoxítona; “município” é acentuada por ser paroxítona terminada em ditongo oral; “amazônica” é acentuada por ser proparoxítona; “mantém” e “tamanduás” são oxítonas terminadas em “em” e “a”, esta seguida de “s”; “tucunarés” é oxítona terminada em “e”, seguida de “s”; “santuários” é paroxítona terminada em ditongo oral seguido de “s”; “ecológicos” é proparoxítona e “tuiuiús” é acentuada por haver hiato de ditongo seguido de vogal na oxítona. Assim, a alternativa (C) é a correta. Gabarito: C Questão 4: TRE PE 2004 Analista As palavras que recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica em agrária e países são, respectivamente,

(A) sufrágio e possível. (B) média e obrigará. (C) domínio e saído. (D) constituída e salário. (E) histórico e torná-los. Comentário: A palavra “agrária” é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo oral; enquanto “países” tem acento por possuir hiato “aí”. (A) sufrágio (paroxítona terminada em ditongo oral) e possível (paroxítona terminada em “l”). (B) média (paroxítona terminada em ditongo oral) e obrigará (oxítona terminada em “a”). (C) domínio (paroxítona terminada em ditongo oral) e saído (hiato “aí”). Por isso é a correta. (D) constituída (hiato “uí”) e salário (paroxítona terminada em ditongo oral). (E) histórico (proparoxítona) e torná-los (oxítona terminada em “a”). Gabarito: C Questão 5: Sec Faz SP 2006 - Fiscal de rendas SP A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é:

(A) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em algumas obras polêmicas.

(B) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas como a de rever o significado assente de fatos históricos: “é mera questão de querer auferir prestígio”.

(C) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exigüidade do vosso tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio.

(D) Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas

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questões. (E) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da

modernidade à Descartes, mas a questão não pára por aí: há pontos mais complexos em discussão.

Comentário: Na alternativa (A), o vocábulo “iminente” (o que está a ponto de acontecer) deve ser substituído por “eminente” (sublime; ilustre, notável). O adjetivo “insertas” está correto, pois significa “inseridas”, “introduzidas”. O verbo “têm” está corretamente acentuado por estar no plural, concordando com “reflexões”. O adjetivo corretamente grafado é “irascível” (característica daquele que se ira com facilidade, irritável).

As reflexões do eminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao leigo, nada têm daquele teor irascível e tendencioso que se nota em algumas obras polêmicas.

A alternativa (B) é a correta, pois “adivinhar” realmente recebe o “i” após o “d” (adivinhar); “detratores” são aqueles que depreciam o mérito de algo ou de alguém (difamar, infamar, detrair); “acerca de” é o mesmo que “sobre”; “assente” é o mesmo que “assentado”, “admitido”, “comprovado”; “auferir” é o mesmo que “obter”.

Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões polêmicas como a de rever o significado assente de fatos históricos: “é mera questão de querer auferir prestígio”.

Na alternativa (C), a palavra “exiguidade", à época da prova, poderia receber trema. A partir de 2009, não se usa mais o trema. Esta palavra significa “escasso” e está corretamente empregada. Os verbos e pronomes que se referem a um pronome de tratamento (“Vossa Senhoria”) devem se flexionar na terceira pessoa do singular. Assim, o verbo “recebeu” está corretamente empregado, mas o pronome correto é “seu”. O substantivo “apoio” é uma paroxítona terminada em “o”, por isso não tem acento.

Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exiguidade do seu tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apoio.

Na alternativa (D), o substantivo “rubrica” está corretamente grafado sem acento, por ser uma paroxítona terminada em “a”. Note que a preposição “sob” está corretamente empregada, pois significa “debaixo de”. Assim, entendemos que “As grandes explorações” foram as bases de seu interesse pelo tema. O problema nesta frase é o verbo “sucitou”, que deve receber “s”: “suscitou”. O verbo “pôr” está corretamente grafado, por possuir acento circunflexo, que o diferencia da preposição “por”. O substantivo “discussão” está corretamente grafado com “ss", por ser gerado do verbo “discutir”.

Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe suscitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões.

Na alternativa (E), “ultraje” deve ser grafado com “j”. O substantivo “hesitação” (dúvida) está corretamente grafado, não o confunda com “êxito”.

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O substantivo “Descartes” é um nome próprio masculino, portanto não admite artigo “a”. Por isso, não admite crase. O verbo “pára”, à época da prova, era acentuado. A partir de 2009, esse acento não existe mais.

Certas pessoas consideram ultraje a hesitação em associar o início da modernidade a Descartes, mas a questão não para por aí: há pontos mais complexos em discussão. Gabarito: B Questão 6: Prefeitura São Paulo 2007 - Auditor-Fiscal Tributário Municipal Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

(A) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos: também o homem regozija-se em atender a muitos deles.

(B) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade.

(C) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos instintos naturais e a força da razão.

(D) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos, devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.

(E) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de modo que a cada delito corresponda uma justa punição.

Comentário: Na alternativa (A), a palavra “primasia” deve ser grafada com “z”: primazia. Na alternativa (B), o verbo “infligem” está corretamente empregado, pois significa “causar”, “produzir”; mas o substantivo “pretenção” deve ser grafado com “s”, por ser gerado a partir do verbo “pretender”. Assim: “pretensão”. Na alternativa (C), o erro está no substantivo “premênsia”, o qual deve ser grafado com “c”: premência. Na alternativa (D), o substantivo deve ser “abstenção”, pois foi gerado do verbo “abster”. O verbo “constringir” está correto, pois se encontra no sentido de “envolver”. A alternativa (E) é a correta, pois o substantivo “dissuasão” está corretamente grafado com “s”, por ser gerado a partir do verbo “dissuadir”; “sanções” está corretamente grafado com “ç”. Gabarito: E

Questão 7: TCE AM 2008 - Analista Técnico de Controle Externo O emprego e a grafia de todas as palavras estão corretos na frase:

(A) É difícil haver uma recepção concensual do sentido das palavras: Helvétius surprendeu-se com o atribuído a amor-próprio.

(B) O mal entendimento do termo amor-próprio concitou Helvétius a investir contra os detratores de La Rochefoucauld.

(C) Mesmo o mais exitoso filósofo tem de enfrentar os empecilhos criados por pessoas sem qualquer envergadura intelectual.

(D) La Rochefoucauld, celebrizado por seu verve de humor, criou máximas que transporam as fronteiras do tempo e do espaço.

(E) As pessoas indignadas, que assacavam as idéias de La Rochefoucauld, justificavam o fato alegando ser o filósofo um nilista impedernido.

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Comentário: A alternativa (A) está errada, e a grafia correta seria “consensual” e “surpreendeu-se”. A alternativa (B) está errada, pois o substantivo composto formado do advérbio “mal” e do substantivo “entendimento” deve ser unido por hífen: mal-entendimento. O substantivo composto formado do substantivo “amor” e do pronome “próprio” está corretamente grafado com hífen. O verbo “concitar” está corretamente grafado com “c”. O substantivo “detratores” está corretamente grafado e tem o sentido de “aquele que deprecia o mérito de outrem”. A alternativa (C) é a correta, pois “exitoso” é gerado do substantivo “êxito”. Note também a grafia correta de “empecilhos”. Na alternativa (D), o verbo “celebrizar” está corretamente grafado com “z”, por ser gerado do adjetivo “célebre”. O substantivo “verve” está corretamente grafado e significa “calor de imaginação que anima o artista”. O problema nesta alternativa é a flexão de verbo “transpor”, o qual é derivado de “pôr”. Assim: as máximas puseram, as máximas transpuseram... Na alternativa (E), perceba que o verbo “assacavam” é o pretérito imperfeito do indicativo do verbo “assacar”, que significa “imputar, inventar ou espalhar calúnias sobre outrem”. Os adjetivos “nilista” e “impedernido” estão errados, pois devem ser grafados da seguinte maneira: niilista (adepto da doutrina segundo a qual nada existe de absoluto: niilismo) e “empedernido” (insensível, duro). Gabarito: C

Questão 8: TRE AC 2003 Técnico Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Sentir-se feliz o tempo todo, que parece ser propósito geral atualmente, pode ser visto como privilégio, mas não deve tornar-se obsessão para as pessoas.

(B) A persepção das razões do sentimento de tristeza que nos atinje pode levar ao controle de sua intensidade, na tentativa de evitar sofrimento maior, além de desnecessário.

(C) A tristeza é um sentimento natural que aflora, surgindo em conseqüência de alguns reveses sofridos na vida, como um desentendimento com a pessoa amada.

(D) Sabe-se que artistas e intelectuais viveram o auge de sua produção em momentos de grande melancolia, especialmente os compositores de obras musicais.

(E) O caráter efêmero da felicidade é explicado por especialistas como um impulso biológico que garante a perpetuação da espécie humana, agindo como instrumento de defesa.

Comentário: Questão simples, não é???? Na alternativa (B), a grafia correta é “percepção” e “atinge”. Gabarito: B

Questão 9: TCE PI 2002 – Assessor Jurídico Encontram-se palavras escritas com desrespeito à norma culta da língua na

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frase:

(A) Há, no país, bolsões de pobreza, em que inexistem recursos mínimos indispensáveis para a sobrevivência da população.

(B) A escassês de chuvas – um fato que caracterisa a região Nordeste – desencadeia sérios problemas socioeconômicos de difícil solução.

(C) O grande número de miseráveis – que vivem abaixo da linha de pobreza – não tem acesso a, no mínimo, uma refeição nutritiva básica diária.

(D) Uma grande porcentagem indica o número de brasileiros que, apesar da origem humilde, conseguiram prestígio profissional e ascensão social.

(E) O Brasil é um país rico, o que torna inexplicável a pobreza extrema de 23 milhões de brasileiros, problema até agora mal resolvido.

Comentário: As palavras graficamente erradas são “escassês” e “caracterisa”. O adjetivo “escasso” gera o substantivo “escassez” (acréscimo do sufixo nominal “ez”). O substantivo “caráter” gera o verbo “caracterizar” (acréscimo do sufixo verbal “izar”). Gabarito: B Questão 10: Sec Faz SP 2009 - Agente Fiscal de Rendas

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. A frase que respeita inteiramente o padrão culto escrito é:

(A) Nada disso influe no que foi acordado já faz mais de dez dias, mas eles quizeram que eu reiterasse a sua disposição de manter o que foi estabelecido.

(B) Gás lacrimogênio foi usado para dispersar os grupos que cultivavam antiga richa, reforçando a convicção de que dali há anos ainda estariam de lados opostos.

(C) Ficou na dependência de ele redigir tudo o que os acionistas mais antigos se disporam a oferecer, se, e só se, os mais novos não detiverem o curso das negociações.

(D) Semeemos a ideia de que tudo será resolvido de acordo com os itens considerados prioritários, nem que para isso precisamos apelar para a decência de todos.

(E) Vocês divergem, mas agora é necessário que se remedeie a situação; por isso, façam novos contratos e provejam o setor de profissionais competentes.

Comentário: Veja que o pedido da questão é um pouco mais amplo. O alvo é a ortografia, mas há outros vícios gramaticais. A alternativa (E) é a correta. Vimos na aula de verbos irregulares que a conjugação dos verbos “remediar” e “prover”, no presente do subjuntivo, é realmente “remedeie” e “provejam”, respectivamente. Corrigindo as demais, teremos: (A): verbos terminados em “uir” devem ser grafados na terceira pessoa do presente do indicativo com “ui”: influi. O verbo “querer”, no passado, recebe “s” e não “z”. Ontem eu quis, tu quiseste, ele quis, nós quisemos, vós quisestes, eles quiseram. Na (B), “lacrimogêneo”, “rixa”. Note que esta última palavra já havia

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caído anteriormente. Além disso, perceba que a expressão “dali há anos” marca um tempo futuro em relação a um passado, não um tempo decorrido. Por isso, deve-se retirar o verbo “há” e inserir a preposição “a”: dali a anos. Na (C), o verbo corretamente conjugado é “dispuserem”, pois a forma “disporam” não existe e o contexto exige o tempo futuro do subjuntivo. Na (D), o substantivo “ideia” está corretamente grafado, pois a prova já pedia a Nova Reforma Ortográfica (veja que a prova foi realizada em 2009). O erro nesta alternativa foi o emprego do tempo verbal. O contexto exige o presente do subjuntivo “precisemos”. Gabarito: E Questão 11: TRF 5ªR 2003 Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. A frase em que a grafia e a acentuação estão em conformidade com as prescrições da norma padrão da Língua Portuguesa é:

(A) Ao se estender esse viez interpretativo, correm o risco de por tudo à perder, na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa previamente adotada.

(B) Sua pretenção ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando notou que entorno de si as pessoas mais pareciam descansar que dispostas à debates.

(C) Tomou como ultrage a displicência com que foi recebido, advinhando que o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão eminentemente pessoal.

(D) Estava atrás de um acessório que o despensasse de promover a limpeza do aparelho e sua conseqüente manutenção depois de cada utilização, mas não pôde achá-lo por alí.

(E) Quando se considera a par do tema, ajuíza sem medo, mas, ao se compreender insipiente, pára tudo e pede aos especialistas que o catequizem no assunto para não passar por néscio.

Comentário: A alternativa (E) é a correta. Veja que “ajuíza” possui acento por possuir hiato “ui”, “insipiente” está corretamente grafado por significar “ignorante” (sem “sapiência”). O verbo “pára” tinha acento gráfico antes da Reforma Ortográfica para diferenciar-se da preposição “para”. Hoje em dia esta palavra não tem mais acento. O verbo catequizar é grafado com “z”, apesar de o substantivo “catequese” ser grafado por “s”. Por isso, “catequizem” está correto. O vocábulo “néscio” está corretamente grafado e significa ignorante. Veja as palavras das demais alternativas já com correção:

(A) Ao se estender esse viés interpretativo, correm o risco de pôr tudo a perder, na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa previamente adotada. (B) Sua pretensão ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando notou que em torno de si as pessoas mais pareciam descansar que dispostas a debates. (C) Tomou como ultraje a displicência com que foi recebido, adivinhando que o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão eminentemente pessoal.

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(D) Estava atrás de um acessório que o dispensasse de promover a limpeza do aparelho e sua conseqüente manutenção depois de cada utilização, mas não pôde achá-lo por ali. (Veja que o trema na época da prova era utilizado.) Gabarito: E Questão 12: TRT 16ªR 2009 Técnico A frase em que há palavras escritas de modo INCORRETO é:

(A) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro aparece agora, para assombro de todos, na região Sul, comprometendo as safras de grãos.

(B) Alguns estudiosos reagem com sensatez às recentes explicações, considerando se o papel da bomba biótica é realmente crucial na circulação do ar.

(C) Se for comprovada a correção da nova teoria, a preservação das florestas torna-se essencial para garantir a qualidade de vida em todo o planeta.

(D) O desmatamento indescriminado, que reduz os índices de chuvas e altera o ciclo das águas, pode transformar um continente em um estenso e inabitável deserto.

(E) Com ventos mais próximos ao mar, o ar úmido resultante da evaporação da água do oceano é puxado para o continente, distribuindo a chuva ao redor do planeta.

Comentário: O correto é “indiscriminado” e “extenso”. Uma curiosidade: o verbo é “estender” e o adjetivo é “extenso”. Gabarito: D Questão 13: TRT 23ªR – 2007 – Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

(A) A corrupção só se extingue ou diminue quando os justos intervêm para que as boas causas prevalesçam.

(B) Os homens que usufruem de vantagens a que não fazem jus cultivam a hipocrisia de propalar discursos moralizantes.

(C) Contra tantos canalhas audases há que haver a reação dos que têm a probidade como um valor inerente ao exercício da cidadania.

(D) Há uma inestricável correlação entre a apatia dos bons cidadãos e a desenvoltura com que agem os foras-da-lei.

(E) Deprende-se que houve êxito das iniciativas dos homens de bem quando os prevaricadores sentiram cerceada sua área de atuação.

Comentário: A alternativa (B) é a correta. Note o verbo “usufruir” (vem de usufruto) e “jus” (lembre-se de justiça). Agora, vejamos as correções das demais alternativas. Na (A), “diminui”, “prevaleçam”. Na (C), “audazes”. Note que a locução verbal deve ser “há de haver”. É com o verbo “ter” que existem as duas possibilidades: “tem que haver”, “tem de haver”. Na (D), “inextricável”. Note que o vocábulo “foras-da-lei”, à época da prova, exigia hífen. Com a nova reforma, o hífen foi abolido. Na realidade, a

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banca não cobrou o uso do hífen, mas a flexão deste substantivo, a qual está corretíssima. Na (E), “Depreende-se”. Gabarito: B Questão 14: TRT 20ªR 2002 Analista Há palavras escritas de modo INCORRETO na alternativa:

(A) Investimentos maciços em educação, saúde e reforma agrária constituíram a fórmula utilizada por países mais atrasados do que o Brasil, para reduzir os índices de pobreza.

(B) O problema da miséria no Brasil apresenta componentes bem mais perversos do que a simples escassez de recursos, que caracteriza o problema em outros países, como no continente africano.

(C) Os recursos gastos na área social acabam sendo insuficientes, como por exemplo, a parcela mínima destinada ao saneamento básico, importante para aumentar a expectativa de vida da população.

(D) A desnutrição, resultado da falta de ingestão de proteínas e de outras substâncias, degenera em má-formação do sistema neurológico, com danos irreversíveis, na maioria das vezes.

(E) Vários estudos afirmam que a taxa de miséria só baixará quando houver crecimento da economia, assossiado a um modelo mais justo de distribuição de renda para a população.

Comentário: O correto é “crescimento” e “associado”. Gabarito: E Questão 15: TRT 24ªR 2003 Analista Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Ao ascender à condição de um grande sistema de mercados, a economia mundial propisciou o poder hegemônico dos grandes conglomerados financeiros.

(B) Se os grandes centros econômicos não se emiscuíssem decisivamente nas economias nacionais, talvez estas lograssem alcançar um índice expressivo de desenvolvimento.

(C) Os economistas podem discentir quanto às soluções para o nosso desenvolvimento, mas reconhecem que o imperialismo econômico é um fator crucial para nosso atraso.

(D) A necessidade de sincronizar o ritmo de nossa economia com o da expansão da economia global constitui uma das exigências mais difíceis de serem atendidas.

(E) Não fosse a dicotomia das direções econômicas com que nos deparamos, o Brasil talvez não se firmasse numa posição de maior relevância entre os países emerjentes.

Comentário: Na alternativa (A), o correto é “propiciou”. Na alternativa (B), o correto é “imiscuíssem” (intrometer-se). Na alternativa (C), o correto é “dissentir” (desacordo). Na alternativa (E), o correto é “emergentes”. Gabarito: D

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Questão 16: TRT 20ªR 2006 Técnico Há palavras escritas do modo INCORRETO na frase:

(A) Gozar a vida com qualidade é objetivo de muitos profissionais que não hesitam em deixar seu país de origem, para trabalhar no exterior.

(B) Países emergentes têm apresentado desenvolvimento consistente em produção científica, indicador seguro dos benefícios trazidos pela globalização.

(C) Produção científica está deixando de ser previlégio dos países mais ricos, pois dados rescentes apontam salto qualitativo em ciência e tecnologia na Ásia.

(D) Observa-se um aspecto reverso em relação ao fenômeno de migração: profissionais altamente habilitados e capazes emigram do primeiro mundo, atualmente.

(E) A capacidade de um país de produzir sua própria tecnologia torna-se excelente instrumento de percepção da solidez de seu desenvolvimento.

Comentário: O correto é “privilégio”, “recentes”. Gabarito: C Questão 17: TRT 24ªR 2006 Técnico Há palavras escritas de forma INCORRETA na frase:

(A) Os proprietários, conscientes da necessidade de preservar o equilíbrio ecológico, criaram regras rígidas de controle das atividades de turismo.

(B) Os emprendimentos turísticos da região Centro-Oeste são divercificados, desde atividades culturais até a prática de esportes náuticos e radicais.

(C) As atividades turísticas no Pantanal devem adaptar-se às condições climáticas da região, que permanece alagada e intransitável metade do ano.

(D) A exploração não predatória das maravilhas naturais da região Centro-Oeste constitui um itinerário bastante atraente para o turismo ecológico.

(E) O turismo ecológico é seletivo e oferece atrações, como o lazer urbano e rural, que não comprometem o equilíbrio do meio ambiente.

Comentário: O correto é “empreendimentos” e “diversificados”. Gabarito: B Questão 18: TRT 21ªR 2003 Analista Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) A dissuazão do inimigo poderoso, do qual se teme a força da obsessão irracional, pode ocorrer por meio de uma arma de potência inescedível.

(B) Se as armas não discriminam suas vítimas, não há por que não possam voltar-se contra os que as manejem, alheias aos supostos privilégios de quem as aciona.

(C) A cisânia imposta pelos nazistas aqueles que não foram exterminados está na raiz de alguns conflitos que até hoje prevalescem no Oriente Médio.

(D) Em textos suscintos, Einstein promoveu a discussão de temas melindrosos, condenando a todos os que infrinjem as normas

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democráticas. (E) Einstein admitia dissenções em discussões científicas, mas era

intransijente quanto aos valores éticos que devem nortear nossa vida. Comentário: Na alternativa (A), o correto é “dissuasão” e inexcedível” (sem exceder). Na alternativa (C), o correto é “cizânia”, “àqueles” e “prevalecem”. Na alternativa (D), o correto é “sucintos” e “infringem”. Na alternativa (E), o correto é “dissensões” e “intransigente”. Gabarito: B Questão 19: TRT 18ªR 2008 Analista Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se entretém à janela do ônibus.

(B) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve sucesso nessa tentativa de dissuazão.

(C) Que temos nós a haver com o relatório que deixou frustado aquele executivo?

(D) Por que não se institue a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos no interior de um ônibus?

(E) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqüidades de um filme violento.

Comentário: Veja que a correta é a (E), pois “iniqüidades” vem do vocábulo “iníquo” (sem equidade). Esse vocábulo tinha trema, à época da prova. Hoje em dia, devemos retirar o trema. Na alternativa (A), o correto é “misto” (mistura). Na alternativa (B), o correto é “dissuasão”. Na alternativa (C), o correto é “temos a ver”, “frustrado” (frustrar-se). Na alternativa (D), o correto é “institui” (verbo de infinitivo terminado em “uir” permanece o “i” no presente). Gabarito: E Questão 20: TRT 24ªR - 2006 – Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:

(A) A obsolecência das instituições constitue um dos grandes desafios dos legisladores, cuja função é reconhecer as solicitações de sua contemporaneidade.

(B) Ao se denigrirem as boas reputações, desmoralizam-se os bons valores que devem reger uma sociedade.

(C) A banalisação dos atos anti-sociais é um sintoma da doença do nosso tempo, quando a barbárie dissimula-se em rotina.

(D) Quando, numa mesma ação, converjem defeitos e méritos, confundimo-nos, na tentativa de discriminá-los.

(E) Os hábitos que medeiam as relações sociais são louváveis, quando eticamente instituídos, e odiosos, quando ensejam privilégios.

Comentário: A alternativa (E) é a correta. Atente quanto à correta conjugação do verbo “mediar” (“medeiam”); note também o substantivo

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“privilégios”. Veja a correção das demais alternativas: (A) obsolescência, constitui (B) denegrirem (denegrir) (C) banalização. Veja que “anti-sociais”, à época da prova, exigia hífen; porém a reforma ortográfica exige retirada do hífen e inserção de mais um “s”: antissocial. (D) O verbo convergir tem a forma no presente do indicativo “convergem”. Gabarito: E Questão 21: TRT 17ªR - 2004 – Analista Estão corretamente grafadas todas as palavras da frase:

(A) Não devem prevalescer nossas intuições ou percepções mais imediatas, mas apenas os critérios mais objetivos, quando se trata de formular alguma precisa definição.

(B) A todos os que apenas subsistem, como é o caso de quem vive da mendicância, negam-se os direitos da cidadania, ao passo que para uns poucos reservam-se todos os privilégios.

(C) Não se constitue uma sociedade verdadeiramente democrática enquanto não venham a incluir-se nela aqueles que, já a séculos, vivem mais do sistema de favor que de um trabalho digno.

(D) Os que alferem lucros excessivos na exploração do trabalho alheio também devem ser responsabilizados pelo contijente de infelizes que estão abaixo da linha de pobreza.

(E) Deve-se à inépsia ou à má fé de sucessivos governos, que descuraram a implementação de medidas de caráter social, o fato de que continua crescendo o número de pobres e indigentes em nosso país.

Comentário: Novamente a palavra “privilégios” é cobrada. A alternativa (B) é a correta. Vejamos as correções das demais: (A): prevalecer; (C): constitui, há séculos; (D): auferem, contingente; (E): inépcia, má-fé. Gabarito: B Questão 22: TRT 13ªR - 2005 – Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras na frase:

(A) Há discussões que chegam a um tal estado de paradoxismo que fica improvável alguma solução que se adeque à expectativa dos contendores.

(B) Os candidatos, em suas altercalções num debate, costumam dissiminar mais injúrias um contra o outro do que esclarecimentos ao eleitorado.

(C) A democracia, por vezes, constitue uma espécie de campo de provas que poucos candidatos estão habilitados a cruzar prezervando sua dignidade.

(D) Se os eleitores fossem mais atentos à inépsia dos candidatos, não se deixariam envolver por tudo o que há de falascioso nos discursos de campanha.

(E) Crêem muitos que há obsolescência na democracia, conquanto ninguém se arvore em profeta de algum outro regime que pudesse ser mais bem

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sucedido. Comentário: Veja que, na alternativa (A), deve-se evitar o artigo antes do pronome demonstrativo “tal”. À época da prova, o verbo adequar devia receber acento gráfico: “adeqúe”; mas esse acento foi abolido com a nova reforma: “adeque”. Note que a sílaba tônica continua sendo a mesma: a vogal “u”. Na (B), altercações e disseminar. Na (C), constitui, preservando. Na (D), inépcia, falacioso. A alternativa (E) é a correta. Note que o verbo “Crêem” está acentuado segundo a antiga grafia. Com a nova reforma ortográfica, este acento caiu. Como a prova é de 2005, antes da nova reforma, consideramos esta a alternativa correta. Gabarito: E Questão 23: TRF 4ªR - 2001 – Analista Está correta a grafia de todas as palavras em:

(A) A reivindicada exumação da vítima sequer foi analisada pelo magistrado. (B) Sem maiores preambulos, pôs-se a vosciferar injúrias contra o indefeso

escrivão. (C) Obsecado pelo cumprimento das leis, é incapaz de considerar a falibilidade

da justiça. (D) A neglijência na aplicação da lei ocorre em relação aos previlegiados de

sempre. (E) A impunidade dos ricos é insultosa diante da rigidez consernente aos

pobres. Comentário: A alternativa (A) é a correta. Veja que o adjetivo “reivindicada” vem do verbo “vindicar”, que recebe o prefixo de reforço “rei”. Este vocábulo e seus derivados têm caído sempre em prova. Portanto, cuidado. Veja a correção dos outros vocábulos: (B): preâmbulos, vociferar; (C): obcecado; (D): negligência, privilegiados; (E): insultuosa, concernente Gabarito: A Questão 24: TRF 4ªR - 2004 – Analista A grafia de todas as palavras está correta na frase:

(A) A sentença foi exarada sem que o juiz sequer vislumbrasse os subterfúgios de que lançou mão o pertinaz advogado de defesa.

(B) A alta inscidência de erros judiciais constitui – ou deveria constituir – um alerta para que nossos juristas analizem com mais sensatez os ritos processuais.

(C) Acabam sofrendo discriminação, nos julgamentos, os réus mais pobres, assistidos por advogados pagos irrizoriamente pelo herário público.

(D) Um advogado honesto deve sentir-se pezaroso por ter de enfrentar a malícia de pares seus, que chegam a se gabar por ganharem uma causa inescrupulozosamente.

(E) É no fringir dos ovos – na hora da sentença – que se verá se o juiz se deixou ou não coptar pela argumentação falaciosa do esperto advogado.

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Comentário: A alternativa (A) é a correta. Cuidado com o vocábulo “pertinaz”. Veja a correção das palavras das demais alternativas: (B): incidência, analisem. (C): irrisoriamente (derivado de irrisório), erário. (D): pesaroso (derivado de pesar), inescrupulosamente (o sufixo formador de adjetivo “osa” está seguido do sufixo formador de advérbio “mente”). (E): frigir (fritar), cooptar. Veja que “falacioso” está corretamente grafado pois é gerado do substantivo “falácia”. Neste contexto, coube o adjetivo “esperto” (inteligente, ágil). Note que também há o adjetivo “experto” (aquele que possui muita experiência em determinado campo) Gabarito: A Questão 25: BB 2011 Escriturário Todas as palavras estão escritas corretamente na frase:

(A) Os esforsos para entender os fenômenos da natureza nem sempre conseguem hêsito, como, por exemplo, algumas pesquisas sobre aves.

(B) O crecente desenvolvimento tecnológico permitiu aos pesquisadores analizar as reações provocadas pelo fluxo de sangue no bico do tucano.

(C) O imenso tamanho do bico do tucano sempre causou estranheza naqueles que costumam observar os exemplos oferecidos pela natureza.

(D) Com o tamanho imprecionante de seu bico, o tucano é considerado por estudiosos uma das aves brasileira mais exquizitas.

(E) Os cientistas que se puzeram a estudar os tucanos concluíram que existem diverças funções para o enorme bico dessa ave.

Comentário: Questão bem tranquila, não é? Basta eliminar as palavras gritantemente erradas. Vamos lá! (A): esforços, êxito (A banca queria confundi-lo com “hesitar”) (B): crescente, analisar (D): impressionante (derivado de “impressionar”), esquisitas (E): puseram, diversas Gabarito: C Questão 26: TRT 6ªR 2006 técnico Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Altos índices de inadimplência refletem o descompasso entre os rendimentos do trabalho assalariado e a grande oferta de financiamentos.

(B) A expanção do mercado de trabalho esbarra nas crises em setores regionais, como o da agricultura no Sul, decorrente da escassês de chuvas.

(C) Segmentos produtivos que se voltaram exclusivamente para a exportação ampliaram as demissões, devido a perdas no mercado internacional.

(D) A frustração de não conseguir uma vaga leva pessoas a optarem pelo estudo, no intuito de melhorar a capacitação e ampliar oportunidades.

(E) Apesar da expectativa de aumento na oferta de crédito, as instituições financeiras estão sendo mais rigorosas na concessão de empréstimos.

Comentário: (expandir→expansão, escasso→escassez) Gabarito: B

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Questão 27: TRF 5ªR 2008 Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:

(A) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e o otimismo, admitindo, assim, flexibilização das sensações humanas.

(B) As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito temor, e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade.

(C) Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos inquirem: você se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas?

(D) Em tese, não se deve previlegiar o otimismo ou o pessimismo; esses humores não reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia.

(E) O autor do texto se apoia na tese segundo a qual não se deve descriminar em definitivo entre o pessimismo e o otimismo.

Comentário: Na alternativa (A), não confunda “rixa” (contenda, briga) com rinchar (soltar rinchos, ranger). Na (B), expectantes, gozosa. Na (C), abstenção (derivada de ter→abster→abstenção), arrola (derivada de arrolar). Na (D), privilegiar, reivindicam. Na (E), à época da prova, “apóia” era a forma correta. Com a reforma ortográfica, perdeu-se o acento gráfico. Note que “descriminar” significa absolver. O correto neste contexto é “discriminar” (diferenciar). Gabarito: A Questão 28: TRF 1ªR 2011 Técnico As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase:

(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos.

(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua reputação de pessoa cortês.

(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza árvore do pátio.

(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na superação dessa sua crise.

(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.

Comentário: A alternativa correta é a (A). Note que o verbo “viajar” possui “j”. Esse verbo conserva esta letra no radical de todos os tempos verbais. Assim, no presente do subjuntivo: talvez eu viaje, tu viajes, ele viaje, nós viajemos, vós viajeis, eles viajem. (B): Veja a diferença entre vocábulos parecidos, como cheque (ordem de pagamento); xeque (risco, perigo, contratempo). Por isso, “ponha em xeque” é o correto. O correto é “deslizes” (não confunda com “liso”). Note que está correta a grafia “cortês” (derivada de cortesia). (C): O substantivo “descanso” gera o verbo “descansar”. O substantivo “fronde” significa “copa das árvores”. Esse substantivo recebe o sufixo “osa” para derivar o adjetivo “frondosa”. (D): Os verbos terminados em “uir” formam o presente com “ui”: influi”. Note, também, que o correto é “empecilho”.

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(E): Não confunda “êxito” com o verbo “hesitar” (hesitou). O substantivo “taxa” tem seu homônimo “tacha”, mas o sentido muda. Taxado (tributo, imposto cobrado); tachado (acusado, censurado). Assim, “ser tachado de conivente”. O verbo querer no pretérito não recebe a consoante “z”, mas “s”: quis. Atente às palavras corretamente grafadas “concessão” e “privilégios”. Gabarito: A Questão 29: TRF 1ªR 2011 Técnico A palavra destacada está empregada corretamente em:

(A) Ele é o guardião dos reptis que estão sendo estudados. (B) Com esse cálculo financeiro, o banco aleja os clientes. (C) Se eu me abster, haverá empate na votação. (D) Os guarda-noturnos serão postos na formalidade. (E) Essa máquina mói todos os detritos. Comentário: A questão foi anulada porque o vocábulo “reptis” também está correto. Esse substantivo pode ser oxítono (reptil) ou paroxítono (réptil); cujos plurais são, respectivamente, “reptis” e “répteis”. (B): O verbo “aleijar” é regular e no presente não perde o “i”. Assim, a construção correta é “aleija”. (C): O verbo “abster”, no futuro do subjuntivo, muda o radical: seu eu abstiver, tu abstiveres... (D): O substantivo composto “guarda-noturno” é formado por um substantivo e um adjetivo. Assim, os dois se flexionam: guardas-noturnos. (E): O verbo “moer” no presente do indicativo se flexiona da seguinte forma: eu moo, tu móis, ele mói, nós moemos, vós moeis, eles moem. A questão foi anulada, pois as alternativas (A) e (E) estão corretas. Gabarito: Anulada Questão 30: TRF 3ªR 2007 Analista Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

(A) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação.

(B) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX.

(C) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável.

(D) A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las.

(E) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida.

Comentário: A alternativa (A) é correta. Note as palavras “verossimilhança” e “ficcionais” corretamente grafadas. Vejamos as correções das palavras das demais alternativas: (B): Depreende-se, vantagem. (C): Destila-se, convergem. (D): “apreender” gera o substantivo “apreensão”; “pré-históricas”.

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(E): A palavra “obsessões” está corretamente grafada. Mas cuidado com a palavra “obcecado”, grafada com “c”. Novamente a palavra “obsolescência” apareceu. Então, cuidado. Gabarito: A Questão 31: TRE AC 2003 Técnico Encontram-se palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Hábitos arraigados na população, como o das queimadas antes do plantio, oferecem alto risco à floresta.

(B) O acesso aos dados do INPE mostra um aumento considerável na devastação da floresta amazônica.

(C) Uma fiscalização eficás de toda a região amazônica exigiria um continjente maior de funcionários.

(D) O Brasil goza do privilégio de dispor de uma área florestal imensa e importante para o equilíbrio ecológico.

(E) Seriam necessárias vultosas quantias para evitar a extinção de espécies animais e vegetais que constituem a riqueza da Amazônia.

Comentário: Corrigindo, teremos: “eficaz” e “contingente”. Gabarito: C Questão 32: TJ PE 2007 Superior Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Para muitos, as regras da norma culta não são fortuítas, pois elas reinteram as raízes mesmas da língua.

(B) A extorção a que se refere o autor no final do texto corresponde a uma espécie de recaida em um pecado.

(C) Quem fala e escreve na estrita observância da norma culta não recai nos deslises que acometem a linguagem espontânea.

(D) O que mais obstrue a comunicação de muitos são a impropriedade lexical e a sintaxe mal cozida, desarticulada.

(E) Concisa é a linguagem de quem não se mostra subserviente às falácias de um estilo artificioso.

Comentário: Veja a correção: Na (A), “fortuitas” não possui hiato, mas ditongo. Dessa mesma regra, temos as palavras “gratuito” (está errada a forma gratuíto) e o substantivo “fluido”. Cuidado com o particípio “fluído”. Veja:

Comprei um fluido de freio (substantivo)

As aulas têm fluído bem. (verbo no particípio)

Ainda nesta alternativa, o correto é “reiteram”. Na (B), “extorsão”; “recaída“. Na (C), “deslizes” (não confundir com “liso”) Na (D), verbos terminados em “uir” devem ser grafados na terceira pessoa do presente do indicativo com “ui”: obstrui. Gabarito: E Questão 33: Pol Civ MA 2006 Médio Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

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(A) O desrespeito aos objetos que testemunham o progresso cultural da humanidade culminou com saques e contrabando de obras raríssimas.

(B) O caos provocado por situações e conflito entre países atinge seu ápice quando se destrói um acervo de importantes documentos históricos.

(C) Autores de relevo foram perseguidos em todas as épocas, acusados de disseminar idéias revolucionárias contra o sistema vigente.

(D) Tropas invasoras nem sempre agem com a sencibilidade necessária quando se trata de preservar tezouros culturais da humanidade.

(E) Obras valiosas foram destruídas em imensas fogueiras ateadas por líderes, cegos pelo radicalismo de suas convicções.

Comentário: “sensibilidade” e “tesouros”. Gabarito: D Questão 34: TRE PE 2004 Analista Encontram-se palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Algumas tribos indígenas almejam a expansão de seu território, com a demarcação oficial da área que habitam.

(B) A visão de um paraíso natural onde índios vivam em harmonia parece estar em desacordo com a atual realidade extrativista.

(C) Os colonizadores demonstraram enorme incomprenção dos costumes indígenas, regeitando-os, devido a sua formação religiosa.

(D) Uma hipótese consiste em reconhecer certos direitos dos índios, como a utilização sustentável da floresta, que gera recursos para as tribos.

(E) Existem as chamadas unidades de conservação, cujo objetivo se volta para a manutenção da floresta e especialmente para animais em risco de extinção.

Comentário: incompreensão e rejeitando-os. Gabarito: C Questão 35: TRF 5ªR 2003 Analista Está apropriado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) A opinião do autor vai de encontro a daqueles que vêm no cinismo uma das armas que os humoristas não despensam.

(B) As emissoras lutam entre si pela obtensão de um grande nível de audiência, razão porque fazem da cobertura da guerra um grande espetáculo.

(C) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando enfatizam a nobreza dos motivos que os levaram à conflagração.

(D) Não é atoa que os jornalistas mais próximos das cenas de combate são os que dispendem mais esforços para evitar a banalização da violência.

(E) A assepssia que caracteriza as transmissões tem a pretenção de promover uma imagem aceitável das cenas mais brutaes.

Comentário: Note o tipo de questão: pede-se, além da grafia, o correto emprego de palavras. A alternativa correta é a (C). É importante notar a correta grafia de “discursos”, “hipocrisia”, “nobreza”, “conflagração”. Na (A), o contexto exige o verbo ver; por isso o correto é “veem” (à época da prova seria “vêem”). A locução “vai de encontro a” não está errada,

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pois o contexto admite a ideia de oposição. O problema é que essa expressão termina com a preposição “a” e o substantivo “ideia” está subentendido antes de “daquele”. Isso obriga a inserirmos a crase. Veja: “... a opinião do autor vai de encontro à (opinião) daqueles...”. Além disso, deve-se corrigir para “dispensam”. Na (B), os vocábulos corretamente grafados são “obtenção” e “por que”; pois o “que” é pronome relativo e pode ser substituído por “a qual”. Veja: “...razão pela qual fazem da cobertura da guerra...” Na (D), o vocábulo “atoa” não existe. Antes da Reforma Ortográfica, havia hífen nessa expressão (“à-toa”), agora não mais se usa esse sinal gráfico: “à toa”. O verbo correto é “despendem”, que significa “consumir, gastar”. Na (E), o correto é “assepsia”, “pretensão” e “brutais”. Gabarito: C

Questão 36: TRF 1ªR 2001 Analista Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

(A) O sonho do cronista parece estravagante, mas há que se reconhecer nele a beleza de uma vida a ser levada com muito mais distenção.

(B) Quem vive de forma mais displiscente não é o homem distraído das obrigações, mas aquele que atribue importância exclusiva aos negócios e à rotina urbana.

(C) Um telefone corta abruptamente nossa evazão imaginária, e anotamos nomes e números, na sugeição aos velhos hábitos e compromissos.

(D) Se uma vida mais natural nos restitui a extinta simplicidade, que empecilhos tão fortes nos impedem de desfrutá-la?

(E) A singeleza de uma vida natural exclue, é obvio, aqueles valores supérfluos que encorporamos sem nunca os analisar.

Comentário: A alternativa (D) é a correta. Perceba que novamente caiu a palavra “empecilhos”. O verbo terminado em “uir” no presente do indicativo “restitui” está corretamente grafado. Vamos corrigir as outras? (A): extravagante, distensão. (B): displicente, atribui (C): evasão, sujeição (E): exclui, óbvio, incorporamos. Note que está correta a grafia “supérfluos”. Gabarito: D

Questão 37: TCE PB 2006 - Técnico de Controle Externo I - Direito Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) O uso indiscriminado e criminoso de redes de arrasto em alto-mar constitui uma ameaça ambiental preocupante.

(B) Quilômetros abaixo da superfície marinha, na ausência de luz solar, animais retiram energia de orifícios vulcânicos.

(C) A suspensão provisória de redes de arrasto no mar profundo conta com o respaldo de países em desenvolvimento.

(D) É necessária a prevenção da ocorrência de danos irreversíveis ao equilíbrio ambiental existente no mar profundo.

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(E) Alguns países querem restrinjir a expanção da pesca no fundo do mar, porém essa atividade parece ampliar-se por interesses comerciais.

Comentário: A alternativa (E) é a incorreta, pois devemos corrigir duas palavras. Assim: restringir e expansão. Gabarito: E Questão 38: TRF 2R 2007 Técnico Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente correta é:

(A) Obsecado pelo mito da eterna juventude, o homem contemporâneo não deixaria de viver as experiências de que cada fase da vida se constitue naturalmente?

(B) Na expressão sólido esteio indica-se o papel que se atribue o mercado junto a quem ansia pelo desfrute eterno da juventude.

(C) Quem idolatriza a juventude acaba por não viver plenamente os encantos que nos propisciam as outras fases da nossa vida.

(D) Quando se vive o que é extemporânio em relação às experiências determinadas pela natureza, deixa-se de usufluir os encantos de cada idade.

(E) Se apraz a um surfista valer-se da linguagem que compartilha com outros jovens, por que haveriam as velhinhas de dissimular a que lhes é própria?

Comentário: Veja que a questão aborda aspectos gramaticais gerais, além da ortografia. Nosso ponto principal aqui é observar a grafia das palavras. Outros problemas de emprego do vocábulo serão apenas apontados para evitar estendermos muito nas explicações. Na alternativa (A), o correto é obcecado. Este particípio é gerado do verbo “obcecar”, o qual também gera o substantivo “obcecação”. Verbos terminados em “uir”, quando flexionados na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, terminam em “i”: constitui. Além disso, perceba que o emprego do tempo futuro do pretérito do indicativo (“deixaria”) transmite uma noção de hipótese, mas o contexto nos mostra certeza. Assim, o ideal seria o presente do indicativo: deixa. Na alternativa (B), verbos terminados em “uir”, quando flexionados na terceira pessoa do singular do presente do indicativo, terminam em “i”: atribui. A flexão verbal correta é “anseia” (eu anseio, tu anseias, ele anseia...). Além disso, o verbo “atribui” é transitivo direto e indireto e o pronome “se” é apassivador. Como o seu sujeito paciente é o pronome relativo “que”, o qual retoma o substantivo “papel”, o objeto indireto deve ser iniciado pela preposição “a” “(ao mercado). Assim, temos:

“papel que se atribui ao mercado” = “papel que é atribuído ao mercado”.

Na alternativa (C), a flexão verbal correta é “idolatra” (quem idolatra). Além disso, o verbo propiciar não tem “s”. Assim, o correto é “propiciam”. Na alternativa (D), a grafia correta é “extemporâneo” (inoportuno, fora do tempo próprio) e “usufruir” (gerado do substantivo “usufruto”). A alternativa (E) é a correta, pois o verbo “apraz” é o presente do indicativo do verbo “aprazer”. Veja que “valer-se da linguagem” é o sujeito oracional deste verbo e o termo “a um surfista” é o objeto indireto (isso apraz

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ao surfista). Note que “por que” está separado e sem acento por fazer parte de uma pergunta. O verbo “haveriam” está correto no plural. Veja que ele não está empregado como sinônimo de “existir”. Ele é apenas o verbo auxiliar da locução verbal “haveriam de dissimular”, cujo sujeito é “as velhinhas”. Note que o pronome “a”, antes do pronome relativo “que”, é demonstrativo (=aquela) e serve para retomar “linguagem” (a linguagem que lhes é própria = a linguagem que é própria a elas). Gabarito: E Questão 39: TRF 5R 2008 Técnico A frase em que se encontram palavras escritas de modo INCORRETO é:

(A) Observou-se um repentino comportamento agressivo em um dos integrantes do grupo, sem que se soubesse por que ele agia de modo tão estranho.

(B) Na sociedade moderna, as regras são produzidas como em uma linha de montagem industrial e recheiam os manuais de auto-ajuda.

(C) A insegurança no relacionamento dentro de uma equipe em situação de trabalho pode gerar graves conseqüências na produtividade.

(D) A complexidade do mundo moderno exige sençatez diante dos dezafios do convívio social, que aumentam em proporção geométrica.

(E) Por que se tornou tão necessário haver regras de convivência harmoniosa, não só nas empresas, mas também nos relacionamentos pessoais?

Comentário: Outra questão tranquila!!!! Veja que, na alternativa (D), o correto é “sensatez” e “desafios”. Gabarito: D Questão 40: Prefeitura Salvador 2008 Técnico Todas as palavras estão corretamente escritas na frase:

(A) Ganhar a vida no mar exige audácia e coragem diante da magnitude propissiada pela natureza, em contraste com a umildade do homem.

(B) Para quem nunca viu o mar, a imagem de marés que vão esvaziando e enchendo auternadamente é inesplicável e perturbadora.

(C) É grandioso o espetáculo que o mar proporciona, com o extrondo e a espantoza beleza das grandes ondas que explodem nos rochedos.

(D) Caminhar pela praia significa catar conchas e búzios, converçar com banhistas e observar pescadores que concertam suas redes.

(E) A visão do mar, com o incessante vaivém das ondas, exerce fascínio sobre as pessoas, que permanecem horas a fio a observá-lo.

Comentário: Na alternativa (A), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma: propiciada e humildade. Na alternativa (B), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma: alternadamente e inexplicável. Note que o verbo “enchendo” está corretamente grafado com “ch”, porque é derivado do adjetivo “cheio”, o qual tem radical com “ch”. Na alternativa (C), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma: estrondo e espantosa. Na alternativa (D), devemos corrigir as palavras para a seguinte forma:

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conversar e consertam. Note que o verbo “concertar” (com “c”) tem ligação semântica com “harmonizar”, “concordar”, “ajustar”. Já “consertar” (com “s”) tem ligação semântica com “pôr em bom estado”, “corrigir”, “reparar”, “arrumar”. Assim, cabe apenas o segundo valor. A alternativa (E) é a correta. Note as palavras “incessante” (sem cessar), “vaivém” e “fascínio”, corretamente grafadas. Gabarito: E

Ainda sobre o assunto ortografia, a banca FCC tem cobrado o correto uso dos “porquês”. Veja o que é importante sobre o tema.

1) Uso dos porquês

1) Porquê (junto e com acento) é usado quando for sinônimo de motivo, causa, indagação. Por ser substantivo, admite artigo e pode ir ao plural:

Os considerandos são os porquês de um decreto. O Relator explicou o porquê de cada emenda. Qual é o porquê desta vez?

2) Por quê (separado e com acento) é usado quando a expressão aparecer após uma pausa, em final de frase, ou sozinha:

Brigou de novo, por quê? Brigou de novo? Por quê? Ria, ria sem saber por quê.

3) Porque (junto e sem acento) é usado nos seguintes casos:

a. Para introduzir explicação, causa, motivo, podendo ser substituído por conjunções causais como pois, porquanto, visto que:

Traga agasalho, porque vai fazer frio.(conjunção coordenativa explicativa = pois)

A reunião foi adiada porque faltou energia.(conjunção subordinativa causal = pois)

Porque ainda é cedo, proponho esperarmos um pouco mais. (conjunção subordinativa causal = como)

b. Nas frases interrogativas a que se responde com “sim” ou “não”:

Ele não votou o projeto porque estava de licença?

Essa medida provisória está na pauta de votação porque é urgente?

Na realidade, a conjunção “porque” continua sendo subordinativa adverbial causal. A diferença é que na própria pergunta já se dá a causa (oração subordinada adverbial causal).

c. Como conjunção de finalidade (= para que), levando o verbo para o subjuntivo. Esta construção é arcaica, mas vez por outra tem sido encontrada:

Rezo porque tudo corra bem. Não expressou sua opinião porque não desanimasse os colegas.

Contemporaneamente, para exprimir finalidade, objetivo, prefere-se usar para que em lugar de porque: Rezo para que tudo corra bem.

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4) Por que (separado e sem acento) é usado nos seguintes casos:

a. nas interrogativas diretas e indiretas:

Por que você demorou tanto? (interrogativa direta)

Quero saber por que meu dinheiro acabou. (interrogativa indireta)

b. sempre que se puder inserir as palavras motivo, razão:

Não sei por que ele se ofendeu. (Não sei por que motivo ele se ofendeu.)

O funcionário explicou por que havia faltado. (O funcionário explicou por que motivo havia faltado.)

c. quando a expressão puder ser substituída por pelo qual, pela qual, pelos quais, pelas quais, confirma-se que há pronome relativo “que” antecedido da preposição “por”:

A estrada por que passamos está em péssimo estado de conservação. (A estrada pela qual passamos está em péssimo estado de conservação.)

Esse é o motivo por que a reunião foi adiada. (Esse é o motivo pelo qual a reunião foi adiada.)

d. quando “que” for conjunção integrante iniciando oração subordinada substantiva objetiva indireta ou completiva nominal, com imposição da preposição “por” pelo verbo ou nome, respectivamente:

Torcemos por que tudo se resolva logo. (= torcemos por isso)

O Relator estava ansioso por que começasse a votação. (= ansioso por isso)

Não se pode confundir este último caso com o uso da conjunção de finalidade (conforme acima - nº 3, letra c). Veja a diferença:

Não expressou sua opinião porque não desanimasse os colegas.

Note que o nome opinião, anterior à conjunção, não exigiu a preposição por. Além disso, percebe-se a intenção, a finalidade de não expressar sua opinião: para que não desanimasse os colegas.

O Relator estava ansioso por que começasse a votação.

Aqui, o nome ansioso exige a preposição por, razão pela qual deve ser separada do que.

Vamos agora às questões!!!!

Questão 41: Fiscal de rendas SP ...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metáfora...

No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é:

(A) Referências são sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da obra.

(B) −..... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu alguém quando indagado sobre o motivo da citação.

(C) Alguém poderá perguntar: − O autor citou Braudel, ...?

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(D) Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de Braudel acerca do mar Mediterrâneo.

(E) Quem sabe o ...... da citação da obra de Braudel? Comentário: Na alternativa (A), ocorre a conjunção causal “porque”. Note que podemos substituir por “pois”, “porquanto”.

Na alternativa (B), também há a conjunção causal “Porque”. A única diferença é que essa estrutura oracional é a reposta de alguém a uma pergunta. Veja que podemos substituir por “Pois”, “Porquanto”.

Na alternativa (C), como a expressão é a última da frase, deve ficar separada e com acento: “O autor citou Braudel, por quê?”. A alternativa (D) é a correta, pois possui a expressão “por que” (separada e sem acento), como no pedido da questão. Isso ocorreu já que a frase é uma pergunta indireta e os vocábulos “motivo”, “causa” ou “razão” podem ficar subentendidos após a expressão: “Gostaria de saber por que (motivo) ele se interessou...”. Na alternativa (E), como o vocábulo recebeu artigo “o”, deve ficar junto e com acento: “Quem sabe o porquê da citação...”. Gabarito: D Questão 42: Prefeitura Santos 2005 - Fiscal de Tributos Municipais (...) que carregamos sem saber por que, apenas porque nos deram para carregar.

As formas sublinhadas preencherão corretamente, na mesma ordem, as lacunas da frase:

(A) Queria saber o ...... de os filhos se esquecerem dos pais; será ...... é uma lei da natureza?

(B) Não se sabe ...... razão se esquecem os filhos dos pais, qual o ...... de os deixarem de lado.

(C) A mãe é mais importante ...... ela é absolutamente necessária nos primeiros anos do filho, não há ...... o pai ficar enciumado.

(D) ...... o cronista não explica seu ceticismo? o leitor fica se perguntando, sem atinar com o ...... de tamanha melancolia.

(E) Embora o cronista não diga ...... se tornou tão melancólico, o leitor deixa-se abater um pouco, ...... suspeita quais sejam as razões.

Comentário: Na alternativa (A), a lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “porquê”, tendo em vista ser antecipado do artigo “o”. Já a segunda lacuna deve ser preenchida pela conjunção “porque”, tendo em vista que se pode responder com a palavra “sim”. Assim, a pergunta contém a oração subordinada adverbial causal. Veja que podemos entender o seguinte:

O fato de os filhos se esquecerem dos pais ocorre será porque é uma lei da natureza?

O verbo “será” é apenas enfático e pode ser retirado:

O fato de os filhos se esquecerem dos pais ocorre porque é uma lei da natureza?

Você poderia ter ficado na dúvida, confundido com a expressão

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interrogativa “por que”. Para evitar isso, perceba que não conseguimos inserir uma das palavras causa, motivo ou razão.

Na alternativa (B), a primeira lacuna deve ser preenchida pela expressão “por que”, tendo em vista fazer parte de uma frase interrogativa indireta. Note a presença do verbo “sabe” antes e do substantivo “razão” depois. A segunda lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “porquê”, tendo em vista ser antecipado do artigo “o”. Na alternativa (C), a primeira lacuna deve ser preenchida pela conjunção adverbial causal “porque”, tendo em vista iniciar uma oração subordinada adverbial causal. Note que podemos substituir por “pois”. A segunda lacuna deve ser preenchida pela expressão “por que”, fazendo parte de uma frase interrogativa indireta. Veja que podemos subentender a palavra “causa”, “razão”, “motivo” após esta expressão: “não há por que (motivo) o pai ficar enciumado”. Na alternativa (D), a primeira lacuna deve ser preenchida pela expressão “Por que”, tendo em vista iniciar uma frase interrogativa direta. Note que esta frase termina com ponto de interrogação e podemos subentender as palavras “causa”, “motivo” ou “razão”. A segunda lacuna deve ser preenchida pelo substantivo “porquê”, tendo em vista ser antecipado do artigo “o”. Na alternativa (E), a primeira lacuna deve ser preenchida pela expressão “por que”, tendo em vista iniciar uma frase interrogativa indireta. Note que podemos subentender as palavras “causa”, “motivo” ou “razão”: “Embora o cronista não diga por que (motivo) se tornou tão melancólico...” A segunda lacuna deve ser preenchida pela conjunção adverbial causal “porque”, tendo em vista iniciar uma oração subordinada adverbial causal. Note que podemos substituir por “pois”. Assim, a alternativa correta é a (E). Gabarito: E Questão 43: TCE AM 2008 - Analista Técnico de Controle Externo A forma por que preenche corretamente a lacuna da frase:

(A) Os cearenses expandiram as fronteiras ...... movidos pelas mais duras necessidades.

(B) Um dos motivos ...... Hélio Pólvora se agradou desse romance é a visão original do autor.

(C) Márcio Souza decidiu-se pelo humor ...... se dispôs a fazer de seu livro uma sátira histórica.

(D) O livro de Márcio Souza fez sucesso pela inteligência e pelo humor, não há outro ...... .

(E) Muitos se escandalizaram com romance, mas se recusaram a dizer o ....... Comentário: Na alternativa (A), cabe a conjunção adverbial causal “porque”, a qual iniciará uma oração subordinada adverbial causal em que o verbo “foram” está subentendido, por estilo do autor. Veja:

Os cearenses expandiram as fronteiras porque (foram) movidos pelas mais duras necessidades.

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A alternativa (B) é a correta, pois a expressão “por que” é um adjunto adverbial de causa, dentro da oração subordinada adjetiva restritiva. Veja que podemos substituir essa expressão por “pelos quais” ou “pelo qual”. (Hélio Pólvora se agradou desse romance por quê? Por causa de um desses motivos.)

Na alternativa (C), cabe a conjunção adverbial causal “porque”, a qual iniciará uma oração subordinada adverbial causal. Veja que podemos substituir esta conjunção por “pois”.

Na alternativa (D), mesmo sendo a última palavra da frase, perceba que o vocábulo é antecedido do pronome indefinido “outro”, o qual caracteriza o substantivo “porquê”.

Na alternativa (E), mesmo sendo a última palavra da frase, perceba que o vocábulo é antecedido do artigo “o”, o qual determina o substantivo “porquê”. Gabarito: B

Questão 44: TRT 24ªR - 2006 – Analista Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

(A) As alterações porque sofrem as instituições podem ser necessárias. (B) Os caminhos porque percorrem os valores humanos são, por vezes,

indevassáveis. (C) Se há rigor e ética nas instituições, algumas não funcionam mesmo

porquê? (D) Há que se investigar o porquê de as instituições serem tão manipuláveis. (E) Não se sabe o por que das instituições serem falhas, mesmo quando bem

arquitetadas. Comentário: Na alternativa (A), ocorre pronome relativo antecedido da preposição “por”. Veja que “As alterações podem ser necessárias” é a oração principal e “por que (pelas quais) sofrem as instituições” é a oração subordinada adjetiva restritiva. Na alternativa (B), a estrutura é a mesma da anterior. A oração “Os caminhos são, por vezes, indevassáveis” é a principal, e “por que(pelos quais) percorrem os valores humanos” é a oração subordinada adjetiva restritiva.

Na alternativa (C), em final de frase, deve ficar separado e com acento: Se há rigor e ética nas instituições, algumas não funcionam mesmo por quê?

A alternativa (D) é a correta, pois o vocábulo recebeu artigo, o que o fez transformar-se em substantivo. Assim, recebe o acento e não pode ficar separado: o porquê.

Na alternativa (E), há um artigo “o” antecipando o vocábulo, deve ficar junto e com acento: o porquê. Gabarito: D Questão 45: TRT 6ªR 2006 Técnico Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

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(A) Muita gente se agarra à imagem artificial de si mesma sem saber porquê. (B) Não é fácil explicar o porquê do prestígio que alcança a imagem ilusória

das pessoas. (C) Não sei porque razão os outros querem nos impor a imagem que têm de

nós. (D) Se a ela aderimos, é por que nossa imagem ilusória traz alguma

compensação. (E) Queremos perguntar, diante do espelho artificial, por quê nossa imagem

não está lá. Comentário: Na alternativa (A), veja que em final de frase, deve ficar separado e com acento: ...saber por quê.

A alternativa (B) é a correta, pois o vocábulo recebeu o artigo, por isso recebe o acento e fica junto: o porquê.

Na alternativa (C), há uma pergunta indireta, por isso deve ficar separado e sem acento. Para confirmar, basta observar o vocábulo “razão” explicitamente após o vocábulo: “Não sei por que razão”. Lembre-se de que os vocábulos “razão”, “motivo”, “causa” podem estar explícitos ou implícitos na frase, para tornar a expressão “por que” separada e sem acento.

Na alternativa (D), perceba que há uma conjunção causal, por isso deve ficar junto e sem acento: “...é porque nossa imagem...”. Uma observação: veja que essa conjunção causal não pode ser substituída por “pois”. Isso ocorre tendo em vista que a estrutura “Se ...é ” é enfática e mais afeita à linguagem coloquial (mas não é errada na norma culta). Sem a estrutura enfática, a conjunção causal fica mais clara. Veja: “A ela aderimos porque nossa imagem ilusória traz alguma compensação.” A diferença é apenas a perda da ênfase. Agora, sim, podemos substituir a conjunção “porque” por “pois”, “porquanto”, etc. Na alternativa (E), há uma pergunta indireta, típica de estruturas com os verbos “saber”, “perguntar”, “indagar”, “questionar”. Esse é o caso em que pode haver explícita ou implicitamente os vocábulos “motivo”, “razão” e “causa”. Portanto, separado e sem acento: Queremos perguntar (...) por que motivo nossa imagem não está lá. Gabarito: B Questão 46: TRF 4ªR 2001 Analista Quanto ao emprego da forma sublinhada, está correta a frase:

(A) A razão porque ele se absteve compete a ele esclarecer. (B) Sem mais nem porque, ele resolveu nos deixar. (C) Recusou-se a nos esclarecer o por quê da sua decisão. (D) Que ele renunciou, todo mundo sabe, mas ninguém sabe por quê. (E) Ele se limita a responder apenas: – Por que sim... Comentário: Na alternativa (A), ocorre pronome relativo antecedido da preposição “por”. Por isso, esse vocábulo deve ficar separado e sem acento. Para confirmar, basta trocar por “pela qual”: “A razão por que (pela qual) ele se absteve...”.

Na alternativa (B), finalizando enunciado (não só a frase), o vocábulo

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deve ficar separado e com acento: “Sem mais nem por quê...”.

Na alternativa (C), como o vocábulo recebeu o artigo, obrigatoriamente transformou-se em substantivo e recebe acento: esclarecer o porquê.

A alternativa (D) é a correta, pois a expressão encontra-se no final da frase, por isso deve ficar separada e com acento.

Na alternativa (E), há uma resposta, por isso esse vocábulo é uma conjunção causal e deve ficar junto e sem acento: “– Porque sim...”. Gabarito: D Questão 47: BAHIA GÁS - 2010 – Analista Está correta a forma de ambos os elementos sublinhados na frase:

(A) Ela não nos disse por que razão tornou-se uma otimista; e se ela tornar ao seu pessimismo, será que nos explicará por quê?

(B) A razão porque muitos se tornam pessimistas está no mundo violento de hoje; por quê outra razão haveriam de se desenganar?

(C) “Por que sim”: eis como respondem os mais impacientes, quando lhes perguntamos porque, de repente, se tornaram otimistas.

(D) Sem mais nem porquê, ele passou a ver o mundo com outros olhos, dizendo que isso aconteceu por que encontrara a verdade na religião.

(E) Não sei o por quê do seu pessimismo; porque você não me explica? Comentário: A alternativa (A) é a correta, é uma pergunta indireta, em que podemos perceber o vocábulo “razão” explicitamente, por isso a expressão deve ficar separada e sem acento. No final de frase, essa expressão deve ficar separada e com acento. Na (B), a expressão deve ficar separada e sem acento, pois “por que” é pronome relativo antecedido da preposição “por”. Para perceber isso, basta substituir por “pela qual”. A segunda ocorrência da expressão deve permanecer separada e sem acento, pois há uma pergunta, e o termo não está em final de frase. Na (C), a estrutura entre aspas é uma resposta, por isso a expressão deve ficar unida e sem acento, por ser uma conjunção causal. A segunda ocorrência deve ficar separada e sem acento, pois é uma pergunta indireta, após o verbo “perguntamos” e podemos inserir o vocábulo “motivo”, “razão” ou “causa” para a confirmação: “...por que motivo se tornaram...”. Na (D), a expressão encontra-se em final de enunciado, por isso fica separada e com acento: “Sem mais nem por quê”. Na segunda ocorrência, os vocábulos devem ficar juntos e sem acento, por haver uma conjunção causal. Na (E), na primeira ocorrência, há substantivo: “o porquê” (unido e com acento). Na segunda, há pergunta direta e o vocábulo não se encontra no final de frase, por isso deve ficar separado e sem acento. Gabarito: A Questão 48: DPE RS 2011 - Analista Assinale a alternativa que contém erro gramatical.

(A) Os porquês dos conceitos de sujeito e predicado na gramática. (B) Por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema? (C) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Por quê?

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(D) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Porquê? (E) Não se sabe por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Comentário: A alternativa (A) está correta, pois o vocábulo recebeu o artigo “Os”, por isso deve ficar junto e com acento.

A alternativa (B) está correta, pois há uma pergunta. Como não está em final de frase, a expressão fica apenas separada e não pode receber acento.

A alternativa (C) está correta, pois a expressão “Por quê” é a única da frase e é uma interrogação. Assim, deve ficar separada e com acento. Por esse mesmo motivo, a alternativa (D) é a incorreta. Tome cuidado, porque alguns candidatos nesta prova relataram-me que não perceberam a separação do vocábulo e pensaram que a banca havia errado colocando duas alternativas iguais. Por isso, marcaram outra alternativa. É mole? Isso acontece. Mas você deve prestar atenção, ok?

A alternativa (E) está correta, pois ocorre uma pergunta indireta. Podemos subentender os vocábulos “motivo”, “razão” ou “causa”: Não se sabe por que (motivo) os conceitos... Por isso, deve ficar separado e sem acento. Gabarito: D Questão 49: TRF 2R 2007 Técnico Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

(A) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria. (B) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo. (C) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê? (D) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens. (E) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado. Comentário: A alternativa (A) está errada, pois deve haver a preposição “por” seguida do pronome relativo “que”, já que podemos substituir esta expressão por “pela qual”. Veja: Não há uma razão única pela qual se explique essa idolatria. A alternativa (B) está errada, pois deve haver preposição “por” seguida de pronome interrogativo “que”, devido a ocorrer uma pergunta indireta, podendo-se subentender uma das palavras “motivo”, “razão”, “causa”:

Muitos se perguntam por que (motivo) ocorre esse culto obsessivo.

A alternativa (C) é a correta, pois a expressão “por quê” está em final de frase, por isso deve ser separada e com acento. A alternativa (D) está errada, pois deve haver preposição “por” seguida de pronome interrogativo “que”, devido a ocorrer uma pergunta indireta, podendo-se subentender uma das palavras “motivo”, “razão”, “causa”:

Diga-me por que (motivo) ocorre tamanha idolatria dos jovens.

A alternativa (E) está errada, pois deve haver o substantivo “porquê”, tendo em vista estar antecipado do artigo “o”: O porquê desse culto... Gabarito: C Questão 50: TRT 4R 2006 Técnico Está correto o emprego de ambas as formas sublinhadas na frase:

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(A) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe.

(B) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo.

(C) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo.

(D) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa.

(E) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa.

Comentário: Na alternativa (A), o verbo “dei” é transitivo direto e indireto. O objeto direto é “toda a atenção” e o objeto indireto deve ser o pronome oblíquo átono “lhe”: não lhe dei toda a atenção... O verbo “concentrar” é transitivo indireto, porém o pronome “lhe”, neste caso, não cabe como objeto indireto. Isso ocorre porque normalmente o pronome “lhe” substitui objeto indireto que se refere a pessoa (normalmente, não é sempre) e com preposição “a”. Assim, o ideal seria a substituição pelo pronome oblíquo tônico “nele”: “não me permitiu concentrar nele”. Na alternativa (B), deve haver preposição “por” seguida de pronome interrogativo “que”, devido a ocorrer uma pergunta indireta, podendo-se subentender uma das palavras “motivo”, “razão”, “causa”:

Queria saber por que (motivo) algumas pessoas...

O pronome “lhes” deve ser substituído por “as”, pois o verbo “representa” é transitivo direto e este pronome é o objeto direto.

A alternativa (C) é a correta, pois o substantivo “porquê” está antecipado do artigo “o”. O pronome “os” está corretamente empregado, por ser o objeto direto do verbo “ignora”. Na alternativa (D), deve haver preposição “por” seguida de pronome interrogativo “que”, devido a ocorrer uma pergunta indireta, podendo-se subentender uma das palavras “motivo”, “razão”, “causa”:

...não há por que (motivo) relegar...

O verbo “relegar” é transitivo direto e indireto. Como o termo “a um segundo plano” é o objeto indireto, o pronome “lhes” deve ser substituído por “os”, pois este é o objeto direto (relegá-los a um segundo plano). Na alternativa (E), o pronome “lhe” deve ser excluído, pois o verbo “mantêm” é transitivo direto e indireto, o objeto direto é “o olhar” e o objeto indireto já se encontra na frase: “nela”. O pronome “lhes” deve ser substituído por “os”, pois o verbo “afasta” é transitivo direto e este pronome é o objeto direto. Gabarito: C Questão 51: TRT 4ªR 2011 – Analista A redação correta é:

(A) A regente insistiu junto à auxiliar que caberia à ela falar com a imprensa e nós, não aquiecendo, impusemos que a mídia tem de lidar com nós mesmos, os funcionários.

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(B) Diz-se que o tio é mais bom do que preparado, mas o convívio com a adolescente tem sido dulcíssimo, em que lhe pesem os excessivos maus humores da jovem.

(C) Pai extremoso, ele soe ser o melhor conselheiro dos filhos, salvo se o exacerbam os ânimos ao reincidirem pela enésima vez no mesmo erro.

(D) Em se cuidando dessa doença no início, não existe dúvidas de que haverá cura − é o que os Estados Unidos, recentemente, provou ao mundo.

(E) Desejando intensamente alçar-se diretor e ele passou a agir com zelo e discrição, não exitando em exceder suas funções e o horário do fim do expediente.

Comentário: Na alternativa (A), não há crase antes do pronome “ela”. O pronome “nós” não está paralelo ao outro núcleo; por isso a construção correta seria: “conosco e com a imprensa”. O verbo corretamente grafado seria “aquiescendo”. Nesta construção, o ideal seria a oração reduzida de gerúndio “não aquiescendo” iniciar novo período. Como toda a estrutura possui verbo no passado, a correlação ficaria correta com o verbo “tem” no pretérito imperfeito do indicativo. Corrigindo, ficaria:

A regente insistiu junto à auxiliar que caberia a ela falar conosco e com a imprensa. Não aquiescendo, impusemos que a mídia tinha de lidar com nós mesmos, os funcionários.

Na (B), a construção “mais bom do que preparado” está correta gramaticalmente, pois há comparação de dois adjetivos com um só elemento (um ser). Assim, construções como “ele é mais bom do que bonito”, “ele é mais grande do que seguro”, “ele é mais pequeno do que silencioso” estão corretas; pois há comparação de dois adjetivos com apenas um ser (ele). O errado é a combinação “mais grande”, “mais pequeno”, “mais bom”, “mais mau” em comparação de dois elementos (dois seres) e um adjetivo. Veja:

Ele é mais grande do que ela (errado) Ele é maior do que ela (certo) Ele é mais pequeno do que ela (errado) Ele é menor do que ela (certo) Ele é mais bom do que ela (errado) Ele é melhor do que ela (certo) Ele é mais mau do que ela (errado) Ele é pior do que ela (certo)

Note o emprego correto do adjetivo “dulcíssimo” (derivado da palavra “doce”). Veja também que “em que” está corretamente empregado, pois retoma “convívio”, isto é, nesse convívio os excessivos maus humores pesam ao tio. Por tudo isso, esta alternativa é a correta.

Na (C), o verbo correto seria “sonha”. Além disso, deve-se empregar o pronome “lhe” com valor de posse: “lhe exacerbam os ânimos”, isto é, “exacerbam seus ânimos”. Corrigindo, teríamos:

Pai extremoso, ele sonha ser o melhor conselheiro dos filhos, salvo se lhe exacerbam os ânimos ao reincidirem pela enésima vez no mesmo erro.

Na (D), o verbo “existe” deve se flexionar no plural, porque seu sujeito é “dúvidas”. O verbo “provou” deve também se flexionar no plural, porque o sujeito possui substantivo próprio no plural iniciado por artigo “os”.

Em se cuidando dessa doença no início, não existem dúvidas de que haverá cura − é o que os Estados Unidos, recentemente, provaram ao mundo.

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Na (E), deve-se retirar a conjunção “e” antes da oração principal e inserir uma vírgula, pois há uma oração subordinada adverbial antecipada. O verbo corretamente grafado seria “hesitando” (derivado de hesitar). Corrigindo, teríamos:

Desejando intensamente alçar-se diretor, ele passou a agir com zelo e discrição, não hesitando em exceder suas funções e o horário do fim do expediente. Gabarito: B Questão 52: TCE AL 2008 Analista de Sistemas

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:

(A) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes.

(B) Há quem formule com tanta desfaçateza seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um mixto de irrisão e pena.

(C) Não há porquê imaginar que nos baste divizar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.

(D) O dilema que constitue nosso desejo de liberdade diante de amarras entrincadas está diretamente associado à questão da liberdade.

(E) É prazeirosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.

Comentário: A alternativa correta é a (A). Note a palavra “inverossimilhança” corretamente grafada. Note que anteriormente caiu semelhante palavra, apenas sem o prefixo “in”. Veja também que com a nova reforma ortográfica o trema foi abolido. Assim, só após 2009, o correto é “inconsequentes”. Na (B), desfaçatez, misto (lembre-se de mistura). Na (C), por que (separado e sem acento: pode-se inserir ou subentender o substantivo “motivo” ou “razão” após esta expressão. Veja: “Não há por que razão...”), divisar. Na (D), constitui e intrincadas. Na (E), o correto é “prazerosa” e a expressão “de encontro a” não está sendo corretamente utilizada, pois não há oposição neste contexto. Assim, o correto seria: “ao encontro de”. Gabarito: A

O que devo tomar nota como mais importante?

• LER as regras de ortografia. • Distinguir as regras de acentuação gráfica. • O melhor macete é ler em voz alta. Não procure DECORAR, mas associar

as palavras, marcar as mais difíceis e depois retornar lendo em voz alta. • SEMPRE realizar as questões por eliminação.

Grande abraço!!! Até a próxima semana!!!

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Lista de questões

Questão 1: TCE PB 2006 - Técnico de Controle Externo I - Direito As palavras que recebem acento gráfico pela mesma norma gramatical estão reunidas em

(A) transferência, série, contrário. (B) fácil, veículos, tecnológica. (C) tecnológicos, médio, possível. (D) eletrônico, automóvel, rápido. (E) aderência, fábricas, irreversível.

Questão 2: Prefeitura São Paulo 2008 - Gestão Administrativa A única afirmativa INCORRETA, considerando-se situações de emprego do acento gráfico nas palavras em negrito, é:

(A) Países e asiáticos recebem acento porque se igualam quanto à posição da sílaba tônica.

(B) A mesma razão gramatical justifica o acento nas palavras água, série e áreas.

(C) Na palavra pólos há a permanência de um acento diferencial, do mesmo modo que se vê nos substantivos pêra e pêlo.

(D) Também e poderá comportam-se do mesmo modo em relação à acentuação gráfica, justificada pela posição da sílaba tônica.

(E) Fenômeno, catástrofes e satélite são palavras obrigatoriamente acentuadas em português.

Questão 3: TRT 24ªR 2006 Técnico Palavras que recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica na palavra jacarés estão reproduzidas em:

(A) negócios e únicos. (B) município e amazônica. (C) mantém e tamanduás. (D) tucunarés e santuários. (E) ecológicos e tuiuiús. Questão 4: TRE PE 2004 Analista As palavras que recebem acento gráfico pela mesma razão que o justifica em agrária e países são, respectivamente,

(A) sufrágio e possível. (B) média e obrigará. (C) domínio e saído. (D) constituída e salário. (E) histórico e torná-los. Questão 5: Sec Faz SP 2006 - Fiscal de rendas SP A frase que está totalmente de acordo com o padrão culto da língua é:

(A) As reflexões do iminente estudioso, insertas em texto bastante acessível ao leigo, nada têm daquele teor iracível e tendencioso que se nota em

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algumas obras polêmicas. (B) Disse adivinhar o que alguns detratores diriam acerca de questões

polêmicas como a de rever o significado assente de fatos históricos: “é mera questão de querer auferir prestígio”.

(C) Todos reconheceram que Vossa Senhoria, a despeito da exigüidade do vosso tempo, sempre recebeu os estudiosos do assunto e lhes deu grande apôio.

(D) Sob a rubrica de “As grandes explorações”, o autor leu muito do que lhe sucitou interesse pelo tema e desejo de pôr em discussão algumas questões.

(E) Certas pessoas consideram ultrage a hesitação em associar o início da modernidade à Descartes, mas a questão não pára por aí: há pontos mais complexos em discussão.

Questão 6: Prefeitura São Paulo 2007 - Auditor-Fiscal Tributário Municipal Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

(A) Não constitui uma primasia dos animais a satisfação dos impulsos instintivos: também o homem regozija-se em atender a muitos deles.

(B) As situações de impunidade infligem sérios danos à organização das sociedades que tenham a pretenção da exemplaridade.

(C) É difícil atingir uma relação de complementaridade entre a premênsia dos instintos naturais e a força da razão.

(D) Se é impossível chegarmos à abstensão completa da satisfação dos instintos, devemos, ao menos, procurar constringir seu poder sobre nós.

(E) A dissuasão dos contraventores se faz pela exemplaridade das sanções, de modo que a cada delito corresponda uma justa punição.

Questão 7: TCE AM 2008 - Analista Técnico de Controle Externo O emprego e a grafia de todas as palavras estão corretos na frase:

(A) É difícil haver uma recepção concensual do sentido das palavras: Helvétius surprendeu-se com o atribuído a amor-próprio.

(B) O mal entendimento do termo amor-próprio concitou Helvétius a investir contra os detratores de La Rochefoucauld.

(C) Mesmo o mais exitoso filósofo tem de enfrentar os empecilhos criados por pessoas sem qualquer envergadura intelectual.

(D) La Rochefoucauld, celebrizado por seu verve de humor, criou máximas que transporam as fronteiras do tempo e do espaço.

(E) As pessoas indignadas, que assacavam as idéias de La Rochefoucauld, justificavam o fato alegando ser o filósofo um nilista impedernido.

Questão 8: TRE AC 2003 Técnico Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Sentir-se feliz o tempo todo, que parece ser propósito geral atualmente, pode ser visto como privilégio, mas não deve tornar-se obsessão para as pessoas.

(B) A persepção das razões do sentimento de tristeza que nos atinje pode levar ao controle de sua intensidade, na tentativa de evitar sofrimento maior, além de desnecessário.

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(C) A tristeza é um sentimento natural que aflora, surgindo em conseqüência de alguns reveses sofridos na vida, como um desentendimento com a pessoa amada.

(D) Sabe-se que artistas e intelectuais viveram o auge de sua produção em momentos de grande melancolia, especialmente os compositores de obras musicais.

(E) O caráter efêmero da felicidade é explicado por especialistas como um impulso biológico que garante a perpetuação da espécie humana, agindo como instrumento de defesa.

Questão 9: TCE PI 2002 – Assessor Jurídico Encontram-se palavras escritas com desrespeito à norma culta da língua na frase:

(A) Há, no país, bolsões de pobreza, em que inexistem recursos mínimos indispensáveis para a sobrevivência da população.

(B) A escassês de chuvas – um fato que caracterisa a região Nordeste – desencadeia sérios problemas socioeconômicos de difícil solução.

(C) O grande número de miseráveis – que vivem abaixo da linha de pobreza – não tem acesso a, no mínimo, uma refeição nutritiva básica diária.

(D) Uma grande porcentagem indica o número de brasileiros que, apesar da origem humilde, conseguiram prestígio profissional e ascensão social.

(E) O Brasil é um país rico, o que torna inexplicável a pobreza extrema de 23 milhões de brasileiros, problema até agora mal resolvido.

Questão 10: Sec Faz SP 2009 - Agente Fiscal de Rendas

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. A frase que respeita inteiramente o padrão culto escrito é:

(A) Nada disso influe no que foi acordado já faz mais de dez dias, mas eles quizeram que eu reiterasse a sua disposição de manter o que foi estabelecido.

(B) Gás lacrimogênio foi usado para dispersar os grupos que cultivavam antiga richa, reforçando a convicção de que dali há anos ainda estariam de lados opostos.

(C) Ficou na dependência de ele redigir tudo o que os acionistas mais antigos se disporam a oferecer, se, e só se, os mais novos não detiverem o curso das negociações.

(D) Semeemos a ideia de que tudo será resolvido de acordo com os itens considerados prioritários, nem que para isso precisamos apelar para a decência de todos.

(E) Vocês divergem, mas agora é necessário que se remedeie a situação; por isso, façam novos contratos e provejam o setor de profissionais competentes.

Questão 11: TRF 5ªR 2003 Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. A frase em que a grafia e a acentuação estão em conformidade com as prescrições da norma padrão da Língua Portuguesa é:

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(A) Ao se estender esse viez interpretativo, correm o risco de por tudo à perder, na medida em que será alterada a estratégia da pesquisa previamente adotada.

(B) Sua pretenção ao consenso esvaiu-se quase que de repente, quando notou que entorno de si as pessoas mais pareciam descansar que dispostas à debates.

(C) Tomou como ultrage a displicência com que foi recebido, advinhando que o mal-estar que impregnava o ambiente era mais que uma questão eminentemente pessoal.

(D) Estava atrás de um acessório que o despensasse de promover a limpeza do aparelho e sua conseqüente manutenção depois de cada utilização, mas não pôde achá-lo por alí.

(E) Quando se considera a par do tema, ajuíza sem medo, mas, ao se compreender insipiente, pára tudo e pede aos especialistas que o catequizem no assunto para não passar por néscio.

Questão 12: TRT 16ªR 2009 Técnico A frase em que há palavras escritas de modo INCORRETO é:

(A) A aridez que sempre caracterizou as paisagens do Nordeste brasileiro aparece agora, para assombro de todos, na região Sul, comprometendo as safras de grãos.

(B) Alguns estudiosos reagem com sensatez às recentes explicações, considerando se o papel da bomba biótica é realmente crucial na circulação do ar.

(C) Se for comprovada a correção da nova teoria, a preservação das florestas torna-se essencial para garantir a qualidade de vida em todo o planeta.

(D) O desmatamento indescriminado, que reduz os índices de chuvas e altera o ciclo das águas, pode transformar um continente em um estenso e inabitável deserto.

(E) Com ventos mais próximos ao mar, o ar úmido resultante da evaporação da água do oceano é puxado para o continente, distribuindo a chuva ao redor do planeta.

Questão 13: TRT 23ªR – 2007 – Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

(A) A corrupção só se extingue ou diminue quando os justos intervêm para que as boas causas prevalesçam.

(B) Os homens que usufruem de vantagens a que não fazem jus cultivam a hipocrisia de propalar discursos moralizantes.

(C) Contra tantos canalhas audases há que haver a reação dos que têm a probidade como um valor inerente ao exercício da cidadania.

(D) Há uma inestricável correlação entre a apatia dos bons cidadãos e a desenvoltura com que agem os foras-da-lei.

(E) Deprende-se que houve êxito das iniciativas dos homens de bem quando os prevaricadores sentiram cerceada sua área de atuação.

Questão 14: TRT 20ªR 2002 Analista

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Há palavras escritas de modo INCORRETO na alternativa:

(A) Investimentos maciços em educação, saúde e reforma agrária constituíram a fórmula utilizada por países mais atrasados do que o Brasil, para reduzir os índices de pobreza.

(B) O problema da miséria no Brasil apresenta componentes bem mais perversos do que a simples escassez de recursos, que caracteriza o problema em outros países, como no continente africano.

(C) Os recursos gastos na área social acabam sendo insuficientes, como por exemplo, a parcela mínima destinada ao saneamento básico, importante para aumentar a expectativa de vida da população.

(D) A desnutrição, resultado da falta de ingestão de proteínas e de outras substâncias, degenera em má-formação do sistema neurológico, com danos irreversíveis, na maioria das vezes.

(E) Vários estudos afirmam que a taxa de miséria só baixará quando houver crecimento da economia, assossiado a um modelo mais justo de distribuição de renda para a população.

Questão 15: TRT 24ªR 2003 Analista Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Ao ascender à condição de um grande sistema de mercados, a economia mundial propisciou o poder hegemônico dos grandes conglomerados financeiros.

(B) Se os grandes centros econômicos não se emiscuíssem decisivamente nas economias nacionais, talvez estas lograssem alcançar um índice expressivo de desenvolvimento.

(C) Os economistas podem discentir quanto às soluções para o nosso desenvolvimento, mas reconhecem que o imperialismo econômico é um fator crucial para nosso atraso.

(D) A necessidade de sincronizar o ritmo de nossa economia com o da expansão da economia global constitui uma das exigências mais difíceis de serem atendidas.

(E) Não fosse a dicotomia das direções econômicas com que nos deparamos, o Brasil talvez não se firmasse numa posição de maior relevância entre os países emerjentes.

Questão 16: TRT 20ªR 2006 Técnico Há palavras escritas do modo INCORRETO na frase:

(A) Gozar a vida com qualidade é objetivo de muitos profissionais que não hesitam em deixar seu país de origem, para trabalhar no exterior.

(B) Países emergentes têm apresentado desenvolvimento consistente em produção científica, indicador seguro dos benefícios trazidos pela globalização.

(C) Produção científica está deixando de ser previlégio dos países mais ricos, pois dados rescentes apontam salto qualitativo em ciência e tecnologia na Ásia.

(D) Observa-se um aspecto reverso em relação ao fenômeno de migração: profissionais altamente habilitados e capazes emigram do primeiro mundo, atualmente.

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(E) A capacidade de um país de produzir sua própria tecnologia torna-se excelente instrumento de percepção da solidez de seu desenvolvimento.

Questão 17: TRT 24ªR 2006 Técnico Há palavras escritas de forma INCORRETA na frase:

(A) Os proprietários, conscientes da necessidade de preservar o equilíbrio ecológico, criaram regras rígidas de controle das atividades de turismo.

(B) Os emprendimentos turísticos da região Centro-Oeste são divercificados, desde atividades culturais até a prática de esportes náuticos e radicais.

(C) As atividades turísticas no Pantanal devem adaptar-se às condições climáticas da região, que permanece alagada e intransitável metade do ano.

(D) A exploração não predatória das maravilhas naturais da região Centro-Oeste constitui um itinerário bastante atraente para o turismo ecológico.

(E) O turismo ecológico é seletivo e oferece atrações, como o lazer urbano e rural, que não comprometem o equilíbrio do meio ambiente.

Questão 18: TRT 21ªR 2003 Analista Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) A dissuazão do inimigo poderoso, do qual se teme a força da obsessão irracional, pode ocorrer por meio de uma arma de potência inescedível.

(B) Se as armas não discriminam suas vítimas, não há por que não possam voltar-se contra os que as manejem, alheias aos supostos privilégios de quem as aciona.

(C) A cisânia imposta pelos nazistas aqueles que não foram exterminados está na raiz de alguns conflitos que até hoje prevalescem no Oriente Médio.

(D) Em textos suscintos, Einstein promoveu a discussão de temas melindrosos, condenando a todos os que infrinjem as normas democráticas.

(E) Einstein admitia dissenções em discussões científicas, mas era intransijente quanto aos valores éticos que devem nortear nossa vida.

Questão 19: TRT 18ªR 2008 Analista Está correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Muitos se deixam embalar por um mixto de torpor e devaneio, quando se entretém à janela do ônibus.

(B) Tentou convencer o jovem a desligar a engenhoca, mas não obteve sucesso nessa tentativa de dissuazão.

(C) Que temos nós a haver com o relatório que deixou frustado aquele executivo?

(D) Por que não se institue a determinação de por um fim ao abuso dos ruídos no interior de um ônibus?

(E) É difícil explicar o porquê de tanta gente sentir-se extasiada diante das iniqüidades de um filme violento.

Questão 20: TRT 24ªR - 2006 – Analista

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Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:

(A) A obsolecência das instituições constitue um dos grandes desafios dos legisladores, cuja função é reconhecer as solicitações de sua contemporaneidade.

(B) Ao se denigrirem as boas reputações, desmoralizam-se os bons valores que devem reger uma sociedade.

(C) A banalisação dos atos anti-sociais é um sintoma da doença do nosso tempo, quando a barbárie dissimula-se em rotina.

(D) Quando, numa mesma ação, converjem defeitos e méritos, confundimo-nos, na tentativa de discriminá-los.

(E) Os hábitos que medeiam as relações sociais são louváveis, quando eticamente instituídos, e odiosos, quando ensejam privilégios.

Questão 21: TRT 17ªR - 2004 – Analista Estão corretamente grafadas todas as palavras da frase:

(A) Não devem prevalescer nossas intuições ou percepções mais imediatas, mas apenas os critérios mais objetivos, quando se trata de formular alguma precisa definição.

(B) A todos os que apenas subsistem, como é o caso de quem vive da mendicância, negam-se os direitos da cidadania, ao passo que para uns poucos reservam-se todos os privilégios.

(C) Não se constitue uma sociedade verdadeiramente democrática enquanto não venham a incluir-se nela aqueles que, já a séculos, vivem mais do sistema de favor que de um trabalho digno.

(D) Os que alferem lucros excessivos na exploração do trabalho alheio também devem ser responsabilizados pelo contijente de infelizes que estão abaixo da linha de pobreza.

(E) Deve-se à inépsia ou à má fé de sucessivos governos, que descuraram a implementação de medidas de caráter social, o fato de que continua crescendo o número de pobres e indigentes em nosso país.

Questão 22: TRT 13ªR - 2005 – Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras na frase:

(A) Há discussões que chegam a um tal estado de paradoxismo que fica improvável alguma solução que se adeque à expectativa dos contendores.

(B) Os candidatos, em suas altercalções num debate, costumam dissiminar mais injúrias um contra o outro do que esclarecimentos ao eleitorado.

(C) A democracia, por vezes, constitue uma espécie de campo de provas que poucos candidatos estão habilitados a cruzar prezervando sua dignidade.

(D) Se os eleitores fossem mais atentos à inépsia dos candidatos, não se deixariam envolver por tudo o que há de falascioso nos discursos de campanha.

(E) Crêem muitos que há obsolescência na democracia, conquanto ninguém se arvore em profeta de algum outro regime que pudesse ser mais bem sucedido.

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Questão 23: TRF 4ªR - 2001 – Analista Está correta a grafia de todas as palavras em:

(A) A reivindicada exumação da vítima sequer foi analisada pelo magistrado. (B) Sem maiores preambulos, pôs-se a vosciferar injúrias contra o indefeso

escrivão. (C) Obsecado pelo cumprimento das leis, é incapaz de considerar a falibilidade

da justiça. (D) A neglijência na aplicação da lei ocorre em relação aos previlegiados de

sempre. (E) A impunidade dos ricos é insultosa diante da rigidez consernente aos

pobres. Questão 24: TRF 4ªR - 2004 – Analista A grafia de todas as palavras está correta na frase:

(A) A sentença foi exarada sem que o juiz sequer vislumbrasse os subterfúgios de que lançou mão o pertinaz advogado de defesa.

(B) A alta inscidência de erros judiciais constitui – ou deveria constituir – um alerta para que nossos juristas analizem com mais sensatez os ritos processuais.

(C) Acabam sofrendo discriminação, nos julgamentos, os réus mais pobres, assistidos por advogados pagos irrizoriamente pelo herário público.

(D) Um advogado honesto deve sentir-se pezaroso por ter de enfrentar a malícia de pares seus, que chegam a se gabar por ganharem uma causa inescrupulozosamente.

(E) É no fringir dos ovos – na hora da sentença – que se verá se o juiz se deixou ou não coptar pela argumentação falaciosa do esperto advogado.

Questão 25: BB 2011 Escriturário Todas as palavras estão escritas corretamente na frase:

(A) Os esforsos para entender os fenômenos da natureza nem sempre conseguem hêsito, como, por exemplo, algumas pesquisas sobre aves.

(B) O crecente desenvolvimento tecnológico permitiu aos pesquisadores analizar as reações provocadas pelo fluxo de sangue no bico do tucano.

(C) O imenso tamanho do bico do tucano sempre causou estranheza naqueles que costumam observar os exemplos oferecidos pela natureza.

(D) Com o tamanho imprecionante de seu bico, o tucano é considerado por estudiosos uma das aves brasileira mais exquizitas.

(E) Os cientistas que se puzeram a estudar os tucanos concluíram que existem diverças funções para o enorme bico dessa ave.

Questão 26: TRT 6ªR 2006 técnico Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Altos índices de inadimplência refletem o descompasso entre os rendimentos do trabalho assalariado e a grande oferta de financiamentos.

(B) A expanção do mercado de trabalho esbarra nas crises em setores regionais, como o da agricultura no Sul, decorrente da escassês de

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chuvas. (C) Segmentos produtivos que se voltaram exclusivamente para a exportação

ampliaram as demissões, devido a perdas no mercado internacional. (D) A frustração de não conseguir uma vaga leva pessoas a optarem pelo

estudo, no intuito de melhorar a capacitação e ampliar oportunidades. (E) Apesar da expectativa de aumento na oferta de crédito, as instituições

financeiras estão sendo mais rigorosas na concessão de empréstimos. Questão 27: TRF 5ªR 2008 Analista

Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Todas as palavras estão corretamente grafadas na frase:

(A) Ela não crê em rixa, mas em complementaridade entre o pessimismo e o otimismo, admitindo, assim, flexibilização das sensações humanas.

(B) As sensações espectantes produzem, entre os mais pessimistas, muito temor, e entre os otimistas, uma gososa, deleitosa ansiedade.

(C) Algumas pessoas não admitem hesitação ou abstensão, quando nos inquirem: você se arroula entre os pessimistas ou entre os otimistas?

(D) Em tese, não se deve previlegiar o otimismo ou o pessimismo; esses humores não reinvindicam, por si mesmos, nenhuma hegemonia.

(E) O autor do texto se apoia na tese segundo a qual não se deve descriminar em definitivo entre o pessimismo e o otimismo.

Questão 28: TRF 1ªR 2011 Técnico As palavras estão corretamente grafadas na seguinte frase:

(A) Que eles viajem sempre é muito bom, mas não é boa a ansiedade com que enfrentam o excesso de passageiros nos aeroportos.

(B) Comete muitos deslises, talvez por sua espontaneidade, mas nada que ponha em cheque sua reputação de pessoa cortês.

(C) Ele era rabugento e tinha ojeriza ao hábito do sócio de descançar após o almoço sob a frondoza árvore do pátio.

(D) Não sei se isso influe, mas a persistência dessa mágoa pode estar sendo o grande impecilho na superação dessa sua crise.

(E) O diretor exitou ao aprovar a retenção dessa alta quantia, mas não quiz ser taxado de conivente na concessão de privilégios ilegítimos.

Questão 29: TRF 1ªR 2011 Técnico A palavra destacada está empregada corretamente em:

(A) Ele é o guardião dos reptis que estão sendo estudados. (B) Com esse cálculo financeiro, o banco aleja os clientes. (C) Se eu me abster, haverá empate na votação. (D) Os guarda-noturnos serão postos na formalidade. (E) Essa máquina mói todos os detritos. Questão 30: TRF 3ªR 2007 Analista Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

(A) A presunção de verossimilhança é inerente aos escritos ficcionais, mesmo

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aos que exploram as rotas e as sendas mais fantasiosas da imaginação. (B) Deprende-se do texto que, no futuro, as civilizações adotarão paradigmas

que substituirão com vantajem aqueles que regeram a vida do século XX. (C) Distila-se nesse texto o humor sutil de Mário Quintana, um autor gaúcho

para quem a poesia e a vida converjem de modo inelutável. (D) A apreenção humana diante das forças da natureza deriva de épocas

préhistóricas, quando o homem não dispunha de recursos técnicos para enfrentá-las.

(E) As obsessões humanas pelo progresso parecem ignorar que as leis da natureza não sofrem nenhum processo de obsolecência, e custam caro para quem as transgrida.

Questão 31: TRE AC 2003 Técnico Encontram-se palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Hábitos arraigados na população, como o das queimadas antes do plantio, oferecem alto risco à floresta.

(B) O acesso aos dados do INPE mostra um aumento considerável na devastação da floresta amazônica.

(C) Uma fiscalização eficás de toda a região amazônica exigiria um continjente maior de funcionários.

(D) O Brasil goza do privilégio de dispor de uma área florestal imensa e importante para o equilíbrio ecológico.

(E) Seriam necessárias vultosas quantias para evitar a extinção de espécies animais e vegetais que constituem a riqueza da Amazônia.

Questão 32: TJ PE 2007 Superior Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras da frase:

(A) Para muitos, as regras da norma culta não são fortuítas, pois elas reinteram as raízes mesmas da língua.

(B) A extorção a que se refere o autor no final do texto corresponde a uma espécie de recaida em um pecado.

(C) Quem fala e escreve na estrita observância da norma culta não recai nos deslises que acometem a linguagem espontânea.

(D) O que mais obstrue a comunicação de muitos são a impropriedade lexical e a sintaxe mal cozida, desarticulada.

(E) Concisa é a linguagem de quem não se mostra subserviente às falácias de um estilo artificioso.

Questão 33: Pol Civ MA 2006 Médio Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) O desrespeito aos objetos que testemunham o progresso cultural da humanidade culminou com saques e contrabando de obras raríssimas.

(B) O caos provocado por situações e conflito entre países atinge seu ápice quando se destrói um acervo de importantes documentos históricos.

(C) Autores de relevo foram perseguidos em todas as épocas, acusados de disseminar idéias revolucionárias contra o sistema vigente.

(D) Tropas invasoras nem sempre agem com a sencibilidade necessária

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quando se trata de preservar tezouros culturais da humanidade. (E) Obras valiosas foram destruídas em imensas fogueiras ateadas por

líderes, cegos pelo radicalismo de suas convicções. Questão 34: TRE PE 2004 Analista Encontram-se palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) Algumas tribos indígenas almejam a expansão de seu território, com a demarcação oficial da área que habitam.

(B) A visão de um paraíso natural onde índios vivam em harmonia parece estar em desacordo com a atual realidade extrativista.

(C) Os colonizadores demonstraram enorme incomprenção dos costumes indígenas, regeitando-os, devido a sua formação religiosa.

(D) Uma hipótese consiste em reconhecer certos direitos dos índios, como a utilização sustentável da floresta, que gera recursos para as tribos.

(E) Existem as chamadas unidades de conservação, cujo objetivo se volta para a manutenção da floresta e especialmente para animais em risco de extinção.

Questão 35: TRF 5ªR 2003 Analista Está apropriado o emprego e correta a grafia de todas as palavras da frase:

(A) A opinião do autor vai de encontro a daqueles que vêm no cinismo uma das armas que os humoristas não despensam.

(B) As emissoras lutam entre si pela obtensão de um grande nível de audiência, razão porque fazem da cobertura da guerra um grande espetáculo.

(C) Os discursos dos governantes revelam toda a sua hipocrisia quando enfatizam a nobreza dos motivos que os levaram à conflagração.

(D) Não é atoa que os jornalistas mais próximos das cenas de combate são os que dispendem mais esforços para evitar a banalização da violência.

(E) A assepssia que caracteriza as transmissões tem a pretenção de promover uma imagem aceitável das cenas mais brutaes.

Questão 36: TRF 1ªR 2001 Analista Está correta a grafia de todas as palavras na frase:

(A) O sonho do cronista parece estravagante, mas há que se reconhecer nele a beleza de uma vida a ser levada com muito mais distenção.

(B) Quem vive de forma mais displiscente não é o homem distraído das obrigações, mas aquele que atribue importância exclusiva aos negócios e à rotina urbana.

(C) Um telefone corta abruptamente nossa evazão imaginária, e anotamos nomes e números, na sugeição aos velhos hábitos e compromissos.

(D) Se uma vida mais natural nos restitui a extinta simplicidade, que empecilhos tão fortes nos impedem de desfrutá-la?

(E) A singeleza de uma vida natural exclue, é obvio, aqueles valores supérfluos que encorporamos sem nunca os analisar.

Questão 37: TCE PB 2006 - Técnico de Controle Externo I - Direito

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Há palavras escritas de modo INCORRETO na frase:

(A) O uso indiscriminado e criminoso de redes de arrasto em alto-mar constitui uma ameaça ambiental preocupante.

(B) Quilômetros abaixo da superfície marinha, na ausência de luz solar, animais retiram energia de orifícios vulcânicos.

(C) A suspensão provisória de redes de arrasto no mar profundo conta com o respaldo de países em desenvolvimento.

(D) É necessária a prevenção da ocorrência de danos irreversíveis ao equilíbrio ambiental existente no mar profundo.

(E) Alguns países querem restrinjir a expanção da pesca no fundo do mar, porém essa atividade parece ampliar-se por interesses comerciais.

Questão 38: TRF 2R 2007 Técnico Quanto ao emprego e à forma ortográfica das palavras, a frase inteiramente correta é:

(A) Obsecado pelo mito da eterna juventude, o homem contemporâneo não deixaria de viver as experiências de que cada fase da vida se constitue naturalmente?

(B) Na expressão sólido esteio indica-se o papel que se atribue o mercado junto a quem ansia pelo desfrute eterno da juventude.

(C) Quem idolatriza a juventude acaba por não viver plenamente os encantos que nos propisciam as outras fases da nossa vida.

(D) Quando se vive o que é extemporânio em relação às experiências determinadas pela natureza, deixa-se de usufluir os encantos de cada idade.

(E) Se apraz a um surfista valer-se da linguagem que compartilha com outros jovens, por que haveriam as velhinhas de dissimular a que lhes é própria?

Questão 39: TRF 5R 2008 Técnico A frase em que se encontram palavras escritas de modo INCORRETO é:

(A) Observou-se um repentino comportamento agressivo em um dos integrantes do grupo, sem que se soubesse por que ele agia de modo tão estranho.

(B) Na sociedade moderna, as regras são produzidas como em uma linha de montagem industrial e recheiam os manuais de auto-ajuda.

(C) A insegurança no relacionamento dentro de uma equipe em situação de trabalho pode gerar graves conseqüências na produtividade.

(D) A complexidade do mundo moderno exige sençatez diante dos dezafios do convívio social, que aumentam em proporção geométrica.

(E) Por que se tornou tão necessário haver regras de convivência harmoniosa, não só nas empresas, mas também nos relacionamentos pessoais?

Questão 40: Prefeitura Salvador 2008 Técnico Todas as palavras estão corretamente escritas na frase:

(A) Ganhar a vida no mar exige audácia e coragem diante da magnitude propissiada pela natureza, em contraste com a umildade do homem.

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(B) Para quem nunca viu o mar, a imagem de marés que vão esvaziando e enchendo auternadamente é inesplicável e perturbadora.

(C) É grandioso o espetáculo que o mar proporciona, com o extrondo e a espantoza beleza das grandes ondas que explodem nos rochedos.

(D) Caminhar pela praia significa catar conchas e búzios, converçar com banhistas e observar pescadores que concertam suas redes.

(E) A visão do mar, com o incessante vaivém das ondas, exerce fascínio sobre as pessoas, que permanecem horas a fio a observá-lo.

Questão 41: Fiscal de rendas SP ...para entender por que a viagem de Colombo acabou e continua sendo uma metáfora...

No que se refere à grafia, para estar de acordo com o padrão culto, a frase que deve ser preenchida com forma idêntica à destacada acima é:

(A) Referências são sempre interessantes, ...... despertam curiosidade acerca da obra.

(B) −..... foi a obra que mais o teria impressionado sobre o assunto, respondeu alguém quando indagado sobre o motivo da citação.

(C) Alguém poderá perguntar: − O autor citou Braudel, ...? (D) Gostaria de saber ...... ele se interessou especificamente por essa obra de

Braudel acerca do mar Mediterrâneo. (E) Quem sabe o ...... da citação da obra de Braudel? Questão 42: Prefeitura Santos 2005 - Fiscal de Tributos Municipais (...) que carregamos sem saber por que, apenas porque nos deram para carregar.

As formas sublinhadas preencherão corretamente, na mesma ordem, as lacunas da frase:

(A) Queria saber o ...... de os filhos se esquecerem dos pais; será ...... é uma lei da natureza?

(B) Não se sabe ...... razão se esquecem os filhos dos pais, qual o ...... de os deixarem de lado.

(C) A mãe é mais importante ...... ela é absolutamente necessária nos primeiros anos do filho, não há ...... o pai ficar enciumado.

(D) ...... o cronista não explica seu ceticismo? o leitor fica se perguntando, sem atinar com o ...... de tamanha melancolia.

(E) Embora o cronista não diga ...... se tornou tão melancólico, o leitor deixa-se abater um pouco, ...... suspeita quais sejam as razões.

Questão 43: TCE AM 2008 - Analista Técnico de Controle Externo A forma por que preenche corretamente a lacuna da frase:

(A) Os cearenses expandiram as fronteiras ...... movidos pelas mais duras necessidades.

(B) Um dos motivos ...... Hélio Pólvora se agradou desse romance é a visão original do autor.

(C) Márcio Souza decidiu-se pelo humor ...... se dispôs a fazer de seu livro

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uma sátira histórica. (D) O livro de Márcio Souza fez sucesso pela inteligência e pelo humor, não há

outro ...... . (E) Muitos se escandalizaram com romance, mas se recusaram a dizer o .......

Questão 44: TRT 24ªR - 2006 – Analista Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

(A) As alterações porque sofrem as instituições podem ser necessárias. (B) Os caminhos porque percorrem os valores humanos são, por vezes,

indevassáveis. (C) Se há rigor e ética nas instituições, algumas não funcionam mesmo

porquê? (D) Há que se investigar o porquê de as instituições serem tão manipuláveis. (E) Não se sabe o por que das instituições serem falhas, mesmo quando bem

arquitetadas. Questão 45: TRT 6ªR 2006 Técnico Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

(A) Muita gente se agarra à imagem artificial de si mesma sem saber porquê. (B) Não é fácil explicar o porquê do prestígio que alcança a imagem ilusória

das pessoas. (C) Não sei porque razão os outros querem nos impor a imagem que têm de

nós. (D) Se a ela aderimos, é por que nossa imagem ilusória traz alguma

compensação. (E) Queremos perguntar, diante do espelho artificial, por quê nossa imagem

não está lá. Questão 46: TRF 4ªR 2001 Analista Quanto ao emprego da forma sublinhada, está correta a frase:

(A) A razão porque ele se absteve compete a ele esclarecer. (B) Sem mais nem porque, ele resolveu nos deixar. (C) Recusou-se a nos esclarecer o por quê da sua decisão. (D) Que ele renunciou, todo mundo sabe, mas ninguém sabe por quê. (E) Ele se limita a responder apenas: – Por que sim... Questão 47: BAHIA GÁS - 2010 – Analista Está correta a forma de ambos os elementos sublinhados na frase:

(A) Ela não nos disse por que razão tornou-se uma otimista; e se ela tornar ao seu pessimismo, será que nos explicará por quê?

(B) A razão porque muitos se tornam pessimistas está no mundo violento de hoje; por quê outra razão haveriam de se desenganar?

(C) “Por que sim”: eis como respondem os mais impacientes, quando lhes perguntamos porque, de repente, se tornaram otimistas.

(D) Sem mais nem porquê, ele passou a ver o mundo com outros olhos, dizendo que isso aconteceu por que encontrara a verdade na religião.

(E) Não sei o por quê do seu pessimismo; porque você não me explica?

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Questão 48: DPE RS 2011 - Analista Assinale a alternativa que contém erro gramatical.

(A) Os porquês dos conceitos de sujeito e predicado na gramática. (B) Por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema? (C) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Por quê? (D) Os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Porquê? (E) Não se sabe por que os conceitos de sujeito e predicado têm problema. Questão 49: TRF 2R 2007 Técnico Está correto o emprego do elemento sublinhado em:

(A) Não há uma razão única porque se explique essa idolatria. (B) Muitos se perguntam porquê ocorre esse culto obsessivo. (C) E esse culto obsessivo da juventude, ocorre por quê? (D) Diga-me porque ocorre tamanha idolatria dos jovens. (E) O por que desse culto obstinado deve ser buscado nas leis do mercado. Questão 50: TRT 4R 2006 Técnico Está correto o emprego de ambas as formas sublinhadas na frase:

(A) Assisti ao jogo, mas não o dei toda a atenção que queria, pois a correria das crianças não me permitiu concentrar-lhe.

(B) Queria saber porque algumas pessoas torcem contra seu país, contra a seleção que, afinal de contas, lhes representa numa Copa do Mundo.

(C) Sem explicar o porquê de tanta indiferença, muita gente, enquanto transcorrem os jogos da Copa do Mundo, ignora-os por completo.

(D) Os laços familiares são importantes, não há porque relegar-lhes a um segundo plano, por mais intensas que sejam as emoções de uma Copa.

(E) Os homens ligam a televisão, mantêm-lhe o olhar nela sem piscar, nada lhes afasta de seu posto, durante uma Copa.

Questão 51: TRT 4ªR 2011 – Analista A redação correta é:

(A) A regente insistiu junto à auxiliar que caberia à ela falar com a imprensa e nós, não aquiecendo, impusemos que a mídia tem de lidar com nós mesmos, os funcionários.

(B) Diz-se que o tio é mais bom do que preparado, mas o convívio com a adolescente tem sido dulcíssimo, em que lhe pesem os excessivos maus humores da jovem.

(C) Pai extremoso, ele soe ser o melhor conselheiro dos filhos, salvo se o exacerbam os ânimos ao reincidirem pela enésima vez no mesmo erro.

(D) Em se cuidando dessa doença no início, não existe dúvidas de que haverá cura − é o que os Estados Unidos, recentemente, provou ao mundo.

(E) Desejando intensamente alçar-se diretor e ele passou a agir com zelo e discrição, não exitando em exceder suas funções e o horário do fim do expediente.

Questão 52: TCE AL 2008 Analista de Sistemas

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Desconsidere a Nova Reforma Ortográfica, em vigor a partir de 2009. Estão corretos o emprego e a grafia de todas as palavras em:

(A) A inverossimilhança dos nossos enfáticos propósitos de Ano Novo constitui uma prova de que, via de regra, somos uns inconseqüentes.

(B) Há quem formule com tanta desfaçateza seus propósitos de Ano Novo que acaba provocando em todos um mixto de irrisão e pena.

(C) Não há porquê imaginar que nos baste divizar imagens do futuro para que elas venham a se tornar uma inextricável realidade.

(D) O dilema que constitue nosso desejo de liberdade diante de amarras entrincadas está diretamente associado à questão da liberdade.

(E) É prazeirosa a experiência de quem formula propósitos e promove ações que vão de encontro aos mesmos.

GABARITO

1. A 2. A 3. C 4. C 5. B

6. E 7. C 8. B 9. B 10. E 11. E 12. D 13. B 14. E 15. D

16. C 17. B 18. B 19. E 20. E 21. B 22. E 23. A 24. A 25. C

26. B 27. A 28. A 29. X 30. A 31. C 32. E 33. D 34. C 35. C 36. D 37. E 38. E 39. D 40. E 41. D 42. E 43. B 44. D 45. B 46. D 47. A 48. D 49. C 50. C 51. B 52. A X= Questão anulada