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Docência do Ensino Superior FACULDADE DE TECNOLOGIA IPPEO FUNDAÇÃO TROMPOWSKY – FT PROJETO FUTURO SOLUÇÕES - PFS Pós-Graduação

Pós-Graduação · como: a Criação do Banco do Brasil, da Casa da Moeda, Biblioteca Nacional, Jardim Botânico, horto florestal e a Fundação da Universidade do Brasil, como a

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Docência do Ensino Superior

FACULDADE DE TECNOLOGIA IPPEO

FUNDAÇÃO TROMPOWSKY – FT

PROJETO FUTURO SOLUÇÕES - PFS

Pós-Graduação

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Fundamentos da Educação

Docência do Ensino Superior

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Autor: Sueli Thomaz

Edição: Projeto Futuro Soluções

Diagramação:Projeto Futuro Soluções

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Sumário

Unidade 01 - Tradicionalismo 07

Unidade 02 - Progress ismo 13

Unidade 03 - Tecnicismo 17

Unidade 04 - Escola Crítica 20

Lei 9394/96

Lei 5692/71

Unidade 05 - A Aprendizagem e seus Caminhos 26

Comportamentalista

Cognitivista

Humanista

Unidade 06 - Filosofia da Educação 29

Idealismo

Realismo

Pragmatismo

Unidade 07 - A Educação no Século XXI 31

Aprender a Fazer

Aprender a viver juntos

Aprender a ser

Ensino por Competência

Referência 37

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Meta do Módulo

Apresentar os Fundamentos da Educação a partir da retomada histórica da educação no Brasil, tomando como base a política educacional, as tendências e/ou teorias pedagógicas, o processo de aprendizagem, na dimensão psicoló-gica e a atualidade da educação no século XXI.

Objetivos

Conhecer os Fundamentos da Educação Brasileira nas dimensões: histórica; política; social e educacional;

Identificar a importância da educação segundo as exigências do século XXI;

Conhecer, diferenciar e aplicar as bases fundamentais que norteiam a educação que queremos.

Identificar a Educação por Competência como capaz de fornecer ao aluno as ferramentas necessárias para que os saberes adquiridos, permaneçam na vida favorecendo a construção, confrontação e tomada de decisões e escolhas de vida.

Para Começo de Prosa...

Vamos começar nossa aula ouvindo Nei Lopes, cantando “Samba de Funda-mento”.

É só clicar no link que Nei Lopes chegará cantando até você! Vamos! Solte-se! Curta o som ! Mas não deixe de ler, com uma leitura cuidadosa, a letra da música!

https://www.bing.com/videos/search?q=fundamento+sam-ba+&&view=detail&mid=C4F44D1174D0939E3581C4F44D-1174D0939E3581&FORM=VRDGAR

Vestiu o meu terno de linho e ficou feito um morto. Calçou meu pisante branquinho e sentiu desconforto. Botou na cabeça o chapéu assim feito uma flor. Pegou meu pandeiro e bateu com mais ódio que amor. E aí foi catando cavaco em fundos de quintais. Arfando, como quem viola templos virginais. E como era sambista só porque Seu Rei mandou. Vibrou minha sétima corda e nela se enforcou. O samba vem de muito longe. De antes da Praça Onze. De emoções ancestrais. Candeia por sinal já dizia. Que ele é filosofia. Não é moda fugaz. O samba é uma coisa de dentro. Tem os seus fundamentos. Os seus rituais. E a gente só penetra essa seita. E em seu colo se deita. Quando sabe o que faz

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Gostou ?

Você deve ter observado que há todo um fundamento de samba. Não basta querer ser sambista! É preciso conhecer e dominar o mundo do samba. Terno de linho é a roupa simbólica e real do sambista, o sapato branco reluz no pé de quem samba e o chapéu, o respeito sob forma de reverência, dá as boas vindas, marcando a presença indelével daquele que chega e canta suas dores, seu amor, sua alegria e destemperança! Pegar o pandeiro sem amor é tirar som mudo! É preciso conhecer a sua história, amar esse fazer, conhecer e compreender o samba que atravessa gerações, as emoções e sentimentos que gerou e gera naquele que entrega seus ouvidos e adentra a sua cadência e se enrosca na sua harmonia. Samba é filosofia! Samba tem fundamento! Samba tem ritual! E como diz a letra: “ a gente só penetra essa seita, e em seu colo deita. Quando sabe o que faz”.

E você deve estar se perguntando: Que disciplina é essa, eu não estou fazendo Curso de Pós-Graduação em música popular brasileira!

É aí que começamos... Mas não esqueçamos a prosa do samba, ela irá nos guiar pelo mundo mágico dos Fundamentos da Educação. Essa prosa inicial, numa perspectiva analógica, traz no seu bojo a importância e os objetivos da disciplina que iniciaremos.

Merda para todos nós, como dizem os artistas uns para os outros ao começa-rem um espetáculo!

Nossa canção é a Educação e não basta o puro e simples desejo de apenas ser professor, é preciso conhecer das dimensões necessárias para educar o homem.

Por isso, nossa disciplina terá como foco os fundamentos da Educação. O vestir a roupa da educação desde os seus primórdios no Brasil, até os dias de hoje, serpenteando os aspectos filosóficos, culturais, políticos, antropológicos e educacionais, necessários à educação do século XXI.

Mãos à obra...

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Tradicionalismo

Unidade 01

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Tradicionalismo

Era uma vez...

Nossa quanto tempo não somos tomados por essa expressão! Salvo quando contamos uma história, uma fábula ou uma lenda para alguém!

Pois é, agora está na hora do era uma vez ...!

Em 22 de abril de 1500 o Brasil foi descoberto pelos portugueses. Você se lembra e sabe até das discussões com relação se teria sido ou não descoberta, mas isso, nesse momento, não nos importa.

O fato é que os portugueses aqui aportaram em 1500 e só em 1549 a educação teve início, com a chegada da Companhia de Jesus.

Mas o que vieram fazer aqui? Vieram resgatar novos cris-tãos, manter o domínio da igreja católica, numa época em que a igreja Luterana ganhava dimensões. Havia um plano de estudo denominado “ratio studiorum” com uma prática pedagógica dualista: a educação do pobre e a educação do

rico, ficando para os ricos os Cursos de Humanidades e a viagem à Europa para estudo.

Em 1569 Marquês de Pombal convence o Rei de Portugal que o projeto dos jesuítas se tornara obsoleto face as descobertas e inovações advindas do iluminismo. Com isso, os Jesuítas foram repatriados, mantendo-se, apenas, as Escolas Seminaristas. Pombal desarticulou todo o sistema do ratio studiorum, passando a oferecer uma educação fragmentada através de aulas “soltas” voltadas para as ciências e a humanas, sem preocupação com o ensino fundamental, com a escola de ler, escrever e contar .

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Observe o Currículo de Nóbrega.

Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-40772012000300010

Fonte: http://blogdaprofessoraisis.blogspot.com.br/2012/05/dom-joao-no-brasil-anima-cao.html

Em 1808 a família portuguesa vem para o Brasil, preocupada com a invasão de Portugal por Napoleão. Chegando ao Brasil, Dom João percebe que a co-lônia portuguesa não oferecia as condições necessárias para a sua corte.

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O primeiro feito foi a abertura dos portos às nações amigas. Caso contrário não haveria como manter a comercialização. Outras benfeitorias foram necessárias como: a Criação do Banco do Brasil, da Casa da Moeda, Biblioteca Nacional, Jardim Botânico, horto florestal e a Fundação da Universidade do Brasil, como a realização mais significativa e expressiva para a educação.

Lembrando que a escola de ler e de escrever não fora resgatada no período colonial.

Em 1822, com a Independência do Brasil (1a Império), manteve-se o ranço da educação européia, não se vin-culando a educação de base, a qual permaneceu sem

atenção, resultando num alto índice de analfabetismo. Manti-veram-se os cursos técnicos, só acessíveis para uma elite que podia dispor de preceptores (particulares) e que mais tarde especializavam-se nos cursos técnicos.

Em 1889 com a Proclamação da República são elaborados projetos educa-cionais, contudo sem base doutrinária sólida e com uma política educacional inconsistente. Providências são ensaiadas e tomadas, mas fica tudo no papel.

Em 1890 a Reforma de Benjamim Constant Inspirada em idéias filosóficas e pedagógicas de Augusto Conti. Não consegue alcançar mudanças concretas, especificamente quanto a modificação das práticas da sala de aula.

De 1890 a 1896 ocorreu a Reforma Republicana do Ensino Público Paulista, e o início da Implantação das práticas pedagógicas baseadas no modelo norte-americano, que por sua vez se inspirava no modelo Europeu.

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Esse período registra o aparecimento de uma literatura nacional sobre o en-sino, ainda que com referências a países mais adiantados, valendo a ressalva de que, em essência, até 1870 a legislação do ensino brasileiro era modelada pela legislação da França.

Uma escola essencialmente naturalista e cientificista que tem em Pestalozzi, através do método intuitivo, base na psicologia das faculdades mentais, um grande precursor.

Fonte: http://kdfrases.com/frase/127651

http://pt.slideshare.net/IasminCosta/reformas-educativas-no-brasil-uma-aproximao-his-trica

Em 1901 a Reforma de Epitácio Pessoa aprova o código do Instituo de Oficiais de Ensino Superior e Secundário, sob a égide do Ministério da Justiça e de Negócios Interiores. Re-gulamenta, também, o Colégio Pedro II, em 1911.

Podemos considerar como um dos destaques a abolição de privilégios e a concessão de autonomia aos estabelecimentos de Educação Superior e o caráter prático dado ao ensino, marcada pela descentralização do ensino.

Fonte:https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/1/19/Epitacio_Pes-soa_%281919%29.jpg

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Outra Reforma foi de Rivadávia Corrêa que buscou fortalecer a liberdade de ensino, suprimindo a exigência de frequência, dando autonomia didática e ad-ministrativa, concedidas aos Institutos de Ensino Superior e ao Colégio Pedro II.

Mais uma Reforma, desta feita, a de Carlos Maximiliano buscaria a reforma financeira, através de uma proposta alternativa para solucionar problemas financeiros. Dispondo sobre a melhoria do ensino primário, secundário e su-perior, determinando que a União, juntamente com os Estados, passasse a ter responsabilidade sobre o Ensino Superior.

Fonte: http://www.cartaforense.com.br/painel/img/5332874Carlos%20Maximiliano.jpg

Toda a educação no Brasil esteve baseada no método tra-dicional e sem avanços se estendendo até a década de 30, quando se consolida a influência dos Pioneiros da Educação Nova, embora já em 1914 comecem a chegar ao Brasil as ideias do progressismo pedagógico.

O tradicionalismo se baseou na transmissão do conhecimento. O Aluno como depósito do conhecimento e a inteligência como sinônimo de armazenar co-nhecimento.

O professor é a autoridade intelectual. Os métodos são estáticos. Os conteúdos são pré-definidos e a relação professor-aluno é autoritária.

O aluno é mero ouvinte e os métodos são expositivos e baseados na memo-rização.

A educação deve ajustar o indivíduo ao mundo. O co-nhecimento é verdade. A verdade é a mesma em toda

parte, por isso a educação deve ser a mesma em toda parte, já afirmava Hutchins.

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Progressismo

Unidade 02

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Progressismo

Em 1920 foi criada a Universidade do Rio de Janeiro, não havendo a preocupação com a formação de professores. A ideia da criação da Faculdade de Educação para estudos superiores em educação, nesse período, não saiu do papel.

Em 1924 foi criada a Associação Brasileira de Educação, surgindo grandes nomes como Eduardo Azevedo e Paschoal Leme.

Em 1930 o país passa por um processo de democratização, através da revo-lução getulista, na busca pela industrialização e percebendo que a educação é a mola propulsora para isso.

Podemos afirmar, em sombra de dúvidas, que inexistiu, antes de 1930, uma política estatal de educação.

O que tivemos foi uma série de reformas educacionais não colocadas em prática e que sem maiores justificativas

eram substituídas por outras no afã, talvez, de buscar o melhor caminho para a educação.

O período que e inicia em 1930, após a posse de Getúlio Vargas na presidência da republica, marca um importante ato para o setor educacional – a criação do Ministério da Educação e da Saúde Pública, realizando as reivindicações dos liberais que antecederam os anos 30.

Foi essa entidade que fomentou a renovação educacional, que culminou em 1932, com o Movimento dos Pioneiros da Educação Nova.

A Escola Nova surge influenciada pelas ideias de John Dewey, um dos mais destacados teóricos da educação nova norte-americana, cujas ideias basea-vam-se na subjetividade e na preocupação do sujeito na interação com o meio ambiente.

"A educação é um processo social, é desenvolvimento. Não é pre-paração para a vida: é a própria vida"

John Dewey

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O Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova deu origem ao escolanovismo1, movimento articulado por Anísio Tei-xeira, cuja proposta era a democratização da educação,

com base nos princípios de igualdade, liberdade e qualidade da educação.

Ele acreditava que a educação não é privilegio, que é direito de todos, não podendo ser a mesma para todos, por conta dos desníveis já existentes.

O movimento traz, em seu bojo, a ideia de escola integral, tendo como objetivo acabar com a escola tradicional de cunho elitista.

Colocando o aluno como centro do processo educativo. A Escola Nova abre espaço para o professor proporcionar atividades que vão além do espaço físico da sala de aula com atividades extraclasse.

No período compreendido entre 1930 e 1937 a educação viveu a esperança do processo de democratização.

Merece destaque, nesse período, a Constituição Federal de 1934 que destinou um capítulo inteiro a dispor sobre assuntos técnicos no campo da educação, por considerar a Educação como direito de todos.

Gratuidade e obrigatoriedade do ensino primário, com frequência obrigatória, foi um ponto fundamental, ao lado da liberdade de ensino e da centralização e descentralização.

Para que tudo isso ocorresse, foi permitido um aumento do percentual em relação às despesas com a educação.

Mesmo assim, a escola brasileira continuou elitista, em função do número excessivo de crianças fora da escola e do percentual de 6% que conseguiam concluir os estudos.

Com o advento do Estado Novo2, em 1937, e, consequentemente, com a nova Constituição a ênfase ficou por conta do Ensino Industrial, criando Escolas Sindicais, Cursos de Aperfeiçoamento para trabalhadores, conforme a Reforma Capanema e a própria Constituição de 1937.

Em 1942 a ênfase na educação esteve voltada para a preparação de mão de obra. Sendo denominada como a era da profissionalização, dando origem ao SENAI, SENAC, SESI e as Escolas Técnicas .

1 Escolanovismo . ideias defendidas pelo movimento “Escola Nova” que buscou implan-tar a democracia na educação, através de uma visão humanista-moderna e, com isso , transformar a Educação Brasileira.2 O Estado Novo foi implantado por Vargas , em 1937, e significou a sociedade política invadindo as áreas da sociedade civil, subordinando-as a seu controle. Foi a centralização do poder. Foi um governo centralizado e forte, sem autonomia estadual, sem partidos políticos e com as forças armadas mantendo a segurança e o oder.

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Em 1945 Getúlio Vargas foi deposto, havendo a volta da democratização e a necessidade de elaboração de uma Nova Constituição.

A Constituição de 1946 defendia a liberdade de pensamento; o direito à edu-cação; a descentralização administrativa e pedagógica; o fornecimento de recursos financeiros à educação para que fosse garantido o direito à educação.

Uma nova reforma da educação foi elaborada, sob a égide do liberalismo: li-berdade, igualdade e fraternidade.

Essa lei transitou durante 15 anos, sendo aprovada em 1961, lei 4024/61.

Apresentou a seguinte estrutura curricular:

• Educação Básica:

• Educação Infantil de zero a seis anos;

• Ensino Fundamental de sete a quatorze anos;

• Ensino Médio a partir dos dezesseis anos e

• Educação Superior.

Há ênfase à vida psicológica e emocional do aluno. O professor é facilitador da aprendizagem. A educação é centrada no aluno, o professor é facilitador, o guia da aprendizagem. A experiência é o ponto de partida para a mudança e crescimento.

A Educação deve ser a própria vida. A mudança é a essência da realidade.

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Tecnicismo

Unidade 03

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Tecnicismo

Com o golpe político-militar, em 1964, houve uma mudança na vida brasileira, transformando a ordem política institucional, que passou a ter características militarizadas.

A Constituição de 1946 foi modificada e criada uma nova Constituição em 1967, produto do Ato Institucional Nº 4, que passou a garantir a permanência dos ideais militaristas.

A Constituição de 1967 prolongou a escolaridade do ensino primário, unindo-se ao ensino de 4 para 8 anos, que passou a denominar-se Educação Fundamental.

Para a nova organização da estrutura do ensino brasileiros face à Constituição

A Constituição de 1946 foi modificada e criada uma nova Constituição em 1967, produto do Ato Institucional Nº 4, que passou a garantir a permanência dos ideais militaristas.

A Constituição de 1967 prolongou a escolaridade do ensino primário, unindo-se ao ensino de 4 para 8 anos, que passou a denominar-se Educação Fundamental

Em 1968 foi elaborada e aprovada a Lei 5.540/68 – a Reforma Universitária - e em 1971, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Brasileira – a Lei 5692/71.

Ambas as leis voltadas para a profissionalização da educação, numa fase em que o país buscava o desenvolvimento econômico, através da educação.

O primário e o ginásio da lei 4024/61 passou a ser denominado de 1º grau, com duração de oito anos e preparação para o mundo do trabalho, sem exame de admissão ao ginásio. As matérias passaram a ser denominadas de ativi-dades nas áreas de: comunicação e expressão, Integração social e iniciação às ciências. A disciplina moral e cívica ganhou espaço com a incumbência de manter vivia a chama da ideologia militarista.

No Ensino Médio os cursos eram de caráter profissionalizante, visando preparar para o mercado de trabalho.

Primeiro surgira, as chamadas habilitações básica, depois os cursos de técnicos e auxiliares técnicos.

As escolas privadas diante dos custos desse tipo de ensino conseguiram demover a obrigatoriedade do ensino profissionalizante, criando a figura de “preparação para o trabalho”.

As disciplinas como filosofia, sociologia foram retiradas dos currículos e incluída

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a Organização social e Política – OSPB – com a mesma proposta e aprofunda-mento da disciplina moral e cívica.

No Ensino Superior os cursos de bacharelado voltaram-se, eminentemente, para o mundo do trabalho.

O vestibular eliminatório é substituído pelo vestibular classificatório. Há a unificação do vestibular, na junção de vagas das instituições públicas com as instituições privadas, dando a sensação de aumento de vagas.

Cria-se o regime departamental e as disciplinas transforma-se em regime de créditos, terminando com o regime de crédito, no qual havia a formação de turmas, enfraquecendo, assim, qualquer movimento estudantil. Os diretórios dos estudantes são fechados e os “campus universitários” construídos fora dos grandes centros urbanos, evitando movimentos estudantis contrários ao poder dominante.

Com o término do período militarista e, consequentemente, o surgimento de uma nova Constituição Brasileira, temos a queda da profissionalização obriga-tória e a implantação da educação geral.

A busca é pela eficiência e pela eficácia. O aluno se restringe aquele elemento para quem o material é preparado.

Os conteúdos são preparados segundo os objetivos.

A ênfase está voltada para os meios: recursos audiovisuais, instrução progra-mática, tecnologias de ensino, ensino individualizado.

A avaliação se dá pelos objetivos propostos, com ênfase na produtividade do aluno, sob a forma de um sistema de avaliação, observando comportamento de entrada e saída.

Vejamos esse vídeo

https://www.youtube.com/watch?v=TKvWiRtmOlI

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Escola Crítica

Unidade 04

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Escola Crítica

A volta a democracia trouxe no seu bojo a criação da assembleia nacional constituinte, através da eleição de deputados que deveriam participar da ela-boração da carta constitucional de 1988.

Foram criados grupos de trabalhos pertinentes a cada setor da vida do cidadão.

Uma chamada à sociedade civil fora feita para que se articulasse e apresenta-se moções aos parlamentares da constituintes, de modo que fossem incluídas na Constituição Federal.

Os educadores brasileiros se reuniram e apresentaram moções importantes para a democratização da educação no Brasil.

Após a elaboração da carta Constitucional de 1988 os educadores, de posse da menções, elaboraram um projeto de lei que fora encaminhado à câmara do deputados. Várias emendas foram feitas e encaminhada ao senado federal.

Nós educadores estávamos contentes, pois a lei, por nós, discutida e elaborada estava próxima de ser aprovada.

Qual foi a nossa surpresa que surge um projeto de Lei do Senador Darcy Ri-beiro, elaborado a pedido do governo Fernando Henrique Cardoso, numa época em que o próprio Senador, estava com sua saúde debilitada.

Foi dentro de um hospital que o Senador Darcy Ribeiro e sua equipe elaboraram uma lei educacional que sem passar pela Câmara de Deputados, seguiu imediatamente para o Senado Nacional, sendo aprovada.

Essa Lei de número 9394/96 se encontra até os dias de hoje orientando a nossa educação brasileira, com inúmeras altera-ções. A chamada Lei Darcy com pouco mais de 90 capítulos.

http://olhomagic.blogspot.com.br/2013/03/ldb-lei-de-diretrizes-e-bases-lei-939496.html

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Lei 9394/96

Fonte: http://images.slideplayer.com.br/24/7315067/slides/slide_3.jpg

Fon te :h t t p s : / / t s e1 .mm.b ing .ne t / t h?& id=OIP.M2ec5034d59782acbcb -f58990a7238879o0&w=269&h=299&c=0&pid=1.9&rs=0&p=0

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Essa é a lei que norteia, nos dias de hoje a Educação Brasileira.

Lei 5692/71

Fonte: http://estagiocewk.pbworks.com/f/1266178755/sistema.jpg

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Como podemos constatar o Brasil é um país de muitas leis na área da educação. Existe uma constatação que o Brasil tem como prática elaborar uma nova lei a cada dez anos, face as leis: 4024/61; 5592/71 .

Hoje , sob a égide da Lei9394/96, visivelmente alterada por decretos-lei, a educação brasileira sofre na busca da demo-cratização da educação.

O Educador que direciona e conduz o processo ensino-apren-dizagem.

A figura do professor é substituído pelo Educador.

O aluno é visto como uma pessoa concreta objetiva, que deter-mina e é determinada pelas dimensões histórica, social, política, econômica e individual.

Os objetivos são definidos a partir das necessidades concretas do conteto histórico-social no qual se encontram os sujeitos.

Os conteúdos são selecionados a partir das culturas dominantes ( ciências, filosofia, arte, política e história). Apropriação para a superação.

Preocupação com a superação do estágio do senso comum em direção à consciência crítica.

Podemos afirmar que ainda não atingimos os ideais do escolanovismo – o mo-vimento de 1932. A escola brasileira ainda mantém os passos no caminho do tradicionalismo, embora busque uma educação crítica, transformadora, capaz de formar o homem para exercer a sua cidadania.

Abaixo apresentamos um quadro com as tendências que cada uma das fases da educação.

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Fonte: http://pt.slideshare.net/vinilocomelo/tendncias-da-educao-e-componentes-curri-culares

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A Aprendizagem e seus Caminhos

Unidade 05

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A Aprendizagem e seus Caminhos

Vimos, até aqui, o desenrolar da Educação Brasileira no que se refere à or-ganização do sistema educacional diante os fatos políticos e as tendências pedagógicas que nortearam a educação.

Importa observarmos a importância da aprendizagem.

Sabemos que a aprendizagem é fundamental à vida e que acompanha o homem até a morte. Daí ser defendida por John Dewey como Educação permanente.

A aprendizagem faz uso das experiências e descobertas das gerações anteriores.

É pela aprendizagem que o homem se afirma como ser racional e forma a sua aprendizagem.

O que nos afirmam os filósofos

Para Sócrates o conhecimento pré-existe no espírito do homem e a aprendi-zagem consiste em despertar esses conhecimentos;

"Só sei que nada sei"

- Socrates

Platão afirmava que “aprender não é outra coisa senão recordar” _ Teoria da Reminiscência;

Aristóteles considerava que todo conhecimento conheça pelos sentidos: “nada está na inteligência que primeiro não tenha estado no sentido”.

Copérnico, Bacon, Galileu, Descartes, Loke – voltam a usar o método de Aris-tóteles – raciocínio lógico.

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A aprendizagem tem como característica um processo: di-nâmico; contínuo; global; pessoal; gradativo e acumulativo.

Qual a importância das Teorias da Aprendizagem?

O objetivo é oferecer uma visão geral de algumas dessas teorias, de modo que possam orientar o planejamento e a implementação das práticas educativas em sala de aula.

As principais correntes são:

• Comportamentalista

• Cognitivista;

• Humanista.

Comportamentalista

Considera o aluno como um ser que responde a estímulos fornecidos pelo ambiente externo.

Limita-se ao estudo de comportamento manifesto e mensuráveis que podem ser controlado por suas consequências.

Não se preocupa com o que ocorre dentro da mente do indivíduo durante o processo de aprendizagem.

O homem é visto como objeto.

Cognitivista

Enfatiza o processo de cognição, através do qual o universo de significados do indivíduo tem origem.

Preocupa-se com o processo de compreensão, transformação, armazenamento e uso da informação envolvida na cognição.

Humanista

Vê o ser que aprende como pessoa.

O objetivo é a auto-realização da pessoa e o seu crescimento pessoal. O indi-víduo é visto como um todo.

A aprendizagem não se limita a um aumento de conhecimento, ela é penetrante e influi nas escolhas e atitudes do aprendiz.

A ênfase na auto-realização.

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Filosofia da Educação

Unidade 06

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Filosofia da Educação

Idealismo, Realismo e pragmatismo são três correntes da Filosofia da Educação.

Idealismo

A realidade suprema é mais espiritual do que física, mais mental do que mate-rial. A realidade suprema é Deus.O professor favorece o nascimento das idéias. A educação é o eterno processo de ajustamento superior do ser humano, física e mentalmente desenvolvido.

A ética e os valores são absolutos; o bom o verdadeiro e o belo não mudam, permanecem constantes. O professor deve transmitir valores permanentes.

Realismo

O verdadeiro conhecimento é o que corresponde ao mundo tal como ele é.

A mais importante tarefa da escola é transmitir conhecimento.

O professor é transmissor da herança cultural.

Instruir os alunos no conhecimento a verdadeira finalidade da educação.

O professor transmite valores bem definidos. A escola deve formar o homem, eliminando os maus hábitos e cultivando os bons.

Pragmatismo

Considera que só podemos conhecer aquilo que experimentamos. O que não pode ser experimentado, não pode ser real.

A mudança é a essência da realidade e os meios e os fins da educação devem ser flexíveis e suscetíveis de contínua revisão.

A educação é vida e não preparação para a vida.

Os valores são relativos, nada é permanente.

A moralidade deve se basear no que a investigação científica demonstrou ser benéfico para o homem.

Há a rejeição de qualquer conceito de individualismo que leve à exploração social.

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A Educação no Século XXI

Unidade 07

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A Educação no Século XXI

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É preciso que estejamos preparados para a educação de hoje, uma educação que requer a transmissão do saber-fazer evolutivos e adaptados à civilização cognitiva.

Não podemos permitir a submersão nas “ondas de informação”.

Importa atualizar, aprofundar e enriquecer os conhecimen-tos, num processo constante de adaptação a um mundo em mudança.

Para isso, devemos levar em conta “ Os Quatro Pilares da Edu-cação “, a saber: aprender a conhecer, a fazer, a viver junto e a ser.

Tarefa difícil para um professor, mas não impossível.

Necessário se faz que o professor tenha plena consciência da filosofia, dos fundamentos que embasam a sua prática e da sua busca constante pelo co-nhecimento, pela capacitação e pelo treinamento.

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Vejamos o que dizem “Os Quatro Pilares”:

• Apender a Conhecer;

• Adquirir conhecimentos codificados;

• Dominar os instrumentos do conhecimento;

• Especializar-se, sem excluir, a cultura geral;

• Abrir-se à cooperação e a outros campos do saber;

• Aprender a aprender;

• Tomar a Educação como um processo nunca acabado.

Aprender a Fazer

• Preparar a formação profissional;

• Pôr conhecimentos em prática;

• Não ater-se à simples transmissão de práticas rotineira

• Passar da qualificação à competência;

• Desmaterialização do trabalho e importância crescente do setor de serviços e

• Importância da economia informal.

Aprender a viver juntos

• Ensinar na escola a não-violência;

• Não dar prioridade à competição;

• Pôr em contato e comunicação grupos diferente;

• Fomentar a participação em projetos comuns e

• Promover a descoberta do Outro.

Aprender a ser

• A Educação deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa;

• Aprendizagem do pensar autônomo e crítico;

• Aprender a formular juízos de valor;

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• Aprendizagem do comportamento como ator responsável e justo;

• Liberdade de pensamento, discernimento, sentimentos e imaginação;

• Importância à imaginação e à criatividade e

• Proporcionar todas as oportunidades de descoberta: estética, artística, desportiva, científica, cultural e social.

Ensino por Competência

Para isso, o ensino por competências é fundamental!

Esse tipo de ensino traz uma maior complexidade para o processo ensino-aprendizagem, uma vez que as estratégias são pautadas em projetos e em situações-problema.

O valor do ensino por competências está na utilização do que é aprendido, diante de situações novas, para encon-trar soluções adequadas aos problemas com os quais irá enfrentar.

O professor é mediador.

Não há espaço para a memorização nas atividades interdisciplinares que colo-quem o aluno numa situação-problema, mobilizando os recursos que dispõem.

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O desafio à aprendizagem é a mola mestra, é preciso desafiar os alunos para resolverem problemas, tomarem decisões sempre coletivamente.

Como afirma Edgard Morin – “ cabeça cheia, não é cabeça bem feita”.

Daí considerarmos que a Educação por Competência é o único caminho que conhecemos para a formação do homem bio-psi-co-sócio-cultural.

O Antropólogo e sociólogo Edgar Morin, considera sete saberes necessários à Educação, são eles:

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Complemente seus estudos:

http://pt.slideshare.net/dreitaquera/29172-1pps-cora-coralinahttps://www.youtube.com/watch?v=VoTX8_pPrQEeja

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Referência

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Referência

KNELLER, George. Introdução à Filosofia da Educação. Rio de Janeiro: Cortez, 1998.

LUCKESI, Cipriano Carlos. Filosofia da Educação. São Paulo: Cortez, 1990.

RIBEIRO, Maria Luiza Santos. História da Educação Brasileira: A organização escolar: São Paulo: Editores Associados, 1993.

ROMANELLI, Otaíza de Oliveira. História da Educação no Brasil. Petrópolis: Vozes, 1991.

THOMAZ, Sueli Barbosa. Impasse e Perspectivas do Ensino de 2º grau. Rio de Janeiro, 1987.

Morin, Edgar. Os sete Saberes Necessários à Educação do Futuro. São Paulo: Cortez, 2001.

DELORS, Jacques. Educação um Tesouro a Descobrir. São Paulo: UNESCO-Cortez, 1998.

PERRENEUD, Philippe. As Competências para Ensinar no Século XXI. Porto Alegre: Artmed,2005.