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Publicação para a Internet do Jornal da Mocidade do Centro Espírita Auta de Souza .
Ano I - nº 1 - Janeiro de 2011
Há algum tempo tentamos encontrar um meio de participar de uma forma mais efetiva da
rotina de nosso CEAS. Isso não quer dizer que estamos
parados. Além de estudarmos nossa Doutrina, sempre so-
mos chamados a participar de eventos e mostramos que
nossa presença além de necessária, deve e tem tudo para
ser cada vez mais ativa.
Por este motivo enxergamos a criação de um jornal como
a oportunidade perfeita para dar uma arrancada e come-
çar de vez.
Nossa intenção é mostrar a todos o que realmente acontece no CEAS, chamando a atenção
para as atividades desenvolvidas, falando de assuntos e eventos ligados a nossa Doutrina e a
vida do jovem espírita, com todas as nossas visões e impressões.
Este é a nossa primeira publicação, o início de uma obra que envolverá trabalho mas nos dará
alegrias. Esperamos que todos fiquem satisfeitos.
PALAVRAS INICIAIS
Pegue uma tigela transparente
Encha de sabedoria divina
Pode deixar transbordar
Acrescente uma boa dose
De persistência e firmeza
Bata delicadamente
Junte amor, humildade e perdão
Ponha solidariedade e igualdade
Não esqueça de acrescentar
Bastante senso de humor
Paciência e tolerância
Faça tudo isso sorrindo
E com o coração pleno
De sentimento de paz
Não permita que caia
Dentro da mistura
Nem uma pitadinha de ódio ou
rancor
Para não desandá-la
Despeje em uma vasilha
Também transparente
Untada com seus sonhos
E desejos fundamentados
Em realizações pelo bem social
Ponha para dourar
Em forno brando
O suficiente para aquecer
Corações tristes, solitários
E desesperançados
Depois de pronto
Divida com todos aqueles
Que têm Deus no coração,
Mas principalmente
Com os que precisam conhecê-lo!
Bom apetite e seja feliz sempre!
Receita para ser feliz
Selma Amaral Primeiro Enxoval:
Responsável: Marly M. Dion
Dá a primeira ajuda à mãe, tão necessária
no primeiro momento de vida da criança.
Distribuição de
quentinhas:
Responsável: Tia Rose
Proporciona refeição a moradores de rua.
Famílias Assistidas:
Responsável: Lúcia Bernardes
Orienta e dá assistência à famílias
cadastradas, distribuindo cestas básicas e
roupas.
Quer ajudar?
Procure os responsáveis quando
fõr ao CEAS ou escreva para
Campanhas em andamento:
No dia 11.12.2010 os Departa-mentos de Promoção Social e de Evangelização, com pleno apoio da Administração e dos trabalhadores do CEAS comemo- raram mais um Natal com as fa-mílias assistidas. Foi gratificante observarmos a atuação dos trabalhadores da Casa para que a festa obtivesse o êxito necessário, principalmente se levarmos em conta que muitos faziam isso pela primeira vez, em clara demonstração da atua-ção crescente do Auta de Souza, trazendo gente nova para seus
quadros e propiciando às cri-anças uma festa que será guar-dada em seus corações. O evento, como sempre emoci-onante, contou com a partici-pação imperdível do Papai Noel, que distribuiu presentes para todas as crianças presentes que aguardavam ansiosas pela ocasi-ão. As festividades tiveram início às 10:00 hs com a abertura e pala-vras iniciais feita pela Cris Lee. Logo em seguida um pequeno co-ral de evangelizandas, contando com a participação de toda a platéia, cantou três músicas que falavam do Natal, de paz e de participação. Após breve intervalo foram feitas algumas explanações sobre o sig-nificado do Natal, a importância da data para todos nós cristãos e a forma correta de comemorar-mos a ocasião e, logo em segui-da, foi encenada a peça “Confu-são de Natal” de autoria de
Odilon Silva (espírito), psico-grafada por Sidney Pinto Guedes e adequada pela Evangelização. A montagem ficou à cargo do Dep.de Evangelização que, com apoio da Direção da Casa, montou os figurinos e se esmerou na apresentação. Nesta peça o palhaço Aborreci-do, que não gosta do Natal, é ajudado por outras pessoas e tenta fundar o Clube dos Aborre-cidos,o que só não acontece por-que outros dois palhaços (Frater-ninho e Caridoso) assistem toda a cena e,interferindo na ação,mos-tram o verdadeiro sentido do Na-tal, com direito a bolo, a para-béns , a banho de confete e mui-tas palhaçadas. Depois da peça foi servido um lanche com direito a cachorro quente, bolo, refrigerante, gua-raná e tudo o mais. Foi uma manhã para não ser esquecida, onde diversão, emoção e apren-dizado andaram juntas.
Será que nós imaginávamos que nossa Doutrina poderia ser tão divulgada pela mídia? Será que conseguiríamos imaginar que ao ligar a televisão poderíamos nos encantar com uma novela, cuja autora, apesar de não ser espírita, se preocu-
pou em não cometer erros?
Quando poderíamos imaginar que assistiríamos nas telas dos cinemas a histórias de Chico Xavier e Bezerra de Menezes? Sem falar em grandes produções como Nosso Lar, que tocou a todos pela beleza das cenas,pela abordagem sensível e
extremamente bonita.
É amigos, estamos diante do trabalho de forças maravilhosas que atuam em todas as esferas. Ou será que alguém duvida da influência do plano
espiritual em todas estas obras?
Quem teve a oprtunidade de ver as entrevistas
dadas pelo ator Nelson Xavier , que interpretou nosso Chico Xavier, não pode ter dúvi-
das sobre isso.
Como tantos espíritos já nos disseram estamos à beira de uma grande trans-formação, que só não é mais rápida porque teimamos em não querer evo-luir, apegados que estamos a erros que
julgamos comuns.
Lendo e estudando sem aprender, brigando ao invés de amar e esquecen-do que o amor a Deus só poderá ser real quando amarmos ao próximo como
a nós mesmos.
Vamos usufruir e nos deleitar com todas estas obras. Todas fazem muito bem ao espírito. Mas lembremos que elas apenas nos mostram que o trabalho maior acontece no
interior de cada um.
Carlos Eduardo Marques
01/01/1846: Nascia em Foug (França), o grande filósofo da doutrina Léon Denis. Destacando-se como o escritor, estudioso e pesquisador que ajudou a impulsionar o Espiritismo naquele país e no mundo, juntamente com Dellane e Kardec. Conferencista brilhante, Léon Denis é considerado o Consolidador do Espiritismo. 01/01/1848: É Fundada a Revista Espírita por Allan Kardec. 01/01/1875: Publicada a Primeira Folha Espírita do Rio de Janeiro. 02/01/1884: Eleita e empossada a primeira diretoria da FEB (Federação Espírita Brasileira). 02/01/1984: É instalada em Brasília a sede central da FEB. 03/01/1412: Nasce Joana D'Arc na França. 06/01/1868: Primeira Edição de A Gênese de Kardec é colocada à venda. 08/01/1958: É fundada no Rio de Janeiro o Lar Fabiano de Cristo, por Jayme Rolemberg e Carlos Pastorino. 10/01/1969: Desencarnação da médium Zilda Gama com 91 anos de idade. 11/01/1971: Desencarna o médium José Pedro de Freitas, o Zé Arigó, em acidente automobilístico. 11/01/1874: Nascia na cidade de Natal (Rio Grande do Norte), Adelaide Augusta Câmara, mais conhecida por Aura Celeste, foi a grande médium conhecida no Brasil inteiro, dado o vulto do seu trabalho no seio do Espiritismo. 12/01/1746: Nasce em Zurique, Suíça, João Henrique Pestalozzi, educador de Allan Kardec. 15/01/1861: Lançada a primeira edição de O Livro dos Médiuns, de Allan Kardec. 20/01/1919: Desencarna em São Paulo, Anália Emília Franco. 21/01/1883: Fundada a revista "O Reformador". 22/01/1909: Desencarnava em São Paulo (capital), Antônio Gonçalves da Silva, carinhosamente cognominado como Batuíra. Tornou-se espírita, através do consolo encontrado no Espiritismo, por ocasião da morte de seu filho. Além de trabalhar em prol da divulgação e do desenvolvimento da Doutrina Espírita no Brasil e especial, no Estado de São Paulo, dedicou-se ardentemente as obras de caridade, filantropia e auxílio aos semelhantes. 30/01/1907: Fundado o Colégio Allan Kardec, por Eurípedes Barsanulfo, em Sacramento, MG. 30/01/1938: Desencarnava em Matão (São Paulo), Cairbar Schutel, ficou conhecido nos meios espíritas como o Apóstolo de Matão, e o Espiritismo teve nele zeloso e esforçado propagador e um dos mais ardentes idealistas. Sua memória é cultivada com carinho e admiração.
Enquanto os grandes pen-sadores de todos os tempos estabeleceram métodos e sistemas de doutrinas, Jesus sustentou, no amor, os pilotis da ética humanizadora para a felicida-de.
Não se utilizou de sofismas, nem de silo-
gismos, jamais aplicando comportamentos ex-
cêntricos ou fórmulas complexas que
exigissem altos níveis de inteligência ou de
astúcia. Tudo aquilo a que se referiu é conhe-
cido, embora com as roupagens novas que o
revestem.
Utilizou-se de um insignificante grão de
mostarda, para lecionar sobre a fé; recorreu a
redes de pesca e a peixes, para deixar im-
perecíveis exemplos de trabalho; a semente
caindo em diferentes tipos de solos, para de-
monstrar a diversidade de sentimentos hu-
manos ante o pólen de luz da Sua palavra.
O “sermão da montanha” inverteu o
convencional e aceito sem discussão, exal-
tando a vítima inocente ao invés do triunfador
arbitrário; o esfaimado de justiça, de amor e
de verdade, em desconsideração pelo farto e
ocioso, dilapidador dos dons da vida.
Jesus é a personagem histórica mais iden-
tificada com o homem e com a humanidade.
Todo o Seu ministério é feito de huma-nização, erguendo o ser do instinto para a ra-zão e daí para a angelitude.
Igualmente, é o Homem que mais se iden-
tifica com Deus.
Jesus, na humanidade, significa a luz que
a aquece e a clareia.
Joanna de Angelis / Divaldo Franco
- Oi querida irmã! Que bom te
ver aqui entre nós neste breve
intervalo da noite terrena...
Como estás?
- Estou bem... melhor do que
poderia, graças à misericórdia
do Pai, diante de minhas pesa-
das dívidas...
- Que bom que podemos agora
começar a compreender melhor
o princípio de amor sobre o qual
Deus fez a tudo...
- Sim... mas estou a me prepa-
rar para o retorno a esta pátria
espiritual que tem me propor-
cionado, toda a noite e todas as
horas do dia em que consigo
chegar até aqui, o abençoado
lenitivo para a doença que ad-
quiri nesta reencarnação e à
qual não resistirá por muito mais
tempo o meu fragilizado e aben-
çoado corpo.
- Que bom que se aproxima
o tempo de mudanças... pode-
remos caminhar juntos então,
sem a preocupação dos minutos
restantes para o despertar de
cada novo dia terreno...
- Sim, admito que isso me
anima.
- Olhe! Quem é aquela me-
nina com aquela luz tão brilhan-
te e de colorido novo para mim?
- Vou lhe dizer, com a per-
missão do mestre Codiyen, que
se trata de uma falangeira su-
perior das Ordens Marianas. As-
sim ouvi dele e de outros orga-
nizadores dos rumos espirituais
do Brasil.
- Entendo... e aquela luz tem
origem em algo específico que
me seria permitido saber?
- Talvez possa lhe sugerir um
pensa-mento sobre o que me foi
mencionado uma vez muito su-
perficialmente. Todos os volun-
tários espirituais junto à Terra,
que estão sob o doce comando
da Mãe Planetária têm nas suas
fichas de servi-ços episódios de
extrema renúncia em tempos
difíceis da Humanidade terrena
e, conforme já nos foi ensinado,
tais ex-periências de vida são
determinantes das emanações
perispirituais.
- Entendi... então aquela pe-
quena criança, franzina, que ve-
jo que tem a pele material na
cor do preconceito humano, é
na verdade mais um voluntário
da redenção terrena...
- Sim e em especial deverá
aproximar a espiritualidade bra-
sileira da arte das letras poéti-
cas e muitos estudantes da Ter-
ceira Revelação irão lhe seguir
as idéias.
- Que bom! Então está come-
çando a era de destaque do Bra-
sil?
- Sim, parece... e o mais cu-
rioso:
-Lhe foi permitido,à pequenina
ilumi-nada, ir à nova vida ter-
rena antes da consolidação do
Espiritismo por lá. Essas estra-
tégias espirituais me intrigam a
curiosidade...
- Veja: - Ela será uma
fervorosa católica e irá inspirar
profundamente os novos cristãos
que lhe sucederão...
- É verdade! Qual será o elo
entre estas duas correntes Crís-
ticas naquele país tão religioso?
- Não sei... Olhe!
Franciscanos voltando de pas-
seio na Terra!
- Quem é aquele jovem cheio
de livros embaixo dos braços,
sendo transportado por eles?
Eles também estão indo para o
Brasil?
- Será que os brasileiros vão
receber muitos espíritos de
escol para a Nova Era?
- Sinto interromper sua noite
de investigações, mas está na
hora de retornar!
- É verdade Humberto! Não
sinto dor nenhuma!
- Que bom Carla! Viu
como funciona o Universo? Pela
nossa mente o Pai permite que
façamos nosso futuro!
- Leve para o seu dia terreno
que está recomeçando toda a
alegria daqui!
- Me dá um abraço!
Texto ficcional de Fabio Tergolino
Expediente:
Redação: Mocidade do CEAS e colaboradores diversos
CEAS - Centro Espírita Auta de Souza
Colégio Diretor:
1ª Sandra Abreu Vasconcellos; 2ª Núria M. Sanchez
3ª Maria José Macedo; 4ª Sonia Rios Alves
Secretária: Marly Mendes Dion
1º Tesoureiro: Hamilton Alves; 2º Tesoureiro: Fábio Tergolino
Departamentos Temporários:
Infância e Juventude: Tania Laino e Promoção e Ass. Social: Maria Lucia Bernardes
O CEAS segue o modêlo de administração preconizado por Allan Kardek em Óbras Póstumas, quando nos
orienta que “Em vez de um chefe único, a direção será confiada auma comissão central permanente, cuja
organização e atribuições se definam de maneira a não dar azo ao arbítrio.”
Edição da FEB em 13.04.2005, pág. 429
Daí a importância da Evangelização Espírita, pois
evangelizar é preparar o ser humano para enfrentar
todos os momentos e adversidades da vida nos
postulados do Evangelho. É o único meio de cultivar no
Espírito da criança, desde o alvorecer da vida, o
entendimento da prática das boas obras, a aquisição
da moral e do saber, para que ela atinja o crepúsculo
físico consciente de suas conquistas espirituais,
conhecendo a si mesma e situando-se no Universo
como colaboradora da Divindade Suprema.
Sob a ótica da Doutrina Espírita, devemos entender
que, na juventude, o indivíduo já deixou de ser
criança, mas ainda não é adulto. Ele está numa outra
fase de seu desenvolvimento, etapa difícil, marcada
por mudanças de ordem biológica, psicológica, social e
necessita, mais do que nunca, de orientação e amparo
para que possa ficar bem consigo, com o próximo e
com Deus, conforme nos instrui Kardec nas notas da
questão 617 de O Livro dos Espíritos.
Tendo em vista as respostas obtidas por Kardec,
podemos concluir que a adolescência é, como as
demais fases do desenvolvimento humano, de grande
importância para o Espírito que se está preparando
para, ao assumir sua verdadeira identidade, efetuar
uma verificação de seus valores individuais e definir-se
enquanto ser eterno.
No jovem, ainda é possível corrigir, compensar falhas e
deficiências da infância, mas no adulto a tarefa de
remodelação é normalmente muito mais difícil.
O homem será o que de sua infância se faça.
A criança incompreendida resulta no jovem revoltado e
este assume a posição de homem traumatizado,
violento.
A criança desdenhada ressurge no adolescente
inseguro que modela a personalidade do adulto infeliz.
A criança é sementeira que aguarda, o jovem é campo
fecundado, o adulto é seara em produção.
Desse modo, conforme a qualidade da semente,
teremos a colheita.
Saibamos cuidar de nossos jovens, moldando-lhes o
caráter e a personalidade, sob as diretrizes dos
ensinamentos do Cristo à luz da Doutrina Espírita e
estaremos, assim, contribuindo para a formação de
adultos mais equilibrados e conscientes de suas
responsabilidades diante da construção do Mundo do
3.º Milênio.
“A criança é o sorriso do futuro na face do presente.
Evangelizá-la é, pois, espiritualizar o porvir, legando-
lhe a lição clara e pura do ensinamento cristão, a fim
de que, verdadeiramente, viva o Cristo nas gerações
de amanhã.” (Francisco Spinelli)
Elementos fundamentais da evangelização espírita infanto-juvenil Material IV Encontro de Evangelizadores – FEB
Sempre houve leis severas contra a prática do
aborto na humanidade. No século XVIII a.C., o
Código de Hamurabi destacava aspectos da
reparação devida a mulheres livres em casos de
abortos provocados, exigindo o pagamento de 10
siclos pelo feto morto. Na Grécia antiga, as leis
de Licurgo e de Sólon e a legislação de Tebas e
Mileto tipificavam o aborto como crime.
Hipócrates, uma das figuras mais importantes da
história da saúde, frequentemente considerado
"pai da medicina", negava o direito ao aborto e
exigia dos médicos jurar não dar às mulheres
bebidas fatais para a criança no ventre. Na
Idade Média, a Lex Romana Visigothorum
editava penas severas contra o aborto.
O Código Penal francês de 1791, em plena
Revolução Francesa, determinava que todos os
cúmplices de aborto fossem flagelados e
condenados a 20 anos de prisão. O Código Penal
francês de 1810, promulgado por Napoleão
Bonaparte, previa a pena de morte para o
aborto. Posteriormente, a pena de morte foi
substituída pela prisão perpétua. Além disso, os
médicos, farmacêuticos e cirurgiões eram
condenados a trabalhos forçados.
Se os ditos tribunais humanos condenam a
prática do aborto, “as Leis Divinas, por seu
turno, atuam inflexivelmente sobre os que
alucinadamente o provocam. Fixam essas leis no
tribunal da própria consciência culpada,
tenebrosos processos de resgate que podem
conduzir ao câncer e à loucura, agora ou mais
tarde.”(1)
O primeiro país da era pós-moderna a legalizar o
aborto foi a União Soviética, em 8 de novembro
de 1920. Os hospitais soviéticos instalaram
unidades especiais denominadas abortórios,
concebidas para realizar as operações em ritmo
de produção em massa. A segunda nação a
legalizar o abortamento foi a Alemanha Nazista,
em junho de 1935, mediante uma reforma da Lei
para a Prevenção das Doenças Hereditárias para
a Posteridade, que permitiu a interrupção da
gravidez de mulheres consideradas de "má
hereditariedade" ("não-arianas" ou portadoras de
deficiência física ou mental).
Entre 1996 e 2009, “ao menos 47 dos 192 países
da ONU aprovaram leis com artigos mais
liberalizantes.”(2) Em todos os países da Europa,
exceto Malta, o aborto não é penalizado em
situações controladas. Os países ibéricos são
exemplos de liberalização. Em 2007, Portugal
legalizou o aborto sem restrições até a 10ª
semana de gestação e, depois desse período, em
casos de má-formação fetal, de estupro ou de
perigos à vida ou à saúde da mãe. Na Espanha,
lei com termos semelhantes começou a vigorar
em 2010.
Cuba é o único país hispânico em que o aborto é
legal sem restrições. Na Colômbia, a Corte
Constitucional determinou em 2006 que o aborto
é legítimo em casos de estupro, má-formação
fetal ou de riscos para a vida da mãe. Até então,
a prática era proibida no país. Há países em que
o aborto era totalmente ilegal, mas passou a ser
aceito nos últimos anos se a mãe correr riscos ou
se houver má-formação fetal (no Irã) ou no caso
de estupro (no Togo).
Não nos enganemos, a medicina que executa o
aborto nos países que já legalizaram o
assassinato do bebê no ventre materno é uma
medicina criminosa. Não há lei humana que
atenue essa situação ante a Lei de Deus. No
Brasil a taxa de interrupção de gravidez supera a
taxa de nascimento. Essa situação fez surgir no
país grupos dispostos a legalizar o aborto, torná-
lo fácil, acessível, higiênico, juridicamente
“correto”. Contudo, ainda que isso viesse
ocorrer, JAMAIS esqueçamos que o aborto ilegal
ou legalizado SEMPRE será um CRIME perante às
Leis Divinas!
(Cont...)
Por Jorge Hessen
CENTRO ESPÍ RÍTA AUTA DE SOUZA Ano I - Edição nº 1 - Janeiro de 2011
Rua Domingos Magalhães, 201 - Maria da Graça - Rio de Janeiro - RJ - próximo à estação do metrô.
Os abortistas evocam as péssimas condições em que
são realizados os procedimentos clandestinos. Porém,
em que pese a sua veracidade, não nos enganemos,
imaginando que o aborto oficial irá resolver a questão
do assassinato das crianças no útero; ao contrário, o
aumentará bastante! E o pior, continuará a ser
praticado por meio secreto e não controlado, pois a
clandestinidade é cúmplice do anonimato e não exige
explicações.
Alerte-se que se não há legislação humana que
identifique de imediato o ignóbil infanticídio, nos
redutos familiares ou na bruma da clandestinidade,e
aos que mergulham na torpeza do aborto “os olhos
divinos de Nosso Pai contemplam do Céu, chamando,
em silêncio, às provas do reajuste, a fim de que se
expurgue da consciência a falta indesculpável que
perpetram.”(3)
Chico Xavier disse que “se anos passados houvesse a
legalização do aborto, e se aquela que foi a minha
querida mãe entrasse na aceitação de semelhante
legalidade, legalidade profundamente ilegal, eu não
teria tido a minha atual existência, em que estou
aprendendo a conhecer minha própria natureza e a
combater meus defeitos, e a receber o amparo de
tantos amigos, que qual você, como todos aqui, nos
ouvem e me auxiliam tanto.”(4)
Até mesmo diante de gravidez resultante da violência
sexual, “o Espiritismo, considerando o lado
transcendente das situações humanas, estimula a mãe
a levar adiante a gravidez e até mesmo a criação
daquele filho, superando o trauma do estupro, porque
aquele Espírito reencarnante terá, possivelmente um
compromisso passado com a genitora.”(5) Lembrando
também que “o governo deveria ter departamentos
especializados de amparo material e psicológico a
todas as gestantes, em especial, às que carregam a
pesada prova do estupro.
É absolutamente indefensável , é imoral a prática do
aborto “terapêutico”. Por que interromper o processo
reparador que a vida impõe ao espírito que se
reencarna com deficiência? Será justo impedi-lo de
evoluir, por egoísmo da gestante? Se o aborto, em
tempos idos, era usado a pretexto de terapia, devia-
se à falta de conhecimentos médicos. Evocamos no
contexto uma aula inaugural do Dr. João Batista de
Oliveira e Costa Júnior aos alunos de Direito da USP
em 1965 (intitulada “Por que ainda o aborto
terapêutico?”). João Batista explicou que o aborto em
questão “não é o único meio, ao contrário, é o pior
meio, ou melhor, não é meio algum para se salvar a
vida da gestante.”(6)
Não impomos anátemas àqueles que estão sob o
impacto de consciência febricitante em face do ato já
consumado, até para que não caiam na vala profunda
do desalento. Para quem já se equivocou, convém
lembrar o seguinte: errar é aprender, contudo, ao
invés de se fixarem no remorso, precisam aproveitar a
experiência como uma boa oportunidade para
discernimento no amanhã. Libertar-se da culpa é, sem
sombra de dúvidas, colocar-se diante das
consequências dos atos com a disposição de resolvê-
las, corajosamente.
A adoção de criança abandonada é excelente prática
de soerguimento moral. Pode-se, também , fazer
opção por uma atividade, onde se esteja em contato
direto, corpo a corpo, com crianças carentes de
carinho, de amparo, de colo, de cuidados pessoais em
creches, em escolas, em hospitais, em orfanatos,
etc..
Meditemos sobre isso!
Jorge Hessen
http://jorgehessenestudandoespiritismo.blogspot.com
(...Cont.)
REUNIÕES PÚBLICAS: 5ª feira às 20:00 hs e sábado às 09:00 hs
EVANGELIZAÇÃO: Nos mesmos dias e horários das palestras públicas.
ESTUDO SISTEMATIZADO (ESDE): 2ª e 3ª feira às 19:30 hs e sábado às 17:00 hs
ENSAIO DO CORAL AUTA HARMONIA: 4ª feira às 19:00 hs
PREPARAÇÃO DE QUENTINHAS: 2ª feira à partir das 16:00 hs
ENTREGA DE QUENTINHAS: 2ª feira à partir das 19:30 hs
Um grupo de irmãos, reunidos em estudos
doutrinários, solicitou de Emmanuel um
conselho sobre o melhor modo de evitar a
conversação viciosa e inútil.
E o Amigo espiritual respondeu por
intermédio do Chico:
- Vocês observem qual é o rendimento
espiritual da palestração. Quando tiverem
gasto 40 a 60 minutos de palavras em
assuntos que não digam respeito à nossa
própria edificação espiritual, através de
nossa melhoria pelo estudo ou de nossa
regeneração pessoal com Jesus, façam
silêncio, procurando algum serviço,
porque, pela conversação impensada, a
sombra interfere em nosso prejuízo,
arrojando-nos facilmente à calúnia e à
maledicência.
Estendemos aos nossos leitores este aviso
oportuno.
Aviso oportuno
Não desejo dar coices
Alguém aconselhou ao Chico sair por uns tempos de Pedro Leopoldo para descansar, arejar as
idéias e gozar um pouco a vida.
Esta foi a sua resposta, que vale também por uma lição:
- Não posso sair daqui. Neste abençoado lugar, vivi como um burro bem vigiado e por isso meus
coices são bem controlados...
Mas, se sair, vou dar coices a torto e a direito...
Não. Deixem o burro preso e feliz onde está...
Adoecera um dos irmãos do grupo.
Reumatismo complicado e
renitente.
Um amigo ensinou a aplicação de
uma erva que somente se
desenvolve em cavernas do subsolo.
Chico e José Xavier, tendo por
acompanhante um belo cão que lhes
pertencia, de nome Lorde, vão a
uma grande lapa, das muitas que
existem nas cercanias de Pedro
Leopoldo; em caminho começam a
conversar.
Falavam a respeito de certos amigos
e comentavam:
- Beltrano não serve.
- Fulano é muito esquisito.
- Sicrano é imprestável.
Quando as críticas iam inflamadas,
o Espírito de Dona Maria João de
Deus aparece ao Chico e aconselha:
Vocês não devem falar mal de
ninguém. Todos necessitamos uns
dos outros. Julgar pelas aparências
é péssimo hábito. Sempre chega um
momento na vida em que
precisamos de amparo de criaturas
que supomos desprezíveis.
O Médium transmitiu ao irmão
quanto ouvira e calaram-se ambos.
Chegaram à caverna e José,
segurando Lorde por uma corda,
desceu à frente.
Depois de longa busca, encontraram
a erva medicinal.
Contudo, quando se voltavam para o
retorno, perderam a noção do
caminho sob as grandes abóbadas de
pedra.
De vela acesa, procuraram debalde
a saída.
Gritaram, mas receberam o eco da
própria voz.
Quando a luz se mostrava quase
extinta, recordaram-se da prece.
Oraram.
Dona Maria João de Deus apareceu
ao Médium e considerou:
- Temos agora a prática do
ensinamento a que nos reportamos
na estrada.
Vocês podem saber muita coisa,
mas agora precisam do cão. Soltem
o Lorde e sigam-lhe os passos. Ele
sabe o caminho da volta.
Assim fizeram. E acompanhando o
animal, venceram o labirinto em
alguns minutos.
Lá fora, à luz do dia, entreolharam-
se surpresos, meditaram na lição
recebida e renderam graças a Deus.
Uma boa Lição