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  • INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINACAMPUS FLORIANPOLIS-CONTINENTE

    CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA

    Eixo Tecnolgico: TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER

    Florianpolis, julho de 2012

    Formulrio PPC - cursos de graduao atualizao 07mai2012

  • 1 DADOS DA IES.............................................................................................................................4 1.1 Mantenedora.............................................................................................................................4 1.2 Mantida Campus Proponente.................................................................................................4 1.3 Contextualizao da IES...........................................................................................................4 1.4 Nome do responsvel/representante pelo projeto/oferta...........................................................8 2 DADOS DO CURSO....................................................................................................................8 2.1 Nome do curso..........................................................................................................................8 2.2 Modalidade................................................................................................................................8 2.3 Eixo/rea...................................................................................................................................8 2.4 Carga horria e Periodicidade...................................................................................................8 2.5 Integralizao............................................................................................................................9 2.6 Dados da oferta.........................................................................................................................9 2.7 Requisitos Legais .....................................................................................................................9 2.8 Dados para preenchimento do diploma ....................................................................................9 3 ASPECTOS GERAIS DO PROJETO PEDAGGICO..................................................................9 3.1 Justificativa do curso ................................................................................................................9 3.2 Justificativa da oferta do curso................................................................................................13 3.3 Objetivos do curso...................................................................................................................15 3.4 Perfil Profissional do Egresso..................................................................................................15 3.5 Competncias profissionais.....................................................................................................15 3.6 reas de atuao....................................................................................................................16 3.7 Possveis postos de trabalho...................................................................................................16 3.8 Acesso ao curso......................................................................................................................16 4 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO.................................................................................16 4.1 Organizao didtico pedaggica...........................................................................................16 4.2 Articulao Ensino Pesquisa e Extenso.................................................................................17 4.3 Metodologia.............................................................................................................................18 4.4 Representao Grfica do Perfil de Formao........................................................................19 4.5 Matriz Curricular .....................................................................................................................20 4.6 Certificaes Intermedirias ...................................................................................................21 4.7 Componentes curriculares ......................................................................................................22 4.8 Atividades complementares.....................................................................................................22 4.9 Avaliao do Processo Ensino Aprendizagem ........................................................................22 4.10 Trabalho de Curso.................................................................................................................23 4.11 Projeto integrador .................................................................................................................24 4.12 Estgios curricular e Acompanhamento do estgio..............................................................25 4.13 Prtica supervisionada nos servios ou na industria, e acompanhamento das prticas supervisionadas.............................................................................................................................28 4.14 Atendimento ao discente.......................................................................................................28 4.15 Atividades de Tutoria (para cursos EAD)...............................................................................28 4.16 Critrios de aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores............................28 4.17 Avaliao do projeto do curso ...............................................................................................29 4.18 Incentivo a pesquisa, a extenso e a produo cientifica e tecnolgica ...............................29 4.19 Integrao (rede pblica/licenciatura, rede regional e SUS/sade, empresas)......................29 4.20 Administrao Acadmica.....................................................................................................30 4.20.1 Coordenador do Curso.......................................................................................................30 4.20.2 Corpo Docente ..................................................................................................................30 4.20.3 Corpo Administrativo .........................................................................................................30 4.20.4 Ncleo Docente Estruturante..............................................................................................34 4.20.5 Colegiado do Curso ...........................................................................................................37 5 INFRAESTRUTURA FSICA ......................................................................................................37 5.1 Instalaes gerais e equipamentos.........................................................................................37 5.2 Sala de professores e salas de reunies.................................................................................38 5.3 Salas de aula...........................................................................................................................38 5.4 Polos de apoio presencial, se for o caso, ou estrutura multicampi (para cursos EAD)............38

  • 5.5 Sala de tutoria (para cursos EAD)...........................................................................................38 5.6 Suportes miditicos (para cursos EAD)...................................................................................38 5.7 Biblioteca ................................................................................................................................38 5.7.1 Instalaes/espao fsico.....................................................................................................38 5.7.2 Equipamentos......................................................................................................................39 5.7.3 Moblia..................................................................................................................................39 5.7.4 Acervo bibliogrfico..............................................................................................................39 5.7.5 Acesso dos alunos e equipamentos informtica...................................................................39 5.8 Instalaes e laboratrios de uso geral e especializados........................................................41 6 REFERNCIAS...........................................................................................................................49 7 ANEXOS......................................................................................................................................50

  • 4 1 DADOS DA IES 1.1 Mantenedora

    Nome da Mantenedora: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa CatarinaEndereo: Rua 14 de julho Nmero: 150Bairro: Coqueiros Cidade: Florianpolis Estado: SCCEP: 88075 - 010 CNPJ: 11.402.887/0001-60 Telefone(s): (48) 3877 9000 Ato Legal: Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008Endereo WEB: www.ifsc.edu.brReitor(a): Maria Clara Kaschny Schneider

    1.2 Mantida Campus FLORIANPOLIS-CONTINENTE

    Nome da Mantida: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa CatarinaEndereo: Rua 14 de julho Nmero: 150Bairro: Coqueiros Cidade: Florianpolis Estado: SCCEP: 88075 - 010 CNPJ: 11.402.887/0001-60 Telefone(s): (48) 3271 1400Ato Legal: Portaria n 1490 de 24 de agosto de 2006.Endereo WEB: www.ifsc.edu.brDiretor Geral(a): Nelda Plentz de Oliveira

    1.3 Contextualizao da IES

    O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC) foi criado pela

    Lei n 11.892 de 29/12/2008. uma Autarquia Federal, vinculada ao Ministrio da Educao por

    meio da Secretaria da Educao Profissional e Tecnolgica - SETEC, com CNPJ

    11.402.887/0001-60, sediada em imvel prprio, na Rua 14 de julho, 150, Enseada dos

    Marinheiros, Bairro Coqueiros, Florianpolis-SC. De acordo com a legislao de criao, a

    finalidade do IF-SC formar e qualificar profissionais no mbito da educao profissional tcnica e

    tecnolgica nos nveis fundamental, mdio e superior, bem como ofertar cursos de licenciatura e

    de formao pedaggica, cursos de bacharelado e de ps-graduao lato e stricto sensu. Para

    isso, a instituio atua em diferentes nveis e modalidades de ensino, oferecendo cursos voltados

    educao de jovens e adultos, de formao inicial e continuada, tcnicos, de graduao e de

    ps-graduao. Assim, o IF-SC busca cumprir a sua misso de: desenvolver e difundir

    conhecimento cientfico e tecnolgico, formando indivduos capacitados para o exerccio da

    cidadania e da profisso e tem como viso de futuro consolidar-se como centro de excelncia na

    educao profissional e tecnolgica no Estado de Santa Catarina. Isso j uma realidade, pois

    nos quatro ltimos anos (dados de 2012) o IF-SC alcanou, com base no IGC, o melhor Centro

  • 5Federal Universitrio do pas. Por meio do Ensino a Distncia, o IF-SC ultrapassa os limites

    geogrficos e oferece cursos tcnicos, de graduao e ps-graduao em 33 polos de ensino em

    SC, RS, PR e SP. Nos ltimos anos, em um processo de internacionalizao, o IF-SC estabeleceu

    parcerias com instituies de ensino estrangeiras para intercmbio de alunos e servidores.

    Atualmente (2012) o IF-SC tem cerca de 12 mil alunos e 1600 servidores, em 19 campi

    distribudos pelo estado de Santa Catarina, alm da Reitoria, e est comprometido com a oferta

    de educao tecnolgica em todos os nveis e com a formao de educadores. Em 1909, quando

    a sociedade passava da era do trabalho artesanal para o industrial, nascia em Florianpolis a

    Escola de Aprendizes Artfices, com o objetivo de proporcionar formao profissional aos filhos de

    classes socioeconmicas menos favorecidas. Ao longo dos anos, a instituio passa por

    sucessivas mudanas estruturais: Liceu Industrial de Florianpolis (1937); Escola Industrial de

    Florianpolis (1942); Escola Industrial Federal de Santa Catarina (1962); Escola Tcnica Federal

    de Santa Catarina (1968). Com a transformao em CEFET (2002), suas atividades foram

    ampliadas e diversificadas, com a implantao de cursos de graduao tecnolgica, de ps-

    graduao (especializao) e a realizao de pesquisa e de extenso. Em 29/12/2008, a Lei n

    11.892 cria os Institutos Federais. A Comunidade do ento CEFET-SC decide pela transformao

    em Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa Catarina. Ampliam-se as aes

    e o compromisso com a incluso social, investem-se mais recursos financeiros, amplia-se o

    quadro de pessoal, abrem-se novas oportunidades de acesso a programas de fomento

    pesquisa, constitui-se um novo plano de carreira para os servidores, a autonomia financeira e

    didtico-pedaggica se fortalece e assegura-se uma identidade para a Educao Profissional e

    Tecnolgica. A instituio oferece educao profissional e tecnolgica gratuita em todas as regies

    de SC, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento socioeconmico e cultural. Consta nos

    objetivos da Instituio, contidos no PDI, ministrar em nvel de educao superior: a) cursos

    superiores de tecnologia visando formao de profissionais para os diferentes setores da

    economia; b) cursos de licenciatura e programas especiais de formao pedaggica, com vistas

    formao de professores para a educao bsica, sobretudo nas reas de cincias e fsica e

    qumica , e para a educao profissional.

    O Campus Florianpolis-Continente (CFC) surge em 2006, ainda como Unidade Continente do

    ento CEFET-SC. Alm de ser a primeira escola federalizada no contexto de expanso da Rede

    Federal de educao profissional (federalizao da Escola Catarinense de Gastronomia) o CFC

    tambm o primeiro Campus exclusivamente voltado para o eixo tecnolgico Turismo,

    Hospitalidade e Lazer (THL). Nesse sentido, destaca-se o pioneirismo da Instituio que, ao

    instalar essa unidade de ensino com sua oferta formativa baseada no referido eixo tecnolgico,

    contribui para o fortalecimento da rea, ainda em construo na Rede de Educao Profissional e

    Tecnolgica.

  • 6A oferta de cursos gratuitos e de qualidade nesse eixo tecnolgico um marco, pela localizao

    deste campus inserido em uma cidade turstica, com expressiva oferta de emprego nos diversos

    setores tursticos. Sua importncia no reside somente na necessidade de ofertar servios tursti-

    cos de qualidade no mbito do estado catarinense, mas tambm na misso de inserir o trabalha-

    dor melhor qualificado no mundo do trabalho.

    A formao profissional no CFC est organizada em quatro itinerrios formativos : gastronomia,

    eventos, hotelaria e turismo. Em cada itinerrio, disponibilizada ao pblico-alvo a continuidade

    de formao profissional associada elevao de escolaridade. At hoje o Campus tem se dedi-

    cado, principalmente, oferta de cursos Tcnicos e de Formao Inicial e Continuada (FIC), con-

    solidando a base do itinerrio formativo.

    Considerado hoje como cone na formao profissional em Turismo, Hospitalidade e Lazer, o CFC

    tem se constitudo em uma referncia para o planejamento e implementao de novos cursos e

    laboratrios desse eixo na Rede Federal, contribuindo assim para o fortalecimento da atividade

    econmica do turismo no Brasil e para a melhoria na formao de profissionais para a rea.

    Seguindo a perspectiva de incluso da classe trabalhadora, o CFC implementa aes que

    beneficiam o ingresso e a permanncia do pblico alvo, como a aplicao de questionrio

    socioeconmico para o ingresso nos cursos de qualificao, o acompanhamento pedaggico dos

    alunos e a assistncia estudantil. Iniciativas como o Programa Nacional de Integrao da

    Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos

    (PROEJA), realizado em parceria com municpios e com o Estado Catarinense; o Programa de

    Certificao Profissional e Formao Inicial e Continuada (CERTIFIC) para os perfis de auxiliar de

    cozinha, garom, padeiro, camareira e guia de turismo; e a oferta de cursos em outros municpios

    - via extenso buscando atingir um pblico carente de oportunidades de formao profissional,

    so tambm exemplos.

    O Campus tem sido tambm palco para a construo de parcerias com atores da rea de turismo

    e de eventos como o Conselho Municipal de Turismo, o Grupo Gestor dos 65 Destinos Indutores

    de Turismo, a Via Gastronmica de Coqueiros, a Associao Comercial e Industrial de

    Florianpolis (ACIF); para a incubao da Associao de Condutores Ambientais e Culturais

    (UATAPI), construda nos moldes da economia solidria; assim como para o intercmbio com a

    Frana, atravs do estgio de professores e alunos dos itinerrios de hotelaria, gastronomia e

    turismo dos dois pases, e da recepo de alunos de intercmbio canadenses.

    Atualmente a escola conta com um efetivo que se aproxima de 100 servidores, sendo 35 tcnico-

    administrativos e 55 professores que atendem a um universo de mais de 1.000 alunos

    matriculados em cursos presenciais e a distncia. So ofertados os cursos tcnicos subsequentes

    de Hospedagem, Gastronomia, Panificao e Confeitaria, Guia de Turismo e Eventos, alm de

    uma diversidade de cursos de Formao Inicial e Continuada (FIC), entre os quais: Condutor

  • 7Cultural, Condutor Ambiental, Cerimonialista e Mestre de Cerimnia, Recepcionista de Eventos,

    Organizao de Eventos Sociais, Operaes Bsicas em Cozinha, Operaes Bsicas em

    Panificao e Confeitaria; Servios de Vinhos, Coquetelaria, Gesto de Empreendimentos em A e

    B, Espanhol para o Turismo, Ingls para o Turismo e LIBRAS.

    O itinerrio Hotelaria surgiu juntamente com o Campus, sendo o curso Tcnico em Hospedagem o

    primeiro curso ofertado pelo CFC, em maro de 2007. O itinerrio Gastronomia iniciou em 2007,

    com densa oferta de cursos de FIC e de tcnicos. Quanto aos cursos tcnicos, o Campus ofertou

    ao longo da sua histria diversas turmas dos cursos de Cozinha, de Servios de Restaurante e

    Bar e de Panificao (transformado em 2009, com sucesso, em Panificao e Confeitaria). A partir

    do 2 semestre de 2012, o Campus passa a ofertar de forma experimental o Curso Tcnico em

    Gastronomia, que prev a juno dos Cursos de Cozinha e de Servios de Restaurante e Bar, am-

    pliando a formao e as possibilidades de reas de atuao profissional.

    Com relao Formao Inicial e Continuada em gastronomia foram muitos os cursos j oferta-

    dos: Operaes Bsicas em Cozinha, Operaes Bsicas em Servios de Restaurante e Bar,

    Operaes Bsicas em Panificao e Confeitaria, Confeitaria Artstica, Coquetelaria, Servios de

    Vinho, Cozinha Regional, Cozinha do Mar, Cozinha Saudvel, Alimentao Escolar, Biscoitos, Sal-

    gadaria Bsica, Hospitalidade Rural, Cozinha Serrana, Higiene e Manipulao de Alimentos, entre

    outros.

    Cabe ressaltar que a incluso de pessoas com necessidades especficas tambm est presente

    neste itinerrio formativo. Cursos de FIC foram ofertados em parceria com a Fundao Catarinen-

    se de Educao Especial, com a APAE (Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais) e com a

    APABB (Associao de Pais, Amigos e Pessoas com Deficincia, de Funcionrios do Banco do

    Brasil e da Comunidade).

    Destaca-se ainda a oferta de cursos PROEJA neste itinerrio, totalizando doze turmas, em parce-

    ria com outras instituies de ensino. Seja integrando os anos finais do Ensino Fundamental com

    os cursos de FIC (Operaes Bsicas em Cozinha e Habilidades Bsicas em Panificao e Con-

    feitaria), seja integrando o Ensino Mdio aos cursos tcnicos (Cozinha, Servios de Restaurante e

    Bar e Panificao e Confeitaria).

    Ao longo de quase seis anos de sua intensa histria o CFC consolida-se como referncia no eixo

    THL, tendo percorrido uma trajetria que lhe permitiu gradativamente obter novas conquistas. A

    oferta inicial de cursos FIC e tcnicos, sequencialmente, possibilitaram o fortalecimento do Cam-

    pus de forma a atingir a maturidade necessria para a oferta de cursos de graduao, em um pro-

    cesso gradual de verticalizao, como o caso do curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

    proposto no presente projeto.

    1.4 Nome do responsvel/representante pelo projeto/oferta

  • 8Nome do responsvel Relao com o Curso

    Elinete Eliete de Lima Chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extenso

    Jaqueline de Ftima Cardoso Membro do Ncleo Estruturante do Curso

    Flavia Baratieri Losso Membro do Ncleo Estruturante do Curso

    Soraya Kobarg Oliveira Membro do Ncleo Estruturante do Curso eCoordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

    2 DADOS DO CURSO2.1 Nome do curso

    Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia.

    2.2 Modalidade

    Presencial.

    2.3 Eixo/rea

    Turismo, Hospitalidade e Lazer, conforme Parecer CNE/CEB 03/2012.

    2.4 Carga horria e Periodicidade

    Carga Horria Periodicidade

    2160 horas sem UC optativa2232 horas com UC optativa

    Anual

    2.5 Integralizao

    Prazo MNIMO para concluso do curso

    Prazo MXIMO para concluso do curso

    6 (seis) semestres At 80% (oitenta) alm da carga total do curso

    11 (onze) semestres

    2.6 Dados da oferta

  • 9Periodicidade da Oferta

    Turnos N de Vagas discente por turma

    Total de Vagas Anuais

    Anual Matutino 36 (trinta e seis) 36 (trinta e seis)

    2.7 Requisitos Legais

    A legislao educacional pertinente ao curso a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que

    estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional e nos termos do art. 71, 1 e 2, do

    Decreto 5.773, de 2006 que dispe sobre a adequao da denominao dos cursos superiores de

    tecnologia ao Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.

    O curso foi elaborado luz do Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do

    Ministrio da Educao (MEC) que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a

    Educao Profissional de Nvel Tecnolgico.

    2.8 Dados para preenchimento do diploma

    Nome do Curso Titulao Legislao Especfica

    Carga Horria do Curso

    Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia

    Tecnlogo em Gastronomia

    No se aplica 2.232 horas (incluindo 252 horas

    de estgio e UC optativa)

    3 ASPECTOS GERAIS DO PROJETO PEDAGGICO

    3.1 Justificativa do curso

    Nas ltimas duas dcadas as atividades relacionadas ao turismo tm sido apontadas como

    estratgia vivel e competitiva para o desenvolvimento econmico e sustentvel do territrio

    brasileiro. No por acaso, a misso institucional do Ministrio do Turismo (MTur), criado em 2003,

    justamente o de desenvolver o turismo como uma atividade econmica sustentvel, com papel

    relevante na gerao de empregos e divisas, proporcionando a incluso social (BRASIL 2011).

    Com o incio das atividades do ministrio, consolidando a atuao das secretarias municipais e

    estaduais de turismo, intensificou-se a demanda pelo planejamento do turismo atravs da

    iniciativa pblica. Nesse contexto, cinco meses depois da criao do MTur, ocorreu a elaborao

    do Plano Nacional de Turismo (PNT 2003-2007), com o propsito de induzir o desenvolvimento e

    a incluso social atravs da atividade. O plano foi vislumbrado como caminho para a consolidao

    da economia do turismo, pois trouxe a expectativa da abertura de novos postos de trabalho e a

    possibilidade de elevao do consumo e a consequente ampliao de renda em diferentes

    segmentos desse mercado (ALBAN, 2006; ROCHA & ALMEIDA, 2008).

  • 10

    De maneira geral, pode-se afirmar que as aes ministeriais para a promoo da atividade

    atuaram em dois sentidos: primeiro com vistas a reconhecer, organizar e promover o turismo

    interno. Em outra direo, objetivou divulgar e reconstruir a imagem do Brasil no exterior,

    sobretudo das paisagens e dos diferentes atrativos que o pas pode oferecer. Pode-se afirmar que

    a escolha do Brasil como sede para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e das Olimpadas de

    2016 foi o corolrio da empreitada de pr em evidncia as belezas do territrio nacional no

    exterior. O euforismo poltico com a escolha do pas como sede, para alm de mero furor

    momentneo, representou simbolicamente a transposio de uma imagem do Brasil como opo

    de turismo de segunda categoria para conceb-lo como possibilidade tanto para vender o

    territrio que o estrangeiro desconhece, quanto para qualificar a fora de trabalho empregada

    pelos negcios do turismo.

    Em mbito interno, o despontar do turismo brasileiro como estratgia de crescimento econmico

    implicou no reconhecimento daquilo que o pas tem de fato para oferecer e tambm o que poder

    vir a ser um produto turstico. Nessa perspectiva que se estabeleceram programas como os de

    regionalizao do turismo, de qualificao dos equipamentos e servios tursticos e de apoio

    comercializao. Tais programas visaram aperfeioar o atendimento demanda externa e interna,

    favorecida pelo relativo barateamento de passagens areas com o advento da concorrncia no

    setor de aviao civil e pelos resultados das polticas econmicas que permitiram, no Brasil, certa

    condio s classes populares de gastos com viagens a passeio ou de frias.

    O turismo corresponde, por sua vez, a uma das bases econmicas do municpio de Florianpolis.

    A cidade, promovida como capital turstica do Mercosul e Ilha da Magia", tem se projetado como

    um dos centros de maior visibilidade turstica do sul do pas. A campanha para internacionalizao

    do turismo em Florianpolis, iniciada ainda na dcada de 1980 como parte do processo de

    expanso de divisas e aspirao ao desenvolvimento, reflete atualmente uma conjuntura

    favorvel no que se refere colocao da cidade entre os principais destinos brasileiros

    (OLIVEIRA et. al., 2002).

    Convm ressaltar que sendo Florianpolis elencada pelo Ministrio do Turismo como um dos trs

    destinos indutores catarinenses para o fortalecimento da economia de servios no pas, a cidade

    v-se comprometida com um o rol de requisitos necessrios certificao de qualidade para as

    atividades relacionadas ao segmento. Entre tais requisitos esto o aperfeioamento da

    infraestrutura urbana que garantam a mobilidade e a segurana do visitante, bem como a

    qualificao dos servios de alimentao e hospedagem, atividades diretamente relacionadas

    recepo do turista.

  • 11

    Para atender a esses requisitos, aes conjuntas envolvendo diferentes segmentos de mercado e

    de instituies articuladas ao trade turstico tm se colocado como imprescindveis, tendo em vista

    oferecer uma resposta satisfatria promoo da atividade no municpio. Assim, devido ao xito

    da divulgao turstica da cidade, tem se observado a expanso no nmero de estabelecimentos

    de servios de alimentao. A ampliao no nmero de estabelecimentos com atividades

    relacionadas ao turismo em Florianpolis reafirma a posio ocupada pela cidade em termos de

    fluxo de visitantes, no apenas no Brasil, como tambm no exterior.

    A profissionalizao dos trabalhadores e gestores nas atividades do turismo, por sua vez,

    apontada como condio fundamental para o desenvolvimento do setor. Disso resulta a

    importncia dos programas de educao que visam qualificao do corpo tcnico nele

    empregado tendo em vista que a qualificao tcnica dos trabalhadores e gestores nas atividades

    do turismo est diretamente vinculada melhoria do sistema de prestao de servios e, por

    conseguinte, satisfao dos clientes nos destinos (SANCHO, 2001).

    Todavia, o mercado de trabalho de alimentao fora do lar, um dos principais segmentos do

    turismo, permanece sendo caracterizado pela escassa qualificao associada a contratos e

    condies de emprego pouco atraentes para os profissionais que atuam na rea. O referido

    quadro de desvalorizao profissional no uma realidade apenas brasileira, mas observada

    tambm em demais pases, entre os quais europeus. Segundo Sancho (2001), as condies

    desfavorveis de emprego nos setores de hotelaria, alimentao, e do turismo em geral, repercute

    negativamente no setor, pois responsvel por produzir uma elevada taxa de abandono na mo

    de obra ocupada: na Inglaterra calcula-se que aproximadamente 40% do pessoal abandona o

    emprego depois de um ano, enquanto na Frana, se constata que continua sendo um setor de

    passagem ou primeiro acesso para os jovens (SANCHO, 2001: p. 353).

    No Brasil, em 2005, os servios de alimentao representavam cerca de 19,5% do valor

    acumulado pelas atividades do turismo. Dentre s Atividades Caractersticas do Turismo (ACT), o

    segmento foi superado apenas pelos servios de transporte rodovirio, que representavam

    aproximadamente 41,8% do valor acumulado. Em termos de referncia, os servios de

    alimentao adicionaram em torno de R$ 25 729 milhes ao valor acumulado pelas ACT,

    superando segmentos como os de servios de transporte areo, ferrovirio e metrovirio, servios

    de alojamento e as atividades de agncias organizadoras de viagens (IBGE, 2008).

    Por sua vez, o servio de alimentao fora do lar foi o que mais se destacou em nmero de postos

    de trabalhos entre as ACT, sendo que em 2005 respondia por 37,79% dos empregos, com 3 066

  • 12

    084 pessoas ocupadas. O segmento ocupava ainda a segunda posio na participao dos

    rendimentos pagos: 17,7% entre as ACT, ou seja, um montante de R$ 9 367 milhes, com 31,27%

    dos trabalhadores com vnculo formal de emprego, o que demonstra a relevncia do setor na

    gerao de empregos no pas. A importncia econmica dos negcios de servios de alimentao,

    contudo, no condizente do ponto de vista da qualificao profissional com o perfil dos

    trabalhadores e empresrios envolvidos com tal atividade. Segundo dados da Pesquisa Nacional

    por Amostra de Domiclios (IBGE, 1999), o setor significativamente carente de pessoas

    qualificadas, tanto no mbito da gesto quanto dos demais funcionrios dos empreendimentos de

    Alimentos e Bebidas.

    Segundo a ABRASEL Associao Brasileira de Bares e Restaurantes existem no Brasil mais

    de um milho de empresas no segmento de alimentao fora do lar, das quais cerca de 99% so

    micro e pequenas. Em Santa Catarina, de acordo com o SEBRAE, em 2009 existiam cerca de 324

    mil MPE, dessas 160 mil exercem atividades comerciais. Dentre as atividades comerciais esto os

    estabelecimentos que atuam no segmento de alimentao fora do lar. Para Donato (2009) grande

    parte da populao ativa, nos centros urbanos, realiza pelo menos uma de suas refeies dirias

    fora de seu domiclio, devido a motivos socioeconmicos, corporativos e culturais. Isso implica em

    um amplo mercado o segmento.

    Em relao aos trabalhadores brasileiros, a PNAD (IBGE, 1999) revelou que aqueles que atuavam

    em bares e restaurantes, por exemplo, tinham mdia de idade de 35 anos, menos de sete anos de

    estudo, cumpriam jornadas de trabalho de 48 horas semanais e recebiam at 2,5 salrios

    mnimos. Tratava-se, portanto, de trabalhadores adultos, com experincia no mercado de trabalho,

    mas pouco escolarizados. Em decorrncia disso, infere-se que a baixa escolaridade repercute em

    um mercado de mo de obra em servios de alimentao pouco especializada, composta por

    trabalhadores que se sujeitavam a trabalhar por salrios modestos e a cumprir jornadas alm da

    regulamentada, de 44 horas semanais.

    Quanto ao perfil dos gerentes e empresrios, a pesquisa mostrou que a estrutura simples dos

    estabelecimentos no mercado brasileiro de bares e restaurantes repercutem em mais de 40%

    deles a concomitncia de proprietrios como funcionrios nos negcios em que administram.

    Logo, proprietrios e gestores desses estabelecimentos devem ser considerados como potencial

    demanda para capacitao, no devendo s aes se restringir aos empregados. Por outro lado,

    no se descarta que mesmo em se tratando de empresrios ou gestores que no executam

    atividades operacionais, a formao para a administrao do negcio por meio de conhecimento

    sobre o mercado na rea de alimentao desejvel.

  • 13

    Dessa forma, justifica-se a oferta do referido curso pelo Campus Florianpolis-Continente do

    IFSC, que atua no eixo tecnolgico de Turismo, Hospitalidade e Lazer.

    3.2 Justificativa da oferta do curso

    Na microrregio de Florianpolis, em 2009 foi elaborada uma pesquisa de mercado pelo Instituto

    Federal de Santa Catarina Campus Florianpolis Continente (IFSC-CFC), cujo objetivo foi

    identificar o perfil de escolaridade, qualificao tcnica e inteno de qualificao dos profissionais

    que trabalham no setor de restaurantes, bares, lanchonetes, confeitarias e panificadoras. A

    amostra foi composta por 406 estabelecimentos nos quais foram aplicados 1516 questionrios.

    O estudo incluiu trabalhadores que desenvolviam atividades em diferentes nveis nos

    estabelecimentos, desde o operacional at a gesto. Os gestores dos estabelecimentos foram

    questionados quanto s dificuldades encontradas na gesto do negcio e os resultados

    encontrados esto demonstrados no Quadro 1:

    Quadro 1: Dificuldades na gesto apontadas pelos gestores de estabelecimentos na rea de A&B

    Dificuldades O mais difcil O mais difcilQuantidade %

    Gerenciamento da produo e/ou operaes 79 19,46%Gerenciamento das contas a pagar e receber 77 18,97%Recrutamento e seleo 70 17,24%Planejamento e controle de estoque 52 12,81%Custos e preo de venda 29 7,14%Atendimento ao cliente 17 4,19%Relacionamento com os trabalhadores 16 3,94%Desenvolvimento de produtos/servios (inovao, adaptao) 14 3,45%

  • 14

    Treinamento da equipe 13 3,20%Promoo de produtos/servios 12 2,96%Questes jurdicas 11 2,71%Remunerao 5 1,23%Tecnologia 2 0,49%Outros 1 0,25%No responderam 8 1,97%

    No Quadro 1, observa-se que a primeira dificuldade apontada est relacionada produo, isso

    significa que os gestores, muitas vezes, no so capacitados para a produo, o que indica que

    demandam formao nessa rea. possvel destacar outras dificuldades apontadas, tais como:

    gerenciamento das contas a pagar e receber com 18,97%, seguido por recrutamento e seleo

    com 17,24%, planejamento e controle de estoque com 12,81% e custos e preo de venda com

    7,14%. Nesse contexto, so pertinentes programas de capacitao profissional para

    trabalhadores, gestores e proprietrios envolvidos com o setor de alimentao fora do lar na rea

    na Microrregio de Florianpolis, o que evidencia a necessidade de abertura do Curso de

    Tecnologia em Gastronomia que desenvolver as competncias para enfrentar s dificuldades

    apontadas.

    Cabe destacar que o turismo influencia fortemente a economia local, alm do que, a rea de

    alimentos e bebidas possui um nmero expressivo de estabelecimentos. Segundo dados do

    Sindicato de Hotis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianpolis, o nmero aproximado de

    empresas na cidade, incluindo bares, lanchonetes e restaurantes de 1.843, dessas 756 so

    restaurantes. Considerando a regio de Florianpolis, englobando: So Jos, Biguau, Palhoa,

    Governador Celso Ramos e Garopaba, o nmero total de estabelecimentos chega a 2.777. Vale

    lembrar ainda que a abertura de novos negcios no setor, muitas vezes, feita sem planejamento

    o que leva, em diversos casos, ao fechamento do negcio. Portanto, necessrio estudar o setor,

    bem como as ferramentas para administrar o negcio, tendo em vista a sua sobrevivncia. Diante

    do exposto, o IFSC-CFC, prope o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, de forma a

    contribuir para a formao profissional de qualidade e adequada s necessidades do mercado

    local e regional.

    Por fim, cabe ressaltar com o advento da Copa do Mundo de 2014, embora a primeira turma do

    curso no esteja concluda, existe a possibilidade dos alunos certificados parcialmente atuarem

    nas cidades sedes e subsedes. Com relao as Olimpadas de 2016, os egressos da primeira

    turma podero atuar nos locais onde ocorrero as atividades do evento.

    3.3 Objetivos do curso

  • 15

    3.3.1 Objetivo Geral

    Formar gestores de estabelecimentos de alimentos e bebidas com competncia e habilidades

    para produzir, servir, planejar, empreender e gerir negcios na rea de alimentos e bebidas com

    inovao e responsabilidade socioambiental.

    3.3.2 Objetivos Especficos

    Formar e atualizar com novas tecnologias de trabalho, gestores, supervisores e coordenadores

    em gastronomia.

    Desenvolver capacidades para as funes de gestor, supervisor e coordenador da produo e

    servios de alimentos e bebidas, bem como para a execuo de funes operacionais.

    Desenvolver as caractersticas profissionais para empreender e analisar o mercado da

    gastronomia.

    Formar trabalhadores para o gerenciamento dos problemas e criao de solues, voltados para

    os resultados econmicos, financeiros e de satisfao dos clientes.

    3.4 Perfil Profissional do Egresso

    O Tecnlogo em Gastronomia concebe, planeja, gerencia e operacionaliza produes culinrias,

    atuando nas diferentes fases dos servios de alimentao, empreende e geri negcios na rea de

    alimentos e bebidas com inovao, considerando aspectos culturais, econmicos e

    socioambientais.

    3.5 Competncias profissionais

    - Produzir e servir alimentos e bebidas considerando os aspectos sensoriais, higinico-sanitrios,

    histrico-culturais, nutricionais, fsico-qumicos, de segurana do trabalho e socioambiental.

    - Gerenciar a abertura e a ampliao de negcios na rea de alimentos e bebidas.

    - Gerenciar as funes de marketing, recursos humanos, materiais, finanas e custos, na

    produo e nos servios de alimentos e bebidas.

    - Compreender as questes cientficas, tcnicas, sociais, econmicas e culturais relacionadas a

    rea de gastronomia.

    - Contribuir para a formao humanstica, profissional e a sistematizao dos saberes em

    gastronomia.

    - Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades operacionais dos setores de produo e

    servios em negcios de gastronomia.

    - Aplicar as normas e procedimentos de higiene e segurana alimentar.

    3.6 reas de atuao

    Restaurantes comerciais, bares, cafs, emprios, bufs, refeies transportadas, setores de

  • 16

    alimentos e bebidas em meios de hospedagem e processamento artesanal de alimentos.

    3.7 Possveis postos de trabalho

    Auxiliar de cozinha, cozinheiro, chefe de cozinha, gerente de alimentos e bebidas em meios de

    hospedagem, gerentes de estabelecimentos de gastronomia, auxiliar de sala, auxiliar de bar,

    garom, matre dhotel, barman.

    3.8 Acesso ao curso

    Exame vestibular ou ENEM, de acordo com os critrios utilizados pelo DEING-IFSC.

    4 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO

    4.1 Organizao didtico pedaggica

    O curso est organizado em regime modular composto por seis semestres de 360 horas e

    atender ao disposto no Regimento Didtico Pedaggico do Campus. O estudante que for

    aprovado em todas as unidades curriculares do mdulo seguir, automaticamente, para o prximo

    mdulo. Em caso de reprovao em unidades curriculares, o estudante precisar cursar as

    unidades curriculares pendentes e poder cursar unidades curriculares do mdulo seguinte, desde

    que atenda as seguintes condies (1) disponibilidade de vagas da unidade curricular do mdulo;

    (2) compatibilidade de horrios entre as unidades curriculares pendentes e as do mdulo seguinte;

    (3) obedecimento aos pr-requisitos para do mdulo. O Estgio obrigatrio e o Trabalho de

    Concluso de Curso sero ofertados no ltimo semestre.

    O curso ser ministrado de segunda a sexta-feira, no perodo matutino, conforme edital de

    ingresso, sendo o horrio matutino das 8:00h at 12:00h, conforme padro atual do Campus. O

    horrio previsto leva em conta a particularidade das aulas oferecidas em Cursos de Gastronomia

    por conter grande nmero de Unidades Curriculares com aulas prticas, as quais necessitam no

    mnimo 4 horas/aula para sua execuo.

    A formao do conhecimento passar pela integrao da teoria e da prtica em laboratrio, alm

    do estgio supervisionado obrigatrio em estabelecimentos de alimentos e bebidas. A parte

    prtica das unidades curriculares ser ministrada nos laboratrios didticos do Campus

    Florianpolis-Continente.

    4.2 Articulao Ensino Pesquisa e Extenso

    A proposta pedaggica para o desenvolvimento da metodologia educacional das competncias

    apresentadas nas unidades curriculares deve prever no s a articulao entre as bases tcnicas,

  • 17

    como tambm o desenvolvimento da competncia de aplicao em busca de solues

    tecnolgicas envolvendo todas as unidades curriculares. Assim, a comunicao entre as unidades

    curriculares dos mdulos devero ocorrer continuamente.

    Conforme a Lei de Diretrizes e Bases N 9.394/1996, no captulo IV, art. 43: a educao superior

    tem por finalidade promover a extenso, aberta participao da populao, visando difuso

    das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica

    geradas na instituio.

    O desenvolvimento das atividades de extenso ao longo do curso de suma importncia para que

    o aluno esteja em contato com o mercado de trabalho e outras entidades sociais relacionadas a

    sua rea de atuao. As atividades de extenso sero realizadas ao longo do curso e garantidas

    por meio das visitas tcnicas, seminrios, contato com a rea de atuao para desenvolvimento

    de solues tecnolgicas e inovadoras, e outras atividades.

    O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia desenvolver projetos tcnicos cientficos de

    forma inter disciplinar integrando as reas do curso, incentivando os alunos produo do

    conhecimento e a participao em conjunto com os professores, de programas institucionais de

    bolsas de iniciao cientfica e de outros programas de fomento pesquisa e extenso.

    A pesquisa uma ferramenta importante de complementao da formao ao longo do percurso

    escolar, pois auxilia o aluno na organizao das aes embasadas em metodologia e rigor

    cientfico. A busca contnua de informaes aprimora a habilidade do aluno de ter acesso rpido

    as informaes utilizando diferentes ferramentas disponveis em meio eletrnico e fsico.

    As aes de extenso objetivam a integrao entre os alunos, a rea profissional e a comunidade

    por meio do estabelecimento de parcerias. Na rea da gastronomia possvel elencar alguns

    parceiros que possuem relacionamento com o campus Florianpolis-Continente, a saber:

    Associao Brasileira de Bares e Restaurantes, Associao Brasileira de Empresas de Eventos,

    Associao Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude, Associao Comercial e

    Industrial de Florianpolis, Associao dos Agricultores Ecolgicos das Encostas de Serra Geral,

    Mesa Brasil SESC, Instituies de ensino internacional e empresas nacionais e internacionais

    (anexo I).

    A inter-relao entre o ensino a pesquisa e extenso contribui para uma formao completa,

    utilizando os conceitos tericos para a aplicao direta com rigor cientfico, contribuindo para a

    eficincia e eficacia da formao.

  • 18

    4.3 Metodologia

    As metodologias de ensino sero: aulas expositivo-dialogadas, atividades em laboratrios,

    trabalhos individuais e em grupos, debates, estudos de casos, seminrios, painel integrado,

    ambientaes profissionais, visitas tcnicas, palestras, leituras de artigos, projeto integrador,

    estgio curricular, trabalho de concluso de curso, dentre outros.

    4.4 Representao Grfica do Perfil de Formao

    INGRESSO

    MDULO ICertificao Manipulador de

    alimentos

    MDULO II

    MDULO III

    MDULO IV

    Certificao Operao em Produo

    na Gastronomia

    TCC e ESTGIO

  • 19

    4.5 Matriz Curricular

    EIXOS MDULO I MDULO II MDULO III MDULO IV MDULO V MDULO VI

    Inovao TecnolgicaProcesamento de alimentos

    Microbiologia dos Alimentos (36)

    Tecnologia de Alimentos (36)

    Anlise Sensorial (36)

    MDULO V

    MDULO VI

    Certificao Operao em Servios e Bar na Gastronomia

    Diploma Tecnlogo em Gatronomia

  • 20

    Inovao TecnolgicaCultura, Ambiente e Alimentao

    Turismo e Hospitalidade (36)

    Gesto da Sustentabilidade (36)

    Sociedade e Trabalho (36)

    Histria da Gastronomia (36)

    Ecogastronomia (36)

    Inovao TecnolgicaProduo e Servios de Alimentose Bebidas

    Habilidades de Cozinha I (72)

    Panificao e Confeitaria I (72)

    Habilidades de Cozinha II (72)

    Cozinha Fria (72)

    Panificao e Confeitaria II (72)

    Nutrio eRestries Alimentares (72)

    Servios de Alimentos e Bebidas (72)

    Gastronomia Clssica(Italiana e Francesa)(72)

    Bebidas e Coquetelaria (72)

    Gastronomia Brasileira (72)

    Gastronomia Internacional e Contempornea (72)

    Enogastronomia (72)

    Eventos em Alimentos e Bebidas (36)

    Inovao TecnolgicaSegurana do Trabalho e dos Alimentos

    Higiene e Manipulao dos Alimentos I (36)

    Segurana do Trabalho (36)

    Higiene e Manipulao dos Alimentos II (36)

    Inovao TecnolgicaGesto

    Gesto de Pessoas (72)

    Gesto Financeira (36)

    Gesto de Materiais (36)

    Gesto de Custos (72)

    Gesto de Marketing (72)

    Planejamento de Cardpios (36)

    Empreendedorismo(72)

    Inovao Tecnolgica Pesquisa e Desenvolvimento

    Fundamentos do Trabalho Acadmico (36)

    Projeto Integrador (72)

    Trabalho de Concluso de Curso (108)

    Estgio (252)

    Unidade Curricular Optativa Mdulo VI: Libras (72)

    Pr-requisitos:

    Mdulo Unidade Curricular Pr-requisito

    Mdulo II

    Tecnologia de alimentos MicrobiologiaHabilidades de Cozinha IHigiene e manipulao de alimentos I

    Higiene e manipulao de alimentos II

    Higiene e manipulao de alimentos I

  • 21

    Mdulo IIIPanificao e Confeitaria II Panificao e Confeitaria IEcogastronomia Gesto da Sustentabilidade

    Mdulo IVGastronomia Clssica Habilidades de Cozinha IIGastronomia Brasileira Habilidades de Cozinha IIGesto de Custos Gesto Financeira

    Mdulo V

    Projeto Integrador Fundamentos do Trabalho Acadmico

    Gastronomia Internacional e Contempornea

    Habilidades de Cozinha II

    Empreendedorismo Gesto de PessoasGesto de CustosGesto de MateriaisGesto de Marketing

    Mdulo VITrabalho de Concluso de Curso 80% das UCs Estgio 80% das UCs

    4.6 Certificaes Intermedirias

    O aluno poder ao final do mdulo I receber a certificao de Manipulador de Alimentos. Aps

    concluso do mdulo II o aluno receber certificao em Operao em Produo na Gastronomia,

    estando apto para exercer as funes de auxiliar de cozinha quente e fria. Concluindo o mdulo

    IV o aluno receber a certificao em Operao em Servios e Bar na Gastronomia, estando apto

    para exercer as funes de auxiliar de sala, garom, auxiliar de bar, barman e matre d'hotel.

    CERTIFICAES COMPETNCIASCertificao Manipulador de alimentos Aplicar as normas e procedimentos de higiene e

    segurana alimentar.Operao em Produo na Gastronomia Produzir alimentos considerando os aspectos

    higinico-sanitrios, histrico-culturais, de segurana do trabalho e socioambiental.

    Operao em Servios e Bar na Gastronomia, Servir alimentos e bebidas considerando os aspectos sensoriais, higinico-sanitrios, histrico-culturais, nutricionais, fsico-qumicos, de segurana do trabalho e socioambiental.

    4.7 Componentes curriculares

    Os quadros de unidades curriculares constam em anexo (anexo III).

    4.8 Atividades complementares

    No se aplica.

    4.9 Avaliao do Processo Ensino Aprendizagem

    A avaliao dar-se- durante todos os momentos do processo ensino e aprendizagem,

  • 22

    valorizando o crescimento do aluno qualitativa e quantitativamente. Em cada unidade curricular o

    professor responsvel aplicar avaliaes pertinentes aos contedos tericos e prticos vistos ao

    longo do curso.

    As avaliaes sero organizadas baseadas nos seguintes princpios: a avaliao ser diagnstica,

    processual, formativa e diversificada. Para alm dos conhecimentos e habilidades definidos em

    cada Unidade Curricular sero considerados como critrios de avaliao as atitudes gerais:

    trabalhar em equipe; respeitar a comunidade escolar; cumprir as tarefas solicitadas, respeitando

    os prazos; contribuir para as aulas com interesse e empenho; zelar pelo patrimnio escolar e

    demonstrar iniciativa nas aulas.

    As formas ou tipos de avaliao podem abranger avaliao escrita e/ou oral individual/grupo,

    apresentao de trabalhos (escrito e oral); avaliaes prticas em laboratrios, relatrios, entre

    outros.

    De acordo com a Organizao Didtica da Campus Florianpolis-Continente, a avaliao prima

    pelo carter diagnstico e formativo, consistindo em um conjunto de aes que permitam recolher dados, visando anlise da constituio das competncias por parte do aluno, previstas

    no projeto de curso. Suas funes primordiais so:

    a) obter evidncias sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e

    atitudes necessrias constituio de competncias, visando tomada de decises sobre

    o encaminhamento dos processos de ensino e aprendizagem e/ou a progresso do aluno

    para o semestre seguinte;

    b) analisar a consonncia do trabalho pedaggico com as finalidades educativas previstas

    no Projeto Pedaggico do Curso;

    c) estabelecer previamente, por unidade curricular, critrios que permitam visualizar os

    avanos e as dificuldades dos alunos na constituio das competncias.

    Os critrios serviro de referncia para o aluno avaliar sua trajetria e para que o professor

    tenha indicativos que sustentem tomadas de decises sobre o encaminhamento dos processos de

    ensino e aprendizagem e a progresso dos alunos. Os registros das avaliaes so feitos de

    acordo com a nomenclatura que segue:

    E Excelente: quando o aluno ultrapassa as expectativas quanto aquisio da Competncia. P Proficiente: quando o aluno supera os parmetros mnimos requisitados para a construo da competncia .

    S Suficiente: quando o aluno atinge os parmetros mnimos requisitados para a construo da competncia.

  • 23

    I Insuficiente: quando o aluno no atinge os requisitos mnimos para a aquisio da competncia.

    O registro, para fins de documentos acadmicos, ser efetivado ao final de cada mdulo,

    apontando a situao do aluno no que se refere constituio de competncias e utilizando-se a

    seguinte nomenclatura:

    A - (Apto): quando o aluno tiver obtido as competncias. NA - (No Apto): quando o aluno no tiver obtido as competncias.A partir da avaliao efetuada pelo professor, sero realizadas avaliaes coletivas em reunies

    que tero o carter de avaliao integral do processo didtico-pedaggico em desenvolvimento na

    Unidade Curricular. As avaliaes coletivas envolvero os professores e os profissionais do ncleo

    pedaggico. Esses encontros sero realizados, pelo menos, em dois momentos: durante o

    transcorrer do mdulo (com a presena dos alunos) e ao final de cada mdulo.

    Haver recuperao paralela de contedos pela realizao de novas atividades pedaggicas no

    decorrer do perodo letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o

    desenvolvimento das competncias. Ao final dos estudos de recuperao, o aluno ser submetido

    avaliao, cujo resultado ser registrado pelo professor.

    4.10 Trabalho de Curso

    O trabalho de concluso de concurso (TCC) ter 108 horas sendo desenvolvido no mdulo VI e

    poder ser vinculado ao estgio ou no, possibilitando ao aluno optar pelo desenvolvimento de

    pesquisas aplicadas em reas distintas ao campo de estgio, mas afim ao curso de Tecnologia em

    Gastronomia. O aluno poder optar por realizar concomitantemente ao estgio a pesquisa para o

    TCC.

    A opo de no vincular o TCC ao estgio evidencia a necessidade de trabalhar pesquisas em

    reas correlatas tais como, cincias humanas, cincias da sade, cincias da natureza, entre

    outras. Existe pouca publicao cientfica na rea de gastronomia e se o campo de pesquisa for

    mais amplo que as questes problema identificadas junto a empresa concedente de estgio,

    teremos maiores possibilidades de publicaes e um avano em questes primordiais para a

    consolidao desta rea como cincia.

    A orientao seguir a modalidade presencial e/ ou distncia (quando o aluno estiver

    impossibilitado de comparecer a orientao presencial), por meio de um cronograma de trabalho e

    com auxlio de correio eletrnico.

  • 24

    Compete ao professor orientador do trabalho de concluso de curso orientar o aluno na escolha

    do referencial terico apropriado temtica de pesquisa; orient-lo quanto metodologia cientfica

    do trabalho; seguir o roteiro de apresentao dos resultados; orientar o aluno quanto s normas

    tcnicas de apresentao de trabalhos cientficos.

    Os resultados do trabalho de concluso de curso (TCC) sero apresentados em forma de artigo

    cientfico, de acordo com as normas da ABNT, e sero submetidos a apresentao em banca para

    apreciao e avaliao de trs professores do curso, sendo um deles o professor orientador. Os

    elementos constituintes de um artigo cientfico so: ttulo, resumo, palavras-chave, introduo ao

    tema estudado, justificativa, objetivo, procedimentos metodolgicos, referencial terico,

    apresentao e anlise dos dados, consideraes finais e referncias.

    Os conceitos a serem adotados para aprovao e reprovao constam no item 4.9. O

    detalhamento dos critrios de avaliao do TCC sero construdos pelo NDE a partir do incio do

    curso.

    4.11 Projeto integrador

    O projeto integrador tm como identidade ser uma unidade curricular com espao para integrao

    de conhecimentos e habilidades dos mdulos I, II, III, IV e V e segundo o Grupo de Trabalho de

    Projeto Integrador (GTPI) de 2010 do Campus Florianpolis-Continente ter as seguintes

    caractersticas:

    Os alunos realizaro estudos utilizando-se de instrumentos elaborao de projetos e de trabalho

    final escrito, de acordo com as normas da ABNT, trabalhos de campo e de laboratrio,

    comunicao dos resultados comunidade escolar e, quando for o caso, comunidade extra-

    escolar.

    Espao de dilogo entre alunos e docentes, numa articulao entre os conhecimentos dos

    alunos e os conhecimentos socialmente produzidos, desenvolvidos nas Unidades Curriculares, a

    partir do qual dever emergir o questionamento da realidade, no mundo do trabalho, da

    comunidade ou do produto.

    Espao de busca de respostas s questes colocadas em cada projeto, considerando o mtodo

    adequado a esta busca, sem estar atrelado ideia de pesquisa cientfica.

    Espao de avaliao didtico pedaggica da integrao curricular e da autoavaliao dos

    sujeitos envolvidos no processo.

    O projeto integrador como unidade curricular do curso ser ministrada por dois docentes do curso.

    Os critrios de avaliao sero estabelecidos pelos professores responsveis pela Unidade

    Curricular considerando a organizao didtico-pedaggica e a atividade de pesquisa

  • 25

    estabelecidas junto com os alunos e que so especficas a cada trabalho.

    4.12 Estgios curricular e Acompanhamento do estgio

    O processo de estgio curricular obrigatrio para concluso do curso de Tecnologia em

    Gastronomia constitui-se em um instrumento que orienta e normatiza as atividades desenvolvidas

    pelo/a estagirio/a, considerando que ele/a encontra-se em um perodo de transio, ou seja,

    ainda estudante, mas j quase um profissional da gastronomia, necessitando traduzir na

    prtica os conhecimentos adquiridos durante seu perodo de estudos. Nesse contexto, o estgio

    possibilita a integralizao do processo pedaggico no curso de Tecnologia em Gastronomia e

    tem por finalidade vivenciar a realidade administrativa e operacional por meio do contato direto

    com a prtica profissional.

    O estgio previsto dar-se- segundo a LEI N 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispe

    sobre o estgio de estudantes; altera a redao do art. 428 da Consolidao das Leis do Trabalho

    CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de

    dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de maro

    de 1994, o pargrafo nico do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da

    Medida Provisria no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e d outras providncias. A

    normatizao que ampara o estgio no IFSC est citada na Organizao Didtico-pedaggica

    (ODP) do Campus, documento que esta sendo reestruturado e ser unificado com a denominao

    de Regimento Didtico-pedaggica (RDP).

    Segundo a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, o estgio ato educativo escolar,

    supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparao de trabalho

    produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituies de educao

    superior, de educao profissional, de ensino mdio da educao especial, dos anos finais do

    ensino fundamental, na modalidade profissional da educao de jovens e adultos.

    O estgio supervisionado e obrigatrio para concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia do

    IFSC tem o objetivo de articular os conhecimentos apreendidos, e as habilidades desenvolvidas

    no decorrer do curso por meio da prtica profissional em empresas conveniadas ao campus

    Florianpolis Continente do IFSC. O estgio acontecer aps a concluso de 80% das unidades

    curriculares anteriores.

    Como objetivos do estgio supervisionado e obrigatrio:

    proporcionar a adequao prtica dos conhecimentos recebidos em sala de aula para o exerccio

  • 26

    efetivo da atividade profissional, ligada a gastronomia e hospitalidade;

    favorecer a experincia prtica monitorada e supervisionada, facilitando a apropriao do saber-

    fazer, a construo de competncias e o desenvolvimento de habilidades profissionais;

    proporcionar ao/a estudante oportunidades reais para conduzir a uma postura profissional

    adequada;

    desenvolver no/a estagirio/a a capacidade criativa na sua rea de conhecimento;

    O estgio supervisionado e obrigatrio para concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia

    ter uma carga-horria de 252 horas e ter amparo legal no que se refere a quantidade de horas

    dirias segundo a legislao que o ampara. Ainda conforme a legislao, cada orientador poder

    orientar simultaneamente, no mximo, 5 alunos.

    As reas de realizao do estgio supervisionado no curso de Tecnologia em Gastronomia so:

    Gesto de Alimentos & Bebidas; Produo de alimentos e Servios de Sala e Bar, nos seguintes

    estabelecimentos: a) empresas de restaurao (Alimentos & Bebidas) pblicas e privadas; b)

    rea de Alimentos & Bebidas nos meios de hospedagem e similares; c) empresas de Catering e

    Eventos.

    As atividades do estgio supervisionado de concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia

    sero escolhidas no momento da inscrio no setor de estgio do Campus. Os alunos

    selecionaro o campo de estgio no mercado de trabalho, desde que este esteja inserido em uma

    das reas citadas acima e que atenda as ofertas propiciadas pelo IFSC.

    Condicionado s ofertas existentes o aluno ter a possibilidade de escolher o seu local de estgio

    de acordo com a sua rea de interesse.

    Constituem condies mnimas para uma empresa ser aceita como local para desenvolvimento

    das atividades do estgio supervisionado estar legalmente constituda e possuir estrutura fsica,

    operacional e administrativa que possibilite o desenvolvimento das habilidades prticas

    apreendidas no decorrer do curso; atuar na rea que ofertar o estgio supervisionado; dispor de

    profissionais qualificados para superviso das atividades realizadas pelo aluno enquanto

    estagirio; possuir boa reputao idoneidade moral e legal; apresentar recursos materiais e

    tcnicos que possam ser utilizados pelo estagirio no desenvolvimento do seu trabalho.

    Durante a realizao do estgio de concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia o aluno

    ter um supervisor na empresa, que ser um profissional capacitado e responsvel por ele no

    local de estgio e um professor orientador. Compete aos docentes orientadores de Estgio:

  • 27

    acompanhar o processo de adaptao e as atividades de observao e prtica dos/as

    estagirios/as nos locais de estgio quando possvel; realizar um encontro semanal presencial ou

    a distncia (quando o aluno estiver impossibilitado de receber orientao presencial) com o

    estagirio para orientao e superviso das atividades; manter contato com o/a supervisor/a da

    empresa concedente e participar de treinamento de qualificao para orientao de estgios.

    Compete ao supervisor da empresa concedente: acompanhar o aluno durante a realizao do

    estgio; zelar pelo aluno na empresa; proporcionar um ambiente que possibilite o

    desenvolvimento das habilidades tcnicas no decorrer estgio. Compete ao Professor Orientador

    acompanhar o aluno no que se refere ao contedo tcnico e realizar orientao direta ou

    indiretamente para construo do relatrio de estgio. Cabe ao orientador realizar visita in loco

    para diagnosticar juntamente ao supervisor o andamento das atividades cumpridas pelo aluno.

    A avaliao do supervisor da empresa mediante as atividades de estgio do discente, dar-se-

    mediante Ficha de Avaliao de Desempenho do Estagirio e dever constar em anexo ao

    relatrio, alguns dos critrios elencados na ficha so: responsabilidade, interesse, iniciativa,

    cooperao, assiduidade, conhecimento tcnico, dentre outros. A avaliao do orientador dar-se-

    mediante a correo do relatrio elaborado pelo aluno.

    So deveres do estagirio cumprir todas as etapas nos prazos previstos nos programas dos

    estgios; comparecer a todos os encontros com o/a Supervisor/a Acadmico/a para orientao;

    manter a tica profissional no que diz respeito a assuntos sigilosos da empresa e relacionamento

    interpessoal.

    Aps a concluso do estgio o aluno dever apresentar o relatrio das atividades desempenhadas

    sob a superviso do professor orientador. O estgio no obrigatrio, desenvolvido como atividade

    opcional no decorrer do curso, seguir os trmites previstos na Lei 11.788 de 25 de setembro de

    2008 e ficar sob a coordenao de estgio. Ressalta-se que o estgio no obrigatrio no

    contar na carga-horria do curso.

    O campus Florianpolis-Continente possui parcerias atuais com estabelecimentos da regio, dos

    quais possvel citar: Supermercado Hippo, Restaurantes do Costo do Santinho, Joy Joy Bistrot,

    La Boheme Caf, Massa Viva, Majestic Hotel, Cachaaria da ilha, Armazm Vieira, Ponta das

    Caranhas, Ostradamus, Kampai, Rede Bragana, Alameda Casa Rosa, Rancho Aoriano, Thai,

    dentre outros.

    4.13 Prtica supervisionada nos servios ou na industria, e acompanhamento das prticas

  • 28

    supervisionadas

    No se aplica.

    4.14 Atendimento ao discente

    O atendimento pedaggico e administrativo acontecer nos turnos de funcionamento do curso. O

    atendimento por docentes denominado atendimento extraclasse est previsto na Resoluo 13

    do IFSC, onde cada docente receber de 1 a 2 horas semanais para execut-lo. Esse

    atendimento inclui atividades e programas de nivelamento para alunos. Alm disso, o Campus

    Florianpolis-Continente do IFSC conta com atendimento ao discente por meio do Ncleo

    Pedaggico formado por equipe interdisciplinar formado pelos seguintes profissionais: uma

    psicloga, trs pedagogas e uma assistente social. O atendimento ao discente funciona nos trs

    turnos de funcionamento do Campus. No incio de cada semestre letivo h divulgao pela equipe

    pedaggica do local e horrio de atendimento aos alunos.

    4.15 Atividades de Tutoria (para cursos EAD)

    No se aplica.

    4.16 Critrios de aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores

    Ao matricular-se no mdulo, o aluno poder apresentar requerimento ao respectivo Coordenador

    de Curso e solicitar aproveitamento de estudos concludos com xito por componente curricular ou

    rea de conhecimento. As normas para aproveitamento de competncias e experincias

    anteriores regulamentada na Organizao Didtica do Campus Florianpolis-Continente do

    IFSC (BRASIL/MEC/IF-SC, 2008).

    Os principais procedimentos observados para anlise dos processos de aproveitamento de

    competncias so os seguintes:

    Aproveitamento de estudos com base em documentos acadmicos apresentados pelo aluno,

    quando for originrio de cursos de educao de nvel superior.

    Validao de competncias adquiridas no mundo de trabalho mediante realizao de atividade

    passvel de avaliao, quando o aluno adquiriu as competncias e/ou habilidades em cursos de

    educao profissional em nvel bsico e tcnico, na formao metdica no trabalho ou por outros

    meios, sendo necessria a apresentao de Curriculum Vitae devidamente comprovado;

    descrio das atividades relacionadas (s) competncia(s), cujo aproveitamento est sendo

    solicitado e cpia de carteira profissional e/ou contrato de trabalho na ocorrncia de vnculo formal

    de emprego ou declarao de servios quando no existir a relao formal de emprego.

    Aproveitamento de estudos realizados na unidade curricular ou rea de conhecimento em que

    adquiriu as competncias, quando reprovado no mdulo e tiver direito matrcula.

  • 29

    4.17 Avaliao do projeto do curso

    O projeto do curso ser avaliado a cada semestre, sendo possvel adequaes e aprimoramentos.

    As propostas sero discutidas em reunies pedaggicas com docentes do curso, coordenaes

    envolvidas e gestores da escola. As reunies acontecero periodicamente e constaro no

    calendrio acadmico. Cabe ao coordenador do curso atender discentes e docentes no que se

    refere a assuntos relacionados ao curso e lev-los a discusso com o ncleo estruturante do

    curso. O ncleo estruturante realizar reunies mensais com intuito de ajustar o projeto do curso.

    4.18 Incentivo a pesquisa, a extenso e a produo cientifica e tecnolgica

    Para o desenvolvimento e garantia das atividades de pesquisa e extenso ao longo do curso, o

    curso contar com infra estrutura de laboratrios, equipamentos, corpo docente, transporte e

    parcerias com empreendimentos da rea de atuao ou inter-relacionadas com a atuao do

    profissional da gastronomia.

    O desenvolvimento de projetos de pesquisa e extenso sero fomentados pela Instituio com

    bolsa de pesquisa e extenso para discentes e apoio institucional aos docentes. Os docentes

    tero a garantia de carga horria no seu plano de atividades para o desenvolvimento de projetos

    de pesquisa e extenso aprovados pela instituio.

    Os professores deste curso tambm desenvolvem projetos de pesquisa e extenso que so

    financiados por rgo de fomento externo e que garante a qualidade do trabalho desenvolvido e

    um aporte adicional de investimentos para estas reas.

    4.19 Integrao (rede pblica/licenciatura, rede regional e SUS/sade, empresas)

    No se aplica.

    4.20 Administrao Acadmica

    4.20.1 Coordenador do Curso

    A coordenadora do curso ser Soraya Kobarg Oliveira.

    E-mail: [email protected]

    Telefone: (48) 3271 1420 / (48) 9650 0709

    Titulao: Mestre em Cincia e Tecnologia em Alimentos

    Formao acadmica: Bacharel em Nutrio

    Regime de trabalho: 40 horas (DE)

    Dedicao coordenao do curso: 25 horas

  • 30

    Possui graduao em Nutrio, Especializao em Terapia Nutricional e Mestrado em Cincia e

    Tecnologia de Alimentos. Foi professora do curso de Bacharelado em Gastronomia da

    Universidade do Vale do Itaja (UNIVALI) nos anos de 2000 2004 ministrando disciplinas de

    Banquetes e Eventos em Gastronomia e Habilidades Bsicas. No curso de Nutrio da UNIVALI,

    ministrou a disciplina de Teoria e Prtica de Alimentos e Bebidas. Durante a fase acadmica e

    profissional participou de cursos da rea profissional e tcnica. Foi professora e coordenadora dos

    Cursos de Bacharelado e Tecnologia em Gastronomia da Associao de Ensino de Santa Catarina

    (ASSESC) participando da elaborao do projeto pedaggico do curso de Tecnologia. Enquanto

    docente da ASSESC ministrou disciplinas tericas e prticas que compes o currculo. Ao todo

    so oito (8) horas como professora de Ensino Superior em Cursos de Gastronomia e quatro anos

    como coordenadora dos Cursos de Bacharelado e Tecnologia em Gastronomia. Participa de

    Processos de Reconhecimento de Cursos de Gastronomia e Nutrio. Atualmente professora de

    produo de alimentos e ocupa a funo de Coordenadora de estgio do campus.

    4.20.2 Corpo Docente

    Todos os docentes abaixo citados tm regime de trabalho de 40horas/semanais, com dedicao exclusiva.

    Nome Experincia em magistrio superior Titulao

    Andreia Gonalves Giaretta

    No tem Graduada em NutrioMestre em Enfermagem

    Berenice Ghiehi Zanetti

    Aproximadamente 3 anos Graduada em Turismo e Gastronomia

    Mestre em Turismo e Hotelaria

    Carlos Alberto da Silva Mello 10 anos

    Graduado em TurismoMestre em Engenharia de

    Produo

    Deosir Flvio Lobo de Castro Jnior 6 anos

    Graduado em AdministraoMestre em Gesto Estratgica

    Empresarial

    Donato Marcelo Dreher Heuser 5 anos

    Graduado em HotelariaMestre em Engenharia de

    Produo

    Emilaura Alves 2 anos Graduada em NutrioMestre em Nutrio

    Fabiana Mortimer Amaral 3 anos

    Graduada em Tecnologia em Alimentos

    Doutora em Qumica

    Fernando Goulart Rocha 3,5 anos

    Graduado e Licenciado em Geografia

    Doutor em Geografia

    Flavia Baratieri Losso 3 anosGraduada em Turismo e

    HotelariaMestre em Turismo e Hotelaria

  • 31

    Gustavo Adolfo Maresch No tem

    Graduado em Gastronomia

    Jane Parisenti Aproximadamente 3 anosGraduada em Nutrio

    Mestre em Nutrio e Doutora em Cincia dos Alimentos

    Jaqueline de Ftima Cardoso 4 anos

    Graduada em AdministraoMestre em Administrao

    Krischina Singer Aplevicz 6 meses

    Graduada em Tecnologia de Alimentos e Administrao

    Mestre em Cincia de Alimentos

    Liz Cristina Camargo Ribas No tem

    Graduada e Licenciada em Cincias Biolgicas

    Mestre em BiotecnologiaLuciane Patrcia

    Ogliari No tem Graduada em Enfermagem

    Luciano de Azambuja 2 anos Graduado em HistriaMestre em Literatura

    Luiz Otvio Cabral 8 anos Graduado em AgronomiaMestre e Doutor em Geografia

    Michelle Kormann da Silva No tem

    Graduada em GastronomiaMestre em Turismo e Hotelaria

    Nicole Pelaez 7 anos Graduada em GastronomiaMestre em Turismo e Hotelaria

    Pedro Jos Raymundo 10 anos Graduado em AdministraoMestre em Administrao

    Risolete Maria Hellmann Aproximadamente 13 anos

    Graduada em Letras Portugus-Ingls

    Mestre em Estudos da Linguagem

    Silvana Gaudenz Muller 7 anos

    Graduada em HotelariaDoutora em Gesto do

    ConhecimentoSoraya Kobarg

    Oliveira 8 anosGraduada em Nutrio

    Mestre em Cincia dos Alimentos

    Thiago Henrique Lopes 4 anos

    Graduado em GastronomiaEspecialista em Docncia no

    Ensino Superior

    Wilton Carlos Cordeiro 9 anos Graduado em NutrioMestre em Agrossistemas

    A poltica institucional adotada pelo Campus que prev capacitao a docentes que buscam

    elevao de titulao basei-a na RESOLUO n 019/2012/CDP de maio de 2012, que aprova as

    normas para concesso de afastamento para ps-graduao aos servidores do IFSC (anexo II).

    Unidade curriculares vinculadas a docentes

    Mdulo I

    Unidades Curriculares Carga horria

    Docente

    Microbiologia de Alimentos 36h Krischina Singer Aplevicz

  • 32

    Fundamentos do Trabalho Acadmico

    36h Risolete Maria Hellmann

    Turismo e Hospitalidade 36h Flavia Baratieri Losso

    Gesto Ambiental 36h Luiz Otvio Cabral

    Habilidades de Cozinha I 72h Nicole Pelaez

    Panificao e Confeitaria I 72h Berenice Ghiehi Zanetti

    Higiene e Manipulao de Alimentos I

    36h Jane Parisenti

    Segurana do Trabalho 36h Luciane Patrcia Ogliari

    Total 360h

    Mdulo II

    Unidades Curriculares Carga horria

    Docente

    Tecnologia de Alimentos 36h Fabiana Mortimer Amaral

    Sociedade e Trabalho 36h Fernando Goulart Rocha

    Histria da Gastronomia 36h Luciano Azambuja

    Habilidades de Cozinha II 72h Michelle Kormann da Silva

    Cozinha Fria 72h Thiago Henrique Lopes

    Higiene e Manipulao de Alimentos II

    36h Andreia Gonalves Giaretta

    Gesto de Pessoas 72h Deosir Flvio Lobo de Castro Jnior

    Total 360h

    Mdulo III

    Unidades Curriculares Carga horria

    Docente

    Anlise Sensorial de Alimentos 36h Soraya Kobarg Oliveira

    Ecogastronomia 36h Liz Cristina Camargo Ribas

    Panificao e Confeitaria II 72h Patrcia Matos Scheuer

    Nutrio e Restries Alimentares 72h Emilaura Alves

    Servios de Alimentos e Bebidas 72h Donato Marcelo Dreher Heuser

  • 33

    Gesto Financeira 36h Pedro Jos Raymundo

    Gesto de Materiais 36h Jaqueline de Ftima Cardoso

    Total 360h

    Mdulo IV

    Unidades Curriculares Carga horria

    Docente

    Gastronomia Clssica (Italiana e Francesa)

    72h Nicole Pelaez/Gustavo Adolfo Maresch

    Bebidas e Coquetelaria 72h Wilton Carlos Cordeiro

    Gastronomia Brasileira 72h Silvana Gaudenz Muller

    Gesto de Custo 72h Pedro Jos Raymundo

    Gesto de Marketing 72h Carlos de Mello

    Total 360h

    Mdulo V

    Unidades Curriculares Carga horria

    Docente

    Projeto Integrador 72h A definir

    Gastronomia Internacional e Contempornea

    72h Michelle Kormann da Silva

    Enogastronomia 72h Wilton Carlos Cordeiro

    Eventos em Alimentos e Bebidas 36h Flavia Baratieri Losso

    Planejamento de Cardpios 36h Nicole Pelaez

    Empreendedorismo 72h Jaqueline de Ftima Cardoso

    Total 360h

    Mdulo VI

    Unidades Curriculares Carga horria

    Docente

    Trabalho de Concluso de Curso 108h Todos do curso

    Estgio Obrigatrio 252h Docentes da rea tcnica

  • 34

    Libras (optativa) 72h Uslei Paterno

    Total 432h

    4.20.3 Corpo Administrativo

    Todos os tcnico-administrativos abaixo citados tm regime de trabalho de 40horas/semanais.

    Nome Cargo Funo Titulao

    Andr Dalla Possa Assistente Administrativo

    Coordenador de Extenso e Relaes Externas

    Graduao em Comunicao

    Social/Jornalismo

    Camila Paim Veran Assistente Administrativo No possui Bacharel em Hotelaria

    Carme Rita Borella Assistente Administrativo No possui Tecnlogo em EletrnicaCaroline Daufemback

    Henrique Tcnica em Audiovisuais No possui Designer

    Cristiane Correa Paulick Assistente AdministrativoCoordenadora de

    Registro Acadmico

    Tcnica em EletrotcnicaBacharel e

    Licenciada em Histria

    Danielli Prado Dzioba Loss Tcnica em Laboratrio

    Coordenadora de Alimentos e

    Bebidas

    Tcnico em Nutrio

    Elizabethe Costa Frana Pedagoga No possui Graduao em Pedagogia

    Fernando Maciel de Miranda

    Tcnico de Tecnologia de Informao No possui

    Graduao em AdministraoEspecializao em andamento

    em Rede de computadores

    Giuliana F. De Santis Tcnica em Laboratrio No possui Tcnico em Nutrio

    Gleicy Corra Nunes Marques Assistente Administrativo

    Coordenadora de Gesto de Pessoas

    Tcnica em Eletrotcnica

    Superior incompleto

    Itamar Zilli Neto Tcnico de Laboratrio No possui

    Tecnlogo em Eletromecnica em processos

    industriais

    Ivanir Ribeiro Psicloga No possui

    Graduao em Psicologia

    Especialista em Gesto de Recursos Humanos

    Jardel Alzemiro Vieira Tcnico de Laboratrio No possui No possui

  • 35

    Joo Paulo Nunes da Silva Assistente Administrativo No possui Biologia

    Jorge Augusto Sandoval Ferreira Assistente Administrativo No possui

    Graduao em Administrao em

    andamentoJos Eduardo Izzo

    Jnior Assistente Administrativo No possui No possui

    Josiane Agustini Assistente Social No possui

    Bacharel em Servio Social

    Mestre em Servio Social

    Jlia Beck Assistente Administrativo No possui No possui

    Juliana Farias de Lima Assistente Administrativo No possui

    Tcnica em Meio Ambiente

    Graduao em Geografia em andamento

    Knia Raupp Coutinho Koch Bibliotecria Coordenadora de Biblioteca

    Bacharel em Biblioteconomia

    Letcia Aparecida Martins Pedagoga No possui

    Licenciada em Pedagogia

    Especialista em Gesto Pblica

    Mestre em Educao

    Luis Eduardo Lyra Assistente Administrativo

    Coordenador de Oramento e

    FinanasEspecializao em Gesto de Pessoas em andamento

    Graduao em Engenharia Mecnica

    Luiz Felipe Lindenberg Assistente Administrativo No possuiTcnico em

    Segurana do Trabalho

    Mrcia Coghetto Piva Assistente Administrativo No possui

    Pedagoga Bacharel em

    DireitoEspecializao em Psicoterapia

    Meimilany Gelsleichter Pedagoga No possui Licenciada em Pedagogia e Bacharel em

    Relaes Internacionais

    Especialista em Gesto Escolar e

    EJANelda Plentz de Oliveira Pedagoga Diretora Geral do

    CampusLicenciada em

    PedagogiaEspecialista em Metodologia do

    Ensino

  • 36

    TecnolgicoMestre em Educao

    Patrcia da Silva Bibliotecria No possui

    Bacharel em BiblioteconomiaEspecialista em

    Educao, Currculo e

    Cultura

    Raquel Franscisco Mafra

    Assistente Administrativo Coordenadora de Compras

    Graduao em Geografia em andamento

    Rodolfo Armando Schimitz Assistente Administrativo No possui

    Graduao em Administrao

    Rosamaria da Silva Beck

    Tcnica em Assuntos Educacionais No possui

    Graduao em Pedagogia

    Aperfeioamento em ADM de Programas e

    Projetos Educacionais

    Especializao em Educao para Amrica

    LatinaEspecializao

    em Administrao Rosana Kimmel

    Rodrigues Tcnico em Contabilidade Chefe DAM Graduao em Gesto Pblica.

    Rosngela Pieczarka Assistente Administrativo No possuiGraduada em

    educao Fsica e Fisioterapia.

    Ruben Moret Pardo Lima Engenheiro No possui

    Graduao em Engenharia Civil

    Sandra Ftima Lorenzi Auxiliar Administrtivo Assessoria de Direo Geral

    Graduada Farmcia

    Especializao Gesto de Pessoas

    Vanessa Junckes Tcnica em Laboratrio No possui Tcnica em Nutrio

    Vanessa LivramentoGarcia Administrador No possui

    Graduada e Mestre em

    Administrao.

    4.20.4 Ncleo Docente Estruturante

    O ncleo docente estruturante o responsvel pela concepo, acompanhamento, consolidao e avaliao do PPC.

    Nome Regime de trabalho

    Carga horria Atividade NDE

    Titulao

  • 37

    Fabiana Mortimer Amaral

    40 h (DE) 2 h / semanal Doutora em Qumica

    Fernando Goulart Rocha

    40 h (DE) 2 h / semanal Doutor em Geografia

    Flavia Baratieri Losso 40 h (DE) 2 h / semanal Mestre em Turismo e Hotelaria

    Jaqueline de Ftima Cardoso

    40 h (DE) 2 h / semanal Mestre em Administrao

    Soraya Kobarg Oliveira 40 h (DE) 25 h / semanalCoordenao

    Mestre em Cincia de Alimentos

    4.20.5 Colegiado do Curso

    O funcionamento do Colegiado do Curso ser implantado e regulamentado a partir da primeira

    turma. Sero considerados os seguintes aspectos: representatividade dos segmentos,

    periodicidade das reunies, registros e encaminhamento das decises.

    O colegiado do Curso dever ser composto pelo Ncleo Docente Estruturante, pelos docentes que

    atuam no Curso e por representantes de alunos. Sugere-se que a representatividade discente

    seja 25% do total de membros do colegiado.

    5 INFRAESTRUTURA FSICA

    5.1 Instalaes gerais e equipamentos

    AMBIENTE METRAGEM

    Secretaria / Departamento de Desenvolvimento de Ensino 51,75 m

    2

    Sala da Direo / 51,75 m2

    A secretaria composta por 3 computadores para uso do registro acadmico, 3 computadores

    para uso de alunos, 5telefones sem fio, 1 ar condicionado e equipamento fotocopiadora. O espao

    possui janelas para adequada ventilao e iluminao natural. A iluminao artificial composta

    por luzes frias. A chefia de ensino e coordenaes possuem gabinetes prprios equipados com

    computadores.

    5.2 Sala de professores e salas de reunies

    AMBIENTE METRAGEM

    Sala dos Docentes 51,75 m2

    O espao para os docentes possui 18 bancadas prprias de trabalho com 6 computadores, ar

  • 38

    condicionado, armrios individuais, equipamento fotocopiadora e mesa redonda para conversar

    em grupo. O espao possui janelas para adequada ventilao e iluminao natural. A iluminao

    artificial composta por luzes frias.

    5.3 Salas de aula

    Ambiente Metragem Equipamentos

    Sala de Aula 51,75 m2 Projetor multimdia, microcomputador com acesso internet, caixas de som, quadro branco, mobilirio escolar.

    O Campus Florianpolis-Continente possui 7 salas de aula compostas com os equipamentos

    listados no quadro acima.

    5.4 Polos de apoio presencial, se for o caso, ou estrutura multicampi (para cursos EAD)

    No se aplica.

    5.5 Sala de tutoria (para cursos EAD)

    No se aplica.

    5.6 Suportes miditicos (para cursos EAD)

    No se aplica.

    5.7 Biblioteca

    5.7.1 Instalaes/espao fsico

    A biblioteca est atualmente estruturada em 79m e possui acervo bibliogrfico especfico. O

    ambiente bem ventilado, possui 3 computadores para consulta do acervo, assim como mesas

    coletivas para estudo.

    Est prevista a alterao fsica da estrutura da biblioteca compreendendo 298 m, contendo sala

    de estudos individuais, sala para trabalhos em grupo, guarda volumes e sala de multimeios (anexo

    IV).

    5.7.2 Equipamentos

    Informao no disponvel em funo da greve.

    5.7.3 Moblia

    Informao no disponvel em funo da greve.

    5.7.4 Acervo bibliogrfico

  • 39

    Todas obras listadas na bibliografia bsica e complementar de cada unidade curricular fazem

    parte do acervo bibliogrfico do Campus. A escola tambm disponibiliza acesso ao site Direct

    Science possibilitando ao aluno e aos professores consulta a artigos cientficos, bem como

    revistas especializadas na rea.

    5.7.5 Acesso dos alunos e equipamentos informtica

    O laboratrio reservado para as aulas, para uso de softwares especficos e nos horrios

    disponveis h acesso para alunos.

    Identificao do Espao: Laboratrio de informtica Qtde. de postos de trabalho: 18

    rea de atuao: Turismo e Hospitalidade rea construda: 51,45mItem Descrio

    1 Microcomputador Processador com as seguintes especificaes mnimas:Velocidade de clock: 2GHz;Tecnologia de fabricao: 0,09 micron SOI;Tenso de alimentao: 1,4VDCFreqncia de barramento: 400 MHz (HT 1600Mhz)Temperatura mxima de funcionamento (FSB): 70Pontncia: 62WCach L1: 128 KBCache L2: 256 KBSoquete: Tipo 754Cooler Original;Placa Me ATX com as seguintes especificaes mnimas:Front Side Bus: 800Mhz;Suporta processadores com socket 754 e arquitetura 32 e 64 bit;Suporta memrias DDR (DDR-400/333/266) - Capacidade: 3 GB;01 slot AGP8X (1.5V only)05 slots PCI;NVIDIA nForce3 250; Interface de Rede 10/100Mbps Fast Ethernet integrada;Interface de udio integrada, 8-channel CODEC;Controlador IDE: 2 x UltraDMA 133/100/66/33;Controlador 2 x Serial ATA;Controlador Floppy01 porta PS/2 mouse (Mini-DIN fmea);01 porta teclado PS/2 (Mini-DIN fmea);01 porta paralela (DB-25 fmea);04 Portas USB 2.0/1.1;01 Porta de rede 10/100Mbps (RJ-45 fmea);portas (I/O) 8-channel Audio;01 porta Optical S/PDIF Output;01 porta Coaxial S/PDIF Output;Placa de vdeo (offboard)memria de 128 MB DDRConectores: 1 x VGA(D-Sub), 1 x TV-Out(S-Video)Barramento PCIResoluo mxima: 2048x1536

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    Sada de Vdeo RCADual RAMDAC de 350MhzCom suporte aos sistemas operacionais Windows 98/NT/XP e LinuxPlaca de rede (offboard):10/100/1000 Mbps;Porta RJ45 com suporte Auto MDI/MDI-X;Leds de indicao de atividades e link;FCC Class B, CE;Memria RAM:2 mdulos de 256 MB totalizando 512MB;DDR400;Disco Rgido:80 GB IDE - Ultra DMA ATA 7200 RPM;Gravador de CD e Leitor de CD-ROM e DVD-ROM:Taxa de Transferncia Mxima CD-RW: 52x (7.800 KB/seg.)CD-R: 32x (4.800 KB/seg.)CD-ROM: 52x (7.800 KB/seg.)DVD-ROM: 16x (21.600 KB/seg.)Formatos de Disco Aceito CD-R/RW, CD-ROM, CD-DA, CD-ROM XA, Mixed Mode, CD Extra, CD Bootvel, Multi-sesso, DVDCapacidade do Buffer Mnimo de 2 MB Mouse tico 03 botes - PS/2, com scroll lock e compatibilidade Plug & Play;Teclado - PS/2, compatvel com ABNT2;Floppy Disk - 3 , 1.44 MB;Gabinete ATX com as seguintes especificaes mnimas:04 BAIAS;Fonte de Alimentao mnima: 500W - ATX - 110/220V;Entrada USB Frontal;Abertura lateral independente para acesso aos componentes internos;Caixas de som externas com alimentao via USB;Sistema Operacional Windows XP Professional Brazilian OEM includo;

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    Monitor de VdeoTamanho: 17, tela plana;Diagonal Nominal: 17 (43,2 cm);Diagonal Visvel: 16 (40,6 cm);Dot Pitch: 0,20mm (H);Cobertura de Tela: anti-esttica e anti-reflexiva;Resoluo Mxima: 1600 x1200 (68Hz);Resoluo Recomendada (Hz): 1280 x1024 (85Hz);Freqncia Horizontal (Khz): 30 - 85 Khz;Freqncia Vertical (Khz): 50 160Hz; Largura de Banda (Mhz): 185 Mhz;Botes de controle na lateral;

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    Impressora a laser, monocramatica, com memria padro, impresso duplex impresso de envelopes, papel A4 e A5, carta, papel executivo, resoluo mxima at 1200x1200dpi garantia de um ano, conectividade com rede.

    4 Mesa para computador,