Upload
victoria-fernandes
View
48
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAO, CINCIA E TECNOLOGIA DE SANTA CATARINACAMPUS FLORIANPOLIS-CONTINENTE
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GASTRONOMIA
Eixo Tecnolgico: TURISMO, HOSPITALIDADE E LAZER
Florianpolis, julho de 2012
Formulrio PPC - cursos de graduao atualizao 07mai2012
1 DADOS DA IES.............................................................................................................................4 1.1 Mantenedora.............................................................................................................................4 1.2 Mantida Campus Proponente.................................................................................................4 1.3 Contextualizao da IES...........................................................................................................4 1.4 Nome do responsvel/representante pelo projeto/oferta...........................................................8 2 DADOS DO CURSO....................................................................................................................8 2.1 Nome do curso..........................................................................................................................8 2.2 Modalidade................................................................................................................................8 2.3 Eixo/rea...................................................................................................................................8 2.4 Carga horria e Periodicidade...................................................................................................8 2.5 Integralizao............................................................................................................................9 2.6 Dados da oferta.........................................................................................................................9 2.7 Requisitos Legais .....................................................................................................................9 2.8 Dados para preenchimento do diploma ....................................................................................9 3 ASPECTOS GERAIS DO PROJETO PEDAGGICO..................................................................9 3.1 Justificativa do curso ................................................................................................................9 3.2 Justificativa da oferta do curso................................................................................................13 3.3 Objetivos do curso...................................................................................................................15 3.4 Perfil Profissional do Egresso..................................................................................................15 3.5 Competncias profissionais.....................................................................................................15 3.6 reas de atuao....................................................................................................................16 3.7 Possveis postos de trabalho...................................................................................................16 3.8 Acesso ao curso......................................................................................................................16 4 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO.................................................................................16 4.1 Organizao didtico pedaggica...........................................................................................16 4.2 Articulao Ensino Pesquisa e Extenso.................................................................................17 4.3 Metodologia.............................................................................................................................18 4.4 Representao Grfica do Perfil de Formao........................................................................19 4.5 Matriz Curricular .....................................................................................................................20 4.6 Certificaes Intermedirias ...................................................................................................21 4.7 Componentes curriculares ......................................................................................................22 4.8 Atividades complementares.....................................................................................................22 4.9 Avaliao do Processo Ensino Aprendizagem ........................................................................22 4.10 Trabalho de Curso.................................................................................................................23 4.11 Projeto integrador .................................................................................................................24 4.12 Estgios curricular e Acompanhamento do estgio..............................................................25 4.13 Prtica supervisionada nos servios ou na industria, e acompanhamento das prticas supervisionadas.............................................................................................................................28 4.14 Atendimento ao discente.......................................................................................................28 4.15 Atividades de Tutoria (para cursos EAD)...............................................................................28 4.16 Critrios de aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores............................28 4.17 Avaliao do projeto do curso ...............................................................................................29 4.18 Incentivo a pesquisa, a extenso e a produo cientifica e tecnolgica ...............................29 4.19 Integrao (rede pblica/licenciatura, rede regional e SUS/sade, empresas)......................29 4.20 Administrao Acadmica.....................................................................................................30 4.20.1 Coordenador do Curso.......................................................................................................30 4.20.2 Corpo Docente ..................................................................................................................30 4.20.3 Corpo Administrativo .........................................................................................................30 4.20.4 Ncleo Docente Estruturante..............................................................................................34 4.20.5 Colegiado do Curso ...........................................................................................................37 5 INFRAESTRUTURA FSICA ......................................................................................................37 5.1 Instalaes gerais e equipamentos.........................................................................................37 5.2 Sala de professores e salas de reunies.................................................................................38 5.3 Salas de aula...........................................................................................................................38 5.4 Polos de apoio presencial, se for o caso, ou estrutura multicampi (para cursos EAD)............38
5.5 Sala de tutoria (para cursos EAD)...........................................................................................38 5.6 Suportes miditicos (para cursos EAD)...................................................................................38 5.7 Biblioteca ................................................................................................................................38 5.7.1 Instalaes/espao fsico.....................................................................................................38 5.7.2 Equipamentos......................................................................................................................39 5.7.3 Moblia..................................................................................................................................39 5.7.4 Acervo bibliogrfico..............................................................................................................39 5.7.5 Acesso dos alunos e equipamentos informtica...................................................................39 5.8 Instalaes e laboratrios de uso geral e especializados........................................................41 6 REFERNCIAS...........................................................................................................................49 7 ANEXOS......................................................................................................................................50
4 1 DADOS DA IES 1.1 Mantenedora
Nome da Mantenedora: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa CatarinaEndereo: Rua 14 de julho Nmero: 150Bairro: Coqueiros Cidade: Florianpolis Estado: SCCEP: 88075 - 010 CNPJ: 11.402.887/0001-60 Telefone(s): (48) 3877 9000 Ato Legal: Lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008Endereo WEB: www.ifsc.edu.brReitor(a): Maria Clara Kaschny Schneider
1.2 Mantida Campus FLORIANPOLIS-CONTINENTE
Nome da Mantida: Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa CatarinaEndereo: Rua 14 de julho Nmero: 150Bairro: Coqueiros Cidade: Florianpolis Estado: SCCEP: 88075 - 010 CNPJ: 11.402.887/0001-60 Telefone(s): (48) 3271 1400Ato Legal: Portaria n 1490 de 24 de agosto de 2006.Endereo WEB: www.ifsc.edu.brDiretor Geral(a): Nelda Plentz de Oliveira
1.3 Contextualizao da IES
O Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa Catarina (IF-SC) foi criado pela
Lei n 11.892 de 29/12/2008. uma Autarquia Federal, vinculada ao Ministrio da Educao por
meio da Secretaria da Educao Profissional e Tecnolgica - SETEC, com CNPJ
11.402.887/0001-60, sediada em imvel prprio, na Rua 14 de julho, 150, Enseada dos
Marinheiros, Bairro Coqueiros, Florianpolis-SC. De acordo com a legislao de criao, a
finalidade do IF-SC formar e qualificar profissionais no mbito da educao profissional tcnica e
tecnolgica nos nveis fundamental, mdio e superior, bem como ofertar cursos de licenciatura e
de formao pedaggica, cursos de bacharelado e de ps-graduao lato e stricto sensu. Para
isso, a instituio atua em diferentes nveis e modalidades de ensino, oferecendo cursos voltados
educao de jovens e adultos, de formao inicial e continuada, tcnicos, de graduao e de
ps-graduao. Assim, o IF-SC busca cumprir a sua misso de: desenvolver e difundir
conhecimento cientfico e tecnolgico, formando indivduos capacitados para o exerccio da
cidadania e da profisso e tem como viso de futuro consolidar-se como centro de excelncia na
educao profissional e tecnolgica no Estado de Santa Catarina. Isso j uma realidade, pois
nos quatro ltimos anos (dados de 2012) o IF-SC alcanou, com base no IGC, o melhor Centro
5Federal Universitrio do pas. Por meio do Ensino a Distncia, o IF-SC ultrapassa os limites
geogrficos e oferece cursos tcnicos, de graduao e ps-graduao em 33 polos de ensino em
SC, RS, PR e SP. Nos ltimos anos, em um processo de internacionalizao, o IF-SC estabeleceu
parcerias com instituies de ensino estrangeiras para intercmbio de alunos e servidores.
Atualmente (2012) o IF-SC tem cerca de 12 mil alunos e 1600 servidores, em 19 campi
distribudos pelo estado de Santa Catarina, alm da Reitoria, e est comprometido com a oferta
de educao tecnolgica em todos os nveis e com a formao de educadores. Em 1909, quando
a sociedade passava da era do trabalho artesanal para o industrial, nascia em Florianpolis a
Escola de Aprendizes Artfices, com o objetivo de proporcionar formao profissional aos filhos de
classes socioeconmicas menos favorecidas. Ao longo dos anos, a instituio passa por
sucessivas mudanas estruturais: Liceu Industrial de Florianpolis (1937); Escola Industrial de
Florianpolis (1942); Escola Industrial Federal de Santa Catarina (1962); Escola Tcnica Federal
de Santa Catarina (1968). Com a transformao em CEFET (2002), suas atividades foram
ampliadas e diversificadas, com a implantao de cursos de graduao tecnolgica, de ps-
graduao (especializao) e a realizao de pesquisa e de extenso. Em 29/12/2008, a Lei n
11.892 cria os Institutos Federais. A Comunidade do ento CEFET-SC decide pela transformao
em Instituto Federal de Educao, Cincia e Tecnologia de Santa Catarina. Ampliam-se as aes
e o compromisso com a incluso social, investem-se mais recursos financeiros, amplia-se o
quadro de pessoal, abrem-se novas oportunidades de acesso a programas de fomento
pesquisa, constitui-se um novo plano de carreira para os servidores, a autonomia financeira e
didtico-pedaggica se fortalece e assegura-se uma identidade para a Educao Profissional e
Tecnolgica. A instituio oferece educao profissional e tecnolgica gratuita em todas as regies
de SC, contribuindo, assim, para o seu desenvolvimento socioeconmico e cultural. Consta nos
objetivos da Instituio, contidos no PDI, ministrar em nvel de educao superior: a) cursos
superiores de tecnologia visando formao de profissionais para os diferentes setores da
economia; b) cursos de licenciatura e programas especiais de formao pedaggica, com vistas
formao de professores para a educao bsica, sobretudo nas reas de cincias e fsica e
qumica , e para a educao profissional.
O Campus Florianpolis-Continente (CFC) surge em 2006, ainda como Unidade Continente do
ento CEFET-SC. Alm de ser a primeira escola federalizada no contexto de expanso da Rede
Federal de educao profissional (federalizao da Escola Catarinense de Gastronomia) o CFC
tambm o primeiro Campus exclusivamente voltado para o eixo tecnolgico Turismo,
Hospitalidade e Lazer (THL). Nesse sentido, destaca-se o pioneirismo da Instituio que, ao
instalar essa unidade de ensino com sua oferta formativa baseada no referido eixo tecnolgico,
contribui para o fortalecimento da rea, ainda em construo na Rede de Educao Profissional e
Tecnolgica.
6A oferta de cursos gratuitos e de qualidade nesse eixo tecnolgico um marco, pela localizao
deste campus inserido em uma cidade turstica, com expressiva oferta de emprego nos diversos
setores tursticos. Sua importncia no reside somente na necessidade de ofertar servios tursti-
cos de qualidade no mbito do estado catarinense, mas tambm na misso de inserir o trabalha-
dor melhor qualificado no mundo do trabalho.
A formao profissional no CFC est organizada em quatro itinerrios formativos : gastronomia,
eventos, hotelaria e turismo. Em cada itinerrio, disponibilizada ao pblico-alvo a continuidade
de formao profissional associada elevao de escolaridade. At hoje o Campus tem se dedi-
cado, principalmente, oferta de cursos Tcnicos e de Formao Inicial e Continuada (FIC), con-
solidando a base do itinerrio formativo.
Considerado hoje como cone na formao profissional em Turismo, Hospitalidade e Lazer, o CFC
tem se constitudo em uma referncia para o planejamento e implementao de novos cursos e
laboratrios desse eixo na Rede Federal, contribuindo assim para o fortalecimento da atividade
econmica do turismo no Brasil e para a melhoria na formao de profissionais para a rea.
Seguindo a perspectiva de incluso da classe trabalhadora, o CFC implementa aes que
beneficiam o ingresso e a permanncia do pblico alvo, como a aplicao de questionrio
socioeconmico para o ingresso nos cursos de qualificao, o acompanhamento pedaggico dos
alunos e a assistncia estudantil. Iniciativas como o Programa Nacional de Integrao da
Educao Profissional com a Educao Bsica na Modalidade de Educao de Jovens e Adultos
(PROEJA), realizado em parceria com municpios e com o Estado Catarinense; o Programa de
Certificao Profissional e Formao Inicial e Continuada (CERTIFIC) para os perfis de auxiliar de
cozinha, garom, padeiro, camareira e guia de turismo; e a oferta de cursos em outros municpios
- via extenso buscando atingir um pblico carente de oportunidades de formao profissional,
so tambm exemplos.
O Campus tem sido tambm palco para a construo de parcerias com atores da rea de turismo
e de eventos como o Conselho Municipal de Turismo, o Grupo Gestor dos 65 Destinos Indutores
de Turismo, a Via Gastronmica de Coqueiros, a Associao Comercial e Industrial de
Florianpolis (ACIF); para a incubao da Associao de Condutores Ambientais e Culturais
(UATAPI), construda nos moldes da economia solidria; assim como para o intercmbio com a
Frana, atravs do estgio de professores e alunos dos itinerrios de hotelaria, gastronomia e
turismo dos dois pases, e da recepo de alunos de intercmbio canadenses.
Atualmente a escola conta com um efetivo que se aproxima de 100 servidores, sendo 35 tcnico-
administrativos e 55 professores que atendem a um universo de mais de 1.000 alunos
matriculados em cursos presenciais e a distncia. So ofertados os cursos tcnicos subsequentes
de Hospedagem, Gastronomia, Panificao e Confeitaria, Guia de Turismo e Eventos, alm de
uma diversidade de cursos de Formao Inicial e Continuada (FIC), entre os quais: Condutor
7Cultural, Condutor Ambiental, Cerimonialista e Mestre de Cerimnia, Recepcionista de Eventos,
Organizao de Eventos Sociais, Operaes Bsicas em Cozinha, Operaes Bsicas em
Panificao e Confeitaria; Servios de Vinhos, Coquetelaria, Gesto de Empreendimentos em A e
B, Espanhol para o Turismo, Ingls para o Turismo e LIBRAS.
O itinerrio Hotelaria surgiu juntamente com o Campus, sendo o curso Tcnico em Hospedagem o
primeiro curso ofertado pelo CFC, em maro de 2007. O itinerrio Gastronomia iniciou em 2007,
com densa oferta de cursos de FIC e de tcnicos. Quanto aos cursos tcnicos, o Campus ofertou
ao longo da sua histria diversas turmas dos cursos de Cozinha, de Servios de Restaurante e
Bar e de Panificao (transformado em 2009, com sucesso, em Panificao e Confeitaria). A partir
do 2 semestre de 2012, o Campus passa a ofertar de forma experimental o Curso Tcnico em
Gastronomia, que prev a juno dos Cursos de Cozinha e de Servios de Restaurante e Bar, am-
pliando a formao e as possibilidades de reas de atuao profissional.
Com relao Formao Inicial e Continuada em gastronomia foram muitos os cursos j oferta-
dos: Operaes Bsicas em Cozinha, Operaes Bsicas em Servios de Restaurante e Bar,
Operaes Bsicas em Panificao e Confeitaria, Confeitaria Artstica, Coquetelaria, Servios de
Vinho, Cozinha Regional, Cozinha do Mar, Cozinha Saudvel, Alimentao Escolar, Biscoitos, Sal-
gadaria Bsica, Hospitalidade Rural, Cozinha Serrana, Higiene e Manipulao de Alimentos, entre
outros.
Cabe ressaltar que a incluso de pessoas com necessidades especficas tambm est presente
neste itinerrio formativo. Cursos de FIC foram ofertados em parceria com a Fundao Catarinen-
se de Educao Especial, com a APAE (Associao de Pais e Amigos dos Excepcionais) e com a
APABB (Associao de Pais, Amigos e Pessoas com Deficincia, de Funcionrios do Banco do
Brasil e da Comunidade).
Destaca-se ainda a oferta de cursos PROEJA neste itinerrio, totalizando doze turmas, em parce-
ria com outras instituies de ensino. Seja integrando os anos finais do Ensino Fundamental com
os cursos de FIC (Operaes Bsicas em Cozinha e Habilidades Bsicas em Panificao e Con-
feitaria), seja integrando o Ensino Mdio aos cursos tcnicos (Cozinha, Servios de Restaurante e
Bar e Panificao e Confeitaria).
Ao longo de quase seis anos de sua intensa histria o CFC consolida-se como referncia no eixo
THL, tendo percorrido uma trajetria que lhe permitiu gradativamente obter novas conquistas. A
oferta inicial de cursos FIC e tcnicos, sequencialmente, possibilitaram o fortalecimento do Cam-
pus de forma a atingir a maturidade necessria para a oferta de cursos de graduao, em um pro-
cesso gradual de verticalizao, como o caso do curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
proposto no presente projeto.
1.4 Nome do responsvel/representante pelo projeto/oferta
8Nome do responsvel Relao com o Curso
Elinete Eliete de Lima Chefe do Departamento de Ensino, Pesquisa e Extenso
Jaqueline de Ftima Cardoso Membro do Ncleo Estruturante do Curso
Flavia Baratieri Losso Membro do Ncleo Estruturante do Curso
Soraya Kobarg Oliveira Membro do Ncleo Estruturante do Curso eCoordenadora do Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
2 DADOS DO CURSO2.1 Nome do curso
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia.
2.2 Modalidade
Presencial.
2.3 Eixo/rea
Turismo, Hospitalidade e Lazer, conforme Parecer CNE/CEB 03/2012.
2.4 Carga horria e Periodicidade
Carga Horria Periodicidade
2160 horas sem UC optativa2232 horas com UC optativa
Anual
2.5 Integralizao
Prazo MNIMO para concluso do curso
Prazo MXIMO para concluso do curso
6 (seis) semestres At 80% (oitenta) alm da carga total do curso
11 (onze) semestres
2.6 Dados da oferta
9Periodicidade da Oferta
Turnos N de Vagas discente por turma
Total de Vagas Anuais
Anual Matutino 36 (trinta e seis) 36 (trinta e seis)
2.7 Requisitos Legais
A legislao educacional pertinente ao curso a Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996 que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educao Nacional e nos termos do art. 71, 1 e 2, do
Decreto 5.773, de 2006 que dispe sobre a adequao da denominao dos cursos superiores de
tecnologia ao Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
O curso foi elaborado luz do Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
Ministrio da Educao (MEC) que estabelece as Diretrizes Curriculares Nacionais para a
Educao Profissional de Nvel Tecnolgico.
2.8 Dados para preenchimento do diploma
Nome do Curso Titulao Legislao Especfica
Carga Horria do Curso
Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia
Tecnlogo em Gastronomia
No se aplica 2.232 horas (incluindo 252 horas
de estgio e UC optativa)
3 ASPECTOS GERAIS DO PROJETO PEDAGGICO
3.1 Justificativa do curso
Nas ltimas duas dcadas as atividades relacionadas ao turismo tm sido apontadas como
estratgia vivel e competitiva para o desenvolvimento econmico e sustentvel do territrio
brasileiro. No por acaso, a misso institucional do Ministrio do Turismo (MTur), criado em 2003,
justamente o de desenvolver o turismo como uma atividade econmica sustentvel, com papel
relevante na gerao de empregos e divisas, proporcionando a incluso social (BRASIL 2011).
Com o incio das atividades do ministrio, consolidando a atuao das secretarias municipais e
estaduais de turismo, intensificou-se a demanda pelo planejamento do turismo atravs da
iniciativa pblica. Nesse contexto, cinco meses depois da criao do MTur, ocorreu a elaborao
do Plano Nacional de Turismo (PNT 2003-2007), com o propsito de induzir o desenvolvimento e
a incluso social atravs da atividade. O plano foi vislumbrado como caminho para a consolidao
da economia do turismo, pois trouxe a expectativa da abertura de novos postos de trabalho e a
possibilidade de elevao do consumo e a consequente ampliao de renda em diferentes
segmentos desse mercado (ALBAN, 2006; ROCHA & ALMEIDA, 2008).
10
De maneira geral, pode-se afirmar que as aes ministeriais para a promoo da atividade
atuaram em dois sentidos: primeiro com vistas a reconhecer, organizar e promover o turismo
interno. Em outra direo, objetivou divulgar e reconstruir a imagem do Brasil no exterior,
sobretudo das paisagens e dos diferentes atrativos que o pas pode oferecer. Pode-se afirmar que
a escolha do Brasil como sede para a Copa do Mundo de Futebol de 2014 e das Olimpadas de
2016 foi o corolrio da empreitada de pr em evidncia as belezas do territrio nacional no
exterior. O euforismo poltico com a escolha do pas como sede, para alm de mero furor
momentneo, representou simbolicamente a transposio de uma imagem do Brasil como opo
de turismo de segunda categoria para conceb-lo como possibilidade tanto para vender o
territrio que o estrangeiro desconhece, quanto para qualificar a fora de trabalho empregada
pelos negcios do turismo.
Em mbito interno, o despontar do turismo brasileiro como estratgia de crescimento econmico
implicou no reconhecimento daquilo que o pas tem de fato para oferecer e tambm o que poder
vir a ser um produto turstico. Nessa perspectiva que se estabeleceram programas como os de
regionalizao do turismo, de qualificao dos equipamentos e servios tursticos e de apoio
comercializao. Tais programas visaram aperfeioar o atendimento demanda externa e interna,
favorecida pelo relativo barateamento de passagens areas com o advento da concorrncia no
setor de aviao civil e pelos resultados das polticas econmicas que permitiram, no Brasil, certa
condio s classes populares de gastos com viagens a passeio ou de frias.
O turismo corresponde, por sua vez, a uma das bases econmicas do municpio de Florianpolis.
A cidade, promovida como capital turstica do Mercosul e Ilha da Magia", tem se projetado como
um dos centros de maior visibilidade turstica do sul do pas. A campanha para internacionalizao
do turismo em Florianpolis, iniciada ainda na dcada de 1980 como parte do processo de
expanso de divisas e aspirao ao desenvolvimento, reflete atualmente uma conjuntura
favorvel no que se refere colocao da cidade entre os principais destinos brasileiros
(OLIVEIRA et. al., 2002).
Convm ressaltar que sendo Florianpolis elencada pelo Ministrio do Turismo como um dos trs
destinos indutores catarinenses para o fortalecimento da economia de servios no pas, a cidade
v-se comprometida com um o rol de requisitos necessrios certificao de qualidade para as
atividades relacionadas ao segmento. Entre tais requisitos esto o aperfeioamento da
infraestrutura urbana que garantam a mobilidade e a segurana do visitante, bem como a
qualificao dos servios de alimentao e hospedagem, atividades diretamente relacionadas
recepo do turista.
11
Para atender a esses requisitos, aes conjuntas envolvendo diferentes segmentos de mercado e
de instituies articuladas ao trade turstico tm se colocado como imprescindveis, tendo em vista
oferecer uma resposta satisfatria promoo da atividade no municpio. Assim, devido ao xito
da divulgao turstica da cidade, tem se observado a expanso no nmero de estabelecimentos
de servios de alimentao. A ampliao no nmero de estabelecimentos com atividades
relacionadas ao turismo em Florianpolis reafirma a posio ocupada pela cidade em termos de
fluxo de visitantes, no apenas no Brasil, como tambm no exterior.
A profissionalizao dos trabalhadores e gestores nas atividades do turismo, por sua vez,
apontada como condio fundamental para o desenvolvimento do setor. Disso resulta a
importncia dos programas de educao que visam qualificao do corpo tcnico nele
empregado tendo em vista que a qualificao tcnica dos trabalhadores e gestores nas atividades
do turismo est diretamente vinculada melhoria do sistema de prestao de servios e, por
conseguinte, satisfao dos clientes nos destinos (SANCHO, 2001).
Todavia, o mercado de trabalho de alimentao fora do lar, um dos principais segmentos do
turismo, permanece sendo caracterizado pela escassa qualificao associada a contratos e
condies de emprego pouco atraentes para os profissionais que atuam na rea. O referido
quadro de desvalorizao profissional no uma realidade apenas brasileira, mas observada
tambm em demais pases, entre os quais europeus. Segundo Sancho (2001), as condies
desfavorveis de emprego nos setores de hotelaria, alimentao, e do turismo em geral, repercute
negativamente no setor, pois responsvel por produzir uma elevada taxa de abandono na mo
de obra ocupada: na Inglaterra calcula-se que aproximadamente 40% do pessoal abandona o
emprego depois de um ano, enquanto na Frana, se constata que continua sendo um setor de
passagem ou primeiro acesso para os jovens (SANCHO, 2001: p. 353).
No Brasil, em 2005, os servios de alimentao representavam cerca de 19,5% do valor
acumulado pelas atividades do turismo. Dentre s Atividades Caractersticas do Turismo (ACT), o
segmento foi superado apenas pelos servios de transporte rodovirio, que representavam
aproximadamente 41,8% do valor acumulado. Em termos de referncia, os servios de
alimentao adicionaram em torno de R$ 25 729 milhes ao valor acumulado pelas ACT,
superando segmentos como os de servios de transporte areo, ferrovirio e metrovirio, servios
de alojamento e as atividades de agncias organizadoras de viagens (IBGE, 2008).
Por sua vez, o servio de alimentao fora do lar foi o que mais se destacou em nmero de postos
de trabalhos entre as ACT, sendo que em 2005 respondia por 37,79% dos empregos, com 3 066
12
084 pessoas ocupadas. O segmento ocupava ainda a segunda posio na participao dos
rendimentos pagos: 17,7% entre as ACT, ou seja, um montante de R$ 9 367 milhes, com 31,27%
dos trabalhadores com vnculo formal de emprego, o que demonstra a relevncia do setor na
gerao de empregos no pas. A importncia econmica dos negcios de servios de alimentao,
contudo, no condizente do ponto de vista da qualificao profissional com o perfil dos
trabalhadores e empresrios envolvidos com tal atividade. Segundo dados da Pesquisa Nacional
por Amostra de Domiclios (IBGE, 1999), o setor significativamente carente de pessoas
qualificadas, tanto no mbito da gesto quanto dos demais funcionrios dos empreendimentos de
Alimentos e Bebidas.
Segundo a ABRASEL Associao Brasileira de Bares e Restaurantes existem no Brasil mais
de um milho de empresas no segmento de alimentao fora do lar, das quais cerca de 99% so
micro e pequenas. Em Santa Catarina, de acordo com o SEBRAE, em 2009 existiam cerca de 324
mil MPE, dessas 160 mil exercem atividades comerciais. Dentre as atividades comerciais esto os
estabelecimentos que atuam no segmento de alimentao fora do lar. Para Donato (2009) grande
parte da populao ativa, nos centros urbanos, realiza pelo menos uma de suas refeies dirias
fora de seu domiclio, devido a motivos socioeconmicos, corporativos e culturais. Isso implica em
um amplo mercado o segmento.
Em relao aos trabalhadores brasileiros, a PNAD (IBGE, 1999) revelou que aqueles que atuavam
em bares e restaurantes, por exemplo, tinham mdia de idade de 35 anos, menos de sete anos de
estudo, cumpriam jornadas de trabalho de 48 horas semanais e recebiam at 2,5 salrios
mnimos. Tratava-se, portanto, de trabalhadores adultos, com experincia no mercado de trabalho,
mas pouco escolarizados. Em decorrncia disso, infere-se que a baixa escolaridade repercute em
um mercado de mo de obra em servios de alimentao pouco especializada, composta por
trabalhadores que se sujeitavam a trabalhar por salrios modestos e a cumprir jornadas alm da
regulamentada, de 44 horas semanais.
Quanto ao perfil dos gerentes e empresrios, a pesquisa mostrou que a estrutura simples dos
estabelecimentos no mercado brasileiro de bares e restaurantes repercutem em mais de 40%
deles a concomitncia de proprietrios como funcionrios nos negcios em que administram.
Logo, proprietrios e gestores desses estabelecimentos devem ser considerados como potencial
demanda para capacitao, no devendo s aes se restringir aos empregados. Por outro lado,
no se descarta que mesmo em se tratando de empresrios ou gestores que no executam
atividades operacionais, a formao para a administrao do negcio por meio de conhecimento
sobre o mercado na rea de alimentao desejvel.
13
Dessa forma, justifica-se a oferta do referido curso pelo Campus Florianpolis-Continente do
IFSC, que atua no eixo tecnolgico de Turismo, Hospitalidade e Lazer.
3.2 Justificativa da oferta do curso
Na microrregio de Florianpolis, em 2009 foi elaborada uma pesquisa de mercado pelo Instituto
Federal de Santa Catarina Campus Florianpolis Continente (IFSC-CFC), cujo objetivo foi
identificar o perfil de escolaridade, qualificao tcnica e inteno de qualificao dos profissionais
que trabalham no setor de restaurantes, bares, lanchonetes, confeitarias e panificadoras. A
amostra foi composta por 406 estabelecimentos nos quais foram aplicados 1516 questionrios.
O estudo incluiu trabalhadores que desenvolviam atividades em diferentes nveis nos
estabelecimentos, desde o operacional at a gesto. Os gestores dos estabelecimentos foram
questionados quanto s dificuldades encontradas na gesto do negcio e os resultados
encontrados esto demonstrados no Quadro 1:
Quadro 1: Dificuldades na gesto apontadas pelos gestores de estabelecimentos na rea de A&B
Dificuldades O mais difcil O mais difcilQuantidade %
Gerenciamento da produo e/ou operaes 79 19,46%Gerenciamento das contas a pagar e receber 77 18,97%Recrutamento e seleo 70 17,24%Planejamento e controle de estoque 52 12,81%Custos e preo de venda 29 7,14%Atendimento ao cliente 17 4,19%Relacionamento com os trabalhadores 16 3,94%Desenvolvimento de produtos/servios (inovao, adaptao) 14 3,45%
14
Treinamento da equipe 13 3,20%Promoo de produtos/servios 12 2,96%Questes jurdicas 11 2,71%Remunerao 5 1,23%Tecnologia 2 0,49%Outros 1 0,25%No responderam 8 1,97%
No Quadro 1, observa-se que a primeira dificuldade apontada est relacionada produo, isso
significa que os gestores, muitas vezes, no so capacitados para a produo, o que indica que
demandam formao nessa rea. possvel destacar outras dificuldades apontadas, tais como:
gerenciamento das contas a pagar e receber com 18,97%, seguido por recrutamento e seleo
com 17,24%, planejamento e controle de estoque com 12,81% e custos e preo de venda com
7,14%. Nesse contexto, so pertinentes programas de capacitao profissional para
trabalhadores, gestores e proprietrios envolvidos com o setor de alimentao fora do lar na rea
na Microrregio de Florianpolis, o que evidencia a necessidade de abertura do Curso de
Tecnologia em Gastronomia que desenvolver as competncias para enfrentar s dificuldades
apontadas.
Cabe destacar que o turismo influencia fortemente a economia local, alm do que, a rea de
alimentos e bebidas possui um nmero expressivo de estabelecimentos. Segundo dados do
Sindicato de Hotis, Restaurantes, Bares e Similares de Florianpolis, o nmero aproximado de
empresas na cidade, incluindo bares, lanchonetes e restaurantes de 1.843, dessas 756 so
restaurantes. Considerando a regio de Florianpolis, englobando: So Jos, Biguau, Palhoa,
Governador Celso Ramos e Garopaba, o nmero total de estabelecimentos chega a 2.777. Vale
lembrar ainda que a abertura de novos negcios no setor, muitas vezes, feita sem planejamento
o que leva, em diversos casos, ao fechamento do negcio. Portanto, necessrio estudar o setor,
bem como as ferramentas para administrar o negcio, tendo em vista a sua sobrevivncia. Diante
do exposto, o IFSC-CFC, prope o Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia, de forma a
contribuir para a formao profissional de qualidade e adequada s necessidades do mercado
local e regional.
Por fim, cabe ressaltar com o advento da Copa do Mundo de 2014, embora a primeira turma do
curso no esteja concluda, existe a possibilidade dos alunos certificados parcialmente atuarem
nas cidades sedes e subsedes. Com relao as Olimpadas de 2016, os egressos da primeira
turma podero atuar nos locais onde ocorrero as atividades do evento.
3.3 Objetivos do curso
15
3.3.1 Objetivo Geral
Formar gestores de estabelecimentos de alimentos e bebidas com competncia e habilidades
para produzir, servir, planejar, empreender e gerir negcios na rea de alimentos e bebidas com
inovao e responsabilidade socioambiental.
3.3.2 Objetivos Especficos
Formar e atualizar com novas tecnologias de trabalho, gestores, supervisores e coordenadores
em gastronomia.
Desenvolver capacidades para as funes de gestor, supervisor e coordenador da produo e
servios de alimentos e bebidas, bem como para a execuo de funes operacionais.
Desenvolver as caractersticas profissionais para empreender e analisar o mercado da
gastronomia.
Formar trabalhadores para o gerenciamento dos problemas e criao de solues, voltados para
os resultados econmicos, financeiros e de satisfao dos clientes.
3.4 Perfil Profissional do Egresso
O Tecnlogo em Gastronomia concebe, planeja, gerencia e operacionaliza produes culinrias,
atuando nas diferentes fases dos servios de alimentao, empreende e geri negcios na rea de
alimentos e bebidas com inovao, considerando aspectos culturais, econmicos e
socioambientais.
3.5 Competncias profissionais
- Produzir e servir alimentos e bebidas considerando os aspectos sensoriais, higinico-sanitrios,
histrico-culturais, nutricionais, fsico-qumicos, de segurana do trabalho e socioambiental.
- Gerenciar a abertura e a ampliao de negcios na rea de alimentos e bebidas.
- Gerenciar as funes de marketing, recursos humanos, materiais, finanas e custos, na
produo e nos servios de alimentos e bebidas.
- Compreender as questes cientficas, tcnicas, sociais, econmicas e culturais relacionadas a
rea de gastronomia.
- Contribuir para a formao humanstica, profissional e a sistematizao dos saberes em
gastronomia.
- Planejar, organizar, dirigir e controlar as atividades operacionais dos setores de produo e
servios em negcios de gastronomia.
- Aplicar as normas e procedimentos de higiene e segurana alimentar.
3.6 reas de atuao
Restaurantes comerciais, bares, cafs, emprios, bufs, refeies transportadas, setores de
16
alimentos e bebidas em meios de hospedagem e processamento artesanal de alimentos.
3.7 Possveis postos de trabalho
Auxiliar de cozinha, cozinheiro, chefe de cozinha, gerente de alimentos e bebidas em meios de
hospedagem, gerentes de estabelecimentos de gastronomia, auxiliar de sala, auxiliar de bar,
garom, matre dhotel, barman.
3.8 Acesso ao curso
Exame vestibular ou ENEM, de acordo com os critrios utilizados pelo DEING-IFSC.
4 ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO
4.1 Organizao didtico pedaggica
O curso est organizado em regime modular composto por seis semestres de 360 horas e
atender ao disposto no Regimento Didtico Pedaggico do Campus. O estudante que for
aprovado em todas as unidades curriculares do mdulo seguir, automaticamente, para o prximo
mdulo. Em caso de reprovao em unidades curriculares, o estudante precisar cursar as
unidades curriculares pendentes e poder cursar unidades curriculares do mdulo seguinte, desde
que atenda as seguintes condies (1) disponibilidade de vagas da unidade curricular do mdulo;
(2) compatibilidade de horrios entre as unidades curriculares pendentes e as do mdulo seguinte;
(3) obedecimento aos pr-requisitos para do mdulo. O Estgio obrigatrio e o Trabalho de
Concluso de Curso sero ofertados no ltimo semestre.
O curso ser ministrado de segunda a sexta-feira, no perodo matutino, conforme edital de
ingresso, sendo o horrio matutino das 8:00h at 12:00h, conforme padro atual do Campus. O
horrio previsto leva em conta a particularidade das aulas oferecidas em Cursos de Gastronomia
por conter grande nmero de Unidades Curriculares com aulas prticas, as quais necessitam no
mnimo 4 horas/aula para sua execuo.
A formao do conhecimento passar pela integrao da teoria e da prtica em laboratrio, alm
do estgio supervisionado obrigatrio em estabelecimentos de alimentos e bebidas. A parte
prtica das unidades curriculares ser ministrada nos laboratrios didticos do Campus
Florianpolis-Continente.
4.2 Articulao Ensino Pesquisa e Extenso
A proposta pedaggica para o desenvolvimento da metodologia educacional das competncias
apresentadas nas unidades curriculares deve prever no s a articulao entre as bases tcnicas,
17
como tambm o desenvolvimento da competncia de aplicao em busca de solues
tecnolgicas envolvendo todas as unidades curriculares. Assim, a comunicao entre as unidades
curriculares dos mdulos devero ocorrer continuamente.
Conforme a Lei de Diretrizes e Bases N 9.394/1996, no captulo IV, art. 43: a educao superior
tem por finalidade promover a extenso, aberta participao da populao, visando difuso
das conquistas e benefcios resultantes da criao cultural e da pesquisa cientfica e tecnolgica
geradas na instituio.
O desenvolvimento das atividades de extenso ao longo do curso de suma importncia para que
o aluno esteja em contato com o mercado de trabalho e outras entidades sociais relacionadas a
sua rea de atuao. As atividades de extenso sero realizadas ao longo do curso e garantidas
por meio das visitas tcnicas, seminrios, contato com a rea de atuao para desenvolvimento
de solues tecnolgicas e inovadoras, e outras atividades.
O Curso Superior de Tecnologia em Gastronomia desenvolver projetos tcnicos cientficos de
forma inter disciplinar integrando as reas do curso, incentivando os alunos produo do
conhecimento e a participao em conjunto com os professores, de programas institucionais de
bolsas de iniciao cientfica e de outros programas de fomento pesquisa e extenso.
A pesquisa uma ferramenta importante de complementao da formao ao longo do percurso
escolar, pois auxilia o aluno na organizao das aes embasadas em metodologia e rigor
cientfico. A busca contnua de informaes aprimora a habilidade do aluno de ter acesso rpido
as informaes utilizando diferentes ferramentas disponveis em meio eletrnico e fsico.
As aes de extenso objetivam a integrao entre os alunos, a rea profissional e a comunidade
por meio do estabelecimento de parcerias. Na rea da gastronomia possvel elencar alguns
parceiros que possuem relacionamento com o campus Florianpolis-Continente, a saber:
Associao Brasileira de Bares e Restaurantes, Associao Brasileira de Empresas de Eventos,
Associao Catarinense dos Produtores de Vinhos Finos de Altitude, Associao Comercial e
Industrial de Florianpolis, Associao dos Agricultores Ecolgicos das Encostas de Serra Geral,
Mesa Brasil SESC, Instituies de ensino internacional e empresas nacionais e internacionais
(anexo I).
A inter-relao entre o ensino a pesquisa e extenso contribui para uma formao completa,
utilizando os conceitos tericos para a aplicao direta com rigor cientfico, contribuindo para a
eficincia e eficacia da formao.
18
4.3 Metodologia
As metodologias de ensino sero: aulas expositivo-dialogadas, atividades em laboratrios,
trabalhos individuais e em grupos, debates, estudos de casos, seminrios, painel integrado,
ambientaes profissionais, visitas tcnicas, palestras, leituras de artigos, projeto integrador,
estgio curricular, trabalho de concluso de curso, dentre outros.
4.4 Representao Grfica do Perfil de Formao
INGRESSO
MDULO ICertificao Manipulador de
alimentos
MDULO II
MDULO III
MDULO IV
Certificao Operao em Produo
na Gastronomia
TCC e ESTGIO
19
4.5 Matriz Curricular
EIXOS MDULO I MDULO II MDULO III MDULO IV MDULO V MDULO VI
Inovao TecnolgicaProcesamento de alimentos
Microbiologia dos Alimentos (36)
Tecnologia de Alimentos (36)
Anlise Sensorial (36)
MDULO V
MDULO VI
Certificao Operao em Servios e Bar na Gastronomia
Diploma Tecnlogo em Gatronomia
20
Inovao TecnolgicaCultura, Ambiente e Alimentao
Turismo e Hospitalidade (36)
Gesto da Sustentabilidade (36)
Sociedade e Trabalho (36)
Histria da Gastronomia (36)
Ecogastronomia (36)
Inovao TecnolgicaProduo e Servios de Alimentose Bebidas
Habilidades de Cozinha I (72)
Panificao e Confeitaria I (72)
Habilidades de Cozinha II (72)
Cozinha Fria (72)
Panificao e Confeitaria II (72)
Nutrio eRestries Alimentares (72)
Servios de Alimentos e Bebidas (72)
Gastronomia Clssica(Italiana e Francesa)(72)
Bebidas e Coquetelaria (72)
Gastronomia Brasileira (72)
Gastronomia Internacional e Contempornea (72)
Enogastronomia (72)
Eventos em Alimentos e Bebidas (36)
Inovao TecnolgicaSegurana do Trabalho e dos Alimentos
Higiene e Manipulao dos Alimentos I (36)
Segurana do Trabalho (36)
Higiene e Manipulao dos Alimentos II (36)
Inovao TecnolgicaGesto
Gesto de Pessoas (72)
Gesto Financeira (36)
Gesto de Materiais (36)
Gesto de Custos (72)
Gesto de Marketing (72)
Planejamento de Cardpios (36)
Empreendedorismo(72)
Inovao Tecnolgica Pesquisa e Desenvolvimento
Fundamentos do Trabalho Acadmico (36)
Projeto Integrador (72)
Trabalho de Concluso de Curso (108)
Estgio (252)
Unidade Curricular Optativa Mdulo VI: Libras (72)
Pr-requisitos:
Mdulo Unidade Curricular Pr-requisito
Mdulo II
Tecnologia de alimentos MicrobiologiaHabilidades de Cozinha IHigiene e manipulao de alimentos I
Higiene e manipulao de alimentos II
Higiene e manipulao de alimentos I
21
Mdulo IIIPanificao e Confeitaria II Panificao e Confeitaria IEcogastronomia Gesto da Sustentabilidade
Mdulo IVGastronomia Clssica Habilidades de Cozinha IIGastronomia Brasileira Habilidades de Cozinha IIGesto de Custos Gesto Financeira
Mdulo V
Projeto Integrador Fundamentos do Trabalho Acadmico
Gastronomia Internacional e Contempornea
Habilidades de Cozinha II
Empreendedorismo Gesto de PessoasGesto de CustosGesto de MateriaisGesto de Marketing
Mdulo VITrabalho de Concluso de Curso 80% das UCs Estgio 80% das UCs
4.6 Certificaes Intermedirias
O aluno poder ao final do mdulo I receber a certificao de Manipulador de Alimentos. Aps
concluso do mdulo II o aluno receber certificao em Operao em Produo na Gastronomia,
estando apto para exercer as funes de auxiliar de cozinha quente e fria. Concluindo o mdulo
IV o aluno receber a certificao em Operao em Servios e Bar na Gastronomia, estando apto
para exercer as funes de auxiliar de sala, garom, auxiliar de bar, barman e matre d'hotel.
CERTIFICAES COMPETNCIASCertificao Manipulador de alimentos Aplicar as normas e procedimentos de higiene e
segurana alimentar.Operao em Produo na Gastronomia Produzir alimentos considerando os aspectos
higinico-sanitrios, histrico-culturais, de segurana do trabalho e socioambiental.
Operao em Servios e Bar na Gastronomia, Servir alimentos e bebidas considerando os aspectos sensoriais, higinico-sanitrios, histrico-culturais, nutricionais, fsico-qumicos, de segurana do trabalho e socioambiental.
4.7 Componentes curriculares
Os quadros de unidades curriculares constam em anexo (anexo III).
4.8 Atividades complementares
No se aplica.
4.9 Avaliao do Processo Ensino Aprendizagem
A avaliao dar-se- durante todos os momentos do processo ensino e aprendizagem,
22
valorizando o crescimento do aluno qualitativa e quantitativamente. Em cada unidade curricular o
professor responsvel aplicar avaliaes pertinentes aos contedos tericos e prticos vistos ao
longo do curso.
As avaliaes sero organizadas baseadas nos seguintes princpios: a avaliao ser diagnstica,
processual, formativa e diversificada. Para alm dos conhecimentos e habilidades definidos em
cada Unidade Curricular sero considerados como critrios de avaliao as atitudes gerais:
trabalhar em equipe; respeitar a comunidade escolar; cumprir as tarefas solicitadas, respeitando
os prazos; contribuir para as aulas com interesse e empenho; zelar pelo patrimnio escolar e
demonstrar iniciativa nas aulas.
As formas ou tipos de avaliao podem abranger avaliao escrita e/ou oral individual/grupo,
apresentao de trabalhos (escrito e oral); avaliaes prticas em laboratrios, relatrios, entre
outros.
De acordo com a Organizao Didtica da Campus Florianpolis-Continente, a avaliao prima
pelo carter diagnstico e formativo, consistindo em um conjunto de aes que permitam recolher dados, visando anlise da constituio das competncias por parte do aluno, previstas
no projeto de curso. Suas funes primordiais so:
a) obter evidncias sobre o desenvolvimento do conjunto de conhecimentos, habilidades e
atitudes necessrias constituio de competncias, visando tomada de decises sobre
o encaminhamento dos processos de ensino e aprendizagem e/ou a progresso do aluno
para o semestre seguinte;
b) analisar a consonncia do trabalho pedaggico com as finalidades educativas previstas
no Projeto Pedaggico do Curso;
c) estabelecer previamente, por unidade curricular, critrios que permitam visualizar os
avanos e as dificuldades dos alunos na constituio das competncias.
Os critrios serviro de referncia para o aluno avaliar sua trajetria e para que o professor
tenha indicativos que sustentem tomadas de decises sobre o encaminhamento dos processos de
ensino e aprendizagem e a progresso dos alunos. Os registros das avaliaes so feitos de
acordo com a nomenclatura que segue:
E Excelente: quando o aluno ultrapassa as expectativas quanto aquisio da Competncia. P Proficiente: quando o aluno supera os parmetros mnimos requisitados para a construo da competncia .
S Suficiente: quando o aluno atinge os parmetros mnimos requisitados para a construo da competncia.
23
I Insuficiente: quando o aluno no atinge os requisitos mnimos para a aquisio da competncia.
O registro, para fins de documentos acadmicos, ser efetivado ao final de cada mdulo,
apontando a situao do aluno no que se refere constituio de competncias e utilizando-se a
seguinte nomenclatura:
A - (Apto): quando o aluno tiver obtido as competncias. NA - (No Apto): quando o aluno no tiver obtido as competncias.A partir da avaliao efetuada pelo professor, sero realizadas avaliaes coletivas em reunies
que tero o carter de avaliao integral do processo didtico-pedaggico em desenvolvimento na
Unidade Curricular. As avaliaes coletivas envolvero os professores e os profissionais do ncleo
pedaggico. Esses encontros sero realizados, pelo menos, em dois momentos: durante o
transcorrer do mdulo (com a presena dos alunos) e ao final de cada mdulo.
Haver recuperao paralela de contedos pela realizao de novas atividades pedaggicas no
decorrer do perodo letivo, que possam promover a aprendizagem, tendo em vista o
desenvolvimento das competncias. Ao final dos estudos de recuperao, o aluno ser submetido
avaliao, cujo resultado ser registrado pelo professor.
4.10 Trabalho de Curso
O trabalho de concluso de concurso (TCC) ter 108 horas sendo desenvolvido no mdulo VI e
poder ser vinculado ao estgio ou no, possibilitando ao aluno optar pelo desenvolvimento de
pesquisas aplicadas em reas distintas ao campo de estgio, mas afim ao curso de Tecnologia em
Gastronomia. O aluno poder optar por realizar concomitantemente ao estgio a pesquisa para o
TCC.
A opo de no vincular o TCC ao estgio evidencia a necessidade de trabalhar pesquisas em
reas correlatas tais como, cincias humanas, cincias da sade, cincias da natureza, entre
outras. Existe pouca publicao cientfica na rea de gastronomia e se o campo de pesquisa for
mais amplo que as questes problema identificadas junto a empresa concedente de estgio,
teremos maiores possibilidades de publicaes e um avano em questes primordiais para a
consolidao desta rea como cincia.
A orientao seguir a modalidade presencial e/ ou distncia (quando o aluno estiver
impossibilitado de comparecer a orientao presencial), por meio de um cronograma de trabalho e
com auxlio de correio eletrnico.
24
Compete ao professor orientador do trabalho de concluso de curso orientar o aluno na escolha
do referencial terico apropriado temtica de pesquisa; orient-lo quanto metodologia cientfica
do trabalho; seguir o roteiro de apresentao dos resultados; orientar o aluno quanto s normas
tcnicas de apresentao de trabalhos cientficos.
Os resultados do trabalho de concluso de curso (TCC) sero apresentados em forma de artigo
cientfico, de acordo com as normas da ABNT, e sero submetidos a apresentao em banca para
apreciao e avaliao de trs professores do curso, sendo um deles o professor orientador. Os
elementos constituintes de um artigo cientfico so: ttulo, resumo, palavras-chave, introduo ao
tema estudado, justificativa, objetivo, procedimentos metodolgicos, referencial terico,
apresentao e anlise dos dados, consideraes finais e referncias.
Os conceitos a serem adotados para aprovao e reprovao constam no item 4.9. O
detalhamento dos critrios de avaliao do TCC sero construdos pelo NDE a partir do incio do
curso.
4.11 Projeto integrador
O projeto integrador tm como identidade ser uma unidade curricular com espao para integrao
de conhecimentos e habilidades dos mdulos I, II, III, IV e V e segundo o Grupo de Trabalho de
Projeto Integrador (GTPI) de 2010 do Campus Florianpolis-Continente ter as seguintes
caractersticas:
Os alunos realizaro estudos utilizando-se de instrumentos elaborao de projetos e de trabalho
final escrito, de acordo com as normas da ABNT, trabalhos de campo e de laboratrio,
comunicao dos resultados comunidade escolar e, quando for o caso, comunidade extra-
escolar.
Espao de dilogo entre alunos e docentes, numa articulao entre os conhecimentos dos
alunos e os conhecimentos socialmente produzidos, desenvolvidos nas Unidades Curriculares, a
partir do qual dever emergir o questionamento da realidade, no mundo do trabalho, da
comunidade ou do produto.
Espao de busca de respostas s questes colocadas em cada projeto, considerando o mtodo
adequado a esta busca, sem estar atrelado ideia de pesquisa cientfica.
Espao de avaliao didtico pedaggica da integrao curricular e da autoavaliao dos
sujeitos envolvidos no processo.
O projeto integrador como unidade curricular do curso ser ministrada por dois docentes do curso.
Os critrios de avaliao sero estabelecidos pelos professores responsveis pela Unidade
Curricular considerando a organizao didtico-pedaggica e a atividade de pesquisa
25
estabelecidas junto com os alunos e que so especficas a cada trabalho.
4.12 Estgios curricular e Acompanhamento do estgio
O processo de estgio curricular obrigatrio para concluso do curso de Tecnologia em
Gastronomia constitui-se em um instrumento que orienta e normatiza as atividades desenvolvidas
pelo/a estagirio/a, considerando que ele/a encontra-se em um perodo de transio, ou seja,
ainda estudante, mas j quase um profissional da gastronomia, necessitando traduzir na
prtica os conhecimentos adquiridos durante seu perodo de estudos. Nesse contexto, o estgio
possibilita a integralizao do processo pedaggico no curso de Tecnologia em Gastronomia e
tem por finalidade vivenciar a realidade administrativa e operacional por meio do contato direto
com a prtica profissional.
O estgio previsto dar-se- segundo a LEI N 11.788, de 25 de setembro de 2008 que dispe
sobre o estgio de estudantes; altera a redao do art. 428 da Consolidao das Leis do Trabalho
CLT, aprovada pelo Decreto-Lei no 5.452, de 1o de maio de 1943, e a Lei no 9.394, de 20 de
dezembro de 1996; revoga as Leis nos 6.494, de 7 de dezembro de 1977, e 8.859, de 23 de maro
de 1994, o pargrafo nico do art. 82 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e o art. 6o da
Medida Provisria no 2.164-41, de 24 de agosto de 2001; e d outras providncias. A
normatizao que ampara o estgio no IFSC est citada na Organizao Didtico-pedaggica
(ODP) do Campus, documento que esta sendo reestruturado e ser unificado com a denominao
de Regimento Didtico-pedaggica (RDP).
Segundo a Lei 11.788 de 25 de setembro de 2008, o estgio ato educativo escolar,
supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, que visa preparao de trabalho
produtivo de educandos que estejam frequentando o ensino regular em instituies de educao
superior, de educao profissional, de ensino mdio da educao especial, dos anos finais do
ensino fundamental, na modalidade profissional da educao de jovens e adultos.
O estgio supervisionado e obrigatrio para concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia do
IFSC tem o objetivo de articular os conhecimentos apreendidos, e as habilidades desenvolvidas
no decorrer do curso por meio da prtica profissional em empresas conveniadas ao campus
Florianpolis Continente do IFSC. O estgio acontecer aps a concluso de 80% das unidades
curriculares anteriores.
Como objetivos do estgio supervisionado e obrigatrio:
proporcionar a adequao prtica dos conhecimentos recebidos em sala de aula para o exerccio
26
efetivo da atividade profissional, ligada a gastronomia e hospitalidade;
favorecer a experincia prtica monitorada e supervisionada, facilitando a apropriao do saber-
fazer, a construo de competncias e o desenvolvimento de habilidades profissionais;
proporcionar ao/a estudante oportunidades reais para conduzir a uma postura profissional
adequada;
desenvolver no/a estagirio/a a capacidade criativa na sua rea de conhecimento;
O estgio supervisionado e obrigatrio para concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia
ter uma carga-horria de 252 horas e ter amparo legal no que se refere a quantidade de horas
dirias segundo a legislao que o ampara. Ainda conforme a legislao, cada orientador poder
orientar simultaneamente, no mximo, 5 alunos.
As reas de realizao do estgio supervisionado no curso de Tecnologia em Gastronomia so:
Gesto de Alimentos & Bebidas; Produo de alimentos e Servios de Sala e Bar, nos seguintes
estabelecimentos: a) empresas de restaurao (Alimentos & Bebidas) pblicas e privadas; b)
rea de Alimentos & Bebidas nos meios de hospedagem e similares; c) empresas de Catering e
Eventos.
As atividades do estgio supervisionado de concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia
sero escolhidas no momento da inscrio no setor de estgio do Campus. Os alunos
selecionaro o campo de estgio no mercado de trabalho, desde que este esteja inserido em uma
das reas citadas acima e que atenda as ofertas propiciadas pelo IFSC.
Condicionado s ofertas existentes o aluno ter a possibilidade de escolher o seu local de estgio
de acordo com a sua rea de interesse.
Constituem condies mnimas para uma empresa ser aceita como local para desenvolvimento
das atividades do estgio supervisionado estar legalmente constituda e possuir estrutura fsica,
operacional e administrativa que possibilite o desenvolvimento das habilidades prticas
apreendidas no decorrer do curso; atuar na rea que ofertar o estgio supervisionado; dispor de
profissionais qualificados para superviso das atividades realizadas pelo aluno enquanto
estagirio; possuir boa reputao idoneidade moral e legal; apresentar recursos materiais e
tcnicos que possam ser utilizados pelo estagirio no desenvolvimento do seu trabalho.
Durante a realizao do estgio de concluso do curso de Tecnologia em Gastronomia o aluno
ter um supervisor na empresa, que ser um profissional capacitado e responsvel por ele no
local de estgio e um professor orientador. Compete aos docentes orientadores de Estgio:
27
acompanhar o processo de adaptao e as atividades de observao e prtica dos/as
estagirios/as nos locais de estgio quando possvel; realizar um encontro semanal presencial ou
a distncia (quando o aluno estiver impossibilitado de receber orientao presencial) com o
estagirio para orientao e superviso das atividades; manter contato com o/a supervisor/a da
empresa concedente e participar de treinamento de qualificao para orientao de estgios.
Compete ao supervisor da empresa concedente: acompanhar o aluno durante a realizao do
estgio; zelar pelo aluno na empresa; proporcionar um ambiente que possibilite o
desenvolvimento das habilidades tcnicas no decorrer estgio. Compete ao Professor Orientador
acompanhar o aluno no que se refere ao contedo tcnico e realizar orientao direta ou
indiretamente para construo do relatrio de estgio. Cabe ao orientador realizar visita in loco
para diagnosticar juntamente ao supervisor o andamento das atividades cumpridas pelo aluno.
A avaliao do supervisor da empresa mediante as atividades de estgio do discente, dar-se-
mediante Ficha de Avaliao de Desempenho do Estagirio e dever constar em anexo ao
relatrio, alguns dos critrios elencados na ficha so: responsabilidade, interesse, iniciativa,
cooperao, assiduidade, conhecimento tcnico, dentre outros. A avaliao do orientador dar-se-
mediante a correo do relatrio elaborado pelo aluno.
So deveres do estagirio cumprir todas as etapas nos prazos previstos nos programas dos
estgios; comparecer a todos os encontros com o/a Supervisor/a Acadmico/a para orientao;
manter a tica profissional no que diz respeito a assuntos sigilosos da empresa e relacionamento
interpessoal.
Aps a concluso do estgio o aluno dever apresentar o relatrio das atividades desempenhadas
sob a superviso do professor orientador. O estgio no obrigatrio, desenvolvido como atividade
opcional no decorrer do curso, seguir os trmites previstos na Lei 11.788 de 25 de setembro de
2008 e ficar sob a coordenao de estgio. Ressalta-se que o estgio no obrigatrio no
contar na carga-horria do curso.
O campus Florianpolis-Continente possui parcerias atuais com estabelecimentos da regio, dos
quais possvel citar: Supermercado Hippo, Restaurantes do Costo do Santinho, Joy Joy Bistrot,
La Boheme Caf, Massa Viva, Majestic Hotel, Cachaaria da ilha, Armazm Vieira, Ponta das
Caranhas, Ostradamus, Kampai, Rede Bragana, Alameda Casa Rosa, Rancho Aoriano, Thai,
dentre outros.
4.13 Prtica supervisionada nos servios ou na industria, e acompanhamento das prticas
28
supervisionadas
No se aplica.
4.14 Atendimento ao discente
O atendimento pedaggico e administrativo acontecer nos turnos de funcionamento do curso. O
atendimento por docentes denominado atendimento extraclasse est previsto na Resoluo 13
do IFSC, onde cada docente receber de 1 a 2 horas semanais para execut-lo. Esse
atendimento inclui atividades e programas de nivelamento para alunos. Alm disso, o Campus
Florianpolis-Continente do IFSC conta com atendimento ao discente por meio do Ncleo
Pedaggico formado por equipe interdisciplinar formado pelos seguintes profissionais: uma
psicloga, trs pedagogas e uma assistente social. O atendimento ao discente funciona nos trs
turnos de funcionamento do Campus. No incio de cada semestre letivo h divulgao pela equipe
pedaggica do local e horrio de atendimento aos alunos.
4.15 Atividades de Tutoria (para cursos EAD)
No se aplica.
4.16 Critrios de aproveitamento de conhecimentos e experincias anteriores
Ao matricular-se no mdulo, o aluno poder apresentar requerimento ao respectivo Coordenador
de Curso e solicitar aproveitamento de estudos concludos com xito por componente curricular ou
rea de conhecimento. As normas para aproveitamento de competncias e experincias
anteriores regulamentada na Organizao Didtica do Campus Florianpolis-Continente do
IFSC (BRASIL/MEC/IF-SC, 2008).
Os principais procedimentos observados para anlise dos processos de aproveitamento de
competncias so os seguintes:
Aproveitamento de estudos com base em documentos acadmicos apresentados pelo aluno,
quando for originrio de cursos de educao de nvel superior.
Validao de competncias adquiridas no mundo de trabalho mediante realizao de atividade
passvel de avaliao, quando o aluno adquiriu as competncias e/ou habilidades em cursos de
educao profissional em nvel bsico e tcnico, na formao metdica no trabalho ou por outros
meios, sendo necessria a apresentao de Curriculum Vitae devidamente comprovado;
descrio das atividades relacionadas (s) competncia(s), cujo aproveitamento est sendo
solicitado e cpia de carteira profissional e/ou contrato de trabalho na ocorrncia de vnculo formal
de emprego ou declarao de servios quando no existir a relao formal de emprego.
Aproveitamento de estudos realizados na unidade curricular ou rea de conhecimento em que
adquiriu as competncias, quando reprovado no mdulo e tiver direito matrcula.
29
4.17 Avaliao do projeto do curso
O projeto do curso ser avaliado a cada semestre, sendo possvel adequaes e aprimoramentos.
As propostas sero discutidas em reunies pedaggicas com docentes do curso, coordenaes
envolvidas e gestores da escola. As reunies acontecero periodicamente e constaro no
calendrio acadmico. Cabe ao coordenador do curso atender discentes e docentes no que se
refere a assuntos relacionados ao curso e lev-los a discusso com o ncleo estruturante do
curso. O ncleo estruturante realizar reunies mensais com intuito de ajustar o projeto do curso.
4.18 Incentivo a pesquisa, a extenso e a produo cientifica e tecnolgica
Para o desenvolvimento e garantia das atividades de pesquisa e extenso ao longo do curso, o
curso contar com infra estrutura de laboratrios, equipamentos, corpo docente, transporte e
parcerias com empreendimentos da rea de atuao ou inter-relacionadas com a atuao do
profissional da gastronomia.
O desenvolvimento de projetos de pesquisa e extenso sero fomentados pela Instituio com
bolsa de pesquisa e extenso para discentes e apoio institucional aos docentes. Os docentes
tero a garantia de carga horria no seu plano de atividades para o desenvolvimento de projetos
de pesquisa e extenso aprovados pela instituio.
Os professores deste curso tambm desenvolvem projetos de pesquisa e extenso que so
financiados por rgo de fomento externo e que garante a qualidade do trabalho desenvolvido e
um aporte adicional de investimentos para estas reas.
4.19 Integrao (rede pblica/licenciatura, rede regional e SUS/sade, empresas)
No se aplica.
4.20 Administrao Acadmica
4.20.1 Coordenador do Curso
A coordenadora do curso ser Soraya Kobarg Oliveira.
E-mail: [email protected]
Telefone: (48) 3271 1420 / (48) 9650 0709
Titulao: Mestre em Cincia e Tecnologia em Alimentos
Formao acadmica: Bacharel em Nutrio
Regime de trabalho: 40 horas (DE)
Dedicao coordenao do curso: 25 horas
30
Possui graduao em Nutrio, Especializao em Terapia Nutricional e Mestrado em Cincia e
Tecnologia de Alimentos. Foi professora do curso de Bacharelado em Gastronomia da
Universidade do Vale do Itaja (UNIVALI) nos anos de 2000 2004 ministrando disciplinas de
Banquetes e Eventos em Gastronomia e Habilidades Bsicas. No curso de Nutrio da UNIVALI,
ministrou a disciplina de Teoria e Prtica de Alimentos e Bebidas. Durante a fase acadmica e
profissional participou de cursos da rea profissional e tcnica. Foi professora e coordenadora dos
Cursos de Bacharelado e Tecnologia em Gastronomia da Associao de Ensino de Santa Catarina
(ASSESC) participando da elaborao do projeto pedaggico do curso de Tecnologia. Enquanto
docente da ASSESC ministrou disciplinas tericas e prticas que compes o currculo. Ao todo
so oito (8) horas como professora de Ensino Superior em Cursos de Gastronomia e quatro anos
como coordenadora dos Cursos de Bacharelado e Tecnologia em Gastronomia. Participa de
Processos de Reconhecimento de Cursos de Gastronomia e Nutrio. Atualmente professora de
produo de alimentos e ocupa a funo de Coordenadora de estgio do campus.
4.20.2 Corpo Docente
Todos os docentes abaixo citados tm regime de trabalho de 40horas/semanais, com dedicao exclusiva.
Nome Experincia em magistrio superior Titulao
Andreia Gonalves Giaretta
No tem Graduada em NutrioMestre em Enfermagem
Berenice Ghiehi Zanetti
Aproximadamente 3 anos Graduada em Turismo e Gastronomia
Mestre em Turismo e Hotelaria
Carlos Alberto da Silva Mello 10 anos
Graduado em TurismoMestre em Engenharia de
Produo
Deosir Flvio Lobo de Castro Jnior 6 anos
Graduado em AdministraoMestre em Gesto Estratgica
Empresarial
Donato Marcelo Dreher Heuser 5 anos
Graduado em HotelariaMestre em Engenharia de
Produo
Emilaura Alves 2 anos Graduada em NutrioMestre em Nutrio
Fabiana Mortimer Amaral 3 anos
Graduada em Tecnologia em Alimentos
Doutora em Qumica
Fernando Goulart Rocha 3,5 anos
Graduado e Licenciado em Geografia
Doutor em Geografia
Flavia Baratieri Losso 3 anosGraduada em Turismo e
HotelariaMestre em Turismo e Hotelaria
31
Gustavo Adolfo Maresch No tem
Graduado em Gastronomia
Jane Parisenti Aproximadamente 3 anosGraduada em Nutrio
Mestre em Nutrio e Doutora em Cincia dos Alimentos
Jaqueline de Ftima Cardoso 4 anos
Graduada em AdministraoMestre em Administrao
Krischina Singer Aplevicz 6 meses
Graduada em Tecnologia de Alimentos e Administrao
Mestre em Cincia de Alimentos
Liz Cristina Camargo Ribas No tem
Graduada e Licenciada em Cincias Biolgicas
Mestre em BiotecnologiaLuciane Patrcia
Ogliari No tem Graduada em Enfermagem
Luciano de Azambuja 2 anos Graduado em HistriaMestre em Literatura
Luiz Otvio Cabral 8 anos Graduado em AgronomiaMestre e Doutor em Geografia
Michelle Kormann da Silva No tem
Graduada em GastronomiaMestre em Turismo e Hotelaria
Nicole Pelaez 7 anos Graduada em GastronomiaMestre em Turismo e Hotelaria
Pedro Jos Raymundo 10 anos Graduado em AdministraoMestre em Administrao
Risolete Maria Hellmann Aproximadamente 13 anos
Graduada em Letras Portugus-Ingls
Mestre em Estudos da Linguagem
Silvana Gaudenz Muller 7 anos
Graduada em HotelariaDoutora em Gesto do
ConhecimentoSoraya Kobarg
Oliveira 8 anosGraduada em Nutrio
Mestre em Cincia dos Alimentos
Thiago Henrique Lopes 4 anos
Graduado em GastronomiaEspecialista em Docncia no
Ensino Superior
Wilton Carlos Cordeiro 9 anos Graduado em NutrioMestre em Agrossistemas
A poltica institucional adotada pelo Campus que prev capacitao a docentes que buscam
elevao de titulao basei-a na RESOLUO n 019/2012/CDP de maio de 2012, que aprova as
normas para concesso de afastamento para ps-graduao aos servidores do IFSC (anexo II).
Unidade curriculares vinculadas a docentes
Mdulo I
Unidades Curriculares Carga horria
Docente
Microbiologia de Alimentos 36h Krischina Singer Aplevicz
32
Fundamentos do Trabalho Acadmico
36h Risolete Maria Hellmann
Turismo e Hospitalidade 36h Flavia Baratieri Losso
Gesto Ambiental 36h Luiz Otvio Cabral
Habilidades de Cozinha I 72h Nicole Pelaez
Panificao e Confeitaria I 72h Berenice Ghiehi Zanetti
Higiene e Manipulao de Alimentos I
36h Jane Parisenti
Segurana do Trabalho 36h Luciane Patrcia Ogliari
Total 360h
Mdulo II
Unidades Curriculares Carga horria
Docente
Tecnologia de Alimentos 36h Fabiana Mortimer Amaral
Sociedade e Trabalho 36h Fernando Goulart Rocha
Histria da Gastronomia 36h Luciano Azambuja
Habilidades de Cozinha II 72h Michelle Kormann da Silva
Cozinha Fria 72h Thiago Henrique Lopes
Higiene e Manipulao de Alimentos II
36h Andreia Gonalves Giaretta
Gesto de Pessoas 72h Deosir Flvio Lobo de Castro Jnior
Total 360h
Mdulo III
Unidades Curriculares Carga horria
Docente
Anlise Sensorial de Alimentos 36h Soraya Kobarg Oliveira
Ecogastronomia 36h Liz Cristina Camargo Ribas
Panificao e Confeitaria II 72h Patrcia Matos Scheuer
Nutrio e Restries Alimentares 72h Emilaura Alves
Servios de Alimentos e Bebidas 72h Donato Marcelo Dreher Heuser
33
Gesto Financeira 36h Pedro Jos Raymundo
Gesto de Materiais 36h Jaqueline de Ftima Cardoso
Total 360h
Mdulo IV
Unidades Curriculares Carga horria
Docente
Gastronomia Clssica (Italiana e Francesa)
72h Nicole Pelaez/Gustavo Adolfo Maresch
Bebidas e Coquetelaria 72h Wilton Carlos Cordeiro
Gastronomia Brasileira 72h Silvana Gaudenz Muller
Gesto de Custo 72h Pedro Jos Raymundo
Gesto de Marketing 72h Carlos de Mello
Total 360h
Mdulo V
Unidades Curriculares Carga horria
Docente
Projeto Integrador 72h A definir
Gastronomia Internacional e Contempornea
72h Michelle Kormann da Silva
Enogastronomia 72h Wilton Carlos Cordeiro
Eventos em Alimentos e Bebidas 36h Flavia Baratieri Losso
Planejamento de Cardpios 36h Nicole Pelaez
Empreendedorismo 72h Jaqueline de Ftima Cardoso
Total 360h
Mdulo VI
Unidades Curriculares Carga horria
Docente
Trabalho de Concluso de Curso 108h Todos do curso
Estgio Obrigatrio 252h Docentes da rea tcnica
34
Libras (optativa) 72h Uslei Paterno
Total 432h
4.20.3 Corpo Administrativo
Todos os tcnico-administrativos abaixo citados tm regime de trabalho de 40horas/semanais.
Nome Cargo Funo Titulao
Andr Dalla Possa Assistente Administrativo
Coordenador de Extenso e Relaes Externas
Graduao em Comunicao
Social/Jornalismo
Camila Paim Veran Assistente Administrativo No possui Bacharel em Hotelaria
Carme Rita Borella Assistente Administrativo No possui Tecnlogo em EletrnicaCaroline Daufemback
Henrique Tcnica em Audiovisuais No possui Designer
Cristiane Correa Paulick Assistente AdministrativoCoordenadora de
Registro Acadmico
Tcnica em EletrotcnicaBacharel e
Licenciada em Histria
Danielli Prado Dzioba Loss Tcnica em Laboratrio
Coordenadora de Alimentos e
Bebidas
Tcnico em Nutrio
Elizabethe Costa Frana Pedagoga No possui Graduao em Pedagogia
Fernando Maciel de Miranda
Tcnico de Tecnologia de Informao No possui
Graduao em AdministraoEspecializao em andamento
em Rede de computadores
Giuliana F. De Santis Tcnica em Laboratrio No possui Tcnico em Nutrio
Gleicy Corra Nunes Marques Assistente Administrativo
Coordenadora de Gesto de Pessoas
Tcnica em Eletrotcnica
Superior incompleto
Itamar Zilli Neto Tcnico de Laboratrio No possui
Tecnlogo em Eletromecnica em processos
industriais
Ivanir Ribeiro Psicloga No possui
Graduao em Psicologia
Especialista em Gesto de Recursos Humanos
Jardel Alzemiro Vieira Tcnico de Laboratrio No possui No possui
35
Joo Paulo Nunes da Silva Assistente Administrativo No possui Biologia
Jorge Augusto Sandoval Ferreira Assistente Administrativo No possui
Graduao em Administrao em
andamentoJos Eduardo Izzo
Jnior Assistente Administrativo No possui No possui
Josiane Agustini Assistente Social No possui
Bacharel em Servio Social
Mestre em Servio Social
Jlia Beck Assistente Administrativo No possui No possui
Juliana Farias de Lima Assistente Administrativo No possui
Tcnica em Meio Ambiente
Graduao em Geografia em andamento
Knia Raupp Coutinho Koch Bibliotecria Coordenadora de Biblioteca
Bacharel em Biblioteconomia
Letcia Aparecida Martins Pedagoga No possui
Licenciada em Pedagogia
Especialista em Gesto Pblica
Mestre em Educao
Luis Eduardo Lyra Assistente Administrativo
Coordenador de Oramento e
FinanasEspecializao em Gesto de Pessoas em andamento
Graduao em Engenharia Mecnica
Luiz Felipe Lindenberg Assistente Administrativo No possuiTcnico em
Segurana do Trabalho
Mrcia Coghetto Piva Assistente Administrativo No possui
Pedagoga Bacharel em
DireitoEspecializao em Psicoterapia
Meimilany Gelsleichter Pedagoga No possui Licenciada em Pedagogia e Bacharel em
Relaes Internacionais
Especialista em Gesto Escolar e
EJANelda Plentz de Oliveira Pedagoga Diretora Geral do
CampusLicenciada em
PedagogiaEspecialista em Metodologia do
Ensino
36
TecnolgicoMestre em Educao
Patrcia da Silva Bibliotecria No possui
Bacharel em BiblioteconomiaEspecialista em
Educao, Currculo e
Cultura
Raquel Franscisco Mafra
Assistente Administrativo Coordenadora de Compras
Graduao em Geografia em andamento
Rodolfo Armando Schimitz Assistente Administrativo No possui
Graduao em Administrao
Rosamaria da Silva Beck
Tcnica em Assuntos Educacionais No possui
Graduao em Pedagogia
Aperfeioamento em ADM de Programas e
Projetos Educacionais
Especializao em Educao para Amrica
LatinaEspecializao
em Administrao Rosana Kimmel
Rodrigues Tcnico em Contabilidade Chefe DAM Graduao em Gesto Pblica.
Rosngela Pieczarka Assistente Administrativo No possuiGraduada em
educao Fsica e Fisioterapia.
Ruben Moret Pardo Lima Engenheiro No possui
Graduao em Engenharia Civil
Sandra Ftima Lorenzi Auxiliar Administrtivo Assessoria de Direo Geral
Graduada Farmcia
Especializao Gesto de Pessoas
Vanessa Junckes Tcnica em Laboratrio No possui Tcnica em Nutrio
Vanessa LivramentoGarcia Administrador No possui
Graduada e Mestre em
Administrao.
4.20.4 Ncleo Docente Estruturante
O ncleo docente estruturante o responsvel pela concepo, acompanhamento, consolidao e avaliao do PPC.
Nome Regime de trabalho
Carga horria Atividade NDE
Titulao
37
Fabiana Mortimer Amaral
40 h (DE) 2 h / semanal Doutora em Qumica
Fernando Goulart Rocha
40 h (DE) 2 h / semanal Doutor em Geografia
Flavia Baratieri Losso 40 h (DE) 2 h / semanal Mestre em Turismo e Hotelaria
Jaqueline de Ftima Cardoso
40 h (DE) 2 h / semanal Mestre em Administrao
Soraya Kobarg Oliveira 40 h (DE) 25 h / semanalCoordenao
Mestre em Cincia de Alimentos
4.20.5 Colegiado do Curso
O funcionamento do Colegiado do Curso ser implantado e regulamentado a partir da primeira
turma. Sero considerados os seguintes aspectos: representatividade dos segmentos,
periodicidade das reunies, registros e encaminhamento das decises.
O colegiado do Curso dever ser composto pelo Ncleo Docente Estruturante, pelos docentes que
atuam no Curso e por representantes de alunos. Sugere-se que a representatividade discente
seja 25% do total de membros do colegiado.
5 INFRAESTRUTURA FSICA
5.1 Instalaes gerais e equipamentos
AMBIENTE METRAGEM
Secretaria / Departamento de Desenvolvimento de Ensino 51,75 m
2
Sala da Direo / 51,75 m2
A secretaria composta por 3 computadores para uso do registro acadmico, 3 computadores
para uso de alunos, 5telefones sem fio, 1 ar condicionado e equipamento fotocopiadora. O espao
possui janelas para adequada ventilao e iluminao natural. A iluminao artificial composta
por luzes frias. A chefia de ensino e coordenaes possuem gabinetes prprios equipados com
computadores.
5.2 Sala de professores e salas de reunies
AMBIENTE METRAGEM
Sala dos Docentes 51,75 m2
O espao para os docentes possui 18 bancadas prprias de trabalho com 6 computadores, ar
38
condicionado, armrios individuais, equipamento fotocopiadora e mesa redonda para conversar
em grupo. O espao possui janelas para adequada ventilao e iluminao natural. A iluminao
artificial composta por luzes frias.
5.3 Salas de aula
Ambiente Metragem Equipamentos
Sala de Aula 51,75 m2 Projetor multimdia, microcomputador com acesso internet, caixas de som, quadro branco, mobilirio escolar.
O Campus Florianpolis-Continente possui 7 salas de aula compostas com os equipamentos
listados no quadro acima.
5.4 Polos de apoio presencial, se for o caso, ou estrutura multicampi (para cursos EAD)
No se aplica.
5.5 Sala de tutoria (para cursos EAD)
No se aplica.
5.6 Suportes miditicos (para cursos EAD)
No se aplica.
5.7 Biblioteca
5.7.1 Instalaes/espao fsico
A biblioteca est atualmente estruturada em 79m e possui acervo bibliogrfico especfico. O
ambiente bem ventilado, possui 3 computadores para consulta do acervo, assim como mesas
coletivas para estudo.
Est prevista a alterao fsica da estrutura da biblioteca compreendendo 298 m, contendo sala
de estudos individuais, sala para trabalhos em grupo, guarda volumes e sala de multimeios (anexo
IV).
5.7.2 Equipamentos
Informao no disponvel em funo da greve.
5.7.3 Moblia
Informao no disponvel em funo da greve.
5.7.4 Acervo bibliogrfico
39
Todas obras listadas na bibliografia bsica e complementar de cada unidade curricular fazem
parte do acervo bibliogrfico do Campus. A escola tambm disponibiliza acesso ao site Direct
Science possibilitando ao aluno e aos professores consulta a artigos cientficos, bem como
revistas especializadas na rea.
5.7.5 Acesso dos alunos e equipamentos informtica
O laboratrio reservado para as aulas, para uso de softwares especficos e nos horrios
disponveis h acesso para alunos.
Identificao do Espao: Laboratrio de informtica Qtde. de postos de trabalho: 18
rea de atuao: Turismo e Hospitalidade rea construda: 51,45mItem Descrio
1 Microcomputador Processador com as seguintes especificaes mnimas:Velocidade de clock: 2GHz;Tecnologia de fabricao: 0,09 micron SOI;Tenso de alimentao: 1,4VDCFreqncia de barramento: 400 MHz (HT 1600Mhz)Temperatura mxima de funcionamento (FSB): 70Pontncia: 62WCach L1: 128 KBCache L2: 256 KBSoquete: Tipo 754Cooler Original;Placa Me ATX com as seguintes especificaes mnimas:Front Side Bus: 800Mhz;Suporta processadores com socket 754 e arquitetura 32 e 64 bit;Suporta memrias DDR (DDR-400/333/266) - Capacidade: 3 GB;01 slot AGP8X (1.5V only)05 slots PCI;NVIDIA nForce3 250; Interface de Rede 10/100Mbps Fast Ethernet integrada;Interface de udio integrada, 8-channel CODEC;Controlador IDE: 2 x UltraDMA 133/100/66/33;Controlador 2 x Serial ATA;Controlador Floppy01 porta PS/2 mouse (Mini-DIN fmea);01 porta teclado PS/2 (Mini-DIN fmea);01 porta paralela (DB-25 fmea);04 Portas USB 2.0/1.1;01 Porta de rede 10/100Mbps (RJ-45 fmea);portas (I/O) 8-channel Audio;01 porta Optical S/PDIF Output;01 porta Coaxial S/PDIF Output;Placa de vdeo (offboard)memria de 128 MB DDRConectores: 1 x VGA(D-Sub), 1 x TV-Out(S-Video)Barramento PCIResoluo mxima: 2048x1536
40
Sada de Vdeo RCADual RAMDAC de 350MhzCom suporte aos sistemas operacionais Windows 98/NT/XP e LinuxPlaca de rede (offboard):10/100/1000 Mbps;Porta RJ45 com suporte Auto MDI/MDI-X;Leds de indicao de atividades e link;FCC Class B, CE;Memria RAM:2 mdulos de 256 MB totalizando 512MB;DDR400;Disco Rgido:80 GB IDE - Ultra DMA ATA 7200 RPM;Gravador de CD e Leitor de CD-ROM e DVD-ROM:Taxa de Transferncia Mxima CD-RW: 52x (7.800 KB/seg.)CD-R: 32x (4.800 KB/seg.)CD-ROM: 52x (7.800 KB/seg.)DVD-ROM: 16x (21.600 KB/seg.)Formatos de Disco Aceito CD-R/RW, CD-ROM, CD-DA, CD-ROM XA, Mixed Mode, CD Extra, CD Bootvel, Multi-sesso, DVDCapacidade do Buffer Mnimo de 2 MB Mouse tico 03 botes - PS/2, com scroll lock e compatibilidade Plug & Play;Teclado - PS/2, compatvel com ABNT2;Floppy Disk - 3 , 1.44 MB;Gabinete ATX com as seguintes especificaes mnimas:04 BAIAS;Fonte de Alimentao mnima: 500W - ATX - 110/220V;Entrada USB Frontal;Abertura lateral independente para acesso aos componentes internos;Caixas de som externas com alimentao via USB;Sistema Operacional Windows XP Professional Brazilian OEM includo;
2
Monitor de VdeoTamanho: 17, tela plana;Diagonal Nominal: 17 (43,2 cm);Diagonal Visvel: 16 (40,6 cm);Dot Pitch: 0,20mm (H);Cobertura de Tela: anti-esttica e anti-reflexiva;Resoluo Mxima: 1600 x1200 (68Hz);Resoluo Recomendada (Hz): 1280 x1024 (85Hz);Freqncia Horizontal (Khz): 30 - 85 Khz;Freqncia Vertical (Khz): 50 160Hz; Largura de Banda (Mhz): 185 Mhz;Botes de controle na lateral;
3
Impressora a laser, monocramatica, com memria padro, impresso duplex impresso de envelopes, papel A4 e A5, carta, papel executivo, resoluo mxima at 1200x1200dpi garantia de um ano, conectividade com rede.
4 Mesa para computador,