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ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS
PPDA DA EDA
ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE 2007
E PEDIDO DE REAFECTAÇÃO DE VERBAS
Julho 2008
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PPDA DA EDA – ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE 2007 E PEDIDO DE REAFECTAÇÃO DE
VERBAS
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ÍNDICE
1 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE 2007 .......................................................................... 1
1.1 Execução orçamental .................................................................................................... 1
1.2 Análise de cada programa ............................................................................................. 2
1.2.1 A1 – Integração paisagística de subestações ...................................................................... 2
1.2.2 A2 – Integração paisagística da rede BT e MT .................................................................... 3
1.2.3 A3 – Integração paisagística de postos de transformação .................................................. 4
1.2.4 B1 – Adequação das actividades da EDA à legislação sobre ruído .................................... 5
1.2.5 C1 – Ecologia e protecção da avifauna ............................................................................... 6
1.2.6 D1 – Inventariação de equipamentos com SF6 e detecção de fugas ................................. 7
1.2.7 E1 – Formação dos colaboradores da EDA em ambiente ................................................... 8
1.3 Custos por nível de tensão ............................................................................................ 9
1.4 Custos a considerar nas tarifas de 2009 ..................................................................... 10
2 REAFECTAÇÃO DE VERBAS ...................................................................................... 11
PPDA DA EDA – ANÁLISE DO RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE 2007 E PEDIDO DE REAFECTAÇÃO DE
VERBAS
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1 RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DE 2007
1.1 EXECUÇÃO ORÇAMENTAL
No quadro e figura seguintes sintetiza-se a execução orçamental verificada em 2007.
Verificou-se uma realização da ordem dos 40% da componente de integração paisagística de
subestações e a inexistência de custos para as medidas associadas ao ruído (B1), SF6 (D1) e formação
(E1). O orçamento inicial para estas três medidas correspondia a cerca de 35% do orçamento para 2007.
Em consequência, a execução orçamental foi de 60,1% do orçamento previsto.
A1 - Integração Paisagística de Subestações
A2 - Integração Paisagística da Rede BT e MT
A3 - Integração Paisagística de
Postos de Transformação
(PT)
B1 - Adequação das actividades da EDA à Legislação
sobre Ruído
C1 - Ecologia e Protecção da
Avifauna
D1 - Inventariação de Equipamento
com SF6 e Detecção de
Fugas
E1 - Formação dos Colaboradores da EDA em Ambiente
Orçamentado 15.000,00 80.000,00 67.653,10 50.000,00 27.652,50 40.000,00 12.000,00
Executado 6.000,00 80.512,43 65.157,62 0,00 24.122,00 0,00 0,00
Desvio (%) -60% 1% -4% -100% -13% -100% -100%
-120%
-100%
-80%
-60%
-40%
-20%
0%
20%
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
10
3E
UR
Orçamentado/Executado
Desvio
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1.2 ANÁLISE DE CADA PROGRAMA
De seguida apresenta-se uma ficha de avaliação para cada programa. Para além de uma análise
descritiva, é efectuada uma apreciação qualitativa da forma como decorreu o programa.
1.2.1 A1 – INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE SUBESTAÇÕES
Objectivo Integrar no meio subestações por motivos patrimoniais, sociais ou naturais.
Voluntário? Sim. Não foi identificada nenhuma obrigação legal que imponha esta medida.
Acções efectuadas Construção de aproximadamente 200 m de muro de divisória típica dos Açores em pedra solta na nova Subestação das Quatro Ribeiras (Terceira).
Indicadores de realização nº de obras por tipo de intervenção = 1
Indicadores de eficiência €/m = 30
Orçamento (EUR) 15.000,00
Custo (EUR) 6.000,00
Custo AT (EUR)
Custo MT (EUR) 6.000,00
Custo BT (EUR)
Desvio (%) -60,0%
Tarifas 2009 (EUR) 6.000,00
Apreciação O resultado visual desta intervenção é positivo. O indicador de eficiência apresentado não corresponde ao aprovado. No entanto, dado o tipo de intervenção (o custo incluído no PPDA corresponde apenas ao muro de pedra), pode considerar-se o indicador adequado. De assinalar um desvio significativo por não terem sido intervencionadas as SEs previstas no PPDA, já existentes, mas sim uma SE nova.
Apreciação global Média
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1.2.2 A2 – INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DA REDE BT E MT
Objectivo Integrar no meio redes de BT e MT por motivos patrimoniais, sociais ou naturais.
Voluntário? Sim. Não foi identificada nenhuma obrigação legal que imponha esta medida.
Acções efectuadas - Interligação subterrânea MT (10 kV) entre 4 Postos de Transformação em S. Miguel, numa extensão de 2000 m, desmontando os troços de linhas aéreas de baixa e média tensão, substituindo-os respectivamente por troçada ou cabos subterrâneos. - Remodelação de linha MT (Angra II - 15kV), com desmontagem da linha aérea, instalação de cabos subterrâneos e reformulação da rede aérea.
Indicadores de realização - kms de rede aérea MT substituída por cabo subterrâneo = 2,0. - kms de rede aérea MT substituída por cabo subterrâneo, ainda não concluído.
Indicadores de eficiência - 22,57 €/m no caso da 1ª obra. - para a 2ª obra não foi calculado uma vez que não foi concluída.
Orçamento (EUR) 80.000,00
Custo (EUR) 80.512,43
Custo AT (EUR)
Custo MT (EUR) 80.512,43
Custo BT (EUR)
Desvio (%) 0,6%
Tarifas 2009 (EUR) 80.512,43
Apreciação As fotografias enviadas poderiam evidenciar melhor o mérito ambiental das intervenções efectuadas. A ERSE teve a oportunidade de visitar a obra tendo constatado a valia desta intervenção em ambiente urbano.
Apreciação global Positiva
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1.2.3 A3 – INTEGRAÇÃO PAISAGÍSTICA DE POSTOS DE TRANSFORMAÇÃO
Objectivo Integrar no meio envolvente postos de transformação, por razões patrimoniais, sociais ou naturais.
Voluntário? Sim. Não foi identificada nenhuma obrigação legal que imponha esta medida.
Acções efectuadas - Integração paisagística de 4 PTs, com a construção de PTs tipo cabine baixa e muro de pedra típico. As intervenções realizaram-se no novo PT da Flor da Rosa de Baixo (Sta. Maria), e nas remodelações dos PTs do Pico das Canas (S. Miguel), do Seminário/Praia da Vitória (Terceira) e da Sé/Angra do Heroísmo (Terceira).
Indicadores de realização nº de obras realizadas por tipo de intervenção = 4
Indicadores de eficiência €/intervenção tipo = 16913,28 €
Orçamento (EUR) 67.653,10
Custo (EUR) 65.157,62
Custo AT (EUR)
Custo MT (EUR)
Custo BT (EUR) 65.157,62
Desvio (%) -3,7%
Tarifas 2009 (EUR) 65.157,62
Apreciação Em alguns casos as fotos disponíveis não facilitam a avaliação dos benefícios ambientais obtidos com a realização da obra. A ERSE teve a oportunidade de visitar uma das obras tendo constatado a valia desta intervenção em ambiente urbano.
Apreciação global Positiva
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1.2.4 B1 – ADEQUAÇÃO DAS ACTIVIDADES DA EDA À LEGISLAÇÃO SOBRE RUÍDO
Objectivo - Conhecer o impacte das infra-estruturas da empresa em termos de ruído. - Aplicação de medidas de correcção que possam minorar eventuais problemas detectados e levem ao cumprimento da legislação.
Voluntário? Não, uma vez que grande parte das acções previstas se destinam a dar cumprimento ao Regulamento do Ruído.
Acções efectuadas Identificação de instalações susceptíveis de gerar ruído acima do legalmente permitido.
Indicadores de realização Não calculado uma vez que a medida não foi implementada.
Indicadores de eficiência Não calculado uma vez que a medida não foi implementada.
Orçamento (EUR) 50 000,00
Custo (EUR) 0,00
Custo AT (EUR)
Custo MT (EUR)
Custo BT (EUR)
Desvio (%) -100,0%
Tarifas 2009 (EUR) 0,00
Apreciação A implementação da medida tal como está descrita no relatório limitou-se a identificar 5 Subestações para monitorização. Embora não existam custos associados à actuação da empresa, considera-se insuficiente face aos objectivos estabelecidos no PPDA.
Apreciação global Negativa
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1.2.5 C1 – ECOLOGIA E PROTECÇÃO DA AVIFAUNA
Objectivo - Caracterizar a interacção entre linhas eléctricas e avifauna. - Adopção de medidas que minimizem o impacte das linhas eléctricas na avifauna.
Voluntário? Sim. Não foi identificada nenhuma obrigação legal que imponha esta medida.
Acções efectuadas - Calendarização das actividades para o Projecto de Avaliação da Interacção entre a avifauna e as redes de Transporte e Distribuição de Energia Eléctrica. - Continuação da avaliação da interacção entre a avifauna e as redes de Transporte e Distribuição. - Realização de duas campanhas de avaliação (Dispersão pós-reprodutora em Julho/Agosto e Migração em Outubro/Novembro). Percorridos um total de 224 km, tendo sido identificadas 177 aves mortas. - Realização de palestras de divulgação do projecto nas ilhas de S. Miguel, Sta Maria e S. Jorge (previstas em todas as ilhas).
Indicadores de realização Cumprimento do plano de estudos previsto = Sim
Indicadores de eficiência Não previsto
Orçamento (EUR) 27.652,50
Custo (EUR) 24.122,00
Custo AT (EUR)
Custo MT (EUR) 24.122,00
Custo BT (EUR)
Desvio (%) -12,8%
Tarifas 2009 (EUR) 24.122,00
Apreciação O Plano de acções apresentado no Relatório de Execução é pouco detalhado, pelo que poderia ter sido entregue o relatório da SPEA. No entanto, considera-se bastante positivo o trabalho realizado pela SPEA, que é semelhante ao já executado em Portugal continental e em execução na Ilha da Madeira.
Apreciação global Positiva
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1.2.6 D1 – INVENTARIAÇÃO DE EQUIPAMENTOS COM SF6 E DETECÇÃO DE FUGAS
Objectivo - Conhecer as causas de fugas de SF6, um gás com elevado potencial de efeito de estufa. - Quantificação de fugas. - Implementação de medidas para reduzir as fugas.
Voluntário? Sim. Não foi identificada nenhuma obrigação legal que imponha esta medida.
Acções efectuadas Continuação do inventário de todos os equipamentos em serviço com SF6, na rede de distribuição da EDA.
Indicadores de realização nº de disjuntores substituídos = 0
Indicadores de eficiência Não calculados dado que não se realizaram substituições de disjuntores.
Orçamento (EUR) 40.000,00
Custo (EUR) 0,00
Custo AT (EUR)
Custo MT (EUR)
Custo BT (EUR)
Desvio (%) -100,0%
Tarifas 2009 (EUR) 0,00
Apreciação Os objectivos principais desta medida (substituição de disjuntores) revelaram-se inadequados uma vez que, ao contrário das expectativas inicialmente existentes, o volume de fugas identificado foi muito baixo.
Apreciação global Negativa
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1.2.7 E1 – FORMAÇÃO DOS COLABORADORES DA EDA EM AMBIENTE
Objectivo Formar e sensibilizar os colaboradores da empresa para as questões ambientais.
Voluntário? Sim. Não foi identificada nenhuma obrigação legal que imponha esta medida.
Acções efectuadas Acções de esclarecimento relativas à Gestão de Resíduos Industriais (Legislação Vigente, Política dos 3R, Obrigações do Produtor/Detentor, Procedimentos ambientais internos, SIRER).
Indicadores de realização - nº de formandos - desconhecido - nº de horas de formação = desconhecido
Indicadores de eficiência €/tipo de formação = 0
Orçamento (EUR) 12.000,00
Custo (EUR) 0,00
Custo AT (EUR) 0,00
Custo MT (EUR) 0,00
Custo BT (EUR) 0,00
Desvio (%) -100,0%
Tarifas 2009 (EUR) 0,00
Apreciação Não existe registo da actividade realizada. Os indicadores previstos (nº de formandos, nº horas de formação) não foram disponibilizados. Não é possível fazer uma avaliação objectiva sobre esta medida sobre a qual não foi apresentado qualquer custo.
Apreciação global Negativa
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1.3 CUSTOS POR NÍVEL DE TENSÃO
A distribuição dos custos verificados em 2007 por nível de tensão é apresentada no quadro seguinte.
No gráfico seguinte apresenta-se a distribuição, em termos relativos, dos custos por nível de tensão.
0 0 0 0 0 0 0 0
100 100
0 0
100
0 0
63
0 0
100
0
0
0 0
37
0%
20%
40%
60%
80%
100%
A1 - Integração Paisagística de Subestações
A2 - Integração Paisagística da Rede BT e MT
A3 - Integração Paisagística de
Postos de Transformação
(PT)
B1 - Adequação das actividades da EDA à Legislação
sobre Ruído
C1 - Ecologia e Protecção da
Avifauna
D1 - Inventariação de Equipamento
com SF6 e Detecção de Fugas
E1 - Formação dos Colaboradores da EDA em Ambiente
Total dos programas
AT MT BT
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1.4 CUSTOS A CONSIDERAR NAS TARIFAS DE 2009
Na globalidade considera-se que a execução verificada está suficientemente justificada. Embora três dos
programas não tenham tido realização em 2007 (relativamente aos quais não existem custos
associados) no que diz respeito às restantes medidas, os objectivos estabelecidos no PPDA foram
razoavelmente atingidos e encontram-se suficientemente demonstrados.
Deste modo, são aceites os custos de 2007 apresentados pela EDA para efeitos tarifários na sua
totalidade, conforme apresentado no quadro seguinte:
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2 REAFECTAÇÃO DE VERBAS
O Regulamento Tarifário (RT) prevê que as empresas possam solicitar a reafectação de verbas entre
programas e entre anos do mesmo PPDA.
A EDA apresentou o pedido de reafectação de custos juntamente com o Relatório de Execução de 2007.
No quadro seguinte apresentam-se os valores inicialmente previstos no PPDA, os valores verificados em
2006 e 2007 e o orçamento proposto pela EDA para 2008.
Analisando as diversas medidas verifica-se que a reafectação solicitada, implica um aumento das
medidas de cariz de integração paisagística, o que corresponde a um aumento do volume dos trabalhos
inicialmente previstos.
Orçamento 2006 inicial
Orçamento 2007 inicial
Orçamento 2008 inicial
Executado 2006 Executado 2007Orçamento 2008-proposta actual
A1 - Integração Paisagística de Subestações 5.000,00 15.000,00 10.000,00 46.265,00 6.000,00 29.000,00
A2 - Integração Paisagística da Rede BT e MT 10.000,00 80.000,00 80.000,00 51.718,40 80.512,43 110.000,00
A3 - Integração Paisagística de Postos de Transformação (PT)
10.000,00 80.000,00 80.000,00 27.770,90 65.157,62 111.983,05
B1 - Adequação das actividades da EDA à Legislação sobre Ruído
10.000,00 60.000,00 50.000,00 0,00 0,00 50.000,00
C1 - Ecologia e Protecção da Avifauna 3.132,50 27.652,50 27.652,50 3.132,50 24.122,00 31.183,00
D1 - Inventariação de Equipamento com SF6 e Detecção de Fugas
5.000,00 60.000,00 60.000,00 0,00 0,00 30.000,00
E1 - Formação dos Colaboradores da EDA em Ambiente 16.000,00 12.000,00 12.000,00 2.592,50 0,00 44.000,00
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
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Foram solicitados esclarecimentos adicionais à EDA sobre as medidas D1 e E1, já que as verbas
orçamentadas eram muito superiores aos valores históricos e às acções previstas. Em resposta, a EDA
apresentou novo orçamento, tendo esclarecido quais as acções de formação previstas para a medida E1
e informado sobre a aquisição de equipamentos para minimizar as fugas de SF6 (ex. recolha do SF6
quando o equipamento é sujeito a manutenção).
O quadro seguinte apresenta informação agregada para o período de regulação (2006 – 2008),
relativamente à apresentação inicial do PPDA e à sua última versão, permitindo analisar, nas duas
situações, o peso de cada medida em termos globais.
Deste modo, aceita-se a reafectação solicitada, tendo sido orçamentadas para 2008 as seguintes
verbas:
