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Conjunton de Edifício de usos Comerciais Largo da Concórdia Conjunton de Edifício de Serviços e de Comércio. TEATRO E PRAÇA NO LARGO DA CONCORDIA. BRAS, SÃO PAULO A história do Brás é tão densa quanto sua conformação urbana. Marcada por diversos fatos e intervenções, esse bairro (hoje em dia qualificado como subdistrito da Subprefeitura da Mooca) transformou-se no transcorrer do século XX de forma intensa. Sua história começa como um território de chácaras. Refúgio dos mais abastados onde apenas um caminho que ligava à colina da Penha se tornara o maior vínculo com a colina Central, ou o centro da cidade propriamente dito. Isso se transformaria radicalmente já a meados do século XIX com a implantação da linha férrea e o subsequente desenvolvimento da ocupação fabril e inicio da imigração de mão-de-obra europeia (com predominância dos italianos). Já no final do mesmo século o número de ruas e edifícios (com predominância das plantas fabris) dava outra cara ao até então bucólico bairro. No inicio e no transcorrer do século XX São Paulo se expande de uma ma- neira geral e muitas ideias sobre por onde deveria seguir tal expansão são discutidas. Grosso modo passa se pelo Plano de Avenidas de Prestes Maia que teria por objetivo a expansão de um sistemas de mobilidades por car- ros que seriam mais flexíveis quanto ao enfrentamento das barreiras que desafiavam a expansão do município, nas décadas de 1920 e 1930, até o Plano Urbanísticos Básicos, nas décadas de 1960-70 que viriam a imple- mentar um conceito de metrópole e mobilidade na mesma escala com sofisticados estudos que mais tarde viriam a influenciar inúmeros projetos idealizados pela EMURB para acompanhar as linhas do metro que àquela época estavam em fase de implantação. Para o Brás esses episódios têm grande influência uma vez que sendo um dos primeiros perímetros de expansão do centro imediato de São Paulo, por possuir topografia plana e limites com o rio Tamanduateí, foi sítio de implantação de alguns equipamentos de infraestrutura urbana para acessar camente no bairro com sua diferenciação torna-se desvelada com a variedade de na- ções, culturas e costumes, uma vez rece- bida com incoerência social, ou seja, sem prezar por direitos básicos de convivência e de forma inalienável, torna-se frágil. É o que acontece no Brás. A exploração de mão- de-obra que chegam a níveis de escravidão. A grande e desleal competição entre vende- dores de camelôs. A disputa por espaço que acaba por ocupar espaços abertos de uso público, etc. Incoerências essas que como dito anterior- mente, eram apenas veladas por uma sen- sação de maior coesão social dado que a população do bairro composta predominant- emente europeus, nos tempo de industrial- ização eram ainda proeminente, pareciam ser mais homogêneas e portanto mais unidas contra as forças que buscavam diferenciar esse território, esse bairro da “cidade”. e transpassar de forma fluida tal bairro. Paralelamente a esses fatos que marcam a transformação urbana do bairro, outros fenômenos passam a influenciar as trans- formações em seus usos e ocupações. O setor fabril perde um pouco de sua pu- jança com a dispersão de muitas fab- ricas para o ABC paulista e outras áreas próximas. A população que vivia com base nesse setor começa deixar o bairro para seguir a dispersão das fabricas. Os lugares antes ocupados por antigos moradores, descendentes dos imigrantes, passam a ser ocupados por migrantes nordestinos e imigrantes bolivianos, coreanos, chineses e até mesmo muçulmanos. A partir desse momento a crise que se instalara histori- De fato no inicio do século XX, muitas são as ações que correspondem a esse argumento. O bairro do Brás, embora fosse predominante- mente fabril possuía níveis de sociabilidade que lhe davam mais coesão. As ruas, as fábricas, os grupo que se formavam pelos mais variadas te- mas (futebol, orientação política, mesmo ramo de atividade comercial, nacionalidade, etc.) da- vam ao bairro uma dignidade local para sua ur- banidade. Hoje em dia essa urbanidade é trans- formada. O acesso ao bairro se tornou intenso com as linhas CPTM e Metro. A vocação do bairro para a produção fabril começa a dar espaço para o consumo de artigos populares através das fei- ras que se montam clandestinamente (hoje em dia muitas dessas feiras são legalizadas, como por exemplo, a feirinha da madrugada) o fluxo de automóveis que percorrem as via estruturais também são intensos. O acesso e a circulação atingiram níveis metropolitanos, mas será que a estrutura urbana seguiu esse aumento, seria a urbanidade no bairro é capaz de satisfazer às demandas que se impuseram com essas trans- formações que adensaram o bairro em culturas e em tipos de sociabilidade? As leituras no bairro, mais especificamente no largo da Concórdia, sugerem que ainda há por se fazer nesse território. Algumas incoerências urbanas denotam um déficit de atendimentos a todas as classes sociais que o habita. Muitas ações são tomadas para beneficio de alguns, mas a verdadeira função do ambiente urbano não é respeitada. O Largo da Concórdia como núcleo, ou centralidade do bairro possui uma qualidade memorial e indenitária para o bairro e torna- se maior expressão das analises feitas para o bairro como um todo. Originado a partir de uma doação esse lugar sempre fora de uso recreativo e referência para os moradores do Brás. Compondo com o Largo da Concordia um espaço que ora servia de rec- reação quando se instalavam tendas de circos 1 P 0 INSTITUTO DE ARQUITETURA E URBANISMO TEATRO E PRAÇA NO LARGO DA CONCORDIA NICHOLAS STORANI UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TRABALHO DE GRADUAÇÃO INTEGRADO II Estação Brás (CPTM) Teatro do Brás Pré-existência Edifício Caixa Econômica Federal

Pranchas TGI_Teatro e Praça no Largo da Concórdia

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Pranchas para o trabalho de Graduação Integrado II - Univesidade de São Paulo - Instituto de Arquitetura de São Carlos.

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Page 1: Pranchas TGI_Teatro e Praça no Largo da Concórdia

Conjunton de Edifício de usos Comerciais

Largo da Concórdia

Conjunton de Edifício de Serviços e de Comércio.

TEATRO E PRAÇA NO LARGO DA CONCORDIA. BRAS, SÃO PAULO

A história do Brás é tão densa quanto sua conformação urbana. Marcada por diversos fatos e intervenções, esse bairro (hoje em dia qualifi cado como subdistrito da Subprefeitura da Mooca) transformou-se no transcorrer do século XX de forma intensa. Sua história começa como um território de chácaras. Refúgio dos mais abastados onde apenas um caminho que ligava à colina da Penha se tornara o maior vínculo com a colina Central, ou o centro da cidade propriamente dito. Isso se transformaria radicalmente já a meados do século XIX com a implantação da linha férrea e o subsequente desenvolvimento da ocupação fabril e inicio da imigração de mão-de-obra europeia (com predominância dos italianos). Já no fi nal do mesmo século o número de ruas e edifícios (com predominância das plantas fabris) dava outra cara ao até então bucólico bairro. No inicio e no transcorrer do século XX São Paulo se expande de uma ma-neira geral e muitas ideias sobre por onde deveria seguir tal expansão são discutidas. Grosso modo passa se pelo Plano de Avenidas de Prestes Maia que teria por objetivo a expansão de um sistemas de mobilidades por car-ros que seriam mais fl exíveis quanto ao enfrentamento das barreiras que desafi avam a expansão do município, nas décadas de 1920 e 1930, até o Plano Urbanísticos Básicos, nas décadas de 1960-70 que viriam a imple-mentar um conceito de metrópole e mobilidade na mesma escala com sofi sticados estudos que mais tarde viriam a infl uenciar inúmeros projetos idealizados pela EMURB para acompanhar as linhas do metro que àquela época estavam em fase de implantação. Para o Brás esses episódios têm grande infl uência uma vez que sendo um dos primeiros perímetros de expansão do centro imediato de São Paulo, por possuir topografi a plana e limites com o rio Tamanduateí, foi sítio de implantação de alguns equipamentos de infraestrutura urbana para acessar

camente no bairro com sua diferenciação torna-se desvelada com a variedade de na-ções, culturas e costumes, uma vez rece-bida com incoerência social, ou seja, sem prezar por direitos básicos de convivência e de forma inalienável, torna-se frágil. É o que acontece no Brás. A exploração de mão-de-obra que chegam a níveis de escravidão. A grande e desleal competição entre vende-dores de camelôs. A disputa por espaço que acaba por ocupar espaços abertos de uso público, etc.Incoerências essas que como dito anterior-mente, eram apenas veladas por uma sen-sação de maior coesão social dado que a população do bairro composta predominant-emente europeus, nos tempo de industrial-ização eram ainda proeminente, pareciam ser mais homogêneas e portanto mais unidas contra as forças que buscavam diferenciar esse território, esse bairro da “cidade”.

e transpassar de forma fl uida tal bairro. Paralelamente a esses fatos que marcam a transformação urbana do bairro, outros fenômenos passam a infl uenciar as trans-formações em seus usos e ocupações. O setor fabril perde um pouco de sua pu-jança com a dispersão de muitas fab-ricas para o ABC paulista e outras áreas próximas. A população que vivia com base nesse setor começa deixar o bairro para seguir a dispersão das fabricas. Os lugares antes ocupados por antigos moradores, descendentes dos imigrantes, passam a ser ocupados por migrantes nordestinos e imigrantes bolivianos, coreanos, chineses e até mesmo muçulmanos. A partir desse momento a crise que se instalara histori-

De fato no inicio do século XX, muitas são as ações que correspondem a esse argumento. O bairro do Brás, embora fosse predominante-mente fabril possuía níveis de sociabilidade que lhe davam mais coesão. As ruas, as fábricas, os grupo que se formavam pelos mais variadas te-mas (futebol, orientação política, mesmo ramo de atividade comercial, nacionalidade, etc.) da-vam ao bairro uma dignidade local para sua ur-banidade. Hoje em dia essa urbanidade é trans-formada. O acesso ao bairro se tornou intenso com as linhas CPTM e Metro. A vocação do bairro para a produção fabril começa a dar espaço para o consumo de artigos populares através das fei-ras que se montam clandestinamente (hoje em dia muitas dessas feiras são legalizadas, como por exemplo, a feirinha da madrugada) o fl uxo de automóveis que percorrem as via estruturais também são intensos. O acesso e a circulação atingiram níveis metropolitanos, mas será que a estrutura urbana seguiu esse aumento, seria a urbanidade no bairro é capaz de satisfazer às demandas que se impuseram com essas trans-formações que adensaram o bairro em culturas e em tipos de sociabilidade? As leituras no bairro, mais especifi camente no largo da Concórdia, sugerem que ainda há por se fazer nesse território. Algumas incoerências urbanas denotam um défi cit de atendimentos a todas as classes sociais que o habita. Muitas ações são tomadas para benefi cio de alguns, mas a verdadeira função do ambiente urbano não é respeitada. O Largo da Concórdia como núcleo, ou centralidade do bairro possui uma qualidade memorial e indenitária para o bairro e torna-se maior expressão das analises feitas para o bairro como um todo. Originado a partir de uma doação esse lugar sempre fora de uso recreativo e referência para os moradores do Brás. Compondo com o Largo da Concordia um espaço que ora servia de rec-reação quando se instalavam tendas de circos

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e parques de diversão ora de manifesto quando tornavam se palco para protestos e discurso das esquerdas que se formavam nas fábricas. Com as lógicas expansionistas implementadas pelos órgãos municipais, desde 1920, o Brás sofreu algumas intervenções que o tornariam bastante desenvolvido em sua urbanidade, porém que trariam um lado bastante contraditório para a vivência dessa urbanidade. Embora muitas ações no campo da mobilidade urbana tenham se concretizados muitos outros projetos que buscavam compor com essas ações uma ocu-pação mais ampla e variada não se concretizaram o que ocasionou a manutenção dos edifícios antigos com sua planta característica. De fato é notório que a função com-ercial foi a que mais se expandiu uma vez que é a melhor opção para ocupar grandes

galpões. Como ação projetual, é partido desse projeto questionar a presença maciça dessas construções anteriormente adensadas para servir á indústria, mas que hoje é lugar para expressão de abandono e negligência transformando-se num lugar insalubre e inaces-sível física e visualmente.A premissa do projeto em questão é transformar o local enquanto uma centralidade. Ampliando um dos poucos e pequenos espaços abertos do bairro. Capaz de abrigar al-guns aspectos da urbanidade demandada no mesmo. Os usos comerciais competem e muitas vezes prevalecem sobre qualquer outro uso que se pretenda no bairro. Os levantamentos mostram que o uso cultural é parco.

Dando lugar ao comercio e fazendo a dinâmica do bairro ser condicionada apenas por este. A proposta do projeto é também responder a essa demanda por equipamentos culturais. O inicio da ação projetual parte do pressuposto de valorizar o espaço aberto Largo Concórdia. Ampliando o perímetro para a área lindeira à linha férrea da CPTM o qual possui maior potencial para abrigar um edifício de uso cultural. A delimitação desse perímetro e sua consequente adaptação para implantação de equipamento público faz com que primeiro tomemos o lugar segundo uma escala maior. Abordando a relação que se estabelece entre os viadutos ali implantados e o

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Largo da Concórdia.Tais viadutos compõem o conjunto de vias estruturadoras. Essa qualifi cação es-tabelece importante status às duas vias, no entanto, existe uma serie de incoerên-cias sobre a implantação do viaduto do gasômetro naquela região. Foi implantado na década 1940 a despeito de estudo que apontavam a Rangel Pestana como melhor opção para receber tal avenida. Historica-mente marcada como eixo que liga toda a porção leste da metrópole a Avenida Ran-gel Pestana que se desdobra em avenidas de outros nomes atinge até os limites les-te da cidade, fazendo a conexão desde o centro de São Paulo. Deveria ser a via com

maior demanda por uma transposição, o que fi ca comprovado quase vinte anos de-pois com a implantação do Viaduto Mto. Alberto Marinho. Como a rua do Gasômet-ro não tem continuidade do outro lado da linha férrea ela simplesmente passa por cima do Largo da Concórdia ligando-se a Avenida Rangel Pestana. Hoje em dia for-ma um binário com esta avenida. Como o intuito do projeto é recuperar o desenho do Largo. Tornou-se insustentável a manutenção do viaduto do Gasômetro. O sentido de humanização desse espaço passa pelo questionamento de um equipa-mento de mobilidade que fratura e degra-

da tal ambiente. Para viabilizar mais qualidade é necessário que fl uxos e estares para pedestres, principalmente para aqueles que usam a estação Brás CPTM e frequentam o comercio local correspondam a altura de sua demanda por capacidade e qualidade ur-bana.As construções próximas ao viaduto, construídas em lotes que se formaram a partir do mesmo perdem o sentido de seu desenho. Dentro dessa lógica, e dado que a maioria das construções do local absorve poucos usos de lojinhas e galpões de armazenamento ou ig-rejas improvisadas. Em construções antigas com tecnologia de construção barata e degra-dada. Apenas uma construção antiga datada de inicio do século XX de caráter e dimen-sões fabris seria preservada com intuito de compor o novo espaço e com possibilidade de abrigar usos que competissem à nova conformação que esse projeto traria ao lugar.O projeto visa à criação de eixos de passagens que dispersam para todos os pontos por onde se instala o comércio a partir da saída da Estação Brás CPTM. A partir de então com a área aberta ampliada seria tomada de um novo eixo que se dispersa pela Rua Barão de Ladário e depois pelo Largo propriamente dito.A rua que separa o lote do Largo é mantida sob nova confi guração. Sua importância para o transito passa a ser menor e possibilita a passagem pacifi ca do pedestre que pretendem atravessa-la. O sistema de praça passa a se confi gurar como um lugar com mais áreas vegetadas espaços de fruição e estar e áreas para ocupação de camelos.O edifício é tripartido em volumes. Um inferior que sobe quatro pisos desde o chão e abriga o acesso ao teatro. Um volume posterior que abriga a caixa de teatro com áreas de suporte e estrutura para cena. Essa caixa possui aberturas para exterior que permitem um dia de eventos na praça a interação com palco. E um terceiro volume que fi ca ao centro elevado para compor com o exterior uma passagem que faz parte do sistema de praças do lugar.Os dois volumes em questão possuem estruturas de concreto e um invólucro de madeira. Busca-se com isso um contraponto com o entorno imediato. A madeira, seu fechamento em pranchas de 25 cm de largura inclinadas possuem sentido de prover mais leveza e proteção aos volumes. O aspecto denso do volume sem janelas para proteger dos efeitos de desconforto causados pelo intenso trafega de automóveis e da linha do trem que passa logo atrás do edifício. Algumas aberturas estão por detrás desse invólucro oferecendo proteção, mas também luminosidade aos ambientes internos.O terceiro volume que abriga a caixa da plateia foi projetado em estrutura de ação e fechamento de vidros duplos. Um reforço no fechamento é necessário também para pro-teger o interior do intenso trafego que acontecem próximos. No entanto pelo sua trans-parência e translucidez a experiência do ocupante do local torna-se aprazível alguns usos complementam a dinâmica interna do edifício.O palco se abre para o exterior reforçando o sentido do largo enquanto palco para mani-festações urbanas. O espaço exterior poderia tranquilamente receber uma grande quan-tidade de pessoas sem entrar em confl ito com automóveis ou ser incomodado pela ocupa-ção de feirantes. Essa dinâmica torna-se potencializada pois não somente o palco se volta para fora. Toda a estrutura que serve tal palco pode ser revertida de forma a produzir melhor determinados eventos de mais demanda.

DETALHE PRAÇA PASSAGEM DO VIADUTOESCALA 1/100

DETALHE PRAÇA PRAÇA LATERAL QUE LIGA A ESTAÇÃO AO LARGO CONCORDIAESCALA 1/100

DETALHE PRAÇA PASSAGEM NO LAR-GO DA CONCÓRDIAESCALA 1/100

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Historicamente marcada por transformações urbanas contundentes, o Brás hoje vive a agonia de um espaço em crise. Com uma serie de subutilizações em seu espaço adensado. A homogeneidade dos usos e sua dinâmica sazon-al são expressão de intervenções que pararam em momentos importantes: se por um lado foi essencial o aumento de sua infraestrutura e mobilidade urbana, por outro lado a urbanidade fi cou comprometida pela execução de projetos que não respondeu à abrangência que demandou. Os espaços de sociabilidade que compuseram a história de orgulho do bairro hoje es-tão empobrecidas não por causa de seus ocupantes, mas pelas adaptações baseadas em interesses particulares ou improvisadas em constantes confl i-tos com o poder publico.

PLANTA TÉRREOESCALA 1/500

PLANTA 1º PAVIMENTOESCALA 1/500

PLANTA 2º PAVIMENTOESCALA 1/500

PLANTA 3º PAVIMENTOESCALA 1/500

VISTAS SUL E LESTEESCALA 1/500

CORTES A1e B1/ A2 e B2ESCALA 1/500DETALHE 01

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DETALHE 031/100

1. Acessos2. Primeiro Foyer3.Amoxarifado/ Bilheteria4.Circulação5.Elevador6.Café/ Bar7.Sanitários Masculino e Feminino8.Jardim Interno9.Estrutura de Suspensão do Palco10.Descarregamentos11.Depósitos e Acessos Superiores12.Depósito13.Vestiário/ Sanitários Funcionários

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1.Segundo Foyer 2. Elevador3.Escadas4.Sanitários5.Restaurante6.Terraço7.Acessos Platéia8.Saídas de Emergência9.Platéia Primeiro Balcão10.Palco Maior11.Palco Menor12.Suporte à Cena13.Produção14.Acessos Circulação15.”BackStage”

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1.Segundo Foyer 2. Elevador3.Escadas4.Sanitários5.Restaurante6.Acessos Platéia7.Saídas de Emergência8.Platéia Primeiro Balcão9.Palco Maior10.Palco Menor11.Sala Técnica e Manutenção12.Sala Técnica13.Escadas e Elevadores14.Camarins e Vestiários

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1.Terceiro Foyer 2. Elevador3.Escadas4.Sanitários5.Recepçao Administração6.Sala 7.Saídas de Emergência8.Platéia Primeiro Balcão9.Palco Maior10.Palco Menor11.Sala Técnica e Manutenção12.Sala Técnica13.Escadas e Elevadores14.Camarins e Vestiários

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