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1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO CURSO DE PEDAGOGIA Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar. DANIELLA FERREIRA BEZERRA Orientadora: Profª. ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA SILVA NATAL- RN 2011.1

Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

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Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

CURSO DE PEDAGOGIA

Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar.

DANIELLA FERREIRA BEZERRA

Orientadora:

Profª. ROSANGELA MARIA DE OLIVEIRA SILVA

NATAL- RN

2011.1

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS

DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO

Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar.

DANIELLA FERREIRA BEZERRA

Relatório apresentado ao Curso de Pedagogia

da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte – UFRN, como requisito parcial para a

obtenção do título de licenciada em Pedagogia,

sob a orientação da Professora Rosangela

Maria de Oliveira Silva.

NATAL- RN

2011.1

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NATAL, JUNHO DE 2011

DANIELLA FERREIRA BEZERRA

Pratica de Ensino: oportunizando vivências da realidade escolar.

Relatório apresentado ao Curso de Pedagogia

da Universidade Federal do Rio Grande do

Norte – UFRN, como requisito parcial para

a obtenção do título de licenciada em Pedagogia.

NATAL - RN

2011.1

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Dedicatória

Dedico este trabalho a meus pais, ao meu esposo

Gerson, que sempre me apoiou e que, pacientemente, me

auxiliou em todos os momentos deste percurso e ao meu

filho Lucius que me ajudou a transpor barreiras e a

derrubar obstáculos.

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AGRADECIMENTOS

Aos meus pais Zildete Ferreira e Roberto Bezerra, por todo amor e

dedicação que sempre tiveram comigo, meu eterno agradecimento pelos momentos

em que estiveram ao meu lado, me apoiando e me fazendo acreditar que nada é

impossível.

Ao meu esposo Gerson Luiz Espíndola Gondim por ser tão dedicado e

amigo, por ser a pessoa que mais me apóia e acredita na minha capacidade, meu

agradecimento pelas horas em que ficou ao meu lado não me deixando desistir e me

mostrando que sou capaz de chegar onde desejo, sem dúvida foi quem me deu o

maior incentivo para conseguir concluir esse trabalho.

Ao meu filho Lucius Bezerra Espíndola Gondim, meu maior tesouro,

que me faz sorrir nos momentos em que estou triste, obrigada por existir.

Ao meu irmão Rodolfo pelo carinho e atenção que sempre teve comigo.

A minha sogra Neli Cristina Espíndola, ao meu sogro Douglas Gondim,

aos meus cunhados Geraldo e Gustavo Gondim, a minha concunhada Poliana

Borges e a minha sobrinha Hannah Borges Espíndola Gondim, pelo carinho e pela

compreensão nos momentos em que a dedicação aos estudos teve que ser exclusiva,

por todos os conselhos e pela confiança em mim depositada, todos vocês

contribuíram direta ou indiretamente para que esse trabalho fosse realizado meu

eterno AGRADECIMENTO.

Aos amigos que fiz durante o curso, pela verdadeira amizade que

construímos em particular aqueles que estavam sempre ao meu lado, por todos os

momentos que passamos durante esses cinco anos, meu especial agradecimento. Sem

vocês essa trajetória não seria tão prazerosa;

A minha orientadora, professora Rosangela Maria de Oliveira Silva,

pelo ensinamento e dedicação dispensados no auxilio a concretização desse trabalho.

A todos os professores do curso de Pedagogia da Universidade Federal

do Rio Grande do Norte, pela paciência, dedicação e ensinamentos disponibilizados

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nas aulas, cada um de forma especial contribuiu para a conclusão desse trabalho e

consequentemente para minha formação profissional.

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... Se não posso, de um lado,

estimular sonhos impossíveis

Não devo, de outro lado

negar a quem sonha

o direito de sonhar ...

Paulo Freire

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO.............................................................................................................09

1. IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE ENSINO PARA A PRÁTICA

EDUCATIVA..............................................................................................................................12

2. CARACTERIZAÇÂO DA ESCOLA.......................................................................15

3. A ESCOLA CAMPO DE PRÁTICA DE ENSINO.................................................16

3.1. Observação referentes à Escola........................................................................16

3.2. Observações referentes à sala de aula.............................................................17

3.3. Observação referente à Professora..................................................................18

3.4. Observação referente aos Alunos....................................................................19

4. PLANEJANDO AS AULAS......................................................................................20

5. REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA DE

ENSINO....................................................................................................................24

6. RESULTADOS ALCANÇADOS.............................................................................25

7.CONCLUSÃO.............................................................................................................26

REFERÊNCIAS.............................................................................................................28

ANEXOS.........................................................................................................................31

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INTRODUÇÃO

O Relatório de Práticas Educativas consiste em um documento

comprobatório relativo às práticas reflexivas e contextuais, que estabelece relações

entre a teoria e a prática, onde o mundo do exercício profissional é a prática e o mundo da

universidade corresponde à teoria. Espera-se que o estudante, através do relatório, reflita e

expresse sua reflexão utilizando a escrita como linguagem, fundamentando suas observações

e suas práticas a partir da bagagem educacional e cultural que traz consigo. Como nos diz

Zabalza:

(...) essa documentação depois permitirá revisar o processo,

possibilitará a publicidade do trabalho, para defender-se de críticas,

para poder solicitar novas ajudas, etc. Mas, o importante é que fica

a constância física do trabalho realizado, possibilitando assim a

construção de uma espécie de 'memória' história das ações. (1998,

p.192).

A disciplina Prática de Ensino proporciona ao aluno a oportunidade de

aplicar seus conhecimentos acadêmicos em situações concretas da realidade escolar,

criando a possibilidade do exercício de suas habilidades. A prática pode ser exercida

em instituições de ensino público: municipal, estadual ou federal.

A Prática de Ensino Curricular Supervisionada também tem como

objetivo, observar como se desenvolve o ensino em sala de aula, de que maneira a

professora conduz a aprendizagem e como se processa a apreensão do conhecimento

pela criança. Objetiva ainda analisar como é a interação dos alunos com a professora,

dos alunos entre si e com o ambiente no cotidiano escolar.

É no espaço da prática de ensino que se realiza a análise da adequação,

dosagem e organização do conhecimento a ser lecionado nos diversos níveis de

ensino e nas diferentes realidades existentes.

No currículo 004 do curso de Pedagogia da Universidade Federal do

Rio Grande do Norte, a Prática de Ensino é a única disciplina que se desenvolve em

dois lugares e em dois tempos – um tempo na Universidade e um tempo nas escolas

de ensino fundamental I e EJA 1ª segmento.

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No primeiro sentido, essas relações se efetivam quando se tenta levar à

escola novas bibliografias, resultados de pesquisas, inovações estudadas, trazendo a

realidade e a problemática escolar para ser discutida e estudada na Universidade.

Todavia, somente esta disciplina não é capaz de viabilizar aos docentes estagiários a

aplicação total e/ou parcial de conteúdos aprendidos no respectivo curso de

graduação. Não é possível fazer uma reflexão teórica sobre a prática, apenas nesta

disciplina Curricular. Por essa razão, entendo a prática articulada à teoria como um

princípio epistemológico que deve perpassar por todo o percurso de formação do

docente durante a sua trajetória acadêmica. Como afirmam Esteban e Zaccur (2002),

a prática aponta as questões do cotidiano escolar, e a teoria ajuda a olhar, a

interpretar e a propor alternativas que se transformam em novas práticas, ponto de

partida para novas indagações. Assim, alimentam permanentemente o processo

reflexivo que amplia os conhecimentos construídos. Dessa forma, a prática de ensino

inserida em todo o trajeto acadêmico nos cursos de licenciaturas, tem um papel

importante para o estabelecimento da relação teoria e prática, aproximação da

realidade e construção do conhecimento.

Sobre estes aspectos, concordo com Alarcão (1996), ao afirma que, o

estágio deve ser considerado tão importante como os outros conteúdos curriculares.

Afirma que os próprios docentes, assim como as Universidades ainda não deram o

devido valor à prática da formação do professor. Segundo a autora, o estágio

pedagógico é considerado uma espécie de “parente pobre” das demais disciplinas,

porque a Universidade abre mão da sua função de ajudar o aluno a relacionar teoria e

prática. Conforme diz Kulcsar:

(...) o Estágio não pode ser encarado como uma tarefa burocrática

a ser cumprida formalmente... Deve, sim, assumir a sua função

prática, revisada numa dimensão mais dinâmica, profissional,

produtora, de troca de serviços e de possibilidades de abertura para

mudanças. (1994, p. 65)

O trabalho que aqui apresento, consta de um relatório que vai além da

descrição de cada parte desenvolvida e vivenciada da minha pratica de ensino na

Escola Municipal Professora Malvina Cosme, pois expressa uma reflexão crítica feita

sobre o meu aprendizado pedagógico, argumenta sobre as iniciativas que permeiam o

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ato educativo e também descreve e analisa a importância dos métodos de ensino para

a prática educativa.

Destaca o planejamento educacional utilizado na minha prática docente,

passando pela execução dos trabalhos, mencionando o relacionamento com os alunos

até o fechamento do projeto, com as cogitações e análises sobre os resultados

obtidos.

A metodologia adotada foi a de primeiro observar a turma, e a partir de

minha análise, em união com a professora titular da turma, preparar o plano de

trabalho que foi executado nas aulas que ministrei durante o período da prática.

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1. IMPORTÂNCIA DOS MÉTODOS DE ENSINO PARA A

PRÁTICA EDUCATIVA

O educador ao longo de toda a sua passagem profissional precisa dominar

métodos, metodologias, técnicas e recursos de ensino, pois os mesmo são essenciais

para a didática do mesmo em sala de aula. Ele tem o trabalho importante de sugerir e

desenvolver uma metodologia de instrução educacional, por isso é preciso estudar

como são classificados os métodos de ensino, para que o docente tenha os principais

alicerces da educação.

Uma das mais populares classificações sobre métodos de ensino foi

elaborada por Jean Piaget em meados da década de 30, sendo descrita na obra

“Psicologia e Pedagogia”. Segundo este autor os métodos são:

Métodos verbais tradicionais, que tiveram seus fundamentos

ratificados pela epistemologia associacionista; Métodos ativos, que

se desenvolveram a partir das pesquisas e conclusões da Psicologia

do desenvolvimento e, mais especificamente, do construtivismo

operacional e cognitivo; Métodos intuitivos ou audiovisuais,

baseados na Psicologia da forma ou Gestalt; Ensino programado,

que tem por base a reflexologia e a Psicologia comportamental ou

behaviorista. (PIAGET por HAYDT, 2003, p. 146).

Na categorização de Piaget, a metodologia pedagógica que se destaca é o

método ativo, que recorre à atividade dos alunos de uma forma incentivadora, com

ações reais e interiorizadas. O autor analisa os métodos ativos em “métodos fundados

sobre os mecanismos individuais do pensamento; e métodos fundados sobre a vida

social da criança” (HAYDT, 2003, p. 147), e procura através deles uma reflexão do

aluno, que assim compartilha ativamente do procedimento de criação e recriação do

conhecimento, usando e instigando mentalmente o estudante a aplicar seus planos

mentais ao conteúdo que se está desenvolvendo, facilitando dessa forma a captação e

garantindo a aprendizagem.

Quando o docente recomenda um método de ensino, ele deve levar em conta

as finalidades e conteúdos da disciplina que irá ser ministrada, as características dos

alunos, como também a criatividade.

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Nesse sentido, a “semelhança existente entre ensino e aprendizagem, efetivada pelas

atividades do docente e alunos”, está centrada no “(...) eixo do processo de ensino, a

relação cognoscitiva entre o discente e a matéria”, ativando “(...) as forças mentais

dos alunos para a assimilação da matéria” (LIBÂNEO, 1994, p. 160).

Dessa forma, o professor estaria atuando como um incentivador para os

educandos, que tem o poder de conhecer algo (cognoscitivo), isto é, com as

atividades em sala de aula são acionadas os entusiasmos mentais dos estudantes,

possibilitando a concretização, assimilação e compreensão de conhecimentos de uma

disciplina.

Conforme Libâneo (1994) nos afirma, podem-se qualificar os métodos de

ensino, de acordo com aparência internas (condições mentais e físicas dos educandos

para através dos processos pedagógicos assimilar e compreender a matéria) e

aspectos externos (os conteúdos de ensino), sendo este último através de: método de

exposição pelo docente (os conhecimentos, habilidades e tarefas são apresentados e

explicados pelo professor); método de trabalho autônomo (tarefas dirigidas e

orientadas pelo professor, para que os alunos as resolvam de modo independente e

criativo, utilizando da melhor forma possível suas habilidades mentais); método de

elaboração conjunta (ocorre uma interação ativa entre o professor e aluno, tendo em

vista à obtenção de novos conhecimentos e habilidades, através, sobretudo, de uma

diálogo entre ambos, estimulando o raciocínio); e método de trabalho em grupo

(distribuir temas de estudo iguais ou diferentes, a grupos fixos ou variáveis, para

assim obter a cooperação dos alunos entre si na realização de uma tarefa).

Todavia, alguns métodos de ensino são classificados de outra forma, como

por exemplo, no livro, O Processo Didático de Irene Carvalho, onde a mesma

argumenta que existem os: Métodos individualizados de ensino que são aqueles que

valorizam o atendimento às diferenças individuais e fazem adequação do conteúdo

ao nível de maturidade, à capacidade intelectual e ao ritmo de aprendizagem de cada

aluno, considerando individualmente; Os Métodos socializados de ensino que são os

métodos que valorizam a interação social, fazendo a aprendizagem efetivar-se em

grupo; Métodos sócio-individualizados que são os que combinam as duas atividades,

a individualizada e a socializada, alternando em suas fases os aspectos individuais e

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sociais. Abrangem, entre outros, o método de problemas, as unidades de trabalho, as

unidades didáticas e as unidades de experiência (CARVALHO por HAYDT, 2003, p.

147).

Esta classificação argumentada por Carvalho em relação aos métodos de

ensino é de fundamental importância para a compreensão das atividades de

aprendizagem alcançadas pelos docentes, pois com a utilização dos métodos é

provável estimular e cooperar com o avanço mental dos alunos que incorporam e

produzem novas informações através desses métodos, que acabam com o remoto

processo mecânico e repetitivo de aprendizagem, passando a exigir dos discentes a

reflexão e o cumprimento de tarefas complexas. Através desses fatores, pode ocorrer

a construção de uma aprendizagem mais significativa e duradoura.

O procedimento de opção dos métodos de ensino significa para o professor

uma das fases essenciais no desenvolvimento do seu planejamento educacional.

Inicialmente, é preciso identificar os objetivos exclusivos a serem alcançados em sala

de aula (como abordagem de conceitos, apresentação do conteúdo, aulas práticas e

outros). Em um segundo momento, o docente deve fazer a relação dos métodos com

os conteúdos específicos de cada disciplina a ser ministrada, para que dessa forma, os

métodos de ensino possam ser definidos claramente. (LIBÂNEO, 1994).

Porém, se não forem constatadas as condições mentais e físicas, como

também as características sociais, culturais e individuais dos discentes, os métodos

escolhidos podem acabar sendo inúteis para garantir e assimilação e construção de

conhecimentos e habilidades (LIBÂNEO, 1994).

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2. CARACTERIZAÇÂO DA ESCOLA

A Escola Municipal Professora Malvina Cosme, fica na Rua Paranduva,

s/n, no bairro Potengi, na cidade de Natal / RN, em uma zona de localização

residencial.

A escola oferece aos seus 454 alunos o Ensino Fundamental I, nos turnos

da manhã e tarde, e EJA III e IV, no turno da noite.

O corpo docente administrativo da escola é composto pela diretora Célia

Maria Oliveira e pela coordenadora Maria Zilneide.

A professora Maria de Fátima da Silva Moreira é a professora titular da

turma do 4°ano “c” da Escola Municipal Professora Malvina Cosme, ela foi a

Supervisora da Prática de Ensino, onde a aluna realizou a prática docente.

O 4º ano”c”, do turno vespertino, foi nível do Ensino ministrado pela

aluna.

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3. A ESCOLA CAMPO DE PRÁTICA DE ENSINO

A Prática de Ensino é um momento grandioso, pois nele temos a

oportunidade de confrontar teoria e prática. É uma experiência que deveria ser

vivenciada nos primeiros semestre do curso para que nós, futuros docentes possamos

através dessa experiência construir conceitos e ações, obtendo um crescimento

constante em nossa prática de ensino.

3.1. Observação referentes à Escola

A estrutura física da escola não é muito boa, não possuem carteiras e

cadeiras apropriadas, porém, possui armário para guardar materiais e quadro verde

em bom estado. O material necessário para o andamento das aulas parece ser

suficiente e adequado, a equipe diretiva da escola procura sempre suprir as

necessidades materiais da escola, apesar das dificuldades.

Não existem dependências para realização de atividades tais como:

quadra esportiva para prática de educação física, pois, a quadra se encontra em

reforma, laboratório de informática equipado com vários computadores, a sala de

informática não esta funcionando por falta de instalação necessária. As salas são

amplas, porém não arejadas e suas instalações sanitárias (banheiros) precisam de

reparos. Não possui refeitório e a cantina é pequena com uma janela por onde é

distribuída a merenda. Também não possui auditório, todavia, possui um espaço para

a biblioteca, que serve como sala de vídeo com televisão e DVD. Há na escola sala

de educadores, salas administrativas (secretaria, sala da direção e coordenação).

A escola possui apenas uma entrada sempre vigiada e existe uma

pessoa encarregada pela inspeção e observação da área escolar.

A gestão da Escola Municipal Professora Malvina Cosme é composta

pela diretora Célia Maria Oliveira e coordenação distribuídas nos três turnos de

funcionamento. A coordenadora Maria Zilneide, responsável pelo vespertino, me

auxiliou em minhas observações e anotações à respeito da estrutura da gestão e do

funcionamento pedagógico da escola.

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A Escola Municipal Professora Malvina Cosme, segundo o Projeto

Político Pedagógico, é uma escola identificada com o processo de construção de uma

sociedade mais justa. Como um espaço em que a prática pedagógica é entendida

como uma prática de vida, de todos e com todos, na perspectiva de formar cidadãos e

cidadãs que integrem e contribuam para sua comunidade. Uma escola democrática,

competente e comprometida com a aprendizagem significativa do aluno, buscando

transformar informações em saberes necessários à vida dos alunos.

O Plano de Ensino (Conteúdos Programáticos do Ano) é elaborado pelo

próprio professor com a ajuda da Coordenação Pedagógica para auxiliar na

realização do Plano de Aula.

Em relação ao espaço de reflexões para os professores na escola,

constata-se que há pouco tempo para reuniões e há dificuldades para reunir todos os

professores, já que alguns têm horas a cumprir em outras escolas. No que se refere ao

espaço de reflexões dos alunos, é oportunizado aos mesmos, momentos de vivência

através de teatrinhos, palestras, programações especiais que tragam mensagens que

vão ao encontro do que a escola se propõe a desenvolver.

Iniciei as atividades da Prática de Ensino no dia 10 de Setembro de 2010 no

turno vespertino das 13h 15 min às 17h 20 min.

3.2. Observações referentes à sala de aula

Quando cheguei para realizar a observação fui bem recebida pela

professora e pelas crianças. A aula inicia às 13h e 15 min e termina às 17h e 20 min.

Observei que a professora tem ótimo domínio da turma, conduzindo a

aula com organização e firmeza e com atividades que favorecem o aprendizado.

Seus métodos são bastante tradicionais e rígidos, não aceitando novidades nem

mudanças com facilidade. Ela já tem mais de 30 anos de experiência no Magistério

(pretende aposentar-se no próximo ano), passa uma sensação de segurança e

tranqüilidade, próprios de quem conhece seu ofício e o desempenha com gosto e

responsabilidade. Nota-se que sente enorme prazer em ensinar. Preocupa-se muito

com as dificuldades de aprendizado de seus alunos. Mesmo sendo um pouco

tradicional e rígida busca formas diferenciadas de motivar os educandos.

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Nas paredes da sala estão expostas as produções de textos e desenhos

realizados pelos alunos durante o semestre, Também um alfabeto colorido com

vários tipos de letras.

No dia em que realizei a observação participativa, a professora

apresentou-me aos alunos, explicou porque eu estava ali e iniciou sua aula

normalmente, fazendo com os alunos uma atividade de Geografia sobre: Os tipos de

Extrativismo.

A Escola possui duas turmas do 4° ano, uma turma com alunos

alfabetizados e outra turma com alunos não alfabetizados. Realizei observação

participativa no 4º ano C (turma com alunos alfabetizados), do Ensino Fundamental I

turno da tarde. A referida turma possuía no início do ano letivo 30 alunos

matriculados, no decorrer do 1º trimestre transferiram-se 06 alunos para outras

escolas, conta atualmente com 24 alunos freqüentando, na faixa etária de 08 aos 10

anos, sendo 11 do sexo masculino e 13 do sexo feminino, não havendo portadores de

necessidades especiais. Todos residem no bairro da escola ou nos bairros vizinhos.

3.3. Observação referente à Professora

A professora regente do 4º Ano “c” do Ensino Fundamental I demonstrou

domínio em relação aos conteúdos dados, gosta do que faz, usa técnicas e dinâmicas

para incentivar seus alunos em relação à participação, socialização e segurança.

Segue o plano do conteúdo programático anual para elaborar suas aulas e as

culminâncias dos projetos realizados na escola. Ela tem um dia de Coordenação que

é na terça-feira. Esse dia é para a professora fazer o plano de aula da semana

seguinte, atende os pais e/ou responsáveis que marcaram hora, corrige os livros e

cadernos, arrumar os murais e digitar as avaliações. Quando a professora regente está

de Coordenação, os alunos terão aulas de Educação Física.

Quanto à proposta da professora em relação às atividades, há uma grande

preocupação apenas com a interpretação de texto, pois esta é a maior dificuldade

encontrada pelos alunos.

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3.4. Observação referente aos Alunos

A turma é bastante agitada, precisando estar ocupada o tempo todo com

atividades. Quanto ao relacionamento aluno x aluno há poucas divergências, os

problemas são comuns como em todas as escolas, problemas de indisciplina,

desrespeito entre colegas, desatenção e desinteresse, para tentar resolver estes

problemas, a escola usa de todos os meios que dispõe, na maioria das vezes com

poucos resultados positivos. São educandos oriundos de diversas classes sociais,

diversas etnias, diferentes credos, muitas vezes desmotivados, sem orientação sexual,

de famílias desestruturadas (vícios, alcoolismo, desemprego...), com desequilíbrios

emocionais.

O nível de aprendizagem dos alunos é médio, onde alguns apresentam

questões pessoais ou até mesmo o desinteresse e alguns apresentam dificuldade de

aprendizagem. Todavia todos apresentam grande capacidade intelectual e o que falta

é aproveitá-la.

A participação dos discentes nas atividades propostas foi muito boa, uma

vez que buscavam desenvolver com agilidade e eficácia os exercícios, bem como

participar com espontaneidade de experiências e outras lições aplicadas em sala de

aula.

Fazendo uma analise geral dos alunos, pode-se dizer que no decorrer das

aulas eles apresentavam-se prestativos, participando sempre que necessário.

Observou-se que alguns apresentaram maior desempenho que os demais, uma vez

que o interesse desses foi maior, tanto na busca da complementação dos assuntos

abordados, quando no questionamento e participação em aula.

Creio que o professor e o aluno juntos devem procurar entendimentos para que

ocorra uma proposta dinâmica a fim de alcançarem os objetivos de aprendizagem

previstos pelos Parâmetros Curriculares e foi isso que tentei realizar no ato da minha

prática.

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4. PLANEJANDO AS AULAS

Partindo do principio de que os alunos precisam melhorar a

escrita, a leitura, e a interpretação de textos, os planos de aula contiveram atividades

e exercícios múltiplos, que tinham por finalidade englobar esses aspectos, porém,

sempre tentando levar através das atividades o cotidiano social vivenciado pelos

alunos, com o objetivo de incentivá-lo a ter prazer em ler e responder os exercícios

propostos. Pois, é indispensável ir além da simples aquisição do código escrito, é

necessário fazer uso da leitura e da escrita no cotidiano escolar, para que os alunos

possam fazer uso com freqüência e competência da escrita e da leitura no seu dia-a-

dia. Uma aprendizagem mecânica do ler e escrever, que não priorize os

conhecimentos adquiridos pela criança sobre a língua escrita ao longo de sua vida,

desacompanhada de uma real compreensão dos usos e das funções da linguagem,

sem sustentação com interesse no comunicar e compreender, está sendo considerada

insuficiente para acompanhar as evoluções da sociedade letrada. Soares (1998, p.47)

defende que é fundamental: "ensinar a ler e a escrever no contexto das práticas

sociais da leitura e da escrita". O indivíduo letrado não é somente aquele que sabe ler

e escrever, mas também aquele que usa socialmente a leitura e a escrita, praticando-

as e respondendo às demandas sociais.

Dentre os objetivos gerais de minha prática, procurei sempre enfatizar a

importância de incentivar a leitura e a escrita, possibilitando aos alunos, a partir de

atividades selecionadas, a oportunidade de analisar, comparar, interpretar e discutir

os textos e os exercícios em geral. Pois acredito que o professor deve desafiar os

alunos a escrever e a ler mesmo que ele não domine totalmente a leitura e a escrita,

como nos diz Freire:

O educador, como quem sabe, precisa reconhecer, primeiro, nos

educandos em processo de saber mais, os sujeitos, com ele, deste

processo e não pacientes acomodados; segundo, reconhecer que o

conhecimento não é um dado aí, algo imobilizado, concluído,

terminado, a ser transferido por quem o adquiriu a quem ainda não

o possui (Freire, 1994, p. 28).

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Além disso, ofereci aos alunos noções, técnicas e instrumentos que

ajudaram a desenvolver suas capacidades de expressão oral, escrita e raciocínio em

diversas situações de comunicação, mostrando-lhes a função social do processo de

aprendizagem.

Ainda sobre esse aspecto Smith afirma que:

Pesquisas em diversas culturas têm demonstrado que muitas

crianças sabem muito sobre a leitura e escrita antes de ingressarem

na escola, ou independentemente do que elas aprendem na escola.

Elas sabem muito sobre os usos da linguagem escrita, o seu papel

nos sinais, nos rótulos, nas listas, letras, livros, revistas, catálogos,

programas de computação e guias de televisão, mesmo que não

sejam capazes de produzi-la. As crianças também têm algumas

idéias rudimentares sobre o funcionamento da linguagem escrita:

que ela consiste de letras escritas em linhas, que é realizada de uma

forma convencional, e que há regras e regularidades na ortografia.

(Smith, 1999, p. 12).

As aulas foram planejadas buscando envolver os alunos de forma

produtiva, integrando o desenvolvimento das discussões, levantamento de hipóteses,

formação de conceito e outros elementos que promoveram a interação do grupo com

os assuntos dados, estimulando à criatividade, o pensamento lógico e a capacidade de

analisar criticamente, segundo orientação do PCN.

Os alunos do 4º ano “c” (vespertino) da Malvina Cosme são alfabetizados,

porém apresentam problemas de ortografia e pequeno repertório vocabular na

produção de textos, o que dificulta na hora da interpretação textual, segundo a

professora titular da turma. Os alunos possuem noções básicas de cálculo, ciências

naturais, história e geografia.

Para seleção dos conteúdos, tomei como base o livro didático. O livro foi

um material que me guiou, porém utilizei exercícios-extras para melhor compreensão

dos alunos acerca da temática a ser trabalhada.

Seguindo o sistema de avaliação bimestral, os conteúdos foram seguidos de

acordo com o cronograma de conteúdos determinado pela equipe pedagógica da

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Escola. Em consenso com a professora, os planos de aula contiveram os conteúdos

que foram abordados nas avaliações.

Entretanto, busquei intercalar o conteúdo obrigatório do 4º ano, com

exercícios que proporcionaram o melhoramento da escrita e da interpretação de

textos dos alunos.

As disciplinas de português, matemática, ciências, história e geografia foram

ministradas, na medida do possível, de forma interdisciplinar, procurando sempre

abordar conteúdos de uma categoria na outra.

Em Português trabalhei a interpretação de textos e dentro destes inserir o

conteúdo de gramática, reforçando a ortografia. Em Matemática foi aplicado

exercícios contendo as quatro operações básicas. Em Ciências os seres vivos e os

animais vertebrados e invertebrados foram abordados. As disciplinas de Geografia e

História foram dadas em conjunto, mostrando os diferentes espaços: urbano e rural.

De um modo geral, as aulas foram ministradas com base no modelo

expositivo-dialogado, com incentivo à participação dos alunos na leitura e discussão

dos temas. O incentivo à pesquisa e o trabalho em grupo foi enfatizado, de modo que

proporcionei cada vez mais a interação e troca de experiências entre eles.

Acredito que o trabalho em grupos “contribui para o desenvolvimento dos

mecanismos mentais do indivíduo, mobilizando seus esquemas operatórios de

pensamento” (Haydt, 2003, p. 183), pois “oferece ao aluno a oportunidade de

estabelecer troca de idéias e opiniões, desenvolvendo as habilidades necessárias à

prática da convivência com as pessoas” (Piletti, 2004, p. 115). Isso leva os alunos a

cooperar e unir esforços durante o trabalho, através de um planejamento conjunto,

com exposição de idéias e opiniões, ouvindo e respeitando seus colegas, ou ainda

aceitando críticas construtivas.

Segundo Freire (2003) a necessidade dos educadores criarem as

possibilidades para a produção ou construção do conhecimento pelos alunos(as), num

processo em que o professor e o aluno não se reduzem à condição de objeto um do

outro. Insiste que "(...) ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as

possibilidades para sua própria produção ou a sua construção". (Freire, 2003, p. 47),

e que o conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente pedagógico. O

educador, além de obter conteúdos programáticos para desenvolver suas aulas, deve

Page 23: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

23

buscar didáticas que cansem e instiguem seus ouvintes, mas este cansaço deve ser

ocasionado pela tentativa de acompanhar o raciocínio e não pelo desinteresse de

conteúdo.

Aliado a isto, busquei recorrer ainda às atividades práticas, proporcionando

experiências, de modo que a teoria sempre esteja ligada á prática, na medida do

possível.

As produções de texto e a leitura sempre foram solicitadas, com finalidade de

estimular a interpretação, a escrita ortográfica e a criatividade.

Recorri ainda aos recursos que a escola dispõe como a biblioteca e sala de

vídeo. São meios pelos quais pude aplicar atividades diversificadas, que tiraram os

alunos do ambiente costumeiro da sala de aula, além de serem importantes

estratégias metodológicas de auxílio à aprendizagem.

As dinâmicas de grupo e os exercícios práticos também foram abordados

como meio de ensino-aprendizagem de forma lúdica. Tendo como objetivo integrar a

turma e permitir aos alunos o processamento e compartilhamento das idéias expostas

em sala, e formar um conceito/teoria sobre o assunto. Segundo Freire:

O educador faz “depósitos” de conteúdos que devem ser

arquivados pelos educandos. Desta maneira a educação se torna um

ato de depositar, em que os educandos são os depositários e o

educador o depositante. O educador será tanto melhor educador

quanto mais conseguir “depositar” nos educandos. Os educandos,

por sua vez, serão tanto melhores educados, quanto mais

conseguirem arquivar os depósitos feitos. (Freire, 1983, p.66).

A minha prática visou auxiliar a professora titular em sua atuação. Por isso,

os conteúdos, as atividades e as avaliações foram aplicadas voltando-se para o

cronograma escolar, conforme já dito.

Desse modo, a minha avaliação de um modo geral foi na modalidade contínua

e voltada para uma avaliação geral, bimestral, aplicada com toda a turma do 4º ano

“c”. Em suma, preparei os alunos para serem avaliados pela escola, pela professora e

pelos pais, através de notas atribuídas em suas avaliações.

Page 24: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

24

5. REFLEXÕES SOBRE A EXPERIÊNCIA DA PRÁTICA DE ENSINO

Durante o trabalho da prática de ensino realizada com alunos do 4º Ano “c”

do Ensino Fundamental I, junto a Escola Municipal Professora Malvina Cosme,

deparei-me com a dificuldade do descaso com o ensino, onde professores

“experientes” no magistério desmotivam o estagiário com insinuações “isto é o

começo”, “ é isso que você quer para seu futuro?”, “quer dizer que o bom trabalho é

realizado pela motivação? isso só acontece na teoria!”, e ainda orientam a “não

mostrar-se amigo dos alunos” , criando assim empecilhos com relação à turma.

Levando em conta estes conceitos, após conhecer a turma tive uma reação

totalmente contrária, verifiquei nos alunos o interesse partindo da motivação das

aulas.

Perante esta realidade as aulas decorreram com grande êxito, e

gradativamente a relação professor x aluno harmonizou o hábito da leitura,

questionamento e a busca dos próprios alunos em ampliar seus conhecimentos

através das atividades.

A atuação dos alunos foi promissora, e em determinadas práticas

desenvolvidas propiciaram a participação nas aulas, com análise, contestações e

questionamentos.

Nas aulas da prática senti saudades do Ensino Fundamental, da turma que um

dia freqüentei, pois neles percebi tudo o que um dia sentir como aluna, procurei

conduzir o melhor de mim, motivando-os de forma a despertar o gosto pelo estudo,

grande problema do Ensino Básico de hoje.

Page 25: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

25

6. RESULTADOS ALCANÇADOS

Analisando os resultados alcançados na minha Prática Educativa

Supervisionada como um todo, posso afirmar que não foi tão difícil realizá-la. Os

resultados obtidos foram bastante positivos, conseguir despertar nos discentes o

interesse pelas aulas e o interesse pela busca do conhecimento. A minha prática visou

contemplar um ensino-aprendizagem que trouxesse resultados, e acredito que

conseguir obter êxito neste requisito.

Busquei sempre estar, na medida do possível, auxiliando os alunos de

maneira individual, procurando suprir a carência de aprendizagem que cada um

tinha. Foi tarefa difícil, porém satisfatória para todos no final. Também, posso afirma

que todas as atividades realizadas em sala de aula foram proveitosas.

Senti-me muito gratificada por esta oportunidade tão dignificante, que foi a

prática educativa, tanto a nível pessoal quanto profissional, além disso, pude

constatar que existe ensino público de qualidade e com alunos interessados, apesar

dos poucos recursos que a escola oferece.

Segundo Freire (2003), a prática educativa deve vir sem interesses lucrativos,

sem acusações injustas, sem promessas inalcançáveis, sem discriminação racial,

social ou de gênero, sem mediocridade e/ou falsidades. Ele fala da esperança e do

otimismo necessários para mudanças dentro deste contexto e nunca se acomodar,

pois "somos seres condicionados, mas não determinados" (Freire, p.17, 2003).

Page 26: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

26

7. CONCLUSÃO

.

A maneira de se comportar do professor é sempre uma referência para

os educandos, é muito importante desenvolver atitudes e valores, coesos. Sua atitude

de curiosidade, de apego às múltiplas opiniões, de perseverança na busca de

conhecimentos, de valorização à vida com a diversidade que apresenta, de respeito à

individualidade de seus alunos e às diferenças que apresenta, será observada por eles

e servirá de exemplo para a concepção de seus valores e atitudes.

Adentrar uma sala de aula na qualidade de estagiário é sempre uma

experiência diferente, já que por mais que se julgue conhecer a totalidade escolar,

sempre ocorrem circunstâncias inesperadas e/ou inusitadas em seu interior. Se, em

um primeiro momento do estágio, o estagiário pode no caráter de acadêmico e

observador arquitetar algumas percepções e opiniões acerca do espaço da sala de

aula e as relações ali firmadas, em um segundo momento, quando assume a regência

da turma, algumas opiniões e percepções de antes são desfeitas, ainda que outras

sejam fortalecidas.

A tarefa de ministrar uma classe com qualidade foi tarefa difícil. O

professor deve ter bagagem e conhecimento suficientes para ministrar os conteúdos e

lidar com os improvisos que surgem.

Durante a minha prática de ensino, percebi que o professor deve estar

em contínua atualização. As reflexões devem ser feitas a cada prática e a cada dia

inovar e trazer novos elementos que motivem os alunos na busca por novos

conhecimentos.

Conheci um pouco os “meus alunos”, e com isso adeqüei o meu

ensino ao aprendizado deles. Voltei à minha fase infanto-juvenil, para adequar

também à linguagem, mas sem perder a autoridade e o domínio da turma. O auxilio

da professora Fátima, com suas interferências, vez em quando, ajudou-me a refletir

sobre a minha atuação e aprender um pouco mais sobre o que é ser professora.

Page 27: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

27

Utilizei de métodos diversos, como as dinâmicas, os diálogos, os

filmes, as leituras e outros que me auxiliaram enquanto professora. Cativei aos

alunos, utilizando a estratégia de professor-amigo, o que de fato aconteceu.

Durante o curso de licenciatura em Pedagogia a universidade

proporcionou-me um crescimento cognitivo em métodos e metodologias de aplicação

dos conteúdos nas aulas, pois os professores deram-me possibilidade de pesquisar,

questionar e ampliar minhas idéias, melhorando assim meu trabalho na prática com

alunos.

Considero então, que os resultados esperados foram obtidos na prática

de ensino na Escola Municipal Professora Malvina Cosme e foi muito satisfatório,

pois consegui contribuir com o ensino-aprendizagem dos alunos do 4º ano”c”

(vespertino) desta escola. Todavia, apesar de ter obtido um bom desenvolvimento em

minha prática educacional supervisionada, acredito que somente esta disciplina (

Prática de Ensino) não é capaz de viabilizar aos docentes estagiários a aplicação total

e/ou parcial de conteúdos aprendidos no decorrer do curso. Não é possível fazer uma

reflexão teórica sobre a prática, apenas nesta disciplina Curricular. Entendo a prática

articulada à teoria como um princípio epistemológico que deve perpassar por todo o

percurso de formação do docente durante a sua trajetória acadêmica.

Por fim, concluo que como professora iniciante, sinto-me responsável

pela qualidade da educação oferecida aos meus futuros alunos. Desse modo,

considero que a minha atuação em sala de aula, foi um momento de reflexão para o

novo mundo que está por vir. São novas estratégias dinâmicas que precisam ser, e

sempre estarão sendo, aperfeiçoadas, pois o docente é um eterno pesquisador e é

através do acesso a pesquisa, da interação e da mediação que o professor se constitui.

Page 28: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

28

REFERÊNCIAS:

ALARCÃO, Isabel (org.). (1996) Formação reflexiva de professores – estratégias

de supervisão. Porto, Porto Editora.

AZAMBUJA, Jorcelina Queiroz de; SOUZA, Maria Letícia Rocha de. O estudo de

texto como técnica de ensino. In: VEIGA, Ilma Passos Alencastro (Org.). Técnicas

de ensino: por que não? Campinas: Papirus, 1991.

CARLINI, Alda Luiza. Procedimentos de ensino: escolher e decidir. In:

SCARPATO, Marta (Org.). Os procedimentos de ensino fazem a aula acontecer.

São Paulo: Editora Avercamp, 2004.

CUNHA, M.I. O bom professor e sua prática. 2 ed. Campinas: Papirus, 1992.

BRASIL, Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais: Ensino

Fundamental. Brasília: MEC, 1996.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Volume 1 – Introdução aos Parâmetros Curriculares Nacionais.

Brasília: MEC, 1997.

BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares

Nacionais: Volume - 10.1 Temas Transversais Pluralidade Cultural. Brasília:

MEC, 1997.

Page 29: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

29

FREIRE, Paulo. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam.

29. ed. São Paulo: Cortez, 1

FREIRE, P. PEDAGOGIA DA AUTONOMIA - saberes necessários à prática

educativa. São Paulo: Paz e Terra, 2003.

HAYDT, Regina Célia Cazaux. Curso de didática geral. São Paulo: Ática, 2003.

LIBÂNEO, José Carlos. Didática. São Paulo: Cortez, 1994.

NÓVOA, A. Formação de professores e profissão docente. In: NÓVOA, A. (Coord.).

Os professores e a sua formação. Lisboa (Portugal): Publicações Dom Quixote,

p.15-34, 1992.

KENSKI, Vani Moreira. O Ensino e os resursos didáticos em uma sociedade

cheia de tecnologias. In VEIGA, Ilma P. Alencastro (org). Didática: o Ensino e suas

relações. Campinas,SP, Papirus, 1996, 127-147.

KULCSAR, Rosa. (1994). O Estágio Supervisionado como Atividade

Integradora. In PICONEZ, Stela C. B. (org.). A Prática de Ensino e o Estágio

Supervisionado. 2 edição. Campinas, SP, Papirus.

PICONEZ, Stela C. B. (org.) (1994). A Prática de Ensino e o Estágio

Supervisionado. 2 edição. Campinas, SP, Papirus.

PILETTI, Claudino. Didática geral. São Paulo: Ática, 2004.

PIMENTA, S.G.; LIMA, M.S.L. Estágio e docência. São Paulo: Cortez, 2004.

Page 30: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

30

Revista Nova Escola. Ano XXV, nº 232, maio de 2010, editora Abril.

SMITH, Frank. Leitura significativa. Tradução Beatriz Affonso Neves. 3. ed. Porto

Alegre:Editora Artes Médicas Sul Ltda, 1999.

SOARES, Magda B. Letramento: um tema em três gêneros. Belo Horizonte:

Autêntica, 1998.

Page 31: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

31

ANEXOS

Segue em anexo, fotos da Escola Municipal Professora Malvina

Cosme, alguns planos de aula e atividades utilizadas durante a prática de ensino na

Escola Municipal Professora Malvina Cosme. Os planos seguem uma seqüência

cronológica de aplicação em sala. Fica à critério de outro professor utilizá-los da

forma como estão ou fazer adaptações.

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FIGURA 1: Fachada da Escola Municipal Professora Malvina Cosme

FIGURA 2: Sala de Aula da turma do 4° ano “c” da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.

Page 33: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

33

FIGURA3: Refeitório da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.

FIGURA 4: Quadra de Esportes (em reforma) da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.

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FIGURA 5: Alunos da turma do 4° ano “c” da Escola Municipal Professora Malvina Cosme.

Page 35: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE _____________________DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Ano: 4° Turma: c Disciplina: Interdisciplinar (artes/ português)

ATIVIDADE DE CLASSE

1- Pinte o desenho do Pica-Pau e sua Turma e em seguida crie uma história

sobre o desenho.

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Texto:

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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE SETEMBRO DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Ano: 4° Turma: c Disciplina: Interdisciplinar

Questionário Individual

1 – Você gosta de assistir desenhos animados? Por

Que?

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2- Qual desenho você gosta mais?

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_______________________________________

3- Por que você gosta desse desenho?

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

_____________________________________________

______________________________

4- Você gosta de assistir filme?

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5- Qual filme você gostou mais?

6- Por que você gostou mais desse filme?

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7- você gosta de música?

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8- Qual música você gosta mais?

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9- Porque você gosta mais dessa música?

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Page 39: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

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ESCOLA MUNICIPAL Prof.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE_______________________ DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Turma: 4° ano “c” Turno: Vespertino

ATIVIDADE: O DIA DA CRIANÇA

1- Pinte o desenho e em seguida escreva um pequeno texto respondendo a pergunta: “Você gosta de ser criança, por que”?

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TEXTO:

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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE ___________________________DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Ano: 4° Turma: c Disciplina: Matemática

1:

PLANO DE AULA

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NOME DA ESCOLA: Escola Municipal Professora Malvina Cosme

ANO: 4º TURMA: C

DISCIPLINA: CIÊNCIAS

Tema da Atividade: Os animais invertebrados.

Duração da atividade: 4 aulas (160 minutos)

Objetivo: Reforçar as características dos animais vertebrados e invertebrados e

analisar as partes do corpo de um inseto.

Indicação: Atividade extra para reforçar as características do grupo dos animais

invertebrados e vertebrados e classificar as partes do corpo de um inseto e o que é

possível encontrar em cada uma dessas partes, como foi abordado no tópico “O

corpo dos animais vertebrados e invertebrados” da Unidade 3 do livro do 4° ano

utilizado pela Escola.

Desenvolvimento: Pedir para que os alunos se reúnam em pequenos grupos e

procurem pela escola algum inseto, como uma formiga ou uma lagartixa, com a

orientação do professor. Assim que encontrarem, devemos pegar o inseto e trazê-lo

até a sala de aula, sempre tomando o cuidado para coletar apenas insetos que não

represente nenhuma ameaça às crianças. Pedir para que os alunos identifiquem em

seus insetos a cabeça, o tórax e o abdome. Depois de encontrarem as três partes do

corpo dos insetos, solicitar que achem as antenas na cabeça, as asas e as seis

patas no tórax. Após a identificação pedir para que os alunos discutam sobre as

características dos animais invertebrados e vertebrados.

Indicação Bibliográfica:

Insetos – Coleção Olhe Mais Perto.

Autor: DORLING, Kindersley.

Editora: Ciranda Cultural.

Page 43: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE _____________________DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Turma: 4 ano “c” Turno: Vespertino

1 – Observe os alunos da professora Moema.

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ESCOLA MUNICIPAL Prof.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE___________________________ DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Turma: 4° ano “c” Turno: Vespertino

DISCIPLINA: Português

Atividade de Interpretação textual

A VELHA CONTRABANDISTA

Diz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava

pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal

da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.

Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega

mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:

- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás.

Que diabo a senhora leva nesse saco?

A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros,

que ela adquirira no odontólogo e respondeu:

- É areia!

Page 46: Pratica de ensino oportunizando vivências da realidade escolar

46

Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a

velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal

esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que

fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.

Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com

areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte,

quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez.

Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O

fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a

velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.

Diz que foi aí que o fiscal se chateou:

- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa

coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é

contrabandista.

- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o

fiscal propôs:

- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo,

não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a

senhora está passando por aqui todos os dias?

- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.

- Juro – respondeu o fiscal.

- É lambreta.

(Stanislaw Ponte Preta)

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De acordo com o texto lido, responda as questões a seguir:

1) O que a velhinha carregava dentro do saco, para despistar o guarda?

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2) Explique com suas palavras qual foi o truque da velhinha para enganar o fiscal.

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3) Quando a velhinha decidiu contar a verdade?

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4) Qual parte da história você mais gostou?

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ESCOLA MUNICIPAL Prof.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE_______________________ DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Turma: 4° ano “c” Turno: Vespertino

DISCIPLINA: Interdisciplinar

ATIVIDADE DE CLASSE

1- Com base no que foi visto no filme 101 Dálmatas, responda as questões a seguir:

a) O espaço onde ocorre o filme é urbano ou rural?Por Que.

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b) O filme 101 Dálmatas é protagonizado por diversos tipos de animais. Relembre o que foi visto no filme e cite os animais invertebrados e vertebrados que apareceram nele.

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c) Descreva a parte do filme que você mais gostou e em seguida explique por que esta foi sua parte preferida.

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2- Pinte o desenho do filme 101 Dálmatas.

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PLANO DE AULA

Nome da Escola: E. Municipal Professora Malvina Cosme

Ano: 4° Turma: c

Disciplina : Matemática

Tema: Operações fundamentais com números naturais.

Conteúdo: • Adição • Subtração • Comparação entre as operações de adição e subtração • Multiplicação • Divisão • Expressões numéricas • Situações problemas Duração: duas aulas (90 minutos) Objetivos gerais: resolver problemas matemáticos que envolvam as quatro operações: adição, subtração, multiplicação e divisão. Objetivos específicos: • Distinguir em uma soma as parcelas e a soma. • Aplicar e resolver as propriedades da adição. • Identificar em uma subtração as sua partes: minuendo, o subtraendo e a diferença. • Relacionar a multiplicação com a adição. • Identificar em uma multiplicação os fatores e o produto. • Aplicar e resolver as propriedades da multiplicação. • Identificar em uma divisão exata e não exata o dividendo, o divisor, o resto e o quociente. • Conseguir perceber que a divisão é a operação inversa da multiplicação e vice-versa. Metodologia: Aula expositiva, utilização do livro didático, trabalho em grupo.

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ESCOLA MUNICIPAL PROF.ª MALVINA COSME

NATAL,____, DE___________________________DE 2010

ALUNO(A):______________________________________________________

Ano: 4° Turma: c Disciplina: Interdisciplinar

1 – Pinte os desenhos e em seguida escreva um texto dizendo o que você acha

da Festa Natalina.

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TEXTO:

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Calendário:

MESES

DIAS

NÚMERO DE HORAS

SETEMBRO

10,14,15,16,

17,21,25 e 28

34 horas

OUTUBRO

5,7,8,9,13,

15,19,21,22 e 29

43 horas

NOVEMBRO

9,10,11,12,15,

16,17,23 e 26

39 horas

TOTAL

27 dias

116 horas