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PRÁTICAS AVALIATIVAS DIVERSIFICADAS EM UM … · intervenção, com os resultados do segundo semestre, ... dificuldades de se abolir os modelos tradicionais, vale a pena refletirmos

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PRÁTICAS AVALIATIVAS DIVERSIFICADAS EM UM PROCESSO CONTÍNUO

Autor: José Vasconcelos1

Orientadora: Dulcinéia Ester Pagani Gianotto2

RESUMO:

Acredita-se que avaliar de forma justa, democrática e coerente é no trabalho docente tão importante quanto o processo de ensinar. Aplicar instrumento de avaliação diversificado na disciplina de Ciências pode interferir positivamente na vida escolar dos alunos e, consequentemente, na sua permanência na escola. Considerando esta problemática, este trabalho questionou e fez reflexões sobre quais os instrumentos de avaliação são mais viáveis para avaliar de forma continuada o aprendizado em Ciências de forma a encorajar os alunos a permanecerem em seus estudos tornando-os mais confiantes e seguros em seus êxitos. O foco principal deste trabalho foi avaliar, de forma diversificada, o desempenho do aprendizado em Ciências, dos alunos da 6ª série A, do Colégio Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra, no ensino fundamental, durante o segundo semestre de 2011. Os instrumentos de avaliação aplicados foram estritamente relacionados com os conteúdos abordados em cada tema estudado. Algumas atividades foram aplicadas em sala de aula e outras como atividade extra classe. Os conhecimentos prévios foram diagnosticados e usados como referência no processo de intervenção. Os resultados obtidos em cada atividade foram analisados e utilizados para uma reflexão crítica, e fins comparativos, permitindo, uma verificação das vantagens e avanços no processo de aprendizado dos alunos. Comparando-se os desempenhos dos alunos no primeiro semestre, antes da intervenção, com os resultados do segundo semestre, constatou-se que houve avanços significativos no número de alunos com aproveitamentos acima da média, e diminuição do número de alunos, com aproveitamento abaixo da média. Analisando estes resultados, percebe-se a necessidade de mudanças nas práticas pedagógicas docentes, principalmente, referentes às questões avaliativas. Apesar das dificuldades de se abolir os modelos tradicionais, vale a pena refletirmos na tentativa de tornar as avaliações mais democráticas e atraentes para os alunos.

Palavras Chaves: Avaliação da Aprendizagem. Trabalho docente. Ensino de Ciências.

1 Graduado em Ciências e Matemática pela FAFIMAM de Mandaguari, Pós-Graduado em Ensino da Matemática pela FECILCAM de Campo Mourão. Atua no Colégio Estadual Professora Maria Gomes Bizerra – E. F. M.2 Graduada em Ciências Biológicas pela UEM/Maringá, Mestre em Educação, Doutora em Ensino de Ciências pela UNESP de Bauru. Professora Adjunta do Departamento de Biologia da Universidade Estadual de Maringá e coordenadora adjunta do curso de Ciências Biológicas a Distância da UEM.

ABSTRACT:

It is believed that evaluate fairly, democratic and consistent in teaching is as important as the process of teaching. Apply assessment tool in the diverse disciplines of science can positively affect the lives of pupils and, consequently, in their staying in school. Considering this issue, this study questioned and made reflections on what assessment tools are more feasible to evaluate on a continuous learning in Science to encourage students to remain in their studies by making them more confident and secure in their successes. The main focus of this study was to evaluate, so diversified, the performance of the learning sciences, students of 6th grade A, State College Prof.. Maria Gomes Bizerra in elementary school, during the second half of 2011. The assessment instruments used were closely related to the content covered in each subject studied. Some activities were implemented in the classroom and other activities such as extra class. Previous knowledge have been diagnosed and used as reference in the intervention process. The results were analyzed in each activity and used for a critical and comparative purposes, allowing a verification of benefits and advances in the learning process of students. Comparing the performance of students in the first half, before the intervention, with the results of the second half, it was found that significant advances in the number of students with above average utilizations, and decrease the number of students successfully under the average. Analyzing these results, one sees the need for changes in faculty teaching practices, especially concerning the evaluative questions. Despite the difficulties of abolishing the traditional models, it is worth reflecting on trying to make assessments more democratic and attractive to students.

Keywords: Assessment of Learning. Teaching. Science Teaching.

1 Introdução

A elaboração deste artigo tem como objetivo fornecer subsídios teóricos

práticos para diversificação dos instrumentos de avaliação no ensino-aprendizagem

de Ciências.

Portanto, foi desenvolvido com um olhar voltado para os processos de

avaliação investigativa e reflexiva, utilizando vários instrumentos de avaliação. As

atividades desenvolvidas em sala com os alunos foram todas valorizadas através de

procedimentos avaliativos diversificados, isto proporcionou aos mesmos interagirem

e compartilharem seus aprendizados com os demais. Considera-se que avaliar de

forma justa, democrática e coerente é, no trabalho docente, tão importante quanto

ensinar. Acreditando-se que diversificar os instrumentos durante o processo de

ensino-aprendizagem da disciplina de Ciências pode interferir positivamente na vida

escolar dos alunos e, consequentemente, na sua permanência na escola, este

trabalho objetivou investigar quais instrumentos são mais viáveis para avaliar de

forma diversificada o aprendizado de Ciências de forma a encorajar os alunos a

permanecerem em seus estudos mais confiantes e seguros em seus êxitos.

O foco principal deste trabalho foi avaliar de forma diversificada o

desempenho do aprendizado em Ciências, dos alunos da 6ª série A, do Colégio

Estadual Profª. Maria Gomes Bizerra, no ensino fundamental, durante o segundo

semestre de 2011. Os instrumentos de avaliação aplicados neste trabalho foram

estritamente relacionados com os conteúdos abordados, tendo seus critérios sidos

previamente definidos. Aplicou-se os seguintes instrumentos avaliativos: leituras de

textos científicos; relatórios e resumos; pesquisas na Internet, observações diretas

às atividades práticas e atividades diversificadas; também foram considerados e

valorizados os conhecimentos prévios dos alunos.

Os resultados obtidos foram aproveitados para uma reflexão crítica, com fins

diagnósticos, informativos e comparativos, possibilitando a partir deles uma

verificação das vantagens e avanços conseguidos pelos alunos no processo de

apropriação dos aprendizados. Dessa forma, este trabalho pretende contribuir para o

aprimoramento de novas práticas avaliativas no ensino-aprendizado de Ciências.

Optou-se por este tema de estudo porque o processo avaliativo tem sido

mais um dos desafios enfrentados pelo professor no seu cotidiano escolar. O saber

avaliar, como avaliar, para que avaliar e quais as contribuições que esses

instrumentos avaliativos diversificados podem proporcionar nas melhorias da

qualidade de educação que pretendemos é, hoje, objeto de muitas reflexões por

parte dos educadores.

Para muitos autores como: Perrenoud (2008); Tavares; Depresbiteres

(2009), entre outros, a prática avaliativa tradicional, muitas vezes, contribui para o

alto índice de evasão escolar, uma vez que os alunos sentem-se inseguros de seus

êxitos nas provas pontuais, fatos que causam exclusões de muitos alunos.

Acredita-se, portanto, que avaliar de forma justa, coerente e contínua tem

importância fundamental e relevante para a permanência do aluno na escola e de

certa forma, estimula o seu aprendizado.

No ensino de ciências não é diferente, portanto, é de fundamental

importância se refletir e investigar sobre novas práticas avaliativas relacionadas a

esta disciplina. Dessa forma, considera-se relevante que ao se avaliar o aprendizado

de Ciências, se investigue outras formas e práticas avaliativas que promovam uma

mediação de co-parcerias entre alunos e professores oportunizando a confiança do

educando e, em conseqüência, a sua permanência na escola.

No entanto, na maioria das escolas, os alunos ainda são avaliados de forma

tradicional, aplicando-se apenas provas escritas em momentos pontuais por ocasião

do final de cada bimestre ou de cada semestre.

Considerando-se estes fatos, pretendeu-se, com o desenvolvimento deste

projeto, dar algumas contribuições de inovação em relação aos aspectos descritos

no parágrafo anterior, pois este trabalho investigou novas formas de se avaliar, bem

como destacou as particularidades da disciplina de Ciências que permitiu formas

variadas de avaliação como: construção de maquetes, apresentação de seminários,

aulas práticas, observações diretas dos fenômenos naturais, produção de textos,

relatórios de experiências, pesquisas, entre outras.

2 Um Pouco de História da Avaliação

Percebe-se que, segundo Landshere (1976), nos primórdios da avaliação, a

concepção de avaliação era tão forte que seu nome era docimologia. A avaliação

era considerada a Ciência dos exames, do conhecimento sistematizado.

Depresbiteres, (1989), afirma que o maior propagador da docimologia na França foi

Henris Pierón, na década de 1920 e foi gradativamente difundida, principalmente,

nos Estados Unidos e Portugal.

Convém ressaltar aqui que, a avaliação tradicional tal como é concebida e

vivenciada no âmbito da maioria das escolas brasileiras, tem se constituído num

mecanismo de sustentação do fracasso escolar, ocupando um papel central na

retenção do aluno, e a realidade da prática escolar, nos mostra que a retenção gera

exclusão.

Tradicionalmente, como já dito no início deste artigo, a avaliação era

entendida como o sinônimo de aplicação de provas, testes e exames. Isto, nos leva

a perceber que a avaliação não tinha a conotação do que se pretende investigar

neste trabalho. Espera-se contribuir para que, aos poucos, as avaliações se tornem

mais democráticas, mediadoras, interativas e diagnósticas, fazendo uma abordagem

condutivista e construtivista do aprendizado dos alunos.

Hoje, podemos afirmar que a avaliação é a ferramenta que, referendada por

instrumentos diversificados de se avaliar e critérios bem definidos, verifica a

aprendizagem, media o aprendizado, auxilia na aquisição dos conhecimentos,

alavanca a apropriação dos conceitos sistematizados e propicia a intervenção no

momento certo.

2.1 Importância de se Avaliar

Para Perrenoud (1999), uma avaliação justa faz parte integrante do processo

de ensino-aprendizagem e interage com a vida escolar do aluno propiciando melhor

êxito no seu contexto escolar. Nos últimos anos, a atenção dos educadores tem se

voltado de uma forma especial, para o estudo do processo de avaliação do ensino-

aprendizagem, e isto tem mostrado que o verdadeiro sentido da avaliação é

acompanhar o desenvolvimento no presente, orientar as possibilidades de

desempenho no futuro, mudar as práticas insuficientes, apontando novos caminhos

para superar os problemas e fazer emergir novas práticas educativas.

Assim, a avaliação do processo de ensino e aprendizagem é entendida

como uma questão metodológica, de responsabilidade do professor determinada

pela perspectiva de investigar para intervir (PARANÁ, 2008). Acredita-se, portanto,

ser necessário que o professor sinta a vontade de inovar e buscar respostas sobre

modelos que venham motivar melhor os alunos em seus aprendizados, a fim de

elaborar métodos e questionamentos mais adequados.

No ensino-aprendizagem de Ciências a avaliação é um processo essencial e

fundamental, pois exige do professor que investigue o conhecimento empírico e

alternativo que o aluno já possui para que a partir desta análise prossiga com o

desenvolvimento dos conceitos científicos sistematizados.

Para Campos; Nigro (1999, p.178), a avaliação no ensino de Ciências deve:

Estar integrada ao ensino-aprendizagem; propiciar informação (para professor e aluno), sobre possíveis iniciativas para modificar o trabalho; ser considerada por alunos e professores como instrumento de ajuda; ser um instrumento investigativo para retro alimentar todo o procedimento; não ser seletiva ou classificatória, isto é, preocupada em classificar os alunos em bons ou ruins; abranger diferentes capacidades, e não só memorização; procurar discernir os avanços dos alunos; refletir a qualidade da aprendizagem; objetivar que a maioria dos alunos consiga fazê-la bem; ser diferenciada conforme seus objetivos: a inicial, buscando reconhecer as idéias dos alunos, a formativa, retro alimentando o ensino-aprendizagem; a somativa possibilitando o diagnóstico final; ser instrumento a serviço da melhoria do ensino.

As atividades avaliativas devem ser elaboradas de forma a considerar os

seguintes aspectos:

Que os alunos expressem suas idéias, explicite suas hipóteses e seus modelos explicativos; manifestem a diversidade de opiniões; criem situações de contraste e de conflito de idéias; promova ambiente propício ao trabalho cooperativo mais do que ao trabalho competitivo; testes de hipóteses por meio de experimentos; abordagens diferentes para um mesmo problema; situações de comunicação e discussão das conclusões obtidas a partir das tarefas realizadas; uma visão da ciência como uma interpretação de mundo e não como um conjunto de respostas prontas e definidas (CAMPOS; NIGRO, 1999, p.156).

Ainda, no ensino de Ciências, toda forma de avaliação deve se caracterizar

como um processo de ensino-aprendizagem, onde ao mesmo tempo, alunos e o

respectivo professor estão sendo constantemente avaliados (BRUSQUE, 2008)

Segundo a Secretaria de Estado da Educação do Paraná (PARANÁ, 2009),

uma avaliação no ensino de Ciências para ser justa e construtiva deve acontecer

durante todo o processo escolar e não objetivando apenas quantificar resultados

temporários). Uma avaliação investigativa que permeie diversos fatores, deve

acontecer a todo o momento, sendo um permanente ato de reflexão, logo, deve

começar pelo professor, que será um orientador e um observador.

A observação do desempenho do aluno deve ser contínua ao longo do ano

letivo, sendo mais importante do que a avaliação apenas em momento de provas e

trabalho. Fazer avaliação apenas em momentos pontuais implica em não permitir

que o aluno manifeste o que realmente aprendeu. São a partir das observações

diárias, que se diagnosticam as dificuldades e o progresso dos alunos, cabendo

então, após este diagnóstico, a retomada dos conteúdos, no intuito de que o

aprendizado seja plenamente concluído. Portanto, para saber se a aprendizagem

está realmente acontecendo de forma significativa, é necessário o professor instituir

uma forma de avaliação contínua que esteja permanentemente inserida no contexto

de seu trabalho e que toda prática avaliativa adotada, deve fornecer a ambos,

professores e alunos, um indicador confiável que explicite o sucesso ou insucesso

de apropriação dos conteúdos estudados.

Pessoa (2008) afirma que, o professor preocupado em desenvolver nos

alunos um espírito crítico, a capacidade de argumentar, com a isenção de ânimo, a

organização lógica das idéias e criatividade, a responsabilidade e a cooperação

deve utilizar tipos de avaliação que apurem a ação formativa do curso.

Uma forma interessante de avaliar o ensino-aprendizagem é a avaliação

diagnóstico-formativa. Este tipo de avaliação requer que professor e alunos estejam

comprometidos ao longo do processo, numa dinâmica de ajuda, em interação de

busca de avanços e superação das dificuldades.

Compreendendo o significado do processo da “avaliação formativa”, citado

por Perrenoud (1999), pode-se afirmar que a avaliação formativa deve ser

investigativa constituindo-se em um processo que valide os resultados obtidos, pois

deve também, buscar a libertação e a emancipação do aluno. No ensino de

Ciências, uma boa prática avaliativa será aquela que estimule o aluno na busca de

novos conhecimentos.

Segundo Perrenoud (1999), o processo de avaliação formativa, (ação-

reflexão-ação), promove a correta retomada dos conteúdos, de forma a permitir e

oportunizar a melhora no desempenho do aluno, tornando-se uma ferramenta útil

para a reorganização de seus procedimentos e atividades.

2.2 Porque Avaliar?

Para Tavares; Deprebisteres (2009) deve-se avaliar não para determinar se

o aluno será ou não promovido, mas para emancipar, libertar e esclarecer o aluno

sobre seu desempenho e encontrar caminhos para superar as dificuldades

encontradas. Portanto, avaliar para poder interagir com o aluno, subsidiando-o e

encorajando-o a vencer os desafios.

Para Vasconcelos (2002), a questão fundamental para a avaliação, é como

encontrar estratégias de intervenção para que o aluno venha a aprender. Isto nos

permite a concepção de que o processo avaliativo deve ser contínuo,

constantemente inserido nas ações do professor e o mais diversificado possível.

2.3 Por que Diversificar os Instrumentos e Questões Avaliativas?

“Considerar a avaliação tão importante quanto à diversidade de critérios é

fundamental, pois seria interessante que o julgamento final fosse emitido baseado

em múltiplas situações, diferentes avaliadores e múltiplos instrumentos de avaliação”

(TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.58).

Baseando-se na afirmação acima, entende-se porque os alunos sentem-se

mais seguros e estimulados quando lhes é solicitados múltiplas maneiras de

expressarem seus aprendizados, principalmente, quando são oportunizados a terem

seus pensamentos próprios e podem elaborar respostas pessoais, mas todas

focando um mesmo objetivo.

“Os critérios de avaliação deveriam levar em conta uma série de fatores,

evitando o pensamento dicotômico: sim ou não; certo ou errado” (TAVARES;

DEPRESBITERES, 2009, p.58).

Porém, em alguns conteúdos caberia uma avaliação objetiva, meramente

como forma investigativa, sem a intenção de quantificar o aprendizado e, também

incorporar, na avaliação, o processo de negociação:

Na negociação discutem-se os critérios que deverão ser compartilhados pelo avaliador e pelo avaliado, pois diferenças individuais sempre ocorrerão se o significado da tarefa for negociado, negociados também deveriam ser os objetivos e critérios do processo e produto da aprendizagem, compreendidas com guias orientadores para o aluno e para o professor, além disso, como elementos necessários para a auto-avaliação e autorregulação tão importantes para a construção da autonomia (TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.57).

Sendo assim, acredita-se que o avaliador no momento de planejar uma

atividade avaliativa, deve ter bem claro o que vai avaliar, como vai avaliar,

respeitando as diferenças existentes na turma e negociando com os mesmos os

critérios exigidos.

2.4 Critérios de Avaliação

Para Tavares; Depresbiteres (2009), os instrumentos de avaliação de

aprendizagem são procedimentos elaborados e aplicados com a finalidade de

coletar informações e investigar sobre a aprendizagem dos alunos. À medida que se

mudam os critérios, muda-se o instrumento. Cada instrumento de avaliação tem seu

potencial, porém, jamais um instrumento único será eficiente para uma investigação

holística da aprendizagem. Elaborar um bom instrumento de avaliação não é tarefa

fácil. Ainda na visão dos autores, levar em conta os aspectos relacionados a seguir,

é fundamental no processo avaliativo: Quais as finalidades da avaliação? O que será

avaliado? Quais os critérios da avaliação? Qual o tempo que se dispõe para a

avaliação? Como zelar pela qualidade do instrumento que vai ser empregado? Que

uso se fará do resultado?

3 Metodologia

O presente trabalho foi desenvolvido no Colégio Estadual Profª. Maria Gomes

Bizerra, município de Ubiratã, com os alunos da 6ª série do ensino fundamental.

Através deste trabalho, realizou-se a aplicação de atividades e instrumentos

diversificados, na avaliação do aprendizado de Ciências. As atividades deste

trabalho foram desenvolvidas no segundo semestre de 2011, envolvendo

diretamente os alunos, um representante da equipe pedagógica da escola e o

professor PDE.

O desenvolvimento deste trabalho ocorreu de forma contínua, durante todo o

período, através do qual, se investigou o desempenho de cada aluno nas diversas

atividades desenvolvidas, durante a intervenção.

Os instrumentos avaliativos aplicados no desenvolvimento dessa pesquisa

foram: conhecimento prévio dos alunos; leituras; pesquisas; atividades práticas;

observação direta nas atividades diversas.

Através destes Instrumentos e levando-se em consideração as idéias de

Campos; Nigro (1999), os instrumentos acima foram aplicados de forma a permitir

que:

[...] os alunos expressem suas idéias; explicitem suas hipóteses e seus modelos explicativos; manifestem a diversidade de opiniões; criem situações de contraste e de conflito de idéias; promova ambiente propicio ao trabalho cooperativo mais do que ao trabalho competitivo; testes de hipóteses por meio de experimentos; abordagens diferentes para um mesmo problema; situações de comunicação e discussão das conclusões obtidas a partir das tarefas realizadas e, uma visão da ciência como uma interpretação de mundo e não como um conjunto de respostas prontas e definidas.

E baseado nas definições acima, investiga-se neste trabalho, a importância

de se avaliar ensinando.

Durante a intervenção, a avaliação foi considerada como peça integrante do

processo de ensino-aprendizagem.

• Na definição dos critérios para cada instrumento utilizado, foram

considerados os três tipos de abordagem a seguir:

• Abordagem Condutivista: Investigação da apropriação dos conceitos

(CAMPOS; NIGRO, 2009, p.42).

• Abordagem Construtivista: investigação da construção dos

conhecimentos adquiridos pelos alunos (CAMPOS; NIGRO, 2009, p.43).

• Abordagem Significativa: Investigação do significado útil para os alunos.

(CAMPOS; NIGRO, 2009, p.45).

• Avaliação Formativa: por ser mais democrática e interagir com os alunos,

permitindo identificar o momento de se fazer as intervenções necessárias.

Avaliação Contínua e Diversificada (foco principal): segundo Deprebisteres

(2009), a avaliação contínua está inserida nas atividades docentes diárias,

permitindo a aplicação de instrumentos de avaliação diversificados e propiciando o

acompanhamento permanente do progresso do aluno.

4 Resultados e Discussão

Neste trabalho, os conteúdos a seguir, foram abordados e avaliados, em

conformidade com o proposto no projeto: crustáceos; peixes; aves; mamíferos;

angiospermas; reprodução das plantas. Para cada atividade desenvolvida nesta

intervenção pedagógica, foram atribuídas menções em cores representando o nível

de desempenho do aluno, em cada um dos critérios avaliados no instrumento de

avaliação aplicado, de acordo com a legenda a seguir:

• Azul: se atingiu plenamente o objetivo – desempenho acima de 80%.

• Verde: atingiu satisfatoriamente o objetivo – desempenho entre 60 e 80%.

• Amarelo: seu desempenho foi regular entre 40 e 60%.

• Vermelho: desempenho insuficiente menor que 40%.

EXEMPLO DE REGISTRO DO DESEMPENHO MÉDIO DE UM ALUNO, AVALIADO DE ACORDO COM OS CRITÉRIOS ADOTADOS EM CADA INSTRUMENTO

Aluno: Nº. Série:INSTRUMENTO DE

AVALIAÇÃODESEMPENHO

Crustáceo Peixes Aves Mamíferos Plantas

Conhecimentos prévios

Leituras

Pesquisas

Atividades práticas

Atividades diversas

Observações diretas

(Adaptado da monografia: Avaliação do rendimento escolar como ferramenta de exclusão social. OSÓRIO, Débora. Pedagogia em Gestão Escolar, Rio de Janeiro: Universidade Veiga de Almeida, 2002).

Todavia, os resultados obtidos não serviram para fins classificatórios, mas como

subsídios para reflexões no conselho de classe, os dados foram convertidos em tabelas e

gráficos, apresentando com mais clareza os níveis de aproveitamento em forma de

porcentagens.

4.1 Ações Iniciais Realizadas no Desenvolvimento do Trabalho

Inicialmente, os pais da 6ª série A, foram convidados, para uma reunião com

a coordenadora pedagógica e a direção da escola, na qual todos os pais ficaram

cientes da implementação e de como seriam as avaliações no ensino-aprendizagem

de Ciências no referido período. No final da reunião lavrou-se uma ata, onde todos

os presentes assinaram.

A seguir, foi feita uma palestra com os alunos, tornando-os cientes dos

propósitos da intervenção. Inicialmente, muitos dos alunos, por não conhecerem o

processo, sentiram-se pouco motivados. Através da palestra os alunos foram

informados de todos os aspectos que seriam considerados durante o processo

avaliativo.

Os alunos foram também informados que as avaliações seriam

diversificadas, com o objetivo de proporcionar-lhes múltiplas possibilidades de

produções e que o acompanhamento seria contínuo. Finalmente, foram informados

sobre a forma de registro dos resultados obtidos, em menções de cores

representando os níveis de desempenhos.

4.2 Diagnóstico do Conhecimento Prévio dos Alunos

Segundo Espinoza (2007), a compreensão e interpretação de um novo

conteúdo pelo aluno estão diretamente relacionadas aos conhecimentos prévios que

ele já possui sobre o assunto. Portanto, é relevante que o professor faça este

diagnóstico, antes da abordagem do conteúdo, para que possa mediar e interagir

com seus estudantes de forma mais coerente.

Baseando-se nas definições acima, inicialmente, foram avaliados os

conhecimentos prévios de cada aluno, em relação aos temas abordados na

intervenção, para isto, os alunos responderam um questionário contendo questões

sobre a vivência e conhecimento sobre o assunto. Este procedimento contribuiu para

o diagnóstico inicial, do que o aluno já sabia sobre os conteúdos a serem

desenvolvidos, além de direcionar o trabalho docente no desenvolvimento desta

pesquisa.

TABELA 1 – APRESENTANDO ALGUMAS QUESTÕES RESPONDIDAS PELOS ALUNOS SOBRE CADA TEMA, PARA DIAGNÓSTICO DOS CONHECIMENTOS PRÉVIOS:

CRUSTÁCEOS 1- Você já viu algum de crustáceos comestíveis como: camarões, caranguejos, siris etc.?2- Alguém de sua família já morou no litoral?3- Você já usou alguma espécie de crustáceos em sua alimentação?4- Você conhece alguém que vive ou viveu da captura de algum tipo de crustáceos?5- Você sabe da importância destes seres na cadeia alimentar marinha?

PEIXES 1- Você conhece peixes? Já pescou?2- Você gosta de peixes?3- Cria algum tipo de peixe?4- Qual a importância das piracemas?

AVES 1- Você conhece muitos tipos de aves?2- Tem aves em sua propriedade? Para que?3- Você já prestou atenção em como as aves se alimentam?4- Conhece aves de hábitos noturnos?5- O que você sabe sobre a importância das aves?6- Já visitou um aviário?

MAMÍFEROS 1- Que mamíferos você conhece?

2- Têm mamíferos em sua propriedade? Para que fins?3- Você já prestou atenção em como os mamíferos se alimentam?4- Conhece mamíferos que tem hábitos noturnos?5- O que você sabe sobre a importância dos mamíferos?6- Já visitou um zoológico?

ANGIOSPERMASSão plantas que florescem e dão

frutos.

1- Baseado nesta informação responda as questões abaixo:2- Qual angiosperma você conhece?3- Qual você acha que é mais importante para sua família?4- Quais dessas plantas desapareceram de nossa região com o desmatamento?

REPRODUÇÃO DE PLANTAS

1- Você sabe como as plantas se reproduzem?2- Qual das formas de reprodução de plantas você conhece?

LEGENDA PARA TODOS OS QUADROS E GRÁFICOS A SEGUIR:

. Desempenho acima de 80% da expectativa

. Desempenho entre 60 a 80% da expectativa

. Desempenho entre 40 a 60% da expectativa

. Desempenho abaixo de 40% da expectativa

O Quadro e o Gráfico a seguir apresentam, sem fins classificatórios, o

número de alunos em cada nível, referente aos seus Conhecimentos Prévios em

cada conteúdo.

CONTEÚDOSNÍVEIS DE DESEMPENHO

- - - -

CRUSTÁCEOS 3 3 9 6

PEIXES 10 10 1 -

AVES 15 6 - -

MAMÍFEROS 15 6 - -

ANGIOSPERMAS 10 5 5 -

REPRODUÇÃO DE PLANTAS

6 10 4 -

Fig.1: Gráfico referente ao quadro dos conhecimentos prévios dos alunos.

Percebe-se ao analisar os dados do quadro acima que, os alunos não

apresentaram muitos conhecimentos prévios sobre crustáceos, isto se deve ao fato

de que a maioria deles, não conhece o litoral, mas, com relação aos conteúdos mais

familiarizados, apresentavam conhecimentos significativos.

Acredita-se que uma das maiores importâncias de se fazer o diagnóstico dos

conhecimentos prévios dos alunos, é nortear os trabalhos docentes no sentido de

referenciar o ponto de partida e forma de abordagem dos conteúdos.

4.2.1 Leituras

Para Espinoza (2007), a leitura em Ciências é um instrumento importante

para enriquecer o conhecimento do aluno, ampliar sua visão global e fundamentar

suas informações. Para tanto, os textos devem dar margens às reflexões sobre o

assunto pretendido, mas não deve ser muito denso, pois inviabilizaria as discussões.

Neste tipo de atividade, é imprescindível que o professor esteja interagindo com os

grupos, fazendo as devidas mediações, como: levantar hipóteses, instigar os alunos

a participarem, propor os textos selecionados, iniciar o debate e sugerir as questões

a serem discutidas. Neste procedimento avaliativo, não pode faltar o resumo, pois

fazendo atividade, o aluno contextualiza com as próprias palavras as principais

idéias do texto, além disso, é necessária a interação entre os grupos através de

CRUSTÁCEOSPEIXES

AVESMAMÍFEROS

ANGISPERMASREPR.PLANTAS

0

2

4

6

8

10

12

14

16

> 80 < 40 > 40 > 60

diálogos, pois isto estabelece a efetivação do processo de fixação das idéias em

discussão (PIVOPAR, 2007).

Em consideração a estas afirmações, realizaram-se como atividades de

avaliação do ensino-aprendizagem dos alunos, em cada conteúdo abordado na

intervenção, leituras de textos intimamente relacionados com o assunto em

desenvolvimento e previamente selecionados em livros didáticos, revistas, artigos

científicos, etc.

Em cada leitura, foram avaliados os seguintes critérios: espontaneidade na

leitura, isto é, o gosto e a satisfação pelo resumo com clareza, coerência do resumo

com o texto lido, interpretação das informações mais relevantes explícitas no texto,

compreensão das finalidades das informações referidas no texto, considerações

orais e escritas sobre cada leitura realizada, capacidade de confrontar as idéias do

texto com o conhecimento adquirido nas transmissões feitas pelo professor.

Convém destacar que, ao se considerar esta atividade como instrumento de

avaliação, não é suficiente apenas ler e depois responder algumas perguntas, mas

sim, torná-la um objeto real de aprendizagem, assistida e mediada na íntegra,

focando uma meta já bem definida.

Desenvolvimento das leituras: após a mediação do docente, sugerido as

questões a serem discutidas, informando sobre o objetivo fundamental da atividade

e os pontos mais relevantes em cada etapa, os textos a serem lidos foram atribuídos

a cada grupo, para a realização da leitura, e respectivo resumo. Após a conclusão

dos resumos por todos os grupos, foram feitos os debates seguidos de interações

entre os alunos, pontuando as palavras chaves, sempre escritas no quadro. Em um

clima aberto, democrático e de negociação os alunos puderam expor suas idéias

sobre cada texto e discutiram sobre a possibilidade de fazer uso dos conhecimentos

obtidos em seu dia a dia.

Os temas e textos trabalhados nas leituras podem ser observados no quadro

abaixo:

1ª LEITURACRUSTÁCEOS

FAVORETO, José Arnaldo,Componentes curriculares de Biologia, ed. Moderna, São Paulo 2005.

1) Importância dos crustáceos como alimentos para os humanos.2) Importância dos crustáceos para os ecossistemas aquáticos.

2ª LEITURAPEIXES

Revista Nova Escola, da Ed. Abril 2007.A AULA ESTÁ PERA PEIXEMarli A. S. B. Melita.Revista Nova Escola, da 2007, p.60-63.

1) Importância dos peixes na alimentação humana.2) Perigos da pesca predatória.3) Como evitar a poluição das águas e a contaminação dos peixes.

3ª LEITURAAVES

O que devemos saber sobre aves,ELIARDO; fRANÇA . Ed. Tecnoprinte S>A 2001.

1) Importância das aves para a alimentação humana.2) Aves de todo o mundo.3) Formas de alimentação das aves.

4ª LEITURAMAMÍFEROS

Zoologia de Valdir Fernandes, da Ed. EPU São Paulo, 1981.

1) Reprodução e alimentação dos mamíferos.2) Mamíferos aquáticos.3) Mamíferos terrestres

5ª LEITURAANGIOSPERMAS

FAVORETO, José Arnaldo,Coponentes curriculares de Biologia, ed. Moderna, São Paulo 2005.

1) Fisiologia das Angiospermas.2) Importância das angiospermas para os humanos.

6ª LEITURAREPRODUÇÃODE

PLANTAS

FAVORETO, José Arnaldo,Coponentes curriculares de Biologia, ed. Moderna, São Paulo 2005.

1) As diversas formas de reprodução das plantas.2) Importância da reprodução por sementes naturais.3) Utilidades das reproduções das plantas.

O Quadro e o gráfico a seguir apresentam, sem fins classificatórios, o

número de alunos em cada nível de desempenho referente ao Instrumento Avaliativo

Leitura, em seus respectivos conteúdos.

CONTEÚDOSNÍVEIS DE DESEMPENHO

- - - -

CRUSTÁCEOS 1ª LEITURA 7 7 6 1

PEIXES 2ª LEITURA 9 7 4 1

AVES 3ª LEITURA 9 8 3 1

MAMÍFEROS 4ª LEITURA 10 8 2 1

ANGIOSPERMAS 5ª LEITURA 11 7 2 1

REPR. PLANTAS 6ª LEITURA 11 7 2 1

Fig.2: Gráfico do quadro acima, referente ao desempenho em leituras.

Analisando o quadro e o gráfico da página anterior, verifica-se que, à medida

que decorreu a Implementação, houve um crescente desempenho dos alunos, nas

CRUSTÁCEOSPEIXES

AVESMAMÍFEROS

ANGISPERMASREPR.PLANTAS

0

2

4

6

8

10

12

> 80 < 40 > 40 > 60

realizações das atividades de leituras, observando-se os critérios considerados,

elevando-se assim, os desempenhos acima de 80% e a passagem de alunos do

desempenho médio para desempenho acima da média.

Neste tipo de atividade, é imprescindível que o professor esteja interagindo

com os grupos, fazendo as devidas mediações, como: levantar hipóteses, instigar os

alunos a participarem, propor os textos selecionados, iniciar o debate e sugerir as

questões a serem discutidas. Neste procedimento avaliativo, não pode faltar o

resumo, pois fazendo esta atividade, o aluno contextualiza com suas próprias

palavras as principais idéias do texto, além disso, é necessária a interação entre os

grupos através de diálogos, estes procedimentos estabelecem a efetivação do

processo de fixação das idéias em discussão.

4.2.2 Pesquisas Online

Segundo, (PARANÁ, 2008), depois de lidos os textos, é hora de se fazer a

síntese ou resumo, confirmando, ou refutando as idéias dos mesmos. Porém,

somente com as informações do texto, algumas lacunas ficam sem preenchimento,

daí a necessidade de se buscar em outras fontes, informações mais abrangentes.

Acredita-se então que, as pesquisas na internet complementem as informações dos

textos, por compartilhar com produções mais especializadas e globalizadas sobre o

assunto pretendido.

Como se percebe, o professor pode dispor desta importante ferramenta,

para enriquecer o aprendizado de seus educandos, mas ao utilizá-la como um

instrumento avaliativo, é necessário atribuir critérios bem definidos para o processo.

Em atenção às definições acima foram realizadas seis pesquisas online,

sendo uma para cada conteúdo abordado na Intervenção, todas desenvolvidas na

sala de informática, em contra turno. Para a realização das atividades, os alunos

foram divididos em duas turmas de treze alunos cada uma, permitindo assim que,

cada aluno tivesse acesso individualizado ao computador. As palavras chaves a

serem digitadas foram previamente selecionadas, de modo a acessar conteúdos

relacionados com mais segurança, o assunto em estudo.

Durante as pesquisas, os alunos fizeram anotações em seus cadernos dos

pontos mais importantes, imprimiram textos e alguns desenhos. Ao retornarem para

a sala de aula, fizeram interações com os demais, socializando os conceitos

apropriados pela pesquisa.

Todas as atividades de pesquisas foram acompanhadas pela coordenadora

pedagógica da escola. Durante o processo, foram consideradas como critérios

avaliativos as seguintes habilidades: autonomia nas pesquisas realizadas, isto é, se

consegue encontrar sozinho, os textos a serem pesquisados, organização das

pesquisas, coerência dos relatórios com a pesquisa feita, interações com os demais

colegas, seleção e anotação das informações mais relevantes obtidas em cada

pesquisa feita.

O quadro abaixo se refere aos temas pesquisados e seus endereços:

PESQUISA 1CRUSTÁCEOS

ENCICLOPÉDIA LIVRE:WIKIPÉDIA

HTTP://pt.wikipédia.org/wiki/crustáceos

1) Os crustáceos na teia alimentar aquática.2) Importância dos crustáceos como alimentos.3) Importância econômica e social dos crustáceos.

PESQUISA 2PEIXES

ENCICLOPÉDIA LIVRE:WIKIPÉDIA

HTTP://pt.wikipédia.org/wiki/peixe

1) Os peixes na teia alimentar aquática.2) Importância dos peixes como alimentação humana.3) Importância econômica e social dos peixes.

PESQUISA 3AVES

ENCICLOPÉDIA LIVRE:WIKIPÉDIA

HTTP://pt.wikipédia.org/wiki/aves

1) Hábitos alimentares das aves.2) Importância das aves nos ecossistemas terrestres e aquáticos.3)Importância econômica e social das aves.

PESQUISA 4MAMÍFEROS

ENCICLOPÉDIA LIVRE:WIKIPÉDIA

HTTP://pt.wikipédia.org/wiki/mamiferos

1) Evolução dos mamíferos.2) Os grandes mamíferos aquáticos.3) Importância econômica e social dos mamíferos.

PESQUISA 5ANGIOSPERMAS

ENCICLOPÉDIA LIVRE:WIKIPÉDIA

HTTP://pt.wikipédia.org/wiki/plantas

1) Angiospermas da nossa região.2) Importâncias ambientais e econômicas das angiospermas na natureza.

PESQUISA 6 REPRODUÇÃO

DEPLANTA

ENCICLOPÉDIA LIVRE:WIKIPÉDIAHTTP://pt.wikipédia.org/wiki/plant

1) Os vários tipos de reprodução das plantas.

O Quadro e o Gráfico a seguir apresentam, sem fins classificatórios, o

número de alunos em cada nível, referente ao desempenho em pesquisas.

CONTEÚDOS

NÍVEIS DE DESEMPENHO

- - - -

CRUSTÁCEOS Pesquisa 1 8 7 5 1

PEIXES Pesquisa 2 9 7 4 1

AVES Pesquisa 3 11 6 3 1

MAMÍFEROS Pesquisa 4 11 6 3 1

ANGIOSPERMAS Pesquisa 5 10 6 4 1

REPR. PLANTAS Pesquisa 6 10 6 4 1

Fig. 3: Gráfico do quadro acima, referente ao desempenho em pesquisas.

Analisando os dados do quadro acima, percebe-se pelos valores obtidos,

que há um maior interesse dos alunos pelas informações sobre aves e mamíferos,

em relação aos outros conteúdos abordados e que durante o desenvolvimento da

Intervenção, houve avanços dos mesmos nos desempenhos acima de 80%.

CRUSTÁCEOSPEIXES

AVESMAMÍFEROS

ANGISPERMASREPR.PLANTAS

0

2

4

6

8

10

12

>  80<  40>  40>  60

Acredita-se, portanto, que as pesquisas na Internet complementem as

informações dos textos, por compartilhar com produções mais especializadas e

globalizadas sobre o assunto pretendido.

Copiar e colar, essa tem sido a tática de muitos alunos para realizar um

trabalho de pesquisa indicado pelo professor, facilmente eles encontram na Internet

o assunto que foi sugerido e antes de ler, copiam e colam. É nesse momento que a

mediação do professor, consciente de que isto não é vantajoso para o aprendizado,

se faz necessária e o docente pode fazer da Internet a sua aliada.

Para isto, é preciso que interaja com os alunos e exija dos mesmos que

façam as argumentações e discussões do objeto pesquisado e para reforçar deve

pedir que façam as devidas interações, via online ou em sala de aula.

4.2.3 Atividades Práticas

Segundo as Diretrizes Curriculares de Ciências (PARANÁ, 2008), atividades

práticas são todos os procedimentos que efetivam e evidenciam no sentido concreto

os conhecimentos adquiridos pelos alunos na sala de aula. Esta atividade se bem

mediada pelo docente, insere os educandos em situações de investigação real, o

que fortalece a sua formação e o aproveitamento no seu cotidiano dos conceitos

apropriados. Além disso, é uma forma de proporcionar aos estudantes novas

possibilidades de reflexões e interações entre si. Para que esta ferramenta dê bons

resultados, é necessária a mediação constante do professor, exigindo relatórios,

clareza nas conclusões dos dados e relações com os conteúdos teóricos.

Em consideração ao discurso acima referenciado, para cada um dos temas

abordados nessa implementação foram realizadas e avaliadas atividades práticas.

Ainda em cada visita os alunos entrevistaram os produtores.

A seguir nos quadros abaixo, algumas perguntas feita pelos alunos nas suas

entrevistas:

PISCICULTOR

PERGUNTAS RESPOSTAS

Há quanto tempo o senhor cria peixes? Há uns 20 anos.

Quais são as vantagens de se criar peixes? Diversificar as atividades.

Quais as principais dificuldades neste ramo? Durante o frio, os peixes não crescem.

Os peixes demoram muito para crescerem até o peso ideal de abate ou pesca?

Depende do tipo de peixe, alguns demoram 2 anos.

Qual o tipo de peixe que vende mais caro? Piau.

O lucro com a criação de peixes é bom? É mais ou menos.

Pode-se criar todo tipo de peixes em represas como essa?

Não. Somente algumas espécies.

AVICULTOR

Há quanto tempo o senhor é avicultor? 6 anos.

Quais são as vantagens de ser um avicultor? Mudar as atividades.

Quais as principais dificuldades no ramo da avicultura? Precisa ser cuidado o dia inteiro.

As aves demoram muito para crescerem até o peso ideal de abate?

45 dias.

Que espécies de aves o senhor cria nessa propriedade? Frangos de corte.

Qual o alimento que é dado para elas? Ração composta.

O lucro com a criação de aves é satisfatório? É bom.

A ração que é dada para suas aves é produzida na região nossa?

Sim.

As práticas sobre Angiospermas e Reprodução das Plantas, foram feitas e

avaliadas através de visitas a bosques e lavouras da região, das quais foram tiradas

fotos e coletas para a montagem dos respectivos mostruários. Ressalta-se que, não

foram feitas coletas em áreas preservadas. Através destas atividades, o professor

pode avaliar os desempenhos dos alunos em critérios importantes para a construção

do aprendizado, como por exemplo, observações dos fatos, clareza no relatório,

conclusões dos dados obtidos, etc.

Todavia, neste trabalho, o objetivo principal das atividades práticas foi

avaliar a aptidão do aluno em relacionar seus conhecimentos teóricos com o seu

cotidiano. Portanto, para cada um dos temas propostos nessa implementação foram

realizadas e avaliados os desempenhos em atividades práticas referentes ao

assunto. As Atividades Práticas avaliadas neste trabalho foram desenvolvidas em

contra turno, através de visitas e entrevistas a agricultores, piscicultores, avicultores,

pecuaristas e agrônomos de nossa região, muito deles são pais de alunos da turma,

nestas ocasiões e autorizado pelo proprietário foram fotografadas: represas com

criação de peixes, aviários, granjas de suínos e bovinos.

Foram avaliadas: a coerência no desenvolvimento da atividade, organização

sequencial das etapas da prática realizada, realização em tempo hábil, deduções e

registros dos fatos mais relevantes observados, relatórios e conclusões. Pois,

segundo (PARANÁ, 2008), é fazendo atividades práticas que os alunos adquirem

conceitos de forma mais complexas e os utilizam para resolver problemas do

cotidiano.

O Quadro e o Gráfico a seguir, apresentam sem fins classificatórios, o

número de alunos em cada nível, referente ao desempenho em: atividades práticas.

CONTEÚDOS

NÍVEIS DE DESEMPENHO

- - - -

CRUSTÁCEOS Prática 1 10 5 5 1

PEIXES Prática 2 11 6 3 1

AVES Prática 3 11 6 3 1

MAMÍFEROS Prática 4 12 6 2 1

ANGIOSPERMAS Prática 5 12 6 2 1

REPR. PLANTAS Prática 6 12 6 2 1

Fig.4: Gráfico do quadro anterior, referente às atividades práticas.

CRUSTÁCEOSPEIXES

AVESMAMÍFEROS

ANGIOSPERMASREPR.PLANTAS

0

2

4

6

8

10

12

14

>  80<  40>  40>  60

Segundo as Diretrizes Curriculares de Ciências (2008), atividades práticas

são todos os procedimentos que efetivam e evidenciam no sentido concreto os

conhecimentos adquiridos pelos alunos na sala de aula.

No entanto, para que esta ferramenta dê bons resultados, é necessária uma

mediação constante por parte do professor, exigindo relatórios, clareza nas

conclusões dos dados e relações com os conteúdos teóricos.

Nas avaliações das atividades práticas desenvolvidas durante a Intervenção,

percebeu-se maior motivação e maior desempenho dos alunos, onde quase 60%

dos mesmos obtiveram resultados acima de 80%. Acredita-se, portanto, que os

mesmos possuem afinidades por este tipo de produção pedagógica.

4.2.4. Atividades Diversas

Considerar a avaliação das atividades diversas é tão importante quanto a diversificar os critérios avaliativos, pois isto permite ao docente situar o aprendizado do aluno frente à expectativa de aprendizado esperada. É, portanto, fundamental, e interessante que o resultado seja emitido baseado no julgamento de múltiplas situações, diferentes atividades e múltiplos instrumentos de avaliação (TAVARES; DEPRESBITERES, 2009, p.58).

Através das atividades diversas, o professor pode acompanhar e avaliar

todas as produções pedagógicas dos alunos como os desempenhos nas atividades:

gerais de classe e de fixação, na execução de tarefas, na elaboração de textos, na

execução e apresentação de trabalhos, na confecção de maquetes, na construção

de desenhos e recortes, nas avaliações escritas.

O Quadro e o Gráfico a seguir, apresentam sem fins classificatórios, o

número de alunos em cada nível, referente ao desempenho em atividades diversas.

CONTEÚDOS

NÍVEIS DE DESEMPENHO

- - - -

CRUSTÁCEOS 10 6 4 1

PEIXES 11 6 3 1

AVES 11 6 3 1

MAMÍFEROS 12 6 2 1

ANGIOSPERMAS 12 6 2 1

REPR. PLANTAS 12 6 2 1

Fig.5: Gráfico do quadro anterior, referente ao desempenho nas atividades

diversas.

Analisando-se o quadro, constata-se que a maioria dos alunos obteve

desempenho acima da média, nas atividades diversas realizadas, à medida que

decorreu a Implementação, se percebe também que houve um acréscimo

significativo no rendimento médio da turma.

CRUSTÁCEOSPEIXES

AVESMAMÍFEROS

ANGISPERMASREPR.PLANTAS

0

2

4

6

8

10

12

14

> 80 < 40 > 40 > 60

Entende-se que explorar atividades diversas faz com que os trabalhos

pedagógicos se tornem facilmente assimilados e adaptados a outras realidades,

para isto, basta que se tenha uma meta clara do ponto aonde se quer chegar.

Acredita-se que estes avanços foram influenciados pelas múltiplas

possibilidades oferecidas aos alunos ao avaliar seus aprendizados.

Mizukani (1999), afirma que o controle do aproveitamento escolar deve se

efetuar por meio de muitos critérios e instrumentos aplicados continuadamente e em

situações variadas, com reprodução livre, relacionamentos e situações práticas, isto

reforça a importância de se considerar todas as produções dos alunos

desenvolvidas na sala de aula.

Baseando-se nestas afirmações entende-se porque os alunos sentem-se

mais seguros e estimulados quando lhes é solicitados múltiplas maneiras de

expressarem seus aprendizados, principalmente, quando são oportunizados a terem

seus pensamentos próprios e podem elaborar respostas pessoais, mas todas

focando um mesmo objetivo.

4.2.5 Observação Direta

Para as Diretrizes Curriculares de Ciências (PARANÁ, 2008), o verdadeiro

sentido da Observação Direta na avaliação é acompanhar o desenvolvimento no

presente, orientar as possibilidades de desempenho no futuro, mudar as práticas

insuficientes, apontar novos caminhos para superar os problemas e fazer emergir

novas práticas educativas.

Assim, a Observação Direta no processo de avaliação de ensino e

aprendizagem é entendida como uma ferramenta metodológica, que auxilia o

professor a situar o aprendizado do aluno e os seus avanços de acordo com a

perspectiva das metas esperadas, para intervir se necessário.

Acredita-se, portanto, ser necessário que o professor sinta a vontade de

inovar e buscar alternativas que motivem melhor os alunos em seus aprendizados, a

fim de elaborar métodos e diagnósticos mais adequados.

Baseado nestas definições, através da observação direta fez-se os registros

e anotações diárias do desempenho e da vida escolar de cada aluno, e de todas as

dificuldades apresentadas por ele. Este procedimento permitiu a elaboração de um

diagnóstico constante ao longo das ações avaliativas realizadas.

Este recurso avaliativo permitiu realizar de forma continuada, todas as

atividades desenvolvidas na Intervenção, de acordo com os critérios estabelecidos

para cada Instrumento Avaliativo aplicado. Além disto, por este processo, foram

acompanhados e avaliados todos os dados referentes à vida escolar, as

participações nas atividades, a pontualidade, a frequência, o dinamismo, as

interações com os colegas, as dificuldades de assimilação dos conceitos, os

relacionamentos com a comunidade escolar e com a família, etc.

Nota-se, portanto, que todas as atividades desenvolvidas na sala de aula,

podem ser avaliadas pela observação direta, constituindo-se se esta no principal

processo de avaliação.

4.2.6 Aspectos observados e avaliados:

A) Pontualidade nas realizações das atividades.

B) Relacionamentos com os colegas e comunidade escolar.

C) Nível de atenção.

D) Esforço para apropriação dos conceitos.

E) Avanços no aprendizado.

F) Dinamismo nas atividades.

G)Frequências.

H) Articulações das idéias.

O quadro abaixo apresenta o modelo de tabela usado no acompanhamento

coletivo, feito pela observação direta:

ALUNOS INSTRUMENTOS

LEITURAS PESQUISAS AT. PRÁT. ATIV. DIV.

**************************** CRITÉRIOS CRITÉRIOS CRITÉRIOS CRITÉRIOS

A B C D E A B C D E A B C D E A B C D E

Nº NOME

1

2

3

-

-

O Quadro abaixo apresenta, sem fins classificatórios, o número de alunos

em cada nível, no desempenho geral da Intervenção.

TEMAS CRUSTÁCEOS PEIXES AVES MAMÍFEROS ANGIOSPERMAS

E

REPR. PLANTAS

DESEMPENHOS

A

Z

U

L

V

E

R

D

E

A

M

A

R

E

L

O

V

E

R

M

E

L

H

O

A

Z

U

L

V

E

R

D

E

A

M

A

R

E

L

O

V

E

R

M

E

L

H

O

A

Z

U

L

V

E

R

D

E

A

M

A

R

E

L

O

V

E

R

M

E

L

H

O

A

Z

U

L

V

E

R

D

E

A

M

A

R

E

L

O

V

E

R

M

E

L

H

O

A

Z

U

L

V

E

R

D

E

A

M

A

R

E

L

O

V

E

R

M

E

L

H

O

CONHE PRÉVIOS 3 3 9 6 10 10 1 0 15 6 0 0 15 6 0 0 10 5 5 0

LEITURAS 7 7 6 1 9 7 4 1 9 8 3 1 10 8 2 1 11 8 1 1

PESQUISAS 8 7 5 1 9 7 4 1 11 6 3 1 11 6 3 1 11 8 1 1

AT. PRÁTICAS 10 5 5 1 11 6 3 1 11 6 3 1 12 6 2 1 12 7 1 1

AT. DIVERSAS 10 6 4 1 11 6 3 1 11 5 3 1 12 6 2 1 12 7 2 1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

CONH. PRÉVIOSLEITURASPESQUISASAT. PRÁTICASAT. DIVERSAS

Fig.6: Gráfico representativo do desempenho geral de todas as atividades,

durante a intervenção.

Tomando-se por base os dados da tabela e o gráfico acima, constata-se que

os melhores rendimentos dos alunos ocorreram nas atividades práticas e atividades

diversas. Percebe-se também que os mesmos não apresentavam muitos

conhecimentos prévios sobre crustáceos, apresentavam médios conhecimentos

sobre reprodução de plantas, mas tinham bons conhecimentos sobre: peixes, aves,

mamíferos e plantas.

Todavia, a tabela e o gráfico acima apresentados, não pretendem classificar

os alunos, mas sim, transmitir uma idéia geral do nível de conhecimento alcançado

em cada instrumento avaliativo aplicado.

3 Conclusão

Tomando-se por base os resultados alcançados, expostos nos gráficos e

tabelas apresentados neste artigo, constata-se que:

Os alunos aceitaram bem os propósitos desta Implementação.

Os depoimentos de alunos e pedagogos demonstraram claramente a

relevância de se buscar novas alternativas no processo de avaliação do ensino-

aprendizagem. Como se pode observar nos depoimentos abaixo:

Eu gostei mais do jeito que o professor ta avaliando, porque assim todo mundo tem que fazer os exercícios. Tudo que a gente faz é valorizado, é bom porque a gente aprende mais (DEPOIMENTO DE ALUNO).Vale a pena, pois os alunos apresentaram mais interesse em resolver as atividades, houve melhora em relação ao primeiro semestre, conversei com alguns dos alunos e me disseram que estão gostando da Implementação, pode continuar assim, que assino embaixo (DEPOIMENTO DA COORDENADORA PEDAGÓGICA).

Diante das múltiplas possibilidades avaliativas, os alunos se destacaram

mais nas atividades práticas.

Com a realização deste trabalho foi possível se fazer várias reflexões sobre

a necessidade de mudanças nas práticas pedagógicas docentes, principalmente,

referentes às questões avaliativas.

Sendo no contexto constitucional a escolarização obrigatória, não faz

sentido uma avaliação meramente classificatória, constituindo-se em uma

ferramenta de exclusão ou retenção dos alunos menos favorecidos.

Os depoimentos de alunos e pedagogos demonstraram claramente a

relevância de se buscar novas alternativas no processo de avaliação do ensino-

aprendizagem.

Para que ocorram mudanças significativas é necessário romper com a atual

estrutura do trabalho pedagógico, nesse âmbito, a prática avaliativa para aprovar ou

reprovar deve ser abolida.

É necessária a discussão coletiva, referente à democracia das escolas e a

consciência política, para realmente acontecer a superação de conceitos

avaliativos, e se deixe a postura tradicional.

Acredita-se, portanto, que: apesar das dificuldades de se abolir os modelos

tradicionais, vale apena refletirmos na tentativa de tornar as avaliações mais

democráticas e atraentes para os alunos. Isto pode proporcionar-lhes mais

segurança e elevar a autoestima. Acredita-se também que, este procedimento

encoraje os alunos a permanecerem mais tempo na escola e, com isto, avancem

mais em seus estudos.

Embora este trabalho tenha focado a reflexão sobre novas alternativas de se

avaliar o ensino-aprendizagem, temos a consciência de que é passível de erros, por

tratar-se se de um ato eminentemente humano.

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