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ENTRADA LIVRE AUDITÓRIO 1 30 NOVEMBRO 2015 12H30 CENTRO DE INVESTIGAÇÃO Segue-nos em www.facebook.com/ISPA.IU Rua Jardim do Tabaco, 34 1149 - 041 Lisboa T. 218 811 700 F. 218 860 954 [email protected] www.ispa.pt Sara Mourão Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais HOST: Centro de Investigação em Educação PRÁTICAS DE LEITURA E ESCRITA NA PRÉ-ESCOLA ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIO CENTRO DE INVESTIGAÇÃO CICLO DE CONFERÊNCIAS 2015/2016 As crianças em idade pré-escolar iniciam seus processos de alfabetização e letramento compartilhando práticas de leitura e de escrita com os adultos. Elas apreendem os modos de leitura dos seus grupos culturais, as estruturas dos materiais de escrita circundantes nos contextos sociais e, sobre o sistema de escrita, formulam hipóteses para diferenciar a escrita do desenho e para compreender a relação entre as letras e os sons da linguagem oral. A partir do pressuposto acima, foi feito um estudo de práticas de leitura e escrita em três pré-escolas da rede de ensino de Belo Horizonte – Brasil, no ano de 2014. A pergunta que orientou o estudo, “Em que medida a linguagem escrita está presente nas ações das professoras e das crianças?”, nos fornece elementos para refletir sobre as possibilidades de aprendizagem e de inserção da criança no mundo da escrita a partir das seguintes categorias: o papel da escrita na organização da rotina das crianças, o uso da escrita para a construção da memória do grupo, a escrita como ferramenta para o trabalho intelectual das crianças na escola, a escrita como mediadora das relações sociais na escola, o sistema de escrita como um objeto de conhecimento das crianças e a formação literária na pré-escola. Os resultados indicam que o conjunto das estratégias pedagógicas observadas pode ser apreendido na perspectiva da alfabetização emer- gente (Teale e Sulzby, 1989; Brasvalic, 2005; Ferreiro & Teberosk, 1985), que compreende a aprendizagem das crianças como resultado do uso compartilhado da linguagem escrita com objetivos reais, da ação coletiva em pequenos grupos e da mediação dos adultos em seus processos de reflexão.

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AUDITÓRIO 1

30 NOVEMBRO 201512H30

CENTRODE INVESTIGAÇÃO Segue-nos em

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T. 218 811 700 F. 218 860 [email protected] www.ispa.pt

Sara MourãoFaculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais

HOST:Centro

de Investigaçãoem Educação

PRÁTICAS DE LEITURAE ESCRITA NA PRÉ-ESCOLA

ISPA - INSTITUTO UNIVERSITÁRIOCENTRO DE INVESTIGAÇÃOCICLO DE CONFERÊNCIAS 2015/2016

As crianças em idade pré-escolar iniciam seus processos de alfabetização e letramento compartilhando práticas de leitura e de escrita com os adultos. Elas apreendem os modos de leitura dos seus grupos culturais, as estruturas dos materiais de escrita circundantes nos contextos sociais e, sobre o sistema de escrita, formulam hipóteses para diferenciar a escrita do desenho e para compreender a relação entre as letras e os sons da linguagem oral. A partir do pressuposto acima, foi feito um estudo de práticas de leitura e escrita em três pré-escolas da rede de ensino de Belo Horizonte – Brasil, no ano de 2014. A pergunta que orientou o estudo, “Em que medida a linguagem escrita está presente nas ações das professoras e das crianças?”, nos fornece elementos para refletir sobre as possibilidades de aprendizagem e de inserção da criança no mundo da escrita a partir das seguintes categorias: o papel da escrita na organização da rotina das crianças, o uso da escrita para a construção da memória do grupo, a escrita como ferramenta para o trabalho intelectual das crianças na escola, a escrita como mediadora das relações sociais na escola, o sistema de escrita como um objeto de conhecimento das crianças e a formação literária na pré-escola. Os resultados indicam que o conjunto das estratégias pedagógicas observadas pode ser apreendido na perspectiva da alfabetização emer-gente (Teale e Sulzby, 1989; Brasvalic, 2005; Ferreiro & Teberosk, 1985), que compreende a aprendizagem das crianças como resultado do uso compartilhado da linguagem escrita com objetivos reais, da ação coletiva em pequenos grupos e da mediação dos adultos em seus processos de reflexão.