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FACULDADE INTEGRADA DE ENSINO SUPERIOR DE COLINAS
FIESC
CURSO DE DIREITO
O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO SISTEMA
PENAL BRASILEIRO
COLINAS DO TOCANTINS – TO
NOVEMBRO DE 2011
1
PAULO ANDERSON LOPES DE SOUZA
O PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO SISTEMA
PENAL BRASILEIRO
Projeto de pesquisa apresentado a Faculdade
Integrada de Ensino Superior de Colinas do
Tocantins – TO, como requisito parcial para
aprovação na disciplina de Projeto de Pesquisa
em Direito. Sob a orientação da Professora
Elistênia da Fonseca.
COLINAS DO TOCANTINS – TO
NOVEMBRO DE 20112
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO................................................................................................... 04
TEMA........................................................................................................................... 05
DELIMITAÇÃO DO TEMA................................................................................ 05
JUSTIFICATIVA................................................................................................ 06
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA..................................................................... 07
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE........................................................................ 08
OBJETIVOS...................................................................................................... 09
OBJETIVO GERAL........................................................................................... 09
OBJETIVOS ESPECÍFICOS............................................................................. 09
REFERENCIAL TEÓRICO................................................................................ 10
ORIGEM............................................................................................................ 10
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOAL HUMANA NO SISTEMA PENAL
BRASILEIRO.....................................................................................................11
3
METODOLOGIA............................................................................................... 14
MÉTODO........................................................................................................... 14
ABORDAGEM................................................................................................... 14
TÉCNICAS DE PESQUISA............................................................................... 15
CRONOGRAMA................................................................................................ 17
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 18
INTRODUÇÃO
Os princípios são as fontes basilares para qualquer ramo do direito, influindo
tanto em sua formação como em sua aplicação. Com relação ao direito penal isto
não poderia ser diferente, já que os princípios estão presentes naqueles dois
instantes, em sua formação e na aplicação de suas normas.
O direito penal é construído com base em princípios constitucionais, os quais
norteiam a sua construção e a sua vida, devendo conseqüentemente ser
respeitados. Desta feita as normas penais deverão estar em consonância com os
princípios constitucionais, quando não estando não terão nenhum valor, ainda que
votadas, promulgadas e publicadas.
O Estado Democrático de Direito funda-se nos princípios dos direitos e estes
garantem os direitos das pessoas, sejam eles individuais ou coletivos, os quais
visam, em última instância, à garantia da dignidade da pessoa humana, pois é ela
que representa o arcabouço político fundamental constitutivo do Estado e sobre o
qual se assenta todo o ordenamento jurídico. Por isso, é considerado como princípio
4
maior na interpretação de todos os direitos e garantias conferidos às pessoas no
texto constitucional.
No Brasil, dentre as conquistas da Constituição de 1988, considerada uma
das mais avançadas do mundo, em termos de direitos e garantias individuais,
destaca-se a inserção do princípio da dignidade da pessoa humana como um dos
fundamentos da própria existência da Constituição e do Estado Democrático de
Direito, exposto no artigo 1º, inciso III da Constituição Federal de 1988.
Diante desse enunciado, não resta ao legislador do direito penal, alternativa
senão cumprir o que determina a Constituição, não permitindo que sejam editadas
leis que coloquem em perigo a dignidade da pessoa humana.
TEMA
Direito Penal
DELIMITAÇÃO DO TEMA
O Principio da Dignidade da Pessoa Humana no Sistema Penal Brasileiro
5
JUSTIFICATIVA
Toda forma de conhecimento filosófico ou científico implica a existência de
princípios. Diante disso, através das peculiaridades dos princípios inerentes a cada
ramo do direito e da importância de sua influência, é que se torna extremamente
necessário o estudo de tais princípios.
Analisando o principio da dignidade da pessoa humana tem que como atributo
intrínseco da pessoa humana, expressando seu valor absoluto, sua dignidade não
pode ser desconsiderada, mesmo cometendo as ações mais indignas e infames.
Todos - mesmo os maiores criminosos - são iguais em dignidade, no sentido
de serem reconhecidos como pessoas - ainda que não se portem de forma digna
nas relações com seus semelhantes.
A dignidade da pessoa humana engloba necessariamente respeito e proteção
da integridade física e emocional (psíquica) em geral da pessoa, do que decorrem,
por exemplo, a proibição da pena de morte, da tortura e da aplicação de penas
corporais bem como a utilização da pessoa para experiências científicas
Cada ser humano é, em virtude de sua dignidade, merecedor de igual
respeito e consideração no que diz com a sua condição de pessoa, e que tal
dignidade não poderá ser violada ou sacrificada nem mesmo para preservar a
dignidade de terceiros, não afasta certa relativização ao nível jurídico-normativo.
A prática de atos indignos, embora não acarrete a perda da dignidade, acaba
por colocar quem os pratica numa condição de desigualdade na sua relação com os
seus semelhantes, o que pode acarretar a não observância do Princípio da
Dignidade da Pessoa Humana na aplicação das leis penais devidas e, por
conseguinte no Sistema Penal em um todo.
6
FORMULAÇÃO DO PROBLEMA
Em um Estado Democrático de Direito, como objetiva nossa Constituição
Federal, prioriza-se a realização do bem estar do ser humano e o respeito por sua
dignidade, sendo esta, um dos fundamentos expressamente previstos. Nossa
República rege-se, em suas relações internacionais, pela prevalência dos direitos
humanos, sendo que estes também orientam, internamente, todo o ordenamento
jurídico. Quase todas as Constituições dos modernos Estados Democráticos de
Direito, como a brasileira, partem deste princípio: a dignidade humana. Em nações
conduzidas por regimes autoritários não há compromisso com a garantia dos
Direitos Humanos. Em um meio social justo e pacífico, a dignidade da pessoa
humana é a viga mestra, sem sombra de dúvida. Na verdade, se quisermos avaliar a
evolução de uma sociedade, basta que pesquisemos o quanto esta mesma
sociedade protege a dignidade do homem. É neste aspecto que ela mostra a sua
alma.
Diante das premissas que ressaltam a importância dos princípios, e em
especial, o princípio da dignidade da pessoa humana, faz-se o seguinte
questionamento: “O princípio da dignidade humana é, na realidade, respeitado e
aplicado pelo arcabouço de leis penais brasileiras?”
7
FORMULAÇÃO DE HIPÓTESE
O princípio da dignidade da pessoa humana projeta a criação de um sistema
de defesa de direitos fundamentais e de liberdade contra agressões do Estado, de
cidadãos e de grupo de cidadãos. O processo penal é o instrumento que, sob a
égide de tal princípio, concilia as necessidades de segurança comunitária e de
proteção do imputado contra a intervenção oficial excessiva.
Da Constituição da República extraem-se princípios que regem o sistema
penal. Estes, ao longo da história, forjaram o rito processual. O princípio da
dignidade da pessoa humana, cada vez mais invocado pela jurisprudência, incide
sobre os princípios já consagrados (ampla defesa, contraditório, acusatório, etc.) e
alarga seus conceitos. As novas acepções reclamam alterações do modelo penal
em uso.
8
OBJETIVO
OBJETIVO GERAL
- Analisar os princípios constitucionais no sistema penal brasileiro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Elencar os princípios que regem a Constituição Federal, e, por conseguinte, as
legislações penais;
- Relatar a aplicação do Principio da Dignidade da Pessoa Humana no sistema
penal; e
- Pontuar as dificuldades de observância dos princípios normativos na aplicação das
leis penais no Brasil.
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REFERENCIAL TEÓRICO
ORIGEM
Fazendo uma digressão à origem histórica da dignidade da pessoa humana,
percebe-se que é do idealismo alemão de Immanuel Kant que talvez tenha surgido a
melhor expressão do seu conceito lógico-filosófico. A filosofia kantiana concebia o
homem como um ser racional, que existia como um fim e não como um meio,
diferentemente dos outros seres desprovidos de razão. Em função dessa condição
de ser racional, comum a todos os seres humanos, é que o homem poderia ser
chamado de pessoa – logo, pessoa humana. Essa pessoa humana seria dotada de
um valor intrínseco, um valor próprio da sua essência. Esse valor intrínseco seria
superior a qualquer preço e, por isso, seria um valor absoluto, uma qualidade
absoluta, ou – finalmente – uma dignidade absoluta. Essa dignidade absoluta seria a
qualidade essencial daquele ser racional, a pessoa humana, por isso dignidade da
pessoa humana, objeto de respeito e proteção.
Após o seu reconhecimento como valor moral, foi atribuído valor jurídico à
dignidade da pessoa humana, passando do âmbito da consciência coletiva para o
âmbito jurídico. A dignidade da pessoa humana passou a ser entendida como o
atributo inerente ao ser humano para exercício da liberdade e de direitos como
garantia de uma existência plena e saudável, razão pela qual passou a ter amparo
como um objetivo e uma necessidade de toda humanidade, vinculando governos,
instituições e indivíduos.
Apesar disso e apesar de todo arcabouço filosófico, moral e jurídico para a
proteção do homem, a história demonstrou que – desde a Antigüidade oriental até
os tempos atuais – nem sempre houve de fato o primado do ser humano sobre todos
os outros interesses. No Direito, isso fica claro quando se observa a aplicação da lei
penal desprovida de uma filtragem constitucional que resguarde a dignidade
10
humana.
O registro constitucional da dignidade da pessoa humana veicula a
superação de uma idéia de Estado enquanto fim em si próprio, substituindo-a
definitivamente por uma visão humanista de mundo. O Estado e todo o seu aparato,
portanto, são meios para o bem-estar do homem e não fins em si mesmos ou meios
para outros fins. Este é o valor fundamental escolhido pelo constituinte originário, o
centro do sistema, a decisão política básica do Estado brasileiro.
No Brasil, país cuja trajetória constitucional foi bastante conturbada e cuja
realidade política esteve sempre sob o jugo de períodos ditatoriais poucas vezes
atenuados, o ideal de proteção da dignidade da pessoa humana somente foi
reconhecido formalmente na ordem positiva com a promulgação da Constituição de
1988.
O advento da nossa Constituição consagrou o valor da dignidade da pessoa
humana como princípio máximo e o elevou, de maneira inconteste, a uma categoria
superlativa em nosso ordenamento, na qualidade de norma jurídica fundamental.
PRINCÍPIO DA DIGNIDADE DA PESSOA HUMANA NO SISTEMA PENAL
BRASILEIRO
É nos casos práticos que a afirmação do caráter dirigente da Constituição
revela sua importância e seu significado mais salientes, na medida que todo o
desenvolvimento da sociedade passa a ser submetido aos valores de ordem
constitucional. Assim, uma das conseqüências práticas desse reconhecimento é que
diretrizes como, por exemplo, a proteção da dignidade humana deixam de ser meras
sugestões filosófico-axiológicas para se tornarem imperativos fáticos em toda
amplitude do Direito projetado na sociedade.
A dignidade da pessoa humana possui duas dimensões que lhe são
constitutivas: uma negativa e outra positiva.
A dimensão negativa significa que a pessoa não venha ser objeto de ofensas
ou humilhações. Daí o nosso texto constitucional dispor, coerentemente, que
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"ninguém será submetido à tortura nem a tratamento desumano ou degradante" (art.
5º, III, CF).
Por sua vez, a dimensão positiva presume o pleno desenvolvimento de cada
pessoa, que supõe, de um lado, o reconhecimento da total autodisponibilidade, sem
interferências ou impedimentos externos, das possibilidades de atuação próprias de
cada homem; de outro, a autodeterminação que surge da livre projeção histórica da
razão humana, antes que uma predeterminação dada pela natureza.
Cada ser humano é, em virtude de sua dignidade, merecedor de igual
respeito e consideração no que diz com a sua condição de pessoa, e que tal
dignidade não poderá ser violada ou sacrificada nem mesmo para preservar a
dignidade de terceiros, não afasta certa relativização ao nível jurídico-normativo.
A prática de atos indignos, embora não acarrete a perda da dignidade, acaba
por colocar quem os pratica numa condição de desigualdade na sua relação com os
seus semelhantes, o que pode acarretar a não observância do Princípio da
Dignidade da Pessoa humana na aplicação das leis penais devidas e, por
conseguinte no Sistema Penal em um todo.
Ao defender a dignidade da pessoa humana para todos que estão à margem
da Lei, o legislador teve em mente o fato de a pena já não ter mais um caráter
somente retributivo. Modernamente, no Brasil, a partir da reforma do Código penal
de 1984, sua finalidade passou a ser mista, ou seja, ela é retributiva e preventiva,
conforme caput do art. 59.
Os doutrinadores do Direito Penal defendem que a pena deve ter uma
finalidade ressocializadora, punitiva e educativa. Dessa forma, ao defender que se
preserve a dignidade da pessoa humana do apenado, o legislador acredita na
capacidade do sistema de, punindo o infrator, educá-lo e ressocializá-lo, e na
capacidade que o mesmo tem de refletir sobre seu crime e não rescindir. Assim
sendo, é preciso esclarecer às pessoas que o enfoque sobre a figura da pena sofreu
grandes mudanças, saindo da esfera meramente retributiva, mera vingança estatal,
expiação pura e simples do mal cometido, para uma tentativa de prevenção,
adequando-se a pena ao tipo de delinquente objetivamente observado.
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Como filosofia é bastante interessante, porém na realidade, os presídios e
cadeias brasileiras se transformaram atualmente em escolas do crime, pois o Estado
não vem cumprindo bem o seu papel, nem para com a sociedade nem para com os
apenados. Quando o Estado se ausenta, alguém toma o seu lugar e, devido ao
senso de oportunismo, cabe ao criminoso tomar o lugar que deveria estar sendo
ocupado pelo Estado, assim é que nas cadeias e presídios brasileiros são formadas
as mais temidas quadrilhas de criminosos do país.
Não se pode conceber um processo penal que não tenha como pólo
orientador a idéia de respeito à dignidade da pessoa humana, quer seja ela vítima,
quer seja indiciado, réu ou sentenciado. O processo penal deve ser inclusivo e não
excludente. Ora, a pessoa humana é sujeito do processo e não seu objeto. A
resposta penal do Estado, veiculada por meio do processo, deve ter em vista a
recuperação do condenado e sua inclusão social, tarefa difícil que, reconhece-se,
não pode ser adimplida exclusivamente pelo Direito.
A despeito de todo o esforço legislativo e doutrinário, fruto do avanço das
ciências criminológicas e penitenciárias, na realidade, o que ocorre nos
estabelecimentos prisionais do Brasil, como na maioria dos países do mundo, são
multidões amontoadas de excluídos sociais, miseráveis condenados também ao
desrespeito a todos os seus direitos, anônimos estigmatizados pela falta de
esperança num futuro que o presente lhes nega.
Ao contrário do que se vivencia, a dignidade do homem e os direitos humanos
não são contrapontos do sistema penal. É um equívoco colocar, como se tem feito, o
paradigma humanitário como inimigo da persecução punitiva, já que essa função do
Estado pode se realizar plenamente, e alcançar sua finalidade, sem ofensa aos
valores jurídico-políticos máximos que na realidade são sua base.
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METODOLOGIA
A presente pesquisa se reporta a explicitar os obstáculos para a aplicação
dos princípios norteadores do Direito Penal Brasileiro.
Na visão de Antônio Henriques e João Bosco Medeiros “a definição de
metodologia inclui prática de estudo da realidade que consiste em dirigir o espírito
na investigação da verdade”. É um instrumento, uma forma de fazer ciência. Ao citar
Pedro Demo, em sua obra “Introdução à metodologia da ciência” a metodologia
cuida dos procedimentos, das ferramentas, dos caminhos.
Assim, a pesquisa que ora se apresenta está assim delineada:
MÉTODO
Diante da pesquisa aventada, o método que mais se amolda à sua
explicitação será o dedutivo. Na visão de Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade
Marconi o método dedutivo “tem o propósito de explicar o conteúdo das premissas,
ou seja, corresponde à extração discursiva do conhecimento a partir de premissas
gerais aplicáveis a hipóteses concretas, pois procede do geral para o particular”.
Ainda na visão das ilustres autoras,
“para a metodologia, é de vital importância compreender
que, no modelo dedutivo, a necessidade de explicação
não reside nas premissas, mas, ao contrário, na relação
entre as premissas e a conclusão (que acarretam)”.
Por outro lado, não é necessário que o princípio geral aduzido seja uma lei
causal: a explicação de por que algo deve ser como é não está limitada a esse algo
ser efeito de certas causas. O modelo dedutivo pode explicar, por exemplo, em
termos de propósito, já que a necessidade de explicação é lógica e não causal.
ABORDAGEM
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A espécie de abordagem a ser empregada no presente projeto será a
abordagem qualitativa, tendo em vista que a mesma não se preocupa com a busca
pela verdade dos fatos, e sim pela lógica que o permeia. A supramencionada
abordagem evidenciada na presente pesquisa se resume no fato de que a falta de
educação massiva da sociedade, no que diz respeito à criminalidade e
ressocialização dos infratores, são causas ensejadoras da problemática que é a não
observância dos princípios norteadores do Direito Penal, configurando uma questão
lógica, corroborado na assertiva de que em nosso ordenamento jurídico o indivíduo
não pode, de maneira alguma, valer-se de sua própria torpeza.
Existe mais um fator alusivo à aventada abordagem, no sentido de que a
mesma interpreta fatos segundo critérios consubstanciados na realidade, não se
preocupando na agregação de informações e sim na interpretação dos fatos da
forma que se sucedem.
Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi conceituam a pesquisa
qualitativa nos seguintes termos:
“Na pesquisa qualitativa há um mínimo de
estruturação prévia. Não se admitem regras precisas, como
problemas, hipóteses e variáveis antecipadas, e as teorias
aplicáveis deverão ser empregadas no decorrer da
investigação.”
A supramencionada autora cita a definição de Roberto Jerry Richardson.
Segundo o mesmo a pesquisa qualitativa “pode ser caracterizada como a tentativa
de uma compreensão detalhada dos significados e características situacionais
apresentadas pelos entrevistados, em lugar da produção de medidas quantitativas
de características ou comportamentos”. A referida autora não se olvida em citar a
definição de Maria Cecília de Souza, segundo o qual a pesquisa qualitativa
“responde a questões particulares”.
TÉCNICAS DE PESQUISA
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O meio a ser utilizado será a pesquisa bibliográfica e a pesquisa explicativa,
extraindo diversas opiniões de doutos doutrinadores de renome nacional com
relação ao tema, e, ao mesmo tempo, buscar identificar as causas ensejadoras da
problemática apresentada.
Tal afirmativa se corrobora no sentido de que o autor se valerá de obras
doutrinárias de peso no assunto, disciplinando diversos posicionamentos de grandes
autores renomados ao assunto, aduzindo a peculiaridade existente em todos os
posicionamentos.
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CRONOGRAMA
ATIVIDADES
2011 2012
Out. Nov. Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Mai.
Encaminhamento do
Projeto ao Professor
Orientador
X
Conclusão do Projeto X
Entrega do Projeto ao
Professor Orientador
X
Apresentação do Projeto X
Preparação para
Apresentação da
Monografia
X
X
X
X
X
X
Apresentação da
Monografia X
17
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CHAGAS, Leonel Rodrigues. Princípios do Direito Penal: um estudo do Princípio da Dignidade da Pessoa Humana. http://www.conteudojuridico.com.br/?artigos&ver=1055.30500&seo=1 – Acessado em 28/11/11 ás 17:30min
Constituição da República Federativa do Brasil: Promulgada em 05 de outubro de 1988/obra coletiva de autoria da Editora Saraiva com a colaboração de Antonio Toledo Pinto, Marica Cristina Vaz dos Santos Windt e Lívia Céspedes – 37° edição atualizada e ampliada – São Paulo: Saraiva, 2005.
HENRIQUES, Antônio e MEDEIROS, João Bosco. Monografia no Curso de
Direito: Trabalho de Conclusão de Curso: Metodologia e Técnicas de pesquisa, da
escolha do assunto à apresentação gráfica. 4. ed. – São Paulo: Atlas, 2004.
KIRST, Carolina Pereira. O princípio da dignidade humana frente ao sistema prisional: Graves omissões e contradições em relação à legislação vigente. http://jus.com.br/revista/texto/12461 - Publicado em 03/2009 - Acessado em 28/11 ás 18:30min
MARCONI, Marina de Andrade e LAKATOS, Eva Maria. Fundamentos de Metodologia Científica. 22. ed. Atlas: São Paulo 2007.
PIMENTEL, José Eduardo de Souza. O Princípio da Dignidade da Pessoa
Humana no Processo Penal. Revista Internacional de Direito e Cidadania, n. 7, p.
59-79, junho/2010
18