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Tribunal de Contas do Município de São Paulo Nº 35 Março - Abril/2007 www.tcm.sp.gov.br ISO 9001 PREFEITO DE SÃO PAULO FEZ VISITA AO TRIBUNAL O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, acompanhado do secretário de Infra-Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, visitou o Tribunal de Contas no dia 10 de abril. Na foto (da dir. para a esq.), presidente Antonio Carlos Caruso, secretário de Infra- Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, prefeito Gilberto Kassab, conselheiro corregedor Roberto Braguim, conselheiro Eurípedes Sales, vice-presidente Edson Simões, secretário geral do TCM, João Alberto Guedes, e conselheiro Maurício Faria. MANUTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO ISO 9001: 2000 NO TCMSP O Tribunal de Contas obteve a manutenção da sua certificação ISO 9001:2000, após auditoria externa realizada pela BSI no dia 24 de abril. No relatório, os auditores destacaram a maturidade do Sistema de Gestão do Tribunal de Contas. Na foto, auditores da BSI reunidos com a Alta Direção do TCM. SECRETÁRIO DE FINANÇAS ENTREGOU AO TCMSP AS CONTAS DE 2006 Pág. 2 O secretário de Finanças do Município de São Paulo, Luiz Fernando Wellisch, esteve no TCM no dia 28 de março, acompanhado de sua equipe, para entregar o Balanço Geral das Contas da Prefeitura referente ao exercício de 2006. Na foto (da dir. para a esq.), presidente Antonio Carlos Caruso, diretora técnica da Secretaria de Finanças, Maria Cristina Martins, secretário de Finanças, Luiz Fernando Gusmão Wellisch, conselheiro Maurício Faria, secretário geral do TCM, João Alberto Guedes, e vice- presidente Edson Simões. No plano de fundo, membros da equipe da Secretaria de Finanças. Pág. 20 Pág. 16

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Tribunal de Contas do Município de São Paulo Nº 35 Março - Abril/2007

www.tcm.sp.gov.br

ISO 9001

PREFEITO DE SÃO PAULO FEZ VISITA AO TRIBUNAL

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, acompanhado do secretário de Infra-Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, visitou o Tribunal de Contas no dia 10 de abril. Na foto (da dir. para a esq.), presidente Antonio Carlos Caruso, secretário de Infra-Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, prefeito Gilberto Kassab, conselheiro corregedor Roberto Braguim, conselheiro Eurípedes Sales, vice-presidente Edson Simões, secretário geral do TCM, João Alberto Guedes, e conselheiro Maurício Faria.

MANUTENÇÃO DACERTIFICAÇÃO ISO

9001: 2000 NO TCMSP

O Tribunal de Contas obteve a manutenção da sua certificação ISO 9001:2000, após auditoria externa realizada pela BSI no dia 24 de abril. No relatório, os auditores destacaram a maturidade do Sistema de Gestão do Tribunal de Contas. Na foto, auditores da BSI reunidos com a Alta Direção do TCM.

SECRETÁRIO DE FINANÇAS ENTREGOU AO TCMSP AS CONTAS DE 2006

Pág. 2

O secretário de Finanças do Município de São Paulo, Luiz Fernando Wellisch, esteve no TCM no dia 28 de março, acompanhado de sua equipe, para entregar o Balanço Geral das Contas da Prefeitura referente ao exercício de 2006. Na foto (da dir. para a esq.), presidente Antonio Carlos Caruso, diretora técnica da Secretaria de Finanças, Maria Cristina Martins, secretário de Finanças, Luiz Fernando Gusmão Wellisch, conselheiro Maurício Faria, secretário geral do TCM, João Alberto Guedes, e vice-presidente Edson Simões. No plano de fundo, membros da equipe da Secretaria de Finanças.

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N O T A S

TCMSP PARTICIPOU DO CURSO DE REFORMA PREVIDENCIÁRIAA supervisora da Unidade Técnica de Aposenta-

doria e Pensões do TCM, Lectícia Maria Dias e Silva, e a assessora Jurídica da Secretaria Geral, DanielaHaddad Franco, representaram o TCM no Curso de Reforma Previdenciária, realizado nos dias 12 e 13 de abril, no Bonaparte Bluepoint Hotel, em Brasília.

Com o objetivo de orientar os técnicos que atu-am na área de Previdência e aprimorar a qualidade do

trabalho face às constantes alterações na legislação que rege a matéria, o Curso de Reforma Previden-ciária, promovido pela Zenith Treinamento e Capacita-ção, trouxe à discussão as recentes reformas na Pre-vidência decorrentes das Emendas Constitucionais nºs 20/98, 41/2003, 47/2003, da Lei 10.887/2004 e da atual Orientação Normativa 01/2007 – SPS/MPS.

AUDITORIA EXTERNA REALIZADA NO TCMSP RECOMENDOUA MANUTENÇÃO DA CERTIFICAÇÃO ISO 9001: 2000 AO TCMSP

O Tribunal de Contas do Município de São Paulo obteve a recomendação da continuidade da certificação ISO 9001:2000, após auditoria externa realizada pela BSI no dia 24 de abril. A visita integrou o calendário de auditorias contínuas, realizadas semestralmente com o objetivo de avaliar a conformidade do Sistema de Ges-tão certificado.

Na ocasião, foram avaliados Sistema de Gestão/Alta Direção/Escritório da Qualidade - ETQC e as coor-denadorias de Educação, Apoio e Estratégia. Os resul-tados da auditoria foram apresentados pelos auditores Luiz Antonio Haruo Yochikawa e Orlando Aoyagui du-rante reunião com a Alta Direção do TCM e represen-

tantes das coordenadorias avaliadas. Os auditores não registraram ne-

nhuma não-conformidade e apenas uma oportunidade de melhoria: considerando que os papéis utilizados nos procedimen-tos de auditoria são registros, os audi-tores recomendaram a avaliação da ne-

cessidade da complementação desta informação no Procedimento de Controle de Registros N-EQ-008.

No relatório final, a auditoria destacou a ma-turidade do Sistema de Gestão, demonstrada pelo comportamento das pessoas durante o processo de avaliação e pelos resultados dos indicadores que, se-gundo os auditores, evidenciam uma constância de valores em relação às metas estabelecidas.

A próxima auditoria acontecerá em outubro de 2007, oportunidade em que serão avaliados o Pro-cesso de Gestão/Alta Direção e as coordenadorias de Transporte e Meio Ambiente, Saúde e Contas.

Auditores apresentaram os resultados durante reunião com a Alta Direção, representantes do ETQC e das coordenadorias avaliadas. No detalhe, o auditor Orlando Aoyagui durante auditoria na coordenadoria de Estratégia

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N O T A S

NOVO MÓDULO DE CONSULTA DO SISTEMA DE JURISPRUDÊNCIA

O Sistema de Jurisprudência, desde o último

mês de março, passou por nova formatação, já dispo-

nibilizada na Intranet para consulta dos servidores do

Tribunal de Contas.

A nova versão ampliou o espectro da pesquisa,

tornando-a viável não somente no ementário, mas

também no corpo do texto. As consultas podem ser

realizadas de maneira diversificada: por número de

processo, por palavra-chave, por uma frase exata ou

uma expressão lógica, com a expressão “e” ou “ou”.

O resultado positivo é fruto do trabalho per-

manente da Comissão de Jurisprudência, que prima

pela existência de um sistema efetivamente operante,

aliado aos avanços tecnológicos da equipe de De-

senvolvimento do Núcleo de Informática - NTI, que

viabilizou a ferramenta de pesquisa. Também con-

tribuíram para o sucesso do trabalho, as equipes de

Infra-Estrutura e Suporte do NTI, que atuaram na im-

plantação do Novo Sistema.

O Sistema de Jurisprudência do Tribunal, que

existe há uma década, já congrega aproximadamente

900 processos. A portaria 580/97, publicada em 1º de

janeiro de 1997, constituiu a equipe de trabalho respon-

sável pela consolidação do Sistema de Jurisprudência,

supervisionada pelo secretário geral do TCM, João

Alberto Guedes. Desde então, o Sistema tem se apri-

morado com o objetivo de superar as dificuldades de

pesquisa, agilizar as consultas, dar transparência aos

atos e visibilidade aos mecanismos de trabalho da Ins-

tituição.

Todos os processos submetidos a arquivamento,

após efetivo trânsito em julgado, são encaminhados à

Comissão de Jurisprudência para triagem e inserção no

Sistema.

Tela de pesquisa na versão anterior

Versão atual da tela de pesquisa do Sistema de Jurisprudência

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N O T A S

CONSELHEIRO ROBERTO BRAGUIM PARTICIPOU DO ENCONTRODO COLÉGIO DE CORREGEDORES NA CIDADE DE MACEIÓ

O conselheiro corregedor Roberto Braguim este-ve na cidade de Maceió, Estado de Alagoas, para par-ticipar, simultaneamente, nos dias 29 e 30 de março, como corregedor do TCM, do III ECCOR – Encontro do Colégio de Corregedores dos Tribunais de Contas do Brasil e, como representante do órgão, designado pelo presidente Antonio Carlos Caruso, do Pré-Congresso da ATRICON – Associação dos Membros dos Tribunais de Contas do Brasil.

Em sessão plenária realizada no dia 11 de abril, o conselheiro corregedor Roberto Braguim levou ao co-nhecimento do plenário o relatório de atividades desen-volvidas em Alagoas, reproduzido a seguir.

No primeiro dia de atividades do ECCOR, fo-ram proferidas palestras pelo desembargador federal Francisco de Queiroz Cavalcanti, presidente do Tribu-nal Regional Federal da 5ª Região, cujo tema foi “De-cisões dos Tribunais de Contas-Efetividade e Controle Judicial”, e pelo ministro Ubiratan Aguiar, do Tribunal de Contas da União, acerca de tema de interesse atinen-te aos tribunais, ambas seguidas de amplos debates. Foi apresentada e debatida a pauta do XXIV Congresso dos Tribunais de Contas do Brasil, que ocorrerá no mês de novembro do corrente ano, na cidade de Aracaju, no Estado de Sergipe. O conselheiro Luiz Sérgio Gadelha, coordenador do Programa de Modernização do Siste-ma de Controle Externo dos Estados, Distrito Federal e Municípios Brasileiros – PROMOEX junto à ATRICON e ao Instituto Ruy Barbosa - IRB, e o conselheiro Salomão Ribas, presidente do IRB, expuseram o momento atual e as próximas etapas do PROMOEX, tendo a Comissão

deste, coordenada pelo ministro Benjamin Zymler, do Tribunal de Contas da União, exposto sobre a Lei Pro-cessual dos tribunais de contas.

No segundo dia de atividades, houve a assinatu-ra de um convênio entre o IRB, a CEDASC (Autarquia de Tecnologia da Informação vinculada ao Tribunal de Contas do Estado da Bahia) e o Tribunal de Contas do Estado da Bahia. Também foi realizada a reunião de conclusão do ECCOR. Reafirmando a importân-cia de sua efetiva atuação na busca pelo aperfeiçoa-mento das ações do controle externo da administra-ção pública brasileira, o Colégio de Corregedores dos Tribunais de Contas do Brasil, baseando-se em sua constante preocupação com o funcionamento e a atu-alização dos tribunais de contas do Brasil, decidiu, por unanimidade:

1 – Apoiar a criação do Fórum Virtual Perma-nente de Discussões para assuntos relativos às ati-vidades de correição, como forma de manter uma preocupação constante com o fortalecimento das Corregedorias;

2 - Sugerir às Corregedorias dos tribunais de contas do Brasil a adoção de normas de uniformiza-ção de procedimentos, com o propósito de evitar dis-paridades significativas no exercício da função corre-cional;

3 – Destacar a importância da troca de expe-riência entre as Corregedorias dos tribunais de con-tas do Brasil, especialmente no que toca à operacio-nalização dos programas e políticas decorrentes do PROMOEX;

4 – Demonstrar preocupação com a efetivida-de das decisões das cortes de contas, mormente no que diz respeito ao entendimento que em torno delas possa manifestar o Poder Judiciário, na solução de demandas que a ele sejam levadas, tendo por objeto decisões do Controle Externo.

Foi, ainda, criado o Prêmio Ministro Luiz Galloti e aprovado o regulamento do I Concurso Nacional de Monografias promovido pelo Colégio de Corregedo-res. Deliberou-se, finalmente, que o IV Encontro do Colégio de Corregedores será realizado, nos termos do Estatuto, em outubro do corrente ano, na Cidade de Florianópolis, Estado de Santa Catarina, em data a ser definida pelo Conselheiro Corregedor do Tribu-nal de Contas daquele Estado.

III ECCOR, realizado em Alagoas

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N O T A S

IASP CRIOU A SEMANA MIGUEL REALEO Instituto dos Advogados de

São Paulo - IASP criou a Semana Mi-

guel Reale, em homenagem a um dos

maiores juristas brasileiros.

A primeira Semana Miguel Rea-

le aconteceu entre os dias 23 e 26 de

abril, na sede do Instituto, no Centro de

São Paulo, com uma extensa progra-

mação.

O evento será realizado anual-

mente, sempre em abril, mês da morte do jurista Mi-

guel Reale, que faleceu no ano passado.

Miguel Reale celebrizou-se por ser criador da

Teoria Tridimensional do Direito, segundo a qual a

Doutrina deve ser analisada sobre os prismas do fato,

do valor e da norma. Foi professor e reitor da Univer-

sidade de São Paulo por duas vezes e secretário de

Justiça do Estado de São Paulo. Contri-

buiu na elaboração da Constituição Fe-

deral em 1946, na redação da Emenda

Constitucional nº 1, de 1969, sistemati-

zou o anteprojeto do novo Código Civil

e teve participação decisiva na redação

da Constituição Federal vigente.

O ilustre jurista compareceu ao

TCM em diferentes oportunidades.

Proferiu palestra durante o Seminário

sobre a Reforma do Código Civil. Na ocasião, foi demo-

radamente aplaudido por centenas de participantes e

homenageado pelo colegiado do Tribunal.

A Academia Paulista de Letras também prestou

homenagem ao jurista durante a Semana Miguel Rea-

le, realizando uma sessão solene de encerramento do

evento, com a presença dos seus ilustres membros.

20ª REUNIÃO DE ANÁLISE CRÍTICA PELA ALTA DIREÇÃOAconteceu, no último dia 10 de abril, a 20ª Reu-

nião de Análise Crítica pela Alta Direção do TCM.

O encontro, conduzido pelo subsecretário de

Fiscalização e Controle, Lívio Fornazieri, pelo chefe

do Núcleo de Tecnologia da Informação, Mário Au-

gusto de Toledo Reis, e pelo coordenador do Escritó-

rio da Qualidade, José Alberto Bicudo Paranhos, teve

por objetivo avaliar o desempenho do Sistema de

Gestão da Qualidade (SGQ) do Tribunal de Contas,

seus resultados, oportunidades de melhoria e neces-

sidades de mudança.

Os assuntos discutidos incluíram, ainda, plane-

jamento estratégico, sistemas de documentação ele-

trônica, layout, sistema de jurisprudência e Promoex.

Presidente Antonio Carlos Caruso, conselheiro Maurício Faria erepresentantes dos gabinetes participaram da reunião

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PALESTRA REALIZADA DURANTE SEMINÁRIO NO TCMSPINSTRUIU PROCESSO DO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL

O Ministério Público Federal emitiu, recentemen-te, um parecer apoiado em considerações feitas pelo professor e doutor em direito processual, Flávio Luiz

Professor Flávio Yarshell (com o microfone) durante o I Seminário de Direito Administrativo, promovido pelo TCM em outubro de �00�

Yarshell, durante palestra ministrada no I Seminário de Direito Administrativo, promovido pelo TCM em outubro de 2003. No documento, o Ministério Público Federal fez referência ao site do Tribunal, que foi usa-do como fonte de pesquisa.

Segue abaixo o trecho do parecer do Ministério Público que cita a consulta ao site do TCM:

“À míngua de referências doutrinárias específi-cas do instituto litisconsorcial aos procedimentos que tramitam no sistema pátrio de defesa da concorrên-cia, vale trazer à baila pronunciamento do Prof. Flávio Luiz Yarshell, intitulado “As Partes no Processo Ad-ministrativo e a Legitimação dos Interessados”, por ocasião do I Seminário de Direito Administrativo do Tribunal de Contas do Município de São Paulo 13, em 1º de outubro de 2003. 1� – Documento disponível no sítio do Tribunal de Contas do Município de São Paulo.”

AUMENTA O NÚMERO DE UNIVERSITÁRIOS INTERESSADOS NO PROGRAMA DE VISITAÇÃO REALIZADO PELO TRIBUNAL

O Programa de Visitação expande-se a cada ano e tem atraído grande número de estudantes interessa-dos em conhecer o Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Já compareceram, em 2007, alunos das universidades Presbiteriana Mackenzie, Centro Univer-sitário Assunção (UNIFAI), Damásio de Jesus e Ban-

deirante de São Paulo (UNIBAN).Desde o começo do ano, cerca de 80 alunos participaram de pales-tras proferidas pelos técnicos da instituição, os quais discorreram

sobre a missão e o funcionamento do TCM. Ao fi-nal, os visitantes conheceram as dependências da Subsecretaria de Fiscalização e Controle, da Coor-denadoria Processual e da Assessoria Jurídica de Controle Externo, tendo, em cada uma delas, ex-plicações das funções e dos trabalhos realizados.

Alunos do curso de Direito da Faculdade Damásio de Jesus participaram do último Programa de Visitação, realizado no dia 1� de abril. Na ocasião, os trabalhos foram abertos pelo presidente Antonio

Carlos Caruso

N O T A S

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A R T I G O S

Abrão Blumen [*]

IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DE CONTROLE PARA GERAÇÃO DE INFORMAÇÕES E APOIO ÀS DECISÕES DOS ADMINISTRADORES PÚBLICOS

Sem nos aprofun-darmos no recente

caos aéreo que tomou conta do País, pode-mos apontar como cau-sas dominantes para a crise aeroviária que ul-trapassou em muito as fronteiras do Brasil: re-cursos mal administra-dos, inadequado plane-jamento operacional, aeroportos sem es-trutura para atender

à atual demanda, falta de controladores de tráfego aéreo, radares apresentando zonas cegas, comuni-cações por rádio falhas, desempenho administrativo insatisfatório, panes e interrupções constantes em equipamentos considerados desgastados como os Cindactas e ILS e falta de investimento em recursos humanos.

A declaração do Sindicato Nacional dos Traba-lhadores de Proteção ao Vôo, durante a atual crise, jogou ainda mais lenha sobre a discussão do controle aéreo brasileiro: “Os equipamentos de controle de trá-fego aéreo não são confiáveis”.

E o que tudo isso tem a ver com o nosso artigo?O momento atual pelo qual passa a sociedade

brasileira tem exigido cada vez mais de nossos admi-nistradores públicos, no sentido de cobrar-lhes não só honestidade, atendimento à legislação em vigor, ética profissional, boa gestão dos recursos públicos e transparência dos seus atos de governo, mas, tam-bém, em especial, um maior controle nas entidades que lhes cabe administrar.

Esse novo enfoque implica, necessariamente, nova postura e qualificação/profissionalização dos servidores públicos; a instituição de um sistema de análise, avaliação, controle e monitoramento da exe-cução dos programas de trabalho do governo; uma estrutura administrativa com atribuições e responsabi-lidades bem definidas, e a existência de um ambiente propício para fomentar a economicidade, eficiência, eficácia e efetividade dos atos de gestão no dia-a-dia das entidades públicas.

Deve-se entender o controle interno como parte integrante de um modelo de gestão, compreendendo procedimentos e atividades necessários para que a entidade alcance os seus objetivos e propósitos. Para tanto, devemos compreender o sistema de controle interno, não somente como instrumento de fiscaliza-ção e normalização, mas também como um podero-so municiador de informações contábeis, financeiras, patrimoniais, gerenciais e logísticas que permitam ao gestor diagnosticar os seus problemas, elaborar solu-ções, priorizar e implementar decisões, sempre den-tro de uma visão sistêmica do processo de decisão.

Em resumo, o controle na administração pública deve deixar de olhar para o passado e começar a olhar para aquilo que pode vir a acontecer no futuro, tendo em vista as condições atuais; elabo-rando e analisando novos cenários no serviço pú-blico e adotando, preferencialmente, o controle de resultados (com a avaliação por meio de indica-dores de desempenho), agregando, assim, maior valor à gestão da organização.

Em recente artigo, os autores Marcelo David Davis e José R. de Souza Blascheck, apontam as principais deficiências dos sistemas de controle inter-no governamentais atuais em função da evolução da economia:

“Os sistemas de controle interno na administra-ção pública brasileira não buscam a máxima aproxi-mação com relação à ação controlada no tempo e no espaço. Os órgãos de controle não identificam as situações propiciadoras de ineficiência e não ajudam a definir as medidas compensatórias e as alterações de processo necessárias para reduzi-las, mas conti-nuam focados nos aspectos formais e legais e atuam a posteriori em atividades de correição.

Logo, não estão preparados para enfrentar o contexto atual de maiores riscos e incertezas e influ-ências de eventos externos, pois não possuem uma postura pró-ativa de se adiantar aos fatos, de não deixar que nada interfira no alcance dos objetivos or-ganizacionais e de aproveitar oportunidades que por-ventura surjam.

Isto realça a importância e a necessidade de se

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A R T I G O Sseguir a tendência internacional da implementação de uma apropriada estrutura de gerenciamento de riscos, caso contrário, é menos provável que a organi-zação alcance seus objetivos de uma forma eficiente e efetiva.” (grifos nossos).

1. ENTENDENDO O CONTROLE INTERNO

Afinal de contas, o que é este “tal” de controle interno?

Araújo, em seu livro Introdução à Auditoria Ope-racional, nos relembra a origem da palavra controle:

“A palavra controle se origina do latim fiscal me-dieval: contra rotulum. E do francês contre role = controle: ‘o exemplar do catálogo dos con-tribuintes (dos censos, dos foros anuais) com base em que se verifica a operação do exator’.”

Podemos considerar esta concepção de ativida-de de controle como sendo, ainda, atual. O confronto de qualquer registro com o documento original tem por finalidade verificar a fidedignidade e veracidade dos dados e informações.

Entre as modalidades de controle, citamos os controles interno e externo.

De acordo com a Prof.ª Di Pietro (Direito Admi-nistrativo, 13ª. Ed, 2001):

“É interno o controle que cada um dos Poderes exerce sobre seus próprios atos e agentes. É externo o controle exercido por um dos Pode-res sobre o outro; como também o controle da Administração Direta sobre a Indireta.

Esse controle interno é feito, normalmente, pelo sistema de auditoria, que acompanha a execu-ção do orçamento, verifica a legalidade na apli-cação do dinheiro e auxilia o Tribunal de Con-tas no exercício de sua missão institucional.”

Qual a função (e importância) do controle interno? Em especial, identificar os padrões de compor-

tamento e/ou desempenho desejáveis da adminis-tração pública e como devem ser desenvolvidas as ações, internamente, para diagnosticar, avaliar e con-frontar a situação real com a desejável, o que é feito, normalmente, por meio de processos de auditoria na tentativa de compreender e orientar os processos da organização para o alcance de seus objetivos e pro-pósitos.

2. FUNDAMENTAÇÃO LEGAL DO CONTROLE IN-TERNO

As finalidades e atribuições do controle interno encontram-se respaldadas numa vasta legislação fe-deral, estadual e municipal.

LEI FEDERAL Nº 4.320/64

A Lei Federal nº4.320/64, que estatui normas gerais de Direito Financeiro para elaboração e contro-le dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, cuidou do con-trole nos artigos 75 a 80 e 84.

Art.75 - O controle da execução orçamentária compreenderá:

lll - o cumprimento do programa de trabalho ex-presso em termos monetários e em termos de realização de obras e prestação de serviços*.

(*) já se prevê, nesta antiga legislação e em vi-gor ainda, que os programas de trabalho devem ser avaliados quanto às suas expressões mo-netárias fixadas no orçamento versus suas rea-lizações e metas físicas cumpridas, algo que só veio a se consolidar com a Constituição Federal de 1988 quando da elaboração/execução das peças orçamentárias - Plano Plurianual (PPA), Lei das Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA).

CONSTITUIÇÃO FEDERAL DE 1988

A Constituição Federal deu grande impulso ao sistema de controle interno, separando-o entre os Po-deres, no entanto determinando o seu funcionamento de forma integrada entre o Executivo, o Legislativo e o Judiciário. Entre os artigos que cuidam do controle in-terno, citaremos os artigos 31, 70 e 74 e o não menos relevante art.37 que ainda, lamentavelmente, carece de maior divulgação junto à Administração Pública.

Art.31 - A fiscalização do Município será exer-cida pelo Poder Legislativo Municipal, mediante con-trole externo, e pelos sistemas de controle interno do Poder Executivo Municipal, na forma da lei.

Art.37 - Este artigo da Constituição Federal diz respeito aos Princípios da Administração Pública Di-

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A R T I G O Sreta e Indireta, a que todos os gestores/servidores públicos devem atender e que muito tem a ver com as melhores práticas de controle interno. Os princí-pios referenciados são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência*.

(*) Eficiência foi guindada a princípio constitucio-nal pela EC nº19/88. Este princípio traz forte impacto nas práticas de auditoria, em especial, naquelas re-lacionadas às Auditorias Operacionais e Avaliação de Programas Governamentais.

Art.70 – A fiscalização contábil, financeira, or-çamentária, operacional e patrimonial da União e das entidades da administração direta e indireta, quanto à legalidade, legitimidade, economicidade, aplicação das subvenções e renúncia de receitas, será exercida pelo Congresso Nacional, mediante controle externo, e pelo sistema de controle interno de cada Poder.

Parágrafo único. Prestará contas* qualquer pes-soa física ou entidade pública que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e va-lores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária (*conceito de accountability).

Art.74 - Os Poderes Legislativo, Executivo e Judiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de:

I – avaliar o cumprimento das metas previstas no plano plurianual (PPA), a execução dos programas de governo e dos orçamentos da União;

II – comprovar a legalidade e avaliar os resulta-dos, quanto à eficácia e eficiência da gestão orçamen-tária, financeira e patrimonial nos órgãos e entidades da administração federal, bem como a aplicação de recursos públicos por entidades de direito privado;

III – exercer o controle das operações de crédi-to, avais e garantias, bem como dos direitos e have-res da União;

IV – apoiar o controle externo no exercício de sua missão institucional.

LEI COMPLEMENTAR 101/2000 – Lei de Res-ponsabilidade Fiscal (LRF)

A edição da LRF trouxe novas exigências para a Administração Pública, promovendo uma ampliação da necessidade de controles, em especial, deslocan-do a ênfase para os resultados (e não processos),

atingimento de metas e avaliação e controle de cus-tos (ainda embrionário, nas Entidades Públicas).

A LRF estabelece normas de finanças públicas para a responsabilidade na gestão fiscal e ressalta o controle interno, de forma mais específica, nos arti-gos 54 e 59, do capítulo da transparência, controle e fiscalização.

Art. 1º. Esta Lei Complementar estabelece nor-mas de finanças públicas voltadas para a responsabi-lidade na gestão fiscal, (...),

§1º. A responsabilidade da gestão fiscal pres-supõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumpri-mento de metas de resultados entre receitas e des-pesas e ....”

Art.54 - Ao final de cada quadrimestre, será emitido pelos titulares dos Poderes e órgãos referidos no art.20 Relatório de Gestão Fiscal, assinado pelo:

I – Chefe do Poder Executivo;II - Parágrafo único. O relatório também será as-

sinado pelas autoridades responsáveis pela adminis-tração financeira e pelo controle interno, ...

Nesse sentido, a LRF, ao legitimar a obrigatorie-dade do controle interno, passou a trazer uma maior preocupação aos gestores públicos, tanto do poder federal, como do estadual e municipal com a neces-sidade de instituição de um controle interno eficiente, eficaz e efetivo.

3. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

DEFINIÇÃO DE SISTEMA

Sistema é um conjunto de funções e processos, logicamente estruturados, de modo a possibilitar o planejamento, a coordenação e o controle das atividades organizacionais, com a finalidade de atender aos objetivos da Entidade.

O seguinte esquema é bastante utilizado no enfoque sistêmico das organizações, em que as in-formações/materiais/insumos, que entram no siste-ma (inputs), são transformados/processados, obten-do-se, por conseqüência, um resultado, um produto/bem/serviço (outputs).

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A R T I G O S

Quando concentramos nossa atenção nas saí-das da organização considerada como sistema, esta-mos preocupados com sua finalidade. Quanto maior for a capacidade de o sistema cumprir a finalidade para a qual foi concebido, maior será sua eficácia, que é avaliada comparando os objetivos com os re-sultados.

Ao concentrarmos nossa atenção nos recur-sos, passamos a analisar a eficiência. Um sistema é eficiente quando utiliza racionalmente seus recursos. Quanto mais racional for o uso dos recursos, mais produtivo e eficiente será o sistema.

O QUE É UM SISTEMA DE CONTROLE IN-TERNO?

Um sistema de controle interno compreende,

segundo o IFAC (The International Federation of Ac-countants) o conjunto de políticas e procedimentos adotados pela administração de uma entidade para ajudá-la a atingir o objetivo de assegurar, tanto quan-to for praticável, um modo ordenado e eficiente de conduzir seus negócios, incluindo o cumprimento de políticas administrativas, a salvaguarda de ativo, a prevenção e detecção de fraude ou erro, a precisão e integridade dos registros contábeis, e a preparação oportuna de informações financeiras confiáveis.

Desse modo, não se deve confundir siste-ma de controle interno com auditoria interna (umas das técnicas/procedimentos de controle inter-no) ou com órgão (unidade) central de coordena-ção de controle interno (ou controladoria), que tem por responsabilidade a coordenação e sistemati-zação das atividades de controle da organização.

O sistema de controle interno vai além das questões diretamente relacionadas com as funções do sistema contábil e abrange:

Ambiente de controle Procedimentos de controle

Ambiente de Controle

Significa a atitude, consciência e ações globais do nível gerencial e da administração com relação ao sistema de controle interno e sua importância para a

entidade. O ambiente de controle tem um efeito sobre a eficácia dos procedimentos de controle específicos. Um ambiente de controle forte, por exemplo, com controles orçamentários estritos e uma função de au-ditoria interna eficaz, pode complementar significati-vamente os procedimentos de controle específicos.

Os procedimentos de controle, segundo o IFAC, se constituem em:

Relatar, revisar e aprovar conciliações; Conferir a precisão aritmética dos registros; Controlar aplicativos e o ambiente do Sistema

de Informações; Manter e revisar balancetes e contas de con-

trole; Aprovar e controlar documentos; Comparar dados internos com fontes externas

de informações; Comparar os resultados das contagens de

caixa, títulos e estoques com os registros analíti-cos;

Comparar e analisar os resultados financeiros com os valores orçados.

4. VINCULAÇÃO HIERÁRQUICA DO SISTEMA DE CONTROLE INTERNO

Lino M. da Silva (Contabilidade Governamental, 2002) menciona três possíveis tipos de estruturas do órgão de controle contábil como sendo: centralizada (para municípios de pequeno porte), descentralizada e integrada. Na estrutura do tipo centralizada, cada unidade do governo tem seu próprio órgão de con-tabilidade, havendo um núcleo central incumbido da centralização, normalização técnica e fiscalização.

Neste caso, o órgão contábil é subordinado ao titular do próprio órgão no qual se insere. Essa pa-rece ser, segundo o autor, a maior desvantagem de tal estrutura, visto que não parece “conveniente que o órgão controlador seja subordinado a quem deve controlar”.

5. PRINCíPIOS DE CONTROLE INTERNO E PRO-CEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DOS CONTROLES INTERNOS

A existência de controles internos eficientes, efi-cazes e seguros, contribui, de forma acentuada, para a geração de informações fidedignas que, adequa-damente organizadas e classificadas em um banco

INPUT

INPUT

Processamento OUPUT

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A R T I G O Sde dados, permitem ao gestor construir um painel de indicadores (painel de bordo) que mostra como es-tão sendo conduzidas as ações e se elas convergem para o alcance da missão e objetivos da entidade.

A IN 01/01 (Secretaria Federal de Controle In-terno) estabelece como princípios de controle interno administrativo o seguinte conjunto de regras, diretri-zes e sistemas que visam ao atingimento de objetivos específicos para as organizações:

“I. relação custo X benefício – consiste na ava-liação do custo de um controle em relação aos bene-fícios que ele possa proporcionar;

II. qualificação adequada, treinamento e rodízio de funcionários – a eficácia dos controles internos está diretamente relacionada com a competência, formação profissional e integridade do pessoal;

III. delegação de poderes e definição de respon-sabilidades – a delegação de competência, conforme previsto em lei, será utilizada como instrumento de descentralização administrativa, com vistas a asse-gurar maior rapidez e objetividade às decisões. O ato de delegação deverá indicar, com precisão, a autori-dade delegante, delegada e o objeto da delegação;

IV. segregação de funções – a estrutura das unidades/entidades deve prever a separação entre as funções de autorização/aprovação de operações, execução, controle e contabilização, de tal forma que nenhuma pessoa detenha competências e atribui-ções em desacordo com este princípio;

V – instruções devidamente formalizadas – para atingir um grau de segurança adequado é indispensá-vel que as ações, procedimentos e instruções sejam disciplinados e formalizados por meio de instrumen-tos eficazes e específicos: ou seja, claros e objetivos e emitidos por autoridade competente;

VI – controle sobre as transações – é impres-cindível estabelecer o acompanhamento dos fatos contábeis, financeiros e operacionais, objetivando que sejam efetuados mediante atos legítimos, rela-cionados com a finalidade da unidade/entidade e au-torizados por quem de direito;

VII – aderência a diretrizes e normas legais (*compliance) – o controle interno deve assegurar observância às diretrizes, planos, normas, leis, regu-

lamentos e procedimentos administrativos, e que os atos e fatos de gestão sejam efetuados mediante atos legítimos, relacionados com a finalidade da unidade/entidade”.

(*) “Compliance� significa �conformidade�, isto é, a qualidade do que é conforme (com a legislação e com as regras do negócio), e não pode ser confundi-do com o conceito de controles internos. Os controles internos são um processo e a conformidade, um dos elementos do sistema de controles internos.

[*] Abrão Blumen é bacharel em Ciências Contábeis pela Universidade de São Paulo, com especializa-ção em Gestão de Negócios Governamentais pela FIPE/USP e Mestre em Administração de Empresas pela Universidade São Marcos. É agente de fiscaliza-ção (Contador) do Tribunal de Contas do Município de São Paulo desde 1994, Coordenador Técnico da Escola de Contas e professor dos cursos de Contro-le Interno, MIASP (Método de Identificação, Análise e Solução de Problemas), Matemática Financeira e Elementos de Estatística.

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A R T I G O S

Ligia Ribeiro Salsa Fonseca [*] O AQUECIMENTO GLOBAL

Atualmente, já há unanimidade en-

tre representantes de governos, de organi-zações não-governa-mentais e da comu-nidade científica, ba-seada em inúmeros e complexos estudos técnicos, em relação à certeza de que a elevação da tempera-tura média da Terra,

monitorada desde o final do século XIX, põe em risco todas as formas de vida em nosso planeta. O mesmo grau de certeza existe em relação às causas dos dois grandes problemas distintos que envolvem a atmosfera: a destruição da camada de ozônio e o agravamento do efeito estufa decorrentes da poluição humana.

Muito se tem ouvido sobre esses dois problemas, seja por sua seriedade e gravidade, seja pela urgência da adoção de medidas mitigadoras capazes de, se não reverter os danos iminentes, pelo menos atenuá-los. No entanto, os meios de comunicação têm tratado desses assuntos partindo do pressuposto de que todos já estão plenamente familiarizados com os conceitos, o que nem sempre ocorre. De maneira geral tratam ambos, o bura-co da camada de ozônio e a elevação da temperatura global, como se não fossem coisas distintas, apenas por terem em comum a sua gênese, qual seja, a responsa-bilidade do ser humano pela sua ocorrência.

Dentre os gases presentes na atmosfera terres-tre, há, em particular, o gás ozônio (O3), que forma em volta da Terra uma frágil camada que nos protege a to-dos � animais, plantas e seres humanos � da radiação solar perigosa, ou seja, dos raios ultravioletas emitidos pelo Sol. Tal camada, que se encontra nas alturas da estratosfera � entre 25 e 30 km acima da superfície, que é sua localização natural, é um filtro a favor da vida. Sem ele, tais raios poderiam aniquilar todas as formas de vida no planeta. Por outro lado, quando próximo da superfície terrestre, onde fica aprisionado devido à poluição exces-siva, o ozônio agrava essa mesma poluição do ar das cidades, causando problemas respiratórios às pessoas,

além de contribuir para a formação de chuva ácida. Outro fenômeno natural que envolve a atmosfera

terrestre é o Efeito Estufa. Trata-se da formação de uma redoma natural, composta por vários gases presentes na atmosfera, que permite que a Terra retenha próximo à sua superfície o calor emitido pelo Sol, mantendo, as-sim, uma temperatura média global em torno de 15º C. A nossa atmosfera é altamente transparente à luz solar e cerca de 35% da radiação que recebemos é refletida de novo para o espaço, ficando os outros 65% retidos próxi-mos à Terra. Isso se deve principalmente a gases como o Nitrogênio (N2), Oxigênio (O2), Argônio (Ar2), Dióxido de Carbono (CO2), Neônio (Ne2), Hélio (He2), Metano (CH4), Óxido Nitroso (NO2) e Ozônio (O3) e também ao vapor d’água, presentes na atmosfera, que atuam sobre os raios infravermelhos e impedem a dispersão do calor. Assim, pela ação do efeito estufa natural, a atmosfera se mantém aquecida, possibilitando a existência de vida em nosso planeta.

No entanto, somado ao fenômeno estufa natu-ral, o ritmo acelerado de industrialização e a poluição gerada por atividades humanas em busca do desenvol-vimento econômico, do conforto e das comodidades da vida moderna acentuaram a concentração desses ga-ses na atmosfera e, conseqüentemente, ampliou sua capacidade de absorção de energia, afetando o equi-líbrio ecológico da Terra. O funcionamento de fábricas, o uso de transportes urbanos e rodoviários, a geração de energia elétrica e o aquecimento dos lares em paí-ses de inverno rigoroso vêm sendo obtidos pela queima de derivados de combustíveis fósseis que, em sua com-bustão, são lançados em grandes quantidades de CO2 na atmosfera. Também as queimadas e derrubadas de florestas (mudanças no uso da terra) são significativas na emissão de CO2 em quantidade excessiva na atmos-fera. Basta dizer que, em relação às emissões de gases estufa lançadas na atmosfera pelo Brasil, 75% do total originam-se por queimadas.

E embora o gás carbônico e o metano sejam considerados os maiores vilões deste cenário, já se atri-bui co-responsabilidade à emissão de Óxido de Azoto (NOx) e de compostos de Clorofluorcarbono (CFC) pelo aumento do efeito estufa natural. Na prática, isso signi-fica que a emissão de gases estufa na atmosfera pela

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A R T I G O Sação do homem potencializa a “estufa”, impedindo a dispersão de calor na proporção natural, o que, por sua vez, gera o chamado Aquecimento Global.

Além disso, pelo fato de a Terra possuir mais de 70% da sua superfície coberta por oceanos, que são considerados o “motor” do planeta, pois influenciam as condições atmosféricas, mantendo o equilíbrio de seus gases e fornecendo a água por meio das nuvens e da chuva, os efeitos do aquecimento global tornam-se po-tencializados.

Estudos realizados por renomados membros da comunidade científica confirmam também que esse aquecimento guarda uma relação de crescimento em progressão geométrica com as alterações climáticas observadas em toda a Terra, como mostram os dados a seguir descritos:

• derretimento de geleiras: glaciares do alto das montanhas e o gelo dos pólos estão recuando, em alguns lugares ao ritmo médio de 200 metros por ano. No glaciar Blomstrandbreen, na Noruega, o gelo retraiu-se 2 quilômetros entre 1922 e 2002;

• fúria da natureza: os furacões estão fican-do cada vez mais devastadores e freqüentes. Nas três últimas décadas, o número médio de furacões no Atlântico saltou de 5 para 7,8 por ano e a quan-tidade daqueles que atingem ventos acima de 200 quilômetros por hora dobrou. Em 2005, a região do Golfo do México teve mais de 20 episódios, dentre os quais o furacão Katrina, responsável pela destruição dos diques que protegiam a cidade norte-america-na de New Orleans. Ainda com relação à formação desses fenômenos climáticos diretamente ligados a altas temperaturas, as áreas de incidência têm sido ampliadas, conforme se observou na costa brasilei-ra, região que jamais havia sido atingida até março de 2004;

• desequilíbrio do regime das chuvas na Eu-ropa, provocando maior quantidade de secas em al-gumas regiões e inundações em outras: a década de 90 foi a mais quente da história da região. A onda de calor deixa o ar mais seco e provoca incêndios, mais notadamente na Península Ibérica, onde o volume das chuvas caiu 20% nos últimos 100 anos. Os cien-tistas acreditam que, neste século, a redução pode chegar a 40%;

• secas em todas as regiões do planeta: todo ano, mais de 2.000 quilômetros quadrados de terra se transformam em deserto pela falta de chuvas;

• proliferação de algas tóxicas: plantas mari-

nhas estão aparecendo em regiões frias, nas quais sua sobrevivência era considerada impossível até 20 anos atrás;

• o aquecimento do mar altera o comporta-mento natural das correntes marítimas o que, por sua vez, influencia no regime de chuvas e ventos, revolucionando o clima.

O monitoramento desses acontecimentos já ocorre há décadas, o que permitiu à Organização das Nações Unidas – ONU agir, com a colaboração de cien-tistas, alertando para as conseqüências catastróficas do aquecimento da Terra e propondo ações conjuntas. Dia-riamente são noticiadosm, por intermédio da imprensa, resultados de pesquisas contendo dados irrefutáveis dos perigos relacionados à degradação do meio ambiente.

Se por um lado existem algumas variações den-tre os números apresentados nos estudos recentemen-te publicados – como, por exemplo, de que a tempera-tura média da Terra, que em 2005 foi de 14,58º C, pode aumentar de 2ºC a 4,5ºC até o final deste século (da-dos revistos em setembro último) –, não restam dúvidas quanto à seriedade e credibilidade dos cientistas e ins-titutos de pesquisa envolvidos nos trabalhos supervisio-nados pela ONU, para os quais os riscos são reais e as previsões sólidas. Os relatórios apresentados indicam que as alterações climáticas acarretarão:

• elevação do nível dos oceanos: o acelerado e maciço derretimento de gelo no Ártico e na Groe-lândia está tornando o aquecimento global um fenô-meno irreversível, na medida em que o derretimento provocado pelo aquecimento torna-se causa de mais aquecimento. Estudos específicos apontam que se a temperatura média subir 3ºC, o gelo desaparece-rá do Oceano Ártico no verão e derreterá definitiva-mente na Groelândia. Isso inundaria várias cidades localizadas à beira-mar e decretaria a extinção de espécies como o urso polar;

• ampliação do buraco na camada de ozônio no outro pólo, a Antártida, que já está próximo de atingir o tamanho de 30 milhões de km², o máximo já registrado pelos pesquisadores. Esse dado mostra que as políticas de diminuição de gases atmosféricos estão se mostrando ineficientes;

• tempestades mais violentas: a elevação da temperatura do Oceano Atlântico provocaria a inci-dência de furacões cada vez mais devastadores;

• secas mais intensas: a redução do volume das chuvas na Europa, aliada à queda de umidade relativa do ar pode transformar parte de Portugal,

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A R T I G O Sque já sofre com incêndios cada vez maiores, num deserto. A estimativa é de que, anualmente, 2.000 Km² de área se transformam em desertos, em todo o mundo;

• multiplicação das pragas: a maior incidência de chuvas na África facilita a proliferação de vetores transmissores de doenças, elevando o número de pessoas infectadas;

• invernos glaciais: a corrente do Golfo, que leva águas quentes dos trópicos para o Atlântico Norte, pode desaparecer em meio século, fazendo com que a temperatura média na Europa caia vários graus e comprometendo a produção agrícola nesse continente;

• o aquecimento dos oceanos índico e Atlân-tico: esse fenômeno provocará uma revolução no cli-ma da África, uma das regiões mais vulneráveis do planeta quanto às alterações climáticas, que apre-sentará aceleração nos processos de desertificação de algumas regiões, enquanto outras sofrerão com chuvas torrenciais, seguidas por grandes períodos de secas em áreas hoje utilizadas para a agricultura de subsistência.

Nesse quadro mundial, vários tipos de solução vêm sendo propostos por governos, comunidade cien-tífica e organizações ambientais. As duas principais ini-ciativas em nível global para tentar minimizar o problema são o Painel Intergovernamental sobre Mudanças Cli-máticas - IPCC (sigla em inglês) e o Protocolo de Kyoto.

O Protocolo de Kyoto é um Tratado Internacional, em vigor desde 2005, que divide o mundo em dois gru-pos de países: no primeiro encontram-se os países in-dustrializados que, ao ratificarem o protocolo, assumem o compromisso de reduzir, no período compreendido entre 2008 e 2012, a emissão dos gases que provocam o efeito estufa em pelo menos 5,2% em relação aos ní-veis aferidos em 1990. Quanto ao segundo grupo, o dos países em desenvolvimento (tais como o Brasil), que mantêm, ao menos relativamente, preservados os seus recursos naturais, não foram estabelecidas metas de re-dução em suas emissões. Pelo contrário, esse segundo grupo encontra no Protocolo o respaldo para desenvolver projetos visando à sustentabilidade social e ambiental, os chamados Mecanismos de Desenvolvimento Limpo – MDL, podendo, inclusive, vender aos países do primei-ro grupo qualquer redução implementada. Isso porque, em sua essência, o Protocolo determina que quem polui deve assumir financeiramente as conseqüências disso.

Assim, os países desenvolvidos (que mais con-

tribuíram com a poluição desde a Revolução Industrial) devem pagar pelos prejuízos causados ao ambiente, ou compensar essa falta, investindo, por exemplo, na recu-peração e manutenção de áreas verdes.

Já o IPCC (Intergovernmental Panel on Clima-te Change), consiste na maior reunião de autoridades científicas em matéria de clima (climatologistas) e de aquecimento global e foi criado em 1988, com o objetivo de avaliar a informação científica, técnica e socioeconô-mica disponível no campo de mudança do clima. Dentre outras atividades, é o responsável pelo relatório “Mu-dança Climática 2007” que já começou a ser divulgado ao longo do presente ano e resulta do trabalho de 2500 cientistas representantes de 130 países, que passaram os últimos seis anos analisando resultados de estudos e pesquisas sobre o clima da Terra.

Bibliografia Consultada

SILVA, Benedito Braga et al. Introdução à Engenharia Ambiental. Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. 2. reimpressão. São Paulo: Pearson Prentice Hall Ed., 2004

COLLINS, Harry; EVANS, R. The Third Wave of Science Studies. Social Studies of Science, Londres, v. 32, n. 2, p. 235-296, abril de 2002.

PEARCE, Fred. O Aquecimento Global: Causas e efei-tos de um mundo mais quente. São Paulo: Publifolha, 2002.

NATURE; SCIENCE et al. 2006

Documentos eletrônicos: Folha On Line, canal Ambiente, O Estado de São Paulo On Line, Veja On Line, Ministério do Meio Ambiente, Ministério da Ciência e Tecnologia, Greenpeace International e Brasil, WWF e WWFBrasil, AgirAzul, Ambiente Brasil, Conservação Internacional Brasil, Fundações SOS Amazônia , SOS Mata Atlântica, Com Ciência, Caritas et al. 2007.

[*] Ligia Ribeiro Salsa Fonseca é formada em Arqui-tetura. Ocupa o cargo de auxiliar técnico de fiscalização da Coordenadoria VI do TCM. É membro do Grupo Am-biental do Tribunal.

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ERRATA DO ARTIGO ESCRITO POR WAGNER DAL MEDICO, COM O TíTULO “PREPARANDO O AMBIENTE DE TRABALhO PARA A NOvA REALIDADE DO SERvIÇO PÚBLICO”, PUBLICADO NO TCM INFORMATIvO DO BIMESTRE jANEIRO/FEvEREIRO DE 2007

Item �.1 Preparando o Ambiente Organi-zacional para a Mudança

Onde se lê: “ Com o objetivo de demonstrar a elasti-cidade que os Gerentes encontrarão na utilização desse método de planejamento, o Anexo II ao presente capí-tulo ................”

Leia-se: Com o objetivo de demonstrar a elastici-dade que os Gerentes encontrarão na utilização desse método de planejamento, o Anexo I ao presente artigo ................”

Segue, juntamente com a presente errata, o exemplo mencionado no artigo, não enviado à época pela exten-são da matéria no informativo do bimestre janeiro-feve-reiro/2007.

Anexo I

Exemplo da Aplicação de FerramentaGerencial PDCA

Contrato de Prestação de Serviços deLimpeza

Objeto: Contrato de Prestação de Serviços de Lim-peza e Conservação das Dependências do Edifício Sede e Anexos da Secretaria.

a) Planejamento – Plan ( P )

• Definir as áreas e dependências onde os serviços deverão ser prestados.

• Definir os tipos de serviços de limpeza e conserva-ção que deverão ser executados.

• Definir o quadro de pessoal que a contratada deve-rá disponibilizar para execução dos serviços.

• Definir os equipamentos que a contratada deverá disponibilizar para execução dos serviços.

• Definir os materiais (produtos químicos, panos, sa-cos plásticos etc) que deverão ser utilizados na execu-ção dos serviços (especificar a qualidade dos produtos e quantidades suficientes para realização do serviço).

• Definir a freqüência em que cada tipo de serviço deverá ser executado, nas respectivas dependências.

• Definir os controles dos custos contratuais, da exe-cução contratual e demais controles oriundos da legis-lação vigente.

• Definir o treinamento de todo pessoal envolvido, tanto da contratada como do contratante.

• Definir a aplicação dos meios previstos na lei para contratação.

b) Execução – Do (D)

• Realizar a cotação prévia, no mercado, para fazer a previsão e reserva da despesa.

• Encaminhar para o Setor Contábil/Financeiro compe-tente para efetuar consulta e reserva.

• Encaminhar pedido detalhado ao ordenador da des-pesa, objetivando o despacho de autorização para abertu-ra da Licitação.

• Encaminhar à Comissão de Licitações para realização do certame.

• Encaminhar resultado da licitação ao ordenador da despesa para o devido despacho de autorização da con-tratação.

• Encaminhar aos setores competentes para emissão da nota de empenho, elaboração do Termo de Contrato e cumprimento das demais exigências legais.

• Encaminhar Contrato para assinatura.• Elaborar planilhas de controles do contrato, com base

no planejado e contratado.• Treinar todo pessoal envolvido tanto da contratada

como da contratante, na execução e controle do contrato.• Executar o contrato de limpeza e conservação.• Coletar os dados referentes à execução contratual

conforme o planejado (fiscalização).• Verificar a validade da documentação entregue, pre-

vista em lei, cobrando atualização da contratada.

c) Verificar Resultados – Check (C)

• Confrontar os dados coletados na fiscalização da exe-cução contratual em confronto com as previsões contratu-ais planejadas.

• Enumerar as irregularidades constatadas quando for o caso.

• Enumerar as oportunidades de melhoria constatadas.

d) Ação Corretiva ou Oportunidade de Melhoria – Action (A)

• Adotar as ações corretivas nos itens anômalos.• Aplicar as sanções contratuais cabíveis, quando for o

caso.• Registrar as oportunidades de melhorias para propos-

ta de Termo Aditivo ao contrato ou aplicação nas futuras contratações.

A R T I G O S

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N O T A S

TCMSP RECEBEU BALANÇO GERAL DAS CONTAS DA PREFEITURA

O secretário de Finanças do Município de São Paulo,

Luiz Fernando Gusmão Wellisch, esteve no Tribu-

nal de Contas, no dia 28 de março, para entregar o

Balanço Geral das Contas de 2006. O secretário e sua equi-

pe foram recebidos pelo colegiado e pelo secretário geral do

TCM, João Alberto Guedes.

Também estiveram presentes, durante a entrega, a chefe de

gabinete do conselheiro corregedor Roberto Braguim, Laura

Maria de Barros Nascimento, o subsecretário de Fiscalização

e Controle, Lívio Fornazieri, o subsecretário Administrativo,

Noé D’Agostini Neto e o chefe do Núcleo de Tecnologia da

Informação, Mário Augusto de Toledo Reis.

Conforme disposto na Lei Orgânica do Município, o TCM

examinará o Balanço Geral e emitirá parecer prévio sobre as

Contas da Prefeitura.

RECURSOS HUMANOS OFERECE CURSO PARA OS

SERVIDORES DOS GABINETESServidores do expediente e da assessoria dos

gabinetes dos conselheiros Roberto Braguim e

Maurício Faria participaram do curso “Trabalho

em equipe e relacionamento interpessoal”. Com

uma carga horária de 16 horas, o treinamento tem

por objetivo discutir conceitos como trabalho em

equipe e motivação.

O curso é ministrado, desde 2005, pela Uni-

dade de Recursos Humanos – URH do TCM e já

atingiu participantes das mais diferentes áreas

técnicas da instituição.

No final de 2006, a URH realizou uma reunião

com representantes de todos os gabinetes. Na

oportunidade, apresentou um levantamento com

os números de cursos, trabalhos realizados pela

Unidade e propostas para 2007, entre elas, o re-

ferido treinamento destinado aos servidores dos

gabinetes.

ENVIADO RELATÓRIO DE ATIVIDADES DO TCMSPÀ CÂMARA MUNICIPAL

O presidente Antonio Carlos Caruso, em sessão

realizada no dia 28 de março, apresentou ao egrégio

plenário o relatório geral de atividades do TCM no

exercício de 2006, destacando os níveis de produti-

vidade e o bom resultado alcançado pela instituição.

O Relatório foi elaborado sob a supervisão e

coordenação do secretário geral do TCM, João

Alberto Guedes, e apresenta uma síntese das ativi-

dades realizadas por todos os setores do órgão.

Segundo o presidente, os números constantes

dos quadros que integram o documento enviado por

cada unidade já falam por si. “Evidenciam os níveis de

produtividade alcançados no desiderato da melhoria

contínua, atestado pela permanência da certificação

de qualidade total no exercício fim”, afirmou.

O Relatório Geral de Atividades foi enviado à

Câmara Municipal de São Paulo.

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�.��1ª Sessão Ordinária1�/0�/�00�1) TC 296.06-192) Interessada: SME3) Objeto: Auditoria objetivando verificar se o Programa de Transporte Escolar Municipal Gratuito “Vai e Volta” (atual TEG) está sendo operacionalizado de acordo com a finalidade proposta4) Resultado: Conhecida a presente auditoria programada, para fins de registro, à vista dos resultados alcançados, demonstrando que o Programa de Transporte Escolar Municipal Gratuito “Vai e Volta” (atual TEG) foi operacionalizado no exercício de 2005, de acordo com a finalidade proposta. Determinada a expedição de cópias do relatório e voto do Relator, bem como do relatório da Subsecretaria de Fiscalização e Controle ao Secretário Municipal de Educação e ao Chefe do Executivo Municipal, para conhecimento e providências cabíveis. Determinado, também, o posterior arquivamento do processo.Unanimidade5) Relator: Conselheiro Edson Simões

�.���ª Sessão Ordinária��/0�/�00�1) TC 6.992.96-592) Interessadas: Sehab e Associação Vila Nova Peinha3) Objeto: Prestação de Contas, referente ao período de junho/92 a dezembro/93, relativa aos Convênios firmados entre o extinto Funaps e Urbanacom/Funacom, para execução de obras de infra-estrutura urbana para 270 famílias e construção, em regime de mutirão, de 40 unidades habitacionais.4) Resultado: Acolhidas parcialmente as contas, com a glosa de 16.291,52 UPFs, relativa a valores indevidamente gastos e não comprovados, que a Associação Vila Nova Peinha, por ter deixado transcorrer “in albis” o prazo para a respectiva providência, deverá devolver aos cofres do Fundo Municipal de Habitação. Vencido, em parte, o Conselheiro Edson Simões, que, nos termos do voto apresentado em separado, em face da irregularidade apontada, também aplicou a multa de R$ 381,00 (trezentos e oitenta e um reais) aos ordenadores da despesa (folhas 298 e 308), com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80.Unanimidade5) Relator: Conselheiro Eurípedes Sales

�.���ª Sessão Ordinária0�/0�/�00�1) TC 3.080.05-152) Interessadas: Autarquia Hospitalar Municipal Regional Leste e Guima Conseco Construção, Serviços e Comércio Ltda. – Concorrência 01/2004 – Contr. 018/2005 R$ 1.714.452,243) Objeto: Serviços de manutenção predial, sem fornecimento de materiais, para a Sede e as Unidades da Autarquia.4) Resultado: Julgada regular a Concorrência 01/2004 e o Contrato 018/2005. Determinar à Secretaria de Fiscalização e Controle desta Corte que proceda à análise da execução contratual.Unanimidade

D E C I S Õ E S T C M

5) Relator: Conselheiro Maurício Faria

�.���ª Sessão Ordinária0�/0�/�00�1) TC 4.679.03-872) Interessadas: SMG e SP Alimentação e Serviços Ltda. – Contr. 302/SEMAB-DAS/2003 R$ 3.052.691,513) Objeto: Serviços de preparo e fornecimento estimado de 2.647.359 refeições – alimentação escolar – Grupo 14) Resultado: Acolhido o Contrato 302/SEMAB-DAS/2003, vinculado à Ata de Registro de Preços 11/SEMAB-DAS/2002. Por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales e Maurício Faria, relevada a lavratura extemporânea do contrato, uma vez que não afrontou a norma do artigo 60 da Lei Federal 4.320/64, pois o despacho autorizador da utilização da ata de registro de preços foi publicado no DOM de 29/07/2003 e a NE 41.433 foi emitida nessa mesma data, atos esses que precederam a vigência da contratação. Vencido, neste particular, o Conselheiro Edson Simões – Revisor, que, nos termos do voto apresentado em separado, aplicou a multa de R$ 381,00 (trezentos e oitenta e um reais) ao ordenador da despesa, com fundamento no inciso II do artigo 52 da Lei Municipal 9.167/80. Acordam, afinal, à unanimidade, em determinar o arquivamento dos autos, nos termos do artigo 24, inciso X, da Lei Federal 8.666/93.Unanimidade/Maioria5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

�.���ª Sessão Ordinária1�/0�/�00�1) TC 3.423.01-362) Interessadas: SMS e Equipamed Equipamentos Médicos Ltda. – Contr. 65/01-SMS-G R$ 345.150,00 e TAs 079/01 R$ 33.153,88 (acréscimo de 24,7% e alteração da dotação orçamentária), 146/01 (alteração do preâmbulo do contrato, para fazer constar o endereço correto da contratada), 02/2002 R$ 29.838,03 (alteração para fazer constar que o aumento do objeto pactuado, constante do TA 079/01, terá sua vigência a partir de 30/07/2001) e 070/2002 R$ 1.420,89 (alteração para fazer constar que o aumento do objeto pactuado, constante do TA 079/01, terá sua vigência a partir de 27/07/2001)3) Objeto: Serviços de locação de equipamentos para as Unidades da Secretaria, incluindo manutenção preventiva e corretiva.4) Resultado: Acolhido o Contrato 65/01-SMS-G e os Termos Aditivos 079/01, 146/01, 02/2002 e 070/2002. Por maioria, pelos votos dos Conselheiros Roberto Braguim – Relator, Eurípedes Sales e Maurício Faria, relevada a publicação extemporânea do Termo Aditivo 02/2002, por seu caráter meramente formal. Vencido, neste particular, o Conselheiro Edson Simões – Revisor que, nos termos do voto apresentado em separado, aplicou ao ordenador da despesa, a multa de R$ 381,00 (trezentos e oitenta e um reais), com fundamento no artigo 52, inciso II, da Lei Municipal 9.167/80.Unanimidade5) Relator: Conselheiro Roberto Braguim

DECISÕES DO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICíPIO DE SÃO PAULO

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COMO FUNCIONA A REEDUCAÇÃO POSTURAL GLO-BAL - RPG?

A RPG é uma especialidade da Fisioterapia com uma visão global, que visa ao paciente e não somente à patologia.

É uma técnica de estruturação corporal realizada através das “Cadeias Musculares”. Realiza-se uma anamnese, uma avaliação postural e testes de flexibilidade. Depois disso, há uma orienta-ção sobre a técnica e o tratamento é iniciado. O trabalho consiste em posturas de alongamentos que podem ser realizadas com o paciente em pé, sentado ou deitado. Cada paciente é um caso novo. Um dos objetivos da RPG é buscar as causas das patolo-gias. Não tratamos somente a dor, mas o que a originou, de uma maneira global e individual.

EM MÉDIA, QUANTO TEMPO DURA UM TRATAMENTO DE REEDUCAÇÃO POSTURAL GLOBAL?

Eu costumo mencionar, no primeiro dia de atendimento, que não dá para fazer uma previsão. Depende de vários fatores, como por exemplo: a dor, a freqüência, o objetivo do tratamento e a resposta a ele. Uma pessoa com 40 anos, que nunca fez um tra-balho corporal e que apresenta dores por razões posturais, terá solucionada primeiramente a dor. Somente depois daremos conti-nuidade ao seu tratamento, objetivando a melhora de sua postura.

A terapia é realizada uma vez por semana, com duração de uma hora. Estabelecer prazos no início do processo é muito difícil.

OS EXERCÍCIOS DESENVOLVIDOS NA RPG PODEM SER FACILMENTE INSERIDOS NO DIA-A-DIA DAS PES-SOAS?

Claro, porque a RPG trabalha o que chamamos de “Cons-ciência Corporal”, que significa aprender a sentir-se e a descrever o corpo, sem precisar da ajuda de um espelho.

É difícil para uma pessoa, de olhos fechados, conseguir descrever como está a posição dos seus ombros, o apoio dos seus pés, quais são as formas da sua coluna.

É um exemplo simples, mas que demonstra a dificuldade que as pessoas apresentam para responder e, principalmente, sentir isso. Quando falamos em correção de postura, temos que ter consciência corporal, e isso pode ser aprendido através das terapias corporais.

Ao receber alta do tratamento, o paciente terá desenvolvido consciência corporal suficiente para manter sempre uma boa postura.

Melhorar a qualidade de vida no ambiente de trabalho é um dos grandes desafios das organizações. Preocupado com a manutenção de um ambiente de trabalho seguro e saudável e atento ao fato de que a produtividade esta relacionada ao bem-estar dos servidores, o TCM tem apoiado diversos programas em suas dependências.

A coluna “Qualidade de Vida”, que estréia na edição número 35 do TCM Informativo, é mais uma iniciativa nesta direção, já que a instituição valoriza a informação como uma das maneiras de se contribuir para o reforço de hábitos saudáveis, necessários à construção de uma vida equilibrada. Os assuntos da coluna incluirão, entre outros, controle do estres-se, alimentação saudável e prevenção de doenças.

Neste número, o TCM Informativo entrevistou a fisioterapeuta Glaucie Brasil Fabbrini, que desenvolve o trabalho de Reeducação Postural Global (RPG) no Tribunal.

QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS QUEIXAS RELACIONA-DAS ÀS ROTINAS DE TRABALHO?

Má postura, contraturas musculares, cevicalgia (dor na re-gião do pescoço), lombalgia, tendinite (inflamação no tendão) e desconfortos musculares generalizados. As causas geralmen-te são: sedentarismo, estresse, posicionamento inadequado no ambiente de trabalho e falta de prevenção. Vamos imaginar que os nossos músculos são como as roupas que vestimos. Não é possível manter a nossa calça intacta após nove horas na posição sentada. Assim ocorre com os nossos músculos.

COMO VOCÊ AVALIA A INICIATIVA DE UM ÓRGÃO PÚBLICO, COMO O TCM, QUE OFERECE RPG AOS SEUS FUNCIONÁRIOS?

Penso ser inovador. Não conheço nenhum órgão público que ofereça a Reeducação Postural Global para os seus fun-cionários. É uma terapia diferenciada na Fisioterapia, que nem mesmo a maioria dos convênios médicos particulares oferece aos seus conveniados.

As pessoas passam muito tempo sentadas, na mesma po-sição e, às vezes, de maneira inadequada, por exemplo: a ca-deira muito alta ou baixa; movimentos incorretos, como o ato de segurar o telefone com o ombro. Isso, no dia-a-dia, ocasiona tensões musculares. O TCM, ao oferecer a RPG ao servidor, está colaborando para a melhoria da sua qualidade. Além dis-so, os funcionários não precisam sair em busca dessa terapia.

QUAIS AS DICAS PARA AMENIZAR OS EFEITOS DOS MALES CONTEMPORÂNEOS?

Pense no seu corpo como a sua casa. Quando ela está desarru-mada, é possível encontrar facilmente as coisas? Então, é preciso ter organização, buscar harmonia e manter sempre o bom astral.

Descubra uma maneira prazerosa para exercitar o seu cor-po, todas são válidas.

Mexam-se e sejam felizes!

Glaucie Brasil Fabbrini Crefito 13519Fisioterapeuta pela UNIABCPós- graduada em Traumatologia Desportiva- UNIMEPEspecialização em RPG e Iso Stretching

TCMSp - quAlIDADE DE vIDA

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HOMENAGEM DO TCMSP À YARA DARCY POLICE MONTEIRO

Um dos nomes representativos do Direito Na-cional, Yara Darcy Police Monteiro, falecida no úl-timo dia 28 de março, também deixou registrada a sua passagem marcante na história do Tribu-nal de Contas do Município de São Paulo, presti-giando a instituição em diferentes oportunidades.

Além das consultas aos seus artigos, pareceres e trabalhos, os servidores do TCM puderam participar da palestra proferida pela mestre em Direito do Estado du-rante o II Seminário de Direito Administrativo: Licitação e Contrato – Direito Aplicado, promovido pelo órgão em junho de 2004.

Na ocasião, ela discorreu sobre “O Edital – Pro-blemas na Elaboração” para uma platéia de cerca de 600 advogados, técnicos, administradores, funcionários do TCM e de vários órgãos públicos.

Após a sua palestra, Yara Darcy Police Monteiro foi homenageada pelos conselheiros do Tribunal. Na oportunidade, recebeu um diploma de agradecimento pela sua marcante participação no seminário e pelos relevantes serviços prestados ao Direito.

Formada pela Faculdade de Direito da Universida-de de São Paulo em 1964, Yara Darcy Police Monteiro aposentou-se como diretora da Assessoria Jurídica da Câmara Municipal de São Paulo. Também foi docente da editora NDJ e advogada atuante na Comissão da Mulher Advogada da OAB–SP, principalmente durante o período da Constituinte.

Yara Darcy Police Monteiro esteve pela última vez no TCM para ministrar aula no Seminário “Ajustes entre os Setores Público e Privado”. Realizado em outubro de 2006, em parceria com o Instituto Brasileiro de Es-tudos Especializados – IBRAE, o seminário destinou-se à atualização de juristas, advogados, procuradores, assessores, executivos, administradores de órgãos pú-blicos federais, estaduais e municipais e de empresas privadas que mantêm contratos com o poder público.

O colegiado, em nome da TCM, presta homena-gem póstuma à atuante advogada e colaboradora da instituição na perspectiva do permanente aperfeiçoa-mento de seu quadro técnico.

H O M E N A G E M

Yara Darcy Police Monteiro foi homenageada

pelo Colegiado e aplaudida pelo Plenário durante o ll Seminário de Direito

Administrativo

Em mensagem no “Livro de Ouro” do Tribunal, des-tinado ao registro das impressões de visitantes ilustres, a advogada Yara Darcy Police Monteiro escreveu, em 15 de junho de 2004, por ocasião do II Seminário de Direito Administrativo:

“Desejo cumprimentar a Egrégia Instituição pela promoção de tão importante seminário. A hon-ra de ter sido distinguida pelo convite é imensa.A gratidão pelas homenagens prestadas, que mui-to me sensibilizaram.”

Yara Darcy Police Monteiro

ARQUIVO HISTÓRICO

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É uma publicação do Tribunal de Contas do Município de São Paulo. Av. Prof. Ascendino Reis, 1.130 • CEP: 04027-000 • Tel: (11) 5080-1012 Site: www.tcm.sp.gov.br • E-mail: [email protected]• Presidente: Cons. Antonio Carlos Caruso • Vice-presidente: Cons. Edson Simões • Conselheiro-Corregedor: Roberto Braguim• Conselheiros: Eurípedes Sales e Maurício Faria• Reportagem, fotos e revisão: Viviane Batista e Cristiano Manchini• Edição: Assessoria de Imprensa do TCMSP - Jornalista Responsável: Nadia Carlin - Mtb 35.295• Impressão: CompanyGraf e Gráfica do TCMSP

O vereador Antonio Goulart dos Reis compareceu ao TCM no dia 22 de março, acompanhado do juiz

Plínio Bolívar de Almeida, do empresário Ogg Pozzoli e do advogado Herbert J. Nogueira. Os visitantes foram recebidos pelo presidente Antonio Carlos Caruso. Na foto (da dir. para a esq.), o juiz Plínio Bolívar de Almeida, o presidente Antonio Carlos Caruso, os advogados Herbert J. Nogueira e Fábio Sales, o vereador Antonio Goulart dos Reis, o chefe de gabinete Reinaldo Tacconi e o empresário Ogg Pozzoli.

VISITAS AO TRIBUNAL DE CONTAS DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO

O Tribunal recebeu, no dia 20 de março, a visita do secretário de Governo Municipal, Clóvis de

Barros Carvalho, acompanhado da secretária adjunta Stela Goldenstein. Na ocasião, foram recebidos pelo colegiado e pelo secretário geral do TCM. No cen-tro da foto, o secretário de Governo, Clóvis de Barros Carvalho, e a secretária adjunta Stela Goldenstein, acompanhados (da dir. para a esq.) do secretário geral do TCM, João Alberto Guedes, do presidente Antonio Carlos Caruso, do conselheiro corregedor Roberto Braguim, do conselheiro Maurício Faria, do conselheiro vice-presidente Edson Simões e do con-selheiro Eurípedes Sales.

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, acompanhado do secretário de Infra-

Estrutura Urbana e Obras, Marcelo Cardinale Branco, visitou o Tribunal de Contas do Município no dia 10 de abril. Na ocasião, prefeito e secretário foram recebidos pelo presidente Antonio Carlos Caruso, pelo vice-presidente Edson Simões, pelo conselheiro corregedor Roberto Braguim, pelos conselheiros Eurípedes Sales e Maurício Faria e pelo secretário geral do TCM, João Alberto Guedes. Na foto, o prefeito Gilberto Kassab e o secretário Marcelo Cardinale Branco reunidos com o colegiado no gabinete do presidente Antonio Carlos Caruso.