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PREFEITURA DE MOGI DAS CRUZES
Secretaria Municipal de Assistência Social
Rua: Francisco Franco, 133 - Centro – tel. 4798-4716
CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL
RESOLUÇÃO nº 36/2016, de 14 de Junho de 2016.
Edital de Chamamento Público
O Conselho Municipal de Assistência Social – COMAS, em Reunião Ordinária realizada em 14
de Junho de 2016 no uso de suas atribuições:
CONSIDERANDO a Política Nacional de Assistência Social - PNAS e sua Norma Operacional
Básica – NOB, os quais instituíram o Sistema Único da Assistência Social – SUAS;
CONSIDERANDO a Resolução/CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009, que aprova a
Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais;
CONSIDERANDO a configuração do SUAS como novo reordenamento da Política de Assistência
Social, na perspectiva de promover maior efetividade de suas ações, aumentando sua
cobertura e tendo o território como base de organização;
CONSIDERANDO que o Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) criado
em 2004, assumiu o controle da Política Nacional de Assistência Social e de Segurança
Alimentar e Nutricional, tendo parte de sua atuação organizada da seguinte forma: Política
Nacional de Assistência Social: desenvolve os Programas de Proteção Social Básica e de
Proteção Social Especial, que agregam diversos serviços, benefícios e ações; Política Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional: implementa o Programa Acesso à Alimentação, que
conta com uma série de ações sendo a maior parte delas realizadas em parcerias com estados
e municípios.
CONSIDERANDO a Lei Federal nº 8.069/90 (Estatuto da Criança e Adolescente), a Lei Federal
10.741/03 (Estatuto do Idoso) e a Lei Federal 7.853/89 (Estatuto da pessoa com deficiência);
CONSIDERANDO o Decreto Municipal 4.465 de 02 de outubro de 2003;
CONSIDERANDO a Resolução nº 17, de 20/06/2011, que ratifica a equipe de referência
definida pela NOB e reconhece as categorias de profissionais de nível superior para atender as
especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do SUAS;
CONSIDERANDO a Lei nº 12.435, de 06/07/2011, que altera a Lei Orgânica de Assistência
Social;
CONSIDERANDO a Resolução/CNAS nº 14 de 15 de maio de 2014 que revoga a nº 16, de 05 de
maio de 2010, a qual define os parâmetros nacionais para inscrição das entidades e
organizações de assistência social, bem como dos serviços, programas, projetos e benefícios
socioassistenciais nos conselhos de assistência social dos Municípios e do Distrito Federal;
CONSIDERANDO a Resolução COMAS nº 08, de 12 de março de 2012, que define os
parâmetros municipais para a inscrição das entidades e organizações de assistência social, bem
como dos serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais no COMAS de Mogi das
Cruzes;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS nº 33, de 28 de novembro de 2011, que define a promoção
da integração ao mercado de trabalho no campo da assistência social e estabelece seus
requisitos;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS nº 34, de 28 de novembro de 2011, que define a
habilitação e reabilitação da pessoa com deficiência e a promoção de sua integração à vida
comunitária no campo da assistência social e estabelece seus requisitos;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS nº 35, de 29 de novembro de 2011, que recomenda a
elaboração das adequações relativas à regulamentação das alíneas c e d do inciso I, do artigo
da LOAS;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS n° 18, de 24 de maio de 2012, que institui o Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho – ACESSUAS-TRABALHO;
CONSIDERANDO o Decreto nº 6.949, de 25 de agosto de 2009, que promulga a Convenção
Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – CDPD;
CONSIDERANDO a Lei nº 7.853, de 24 de outubro de 1989, que dispõe sobre o apoio às
pessoas com deficiência, sua integração social e dá outras providências;
CONSIDERANDO a Lei Nº 8.842 de 04/01/1994, que dispõe sobre a Política Nacional do Idoso;
CONSIDERANDO o Decreto 1948 de 03/07/1996 que regulamenta a lei Nº 8.842/94;
CONSIDERANDO o Estatuto do Idoso, aprovado pela Lei nº 10.741, de 1º de outubro de 2003,
que dispõe sobre a regulação dos direitos assegurados às pessoas idosas;
CONSIDERANDO a Lei 10.216 de 06/04/01 que dispõe sobre a Proteção e os Direitos das
Pessoas Portadoras de Transtornos Mentais;
CONSIDERANDO o Decreto nº 58.047 de 15/05/2012, complementado pelo decreto 58.417 de
01/10/2012, que institui o Programa São Paulo Amigo do Idoso;
CONSIDERANDO a Portaria nº 4.864 que aprova a Política Nacional de Saúde do Idoso –
Promoção de Envelhecimento Ativo e Saudável – 3.1 – item u e das Diretrizes 5.3 – item i;
CONSIDERANDO a Lei nº 4.864 de 12/03/1999 que aprova a Política Municipal do Idoso de
Mogi das Cruzes;
CONSIDERANDO o Guia de Orientações Técnicas Centro Dia do Idoso - ‘’Centro Dia’’- Secretaria de Desenvolvimento Social. – São Paulo: Secretaria de Desenvolvimento Social, 2014;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS nº 01, de 21 de fevereiro de 2013, dispõe sobre o
reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - SCFV, no âmbito do
Sistema Único da Assistência Social – SUAS, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento
federal, metas de atendimento do público prioritário e dá outras providências;
CONSIDERANDO o Caderno Concepção de Fortalecimento de Vínculos, 2012 – MDS;
CONSIDERANDO as Orientações Técnicas sobre o Serviço de Convivência e Fortalecimento de
Vínculos para Crianças e adolescentes de 6 a 15 anos. Brasília: MDS, SNAS, 2010;
CONSIDERANDO a Resolução CIT nº 01, de 7 de fevereiro de 2013, que dispõe sobre o
reordenamento do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV, no âmbito do
Sistema Único da Assistência Social – SUAS, pactua os critérios de partilha do cofinanciamento
federal, metas de atendimento do público prioritário e dá outras providências, bem como as
demais diretrizes/normativas estabelecidas para o referido serviço;
CONSIDERANDO a Resolução COMAS nº 21, de 23 de maio de 2013, que dispõe sobre Termo
de Aceite e Compromisso- responsabilidades de gestão e compromissos de oferta com
qualidade do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
CONSIDERANDO a Resolução COMAS nº 22, de 21 de junho de 2013, que dispõe sobre Termo
de Aceite para o cofinanciamento federal para a oferta do Serviço de Proteção Social Especial
para Pessoas com Deficiência, em situação de dependência em Residências Inclusivas;
CONSIDERANDO a Resolução COMAS nº 23, de 27 de junho de 2013, que dispõe (aprova o
termo de aceite) sobre as ações estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil –
PETI no âmbito do Sistema Único da Assistência Social – SUAS e o critério de elegibilidade do
cofinanciamento federal para os exercícios de 2013/2014 destinado a Estados, Municípios e
Distrito Federal com maior incidência de trabalho infantil e dá outras providências;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS nº 13, de 13 de maio de 2014, onde inclui na Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, a faixa etária de 18 a 59 anos no Serviço de
Convivência e Fortalecimento de Vínculos;
CONSIDERANDO a Resolução nº 9, de 15 de Abril de 2014, que ratifica e reconhece as
ocupações e as áreas de ocupações profissionais de ensino médio e fundamental do Sistema
Único de Assistência Social – SUAS, em consonância com a Norma Operacional Básica de
Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS;
CONSIDERANDO a Resolução Nº 06 de 13/03/2013 – (MDS) – que aprova a expansão
qualificada de Serviços de Acolhimento Institucional para Jovens e Adultos com Deficiência, em
situação de dependência, em Residência Inclusiva.
CONSIDERANDO a Lei nº 11.340, de 7 de agosto de 2006, que cria mecanismos para coibir a
violência doméstica e familiar contra a mulher;
CONSIDERANDO a Política Nacional de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres, que
estabelece conceitos, princípios, diretrizes e ações de prevenção e combate à violência contra
as mulheres, assim como de assistência e garantia de direitos às mulheres em situação de
violência;
CONSIDERANDO as Diretrizes Nacionais para o Abrigamento de Mulheres em Situação de risco
e de Violência;
CONSIDERANDO o Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária-Presidência da República. Brasília: SEDH/ MDS/ CONANDA, 2006;
CONSIDERANDO as Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, que tem como finalidade regulamentar a organização e oferta destes serviços no âmbito da política de Assistência Social;
CONSIDERANDO o Plano de Acolhimento da Rede de Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens do município de Mogi das Cruzes, firmado por Termo de Aceite para a expansão qualificada e reordenamento de Serviços de Acolhimento para Crianças, Adolescentes e Jovens até 21 anos, de que tratam as Resoluções n° 15/2013 e 17/2013 da Comissão Intergestores Triparte – CIT e as Resoluções n° 23/2013 e 31/2013 do Conselho Nacional de Assistência Social – CNAS;
CONSIDERANDO a Resolução CNAS no 9/2014, que reconhece as ocupações de ensino fundamental e médio.
CONSIDERANDO o Caderno Fundamentos ético-políticos e rumos teórico-metodológicos para fortalecer o Trabalho Social com Famílias na Política Nacional de Assistência Social – MDS,2016
CONSIDERANDO o Decreto nº 7.272, de 25 de agosto de 2010, que Regulamenta a Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006, que cria o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN com vistas a assegurar o direito humano à alimentação adequada, institui a Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - PNSAN, estabelece os parâmetros para a elaboração do Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, e dá outras providências;
CONSIDERANDO o Plano Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional – 2012/2015 – PLANSAN, que integra dezenas de ações intersetoriais de órgãos voltados para a produção, fortalecimento da agricultura familiar, abastecimento alimentar e a promoção de alimentação saudável e adequada;
CONSIDERANDO a Lei Municipal nº 5.597, de 15 de março de 2004, que cria o CONSEA – Conselho de Segurança Alimentar de Mogi das Cruzes;
CONSIDERANDO a Lei nº 6.714, de 14 de junho de 2012, que aprova o contrato de repasse nº 0367.36563/2011/MDS/CAIXA, celebrado entre a União Federal, por intermédio do Ministério
de Desenvolvimento Social e Combate à Fome, representado pela Caixa Econômica Federal e o Município de Mogi das Cruzes, objetivando a execução da Cozinha Comunitária;
CONSIDERANDO que o Município de Mogi das Cruzes foi contemplado com uma cozinha comunitária, por meio do edital de seleção pública nº 01/2011, o qual sua nota introdutória informa que “as cozinhas comunitárias são equipamentos públicos de alimentação e nutrição e integram a Rede Ocupacional do Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (SISAN);
CONSIDERANDO que o Programa da Cozinha Comunitária prevê que além da garantia de acesso a uma refeição de qualidade, haja a implementação de atividades de inclusão produtiva, de fortalecimento da ação coletiva e da identidade comunitária, além de atividades de educação alimentar e nutricional e deverão prever espaços que permitam a realização de atividades de formação e qualificação profissional na área de alimentação, nutrição, gastronomia, junto aos beneficiários do CAD Único (SENARC/MDS);
CONSIDERANDO o Diagnóstico Socioterritorial do Município de Mogi das Cruzes/2013, Estudo
de Demandas para Serviços Socioassistenciais ano de 2016 e Plano Municipal de Assistência
Social 2015-2017.
RESOLVE: nortear a elaboração do Plano de Trabalho, objetivando o processo de
cofinanciamento com RECURSOS MUNICIPAL, ESTADUAL E FEDERAL para o exercício de 2017
as Entidades sociais devidamente inscritas no COMAS.
TÍTULO I
Das Diretrizes
Art. 1º O presente edital de chamamento público visa estabelecer critérios norteadores para
apresentação de planos de trabalho para repasse de recursos financeiros MUNICIPAL,
ESTADUAL E FEDERAL alocados no FMAS – Fundo Municipal de Assistência Social no exercício
de 2017, destinados ao financiamento a Entidades Sociais que atuam no Município,
devidamente inscritas no Conselho Municipal de Assistência Social - COMAS.
Art. 2º Os recursos financeiros oriundos do FMAS destinam-se exclusivamente ao
financiamento do Plano de Trabalho aprovado, não podendo haver desvio de finalidade.
Art. 3º Serão priorizados os planos de trabalho que propuserem a descentralização das ações
nos territórios de maior vulnerabilidade e/ou risco social, conforme exposto na ferramenta
online Visor de Informação para o Sistema Único de Assistência Social – VISUAS, disponível no
endereço eletrônico http://semas.pmmc.com.br:30300/semas, bem como no Diagnóstico
Socioterritorial do Município de Mogi das Cruzes/2013, Estudo de Demandas para Serviços
Socioassistenciais ano de 2016 e Plano Municipal de Assistência Social 2015-2017.
§ 1º A relação entre as Entidades Sociais e o Sistema Único de Assistência Social- SUAS se dá
por meio de um vínculo pautado pelo reconhecimento da condição de parceiros da política
pública de assistência social.
§ 2º As Entidades Sociais, cujos planos de trabalho forem contemplados, deverão estabelecer
interlocução com os CRAS – Centro de Referência de Assistência Social do seu território, bem
como de acordo com a especificidade da oferta do serviço deverá estabelecer interlocução
com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social –CREAS ou Centro de
Referência Especializado para População em Situação de Rua – CENTROPOP.
TÍTULO II
Das Redes de Proteção Social
Art. 4º O Fundo Municipal de Assistência Social – FMAS cofinanciará serviços devidamente
tipificados e programas, que contemplem o atendimento na Proteção Social Básica e na
Proteção Social Especial. Os serviços ofertados devem atender de forma continuada,
permanente e planejada.
Capítulo I
Da Proteção Social Básica
Art. 5º A proteção social básica objetiva prevenir situações de risco. Destina-se a população
que vive em situação de vulnerabilidade decorrentes da pobreza, privação e/ou fragilização de
vínculos afetivos relacionais e de pertencimento. Os planos de trabalho da rede de PROTEÇÃO
SOCIAL BÁSICA atenderão os seguintes serviços, programas e critérios:
I – Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para crianças e adolescentes na faixa
etária de 06 a 17 anos de idade: serviço realizado em grupos, organizados a partir de
percursos, de modo a garantir aquisições progressivas a seus usuários, de acordo com o seu
ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famílias e prevenir a ocorrência de
situações de risco social. Forma de intervenção social planejada que cria situações
desafiadoras, estimula e orienta os usuários na construção e reconstrução de suas histórias de
vida e vivências individuais e coletivas, na família e no território. Para a faixa etária de 06 a 15
anos tem por foco a constituição de espaço de convivência, formação para a participação e
cidadania, desenvolvimento do protagonismo e da autonomia das crianças e adolescentes, a
partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etária. As intervenções devem
ser pautadas em experiências lúdicas, culturais e esportivas como formas de expressão,
interação, aprendizagem, sociabilidade e proteção social. Inclui crianças e adolescentes com
deficiência, retirados do trabalho infantil ou submetidos a outras violações, cujas atividades
contribuem para re-significar vivências de isolamento e de violação de direitos, bem como
propiciar experiências favorecedoras do desenvolvimento de sociabilidades e na prevenção de
situações de risco social. Para a faixa etária de 15 a 17 anos tem por foco o fortalecimento da
convivência familiar e comunitária e contribui para o retorno ou permanência dos
adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a
convivência social, a participação cidadã e uma formação geral para o mundo do trabalho. As
atividades devem abordar as questões relevantes sobre a juventude, contribuindo para a
construção de novos conhecimentos e formação de atitudes e valores que reflitam no
desenvolvimento integral do jovem. As atividades também devem desenvolver habilidades
gerais, tais como a capacidade comunicativa e a inclusão digital de modo a orientar o jovem
para a escolha profissional, bem como realizar ações com foco na convivência social por meio
da arte-cultura e esporte-lazer. As intervenções devem valorizar a pluralidade e a
singularidade da condição juvenil e suas formas particulares de sociabilidade; sensibilizar para
os desafios da realidade social, cultural, ambiental e política de seu meio social; criar
oportunidades de acesso a direitos; estimular práticas associativas e as diferentes formas de
expressão dos interesses, posicionamentos e visões de mundo de jovens no espaço público.
Quando ofertado serviço visando à promoção da integração ao mercado de trabalho, deve-se
observar a Resolução CNAS nº 33 de 28 de novembro de 2011, onde define que a promoção da
integração ao mundo do trabalho se dá por meio de um conjunto integrado de ações das
diversas políticas cabendo à assistência social ofertar ações de proteção social que viabilizem a
promoção do protagonismo, a participação cidadã, a mediação do acesso ao mundo do
trabalho e a mobilização social para a construção de estratégias coletivas.
Para crianças e adolescentes de 06 a 15 anos as atividades deverão ocorrer em dias úteis, em
turnos diários de, no mínimo, 03 (três) horas e máximo 04 (quatro) horas, em períodos
alternados ao período escolar, com oferta mínima de 05 (cinco) vezes por semana.
Para as adolescentes de 15 a 17 anos as atividades deverão ocorrer em dias úteis, em turnos
diários de, no máximo, 03 (três) horas, em períodos alternados ao período escolar, com oferta
mínima de 04 (quatro) vezes por semana. As atividades poderão ser realizadas em feriados e
finais de semana em caráter de complementação de carga horária.
II – Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos das especificidades da faixa etária de
18 a 59 anos
Descrição específica do Serviço para os jovens de 18 A 29 anos
Tem por foco o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, na proteção social,
assegurando espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o
desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo, de modo a
desenvolver a sua convivência familiar e comunitária.
Contribuir para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem
como estimular o desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar
sua formação cidadã e vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, detectar
necessidades, motivações, habilidades e talentos.
As atividades devem possibilitar o reconhecimento do trabalho e da formação profissional
como direito de cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e
competências específicas básicas e contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos
jovens no sistema educacional e no mundo do trabalho, assim como no sistema de saúde
básica e complementar, quando for o caso, além de propiciar vivências que valorizam as
experiências que estimulem e potencializem a condição de escolher e decidir, contribuindo
para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo social dos jovens, estimulando a
participação na vida pública no território, ampliando seu espaço de atuação para além do
território além de desenvolver competências para a compreensão crítica da realidade social e
do mundo contemporâneo.
Descrição específica do Serviço para adultos de 30 a 59 anos
Tem por foco o fortalecimento de vínculos familiares e comunitários, desenvolvendo ações
complementares assegurando espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e
social e o desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e encontros
intergeracionais de modo a desenvolver a sua convivência familiar e comunitária. Contribuir
para a ampliação do universo informacional, artístico e cultural, bem como estimular o
desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua formação
cidadã e detectar necessidades e motivações, habilidades e talentos, propiciando vivências
para o alcance de autonomia e protagonismo social, estimulando a participação na vida
pública no território, além de desenvolver competências para a compreensão crítica da
realidade social e do mundo contemporâneo. As atividades devem possibilitar o
reconhecimento do trabalho e da formação profissional como direito de cidadania e
desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências específicas básicas e
contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos adultos no sistema educacional, no
mundo do trabalho e no sistema de saúde básica e complementar, quando for o caso, além de
propiciar vivências que valorizam as experiências que estimulem e potencializem a condição
de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo
social, ampliando seu espaço de atuação para além do território.
Usuários: - jovens de 18 A 29 ANOS
Jovens pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferências de Renda; jovens
em situação de isolamento social; jovens com vivência de violência e, ou negligência; jovens
fora da escola ou com defasagem escolar superior a 2 (dois) anos; jovens em situação de
acolhimento; jovens egressos de cumprimento de medida socioeducativa em meio aberto;
jovens egressos ou vinculados a programas de combate à violência, abuso e, ou exploração
sexual; jovens egressos de medidas de proteção do Estatuto da Criança e do Adolescente -
ECA; jovens em situação de rua e jovens em situação de vulnerabilidade em consequência de
deficiências.
Usuários: Adultos de 30 a 59 anos
Adultos pertencentes a famílias beneficiárias de programas de transferências de Renda;
adultos em situação de isolamento social; adultos com vivência de violência e, ou negligência;
adultos com defasagem escolar; - Adultos em situação de acolhimento; adultos vítimas e, ou
vinculados a programas de combate à violência e exploração sexual; adultos em situação de
rua e adultos em situação de vulnerabilidade em consequência de deficiências.
Objetivos específicos para jovens de 18 a 29 anos
- Complementar as ações da família e comunidade na proteção e desenvolvimento dos jovens
e no fortalecimento dos vínculos familiares e sociais;
- Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o
desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e respeito mútuo, de modo a
desenvolver a sua convivência familiar e comunitária;
- Possibilitar a ampliação do universo informacional, artístico e cultural dos jovens, bem como
estimular o desenvolvimento de potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua
formação cidadã e vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, detectar
necessidades, motivações, habilidades e talentos;
- Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da formação profissional como direito de
cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências
específicas básicas;
- Contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos jovens no sistema educacional e no
mundo do trabalho, assim como no sistema de saúde básica e complementar, quando for o
caso;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências que estimulem e potencializem a condição
de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo
social dos jovens, estimulando a participação na vida pública no território, ampliando seu
espaço de atuação para além do território além de desenvolver competências para a
compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo.
Objetivos específicos para adultos de 30 a 59 anos
- Complementar as ações da família e comunidade na proteção e no fortalecimento dos
vínculos familiares e sociais;
- Assegurar espaços de referência para o convívio grupal, comunitário e social e o
desenvolvimento de relações de afetividade, solidariedade e encontros intergeracionais de
modo a desenvolver a sua convivência familiar e comunitária; - Possibilitar a ampliação do
universo informacional, artístico e cultural, bem como estimular o desenvolvimento de
potencialidades para novos projetos de vida, propiciar sua formação cidadã e detectar
necessidades e motivações, habilidades e talentos;
- Propiciar vivências para o alcance de autonomia e protagonismo social, estimulando a
participação na vida pública no território, além de desenvolver competências para a
compreensão crítica da realidade social e do mundo contemporâneo;
- Possibilitar o reconhecimento do trabalho e da formação profissional como direito de
cidadania e desenvolver conhecimentos sobre o mundo do trabalho e competências
específicas básicas;
- Contribuir para a inserção, reinserção e permanência dos adultos no sistema educacional, no
mundo do trabalho e no sistema de saúde básica e complementar, quando for o caso;
- Propiciar vivências que valorizam as experiências que estimulem e potencializem a condição
de escolher e decidir, contribuindo para o desenvolvimento da autonomia e protagonismo
social, ampliando seu espaço de atuação para além do território.
Impactos sociais esperados contribuir para:
- Redução das ocorrências de situações de vulnerabilidade social;
- Prevenção da ocorrência de riscos sociais, seu agravamento ou reincidência;
- Aumento de acessos a serviços socioassistênciais e setoriais;
- Ampliação do acesso aos direitos socioassistênciais;
- Melhoria da qualidade de vida dos usuários e suas famílias.
- Aumento no número de jovens que conheçam as instâncias de denúncia e recurso em casos
de violação de seus direitos; - Aumento no número de jovens autônomos e participantes na
vida familiar e comunitária, com plena informação sobre seus direitos e deveres;
- Reduzir, junto a outras políticas públicas, índices de: violência entre os jovens; uso/abuso de
drogas; doenças sexualmente transmissíveis e gravidez precoce.
- Melhoria da condição de sociabilidade de idosos;
- Redução e Prevenção de situações de isolamento social e de institucionalização.
III – Serviço de convivência e fortalecimento de vínculos para pessoas idosas com idade igual
ou superior a 60 anos, em situação de vulnerabilidade social, em especial idosos beneficiários
do benefício de prestação continuada – BPC; idosos de famílias beneficiárias de programas de
transferência de renda e idosos com vivências de isolamento por ausência de acesso a serviços
e oportunidades de convívio familiar e comunitário e cujas necessidades, interesses e
disponibilidade indiquem a inclusão no serviço. Tem por foco o desenvolvimento de atividades
que contribuam no processo de envelhecimento saudável, no desenvolvimento da autonomia
e de sociabilidades, no fortalecimento dos vínculos familiares e do convívio comunitário e na
prevenção de situações de risco social. A intervenção social deve estar pautada nas
características, interesses e demandas dessa faixa etária e considerar que a vivência em grupo,
as experimentações artísticas, culturais, esportivas e de lazer e a valorização das experiências
vivida constituem formas privilegiadas de expressão, interação e proteção social. Devem incluir
vivências que valorizam suas experiências e que estimulem e potencialize a condição de
escolher e decidir.
O funcionamento ocorrerá em dias úteis, feriados ou finais de semana, em horários
programados, conforme demanda. Terá duração regular de doze meses com atividades
distribuídas em cinco percursos temáticos. Cada percurso terá duração aproximada de dois
meses. Os doze meses compreendem o período preparatório de planejamento das atividades
e organização do serviço.
Para alcançar essa finalidade, o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos será
organizado em grupos de pessoas idosas, com carga horária definida através de: Encontros
regulares que consiste em grupo de convivência e fortalecimento de vínculos que ocorrerão
semanalmente, com duração de até duas horas. São constituídos por atividades reflexivas e
vivenciais realizadas com a participação das pessoas idosas que integram o mesmo grupo;
Encontros mensais ou ao final de cada percurso que são encontros realizados uma vez ao mês
ou na finalização de cada percurso, podendo envolver a participação de diversos grupos, de
familiares e pessoas da comunidade. Caracterizam-se por momentos comemorativos que
servem para realizar o fechamento de uma atividade; Atividades de convívio, de livre
participação, realizadas no mínimo uma vez por semana (uma ou mais atividades de convívio
ao menos uma vez semana). Consistem em atividades livres, recreativas, esportivas, culturais e
de lazer, que visam à interação social das pessoas idosas e destas com a comunidade, como
também o desenvolvimento de práticas de vida saudáveis, por meio da realização de
atividades físicas e culturais; Oficinas, realizadas com o grupo de pessoas idosas dos encontros
regulares para aprofundar os temas transversais, realizadas pelo menos duas oficinas ao longo
do percurso, com duração mínima de oito horas. Visam aprofundar um tema desenvolvido no
grupo, preferencialmente de maneira prática. Devem abordar um tema específico e ser
organizados e planejados para atingir objetivos determinados e Planejamento, sistematização
e avaliação que deverá explicitar as ações de organização das atividades a serem
desenvolvidas pelos técnicos e demais profissionais; o estabelecimento de rotinas de trabalho
que garantam a troca de informações entre os profissionais; a definição de responsabilidades e
competências em todas as atividades planejadas. Estabelecer ainda a promoção de momentos
coletivos de reflexão e troca de experiência no grupo, planejamento de treinamento para
novos funcionários.
Os Percursos do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Pessoa Idosa
objetivam dar sentido de movimento ao serviço, buscando um modo integrado e orgânico de
funcionar, constituído de: Início, que objetiva constituir o grupo; Desenvolvimento, que
objetiva aprofundar os temas propostos e a Conclusão do Serviço, que objetiva encerrar o
grupo e criar outras possibilidades de convívio e de projetos pessoais para as pessoas idosas.
Para melhor compreensão do Traçado Metodológico e demais subsídios para o
desenvolvimento deste serviço, acessar a Versão Preliminar das Orientações Técnicas para o
Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para a Pessoa Idosa/2012.
A execução do Serviço requer uma equipe profissional capacitada para organizar as atividades,
tais como divulgação e recepção dos usuários, observando o princípio da transparência e
publicidade dos critérios de inserção e definição de usuário contida na Tipificação Nacional de
Assistência Social, além da articulação com o CRAS-PAIF.
IV – Serviço de proteção social básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas,
oferta para pessoas com deficiência e/ou pessoas idosas que vivenciam situação de
vulnerabilidade social pela fragilização dos vínculos familiares e sociais e/ou pela ausência de
acesso a possibilidades de inserção, habilitação social e comunitária, em especial beneficiários
do benefício de prestação continuada e/ou membros de famílias beneficiárias de programas
de transferência de renda. O presente serviço tem por finalidade a prevenção de agravos que
possam provocar o rompimento de vínculos familiares e sociais dos usuários. Visa a garantia
de direitos, o desenvolvimento de mecanismos para a inclusão social, a equiparação de
oportunidades e participação e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficiência
e pessoas idosas, a partir de suas necessidades e potencialidades individuais e sociais,
prevenindo situações de risco, a exclusão e o isolamento.
O serviço ofertado deverá ser sistematizado e planejado por meio da elaboração de um Plano
de Desenvolvimento do Usuário – PDU: instrumento de observação, planejamento e
acompanhamento das ações realizadas. No PDU serão identificados os objetivos a serem
alcançados, as vulnerabilidades e as potencialidades dos usuários. As atividades deverão ser
previstas em dias úteis e quando a demanda for identificada no PDU.
O serviço deve contribuir com a promoção do acesso de pessoas com deficiência e/ou pessoas
idosas aos serviços de convivência e fortalecimento de vínculos e a toda a rede
socioassistencial, aos serviços de outras políticas públicas, entre elas educação, trabalho,
saúde, transporte especial e programas de desenvolvimento de acessibilidade, serviços
setoriais e de defesa de direitos e programas especializados de habilitação e reabilitação.
As ações desenvolvidas devem ser extensivas aos familiares, através de apoio, informação,
orientação e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exercício da cidadania e
inclusão na vida social, sempre ressaltando o caráter preventivo do serviço.
Como eixos norteadores, temos o Atendimento Familiar que deve prever: busca ativa, acolhida
e escuta, visita domiciliar, orientação e encaminhamento ao CRAS e a outras políticas públicas,
estudo social, realização de grupos de convivência com famílias das pessoas com deficiência
e/ou dos idosos ou com o grupo familiar, identificação de idosos elegíveis para os Programas
de Transferência de Renda ou para o Benefício de Prestação Continuada. Estas atividades têm
por objetivo a prevenção a situações de agravo que possam desencadear o rompimento de
vínculos familiares e sociais, o isolamento e abrigamento institucional. As Reuniões
Socioeducativas com Famílias são atividades que ocorrem por meio de reuniões com os
familiares e/ou cuidadores das pessoas com deficiência ou idosos e/ou com os mesmos em seu
grupo familiar. O objetivo central é incentivar o convívio e fortalecer vínculos afetivo,
solidários e a função protetiva da família, por meio da discussão de temas diversificados, com
ênfase no processo de envelhecimento e no plano "Viver sem Limites”. Deve-se considerar
neste eixo o desenvolvimento de estratégias para estimular e potencializar recursos das
famílias e da comunidade no processo de envelhecimento e inclusão da pessoa com
deficiência. A Articulação com o CRAS e rede intersetorial que se trata do processo de
complementaridade entre os serviços das diversas políticas e são indispensáveis para
promover melhoria da qualidade de vida dos usuários. É um dos pontos mais relevantes para
o processo de acompanhamento das pessoas com deficiência e/ou idosos e suas famílias, já
que possibilita o atendimento integral às demandas apresentadas. Este eixo exige o
estabelecimento e a manutenção de contatos, acordos e construção de fluxos de comunicação
com atores das diversas políticas intersetoriais e atividades que demonstrem de que modo o
serviço está referenciado ao CRAS e como é feita a articulação com as redes socioassistencial e
intersetorial do território. O Trabalho com os Profissionais é importante que a equipe de
profissionais tenha conhecimento da especificidade da Política de Assistência Social (leis,
normas técnicas, guias, etc.), de modo a garantir que sua atuação seja pautada nos direitos
socioassistenciais dos usuários e no aprimoramento contínuo de seu trabalho e também a
temática sobre o envelhecimento deverá ser considerada para que sejam construídos novos
conhecimentos sobre o segmento, enfatizando atividades que despertem nos usuários do
serviço o interesse pelo cuidado do corpo, a socialização e a inclusão social por meio de
atividades físicas, a alteração de hábitos sedentários, a introdução de novos hábitos saudáveis
que qualifiquem seu bem-estar físico e psicossocial. O Planejamento e Registro das atividades
dos profissionais da equipe se referem às ações de organização das atividades a serem
desenvolvidas pelos técnicos e demais profissionais; o estabelecimento de rotinas de trabalho
que garantam a troca de informações entre os profissionais; a definição de responsabilidades e
competências em todas as atividades planejadas. Estabelece ainda a promoção de momentos
coletivos de reflexão e troca de experiência no grupo, planejamento de treinamento para
novos funcionários.
Art. 6º Em todos os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos deverá ser garantida
totalidade do atendimento da meta pactuada ao público da Assistência Social. Para fins de
financiamento deverá ser garantida, ainda, a meta de inclusão de, no mínimo, 50% do público
prioritário, a saber: situação de isolamento; trabalho infantil; vivência de violência e, ou
negligência; fora da Escola ou com defasagem escolar superior a dois anos; em situação de
acolhimento; em cumprimento de medida socioeducativo em meio aberto; egressos de
medidas socioeducativas; situação de abuso e/ou exploração sexual; com medidas de proteção
do Estatuto da Criança e Adolescente; crianças e adolescentes em situação de rua;
vulnerabilidade que diz respeito às pessoas com deficiência.
§1° Para a identificação dos usuários em situação prioritária será utilizado o Número de
Identificação Social - NIS do Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal -
CadÚnico.
§2º A comprovação das situações prioritárias dar-se-á, obrigatoriamente, por meio de
documento técnico que deverá ser arquivado na Unidade que oferta o SCFV, por um período
mínimo de cinco anos, à disposição dos órgãos de controle.
Art. 7º O acesso aos Serviços de Convivência dar-se-á sempre por intermédio do Centro de
Referência de Assistência Social – Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família –
CRAS/PAIF que poderá receber demanda espontânea, realizar busca ativa, receber
encaminhamentos da rede socioassistencial, Sistema de Garantia de Direitos e demais
políticas. A Proteção Social Especial poderá identificar nos serviços de acolhimento
institucional, potenciais usuários para o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos e
encaminha-los para o Centro de Referência de Assistência Social – CRAS para sua inclusão no
serviço.
Art. 8º Todos os usuários dos serviços de convivência serão cadastrados no SISC (Sistema de
Informação dos Serviços de Convivência) e IRSAS, inclusive os que não apresentarem situações
prioritárias de inclusão. O serviço deverá manter em arquivo físico, documentação que
comprove a situação prioritária dos usuários, para fins de validação de cadastro.
Art. 9º Os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos deverão se organizar em
grupos, formados por:
• No máximo 20 crianças;
• No máximo 25 adolescentes;
• 15 a 30 Adultos (18 a 59 anos);
• 15 a 30 Idosos (A partir de 60 anos)
Art. 10. As entidades interessadas em ofertar serviços de convivência e fortalecimento de
vínculos para a faixa etária de 06 a 17 anos, deverão informar no Plano de Trabalho os grupos
etários que serão atendidos, sendo: 06 a 09 anos, 10 a 12 anos, 13 a 15 anos e/ou 15 a 17
anos.
Capítulo II
Da Proteção Social Especial
Art. 11. A proteção social especial objetiva atender situações em que já houve violação de
direitos de famílias e indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e/ou social. A
proteção social especial subdivide-se em:
I – Média Complexidade
II – Alta Complexidade
Art. 12. A proteção social especial de média complexidade está direcionada para casos em que
não houve rompimento dos vínculos familiares e comunitários, que requerem atendimento
técnico especializado e individualizado, com acompanhamento sistemático. Deve contar com
equipe específica e habilitada para a prestação de serviços especializados a pessoas em
situação de dependência que requeiram cuidados permanentes ou temporários. A ação da
equipe será sempre pautada no reconhecimento do potencial da família e do cuidador, na
aceitação e valorização da diversidade e na redução da sobrecarga do cuidador, decorrente da
prestação de cuidados diários prolongados. Segue o serviço com possibilidade de execução
indireta, no âmbito do Município de Mogi das Cruzes:
I – Serviço de proteção social especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias,
visa o atendimento as pessoas com deficiência e idosas com dependência, seus cuidadores e
familiares, deverá ofertar atendimento especializado a famílias com pessoas com deficiência e
idosos com grau de dependência, que tiveram suas limitações agravadas por violações de
direitos, tais como: exploração da imagem, isolamento, confinamento, atitudes
discriminatórias e preconceituosas no seio da família, falta de cuidados adequados por parte
do cuidador, alto grau de estresse do cuidador, desvalorização da potencialidade/capacidade
da pessoa, dentre outras que agravam a dependência e comprometem o desenvolvimento da
autonomia. O serviço tem a finalidade de promover a autonomia, a inclusão social e a melhoria
da qualidade de vida das pessoas participantes.
Prioritariamente deve atender os usuários expostos acima e sua família, objetivando a
superação da violação de direito identificado, garantindo o acompanhando da família com a
perspectiva a convivência familiar e comunitária. A indicação de acolhimento institucional,
quando referir-se ao idoso, deve ser considerada como uma medida excepcional e provisória,
sendo viabilizada por meio do Órgão Gestor da Assistência Social, quando todas as
possibilidades de manutenção do idoso no núcleo familiar forem esgotadas.
O serviço deverá cumprir com processo de trabalho prevendo: acolhida, elaboração do Plano
de Acompanhamento Familiar – PAF, avaliação e desligamento, mantendo a relação direta
com o CREAS/PAEFI, como unidade referenciada.
Modalidade / Unidade: Domicilio do usuário, Centro-Dia, CREAS ou unidade referenciada. O
Centro Dia do Idoso caracteriza-se como um espaço destinado a proporcionar acolhimento,
proteção e convivência a idosos semidependentes, cujas famílias não tenham condições de
prover estes cuidados durante todo o dia ou parte dele.
A entrada do idoso no Centro Dia deverá ser precedida de avaliação médica, contendo as
condições clinicas de saúde e grau de dependência do idoso.
Independentemente da origem da demanda, todo usuário e sua família devem ser
referenciados no Centro de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS de
abrangência do território da residência do idoso, sendo o controle de vagas realizado pelo
órgão gestor.
Art. 13. A proteção social especial de alta complexidade é direcionada para situações em que
houve o rompimento de vínculos familiares e comunitários dos munícipes. Segue os serviços
com possibilidade de execução indireta no âmbito do Município de Mogi das Cruzes.
I– Serviço de acolhimento institucional para crianças e adolescentes, acolhimento provisório
e excepcional para crianças e adolescentes de 0 a 17 anos 11 meses e 29 dias de ambos os
sexos, inclusive crianças e adolescentes com deficiência, sob medida de proteção (art. 98 da
Estatuto da Criança e do Adolescente) e em situação de risco pessoal e social, cujas famílias ou
responsáveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua função de
cuidado e proteção. O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios,
diretrizes e orientações do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) e das “Orientações
Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes do CONANDA/CNAS”.
O serviço de Acolhimento Institucional para crianças e adolescentes pode ser desenvolvido nas
seguintes modalidades:
1. Casa-Lar: atendimento em unidade residencial onde uma pessoa ou casal trabalha
como educador/cuidador residente – pessoa(s) que reside(m) na casa-lar junto às
crianças/adolescentes atendidos, sendo responsável pelos cuidados e pela organização da
rotina da casa – prestando cuidados a um grupo de até 10 crianças e/ou adolescentes.
2. Atendimento em unidade institucional semelhante a uma residência, destinada ao
atendimento de grupos de até 20 crianças e/ou adolescentes. Nessa unidade é indicado que os
educadores/cuidadores trabalhem em turnos fixos diários, a fim de garantir estabilidade no
contato com as crianças e adolescentes. Poderá contar com espaço específico para
acolhimento imediato e emergencial, com profissionais preparados para receber a criança/
adolescente, em qualquer horário do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudo
diagnóstico detalhado de cada situação para os encaminhamentos necessários. Conforme as
Orientações Técnicas dos Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes, todos os
esforços devem ser empreendidos para preservar e fortalecer vínculos familiares e
comunitários das crianças e dos adolescentes atendidos em serviços de acolhimento. Dessa
forma, as ações cotidianas dos serviços de acolhimento devem estar articuladas para a
garantia deste direito – as visitas e encontros com as famílias e com as pessoas de referência
da comunidade da criança e do adolescente devem ser garantidas por meio do acesso, por
transporte público ou privado e horários de visita estabelecidos de forma flexível, destes
familiares e pessoas de referência ao local da instituição ou das crianças e dos adolescentes à
residência familiar e comunidade. O transporte público ou privado deve ainda ser garantido
pela instituição para o acesso de crianças e adolescentes a atividades recreativas, culturais e
sociais, bem como em atividades que favoreçam a interação com crianças e adolescentes dos
contextos nos quais frequentam, como a escola e a comunidade.
II – Serviço de acolhimento em família acolhedora, organiza o acolhimento de crianças e
adolescentes de 0 a 17 anos 11 meses e 29 dias, afastados da família por medida de proteção,
em residência de famílias acolhedoras cadastradas. É previsto até que seja possível o retorno à
família de origem ou, na impossibilidade, o encaminhamento para adoção. O serviço é o
responsável por selecionar, capacitar, cadastrar e acompanhar as famílias acolhedoras, bem
como realizar o acompanhamento da criança e/ou adolescente acolhido e sua família de
origem. Cada família acolhedora deverá acolher uma criança/adolescente por vez, exceto
quando se tratar de grupo de irmãos.
O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, diretrizes e orientações do
Estatuto da Criança e Adolescente e das “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para
Crianças e Adolescentes do CONANDA/CNAS”.
III – Serviço de acolhimento em repúblicas para jovens, destinada, prioritariamente, a jovens
entre 18 a 21 anos após desligamento de serviços de acolhimento para crianças e adolescentes
ou em outra situação que demande este serviço, sendo 06 jovens por equipamento. Possui
tempo de permanência limitado, podendo ser reavaliado e prorrogado em função do projeto
individual formulado em conjunto com o profissional de referência. O atendimento deve
apoiar a qualificação e inserção profissional e a construção de projeto de vida.
As repúblicas devem ser organizadas em unidades femininas e unidades masculinas,
garantindo-se, na rede, o atendimento a ambos os sexos, conforme demanda local, devendo
ser dada a devida atenção à perspectiva de gênero no planejamento político-pedagógico do
serviço, inclusive no que tange aos direitos sexuais e reprodutivos e a proteção a maternidade.
O serviço deverá ser organizado em consonância com os princípios, diretrizes e orientações
das “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes do
CONANDA/CNAS”.
Em todas as modalidades de acolhimento institucional para crianças, adolescentes e jovens, o
processo de acompanhamento, bem como de desligamento deve ser construído juntamente
com o usuário a partir de estudo diagnóstico e do plano individual de atendimento pela equipe
técnica, conforme previsto nas “Orientações Técnicas: Serviços de Acolhimento para Crianças e
Adolescentes do CONANDA/CNAS”. Após o desligamento do serviço, se faz necessário o
acompanhamento pelo acolhimento institucional de forma efetiva pelo período mínimo de 06
(seis) meses, de acordo com as demandas apresentadas. Deverão ser asseguradas visitas
domiciliares durante todo o processo de acompanhamento, desligamento e pós-desligamento
do usuário.
IV – Serviço de acolhimento institucional para população adulta e famílias em situação de
rua – na modalidade de abrigo: acolhimento provisório com estrutura para acolher pessoas do
mesmo sexo ou grupo familiar, a fim de garantir proteção integral, tendo em vista a garantia
de privacidade, respeito aos costumes, tradições e à diversidade (arranjos familiares,
raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual). É previsto para famílias ou pessoas adultas
que utilizam espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência decorrente de
abandono, migração e ausência de residência (crianças e adolescentes somente
acompanhados por pais ou responsáveis).
O serviço tem como objetivos, acolher e garantir proteção integral; desenvolver condições
para a independência e o auto-cuidado; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de
aptidões, capacidades e oportunidades; contribuir para que os indivíduos façam escolhas com
autonomia; promover acesso à rede socioassistencial, às demais políticas públicas, e aos
órgãos que compõe o Sistema de Garantia de Direito; promover o acesso à rede de
qualificação e requalificação profissional com vistas à inclusão produtiva, viabilizando o
transporte para tal; possibilitar a convivência comunitária; promover o acesso à cultura, lazer,
esporte, através de atividades internas e externas, com vistas aos interesses, vivências, desejos
e possibilidades dos indivíduos; contribuir para reestabelecer vínculos familiares e/ou sociais;
bem como contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência, violência
e ruptura de vínculos.
O tempo de Permanência previsto é de seis (6) meses, não devendo este período ser fixo,
CONSIDERANDO que as potencialidades e desafios de cada pessoa interferem no processo de
desligamento.
As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e coletiva,
a fim de assegurar a autonomia dos usuários. Na mesma lógica a organização do espaço
também deve se dar de forma participativa a fim de possibilitar ao usuário sentir-se
corresponsável por tarefas do cotidiano. Entretanto, os (as) usuários (as) não devem assumir a
responsabilidade pela limpeza, apenas a contribuição para tal.
A capacidade máxima por abrigo deve ser de 50, e por quarto deve ser de 4 usuários.
O processo de acompanhamento bem como de desligamento deve ser construído juntamente
com o usuário a partir da construção do estudo diagnóstico e do plano individual de
atendimento pela equipe técnica, conforme previsto na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, e detalhado no texto de orientação para o reordenamento dos serviços de
acolhimento para população adulta e família em situação de rua, o qual preconiza ainda após o
desligamento do serviço, a necessidade de acompanhamento pela rede socioassistencial do
município de forma efetiva pelo período mínimo de 06 (seis) meses, de acordo com as
demandas apresentadas. Deverão ser asseguradas visitas domiciliares durante todo o processo
de acompanhamento, desligamento e pós-desligamento do usuário.
V – Serviço de acolhimento institucional para população adulta e famílias em situação de rua
– na modalidade de Casa de Passagem: acolhimento provisório com estrutura para acolher
pessoas ou grupo familiar, a fim de garantir proteção integral, tendo em vista a garantia de
privacidade, respeito aos costumes, tradições e à diversidade (arranjos familiares, raça/etnia,
religião, gênero e orientação sexual). É prevista para famílias ou pessoas adultas que utilizam
espaços públicos como forma de moradia e/ou sobrevivência decorrente de abandono,
migração e ausência de residência (crianças e adolescentes somente acompanhados por pais
ou responsáveis).
A Casa de Passagem se caracteriza pela oferta de acolhimento imediato e emergencial com
profissionais preparados para receber usuários em qualquer horário do dia ou da noite. Além
disso, na Casa de Passagem deve ser previsto adultos/famílias em trânsito, sem intenção de
permanência por longos períodos.
O serviço deve estar distribuído no espaço urbano, respeitando o direito de permanência e
usufruto da cidade com segurança, igualdade de condições e acesso aos serviços públicos.
Além de espaço para moradia, o serviço deve prover endereço de referência, condições de
repouso, espaço de estar e convívio, guarda de pertences, lavagem e secagem de roupas,
banho e higiene pessoal, vestuário e pertences. Os espaços devem ser aconchegantes, com
iluminação e ventilação adequadas, com ambientes agradáveis.
O serviço tem por objetivo, acolher e garantir proteção integral; desenvolver condições para a
independência e o auto-cuidado; favorecer o surgimento e o desenvolvimento de aptidões,
capacidades e oportunidades; contribuir para que os indivíduos façam escolhas com
autonomia; promover acesso à rede socioassistencial, aos demais órgãos do Sistema de
Garantia de Direito se às demais políticas públicas setoriais; promover o acesso à rede de
qualificação e requalificação profissional com vistas à inclusão produtiva, viabilizando o
transporte para tal; possibilitar a convivência comunitária; promover o acesso à cultura, lazer,
esporte, através de atividades internas e externas, com vistas aos interesses, vivências, desejos
e possibilidades dos indivíduos; contribuir para reestabelecer vínculos familiares e/ou sociais;
bem como contribuir para a prevenção do agravamento de situações de negligência, violência
e ruptura de vínculos.
Deve se prever três (3) meses para o tempo de permanência, porém este período não deve ser
fixo, já que as potencialidades e desafios de cada pessoa interferem no processo de
desligamento.
As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e coletiva,
a fim de assegurar a autonomia dos usuários. Na mesma lógica a organização do espaço
também deve se dar de forma participativa a fim de possibilitar ao usuário sentir-se
corresponsável por tarefas do cotidiano. Entretanto, os (as) usuários (as) não devem assumir a
responsabilidade pela limpeza, apenas a contribuição para tal.
A capacidade máxima por abrigo deve ser de 50, e por quarto deve ser de 4 usuários.
O processo de Acompanhamento bem como de desligamento deve ser construído juntamente
com o usuário a partir da construção do estudo diagnóstico e do plano individual de
atendimento pela equipe técnica, conforme previsto na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, e detalhado no texto de orientação para o reordenamento dos serviços de
acolhimento para população adulta e família em situação de rua, o qual preconiza ainda após o
desligamento do serviço, a necessidade de acompanhamento pela rede socioassistencial do
município de forma efetiva pelo período mínimo de 06 (seis) meses, de acordo com as
demandas apresentadas. Deverão ser asseguradas visitas domiciliares durante todo o processo
de acompanhamento, desligamento e pós-desligamento do usuário.
VI – Serviço de acolhimento em repúblicas para adultos em processo de saída das ruas:
Acolhimento provisório com estrutura para acolher pessoas do mesmo sexo, a fim de garantir
proteção integral, tendo em vista a garantia de privacidade, respeito aos costumes, tradições e
à diversidade (arranjos familiares, raça/etnia, religião, gênero e orientação sexual).
O Acolhimento em República oferece proteção, apoio e moradia subsidiada e deve ser
desenvolvido em sistema de autogestão ou co-gestão com os moradores, possibilitando
gradual autonomia e independência aos mesmos. É destinado a pessoas adultas com vivência
de rua em fase de reinserção social, que estejam em processo de restabelecimento dos
vínculos sociais e construção de autonomia. A modalidade de república deve ser organizada
em unidades femininas e masculinas.
O serviço tem como objetivos proteger os usuários, preservando suas condições de autonomia
e independência; Preparar os usuários para o alcance da autossustentação; Promover o
restabelecimento de vínculos comunitários, familiares e/ou sociais; Promover o acesso à rede
de políticas públicas.
Deve se prever doze (12) meses para o tempo de Permanência, porém este período não deve
ser fixo, já que as potencialidades e desafios de cada pessoa interferem no processo de
desligamento.
As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e coletiva,
a fim de assegurar a autonomia dos usuários. Sobre a organização do espaço, na república o
usuário(a) assume a responsabilidade.
A capacidade máxima por república deve ser de 10 usuários.
O processo de Acompanhamento bem como de desligamento deve ser construído juntamente
com o usuário a partir da construção do estudo diagnóstico e do plano individual de
atendimento pela equipe técnica, conforme previsto na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais, e detalhado no texto de orientação para o reordenamento dos serviços de
acolhimento para população adulta e família em situação de rua, o qual preconiza ainda após o
desligamento do serviço, a necessidade de acompanhamento pela rede socioassistencial do
município de forma efetiva pelo período mínimo de 06 (seis) meses.
VII – Serviço de Acolhimento Institucional para mulheres em situação de violência:
acolhimento provisório para mulheres maiores de 18 anos acompanhadas ou não de seus
filhos/dependentes até 17 anos 11 meses e 29 dias, em situação de risco de morte ou ameaças
em situação da violência doméstica e familiar, causadora de lesão, sofrimento físico, sexual,
psicológico ou dano moral.
O serviço poderá ser ofertado CONSIDERANDO :
- Acolhimento em local sigiloso, com funcionamento em regime de co-gestão, que assegure a
obrigatoriedade de manter o sigilo quanto a identidade das usuárias. Em articulação com rede
de serviços sociassistenciais, das demais políticas públicas e do Sistema de Justiça, deve ser
ofertado atendimento jurídico e psicológico para as usuárias e seus filhos e/ou dependente
quando estiver sob sua responsabilidade.
As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e coletiva,
a fim de assegurar a autonomia dos usuários. Na mesma lógica a organização do espaço
também deve se dar de forma participativa a fim de possibilitar ao usuário sentir-se
corresponsável por tarefas do cotidiano. Entretanto, os (as) usuários (as) não devem assumir a
responsabilidade pela limpeza, apenas a contribuição para tal.
VIII – Serviço de acolhimento institucional para idosos, acolhimento para idosos com 60 anos
ou mais, de ambos os sexos, independentes e/ou com diversos graus de dependência. A
natureza do acolhimento deverá ser provisória e, excepcionalmente, de longa permanência
quando esgotadas todas as possibilidades de autossustento e convívio com os familiares. É
previsto para idosos que não dispõem de condições para permanecer com a família, com
vivência de situações de violência e negligencia, em situação de rua e abandono, com vínculos
familiares fragilizados ou rompidos. Idosos com vínculo de parentesco ou afinidade – casais,
irmãos, amigos, etc., devem ser atendidos na mesma unidade. Preferencialmente, deve ser
ofertado aos casais de idosos o compartilhamento do mesmo quarto. Idosos com deficiência
devem ser incluídos nesse serviço, de modo a prevenir práticas segregacionistas e o
isolamento desse segmento.
As solicitações de acolhimento institucional serão viabilizadas por meio do Órgão Gestor da
Assistência Social, responsável pela gestão e controle de vagas. Casos com avaliação técnica,
que requeiram acolhimento emergencial devido à gravidade da situação apresentada, deverão
ser atendidos pelas entidades sociais subvencionadas, assim que acionadas.
O serviço de acolhimento institucional para idosos pode ser desenvolvido nas seguintes
modalidades: Atendimento em unidade residencial onde grupos de até 10 idosos são
acolhidos. Deve contar com pessoal habilitado, treinado e supervisionado por equipe técnica
capacitada para auxiliar nas atividades da vida diária; e atendimento em unidade institucional
com característica domiciliar que acolhe idosos com diferentes necessidades e graus de
dependência. Deve assegurar a convivência com familiares, amigos e pessoas de referência de
forma contínua, bem como o acesso às atividades culturais, educativa, lúdica e de lazer na
comunidade. A capacidade de atendimento das unidades deve seguir as normas da Vigilância
Sanitária, devendo ser assegurado o atendimento de qualidade, personalizado, com até 04
(quatro) idosos por quarto.
Ainda cumprir com o estabelecido na PORTARIA MPAS/SEAS Nº 73/2001 e ANVISA – Resolução
Diretoria Colegiada / RDC Nº 283/05 - Regulamento Técnico que definem normas de
funcionamento para as Instituições de Longa Permanência para Idosos.
Unidades de atendimento: Casa-Lar, Abrigo Institucional, ILPI
CONSIDERANDO as normativas da Política Nacional do Idoso, em que "fica proibida a
permanência em instituições asilares, de caráter social, de idosos portadores de doenças que
exijam assistência médica permanente ou de assistência de enfermagem intensiva, cuja falta
possa agravar ou pôr em risco sua vida ou a vida de terceiros". Sendo assim, todas as
solicitações de acolhimento institucional para idosos deverão ser acompanhadas
de avaliação médica, contendo as condições clínicas de saúde e grau de dependência do idoso.
O Trabalho Social essencial deverá prever a acolhida/recepção, escuta, entrevistas e estudo
social, construção de Plano Individual de Atendimento –PIA, orientação individual/grupal
sistemática, referência e contrarreferência; contato com familiares e /ou pessoas de
referência, orientação para acesso a documentação pessoal; mobilização para a cidadania;
articulação da rede socioassistencial; articulação com os serviços de outras políticas públicas;
acompanhamento e monitoramento dos encaminhamentos realizados; elaboração de
relatórios e manutenção de prontuários.
À pessoa idosa deverá ser oferecida o desenvolvimento de atividades socioeducativas;
atividades de convívio social, estimulando a participação em atividades na rede pública e
privada; desenvolvimento de atividades que estimulem o resgate dos vínculos familiares e
intrafamiliares; desenvolvimento de condições para realização de atividades de vida diária,
independência e autocuidado.
O processo de acompanhamento bem como de desligamento deve ser construído juntamente
com o usuário a partir da construção do estudo diagnóstico e do plano individual de
atendimento pela equipe técnica, conforme previsto na Tipificação Nacional de Serviços
Socioassistenciais. Após o desligamento do serviço, se faz necessário o acompanhamento pelo
acolhimento institucional de forma efetiva pelo período mínimo de 06 (seis) meses, de acordo
com as demandas apresentadas. Deverão ser asseguradas visitas domiciliares durante todo o
processo de acompanhamento, desligamento e pós-desligamento do usuário.
IX – Serviço de Acolhimento Institucional – na modalidade Residência Inclusiva, é uma
unidade que oferta Acolhimento para jovens e adultos com deficiência, com direitos violados,
em situação de dependência, prioritariamente beneficiários do BPC, que não disponham de
condições de autocuidado, de autossustentabilidade, de retaguarda familiar ou que estejam
em processo de saída de instituições de longa permanência.
O público pode ser de ambos os sexos e poderão conviver na mesma residência pessoas acima
de 18 anos até 59 anos de idade, com diferentes tipos de deficiência, devendo ser respeitadas
as questões de gênero, idade, religião, raça e etnia, orientação sexual e situações de
dependência.
As Residências Inclusivas têm como finalidade propiciar a construção progressiva da
autonomia e do protagonismo no desenvolvimento das atividades da vida diária, a
participação social e comunitária e o fortalecimento dos vínculos familiares com vistas à
reintegração e/ou convivência.
São residências adaptadas, com estrutura física adequada, conforme NBR 9050 ABNT,
localizada em área residencial na comunidade. Devem dispor de equipe especializada e
metodologia adequada para prestar atendimento personalizado e qualificado, proporcionando
cuidado e atenção às necessidades individuais e coletivas. Tem por objetivo desenvolver
capacidades adaptativas para a vida diária, promover a convivência mista entre os residentes
de diversos graus de dependências e promover acesso à rede de qualificação e requalificação
profissional com vistas à inclusão produtiva.
A capacidade máxima por residência deve ser de 10 pessoas, e cada quarto deverá acomodar
até 03 usuários.
O Serviço oferta atendimento e proteção integral aos acolhidos, onde são dispensados
cuidados básicos com alimentação, higiene e proteção. O Trabalho Social essencial deverá
prever acolhida/recepção, escuta, entrevistas, construção de Plano Individual de Atendimento
– PIA e Plano de Organização do Cotidiano; atendimento psicossocial; encaminhamento e
contato com a rede socioassistencial e intersetorial; atividades pedagógicas e comunitárias;
elaboração de estudos sociais; encaminhamento para busca e garantia de direitos e benefícios;
promoção de parcerias com entidades, empresas e comunidade, visando à inserção dos
acolhidos em atividades culturais, religiosas e lazer; articulação com serviços de saúde locais,
para a realização de exames, acompanhamento e consultas com especialistas; participação da
equipe em reuniões da rede socioassistenciais e intersetoriais.
As regras de gestão e de convivência deverão ser construídas de forma participativa e coletiva,
a fim de assegurar a autonomia dos usuários. Na mesma lógica a organização do espaço
também deve se dar de forma participativa a fim de possibilitar ao usuário sentir-se
corresponsável por tarefas do cotidiano.
Entretanto, os (as) usuários (as) não devem assumir a responsabilidade pela limpeza, apenas a
contribuição para tal.
§ 1º. Todos os serviços de acolhimento institucional deverão funcionar ininterruptamente (24
horas). Deverão ser garantidos horários flexíveis para entrada e saída dos usuários, verificada a
necessidade de cada caso, inclusive no período noturno.
§ 2º As solicitações de acolhimento institucional serão viabilizadas por meio do Órgão Gestor
da Assistência Social, responsável pela gestão e controle de vagas. Casos com avaliação
técnica, que requeiram acolhimento emergencial devido à gravidade da situação apresentada,
deverão ser atendidos pelas entidades sociais subvencionadas, assim que acionadas.
Art. 14. Todos os serviços ofertados deverão garantir as aquisições previstas na Tipificação
Nacional de Serviços Socioassistenciais, sendo: segurança de acolhida; segurança de convívio
familiar e comunitário; segurança de desenvolvimento da autonomia, bem como as provisões
quanto ambiente físico, recursos materiais, materiais socioeducativos e recursos humanos.
Art. 15. Quanto às características de habitabilidade os serviços devem estar distribuídos no
espaço urbano, respeitando o direito de permanência e usufruto da cidade com segurança,
igualdade de condições e acesso aos serviços públicos. Além de espaço para moradia, o serviço
deve prover endereço de referência, condições de repouso, espaço de estar e convívio, guarda
de pertences, lavagem e secagem de roupas, banho e higiene pessoal, vestuário e pertences.
Os espaços devem ser aconchegantes, com iluminação e ventilação adequadas, com
ambientes agradáveis.
Art. 16. Todos os Serviços de Acolhimento devem fornecer aos usuários kits de higiene pessoal
contendo no mínimo: creme, escova dental, shampoo, condicionador, sabonete, absorventes
higiênicos, entre outros, observando especificidades de kits para homens e mulheres. É
necessário o fornecimento de roupas de uso pessoal, de cama, de banho e o que mais se julgar
necessário.
Art. 17. Na oferta de todos os serviços deverá ser garantido o princípio da laicidade. Nos
serviços de acolhimento, de acordo com as orientações vigentes, a realização de
orações/cultos religiosos, não poderá ter caráter obrigatório, devendo ser respeitado o desejo
de participação e a diversidade de crenças ou descrença de toda pessoa acolhida.
Art. 18. Os serviços cofinanciados deverão alimentar o sistema "IRSAS" (Informatização da
Rede de Serviços de Assistência Social) uma vez que, este sistema será utilizado pela Vigilância
Socioassistencial para elaboração de levantamentos e diagnósticos socioterritoriais, bem como
pelas proteções visando acompanhamento das ações desenvolvidas e gestão de vagas.
Ressalta-se que além do sistema acima citado (IRSAS) poderá ser solicitada a alimentação de
outros sistemas e/ou ferramentas de gestão e coleta de dados com vistas a atender instâncias
superiores e/ou legislações vigentes.
Art. 19. Todos os serviços que identificarem usuários não inseridos no CADÚNICO, deverão
encaminhar para sua inserção.
Capítulo III
Do Programa Cozinha Comunitária
Art. 20 - A Cozinha Comunitária é um equipamento público de alimentação e nutrição
destinada ao preparo de refeições saudáveis e variadas, que são distribuídas gratuitamente à
população em situação de vulnerabilidade social, garantindo a esse público o direito humano à
alimentação adequada.
Parágrafo Único - O programa faz parte da estrutura operacional do Sistema Nacional de
Segurança Alimentar (SISAN) e, em consonância com a meta de erradicação da extrema
pobreza, buscam potencializar sua articulação com outras políticas sociais relevantes para o
alcance dessa população mais vulnerável, como: o Programa Bancos de Alimentos e o
Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), além do desenvolvimento de ações de Geração de
Trabalho e Renda, Formação Profissional e Educação alimentar.
Art. 21 - A Entidade e/ou Instituição selecionada deverá distribuir pelo menos 200 refeições
diárias, além de desenvolver ações voltadas para Segurança Alimentar e Nutricional, por meio
da realização de oficinas de educação alimentar. Essas ações têm como objetivo melhorar os
hábitos alimentares através do aproveitamento dos alimentos, transmitindo assim
conhecimentos e habilidades, que permitam às pessoas selecionarem e consumirem alimentos
saudáveis, de forma nutricionalmente adequada, valorizando as diversidades dos produtos, o
aproveitamento integral dos alimentos combatendo o desperdício.
Art.22 - O público-alvo da Cozinha Comunitária é formado por pessoas em situação de
insegurança alimentar e/ou vulnerabilidade social, em situação de pobreza e/ou extrema
pobreza.
Parágrafo Primeiro - A demanda prioritária deverá ser proveniente das entidades sociais e/ou
CRAS – Centro de Referência de Assistência Social - Vila Nova União, inseridos no território de
abrangência onde está instalada a Cozinha Comunitária e, o acesso ao serviço ofertado pela
Cozinha Comunitária deverá fazer parte de um plano de atendimento ao usuário e/ou família,
cujo objetivo é a superação de sua condição de insegurança alimentar e/ou vulnerabilidade
social.
Parágrafo Segundo - A Entidade Social executora da Cozinha Comunitária deverá construir com
os representantes das demais políticas públicas socioassistenciais do território e lideranças
comunitárias de bairro, um Regimento Interno para estabelecer o fluxo de acesso e a forma de
distribuição das refeições.
Art. 23 – O serviço deverá funcionar de forma a garantir horários para entrada e saída dos
usuários, verificada a necessidade de cada caso, inclusive no tocando a realização das oficinas
de educação alimentar e nutricional.
Art. 24- Os recursos humanos previstos no plano de trabalho deverão estar compatíveis com a
proposta.
Paragráfo Primeiro - O serviço deverá prever, no mínimo, os seguintes profissionais:
nutricionista, cozinheiro e auxiliares de serviços gerais, objetivando o pleno funcionamento do
serviço.
Parágrafo Segundo – A Entidade Social executora da Cozinha Comunitária deverá construir e
executar um Plano de Capacitação de seus profissionais e colaboradores, que contemple
palestras e reuniões de orientação sobre higiene, manipulação, conservação e armazenamento
adequado dos alimentos, visando a produção de uma alimentação segura.
TÍTULO III
Do Plano de Trabalho
Capítulo I
Dos requisitos do Plano de Trabalho
Art.25. Em consonância com o decreto nº 4.465, de 02 de outubro de 2003, que dispõe sobre
as normas relativas à concessão de subvenções, além da formalização de convênios com
pessoas jurídicas de direito privado, para o desenvolvimento de programas e/ou projetos
sociais, os planos de trabalhos deverão cumprir o estabelecido no presente decreto, com
descrição, detalhamento e outros afins, conforme Anexos “1/6” a “6/6”, devendo os mesmos
serem elaborados utilizando a fonte arial, tamanho 10, atendendo desta forma uma exigência
do Tribunal de Contas.
§ O preenchimento dos referidos anexos deverão seguir as orientações constantes no “Manual
para preenchimento do Plano”, destaca-se que todos as propostas apresentadas deverão
conter: a) descrição completa do objeto da proposta; b) justificativa da proposta, contendo a
relação entre a mesma e a natureza e competência, bem como a indicação do problema a ser
resolvido e dos resultados esperados; c) estimativa dos recursos financeiros, discriminando o
repasse a ser realizado pela concedente; e) a contrapartida prevista para o proponente,
especificando o valor de cada parcela e do montante de todos os recursos, na forma
estabelecida no decreto Nº. 4465/2003; d) cronograma de desembolso vinculado às
respectivas etapas e metas a serem atingidas; e) indicação sobre a execução do objeto, se será
da própria entidade ou se prevê contratação de terceiros; f) informações relativas à
capacidade técnica e gerencial do proponente para a execução do objeto, constituída por
recursos humanos para o gerenciamento do Plano de Trabalho e da equipe técnica com
experiência nas temáticas correspondentes ao projeto.
Deverão ser considerados nos planos de trabalho os valores de repasse aplicados no ano de
2016 conforme Resoluções do COMAS, a saber, Resolução nº 21 de 28/10/2015, Resolução nº
22 de 08/12/2015 e Resolução 26 de 25/02/2016.
Art.26. As Entidades Sociais subvencionadas deverão assumir em seus planos e cumprir no
decorrer do exercício as seguintes exigências operacionais:
I – gratuidade total no atendimento do plano de trabalho, exceto o serviço de acolhimento
institucional para idosos, que poderão respaldar-se na art. 35º da lei nº 10.741, de 01 de
outubro de 2003 (Estatuto do Idoso).
II – assegurar o desenvolvimento do plano de trabalho em consonância com as características
do território em que está inserido e observar as diretrizes constantes na Tipificação Nacional
de Serviços Socioassistenciais, na Política Nacional Assistência Social – PNAS, no Plano Nacional
de Segurança Alimentar e Nutricional e na Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional.
III – Os serviços cofinanciados deverão atender a demanda exclusivamente do Município de
Mogi das Cruzes, exceto os serviços que ofertam atendimento a pessoa em situação de rua.
IV - Garantir acesso por meio de disponibilidade de transporte (vale transporte) para os
usuários que necessitam do recurso com vistas a atender situações que agregam ao seu
projeto de vida.
Capítulo II
Da apresentação dos documentos
Art.27. As Entidades Sociais devidamente inscritas no COMAS interessadas no cofinanciamento
deverão apresentar os seguintes documentos, em conformidade com o Decreto 4465/03 de 02
de outubro de 2003 e posteriores alterações:
I - Ofício dirigido ao Prefeito Municipal, acompanhado dos documentos atualizados descritos
na Seção IV, Artigo 6º; Capítulo II, Seção I, Artigo 24-II do Decreto 4465/03 de 02 de outubro
de 2003; os documentos arrolados no Manual Básico – Repasses Públicos ao Terceiro Setor –
Tribunal de Contas do Estado de São Paulo/2012 e INSTRUÇÔES nº 02/2008 (TC - A -
40.728/026/07), observando o Capítulo IX, Artigo 370, inciso V, VI e XII.
II – estatuto social e alterações posteriores, acompanhado da ata de eleição da última
diretoria, devidamente arquivados no cartório competente (cópia reprográfica autenticada
cartorariamente ou por servidor municipal competente);
III – balanço ou demonstração da receita e da receita e da despesa, com indicação dos valores
repassados pelo órgão concessor referente ao exercício em que o numerário foi recebido;
IV – Plano de Trabalho, com descrição, detalhamento e outros afins, conforme Anexos 1/6 ao
6/6 do presente decreto, no qual consta também o manual para preenchimento dos anexos;
V – prova de inscrição regular perante todos os Conselhos Municipais que guardem relação
direta ou indireta com a atividade desenvolvida pela mesma, conforme o caso;
VI – CNPJ – cadastro nacional de pessoas jurídicas do Ministério da Fazenda, em vigência;
http://www.receita.fazenda.gov.br/PessoaJuridica/CNPJ/cnpjreva/Cnpjreva_Solicitacao.asp
VII – Certidão Regularidade do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço – FGTS;
https://www.sifge.caixa.gov.br/Cidadao/Crf/FgeCfSCriteriosPesquisa.asp
VIII - Certidão Negativa de Débitos Relativos às Contribuições Previdenciárias e às de Terceiros
(INSS): http://www010.dataprev.gov.br/cws/contexto/cnd.html;
IX – declaração ou atestado de regularidade, expedido pela “ Comissão Permanente de
Fiscalização das Prestações de Contas – CPFPC”, que comprove a adequada prestação de
contas de todo e qualquer numerário recebido anteriormente do Poder Público, dentro do
prazo de validade, ressalvado o julgamento do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo;
X – declaração subscrita pelo representante legal da entidade, dando conta que se
compromete, sob as penas da lei, a expor no quadro de avisos ou no átrio da Entidade
informação acerca da origem pública dos recursos ali utilizados, conforme previsto no decreto
nº 4.465/03;
XI - Declaração de utilidade pública, em vigor, na forma da legislação específica;
XII - Cópia do CPF e Carteira de Identidade do representante legal da entidade;
XIII - Certidão Conjunta Negativa de Débitos Relativos Aos Tributos Federais e à Dívida Ativa Da
União;
http://www.receita.fazenda.gov.br/Aplicacoes/ATSPO/Certidao/CndConjuntaInter/InformaNIC
ertidao.asp?Tipo=1
XIV - Certidão de Regularidade junto a Secretaria da Receita Estadual;
http://www.dividaativa.pge.sp.gov.br/da-ic-web/inicio.do
XV - Certidão do Cadastro Mobiliário: Acessar o site da Prefeitura Municipal de Mogi das
Cruzes, www.pmmc.com.br, serviços online, rendas mobiliárias, contribuinte CCM e fornecer
os dados solicitados;
XVI - Certidão do Cadastro Imobiliário: Acessar o site da Prefeitura Municipal de Mogi das
Cruzes, www.pmmc.com.br, serviços online, IPTU, certidão de débitos e fornecer os dados
solicitados;
XVII - Declaração assinada pelo representante legal da entidade, informando o banco, agência
e número da conta corrente destinada ao recebimento do recurso;
XVIII - Declaração sob as penas da Lei de que a entidade mantém em sua documentação, 03
(três) cotações de preços que demonstrem a economicidade na aquisição de produtos de
qualquer natureza e contratação de serviços (serviços e materiais para pequenos reparos e
manutenção predial, aquisição de material de consumo e contratação de serviços de terceiros)
e ciência da entidade de que o órgão fiscalizador, através da análise da prestação de contas,
poderá requerer a qualquer tempo a apresentação das referidas cotações para composição
dos processos de prestação de contas durante o exercício;
XIX - Declaração assinada pelo representante da entidade, sob as penas da Lei de que está
ciente quanto ao cumprimento dos princípios da administração pública (legalidade,
impessoalidade, moralidade, publicidade, eficiência e economicidade);
XX - Declaração assinada pelo representante da entidade, de que não mantêm em seu quadro
de pessoal e nem como membros da Diretoria, funcionários públicos;
XXI - Declaração assinada pelo representante da entidade, sob as penas da Lei quanto a não
utilização de recursos para indenizações trabalhistas e parcelamento de contas em atraso;
XXII - Relação de funcionários atualizada, conforme modelo;
XXIII - Declaração assinada pelo representante da entidade, sob pena da Lei, de não
configuração de Nepotismo inclusive ciência quanto a não permissão da prática de Nepotismo
vinculadas as compras realizadas pela entidade;
XXIV - Declaração assinada pelo representante da entidade, sob penas da Lei, que está ciente
das adequações previstas na Lei 13.019 de 11 de Julho de 2014, a qual pela medida provisória
no 658 de 29/10/2014, teve nova redação no artigo 88 da referida Lei, passando a mesma a
vigorar a partir de 11 de Julho de 2015.
XXV- Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas (CNDT);e http://www.tst.jus.br/certidao
XXVI – Regulamento de Compras e Contratação de Serviços.
§ A presente relação documental pode ser alterada no momento da formalização do convênio,
objetivando atendimento as exigências do Tribunal de Contas no citado período.
Capítulo III
Da qualificação, da carga horária e dos Recursos Humanos
Art.28. A jornada mínima dos profissionais técnicos será de 20 horas semanais no serviço, com
atuação específica para o cargo para o qual foi contratado.
Parágrafo único. No acolhimento institucional os técnicos deverão cumprir a carga horária
mínima de 30 horas semanais, tendo exclusividade ao referido serviço.
Art. 29. Quadro de profissionais capacitados para realizar as atividades desenvolvidas pelo
serviço e com registro em seus respectivos conselhos de classe, atendendo inclusive ao que
dispõe a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Art. 70-b.
Art. 30. As entidades, públicas ou privadas, que abriguem ou recepcionem crianças e
adolescentes, ainda que em caráter temporário, devem ter, em seus quadros, profissionais
capacitados a reconhecer e reportar ao Conselho Tutelar suspeitas ou ocorrências de maus-
tratos, conforme previsto na Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990, Art. 94-A.
Art. 31. A coordenação do serviço da proteção social especial de alta complexidade deverá
cumprir carga horária de 40 horas semanais, com formação de nível superior, vedada o
acúmulo com outro serviço subvencionado.
Art. 32. Os recursos humanos deverão estar em consonância com a Norma Operacional Básica
de Recursos Humanos do Sistema Único de Assistência Social- NOB/RH, Resoluções CNAS, com
as orientações técnicas específicas de cada serviço e plano de reordenamento.
Art. 33. Para os serviços de acolhimento de População em Situação de Rua, é necessária a
contratação de no mínimo (1) um funcionário de serviços gerais (Limpeza), dentre os demais
previstos nas orientações e legislações vigentes.
Art. 34. Os recursos humanos previstos no plano de trabalho, deverão estar compatíveis com a
proposta.
Art. 35. As contratações dos profissionais deverão ocorrer por meio de regime que esteja em
consonância com as legislações vigentes que tratam desta matéria.
§ 1º. O serviço deverá prever profissionais administrativos e operacionais objetivando o pleno
funcionamento do serviço, bem como para possibilitar visita domiciliar e busca ativa a ser
efetivada por meio dos técnicos.
Art. 36. Garantir transporte para que os técnicos possam realizar busca ativa e visitas
domiciliares e demais demandas das entidades e dos usuários.
Capítulo IV
Dos critérios de avaliação dos planos de trabalhos
Art.37. Os planos de trabalho recebidos, serão avaliados por equipe de trabalho coordenada
por meio da SEMAS – Equipe Técnica, a qual será constituída da seguinte forma:
I – técnicos da Proteção Social Básica;
II – técnicos da Proteção Social Especial;
III – técnicos da Vigilância Socioassistencial;
IV – Coordenador ou técnico CRAS correspondente ao território do serviço;
V – Coordenador ou técnico CREAS/CENTRO POP, de acordo com o serviço referenciado ao
equipamento.
Art.38. Após parecer da equipe técnica citada no art. 32, os processos com os devidos
pareceres serão remetidos aos conselhos competentes, respeitando a especificidade da oferta
do serviço para emissão de parecer.
Art.39. Após análise dos respectivos conselhos todos os processos deverão ser remetidos ao
COMAS para análise e parecer das comissões de critérios técnicos e orçamento.
Art.40. Com os devidos pareceres, os planos de trabalho serão deliberados em reunião do
COMAS.
§ Os prazos para análise dos processos serão pactuados por meio de cronograma a ser
disponibilizado pelo COMAS.
Art.41. Os pareceres técnicos serão pautados na verificação da documentação encaminhada
pelas Entidades Sociais, bem como nos critérios que seguem:
I – consonância com o SUAS – Sistema Única de Assistência Social, legislação relacionada ao
público e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais;
II – atendimento aos critérios estabelecidos na presente Resolução;
III – parâmetros técnicos, sendo que, para tanto, o parecer observará:
a) Atendimento às necessidades do território, CONSIDERANDO o Diagnóstico
Socioterritorial do Município de Mogi das Cruzes;
b) Apresentação de quadro de recursos humanos em consonância com as disposições
constantes nos artigos do Capítulo III da presente resolução, bem como Resolução nº 17/2011
do CNAS e Resolução CNAS no 9/2014;
c) Viabilidade financeira e operacional para a execução, sendo que para isso a proposta
deverá apresentar espaço físico adequado;
d) Cumprimento dos planos de providências e de reordenamento, bem como o
cumprimento dos critérios estabelecidos na Resolução COMAS nº 08/2012 Capítulo V.
Art. 42. Serão priorizados os serviços de continuidade, desde que tenham a sua execução em
consonância com o plano de trabalho 2016
Art. 43. Serão priorizados os serviços de convivência e fortalecimento de vínculos para
implantação, nos territórios que apresentam maior índice de pessoas em situação de
vulnerabilidade social, em consonância com o Diagnóstico Socioterritorial.
Capítulo V
Do monitoramento dos planos de trabalhos
Art.44. Os planos de trabalho aprovados serão acompanhados no decorrer do exercício pela
equipe técnica da Secretaria Municipal de Assistência Social – SEMAS, por meio da vigilância
socioassistencial – sistema de monitoramento e avaliação, em consonância com o plano de
monitoramento, assim como por meio do controle social do COMAS.
Art.45. As Entidades Sociais deverão manter a relação de referência e contrarrefência com os
CRAS e CREAS, de forma a operar suas ações integradas em rede, objetivando a resolutividade
das necessidades apresentadas pelos usuários e suas respectivas famílias.
Art.46. Nas visitas de monitoramento e avaliação serão necessárias apresentações do
planejamento de cada atividade proposta, folha de frequência e conteúdos trabalhados.
Art.47. Referente ao acompanhamento psicossocial deverão ser apresentados prontuários
individuais, avaliações, evolução dos casos, registro de atendimentos individuais, registro de
visitas domiciliares, registro de encaminhamentos, discussão dos casos, entre outras
informações relevantes ao atendimento e acompanhamento, para tanto deverá ser utilizado o
sistema "IRSAS" sem prejuízo de outras formas de registro que a entidade julgar necessário.
Art.48. Os técnicos e/ou coordenadores deverão participar de todo o processo que envolve o
plano de trabalho, elaboração, execução, avaliação, sendo esses profissionais os responsáveis
para responder tecnicamente nas visitas de monitoramento e solicitações de comparecimento
nos setores competentes.
Art.49. Os serviços ofertados deverão cumprir os fluxos e protocolos de atendimentos
pactuados no âmbito municipal, bem como participar e efetivar futuros fluxos.
Art.50. As atividades serão acompanhadas por meio de indicadores, elaborados por meio das
equipes técnicas da SEMAS e Entidades, pautados nas legislações e orientações vigentes.
Art.51. Qualquer irregularidade verificada no desenvolvimento do plano de trabalho será
comunicada aos Conselhos responsáveis pelo controle social.
Capítulo VI
Da prestação de contas e cofinanciamento
Art.52. As Entidades Sociais conveniadas deverão cumprir os critérios de prestação de contas
estabelecidos no Decreto nº 4.465/03.
Art. 53. O cofinanciamento Municipal poderá contemplar todos os serviços descritos no Título
II Capítulos I e II.
Art. 54. O cofinanciamento Estadual poderá contemplar todos os serviços descritos no Título II
Capítulos I e II.
Art. 55. O cofinancimento Federal dar-se-á por meio:
a) piso de transição de média complexidade (art. 13. Inciso I – serviço de proteção social
especial para pessoas com deficiência, idosas e suas famílias);
b) piso de alta complexidade I (art.14. Inciso I, II e VIII serviço de acolhimento
institucional para crianças, adolescentes e idosos);
c) piso de alta complexidade II (art.14. Incisos IV a VI – serviço de acolhimento
institucional para adultos e famílias e serviço de acolhimento em repúblicas para adultos em
processo de saída das ruas);
f) piso básico variável – PBV (Art. 6º Inciso I e IV serviço de convivência e fortalecimento
de vínculos para crianças e adolescentes na faixa etária de 06 a 17 anos de idade e Idosos).
Art. 56. O valor do Piso Básico Variável - PBV para os serviços de convivência será composto
por um componente permanente (fixo), equivalente a 50% da meta pactuada, destinado à
manutenção da capacidade de atendimento e um componente variável, que será calculado
proporcionalmente ao atendimento e ao alcance do percentual da meta de inclusão do público
prioritário.
Parágrafo único. O cálculo do montante do PBV da esfera federal, utilizará como valor mensal
de referência R$ 50,00(cinquenta reais) por usuário e será aferido com base na capacidade de
atendimento de cada serviço.
Art. 57. As entidades interessadas em ofertar serviços de convivência e fortalecimento de
vínculos deverão apresentar plano de trabalho para as esferas federal e municipal, em virtude
do reordenamento dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos.
Art. 58. Na primeira quinzena do mês de janeiro o financiamento será repassado de forma a
viabilizar o desenvolvimento de atividades relacionadas à implantação dos serviços de
convivência e fortalecimento de vínculos.
§ Entende-se por atividades relacionadas à implantação aquelas com o objetivo de:
I- Mobilização dos usuários e famílias;
II- Seleção e inscrição dos usuários;
III- Formação dos profissionais que comporão a equipe;
IV- Viabilização do espaço físico e demais condições materiais para o funcionamento do
serviço (reformas, dedetizações, etc).
§ O cofinanciamento com referência o mês de janeiro será repassado prevendo a viabilização
das atividades relacionadas acima, sem prejuízo de apresentação de documentos
comprobatórios das ações, no momento a prestação de contas.
Capítulo VII
Disposições gerais
Art.59. Os planos de trabalho com parecer favorável a implantação ou implementação, serão
contemplados de acordo com a disponibilidade orçamentária.
Art.60. As entidades contempladas com recurso municipal deverão afixar placa em local visível,
conforme modelo disposto no decreto nº4.465/2003. Exceto acolhimento institucional para
crianças e adolescentes e mulheres que deverão afixar no interior da Entidade, sendo vedada
qualquer identificação no exterior do serviço por meio de placas indicativas da natureza
institucional do equipamento.
Art.61. Os casos omissos serão discutidos, analisados e encaminhados pelo COMAS, que
publicará oportunamente as deliberações tomadas.
Art.62. As entidades ou serviços de assistência social inscritas interessadas na subvenção
municipal, estadual e/ou federal para oferta de serviços tipificados deverão apresentar junto
ao Conselho de Assistência Social de Mogi das Cruzes, a solicitação conforme dispostos nesta
Resolução, impreterivelmente até as 11 horas do dia 07/07/2016, por meio da apresentação
dos documentos relacionados no art. 27 desta resolução.
§1 Deverão ser apresentados projetos específicos para cada esfera de governo (Municipal,
Estadual e/ou Federal).
§2 Não serão aceitos projetos cuja documentação não estiver completa e fora do prazo
estabelecido acima.
Art.63. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
Art.63. Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação.
ANEXO I
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL
DDEE MMOOGGII DDAASS CCRRUUZZEESS
PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO
-- DDEESSCCRRIIÇÇÃÃOO --
ANEXO
1/6
1 – NOME DA ENTIDADE
2- ENDEREÇO DA MANTENEDORA
3 – LOCAL DA EXECUÇÃO DO PROJETO
4 – EXERCÍCIO
2012
5 – CNPJ
6 – Nº DO PROCESSO
7- RECURSO - ( ) Municipal ( ) Estadual ( ) Federal
8 – PROJETO / AÇÃO
8.1 – NÍVEL DE PROTEÇÃO:
( ) Proteção Social Básica
( ) Proteção Social Especial - ( ) Média complexidade ( ) Alta complexidade
8.2 – PÚBLICO ALVO ( ) Criança/adolescente ( )Idoso ( ) PPD ( )Família
( ) Pessoa em situação de rua ( ) Mulher ( ) Outros - especificar
9 – IDENTIFICAÇÃO DO OBJETO A SER EXECUTADO E JUSTIFICATIVA
OBJETO DA AÇÃO:
JUSTIFICATIVA:
RESULTADOS ESPERADOS:
10– AUTENTICAÇÃO
Mogi das Cruzes, ___/___/___
Nome e assinatura do representante legal
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL
DDEE MMOOGGII DDAASS CCRRUUZZEESS
PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO
-- DDEETTAALLHHAAMMEENNTTOO --
ANEXO
2/6
1 – NOME DA ENTIDADE
2 – PROJETO / AÇÃO
2.1 – NÍVEL DE PROTEÇÃO:
( ) Proteção Social Básica
( ) Proteção Social Especial ( ) Média Complexidade ( ) Alta Complexidade
2.2 – PÚBLICO ALVO ( ) Criança/adolescente ( )Idoso ( ) PPD ( )Família ( ) Mulher
( ) Pessoa em situação de rua ( ) Outros – especificar
2.3 – RECURSO : ( ) Municipal ( ) Estadual ( ) Federal
3. DESCRIÇÃO DETALHADA DA AÇÃO
PERÍODO: MANHÃ
HORÁRIO LOCAL ATIVIDADES ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
Sáb
Dom
PERÍODO: TARDE
HORÁRIO LOCAL ATIVIDADES ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
Sáb
Dom
PERÍODO: NOITE
HORÁRIO LOCAL ATIVIDADES ENVOLVIDOS RESPONSÁVEL
2ª
3ª
4ª
5ª
6ª
Sáb
Dom
OBSERVAÇÕES:
4 – AUTENTICAÇÃO
Mogi das Cruzes, ___/___/___
Nome e assinatura do representante legal
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL
DE MOGI DAS CRUZES
PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO -- MMEETTAASS EE RREESSUULLTTAADDOOSS AA SSEERREEMM AATTIINNGGIIDDOOSS//EEXXEECCUUÇÇÃÃOO DDOO OOBBJJEETTOO --
ANEXO
3/6
1 – NOME DA ENTIDADE
2 – PROJETO / AÇÃO:
2.1 – NÍVEL DE PROTEÇÃO:
( ) Proteção Social Básica
( ) Proteção Social Especial - ( ) Média complexidade ( ) Alta complexidade
2.2 – PÚBLICO ALVO ( ) Criança/adolescente ( )Idoso ( ) PPD ( )Família ( ) Mulher
( ) Pessoa em situação de rua ( ) Outros – especificar
2.3 – RECURSO: ( ) Municipal ( )Estadual ( )Federal
3 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
3.1 -
META
3.2 -
ETAPA/FASE
3.3 - ESPECIFICAÇÃO DA AÇÃO 4 – INDICADOR FÍSICO 5–INDICADOR
FINANCEIRO
6 – PREVISÃO DE EXECUÇÃO
4.1 –
UNID.
4.2 –
QTDE.
5.1 –
VALOR
UNITÁRIO
5.2 –
VALOR
TOTAL
6.1 – INICIO 6.2 - TÉRMINO
7 – CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
7.1 – ÍNICIO (MÊS/ANO) 7.2 – TÉRMINO (MÊS/ANO)
8 – AUTENTICAÇÃO
Mogi das Cruzes, ___/___/___
Nome e assinatura do representante legal
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL
DDEE MMOOGGII DDAASS CCRRUUZZEESS
PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO
-- EETTAAPPAASS OOUU FFAASSEESS EE CCRRIITTÉÉRRIIOOSS DDEE AAVVAALLIIAAÇÇÃÃOO --
ANEXO
4/6
1 – NOME DA ENTIDADE
2 – PROJETO / AÇÃO
2.1 – NÍVEL DE PROTEÇÃO:
( ) Proteção Social Básica
( ) Proteção Social Especial - ( ) Média complexidade ( )Alta complexidade
2.2 – RECURSO: ( ) Municipal ( ) Estadual ( )Federal
2.3 – PÚBLICO ALVO: ( ) Criança/adolescente ( ) Idoso ( ) Família ( ) Pessoa em Situação de Rua ( ) PPD ( ) Mulher
( ) Outros – especificar:
3 - CRONOGRAMA DE EXECUÇÃO
3.1 - META 3.2 - ETAPA/FASE 3.3 - ESPECIFICAÇÃO DA AÇÃO 3.4 - CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO
4 – AUTENTICAÇÃO
Mogi das Cruzes ___/___/___
Nome e assinatura do representante legal
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL
DDEE MMOOGGII DDAASS CCRRUUZZEESS
PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO
-- PPLLAANNOO DDEE AAPPLLIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS RREECCUURRSSOOSS FFIINNAANNCCEEIIRROOSS --
ANEXO
5/6
1 – NOME DA ENTIDADE
2 – PROJETO / AÇÃO:
2.1 – NÍVEL DE PROTEÇÃO: ( ) Proteção Social Básica
( ) Proteção Social Especial ( ) Média complexidade ( ) Alta complexidade
2.2 - RECURSO: ( ) Municipal ( ) Estadual ( ) Federal
2.3 – PÚBLICO ALVO: ( ) Criança/adolescente ( ) Idoso ( ) Família ( ) Pessoa em Situação de Rua ( ) PPD ( ) Mulher
( ) Outros – especificar:
3 – PLANO DE APLICAÇÃO ANUAL
3.1 - ESPECIFICAÇÃO % 3.2 - CONCEDENTE (PMMC) 3.3 – ENTIDADE 3.4 – SUB-TOTAL POR
(CONTRA PARTIDA) ESPECIFICAÇÃO
TOTAL
4 – AUTENTICAÇÃO
Mogi das Cruzes, ___/___/___
Nome e assinatura do representante legal
PPRREEFFEEIITTUURRAA MMUUNNIICCIIPPAALL
DDEE MMOOGGII DDAASS CCRRUUZZEESS
PPLLAANNOO DDEE TTRRAABBAALLHHOO
-- CCRROONNOOGGRRAAMMAA DDEE DDEESSEEMMBBOOLLSSOO --
ANEXO
6/6
1 – NOME DA ENTIDADE
2 - PROJETO / AÇÃO
2.1 – NÍVEL DE PROTEÇÃO:
( ) Proteção Social Básica
( ) Proteção Social Especial ( ) Média complexidade ( ) Alta complexidade
2.2 – RECURSO: ( ) Municipal ( ) Estadual ( ) Federal
2.3 – PÚBLICO ALVO: ( ) Criança/adolescente ( ) Idoso ( ) Família ( ) Pessoa em
Situação de Rua ( ) PPD ( ) Mulher( ) Outros – especificar:
3 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO - SUBVENÇÃO
MÊS VALOR MÊS VALOR MÊS VALOR
JANEIRO MAIO SETEMBRO
FEVEREIRO JUNHO OUTUBRO
MARÇO JULHO NOVEMBRO
ABRIL AGOSTO DEZEMBRO
3.1 - TOTAL DO CRONOGRAMA
4 – CRONOGRAMA DE DESEMBOLSO – ENTIDADE (CONTRAPARTIDA)
MÊS VALOR MÊS VALOR MÊS VALOR
JANEIRO MAIO SETEMBRO
FEVEREIRO JUNHO OUTUBRO
MARÇO JULHO NOVEMBRO
ABRIL AGOSTO DEZEMBRO
4.1 - TOTAL DO CRONOGRAMA...
5 – AUTENTICAÇÃO
Mogi das Cruzes,___/___/___
Nome e assinatura do representante legal
MANUAL PARA PREENCHIMENTO DO PLANO DE TRABALHO (ANEXOS 1.6 ao 6.6) ANEXO 1/6 1 – Nome da Entidade: (especificar nome da Entidade de acordo com inscrição do CNPJ) 2 – Endereço: (endereço oficial da Entidade) 3 – Local da Execução: (endereço onde será executado o projeto) 4 – Exercício: 2013 5 – CNPJ: (especificar corretamente o no ) 6– Nº do Processo ( não precisa preencher) 7 – Recurso(especificar qual instancia de governo ) 8 – Projeto/Ação (nome do projeto, se não tiver criar um nome ). Exemplos: Jornada Ampliada criança/adolescente, abrigo criança/adolescente, socioeducativo família, abrigo p/pessoas em situação de rua, , inclusão pessoa com deficiência, apoio psicossocial família, apoio assistencial à família, abordagem crianças/adolescentes e outros.
8.1 - Nível de Proteção: CONCEITUAÇÃO: Proteção Social Básica: famílias e indivíduos em vulnerabilidade social, com vínculos preservados. Proteção Social Especial: atendimento assistencial destinado às famílias e aos indivíduos que se encontram em situação de risco pessoal e social, por ocorrência de abandono, maus-tratos físicos, psíquicos, abuso sexual, uso de substâncias psicoativas, cumprimento de medidas sócioeducativas, situação de rua, situação de trabalho infantil, entre outras. Média complexidade: Ações, programas, projetos, serviços e benefícios que oferecem atendimento às famílias e indivíduos com seus direitos violados, mas cujos vínculos familiar e comunitário não foram rompidos. Incluí-se nesse nível os trabalhos cujo público alvo são Pessoas com Deficiência
Alta Complexidade: Ações, programas, projetos, serviços e benefícios que garantem proteção integral,moradia,alimentação,higienização e trabalho protegido para famílias e indivíduos que se encontram sem referência e,ou, em situação de ameaça, necessitando ser retirados de seu núcleo familiar.
8.2 – Público Alvo: Especificar seu público alvo anotando com X 9 – Identificação do Objeto a ser executado e justificativa: Descrever qual o objeto da ação, tais como: criança/adolescente, família, morador de rua, idoso, pessoa com deficiência, etc. Justificativa: Qual o motivo para a execução do projeto, o que justifica a ação desenvolvida, qual o impacto perante a realidade do público usuário, porque foi implantado esse projeto, qual a realidade social da localização geográfica de intervenção (apontar indicadores sociais de vulnerabilidade e risco social se tiver e outros indicadores que possam estar justificando a implantação do Projeto). Resultados Esperados: Quais resultados positivos se pretende alcançar em prol do publico alvo atendido. OBS. Atentar para as finalidades estatutárias da Entidade. 10 – Autenticação: ( Local e data, nome do dirigente e assinatura ).
ANEXO 2/6 1 - Nome da Entidade (idem ao anexo anterior) 2 - Projeto/Ação(idem ao anexo anterior)
2.1 -Nível de Proteção (idem ao anexo anterior) 2.2 – Público Alvo (idem ao anexo anterior) 2.3 – Recursos: Especificar a fonte de financiamento do
referido projeto (apenas um item) 3 – Descrição Detalhada da Ação (preencher os campos de forma bastante detalhada, conforme quadro, especificando horários, local, atividades, equipe envolvida e responsável pela atividade) 4 – Autenticação: (Idem ao anexo anterior)
ANEXO 3/6 1 – Nome da Entidade (Idem ao anexo anterior ) 2 - Projeto/Ação/Nivel de Proteção, Público Alvo, Recursos (idem ao anexo anterior) 3 – Cronograma de Execução
3.1 – Meta (especificar quantidade de atendidos/mês, relacionados ao convênio)
3.2 – Etapa/Fase ( especificar resumidamente quais as etapas e fases do projeto). Ex: elaboração do plano de ação, triagem/seleção do público alvo, matricula/inclusão, desenvolvimento das atividades, encaminhamento, monitoramento e avaliação.
3.3 – Especificação das Ações (apontar apenas as ações ) Ex: atividades culturais, atividades sócio-educativas, atividades educacionais, higiene/saúde/nutrição, orientação e encaminhamento, apoio psicossocial, capacitação profissional, atividades de lazer/recreação e outros. 4 - Indicador Físico
4.1 – Unidade ( especificar que tipo de público alvo é atendido, ou seja, qual o objeto do projeto Ex: criança/adolescente, idoso, PPD, família, morador de rua, dependente químico, etc.
4.2 – Quantidade ( especificar a meta mensal a ser atendida pelo projeto ) 5 – Indicador Financeiro
5.1 – Valor Unitário (dividir o valor total do convênio/mês pela quantidade de atendidos(4.2) para se achar o valor unitário (per-capta)
5.2 –Valor Total (valor total do convênio/mês) 6 – Previsão de execução
6.1 – Início: Janeiro/2010 6.2 – Término: Dezembro/2010
7 – Cronograma de execução
7.1 – Início: janeiro/2010 7.2 – Término: dezembro/2010
8 – Autenticação (Idem anexo anterior)
ANEXO 4/6 1 – Nome da Entidade ( idem ao anexo anterior) 2 - Projeto/Ação/Nivel de Proteção, recursos e publico alvo (idem anexo anterior) 3 – Cronograma de execução
3.1 – Meta (especificar quantidade/mês de atendidos relacionados ao convênio)
3.2 – Etapa/Fase – (idem anexo 3/6) 3.3 – Especificação da Ação (idem anexo 3/6) 3.4 – Critérios de avaliação de desempenho ( quais os
profissionais que realizam a avaliação do trabalho, que tipo de instrumento é utilizado para a avaliação/monitoramento, qual a periodicidade e quais indicadores são considerados importantes nesse processo). Exemplos: reuniões de avaliação com funcionários, capacitação, pesquisa/levantamentos, relatórios/registro de observação, avaliação com o usuário, visitas domiciliares e/ou escolas, visitas de supervisão, etc. De quanto em quanto tempo(diário, semanal, quinzenal, mensal, outro). Indicadores de avaliação: rendimento/frequencia escolar, sociabilidade, convivência familiar, aspecto nutricional/saúde, permanência nas ruas, trabalho infantil, mendicância, dependência química, inclusão social (trabalho/familia/comunidade, auto-sustentabilidade, etc. 4 – Autenticação (idem ao anexo anterior)
ANEXO 5/6 1 – Nome (idem anexo anterior) 2 – Projeto/Ação: (idem anexo anterior) 3 – Plano de Aplicação Anual
3.1 – Especificação:
Recursos Humanos (salários, encargos sociais, provisão p/recisão, exames médicos admissionais e demissionais ) – até 60%.
Alimentação
Material de consumo (especificar itens)
Manutenção(água, luz, telefone, aluguel)
Manutenção Predial ( pequenos reparos)
Transporte (locação ou aquisição de vale transporte)
Serviços de Terceiros (segurança, locação de espaço e equipamentos, Internet, cursos de capacitação, contratação de profissional liberal, lazer contratado...).
Observar a portaria 448/MF com relação aos itens de despesa
3.2 – Concedente (PMMC) Especificar o valor correspondente aos itens de despesa
3.3 – Entidade –Contrapartida Especificar o valor correspondente aos recursos próprios da Entidade em cada item de despesa (preenchimento obrigatório) Considerar como contra-partida prevista: captação de recursos financeiros de qualquer natureza em prol da Entidade. OBS. Entidades que contam com o Benefício de Prestação Continuada-BPC e aposentadoria de seus usuários abrigados, devem considerar a importância recebida como recurso de contra-partida.
3.4 – Sub-total por especificação Somatória dos valores 4 – Autenticação (idem aos anexos anteriores)
ANEXO 6/6 1 – Nome da Entidade (Idem ao anexo anterior) 2 – Projeto/Ação (idem ao anexo anterior) 3 – Cronograma de Desembolso ( especificar valores mês a mês em parcelas iguais )
3.1 – Total do Cronograma (somatória dos valores) 4 – Cronograma de Desembolso (contrapartida da Entidade) Especificar valores mês a mês da contrapartida da Entidade (preenchimento obrigatório) Considerar como contra-partida prevista: captação de recursos financeiros de qualquer natureza em prol da Entidade. OBS. Entidades que contam com o Benefício de Prestação Continuada-BPC e aposentadoria de seus usuários abrigados, devem considerar a importância recebida como recurso de contra-partida.
4.1. – Total cronograma (somatória) 5 – Autenticação (idem anexo anterior)
ANEXO I
PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE
DECLARAÇÃO
A (nome da entidade) sito a (endereço completo, mantenedora do projeto(nome do Projeto), através do seu representante abaixo assinado, vem pelo presente declarar que expõe no quadro de avisos ou átrio da entidade, que o objetivo social é desenvolvido com recursos públicos municipal através dos repasses efetivados pelo Fundo Municipal de Assistência Social.
MOGI DAS CRUZES, xx DE xx DE 201x
Nome do Presidente RG nº
ANEXO II
PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE
DECLARAÇÃO
Declaro sob as penas da Lei, que mantenho nos arquivos da entidade, 03 (três) cotações de preços que demonstram a economicidade na aquisição de produtos e contratação de serviços (serviços e materiais para reforma e manutenção predial, aquisição de material de consumo e contratação de serviços de terceiros), cujos valores ultrapassem R$1000,00 (hum mil reais)
MOGI DAS CRUZES, xx DE xx DE 201x
Nome do Presidente RG nº
ANEXO III
PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE
DECLARAÇÃO
Declaro sob as penas da Lei, que estou ciente quanto ao cumprimento dos princípios que regem a administração pública: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade, economicidade e eficiência.
MOGI DAS CRUZES, xx DE xx DE 201x
Nome do Presidente RG nº
ANEXO IV
PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE
DECLARAÇÃO
Declaro sob as penas da Lei, que a entidade se compromete a cumprir o estabelecido na Resolução nº 11 de 19 dezembro de 2008, do CONSELHO MUNICIPAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL, que trata da necessidade de atendimento ininterrupto aos usuários dos serviços, durante aos 12 meses do ano, sob pena de não receber o recurso referente ao mês em que não ocorrer a execução dos serviços.
MOGI DAS CRUZES, xx DE xx DE 201x
Nome do Presidente RG nº
ANEXO V
PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE
DECLARAÇÃO
Declaro sob as penas da Lei, que a entidade não mantém em seu quadro de pessoal funcionários públicos ou membros da Diretoria.
MOGI DAS CRUZES, xx DE xx DE 201x
Nome do Presidente RG nº
ANEXO VI
PAPEL TIMBRADO DA ENTIDADE
DECLARAÇÃO
Declaro sob as penas da Lei, que estou ciente que o recurso recebido do município não deve ser utilizado para o pagamento de indenizações trabalhistas e parcelamento de contas em atraso. No entanto, caso ocorra alguma situação citada, o recurso da subvenção só poderá ser utilizado, após análise por parte do órgão gestor e comprovação de que o padrão de qualidade dos serviços continua sendo mantido.
MOGI DAS CRUZES, xx DE xx DE 201x
Nome do Presidente RG nº