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1
Prefeitura de São Bernardo do Campo
Secretaria de Educação e Cultura
Departamento de Ações Educacionais
Seção de Educação Infantil
Escola Municipal de Educação Básica
“Profª Maria José Mattar Jorge”
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
2017
2
SUMÁRIO
I – Identificação e caracterização da Unidade escolar
* Nome da Escola ............................................................................................ 6
* Endereço ....................................................................................................... 6
* E-mail ............................................................................................................. 6
* CIE ................................................................................................................. 6
* Identificação da Equipe Gestora ................................................................ 6
* Identificação do Orientador Pedagógico responsável pelo
acompanhamento.........................................................................................
*Identificação da equipe técnica responsável pelo acompanhamento......
6
6
* Modalidades de Ensino oferecidas pela escola ........................................ 6
* Períodos e horários de funcionamento da escola .................................... 6
* Horário de atendimento da Secretaria .......................................................
6
1. Quadro de Identificação dos Funcionários .................................................... 7
2. Quadro de Organização das Turmas ..............................................................
3. Histórico da Unidade Escolar ..........................................................................
Patronesse da Unidade Escolar .....................................................................
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II – Concepção Pedagógica .......................................................................................
Concepção de Criança ....................................................................................
Agrupamento de crianças de 0 a 3 anos .......................................................
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14
III – Análise e reflexão das avaliações realizadas pela equipe escolar no ano de
2012 .....................................................................................................................
Dimensão 3 – Interações ......................................................................................
Dimensão 4 – Promoção da Saúde .....................................................................
Dimensão 5 – Espaços, Materiais e Mobiliários ................................................
Dimensão 6 – Formação e condições de trabalho de professores e demais
profissionais .......................................................................................................
IV – Caracterização e Plano de Ação para os segmentos de atuação da escola
1. Caracterização da Comunidade ....................................................................
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2. Comunidade Escolar
2.1. Caracterização ......................................................................................... 21
2.2. Plano de Ação para a Comunidade Escolar .......................................... 29
2.3. Avaliação .................................................................................................. 30
3
3. Equipe Escolar
3.1. Professores
3.1.1. Caracterização
Histórico ...................................................................................
3.1.2. Atribuição de turmas .....................................................................
31
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3.1.3. Plano de Formação para os Professores .................................. 34
3.1.4. Avaliação do Plano de Formação .............................................. 35
3.2. Auxiliares em Educação
3.2.1. Caracterização ............................................................................. 35
3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares em Educação ............ 36
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação .............................................. 37
3.3. Funcionários
3.3.1. Caracterização ............................................................................. 37
3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários ....................................... 38
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação .............................................. 39
4. Conselhos
4.1. Conselho de Escola
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola ..................................... 40
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola ...................................... 41
4.1.3. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola ............... 42
5. Associação de Pais e Mestres
5.1. Caracterização ......................................................................................... 43
5.2. Plano de Ação da APM ............................................................................ 44
5.3. Avaliação .................................................................................................. 46
V – Organização e Desenvolvimento do trabalho pedagógico
1. Objetivos ......................................................................................................... 47
2. Levantamento de Objetivos e Conteúdos por Área de Conhecimento ..... 48
2.1. Objetivo Geral da escola ........................................................................
2.2. Caracterização Infantil 0 a 3 anos
48
2.2.1. Berçário..........................................................................................
2.2.2. Infantil I ..........................................................................................
2.2.3. Infantil II .........................................................................................
2.3. Objetivo da Educação Infantil – 0 a 3 anos ..........................................
48
48
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49
2.4. Áreas de Conhecimento ......................................................................... 50
2.4.1. Corpo e Movimento ..................................................................... 51
2.4.2. Língua Portuguesa – Linguagem Oral e Escrita ........................ 54
2.4.3. Matemática .................................................................................... 59
4
2.4.4. Música ............................................................................................ 62
2.4.5. Ciências e Educação Ambiental .................................................. 64
2.4.6. Artes Visuais ................................................................................. 67
2.4.7. Brincar ...........................................................................................
69
3. Rotina ................................................................................................................ 72
3.1. Adaptação
3.1.1. Período de Adaptação ..................................................................
3.1.2. Avaliação do Período de Adaptação ..........................................
3.2. Entrada e Saída .......................................................................................
3.3. Mordida ....................................................................................................
3.4. Medicamentos .. ......................................................................................
3.5. Cuidados ... .............................................................................................
3.6. Alimentação ... ........................................................................................
3.7. Higiene .... ................................................................................................
3.8. Desfralde ... .............................................................................................
3.9. Hora do Descanso .... .............................................................................
3.10. Atividades Diversificadas ... ...............................................................
3.11. Intersalas ..............................................................................................
3.12. Integração ............................................................................................
3.13. Corpo e Movimento .............................................................................
3.14. Sala de Vídeo .......................................................................................
3.15. Tanque de Areia ..................................................................................
3.16. Quadra ..................................................................................................
3.17. Parque ..................................................................................................
3.18. Brinquedoteca .....................................................................................
3.19. Biblioteca .............................................................................................
3.20. Almoxarifado de Brinquedos .............................................................
3.21. Ateliê .....................................................................................................
3.22. Retirada de crianças ...........................................................................
3.23. Limpeza e manutenção da escola .....................................................
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4. Avaliação das aprendizagens dos alunos ..................................................... 93
4.1. Educação Infantil .....................................................................................
4.1.1. Relatórios individuais ..................................................................
93
93
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos ...................................
5.1. Planejamento ..........................................................................................
5.2. Registros .................................................................................................
5.2.1. Registro do processo ensino-aprendizagem .............................
94
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5
5.2.2. Registros de HTPC’s, Reunião Pedagógica, Reunião com
trios de educadores e reunião com segmentos .........................
5.2.3. Registros de ocorrências .............................................................
5.2.4. Registro de acompanhamento pedagógico de professores e
auxiliares ........................................................................................
5.2.5. Reuniões dom duplas ..................................................................
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6. Ações Complementares ................................................................................... 96
6.1. AEE – Atendimento Educacional Especializado .................................. 96
VI – Calendário homologado 2014 ............................................................................
VII – Equipamento
1. Estrutura Física ...............................................................................................
2. Materiais pedagógicos e equipamentos .......................................................
3. Descrição dos espaços da U.E. .....................................................................
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VIII – Referências ........................................................................................................
IX – Anexos
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Anexo I: Avaliação da Comunidade 2013 ........................................................
Anexo II: Perguntas e Respostas .....................................................................
Anexo III: Distribuição de Matrículas por Bairro .............................................
Anexo IV – Projetos ............................................................................................
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6
I – IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome da escola
Escola Municipal de Educação Básica “Professora Maria José Mattar Jorge”
Endereço
Rua Três de Maio, 203 – Jardim Olavo Bilac
09725-810 – São Bernardo do Campo – SP
Tel: 4123.3063 / 4330.6910 / 4330.7503 (tel/fax)
E –mail
CIE
217712
Identificação da equipe gestora
Diretor Escolar: Edson Alves Cardoso
Coordenador Pedagógico: Monica de Souza Benevides
Identificação do orientador pedagógico responsável pelo acompanhamento
Miriam da Cruz O. Rocha
Identificação dos técnicos responsáveis pelo acompanhamento
Andrea Mariz de Medeiros Girardi - Fonoaudióloga
Claudia Silvestre – Terapeuta ocupacional
Fatima Aparecida Marangoni – Assistente Social
Ivone Antonio Corradi - Psicologa
Modalidade de Ensino oferecida pela escola
Educação Infantil de 0 a 3 anos (Berçário Final, Infantil I e Infantil II) – integral
Período e horários de funcionamento da escola: 2ª a 6ª feira - 06h00 às 17h30
Horário de atendimento das crianças: 2ª a 6ª feira - 07h30 às 17h30
Horário de atendimento da secretaria: 07h30 às 17h00
7
1. Quadro de Identificação dos Funcionários
O quadro com o nome de todos os funcionários e seus respectivos horários de
trabalho encontra-se à vista do público em painel na entrada da Unidade Escolar. Este é
um dos atos da Equipe Escolar que busca assegurar a transparência, proporcionando a
informação ao alcance da vista de todos, que permeia as ações que tem como base o
princípio da gestão democrática. Qualquer pessoa a comunidade escolar ou fora dela tem
a possibilidade de verificar se o funcionário público encontra-se no seu local de trabalho
no horário que deveria e, portanto, fiscalizar o cumprimento da carga horária dos
trabalhadores desta Unidade Escolar.
Nº Matr. D Nome Turma Cargo Admissão Entrada Almoço Saída
1 34.605 3 Adriana Siwerski Vaz x-x-x PEF Readap 25/03/10 07h00 x-x-x 11h00
2 35.294 7 Adriana Siwerski Vaz x-x-x PEF Readap 25/03/10 13h00 x-x-x 17h00
3 19.525 2 Alba Valéria de Souza x-x-x Auxiliar Limpeza 01/05/05 09h00
12h30 13h30 18h00
4 x-x-x x Ana Patricia Marcolino de Melo x-x-x Cozinheira x-x-x x-x-x x-x-x x-x-x
5 60.848 3 Andrea Dantas de Farias x-x-x Auxiliar Limpeza 09/06/06 09h00
12h30 13h30 18h00
6 42.281 9 Andresa Martins Guerra Volante Auxiliar
Educação 23/0/6/16 08h30 12h20 13h20 17h30
7 41.580 6 Aretusa Machado de Araujo Inf I "B" Auxiliar
Educação 02/07/15 08h00 12h20 13h20 17h00
8 41.671 3 Camila da Silva Inf I "B" PEB 20/07/15 10h00 12h50 13h50 18h00
9 33.948 0 Claudia Regina Alves Inf I "A" PEB 30/07/15 10h00 12h50 13h50 18h00
10 34.357 6 Danielle Ganzaroli da Silva Volante Auxiliar
Educação 16/03/09 08h00 12h20 13h20 17h00
11 35.679 7 Edna de Araujo Carvalho da Costa Volante
Auxiliar Educação 24/05/10 08h30
12h20 13h20 17h30
12 25.400 2 Edson Alves Cardoso x-x-x Diretor Escolar 17/08/98 07h00
11h30 13h00 16h30
13 61.264 0 Elizabeth Maria de Moraes Baldan x-x-x
Auxiliar Limpeza 10/12/07 09h00
12h30 13h30 18h00
14 42.013 4 Eloisa Gomes Nogueira Berçário PEB 17/03/16 10h00 12h50 13h50 18h00
15 x-x-x x Erivania de Souza Guedes x-x-x Cozinheira x-x-x x-x-x x-x-x x-x-x
16 32.669 1 Fabiana Maximo de Souza Martins Inf I "A"
Auxiliar Educação 02/04/07 08h00
12h20 13h20 17h00
17 30.295 0 Fatima Barbosa Araujo x-x-x-x Oficial Escola 12/06/03 07h30 12h15 14h15 17h15
18 32.750 8 Fernanda Rocha dos Santos Inf II "B" PEB INF 02/05/07 07h00 11h50 12h50 15h00
19 33.455 3 Flaviane Nicacio Belonha Candido Volante
Auxiliar Educação 14/04/08 08h00
12h20 13h20 17h00
20 x-x-x x Gilmara Bispo dos Santos Barbosa x-x-x Cozinheira x-x-x x-x-x x-x-x x-x-x
21 33.048 6 Glaucia Vilas Boas Duarte V - Berç Auxiliar
Educação 24/09/07 07h30 12h50 13h50 16h30
22 30.755 2 Isabel Maria de Franca Rosa Inf I "C" PEB FUND 26/01/04 07h00 11h50 12h50 15h00
23 61.343 4 Isailde Bispo dos Santos x-x-x Auxiliar Limpeza 14/01/08 06h00
12h00 13h00 15h00
24 x-x-x x Ivani de Souza Lima x-x-x Cozinheira x-x-x x-x-x x-x-x x-x-x
25 38.603 9 Ivonice de Souza Silva Inf I "C" PEB INF 01/10/12 10h00 12h50 13h50 18h00
8
26 34.737 8 Janete Aparecida Moreira Inf II "C" Auxiliar
Educação 16/03/09 08h00 12h20 13h20 17h00
27 42.370 0 Jefferson Queiroz Silva Berçário Auxiliar
Educação 18/07/16 08h00 11h50 12h50 17h00
28 42.141 5 Jessica Chrystine de Oliveira Liberato Inf I "C"
Auxiliar Educação 05/05/16 08h00
12h20 13h20 17h00
29 32.975 4 José Carlos da Silva Rodrigues Inf II "A"
Auxiliar Educação 30/07/07 08h00
12h20 13h20 17h00
30 61.348 4 Kelly Cristina Mendes Santos x-x-x-x Auxiliar Limpeza 14/01/08 06h00
12h00 13h00 15h00
31 41.860 0 Kethilyn Spindola dos Santos Volante PEB 22/10/15 10h00 12h50 13h50 18h00
32 34.355 0 Kethlin Belo de Sousa Volante Auxiliar
Educação 16/03/09 07h30 12h20 13h20 16h30
33 62.125 7 Leonildo Lorena Ramos x-x-x-x Auxiliar Limpeza 11/02/09 06h00
12h00 13h00 15h00
34 35.877 3 Marcele da Silva Andrade Lima Volante
Auxiliar Educação 28/06/10 07h30
12h20 13h20 16h30
35 41.548 2 Maria Alciemir Melo da Silva Volante PEB 08/03/15 07h00 11h50 12h50 15h00
36 63.023 8 Maria de Jesus Bernardo x-x-x-x Auxiliar Limpeza 07/10/10 06h00
12h00 13h00 15h00
37 33.252 7 Maria do Carmo Holanda Inf II "C" PEB INF 07/02/08 07h00 11h50 12h50 15h00
38 41.783 2 Maria Eliana de B. S. Patrício Inf I "D" PEB 03/09/15 10h00 12h50 13h50 18h00
39 38.287 3 Maria Ivalda Fontes de Souza Molina Inf II "D" PEB I - INF 11/04/12 10h00
12h50 13h50 18h00
40 38.184 3 Maria Lenice Barros Carvalho Inf II "E" PEB I - INF 11/04/12 10h00 12h50 13h50 18h00
41 28.471 8 Maria Raimunda Ferreira dos Santos Inf II "C" PEB INF 15/08/02 10h00
12h50 13h50 18h00
42 17.803 4 Maria Tereza Espada Pinto da Costa Volante
PROF SUBST ED INF 12/11/01 07h00
11h50 12h50 15h00
43 34.973 4 Marinei Cecilia da Silva Inf II "D" PEB I - INF 23/11/09 10h00 12h50 13h50 18h00
44 35.179 7 Monica de Souza Benevides x-x-x-x Coorden. Pedag. 11/02/10 09h00
13h00 14h00 18h00
45 34.829 1 Nara Silvia Ariza Gomes Inf II "E" Auxiliar
Educação 05/10/09 08h00 12h20 13h20 17h00
46 61.622 0 Neusa Dias Cajazeiro Silva x-x-x-x Auxiliar Limpeza 12/03/08 06h00
12h00 13h00 15h00
47 34.495 4 Nilva Aparecida da Silva Inf II "B" Auxiliar
Educação 06/04/09 08h00 12h20 13h20 17h00
48 22.418 4 Regina Carraro Inf I "A" PEB FUND 28/04/92 07h00 11h50 12h50 15h00
49 25.844 6 Rosa Alves do Nascimento Casimiro Inf I "D" PEB INF 10/02/99 07h00
11h50 12h50 15h00
50 38.201 9 Rosana Leandro Beltrami Inf II "A" PEB I - INF 11/04/12 07h00 11h50 12h50 15h00
51 37.121 4 Sandra Regina Moreno Romero Lopes Inf I "D"
Auxiliar Educação 17/05/11 08h00
12h20 13h20 17h00
52 34.875 4 Solange Mendes Cunha Santos Inf II D"
Auxiliar Educação 19/10/09 08h00
12h20 13h20 17h00
53 31.162 2 Sonia Maria Avancino Domeni Inf II "E" PEB INF 30/06/04 10h00 12h50 13h50 18h00
54 33.579 5 Tais Priscila Cardoso da Silva Inf II "A" PEB I - FUND 28/05/08 07h00 11h50 12h50 15h00
55 31.120 8 Terezinha Ribeiro de Jesus Inf II "B" PEB INF 30/06/04 10h00 12h50 13h50 18h00
56 35.795 5 Vagna Dias Berçário PEB FUND 09/06/10 07h00 11h50 12h50 15h00
57 34.322 5 Vera Lucia Rodrigues de Araujo Inf I "B" PEB I - INF 16/03/09 10h00
12h50 13h50 18h00
58 19.451 5 Williams Carlos da Silva x-x-x-x Auxiliar Limpeza 01/08/05 09h00
12h30 13h30 18h00
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2. Quadro de Organização de Turmas Esta Unidade Escolar atende turmas de Educação Infantil de 0 a 3 anos em período
integral das 07h30 às 17h30. Abaixo quadro com as turmas, nome dos professores,
auxiliares em educação e a quantidade de alunos por turma:
Período
Agrupamento Ano/ciclo
Termo
Turma
Professora
Auxiliar
Total de
alunos
por
turma
Total de
alunos
por
período
Integral
0 a 3
Berçário II “A”
M: Vagna Dias T: Eloisa Gomes Nogueira
Fixo: Jefferson Queiroz Silva Volante: Edna de Araujo Carvalho da Costa
12 12
Integral
0 a 3
Infantil I “A” M: Regina Carraro T: Claudia Regina Alves
Fabiana Maximo de Souza Martins
19
19
Integral
0 a 3
Infantil I “B” M: Vera Lucia Rodrigues de Araujo T: Camila da Silva
Aretusa Machado de Araujo
18 18
Integral
0 a 3
Infantil I “C”
M: Isabel Maria de Franca Rosa T: Ivonice de Souza Silva
Jessica Christyne de Oliveira Liberato
18 18
Integral
0 a 3
Infantil I “D”
M: Rosa Alves do Nascimento Casimiro T: Maria Eliana de B. S. Patricio
Sandra Regina Moreno Romero Lopes
18 18
10
Período
Agrupamento Ano/ciclo
Termo
Turma
Professora
Auxiliar
Total de
alunos
por
turma
Total de
alunos
por
período
Integral
0 a 3
Infantil II “A”
M: Tais Priscila Cardoso da Silva T: Rosana Leandro Beltrami
José Carlos da Silva Rodrigues
22 22
Integral
0 a 3
Infantil II “B” M: Fernanda Rocha dos Santos T: Terezinha Ribeiro de Jesus
Nilva Aparecida da Silva
23 23
Integral
0 a 3
Infantil II “C” M: Maria do Carmo Holanda T: Maria Raimunda Ferreira dos Santos
Janete Aparecida Moreira
23 23
Integral
0 a 3
Infantil II “D” M: Marinei Cecilia da Silva T: Maria Ivalda Fontes de Souza Molina
Solange Mendes Cunha Santos
23
23
Integral
0 a 3
Infantil II “E”
M: Sonia Maria Avancino Domeni T: Maria Lenice Barros Carvalho
Nara Silvia Ariza Gomes
24 24
11
Glaucia – Vagna – Jefferson – Eloisa Regina – Claudia
Jessica - Isabel – Ivonice
Camila – Arertusa - Vera
12
Maria Eliana - Rosa – Sandra Tais – José Carlos – Rosana
Fernanda – Terezinha Maria do Carmo – Janete – Maria Raimunda
Marinei – Maria Ivalda – Solange Maria Lenice – Nara - Sonia
13
Maria Tereza – Edna – Kethlin – Andresa – Danielle – Marcele –
Flaviane – Maria Alciemir - Kethilyn
14
3. Histórico da Unidade Escolar
A EMEB “Profª Maria José Mattar Jorge” surgiu como escola de Ensino Fundamental
do Governo do Estado de São Paulo. A partir do ano 2000, a Secretaria de Educação da
cidade de São Bernardo do Campo aderiu ao projeto de municipalização das escolas e a
unidade foi municipalizada com Ensino Fundamental de 1ª a 4ª série. O prédio
apresentava uma série de problemas estruturais e em 2005, após movimentos populares
pedindo a construção de uma creche no bairro, a escola foi demolida e iniciada a
construção de um novo prédio. Naquela época estudos apontavam a necessidade de uma
escola de Educação Infantil de 0 a 6 anos e optou-se por construir um prédio com creche
– 0 a 3 anos – no térreo e Educação Infantil de 4 a 6 anos no 1º andar. Com o tempo a
demanda mudou e as novas instalações da Unidade Escolar foram inauguradas em 1º de
abril de 2008, apenas com salas para atendimento de 0 a 3 anos, com Berçário II e
demais salas com Infantil I e II. Como a inauguração foi no meio do semestre, foi aberta
parcialmente com 1 turma de Berçário e depois outras 2 foram abertas. Nos anos
seguintes, o atendimento foi ampliado com as seguintes divisões de agrupamentos: uma
sala de Berçário II, quatro de Infantil I e cinco de Infantil II. Desde 2009 a escola trabalha
com todas as dez salas desde o inicio do ano. Em 2016 após vários anos com 5 turmas
de Infantil II e quatro de Infantil I, houve uma inversão, e contamos com 5 turmas de
Infantil I e quatro de Infantil II. Neste ano retornamos ao formato original das salas: 1
berçário, 4 salas de Infantil I e 5 salas de Infantil II.
Patronesse da Unidade Escolar
A Sra. Maria José Mattar Jorge foi professora da Rede Estadual de Educação por
diversos anos e a homenagem foi devida a sua contribuição à educação em São
Bernardo do Campo.
15
II – Concepção Pedagógica
Nossa concepção pedagógica está pautada nas leituras e reflexões do Referencial
Curricular Nacional para a Educação Infantil, Leis de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional e Proposta Curricular de São Bernardo do Campo.
A partir de discussões realizadas com a equipe escolar, levantamos diferentes
objetivos visando proporcionar às crianças as melhores condições de aprendizagem,
onde elas se sintam importantes, tanto no ambiente escolar quanto na sociedade –
respeitando a diversidade cultural e social para o exercício da cidadania.
Nas reuniões de 02 a 04/02/17 relembramos como é essencial acolher a criança e
seus questionamentos. O acolhimento deve ser afetivo, sem espaço para respostas
bruscas e gritos por parte de qualquer um dos profissionais que tem contato com a
criança no ambiente escolar. As crianças nesta faixa etária estão em pleno
desenvolvimento motor e tem necessidade constante de correr, se movimentar e, isto não
deve ser confundido como “indisciplina”, que demonstram a incompreensão sobre as
características do desenvolvimento infantil do 0 a 3 anos. Retomamos esta discussão,
uma vez que recebemos 10 novos professores, e é necessário orientar-relembrar os
princípios norteadores referentes ao processo de desenvolvimento infantil e o acolhimento
no período de adaptação.
Na Reunião Pedagógica do dia 02/02/2017, a Proposta Pedagógica da escola e a
estrutura do trabalho construída, acerca das reflexões e formações, foram compartilhadas
com os novos integrantes do grupo. Das professoras ingressantes, várias atuam na
creche pela primeira vez. Foram orientadas sobre os princípios do trabalho nesta faixa
etária e as ações condizentes, encaminhamentos presentes em nosso PPP, que deve ser
de conhecimento de todos os funcionários atuantes nesta UE. Nesta ocasião também
foram orientadas a buscarem através de pesquisas (durante o período de HTP diário e
HTPL) conhecimento sobre o desenvolvimento infantil 0-3 anos e o trabalho pedagógico
realizado na creche.
Temos como objetivo que a Unidade Escolar seja um espaço de conhecimento,
enfatizando nesta faixa etária a aquisição de uma autoimagem positiva, com confiança em
suas capacidades, atuando de forma independente (dentro das características de cada
faixa etária) nas situações cotidianas, aprendendo a articular suas necessidades e
sentimentos, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes cooperativas,
valorizando e desenvolvendo atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-
se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo.
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Com isso visamos, por meio do brincar, ampliar as capacidades expressivas e
simbólicas das crianças, reelaborando significados sobre o mundo, sobre os contextos e
as relações entre os seres humanos. Construir e apropriar-se do conhecimento
organizado nas diferentes linguagens (corporal, musical, plástica, oral e escrita).
Ampliar o conhecimento sobre o seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação
no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem
estar são de grande relevância para a Educação Infantil.
Em 2016, iniciamos a reorganização da rampa de acesso ao primeiro andar e o
espaço em frente a secretaria da escola que era pouco explorado. Em 2017 estes
espaços foram inseridos ao todo da escola, e estão destinados a exploração, interação e
descobertas pelas crianças durante os períodos de transição entre os espaços. Os
espaços serão reorganizados pelas salas mensalmente segundo calendário entregue na
RP do dia 03/02/2017. O refeitório contará com uma proposta visual atraente para as
crianças, com o objetivo de estimulo para a alimentação. Será reorganizado em Março e
Agosto conforme calendário organizado na RP.
Em 2017 as atividades de interação e posteriormente inter-salas, serão efetivadas.
As atividades com exploração de tinta e materiais diversos também serão ampliadas e
constantes. Para a realização das diversas atividades, não é permitido colar nada nas
portas, paredes, chão e janelas. Em todas as salas e espaços da escola há ganchos no
teto para livre utilização. Todas as salas possuem um mural para livre utilização também.
A solicitação de materiais diversos para o desenvolvimento das atividades ocorre
de duas maneiras:
1. Os materiais disponíveis no ateliê estão a disposição para utilização e retirada,
após anotar na lista que fica no ateliê. Estes materiais não devem ser estocados
nas salas, são de uso coletivo.
2. Os materiais que não estão disponíveis no ateliê devem ser solicitados com o
mínimo de 24 de antecedência através do caderno de solicitação de materiais
que fica na secretaria.
No inicio deste ano, todas as salas receberam uma caixa contendo diversos
materiais de escritório e outros. Rádio (na caixa de papel), furador, grampeador, tesoura
grande, pistola de cola quente, almofada de carimbo, tinta de carimbo, apagador de
quadro branco e termômetro deverão ser entregues em perfeitas condições o fina do ano,
em data informada posteriormente.
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Concepção de Criança
Consideramos a criança como um sujeito histórico e de direitos que, nas interações,
relações e práticas cotidianas que vivencia, constrói sua identidade pessoal e coletiva,
brinca, imagina, fantasia, deseja, aprende, observa, experimenta, narra, questiona e
constrói sentidos sobre a natureza e a sociedade, produzindo cultura. Um ser em
desenvolvimento físico, social, intelectual e emocional.
Parque
É marcada pelo meio em que vive, depende das interações sociais e estímulos para
se desenvolver e construir conhecimento. A partir da construção de conhecimento ela
pode modificar a realidade através de questionamentos e iniciativas, construindo cultura.
Considerando os quatro pilares da educação segundo o relatório da UNESCO – Desafios
da Educação para o Século XXI – a educação deve basear-se em:
1) Aprender a Ser
2) Aprender a Fazer
3) Aprender a Conhecer
4) Aprender a Conviver
A criança é um sujeito de direito na sua totalidade. Sendo assim, cabe à escola
proporcionar meios para que esta criança se constitua como um ser histórico, social e
político.
Ao planejar os educadores devem ter claro as diretrizes e norteadores pedagógicos,
a concepção de infância/criança e a partir daí, organizar as atividades, a rotina, as
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intervenções e os conteúdos a serem trabalhados de acordo com a realidade do seu
grupo.
Cuidar da criança em suas singularidades é, sobretudo, dar atenção e compreende-
la como pessoa que esta em continuo crescimento e desenvolvimento, identificando às
suas necessidades. *Olhar atento à criança: que o professor tenha conhecimento do
percurso do desenvolvimento infantil no 0-3 anos e disponibilidade para perceber as
necessidades, interesses e possibilidades das crianças e, possibilitar situações e
atividades para que ampliem a autonomia. .
Logo, a criança é um ser em crescimento capaz de agir, interagir, descobrir e
transformar o mundo.
As crianças da EMEB “Profª Maria José Mattar Jorge” apresentam uma diversidade
cultural onde cada família traz sua bagagem e a criança a representa de muitas formas no
seu dia a dia, incluindo o próprio trato com os demais da turma.
Nossa proposta é dar oportunidade para que ela se aproprie dessas diferenças,
respeitando-as e se desenvolvendo como individuo que produz cultura.
Características das crianças de 0 a 3 anos nos diferentes agrupamentos
As crianças que estão na creche estão em pleno desenvolvimento motor, cognitivo,
afetivo e social. A fase que compreende o período do desenvolvimento infantil 0 a 3 anos
implica movimentar, explorar, falar, correr, questionar, em que poder ocorrer conflitos,
disputas, choro, mordidas, risos e infinitas descobertas... Neste processo do
desenvolvimento infantil consideramos que:
as crianças de 8 meses a 1 ano balbuciam muito e alguns já começam a
pronunciar as primeiras palavras como: mama, papa, AGU, exploram os espaços
e os objetos que neles se encontram, aprendem no convívio com o outro, auxiliam
a guardar os brinquedos, já são capazes de chutar bolas, engatinham e alguns já
andam sozinhos, comunicam-se por meio da linguagem corporal, gestual,
expressão facial, são capazes de se reconhecer olhando a própria foto.
as crianças de 1 ano a 2 anos tem possibilidades de desenvolver sua autonomia,
convívio em grupo, desenvolver hábitos de higiene, interagir e se expressar por
meio da linguagem oral, familiarizar-se com a linguagem escrita por meio de
diversos portadores, localizar-se espacialmente, manipular e explorar objetos e
brinquedos para descobrir suas características e possibilidades, deslocar-se nos
espaços, praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos,
19
utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes suportes, participar
de rodas de apreciação de imagens.
as crianças de 2 a 3 anos estão em pleno desenvolvimento de suas habilidades,
como a fala, participação em jogos simbólicos, assumindo seu papel social,
habilidade para se alimentar, controla os esfíncteres, organiza os brinquedos e
materiais, identifica e diferencia as parte de um todo, habilidade motora: correr,
subir, saltar, equilibrar, enfim, crescendo e aprendendo a todo instante.
Características dos professores e auxiliares em educação para os
diferentes agrupamentos Berçário: para atuarem nesta faixa etária os profissionais necessitam: disposição física e
emocional constantes, equilíbrio na condução dos constantes conflitos entre as crianças,
disponibilidade para sentar no chão, correr, cantar, conversar, brincar, sorrir e para pegar
as crianças no colo. Demonstrar iniciativa em ofertar atividades diversas que propiciem
a exploração e o desenvolvimento de aprendizado das crianças. Preocupar-se e ter
iniciativa no cuidado com a higiene das crianças e na estimulação durante os momentos
de refeição. Equilíbrio e afeto durante os momentos constantes de choro dos pequenos.
Cordialidade, disposição e equilíbrio na condução do relacionamento diário com as
famílias, professor e auxiliar do trio e demais funcionários da escola.
Infantil I: para atuarem nesta faixa etária os profissionais necessitam das características
elencadas para o Berçário, acrescidas de: constantes intervenções e estímulos para a
promoção do desenvolvimento do caminhar e da oralidade. Promoção de atividades que
permitam o desenvolvimento da imaginação. Disposição e iniciativa de ofertas constantes
e diversas de atividades que propiciem a exploração e o desenvolvimento de aprendizado
das crianças.
Infantil II: para atuarem nesta faixa etária os profissionais necessitam das características
elencadas para o Berçário e infantil, acrescidas de: promoção de atividades para o
aprimoramento do movimento e da oralidade. Possibilitar constantes atividades com
materiais diversos que permitam diversas construções. Possibilitar atividades que
desafiem os saberes já apreendidos.
20
Sala de aula
Entrada
21
Entrada
22
III – ANÁLISE E REFLEXÃO EM 2017 DAS AVALIAÇÕES
REALIZADAS PELA EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE 2016
No dia 02/03/17 a equipe escolar reuniu-se para proceder à análise dos dados do
ano de 2016 e propostas para trabalho em 2017. Como o quadro de professores se
manteve , apenas relembramos os dados de 2016 e passamos a discutir quais mudanças
seriam necessárias para este ano.
O grupo de Auxiliares em Educação, Auxiliares de Limpeza, Funcionários,
Professores e Equipe da Cozinha foram divididos em cinco grupos, assegurando a
participação de todos em todos os grupos, com a orientação de que os professores não
deveriam ser os relatores e expositores da avaliação final de seu grupo. Cada grupo
recebeu o seguinte material:
Avaliação 2016 – Este documento continha as observações do grupo em a relação ao
PPP 2016, nos seguintes tópicos:
Temas: Gestão Democrática
Prática Pedagógica
Acesso, Permanência e Sucesso escolar
Inicialmente cada grupo recebeu como tarefa a discussão dos seguintes temas|:
Período de Adaptação
Reorganização do almoço
Reorganização da Brinquedoteca
Organização dos espaços da sala de aula
Acessibilidade de brinquedos e materiais
Após 1 hora em cada grupo com os temas acima, foram novamente reagrupados em
cinco grupos, cada um com um dos temas acima, acrescidos de:
Verbas da APM Convênio e PDDE: Prioridades de reformas e compras
Após mais uma hora de discussão e sistematização, os grupos se reuniram na
Biblioteca para encerramento das propostas e redação final.
Serviu também de subsídio o resumo da Avaliação da Comunidade Escolar, enviada
e tabulada no final de 2016 (em anexo).
23
ADAPTAÇÃO
O período de adaptação de 2017 foi organizado com o objetivo de promover o
acolhimento às crianças e às famílias. As crianças necessitam que esta adaptação
aconteça de maneira gradativa para melhor se adaptarem. Assim, este período foi
organizado em 3 semanas. Na primeira semana a turma foi dividida em dois grupos:
período da manhã e período da tarde, e permaneceram inicialmente 2h e gradativamente
no decorrer da semana o período aumentou 30 minutos a cada dia. Na segunda semana
a divisão do grupo permaneceu (manhã e tarde) e as crianças do período da manhã
começaram a almoçar na escola e, as crianças do período da tarde começaram a jantar.
Na terceira semana a turma foi unificada e a rotina seguida de maneira tranquila
(hidratação, almoço, descanso lanche e jantar). A divisão da turma em dois períodos na
primeira semana e segunda semana ocorreu para contribuir com o processo de
conhecimento e utilização dos espaços e inicial apresentação gradativa da rotina. Como
neste período as crianças demandam maior necessidade de colo e proximidade física do
adulto, o grupo foi dividido, possibilitando maior acolhimento às crianças.
Para o período de adaptação de 2018, refletiremos sobre a possiblidade da divisão
dos grupos ser pautada em: crianças que frequentaram o creche no ano de 2017 e
crianças ingressantes na escola.
PERÍODO DO ALMOÇO
A reorganização do período de almoço ocorreu em meados de 2015. Essa
reorganização têm por objetivo propiciar maior autonomia para as crianças escolherem os
alimentos que desejam comer e melhorando assim a alimentação das crianças e também
facilitar a locomoção no espaço, já que os alimentos ficam dispostos em todas as mesas,
o transito no refeitório neste período é menor e consequentemente, o almoço se torna
mais tranquilo para as crianças.
Durante o período do almoço, os auxiliares volantes, quando não estão
substituindo, auxiliam todo o período do almoço de todas as salas.
Em 2017 iniciaremos o self service no primeiro semestre.
BRINQUEDOTECA
A brinquedoteca foi reorganizada em 2015 em parceria com as estagiarias do
PIBID. O objetivo da reorganização foi propiciar as crianças experiências lúdicas mais
24
ricas durante as brincadeiras simbólicas. O projeto foi encerrado em 2016 uma vez que
não tivemos professores interessados na continuidade, após a aposentadoria da
professora responsável. A partir disso, a utilização da brinquedoteca segue horário
definido para as salas. A brinquedoteca para exercer a função a que se destina, que é
propiciar atividades lúdicas significativas, necessita que os professores e auxiliares em
educação realizem constantes intervenções com as crianças.
Brinquedoteca
ORGANIZAÇÃO DOS ESPAÇOS DA SALA
Mediante a exposta necessidade da organização dos espaços na creche (espaços
externos e salas de aula), apresentada na bibliografia pedagógica, que indica o espaço
organizado como o “terceiro educador”, que possibilita à criança autonomia e autoria em
seu processo de aquisição/desenvolvimento do conhecimento e que traduz a concepção
pedagógica de quem o organiza, utilizamos algumas reflexões de textos diversos, porém,
a maior contribuição bibliográfica para esta organização aqui na escola foi o livro: As Cem
Linguagens da Criança por Carolyn Edwards.
A organização dos espaços deve ser destinada ás crianças e não aos adultos, e
deve ser orientada pelos educadores através das intervenções. Organização e
reorganização frequentes de “cantos” nas salas.
25
Sala de aula
ACESSIBILIDADE DE BRINQUEDOS E MATERIAIS PARA AS CRIANÇAS NA SALA
Acessibilidade de brinquedos e materiais nas salas para as crianças, possibilitando
o desenvolvimento de aprendizagens, favorece a autonomia de escolhas, criação de
vínculos, desenvolver a socialização, ampliar a linguagem, favorece a aquisição de
hábitos de organização e construção de atitudes de respeito e valorização.
Práticas Pedagógicas
Atualmente contamos com um grupo envolvido e participativo com o trabalho
pedagógico. Para ampliarmos essa participação retomaremos com as professoras que
ingressaram neste ano na escola uma síntese dos saberes apreendidos nas reflexões e
formações. A formação semanal com o grupo de auxiliares em educação permanecerá
em 2017, ocorrendo às 3ª feiras, das 11h20 às 12h20, onde serão discutidos os temas
dos HTPC’s.
Validamos o incentivo para que a criança seja cada vez mais autônoma,
executando ações cotidianas, mas cabe salientar a modalidade organizativa. Nos
diversos espaços coletivos cabe, portanto, uma reflexão sobre sua utilização, como por
exemplo, da Biblioteca.
Este assunto será retomado mais adiante com um maior detalhamento.
26
BIBLIOTECA
Em 2016 a Biblioteca permaneceu fechada todo o segundo semestre, em virtude
do grande número de livros inutilizados por falta de preparo ao trabalhar livros com
crianças pequenas. De agosto a novembro de 2016 fizemos inúmeras solicitações de
auxílio junto ao Setor de Biblioteca da SE, porém, sem qualquer resposta. Em Novembro
a responsável informou que não havia mais tempo para qualquer formação.
Em 2017 a Biblioteca foi reaberta e esperamos que tenhamos aprendido a tratar
do assunto de maneira mais eficaz. As ações formativas que organizaremos para este
ano serão: busca de parceria com a equipe responsável pela Midiateca e buscar
referencias bibliográficas que possibilitem a reflexão e reorganização deste espaço.
Visaremos que o objetivo principal da utilização deste espaço seja o desenvolvimento da
postura leitora nas crianças e o contato com as histórias guardadas dentro das páginas
dos livros de nosso acervo.
Biblioteca
ATELIÊ
Em 2017 o ateliê foi reorganizado. Todos os materiais disponíveis no local, estão
organizados e visíveis. Haverá um funcionário do apoio responsável pela limpeza do
espaço. A organização dos matérias é responsabilidade de todos que utilizam o espaço.
A principal finalidade do uso deste espaço é propiciar condições e atividades que
despertam a sensibilidade, imaginação e exploração de materiais diversos que
contribuam no desenvolvimento e novos aprendizados para as crianças.
27
Atelie
ALMOXARIFADO DE BRINQUEDOS
O almoxarifado de brinquedos foi criado para possibilitar acesso fácil e organizado
de brinquedos e materiais de sucatas aos professores. A organização deste espaço é
feita através do registro de retirada e devolução das caixas de brinquedos. A contribuição
que os brinquedos e materiais contidos neste almoxarifado possibilitam às crianças:
possibilidade de construções imaginativas com os materiais não estruturados e
brincadeiras simbólicas com os jogos e brinquedos disponibilizados.
As caixas organizadoras com os brinquedos disponíveis no almoxarifado podem
ser retiradas livremente. Na retirada e devolução, preencher o caderno que fica lá, sem
exceções. As caixas devem ser retiradas e entregues preferencialmente no mesmo dia,
no máximo no dia posterior, pois, todas são de uso coletivo. As caixas são destinadas
apenas para utilização nas salas. A função das caixas é APENAS para armazenar os
brinquedos e não para exploração. A conservação das caixas é de responsabilidade dos
trios das salas.
As caixas organizadoras pretas com os materiais não estruturados podem ser
utilizadas nos espaços externos. Na retirada e devolução, preencher o caderno que fica
lá, sem exceções. As caixas devem ser retiradas e entregues preferencialmente no
mesmo dia, no máximo no dia posterior, pois, todas são de uso coletivo. As caixas são
28
destinadas apenas para utilização nas salas. A função das caixas é APENAS para
armazenar os brinquedos e não para exploração. A conservação das caixas é de
responsabilidade dos trios das salas.
Almoxarifado de brinquedos
Gestão Democrática
A gestão democrática dentro da escola é um tema que abrange novas posturas e
ações, o que a nosso ver, ainda precisa ser melhor discutido e esplanado para toda a
comunidade escolar.
Percebemos que a participação das famílias é essencial, embora não ocorra como
esperado.
O conceito de gestão democrática ainda não está incorporado no entendimento de
todos, contudo, a Unidade Escolar usa de diferentes meios para possibilitar esta
participação.
As avaliações enviadas anualmente aos pais e responsáveis denotam esse
desprendimento das famílias com o trabalho pedagógico e a realidade escolar e apontam
que a maioria vê a escola como assistencialista. Por isto, a necessidade de construir essa
consciência, mudando esta concepção para perceber a potencialidade da escola como
formadora de esferas fundamentais para a vida.
29
É necessário sensibilizar a comunidade para a participação das discussões da
escola com outras pessoas além daqueles que participam do Conselho de Escola ou
APM.
Acesso, Permanência e Sucesso Escolar
Percebemos que todas as reorganizações no espaço e nas ações pedagógicas
favoreceu a qualidade do andamento de nossa rotina.
Após discussão com o grupo de professores, alguns encaminhamentos padrões
acerca do acesso e permanência das crianças, diante dos princípios legais e
pedagógicos, foram estabelecidos nesta unidade escolar:
1. Chegada das crianças após o horário de entrada: as famílias deverão passar na
secretaria da escola para informar o motivo da entrada da criança naquele
horário e retirar uma ficha que deverá ser entregue ao professor para que ele
saiba que a família passou na secretaria. Professores e auxiliares receberão as
crianças que chegarem após o horário de maneira acolhedora.
2. Retorno das crianças afastadas por motivos de saúde: quando a criança
retornar para a creche, será recebida de maneira acolhedora. Caso a criança
tenha ficado afastada um longo período e apresentar necessidade de
readaptação, em acordo com a família a criança poderá ter o horário
reorganizado em alguns dias para se adaptar novamente.
3. Acolhimento ás famílias nos horários de entrada e saída das crianças: receber
as crianças e as famílias de maneira acolhedora. Diante de questionamentos e
duvidas sobre o desenvolvimento da criança, o professor sinalizará que
organizará um horário para atendê-los, pois, nos momentos de entrada e saída
das crianças a prioridade de atendimento é para as crianças.
4. Retirada antecipada das crianças e pessoas não autorizadas que venham
buscá-las: orientar as famílias nas reuniões de pais, que sempre que as saídas
antecipadas forem previstas, avisar através da agenda os professores para que
possam organizar a rotina para a saída da criança. Nos casos de emergências,
quando alguém não autorizado pela Agenda e que não seja pai, mãe ou
responsável, vir buscar a criança sem aviso prévio, o professor encaminhará a
pessoa até a secretaria da escola para verificar a procedência da autorização.
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Pai/mãe somente não serão autorizados a retirar a criança diante de ordem
judicial. Todas as saídas antecipadas serão registradas no livro de registros da
secretaria da escola.
5. Dificuldades no período de adaptação: as crianças que apresentarem
dificuldades de adaptação poderão em acordo com as famílias ter seu período
de adaptação prolongado.
As melhorias realizadas na escola para o acolhimento e acesso das crianças busca
contemplar o desenvolvimento como um todo aos educandos, porém, temos um longo
caminho a percorrer, pois estamos em constante processo de transformação.
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IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS
SEGMENTOS DE ATUAÇÃO DA ESCOLA
1. Caracterização da Comunidade
Esta comunidade faz parte do Jardim Olavo Bilac, mas é mais conhecida como
“D.E.R”, tendo sido formada por antigos alojamentos de funcionários que vieram para a
construção da Via Anchieta. Como a responsável era o Departamento de Estradas e
Rodagem (D.E.R.), o nome e os funcionários permaneceram.
A situação anterior de alojamento hoje tomou forma de comunidade. A urbanização é
crescente com a chegada de melhorias de saneamento básico e moradia.
Estão surgindo no bairro, conjuntos habitacionais apoiados pelo governo federal,
estadual e municipal, que tem retirado famílias de áreas de risco, dando-lhes condições
humanas de moradia.
Na comunidade existe a Sociedade de Bairro “Amigos do DER” que desempenha um
papel forte, possibilitando acesso a Internet, com computadores doados, sistema de
correios e salão de festas.
A participação das famílias nas decisões/composição do Conselho de escola e APM
continua abaixo do esperado para uma escola com 189 crianças, porém, desde que
passamos a eleger representantes das salas na primeira Reunião de Pais do ano,
percebemos uma leve melhora na participação. Procuramos estratégias (sábados letivos,
reuniões de pais) para aproximar as famílias à esta unidade escolar.
32
2. Comunidade Escolar
2.1. Caracterização
Composta por funcionários, a maioria da cidade de São Bernardo e que trabalham
apenas nesta Unidade Escolar.
2.2. Plano de Ação para a Comunidade Escolar
Justificativa Objetivos Ações
Propostas (Metodologia)
Responsáveis Prazo/
Periodicidade
Valorização dos funcionários de modo a que eles se sintam participantes no projeto educacional
Promover o entrosamento dos segmentos da equipe escolar no objetivo principal que é a educação das crianças
- Reuniões Pedagógicas
- Reuniões semanais com Auxiliares em Educação às 3ª f
- Reuniões mensais com Auxiliares de Limpeza às 6ª f
- Equipe de Gestão
6 encontros por ano (RP)
Formação dos professores
Aprimorar as trocas pedagógicas
- HTP’s - HTPC’s - Reuniões
Pedagógicas
- Coordenador Pedagógico
- EOT - Diretor Escolar
1 vez por semana (HPTC)
4 vezes por semana (HTP)
11 vezes ao ano (R.P.)
Reunião de Pais Aproximar os pais/responsáveis da escola e inteirá-los do trabalho aqui realizado
- 4 reuniões - Coordenador Pedagógico
- Diretor Escolar - Professores - Auxiliares em
Educação
4 reuniões ao longo do ano: 06/02, 11/04, 13/08 e 13/12
Formação de pais para APM e Conselho
Fortalecer as ações da APM e do Conselho de Escola
- Encontros - Equipe de Gestão
Nas reuniões de APM e Conselho de escola: 22/02, 15/03, 12/04, 17/05, 14/06, 06/07, 16/08, 28/09, 19/10, 23/11 e 07/12.
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Justificativa Objetivos Ações
Propostas (Metodologia)
Responsáveis Prazo/
Periodicidade
Inserir a comunidade nas ações da escola
Fortalecer ações que envolvam a comunidade na participação das decisões da escola
- Encontros nos sábados letivos
- Oficinas - Atividades
diversas, como limpeza do parque e escolha de representante dos pais por sala
- Equipe de Gestão
Sábados letivos: 24/06 02/12
2.3. Avaliação
No decorrer dos eventos (Reuniões Pedagógicas, HTP’s, HTPCs, Reuniões de APM
e Conselho de Escola) as avaliações serão feitas com a comunidade escolar, visando
adequações e a introdução de novas propostas.
34
3. Equipe Escolar
3.1. Professores
3.1.1. Caracterização
Histórico
A partir de 2011, a Rede Municipal de ensino de São Bernardo do Campo
reestruturou a organização do trabalho nas EMEB’s que atendem crianças de 0 a 3 anos,
ampliando o horário que era das 07h30 às 17h30, para 07h00 às 18h00. Para que isto
fosse possível, foi feita a contratação de um segundo professor para cada turma.
Anteriormente o grupo de educadores era composto por um professor e dois auxiliares em
educação, sendo que o horário do professor era das 07h30 às 15h30 e o dos auxiliares,
das 08h00 às 17h00. Das 15h30 às 17h30 a sala ficava sob a regência dos auxiliares em
educação. Em função da mudança, para que a escola pudesse estender o horário, o
período de trabalho foi alterado: professores das 07h00 às 15h00 e das 10h00 às 18h00,
e auxiliares em educação das 08h00 às 17h00.
No segundo semestre de 2012 houve o processo de Movimentação do Magistério e
a consequente troca de 17 professores. Destes 17, 6 deles são professores efetivos que
ocupam cargos como substitutos, uma vez que vários professores estão respondendo por
funções diversas (PRD, PRCP, PAD) em outras escolas.
A chegada de 17 professores novos no ano de 2013 demandou uma nova
organização e readaptação do trabalho desenvolvido na creche, uma vez que a maioria
trabalhava no Ensino Fundamental e foram necessárias ações de apoio para desenvolver
seu trabalho. Agora, o Plano de Formação será voltado para a socialização, a rotina e a
importância do brincar na creche, além da continuidade no estudo do desenvolvimento
infantil desta faixa etária.
Em 2015 chegaram 10 novos professores, 50% do grupo. Todos os professores já
tem larga experiência na Rede Municipal, restando apenas a adaptação a esta Unidade
Escolar e à faixa etária, já que muitos vieram da Educação Infantil (4 e 5 anos) ou do
Ensino Fundamental.
Outra mudança significativa foi a implantação da Jornada Formativa, garantido que
1/3 da carga horária do professor seja destinada à formação, o HTP (Horário de Trabalho
Pedagógico), num total de 7 h. Além disso, houve a ampliação do HTPL (Horário de
Trabalho Pedagógico Livre) para 3h20. Dessa maneira, embora tenha havido a melhora
no tempo destinado ao trabalho pedagógico, houve diminuição do tempo em que os dois
professores estão juntos na sala de aula.
35
Não tivemos qualquer problema para a implantação do HTP em 2015. Em 2016
apenas mantivemos os horários de 2015. Em 2017 o HTP que tem como objetivo a
organização, pesquisa e reflexão do trabalho desenvolvido pelos professores, terá
sempre uma orientação especifica para os professores, dentre elas: pesquisa sobre os
temas de formações dos HTPCs, pesquisar sobre as questões individuais que causam
duvidas na condução do trabalho e na gestão de sala, organização dos registros das
reflexões semanais do trabalho realizado, organização do planejamento semanal, registro
e reflexão sobre o percurso individual das crianças.
Neste ano contamos com 10 professores novos, a maioria já com experiência,
porém, no Ensino Fundamental. Nos três primeiros HTPC’s faremos uma recapitulação
dos temas discutidos em 2015 e 2016 e daremos sequencia no trabalho planejado para
2017. Aos professores novos foi colocado à disposição o material que a escola tem e
mais momentos para discussão, porém, será dada continuidade no plano de formação
Horário de Trabalho:
Auxiliar em Educação
Professor
2ª f a 6ª f: das 07h30 às 16h30
2ª f a 6ª f: das 08h00 às 17h00
2ª f a 6ª f: das 08h30 às 17h30
Almoço:
Infantil I e Infantil II
2ª f a 6ª f: das 12h20 às 13h20
Berçário 2ª f a 6ª f: das 11h50 às 12h50
2ª f a 6ª f: das 12h50 às 13h50
Manhã 2ª f - 3ª f: das 07h00 às 14h50
4ª f - 5ª f: das 07h00 às 15h00
6ª f: das 07h00 às 13h00
HTPC: 3ª f: das 14h50 às 17h50
HTPL: 03h20 por semana
Almoço: 2ª f a 5ª f: das 11h50 às 12h50
Tarde 2ª f: das 11h40 às 17h30
3ª f: das 10h10 às 17h30
4ª f: das 09h00 às 17h30
5ª f – 6ª f: das 09h30 às 17h30
HTPC: 3ª f: das 07h10 às 10h10
HTPL: 03h20 por semana
Almoço: 3ª f a 5ª f: das 12h50 às 13h50 Almoço: 6ª f: das 11h50 às 12h50
36
Abaixo o quadro atual de professores, formação, tempo no MSBC e na U.E.
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo
na Unidade
Obs
Graduação Pós-
Graduação
Camila da Silva Estatutário Pedagogia Alfabetização 2 anos 2 anos x-x-x-x-x
Claudia Regina Alves Estatutário Pedagogia Educ. Incl. 12 anos 1,5 anos x-x-x-x-x
Eloisa Gomes Nogueira Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 1 ano 2 meses Magistério
Fernanda Rocha dos Santos Estatutário Cursando x-x-x-x-x-x-x 10 anos
5 anos Pedagogia (cursando)
Isabel Maria de Franca Rosa Estatutário Pedagogia Educ. Inf. 12 anos 5 anos x-x-x-x-x
Ivonice de Souza Silva Estatutário Pedagogia Arte Educação 10 anos 2 meses x-x-x-x-x
Kethilyn Spindola dos Santos Estatutário Pedagogia Educ. Inf. 1, 5 anos 2 meses x-x-x-x-x
Maria Alciemir Melo da Silva Estatutário Pedagogia Educ. Incl. 2 anos 2 meses x-x-x-x-x
Maria do Carmo Holanda Estatutário Pedagogia Educ. Inf. 9 anos 5 anos x-x-x-x-x
Maria Eliana de B. S. Patrício Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 2 anos 2 anos x-x-x-x-x
Maria Ivalda Fontes de Souza Molina Estatutário Pedagogia Psicopedagogia 5 anos 2 meses x-x-x-x-x
Maria Lenice Barros Carvalho Estatutário Pedagogia Psicopedagogia Ludopedagogia 5 anos 2 meses x-x-x-x-x
Maria Raimunda Ferreira dos Santos Estatutário Pedagogia Eudc. Incl. 15 anos 2 meses x-x-x-x-x
Maria Tereza Espada Pinto da Costa C.L.T. Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 17 anos 5 anos x-x-x-x-x
Marinei Cecilia da Silva
Estatutário
Pedagogia
Arte Educação Arte e
Musicalidade 8 anos
3 anos x-x-x-x-x
Regina Carraro Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 25 anos 5 anos x-x-x-x-x
Rosa Alves do Nascimento Casimiro Estatutário Normal Sup. x-x-x-x-x-x-x 18 anos 4 anos x-x-x-x-x
Rosana Leandro Beltrami Estatutário Pedagogia Ludopedagogia 5 anos 2 meses x-x-x-x-x
Sonia Maria Avancino Domeni Estatutário Pedagogia Educ. Inf. 14 anos 5 anos x-x-x-x-x
Tais Priscila Cardoso da Silva
Estatutário
Matemática Pedagogia
Arte e Musicalidade 9 anos
3 anos x-x-x-x-x
Terezinha Ribeiro de Jesus Estatutário Pedagogia Educ. Inf. Psicopedagogia 13 anos 2 meses x-x-x-x-x
Vagna Dias Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 7 anos 4 anos Magistério
Vera Lucia Rodrigues de Araujo
Estatutário
Matemática Pedagogia
Arte Educação Arte e
Musicalidade
8 anos
3 anos x-x-x-x-x
Na reunião do dia 03/02/2017 o grupo definiu o dia e horário de HTPC para às 3ª f
de manhã, das 07h00 às 10h10, para quem trabalha no horário da tarde (10h00 às 18h00)
e das 14h50 às 17h50, para quem trabalha de manhã (07h00 às 15h00).
3.1.2. Atribuição de turmas
A atribuição de período ocorreu de acordo com a classificação geral para escolha de
período e classificação por pontuação para escola de turmas. Da mesma maneira os
37
Auxiliares em Educação puderam escolher as turmas, de acordo com a classificação em
concurso.
Turma Sala Professor
07h00 - 15h00 10h00 - 18h00
Berçário II 1 Vagna Dias Eloisa Gomes Nogueira
Infantil I "A" 2 Regina Carrero Claudia Regina Alves
Infantil I "B" 3 Vera Lucia Rodrigues de Araujo Camila da Silva
Infantil I "C" 4 Isabel Maria da Franca Rosa Ivonice se Souza Silva
Infantil I "D" 5 Rosa Alves do Nascimento Casimiro Maria Eliana de B. S. Patricio
Infantil I "A" 10 Tais Priscila Cardoso Rosana Leandro Beltrami
Infantil II "B" 6 Fernanda Rocha dos Santos Terezinha Ribeiro de Jesus
Infantil II "C" 7 Maria do Carmo Holanda Maria Raimunda Ferreira dos Santos
Infantil II "D" 8 Marinei Cecilia da Silva Maria Ivalda Fontes de Souza Molina
Infantil II "E" 9 Sonia Maria Avancini Domeni Maria Lenice Barros Carvalho
Turma
Sala Auxiliar em Educação
08h00 - 17h00
Berçário II 1 Jefferson Queiroz Silva
Infantil I "A" 2 Fabiana Maximo de Souza Martins
Infantil I "B" 3 Aretusa Machado de Araujo
Infantil I "C" 4 Jessica Chrystine de Oliveira Liberato
Infantil I "D" 5 Sandra Regina Moreno Romero Lopes
Infantil I "A" 6 José Carlos da Silva Rodrigues
Infantil II "B" 7 Nilva Aparecida da Silva
Infantil II "C" 8 Janete Aparecida Moreira
Infantil II "D" 9 Solange Mendes Cunha Santos
Infantil II "E" 10 Nara Silvia Ariza Gomes
Professor Volante Subst.
07h00 – 15h00
Maria Tereza Espada Pinto da Costa
Professor Efetivo sem Titulatidade - Volante
07h00 – 15h00
Maria Alciemir Melo da Silva
Professor Efetivo sem Titulatidade - Volante
10h00 – 18h00
Kethilyn Spindola dos Santos
38
Aux. Educação Volante 07h30 – 16h30 Glaucia Vilas Boas Duarte
Aux. Educação Volante 07h30 - 16h30 Kethlin Belo de Sousa
Aux. Educação Volante 07h30 – 16h30 Marcele da Silva Andrade Lima
Aux. Educação Volante 08h00 – 17h00 Danielle Ganzarolli da Silva
Aux. Educação Volante 08h00 – 17h00 Flaviane Nicacio Belonha Candido
Aux. Educação Volante 08h30 – 17h30 Andresa Martins Guerra
Aux. Educação Volante 08h30 – 17h30 Edna de Araujo Carvalho da Costa
Os professores e auxiliares volantes substituem os profissionais em casos de faltas
diversas, podendo ser na unidade ou fora dela, sob convocação do setor de
Movimentação da SE. Quando o quadro de funcionários está completo eles auxiliam
predominantemente nas salas do Berçário e infantil l, considerando a idade das crianças e
maior necessidade de auxílio.
Contamos hoje com 7 auxiliares em educação e 3 professores volantes (2 efetivos
sem titularidade e 1 substituto.
Na ausência de faltas (LTS, Licenças e/ou Falta Abonada) os professores e
auxiliares ficarão nas seguintes turmas (1º semestre):
- Berçário: Glaucia Vilas Boas Duarte
- Infantil I “A”: Danielle Ganzarolli da Silva
- Infantil I “B”: Kethlin Belo de Sousa
- Infantil I “C”: Edna de Araujo Carvalho da Costa
- Infantil I “D”: Andresa Martins Guerra
- Infantil II “A”: Flaviane Nicacio Belonha Candido
- Infantil II “B”: Marcele da Silva Andrade Lima
- Infantil II “C”: Maria Tereza Espada Pinto da Costa
- Infantil II “D”: Maria Alciemir Melo da Silva
- Infantil II “E”: Kethilyn Spindola dos Santos
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3.2. Auxiliares em Educação
3.2.1. Caracterização
Abaixo o quadro de auxiliares em educação com formação, tempo na PMSBC e na
U.E:
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na Unidade
Obs
Graduação Pós-Graduação
Jefferson Queiroz Silva Estatutário Cursando x-x-x-x-x-x-x 7 meses 7 meses Física
Fabiana Maximo de Souza Martins Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 10 anos 1 ano Ens. Médio
Aretusa Machado de Araujo Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 2 anos 2 anos x-x-x-x-x
Jessica Chrystine de Oliveira Liberato Estatutário x-x-x-x-x-x-x Gestão de
Qualidade 10 meses 10 meses Tecnologia de Alimentos
Sandra Regina Moreno Romero Lopes Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 6 anos 1 ano x-x-x-x-x
José Carlos da Silva Rodrigues Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 11 anos 7 anos x-x-x-x-x
Nilva Aparecida da Silva Estatutário Letras x-x-x-x-x-x-x 8 anos 3 anos x-x-x-x-x
Janete Aparecida Moreira Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 12 anos 4 anos Ens. Médio
Solange Mendes Cunha Santos Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 8 anos 2 anos x-x-x-x-x
Nara Silvia Ariza Gomes Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 7 anos 3 anos x-x-x-x-x
Glaucia Vilas Boas Duarte Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 10 anos 2 anos x-x-x-x-x
Kethlin Belo de Sousa Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 8 anos 3 anos Ens. Médio
Marcele da Silva Andrade Lima Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 8 anos 3 anos Ens. Médio
Danielle Ganzarolli da Silva Estatutário Radiologia x-x-x-x-x-x-x 8 anos 3 anos Cursando Gestão Pública
Flaviane Nicacio Belonha Candido Estatutário Pedagogia x-x-x-x-x-x-x 8 anos 6 anos x-x-x-x-x
Andresa Martins Guerra Estatutário Administração x-x-x-x-x-x-x 8 meses 8 meses x-x-x-x-x
Edna de Araujo Carvalho da Costa Estatutário x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x 7 anos 7 anos Ens. Médio
3.2.2. Plano de Formação para os Auxiliares em Educação
Justificativa:
O plano de formação deste ano foi organizado mediante a configuração do grupo
de professores e auxiliares. No inicio deste ano recebemos 12 novos professores
ingressantes na equipe. A equipe apresentou suas necessidades e sugestões para o
plano de formação descrito a seguir: adaptação, rotina, artes, áreas de conhecimento,
espaços, brincadeiras, contação de histórias, afetividade, retirada de fraldas, retirada de
chupeta, dificuldades de alimentação, relação família/escola, corpo e movimento, trocas
de vivências e práticas, socialização de atividades, necessidades especiais, registros
individuais, autonomia da criança, inclusão e relatórios de aprendizagens das crianças.
Objetivo: o plano de formação tem como objetivo que os professores se apropriem
das questões peculiares inerentes às crianças desta faixa etária e as necessidades
que elas possuem de vivencia-las para posterior aquisição de aprendizado. Os
40
professores ingressantes na escola necessitam conhecer o percurso do
desenvolvimento infantil desta faixa etária e as questões pertinentes desta etapa.
Possibilitar que conheçam o material de trabalho da creche: oralidade, cuidado
pessoal, alimentação, autonomia, possibilidade de avanços gradativos no processo
de aquisição e aprimoramento do conhecimento pelas crianças, mordidas, choros,
disputas de brinquedos, dificuldades na alimentação, relação com as famílias.
Objetivo geral: que o acesso às informações, teorias e reflexões se torne ações
permanentes na organização e condução do trabalho pelos professores e
auxiliares.
Objetivos específicos: Os objetivos esperados para essa formação serão a
aquisição de ações diárias atreladas e resultantes das discussões e reflexões
propostas aos temas citados. Que os professores conduzam o trabalho diário
conhecendo a estrutura do que é trabalhar na creche e quais os objetivos para
cada faixa etária: Berçário, Infantil I e Infantil II. Após a discussão em cada HTPC
haverá uma encerramento com orientação para atuação pratica e permanente do
que foi estudado.
Avaliação: a avaliação será feita mediante acompanhamento sistemático do
trabalho de professores e auxiliares. Os conteúdos estudados estão sendo
inseridos na rotina? As mediações realizadas diariamente com as crianças estão
subsidiadas pelas discussões e reflexões das formações? As atividades planejadas
traduzem a buscam de contemplar os objetivos do desenvolvimento infantil desta
faixa etária? A organização dos espaços está destinada para ás construções de
autonomia e conhecimento das crianças? A relação com as famílias está sendo
conduzida conforme refletido? Os registros das reflexões do trabalho desenvolvido
e do percurso individual das crianças estão sendo construídos de maneira a
propiciar a reflexão, reorganização e avanços no trabalho realizado com as
crianças?
*O plano de formação dos Auxiliares em Educação será semanalmente uma síntese das
discussões e reflexões feitas com os professores diante do tempo semanal de formação
1h.
41
3.2.3. Avaliação do Plano de Formação
A avaliação do Plano de Formação acontecerá no meio e no final do ano. A
avaliação que será realizada no meio do ano possibilitará encaminhar/reorganizar a
formação para o segundo semestre. A avaliação do final do ano possibilitará encaminhar
algumas ações de formação para o ano de 2018.
Existe também um acompanhamento sistemático que contempla o processo por
meio de instrumentos e procedimentos (reuniões de trio – sempre que possível, registros,
reuniões setorizadas), possibilitando assim o replanejamento e as adequações que se
julguem necessárias.
42
3.3. Funcionários
3.3.1. Caracterização
O grupo que mais se manteve estável desde 2008 foi o de Auxiliares de Limpeza.
De um total de 8 pessoas, 5 continuam na escola, 62,5% dos funcionários. Abaixo, o
quadro de funcionários:
Nome Situação funcional
Escolaridade Tempo na
PMSBC
Tempo na
escola Graduação Pós-Graduação
Alba Valéria de Souza CLT Ensino Fund. x-x-x-x-x-x-x 11 anos 4 anos
Andrea Dantas de Farias CLT Ensino Médio x-x-x-x-x-x-x 9 anos 3 anos
Elizabeth Maria de Moraes Baldan CLT Ensino Fund. x-x-x-x-x-x-x 9 anos 9 anos
Isailde Bispo dos Santos CLT Ensino Fund. x-x-x-x-x-x-x 9 anos 9 anos
Kelly Cristina Mendes Santos CLT Ensino Médio x-x-x-x-x-x-x 9 anos 9 anos
Leonildo Lorena Ramos CLT Ensino Fund. x-x-x-x-x-x-x 9 anos 6 anos
Neusa Dias Cajazeiro Silva CLT Ensino Fund. x-x-x-x-x-x-x 9 anos 9 anos
Maria de Jesus Bernardo CLT Ensino Médio x-x-x-x-x-x-x 6 anos 2 anos
Williams Carlos da Silva CLT Ensino Médio x-x-x-x-x-x-x 9 anos 9 anos
Gilmara – Erivania – Alba – Andrea – Maria de Jesus – Isailde – Neusa
3.3.2. Plano de Formação dos Funcionários
Sendo esta uma escola muito grande e com apenas oito funcionários da limpeza, os
horários estão divididos da seguinte forma: das 06h00 às 15h00 – 5 pessoas, 07h00 às
16h00 – 1 pessoa e das 09h00 às 18h00, 2 pessoas. Nos períodos de férias há um
revezamento para atender aos espaços que ficam sem o funcionário. Cada um deles é
responsável pela limpeza de duas salas e esta divisão é feita de comum acordo e
mediante a avaliação dos resultados finais. Os espaços coletivos são de responsabilidade
de todos, como quadra, refeitório, etc. Em 2014, procurando minimizar os problemas
43
existentes e os que poderiam surgir, foi discutido em reunião a necessidade de qualificar
o serviço e foi adotada a seguinte prática: em cada espaço da Unidade consta uma placa
com o nome (ou nomes) de quem é responsável pela limpeza daquele espaço e quais os
procedimentos que deverão ser adotados na limpeza, tendo como parâmetro inicial o
documento “CUIDADOS, HIGIÊNE E SEGURANÇA NUM AMBIENTE EDUCATIVO” -
VERSÃO PRELIMINAR - (Org. Alzira Imaculada de Vasconcellos). Este documento, de
junho de 2001, apresenta aspectos ultrapassados, porém, em outros continua atual. Foi
feito um levantamento de todos os espaços coletivos da escola: salas de aula, biblioteca,
parque, etc, e montada uma tabela onde são listados os locais, os procedimentos a adotar
(material a ser usado na limpeza) e a periodicidade, mostrado no Anexo I, com o título
“Instrumentos de Limpeza”. Cada sala de aula e cada funcionário da limpeza recebeu um
exemplar do texto. A avaliação da limpeza é feita periodicamente junto a todos aqueles
que utilizam os respectivos espaços. A equipe de limpeza tem reuniões periódicas ou
sempre que surgir a necessidade, para que qualquer problema possa ser levantado e, se
possível, solucionado rapidamente, além de participar de todas as Reuniões
Pedagógicas. Para que possamos melhor controlar cada espaço e sua efetiva limpeza, foi
organizado um quadro com os responsáveis por cada local e período em que deverão
efetuar a limpeza.
Justificativa Objetivos Gerais e
específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis
Cronogra
ma
Constante aprimoramento
do grupo
Proporcionar qualificação diferenciada
Reuniões com todos os
funcionários.
Direção Quinzenal-mente às
6ª f – 10h00
3.3.3. Avaliação do Plano de Formação
A qualidade do trabalho melhorou com sequencia de avaliações onde é verificada
tanto a limpeza do espaço (Auxiliares de Limpeza) quanto a conservação (Auxiliares em
Educação e Professores). A política de não se procurar “culpados”, mas sim as “soluções”
foi efetiva no sentido de melhorar a qualidade do trabalho e as relações entre os diversos
funcionários da escola.
44
4. Conselhos
4.1. Conselho de Escola
4.1.1. Caracterização do Conselho de Escola
Em 09/12/2016 fizemos a primeira Reunião de Pais, com os pais de alunos
ingressantes em 2017. Após os informes gerais foi feito um convite para que eles
participassem da APM e do CE.
A primeira Reunião de Pais de 2017, no dia 06/02/2017 iniciou-se no quadra, onde
foi feita a apresentação de toda a equipe escolar. Na presença de todos, o Diretor
explicou as atribuições da Associação de Pais e Mestres e do Conselho de Escola.
Solicitou que os pais participem dos dois órgãos, pois são os principais, no âmbito da
escola, em que eles podem colaborar na melhoria da educação de seus filhos. Na reunião
pedagógica de 01/02, foi incluída na pauta da Reunião de Pais os itens APM e Conselho,
onde cada trio ficou responsável em estimulá-los a participar, verificando quais pais
estariam interessados em participar. Esta prática adveio de sugestão de professores
durante a avaliação de 2012.
O Edital de convocação para a Assembleia Geral da APM foi publicado dia 07/02/17
e nele também foi feito o chamamento para a reunião do Conselho.
No dia 22/02/2017, após 15 dias da publicação do Edital foi realizada a Assembleia e
a eleição dos membros do Conselho, depois da eleição da APM 2017/2018. Ficou assim
constituído o Conselho de Escola de 2017:
Gestão
Diretor Edson Alves Cardoso
Coordenador Pedagógico Monica de Souza Benevides
Funcionário - Professor
Titular Rosa Alves do Nascimento Casimiro
Suplente Isabel Maria de Franca Rosa
Funcionário – Oficial de Escola e Professor
Suplente Fatima Barbosa Araujo
Suplente Rosana Leandro Beltrami
Funcionário - Auxiliar de Educação
Titular Andresa Martins Guerra
Suplente Nilva Aparecida da Silva
Funcionário – Auxiliar de Limpeza
Titular Elizabeth Maria de Moraes Baldan
Suplente Isailde Bispo dos Santos
45
Membro da APM
Titular Vanessa Marinaro Della Rosa
Suplente Amanda Alanas Anjos
Pais Aluno Turma
Titular Ana Carolina Lustosa Gustavo Inf I “A”
Suplente Edvania Cristina de Souza Barbosa Alycia Inf I “A”
Pais Aluno Turma
Titular Tais Priscila Cardoso da Silva Raul Inf I “B”
Suplente Sabrina da Silva Kratel Sousa Davi Inf I !D”
Titular Erivaldo José Fabricio Enzo Inf II “B”
Suplente Eliane Carvalho de Moura Heitor Inf II “C”
Titular Gabrielle Monique dos Santos Lucas Inf II “A”
Suplente Maria Eliana de Brito Santos. Patricio Maria Eduarda Inf II “E”
Houve uma pequena participação dos pais e ficou acertado que a APM e o Conselho
farão as reuniões mensais em conjunto, onde todos participarão das decisões. O
Calendário Escolar foi apresentado nesta reunião e aprovado pelos participantes.
4.1.2. Plano de Ação do Conselho de Escola
Na primeira reunião ficou acertado que a APM e o Conselho farão tratativas por meio
de documentos junto a SE para a melhoria das condições da Unidade Escolar;
O Conselho de Escola e a APM deverão oficiar a SE da necessidade das alterações
estruturais e da necessidade de adequar a procura de crianças do berçário à capacidade
física da Unidade.
Objetivos Gerais e
específicos
Ações Propostas (Metodologia)
Responsáveis
Cronograma
Implementar mudanças no gerenciamento das atividades da unidade, desde a compra de materiais até a prestação de contas, com maior participação da comunidade.
Reuniões mensais para discussão dos projetos para 2017 juntamente com a APM.
Todos os membros do conselho.
Reuniões mensais conforme Calendário Escolar. 22/02, 15/03, 12/04, 17/05, 14/06, 06/07, 16/08, 28/09, 19/10, 23/11 e 07/12.
46
4.1.3. Avaliação do Plano de Ação do Conselho de Escola
Iniciamos o ano com um novo grupo mais participativo e que a discussão da
legislação, conteúdo do Plano de Ação, também será objeto de atenção, visto a
necessidade de se apropriar desses conhecimentos e das condições da escola, o que
será feito nas reuniões agendadas no Calendário Escolar.
A avaliação da atuação do Conselho de Escola se dará em dezembro, junto com a
APM. Será feita uma discussão de metas propostas e atingidas, participação dos
membros do Conselho e ações para o próximo ano. O modelo de questões a se debater
será feito no decorrer deste ano.
47
5. Associação de Pais e Mestres
5.1. Caracterização
Faz-se necessário um breve histórico da formação da APM, a partir da retomada das
atividades da escola em 2008, depois de ter sido demolida em 2005:
- em 2008 não formamos APM ou Conselho de Escola.
- em 2009, esperamos uma posição do setor de APM e apenas em dezembro
pudemos formalizar a APM, que ficou aguardando registro em cartório.
- em 2010 a APM operou de maneira precária, dada a pouca participação dos pais.
- em 2011 a situação de 2010 se repetiu, ficando a cargo da Diretora Executiva e dos
membros funcionários da escola a operacionalização e atendimento às demandas da
comunidade escolar.
- em 2012 a situação não melhorou, uma vez que em convite para participar da APM
só compareceram 3 pais e não foi possível a formação imediata. Nos dias que
antecederam a Assembleia Geral foram feitos convites a pais e eles concordaram em
formar a APM, o que foi feito em 15/03/12.
- em 2013 a participação ficou restrita, como sempre, mais uma vez a poucos pais.
Continuamos com problemas, principalmente no início do ano, quando necessitamos da
participação dos pais do Conselho Fiscal e aqueles cujos filhos saíram da escola não tem
mais interesse em continuar.
- em 2014, em maio ainda continuávamos com problemas na aprovação da
prestação de contas do 1º trimestre, uma vez que dois pais da APM não atenderam
quando foram chamados para participar.
- em 2015, realizamos a Assembleia Geral foi convocada atendendo ao disposto no
artigo 8º do Estatuto das APM’s, instituído pelo Decreto Municipal nº 16.543, de 24 de
junho de 2008. Foi necessária a troca da 1ª tesoureira que mudou-se para outra cidade.
- em 2016, apesar da pouca procura, realizamos a Assembleia Geral foi convocada
atendendo ao disposto no artigo 8º do Estatuto das APM’s, instituído pelo Decreto
Municipal nº 16.543, de 24 de junho de 2008.
- em 2017, novamente o interesse foi baixo, apesar das convocações e da escolha
de dois membros por sala na Reunião de Pais.
Respeitando o prazo de 15 dias antes da realização da Assembleia, publicamos o
Edital (em anexo) em todas as salas de aula e em locais de grande visibilidade. Na
semana de 13 a 17/02 foi enviado novo bilhete para lembrar a todos da importância da
participação da comunidade nos órgãos colegiados e reforçando a necessidade da
48
presença dos pais. Como explicado acima, quando da atuação do Conselho, os
professores fizeram a inscrição de diversos pais interessados e foram enviados bilhetes
específicos para estes pais, de modo a garantir uma grande porcentagem de pessoas na
Assembleia. Os pais que deram seus nomes como possíveis integrantes dos diversos
órgãos da APM receberam convite nominal, buscando respeitar as indicações de cada
sala de aula. Na reunião, por consenso, foi feita a distribuição dos cargos, que ficaram
da seguinte maneira: O mandato de todos os membros vai de 01/04/2017 a 31/03/2018, como consta do Estatuto Padrão das APM’s.
APM da: ESCOLA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO BÁSICA"Profª Maria José Mattar Jorge" CNPJ: 71.540.330/0001-18
Endereço: Rua Três de Maio, 203 - 09725-810 - Jardim Olavo Bilac - SBC – SP tel: 4122.3063 / 4330.6910 / 4330.7503 (fax)
Mandato:
CONSELHO DELIBERATIVO
NOME CARGO CATEGORIA TEL. Filho (a) Turma EDSON ALVES CARDOSO Presidente Diretor da escola
4122.3063 x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x
REGINA CARRARO Primeiro Secretário
Professor 98018.2359 x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x
ANA CAROLINA LUSTOSA Segundo Secretário
Pai ou mãe de aluno 2778.4707 Gustavo Inf I “A”
EDVANIA CRISTINA DE SOUZA BARBOSA Membro Pai ou mãe de aluno 4121.1106 Alycia Inf I “A”
SABRINA DA SILVA KRATEL SOUSA Membro Pai ou mãe de aluno Davi Ind I “D”
DIRETORIA EXECUTIVA
NOME CARGO CATEGORIA TEL. Filho (a) Turma VANESSA MARINARO DELLA ROSA Diretor
Executivo Pai ou mãe de aluno 96442.9498 Thiago Inf I “B”
ELIANA CARVALHO DE MOURA Vice Diretor Executivo
Pai ou mãe de aluno 96202.8884
Heitor Inf II “C!
AMANDA ALANAS ANJOS Primeiro Tesoureiro
Pai ou mãe de aluno 94792.8461 Raul Inf I “B”
ERIVALDO JOSE FABRICIO Segundo Tesoureiro
Pai ou mãe de aluno 98251.9691 Enzo Inf II “B”
CAMILA DA SILVA Primeiro Secretário
Professor x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x
MARIA TEREZA ESPADA PINTO DA COSTA Segundo Secretário
Professor 8528.4510 x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x
CONSELHO FISCAL
NOME CARGO CATEGORIA TEL. Filho (a) Turma MARIA ELIANA DE B.S. PATRICIO Presidente Pai ou mãe de aluno 98698.4733 Mª Eduarda Inf II “E”
GABRIELLE MONIQUE DOS SANTOS Membro Pai ou mãe de aluno 96693.9460 Lucas Inf II “A”
FERNANDA ROCHA DOS SANTOS Membro Professor
4123.9340 x-x-x-x-x-x-x x-x-x-x-x-x-x
5.2. Plano de Ação da APM
O Plano de Trabalho para 2017 foi enviado à escola no dia 23/02/17, após a
Assembleia Geral para a eleição da nova APM/CE. Os valores apresentam uma redução
49
de 26,36% em relação a 2016. De R$ 33.003,00 recebidos em 2016, receberemos R$
24.304,00.
Na Reunião Pedagógica de 01/03/17, a direção explicou aos professores e
funcionários que, dada a redução de verbas, teremos que também reduzir os gastos.
O Plano da APM consiste em:
Justificativa
Objetivos Gerais e
específicos
Ações Propostas
(Metodologia)
Responsáveis
Cronograma
Implementar mudanças no gerenciamento, com maior participação da comunidade.
Maior participação da comunidade.
Reuniões mensais conforme Calendário Escolar.
Todos os membros da APM.
Reuniões mensais conforme Calendário Escolar: 22/02, 15/03, 12/04, 17/05, 14/06, 06/07, 16/08, 28/09, 19/10, 23/11 e 07/12.
5.3. Avaliação
Em 2017 contamos uma menor participação da comunidade e houve um número
menor ainda de pais participando da Assembleia. Apesar de ser característico da creche,
já que são pais trabalhadores, este ano esperávamos maior participação.
Como todas as reuniões entre APM e Conselho de Escola são conjuntas, o grupo
fará sua avaliação em dezembro. Será feita uma discussão de metas propostas e
atingidas, participação dos membros da APM e do Conselho e as e ações para o próximo
ano.
50
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO
1. Objetivos
O grupo docente se organiza juntamente com Equipe de Gestão para garantir que o
planejamento das atividades sejam eficazes para o aprendizado das crianças, buscando
materiais e pesquisa, acreditando nas ações coletivamente propostas.
O trabalho pedagógico é desenvolvido segundo os indicativos da PMSBC, tomando
como base os documentos “Proposta Curricular de SBC” e os “Cadernos de Validação”.
Os princípios da Educação Nacional estão previstos na LDB 9394/96, conforme
abaixo:
Art. 2º. A educação, dever da família e do estado, inspirada nos princípios de
liberdade e nos ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno
desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua
qualificação para o trabalho.
Art. 3º. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
II – liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar a cultura, o pensamento, a
arte e o saber;
III – o pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas;
IV – respeito à liberdade e apreço à tolerância;
V – coexistência de instituições públicas e privadas de ensino;
VI – gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais;
VII – valorização do profissional da educação escolar;
VIII – gestão democrática do ensino público, na forma desta Lei e da legislação dos
sistemas de ensino;
IX – garantia de padrão de qualidade;
X – valorização da experiência extra-escolar;
XI – vinculação entre a educação escolar, o trabalho e as práticas sociais.
51
2. Levantamento de Objetivos e Conteúdos por Área de
Conhecimento
2.1. Objetivo Geral da Escola
Proporcionar uma educação de qualidade de modo a atender às necessidades das
crianças, oportunizando o desenvolvimento infantil a partir das atividades lúdicas,
possibilitando aos funcionários e a comunidade a prestação de um serviço dentro dos
mais elevados padrões.
2.2. Caracterização – Infantil 0 a 3 anos
2.2.1. Berçário (nascidos entre 01/01/2016 a 30/06/2016)
Nesta faixa etária as crianças balbuciam muito e alguns já começam a
pronunciar as primeiras palavras como: mama, papa, agu.
Exploram os espaços e objetos que neles se encontram
Aprendem no convívio com o outro
Auxiliam a guardar os brinquedos
São capazes de chutar bolas
Engatinham, ficam em pé segurando nas paredes e alguns já andam sozinhos
Comunicam-se por meio de linguagem corporal
São capazes de se reconhecer olhando a própria foto
Necessitam de auxílio para alimentar-se
Necessitam de auxilio para locomoção
Necessitam de constante intervenção nas mediações de conflitos
Necessitam de total intervenção para a higiene corporal (troca de fralda, trocar
roupa e constantemente limpar nariz, rosto e mãos)
Necessitam de constante colo
2.2.2. Infantil l (nascidos entre 01/01/2015 a 31/12/2015)
A criança de 1 ano tem condições de reconhecer a si própria
Desenvolver sua autonomia
Desenvolver o convívio em grupo
Desenvolver hábitos de higiene
Interagir e se expressar por meio da linguagem oral
Familiarizar-se com a linguagem escrita por meio de diversos portadores
52
Localizar-se espacialmente
Manipular e explorar objetos e brinquedos para descobrir suas características e
possibilidades
Deslocar-se no espaço desenvolvendo atitude de confiança
Utilizar movimentos de prender, encaixar e lançar
Praticar ações de cuidados com os materiais pessoais e coletivos
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes suportes
Participar de rodas de apreciação de imagens
Necessitam de auxílio para alimentar-se
Necessitam de auxilio para locomoção
Necessitam de constante intervenção nas mediações de conflitos
Necessitam de total intervenção para a higiene corporal (troca de fralda, trocar
roupa e constantemente limpar nariz, rosto e mãos)
Necessitam de colo
2.2.3. Infantil ll (nascidos entre 01/01/2014 a 31/12/2014)
A criança está desenvolvendo a fala, apropriando-se dos conceitos simples
como: dentro e fora; perto/longe; grande/pequeno
Apreciam os jogos simbólicos, conseguindo assumir o papel social
Habilidade para alimentar-se de modo autônomo
Controlar os esfíncteres
Iniciar o desfraldamento com o apoio da família
Organizar os espaços
Identificação e diferenciação de parte de um todo
Habilidade motora (correr, subir, saltar, equilibrar, rolar, cambalhota)
Estão na fase do egocentrismo
Trabalho em grupo com interferência do adulto
Conseguem diferenciar materiais gráficos como: giz de cera, lápis de cor,
canetinha, desenvolvendo o movimento de pinça
Necessitam de auxílio para alimentar-se
Necessitam de auxilio para locomoção
Necessitam de constante intervenção nas mediações de conflitos
Necessitam de total intervenção para a higiene corporal (troca de fralda, trocar
roupa e constantemente limpar nariz, rosto e mãos)
53
Necessitam de colo
2.3. Objetivos da Educação Infantil – 0 a 3 anos
Os objetivos específicos para cada faixa etária estão expressos de maneira mais
detalhada em “Áreas de Conhecimento”, divididos de acordo com as necessidades de
cada criança e os saberes que a escola espera oferecer.
Os conteúdos, avaliação e organização da unidade, espaços e tempos foram
pensados a partir de objetivos que possibilitem aos alunos se constituírem em seres
autônomos intelectualmente capazes de refletir, criticar livremente as coisas, aptos a
tomar decisões criativas, exercendo sua liberdade, buscando seus ideais de felicidade
individual e social pautados por valores de Autonomia, Cooperação, Solidariedade,
Respeito e Responsabilidade.
Uma prática educacional que respeite os ritmos, tempos e características de
aprendizagem dos alunos nas suas particularidades é a que acreditamos /defendemos
em nossa creche. Considerando a faixa etária dos alunos da Unidade Escolar, a
proposta de trabalho dos educadores é proporcionar oportunidades para que as
crianças possam alimentar-se sozinhas, fazer uso do banheiro, ter noções básicas de
higiene (como lavar as mãos, escovação) incentivar a criatividade com pinturas no
ateliê (usando diversos materiais e suportes diferenciados), desenvolver a oralidade
(por meio de contação de histórias, roda de música), enfim, pequenas ações cotidianas
ao alcance da criança para que ela adquira maior autonomia.
Entrada
54
2.4. Áreas de Conhecimento
Com base nas legislações que regem o currículo escolar e partindo das concepções
pedagógicas: que mundo queremos, que comunidade trabalhamos, que educação
fazemos, que escola acreditamos, que professores, equipe gestora, que educadores
seremos e que alunos esperamos atender, dentre todas as legislações reguladoras do
currículo, destacamos:
LDB artigo 26 §2º “O ensino da arte constituirá componente curricular obrigatório,
nos diversos níveis da educação básica, de forma a promover o desenvolvimento
cultural dos alunos.” e § 4º “O ensino da História do Brasil levará em conta as
contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro,
especialmente das matrizes indígena, africana e europeia”.
§ 1º O conteúdo programático a que se refere este artigo incluirá diversos aspectos
da história e da cultura que caracterizam a formação da população brasileira, a
partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e
indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade nacional,
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes à história do Brasil.
§ 2º Os conteúdos referentes à história e cultura afro-brasileira e dos povos
indígenas brasileiros serão ministrados no âmbito de todo o currículo escolar, em
especial nas áreas de educação artística e de literatura e história brasileiras.”
Lei 11.769 de 18/08/2008 Artigo 1º altera o Artigo 26º da LDB acrescentando: “§ 6º
A música deverá ser conteúdo obrigatório, mas não exclusivo, do componente
curricular de que trata o § 2º deste artigo”.
55
2.4.1. Corpo e Movimento
INTRODUÇÃO
O movimento é uma importante dimensão do desenvolvimento e da cultura humana.
As crianças se movimentam desde que nascem adquirindo cada vez mais o controle
sobre seu próprio corpo e se apropriando cada vez mais das possibilidades de interação
com o mundo. Engatinham, caminham, manuseiam objetos, correm, saltam, brincam
sozinhas ou em grupo, com objetos ou brinquedos, experimentando sempre novas
maneiras de utilizar seu corpo e seu movimento. Ao movimentarem-se, as crianças
expressam sentimentos, emoções e pensamentos, ampliando as possibilidades do uso
significativo de gestos e posturas corporais.
Ao brincar, jogar, imitar e criar ritmos e movimentos, as crianças também se
apropriam do repertório da cultura corporal na qual estão inseridas.
Objetivos
Berçário II
Explorar e possibilitar o contínuo desenvolvimento da oralidade
Ampliar e aperfeiçoar movimentos e desafios corporais
Explorar o próprio corpo e conhecer seus limites
Explorar formas alternativas de se locomover
Explorar espaços e materiais
Deslocar-se no espaço, desenvolvendo uma atividade de confiança nas próprias
habilidades motoras: andar, correr, pular.
Aperfeiçoar os movimentos de andar, correr, rolar, saltar, pular, escorregar,
balançar, dançar, por meio de circuitos motores, brincadeiras e atividades com
materiais.
Participar de brincadeiras musicais, de danças, roda e com brinquedos diversos
Infantil I – Infantil II
Explorar e controlar os próprios movimentos, conhecendo limites e potencialidades,
buscando superá-los
Conhecer, praticar, as possibilidades de movimento da cultura corporal
56
Apropriar-se progressivamente da imagem global de si mesmo
Explorar possibilidades de movimento através de diferentes materiais
Utilizar a dança e o teatro como linguagem expressiva
Criar uma auto-imagem positiva, em relação ao próprio corpo e possibilidades de
movimento
Participar de diferentes atividades corporais com solidariedade, cooperação
Valorizar as conquistas corporais
Infantil I – Infantil II
Desenvolver possibilidades de locomoção (andar, correr, saltar, desviar, engatinhar,
rolar, escalar, pedalar, escorregar, etc.)
Desenvolver possibilidades de manipulação (bater, rebater, chutar, arremessar,
encaixar, lançar, dançar, sentar, etc)
Desenvolver possibilidades de equilíbrio (rolar, equilibrar-se, pendurar-se, girar,
sentar, deitar, etc)
Conteúdos expressivos
Resgate de brincadeiras, cantigas, que envolvam corpo e movimento
Reconhecimento de características básicas de algumas modalidades de danças e
expressão (3 anos);
Conteúdos instrumentais
Aperfeiçoamento dos gestos (desafios corporais envolvendo equilíbrio, flexibilidade,
coordenação, lateralidade)
Observação: cabe ressaltar que com a mudança de faixa etária atendida em 2011, onde
temos numa mesma sala crianças com quase 1 ano de diferença entre si,
que os objetivos e conteúdos acima podem ser adaptados e adequados a
cada sala de acordo com as necessidades dos alunos, tendo em vista que
os objetivos do Berçário podem ser usados nas turmas de Infantil I.
57
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Organizar tempo e espaço para que a atividade se desenvolva da melhor maneira,
de modo a propiciar estímulo, interesse e participação;
Valorizar o esforço pessoal e as conquistas corporais dos alunos, incentivando-os a
participar das atividades propostas. Estas atividades devem propiciar desafios e a
superação aos alunos, respeitando a individualidade e a escolha de cada criança;
Proporcionar experiências posturais e motoras variadas;
Organizar o ambiente com materiais que propiciem descobertas e explorações de
movimentos (circuito);
Adequar desafios avaliando sua pertinência
Propor jogos e brincadeiras envolvendo imitação, interação e reconhecimento do
corpo;
58
2.4.2. Língua Portuguesa – Linguagem Oral e Escrita
INTRODUÇÃO
A aprendizagem da linguagem oral e escrita é um dos elementos importantes para
as crianças ampliarem suas possibilidades de inserção e de participação nas diversas
práticas sociais.
“A linguagem é vista como interlocução, como acontecimento, ou seja, é viva porque é o encontro
entre dois sujeitos históricos construindo o discurso no aqui e agora”... – Bakhtin
O interlocutor é parte integrante do desenvolvimento da linguagem da criança, pois é
ele quem interpreta e fornece, ou dá significados às expressões faciais, choros, risos,
movimentos, balbucios, e atribui significado às diferentes formas de expressão, ocorrendo
neste período um avanço significativo no desenvolvimento global da criança. A mesma
inicia com vocalizações e movimentações como instinto de sobrevivência até chegar às
produções de frases articuladas para a expressão do pensamento.
O trabalho com a linguagem se constitui um dos eixos básicos na educação infantil,
dada sua importância para a formação do sujeito, para a interação com as outras
pessoas, na orientação das ações das crianças, na construção de muitos conhecimentos
e no desenvolvimento do pensamento.
Aprender uma língua não é somente aprender as palavras, mas também os seus
significados culturais, e, com eles, os modos pelos quais as pessoas do seu meio
sociocultural entendem, interpretam a realidade.
A educação infantil, ao promover experiências significativas de aprendizagem da
língua, por meio de um trabalho com a linguagem oral e escrita, se constitui em um dos
espaços de ampliação das capacidades de comunicação e expressão e de acesso ao
mundo letrado pelas crianças. Essa ampliação está relacionada ao desenvolvimento
gradativo das capacidades associadas às quatro competências lingüísticas básicas: falar,
escutar ler e escrever.
Berçário
Estimular e possibilitar o contínuo desenvolvimento da oralidade e comunicação.
Despertar o interesse na criança através de leitura de diferentes portadores.
Desenvolver a apreciação e o interesse pelas leituras.
Desenvolver a aquisição e a ampliação de vocabulário.
59
Infantil I
Utilizar a linguagem como instrumento de comunicação.
Fazer exposições orais com a ajuda do educador ou de outra criança
Despertar o interesse na criança através de leitura de diferentes tipos de textos
Desenvolver a apreciação e o interesse pelas leituras valorizando-as, como fonte de
informação e entretenimento
Utilizar a linguagem oral para expressar seus sentimentos
Infantil II
Utilizar a linguagem como instrumento para ter acesso a informações elaborando
perguntas e respostas
Fazer exposições orais com a ajuda do educador ou de outra criança
Despertar o interesse na criança através de leitura de diferentes tipos de textos
Desenvolver a apreciação e o interesse pelas leituras valorizando-as, como fonte de
informação e entretenimento
Expor e justificar suas ideias e impressões em relação ao tema proposto,
argumentando para defender suas ideias
Narrar fatos e experiências do seu meio físico e social manifestando suas ideias ao
grupo
Descrever lugares, pessoas e objetos dos diversos portadores
Reconhecer o próprio nome e de outras crianças da sala
Desenvolver o cuidado no manuseio dos livros reconhecendo-o como material
coletivo
Todas as turmas
Participação em jogos de linguagem como canções, rodas, etc
Participação em jogos simbólicos, recreação, imitação de situações vividas.
Jogos verbais/ simbólicos
60
Infantil I e Infantil II
Desenvolver estratégias de leitura
Utilizar a linguagem oral para expressar seus sentimentos e suas ideias
Que as crianças conheçam os diferentes contextos e situações de comunicação
habitual e cotidiana
Produzir textos coletivamente, respeitando a estrutura do gênero escolhido, tendo o
educador como escriba
Participação de atividades que usem a escrita (culinária)
Participação em jogos de linguagem como canções, rodas, etc
Jogos verbais/simbólicos
Desenvolvimento da oralidade (descrição de situações, comunicação,
releitura/reconto)
Leitura contextualizada e significativa de diferentes portadores
Participação em situações de leitura e escrita de diferentes tipos de texto a partir de
exploração e pesquisa
Reconhecimento do nome próprio e dos colegas
Leitura não convencional
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Infantil I e Infantil II
Permanecer como interlocutor nas rodas de conversa, propiciando um melhor
discurso das crianças
Atribuir sentido aquilo que as crianças falam
Utilizar diferentes instrumentos de apoio para o conto de historias (fantoche, varetas,
livros, dedoches, etc.)
Observar a participação oral das crianças para planejar intervenções
Contar histórias de forma envolvente adequando a tonalidade da voz, criando um
clima mágico no ambiente
61
Infantil I
Utilizando a roda de conversa escutar atentamente o que a criança fala
Propor e rever constantemente regras
Possibilitar espaço para que as crianças recontem histórias de diferentes tipos com
suporte visual ou não para que ampliem seu repertório linguístico
Utilizar diferentes materiais tais como: gravador, filmadora, vídeo, para analisar
diferentes formas de contar histórias
Infantil II
Dispor as crianças em círculo para que todas se vejam
Propor atividades de dramatização nas quais as crianças se expressem oralmente
Propor situações de apresentação oral ao público
Promover situações em que as crianças estejam engajadas e interessadas no
processo de leitura global
Infantil I e Infantil II
Fazer várias leituras da mesma história (de diferentes maneiras)
Infantil I
Propor momentos de brincadeira simbólica para que as crianças se expressem
oralmente
Realizar leituras de diferentes gêneros como poesias, suspense, contos de fada, etc.
Dispor livros de forma que as crianças possam escolher, respeitando assim, o seu
interesse
Garantir a máxima circulação de informações, promovendo socialização de
respostas
Infantil II
Propor situações de participação com as quais, as crianças possam levar recados,
pedir informações, buscar material, etc.
62
Levantar hipóteses sobre o tema da história a partir do título
Planejar boas parcerias para troca de conhecimentos pra que haja avanço em seu
discurso
Ajustar o nível de desafios às possibilidades dos alunos
63
2.4.3. Matemática
INTRODUÇÃO
As crianças, desde o nascimento, estão imersas em um universo do qual, os
conhecimentos matemáticos são parte integrante. As crianças participam de uma série de
situações envolvendo números, relações entre quantidades, noções sobre espaço/tempo.
Utilizando recursos próprios e pouco convencionais, elas recorrem a contagem e
operações para resolver problemas cotidianos, como mostrar com os dedos a idade, etc.
Também observam e atuam no espaço ao seu redor e, aos poucos, vão organizando seus
deslocamentos, descobrindo caminhos, estabelecendo sistemas de referência,
identificando posições e comparando distâncias. Essa vivência inicial favorece a
elaboração de conhecimentos matemáticos.
Nessa perspectiva, a instituição de educação infantil pode ajudar as crianças a
organizarem melhor as suas informações e estratégias, bem como proporcionar
condições para a aquisição de novos conhecimentos matemáticos. O trabalho com
noções matemáticas na educação infantil atende, por um lado, às necessidades das
próprias crianças de construírem conhecimentos que incidam nos mais variados domínios
do pensamento; por outro, corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las
melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes
conhecimentos e habilidades.
Berçário
Manipular, explorar e empilhar diferentes objetos
Desenvolver noções espaciais.
Noções Espaciais
Infantil I
Manipular, explorar e empilhar diferentes objetos, para descobrir suas propriedades e
possibilidades
Desenvolver noções de tempo e espaço.
Infantil I e Infantil II
Manipular, explorar e empilhar diferentes objetos, para descobrir suas propriedades e
possibilidades;
Desenvolver noções de tempo e espaço;
64
Estabelecer aproximações de algumas noções matemáticas presentes no cotidiano
com o recitar a sequência numérica, perceber a noção de quantidade e tempo.
Resolver situações problemas do cotidiano que envolva as operações de juntar, tirar e
repartir;
Ter contato com diferentes portadores numéricos (calendário, registros de culinária,
relógio...).
Noções de tempo e espaço
Sistema de numeração utilizando-se contagem oral
Relação parte – todo
Receitas
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Berçário
Proporcionar brincadeiras que permitam a familiarização da criança com elementos
espaciais
Oferecer diferentes brinquedos
Momentos de brincadeiras com objetos e brinquedos que possibilitem a exploração e
manipulação dos mesmos
Infantil I
Proporcionar brincadeiras que permitam a familiarização da criança com elementos
espaciais
Oferecer diferentes brinquedos
Momentos de brincadeiras com objetos que possibilitem a exploração e manipulação
dos mesmos
Utilização de figuras ou fotos para compreensão da rotina. Nesta faixa etária a
abstração faz parte do contexto infantil. Assim, situar a criança no tempo e espaço
possibilita maior segurança e desenvolvimento em seu aprendizado.
Infantil I e Infantil II
Proporcionar brincadeiras que permitam a familiarização da criança com elementos
espaciais
Oferecer diferentes brinquedos
65
Momentos de brincadeiras com objetos e brinquedos que possibilitem a exploração e
manipulação dos mesmos
Utilização de figuras ou fotos para compreensão da rotina
Utilização das músicas, jogos e brincadeiras que envolvam a contagem
Utilização do calendário como portador numérico e como objeto de função social
Proporcionar atividades de culinária destacando as medidas e a contagem dos
ingredientes.
66
2.4.4. Música
INTRODUÇÃO
A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e
comunicar sensações, sentimentos e pensamentos, por meio da organização e
relacionamento expressivo entre o som e o silêncio. A música está presente em todas as
culturas, nas mais diversas situações: festas e comemorações, rituais religiosos,
manifestações cívicas, políticas, etc.
A integração entre os aspectos sensíveis, afetivos, estéticos e cognitivos, assim
como a promoção de interação e comunicação social, conferem caráter significativo à
linguagem musical. É uma das formas importantes de expressão humana, o que por si só
justifica sua presença no contexto da educação, de um modo geral, e na educação
infantil, particularmente por que a criança percebe sons e se expressa por meio deles
desde os primeiros meses de vida.
OBJETIVOS
Reconhecer e utilizar a música como linguagem expressiva e forma de conhecimento
(apreciação musical).
Expressar-se musicalmente por meio da voz, do corpo, instrumentos musicais e
materiais sonoros diversos (fazer musical).
Conhecer músicas de diferentes gêneros e ritmos (repertório).
Produzir e utilizar brinquedos sonoros em brincadeiras e jogos sonoros
CONTEÚDOS
Contato com o som e o silêncio, e os diversos gêneros musicais (apreciação).
Utilização de sonoplastia como recurso enriquecedor da mensagem;
Canto e Interpretação de músicas e canções diversas;
Participação em brincadeiras, jogos cantados e rítmicos;
Exploração dos sons com instrumentos, materiais e com o corpo.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Propor jogos que estimulam a memória auditiva;
67
Trabalhar com gestos e movimentos corporais ligados à música;
Promover situações para fazer e escutar músicas;
Propiciar momentos de jogos com uso de linguagem musical;
Criar situações musicais respeitando a fase do desenvolvimento das crianças;
Propor sonorização de histórias, musicalizando a fala dos personagens e os
movimentos da história;
Propor jogos de improvisação com instrumentos criados pelas crianças, explorando
timbre (personalidade da voz);
Oferecer músicas com texto e sem texto de diferentes compositores e diferentes
estilos;
Trabalhar com rodas cantadas, apresentando diversos gêneros musicais, priorizando
as músicas infantis;
Propor situações em que as crianças explorem os sons das diversas partes do corpo;
68
2.4.5. Ciências e Educação Ambiental
INTRODUÇÃO
O mundo onde as crianças vivem se constitui em um conjunto de fenômenos
naturais e sociais indissociáveis diante do qual elas se mostram curiosas e investigativas.
Desde muito pequenas, pela interação com o meio natural e social no qual vivem, as
crianças aprendem sobre o mundo, fazendo perguntas e procurando respostas às suas
indagações e questões. Como integrantes de grupos socioculturais singulares, vivenciam
experiências e interagem num contexto de conceitos, valores, ideias, objetos e
representações sobre os mais diversos temas a que têm acesso na vida cotidiana,
construindo um conjunto de conhecimentos sobre o mundo que as cerca.
O eixo de trabalho denominado Ciências e Educação Ambiental reúne temas
pertinentes ao mundo social e natural. A intenção é que o trabalho ocorra de forma
integrada, ao mesmo tempo em que são respeitadas as especificidades das fontes,
abordagens e enfoques advindos dos diferentes campos das Ciências Humanas e
Naturais.
Berçário II
Observar e interagir com o meio, desenvolvendo a curiosidade pelo mundo
Relacionar-se com seu próprio grupo social e com pessoas de diferentes culturas
Infantil I
Mostrar interesses e curiosidades em compreender o meio físico, e social, passando
ampliar seus conhecimentos
Observar e explorar o habitat físico e social
Estabelecer relações de cooperação, participação e compartilhamento em situações
diversas
Conhecer a identidade, identificando características e qualidades pessoais,
desenvolvendo uma imagem positiva de si mesmo; propiciando à criança que
reconheça sua imagem corporal de maneira positiva e oferecendo condições de
ampliar a exploração e conhecimento de seu corpo.
Desenvolver a autonomia
69
Infantil II
A partir do auxílio dos educadores, as crianças poderão iniciar a formulação de
hipóteses para a construção do conhecimento.
Proporcionar situações que incentivem a curiosidade e o espírito investigativo.
CONTEÚDOS
Berçário II
Construção de sua identidade a partir da convivência com os outros
Desenvolvimento de atitudes e comportamentos cooperativos e solidários
Conhecimento do próprio corpo
Observação de diferentes animais
Infantil I
Utilização de diferentes fontes para buscar informações
Percepção e cuidados necessários à preservação da vida e meio ambiente
Conhecimento das influências dos fenômenos da Natureza
Plantio – horta
Cuidados com animais
Infantil II
Organização dos grupos e seu modo de vida
Lixo – Reciclar – Reduzir – Reutilização
Atuação sobre o meio ambiente de forma a preservá-lo
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Partir de boas perguntas, questionamento e dúvidas:
Utilizar diferentes estratégias para a busca de informações coletando dados através de
pesquisas, entrevistas, histórias de vida, experiência direta
Garantir situação em que estejam inseridos aprendizagem dos nomes, partes do corpo
e algumas de suas funções, por meios reais e cotidianos
70
Incentivar a aquisição de autonomia através de atividades diárias: alimentos, higiene,
cuidados com seus pertences, escolha de atividades e organização do espaço
O educador deve assegurar atividades de diferentes naturezas, organizando espaços
e objetos, criando ambientes apropriados e motivadores para experiência e exploração
As intervenções dos educadores são de extrema importância para a aprendizagem
O contato com pequenos animais e plantas é um bom recurso para as crianças
aprenderem por meio da observação, sempre com intervenção de um adulto.
71
2.4.6. Artes Visuais
INTRODUÇÃO
As artes expressam, comunicam e atribuem sentido, sensações, sentimentos,
pensamentos e realidades. Estão presentes no cotidiano infantil. Ao rabiscar e desenhar
no chão, na areia e nos muros, ao utilizar materiais encontrados ao acaso (gravetos,
pedras, carvão), ao pintar os objetos e até mesmo o seu próprio corpo, a criança pode
utilizar-se das artes para expressar experiências.
Berçário II
Explorar materiais que possibilitam rasgar e amassar
Produzir os primeiros traços gráficos
Participar de rodas de apreciação de imagens e obras diversas
Participar de apreciação de suas produções
Participar de atividades individuais e coletivas
Explorar e manipular materiais diversos em produções artísticas
Infantil I e Infantil II
Descobrir e ampliar o conhecimento de mundo por meio da linguagem do desenho,
pintura, escultura
Utilizar diferentes materiais, os instrumentos e recursos próprios da linguagem artística
e explorá-los por meio dos sentidos
Ampliar o repertório de imagens artísticas interferindo através da imaginação,
desenvolvendo o gosto pelo fazer e pela apreciação
Desenvolver a autoconfiança na produção dos trabalhos visuais bem como as atitudes
de cooperação e solidariedade
Desenvolver o valor estético sem preconceito
Valorizar a produção das crianças para que componham o ambiente escolar
Berçário II
Rodas de apreciação de imagens, gravuras de obras e objetos
Produção de modelagens e pinturas com massas e tintas comestíveis
Produção de grafismos e rasgos de papéis diversos
72
Infantil I e Infantil II
Construção do próprio percurso criador
Desenvolvimento gráfico
Apreciação de atividades artísticas (das próprias crianças e de artistas)
Observação de imagens representativas para ampliação do repertório visual
Reflexão sobre meios e suportes utilizados em diferentes trabalhos
Manipulação, exploração e pesquisa de diferentes materiais e seus efeitos
Conhecimento dos diferentes elementos da linguagem das artes
Escultura: exploração de movimentos gestuais
Fotografia: exploração de imagens variadas
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Possibilitar o acesso à diversidade de produções artísticas
Propiciar troca de experiências socializando observações e comentários
Encarar a arte como linguagem de ideias e sentimentos
Propiciar momentos de prazer lúdico no trabalho individual ou em grupo
desenvolvendo a auto confiança
Garantir oficinas de percurso como atividade permanente
73
2.4.7. BRINCAR
INTRODUÇÃO
Diante das reflexões e discussões acerca do brincar que aconteceram durante as
formações, o grupo entende que brincar desde cedo possibilita às crianças conhecerem o
próprio corpo, o mundo em que vivem e seus objetos, imitam os comportamentos dos
adultos a sua volta, assimilando valores e hábitos culturais, elaboram sentimentos vividos.
Brincar é uma das formas mais importantes de estar no mundo e pensar sobre eles, um
momento da construção de identidade.
Berçário II
Explorar espaços e brinquedos
Estabelecer vínculos afetivos
Manipular brinquedos e objetos
Brincar com auxílio de adultos e livremente
Infantil I
Interagir com o grupo
Escolher brincadeiras
Brincar com repertório já constituído
Organizar espaços com auxílio dos educadores
Manipular brinquedos
Inventar brincadeiras, desenvolvendo a criatividade
Escolher o brinquedo e o espaço em que se quer brincar
Infantil II
Brincar com jogos de regras simples
Participar de jogos imitativos, representando diferentes papéis sociais, de forma que
possam desenvolver relações da realidade com o mundo imaginário
Participar de brincadeiras com a possibilidade de livre escolha (inter-salas)
Explorar o espaço de brincadeiras e os brinquedos da escola e área externa
Compreender a necessidade de organização do espaço e brinquedos para o
cumprimento da rotina
74
CONTEÚDOS
Brincadeiras simbólicas, utilizando “kits lúdicos” (casinha, médico, cabeleireiro,
escritório, mercado, etc.) e outros objetos
Brincadeiras tradicionais
Jogos de regras/cooperativos
Jogos construídos
Atividades livres e dirigidas na área externa
O brincar como meio de expressão da criança.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
Ampliar o espaço da brincadeira na rotina das crianças;
Garantir em situações de brincadeira, a participação das crianças na escolha dos
parceiros, objetos, temas, espaço e personagens;
Possibilitar às crianças acesso e conhecimento de diversas brincadeiras.
Ampliar os enredos de brincadeiras simbólicas (faz de conta), através de vários “kits”
(mercado, médico, cabeleireiro, casinha, ferramentas);
Garantir a ampliação do repertório de jogos e brincadeiras tradicionais;
Propiciar o interesse pelas brincadeiras e pela exploração de diferentes brinquedos;
Organizar situações nas quais as crianças conversem sobre suas brincadeiras,
lembrando dos papeis assumidos por si e pelos colegas.
Brincadeiras simbólicas: são momentos de extrema importância em que as crianças
são estimuladas a brincar. Isto alimenta nas crianças a capacidade de representar,
simbolizar e, desta forma, elas se aproximam da realidade externa e interna, tentando
compreender o mundo que as cerca.
Atividades na área externa – livres e dirigidas: são momentos em que as crianças
escolhem livremente os parceiros e as brincadeiras em que querem se envolver.
Organizam brincadeiras em subgrupos, solucionam os conflitos de opinião e desejos,
estabelecem acordos e se auto regulam. Isto não quer dizer que dispensam a atuação
do professor, pois é um momento propício para a observação, onde se podem
identificar os interesses das crianças, colegas prediletos, dificuldades de socialização,
75
identificar lideranças, perceber o desenvolvimento da capacidade interpessoal. São
utilizados equipamentos (circuitos, mesas, colchões, pneus) que desafiam as crianças
no seu desenvolvimento motor.
Brincadeiras tradicionais: cabe à escola socializar os conhecimentos construídos pela
sociedade em relação às brincadeiras (memória cultural) de modo que seja
conservado, transmitido e, transformado. Podemos elencar como exemplo: cirandas,
parlendas, trava-língua, pipa, amarelinha, corda e outros objetos e brincadeiras de
origem tradicional
Jogos de regras: os jogos de regras possibilitam às crianças o aprendizado para
respeitar condições, restrições, limites (que estão envolvidos principalmente nas
brincadeiras tradicionais). De forma lúdica elas terão contato com as regras, aprendem
sua importância uma vez que conseguem se organizar fazendo com que as
brincadeiras façam sentido.
Jogos construídos: brincadeiras de construção estão intimamente ligadas com a
brincadeira simbólica. Construir, transformar, destruir, reconstruir, são possibilidades
que essas brincadeiras oferecem. O uso de objetos como sucata, permite uma
exploração mais rica. Materiais como caixas, potes, latas, rolos, devem estar
presentes nas rotinas de diferentes turmas. Esses materiais possibilitam diferentes
explorações.
Atividades de expressão corporal: brincadeiras criam a oportunidade para as crianças
imitarem, imaginarem, criarem, representarem e comunicarem, agindo em função de
imagens que constroem de pessoas, personagens e objetos, levando-as a
interpretação da realidade.
76
3. Rotina
Segundo a Proposta Curricular (2007, pág. 165) a rotina é descrita assim:
A rotina é um componente importante de um projeto educacional que se preocupa
com a formação integral do sujeito. Afinal, é ela que permite que crianças e
adultos se organizem externa e internamente, uma vez que estabelece a
organização temporal e espacial da escola – esse ambiente coletivo com
finalidades essencialmente educativas. Dessa forma, os educadores podem
organizar suas ações de modo a atender, com eficácia, as necessidades de
aprendizagem e formação das crianças.
A rotina faz parte da vida da escola: é nela – ou por meio dela – que se
desenvolvem as ações sociais, culturais e educacionais de uma unidade escolar. Pode-
se, então, considerar que a rotina é viva. Ou seja: ela é em si o próprio desenvolvimento
das atividades no âmbito escolar.
Pela abstração presente nas crianças do 0 a 3 anos, a rotina essencialmente deverá
ser apresentada para as crianças através de imagens no inicio do dia, e retomada a cada
nova atividade a ser realizada. Deverá ficar exposta com acesso à criança para que possa
ao longo do dia revisitá-la e minimamente se organizar no tempo/espaço da escola.
Rotina é possibilitar a construção de conhecimento pela criança. Consiste em um
sistema de organização em que a mesma esta inserida na escola, com a elaboração de
atividades e horários de forma que favoreça e potencialize a aprendizagem possibilitando
o desenvolvimento da autonomia.
É preciso estar atento e reavaliar constantemente a adequação e significação de
cada momento do dia, para que não se torne mecânico.
A organização fica a critério do educador e de combinados com o grupo/classe
oferecendo diariamente situações de cuidados, brincadeiras e aprendizagens orientadas
com diferentes tempos de duração e diferentes níveis de dificuldades, para atender os
ritmos de cada um. A rotina pode ser criada e recriada.
É importante que o educador tenha sempre uma segunda opção em sua
organização.
77
Painel de Pintura (azulejos)
Parque
Entrada Sala de aula
78
Entrada
79
80
81
3.1.1. Período de Adaptação
No final de 2016, avaliamos que o período de adaptação foi muito curto e que as
crianças necessitavam de mais tempo para que pudessem se adaptar a uma rotina de 11
h na escola. O período proposto pela SE foi de 02 a 24/02. Dois pais reclamaram na SE
que não poderiam cumprir o cronograma apresentado em Reunião de Pais do dia 01/03.
A OP Miriam entrou em contato com a escola informando que a SE solicitava que fosse
atendida a necessidade da família. Para 2017, tanto a SE quanto a U.E. deverão procurar
uma parceria mais efetiva, procurando explicar estas e outras dúvidas dos pais.
Avaliamos que o período de adaptação de 2017 atendeu de maneira ampla a
necessidade das crianças de progressivo conhecimento dos espaços da escola e
acolhimento dos adultos. O período de 3 semanas foi considerado adequado neste
processo. Diante desta orientação, em desacordo com o prega a LDB que diz que a
creche é para atender as necessidades da criança e não dos pais, conversamos com as
famílias mas apontamos a impossibilidade de atender duas crianças o dia todo e 198 no
período de adaptação. Para 2018 esperamos que a SE, uma vez que propôs o período e
sabendo o quanto uma criança pequena precisa apropriar-se paulatinamente da rotina da
escola, tenha uma postura mais pró ativa em relação aos pais, definindo claramente que
para o bem da criança, esse período deve ser respeitado.
O horário do período de Adaptação segue abaixo:
EMEB "Profª Maria José Mattar Jorge"
Horário do Período de Adaptação - Fev/2017
Dia Entrada Saída
Retirar a
Criança
7 - 3ª f 08h00 09h00 09h00
09h30 10h30 10h30
8 - 4ª f 08h00 09h30 09h30
10h00 11h30 11h30
9 - 5ª f 08h00 09h30 09h30
10h00 11h30 11h30
10 - 6ª f 08h00 09h30 09h30
10h00 11h30 11h30
13 - 2ª f 08h00 10h00 10h00
14 - 3ª f 08h00 10h00 10h00
15 - 4ª f 08h00 11h30 11h30
16 - 5ª f 08h00 11h30 11h30
17 - 6ª f 08h00 11h30 11h30
20 - 2ª f 08h00 11h30 11h30
82
21 - 3ª f 08h00 14h00 14h00
22 - 4ª f 08h00 14h00 14h00
23 - 5ª f 08h00 14h00 14h00
As atividades desenvolvidas seguiram a seguinte programação semanal:
83
81
3.1.2. Avaliação do Período de Adaptação 2017
O período de adaptação foi organizado de acordo com o calendário enviado pela
SE, tendo três semanas de duração, com horários ampliados gradativamente, com a
divisão das crianças em dois grupos, ambos no período da manha e com os três
educadores juntos o que contribuiu para um melhor atendimento à criança, de forma mais
individualizada, proporcionando tranquilidade e segurança. Possibilitou o estreitamento da
relação escola-família, pois tivemos mais tempo para realizar entrevistas com os pais.
A rotina foi pensada para que nesse período as turmas fossem se apropriando dos
espaços. Apenas o horário do café que foi dividido em dois horários, o que gerou tempo
de espera. O grupo sugeriu três horários de café para o período de adaptação de 2018,
como já ocorre com o almoço.
3.2. Organização da Rotina
3.2.1. Entrada e Saída
O horário de entrada e saída das crianças é das 07h30 às 17h30, o período de
maior concentração de entrada ocorre às 8h e o maior fluxo na saída entre 17h e 17h30.
No período das 07h30 às 08h00 e das 17h00 às 17h30 os professores estão sozinhos nas
salas. As crianças que chegam após 8h10 passam pela secretaria da escola para
preencher o caderno de registro e seguem para a sala com a ficha da secretaria,
certificando ao professor que preencheu o caderno de ocorrências. As crianças que
necessitam sair antecipadamente da creche a anotação no caderno segue as mesmas
orientações das chegadas após as 8h10.
3.2.2. Atividades Diversificadas
As atividades diversificadas são propostas diferentes de atividades para livre escolha
das crianças com a supervisão do adulto (mediador).
Os objetivos das diversificadas são experimentar a possibilidade das crianças
interagirem entre si desenvolvendo atitudes, comportamentos e escolhas, explorando os
diferentes tipos de materiais.
Para organizar a sala, o espaço é dividido em dois ou três ambientes diferentes com
materiais diversificados. São realizadas duas vezes ao dia, uma pela manha outra ao final
do dia.
Vários materiais podem ser utilizados nesta atividade como: jogos de encaixe,
bonecas, bichinhos de pelúcia, brinquedos sonoros, brinquedos emborrachados,
82
massinha, desenho, livro, computador, telefone, quebra-cabeça, aviãozinho de papel,
cubo, maquina fotográfica, bolsas, boliche, bolas entre outras. Sendo sempre com a
intervenção das educadoras.
3.2.3. Intersalas
Interações entre diferentes turmas e faixas etárias.
Objetivos: liberdade para escolher, interagir e brincar em diferentes espaços da escola.
Como devem ser organizadas: as atividades são pensadas e planejadas para diferentes
espaços e contemplando o trabalho das diferentes áreas do conhecimento como: Artes,
Movimento, Língua Portuguesa (historias), Brincar (jogo simbólico), etc e devem envolver
todos os funcionários, garantindo no mínimo duas pessoas em cada ambiente e volantes
espalhados por toda escola. Deve ser garantido um momento para planejamento destas
atividades e organização destes espaços. A partir deste ano estamos implementando esta
prática com todas as salas.
3.2.4. Integração
São atividades que envolvem o grupo todo e os pais, comunidade como festas,
teatro.
Objetivo: aproximação das crianças e educadores e demais pessoas envolvidas no
ambiente escolar.
Devem ser organizadas mensalmente, bimestralmente, semestralmente ou de
acordo com a disponibilidade.
3.2.5. Saída das Crianças
A retirada de crianças só é possível por pessoas autorizadas pelos pais descritas na
ficha de autorização que fica no prontuário do aluno e exposta na sala. As saídas
antecipadas são realizadas mediante preenchimento no caderno de controle de entradas
e saídas de alunos fora do estabelecido de entrada e saída.
3.3. Cuidados
A orientação da proposta é que educar e cuidar diz respeito á processos de
interação. No âmbito escolar, sabe-se que o educar e o cuidar estão previstos e presentes
no relacionamento entre professor e aluno. Portanto, em um espaço educacional cuidar
deve ser compreendido como parte integrante do educar.
83
Para se atingir os objetivos dos cuidados com a preservação da vida e com o
desenvolvimento das capacidades humanas, é necessário que as atitudes e
procedimentos estejam baseados em conhecimentos específicos sobre o
desenvolvimento, biológico, emocional e intelectual das crianças.
- Quinas, objetos pontiagudos, cortantes e de vidros e brinquedos quebrados não devem
estar ao acesso das crianças.
- Materiais de limpeza e remédios devem ficar totalmente fora do alcance das crianças
- As tomadas devem estar fora do alcance das crianças, quando isto não for possível elas
deverão estar cobertas com protetor próprio.
- No jardim as plantas tóxicas devem ser localizadas, retiradas e substituídas por outras
que não ofereça risco.
- As portas de armários ou de ambientes as quais as crianças não podem ter acesso
devem estar sempre trancadas.
- Os brinquedos de uso das crianças menores devem ser lavados periodicamente
- A areia do parque deve ser higienizada constantemente.
A escola não tinha um procedimento comum para encaminhamento das crianças
com relação a cuidados de saúde. Diante da constância de situações de febres, mal-estar
e afins o grupo sentiu a necessidade de orientações de profissionais para organização de
procedimentos comuns.
Na reunião pedagógica do mês de abril de 2012, tivemos a vinda de uma equipe do
corpo de bombeiros que fez diversas orientações nos casos de saúde. As informações
não foram suficientes e até aquele momento não tínhamos condições de elaborar um
procedimento conjunto. Na época, entramos em contato com a UBS da Vila Euclides para
afinar a parceria de um trabalho conjunto a respeito dos procedimentos a ser adotados
com as crianças. Naquele ano, numa das reuniões pedagógicas, uma enfermeira da UBS
trouxe orientações práticas e úteis para nossa rotina. Assim, conseguimos elaborar um
conjunto de procedimentos comuns na escola, que são:
Febre: a partir de 37,5º C, conferir as roupas das crianças, quais atividades ela estava
fazendo, dar banho para controlar a febre, hidratar, manter os horários de alimentação,
ligar para a família. Em caso de demora ou não localização da família, chamar o
SAMU.
Vômitos: manter a hidratação e alimentação leve. Se ocorrer mais de uma vez ao dia,
chamar a família.
Quedas: verificar se a criança consegue se levantar, movimentar os membros por si
só, para se certificar se há fraturas. Caso positivo, chamar o SAMU e avisar a família.
84
Em caso de cortes, estancar o sangramento com pano limpo, e de acordo com a
gravidade, chamar o SAMU e avisar a família. Se a criança bateu a cabeça,
acompanhar a criança para verificar se ela fica sonolenta, o que pode indicar a
gravidade da queda
Diarréia: manter a hidratação e alimentação leve. Observar sinais de desidratação. Se
ocorrer mais de uma vez ao dia, chamar a família.
Aparentes alergias e mal-estar: observar a criança para ver se é recorrente, avisar a
família pela agenda ou pessoalmente.
Piolho: avisar a família pela agenda e pessoalmente. Orientar para vir com o cabelo
preso. Caso não sejam tomadas providências, a direção chama a família. Caso de
repetição, encaminhar a UBS e caso não sejam tomadas providências, encaminhar ao
Conselho Tutelar.
Encaminhamentos:
- qualquer caso, registrar no Caderno de Ocorrências da sala
- inicialmente, informar o fato à família pela agenda
- caso se configure a repetição da ocorrência sem providências, informar a direção que
enviará novo bilhete á família
- caso não seja feita qualquer ação por parte da família, encaminhar à UBS,
solicitando preenchimento da ficha “Encaminhamento de Saúde” por parte do médico ou
enfermeiro e somente após este procedimento a criança retornará a escola. Em 2014 a
chefia da SE região 5 determinou que as crianças não podem ser impedidas de frequentar
a escola, mesmo quando repetidamente ela apresenta os mesmos sintomas e os pais não
tomam providências.
- repetindo o fato, preencher encaminhamento ao Conselho Tutelar queixa de desleixo
por parte da família nos cuidados básicos com a saúde da criança.
3.3.1. Alimentação
Consideramos a alimentação fundamental para o desenvolvimento das crianças.
Horários de refeições são primeiramente para atender uma necessidade física, porem,
também é um espaço de aprendizagem.
Neste momento o adulto deverá fazer intervenções para construir conhecimento.
Para essa faixa etária consideramos não indicado o sistema self service, com o uso do
réchaud. Optamos pelo trabalho de self, porém, em cada mesa com grupos de até 6
alunos, possibilitando maior atenção dos educadores.
85
O mobiliário e os utensílios devem ser adequados a faixa etária. Para as crianças
menores devem ser reservados um tempo maior para a alimentação pois necessitam de
atenção individualizada por parte dos educadores até que seja possível por meio de
observação e experimentação continuadas, irem identificando quais procedimentos eles já
conseguem realizar sozinhos. Atualmente, o mobiliário desta creche não está adequado
para esta faixa etária, conforme consta no validação.
É nesta fase de 0 à 3 anos, que serão oferecidos diferentes alimentos e a criança
terá a oportunidade de conhecer e experimentá-los.
Ocorre nesta fase à transição entre a alimentação totalmente liquida para a sólida e
requer do adulto que a acompanha, uma disponibilidade para oferecer em cada fase
especifica o tipo de alimento que lhe seja mais adequado, levando em conta a estratégia
de desenvolvimento em que ela se encontra.
No berçário é oferecida uma alimentação que varia entre o liquido e pastoso, sendo
oferecido também o pão e o bolinho que são de fácil ingestão. Alimentos sólidos nesta
fase devem ser acompanhados com maior atenção dos adultos
Para o Infantil I e II os alimentos são oferecidos sem serem processados. É
oferecido no espaço escolar para essa faixa etária cinco momentos de alimentação,
respeitando um intervalo entre elas sendo:
1. Café da manhã
2. Hidratação
3. Almoço
4. Lanche
5. Jantar
O papel do educador é garantir que a criança se alimente com pelo menos o mínimo
das refeições oferecidas, procurando sempre através de estímulos, fazer com que isso
ocorra. É também papel do educador tentar que a criança experimente o alimento, antes
de recusá-lo, incentivando-a. Acreditamos também por experiência que quando o
educador experimenta algo que é servido pela primeira vez às crianças, junto com eles, a
vontade e a curiosidade é maior entre elas.
Acreditamos que deva haver uma parceria entre família/escola, para que possamos
desenvolver hábitos alimentares saudáveis.
86
Cozinha
Refeitório
3.3.2. Higiene
O grupo deverá dividir as tarefas na realização das atividades, estas passadas e
planejadas.
Procedimentos: antes de tudo o professor deverá organizar uma roda de conversa para
passar, socializar os combinados sobre o uso de cada espaço e como devemos proceder
na questão da higiene.
87
Escovação: Dividir em grupos de no máximo 5 crianças, orientar a escovação auxiliando
as crianças a manipular a escova orientando os movimentos. Orienta-los sobre o
desperdício de agua mostrando como usar a torneira durante a escovação. Enquanto
escovam manter a torneira fechada, só depois na hora de enxague é que devemos abrir a
torneira. Fazer movimentos corretos da escovação dos dentes, limpar a sujeira,
bochechar e cuspir.
Antes das refeições lavar as mãos com sabonete, atenção individualizada para esse
momento e encaminhar em seguida ao refeitório incentivando o uso do guardanapo.
Troca de fraldas: lavar as mãos antes e depois, evitando a contaminação entre as
crianças. Usar somente a fralda, lenço umedecido da criança. Em seguida descartar as
fraldas fechadas.
Hora do sono: cada criança devera ter seu próprio lençol e travesseiro que deverão ser
higienizados semanalmente. Higienizar os colchoes com álcool.
Uso do sanitário: para aquelas crianças que já estão no desfralde orientar as meninas a
se secarem com papel higiene quando fizerem coco, o educador deverá limpar as
crianças como fazer de frente para trás. Após o uso do banheiro, lavar sempre as mãos.
Cada atividade realizada o educador devera estimular a criança a realizar sozinha. Usar
adequadamente, papel higiênico, pias, e cestos de lixo, fechar a torneira após o uso
devem ser orientados pelo educador.
Ter cuidado com a higiene incentivando e ensinando a criança a fazer a própria higiene.
Alimentação: comer junto com os alunos e fazer a higiene da boca e mãos, pode
favorecer bastante na aprendizagem dessas habilidades, considerando que as crianças
pequenas aprendem por observação e imitação.
As atividades de higiene devem ser programadas para que não haja tempo de
espera nem filas.
As crianças podem ir terminando suas tarefas dirigindo-se aos sanitários. Depois ao
refeitório e em seguida para a escovação.
3.3.3. Desfralde
Após rever a leitura do texto “Como ajudar as crianças a deixar as fraldas”,
discussões e reflexões realizadas nos HTPC’s e na formação dos auxiliares em
educação, o processo de desfraldamento nesta unidade terá como procedimentos:
- o processo terá início quando a família e educadores concordarem que a criança sinaliza
condições de desfraldamento e o comprometimento do processo igualmente dividido
entre escola e família.
88
- para discutir e refletir com as famílias sobre o início do processo, organizar um horário
para atendê-las de maneira tranquila, orientando e esclarecendo possíveis dúvidas dos
pais. Orientar a família que iniciado este processo a criança não deverá usar fralda em
casa, nem durante a noite. O processo será iniciado em casa e terá continuidade na
creche.
- assegurar para que este processo ocorra de maneira mais tranquila possível. Este
processo é desgastante para o professor e muito importante para o desenvolvimento
infantil, assim, organizar no trio formas de divisão de tarefas, para que a criança não se
sinta exposta. Serão realizadas quantas trocas forem necessárias neste período, sem
jamais salientar para a criança o incômodo do adulto com possíveis escapes.
- solicitar para as famílias que enviem calcinhas, cuecas e trocas de roupa em quantidade
para assegurar trocas imediatas e suficientes, quando ocorrer estes escapes.
- cada criança terá seu tempo próprio para finalizar este processo. Respeitar esta
individualidade.
- oferecer bastante água para as crianças, as que estão no processo de desfraldamento
ou não.
- as roupas molhadas de xixi deverão ser colocadas em sacolas plásticas e podem ser
colocadas dentro da mochila. As roupas sujas de cocô devem ser colocadas dentro de
sacolas plásticas e amarradas na parte externa da mochila, nunca dentro, para evitar
que o odor se fixe na mala das crianças.
- não há quantidade mínima ou máxima de crianças no processo de desfraldamento em
sala de aula. Aconselha-se, na medida do possível, realizar uma ou poucas crianças de
cada vez, assegurando tranquilidade, paciência e pronto atendimento aos escapes,
tantos quanto forem necessários. Possíveis dúvidas, a Coordenação irá saná-las.
3.3.4. Mordidas
Acontecem porque as crianças ainda não conseguem verbalizar seus desejos e
mostrar suas vontades, pois, estão numa fase de desenvolvimento oral onde a boca é um
instrumento utilizado para reconhecer, perceber, explorar o meio social e físico em que
estão inseridos, tornando um fato corriqueiro na faixa etária em questão, tendendo a
diminuir a tendência com o amadurecimento tanto físico quanto intelectual das crianças.
Mediação: é necessário fazer intervenções no sentido de propor atividades que
proporcione o desenvolvimento da oralidade e também chamar a atenção das crianças
que usam com mais frequência as mordidas para outros aspectos e ou objetivos que a
cercam.
89
Demonstrar que a fala pode resolver alguns conflitos e que não há a necessidade de
se recorrer a contatos físicos para soluciona-los. O adulto deve ser parceiro da criança
sendo referencia de como proceder.
Devemos orientar as famílias a proceder da mesma forma e que estas não
supervalorizem nem menosprezem esses comportamentos.
3.3.5. Medicamentos
As crianças somente são medicadas com receita prescrita pelo médico dentro do
prazo de validade e do remédio idêntico ao receitado. Quando se tratar de remédio
genérico a escola entrará em contato com a UBS para verificar se a composição do
medicamento corresponde ao prescrito pelo médico.
Estamos buscando orientação sobre como proceder com crianças que tenham
necessidade do uso de bombinha na escola. Solicitamos orientação da SE e fomos
orientados em buscar encaminhamentos com a UBS, estamos tentando agilizar estas
orientações.
3.3.6. Hora do Descanso
O repouso é fundamental, uma vez que as crianças passam um longo período na
escola, é necessário que exista um tempo de relaxamento em meio às atividades
propostas, para que assim o processo de aprendizagem aconteça de maneira mais eficaz.
No período do descanso a criança não é obrigada a dormir, é conduzida a descansar ou a
realizar atividades leves como um canto de livros ou outro canto existente na sala. É
orientada que tal atividade não interfira no descanso dos demais colegas.
Deve haver uma preparação prévia do ambiente, observando a melhor maneira para
propiciar um clima de aconchego e relaxamento. Cada turma tem um ritmo e caberá
ao trio avaliar e assim desenvolver o melhor planejamento para este momento de
acordo com as especificidades do grupo;
O tempo adequado é 2h a 2h30. Sempre respeitando o ritmo de cada criança;
Cabe ao educador proporcionar um ambiente acolhedor:
Adequar a iluminação;
Som;
Disposição dos móveis e colchões;
Procurar ficar próximo às crianças que têm maiores dificuldades para dormir;
Atentar-se para que este momento seja tranquilo, preocupando-se com tom de voz
e silenciando aparelhos celulares.
90
As crianças não dormem e nem acordam todas juntas
Quem necessita de um objeto de apego deverá ser respeitado
3.4. Organização dos Espaços
3.4.1. Sala de Vídeo
Utilizada como um recurso para ilustrar um tema trabalhado Ex: Coleção Bebe Mais:
cores, animais, casas, etc, diversão, lazer e quebra de rotina. Está planejada reflexão
sobre o uso deste recurso com a equipe de professores durante as formações.
Separar e assistir previamente o vídeo que será utilizado; registrar no caderno dia,
horário e DVD utilizado.
3.4.2. Tanque de Areia
Momento privilegiado para que as crianças brinquem livremente, se integrem, bem
como tenham a oportunidade de uma aproximação mais individual junto às educadoras.
Para as educadoras será um excelente momento para observar seus alunos, no
sentido de perceber como eles se relacionam, como se organizam ou resolvem suas
divergências, quais as preferências em relação às brincadeiras.
Utilização de sucatas, baldes, pás, peneiras, panelinhas e utensílios de casinha.
Retirada dos calçados das crianças; entrada organizada da seguinte forma: uma
professora fica do lado de fora e as outras duas organizam as crianças uma a uma,
oferecendo brinquedos de livre escolha das crianças. No final do dia os baldinhos são
retirados do tanque de areia.
Ao final, orienta-se para que as crianças retirem o excesso de areia dos brinquedos
e saiam organizadamente, guardando seu brinquedo e se dirigindo as outras professoras
para limpar os pés e calçar os sapatos.
3.4.3. Quadra
Objetivo: desenvolver individualmente e coletivamente habilidades: movimentos (andar,
correr, pular, etc), coordenação motora, confiança ao movimentar-se, linguagem gestual,
expressão de sentimentos, noção de espaço, cooperação, interação e respeito.
Observar as ações das crianças frente a estes objetivos e intervir visando atender ao
proposto.
Propostas: é necessário haver educadores que ensinem os jogos e brincadeiras para as
crianças e que haja troca de conhecimento e interesse, ou seja, deve haver momentos de
91
interação e discussão entre educadores e crianças sobre como cada um conhece como
são ou ainda como poderão se tornar mais interessantes as regras dos jogos e
brincadeiras. As atividades podem ser jogos, brincadeiras, exploração de materiais,
circuitos e ritmos.
É fundamental que os educadores considerem a diversidade entre as crianças e as
necessidades de cada uma delas adaptando brincadeiras, espaços e materiais
adequados. Dessa forma, as atividades serão interessantes para todos os alunos que
inevitavelmente estarão em movimento atingindo o objetivo da quadra.
Materiais: os materiais devem ser escolhidos com cuidado para que não haja risco de
acidentes para as crianças e, ao mesmo tempo, para que sejam desafiadores para o que
elas conseguem realizar.
Quadra
Para as atividades de corpo e movimento na quadra é interessante a utilização de
triciclo bola, bambolê, bolinha de sabão, cadeiras (dança da cadeira ou obstáculos).
O que podemos melhorar na utilização
Uso de praticáveis (que possam ir para a quadra) e colchonetes.
Mediações a serem realizadas com as crianças
Para a realização das atividades com as crianças o educador deve planejá-las com
objetivos específicos e desafios corporais. A participação dos educadores nas atividades
dirigidas é fundamental nesta faixa etária em todas as atividades. Inicialmente haverá um
momento de exploração dos materiais, porém, sempre com a participação dos
educadores observando e intervindo, sendo as atividades dirigidas ou não.
92
3.4.4. Parque
A melhor maneira de utilização nesse momento consiste em combinados e
intervenções. Para que cada criança possa utilizar-se desse espaço de maneira positiva e
favorável ao seu desenvolvimento, proporcionando desafios sobre suas próprias
possibilidades de movimento.
Mediação:
*Deixar brinquedos e utensílios ao alcance das crianças
* Intervir em situações de conflitos
*Apresentar opções de escolhas
*Organização de brinquedos
A partir da compra de brinquedos efetuada em 2013, o parque agora conta com
grande diversidade de opções, atendendo plenamente o número de alunos.
Parque
Parque
3.4.5. Brinquedoteca
Objetivo:
93
Existem dois momentos, depende da finalidade.
1- brincar livremente, mas sempre com o olhar do professor em observar seu
desenvolvimento.
2- o professor conduzir a brincadeira para “avaliar”, no sentido de saber o que a
criança já de apropriou.
Brinquedoteca
Os objetivos: desenvolver a autonomia, nesse processo, vai construindo
representações do mundo, tentando compreende-lo no movimento intenso de apropriação
e resignificação da cultura.
deixar todos os tipos de brinquedos a disposição das crianças, em caso de
brincadeira livre.
em caso de brincadeira dirigida, despertar a criança para brinquedos relacionados
a um mesmo tema.
arrumar o local de acordo com a atividade proposta.
94
fazer com que as crianças se interessem pelo momento da atividade chamando a
sua atenção de forma lúdica.
Organização: as crianças tem acesso a todos os brinquedos.
Brinquedoteca
3.4.6. Biblioteca
Objetivo
Tomar contato e manusear livros e outros materiais, com intervenção dos educadores:
ouvir histórias, oferecer diversos recursos (livros, revistas, fantoches, cd's), exploração do
espaço, contação de histórias, escolha de livros determinados pelos educadores, leitura
de imagens e interpretação da história, possibilitar que a criança desenvolva uma
postura de leitor.
Procedimentos:
* previamente os educadores deverão definir quais materiais serão usados
95
3.4.7. Almoxarifado de Brinquedos
O almoxarifado de brinquedos inaugurado no dia 05/03/2013, é uma conquista
significativa para esta unidade. Ter os brinquedos em quantidade suficientes e
organizados para atender às crianças possibilita que a brincadeira esteja presente com
frequência. Até o inicio de 2012 havia pouca quantidade de brinquedos que eram
divididos e armazenados nas salas. Em 2012 organizamos as compras com verba da
APM de caixas organizadoras e diversos brinquedos. A direção fez a compra de madeira
com a verba e confeccionou todas as prateleiras. Coordenadora Mônica, oficial de escola
Fátima e auxiliar Beth se dedicaram para a organização. Foram duas semanas de
trabalho intenso, mas o resultado compensou. Organizamos regras de utilização do
96
espaço e dos brinquedos para possibilitar uma utilização organizada e acessível para
todos.
3.4.8. Ateliê
Trabalhar a expressão humana através das diversas linguagens artísticas,
socialmente desenvolvidas possibilitando o contato com diversos suportes artísticos e
diferentes materiais, oportunizando a criança a expressar sua individualidade por meio da
arte.
Criar momentos em que a criança utilize vários materiais gráficos em diversos tipos
de papeis podendo perceber que ela mesma pode produzir suas obras de arte.
97
Procedimentos:
- separação, classificação e separação dos materiais previamente pelo professor
-definição de grupos de trabalho “pequenos grupos”, sendo 3 crianças para um educador
-organização das crianças nos grupos de trabalho, a partir do planejamento das
professoras com atividades que possibilitarão suas intervenções.
-reorganização dos materiais e dos espaços utilizados.
-retirada das produções dos alunos.
-identificar as produções por turma.
3.4.9. Limpeza e Manutenção da Escola
É importante para o bem estar da saúde física e mental das crianças e dos
funcionários. Deve ser feita periodicamente a limpeza dos brinquedos, a frequência é
organizada em cada sala com o pessoal do apoio.
A limpeza da escola é feita diariamente e varias vezes sempre que necessário,
conforme já descrito anteriormente.
98
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos
A avaliação da aprendizagem das crianças na creche pauta-se principalmente na
observação e registros individuais dos professores e auxiliares em educação sobre a
produção e desenvolvimento de cada criança. Semestralmente são elaborados os
relatórios individuais.
4.1. Educação Infantil
Conforme acordado com os professores, serão escritos 2 relatórios semestrais,
revisados pela CP e entregues para leitura dos pais nas últimas reuniões de cada
semestre, e encaminhado as escola de 4 e 5 anos ao fim do ano letivo, para os alunos de
3 anos.
A avaliação se dá no decorrer do ano letivo, a partir das análises dos registros das
professoras, seu relatório semestral e das discussões em HTPC e Reunião Pedagógica.
4.1.1. Relatórios Individuais
No final de cada semestre os professores elaboram um relatório individual de
aprendizagem dos alunos. Este relatório tem como finalidade registrar o desenvolvimento
da criança em seu caminhar educacional e aproximar os pais do desenvolvimento dos
filhos. É feita uma capa de rosto onde consta o objetivo do trabalho na creche e as
atividades que aqui são desenvolvidas. O relatório contempla descrições sobre:
adaptação, sono, alimentação, higiene, áreas do conhecimento, socialização, projetos,
oralidade e o brincar.
Na parte do relato individual está descrito o processo de desenvolvimento das
crianças e suas peculiaridades, escrito de forma que os pais compreendam, sem muitos
termos técnicos. O relatório é apresentado aos pais na última reunião do semestre, após
a leitura e sanar possíveis dúvidas o documento é assinado pelos pais ou responsáveis.
Temos um percurso de discussão e reflexão sobre os objetivos e como fazer a
confecção dos relatórios. Retomaremos na formação de 2017, diante da necessidade de
partilha destes saberes com as professoras ingressantes.
Para confecção, organização e reorganização do trabalho, os registros são
essenciais. Temos 3 cadernos de registros: planejamento semanal e reflexão semanal,
registro individuais dos alunos e caderno de ocorrências.
99
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos
O planejamento semanal e os registros do acompanhamento serão acompanhados
pela coordenadora com datas posteriormente informadas.
5.1. Planejamento
Os HTPCs realizados semanalmente às terças feiras das 08h00 às 11h00 e das
14h00 às 17h00 tem como objetivo a formação dos professores e
organização/planejamento das atividades. A primeira 1h30 dos HTPCs são destinadas
para a formação e a outra 1h30, destinadas a organização e planejamentos. A entrega
dos planejamentos para Coordenadora segue calendário entregue junto com o caderno
de planejamento, são entregues quinzenalmente com os planejamentos das duas
semanas seguintes e registros reflexivos das duas semanas anteriores. Todos os
planejamentos tem devolutivas escritas e propostas de reflexão/reorientação feitas pela
coordenadora.
5.2. Registros
As devolutivas dos planejamentos são realizados no próprio caderno de
planejamento dos professores e tem como objetivos refletir sobre o trabalho
desenvolvimento.
5.2.1. Registro do processo ensino-aprendizagem
Os relatórios de individuais de ensino-aprendizagem dos alunos são feitos no final
do 1° e 2° semestre para apreciação dos pais. São utilizados os registros individuais dos
alunos feitos pelas professoras durante o semestre. A avaliação do processo-ensino
aprendizagem visa identificar os avanços das crianças e possibilita reorientar o trabalho
do professor. Neste processo a Coordenadora orienta sobre os conteúdos que serão
abordados no relatório. Após a confecção a Coordenadora realiza a leitura de todos os
relatórios com as devidas devolutivas e após reflexão dos professores acerca das
devolutivas os relatórios são impressos.
100
5.2.2. Registro dos HTPCs, Reunião Pedagógica, Reunião com trios de
educadores e Reunião com segmentos.
Todos os momentos de formação são registrados em caderno próprio, e cada
encontro um educador faz a síntese e posteriormente a leitura. Nas reuniões com os
segmentos EG fará os registros, documentando os assuntos tratados.
5.2.3. Registro de ocorrências
Todas as salas possuem um caderno de ocorrências, destinado a qualquer situação
não convencional ocorrida com as crianças.
5.2.4. Registro de acompanhamento pedagógico de professores e
auxiliares
A Coordenadora fará um acompanhamento pedagógico com todas as turmas e os
assuntos tratados serão registrados.
As situações peculiares serão conduzidas pela EG e os assuntos tratados também serão
documentados.
5.2.5. Reuniões com duplas
A conversa com as duplas de professores ocorre no período do HTPC, sempre que
possível, a critério da Coordenadora Pedagógica.
101
6. Ações Suplementares
6.1. AEE
No ano de 2017, não está previsto o atendimento do AEE, pois não tem
matriculado na creche nenhuma criança com laudo de NEE.
1
Calendário Oficial 2017
104
III. Equipamento
1. Estrutura Física
A escola conta com dez salas de aula, cinco no andar térreo e cinco no 1º andar. O
prédio possui os seguintes espaços no piso térreo: - Secretaria;
- Sala dos Professores com banheiro Feminino e Masculino;
- Sala da Direção;
- 4 salas de aula, interligadas duas a duas por banheiros;
- Berçário com lactário (não utilizamos), fraldário e “solarium”;
Obs: o lactário não é utilizado uma vez que ele não tem comunicação com a cozinha e, na
construção seu local foi trocado com o fraldário.
- Banheiros para crianças (1) e para o público e funcionários (4);
- Almoxarifado de Brinquedos;
- Almoxarifado;
- Sala de produtos de limpeza;
- Quartinho de materiais diversos;
- Vestiário para funcionários;
- Refeitório;
- Cozinha;
- Despensa;
- Lavanderia;
- Quadra coberta;
- Cercado de areia;
- Parque;
- Caixa d’água e reservatório
O 1º andar possui:
- 5 salas de aula individuais;
- 2 banheiros para crianças;
- Sala do Coordenador Pedagógico
- Sala de Vídeo
- Ateliê;
- Brinquedoteca;
- Biblioteca.
A empresa responsável ainda faz pequenos consertos, seja por rachaduras na
estrutura, seja por alagamento quando chove. Os banheiros do andar superior foram
105
reformados e adaptados, possuindo agora trocadores e banheira para banho, além de vasos
sanitários adequados para crianças de 0 a 3 anos.
Andar superior
Entrada
106
2. Materiais e equipamentos
A Biblioteca possui livros comprados com a verba de manutenção da BEI, via Convênio
APM/PMSBC, FELIT/2011 e FELISB/2013. Em 2013 com verba de Custeio do Convênio,
fizemos a aquisição de travesseiros para uso em momentos de leitura, o espaço foi
subdividido para melhor aproveitamento e os livros dispostos nas prateleiras mais baixas, ao
alcance das crianças. Por sugestão dos professores, os livros serão subdivididos em
categorias com etiquetas coloridas, permitindo sua localização e organização mais rápida.
Não estamos utilizando os critérios de categorização da BEI já que não termos o acervo
completo, nem bibliotecário.
Após reunião com a chefia ocorrida em 2013, foi solicitada que a APM pudesse utilizar
verbas já destinadas na criação de uma rubrica “Permanente” e assim, efetuar compra de
brinquedos de parque. A EG apresentou a proposta aos membros da APM e do Conselho de
Escola, já com valores a serem transferidos de cada conta (custeio, biblioteca, manutenção
e estudo do meio), A EG fez visitas e pesquisas, após o que indicou possibilidades de
compra de brinquedos. Foi discutido com professores e auxiliares em educação, quais
seriam os mais apropriados. Empresas fizeram visitas e sugestões e a EG mostrou um lay-
out do parque. Aprovado pelas diversas instâncias foi feita a compra e instalação. O maior
deles, a “Casa do Tarzan” só foi instalada em janeiro de 2014 devido a atrasos na entrega
por parte do fornecedor.
Nos anos seguintes procuramos manter e atualizar ao cervo com a verba do Convênio
destinada para este fim.
Almoxarifado de materiais
107
3. Descrição dos espaços da UE
Esta escola foi construída pensando-se em atender a Educação Infantil de 0 a 3 anos
no térreo e de 4 e 5 anos no 1º andar. Como desde 2008 a demanda maior é por turmas de
0 a 3 anos, além da população dispor das escolas EMEB “Rui Barbosa” e EMEB “Padre
Leonardo Nunes”, próximas, sempre atendemos a turmas de creche. No final de 2008 houve
a entrega de armários e demais móveis, pois de abril a novembro tínhamos apenas móveis
improvisados com caixas. Apesar de termos 10 salas, por algum planejamento equivocado,
foram entregues armários para 8 salas e 12 colmeias. Por nossa solicitação, as salas 3 e 5
ficaram com 2 colmeias cada, em substituição aos armários faltantes. Apesar dos pedidos,
não fomos atendidos até o momento com os armários do mesmo padrão. A escola resolveu
o problema comprando material com verba da APM e confeccionando os armários que
faltavam. Em 2012, utilizando verbas de manutenção do Convênio APM/PMSBC, foram
compradas madeiras e construídos os armários, inicialmente para guardar os colchonetes.
No final do mesmo ano foram construídos os armários de materiais, de modo a suprir
igualmente (na medida do possível) as salas de aula.
Outras mudanças foram feitas durante o ano de 2012, algumas por sugestão dos
professores, como a alteração de 2 para 3 horários de almoço e a troca de mesas do
refeitório. Com a mudança das mesas, as que eram usadas no refeitório foram transferidas
para o Ateliê, em substituição aos bancos, que não são a melhor opção para a faixa etária
das crianças.
Outros locais que foram modificados utilizando verbas do convênio foram a secretaria,
a sala dos professores e os depósitos de materiais e de brinquedos.
Em 2012 deixamos de utilizar os serviços da Telefônica (Speedy), uma vez que a
InfoVia foi instalada na escola.
Segundo o setor responsável, caberia à escola providenciar a instalação definitiva, uma
vez que foi feita uma instalação provisória. Depois de consultar empresas especializadas, os
orçamentos variavam de R$ 1.300,00 (mão-de-obra) a R$ 2.500,00 (total). Como este valor
era a totalidade da verba recebida, optou-se pela compra do material e a instalação ficou a
cargo dos funcionários da escola. Aproveitou-se a necessidade de instalação dos cabos
para se estender o cabeamento para a sala dos professores e a direção.
Na mesma ocasião forma instaladas duas portas como bancada para os computadores
e impressora de uso dos professores. O grupo também se organizou e optou pela compra de
uma geladeira no sistema de cotização e foi doada à U.E.. Os cabos também foram
instalados na sala da Direção.
108
Desde 2009 a APM não dispõe mais de verbas do tipo “permanente” e, portanto, não
podíamos adquirir estantes para os almoxarifados (depósitos) de brinquedos e de materiais
Em 2012 demos início a uma reorganização destes espaços, com a compra de madeira e
instalação de prateleiras para melhor dispor os matérias e brinquedos de uso frequente,
complementado com a compra de caixas organizadoras para os almoxarifados e as salas de
aula.
Em 2015 fizemos a aquisição de uma TV de 47 polegadas e juntamente com o
aparelho de DVD Blue Ray adquirido em 2014 (ambos com verba do PDDE), reformulamos
o espaço da sala de vídeo. Agora pretendemos comprar almofadas para tornar o ambiente
mais acolhedor.
O outro ambiente que foi organizado foi o almoxarifado de materiais, como mostrado
nas fotos comparativas de “antes” e “depois”, apresentadas a seguir, nas fotografias.
Entrada
109
Refeitório
Andar superior
110
Almoxarifado
111
VIII. REFERÊNCIAS
Secretaria de Educação do Município de São Bernardo do Campo. Estatuto padrão
das Associações de Pais e Mestres. São Bernardo do Campo: 2009.
Lei das Diretrizes e Bases da Educação. Lei nº 9394/96
Unicef, INEP, Seb/MEC (coordenadores).Indicadores da qualidade na Educação.
São Paulo: Ação educativa, 2008, 3ª edição ampliada
112
X. PROJETOS
Turma: BERÇARIO
PROJETO: Música, som e movimento
I – JUSTIFICATIVA
A música, som e movimento sejam utilizados neste projeto de forma a ampliar a
linguagem oral, visual e corporal. Sendo que a música possui um papel importante na
educação das crianças, ela contribui para o desenvolvimento psicomotor, social afetivo,
cognitivo e linguístico; favorece a criatividade do senso rítmico, do prazer de ouvir e da
concentração da imaginação da criança.
II – OBJETIVO GERAL
Promover e utilizar tanto os movimentos elaborados como os movimentos amplos,
que estimulem e permitem um contato direto e indireto com as crianças e os sons com isso
desenvolver atitudes de confiança nas próprias capacidades motoras.
Criar condições para que as crianças percebam a música como fonte de prazer e
conhecimento, promovendo com isso o convívio social e cultural.
III - OBJETIVOS ESPECIFICOS
Integrar as crianças através da música;
Brincar com a música, inventar e reproduzir sons;
Explorar os movimentos corporais;
Explorar as possibilidades de gestos e ritmos corporais para expressarem-se nas
brincadeiras e nas demais situações de interação.
Familiarizar-se com a imagem do próprio corpo buscando controlar os próprios
movimentos;
Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos, fontes sonoras e produções
musicais.
IV– METODOLOGIA E PROCEDIMENTOS
Conversas.
Explorar e manusear materiais diversos.
Jogos e brincadeiras
Contação de histórias.
113
V - RECURSOS
Livrinhos de histórias, brinquedos, instrumentos musicais, CDs, DVs, aparelho de
som, papeis diversos, canetinhas, revistas, sucatas e almofadas.
VI - DURAÇÃO
Ano todo
VII – CONTEÚDOS TRABALHADOS
Histórias, brincadeiras, músicas, expressão corporal, brincadeiras com o corpo,
brincadeiras dirigidas, brincadeiras cantadas, contato com elementos escritos, ampliação do
vocabulário, desenho como representação gráfica, identificação dos diferentes tipos de sons
e imitação (onomatopeia).
VIII - AVALIAÇÃO
A avaliação será continua levando-se em conta a evolução, participação, atenção
e observação constante da criança e das atividades por ela realizadas, diálogos com a
criança e sua família, e registro das atividades.
114
Turmas: I N F A N T I L I “ A ” , “ B ” e “ D ”
PROJETO: “ S e n s a ç õ e s : e x p l o r a n d o o s s e n t i d o s ”
JUSTIFICATIVA
Como prática pedagógica permanente em 2016 e ampliada este ano, a equipe da
EMEB “Profª Maria José Mattar Jorge” passou a realizar modificações mensais nos espaços
da entrada da escola e rampa de acesso ao piso superior, onde buscamos inserir objetos
que despertem a curiosidade e o interesse das crianças estimulando os cinco sentidos. Com
o objetivo de ampliar estas experiências optamos pelo projeto “Sensações: explorando os
sentidos”, pois sabemos que nos primeiros anos de vida as crianças se interessam por tudo
que é novo, sensações, imagens, texturas e sons.
O Referencial Curricular para Educação Infantil esclarece que:
O contato do mundo permite a criança construir conhecimentos práticos sobre o entorno, relacionados à sua capacidade de perceber a existência de objetos, seres, formas, cores, sons, odores, também movimentar-se nos espaços além da manipulação de objetos (1998, p.169).
Este projeto parte do princípio de que por meio da exploração de diferentes
possibilidades, os pequenos ampliam a capacidade de expressão e conhecimento do
mundo.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar o desenvolvimento das expressões e dos sentidos através das
atividades lúdicas e da experimentação de diversos materiais, possibilitando a descoberta
das diferentes sensações e provocando o conhecimento do corpo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Manipular diversos materiais explorando atributos como tamanho, cor, forma, temperatura
e textura;
• Apreciar objetos e formas a sua volta;
• Ouvir, perceber e discriminar eventos sonoros diversos e produções musicais;
• Brincar com a música, imitar, inventar e reproduzir criações musicais;
• Desenvolver a musicalidade.
• Conhecer os diferentes sabores dos alimentos;
• Expressar-se por meio da linguagem oral e corporal;
• Perceber os diferentes odores.
115
CONTEÚDOS
• Exploração de materiais e a escuta de obras musicais para propiciar o contato e
experiências com a matéria-prima da linguagem musical: o som (suas qualidades) e o
silêncio;
• Vivência da organização dos sons e silêncios em linguagem musical pelo fazer e pelo
contato com obras diversas;
• Reflexão sobre a música como produto cultural do ser humano e importante forma de
conhecer e representar o mundo;
• Manipulação e exploração de diferentes materiais descobrindo suas características e
propriedades (forma, tamanho, textura, consistência, cor, função...);
• Exploração e manipulação de diversos materiais sobre variados suportes;
• Exploração e reconhecimento de diferentes movimentos gestuais, visando à produção de
marcas gráficas;
• A experimentação dos diferentes sabores;
• A percepção de diferentes aromas.
MATERIAIS
Utilizar materiais diversos como: lápis e pincéis de diferentes texturas e espessuras,
brochas, carvão, carimbo, tintas, água, areia, terra, argila, lixa, plástico bolha, esponja,
temperos e especiarias, papéis de diferentes texturas, algodão, gel, gelo, água morna,
sabonete, folhas, gravetos, frutas, legumes, verduras e hortaliças. Usar variados suportes
gráficos, como: jornais, papéis de diferentes texturas, papelão, parede, chão, caixas,
madeiras, E.V.A, etc.
ESTRATÉGIAS
• Dramatização com fantoches;
• Pintura com diferentes materiais;
• Atividades corporais;
• Leitura de histórias;
• Degustação de alimentos de diferentes sabores (doce, salgado, azedo, amargo);
• Elementos de diferentes sensações, como gelo, água morna (quente e frio);
• Caixa surpresa com diferentes objetos com formas e texturas diferentes;
• Aroma de diversos alimentos e plantas;
• Exploração de revistas;
• Exploração auditiva através de diversos materiais (cd, instrumentos, DVD, sucata, etc.)
116
AVALIAÇÃO
Acontecerá por meio de observação e registros realizados pelas professoras, durante todo o
processo.
PRODUTO FINAL
Tapete sensorial.
117
Turma: I N F A N T I L I “ C ”
PROJETO: S e n s a ç õ e s
ATIVIDADE SEQUENCIADA: SENSAÇÕES
AREA DO CONHECIMENTO: Língua Portuguesa, Matemática, Ciências e
Educação Ambiental, Artes e Música.
DURAÇÃO: mais ou menos seis meses.
JUSTIFICATIVA
Nos primeiros anos de vida, a criança iniciará o desenvolvimento da linguagem oral e
começará a demonstrar sua vontade em socializar-se. Essa sequenciada têm como objetivo
trabalhar com os cinco sentidos, procurando instigar de maneira significativa o interesse da
criança, explorando diversos tipos de materiais, novos sabores, texturas, sons e imagens, para
que vivenciem e tenham contato com tudo que está a sua volta, ampliando seu vocabulário e suas
experiências.
OBJETIVOS
Proporcionar as crianças um aprendizado significativo sobre as sensações do próprio corpo,
através de atividades lúdicas e prazerosa ampliando a capacidade de percepção, atenção,
associação e oralidade.
CONTEÚDOS
-Exploração de diferentes texturas;
-Experimentação de diversos sabores e odores;
-Exploração de diferentes materiais que produzam sons;
-Exploração de materiais gráficos e suportes diversos.
ETAPAS PREVISTAS
-Roda de música: utilizando recurso visual ( figuras que associem a música a imagem),
utilizando CD como recurso pedagógico e instrumentos musicais;
-Exploração de instrumentos que produzam sons como: chocalho, guizo, bandinha e outros;
-Brincadeira de imitar sons de carros, avião, animais e outros;
-Brincadeira com bexiga de encher e esvaziar e observar o barulho que faz;
-Roda de degustação de diferentes alimentos (legumes e frutas) presentes no cardápio da
escola;
118
-Roda de conversa utilizando o sabonete e o shampoo como elemento disparador;
-Caixa surpresa com materiais de diferentes texturas e temperaturas (melecas, gelo, água e
outras);
-Massinha caseira;
-Tinta comestível com farinha de trigo, beterraba, cenoura, gelatina, espinafre;
-Tinta feita com anilina;
- Tinta com pasta de dente e farinha de trigo;
- Apreciação de imagens diversas ( animais, pessoas, fotos das próprias crianças);
- Brincadeiras com água (banho nas bonecas);
- Exploração de farinhas secas (fubá , amido de milho, trigo);
-Exploração sagu seco
-Exploração de grãos secos (feijão, arroz, milho, arroz);
-Exploração do saco bolha;
-Exploração e manuseio da argila;
-Brincadeiras com tecidos;
-Pintura em suportes variados (cartolina, papel camurça e outros);
-Andar descalço na areia;
-Exploração e manuseio de diversos materiais gráficos (giz de cera, lápis de cor, canetões e
outros);
-Exploração do espaço do ateliê;
-Apreciação de objetos e formas a nossa volta;
-Participação em um percurso de sensações;
-Manuseio e exploração do tapete de sensações.
MATERIAIS UTILIZADOS
-CDs
-Instrumentos musicais ( bandinha);
-Farinha de trigo, fubá, amido de milho;
-Sagu;
-Frutas e legumes (presentes no cardápio da escola);
-Tecidos;
-Materiais gráficos (lápis de cor, canetões e etc.);
-Anilina;
-Tapete de sensações;
- Saco bolha;
119
-Imagens diversas;
-Sabonete e shampoo.
ORIENTAÇÕES DIDÁTICAS
- Selecionar previamente os materiais necessários;
-Organizar o espaço previamente;
-Trabalhar com o conteúdo duas vezes por semana.
AVALIAÇÃO
Por meio de observações, registros diários, estaremos avaliando a atividade sequenciada
como um todo e também observando as peculiaridades de cada criança e se necessário
replanejando as etapas.
120
Turmas: INFANTIL II “A”, “C”, “D” e “E”
Projeto: “Alimentação Saudável”
Faixa etária: de 2 a 3 anos.
Duração: 7 meses
Justificativa
Observamos que um número significativo de crianças rejeitam a alimentação
oferecida no cardápio da escola, que é pensado e elaborado para garantir nutrientes
pertinentes ao desenvolvimento desta faixa etária.
Objetivo geral
O presente projeto tem como objetivo abordar e discutir assuntos relacionados à
alimentação saudáveis a partir dos 2 anos de idade, ampliando os conhecimentos dos
educandos sobre o tema, consequentemente adquirindo bons hábitos.
Objetivos específicos:
•Incentivar bons hábitos alimentares;
•Identificar as preferências alimentar dos alunos;
• Apresentar aos alunos sobre a importância e os motivos pelos quais nos
alimentamos;
•Apresentar os alimentos que faz bem à nossa saúde;
•Identificar cores, textura e os diferentes sabores dos alimentos.
•Identificar as frutas, legumes, raízes e a importância destes para a saúde
•Apresentar o produto industrializado como um alimento menos nutritivo e menos
necessário ao seu desenvolvimento;
Etapas
Levantamento dos conhecimentos prévio e frutas do cardápio
Rodas de conversa com apresentação de imagens de alimentos: em rodas de
conversa realizaremos inicialmente uma sondagem com as crianças para saber quais frutas
e alimentos conhecem.
Ampliar o repertório de alimentos das crianças
Leitura de livros sobre alimentos: Em roda de história efetuaremos a leitura de livros
como: “O grande rabanete”, “O ratinho, o morango vermelho maduro e o grande Urso
esfomeado”, “ A cesta da dona Maricota”, “A Galinha Ruiva” e outros.
121
Conhecer alimentos naturais
Apresentação, colagem e confecção de cartaz junto às crianças de figuras de
alimentos previamente selecionados como: Frutas, verduras e legumes, que ficarão
expostos na sala para apreciação.
Alimentos do Cardápio
Roda de conversa e apresentação de alguns tipos de verduras do cardápio da escola
como: alface, repolho, cenoura e tomate. Nestes momentos propiciaremos a degustação
destes alimentos em roda.
Degustação de frutas
Preparação e degustação de salada de frutas do cardápio da escola;
Plantio
Podendo realizar plantio de alguns alimentos para a observação, do desenvolvimento
desde a semente até o consumo.
Avaliação
Será processual e contínua através de observação, registros e avanços no decorrer
do desenvolvimento do projeto.
Produto final
Atividades de artes utilizando, os alimentos naturais;
Desenvolvimento de receitas, podendo ser partilhadas com as famílias através de
encontros (sábado letivo, reunião de pais), receitas com sobra e alimentos saudáveis.
122
Turma: Infantil II “B”
Projeto: Cantigas e brincadeiras de roda
Áreas do conhecimento: Linguagem oral e Corpo e Movimento
Duração: 3 meses aproximadamente
Justificativa
As brincadeiras com música são atividades educativas que despertam o interesse das
crianças. É uma modalidade de jogos simples que inclui música e movimento, possibilitando
a expressão comunicativa através de gestos e brincadeiras. E que também, pode se tornar
um agente socializador, pois precisa da interação e integração do grupo para ser realizada.
Objetivos
- ampliar vocabulário das crianças e, consequentemente o repertório de músicas e
brincadeiras;
- possibilitar o desenvolvimento da linguagem oral por meio da participação nas brincadeiras
e cantigas;
- expressar-se utilizando a voz, o corpo e materiais sonoros por meio de exploração;
- interagir, expressar desejos, necessidades e sentimentos;
- conhecer as possibilidades do próprio corpo e desenvolver o controle de movimentos.
Etapas previstas
- apresentar as músicas e cantigas de roda;
- realizar brincadeiras que envolvam cantigas e movimento;
- participar das brincadeiras com gestos e movimentos sugeridos nas cantigas;
- apresentar e permitir a exploração de instrumentos musicais;
- criar situações que contenha estruturas rítmicas, nas quais as crianças possam se
expressar corporalmente através de danças, brincadeiras e outros movimentos;
- rodas de conversa sobre o tema;
- escolher junto com as crianças algumas músicas para serem ilustradas por eles para, no
final, formar um encarte;
- elencar uma canção preferida pelo grupo para que seja socializada com outros grupos da
escola;
- registrar por meio de fotos os momentos de brincadeiras.
123
Recursos didáticos
- CDs contendo diferentes cantigas;
- papéis, lápis de cor, giz de cera, tinta, cola e, outros.
Avaliação
- acontecerá durante o processo, respeitando o ritmo de cada um, seus sentimentos e
desejos., observando a participação em grupo e os avanços individuais.
Produto final
- elaboração de um encarte com as músicas;
- exposição de fotos dos momentos das brincadeiras.
124
XI. Anexos - Anexo I
EDITAL DE CONVOCAÇÃO PARA A
1ª ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA - 2017
Senhores Pais
Atendendo ao disposto no Estatuto da Associação de
Pais e Mestres da EMEB “Profª Maria José Mattar Jorge”, estamos
convocando os senhores pais, professores e funcionários para a 1ª
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINÁRIA 2017, a ser realizada no dia
22/02/2017, às 07h30 em 1ª convocação e às 08h00 horas em 2ª
convocação, no recinto da escola, para discussão das seguintes
ordens do dia:
ELEIÇÃO DOS NOVOS MEMBROS DA APM COM
MANDATO DE 01/04/2017 A 31/03/2018.
VERBAS PREVISTAS PARA 2017 e PLANO DE
TRABALHO
Lembramos a importância da presença do pai e da
mãe nas Assembléias Gerais, pois são tomadas decisões
importantes para o desenvolvimento dos trabalhos da A.P.M.
São Bernardo do Campo, 07 de Fevereiro de 2017.
DIRETOR ESCOLAR CNPJ: 71.540.330/0001-18
125
Anexo - II
Avaliação da Comunidade Escolar 2016
MUNICÍPIO DE SÃO BERNARDO DO CAMPO
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO
DEPARTAMENTO DE AÇÕES EDUCACIONAIS
Escola Municipal de Educação Básica “Profª MARIA JOSÉ MATTAR JORGE”
AVALIAÇÃO DA COMUNIDADE – 2016
1. ATENDIMENTO E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA
a) O atendimento dado pela secretaria da escola (oficial administrativo e professora readaptada) foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
b) O atendimento individual, junto à Direção/Coordenação da escola para esclarecimentos,
encaminhamentos, etc., foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
c) O atendimento individual, junto à professora da turma de seu(sua) filho(a) para esclarecimentos,
encaminhamentos, etc., foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
d) O atendimento individual, junto ao auxiliar em educação da turma de seu(sua) filho(a) para
esclarecimentos, encaminhamentos, etc., foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
e) A comunicação escola-família (caderno de recados, calendário mensal, quadro de avisos, aviso no portão,
etc.) foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
f) Atendimento dado pelos funcionários de apoio (auxiliares de limpeza e merendeiras) foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
g) O trabalho realizado pela APM (Associação de Pais e Mestres) e CE (Conselho de Escola) em relação à
utilização das verbas recebidas, manutenção da escola e prestação de contas foi:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) NÃO SEI DIZER, NÃO PARTICIPO
h) A sua avaliação quanto às reformas realizadas (cozinha, instalação elétrica, brinquedos, exposição de
materiais) e aquisição de materiais (brinquedos e outros) é:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) NÃO SEI DIZER, NÃO PERCEBI
i) A sua avaliação quanto ao material escolar enviado pela Secretaria de Educação é:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
j) A sua avaliação quanto ao uniforme enviado pela Secretaria de Educação é:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
126
2. ASPECTOS PEDAGÓGICOS
a) Neste ano, você observou que seu(sua) filho(a) avançou em suas aprendizagens de maneira: .
( ) ÓTIMA ( ) BOA ( ) REGULAR ( ) NÃO PERCEBI MUDANÇAS
b) As atividades complementares (eventos para as crianças, eventos para os pais, semana da criança)
foram:
( ) ÓTIMA ( ) BOA ( ) REGULAR ( ) NÃO PARTICIPEI
3. REUNIÃO DE PAIS
a) Os assuntos ou temas tratados nas reuniões de pais foram:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR ( ) NÃO PARTICIPEI
b) As informações sobre o desenvolvimento e as aprendizagens de seu(sua) filho(a) foram:
( ) ÓTIMO ( ) BOM ( ) REGULAR
c) Quanto à organização (horários, pontualidade, pauta, etc.) considera que foi:
( ) ÓTIMA ( ) BOM ( ) REGULAR
4. PARTICIPAÇÃO DA FAMÍLIA
a) Você cumpriu as normas contidas no Regulamento Interno (horário de entrada/saída, presença às
reuniões, participação em eventos, reuniões da APM e do Conselho):
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) QUASE NUNCA ( ) NÃO SOUBE
b) Você sentiu-se à vontade para opinar, participar da vida escolar de seu(sua) filho(a):
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) QUASE NUNCA
c) Você participou dos órgãos colegiados (APM - Associação de Pais e Mestres e CE - Conselho de
Escola) e contribuiu para a melhoria do trabalho na escola de seu(sua) filho(a):
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) QUASE NUNCA ( ) NUNCA
d) Houve parceria entre a escola e a família no desenvolvimento da aprendizagem de seu(sua) filho(a)
(desfralde, atividades em casa, cuidados com a mochila, higiene, vestuário e agenda):
( ) SEMPRE ( ) ÀS VEZES ( ) QUASE NUNCA ( ) NUNCA
COMENTÁRIOS E SUGESTÕES:
______________________________________________________________________
________________________________________________________________________
_____________________________________________________________________
5. AVALIANDO O ANO DE 2016 NA NOSSA ESCOLA, ENTENDO QUE:
Foi positivo o seguinte: Precisa melhorar o seguinte:
127
Município de São Bernardo do Campo – Secretaria de Educação
Escola Municipal de Educação Básica “Profª Maria José Mattar Jorge”
SENHORES PAIS e/ou RESPONSÁVEIS – 07/12/2016
No mês de novembro enviamos uma “Avaliação” do trabalho que realizamos em 2016. Vamos agora
apresentar os resultados e procurar responder algumas dúvidas dos pais/responsáveis:
- de um total de 194 crianças, 145 pais responderam à avaliação: 74,74% do total.
- 53,53% avaliaram nosso trabalho com o “ÓTIMO” e 45,77% como “BOM”.
- 52,41% dos pais responderam que “Não sei dizer/não participo” do trabalho da APM. Se você não sabe o que
a APM faz, também não sabe o que a escola faz para melhorar o atendimento do seu filho. Isto nos indica
que para 2017 precisamos tratar mais deste assunto, afinal, qualquer melhoria no atendimento das crianças
passa pela APM e pelo Conselho de Escola.
- 43,66% avaliaram como “OTIMO” os temas das Reuniões de Pais. Participe das reuniões e proponha novos
temas para que possamos saber sobre que assunto você quer que seja discutido. Para 2017 vamos melhorar
este aspecto, com sua ajuda.
- 78,01% responderam que houve parceria entre as famílias e a escola. Ficamos felizes em saber que os pais
se sentem à vontade para participar e ajudar no desenvolvimento da aprendizagem das crianças.
Nos “Comentários e Sugestões” muitas dúvidas surgiram. Vamos procurar explicá-las:
- Pedir para vir buscar a criança: como explicado nas reuniões de pais, quando a criança apresenta algum
comportamento diferente, febre ou mesmo pequeno machucado, ligamos aos pais e cabe a ele levar a
criança ao médico para comprovar a necessidade de maior atenção. Não temos como tratar as crianças na
escola.
- Machucados: é orientação da direção da escola comunicar aos pais para que eles decidam a necessidade
de ir ao médico. Mesmo em casos de menor gravidade – pequenos cortes, etc – nosso procedimento é
informar. Atendemos crianças de 9 meses a 3 anos e nessa fase, é comum mordidas, quedas e outros
pequenos acidentes. Nunca tivemos nada mais grave, exatamente pela atenção dada a cada criança.
- Festas e comemorações: há mais de sete anos a Secretaria de Educação orienta as escola acerca da
realização de festas como: Dia das Mães, Dias dos Pais, etc. Procuramos não separar as datas com
comemorações desta maneira, e sim, como Dia da Família ou Mostra Cultural. As demais festas também são
evitadas em respeito à diversidade religiosa e cultural das famílias.
- Entrega das crianças: o horário de saída das crianças é das 16h50 às 17h30, que é o horário de trabalho do
professor. Não temos funcionários após este horário.
- Quantidade de educadores: cada sala de aula conta com um professor das 07h30 às 13h50, outro professor
das 11h10 às 17h30 e um auxiliar em educação das 08h00 às 17h00. Quando a escola dispõe de professores
volantes ou auxiliares em educação volantes, sempre são distribuídos entre as salas para ajudar nas
atividades.
- Comunicação - atendimento de professores: a direção orienta o professor a não atender os pais nos
horários de entrada e/ou saída, uma vez que sua atenção está em receber ou entregar as crianças. Caso
julgue que precisa falar com o professor, peça para marcar um dia e a escola providenciará alguém para ficar
na sala enquanto o professor conversa com os pais. Qualquer dúvida procure o professor, a coordenação ou
a direção.
- Calendário: todos os meses a escola envia o CALENDÁRIO MENSAL PARA OS PAIS. Nele estão anotadas
128
todas as datas importantes, atividades, feriados, emendas de feriados, reunião de pais e reunião pedagógica.
Utilize o calendário para se programar nas datas em que não haverá aula. Colocamos também um aviso na
entrada da escola.
- Agenda: voltamos a orientar os pais a verificar a agenda diariamente, assinar e datar os bilhetes. Esta é a
maneira mais rápida e fácil de comunicação entre escola/responsáveis. Nela vão anotadas as observações
gerais de cada criança. Se necessário, agende um horário com o professor para atendimento individual. A
rotina da criança pode ser pedida ao professor que mostrará o planejamento semanal de cada turma.
- Dia-a-dia da criança: alguns pais pediram que os professores anotem diariamente o dia-a-dia das crianças.
São dois profissionais em cada sala de aula (um auxiliar em educação e um professor) na maior parte do
tempo e não temos condições de deixar de atender às crianças para que possamos anotar individualmente
como se dá o dia na escola. Qualquer dúvida escreva na agenda ou marque um horário para que o professor
possa atender os pais individualmente.
- Trocas de roupas durante o dia: a roupa da criança é trocada quando o tempo muda (calor ou frio) e
quando as crianças se sujam. Mesmo tendo repetido isto diversas vezes, alguns pais não enviam roupas de
troca e a escola não possui roupas para uso diário das crianças, dependemos do envio na mochila.
- Reforma da escola: a escola recebe anualmente verba de manutenção que é aplicada em pequenas
reformas, internamente. Obras externas, pintura ou a poça d’água em frente ao portão são de
responsabilidade da prefeitura e a escola solicita e aguarda ser atendida. Para maiores detalhes do que tem
sido feito na escola, convidamos para que você participe das reuniões da APM e do Conselho de Escola. As
datas estão no calendário mensal e a reunião é aberta para todos que queiram colaborar.
- Peças de roupas que são trocadas ou desaparecem: na maioria das vezes ocorre quando não está escrito
o nome da criança. Pedimos ajuda aos pais para identificar todas as peças de roupas para diminuir este
problema.
- Controle na qualidade da alimentação: a escola conta com Nutricionistas da Secretaria de Educação e da
empresa terceirizada que trabalha na cozinha. Os pais/responsáveis podem nos ajudar oferecendo em casa
verduras, legumes e frutas às crianças, para que elas tenham a oportunidade de conhecer uma refeição mais
variada e saudável. Para 2017 colocaremos um cardápio no mural próximo a secretaria.
- Compra de materiais e brinquedos: a prestação de contas é aberta a toda a comunidade e esta à
disposição. É só procura a direção da escola, porém, não temos condições de enviar um relatório individual a
cada pai/responsável. Em cada reunião da APM e Conselho de Escola são discutidas a aplicação das verbas
que recebemos. É nesta hora que os pais podem participar para sugerir o uso da verba. Participe da APM,
assim você poderá saber como e onde está sendo aplicada a verba que a Secretaria de Educação no envia.
- Passeios: os passeios são agendados de acordo com os projetos dos professores e a idade das crianças. É
de livre escolha de cada turma agendar ou não passeio. No fim do ano, a verba destinada para este fim que
não usada, é transferida para a compra de materiais de consumo.
- Uniforme Escolar: sempre no fim de cada ano enviamos aos pais um documento em que eles anotam o
tamanho do uniforme da criança, pensando no ano seguinte. Quando recebemos o material da Secretaria de
Educação, imediatamente comunicamos aos pais para que possamos entrega-lo. Como está no documento,
NÃO há troca de tamanho, já que foi o pai/mãe/responsável que indicou a numeração. A escola apenas
entrega o que foi enviado, não tendo qualquer responsabilidade nos atrasos, falta de uniforme ou da
qualidade do produto.
129
- Segurança: a Guarda Civil Municipal passa todos os dias e assina um livro de presença, verificando se
ocorreu algo diferente. Até o momento, nunca tivemos problemas com a segurança nesta escola. Não
dispomos de um funcionário para ficar apenas no portão e os pais nos ajudariam se o portão for sempre
fechado a cada entrada/saída da escola.
- Aprendizagem das crianças: na faixa etária de 9 meses a 3 anos, que é o nosso atendimento, as crianças
aprendem procedimentos, como por exemplo, comer sozinha, escovar os dentes, andar, comunicação, e
outras que serão úteis para a vida toda. A alfabetização de letras e números é trabalhada nas turmas de 4 e 5
anos da Educação Infantil.
- Muitos dias de férias e recesso: as férias estão previstas na legislação com 30 dias para qualquer
trabalhador e as paradas de dias entre Natal e Ano Novo são compensadas com minutos diários durante o
ano. As emendas de feriado são compensadas aos sábados e o recesso de julho é necessário para que as
crianças fiquem com seus pais, afinal, elas já permanecem na escola das 07h30 às 17h30 todos os dias. É
muito importante que a crianças fique durante um período com os pais, e este período são as férias e o
recesso escolar. Este ano tivemos os Jogos Regionais e por este motivo, houve recesso em julho e setembro.
Isto não acontecerá mais nos próximos anos. O Recesso Escolar é sempre no mês de julho.
- Dias sem aula: temos os feriados nacionais, estaduais e municipais, além de reuniões de pais com meio
período de aula e reuniões pedagógicas. O trabalho com crianças exige planejamento contínuo e por este
motivo temos as reuniões pedagógicas.
- Transporte escolar: este é um serviço que os pais contratam e cabe a eles a fiscalização. Caso tenhamos
algum problema ou incidente DENTRO da escola, informaremos aos pais e eles é que deverão decidir se
mantem ou trocam de transportadora.
- Retirada das fraldas: alguns pais apontam que não houve movimento para a retirada das fraldas. Desde a
primeira reunião de pais, deixamos claro que isto só acontecerá com a parceria da família com a escola.
Normalmente isto ocorre no final do ano para turmas do Infantil I ou início do ano para turmas do Infantil II,
considerando as características individuais das crianças.
- Atividades para as crianças: além do teatro e a mostra cultural, as crianças participam de atividades
durante todo o ano.
- São poucas as vagas: a escola atende primeiro, as crianças mais velhas e temos vagas para quase 200
crianças, sendo uma das maiores creches do município. Mesmo assim, muitas crianças faltam demais,
prejudicando o andamento do trabalho e não sendo justo com quem não conseguiu a vaga. A presença é
MUITO importante em todas as turmas. A distribuição das vagas é de acordo com a renda demonstrada pelos
pais e é feita pela Secretaria de Educação. Nós chamamos os pais e efetivamos a matrícula na medida em
que as vagas vão surgindo por desistência de crianças. Não temos espaço para a abertura de mais salas e
procuramos sempre manter a qualidade do atendimento.
- Troca de professores e auxiliares em educação: profissionais de qualquer área tem o direito de se
transferir ou sair de seu local de trabalho. O mesmo acontece com professores e auxiliares em educação, que
podem se remover para outras escolas. Nada podemos fazer quanto a isso e sempre que alguém sai, a
escola procura um substituto e informa os pais. Temos ainda LTS (licença Tratamento Saúde), LP (Licença
Premio) onde a cada 5 anos os funcionários tem direito a 90 dias de licença, mas na Secretaria de Educação
ele pode tirar no máximo 30 dias por ano e PT (Prêmio por Tempo de Serviço), com direito a 5, 10, 15 ou 20
130
dias de licença quando completa 10 anos, 15 ou 20 anos de serviço. Por ano ainda existem as FA (Falta
abonada), num total de 6 dias ao ano, que a escola também busca e autoriza somente quando há substitutos.
São licenças previstas na legislação municipal, estadual e federal e que a escola sempre procura colocar
alguém para substituir. A cada dois anos temos a remoção de professores, onde eles podem escolher trocar
de escola. Alguns são obrigados mudar de escola até escolher uma definitiva. Por este motivo, em 2017
teremos muitos professores novos em nossa equipe. Sejam bem-vindos.
- Poucas atividades dos pais com seus (suas) filhos (as): todos os anos há sábados com atividades
abertas para os pais e a participação é muito pequena. Em 2016, a princípio, teremos dois sábados com
atividades juntos com os pais. As datas serão enviadas pelo “Calendário mensal”.
- Profissionais em sala: todos os professores e auxiliares em educação são concursados e tem experiência
com crianças pequenas. Independentemente se forem homens ou mulheres, eles trabalham a parte
pedagógica e também os cuidados como troca, alimentação e atendimento integral.
- Início do ano: ainda não temos a data de início das aulas.
Agradecemos a sua participação e esperamos melhorar nosso trabalho com a sua ajuda.
Equipe Escolar 2016
131
Avaliação 360º (todos avaliam tudo)
Nome: _______________
(para ser feita individualmente, podendo ou não se
identificar) 1. Em relação a sua função, você conseguiu desempenhar seu papel de acordo com
as diretrizes discutidas nas reuniões e pelo bem estar da criança?
Sim
Não
Por que?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
O que faltou para que você pudesse melhorar seu trabalho? ___________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. Você teve apoio de todas as instancias da escola para melhorar seu desempenho?
Sim
Não
Por que? ______________________________________________________________
__________________________________________________________________________
O que faltou para que vc pudesse melhorar seu trabalho?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
3. Em relação a escola e seu ambiente de trabalho, pontue abaixo o que vc colocaria
como:
Aspectos positivos: _____________________________________________________
_______________________________________________________________________
Aspectos negativos: ____________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
132
4. De que maneira a organização dos espaços (Biblioteca, Sala de Vídeo, Quadra,
Parque, Refeitório, Brinquedoteca, Atelie, Sala de Aula, pátio) contribuiu para
ajudar ou criar dificuldades no seu dia-a-dia? _______________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
5. Que sugestões você daria para melhorar o uso desses espaços?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6. Este ano a Biblioteca passou muito tempo fechada por que ainda não
encontramos um meio de trabalhar com ela. De que maneira você acha que
poderíamos resolver este problema?
____________________________________________
7. Em relação a avaliação anual:
a) Como você vê o item Gestão Democrática, a participação dos pais na escola?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
b) Que sugestão vc dá para que possamos ter maior participação da comunidade?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
c) Que tipo de participação da comunidade vc acredita que poderia acontecer?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
8. As informações que passamos aos pais e as atividades com as famílias são
suficientes para que elas compreendam nosso trabalho? _____________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
9. Que sugestões você tem para aprimorarmos a questão do Acesso, Permanência e
Sucesso Escolar? ____________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
133
Avaliação 360º (todos avaliam tudo) – Grupo: _______________
Para ser feita por grupo: Auxiliares de Limpeza/Auxiliares em Educação/Cozinheiras/Professores
1. Em relação a função, o grupo conseguiu desempenhar seu papel de acordo com
as diretrizes discutidas nas reuniões e pelo bem estar da criança?
Sim
Não
Por que? ______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
O que faltou para que pudesse melhorar seu trabalho?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
2. Houve apoio de todas as instancias da escola para melhorar o desempenho?
Sim
Não
Por que? _____________________________________________________________
__________________________________________________________________________
_________________________________________________________________________
O que faltou para que pudesse haver melhora no trabalho?
__________________________________________________________________________
__________________________________________________________________________
3. Em relação a escola e seu ambiente de trabalho, pontue abaixo o que o grupo
colocaria como:
Aspectos positivos: _____________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Aspectos negativos: _____________________________________________________
__________________________________________________________________________
De que maneira a organização dos espaços (Biblioteca, Sala de Vídeo, Quadra,
Parque, Refeitório, Brinquedoteca, Atelie, Sala de Aula, pátio) contribuiu para ajudar
ou criar dificuldades no seu dia-a-dia do trabalho do grupo? ______________________
134
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Que sugestões seu grupo daria para melhorar o uso desses espaços?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Este ano a Biblioteca passou muito tempo fechada por que ainda não
encontramos um meio de trabalhar com ela. De que maneira seu grupo acha que
poderíamos resolver este problema? _______________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
Em relação a avaliação anual:
4. Como seu grupo vê o item Gestão Democrática, a participação dos pais na
escola? _______________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
5. Que sugestão seu grupo dá para que possamos ter maior participação da
comunidade? ___________________________________________________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
6. Que tipo de participação da comunidade seu grupo credita que poderia acontecer?
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
7. As informações que passamos aos pais e as atividades com as famílias são
suficientes para que elas compreendam nosso trabalho? _____________________
_______________________________________________________________________
_______________________________________________________________________
8. Que sugestões seu grupo tem para aprimorarmos a questão do Acesso,
Permanência e Sucesso Escolar? _________________________________________
_______________________________________________________________________
______________________________________________________________________
